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DH Agosto 2012
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ORDENAÇÃO PRESBITERAL
JORNAL CIRCULAÇÃONACIONAL
AGOSTO DE 2012 ANO 16 Nº 176 S. J. DO RIO PRETO/SP
Página x
A diocese de São José do Rio Preto, está convidando a todos os fi éis para o próximo dia 24 de agosto de 2012, às 20 horas na Sé Catedral, em São José do Rio Preto, para as ordenações dos diáconos Rafael, Ri-valdo e Sérgio. O Arcebispo de Uberaba, Dom Paulo Mendes Peixoto, confi rmou a presença. Páginas 4 e 5
Fé, devoção e caminhada santa na festa dos Castores
OS PAPAS E OS JOGOSOLÍMPICOS
“As Olimpíadas são o maior evento esportivo mundial ao qual participam atletas de mui-tíssimas nações e, como tal, reveste-se de um forte valor simbólico. Página 6
PRESOS E JOVENS PARA INTENSÕES DO PAPA
COMO ANDAA PASTORALDOS SURDOS
A professora Leonor, res-ponsável pela Pastoral, conta um pouco sobre esse trabalho na Diocese. Pág. 8
De 29 de julho a 6 de agosto, em Onda Verde, foi realizada a 103ª Festa do Senhor Bom Jesus dos Castores, que é a mais antiga e a maior romaria que ocorre nos 50 municípios abrangidos pela nossa diocese. Participaram dessa festa de devoção popular cerca de 50 mil pessoas, das quais 20 mil apenas no dia 6 de agosto, quando foram celebradas oito missas (a primeira, a zero hora, e a última, às 17 horas, com procissão). Página 3
SÉ CATEDRAL 24 DE AGOSTO
No mês de agosto, Bento XVI escolhe tema para o Dia Mundial da Paz 2013.
Dom Eugênio Sales foi au-têntica testemunha do Evange-lho, diz Papa. Página 7
PALAVRA DO ADMINISTRADOR
Padre Jarbas Brandini Dutra, nosso Administrador Diocesano, fala, em seu arti-go, sobre as vocações sacer-dotais. Página 2
BOTE FÉ NA VIDATudo pronto para a Corrida de Rua na represade Rio Preto dia 19 de agosto, às 8:30 horas.
Página 3 O Papa no Rio de Janeiro no Encon-tro com Jovens em 2013.
CURSO MITOE FILOSOFIA
O curso vai discutir as cone-xões entre Mitologia e Filosofi a e como podemos aprender com os deuses do Olimpo.
Página 6
3º ENCONTRO NACIONAL DE COMUNICAÇÃO
Os Agentes da Pascom Dio-cesana participaram desse En-contro em Aparecida, vejam os detalhes na página 7. VOCAÇÕES SACERDOTAIS Páginas 4 e 5
19ª ROMARIA A APARECIDA
Na foto - Dom Paulo no início de sua vocação no Seminário de Caratinga/MG (detalhe - os três presbíteros que serão ordenados por Dom Paulo, hoje Arcebispo de Uberaba.
Rafael
Rivaldo
Sérgio Antonio
Página 6
DIOCESE 82 ANOS2 SÃO JOSÉ DO RIO PRETOAGOSTO/2012
Família, a mais bela das experiências!
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dentemente da classe social, a realidade familiar já não é mais uniforme. Fatores de ordem social, política, econô-mica, cultural e religiosa são
determinantes na formação do novo modelo de família que vivemos hoje. Estamos falando de injustiça social, dominação e manipulação, salários, emprego, pluriemprego, qualidade de vida e influência do mundo secu-larizado. A família, considerada na dimensão da vida privada – a paralisia do poder público é um desespero – é o laboratório onde se constrói a socie-dade. Ela está excluída de seu papel
de ator social – é a primeira escola de virtudes sociais de uma sociedade; ela é a escola do humanismo integral – para o de vítima dos que convertem em ídolos o poder, a riqueza e o sexo. Para isso contribuem as estruturas sociais injustas, sobretudo os meios de comunicação.
Os avanços do conhecimento não são mais tidos como progresso, mas como queda para fora do paraíso perdido. No que o progresso nos faz felizes, se perdemos o controle do mundo? O Estado é fraco e inca-pacitado de conseguir reformas nos campos mais desafiantes. Hoje, mais que desonestidade, denunciamos a impotência dos políticos em resolver problemas. Qual a solução? Apenas o sagrado dá sentido e sabor à exis-tência: sagrado é aquilo ou quem pelo qual vale a pena se sacrificar. Diz um provérbio árabe: “Quem nunca teve um motivo para por sua vida em risco, é um pobre coitado”.
O escritor Albert Camus (1913 –1960) dizia: “entre a justiça e minha mãe, eu fico com a segunda”. Hoje, a verdadeira meta das pessoas está na vida privada. O contexto desta história privada só se compreende no inte-rior da família moderna, a mais bela aventura da vida democrática. Fecho este artigo com a conclusão de um ex-Ministro da Educação da França:
“A vida amorosa afetiva, sob to-das as suas formas, os laços que se criam com os filhos no decorrer da educação, a escolha de uma atividade profissional enriquecedora também no plano pessoal, a relação com a fe-licidade, mas também com a doença, o sofrimento e a morte, ocupam um lugar infinitamente mais eminente que a consideração de utopias políticas, aliás, inabordáveis”. (Luc Ferrier - Paris - 2007).
Pe. Jarbas Brandini DutraAdministrador Diocesano
Editorial
Agosto é o mês dedicado à vocação sacerdotal, à vocação religiosa e à vocação do cristão leigo. Em cele-brações, reuniões e assembleias são feitas reflexões sobre a necessidade de renovação e revigoramento dos movi-mentos vocacionais. Também participam desse trabalho as pastorais vocacional, da juventude, da família e outros segmentos eclesiais envolvidos com a evangelização. Um dos objetivos dessas ações é amenizar o sério problema da carência de sacerdotes, de lideranças religiosas e de leigos evangelizadores.
É, na família, que vocações são descobertas e incenti-vadas. Por isso, o papa Bento XVI, em vários pronuncia-mentos, destaca a importância da família na educação dos jovens, pois “os pais são os primeiros educadores”; e é, na família, que “os filhos aprendem os valores humanos e cristãos, que permitem uma convivência construtiva e pacífica; é, na família, que aprendem a solidariedade entre as gerações, o respeito pelas regras, o perdão e o acolhimento do outro. Essa é a primeira escola, onde se educa para a justiça e paz”. E dirigindo-se aos jovens, Sua Santidade diz: “Nunca vos sintais sozinhos; a Igreja confia em vós, acompanha-vos, encoraja-os e deseja oferecer-vos o que tem de mais precioso: a possibilidade de levantar os olhos para Deus, de encontrar Jesus Cristo. Ele (Jesus) é a justiça e paz”. Em outro pronunciamento, afirmou: “Educados para a justiça e a paz, eles podem, com o seu entusiasmo e idealismo, oferecer uma nova esperança ao mundo”. Por isso, ressalta o Papa: “A Igreja olha para os jovens com esperanças, tem confiança neles e encoraja-os a procurarem a verdade, a defenderem o bem comum, a possuírem perspectivas abertas sobre o mundo e olhos capazes de ver ‘coisas novas’ ”.
Em 4 de agosto, comemorou-se o Dia de Cura D’Ars, Patrono dos Sacerdotes. É um dia de orações e de con-
fraternização. E quem foi Cura D’Ars um modelo a ser seguido? Nasceu em Dardilly (França), em 8 de maio de 1786. Seus pais deram a ele e aos demais filhos uma formação cristã sólida e pródiga de obras de caridade. Ordenado presbítero em 13 de agosto de 1815, com 29 anos, foi nomeado pároco de Ars, uma pequena comu-nidade de menos de 500 habitantes.
