Comissão de Direitos Humanos da OAB SP Departamento de Cultura e Eventos da OAB SP TRABALHO...

Preview:

Citation preview

Comissão de Direitos Humanos da OAB SPDepartamento de Cultura e Eventos da OAB SP

TRABALHO INFANTIL E

DIREITOS HUMANOS

ASPECTOS POLÊMICOS

Gabriel Lopes Coutinho FilhoAgosto/2011

Apresentação disponível em: www.lopescoutinho.com

DIREITOS HUMANOS E INFANCIA E JUVENTUDE

II GUERRA MUNDIAL1939- 1945

UM DOS MAIORES PESADELOS DA HUMANIDADE.

2

DIREITOS HUMANOS E INFANCIA E JUVENTUDE

DIREITOS HUMANOS E INFANCIA E JUVENTUDE

II GUERRA MUNDIAL1939- 1945

3

DIREITOS HUMANOS E INFANCIA E JUVENTUDE

VIOLÊNCIA BÁRBARA E DESRESPEITO GENERALIZADO AOS DIREITOS HUMANOS ELEMENTARES.

DIREITOS HUMANOS E INFANCIA E JUVENTUDE

II GUERRA MUNDIAL1939- 1945

4

DIREITOS HUMANOS E INFANCIA E JUVENTUDE

EXTERMÍNIO EM MASSA DELIBERADO.-60 MILHÕES DE MORTOS -20 MILHÕES SOLDADOS -40 MILHÕES DE CIVIS

DIREITOS HUMANOS E INFANCIA E JUVENTUDE

II GUERRA MUNDIAL1939- 1945

5

DIREITOS HUMANOS E INFANCIA E JUVENTUDE

-CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO E TRABALHO ESCRAVO

-EXPERIÊNCIAS COM SERES HUMANOS

DIREITOS HUMANOS E INFANCIA E JUVENTUDE

II GUERRA MUNDIAL1939- 1945

6

DIREITOS HUMANOS E INFANCIA E JUVENTUDE

-USO DE ARMAS BIOLÓGICAS, QUÍMICAS E ATÔMICAS.

-RECURSOS FINANCEIROS IMENSOS DESTINADOS A ARMAS.

DIREITOS HUMANOS E INFANCIA E JUVENTUDE

II GUERRA MUNDIAL1939- 1945

7

DIREITOS HUMANOS E INFANCIA E JUVENTUDE

-PERDA DA NOÇÃO DE HUMANIDADE

-IDEOLOGIA DE SUPERIORIDADE RACIAL

DIREITOS HUMANOS E INFANCIA E JUVENTUDE

PÓS-GUERRA

ORGANIZAÇÃODAS NAÇÕESUNIDASONU(1945)

8

DIREITOS HUMANOS E INFANCIA E JUVENTUDE

DIREITOS HUMANOS E INFANCIA E JUVENTUDE

PÓS-GUERRA

DECLARAÇÃODOS DIREITOSUNIVERSAIS DO HOMEMSan Francisco 1948 Eleanor Roosevelt

9

DIREITOS HUMANOS E INFANCIA E JUVENTUDE

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS UNIVERSAIS DO HOMEM- 1948

Artigo 1°Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

10

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS UNIVERSAIS DO HOMEM- 1948

Artigo 16°...3. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção desta e do Estado

11

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS UNIVERSAIS DO HOMEM- 1948

Artigo 22°Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social;... (parte)

12

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS UNIVERSAIS DO HOMEM- 1948

Artigo 25°1....2. A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozam da mesma proteção social.

13

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS UNIVERSAIS DO HOMEM- 1948

Artigo 26°1. Toda a pessoa tem direito à educação. ...2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do Homem e das liberdades fundamentais e...[ ]

14

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DO BRASIL - 1988

PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO INTEGRALAOS DIREITOS DA CRIANÇA, AO ADOLESCENTE E AO JOVEM

COM EMENDA CONSTITUCIONALNo.65/2010

15

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DO BRASIL - 1988Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

16

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Lei no. 8069/1990

Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

17

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Lei no. 8069/1990

Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:a)...c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;

18

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Lei no. 8069/1990

Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.

19

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Lei no. 8069/1990

Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.

20

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO – ONU

CONVENÇÃO 182RECOMENDAÇÃO 190PROIBIÇÃO DAS PIORES FORMAS DE TRABALHO INFANTIL E AÇÃO IMEDIATA PARA SUA ELIMINAÇÃO.APROVADAS PELO BRASIL EM 1999.

21

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO – ONU

Decreto legislativo Nº 178/1999Aprova os textos da Convenção 182 e da Recomendação 190 da OIT sobre a proibição das piores Formas de Trabalho Infantil e Ação Imediata para sua Eliminação.

