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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
Fundação Universidade Estadual de Maringá
MATERIAL DIDÁTICO: UNIDADE DIDÁTICA
O IMPACTO DOS JOGOS COOPERATIVOS E PRÉ-DESPORTIVOS NA
PERCEPÇÃO DE COMPETÊNCIA AFETIVA E COMPORTAMENTAL DE
ESCOLARES
ÁREA: Educação Física
NOME DA PROFESSORA PDE: Inez Natale Gasparello
NOME DA ORIENTADORA: Profª. Ms. Patrícia Aparecida Gaion
MARINGÁ
2010
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
MATERIAL PEDAGÓGICO
Desenvolvido por meio do Programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE, na área de
Educação Fisica, com o tema de intervenção: - O
IMPACTO DOS JOGOS COOPERATIVOS E PRÉ-
DESPORTIVOS NA PERCEPÇÃO DE COMPETÊNCIA
AFETIVA COMPORTAMENTALESCOLARES
Orientadora: Professor Ms Patrícia Aparecida
Gaion
1 IDENTIFICAÇÃO
1.1 ÁREA: Educação Física
1.2 PROFESSORA PDE: Inez Natale Gasparello
1.3 PROFESSORA ORIENTADORA: Profª. Me.Patrícia Aparecida Gaion
1.4 IES VINCULADA: Universidade Estadual de Maringá
1.5 NRE: Umuarama
1.6ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual de Iporã EFMeP
1.7 PÚBLICO OBJETO DA INTERVENÇÃO: Alunos de 5ª série – Ensino
Fundamental
1.8 PROJETO: PDE 2009
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ______________________________________________ 5
2. PLANOS DE AULA BASEADOS EM JOGOS COOPERATIVOS _________ 12
3. PLANOS DE AULA BASEADOS EM JOGOS DESPORTIVOS ___________ 41
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS __________________________________ 66
5
1 APRESENTAÇÃO
A presente Unidade Didática faz parte das atividades do Programa de
Desenvolvimento Educacional PDE – turma 2009 foi construída sob a orientação da
Professora Mestre Patrícia Aparecida Gaion do Departamento de Educação Física,
da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e tem como proposta o
desenvolvimento de aulas baseadas nos jogos cooperativos e nos jogos pré-
desportivos na tentativa de comparar o impacto destes na percepção de
competência afetiva e comportamental de escolares.
Para o desenvolvimento do tema proposto, buscamos subsídios teóricos na
legislação e em pesquisas e produções da área de Educação Física a qual está
sempre em busca de novas propostas para a melhoria do ensino, acompanhada de
diversas transformações ocorridas na sua prática e no seu desenvolvimento.
A Educação Física, de uma forma generalizada até a década de 1980 tinha
como objetivo o compromisso com a formação de craques e a melhoria do
desempenho físico e motor dos alunos; atualmente, aborda a reflexão sobre as
produções humanas que envolvem o movimento, não privilegiando somente o
esporte, mas abrindo espaço para uma infinidade de manifestações: tais como da
dança à luta e das brincadeiras tradicionais aos esportes radicais, e tem como ponto
de partida, o diagnóstico do patrimônio cultural e corporal inseridos na realidade, na
diversidade e na especificidade de cada turma, colaborando com a formação de
pessoas a fim de que adquiram a capacidade de ler criticamente a sociedade e
atuem para melhorá-la.
No estado do Paraná, a Educação Física fundamenta-se na pedagogia
histórico-crítica tendo como perspectiva progressista e crítica sobre os pressupostos
teóricos do materialismo histórico-dialético, pretendendo resgatar o compromisso
social da ação pedagógica, em busca de uma sociedade menos desigual. Nesse
modelo de pedagogia tem como objeto de estudo cultura corporal seu que
proporcionando ao aluno ter acesso ao conhecimento produzido pela humanidade,
bem como relacionar suas práticas corporais ao contexto histórico, político,
econômico e social.
Sabe-se que a Educação Física escolar abrange diversos saberes, dentro os
quais se destacam os jogos cooperativos que ao serem desenvolvidos na escola,
permitirão a experimentação de novas possibilidades, uma vez que possui um
6
caráter de não exclusão, e estimulam ações em que desafios são alcançados de
maneira coletiva.
Os jogos cooperativos constituem um importante instrumento no processo de
educação ao romper conceitos padronizados do mundo competitivo, das
desigualdades sociais e se apropriar de conhecimentos sobre o modelo dominante
(DCEs).
A perspectiva educacional dos jogos cooperativos está no sentido de
oportunizar a todas as crianças vivenciarem atividade apropriada para estimular a
aprendizagem de habilidades e o desenvolvimento da percepção
afetiva/comportamental, pois possibilitarão uma aprendizagem significativa partindo
do conhecimento que se tem, somando as trocas e interações sociais com o
conhecimento a ser construído de forma cooperativa.
A participação ativa do aluno na atividade e seu envolvimento são
significativos para a compreensão, percepção e motivação. Ao acreditar em uma
prática que tem por objetivo superar a exclusão, respeitar e valorizar as diferenças
(PALMA et al, 2009) e, para se ter uma participação ativa, que favoreça o
desenvolvimento de alunos conscientes e críticos, é necessário o desenvolvimento
da motivação.
Na escola temos muitas crianças que não querem participar ativamente das
aulas de Educação Física porque não conseguem realizar as atividades propostas
pelo professor. Isso faz com que além de não quererem se envolver nas atividades,
também desenvolvam uma baixa percepção de competência frente a algumas
tarefas, fato que pode afetar a imagem que têm de si mesmas e os seus
relacionamentos com os colegas.
O interesse por essa temática surgiu em função dos questionamentos a
respeito dos conflitos do dia-a-dia, principalmente nas séries iniciais, como a falta de
afetividade, de motivação, de limites, de organização, de concentração, e de
interação com os colegas, o que vai contra o objetivo da escola que é ser um
ambiente de aprendizado e convivência baseados no respeito ao demais.
Ao visualizar o problema, entende-se que a disciplina de Educação Física
possa ser mais um elemento que pode e deve intervir decisivamente nesse contexto,
buscando na prática de atividades de jogos cooperativos, elementos como meio de
negociar e resolver esses conflitos, desenvolvendo nos alunos uma apropriada
percepção de competência.
7
A percepção de competência se expressa de acordo com os julgamentos das
diferentes habilidades e domínios, repercutindo positivamente ou negativamente no
engajamento da prática de diversas atividades, pois representa uma tentativa de
descrever a percepção que o indivíduo tem de si mesmo e de se adaptar ao meio
em que está inserido (HARTER 1996).
A percepção que as crianças evidenciam de sua competência nos mais
variados contextos de aprendizagem como: escola, família e grupos de amigos, são
mediadoras de novas conquistas e essenciais para o desenvolvimento integral.
Nicholls (1984) apud Valentini (2005) sugere que diferentes critérios são
empregados pela criança na racionalização quanto ao julgamento de suas
competências, os quais se alteram de acordo com as experiências vividas e o
desenvolvimento humano.
A criança ao perceber-se e sentir-se competente na realização das
atividades, envolve-se com maior motivação nas aulas. Dependendo do enfoque
dado à aula, uma criança pode não querer participar por vários motivos, e um deles
pode ser a percepção de competência. Por exemplo, se o enfoque for o
desenvolvimento de habilidade, quem não tem boa percepção de competência
motora pode não querer participar; se o enfoque for à cooperação/afetividade, quem
não tem boa percepção de competência afetiva e comportamental pode se isolar.
Considerando que o ambiente de aprendizagem é uma importante fonte de
informações sobre as competências, onde as crianças podem aprender e apreciar
as experiências de aprendizagem do movimento, bem como sentirem-se melhores
consigo mesmas (WEISS, (1991, 1995), é importante desenvolver atividades nas
quais todas as crianças possam participar, como é o caso dos jogos cooperativos.
Incentivar os jogos cooperativos significa oferecer opções de participação.
Assim melhorar a convivência, a interação e cooperação dos alunos, significa
desenvolver práticas que propiciem momentos de respeito, cooperação e
organização por parte dos envolvidos de modo a tornar essas ações permanentes,
não só na escola como também fora. A oportunidade da prática dos jogos
cooperativos e a motivação propiciarão à criança a experimentação de novas formas
de vivenciar e aproveitar o jogo, reconhecendo primeiramente as diferenças físicas,
psíquicas e sociais que lhes cercam, e a entender que, mesmo existindo diferenças,
todos devem ser tratados de maneira igual e justa para a construção de uma
8
sociedade mais humana e democrática, fortalecendo assim a percepção
competência afetiva/comportamental.
O intuito dessa produção didático-pedagógica utilizará a metodologia crítica-
superadora que tem como ponto de partida a concepção histórico-crítica
(COLETIVO DE AUTORES, 1992) a qual preconiza uma estrutura por ciclos no
processo de escolarização sendo a 5ª série considerada o ciclo de iniciação à
sistematização do conhecimento, onde o aluno vai adquirindo a consciência de sua
atividade mental, suas possibilidades de abstração, confrontando os dados da
realidade com as representações do seu pensamento sobre eles. Nessa fase, o
aluno dá um salto qualitativo quando começa a estabelecer generalizações.
A utilização da pesquisa experimental tem por objetivo ajustar o trabalho para
o ambiente mais semelhante à realidade e apresenta-se como importante
embasamento para se propor uma teoria que avança além das teorias de
reprodução, podendo assim, contribuir para o processo de transformação social.
Essa metodologia será sistematizada e apresentada de forma a ser
trabalhada pedagogicamente nas aulas levando em consideração a teoria Dialética
do Conhecimento de Gasparin (2002), pois apresenta a construção do saber em três
fases sendo elas: prática, teoria, prática.
Nesse sentido considera-se como 1° passo identificar a prática social das
crianças, levando-as a tomar consciência sobre suas ações e a buscar um
referencial ou conhecimento teórico da realidade em que onde está inserida para
que façam uma reflexão da sua prática.
O 2º. passo consiste em professor e alunos teorizarem sobre a prática social
que através do suporte teórico vem desvelar, descrever e explicar essa realidade,
buscando conceitos científicos que permitirão a compreensão crítica da realidade
em todas as suas dimensões.
É de suma importância o 3º. passo, que possibilita ao aluno retornar à prática
e adquirir em sua visão uma nova oportunidade de visualizar a realidade ,podendo
perceber uma diferença em relação à prática já experimentada, tendo um novo
entendimento que supere ao senso comum (COLETIVO DE AUTORES, 1992).
Ao aliar essas três fases do método dialético com a teoria histórico cultural
contida nas diretrizes da Educação Física, de acordo Gasparin (2002), o professor
ao elaborar sua aula pode ter clareza do que significa essas ações; Prática Social
Inicial do Conteúdo, Problematização, Instrumentalização, Catarse e Prática Social
9
Final do Conteúdo, que resultará na representação da prática do professor e do
aluno na pedagogia Histórico Crítica. Essas ações vem colaborar com a
compreensão e o entendimento da proposta de aula a ser apresentada nesse
material didático.
A Prática Social Inicial, de acordo com Saviani (1992), deve ser o ponto de
partida do trabalho do professor levando ao conhecimento do aluno o que vai ser
trabalhado, o tema a ser estudado, ou seja, o contado inicial para depois abrir um
diálogo com educandos, tendo como oportunidade verificar e mostrar o que
conhecem sobre o assunto, podendo também evidenciar que esse assunto já está
presente na sua realidade e na prática social.
A fase da Problematização é considerada a transição entre prática e teoria, e
tem por finalidade selecionar as questões fundamentais abordadas na prática social,
tendo relação com o conteúdo a ser estudado, dando oportunidade de o aluno
questionar a importância do conteúdo estudado, relacionando-o com a prática social
e possivelmente solucionando problemas que necessitam ser resolvidos no
cotidiano. A partir disso, a Instrumentalização aparece sendo o momento em que
conteúdo sistematizado e produzido historicamente é levado ao conhecimento dos
alunos, esclarecendo que os conteúdos propostos estão em função das respostas
dadas às questões da prática social, fazendo com que os alunos entendam e
respondam os problemas levantados.
No momento em que os alunos têm acesso a esse saber sistematizado, e
chegado o momento que é solicitada a participação e manifestação do que foram
assimilando, isso constituirá a Cartase que demonstrará a nova maneira do ver o
conteúdo e sua a prática social, capacitando-o a entender as questões sociais
levantadas no início do conteúdo e trabalhadas nas outras fases,dando oportunidade
de perceber que não apenas aprendeu um conteúdo, mas sim, algo que modificou
o seu pensamento (vida). E, por fim, a prática social se dá quando esse aluno
consegue adquirir por meio da aprendizagem, uma nova postura e visão perante o
conteúdo estudado.
