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DefiniçãoDefinição “Moléculas orgânicas que devem ser “Moléculas orgânicas que devem ser
incorporadas da dieta pela impossibilidade dos organismos incorporadas da dieta pela impossibilidade dos organismos
de sintetizar-as ou pela baixa velocidade com que isto de sintetizar-as ou pela baixa velocidade com que isto
acontece” acontece”
VitaminasVitaminasVitaminasVitaminas
Vitaminas hidrosolúveisVitaminas hidrosolúveis
Vitaminas liposolúveisVitaminas liposolúveis
Vitaminas hidrosolúveisVitaminas hidrosolúveis
Vitaminas liposolúveisVitaminas liposolúveis
Vitaminas HidrossolúveisVitaminas Hidrossolúveis
BB11 TiaminaTiamina
Lipoato Lipoato (sua classificação como (sua classificação como
vitamina é questionada)vitamina é questionada)
BB22 Riboflavina Riboflavina
BB33 Niacina Niacina
BB5 5 Ácido Pantotênico Ácido Pantotênico
BB6 6 PiridoxinaPiridoxina
BB8 8 Biotina (vitamina H) Biotina (vitamina H)
BB9 9 Ácido fólico Ácido fólico
BB12 12 Cobalamina Cobalamina
C C Ácido ascórbico Ácido ascórbico
BB11: Tiamina: Tiamina
Estrutura químicaEstrutura química
LipoatoLipoato
Estrutura químicaEstrutura química
BB11 (tiamina) (tiamina)
e Lipoatoe LipoatoPara que são Para que são
necessários?necessários?
-cetoglutarato Succinil-CoA
ExemploExemplo: no ciclo de : no ciclo de Krebs são cofactores do Krebs são cofactores do complexo da complexo da --cetoglutarato cetoglutarato desidrogenase na desidrogenase na oxidação do oxidação do --cetoglutarato a succinil-cetoglutarato a succinil-CoACoA
-cetoglutarato desidrogenase (um
complexo de três enzimas)
BB11 (tiamina) e Lipoato (tiamina) e LipoatoPara que são necessários?Para que são necessários?
Cofactores: Cofactores: - TPP (tiamina pirofosfato, - TPP (tiamina pirofosfato, derivado da vit. B1)derivado da vit. B1)-FAD-FAD- Lipoato- Lipoato
BB11: Tiamina : Tiamina
IRNIRN (ingestão de referência do (ingestão de referência do
nutriente): nutriente):
1,0 mg/dia nos homens e 0,8 mg/dia 1,0 mg/dia nos homens e 0,8 mg/dia
nas mulheresnas mulheresFonteFonte: cereais integrais, fígado, : cereais integrais, fígado,
carne de porco, levedura, laticínios e carne de porco, levedura, laticínios e
legumeslegumes
BB22: Riboflavina: Riboflavina
Estrutura químicaEstrutura química
BB22: Riboflavina: RiboflavinaPara que é necessária?Para que é necessária?
Succinato
Succinatodesidrogenase
Fumarato
ExemploExemplo: no ciclo de Krebs é coenzima da succinato : no ciclo de Krebs é coenzima da succinato desidrogenase na oxidação do succinato a fumarato. desidrogenase na oxidação do succinato a fumarato. Em termos gerais é uma co-enzima necessária em Em termos gerais é uma co-enzima necessária em reações de óxido-redução reações de óxido-redução
BB22: Riboflavina : Riboflavina
IRNIRN (ingestão de referência do (ingestão de referência do
nutriente): nutriente):
1,3 mg/dia nos homens e 1,1 mg/dia 1,3 mg/dia nos homens e 1,1 mg/dia
nas mulheresnas mulheres
FonteFonte: leite, ovos e fígado: leite, ovos e fígado
BB33: Niacina: NiacinaEstrutura químicaEstrutura química
H
BB33: Niacina: Niacina
Para que é necessária?Para que é necessária?
Malato
Malatodesidrogenase
Oxaloacetato
ExemploExemplo: no ciclo de Krebs na oxidação do : no ciclo de Krebs na oxidação do malato a oxaloacetato. Em termos gerais é malato a oxaloacetato. Em termos gerais é uma co-enzima necessária em reações de uma co-enzima necessária em reações de óxido-redução óxido-redução
BB33: Niacina : Niacina
IRNIRN (ingestão de referência do (ingestão de referência do
nutriente): nutriente):
17 mg/dia nos homens e 13 mg/dia 17 mg/dia nos homens e 13 mg/dia
nas mulheresnas mulheres
FonteFonte: cereais integrais, carne, : cereais integrais, carne,
pescado e o aminoácido triptofanopescado e o aminoácido triptofano
BB55: Ácido pantotênico: Ácido pantotênicoEstrutura químicaEstrutura química
BB55: Ácido : Ácido pantotênicopantotênico
Para que é Para que é necessário?necessário?
