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No dia 23 de agosto, a nova diretoria da
Federação dos Trabalhadores nas Indústrias
O evento será realizado neste próximo dia
29 de agosto de 2017, das 9 às 12 horas na
Câmara Municipal de São Vicente (SP), Rua
Jacob Emmerich, 1195 – Parque Bitaru.
Com objetivo de promover ações, estudo
e pesquisas, difusão de informações e conhe-
cimentos que possibilitem a visão crítica e a
consequente intervenção para melhoria das
condições e meio ambiente na indústria da
construção. Atuar em parcerias com as enti-
dades de Trabalhadores e empregadores na
prevenção de acidentes e doença relaciona-
das ao trabalho, e fortalecimento das ações da
Comitê Permanente Regional (CPR Santos e
Região)
A Coordenação Técnica é de Josué Ama-
dor da Silva e Tarsila Baptista Ponce.
Voltado para Profissionais e Estudantes
em Saúde e Segurança do Trabalho, público
em geral, mais informações no telefone (13)
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 429 – 24/08/2017 - Fim da Página 01/10
Norminha DESDE 18/AGOSTO/2009
Curso profissionalizante para aprender a
trabalhar com todas as etapas do ciclo da
NR-12 - BIRIGUI - SP
04, 05, 06 e 07 de Outubro/2017
Facilitador: Marco Antonio M. Lima
Clique no link abaixo e saiba tudo sobre o
curso e faça sua inscrição agora mesmo!
http://www.norminha.net.br/Arquivos/Ar
quivos/TodosCursos2017.pdf
se utilizam de documentos produzidos pela a-
tuação dessas polícias, como boletins, laudos
periciais e inquéritos, para conhecer com
mais exatidão as causas dos óbitos de traba-
lhadores.
O pesquisador chama atenção ainda para
a inexistência de uma política institucional de
investigação policial dos acidentes de traba-
lho. “Somam-se a esses fatores as condições
penosas de trabalho dos policiais, com jorna-
das longas e excessivas, além da falta de efe-
tivo”, complementa Adilson.
Ele lembra que o assunto demanda novos
estudos para fortalecer a importância da atu-
ação policial na área de SST e avançar na ca-
pacitação desses profissionais. O estudo foi
tema da dissertação de mestrado do pesqui-
sador no curso de pós-graduação da Funda-
centro.
Para ouvir a entrevista na íntegra, acesse
aqui. O Podprevenir também está disponível
na versão mobile.
Alteração em parágrafo da Norma Re-
gulamentadora 12 (Segurança no Trabalho
em Máquinas e Equipamentos) foi publicada
ontem, dia 23, na seção 1 do Diário Oficial da
União. A mudança se dá no Art. 3º da Portaria
nº 1.111, de 21 de setembro de 2016, que
passa a vigorar com a seguinte redação: "Pa-
rágrafo único: Os prazos acima indicados não
se aplicam a máquina tipo cilindro sovador e
aos fabricantes ou importadores de máqui-
nas".
Os prazos citados na alteração estavam
descritos em uma tabela com o número de
meses para micro e pequenas empresas se
adequarem com a mudança da norma e o tipo
de máquina, sendo elas, máquinas para pani-
ficação e confeitaria e máquinas para açou-
gue, mercearia, bares e restaurantes. Neste
caso, a máquina tipo cilindro sovador, não
estava na lista em destaque.
A falta de capacitação técnica das polícias
civil e científica em SST, responsáveis pela
investigação de ocorrências fatais, é um dos
fatores que dificultam o estabelecimento da
relação do óbito com a atividade do trabalha-
dor, o que contribui para o aumento da sub-
notificação dos acidentes laborais. Esta é uma
das conclusões do estudo realizado pelo ser-
vidor da polícia científica, Adilson Ferreira
Magalhães, que avaliou a atuação das polí-
cias de São Paulo nas investigações dos aci-
dentes de trabalho fatais.
Em entrevista ao Podprevenir, Adilson ex-
plica que o tema é pertinente, uma vez que e-
xistem também diversos estudos no campo
da saúde e segurança dos trabalhadores que
para defender direitos e reconquistar benefí-
cios garantidos com muita luta. O enfrenta-
mento será grande, mas temos que ser firmes
e fortes para defender nossos trabalhadores”,
afirmou Maria Auxiliadora dos Santos, presi-
dente do STI Instrumentos Musicais e Brin-
quedos e secretária de políticas para mulheres
da Força Sindical.
Jurandir Pedro de Souza, tesoureiro geral
da FEQUIMFAR e presidente da FEQUIMFAR,
fez um breve histórico da luta desde o SOS
Federação e destacou o crescimento da enti-
dade, da ação sindical e de todo o trabalho
que os 33 Sindicatos filiados tem sido desen-
volvido.
Fábio Sperduti
3224-5156 ou no erbs@fundacentro.gov.br
Programação:
09h30 - 10h00 Coordenações de Pesqui-
sa:
Luciana Sodré: 1° Tema: Movimentação e
Transporte de Materiais e Pessoas (elevado- res de transporte vertical de material ou de
Químicas e Farmacêuticas do Estado de São
Paulo – FEQUIMFAR, entidade filiada à Força
pessoas);
Ornilo Dias: 2ª Tema: “Prevenção de aci-
dente no canteiro de obras com uso de celu-
lares“
A partir das 10h30 apresentação da pa-
lestra “Introdução à análise de acidentes e
incidentes” a ser proferida por Fábio Sperduti
que possui graduação em Engenharia Civil e
especialização em Engenharia de Segurança
do Trabalho. Atualmente é tecnologista da
Fundacentro e realiza pesquisa e estudo na
especialidade de Análise de Acidentes e Inci-
dentes em um Sistema de Gestão de segu-
rança do Trabalhador.
Inscrições:
http://www.fundacentro.gov.br/cursos-e-
eventos/proximos-eventos e no dia do evento
levar 1 pacote de 1 kg de leite em pó, que será
doado para cooperativa de material reciclável
de São Vicente.
CPR de Santos e Região realiza 7ª Plenária 2017
"Introdução à análise de acidentes e incidentes"
Sindical e à CNTQ (Confederação Nacional
dos Trabalhadores no Ramo Químico), tomou
posse em cerimônia formal realizada na sede
da entidade, em São Paulo – SP.
Edson Dias Bicalho, secretário geral da
FEQUIMFAR, conduziu o evento, que contou
com a presença cerca de 80 pessoas, diri-
gentes dos 33 Sindicatos filiados que juntos,
representam cerca de 165 mil trabalhadores
em todo o estado de São Paulo, distribuídos
nos segmentos químicos, farmacêuticos, pro-
dução de álcool, plástico, tintas e vernizes, lá-
pis, abrasivos, fertilizantes, cosméticos, per-
fumarias, defensivos agrícolas, brinquedos e
instrumentos musicais, entre outros.
Antonio Silvan Oliveira, presidente da CN-
TQ e do STI Guarulhos, declarou empossada
a diretoria e aproveitou para saudar a todos:
“o conjunto dos Sindicatos filiados à FE-
QUIMFAR tem desenvolvido importante tra-
balho e agora, com a reforma trabalhista, en-
frentamos desafios em que teremos que rein-
Congresso Regional de
Liderança será neste
sábado em Araçatuba
As últimas vagas estão disponíveis pelos
telefones 18 3644-4361 / 17 98820-6566 –
18 98193-8485 e custam R$ 297 (Preço es-
pecial para grupos). O valor pode ser parce-
lado em 3 vezes no cartão de crédito.
ventar nossa jornada de luta”.
Os companheiros que compuseram a me-
sa destacaram a importância de tomar posse
na Federação dos Químicos, entidade que é
referência de luta e conquistas no movimento
sindical:
“Temos que continuar avançando nos de-
bates e, principalmente nas ações, porque a
nossa força se dá com muita luta e deter-
minação para enfrentar o momento e as ad-
versidades”, disse Herbert Passos Filho, pre-
sidente do STI Santos e coordenador nacional
da SNQ.
“É um orgulho fazer parte da Família Quí-
mica e reafirmamos o nosso compromisso
em contribuir com o fortalecimento e unidade
do setor químico”, declarou Danilo Pereira da
Silva, presidente da Força SP e membro da
diretoria da FEQUIMFAR.
“Estamos assumindo um compromisso
em um momento em que o movimento sin-
dical, junto à classe trabalhadora, está unido
Treinamento das
Normas
Regulamentadoras
Evento será na Fundacentro de Vitória (ES)
Objetivo: Esclarecer e compreender os di-
tos normativos.
Público-alvo: Estudantes, Profissionais de
Segurança do Trabalho e Trabalhadores de
Alturas.
Palestrante: Jeferson Menon Tosta – Téc-
nico de Segurança do Trabalho
Coordenador: Antônio Carlos Garcia Jú-
nior - Fundacentro – ES.
30 de Agosto de 2017 das 13 às 17horas,
no Auditório da Fundacentro/ES, Rua Cândi-
do, Ramos, 30, Ed. Chamonix Jd. da Penha -
Vitória- ES. Inscrições AQUI.
(27) 3315-0040 Ramal 220 - Raquel
Revista Digital Semanal - Diretor responsável: Maioli, WC Mte 51/09860-8 - Ano 09 - 24 de Agosto de 2017 - Nº 429
Para contato e envio de material de divulgação: contato@norminha.net.br - Divulgue sua empresa ou seus negócios: publicidade@norminha.net.br - Receba toda quinta-feira gratuitamente: assinatura@norminha.net.br
COMPARTILHAMOS:
Segurança e Saúde Ocupacional
Gestões Integradas
Bem estar aos trabalhadores
Diretoria da Federação dos Químicos é empossada em São Paulo nesta quarta-feira
Curso de capacitação Analista de
Treinamento
ARAÇATUBA – SP
7 e 8 de Outubro/2017
Facilitadora: Psicóloga Carla Lima
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Curso profissionalizante para aprender a
trabalhar com todas as etapas do ciclo da
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25, 26, 27 e 28 de Outubro/2017
Facilitador: Marco Antonio M. Lima
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instrumental de avaliações, elaboração de
laudos previdenciária/trabalhista
PRESIDENTE PRUDENTE – SP
Facilitador: Dr. José Luis Garcia Navarro
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eSocial na Prática para Profissionais da Área
de Segurança e Saúde do Trabalho
ARAÇATUBA – SP (23-24/09)
Santos (29-30/09); Curitiba (6-7/10);
Londrina (27-28/10); Maringá (24-25/11);
Cascavel (8-9/12) – São Paulo (20-21/10)
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area-de-seguranca-e-saude-do-trabalho/
Estudo avalia as dificuldades da investigação
policial nos acidentes de trabalho
“A diretoria da Federação dos Químicos de SP foi empossada em um momento repleto de desafios para o
movimento sindical e para a classe trabalhadora, mas reafirmamos que nossas ações continuarão nortea-
das pela defesa de direitos e pelo fortalecimento da organização e da estrutura sindical. Uma gestão orien-
tada para dar total apoio aos Sindicatos filiados, buscando a coletividade e a intensificação das lutas por
mais conquistas nas bases e também nas grandes questões nacionais.” Sergio Luiz Leite, Serginho,
presidente reeleito da FEQUIMFAR
Portaria do MTb altera parágrafo da NR 12
Essa mudança se deu por meio da portaria
nº 1.007, de 22 de agosto de 2017, assinada
pelo ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira
de Oliveira. Fonte: Redação Revista Proteção
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Risco de acidente com contêineres ronda trânsito
na baixada santista
Baixada Santista não é a única que registra
acidentes deste tipo
No início deste mês, um contêiner caiu
de uma carreta que trafegava no bairro Macu-
co, em Santos, durante a madrugada. De a-
cordo com a Guarda Portuária, o condutor
seguia em direção à Ponta da Praia, quando o
contêiner se soltou do veículo e caiu. Não
houve feridos no acidente.
A Região não é a única a registrar este tipo
de ocorrência. Em julho de 2015, um con-
têiner caiu de um caminhão na Avenida Bra-
sil, no Rio de Janeiro. Também não houve fe-
ridos e a operação de retirada do contêiner le-
vou mais de duas horas.
Já em 2012, em Manaus, um contêiner
que estava sendo transportado por um cami-
nhão tombou e caiu em cima de um carro. O
condutor do veículo, de 49 anos, não resistiu
aos ferimentos e morreu.
A Baixada Santista tem um trânsito intenso
de caminhões devido às operações portuá-
rias. Por isso, a Reportagem questionou a
Companhia Docas do Estado de São Paulo
(Codesp, a Autoridade Portuária) para saber
como é realizada a operação que prende o
contêiner ao caminhão, quem fiscaliza esse
procedimento e quais medidas são tomadas
para evitar que mais acidentes como os des-
critos aconteçam e possam ter consequências
mais graves.
Segundo a Codesp, a operação de travar o
contêiner no veículo é de responsabilidade do
caminhoneiro e a fiscalização de trânsito den-
tro dos limites do Porto Organizado é realiza-
da através da Guarda Portuária.
“As operações verificam, dentre outros i-
tens, se o veículo trafega com o contêiner tra-
Trabalhadores morrem eletrocutados ao pintarem posto
de combustível em MT
dente ocasionado pela falta das travas. Andar
com contêiner solto é perigoso não só para o
trânsito, mas o próprio condutor”, explica Ro-
drigo.
Ele diz que quando acontece um acidente,
quem apura as causas é a Polícia Militar e
caso seja confirmado que a caixa metálica es-
tava solta, o motorista é multado em mais de
R$ 1 mil por locker (são quatro) e responde
juridicamente.
“Existem dois tipos de acidentes com con-
têineres em trânsito. Um deles é causado
quando a transportadora não acondiciona de
forma correta a mercadoria e ela acaba se me-
xendo podendo causar o tombamento do ca-
minhão, mas sem a soltura da caixa. Já o ou-
tro tipo é quando o contêiner cai do caminhão
pela falta de trava”, detalha o presidente.
Compartilhamos com Vanessa Pimentel
Diário do litoral
Segundo a polícia, os dois utilizavam e-
quipamentos de segurança. Uma equipe da
Perícia Oficial e Identificação Técnica (Poli-
tec) foi até o local e constatou as mortes.
Clique aqui e veja o vídeo do acidente.
A Importância da Análise Preliminar
de Risco – APR
Sempre deveremos antes de executar
qualquer tarefa elaborar a Análise Preliminar
de Risco – APR, a fim de identificar os riscos
inerentes à tarefa e providenciar medidas de
controle de riscos, sejam elas individuais ou
coletivas, assegurando a saúde e integridade
física dos trabalhadores.
Ao elaborar a Análise Preliminar de Risco
deveremos também planejar como o serviço
deverá ser executado, quanto tempo a rede
elétrica deverá ficar desenergizada, respeitar
programação de dia e horário para execução,
avisar com antecedência os setores envolvi-
dos, quantas equipes e colaboradores serão
necessários para execução da tarefa.
Por se tratar de uma técnica aplicável à to-
das as atividades, a técnica de Análise Preli-
minar de Risco é o fato de promover e esti-
mular o trabalho em equipe e a responsabi-
lidade solidária. N
A importância da organização de
documentos físicos e digitais
das e extravios serão evitados e você terá um
ambiente organizado, produtivo e muito agra-
dável.