Na escola, “é preciso resgatar os valores que verdadeiramente socializam,
privilegiam o coletivo sobre o individual, garanta a solidariedade e o respeito humano
e leve à compreensão de que o jogo se faz com o outro e não contra o outro”
(OLIVEIRA, 2001, p. 28).
10
Nesse sentido, o presente material didático tem como objetivo elaborar aulas
com o intuito de desenvolver alunos participativos, autônomos, críticos, reflexivos e
solidários buscando amenizar conflitos em relação às competências afetivas e
sociais, utilizando como base os jogos pré-desportivos transformados em jogos
cooperativos.
A opção de utilizar os jogos pré-desportivos para a iniciação da aprendizagem
dos esportes bem como transformá-los em jogos cooperativos foi como intuito de
aproveitar a motivação proposta pelos jogos, bem como, estabelecer vínculo afetivo
com os alunos; transmitir apoio e segurança; usar o reforço positivo; manter a
motivação; trabalhar com as diferenças, assegurando a participação de todos;
promover a convivência entre meninos e meninas; enfatizar as capacidades motoras
e a percepção de competência; explicar e demonstrar a atividade quantas vezes se
fizer necessário; incentivar os alunos à criação e à reformulação da regra; considerar
o contexto e o interesse da turma (BROTTTO, 2000).
É importante destacar que os jogos cooperativos terão maior ênfase na
cooperação durante todo o processo, utilizando questões norteadoras que
possibilitam os alunos a refletirem a respeito do que conhecem sobre o tema e o
jogo cooperativo que será desenvolvido. Tais questões podem ser exemplificadas a
seguir:
O que é cooperação? Em que momento aparece cooperação: Na sala? Na
escola? Com os amigos? E nas aulas de Educação Física? O professor deverá
sempre reforçar e explicar o conceito de cooperativo.
Os jogos cooperativos apresentam os seguintes princípios:
Jogamos com os outros e não contra os outros.
Joga-se para superar desafios ou obstáculos e não para vencer os outros.
Busca-se a participação de todos.
Dá-se importância às metas coletivas e não a metas individuais.
Busca-se a criação e a contribuição de todos.
Objetiva-se eliminar a agressão física contra os outros.
Busca desenvolver atitudes de empatia, cooperação, estima e
comunicação.
É importante também estabelecer a diferença entre jogos cooperativos e
jogos competitivos. Conforme destaca o quadro abaixo:
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JOGOS COOPERATIVOS - UM CHAMADO A COOPERAÇÃO!
Jogos Cooperativos Jogos Competitivos
Visão que “tem para todos” Visão que “só tem para um”
Objetivos comuns Objetivos exclusivos
Ganhar com o outro Ganhar do outro
Jogar COM Jogar CONTRA
Confiança Mutua “DES-Confiança” / suspeita
Todos FAZEM parte Todos À parte
Descontração/Atenção Preocupação/tensão
Solidariedade Rivalidade
Diversão para todos Diversão à custa de alguns
A vitória é garantida e
compartilhada
A vitória é uma ilusão
Vontade de continuar jogando Pressa para acabar com o jogo
Fonte: Caderno de Jogos Cooperativos – Organizado por Juliana Assef Pierotti
As aulas desenvolvidas nesse material didático apresentam a seguinte
estrutura:
A Primeira Parte de cada aula será a apresentação da atividade, dos
objetivos a serem alcançados, dos materiais a serem utilizados e o momento em que
os alunos serão desafiados a mostrar os conhecimentos que possuem sobre o tema
que será desenvolvido, a refletirem sobre as suas experiências, a apropriarem-se de
novas vivências e assim, fundamentar seus conhecimentos.
A Segunda Parte- desenvolvimento da aula – terá como estratégia o
desenvolvimento dos jogos cooperativos e dos jogos pré-desportivos subsidiados
pelos dados coletados no teste de percepção de competência enfatizando a
percepção de competência comportamental e afetiva.
No desenvolvimento da aula é importante proporcionar um ambiente favorável
à diversidade com uma variedade de possibilidades. Esse processo propiciará uma
aprendizagem mais significativa, auxiliando-os e motivando-os a adquirir novas
habilidades, possibilidades de entendimentos, movimentos, interpretações da
realidade de forma interativa e cooperativa, principalmente sentindo-se confortável
12
em realizar a tarefa proposta.
Neste sentido, é fundamental privilegiar o respeito à diversidade, a
cooperação, aceitação das diferenças e o reconhecimento de que cada aluno vale
pelo o que ele é, independente de sua aparência corporal, da cor de sua pele, das
marcas de gênero, orientação sexual ou habilidade. Assim ele tem a oportunidade e
incentivo para participar das atividades, expressar-se livremente e ser respeitado em
suas opiniões, habilidades e vivências.
O professor deve ficar atento para todas as situações que possam ocorrer de
discriminação, desvalorização e buscar intervir de forma a minimizá-las e evitá-las,
desenvolvendo como estratégias, elogios e incentivos de modo que o aluno se sinta
competente e importante para o grupo e para si mesmo, auxiliando a interpretar o
feedback intrínseco.
Nessa parte é relevante orientar verbalmente observando o início da
aprendizagem considerando o desenvolvimento motor e cognitivo, as trocas, as
interações que se aprende em executar novas tarefas ou ainda modifica e adapta as
habilidades já aprendidas, sem exclusão dos menos adeptos, mas também que não
desmotive os mais adeptos.
Já a terceira parte da aula – contextualização - se resume em um novo
levantamento de opiniões, entendimentos e envolvimentos que a prática dos jogos
proporciona. São bases para adquirir novas habilidades, a modificar o meio que se
está inserido, em busca de novos conceitos e adaptações sempre contextualizando
a realidade social. É de suma importância que o professor proporcione espaços para
discussões, opiniões, análises, debates, sugestões em relação à apropriação do
conhecimento.
A seguir estão os planos de aula de jogos Cooperativos e Desportivos.
2 PLANOS DE AULA BASEADOS EM JOGOS COOPERATIVOS
Plano de Aula 1
Tema: Jogos Cooperativos com base no voleibol
Turma: 5ª Série
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Objetivo: Interação, socialização e interação, aprender a trabalhar em grupo (tolerância, paciência), percepção de competência comportamental e afetiva. Recurso material: Quadra de voleibol, rede, uma bola grande leve e o número de
participantes são ilimitados. Nome da Atividade: Voleibolão Primeira Parte: Apresentação da Atividade Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
A turma será dividida em duas equipes, uma de cada lado da quadra.
O jogo começa com o professor lançando a bola para um determinado lado. É
preciso que os alunos não deixem a bola cair no chão, por isso pode-se tocar na
bola quantas vezes for necessário entre os alunos até conseguir passar a bola do
outro lado da quadra. Quando a bola for para o outro lado da quadra vai também o
último jogador que tocou na bola, e vice versa.
Variação: Pode começar o jogo com o saque e quem sacou também vai para
o outro lado da rede. Dependendo de quem estiver jogando, caso não consiga dar
um saque, ou tocar a bola para o outro lado para iniciar uma partida, pode-se fazer
um lançamento da bola utilizando uma ou duas mãos.
Terceira Parte: Contextualização
Para aprender jogar é necessário que uma equipe ganhe? Criar espaços para
que as crianças possam refletir sobre as aprendizagens adquiridas através das
vivencias experimentadas, tais como: paciência, tolerância, ajuda e percepção
individual de sua competência e participação.
Plano de Aula 2
Tema: Jogos Cooperativos com base no voleibol
Turma: 5ª Série
Objetivo: Este jogo permite o exercício da visão sistêmica do voleibol, percepção de
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competência para realizar os fundamentos básicos, cooperação, diversão e
integração.
Recurso material: Uma corda elástica ou uma corda feita com tiras de tecido
colorido e uma bola que poderá ser de voleibol ou outra mais leve, dependendo do
grupo.
Nome da Atividade: Voleibol Divertido
Primeira Parte: Apresentação da Atividade
Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
A sala deve ser dividida em duas equipes uma de cada lado da quadra. O
professor e um auxiliar, ou mesmo dois auxiliares seguram uma corda atravessada
na quadra e os times se colocam um de cada lado da corda.
Desafio: Jogar voleibol sem deixar a bola cair no chão. É um jogo de voleibol,
respeitando algumas regras do jogo, procurando fazer com que o jogo se torne
cooperativo e os dois times juntos somem 25 pontos.
Ao mesmo tempo em que os participantes jogam, o professor e o auxiliar
devem movimentar-se pela quadra afim de que a quadra se modifique a cada
instante, ou seja, os jogadores além de se movimentarem pelo jogo, ainda precisam
estar atentos às mudanças físicas que a quadra vai sofrendo. À medida que a corda
vai sendo movimentada, os alunos se deslocam vagarosamente para qualquer
direção, levando junto à rede estendida com eles. Os participantes terão que
observar estes deslocamentos e tentar continuar o jogo sem deixar a bola cair.
Dicas: Podem-se modificar as regras do voleibol, colocando-se regras do tipo,
todos têm que tocar na bola, meninos e meninas tem que tocar na bola
alternadamente, ou outras regras que permitam a participação coletiva.
Terceira Parte: Contextualização
Oportunizar sempre a reflexão da prática. Questionamento a respeito de
como a equipe poderia torna-se mais cooperativa em relação às mudanças das
regras para a ação cooperação.
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E quais as percepções de competência observadas em relação à afetividade
(diversão, alegria, interação).
Plano de Aula 3
Tema: Jogos Cooperativos com base no voleibol
Turma: 5ª Série
Objetivo: Melhorar a interação, companheirismo, cooperação e percepção de
competência afetiva e comportamental.
Recurso material: Quadra de vôlei, rede, bola de vôlei ou de plástico
Nome da Atividade: Voleibol Gigante Tradicional
Primeira Parte: Apresentação da Atividade
Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
Apesar das regras já pré-estabelecidas que serão apresentadas, outras
poderão ser modificadas para atender as especificidades das crianças que
participarão das atividades. O jogo deve ser realizado na quadra de voleibol com a
rede na altura proporcional à altura das crianças e a bola utilizada será a de voleibol,
ou outra mais leve. Para iniciar o jogo e durante o mesmo deverão ser utilizadas as
duas mãos para executar os passes, e só será permitido um passe para cada
participante. A turma será dividida em duas equipes e realizar-se-á um sorteio para
saber quem começará com a bola e para a escolha do lado da quadra. O reinício do
jogo dar-se-á através do saque para a equipe que conseguir com que mais alunos
toquem a bola. Será permitida a quantidade de passes que forem necessários até
que a bola possa chegar às mãos do jogador que esteja no centro da rede, para que
este passe a bola do outro lado. Quando as crianças forem dando os passes
deverão sair da quadra afim de que todas possam ir se deslocando para rebater
16
também. Quando a bola ultrapassar a rede a outra equipe deve fazer o mesmo. O
professor irá anotando qual a equipe consegue com que mais alunos toquem a
bola.
Terceira Parte: Contextualização
Para que servem as regras? No jogo? Na escola? Na sala de aula? Quais as
dificuldades encontradas? Oportunizar momentos para todos expressarem os seus
sentimentos em relação aos comportamentos observados (afetividade,
companheirismo, interação e socialização). Como criar ações para que todos os
alunos possam participar com suas limitações (lento, falta de coordenação, noção de
espaço - tempo- distância) e como a percepção da sua competência pode influenciar
no seu auto-conceito em relação à atividade vivenciada.
Plano de Aula 4
Tema: Jogos Cooperativos com base no voleibol
Turma: 5ª Série
Objetivo: Ampliar a percepção de competência comportamental e afetiva das
crianças com a socialização e integração das equipes.
Recurso material: Bola de vôlei ou bola de plástico, quadra de vôlei.
Nome da Atividade: Voleibol Rede Viva
Primeira Parte: Apresentação da Atividade
Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
Separa-se a turma em três equipes. Uma equipe deve ficar no centro da
quadra, perto da linha central, em fila (rede viva), tentando pegar a bola, enquanto
as outras duas equipes ficam jogando voleibol com os fundamentos básicos: toque,
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manchete e saque. Caso um aluno da equipe do centro interceptar (pegar) a bola, o
aluno que lançou (jogou) por último vai para o meio e o que estava no meio vai para
o lugar dele; caso um aluno cometa um erro (jogando a bola fora da quadra;
deixando-a cair no solo; faça quatro toques; ou outras faltas que foram combinadas)
deverá ir para o centro, enquanto o outro (que estava no centro) vai para o lugar
dele.
Variação: esse jogo também pode ser realizado segurando a bola e
arremessando ou segurando ou rebatendo, conforme as dificuldades encontradas.
Pode aumentar a área de deslocamento da equipe do meio (por exemplo, entre as
linhas dos três metros).
Esta atividade será realizada observando os passes dos alunos e os
relacionamentos ao fazerem as trocas das equipes e como se comportam nas
diferentes equipes. Procurar oportunizar a todos na hora de sacar.