BB55: Ácido pantotênico: Ácido pantotênicoPara que é necessário?Para que é necessário?
Succinil-CoA
ExemploExemplo: no ciclo de : no ciclo de Krebs na oxidação do Krebs na oxidação do -cetoglutarato a -cetoglutarato a succinil-CoAsuccinil-CoA
-cetoglutarato desidrogenase (um
complexo de três enzimas)
BB55: Ácido : Ácido pantotênicopantotênico
Para que é necessário?Para que é necessário?
Catabolismo de ácidos Catabolismo de ácidos graxos: graxos: -oxidação-oxidação
ExemploExemplo: no : no transporte de ácidos transporte de ácidos graxos para a graxos para a mitocôndria, é mitocôndria, é requerido para a requerido para a formação de Acil-formação de Acil-CoA, substrato da CoA, substrato da carnitina acil-carnitina acil-transferase Itransferase I
BB55: Ácido pantotênico: Ácido pantotênicoIRNIRN (ingestão de referência do (ingestão de referência do
nutriente): não se conhece com nutriente): não se conhece com
precisão a quantidade requerida. precisão a quantidade requerida.
Sugere-se para adultos uma Sugere-se para adultos uma
ingestão de 4-7 mg/diaingestão de 4-7 mg/diaFonteFonte: presente na maioria dos : presente na maioria dos
alimentos. Ovos, fígado e leveduras alimentos. Ovos, fígado e leveduras
são boas fontessão boas fontes
BB66: Piridoxina: PiridoxinaEstrutura químicaEstrutura química
BB66: Piridoxina: Piridoxina
Para que é necessária?Para que é necessária?
O piridoxal fosfato é O piridoxal fosfato é uma coenzima uma coenzima requerida pela requerida pela glicogênio fosforilase glicogênio fosforilase na degradação do na degradação do glicogênioglicogênio
BB66: Piridoxina: Piridoxina
Para que é necessária?Para que é necessária?
O piridoxal fosfato é O piridoxal fosfato é uma coenzima uma coenzima requerida pelas requerida pelas aminotransferases na aminotransferases na transferência de transferência de grupos amino para grupos amino para cetoácidoscetoácidos
Amino-transferases
BB66: Piridoxina: Piridoxina
IRNIRN (ingestão de referência do (ingestão de referência do
nutriente): nutriente):
1,4 mg/dia nos homens e 1,2 mg/dia 1,4 mg/dia nos homens e 1,2 mg/dia
nas mulheresnas mulheres
FonteFonte: cereais integrais (trigo ou : cereais integrais (trigo ou
milho), carne, pescado e avesmilho), carne, pescado e aves
BB88: Biotina: BiotinaEstrutura químicaEstrutura química
BB88: Biotina: BiotinaPara que é necessária?Para que é necessária?
Passo limitante da velocidade da síntese de ácidos graxos: formação de malonil-CoA a partir de acetil-CoA, reação catalisada pela Acetil-CoA
carboxilase
Oll
CCH3- -SCoA
Acetil-CoA (2C)
Oll
C -CH2-C
Oll
-SCoA
Malonil-CoA (3C)
ATP
ADP + Pi
CO2
Como coenzima da Acetil-Coa carboxilase, Como coenzima da Acetil-Coa carboxilase, enzima chave na síntese de ácidos graxosenzima chave na síntese de ácidos graxos
BB88: Biotina: Biotina
IRNIRN (ingestão de referência do (ingestão de referência do
nutriente): nutriente):
em adultos foi estabelecido um valor em adultos foi estabelecido um valor
provisional de 100 a 200 provisional de 100 a 200 g/diag/dia
FonteFonte: presente na maioria dos : presente na maioria dos
alimentos, em especial gema de alimentos, em especial gema de
ovo, leveduras e nozesovo, leveduras e nozes
BB99: Ácido fólico: Ácido fólicoEstrutura químicaEstrutura química
BB99: Ácido fólico: Ácido fólico
Para que é necessário?Para que é necessário?
