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ISSN: 2362-3365
II SEMINARIO INTERNACIONAL DE LOS ESPACIOS DE FRONTERA (II GEOFRONTERA): DIFERENCIAS E INTERCONEXIONES1
6 – Fronteras, Territorios y Culturas
ESPAÇO DE FESTA, ESPAÇO DE ENCONTROS, ESPAÇO DE LUTA: PRAÇA KANTUTA E SEUS PARADIGMAS
Autor: Danilo Santos de JesusCoautores: Jones Dari Goettert, João Evaldo Ghizoni Dieterich
Instituição: UFGDe-mail: Danilo_sj@ig.com.br
RESUMO: A proposta de análise deste trabalho, contemplada pelo eixo temático 6 fronteira,
territórios e cultura, visa discutir a situação de reprodução social dos bolivianos na cidade
de São Paulo partindo das condições de trabalho, acesso à saúde, educação e produção de
territorialidades, como a expressão espacial feira Kantuta, condições estas imprescindíveis a
qualquer ser humano, seja ele imigrante ou não, seja ele brasileiro ou não. Os dados desta
pesquisa foram reunidos a partir de uma bibliografia disponível na internet e na biblioteca do
CEM (CENTRO ESTUDOS MIGRATÓRIOS), visitas a feira, entrevistas com bolivianos e
moradores do entorno da Praça Kantuta que evidenciou as tensões sócio-espacias
provocadas pelo encontro desses dois povos na construção deste espaço urbano comum.
Meu nome é Danilo Santos de Jesus cursei parte de minha graduação em Geografia na
UFMS - Aquidauana e terminei o curso na UNICASTELO-SP, possuo pós-graduação (lato
sensu) em ensino de História e Geografia. Atualmente curso o mestrado em geografia pela
UFGD.
INTRODUÇÃO
1 Editor: Facultad De Humanidades y Ciencias Sociales (FHyCS) Universidad Nacional de Misiones (UNaM). Direccion: Oficina de Relaciones Internacionales – 1er piso Biblioteca, Calle Tucuman 1946, Posadas, Misiones, CPA: N3300BSP, Correo electrónico: internacionalesfhycs@gmail.com
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Este trabalho não tem a pretensão de esgotar as discussões sobre os espaços de
representações, em especial, os construídos pelos bolivianos em São Paulo, apenas
queremos iniciar as questões para que de maneira geral possamos entender como os povos
migrantes procuram se reproduzir socialmente nos locais de chegada, pois percebemos que
só a reprodução econômica não é suficiente para garantir sua presença no tempo e no
espaço, esta pode ser apenas um dos motivos deflagradores da movimentação espacial,
produzir territorialidades é fundamental para o migrante se manter longe de seus entes e de
seu lugar.
Essa movimentação espacial do povo boliviano se intensificou a partir dos anos 80
quando o país entrou em uma grave crise econômica, fazendo com que a população
procurasse em outros países a oportunidade de mobilidade social (XAVIER, 2009).
Outro ponto importante desta discussão é a resistência destes imigrantes que se
caracteriza por duas correntes: a primeira mais subjetiva e de caráter moral que se verifica
na não adaptação ao Brasil, com um conseqüente “fechamento” social e isolamento. A
segunda é a resistência aberta à produção de um espaço boliviano no Brasil que se
materializou em 2004 na Praça Kantuta numa intervenção direta na paisagem paulistana,
que será vista como um estudo de caso.
Os dados desta pesquisa foram reunidos a partir de uma bibliografia disponível na
internet e na biblioteca do CEM (CENTRO ESTUDOS MIGRATÓRIOS), visitas a feira,
entrevistas com bolivianos e moradores do entorno da Praça Kantuta espaço construído
pelas práticas sociais e propagador de uma imagem.
METODOLOGIA
A metodologia adotada nessa primeira fase da pesquisa foi a de entrevistar todos os
moradores do entorno da praça, pois o número de equipamentos sociais somados ao de
indústrias e comércios reduz a quantidade de domicílios facilitando a obtenção máxima de
domicílios entrevistados, evidenciando o caráter empírico da pesquisa. A ideia de entrevistar
os moradores que ficam em volta da feira surgiu a partir dos conflitos gerados pela
instalação da feira neste local e também pelo movimento de resistência dos moradores, que
enxergam os bolivianos de maneira hostil.