Terceira Parte: Contextualização
Como é jogar fazendo parte de todas as equipes? Qual é a responsabilidade
quando se muda de equipe? Na sala de aula é possível trabalhar em equipe quando
o professor de outra disciplina está explicando uma atividade nova? Proporcionar
momento de interação, reflexão e socialização das ideias que foram apropriadas
fazendo os seguintes questionamentos: Qual a percepção afetiva da equipe que
recebeu um novo jogador? E se esse jogador tiver dificuldades nas habilidades, o
que será feito para cooperar com as suas limitações? Se o aluno sentir-se excluído
quais as percepções que ele levará desse jogo?
Plano de Aula 5
Tema: Jogos Cooperativos com base no voleibol
Turma: 5ª Série
Objetivo: Promover a percepção de competência visual, atenção, reação, iniciativa
e deslocamento, interação e cooperação.
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Recurso material: Bola de vôlei ou bola de plástico, quadra de vôlei uma lona
pendurada na rede de forma que uma equipe não veja a outra.
Nome da Atividade: Vôlei Cego
Primeira Parte: Apresentação da Atividade
Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
Divide-se a turma em duas equipes, uma de cada lado da quadra, separados
pela rede de vôlei coberta por uma lona de modo que uma equipe não veja a outra.
O início do jogo se dá por meio do comando do professor; o aluno vai para a área de
saque e executa o saque, com o objetivo de mandar a bola para o outro lado; a
equipe adversária deverá recepcionar e mandar de volta a bola, utilizando os
fundamentos de toque ou manchete. O jogo continua até que as duas equipem
consigam (somando) fazer o maior número de pontos. Cada vez que a bola cair no
chão começa uma nova contagem com o intuito das equipes superar os seus
próprios recordes.
As equipes podem ir criando comandos para melhorar a atenção tais como:
gritar na hora que sacar “saquei”, para que a outra equipe fique mais atenta, ou
outras regras que possam vir facilitar e ajudar nos objetivos comuns das duas
equipes.
Variação: pode-se jogar elaborando novas regras como dos cinco toques e
depois passar para a quadra adversária, ou 10 toques. A turma deve ser estimulada
a criar novas alternativas e que sejam motivante para a aprendizagem.
Terceira Parte: Contextualização
Elaborar questionamentos em relação à deficiência visual “cego” como
colaborar para a questão da inclusão na escola. Verificar as dificuldades
encontradas em relação a não saber o momento e o local em que a bola ia cair.
Como sentir-se competente, confiante e motivado com uma ação que não se sabe
certo o que vai acontecer? Em relação à “reação”-“ação” é igual para todos? Como
manter a cooperação com todos esses desafios? Como foi a tomada de decisão de
19
movimentação rápida para a bola não cair? Proporcionar momentos de socialização
e interação das vivências experimentadas.
Plano de Aula 6
Tema: Jogos Cooperativos com base no voleibol
Turma: 5ª Série
Objetivo: Trabalhar em grupos, criar vínculos afetivos, perceber as diferenças
individuais. Trabalhar a cooperação, companheirismo e interação.
Recurso material: Bola de vôlei ou bola de plástico, quadra de vôlei e sacos ou
lenços.
Nome da Atividade: Voleibol com Saco
Primeira Parte: Apresentação da Atividade
Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
Dois alunos devem segurar um saco ou lenço pelas vértices (pontas) dos
mesmos, no sentido do comprimento, um de frente para o outro. Várias duplas
podem ficar em cada lado da quadra. Sugere-se no máximo cinco duplas de cada
lado. O jogo constitui-se de capturar a bola que vem do lado contrário com o saco,
sem deixá-la cair, passar para outra dupla ou para o lado do adversário. Não pode
usar qualquer parte do corpo, só o saco. Algumas regras devem ser criadas pelos
grupos, como, por exemplo:
a) como iniciar ou reiniciar o jogo (saque);
b) quantos “toques” devem ser dados;
c) terá ou não rodízio; e outras
Nesta atividade os sacos podem ser substituídos por lenços ou outros
20
materiais. Deve-se pontuar a maior quantidade de pontos que as duas equipes
podem conseguir juntas.
Variação: Uma atividade parecida com essa é o voleibol com lençol, no qual
mais pessoas seguram um mesmo pano (maior), necessitando de maior
coordenação entre os membros para recuperar e passar a bola. Sugere-se, para
crianças ou idosos, tanto com saco como com lençol, que se utilize uma bola mais
lenta e maior, como é o caso das bolas de plástico.
Terceira Parte: Contextualização
Como ganhar com tantas diferenças individuais, como melhorar os
relacionamentos nas aulas? Como formar as duplas? Só com amigos? Oportunizar,
estimular o estabelecimento de novos vínculos afetivos. Verificar a percepção do
auto-conceito em relação ao companheiro e a superação dos desafios. Porque
alguns alunos não fizeram as atividades? Proporcionar momentos de trocas de
experiências e como é entendida e vivenciada a cooperação nesse jogo.
Plano de Aula 7
Tema: Jogos Cooperativos com base no basquete
Turma: 5ª Série
Objetivo: Proporcionar a percepção de competência, autoconfiança e realização da
maior quantidade de passes despertando o espírito cooperativo.
Recurso material: Quadra de basquete, bola de basquete.
Nome da Atividade: Basquete Amigão
Primeira Parte: Apresentação da Atividade
Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
21
Começa-se pela formação das equipes. Aquele que nasceu em dia par, forma
o time “ímpar”. Quem nasceu em dia ímpar, forma o time “par”. Podem-se usar
diferentes maneiras de compor as equipes estimulando novos agrupamentos,
quebrando inibições e formação pré-definidas, diminuindo o desconforto de ser
sempre o último a ser escolhido e ainda, promovendo o conhecimento de aspectos
pessoais que fortaleçam a intimidade e criação irrestrita de vínculos entre os
participantes. Deixa-se que o grupo pratique o jogo convencional durante algum
tempo. Depois, abre-se um espaço para recriação. Para fortalecer a cooperação
intergrupal podem-se adotar algumas alternativas, tais como: “todos jogam”: todos
recebem o mesmo tempo de jogo; “todos tocam/todos passam”: a bola deve ser
passada por entre todos os jogadores do time antes de ser arremessada à cesta;
“todos fazem cestas”: para que um time vença é preciso que todos os jogadores
tenham feito pelo menos uma cesta durante o jogo.
Terceira Parte: Contextualização
Para o aluno sentir-se competente nesse jogo o que ele precisa ter? A
autoconfiança é valorizada quando ele interage em todas as ações do jogo? Fazer a
cesta é importante para sentir-se competente? Ou melhorar a habilidade do
arremesso? Quais os tópicos e o que foi importante para cada participante? Ao
elaborar novas formas de compor as equipes quais os aspectos observados pelos
alunos para estimular a participação de todos? O que se entende por “espírito
esportivo” em um jogo? Pode-se abrir discussão sobre o nome da atividade
“Basquete Amigão” e relacionar com a os relacionamentos existentes na escola, na
comunidade na família. Quem são os verdadeiros amigos? Nesse momento de
interação o professor é de suma importância para descobrir em que contexto esse
aluno está inserido e se necessário, junto com o pedagógico, de a escola fazer as
interações necessárias.
Plano de Aula 8
Tema: Jogos Cooperativos com base no basquete
22
Turma: 5ª Série
Objetivo: Desenvolver a percepção afetiva, a socialização, a cooperação, manuseio
da bola e interação de passes.
Recurso material: Quadra de basquete e uma bola mais leve podendo ser de
voleibol.
Nome da Atividade: Basquete-pega
Primeira Parte: Apresentação da Atividade
Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
Utilizam-se as regras e divisões do basquete, com exceção do número de
participantes de cada equipe, sendo que quanto mais jogadores melhor. Utiliza-se
uma bola maior e mais leve, para o jogo ficar um pouco mais lento e divertido. O
diferencial é o time que marca ponto deverá pegar o time adversário, e esse deverá
fugir até o final de sua quadra. (sempre utilizando apenas a quadra de basquete). O
jogo inicia na linha de fundo debaixo da tabela; a bola deverá ser passada de mãos
em mãos até que a equipe consiga fazer uma cesta. Ao fazer a cesta todos saem
correndo para o final do seu lado da quadra, os adversários têm que pegar os alunos
antes que eles cheguem à linha de fundo. Os alunos que forem pegos ficam fazendo
parte dessa nova equipe. Se a bola for interceptada antes de fazer a cesta o jogo
reinicia no fundo da quadra.
Terceira Parte: Contextualização
Quais os pontos observados no jogo? Quando uma equipe fica com menos
jogadores quais as estratégias a serem tomadas para que o jogo não acabe? Ao
estabelecer o vínculo em pegar um aluno e esse foge, que atitude tomar? Quais
atitudes tomar para que esse que fugiu possa ser solidário e cooperativo com o
jogo? O menino “pega” a menina ou vice-versa. A palavra PEGAR que hoje está na
23
moda para os adolescentes. Contextualizar com os relacionamentos dos
namoradinhos, ficantes, desvalorização do corpo, de valores. Propiciar o momento
de interação e socialização das ideias. Sabe-se que esse assunto é muito
estimulante e importante para essa fase e pode trazer um grande enriquecimento e
conhecimento para turma. O professor pode se aprofundar de acordo com o
interesse, as experiências, conhecimento, entendimentos trazidos pelos alunos.
Plano de Aula 9
Tema: Jogos Cooperativos com base no basquete
Turma: 5ª Série
Objetivo: Fortalecer a percepção de competência em relação à noção de passes,
habilidades, cooperação, socialização e interação.
Recurso material: Bola de basquete, dois arcos.
Nome da Atividade: Basquete Baixo
Primeira Parte: Apresentação da Atividade Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
É um basquete com alvos baixos; haverá uma área ao redor dos alvos onde
ninguém pode entrar. Para marcar pontos, é necessário que um jogador arremesse
a bola no alvo, que poderá ser um jogador segurando um arco. A equipe deve
acertar o alvo. Separa-se a turma em duas equipes, cada equipe escolhe o seu lado
da quadra e o seu representante para ser o alvo. O jogo acontece de acordo com as
regras do jogo de basquete, mas como o objetivo é a cooperação, a bola só poderá
ser lançada no alvo quando passou por todos da equipe. As equipes podem ir
criando elementos para vivenciar a cooperação e adaptando ao jogo, tais como:
todos fazem a cesta; o grupo só atingirá o objetivo se todos os participantes de um
24
mesmo grupo acertar o alvo; passe misto: a bola deve ser passada alternadamente,
entre homens e mulheres; cesta mista: uma hora passa para menino depois para
menina. O aluno ao acertar o alvo, passará a ser um momento o alvo e este retorna
a equipe que acertou. Os pontos adquiridos com os acertos serão somados para as
duas equipes.
Terceira Parte: Contextualização
Refletir sobre os aspectos de jogar contra ou jogar com, proporcionar
momento de reflexão e força em relação à distância do alvo: a cooperação e
interação de todos para atingir o objetivo do jogo. Contextualizar as mudanças das
regras para tornar o jogo mais motivante, inclusivo e participativo. Relatar as
percepções que essa partilha proporcionou.
Plano de Aula 10
Tema: Jogos Cooperativos com base no basquete Turma: 5ª Série Objetivo: Promover a percepção de competência das habilidades, a agilidade,
raciocínio rápido, integração e cooperação.
Recurso material: 11 bambolês, 10 bolas, sendo 5 de cada tipo (vôlei, basquete). Nome da Atividade: Jogo da Velha Ativo e Cooperativo
Primeira Parte: Apresentação da Atividade
Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
Separa-se o grupo em duas equipes que ficarão organizadas em colunas. As
colunas devem ficar lado a lado atrás de uma mesma linha e há 10 metros das
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mesmas, devem-se colocar no chão os bambolês em 3 fileiras de 3 de alunos onde
será realizado o jogo da velha. Antes do jogo da velha deve ficar um bambolê em
cada lateral onde serão colocadas as bolas das respectivas equipes (um tipo de bola
para cada equipe - Ex: bola de basquete para uma equipe e bola de vôlei para
outra). Ao sinal do professor, o primeiro de cada equipe deve vir correndo, pegar
uma bola e colocar no jogo da velha (cada equipe só poderá utilizar um tipo de bola -
basquete ou vôlei) e voltar para coluna, tocar na mão do próximo e o mesmo vai dar
sequência no jogo. O aluno terá a opção de colocar uma bola sua no jogo ou tirar
uma bola do adversário do jogo. Toda vez que uma equipe conseguir preencher uma
sequência em diagonal, horizontal ou vertical marca-se um ponto. As equipes que
estão na coluna poderão ajudar os alunos que vão marcar o jogo. Os pontos são
somados entre as duas equipes no determinado tempo que o professor estipulou,
podendo repetir a ação do jogo várias vezes tentando melhorar suas próprias ações.