Diferença dos tipos de documentos
Há documentos físicos e digitais, para am-
bos há a importância da organização.
Os documentos físicos são guardados e
organizados em caixas e pastas com identifi-
cação e os digitais são armazenados na me-
mória de computadores, separados por pastas
e subpastas.
Os arquivos físicos ocupam muito mais
espaço nos acervos e se bem cuidados podem
durar muitos anos. Os digitais são mais sim-
ples de organizar e são mais frágeis, sua con-
servação depende de softwares e de hardwa-
res.
A organização dos documentos permite:
• Captura fácil e ágil
• Conservação
• Segurança
• Ordem
• Pesquisa correta e prática
A princípio quando o volume de docu-
mentos é pequeno, a ordem é mais fácil de ser
mantida.
Conforme o número de arquivos que cres-
ce e a quantidade de dados é alimentada tam-
bém, o processo ser torna mais complexo, on-
de pode-se começar a surgir os problemas.
Nesse momento você começa a considerar
a técnicas de armazenamento e reconhece a
sua importância, por tantos benefícios que ela
traz e por tantos transtornos que evita. Muito
interessante, concorda?
Há um recurso chamado indexação, que é
uma forma muito eficiente de organizar e en-
contrar um arquivo.
Indexar é representar um documento com
palavras referentes ao seu assunto, o docu-
mento é analisado e termos são extraídos para
a sua identificação no momento da sua busca.
Ou seja, a atividade de indexar arquiva um do-
cumento com o objetivo de facilitar sua loca-
lização posteriormente.
Agora que você já conhece a importância
da organização de arquivos, aproveite e facili-
te o seu dia a dia, poupe tempo e agilize seus
processos!
Fonte: simagestao.com.br
Uma ótima semana a todos e até a próxima!
Patrícia Milla Gouvêa Dantas
O Professor Azevedo estará em Araçatuba (SP) no Auditório do SINDALCO, que fica na Rua
Professora Chiquita Fernandes, 09 nos dias 23 e 24 de setembro de 2017, das 8 às 17 horas
para desenvolver o Curso eSocial na Prática para Profissionais da Área de Segurança e Saúde
do Trabalho. No link abaixo você terá mais informações e poderá fazer sua inscrição:
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seguranca-e-saude-do-trabalho/
Dois trabalhadores morreram eletrocu-
tados quando pintavam um posto de combus-
tível em Campos de Júlio, a 692 km de Cuia-
bá, no dia 16 de agosto de 2017. De acordo
com a Polícia Civil, as vítimas foram identifi-
cadas como Rogério Macedo, de 24 anos, e
Émerson Gomes de Lima, de 32 anos.
O corpo dos trabalhadores deve ser enca-
minhado ao Instituto Médico Legal (IML) para
exame de necropsia.
Segundo a Polícia Civil, Rogério e Émer-
son haviam sido contratados pelo posto para
trabalhar na pintura do local, que fica na re-
gião central da cidade. Para realizar o trabalho
e alcançar as partes mais altas, eles utiliza-
vam um andaime.
No entanto, os pintores precisaram trans-
ferir o andaime de local e, no processo, atin-
giram um fio de alta-tensão. Os dois rece-
beram uma descarga elétrica e morreram no
local. Por causa da intensidade, parte das
roupas das vítimas pegou fogo.
vado, com o objetivo de prevenir acidentes
como o citado”, afirma o órgão.
Já a Companhia de Engenharia de Trafego
(CET) disse que oferece apoio operacional às
ações da Codesp na área portuária e no res-
tante do perímetro.
Também são realizadas juntamente com a
PM, blitze visando à fiscalização do aciona-
mento adequado de lockers (travas de segu-
rança).
Sindicam confirma que responsabilidade de
travar contêiner é do caminhoneiro
Segundo o presidente do Sindicato dos
Caminhoneiros da Baixada Santista (Sindi-
cam), Alexsandro Viviani, a operação de tra-
var o contêiner é mesmo do caminhoneiro e
que a fiscalização durante a operação só é
mais severa quando o contêiner está cheio.
“O motorista está ciente disso e da res-
ponsabilidade dele, caso aconteça um aci-
Segundo Codesp, operação de travar o contêiner no veículo é de responsabilidade do cami-
nhoneiro e a fiscalização é realizada através da Guarda Portuária, no Porto Foto: Matheus Tagé/DL
Pessoas e empresas possuem docu-
mentos importantes que geram a necessidade
de serem guardados. Porém, devido a im-
portância que possuem, apenas guardá-los
não é o suficiente. Precisam ser arquivados
de maneira segura e organizada, para que se-
jam localizados com facilidade e agilidade,
quando algo ou alguma ocasião exigir.
É de grande benefício quando existe a or-
ganização de documentos, pois, há controle e
monitoramento mais precisos da documenta-
ção.
A demanda documental é simplificada
quando tudo está em ordem, evitando assim
aquela bagunça de várias caixas, vários docu-
mentos misturados, onde não se encontra o
que precisa; o tempo vai passando e a pessoa
fica ali, procurando um documento impor-
tante, com a sensação de que ele sumiu e de
que nunca vai encontrá-lo, simplesmente
porque não houve a gestão de documentos.
Quantas vezes isso já aconteceu com você?
Acaba sendo um tempo precioso sendo
desperdiçado, o clima organizacional vai se
tornando pesado, outras pessoas acabam
deixando suas responsabilidades para se en-
volver na tarefa, na busca de um papel, de um
arquivo físico, que praticamente foi jogado no
meio de milhares, onde ninguém, nem mes-
mo a pessoa que o arquivou, faz a mínima
ideia de onde ele esteja guardado.
Complicado, não?!
Você ou sua empresa não precisa passar
por isso!
Se seus documentos físicos e digitais, fo-
rem organizados de maneira adequada e cor-
reta, haverá um padrão no seu acervo, os do-
cumentos serão identificados rapidamente,
não haverá dificuldades para localizá-los, se-
rá gerada uma economia de tempo, tanto de
encontrar o que precisa, quanto de ter que a-
gilizar todo o processo em relação aos dados
do documento, os riscos de ter que descum-
prir prazos solicitados – serão mínimos, per-
Caso foi registrado no município de Campos de Júlio. As vítimas foram identificadas como
Rogério Macedo, de 24 anos, e Émerson Gomes de Lima, de 32 anos.
Página 03/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 429 – 24/08/2017
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 429 - 24/08/2017 - Fim da Página 03/10
Ecossistema integrado promove soluções
sustentáveis voltado para o mercado de
eletroeletrônicos
Após abertura oficial da Feira,
Fundacentro realiza palestras com temas
diversos em SST
Por ACS/Débora Maria Santos
Fotos: ACS/Débora Maria Santos
Após o descerramento da fita de abertu-
ra da 7ª Feira Internacional de Saúde e Segu-
rança no Trabalho da Expo Proteção 2017, no
dia 16 de agosto, a Fundacentro ofereceu ao
público composto por especialistas, profissi-
onais e estudantes da área de SST, um leque
de palestras sobre saúde do trabalho e meio
ambiente, ergonomia nos postos das costu-
reiras, e mulher no mundo do trabalho.
O diretor Técnico da Fundacentro, Robson
Spinelli Gomes, discorre sobre “Saúde do
trabalhador e meio ambiente”. Robson desta-
ca que tanto o trabalhador quanto o empre-
gador precisam estar preparados para perce-
ber os possíveis riscos existentes nos am-
bientes de trabalho.
Comenta sobre as normas regulamenta-
doras existentes e a sua importância. Infor-
mou ainda que as NR´s são especificamente
destinadas aos auditores fiscais que farão
com que as empresas cumpram as determi-
nações legais de seu texto. No entanto, as
normas colocam as exigências mínimas de
SST.
“É necessário que os empregadores e tra-
balhadores adotem também outras normas e
legislações relacionadas à SST. O processo
de trabalho tem que ser analisado sob o as-
pecto da prevenção de acidentes”, informa.
Com relação ao meio ambiente, Spinelli
salienta que o processo de trabalho interage
com o meio ambiente e vice-versa. Diante
disso, explica que os agentes biológicos são
invisíveis e podem ser levados às casas dos
trabalhadores. Isto porque os riscos biológi-
cos ocorrem quando o microorganismo entra
em contato com o homem e pode provocar di-
versas doenças.
Cita como exemplos, área hospitalar e os
trabalhos desenvolvidos pelos coletores de
lixo. Neste último, faz uma alerta para que a
população tenha cuidado ao descartar o lixo
de forma imprópria. Salienta o trabalho da
pesquisadora da Fundacentro, Tereza Luiza
Ferreira Santos, que estava presente na sala
de palestra, a qual estudou e publicou temas
sobre os coletores de lixo.
Para o diretor técnico e físico nuclear, a
cultura de prevenção é fundamental, sobretu-
do no ensino básico. Sobre isso, a Coorde-
nação de Educação (CEd) da Fundacentro, de
acordo com a Lei Federal nº 12.645 de 16 de
maio de 2012, que instituiu o dia “10 de Ou-
tubro como o Dia Nacional da Segurança e
Saúde nas Escolas”, vem desenvolvendo ati-
vidades e difundindo conhecimento em SST.
Robson também fala sobre a norma regu-
lamentadora nº 5, que trata sobre a questão
da Comissão de Interna de Prevenção de Aci-
dentes. “A Cipa é fundamental para prevenir
acidentes e doenças decorrentes do trabalho.
O trabalhador, por sua vez, precisa estar in-
serido nas discussões para tornar o ambiente
saudável e, sobretudo, assegurar e preservar
a integridade física e a saúde dos trabalha-
dores”, frisa.
das fábricas", discorre o ergonomista. Além
das lesões por esforços repetitivos, as
costureiras sofriam com problemas na coluna.
Desenvolvimento do Protótipo
Para fomentar o projeto em prol da saúde
e segurança das costureiras, o ergonomista
salienta que o protótipo foi desenvolvido por
meio da Nota Técnica 060/2001 e a NR-17.
Além da mesa, da cadeira ergonômica, a barra
de apoio para os pés também foram implan-
tadas. Bem como, inovações como tampo, pe-
dal, mesas auxiliares e iluminação de LED pa-
ra máquinas de costura, os quais foram im-
plantados em alguns setores da indústria têx-
til. A Fundacentro tem quatro patentes de de-
sign industrial concedido pelo Instituto Nacio-
nal de Propriedade Industrial (INPI).
Durante a realização das palestras, a chefe
do Setor de Eventos da Fundacentro, Claudia
Cecília Marchiano, e as organizadoras Larissa
Marchini Dutra e Patrícia Regina Silva atende-
ram ao público com informações sobre os
serviços da instituição, distribuindo publica-
ções e cadastrando os interessados nas pales-
tras.
"Poder divulgar os serviços, distribuir pu-
blicações e, sobretudo, trazer o corpo técnico
para proferir palestras sobre diversos temas
de SST, é fundamental e vai ao encontro da
missão da Fundacentro. Além disso, é um ins-
trumento de comunicação e interatividade en-
tre a Fundacentro e o público composto por
estudantes, especialistas, engenheiros, médi-
cos, sindicalistas e demais interessados no
tema”, salienta Claudia.
Professor Azevedo vai estar em curso
presencial em Araçatuba (SP) nos dias 23 e
24 de setembro no Auditório do Sindalco:
http://azevedoeducacional.com.br/produto/es
ocial-na-pratica-para-profissionais-da-area-
de-seguranca-e-saude-do-trabalho/
Saúde do trabalho, costureiras e mulher no mundo do
trabalho são temas abordados na Expo Proteção
O desenvolvimento de uma infraestrutura
e tecnologia para coletar e transformar eletro-
eletrônicos em matéria-prima e peças para
novos produtos foi o ponto de partida do
Sinctronics para atuar baseados nos princí-
pios da Economia Circular, buscando gerar
valor a partir do que antes era descartado pela
indústria, reinserindo materiais na cadeia
produtiva e reduzindo a pressão sobre os re-
cursos naturais. Criado em 2012, é o primeiro
ecossistema integrado de soluções sustenta-
veis voltado para o mercado de eletroeletrô-
nicos: integra logística reversa, processa-
mento dos materiais, investimentos em pes-
quisa e desenvolvimento em busca não só de
novos usos para os componentes recebidos,
como também para garantir a qualidade do
material produzido, e permitir que os clientes
tenham acesso à essa infraestrutura para suas
pesquisas.
A iniciativa visa ampliar a responsabilidade
para fortalecer a cadeia formal de reciclagem
Segundo Carlos Ohde, diretor do Sinctro-
nics, com mais de 400 pontos de coleta, em
todo o Brasil, a empresa atua exclusivamente
no setor de logística reversa para produtos
eletroeletrônicos, oferecendo-a por meio de
transportadoras parceiras, que atendem em
nível nacional e coletam em qualquer quanti-
dade, assim como contam com o uso de veí-
culos dedicados, que atuam nas regiões de
maior demanda e com vans exclusivas na re-
gião de São Paulo e região metropolitana.
“Todo programa de logística reversa é desen-
volvido com o cliente, com base nas necessi-
dades específicas de cada um, planejando em
conjunto, desde a plataforma de solicitação
de coletas até o direcionamento dos veículos
para as diversas regiões. Atendemos empre-
sas de qualquer porte, dentro da indústria e-
letroeletrônica ou usuários de grandes quan-
tidades de eletrônicos, como bancos, segura-
doras, grandes indústrias e empresas de ser-
viços e entidades governamentais”, informa.
A Sinctronics integra logística reversa,
processamento dos materiais, investimentos
em pesquisa e desenvolvimento
Segundo Ohde, o Sinctronics desenvol-
veu, internamente, uma aplicação que permite
o gerenciamento, a rastreabilidade das cole-
tas e uma plataforma por meio da qual os cli-
entes podem abrir seus chamados e acompa-
nhar o andamento deles em interface custo-
mizada. A rastreabilidade dos produtos é im-
portante para garantir a segurança das infor-
mações neles contidas. Conforme o execu-
tivo, produtos eletrônicos podem conter da-
dos confidenciais, sigilosos de alguma for-
ma, e garantir a rastreabilidade desde o mo-
mento da coleta é imprescindível para asse-
gurar ao cliente de grande porte e ao usurário
final, que esta é a melhor maneira de destinar
um produto em fim de vida. “Os processos in-
ternos do Sinctronics garantem que todos os
periféricos de armazenamento de dados são
destruídos evitando qualquer possibilidade
de recuperação de dados”, explica.
O programa conta com uma plataforma de
solicitação de coletas e o direcionamento
dos veículos para as diversas regiões
Fechar o “ciclo de vida dos produtos” é um
conceito relevante para o trabalho do Sinctro-
nics destaca Ohde, uma vez que, por caracterís-
tica, as matérias-primas dos produtos eletroele-
trônicos em sua maioria não são renováveis.