Ácido fólico Ácido fólico
Ácido dihidrofólico Ácido dihidrofólico
Ácido tetrahidrofólico
(THF)
Ácido tetrahidrofólico
(THF)
DihidrofolatDihidrofolato redutaseo redutase
DihidrofolatDihidrofolato redutaseo redutase
Reserva monocarbonada
Reserva monocarbonada
Síntese de purinas Síntese de
aminoácidos
Síntese de purinas Síntese de
aminoácidos
N5-metil-THFN5-metil-THF
COO-
CHCH2CH2SH
H3N+
COO-
CHCH2CH2S
H3N+
CH3
Homocisteina
Metionina
Metionina sintase
Metionina sintase
BB99: Ácido fólico: Ácido fólico
IRNIRN (ingestão de referência do (ingestão de referência do
nutriente): 200 nutriente): 200 g/diag/dia
FonteFonte: vegetais verdes, fígado, : vegetais verdes, fígado,
cereais integraiscereais integrais
BB1212: Cobalamina: CobalaminaEstrutura químicaEstrutura química
BB1212: Cobalamina: CobalaminaPara que é necessária?Para que é necessária?
CH3
CH2
C
OCoA-S CoA-S O
C
CH
CH3
C
HO
O
O
HO
C CH2
CH2
C
O
CoA-S
ATP ADP
CO2
biotinabiotina
Propionil-CoA Propionil-CoA carboxilasecarboxilase
Propionil-CoAPropionil-CoAMetil Metil
malonil-malonil-CoACoA
Succinil-Succinil-CoACoA
Coenzima BCoenzima B1212
Metil malonil-Metil malonil-CoA mutaseCoA mutase
Age como coenzima da metil malonil-CoA mutase, uma enzima Age como coenzima da metil malonil-CoA mutase, uma enzima envolvida na envolvida na -oxidação de ácidos graxos impares. Sua -oxidação de ácidos graxos impares. Sua deficiência produz um acúmulo deste tipo de ácidos graxos.deficiência produz um acúmulo deste tipo de ácidos graxos.
BB1212: Cobalamina: Cobalamina
IRNIRN (ingestão de referência do (ingestão de referência do
nutriente): 1,50 nutriente): 1,50 g/diag/dia
FonteFonte: somente fontes animais como : somente fontes animais como
fígado, carne, laticínios. fígado, carne, laticínios.
Vegetarianos estritos estão em Vegetarianos estritos estão em
perigo de déficitperigo de déficit
Estrutura químicaEstrutura química
C: Ácido ascórbico C: Ácido ascórbico
Para que é necessário?Para que é necessário?
No transcurso da síntese de No transcurso da síntese de
colágeno, o ascorbato serve colágeno, o ascorbato serve
como cofator na formação como cofator na formação
de hidroxiprolina e de hidroxiprolina e
hidroxilisinahidroxilisina
C: Ácido ascórbico C: Ácido ascórbico
Para que é necessário?Para que é necessário?
Radical ascorbil
Dehidroascorbato
A doação de um elétron pelo ascorbato (AscHA doação de um elétron pelo ascorbato (AscH--) gera o radical ) gera o radical
ascorbil (Ascascorbil (Asc.-.-) que pode ser oxidado a dehidroascorbato (DHA). ) que pode ser oxidado a dehidroascorbato (DHA).
O radical ascorbil é um radical pouco reativo, o que explica seu O radical ascorbil é um radical pouco reativo, o que explica seu
efeito antioxidante já que um radical reativo pode interagir com efeito antioxidante já que um radical reativo pode interagir com
ascorbato gerando um radical ascorbil bem menos reativoascorbato gerando um radical ascorbil bem menos reativo
C: Ácido ascórbico C: Ácido ascórbico
C: Ácido ascórbico C: Ácido ascórbico
IRNIRN (ingestão de referência do (ingestão de referência do
nutriente): 40 mg/dianutriente): 40 mg/dia
FonteFonte: cítricos, tomate e vegetais : cítricos, tomate e vegetais
verdesverdes
Exemplos de deficiências de Exemplos de deficiências de
vitaminas hidrosolúveisvitaminas hidrosolúveis
BeribériBeribéri: doença por deficiência de tiamina : doença por deficiência de tiamina (vitamina B(vitamina B1)1).. edemas edemas
neuropatías periféricasneuropatías periféricas
PelagraPelagra: doença causada por deficiência de : doença causada por deficiência de niacina (vitamina Bniacina (vitamina B33).). dermatite dermatite
diarréias diarréias
demênciademência
Exemplos de deficiências de Exemplos de deficiências de
vitaminas hidrosolúveisvitaminas hidrosolúveis
Beribéri:Beribéri: deficiência de vitamina B deficiência de vitamina B11
PelagraPelagra: deficiência de vitamina B: deficiência de vitamina B33
Vitaminas LipossolúveisVitaminas Lipossolúveis
Normalmente são absorvidas com outros lipídios. Normalmente são absorvidas com outros lipídios.
