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PODER JUDICIÁRIO
DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
NNNN° ° ° ° 108108108108////2008200820082008 Divulgação: sextaDivulgação: sextaDivulgação: sextaDivulgação: sexta----feira, 13 de junho de 2008.feira, 13 de junho de 2008.feira, 13 de junho de 2008.feira, 13 de junho de 2008. Publicação: segundaPublicação: segundaPublicação: segundaPublicação: segunda----feira, 16 de junho de 2008.feira, 16 de junho de 2008.feira, 16 de junho de 2008.feira, 16 de junho de 2008.
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Praça dos Três Poderes
Brasília - DF
CEP: 70175-900
Telefone: (61) 3217-3000
www.stf.gov.br
Ministro Gilmar Mendes
Presidente
Ministro Cezar Peluso
Vice-Presidente
Alcides Diniz da Silva
Diretor-Geral
2008
PRESIDÊNCIA
PORTARIA Nº 116, DE 11 DE JUNHO DE 2008
O PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, com base no disposto no art. 363, I, e no art. 28 do Regimento Interno,
RESOLVE:
Art. 1º Constituir, na forma abaixo, as Comissões Permanentes
previstas no artigo 27, § 1º, do Regimento Interno: I – COMISSÃO DE REGIMENTO Ministro Marco Aurélio - Presidente
Ministra Cármen Lúcia Ministro Cezar Peluso
Ministro Menezes Direito - Suplente
II – COMISSÃO DE JURISPRUDÊNCIA Ministra Ellen Gracie - Presidente
Ministro Joaquim Barbosa
Ministro Ricardo Lewandowski III – COMISSÃO DE DOCUMENTAÇÃO Ministro Cezar Peluso - Presidente
Ministro Carlos Britto Ministro Eros Grau
IV – COMISSÃO DE COORDENAÇÃO Ministro Celso de Mello - Presidente Ministro Eros Grau
Ministro Menezes Direito
Art. 2º A Secretaria de Tecnologia da Informação providenciará os
meios para realização de reuniões virtuais das Comissões de que trata esta
Portaria.
Art. 3º Fica instituída a Secretaria Executiva, composta de servidores
a serem designados pelo Diretor-Geral, para prestar apoio às Comissões
Permanentes no desempenho de suas atribuições regimentais.
Art. 4º Fica revogada a Portaria nº 127, de 18 de setembro de 2007.
Ministro GILMAR MENDES
DISTRIBUIÇÃO
Ata da Centésima Vigésima Primeira Distribuição realizada em 10 de
junho de 2008. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de
processamento de dados:
AÇÃO CAUTELAR 2.061-1 (1) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : AC - 82008 - STF RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE REQTE.(S) : SÃO VICENTE TRANSPORTES COLETIVOS E
TURISMO LTDA ADV.(A/S) : MICHELE FIORE E OUTRO(A/S)
REQDO.(A/S) : DISTRITO FEDERAL E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PGDF - MARIANA PESSOA DE MELLO PEIXOTO
AÇÃO ORIGINÁRIA 1.509-0 (2) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : PROC - 200861000085273 - JFED
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AUTOR(A/S)(ES) : LYCANTHIA CAROLINA RAMAGE E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR MARTINS CASARIN E
OUTRO(A/S) REU(É)(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AÇÃO ORIGINÁRIA 1.510-3 (3) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : PROC - 200661000265369 - JFED RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AUTOR(A/S)(ES) : ANELIA LI CHUM E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR MARTINS CASARIN E OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AÇÃO ORIGINÁRIA 1.511-1 (4) PROCED. : AMAZONAS ORIGEM : AO - 82007 - STF
RELATOR : MIN. EROS GRAU IMPTE.(S) : JOSUÉ NUNES FERREIRA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MARIA AUXILIADORA DOS SANTOS BENIGNO
IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE RIO
PRETO DA EVA IMPDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA
COMARCA DE RIO PRETO DA EVA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 2
AÇÃO PENAL 489-3 (5) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : INQ - 200101000382480 - TRF
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO REVISOR : MIN. CARLOS BRITTO AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
REU(É)(S) : JOSÉ FUSCALDI CESÍLIO OU JOSÉ TATICO ADV.(A/S) : VIVIANNE VAZ VIEIRA
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
AG.REG.NA PETIÇÃO NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 561.133-6
(6)
PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 3094944 - TJE
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : RAUL JOSÉ DUARTE BARRETO ADV.(A/S) : JOÃO AUGUSTO FAVERY DE ANDRADE
RIBEIRO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOHNSON & JOHNSON PRODUTOS PROFISSIONAIS LTDA
ADV.(A/S) : MAXIMILIAN FIERRO PASCHOAL
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 561.133-6 (7) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 3094944 - TJE RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : RAUL JOSÉ DUARTE BARRETO
ADV.(A/S) : JOÃO AUGUSTO FAVERY DE ANDRADE RIBEIRO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOHNSON & JOHNSON PRODUTOS
PROFISSIONAIS LTDA ADV.(A/S) : MAXIMILIAN FIERRO PASCHOAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 605.982-3 (8) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 1336314901 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -
TELESP
ADV.(A/S) : DOUGLAS SFORSIN CALVO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MARCENARIA ELANODRI LTDA ME
ADV.(A/S) : SÉRGIO GIMENES
AGRAVO DE INSTRUMENTO 608.985-9 (9) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AC - 1271190 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ADEMAR FERREIRA CAENETTO
ADV.(A/S) : LUIZ F. MARTINS BONETTE E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO
PARANÁ
AGRAVO DE INSTRUMENTO 660.659-8 (10) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 3359475800 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : RIBELLO VALENTE DINI
ADV.(A/S) : MARCELO ALBERTO RUA AFONSO AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - NORBERTO OYA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 665.331-3 (11) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AI - 5692965800 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - EDUARDO DE MELLO
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE TIETÊ E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : WILSON LUIS DE SOUSA FOZ
AGRAVO DE INSTRUMENTO 682.070-9 (12) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 200603990084978 - TRF
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : RONALDO GUIMARÃES GALLO AGDO.(A/S) : CANDELARIA CRESPO MUNHOS
ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO ORTEGA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.303-7 (13) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 4423425200 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : DÉBORA PEREZ TERENCIO AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO
PAULO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.518-5 (14) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AMS - 200261000110071 - TRF RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USP
ADV.(A/S) : ALOYSIO VILARINO DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : LUCIANA OLIVEIRA PARRA DIAS
ADV.(A/S) : HERBERTO APARECIDO GUIMARÃES E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.412-9 (15) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 2733335500 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - ERICA UEMURA
AGDO.(A/S) : VISOLUMI LUMINOSOS LTDA ADV.(A/S) : REINALDO JOSÉ MATEUS RENA E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.770-3 (16) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AMS - 200461000264745 - TRF RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : CLÍNICA MÉDICA PINTO S/C LTDA
ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO MARCONDES E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.773-5 (17) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 5492305100 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : DENISE PEREZ DE ALMEIDA
AGDO.(A/S) : UFS PARTICIPAÇÕES LTDA
ADV.(A/S) : LUIS CLAUDIO YUKIO VATARI E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.947-1 (18) PROCED. : PERNAMBUCO ORIGEM : APCRIM - 920478 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : CARLOS HENRIQUE NAVARO CALDAS
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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 3
ADV.(A/S) : CARLOS ANDRÉ DO NASCIMENTO AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE
PERNANBUCO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.979-9 (19) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 6207935700 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - JOSÉ CARLOS CABRAL GRANADO AGDO.(A/S) : CÍCERO LACERDA PEREIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CARLA GLÓRIA DO AMARAL BARBOSA E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.211-3 (20) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 3838794302 - TJE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : FUNDAÇÃO SÃO PAULO ADV.(A/S) : ÉRIKA FARAH DE MELLO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : OTÁVIO FURQUIM DE ARAUJO SOUZA LIMA
AGDO.(A/S) : DENISE CRISTINA BERNARDO DE LIMA ADV.(A/S) : RUBENS FERRAZ DE OLIVEIRA LIMA E
OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.278-2 (21) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AI - 6115515200 - TJE
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - CAIO CESAR GUZZARDI DA SILVA
ADV.(A/S) : PGE-SP - YARA DE CAMPOS ESCUDEIRO PAIVA
AGDO.(A/S) : FÁBIO MARIA DE MATTIA ADV.(A/S) : FÁBIO MARIA DE MATTIA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 710.024-4 (22) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 3276465000 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : VIVIANE TERESA HAFFNER GASPAR ANTONIO
AGDO.(A/S) : HILDA APPARECIDA DO NASCIMENTO ADV.(A/S) : MARIA APARECIDA DO NASCIMENTO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.665-9 (23) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AMS - 200451020018426 - TRF
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : CENEFRO CENTRO DE NEFROLOGIA
MAGEENSE LTDA
ADV.(A/S) : MURILO VOUZELLA DE ANDRADE E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.757-7 (24) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 29472652 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : FUNDAÇÃO CESP
ADV.(A/S) : RICHARD FLOR E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ANTONIO ALVES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JURANDIR PIVA
INTDO.(A/S) : FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : GUILHERME DARIO RUSSO KÖHNEN
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.915-1 (25) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : RODC - 20320200400002007 - TST
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : SINDICATO DOS MÉDICOS DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : EDSON GRAMUGLIA ARAÚJO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO AGDO.(A/S) : SINDICATO DAS SANTAS CASAS DE
MISERICÓRDIA E HOSPITAIS FILANTRÓPICOS
DO ESTADO DE SÃO PAULO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JOSÉ REINALDO NOGUEIRA DE OLIVEIRA
JUNIOR E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.372-0 (26) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 5638585000 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ADEMAR PINHEIRO SANCHES
ADV.(A/S) : GUSTAVO PEREIRA PINHEIRO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE TUPÃ
ADV.(A/S) : SILVANA CRUZ DE OLIVEIRA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.997-1 (27) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : RESP - 780698 - STJ RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ADEMAR FERREIRA CAENETTO
ADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO MARTINS BONETTE E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.007-0 (28) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70008299687 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM AGDO.(A/S) : CENTRAL S/A TRANSPORTES RODOVIÁRIOS
E TURISMO
ADV.(A/S) : MAX WILSON HERTZOG E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.175-5 (29) PROCED. : GOIÁS ORIGEM : PROC - 200535007104410 - TRJEF
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : VALDIR EDUARDO DE BARROS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ANTÔNIA AMARA BORGES ADV.(A/S) : OSÓRIO EVANDRO DE OLIVEIRA SILVA E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.177-0 (30) PROCED. : GOIÁS
ORIGEM : PROC - 200435007202634 - TRJEF RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : VALDIR EDUARDO DE BARROS E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MAURO OSMUNDO DE MIRANDA
ADV.(A/S) : NIVALDO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.178-7 (31) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : PROC - 70021983572 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : LIGIA FETTER LAUTERT
ADV.(A/S) : DÉCIO SCARAVAGLIONI E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 4
AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - IPERGS
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.180-5 (32) PROCED. : PARAÍBA ORIGEM : AC - 120040034942001 - TJE
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : TV FILME SISTEMAS LTDA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR DE FARIAS LIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DA PARAÍBA
ADV.(A/S) : PGE-PB - LÍVIO COÊLHO CAVALCANTI E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.181-2 (33) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : RESP - 922506 - STJ
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA
AGRICULTURA
ADV.(A/S) : ELISABETH MARIA SPENGLER AGDO.(A/S) : SALVADOR POLEZ
ADV.(A/S) : ROGÉRIO PEREIRA BORGES
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.182-0 (34) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AI - 854902 - STJ RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA
AGRICULTURA - CNA ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : TURIBIO RIBEIRO DE MELO
ADV.(A/S) : DALTON CHITOLINA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.187-6 (35) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 200700136625 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELOZZO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : WILSON FRANCISCO BARBOSA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.190-1 (36) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 1172012007 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS R VELLOZO
AGDO.(A/S) : CONDOMÍNIO FLOR DE PESSEGUEIRO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.192-6 (37) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200700129005 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : IMOBILIÁRIA FAZENDA TERESÓPOLIS S/A
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.197-2 (38) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : PROC - 200671630014158 - TRJEF RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : WALTER FRANCISCO TESSER
ADV.(A/S) : JAIME CIPRIANI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : FÚLVIO DANIEL CAVALLI
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.201-7 (39) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70021320601 - TJE RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : SÉRGIO LUÍS MOTTA FERNANDES
ADV.(A/S) : ARTUR GARRASTAZU GOMES FERREIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE
ADV.(A/S) : ALEXANDRE MOLENDA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.209-5 (40) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : PROC - 200700119823 - TJE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS R VELLOZO
AGDO.(A/S) : CELPA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS
LTDA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.212-1 (41) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : PROC - 200671630000329 - TRJEF
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : VALDIR POLETTO ADV.(A/S) : JAIME CIPRIANI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : FÚLVIO DANIEL CAVALLI
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.216-0 (42) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200700118336 - TJE
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO
AGDO.(A/S) : JACOB BRYSKIER
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.217-7 (43) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AI - 200004010953826 - TRF
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : SOCIEDADE HOSPITALAR SÃO JACOB
ADV.(A/S) : OLIVIO SANTIN E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.224-1 (44) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : PROC - 153060503494 - TRCJE
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : LAURO BRACARENSE FILHO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : WAGNER JOSÉ PROCACI ADV.(A/S) : VIVIAN PRATA BARBOSA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.226-6 (45) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200600165491 - TJE
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO
AGDO.(A/S) : ROGERIO STILBEN
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 5
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.227-3 (46) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AI - 1560307 - TJE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS R VELLOZO
AGDO.(A/S) : IMOBILIARIA FAZENDAS TERESÓPOLIS S/A
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.232-3 (47) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : PROC - 200671630014388 - TRJEF
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : REMI ANGELO ENRICONI
ADV.(A/S) : JAIME CIPRIANI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : FÚLVIO DANIEL CAVALLI
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.238-7 (48) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : PROC - 2852007 - CRJECÍVEL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO ITAÚ S/A ADV.(A/S) : ADAMS GIAGIO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ROBERTA FERRARI FERREIRA
ADV.(A/S) : MÁRCIO SEBASTIÃO DUTRA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.239-4 (49) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 200700118116 - TJE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOSO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : PLANEJA COMERCIAL IMOBILIÁRIA LTDA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.241-2 (50) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : AI - 854330 - STJ
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA
AGRICULTURA - CNA
ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOÃO VIEIRA DA SILVA ADV.(A/S) : SONIA MARIA BELLATO PALIN
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.243-7 (51) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
ORIGEM : PROC - 20055050009507801 - TRJEF RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
AGDO.(A/S) : ROGERIO LUIZ RENOLDI DOS SANTOS
ADV.(A/S) : GERALDO LUIZ DA SILVEIRA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.246-9 (52) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 200700131970 - TJE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BRUNO DEL SOLDATO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.250-1 (53) PROCED. : RONDÔNIA
ORIGEM : AC - 10010120070023855 - TJE
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE PORTO VELHO
ADV.(A/S) : KÁRYTHA MENÊZES E MAGALHÃES
AGDO.(A/S) : JACOB MARTINS DA SILVA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.253-3 (54) PROCED. : PERNAMBUCO ORIGEM : RESP - 937378 - STJ
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCO ADV.(A/S) : PGE-PE - DONIZETE APARECIDO GOMES DE
OLIVEIRA
AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE ADAUTO ALVES
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.254-1 (55) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 200700120308 - TJE
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS R VELLOZO
AGDO.(A/S) : CIA BRASILEIRA DE CONSTRUÇÃO E
COMÉRCIO BRACO S/A
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.256-5 (56) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 200700120829 - TJE
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO
AGDO.(A/S) : CELSO MOREIRA DA SILVA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.263-0 (57) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70019223650 - TJE RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : BANCO SANTANDER MERIDIONAL S/A
ADV.(A/S) : EVERTON RUANO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ANDRESSA SIGNOR
ADV.(A/S) : CAROLINE VIÑAS RODRIGUES E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.264-7 (58) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200700146242 - TJE RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOSÉ MAURO SAINT JUST KALIFE
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.265-4 (59) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : EIAC - 200671000226513 - TRF RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : TELMO MARENGO
ADV.(A/S) : MARA REJANE GOMES DA COSTA AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.267-9 (60) PROCED. : GOIÁS
ORIGEM : PROC - 200735007128464 - TRJEF RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
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ADV.(A/S) : VALDIR EDUARDO DE BARROS AGDO.(A/S) : HÉLIO CARVALHO DE SOUZA
ADV.(A/S) : JOSÉ MARIA DA SILVA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.269-3 (61) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : PROC - 200700117152 - TJE RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO AGDO.(A/S) : MDW ENGENHARIA LTDA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.271-1 (62) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70021585724 - TJE
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : JOÃO VICENTE DA SILVA NEVES
ADV.(A/S) : VIRGILIO MUNARI NETO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.275-1 (63) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70020354866 - TJE RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : ORLANDO FLORES DA SILVA
ADV.(A/S) : ARTUR GARRASTAZU GOMES FERREIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE
ADV.(A/S) : CARMEM REGINA VILAR DUGACSEK
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.278-2 (64) PROCED. : PARAÍBA ORIGEM : AC - 20020040505212001 - TJE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : MÁRIO LÚCIO DE LIMA NOGUEIRA FILHO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA AGDO.(A/S) : AUREA CEZAR DA SILVA
ADV.(A/S) : WILLIAMS GLADSTONE DE C LEÃO E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.282-5 (65) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AC - 70012861936 - TJE
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL EM FAVOR DE JOÃO
LEONARDO DA SILVA LOURENÇO
INTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO LEOPOLDO ADV.(A/S) : AURO DE QUADROS MACHADO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.284-0 (66) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70005710504 - TJE
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL
ADV.(A/S) : CEZIRA HÖCKELE E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : FEDERAÇÃO DOS SINDICATOS DE SERVIDORES MUNICIPAIS DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - FESISMERS
ADV.(A/S) : MARA ELHANE LIDTKE ROZA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.287-1 (67) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200500145954 - TJE
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : NAVELE ENGENHARIA LTDA
ADV.(A/S) : HAMILTON BRAGA SALLES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : PGE-RJ - ALEXANDRE SANTOS DE ARAGÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.289-6 (68) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70017328634 - TJE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : GONÇALO BURIGO DO NASCIMENTO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : GILMAR CANQUERINO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ARI LUIZ DUPONT
ADV.(A/S) : ARI LUIZ DUPONT E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.294-6 (69) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200700144451 - TJE RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO AGDO.(A/S) : DIANA MARQUES DE SOUZA ZIELINSKY
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.298-5 (70) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
ORIGEM : AC - 200384000038638 - TRF
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : MARIA DAS GRAÇAS DE OLIVEIRA CARVALHO
E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JOCEANO FELIPE DOS SANTOS
ADV.(A/S) : LINDOCASTRO NOGUEIRA DE MORAIS
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.299-2 (71) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200451510283540 - TRF RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : GUILHERMO AGUIRREZABAL MARTINEZ DE
MADINA ADV.(A/S) : RENATO ALVES SILVA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : CARMEN LÚCIA LISBOA BOTELHO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.302-0 (72) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : RESP - 200600178450 - STJ
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E
PECUÁRIA DO BRASIL - CNA
ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CARLOS ALBERTO CACCIA
ADV.(A/S) : CÁSSIA MARIA SILVA LEANDRO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.303-7 (73) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70021818943 - TJE RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : JULIO CÉSAR LANDN
ADV.(A/S) : ARTUR GARRASTAZU GOMES FERREIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM
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AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.306-9 (74) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70018492298 - TJE
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS
DO BANCO DO BRASIL - PREVI
ADV.(A/S) : FABRÍCIO ZIR BOTHOMÉ E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ADELIA BERTINETTI DE QUEIROZ ASSIS E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ELIZABETH SWAROWSKY
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.309-1 (75) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : RESE - 200405100105 - TJE
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : FRANCISCO RECAREY VILAR ADV.(A/S) : JORGE AUGUSTO ESPÓSITO DE MIRANDA
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.311-9 (76) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 85612001 - TJE
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : QUEIROZ GALVÃO PERFURAÇÕES S/A ADV.(A/S) : ANTÔNIO CLÁUDIO ROCHA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE MACAÉ
ADV.(A/S) : MARIA CLARA GALIZA DE ALMEIDA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.312-6 (77) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 200700145202 - TJE
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : HUGO CARDOSO DA SILVA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.314-1 (78) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70021022520 - TJE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : CLEONICE RIOS CARVALHO
ADV.(A/S) : DANIEL FERNANDO NARDÃO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.315-8 (79) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 149622000 - TJE RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : SUPER MERCADO ZONA SUL S/A
ADV.(A/S) : JOSÉ OSWALDO CORRÊA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - ALEX CORDEIRO BERTOLUCCI
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.318-0 (80) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AI - 200700922674 - STJ RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA
AGRICULTURA - CNA ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : IVO COLERTT
ADV.(A/S) : ZILÂNDIA PEREIRA ALVES
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.326-1 (81) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AI - 853457 - STJ
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA
AGRICULTURA - CNA
ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : VICTORINO BORATO
ADV.(A/S) : LAÉRCIO PEDRO DE OLIVEIRA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.327-9 (82) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AC - 70021557053 - TJE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ALCIONE DIAS RODRIGUES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : VIRGILIO MUNARI NETO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.329-3 (83) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AI - 20070019616 - STJ RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA
AGRICULTURA - CNA ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : RUBENS SIEWERT
ADV.(A/S) : MARCOS TIEGS
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.330-4 (84) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200700121244 - TJE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO
AGDO.(A/S) : MARGARIDA DANTAS
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.333-6 (85) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200700118275 - TJE
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO
AGDO.(A/S) : CENTRAL DE INCUBAÇÃO DO BRASIL S/A
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.334-3 (86) PROCED. : ALAGOAS ORIGEM : RESP - 902001 - STJ
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : YAPOMIRA LÚCIO CHAVES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RODRIGO ALBUQUERQUE DE VICTOR E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.336-8 (87) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : PROC - 200700143510 - TJE
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO
AGDO.(A/S) : ZVI REINER
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
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AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.337-5 (88) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200700110667 - TJE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO
AGDO.(A/S) : JARBAS CARVALHO SILVEIRA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.338-2 (89) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AI - 796971 - STJ
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : CITIBANK N. A. E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ SOUZA DA SILVEIRA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.339-0 (90) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AMS - 200371070074555 - TRF RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : AGRALE S/A
ADV.(A/S) : LAÉRCIO MÁRCIO LANER E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.342-5 (91) PROCED. : ESPÍRITO SANTO ORIGEM : PROC - 20055050009396301 - TR.CÍVEL E CRIM
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGDO.(A/S) : FLÁVIA CRISTINA CURTO CRISTIANES LACERDA
ADV.(A/S) : GERALDO LUIZ DA SILVEIRA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.343-2 (92) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70013129689 - TJE RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : KLIPP CAR COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA
ADV.(A/S) : ORIGENES ALMEIDA DE ABREU E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ZELINDO DA SILVA
ADV.(A/S) : MARGARETE DE AGUIAR VIEIRA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.344-0 (93) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 71305 - TJE RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - FABRICIO DO ROZÁRIO VALLE DANTAS LEITE
AGDO.(A/S) : CARLOS HENRIQUE LAZARO GONÇALVES
ADV.(A/S) : LUIZ FERNADO SILVA CABRAL E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.345-7 (94) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : APCRIM - 200505001989 - TJE
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO
AGDO.(A/S) : JOÃO EDUARDO PINTO DOS SANTOS
ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.347-1 (95) PROCED. : SERGIPE
ORIGEM : PROC - 200785005003129 - TRJEF
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : FRANCISCO DE SOUZA ANDRADE FILHO
ADV.(A/S) : FERNANDA SILVA SOUSA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : ADRIANA FRANCO MELO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.348-9 (96) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AI - 4246795001 - TJE
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : LEON ROGÉRIO GONÇALVES DE CARVALHO
AGDO.(A/S) : DOMINGAS ANGELINA GRILLO
ADV.(A/S) : PGE-SP - PATRÍCIA HELENA MASSA ARZABE (ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.349-6 (97) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200700128939 - TJE RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : J MENDES FIGUEIREDO E FILHOS LTDA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.350-7 (98) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 190552007 - TJE
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS R VELLOZO
AGDO.(A/S) : ADENIR DA COSTA MATTOS
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.351-4 (99) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70021297684 - TJE RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JUSSARA EDITE BETTIO BRUST
ADV.(A/S) : ANDRÉ SACRAMENTO SCHLEICH E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.352-1 (100) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200700119963 - TJE
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO
AGDO.(A/S) : HELENA LOPES GURGEL VALENTE
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.353-9 (101) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : PROC - 200571950115553 - TRJEF
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : MATIAS STEINKE
ADV.(A/S) : JOÃO VICENTE FEREGUETE
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 9
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.354-6 (102) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : AI - 897631 - STJ
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : HIDRÁULICA INDUSTRIAL S/A INDÚSTRIA E
COMÉRCIO
ADV.(A/S) : CÉLIA C GASHO CASSULI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.355-3 (103) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : PROC - 200770510005089 - TRJEF RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : ANTONIO ROBERTO BASSO
AGDO.(A/S) : MARIA MAGALY RODRIGUES DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : ANDRÉA FERNANDES ARAÚJO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.356-1 (104) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AI - 200700224715 - TJE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ADILSON MOTTA CRUZ E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ROBERTO LUIZ MAIA DOS SANTOS E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : PGE-RJ - ALINE TORRES FILIPPO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.357-8 (105) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AMS - 200102010432723 - TRF
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL AGDO.(A/S) : BELLE TOUR VIAGENS LTDA
ADV.(A/S) : ANTÔNIO BICHARA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.358-5 (106) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AI - 200700221389 - TJE RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MIGUEL ANTÔNIO SOMENSON
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.359-2 (107) PROCED. : SERGIPE
ORIGEM : PROC - 200785005030728 - TRF RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AGDO.(A/S) : MARIA HORTENCIA RODRIGUES GOMES
ADV.(A/S) : MARCEL COSTA FORTES E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.360-3 (108) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
ORIGEM : PROC - 20055050009842001 - TRJEF RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
AGDO.(A/S) : JOSE LUIZ VENTORIM FACCIN
ADV.(A/S) : GERALDO LUIZ DA SILVEIRA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.361-1 (109) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : RESP - 705872 - STJ
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA
AGRICULTURA - CNA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : OSVALDO DE ARAÚJO
ADV.(A/S) : JOSÉ GLAUCO CARULA E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.363-5 (110) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : PROC - 200671950092119 - TRJEF
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E
TELÉGRAFOS - ECT
ADV.(A/S) : FLÁVIA SCHMIDT E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : VERA ALICE CASTRO FETTERMANN ADV.(A/S) : WELINGTON NATANIEL DA SILVA MENDES
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.364-2 (111) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70021789003 - TJE
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : PEDRO GOMES DOS SANTOS ADV.(A/S) : VIVIANE CARDOSO OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.369-9 (112) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : PROC - 433842007 - TJE