Terceira Parte: Contextualização
Análise, discussão e reflexão do jogo da velha. Relato das experiências
vivenciadas; que significa a palavra “velha” num jogo que desenvolve raciocínio e
rapidez. Qual o entendimento que se tem de “velho”. Levantar questões sobre os
idosos, as discriminações por eles sofridas, seus direitos, suas limitações e o seu
valor na família, na sociedade e para as crianças. Sugerir trocas de acontecimentos
que sabem ou presenciaram em relação ao idoso.
Plano de Aula 11 Tema: Jogos Cooperativos com base no basquete
Turma: 5ª Série
Objetivo: Estimular as atitudes em grupo valorizando a percepção de competência
das habilidades na variedade de passes e arremessos, reconhecer espaços e
interação e cooperação.
Recurso material: 1 bola de Basquetebol
Nome da Atividade: Jogo dos 10 passes
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Primeira Parte: Apresentação da Atividade Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
Dividir os participantes em duas equipes iguais. Ingressarão na quadra, cinco
alunos de cada equipe. Os demais se colocarão ao lado da quadra. Cada equipe
escolhe uma lateral utilizando todo o espaço tanto da defesa como do ataque, do
lado de fora. A equipe deverá fazer 10 passes entre si, sem que a bola seja
interceptada pela equipe contrária. Caso haja interceptação do passe a contagem
deve ser reiniciada assim que a equipe tiver novamente a posse da bola. Podem
usar os companheiros que se encontram fora da quadra. Não se pode marcar quem
tem a posse da bola. Não caminhar com a bola na mão. Evitar os contatos
pessoais. A equipe que soma 10 passes pode efetuar um arremesso à cesta. Toda
vez que a equipe precisar de um aluno que está do lado de fora, este entrará na
quadra e continuará jogando e deverá sair para o lateral aquele que passou a bola
para o aluno de fora.
Variação: Não se pode passar a bola duas vezes seguida para a mesma
pessoa. Os que se encontram fora da quadra podem se deslocar por todo o espaço
fora da quadra para ajudar a equipe. Os pontos são somados e toda vez que a
equipe fizer uma cesta o aluno troca de equipe.
Terceira Parte: Contextualização
Reflexão da participação do jogo só pelo lado de fora. Fazer a análise do jogo
quando não jogamos, só assistimos. Contextualizar “torcidas e times preferidos”.
Como ajudar a equipe para que todos aprendam e sintam importantes e úteis para a
equipe. O trabalho em grupo ajuda a perceber e observar o desenvolvimento de
habilidades.
Plano de Aula 12
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Tema: Jogos Cooperativos com base no basquete
Turma: 5ª Série
Objetivo: Levar o aluno a sentir-se competente na coordenação, agilidade, atenção
rapidez, melhorias das capacidades recepção e passes, cooperação e interação.
Recurso material: 2 bolas de basquete Nome da Atividade: Bola Relógio Primeira Parte: Apresentação da Atividade Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
Divide-se a turma em duas equipes com o mesmo número de participantes,
cada equipe deverá formar um circulo em cada lado da quadra. No meio de cada
círculo deverá ter um aluno, este escolhido pela turma. O jogo será iniciado pelo
aluno que estiver no círculo, que passará a bola para aquele que estiver no centro;
imediatamente ao passar a bola correrá para o centro, e o que estiver no centro
correrá para o círculo. A bola deve ser passada no sentido horário, que ficará
girando por todo círculo como se fosse um ponteiro de um relógio. Caso a bola saia
do jogo por qualquer motivo (cair, escapar, não conseguir segurar a bola) o jogo
será reiniciado. O professor dará o apito para começar, as duas equipes iniciaram a
atividade. Se bola cair qual vai ser o procedimento sem excluir do time, quais os
critérios a ser utilizado para fazer a interação dos dois grupos, como elaborar regras
para melhorar a troca de passes ente os jogadores, definir de quantas formas essa
bola pode ser passada pelos jogadores. Podem ser somadas as variedades de
regras elaboradas pelas as equipes.
Terceira Parte: Contextualização
Por ser uma atividade que exige rapidez, procurar analisar as diferenças de
ação e reação dos alunos e como melhorar os possíveis acontecimentos que
atrapalham o desenvolvimento do grupo. Dar liberdade para o aluno apresentar suas
percepções do jogo para que vá se apropriando do seu desenvolvimento motor,
cognitivo e afetivo. Sugerir análise, debate, opiniões e sugestões.
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Plano de Aula 13
Tema: Jogos Cooperativos com base no futsal
Turma: 5ª Série
Objetivo: Propiciar socialização, integração, motivação, percepção de competência
comportamental e afetiva, noção de espaço.
Recurso material: Bola de plástico grande
Nome da Atividade: Futsal maluco com as mãos
Primeira Parte: Apresentação da Atividade
Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
A turma será dividida em duas equipes que deverão ficar espalhadas na
quadra de futsal. O professor dará início ao jogo, após realizar o sorteio de quem
começa com a bola. A equipe de posse da bola deverá conduzi-la com as mãos
rolando ao chão até ao gol, até ultrapassar a linha de gol que estará sem goleiro.
Quem conseguir fazer gol deverá ser substituído por um jogador da equipe
adversária e este passa a fazer parte da outra equipe. As regras serão mudadas de
acordo com a necessidade e a evolução da turma podendo ser acrescentadas faltas,
passes, dribles ou outras maneiras de conduzir a bola.
Terceira Parte: Contextualização
Analisar as questões ocorridas no jogo; quem ficou sem pegar a bola ou
parados na quadra? Qual o sentimento despertado nesse jogo? Oportunizar a todos
relatar as suas experiências vivenciadas e sugerir como esse jogo pode ser
melhorado para que todos tenham oportunidades. A falta de motivação interfere no
jogo? Como? Por que?
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Plano de Aula 14
Tema: Jogos Cooperativos com base no futsal
Turma: 5ª Série Objetivo: Reconhecer os espaços da quadra trabalhando em duplas valorizando a
interação, a afetividade, a socialização e a cooperação em dominar a bola.
Recurso material: Bola grande de plástico
Nome da Atividade: Futsal de Duplas
Primeira Parte: Apresentação da Atividade
Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
A turma será dividida em duas equipes. Cada equipe deverá escolher um lado
da quadra e uma dupla que será os goleiros. O início do jogo será dado pelo
professor que fez sorteio para ver quem começa com a bola. Os alunos dispostos
em duplas de mãos dadas, vão conduzindo a bola com os pés, sem deixar escapar
do controle, passando pela área demarcada e tentando chegar ao gol. A dupla que
conseguir fazer o gol passará a ser o goleiro da equipe adversária e assim vice-
versa. De acordo com a evolução e a necessidade dos alunos o professor de posse
dos problemas levantados durante o jogo (exemplo: Quando as mãos se soltam o
que poderá ser feito?) vai acrescentando mudanças nas regras sugeridas pelos
alunos, para que todos possam participar ativamente percebendo o seu potencial.
Terceira Parte: Contextualização
Procurar discutir e relacionar com o dia-a-dia dos alunos os problemas
ocorridos durante o jogo tais como: velocidade, limitação, esforço coletivo, domínio
de bola. Pode-se fazer uma reflexão das diferenças encontradas em relação aos
parceiros (se lentos, rápidos, ágeis). Como essas interações vivenciadas podem
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modificar e adaptar as novas habilidades aprendidas? Como exercitar e desenvolver
a paciência, generosidade, compreensão em situações de limitação? Poderá
aprofundar de acordo com a necessidade da turma.
Plano de Aula 15 Tema: Jogos Cooperativos com base no futsal
Turma: 5ª Série Objetivo: Propiciar a percepção das habilidades de domínio de bola no futsal,
enfocando a cooperação, a interação, a precisão e elaborando de uma proposta para tornar o jogo mais significativo. Recurso material: 10 cones e 1 bola de futsal Nome da Atividade: Futboliche
Primeira Parte: Apresentação da Atividade
Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
A turma será dividida em quatro equipes as quais serão enumeradas de 1 a 4.
Esse número significa a ordem de participação na atividade. Os cones serão
dispersos na quadra de futsal e a equipe 1 se coloca na linha de fundo para iniciar o
jogo. Ao sinal do professor os alunos da equipe 1 deverão trocar passes entre si e
ao mesmo tempo tentar deslocar pela quadra passando a bola entre si e tentar
derrubar os cones em um determinado tempo estipulado pelo professor. Em seguida
será a outra equipe e assim sucessivamente. As equipes que ficarem assistindo
poderão traçar estratégias para melhorar o seu desempenho observando critério de
não exclusão. A bola deve ser passada por todos e pode-se também colocar como
regra um toque da menina e um do menino, elaborar regras que venham atender as
individualidades e diferenças sem competição.
Terceira Parte: Contextualização
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Discutir e realizar uma tarefa sobre a pressão de um tempo determinado,
oportunizando momento de debate e discussões a respeito de agir sobre pressão.
Quando somos obrigados a cumprir regras, quais os benefícios e os prejuízos dessa
imposição? Discutir com a equipe e apresentar uma estratégia de jogo para os
problemas observados na atividade. Expor as propostas e no final escolher a que
melhor se adapta a realidade e experimentá-la na prática.
Plano de Aula 16
Tema: Jogos Cooperativos com base no futsal
Turma: 5ª Série
Objetivo: Proporcionar a socialização, a integração, a motivação e desenvolver o
trabalho em equipe analisando a percepção da competência afetiva e
comportamental.
Recurso material: 8 cones e duas bolas
Nome da Atividade: Jogo dos Múltiplos Gols Primeira Parte: Apresentação da Atividade Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
Os quatros lados da quadra de futsal delimitam os gols com os cones (quatro
gols). A sala é dividida em quatro equipes, no entanto, jogam duas de cada vez. O
jogo é iniciado pelo professor. Cada equipe ficará com uma bola e tentará realizar
passes entre si para fazer gol em qualquer lado da quadra e ao mesmo tempo tenta
marcar a outra equipe que também tem o mesmo objetivo. Toda vez que a equipe
conseguir marcar um gol troca-se um jogador por um que está do lado de fora. As
regras poderão ser construídas de acordo com a necessidade das equipes, sempre
observando a não exclusão e oportunizando as mesmas experiências e vivências a
todos os alunos.
Variação: pode-se limitar os números de toques de cada jogador na bola
32
(ex.dois toques)
Terceira Parte: Contextualização
Discutir sobre o sentimento de ter que agir e marcar ao mesmo tempo. Quais
as estratégias traçadas para que todos possam vivenciar as mesmas experiências?
Como proporcionar um ambiente que não exclua os menos aptos e não desmotive
os mais aptos? Incentivar os alunos aprendizes a interpretarem seus sentimentos.
Plano de Aula 17
Tema: Jogos Cooperativos com base no futsal
Turma: 5ª Série
Objetivo: Proporcionar a socialização, a integração, a cooperação e estimular a
percepção de competência.
Recurso material: Bola de futsal e coletes para separar os times.
Nome da Atividade: Jogo das Tabelas
Primeira Parte: Apresentação da Atividade
Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
Duas equipes com o mesmo número de jogadores, uma de cada lado da
quadra, jogando futsal com as regras sendo estabelecidas e cumpridas de acordo
com o desenvolvimento da sala. Apenas terá uma adaptação, onde os jogadores
que estão de fora serão coringas, e ficarão nas laterais ou no fundo da quadra para
serem tabelas. O jogador que passar a bola para ele trocar de posição, vai para
tabela e o tabela passa a jogar na linha. Para variar o jogo, pode-se aumentar ou
diminuir os números de coringas e limitar os números de toques dados na bola.
Importante ressaltar que todos irão participar de forma interativa não com o intuito de
33
vencer e sim melhorar a aprendizagem do passe através da interação.
Terceira Parte: Contextualização
Oportunizar a discussão da construção das equipes e quais serão as regras
elaboradas para os que iniciarão do lado de fora. Proporcionar momento de debate
para que os alunos possam ir elaborando conceitos apropriados em relação à
socialização, interação e cooperação. Contribuir para a reflexão sobre ficar do lado
de fora do jogo. Como podemos modificar o meio só observando e não participando
ativamente do processo? Resgatar a importância de se ter opinião e saber se
posicionar frente às dificuldades, problemas e situações inesperadas. O professor
poderá aproveitar a oportunidade e levantar diversas questões e percepções que
são necessárias de serem trabalhadas nesse momento.
