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Mey de Abreu van Munster
Paulo Henrique Verardi
(Organizadores)
Coletânea
Simpósio de Atividades Físicas Adaptadas Desenho Universal, Acessibilidade e Atividade Física
São Carlos
2017
Ficha catalográfica elaborada pelo DePT da
Biblioteca comunitária da UFSCar
S612s
III Simpósio de atividades físicas adaptadas : desenho
universal, acessibilidade e atividade física (1. : 2017 : São Carlos, SP)
Simpósio de atividades físicas adaptadas, 30 de agosto - 2 de setembro 2017 / organizadores: Mey de Abreu van Munster, Paulo Henrique Verardi. – São Carlos: Serviço Social do Comércio de São Paulo; Universidade Federal de São Carlos, 2017. 131 p. ISSN
1. Atividades físicas adaptadas. 2. Inclusão. 3. Acessibilidade. 4. Deficiência. I. Título.
CDD – 796.07 (20a)
CDU – 796.4
Organizadores da Coletânea:
Mey de Abreu van Munster
Paulo Henrique Verardi
(Organizadores)
Observações:
A revisão dos textos é de responsabilidade dos respectivos autores.
Os índices estão organizados por ordem alfabética dos títulos dos trabalhos, dentro das
respectivas categorias.
COLETÂNEA
Simpósio de Atividades Físicas Adaptadas
Desenho Universal, Acessibilidade e Atividade Física
São Carlos, 30 de agosto a 02 de setembro de 2017
Realização:
Serviço Social do Comércio – Sesc São Paulo
Parceria:
Universidade Federal de São Carlos - UFSCar
Departamento de Educação Física e Motricidade Humana (DEFMH/UFSCar)
Apoio:
Pró-Reitoria de Extensão (PROEX/UFSCar)
Programa de Pós-Graduação em Educação Especial (PPGEEs/UFSCar)
Núcleo de Estudos em Atividade Física Adaptada (NEAFA/UFSCar)
Associação Brasileira de Atividade Motora Adaptada (SOBAMA)
REALIZAÇÃO
SESC – SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO
Administração Regional no Estado de São Paulo
PRESIDENTE DO CONSELHO REGIONAL
Abram Szajman
DIRETOR DO DEPARTAMENTO REGIONAL
Danilo Santos de Miranda
SUPERINTENDENTES
Técnico-Social Joel Naimayer Padula Comunicação Social Ivan Paulo Giannini
Administração Luiz Deoclécio Massaro Galina Assessoria Técnica e de
Planejamento Sérgio José Battistelli
GERENTES
Desenvolvimento Físico-esportivo Maria Luiza Souza Dias Adjunto Ricardo de
Oliveira Silva Assistentes Claudia Cassia de Campos e Fábio Henrique Miranda dos
Anjos Educação para Sustentabilidade e Cidadania Maria Alice O. O. Nassif
Adjunta Denise Baena Assistentes Lígia Zamaro e Octávio Webber Estudos e
Desenvolvimento Marta Colabone Adjunto Iã Paulo Ribeiro Assistente Ubiratan
Nunes Rezende Artes Gráficas Hélcio Magalhães Adjunta Karina Musumeci
Assistentes Rogério Ianelli e Thais Helena Franco São Carlos Vilma de Marchi
Adjunta Regiane Cristina Galante
SESC SÃO CARLOS
Programação Thaís Emília Teixeira Marques Administrativo Celso Araújo
Comunicação Márcia Beltrami Infraestrutura Ana Amélia Delmaschi Serviços
Renata Micelli Alimentação Caroline Ruzzante Rangel Mesa Brasil Veridiana Blanco
de Molfetta Odontologia Sérgio Wolf
PARCERIA
Universidade Federal de São Carlos
Reitora
Profa. Dra. Wanda Aparecida Machado Hoffmann
Pró-Reitor de Extensão
Prof. Dr. Luis Carlos de Faria
Diretora do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Profa. Dra. Ana Beatriz de Oliveira
Departamento de Educação Física e Motricidade Humana
Prof. Dr. Cleiton Augusto Libardi
Programa de Pós Graduação em Educação Especial (PPGEEs / UFSCar)
Profa. Dra. Lidia Maria Marson Postalli
Núcleo de Estudos em Atividade Física Adaptada (NEAFA /UFSCar)
Profa. Dra. Mey de Abreu van Munster
COMISSÃO ORGANIZADORA DO
SIMPÓSIO DE ATIVIDADES FÍSICAS ADAPTADAS
Coordenação Geral
José Marques Novo Júnior – UFSCar
Regiane Cristina Galante – Sesc
Comissão Científica
Mey A. van Munster – Coordenação UFSCar
Paulo Henrique Verardi – Coordenação Sesc
André Eduardo Marques – Sesc
Ciro Winckler de Oliveira Filho – Unifesp
Edison Martins Miron – AFA
Flávio Anderson Pedrosa de Melo – PPGEEs/ UFSCar
Joslei Viana de Souza – UESC
Márcio Morato – USP
Maria Luiza Tanure Alves – Unicamp
Maria Luiza Salzani Fiorini – Unesp Marília
Marli Nabeiro – Unesp Bauru
Neiza Fumes – UFAL
Patrícia dos Santos de Oliveira – PPGEEs/ UFSCar
Sebastião D’Agostino Junior – Sesc
Vagner Martins – Sesc
Apoio à Apresentação de Trabalhos
André Eduardo Marques – Sesc
Fabrício Rafael Lima de Souza – Sesc
Flávio Anderson Pedrosa de Melo – PPGEEs / UFSCar
José Luiz Sgroi Pupo – Sesc
Laura Fabiana Oliveira – Sesc
Patrícia dos Santos de Oliveira – PPGEEs / UFSCar
Renato Coelho – Sesc
Sebastião D’Agostino Junior – Sesc
Tarcísio Bitencourt dos Santos – PPGEEs / UFSCar
Taylor Brian Lavinscky Pereira – PPGEEs / UFSCar
Vagner Martins – Sesc
Comissão Editorial
Aguinaldo Soares da Costa – Sesc
Juliana Silva Teixeira – Sesc
Mey de Abreu van Munster – UFSCar
Paulo Henrique Verardi – Sesc
Comissão Organizadora
Thaís Emília Teixeira Marques (Coordenação) – Sesc
Carla Carolina dos Santos Malheiros (Supervisão) – Sesc
Mey de Abreu van Munster – UFSCar
Paulo Henrique Verardi – Sesc
Comissão Operacional
Carla Carolina dos Santos Malheiros (Coordenação) – Sesc
Aline Cavichioli de Souza Jorge – Sesc
Ana Paula M. Cabral – Sesc
Caroline R. Rangel – Sesc
Cristiane Arthuso Pavani Gobbo – Sesc
Danilo Silveira Campos – Sesc
Edward Procópio da Cunha Junior – NEAFA/UFSCar
Everton Marim – Sesc
Giumar Araújo – Sesc
Héber Augusto Tscherne – Sesc
Ivete de Godoy R. Ferreira – Sesc
João Paulo da Silva Nunes – NEAFA/UFSCar
Jonas C. M. Pontes – Sesc
Júlia Nogueira Domingos Sentini – Sesc
Melina Radaelli Gatti – NEAFA/UFSCar
Patrícia d'Azeredo Orlando – NEAFA/UFSCar
Renata M. Micelli – Sesc
Roberta Bernardo – Sesc
Valcir Secente – Sesc
Comissão de Atividades Culturais
Ana Luísa Pereira Bruno – Sesc
Camilo Riani Costa Cazonatto – Sesc
Jefferson de Souza – Sesc
Lucelina Rosseti Rosa – Sesc
Sueli Arlete – Sesc
Thaís Emília Teixeira Marques – Sesc
Comunicação e Divulgação
Márcia H. L. Beltrami (Coordenação) – Sesc
João Pedro Caires (Supervisão) – Sesc
Aguinaldo Soares da Costa – Sesc
Gisele Bicaletto de Souza – CCS/UFSCar
Juliana Silva Teixeira – Sesc
Michelle Silva Magrini – Sesc
Secretaria Executiva
Carla Rejane Pontes David – Sesc
Flávio Augusto Campaner Ibelli – Sesc
Silvia Helene Zaccarin – Sesc
Rafael Corrêa – Sesc
Tradução e Interpretação em Língua de Sinais
Anderson Marques da Silva
Sarah Leite Lisbão
APRESENTAÇÃO
Esta coletânea tem por finalidade disponibilizar à comunidade científica os
trabalhos apresentados durante a 19ª Edição do Simpósio de Atividades Físicas
Adaptadas, realizado em São Carlos - São Paulo, no período de 30 de Agosto a 2 de
Setembro de 2017, e que teve como tema “Desenho Universal, Acessibilidade e
Atividade Física”. O intuito foi o de refletir sobre o conceito do Desenho Universal e
suas possibilidades em relação à Educação Física, ou seja, viabilizar a participação e
contemplar a diversidade humana em toda e qualquer manifestação da cultura corporal,
de forma a adequar processos educacionais, serviços, produtos, espaços/ambientes, e
novas tecnologias voltadas às pessoas com deficiências e/ou necessidades especiais.
Resultado da união e da cooperação entre as instituições Serviço Social do
Comércio (Sesc) e Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) que, com o apoio da
Associação Brasileira de Atividade Motora Adaptada (SOBAMA), somaram esforços
na realização do evento cujo principal objetivo é o fortalecimento da área de Atividade
Física Adaptada no Brasil.
O Simpósio de Atividades Físicas Adaptadas surgiu em 1997, a partir da
iniciativa do Serviço Social do Comércio - SESC, mais especificamente na Unidade de
São Carlos. Desde então, o evento tem congregado pessoas interessadas, gestores,
profissionais renomados e pesquisadores vinculados aos principais centros nacionais de
referência no assunto. A partir de 2002 tornou-se um evento internacional, passando a
contar também com participantes e pesquisadores de diversas nacionalidades.
Consolidando-se como um importante ponto de encontro entre os estudiosos e
investigadores no assunto, tem recebido o apoio da SOBAMA desde 2003. Em 2015
tornou-se um evento bienal.
Na presente edição, o Simpósio de Atividades Físicas Adaptadas passou a contar
com a chancela acadêmica da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A
parceria, estabelecida por meio de termo de Cooperação Técnica entre o SESC e a
UFSCar, certamente agregou um caráter de maior cientificidade ao já reconhecido
evento.
Por meio da difusão do conhecimento produzido por pesquisadores e
profissionais das áreas de Atividade Física Adaptada e correlatas, o evento se propõe a
identificar, discutir e apresentar maneiras de superar as barreiras – físicas, atitudinais e
socioeconômicas – que dificultam o acesso e a participação das pessoas com deficiência
e/ou necessidades especiais nas práticas físico-esportivas.
O Simpósio de Atividades Físicas Adaptadas ofereceu conferências, mesas
redondas, cursos, vivências e apresentações artísticas e esportivas, além das
apresentações de trabalhos, possibilitando que gestores, profissionais, educadores,
estudantes e demais interessados aprofundassem as reflexões sobre a temática e
entrassem em contato com propostas teórico-metodológicas inusitadas.
A 19ª. edição trouxe ainda a participação de docentes investigadores de
programas de pós-graduação nacionais (UNICAMP, USP, UNESP, UFSCar, UFAL e
UNIFESP) e internacionais (Maryland University, Virginia; New Hampshire University
/ EUA), além de atletas, artistas e especialistas em sessões plenárias e palestras.
Para esta edição foram recebidas 119 propostas de apresentação de trabalhos,
nas categorias Relatos de Pesquisa e Relatos de Experiência. Após criteriosa análise
pelo comitê científico, foram aprovados 48 Comunicações Orais e 45 Pôsteres, os quais
se encontram publicados nesta coletânea, para apreciação da comunidade acadêmico-
científica.
Importante ressaltar o apoio do Serviço de Tradução e Interpretação em Língua
de Sinais/Língua Portuguesa (SeTILSP/UFSCar) e a participação dos convidados
nacionais e estrangeiros que, com a qualidade de suas intervenções, contribuíram para a
excelência deste evento.
E por fim, nossos agradecimentos a todos os participantes que, mediante seus
relatos de pesquisa e de experiência, engrandeceram a qualidade das discussões nas
sessões científicas, cujos resumos compõem essa Coletânea.
Boa Leitura!
Comissão Organizadora
Simpósio de Atividades Físicas Adaptadas
São Carlos, Setembro de 2017
PROGRAMAÇÃO GERAL
Quarta-feira, 30 de agosto de 2017
HORÁRIO
ATIVIDADE
LOCAL
13h30
Credenciamento
Credenciamento e entrega de material aos inscritos
Convivência
(Sesc)
15h às 18h
Vivência 1
Ginástica Ritmica Adaptada para Pessoas com
Deficiência Intelectual
Ginásio
(Sesc)
15h às 18h Vivência 2
Nado Sincronizado para Pessoas com Deficiências
Piscina Aquecida
(Sesc)
19h15 às 19h30 Intervenção
Mão na Roda
Convivência
(Sesc)
19h30
Abertura
Desenho Universal e Acessibilidade
Teatro
(Sesc)
Quinta-feira, 31 de agosto de 2017
HORÁRIO
ATIVIDADE
LOCAL
9h30 às 12h30
Minicurso 1
Desenho Universal na Educação Física: garantindo
oportunidade para todos
Teatro
(Sesc)
9h30 às 12h30
Minicurso 1
Desenho Universal na Educação Física: garantindo
oportunidade para todos
Teatro
(Sesc)
9h30
Reunião SOBAMA
Sala de Atividades
Corporais
(Sesc)
13h30 às 16h30
e
18h às 21h
Curso 1
Educação Física Escolar Inclusiva
Ginásio
(Sesc)
14h às 17h
Minicurso 2
Efeitos do Exercício Físico na Doença de Alzheimer
em Idosos com comprometimento cognitivo leve
Teatro
(Sesc)
14h às 17h Grupo de Trabalho
Gestão de Entidades Esportivas para Pessoas com
Deficiências
Sala de Atividades
Corporais
(Sesc)
17h às 18h Apresentação Esportiva
Esgrima em Cadeira de Rodas
Convivência
(Sesc)
18h às 20h30 Mesa Redonda
Tecnologia Assistiva na Educação, na Educação
Física e no Esporte
Teatro
(Sesc)
Sexta-feira, 01 de setembro de 2017
HORÁRIO
ATIVIDADE
LOCAL
9h30 às 11h30 e
14h30 às 16h30
Apresentação de Trabalhos
Comunicações Orais
Anfiteatro Bento
Prado Junior e
Auditórios da
Biblioteca
Comunitária
(UFSCar)
11h30 às 12h30
e 13h30 às
14h30
Apresentação de Trabalhos
Sessão de Postêres
Área de Exposição
de Painéis
(UFSCar)
15h
Espetáculo
Heróis à Vista
Teatro
(Sesc)
17h às 19h
Mesa Redonda
Educação Física Adaptada e Acessibilidade
Teatro Florestan
Fernandes
(UFSCar)
20h
Show
Victor Rolfsen Trio
Convivência
(Sesc)
Sábado, 02 de setembro de 2017
HORÁRIO
ATIVIDADE
LOCAL
9h30 às 12h30 e
14h às 17h
Curso 2
Desenho Universal e Práticas Inclusivas em
Educação Física
Ginásio
(Sesc)
9h30 às 12h30 e
14h às 17h
Curso 3
Exercício Físico na Prevenção e Tratamento de
Doenças Cardiovasculares
Sala de Atividades
Corporais
(Sesc)
13h
Intervenção e Bate - papo
Nômades
Convivência
(Sesc)
16h
Espetáculo
Heróis à Vista
Teatro
(Sesc)
MESAS
Quarta-feira, 30 de agosto.
Teatro - Sesc. 19h30.
ABERTURA
Desenho Universal e Acessibilidade
Os conceitos de desenho universal e acessibilidade são fundamentais para a convivência
equalitária na sociedade. Inseridas nesse contexto, as atividades físico-esportivas
também precisam ser pensadas e vivenciadas sob essa ótica, para que possam trazer
benefícios para as pessoas com deficiências.
Profa. Dra. Ana Palla-Kane
Professora na Universidade de Maryland, Maryland/EUA.
Jovane Guissone Atleta de esgrima, medalhista de Ouro nas Paralímpiadas de Londres 2012.
Mediação: Fábio Henrique Miranda dos Anjos
Gerência de Desenvolvimento Físico Esportivo do Sesc
Quinta-feira, 31 de agosto.
MESA 1
Tecnologia Assistiva na Educação, na Educação Física e no Esporte
Teatro - Sesc. 18h às 20h30.
Mediação: Prof. Ms. Paulo Henrique Verardi (Sesc).
Prof. Dr. Ciro Winckler de Oliveira Filho (UNIFESP)
Professor associado da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Atua no curso
de graduação em Educação Física e pós-graduação interdisciplinar em Ciências da
Saúde. Mestre e Doutor em Educação Física, na área de Concentração de Atividade
Física, Adaptação e Saúde, pela Unicamp. Coordenador de Ciências do Esporte do
Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Membro da equipe brasileira em cinco Jogos
Paralímpicos (2000 -2016).
Prof.ª Dra. Maria Luiza Salzani Fiorini (UNESP – Marília)
Pós-Doutoranda da UNESP. Mestre e Doutora em Educação pela UNESP – Marília.
Graduada em Licenciatura Plena em Educação Física pela UNESP - Bauru. Desenvolve
projetos de pesquisas relacionados à Tecnologia Assistiva e formação de professores de
Educação Física no contexto da inclusão escolar de alunos com deficiência e alunos
com transtornos globais de desenvolvimento. É membro do Grupo de Pesquisa
“Deficiências Físicas e Sensoriais” (DefSen).
Prof.ª Ms. Renata Andrade (Diversitas Soluções Inclusivas)
Filósofa, especialista em Gestão Inclusiva e Desenho Universal. Mestre em Tecnologia
Assistiva. Atua como coordenadora técnica, consultora, conteudista e instrutora de
cultura, políticas e práticas inclusivas de diversas organizações. Docente em cursos de
pós-graduação e em cursos in company. Socializadora voluntária na formação de cães
de assistência.
Sexta-feira, 1 de setembro.
MESA 2
Educação Física Adaptada e Acessibilidade
Teatro Florestan Fernandes - UFSCar. 17h às 19h. Com tradução simultânea.
Mediação: Prof.ª Dra. Mey van Munster (DEFMH – PPGEEs/UFSCar)
Prof.ª Dra. Michelle Grenier (Universidade de New Hampshire/EUA)
Especialista internacionalmente reconhecida no campo da Inclusão e Educação Física
Adaptada. Coordena o Programa de Saúde e Educação Física da Universidade de New
Hampshire/EUA, onde também supervisiona a área de concentração de Educação Física
nos níveis de graduação e pós-graduação. Representante de Educação Física Adaptada
junto ao New Hampshire Association of Health, Physical Education, Recreation and
Dance, e membro do conselho de atividade física para SHAPE América.
Prof.ª Dra. Neiza Fumes (UFAL -Universidade Federal de Alagoas)
Graduada em Educação Física pela UNESP, mestre em Ciência do Movimento Humano
pela Universidade Federal de Santa Maria e Doutora em Ciências do Desporto e
Educação Física pela Universidade do Porto. Atua como professora associada da
Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e no Mestrado e no Doutorado em
Educação/CEDU/UFAL. Pesquisa principalmente nos seguintes temas: inclusão de
pessoas com deficiência em diferentes contextos educativos, educação física escolar,
formação docente para o atendimento da diversidade em sala de aula e deficiência
mental.
GRUPO DE TRABALHO
Quinta-feira, 31 de agosto.
Gestão de Entidades Esportivas para Pessoas com Deficiências
Sala de Atividades Corporais - Sesc. das 14h às 17h.
Relator: Prof. Ms. Flávio Anderson Pedrosa de Melo
Programa de Pós Graduação em Educação Especial (PPGEEs)/UFSCar.
Programa:
• Organização geral de instituições esportivas para pessoas com deficiências
– Caso da Associação Desportiva para Defi cientes (ADD)/Lakeshore Foundation
(estrutura, funcionamento e programas);
• Captação de recursos e patrocínios/marketing;
• RH da instituição (treinamento, capacitação profissional, voluntários);
• Advocacy.
Mediador: Prof. Ms. Sileno Santos Graduado em Esporte e Educação Física pela Universidade de São Paulo (USP). Mestre
e doutorando em Ciência pela Faculdade de Medicina da USP. Bolsista do Programa
Profissional na Universidade do Alabama/Lakeshore Foudation. Coordenador de
programas esportivos adaptados na ADD. Diretor de Marketing da Federação Paulista
de Basketball.
ASSEMBLEIA
Quinta-feira, 31 de agosto.
Reunião SOBAMA - Associação Brasileira de Atividades Motora Adaptada
Profissionais da área de atividade motora adaptada, sentindo necessidade de somar
experiências com um embasamento científico, fundaram em 1994, a SOBAMA, uma
associação civil de caráter científico e educacional, que visa o progresso dos estudos da
atividade motora adaptada no Brasil. Os participantes discutirão questões sobre a área e
possíveis ações para o desenvolvimento da área.
Sala de Atividades Corporais - Sesc. 9h30.
VIVÊNCIAS
Quarta-feira, 30 de agosto.
VIVÊNCIA 1
Ginástica Rítmica Adaptada para Pessoas com Deficiência Intelectual
Ginásio - Sesc. 15h às 18h.
Profa. Ms. Elisete de Andrade Leite
Mestre em Educação - Linha de Pesquisa “Inclusão e Diversidade Sociocultural”, pós-
graduada em Ginástica Rítmica (UNOPAR) e Atividade Motora Adaptada
(UNICAMP). Técnica de GR em Mundiais da Special Olympics. Autora do livro
Ginástica Rítmica Adaptada no Brasil – Trajetórias e Contribuições. Atualmente
Coordenadora de Ginástica Rítmica da Special Olympics Internacional na
América Latina.
Programa
• Conceituação da Ginástica Rítmica Adaptada;
• Aspectos metodológicos do ensino da GR;
• Ações psicomotoras lúdicas na fase de iniciação da GR;
• Elementos corporais fundamentais no inicio da aprendizagem;
• Manejo simples de aparelhos oficiais e alternativos;
• Elaboração de coreografias simples.
Vivência 2
Nado Sincronizado para Pessoas com Deficiências
Piscina Aquecida - Sesc. 15h às 18h.
Profa. Luiza Serachiolli
Graduada em Educação Física pela UNIMES-FEFIS. Especialista em Ciências do
Esporte pela UNIFESP. Ex-atleta de Nado Sincronizado.
Profa. Camila B. Lazzarini
Graduada em Fisioterapia pela Unicid-SP. Especialista em gestão de projetos no 3º
setor. Ex-atleta de alta performance no Nado Sincronizado e classificadora funcional de
natação paralímpica pelo CPB.
Programa
• Introdução teórica do Nado Sincronizado adaptado;
• Atividades de adaptação na água;
• Movimentos básicos do Nado Sincronizado adaptado;
• Elaboração de coreografia em grupo.
MINICURSOS
Quinta-feira, 31 de agosto.
Minicurso 1
Desenho Universal na Educação Física: garantindo oportunidade para todos
Teatro - Sesc. 9h30 às 12h30.
Profa. Dra. Ana Palla-Kane
Professora na Universidade de Maryland, Maryland/EUA. Doutora em Educação Física
Adaptada com foco em inclusão e educação multicultural e diversidade pela
Universidade de Virginia. Liderou programas na área de acessibilidade, inclusão e
direitos das pessoas com deficiência nos Estados Unidos e no Brasil, incluindo o
programa Esporte para Todos financiado pela organização americana USAID.
Atualmente lidera a Iniciativa de Acessibilidade em Tecnologia na Universidade de
Maryland.
Programa
• Conceito de Acessibilidade e o Desenho Universal na Educação Física;
• Acessibilidade e inclusão;
• Deficiência na nossa sociedade: o papel das nossas atitudes e valores;
• Desenho Universal e metodologia de ensino na Educação Física;
• Estratégias para garantir oportunidade a todos para prática da Educação Física.
Minicursos
Minicurso 2
Efeitos do Exercício Físico na Doença de Alzheimer em Idosos com
Comprometimento Cognitivo Leve
Teatro/Galpão – Sesc. 14h às 17h.
Profa. Dra. Larissa Pires de Andrade (UFSCar)
Especialista em Geriatria pela Unicamp. Mestre e Doutora em Ciências da Motricidade
pela Universidade Estadual Paulista (UNESP - Rio Claro). Desenvolveu atividades no
Programa de Cinesioterapia Funcional e Cognitiva de idosos com doença de Alzheimer
- PRO-CDA, na UNESP - Rio Claro. Professora Adjunta no Departamento de
Fisioterapia da UFSCar na área de fisioterapia geriátrica.
Programa
• Definições e atualizações sobre doença de Alzheimer;
• Definições e atualização do comprometimento cognitivo leve;
• Evidência científica sobre os efeitos do exercício físico nas funções cognitivas,
comportamentais, funcionais e motoras em idosos com comprometimento cognitivo;
• Prática de protocolos de avaliação e intervenção para idosos com comprometimento
cognitivo.
CURSOS
Quinta-feira, 31 de agosto.
Curso 1
Educação Física Escolar Inclusiva
Ginásio - Sesc. 13h30 às 16h30 e das 18h às 21h.
Prof.ª Dra. Maria Luiza Tanure Alves (Unicamp)
Professora na Faculdade de Educação Física na Unicamp. Doutora em Atividade Física
Adaptada. Mestre em Atividade Física, Adaptação e Saúde.
Programa
• Inclusão nas aulas de Educação Física;
• O aluno com deficiência;
• Adaptações curriculares e metodológicas para inclusão nas aulas de Educação Física.
Sábado, 2 de setembro.
Curso 2
Desenho Universal e Práticas Inclusivas em Educação Física
Ginásio - Sesc. 9h30 às 12h30 e das 14h às 17h. Com tradução simultânea.
Prof.ª Dra. Michelle Grenier (Universidade de New Hampshire/EUA)
Especialista no campo da Inclusão e Educação Física Adaptada. Coordena o Programa
de Saúde e Educação Física da Universidade de New Hampshire/EUA, e supervisiona a
área de concentração de Educação Física nos níveis de graduação e pós-graduação.
Representante de Educação Física Adaptada junto ao New Hampshire Association of
Health, Physical Education, Recreation and Dance e membro do conselho de atividade
física para SHAPE América.
Programa
• Discussão acerca do Desenho Universal para Aprendizagem e apresentação de
vídeos sobre participação de estudantes com deficiência em aulas de Educação Física;
• Apresentação da Escala de Avaliação de Inclusão “Lieberman-Ali” e discussão de
seus componentes;
• Como promover o acesso de todos os alunos ao programa de ensino por meio de
modificações nos resultados de aprendizagem, adaptação de equipamentos e suporte de
colegas;
• Vivências práticas de jogos e atividades específicas.
Curso 3
Exercício Físico na Prevenção e Tratamento de Doenças Cardiovasculares
Sala de Atividades Corporais – Sesc. 9h30 às 12h30 e das 14h às 17h.
Prof.ª Dra. Claudia Lúcia de Moraes Forjaz (USP)
Doutora em Educação Física pela Escola de Educação Física da USP. Livre docência
em Fisiopatologia e Exercício Físico pela Escola de Educação Física e Esporte da USP.
Docente da Escola de Educação Física e Esporte da USP. Coordenadora do Laboratório
de Hemodinâmica da Atividade Motora desta Escola. Presidente da Comissão de Pós-
Graduação desta Escola. Pesquisadora sobre os efeitos agudos e crônicos do exercício
físico no sistema cardiovascular de populações saudáveis e portadoras de doenças
crônico-degenerativas.
Programa
• Doenças cardiovasculares: definição, prevalência, diagnóstico e tratamento;
• Riscos e benefícios do exercício aeróbico nas doenças cardiovasculares;
• Riscos e benefícios do exercício resistido nas doenças cardiovasculares;
• Avaliação pré-participação: triagem de risco e análise de teste ergométrico;
• Prescrição do exercício físico para a prevenção e reabilitação cardiovasculares.
PROGRAMAÇÃO CULTURAL
Quarta-feira, 30 de agosto.
Intervenção
Mão na Roda
Com a Dupla Mão na Roda
Formada pelos artistas Alan Pagnota e Rafael Ferreira, a performance apresenta a arte
circense misturando acrobacias, comicidade, música e teatro.
Área de convivência externa Sesc. 19h15.
Quinta-feira, 31 de agosto.
Apresentação esportiva
Esgrima em cadeira de rodas
Com os atletas Jovane Guissone e Alex Sandro Destinada a atletas com deficiência locomotora, a esgrima adaptada data de 1953. A
modalidade, uma das mais tradicionais dos Jogos Paraolímpicos, é disputada dede a
primeira edição dos Jogos, em Roma 1960.
Área de convivência externa Sesc. 17h.
Sexta-feira, 1 de setembro.
Espetáculo
Heróis à vista
Com Pocilgas & Cia.
Musical infantil com manipulação de bonecos que usa várias técnicas: direta, bunraku e
fantoches. Boris é um cãozinho que sonha ser cão-guia como seu pai. Mas sua avó, uma
cadela-guia aposentada, lhe avisa: “terá que ser perseverante e aprender a se
desapegar!” Vai emocionar adultos e crianças, deficientes visuais e videntes.
Teatro Sesc. 15h. (sessão exclusiva para agendamento de grupos pelo e-mail
agendamento@scarlos.sescsp.org.br).
Show
Victor Rolfsen Trio
Músico e cantor, Victor Rolfsen iniciou-se cedo na música desenvolvendo de maneira
autodidata habilidades com diversos instrumentos: guitarra, baixo e teclado. No
repertório do show, apresenta canções do seu disco “O sol por dentro” e mescla outras
músicas da MPB.
Área de convivência externa Sesc. 20h.
Sábado, 2 de setembro.
Intervenção e roda de conversa
Nômades
Com Cia. Circodança Suzie Bianchi A intervenção conta a história do povo cigano e sua trajetória até chegar ao Brasil. São
apresentados números como: dança cigana contemporânea, acrobacias de solo e
malabares. Tudo isso ao som de música ao vivo, criação do artista circense e músico
André Schulle. O elenco é composto por artistas com e sem deficiência. Após a
apresentação, os artistas compartilham sua trajetória e trabalho.
Área de convivência externa Sesc. 13h.
Espetáculo
Heróis à vista
Com Pocilgas & Cia.
Musical infantil com manipulação de bonecos que usa várias técnicas: direta, bunraku e
fantoches. Boris é um cãozinho que sonha ser cão-guia como seu pai. Mas sua avó, uma
cadela-guia aposentada, lhe avisa: “terá que ser perseverante e aprender a se
desapegar!” Vai emocionar adultos e crianças, deficientes visuais e videntes.
Teatro Sesc. 16h.
PROGRAMAÇÃO DAS SESSÕES CIENTÍFICAS Sexta-feira, 1 de setembro de 2017
9h30
às
11h30
Comunicações Orais
Sessão 1
Esporte adaptado:
participação,
recreação e
rendimento
Coordenação:
Prof. Dr. Edison
Martins Miron
Sessão 2
Esporte
Paralímpico e
Adaptado
Coordenação:
Prof. Ms. Flávio
Anderson
Pedrosa de Melo
Sessão 3
Dança,
Atividades
Rítmicas e
expressivas para
pessoas com
deficiências
Coordenação:
Profa. Dra. Maria
Luiza Tanure
Alves
Sessão 4
Formação
Profissional em
Atividade Física
Adaptada
Coordenação:
Profa. Dra. Neiza
Fumes
Anfiteatro Bento
Prado UFSCar
Auditório 1
Biblioteca
Comunitária
UFSCar
Auditório 2
Biblioteca
Comunitária
UFSCar
Auditório 3
Biblioteca
Comunitária
UFSCar
11h30
às
12h30
Sessão de Pôsteres 1 : Relatos de Experiência
Coordenação: Profa. Dra. Marli Nabeiro; Prof. Esp. Sebastião D’Agostino
Junior; Prof. Vagner Martins
Local: Área de Exposição de Painéis - UFSCar
13h30
às
14h30
Sessão de Pôsteres 2: Relatos de Pesquisa
Coordenação: Profa. Dra. Maria Luiza Salzani Fiorini; Prof. Tarcísio
Bitencourt dos Santos; Prof. Taylor Brian Lavinscky Pereira
Local: Área de Exposição de Painéis - UFSCar
14h30
às
16h30
Comunicações Orais
Sessão 5 Atividades de
aventura e
esportes
adaptados
Coordenação:
Prof. Ms. André
Eduardo Marques
Sessão 6
Esporte
Paralímpico e
Adaptado
Coordenação:
Prof. Ms. Paulo
Verardi
Sessão 7
Atividade Física,
Reabilitação e
Saúde
Coordenação:
Profa. Ms.