Seu fervor religioso e suas ações filantrópicas deram--lhe fama de santidade. Chegava a tirar a manta e até toda a vestimenta para dar aos pobres. Trabalhava 17 horas por dia. Dormia numa tábua de madeira. Morreu na madrugada de 4 de agosto de 1859; foi beatificado em 1905 e canonizado em 1925.
Na Diocese de São José do Rio Preto, há empenho e entusiasmo na realização do Dia Nacional da Juventude (21 de outubro), no Júpiter Olímpico. Seus objetivos principais são redescoberta do sacramento da Recon-ciliação e centralidade da Eucaristia; compromisso dos jovens em favor da unidade dos cristãos. Outros eventos estão sendo preparados, como a Semana Missionária (17 a 20 de julho de 2013); em seguida, seus participantes rumarão para ao Rio de Janeiro, onde ocorrerá, a partir de 23 de julho, a 13ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Lembramos que neste 19 de agosto será realizada a corrida de rua “Bote Fé na Vida”, na pista de corrida e ciclovia do Lago III da represa municipal/São José do Rio Preto, em frente ao condomínio Dahma.
Nesta edição, o Diocese Hoje traz informações sobre a 103ª Festa do Senhor Bom Jesus dos Castores, em Onda Verde; a ordenação de mais três presbíteros, dia 24, na Sé Catedral; entrevista concedida ao DH pelo arcebispo de Uberaba, Dom Paulo Mendes Peixoto, sobre vocações; e outros assuntos.
Boa Leitura!
Agosto, mês das vocações
EXPEDIENTEO Jornal Diocese Hoje é editado pela Fundação Mater Ecclesiae.
Fundador: Donizeti Della LattaEndereço: Avenida Constituição, 1372 - São José do Rio Preto - SPPresidente e Diretor Responsável: Pe. Jarbas Brandini DutraColaboradores desta edição: Pe. José Irineu Vendrami e Pe. Jarbas Brandini DutraFone: (17) 2136.8699E-mail: allansanti@gmail.com
* Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores
Distribuição gratuitaDistribuído nas cidades de Adolfo, Altair, Ál-vares Florense, Américo de Campos, Bady Bassitt, Bálsamo, Buritama, Cedral, Cos-morama, Floreal, Gastão Vidigal, Guapiaçu, Ida Iolanda, Jaci, José Bonifácio, Lourdes, Macaubal, Magda, Mendonça, Mirassol, Mirassolândia, Monções, Monte Aprazível, Nhandeara, Nipoã, Nova Aliança, Nova Gra-nada, Nova Luzitânia, Onda Verde, Orindi-úva, Palestina, Parisi, Paulo de Faria, Pla-nalto, Poloni, Pontes Gestal, Potirendaba, Riolândia, São José do Rio Preto, Sebastia-nópolis do Sul, Tanabi, Turiúba, Ubarana, Uchôa, União Paulista, Valentim Gentil, Vo-tuporanga e Zacarias.
Dia dos PaisAgosto é o mês vocacional. No
segundo domingo, celebramos a vocação da família, tendo os pais como destaque. Os nossos sentidos se voltam para Deus como Pai, pedindo a Ele as bênçãos pelas famílias e pelos nossos pais.
Alguém costuma dizer que as comemorações do Dia dos Pais começaram na antiguidade, na Ba-bilônia, há quatro mil anos passa-dos. Conta a história que um jovem chamado Elmesu teria esculpido, em argila, um cartão que depois foi entregue a seu pai.
A data de comemoração do Dia dos Pais é recente. Remon-ta a 1909, por iniciativa de uma norte-americana que queria um dia especial para homenagear seu pai, viúvo, que tinha conseguido criar, sozinho, seus seis filhos. Com isso, o primeiro Dia dos Pais aconteceu em 19 de junho de 1910.
Nas comemorações, foi escolhi-da a rosa como símbolo oficial da festa, sendo a vermelha para ho-menagear os pais vivos, e a branca para os pais falecidos. Em 1972, proclamou-se, nos Estados Unidos, o terceiro domingo de junho como Dia dos Pais.
No Brasil, o Dia dos Pais come-çou em 1953. A iniciativa foi feita pelo jornal “O Globo” do Rio de janeiro, incentivando celebração em família, tendo como base senti-mentos e costumes cristãos. A data foi fixada no segundo domingo do mês de agosto.
Mais tarde, 1955, a data co-meçou a ser comemorada em São Paulo, por iniciativa do grupo “Emissoras Unidas”, que reunia Folha de São Paulo, TV Record e Rádio Panamericana, com um show no antigo auditório da TV Record para marcar a data. Ali vários pais foram homenageados.
Diante de tais realidades, o Dia dos Pais acabou contagiando todo o Brasil e até hoje é comemorado no segundo domingo de agosto. Isso acontece, também, em diversos ou-tros países, mas em dias diferentes.
Olhemos para os pais como caminho de realização dos filhos. Cabe a eles uma educação de qua-lidade para a vida, principalmente com seu testemunho coerente de vida. Parabéns aos pais e que sejam imagem e semelhança de Deus Pai!
Dom Paulo Mendes PeixotoArcebispo de Uberaba.
SÃO JOSÉ DO RIO PRETOAGOSTO/2012 DIOCESE 82 ANOS 3
De 29 de julho a 6 de agosto, em Onda Verde, foi realizada a 103ª Festa do Senhor Bom Jesus dos Castores, que é a mais antiga e a maior romaria que ocorre nos 50 municípios abrangidos pela nossa diocese. Participaram dessa festa de devoção popular cerca de 50 mil pessoas, das quais 20 mil apenas no dia 6 de agosto, quando foram celebradas oito missas (a primeira, a zero hora, e a última, às 17 horas, com procissão).
Entre os romeiros, muitos cumpriam promessas, outros agradeciam graças concedidas, mas todos devotos fervorosos do Senhor Bom Jesus. Com velas acesas e murmurando preces, a maioria deles fez uma “caminhada santa” de 10, 20 ou mais quilômetros pelo acosta-mento da BR-153 até chegar ao Santuário.
O padre Alexandre Ferreira dos Santos, reitor do Santuário Diocesano dos Castores, agra-deceu a presença dos romeiros. “Este Santuário existe porque vocês estão aqui para agradecer os milagres e bênçãos que o Se-nhor Bom Jesus tem concedido, ou para fazer pedidos”.
CAVALGADA INICIA FESTA
A tradicional cavalgada em homenagem ao Senhor Bom Jesus abriu as festividades da 103ª Festa dos Castores. Várias comitivas participaram dessa cavalgada, uma delas (a mais numerosa, com cerca de 80 pessoas), saiu de Guaraci, dia 28, chegando no dia seguinte à cidade de Onda Verde, onde se juntou às comitivas de outras
Fé, devoção e caminhada santa na festa dos Castores
cidades, e daí todas partiram para o Santuário do Senhor Bom Jesus.
“Foi a 12ª Comitiva da Amizade. Nos primeiros anos, havia apenas homens, mas ho-je temos muitas mulheres e até crianças de quatro anos”, diz Valdir Neves de Carvalho, da
rezas”. Jorge Levi revela que até suas netas participam dessa cavalgada.
