View
220
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
CUIDADO ALÉM DA BIOMEDICINA: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES PARA PACIENTES E ACOMPANHANTES DO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVASF (HU
Camila Mahara Dias Damasceno (1);
1 Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco,
2 Trilhar Espaço Terapêutico
3 Universidade Federal do Vale do São Francisco
Introdução
No Brasil, o sistema de saúde com seu modelo de atenção centrado na doença tem sido alvo
de críticas (ISCHKANIAN; PELICIONI, 2012). O modelo biomédico, sistema dominante de saúde
no país, valoriza a doença, utiliza
influenciado pelo paradigma newtoniano
induzindo os profissionais a visualizarem apenas partes específicas do sujeito (ALMEIDA FILHO,
2010; ANDRADE; COSTA, 2010; BARBOSA et al., 2001; BARROS, 2002; LEGUIZAMÓN,
2006).
É notória a importância da biomedicina e recursos por ela utilizados p
tratamento de doenças, mas percebe
integralidade, quando na condução de problemas de saúde decorrentes da interação de vários fatores
(FLORIAN; MEIRELLES; SOUSA, 2011; TESSER; SOUSA,
Dentro desse contexto, evidencia
Complementares na promoção da saúde, melhor qualidade de vida e tratamento de doenças, por
possibilitar alternativas que visem a integralidade do cuidado, distante da
se centraliza em partes específicas do sujeito, desconsiderando múltiplos fatores envolvidos no
desequilíbrio do processo saúde-doença
Esse trabalho retrata a experiência de um projeto de extensão realizado no Hospital da
Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU
objetivo principal de Promover, através de Práticas Integrativas e Complementares, melhora no
processo saúde-doença dos pacientes internados no HU
atividades foram idealizadas após perceber
(HU-UNIVASF) em relação ao atendimento oferecido por essa instituição. Os motivos disso estão
relacionados, entre outros, à superlotação e a carência de algumas especialidades médicas na
instituição, já veiculado na mídia local.
contato@congrepics.com.br
www.co
CUIDADO ALÉM DA BIOMEDICINA: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES PARA PACIENTES E ACOMPANHANTES DO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVASF (HU-UNIVASF)
Camila Mahara Dias Damasceno (1); Tereza Roberta Castro Rodrigues (2)Barreto (3)
Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco, milamahara_88@hotmail.com
Trilhar Espaço Terapêutico, terezaroberta@hotmail.com Universidade Federal do Vale do São Francisco, alexandre.barreto@univasf.edu.br
No Brasil, o sistema de saúde com seu modelo de atenção centrado na doença tem sido alvo
críticas (ISCHKANIAN; PELICIONI, 2012). O modelo biomédico, sistema dominante de saúde
no país, valoriza a doença, utilização de medicamentos, tecnologia, especialização
pelo paradigma newtoniano-cartesiano, que promoveu a fragmentação d
induzindo os profissionais a visualizarem apenas partes específicas do sujeito (ALMEIDA FILHO,
2010; ANDRADE; COSTA, 2010; BARBOSA et al., 2001; BARROS, 2002; LEGUIZAMÓN,
É notória a importância da biomedicina e recursos por ela utilizados p
tratamento de doenças, mas percebe-se sua limitação por não visualizar o indivíduo na sua
integralidade, quando na condução de problemas de saúde decorrentes da interação de vários fatores
(FLORIAN; MEIRELLES; SOUSA, 2011; TESSER; SOUSA, 2012).