22

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO – ONU

Convenção 182 OITArtigo 3Para efeitos da presente Convenção, a expressão “as piores formas de trabalho infantil” abrange:a)...

23

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO – ONU

...

d) o trabalho que, por sua natureza ou pelas condições em que é realizado, é suscetível de prejudicar a saúde, a segurança ou a moral das crianças.

24

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO – ONU

Recomendação 190 da OITII. Trabalho perigoso1. Ao determinar e localizar onde se praticam os tipos de trabalho a que se refere o artigo 3, d ) da Convenção, deveriam ser levadas em consideração, entre outras coisas:a) os trabalhos em que a criança ficar exposta a abusos de ordem física, psicológica ou sexual;

25

Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente – COORDINFANCIA

DIREITOS MÍNIMOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NO BRASIL

26

Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente – COORDINFANCIA

DIREITOS MÍNIMOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NO BRASILDireito de a CRIANÇA não se empregar, ante da idade mínima permitida, em atividades que lhe comprometam o seu pleno desenvolvimento moral, mental, físico e social;

27

Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente – COORDINFANCIA

DIREITOS MÍNIMOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NO BRASILDireito do TRABALHADOR ADOLESCENTE, com idade entre 14 e 16 anos, na condição de aprendiz, à CTPS assinada, recebimento de salário, férias, recolhimento do FGTS e repouso semanal remunerado;

28

Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente – COORDINFANCIA

DIREITOS MÍNIMOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NO BRASILCondições de trabalho para o EMPREGADO ADOLESCENTE, menor de 18 (dezoito) anos condizente com o seu desenvolvimento mental, físico e moral.

29

Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente – COORDINFANCIA

DIREITOS MÍNIMOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NO BRASILPara tanto não se admitirá:-condições insalubres, perigosas ou penosas;-trabalhos noturnos;...

30

Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente – COORDINFANCIA

DIREITOS MÍNIMOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NO BRASILPara tanto não se admitirá:-longas jornadas de trabalho;-locais ou serviços que prejudiquem o bom desenvolvimento psíquico, moral e social.

31

PNAD - Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios - 2001

COMPARATIVO GERAL DE 1992/2001

Avanço expressivo no nível da escolarização das crianças e adolescentes.

32

PNAD - Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios - 2001

COMPARATIVO GERAL DE 1992/2001Não frequentava escola:-Grupo de 5 e 6 anos de idade de 46,1% 23,8%-Grupo de 7 a 14 anos de idade de 13,4% 3,5%-Grupo de 15 a 17 anos de idade de 40,3% 18,9%.

33

PNAD - Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios - 2001

Dados de 2001A grande maioria dos estudantes de 5 a 17 anos de idade frequentava escola da rede pública 86,0%

34

PNAD - Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios - 2001

Dados de 2001PERMANÊNCIA NA ESCOLAEm atividades desenvolvidashabitualmente (tais como as horas ocupadas em aulas obrigatórias ou opcionais, prática de esportes, lazer e outras atividades curriculares e extracurriculares)

35

PNAD - Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios - 2001

Dados de 2001PERMANÊNCIA NA ESCOLAGERALCrianças e adolescentes estudantes 5 a 17 anos de idade Permanecem mais de quatro horas por dia na escola 41,5%

36

PNAD - Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios - 2001

Dados de 2001PERMANÊNCIA NA ESCOLAGERALEstudantes de 5 a 17 anos com mais de quatro horas diárias na escola:-Rede privada 54,3%-Rede pública 39,4%

37

PNAD - Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios - 2001

Dados de 2001PERMANÊNCIA NA ESCOLAGERALEstudantes de 15 a 17 anos com mais de quatro horas diárias na escola:-Rede privada 71,2%-Rede pública 42,5%

38

PNAD - Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios - 2001

Dados de 2001Motivos que podem impedir as crianças e adolescentes de frequentar a escola:1. Realização de tarefas, seja uma atividade econômicaou afazeres domésticos 

39

1. Realização de tarefas, seja uma atividade econômica ou afazeres domésticos;

PNAD - Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios - 2001

Dados de 2001Motivos que podem impedir as crianças e adolescentes de frequentar a escola:1. Realização de tarefas, seja uma atividade econômicaou afazeres domésticos 

40

2. Dificuldade de acesso à escola, devido a sua distância da moradia ou à falta de vaga.

PNAD - Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios - 2001

Dados de 2001Grupo de 5 a 17 anos de idadeque não eram estudantes: 12,1% não frequentavam escola

41

Razão: AJUDAR NOS AFAZERES DOMÉSTICOS, TRABALHAR OU PROCURAR TRABALHO.