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS R VELLOZO
AGDO.(A/S) : EDUARDO ZAIDAN
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.371-7 (113) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 4460905000 - TJE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : NOBUKO OGOCHI E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ADRIANA ANDRÉA DOS SANTOS E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - FERNANDO WAGNER FERNANDES
MARINHO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.372-4 (114) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200700131445 - TJE RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO AGDO.(A/S) : GIUSEPPE DI MARCO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.373-1 (115) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70020893319 - TJE
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : ALVORINA REJANE CORRÊA BARRETO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : VIRGILIO MUNARI NETO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
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AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.375-6 (116) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
ORIGEM : PROC - 20045050003536301 - TRJEF
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : NIVALDO ALEXANDRE BERMUDES ADV.(A/S) : PAULO RENATO CERUTTI E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.376-3 (117) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : MS - 200400402280 - TJE
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PAULO ROBERTO SOARES MENDONÇA
AGDO.(A/S) : VANICE REGINA LÍRIO DO VALLE ADV.(A/S) : DAVI MARQUES DA SILVA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.377-1 (118) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
ORIGEM : PROC - 20055050009805501 - TRJEF
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL AGDO.(A/S) : DALVA ANGELICA CHARPINEL
ADV.(A/S) : GISLAINE DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.378-8 (119) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : PROC - 200571630013708 - TRJEF
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : VOLMAR LUIZ ACCORSI ADV.(A/S) : JAIME CIPRIANI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : FÚLVIO DANIEL CAVALLI
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.380-6 (120) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70020682209 - TJE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO ITAÚ S/A
ADV.(A/S) : FRANCISCO A STOCKINGER E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JONES DALLA CORTE ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO LUNELLI E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.381-3 (121) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200600156501 - TJE
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : P G NILÓPOLIS POINT SUPER LANCHES LTDA
ADV.(A/S) : DANILO SAHIONE E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS - CEDAE
ADV.(A/S) : BRUNO MATEUS BARATA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.389-1 (122) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : PROC - 20077000609749 - TR.CÍVEL E CRIM RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ELIZABETH DE QUEIROZ ALAIS
ADV.(A/S) : JOSÉ AGRIPINO DA SILVA OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.396-6 (123) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : PROC - 22007 - JD
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : UNIMED DE PITANGUEIRAS - COOPERATIVA
DE TRABALHO MÉDICO
ADV.(A/S) : FERNANDO CORRÊA DA SILVA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : GUIOMAR MAFRA DE AQUINO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.397-3 (124) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : AI - 868053 - STJ
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : MALHARIA DIANA LTDA
ADV.(A/S) : CÉLIA C GASHO CASSULI
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.398-1 (125) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : APCRIM - 70012905055 - TJE RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL AGDO.(A/S) : FABIANO CORREA MACKMILLAN
ADV.(A/S) : DPE-RS - LÉA KASPER
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.399-8 (126) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AC - 200570090028363 - TRF RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : GRACZYKI & GRACZYKI LTDA
ADV.(A/S) : CHIRLEI TRISOTTO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA
ADV.(A/S) : VALDEZ ADRIANI FARIAS
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.400-1 (127) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AI - 70020838512 - TJE RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : MARIA ISABEL DE MATTOS LUZ
ADV.(A/S) : DÉCIO SCARAVAGLIONI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - IPERGS
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.401-8 (128) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : PROC - 198252007 - TJE
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS R VELLOZO
AGDO.(A/S) : CIB CONSTRUÇÕES E MONTAGENS
INDUSTRIAIS LTDA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.409-6 (129) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 200700145827 - TJE
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CANDIDO DE SOUZA RANGEL FILHO
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AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.417-8 (130) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AI - 200704000182224 - TRF
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : FABIANO HASELOF VALCANOVER AGDO.(A/S) : BERONICE BARBOZA CERVI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARCELO LIPERT E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.418-5 (131) PROCED. : GOIÁS
ORIGEM : RESE - 200702838025 - TJE RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : WEVERSON MENDES DE SOUZA
ADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO DE FREITAS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.419-2 (132) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
ORIGEM : PROC - 20055050009477301 - TRJEF RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
AGDO.(A/S) : VALMIR LORENCINI
ADV.(A/S) : GERALDO LUIZ DA SILVEIRA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.420-3 (133) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : RESP - 900211 - STJ
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA
AGRICULTURA - CNA
ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ABEL ANTÔNIO FORLIN ADV.(A/S) : ARNI DEONILDO HALL E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.433-1 (134) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : APCRIM - 200605006050 - TJE
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO
AGDO.(A/S) : LUCIENE FERREIRA DA SILVA ADV.(A/S) : EDSON LOPES DO NASCIMENTO
EMB.DIV.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 705.244-7
(135)
PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : AI - 771160 - STJ RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO EMBTE.(S) : ALTAIR CONSTANTINO CAETANO
ADV.(A/S) : HÉLIO BARRETO DO SANTOS FILHO E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 540.344-1
(136)
PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
ORIGEM : AC - 20060053030 - TJE
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO EMBTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
ADV.(A/S) : PGE-RN - MARCONI MEDEIROS MARQUES DE
OLIVEIRA
EMBDO.(A/S) : JOÃO JOSÉ DA SILVA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LUCIANO NOBRE DE HOLANDA MAFALDO
EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 544.928-9
(137)
PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200202010197362 - TRF RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO EMBTE.(S) : PRIMO SCHINCARIOL INDUSTRIA DE
CERVEJAS E REFRIGERANTES DO RIO DE JANEIRO S/A
ADV.(A/S) : FILOMENA DA CONCEIÇÃO ALMEIDA CUNHAL
E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : WALDIR LUIZ BRAGA E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - MARCIO BURLAMAQUI
EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 548.147-6
(138)
PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : RMS - 21831 - STJ
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO EMBTE.(S) : HUDSON LUIZ DE MELO
ADV.(A/S) : NEIDE MACIEL CORDEIRO E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : PGE-RJ - ALDE DA COSTA SANTOS JÚNIOR
EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 549.121-8
(139)
PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE ORIGEM : AC - 20060038155 - TJE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI EMBTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE ADV.(A/S) : PGE-RN - ELOÍSA BEZERRA GUERREIRO
EMBDO.(A/S) : EDSON DUARTE PEDROSA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA
EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 554.371-4
(140)
PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
ORIGEM : AC - 20060056696 - TJE
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO EMBTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
ADV.(A/S) : PGE-RN - MARCONI MEDEIROS MARQUES DE
OLIVEIRA EMBDO.(A/S) : ELZA PESSOA TELES
ADV.(A/S) : ANGELO EUGENIO COUTO DA SILVEIRA E
OUTRO(A/S)
EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 558.741-0
(141)
PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
ORIGEM : AC - 20070010222 - TJE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI EMBTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
ADV.(A/S) : PGE-RN - MARCONI MEDEIROS MARQUES DE
OLIVEIRA EMBDO.(A/S) : JÚLIO BARBOSA DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA
EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 565.334-0
(142)
PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE ORIGEM : AC - 20070003337 - TJE
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO EMBTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 12
ADV.(A/S) : PGE-RN - MARCONI MEDEIROS MARQUES DE OLIVEIRA
EMBDO.(A/S) : ANDERSON ALVES PESSOA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA
HABEAS CORPUS 94.985-1 (143) PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORIGEM : HC - 81932 - STF
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA PACTE.(S) : MÁRIO FERNANDO MARQUES PINTO JUNIOR IMPTE.(S) : JOSUÉ ALVES OLIVEIRA
COATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO
HABEAS CORPUS 94.986-0 (144) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : HC - 81873 - STF RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO PACTE.(S) : DENIS CLEITON DA SILVA
IMPTE.(S) : JOSELITO CARDOSO DE FARIA COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DISTRIBUÍDO POR EXCLUSÃO DE MINISTRO
HABEAS CORPUS 94.987-8 (145) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : HC - 81912 - STF
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO PACTE.(S) : DILSO MELO CARVALHO PACTE.(S) : JOSEVALDO JOÃO DA SILVA
IMPTE.(S) : ALEXANDRE RATKUS ABEL
COATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
HABEAS CORPUS 94.988-6 (146) PROCED. : PERNAMBUCO
ORIGEM : HC - 81906 - STF
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA PACTE.(S) : SANDRO SIMÕES
IMPTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE
PERNAMBUCO COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 86101 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS 94.989-4 (147) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : HC - 81930 - STF RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA PACTE.(S) : DIEGO OVIEDO DA ROSA
IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RECURSO ESPECIAL Nº 1017461
DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS 94.990-8 (148) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : HC - 81931 - STF RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI PACTE.(S) : HEBER MARTINS ROSA
IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS 94.991-6 (149) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : HC - 82081 - STF
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE PACTE.(S) : ÉZIO RAHAL MELILLO
IMPTE.(S) : LUIZ FERNANDO COMEGNO
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS 94.992-4 (150) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : HC - 82083 - STF
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO PACTE.(S) : ÉZIO RAHAL MELILLO
IMPTE.(S) : LUIZ FERNANDO COMEGNO
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS 94.993-2 (151) PROCED. : RORAIMA
ORIGEM : HC - 82323 - STF
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO PACTE.(S) : ALCESTE MADEIRA DE ALMEIDA
IMPTE.(S) : LETÍCIA SINATORA DAS NEVES E OUTRO(A/S)
COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO INQUÉRITO N° 2166 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
HABEAS CORPUS 94.995-9 (152) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : HC - 82582 - STF
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO PACTE.(S) : PAULO ROGÉRIO SILVA IMPTE.(S) : PAULO ROGÉRIO SILVA
COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HABEAS CORPUS Nº 100286
DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS 94.996-7 (153) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : HC - 82579 - STF
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO PACTE.(S) : CLÁUDIO LUIZ BIATO
IMPTE.(S) : CLÁUDIO LUIZ BIATO
COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS N° 83821 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS 94.997-5 (154) PROCED. : PERNAMBUCO
ORIGEM : HC - 82756 - STF RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO PACTE.(S) : JOEL DE MACEDO
IMPTE.(S) : JOÃO VIEIRA NETO E OUTRO(A/S) COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 107.097 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS 94.998-3 (155) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : HC - 82766 - STF RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO PACTE.(S) : ORISVALDO DOS SANTOS
IMPTE.(S) : EURÍALE DE PAULA GALVÃO COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 88925 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
INQUÉRITO 2.728-6 (156) PROCED. : BAHIA
ORIGEM : PROC - 2629692005 - TJE RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA
INDIC.(A/S) : MAURÍCIO GONÇALVES TRINDADE ADV.(A/S) : FERNANDO SANTANA
ADV.(A/S) : GAMIL FÖPPEL EL HIRECHE
ADV.(A/S) : THAIS BANDEIRA OLIVEIRA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 13
PETIÇÃO 4.329-4 (157) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : PROC - 200761020092758 - JFED
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO REQTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL RECLAMAÇÃO 6.157-4 (158) PROCED. : AMAZONAS
ORIGEM : RCL - 81856 - STF
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECLTE.(S) : ANTÔNIO GOMES FERREIRA
ADV.(A/S) : DANIEL FÁBIO JACOB NOGUEIRA
RECLDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO AMAZONAS (PROCESSO Nº
006206/2008)
INTDO.(A/S) : SEBASTIÃO FERREIRA LISBOA ADV.(A/S) : HENRIQUE NEVES DA SILVA E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : ARNALDO PEREIRA DE SOUZA OU ARNOLDO
LISBOA DE SOUZA ADV.(A/S) : KAREN ZADORA DE AMORIM LACERDA
INTDO.(A/S) : JOSÉ SUEDNEY DE SOUZA ARAÚJO
ADV.(A/S) : FRANCISCO RODRIGUES BALIEIRO INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO RECLAMAÇÃO 6.158-2 (159) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : RCL - 81925 - STF RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECLTE.(S) : ELIANE DOS SANTOS SOUZA OU ELIANE DOS
SANTOS DE SOUZA ADV.(A/S) : ADRIANO FERREIRA DO AMARAL E
OUTRO(A/S)
RECLDO.(A/S) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 106.782 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
RECLAMAÇÃO 6.159-1 (160) PROCED. : GOIÁS
ORIGEM : RCL - 82367 - STF
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE HEITORAÍ E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : WILSON DA SILVEIRA E OUTRO(A/S)
RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE GOIÁS (AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 00371-
2008-221-18-00-6)
INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO DA 18º REGIÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 558.821-1 (161) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : EIAC - 199738000574162 - TRF-1A.REG./DF
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : JOÃO CARDOSO DA SILVA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : AYLTON BERNARDES DE SOUZA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANTONIO PEREIRA ALBINO E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 574.628-3 (162) PROCED. : SERGIPE
ORIGEM : AC - 2007208787 - TJ/SE RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : RENILDES MATOS DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : MADSON LIMA DE SANTANA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : DEPARTAMENTO ESTADUAL DE INFRA-
ESTRUTURA RODOVIÁRIA DE SERGIPE
ADV.(A/S) : ESTHER CRISTINA ANDRADE GAMA E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 581.531-5 (163) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
ORIGEM : AC - 030040101328 - TJ/ES
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
ADV.(A/S) : GUSTAVO LUIS TEIXERA DAS CHAGAS
RECDO.(A/S) : SUPERMERCADOS CASAGRANDE LTDA ADV.(A/S) : JOSE MASSUCATI
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.457-0 (164) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AMS - 199902010612200 - TRF
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : VALESUL ALUMÍNIO S/A
ADV.(A/S) : DENIS BORGES BARBOSA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.543-7 (165) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
ORIGEM : AC - 25059000064 - TJE RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
ADV.(A/S) : PGE-ES - JOSÉ ALEXANDRE R BELLOTE RECDO.(A/S) : SIRLENE BETZEL BALDOTTO
ADV.(A/S) : RAPHAEL T. C. GHIDETTI E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.598-4 (166) PROCED. : ESPÍRITO SANTO ORIGEM : AMS - 200150010103156 - TRF
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : ESTECONT E CIA LTDA ADV.(A/S) : ADIRSON DE OLIVEIRA JUNIOR E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.756-1 (167) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : PROC - 200271080166200 - TRJEF
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : WANESSA FIGUEIREDO DOS SANTOS LIMA RECDO.(A/S) : CARLOS GARGHETTI
ADV.(A/S) : DAGMAR DA ROSA PADOAN E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.769-3 (168) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 200071080056317 - TRF RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
RECDO.(A/S) : ELSON LACERDA DA SILVA & CIA LTDA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FERNANDA MARIA PREUSSLER
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.771-5 (169) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : EDAIRR - 245200401510408 - TST RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
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RECDO.(A/S) : FREDERICO LUIZ DE CARVALHO ADV.(A/S) : JONAS DUARTE JOSÉ DA SILVA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : VEG - SEGURANÇA PATRIMONIAL LTDA E
OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.774-0 (170) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 200504010161610 - TRF
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : MOZART LEITE DE OLIVEIRA JUNIOR RECDO.(A/S) : NAOR MACHADO DA SILVA
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.788-0 (171) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AC - 200338000391813 - TRF
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : ANDRÉ GUSTAVO BEZERRA E MOTA RECDO.(A/S) : MARIA APARECIDA DE SALES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARCOS ANDRÉ DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.789-8 (172) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200202010337100 - TRF RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RECDO.(A/S) : BANCO NACIONAL S/A
ADV.(A/S) : DIRCEU ALVES PINTO DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.790-1 (173) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AR - 200504010546179 - TRF RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : IRIS GABRIELE DIEL
RECDO.(A/S) : IVETE SHNEIDER
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.791-0 (174) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : PROC - 200471950084527 - TRJEF RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : WANESSA FIGUEIREDO DOS SANTOS LIMA
RECDO.(A/S) : FLÁVIO RENATO CARVALHO
ADV.(A/S) : RICARDO ADOLFO LOSEKANN E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.794-4 (175) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : PROC - 2006559280 - TJE
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA
RECDO.(A/S) : LEONISSE TESSEROLI MARCHAUEK ADV.(A/S) : MARIA DE FÁTIMA SILVEIRA CESCONETTO E
OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.795-2 (176) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70019123710 - TJE
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO,
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
ADV.(A/S) : DENISE CABREIRA GOLAMBIESKI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : GEDERNEI DE FREITAS SILVEIRA
ADV.(A/S) : ALINE RAGAGNIN NORO E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.796-1 (177) PROCED. : MATO GROSSO
ORIGEM : AIRR - 770200202623404 - TST
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : KARINA TEIXEIRA DE AZEVEDO RECDO.(A/S) : LIDIA GOMES GOUVEIA
ADV.(A/S) : ALCY BORGES LIRA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ADELMAR PINHEIRO SILVA ADV.(A/S) : GILBERTO BARRETA E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.798-7 (178) PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORIGEM : PROC - 20050020040095 - TJE
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL
E TERRITÓRIOS
RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERAL
ADV.(A/S) : PGDF - EVALDO DE DOUZA DA SILVA RECDO.(A/S) : AUGUSTO LUIZ COELHO JÚNIOR
ADV.(A/S) : CASSIANO PEREIRA VIANA E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.799-5 (179) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AMS - 200471080095158 - TRF
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : CALÇADOS BOTTERO LTDA ADV.(A/S) : LUCIANO LOPES DE ALMEIDA MORAES E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.800-2 (180) PROCED. : MATO GROSSO
ORIGEM : AC - 20040080301000000 - TJE RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : BANCO ITAÚ S/A
ADV.(A/S) : NILZA RAMOS E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ANTONIO MORENO BRANQUINHO
ADV.(A/S) : ELIZANDRA APARECIDA CASSARO E
OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.805-3 (181) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AI - 6726825600 - TJE
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : ANDRÉA DE PALMA FERNANDEZ
RECDO.(A/S) : SALADI HELOU E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ALDENIR NILDA PUCCA E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.806-1 (182) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 200571000025680 - TRF
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO
SUL
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL RECDO.(A/S) : MAURICIO PAIS BUSSOLETTO
ADV.(A/S) : MILTON ALMEIDA PIVA E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.809-6 (183) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AI - 200604000169124 - TRF
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : JOÃO ALFREDO KALFELZ
ADV.(A/S) : GUSTAVO LUÍS LUCKMANN E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.814-2 (184) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AI - 200404010066943 - TRF
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : ARY JOMPOLSKY E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MARCELO TRINDADE DE ALMEIDA E
OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.815-1 (185) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 200451010022184 - TRF
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : RPR PUBLICIDADES LTDA ADV.(A/S) : SIMONE VOLOCH MAJZELS E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.816-9 (186) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : AC - 20040111048385 - TJE RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL
E TERRITÓRIOS RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERAL
ADV.(A/S) : PGDF - LUIS EDUARDO CORREIA SERRA
RECDO.(A/S) : COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO ADV.(A/S) : ROGÉRIO DA SILVA VENÂNCIO PIRES E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : WILLIAM MARCONDES SANTANA
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.817-7 (187) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 199903990006341 - TRF
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF ADV.(A/S) : RUI GUIMARÃES VIANNA E OUTRO(A/S)
RECTE.(S) : UNIÃO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : ANTONIO TIRELLI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LEANDRA CAMPANHA FORMIGA E
OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.819-3 (188) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AI - 70016674368 - TJE
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
S/A - BANRISUL
ADV.(A/S) : GABRIEL MONTE FADEL E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : RUDINEI BORGES TELES
ADV.(A/S) : SUELENA CIOCCARI LANNES
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.820-7 (189) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 200303990017733 - TRF
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : MARIA NEUZA DE SOUZA PEREIRA
RECDO.(A/S) : GENI DOS SANTOS MIRA GUEDINI ADV.(A/S) : ZÉLIA DA SILVA FOGAÇA LOURENÇO E
OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.821-5 (190) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
ORIGEM : AC - 200584000070348 - TRF RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : FREDERICO BERNARDINO
RECDO.(A/S) : MARIA APARECIDA CHAVES DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : JOSÉ MARIA GAMA DA CÂMARA E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.822-3 (191) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
ORIGEM : AC - 20070251907 - TJE RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : BANCO PANAMERICANO S/A
ADV.(A/S) : KALBIO DOS SANTOS E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : FRANCISCA FARIAS SOARES
ADV.(A/S) : NELLO RICCI NETO E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.823-1 (192) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : EIEXEC - 11602001 - JD RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE PEDERNEIRAS
ADV.(A/S) : DANIEL MASSUD NACHEF RECDO.(A/S) : VALMIR PARIZ
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.824-0 (193) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 9702080673 - TRF RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : JOÃO BATISTA BERTHIER LEITE SOARES
RECDO.(A/S) : MARIA LÚCIA RODRIGUES
ADV.(A/S) : EDILSON MIRANDA HENRIQUES E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.825-8 (194) PROCED. : AMAZONAS
ORIGEM : PROC - 1505050060025 - TRCJE
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 16
RECTE.(S) : OSVALDO GIOTTO SANTORO FROTA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LEANDRO SOUZA BENEVIDES E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : CARREFOUR ADMINISTRADORA DE CARTÕES DE CRÉDITO COMÉRCIO E PARTICIPAÇÕES
LTDA
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO MACIEL DANTAS E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.826-6 (195) PROCED. : PERNAMBUCO
ORIGEM : AC - 393714 - TRF
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : FREDERICO BERNARDINO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : SEVERINA ARAÚJO DOS SANTOS
ADV.(A/S) : MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.827-4 (196) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AC - 199701000194752 - TRF RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : HÉLIO PINTO RIBEIRO DE CARVALHO JÚNIOR
RECDO.(A/S) : LAURO FONTES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS FIUZA
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.828-2 (197) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : EDEEDRR - 6343200303712000 - TST
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A
- BESC
ADV.(A/S) : LEONARDO SANTANA CALDAS E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : AUGUSTO BOUSFIELD
ADV.(A/S) : JOSÉ LUCIO GLOMB E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.829-1 (198) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : AMS - 200134000310373 - TRF RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : DALCIRIA PISSURNO MARTINS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LINO DE CARVALHO CAVALCANTE E
OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.830-4 (199) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : AC - 200372000172918 - TRF
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES NO
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL - SINTRAFESC
ADV.(A/S) : KÁZIA FERNANDES PALANOWSKI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.831-2 (200) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70021099270 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO
RECTE.(S) : CLOVIS FERNANDO HUNHOFF E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MIGUEL ARCANJO DA CRUZ SILVA E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.832-1 (201) PROCED. : PIAUÍ
ORIGEM : EEDRR - 2604199100222000 - TST
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍ
ADV.(A/S) : PGE-PI - MÁRCIA MARIA MACEDO FRANCO
RECDO.(A/S) : MARIA DE FÁTIMA DA SILVA QUADROS ADV.(A/S) : EDUARDO SILVA FILHO
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.833-9 (202) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : PROC - 3871585602 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO
ESTADO DE SÃO PAULO - SABESP
ADV.(A/S) : TITO HESKETH
RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE GUARULHOS RECDO.(A/S) : SAAE - SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E
ESGOTO DE GUARAULHOS
ADV.(A/S) : JULIANA NUNES DE MENEZES FRAGOSO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARCOS AUGUSTO PEREZ
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.834-7 (203) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70017671686 - TJE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO,
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
ADV.(A/S) : DENISE CABREIRA GOLAMBIESKI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : JAIRO FERNANDO CARVALHO DA SILVA
ADV.(A/S) : NÁDIA MARIA KOCH ABDO E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.835-5 (204) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : PROC - 200738007051828 - TRJEF
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : MARIA DALVA CINTRA NERY ADV.(A/S) : LUCAS LAIRE FARIA ALMEIDA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANA MARIA ALCÂNTARA
RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : WELLINGTON RODRIGO BATISTA DA SILVA
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.836-3 (205) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : ARR - 390200302612006 - TST RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A
- BESC ADV.(A/S) : HÉLIO PUGET MONTEIRO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : LEO VITAL DE ROCO
ADV.(A/S) : WALDEMAR NUNES JUSTINO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 17
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.837-1 (206) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : EDRODC - 20051200200002007 - TST
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : SINTRAPORT - SINDICATO DOS
TRABALHADORES ADMINISTRATIVOS EM
CATAPAZIA NOS TERMINAIS PRIVATIVOS E RETROPORTUÁRIOS E NA ADMINISTRAÇÃO
EM GERAL DOS SERVIÇOS PORTUÁRIOS DO
ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : CLEITON LEAL DIAS JUNIOR E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ERALDO AURÉLIO RODRIGUES FRANZESE
RECDO.(A/S) : SINDICATO DOS OPERADORES PORTUÁRIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO - SOPESP
ADV.(A/S) : FREDERICO VAZ PACHECO DE CASTRO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.838-0 (207) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70015179849 - TJE RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A
ADV.(A/S) : ANGELIZE SEVERO FREIRE E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : JOSÉ ALCIMAR CARDOSO ALANO
ADV.(A/S) : JURANDIR GONÇALVES E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.839-8 (208) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 6321935100 - TJE RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - MARIA HELENA MARTONE GRAZZIOLI
RECDO.(A/S) : LYDIA CALIXTO SAMPAIO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MANUEL DOS SANTOS FERNANDES RIBEIRO E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.840-1 (209) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AMS - 200261110006456 - TRF
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : FMC - FEREZIN MARTINS COMERCIAL LTDA
ADV.(A/S) : ALEXANDRE DA CUNHA GOMES E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.841-0 (210) PROCED. : PERNAMBUCO ORIGEM : AC - 200383000068732 - TRF
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : RISONEIDE GONÇALVES DE ANDRADE
RECDO.(A/S) : ZÉLIA MARIA DE ASSUNÇÃO ADV.(A/S) : JAIRO MENEZES BEZERRA FILHO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.842-8 (211) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : EDEEDRR - 1160200303812004 - TST
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA -
BESC
ADV.(A/S) : HÉLIO PUGET MONTEIRO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : AURIA KONZEN GARZINO
ADV.(A/S) : HUGO OLIVEIRA HORTA BARBOSA E
OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.845-2 (212) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : REOAC - 200472110017079 - TRF
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : MAZART LEITE DE OLIVEIRA JUNIOR RECDO.(A/S) : LUIZ ANTÔNIO DOS SANTOS
ADV.(A/S) : RODRIGO PRIGOL E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.846-1 (213) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AIRR - 186200610803408 - TST RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : IMPLÁS - INDÚSTRIA MINEIRA DE PLÁSTICOS
LTDA ADV.(A/S) : CARLOS SCHIRMER CARDOSO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : LAIR CARNEIRO DE SANTANA
ADV.(A/S) : BRAHIM DEPES NETO E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.848-7 (214) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AI - 2908214300 - TJE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : VALDECI MADEIRA AVELINO
ADV.(A/S) : PGE-SP - PATRÍCIA HELENA MASSA ARZABE (ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.849-5 (215) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : EDEEDRR - 780200403112002 - TST RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A
- BESC ADV.(A/S) : LEONARDO SANTANA CALDAS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MÁRIO DE FREITAS OLINGER
RECDO.(A/S) : GERALDO JOÃO LESSA ADV.(A/S) : HUGO OLIVEIRA HORTA BARBOSA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOÃO PEDRO FERRAZ DOS PASSOS
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.852-5 (216) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AI - 200203000145239 - TRF
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : VANESSA BOVE CIRELLO
RECDO.(A/S) : JULIO HILDEBRANDO DE SILVA ADV.(A/S) : ADÃO NOGUEIRA PAIM E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.854-1 (217) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AAIRR - 2093200538102402 - TST
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM
HOTÉIS, APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS,
PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS,
CANTINAS,PIZZARIAS, BARES,
LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-
FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E
REGIÃO - SINTHORESP
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ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : BARÃO PÃES E DOCES LTDA
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.855-0 (218) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AC - 41482006 - TJE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ESTADO DE SERGIPE ADV.(A/S) : PGE-SE - ANA QUEIROZ CARVALHO
RECDO.(A/S) : ANA MARIA DE JESUS