Plano de Aula 18 Tema: Jogos Cooperativos com base no futsal
Turma: 5ª Série
Objetivo: Promover a socialização, a integração e a percepção da competência
afetiva e comportamental no desenvolvimento cognitivo. Recurso material: Bola de Futsal Nome da Atividade: Jogo dos Lados Primeira Parte: Apresentação da Atividade Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
Duas equipes com o mesmo número de jogadores, uma de cada lado da
quadra. O jogo de passes inicia com o apito do professor. A equipe do lado A deverá
ficar passando bola entre si, enquanto a equipe B deverá invadir o lado A e tentar
roubar a bola e, entre passes, sem perder o contato, levar para o seu lado. Se isso
acontecer, inicia-se o jogo de novo, fazendo um revezamento entre os jogadores.
Variação: pode-se também acrescentar, além de roubar a bola, a equipe
deverá acertar um alvo estabelecido pelo professor e pelos alunos. Aumentar ou
diminuir espaços de jogo. Limitar o número de passes.
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Terceira Parte: Contextualização
Oportunizar a todos a discussão da construção das equipes e das regras
antes do início do jogo. Questionar as faltas e empurrões cometidos pelos alunos e
refletir sobre a interação com as faltas e violências que tem acontecido durante os
jogos assistidos na televisão. Instigar e desafiar os alunos em dar suas opiniões
sobre problemas de comportamento e afetividade evidenciados no jogo. Como
comprometer-se mais com o desenvolvimento da atividade? Qual o significado da
palavra “roubar” no jogo? E na sociedade? Na política? No dia-a-dia? Refletir,
analisar e contextualizar as opiniões e os entendimentos.
Plano de Aula 19
Tema: Jogos cooperativos com base no handebol
Turma: 5ª Série
Objetivo: Desenvolver a integração, a socialização, a autoconfiança dos alunos,
valores e a diversidade.
Recurso material: Bola de handebol
Nome da Atividade: Pega Rabo
Primeira Parte: Apresentação da Atividade
Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
Dividir a turma em várias equipes com o mesmo número de participantes
(ideal que seja um número acima de quatro). Em cada equipe os alunos deverão
eleger um pegador, os demais deverão segurar na cintura um do outro como se
fosse trenzinho; ao sinal do professor, simultaneamente os pegadores de cada
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equipe tentarão tocar no último de cada fila (rabo), este, por sua vez, se deslocará
não deixando pegar. A atividade acontece até que todos passem por todas as
posições integrantes da equipe. Pode-se criar regras como: se o rabo for pego este
passará ser o pegador.
Variação: Pode ser feita só com duas equipes, ou quadro, dependendo da
motivação dos alunos.
Terceira Parte: Contextualização
Relatos das experiências vivenciadas, tais como: permanecer segurando na
cintura mesmo em deslocamento, manter em equilíbrio quando ação for rápida,
trabalho em equipe e permanecer unido com todas as dificuldades e problemas.
Como é sentir-se parte integrante dessa atividade e fundamental para o sucesso da
mesma? Privilegiar o respeito à diversidade e o reconhecimento do potencial de
cada um.
Plano de Aula 20
Tema: Jogos cooperativos com base no handebol
Turma: 5ª Série
Objetivo: Promover a integração, a cooperação, a socialização e percepção afetiva
e comportamental.
Recurso material: Duas bolas de handebol
Nome da Atividade: Tiro ao Alvo
Primeira Parte: Apresentação da Atividade
Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
Dividir a turma em duas equipes, sendo que cada equipe formará um grande
círculo em cada lado da quadra. Cada equipe deverá escolher um aluno para ser
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“alvo” e o outro para ser “escudo”; estes deverão se colocar no centro do círculo. A
bola será passada entre os alunos que estarão no círculo. Após o sinal do professor,
a bola passará entre os alunos do círculo tentando posicionar da melhor maneira
possível para acertar o alvo. Quando acertar, este passará para a equipe adversária
e assim sucessivamente. Quem for escudo passa a ser alvo e o aluno que acertou
no alvo passa a ser escudo.
Terceira Parte: Contextualização
Análise da atividade realizada; discutir os sentimentos despertados em
relação à atividade tais como: proteção, eliminação, acerto em alguém, força e a
percepção individual de ser escudo do outro. Como é sentir-se protegido? Pode-se
levantar questionamentos em relação às percepções que se tem de proteção (em
todos os sentidos, pessoal, social, cultural). O professor deverá ficar atento, pois os
alunos podem explicitar problemas internos proporcionando significados, gerando
novas descobertas, interpretações e compreensões diferenciadas do contexto social.
Plano de Aula 21 Tema: Jogos cooperativos com base no handebol
Turma: 5ª Série
Objetivo: Propiciar à socialização, a integração, a cooperação e o incentivo à
participação e percepção de competência.
Recurso material: Bola de borracha ou bola de handebol
Nome da Atividade: Queima de Duplas
Primeira Parte: Apresentação da Atividade
Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
Colocam-se todos os alunos espalhados pela quadra. Inicia-se a atividade
com a escolha de dois alunos. A bola deverá ser passada entre esses dois alunos e
ao mesmo tempo eles estarão deslocando e procurando alguém para queimar.
Todos os alunos podem deslocar-se a vontade pela quadra, mas se for queimado,
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este pegará a bola e escolherá alguém para ser o seu parceiro e se inicia a atividade
novamente. Os alunos coletivamente poderão ir construindo regras para deixar o
jogo mais motivante. Por exemplo, quem queimou vai ajudando a outra dupla a
queimar.
Terceira Parte: Contextualização
Análise e reflexão da atividade experimentada. Criar espaços para
socialização das percepções observadas no jogo. Incentivar a participação de todos,
valorizarem o desenvolvimento e o envolvimento na atividade. Ressaltar a
importância de participar e sentir-se bem e realizado. Criar estratégias de elogios e
incentivos.
Plano de Aula 22
Tema: Jogos cooperativos com base no handebol
Turma: 5ª Série
Objetivo: Desenvolver a percepção comportamental, afetiva e valorizar a
participação ativa e propiciar o desafio cognitivo.
Recurso material: 15 bolas de diferentes modalidades e tamanhos Nome da Atividade: Campo Minado Primeira Parte: Apresentação da Atividade Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
Separa-se a turma em dois grupos; um dos grupos em um espaço retangular
forma duplas, sendo que estas duplas deverão ficar uma de frente para o outra nas
laterais desse retângulo e deverão ficar rolando no chão um para o outro. Cada um
dos jogadores da equipe com uma bola tem como objetivo passar driblando nesse
espaço onde as bolas rolam, sem deixar com que as bolas roladas os acertem. Se
acertar troca-se de lugar. Importante observar para que todas as crianças passem
por todas as posições.
Variação: driblando para frente, de costas, com a mão direita e mão
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esquerda, para o lado direito e esquerdo. Com comando do professor que combina
sinais, as crianças devem perceber e alterar a forma de driblar. Por exemplo:
levantar o braço esquerdo – driblar de costas, com braço direito driblar agachado...
todos tendo que desviar das bolas que estão sendo roladas. Pode-se alterar o jogo
como se fosse queima também. As regras podem ser variadas de acordo com a
turma e a necessidade para que o jogo se torne mais motivante.
.
Terceira Parte: Contextualização
Discutir, analisar, refletir e compartilhar os conceitos e entendimentos sobre o
nome do jogo, fazer um paralelo com a violência nas escolas, nas ruas, na
sociedade. Oportunizar a socialização das ideias e compromisso com a sociedade
tais como: de que forma esses alunos estão envolvidos neste contexto de
aprendizagem? De forma ativa? É cooperativo? Afetivo? Os alunos são desafiados a
resolução dos questionamentos feitos pelo professor de acordo com os objetivos
pré-estabelecidos proporcionando uma aprendizagem mais significativa e
contextualizada.
Plano de Aula 23 Tema: Jogos cooperativos com base no handebol
Turma: 5ª Série
Objetivo: Promover a integração e a socialização levando-os a perceber as
diferenças entre cooperação e afetividade.
Recurso material: Uma bola
Nome da Atividade: Canguru-gol Primeira Parte: Apresentação da Atividade Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
Duas equipes jogam no campo. A bola deve ser passada com a mão, não
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sendo permitido transportá-lo, andar com ela, mas cada jogador poderá quicar a
bola o tempo que desejar. O número de jogadores pode ser variado, mas é sempre
o mesmo de cada lado. A bola de rúgbi ou de futebol americano dificulta o seu
transporte, e obriga a realização de cálculos motores diferenciados para a sua
recepção. Durante o jogo, os jogadores devem estar sempre em duplas, um deles
toma o colega pela cintura e somente dois pés podem estar no chão no momento
das ações de deslocamento. As pernas devem estar flexionadas e os pés não
devem tocar no chão, os jogadores sempre se deslocam saltando e um só deles que
tem as duas mãos livres para receber a bola. As duplas de jogadores também se
deslocam da mesma forma. O jogo é semelhante ao handebol, ou seja, preservam-
se suas regras, mas procura incentivar a criatividade para a realização dos
fundamentos e deslocamentos. Para elaborar regras no aspecto cooperativo os
alunos vão discutindo a cada ponto feito como pode ser pontuado para que todos
ganhem.
Variação: Pode-se realizar esse jogo com as duplas amarradas com elástico
na cintura e cada um utiliza apenas um pé.
Terceira Parte: Contextualização
Discutir as dificuldades encontradas e quais foram às melhores opções para
tomar ações cooperativas. Quando se trabalha em duplas quais as dificuldades
encontradas? Oportunizar momentos de interações das percepções ocorridas
durante a atividade. Enfatizar o respeito à diversidade, a cooperação e a aceitação
das diferenças. Valorizar o aluno pelo o que ele é e não pela sua aparência física,
cor ou gênero. Abordar e levantar questões sobre o animal Canguru, os
conhecimentos já adquiridos e o que poderá ser aumentado.
Plano de Aula 24
Tema: Jogos cooperativos com base no handebol Turma: 5ª Série Objetivo: Desenvolver a integração, a socialização, a cooperação e a percepção de
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competência propiciando a tomada de decisão.
Recurso material: Bolas de dois tipos (handebol e voleibol) e bambolês Nome da Atividade: Some Três Primeira Parte: Apresentação da Atividade Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
A turma dividida em duas equipes, cada uma com um grande número de
bolas de características diferentes da outra (uma de voleibol e a outra de handebol).
Vários conjuntos de três bambolês espalhados pela quadra. O jogo se dá de forma
de estafetas; ao sinal do professor, o 1º aluno de cada fila vai até o arco e coloca a
bola dentro e retorna para a sua equipe dando seqüência ao próximo aluno que fará
a mesma coisa. A equipe procura somar três bolas no conjunto dos três bambolês.
Para evitar ponto da equipe adversária uma equipe pode colocar a bola no conjunto
da outra equipe, evitando assim a soma dos três pontos. Cada vez que um aluno
fechar um conjunto de três bambolês, em vez de retornar para a equipe ele pode
deslocar livremente para outro conjunto para receber o passe de seu colega e
colocar a bola no bambolê e voltar. Esse ganha tempo, pois essa aluno não precisa
ir e voltar. Para que esse jogo possa ser realizado de forma cooperativa, discutir
com os alunos a forma de jogar com a colaboração de todos e de que maneira será
feita a pontuação.
Variação: Esse jogo pode ser jogado com passe, onde cada integrante da
equipe corre para o bambolê escolhido sem bola e lá recebe o passe do próximo
colega da sua equipe que está na coluna.
Terceira Parte: Contextualização
Nesse jogo de estafeta que pela suas características principais pede para ser
competitivo, como manter a motivação mudando as regras para cooperativo?
Proporcionar momentos de interação e socialização dessa nova prática construída
coletivamente, as quais serão ampliadas de acordo com o envolvimento e as
percepções de suas capacidades e habilidades. O professor deve estimular a pensar
sobre os problemas que aparecerão dos menos complexos até os mais complexos.
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PLANOS DE AULA BASEADOS EM JOGOS PRÉ-DESPORTIVOS
Plano de Aula 1 Tema: Jogos Pré-desportivos de Voleibol Turma: 5ª Série Objetivo: Desenvolver a noção de espaço, deslocamento e iniciação à
aprendizagem dos fundamentos de voleibol (saque, toque, manchete).
Recurso material: Quadra de voleibol, rede, uma bola grande e leve e o número de
participantes são ilimitados.
Nome da Atividade: Voleibolão
Primeira Parte: Apresentação da Atividade
Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
A turma é dividida em duas equipes, uma de cada lado da quadra. O jogo
começa com o professor lançando a bola para um determinado lado. É preciso que
os alunos não deixem a bola cair no chão, por isso pode-se tocar na bola mais de
três vezes e tentar passar a bola do outro lado da quadra. Vence a equipe que
conseguir deixar a bola cair menos no seu campo.
Variação: Pode começar o jogo com o saque.
Terceira Parte: Contextualização
Verificar as dificuldades encontradas e abrir para discussões sobre quais os
fundamentos aprendidos? Porque é importante aprender a deslocar para jogar
voleibol?