Dentro desse contexto, evidencia-se a importância das Práticas Integrativas e
Complementares na promoção da saúde, melhor qualidade de vida e tratamento de doenças, por
possibilitar alternativas que visem a integralidade do cuidado, distante da abordagem biomédica que
se centraliza em partes específicas do sujeito, desconsiderando múltiplos fatores envolvidos no
doença.
trabalho retrata a experiência de um projeto de extensão realizado no Hospital da
dade Federal do Vale do São Francisco (HU-UNIVASF), na cidade de Petroli
objetivo principal de Promover, através de Práticas Integrativas e Complementares, melhora no
doença dos pacientes internados no HU-UNIVASF e seus acompanhant
atividades foram idealizadas após perceber a insatisfação dos usuários do Hospital Universitário
UNIVASF) em relação ao atendimento oferecido por essa instituição. Os motivos disso estão
relacionados, entre outros, à superlotação e a carência de algumas especialidades médicas na
á veiculado na mídia local.
(83) 3322.3222
contato@congrepics.com.br
.congrepics.com.br
CUIDADO ALÉM DA BIOMEDICINA: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES PARA PACIENTES E ACOMPANHANTES DO
UNIVASF)
Tereza Roberta Castro Rodrigues (2); Alexandre Franca
milamahara_88@hotmail.com
alexandre.barreto@univasf.edu.br
No Brasil, o sistema de saúde com seu modelo de atenção centrado na doença tem sido alvo
críticas (ISCHKANIAN; PELICIONI, 2012). O modelo biomédico, sistema dominante de saúde
ção de medicamentos, tecnologia, especialização e foi
cartesiano, que promoveu a fragmentação do saber
induzindo os profissionais a visualizarem apenas partes específicas do sujeito (ALMEIDA FILHO,
2010; ANDRADE; COSTA, 2010; BARBOSA et al., 2001; BARROS, 2002; LEGUIZAMÓN,
É notória a importância da biomedicina e recursos por ela utilizados para a prevenção e
se sua limitação por não visualizar o indivíduo na sua
integralidade, quando na condução de problemas de saúde decorrentes da interação de vários fatores
se a importância das Práticas Integrativas e
Complementares na promoção da saúde, melhor qualidade de vida e tratamento de doenças, por
abordagem biomédica que
se centraliza em partes específicas do sujeito, desconsiderando múltiplos fatores envolvidos no
trabalho retrata a experiência de um projeto de extensão realizado no Hospital da
a cidade de Petrolina/PE, com
objetivo principal de Promover, através de Práticas Integrativas e Complementares, melhora no
UNIVASF e seus acompanhantes. As
a insatisfação dos usuários do Hospital Universitário
UNIVASF) em relação ao atendimento oferecido por essa instituição. Os motivos disso estão
relacionados, entre outros, à superlotação e a carência de algumas especialidades médicas na
O HU-UNIVASF é considerado um hospital de alta complexidade e referência para 53
Municípios dos estados de Pernambuco e Bahia, atendendo aproximadamente 74.566 pessoas
ano. De acordo com dados obtidos junto ao setor adminis
permanecem internadas. Assim, considerando o HU
pesquisa e extensão, com possibilidades à execução e avaliação de diferentes práticas,
realizado desenvolveu um conjunto de açõ
atenção tanto de pacientes como acompanhantes, buscando assim qualificar a estadia de ambos
nesta instituição pública.
Metodologia
1. Identificação de voluntários
profissionais da área de Práticas Integrativas e Complementares para viabilizar as atividades
propostas.
2. Divulgação do projeto – Todos os pacientes e seus acompanhantes, hemodinamicamente
estáveis e com possibilidade de desenvolver
incentivados a participar do projeto. Foram fixados cartazes informando sobre as
as atividades que iam ser fornecidas mensalmente. Visando maior repercussão dos eventos que
foram realizados no hospital e contribuir com a divulgação
duas matérias foram publicadas pela
o projeto, foram realizadas reuniões visando explicar sobre o trabalho que
3. Planejamento das atividades
HU para identificar os melhores horários para o desenvolvimento das atividades. Reuniões com os
voluntários, instituições parceiras e colabora
atividades realizadas;
4. Formação – Foram oferecidos cursos de formação em PIC’s para profissionais do HU e alunos
da UNIVASF. A intenção dessa proposta foi multiplicar os atores com capacidade de pres
cuidado em PIC’s. Os cursos tinham parte teórica e
pré-requisito para obtenção do certificado e foi realizada com os pacientes e acompanhantes do HU
UNIVASF.