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Figura 1: localização da Praça KantutaFonte: http://maps.google.com.br
Em uma segunda fase foram tabulados os dados colhidos entre as ruas Pedro
Vicente, Canindé, Araguaia e das Olarias para posterior análise. Foram contados 36
domicílios dos quais 17 responderam o questionário totalizando 47,2% do total. Um dado
curioso é que dos 19 domicílios que não responderam a pesquisa 8 ou seja 22,2% eram
oficinas de costura com trabalhadores bolivianos, sendo que 7 delas situadas na rua
Araguaia e 1 na rua Canindé, provando a forte influência deste povo no bairro que tem por
tradição a fabricação e comércio de roupas e tecidos.
OBJETIVO
O objetivo desta pesquisa é mostrar que o trabalho escravo ou em condição
degradante ainda existe em São Paulo, a capital financeira do país, através do trabalho do
povo boliviano e mostrar que o trabalho desse povo associado com a produção de um
espaço simbólico (feira) também transforma a paisagem urbana gerando impactos, tensões
na vizinhança. Embora o isolamento causado pela carga de trabalho excessiva seja
responsável por uma sensação de camuflagem, invisibilidade social o boliviano procura
amortecer essa invisibilidade criando seus espaços sociais, espaços de luta e de afirmação
criando seu habitatus.
CONDIÇÃO DEGRADANTE EUFEMISMO PARA ESCRAVIDÃO
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Por definição escravidão é quando uma pessoa é tornada mercadoria e desta forma
pode ser vendida, comprada ou trocada. Esta situação é proibida no mundo todo pela
Declaração Universal dos Direitos Humanos, entretanto o que notamos é que ela apenas
mudou de nome para sair dos olhos (pouco) atentos da justiça. Partindo do ponto que uma
pessoa é escrava quando alguém tem a sua posse notamos que o boliviano vem para o
Brasil clandestinamente encaminhado por traficantes de pessoas, com endereço certo,
trabalho garantido e uma dívida a ser paga. Portanto, enquanto o custo da viagem não for
saldado o trabalhador é impedido de trocar de oficina e muitas vezes os patrões tomam
medidas para garantir essa permanência tais como: o aprisionamento dos trabalhadores nas
oficinas, a retenção de seus documentos e as constantes ameaças de deportação (ROSSI,
2005).
O domínio psicológico também é uma forte pressão apontada pela autora Camila
Lins Rossi. Muitas vezes, quando surpreendidos pela polícia os trabalhadores se negam a
denunciar o patrão, em primeiro lugar, por acreditarem que o empregador fez um bem ao
empregá-los; e, em segundo, pela inexperiência de trabalhar em condições formais, e por
não conhecerem outra circunstância de trabalho, não admitem que estejam em uma
situação análoga à escravidão. O governo do estado de São Paulo em uma ação para tentar
conter tais abusos aprovou a lei 14.946 /2013 que prevê a cassação da licença estadual das
empresas que forem flagradas abusando dos trabalhadores, independente de denúncia, o
flagrante associado a uma condenação por um colegiado de juízes será o suficiente para tal
medida.
No dia 13/05/2013 o veículo “agência do Estado” veiculou na internet o ato de
promulgação da lei 14.946, que ocorreu na sede do Tribunal Regional Federal da 3º região
em que o governador Geraldo Alckmin expressou sua opinião sobre a lei:
"Nós vamos aplicar a punição máxima a estas empresas, retirando delas a autorização para exercer qualquer atividade econômica. Nós não queremos em São Paulo empresas que explorem as pessoas e promovam o trabalho degradante. Isso é uma concorrência desleal com o empresário sério",(2013)
Nota-se por esta fala que a preocupação final do governador é com a concorrência
desleal, preocupação com o empresário e não com as pessoas que vivem essa situação
degradante, neste sentido é mais importante manter o mercado da tecelagem do que acabar
com essa esquizofrenia (escravidão) do capitalismo periférico que no afã de auferir mais
lucros cria uma situação contraria a sua própria reprodução ampliada.
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O cerceamento do direito a educação é outro ponto a ser visto, tanto por parte do
empregador, como por parte da escola (Estado) que exige comprovantes de endereço e
identidade para matricular o aluno expondo ainda mais o já fragilizado trabalhador que sem
acesso a educação perde a chance de conhecer novos mecanismos capazes de mudar sua
história.