O diácono Rivaldo Celso Alves, coordenador da Pastoral da Cultura Sertaneja, disse: “É muito gratificante ver centenas de pessoas – crianças, jovens, famílias – participando desse evento (cavalgada), que é uma cultura que deve ser preservada e cultivada. Que o Senhor Bom Jesus Abençoe a cada um de nós com copiosas bênçãos!” Ao final da 12ª Cavalgada da Amizade, no bairro dos Castores, houve confraternização de todas as comitivas com a queima do alho, cuja renda foi destinada ao Santuário dos Castores.
comitiva de Guaraci. Ele conta: “Saímos de Guaraci dia 28,
às 10 horas, e entramos na fazenda do Manoel Jorge, em Onda Verde, às 18h30. Lá, per-noitamos. Na manhã seguinte, rumamos para o bairro dos Castores, onde chegamos por volta das 11h30. De Guaraci ao Santuário, foi um percurso de mais de 50 quilômetros. É uma cavalgada de cunho religioso, de muita fé; e, além disso, o Senhor Bom Jesus é também o padroeiro da nossa cidade, Guaraci”, acen-tuou Valdir de Carvalho.
Jorge Levi, também da co-mitiva de Guaraci, comenta: “Com essa Cavalgada da Ami-zade, saímos fortalecidos na fé, na esperança, na caridade e na solidariedade. O nosso grupo é formado por mais de 70 cava-leiros, e incluindo o pessoal de apoio, são mais de 100 pessoas. Na fazenda do Sr. Manoel Jorge, fazemos a tradicional queima do alho. Há dança, música e
- O sitiante Thomé Cor-reia da Silva, um homem de muita fé, fazia orações em sua casa. No altarzinho, havia imagens de vários santos. Um dia ele viu a imagem do Senhor Bom Jesus toda iluminada e interpretou essa visão como uma mensagem, pedindo a construção de uma capela ao Senhor Bom Jesus. Uma igrejinha rústica foi erguida, e a primeira roma-ria ocorreu em 6 de agosto de 1909, dela participando pouco mais de 20 pessoas.
- A cada ano aumentava o número de romeiros. Crescia a devoção ao Senhor Bom Jesus. Na 15ª festa, já eram mais de mil devotos.
- Na administração de Dom José de Aquino Perei-ra (por volta de 1970), foi armado um grande barracão coberto de lona para atender romeiros (fornecimento de pão, churrasco, refrigeran-tes, água). Foi perfurado um poço artesiano e estendida a rede de luz até o bairro dos Castores. “Era um lugar quase selvagem, sem árvores de grande porte, uma capeli-nha de 9x5m; um tronco de árvore servia como ponte para atravessar um córrego”, relatou padre Cesarino Pietra.
- Houve grande impulso a partir de 1991. A romaria era organizada pelo padre Nino Carta, então reitor do Semi-nário Diocesano e vigário de Onda Verde. “Ele planejou e realizou a construção de uma nova igreja em Castores” (depoimento do Cesarino Pietra).
- Em 2002, na administra-ção de Dom Orani Tempesta, a Igreja dos Castores foi ele-vada à Santuário Diocesano. Anos depois, ganhou vários melhoramentos (mais ba-nheiros, bebedouros, lavató-rios). Era reitor do Santuário o padre Cleomar Bessa da Silva.
- A intenção do reitor padre Alexandre Ferreira dos Santos é executar outras melhorias, uma delas é a am-pliação do Santuário.
Cavalgada de 53 km.
Padre Jarbas, Administrador Diocesano, celebrou a 103ª Edição dos Castores.
Jorge Levi.
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e ne
cess
ário
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PMP-
Exi
ste
aind
a ce
rta c
redi
bilid
ade
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a-dr
e, m
esm
o qu
e is
to te
nha
dim
inuí
do n
os ú
ltim
os
tem
pos.
Pelo
men
os ai
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que
m é
capa
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e dar
dic
as p
ara e
nfre
ntam
ento
dos
pro
blem
as p
es-
soai
s, se
ja n
a co
nfiss
ão o
u na
dire
ção
espi
ritua
l.
DH
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a m
issã
o do
pad
re ju
nto
às fa
mí-
lias n
a co
mun
idad
e?D
PMP-
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emos
des
carta
r aq
uilo
que
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e m
assi
fica
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nós
es
tam
os e
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que
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nte
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lho
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ote.
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pov
o, d
e sa
ir da
s qua
tro p
ared
es e
ser u
ma
Igre
ja m
ais m
is-
sion
ária
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visi
tas,
o ir
as c
asas
, as
cele
braç
ões
nas c
omun
idad
es, n
os b
airr
os, n
as ru
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rmas
qu
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inge
m u
m p
ouco
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ais i
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e sã
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uda.
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xerc
e sua
mis
são
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er-
vido
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to à
soc
ieda
de e
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ua p
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ipaç
ão p
olí-
tica”
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P- O
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re é
cha
mad
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risto
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o. S
ervi
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berta
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pess
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mal
dade
e de
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aqui
lo q
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ime.
Na p
olíti
-ca
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ua m
issã
o or
ient
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s pe
ssoa
s pa
ra u
m v
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cons
cien
te e
livr
e, c
om re
spon
sabi
lidad
e e
sabe
n-do
das
con
sequ
ênci
as. N
ão é
sua
mis
são
divi
dir o
po
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espe
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ua re
spon
sabi
lidad
e.
DH
– U
m p
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hoj
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xata
men
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lo q
ue e
ra h
á 20
00 a
nos:
um
anu
ncia
dor
da
men
sage
m d
e C
risto
com
o qu
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utro
cris
tão.
D
eve
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m s
er h
uman
o fe
liz e
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DPM
P- O
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cipa
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uilíb
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ncia
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m
com
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mas
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udes
dos
apó
stol
os,
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la-
man
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Rei
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eus,
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men
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esse
R
eino
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, des
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risto
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H –
Em
ago
sto,
o s
enho
r vai
ord
enar
mai
s 3
pres
bíte
ros,
o qu
e si
gnifi
ca e
sse
mom
ento
na
sua
mis
são?
O q
ue m
udou
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do
pequ
eno
Paul
o de
Alv
aren
ga, h
oje A
rceb
ispo
de U
bera
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e fos
-se
ter q
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am
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para
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DPM
P- C
om e
sses
três
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plet
o tri
nta
e um
pa
dres
ord
enad
os n
esse
s se
te a
nos
de b
ispo.
São
m
omen
tos
emoc
iona
ntes
na
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do
bisp
o, p
o-de
ndo
colh
er o
s fru
tos
de u
ma
long
a ca
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hada
na
vid
a da
Dio
cese
e d
o Se
min
ário
. Em
jun
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pass
ado,
rec
ebi
das
mão
s do
Pap
a Be
nto
XV
I o
Pálio
, o s
ímbo
lo d
a m
issão
à f
rent
e da
Pro
vínc
ia
Ecle
siásti
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e U
bera
ba. É
sím
bolo
do
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reio
qu
e o
Sant
o Pa
dre
confi
a ao
arc
ebisp
o, s
ímbo
lo
de r
espo
nsab
ilida
de.
Foi
mom
ento
de
emoç
ão e
de
ale
gria
por
esta
r as
sum
indo
um
com
prom
isso
tão
signi
ficat
ivo.
O q
ue m
udou
em
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ha v
ida
é at
é di
fícil
rela
tar.
A m
issão
, o c
ompr
omiss
o e
sua
dim
ensã
o sã
o se
mpr
e os
mes
mos
. Tal
vez
pude
sse
dize
r do
aum
ento
de
resp
onsa
bilid
ade.
Fic
o fe
liz
com
isso
, é e
xige
nte,
mas
se
com
eças
se d
e no
vo,
o ca
min
ho s
eria
o m
esm
o, c
om a
s di
men
sões
da
nova
soc
ieda
de. P
ara
quem
está
com
eçan
do, d
ei-
xo u
ma
pala
vra
de c
orag
em: d
evem
os s
er s
empr
e gr
atos
a D
eus
pela
pre
ferê
ncia
que
tem
por
nos
sa
pess
oa. S
ão m
uito
s os
cha
mad
os, m
as p
ouco
s sã
o es
colh
idos
. Eu
me
colo
co c
omo
um d
os e
scol
hi-
dos.