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Plano de Aula 2
Tema: Jogos Pré-desportivos de Voleibol
Turma: 5ª Série
Objetivo: Permitir o exercício da visão sistêmica, desenvolvendo a atenção e o
deslocamento, iniciação dos fundamentos básicos e regras.
Recurso material: Uma corda elástica ou uma corda feita com tiras de tecido
colorido e uma bola que poderá ser de voleibol ou outra mais leve, dependendo do
grupo.
Nome da Atividade: Voleibol Divertido
Primeira Parte: Apresentação da Atividade
Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
A turma será dividida em quatro ou duas equipes de acordo com o
desenvolvimento dos alunos e uma equipe joga contra a outra. O professor e um
auxiliar, ou mesmo dois auxiliares seguram uma corda atravessada na quadra e os
times se colocam um de cada lado da corda. O desafio é jogar voleibol, não
deixando a bola cair no chão. É um jogo de voleibol, respeitando algumas regras do
jogo, procurando fazer o toque, manchete e saque. Ao mesmo tempo em que os
participantes jogam, o professor e o auxiliar devem movimentar-se pela quadra afim
de que a quadra se modifique a cada instante, ou seja, os jogadores além de se
movimentarem pelo jogo, agora precisam estar atentos às mudanças físicas que a
quadra vai sofrendo à medida que a corda vai sendo movimentada. Ganha a equipe
que conseguir fazer 25 pontos primeiro.
Variação: Pode-se modificar as regras do voleibol, de acordo com a
necessidade dos alunos desde que sempre se ache um ganhador. Exemplo: joga só
as meninas, ou meninas contra meninos etc.
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Terceira Parte: Contextualização
Oportunizar sempre a reflexão da prática, com questionamentos como: De
que forma poderia melhorar suas habilidades e capacidades para obter sucesso no
jogo? A concentração no jogo é fundamental por quê? Fazer relação com a sala de
aula em manter a “atenção” enquanto o professor explica.
Plano de Aula 3
Tema: Jogos Pré-Desportivos de Voleibol
Turma: 5ª Série
Objetivo: Aprimorar os fundamentos básicos: toque, manchete e saque, iniciação às
regras e capacidades individuais.
Recurso material: Quadra de vôlei, rede, bola.
Nome da Atividade: Voleibol Gigante Tradicional
Primeira Parte: Apresentação da Atividade
Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
Apesar das regras pré-estabelecidas que serão apresentadas, outras poderão
ser modificadas para atender as especificidades das crianças que participarão da
atividade. O jogo deve ser realizado na quadra de voleibol com a rede na altura
oficial e a bola utilizada será a de voleibol oficial. Para iniciar o jogo e durante o
mesmo deverão ser utilizadas as duas mãos para executar os passes. A turma será
dividida em duas equipes. Será realizado um sorteio antes do início do jogo para
saber quem começará com a bola e para a escolha do lado da quadra. O reinício do
jogo será feito pela equipe que ganhar o ponto. A contagem será simples e o jogo
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poderá ser por tempo ou por pontos. Serão obrigatórios dois passes (três toques)
entre os membros da equipe, sendo que o último deverá ser feito pelo sujeito que se
encontre na posição meio da rede. O professor apita e o jogo começa com o saque,
a bola deve ser passada por cima da rede e a equipe adversária tem que dar dois
toques ou manchete sendo que o terceiro tem que ser o aluno que estiver
posicionado no meio da rede e passar para outra equipe, se conseguir, a equipe
deve fazer o mesmo procedimento. Se não conseguir o professor apita ponto e a
bola volta para a equipe que conseguiu. Vence a equipe que conseguiu mais pontos
ou que pontuou mais no tempo jogado.
Terceira Parte: Contextualização
Oportunizar momentos para todos expressarem seus sentimentos em relação
aos comportamentos observados em relação às habilidades físicas individuais.
Como pode ser melhorado os fundamentos do voleibol? Propiciar momento para
interações, análise e discussões das opiniões e as ações já realizadas. Para que
serve as regra? No jogo? Na escola? Na sala de aula? Quais as dificuldades
encontradas?
Plano de Aula 4
Tema: Jogos Pré-desportivos de Voleibol
Turma: 5ª Série
Objetivo: Aprimorar as habilidades e capacidades físicas e a fundamentação básica
do voleibol.
Recurso material: Bola de vôlei ou bola de plástico, quadra de vôlei.
Nome da Atividade: Voleibol Rede Viva
Primeira Parte: Apresentação da Atividade
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Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
Separa-se a turma em três (3) equipes. Uma equipe deve ficar no centro da
quadra, perto da linha central, em fila (rede viva), tentando pegar a bola, enquanto
as outras duas ficam jogando voleibol com os fundamentos básicos: toque,
manchete, saque normalmente. Caso a equipe do centro intercepta (pegue) a bola, a
equipe que lançou (jogou) por último vai para o meio e a que estava no centro vai
para o lugar dela; caso uma equipe cometa um erro (jogando a bola fora da quadra;
deixando-a cair no solo; faça quatro toques; ou outras faltas que foram combinadas)
deverá ir para o meio, enquanto a outra (que estava no meio) vai para o lugar dela.
Variação: esse jogo também pode ser realizado segurando a bola e
arremessando ou segurando ou rebatendo, conforme as dificuldades encontradas.
Pode aumentar a área de deslocamento da equipe do centro (por exemplo, entre as
linhas dos três metros).
Esta atividade pode ser realizada por pontos (quem perder 5 pontos vai ao
meio) ou por tempo e o rodízio. Ganha a equipe que conseguir interceptar mais o
passe da bola ou também a equipe que menos ficou na posição do meio da rede.
Terceira Parte: Contextualização
Discutir a maneira como foi dividido as equipes: quais os critérios utilizados,
por que a equipe vencedora obteve sucesso? Fazer um levantamento das
habilidades que mais apareceram no jogo. O que a Rede Viva pode significar na
nossa vida? Estar atento, procurar melhorar sempre, vencer os desafios? Provocar
discussões e confrontar as ideias.
Plano de Aula 5
Tema: Jogos Pré-desportivos de Voleibol
Turma: 5ª Série
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Objetivo: Fortalecer as habilidades e capacidades físicas e os fundamentos básicos
do voleibol tais como: toque, saque, manchete.
Recurso material: Bola de vôlei ou bola de plástico, quadra de vôlei uma lona pendurada na rede de forma que uma equipe não veja a outra. Nome da Atividade: Vôlei Cego
Primeira Parte: Apresentação da Atividade
Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
Divide-se a turma em duas equipes, uma de cada lado da quadra, separados
pela rede de vôlei coberta por uma lona para que uma equipe não veja a outra. O
início do jogo se dá com o comando do professor que pede que o aluno vá para a
área de saque e executa o saque, com o objetivo de mandar a bola do outro lado, a
equipe adversária deverá recepcionar e mandar de volta a bola, utilizando os
fundamentos de toque ou manchete. O jogo continua até a bola cair no chão e ponto
para a equipe que não deixou a bola cair. Ganha a equipe que conseguir fazer mais
pontos ou alcançar primeiro 25 pontos. A maneira de vencer poderá ser discutida
com a turma, e estimulada a criar novas formas de competir, ou seja, vencer.
Variação: Pode-se jogar elaborando novas regras como dos 5 toques ou 10
toques; a turma deve ser estimulada a criar novas alternativas e que sejam
motivante para a aprendizagem.
Terceira Parte: Contextualização
Elaborar questionamentos em relação à deficiência visual “cego”; verificar as
dificuldades encontradas em relação a não saber o momento e o local em que a bola
irá cair. Quais as habilidades que foram desenvolvidas para melhorar a reação? A
agilidade depende do esforço na atividade? Porque é importante desenvolver essas
habilidades de reação? Onde se usam essas habilidades no dia a dia? Pode-se
sugerir uma pesquisa para fundamentar essas habilidades discutidas.
Plano de Aula 6
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Tema: Jogos Pré-desportivos de Voleibol
Turma: 5ª Série
Objetivo: Desenvolver atividades em grupos, perceber as diferenças individuais e
melhorar a coordenação motora.
Recurso material: Bola de vôlei ou bola de plástico, quadra de vôlei e sacos ou
lenços. Nome da Atividade: Voleibol com Saco Primeira Parte: Apresentação da Atividade Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
Cada dois alunos devem segurar um saco ou lenço pelas vértices (pontas)
dos mesmos, no sentido do comprimento, um de frente para o outro. Várias duplas
podem ficar em cada lado. Sugerem-se no máximo cinco duplas de cada lado. O
jogo constitui-se de capturar a bola que vem do lado contrário com o saco, sem
deixá-la cair, passar para outra dupla ou para o lado do adversário. Não se pode
usar qualquer parte do corpo, só o saco. Algumas regras devem ser criadas pelos
grupos, como, por exemplo: a) como iniciar ou reiniciar o jogo (saque); b) quantos
“toques” devem ser dados; c) terá ou não rodízio; e outras. Nesta atividade os sacos
podem ser substituídos por lenços ou outros materiais. Ganha a equipe que fizer
mais pontos.
Variação: Uma atividade parecida com essa é o voleibol com lençol, no qual
mais pessoas seguram um mesmo pano (maior), necessitando de maior
coordenação entre os membros para recuperar e passar a bola. Sugere-se, para
crianças ou idosos, tanto com saco como com lençol, que se utilize uma bola mais
lenta e maior, como é o caso das bolas de plástico.
Terceira Parte: Contextualização
Porque alguns alunos não fizeram as atividades? Proporcionar momentos de
trocas de experiências em que os alunos farão reflexões sobre: como ganhar com
tantas diferenças individuais? Como melhorar e superar os desafios de trabalhar em
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duplas com tantas diferenças? O que é coordenação motora? Como criar estratégias
para vencer o jogo?
Plano de Aula 7 Tema: Jogos Pré-desportivos de Basquetebol
Turma: 5ª Série
Objetivo: Manuseio da bola, realizar maior quantidade de passes, superar o
adversário.
Recurso material: Quadra de basquete, bola de basquete
Nome da Atividade: Basquete Amigo
Primeira Parte: Apresentação da Atividade
Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
É um jogo que se baseia no basquetebol tradicional, onde o objetivo não é
realizar cestas e sim trocar passes até todos os alunos da equipe conseguirem
manusear a bola e passar para o colega, sem que haja interrupção dos passes pela
outra equipe. Quando a equipe adversária pegar a bola, reinicia o jogo na linha do
fundo. A divisão das equipes pode ser dois ou quatro times dependendo da
aprendizagem dos alunos. O jogo de passes vai acontecendo até a equipe conseguir
movimentar e atravessar a quadra toda sem ser interrompida. Cada vez que a
equipe conseguir atravessar a quadra marca um ponto. Ganha a equipe que obtiver
mais pontos.
Terceira Parte: Contextualização
Como vencer os desafios observados durante o manuseio da bola: recepção,
força ao fazer o passe, distância do amigo, altura da bola ao passar? Como criar
estratégias para vencer o adversário e melhorar as habilidades e capacidades
individuais?
Plano de Aula 8
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Tema: Jogos Pré-desportivos de Basquetebol Turma: 5ª Série Objetivo: Desenvolver a noção de espaço, lateralidade, domínio e manuseio da bola, drible e passes. Recurso material: Quadra de basquete e uma bola mais leve podendo ser de
voleibol. Nome da Atividade: Basquete-pega Primeira Parte: Apresentação da Atividade Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
Serão utilizadas as regras e divisões do basquete (com exceção do número
de participantes de cada equipe, sendo que quanto mais jogadores melhor). Utiliza-
se uma bola maior e mais leve, para o jogo ficar um pouco mais lento e divertido. O
diferencial, que por sua vez dá nome ao jogo é que: o time que marca ponto deverá
pegar o time adversário, e esse deverá fugir até o final de sua quadra (sempre
utilizando apenas a quadra de basquete). O jogo inicia na linha de fundo debaixo da
tabela; a bola deverá ser passada de mãos em mãos até que a equipe consiga fazer
uma cesta. Ao fazer a cesta todos saem correndo para o final do seu lado da
quadra, os adversários têm que pegar os alunos antes que eles cheguem à linha de
fundo. Se todos forem pegos, a equipe que pegou marca 5 pontos. Se não pegar, a
equipe que fez a cesta marca 10 pontos. Reinicia o jogo com a equipe que perdeu.
Se a bola for interceptada antes de fazer a cesta, o jogo reinicia no fundo de quadra.
No final, somam-se os pontos e a equipe que tiver maior número de pontos ganha a
partida.
Terceira Parte: Contextualização
Quais as sensações que o jogo despertou? Como foi a questão de segurar o
outro, como foi à reação de quem foi pego? Fazer momento de partilha com as
experiências já vivenciadas pelas crianças. Escapar é infringir as regras?