“Desta forma, fechar o ciclo dos materiais é a
melhor maneira de garantir seu valor. Cada pro-
duto é feito de diversos tipos de materiais e eles
devem ser tratados de maneira isolada para pre-
servar suas características químicas e mecâni-
cas. É dessa forma que o Sinctronics trabalha
com seus clientes: desde a conscientização até
a ação. Um cliente que contrata nossos serviços
tem consciência da importância desse trabalho
ser feito de forma a fechar o ciclo, sempre que
possível e promover soluções para viabilizar”,
menciona. Ele destaca que é dessa forma que a
economia circular atua contemplando os diver-
sos processos de produção. “Por se tratar de um
conceito regenerativo por natureza, visa dimi-
nuir a pressão sobre a extração de matéria-pri-
ma da natureza, reaproveitando o material que já
foi extraído e está no mercado, em forma de pro-
duto”, cita.
Ohde considera que as políticas públicas e a
regulamentação dos acordos setoriais da PNRS
são as principais ferramentas para que este mer-
cado avance de maneira significativa. “Apoia-
mos as secretarias e os ministérios, com dados
e informações e estamos sempre a disposição
para participar de conversas sobre este tema. A-
creditamos que tornar o produto originado da
Economia Circular a escolha mais óbvia para o
consumidor seja o melhor caminho, portanto,
precisa ser também rentável para a indústria. Is-
so se dá por meio de instrumentos econômicos
e fiscais e pela união da indústria em adotar uma
única solução.
Para ele, o principal desafio para implemen-
tar um programa de Logística Reversa nos mol-
des da Sinctronics, em nível nacional, está na
inexistência de uma malha logística que permita
em trazer o produto do consumidor final para a
indústria. “Tivemos que pesquisar leis, apren-
der sobre impostos, definir sistemas, encontrar
parceiros para transporte em todo território na-
cional, ensiná-los a operar com o ciclo reverso
de entrega e até hoje ajustamos este processo.
É algo que sempre pode melhorar e qualquer
avanço, por menor que seja, causa um grande
impacto!”, salienta.
Outro ponto importante para Ohde é que, in-
felizmente, tem surgido no Brasil um mercado
informal de coleta e comercialização de resí-
duos eletroeletrônicos utilizando-se da falha na
fiscalização e oferecendo vantagens econômi-
cas às empresas menos informadas sobre o ris-
co de se comercializar equipamentos ao final da
vida útil sem controle e rastreabilidade até o
destino final. “É necessária uma evolução do ní-
vel de consciência dos usuários de tecnologia,
sejam eles empresas ou pessoas físicas. Deve-
mos ter uma maior responsabilidade para forta-
lecer a cadeia formal de reciclagem, cadeia essa
que gera empregos, recolhe seus impostos e
gera tecnologia de ponta para a sociedade”, diz.
Jofia Jucon
Comenta também que o programa de pre-
venção de riscos ambientais (PPRA – NR nº
09) e o programa de controle médico de saú-
de ocupacional (PCMSO – NR nº 07) não po-
dem ficar somente no papel. Para ele, é im-
prescindível que o trabalhador saiba também
sobre as duas normas.
Uso do celular
Spinelli comenta que atualmente o apare-
lho celular tem sido utilizado como ferramen-
ta de trabalho, mas é preciso cautela ao utili-
zá-lo, principalmente os trabalhadores que e-
xecutam atividades que precisam de muita a-
tenção. Como exemplo citou os trabalhadores
que executam trabalho em altura que pode
envolver risco ao trabalhador, ou seja, uma
distração pode provocar acidentes fatais.
Outra preocupação de Robson está ligada
a radiação de ondas eletromagnéticas que po-
dem afetar o cérebro, coração e sistema hor-
monal. Além disso, informa que o efeito tér-
mico sentido pontualmente na orelha é res-
ponsável por provocar aquecimento da massa
encefálica.
“Cada vez mais crianças têm aparelhos
celulares. O aquecimento em um adulto a
porcentagem chega a 20% do comprometi-
mento, já em crianças é de 70%. Quanto mais
jovem utilizar o celular, maior será o dano”,
frisa o diretor técnico. Completa que existem
estudos relacionados com o celular e doen-
ças.
Ergonomia nos postos de trabalho das
costureiras
Dando sequência ao dia, por meio de ima-
gens, o ergonomista da Fundacentro, Ricardo
Serrano, mostra os ambientes de trabalho das
costureiras. As imagens mostradas por meio
de slides eram de estação de trabalho total-
mente desfavorável à saúde das costureiras
de jeans.
Serrano desde 2002, juntamente com o
Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de
Calçados de Birigui, desenvolveu uma análi-
se ergonômica para propor cadeira e mesa er-
gonomicamente corretas para as trabalhado-
ras. Segundo o pesquisador, as costureiras
passam em média de seis a sete horas senta-
das no posto de trabalho.
“Utilizei um contador de cronômetro para
saber o tempo que as costureiras levavam pa-
ra produzir cada peça. Na fase de acaba-
mento, em média, cada peça era produzida
em 1 minuto e 35 segundos, sendo que a cos-
tureira fazia 52 movimentos repetitivos”, Sali-
enta Ricardo.
Frisa que a má postura devido a bancos
improvisados, como também dispersão de
partículas de linha no ar e temperatura eleva-
da com o uso de máquinas obsoletas fomen-
tavam o aumento de afastamentos.
O ergonomista informa que o projeto ini-
cial desenvolvido para esses ambientes de
trabalho e a implantação de mobiliários ade-
quados fez com que melhorasse em 60% e,
consequentemente, diminuindo o índice de a-
fastamentos relacionados à saúde física das
costureiras.
"Destaco a importância de se investir em
melhorias ergonômicas nos postos e nas
condições de trabalho para neutralizar as
afecções e afastamentos que ocorrem dentro
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Mais de 200 mil aprendizes foram contratados no
primeiro semestre de 2017 Os estados que mais admitiram foram São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná
Mais de 200 mil jovens entraram no mer-
cado de Trabalho no Brasil este ano graças à
lei da Aprendizagem Profissional. Um balan-
ço apresentado pelo Ministério do Trabalho
aponta a admissão de 203.434 trabalhadores
na condição de aprendizes entre janeiro e ju-
nho de 2017. O estado que mais contratou foi
São Paulo, seguido de Minas Gerais, Rio de
Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná.
Se o ritmo de contratação se mantiver, as
empresas devem fechar 2017 com a mesma
média dos últimos três anos, o que, na avalia-
ção do diretor de Políticas de Empregabili-
dade do Ministério do Trabalho, Higino Brito
Vieira, é positivo para a aprendizagem. Ele
lembra que os anos de 2015 e 2016 foram de
muitas demissões no mercado de trabalho,
mas isso não afetou a aprendizagem que,
nesse mesmo período, manteve-se estável.
Para se ter uma ideia dessa estabilidade,
em 2013, quando o país vivia um período de
pleno emprego, as empresas contrataram
348.381 jovens como aprendizes. Em 2014,
quando começaram a aparecer os primeiros
sinais da crise, o número passou para 404.
376, média que foi se mantendo mesmo com
o desemprego. Foram 401.951 em 2015 e
388.794 em 2016.
“A lei brasileira determina que todas as
empresas de médio e grande porte devem
manter em seus quadros de funcionários jo-
vens de 14 a 24 anos, na modalidade Apren-
diz, com cotas que variam de 5% a 15% por
estabelecimento. Como é um cálculo propor-
cional, o natural seria que, ao diminuir o qua-
dro de funcionários em um momento de crise,
o número de aprendizes caísse também. Mas
isso não aconteceu”, analisa Higino Vieira.
Não foi apenas a média de contratações
que se manteve estável. Ao contrário do que
aconteceu no mercado formal de trabalho co-
mo um todo em 2017, quando o número de
A eficácia do Programa de Conservação Auditiva –
PCA para o trabalhador *
homens contratados foi bem superior ao de
mulheres, na aprendizagem houve um equilí-
brio maior, apesar de as contratações mascu-
linas ainda serem maioria. Desde o início
deste ano foram contratados 108.237 meni-
nos (53,2%) e 95.197 meninas (46,8%). Esse
percentual se inverteu apenas em quatro esta-
dos: Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Nor-
te, Distrito Federal e Sergipe.
As ocupações nas quais os aprendizes ti-
veram mais oportunidades foram as de auxi-
liar de escritório e assistente administrativo.
Quase 60% de todas as contratações ocorre-
ram nessas áreas. Também tiveram destaque
as funções de vendedor do comércio vare-
jista, repositor de mercadoria e mecânico de
manutenção de máquinas.
Segundo Higino Vieira, um dos principais
desafios de hoje é conscientizar emprega-
dores de que a aprendizagem é vantajosa para
as empresas. Se todos os empresários cum-
prissem a cota mínima estabelecida em lei, o
número de aprendizes contratados este ano
seria 939.731, quase cinco vezes mais do que
a quantidade atual. “A empresa que contrata o
aprendiz tem a oportunidade de formar sua
própria mão de obra desde o início. O retorno
para o empregador é qualidade no serviço
prestado”, ressalta.
A aprendizagem profissional foi instituída
pela Lei nº 10.097/2000 e entrou em vigor
cinco anos depois, após ser regulamentada
pelo Decreto nº 5.598/2005.
Ministério do Trabalho
Assessoria de Imprensa
Graziela Andreatta
PIS/PASEP: Confira como receber o benefício
O Ministério do Trabalho informa que os
trabalhadores com direito ao saque do Abono
Salarial do PIS/PASEP devem se dirigir às a-
gências bancárias da Caixa ou do Banco do
Brasil para retirarem seus recursos.
Em caso de dúvida, as pessoas podem
procurar os postos vinculados às superinten-
dências regionais do Trabalho presentes em
todos os estados. É importante que os traba-
lhadores se atentem ao calendário de paga-
mento, pois os recursos somente serão libera-
dos de acordo com as datas estabelecidas no
cronograma, evitando desta forma desloca-
mento desnecessário.
Trabalhadores inscritos no PIS:
Trabalhadores inscritos no PASEP:
Mais informações também podem ser obtidas pelos telefones: 158 - Ministério do Trabalho
0800-7260207 - Caixa Econômica Federal (PIS) ou
0800-7290001 ou 4004-0001 (Capitais) para o Banco do Brasil (PASEP). N
Inúmeros profissionais atuantes nas
áreas de Segurança e Saúde do trabalho em
diversas Organizações, já se depararam com
a sigla PCA ou já ouviram dizer sobre o PRO-
GRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA, en-
tretanto, permanece evidente em tempos atu-
ais no País, a necessidade do aprofunda-
mento do que REALMENTE é o PROGRAMA
DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA – PCA. Afir-
mativa esta, embasada em um número ex-
pressivo de Empresas que investem quantias
financeiras relevantes em exames ocupacio-
nais, avaliações de agentes de risco para o ru-
ído e em equipamentos de proteção auditiva e
cessam o processo de segurança e saúde
nesta fase, o que por vez, ACREDITAM que as
Empresas encontram-se em conformidade
com a legislação brasileira, o que não legiti-
ma tal conformidade.
Foto cedida pelas autoras
Vale ressaltar a importância do entendi-
mento aos diversos profissionais atuantes
nas áreas de Segurança e Saúde do trabalho
do que REALMENTE SIGNIFICA O PCA:
“O PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AU-
DITIVA – PCA é o conjunto de atividades que
visam prevenir ou estabilizar as perdas audi-
tivas ocupacionais por meio de um processo
Fotos cedidas pelas autoras
dinâmico, com oportunidades de melhoria
contínua, o qual desenvolve atividades plane-
jadas e coordenadas entre as diversas áreas
envolvidas na organização.
Saldanha, 2009”
O PCA TEM A MISSÃO de desenvolver ati-
vidades na Organização, que comprovam a
conformidade com a legislação brasileira fun-
damentado na referência legal das Normas
Regulamentadoras do Ministério do Traba-
lho, a fim de visar a prática do conjunto de a-
ções como:
- Análise Dinâmica de Agentes de Risco;
- Gestão de Diagnósticos Audiológicos;
- Gestão de Medidas de Intervenções Indi-
viduais;
- Gestão das Medidas de Intervenções Co-
letivas;
- Análise Técnica do Processo Industrial e
das Condições Ambientais de Trabalho;
- Gestão de Equipamentos de Proteção
Auditiva;
- Gestão da Disseminação de Conheci-
mento para todas as Áreas envolvidas na
Organização;
- Gestão de Tributos;
- Gestão de Incidência e;
- Auditoria do Processo do PCA;
Além disso, O MAIS IMPORTANTE PARA
A EMPRESA NA IMPLANTAÇÃO E NO DE-
SENVOLVIMENTO DO PCA, é dispor de pro-
fissionais capacitados com formação técnica
qualificada, que permita a execução de um
trabalho EFICAZ, tendo como META: REDU-
ZIR ATÉ ELIMINAR A INCIDÊNCIA DE PER-
DAS AUDITIVAS OCUPACIONAIS NA ORGA-
NIZAÇÃO.
Nesse sentido, cabe evidenciar que o PCA
é desenvolvido de acordo com as PARTICU-
LARIDADES de cada empresa. Portanto, os
documentos com as descrições das ativida-
des anuais do PCA deve ser um facilitador pa-
ra verificação de registros de evidências para
a Organização.
Dessa forma, O PCA É UM PROCESSO DE
GESTÃO DE PESSOAS, que CONCEDE BE-
NEFÍCIOS PARA AS EMPRESAS no que diz
respeito a atender a legislação trabalhista e
previdenciária, respaldando a Organização
nos aspectos legais, nos processos judiciais
e de reclamatórias trabalhistas, além de de-
senvolver conhecimento sobre conservação
auditiva e estimular atitudes empreendedoras
nos colaboradores, tornando-os mais coope-
rativos e satisfeitos a fim de promover melhor
qualidade de vida a todos envolvidos na Or-
ganização Empresarial.
* Autoras:
Cyntia Fraga de Abreu, CRFa 6 - 5376 –
Fonoaudióloga, Audiologista – Vitória – ES.
Mariela Pitanga Ramos, CRFa 6 - 3678 –
Fonoaudióloga, Audiologista – Vitória – ES.
Email: auditarsaudeauditiva@gmail.com
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Evento foi realizado pelo Sintesp em
parceria com a Revista Proteção
Por ACS/ Alexandra Rinaldi
A Fundacentro, representada pela Presi-
dente Leonice da Paz marcou presença du-
rante a solenidade de abertura do Encontro
Estadual dos Técnicos de Segurança do Tra-
balho (ENETEST) e Dia do SESMT, realizados
ontem, 17, durante a Expo Proteção 2017 –
7ª. Feira Internacional de Saúde e Segurança
no Trabalho.
Leonice da Paz, Presidente da Fundacentro
Com a participação de Técnicos de Segu-
rança do Trabalho de vários estados da Fede-
ração, o evento teve como objetivo propor-
cionar aos participantes, debates sobre os
problemas relacionados à segurança e saúde
do trabalhador, especificamente aos profissi- onais da categoria, com a apresentação da pa
Orlandino dos Santos, representando a
Câmara Municipal de Duque de Caxias
Inscrições abertas para os Seminários de Pesquisa da Fundacentro
sobre “Dados secundários em SST: descrição
e exemplos”.
No dia 18 de setembro, o tema “Vigilância
em saúde do trabalhador” será apresentado
por Maria Teresa Daldon da Faculdade de
Saúde Pública.
No dia 25 de setembro, os palestrantes,
Adalgiza Fornaro do Instituto de Astronomia,
Geofisica e Ciencias Atmosfericas da USP e
Jesuino Romano da Cetesb irão falar sobre
“Hidrocarbonetos na atmosfera de São Pau-
lo”.