Obr
igad
o po
r iss
o.
cont
atos
pes
soai
s, as
vis
itas à
s fam
ílias
etc
.D
H –
Os
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atu
ais
têm
de
ter u
m p
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iona
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ento
per
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s, di
fere
nte
de a
lgun
s an
os
atrá
s, um
esp
írito
mai
s ab
erto
. C
om o
s pa
dres
ac
onte
ce o
mes
mo?
DPM
P- A
fam
ília
hoje
viv
e gr
ande
s de
safio
s. B
asta
ver
que
os p
rinci
pais
val
ores
est
ão d
esqu
ali-
ficad
os, a
s fa
míli
as d
esin
tegr
adas
e n
ovas
dim
en-
sões
fam
iliar
es. T
udo
isso
difi
culta
um
a pa
stor
al
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iliar
efe
tiva.
É m
issã
o do
sac
erdo
te f
azer
o
poss
ível
par
a ac
ompa
nhar
as
fam
ílias
e s
er p
ara
elas
refe
rênc
ia p
ara
os m
omen
tos m
ais c
rític
os. A
ab
ertu
ra p
ara o
nov
o é m
uito
impo
rtant
e, d
eixa
ndo
de la
do p
reco
ncei
tos
e co
ncei
tos
que
não
ajud
am
mai
s. DH
– P
or q
ue a
s pe
ssoa
s re
corr
em à
s lin
has
tele
fôni
cas d
e aju
da, s
obre
os m
ais v
aria
dos a
ssun
-to
s, em
vez
de
reco
rrer
em a
um
pad
re a
mig
o?D
PMP-
Est
amos
num
a cu
ltura
dife
rent
e, q
ue
dá d
esta
que
para
a v
ia v
irtua
l, em
que
a p
esso
a es
tá d
ista
nte
e co
mpr
omet
e m
enos
. É m
ais
fáci
l es
tar d
e lo
nge
e nã
o en
fren
tar o
s pro
blem
as c
ara
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ra. À
s ve
zes
tam
bém
dam
os p
ouco
esp
aço
para
qu
e se
jam
os p
rocu
rado
s, da
ndo
cred
ibili
dade
par
a
Dom
Pau
lo n
o se
min
ário
, e n
o de
talh
e pa
dre
Léss
io G
uede
s, q
ue fe
z o
conv
ite p
ara
a vo
caçã
o.En
treg
a do
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io.
Dom
Pau
lo M
ende
s Pe
ixot
o, A
rceb
ispo
de
Ube
raba
(MG
), vo
ltará
a S
ão Jo
sé d
o R
io P
reto
no
dia
24
para
pre
sidi
r a
cerim
ônia
de
orde
-na
ção
sace
rdot
al d
e trê
s pr
esbí
tero
s –
Raf
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Dal
ben
Ferr
az, R
ival
do C
elso
Alv
es e
Sér
gio
Ant
ônio
Ven
ture
lli. A
sol
enid
ade
ocor
rerá
na
Sé C
ated
ral,
às 2
0 ho
ras.
Com
ess
a ce
lebr
ação
, se
rão
31 p
adre
s ord
enad
os p
or D
om P
aulo
, que
fo
i bis
po d
a no
ssa
dioc
ese
de m
arço
de
2006
a
abril
de
2012
(dia
1º d
e m
aio
assu
miu
a A
rqui
-di
oces
e de
Ube
raba
).O
s trê
s nov
os p
adre
s já h
avia
m si
do o
rden
a-do
s di
ácon
os d
ia 2
4 de
feve
reiro
, na
Sé C
ate-
dral
, por
Dom
Pau
lo. R
ival
do C
elso
Alv
es, d
e Po
loni
, ing
ress
ou n
o Se
min
ário
em
200
1. E
le
é o
coor
dena
dor d
a Pa
stor
al d
a C
ultu
ra S
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tane
ja; R
afae
l Dal
ben
Ferr
az e
stá
na c
oor-
dena
ção
da P
asto
ral d
a Fa
míli
a; e
Sér
gio
Ant
ônio
Ven
ture
lli tr
abal
hou
com
o p
a-dr
e Ez
io D
astre
s, de
Bur
itam
a. R
ival
do
Alv
es d
isse
: “É
mui
ta a
legr
ia v
iven
ciar
es
se m
omen
to tã
o im
porta
nte
na n
ossa
ca
min
hada
voc
acio
nal”
.D
om
Paul
o,
em
entre
vist
a (e
m
outro
loc
al d
esta
edi
ção)
, com
ento
u:
Dom
Pau
lo v
olta
a R
io P
reto
para
ord
enar
3 p
resb
ítero
s
O jo
rnal
“Di
oces
e Ho
je”,
nes
te
mês
das
voc
açõe
s, p
rocu
rou
Dom
Pa
ulo
para
fala
r des
se a
ssun
to
DH
– Q
uem
o c
ham
ou p
ara
a m
issã
o?D
OM
PA
ULO
MEN
DES
PEI
XO
TO- C
reio
qu
e a v
ocaç
ão sa
cerd
otal
é um
a ini
ciat
iva d
ivin
a, é
uma
prop
osta
de
Deu
s, qu
e su
põe
uma
resp
osta
da
pess
oa. I
sso
acon
tece
, nor
mal
men
te, n
uma
inst
i-tu
ição
, no
noss
o ca
so, n
a Igr
eja,
que
tam
bém
pas
sa
a se
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trum
ento
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cham
ado
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eus.
DH
– O
sace
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io ex
iste
des
de q
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o? H
oje,
qu
al a
mel
hor m
anei
ra p
ara
exer
cê-lo
? C
omo
de-
ve s
er o
sac
erdo
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oje:
con
selh
eiro
, am
igo?
Um
ho
mem
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ssív
el e
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poní
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ue p
edem
aj
uda? DPM
P- N
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ntig
o Te
stam
ento
, já
se fa
lava
no
sace
rdot
e, m
as co
mo
imag
em d
o ve
rdad
eiro
sace
r-do
te: C
risto
. Ele
com
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esm
o co
m Je
sus C
risto
, qu
e na
ver
dade
já e
xist
e de
sde
a et
erni
dade
, poi
s a
Pala
vra
de D
eus
diz
que
tudo
foi f
eito
em
Jes
us
Cris
to. A
mel
hor
man
eira
par
a ex
ercê
-lo, h
oje,
é
colo
cand
o em
prá
tica
os c
ompr
omis
sos
do b
atis
-m
o, n
a vi
da c
oncr
eta
da c
omun
idad
e. O
sace
rdot
e de
ve s
er m
esm
o co
nsel
heiro
, am
igo,
aco
lhed
or e
co
mpr
omet
ido
com
as
caus
as d
os m
ais
nece
ssi-
tado
s, ag
indo
con
form
e os
indi
cativ
os d
a Ig
reja
e
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alav
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e D
eus.
O p
adre
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e se
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ssív
el e
pr
óxim
o da
quel
es q
ue d
ele
nece
ssita
m.
DH
– O
sen
hor
já f
oi c
ateq
uist
a, s
emin
aris
ta,
sace
rdot
e, p
rofe
ssor
, bis
po e
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ebis
po. N
os d
ias
hoje
, o q
ue é
ser p
adre
?D
PMP-
Em
todo
s os t
empo
s, se
r pad
re é
sem
-pr
e um
des
afi o
. Aliá
s, se
r um
bom
cris
tão
já n
ão
é fá
cil,
prin
cipa
lmen
te n
uma
cultu
ra s
ecul
ariz
ada
com
o ho
je. S
er p
adre
é pi
or ai
nda,
por
que s
ua m
is-
são
é lu
tar p
ela
dign
idad
e, p
ela
just
iça,
hon
estid
a-de
etc
. São
car
acte
rístic
as n
ão p
rópr
ias
para
um
a cu
ltura
, mar
cada
pel
as in
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iças
e p
rátic
as d
eso-
nest
as; à
s vez
es o
pró
prio
pad
re a
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cai
ndo
nes-
sas
prát
icas
con
tradi
tória
s co
m a
sua
mis
são.