Plano de Aula 9
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Tema: Jogos Pré-desportivos de Basquetebol
Turma: 5ª Série
Objetivo: Realizar os diversos fundamentos básicos do basquete drible, passes,
arremessos, reconhecer espaços.
Recurso material: Bola de basquete, dois arcos.
Nome da Atividade: Basquete Baixo
Primeira Parte: Apresentação da Atividade Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
É um basquete com alvos baixos; haverá uma área ao redor dos alvos onde
ninguém pode entrar. Para marcar pontos, é necessário que um jogador arremesse
a bola no alvo que pode ser um jogador segurando um arco; a equipe deve acertar o
alvo. Separa-se a turma em dois ou quatro grupos de acordo com o número de
alunos. Inicia-se o jogo no fundo da quadra; os alunos deverão passar e quicar a
bola um para o outro até conseguir atravessar a quadra e acertar o alvo, ou seja, a
bola tem que passar dentro do arco. Esse alvo fica posicionado no final da quadra
(um aluno segurando o arco dentro de um círculo feito de giz, não podendo se
mexer); o jogo acontece de acordo com as regras do jogo de basquete. Toda vez
que a equipe acertar o alvo marca ponto. Vence a equipe que obtiver mais pontos.
Terceira Parte: Contextualização
Fazer levantamento das faltas ocorridas, contextualizar a existências das
regras para atingir o alvo. Quais foram os objetivos traçados. Quais as capacidades
que podem ser melhoradas para acertar o arremesso? A repetição, treinamento são
importantes? Contextualizar com os estudos diários.
Plano de Aula 10
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Tema: Jogos Pré-desportivos de Basquetebol
Turma: 5ª Série
Objetivo: Melhorar as habilidades de precisão, tempo, agilidade e raciocínio rápido.
Recurso material: 11 bambolês, 10 bolas, sendo 5 de cada tipo (vôlei, basquete)
Nome da Atividade: Jogo da Velha Ativo
Primeira Parte: Apresentação da Atividade
Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
Jogo bastante dinâmico e divertido em que todos participam de maneira ativa
e onde desenvolvem o raciocínio rápido e estratégias de grupo. Separa-se a turma
em duas equipes que ficarão organizadas em colunas. As colunas devem ficar lado
a lado atrás de uma mesma linha e 10 metros das mesmas; deve-se colocar no chão
os bambolês em 3 fileiras de 3 onde será realizado o jogo da velha. Antes do jogo da
velha deve ficar um bambolê em cada lateral onde serão colocadas as bolas das
respectivas equipes (um tipo de bola para cada equipe - Ex: bola de basquete para
uma equipe e bola de vôlei para outra). Ao sinal do professor, o primeiro de cada
equipe deve vir correndo, pegar uma bola e colocar no jogo da velha (cada equipe
só poderá utilizar um tipo de bola - basquete ou vôlei) e voltar para sua coluna, tocar
na mão do próximo e o mesmo vai dar seqüência no jogo. O aluno terá a opção de
colocar uma bola sua no jogo ou tirar uma bola do adversário do jogo. Toda vez que
uma equipe conseguir preencher uma sequência em diagonal, horizontal ou vertical
marca-se um ponto. Vence a equipe que conseguir o maior número de pontos no
tempo estipulado pelo professor.
Terceira Parte: Contextualização
Análise, discussão e reflexão do jogo da velha. Relato das experiências
vivenciadas. Relatar as dificuldades encontradas em raciocinar rápido e acabar
errando. Quais as pressões e sentimentos despertados na equipe? A utilização de
estratégias facilita atingir o objetivo do jogo? Todos colaboram na elaboração dessas
estratégias? Porque alguns alunos sobressaem nessas atividades de agilidade?
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Plano de Aula 11
Tema: Jogos Pré-desportivos de Basquetebol
Turma: 5ª Série Objetivo: Estimular a maior quantidade de passes e recepção entre os alunos no
grupo, reconhecer espaços, variabilidade de passes, treinar o arremesso.
Recurso material: 1 bola de Basquetebol Nome da Atividade: Jogo dos dez passes Primeira Parte: Apresentação da Atividade Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
Dividir os participantes em dois grupos iguais. Ingressarão à quadra 5
membros de cada equipe. Os demais se colocarão na lateral da quadra por toda
extensão (ataque e defesa) do lado de fora. A equipe deverá conseguir fazer 10
passes entre si, sem que a bola seja interceptada pela equipe contrária. Caso haja
interceptação do passe a contagem deve ser reiniciada; assim que a equipe tiver
novamente a posse da bola. Podem usar a colaboração dos alunos que se
encontram do lado de fora da quadra. Não se pode marcar quem tem a posse da
bola. Não caminhar com a bola na mão. Evitar os contatos pessoais. A equipe que
somar 10 passes pode efetuar um arremesso à cesta. Ganha a equipe que fizer
mais pontos.
Terceira Parte: Contextualização
Porque é importante fazer a maior quantidade de passes durante o jogo? E a
recepção não pode ter falhas? Porque esses fundamentos são importantes quando
se inicia a aprendizagem de um esporte? Elaborar em grupos atividades para a
melhoria de passes e recepção; demonstrar as atividades elaboradas pelos alunos e
fundamentar por que essas atividades vão melhorar a recepção e o passes. Para
aumentar a complexidade dos passes e recepção é necessário ir aumentando a
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complexidade das atividades? Proporcionar momento de análise, discussão e
interação dos conhecimentos apropriados.
Plano de Aula 12
Tema: Jogos Pré-desportivos de Basquetebol
Turma: 5ª Série
Objetivo: Desenvolver a coordenação, agilidade, atenção rapidez, melhorias dos
fundamentos de recepção e passes.
Recurso material: 2 bolas de basquete
Nome da Atividade: Bola Relógio
Primeira Parte: Apresentação da Atividade
Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
Divide-se a turma em duas equipes de números iguais, cada equipe deverá
formar um círculo em cada lado da quadra. No meio de cada círculo deverá ter um
aluno, escolhido pela turma. O jogo será iniciado pelo aluno que estiver no círculo
passará a bola para aquele que estiver no centro, imediatamente, ao passar a bola
correrá para o centro, e o que estiver no centro correrá para o círculo; a bola deve
ser passada no sentido horário, que ficará girando por todo círculo como se fosse
um ponteiro de um relógio. Regras a ser definidas para ganhar o jogo: ganha quem
não deixar a bola cair, quem terminar de passar a bola por todos primeiro, ou
quantas voltas dadas no círculo em determinado tempo, enfim uma variedade de
alternativas de vitórias que podem ser construídas no decorrer do jogo pelos alunos.
Terceira Parte: Contextualização
Por ser uma atividade que exige rapidez dos alunos, analisar as diferenças de
ação e reação dos alunos. Como superar as dificuldades encontradas? Quais
atividades que poderão ser construídas para melhorar as habilidades? Refletir e
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socializar sobre uma criança ativa e participativa se diferencia no jogo de uma
criança pacata? Quando a criança é criada livre em espaços abertos com a criança
que mora em apartamentos tem o mesmo desenvolvimento?
Plano de Aula 13
Tema: Jogos Pré-desportivos de Futsal
Turma: 5ª Série
Objetivo: Promover a socialização, a integração, a motivação, a noção de espaço e
o domínio de bola.
Recurso material: Bola de plástico grande
Nome da Atividade: Futsal Maluco com as Mãos
Apresentação da Primeira Parte: Atividade
Segunda Parte: desenvolvimento da Aula
A turma será dividida em duas equipes que deverão estar espalhados na
quadra de futsal. O professor dará início ao jogo, após realizar o sorteio para ver
quem começa com a bola. A equipe de posse da bola deverá conduzir rolando a
bola no chão com as mãos até ao gol, ultrapassando a linha de gol que estará sem
goleiro. A equipe que conseguir fazer mais gol será vencedora. As regras serão
mudadas de acordo com a necessidade e a evolução da turma podendo ser
acrescentadas faltas, passes, dribles, outras maneiras de conduzir a bola.
Terceira Parte: Contextualização
Analisar as questões ocorridas durante o jogo; de que maneira pode ser
melhorado o passe e o domínio da bola? Quem ficou sem pegar na bola, parado na
quadra, qual o sentimento despertado nesse jogo? Oportunizar para todos relatar as
suas experiências vivenciadas. Quais os alunos que se destacaram e por quê?
Quais estratégias que poderão ser elaboradas para vencer o jogo? E para dificultar o
transporte da bola? O que é ser excluído nesse jogo? Relatar as experiências que
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esse jogo proporcionou, bem como as suas contribuições percebidas.
Plano de Aula 14
Tema: Jogos Pré-desportivos de Futsal Turma: 5ª Série Objetivo: Propiciar a noção de espaço, de domínio de bola, de troca de passes
mantendo a posse de bola.
Recurso material: Bola Grande de Plástico
Nome da Atividade: Futsal de Duplas
Primeira Parte: Apresentação da Atividade
Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
A turma será dividida em duas equipes. Cada equipe deverá escolher um lado
da quadra e uma dupla que será os goleiros. O inicio do jogo será dado pelo
professor que fez sorteio para ver quem começará com a bola. Os alunos dispostos
em duplas de mãos dadas, vão conduzindo a bola com os pés, sem deixar escapar
do controle, passando pela área demarcada e tentando chegar ao gol. Ganha a
equipe que fizer mais gol.
Terceira Parte: Contextualização
Procurar discutir e relacionar com o dia a dia dos alunos os problemas
ocorridos durante o jogo. Quais as capacidades e habilidades físicas que mais
aparecerão no jogo? Como as habilidades e capacidades se desenvolvem? Pode-se
fazer uma reflexão das diferenças encontradas em relação aos parceiros, ou seja, as
diferenças individuais, ir se aprofundando de acordo com a necessidade.
Plano de Aula 15
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Tema: Jogos Pré-desportivos de Futsal
Turma: 5ª Série
Objetivo: Proporcionar a iniciação ao passe, domínio de bola, precisão, acertar o
alvo. Recurso material: 10 cones 1 bola de futsal Nome da Atividade: Futboliche Primeira Parte: Apresentação da Atividade Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
A turma será dividida em quatro equipes as quais serão enumeradas de 1 a 4.
Esse número significa a ordem de participação da atividade. Os cones serão
dispersos na quadra de futsal e a equipe 1 se coloca na linha de fundo para iniciar o
jogo. Ao sinal do professor os alunos da equipe 1 deverão trocar passes entre si e
ao mesmo tempo tentar deslocar pela quadra passando a bola entre si e tentar
derrubar os cones em um determinado tempo estipulado pelo professor. Em seguida
será a outra equipe e assim sucessivamente. As equipes que estão assistindo
poderão traçar estratégias para melhorar o seu desempenho para vencer o
adversário. Ganha a equipe que conseguir derrubar todos os cones no tempo
estipulado pelo professor.
Terceira Parte: Contextualização
Discutir questões de como realizar uma tarefa sobre a pressão em um
determinado tempo. Oportunizar momento de debate e discussões sobre agir sobre
pressão. Quando somos obrigados a cumprir regras, quais os benefícios e os
prejuízos dessa obrigação? Orientar verbalmente para que a aprendizagem motora
e cognitiva possa melhorar. As sugestões das equipes poderão ser experimentadas
por todos visando à melhoria do objetivo inicial da aula.
Plano de Aula 16
Tema: Jogos Pré-desportivos de Futsal
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Turma: 5ª Série Objetivo: Desenvolver a noção de espaço, deslocamento, marcação, troca de
passes mantendo a posse de bola.
Recurso material: 8 cones e duas bolas Nome da Atividade: Jogo de Múltiplo Gol Primeira Parte: Apresentação da Atividade Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
Dos quatros lados da quadra de futsal, delimitam-se os gols com os cones
(quatro gols). A turma é dividida em quatro equipes, jogando duas de cada vez. O
jogo é iniciado pelo professor. Cada equipe está com uma bola e deve realizar
passes entre si tentando fazer gol em qualquer lado da quadra e ao mesmo tempo
tenta marcar a outra equipe que também tem o mesmo objetivo. O jogo é realizado
em um determinado tempo estipulado pelo professor; a equipe que conseguiu fazer
mais gols permanece jogando, enquanto que a outra é substituída. As regras
poderão ser construídas de acordo com a necessidade das equipes.
Variação: Pode-se limitar o número de toques de cada jogador na bola (dois
toques). Não é permitido fazer o gol no mesmo local consecutivo ou também
elaborar regras que desenvolva as habilidades individuais.
Terceira Parte: Contextualização
Discutir sobre o sentimento de ter que agir e marcar ao mesmo tempo. Quais
as estratégias traçadas para que todos possam melhorar as habilidades e ganhar o
jogo? Como tirar vantagem das estratégias elaboradas?
Plano de Aula 17
Tema: Jogos Pré-desportivos de Futsal Turma: 5ª Série Objetivo: Promover a noção de espaço e a melhoria nos fundamentos básicos de
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futsal.