No dia 2 de outubro, o professor Rodolfo
Vilela da Faculdade de Saúde Pública irá
presentar a palestra: “Do diagnóstico para a
intervenção: contribuições do laboratório de
mudanças”.
No dia 9 de outubro, “Trabalho e saúde
dos trabalhadores portuários de Lisboa: estu-
do comparativo com o Porto de Santos-Bra-
sil” será apresentado pela Professora Asso-
ciada do Departamento de Políticas Públicas
e Saúde Coletiva da Unifesp-Santos, Maria de
Fatima Ferreira Queiroz.
No dia 16 de outubro, o tema “Monito-
ramento da exposição à sobrecarga térmica
nas atividades a céu aberto” será apresentado
pelo pesquisador da Fundacentro de Campi-
nas, Álvaro César Ruas.
E para encerrar o Seminário de Pesquisa,
a ex-aluna do Mestrado da Fundacentro e
funcionária da Abiquim, Camila Hubner Bar-
cellos Devicentis, apresenta no dia 23 de ou-
tubro, o tema “Aplicação do Sistema Global-
mente Harmonizado de Classificação e Rotu-
lagem de Produtos Químicos: análise do con-
teúdo de ficha de dados de segurança”.
Objetivo
Os Seminários de Pesquisa tem como ob-
jetivo proporcionar consistente formação ci-
entífica sobre trabalho, saúde e ambiente, a-
lém de capacitar e atualizar profissionais de
nível superior, propiciando uma consistente
formação científica com foco em segurança e
saúde do trabalhador.
A disciplina Seminário de Pesquisa I é co-
ordenada por Carlos Sérgio da Silva.
Quando
Todas as segundas-feiras, das 10h30 às
12h30, nas salas 7 e 8 no andar térreo da
Fundacentro em São Paulo.
Inscrições
A inscrição é gratuita. Mais informações
poderão ser obtidas no Serviço de Eventos da
Fundacentro, pelos telefones:
(11) 3066.6323/6116 ou por e-mail:
sev@fundacentro.gov.br.
Os interessados deverão preencher a ficha
de inscrição que está disponível no site da
Fundacentro, em Eventos/Calendário.
Fundacentro prestigia evento dos Técnicos de Segurança do Trabalho em São Paulo
Adir de Souza, representando o Sintespar
nos”, colocou Leonice.
Em homenagem aos Técnicos, Adir de
Souza que atua na área de prevenção desde
1971 disse que o grande sonho do sindicato
foi fazer com que todos os participantes pre-
sentes no Encontro pudessem se tornar um
dia profissionais Técnicos de Segurança do
Trabalho.
A União Geral dos Trabalhadores represen-
tada por Cleonice levou a mensagem de que
prevenção e segurança devem estar presentes
em todos os espaços da sociedade.
Leonidio Ribeiro, Presidente da Obesst
Leonidio Ribeiro cumprimentou a Funda-
centro e parabenizou os Técnicos de Seguran-
ça do Trabalho deixando a mensagem de que
os profissionais dessa área devem expandir
seus contatos, pois é a troca de informações
que pode contribuir para o aprimoramento das
relações.
Com a crescente troca de informações por
meio das redes sociais, os profissionais de to-
dos os segmentos muitas vezes compartilham
de informações de trabalho. Mas, para Valdi-
zar da Darmattma, a primeira forma de defen-
der a profissão é acabar com as mentiras que
circulam em excesso pelas redes.
No encerramento do pronunciamento das
autoridades, Orlandino dos Santos, represen-
tando a Câmara Municipal de Duque de Ca-
xias no RJ, prestou homenagem ao Diretor da
Revista Proteção, Alexandre Gusmão, pela
grande contribuição que vem dando ao mundo
da segurança e saúde no trabalho.
Sesa e MPT criam
Comitê de Prevenção
de AT no ES
O Estado do Espírito Santo deu um passo
importante na área de prevenção a acidentes
de trabalho, na ultima semana, com a implan-
tação do Comitê Estadual de Prevenção de A-
cidentes de Trabalho e Análise de Óbitos. O
Comitê foi criado por meio de parceria entre
o Núcleo Especial de Vigilância em Saúde do
Trabalhador e o Centro de Referência em Saú-
de do Trabalhador (Cerest-ES), da Secretaria
de Estado da Saúde (Sesa), e o Ministério
Público do Trabalho (MPT).
“Este comitê tem por objetivo agregar ins-
tituições que possam fornecer informações
sobre acidentes de trabalho, contribuir para
ações de prevenção de acidentes de trabalho
e, ainda, discutir metodologias que auxiliem
na análise de acidentes de trabalho, princi-
palmente nas análises de acidentes fatais ou
com mutilações”, explicou Liliane Graça San-
tana, chefe do Núcleo Especial de Vigilância
em Saúde do Trabalhador da Sesa.
Segundo Liliane, a motivação para a for-
mação do comitê deve-se ao expressivo nú-
mero de acidentes de trabalho no Estado. “O
Espírito Santo registra, por ano, entre 70 e
100 mortes de trabalhadores por acidente de
trabalho. O Comitê ainda precisa discutir seu
regimento interno e, o passo seguinte a este
será identificar as atividades econômicas com
maior número de acidentes de trabalho a fim
de orientar as ações de prevenção de aci-
dentes de trabalho no Estado”, informou a
chefe do Núcleo Especial de Vigilância em
Saúde do Trabalhador da Sesa.
A primeira reunião do Comitê foi realizada
no dia 15/08, em Vitória, e contou com a pre-
sença de diversas instituições convidadas pa-
ra compor o comitê: o Núcleo de Urgência e
Emergência e o Núcleo Especial de Atenção
Primária da Sesa; a Superintendência Regio-
nal do Trabalho no Espírito Santo, a Univer-
sidade Federal do Espírito Santo (Ufes); a Vi-
gilância em Saúde do Trabalhador dos muni-
cípios de Vitória e Serra; a Fundacentro, insti-
tuição de pesquisa vinculada ao Ministério do
Trabalho; o Corpo de Bombeiros Militar; o
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS);
os Cerests de Colatina e de São Mateus; o
Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região;
a Delegacia Especializada em Acidentes de
Trabalho da Polícia Civil (DEAT) e a Polícia
Rodoviária Federal (PRF).
Governo do Estado do Espírito Santo
Abertos ao público, Seminários fazem
parte da grade horária da turma de
Mestrado do ano 2017
Por ACS/ Alexandra Rinaldi
Estão abertas as inscrições para os Se-
minários de Pesquisa I, com início em 28 de
agosto a 23 de outubro de 2017.
No dia 28 de agosto, os palestrantes, José
Estomiolo Filho e Maria do Carmo Avamilano
Alvarez, ambos do Centro de Informação e
Referência em Saúde Pública da Faculdade de
Saúde Pública da USP irão apresentar a pa-
lestra “Portal Periódicos da Capes – base de
dados e outras fontes de informação acadê-
mico-cientificas”.
No dia 4 de setembro, o tecnologista do
Serviço de Epidemiologia e Estatistica da
Fundacentro, Marco Bussacos irá apresentar
o tema “Os cuidados com os números”.
No dia 11 de setembro, Cezar Akiyoshi
Saito, tecnologista da Fundacentro discorrerá
Marquinhos, Presidente do Sintesp
lestra sobre o “E-social e os impactos na
SST”.
Para prestigiar os eventos estiveram pre-
sentes na mesa de abertura, o Presidente do
Sintesp, Marcos Antonio Almeida Ribeiro (o
Marquinhos); o Presidente da Federação Na-
cional dos Técnicos em Segurança do Traba-
lho (Fenatest), Armando Henrique; Leonidio
Ribeiro Filho (Presidente da Obesst); Joao
Scaboli (coordenador do departamento de
SST da Fequimfar); Alexandre Gusmão (Dire-
tor da Revista Proteção); Adir de Souza (re-
presentando o Sintespar); Cleonice Caetano
Souza (representando a UGT) e Valdizar Al-
buquerque (Diretor Técnico na Darmattma
Serviços de Segurança do Trabalho e Meio
Ambiente).
Armando Henrique, Presidente da Fenatest
Durante a fala do Presidente da Fenatest
foi destacada a reforma trabalhista como algo
que veio para tirar os direitos dos trabalha-
dores e reforçou a importância de valorizar o
sindicato. “Precisamos acordar para a reali-
dade. Estejam com o sindicato, pois sem uni-
dade, não há consenso”, disse.
Scaboli da Fequimfar compartilha do mes-
Valdizar Albuquerque da Darmattma
Alexandre Gusmão, diretor da
revista Proteção
mo sentimento sobre a situação do país: “Es-
tamos vivendo um momento de retrocesso
quando se fala de terceirização, reforma tra-
balhista e previdenciária”.
Scaboli da Fequimfar
Alexandre Gusmão, Diretor da Revista
Proteção e organizador da Expo Proteção
2017 chamou a atenção para as palestras
gratuitas sendo realizadas na Feira como for-
ma de qualificar os profissionais de SST,
principal objetivo do evento.
Cleonice Caetano, representando a UGT
A Presidente da Fundacentro agradeceu a
entrega do Prêmio Top of Mind, realizado no
dia 16, durante a abertura da Expo Proteção
2017 e reforçou a importância das parcerias
com as demais entidades. “Essa sinergia en-
tre a Fundacentro e parceiros é o que tem feito
a entidade sobreviver durante todos esses a-
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Ato 1. Quando eu tinha entre 12
e 14 anos, fui instado, por circuns-
tâncias terceiro-quartomundistas
(quem nasce no meio do mato não
tem muita escolha), a trabalhar em
oficina mecânica. Menino. Bem me-
nino. Em vez de brincar com os me-
ninos da classe média que podiam
se divertir (inclusive nas férias), lá
estava eu em trabalho insalubre.
Sem salário fixo. Aos sábados, ao a-
noitecer, o patrão decidia quanto da-
va de “níquel” (assim ele chamava o
dinheiro) para cada um. Não tinha
ninguém por mim. Anos depois,
passei no concurso para professor
municipal. Fizera 16 anos. Comecei
a lecionar. Meses depois, uma bala
não me errou e me jogou seis meses
no hospital, pois furara o pulmão.
Simplesmente meu contrato com a
Prefeitura virou pó. E não tinha nin-
guém por mim. Aliás, nem o Minis-
tério Público foi por mim. A ação pe-
nal — que deveria ser por tentativa
de homicídio — foi posta como le-
são corporal grave. Claro, prescre-
veu. Já em Santa Cruz do Sul, em
1984 e 1985, vindo do mestrado, as-
sessorei um sindicato. Vi a impor-
tância da Justiça do Trabalho e do
sindicato quando uma fábrica de ci-
garros simplesmente resolveu le-
vantar acampamento, deixando cen-
tenas de famílias a fumar bitucas.
Ato 2. Em 1986, assumi o Minis-
tério Público em Itaqui, na fronteira
com a Argentina. O município era
tão grande que um dos lugares (Iruí)
ficava a mais de 100 km da sede.
Não havia Justiça do Trabalho. Na-
da. Quem fazia as rescisões era eu.
Eu estava por eles. Lembro-me de
um dia em que um maratimba (as-
sim se chamava o trabalhador fron-
teiriço) veio ao meu gabinete com os
cálculos de rescisão. Vi que estavam
errados e mandei uma notificação
para que o fazendeiro viesse ao fó-
rum. O maratimba lá foi e voltou com
a notícia: o fazendeiro dissera que
trouxesse o promotorzinho no colo
para ele conhecer. Chovia. Peguei
meu Corcel (carro e não cavalo), bo-
tei o maratimba na boleia e adentrei
ao sindicato, onde os fazendeiros
tomavam mate e a fumaça do am-
biente conformava uma atmosfera
bizarra. Metido que eu era, falei: “O
promotorzinho está aqui, só não está
no colo. Quem pediu que eu viés-
se?”. Na hora, todo valente se caga
perante a autoridade (sorte minha). E
acertamos tudo. Eu era a Justiça do
Trabalho. Eu era por eles.
Ato 3. Veio a Constituição e tudo
se alterou. Para melhor. Hoje a Jus-
tiça do Trabalho está informatizada,
está bem aparelhada, tem funciona-
rios e juízes espalhados por todo o
país. Como verão, seu trabalho tem
assustado muita gente. Alguns têm
razão em criticar; outros, não. Tam- bém tenho críticas a Justiça do Tra-
balho: o solipsismo de muitos juí-
E a grande ideia é... extinguir a Justiça do Trabalho! Peça em 10 atos!
sideração os abusos praticados por emprega-
dores contra seus funcionários. Para ilustrar
essa situação, vejamos alguns números a res-
peito do assunto: De 1995 a 2015, 49.816
pessoas foram libertadas da escravidão no
Brasil. Algumas pessoas podem imaginar que
esse tipo de situação só ocorre nos rincões do
país, onde sequer há o que comer. Mas no es-
tado de São Paulo, reconhecidamente uma
das regiões mais prósperas do país, no mes-
mo período, foram libertados 1.485 trabalha-
dores (ver aqui). Recentemente, uma força-
tarefa do MPT começou a investigar um es-
quema ilegal de agenciamento de imigrantes
para trabalho doméstico em residências de fa-
mílias com alto poder aquisitivo. Mulheres
das Filipinas, Chi-pre, Hong Kong, Dubai,
Cingapura e Nepal eram mantidas em condi-
ções de escravidão, sendo que em alguns ca-
sos elas eram obrigadas a trabalhar de do-
mingo a domingo, das 6h às 20h (ver aqui).
Sem esquecer dos bolivianos escravos encon-
trados em diversas fábricas de roupas de luxo
(ver aqui). Algo que os fiscais do trabalho
constantemente encontram nos porões das
grandes cidades. De fato, olhando tudo isso,
precisamos moralizar urgentemente essa
exploração dos trabalhadores...
Ato 9. Segundo o seminário ancorado por
Waack (cujo discurso se multiplica nos meios
de comunicação cotidianamente), temos de ir
em busca do tempo perdido. Em resposta, vai
aqui a minha ironia: Itaqui é que era bom. Nem
Justiça do Trabalho havia. Havia que buscar a
laço algumas nesgas de direitos. Ou, voltando
um pouco, bom era no tempo de Lenio Streck
como empregado de oficina mecânica, sem
qualquer documento (que, aliás, nunca foi
possível obter) ou de Lenio Streck, concur-
sado, cujo contrato vira pó e não tem Justiça
do Trabalho por perto. É, bons tempos aque-
les. Algo como a antiga propaganda do Nes-
café Casagrande, “A volta dos Bons Tem-
pos”... (a propaganda mostra a patuleia indo
bem cedinho ao cafezal, pés descalços, to-
cando boi com aguilhada e o casal bran-
quinho-bonitinho tomando café fumegante,
enquanto o locutor diz “a volta dos bons tem-
pos”)! Mas chegaremos lá, de novo. Com a
reforma trabalhista e a extinção da Justiça do
Trabalho, sob o comando de Pazzianotto, Wa-
ack e correlatos, viva a função social do di-
reito. Viva o welfare state. Esses europeus idi-
otas que inventaram isso se deram mal. É só
olhar o lixo que é a “questão social” na Es-
panha, Alemanha, França e até em Portugal...