Ser
pa
dre,
hoj
e, e
xige
mui
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eter
min
ação
e a
titud
es
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ade.
DH
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omo
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s de
Alv
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ga?
Nos
tem
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s ou
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so?
DPM
P- A
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enga
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ma
cida
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e un
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dez m
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ntes
, ond
e fui
cria
do. E
la
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acio
nada
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em, a
pesa
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artic
ipar
dos
m
esm
os p
robl
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da
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e m
oder
na, m
as d
e um
pov
o re
ligio
so e
tem
ente
a D
eus.
Aí s
urgi
u a
min
ha v
ocaç
ão s
acer
dota
l par
a aj
udar
o p
ovo
na
cam
inha
da p
ara
Deu
s. É
o po
vo q
ue c
amin
ha n
a di
reçã
o de
Deu
s, m
as d
eve
ser
ajud
ado
nos
seus
pr
incí
pios
cris
tãos
. Ess
a é
a m
issã
o do
pad
re.
DH
– O
pad
re d
eve
ser u
ma
pess
oa c
ulta
?D
PMP-
É ve
rdad
e e,
por
isso
, pas
sam
os m
uito
te
mpo
no
Sem
inár
io e
stud
ando
, tan
to n
a ár
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a fi l
osofi
a c
omo
na te
olog
ia. N
ão q
ue o
pad
re te
nha
que
ser c
ulto
, mas
pel
o m
enos
ter o
mín
imo
para
da
r re
spos
tas
às e
xigê
ncia
s de
hoj
e. É
mai
s im
-po
rtant
e se
r sa
nto,
hon
esto
, ac
olhe
dor,
próx
imo
do p
ovo
do q
ue s
er c
ulto
, o q
ue n
ão d
ispe
nsa
o co
nhec
imen
to.
DH
– U
m p
adre
dev
e se
r ou
vint
e at
ento
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com
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onde
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nder
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Dom
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pai)
e Sr
ª M
aria
(mãe
), re
spon
sáve
is p
elo
apoi
o à
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ção.
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DIOCESE 82 ANOS6 SÃO JOSÉ DO RIO PRETOAGOSTO/2012
Os Papas e osJogos Olímpicos
O interes-se mundia l pelas Olimpí-adas da Era Moderna não poderia ser ignorado pela
Igreja. O primeiro testemunho disso encontra-se nas palavras dos Papas. De Atenas 1896 a Londres 2012, quando os Jogos se aproximavam, os Pontífices dedicaram amplas reflexões às Olimpíadas e também à visão cristã do esporte.
Durante a audiência do Papa João XXIII aos atletas de 83 na-ções que vieram a Roma para as Olimpíadas de 1960, teria início a série de reflexões: “Ao longo das competições olímpicas vo-cês darão a todos um exemplo de competição saudável, sem inveja e espírito de discórdia, na luta que mostrará a constância e alegria serenas, modesta vitória, também, nos sucessos, as difi-culdades tenazes e vocês se reve-larão verdadeiros atletas e verão nos inúmeros espectadores a verdade do velho provérbio: “Mente sã, corpo são”. (Audi-ência aos atletas olímpicos, 24
de agosto de 1960)Foi um conselho paterno,
quase como de um sábio treina-dor aquele do “Papa Bom”, mas pleno de uma admiração análoga àquela que mostrará Paulo VI, em julho de 1976, quando as Olimpíadas de Montreal haviam apenas começado.
“Que a esfera das virtu-des naturais entre naquela dos exercícios físicos e confira a eles um valor humano superior, aquele moral, até atingir aquele social, internacional, fazendo das Olimpíadas uma celebração da amizade entre os povos, uma festa de paz” (Ângelus, 18 de julho de 1976).
O jovem João Paulo II não perdera a oportunidade de ofere-cer uma leitura cristã do esporte. Mas a sua visão fora mais próxi-ma aos nossos tempos, na qual a exaltação das virtudes espor-tivas e a denúncia daquilo que poderia colocá-las em risco são lados da mesma medalha. O ano é 1982 e diante do Papa estão os líderes do Comitê Olímpico Internacional.
“Como manifestação do agir do homem, o esporte de-
ve ser uma escola autêntica e uma experiência contínua de lealdade, sinceridade, fair-play, sacrifício, coragem, tenacidade, solidariedade, desinteresse, res-peito! Quando, nas competições esportivas, vencem a violência, a injustiça, a fraude, a sede de vitória, as pressões econômicas e políticas, as discriminações, então o esporte passa a ser um instrumento de força e dinhei-ro”. (Discurso ao Comitê Olím-pico Internacional, 27 de maio de 1982).
O mais recente, claro, é aquele de Bento XVI durante o Ângelus de 22 de julho último.
“As Olimpíadas são o maior evento esportivo mundial ao qual participam atletas de mui-tíssimas nações e, como tal, reveste-se de um forte valor simbólico. Por isso a Igreja Católica olha para as Olimpí-adas com particular simpatia e atenção. Rezemos para que, de acordo com a vontade de Deus, os Jogos de Londres sejam uma verdadeira experiência de frater-nidade entre os povos da Terra”.
Fonte CNBB
Os padres também pre-cisam atuar na esfera social e política, apoia-dos pelos do-cumentos ofi-ciais da Igreja,
e nisto também estão evangeli-zando. Essa é a opinião do padre Antônio Aparecido Alves (padre Toninho), da diocese de São José dos Campos (SP), assessor principal do 10º Curso de Apro-fundamento Teológico e Pastoral do Clero da arquidiocese de São Paulo, que teve início na tarde de segunda-feira, 6, em Itaici, bairro de Indaiatuba (SP).
Na celebração de abertura, o cardeal Dom Odilo Pedro Sche-rer, Arcebispo Metropolitano, explicou que o curso propõe per-correr, através especialmente da Gaudium et Spes (Constituição Pastoral sobre a Igreja no mundo, de 7 de dezembro de 1965, os principais aspectos da Doutrina Social da Igreja, no clima de cele-bração dos 50 anos da realização do Concílio Vaticano 2º.
Padre Toninho mostrou atra-vés da citação de alguns pensa-mentos organizados no Compên-dio da Doutrina Social da Igreja (documento que concentra o
cerne do pensamento social da Igreja e que, conforme explicou Dom Odilo, também foi enco-mendado pelo Vaticano 2º, assim como o Catecismo Reformula-do), como a fé em Jesus Cristo e a proclamação de seu Reino não podem ser desvinculados de uma prática social e política que transformem a realidade.
O palestrante, também, expli-cou os laços que unem evangeli-zação e ação social. O primeiro desses laços é de ordem antropo-lógica e se refere à realidade na qual aquele que será evangeliza-do está inserido.
O segundo laço é de ordem teológica, levando em considera-ção que a redenção, realizada por Jesus Cristo na Cruz, não pode ser distante da realidade dos ho-mens e deve atingir as situações concretas da injustiça que deve ser combatida, e da justiça que deve ser restaurada.
O terceiro laço, de ordem evangélica, segundo explicou padre Toninho, diz respeito à impossibilidade de proclamar o Reino de justiça e paz, querido por Deus para o homem, sem contribuir concretamente para o verdadeiro progresso do homem.
Outros detalhes no site da CNBB.