Patrícia dos
Santos de
Oliveira
Sessão 8
Educação Física
e Inclusão
Coordenação:
Profa. Dra. Joslei
Viana de Souza
Anfiteatro Bento
Prado UFSCar
Auditório 1
Biblioteca
Comunitária
UFSCar
Auditório 2
Biblioteca
Comunitária
UFSCar
Auditório 3
Biblioteca
Comunitária
UFSCar
PROGRAMAÇÃO COMUNICAÇÕES ORAIS
Sexta feira, 1 de setembro de 2017
Sessão 1: Esporte adaptado: participação, recreação e rendimento
Coordenação: Prof. Dr. Edison Martins Miron
Data: Sexta-feira, 01 de Setembro de 2017
Horário: 9h30 às 11h30
Local: Anfiteatro Bento Prado – UFSCar
Horário Título do Trabalho Autores
9h30 PROGRAMA DE ENSINO DE PARA-
BADMINTON PARA CRIANÇAS EM
CADEIRA DE RODAS
Aline Miranda Strapasson; Maria
Luíza Tanure Alves; Edison Duarte
9h45 PARADESPORTO INCLUSIVO COM
ALUNOS COM DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL E TRANSTORNO DO
ESPECTRO AUTISTA
Milena Pedro de Morais; Graciele
Massoli Rodrigues
10h INICIAÇÃO ESPORTIVA AO
BADMINTON E PARA-BADMINTON
ATRAVÉS DO ENSINO
COLABORATIVO
Aline Miranda Strapasson; Marta
Cristina Lopes; Maria Luíza Tanure
Alves
10h15 MÉTODO HALLIWICK E O ENSINO
DA NATAÇÃO PARA PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA: COMO AVALIAR?
Raissa Forte Pires Cunha; Paulo
César Pires dos Santos; Andressa de
Oliveira Martins
Sessão 2: Esporte Paralímpico e Adaptado
Coordenação: Prof. Ms. Flávio Anderson Pedrosa de Melo
Data: Sexta-feira, 1 de setembro de 2017
Horário: 9h30 às 11h30
Local: Auditório 1 da Biblioteca Comunitária – UFSCar
Horário Título do Trabalho Autores
9h30 MODELOS DE PROJETOS DE
NATAÇÃO PARA PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA VISUAL
Bruna Bredariol; José Júlio
Gavião de Almeida
9h45 COMPARATIVO TÉCNICO ENTRE
PRIMEIRA E SEGUNDA DIVISÃO
DO RÚGBI EM CADEIRA DE RODAS
DO BRASIL
Marcelo Augusto Fagundes; José
Augusto Gonçalves Marini
10h PREVALÊNCIA DAS LESÕES
MUSCULOESQUELÉTICAS DE
PARATLETAS DA NATAÇÃO
ADAPTADA
Marcelo Lopes Santos; Juan
Baierl Leandro; Michelle
Alexandre Silva; Camila Brandão
Lazzarini; Vera Lúcia dos Santos
Alves; Felipe Perseu Pianca;
Aline Coelho; Ricardo Thiago
Paniza Ambrósio
10h15 A PRÁTICA PEDAGÓGICA NO JUDÔ
DE ALTO RENDIMENTO PARA
DEFICIENTES VISUAIS: UM
ESTUDO COM TREINADORES DAS
AMÉRICAS
Arlindo Antonio Baião Junior;
Alba Iara Cae Rodrigues; José
Júlio Gavião de Almeida
10h30 KIN-BALL ADAPTADO E SUAS
POSSIBILIDADES NO AMBIENTE
ACADÊMICO E NO PROAMA ETEC
DE ESPORTES
Ivan Ferreira dos Santos; Thalia
de Fátima Pereira
Sessão 3: Dança, Atividades Rítmicas e expressivas para pessoas com deficiências
Coordenação: Profa. Dra. Maria Luiza Tanure Alves
Data: Sexta-feira, 1 de setembro de 2017
Horário: 9h30 às 11h30
Local: Auditório 2 da Biblioteca Comunitária – UFSCar
Horário Título do Trabalho Autores
9h30 O USO DAS TECNOLOGIAS NO
ENSINO-APRENDIZAGEM DA
GINÁSTICA RÍTMICA ADAPTADA
Denise Guimarães; Ângeli Polatto
Boaventura; Elisete de Andrade
Leite
9h45 GINÁSTICA RÍTMICA ADAPTADA
UNIFICADA: JUNTOS TODOS
APRENDEM
Elisete de Andrade Leite; Paulo
Ferreira Araújo; Aline de Andrade
Souza Rodrigues
10h MISTURANDO CULTURAS E
PRÁTICAS CORPORAIS:
FLAMENCO, CAPOEIRA E
GINÁSTICA PARA TODOS
Annelise Link; Paulo Henrique
Anselmo Farias; Renata Ramos
Goulart; Michele Viviene
Carbinatto
10h15 OS DESAFIOS DA DANÇA PARA OS
DEFICIENTES VISUAIS
Fernanda Rabelo Prazeres; Renato
Rocha; Adrielle Mayari de Castro
Alves Moura; Andressa Priante de
Toledo
10h30 “DANÇANDO NO ESCURO”:
ATIVIDADES RÍTMICAS E
EXPRESSIVAS PARA PESSOAS
COM DEFICIÊNCIA VISUAL
Súsel Fernanda Lopes; Andresa
Ugaya de Souza; Rubens Venditti
Júnior
10h45 JOGO DE DOMINÓ
A PARTIR DO PAREAMENTO DE
FIGURAS
Amanda Mara Origella Caetano;
Dirceu Miranda Junior
Sessão 4: Formação Profissional em Atividade Física Adaptada
Coordenação: Profa. Dra. Neiza Fumes
Data: Sexta-feira, 1 de setembro de 2017
Horário: 9h30 às 11h30
Local: Auditório 3 da Biblioteca Comunitária – UFSCar
Horário Título do Trabalho Autores
9h30 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EM
ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA
NA FORMAÇÃO INICIAL EM
EDUCAÇÃO FÍSICA
Eliziane Batista dos Santos; Lucas
dos Santos Ferreira; Maria Natálha
Gomes da Silva; Renato Vitor da
Silva Tavares; Claudevan Firmino
dos Santos Costa; Milena Cristine
dos Santos Ambrosio; José Robson
Romão de Melo Junior; Victor Souto
Vieira; Neiza de Lourdes Frederico
Fumes
9h45 PROGRAMA NÚCLEO DE ENSINO
E FORMAÇÃO CONTINUADA EM
EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA
NA UNESP-BAURU
Rubens Venditti Júnior; Jamile
Cristina Carvalho
10h EXERGAMES COMO
INSTRUMENTO DE FORMAÇÃO
PROFISSIONAL: EXPERIÊNCIAS A
PARTIR DE UM WORSHOP
Elaine de Oliveira Santos; Gisele
Silva Araújo; Érika Garcia Silva;
Franciele Aparecida dos Santos
Felício; Carolina Karoll Battistam;
Manoel Osmar Seabra Júnior
10h15 INTERCORRÊNCIAS QUE
MODIFICAM O PLANEJAMENTO
DE PROFESSORES NAS AULAS
PARA PESSOAS COM TEA
Elder Alison de Oliveira; Angela
Teresinha Zuchetto
10h30 SENTIMENTOS E DIAGNÓSTICOS:
FAMÍLIAS COM CRIANÇAS COM
DEFICIÊNCIA EM BUSCA DE
CONHECIMENTO
Rosane Scherer; Angela Teresinha
Zuchetto
10h45 ESPORTE ADAPTADO PARA
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
VISUAL - PROJETO GOALBALL:
ALÉM DA SUA PRÁTICA
Renato Vitor da Silva Tavares; Maria
Natálha Gomes da Silva; José
Robson Romão de Melo Junior;
Eliziane Batista dos Santos; Milena
Cristine dos Santos Ambrosio;
Claudevan Firmino dos Santos Costa;
Victor Souto Vieira; Lucas dos
Santos Ferreira; Neiza de Lourdes
Frederico Fumes
Sessão 5: Atividades de aventura e esportes adaptados Coordenação: Prof. Ms. André Eduardo Marques
Data: Sexta-feira, 1 de setembro de 2017
Horário: 14h30 às 16h30
Local: Anfiteatro Bento Prado – UFSCar
Horário Título do Trabalho Autores
14h30 CORRIDA DE ORIENTAÇÃO
ADAPTADA - DEFICIÊNCIA
VISUAL, INCLUSÃO E EDUCAÇÃO
FÍSICA ESCOLAR
Marcelo Moreira de Souza; Arlindo
Fernando Paiva de Carvalho Júnior
14h45 ARVORISMO, CIRCUITO
RADICAL, ESCALADA E TIROLESA
PARA CRIANÇAS COM
DEFICIÊNCIA DO PROAMA
Ivan Ferreira dos Santos; Francisco
Carlos Moreira; Thalia de Fátima
Pereira
15h ATIVIDADES DE AVENTURA PARA
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA
SERRA DA CANTAREIRA -SP:
RAPEL
José Ricardo Auricchio; Didiomani
Santos; Nathalia Bernardes
15h15 A INFLUÊNCIA DO TAMANHO DO
COTO NA PRÁTICA DO FUTEBOL
DE AMPUTADOS
José Ricardo Auricchio; Nathalia
Bernardes; Renê Costa Quintas
Oliveira; Marlene Aparecida
Moreno
15h30 PROAMA: MUAY THAI PARA
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL
Gabriel Cruz Monteiro; Emanuel
Cleiton da Penha; Ivan Ferreira dos
Santos
15h45 PROAMA: JIU JITSU PARA
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL
Alexandre Tadeu de Paula Dias;
Ivan Ferreira dos Santos
Sessão 6: Esporte Paralímpico e Adaptado
Coordenação: Prof. Ms. Paulo Verardi
Data: Sexta-feira, 1 de setembro de 2017
Horário: 14h30 às 16h30
Local: Auditório 1 da Biblioteca Comunitária – UFSCar
Horário Título do Trabalho Autores
14h30 JOGOS PARALÍMPICOS E
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL:
CONTRASTE ENTRE O BRASIL E OS
PAÍSES CAMPEÕES
Leandro Bagatini; Carla Patrícia da
Mata; Gabriela Andreeta
Figueiredo; Thayna Cristina
Parsaneze Iasi; Eliane Mauerberg-
deCastro
14h45 RELATO DE EXPERIÊNCIA:
VOLUNTARIADO NOS JOGOS
PARAPANAMERICANOS 2017 EM
SÃO PAULO- BRASIL
Rubens Venditti Júnior; Súsel
Fernanda Lopes; Suelen Cristina
Cordeiro
15h EVENTOS PARADESPORTIVOS:
RELATO DE EXPERIÊNCIA COMO
PESQUISADORA E VOLUNTÁRIA
Andresa Caravage de Andrade
15h15 A TRAJETÓRIA DO ATLETA
BRASILEIRO COM DEFICIÊNCIA
NOS JOGOS PARALÍMPICOS
Carla Patrícia da Mata; Leandro
Bagatini; Thayná Cristina
Parsaneze Iasi; Gabriella Andreeta
Figueiredo; Eliane Mauerberg-
deCastro
15h30 A CONSTRUÇÃO DE UMA
PARACICLISTA DE ALTO
RENDIMENTO ESPORTIVO:
SONHO, DOR E MERITOCRACIA
Samirian Viviani Grimberg;
Fernando Ruiz Fermino
15h45 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA
UNESP: ESPORTES DE RAQUETE E
CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL
Rubens Venditti Júnior; Luísa Parra
Spagnuolo Souza; Vitória Nogueira
Cintra
Sessão 7: Atividade Física, Reabilitação e Saúde
Coordenação: Profa. Ms. Patrícia dos Santos de Oliveira
Data: Sexta-feira, 1 de setembro de 2017
Horário: 14h30 às 16h30
Local: Auditório 2 da Biblioteca Comunitária – UFSCar
Horário Título do Trabalho Autores
14h30 O EXERCÍCIO DA DUPLA TAREFA
EM OFICINAS DE MEMÓRIA COM
UM GRUPO DE IDOSOS
Fernanda Beatriz Silva
14h45 MOTIVAÇÃO PARA A PRÁTICA
DE ATIVIDADE FÍSICA EM
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
VISUAL
Patricia Santos de Oliveira: Julia N.
Domingos Sentini; Mey de Abreu
van Munster
15h ATIVIDADE FÍSICA E TEMPO
SENTADO EM ADULTOS COM
DEFICIÊNCIA VISUAL NA
GRANDE FLORIANÓPOLIS
Roger Lima Scherer; Fábio Colussi
Karasiak; Adriano Ferreti Borgatto
15h15 ESTILO DE VIDA NA
DEFICIÊNCIA VISUAL -
DIFICULDADES NA UTILIZAÇÃO
DA TEORIA DA RESPOSTA AO
ITEM
Roger Lima Scherer; Adriano Ferreti
Borgatto
15h30 REALIDADE VIRTUAL
ASSOCIADA À TERAPIA EM
ESPELHO E MARCHA
ESTACIONÁRIA
Alexandre Fonseca Brandão;
Dandara Thamilys Guedes de
Andrade; Iago de Castro Alvarenga;
Diego Roberto Colombo Dias; Eric
Rohmer; Gabriela Castellano
15h45 REABILITAÇÃO PSICOMOTORA
PARA CRIANÇAS DE 04 A 12
ANOS COM DEFICIÊNCIA NO
MUNICIPIO DE BARUERI – SP
Flávio Henrique Corrêa; Jamille
Sirineu dos Santos; Irandir Alves
Mariano; Ana Paula Ferreira;
Adriano dos Santos Sousa; Érica
Mayumi Hashimoto
Sessão 8: Educação Física e Inclusão
Coordenação: Profa. Dra. Joslei Viana de Souza
Data: Sexta-feira, 1 de setembro de 2017
Horário: 14h30 às 16h30
Local: Auditório 3 da Biblioteca Comunitária – UFSCar
Horário Título do Trabalho Autores
14h30 AÇÕES DE UM PROFESSOR DE
EDUCAÇÃO FÍSICA VISANDO À
PARTICIPAÇÃO DE ALUNOS COM
DEFICIÊNCIA FÍSICA
Maria Luiza Salzani Fiorini; Eduardo José
Manzini
14h45 O PAPEL DO CUIDADOR NAS AULAS
DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Tarcísio Bitencourt dos Santos; Mey de
Abreu van Munster
15h RELATO DE EXPERIÊNCIA NA E. M.
PROFº JOSÉ DA COSTA PORTO -
PROJETO PORTAS ABERTAS PARA
INCLUSÃO
Maria Galgane Nunes Soares; João Ferreira
Marques Filho
15h15 REVISÃO SISTEMÁTICA DE
LITERATURA: PARALISIA CEREBRAL
E EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Danillo Rangel Pereira; Tâmara Gabriella
de Souza Cardoso; Joslei Viana de Souza
15h30 REVISÃO SISTEMÁTICA DE
LITERATURA: DEFICIÊNCIA MOTORA
E EDUCAÇÃO FISICA INCLUSIVA
Tâmara Gabriella de Souza Cardoso;
Marcus Edson Carilo de Mello; Joslei
Viana de Souza
15h45 REVISÃO SISTEMÁTICA DE
LITERATURA: SÍNDROME DE DOWN
E EDUCAÇÃO FÍSICA
Anita Luiza Costa dos Santos; Vinícius
Silva Mendonça Lessa; Tâmara Gabriella
de Souza Cardoso; Joslei Viana de Souza
SESSÃO DE PÔSTERES
Sessão Pôsteres 1: Relatos de Experiência
Coordenação: Profa. Dra. Marli Nabeiro;
Prof. Esp. Sebastião D’Agostino Filho; Prof. Vagner Martins
Data: Sexta-feira, 1 de setembro de 2017
Horário: 11h30 às 12h30
Local: Área de Exposições no prédio da Biblioteca Comunitária – UFSCar
Título do Trabalho Autores
A DANÇA COMO PROPULSORA NO
PROCESSO DE REABILITAÇÃO
Beatriz Ramalho; Tatiana Toledo
A UNIÃO DO KARATÊ E DA GINÁSTICA
PARA TODOS: UMA PRÁTICA ESPORTIVA
INCLUSIVA
Paulo Henrique Anselmo Farias; Annelise Link;
Renata Ramos Goulart
ATIVIDADE DE LAZER NA NATUREZA
PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
Müller Borges Barbosa; Luis Gustavo Costa Vilas
Boas; Joslei Viana de Souza
ATIVIDADE DE LAZER PARA PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA: VIVÊNCIAS DO STAND UP
PADDLE NA PRAIA
Rodrigo Magalhães Barbosa; Clovis Lemos Bastos
Junior; Rui Xavier da Silva; Joslei Viana de Souza
ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA NA
ACORDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Josivania Aline Teixeira
DANÇA CIRCULAR SAGRADA APLICADA A
PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS: UM RELATO
DE EXPERIÊNCIA
Lidiana Morais Brasil; Mey de Abreu van Munster
DEVELOPING AND INFUSING DISABILITY
EXAMPLES INTO A PHYSIOLOGY OF
EXERCISE COURSE FOR PETE MAJORS: A
PRACTICAL APPROACH
Maria Luiza Betioli Zanandrea; Pat Vehrs
EQUOTERAPIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
DA UNESP/BAURU/SP
Mariana Lordelo Neves; Marli Nabeiro
GOALBALL: PROJETO DE EXTENSÃO
UNIVERSITÁRIA UNESP E SESC/BAURU/SP
Marli Nabeiro; Maria Aparecida da Silva; Adeline
Borini Gargione; Angélica Regina Pereira; Karen
Keiko Nichimoto Souza Nascimento; Renan da Mata
Amorim Santos
GUIA DE CADEIRANTE NA
CORRIDA DE SÃO SILVESTRE
Roberto Alves Feitosa; Érica Roberta Joaquim
INCLUSÃO REVERSA E ESPORTE
ADAPTADO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Taylor Brian Lavinscky Pereira; Tarcísio Bitencourt
dos Santos
INICIAÇÃO ESPORTIVA DA NATAÇÃO
PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL
– RELATO DE EXPERIÊNCIA
Heloísa Pereira Pancotto; Bruna Bredariol; Andrea
Maculano Esteves
NAPNE: PROPICIANDO ATIVIDADES DE
SENSIBILIZAÇÃO À INCLUSÃO
Márcia Rafaella Graciliano dos Santos Viana; Flávio
Anderson Pedrosa de Melo
PARCERIA INTERINSTITUCIONAL PARA A
CAPACITAÇÃO DE EDUCADORES EM
GINÁSTICA RÍTMICA ADAPTADA
Eliana Toledo; Giovanna Regina Sarôa; Andrea
Maculano Esteves
PROGRAMA DE ATIVIDADES FÍSICAS PARA
INDIVÍDUOS EM TRATAMENTO DA
DEPENDÊNCIA QUÍMICA
Bruno Marson Malagodi; Márcia Greguol; Hélio
Serassuelo Junior
PROGRAMAS ESPORTIVOS ADAPTADOS
EM SÃO CARLOS: GUIA INFORMATIVO
PARA AS PESSOAS COM DEFICIENCIA
Andresa Caravage de Andrade; Fátima Corrêa Oliver
PROJETO NATAÇÃO PARA TODOS -
RELATO DE EXPERIÊNCIA NA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
Márcia Greguol; Bruno Marson Malagodi; Eloise
Werle de Almeida; Everaldo Lambert dos Reis;
Emanuel Messias de Carvalho; Larissa Bobroff Daros
PROJETO RESGATANDO BRINCADEIRAS
DA CULTURA POPULAR BRASILEIRA COM
OS ALUNOS DA APAE DE ARARAS
Patrícia d'Azeredo Orlando; Mey de Abreu van
Munster
PROJETO TÊNIS DE RODAS Helder José Gouvêa Silva
SÍNDROME DE TURNER: BENEFÍCIOS DA
NATAÇÃO
Rosemeire Ribeiro Castilho; Cássia Schiffer Rogero;
Celso da Silva Coelho
SÍNDROMES DE MARFAN E EHLERS
DANLOS: BENEFÍCIOS DE UM PROGRAMA
DE NATAÇÃO
Rosemeire Ribeiro Castilho; Ana Paula Fernandes;
Aureni de Oliveira Santos
SKATE COMO ATIVIDADE ESPORTIVA
PARA INTERAÇÃO SOCIAL DE CRIANÇAS
AUTISTAS DA CIDADE DE BARUERI - SP
Flávio Henrique Corrêa; Jamille Sirineu dos Santos;
Irandir Alves Mariano; Ana Paula Ferreira; Adriano
dos Santos Sousa; Érica Mayumi Hashimoto
Sessão Pôsteres 2: Relatos de Pesquisa
Coordenação: Profa. Dra. Maria Luiza Salzani Fiorini;
Prof. Tarcísio Bitencourt dos Santos; Prof. Taylor Brian Lavinscky Pereira
Data: Sexta-feira, 1 de setembro de 2017
Horário: 13h30 às 14h30
Local: Área de Exposições no prédio da Biblioteca Comunitária – UFSCar
Título do Trabalho Autores
A PESSOA DEFICIENTE SOB A VISÃO DE
CRIANÇAS NÃO DEFICIENTES NA
REALIZAÇÃO DA DANÇA
Fernanda Romano; José Evaristo Silvério Netto
ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA NAS
AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Acássia Correia de Sales; Taís Pires de Jesus Santos;
Joslei Viana de Souza
ATIVIDADE FÍSICA NO
DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR DE
INDIVÍDUOS COM TRANSTORNO DO
ESPECTRO AUTISTA
Altair Fernando Pereira; Mey de Abreu van Munster
AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E
ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA FÍSICA:
APONTAMENTOS DOS PROFESSORES
Beatriz Bagatini; Gerusa Ferreira Lourenço
ESPORTES PARAOLÍMPICOS E EDUCAÇÃO
FÍSICA ESCOLAR NA PERSPECTIVA DA
CULTURA CORPORAL DE MOVIMENTO
Melina Radaelli Gatti; Mey de Abreu van Munster
HANDEBOL EM CADEIRA DE RODAS:
PRODUÇÃO CIENTÍFICA ACERCA DA
MODALIDADE
Flávio Anderson Pedrosa de Melo; Nassim Chamel
Elias; Mey de Abreu van Munster
O TRABALHO COLABORATIVO E
ESPECIALIZADO NA EDUCAÇÃO FÍSICA
ESCOLAR: UM RELATO DE PESQUISA
Edward Procópio da Cunha Junior
O VOLEIBOL SENTADO NA PERCEPÇÃO DE
SEUS PRATICANTES
Márcia Rafaella Graciliano dos Santos Viana; Flávio
Anderson Pedrosa de Melo
PARALIMPÍADAS: EVENTO CONHECIDO
PELOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO
FÍSICA?
Claudia Aparecida Stefane; Leopoldo Cuba Freitas
PROCESSO INCLUSIVO E O CONTEXTO DOS
PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Claudia Aparecida Stefane; Leopoldo Cuba Freitas
TECNOLOGIA ASSISTIVA E ATIVIDADE
FÍSICA ADAPTADA: REVISÃO
SISTEMÁTICA DE LITERATURA
Rita de Cássia Almeida Pavão; Mey de Abreu van
Munster
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E
HIPERATIVIDADE E EDUCAÇÃO FÍSICA
ESCOLAR: UM ESTUDO DE CASO
Jéssica Reis Buratti; Mey de Abreu van Munster
USO DO MAPA MENTAL PARA A
LOCOMOÇÃO EM AMBIENTES ESCOLARES
NA OPINIÃO DE ALUNOS CEGOS
Loiane Maria Zengo; Maria Luiza Salzani Fiorini;
Eduardo José Manzini
ÍNDICE DE RELATOS DE PESQUISA
A INFLUÊNCIA DO TAMANHO DO COTO NA PRÁTICA DO FUTEBOL DE
AMPUTADOS
Jaqueline Souza Costa; Natalia Maesky Batista; José Ricardo Auricchio; Nathalia
Bernardes; Renê Costa Quintas Oliveira; Marlene Aparecida Moreno .......................... 46
A PESSOA DEFICIENTE SOB A VISÃO DE CRIANÇAS NÃO DEFICIENTES NA
REALIZAÇÃO DA DANÇA
Fernanda Romano; José Evaristo Silvério Netto ............................................................. 47
A PRÁTICA PEDAGÓGICA NO JUDÔ DE ALTO RENDIMENTO PARA
DEFICIENTES VISUAIS: UM ESTUDO COM TREINADORES DAS AMÉRICAS
Arlindo Antonio Baião Junior; Alba Iara Cae Rodrigues;
José Júlio Gavião de Almeida ......................................................................................... 48
ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Acássia Correia de Sales; Taís Pires de Jesus Santos; Joslei Viana de Souza ................ 49
AÇÕES DE UM PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA VISANDO À
PARTICIPAÇÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA
Maria Luiza Salzani Fiorini; Eduardo José Manzini ....................................................... 50
ATIVIDADE FÍSICA E TEMPO SENTADO EM ADULTOS COM DEFICIÊNCIA
VISUAL NA GRANDE FLORIANÓPOLIS
Roger Lima Scherer; Fábio Colussi Karasiak, Adriano Ferreti Borgatto ....................... 51
ATIVIDADE FÍSICA NO DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR DE INDIVÍDUOS
COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
Altair Fernando Pereira; Mey de Abreu van Munster ..................................................... 52
AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA FÍSICA:
APONTAMENTOS DOS PROFESSORES
Beatriz Bagatini; Gerusa Ferreira Lourenço .................................................................... 53
COMPARATIVO TÉCNICO ENTRE PRIMEIRA E SEGUNDA DIVISÃO DO
RÚGBI EM CADEIRA DE RODAS DO BRASIL
Marcelo Augusto Fagundes; José Augusto Gonçalves Marini ........................................ 54
“DANÇANDO NO ESCURO”: ATIVIDADES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS PARA
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL
Súsel Fernanda Lopes; Andresa Ugaya de Souza; Rubens Venditti Júnior .................... 55
ESPORTES PARAOLÍMPICOS E EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NA
PERSPECTIVA DA CULTURA CORPORAL DE MOVIMENTO
Melina Radaelli Gatti; Mey de Abreu van Munster ........................................................ 56
ESTILO DE VIDA NA DEFICIÊNCIA VISUAL - DIFICULDADES NA
UTILIZAÇÃO DA TEORIA DA RESPOSTA AO ITEM
Roger Lima Scherer; Adriano Ferreti Borgatto ............................................................... 57
HANDEBOL EM CADEIRA DE RODAS: PRODUÇÃO CIENTÍFICA ACERCA DA
MODALIDADE
Flávio Anderson Pedrosa de Melo; Nassim Chamel Elias;
Mey de Abreu van Munster ............................................................................................. 58
INTERCORRÊNCIAS QUE MODIFICAM O PLANEJAMENTO DE PROFESSORES
NAS AULAS PARA PESSOAS COM TEA
Elder Alison de Oliveira; Angela Teresinha Zuchetto .................................................... 59
JOGOS PARALÍMPICOS E CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL: CONTRASTE
ENTRE O BRASIL E OS PAÍSES CAMPEÕES
Leandro Bagatini; Carla Patrícia da Mata; Gabriella Andreeta Figueiredo; Thayná
Cristina Parsaneze Iasi; Eliane Mauerberg-deCastro ...................................................... 60
MÉTODO HALLIWICK E O ENSINO DA NATAÇÃO PARA PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA: COMO AVALIAR?
Raissa Forte Pires Cunha; Paulo César Pires dos Santos;
Andressa de Oliveira Martins .......................................................................................... 61
MODELOS DE PROJETOS DE NATAÇÃO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
VISUAL
Bruna Bredariol; José Júlio Gavião de Almeida ............................................................. 62
MOTIVAÇÃO PARA A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA VISUAL
Patricia Santos de Oliveira: Julia N. Domingos Sentini; Mey de Abreu van Munster.... 63
O PAPEL DO CUIDADOR NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Tarcísio Bitencourt dos Santos; Mey de Abreu van Munster .......................................... 64
O TRABALHO COLABORATIVO E ESPECIALIZADO NA EDUCAÇÃO FÍSICA
ESCOLAR: UM RELATO DE PESQUISA
Edward Procópio da Cunha Junior .................................................................................. 65
O VOLEIBOL SENTADO NA PERCEPÇÃO DE SEUS PRATICANTES
Márcia Rafaella Graciliano dos Santos Viana; Flávio Anderson Pedrosa de Melo ........ 66
OS DESAFIOS DA DANÇA PARA OS DEFICIENTES VISUAIS
Fernanda Rabelo Prazeres; Renato Rocha; Adrielle Mayari de Castro Alves Moura;
Andressa Priante de Toledo ............................................................................................. 67
PARALIMPÍADAS: EVENTO CONHECIDO PELOS PROFESSORES DE
EDUCAÇÃO FÍSICA?