Países miseráveis esses. Estado social... argh!
Viva a modernidade.
Ato 10. Ah, ia me esquecendo. Essas teses
brilhantes e progressistas podem ser aplica-
das ao processo penal. Já temos, contando os
com prisão domiciliar e tornozeleiras, um mi-
lhão de presos. Claro: a culpa disso é o exces-
so de garantias. Temos só um milhão. Se ti-
rarmos as garantias, dobramos a população
carcerária. Bingo. “A culpa é da bandidolatria
que se espraia pelo país”, dirão. Sugiro um
seminário para debater isso. Tema: retirar o
artigo 5º da Constituição Federal. Extirpá-lo.
Torná-lo pó. E aprovar prisão perpétua. Cha-
memos os duplos de Pazzianotto. Mas, o ân-
cora, é claro, não pode ser outro que não ele,
William Waack. Rumo à modernidade, se eles
souberem o que é isso. Paradoxalmente, sob
o pretexto de modernizar, o país está se trans-
formando em um estado de natureza. E isso é
pré-modernidade. Pobres dos pobres de Pin-
dorama.
Fonte: CONJUR
Vinícius Guimarães Mendes Pereira
Advogado Trabalhista
Por Lenio Luiz Streck - jurista e ex-promotor de justiça do Estado do Rio
Grande do Sul.
Entre em contato:
phdtreinamentos@phdtreinamentos.com.br
tam, malditamente, dos direitos sociais e tra-
balhistas) deveriam ser extirpados da Cons-
tituição Federal. Foi um erro lá estarem, dis-
se. Nem é necessário falar do resto, como a
proposta de que empresários deveriam apoiar
a nomeação de ministros do Tribunal Supe-
rior do Trabalho (como se hoje e sempre isso
não vem sendo feito...!). Mas, enfim, vamos
comentar um pouco esses discursos pré-mo-
dernos. Antes disso: como constitucionalista,
fico impressionado com o modo inconstitu-
cional como esse tema tem sido tratado. Esse
é o ponto. Onde fica a Constituição?
Precisamos moralizar urgentemente esta
venda de escravos! [1]
Ato 5. A Justiça do Trabalho é o caos? É
ela que atravanca a economia brasileira? Em
um país em que ainda existe trabalho escra-
vo? Nosso âncora da Globo News sabe em
que país está? O ex-ministro Pazzianotto tam-
bém? Ele que esteve na presidência do TST e
nada fez com relação às coisas que hoje cri-
tica. No seu tempo, súmulas, enunciados,
etc., campearam solto. Nenhum esforço para
que a lei fosse cumprida com rigor. Nenhum
esforço para que a Justiça do Trabalho se
comportasse sem surpreender as partes.
Ato 6. Cena 1. A Justiça do Trabalho tem
problemas? Evidentemente que tem. Por
mim, não precisaria dar personal training pra
magistrados (ver aqui). Tenho sido crítico em
vários pontos. Mas daí a essa demonização
vai uma distância enorme. Os ganhos sociais
da Justiça do Trabalho superam seus equí-
vocos. Olhemos um pouco pelo retrovisor da
história... Pensem no Brasil vivendo uma es-
pécie de livre regulação... A Justiça eleitoral
também tem problemas, basta ver o artigo 23
da LC 64, que institucionaliza o solipsismo
judicial e permite cassar mandatos a partir de
indícios e presunções.
Ato 6. Cena 2. Bom, há gente demais di-
zendo que os trabalhadores têm direitos de-
mais. Tem até ministro do STF (ver aqui) di-
zendo isso. Engraçado: olho em volta e não
vejo esses direitos “demais”. Vejo opulência,
sonegação de tributos, lei que considera mais
grave furtar do que sonegar e coisas do gene-
ro. Alguém que vem de fora e leia essas ma-
nifestações “tipo-Pazzianotto”, dirá: se o Bra-
sil extinguir a CLT e a Justiça do Trabalho, vai
para o primeiro mundo. Pronto. Descobrimos
o problema. A raiz está na CLT. E no modo
como a Justiça do Trabalho a aplica. Bom,
pelo jeito, o início da profilaxia e o grande
passo para entrarmos no primeiro mundo já
foi dado pela reforma trabalhista. Eivada de
inconstitucionalidades, gize-se. O Bradesco,
por exemplo, deu um imenso passo rumo à
modernidade. Despediu milhares de “colabo-
radores” e vai recontratá-los como pessoas
jurídicas (PJ). Simples. Isso que é bonito.
Modernização: eis o lema!
Ato 7. Sempre entendi que uma democra-
cia depende de uma combinação simultânea
entre liberdades civis, políticas e sociais, sen-
do que a melhor Constituição para uma co-
munidade política não é simplesmente resul-
tado do que existe na cabeça de uma única
pessoa — se dependêssemos apenas de
Pazzianotto e gente como Waack estaríamos
perdidos —, mas sim fruto de uma ampla
pactuação entre os diversos segmentos de
uma sociedade. É por isso que considero a
Constituição de 1988 a mais democrática de
toda a história constitucional. Eis o meu con-
servadorismo constitucional.
Ato 8. Repito. Aceito análises críticas so-
bre a atuação da Justiça do Trabalho. Da mes-
ma forma que ocorre com a Justiça Comum,
também me preocupam todas as decisões
discricionárias que ocorrem no âmbito da
Justiça do Trabalho. Todos sabem o quanto
tenho escrito sobre isso. E dos tribunais su-
periores. No entanto, também entendo ser
importante que os empresários levem em con
zes, a falta de um código processual
e a recusa em usar o novo Código de
Processo Civil, o excesso de sumu-
las e orientações jurisprudenciais
(OJs — que valem mais do que a
CF)... Mas, esperem. Contarei o
porquê de estar dizendo tudo isso.
Ato 4. Cena 1. Fico pensando
naquela “chimarrião” (reunião de
chimarrão) esfumaçada de 1986 e a
comparo à do 16º Congresso Brasi-
leiro do Agronegócio, realizado em
São Paulo, onde os vilões foram a
Justiça do Trabalho e, pasmem, a
Constituição. No painel principal,
denominado Modernização Traba-
lhista (sic), comandada, é claro, por
William Waack, da, é claro, Globo
News (sempre ela), foi dito — e a-
plaudido — que os juízes do tra-
balho são “malformados” (sic) e a
legislação trabalhista é “tiranossáu-
rica” (sic). Já os procuradores foram
definidos como “loucos” — sic —
(acho que por seu trabalho legal na
denúncia do trabalho ilegal e traba-
lho escravo e coisas correlatas). In-
teressante o agronegócio e o empre-
sariado (mais Pazzianotto e Waack)
falarem mal da Constituição Federal.
Ela, a Constituição, é dirigente quan-
do promove a economia-chapa-
branca (extrativismo nas burras do
Estado, com subsídios, etc. — que
tal o BNDES que usa dinheiro do
fundo do... trabalhador — bingo!) e
é maldita (odiada) porque se atreveu
a estabelecer, pasmem, direitos para
os trabalhadores. Que coisa, não?
Essa Constituição...
Ato 4. Cena 2. De forma “neutra”,
o âncora William Waack disse ver
um país “subjugado pela burocracia
e pela legislação trabalhista” (eu po-
deria dizer: país sufocado por subsí-
dios, por empresas grandes de co-
municação que estão com grandes
dívidas com o fisco e o INSS, etc —
mas, deixa pra lá). Ou seja, o Brasil
vai mal porque os trabalhadores têm
direitos e a Justiça do Trabalho pro-
tege esses direitos. Bom seria que
nada fosse regulado, certo? Ora, fi-
car pagando 13º para empregada do-
méstica, horas extras para quem tra-
balha mais de oito horas... isso deve
ser ruim para o país... O ex-presi-
dente do TST, Almir Pazzianotto, foi
um dos mais incisivos críticos da
Justiça do Trabalho. O mote do pai-
nel foi: a Justiça do Trabalho atra-
vanca o agronegócio. E o resto da e-
conomia. Solução: a Justiça do Tra-
balho deve acabar. Aliás, como disse
o empresário Walter Schalka, “não
deveria existir”. Simples assim. Bin-
go.
Ato 4. Cena 3. Todos elogiaram a
reforma trabalhista e lamentaram
que ainda não tenham sido extintos
a Justiça do Trabalho e o próprio Mi-
nistério do Trabalho. Ou seja: atirar
a água suja fora com a criança den-
tro. Pazzianotto foi mais longe, di-
zendo que os artigos 6º e 7º (que tra-
Página 07/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 429 - 24/08/2017
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 429 - 24/08/2017 - Fim da Página 07/10
FALO OU ME CALO?
Quando a doença não gera a
incapacidade laboral, mas o mercado de
trabalho rejeita o trabalhador
A aposentadoria por invalidez é um
benefício previdenciário garantido para todos
os segurados da Previdência Social (INSS),
desde que ele esteja incapaz e insusceptível
de reabilitação para o exercício de atividade
que lhe garanta a subsistência, artigo 42 da
Lei nº 8.213/91.
Em muitos casos analisados pelo INSS
não há a constatação de incapacidade laboral
por parte do perito médico, pois a doença não
incapacita aquele segurado para sua função,
ou seja, ele tem seu benefício negado.
E quando a doença não gera a incapacida-
de laboral do ponto de vista médico, mas o
mercado de trabalho rejeita aquele trabalha-
dor por conta da sua enfermidade?
Nesse caso, nos deparamos com o estig-
ma social. Significa que, muito embora a en-
fermidade permita ao obreiro trabalhar, não e-
xistem empregadores dispostos a contratá-lo
por conta daquela doença.
Geralmente os portadores de AIDS, hanse-
níase, obesidade mórbida e doenças de pele
graves são os mais prejudicados.
Por conta disso, o Poder Judiciário editou
Professores são primordiais à sociedade,
com saúde e dentro das salas
uma Súmula (entendimento consolidado so-
bre determinado tema) para proteger os por-
tadores de HIV:
Súmula 78 - Comprovado que o requeren-
te de benefício previdenciário é portador do
vírus HIV, cabe ao julgador verificar as con-
dições pessoais, sociais, econômicas e cultu-
rais, de forma a analisar a incapacidade em
sentido amplo, em face da elevada estigmati-
zação social da doença.
A mesma Súmula é aplicada para as de-
mais doenças com estigma social:
FONAJEF 141 - Enunciado 1: A Súmula 78
da TNU, que determina a análise das condi-
ções pessoas do segurado em caso de ser
portador de HIV, é extensível a outras doenças
igualmente estigmatizantes.
Portanto, o segurado portador de AIDS,
hanseníase, obesidade mórbida e doenças de
pele graves deve recorrer da decisão que in-
deferir a concessão de benefício previdenciá-
rio por incapacidade por conta do estigma so-
cial presente nestas doenças.
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Fabiano Silva de Andrade
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Profissionais da Área de Segurança e
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area-de-seguranca-e-saude-do-trabalho/
Por Emily Sobral
A saúde do professor precisa ser preservada
Sem educação não há solução. Infeliz-
mente, no Brasil, a frase é mais um mantra
proferido, que se repete, mas não chega à
prática.
Também, vejamos, há tantos problemas
diretos e indiretos, que a solução parece qua-
se inatingível. Vou ao ponto: para que se ofe-
reça educação de qualidade é preciso que há-
ja professores capacitados e saudáveis, física
e emocionalmente. Porém, o que há no País?
Analiso um dado recentemente divulgado pe-
lo Tribunal de Contas do Estado de São Pau-
lo, que faz a fiscalização das secretarias de
Educação, em que, em média, cada professor
do ensino público do Estado registra 30 dias
de ausências em um ano. Os números são de
2015. Motivo para os afastamentos: licenças
médicas, que representam 60% dos dias na
rede estadual e na rede municipal da capital
paulista.
As ausências equivalem a 15% do total de
200 dias letivos obrigados a cumprir pela
legislação. Ora, o absenteísmo dos professo-
res é indício de que a organização do trabalho
no magistério tem falhas.
Rede de lojas é condenada por realizar
exames toxicológicos em empregados
venção ao uso de álcool e outras drogas com
o intuito de promover um ambiente seguro e
saudável e de conscientizar os empregados,
mas os testes não eram obrigatórios. Quando
não havia procura voluntária, uma empresa
de consultoria fazia o sorteio de forma espo-
rádica, condicionado à concordância do em-
pregado.
O Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Re-
gião (MG) entendeu que a empresa deveria se
abster da prática. Não se tratando de exames
médicos obrigatórios admissionais, periódi-
cos ou demissionais, previstos no artigo 168
da CLT, os exames violariam os direitos à in-
timidade, à vida privada, à honra e à imagem
dos trabalhadores, garantidos pela Constitui-
ção no artigo 5º, inciso X.
Para o juízo, a rede, em caso de descon-
fiança quanto ao uso de entorpecentes, po-
deria comunicar o fato à autoridade policial
para que esta apurasse eventual conduta ilí-
cita. “O que não se admite é que seja adotada
conduta discriminatória e constrangedora em
face dos trabalhadores pela realização de exa-
mes toxicológicos aleatórios”, observou o
Regional.
O relator do recurso ao TST, desembar-
gador convocado Marcelo Lamego Pertence,
observou que incumbe soberanamente às
instâncias ordinárias o exame das provas, e a
Súmula 126 do TST veda o seu reexame. Por
unanimidade, a Turma não conheceu do re-
curso.
Após a publicação do acórdão, a empresa
interpôs recurso extraordinário, visando levar
o caso ao Supremo Tribunal Federal. A ad-
missibilidade desse recurso será examinada
pela Vice-Presidência do TST.
Fonte: Tribunal Superior do Trabalho, por Dirceu
Arcoverde, 09.08.2017
Colaborou: Enrique Diez Parapar
Leonice da Paz é
nomeada Presidente
da Fundacentro
Publicação saiu no Diário Oficial da
União, em 17 de agosto
Por ACS/ Alexandra Rinaldi
A Presidente da Fundacentro, Leonice da
Paz foi nomeada no Diário Oficial da União,
em 17 de agosto de 2017, por meio da Portaria
nº 799.
Leonice que assumiu a Diretoria de Admi-
nistração e Finanças em dezembro de 2016,
vem implementando uma gestão participativa
junto com as coordenações. Para ela, o fato de
ter passado pela DAF possibilitou compreen-
der melhor a instituição.
A atual Presidente reforçou a atuação junto
ao Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira,
especialmente no que diz respeito aos recur-
sos que serão destinados à entidade. “Temos
no ministro Ronaldo um grande apoiador das
ações da Fundacentro”, colocou.
Engajada com as causas femininas, proje-
tos de capacitação e de empreendedorismo,
Leonice é também vice-presidente nacional da
Liga das Mulheres Eleitoras do Brasil (LIBRA),
entidade fundada no país em 1976.
Em maio deste ano, a atual Presidente a-
presentou a palestra na Fundacentro de São
Paulo, intitulada “A importância da autoestima
e do empoderamento da mulher”, e na aber-
tura da Expo Proteção 2017, a Presidente falou
do “Papel da mulher no mundo do trabalho”.
Empossada no cargo, a Presidente assume
também a Reitoria do curso de Pós-Graduação
da Fundacentro.
