Curitiba - PR Junho 2003 Gestão do Conhecimento na Itaipu Binacional

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Curitiba - PR

Junho 2003

Gestão do Conhecimento na Itaipu Binacional

Débora Bertasi

Bacharel em Ciência da Computação - Universidade de Passo Fundo - 1997

Especialista em Sistemas de Informação - Universidade Federal do RS - 1998

Mestre em Ciência da Computação - Universidade Federal do RS - 2002

Analista de Sistemas - Itaipu Binacional

Prof. UDC - Sistemas de Informação

- Arquitetura de computadores

- Algoritmos

E-mail - debora@itaipu.gov.br

Breve Curriculum Vitae

Roberto Censi Faria

Engenheiro Eletricista - Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - 1981

Especialista em Eng. Software - COPPE - UFRJ / Unioeste - 1998

Chefe Setor de Un. Geradoras na Divisão de Manutenção de Equipamentos de Geração

E-mail - robfaria@itaipu.gov.br

Breve Curriculum Vitae

Enon Laércio Nunes

Engenheiro Mecânico - Escola federal de Engenharia de Itajubá - 1977

Mestre em Ciências - Engenharia de Produção - UFSC -2001

Doutorando - Engenharia Mecânica - UFSC

Prof ° Concursado UNIOESTE - Fenômenos de Transporte

Assistente do Diretor Geral na Implantação das Novas Unidades Geradoras

Áreas de Conhecimento e Concentração

Manutenção de Equipamentos

Confiabilidade e Mantenabilidade

Gestão da Manutenção

Metodologia de Manutenção

E-mail: enon@itaipu.gov.br

Breve Curriculum Vitae

ASSUNÇÃO

BRASÍLIA

MANAUS

BRASIL

ARGENTINA

URUGUAI

PARAGUAI RIO DE JANEIRO

ITAIPU

BOLÍVIA

PERU

EQUADOR

COLÔMBIA

VENEZUELA

GUIANA FRANCESASURINAME

GUIANA

Sistemas Isolados

Sistema InterligadoNorte / Nordeste

Sistema Interligado Sul / Sudeste / C.OesteSistema Nacional

CURITIBA

BELO HORIZONTE

SALVADOR

RECIFE

PORTO ALEGRE

SÃO PAULO

FORTALEZA

Usina Hidrelétrica de Itaipu -Localização

Barragem de terra esquerda

Barragem de enrocamento Bloco de ligação esquerda

Estrutura de desvio Barragem principal

Blocos de ligação direita

Barragem lateral direita Vertedouro

Barragem de terra direita Dique de Hernandarias

Nível do reservatório El. 220 m

6

87

43

2

1

5

Usina Hidrelétrica de Itaipu

2,9%

25,5%

71,6%

3,2%

26,5%

70,4%

2,9%

25,0%

72,1%

4,8%

24,7%

70,6%

5,6%

24,2%

70,2%

11,4%

22,0%

66,5%

9,0%

22,2%

68,8%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Térmica ITAIPU Hidro

Participação de ITAIPU na Produção de Energia

Suprimento: 76.894,7 GWh

(8.777,9 MW médio )

ELETROBRÁS

71147,3 GWh

(8121,8 MW médio )

92,9 %

ANDE5.747,4 GWh

(656,1 MW médio )

7,1 %

Suprimento de Energia em 2002

Principais Equipamentos

18 unidades geradoras de 700 MW; 69 transformadores de 500 kV; 02 transformadores de 220 kV; 02 transformadores de 69 kV; 08 linhas de Transmissão de 500 kV; 01 subestação isolada a gás (SF6) com 52 disjuntores e barras de 500 kV; 01 subestação de transmissão de 500/230 kV - 1.125 MVA; 30.000 Ah em baterias alcalinas e chumbo ácido; 22 pontes rolantes, 6 pórticos, 2 limpa grades e 20 elevadores; Sistemas de insuflamento e exaustão com 707 moto ventiladores.

Principais Equipamentos

Sistemas de ar condicionado com 2 centrais de água gelada e 36 self contained; 14 comportas com centrais oleodinâmicas do vertedouro; 23 centrais de ar comprimido; Geração térmica de emergência de 20 MVA; 2 estações de tratamento de água; 2 estações de tratamento de esgoto; Sistema de drenagem da Barragem Principal e Casa de Força; Sistemas de Comunicação; Sistema de iluminação com aproximadamente 4.000 pontos.