5. Atividades oferecidas – Foram oferecidos para os pacientes do HU
acompanhantes auriculoterapia, yoga, biblioterapia e reiki.
7. Coleta de dados – foi aplicado um questionário pré e pós curso para
motivação para realização do curso e
contato@congrepics.com.br
www.co
UNIVASF é considerado um hospital de alta complexidade e referência para 53
Municípios dos estados de Pernambuco e Bahia, atendendo aproximadamente 74.566 pessoas
. De acordo com dados obtidos junto ao setor administrativo do HU-UNIVASF, dessas, 6.152
permanecem internadas. Assim, considerando o HU-UNIVASF como um espaço de ensino,
pesquisa e extensão, com possibilidades à execução e avaliação de diferentes práticas,
onjunto de ações que contribuíram para a ampliação do cuidado e
atenção tanto de pacientes como acompanhantes, buscando assim qualificar a estadia de ambos
Identificação de voluntários - Durante a escrita do projeto, foram fir
profissionais da área de Práticas Integrativas e Complementares para viabilizar as atividades
Todos os pacientes e seus acompanhantes, hemodinamicamente
estáveis e com possibilidade de desenvolver Práticas Integrativas e Complementares, foram
incentivados a participar do projeto. Foram fixados cartazes informando sobre as
as atividades que iam ser fornecidas mensalmente. Visando maior repercussão dos eventos que
hospital e contribuir com a divulgação das atividades que foram oferecidas
duas matérias foram publicadas pela equipe de TV local. Para a equipe do hospital ficar ciente sobre
realizadas reuniões visando explicar sobre o trabalho que ia ser
3. Planejamento das atividades – Foi realizada uma reunião com os coordenadores dos setores do
HU para identificar os melhores horários para o desenvolvimento das atividades. Reuniões com os
voluntários, instituições parceiras e colaboradores foram realizadas mensalmente para organizar as
Foram oferecidos cursos de formação em PIC’s para profissionais do HU e alunos
A intenção dessa proposta foi multiplicar os atores com capacidade de pres
Os cursos tinham parte teórica e 20 horas de prática. A parte prática do curso era
requisito para obtenção do certificado e foi realizada com os pacientes e acompanhantes do HU
Foram oferecidos para os pacientes do HU
acompanhantes auriculoterapia, yoga, biblioterapia e reiki.
foi aplicado um questionário pré e pós curso para
motivação para realização do curso e avaliar o nível de conhecimento dos profissionais do HU. Para
(83) 3322.3222
contato@congrepics.com.br
.congrepics.com.br
UNIVASF é considerado um hospital de alta complexidade e referência para 53
Municípios dos estados de Pernambuco e Bahia, atendendo aproximadamente 74.566 pessoas por
UNIVASF, dessas, 6.152
UNIVASF como um espaço de ensino,
pesquisa e extensão, com possibilidades à execução e avaliação de diferentes práticas, o projeto
ampliação do cuidado e
atenção tanto de pacientes como acompanhantes, buscando assim qualificar a estadia de ambos
Durante a escrita do projeto, foram firmadas parcerias com
profissionais da área de Práticas Integrativas e Complementares para viabilizar as atividades
Todos os pacientes e seus acompanhantes, hemodinamicamente
Práticas Integrativas e Complementares, foram
incentivados a participar do projeto. Foram fixados cartazes informando sobre as PIC’s, assim como
as atividades que iam ser fornecidas mensalmente. Visando maior repercussão dos eventos que
das atividades que foram oferecidas,
equipe de TV local. Para a equipe do hospital ficar ciente sobre
ser desenvolvido.
uma reunião com os coordenadores dos setores do
HU para identificar os melhores horários para o desenvolvimento das atividades. Reuniões com os
realizadas mensalmente para organizar as
Foram oferecidos cursos de formação em PIC’s para profissionais do HU e alunos
A intenção dessa proposta foi multiplicar os atores com capacidade de prestar
. A parte prática do curso era
requisito para obtenção do certificado e foi realizada com os pacientes e acompanhantes do HU-
Foram oferecidos para os pacientes do HU-UNIVASF e seus
foi aplicado um questionário pré e pós curso para identificar o perfil,
ento dos profissionais do HU. Para
não deixar burocrático e afastar os usuários das atividade
pacientes e acompanhantes.