Recurso material: Bola de Futsal e coletes para separar os times. Nome da Atividade: Jogo das Tabelas
Primeira Parte: Apresentação da Atividade
Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
Duas equipes de números iguais de jogadores, uma de cada lado da quadra,
jogando futsal de forma normal com as regras sendo estabelecidas e cumpridas de
acordo com o desenvolvimento dos alunos. Apenas terá uma adaptação: os
jogadores que estão de fora serão coringas, eles ficarão nas laterais ou no fundo de
quadra para serem tabelas; o jogador de quadra utilizará esse jogador tabela ou
coringa com o objetivo de criar mais elementos para que possa atingir o objetivo do
jogo que é fazer o gol.
Variação: O jogo pode aumentar ou diminuir os números de coringas, limitar
os números de toques dados na bola. Importante ressaltar que todos irão participar
de forma competitiva buscando criar estratégias para vencer o jogo.
Terceira Parte: Contextualização
Oportunizar a todos a discussão da construção das equipes e quais serão as
regras elaboradas para os que iniciarão do lado de fora. Proporcionar momento de
debate para que os alunos possam ir elaborando conceitos apropriados em relação
ao desenvolvimento motor e cognitivo, explorarem novas possibilidades de
movimentos que venham contribuir para o desenvolvimento.
Plano de Aula 18 Tema: Jogos Pré-desportivos de Futsal Turma: 5ª Série Objetivo: Desenvolver habilidades, noção de espaço, melhoria nos fundamentos
básicos, noção de marcação.
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Recurso material: Bola de Futsal
Nome da Atividade: Jogo dos Lados
Primeira Parte: Apresentação da Atividade
Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
Duas equipes de números iguais de jogadores, uma de cada lado da quadra.
O jogo de passes inicia com o apito do professor, a equipe do lado A deverá ficar
passando bola entre si, enquanto a equipe do lado B deverá invadir o lado A e tentar
roubar a bola e entre passes sem perder o contato levar para o seu lado. Cada vez
que a equipe conseguir levar a bola para seu lado marca-se um ponto. Ganha a
equipe que conseguir fazer mais pontos. O jogo reinicia com a bola do outro time.
Variação: Pode-se também acrescentar além de roubar a equipe deverá
acertar um alvo estabelecido pelo professor e os alunos. Aumentar ou diminuir
espaços de jogo. Limitar o número de passes.
Terceira Parte: Contextualização
Oportunizar a todos a discussão da construção das equipes e quais serão as
regras elaboradas para iniciar o jogo. Questionar as faltas e empurrões cometidos
pelos alunos e reflexão interação com as faltas e violências que tem acontecidos nos
jogos assistidos na televisão. Estimular diversas interpretações percebidas e tentar
resolver questões e problemas levantados.
Plano de Aula 19
Tema: Jogos Pré-desportivos de Handebol Turma: 5ª Série Objetivo: Desenvolver fundamentos de defesa, drible, deslocamento lateral,
equilíbrio e coordenação.
Recurso material: Bola de handebol
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Nome da Atividade: Pega Rabo Primeira Parte: Apresentação da Atividade Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
Dividir a turma em várias equipes com os mesmo números de participantes.
Em cada equipe os alunos deverão eleger um pegador e os demais deverão segurar
na cintura um do outro como se fosse trenzinho; ao sinal do professor
simultaneamente os pegadores de cada equipe tentarão tocar no último de cada fila
(rabo), este por sua vez deslocará não deixando pegar. A atividade acontece até que
todos passem por todas as posições dos integrantes da equipe, ou quando o rabo
for pego, este passará a ser o pegador. Oportunizar em todos os momentos que se
tenha um perdedor e um vencedor.
Variação: Esta atividade pode ser feita com duas equipes, ou quatro,
dependendo da motivação dos alunos.
Terceira Parte: Contextualização
Relatos das experiências vivenciadas, tais como: permanecer segurando na
cintura mesmo em deslocamento, manter em equilíbrio mesmo como uma quando
ação for rápida, trabalho em equipe e demais comentários que aparecer pelos
alunos. Discutir as estratégias do jogo para vencer. Quais as capacidades físicas
que precisam ser desenvolvidas para melhorar essa atividade? Na defesa qual o
fundamento ou habilidade que mais aparece? Envolver-se de forma dinâmica na
atividade melhora o jogo?
Plano de Aula 20 Tema: Jogos Pré-desportivos de Handebol Turma: 5ª Série
Objetivo: Promover a percepção de espaço e direção, a melhoria da
fundamentação básica do passe, drible, defesa.
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Recurso material: Duas bolas de handebol
Nome da Atividade: Tiro ao Alvo
Primeira Parte: Apresentação da Atividade
Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
Dividir a turma em duas equipes, sendo que cada equipe formará um grande
círculo em cada lado da quadra. Cada equipe deverá escolher um aluno para ser
“Alvo” e o outro para ser “Escudo”, estes deverão se colocar no meio do círculo. A
bola será entre para um dos alunos que estará no círculo e ao sinal do professor
passará a bola entre os alunos do círculo tentando posicionar da melhor maneira
possível para acertar o alvo. Quando acertar este será eliminado da equipe. O aluno
que acertou passará a ser o escudo e o escudo passará a ser alvo. Ganha a equipe
que primeiro conseguir eliminar mais alunos.
Terceira Parte: Contextualização
Análise da atividade realizada; perceber e discutir os processos em relação à
atividade tais como: proteção, eliminação, acertar alguém, força. Para facilitar a
aprendizagem precisa participar ativamente, e assim melhora as capacidades físicas
e coodernativas. Sugestão: discutir novas maneiras de efetivar essa atividade para
melhorar o arremesso.
Plano de Aula 21
Tema: Jogos Pré-desportivos de Handebol Turma: 5ª Série Objetivo: Aprimorar coordenação motora e lateralidade, noção de espaço. Recurso material: Bola de borracha ou bola de handebol. Nome da Atividade: Queima de Duplas Primeira Parte: Apresentação da Atividade Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
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Todos os alunos espalhados pela quadra. Inicia-se a atividade com a escolha
de dois alunos. A bola deverá ser passada entre esses dois alunos e ao mesmo
tempo eles estarão deslocando (correndo ou andando) e procurando alguém para
queimar. Todos os alunos deverão correr andar, deslocar a vontade pela quadra. Os
alunos que forem queimados deverão sair da atividade. Serão vencedores os cinco
últimos alunos que ficarem sem serem queimados. Os alunos poderão ir elaborando
regras para deixar o jogo mais motivante.
Terceira Parte: Contextualização
Análise e reflexão da atividade experimentada. Criar espaços de socialização
das percepções observadas no jogo. Porque às vezes os melhores atletas não são
bons alunos, refletir sobre atitudes individualistas, aprofundar o assunto de acordo
com os interesses e a necessidades em relação à realidade dos alunos.
Plano de Aula 22
Tema: Jogos Pré-desportivos de Handebol Turma: 5ª Série Objetivo: Desenvolver a orientação e percepção espacial, lateralidade, coordenação
motora, deslocamento e criatividade.
Recurso material: 15 bolas de diferentes modalidades e tamanhos Nome da Atividade: Campo Minado Primeira Parte: Apresentação da Atividade Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
Separa-se a turma em dois grupos, um dos grupos em um espaço retangular
forma duplas, sendo que estas duplas deverão ficar uma de frente para o outro nas
laterais desse retângulo e deverão ficar passando a bola rolando no chão um para o
outro. Na equipe, cada um dos jogadores com uma bola, tem como objetivo passar
driblando nesse espaço onde as bolas rolam, sem deixar com que as bolas roladas
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os acertem. Ganha a equipe que conseguir mais acertos na equipe adversária. Essa
pontuação pode ser somada em todas as variações e no final da aula apresentada
para ver qual a equipe que conseguiu atingir mais a meta de passar e não ser
atingido.
Variações: Driblando para frente, de costas, com as mãos direitas e
esquerdas, para o lado direito e esquerdo. Ao comando do professor que combina
sinais, os quais as crianças devem perceber e alterar a forma de driblar. Por
exemplo: levantar o braço esquerdo – driblar de costas, braços direito driblar
agachado... Todos tendo que desviar das bolas que estão sendo roladas. Pode-se
alterar o jogo como se fosse queima também. As regras podem ser variadas de
acordo com a turma e a necessidade para que o jogo se torne mais motivante.
Terceira Parte: Contextualização
Discutir, analisar, refletir e compartilhar os conceitos e entendimentos sobre o
nome do jogo, fazer um paralelo com a violência nas escolas, na rua, na sociedade.
Oportunizar a socialização das ideias em relação à lateralidade, percepção espacial,
coordenação motora. O professor pode elaborar questões para instigar os alunos a
pesarem em novas possibilidades de movimentos para trabalhar o objetivo da aula.
Plano de Aula 23
Tema: Jogos Pré-desportivos de Handebol Turma: 5ª Série Objetivo: Desenvolver a coordenação motora, tomada de decisão, transportar a
bola em conjunto.
Recurso material: Uma bola Nome da Atividade: Canguru-gol Primeira Parte: Apresentação da Atividade Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
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Duas equipes jogam no campo. A bola deve ser passada com a mão, não é
permitido transportá-la, andar segurando a bola, mas cada jogador poderá quicar a
bola o tempo que desejar. O número de jogadores pode ser variado, mas é sempre
o mesmo cada lado. A bola de rúgbi ou de futebol americano dificulta o seu
transporte, e obriga a realização de cálculos motores diferenciados para a sua
recepção. Durante o jogo, os jogadores devem estar sempre em duplas, um deles
toma o colega pela cintura e somente dois pés podem estar no chão no momento
das ações de deslocamento. As pernas devem estar flexionadas e os pés não
devem tocar no chão; os jogadores sempre se deslocam saltando e um só deles que
tem as duas mãos livres para receber a bola. As duplas de jogadores também se
deslocam da mesma forma. O jogo é semelhante ao handebol, ou seja, preservam-
se suas regras, mas procura incentivar a criatividade para a realização dos
fundamentos e deslocamentos. Para elaborar regras no aspecto competitivo, os
alunos vão discutindo a cada ponto feito como pode ser pontuado para que possam
ter um vencedor.
Variação: Pode-se realizar esse jogo com as duplas amarradas com elástico
na cintura e cada um utiliza um pé só.
Terceira Parte: Contextualização
Discutir as dificuldades encontradas e quais foram às melhores opções para
tomar ações mais competitivas. Quando se trabalha em duplas quais as dificuldades
encontradas? Oportunizar momentos de interações das percepções ocorridas
durante a atividade. Buscar soluções e estratégias para diversificar a maneira de
jogar esse jogo. Pode-se aproveitar a oportunidade e descobrir que conhecimento se
tem desse animal o canguru ou sugerir uma pesquisa para apropriar-se de mais
conhecimento.
Plano de Aula 24
Tema: Jogos Pré-desportivos de Handebol
Turma: 5ª Série
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Objetivo: Organização dos ângulos, controle de força, percepção tempo espaço e
tomada de decisão.
Recurso material: Bolas de dois tipos (handebol e voleibol) e bambolês Nome da Atividade: Some Três Primeira Parte: Apresentação da Atividade Segunda Parte: Desenvolvimento da Aula
A turma dividida em duas equipes, cada uma com um grande número de
bolas de características diferentes da outra uma de voleibol e a outra de handebol.
Vários conjuntos de três bambolês espalhados pela quadra. O jogo se dá de forma
de estafetas; ao sinal do professor o 1º aluno de cada fila, vai até o arco e coloca a
bola dentro e retorna para a sua equipe dando seqüência ao próximo aluno que fará
a mesma coisa. A equipe procura somar três bolas no conjunto dos três bambolês,
ou para evitar ponto da equipe adversária uma equipe pode colocar a bola no
conjunto da outra equipe, evitando assim a soma dos três pontos. Cada vez que um
aluno fechar um conjunto de três bambolês, em vez de retornar para a equipe ele
pode deslocar livremente para outro conjunto para receber o passe de seu colega e
colocar a bola no bambolê e voltar. Esse ganha tempo, pois essa aluno não precisa
ir e voltar. Ganha a equipe que conseguir fazer mais pontos.
Variação: Esse jogo pode ser jogado com passe, onde cada integrante da
equipe corre para o bambolê escolhido sem bola e lá recebe o passe do próximo
colega da sua equipe que está na coluna. Com drible, de acordo com a criatividade
dos alunos.
Terceira Parte: Contextualização
Discutir e relatar as estratégias traçadas pelas equipes para vencer o jogo.
Quais foram às dificuldades encontradas para vencer? Foram usados meios não
legais para obter a vitória? Oportunizar vivências de sucessos para atingir seus
objetivos e melhorar as suas próprias habilidades. Socializar e refletir os conceitos
aprendidos.
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REFERÊNCIAS
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