Características dos Sistemas Elétricos

• Sistemas Interligados Nacional e Internacional

Características do Mercado • Predominância de Consumidores Industriais com altos níveis de exigências• Aumento do nível de exigência por parte de consumidores residenciais

Manutenção nas Empresas do Setor Elétrico

Manutenção

CONCEITO ANTIGO

• Reparar o equipamento com rapidez

ENFOQUE ATUAL

• Manter a função do equipamento disponível para a operação• Evitar a falha do equipamento• Reduzir os riscos de uma parada de produção não planejada.

Tipos de Manutenção

PREVENTIVA

É a manutenção realizada em um equipamento com o objetivo de reduzir a probabilidade de falha.

Pode ser classificada como :• Sistemática: Realizada dentro de uma programação estabelecida em função do tempo de operação.

• Não Sistemática : Programada conforme acompanhamento das

características do estado do equipamento.

Tipos de Manutenção

CORRETIVA:

Objetiva restabelecer a função de um equipamento que falhou

Pode ser classificada como :

• Paliativa: apenas retirando o equipamento do estado de falha • Curativa: Compreende intervenções que restabelecem em caráter definitivo a função do equipamento

SOM - Sistema de Operação e Manutenção

Método adotado por Itaipu para a “normatização”, “planejamento”, “execução”, “controle” e “avaliação” dasatividades de operação e manutenção;

• O SOM preconiza o “controle permanente” da performance dos equipamentos, objetivando o fornecimento de energia elétrica com “qualidade”, “continuidade” e “economicidade”;

•A performance dos equipamentos é acompanhada com auxílio de “indicadores de desempenho”.

Uma das principais características do SOM é a

PREVENÇÃO

SOM - Sistema de Operação e Manutenção

Características da Manutenção de ITAIPU

Grande quantidade e complexidade de equipamentos;

Grande quantidade de ações preventivas e corretivas;

Grande volume de dados para análise;

Dinamismo das mudanças dos estados de equipamentos;

Equipes pluridisciplinares que se complementam;

Grande volume de sobressalentes em trânsito;

Constante evolução de tecnologias;

Binacionalidade.

Missão da Manutenção

Otimizar a DISPONIBILIDADE dos equipamentos com o objetivo de atender aos CLIENTES DA ITAIPU BINACIONAL, através do fornecimento de energia, contemplando as etapas de planejamento, a execução, o controle e a análise das atividades de MANUTENÇÃO, avaliando permanentemente o CUSTO/BENEFÍCIO envolvido em todo o processo.

Objetivo da Manutenção

Aumento da Disponibilidade Operativa

Redução da Duração dos Desligamentos da Manutenção Programada;

Minimização da Indisponibilidade Forçada

Indisponibilidade Programada

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

% de tempo

Indisponibilidade Forçada

0

1

2

3

4

5

6

1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

% de tempo

Disponibilidade das Unidades Geradoras

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

% de tempo

92,39

Comparação de Índices

Setor elétricoBrasileiro

Itaipu

Indisponibilidadeprogramada (%)

6,05 5,35

Indisponibilidadeforçada (%)

0,44 0,18

Disponibilidade (%) 93,51 94,48

Ano:2002

Estrutura da Manutenção

SM.DT

SUPERINTENDÊNCIA DE MANUTENÇÃO

SMI.DT

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA

DE MANUTENÇÃO

SMM.DT

DEPARTAMENTO DE EXECUÇÃO

DA MANUTENÇÃO

SMMA.DTManutenção

Mecânica de Serviços Auxiliares

SMMC.DT SMME.DT SMMG.DT SMMT.DT SMMU.DT

Manutenção Civil e industrial

Manutenção Eletrônica

Manutenção Equipamentos

de Geração

Manutenção Equipamentos

Transmissão

Manutenção Mecânica Unidades Geradoras

Gestão do Conhecimento na Itaipu Binacional

Preservar o conhecimento organizacional como patrimônio essencial à continuidade dos negócios

Reduzir o impacto da movimentação de pessoas: desligamentos da empresa (aposentadoria) novas contratações (trainees e estagiários) mobilidade entre áreas (Concursos Internos)