Resultados e Discussão
O projeto teve 1 ano de duração e conseguiu firmar parcerias com
na área de PIC’s, trabalhando com auriculoterapia, yoga, biblioterapia e reiki. Vale acrescentar os
estudantes, selecionados para atuar no projeto, e professores da Un
conduzir os trabalhos. No total, operaram efetivamente nesse projeto 1
Participaram dos cursos de formação
enfermagem. A maioria das pessoas, 74%, que part
informação sobre os assuntos abordados e mencionaram ser uma oportunidade para ampliar
conhecimentos sobre PIC’s, já que a maioria não teve oportunidade de aprender durante o curso
profissional. Ao final dos cursos ofertado
iniciativa.
Uma grande dificuldade para efetivação
valorização do modelo biomédico, durante o processo de formação dos profissionais. Os currículos
dificilmente adotam disciplinas obrigatórias voltadas para área de PIC’s (TESSER, 2009 apud
AZEVEDO; PELICIONI, 2011).
O hospital foi vislumbrado como centro para a prática de assistência do modelo biomédico,
espaço para investigação, tratamento e
profissionais centrada na observação do paciente no leito, com a explicação do adoecimento através
de disciplinas no campo da biologia, repercutindo em um cuidado superficial, sem a preocupação de
compreender e interferir na integralidade do sujeito
Durante a parte prática foram
Mesmo sem aplicar questionário para avaliar o nível de satisfação dos pacientes e acompanhantes
após as atividades, o grande número de pessoas que se interessaram em participar das atividades
oferecidas, já estima a efetividade do projeto.
As fotos a seguir também demonstram o grau de adesão e
fato que pode está relacionado a insatisfação dos usuários em relação ao modelo biomédico,
mecanizado e que não valoriza o sujeito na sua individualidade,
sistema procurarem outras alternativas terapêuticas (OTANI; BARROS, 2011).
contato@congrepics.com.br
www.co
não deixar burocrático e afastar os usuários das atividades, não aplicamos questionários com os
O projeto teve 1 ano de duração e conseguiu firmar parcerias com 5 voluntários que atuam
na área de PIC’s, trabalhando com auriculoterapia, yoga, biblioterapia e reiki. Vale acrescentar os
estudantes, selecionados para atuar no projeto, e professores da Universidade que também ajudaram
operaram efetivamente nesse projeto 11 pessoas.
dos cursos de formação 106 pessoas, a maioria, 51%, técnicos de
A maioria das pessoas, 74%, que participaram dos cursos tinham pouca
sobre os assuntos abordados e mencionaram ser uma oportunidade para ampliar
conhecimentos sobre PIC’s, já que a maioria não teve oportunidade de aprender durante o curso
Ao final dos cursos ofertados, todos referiram ter aprendido algo e a maioria elogiou a
Uma grande dificuldade para efetivação das Práticas Integrativas e Complementares
valorização do modelo biomédico, durante o processo de formação dos profissionais. Os currículos
dificilmente adotam disciplinas obrigatórias voltadas para área de PIC’s (TESSER, 2009 apud
AZEVEDO; PELICIONI, 2011).