ADV.(A/S) : ADRIANA OLIVEIRA CAVALCANTE SANTOS E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.856-8 (219) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : PROC - 200470500018116 - TRJEF RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ADIR VARDÂNEGA
ADV.(A/S) : CLAUDIA SALLES VILELA VIANNA RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : JOSÉ LAÉRCIO CHELSKI DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.857-6 (220) PROCED. : PIAUÍ
ORIGEM : RR - 1015200200122001 - TST
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E
TELÉGRAFOS - ECT
ADV.(A/S) : LUIZ GOMES PALHA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MARIA DO SOCORRO LEITE CUNHA
ADV.(A/S) : CLEITON LEITE DE LOIOLA E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.858-4 (221) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70021879606 - TJE RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO ADV.(A/S) : GEOVANA PALERMO CARPES E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : WILMAR AVILA DE AVILA
ADV.(A/S) : MARIÂNGELA ROSA MACHADO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.859-2 (222) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : PROC - 200770950053232 - TRJEF
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : CRISTINE FERREIRA DA SILVA
RECDO.(A/S) : SIMÉIA DE QUEIROS JUREMEIRA ADV.(A/S) : OSWALDO PACHECO LACERDA NETO
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.861-4 (223) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : RR - 110200403412005 - TST RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A
- BESC ADV.(A/S) : LEONARDO SANTANA CALDAS E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : PAULO ARTUR DE CARVALHO PINTO
ADV.(A/S) : HUGO OLIVEIRA HORTA BARBOSA E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.862-2 (224) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
ORIGEM : AIRR - 279200400417400 - TST
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS -
FUNCEF
ADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO RECDO.(A/S) : LUCILA MACHADO DALULE PUGNA
ADV.(A/S) : JÚLIO CÉZAR LUCCHESI RAMACCIOTTI E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : ALESSANDRO ANDRADE PAIXÃO E
OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.864-9 (225) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AC - 200138000138231 - TRF
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL RECDO.(A/S) : FAUSTO DE SOUZA ALBUQUERQUE
ADV.(A/S) : WALDIVIO FRANCISCO DE LOURDES MAZZEO
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.865-7 (226) PROCED. : SANTA CATARINA ORIGEM : EDAEDRR - 4444200300312009 - TST
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A
- BESC
ADV.(A/S) : CRISTIANA RODRIGUES GONTIJO E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : RINALDO NAZARENO LUCIANO SCHAMBECK
ADV.(A/S) : HUGO OLIVEIRA HORTA BARBOSA E
OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.868-1 (227) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AC - 70003949799 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/A ADV.(A/S) : ANA DIVA TELES RAMOS EHRICH E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESAM - EMPRESA SUL AMERICANA DE MONTAGENS MECÂNICAS LTDA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : NELSON LACERDA DA SILVA DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.869-0 (228) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AMS - 199938000356840 - TRF
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA - UFV
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : WILMA TORRENTS PEREIRA ADV.(A/S) : MARLENE DE ALVIM BRAGA E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.871-1 (229) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 9602262710 - TRF RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
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ADV.(A/S) : MARISA CASSIA BATISTA DE SÁ RECDO.(A/S) : ANTONIO GANIMI
ADV.(A/S) : ADILSON MARTINS GOMES
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.872-0 (230) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 200571000291616 - TRF RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E
DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA
ADV.(A/S) : GUILHERME BEUX NASSIF AZEM
RECDO.(A/S) : PAULO RENATO PETIT PRUX ADV.(A/S) : LUCIANA GIL COTTA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOSÉ LUIS WAGNER
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.873-8 (231) PROCED. : RORAIMA
ORIGEM : EDEARR - 1250200405111001 - TST RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DE RORAIMA
ADV.(A/S) : PGE-RR - REGIS GURGEL DO AMARAL JEREISSATI
RECDO.(A/S) : WERLANILSON FERREIRA CUNHA
ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS BARBOSA CAVALCANTE DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.874-6 (232) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : EIEXEC - 61699 - JD RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE PEDERNEIRAS
ADV.(A/S) : DANIEL MASSUD NACHEF E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : GINALDO B DOS SANTOS
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.875-4 (233) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AMS - 200371020000928 - TRF RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CARDIODIAGNÓSTICO LTDA
ADV.(A/S) : EDUARDO KÜMMEL E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.876-2 (234) PROCED. : MARANHÃO
ORIGEM : AC - 132472000 - TJE
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : EMPRESA DE TRANSPORTE ROMA LTDA
ADV.(A/S) : MARIA ROSA MESTRES E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ANELÍSIA COSTA ADV.(A/S) : FERNANDO ANTÔNIO RIBEIRO DE PAULA E
OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.877-1 (235) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 5122534700 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : RAQUEL MAIA DE SANTANA
ADV.(A/S) : MOACIR ANSELMO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : SERASA S/A
ADV.(A/S) : MARCELO LALONI TRINDADE E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.878-9 (236) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
ORIGEM : AC - 20060039140 - TJE
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ANA LÚCIA CARDOSO DE OLIVEIRA
CLEMENTINO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
ADV.(A/S) : PGE-RN - FRANCISCO WILKIE R JUNIOR RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.879-7 (237) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200200114137 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : DANNEMANN, SIEMSEN, BIGLER & IPANEMA
MOREIRA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : WALMYR MATTOS E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - GUSTAVO DA GAMA VITAL DE OLIVEIRA
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.880-1 (238) PROCED. : PIAUÍ
ORIGEM : AIRR - 1439200200222407 - TST RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ S/A -
CEPISA ADV.(A/S) : ALYSSON SOUSA MOURÃO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANGELA OLIVEIRA BALEEIRO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : LAURO ANTONIO PEIXOTO EZEQUIEL ADV.(A/S) : JOANA D'ARC GONÇALVES LIMA EZEQUIEL E
OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.881-9 (239) PROCED. : PARAÍBA ORIGEM : AC - 200582000123087 - TRF
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : FREDERICO BERNARDINO
RECDO.(A/S) : NOEMIA GUEDES DE SOUZA ADV.(A/S) : EDMILSON PEDRO DOS SANTOS E
OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.882-7 (240) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : EIEXEC - 79003 - JD RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE VOTORANTIM
ADV.(A/S) : JOSÉ HENRIQUE LEITE SANTOS DA SILVA RECDO.(A/S) : GEOVANE CORREIA DE LIMA
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.883-5 (241) PROCED. : PERNAMBUCO
ORIGEM : AC - 200583000082087 - TRF
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : LUIZ HENRIQUE DINIZ ARAÚJO RECDO.(A/S) : DJANIRA DE IVAN FERNANDES CARNEIRO
ADV.(A/S) : LUIZ ALBERTO DA SILVA E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.884-3 (242) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : PROC - 774303 - TJE RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
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RECTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : RODRIGO RAMOS LOUREGA DE MENEZES
RECDO.(A/S) : ANTÔNIO ERNESTO CAMARGO WANDERLEY
E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : RICARDO CIDADE BAPTISTA E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.886-0 (243) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 199902010528754 - TRF
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : LUIS AUGUSTO RORIZ RESENDE RECDO.(A/S) : SEVERINO ANSELMO DE SALES
ADV.(A/S) : ADILSON MARTINS GOMES E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.887-8 (244) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AIRR - 1646200346102401 - TST RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : FORD MOTOR COMPANY BRASIL LTDA
ADV.(A/S) : CAIO ANTONIO RIBAS DA SILVA PRADO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : LASZLO PERÉNYI
ADV.(A/S) : GLÓRIA MARY D´AGOSTINO SACCHI E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.888-6 (245) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AI - 70018698472 - TJE RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : NEUZA MARIA SANTOS SARAIVA
ADV.(A/S) : ANDRIZE LEITE CALDEIRA ADV.(A/S) : DÉCIO SCARAVAGLIONI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - IPERGS E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.889-4 (246) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AC - 70017100256 - TJE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MÚLTIPLO ADV.(A/S) : CATERINE CHIES SEPPI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : VALDONIR DE LIMA DA SILVA
ADV.(A/S) : ELUCIANA CARLA ODY E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.891-6 (247) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AI - 200502010107623 - TRF
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : INDÚSTRIAS MATARAZZO DE PAPÉIS S/A E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ALEXANDRE FELÍCIO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.892-4 (248) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL ORIGEM : AC - 20050121323000000 - TJE
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : RIO PARANÁ COMPANHIA SECURITIZADORA
DE CRÉDITOS FINANCEIROS
ADV.(A/S) : DENNER DE BARROS E MASCARENHAS
BARBOSA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MARIANA MARGARIDO GASPAR E CIA LTDA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MOZART VILELA ANDRADE E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.896-7 (249) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : PROC - 200302010130776 - TRF RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : CLAUDIO ALBERTO BARBOSA PONTES E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MARIO TOBIAS FIGUEIRA DE MELLO FILHO E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.897-5 (250) PROCED. : GOIÁS ORIGEM : AC - 200701740340 - TJE
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MÚLTIPLO ADV.(A/S) : RAFAEL FARIA DE AMORIM E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : JOSÉ LIANDRO TAVARES
ADV.(A/S) : CLEVER DA SILVA E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.900-9 (251) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : EDAEDRR - 1822200400112000 - TST
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A
- BESC
ADV.(A/S) : HÉLIO PUGET MONTEIRO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CRISTINA RODRIGUES GONTIJO E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MARCOS MADEIRA ADV.(A/S) : HUGO OLIVEIRA HORTA BARBOSA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANTÔNIO DILSON PICOLO FILHO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.901-7 (252) PROCED. : SANTA CATARINA ORIGEM : EDERR - 52200403212007 - TST
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA -
BESC
ADV.(A/S) : LEONARDO SANTANA CALDAS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CRISTIANA RODRIGUES GONTIJO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : JOSÉ OCTÁVIO DE OLIVEIRA NÓBREGA
ADV.(A/S) : HUGO OLIVEIRA HORTA BARBOSA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOÃO PEDRO FERRAZ DOS PASSOS
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.902-5 (253) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
ORIGEM : AC - 20070109969000100 - TJE RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : BANCO BRADESCO S/A
ADV.(A/S) : SILVIO DE JESUS GARCIA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : SOLANGE APARECIDA FILGUEIRAS
ADV.(A/S) : WAGNER GIMENEZ
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.905-0 (254) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70020633962 - TJE RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO,
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 21
ADV.(A/S) : EDUARDO BORGES DE FREITAS E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : JOÃO DE DEUS VARONES MARTINS
ADV.(A/S) : SALVADOR CEZAR NASCIMENTO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.911-4 (255) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 200671060014861 - TRF
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : COMERCIAL 3 LETRAS LTDA
ADV.(A/S) : EDUARDO ANTONIO FELKL KÜMMEL E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E
REFORMA AGRÁRIA - INCRA
ADV.(A/S) : VALDEZ ADRIANI FARIAS E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.912-2 (256) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : PROC - 70022019053 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESPÓLIO ANTONIETA HELENA CLOTILDE
JAEGER
ADV.(A/S) : ANDRIZE LEITE CALDEIRA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - IPERGS
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.913-1 (257) PROCED. : SANTA CATARINA ORIGEM : EDEEDRR - 8080200303512000 - TST
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A
- BESC
ADV.(A/S) : LEONARDO SANTANA CALDAS E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : SANTO RODRIGUES ADV.(A/S) : HUGO OLIVEIRA HORTA BARBOSA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOÃO PEDRO FERRAZ DOS PASSOS
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.914-9 (258) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : RR - 1221199402004007 - TST
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : JOSÉ ODILON PIVATTO ADV.(A/S) : SILVANA TERRA CHEDID E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.916-5 (259) PROCED. : PARAÍBA
ORIGEM : AC - 9805482731 - TRF
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : MARIA DOS PRAZERES DE OLIVEIRA E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : EDNALDO FRANCISCO DA SILVA
ADV.(A/S) : JOÃO NUNES DE CASTRO NETO
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.918-1 (260) PROCED. : CEARÁ
ORIGEM : AC - 200581000056710 - TRF
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : FREDERICO BERNARDINO RECDO.(A/S) : MARIA DAVI DE MENEZES MOURA
ADV.(A/S) : ALINE DE CARVALHO CAVALCANTE E
OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.919-0 (261) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : ERR - 84028200390004004 - TST
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E
TELÉGRAFOS - ECT
ADV.(A/S) : LUIZ GOMES PALHA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : GERALDO LEITE DE MIRANDA ADV.(A/S) : RODRIGO DA SILVA CASTRO E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.921-1 (262) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : PROC - 70019305879 - TJE
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL
RECDO.(A/S) : EMERSON DOS SANTOS ADV.(A/S) : DPE-RS - LÉA KASPER
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.923-8 (263) PROCED. : BAHIA
ORIGEM : AC - 2922052004 - TJE RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ESTADO DA BAHIA
ADV.(A/S) : PGE-BA - OSMAR BAGDÊDE RECDO.(A/S) : ANTÔNIO ENÉAS DA SILVA JÚNIOR
ADV.(A/S) : PAULO ANSELMO DOURADO MOITINHO E
OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.927-1 (264) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : PROC - 200401000406791 - TRF
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : WANJA MEYRE S DE CARVALHO RECDO.(A/S) : RONEI ANTONIO BAETA CARREIRA
ADV.(A/S) : WANDER DA SILVA CARDOSO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.928-9 (265) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 9802295809 - TRF RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : HENRIQUE JUNQUEIRA AYRES
RECDO.(A/S) : LUIZ RIBEIRO CORRÊA
ADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MONTEIRO LIMA
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.933-5 (266) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 101606407 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ROSELI GONÇALVES DE CARVALHO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 22
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS LOPES RECDO.(A/S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -
TELESP
ADV.(A/S) : GLAUCY PEREIRA DE MEDEIROS CONCÓRDIA E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.960-2 (267) PROCED. : AMAZONAS ORIGEM : AC - 20060034401 - TJ/AM
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : CARLOS ALBERTO DIAS ADV.(A/S) : MARIA ESPERANÇA DA COSTA ALENCAR
RECDO.(A/S) : ESTADO DO AMAZONAS
ADV.(A/S) : PGE-AM - LEONARDO PRESTES MARTINS
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.964-5 (268) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : AC - 200334009074722 - TRJEFSJ/DF
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : MARCELINA ALMEIDA ADV.(A/S) : HELEM CRISTINA VIEIRA CARVALHO
RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 27.386-4 (269) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : MS - 13281 - STJ RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : JOSINA MARIA DE ALBUQUERQUE LOPES DE
GODOY ADV.(A/S) : INEMAR BAPTISTA PENNA MARINHO
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
MINISTRO DISTR REDIST TOT
MIN. CELSO DE MELLO 25 0 25
MIN. MARCO AURÉLIO 21 0 21
MIN. ELLEN GRACIE 22 0 22 MIN. CEZAR PELUSO 44 0 44
MIN. CARLOS BRITTO 25 0 25
MIN. JOAQUIM BARBOSA 28 0 28 MIN. EROS GRAU 28 0 28
MIN. RICARDO LEWANDOWSKI 27 0 27
MIN. CÁRMEN LÚCIA 24 0 24 MIN. MENEZES DIREITO 25 0 25
TOTAL 269 0 269
Nada mais havendo, foi encerrada a presente Ata de Distribuição.
ANGELA BERENICE DE C. NEVES DUARTE , Coordenadora de Processamento Inicial, ROSEMARY DE ALMEIDA , Secretária Judiciária.
Brasília, 10 de junho de 2008.
DECISÕES E DESPACHOS
AGRAVO DE INSTRUMENTO 674.477-7 (270) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
AGTE.(S) : BANCO BOAVISTA INTERATLÂNTICO S/A
ADV.(A/S) : DIEGO SOUZA GALVÃO ADV.(A/S) : TOMÁS ESCOSTEGUY PETTER
AGDO.(A/S) : ALBERTO ROQUE FISCHER JÚNIOR E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CÉSIO SANDOVAL PEIXOTO
DECISÃO: Tendo em vista o provimento do recurso especial pelo Superior Tribunal de Justiça, e seu trânsito em julgado, julgo prejudicado o
presente recurso, que possui objeto idêntico (art. 13, V, “c”, do RISTF).
Publique-se. Brasília, 26 de maio de 2008.
Ministro GILMAR MENDES
Relator Documento assinado digitalmente
Processos com Despachos Idênticos: RELATOR: MIN. GILMAR MENDES
AGRAVO DE INSTRUMENTO 600.944-0 (271) PROCED. : GOIÁS
AGTE.(S) : MARIA BENTA FAGUNDES CARVALHO
ADV.(A/S) : DEVANIR FERREIRA SOBRINHO AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS
DECISÃO: Tendo em vista o provimento do recurso especial pelo Superior Tribunal de Justiça, e seu trânsito em julgado, julgo prejudicado o
presente recurso, que possui objeto idêntico (art. 13, V, “c”, do RISTF).
Publique-se. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro GILMAR MENDES
Relator Documento assinado digitalmente
AGRAVO DE INSTRUMENTO 651.046-8 (272) PROCED. : SÃO PAULO
AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : MARIA NEUZA DE SOUZA PEREIRA
AGDO.(A/S) : APARECIDA DE LOURDES GIUNTINI DA SILVA
ADV.(A/S) : EDVALDO CARNEIRO E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 271.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 675.331-7 (273) PROCED. : SÃO PAULO
AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : LUIZ OTAVIO PILON
AGDO.(A/S) : EMÍLIA GUILHERME LOURENÇO ADV.(A/S) : ROSA MARIA DOS PASSOS
Despacho: Idêntico ao de nº 271.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 675.413-4 (274) PROCED. : SÃO PAULO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : LUIZ OTAVIO PILON AGDO.(A/S) : OLGA ARRIOLA DE ARAÚJO CARNEIRO
ADV.(A/S) : WAGNER BALERA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 271.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 675.525-1 (275) PROCED. : SÃO PAULO
AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : BRUNO TAKAHASHI
AGDO.(A/S) : NADIR PRADO JUNQUEIRA
ADV.(A/S) : NATALINO APOLINÁRIO E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 271.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
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AGRAVO DE INSTRUMENTO 678.344-9 (276) PROCED. : SÃO PAULO
AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : ELISANGELA PEREIRA DE CARVALHO LEITÃO
AFIF
AGDO.(A/S) : OLGA FERNANDES SOARES ADV.(A/S) : SIBELE WALKIRIA LOPES
Despacho: Idêntico ao de nº 271.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.601-3 (277) PROCED. : PARANÁ
RECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : CASIMIRA STUSKI OLSZEVSKI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : INDIANARA FARIAS DE CAMARGO E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 271.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 579.821-6 (278) PROCED. : PARANÁ RECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : SUELY LIMA ALMEIDA
ADV.(A/S) : ERALDO LACERDA JÚNIOR E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 271.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 581.518-8 (279) PROCED. : SÃO PAULO
RECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - FERNANDA AMARAL BRAGA
MACHADO
RECDO.(A/S) : CLAUDIO BLANCO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MANUEL DOS SANTOS FERNANDES RIBEIRO
E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 271.
Processos com Despachos Idênticos: RELATOR: MIN. GILMAR MENDES
AGRAVO DE INSTRUMENTO 595.016-9 (280) PROCED. : SÃO PAULO
AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO DO NASCIMENTO
CAMARGO
AGDO.(A/S) : JOÃO JOSÉ LUZ DE SOUZA ADV.(A/S) : ANTÔNIO JOSÉ DE ARRUDA REBOUÇAS E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Tendo em vista o provimento do recurso especial pelo
Superior Tribunal de Justiça, e seu trânsito em julgado, julgo prejudicado o
presente recurso, que possui objeto idêntico (art. 13, V, “c”, do RISTF). Publique-se.
Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro GILMAR MENDES Relator
Documento assinado digitalmente
AGRAVO DE INSTRUMENTO 632.475-9 (281) PROCED. : SÃO PAULO
: AGTE.(S) : SL S/A ASSISTÊNCIA MÉDICO HOSPITALAR ADV.(A/S) : SÉRGIO FARINA FILHO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - JÚLIO CÉSAR CASARI
Despacho: Idêntico ao de nº 280.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.785-6 (282) PROCED. : RIO DE JANEIRO : AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AGDO.(A/S) : IVONNE PEREIRA DE CASTRO
ADV.(A/S) : EDELIR PEREIRA LEITE
Despacho: Idêntico ao de nº 280.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 704.998-1 (283) PROCED. : SÃO PAULO
: AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL AGDO.(A/S) : LUIZ SÉRGIO DE LIMA GOMES
Despacho: Idêntico ao de nº 280.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 705.273-9 (284) PROCED. : SÃO PAULO
: AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGDO.(A/S) : JOSÉ EDSON DOS SANTOS - ME
Despacho: Idêntico ao de nº 280.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 707.149-7 (285) PROCED. : SÃO PAULO : AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
AGDO.(A/S) : CÉSAR AUGUSTO PULICI LANCHES - ME
Despacho: Idêntico ao de nº 280.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 555.710-3 (286) PROCED. : PARANÁ
: RECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES ADV.(A/S) : SANDRA REGINA RODRIGUES
RECDO.(A/S) : LUIZ CARLOS GOMES GORDO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : VILMA THOMAL
Despacho: Idêntico ao de nº 280.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 24
PLENÁRIO
CONVOCAÇÃO De ordem do Excelentíssimo Senhor Ministro Gilmar Mendes,
Presidente, fica convocada sessão extraordinária, do Plenário, para o dia 1º de julho, terça-feira, às 9 horas .
Brasília, 11 de junho de 2008.
LUIZ TOMIMATSU Secretário
DECISÕES
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE E AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
(Publicação determinada pela Lei nº 9.868, de 10.11.1999)
JULGAMENTOS
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.425-1 (287) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA REQTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO
SANTO
ADV.(A/S) : PGE-ES - CRISTIANE MENDONÇA E
OUTRO(A/S) REQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO
ESPÍRITO SANTO
Decisão: Retirado de pauta por indicação da relatora. Ausentes,
justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes (Presidente),
Joaquim Barbosa e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Ministro Cezar Peluso (Vice-Presidente). Plenário, 05.06.2008.
SECRETARIA JUDICIÁRIA ROSEMARY DE ALMEIDA
SECRETÁRIA
_____________________________________________________________
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
Ata da 21ª (vigésima primeira) sessão extraordinária, realizada em
05 de junho de 2008. Presidência do Senhor Ministro Cezar Peluso (Vice-Presidente).
Presentes à sessão os Senhores Ministros Celso de Mello, Marco Aurélio,
Ellen Gracie, Carlos Britto, Ricardo Lewandowski, Eros Grau e Menezes Direito.
Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes
(Presidente), Joaquim Barbosa e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Vice-Procurador-Geral da República, Dr. Roberto Monteiro Gurgel
Santos.
Secretário, Luiz Tomimatsu. Abriu-se a sessão às quatorze horas, sendo lida e aprovada a ata
da sessão anterior.
REGISTRO
O SR. MINISTRO CEZAR PELUSO (VICE-PRESIDENTE) - Comunico aos senhores Ministros e aos senhores presentes que se
encontram no Plenário alunos dos cursos de Direito da UNOPAR -
Universidade Norte do Paraná, da UNIFEB - Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos, São Paulo, e da Faculdade de Filosofia
Ciências e Letras do Alto São Francisco, campus da cidade de Luz, Minas
Gerais. Sejam bem-vindos.
JULGAMENTOS
EXTRADIÇÃO 1.118-9 (288) PROCED. : REPÚBLICA ITALIANA
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO REQTE.(S) : GOVERNO DA ITÁLIA EXTDO.(A/S) : SALVATORE BORRELLI
Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do relator, indeferiu o pedido de extradição, ficando prejudicado o de prisão
preventiva. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar
Mendes (Presidente), Joaquim Barbosa e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Cezar Peluso (Vice-Presidente).
Plenário, 05.06.2008.
INQUÉRITO 1.645-4 (289) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. EROS GRAU AUTOR : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
INDIC. : CELSO UBIRAJARA RUSSOMANNO ADV.(A/S) : MARCELO LEAL DE LIMA OLIVEIRA E OUTROS
Decisão: O Tribunal, por votação unânime, rejeitou a preliminar de prescrição e recebeu a denúncia, nos termos do voto do relator. Falou pelo
Ministério Público Federal o Vice-Procurador-Geral da República, Dr. Roberto
Monteiro Gurgel Santos. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes (Presidente), Joaquim Barbosa e a Senhora Ministra Cármen
Lúcia. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Cezar Peluso (Vice-
Presidente). Plenário, 05.06.2008.
INQUÉRITO 2.577-1 (290) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA INDIC.(A/S) : ANTÔNIA MAGALHÃES DA CRUZ
ADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : SARA LOPES DA SILVA
INDIC.(A/S) : ANTÔNIO JOSÉ DA CRUZ JÚNIOR
MAGALHÃES ADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA E
OUTRO(A/S)
Decisão: O Tribunal, por unanimidade, acolheu a indicação do
relator para a retirada do feito da pauta de julgamento. Ausentes,
justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes (Presidente), Joaquim Barbosa e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor
Ministro Cezar Peluso (Vice-Presidente). Plenário, 05.06.2008.
INQUÉRITO 2.575-5 (291) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO QTE.(S) : ALEXANDRE VIEIRA
ADV.(A/S) : LUIZ FRANCISCO CORRÊA BARBOSA QDO.(A/S) : ÊNIO BACCI OU ÊNIO EGON BERGMANN
BACCI
ADV.(A/S) : JOÃO AFONSO GASPARY SILVEIRA
Decisão: O Tribunal, por unanimidade, acolheu a indicação do
relator para a retirada do feito da pauta de julgamento. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes (Presidente),
Joaquim Barbosa e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor
Ministro Cezar Peluso (Vice-Presidente). Plenário, 05.06.2008.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 25
INQUÉRITO 2.512-7 (292) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL INDIC.(A/S) : CÁSSIO TANIGUCHI
ADV.(A/S) : RENATO CARDOSO DE ALMEIDA ANDRADE E
OUTRO(A/S) INDIC.(A/S) : MARINA KLAMAS TANIGUCHI
ADV.(A/S) : RENATO CARDOSO DE ALMEIDA ANDRADE E
OUTRO(A/S) INDIC.(A/S) : SINVAL ZAIDAN LOBATO MACHADO OU
SINVAL ZAIDANE LOBATO MACHADO
ADV.(A/S) : NILSO ROMEU SGUAREZI E OUTRO(A/S)
Decisão: O Tribunal, por maioria, conheceu da denúncia, contra o
voto do Senhor Ministro Marco Aurélio, que determinava o desmembramento quanto aos denunciados sem foro especial e, por votação
unânime, rejeitou-a, nos termos do voto do relator. Ausentes,
justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes (Presidente), Joaquim Barbosa e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidiu o julgamento
o Senhor Ministro Cezar Peluso (Vice-Presidente). Plenário, 05.06.2008.
INQUÉRITO 2.455-4 (293) PROCED. : RORAIMA
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
INDIC.(A/S) : NEUDO RIBEIRO CAMPOS
ADV.(A/S) : ALEXANDER LADISLAU MENEZES E OUTRO(A/S)
INDIC.(A/S) : FRANCISCO ASSIS DA SILVEIRA
INDIC.(A/S) : FÁTIMA REGINA MACEDO ADV.(A/S) : JUSCELINO KUBITSCHEK PEREIRA E
OUTRO(A/S)
INDIC.(A/S) : CARLOS EDUARDO LEVISCHI ADV.(A/S) : CARLOS NEY OLIVEIRA AMARAL
INDIC.(A/S) : DIVA DA SILVA BRIGLIA
ADV.(A/S) : STELIO DENER DE SOUZA CRUZ E OUTRO(A/S)
INDIC.(A/S) : CARLOS ANTONIO COSTA DOS PRAZERES
ADV.(A/S) : LENON G. RODRIGUES LIRA E OUTRO(A/S)
Decisão: O Tribunal, por maioria, rejeitou as preliminares, contra o
voto do Senhor Ministro Marco Aurélio, que acolhia duas delas para desmembrar as ações penais quanto aos denunciados sem foro especial e
para determinar a reunião das ações penais. E, por unanimidade, o Tribunal
recebeu a denúncia, nos termos do voto do relator. Falou, pelo Ministério Público Federal, o Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, Vice-Procurador-
Geral da República, e, pelo acusado Neudo Ribeiro Campos, o Dr. Marcelo
Luiz Ávila de Bessa. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes (Presidente), Joaquim Barbosa e a Senhora Ministra
Cármen Lúcia. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Cezar Peluso (Vice-
Presidente). Plenário, 05.06.2008.
INQUÉRITO 2.462-7 (294) PROCED. : RORAIMA RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
INDIC.(A/S) : NEUDO RIBEIRO CAMPOS ADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA E
OUTRO(A/S)
INDIC.(A/S) : DIVA DA SILVA BRIGLIA ADV.(A/S) : LUCIANA CRISTINA BRIGLIA FERREIRA
INDIC.(A/S) : CARLOS EDUARDO LEVISCHI
ADV.(A/S) : CARLOS NEY OLIVEIRA AMARAL INDIC.(A/S) : ANTÔNIO MECIAS PEREIRA DE JESUS
ADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA E
OUTRO(A/S)
INDIC.(A/S) : DARBILENE RUFINO DO VALE ADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA E
OUTRO(A/S)
INDIC.(A/S) : ALFONSO RODRIGUES DO VALE ADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA E
OUTRO(A/S)
INDIC.(A/S) : DANILVON RUFINO DO VALE ADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA E
OUTRO(A/S)
Decisão: O Tribunal, por maioria, rejeitou as preliminares, contra o
voto do Senhor Ministro Marco Aurélio, que acolhia duas delas para
desmembrar as ações penais quanto aos denunciados sem foro especial e para determinar a reunião das ações penais. E, por unanimidade, o Tribunal
recebeu a denúncia, nos termos do voto do relator. Falou, pelo Ministério
Público Federal, o Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, Vice-Procurador-Geral da República, e, pelos acusados Neudo Ribeiro Campos, Antônio
Mecias Pereira de Jesus, Darbilene Rufino do Vale, Alfonso Rodrigues do
Vale e Danilvon Rufino do Vale, o Dr. Marcelo Luiz Ávila de Bessa. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes (Presidente),
Joaquim Barbosa e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidiu o julgamento
o Senhor Ministro Cezar Peluso (Vice-Presidente). Plenário, 05.06.2008.
INQUÉRITO 2.555-1 (295) PROCED. : RORAIMA RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
INDIC.(A/S) : NEUDO RIBEIRO CAMPOS INDIC.(A/S) : ANTÔNIO MECIAS PEREIRA DE JESUS
INDIC.(A/S) : ROSIMARY RODRIGUES BEZERRA
ADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA E OUTRO(A/S)
INDIC.(A/S) : DIVA DA SILVA BRIGLIA
ADV.(A/S) : LUCIANA CRISTINA BRIGLIA FERREIRA INDIC.(A/S) : CARLOS EDUARDO LEVISCHI
ADV.(A/S) : CARLOS NEY OLIVEIRA AMARAL
Decisão: O Tribunal, por maioria, rejeitou as preliminares, contra o
voto do Senhor Ministro Marco Aurélio, que acolhia duas delas para
desmembrar as ações penais quanto aos denunciados sem foro especial e para determinar a reunião das ações penais. E, por unanimidade, o Tribunal
recebeu a denúncia, nos termos do voto do relator. Falou, pelo Ministério
Público Federal, o Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, Vice-Procurador-Geral da República, e, pelos acusados Neudo Ribeiro Campos, Antônio
Mecias Pereira de Jesus e Rosimary Rodrigues Bezerra, o Dr. Marcelo Luiz
Ávila de Bessa. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes (Presidente), Joaquim Barbosa e a Senhora Ministra Cármen Lúcia.
Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Cezar Peluso (Vice-Presidente).
Plenário, 05.06.2008.
AG.REG.NA PETIÇÃO 3.838-0 (296) PROCED. : RONDÔNIA RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
AGTE.(S) : EXPEDITO GONÇALVES FERREIRA JÚNIOR OU EXPEDITO JÚNIOR
ADV.(A/S) : CAMILA LAFETÁ SESANA
AGDO.(A/S) : VALDELISE MARTINS DOS SANTOS OU VAL FERREIRA
AGDO.(A/S) : JOSÉ ANTONIO GONÇALVES FERREIRA
AGDO.(A/S) : CARLOS DOS REIS BATISTA AGDO.(A/S) : JOSÉ ROBÉRIO ALVES GOMES
AGDO.(A/S) : SDNEY DE MATOS LIMA
ADV.(A/S) : ERNANDES VIANA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : SIDCLEI DE MATOS LIMA OU SIDCLEY DE
MATOS LIMA
ADV.(A/S) : ERNANDES VIANA E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 26
AGDO.(A/S) : ELISANGELA DE OLIVEIRA MOURA AGDO.(A/S) : RAIMUNDO NONATO SOUZA SANTOS
AGDO.(A/S) : FRANCISCO GUTEMBERG CARVALHO
CEZÁRIO AGDO.(A/S) : LIBÓRIO HIROSHI TAKEDA
AGDO.(A/S) : LINDEMBERG FERREIRA CAMPOS
AGDO.(A/S) : DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL - SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA POLÍCIA
FEDERAL EM RONDÔNIA
Decisão: O Tribunal, por maioria, deu provimento ao recurso de
agravo do Procurador-Geral da República, negando quanto ao de Expedito
Gonçalves Ferreira Júnior, ou Expedito Júnior, vencidos os Senhores Ministros Marco Aurélio (relator) e Ricardo Lewandowski, que negavam
provimento aos agravos. Em seguida, após o voto do relator, negando o
requerimento de desmembramento feito pelo Procurador-Geral da República, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Eros Grau. Ausentes,
justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes (Presidente),
Joaquim Barbosa e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Cezar Peluso (Vice-Presidente). Plenário, 05.06.2008.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.425-1 (297) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA REQTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO
SANTO
ADV.(A/S) : PGE-ES - CRISTIANE MENDONÇA E
OUTRO(A/S) REQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO
ESPÍRITO SANTO
Decisão: Retirado de pauta por indicação da relatora. Ausentes,
justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes (Presidente),
Joaquim Barbosa e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Ministro Cezar Peluso (Vice-Presidente). Plenário, 05.06.2008.