PNAD - Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios - 2001

Dados de 2001Razão: Ajudar nos afazeres domésticos, trabalhar ou procurar trabalho.

42

De 5 a 9 anos de idade 0,3%De 10 a 14 anos de idade 9,8% De 15 a 17 anos de idade 24,1%

PNAD - Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios - 2001

Dados de 2001Grupo de 5 a 17 anos de idadeque não eram estudantes: 14,7% não frequentavam escola

43

PORQUE NÃO EXISTIA ESCOLA PERTO DA RESIDÊNCIA OU POR NÃO TEREM CONSEGUIDO VAGA.

PNAD - Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios - 2001

Dados de 2001Razão: Porque não existia escola perto da residência ou por não terem conseguido vaga. .

44

De 5 a 9 anos de idade 0,3%De 10 a 14 anos de idade 9,8% De 15 a 17 anos de idade 24,1%

PNAD - Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios - 2001

Dados de 2001NÍVEL DE OCUPAÇÃO DE CRIANÇASE ADOLECENTES: VEM CAINDO. AINDA É ALTO!

45

De 5 a 9 anos: de 3,7% 1,8%De 10 a 14 anos: de 20,4% 11,6% De 15 a 17 anos de 47,0% 31,5%

PNAD - Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios - 2001

Dados de 2001No contingente ocupado de 5 a 17 anos de idade que não frequentava escola a maioria, 65,2%, dedicava 40 horas semanais ou mais ao trabalho, enquanto naquele constituído pelos estudantes esse grupo representava 25,7%.

46

65,2%

25,7%

PNAD - Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios - 2001

Dados de 2001No contingente ocupado de 5 a 17 anos de idade que não frequentava escola a maioria, 65,2%, dedicava 40 horas semanais ou mais ao trabalho, enquanto naquele constituído pelos estudantes esse grupo representava 25,7%.

47

65,2%

25,7%

PNAD - Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios - 2001

Dados de 2001CONSTATAÇÃO:A MEDIDA QUE AUMENTA A FAIXA ETÁRIA, AUMENTA O ENVOLVIMENTO EM ATIVIDADES REMUNERADAS.

48

PNAD - Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios - 2001

Dados de 2001ATIVIDADES REMUNERADASGRUPO 5 a 17 anos de idade, 45,2% Domésticos 6,2% Conta-própria/empregadores, 41,2% Não-remunerados

49

PNAD - Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios - 2001

Dados de 2001ATIVIDADES REMUNERADASGRUPO 5 a 9 anos de idade, 92,0% Não-remunerados-72,3% eram não-remuneradas-19,7%, trabalhadoras na produção para o próprio consumo ou na construção para o próprio uso

50

PNAD - Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios - 2001

Dados de 2001ATIVIDADES REMUNERADASGRUPO 10 a 14 anos de idade, 67,1% Não-remunerados

GRUPO 15 a 17 anos de idade 33.3% Não-remunerados

51

PRIMEIRAS CONCLUSÕES

O BRASIL, apesar de possuir uma Constituição moderna e normas de caráter protetivo á criança tem uma missão relevante pela frente.

EXIGE-SE A INTENSIFICAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE RENDA E EDUCAÇÃO.

52

QUESTÕES POLÊMICAS

53

QUESTÕES POLÊMICAS

1.COMPETÊNCIA TRABALHISTAPARA PROCESSAMENTO DE AÇÃO PENAL ESPECÍFICAS

QUESTÕES POLÊMICAS

54

QUESTÕES POLÊMICAS

QUESTÕES POLÊMICAS

55

COMPETÊNCIA: AÇÃO PENAL

Presidente do TRT da Paraíba, desembargador Paulo Maia Filho:”Todas as ações que envolvem a repressão ao trabalho infantil, mesmo que sexual, são atraídas pela competência material da Justiça do Trabalho.”

Fonte: Site do TRT13 de 14/06/2011

QUESTÕES POLÊMICAS

56

COMPETÊNCIA: AÇÃO PENAL

TRT13 (Paraíba):Ação Civil Pública que perseguia dano moral coletivo.Tribunal se pronunciou pela competência da Justiça do Trabalho e julgou procedente a ação, em voto do desembargador Paulo Maia Filho.