O hospital foi vislumbrado como centro para a prática de assistência do modelo biomédico,
espaço para investigação, tratamento e experimentação de novas técnicas, tendo a atuação dos
profissionais centrada na observação do paciente no leito, com a explicação do adoecimento através
de disciplinas no campo da biologia, repercutindo em um cuidado superficial, sem a preocupação de
ir na integralidade do sujeito (BONET, 1999; RIBEIRO, 2012).
foram atendidas 350 pessoas, dentre pacientes e acompanhantes
Mesmo sem aplicar questionário para avaliar o nível de satisfação dos pacientes e acompanhantes
após as atividades, o grande número de pessoas que se interessaram em participar das atividades
oferecidas, já estima a efetividade do projeto.
ir também demonstram o grau de adesão e contentamento do
ato que pode está relacionado a insatisfação dos usuários em relação ao modelo biomédico,
mecanizado e que não valoriza o sujeito na sua individualidade, fazendo com que
outras alternativas terapêuticas (OTANI; BARROS, 2011).
(83) 3322.3222
contato@congrepics.com.br
.congrepics.com.br
s, não aplicamos questionários com os
voluntários que atuam
na área de PIC’s, trabalhando com auriculoterapia, yoga, biblioterapia e reiki. Vale acrescentar os
iversidade que também ajudaram
pessoas.
a maioria, 51%, técnicos de
sos tinham pouca ou nenhuma
sobre os assuntos abordados e mencionaram ser uma oportunidade para ampliar seus
conhecimentos sobre PIC’s, já que a maioria não teve oportunidade de aprender durante o curso
s, todos referiram ter aprendido algo e a maioria elogiou a
das Práticas Integrativas e Complementares é a
valorização do modelo biomédico, durante o processo de formação dos profissionais. Os currículos
dificilmente adotam disciplinas obrigatórias voltadas para área de PIC’s (TESSER, 2009 apud
O hospital foi vislumbrado como centro para a prática de assistência do modelo biomédico,
experimentação de novas técnicas, tendo a atuação dos
profissionais centrada na observação do paciente no leito, com a explicação do adoecimento através
de disciplinas no campo da biologia, repercutindo em um cuidado superficial, sem a preocupação de
(BONET, 1999; RIBEIRO, 2012).
entre pacientes e acompanhantes.
Mesmo sem aplicar questionário para avaliar o nível de satisfação dos pacientes e acompanhantes
após as atividades, o grande número de pessoas que se interessaram em participar das atividades
contentamento dos participantes,
ato que pode está relacionado a insatisfação dos usuários em relação ao modelo biomédico,
fazendo com que os usuários do
outras alternativas terapêuticas (OTANI; BARROS, 2011).
Figura 1 – Prática de yoga no corredor do hospital
Figura 2 – Sessão de Biblioterapia no corredor do hospital
Figura 3 – Sessão de reiki no hospital
contato@congrepics.com.br
www.co
Prática de yoga no corredor do hospital
Sessão de Biblioterapia no corredor do hospital
Sessão de reiki no hospital
(83) 3322.3222
contato@congrepics.com.br
.congrepics.com.br
Figura 4 – Formação em auriculoterapia
Conclusões
A dinâmica de trabalho diário, com muitas atribuições e cobranças para os profissionais de
saúde, prejudica a relação entre
Mas as PIC’s propõe um cuidado diferenciado, longe da mecanicidade
Através dos depoimentos proferidos, observou
HU durante as atividades desenvolvidas, pois foi possível estabelecer momentos de
escuta, diálogo, enfocando além da parte doente, proporcionando
Esse trabalho foi muito importante na disseminação de outras alternativas terapêuticas
existentes, pois a maioria dos usuários
Deve-se, portanto, acrescentar, nos cursos da área de saúde,
PIC’s e possibilitar que o conhecimento sobre essas terapias alcance a parte mais interessada, o
paciente. Assim, contribuirá para uma mudança assistencial, permitindo
durante a assistência.
Um resultado muito positivo que obtivemos foi a ampliação de nossa proposta de trabalho,
atualmente estamos implementando, como o apoio da super
referência em PIC's no serviço, para seguir ofertando formação e assistência em diversas
modalidades de cuidado, contribuindo para uma institucionalização das PIC's no processo de
trabalho do HU.