Perfil
Leonice é natural de Campinas.
Formada em Letras pela PUC de Campinas
e Técnica em Edificações, assumiu o cargo de
vereadora por dois mandatos e desenvolveu
trabalhos sociais em parceria com sindicatos
de Campinas e região.
CURSO PRESENCIAL COM
PROFESSOR AZEVEDO
eSocial na Prática para Profissionais
da Área de Segurança e Saúde do
Trabalho
ARAÇATUBA – SP (23-24/09)
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ocial-na-pratica-para-profissionais-da-area-
de-seguranca-e-saude-do-trabalho/
Olá caro leitor. Tem sido comum nas ro-
das de conversas e nos diálogos com os
meus alunos, o tema passividade. Não raro
ouço que somos um povo passivo demais
quando se trata de lutar pelos nossos direitos.
Tendo em vista o assunto em voga, falaremos
a respeito da passividade e do papel da Psi-
cologia na busca de um maior entendimento
do assunto.
Sou do time dos que falam ou dos que ca-
lam? Aceito tudo, mas fico me corroendo por
dentro por não ter dito “não”? Tenho vontade
de agradar a todos, o tempo todo, negligenci-
ando meus próprios desejos e compromis-
sos? Pois bem. Geralmente evitar conflitos e
agradar aos outros são características visíveis
do indivíduo passivo. Isto pode acontecer
com pessoas boas, preocupadas com os de-
mais, mas que por dentro podem sofrer em
silêncio, exatamente por não se posiciona-
rem. Ou ainda pode ser um comportamento
defensivo, quando se quer evitar conflitos a
todo custo, talvez por não possuir (ou não de-
senvolver) subsídios suficientes para lidar
com eles. E aí que mora o perigo, pois a pas-
sividade pode levar a problemas com a auto-
estima e autoconfiança visto que também tem
relação com a perda do controle pessoal.
O contrário da passividade é a assertivi-
dade. Uma pessoa assertiva é autoconfiante e
não tem dificuldades para expressar a sua o-
pinião diante dos demais. Trata-se de uma
competência emocional dos indivíduos que
conseguem tomar posições claras. A pessoa
assertiva, na maioria das situações, mostra
segurança, sabe o que quer e tem claros os
alvos que pretende acertar. Normalmente a
assertividade está relacionada às ideias posi-
tivas e a proatividade. Assertiva é, ainda, a
pessoa que sabe defender com firmeza suas
ideias e, ao mesmo tempo, respeita os que
têm opinião contrária. Por isso, é bem aceita
no grupo. A expressão também aparece muito
quando estamos nos referindo a uma pessoa
que se comunica de forma clara, objetiva,
transparente, franca e honesta. E como é pos-
sível ser assertivo?
Antes de responder a questão acima veja
que o ressentimento, muito presente entre a-
queles “que engolem muito sapo”, só trás in-
tranquilidade e mal-estar. Certo disso, o pró-
ximo passo é estar decidido a transformar
passividade em assertividade. É preciso dife-
renciar quem somos da massa coletiva, pois
através do autoconhecimento, da identifica-
ção das crenças e princípios se direcionará a-
dequadamente as decisões. E se você se
identificou com o artigo ou conhece alguém
que precisa lidar com questões de passivi-
dade, não se cale! Compartilhe esse texto ou
entre em contato com um Psicólogo. Para os
leitores de Jundiaí e região fico à disposição.
Um abraço e até a próxima!
Carla Lima
Psicóloga Especialista Junguiana, TST,
Docente, Analista de TD & E,
Palestrante de Educação em Saúde,
Sexualidade e Segurança do trabalho.
(11) 957870878
Email: carla.psicologia@hotmail.com
Fanpage: facebook.com/psicologacarlalima
A Primeira Turma do Tribunal Superior do
Trabalho rejeitou recurso de empresa contra
determinação da Justiça do Trabalho para que
se abstenha de realizar exames toxicológicos
em seus empregados em todas as unidades
do território nacional. Além da obrigação, a
empresa também foi condenada em R$ 80 mil
por danos morais coletivos, com multa de R$
5 mil por empregado prejudicado em caso de
descumprimento.
O caso teve origem em ação civil pública
ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho
(MPT) perante a Vara do Trabalho de Pouso
Alegre (MG), com o objetivo de investigar
possíveis irregularidades trabalhistas cometi-
das pela rede de lojas, a partir de denúncias
de que submetia seus empregados a exames
toxicológicos para detecção de uso de dro-
gas. Segundo o MPT, os exames eram reali-
zados de forma aleatória, por meio de sorteio
por número de matrícula.
Segundo depoimentos, os empregados
sorteados eram muitas vezes alvo de brinca-
deiras, como a de que teria sido escolhido
“porque tem cara de nóia”. Entendendo haver
abuso de poder diretivo da empresa ao exigir
a realização do exame, o MPT pediu a conde-
nação em danos morais coletivos e a exigên-
cia de término da exigência.
Em sua defesa, a empresa sustentou que
nunca submeteu seus empregados a situa-
ções humilhantes e constrangedoras, sempre
zelando por seu bem-estar. Afirmou que de
fato, adotou durante anos uma política de pre-
Sei que há muito professor indolente que
pensa: “ganho pouco, então trabalho pouco”,
há isso é real. Mas, ainda, aposto que nin-
guém quer ficar doente e improdutivo. A des-
valorização do professor é algo mais nocivo,
tanto para o próprio como à sociedade. E uma
coisa puxa a outra. Dois em cada dez docen-
tes de São Paulo, por exemplo, dão aulas em
mais de uma escola. Não raro, trabalham em
redes diferentes. Isso, consequentemente,
gera desgaste e doenças.
O sentimento de derrotismo leva ao ado-
ecimento físico e mental. Segundo pesquisa-
dores da Fundacentro, os afastamentos dos
docentes estão relacionados aos transtornos
mentais, o que inclui a síndrome de Burnout,
problemas cardiológicos e circulatórios, dis-
túrbios da fala e voz e lesões por esforço re-
petitivo.
Há ainda acidentes e doenças do aparelho
digestivo, além de problemas respiratórios.
Os principais agentes de risco são o estresse,
o excessivo uso da voz, o ruído, os movi-
mentos repetitivos e o pó de giz. Finalizo: a-
ções de saúde para reverter esse quadro pre-
cisam ser tomadas urgentemente, sob risco
de enterrarmos de vez a chance de termos
uma sociedade educada e desenvolvida.
Doença com estigma social garante
aposentadoria por invalidez
Página 08/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 429 - 24/08/2017
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 429 - 24/08/2017 - Fim da Página 08/10
Combater
drogas e
alcoolismo
Paiva Netto
É desde cedo que se aprende como
é ingrato o destino que as drogas e o álcool
apresentam às criaturas. As lamentáveis con-
sequências saltam aos olhos de todos. Basta
ver quantas vítimas no trânsito, a infelicidade
no seio das famílias, os altíssimos custos que
acarretam ao sistema de saúde. Apenas para
citar o álcool, segundo o Ministério da Saúde,
estima-se um número de dependentes entre
10% e 15% da população mundial.
As iniciativas que têm por finalidade tratar
humanamente dos que caíram nessas arma-
dilhas do vício ou cuidar da prevenção contra
esses males merecem todo o apoio e incen-
tivo. Combater o que faz mal às pessoas é
também legítima caridade.
Lei seca mais rígida
É providencial a nova Lei Seca no Brasil
que entrou em vigência em 2012. Segundo a
assessoria de comunicação do Departamento
Nacional de Trânsito (Denatran), são regras
mais severas com o propósito de reduzir as
mortes e os acidentes de trânsito provocados
pelo consumo de álcool.
Em 13 de outubro de 2016, o Portal Brasil
publicou novas regras para o cumprimento da
Lei Seca. De acordo com o site, desde 1o de
novembro, o condutor pego pela Operação
Lei Seca dirigindo alcoolizado ou que se re-
cusa a fazer o teste do bafômetro passou a pa-
gar uma multa superior ao valor de R$ 1.915
cobrado anteriormente. “Devido a mudanças
na legislação de trânsito, o valor subirá para
R$ 2.934,70, e o motorista ainda terá a car-
teira de habilitação suspensa pelo prazo de 12
meses”.
Do respeito a essa Lei dependem vidas
humanas. Quanto sofrimento poderá ser
evtado!
José de Paiva Netto,
Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br –
www.boavontade.com
São Gonçalo do
Amarante, no Ceará,
vai ganhar nova
Agência do Trabalho
Local pretende atender cerca de 200
trabalhadores por dia
A Superintendência Regional do Trabalho
do Ceará (SRT-CE), em parceria com a Pre-
feitura de São Gonçalo do Amarante, inaugura
na próxima segunda (28), às 9h, uma nova
Agência do Trabalho no município, localizado
a 55 quilômetros de Fortaleza.
Além de São Gonçalo do Amarante, a nova
agência vai atender outros sete distritos: Pe-
cém, Taíba, Siupé, Umarituba, Croatá, Serrote
e Cágado. A decisão de implementar o novo
prédio surgiu da demanda local existente,
pois no município encontra-se um dos maio-
res portos do Brasil, o Porto do Pecém, situ-
ado no Complexo Industrial e Portuário do
Pecém.
A medida vai estimular a instalação de
novas empresas no município e a contratação
de mão de obra local, a exemplo da Com-
panhia Siderúrgica do Pecém, que impactará
a economia de todo o estado, e da Usina Ter-
melétrica do Pecém II.
A agência tem como objetivo atender cerca
de 200 trabalhadores por dia. “Estamos muito
felizes com a implantação dessa nova unida-
de que atenderá uma das regiões mais pro-
curadas no Brasil para instalação de novas
empresas”, ressalta o superintendente do
Trabalho no Ceará, Fábio Zech, ao descrever
o município como um potencial local de de-
senvolvimento econômico.
Na nova agência serão oferecidos serviços
de emissão de carteiras de trabalho para bra-
sileiros e estrangeiros, habilitação e recursos
do seguro desemprego, consulta ao Rais
Caged e Abono Salarial. O local vai funcionar
de segunda a sexta, das 8h às 11hs, e das 12h
às 17h.
SERVIÇO
Inauguração da Agência Regional do Traba-
lho em São Gonçalo do Amarante
Data: 28/08/2017 - Horário: 9h
Local: Casa da Cidadania – Avenida Neco
Martins s/nº - Centro
Ministério do Trabalho/Assessoria de Imprensa
Geórgia Maia Pinto
E no Paraná
inaugurada nova
Agência do
Trabalhador em
Almirante Tamandaré
Foi inaugurado na segunda-feira (21) o
novo espaço da Agência do Trabalhador no
município de Almirante Tamandaré (PR). Lo-
calizada na Rua Lourenço Angelo Buzato,
382, no centro da cidade, a nova agência é
mais ampla e mais acessível que a sede an-
terior e conta com instalações para treina-
mentos, apoio ao empreendedor e confecção
de carteiras de identidade e de trabalho.
A nova sede da Agência do Trabalhador –
cuja implantação é resultado de parceria entre
Ministério do Trabalho, Governo do Paraná e
Prefeitura de Almirante Tamandaré – está si-
tuada a uma quadra da principal avenida da
cidade e fica perto da Prefeitura.
Fundacentro recebe
prêmio Top of Mind
Proteção 2017
904 profissionais reconheceram as
melhores marcas em prol do
desenvolvimento do setor de SST
Por ACS/Débora Maria Santos
A Revista Proteção realizou a entrega do
Prêmio Top of Mind de Proteção 2017, no dia
16 de agosto, à noite, no auditório 3, da Expo
Proteção, em São Paulo.
Neste ano, a Fundacentro conquista o se-
gundo lugar da marca mais lembrada entre as
entidades prestadoras de serviço do setor de
Segurança e Saúde no Trabalho (SST).
Para receber o prêmio, a presidente da
Fundacentro, Leonice da Paz, esteve presen-
te. Leonice também foi convidada para entre-
gar alguns prêmios para empresas e entida-
des que também foram lembradas pelos pro-
fissionais de SST.
Em sua 22ª edição, a Pesquisa Nacional
de Saúde e Segurança do Trabalho, foi reali-
zada nos meses de janeiro a abril, onde 904
profissionais reconheceram as melhores
marcas.
O diretor da Revista Proteção inicia a aber-
tura do prêmio comentando que com critérios
cada vez mais rigorosos de auditoria que per-
mite afirmar que a evolução das marcas mais
lembrada do setor de Segurança e Saúde no
Trabalho, passa pelo Prêmio Top of Mind de
Proteção.
“Em duas décadas podemos ver o nasci-
mento e o desenvolvimento e, também, o fim
de marcas que fizeram e fazem a história da
prevenção. Por trás dessas marcas engloba o
trabalho de profissionais, empresários, traba-
lhadores que construíram a evolução do nos-
so país. Mais uma vez estamos aqui para va-
lorizar o trabalho das empresas e entidades
em prol do desenvolvimento de soluções efi-
cientes em produtos voltados à redução de
doenças e acidentes relacionados ao traba-
lho”, frisa Gusmão.
Nota: Parabenizamos a Fundacentro pelos
relevantes serviços prestados à SST.
Você sabe como funciona o sistema
de pontos na CNH? Vamos explicar!
O sistema de pontos ainda é mal compreendido e pode levar à confusão Doutor Multa
da carteira.
O número de pontos a ser aplicado para
cada tipo de infração está prevista no artigo
259 do CTB. Abaixo, as pontuações, valores e
alguns exemplos de cada tipo.
Leve: 3 pontos –R$ 88,38.
Exemplos: estacionar o veículo nos acosta-
mentos (art. 181, VII); parar o veículo na faixa
de pedestres (art. 182, VI); usar buzina em de-
sacordo com as normas estabelecidas pelo
CONTRAN (art. 227, V).
Média: 4 pontos – R$ 130,16.
Exemplo: atirar do veículo ou abandonar na
via objetos ou substâncias (art. 172); estacio-
nar o veículo na contração da direção (art. 182,
XV); não mudar de pista com antecedência pa-
ra dobrar (art. 197).
Grave: 5 pontos – R$ 195,23.
Exemplo: estacionar o veículo em fila dupla
(art. 181, XI); deixar de dar preferência a pe-
destre quando houver iniciado a travessia (art.
214, IV); conduzir pessoas, animais ou carga
na parte externa do veículo (art. 235).
Gravíssima: 7 pontos – R$ 295,47.
Exemplo: fazer falsa declaração de domicí-
lio para fins de registro, licenciamento ou há-
bilitação (art. 242); bloquear a via com veículo
(art. 253); dirigir veículo com a CNH cassada
ou suspensa (art. 162, II).
Falamos sobre Infrações Suspensivas, mas
o que são elas?
Há algumas infrações gravíssimas que têm
como penalidade prevista no CTB a suspen-
são da CNH, independentemente de o condu-
tor ter ou não atingido o número máximo de
pontos na carteira. Alguns exemplos dessas
infrações são: conduzir moto transportando
passageiro sem o capacete ou fora do assento
correto (art. 244, II); dirigir sob a influência de
álcool (art. 165); transitar em velocidade su-
perior a 50% da máxima permitida (art. 218,
III).