Curso do clero aborda Doutrina Social
Para comemorar a data, a Fraternidade Missionária das Servas da Igreja convida a todos para a Missa de Ação de Graças, que será realizada no dia 18 de agosto, às 18h30, na paróquia
São Vicente de Paulo e será presidida pelo padre Calazans. A paróquia fica na rua Jesus Cristo, S/Nº, no bairro Solo Sagrado. Mais informações pelo fone (17) 3217-7235
Irmã Rosângela completa 25 anos de consagração religiosa
SÃO JOSÉ DO RIO PRETOAGOSTO/2012 DIOCESE 82 ANOS 7
A Coordenadora da PAS-COM Lourdinha Barbosa, a coordenadora do RPII Márcia D Arc. Lima e a Agente da PAS-COM Ariuce Shiavom repre-sentaram a Diocese de São José do Rio Preto, no 3º Encontro Nacional da PASCOM, que foi realizado em Aparecida, São Paulo, entre os dia 19 e 22 de julho. Teve como tema “Iden-tidade e Missão”. Participaram do encontro, aproximadamente, seiscentas pessoas de todas as regiões do país: agentes de pas-toral, profissionais, professores, ministros ordenados, todos se debruçaram sobre a temática da comunicação e de que forma ela perpassa a vida e a missão da Igreja . O cerimonial de abertura foi através da Coordenadora da Pascom da Regional Sul 4 da CNBB, Terezinha de Campos. Dom Dimas Lara Resende, Arcebispo da Arquidiocese de Campo Grande, ressaltou que a comunicação deve ter sem-pre como base a verdade à luz do Evangelho. Em seguida, o professor, jornalista e diretor In-ternacional de Ciências Sociais da Universidade de Navarro na Espanha, Carlos Alberto Di Franco, destacou que governar é sobretudo comunicar. Falou também que a igreja necessita de conhecer o homem atual o que ele anseia, atendendo sua necessidade, baseada em Jesus Cristo, pois quando o homem deixa de acreditar em Cristo, passa a acreditar em qualquer coisa. É preciso buscar sempre o verdadeiro, e não o prazeroso.
O homem é ávido por Deus, porém é preciso levar a mensa-gem através de profissionais de-vidamente capacitados, usando
Agentes da Pascom Diocesana participaram do 3º Encontro
a ética e as técnicas apropriadas para não sucumbir ao amado-rismo. Disse que a força da mensagem não está nos projetos de marketing ou nas estruturas jornalísticas e sem qualquer tipo de ambiguidade. Citou que três pontos são fundamentais na comunicação: a identidade clara, a missão e a doutrina católica.Tomou como exemplo os Papas João Paulo II e Bento XVI em relação à comunicação, principalmente junto aos jovens, deixando perplexos os críticos da religião católica, pois ambos os Pontífices sempre reuniram milhares de pessoas sobretudo com as jornadas mundiais da juventude. Finalizou sua pales-tra dizendo que o mundo busca por Deus e por espiritualidade, e a Igreja precisa oferecer es-ses pontos através da missão institucional, de uma proposta comprometedora com paixão evangélica, atuando com recur-sos humanos, recursos materiais e, acima de tudo, com profissio-nalismo ético e competente
O encontro foi marcado por momentos de oração, palestras, discussões, troca de ideias e experiências, intercâmbio e ani-mação mútua. Muitos desafios
também foram levantados. A coerência entre o que se comu-nica e o que se vive é elemento fundamental da Comunicação Cristã. Esse elemento foi recor-rente entre os conferencistas. Tal consideração esteve presente nas colocações do professor e jorna-lista Carlos Alberto Di Franco, na Conferência de Abertura, na mensagem do Presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Dom Cláudio Maria Celli, que falou ao vivo do Vaticano através de videoconferência e também na colocação de Padre Manoel Filho, da Arquidiocese de Sal-vador. Professor Carlos Alberto Di Franco lembrou que a trans-missão de uma mensagem sem ambiguidade é fonte de credi-bilidade para uma organização. Dom Celli enfatizou que a con-tradição entre mensagem e vida prática pode levar o cristão a ser um falso profeta, e Padre Mano-el lembrou que todo o serviço de comunicação deve ser exercido com base na mística martirial, perpassando a dimensão do fazer e, muito mais, do ser.
Fontes: cnbb.org.br
• Bento XVI começa con-tagem regressiva para JMJ Rio 2013
• Lefebvristas devem acei-tar o Vaticano II, diz novo Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé
• Bento XVI pediu que as Olimpíadas sejam ocasião de vivência da fraternidade entre os povos da Terra
• Bento XVI escolhe tema para o Dia Mundial da Paz
2013• Dom Eugênio Sales foi
autêntica testemunha do Evan-gelho, diz Papa
• Bento XVI: Jesus é o mi-lagre maior do universo
• Vaticano divulga progra-ma oficial da viagem do Papa ao Líbano
• Bento XVI nomeia prela-do alemão como novo Prefeito da Congregação para a Doutri-na da Fé
NOTÍCIAS DO VATICANO
Presos e jovens nas intenções do Papa para o mês de Agosto
Dom Oranino Conselho de Comunicação Social
Dom Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro, é um dos cinco membros do Conselho de Comunicação So-cial, que é um órgão auxiliar do parlamento brasileiro. A nova composição desse colegiado foi aprovada pelo Congresso Nacional no dia 17 de julho. São funções desse conselho: avaliar questões ligadas à liberdade de manifestação do pensamento, da criação, da expressão e da informação; emitir pareceres e recomendações ligadas à produ-ção e programação de emissoras de rádio e tevê.
Todos os integrantes do Con-selho de Comunicação Social
são representantes da sociedade civil. Eles também devem opi-nar, quando consultados, sobre propaganda de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medica-mentos e terapias, além de diver-sões e espetáculos públicos. O colegiado também pode avaliar as finalidades educativas, artís-ticas, culturais e informativas da programação das emissoras de rádio e televisão. O mandato deles é de dois anos.
Dom Orani Tempesta foi bispo da nossa diocese de 1997 a 2004; depois, nomeado arce-bispo de Belém do Pará; e, em 2009, assumiu a Arquidiocese do Rio de Janeiro.
Lourdinha Barbosa, Márcia D’Arc Lima, Ariuce Shiavom.
DIOCESE 82 ANOS8 SÃO JOSÉ DO RIO PRETOAGOSTO/2012
Meu querido irmão(ã), do dia 13 de agosto ao dia 19, teremos a po-derosa corrente do Cerco de Jericó na nossa paróquia, começando na segunda-feira às 19:30h na Igreja da Penha. Você que está precisando de uma vitória urgente na sua vida, na sua família e no seu trabalho, não pode deixar de participar desse momento de graça, de milagre e prodígio. Escolha uma hora por dia e venha fazer o seu momento de adoração, louvor e súplica diante do Santíssimo Sacramento. Assim como o povo hebreu orou durante sete dias e Deus respondeu às suas súplicas e clamores, Deus irá res-ponder ao seu pedido.
Amado amigo(a), o Cerco de Je-ricó tem seu fundamento na Bíblia, no livro de Josué 6,1-20. Depois da morte de Moisés, Deus escolheu Josué para conduzir o povo hebreu. Deus disse a Josué que atravessasse o Jordão com todo o povo e tomas-se posse da terra prometida. Deus deu a vitória ao povo de Israel, também lhe dará, porque Deus não muda. Ele é o Deus todo poderoso e nenhuma coisa lhe é impossível (cf.