Referências Bibliográficas
ALMEIDA FILHO, N. Reconhecer Flexner: inquérito sobre produção de mitos na educação médica no Brasil contemporâneo. Cadernos de Saúde Públicadez. 2010.
contato@congrepics.com.br
www.co
Formação em auriculoterapia
A dinâmica de trabalho diário, com muitas atribuições e cobranças para os profissionais de
saúde, prejudica a relação entre profissional-paciente, dificultando a humanização da assistência
PIC’s propõe um cuidado diferenciado, longe da mecanicidade evidente na biomedicina.
Através dos depoimentos proferidos, observou-se nitidamente a satisfação dos usuários do
HU durante as atividades desenvolvidas, pois foi possível estabelecer momentos de
enfocando além da parte doente, proporcionando um cuidado ampliado/integ
Esse trabalho foi muito importante na disseminação de outras alternativas terapêuticas
usuários e profissionais desconheciam muitas das PIC’s ofertadas.
, nos cursos da área de saúde, disciplinas obrigatórias envolvendo as
possibilitar que o conhecimento sobre essas terapias alcance a parte mais interessada, o
Assim, contribuirá para uma mudança assistencial, permitindo
Um resultado muito positivo que obtivemos foi a ampliação de nossa proposta de trabalho,
atualmente estamos implementando, como o apoio da superintendência do HU, um centro de
referência em PIC's no serviço, para seguir ofertando formação e assistência em diversas
modalidades de cuidado, contribuindo para uma institucionalização das PIC's no processo de
ALMEIDA FILHO, N. Reconhecer Flexner: inquérito sobre produção de mitos na educação médica Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 26, n. 12, p. 2234
(83) 3322.3222
contato@congrepics.com.br
.congrepics.com.br
A dinâmica de trabalho diário, com muitas atribuições e cobranças para os profissionais de
humanização da assistência.
evidente na biomedicina.
se nitidamente a satisfação dos usuários do
HU durante as atividades desenvolvidas, pois foi possível estabelecer momentos de distração,
um cuidado ampliado/integral.
Esse trabalho foi muito importante na disseminação de outras alternativas terapêuticas
profissionais desconheciam muitas das PIC’s ofertadas.
obrigatórias envolvendo as
possibilitar que o conhecimento sobre essas terapias alcance a parte mais interessada, o
Assim, contribuirá para uma mudança assistencial, permitindo um enfoque integral
Um resultado muito positivo que obtivemos foi a ampliação de nossa proposta de trabalho,
intendência do HU, um centro de
referência em PIC's no serviço, para seguir ofertando formação e assistência em diversas
modalidades de cuidado, contribuindo para uma institucionalização das PIC's no processo de
ALMEIDA FILHO, N. Reconhecer Flexner: inquérito sobre produção de mitos na educação médica , Rio de Janeiro, v. 26, n. 12, p. 2234-2249,
ANDRADE, J. T.; COSTA, L. F. A. Medicina Complementar noluz da Antropologia médica. Saúde e Sociedade AZEVEDO, E.; PELICIONI, M. C. F. educação. Trabalho, educação e saúde BARBOSA, M. A. et al. Terapias alternativas de saúde x alopatia: tendências entre acadêmicos de medicina. Revista Eletrônica de Enfermagem BARROS, J. A. C. Pensando o processo saúdee sociedade, São Paulo, v. 11, n. 1, p. 67 BONET, O. Saber e sentir. Uma etnografia da aprendizagem da biomedicina. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 9, n. 1, p. 12 FLORIAN, M. R.; MEIRELLES, M. P. M. R.; SOUSA, M. L. R. Disfunção temporomandibular e acupuntura: uma terapia integrativa e complementar. Recife, v. 10, n. 2, p. 189-192, abr./jun. 2011. ISCHKANIAN, P. C.; PELICIONI, M. C. F. Challenges of complementary and alternative medicine in the sus aiming to health promotion, 22, n. 2, p. 233-238, 2012. LEGUIZAMÓN, C. J. M. Salud-y en la biomedicina contemporânea. n. 3, p. 91-121, jul./dez. 2006. RIBEIRO, J. C. S. A instituição hospitalar e as práticas psicológicas no contexto da Saúde Pública:notas para reflexão. Revista SBPH TESSER, C. D.; SOUSA, I. M. C. Atenção Primária, Atenção Psicossocial, Práticas Integrativas e Complementares e suas Afinidades Eletivas.