Claudia Aparecida Stefane; Leopoldo Cuba Freitas ........................................................ 68
PREVALÊNCIA DAS LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS DE PARATLETAS
DA NATAÇÃO ADAPTADA
Marcelo Lopes Santos; Juan Baierl Leandro; Michelle Alexandre Silva; Camila
Brandão Lazzarini; Vera Lúcia dos Santos Alves; Felipe Perseu Pianca; Aline Coelho;
Ricardo Thiago Paniza Ambrósio ................................................................................... 69
PROCESSO INCLUSIVO E O CONTEXTO DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO
FÍSICA
Claudia Aparecida Stefane; Leopoldo Cuba Freitas ........................................................ 70
PROGRAMA DE ENSINO DE PARA-BADMINTON PARA CRIANÇAS EM
CADEIRA DE RODAS
Aline Miranda Strapasson; Maria Luíza Tanure Alves; Edison Duarte .......................... 71
PROGRAMA NÚCLEO DE ENSINO E FORMAÇÃO CONTINUADA EM
EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA NA UNESP-BAURU
Rubens Venditti Júnior; Jamile Cristina Carvalho .......................................................... 72
REALIDADE VIRTUAL ASSOCIADA À TERAPIA EM ESPELHO E MARCHA
ESTACIONÁRIA
Alexandre Fonseca Brandão; Dandara Thamilys Guedes de Andrade; Iago de Castro
Alvarenga; Diego Roberto Colombo Dias; Eric Rohmer; Gabriela Castellano .............. 73
REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA: DEFICIÊNCIA MOTORA E
EDUCAÇÃO FISICA INCLUSIVA
Tâmara Gabriella de Souza Cardoso; Marcus Edson Carilo de Mello; Joslei Viana de
Souza ............................................................................................................................... 74
REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA: PARALISIA CEREBRAL E
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Danillo Rangel Pereira; Tâmara Gabriella de Souza Cardoso;
Joslei Viana de Souza ...................................................................................................... 75
REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA: SÍNDROME DE DOWN E
EDUCAÇÃO FÍSICA
Anita Luiza Costa dos Santos; Vinícius Silva Mendonça Lessa; Tâmara Gabriella de
Souza Cardoso; Joslei Viana de Souza ............................................................................ 76
SENTIMENTOS E DIAGNÓSTICOS: FAMÍLIAS COM CRIANÇAS COM
DEFICIÊNCIA EM BUSCA DE CONHECIMENTO
Rosane Scherer e Angela Teresinha Zuchetto ................................................................. 77
TECNOLOGIA ASSISTIVA E ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA: REVISÃO
SISTEMÁTICA DE LITERATURA
Rita de Cássia Almeida Pavão; Mey de Abreu van Munster .......................................... 78
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE E EDUCAÇÃO
FÍSICA ESCOLAR: UM ESTUDO DE CASO
Jéssica Reis Buratti; Mey de Abreu van Munster............................................................ 79
USO DO MAPA MENTAL PARA A LOCOMOÇÃO EM AMBIENTES
ESCOLARES NA OPINIÃO DE ALUNOS CEGOS
Loiane Maria Zengo; Maria Luiza Salzani Fiorini; Eduardo José Manzini .................... 80
ÍNDICE DE RELATOS DE EXPERIÊNCIA
A CONSTRUÇÃO DE UMA PARACICLISTA DE ALTO RENDIMENTO
ESPORTIVO: SONHO, DOR E MERITOCRACIA
Samirian Viviani Grimberg; Fernando Ruiz Fermino ..................................................... 82
A DANÇA COMO PROPULSORA NO PROCESSO DE REABILITAÇÃO
Beatriz Ramalho; Tatiana Toledo .................................................................................... 83
A TRAJETÓRIA DO ATLETA BRASILEIRO COM DEFICIÊNCIA NOS JOGOS
PARALÍMPICOS
Carla Patrícia da Mata; Leandro Bagatini; Thayná Cristina Parsaneze Iasi; Gabriella
Andreeta Figueiredo; Eliane Mauerberg-deCastro .......................................................... 84
A UNIÃO DO KARATÊ E DA GINÁSTICA PARA TODOS: UMA PRÁTICA
ESPORTIVA INCLUSIVA
Paulo Henrique Anselmo Farias; Annelise Link; Renata Ramos Goulart....................... 85
ARVORISMO, CIRCUITO RADICAL, ESCALADA E TIROLESA
PARA CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA DO PROAMA
Ivan Ferreira dos Santos; Francisco Carlos Moreira; Thalia de Fátima Pereira .............. 86
ATIVIDADE DE LAZER NA NATUREZA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
Müller Borges Barbosa; Luis Gustavo Costa Vilas Boas; Joslei Viana de Souza .......... 87
ATIVIDADE DE LAZER PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA: VIVÊNCIAS DO
STAND UP PADDLE NA PRAIA
Rodrigo Magalhães Barbosa; Clovis Lemos Bastos Junior; Rui Xavier da Silva; Joslei
Viana de Souza ................................................................................................................ 88
ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA NA ACORDE: UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Josivania Aline Teixeira .................................................................................................. 89
ATIVIDADES DE AVENTURA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA SERRA
DA CANTAREIRA-SP: RAPEL
José Ricardo Auricchio; Didiomani Santos; Nathalia Bernardes .................................... 90
CORRIDA DE ORIENTAÇÃO ADAPTADA - DEFICIÊNCIA VISUAL, INCLUSÃO
E EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Marcelo Moreira de Souza; Arlindo Fernando Paiva de Carvalho Junior ...................... 91
DANÇA CIRCULAR SAGRADA APLICADA A PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS:
UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Lidiana Morais Brasil; Mey de Abreu van Munster ........................................................ 92
DEVELOPING AND INFUSING DISABILITY EXAMPLES INTO A PHYSIOLOGY
OF EXERCISE COURSE FOR PETE MAJORS: A PRACTICAL APPROACH
Maria Luiza Betioli Zanandrea; Pat Vehrs ...................................................................... 93
EQUOTERAPIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA DA UNESP/BAURU/SP
Mariana Lordelo Neves; Marli Nabeiro .......................................................................... 94
ESPORTE ADAPTADO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL -
PROJETO GOALBALL: ALÉM DA SUA PRÁTICA
Renato Vitor da Silva Tavares; Maria Natálha Gomes da Silva; José Robson Romão de
Melo Junior;
Eliziane Batista dos Santos;
Milena Cristine dos Santos Ambrosio;
Claudevan Firmino dos Santos Costa; Victor Souto Vieira; Lucas dos Santos Ferreira;
Neiza de Lourdes Frederico Fumes ................................................................................. 95
EVENTOS PARADESPORTIVOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA COMO
PESQUISADORA E VOLUNTÁRIA
Andresa Caravage de Andrade ........................................................................................ 96
EXERGAMES COMO INSTRUMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL:
EXPERIÊNCIAS A PARTIR DE UM WORSHOP
Elaine de Oliveira Santos; Gisele Silva Araújo; Érika Garcia Silva; Franciele Aparecida
dos Santos Felício; Carolina Karoll Battistam; Manoel Osmar Seabra Júnior................ 97
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EM ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA NA
FORMAÇÃO INICIAL EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Eliziane Batista dos Santos; Lucas dos Santos Ferreira; Maria Natálha Gomes da Silva;
Renato Vitor da Silva Tavares; Claudevan Firmino dos Santos Costa; Milena Cristine
dos Santos Ambrosio; José Robson Romão de Melo Junior; Victor Souto Vieira; Neiza
de Lourdes Frederico Fumes ........................................................................................... 98
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UNESP: ESPORTES DE RAQUETE E
CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Rubens Venditti Júnior; Luísa Parra Spagnuolo Souza; Vitória Nogueira Cintra .......... 99
GINÁSTICA RÍTMICA ADAPTADA UNIFICADA: JUNTOS TODOS APRENDEM
Elisete de Andrade Leite; Paulo Ferreira Araújo;
Aline de Andrade Souza Rodrigues............................................................................... 100
GOALBALL: PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA UNESP E
SESC/BAURU/SP
Marli Nabeiro; Maria Aparecida da Silva; Adeline Borini Gargione; Angélica Regina
Pereira; Karen Keiko Nichimoto Souza Nascimento;
Renan da Mata Amorim Santos ..................................................................................... 101
GUIA DE CADEIRANTE NA CORRIDA DE SÃO SILVESTRE
Roberto Alves Feitosa; Érica Roberta Joaquim ............................................................. 102
INCLUSÃO REVERSA E ESPORTE ADAPTADO: UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Taylor Brian Lavinscky Pereira; Tarcísio Bitencourt dos Santos ................................. 103
INICIAÇÃO ESPORTIVA AO BADMINTON E PARA-BADMINTON ATRAVÉS
DO ENSINO COLABORATIVO
Aline Miranda Strapasson; Marta Cristina Lopes; Maria Luíza Tanure Alves ............. 104
INICIAÇÃO ESPORTIVA DA NATAÇÃO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
VISUAL – RELATO DE EXPERIÊNCIA
Heloísa Pereira Pancotto; Bruna Bredariol; Andrea Maculano Esteves ........................ 105
JOGO DE DOMINÓ A PARTIR DO PAREAMENTO DE FIGURAS
Amanda Mara Origella Caetano; Dirceu Miranda Junior ............................................. 106
KIN-BALL ADAPTADO E SUAS POSSIBILIDADES NO AMBIENTE
ACADÊMICO E NO PROAMA ETEC DE ESPORTES
Ivan Ferreira dos Santos; Thalia de Fátima Pereira ....................................................... 107
MISTURANDO CULTURAS E PRÁTICAS CORPORAIS: FLAMENCO,
CAPOEIRA E GINÁSTICA PARA TODOS
Annelise Link; Paulo Henrique Anselmo Farias; Renata Ramos Goulart; Michele
Viviene Carbinatto ......................................................................................................... 108
NAPNE: PROPICIANDO ATIVIDADES DE SENSIBILIZAÇÃO À INCLUSÃO
Márcia Rafaella Graciliano dos Santos Viana; Flávio Anderson Pedrosa de Melo ...... 109
O EXERCÍCIO DA DUPLA TAREFA EM OFICINAS DE MEMÓRIA COM UM
GRUPO DE IDOSOS
Fernanda Beatriz Silva................................................................................................... 110
O USO DAS TECNOLOGIAS NO ENSINO-APRENDIZAGEM DA GINÁSTICA
RÍTMICA ADAPTADA
Denise Guimarães; Ângeli Polatto Boaventura; Elisete de Andrade Leite ................... 111
PARADESPORTO INCLUSIVO COM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL E TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
Milena Pedro de Morais; Graciele Massoli Rodrigues .................................................. 112
PARCERIA INTERINSTITUCIONAL PARA A CAPACITAÇÃO DE
EDUCADORES EM GINÁSTICA RÍTMICA ADAPTADA
Eliana Toledo; Giovanna Regina Sarôa; Andrea Maculano Esteves ............................ 113
PROAMA: JIU JITSU PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Alexandre Tadeu de Paula Dias; Ivan Ferreira dos Santos ........................................... 114
PROAMA: MUAY THAI PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Gabriel Cruz Monteiro; Emanuel Cleiton da Penha; Ivan Ferreira dos Santos ............. 115
PROGRAMA DE ATIVIDADES FÍSICAS PARA INDIVÍDUOS EM
TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA
Bruno Marson Malagodi; Márcia Greguol; Hélio Serassuelo Junior ............................ 116
PROGRAMAS ESPORTIVOS ADAPTADOS EM SÃO CARLOS: GUIA
INFORMATIVO PARA AS PESSOAS COM DEFICIENCIA
Andresa Caravage de Andrade; Fátima Corrêa Oliver .................................................. 117
PROJETO NATAÇÃO PARA TODOS - RELATO DE EXPERIÊNCIA NA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
Márcia Greguol; Bruno Marson Malagodi; Eloise Werle de Almeida; Everaldo Lambert
dos Reis; Emanuel Messias de Carvalho; Larissa Bobroff Daros ................................. 118
PROJETO RESGATANDO BRINCADEIRAS DA CULTURA POPULAR
BRASILEIRA COM OS ALUNOS DA APAE DE ARARAS
Patrícia d'Azeredo Orlando; Mey de Abreu van Munster ............................................. 119
PROJETO TÊNIS DE RODAS
Helder José Gouvêa Silva .............................................................................................. 120
REABILITAÇÃO PSICOMOTORA PARA CRIANÇAS DE 04 A 12 ANOS COM
DEFICIÊNCIA NO MUNICIPIO DE BARUERI – SP
Flávio Henrique Corrêa; Jamille Sirineu dos Santos; Irandir Alves Mariano; Ana Paula
Ferreira; Adriano dos Santos Sousa; Érica Mayumi Hashimoto ................................... 121
RELATO DE EXPERIÊNCIA NA E. M. PROFº JOSÉ DA COSTA PORTO -
PROJETO PORTAS ABERTAS PARA INCLUSÃO
Maria Galgane Nunes Soares; João Ferreira Marques Filho ......................................... 122
RELATO DE EXPERIÊNCIA: VOLUNTARIADO NOS JOGOS
PARAPANAMERICANOS 2017 EM SÃO PAULO- BRASIL
Rubens Venditti Júnior; Súsel Fernanda Lopes; Suelen Cristina Cordeiro ................... 123
SÍNDROME DE TURNER: BENEFÍCIOS DA NATAÇÃO
Rosemeire Ribeiro Castilho; Cássia Schiffer Rogero; Celso da Silva Coelho .............. 124
SÍNDROMES DE MARFAN E EHLERS DANLOS: BENEFÍCIOS DE UM
PROGRAMA DE NATAÇÃO
Rosemeire Ribeiro Castilho; Ana Paula Fernandes; Aureni de Oliveira Santos ........... 125
SKATE COMO ATIVIDADE ESPORTIVA PARA INTERAÇÃO SOCIAL DE
CRIANÇAS AUTISTAS DA CIDADE DE BARUERI – SP
Flávio Henrique Corrêa; Jamille Sirineu dos Santos; Irandir Alves Mariano; Ana Paula
Ferreira; Adriano dos Santos Sousa; Érica Mayumi Hashimoto ................................... 126
RELATOS DE PESQUISA
46
A INFLUÊNCIA DO TAMANHO DO COTO NA PRÁTICA DO
FUTEBOL DE AMPUTADOS
AURICCHIO, José Ricardo
1,2; BERNARDES, Nathalia
1; OLIVEIRA, Renê Costa
Quintas3; BATISTA, Natalia Maesky
1; COSTA, Jaqueline Souza
1; MORENO, Marlene
Aparecida2
1Universidade Nove de Julho - UNINOVE, São Paulo - SP
2Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP, Piracicaba - SP 3Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF, Juiz de Fora - MG
O esporte adaptado vem sendo desenvolvido desde a década de 1940 no século XX, por
médicos e profissionais da saúde como forma de reabilitação física e social. A prática
esportiva para pessoas com deficiência ganhou a dimensão do esporte de alto
rendimento e desde a olímpiada de Roma em 1960 faz parte dos jogos paralímpicos.
São 30 as modalidades que fazem parte do quadro paralímpico, mas existem outras
modalidades como o futebol de amputados que não fazem parte, mas merecem atenção
pela quantidade de adeptos em nosso país e no mundo. Nosso objetivo foi analisar se o
tamanho do coto de membro inferior influencia na prática da modalidade. Realizamos
uma pesquisa experimental aprovada em comitê de ética em pesquisa, com 16 jogadores
de futebol de amputados de um time da grande São Paulo. O resultado do cálculo
amostral indicou 14 participantes. Aplicou-se questionário de anamnese para
conhecermos a amostra (Idade: 30,37±7,65; Tempo de deficiência: 127,5±119,14sem;
Tempo de prática: 63,81±77,26sem). Foram avaliados nos jogadores, medidas
antropométricas (Massa: 67±8,58kg; Estatura: 171±0,06cm e IMC: 22,92±2,76), o
tamanho do coto por meio de fita métrica escalonada em centímetros
(transfemural<50cm e transtibial>50cm), a velocidade através do teste de 20 metros
(5,04±0,57m/s), a quantidade de passadas por análise cinemática (11,46±1,12cm) e a
agilidade através do teste do quadrado (7,78±0,54s). Para análise estatística utilizamos o
software “GraphPad InStat”. Houve correlação positiva e significativa entre o tamanho
do coto e a agilidade dos jogadores e positiva e não significativa para a velocidade e
tamanho do coto. Em relação a quantidade de passadas a correlação foi positiva e não
significativa. O tempo de prática e o tempo de deficiência também tem sua influência no
resultado dos testes, devido a melhor adaptação em relação a funcionalidade.
Concluímos que um maior tamanho do coto influencia positivamente na prática da
modalidade, devido a alavanca realizada.
Palavras-chave: Futebol de amputados. Esporte Adaptado. Adaptação ao esporte.
47
A PESSOA DEFICIENTE SOB A VISÃO DE CRIANÇAS NÃO
DEFICIENTES NA REALIZAÇÃO DA DANÇA
ROMANO, Fernanda; SILVÉRIO NETTO, José Evaristo
Serviço Social do Comércio - Sesc - São Paulo - SP
Introdução: Esporte Criança é um curso que integra o Programa Sesc de Esportes (PSE),
que visa apresentar às crianças o universo da cultura corporal, despertando interesse
pelo esporte para toda a vida. Devido a preocupação crescente com a proteção dos
direitos humanos e diversidade, a inclusão esta sendo tema de muitos trabalhos de
formação esportiva. Apesar disso, as práxis trazem um carácter experimental, sobretudo
por conta das dúvidas sobre as linguagens corporais e esportivas utilizadas para este
fim. A dança é uma linguagem multifacetada, sendo o Contato e Improvisação uma
possibilidade de trabalho que prevê a formação do valor ‘Respeito à Diversidade’.
Objetivo: Verificar o impacto da metodologia Contato e Improvisação na percepção de
crianças do PSE sobre a possibilidade de atuação de pessoas deficientes no contexto da
dança. Metodologia: Analisamos 13 crianças de ambos os sexos, 6 a 10 anos, alunos do
curso Esporte Criança do Sesc Santana. A priori foi solicitado às crianças que
desenhassem uma cena de dança. Após, as crianças passaram por 06 aulas de Contato e
Improvisação da Dança (duas vezes por semana, com 1h30 de duração). Depois,
bailarinos deficientes da Cia de Dança Humaniza interagiram com as crianças em uma
aula especial. Após, os desenhos foram novamente solicitados. Resultado: Antes da
intervenção pedagógica, os desenhos esboçavam pessoas sem deficiência dançando
ritmos de acordo com o padrão hegemônico. Após, 90% das crianças apresentaram
desenhos de pessoas deficientes ou que não representa o padrão hegemônico.
Conclusão: Inferimos que as crianças não representavam cenas fora do padrão
hegemônico, rejeitando ou invisibilizando o diferente. Após, passaram representá-las
nos desenhos, demonstrando impacto do método na percepção das crianças. Ainda,
verificamos que as crianças introjetaram e identificaram o valor de respeito. Esta faixa
etária é crítica para a formação de caráter, construção de pensamentos concretos e
opiniões pessoais.
Palavras-chave: Inclusão. Dança. Diversidade.
48
A PRÁTICA PEDAGÓGICA NO JUDÔ DE ALTO RENDIMENTO
PARA DEFICIENTES VISUAIS: UM ESTUDO COM
TREINADORES DAS AMÉRICAS
BAIÃO JUNIOR, Arlindo Antonio; RODRIGUES, Alba Iara Cae; ALMEIDA, José
Júlio Gavião
Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, Campinas - SP
O Judô para deficientes visuais é uma das modalidades dos Jogos Paralímpicos que vem
mostrando um grande crescimento no Brasil em resultados e número de praticantes,
abrindo a perspectiva da abordagem científica pela importância e peculiaridade que
demonstra, agregando-se o fato de ser ainda pouco investigado nesse contexto. Esse
estudo objetiva compreender a prática pedagógica no processo de ensino, vivência e
aprendizagem utilizada pelos treinadores de Judô de diferentes países das Américas,
com jovens deficientes visuais no alto rendimento. Esta pesquisa mista utilizou o
método survey com questionário demográfico para mapear o contexto e características
de treinadores e escala likert de 5 pontos para averiguar os métodos e estratégias de
ensino caracterizados em tradicionais ou inovadores. Essa investigação contou com a
participação de todos os dez treinadores de Judô dos seis países participantes dos Jogos
Parapan Americanos de Jovens 2017. Uma análise estatística foi feita dos dados
coletados na escala likert para uma visão geral das práticas pedagógicas dos treinadores
em relação aos conteúdos tradicionais e inovadores. Posteriormente uma análise
qualitativa foi realizada averiguando-se de forma mais detalhada cada questionário
individualmente e a partir disso, obteve-se comparações entre os diferentes países.
Dessa análise constatou-se que todos os treinadores participantes mesclam em sua
prática pedagógica aspectos tradicionais e inovadores de forma equilibrada. Da análise
individual detalhada de cada questionário constatamos unanimidade em três aspectos de
importância no ensino: na utilização do tato para o ensino do Judô para deficientes
visuais; na busca de novas estratégias de ensino e na importância da utilização de
materiais especiais para ensinar o Judô para deficientes visuais. Essa primeira
abordagem abre certamente perspectivas aos futuros treinadores de Judô para
deficientes visuais, possibilitando novas abordagens e práticas pedagógicas, baseadas na
experiência de treinadores de sucesso e referência na modalidade.
Palavras Chaves: Pedagogia do esporte, esporte adaptado, prática profissional.
Apoio: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
49
ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA NAS AULAS DE
EDUCAÇÃO FÍSICA
SALES, Acássia Correia de; SANTOS, Taís Pires de Jesus ; SOUZA. Joslei Viana de
Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC, Ilhéus - BA
O direito de ingresso, acesso, aprendizagem e permanência de estudantes com
deficiência no sistema educacional ganhou significativo destaque nos últimos anos.
Dentro da proposta de inclusão educacional, as escolas devem se preparar para receber
os estudantes com deficiência, ademais de possibilitar o acesso de todos. Assim sendo,
deve atender à necessidade educacional específica de cada aluno com deficiência,
eliminando as barreiras atitudinais (estigma e preconceito) e as arquitetônicas, para
oportunizar a estas pessoas o pleno exercício de sua cidadania. O presente estudo teve
como objetivo analisar a infraestrutura de 17 escolas públicas estaduais de uma cidade
do Estado da Bahia, no que tange à acessibilidade arquitetônica dos estudantes com
deficiência nas aulas de Educação Física. Esta pesquisa se caracteriza pela abordagem
qualitativa do tipo descritiva. Foram realizadas visitas exploratórias para verificação das
instalações físicas, bem como para observar se estas escolas atendem às normas da
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) – NBR 9050/2015. Utilizou-se
como instrumento de coleta de dados um protocolo com 14 itens e a observação
sistemática. Durante as visitas foram realizados registros fotográficos e a medição de
elementos arquitetônicos presentes no roteiro pré-estabelecido. Foram delimitados
pontos para observação que se inicia desde a faixa de pedestre à quadra poliesportiva.
Constatou-se que todas as escolas pesquisadas precisam melhorar suas condições de
acessibilidade arquitetônica para atender às demandas dos estudantes com deficiência, e
todos os espaços, incluindo os destinados as aulas de Educação Física, adequando-se às
normas de acessibilidade arquitetônica previstas pela legislação vigente.
Palavras-chave: Acessibilidade arquitetônica. Deficiência. Educação Física Escolar.
50
AÇÕES DE UM PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA VISANDO
À PARTICIPAÇÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA
FIORINI, Maria Luiza Salzani; MANZINI, Eduardo José
Universidade Estadual Paulista - UNESP, Marília - SP
A participação é o princípio consensual, defendido por diferentes autores, do que se visa
com a inclusão escolar de alunos do público-alvo da Educação Especial. Nas aulas de
Educação Física, o professor necessita de estratégias adequadas para criar condições
favoráveis à participação desses alunos. Nesse sentido, objetivou-se identificar e
descrever as estratégias bem-sucedidas de um professor de Educação Física para
promover a participação de alunos com deficiência física nas aulas. A presente pesquisa
se insere dentro de uma pesquisa maior, complementando-a. Os participantes foram um
professor de Educação Física e dois alunos com deficiência física matriculados em
turmas regulares distintas de uma mesma escola municipal, do 1º ao 5º ano. Quatro
aulas de Educação Física, de cada aluno, foram registradas por meio de filmagem. Os
filmes foram analisados a partir da Análise Microgenética, pelo fato de a estratégia ser
uma ação processual, que ocorre na interação entre professor e aluno. Cinco tipos de
estratégias de sucesso foram identificados, dos quais, três serão abordados neste
trabalho: 1) Estratégias que Decorrem da Resposta ou Ação do Aluno - ações do
professor que são reações a uma ação específica do aluno com deficiência física; 2)
Estratégias de Auxílio por meio de Colega Tutor - ações do professor para selecionar e
instruir alunos sem deficiência, para que auxiliem o aluno com deficiência física na
realização da atividade; e, 3) Estratégias para a Comunicação - ações do professor para
se comunicar com o aluno com deficiência física. Diante dos resultados, conclui-se que
uma estratégia bem-sucedida possui, necessariamente, as seguintes características: é
uma ação do professor de Educação Física que tem uma finalidade voltada ao ensino;
promove a funcionalidade do aluno com deficiência física em relação à participação na
atividade; e, respeita as características, as necessidades e as potencialidades do aluno
com deficiência física.
Palavras-chave: Educação Especial. Educação Física. Deficiência Física. Estratégia.
Apoio: FAPESP/CAPES. Processo 2014/26764-0, Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado de São Paulo (FAPESP).
51
ATIVIDADE FÍSICA E TEMPO SENTADO EM ADULTOS COM
DEFICIÊNCIA VISUAL NA GRANDE FLORIANÓPOLIS
SCHERER, Roger Lima; KARASIAK, Fábio Colussi; BORGATTO, Adriano Ferreti
Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, Florianópolis - SC
Introdução: Atividade física regular e diminuição do tempo sentado são cada vez mais
importantes para minimizar as chances de adquirir doenças crônicas não transmissíveis.
Objetivo: Identificar o nível de atividade física e do tempo sentado em adultos com
deficiência visual da Grande Florianópolis. Metodologia: Estudo descritivo transversal
realizado com 43 adultos. Foi mensurado massa corporal, estatura e circunferência da
cintura para determinar os indicadores relacionados à saúde (IMC faixa
recomendável/sobrepeso-obeso); (RCEst risco elevado/sem risco); o nível de atividade
física (ativo/insuficientemente ativo) foi determinado por meio do questionário IPAQ.
Foram realizados testes de associação (Qui-Quadrado) entre os indicadores e sexo e
resquício visual (cego/baixa visão); e nível de atividade física e sexo e resquício visual,
adotando um nível de significância p≤0,05. Resultados: A idade média foi de 38,81
(±11,26), sendo apenas 39,5% considerados ativos. Os indicadores relacionados a saúde
(IMC; RCEst), não apresentaram diferença significativas com resquício visual e houve
diferenças com sexo (p=0,020; p=0,043), tendo as mulheres apresentado melhores
valores. O nível de atividade física apresentou diferenças entre o resquício visual
(p=0,016), tendo os adultos com baixa visão melhores níveis, entretanto quando
analisado com o sexo não apresentou diferenças significativas (p=0,451). O tempo
sentado em horas não apresentou diferenças significativas, mas os homens apresentaram
menores médias durante a semana (5,97 ±2,74 e 7,31 ±2,99) e finais de semana (5,30
±3,07 e 6,54 ±3,47). Com relação ao resquício visual, os adultos cegos apresentaram
média maior tanto durante a semana (7,05 ±3,25 e 6,32 ±2,62) como nos finais de
semana (6,40 ±3,76 e 5,54 ±2,87). Conclusão: O nível de atividade física dos adultos
com deficiência visual é baixo assim como os mesmos apresentam um tempo sentado
acima do indicado, desta forma se faz necessário pensar em estratégias para mudança de
comportamento para um estilo de vida mais ativo neste segmento populacional.
Palavras-chaves: Deficiência Visual; Atividade Física; Tempo Sentado.
52
ATIVIDADE FÍSICA NO DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR
DE INDIVÍDUOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
PEREIRA, Altair Fernando1; MUNSTER, Mey de Abreu van
2
1Associação de Pais e Amigos do Excepcional - APAE, São Carlos - SP
2Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos - SP
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) caracteriza-se por uma desordem global do
desenvolvimento que leva a inadequações na interação social, na habilidade
comunicativa, no aprendizado e na capacidade de adaptação. As pessoas com TEA
necessitam de ampla estimulação em várias áreas do desenvolvimento, incluindo o
aspecto psicomotor. O presente relato teve por objetivo identificar os tipos de auxílio e
descrever as estratégias empregadas em um programa de Educação Física voltado a
crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Os participantes deste relato foram
10 crianças e jovens diagnosticados com TEA, com idade entre sete e 15 anos,
pertencentes a uma instituição especial localizada no interior do estado de São Paulo.
Como instrumentos de coleta de dados foram empregados: 1. Questionário direcionado
aos pais, com a finalidade de obter informações sobre os participantes; 2. Observação
sistemática. A intervenção ocorreu durante as aulas de Educação Física, em um período
de oito meses. Como estratégias foram utilizados circuitos de atividades psicomotoras
envolvendo materiais diversificados (pneus, traves de equilíbrio, cones, arcos, banco
sueco e mini trampolim), em associação ao uso de técnicas de reforço comportamental.
Com base nas observações, foi possível identificar a melhora do equilíbrio, entre outros
componentes psicomotores (coordenação motora global e orientação espacial); os
participantes foram capazes de transpor os obstáculos do circuito, diminuindo
gradativamente a necessidade de auxílios físicos e visuais (demarcações e indicações do
percurso), respondendo apenas aos comandos verbais do professor. Dessa forma, foi
possível mapear as principais características psicomotoras, comportamentais e
desenvolvimentistas dos participantes com TEA envolvidos no estudo.
Palavras-Chave: Transtorno do Espectro Autista. Desenvolvimento Psicomotor.
Educação Física Adaptada.
53
AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESTUDANTES COM
DEFICIÊNCIA FÍSICA: APONTAMENTOS DOS PROFESSORES
BAGATINI, Beatriz
1; LOURENÇO, Gerusa Ferreira
2
1Curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São
Carlos - SP 2Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de São Carlos -
DTO/UFSCar, São Carlos - SP
A presença de atividades de esporte e lazer no cotidiano de crianças e adolescentes com
deficiência física tem sido tema atual em investigações que dissertam sobre qualidade
de vida e autonomia desse público. As evidências produzidas indicam lacunas na
participação nessas atividades tanto em contextos escolares e domiciliares, muitas vezes
atribuído às dificuldades de acesso e estratégias para a adaptação das tarefas propostas.
Assim, está em fase de conclusão um estudo que buscou investigar o assunto a partir da
perspectiva da criança/adolescente, de seus pais/responsáveis e seus professores de
educação física. O objetivo desse recorte é apresentar os resultados quanto aos
obstáculos e barreiras indicados pelos professores de educação física. O estudo teve
caráter qualitativo com a participação de quatro professores de educação física de quatro
unidades escolares de um munícipio do interior paulista, do Ciclo I e II do Ensino
Fundamental. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas e os dados foram
analisados qualitativamente através do software Atlas TI. Os dados apontaram que na
perspectiva dos participantes ainda há diversas barreiras para que ele atue de maneira
plenamente satisfatória com esse público. Dentre esses dificultadores estão aspectos
inerentes à falta de capacitação sobre como lidar com esses alunos e suas demandas, e
sobre como promover atividades adaptadas, inclusive com o uso de recursos de
tecnologia assistiva; e à falta de recursos e materiais disponíveis nas unidades escolares
para as aulas. Relataram que o nível de comprometimento dos estudantes impacta
negativamente em sua segurança em planejar e propor atividades, reforçando a demanda
por capacitação e por auxílio de outros profissionais ou membros da escola para esse
planejamento. Considera-se que os resultados indicam a necessidade do investimento na
formação e atualização dos professores de educação física como importantes agentes
para a inclusão de alunos com deficiência física e sua iniciação esportiva.
Palavras-chave: Deficiência Física. Esporte. Educação Especial.
Apoio: PIBIC/CNPq/UFSCar.
54
COMPARATIVO TÉCNICO ENTRE PRIMEIRA E SEGUNDA
DIVISÃO DO RÚGBI EM CADEIRA DE RODAS DO BRASIL
FAGUNDES, Marcelo Augusto; MARINI, José Augusto Gonçalves
Centro Universitário UNIFAFIBE, Bebedouro - SP
O rúgbi em cadeira de rodas é um esporte paralímpico para atletas com lesão medular
cervical e deficiências que causam alto comprometimento motor. No Brasil o número de
indivíduos acometidos por lesão medular espinhal é alto, fazendo com que a adesão por
esportes para esse público aumente em grande proporção. Objetivo: Fazer uma analise
técnica dos times brasileiros a fim de se comparar o desempenho técnico das equipes da
primeira e segunda divisão. Método: pesquisa de campo de natureza observacional, a
coleta de dados foi realizada através de uma tabela de scout desenvolvida para a
modalidade, foi feito scout de oito times durante os jogos do campeonato Brasileiro de
2016, sendo quatro equipes da primeira divisão e 4 da segunda. Resultados: A média de
passes totais durante os jogos foi de 110 para a primeira divisão e 133 para a segunda,
média de passes certos dos times da primeira divisão foi de 99 e da segunda 100,
enquanto os passes errados ficaram com média de 11 para os times da primeira e 33
para os times da segunda, média de faltas táticas com perda de posse de bola foi de 4,75
para os times da primeira e 11,5 para os times da segunda. Conclusão: Os times da
segunda divisão têm maior número de erro em passes e em faltas táticas cuja penalidade
seja o gol ou a perda de possa de bola para o time adversário, o que torna os times da
primeira divisão superiores, técnica e taticamente, nos times de primeira divisão o
condutor permanece com a bola por um tempo maior fazendo assim com que seu time
conclua a jogada com menos passes trocados o que minimiza a chance de haver perda
de bola por possíveis passes errados, o que não acontece com os times da segunda
divisão.
Palavras chave: Rúgbi adaptado. Esporte paralímpico. Lesão medular cervical.
55
“DANÇANDO NO ESCURO”: ATIVIDADES RÍTMICAS E
EXPRESSIVAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL
LOPES, Súsel Fernanda
1,2; SOUZA, Andresa Ugaya de
1; VENDITTI Jr., Rubens
1,2
1Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - UNESP, Bauru - SP.
2Laboratório de Atividade Motora Adaptada, Pedagogia e Psicologia do Esporte -
LAMAPPE, Bauru - SP.
Durante a evolução do ser humano, um dos ganhos biológicos mais importantes é a
capacidade de se locomover com agilidade e equilíbrio na postura ereta, em bipedia. Ao
longo do desenvolvimento das habilidades motoras/locomotoras fundamentais,
refinamos o nosso equilíbrio através da exploração/conhecimento do corpo; com o
auxílio da visão e o reconhecimento do ambiente melhoramos a nossa localização no
espaço. Muitos deficientes visuais têm sua postura, marcha e atividades de vida diárias
(AVDs) comprometidas pela falta de orientação espacial e estímulos sensoriais. Os
procedimentos e atividades propostos pela presente pesquisa visam melhorar a
autoconfiança, satisfação, lateralidade, ampliar mobilidade e orientação espacial, usando
jogos e brincadeiras da cultura corporal. O projeto contou com 13 pessoas com
deficiência visual (baixa visão e cegueira completa), ambos os sexos, com idades
variadas (20-96 anos), sedentários. Trouxe propostas de exercícios rítmico-sensoriais,
para melhorar/ampliar as habilidades motoras, com práticas corporais orientadas por
audiodescrição e outros estímulos sensoriais perceptivos. Com elementos da dança,
ginástica para todos demonstrativa e musicoterapia, os participantes são estimulados a
se movimentar e dançar, dando opinião sobre as atividades propostas, sobre as técnicas
desenvolvidas para melhor aperfeiçoá-las e sobre os implementos de orientação espacial
utilizados (exemplo: piso guia para orientação de coreografia). Durante o projeto foi
desenvolvida uma composição coreográfica, trabalhando os fundamentos passados
durante os encontros. Sendo realizadas algumas apresentações coreográficas, inclusive
no Teatro Municipal, como conclusão do projeto/pesquisa. Foram observados
benefícios motores e principalmente psicossociais, que apontam para reflexões acerca
da inclusão e convívio com a diversidade humana e a importância da interação social.
Conseguimos com o projeto passar pelas etapas de condicionamento/estabilização
muscular, passando pela exploração do corpo (espaço, tempo e ritmo), explorando
sobremaneira elementos de percussão corporal e estímulos sensoriais (audição/tato),
desenvolvendo o processo expressivo e criativo, que podem ser visualizados nas
composições coreográficas, montadas pelo grupo de participantes.
Palavras-chave: Atividade motora adaptada. Dança. Ginástica para todos. Deficiência
visual. Extensão Universitária.
Apoio: PROEX UNESP Bauru; Lar Escola Santa Luzia para Cegos; Rotary Club de
Bauru; Expresso Jade.
56
ESPORTES PARAOLÍMPICOS E EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
NA PERSPECTIVA DA CULTURA CORPORAL DE MOVIMENTO
GATTI, Melina Radaelli Gatti; MUNSTER, Mey de Abreu van
Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos - SP
Na década de 80, a Educação Física Escolar passou por um processo de ressignificação,
porém ainda apresenta características do modelo esportivista, valorizando os modelos
de corpos mais hábeis e atléticos. Os conteúdos a serem trabalhados nas aulas de
Educação Física escolar devem proporcionar desafios e permitir a participação de todos
os alunos, respeitando suas limitações, promovendo a autonomia e valorizando os
elementos da cultura corporal de movimento. Dessa maneira, os esportes paraolímpicos
são uma opção de conteúdo capaz de sensibilizar os estudantes em relação ao potencial
das pessoas com deficiência no esporte e na sociedade. O objetivo do estudo foi analisar
a possibilidade de inserção da temática esportes paraolímpicos como conteúdo da
Educação Física escolar na perspectiva da cultura corporal de movimento.