Lc 1,37). Ele continua e é o mesmo por toda eternidade (cf. Heb 13,8). Que sejam destruídas as muralhas das maldições e traumas vindos dos antepassados, do egoísmo, do ciúme, dos vícios, das brigas, contendas, discórdias familiares, destruição de casamentos. Que se-jam destruídas as difi culdades nos negócios, difi culdades no trabalho, falta de dinheiro e outras difi culda-des. Vamos clamar ao Deus Todo Poderoso que sejam destruídas as muralhas das doenças, sejam elas quais forem, principalmente cân-cer, leucemia, AIDS... Que sejam destruídas as muralhas dos maus pensamentos, iluminações, desejos de morte, astúcias de satanás, obras de feitiço, bruxarias que tenham sido feitas para as pessoas; tenho certeza que Deus não nos decep-ciona. Não esqueça que o nosso Deus é tremendo e poderoso e está esperando por você. Até lá!
Deus o abençoe!
Padre Francisco do Bonfim Almeida de Sousa
Valentim Gentil/SP
A poderosa corrente do Cerco de Jericó
''O diaconato é sacramento da caridade aos pobres e exclu-ídos'', destaca a mensagem
No dia 10 de agosto, a Igreja recorda o "dia do diácono", na festa de São Lourenço, diácono, mártir e patrono dos diáconos. Para destacar a importante data, o Presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, Dom Pedro Brito Guimarães, enviou, nesta terça-feira, 7, uma mensagem para saudar a todos os que exercem o diaconato permanente no Brasil.
Na mensagem, Dom Pedro destaca que a "diaconia da Igre-ja decorre da sua íntima união à missão do próprio Cristo", que se coloca na condição de Servo. Portanto, afi rma o bispo, "quem aceita seguir Jesus, como seu discípulo, assume a condição de servo, com a vocação de servir”.
Por ocasião da festa do már-tir São Lourenço, patrono dos diáconos, celebrada no dia 10 de agosto, manifestamos nossa cordial saudação a todos vocês,
Em 2 de setembro de 2002, a Pastoral dos Surdos foi apro-vada e iniciou suas atividades na Diocese de São José do Rio Preto. Foi um início de muita alegria, porque a Igreja Cató-lica fez um marco na vida dos nossos irmãos e irmãs surdos, que ansiavam por essa grande graça de Deus.
Quando pelas suas famílias, os surdos receberam o batismo, houve o primeiro passo da presença da Igreja nas vidas deles. No entanto, a sua cami-nhada fi cou estagnada, pois a compreensão dos rituais e da participação do povo era in-compreensível. Isso porque os ouvintes não tinham o cuidado de observar e acolher a presença dos surdos no meio deles. Nun-ca antes havia intérpretes para facilitar o seu entendimento.
Com isso, pouco eles po-diam participar nos momentos
solenes, que celebrava a sua igreja de origem. Muitas vezes, recorriam às igrejas evangéli-cas, por existirem intérpretes para os surdos em seus cultos, mas essas atitudes que toma-vam não os agradavam, pois muitos preferiam poder crescer na sua fé católica.
Assim foi a vida dos cató-licos surdos, até que a eles foi concedido o direito de uma Pastoral dos Surdos, em que começavam a realização plena da celebração da Palavra e for-mação na educação cristã, cul-tural e na vivência comunitária entre irmãos surdos e ouvintes. (ver organização da Pastoral dos Surdos em www.bispado.org.br – pastorais)
Profª Psicopedagoga Leonor Maria Bernardes Neves
Assessora da Pastoral dos Surdos da Diocese de São José do Rio Preto (SP)
Pastoral dos Surdos
CNBB divulga mensagem aos Diáconos Permanentes do Brasil
diáconos permanentes do Bra-sil, com suas famílias - esposas, fi lhos e fi lhas -, bem como aos candidatos das Escolas Diaco-nais, às Diaconias e à Comissão Nacional dos Diáconos. Lem-brando, por fi m, o que diz o Documento de Aparecida: “A V
Conferência espera dos diáco-nos um testemunho evangélico e impulso missionário para que sejam apóstolos em suas famí-lias, em seus trabalhos, em suas comunidades e nas novas fron-teiras da missão” (DAp 208).
Esperamos que as Diretrizes para o Diaconato Permanente da Igreja no Brasil passem a ser o manual de instrução, a fi m de que o diaconato seja implantado em todas as dioceses do Brasil.
Que Maria, serva e mãe do Belo Amor, que guardou e meditou radicalmente a Palavra de Deus em seu coração, sirva de modelo para o serviço que vocês exercem na Igreja e na sociedade.
“Amo a todos vocês no Cris-to Jesus” (1Cor 16,24).
Com minha bênção,
Dom Pedro Brito GuimarãesArcebispo de Palmas e Presidente da Comissão para
os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada
Brasília-DF, 7 de agosto de 2012
SÃO JOSÉ DO RIO PRETOAGOSTO/2012 DIOCESE 82 ANOS
O jornal “Diocese Hoje”, neste mês das vocações, procurou Dom
Paulo para falar desse assunto
DH – Quem o chamou para a missão?DOM PAULO MENDES PEIXOTO- Creio
que a vocação sacerdotal é uma iniciativa divina, é uma proposta de Deus, que supõe uma resposta da pessoa. Isso acontece, normalmente, numa insti-tuição, no nosso caso, na Igreja, que também passa a ser instrumento do chamado de Deus.
DH – O sacerdócio existe desde quando? Hoje, qual a melhor maneira para exercê-lo? Como de-ve ser o sacerdote hoje: conselheiro, amigo? Um homem acessível e disponível para os que pedem ajuda?
DPMP- No Antigo Testamento, já se falava no sacerdote, mas como imagem do verdadeiro sacer-dote: Cristo. Ele começa mesmo com Jesus Cristo, que na verdade já existe desde a eternidade, pois a Palavra de Deus diz que tudo foi feito em Jesus Cristo. A melhor maneira para exercê-lo, hoje, é colocando em prática os compromissos do batis-mo, na vida concreta da comunidade. O sacerdote deve ser mesmo conselheiro, amigo, acolhedor e comprometido com as causas dos mais necessi-tados, agindo conforme os indicativos da Igreja e da Palavra de Deus. O padre deve ser acessível e próximo daqueles que dele necessitam.
DH – O senhor já foi catequista, seminarista, sacerdote, professor, bispo e arcebispo. Nos dias hoje, o que é ser padre?
DPMP- Em todos os tempos, ser padre é sem-pre um desafi o. Aliás, ser um bom cristão já não é fácil, principalmente numa cultura secularizada como hoje. Ser padre é pior ainda, porque sua mis-são é lutar pela dignidade, pela justiça, honestida-de etc. São características não próprias para uma cultura, marcada pelas injustiças e práticas deso-nestas; às vezes o próprio padre acaba caindo nes-sas práticas contraditórias com a sua missão. Ser padre, hoje, exige muita determinação e atitudes de santidade.
DH – Como era a vocação, a fé do povo, nos arredores de Alvarenga? Nos tempos de hoje, há necessidade do sacerdote levar o povo a Deus ou o povo tem livre acesso?
DPMP- Alvarenga é uma cidade mineira, de uns oito ou dez mil habitantes, onde fui criado. Ela é vocacionada para o bem, apesar de participar dos mesmos problemas da sociedade moderna, mas de um povo religioso e temente a Deus. Aí surgiu a minha vocação sacerdotal para ajudar o povo na caminhada para Deus. É o povo que caminha na direção de Deus, mas deve ser ajudado nos seus princípios cristãos. Essa é a missão do padre.
DH – O padre deve ser uma pessoa culta?DPMP-É verdade e, por isso, passamos muito
tempo no Seminário estudando, tanto na área da fi losofi a como na teologia. Não que o padre tenha que ser culto, mas pelo menos ter o mínimo para dar respostas às exigências de hoje. É mais im-portante ser santo, honesto, acolhedor, próximo do povo do que ser culto, o que não dispensa o conhecimento.
DH – Um padre deve ser ouvinte atento, um bom diplomata e trabalhador participativo com a comunidade? É isso, ou falta algo a esclarecer?