contato@congrepics.com.br
www.co
ANDRADE, J. T.; COSTA, L. F. A. Medicina Complementar no SUS: práticas integrativas sob a Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 19, n. 3, p. 497
AZEVEDO, E.; PELICIONI, M. C. F. Práticas integrativas e complementares de desafios para a Trabalho, educação e saúde, Rio de Janeiro, v. 9. N. 3, 2011.
BARBOSA, M. A. et al. Terapias alternativas de saúde x alopatia: tendências entre acadêmicos de Revista Eletrônica de Enfermagem, Goiânia, v. 3, n. 2, jul./dez. 2001.
BARROS, J. A. C. Pensando o processo saúde doença: a que responde o modelo biomédico? , São Paulo, v. 11, n. 1, p. 67-84, jan./jul. 2002.
BONET, O. Saber e sentir. Uma etnografia da aprendizagem da biomedicina. , Rio de Janeiro, v. 9, n. 1, p. 123-150, 1999.
FLORIAN, M. R.; MEIRELLES, M. P. M. R.; SOUSA, M. L. R. Disfunção temporomandibular e acupuntura: uma terapia integrativa e complementar. Odontologia Clínico
192, abr./jun. 2011.
P. C.; PELICIONI, M. C. F. Challenges of complementary and alternative medicine in the sus aiming to health promotion, Journal of Human Growth and Development
-enfermedad y cuerpo-mente en la medicina ayurvédica de la india y en la biomedicina contemporânea. Antipoda. Revista de Antropología y Arqueología
RIBEIRO, J. C. S. A instituição hospitalar e as práticas psicológicas no contexto da Saúde Pública:Revista SBPH, Rio de Janeiro, v. 15, n. 2, p. 65-84, 2012.
TESSER, C. D.; SOUSA, I. M. C. Atenção Primária, Atenção Psicossocial, Práticas Integrativas e Complementares e suas Afinidades Eletivas. Saúde e Sociedade, v. 21, n. 2, p.
(83) 3322.3222
contato@congrepics.com.br
.congrepics.com.br
SUS: práticas integrativas sob a , São Paulo, v. 19, n. 3, p. 497-508, 2010.
Práticas integrativas e complementares de desafios para a
BARBOSA, M. A. et al. Terapias alternativas de saúde x alopatia: tendências entre acadêmicos de , Goiânia, v. 3, n. 2, jul./dez. 2001.
doença: a que responde o modelo biomédico? Saúde
BONET, O. Saber e sentir. Uma etnografia da aprendizagem da biomedicina. Physis: Revista de
FLORIAN, M. R.; MEIRELLES, M. P. M. R.; SOUSA, M. L. R. Disfunção temporomandibular e Odontologia Clínico-Científica (Online),
P. C.; PELICIONI, M. C. F. Challenges of complementary and alternative Journal of Human Growth and Development, v.
icina ayurvédica de la india Antipoda. Revista de Antropología y Arqueología, Bogotá,
RIBEIRO, J. C. S. A instituição hospitalar e as práticas psicológicas no contexto da Saúde Pública: 84, 2012.
TESSER, C. D.; SOUSA, I. M. C. Atenção Primária, Atenção Psicossocial, Práticas Integrativas e , v. 21, n. 2, p. 336-350, 2012.
Recommended