HABEAS CORPUS 84.275-5 (298) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA PACTE.(S) : NORMA REGINA EMÍLIO CUNHA
IMPTE.(S) : JOSÉ EDUARDO RANGEL DE ALCKMIN E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LUIZ RICCETO NETO
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Decisão : Após os votos dos Senhores Ministros Joaquim Barbosa,
Relator, Eros Grau e Carlos Britto, denegando a segurança, pediu vista dos
autos o Senhor Ministro Cezar Peluso. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Nelson Jobim, Presidente. Falaram, pela paciente, o Dr. José
Eduardo Rangel de Alckmin e, pelo Ministério Público Federal, o Dr. Cláudio
Lemos Fonteles, Procurador-Geral da República. Presidência da Senhora Ministra Ellen Gracie, Vice-Presidente. Plenário, 06.10.2004.
Decisão : Renovado o pedido de vista do Senhor Ministro Cezar
Peluso, justificadamente, nos termos do § 1º do artigo 1º da Resolução nº 278, de 15 de dezembro de 2003. Presidência do Senhor Ministro Nelson
Jobim. Plenário, 03.02.2005.
Decisão: Retirado de mesa por indicação do relator. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes (Presidente),
Joaquim Barbosa e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do
Ministro Cezar Peluso (Vice-Presidente). Plenário, 05.06.2008.
EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NOS EMB.DIV.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 386.847-4
(299)
PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO
EMBTE.(S) : HÉLIO DA COSTA CARVALHO ADVDOS. : HÉLIO JOSÉ FIGUEIREDO E OUTRO
EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV. : ANTÔNIO GERCINO CARNEIRO DE ALMEIDA
Decisão: O Tribunal, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do relator. Ausente, justificadamente, neste
julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidiu o julgamento o
Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 14.05.2008. Decisão: Retificada a proclamação da assentada anterior, para
constar que o Tribunal, por unanimidade, não conheceu dos embargos, nos
termos do voto do relator. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes (Presidente), Joaquim Barbosa e a Senhora Ministra Cármen
Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Cezar Peluso (Vice-Presidente).
Plenário, 05.06.2008.
EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NOS EMB.DIV.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 407.866-8
(300)
PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO EMBTE.(S) : SOLANGE GENDIROBA DA SILVA
ADV. : HÉLIO JOSÉ FIGUEIREDO
EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV. : ELINA MAGNAN BARBOSA
Decisão: O Tribunal, por unanimidade, rejeitou os embargos de
declaração, nos termos do voto do relator. Ausente, justificadamente, neste
julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 14.05.2008.
Decisão: Retificada a proclamação da assentada anterior, para
constar que o Tribunal, por unanimidade, não conheceu dos embargos, nos termos do voto do relator. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros
Gilmar Mendes (Presidente), Joaquim Barbosa e a Senhora Ministra Cármen
Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Cezar Peluso (Vice-Presidente). Plenário, 05.06.2008.
Brasília, 05 de junho de 2008. LUIZ TOMIMATSU
Secretário
SECRETARIA JUDICIÁRIA
DECISÕES E DESPACHOS DOS RELATORES
PROCESSOS ORIGINÁRIOS
MED. CAUT. EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.086-3
(301)
PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA REQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
REQDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL
DESPACHO : Em face da relevância da matéria, adoto o rito do art.
12 da Lei 9.868/1999. Solicitem-se informações definitivas à autoridade
requerida, no prazo de dez dias. Em seguida, abra-se vista, sucessivamente, no prazo de cinco dias, ao advogado-geral da União e ao procurador-geral da
República.
Publique-se. Brasília, 09 de junho de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 27
AÇÃO ORIGINÁRIA 1.501-4 (302) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AUTOR(A/S)(ES) : RAFAEL EDSON PUGLIESE RIBEIRO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR MARTINS CASARIN
REU(É)(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO: Em virtude das alegações de matéria preliminar na contestação apresentada pela ré, ouçam-se os autores, no prazo de 10
[dez] dias, nos termos do disposto no art. 327 do CPC.
Publique-se. Brasília, 10 de junho de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
AÇÃO PENAL 436-0 (303) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. EROS GRAU REVISOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO
PARANÁ
REU(É)(S) : ALCENI ÂNGELO GUERRA ADV.(A/S) : THIAGO FERNANDES BOVERIO E OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : CLÓVIS ALEXANDRE BARWINSKI
ADV.(A/S) : LÉLIA MARA GOMES DA SILVA E OUTRO(A/S)
DESPACHO: Expeça-se carta de ordem para inquirição da
testemunha ALAN DE CARLI, que poderá ser encontrada no endereço fornecido à fl. 287 pelo Superior Tribunal Eleitoral.
Publique-se.
Brasília, 9 de junho de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AÇÃO RESCISÓRIA 2.053-5 (304) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE REVISOR : MIN. CEZAR PELUSO AUTOR(A/S)(ES) : IRENE PRADO DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARIA APARECIDA DIAS PEREIRA NARBUTIS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : WILSON LUIS DE SOUSA FOZ
REU(É)(S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - MARCOS FÁBIO DE OLIVEIRA
NUSDEO
1. Diga o autor, no prazo de 10 dias, sobre a contestação de fls.
328/338 (art. 327 do CPC).
Publique-se. Brasília, 09 de junho de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
AG.REG.NA MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.937-7
(305)
PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE
SÃO PAULO
ADV.(A/S) : JORGE LUIZ GALLI
AGDO.(A/S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA
ADV.(A/S) : MAURO MACHADO CHAIBEN E OUTRO(A/S)
REQDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO
DECISÃO PROCESSO OBJETIVO - INTERVENÇÃO DE TERCEIRO -
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROCURADORES DO TRABALHO - INADMISSIBILIDADE.
1. Eis as informações prestadas pelo Gabinete:
A Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho - ANPT requer
seja admitida, na qualidade de amicus curiae, a respectiva intervenção no processo em referência. Apresenta procuração e cópia de documentos.
O processo está concluso a Vossa Excelência para exame do agravo
regimental interposto pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. 2. A regra é não se admitir intervenção de terceiros no processo de
ação direta de inconstitucionalidade, iniludivelmente objetivo. A exceção corre à
conta de parâmetros reveladores da relevância da matéria e da representatividade do terceiro, quando, então, por decisão irrecorrível, é
possível a manifestação de órgãos ou entidades - artigo 7º da Lei nº 9.868, de
10 de novembro de 1999. No caso, está em jogo lei do Estado de São Paulo que veda a
comercialização de certo produto. Onde há representatividade da Associação a
ponto de conduzir à conclusão sobre o interesse em intervir como terceira? Deve-se ter presente que atuará no processo a Procuradoria Geral da
República, sendo imprópria a participação, quer direta, quer indireta, da
Procuradoria do Trabalho. 3. Indefiro o pleito.
4. Publiquem.
Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AG.REG.NO HABEAS CORPUS 91.476-4 (306) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : GILBERTO LINHARES TEIXEIRA
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA SILVA NETO AGDO.(A/S) : RELATORA DO HABEAS CORPUS Nº 83.456 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DESPACHO: Trata-se de agravo regimental interposto contra decisão
do Ministro Gilmar Mendes que negou seguimento ao habeas corpus, com
fundamento na Súmula 691/STF. 2. A decisão proferida pela Ministra Laurita Vaz --- que indeferiu a
liminar no HC n. 83.456 e que é objeto desta impetração --- foi substituída por
acórdão da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, assim ementado: “HABEAS CORPUS. CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA. PRISÃO PREVENTIVA. EXCESSO DE PRAZO. INSTRUÇÃO
CRIMINAL ENCERRADA. DEMORA DO MINISTÉRIO PÚBLICO NO OFERECIMENTO DE ALEGAÇÕES FINAIS SUPERADA. PRISÃO
PREVENTIVA E CONDENAÇÃO EM OUTROS PROCESSOS POR CRIME
DE IGUAL NATUREZA. CONCESSÃO DA ORDEM. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES.
1. Com a apresentação das alegações finais pelo Ministério Público,
encontra-se superado o constrangimento ilegal objeto da presente impetração, fundado no excesso de prazo no julgamento de mérito, em face da inércia do
Parquet estadual. Incidência da Súmula nº 52 desta Corte Superior de Justiça.
2. Ademais, em que pese a eventual demora na prestação jurisdicional, trata-se de Paciente que se encontra custodiado em decorrência
de prisão preventiva decreta [sic] em outro processo e, também, de sentença
penal condenatória à pena de 19 (dezenove) anos e 08 (oito) meses de reclusão.
3. Precedentes desta Corte Superior.
4. Ordem denegada.” (fonte: sítio do STJ)
Julgo prejudicado o agravo regimental (RISTF, art. 21, inc. IX).
Publique-se. Brasília, 9 de junho de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 28
EXTRADIÇÃO 1.122-7 (307) PROCED. : ESTADO DE ISRAEL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO REQTE.(S) : GOVERNO DE ISRAEL EXTDO.(A/S) : ELIOR NOAM HEN OU ELIYAHU ABU HAZERA
DECISÃO: Vistos, etc. O Ministro de Estado da Justiça (Aviso nº 0558-MJ) encaminha os
documentos justificativos e formalizadores do pedido de extradição do
nacional israelense ELIOR NOAM HEN, formulado pelo Governo de Israel. Pedido extradicional, por via diplomática, que se apóia em promessa de
reciprocidade, nos termos do art. 76 da Lei nº 6.815/80.
2. Pois bem, colhe-se dos autos que o Tribunal de Jerusalém expediu dois mandados prisionais em desfavor do referido alienígena (fls.
47/48 e 50/51). Mandados, esses, para a apuração da suposta prática dos
crimes de “Abuso a Menor”, “Incitamento a violência contra um Menor”, “Violência contra Menor” e “Conspiração para cometer um crime de abuso a
Menor” (Artigos 368C; 368B; 30 e 368B(a); e 499 - todos da Lei Penal
Israelenese - 5737/1977). Sendo que os fatos narrados nestes autos, em linha de princípio, configuram crime no Brasil e ainda não foram alcançados
pela prescrição (notadamente porque supostamente cometidos entre 2007 e
2008). Tudo em aparente conformidade com o art. 77 do Estatuto do Estrangeiro.
3. Presente esta moldura, acolho o pedido formulado pelo Ministério
da Justiça e defiro a prisão preventiva de ELIOR NOAM HEN (identificação às fls. 33) para fins de extradição. Pelo que determino a expedição do
respectivo mandado de captura, a ser cumprido pelo Departamento de
Polícia Federal, cujos agentes somente deverão fazer uso de algemas para se defender de eventual reação agressiva ou em caso de tentativa de fuga
do prisioneiro.
Comunique-se, com a máxima urgência. Efetuada a prisão, publique-se.
Brasília, 25 de abril de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
HABEAS CORPUS 83.826-0 (308) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO PACTE.(S) : FABIO ALVES GUSMÃO IMPTE.(S) : KARINA TEIXEIRA DA SILVA
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DESPACHO: Reitere-se o ofício nº 2096/R (fls. 151).
Publique-se.
Brasília, 6 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
HABEAS CORPUS 92.636-3 (309) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO PACTE.(S) : CRISTIANO VIDART DA SILVA
IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DESPACHO: Reitere-se o ofício nº 1984/R (fls. 162).
Publique-se. Brasília, 6 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
HABEAS CORPUS 93.309-2 (310) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO PACTE.(S) : JOSEPH NOUR EDDINE NASRALLAH OU
JOSEPH NOUR EDDINE NASSRALLAH
IMPTE.(S) : ALUISIO LUNDGREN CORREA REGIS E OUTROS
COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 95.553 DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO
HABEAS CORPUS - DOCUMENTOS - DESENTRANHAMENTO. 1. Juntem.
2. Eis as informações prestadas pelo Gabinete:
Os impetrantes requerem o desentranhamento dos documentos apensados ao processo principal acima referido, sob o argumento de que
não têm serventia, no caso, e podem ser utilizados na defesa do paciente em
outros procedimentos. O mencionado habeas foi julgado em 15 de abril de 2008,
encontrando-se no Gabinete para confecção de acórdão.
Os impetrantes pleiteiam o desentranhamento das peças que compõem o apenso.
3. Defiro o pedido formulado.
4. Publiquem. Brasília, 28 de abril de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
HABEAS CORPUS 94.094-3 (311) PROCED. : PERNAMBUCO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO PACTE.(S) : MARIA JOSÉ BEZERRA
ADV.(A/S) : JOSÉ AUGUSTO BRANCO E OUTRO(A/S) COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO: Prejudicado o pedido de writ. É que, conforme se depreende da petição de fls. 539, a paciente encontra-se em liberdade, por
força de decisão da 23ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado de
Pernambuco (fls. 540-541), razão pela qual julgo prejudicado este pedido de habeas corpus, nos termos do inc. IX do art. 21 do RISTF.
Oportunamente, arquivem-se os autos.
Publique-se. Int.. Brasília, 5 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
HABEAS CORPUS 94.152-4 (312) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : LUIS RICARDO SANTOS
PACTE.(S) : ANDRÉ LUIZ DE CAMPOS FUTIGAMI IMPTE.(S) : DPE-MS - ENY CLEYDE SARTORI NOGUEIRA
COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 73087 DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO: Trata-se de habeas corpus impetrado sob a alegação de
constrangimento ilegal decorrente da demora do Superior Tribunal de Justiça em julgar o HC n. 73.087.
As informações de fls. 52/53 dão conta de que o habeas corpus foi
julgado no dia 28/04/2008. Julgo prejudicado o writ, por perda de seu objeto (RISTF, art. 21, inc. IX).
Publique-se.
Brasília, 10 de junho de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
HABEAS CORPUS 94.647-0 (313) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO PACTE.(S) : LUIZ DIAS SANTANA
IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 29
DESPACHO: Defiro o quanto solicitado pelo Subprocurador-Geral da República no item 2 do seu parecer (fls. 16) e determino que se oficie ao juízo da
2ª Vara Criminal da Comarca de Barbacena-MG, a fim de que preste
informações acerca do cumprimento do sursis imposto ao paciente e co-réus, bem como a eventual cumprimento de pena a estes imposta.
Publique-se. Int.
Brasília, 6 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
HABEAS CORPUS 94.813-8 (314) PROCED. : PERNAMBUCO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA PACTE.(S) : EDSON MORAIS DE CASTRO
IMPTE.(S) : YOLANDA ALEXANDRINO DA SILVA E
OUTRO(A/S) COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO: HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. TRIBUNAL DO JÚRI.
ALEGAÇÃO DE NULIDADE DO JULGAMENTO POR FALTA DE INTIMAÇÃO
DA DEFESA CONSTITUÍDA. INFORMAÇÕES. Relatório
1. Habeas Corpus, sem pedido de liminar, impetrado por YOLANDA
ALEXANDRINO DA SILVA e LILIA MARIA PAULO DO NASCIMENTO, estudantes de Direito, em favor de EDSON MORAIS DE CASTRO, contra
acórdão da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, que, em 17 de abril de
2008, negou conhecimento ao Habeas Corpus n. 74.905 (fls. 5-8). 2. A eminente Relatora, Ministra Laurita Vaz, expôs o caso e decidiu
nos termos seguintes:
“Trata-se de habeas corpus, desprovido de pedido liminar, impetrado em favor de EDSON MORAIS CASTRO, apontando-se como autoridade coatora
o Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco.
Segundo consta dos autos, o ora Paciente foi condenado pelo Juízo de Direito Tribunal do Júri da Comarca de Olinda/PE, à pena de 34 (trinta e quatro)
anos de reclusão, pela prática de dois homicídios qualificados, em regime
fechado. Contra tal condenação, houve a impetração de habeas corpus junto ao
Tribunal de origem, alegando inexistência de defesa técnica, ‘pois embora a Ata
de Julgamento em apenso faça referência às advogadas NIEDJA e ROSILENE como defensoras constituídas pelo paciente, este sequer assinou-a, razão por
que não se poderia considerá-las suas representantes legais naquela sessão do
Júri.’ (fl. 100) A ordem pleiteada no referido writ restou denegada nos termos da
ementa a seguir transcrita, in verbis:
‘EMENTA : Processo Penal. Habeas Corpus liberatório. Paciente condenado pelo Tribunal do Júri por duplo homicídio qualificado em concurso de
agentes. Requer a declaração de nulidade da sessão de julgamento do Tribunal
do Júri. Não cabe na via estreita do habeas corpus. Ordem não conhecida. Decisão unânime.’ (fl. 99)
O Impetrante, no presente habeas corpus, reitera os argumentos
aduzidos na impetração originária, sustentando, em suma, a nulidade da condenação ‘prolatada em sessão de julgamento realizada sem a presença de
seu defensor, sem dar-lhe chance de constituir um outro advogado de sua
confiança, e sem nomeação de um defensor pelo Juízo.’ (fl. 04) Requer, assim, a concessão da ordem para decretar a ‘nulidade da
sessão de julgamento, a fim de que uma outra seja realizada, determinando-se a
expedição de alvará de soltura em favor do Paciente.’ (fl. 05) O Ministério Público Federal opinou pela denegação da ordem, em
parecer que guarda a seguinte ementa, litteris:
‘HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINÁRIO. RECONHECIMENTO DE NULIDADE QUE DEMANDA ANÁLISE
APROFUNDADA DE PROVAS E DOCUMENTOS. SEDE IMPRÓPRIA.
PARECER PELA DENEGAÇÃO DA ORDEM.’ (fl. 105) (...)
Conforme bem observado pelo Ministério Público Federal, ‘tanto o
termo de interrogatório do paciente em plenário (fls. 81), como a ata de
julgamento da sessão de julgamento do Tribunal do Júri (fl. 91), apontam as advogadas Niedja Mônica da Silva e Rileene Aquery Corrêa como 'advogadas
constituídas pelos acusados'.’(fl. 108)
Em sendo assim, acolher a alegação do ora Impetrante, de que as referidas advogadas não foram constituídas pelo ora Paciente, tendo havido,
assim, julgamento nulo por ausência de defesa técnica, demandaria,
inevitavelmente, um aprofundado exame do conjunto fático-probatório dos autos, o que é inviável na via estreita do habeas corpus.
Não merece, portanto, qualquer reparo no acórdão ora hostilizado, que
assim se pronunciou: ‘A presente ordem de habeas corpus pugna para que seja declarada a
nulidade da sentença que condenou o paciente à pena definitiva de 34 (trinta e
quatro) anos de reclusão pela prática de dois homicídios qualificados, por entender que não houve defesa técnica do paciente, pois o mesmo não teria
constituído as advogadas NIEDJA e ROSILENE como suas defensoras.
Sobre essa questão, a jurisprudência pátria orienta-se no sentido de que não há que se conhecer a ordem pois não cabe na via estreita do habeas corpus
analisar o contexto fático-probatório, ademais conforme informações da
autoridade impetrada, o ora paciente ingressou com apelação através de sua defesa técnica.’ (fl. 102)
Ante o exposto, NÃO CONHEÇO da impetração” (fls. 5-6).
3. No presente habeas corpus, as Impetrantes reiteram as questões suscitadas no Superior Tribunal de Justiça, alegando “que o paciente não teve
direito à defesa técnica, na sessão de julgamento, a que foi submetido,” sob o
argumento de “que o advogado constituído, mediante procuração, não foi intimado para comparecer à sessão de julgamento, nem o paciente tivera chance
de constituir novo defensor” (fl. 3).
4. Este o teor dos pedidos: “... à vista do exposto, por força do art. 93, IX, da CF/88, requer Eg.
Turma Julgadora cassação do Acórdão, prolatado pela Quinta Turma do STJ, nos
autos do HC º 74.905, com a conseqüente decretação de nulidade da sessão de julgamento do processo nº 226.2001.006216-7, por cerceamento da defesa do
paciente, a fim de que outra seja realizada, determinando-se a expedição de
alvará de soltura em favor dele...” (fl. 4, transcrição conforme o original). 5. O pedido não foi instruído com nenhum documento que comprove as
alegações das Impetrantes referentes ao suposto cerceamento da defesa do
Paciente. 6. Oficie-se, por fax, ao Juízo do Tribunal do Júri da Comarca de
Olinda - PE, solicitando informações - com urgência e preferencialmente por fax - quanto ao alegado na impetração, devendo elas esclarecerem a) se teria ocorrido a intimação do defensor constituído pelo Paciente para a sessão de julgamento em Plenário do Tribunal do Júr i, e b) se teria ocorrido a nomeação ou constituição de novo defensor para o Paciente naquela sessão de julgamento.
Remeta-se, com o ofício - a ser enviado também por fax -, a cópia da inicial (fls. 2-4) e do presente despacho.
7. Intimem-se as Impetrantes, para que providenciem, n o prazo de 10 dias, a juntada de documentos comprobatórios de suas alegações e de cópia a) da petição de juntada da procuração outorgada ao a dvogado constituído pelo Paciente; b) da procuração outorgada ao advogado constituído pelo Paciente; c) do termo de interrogatório do Paciente em plenário; e d) da Ata de Julgamento da Sessão de Julgamento do “ processo nº 226.2001.006216-7”.
8. Complementada a instrução do pedido, dê-se vista dos autos à Procuradoria-Geral da República.
Publique-se. Brasília, 5 de junho de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
HABEAS CORPUS 94.819-7 (315) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA PACTE.(S) : RENAN DONVER FERNANDES TRINDADE IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RECURSO ESPECIAL Nº 1016319
DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 30
DESPACHO: Solicitem-se informações ao Superior Tribunal de Justiça. Recebidas as informações, abra-se vista à Procuradoria-Geral da
República.
Publique-se. Brasília, 09 de junho de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
HABEAS CORPUS 94.855-3 (316) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA PACTE.(S) : JOSÉ RENATO BRITO DOS SANTOS IMPTE.(S) : JOSÉ RENATO BRITO DOS SANTOS
COATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE BANGÚ
DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida
liminar, impetrado em próprio favor por José Renato Brito dos Santos, contra decisão do Juízo da 2º Vara Criminal de Bangu- Comarca da Capital-
RJ.
O paciente se encontra submetido a prisão cautelar em decorrência da suposta prática dos crimes dispostos no artigo 214 e no artigo 225, § 1º,
I, ambos do Código Penal, estando preso desde 03.02.2007.
Alega violação ao artigo 5º, LXVIII, da Constituição, sustentando constrangimento ilegal por excesso de prazo na prisão e, em conseqüência,
abuso de poder do Judiciário.
Afirma ainda que a decisão que determinou a sua prisão carece de fundamentação, uma vez que esta sustentou-se apenas em depoimentos
colhidos durante a fase inquisitorial do processo, de testemunhas que
asseveram nada terem visto. Requer seja concedida a medida liminar a fim de garantir seu direito
á liberdade provisória, com a conseqüente expedição de alvará de soltura.
É o relatório. Decido.
Esta Corte não tem competência para apreciar a presente
impetração, tendo em vista que, dentre as autoridades indicadas no art. 102, I, i, da Constituição Federal, não figura a autoridade apontada como
coatora.
Do exposto, com fundamento no art. 21, § 1º, do RISTF, nego seguimento ao writ , ficando prejudicado o pedido de liminar.
Encaminhem-se os autos ao egrégio Tribunal de Justiça do Estado
do Rio de Janeiro, para que adote as providências que entender cabíveis, independentemente de publicação, em face da natureza do feito.
Publique-se.
Brasília, 09 de junho de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
HABEAS CORPUS 94.860-0 (317) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO PACTE.(S) : ALEXANDRE NARDONI
PACTE.(S) : ANNA CAROLINA JATOBÁ
IMPTE.(S) : MARCOS ROGÉRIO BAPTISTA COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
COATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO
PAULO COATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DO JÚRI DO ESTADO DE SÃO
PAULO
DESPACHO: O writ foi julgado prejudicado (fls. 24/25). Nada resta
a decidir.
Oportunamente, arquivem-se os autos. Brasília, 09 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
HABEAS CORPUS 94.890-1 (318) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA PACTE.(S) : JEFERSON LUIZ SENTINELLA IMPTE.(S) : ROBERTO BENETTI FILHO E OUTRO(A/S)
COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HABEAS CORPUS Nº 104946
DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar,
impetrado em favor de Jeferson Luiz Sentinella, em que se aponta como autoridade coatora a Ministra Relatora do HC 104.946 do Superior Tribunal de
Justiça, que indeferiu o pedido de liminar formulado em favor do paciente.
O paciente foi preso em flagrante e denunciado pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico de entorpecentes (artigos 33, caput, c.c.
art.40, inciso II (imediações de estabelecimento de ensino) e art. 35, “caput”,
todos da Lei nº 11.343/06). Os impetrantes alegam que o paciente não demonstra perigo à
sociedade, possui residência e trabalho fixos, é réu primário e possui bons
antecedentes. Sustentam, ainda, a nulidade absoluta da prisão, já que as Guardas
Municipais não têm competência para realizar operações investigativas.
Por fim, requerem o afastamento da Súmula 691/STF ao caso em questão, por ocasião do constrangimento ilegal havido contra o paciente e a
expedição de alvará de soltura em favor deste.
É o relatório. Decido.
A autoridade apontada como coatora proferiu decisão devidamente
fundamentada (fls. 173-174), na qual, após relatório dos fatos, houve por bem em indeferir a medida liminar requerida.
Assim, não há de se falar em decisão teratológica, que autorize a
pretendida supressão de instância, uma vez que a matéria impugnada no presente habeas corpus está sujeita à apreciação da Quinta Turma do
Superior Tribunal de Justiça.
Como determina a Súmula n° 691/STF, não conheço do writ , nos termos do que me autoriza o art. 21, §1º, do Regimento Interno do Supremo
Tribunal Federal.
Publique-se. Arquive-se. Brasília, 09 de junho de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
HABEAS CORPUS 94.939-8 (319) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA PACTE.(S) : C M DE F
IMPTE.(S) : DPE-RJ - ADALGISA MARIA STEELE MACABU COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DESPACHO: Trata-se de habeas corpus impetrado em favor de C M DE F, contra acórdão denegatório do Superior Tribunal de Justiça.
A impetrante alega que o paciente, atualmente com 20 (vinte) anos,
não mais estaria sob o império das normas do Estatuto da Criança e do Adolescente, tendo em vista que, nos termos do art. 121, §5º, da Lei n° 8.069/90, apenas a medida de internação pode ser ap licada aos maiores de 18 (dezoito) anos , e mesmo assim excepcionalmente.
O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e o Superior
Tribunal de Justiça denegaram a ordem .
Não há pedido de liminar . Oficie-se ao Juízo da 2ª Vara da Infância e da Juventude da
Comarca do Rio de Janeiro/RJ, solicitando informações sobre o andamento
da medida sócio-educativa imposta ao paciente. Com as informações, abra-se vista à Procuradoria-Geral da
República.
Publique-se. Cumpra-se. Brasília, 9 de junho de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 31
HABEAS CORPUS 94.941-0 (320) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA PACTE.(S) : GILDO MARQUES RODRIGUES IMPTE.(S) : GILDO MARQUES RODRIGUES
COATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE PAULO AFONSO
DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar,
impetrado em causa própria por GILDO MARQUES RODRIGUES, contra o Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Paulo Afonso/BA,
alegando, em síntese, que está preso desde 07 de janeiro de 2004 pela
prática do crime de homicídio. O paciente nega autoria e alega que até o momento não foi
conduzido ao julgamento pelo Tribunal do Júri, embora já tenha sido
pronunciado. Salienta que a defesa em nada contribuiu para tamanho atraso,
razão pela qual requer a imediata expedição de alvará de soltura.
É o relatório. Decido.
O Supremo Tribunal Federal não é competente para conhecer de
habeas corpus impetrado contra juiz de primeira instância (v. art. 102, I, i, da Constituição).
De outro lado, apesar das graves alegações , não foram juntados quaisquer documentos que embasem a impetra ção. Com isto, fica impossibilitado o conhecimento de ofício do pe dido.
Percebo, ainda, que o paciente já impetrou, anteriormente, habeas
corpus neste Supremo Tribunal Federal, mas o writ foi equivocadamente encaminhado ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, e não ao
Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (v. fls. 12).
Do exposto, não conheço do habeas corpus e determino a remessa IMEDIATA dos autos, independentemente de pu blicação, ao Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, para que ap recie o pedido .
Oficie-se ao Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, inclusive via fax , comunicando o inteiro teor desta decisão e determinando que
solicite desde logo , independentemente do recebimento destes autos, informações ao juízo Criminal da Comarca de Paulo A fonso/BA sobre o processo 024/04, tendo em vista a natureza do feito e a alegação de excesso de prazo para julgamento (mais de quatro an os) .