QUESTÕES POLÊMICAS

57

COMPETÊNCIA: AÇÃO PENAL

STFCOMPETÊNCIA CRIMINAL. Justiça do Trabalho. Ações penais. Processo e julgamento. Jurisdição penal genérica. Inexistência. Interpretação conforme dada ao art. 114, incs. I, IV e IX, da CF, acrescidos pela EC nº 45/2004. Ação direta de inconstitucionalidade. Liminar deferida com efeito ex tunc. [ ]

QUESTÕES POLÊMICAS

58

COMPETÊNCIA: AÇÃO PENAL

O disposto no art. 114, incs. I, IV e IX, da Constituição da República, acrescidos pela Emenda Constitucional nº 45, não atribui à Justiça do Trabalho competência para processar e julgar ações penais." (Processo ADI-MC-3684/DF, Tribunal Pleno, por unanimidade. Relator Ministro Cezar Peluso. DJ de 03/08/2007.

QUESTÕES POLÊMICAS

59

COMPETÊNCIA: AÇÃO PENAL

C COORDENAÇÃO NACIONAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO

TEM DISCUTIDO E ENCAMINHADO A AMPLIAÇÃO DA COMPETÊNCIA CRIMINAL PARA A JUSTIÇA DO TRABALHO.

QUESTÕES POLÊMICAS

60

QUESTÕES POLÊMICAS

2.IDADE MÍNIMA PARA TRABALHO INFANTIL

CLT/1943, Art.403 (Redação original)Proibia o trabalho de menor de 14 anos.

CLT/1967 (Decreto-lei nº 229/1967)Art.403 - Proibia o trabalho de menor de 12 anos.

61

IDADE MÍNIMA

Constituição do Brasil/1988 (Redação original)

Artigo 7º. XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de quatorze anos, salvo na condição de aprendiz;

62

IDADE MÍNIMA

ECA/1990Estatuto da Criança e do AdolescenteLei No. 8069/1990 Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz. 

63

IDADE MÍNIMA

Constituição do Brasil/1988 Alterada pela EC 20/1998

Artigo 7º. XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;

64

IDADE MÍNIMA

Constituição do Brasil/1988 (Redação original)

Art.227, § 3º - O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos:I - idade mínima de quatorze anos para admissão ao trabalho, observado o disposto no art. 7º, XXXIII;

Lei No. 10.097/2000Art. 403. É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos.

65

IDADE MÍNIMA

Lei No. 10.097/2000 (Alterou a CLT)

Art. 403. É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos.

66

IDADE MÍNIMA

CONCLUSÃOO art.60 do ECA não foi recepcionado pela EC 20/1998

Portanto: Menor de 14 anos não pode trabalhar licitamente, nem na condição de aprendiz.

67

IDADE MÍNIMA

CONCLUSÃO

O Art.227, § 3º, I, CRBF/1988 não autoriza contrato de trabalho regular (CLT) regular de menor de 16, pois a condição de “aprendiz” é típica de contrato de trabalho especial (CLT, Art.428)A CLT e o ECA foram alterados para se conformar à CRBF.

68

IDADE MÍNIMA

CONCLUSÃO

ARGUMENTOS CONTRA A IDADEMÍNIMA- A legislação tem prejudicado a renda familiar.- O impedimento ao trabalho precoce prejudica o preparo do jovem para a vida.

69

IDADE MÍNIMA

POLÊMICA

SOLUÇÃO PARA RENDA FAMILIAR DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO.

70

IDADE MÍNIMA

POSIÇÃO PARA DEBATE

SOLUÇÃO PARA RENDA FAMILIAR DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. TRABALHO PRECOCE NÃO É SEQUER PALIATIVO.

71

IDADE MÍNIMA

POSIÇÃO PARA DEBATE

PREPARO DO JOVEM PARA A VIDA: TRABALHAR SEM ESTUDAR É CONDENAR A UMA VIDA DE SACRIFÍCIOS E SEM REALIZAÇÃO.

72

IDADE MÍNIMA

POSIÇÃO PARA DEBATE

PREPARO DO JOVEM PARA A VIDA: TRABALHAR SEM ESTUDAR É CONDENAR A UMA VIDA DE SACRIFÍCIOS E SEM REALIZAÇÃO. TRABALHOS MENOS QUALIFICADOS NÃO GERAM VALOR AGREGADO.

73

IDADE MÍNIMA

POSIÇÃO PARA DEBATE

QUESTÕES POLÊMICAS

74

QUESTÕES POLÊMICAS

3.TRABALHO ARTÍSTICO

QUESTÕES POLÊMICAS

75

QUESTÕES POLÊMICAS

3.TRABALHO ARTÍSTICO

3.1CONCURSOS DE BELEZA INFANTILCONCURSOS DE BELEZA INFANTIL

76

77

78

79

80

QUESTÕES POLÊMICAS

81

TRABALHO INFANTIL ARTÍSTICO

CONCURSOS DE BELEZA INFANTIL

QUESTÕES CENTRAIS:-OBSESSÃO PELA MÍDIA.-GLAMOURIZAÇÃO DA ATIVIDADE.-EROTIZAÇÃO DE CRIANÇAS.-FETICHIZAÇÃO DA CRIANÇA COMO MERCADORIA CENTRAL DA ATIVIDADE.