Especificamente, pretendeu-se verificar o conhecimento sobre esportes paraolímpicos e
a importância desse conteúdo pelos alunos do 9º ano de uma escola estadual de Ribeirão
Preto/ SP. A pesquisa do tipo Estudo de Caso consistiu na realização de intervenção
(um mês de duração) junto a 76 alunos, na presença do professor da turma, realizando
observações e aplicando um questionário aos participantes do estudo. A forma de
tratamento dos dados foi baseada em análise de conteúdo, utilizando a técnica de análise
temática. Os resultados mostraram que grande parte (46%) dos alunos participantes
estudaram ou estudam com alunos com alguma deficiência; mais da metade (55%)
possuía conhecimentos acerca da temática “Esporte Paraolímpico” sendo as
modalidades mais citadas: basquete sobre rodas, atletismo adaptado, natação adaptada,
futebol de cinco e voleibol sentado; a maioria dos alunos (81%) obteve conhecimento
dessa temática por meio da televisão. O tema Esportes Paraolímpicos demonstrou ser
um conteúdo viável nas aulas de Educação Física, despertando o interesse dos alunos
em relação ao assunto e, por meio da técnica de inclusão reversa, sensibilizando os
estudantes envolvidos acerca da temática.
Palavras-chave: Educação Física Escolar. Cultura Corporal de Movimento. Esportes
Paraolímpicos.
57
ESTILO DE VIDA NA DEFICIÊNCIA VISUAL: DIFICULDADES
NA UTILIZAÇÃO DA TEORIA DA RESPOSTA AO ITEM
SCHERER, Roger Lima; BORGATTO, Adriano Ferreti
Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, Florianópolis - SC
Introdução: Inúmeros aspectos do estilo de vida podem afetar a saúde do indivíduo. A
teoria clássica dos testes tem como base criar uma pontuação simples a partir de uma
contagem das respostas dadas a itens de um questionário. Uma forma alternativa de
analisar os dados provenientes de instrumentos tipo questionário é por meio da teoria da
resposta ao item. Objetivo: Criar uma escala do estilo de vida de adultos com
deficiência visual e analisar os aspectos que os respondentes encontraram mais
dificuldade em seu estilo de vida. Metodologia: esta pesquisa descritiva, transversal foi
realizada com 168 adultos com deficiência visual residentes da Grande Florianópolis. O
instrumento utilizado foi uma entrevista adaptada do questionário do perfil do estilo de
vida individual com 15 itens. Para a criação da escala foi utilizado o modelo proposto
por Samejima por meio do software Multilog. Resultados: Foram entrevistados 86
homens (51,2%) idade média de 37,30 (±12,07) e 82 mulheres (48,8%) idade média de
37,82 (±11,05). Dos 15 itens analisados, nove apresentaram baixo poder de
discriminação (parâmetro que mede a qualidade do item para medir o estilo de vida)
além dos parâmetros de dificuldade “b” apresentaram erros padrões muito alto. Após o
agrupamento das categorias em alguns itens e exclusão de outros, o instrumento ficou
com apenas 6 itens, sendo que os demais itens apresentaram problemas ao avaliar o
estilo de vida dos adultos com deficiência visual. Conclusão: Concluiu-se que os
parâmetros de discriminação de alguns itens, podem ter sido comprometidos em virtude
da amostra ser muito restrita e proveniente de uma mesma entidade, apresentando
muitas vezes uma rotina muito semelhante. O grupo é homogêneo, tendo 80%
posicionados na escala próximos da média. Diante disso propõe-se novos estudos com
este segmento populacional, porém com uma amostra maior e que não estejam
institucionalizados em uma única associação.
Palavras-chaves: Teoria de resposta ao item; Deficiência Visual; Estilo de Vida.
58
HANDEBOL EM CADEIRA DE RODAS: PRODUÇÃO
CIENTÍFICA ACERCA DA MODALIDADE
MELO, Flávio Anderson Pedrosa de1 e 2
; ELIAS, Nassim Chamel2;
MUNSTER, Mey de Abreu van2
1 Instituto Federal de Alagoas - IFAL, Campus Palmeira dos Índios - AL
2 Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos - SP
Atualmente são inúmeras as temáticas estudadas no Brasil e no mundo envolvendo a
pessoa com deficiência, divulgadas por meio de pesquisas publicadas em periódicos e
bibliotecas digitais, bem como em eventos científicos no campo da Educação Física
Adaptada, Esportes Adaptados e Paralímpicos, assim como em eventos
multidisciplinares. Este estudo tem como objetivo identificar e analisar a produção
científica acerca do Handebol em Cadeira de Rodas (HCR). Trata-se de um estudo de
revisão sistemática. Para as buscas foram utilizadas as produções publicados nas
seguintes fontes: Bases de dados; Periódicos; Bibliotecas de teses e dissertações, e
Anais de eventos científicos. Foram utilizados os seguintes descritores: Handebol em
Cadeira de Rodas (Wheelchair Handball) e Handebol Adaptado (Adapted Handball). Os
resultados demonstraram que o HCR é uma modalidade esportiva com influências do
campo acadêmico desde sua origem. Foram encontradas teses, dissertações, artigos e
trabalhos completos publicados em anais de eventos científicos. A maior parte das
produções estava geograficamente concentrada nas Regiões Sul e Sudeste do Brasil,
ligadas a pesquisadores de Instituições de Ensino Superior, públicas e privadas.
Portanto, foi possível realizar um mapeamento da produção científica, suas
características, distribuição institucional e geográfica, gênero das pesquisas e identificar
suas interfaces com o HCR.
Palavras-chave: Handebol em Cadeira de Rodas. Deficiência Física. Produção científica
e tecnológica.
59
INTERCORRÊNCIAS QUE MODIFICAM O PLANEJAMENTO DE
PROFESSORES NAS AULAS PARA PESSOAS COM TEA
OLIVEIRA, Elder Alison; ZUCHETTO, Angela T.
Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, Florianópolis - SC
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é classificado como um transtorno do
desenvolvimento que prejudica a comunicação social e padrões repetitivos e restritos de
comportamentos e interesses (DSM-V, 2014). A natação proporciona benefícios ao
desenvolvimento da linguagem, da interação social e de comportamentos adaptativos.
Destaca-se que este estudo faz parte de um programa de atendimento à pessoa com
TEA, modalidade natação, que consta das seguintes etapas: 1- Encontro e percurso ao
local da aula; 2- Chegada ao vestiário (preparação para a atividade); 3- Atividade
propriamente dita; 4- Vestiário; 5- Volta para a casa. O objetivo foi verificar as
modificações ocorridas desde o planejamento até a execução das atividades ministradas
a um jovem adulto com TEA. Esta pesquisa caracteriza-se como um estudo de caso
descritivo, o participante apresenta 32 anos de idade com TEA, nível 3 (DSM-V, 2014).
Foram planejadas e ministradas 17 aulas, organizadas seguindo os parâmetros regulares
para o ensino de natação, com progressão desde a flutuação até a propulsão e ensino de
estilos de nado. As atividades ocorreram durante nove semanas, duas vezes por semana
com duração de 45 minutos. Para coleta de dados foram utilizadas notas de campo,
realizadas sistematicamente após o término da sessão. Foram analisados os planos de
aula planejados e executados considerando as intercorrências que geraram
modificações. Foram estabelecidas para análise as categorias: chegadas/repetições,
atividades e ordem de atividades. Bem como as relações entre as categorias. Em todas
as 17 aulas ocorreram modificações: 15 aulas foram nas chegadas/repetições, 11 aulas
nas atividades, e três aulas na ordem das atividades. Os motivos percebidos que
ocasionaram modificações no planejamento foram: cansaço, desatenção, falta de
interesse, temperatura do ambiente/agua, tempo de aula, dificuldades na condução
física, comportamentos agressivos e se a raia era compartilhada ou não.
Palavras-chave: transtorno do espectro autista. Natação. Intercorrência nas sessões.
Planejamento de atividades.
60
JOGOS PARALÍMPICOS E CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL:
CONTRASTE ENTRE O BRASIL E OS PAÍSES CAMPEÕES.
BAGATINI, Leandro
1; DA MATA, Carla Patrícia.
1; FIGUEIREDO, Gabriella
Andreeta2; IASI, Thayná Cristina Parsaneze¹; MAUERBERG-DeCASTRO, Eliane
1
1
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP, Rio Claro - SP 2 Universidade de São Paulo - USP, Ribeirão Preto - SP
Introdução: Com o crescimento de participantes, países e inserção de modalidades
esportivas, em 1992 o International Paralympic Committee (IPC) implanta pela 1ª vez o
modelo de classificação funcional para facilitar a participação justa e democrática e
modernizar o movimento Paralímpico. Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar o
crescimento dos Jogos Paralímpicos (JP) quanto ao sucesso dos campeões e países
participantes na captação de medalhas e, em especial, contrastar com os resultados do
Brasil a partir de 1992. Metodologia: O estudo teve foco quantitativo utilizando a base
de dados do IPC. Resultados: A iniciativa do IPC em tornar os JP mais atraentes para o
público e mídia em geral é evidente visto as novas modalidades que foram incorporadas
aos JP e com a criação de novas classes funcionais. Em 1992, 83 países foram aos JP
com um total de 3.000 atletas. Em 2016 participaram dos JP do Rio de Janeiro 160
países com um total de 4.328 atletas. O Brasil vem melhorando suas participações nos
JP com número de atletas e captação de medalhas, mesmo caminho percorrido pela
China, vencedora das últimas quatro edições de JP. No contraste do Brasil com os
países campeões, observa-se a melhora do seu desempenho a cada edição de JP
(atualmente capta 30% de medalhas dos campeões). Na última edição do JP, 6% dos
países participantes conseguiram ficar com 51% das medalhas distribuídas nos jogos.
Conclusão: O modelo de classificação funcional evidencia o marco no vigor esportivo
dos atletas nos JP. O Brasil vem melhorando sua participação a cada edição. Entretanto,
instituições brasileiras e seus líderes envolvidos com o esporte adaptado devem olhar
com mais atenção à oportunidade histórica Rio 2016 para materializar metas de longo
prazo, popularizar e democratizar o acesso esportivo para todos os cidadãos brasileiros
com deficiência que almeje praticar um esporte.
Palavras chave: Jogos Paralímpicos. Esporte adaptado. Classificação Funcional.
61
MÉTODO HALLIWICK E O ENSINO DA NATAÇÃO PARA
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA: COMO AVALIAR?
CUNHA, Raissa Forte Pires; SANTOS, Paulo César Pires; MARTINS, Andressa de
Oliveira
Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza - FAMETRO, Fortaleza - CE
A iniciação da natação para pessoas com deficiência física normalmente ocorre através
do método Halliwick que consiste em dez passos agrupados em três estágios de
aprendizado conhecidos como ajustes mentais, controle de equilíbrio e movimentos. No
processo de ensino da natação para pessoas com deficiência, a avaliação é uma etapa
fundamental para o planejamento das atividades propostas pelo professor. O objetivo
desse estudo foi diagnosticar através de um instrumento avaliativo a aprendizagem dos
alunos com deficiência física com base nos três estágios de aprendizado presentes no
método Halliwick. Participaram da pesquisa tipo qualitativa e descritiva, quatro (4)
alunos com deficiência física, praticantes da natação e participantes do projeto de
extensão Atividades Aquáticas para Pessoas com deficiência da Faculdade
Metropolitana da Grande Fortaleza (FAMETRO). A análise da primeira avaliação,
avaliação diagnóstica demonstrou que o Ajuste Mental foi o ponto em que os alunos
mais se destacaram positivamente. Em relação ao Controle de Equilíbrio a maioria dos
alunos precisou de apoio para executar as movimentações. A análise do Movimento do
aluno no meio liquido demonstrou que a maioria dos alunos, conseguiu se movimentar
de forma simples dentro d’água. O instrumento criado para a avaliação da aprendizagem
com base no Método Halliwick apresentou-se eficaz, pois foi possível identificar através
da observação dos movimentos e posição do corpo do aluno na água os pontos e
aspectos da aprendizagem que precisam ser evidenciados, estimulados e trabalhados
pelo professor pedagogicamente para o ensino da natação.
Palavras-chave: Avaliação; Método Halliwick; Natação.
62
MODELOS DE PROJETOS DE NATAÇÃO PARA PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA VISUAL
BREDARIOL, Bruna; ALMEIDA, José Júlio Gavião
Faculdade de Educação Física - FEF/UNICAMP, Campinas - SP
Introdução: Atualmente a natação, diante de suas possibilidades de prática em relação às
diferentes formas de manifestação (da iniciação ao alto rendimento), é considerada
como um dos esportes mais difundidos e praticados no mundo todo. No entanto, nota-se
que este fenômeno não se estende com intensidade à população com deficiência, mesmo
considerando o atual crescimento do esporte adaptado. Objetivo: Descrever o
desenvolvimento e a estrutura de dois projetos regionais representativos na área e que se
destacam e possuem repercussão nacional, voltados para a natação para as pessoas com
deficiência. Metodologia: Esta pode ser considerada uma pesquisa descritiva. Foram
aplicados dois questionários, sendo um para os representantes dos projetos, em duas
cidades do Estado de São Paulo, Jundiaí e Indaiatuba, e o outro para as pessoas com
deficiência visual que praticam a natação dentro destes mesmos projetos. Os
questionários foram compostos por questões objetivas e dissertativas e os dados
analisados de forma qualitativa. Resultados: Apesar dos dois projetos apresentarem
ótimos resultados na consolidação da prática da natação pelas pessoas com deficiência
visual, tanto no plano da iniciação como no plano competitivo da natação adaptada, os
objetivos de criação e as formas de desenvolvimento dos mesmos se deu de maneira
totalmente diferenciada quando comparamos os dois Projetos dos diferentes municípios.
Conclusão: De acordo com as características, as possibilidades e os objetivos de cada
município, existem diferentes formas para o desenvolvimento de projetos de natação
para pessoas com deficiência, dentre elas a pessoa com deficiência visual, destacando
aqui a importância dessa prática para o desenvolvimento, tanto no plano físico quanto
nos planos psicológico, emocional, social e motivacional, deste indivíduo. Além disso, é
preciso divulgar sobre a importância e a possibilidade de iniciativas esportivas que
contemplem as pessoas com deficiência visual na prática da natação, a partir da
exposição de modelos como estes.
Palavras-chave: Pessoas com deficiência visual. Natação. Modelos de Projetos.
63
MOTIVAÇÃO PARA A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL
OLIVEIRA, Patricia Santos de1; SENTINI, Julia N. Domingos
2;
MUNSTER, Mey de Abreu van1
1Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos - SP
2Serviço Social do Comércio - SESC, São Carlos - SP
A atividade física e esportiva direcionada às pessoas com deficiência contribui no
desenvolvimento global do indivíduo, contudo, a falta de auto iniciativa para atividade física
pode ser um dos fatores responsáveis pelas dificuldades motoras encontradas nessa população.
Portanto, a identificação dos motivos associados à prática esportiva pode auxiliar no
desenvolvimento de estratégias que possibilitem maior adesão aos programas esportivos. Assim,
o objetivo desta pesquisa foi investigar as motivações e limitações para a prática de atividade
física na perspectiva de pessoas com deficiência visual. A pesquisa caracterizou-se como um
estudo de campo do tipo descritivo de abordagem qualitativa. Participaram seis adultos com
deficiência visual na faixa etária de 18 a 50 anos, de ambos os sexos, sem outras deficiências
associadas. Como forma de coleta de dados foi utilizada entrevista semiestruturada, para a
análise dos resultados recorreu-se a técnica de análise de conteúdo do tipo categorial. Os
resultados indicam que os fatores que motivam a prática de atividade física por pessoas com
deficiência visual são: promoção da saúde, bem-estar físico, melhora dos aspectos sociais e
psicológicos, melhora estética e o desenvolvimento de noções que auxiliam na orientação e
mobilidade. No que se refere às limitações, os participantes destacaram: ausência de adaptações
arquitetônicas que facilitem o acesso aos locais de prática, falta de tempo, escassez de
programas específicos voltados à pessoa com deficiência e as barreiras atitudinais por parte dos
profissionais. Conclui-se que os fatores motivacionais para a prática de atividade física dos
participantes do estudo são predominantemente intrínsecos, uma vez que as motivações são de
origem pessoal. A partir do exposto se faz necessário desenvolver estratégias que minimizem os
fatores limitantes e possibilitem uma maior adesão aos programas esportivos pela população em
questão. Assim, indica-se a realização de estudos na mesma perspectiva que possam fornecer
subsídios relacionados à outras populações com deficiência.
Palavras-chave: Educação Física Adaptada. Pessoas com deficiência visual. Motivação.
64
O PAPEL DO CUIDADOR NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
ESCOLAR
SANTOS, Tarcísio Bitencourt dos; MUNSTER, Mey de Abreu van
Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos - SP
Em muitos países, o suporte prestado por cuidadores (também denominados de
paraprofissionais ou paraeducadores) aos estudantes com deficiências no sistema
educacional não é algo recente. No Brasil, um projeto de lei implantado em 2010 tem
assegurado o auxílio desses profissionais ao público alvo da educação especial. Suas
funções estão relacionadas à mobilidade, necessidades pessoais e realização das tarefas
afins no ambiente escolar. Entretanto, a consolidação da atuação desses profissionais
tem como entrave a indefinição dos seus papéis, bem como, o acúmulo de
responsabilidades alheias, sendo que, especialmente no ambiente de Educação Física
Escolar (EFE), essas funções e responsabilidades permanecem indeterminadas. O
presente relato buscou descrever a intervenção de duas cuidadoras junto a estudantes
com deficiências nas aulas de EFE. Com característica qualitativa, de cunho descritivo,
recorreu-se à observação assistemática como técnica de coleta de dados. Os registros
ocorreram em duas escolas públicas do interior de São Paulo, sendo que, em cada escola
foi observada a intervenção de uma cuidadora, em ambos os casos junto a estudantes
com deficiência física matriculados no ensino fundamental. Durante as aulas teóricas de
EFE, as cuidadoras ausentavam-se da sala de aula, permitindo a interação entre os
estudantes com deficiência e seus pares. Durante as aulas práticas, foram identificadas
diferenças quanto à postura das cuidadoras: enquanto uma era mais contida (observava e
auxiliava apenas quando acionada), a outra participava pró-ativamente da atividade (ora
prestando assistência individual, ora incentivando a turma). Percebe-se que, mesmo com
posturas distintas, ambas as cuidadoras desempenharam suas funções satisfatoriamente.
Todavia considera-se a necessidade de maior direcionamento quanto à participação
desses profissionais nas aulas de EFE, considerando-se a natureza das atividades
propostas, o tipo e nível de apoio requerido pelo estudante com deficiência, o estilo de
ensino do professor e a capacitação profissional do cuidador.
Palavras-chave: Cuidador. Paraprofissional. Paraeducador. Educação Física Escolar.
65
O TRABALHO COLABORATIVO E ESPECIALIZADO NA
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: UM RELATO DE PESQUISA
DA CUNHA JR, Edward Procópio.
Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR, São Carlos - SP
O trabalho colaborativo (consultoria, co-ensino e tutoria) tem sido apontado pela
literatura como uma estratégia facilitadora no processo de inclusão de estudantes com
deficiências; todavia, pouco tem sido registrado acerca dessa abordagem no contexto da
Educação Física. O presente trabalho tem como objetivo discorrer acerca das
possibilidades e limitações observadas na ação colaborativa voltada à inclusão de um
aluno com distrofia muscular nas aulas de Educação Física. Sob perspectiva qualitativa
e natureza descritiva, foi realizado um estudo de caso, baseado na atuação colaborativa
entre os dois professores responsáveis pela turma e um estagiário, em um colégio
particular da cidade de São Carlos. O participante da pesquisa é um aluno do sexto ano
do ensino fundamental, usuário de cadeira de rodas, o qual apresenta distrofia muscular
progressiva (DMP). Como instrumento de coleta de dados, foi empregada a observação
participante, bem como registro em diário de campo, depois do período de intervenção.
Em um primeiro momento, foi realizado um trabalho individualizado, orientado pelo
estagiário, voltado ao desenvolvimento das capacidades motoras básicas do aluno.
Observada a evolução neste quesito, um dilema apresentou-se: a melhor apropriação de
capacidades motoras custou a interação social do aluno, pois o trabalho ocorria em
separado do restante da turma. Ainda que nem o aluno e tampouco a turma
apresentassem resistência à sociabilidade, dispensar o potencial social da educação
física seria proporcionar uma experiência incompleta. Assim, o segundo movimento
visou integrar mais organicamente o aprendizado motor à convivência social durante a
aula. Passando de espontâneo a intencional, o empreendimento desenvolveu-se de
acordo com as demandas apresentadas. Em conclusão, a atuação colaborativa entre
professores e estagiários de Educação Física permitiu que fosse privilegiado o
aproveitamento acadêmico dos conteúdos curriculares da Educação Física, sem, no
entanto, privar o aluno com DMP do convívio com seus pares.
Palavras-chave: Trabalho Colaborativo. Educação Física adaptada. Coensino.
66
O VOLEIBOL SENTADO NA PERCEPÇÃO DE SEUS
PRATICANTES
VIANA, Márcia Rafaella Graciliano dos santos1;
MELO, Flávio Anderson Pedrosa de2
1
Instituto Federal de Alagoas - IFAL, Murici - AL 2 Instituto Federal de Alagoas - IFAL, Palmeira dos Índios - AL
Apesar do esporte deter atenção na literatura e na mídia, sobretudo em tempos de
megaeventos, são ainda poucos os estudos destinados a ouvir os relatos das pessoas com
deficiência praticantes de esporte e os efeitos desse em suas vidas. Diante disso, o
estudo em questão teve os seguintes objetivos: investigar quais os motivos que levam as
pessoas com deficiência física a praticarem o voleibol sentado, e verificar quais os
efeitos do esporte adaptado na vida dessas pessoas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa
e descritiva. Participaram do estudo, 14 pessoas com deficiência física praticantes de
voleibol sentado, modalidade promovida por uma instituição especializada na promoção
de esportes adaptados, em Maceió - AL. Após a autorização da direção da instituição e
consentimento dos sujeitos recrutados, iniciou-se a coleta de dados. Adotou-se a
entrevista semiestruturada, aplicadas individualmente, utilizou-se um roteiro de
questões pré-estabelecidas. Posteriormente, foram realizadas a análise de conteúdo e
interpretação das falas dos entrevistados. Os principais motivos que levaram essas
pessoas à prática do voleibol sentado foi a oportunidade de fortalecer vínculos de
amizade e conhecer novas pessoas (35,72%). As falas indicaram que o esporte renova as
percepções do indivíduo, aumenta a autoestima, auxilia na construção de uma imagem
corporal positiva, sendo esses aspectos fundamentais para motivação à prática esportiva
por esse grupo. O estudo apontou que por meio do esporte é possível superar os
diversos desafios da condição de deficiência, possibilita maior independência no esporte
e nas atividades diárias, refletindo diretamente no estilo de vida e qualidade de vida
dessas pessoas.
Palavras-chave: Deficiência Física. Esporte Adaptado. Voleibol Sentado.
67
OS DESAFIOS DA DANÇA PARA OS DEFICIENTES VISUAIS
PRAZERES, Fernanda Rabelo; ROCHA, Renato; MOURA, Adrielle Mayari de Castro
Alves; TOLEDO, Andressa Priante de
Universidade de Taubaté - UNITAU, Taubaté - SP
A dança não necessita de visão nem de imagens para que seja realizada, mas sim de
alma e sentimento, o corpo faz aquilo que o coração sente. Essa pesquisa buscou
desvendar os desafios que os deficientes visuais encontram ao praticar a dança,
especificamente, o balé clássico. Esse estudo caracterizou-se por ser uma pesquisa de
campo, de abordagem qualitativa, composta por quatro bailarinas, na faixa etária entre
21 à 35 anos, que trabalham e estudam balé clássico em uma instituição para cegos na
cidade de São Paulo – SP. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista
individual e reservada, contendo cinco perguntas. Os dados foram coletados
pessoalmente pelas pesquisadoras na própria fundação, após a aula e ensaio, mediante a
assinatura do Termo de Consentimento. De acordo com as entrevistas os principais
desafios enfrentados pelas bailarinas estão relacionados à locomoção para chegar à
companhia, ao preconceito e ao aprendizado da técnica do balé. Com relação à
locomoção elas alegam que por fazerem o mesmo caminho acabaram se acostumando
com o trajeto. Em relação ao aprendizado da técnica, relataram que se dedicaram dia
após dia para aprender com muito empenho por meio dos comandos de voz e toques dos
professores e auxiliares. O preconceito foi vencido pela persistência e tornou-se motivo
de admiração. Esse trabalho esclareceu a curiosidade sobre esse mundo sem imagens, já
que para muitos, seria impossível desenvolver e aprender a dança dessa forma. Também
permitiu conhecer e enfrentar possíveis momentos de dificuldade ao ensinar pessoas
com necessidades especiais.
Palavras - chave: Dança. Deficiente Visual. Atividade Adaptada.
68
PARALIMPÍADAS: EVENTO CONHECIDO PELOS
PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA?
STEFANE, Claudia Aparecida; FREITAS, Leopoldo Cuba
Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos - SP
O movimento paralímpico brasileiro de modo organizado (enquanto Comitê
Paralímpico) é recente (22 anos); no entanto, o Brasil ocupa o 8º. lugar no ranking
mundial de medalhas, com 72 medalhas. Diante deste desempenho e a realização das
Paralimpíadas no Brasil, em 2016, a presente pesquisa teve por objetivo identificar o
conhecimento dos professores de Educação Física sobre este megaevento. Esta pesquisa
descritiva, transversal e ancorada em método misto, com abordagem qualitativa e
quantitativa dos dados, foi aprovada pelo Comitê de Ética. Onze professores de
Educação Física de seis escolas públicas estaduais de ensino fundamental da região
central de uma cidade do interior de São Paulo responderam um questionário e
participaram de entrevista semiestruturada. Apesar de todos conhecerem as
Paralimpíadas, somente a professora, formada há dois anos, relatou ter recebido
formação durante a graduação. Nenhum dos professores conhecia as 22 modalidades e
menos da metade sabia o período exato em que aconteceriam os Jogos Paralímpicos no
Brasil, tampouco a existência dos Jogos Paralímpicos de Inverno. Todos relataram ser
importante discutir as Paralimpíadas nas aulas, mas nenhum deles tinha abordado o
assunto, mesmo estando a poucos meses (quando da coleta de dados) da sua realização
no Brasil. A maioria acreditava erroneamente que pessoas com deficiência auditiva
faziam parte dos atletas nos Jogos Paralímpicos. Diante destes resultados nota-se que o
paradesporto e o esporte paralímpico requerem maior atenção na formação docente
(inicial e continuada), visto a falta de informação e intervenções pedagógicas descritas;
assim como, há necessidade de maior divulgação sobre o movimento paralímpico e sua
abordagem no meio escolar, papel este que talvez pudesse ser desenvolvido pela
Academia Paralímpica Brasileira, posto suas características de educação e formação.
Palavras-chave: Paralimpíada, conhecimento docente, jogos paralímpicos. Esporte
Adaptado.
69
PREVALÊNCIA DAS LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS DE
PARATLETAS DA NATAÇÃO ADAPTADA
SANTOS, Marcelo Lopes
1; LEANDRO, Juan Baierl
1; SILVA, Michelle Alexandre
1;
LAZZARINI, Camila Brandão3; ALVES, Vera Lúcia dos Santos
2; PIANCA, Felipe
Perseu2; COELHO, Aline
1; AMBRÓSIO, Ricardo Thiago Paniza
2
1
Universidade Anhanguera de São Paulo - UNIAN, São Paulo - SP 2 Santa Casa de São Paulo - FCMSCSP, São Paulo - SP
3 Instituto Inspiração Paradesportiva – INSPARA - São Paulo - SP
Introdução: No Brasil, o crescimento da natação adaptada deve-se aos Jogos
Paralímpicos realizados no ano de 2004 refletindo no aumento do número de praticantes
em todo o país. Como esporte de alto rendimento, é comum um grande número de
lesões, as quais devem ser entendidas a fim de desenvolver programas específicos de
prevenção. A prevalência de lesões é um dado essencial para os profissionais que atuam
junto ao paratleta visando maximizar o desempenho e minimizar as lesões
musculoesqueléticas. Objetivo: Identificar os tipos de lesões prevalentes em paratletas
da natação. Metodologia: A revisão de literatura consistiu na busca de artigos científicos
que continham as palavras chaves: para-swimming, injuries, adapted, athletes, para-
athletes, paralympic, swimmers, para-swimmers, lesões, atletas, competidores,
deficiência, esportivas, esporte, desportivas, nadadores, fisioterapia, natação e
paraolímpicos acessado de forma independente ou cruzada, buscando artigos de impacto
dos últimos 16 anos (1999 à 2016) junto as bases de dados SciELO, PubMed, Lilacs e
PEDro. O critério de seleção para a inclusão dos artigos referiu-se à análise do conteúdo
e adequação ao tema proposto. Resultados: A literatura que identifica a prevalência de
lesões na paranatação é escassa. Os membros superiores são a região anatômica mais
afetada, com alta incidência de lesão de ombro. A tendinite também se caracteriza como
lesão frequente, contudo, pode estar associada ao uso da cadeira de rodas. Outras
regiões também são acometidas por lesões, porém em menor proporção destacando-se
coluna, joelho e cotovelo. Não foram encontrados artigos que abordassem a prevenção
quanto ao risco de aparecimento de lesões na natação adaptada. Conclusão: A
prevalência de lesões nos paratletas de natação adaptada é pouco conhecida
impossibilitando um adequado trabalho de prevenção na prática esportiva abrindo a
possibilidade para futuros estudos.
Palavras-chave: Para-swimming. Para-athletes. Para-swimmers. Adapted athletes.
70
PROCESSO INCLUSIVO E O CONTEXTO DOS PROFESSORES
DE EDUCAÇÃO FÍSICA
STEFANE, Claudia Aparecida; FREITAS, Leopoldo Cuba
Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos - SP
A LDB de 1961 trouxe à tona a importância do processo inclusivo, o que gerou uma
nova perspectiva para o ensino e a sociedade brasileira. Diante deste contexto histórico,
esta pesquisa teve por objetivo identificar a existência de adaptações físicas para receber
este público e a opinião dos professores sobre o processo inclusivo. Esta pesquisa
descritiva, transversal e ancorada em método misto, com abordagem qualitativa e
quantitativa dos dados, foi aprovada pelo Comitê de Ética. Onze professores de
Educação Física de seis escolas públicas estaduais de ensino fundamental da região
central de uma cidade do interior de São Paulo responderam um questionário e
participaram de entrevista semiestruturada. Das seis escolas, quatro delas possuíam
adaptações estruturais para receber pessoas com deficiência física e uma também
possuía piso tátil para deficientes visuais. Dez professores se manifestaram favoráveis
ao processo de inclusão e um, contra. Os favoráveis disseram realizar adaptações nas
atividades pedagógicas e/ou alterar a forma de participação do deficiente. O professor
contrário ao processo de inclusão acreditava que a presença de alunos com deficiência
prejudicaria o andamento das aulas de Educação Física, mas o mesmo nunca tinha
atuado com pessoas com deficiência em escolas em seus 46 anos de formado e cinco de
atuação escolar, tampouco recebido formação sobre como atuar diante desta clientela.
Diante destes resultados pode-se considerar que, mesmo após cinco décadas da LBD, as
escolas e os professores não estão preparados para receber pessoas com deficiências.
Deste modo, o processo de inclusão merece aprofundamento no seio das escolas, seja
pela discordância da inclusão, seja pela superficialidade com que ocorre o processo
pedagógico dos professores com os alunos deficientes. Além das adaptações
arquitetônicas, é fundamental para processo inclusivo que todos os envolvidos tomem
para si a tarefa de pensar sobre a temática de forma reflexiva e coletiva.
Palavras-chave: Inclusão. Escola. Formação docente. Adaptação arquitetônica.
71
PROGRAMA DE ENSINO DE PARA-BADMINTON PARA
CRIANÇAS EM CADEIRA DE RODAS
STRAPASSON, Aline Miranda; ALVES, Maria Luíza Tanure; DUARTE; Edison
Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, Campinas - SP
Introdução: O Badminton não é um esporte fácil para crianças usuárias de cadeira de
rodas (UCR) e antes do ensino do jogo, das regras, da movimentação, da empunhadura,
dos fundamentos, entre outros, é importante que a criança adquira aptidão para o
aprendizado. Portanto, antes de aprender a rebater uma peteca, habilidade básica para o
Badminton, a criança deverá ter aquisição das habilidades motoras: locomoção,
estabilização e manipulação. Objetivo: Sugerir um programa de ensino de PBd para
crianças com deficiência física (DF), que auxilie na aquisição de habilidades motoras e
favoreça a aprendizagem do esporte. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva,
do tipo estudo de caso, com abordagem qualitativa, no qual três crianças UCR, com
idade entre 6 e 8 anos, fizeram parte da amostra. Resultados: Desenvolveu-se uma
proposta com quatro eixos pedagógicos (Figura 1): 1. Exercícios, brincadeiras e jogos
de manejo e deslocamento em cadeira de rodas; 2. Exercícios, brincadeiras e jogos com
petecas; 3. Exercícios, brincadeiras e jogos com raquetes; e, 4. Exercícios, brincadeiras
e jogos com raquetes e petecas.
Figura 1: Descrição da Estrutura Pedagógica para o PBd.
Conclusão: A iniciação ao PBd pode ser pautada em eixos pedagógicos relacionados ao
ensino, vivência e aprendizagem do manejo e deslocamento em cadeira de rodas,
manejo dos implementos do Badminton e dos materiais alternativos, com o intuito de
desenvolver habilidades motoras de forma gradual e lúdica. Diante do exposto, conclui-
se que o programa proposto é apropriado para ensinar o PBd a crianças com DF.
Palavras-chave: Educação Física. Iniciação Esportiva. Badminton. Deficiência Física.