Publique-se. Cumpra-se. Brasília, 9 de junho de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 94.949-5 (321) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI PACTE.(S) : CLÁUDIO OCTAVIANO GUERRA
IMPTE.(S) : WALLACE MARTINS COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Trata-se de habeas corpus impetrado por Wallace Martins em favor de CLAUDIO OCTAVIANO GUERRA, apontando como autoridade coatora a
turma do Superior Tribunal de Justiça, que julgou o HC 97061.
A decisão atacada traz a seguinte ementa: “HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. CRIMES DE
FORMAÇÃO DE QUADRILHA E CORRUPÇÃO PASSIVA. PRISÃO
PREVENTIVA DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA NA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. REITERAÇÃO NA PRÁTICA DELITIVA. PACIENTE
QUE EXERCIA FUNÇÃO DE LIDERANÇA DENTRO DO GRUPO
CRIMINOSO. EXCESSO DE PRAZO NÃO SUSCITADO E, TAMPOUCO, APRECIADO PELO TRIBUNAL DE ORIGEM.
1. A prisão preventiva foi satisfatoriamente motivada na
necessidade da segregação do Paciente, em razão de seu papel de líder dentro da quadrilha, para se preservar a ordem pública e evitar, assim, a
reiteração e a continuidade da atividade ilícita da organização criminosa,
que se encontrava estruturada para a prática de crimes graves.
2. O alegado excesso de prazo na formação da culpa não foi suscitado e, tampouco, examinado pelo Tribunal Federal a quo. Assim, não
pode esta Corte Superior de Justiça analisar tal impetração, sob pena de
incorrer em supressão de instância. 3. Ordem denegada. Prejudicado o pedido de reconsideração da
decisão que indeferiu a liminar”.
Aduz o impetrante, em síntese, que o paciente é acusado “como incurso nas penas dos artigos 288, 317, § 1º do Código Penal, pois, segundo
o Ministério Público Federal, policiais federais (...) ‘associados em quadrilha,
receberam vantagem indevida em razão de seus cargos públicos, para praticarem ato de ofício, infringindo dever funcional’” (fl. 06).
Relata que o paciente foi encarcerado, de início, em virtude de
prisão temporária, em agosto de 2007. Vale recortar trecho do relato da inicial (fl. 05):
“O processo criminal principal tem como origem, como dito, pelas
investigações da denominada OPERAÇÃO RESCALDO, a qual iniciou-se a partir de indícios de eu agentes públicos estariam sendo corrompidos pro
alguns membros de suposta quadrilha desbaratada na OPERAÇÃO
FURACÃO, o que gerou a prevenção da 6ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro.
No dia 30 de agosto de 2007 a referida operação foi desencadeada,
onde foram cumpridos 6 (seis) mandados de prisão temporária, sendo que 5 (cinco) expedidos contra policiais federais do Núcleo de Custódia da
Superintendência da Polícia Federal no rio de Janeiro (SECUST), dentre eles
o paciente”. Acrescenta, ainda, que o “paciente apresentou-se espontaneamente
na Delegacia de Polícia Federal, logo que tomou conhecimento da ordem de
prisão” (fl. 05). Informa, também, que, expirado o prazo de prisão temporária, todos
os policiais foram libertados, sendo, porém, “decretada a prisão preventiva do
paciente” e de um co-réu. Diz, assim, que o decreto de prisão preventiva traz fundamentação
insuficiente (fl. 06), motivo pelo qual se insurge contra a decisão atrás
copiada, em cujo voto se fundamenta que “a prisão preventiva foi satisfatoriamente motivada na necessidade da segregação do acusado para
se preservar a ordem pública, em razão de seu papel de líder dentro da
organização criminosa, evitando, assim, a continuidade das atividades ilícitas” .
Requer seja a ordem concedida liminarmente, porque “já se
demonstrou no curso desta impetração que o paciente faz jus a permanecer em liberdade e não pode ser preso por decreto que se baseia em conjecturas
e inaceitáveis ilações” (fl. 16), dentre outros fundamentos.
É o relatório. Decido. Na análise perfunctória que esta fase processual permite, não se
encontra fumus boni iuris suficiente a dar ensejo à decisão liminar pleiteada.
A decisão guerreada, de fls. 48-54, traz fundamentos suficientes a manter a ordem de segregação, não havendo, à primeira vista, flagrante ilegalidade,
teratologia ou abuso de poder a serem superados.
Isto posto, indefiro a liminar pretendida. Instruídos os autos com o acórdão atacado, ouça-se o Procurador-
Geral da República.
Publique-se. Brasília, 05 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
HABEAS CORPUS 94.951-7 (322) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE PACTE.(S) : DINEDSON DE ARAÚJO PESSOA
IMPTE.(S) : RENATO OLIVEIRA RAMOS COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
1. Trata-se de habeas corpus impetrado contra acórdão da 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça no julgamento do HC 86.471/RN.
2. Argumenta, o impetrante, que o paciente foi condenado, em 1°
grau, à pena de 4 (quatro) anos de reclusão e 70 (setenta) dias-multa, em
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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 32
regime integralmente fechado, por infração ao artigo 12, caput, c/c artigo 18, III, ambos da Lei nº 6.368/76 (vigente na época).
Inconformado com a sentença, interpôs recurso de apelação
pleiteando “redução da pena imposta, bem como a progressão do regime prisional e, ainda, a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva
de direito” (fls. 3).
A Corte Estadual conheceu e deu parcial provimento ao recurso para “reduzir a reprimenda para o mínimo de 3 anos de reclusão e 50 dias-
multa, e determinar o cumprimento da pena em regime inicialmente
fechado, tendo sido negado o direito à substituição da pena.” (fl. 3). Houve interposição de recurso especial pugnando pelo direito à
substituição da reprimenda penal por restritiva de direitos”, tendo o apelo
sido admitido somente no efeito devolutivo. Paralelamente, impetrou-se habeas corpus, também perante o Superior Tribunal de Justiça, contra esta
decisão, que foi denegado, com fundamento de que a “sentença
condenatória concedeu o direito ao paciente de apenas apelar em liberdade, não alcançando a instância especial, aliado ao fato do recurso
especial não possuir efeito suspensivo, como regra.” (fl. 4)
3. Requer o impetrante a concessão de liminar, para “aguardar em liberdade até o julgamento definitivo do presente habeas corpus.” (fls. 12).
4. Em exame inicial, não vislumbro a presença do requisito do
fumus boni iuris para a concessão da tutela pleiteada. Considero, em análise superficial, que o Tribunal de Justiça pode
determinar o recolhimento à prisão quando do julgamento da pretensão
recursal, não havendo que se cogitar de formação da coisa julgada acerca da parte da sentença que concedeu o direito de recorrer em liberdade. E, na
linha do julgamento do STJ, “a decisão concedeu o direito do réu, apenas,
de apelar em liberdade. É evidente que não foram albergados os apelos extraordinários e, tão-pouco, o trânsito em julgado da condenação” (fl. 87).
Ademais, nos termos dos arts. 5º, XLIII, da Constituição Federal, e
44, caput, da Lei 11.343/06, o crime de tráfico ilícito de drogas não admite a concessão de liberdade provisória (HC 93.302, rel. Min. Cármen Lúcia, DJ
17.12.2007; HC 92.723, rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ 18.10.2007; HC
91.303, rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 22.05.2007; e HC 89.089, rel. Min. Carlos Britto, DJ 01.06.2007).
5. Ante o exposto, indefiro a liminar.
Solicitem-se informações ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte e ao Superior Tribunal de Justiça. Após, colha-se a manifestação do
Senhor Procurador-Geral da República.
Publique-se. Brasília, 9 de junho de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
HABEAS CORPUS 94.959-2 (323) PROCED. : PERNAMBUCO
RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : VALDILENE PAULO DIAS OU VALDELENE
PAULO DIAS
IMPTE.(S) : RODRIGO TRINDADE
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DESPACHO: Solicitem-se informações; após, dê-se vista ao
Ministério Público Federal. Publique-se.
Brasília, 10 de junho de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
HABEAS CORPUS 94.962-2 (324) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : PEDRO OLIVEIRA SANTOS
IMPTE.(S) : PEDRO OLIVEIRA SANTOS
COATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
DECISÃO: O Supremo Tribunal Federal não é competente para conhecer de habeas corpus impetrado contra ato de Tribunal de Justiça
(Constituição do Brasil, art. 102, i).
Declino da competência para o Superior Tribunal de Justiça. Remetam-se os autos.
Publique-se.
Brasília, 10 de junho de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
HABEAS CORPUS 94.973-8 (325) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : MARCELO NERES DE OLIVEIRA
IMPTE.(S) : CLAYTON DE SOUZA MANHÃES
COATOR(A/S)(ES) : 1ª TURMA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar,
impetrado contra ato da Primeira Turma deste Tribunal. A jurisprudência desta Corte está alinhada no sentido de que não
cabe habeas corpus contra decisão de suas turmas (HHCC 80.869 - AgR,
Pleno, 9.5.01, Néri da Silveira, DJ 6.9.01; 80.375 - AgR, Pleno, 19.12.00, Maurício Corrêa, DJ 23.3.01; 85.468 - AgR, Pleno, 19.5.05, Carlos Velloso,
DJ 19.8.05; 69.919, 18.3.93, Pleno, Moreira Alves, DJ 16.5.97).
Nego seguimento ao writ, com fundamento no art. 21, § 1º do RISTF. Publique-se.
Brasília, 9 de junho de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 94.980-1 (326) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : PEDRO ALMEIDA DA SILVA IMPTE.(S) : PEDRO ALMEIDA DA SILVA
ADV.(A/S) : NÉVIO CAMPOS SALGADO
COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS N° 106846 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO: Não tendo, à primeira vista, por configurados seus requisitos, indefiro o pedido de liminar.
Solicitem-se informações.
Após, dê-se vista ao Ministério Público Federal. Publique-se.
Brasília, 10 de junho de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
MED. CAUT. EM MANDADO DE INJUNÇÃO 834-5 (327) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI IMPTE.(S) : SINDICATO DOS SERVIDORES DO PODER
JUDICIÁRIO FEDERAL EM GOIÁS - SINJUFEGO
ADV.(A/S) : RUDI MEIRA CASSEL E OUTRO(A/S)
IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICA ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO CONGRESSO NACIONAL
Trata-se de mandado de injunção, com pedido de medida liminar,
impetrado pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal em
Goiás (SINJUFEGO), em face do Presidente da República e do Presidente do Congresso Nacional, pelo de fato de não haver lei complementar
específica que regulamente a aposentadoria especial dessa Categoria,
conforme dispõe o art. 40, § 4º, da Constituição Federal. Requer, portanto, seja deferida liminarmente a pretensão exposta,
reconhecendo-se “a inadimplência legislativa dos Impetrados na
regulamentação do direito à aposentadoria especial dos substituídos, que
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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 33
são submetidos à atividade de risco prevista no art. 40, § 4º, inciso II, da Constituição Federal de 1988” (fl. 15).
É o breve relatório. Passo a decidir o pedido liminar.
Não foi demonstrada na petição inicial a ocorrência dos requisitos autorizadores da concessão da antecipação dos efeitos da tutela, quais
sejam, a verossimilhança do direito argüido e o periculum in mora (art. 273
do Código de Processo Civil). Quanto ao pedido de deferimento de medida liminar, verifico que a
jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que este é incabível em
mandado de injunção. Oportuna a transcrição da decisão proferida no MI 542-MC/SP, Rel. Min. Celso de Melo:
“DESPACHO: Trata-se de mandado de injunção, com pedido de
medida liminar, impetrado com o objetivo de tornar efetiva a norma inscrita no art. 192, § 3º, da Constituição, que estabelece em
12% a/a o limite das taxas de juros reais.
Há pedido de medida liminar, sem especificação, no entanto, do alcance e do conteúdo da providência cautelar pretendida.
Somente essa circunstância bastaria para justificar o indeferimento
da medida liminar. Existe, porém, uma outra razão que impede a concessão initio litis da providência em causa. A jurisprudência do Supremo Tribunal
Federal - tendo presente a natureza da decisão injuncional (RTJ 133/11,
Rel. Min. MOREIRA ALVES) - tem reputado incabível, em sede de mandado de injunção, a outorga de providência de natureza cautelar, especialmente
quando o alcance desta ultrapassa os limites em que se deve conter o
pronunciamento final do órgão judiciário (MI 335-DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO).
Indefiro, pois, o pedido de medida liminar.
Requisitem-se informações ao Congresso Nacional, que, ex vi do art. 48, XIII, da Constituição, é o destinatário exclusivo da imposição
legiferante inscrita no art. 192, § 3º, da Lei Fundamental.
Publique-se.” Nesse mesmo sentido, cito, entre outras, as seguintes decisões: MI
631-MC/MS, Rel. Min. Ilmar Galvão; MI 636-MC/PR, Rel. Min. Maurício
Corrêa; MI 652-MC/RJ, Rel. Min. Ellen Gracie; MI 692-MC/DF, Rel. Min. Carlos Britto; e MI 694-MC/PR, Rel. Min. Marco Aurélio.
Isso posto, indefiro o pedido de concessão da medida liminar.
Comunique-se. Requisitem-se informações. Após, vistas à Procuradoria-Geral da
República.
Publique-se. Brasília, 9 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
MANDADO DE SEGURANÇA 27.180-9 (328) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. EROS GRAU IMPTE.(S) : JANE MARLI DE ANDRADE ADV.(A/S) : THIAGO MACHADO GRILO
IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICA
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DESPACHO: (PET SR/STF n. 76.595/08 e 78.149/08) Juntem-se após o retorno dos autos da PGR. Mantenho a decisão publicada no D.J de 23.5.08 pelos seus
próprios fundamentos.
Publique-se. Brasília, 10 de junho de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
MANDADO DE SEGURANÇA 27.384-4 (329) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE IMPTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -
TELESP
ADV.(A/S) : WILLIAN MARCONDES SANTANA E OUTRO(A/S)
IMPDO.(A/S) : RELATORA DO AGRAVO REGIMENTAL NO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO Nº 527578 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
1. Constato que se trata de mandado de segurança impetrado contra
ato jurisdicional da Primeira Turma desta Corte: acórdão que, em 20 de
novembro de 2007, manteve a decisão prolatada pela eminente Ministra Cármen Lúcia nos autos do Recurso Extraordinário 527.578/SP. Desse
acórdão, aliás, foram opostos embargos de declaração em 12 de fevereiro
deste ano, aos quais foi negado seguimento por ausência de comprovação do recolhimento da multa imposta no acórdão embargado (DJ 30.4.2008), o
que certamente configura a situação fático-jurídica contida no art. 5º, II, da
Lei 1.533/51 e na Súmula STF nº 267. A jurisprudência iterativa do Supremo Tribunal Federal se firmou no
sentido do não-cabimento de mandado de segurança contra decisões de
caráter jurisdicional do Plenário, das Turmas ou de relator desta Corte, dado que tais decisões só podem ser reformadas mediante os recursos
admissíveis ou por ação rescisória, consoante se infere das decisões
proferidas nos Mandados de Segurança 25.526/SP, rel. Min. Carlos Velloso, DJ 23.9.2005; 25.114/DF, rel. Min. Cezar Peluso, DJ 17.12.2004; 24.399/DF,
rel. Min. Moreira Alves, DJ 09.4.2003; 24.885/DF, rel. Min. Sepúlveda
Pertence, DJ 18.5.2004; 23.461/DF, rel. Min. Celso de Mello, DJ 21.6.1999; 27.114/DF, de que fui relatora, DJ 06.02.2008, dentre outros.
Recentemente, o Plenário desta Casa ratificou esse entendimento,
ao julgar o Mandado de Segurança 25.070-AgR/DF, rel. Min. Cezar Peluso, cujo acórdão porta a seguinte ementa:
“MANDADO DE SEGURANÇA. Ato decisório. Impetração contra
atos de Ministro do STF. Inadmissibilidade. Não conhecimento. Agravo improvido. Precedentes. Não cabe pedido de mandado de segurança ao
Supremo Tribunal Federal contra suas próprias decisões jurisdicionais,
inclusive as emanadas de qualquer de seus Ministros.” (DJ 08.6.2007) Incide, na espécie, também, a Súmula STF nº 268, tendo em vista a
ocorrência do trânsito em julgado, em 6 de maio deste ano, da decisão
prolatada nos embargos de declaração opostos pela ora impetrante ao acórdão proferido pela Primeira Turma desta Corte no julgamento do
Recurso Extraordinário 527.578-AgR/SP.
Esta Suprema Corte mantém firme entendimento de que não cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado,
conforme asseverado no julgamento do Mandado de Segurança 25.689-
AgR/DF, rel. Min. Joaquim Barbosa, Plenário, verbis: “EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. DECISÃO JUDICIAL.
TRÂNSITO EM JULGADO. SÚMULA 268 DO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL. O mandado de segurança impetrado contra decisão de conteúdo
jurisdicional do Supremo Tribunal Federal, por via de regra, não encontra
amparo na jurisprudência do Tribunal. No momento da impetração, a decisão atacada já havia transitado
em julgado. Incidência da Súmula 268 do Supremo Tribunal Federal.
Agravo regimental a que se nega provimento.” (DJ 18.8.2006) Destaco, ainda, o acórdão proferido no julgamento do Mandado de
Segurança 26.193-AgR/DF, rel. Min. Eros Grau, Plenário, verbis:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA ATO JUDICIAL EMANADO DAS TURMAS OU DO PLENÁRIO DO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. INADMISSIBILIDADE, ESPECIALMENTE
SE A DECISÃO JUDICIAL TRANSITOU EM JULGADO. SÚMULAS 267 E 268. USO DO WRIT COMO SUCEDÂNEO DE AÇÃO RESCISÓRIA.
IMPOSSIBILIDADE.
1. Não se admite a impetração de mandado de segurança contra decisões de caráter jurisdicional emanadas das Turmas ou do Plenário.
Súmula n. 267. Precedentes [MS n. 24.633, Relator o Ministro CEZAR
PELUSO, DJ de 12.03.2004 e MS n. 21.734, Relator o Ministro ILMAR GALVÃO, DJ de 15.10.93].
2. Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial com
trânsito em julgado. Súmula 268.
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3. O mandado de segurança não pode ser utilizado como sucedâneo de ação rescisória ou de qualquer outro recurso contra decisão
judicial.
4. Agravo regimental a que se nega provimento.” (DJ 02.02.2007) No mesmo sentido foram os acórdãos proferidos nos julgamentos
dos Mandados de Segurança 25.831-AgR/DF, rel. Min. Sepúlveda Pertence,
Plenário, DJ 09.02.2007; e 26.797-AgR/DF, rel. Min. Ricardo Lewandowski, Plenário, DJ 30.11.2007.
2. Evidencia-se, portanto, no caso, o não-cabimento do presente
mandado de segurança, nos termos do art. 5º, II, da Lei 1.533/51 e das Súmulas STF nºs 267 e 268.
3. Ante o exposto, nego seguimento ao presente writ (art. 21, § 1º,
do RISTF), ficando prejudicado o exame do pedido de liminar. Publique-se.
Brasília, 10 de junho de 2008.
Ministra Ellen Gracie Relatora
MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 6.006-3 (330) PROCED. : CEARÁ
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECLTE.(S) : ESTADO DO CEARÁ ADV.(A/S) : PGE-CE - ANDRÉ AUGUSTO CARREIRO
PEREIRA
RECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 4ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE FORTALEZA
(PROCESSO Nº 2007.0019.4568-6)
INTDO.(A/S) : FRANCISCO RODRIGUES VALENTE JUNIOR ADV.(A/S) : GUSTAVO BRASIL DE ARRUDA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada pelo Estado do Ceará contra decisão proferida pelo Juiz da 4ª Vara
da Fazenda Pública do Estado do Ceará que, nos autos de ação ordinária,
concedeu tutela antecipada para determinar ao Estado que nomeie e dê posse a candidato aprovado no Concurso Público para o cargo de Analista
Contábil-Financeiro.
O reclamante alega ofensa ao decidido por esta Corte na ADC 4 - MC.
Afirma que a investidura do ora interessado no cargo de Analista
Contábil-Financeiro foi indeferida administrativamente porque o edital do concurso exige como requisito para a nomeação diploma de bacharel em
economia e o candidato é formado em Comércio Exterior.
O juiz, entendendo que “os cursos de Comércio Exterior e Ciências Econômicas possuem identidade inconteste entre as grades curriculares”,
que o curso de Comércio Exterior foi elaborado de acordo com as diretrizes
curriculares do curso de Economia e que o Conselho Regional de Economia admitiu a inscrição do candidato em seus quadros, deferiu a antecipação de
tutela para determinar a nomeação e posse do ora interessado.
Informações prestadas a fls. 71-72. É o relatório.
Decido.
Nessa análise preliminar, reputo presentes os requisitos autorizadores para a concessão da liminar pleiteada.
Com efeito, no presente caso, estamos diante de decisão que, em
ação ordinária, concedeu liminar que possui caráter nitidamente satisfativo e antecipatório do provimento final, porque assegurou ao autor, ora
interessado, o direito de imediata nomeação e posse no cargo de Analista
Contábil Financeiro da Secretaria de Fazenda do Estado do Ceará (fls. 37). É evidente que a nomeação e posse do interessando no referido
cargo público estadual acarretará para o Estado do Ceará a obrigação de
pagamento das respectivas verbas salariais, o que ofende o decidido na ADC 4-MC. Presente, portanto, o fumus boni iuris.
Outrossim, vislumbro a existência do periculum in mora, tendo em
vista os imediatos efeitos patrimoniais para o reclamante decorrentes da posse do ora interessado.
Do exposto, e reservando-me o direito a uma apreciação mais
detida do caso quando da análise do mérito, defiro a liminar para
suspender a decisão antecipatória de tutela proferida nos autos da ação ordinária nº 2007.0019.4568-6, em curso na 4ª Vara dos Feitos Fazendários
da Comarca de Fortaleza/CE, sem prejuízo do regular andamento do processo , até o julgamento final da presente reclamação.
Comunique-se, com urgência.
Abra-se vista ao procurador-geral da República.
Brasília, 09 de junho de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 6.114-1 (331) PROCED. : GOIÁS
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECLTE.(S) : ESTADO DE GOIÁS
ADV.(A/S) : PGE-GO - ALAN SALDANHA LUCK
RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (AIRR Nº 725/2006-002-18-40.0)
INTDO.(A/S) : OLYMPIO BATISTA DA SILVA NETO
ADV.(A/S) : ISAC CARDOSO DAS NEVES
DECISÃO RECLAMAÇÃO. RECLAMAÇÃO TRABALHISTA. SERVIDOR
PÚBLICO. CONTRATO TEMPORÁRIO. LEI ESTADUAL N. 13.664/2000.
ALEGADO DESCUMPRIMENTO DA AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE N. 3.395. LIMINAR DEFERIDA. INFORMAÇÕES SOLICITADAS. VISTA AO PROCURADOR-GERAL DA
REPÚBLICA.
Relatório 1. Reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada pelo Estado
de Goiás, em 30.5.2008, contra o Tribunal Superior do Trabalho que negou
provimento ao Agravo de Instrumento no Recurso de Revista n. 725-2006-002-18-40-0.
O caso
2. Olympio Batista da Silva Neto ajuizou, em 25.4.2006, a Reclamação Trabalhista n. 00725-2006-002-18-00-6 contra o Estado de
Goiás, alegando ter sido contratado pelo Estado de Goiás “para trabalhar
como professor no Colégio Estadual Padre Pelágio, em Trindade - GO” (fl. 13). Ressaltou não ter recebido “[qualquer] das verbas rescisórias a que
[teria] direito” e que sua carteira de trabalho não teria sido assinada.
Em contestação, o Estado de Goiás argumentou ter firmado contrato temporário com Olympio Batista da Silva Neto, com fundamento na Lei
estadual n. 13.664/2000, circunstância que, segundo sustenta, não teria sido
questionada pelo Reclamante, o que importaria a incompetência da Justiça Trabalhista para conhecer da ação.
O Juízo da 2ª Vara do Trabalho de Goiânia/GO julgou parcialmente
procedentes os pedidos do Reclamante, conforme noticia a certidão de publicação no Diário da Justiça do Estado de Goiás, juntada à fl. 55.
Em 28.6.2006, o Estado de Goiás interpôs recurso ordinário (fls. 56-
80), ao qual foi dado parcial provimento pelo Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região em 27.10.2006 (fls. 81-95).
O Estado de Goiás interpôs embargos de declaração (fls. 97-100),
que foram providos para excluir da condenação “as verbas deferidas a título de férias, 13º e multa do art. 477” (fl. 106).
Em 9.4.2007, o Estado de Goiás interpôs, ainda, recurso de revista
(fls. 109-143), que teve seu seguimento negado pelo Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região em 9.7.2007 (fls. 146-148).
Por esse motivo, o Estado de Goiás interpôs agravo de instrumento
(fls. 153-166), ao qual foi negado provimento pela 4ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho em 16.4.2008 (fls. 170-171), ensejando, assim, a
interposição de embargos (fls. 174-192), pendentes de julgamento.
É contra essas decisões que o Estado de Goiás ajuíza a presente Reclamação.
3. Afirma o Reclamante que “o acórdão prolatado pela Quarta Turma
do TST nos autos do AIRR - 725/2006-002-18-40-0, ao reconhecer a relação entre as partes como sendo empregatícia, declarando, via de conseqüência,
ser a Justiça do Trabalho competente para julgar causas instauradas entre o
poder público e particular a ele vinculados por relação de caráter jurídico-
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administrativo (cargo em comissão), [teria] afron[tado] diretamente a literalidade do artigo 114, inciso I, da Constituição Federal, e,
conseqüentemente, a decisão exarada por esta Corte na Ação Direta de
Inconstitucionalidade nº 3.395/DF” (fl. 7, grifos no original). Alega estarem presentes a fumaça do bom direito e o perigo da
demora, pelo que requer a suspensão do “julgamento da reclamatória
trabalhista nº 00725-2006-002-18-00-6, com a determinação (...) de que o Juízo da 2ª Vara do Trabalho de Goiânia (TRT da 18ª Região), bem como o
Tribunal Superior do Trabalho, se abstenham de praticar qualquer ato
processual na ação em questão até o julgamento final e definitivo da presente Reclamação” (fl. 12, grifos no original).
No mérito, pede sejam cassados os “atos decisórios e [que seja
determinado o] (...) envio dos autos judiciais [da] reclamatória trabalhista nº 00725-2006-002-18-00-6 para a Justiça Comum Estadual” (fl. 12, grifos no
original).
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 4. O que se põe em foco nesta Reclamação é a competência da
Justiça do Trabalho para processar e julgar a lide que versa sobre a relação
jurídica estabelecida entre ex-servidor e o Estado de Goiás mediante contrato temporário, fundamentando-se na decisão da Ação Direta de
Inconstitucionalidade n. 3.395/DF.
Em 5.4.2006, no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 3.395/DF, este Supremo Tribunal Federal, por
maioria, referendou cautelar deferida pelo Ministro Nelson Jobim, cujos
termos são os seguintes: “EMENTA: INCONSTITUCIONALIDADE. Ação direta.
Competência. Justiça do Trabalho. Incompetência reconhecida. Causas
entre o Poder Público e seus servidores estatutários. Ações que não se reputam oriundas de relação de trabalho. Conceito estrito desta relação.
Feitos da competência da Justiça Comum. Interpretação do art. 114, inc. I,
da CF, introduzido pela EC 45/2004. Precedentes. Liminar deferida para excluir outra interpretação. O disposto no art. 114, I, da Constituição da
República, não abrange as causas instauradas entre o Poder Público e
servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária” (DJ 10.11.2006).
Na decisão pela qual deferiu a medida liminar, ad referendum, o
Ministro Nelson Jobim consignou: “Dou interpretação conforme ao inciso I do art. 114 da CF, na
redação da EC nº 45/2004. Suspendo, ad referendum, toda e qualquer
interpretação dada ao inciso I do art. 114 da CF, na redação dada pela EC 45/2004, que inclua, na competência da Justiça do Trabalho, a ‘(...)
apreciação (...) de causas que (...) sejam instauradas entre o Poder Público
e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo’” (DJ 4.2.2005).
5. A questão posta nos autos não é nova no Supremo Tribunal
Federal, que tem deferido medidas liminares para suspender reclamações trabalhistas ajuizadas contra entidades da administração direta e indireta
por ex-servidores contratados por excepcional interesse público, pelas quais
se objetiva o reconhecimento de relação de emprego ou a declaração de nulidade da contratação, cumulada com pedido de pagamento de verbas
indenizatórias.
Em situações análogas à presente, a medida liminar pleiteada tem sido deferida, sendo exemplo: Rcl 5.985-MC/RS, de minha relatoria, decisão
monocrática, DJ 9.5.2008; Rcl 5.942-MC/RS, de minha relatoria, decisão
monocrática, DJ 18.4.2008; Rcl 5.576/MG, de minha relatoria, decisão monocrática, DJ 16.10.2007; Rcl 5.266-MC/DF, Rel. Min. Ricardo
Lewandowski, decisão monocrática, DJ 27.6.2007; Rcl 4.992-MC/TO, Rel.
