Como ajudar as pessoas a mudar de comportamento Anne Belton Brasil, 2008

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Como ajudar as pessoas a mudar de comportamento

Anne BeltonBrasil, 2008

Como o diabetes é aceito em sua cultura?

Quais são as crenças?Quais são os mitos comuns?

Então, o que fazer?

Modelo médico Conte ao paciente Considere o básico Avalie a adesão Ensine ao paciente

Modelos de mudança de comportamento Centrado no paciente Pergunte ao paciente Aprenda com o

paciente Abordagem

colaborativa

Importância da habilidade na comunicação Descubra o que seu paciente sabe

O que mais o preocupa? Como posso ajudá-lo? Qual a maior dificuldade para controle de seu

diabetes?

O que você sabe sobre diabetes?

?

Escutar

Você realmente escuta? Não, se estiver pensando no que vai dizer em

seguida

Preste atenção na fala e na linguagem corporal

Faça perguntas que esclareçam, resuma – mostre que está escutando

Você ensina ou facilita?

Facilitadores Ajudam as pessoas a definir seus objetivos Mantêm a conversa no rumo certo Mantêm a energia e o entusiasmo Fazem perguntas de sondagem Encorajam a participação

Não se manifeste – escute e deixe que descubram

O que podemos/devemos fazer

Devemos considerar os aspectos psicológicos do atendimento

Ignorar fica mais caro a longo prazo Mais problemas psicológicos Consultas mais longas Problemas causados pela persistência de

comportamento negativo

Peyrot & Rubin, Diabetes Care, 2007

Intervenções para mudança de comportamento

Intervenções psicológicas

Você pode fazer uma e não a outra?

Intervenções ComportamentaisUma integração – 5 Cs

Construir a definição do problema Colaborar na definição dos objetivos Colaborar na solução de problemas Concordar quanto à mudança Contínuo apoio

Peyrot & Rubin, Diabetes Care, 2007

Construir a definição do problema

Avaliar Ouvir Ir até o fundo das situações Sentimentos e problemas de controle

Peyrot & Rubin, Diabetes Care, 2007

Colaborar na definição dos objetivos

Desenvolva um plano de atuação Defina a meta

Específica Mensurável Orientada para a ação Realística

Peyrot & Rubin, Diabetes Care, 2007

Colabore na solução de problemas

Ensine técnicas de solução de problemas Identifique barreiras e porque estão presentes Decida as estratégias

Elabore um plano Baseie-se em sucessos anteriores –

desenvolva a auto-eficácia

Peyrot & Rubin, Diabetes Care, 2007

Compromisso com a mudança

Anote Conte a alguém

Mantenha um registro Recompense o sucesso

Peyrot & Rubin, Diabetes Care, 2007

Contínuo apoio

Evite recaídas Apoio contínuo a longo prazo

Peyrot & Rubin, Diabetes Care, 2007

Intervenções psicológicas

Os educadores devem: Identificar as pessoas com angústia

relacionada ao diabetes Utilizar tratamentos eficazes para ajudar Identificar pessoas com distúrbios

psiquiátricos Encaminhar para assistência profissional

especializada

Primeira reunião

Sentimentos negativos no diagnóstico são prognóstico de retardo na adaptação à vida com diabetes

Pessoas com reação negativa Consideram-se menos aderentes (30 vs 38%) Acreditam que têm mau controle (45 vs 53%) Têm estresse elevado relacionado ao diabetes (36 vs

13%) Má qualidade de vida (35 vs 26%)

Funnell et al Diab Educ 2005, 31(suppl)

E as pessoas realmente têm sentimentos negativos no diagnóstico?

Ansiedade – 60% com tipo 1, 50% com tipo 2

Depressão – 45% com tipo 1, 39% com tipo 2

Raiva – 45% com tipo 1, 30% com tipo 2

Culpa – 12% com tipo 1, 28% com tipo 2

Funnell et al Diab Educ 2005, 31(suppl)

Como identificar

Faça perguntas Use um questionário

Intervenções

Terapia cognitivo comportamental Reconheça auto-referências negativas Pratique auto-referência positiva

Aumente a auto-eficiência Concentre-se nos sucessos

Encoraje expectativas realísticas Aumente a motivação

Peyrot & Rubin, Diabetes Care, 2007

Resumo

Educação em diabetes não é dizer a alguém tudo o que sabe sobre diabetes

É: Descobrir o que sabem Descobrir o que querem saber Ajudá-los a descobrir as respostas Apoiá-los na mudança Construir um relacionamento positivo