DPMP- Creio que seja isso mesmo, dando atenção às exigências de hoje, ter um “jeito” todo próprio de lidar com tudo e ligado às comunidades para entendê-las melhor.
DH – Um padre, hoje, como ontem, "deveria"
ser o Cristo na Cruz, o Jesus entre os homens, o Filho do Carpinteiro na multidão?
DPMP- Vejo de tudo isso um pouco. Ninguém é perfeito, e nem Deus chama pessoas perfeitas, mas conta com a ação de quem responde. Por ou-tro lado, temos que responder com honestidade,
Arcebispo Dom Paulo fala das Vocações Sacerdotais
sabendo estar agindo em nome do próprio Deus. As consequências poderão ser também de sacrifí-cio, como o Cristo. E muita gente deu a vida pelo Cristo e pelas pessoas. Temos muitos mártires da fé e do compromisso vocacional.
DH – O padre deve continuar a ser o "pai" e o
"irmão" em quem se deve poder confi ar e a quem se deve poder recorrer sempre que necessário?
DPMP- Existe ainda certa credibilidade no pa-dre, mesmo que isto tenha diminuído nos últimos tempos. Pelo menos ainda é quem é capaz de ouvir e dar dicas para enfrentamento dos problemas pes-soais, seja na confi ssão ou na direção espiritual.
DH – Qual é a missão do padre junto às famí-lias na comunidade?
DPMP- Não podemos descartar aquilo que afeta e massifi ca o nosso povo hoje. Todos nós estamos envolvidos, o que torna desafi ante o tra-balho do sacerdote. A Igreja fala de ir ao povo, de sair das quatro paredes e ser uma Igreja mais mis-sionária. As visitas, o ir as casas, as celebrações nas comunidades, nos bairros, nas ruas são formas que atingem um pouco. O mais importante são os
aquele que precisa de uma ajuda.
DH – Como o padre exerce sua missão de “ser-vidor junto à sociedade e a sua participação polí-tica”?
DPMP- O padre é chamado por Cristo a ser servo. Servir no sentido de libertar as pessoas da maldade e de tudo aquilo que as oprime. Na políti-ca, é sua missão orientar as pessoas para um voto consciente e livre, com responsabilidade e saben-do das consequências. Não é sua missão dividir o povo, mas despertar sua responsabilidade.
DH – Um padre hoje deve ser exatamente
aquilo que era há 2000 anos: um anunciador da mensagem de Cristo como qualquer outro cristão. Deve ser um ser humano feliz equilibrado e inte-grado na sociedade?
DPMP- O padre precisa ser tudo isso, prin-cipalmente ter equilíbrio e anunciar a mensagem com as mesmas atitudes dos apóstolos, procla-mando o Reino de Deus, sendo instrumento desse Reino. É um verdadeiro ministério, um serviço ao povo de Deus. Foi essa a missão da Igreja desde seus primórdios, desde Jesus Cristo.
DH – Em agosto, o senhor vai ordenar mais 3
presbíteros, o que signifi ca esse momento na sua missão? O que mudou na vida do pequeno Paulo de Alvarenga, hoje Arcebispo de Uberaba? Se fos-se ter que recomeçar de novo, qual seria a palavra amiga para os que estão começando hoje?
DPMP- Com esses três, completo trinta e um padres ordenados nesses sete anos de bispo. São momentos emocionantes na vida do bispo, po-dendo colher os frutos de uma longa caminhada na vida da Diocese e do Seminário. Em junho passado, recebi das mãos do Papa Bento XVI o Pálio, o símbolo da missão à frente da Província Eclesiástica de Uberaba. É símbolo do pastoreio que o Santo Padre confi a ao arcebispo, símbolo de responsabilidade. Foi momento de emoção e de alegria por estar assumindo um compromisso tão signifi cativo. O que mudou em minha vida é até difícil relatar. A missão, o compromisso e sua dimensão são sempre os mesmos. Talvez pudesse dizer do aumento de responsabilidade. Fico feliz com isso, é exigente, mas se começasse de novo, o caminho seria o mesmo, com as dimensões da nova sociedade. Para quem está começando, dei-xo uma palavra de coragem: devemos ser sempre gratos a Deus pela preferência que tem por nossa pessoa. São muitos os chamados, mas poucos são escolhidos. Eu me coloco como um dos escolhi-dos. Obrigado por isso.
contatos pessoais, as visitas às famílias etc.DH – Os pais atuais têm de ter um posiciona-
mento perante os fi lhos, diferente de alguns anos atrás, um espírito mais aberto. Com os padres acontece o mesmo?
DPMP- A família hoje vive grandes desafi os. Basta ver que os principais valores estão desquali-fi cados, as famílias desintegradas e novas dimen-sões familiares. Tudo isso difi culta uma pastoral familiar efetiva. É missão do sacerdote fazer o possível para acompanhar as famílias e ser para elas referência para os momentos mais críticos. A abertura para o novo é muito importante, deixando de lado preconceitos e conceitos que não ajudam mais.
DH – Por que as pessoas recorrem às linhas telefônicas de ajuda, sobre os mais variados assun-tos, em vez de recorrerem a um padre amigo?
DPMP- Estamos numa cultura diferente, que dá destaque para a via virtual, em que a pessoa está distante e compromete menos. É mais fácil estar de longe e não enfrentar os problemas cara a cara. Às vezes também damos pouco espaço para que sejamos procurados, dando credibilidade para
Dom Paulo no seminário, e no detalhe padre Léssio Guedes, que fez o convite para a vocação. Entrega do pálio.
Missa de despedida de Dom Paulo em Caratinga/MG. Familiares de Dom Paulo, Sr. Aldir (pai) e Srª Maria (mãe), responsáveis pelo apoio à vocação.Três presbíteros serão ordenados por Dom Paulo.
Dom Paulo Mendes Peixoto, Arcebispo de Uberaba (MG), voltará a São José do Rio Preto no dia 24 para presidir a cerimônia de orde-nação sacerdotal de três presbíteros – Rafael Dalben Ferraz, Rivaldo Celso Alves e Sérgio Antônio Venturelli. A solenidade ocorrerá na Sé Catedral, às 20 horas. Com essa celebração, serão 31 padres ordenados por Dom Paulo, que foi bispo da nossa diocese de março de 2006 a abril de 2012 (dia 1º de maio assumiu a Arqui-diocese de Uberaba).
Os três novos padres já haviam sido orde-nados diáconos dia 24 de fevereiro, na Sé Ca-tedral, por Dom Paulo. Rivaldo Celso Alves, de Poloni, ingressou no Seminário em 2001.
Ele é o coordenador da Pastoral da Cultura Sertaneja; Rafael Dalben Ferraz está na co-
ordenação da Pastoral da Família; e Sérgio Antônio Venturelli trabalhou com o pa-dre Ezio Dastres, de Buritama. Rivaldo Alves disse: “É muita alegria vivenciar esse momento tão importante na nossa caminhada vocacional”.
Dom Paulo, em entrevista (em outro local desta edição), comentou:
Dom Paulo volta a Rio Pretopara ordenar 3 presbíteros
“Com estes três, completo trinta e um padres ordenados. São momentos emocionantes na vi-da do bispo, podendo colher os frutos de um longa caminhada da Diocese e do Seminário”.
RAFAEL DALBEN FERRAZ
“Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância”.
(Jo 1c,jc)
RIVALDO CELSO ALVES
“Eu vim para servir e não para ser servido”. (Mt 20,28)
SÉRGIO ANTÔNIO VENTURELLI
“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com
a unção, para anunciar a Boa Notícia aos pobres”. (Lc 4,18)
ORDENAÇÃO PRESBITERAL
Cura D´Ars, patrono dos sacerdotes.
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