Min. Joaquim Barbosa, decisão monocrática, DJ 11.4.2007; Rcl 4.772-MC/SE, Rel. Min. Joaquim Barbosa, decisão monocrática, DJ 12.12.2006;
Rcl 4.343-MC/SE, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 26.5.2006; Rcl 4.626-
MC/ES, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, decisão monocrática, DJ 19.6.2006; Rcl 4.262-MC/ES, Rel. Min. Celso de Mello, decisão monocrática, DJ
20.4.2006; e Rcl 4.275-MC/SE, Rel. Min. Gilmar Mendes, decisão
monocrática, DJ 28.4.2006; Rcl 4.480-MC/MG, Rel. Min. Carlos Britto, decisão monocrática, DJ 14.8.2006; e Rcl 4.371-MC/TO, Rel. Min. Carlos
Britto, decisão monocrática, DJ 1º.8.2006.
6. O contrato firmado entre Olympio Batista da Silva Neto e o Estado de Goiás, juntado às fls. 35-38, fundamentou-se na Lei estadual n.
13.664/2000, que dispõe sobre a contratação por tempo determinado (fls. 31-
34/49-51). Em liminar e para os efeitos precários, próprios deste juízo, têm-se
como comprovadas a plausibilidade jurídica das alegações do Estado-
Reclamante e o risco de “que o Estado de Goiás pague verbas [de] natureza estritamente trabalhistas a servidor público temporário, (...) gerando, por
conseguinte, prejuízos ao erário público” (fl. 12).
Em razão da possibilidade de, efetivamente, a sentença do Juízo da 2ª Vara do Trabalho de Goiânia/GO e os acórdãos do Tribunal Regional do
Trabalho da 18ª Região e do Tribunal Superior do Trabalho terem sido
proferidos por Juízos que não titularizam competência para a decisão da causa, há a necessidade de suspensão da tramitação da ação trabalhista.
7. Pelo exposto, sem prejuízo de reapreciação da matéria no
julgamento do mérito, defiro a medida liminar pleiteada, para determinar a suspensão da tramitação da Reclamação Trabalhista n . 725-2006-002-18-00-6, até decisão final desta Ação.
8. Comunique-se esta decisão, com urgência, inclusi ve por fax. 9. Solicitem-se informações ao Tribunal Superior do Trabalho e
ao Juízo da 2ª Vara do Trabalho de Goiânia/GO (art. 14, inc. I, da Lei n.
8.038/90 e art. 157 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). 10. Na seqüência, dê-se vista ao Procurador-Geral da República
(art. 16 da Lei n. 8.038/90 e art. 160 do Regimento Interno do Supremo
Tribunal Federal). Publique-se .
Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
RECLAMAÇÃO 6.137-0 (332) PROCED. : ALAGOAS
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECLTE.(S) : AGÊNCIA NACIONAL DE
TELECOMUNICAÇÕES - ANATEL
ADV.(A/S) : MARIANA BARBOSA CIRNE E OUTRO(A/S) RECLDO.(A/S) : JUÍZA DO TRABALHO DA 8ª VARA DO
TRABALHO DE MACEIÓ (PROCESSO Nº 00164-
2008-008-19-00-0) INTDO.(A/S) : KARLA PATRÍCIA PEIXOTO CARDOSO
ADV.(A/S) : CARLOS HENRIQUE MENEZES MESSIAS
DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar,
proposta pela Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL contra ato
da Juíza da 8ª Vara do Trabalho de Maceió, nos autos da Reclamação Trabalhista n. 00164-2008-008-19-00-0.
2. A ANATEL alega que a autoridade reclamada, ao conhecer da
reclamação trabalhista e a ela dar parcial provimento, afrontou acórdão prolatado por esta Corte na ADI n. 3.395.
3. Sustenta que o ato judicial seria adverso à decisão deste Tribunal
na medida em que dá processamento a reclamação trabalhista. E o faz embora seja claro o afastamento da competência da Justiça do Trabalho
para dirimir os conflitos decorrentes das relações travadas entre os
contratados temporariamente e os entes da Administração aos quais estão vinculados.
4. A reclamante afirma que a plausibilidade jurídica do pedido ---
fumus boni iuris --- estaria configurada. Isso porque a pretensão cautelar deferida na ADI n. 3.395 afastou o entendimento de que a Justiça do
Trabalho seria competente para dirimir controvérsias relativas à relação de
trabalho entre o Poder Público e seus servidores. Já o periculum in mora seria evidente, vez que a reclamante estaria sujeita à decisão proferida por
autoridade eventualmente incompetente.
5. Requer a concessão de medida liminar para determinar ao Juízo da 8ª Vara do Trabalho de Maceió/AL que suspenda a tramitação da
Reclamação Trabalhista n. 00164-2008-008-19-00-0.
6. É o relatório. Decido.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
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7. A reclamante aponta como violada a decisão proferida na ADI n. 3.395. A liminar foi concedida, com efeitos ex tunc, pelo Presidente à época,
Ministro NELSON JOBIM [DJ de 4.2.05], posteriormente referendada pelo
Plenário [Sessão de 5.4.06]. Dando interpretação conforme ao artigo 114, inciso I, da Constituição do Brasil, na redação a ele conferida pela EC
45/04, determinou-se a suspensão de toda e qualquer interpretação que lhe
pudesse ser atribuída de modo a incluir na competência da Justiça do Trabalho a “... apreciação... de causas... que sejam instauradas entre o
Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de
ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo”. 8. A Ministra Cármen Lúcia, ao examinar caso semelhante ao que é
tratado nestes autos, contrato temporário para atendimento de excepcional
interesse público de Município tocantinense, diz: “[a] despeito da regra do art. 37, inc. II da Constituição da República, que prevê o acesso aos cargos
da Administração Pública por intermédio de concurso público, as justas
razões de decidir do Exmo. Sr. Juiz do Trabalho não elidem a observância do quanto decidido por este Supremo Tribunal Federal no julgamento da
ADI 3.395” [RCL n. 4.592/MC, DJ de 13.9.06].
9. A 1ª Turma, analisando reclamação em que se apontava violação da autoridade do julgado referente à ADI n. 3.395, decidiu:
“EMENTA: RECLAMAÇÃO. CONTRATO TEMPORÁRIO. REGIME
JURÍDICO ADMINISTRATIVO. DESCUMPRIMENTO DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 3.395. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA
FEDERAL. 1. Contrato firmado entre a Anatel e a Interessada tem natureza
jurídica temporária e submete-se ao regime jurídico administrativo, nos moldes da Lei n. 8.745/93; do inc. XXIII do art. 19 da Lei n. 9.472/97 e do
Decreto n. 2.424/97. 2. Incompetência da Justiça Trabalhista para o
processamento e o julgamento das causas que envolvam o Poder Público e servidores que lhe sejam vinculados por relação jurídico-administrativa.
Precedentes. 3. Reclamação julgada procedente”.
[Rcl n. 4.762, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 23 de março de 2007].
10. Há também outras decisões, de Ministros deste Tribunal,
concessivas de medidas cautelares em casos cujo escopo é a manutenção da autoridade da decisão preferida na ADI n. 3.395. Nesse sentido, a RCL
5.124 e a RCL n. 4.940, de que sou Relator, DJ de 14.05.07 e DJ de
14.02.07, respectivamente; a RCL n. 4.673, Relator o Ministro GILMAR MENDES; DJ de 9.10.06; a RCL n. 4.425, Relator o Ministro GILMAR
MENDES, DJ de 22.6.06., a RCL n. 4.338; Relator o Ministro JOAQUIM
BARBOSA, DJ de 5.6.06; a RCL n. 4.626, Relator o Ministro SEPÚLVEDA PERTENCE, DJ de 19.9.06.
Presentes os requisitos do fumus boni iuris e do periculum in mora,
defiro a medida liminar para suspender o trâmite da Reclamação Trabalhista n. 00164-2008-008-19-00-0, em curso perante o Juízo da 8ª Vara do
Trabalho de Maceió, até o julgamento final desta reclamação.
Solicitem-se informações à autoridade reclamada. Após, dê-se vista dos autos à Procuradoria Geral da República [art.
16 da Lei n. 8.038/90 e art. 160 do RISTF].
Publique-se. Brasília, 10 de junho de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
RECLAMAÇÃO 6.140-0 (333) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECLTE.(S) : COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - CVM
ADV.(A/S) : CAMILA DA SILVA NETTO RAMOS RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO
(AMS Nº 2000.51.01.033877-7)
INTDO.(A/S) : AUDFISA - CONSULTORES E AUDITORES INDEPENDENTES S/C
ADV.(A/S) : ALMIR MEIRELLES ROSA E OUTRO(A/S)
1. Trata-se de reclamação constitucional, com pedido de liminar,
fundada no art. 102, I, l, da Constituição Federal, ajuizada pela Comissão de
Valores Mobiliários - CVM contra o acórdão proferido pela Sétima Turma do
Tribunal Regional Federal da 2ª Região no julgamento da Apelação em Mandado de Segurança nº 2000.51.01.033877-7 (fls. 370-386 do apenso 2).
Diz a reclamante que a Sétima Turma do Tribunal Regional Federal
da 2ª Região “declarou incidentalmente a inconstitucionalidade parcial do art. 3º da Lei 7.940/89 - cobrança da taxa de fiscalização do mercado de valores
mobiliários especificamente aos auditores independentes que atuam em
companhias de capital fechado” (fl. 6). Sustenta, em síntese, a ocorrência de afronta à autoridade do
acórdão proferido pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal nos autos da
Ação Direta de Inconstitucionalidade 453/DF, rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 16.3.2007, que declarou a constitucionalidade do art. 3º da Lei 7.940/89.
Alega, ainda, que o Supremo Tribunal Federal, ao julgar a ADI
453/DF, não fez “qualquer ressalva quanto ao campo de atuação do auditor independente, entendendo bastante o registro junto à CVM para ensejar a
cobrança da taxa de fiscalização” (fl. 12).
Aduz, ademais, que, nos termos da decisão proferida na ADI 453/DF, “todos os auditores independentes, desde que registrados na
Comissão de Valores Mobiliários, estão sujeitos ao recolhimento da taxa de
fiscalização”, certo que a “desobrigação do recolhimento apenas termina com o cancelamento do registro junto à Autarquia” (fl. 19).
Noticia, também, a existência do perigo na demora, consubstanciado
na possibilidade de ajuizamento de inúmeras ações com o objetivo de questionar a aplicação da Lei 7.940/89.
Pede a reclamante, ao final, “a suspensão da decisão impugnada,
para o fim de afastar a desobrigação da impetrante ao pagamento da taxa de fiscalização” (fl. 20).
2. A via estreita da reclamação (Constituição, art. 102, I, l) pressupõe
o descumprimento de decisão do Supremo Tribunal Federal, a ocorrência de usurpação de sua competência originária ou a desobediência a súmula
vinculante desta Casa. Logo, seu objeto é, e só pode ser, a verificação de
uma dessas hipóteses, para se sanar imediatamente o abuso, acaso verificado.
No entanto, pelo que constatei dos autos, nenhuma das
circunstâncias autorizadoras da reclamação aqui se configura. O acórdão impugnado porta a seguinte ementa:
“ADMINISTRATIVO. EMPRESA DE AUDITORIA. TAXA DE
FISCALIZAÇÃO DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. LEI Nº 7.940/89. INEXIGIBILIDADE.
- A Lei nº 6.385/76 institui a Comissão de Valores Mobiliários,
autarquia federal em regime especial, que tem por finalidade regular o mercado de valores mobiliários, competindo-lhe, dentre outras atribuições,
disciplinar o credenciamento de auditores independentes.
- O art. 1º, inciso V, da referida Lei, dispõe que as atividades de auditoria das companhias abertas, que são aquelas cujos valores mobiliários
estejam admitidos à negociação na bolsa ou no mercado de balcão, serão
devidamente fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários. - A apelante exerce a auditoria tão-somente de compan hias de
capital fechado, o que foi comprovado através de su a relação de clientes acostada aos autos, bem como dos atos cons titutivos de tais sociedades , os quais não foram sequer impugnados pela apelada.
- A Lei nº 6.385/76 é clara ao estabelecer que serão disciplinadas e fiscalizadas as atividades de audit oria das companhias abertas, não fazendo qualquer menção às sociedades anônimas de capital fechado .
- Não estando sujeita à fiscalização pela Comissão de Valores Mobiliários, a apelante não está obrigada ao recolh imento da Taxa de Fiscalização instituída pela Lei nº 7.940/89 .
- Recurso provido.” (Fl. 386 do apenso 2, negritei) Não há que falar em afronta à autoridade do acórdão proferido pelo
Plenário do Supremo Tribunal Federal nos autos da Ação Direta de
Inconstitucionalidade 453/DF, rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 16.3.2007, que declarou a constitucionalidade do art. 3º da Lei 7.940/89.
É que o acórdão impugnado não está em confronto com a decisão
proferida no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade 453/DF, cuja ementa é a seguinte:
“Ação Direta de Inconstitucionalidade. 2. Art. 3o, da Lei no 7.940, de
20.12.1989, que considerou os auditores independentes como contribuintes
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da taxa de fiscalização dos mercados de títulos e valores mobiliários. 3. Ausência de violação ao princípio da isonomia, haja vista o diploma legal
em tela ter estabelecido valores específicos para cada faixa de
contribuintes, sendo estes fixados segundo a capacidade contributiva de cada profissional. 4. Taxa que corresponde ao poder de polícia exercido
pela Comissão de Valores Mobiliários, nos termos da Lei no 5.172, de 1966 -
Código Tributário Nacional. 5. Ação Direta de Inconstitucionalidade que se julga improcedente.” (DJ 16.3.2007)
A decisão proferida pelo Plenário desta Casa, em 30.8.2006, no
julgamento da ADI 453/DF, estabeleceu que são contribuintes da referida taxa de fiscalização os auditores independentes que estejam registrados na
Comissão de Valores Mobiliários e, portanto, autorizados a atuar no
mercado de valores mobiliários. Já a Sétima Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região
entendeu, majoritariamente, com base nas provas dos autos, que a
impetrante “exerce a auditoria tão-somente de companhias de capital fechado”, razão pela qual asseverou que “o fato de a apelante possuir
inscrição perante a Comissão de Valores Mobiliários de forma alguma
autoriza a fiscalização da referida autarquia federal sobre suas atividades”. Isso porque, ainda no entendimento daquele órgão judiciário, a Lei 6.835/76
estabelece que serão “disciplinadas e fiscalizadas as atividades de auditoria
das companhias abertas, não fazendo qualquer menção às sociedades anônimas de capital fechado”.
Nesse sentido, destaco do voto proferido pelo relator da Apelação
em Mandado de Segurança nº 2000.51.01.033877-7: “Inicialmente, faz-se indispensável destacar que o Supremo
Tribunal Federal já reconheceu, em diversos julgado s, a constitucionalidade da Taxa de Fiscalização da Comi ssão de Valores Mobiliários, instituída pela Lei nº 7.940/89 .
Sendo assim, superada a questão relativa à inconstitucionalidade , passemos a análise das demais.
Com efeito, a Lei nº 6.385/76 institui a Comissão de Valores
Mobiliários, autarquia federal em regime especial, que tem por finalidade
regular o mercado de valores mobiliários, competindo-lhe, dentre outras atribuições, disciplinar o credenciamento de auditores independentes.
Neste sentido, o art. 1º, inciso V, da referida Lei, dispõe que as atividades de auditoria das companhias abertas , que são aquelas cujos valores mobiliários estejam admitidos à negociação na bolsa ou no mercado
de balcão, serão devidamente fiscalizadas pela Comissão de Val ores Mobiliários .
Por sua vez, estabelece o art. 26, do mesmo diploma legal, que
somente as empresas de auditoria contábil ou auditores contábeis
independentes, registrados na Comissão de Valores Mobiliários, poderão auditar as demonstrações financeiras de companhias abertas e das
instituições, sociedades ou empresas que integram o sistema de distribuição
e intermediação de valores mobiliários. No presente caso, afirma a apelante exercer a audit oria tão-
somente de companhias de capital fechado, o que foi comprovado através de sua relação de clientes acostada aos aut os, bem como dos atos constitutivos de tais sociedades , os quais não foram sequer
impugnados pela apelada.
Ora, a Lei nº 6.835/76 é clara ao estabelecer que serão disciplinadas e fiscalizadas as atividades de audit oria das companhias abertas, não fazendo qualquer menção às sociedades anônimas de capital fechado .
Além disso, o fato de a apelante possuir inscrição perante a Comissão de Valores Mobiliários de forma alguma aut oriza a fiscalização da referida autarquia federal sobre su as atividades . Até porque, o registro da apelante nos quadros da CVM decorre do fato de que,
com a edição da Lei nº 6.385/76, o cadastro de auditores independentes
passou a ser de competência da referida autarquia, sendo, pois, compulsória a inscrição em seus quadros.
Logo, não estando sujeita à fiscalização pela Comissão de Valores Mobiliários, a apelante não está obrigada a o recolhimento da Taxa de Fiscalização instituída pela Lei nº 7.940/8 9.” (Fls. 373-375 do
apenso 2, destaquei)
É dizer, o acórdão impugnado não considerou, em momento algum, inconstitucional a Taxa de Fiscalização da Comissão de Valores Mobiliários,
instituída pela Lei 7.940/89. Ao contrário, afirmou categoricamente a sua
constitucionalidade. O fato é que a impetrante obteve, em apelação em mandado de
segurança, um provimento judicial que, numa interpretação sistemática das
normas infraconstitucionais que regulam a matéria, autorizou-a a não se sujeitar à fiscalização da Comissão de Valores Mobiliários, razão pela qual
não estaria obrigada ao recolhimento da Taxa de Fiscalização instituída pela
Lei 7.940/89. Vê-se, pois, que a questão envolveu tão-somente a aplicabilidade da referida legislação, repita-se tida por constitucional, ao caso
concreto tratado na ação mandamental.
Ademais, verifica-se no pedido deduzido pela reclamante nítida existência de caráter recursal, sendo certo que a reclamação não pode ser
utilizada como sucedâneo de recursos ou ações cabíveis, conforme reiterada
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (Reclamações 603/RJ, rel. Min. Carlos Velloso, Plenário, DJ 12.02.1999; 968/DF, rel. Min. Marco Aurélio,
Plenário, DJ 29.6.2001; 2.933-MC/MA, rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ
14.3.2005; 2.959/PA, rel. Min. Carlos Britto, DJ 09.02.2005, dentre outros). Ressalte-se, ainda, que não houve usurpação da competência do
Supremo Tribunal Federal, dado que a Sétima Turma do Tribunal Regional
Federal da 2ª Região julgou uma apelação em mandado de segurança. Assevere-se, finalmente, que não existe súmula vinculante quanto à
matéria em debate nos presentes autos.
3. Ante o exposto, com fundamento nos arts. 38 da Lei 8.038/90 e 21, § 1º, e 161, parágrafo único, do RISTF, nego seguimento à presente
reclamação, ficando prejudicada a apreciação do pedido de liminar.
Publique-se. Brasília, 10 de junho de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSOS
AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 460.822-7
(334)
PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MARIA DA CONCEIÇÃO CAMPOS DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : GIOVANNA MORILLO VIGIL E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LUÍS FERNANDO BELÉM PERES
AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG AGDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE
MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : MAURICIO DA CUNHA PEIXOTO
DECISÃO
TETO REMUNERATÓRIO - ARTIGO 37, INCISO XI, DA CARTA FEDERAL - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003 - ALCANC E - PRECEDENTE - RECURSO EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO .
1. Muito embora haja precedente do Colegiado Maior da Corte sobre a matéria - Mandado de Segurança nº 24.875-1/DF, relatado pelo ministro
Sepúlveda Pertence, com acórdão publicado no Diário da Justiça de 6 de
outubro de 2006 -, a Segunda Turma afetou ao Pleno o julgamento do Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 477.274-4/MG, da relatoria
do ministro Eros Grau, no qual se discutem os efeitos do teto remuneratório
previsto na Emenda Constitucional nº 41/2003, consideradas as vantagens pessoais percebidas por servidores e a garantia de irredutibilidade de
vencimentos. Assim, estando envolvida, na espécie, matéria idêntica, tudo
recomenda o sobrestamento deste processo, a fim de aguardar a decisão do Plenário.
2. À Assessoria, para o acompanhamento devido.
3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
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AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO
466.969-2
(335)
PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO
AGTE.(S) : ALZIRA ELLER DE SOUZA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : HÉLIO BATISTA BOLOGNANI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
HELOÍZA SARAIVA DE ABREU
DECISÃO
TETO REMUNERATÓRIO - ARTIGO 37, INCISO XI, DA CARTA
FEDERAL - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003 - ALCANC E -
PRECEDENTE - RECURSO EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO .
1. Muito embora haja precedente do Colegiado Maior da Corte
sobre a matéria - Mandado de Segurança nº 24.875-1/DF, relatado pelo
ministro Sepúlveda Pertence, com acórdão publicado no Diário da Justiça
de 6 de outubro de 2006 -, a Segunda Turma afetou ao Pleno o julgamento
do Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 477.274-4/MG, da
relatoria do ministro Eros Grau, no qual se discutem os efeitos do teto
remuneratório previsto na Emenda Constitucional nº 41/2003, consideradas
as vantagens pessoais percebidas por servidores e a garantia de
irredutibilidade de vencimentos. Assim, estando envolvida, na espécie,
matéria idêntica, tudo recomenda o sobrestamento deste processo, a fim de
aguardar a decisão do Plenário.
2. À Assessoria, para o acompanhamento devido.
3. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO
470.462-5
(336)
PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO
AGTE.(S) : ANTONIO COUTINHO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : HUMBERTO LUCCHESI DE CARVALHO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
BRUNO RESENDE RABELLO
DECISÃO
TETO REMUNERATÓRIO - ARTIGO 37, INCISO XI, DA CARTA
FEDERAL - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003 - ALCANC E -
PRECEDENTE - RECURSO EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO .
1. Muito embora haja precedente do Colegiado Maior da Corte
sobre a matéria - Mandado de Segurança nº 24.875-1/DF, relatado pelo
ministro Sepúlveda Pertence, com acórdão publicado no Diário da Justiça
de 6 de outubro de 2006 -, a Segunda Turma afetou ao Pleno o julgamento
do Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 477.274-4/MG, da
relatoria do ministro Eros Grau, no qual se discutem os efeitos do teto
remuneratório previsto na Emenda Constitucional nº 41/2003, consideradas
as vantagens pessoais percebidas por servidores e a garantia de
irredutibilidade de vencimentos. Assim, estando envolvida, na espécie,
matéria idêntica, tudo recomenda o sobrestamento deste processo, a fim de
aguardar a decisão do Plenário.
2. À Assessoria, para o acompanhamento devido.
3. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 471.538-4
(337)
PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : PAULO DUTRA BATISTA
ADV.(A/S) : LUÍS FERNANDO BELÉM PERES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : MAURÍCIO DA CUNHA PEIXOTO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG
DECISÃO
TETO REMUNERATÓRIO - ARTIGO 37, INCISO XI, DA CARTA FEDERAL - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003 - ALCANC E - PRECEDENTE - RECURSO EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO .
1. Muito embora haja precedente do Colegiado Maior da Corte sobre
a matéria - Mandado de Segurança nº 24.875-1/DF, relatado pelo ministro Sepúlveda Pertence, com acórdão publicado no Diário da Justiça de 6 de
outubro de 2006 -, a Segunda Turma afetou ao Pleno o julgamento do
Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 477.274-4/MG, da relatoria do ministro Eros Grau, no qual se discutem os efeitos do teto remuneratório
previsto na Emenda Constitucional nº 41/2003, consideradas as vantagens
pessoais percebidas por servidores e a garantia de irredutibilidade de vencimentos. Assim, estando envolvida, na espécie, matéria idêntica, tudo
recomenda o sobrestamento deste processo, a fim de aguardar a decisão do
Plenário. 2. À Assessoria, para o acompanhamento devido.
3. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 471.651-8
(338)
PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ÁLVARO AUGUSTO WALTER E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : HUMBERTO LUCCHESI DE CARVALHO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
WALTER DO CARMO BARLETTA
DECISÃO
TETO REMUNERATÓRIO - ARTIGO 37, INCISO XI, DA CARTA FEDERAL - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003 - ALCANC E - PRECEDENTE - RECURSO EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO .
1. Muito embora haja precedente do Colegiado Maior da Corte sobre a matéria - Mandado de Segurança nº 24.875-1/DF, relatado pelo ministro
Sepúlveda Pertence, com acórdão publicado no Diário da Justiça de 6 de
outubro de 2006 -, a Segunda Turma afetou ao Pleno o julgamento do Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 477.274-4/MG, da relatoria
do ministro Eros Grau, no qual se discutem os efeitos do teto remuneratório
previsto na Emenda Constitucional nº 41/2003, consideradas as vantagens pessoais percebidas por servidores e a garantia de irredutibilidade de
vencimentos. Assim, estando envolvida, na espécie, matéria idêntica, tudo
recomenda o sobrestamento deste processo, a fim de aguardar a decisão do Plenário.
2. À Assessoria, para o acompanhamento devido.
3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 39
AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 472.013-2
(339)
PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : PAULO EDSON NAVES
ADV.(A/S) : HÉLIO BATISTA BOLOGNANI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
HELOÍZA SARAIVA DE ABREU
DECISÃO
TETO REMUNERATÓRIO - ARTIGO 37, INCISO XI, DA CARTA FEDERAL - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003 - ALCANC E - PRECEDENTE - RECURSO EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO .
1. Muito embora haja precedente do Colegiado Maior da Corte sobre a matéria - Mandado de Segurança nº 24.875-1/DF, relatado pelo
ministro Sepúlveda Pertence, com acórdão publicado no Diário da Justiça
de 6 de outubro de 2006 -, a Segunda Turma afetou ao Pleno o julgamento do Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 477.274-4/MG, da
relatoria do ministro Eros Grau, no qual se discutem os efeitos do teto
remuneratório previsto na Emenda Constitucional nº 41/2003, consideradas as vantagens pessoais percebidas por servidores e a garantia de
irredutibilidade de vencimentos. Assim, estando envolvida, na espécie,
matéria idêntica, tudo recomenda o sobrestamento deste processo, a fim de aguardar a decisão do Plenário.
2. À Assessoria, para o acompanhamento devido.
3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 472.715-3
(340)
PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ADÃO BRAGA
ADV.(A/S) : DANIELA MARIA PROCÓPIO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUÍS FERNANDO BELÉM PERES AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG
AGDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS GERAIS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARCELO DE ALMEIDA E SILVA
DECISÃO
TETO REMUNERATÓRIO - ARTIGO 37, INCISO XI, DA CARTA FEDERAL - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003 - ALCANC E - PRECEDENTE - RECURSO EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO .
1. Muito embora haja precedente do Colegiado Maior da Corte sobre a matéria - Mandado de Segurança nº 24.875-1/DF, relatado pelo
ministro Sepúlveda Pertence, com acórdão publicado no Diário da Justiça
de 6 de outubro de 2006 -, a Segunda Turma afetou ao Pleno o julgamento do Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 477.274-4/MG, da
relatoria do ministro Eros Grau, no qual se discutem os efeitos do teto
remuneratório previsto na Emenda Constitucional nº 41/2003, consideradas as vantagens pessoais percebidas por servidores e a garantia de
irredutibilidade de vencimentos. Assim, estando envolvida, na espécie,
matéria idêntica, tudo recomenda o sobrestamento deste processo, a fim de aguardar a decisão do Plenário.
2. À Assessoria, para o acompanhamento devido.
3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 476.784-8
(341)
PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : PASCOAL REGINO SOBRINHO
ADV.(A/S) : DANIELA MARIA PROCÓPIO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUÍS FERNANDO BELÉM PERES AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG
AGDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS GERAIS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MAURÍCIO DA CUNHA PEIXOTO E OUTRO(A/S)
DECISÃO
TETO REMUNERATÓRIO - ARTIGO 37, INCISO XI, DA CARTA FEDERAL - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003 - ALCANC E - PRECEDENTE - RECURSO EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO .
1. Muito embora haja precedente do Colegiado Maior da Corte sobre
a matéria - Mandado de Segurança nº 24.875-1/DF, relatado pelo ministro Sepúlveda Pertence, com acórdão publicado no Diário da Justiça de 6 de
outubro de 2006 -, a Segunda Turma afetou ao Pleno o julgamento do
Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 477.274-4/MG, da relatoria do ministro Eros Grau, no qual se discutem os efeitos do teto remuneratório
previsto na Emenda Constitucional nº 41/2003, consideradas as vantagens
pessoais percebidas por servidores e a garantia de irredutibilidade de vencimentos. Assim, estando envolvida, na espécie, matéria idêntica, tudo
recomenda o sobrestamento deste processo, a fim de aguardar a decisão do
Plenário. 2. À Assessoria, para o acompanhamento devido.
3. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 477.770-3
(342)
PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ELIANA DE BARROS RIBEIRO DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : DANIELA MARIA PROCÓPIO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LUÍS FERNANDO BELÉM PERES
AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG AGDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE
MINAS GERAIS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : SUELI BARBOSA DE ABRÊU
DECISÃO
TETO REMUNERATÓRIO - ARTIGO 37, INCISO XI, DA CARTA FEDERAL - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003 - ALCANC E - PRECEDENTE - RECURSO EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO .
1. Muito embora haja precedente do Colegiado Maior da Corte sobre a matéria - Mandado de Segurança nº 24.875-1/DF, relatado pelo ministro
Sepúlveda Pertence, com acórdão publicado no Diário da Justiça de 6 de
outubro de 2006 -, a Segunda Turma afetou ao Pleno o julgamento do Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 477.274-4/MG, da relatoria
do ministro Eros Grau, no qual se discutem os efeitos do teto remuneratório
previsto na Emenda Constitucional nº 41/2003, consideradas as vantagens pessoais percebidas por servidores e a garantia de irredutibilidade de
vencimentos. Assim, estando envolvida, na espécie, matéria idêntica, tudo
recomenda o sobrestamento deste processo, a fim de aguardar a decisão do Plenário.
2. À Assessoria, para o acompanhamento devido.
3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 40
AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 500.269-1
(343)
PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : VALDA MARIA SANTOS
ADV.(A/S) : LUÍS FERNANDO BELÉM PERES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG
AGDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE
MINAS GERAIS ADV.(A/S) : MÁRCIO HELENO DA SILVA
DECISÃO TETO REMUNERATÓRIO - ARTIGO 37, INCISO XI, DA CARTA
FEDERAL - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003 - ALCANC E - PRECEDENTE - RECURSO EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO .
1. Muito embora haja precedente do Colegiado Maior da Corte
sobre a matéria - Mandado de Segurança nº 24.875-1/DF, relatado pelo
ministro Sepúlveda Pertence, com acórdão publicado no Diário da Justiça de 6 de outubro de 2006 -, a Segunda Turma afetou ao Pleno o julgamento
do Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 477.274-4/MG, da
relatoria do ministro Eros Grau, no qual se discutem os efeitos do teto remuneratório previsto na Emenda Constitucional nº 41/2003, consideradas
as vantagens pessoais percebidas por servidores e a garantia de
irredutibilidade de vencimentos. Assim, estando envolvida, na espécie, matéria idêntica, tudo recomenda o sobrestamento deste processo, a fim de
aguardar a decisão do Plenário.
2. À Assessoria, para o acompanhamento devido. 3. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 228.968-3 (344) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE. : FRANKLIN BERNARDES DA FONSECA ADV. : FRANKLIN BERNARDES DA FONSECA
AGDA. : MARIA ANDRÉA ALVIM DE QUEIROZ ARANHA
ADV. : MOACYR MARCONDES GUIMARÃES AGDA. : MARIA DA CONCEIÇÃO
ADVDOS. : JEFERSON BARBOSA LOPES E OUTROS
DECISÃO: 1. Diante da notícia de falecimento de uma das agravadas,
Maria da Conceição, o então relator, Min. SIDNEY SANCHES, ordenou que o
agravante apresentasse informações quanto à localização de possíveis herdeiros e legatórios, bem como determinou o sobrestamento do feito, nos
termos do art. 265, I, do CPC (fl. 197).
Em face desta decisão, o agravante interpõe agravo regimental. Aduz, em síntese, que deveria ser decretada a nulidade parcial do processo de
conhecimento, pois, com o falecimento da agravada, os atos supervenientes
praticados em nome do de cujus estariam irregulares (fls. 199-206). Instado a se manifestar quanto à sucessão processual, o então
advogado da falecida informou que não tem conhecimento de possíveis
sucessores, tendo localizado apenas o “procurador da família” (fls. 218-220). Procedeu-se, então, à citação dos sucessores por edital, tendo a
Secretaria desta Corte certificado que “não houve manifestação dos
sucessores de Maria da Conceição em cumprimento ao Edital publicado no Diário de Justiça do dia 03/04/2006” (fl. 228).
2. Do exposto, decreto a revelia de eventuais sucessores de Maria
da Conceição. Intime-se a Defensoria Pública da União, na condição de curadora (art. 288, § 2º, do RISTF). Após, retornem-me os autos, para
prosseguimento do feito.
Publique-se. Int.. Brasília, 21 de maio de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 517.445-2 (345) PROCED. : GOIÁS
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : ERNANI JOSÉ DE PAULA ADV.(A/S) : NEY MOURA TELES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE
ANÁPOLIS
1. Trata-se de agravo regimental (fls. 299-304), interposto por Ernani
José de Paula contra decisão proferida pelo meu ilustre antecessor, Ministro Gilmar Mendes, que negou seguimento ao agravo de instrumento do ora
agravante, por entender que a alegada ofensa à Constituição, se houvesse, seria
indireta. 2. Cuidando-se de recurso que visa a recondução do ora agravante no
cargo de Prefeito Municipal de Anápolis, cujo término do mandato já se expirou
(final de 2004), julgo prejudicado o presente agravo por perda superveniente de seu objeto (art. 21, IX, do RISTF).
Publique-se.
Brasília, 04 de junho de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 605.934-6 (346) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : IARA FÁTIMA DA ROSA
ADV.(A/S) : LUCIANA DE MORAES CARON E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES PÚBLICOS
MUNICIPAIS DE PORTO ALEGRE- COOPERPOA
ADV.(A/S) : CHARLES VOLNEI HAAS E OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo regimental contra decisão do teor
seguinte: “1. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra decisão que, na
instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário.
2. Incognoscível o agravo. Está incompleto o recurso, pois a parte ora agravante não apresentou
cópia das contra-razões ao recurso interposto, nem lhe demonstrou a inexistência
nos autos principais, como o exige o art. 544, § 1º, do CPC. É velha e aturada a jurisprudência da Corte, que assentou ser ônus da
parte agravante promover a total, integral e oportuna formação do instrumento,
para cognição do recurso (súmula 288 ; AI nº 214.562-AgR-SC , Rel. Min. MOREIRA ALVES , DJ de 11.09.1998; AI nº 204.057-AgR-SP , Rel. Min.
SYDNEY SANCHES, DJ de 01.10.1999; AI nº 436.010-AgR-RS , Rel. Min.
CARLOS VELLOSO , DJ de 19.09.2003; AI nº 436.371-ED-SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 26.09.2003; AI nº 454.352-AgR-MG , Rel. Min. CARLOS BRITTO, DJ de 13.02.2004; AI nº 431.665-AgR-SP , Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA , DJ de 30.04.2004; e AI nº 481.544-AgR-RS , Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 07.05.2004).
3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF,
art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).” (fl. 110). Requer a agravante seja reconsiderada a decisão, já que comprovada a
existência, nos autos, de certidão de decurso de prazo, sem apresentação de
contra-razões ao recurso. 2. Consistente o recurso.
Não subsiste, deveras, o fundamento da decisão agravada, por força da
comprovação da existência de certidão de decurso de prazo, sem apresentação de contra-razões ao recurso (fl. 72).
3. Isso posto, em juízo de retratação, atendo ao agravo regimental, para
reconsiderar a decisão de fl. 110 e dar provimento ao agravo de instrumento. Presentes os requisitos formais de admissibilidade, converta-se em recurso
extraordinário.
À Secretaria, para reautuação e registro. Publique-se. Int..
Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
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AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 611.141-2 (347) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : TÂNIA ANGÉLICA CECÍLIO ADV.(A/S) : ISIDORO PEDRO AVI
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : MÁRIO JOSÉ FERREIRA MAGALHÃES E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Em sessão eletrônica, apreciando o RE 567.985, rel. min. Marco Aurélio, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de
repercussão geral das questões constitucionais suscitadas no presente
recurso (definição do critério de miserabilidade para fins da concessão do benefício assistencial previsto no artigo 20, § 3º, da Lei 8.742/1993).
Assim, determino o sobrestamento deste feito até o julgamento da
matéria pelo Plenário desta Corte, devendo os autos aguardar na Secretaria Judiciária .
Publique-se.
Brasília, 28 de maio de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 628.696-3 (348) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/A
ADV.(A/S) : NELSON BUGANZA JÚNIOR E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : OSCAR AMARO POZZEBOM
DESPACHO: Diante das informações da Secretaria quanto à
impossibilidade de localização dos sucessores do agravante, promova-se a citação por edital, nos termos do art. 290 do RISTF.
Publique-se. Int..
Brasília, 30 de maio de 2008 Ministro CEZAR PELUSO
Relator AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 645.821-7 (349) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : ANTÔNIO AUGUSTO CARDOSO DÓREA FILHO
E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : EMANUEL FERNANDES DA CUNHA MOURA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JORGE MANOEL OLIVEIRA ROCHA ADV.(A/S) : JORGE MANOEL OLIVEIRA ROCHA
DECISÃO REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - PROCESSOS VERSANDO
A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO. 1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 561.574-0/PE, concluiu
pela repercussão geral do tema relativo à compatibilidade, com a Carta da
República, da regulamentação expedida pela Agência Nacional de
Telecomunicações, no que desobriga as operadoras de telefonia fixa a discriminar, nas faturas de cobrança, os pulsos excedentes à franquia
mensal. Além disso, admitiu a relevância do debate acerca da competência
dos juizados especiais cíveis para apreciar a demanda, em face da argüição da complexidade da matéria e a necessidade de o órgão regulador figurar
no pólo passivo.
2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular o mesmo tema, tendo ocorrido a intimação do acórdão em data anterior à vigência do
sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste processo.
3. À Assessoria, para o acompanhamento cabível. 4. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 661.622-2 (350) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO MILITAR AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR (AGRAVO
REGIMENTAL Nº 2006.01.000239)
INTDO.(A/S) : DÁRIO BLUM BARROS ADV.(A/S) : ANTÔNIO SÉRGIO ALTIERI DE MORAES
PITOMBO E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO REGIMENTAL. INTEMPESTIVIDADE. AGRAVO AO
QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo Regimental contra decisão pela qual, em 22 de maio de
2007, neguei seguimento ao agravo de instrumento nos termos seguintes: “1. Agravo de Instrumento interposto contra decisão do Superior
Tribunal Militar que não admitiu o recurso extraordinário (fls. 153-158).
2. Há deficiência do traslado na espécie. A cópia da petição do Agravo de Instrumento está sem o carimbo de protocolo do Tribunal de
origem, informação indispensável à verificação da tempestividade do recurso.
Incide, no caso, a Súmula 288 deste Supremo Tribunal Federal. (...)
3. Ainda que superado esse óbice, ao contrário do que alega o
Agravante - afronta ao art. 93, inc. IX, da Constituição da República -, o acórdão recorrido está devidamente fundamentado, tendo apreciado as
questões de fato e de direito efetivamente relevantes àquele julgamento.
(...) 4. Pelo exposto, nego seguimento ao Agravo de Instrumento (art.
21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal c/c art. 38 da
Lei n. 8.038/90)” (fls. 167-169 - grifos no original). Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.
2. O agravo regimental não pode ser conhecido, pois é intempestivo.
Firme a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal no sentido de que a intimação pessoal do Ministério Público pode ocorrer por mandado
ou com a entrega dos autos, devidamente formalizada, no setor
administrativo do Ministério Público, sendo que, para efeitos de comprovação da tempestividade do recurso, admite-se, excepcionalmente, a “aposição do
ciente” (v.g., Habeas Corpus n. 83.915, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ
13.5.2005). 3. Na espécie vertente, o Agravante foi intimado por mandado em
22.6.2007, tendo aposto o seu ciente na mesma data (fl. 171).
4. Manifesta, assim, a intempestividade do presente agravo, que foi protocolizado no dia 11.7.2007 (fl. 173), quando exaurido o prazo legal para
interposição de recurso (fl. 172).
Incabível é, assim, a análise dos fundamentos delineados no recurso (v.g., Agravos de Instrumento ns. 598.667-AgR-AgR, Rel. Min. Ricardo
Lewandowski, DJ 24.8.2007, 651.361-AgR-AgR, Rel. Min. Eros Grau, DJ
28.9.2007, 304.864-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, decisão monocrática, DJ 1.8.2007, 579.999-AgR, de minha relatoria, decisão
monocrática, DJ 14.3.2007, e 505.476-AgR, Rel. Min. Celso de Mello,
decisão monocrática, DJ 23.11.2004). 5. Pelo exposto, nego seguimento ao presente agravo regimental
(Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, art. 21, § 1º).
Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 675.870-2 (351) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : NELSON DOS SANTOS FILHO
AGTE.(S) : BOANERGES ANTONIO MACEDO DA SILVA ADV.(A/S) : ANTONIO FERNANDES RUIZ FILHO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 42
DECISÃO AGRAVO REGIMENTAL CONTRA DECISÃO QUE NEGOU
SEGUIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO POR OFENSA
INDIRETA OU REFLEXA À CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. MANTIDA A DECISÃO AGRAVADA QUANTO ÀS ALEGAÇÕES RELATIVAS À INÉPCIA
DA DENÚNCIA. RECONSIDERAÇÃO PARA ANÁLISE DA ALEGAÇÃO DE
TER A CONDENAÇÃO SE AMPARADO EM PROVAS NÃO PRODUZIDAS EM JUÍZO. INEXISTÊNCIA DE AFRONTA ÀS GARANTIAS
CONSTITUCIONAIS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA.
REEXAME DE PROVAS (SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL).
Relatório
1. Agravo regimental contra decisão pela qual neguei seguimento ao agravo de instrumento, assentando que, no caso, a ofensa ao art. 5º, inc.
LV, da Constituição da República seria reflexa (fls. 128-129).
Alegam os Agravantes que: “(...)
Em suma, não é necessário valorar qualquer dispositivo
infraconstitucional para avaliar a efetivação das garantias do contraditório e ampla defesa no caso concreto.
(...)
Em relação à violação do contraditório , reiterando o pedido de vênia, foge aos Agravantes a razão pela qual a r. decisão agravada
entendeu que o juízo de admissibilidade dependeria de prévia análise de lei
infraconstitucional: jamais, em momento algum, defesa ou acusação suscitaram qualquer controvérsia acerca dos mencionados dispositivos
(arts. 41 e 499 do CPP), até porque, ambos não mantêm qualquer afinidade
com a argumentação dos Agravantes nesse ponto. Por apego ao argumento, vale reafirmar os argumentos do Recurso
Extraordinário neste ponto: os Agravantes foram condenados única e
exclusivamente com base em provas produzidas na ausência do Juiz, mais especificamente com base em cópias de documentos fornecidos por
autoridades administrativas.
Ás fls. 970-971, a Turma Julgadora, expressamente, consignou que assim o fazia por se tratar de hipótese de ‘contraditório diferido’. Logo, a
questão sequer é controversa: admite-se abertamente que a condenação apoiou-se em provas não produzidas em juízo , sob as garantias do devido processo legal.
Fixada essa premissa, tem-se como conseqüência lógica a
necessidade de se avaliar o cumprimento do preceito constitucional do contraditório para manter-se a condenação do Agravante, o que não
depende da avaliação de qualquer dispositivo de lei ordinária.
(...) Quanto à conexão dos temas inépcia da denúncia e violação da
ampla defesa , também não depende de exame do Código de Processo
Penal para ser afirmada no caso concreto. A jurisprudência mais recente do Pretório Excelso afirma que a
técnica de elaboração da denúncia está diretamente relacionada com o
cumprimento do preceito da Carta Magna e pode ser analisada exclusivamente sob a ótica constitucional, conforme precedentes relevantes
já transcritos nos autos, a saber: HC nº 84.768-PE, min. rel. p/ acórdão Min.
GILMAR MENDES, Informativo nº 389; HC, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJU 23.09.94; HC 80549/SP, Relator Min. NELSON JOBIM, DJ de
24.08.01.
(...)” (fls. 138-140 - grifos no original). Examinadas as questões postas à apreciação, DECIDO.
2. Quanto às alegações de inépcia da denúncia e afronta ao direito
de defesa, tem-se do acórdão objeto do recurso extraordinário, verbis: “(...)
A denúncia atendeu aos requisitos descritos no artigo 41 do Código
de Processo Penal, contendo a exposição clara e objetiva dos fatos alegadamente delituosos, com narração dos elementos essenciais e
circunstanciais que lhes são inerentes, permitindo aos réus o exercício
pleno do direito de defesa assegurado constitucionalmente. (...)” (fl. 16).
Dessa forma, embora não se alegue no recurso extraordinário
afronta ao art. 41 do Código de Processo Penal, como dito pelos
Agravantes, seria imprescindível analisá-lo previamente para se chegar à suposta violação ao texto constitucional (v.g., AI 415.937-AgR, Rel. Min.
Carlos Velloso, DJ 14.2.2003, e AI 641.845-AgR, Rel. Min. Ricardo
Lewandowski, DJ 31.8.2007). Daí a razão pela qual os precedentes mencionados pelos
Agravantes se referirem a Habeas Corpus, nos quais, diversamente do que
ocorre no recurso extraordinário, é viável o exame de legislação infraconstitucional.
É de ser mantida, nesse ponto, a decisão agravada, sem prejuízo da
interposição de novo agravo regimental. 3. Entretanto, cuida-se de questão de natureza constitucional a
alegação de que a condenação se amparou exclusivamente em provas que
não teriam sido produzidas em juízo. Reconsidero nessa parte a decisão de fls. 128-129, e, desde
logo, passo ao exame do Agravo de Instrumento. 4. Não têm razão de direito os Agravantes ao afirmarem que a
condenação fundou-se “única e exclusivamente (...) em provas produzidas na
ausência do Juiz, mais especificamente com base em cópias de documentos
fornecidos por autoridades administrativas” (fl. 139). Ao contrário do que alegado pelos Agravantes, o conjunto probatório
do qual se valeram as instâncias de mérito teve como suporte provas
produzidas em juízo, submetidas ao crivo do contraditório e da ampla defesa. Conforme expressamente asseverou o Tribunal a quo, “no
transcorrer da instrução a defesa teve acesso a todos os documentos
anexados, bem assim pôde impugná-los e formular perguntas às testemunhas arroladas, participando efetivamente da colheita de provas” (fl.
15).
5. Ressalte-se, de outro lado, que a análise quanto à suficiência daquelas provas que teriam sido produzidas em juízo para amparar a
condenação encontra óbice na Súmula n. 279 deste Supremo Tribunal
Federal. 6. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso de agravo de
instrumento (art. 38 da Lei n. 8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno
do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 2 de junho de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 681.871-5 (352) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MARIA LINDALVA FREIRE MAGALHÃES ADV.(A/S) : VANESSA MARIA DE MORAIS SOUZA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO SISTEL DE SEGURIDADE SOCIAL - SISTEL
ADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E
OUTRO(A/S)
(Petição STF Nº. 76014/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias. Publique-se.Int..
Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
PETIÇÃO AVULSA EM AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 688.564-6
(353)
PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : VIRTUS REPRESENTAÇÃO COMERCIAL LTDA
ADV.(A/S) : RAFAELA OLIVEIRA DE ASSIS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 43
DECISÃO (Na Pet. 69731/2008) Junte-se. Defiro, nos termos do § 2º do art. 82 do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 29 de maio de 2008 Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.623-8 (354) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ROBERTO DAVID
ADV.(A/S) : ADRIANA SILVEIRA PAES DE BARROS E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO
PAULO
DECISÃO AGRAVO REGIMENTAL CONTRA DECISÃO QUE NEGOU
SEGUIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO POR AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO E PORQUE A ALEGAÇÃO DE OFENSA À
CONSTITUIÇÃO SERIA INDIRETA OU REFLEXA. RECONSIDERAÇÃO,
EM PARTE, PARA ANALISAR A ALEGAÇÃO DE AFRONTA AO ART. 5º, INC. LIV E LV, DA CONSTITUIÇÃO, EM RAZÃO DO INDEFERIMENTO DE
DILIGÊNCIA PROBATÓRIA E DE FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO DA
SENTENÇA PARA MAJORAÇÃO DA PENA. INVIABILIDADE, NO PONTO, DO AGRAVO DE INSTRUMENTO, AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Eis o teor da decisão objeto do presente Agravo regimental: “1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal de Justiça de São Paulo:
‘EMENTA: Estelionato e formação de quadrilha. Preliminares. Perícia em cheques inócua, assinatura não imputada ao réu. Decisão de
indeferimento suficientemente fundamentada. Inversão da instrução que
não ensejou prejuízo ao réu. Materialidade constatada. Cheques sustados apreendidos. Autoria inquestionável. Palavras das Inúmeras vítimas
incriminadoras, acompanhadas de reconhecimento do acusado. Testigos
confirmadores de autoria. Responsabilização inevitável. Apenamento criterioso. Nega-se provimento ao apelo, rejeitadas as preliminares’ (fl. 9).
3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o
art. 5º, inc. LIV e LV, da Constituição da República (fl. 28). 4. A decisão agravada fundamentou-se na intempestividade do
recurso extraordinário por considerar inaplicável aos recursos dirigidos às
instâncias extraordinárias o sistema de protocolo integrado (fls. 57-58). Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 5. Inicialmente, cumpre afastar o óbice processual da
intempestividade do recurso extraordinário. A partir do julgamento do Agravo Regimental no Agravo de Instrumento n. 476.260, Relator o Ministro
Carlos Britto, Plenário, DJ 16.6.2006, este Supremo Tribunal firmou o
entendimento de que ‘A Lei nº 10.352, de 26.12.01, ao alterar os artigos 542 e 547 do CPC, afastou o obstáculo à adoção de protocolos
descentralizados. Esta nova regra processual, de aplicação imediata, se
orienta pelo critério da redução de custos, pela celeridade de tramitação e pelo mais facilitado acesso das partes às diversas jurisdições’.
6. Entretanto, mesmo com a superação do empecilho considerado
pelo Tribunal a quo, não há como dar seguimento ao Agravo, por carência de razão jurídica que pudesse amparar a pretensão do Agravante.
Os dispositivos constitucionais tidos como afrontados não foram
apreciados pelo acórdão recorrido, nem foram objeto de embargos de declaração. Incidem, no caso, as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal
Federal.
Nesse sentido: ‘AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO A
PRECEITOS CONSTITUCIONAIS - AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO - REEXAME DE FATOS E PROVAS -
IMPOSSIBILIDADE - SÚMULA 279/STF - RECURSO IMPROVIDO. - A ausência de efetiva apreciação do litígio constitucional, por parte do Tribunal
de que emanou o acórdão impugnado, não autoriza - ante a falta de
prequestionamento explícito da controvérsia jurídica - a utilização do recurso extraordinário. - Não cabe recurso extraordinário, quando interposto com o
objetivo de discutir questões de fato ou de examinar matéria de caráter
probatório’ (AI 580.491-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, DJ 2.2.2007). E ainda: AI 605.567-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ
13.4.2007; RE 485.383, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 16.2.2007; e AI
581.574-AgR, Rel. Min. Carlos Britto, DJ 7.4.2006, entre outros. 7. Ademais, ainda que pudesse ser superado também esse óbice
processual - o que não se dá -, há de se destacar que a jurisprudência deste
Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos
limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando dependentes de
exame de legislação infraconstitucional, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República:
‘PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA
PROVIMENTO. 1. Apesar dos argumentos do Agravante, a jurisprudência do
Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do
contraditório, entre outros, configuram ofensa reflexa à Constituição da
República. 2. Agravo Regimental ao qual se nega provimento.’ (AI 649.191-AgR, de minha relatoria, DJ 1º.6.2007).
Não há o que prover quanto às alegações da parte agravante.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 38 da Lei n. 8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal)”
(fls. 86-89 - grifos no original).
O Agravante insiste na alegação de violação direta aos dispositivos constitucionais objeto do recurso extraordinário, enfatizando que foi atendido
o requisito do prequestionamento.
Examinadas as questões postas à apreciação, DECIDO. 2. É de ser mantida a decisão ora agravada - podendo ser objeto de
novo agravo regimental - quanto às alegações de ausência de prejuízo para
a defesa em razão da inversão na ordem da oitiva das testemunhas; de inexistência de provas que corroborem a conduta dolosa do réu na prática de
estelionato; de que não teria se consumado o crime de formação de
quadrilha; e de que teria havido excessiva majoração da pena: a análise dessas questões não dispensa o prévio exame da legislação ordinária
(Código de Processo Penal, arts. 563 e 386, inc. IV; e Código Penal, arts. 59
e ss. e 288), ao que não se presta o recurso extraordinário. 3. Entretanto, há de se reconsiderar em parte a decisão agravada,
para analisar as demais questões suscitadas, relativas ao indeferimento da
diligência probatória (exame grafotécnico) e de falta de fundamentação da sentença para majoração da pena, que foram suficientemente
prequestionadas e não requerem o prévio exame da legislação ordinária.
Tem-se no acórdão objeto do recurso extraordinário, verbis: “(...)
Vício algum desponta dos autos, em face ao apontado indeferimento
de realização de perícia grafotécnica. Com propriedade, afirma o d. Ministério Público, em sede de contra-
razões, f. 847/858:
‘(...) A diligência é desnecessária porque em nenhum momento a denúncia atribuiu ao punho de Roberto David a assinatura de referidos
cheques. Ao contrário, tudo leva a crer é que não foi mesmo ele quem
assinou os cheques, sendo certo que a imputação deduzida contra si não reside ou não se fulcra nisso, de sorte que eventual perícia para tal fim seria
totalmente inócua e mera e claramente procrastinatória.’
Fundamento de precisão que se adota, colegiadamente, como razão de decidir.
De sorte que se não há na acusação nada que impute ao réu a
assinatura dos cheques, a perícia era de inocuidade evidente. Afinal e como se explicitará em abordamento meritório, o que se
imputa ao acusado quanto à sua participação no audacioso golpe não são,
nem de longe, as assinaturas nos cheques sustados.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 44
(...) Não se entrevê nulidade qualquer por apontada ausência de
fundamentação da decisão que indeferiu a realização da perícia.
O decisório aprecia, por duas vezes, aliás, f. 733/verso e f. 772, e com precisão o pedido da defesa.
Ai os fundamentos, já por si só.
E acertadamente aquela decisão refere, pela via indireta, através de cota ministerial, à verdadeira inocuidade do pedido e a conseqüência
nefasta de sua realização, visto que a complexidade do exame pericial e o
tempo que para tanto seria dispensado aproximariam a prescrição da pretensão punitiva.
O que se poderia e deveria evitar.
(...) Pena base adequadamente majorada face os antecedentes do réu
e a atestada personalidade audaciosa e distorcida, voltada à criminalidade.
Aliás, poucas vezes se tem visto tamanha e precisa dedicação à formulação da pena, como aqui, em bem temperada argumentação.
Adequada justificação aqui se adota e se referenda, na mesma
proporção, considerados corretos os métodos usados pela origem na fixação da reprimenda.
Aliás, muito se tem feito e conseguido, nesta C. Câmara, para
prestigiar e referendar o critério do julgador de origem, quanto ao apenamento.
Primeiro porque objetivamente envolvido no caso com a
presidência do processo, com direto contato com o acusado e sua personalidade e, por isso e por certo, com maior e muito mais preciso sentir
e direcionamento voltados para a realidade do caso concreto.
Depois de obedecido exatamente este parâmetro e não fugindo ele de uma conceituação genérica, prudente e ponderada, exatamente como
aqui, não haverá porque se alterar os critérios norteadores da fixação da
reprimenda. Quer-se dizer com isso, em suma, que havendo razoabilidade de
critérios de formação da reprimenda e sempre obedecidos aqueles
constantes do art. 68 do Cód. Penal, não há como se mudar o dimensionamento adotado.
(...)” (fls. 12-13, e 18-19 - grifos no original).
Reconsidero, nessa parte, a decisão de fls. 86-89 e , desde logo, aprecio o mérito daquelas questões.
4. No mérito, contudo, o Agravante não tem razão de direito.
Não houve, no caso, ofensa ao art. 93, inc. IX, da Constituição da República. Conforme ressaltou o Tribunal a quo, a sentença de primeiro
grau fundamentou a majoração da pena imposta ao Agravante: “o que a
Constituição exige, no art. 93, IX, e que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das
questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas,
corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RE 140.370, Rel. Min.
Sepúlveda Pertence, RTJ 150/269).
5. O exame grafotécnico, por sua vez, foi indeferido sob o fundamento de que a diligência seria desnecessária.
Firmou-se a jurisprudência deste Supremo Tribunal no sentido de que
não ofende a Constituição, “o acórdão que mantém o indeferimento de diligência probatória tida por desnecessária”, sendo que “a verificação da necessidade da
prova requerida, bem como da suficiência das provas existentes nos autos
demanda o revolvimento de fatos e o reexame da prova, aos quais não se presta o recurso extraordinário (Súmula 279)” (v.g., AI 560.790-AgR, Rel. Min.
Sepúlveda Pertence, DJ 4.11.2005, RE 531.906-AgR, Rel. Min. Eros Grau, DJ
14.11.2007, AI 619.796-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ 7.12.2007, AI 631.856-AgR, Rel. Min. Menezes Direito, DJ 7.12.2007, e AI 378.628, Rel. Min.
Celso de Mello, DJ 14.11.2002).
6. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso de agravo de instrumento (art. 38 da Lei n. 8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno
do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 2 de junho de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
PETIÇÃO AVULSA EM AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.510-2
(355)
PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : JOSÉ RONALDO DE OLIVEIRA CAMARGO
ADV.(A/S) : DARCI APARECIDO HONÓRIO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS - ECT
ADV.(A/S) : LUIZ GOMES PALHA E OUTRO(A/S)
DECISÃO (Na Pet. 74217/2008)
Junte-se. Defiro. À Secretaria, para providências.
Publique-se. Brasília, 29 de maio de 2008
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 701.909-8 (356) PROCED. : GOIÁS RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : OLAIR SOARES DE MORAIS
ADV.(A/S) : ASSILVO D'ABADIA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
Trata-se de agravo regimental contra decisão (fls. 48-49) que negou seguimento ao agravo de instrumento.