Apoio: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
72
PROGRAMA NÚCLEO DE ENSINO E FORMAÇÃO
CONTINUADA EM EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA NA UNESP-
BAURU
VENDITTI Jr., Rubens; CARVALHO, Jamile Cristina
Universidade Estadual “Júlio de Mesquita Filho” - UNESP, Bauru - SP
LAMAPPE- Laboratório de Atividade Motora Adaptada, Psicologia Aplicada e
Pedagogia do Esporte (DEF-FC/ UNESP BAURU).
Este trabalho apresenta o resultado do Programa Núcleo de Ensino Unesp-Bauru, de
formação continuada em professores de Educação Física/Inclusiva da rede (2016).
Apresentamos conhecimentos atualizados, unidos por discussões pedagógicas, tendo
como resultado uma ação pedagógica embasada pelas realidades inclusivas efetivas da
escola atual. Os objetivos foram: a) capacitar professores de Educação Física (EF)
escolar da rede pública de Bauru-SP, atuantes em turmas inclusivas, com ações
disciplinares integradas focando a inclusão de alunos com deficiências, por meio de
atividades adaptadas ao público de pessoas com deficiência em idade escolar; b)
possibilitar abordagens/parcerias na relação entre professores, bem como as interações
com a escola e funcionários, no contexto inclusivo, facilitando o convívio com as
diferenças; c) oferecer capacitações para os possíveis docentes que receberão nossos
alunos nas disciplinas de estágio supervisionado relacionadas à EF Escolar e temática
inclusiva, no atendimento às PCDs (pessoas com deficiência); e d) avaliar a autoeficácia
docente e motivação destes profissionais, trazendo subsídios e reflexões acerca destes
constructos nos educadores participantes no processo de formação continuada, oferecido
pelo DEF-FC/ Unesp Bauru. A formação continuada dos professores, a
capacitação/atualização profissional e os aspectos motivacionais presentes no processo
inclusivo colaboraram para a compreensão do papel e das possibilidades da inclusão
escolar na realidade atual, ao permitir observar os (des)afetos, comportamentos e atores
deste processo (educadores, familiares e alunos com e sem deficiência). Obtivemos
nesta edição do projeto uma bolsista monitora para as atividades e organização/ apoio
nas aulas, bem como verbas e recursos (materiais de consumo). A pesquisa foi
exequível, com 05 encontros presenciais de 06 horas, 04 atividades extraclasse/EAD,
sendo validados como cursos de progressão aos educadores da rede estadual em 2016.
As experiências e atividades propostas trazem à tona a necessidade de
capacitação/formação continuada dos educadores e a necessidade de trabalhos
multidisciplinares no contexto escolar.
Palavras-chave: Formação Continuada. Núcleo de Ensino. Atuação Profissional.
Motivação Docente. Educação Física escolar.
Apoio: PROGRAD- FC/ UNESP BAURU.
73
REALIDADE VIRTUAL ASSOCIADA À TERAPIA EM ESPELHO
E MARCHA ESTACIONÁRIA
BRANDAO, Alexandre Fonseca1,2
; GUEDES DE ANDRADE, Dandara Thamilys1;
ALVARENGA, Iago de Castro3; DIAS, Diego Roberto Colombo
3; ROHMER, Eric
1,2;
CASTELLANO, Gabriela1,2
1
Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, Campinas - SP 2 Instituto Brasileiro de Neurociências e Neurotecnologia - BRAINN, Campinas - SP
3 Universidade Federal de São João del Rei - UFSJ, São João del Rei - MG
Introdução: O desenvolvimento de tecnologias assistivas estão direcionadas a promover
independência e inclusão as pessoas com deficiência, e consequentemente ampliar
habilidades funcionais e sensoriais. Neste contexto, desenvolvemos dois softwares
controlados por interação gestual: 1. “Mirror Therapy–Avatar” e 2. “e-Street”
(electronic street). Objetivo: oferecer o controle de um avatar e de um ambiente virtual
urbano a partir de movimentos corporais, de modo a estimular atividade física em
indivíduos saudáveis, com deficiência ou em processo de reabilitação física e
neurofuncional. Metodologia: para o software 1 foi utilizado um sensor de
eletromiografia portátil Myo® desenvolvido pela Thalmic Labs, na região do antebraço
(lado não parético, quando considerado um indivíduo que sofreu um Acidente Vascular
Carebral – AVC), para controle de um avatar virtual, este avatar foi modelado no
software V-Rep; e para o software 2 foi utilizado sensores ultrassom (na região do
tornozelo) e um Arduíno (na região da cintura), para controlar um ambiente virtual
urbano. Resultados: o software 1 permite que um indivíduo possa controlar ambos os
braços de um avatar (com movimentos de abdução e adução, no plano coronal), a partir
do sensor (Myo®
) que esta posicionado no antebraço do lado não parético (indivíduo
que sofreu um AVC). Já o software 2 permite o controle de um ambiente urbano
tridimensional (3D) a partir dos movimentos de marcha estacionária, os quais são
reconhecidos pelos sensores de ultrassom. Conclusão: Os softwares desenvolvidos
oferecem a possibilidade de imaginação motora e estímulo motor dos membros
inferiores e superiores, incluindo acessibilidade em relação ao uso de tecnologia
emergente como a Realidade Virtual. Aprovação do Comitê de Ética – CAAE:
35771314.4.0000.5404
Palavras-chave: Atividade Física Adaptada. Realidade Virtual. Reconhecimento de
Gestos.
Apoio: FAPESP, CNPq, Finep e Capes.
74
REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA: DEFICIÊNCIA
MOTORA E EDUCAÇÃO FISICA INCLUSIVA
CARDOSO, Tâmara Gabriella de Souza; VIEIRA, Marcus Edson Carilo de Mello;
SOUZA, Joslei Viana de
Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC, Ilhéus - BA
A deficiência motora acomete condições na mobilidade e coordenação motora, o que
pode ser entendido como barreira para o acesso dos estudantes nas aulas de educação
física. A presente pesquisa buscou analisar criticamente a produção cientifica sobre
Deficiência Motora e Educação Física Inclusiva. Esta pesquisa é caracterizada como um
estudo exploratório, descritivo, realizado através de uma revisão sistemática de
literatura. Realizou-se buscas na base de dados Scielo. Foram utilizados como
descritores: Deficiência motora; Inclusão escolar; Educação Física Escolar; Educação
Física Adaptada. Os critérios de inclusão dos artigos: deve ser estudo original publicado
a partir de janeiro de 2006 a dezembro de 2016; publicados no idioma português. Em
relação aos critérios de exclusão: Estudos localizados em livros, anais de conferências,
ou em capítulos de livros. Os procedimentos para a coleta de dados foram realizados em
etapas: a primeira etapa consistiu na busca do resultado bruto, na sequencia, utilizaram-
se os seguintes filtros: período, artigos, idioma. Em seguida, a segunda etapa, analisou-
se os títulos dos estudos. Na última etapa ocorreu a busca pela seleção dos estudos
através da análise dos resumos. Quanto à análise dos dados foi realizada uma
verificação do conteúdo de cada artigo. Foram encontrados como resultado bruto 223;
por período 212; por artigos 177 e por idioma 155, destes selecionaram se apenas dois
artigos. Os estudos encontrados abordam sobre formação de professores para a inclusão
escolar nas aulas de educação física e o outro trata a questão da participação do
estudante com deficiência nas aulas de educação física. Conclui se que há necessidades
de mais estudos com a mesma temática dos dois artigos achados, como também em
outros aspectos que permeia o contexto de inclusão escolar nas aulas de educação física
com estudantes na condição de deficiência motora.
Palavras-chave: Deficiência Motora. Inclusão Escolar. Educação Física Escolar.
Apoio: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID.
75
REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA:
PARALISIA CEREBRAL E EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
PEREIRA, Danillo Rangel; SOUZA, Joslei Viana; CARDOSO, Tâmara
Gabriella de Souza
Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC, Ilhéus - BA
No Brasil, já existem condições legais suficientes para que a inclusão escolar das
pessoas com deficiência aconteça. Cada vez mais estudantes estão sendo incluídos neste
contexto, como também nas aulas de educação física escolar. A questão que norteia
este processo é como isto está ocorrendo? A partir desta inquietação, surge a intenção
desta investigação que buscou analisar criticamente estudos na área de Paralisia
Cerebral e Educação Física Escolar Inclusiva, com foco na base de dados periódicos
CAPES. Metodologia: Esta pesquisa é caracterizada como um estudo exploratório,
realizado através de uma revisão sistemática de literatura. Realizaram-se buscas na base
de dados Periódicos CAPES, foram utilizados como descritores: Paralisia Cerebral,
Educação Física Escolar e Inclusão Escolar. Os critérios para inclusão dos artigos
foram: estudos originais publicados a partir de janeiro de 2006 a dezembro de 2016;
publicados no idioma português e os estudos deveriam ter foco em paralisia cerebral e
educação física escolar inclusiva. Os procedimentos para coleta de dados foram
realizados em etapas: A primeira etapa foi identificar os artigos. Em seguida, segunda
etapa, analisou-se os títulos dos estudos dos artigos selecionados após o uso dos filtros.
Na terceira etapa finalizou-se a busca pela análise dos resumos de cada estudo. Quanto a
análise dos dados, foi feita através da análise de conteúdo do tipo categorial temática.
Foram selecionados 2 artigos. Como resultado constatou se que há poucas publicações
relacionadas paralisia cerebral e educação física inclusiva. Conclui-se que são
necessários estudos que tratam desta temática com o intuito de possibilitar a
concretização do processo inclusivo nas aulas de educação Física.
Palavras-chave: Paralisia Cerebral. Educação Física Escolar. Inclusão Escolar.
Apoio: Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID.
76
REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA: SÍNDROME DE
DOWN E EDUCAÇÃO FÍSICA
SANTOS, Anita Luiza Costa dos; LESSA, Vinícius Silva Mendonça; CARDOSO,
Tâmara Gabriella de Souza; SOUZA, Joslei Viana de.
Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC, Ilhéus - BA
A síndrome de Down é causada pela presença de três cromossomos 21 em todas ou na
maior parte das células e ocorre durante a concepção da criança. As pessoas que
apresentam esta condição possuem características semelhantes, mas apresentam
personalidades e características diferentes e únicas. Esta pesquisa é caracterizada como
um estudo exploratório, descritivo, realizado através de uma revisão sistemática de
literatura. Realizou-se buscas na base de dados Periódicos CAPES. Foram utilizados
como descritores: Síndrome de Down; Trissomia 21; Educação Física Escolar. Os
critérios de inclusão foram: artigos de estudo original publicados a partir de janeiro de
2006 a dezembro de 2016; publicados no idioma português. Os procedimentos para a
coleta de dados foram realizados em etapas: a primeira etapa consistiu na busca do
resultado bruto, na sequência, utilizaram-se os filtros: período, artigos, idioma. Na
segunda etapa, analisou-se os títulos dos estudos. Na última etapa ocorreu a busca pela
seleção dos estudos através da análise dos resumos. Quanto à análise dos dados foi feita
através da apreciação de conteúdo de cada artigo. Foram encontrados como resultado
bruto 145; por período 58; por artigos 46 e por idioma 36, destes, foi selecionado apenas
um artigo. O estudo encontrado aborda a participação de um aluno com Síndrome de
Down e as dificuldades e barreiras que enfrentam em se socializar com os demais
colegas durante a realização das aulas de educação física. Conclui se que há necessidade
de mais estudos com a temática e no que se refere a outros aspectos que permeiam o
contexto da educação física na vida escolar de estudantes com Síndrome de Down.
Palavras-chave: Síndrome de Down. Trissomia 21. Educação Física Escolar.
Apoio: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID.
77
SENTIMENTOS E DIAGNÓSTICOS: FAMÍLIAS COM CRIANÇAS
COM DEFICIÊNCIA EM BUSCA DE CONHECIMENTO
SCHERER, Rosane; ZUCHETTO, Angela T.
Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, Florianópolis - SC
O planejamento da gravidez é um acontecimento cercado de expectativas e
comemorações, sendo muitas vezes, uma experiência única aos familiares. Porém, com
o diagnóstico de uma criança com deficiência, o futuro começa cheio de dúvidas e
incertezas. A partir do momento da notícia começa a incessante busca de conhecimento
sobre o diagnóstico e possibilidades de desenvolvimento da criança, e, a procura de
bons profissionais e tratamentos adequados. O objetivo desta pesquisa descritiva, tipo
estudo de caso, foi identificar as reações da família no momento em que recebe o
diagnóstico do filho que nasce com algum tipo de deficiência e a trajetória familiar em
busca de conhecimento, de profissionais e tratamentos. Participaram deste estudo 15
pais de crianças envolvidas em um programa de atividade motora adaptada. Para a
coleta de dados, foi utilizada entrevista semiestruturada, gravada em áudio. Após a
realização das entrevistas e sua transcrição, procedeu-se à sua análise e interpretação,
através da técnica de análise de conteúdo. Foram estabelecidas as seguintes categorias
de analise: planejamento da gravidez, comunicação da deficiência, entendimento sobre a
deficiência, aceitação da deficiência, rede de apoio, preocupações e atividades motoras.
Compreendemos que as famílias das crianças com deficiência vivenciaram situações
distintas. A maioria das famílias planejou a gravidez, a identificação da deficiência
ocorreu durante o primeiro ano, a comunicação pelo profissional da saúde gerou
impactos negativos em todas as famílias, e todas procuraram informações a cerca da
deficiência, e a aceitação foi difícil, porem a busca por intervenções e com a rede de
apoio familiar e de serviços favoreceu o envolvimento dos familiares nos cuidados com
a criança. O fato das famílias buscarem precisão no diagnostico foi determinante para a
aceitação da deficiência e busca de intervenções adequadas.
Palavras chaves: Famílias. Crianças com deficiência. Diagnóstico. Tratamento.
Momento da noticia.
Apoio: Pró-Reitoria de Extensão (Proex).
78
TECNOLOGIA ASSISTIVA E ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA:
REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA
PAVÃO, Rita de Cássia de Almeida; MUNSTER, Mey de Abreu van
Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos - SP
Tecnologia Assistiva (TA) consiste em um conjunto de recursos e serviços que
contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com
necessidades especiais. O presente trabalho traz como tema o uso da TA orientada aos
diversos contextos da Atividade Física Adaptada (AFA), considerando a diversidade,
limitações e potencialidades das Pessoas com Deficiência (PCD). A utilização de TA na
AFA se configura na democratização de oportunidades de acesso de PCD a programas
diversificados de atividades físicas, esportivas (adaptadas ou não) e de lazer. O presente
estudo tem como objetivo analisar a interface entre TA e AFA, por meio de revisão
sistemática de literatura. Especificamente, pretendeu-se identificar, compilar e descrever
os estudos relacionados à temática. Sob perspectiva qualitativa, foi realizado um estudo
exploratório e descritivo, caracterizado como pesquisa bibliográfica. Como
procedimento de coleta de dados recorreu-se a uma revisão sistemática de literatura
utilizando-se como expressão de busca “Tecnologia Assistiva” and “Educação Física”
or “Atividade Física” or “Esporte”, realizada nas seguintes bases de dados: Medline,
Scopus, SciELO e Web of Sciences. Foi encontrado um total de 28 estudos. A análise
de conteúdo permitiu organizar os dados em três categorias: 1. Recursos e dispositivos
auxiliares à locomoção (órteses, cadeiras de rodas manual e elétrica, handcycling) em
esportes (n= 11); 2. Dispositivos e jogos eletrônicos, tecnologias móveis (aplicativos e
softwares) e ambientes virtuais de aprendizagem esportiva (n= 10); 3. Recursos
tecnológicos diversificados e aplicados aos esportes (n=7). A maioria dos recursos em
TA está voltado a pessoas com deficiências físicas e dificuldades de locomoção; poucos
dispositivos têm sido adaptados a pessoas com deficiências sensoriais e intelectuais no
campo da AFA. Embora vários estudos reforcem a importância da TA para o aumento
da participação de PCD em atividades físicas e esportivas adaptadas, prevalece à
ocorrência de recursos tecnológicos de alta sofisticação e pouca acessibilidade
econômica.
Palavras-chave: Tecnologia Assistiva. Atividade Física Adaptada. Deficiência.
Apoio: Coordenadoria de Iniciação Científica – UFSCar.
79
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE
E EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: UM ESTUDO DE CASO
BURATTI, Jéssica Reis
1; MUNSTER, Mey de Abreu van
2
1
Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, Campinas - SP 2 Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR, São Carlos - SP
Introdução: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um assunto
em evidência, porém carente em estudos no campo da Educação Física Escolar (EFE).
O transtorno é caracterizado por combinação de comportamentos como: desatenção;
hiperatividade e impulsividade. O Diagnóstico é baseado em avaliação multidisciplinar
realizada por profissionais, com auxílio dos pais. Acredita-se que a EFE possa consistir
um espaço educativo privilegiado para promover as relações interpessoais, a autoestima
e a autoconfiança, valorizando os estudantes com TDAH em suas possibilidades e
limitações. Objetivo: O presente estudo analisou a participação e o envolvimento de um
estudante com TDAH nas aulas de EFE, bem como verificou a influência do TDAH nas
relações interpessoais entre o referido estudante e seus pares. Metodologia: Sob
abordagem qualitativa, foi desenvolvida uma pesquisa de campo caracterizada como
estudo de caso. O critério e seleção da amostra foi intencional, a partir de identificação
de estudante com indicativos de TDAH inserido no contexto da EFE. Como
instrumentos de coleta de dados foram empregados: 1) Observação sistematicamente
registrada em diário de campo; 2) Teste sociométrico para construção de matriz
sociométrica e sociograma. Os dados foram interpretados à luz da análise de conteúdo.
Resultados: Após análise, os dados obtidos por meio de observação demonstraram que o
estudante com TDAH é participativo nas aulas, estabelecendo convivência
aparentemente satisfatória com os colegas de turma e interação positiva com o professor
de Educação Física. Todavia, os dados registrados na matriz sociométrica e no
sociograma indicaram um alto índice de rejeição do estudante com TDAH por seus
pares. Conclusão: O TDAH pode consistir um dos fatores a influenciar negativamente
as relações interpessoais entre o estudante nessa condição e seus pares. A Educação
Física deve consistir um espaço privilegiado para mediação dessas questões, visando a
construção de uma rede de apoio ao estudante com TDAH.
Palavras chave: Educação Física Escolar. TDAH. Sociometria.
80
USO DO MAPA MENTAL PARA A LOCOMOÇÃO EM
AMBIENTES ESCOLARES NA OPINIÃO DE ALUNOS CEGOS
ZENGO, Loiane Maria; FIORINI, Maria Luiza Salzani; MANZINI, Eduardo José
Faculdade de Filosofia e Ciências - UNESP, Marília - SP
Em se tratando da locomoção de pessoas cegas, a habilidade em orientar-se é crucial,
uma vez que é por meio dela que a pessoa pode estabelecer uma relação de direção com
o meio, favorecendo assim, a aquisição da sua autonomia. Dessa forma, este estudo
objetivou identificar a opinião de alunos cegos sobre o uso do mapa mental como
estratégia de locomoção nos ambientes escolares. Seis alunos cegos matriculados no
ensino regular participaram da pesquisa. O estudo tem caráter descritivo e os dados
foram coletados por meio de entrevista semiestruturada. As falas foram transcritas na
íntegra e procedeu-se a Análise de Conteúdo do tipo categorial. Cinco categorias foram
identificadas sobre o uso do mapa mental como estratégia de locomoção: 1) pontos
positivos nos ambientes externos mais frequentados; 2) pontos negativos nos ambientes
externos mais frequentados; 3) pontos positivos nos ambientes internos mais
frequentados; 4) pontos negativos nos ambientes internos mais frequentados; e, 5)
pontos negativos nos ambientes menos frequentados. Os resultados indicaram que o
mapa mental era constantemente utilizado pelos alunos cegos, de modo que seu uso foi
fundamental para que eles conseguissem se orientar e, consequentemente, se deslocar
com maior autonomia nos ambientes escolares. Ademais, os participantes
caracterizaram esta estratégia como complementar às outras, - tais como a de
rastreamento, com guia vidente e com a bengala - principalmente, em ambientes
internos onde os móveis nem sempre permaneciam em locais fixos. Nesse sentido,
conclui-se que, a estimulação do mapa mental é essencial, pois, sua apropriação, além
de contribuir para a aquisição da autonomia, favorece diretamente a aprendizagem das
técnicas de locomoção propriamente ditas, para que as pessoas cegas, além de orientar-
se com presteza, possam locomover-se com segurança e independência nos diferentes
ambientes escolares.
Palavras-chave: Educação Especial. Orientação e Mobilidade. Locomoção. Ambientes
Escolares.
Apoio: CNPq.
81
RELATOS DE EXPERIÊNCIA
82
A CONSTRUÇÃO DE UMA PARACICLISTA DE ALTO
RENDIMENTO ESPORTIVO: SONHO, DOR E MERITOCRACIA
GRIMBERG, Samirian Viviani
1; FERMINO, Fernando Ruiz
2
1 Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos - SP
2 Universidade Estadual de Campinas - Unicamp, Campinas - SP
Este relato de experiência descreve o processo de construção de uma paraciclista de alto
rendimento esportivo, durante o ciclo paraolímpico (2012 a 2016), cujo objetivo foi
representar o Brasil nas Paralimpíadas Rio 2016. As fases estruturantes do processo de
treinamento desde a sua pré-transição – caracterizada por um período de base
(periodização e ciclos de treinos), adaptações e enfrentamento de barreiras sociais e
culturais –, seguido da fase de transição – testes e simulações competitivas, ruptura dos
limites padronizados, alcance do padrão de excelência na preparação física e mental e
atuação em nível competitivo –, e por fim, a pós-transição –, diminuição da carga de
treinamento, perda do rendimento esportivo, afastamento ou pouco envolvimento com
meio competitivo, ruptura simbólica e transição na carreira esportiva e profissional –,
compuseram a base deste trabalho. Os dados foram obtidos e tabulados por meio de
feedback e da percepção subjetiva de esforço e da dor muscular (Escala de Borg) sentida
pela paraciclista durante e após os treinos. Assim sendo, os resultados obtidos revelaram
que a paraciclista evoluiu em escala ascendente e contínua nos treinos, seja no alcance
da velocidade média preterida como no alto padrão de desempenho físico e mental. E
apesar da não convocação oficial para as Paralimpíadas Rio 2016 – essa vivência das
fases até atingir o ápice do rendimento esportivo –, caracterizou por ser um processo de
aprendizagem sobre o que significa buscar a concretização de um Sonho pessoal, a
despeito da dor e da meritocracia política como fatores determinantes da (des)
continuidade dessa carreira esportiva.
Palavras-chave: Esporte Paraolímpico. Meritocracia. Paraciclismo. Dor.
83
A DANÇA COMO PROPULSORA NO PROCESSO DE
REABILITAÇÃO
RAMALHO, Beatriz; TOLEDO, Tatiana
Hospital Regional de Divinolândia - CONDERG, Divinolândia - SP
Relataremos a experiência de uma equipe interdisciplinar (fisioterapeuta e terapeuta
ocupacional) utilizando a dança como instrumento potencializador no processo de
reabilitação, com nove pacientes institucionalizados que apresentam diferentes
patologias neurológicas associadas, sendo oito cadeirantes e um que deambula. O
“Grupo Catavento”, existe há 14 anos, no Centro de Reabilitação Neurológica (Solar
das Magnólias) – Hospital Regional de Divinolândia, que atende, em caráter de
internato, 150 moradores com múltiplas deficiências. O grupo tem como finalidade
possibilitar oportunidades de participação social através da dança; perceber limitações,
habilidades e possibilidades corporais em relação ao espaço individual, coletivo,
instrumental e ambiental; permitir aos moradores o exercício da autonomia, da
independência e da manifestação dos próprios desejos; proporcionar a consciência
corporal, iniciativa, criatividade, comunicação não verbal, identidade grupal,
afetividade, desenvolvendo os aspectos sócioemocionais; resgatar a autoestima e
valorização individual; sensibilizar a comunidade em relação aos aspectos pertinentes a
participação social. Os encontros são realizados duas vezes por semana por duas
terapeutas ocupacionais e uma fisioterapeuta onde é utilizada e adaptada várias técnicas
de trabalho corporal como método Laban, contato-improvisação e a exploração da
cadeira de rodas. É utilizada como estratégia a valorização do repertório de movimentos
de cada integrante, respeitando e explorando as suas capacidades, bem como, incentivar
a pesquisa individual e grupal do corpo e suas várias formas de expressão. Como
resultados observa-se que a dança contribuiu significativamente para o ganho de
aquisições e habilidades físicas e psicomotoras, como melhora do controle de tronco,
ganho de força muscular, equilíbrio, agilidade na cadeira de rodas, noção têmporo-
espacial e lateralidade. É notório que a dança proporciona aos integrantes do grupo uma
nova relação com o corpo, que passam a se relacionar melhor com suas limitações e
potencialidades. Começaram a utilizar a dança como referência individual e grupal,
promovendo uma nova identidade nas relações sociais e no ambiente institucional.
Desta forma, a melhora da autoestima, a apropriação do próprio corpo aliadas às
possibilidades das apresentações externas colaboraram significativamente para ampliar
o convívio na comunidade proporcionando a participação social.
Palavras-chave: Dança. Participação social. Reabilitação.
84
A TRAJETÓRIA DO ATLETA BRASILEIRO COM DEFICIÊNCIA
NOS JOGOS PARALÍMPICOS
DA MATA, Carla Patrícia1; BAGATINI, Leandro
1; IASI, Thayná Cristina Parsaneze
Iasi1; FIGUEIREDO, Gabriella Andreeta
2; MAUERBERG-DECASTRO, Eliane
1.
1
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP, Rio Claro - SP 2 Universidade de São Paulo - USP, Ribeirão Preto - SP
Introdução: Desde a sua primeira participação em 1972, o Brasil vem mostrando um
crescimento em termos de número de participantes. Um ciclo Paralímpico ocorre a cada
quatro anos e muitos atletas participam em mais de um ciclo. É imprescindível que
estratégias por parte das instituições que regulamentam os programas Paralímpicos
nacionais não apenas deem suporte de longo prazo aos atletas de elite, mas os
acompanhem na transição na carreira dada sua dependência com a reabilitação.
Objetivo: analisar a trajetória do atleta brasileiro com deficiência quanto à sua
permanência nos ciclos Paralímpicos. Metodologia: Neste estudo, com foco
quantitativo, utilizamos a lista nominal de atletas brasileiros registrada na base de dados
do site do IPC desde a sua primeira aparição nos JP em 1972. Computamos a
participação reincidente de atletas ao longo dos ciclos Paralímpicos. Resultados: Foram
consolidados os registros no período de 1972 a 2016. Por exemplo, de 1996 a 2008,
aproximadamente 20% dos atletas participaram de mais de 2 ciclos dos JP, ou seja,
vinculo de 8 anos na elite esportiva. Em 2012, 30% era veterano. A permanência por
mais de dois ciclos Paralímpicos, ou seja, por no mínimo 8 anos de dedicação ao esporte
pode ser observada a partir de 1976. À medida que o número de participantes brasileiros
entre edições aumenta, há uma maior representação de atletas em duas, três, até seis
edições dos JP. Esta reincidência vincula atletas à seleção nacional de 8 a 24 anos.
Conclusão: Planos efetivos de implantação, acompanhamento e orientação pós-carreira
esportiva são ainda desconhecidos, mesmo notada a emergente reincidência de
participação de atletas entre ciclos Paralímpicos. Esses dados reforçam a necessidade de
um maior aprofundamento sobre a trajetória do atleta Paralímpico e estratégias
institucionais para minimizar possíveis impactos negativos em processos de transição de
carreira.
Palavras-chave: Jogos Paralímpicos. Atletas com deficiência. Transição de carreira.
85
A UNIÃO DO KARATÊ E DA GINÁSTICA PARA TODOS: UMA
PRÁTICA ESPORTIVA INCLUSIVA
FARIAS, Paulo Henrique Anselmo;
LINK, Annelise; GOULART, Renata Ramos
Universidade de Caxias do Sul - UCS, Caxias do Sul - RS
Assunto: As adaptações dos movimentos para pessoas com deficiência são importantes
para a promoção da corporeidade. Dessa forma, surgiu a metodologia de ensino
KaraGin, buscando unir elementos da Ginástica Para Todos (GPT) com o Karatê.
Objetivo: Promover a prática do Karatê e da GPT, por meio do desenvolvimento da
metodologia KaraGin, voltado para crianças com Paralisia Cerebral. Desenvolimento:
As atividades foram desenvolvidas em espaços cedidos pela Secretaria de Esporte e
Lazer da cidade de Caxias do Sul (RS). Foram realizadas fotografias e a construção de
memoriais como forma de registro das atividades, que ocorreram uma vez por semana,
durante uma hora. O Projeto que teve início em março de 2017, conta com seis
participantes, com idades entre 9 e 15 anos. A GPT tem como principais objetivos:
promover o lazer e desenvolver a corporeidade, sendo uma prática não competitiva–
inclusiva. Ao mesmo tempo, o Karatê busca desenvolver o foco e a consciência
corporal. Apesar de serem práticas distintas, ambas vão ao encontro da promoção da
saúde. Desse modo, somam-se as principais características das modalidades permitindo
a vivência de diferentes práticas corporais. As aulas são divididas em três partes: a GPT
está concentrada na primeira parte, onde são desenvolvidos equilíbrios estáticos e giros.
Durante a segunda parte, unem-se elementos das duas áreas como exercícios de força e
flexibilidade. A terceira parte, é direcionada ao Karatê em que são executados
movimentos de combate e exercícios concentração “Mokuso”. Considerações finais: A
prática do KaraGin, tem auxiliado no desenvolvimento da corporeidade, concentração e
equilíbrio. A união dos elementos gímnicos e das lutas acabou por gerar um maior
interesse no público tanto masculino quanto feminino, uma vez que oferece uma vasta
gama de atividades. Ainda são necessários ajustes as aulas, para que a metodologia
possa evoluir ampliando a adaptação de exercícios de maior complexidade.
Palavras-chave: Karatê. Ginástica Para Todos. Inclusão.
86
ARVORISMO, CIRCUITO RADICAL, ESCALADA E TIROLESA
PARA CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA DO PROAMA
SANTOS, Ivan Ferreira dos
1; MOREIRA, Francisco Carlos
1; PEREIRA, Thalia de
Fátima2;
1ETEC de Esportes Curt Walter Otto Baumgart - CEETEPS, São Paulo - SP
2Universidade Paulista - UNIP, São Paulo - SP
Apresentação: O Proama Etec de Esportes é um projeto voltado para o atendimento de
pessoas com deficiência, alunos da Etec de Esportes e comunidade em geral.
Finalidade: As atividades do projeto tem como objetivo geral oportunizar o
conhecimento e vivência de atividades esportivas com qualidade e segurança para
todos. Desenvolvimento: Foi realizada uma atividade interdisciplinar, no qual os alunos
do Proama puderam participar de atividades de aventura, que foram preparadas por
alunos que fazem o curso QBFIC de Monitor de Esportes de Radicais. Os alunos do
curso foram orientados pelo Prof. Francisco Moreira, professor da disciplina de esportes
radicais e pelo Prof. Ivan Santos que coordena as atividades do Proama. Desde modo os
alunos tiveram a oportunidade de preparar atividades de aventura com um olhar
diferenciado, tendo em vista as demandas que mercado de trabalho vem exigindo com
relação as questões inclusivas no âmbito do esporte e lazer. Considerações: Percebemos
que atividade foi prazerosa e satisfatória para todos. Os alunos do curso QBFIC
mostraram-se motivados e seguros em utilizar as competências e habilidades aprendidas
em sala de aula, já os alunos do Proama demonstraram um enorme contentamento
durante e após a vivência esportiva. Foi interessante ouvir comentários deles em relação
a superação dos medos e a satisfação por terem participado destas atividades
diferenciadas.
Palavras-chave: Deficiência. Esporte. Aventura.
87
ATIVIDADE DE LAZER NA NATUREZA PARA PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA
BARBOSA, Müller Borges; BOAS, Luis Gustavo Costa
; SOUZA, Joslei Viana de
Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC, Ilhéus - BA
O objetivo deste relato de experiência é apresentar e compartilhar as vivências do
projeto Semente de Cidadania, o qual tem como objetivo proporcionar e promover a
inclusão social por meio dos esportes da natureza para pessoas com deficiência. Esta
ação foi realizada no dia 10 de junho do corrente ano, em um sábado de lazer pela
manhã na praia, com o público de 25 pessoas sendo crianças, adolescentes e adultos
com deficiência motora, intelectual, auditiva e Espectro Autista. Houve a participação
de 12 estudantes do curso de Educação Física da Universidade Estadual de Santa Cruz
(UESC) que fazem parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência
(PIBID), os quais deram total suporte para a realização das atividades. As atividades
desenvolvidas foram: surf, bodyboarding e stand up paddle. Os participantes foram
divididos em grupos, sendo orientados nas mudanças das atividades. Cada atividade
durou em torno de 40 minutos para cada grupo. Os participantes com deficiência motora
eram transportados até a margem do mar com a cadeira de rodas anfíbia, que anda tanto
na areia como no mar. Assim que as pessoas com deficiência chegavam à margem do
mar, eram transferidos para a prancha de stand up paddle, surf e bodyboarding sob o
acompanhamento, auxílio e orientação de monitores. Os resultados encontrados
mostram que através desta atividade, as pessoas com deficiência estão conseguindo ter
acesso ao lazer; a sociedade está iniciando um processo de sensibilização (pessoas que
se encontravam na praia no momento do desenvolvimento das ações); órgãos públicos
observando as questões de acessibilidade e resolvendo-as. Conclui-se que, o Projeto
Semente de Cidadania é de grande relevância na formação profissional dos estudantes
de educação física, além de servir como provedor do processo de inclusão social e
cultural para as pessoas com deficiência nas vivências de atividades da natureza.