Reunindo todas essas informações, fica claro que a escravidão faz parte do cotidiano
do paulista formando uma teia de ações ilícitas que concorrem para a formação de uma
reserva de mão de obra escrava, falsários, e aliciadores oferecem seus serviços à luz do dia
e podem ser vistos facilmente agindo na feira Kantuta, pois como nos alerta Giorgio
Agamben (2010, p 123) “os ditos direitos sagrados e inalienáveis do homem mostram-se
desprovidos de qualquer tutela e de qualquer realidade no mesmo instante em que não seja
possível configurá-los como direitos dos cidadãos de um Estado.” (grifo nosso). Como é o
caso da maioria dos bolivianos aliciados por confecções paulistas, visto nesta foto abaixo.
Figura 3: Foto dos aliciadores de Mão-de-obraFonte: Danilo Santos
A MUDANÇA DA PAISAGEM E SEUS IMPACTOS
Para Ana Fani A. Carlos (2009, p 36.) “A paisagem urbana é a expressão da ordem
e do caos, manifestação formal do processo de produção do espaço urbano, colocando-se
no nível do aparente e do imediato.” Neste sentido a produção de um espaço característico
que por sua essência representasse o caos e a organização típica do boliviano em São
Paulo, fosse seu próprio habitatus.
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“o espaço de posições sociais se retraduz em um espaço de tomadas de posição pela intermediação do espaço de disposições (ou do habitatus) [...] A cada classe de posições corresponde uma classe de habitatus (ou de gostos) produzidos pelos condicionamentos sociais associados à condição correspondente e, pela intermediação desses habitatus e de suas capacidades geradoras, um conjunto sistemático de bens e de propriedades [...]”(Pierre Bourdieu, 1996, p 21.)
A produção de um espaço multinacional que se materializou na Praça Kantuta está
gerando uma “ordem” em que os bolivianos desfrutam de um espaço nostálgico capaz de
atenuar as pressões da labuta semanal e também um “caos”, na visão dos brasileiros, um
“espaço fora do lugar”. Para o senhor Y morador da Rua Araguaia número 74 “a feira até
que é arrumada, mas o problema é a sujeira deixada por esse povo.”
O clima de rivalidade fica claro quando perguntamos à moradora X da Rua Pedro
Vicente número 12, se você tivesse o poder de (re)mover a feira para onde a
mandaria?”Para a Bolívia.” (a mesma resposta de 58,8% dos entrevistados). O “aparente” e
o “imediato” desta paisagem aos domingos é de uma felicidade e diversidade cultural típica
da cidade de São Paulo, uma praça colorida, sobretudo viva, provocando uma sensação
estranha a nós brasileiros a sensação de ser estrangeiro em nosso próprio país.
Figura 4: Foto de uma banca de artesanato da feira KantutaFonte: Danilo Santos, 2010
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Figura 5: Foto de uma banca de pão caseiro da feira KantutaFonte: Danilo Santos, 2010
Contudo nos dias de semana a praça vive situações de abandono total do poder
público que apesar de presente com diversos aparelhos sociais não consegue resolver o
problema da violência. Quando questionamos sobre qual seria o principal problema da praça
as opiniões dos moradores se dividem: 41,1% dos entrevistados acham que é a violência, já
58,9% acreditam que é o lixo deixado pelos bolivianos, um problema que poderia ser
resolvido tranquilamente dialogando com o representante dos bolivianos Don Carlos,
entretanto fica claro o preconceito dos moradores diante de outra cultura. Quando
questionados se tinham algum tipo de relação com os bolivianos 88,2% dos entrevistados
disseram não conversar com “eles”.
Colocar a figura do outro na exclusão, no isolamento e na distância justifica o
extremo negativo do sentimento humano que é o racismo cujo gatilho é a constituição de
fronteiras sociais duras e impermeáveis ao diálogo entre os vizinhos da feira e seus
organizadores, essa fronteira não pode ser vista como um elemento de divisão mas sim
como um elemento de contato e pressuposto para o intercâmbio cultural desmobilizando a
ideia de muitos paulistas que preferem simplesmente a extradição dessas pessoas e
também o fim da feira, não atentando para o fato de que nos dias em que a feira funciona o
espaço, que normalmente é ocupado por viciados e delinquentes, se torna seguro e alegre
com o fluxo de pessoas que ativam o comércio local com as ligas de futebol as músicas e
até um carnaval.