Atribuição dos pontos
Os pontos serão atribuídos ao condutor
identificado no ato da infração. No entanto, há
casos em que ela é registrada por sistemas
automáticos não metrológicos, os famosos
radares. Nessa situação, a multa será atribuída
ao proprietário do veículo. Se ele não for o res-
ponsável, é possível apontar o condutor. Na
própria Notificação de Autuação por Infração,
existe um campo específico chamado de
“Identificação do Condutor Infrator”.
O prazo para fazer esse apontamento estará
na notificação recebida e, para fazê-lo, é ne-
cessário indicar o nome e números de CPF e
CNH do condutor responsável pela infração.
Devem acompanhar o Formulário de Identifi-
cação do Condutor, cópias legíveis da CNH do
condutor e do documento de identificação do
proprietário do veículo, ou de seu represen-
tante legal junto de procuração, se for o caso.
Tanto o condutor como o proprietário deverão
assinar o formulário.
Podem ocorrer, ainda, dois casos diversos:
para veículos alugados, o formulário de iden-
tificação deve ser enviado com uma cópia do
contrato de locação; para aqueles de proprie-
dade jurídica que não conseguirem a assinatu-
ra do condutor por alguma razão, o aponta-
mento deve acompanhar documento que com-
prove a posse do veículo no momento da in-
fração.
O que determinará a aceitação do formu-
lário para apontamento do condutor será a
qualidade dos documentos enviados, o preen-
chimento completo e as assinaturas exigidas.
Devemos lembrar que também existe a
possibilidade de uma penalização injusta.
Mantenha informado e acompanhe os pontos.
No Brasil, as infrações de trânsito são
penalizadas de duas formas, de acordo com
sua gravidade: multa e pontuação na CNH
(Carteira Nacional de Habilitação) ou Permis-
são Para Dirigir (PPD). O sistema de multas
funciona a partir de uma caracterização que as
infrações recebem no CTB (Código de Trânsi-
to Brasileiro), e elas podem se encaixar em
quatro categorias: leve, média, grave, gravís-
sima.
Nesse texto, explicaremos como funciona
esse sistema de pontos na CNH, quando ex-
piram, seus limites, como evitar o acúmulo de
pontos, de que forma você pode consultar a
situação da sua carteira e o que fazer quando
for multado por infração cometida por outro
condutor em seu veículo. Essas informações
podem ser valiosas para você, condutor.
Limite, acúmulo e consulta de
pontos
O número máximo de pontos permitido na
CNH é 19, porque a partir de 20 pontos pode
ser instaurado o processo de suspensão da
carteira. Para motoristas profissionais, existe
uma situação diferente e esse número é um
pouco mais baixo, 14 pontos. Quem ainda
possui a PPD deve estar atento aos tipos de
infração, já que só poderá solicitar a CNH de-
finitiva se não tiver cometido infração gravís-
sima, grave ou se não for reincidente em in-
fração média.
Esses pontos acumulam na CNH pelo pe-
ríodo de 1 ano, ou seja, cada pontuação tem
validade de 12 meses a partir da data da in-
fração e, após esse período, expiram. Para
que você visualize melhor, um exemplo: se o
condutor recebeu uma multa em abril de 2016
e uma em outubro de 2016; em abril de 2017,
ele terá apenas os pontos referentes à multa
de outubro de 2016, pois passaram 12 meses
desde aquela primeira infração.
A consulta dos pontos da sua CNH é feita
no DETRAN (Departamento Estadual de Trân-
sito) e pode ser realizada de três formas:
Pessoalmente – com sua CNH em mãos,
é possível consultar seus pontos no posto do
DETRAN mais próximo. Seus familiares tam-
bém podem consultá-los para você, desde
que tenham uma cópia simples de sua habi-
litação e um comprovante de parentesco ori-
ginal.
Pela internet – por meio do site do DE-
TRAN de seu estado.
Pelo aplicativo – você pode baixar o apli-
cativo Autocheck em seu celular ou tablet, ele
permite consultar o número de pontos da sua
CNH.
Contudo, é obrigação do condutor acom-
panhar sua habilitação para evitar que ela seja
suspensa.
Tipos de multa e pontuação
Como já dissemos no início do texto, as
multas são divididas em quatro categorias
que variam de acordo com a gravidade atri-
buída à infração (leve, média, grave e gravís-
sima). As penalidades são determinadas a
partir da penalidade prevista no Código de
Trânsito para a infração cometida. Elas in-
cluem a adição de pontos à CNH, multa e, em
casos de infrações gravíssimas, a suspensão
Página 09/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 429 - 24/08/2017
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Auditores do Trabalho fiscalizam 700 postos de combustíveis
no estado do Mato Grosso do Sul
A publicação da NR12 dentre outros itens
relacionados a eletricidade definiu a obrigato-
riedade do uso de EBT- extra Baixa Tensão
para acionamento elétricos de maquinas,
causando um grande problema para a aplica-
ção desse item da forma inicial em que foi
escrito, sendo que depois de esclarecimentos
técnicos conseguimos com que a mesma fos-
se alterada, conforme Portaria MTE n.º 857,
de 25/06/2015, vide item 12.36 “Os compo-
nentes de partida, parada, acionamento e
controles que compõem a interface de opera-
ção das máquinas e equipamentos fabricados
a partir de 24 de Março de 2012 devem:
a) ( ).... b) operar em extra baixa tensão
de até 25VCA (vinte e cinco volts em corrente
alternada) ou de até 60VCC (sessenta volts
em corrente contínua), ou ser adotada outra
medida de proteção contra choques elétricos,
conforme Normas Técnicas oficiais vigentes.
Essa alteração (texto em negrito ....) foi
fundamental para a devida harmonização
entre a NR12 e a NR10, que embasada em cri-
térios técnicos estabelecidos em norma técni-
ca nacional , NBR5410-Instalacoes Elétricas
de Baixa Tensão e Normas Técnicas Interna-
cionais, define que: 10.6.1.2 As operações e-
lementares como ligar e desligar circuitos e-
létricos, realizadas em baixa tensão, com ma-
teriais e equipamentos elétricos em perfeito
estado de conservação, adequados para ope-
ração, podem ser realizadas por qualquer
pessoa não advertida.
Dessa forma, o entendimento correto de
conceitos técnicos específicos, e fundamental
para a correta interpretação da NR12, bem co-
mo para a necessária alteração ocorrida na
mesma, de forma a tornar-se exequível, pro-
piciando maior entendimento na adoção de
medidas de controle para proteção ao risco de
choque elétrico no acionamento de maqui-
nas.
EBT – Extra baixa tensão representa ten-
sões elétricas abaixo de 50 vca ou 120 vcc,
sendo considerado pela NR10 como um me-
dida de controle, e, dessa forma em seu item
10.14.6 define que a mesma não e aplicável a
esse nível de tensão, sendo chamado de ten-
são de segurança. Esse nível de tensão e con-
siderado inócuo se aplicado corretamente, ou
seja, atendendo as prescrições estabelecidas
pela Anexo C da NBR5410 – Instalações Elé-
tricas de Baixa Tensão (50 a 1000 vca ou 120
a 1500vcc)
A NBR5410 define como Tensão de con-
tato limite os valores da tensão de contato li-
mite (UL) nas situações 1, 2 e 3 indicados na
tabela C.2, considerando influencias externas
(variáveis que devem ser consideradas na de-
finição e seleção de medidas de proteção para
segurança das pessoas e desempenho dos
componentes da instalação) especificas, ou
ENTENDENDO O CONCEITO DE EBT – EXTRA
BAIXA TENSAO DA NR12 E NR1O
Expo Proteção
surpreende e reúne
mais de 40 mil
profissionais
Fonte: Redação Revista Proteção
Confirmando sua relevância para as
áreas prevencionista e emergencista brasilei-
ras, a Expo Proteção - 7ª Feira Internacional
de Saúde e Segurança do Trabalho e a Expo
Emergência - 10ª Feira de Resgate, Atendi-
mento Pré-Hospitalar, Combate a Incêndio e
Emergências Químicas, realizadas pela Prote-
ção Publicações e Eventos com patrocínio da
Metalcasty, atenderam às expectativas, tra-
zendo bons resultados. Além de reunirem
mais de 40 mil visitantes de 16 a 18 de agosto
no Expo Center Norte, em São Paulo/SP, que
tiveram acesso às últimas novidades em pro-
dutos e serviços voltados à SST e Emergên-
cia, os eventos oportunizaram diversas capa-
citações paralelas.
Os números da Relação Anual de Infor-
mações Sociais (RAIS) 2015, a mais recente,
não deixam dúvida de que a participação de
pessoas com deficiência intelectual no mer-
cado de trabalho formal vem crescendo. De
25.332 trabalhadores em 2013 passou para
32.144 mil em 2015.
No entanto, apesar da importância e da
imposição legal (Lei nº 8213/91 – Lei de Co-
tas), a inclusão de pessoas com deficiência
nos ambientes corporativos ainda enfrenta
barreiras. Por isso, o Ministério do Trabalho
(MTb), por meio de suas superintendências
regionais, vem promovendo ações de fiscali-
zação e conscientização junto às empresas
que tem mais de 100 funcionários e são o-
brigadas a reservar vaga para pessoas com de
Bancária comprova sofrer de LER/DORT e reverte dispensa
por abandono de emprego
registro da data de admissão, PIS e função,
recibos de pagamento de salários e compro-
vante bancário de crédito, avisos e recibos de
férias, folhas de pagamento de salários e
comprovação de contratação de seguro de
vida em grupo e termo de adesão de todos os
empregados.
De acordo com o chefe da Seção de Ins-
peção do Trabalho da SRT-MS, Kleber Perei-
ra de Araújo e Silva, o trabalho continuará até
que todos os 700 postos do estado sejam fis-
calizados. O objetivo é evitar acidentes e in-
frações trabalhistas. "É uma ação contínua e
sem prazo para acabar", frisa.
PRAZO – Em alguns casos, o Ministério
do Trabalho está concedendo prazo de uma
semana para que os postos de combustíveis
da região de Dourados providenciem os do-
cumentos solicitados pela fiscalização. Ven-
cido o prazo, em caso de não apresentação,
serão autuadas, conforme previsto na legisla-
ção. Ministério do Trabalho/Imprensa Joana Dantas
ficiências.
O evento “As Boas Práticas de Inclusão de
Pessoas com Deficiências (PcDs) no Mundo
do Trabalho” é uma dessas ações com obje-
tivo de conscientização. A última edição foi
realizada pela Superintendência Regional da
Bahia (SRT-BA). Durante esses encontros, as
empresas convidadas podem esclarecer dúvi-
das sobre a Lei de Cotas e participar de dis-
cussões a respeito dos entraves na aplicação
da lei.
A auditora-fiscal Lorena Mueller, que está
à frente do projeto de fiscalização de inserção
de PcDs no mercado de trabalho, afirmou que
durante as operações de fiscalização também
realiza o trabalho de conscientização.
“Fazemos a notificação para explicar as e-
xigências da legislação para a contratação de
PcDs, mas, além do cumprimento legal, que-
remos de fato conscientizar as empresas so-
bre a necessidade de oportunizar esses pro-
fissionais”, explicou.
Fonte: Ministério do Trabalho
seja, BB
– Resistencia Elétrica do Corpo Humano e BC
– Contato com o potencial de Terra.
Tabela C2 – Valores da tensão de contato limite UL (V)
Dessa forma e fundamental saber que a o-
brigatoriedade do uso dos níveis de EBT es-
tabelecidos pela NR12 para 25 vca ou 60 vcc,
ocorrerão quando houver a caracterização da
situação 2 da tabela C.2, com a existência das
influencias externas BB3 e BC4, ou seja:
BB3 (Resistencia Elétrica do Corpo Huma-
no) – Baixa - Condições molhadas – Passa-
gem da corrente elétrica entre as duas mãos e
os dois pés, estando as pessoas com os pés
molhados ao ponto de se poder desprezar a
resistência da pele e dos pés.
BC4 (Contato com o Potencial de Terra) –
Contínuo- Pessoas em contato permanente
com paredes metálicas e com pequena possi-
bilidade de poder interromper o contato. Lo-
cais como caldeiras ou vasos metálicos, cujas
dimensões sejam tais que as pessoas que ne-
les penetrem estejam continuamente em con-
tato com as paredes. A redução da liberdade
de movimentos das pessoas pode, por um la-
do, impedi-las de romper voluntariamente o
contato e, por outro, aumentar os riscos de
contato Involuntário.
Dessa forma e importante destacar que a
utilização de baixa tensão podem ser utiliza-
das com segurança para controle do risco de
choque elétrico no acionamento de máquinas,
onde devem ser consideradas as seguintes
medidas de controle: Isolação das partes vi-
vas, Equipamentos com grau de proteção IP
2X, Aterramento das partes metálicas, Sistema
de aterramento funcional e Desconexão auto-
mática no caso de defeito, devendo essas con-
dições serem consideradas no projeto das
instalações elétricas.
Aguinaldo Bizzo
bizzo@dpst.com.br
Engenheiro Eletricista / Segurança do
Trabalho - Membro do GT/GTT –NR10
Membro da CPNSEE
Inspetor de Conformidades e Ensaios
Eletricos ABNT – NBR5410 BT e NBR14039
– MT
Pagina no facebok: Engenheiro Bizzo :
@engenheirobizzo
APLICACAO DA TABELA C.2
CONDIÇAO DE INFLUÊNCIA EXTERNA SITUACAO
BB 1, BB2 -------------------------------------------------- 1
BC 1, BC 2, BC 3----------------------------------------- 1
BB 3---------------------------------------------------------- 2
BC 4---------------------------------------------------------- 2
BB 4 --------------------------------------------------------- 3
A Primeira Turma do Tribunal Superior do
Trabalho rejeitou recurso de agência bancária
contra decisão que afastou a justa causa apli-
cada a uma bancária por abandono de empre-
go. A Turma ressaltou que a dispensa ocorreu
três dias após a concessão do auxílio-doença
pela Previdência Social.
A bancária, que contava com 20 anos de
empresa, foi dispensada em 30/7/2009 por
ter faltado 30 dias ao trabalho. Contudo, ela
sustentou que, no dia 1º/7, entregou ao banco
um laudo que a diagnosticava com LER-
DORT e afirmava que o tempo médio de tra-
tamento era de 90 dias, durante o qual não te-
ria condições de trabalhar. Um primeiro pedi-
do de licença pelo INSS foi negado, e o bene-
Em uma semana de operação, iniciada no
dia 15 de agosto, foram verificadas 10
irregularidades em sete estabelecimentos
visitados passíveis de autuação
A Superintendência Regional do Trabalho
de Mato Grosso do Sul (SRT-MS) fiscalizará
700 postos de combustíveis no estado, em
uma ação para apurar eventuais infrações tra-
balhistas e de segurança no trabalho. Em uma
semana de operação, sete estabelecimentos
foram visitados e 10 irregularidades passíveis
de autuação, detectadas.
A fiscalização decorre de uma ação do Mi- nistério do Trabalho ocorrida em março de
2016, na qual auditores-fiscais percorreram
52 postos na região de Dourados, notificando
as irregularidades e solicitando adequação à
legislação e às normas técnicas específicas.
fício só foi concedido em 27/7. No início de
agosto, recebeu telegrama comunicando a
dispensa por justa causa a partir de 30/7.