Facilitar a aprendizagem organizacional

NECESSIDADE DE GC NA IB

GESTÃO DO CONHECIMENTO - IB

Piloto

9A/18A

Projeto Piloto - SMMG.DT

Modelo estratégico de Gestão do Conhecimento - IB Envolvimento da superintendência, gerência e empregados Cultura - Compartilhar o que sei e aprender o que não sei Alta capacitação do Corpo Técnico Preservação do conhecimento de especialistas na empresa Adequação da metodologia proposta e criação de um modelo para expansão de GC na empresa

Etapas de GC

Projeto Piloto - Situação atual

Mapeamento Atual na SMMG.DT StatusElaboração da Lista de Riscos ConcluídoSeleção, triagem e documentação defotos já existentes

Concluído

Visitas técnicas ao local de Manutençãodo Gerador

Concluído

Definição dos subprocessos envolvidosno enrolamento estatórico

Concluído

Definição das atividades de cadasubprocesso

Concluído

Estudo, Análise, Seleção e Registro daDocumentação já existente

Concluído

Registro e documentação dos errospara tentar evita-los.

Concluído

Projeto Piloto - Situação atual

Mapeamento Atual na SMMG.DT StatusSimulação de atividades com fotos efilmagens

Concluído

Revisão/Atualização dos ProcessosDescritos pelo Zago

Concluído

Registro/Atualização na base deconhecimento dos ProcessosDescritos pelo Zago

Concluído

Divulgação do Projeto Concluído

Projeto Piloto - Situação atual

Conversão doConhecimento

Exemplo

Tácito – Tácito Reuniões com Especialista, empregados etrainees.

Tácito – ExplícitoNas reuniões realizadas tenta-se gravar edocumentar todos os procedimentosnecessários

Explícito – TácitoExistem vários materiais disponíveis sobreos procedimentos (livros, manuais,apostilas, IM, IDM, LMR. Desenhos,entreoutros).

Explícito – ExplícitoOs materiais disponíveis para a realizaçãodos procedimentos (estão sendoreformulados, inovados e adaptados à novamaneira de realizar os processos.

Projeto Piloto - Resultados

Recuperação e atualização do acervo existente

Realização dos cronogramas

Identificação de todas as atividades prévias e as

atividades necessárias para a troca da barra;

Realização de cursos;

Repasse do Conhecimento

Projeto Piloto - Resultados

Gestão do Conhecimento - IB

Piloto

9A/18A

Projeto 9A e 18A

• Registro de procedimentos da instalação das unidades 9A e 18A, visando:

preservar a memória da organização: registro de atividades que serão realizadas pela última vez;

documentar acidentes/incidentes/falhas humanas e respectivas medidas corretivas;

preservar o histórico dos equipamentos desde o início da instalação, para uso pela manutenção e para uso futuro no treinamento do pessoal de manutenção;

• preservar na empresa o conhecimento das pessoas que estão próximas à aposentadoria;

Projeto 9A e 18A

Atividades Atuais na 9A/18A StatusElaboração dos processo por divisão ConcluídaDefinição do responsável por divisão ConcluídaVerificar a necessidade defilmagem/fotografia

Em andamento

Identificar os especialistas porprocessos

Em andamento

Identificação das tarefas (roteiro) paracada processo

Em andamento

Verificação da documentação existentepara cada processo/tarefa

Em andamento

Treinamento das pessoas que irãoregistrar (fotografar e filmar) oconhecimento

Em andamento

Projeto 9A e 18A

Projeto 9A e 18A

Projeto 9A e 18A

Referências

• BERTASI,D.; NUNES,E.L; PEDRASSANI,E.L. Gestão do Conhecimento na Itaipu Binacional. Developers Magazine. nº 80.

• DAVENPORT; PRUSAK. Conhecimento empresarial. Editora Campus, 1998.

• DRUCKER, Peter. Desafios gerenciais para o século XXI. Pioneira, 1999.

• IDS-Scheer. Metodologia de KM. São Paulo. 2000.

• Nonaka, Ikujiro & Takeuchi. Criação de Conhecimento na empresa. Rio de Janeiro, editora Campus, 1999.

• Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento. Disponível por WWW em http://www.sbgc.org.br (jun.2003)

• STEWART, Thomas. Capital intelectual. Editora Campus, 1998. TEIXEIRA, Jayme. Gerenciando conhecimento. SENAC-RJ, 2000.

Gestão do Conhecimento

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