Palavras-chave: Lazer para pessoas com deficiência. Esportes da Natureza.
Bodyboarding, surf e stand up paddle. Deficiência.
Apoio: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID.
88
ATIVIDADE DE LAZER PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA:
VIVÊNCIAS DO STAND UP NA PRAIA
BARBOSA, Rodrigo Magalhães; JUNIOR, Clovis Lemos Bastos; DA SILVA, Rui
Xavier; SOUZA, Joslei Viana de.
Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC, ILHÉUS - BA
O objetivo deste relato de experiência é compartilhar as vivências do projeto Semente
da Cidadania o qual tem como objetivo incentivar o lazer para pessoas com deficiência.
Esta proposta realizou se em uma manhã de lazer na praia de um município do interior
da Bahia, com 25 pessoas com deficiência, adolescentes e adultos. Tiveram a
participação de 12 estudantes de um curso de educação física e 2 egressos que fazem e
fizeram parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID), os
quais deram total suporte para a realização das atividades. As atividades desenvolvidas
foram: surf, body boarding, slackline e stand up paddle (foco desta experiência). O
stand up paddle é um esporte em desenvolvimento no país, com origem havaiana, pode
ser praticado por mulheres, homens, crianças de qualquer idade e sem qualquer
preparação física, como também por pessoas com deficiência. É um esporte lúdico e que
permite um contato com a natureza, atraindo adeptos de todas as idades. Para a
realização das atividades foram distribuídas camisas de proteção contra a radiação
ultravioleta (UV) e filtros de proteção solar (FPS) para todos. Os participantes com
deficiência motora eram levados até a margem do mar com a cadeira de rodas anfíbia,
que anda tanto na areia como no mar, além do uso do colete salva vidas. Chegavam ao
mar eram transferidos para a prancha de stand up, sendo acompanhado por dois
monitores que seguravam a prancha para ajudar no equilíbrio. Participar do Projeto
Semente da Cidadania pode contribuir na formação inicial dos estudantes de Educação
Física, como também para as pessoas com deficiência nas vivências, por meio do lazer.
Palavras-chave: Lazer para pessoas com deficiência; stand up paddle; deficiência.
Apoio: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID.
89
ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA NA ACORDE: UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA
TEIXEIRA, Josivania Aline
Associação de Capacitação Orientação e Desenvolvimento do Excepcional - ACORDE,
São Carlos - SP
Apresentação: A ACORDE tem como principal objetivo atender pessoas com
deficiência intelectual e transtorno do espectro autista a partir de três anos,
desenvolvendo e potencializando suas habilidades, senso de independência e
responsabilidade, por meio de atendimentos psicológicos, pedagógicos, terapia
ocupacional, educação especial, fisioterapia, fonoaudiologia e educação física. A
atividade física adaptada faz parte da rotina dos atendidos, mediante aulas em grupo e
atendimentos individuais, os quais são planejados com base nas necessidades
específicas de cada um, bem como aspectos sociais e afetivos. Finalidade: O presente
trabalho pretende apontar algumas contribuições das atividades físicas adaptadas
desenvolvidas na instituição, descritas a partir da experiência profissional da autora.
Desenvolvimento: Os conteúdos desenvolvidos no âmbito da Atividade Física Adaptada
abordam vários eixos como os esportes adaptados, dança, ginástica, lutas, jogos e
brincadeiras, oferecendo aos atendidos novas experiências corporais, a fim de explorar
suas capacidades, aprimorar suas habilidades e melhorar a qualidade de vida. Tais
atividades visam o controle de peso, equilíbrio, flexibilidade, dimensão espacial,
reconhecimento corporal, coordenação motora grossa e fina. Durante os três últimos
anos foi possível notar ganhos significativos em relação aos objetivos estabelecidos,
onde os atendidos apresentaram melhora no desempenho de suas AVD’s, melhora nas
avaliações físicas com redução de peso e medidas, melhora na saúde através de exames
laboratoriais, melhora na pró-atividade por meio do reconhecimento da importância da
atividade física, aumento da auto estima e inserção social devido a quebra de barreiras
antes solidificadas e agora apontadas por eles mesmos, como apenas mais um desafio
vencido. Considerações finais: O trabalho que a instituição realiza beneficia os
atendidos e as atividades físicas adaptadas reforçam a necessidade do reconhecimento
do indivíduo além das suas limitações, potencializando o que há de melhor neles.
Palavras-chave: Atividade Física Adaptada. Necessidades Especiais. Qualidade de Vida.
90
ATIVIDADES DE AVENTURA PARA PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA NA SERRA DA CANTAREIRA - SP: RAPEL
AURICCHIO, José Ricardo
1; SANTOS, Didiomani
2, BERNARDES, Nathalia
1
1Universidade Nove de Julho - UNINOVE, São Paulo - SP
2Universidade Anhanguera – Guarulhos - SP
No ano de 2010 recebemos a missão de realizar uma atividade de aventura com um
cadeirante de oito anos de idade com lesão medular por mielomeningocele. A atividade
escolhida foi o rapel que é a descida por cordas realizada em montanhas, cachoeiras e
até em prédios e pontes. Na Serra da Cantareira o rapel é feito em uma pedreira
abandonada e a menor descida tem 35 metros de altura. Não tínhamos experiência com
cadeirantes, mas tínhamos muita experiência com o rapel e também muita vontade de
realizar o sonho daquela criança. No dia, mobilizamos 12 instrutores e com nossa
experiência montamos um sistema de gestão de segurança com 4 cordas, uma
cadeirinha de corpo todo (equipamento semelhante a um cinto de segurança) e
utilizamos a técnica do rapel guiado (corda fixa). Nosso participante controlou sua
própria descida, mas a todo momento com o acompanhamento de dois instrutores a seu
lado. A atividade foi um sucesso e nos motivou como professores de Educação Física a
estudar mais as deficiências e novas formas de proporcionarmos a vivência a outras
pessoas. Com isso montamos um tripé para a saída do rapel, assim o participante não
precisaria ficar batendo as pernas no início, outras pessoas com deficiência participaram
e um deles desceu o rapel na própria cadeira de rodas. Ao nos especializarmos em
atividades de aventura para pessoas com deficiência, estudamos cada deficiência, a
funcionalidade das pessoas e as alterações fisiológicas que estão presentes nas
atividades físicas para este público. No rapel descemos pessoas com paralisia cerebral e
hemiplegia, amputados de membro inferior e superior, deficientes intelectuais e visuais
e pessoas com transtorno espectro autista. Hoje em dia trabalhamos as atividades de
aventura para pessoas com diversos tipos de deficiência, não apenas o rapel, mas
também escalada, skate, WCMX, canoagem e slackline.
Palavras-chave: Atividade de aventura. Pessoas com deficiência. Rapel.
91
CORRIDA DE ORIENTAÇÃO ADAPTADA - DEFICIÊNCIA
VISUAL, INCLUSÃO E EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
SOUZA, Marcelo Moreira de; JÚNIOR, Arlindo Fernando P. Carvalho
Instituto Benjamim Constant - IBC, Rio de Janeiro - RJ
Este trabalho relata as experiências e atividades realizadas junto a alunos com
deficiência visual (DV), num contexto da Educação Física Escolar (EFE), desenvolvidas
no Instituto Benjamim Constant, referência no atendimento a pessoas com DV. A
demanda por Esportes Adaptados que promovam a inclusão e a participação ativa de
pessoas com deficiências em atividades físicas inclusivas é muito grande, e apesar dos
esforços e iniciativas tomadas em prol da Inclusão, ainda é um campo que necessita de
maiores investimentos, iniciativas, pesquisas e experimentações. A Corrida de
Orientação (CO) desenvolvida neste trabalho, como eixo norteador das atividades da
EFE, cumpriu o duplo papel de pesquisar e promover a CO, como um Esporte Adaptado
e uma opção real e possível de atividade física inclusiva, como também atender as
dificuldades e os problemas reais dos alunos em suas habilidades de mobilidade e
orientação, que afetam sua autonomia e o exercício da convivência social, vinculada
portanto aos seus propósitos educacionais. Pela perspectiva educacional e da EFE, a CO
é um esporte interdisciplinar, ou seja, exige conhecimentos prévios das mais diversas
áreas de conhecimento, que se articulam na sua prática. Portanto o principal desafio foi
compreender as limitações e potenciais da CO para DV, como esporte adaptado, quais
meios e recursos devem ser adaptados para a sua prática autônoma e segura, e como
desenvolver um esporte na perspectiva educacional com compreensão, autonomia e
segurança, sem perder as dimensões lúdicas e de lazer que este esporte pode oferecer.
Palavras-chave: Corrida de Orientação Adaptada. Deficiência Visual. Educação Física
Escolar.
92
DANÇA CIRCULAR SAGRADA APLICADA A PESSOAS COM
DEFICIÊNCIAS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
BRASIL, Lidiana Morais; MUNSTER, Mey de Abreu van
Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos - SP
Apresentação: As Danças Circulares Sagradas (DCS) têm por natureza a cooperação,
podendo harmonizar diferenças e sendo aplicáveis nos mais diversos espaços de
convivência. Em círculo - símbolo universal - as pessoas se olham, não há presença de
hierarquia, todos estão equidistantes do centro e todos se inter-relacionam dançando, o
que desperta um sentimento de união e de grupo. É uma ferramenta acessível a pessoas
em diferentes condições, capaz de promover interações qualitativas entre todos os
envolvidos, especialmente ao Público Alvo da Educação Especial. Objetivo: o presente
relato tem por finalidade descrever o desenvolvimento de uma intervenção pedagógica
baseada nas DCS a um grupo de pessoas com deficiências. Desenvolvimento: Como
parte das comemorações do “Dia do Desafio” proposto pelo Serviço Social do
Comércio, foi realizada uma visita e intervenção em uma escola de educação especial
localizada no município de São Carlos. A atividade envolveu a participação de
aproximadamente 50 pessoas, as quais apresentavam diferentes tipos de deficiência
(Síndrome de Down, Atraso no Desenvolvimento Neuropsicomotor, Paralisia Cerebral,
Deficiências Múltiplas) e Transtorno do Espectro Autista, com faixa etária variada.
Foram propostas três Danças Circulares Sagradas: a primeira envolveu com uma música
de domínio público, “Peixe Vivo”, com a qual a maioria das pessoas possuía
familiaridade, abordando deslocamentos em direção às laterais da roda, para dentro e
fora dela; as outras duas danças envolviam características gestuais: uma delas saudava
elementos da natureza, como o sol, a lua, o mar; e, a outra denominada “Te ofereço
paz”, desperta a importância do eu e do outro, de forma integrativa. Considerações
Finais: os participantes foram bastante receptivos e participativos às dinâmicas
propostas. A Dança Circular Sagrada demonstrou ser um conteúdo acessível ao público
alvo da Educação Especial, e um instrumento capaz de conectar os participantes de
forma harmoniosa e acolhedora, independentemente das diferenças.
Palavras-chave: Dança Circular Sagrada. Deficiência. Inclusão.
93
DEVELOPING AND INFUSING DISABILITY EXAMPLES INTO A
PHYSIOLOGY OF EXERCISE COURSE FOR PETE MAJORS: A
PRACTICAL APPROACH
ZANANDREA, Maria Luiza Betioli; VEHRS, Pat
Brigham Young University - Provo, Utah, USA
The purpose of this session is to provide physiology of exercise faculty ready-to-use
disability examples and how to infuse them into each topic of the course to enrich the
Physical Education Teacher Education (PETE) majors learning opportunities about
students with disabilities throughout their preparation. Examples shared in this session
have been implemented for the last three years in exercise physiology courses at two
universities. The training of PETE majors to effectively work with students with
disabilities in inclusive settings results from collaboration efforts between PETE
faculty, adapted physical educators, and the pedagogy profession in the form of in-
service training, availability of practical resources to be implemented into each course
of the PETE program, and continuing specialized academic support by the adapted
physical educator. Many PETE programs require one course in Adapted Physical
Education. Completing one course in adapted physical education isolated somewhere in
the PETE curriculum is important but not enough exposure to prepare PETE majors to
feel competent in including students with disabilities into regular physical education
program, especially when the content of the adapted physical education course is not
practiced or reinforced elsewhere in the program (Rizzo and Davis, 1991). As a result,
the PETE curriculum may fail to adequately prepare physical educators to include
students with disabilities into their physical education program successfully. This might
explain why physical educators have felt unprepared to provide appropriate
programming for (Zanandrea, & Rizzo, 1998), and often express a negative attitude
toward teaching students with disabilities (DePauw & GocKarp, 1990, 1994a, 1994b;
Zanandrea & Rizzo, 1998). To successfully infuse disability issues throughout the
PETE programs, the PETE faculty must support integration (Goekler, 1991) value
education for all (Roper, 1991), and provide varied and rich educational strategies to
PETE majors (Shapiro, D., and all, 2012; Sherrill, 1988, 2004; Tripp, A., and all, 2007).
Key words: Infusion. Inclusive Settings.
94
EQUOTERAPIA:
RELATO DE EXPERIÊNCIA DA UNESP/BAURU/SP
NEVES, Mariana Lordelo
1; NABEIRO, Marli
2
1
Discente do Curso de Educação Física, UNESP, Bauru - SP 2 Docente do Departamento de Educação Física, UNESP, Bauru - SP
Criado em 2008 o Projeto de Extensão Universitária “Programa de Equoterapia
buscando desenvolvimento das pessoas com deficiências” continua em
desenvolvimento, o mesmo acontece no Haras De Jonghe, na cidade de Bauru,
coordenado pela Professora Drª Marli Nabeiro do Departamento de Educação Física da
UNESP/Bauru. Tem como finalidade oferecer Equoterapia as pessoas com deficiências,
a fim de promover o desenvolvimento dos aspectos neuro-psico-motor utilizando o
cavalo. Em 2016 o projeto tinha uma parceria com uma escola municipal de Bauru, que
selecionava e nos encaminhava alunos do ensino fundamental que não estavam sendo
incluídos de forma satisfatória, foram selecionados e participaram do projeto sete alunos
com indicativos de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). No ano
de 2017 o haras mudou para seis quilômetros de distância do antigo, dificultando a ida
dos praticantes, com isso, hoje o projeto conta com três praticantes dessa escola e quatro
praticantes da comunidade, tais praticantes apresentam diferentes deficiências, como
transtorno do espectro do autismo, cegueira, indicativo de TDAH, indicativo de
transtorno opositor desafiador e distúrbios de aprendizagem e comportamentais. Os
atendimentos são individualizados e os objetivos são planejados conforme as
necessidades de cada praticante. As sessões de equoterapia consistem em três fases:
aproximação, montaria e desfecho. As sessões tem duração de 45 minutos, sendo 15
minutos para aproximação e desfecho e 30 minutos de montaria. Os atendimentos são
realizados por graduandos do curso de Educação Física UNESP/Bauru. Para avaliação
dos praticantes utilizamos uma bateria de testes padronizada. Consideramos que a
Equoterapia contribui com a construção e reconstrução dos conhecimentos,
desenvolvendo habilidades e adquirindo competências, levando o praticante a uma
autorrealização, através de atividades lúdicas que tem como meio motivador o cavalo.
Como também confirma os objetivos da extensão universitária, onde os graduandos
utilizam-se dos conhecimentos adquiridos em sua formação.
Palavras-chave: Equoterapia. Equoterapia e Educação Física. Projeto de Extensão
Universitária. Projeto de Extensão Universitária em Equoterapia.
Apoio: PROEX.
95
ESPORTE ADAPTADO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
VISUAL - PROJETO GOALBALL: ALÉM DA SUA PRÁTICA
TAVARES, Renato Vitor da Silva; SILVA, Maria Natálha Gomes da; MELO JÚNIOR,
José Robson Romão de; SANTOS, Eliziane Batista dos;
AMBROSIO, Milena Cristine
dos Santos; COSTA, Claudevan Firmino dos Santos; VIEIRA, Victor Souto;
FERREIRA, Lucas dos Santos; FUMES, Neiza de Lourdes Frederico.
Universidade Federal de Alagoas - UFAL, Maceió - AL
Este trabalho tem como objetivo descrever o projeto de extensão “Goalball: além da sua
prática”, considerando-o enquanto possibilidade de prática esportiva adaptada para
pessoas com deficiência visual de um centro educacional especializado. O referido
projeto foi idealizado por discentes do curso de licenciatura em Educação Física da
Universidade Federal de Alagoas que compõem o Grupo de Estudos e Extensão em
Atividade Motora Adaptada (GEEAMA), supervisionados por uma docente especialista.
Tem como intuito averiguar a relevância da prática do goalball na qualidade de vida,
nas capacidades físicas e habilidades motoras, bem como apreender significações
atribuídas pelos participantes acerca desta modalidade. A proposição deste
projetotambém objetiva contemplar a formação dos discentes para trabalhar com
Atividade Física Adaptada em diferentes âmbitos educacionais. O projeto de
intervenção está organizado em três etapas: 1) avaliação inicial, 2) aprendizado e
treinamento do goalball, e 3) avaliação final. Estas ações acontecem semanalmente, em
sessões com duas horas de duração. A primeira etapa contemplou a aplicação de
anamnese sobre o perfil dos participantes, questionário sobre qualidade de vida,
entrevista sobre as significações, além de testes físico-motores. Todas estas informações
foram utilizadas para o delineamento de um plano de atividades para intervenções
subsequentes. Na segunda etapa, está sendo aplicado o plano de atividades que envolve
ensino e treinamento do goalball, assim como a realização de atividades cotidianas, tais
como exploração dos sentidos remanescentes e orientação/mobilidade. Por fim, na
terceira etapa, haverá a reavaliação da qualidade de vida, capacidades físicas,
habilidades motoras e significações. Com isto, vislumbramos que o projeto em questão
é um componente relevante para a realidade local, propiciando benefícios ao público
atingido, visto que as ações para pessoas com deficiência são incipientes em Alagoas.
Somado a isso, o projeto é também um elemento fundamental para a formação
diferenciada do professor em Educação Física.
Palavras-chave: Goalball. Deficiência Visual. Projeto de Extensão. Esporte Adaptado.
96
EVENTOS PARADESPORTIVOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
COMO PESQUISADORA E VOLUNTÁRIA
ANDRADE, Andresa Caravage de
Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos - SP
Apresentação: No Brasil o ciclo de megaeventos esportivos iniciou com os Jogos Pan e
Parapanamericano (2007) e se encerra com os Jogos Olímpicos e Paralímpicos (2016).
No período investimentos em infraestrutura foram feitos, no entanto, o legado para o
esporte e o país são controversos. Obras estruturais não foram entregues e algumas
instalações esportivas encontram-se abandonadas. Porém, legado não se resume as
estruturas físicas, engloba também aspectos socioculturais. Sob esta perspectiva se torna
complexa a compreensão de um possível legado em curto prazo. Minhas reflexões
partem deste contexto, somadas as experiências que tive durante as Paralimpíadas 2016,
Parapan dos Jovens 2017 e em eventos do Circuito Caixa Loterias (Internacional,
Nacional e Regional) em 2017. Finalidade: Relatar experiências pessoais como
pesquisadora na área da educação física adaptada e como voluntária em eventos
paradesportivos. Desenvolvimento: Minhas reflexões estão divididas em torno de três
eixos: políticas públicas de esporte e lazer, gestão/organização esportiva e equipamentos
esportivos/acessibilidade. Neste sentido, o Centro Paraolimpico Brasileiro é o principal
legado ao sediar competições desde sua inauguração em maio/2016. Os eventos contam
com a participação frequente de estudantes de escolas públicas, instituições de
reabilitação e do público em geral, que assistem gratuitamente as competições. Destaco
a atuação da Faculdade de Educação Física da UNICAMP na seleção dos voluntários:
profissionais da educação física, estudantes da área e pessoas com experiências
anteriores em voluntariado esportivo. Esta atuação tem contribuído para o
fortalecimento da cultura do voluntariado e na formação e capacitação de profissionais
da área. Considerações: No mercado de trabalho há demanda por profissionais
capacitados para atuar com gestão esportiva e esporte adaptado, portanto, a melhor
capacitação profissional, a difusão do esporte para pessoas com deficiência e a
consolidação da cultura do voluntariado são possíveis legados socioculturais a serem
observado à longo prazo.
Palavras-chave: Eventos paradesportivos. Esporte Adaptado. Voluntariado. Legado.
97
EXERGAMES COMO INSTRUMENTO DE FORMAÇÃO
PROFISSIONAL: EXPERIÊNCIAS A PARTIR DE UM WORSHOP
SANTOS, Elaine de Oliveira; ARAÚJO, Gisele Silva; SILVA, Érika Garcia; FELÍCIO,
Franciele Aparecida dos Santos; BATTISTAM, Carolina Karoll; SEABRA JUNIOR,
Manoel Osmar
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP - Presidente
Prudente - SP
Os Exergames enquanto jogos virtuais, utilizam a virtualização do corpo para captar os
movimentos reais produzidos pelo mesmo e podem caracterizar-se como um recurso
inovador a ser aplicado em estudantes públicos-alvo da Educação Especial com objetivo
de ampliar as possibilidades de ensino e de aprendizagem. Sendo assim, a finalidade
desse trabalho foi descrever as experiências de um workshop que teve como título:
“EXERGAMES como recurso de Tecnologia Assistiva a EPAEE” ministrada num
Simpósio Internacional da área de Educação e Adaptações. O workshop foi coordenado
pelos integrantes do Grupo de Estudos e de Pesquisa em Inclusão, Tecnologia Assistiva
e Atividade Motora Adaptada, constituído por: um professor doutor responsável pelo
Grupo, duas mestrandas em Educação, duas graduandas em Educação Física e uma
graduanda em Pedagogia. Também contou com a presença de 25 participantes que
atuam na área da Educação e teve duração de três horas. Para tanto, foi realizado um
momento teórico composto por: a) apresentação dos coordenadores e dos participantes;
b) propósito da oficina; c) projetos que o grupo desenvolve; d) Exergames como recurso
de Tecnologia Assistiva; e) adaptações elaboradas para os estudantes públicos-alvo da
Educação Especial. Posteriormente foi realizado um momento prático, no qual os
Exergames foram aplicados em cinco estudantes públicos-alvo da Educação Especial
que participam dos projetos do Grupo. Observou-se que a proposta do workshop pode
contribuir na formação acadêmica e profissional dos coordenadores, uma vez que
oportunizou a preparação e a execução de uma atividade de formação docente. Além
disso, os participantes puderam vivenciar de forma prática as adaptações realizadas na
aplicação dos Exergames com os estudantes públicos-alvo da Educação Especial. E por
fim, o workshop oportunizou a construção do conhecimento coletivo entre
pesquisadores e docentes em conjunto com os estudantes.
Palavras-chave: Exergames. Estudantes públicos-alvo da Educação Especial. Formação.
Adaptações.
Apoio:
1- Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES
2- Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP.
98
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EM ATIVIDADE FÍSICA
ADAPTADA NA FORMAÇÃO INICIAL EM EDUCAÇÃO FÍSICA
SANTOS, Eliziane Batista dos; FERREIRA, Lucas dos Santos; SILVA, Maria Natálha
Gomes da; TAVARES, Renato Vitor da Silva; COSTA, Claudevan Firmino dos Santos;
AMBROSIO, Milena Cristine dos Santos; MELO JÚNIOR, José Robson Romão de;
VIEIRA, Victor Souto; FUMES, Neiza de Lourdes Frederico.
Universidade Federal de Alagoas - UFAL, Maceió - AL
Ensino, extensão e pesquisa são os três pilares em que a Educação Superior deve estar
sustentada, de modo que o universitário inserido nesta etapa de educação possa ter
diversas possibilidades para alcançar uma formação profissional de qualidade e que
atenda as demandas de seu ofício. Nesse sentido, considera-se a extensão como
elemento imprescindível para a constituição profissional, que deve estar presente no
decorrer do processo formativo. Deste modo, o objetivo deste estudo é evidenciar a
relevância da extensão universitária em Atividade Física Adaptada enquanto
componente da formação de discentes do curso de Licenciatura em Educação Física, a
partir das vivências de um grupo de estudos. Na Universidade Federal de Alagoas,
o Grupo de Estudos e Extensão em Atividade Motora Adaptada (GEEAMA) tem
desenvolvido continuamente atividades de extensão e pesquisa com propósito de
enriquecer a formação dos universitários acerca da Atividade Física Adaptada. No
que tange às ações de extensão, no último ano, foram realizadas oficinas abordando os
temas Atividade Física Adaptada, Goalball e Deficiência Visual para acadêmicos de
Educação Física da universidade mencionada e para demais instituições da
localidade. Além disso, criou-se um projeto de extensão para pessoas com deficiência
visual, utilizando o Goalball como principal conteúdo a ser desenvolvido. As diferentes
experiências no âmbito da Extensão têm proporcionado aos universitários extensionistas
o exercício da prática docente, aprofundamento de conhecimentos específicos, diálogo
constante com a realidade da escola, entre outros, caracterizando-se como um
importante meio para suprir a carência dos currículos de graduação referentes à
Atividade Física Adaptada. Desta forma, acredita-se que as instituições de educação
superior devem oferecer um leque de possibilidades para que os discentes possam
fortalecer sua formação inicial, ao tempo que cabe ao universitário reconhecer a
importância de buscar oportunidades que ampliem e qualifiquem sua formação. Por fim,
a extensão é ferramenta fundamental no processo formativo.
Palavras-chave: Atividade Física Adaptada. Extensão Universitária. Educação Física.
Educação Superior. Formação Complementar.
99
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UNESP: ESPORTES DE
RAQUETE E CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
VENDITTI Jr., Rubens; SOUZA Luísa P.S.; CINTRA, Vitória N.
Faculdade de Ciências (FC) - UNESP, Bauru - SP, Brasil.
Laboratório de Atividade Motora Adaptada, Psicologia Aplicada e Pedagogia do
Esporte- Departamento de Educação Física (LAMAPPE- DEF/ FC)
A Atividade Motora Adaptada (AMA) e seu conjunto de pressupostos teóricos
permitem desenvolver potencialidades daqueles indivíduos com condições diferentes de
adaptação ou necessidades especiais para o aprendizado/desenvolvimento das
habilidades motoras. Podemos encontrar estas práticas em instituições especializadas,
voltadas à saúde, reabilitação e inserção de crianças/adultos/idosos com deficiências
intelectuais, motoras e físicas no ambiente social. Este é o caso de uma instituição em
Bauru-SP, que em parceria com a Unesp, desenvolve extensão universitária em esportes
adaptados, na premissa da diversidade humana. As experiências de Educação Física
(EF) nesta instituição têm foco principal no desenvolvimento do indivíduo em condição
de deficiência. A maioria dos participantes são crianças com Deficiência Intelectual
(DI) ou Transtorno do Desenvolvimento Intelectual, diagnosticados principalmente com
Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno de Déficit de Atenção/
Hiperatividade (TDAH) e uma turma de adultos e idosos diagnosticados com a Doença
de Parkinson. O objetivo é promover experiências corporais, atividades esportivas e
recreativas, visando melhorias na coordenação motora global/ fina, estruturação espaço-
temporal e interação social. Foram realizadas atividades múltiplas, principalmente o
manuseio e contato com a raquete de tênis de mesa com uma turma de crianças na faixa
etária 6-10 anos e outra turma de idade bastante variada (aproximadamente 46-70 anos),
ambos os sexos. Esses sujeitos são usuários dos serviços que compõem a instituição, de
acordo com a necessidade do acometimento de cada um. Os alunos participam das
atividades realizadas uma vez por semana durante a aula de EF. A maioria dos alunos
apresenta melhorias na interação social e coordenação motora global e fina.
Constatamos que a busca pelo aprendizado de esportes adaptados com raquete, para
ambas as turmas, continua favorecendo e dando oportunidades para novos desafios,
estratégias ao realizarem diferentes tarefas motoras e atividades da vida diária,
desenvolvendo seus repertórios motores, estilos de vida e socialização dos participantes
envolvidos.
Palavras-Chave: Atividade Motora Adaptada. Esportes de Raquete. Instituição
Especializada. Interação Social. Extensão Universitária.
100
GINÁSTICA RÍTMICA ADAPTADA UNIFICADA: JUNTOS
TODOS APRENDEM
LEITE, Elisete de Andrade
1; ARAUJO, Paulo Ferreira
2; RODRIGUES, Aline de
Andrade Souza3
1
Universidade de Taubaté - UNITAU, Taubaté - SP 2 Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, Campinas - SP
3Escola Superior de Cruzeiro - ESC, Cruzeiro - SP
Este estudo de campo, com abordagem qualitativa, se caracterizou como pesquisa-ação
e teve como objetivo analisar as possibilidades de trabalhar a Ginástica Rítmica
Adaptada (GRA) com meninas sem e com Deficiência Intelectual (DI), a partir de uma
proposta de Unified Sports (US) da Special Olympics International (SOI), programa que
valoriza e busca ampliar a prática corporal da pessoa com DI, juntamente com pessoas
não deficientes. As propostas dos US são apresentadas em três modelos, sendo o
primeiro denominado “Homogeneous model” Unified Sports Competitive, o segundo é
“Mixel model” Unified Sports Player Development, e o terceiro modelo é denominado
“Training model” Unified Sports Recreation. Nossa pesquisa, baseada no segundo
modelo, o qual tem uma característica colaborativa de aprendizagem, foi realizada com
um grupo de 12 meninas com DI, com idade entre 08 anos e 30 anos, que já praticam a
GRA e 06 meninas sem DI, com idades entre 13 e 17 anos, já praticantes da Ginastica
Rítmica (GR). As atletas participaram, durante 12 semanas, com 02 sessões de 2 horas
semanais cada. Ao final de cada sessão havia discussões sobre as atividades do dia,
comportamentos, dificuldades de metodologias de aprendizagem e a partir disso
algumas intervenções lúdicas eram propostas na tentativa de soluções. Aspectos
importantes foram constatados nessa pesquisa: estabelecimento de novas relações entre
as participantes, desmitificação da deficiência como incapacidade, melhora na
performance das atletas com deficiência, conscientização das atletas sem deficiência
quanto à aceitação e valorização das diferenças sociais como seres interdependentes,
contribuindo assim com uma cultura real de inclusão social das atletas com deficiência.
Palavras-chave: Deficiência Intelectual. Ginástica Rítmica Adaptada. Esportes
Unificados. Special Olympics.
101
GOALBALL: PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
UNESP E SESC/BAURU/SP
NABEIRO, Marli
1; SILVA, Maria Aparecida da
2; GARGIONE, Adeline Borini
3;
PEREIRA, Angélica Regina4; NASCIMENTO, Karen Keiko Nichimoto Souza
4;
SANTOS, Renan da Mata Amorim4
1Docente do Departamento de Educação Física, UNESP, Bauru - SP
2Professora de Educação Física, Bauru - SP
3Instrutora de atividade física do SESC/Bauru - SP
4 Discente do Curso de Educação Física, UNESP, Bauru - SP
O projeto de extensão “Goalball – Esporte Paralímpico” nasceu em 2012, no Festival da
UNESP na Praça Paradesportiva, atividade organizada como parte da disciplina de
Tópicos de Educação Física Adaptada, sob a responsabilidade da Professora Marli
Nabeiro e os graduandos do Curso de Educação Física da UNESP/Bauru. A finalidade
do projeto é oportunizar a prática de uma modalidade paralímpica para pessoas com
deficiência visual, organizando uma equipe de goalball na cidade de Bauru,
possibilitando a participação de graduandos no projeto para complementação de sua
formação universitária, e ainda a realização de pesquisas e elaboração de material
bibliográfico. Os treinos acontecem no ginásio de esportes do SESC/Bauru, uma vez na
semana com duração de uma hora, com frequência assídua dos participantes com
deficiência visual. O planejamento das atividades físicas busca o aprimoramento das
habilidades motoras requeridas para a dinâmica do jogo e para o desenvolvimento das
técnicas e táticas. Nos treinos, os participantes realizam atividades de aquecimento com
guia e estímulos sonoros (palmas, apito, bola com guizo). Após as atividades de
aquecimento são realizados os alongamentos, por meio de uma sequência elaborada e
combinada junto aos participantes. Em seguida, iniciam-se as atividades voltadas para o
jogo, atividades de percepções auditivas e táteis, e finalmente, o jogo propriamente dito.
Participam do projeto alunos graduandos em Educação Física, com o objetivo de
colocar em prática os conhecimentos adquiridos de forma teórica. Para os graduandos a
vivência dos conhecimentos teóricos, assim como a participação em projetos de
pesquisa, tem contribuído para a formação dos mesmos, que conhecem e aprendem
sobre novas áreas de atuação dentro da educação física. Além disso, por meio do projeto
têm a oportunidade de planejar atividades para esta população e assim contribuir com
profissionais que sentem dificuldade em trabalhar com tal deficiência, compartilhando
os saberes adquiridos.
Palavras-chave: Goalball. Extensão Universitária. Graduação em Educação Física.
Apoio: SESC/Bauru.
102
GUIA DE CADEIRANTE NA CORRIDA DE SÃO SILVESTRE
Feitosa, Roberto Alves; Joaquim, Érica Roberta
Universidade Nove de Julho – Uninove - São Paulo - SP
A experiência como guia de cadeirante em corrida de rua é algo relativamente novo.