O banco, em sua defesa, sustentou que a
bancária justificou a ausência por motivo de
doença de 25/6 a 8/7, mas que, após 15 dias
de licença médica, qualquer afastamento por
doença fica a encargo do INSS – e, ao ser de-
mitida, ela não gozava de qualquer benefício
previdenciário. Segundo a contestação, ela
não compareceu ao trabalho para justificar
sua ausência “por não querer”, já que não há
nos documentos apresentados por ela “ne-
nhuma restrição de locomoção, o que corro-
bora a tese de que não teve a menor intenção
de retornar ao emprego”.
O juízo de primeiro grau reverteu a justa
causa e anulou a dispensa, determinando a
reintegração da trabalhadora e o restabeleci-
mento do seu plano de saúde. A sentença
condenou ainda a reclamada a pagar R$ 10
mil de indenização por dano moral, por ter se
recusado a receber os documentos que justi-
ficavam sua ausência, impossibilitando-a de
fazer tratamento pelo plano. A sentença foi
mantida pelo Tribunal Regional do Trabalho
da 1ª Região.
Em recurso para o TST, o banco sustentou
que não ficou comprovado o nexo de cau-
salidade entre a doença e as atividades da
bancária, e insistiu que, por ter sido demitida
por justa causa, ela não teria direito a qual-
quer estabilidade no emprego.
O relator do recurso, ministro Hugo Carlos
Scheuermann, ressaltou que o TRT rejeitou a
tese de abandono de emprego com funda-
mento nas provas efetivamente produzidas
nos autos. Assim, considerou impertinentes
as violações legais e jurisprudenciais aponta-
das pelo banco, que tratam da estabilidade
acidentária. “Não se trata de reconhecimento
de estabilidade provisória, mas de nulidade
da dispensa de empregado em gozo de bene-
fício previdenciário”, assinalou.
Por unanimidade, a Turma não conheceu
do recurso.
Fonte: Tribunal Superior do Trabalho
Enrique Diez Parapar
Na ocasião, foi concedido aos proprietários
prazo de um ano para regularização.
Foram constatadas infrações nas áreas de
segurança, saúde e trabalho, entre as quais a
inexistência de projeto de instalação para
posto revendedor, prevenção e controle de
vazamento, derramamento, incêndio e explo-
sões e identificação das fontes de emissões
fugitivas; ausência de certificado de capacita-
ção de todos os trabalhadores (empregados
da loja de conveniência, trocadores de óleo,
gerente de posto, chefe de pista, lavadores de
carros e frentistas) e de laudo técnico do Sis-
tema de Atendimento dos Locais de Descarga
dos Líquidos Inflamáveis, além da falta de re-
gistros das inspeções periódicas de seguran-
ça e saúde no ambiente de trabalho dos úl-
timos 12 meses.
Os auditores-fiscais também verificaram a
inexistência de Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais, da relação nominal dos
empregados ativos do estabelecimento com
Pessoas com deficiência estão cada vez
mais no mercado de trabalho
Página 10/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 429 - 24/08/2017
Palestra ocorrerá na Fundacentro do Mato Grosso do Sul
taca.
O gerente ainda explica que a metodologia
é participativa, estruturada na prática e busca
fortalecer a autonomia dos alunos na aprendi-
zagem, desenvolvendo capacidade crítica,
criatividade e iniciativa. “O papel do educador
é ser um mediador e criador de ambientes e
situações para que o aluno aprenda protago-
nizando seu processo de aprendizagem. Con-
sequentemente, docentes e alunos são sujei-
tos da ação de ensinar e aprender, unindo-se
em parceria na construção dos saberes”, fina-
liza Luis Carlos.
Palestrantes
Esta edição do encontro terá como pales-
trantes o gerente do Senac São José do Rio
Preto, Luis Carlos de Souza, e dois profes-
sores: Helber Lima Menon, da área de gestão
e negócios, da Unip, e Rodrigo da Silva Gar-
cia, de segurança do trabalho, do Senai.
Luis Carlos de Souza é mestre em educa-
ção, especialista em administração e marke-
ting e pedagogo. É gerente do Senac São José
do Rio Preto e professor voluntário da Escola
Maria Peregrina.
Helber Lima Menon é mestre em adminis-
tração, especialista em controladoria e finan-
ças e administrador de empresas. Atua nas
empresas AES Tietê, Sebrae e Rodobens, é
professor na Universidade Paulista (Unip) e
coordenador pedagógico na ETEC Philadel-
pho Gouvêa Netto.
Rodrigo da Silva Garcia é engenheiro civil
e técnico em segurança do trabalho na em-
presa Life & Professional Coach. O profissio-
nal é instrutor de formação profissional em di-
versos cursos do Senai de São José do Rio
Preto.
Ribeirão Preto (SP) terá Seminário
Nacional sobre Saúde e Trabalho
Senac Jaboticabal terá nova gerência
Após três anos à frente da unidade, Darlan Rocha passa o cargo para Wellington Argolo (foto)
Estão abertas as inscrições para o Se-
gundo Seminário Nacional sobre Saúde e
Trabalho, que será entre os dias 22 e 24 de
novembro em Ribeirão Preto.
O evento vai abordar a relação entre saúde
e trabalho e, ainda, discutir e analisar estudos
atuais sobre o tema, além de reunir pesqui-
sadores e estudantes que atuam na área da
Saúde do Trabalhador.
Na edição deste ano, o foco será nas dis-
cussões acerca das contribuições da Saúde
do Trabalhador para o trabalho decente, de a-
cordo com a Agenda 2030, aprovada durante
a Conferência das Nações Unidas sobre De-
senvolvimento Sustentável Rio + 20, em
2012. Entre os objetivos desta agenda, que
serão discutidos no seminário, estão o em-
prego decente, tanto para homens como para
mulheres, e o fim do trabalho forçado, da es-
cravidão moderna e do tráfico de pessoas.
O seminário é voltado para profissionais,
professores, alunos e pesquisadores de todas
as áreas de conhecimento, mas que tenham
como foco do estudo o tema trabalho ou tra-
balhador. Serão aceitos envios de trabalhos
até dia 30 de setembro, que serão apre-
sentados oralmente ou por meio de pôster no
dia do evento. Para conferir as regras de envio
de trabalhos, clique aqui.
As inscrições custam entre R$50,00 e
R$400,00 e podem ser feitas até o dia 3 de
novembro. A promoção é da Escola de Enfer-
magem (EERP) e todas as palestras serão no
Auditório da Faculdade de Direito (FDRP),
ambas da USP em Ribeirão Preto, que fica na
Avenida Bandeirantes, 3900.
Para se inscrever, conferir a programação
completa e outras informações, clique aqui.
Por: Stella Arengheri.
Fonte: USP
Contribuição: Júlio César lopardo Alves
A Terceira Turma do Tribunal Superior do
Trabalho restabeleceu sentença que condenou
Cervejaria a indenizar em R$ 5 mil um vendedor
que era ameaçado de dispensa caso não cum-
prisse as metas estabelecidas pela empresa. Se-
gundo a decisão, as ameaças e cobranças ex-
cessivas desrespeitam a integridade psíquica do
trabalhador.
Na reclamação trabalhista, o empregado dis-
se que o gerente de vendas destratava todos os
vendedores, chamando-os de fracos e burros e
ameaçando o grupo de demissão. Já a cervejaria
alegou que a cobrança por metas no segmento
Dando sequência à série de encontros
com profissionais da educação, o Senac São
José do Rio Preto (SP) realiza mais uma edi-
ção do Sala de Educadores. Desta vez, os
convidados debaterão o uso de projetos nas
salas de aula e os benefícios de utilizá-los
para construção da aprendizagem. O encontro
será nesta quinta-feira (24/08), a partir das 19
horas.
As inscrições são gratuitas e podem ser
feitas pelo site:
www.sp.senac.br/saladeeducadores.
Estruturada como um espaço colaborati-
vo, a atividade favorece o compartilhamento
de ideias entre os participantes com a finali-
dade de promover a reflexão e contribuir com
o processo de formação dos profissionais.
“A proposta é realizarmos uma roda de
conversa para estimular a participação do pú-
blico, fomentando questionamentos para que
os educadores possam comentar sobre meto-
dologias que já utilizam em sala de aula”, in-
forma Luis Carlos de Souza, gerente do Senac
São José do Rio Preto e um dos palestrantes
desta edição.
De acordo com o especialista, o Sala de
Educadores vai traçar estratégias para mos-
trar como os educadores podem utilizar pro-
jetos a favor da educação. “Queremos forma-
tar a discussão utilizando exemplos locais de
profissionais da educação, aproximando as
situações da realidade dos participantes e
mostrando projetos disponíveis e sua aplica-
ção em uma metodologia educacional”, des-
Por ACS/Débora Maria Santos
Em sua oitava edição do Ciclo de Pales-
tras Técnicas de Segurança e Saúde no Tra-
balho (SST), a Fundacentro do Mato Grosso
do Sul, no dia 29 de agosto, das 17h às 19h,
realizará palestra sobre “Avaliação Pericial do
Segurado no INSS”, a ser realizado no audi-
tório da própria regional situada à rua Geraldo
Vasques, 66 – Vila Costa Lima, Campo Gran-
de – MS.
O intuito é divulgar informações atualiza-
das sobre diferentes temas e práticas bem su-
cedidas nas áreas de segurança e saúde no
Especialistas falam sobre o uso de projetos no processo
de aprendizagem no próximo Sala de Educadores
trabalho e correlatas. O Ciclo de Palestras é
constituído por uma série de palestras que
são ministradas por profissionais da área e
convidados pela instituição. A programação é
baseada em abordar diferentes temas que as-
segurem o enfoque na prevenção da seguran-
ça e saúde laborais.
Os organizadores da instituição que pro-
movem os eventos têm como preocupação
trabalhar os temas de forma contextualizada,
considerando a realidade social e as experi-
ências de vida dos participantes do ciclo. So-
bretudo, privilegiar a exposição interativa e a
Em sua oitava edição, MS oferece palestra sobre Avaliação
Pericial do Segurado no INSS
discussão com o propósito de favorecer a re-
flexão sobre os assuntos propostos, ao mes-
mo tempo, em que se busca estabelecer uma
relação teoria versus prática versus teoria.
A palestra é destinada aos empresários,
profissionais que prestam serviços às indús-
trias, bem como administradores, engenhei-
ros e acadêmicos de engenharia.
A docente será a médica Eliane Araújo e
Silva Felix. Eliane é especialista em perícias
médicas, auditoria médica e perícias médicas
previdenciárias. Em sua palestra, serão apre-
sentados diversos tópicos, tais como: segu-
rado; solicitação do Benefício; diferença entre
Doença e Incapacidade; principais motivos de
afastamento; doenças ocupacionais e do tra-
balho e o nexo técnico e epidemiológico; re-
torno ao trabalho e a reabilitação profissional
e revisões dos benefícios judiciais e os de
longa duração.
São 40 vagas. O interessado em assistir a
palestra deverá levar no dia do evento 2 kg de
alimentos não perecíveis, que serão doados à
entidade assistencial.
Será concedida declaração de participação,
com carga horária de 2 horas, aos presentes
que a solicitarem. As inscrições podem ser
feitas pessoalmente, por e-mail ou fax. Infor-
mações a respeito deste evento podem ser ob-
tidas das 8h às 12h e 13h às 17h, pelo tele-
fone: (67) 3321-6910 ou Fax: (67) 3321-2486,
ou por e-mail: erms@fundacentro.gov.br
Ficha e folder de inscrição.
O Senac Jaboticabal (SP) terá um novo
gerente a partir de 1º de setembro. Wellington
Argolo será o substituto de Darlan Rocha, que
desde 2014 está à frente da unidade.
Darlan, por sua vez, assumirá a gerência
do Senac Itaquera, na capital. Na instituição
há 11 anos, ele iniciou sua carreira como co-
ordenador de área em Votuporanga (SP), no
interior. Durante sua trajetória, também coor-
denou a modalidade de pós-graduação do
Centro Universitário Senac, até que ingressou
no Programa de Movimentação Gerencial e
assumiu a unidade local.
Novo gerente
Wellington Argolo é pós-graduado em ad-
ministração financeira e mercado digital e ba-
charel em administração de empresas. Atua
no Senac São Paulo há 24 anos, com expe-
riência na gerência de finanças e de pessoal,
além de suas passagens por algumas unida-
des educacionais e pelo Centro Universitário
Senac.
“É com orgulho e respeito que aceito esse
novo desafio. Jaboticabal é um polo educaci-
onal e, com toda a equipe, trabalharei para
manter o excelente desempenho da unidade,
contribuindo com sua importante atuação na
comunidade local e regional”, diz Wellington.
Senac Jaboticabal
O Senac Jaboticabal foi inaugurado em
2002 e, desde então, colabora com o cresci-
mento econômico do município e da região.
A unidade é referência em educação profis-
sional e possui amplo portfólio de cursos li-
vres e técnicos, extensão universitária e pós-
graduação a distância em diversas áreas do
conhecimento, além dos programas Aprendi-
zagem e Educação para o Trabalho.
Em uma estrutura de 1.196,52 m² de área
construída, o Senac Jaboticabal também é
responsável pelo atendimento das cidades de
Barrinha, Borborema, Guariba, Itápolis, Mon-
te Alto, Motuca e Taquaritinga.
N
Evento gratuito para profissionais da educação acontece no Senac São José do Rio Preto (SP)
hoje dia 24 de agosto, quinta-feira
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comercial é normal e sempre foi realizada dentro
dos limites da normalidade, “sem ofensas ou
palavrões”.
O juízo de primeiro grau, ao condenar a em-
presa, entendeu não ter havido propriamente um
assédio moral, mas sim circunstâncias pontu-
ais, que, segundo ele, embora não na mesma
proporção, também causam danos à integridade
moral do empregado. O Tribunal Regional do
Trabalho da 6ª Região (PE), porém, excluiu da
condenação o pagamento de indenização, assi-
nalando que nenhuma das testemunhas ouvidas
afirmou ter conhecimento de algum funcionário
que tenha sido efetivamente dispensado após as
ameaças feitas como forma de pressão para o
cumprimento das metas. Para o TRT, “não é
qualquer dissabor ou aborrecimento do dia-a-
dia, ou mero desprazer efêmero, a que todos
nós, por infelicidade, estamos sujeitos na vida
em sociedade, que configura o dano moral”.
No recurso para o TST, o vendedor pediu o
restabelecimento da condenação e o aumento
do valor indenizatório, a seu ver inexpressivo
diante da gravidade da falta.
O relator, ministro Maurício Godinho Delga-
do, disse que o primeiro grau concluiu que as
condições de trabalho a que o empregado foi
submetido “atentaram contra a sua dignidade, a
sua integridade psíquica e o seu bem-estar indi-
vidual”, justificando a reparação. Contudo, en-
tendeu razoável o valor de R$ 5 mil de inde-
nização. De acordo com a Súmula 439 do TST, a
quantia será corrigida monetariamente a partir da
data da fixação do valor (fevereiro de 2015), e os
juros incidirão desde o ajuizamento da ação.
Fonte: Tribunal Superior do Trabalho
Colaborou
Enrique Diez Parapar
Cervejaria é condenada por ameaçar vendedor de demissão se não cumprisse metas
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