Não é necessário de ingeri-las diariamente, pois são Não é necessário de ingeri-las diariamente, pois são dissolvidas e armazenadas nos tecidos adiposos do dissolvidas e armazenadas nos tecidos adiposos do corpo.corpo.
Divide-se em:Divide-se em: A A Retinol Retinol D D Colecalciferol Colecalciferol E E Tocoferol Tocoferol KK
A: RetinolA: RetinolEstrutura químicaEstrutura química
A: RetinolA: RetinolPara que é necessário?Para que é necessário?
A: Retinol A: Retinol
IRNIRN (ingestão de referência do (ingestão de referência do
nutriente): 700 nutriente): 700 g/dia nos homens e g/dia nos homens e
600 600 g/dia nas mulheresg/dia nas mulheres
FonteFonte: manteiga, gema de ovo, : manteiga, gema de ovo,
fígado e óleos de peixe, vegetais fígado e óleos de peixe, vegetais
verdes, amarelos ou laranjas que verdes, amarelos ou laranjas que
possuam possuam -carotenos-carotenos
D: ColecalciferolD: Colecalciferol
D: ColecalciferolD: Colecalciferol
Para que é necessário?Para que é necessário?
Trato intestinalTrato intestinal: o : o diidroxicolecalciferol estimula a diidroxicolecalciferol estimula a absorção de cálcio e fosfato para absorção de cálcio e fosfato para dentro das células epiteliais do dentro das células epiteliais do intestino delgado, a traves do intestino delgado, a traves do aumento da síntese de uma aumento da síntese de uma proteína transportadora proteína transportadora
OssoOsso: promove a calcificação da : promove a calcificação da matriz óssea, estimulando a matriz óssea, estimulando a formação do osso. Parte deste formação do osso. Parte deste efeito é devido ao aumento da efeito é devido ao aumento da concentração plasmática de concentração plasmática de cálcio, devido ao aumento da cálcio, devido ao aumento da incorporação a nível intestinal incorporação a nível intestinal
D: Colecalciferol D: Colecalciferol
IRNIRN (ingestão de referência do (ingestão de referência do
nutriente): não existe já que é nutriente): não existe já que é
sintetizada no organismosintetizada no organismo
FonteFonte: óleos de peixe e sintetizado : óleos de peixe e sintetizado
pelo organismo. Deriva do pelo organismo. Deriva do
colesterol, não presente em plantascolesterol, não presente em plantas
Exemplos de deficiências de Exemplos de deficiências de
vitaminas liposolúveisvitaminas liposolúveis
Deficiência de vitamina DDeficiência de vitamina D::
raquitismoraquitismo
E: TocoferolE: Tocoferol
Estrutura químicaEstrutura química
E: TocoferolE: TocoferolPara que é necessário?Para que é necessário?
-tocoferol = -TocH
radical -tocoferoxi = -Toc.
lipídio peroxidado = LO2.
hidroperóxido lipídico = LO2H
-TocH + LO-TocH + LO22.. -Toc-Toc.. + LO + LO22H H
LOLO22..+ + -Toc-Toc.. -TocOOL (tocoferilquinona, -TocOOL (tocoferilquinona, não é um radicalnão é um radical))
Ação de espécies reativas de oxigênio (EAO) sobre
lipídios: uma reação em cadeia (feedback +!!!)
R2R1
H H HH
R1 R2.
Lipídio com ác. graxos insaturados HO.
Radical lipídicoH2O
Abstração de H Iniciação
Formação de dienos
R1
H
CHR2
.Adição de O2
.H
R1 C-R2
|OOPeroxiradical
lipídico
HH
R3 R4
Propagação
OOH|C-R2
R1
HHidroperóxido lipídico
+ R4R3
H H
.Radical lipídico
Continua a propa-gação
KKEstrutura químicaEstrutura química
KKPara que é necessária?Para que é necessária?
A capacidade da protrombina em A capacidade da protrombina em se ligar ao cálcio para gerar se ligar ao cálcio para gerar trombina depende da existência trombina depende da existência na protrombina de um resíduo de na protrombina de um resíduo de carboxiglutamato. A adição de um carboxiglutamato. A adição de um grupo carboxila no glutamato grupo carboxila no glutamato transforma ao glutamato num transforma ao glutamato num quelante forte do cálcio. A reação quelante forte do cálcio. A reação de carboxilação acontece no de carboxilação acontece no fígado na presencia da vitamina K.fígado na presencia da vitamina K.Alguns compostos como a Alguns compostos como a WARFARINA são utilizados como WARFARINA são utilizados como venenos de ratos devido a que venenos de ratos devido a que são antagonistas da vitamina K. são antagonistas da vitamina K.
Ca2+
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