Conduzir um triciclo, especialmente desenvolvido para corridas de rua é uma maneira
de incluir os cadeirantes, em sua maioria com deficiências severas, em uma prática
esportiva possibilitando a experiência vivida por andantes em suas corridas. A minha 4ª
participação na corrida internacional de São Silvestre em 2016 foi muito especial. Fui
convidado por uma amiga que possui um projeto chamado Correr por Eles, que propicia
a participação de cadeirantes em corridas de rua. Já havia participado de uma corrida de
5km há alguns anos conduzindo sua filha que tem paralisia cerebral, porém para o
projeto da São Silvestre além do desafio de percorrer os 15km da prova, os guias
precisariam se revezar tanto na condução quanto na escolta dos cadeirantes, pois a prova
tem um grande público contando com mais de 20.000 participantes. Vieram ao todo
mais de 20 cadeirantes da capital de São Paulo, interior e de outros estados. Foi uma
festa, um momento de muita alegria que se iniciou antes da largada, onde concentraram-
se todos cadeirantes. Durante a corrida nosso trabalho, além de revezar na condução das
cadeiras era criar um cordão de isolamento para a proteção dos condutores e
cadeirantes. Impressionante foi a interação dos corredores conosco, muitos aplausos e
palavras de incentivo. Como estava uma temperatura alta paramos diversas vezes para
hidratação tantos dos cadeirantes quanto dos guias, e a cada parada mais incentivos dos
corredores. A grande emoção estava reservada para o final, ao entrar na Av. Paulista
fomos recebidos por aplausos de todos, e ao cruzar a linha de chegada depois de quase 4
horas nem o cansaço diminuiu a satisfação de poder proporcionar tamanha felicidade
aquelas pessoas.
Palavras-chave: Cadeirantes. Corrida de rua. Inclusão. Deficiência física.
103
INCLUSÃO REVERSA E ESPORTE ADAPTADO: UM RELATO
DE EXPERIÊNCIA
PEREIRA, Taylor Brian Lavinscky; SANTOS, Tarcísio Bitencourt dos
Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos - SP
Introdução: A inclusão reversa é um conceito que envolve a participação de pessoas
sem deficiência em atividades ou programas concebidos especificamente para pessoas
com deficiência. Esse modelo permite que pessoas sem deficiência experimentem
situações e vivenciem a realidade da pessoa com deficiência. O esporte adaptado
consiste em uma ferramenta importante no processo de sensibilização da sociedade em
relação à deficiência, proporcionando oportunidade de colocar a inclusão reversa em
prática. Objetivo: Descrever a experiência vivenciada por estudantes do ensino médio
de uma escola no “Festival de Esportes Adaptados” promovido por estudantes do curso
de Educação Física da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) – Ilhéus/ BA.
Metodologia: Trata-se de um relato de experiência, desenvolvido a partir de
observações assistemáticas. Procedimentos: O Festival de Esportes Adaptados teve a
duração de 4 horas no turno vespertino. O Festival contou com a participação de dez
estagiários estudantes do curso de Educação Física da UESC, um professor de Educação
Física da escola e três turmas do ensino médio. Foram desenvolvidos três esportes
adaptados, Bocha, Goalball e Voleibol sentado. Conclusão: O Festival de esportes
adaptados proporcionou o contato com três esportes, um para pessoas com deficiência
visual e outros dois para pessoas com deficiência física, favorecendo o fomento da
inclusão reversa desses alunos, oportunizando diferentes sensações, tais como a
realidade da pessoa com deficiência no esporte. A oportunidade da vivência de
modalidades esportivas adaptadas favoreceu a inclusão reversa, proporcionando o
conhecimento das diversas possibilidades e potencialidades das pessoas com deficiência
no âmbito esportivo.
Palavras-chave: Educação Física. Esporte Adaptado. Inclusão Reversa.
104
INICIAÇÃO ESPORTIVA AO BADMINTON E PARA-
BADMINTON ATRAVÉS DO ENSINO COLABORATIVO
STRAPASSON, Aline Miranda
1; LOPES, Marta Cristina
2; ALVES, Maria Luíza
Tanure1.
1
Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, Campinas - SP 2
Associação Esportiva Sankalp - SANKALP, Campinas - SP
Apresentação do tema: O Badminton (BAD) é um esporte de raquetes e peteca
praticado no mundo todo. Sua versão adaptada chama-se Para-Badminton (PBd). Já, o
Ensino Colaborativo (EC) é uma estratégia pedagógica inclusiva que consiste na
atuação simultânea de dois professores, um do ensino regular e outro do ensino especial,
compartilhando a tarefa de ensinarem juntos para o sucesso de todos. Finalidade:
Descrever o trabalho que vem sendo desenvolvido na Associação Esportiva Sankalp,
desde o início de 2017. A referida associação é uma entidade sem fins lucrativos que
oferece, há dez anos, um programa gratuito de BAD e PBd para pessoas em situação de
vulnerabilidade social, em uma escola estadual de Campinas-SP. Desenvolvimento: O
grupo é caracterizado por crianças entre 4 e 9 anos, no qual 04 alunos são do gênero
masculino e 06 do feminino (duas são usuárias de cadeiras de rodas e uma tem
amputação congênita da mão direita). As aulas são ministradas aos sábados por duas
professoras de EF (convencional e adaptada), no ginásio da escola, das 9h30min às 11h.
A aula é estruturada em: fase de aquecimento, desenvolvimento e volta a calma.
Durante o aquecimento são enfatizados exercícios e brincadeiras de manejo em cadeira
de rodas e movimentação. Na fase seguinte, o trabalho lúdico é voltado as questões
relacionadas a empunhadura (forma de segurar a raquete) e a forma de bater ou rebater a
peteca (golpes ou fundamentos do jogo). A última etapa é composta por músicas
infantis. Cabe informar que o grupo é ativo, participativo e as atitudes perante a
diversidade é inclusiva e solidária. Além disso, as adaptações necessárias para a
participação das alunas com deficiência é mínima e acessível. Considerações: Conclui-
se que é possível e eficiente ensinar o BAD e o PBd simultaneamente para um grupo de
crianças com e sem deficiência.
Palavras-chave: Ensino Colaborativo. Educação Física. Badminton. Pessoa com
Deficiência. Iniciação Esportiva.
105
INICIAÇÃO ESPORTIVA DA NATAÇÃO PARA PESSOAS
COM DEFICIÊNCIA VISUAL – RELATO DE EXPERIÊNCIA
PANCOTTO, Heloísa Pereira1; BREDARIOL, Bruna
1; ESTEVES, Andrea Maculano
2
1
Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, Campinas - SP 2
Faculdade de Ciências Aplicadas - UNICAMP, Limeira - SP
O presente estudo é caracterizado como um relato de experiência das atividades
desenvolvidas no projeto “Primeiras Braçadas”, da cidade de Itatiba-SP, o qual trabalha
com o processo de iniciação esportiva da natação adaptada e com o treinamento da
modalidade para participar de competições. O objetivo desse relato é promover uma
discussão com relação ao trabalho complementar de iniciação à natação adaptada e
formação esportiva, com a utilização de estímulos adequados, para provocar não
somente o desenvolvimento do aluno com deficiência visual na natação, mas também
pensando em seu desenvolvimento global como indivíduo. Com a realização do projeto,
percebemos uma grande necessidade do trabalho conjunto entre as atividades aquáticas
e atividades que visam o desenvolvimento de habilidades motoras básicas (força,
equilíbrio, ritmo e coordenação) e de alguns conceitos, como a consciência corporal, já
que muitos dos alunos com deficiência visual participantes do projeto apresentaram
estas dificuldades. A preocupação com o desenvolvimento global dos indivíduos deve
ter sua importância reconhecida dentro da iniciação esportiva para pessoas com
deficiência, considerando que, em muitos casos, estes indivíduos apresentam pouca ou
nenhuma estimulação precoce de suas habilidades mais básicas.
Palavras-chave: Iniciação esportiva. Natação. Pessoas com deficiência visual.
106
JOGO DE DOMINÓ A PARTIR DO PAREAMENTO DE FIGURAS
CAETANO, Amanda Mara Origella; MIRANDA Jr., Dirceu
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE, Jaboticabal - SP
O trabalho foi idealizado pela professora especialista regente da sala e o educador físico,
da APAE de Jaboticabal/SP, com o intuito de discutir possibilidades para tornar uma
prática esportiva, funcional aos alunos com deficiência intelectual, associada ao
autismo, que necessitam de apoio substancial para sua aprendizagem. Para tanto,
definiu-se uma proposta de adaptação para a confecção do jogo de dominó, utilizando
materiais recicláveis, contribuindo também para a preservação do meio ambiente, sendo
que o jogo compõe-se de oito peças de material reciclado (caixa de leite), medindo
17x9,6cm de espessura, com base amarela e as imagens digitalizadas referentes ao tema
Roupas e Acessórios. É inegável a contribuição do lúdico ao desenvolvimento humano
e ao processo de ensino/aprendizagem formal e especial, uma vez que ele se revela
como oportunidade de aquisição/desenvolvimento de capacidades cognitivas, como a
atenção, o raciocínio, a comunicação, a afetividade, entre outras, facilitando a interação
do aluno com o mundo e, principalmente, desafiando seus limites e suas aptidões,
tornando-o participativo socialmente. O jogo de dominó é um jogo milenar de regras, de
grupo, que faz parte da vida de crianças, jovens e adultos; que possibilita o
desenvolvimento do indivíduo, a construção de conhecimentos no contexto das
interações sociais, sendo que o mesmo foi adaptado e aplicado aos alunos da Sala de
Nível de Apoio 2 que apresentam dificuldade de interação, motora e cognitiva,
principalmente quanto à compreensão e aceitação de regras e, discriminação e
pareamento de imagens. Com a aplicação do Jogo de Dominó observou-se uma
progresso nos processos cognitivos e motores dos alunos com graves dificuldades,
evoluindo no contexto do jogo de pareamento de figuras para o de cores e o de
quantidades, conforme ele é mais comumente utilizado.
Palavras-chave: Regras. Comunicação. Coordenação Motora.
107
KIN-BALL ADAPTADO E SUAS POSSIBILIDADES NO AMBIENTE ACADÊMICO E NO PROAMA ETEC DE ESPORTES
SANTOS, Ivan Ferreira dos
1; PEREIRA, Thalia de Fátima
2;
1ETEC de Esportes Curt Walter Otto Baumgart - CEETEPS, São Paulo - SP
2Universidade Paulista - UNIP, São Paulo - SP
Apresentação: O Kin-ball é uma modalidade esportiva que foi criada no ano de 1986
pelo professor Mario Demers, em Quebec no Canadá. A modalidade incentiva e reforça
o espirito cooperativo entre seus praticantes. Objetivo: Oportunizar a vivência de um
esporte que ainda é pouco conhecido em nosso país, possibilitando o conhecimento por
meio de intervenções lúdicas para profissionais do lazer e alunos com algum tipo de
deficiência. Desenvolvimento: Foram realizadas duas vivências do esporte. A primeira
vivência foi realizada com alunos do curso de Pós-graduação em Recreação e Lazer, na
qual os alunos vivenciaram a modalidade de maneira inclusiva, por meio de simulações
voltadas para pessoas com diferentes tipos de deficiência. A segunda vivência foi para
alunos com deficiência intelectual do Proama Etec de Esportes – Projeto de Atividade
Motora Adaptada Considerações: Percebemos que a modalidade foi bem aceita em
ambas as vivências. Os alunos do curso de Pós-graduação adoraram a modalidade e
fizeram relatos de que desconheciam a mesma e que gostariam de aplicá-la com grupos
que fazem parte do seu cotidiano. Eles relataram também que a vivência foi de grande
valia para a formação acadêmica e lúdica de cada um deles. Para os alunos do Proama, a
bola de Kin-ball por si só já foi um grande atrativo, considerando que a mesma tem
quase um metro de circunferência e é bem leve. Os alunos do Proama queriam continuar
jogando, mesmo após encerrarmos da atividade. Acreditamos que o Kin-ball Adaptado
é uma excelente modalidade esportiva, e que facilita a cooperação entre seus praticantes
com e/ou sem deficiência.
Palavras-chave: Kin-ball. Esporte. Deficiência.
108
MISTURANDO CULTURAS E PRÁTICAS CORPORAIS:
FLAMENCO, CAPOEIRA E GINÁSTICA PARA TODOS
LINK, Annelise
1; FARIAS, Paulo Henrique Anselmo
1; GOULART, Renata Ramos
1;
CARBINATTO, Michele Viviene2
1Universidade de Caxias do Sul - UCS, Caxias do Sul - RS
2Universidade de São Paulo - USP, São Paulo - SP
ASSUNTO: A Ginástica Para Todos (GPT) busca unir diversas práticas e manifestações
corporais. Buscando criar uma prática diferenciada e que somasse formas de
movimentos distintos, uniu-se esta a Capoeira e ao Flamenco Adaptado. OBJETIVO:
Verificar a mistura de elementos de diferentes culturas e práticas corporais em um
grupo inclusivo. DESENVOLVIMENTO: As atividades ocorreram na Universidade de
Caxias do Sul em parceria com o Projeto L’aqua que promove o esporte e as práticas
corporais para pessoas com deficiência. Foram utilizadas filmagens e fotos como forma
de registro das atividades, que ocorreram uma vez por semana, durante uma hora em um
período de quatro meses. Ainda, realizou-se a construção de memoriais pelos
profissionais e integrantes. Participaram do grupo uma Docente do curso de Educação
Física e responsável pela L’aqua, três acadêmicos de Educação Física, dois Mestres de
Capoeira, uma Professora de Flamenco, dois alunos com Síndrome de Down, uma com
Mielomeningocele, um lesado medular e um com Paralisia Cerebral. A busca pela
adaptação e adequação do movimento, a musicalidade e o ritmo são elementos presentes
em todas estas atividades. Os treinos possuíam quatro momentos: o primeiro era
desenvolvido pelos Mestres da Capoeira que buscaram unir a parte musical com
movimentos básicos da Capoeira; o segundo relacionava-se com o Flamenco, por ser
uma modalidade inovadora, os passos usuais foram sendo adequados para que todos
dentro de seus limites e potenciais pudessem praticá-la em sua totalidade. O terceiro
momento, pertencia a GPT, trabalhando elementos gímnicos de solo e acrobáticos. A
quarta etapa unia os conteúdos em forma coreográfica. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A
participação ativa dos alunos na construção de movimentos adaptados novos e únicos
foram importantes para o andamento das atividades. Apesar de serem muitos elementos
praticados, o grupo abraçou a ideia e gerou o crescimento individual e coletivo.
Palavras-chave: Ginástica Para Todos. Flamenco. Capoeira. Corporeidade. Inclusão.
Apoio: L’aqua e Liga Acadêmica de Educação Física Especial (LAEFE).
109
NAPNE: PROPICIANDO ATIVIDADES DE SENSIBILIZAÇÃO À
INCLUSÃO
VIANA, Márcia Rafaella Graciliano dos Santos1; MELO, Flávio Anderson Pedrosa de
2
1Instituto Federal de Alagoas - IFAL, Campus Murici - AL
2Instituto Federal de Alagoas - IFAL, Campus Palmeira dos Índios - AL
O Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas - NAPNE, criado a
partir da Resolução Nº45/CS, de 22 de dezembro de 2014 no Instituto Federal de
Alagoas - IFAL e tem a finalidade de incentivar, mediar e facilitar no processo de
ensino e aprendizagem de alunos com necessidades específicas. O núcleo é formado por
uma equipe multidisciplinar que atua para que o aluno seja incentivado a superar-se e
alcançar suas metas. No caso específico dos Campi Murici e Palmeira dos Índios, no
estado de Alagoas, encontram-se na coordenação desse núcleo, professores de Educação
Física. Além do atendimento e acompanhamento dos alunos com necessidades
específicas e demandas das instituições, estão sendo realizadas atividades de cunho
inclusivo com o intuito de trazer informação e formação para a comunidade escolar.
Diante disso, o trabalho em questão tem como objetivo descrever e apresentar o Núcleo
de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas – NAPNE, sua formatação e
potencial de fomentar a inclusão por meio de ações ligadas à Educação Física Adaptada.
Trata-se de um relato de experiência. Foram estabelecidas as categorias: Conteúdos
inclusivos na disciplina Educação Física; Atividades voltadas à formação da
comunidade escolar (professores, técnicos administrativos, alunos e demais pessoas).
Em relação à primeira categoria, tem-se trabalhado com os alunos por meio da
sensibilização com temáticas ligadas à inclusão e valorização da diversidade, utilizando-
se de vídeos, vivências práticas com estratégias para incluir todos os alunos, cada um
com suas características, possibilitando a experimentação de modalidades esportivas
adaptadas e inclusão destas nos jogos internos. Referente, à segunda categoria, foram
realizadas atividades como: vivências de atividades físicas adaptadas e esportes, e
palestras sobre aspectos acerca da inclusão. Tais atividades têm a finalidade de
transformar o contexto escolar, contribuindo para uma sociedade em que os cidadãos se
reconhecem como parte ativa do processo de inclusão.
Palavras-chave: Educação Especial. Educação Física. Inclusão. Sensibilização.
110
O EXERCÍCIO DA DUPLA TAREFA EM OFICINAS DE
MEMÓRIA COM UM GRUPO DE IDOSOS
SILVA, Fernanda Beatriz
Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos - SP
Define-se dupla tarefa como a capacidade de realizar uma ação primária, no qual se
destina maior foco de atenção, associada a uma segunda atividade no mesmo período de
tempo. A capacidade de realizar tarefas simultâneas é comum no cotidiano e, em idosos,
é indicativo de desempenho em atividades de vida diária. Considerando que o maior
número de quedas em idosos ocorre devido a realização de duas ou mais tarefas
associadas, a atividade tinha por finalidade a realização de exercícios de dupla tarefa
durante as oficinas de memória em um Centro de Convivência no interior paulista. A
ação compunha o plano de trabalho do estágio em gerontologia na organização.
Participaram das oficinas 27 idosos, com idades entre 61 e 86 anos, avaliados
previamente pela ação de monitoramento dos participantes. Foram utilizados
instrumentos para medir a cognição (Mini Exame do Estado Mental), mobilidade
funcional e equilíbrio (Timed Up & Go - TUG) e atividades básicas e instrumentais de
vida diária (Índice de Katz e Escala de Lawton). A partir do perfil dos idosos foram
traçadas estratégias para a realização de atividades adaptadas utilizando a dupla tarefa
motora-cognitiva. De caráter lúdico e recreativo, a estrutura das oficinas era composta
por exercícios de alongamento, atividades com bolas, treino de marcha e equilíbrio
associados à exercícios de treino de memória. Foram observados aspectos positivos em
relação a aceitação das oficinas pelo grupo e interação entre os participantes. Houve
melhora no desempenho de equilíbrio, marcha e cognição em comparação aos
resultados das avaliações no mesmo período do ano anterior. Conclui-se que a dupla
tarefa pode ser empregada em atividades com idosos como uma estratégia de prevenção
de riscos associados à prática de tarefas simultâneas e corriqueiras, considerando que
sua ação pode ter efeitos positivos na marcha, cognição e transferência de aprendizado.
Palavras-chave: Idoso. Gerontologia. Exercício. Memória.
111
O USO DAS TECNOLOGIAS NO ENSINO-APRENDIZAGEM DA
GINÁSTICA RÍTMICA ADAPTADA
GUIMARÃES, Denise1 e 2
; BOAVENTURA, Ângeli Polatto2;
LEITE, Elisete de Andrade3
1Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - UNESP, Rio Claro - SP
2Programa de Esporte Adaptado - PROESA, Limeira - SP
3Universidade de Taubaté - UNITAU, Taubaté - SP
Esta experiência relata propostas pedagógicas com a Ginástica Rítmica Adaptada
“GRA” da Special Olympics “SO” ocorrida na cidade de Limeira/SP no PROESA
“Programa de Esportes Adaptados” da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer. O
objetivo é descrever sobre o uso das tecnologias no ensino-aprendizagem da Ginástica
Rítmica Adaptada. A organização da GRA fica a cargo das capacitações oferecidas pela
SO do Brasil e dos vídeos didáticos com as rotinas e as musicas adequadas a cada nível
das atletas nos aparelhos bola, arco, corda, fita e maças disponíveis no site oficial da SO
internacional. Neste contexto, o uso das tecnologias que norteou o ensino-aprendizagem
da GRA no PROESA contemplou o uso do notebook, internet e celular, os quais foram
instrumentalizados da seguinte forma: Uso das tecnologias pelo técnico (baixar os
vídeos, regulamento geral e músicas no site oficial; Assistir os vídeos da série
escolhida; Aprender nos vídeos a sequencia pedagógica de cada elemento corporal
proposto na coreografia; Filmar e fotografar as etapas aprendidas; Apresentar os dois
vídeos para a atleta (vídeo SO e do celular). Uso das tecnologias pelo atleta (Assistir
vídeo oficial SO e os trechos do vídeo selecionado pelo técnico; Assistir os vídeos
filmados com o celular; Observar fotos/filmagem tiradas com o celular; Assistir em
aula/casa o vídeo oficial SO). Concluímos que o uso das tecnologias já disponibilizadas
pela SO internacional e as demais tecnologias agregadas ao no ensino-aprendizagem da
GRA contribuíram na motivação da atleta ao assistir os vídeos, interferiu na
autocorreção ao observar e refletir sobre seus vídeos/fotos, despertou o compromisso
com a GRA ao realizar as tarefas extra aula (assistir os vídeos no seu celular), como
também, observou – se a melhora na organização corporal referente aos conteúdos que
compõe a GRA e as habilidades motoras.
Palavras-chave: Ginástica Rítmica Adaptada. Tecnologias. Ensino-aprendizagem.
112
PARADESPORTO INCLUSIVO COM ALUNOS COM
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E TRANSTORNO DO ESPECTRO
AUTISTA
MORAIS, Milena Pedro1; RODRIGUES, Graciele Massoli
2
1Universidade São Judas Tadeu - USJT, São Paulo - SP
2Escola Superior de Educação Física - ESEF, Jundiaí - SP
Introdução: A prática paradesportiva é uma ferramenta muito importante para que a
interação entre alunos com e sem deficiência aconteça de forma efetiva nas aulas de
educação física escolar. O paradesporto tem sido utilizado como uma estratégia de
ensino facilitadora no processo de inclusão escolar. Objetivo: Promover a participação
de alunos com deficiência intelectual e transtorno do espectro autista (T. E.A) na
modalidade atletismo dos Jogos Escolares Estaduais de São Paulo. Método: Este estudo
explicita o relato de uma prática paradesportiva vivenciada com três turmas de sexto ao
nono ano do ensino fundamental II de uma escola pública no município de Itanhaém,
São Paulo (Brasil), sendo oito alunos com deficiência intelectual e três com T.E.A com
idade entre doze e quinze anos. A prática foi realizada a fim de preparar os alunos com
deficiência para participar da corrida dos 100 metros na modalidade atletismo nos Jogos
Escolares Estaduais de São Paulo. Foram planejados quatro encontros semanais de 50
minutos com as respectivas turmas de alunos envolvidas na prática vivenciada. Nos três
primeiros encontros foram realizados jogos cooperativos como estratégia de
ensino/aprendizagem, enfatizando o aprimoramento técnico da corrida de velocidade e
no quarto encontro realizamos na unidade de ensino uma gincana de atletismo escolar.
Resultados: Observamos que os alunos com deficiência envolvidos sentiram-se mais
confiantes e relataram estarem felizes ao receber a medalha de participação, pois, esta
certificava perante os colegas o reconhecimento da potencialidade motora.
Considerações finais: Ao promover a pratica paradesportiva de forma inclusiva
propiciamos a todos os alunos envolvidos o reconhecimento e a valorização sobre suas
capacidades o que demonstra que estas nos fornecem amplas possibilidades de
vivências motoras.
Palavras-chave: prática paradesportiva. paradesporto escolar. educação física inclusiva.
113
PARCERIA INTERINSTITUCIONAL PARA A CAPACITAÇÃO DE
EDUCADORES EM GINÁSTICA RÍTMICA ADAPTADA
TOLEDO, Eliana
1; SARÔA, Giovanna Regina
2; ESTEVES, Andrea Maculano
1
1Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA - UNICAMP, Limeira - SP
2 Faculdade de Educação Física - PUC Campinas - SP
Muitos estudos científicos (nacionais e internacionais) têm apontado que a formação de
educadores e treinadores (em específico do esporte) se estabelece tanto no ensino
formal, como no não formal, em diferentes fases da vida e distintos contextos sociais.
Neste cenário, este trabalho caracteriza-se como um relato de experiência, que tem por
objetivo narrar uma iniciativa de sucesso interinstitucional, que teve como meta a
ampliação da capacitação profissional de graduandos do Curso de Ciências do Esporte
(FCA-UNICAMP) concomitante à formação de novos profissionais para atuar com a
Ginástica Rítmica Adaptada (GRA). A proposta surgiu da professora responsável pela
disciplina eletiva Tópicos Especiais em Ciências do Esporte – Ginásticas
Desportivizadas, Eliana de Toledo, para uma parceria com a disciplina obrigatória
Introdução aos Esportes Adaptados, sob responsabilidade da professora Andrea Esteves,
em unir as disciplinas para o desenvolvimento do conteúdo GRA. Essa iniciativa se deu
especialmente devido à presença da professora Giovanna Sarôa na disciplina eletiva
(PED), que atuou também como responsável pela oferta de cursos em todo o Brasil
desta modalidade, representando a Special Olympics (SO) Brasil. Realizou-se a
tramitação institucional necessária entre estas organizações, e promoveu-se a aula/curso
na sede da FCA, para os alunos das duas disciplinas (como um conteúdo regular), e
possibilitando que demais participantes da comunidade se inscrevessem gratuitamente.
Houve também a mostra de algumas séries de GR Adaptada por uma ginasta da região
com Síndrome de Down, potencializando não só o conteúdo como a experiência de vida
de todos. Concluiu-se que esta iniciativa foi muito importante para a formação dos
graduandos (a partir do relato dos mesmos ao final da aula/curso), assim como para a
organização SO e para a ginasta envolvida. Entendemos que iniciativas de parceria
interinstitucionais devam ser cada vez mais propiciadas para a democratização do
esporte adaptado e para o empoderamento das pessoas com deficiência.
Palavras-chave: Iniciação Esportiva. Ginástica Rítmica. Esporte Adaptado. Síndrome de
Down. Deficiência cognitiva.
114
PROAMA: JIU JITSU PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL
DIAS, Alexandre Tadeu de Paula; SANTOS, Ivan Ferreira dos
ETEC de Esportes Curt Walter Otto Baumgart - CEETEPS, São Paulo - SP
Apresentação do Tema: Realizamos trabalho voluntário com crianças e adolescentes
com deficiência intelectual e síndrome de down, através da prática esportiva. O Projeto
é realizado na Etec de Esportes no Parque Novo Mundo. Objetivo/finalidade: O Jiu Jitsu
tem como objetivo, trazer os alunos para um ambiente de igualdade, fazendo com que
ele não seja excluído perante a sociedade, além de ter a finalidade gerada através de
respeito com o próximo, disciplina, hierarquia e lealdade. Desenvolvimento:
Trabalhamos primeiramente o alongamento dos membros superiores e inferiores
seguido por um pequeno circuito para que pudéssemos observar o nível de locomoção
motor, lateralidade e noção de espaço e tempo. Assim pudemos trabalhar algumas
técnicas específicas do Jiu Jitsu e toda a prática estabelecida foi em ambiente altamente
apropriado com tatames em EVA de espessura considerável. Considerações Finais:
Durante as atividades percebemos que alguns alunos com deficiência intelectual tiveram
um pouco mais de dificuldade em alguns exercícios e técnicas estabelecidas, já os
alunos com síndrome de down se saíram muito bem durante as atividades e as técnicas,
e até mesmo no diálogo durante as explicações. O mais interessante foi que todos os
alunos gostaram das atividades e pediram para ter toda a semana, eles entenderam que o
Jiu Jitsu não é apenas uma luta e sim um grupo de amigos, onde não há rivalidade entre
eles e sim o companheirismo.
Palavras-chaves: Deficiência. Jiu Jitsu. Esporte.
115
PROAMA: MUAY THAI PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL
MONTEIRO, Gabriel Cruz; PENHA, Emanuel Cleiton da; SANTOS, Ivan Ferreira dos
ETEC de Esportes Curt Walter Otto Baumgart - CEETEPS, São Paulo - SP
Apresentação do tema: O projeto PROAMA é um programa de atividade física motora
adaptada que é realizado sob coordenação do Ms. Ivan Santos, durante três vezes na
semana com grupos diferentes, na Etec de Esportes com parceria de um Colégio no
Tatuapé, onde a proposta é promover atividades físicas para os alunos com deficiência
Intelectual (DI). Objetivo/finalidade: Apresentar essa arte marcial aos alunos de forma
lúdica com o intuito de ser utilizado como ferramenta de inclusão social e de prática de
exercícios físicos, mostrar que a arte marcial não é algo que gere ou induza seus
praticantes a brigas, pelo contrário, mostrar sua cultura de respeito ao próximo.
Desenvolvimento: A vivência foi realizada com jovens entre 14 e 19 anos com DI,
sendo algumas pessoas com Síndrome de Down. A primeira atividade foi iniciada com
os alunos fazendo um alongamento e aquecimento, posteriormente iniciaram as técnicas
de socos (Jeb e Direto) e chutes laterais. Considerações Finais: A princípio é reparado
que ao falar de socos e chutes há um conhecimento prévio de todos, mas sem a
execução dos movimentos corretos e dificuldade na lateralidade de saber qual lado dos
braços eles tem mais controle e alguns casos desconhecendo qual lado é o direito e
esquerdo, tendo dificuldade nos movimentos Jeb e Direto, por conta disto logo foi
mostrado com seria a posição dos braços antes, durante e pós movimento, com isso os
movimentos foram mais controlados e melhor efetuados. A dificuldade principal nos
chutes foram associar a posição das mãos e o movimento com a perna, que logo foi
corrigido individualmente.
Palavras-chaves: Deficiência. Muay Thai. Esporte.
116
PROGRAMA DE ATIVIDADES FÍSICAS PARA INDIVÍDUOS
EM TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA
MALAGODI, Bruno Marson1 e 2; GREGUOL, Márcia2;
SERASSUELO JUNIOR, Hélio2
1Centro de Recuperação de Dependentes Químicos e Alcoolatras, Londrina - PR.
2Programa de Pós-Graduação em Educação Física - UEL, Londrina - PR.
Apresentação: Para a maioria dos indivíduos que desenvolvem dependência química, a
droga poderia ser vista como uma fonte de bem-estar e prazer na vida. Além dos fatores
ligados aos aspectos físicos, especula-se que a prática de exercícios físicos pode
melhorar a adesão ao tratamento, influenciando na aceitação e na mudança benéfica de
comportamento. Finalidade: A finalidade do programa é oferecer uma prática
sistematizada de atividades físicas em uma comunidade para tratamento de dependência
química na cidade de Londrina-PR. Desenvolvimento: Participam do projeto 35 homens
(18 a 60 anos) e 15 mulheres (20 a 35 anos), todos em internamento voluntário para
dependência química. Os pacientes são divididos em 3 grupos: feminino, masculino até
40 anos e masculino acima de 40 anos. As atividades são desenvolvidas em duas
sessões semanais com 60 minutos cada, enfocando coordenação, alongamento e
fortalecimento muscular, memorização, concentração, meditação e relaxamento, além
de jogos recreativos, cooperativos e competitivos. Considerações: O projeto teve início
há 6 meses no Centro de Recuperação de Dependentes Químicos e Alcoolatras, em
Londrina - PR, e nas reuniões semanais com a equipe terapêutica multidisciplinar
constata-se que as atividades físicas proporcionam aos pacientes internados melhora nos
aspectos físicos, motores e psicológicos. Destacam-se a melhor socialização, aceitação
do tratamento proposto, melhora do bem estar geral e da autoestima. Na dependência
química, a atividade física atua como fator protetor e valiosa ferramenta para a
recuperação inicial e ao longo de toda vida. Para muitos indivíduos que desenvolvem
dependência, a droga sempre foi a fonte principal de bem-estar e prazer na vida. Ao
praticar uma atividade física, estimula-se uma nova maneira de viver do indivíduo em
recuperação, resgatando a motivação e a capacidade de tomar decisões positivas, como
um início na inversão de valores, substituindo uma vida desagregada e desgovernada
por uma vida saudável e feliz em sobriedade.
Palavras-chave: Dependência Química. Atividade Física. Comunidade Terapêutica.