CONCURSOS DE BELEZA INFANTIL

QUESTÕES POLÊMICAS

82

TRABALHO INFANTIL ARTÍSTICO

CONCURSOS DE BELEZA INFANTIL

QUESTÕES CENTRAIS:-FOMENTO DA PARTICIPAÇÃO PELOS PAIS E RESPONSÁVEIS: PERSPACTIVA DE GANHOS RELATIVAMENTE SIGNIFICATIVOS.

CONCURSOS DE BELEZA INFANTIL

QUESTÕES POLÊMICAS

83

TRABALHO INFANTIL ARTÍSTICO

CONCURSOS DE BELEZA INFANTIL

QUESTÕES CENTRAIS:-ALTO RISCO DE PREJUÍZOS PSICOLÓGICOS NOS CASOS DE INSUCESSO NA CARREIRA.

-EXEMPLOS NÃO FALTAM!

CONCURSOS DE BELEZA INFANTIL

QUESTÕES POLÊMICAS

84

QUESTÕES POLÊMICAS

3.TRABALHO ARTÍSTICO

3.2

INCLUEM SERVIÇOS DE MODA.

CONCURSOS DE BELEZA JUVENIL

QUESTÕES POLÊMICAS

85

TRABALHO ARTÍSTICO

CONCURSOS DE BELEZA

DIFICULDADES CENTRAIS:-PARTICIPAÇÃO DE MENORES DE 14 ANOS COM APARÊNCIA DE MAIOR IDADE.-PARTICIPAÇÃO DE MAIORES DE 14 ANOS E MENORES DE 16 ANOS.

CONCURSOS DE BELEZA JUVENIL

QUESTÕES POLÊMICAS

86

TRABALHO ARTÍSTICO

CONCURSOS DE BELEZA

DIFICULDADES CENTRAIS:-GANHOS RELATIVAMENTE SIGNIFICATIVOS PARA OS RESPONSÁVEIS DO MENOR/ EMANCIPADO PRECOCEMENTE.

CONCURSOS DE BELEZA JUVENIL

QUESTÕES POLÊMICAS

87

TRABALHO ARTÍSTICO

CONCURSOS DE BELEZA

DIFICULDADES CENTRAIS:-DIFICULDADE DE INTERVENÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO EM FACE DOS ELEMENTOS DA SEDUÇÃO DA CARREIRA (MIDIATIDADE, GLAMOURIZAÇÃO, EROTIZAÇÃO, FETICHIZAÇÃO)

CONCURSOS DE BELEZA JUVENIL

QUESTÕES POLÊMICAS

88

TRABALHO ARTÍSTICO

CONCURSOS DE BELEZA

NECESSIDADE DE AÇÃO DE ÓRGÃOS PÚBLICOS, MINISTÉRIO PÚBLICO E ENTIDADES CIVIS:-AUTO-REGULAMENTAÇÃO-FISCALIZAÇÃO-AÇÕES CIVIS PÚBLICAS.

CONCURSOS DE BELEZA JUVENIL

QUESTÕES POLÊMICAS

89

TRABALHO ARTÍSTICO

DESDE QUE COLOQUEM CRIANÇAS E JOVENS EM SITUAÇÃO DE PERIGO (FÍSICO, PSICOLÓGICO, MORAL O SOCIAL) DEVEM SOFRER AÇÃO POSITIVA DA SOCIEDADE.

CONCURSOS DE BELEZA JUVENIL

CONCURSOS DE BELEZA INFANTIL

A TÍTULO DE FINALIZAÇÃO:

A CRIANÇA É SUJEITO DE DIREITOS E, COMO TAL, DEVE SER PROTEGIDA DE TODAS AS FORMAS COM VISTAS À SUA INSERÇÃO SOCIAL PLENA PAA REALIZAÇÃO DOS PRÓPRIOS OBJETIVOS DA CIDADANIA E DA PERSONALIDADE.

90

Comissão de Direitos Humanos da OAB SPDepartamento de Cultura e Eventos da OAB SP

TRABALHO INFANTIL E

DIREITOS HUMANOS

ASPECTOS POLÊMICOS

Gabriel Lopes Coutinho FilhoAgosto/2011

Apresentação disponível em: www.lopescoutinho.com

Recommended