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Figura 6: Foto Carro incendiado por passar a noite no localFonte: Danilo Santos, 2010
É fato que a paisagem é construída por uma soma de momentos históricos
relacionados com a sociedade local que através de conflitos com o outro e com o próprio
espaço produz uma forma. Essa relação paradoxal entre brasileiros e bolivianos leva a um
conflito de interesses: Por um lado a feira reafirma a identidade andina e por outro eleva o
preconceito exemplificado na resposta da primeira questão. Qual a sua opinião sobre o povo
boliviano? 52,9% dos entrevistados responderam que acham que “o povo boliviano é porco”.
Esta visão foi sedimentada no imaginário do brasileiro ao longo dos séculos e não apenas
pela presença da feira Kantuta, o fato que iniciou essa ideia de povo sujo surgiu com o
tratado de Petrópolis que celebrou a construção da ferrovia madeira-mamoré (Brasil, Bolívia)
que além de fomentar a interligação desses países também fomentou “o surgimento de uma
visão hostil e preconceituosa dos brasileiros em relação aos bolivianos, vistos como um
povo feio, ignorante, traiçoeiro, preguiçoso, sujo [...]” segundo Durval Munis de Albuquerque
Júnior (2007, p.69).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A presente pesquisa teve como primeiro resultado a exposição de problemas
gerados pelo choque de duas culturas diferentes em um mesmo local e ainda esta em fase
de complementação, pois a análise das questões de saúde e educação ainda está em fase
de levantamento, mas também mostrou que essas duas culturas estão construindo um
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espaço de lutas e é dentro deste processo de forças antagônicas que se encontra o embrião
deste espaço, uma paisagem multicultural que contemple os dois povos.
A contradição desse processo se dá por parte dos brasileiros que ao reivindicar o
direito á praça estendendo faixas com o slogan “A praça é nossa!” se esquecem de que são
de origem estrangeira e que em algum momento da história foram tão “invasores” quanto os
bolivianos de hoje (SILVA, 2005), uma boa recordação para a moradora da Rua Canindé
1037 Senhora Z imigrante Alemã resistente aos bolivianos.
“Mas estes carregam na bagagem, onde chegam, a marca do forasteiro, do migrante, muitas vezes do intruso ou do estranho. Não têm território próprio, muitas vezes apenas a lembrança e a saudade vaga de uma terra em que um dia nasceram, que carregam consigo aonde vão, tendo que permanentemente reconstruí-la em sua memória, através de seus relatos.” ( Albuquerque, 2007 p. 88)
Fica claro que o povo boliviano precisa se adaptar a sua nova realidade para sofrer
menos com o preconceito e para isso tem que se socializar mais com os brasileiros que por
sua vez devem respeitar de forma plena a rica cultura boliviana. Assim “Construir o Outro,
nesta acepção, implica construir a fronteira que dele me separa – a fronteira começa por ser
antes do mais a linha imaginária sobre a qual se projecta a noção de diferença e a partir da
qual se torna possível a afirmação da identidade.” (Ribeiro, 2005)
Se o fluxo de imigrantes vai continuar talvez pela dinâmica da indústria paulista,
talvez pela condição social da Bolívia ou por outro motivo global, não se sabe ao certo,
entretanto notei em algumas conversas com bolivianos que a chance de mobilidade social é
um importante fator que alimenta este movimento migratório como podemos observar
também no trabalho de Carlos Freire da Silva (2009), “depois de trabalharem para os
coreanos e acumularem experiência no trabalho com costura, os bolivianos abrem suas
próprias oficinas para prestarem serviços por encomenda”, mas uma coisa é certa o
convívio cada vez maior com bolivianos na cidade de São Paulo nos sugere que teremos
que produzir espaços em comum acordo fundindo a “pátria amada Brasil” com a
pachamama.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Centro de estudos migratórios, pesquisa de artigos, disponível em:
http://www.cemsp.com.br/index.php?lingua=1&pagina=travessia, acessado em: 07/05/2010.
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