117
PROGRAMAS ESPORTIVOS ADAPTADOS EM SÃO CARLOS:
GUIA INFORMATIVO PARA AS PESSOAS COM DEFICIENCIA
ANDRADE, Andresa Caravage de1; OLIVER, Fátima Corrêa
1 e 2
1Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos - SP
2Universidade de São Paulo - USP, São Paulo - SP
Apresentação: Entre 2013 e 2015 foi desenvolvida a pesquisa de mestrado intitulada
“Programas físico-esportivos no município de São Carlos (SP) e as pessoas com
deficiência: propostas, experiências e limites”. O estudo buscou compreender quais
programas desenvolvidos no município contemplavam a participação das pessoas com
deficiência, para isso foram entrevistados gestores e profissionais das Secretarias
Municipais de Esporte e Lazer (SMEL), Educação (SME), Saúde, e Cidadania e
Assistência Social, além, de representantes do Conselho dos Direitos da Pessoa com
Deficiência, Câmara Municipal, ONG Movimento de Informações Sobre Deficiências e
do Programa de Atividade Física Adaptada (PROAFA) da UFSCar, além dos próprios
participantes. Foram identificados três programas esportivos adaptados: SMEL, SME e
PROAFA e cinco modalidades (natação, atletismo, goalball, futebol de 5 e handebol em
cadeira de rodas). Observou-se, no entanto, poucos participantes, principalmente entre
as mulheres. Finalidade: Desenvolver um guia informativo para as pessoas com
deficiência sobre os programas esportivos adaptados disponíveis no município de São
Carlos (SP). Desenvolvimento: Será realizado um guia informativo impresso, com as
modalidades ofertadas, breve descrição, local, horário e contatos. Pretende-se
desenvolver dentro do possível essas informações também em outros formatos (imagens
e vídeos) e em linguagem acessível (Braile e Libras) para divulgação nas redes sociais.
Considerações: Espera-se que com o guia as atividades possam ser melhor difundidas e
que por meio da comunicação impressa e digital em formatos acessíveis seja possível
atingir um público maior contribuindo para o fortalecimento de tais programas.
Palavras-chave: Pessoa com deficiência. Esporte Adaptado. Guia informativo.
118
PROJETO NATAÇÃO PARA TODOS - RELATO DE
EXPERIÊNCIA NA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
GREGUOL, Márcia; MALAGODI, Bruno Marson; ALMEIDA, Eloise Werle, DOS
REIS, Everaldo Lambert dos; CARVALHO, Emanuel Messias; DAROS, Larissa
Bobroff
Centro de Educação Física e Esporte da Universidade Estadual de Londrina - UEL,
Londrina - PR.
Apresentação: A prática de atividade física é de fundamental importância para o
desenvolvimento de crianças e adolescentes. A natação para jovens com deficiência,
além de promover a inclusão social, pode promover relaxamento, melhora da condição
respiratória, força e amplitude de movimento. Além disso, é na água que seus corpos
ficarão livres de próteses e órteses, em geral necessárias para a locomoção terrestre.
Finalidade: O objetivo do projeto é oferecer a crianças e adolescentes com deficiência
aulas de natação, numa perspectiva lúdica e inclusiva, de forma a aprimorar seu
convívio social e sua aptidão física. Desenvolvimento: As aulas ocorrem duas vezes por
semana e contam atualmente com 48 crianças com idades entre os dois e os 16 anos,
com deficiência visual, auditiva, motora, intelectual ou múltipla. O projeto conta com a
participação de graduandos do curso de Educação Física da UEL, que podem vivenciar
de maneira prática a atuação junto a pessoas com deficiência. As avaliações dos alunos
são feitas por meio de registros individuais, de acordo com as possibilidades de
movimento e levam em conta a adaptação ao meio líquido, o controle respiratório, a
propulsão independente e os nados propriamente ditos, além de aspectos relacionados
ao convívio social. Considerações: Todas as crianças apresentam melhoras qualitativas
na execução das habilidades no meio líquido, cada qual dentro de suas potencialidades
diferenciadas. A maioria realiza algum tipo de propulsão independente, exceto aqueles
com restrições motoras espásticas de maior abrangência. Os pais relatam que as crianças
demonstram grande prazer em frequentar as aulas de natação e que esta prática fez com
que eles se tornassem mais independentes. As aulas oferecidas no projeto Natação para
Todos até o presente momento têm se mostrado importantes para a aquisição de
habilidades motoras aquáticas, melhora da aptidão física e dos relacionamentos sociais
das crianças com deficiência atendidas.
Palavras-chave: Natação. Jovens com deficiência. Inclusão.
119
PROJETO RESGATANDO BRINCADEIRAS DA CULTURA
POPULAR BRASILEIRA COM OS ALUNOS DA APAE DE
ARARAS
ORLANDO, Patrícia d'Azeredo; VAN MUNSTER, Mey de Abreu van
Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos - SP
Ao longo do tempo as brincadeiras e jogos que faziam parte da cultura popular
perderam espaço para novos meios de diversão e para novas tecnologias. A partir disso,
foi desenvolvido na APAE ARARAS, no ano de 2011, um projeto que teve como
objetivo resgatar jogos e brincadeiras da cultura popular brasileira como um
componente do desenvolvimento afetivo, social e motor. O projeto intitulado resgatando
o brincar “brincando” teve como público-alvo alunos do 3º ano da APAE da cidade de
Araras/SP, os quais apresentavam Deficiência Intelectual. Como procedimentos
metodológicos, tivemos a apresentação das brincadeiras; o estímulo a conversas dos
alunos com os pais, tios e avós sobre experiências de infância dos mesmos, com as
brincadeiras; a própria ação de brincar e confecção de materiais. As brincadeiras foram
desenvolvidas no galpão da escola, no campo. Como estratégia, foi utilizada a tutoria
por alunos, que é um procedimento de ensino centralizado no professor, o qual
transmite instruções e utiliza como auxiliares alguns alunos que ajudam outros que
apresentam dificuldades em aprender. São geralmente da mesma turma, no entanto
podem ser de séries mais avançadas. Para esse projeto foram utilizados quatro alunos da
própria APAE, dois alunos auxiliavam uma turma do ensino fundamental I e, outros
dois, outra turma, também do ensino fundamental I. Eles também possuíam uma
deficiência intelectual, porém, eram mais velhos e tinham uma boa compreensão das
tarefas que lhes eram transmitidas. Às segundas-feiras durante 40 minutos eram feitas
reuniões com os 4 alunos tutores para passar as brincadeiras que seriam desenvolvidas
na semana e verificar as técnicas de ensino que seriam utilizadas. Os resultados foram
muito positivos, com grande participação dos alunos, pais e comunidade, foram
resgatados valores positivos para o desenvolvimento integral do aluno.
Palavras-chave: Colega Tutor. Deficiência Intelectual. Educação Física.
120
PROJETO TÊNIS DE RODAS
SILVA, Helder José Gouvêa
Professor voluntário do Tênis de Rodas de Bauru - SP
O projeto que sou responsável de Tênis em cadeira de Rodas, chamado “Tênis de
Rodas”, teve início na década de 90 quando vi pela primeira vez um torneio de Tênis
em cadeira de rodas durante um curso para professores. Em 2005 tive oportunidade de
fazer um estágio no projeto INSERIR (Brasília) e começar a formatar o projeto
juntamente com a Associação Luso Brasileira de Bauru (ALBB) e a SORRI-Bauru. No
ano de 2011, com a construção da quadra paradesportiva em Bauru iniciamos as aulas
no mês de outubro. O projeto tem como objetivo principal proporcionar a vivência do
esporte “Tênis em cadeira de rodas” para pessoas com deficiências físicas de membros
inferiores e, como objetivos secundários, a melhora da qualidade de vida dos seus
praticantes, a evolução dos mesmos como atletas e a inserção dentro da sociedade. As
aulas ocorrem uma vez por semana na quadra paradesportiva (espaço público) e
eventualmente nas quadras da ALBB. A metodologia utilizada nas aulas são as mesmas
usadas nas aulas para alunos não deficientes, entre elas o play & stay, método avaliado e
utilizado pela ITF (Federação Internacional de Tênis), os materiais utilizados são vários,
entre eles: cones, aros, bolas de diversos pesos e velocidades, entre outros materiais para
auxiliar no ensino e treino do paradesporto. O projeto conta hoje com alunos com
diferentes tipos de deficiências mostrando o quanto pode ser abrangente e necessário
para a melhoria da qualidade de vida. No decorrer destes anos de projeto podemos notar
a evolução dos alunos, principalmente os que estão praticando o Tênis em cadeira de
rodas desde o início das aulas, pois a frequência dos mesmos é alta, apesar das
dificuldades de transporte na cidade. Os relatos deles confirmam o quanto melhoraram
na auto estima, autonomia, convívio com a sociedade e melhora das capacidades físicas.
Palavras-chave: Tênis de rodas. Wheelchair tennis. Esporte adaptado. Tênis em cadeira
de rodas.
121
REABILITAÇÃO PSICOMOTORA PARA CRIANÇAS DE 04 A 12
ANOS COM DEFICIÊNCIA NO MUNICIPIO DE BARUERI – SP
CORRÊA, Flávio Henrique1; MARIANO, Irandir Alves
2; SANTOS, Jamille Sirineu
dos2; FERREIRA, Ana Paula
2; SOUSA, Adriano dos Santos
2; HASHIMOTO, Érica
Mayumi2
1Secretaria de Esportes, Barueri - SP
2Grêmio Recreativo Barueri - GRB, Barueri - SP
Introdução: Crianças com deficiência possuem inúmeras dificuldades psicomotoras,
como por exemplo baixa autoestima, dificuldades de relacionamento e interação social,
dificuldades com o controle tônico-postural, equilibração, entre outros, devendo ser
estimuladas o quanto antes. A psicomotricidade uma ciência que estuda a interação do
homem com o meio é uma possibilidade de auxilio no desenvolvimento das pessoas
com deficiência. Objetivo: A reabilitação psicomotora vem como ferramenta para
potencializar e estimular o desenvolvimento dos aspectos biopsicossociais, favorecendo
as aprendizagens tanto no aspecto escolar, quanto esportivo, autonomia, autoestima,
qualidade de vida e social. Metodologia: São atendidos no momento, 11 indivíduos, que
possuem as seguintes deficiências: autismo, paralisia cerebral e deficiência intelectual
com idades entre 4 a 12 anos. Iniciamos o processo com uma entrevista/anamnese com
a família e avaliação psicomotora de ALVES, onde identificamos quais são os
elementos psicomotores com maior atraso ou prejuízo e as maiores queixas e
dificuldades tanto na escola quanto no ambiente familiar. Após esta avaliação
encaminhamos os alunos para grupos com até 5 crianças, com necessidades
relativamente semelhantes, onde estimulamos através de pequenos jogos, brincadeiras
circuitos e atividades individuais. As sessões possuem duração de 45 minutos, uma vez
por semana. Resultados: Identificamos inicialmente que cerca de 90% dos atendidos
apresentavam maior dificuldade no controle tônico-postural, equilibração e dispraxia.
Os demais elementos também apresentavam dificuldades, porém entendemos que para
haver melhora em outros aspectos, temos que melhorar o desempenho nos elementos
base da psicomotricidade. Cerca de 70% apresentavam baixa interação social. Após oito
meses de atividades, identificamos uma melhora significativa na interação social,
autoestima e autonomia, apresentaram melhora de aproximadamente 45% tonicidade e
equilibração. Considerações Finais: A reabilitação motora, em conjunto com a família e
demais atividades, contribui para a melhoria de desempenho dos assistidos, levando em
consideração a avaliação e observação inicial e final até o presente momento.
Palavras-chave: Reabilitação psicomotora. Deficiência. Autismo. Deficiência
intelectual. Paralisia cerebral.
122
RELATO DE EXPERIÊNCIA NA E.M. PROF. JOSÉ DA COSTA
PORTO – PROJETO PORTAS ABERTAS PARA INCLUSÃO
SOARES, Maria Galgane Nunes; MARQUES FILHO, João Ferreira
Secretaria de Educação - SEC, Recife - PE
O trabalho foi vivenciado durante o curso Portas Abertas para Inclusão-Educação
Física Inclusiva/2016. Nosso objetivo foi promover a sensibilização sobre a inclusão na
escola Municipal Professor José da Costa Porto, pois a falta de informação e de vivência
em relação a pessoas com deficiência impossibilita os professores de praticarem a
inclusão. Começamos com uma coleta de informações, através da solicitação a
professores, estudantes e funcionários que completassem a frase: “Ser uma Pessoa com
Deficiência é...”. Após analisar as respostas, observamos o desconhecimento sobre o
tema e a necessidade de trazer contribuições nesse assunto a fim de tomarem
consciência da necessidade de vivenciar na unidade educacional o referido projeto,
buscando conhecer o que é “ser uma pessoa com deficiência”, mudar paradigmas
conceituais, comportamentais e atitudinais, a partir da sensibilização. A seguir,
apresentamos à direção e à coordenação o “Projeto Portas Abertas para Inclusão”; uma
vez aceito, iniciamos as intervenções com professores e funcionários através de vídeo e
palestra; junto aos estudantes, promovemos atividades na sala e na quadra (jogo
unificado, simulação do Goalbaal; simulação da deficiência visual, simulação sem a
utilização de voz, atividades sobre os direitos da pessoa com deficiência e o respeito a
elas). Nas considerações finais, pudemos observar o envolvimento de todos os
participantes, pois a cada estratégia vivenciada ocorria uma interação com o que estava
sendo proposto. Em relação a possíveis avanços, ainda preliminares, mas promissores
evidenciou-se que a convivência é fundamental para saber, entender e fazer a diferença.
É indispensável envolver a família, os estudantes da tarde e da noite; também a presença
de um (a) professor (a) de Atendimento Educacional Especializado, já que a inclusão,
além de entendida, precisa ser vivenciada por toda a escola, pois não é exclusiva da
pessoa com deficiência, e sim para toda a diversidade humana.
Palavras chave: Inclusão. Sensibilização. Diversidade.
123
RELATO DE EXPERIÊNCIA: VOLUNTARIADO NOS JOGOS
PARAPANAMERICANOS 2017 EM SÃO PAULO- BRASIL
VENDITTI Jr., Rubens; CORDEIRO, Suelen Cristina; LOPES, Súsel Fernanda
Universidade Estadual “Júlio de Mesquita Filho” UNESP/BAURU – SP
LAMAPPE- Laboratório de Atividade Motora Adaptada, Psicologia Aplicada e
Pedagogia do Esporte (DEF - FC/ UNESP BAURU).
Este trabalho discorre sobre relatos de experiência envolvendo os desdobramentos de
participação, experiências e competências desenvolvidas, bem como algumas
dificuldades encontradas ao participarmos do evento internacional, organizado pelo
Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), no Centro de Treinamento Paralímpico- (CT-
Complexo Imigrantes), em São Paulo-SP, que sediou os Jogos Parapanamericanos
2017, em março deste ano. Neste relato, apresentam-se três perspectivas de atuação em
um dos elementos mais fundamentais de eventos de grande porte como este: a equipe de
voluntariado. O objetivo do trabalho é estabelecer as relações destas experiências com
aspectos da formação acadêmica e atuação profissional em Atividade Motora Adaptada
(AMA), a partir de reflexões e dos relatos dos próprios voluntários, além de
observações sistemáticas e avaliações a respeito da equipe que foi formada para o
evento. Fundamental destacar que para este evento, houve uma preocupação em formar
a equipe de voluntários com um perfil de acadêmicos vinculados a grupos de pesquisa e
instituições de ensino superior do estado de São Paulo e outras regiões do país com
relação com AMA e a temática inclusiva, no atendimento às pessoas com deficiência
(PCDs). Houve também preparação e esclarecimentos a respeito das funções e
características da prestação deste serviço por parte da comissão organizadora e dos
responsáveis pelo setor. A metodologia foi uma pesquisa qualitativa, com roteiro de
observação e reuniões entre os autores. Os resultados das reflexões e a análise dos
depoimentos e observações apontam para a constante necessidade de permitir estas
oportunidades aos estudantes em formação em cursos da saúde e principalmente da
Educação Física (EF), além de destacar-se a necessidade de que tanto o serviço de
voluntariado seja mais valorizado por parte das instituições organizadoras destes
eventos, como por parte dos próprios voluntários, para que percebam a necessidade de
engajamento e envolvimento na causa e nos valores do movimento paralímpico.
Palavras-chave: Atividade Motora Adaptada. Esporte Paralímpico. Formação
Profissional. Voluntariado. Pessoas com deficiência.
Apoio: PROEX- FC/ UNESP BAURU.
124
SÍNDROME DE TURNER: BENEFÍCIOS DA NATAÇÃO
CASTILHO, Rosemeire Ribeiro; ROGERO, Cássia Schiffer; COELHO, Celso da Silva
Associação Desportiva para Pessoas com Deficiência Física – ADESP - São Bernardo
do Campo - SP
A síndrome de Turner é um distúrbio característico apenas em mulheres, e apresenta
seguintes condições de saúde: baixa estatura; infantilidade sexual; obesidade;
dificuldade em relação aos domínios verbais e espaciais, entre outros. Este estudo tem
por objetivo verificar os resultados de um método de natação adotado no projeto de
natação adaptada ADESP para uma aluna de 23 anos, que apresenta estas
características. O método adotado para o nado crawl consiste em: 1) adaptação ao meio
liquido; entrada na água; inspiração e expiração com movimentos dentro e fora d’agua,
na posição em pé; 2) com prancha: flutuação em decúbito ventral; batimento de pernas;
respiração frontal; respiração lateral; movimento de circundução dos braços direito e
esquerdo alternadamente; 3) retirada da prancha: os mesmos movimentos são
executados com auxílio do professor; 4) o aluno inicia o nado completo sem auxílio do
professor. O método adotado para o nado costas e peito é similar, porém respeitando
suas características. É importante dizer que o aluno só passa para o movimento seguinte
se estiver dominando de forma completa e natural o exercício anterior. Todas as vezes
que o movimento fica natural, acrescenta-se mais uma possibilidade e ao final temos um
resultado satisfatório. Obtivemos também informações sobre esta doença rara na
FEBER – Associação Brasileira de Enfermidades Raras, por meio de consulta médica
na Unidade de Atendimento Multidisciplinar. O resultado deste trabalho nos mostra que
em 2 anos de treinamento a aluna conseguiu aprender os estilos crawl, costas e peito,
vencendo dificuldades como as de domínios espaciais e obesidade. Podemos concluir
que o objetivo foi alcançado, respeitando sempre a correção feita o tempo todo e a
repetição dos movimentos, até a aluna conseguir uma independência na piscina.
Concluímos também, que se colocarmos vários movimentos ao mesmo tempo é difícil a
assimilação e a coordenação.
Palavras – chave: Síndrome de Turner. Natação.
125
SÍNDROMES DE MARFAN E EHLERS DANLOS: BENEFÍCIOS
DE UM PROGRAMA DE NATAÇÃO
CASTILHO, Rosemeire Ribeiro; FERNANDES, Ana Paula; SANTOS, Aureni de
Oliveira
Associação Desportiva para Pessoas com Deficiência Física – ADESP - São Bernardo
do Campo - São Paulo
Tanto a síndrome de Síndrome de Ehlers-Danlos (SED) quanto a síndrome de Marfan
são consideradas raras e apresentam uma disfunção no tecido conjuntivo, afetando a
síntese de diferentes formas de colágeno. Apresentam uma hiperflexibilidade e
hipermobilidade das articulações, bem como, alterações no tecido conjuntivo. A
inatividade física é um componente que agrava a saúde de quem apresentam doenças
osteoarticulares. Este estudo tem por objetivo verificar os resultados de um método de
natação adotado no projeto de natação adaptada ADESP para um aluno que apresenta as
duas síndromes simultaneamente. Este indivíduo, também apresenta deficiência
intelectual leve, não sabia nadar, sequer flutuar. Este participante foi observado durante
3 anos de trabalho. A metodologia adotada nas aulas de natação para os nados crawl e
costas foi: 1) colocação da boia de cintura; entrada na água e adaptação ao meio liquido;
inspiração e expiração com movimentos dentro e fora d’agua, na posição em pé. 2) com
prancha: flutuação em decúbito ventral; batimento de pernas; respiração frontal;
(retirada da boia de cintura) respiração lateral; movimento de circundução dos braços
direito e esquerdo alternadamente. 3) retirada da prancha: os mesmos movimentos são
executados com auxílio do professor. A partir daí, o aluno inicia o nado completo. O
nado costas é similar ao passo a passo do nado crawl, porém o aluno se mantém na
posição de decúbito dorsal com a prancha junto ao abdômen. A repetição de um
determinado movimento é feita até o aprendizado do mesmo. Após 3 anos de
aprendizado de natação observamos que o indivíduo venceu a barreira da flutuação;
melhorou os movimentos de coordenação do nado e respiração; aprendeu os nados livre
e costas. Acreditamos que o método utilizado, baseado em repetições de movimentos
nos trouxe ao aprendizado dos dois tipos de nado, livre e costas, sem apresentar
nenhuma lesão ao participante.
Palavras – chave: síndrome de Marfan; síndrome de Ehlers Danlos, natação.
126
SKATE COMO ATIVIDADE ESPORTIVA PARA INTERAÇÃO
SOCIAL DE CRIANÇAS AUTISTAS DA
CIDADE DE BARUERI - SP
CORRÊA, Flávio Henrique
1; MARIANO, Irandir Alves
2; SANTOS, Jamille Sirineu
dos2; FERREIRA, Ana Paula
2; SOUSA, Adriano dos Santos
2; HASHIMOTO, Érica
Mayumi2
1Secretaria de Esportes, Barueri - SP
2Grêmio Recreativo Barueri - GRB, Barueri - SP
Introdução: De acordo com pesquisas feitas em diversos estados do Brasil, o skate hoje
além de ser um dos maiores esportes em fase de evolução no mundo, vem sendo o
segundo esporte mais praticado no país atrás apenas do futebol. Desta forma,
percebemos que as crianças autistas têm poucas oportunidades de praticar esportes, quer
seja em uma escola ou fora dela. Acreditamos que suas experiências motoras poderão
ser ampliadas através de conhecimento de novas possibilidades de movimentos
adaptados às suas limitações e potencialidades. Objetivo: Proporcionar e oportunizar a
vivência de uma modalidade esportiva para crianças com transtorno do espectro autista;
desenvolver o potencial esportivo e melhorar a integração social e a capacidade
psicomotora. Metodologia: Trinta e seis alunos com idade entre 7 e 10 anos, com
quadro de autismo de ambos os sexos, participaram gratuitamente das atividades de
skate, com duração de 1h e frequência de 1 vez por semana. As atividades foram
divididas em grupos de acordo com as especificidades e grau de deficiência. Foram
oferecidas 3% do número total de vagas para pessoas sem deficiência, dentro de uma
perspectiva denominada inclusão invertida. Foram utilizadas metodologias de ensino,
visando o desenvolvimento psicomotor e socioafetivo. Resultados: De acordo com as
atividades desenvolvidas, foi possível identificar através de observações, que os alunos
melhoraram sua interação social, a participação nas atividades, desenvolvendo melhor
controle muscular e equilíbrio, e os alunos sem deficiência demonstraram respeito,
solidariedade e cooperação, caracterizando um comportamento saudável e inclusivo.
Conclusão: Através das atividades realizadas, podemos concluir que houve uma
melhora satisfatória em relação à interação social em grupo e principalmente na
convivência durante as atividades. Os alunos demonstraram aumento de concentração e
o controle muscular foi evidente durante as aulas. Além disso, percebemos que o skate
teve um papel fundamental na interação e quebra de paradigmas.
Palavras-Chaves: Skate Adaptado. Iniciação Esportiva. Inclusão Invertida. Esporte e
Autismo.
ÍNDICE DE AUTORES Acássia Correia de Sales ............................................................................................... 49
Adeline Borini Gargione ............................................................................................. 101
Adriano dos Santos Sousa ................................................................................... 121, 126
Adriano Ferreti Borgatto ........................................................................................ 51, 57
Adrielle Mayari de Castro Alves Moura ..................................................................... 67
Alba Iara Cae Rodrigues .............................................................................................. 48
Alexandre Fonseca Brandão ......................................................................................... 73
Alexandre Tadeu de Paula Dias ................................................................................. 114
Aline Coelho ................................................................................................................... 69
Aline de Andrade Souza Rodrigues ........................................................................... 100
Aline Miranda Strapasson .................................................................................... 71, 104
Altair Fernando Pereira ................................................................................................ 52
Amanda Mara Origella Caetano ............................................................................... 106
Ana Paula Fernandes ................................................................................................. 125
Ana Paula Ferreira ............................................................................................. 121, 126
Andrea Maculano Esteves.................................................................................. 105, 113
Andresa Caravage de Andrade ........................................................................... 96, 117
Andresa Ugaya de Souza ............................................................................................... 55
Andressa de Oliveira Martins ...................................................................................... 61
Andressa Priante de Toledo .......................................................................................... 67
Angela Teresinha Zuchetto .................................................................................... 59, 77
Ângeli Polatto Boaventura ......................................................................................... 111
Angélica Regina Pereira ............................................................................................. 101
Anita Luiza Costa dos Santos ...................................................................................... 76
Annelise Link ......................................................................................................... 85, 108
Arlindo Antonio Baião Junior ..................................................................................... 48
Arlindo Fernando Paiva de Carvalho Junior ............................................................ 91
Aureni de Oliveira Santos .......................................................................................... 125
Beatriz Bagatini ............................................................................................................ 53
Beatriz Ramalho ............................................................................................................ 83
Bruna Bredariol ..................................................................................................... 62, 105
Bruno Marson Malagodi .................................................................................... 116, 118
Camila Brandão Lazzarini .......................................................................................... 69
Carla Patrícia da Mata........................................................................................... 60, 84
Carolina Karoll Battistam ........................................................................................... 97
Cássia Schiffer Rogero ............................................................................................... 124
Celso da Silva Coelho ................................................................................................. 124
Claudevan Firmino dos Santos Costa ................................................................... 95, 98
Claudia Aparecida Stefane .................................................................................... 68, 70
Clovis Lemos Bastos Junior ......................................................................................... 88
Dandara Thamilys Guedes de Andrade ..................................................................... 73
Danillo Rangel Pereira ................................................................................................. 75
Denise Guimarães ....................................................................................................... 111
Didiomani Santos .......................................................................................................... 90
Diego Roberto Colombo Dias ...................................................................................... 73
Dirceu Miranda Junior .............................................................................................. 106
Edison Duarte ............................................................................................................... 71
Eduardo José Manzini ........................................................................................... 50, 80
Edward Procópio da Cunha Junior ............................................................................. 65
Elaine de Oliveira Santos ............................................................................................. 97
Elder Alison de Oliveira ............................................................................................... 59
Eliana Toledo .............................................................................................................. 113
Eliane Mauerberg-deCastro .................................................................................. 60, 84
Elisete de Andrade Leite .................................................................................... 100, 111
Eliziane Batista dos Santos .................................................................................... 95, 98
Eloise Werle de Almeida ............................................................................................ 118
Emanuel Cleiton da Penha ........................................................................................ 115
Emanuel Messias de Carvalho .................................................................................. 118
Eric Rohmer .................................................................................................................. 73
Érica Mayumi Hashimoto .................................................................................. 121, 126
Érica Roberta Joaquim .............................................................................................. 102
Érika Garcia Silva ........................................................................................................ 97
Everaldo Lambert dos Reis ....................................................................................... 118
Fábio Colussi Karasiak ................................................................................................ 51
Fátima Corrêa Oliver .................................................................................................. 117
Felipe Perseu Pianca ...................................................................................................... 69
Fernanda Beatriz Silva ................................................................................................ 110
Fernanda Rabelo Prazeres ............................................................................................ 67
Fernanda Romano ......................................................................................................... 47
Fernando Ruiz Fermino ............................................................................................... 82
Flávio Anderson Pedrosa de Melo ................................................................ 58, 66, 109
Flávio Henrique Corrêa ...................................................................................... 121, 126
Franciele Aparecida dos Santos Felício ....................................................................... 97
Francisco Carlos Moreira ............................................................................................. 86
Gabriel Cruz Monteiro ............................................................................................... 115
Gabriella Andreeta Figueiredo .............................................................................. 60, 84
Gabriela Castellano ....................................................................................................... 73
Gerusa Ferreira Lourenço ............................................................................................ 53
Giovanna Regina Sarôa .............................................................................................. 113
Gisele Silva Araújo ........................................................................................................ 97
Graciele Massoli Rodrigues ........................................................................................ 112
Helder José Gouvêa Silva ........................................................................................... 120
Hélio Serassuelo Junior ............................................................................................... 116
Heloísa Pereira Pancotto ............................................................................................. 105
Iago de Castro Alvarenga ............................................................................................. 73
Irandir Alves Mariano ........................................................................................ 121, 126
Ivan Ferreira dos Santos ....................................................................... 86, 107, 114, 115
Jamile Cristina Carvalho .............................................................................................. 72
Jamille Sirineu dos Santos .................................................................................. 121, 126
Jaqueline Souza Costa ................................................................................................... 46
Jéssica Reis Buratti ........................................................................................................ 79
João Ferreira Marques Filho...................................................................................... 122
José Augusto Gonçalves Marini ................................................................................... 54
José Evaristo Silvério Netto .......................................................................................... 47
José Júlio Gavião de Almeida ................................................................................. 48, 62
José Ricardo Auricchio ........................................................................................... 46, 90
José Robson Romão de Melo Junior ...................................................................... 95, 98
Josivania Aline Teixeira ................................................................................................ 89
Joslei Viana de Souza ...................................................................... 49, 74, 75, 76, 87, 88
Juan Baierl Leandro ..................................................................................................... 69
Julia N. Domingos Sentini ............................................................................................. 63
Karen Keiko Nichimoto Souza Nascimento .............................................................. 101
Larissa Bobroff Daros ................................................................................................. 118
Leandro Bagatini ..................................................................................................... 60, 84
Leopoldo Cuba Freitas ............................................................................................ 68, 70
Lidiana Morais Brasil ................................................................................................... 92
Loiane Maria Zengo ...................................................................................................... 80
Lucas dos Santos Ferreira ...................................................................................... 95, 98
Luis Gustavo Costa Vilas Boas ..................................................................................... 87
Luísa Parra Spagnuolo Souza ...................................................................................... 99
Manoel Osmar Seabra Júnior ...................................................................................... 97
Marcelo Augusto Fagundes .......................................................................................... 54
Marcelo Lopes Santos ................................................................................................... 69
Marcelo Moreira de Souza............................................................................................ 91
Márcia Greguol .................................................................................................... 116, 118
Márcia Rafaella Graciliano dos Santos Viana .................................................... 66, 109
Marcus Edson Carilo de Mello ..................................................................................... 74
Maria Aparecida da Silva ........................................................................................... 112
Maria Galgane Nunes Soares ..................................................................................... 122
Maria Luiza Betioli Zanandrea .................................................................................... 93
Maria Luiza Salzani Fiorini ................................................................................... 50, 80
Maria Luíza Tanure Alves .................................................................................... 71, 104
Maria Natálha Gomes da Silva .............................................................................. 95, 98
Mariana Lordelo Neves ................................................................................................. 94
Marlene Aparecida Moreno ......................................................................................... 46
Marli Nabeiro ......................................................................................................... 94, 101
Marta Cristina Lopes .................................................................................................. 104
Melina Radaelli Gatti ................................................................................................... 56
Mey de Abreu van Munster ........................................ 52, 56, 58, 63, 64, 78, 79, 92, 119
Michele Viviene Carbinatto ........................................................................................ 108
Michelle Alexandre Silva .............................................................................................. 69
Milena Cristine dos Santos Ambrosio ................................................................... 95, 98
Milena Pedro de Morais .............................................................................................. 112
Müller Borges Barbosa ................................................................................................. 87
Nassim Chamel Elias ..................................................................................................... 58
Natalia Maesky Batista ................................................................................................. 46
Nathalia Bernardes ................................................................................................. 46, 90
Neiza de Lourdes Frederico Fumes ....................................................................... 95, 98
Pat Vehrs ........................................................................................................................ 93
Patrícia d'Azeredo Orlando ........................................................................................ 119
Patricia Santos de Oliveira ........................................................................................... 63
Paulo César Pires dos Santos ........................................................................................ 61
Paulo Ferreira Araújo ................................................................................................. 100
Paulo Henrique Anselmo Farias .......................................................................... 85, 108
Raissa Forte Pires Cunha ............................................................................................. 61
Renan da Mata Amorim Santos ................................................................................. 101
Renata Ramos Goulart .......................................................................................... 85, 108
Renato Rocha ................................................................................................................. 67
Renato Vitor da Silva Tavares ............................................................................... 95, 98
Renê Costa Quintas Oliveira ........................................................................................ 46
Ricardo Thiago Paniza Ambrósio ................................................................................ 69
Rita de Cássia Almeida Pavão ...................................................................................... 78
Roberto Alves Feitosa .................................................................................................. 102
Rodrigo Magalhães Barbosa ........................................................................................ 88
Roger Lima Scherer ................................................................................................ 51, 57
Rosane Scherer ............................................................................................................. 77
Rosemeire Ribeiro Castilho ............................................................................... 124, 125
Rubens Venditti Júnior ............................................................................. 55, 72, 99, 123
Rui Xavier da Silva ........................................................................................................ 88
Samirian Viviani Grimberg .......................................................................................... 82
Suelen Cristina Cordeiro ............................................................................................ 123
Súsel Fernanda Lopes .......................................................................................... 55, 123
Taís Pires de Jesus Santos ............................................................................................ 49
Tâmara Gabriella de Souza Cardoso .............................................................. 74, 75, 76
Tarcísio Bitencourt dos Santos ............................................................................. 64, 103
Tatiana Toledo ............................................................................................................... 83
Taylor Brian Lavinscky Pereira ................................................................................ 103
Thalia de Fátima Pereira ...................................................................................... 86, 107
Thayná Cristina Parsaneze Iasi.............................................................................. 60, 84
Vera Lúcia dos Santos Alves ........................................................................................ 69
Victor Souto Vieira .................................................................................................. 95, 98
Vinícius Silva Mendonça Lessa ................................................................................... 76
Vitória Nogueira Cintra ................................................................................................ 99
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