Bem examinados os autos, verifico que o presente recurso foi
interposto intempestivamente. A decisão recorrida foi publicada em 6/3/2008 (fl. 50). A petição do agravo foi interposta, somente em 14/3/2008, após o
decurso do prazo decadencial de 5 dias previsto nos arts. 554, do CPC, e
258, do RISTF, o qual se expirou em 11/3/2008, com certidão de trânsito em julgado à fl. 53.
Do exposto, nego seguimento ao agravo regimental (art. 21, § 1º, do
RISTF). Publique-se.
Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 705.286-7 (357) PROCED. : PARANÁ
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : JOSÉ ANTÔNIO RODRIGUES ADV.(A/S) : ALMIR HOFFMANN DE LARA JUNIOR
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
DECISÃO AGRAVO REGIMENTAL CONTRA DECISÃO QUE NEGOU
SEGUIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO POR OFENSA INDIRETA OU REFLEXA À CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. RECONSIDERAÇÃO
QUANTO À ALEGAÇÃO DE OFENSA AO ART. 93, INC. IX, DA
CONSTITUIÇÃO. DESNECESSIDADE, NO PONTO, DE PRÉVIO EXAME DA LEGISLAÇÃO ORDINÁRIA. NO MÉRITO, ENTRETANTO, O RECURSO
É INVIÁVEL. ACÓRDÃO RECORRIDO DEVIDAMENTE FUNDAMENTADO.
MANTIDA, NO MAIS, A DECISÃO AGRAVADA QUANTO ÀS DEMAIS ALEGAÇÕES.
Relatório
1. Agravo regimental contra decisão pela qual neguei seguimento ao agravo de instrumento, assentando que, se tivesse ocorrido, a ofensa aos
arts. 5º, inc. LV, e 93, inc. IX, da Constituição da República, objeto do recurso
extraordinário, seria reflexa (fls. 280-282). O Agravante alega que a afronta aos dispositivos constitucionais
objeto do recurso extraordinário seria direta.
Examinadas as questões postas à apreciação, DECIDO. 2. Quanto às garantias constitucionais do devido processo legal, do
contraditório e da ampla defesa, tem-se no acórdão objeto do recurso
extraordinário, pelo qual o Superior Tribunal de Justiça conheceu
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parcialmente do recurso especial e, nesta parte, negou-lhe provimento, verbis:
“(...)
Analiso, preliminarmente, a irresignação relativa à negativa de vigência ao artigo 619 do Código de Processo Penal.
Não se vislumbram as omissões apontadas pelo recorrente, pois as
questões foram suficientemente enfrentadas pelo Tribunal a quo, quando do julgamento dos aclaratórios.
(...)
Ademais, estando a decisão fundada em motivos suficientes, inexiste obrigação de constar no acórdão todas as respostas a abranger um a um dos
argumentos suscitados pelas partes.
(...) Em virtude de o Colegiado Estadual ter reformado a decisão do juízo
singular por maioria de votos, deveria o recorrente ter esgotado a via ordinária
para que se desobstruísse o seu acesso às instâncias extraordinárias. À vista do que dispõem os artigos 609 do Código de Processo Penal e
530 da Lei Adjetiva Civil, é cabível a interposição de embargos infringentes para
casos como o ora examinado. A não interposição dos competentes embargos, neste caso, veda a apreciação da questão, a teor do que preceitua a Súmula 207
desta Corte Superior.
(...) Quanto à alegada violação do art. 16 do Código Penal, conquanto se
conheça do recurso, o mérito não lhe é favorável.
Colhe-se do voto do ilustre Relator quando do julgamento dos embargos declaratórios (fl. 837):
‘... como visto, o réu efetivamente praticou a conduta capitulada no
artigo 5º da Lei nº 7.492/86, sendo irrelevante no caso, que alguns dos consorciados (vítimas) tenham sido compensados pelo prejuízos, pois é
indiscutível a ocorrência da apropriação indébita.’
Não ocorrendo a integral reparação do dano, afasta-se a concessão das benesses previstas pela lei penal.
Outrossim, aferir se a reparação alcançou a todos os prejudicados, ou
ainda, se ela se deu antes do recebimento da denúncia, esbarraria no enunciado da Súmula 7 desta Corte, por demandar reexame do material fático-probatório
constante dos autos.
(...)” (fls. 173-176). Conforme se asseverou na decisão ora agravada, a afronta ao art. 5º,
LIV e LV, da Constituição da República, se houvesse, seria indireta, pois é
imprescindível, no caso, analisar previamente os pressupostos de cabimento in concreto do recurso especial (v.g., AI 271.304-AgR, Rel. Min. Sepúlveda
Pertence, DJ 27.4.2007).
É de ser mantida, nesse ponto, a decisão agravada, sem prejuízo da interposição de novo agravo regimental.
3. O Agravante, contudo, tem razão ao afirmar que a alegada afronta ao
art. 93, inc. IX, da Constituição não requer o prévio exame da legislação ordinária. Ademais, a alegação de ausência de fundamentação do acórdão do
Superior Tribunal de Justiça foi objeto de embargos de declaração (fls. 219-227),
observando-se o disposto na Súmula n. 356 deste Supremo Tribunal Federal. Reconsidero nessa parte a decisão de fls. 280-282, e, desde logo,
passo ao exame do Agravo de Instrumento. 4. Não há que se falar, no caso, em ofensa ao art. 93, inc. IX, da
Constituição da República. Embora em sentido contrário à pretensão do
Agravante, o acórdão recorrido foi devidamente fundamentado: “o que a
Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de
direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou
não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (Recurso Extraordinário n. 140.370, Rel. Min. Sepúlveda
Pertence, RTJ 150/269).
5. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso de agravo de instrumento (art. 38 da Lei n. 8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 2 de junho de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
PETIÇÃO AVULSA EM AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 708.429-5
(358)
PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/A
ADV.(A/S) : MAGDA MONTENEGRO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CLÁUDIA ZIBELLI CORDOVA RIBEIRO ADV.(A/S) : ANDRÉA GUIMARÃES DOS SANTOS E
OUTRO(A/S)
DESPACHO: (Petição Avulsa STF n. 50.271/2008)
Junte-se. Defiro, nos termos do § 2º do art. 82 do RISTF.
Publique-se. Brasília, 22 de maio de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 295.604-0 (359) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM
AGDO.(A/S) : SUL CONTAINERS TRANSPORTES
RODOVIÁRIOS LTDA ADV.(A/S) : RÉGIS DA SILVA CARDOSO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo regimental contra decisão que deu provimento a recurso extraordinário.
2. O agravante sustenta que, no caso dos autos, “[a] não-
cumulatividade é assegurada pela compensação do imposto devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores. Em atenção ao princípio,
a legislação infraconstitucional contemplou diversas regras que garantem
que o imposto a pagar resultará do confronto dos débitos fiscais com os créditos fiscais oriundos das operações anteriores, apropriados no ingresso
das mercadorias, sendo superiores aos débitos fiscais” [fl. 289].
3. Afirma que, “com isto, busca-se não cobrar imposto sobre imposto; o objetivo do princípio é não tributar duas vezes o mesmo valor e,
em contrapartida, não conceder um benefício à parcela não tributada da sua
operação. Se a operação de saída não vai ser tributada em sua integralidade, o estorno dos créditos por entrada na mesma proporção em
que foi reduzida a base de cálculo não fere o princípio da não-
cumulatividade” [fl. 289]. 4. Requer a reconsideração da decisão impugnada.
5. Assiste razão ao agravante. O Supremo, no julgamento do AI n.
457.581-AgR, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 22.2.08, fixou o seguinte entendimento:
“EMENTA: Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. ICMS.
Cesta básica. Estorno proporcional. Base de cálculo reduzida. Princípio da não-cumulatividade não violado. Precedentes. 3. Agravo regimental a que se
nega provimento”.
Reconsidero a decisão agravada e, com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF, nego seguimento ao recurso extraordinário.
Publique-se.
Brasília, 3 de junho de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 358.221-6 (360) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : SINDICATO DA INDÚSTRIA DO TRIGO NO
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : VERA MARIA BÔA NOVA DE ANDRADE E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARCELO ANDRÉ PIERDONÁ
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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 46
AGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO SULINA DE CRÉDITO E ASSISTÊNCIA RURAL - ASCAR
ADV.(A/S) : JORGE ARTHUR MORSCH
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - DOLIZETE FÁTIMA MICHELIN
DESPACHO: (Referente às Petições nºs 62.887 e 63.802) Juntem-se e anote-se.
Quanto ao pedido de “carga dos autos”, nada há a prover, tendo
em conta que a parte agravante teve vista dos autos em 07.05.2008 (certidão de fls. 593), data posterior à protocolização das petições.
Publique-se.
Brasília, 05 de junho de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 375.133-6 (361) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL DE SÃO
VICENTE DO SUL
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL AGDO.(A/S) : ALCIDES MACAGNAN E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : SANDRA LUIZA FELTRIN E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOSÉ LUIS WAGNER
Trata-se de agravo regimental contra decisão (fls. 153-154) que
conheceu e deu provimento ao recurso extraordinário dos servidores para considerar o tempo de serviço quando eram regidos pela CLT para a
incorporação de vantagens após a transformação do regime em estatutário.
No regimental, a Escola Agrotécnica Federal de São Vicente do Sul, em suma, sustentou que não existe direito adquirido à contagem de
tempo para a incorporação dos quintos e que a jurisprudência da Corte
firmou-se em sentido oposto à da decisão atacada Assiste razão à agravante. Reconsidero a decisão de fls. 153-154 e
passo a apreciar o recurso extraordinário.
Trata-se de recurso extraordinário interposto pelos servidores contra acórdão que entendeu que o tempo de serviço em que o servidor era
regido pelo regime celetista não será considerado para efeitos de
incorporação dos quintos. No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se
ofensa aos arts. 5º, XXXVI, e 37, XV, da mesma Carta.
A pretensão recursal não merece acolhida. Com efeito, verifica-se que a 1ª Turma desta Corte, no julgamento do RE 394.677-AgR/DF, Rel.
Min. Sepúlveda Pertence, entendeu que não existe direito adquirido a ser
invocado para o aproveitamento de tempo de serviço pleiteado. Ademais, a questão debatida nos autos foi decidida à luz da
legislação infraconstitucional aplicável à espécie, notadamente, as Leis
8.112/90 e 8.162/91. Assim, a afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário.
Nesse sentido, oportuna a transcrição de trecho do voto proferido
pelo Min. Sepúlveda Pertence no julgamento do recurso extraordinário supracitado:
“Reafirmo os fundamentos da decisão agravada, verbis:
‘(...) Alega-se violação dos artigos 5o, XXXVI, e 37, XV, da Constituição
Federal.
Certo, o Supremo Tribunal Federal declarou a inconstitucionalidade dos incisos I e III do artigo 7o da Lei 8.162/91 (v.g. RREE 221.946, Sydney Sanches , Pleno, DJ 26.02.1999; e 225.759, Moreira Alves , Pleno, DJ
19.03.1999). No entanto, o Tribunal a quo fundamentou seu entendimento no art.
7o, II, da Lei 8.162/91 - cuja constitucionalidade não foi questionada pelo
recorrente -, que impede a contagem de tempo exercido sob o regime celetista, antes da conversão para o regime estatutário, para fins de
incorporação da gratificação de que trata o art. 62 da Lei 8.112/90 - norma
que regula a incorporação dos “quintos”.
Ademais, não há direito adquirido a ser invocado. O requerente era celetista e, nos termos do acórdão recorrido, os
celetistas não tinham direito à incorporação da gratificação pleiteada, uma
vez que não tinham direito à própria gratificação. Somente a partir da sua conversão em servidor estatutário e do
exercício efetivo da gratificação é que se passou a ser contado o tempo para
a aquisição da incorporação, ou seja, o direito que se pretende adquirido sequer existia.
Ultrapassar esses parâmetros seria interpretar a legislação
infraconstitucional, o que é inadmissível na via do recurso extraordinário. (...)’
Nego provimento ao agravo regimental: é o meu voto”.
Ademais, quanto à questão da irredutibilidade dos vencimentos, colho do voto proferido nesse recurso extraordinário:
“Reafirmo os fundamentos da decisão agravada, verbis:
‘(...) Quanto à violação do artigo 37, XV, da Constituição Federal, a
garantia da irredutibilidade de vencimentos 'é modalidade qualificada da
proteção ao direito adquirido, na medida em que a sua incidência pressupõe a licitude da aquisição do direito a determinada remuneração' (RREE
298.694 e 298.695, Sepúlveda Pertence , Pleno, DJ 23.04.2004 e
24.10.2003, respectivamente). O Tribunal a quo concluiu que era ilegal a incorporação, portanto,
válido o ato administrativo que a excluiu da remuneração do recorrente
(Súmula 473)’. (...)”.
Entendimento semelhante firmou-se no julgamento do RE 425.579-
AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, em acórdão assim ementado: “EMENTA: Servidores do CNPq: Gratificação Especial:
inexistência de direito adquirido.
Ao julgar o MS 22.094, Pleno, 02.02.2005, Ellen Gracie , DJ 25.02.2005, o Supremo Tribunal decidiu que os servidores do Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, quando
convertidos de celetistas em estatutários, não fazem jus à incorporação da Gratificação Especial, dada a inexistência de direito adquirido a regime
jurídico” (grifos no original).
Desse entendimento não divergiu o acórdão recorrido. Isso posto, reconsidero a decisão agravada e nego seguimento ao
recurso (CPC, art. 557, caput). Prejudicado o julgamento dos embargos de
declaração opostos. Publique-se.
Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 384.910-7 (362) PROCED. : PERNAMBUCO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : JOSÉ SANDRO VIEIRA DE BARROS E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ADOLFO MOURY FERNANDES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCO ADV.(A/S) : PGE-PE - LEÔNIDAS SIQUEIRA FILHO
DECISÃO: Verifico que consta dos autos somente procuração do mandato outorgado ao subscritor do agravo regimental por ERIDELSON
JOSÉ GOMES [fl. 192].
2. O Supremo fixou entendimento no sentido de que o ato processual praticado por advogado sem procuração e sem protesto de
juntada posterior no prazo legal não é irregular, mas inexistente, em face do
disposto no art. 37, parágrafo único, do Código de Processo Civil, não se lhe aplicando sequer a disposição contida no art. 13 do mesmo Código [RE n.
192.351-AgR, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ de 17.11.95; RE n.
180.628, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 5.5.95; RE n. 281.287-ED-AgR-AgR, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 4.4.03].
Assim sendo, subsiste o agravo regimental tão-somente quanto ao
recorrente ERIDELSON JOSÉ GOMES. Quanto aos demais, nego
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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 47
seguimento ao agravo regimental com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 2 de junho de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 425.480-8 (363) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - MIGUEL FRANCISCO URBANO NAGIB
AGDO.(A/S) : ZILAH BOTTO VILLAR E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : DANIELLA DI CUNTO ALONSO MUNHOZ E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO - JUÍZO DE RETRATAÇÃO. 1. Por meio da decisão de folhas 119 e 120, acolhi o pedido
formulado no recurso extraordinário, ante os seguintes fundamentos: ISONOMIA - ATIVOS E INATIVOS - EXTENSÃO DE BENEFÍCIOS
- ARTIGO 40, § 8º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - RECURSO
EXTRAORDINÁRIO - CONHECIMENTO E PROVIMENTO. 1. Na interposição deste recurso foram observados os pressupostos
de recorribilidade que lhe são inerentes. A peça, subscrita por profissional
da advocacia regularmente constituído, restou protocolada no prazo assinado em lei.
A Carta de 1988 presta obséquio à isonomia. Decorre do § 8º do
artigo 40 que os proventos da aposentadoria são revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos
servidores em atividade. A par desse mandamento, há ainda a extensão
aos inativos de quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade. Isso equivale a dizer que toda
vantagem outorgada aos servidores em atividade são extensíveis aos
inativos, desde que estes, se em plena atuação, tivessem jus à parcela. Quanto ao tema, a jurisprudência desta Corte está pacificada. Confira-se
com a seguinte ementa:
ISONOMIA - ATIVOS E INATIVOS - § 4º DO ARTIGO 40 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - APLICABILIDADE. A garantia insculpida no §
4º do artigo 40 da Constituição Federal é de eficácia imediata. A revisão dos
proventos da aposentadoria e a extensão aos inativos de quaisquer benefícios e vantagens posteriormente concedidos aos servidores em
atividade pressupõem, tão-somente, a existência de lei prevendo-os em
relação a estes últimos. O silêncio do diploma legal quanto aos inativos não é de molde a afastar a observância da igualação, sob pena de relegar-se o
preceito constitucional a plano secundário, potencializando-se a atuação do
legislador ordinário como se a este fosse possível introduzir, no cenário jurídico, temperamentos à igualdade. Uma vez editada lei que implique
outorga de direito aos servidores em atividade, dá-se, pela existência da
norma constitucional, a repercussão no campo patrimonial dos aposentados. A locução contida na parte final do § 4º em comento - "na
forma da lei" - apenas submete a situação dos inativos às balizas impostas
na outorga do direito aos servidores da ativa. (agravo regimental em agravo de instrumento nº 141.189-9/DF, em que funcionei como relator perante a
Segunda Turma, com aresto veiculado no Diário da Justiça de 14 de agosto
de 1992). No caso dos autos, a Corte de origem, soberana no exame dos
elementos probatórios, assentou que, estivessem os recorridos em
atividade, teriam jus à parcela. Em conseqüência, pouco importa que, à época da edição da Lei Complementar estadual nº 874/2000, que instituiu a
Gratificação por Trabalho Educacional - GTE, já estivessem os recorridos
aposentados, em face da natureza genérica do benefício. 2. Conheço do recurso e dou-lhe provimento, para restabelecer o
entendimento adotado pelo Juízo mediante a sentença de folha 61 a 63.
3. Publique-se.
O Estado de São Paulo protocolou o agravo de folhas 123 e 124, no qual sustenta que o Tribunal de origem disse expressamente, do caráter de
não generalidade da parcela. Insiste na configuração de ofensa ao artigo 40,
§ 8º, da Constituição Federal. Os agravados apresentaram contraminuta de folha 129 a 131,
ressaltando o acerto da conclusão adotada e a harmonia com precedentes
desta Corte. 2. Na interposição deste agravo, foram observados os pressupostos
de recorribilidade. A peça, subscrita por procurador do Estado, restou
protocolada no prazo dobrado a que tem jus o agravante. Conheço. O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo deixou assentado que
a Gratificação por Trabalho Educacional - GTE não beneficiou todos os
servidores, ou seja, não foi linear e geral quanto aos destinatários. As razões do extraordinário contrariam essa premissa. Impossível é
substituir-se o que consignado no acórdão relativamente ao quadro fático.
Assim, está-se diante de situação concreta que difere de tantas outras nas quais dei acolhida ao inconformismo dos ora agravados. Distingue a atuação
em sede extraordinária daquela que se faz no julgamento de apelação a
circunstância de ficar-se preso ao que decidido pelo Tribunal de origem. 3. Ante o exposto, reconsidero o ato impugnado e nego seguimento
ao extraordinário de folha 72 a 87.
4. Publiquem. Brasília, 28 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
PETIÇÃO AVULSA EM AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 433.692-8
(364)
PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BEMGE SEGURADORA S/A E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : GUSTAVO MIGUEZ DE MELLO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
DESPACHO: (Petição Avulsa STF n. 67.489/2008) Junte-se . Defiro, nos termos do § 2º do art. 82 do RISTF.
Publique-se .
Brasília, 15 de maio de 2008. Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 459.604-1 (365) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : WEG INDÚSTRIAS S/A E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOÃO JOAQUIM MARTINELLI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - DANILO THEML CARAM
DECISÃO: A decisão de fls. 370/371 apresenta erro material. 2. O entendimento do Supremo Tribunal Federal é pacífico no
sentido de que a existência de inexatidão material autoriza, nos termos do
artigo 463, I, do Código de Processo Civil, a correção pelo próprio julgador, a qualquer tempo, de ofício ou a requerimento da parte interessada [RE n.
161.174-QO, Relator o Ministro Ilmar Galvão, DJ de 1º.12.95; RE n. 199.466-
QO, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ de 15.5.98; RE n. 190.117, Relator o Ministro Moreira Alves, DJ de 19.3.99].
3. Torno sem efeito a referida decisão e julgo prejudicado o agravo
regimental interposto. Passo à análise do recurso extraordinário. 4. Discute-se no presente recurso extraordinário a
constitucionalidade da MP 1.807-02/99 e suas reedições, no que determina a
cobrança de adicional sobre a CSLL. 5. O Tribunal a quo decidiu que “a medida provisória, que tem força
de lei ordinária, é instrumento hábil para dispor sobre as contribuições sociais
para a seguridade social que tenham assento no texto constitucional.
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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 48
Portanto, a contribuição social sobre o lucro, tratando-se de contribuição prevista no art. 195, inc. I, da CF/88, pode ser disciplinada por medida
provisória” [fl. 306].
6. O recurso não merece provimento. O Supremo reconheceu a idoneidade de medida provisória para dispor sobre matéria tributária [ADI n.
1.417-MC, Relator o Ministro Octavio Gallotti, DJ de 24.5.96]. No mesmo
sentido, o RE n. 248.854-AgR-ED, Relator o Ministro Maurício Corrêa, DJ de 29.4.03; o RE n. 356.368-AgR, Relator o Ministro Maurício Corrêa, DJ de
23.5.03, e o RE n. 430.492, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJ de 27.9.04.
7. A MP 1.807-02/99 e suas reedições não regulamentam o art. 195, I, da CB/88, anteriormente alterado pela EC 20/98. Apenas elevaram o
percentual da Contribuição Social sobre o Lucro instituída pela Lei n.
7.689/88, o que, como visto, é plenamente aceito por este Tribunal. Nesse sentido, o RE n. 378.691-AgR, de minha relatoria, Sessão do dia 13.5.08; o
RE n. 422.795, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 16.10.07; o RE n.
411.257, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJ de 30.8.06. Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF.
Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 471.761-1 (366) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : HÉLCIO REIS PAIVA
ADV.(A/S) : THIAGO CHAVES GASPAR BRETAS LAGE E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - OSVALDO NUNES FRANÇA
DECISÃO: Trata-se de agravo regimental contra decisão que deu provimento ao recurso extraordinário.
2. O agravante sustenta que a “decisão foi omissa quanto à
inversão dos ônus de sucumbência” [fl. 275]. 3. Assiste razão ao agravante.
4. O entendimento do Supremo Tribunal Federal é pacífico no
sentido de que a existência de inexatidão material no acórdão, autoriza, nos termos do art. 463, I, do Código de Processo Civil, a correção pelo próprio
julgador, a qualquer tempo, de ofício ou a requerimento da parte
interessada [RE n. 161.174-QO, Relator o Ministro Ilmar Galvão, DJ de 1º.12.95; RE n. 199.466-QO, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ de
15.5.98; RE n. 190.117, Relator o Ministro Moreira Alves, DJ de 19.3.99].
Retifico a parte dispositiva da decisão ora agravada, para que se leia: “Dou provimento ao recurso extraordinário, com esteio no artigo 557, §
1º-A, do CPC, para julgar procedente a ação e declarar indevida a exigência
do ICMS. Declaro invertidos os ônus da sucumbência”. Publique-se.
Brasília, 2 de junho de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 491.774-2 (367) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : TRANSPORTADORA CAPIVARI LTDA ADV.(A/S) : ALEXANDRE DANTAS FRONZAGLIA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : SÔNIA A. M. REIS STIPP LUQUE
DECISÃO: Trata-se de agravo regimental contra decisão que deu parcial provimento ao recurso extraordinário.
2. O agravante alega que “na parte dispositiva do despacho, ficou
apenas consignado expressamente que é inexigível a taxa de limpeza
pública, apesar do Ministro falar logo acima com a expressão limpeza pública e conservação”. [fl. 224]
3. Assiste razão ao agravante.
4. O entendimento do Supremo Tribunal Federal é pacífico no sentido de que a existência de inexatidão material no acórdão autoriza, nos
termos do art. 463, I, do Código de Processo Civil, a correção pelo próprio
julgador, a qualquer tempo, de ofício ou a requerimento da parte interessada [RE n. 161.174-QO, Relator o Ministro Ilmar Galvão, DJ de 1º.12.95; RE n.
199.466-QO, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ de 15.5.98; RE n. 190.117,
Relator o Ministro Moreira Alves, DJ de 19.3.99]. Retifico a parte dispositiva da decisão ora agravada, para que se
leia “[d]ou parcial provimento ao recurso extraordinário, com fundamento no
art. 557, § 1º-A, do CPC, para declarar exigível tão-somente a cobrança da taxa de combate a sinistros. Custas e honorários advocatícios devidamente
compensados e distribuídos entre as partes, nos limites da sucumbência”.
Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 543.321-8 (368) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : FUNDAÇÃO SISTEL DE SEGURIDADE SOCIAL
ADV.(A/S) : JOÃO JOAQUIM MARTINELLI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ALVINA DE BRITO ALMEIDA MIRANDA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RAIMUNDO DA CUNHA ABREU E OUTRO(A/S)
(Petição STF Nº. 72643/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias. Publique-se.Int..
Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 550.896-0 (369) PROCED. : SERGIPE
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : HELENA DIAS LEÃO COSTA
AGDO.(A/S) : CARLOS ARAUJO ARAGÃO ADV.(A/S) : GISELE LEMOS KRAVCHYCHYN
DECISÃO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO - REAJUSTE - TETO -
APLICAÇÃO IMEDIATA DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 20/9 8 - REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO.
1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 564.354-9/SE, da
relatoria do ministro Menezes Direito, concluiu pela repercussão geral do tema relativo à aplicabilidade imediata a benefício previdenciário do novo teto
previsto no artigo 14 da Emenda Constitucional nº 20/98.
2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma matéria, tendo havido a intimação do acórdão em data anterior à vigência do
sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste processo.
3. À Assessoria, para o acompanhamento cabível. 4. Publiquem.
Brasília, 29 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 562.410-2 (370) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 49
AGDO.(A/S) : VIER INDÚSTRIA E COMÉRCIO DO MATE LTDA ADV.(A/S) : AIRTON CESAR FAVARIM E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo regimental contra decisão que deu
provimento a recurso extraordinário. 2. O agravante sustenta que “[c]omo dito no despacho ora
agravado, firmou-se entendimento de que a matéria constitucional não foi vertida pelo Estado em apelação, razão pela qual não poderia ter sido objeto de aclaratórios e nem de recurso extraordinário, faltando, neste particular, o requisito do prequestionamento. Contudo, em que pese o Estado realmente não ter vertido a matéria constitucional na sua apelação, vale frisar que o Estado não reafirmou a matéria de fundo no seu apelo porque sagrou-se vitorioso com a sentença. Ou seja, tendo sido vitorioso na matéria de mérito, lhe faleceria interesse recursal já que a matéria foi solvida ao seu favor. Apenas a parte sucumbente recorreu quanto à matéria de fundo, restando ao Estado recorrer apenas quanto à fixação dos honorários advocatícios” [fl. 581].
3. Requer a reconsideração da decisão impugnada. 4. Assiste razão ao agravante. O Supremo, no julgamento do AI n.
457.581-AgR, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 22.2.08, fixou o seguinte entendimento:
“EMENTA: Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. ICMS. Cesta básica. Estorno proporcional. Base de cálculo reduzida. Princípio da não-cumulatividade não violado. Precedentes. 3. Agravo regimental a que se nega provimento”.
Reconsidero a decisão agravada e, com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF, nego seguimento ao recurso extraordinário.
Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.962-4 (371) PROCED. : ESPÍRITO SANTO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : SINDICATO DAS EMPRESAS DE SEGURANÇA
PRIVADA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - SINDESP-ES
ADV.(A/S) : LUIZ ANTÔNIO LOURENÇO RODRIGUES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FERNANDO NEVES DA SILVA AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO AGDO.(A/S) : SINDICATO DOS EMPREGADOS EM
EMPRESAS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RICARDO CARLOS DA ROCHA CARVALHO E OUTRO(A/S)
(Petição STF Nº. 69725/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias. Publique-se.Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
PETIÇÃO AVULSA EM AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 581.474-2
(372)
PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO SANTANDER S/A ADV.(A/S) : ISABELA BRAGA POMPILIO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CÉLIA JOSÉ NACHIF DE MORAES ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS URSINI E OUTRO(A/S)
DECISÃO (Na Pet. 67631/2008) Junte-se. Defiro, nos termos do § 2º do art. 82 do RISTF. Publique-se. Brasília, 22 de maio de 2008
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 436.404-0 (373) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MARILENE FERREIRA ADV.(A/S) : LILIAM REGA CASSARO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : TICIANA NASCIMENTO DE SOUZA
DESPACHO: Reitere-se o ofício nº 4981/SEJ (fl. 122). Publique-se. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 558.291-3 (374) PROCED. : GOIÁS RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : LEONARDO CÂNDIDO PEREIRA
ADV.(A/S) : SEBASTIÃO ARLÉM PEREIRA DE OLIVEIRA AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição Federal)
que tem como violado o art. 5º, LIV e LV, da Carta Magna.
Consta dos autos que o agravante foi condenado, como incurso nos arts. 12 e 14 da Lei 6.368/1976, à pena de 11 (onze) anos e 05 (cinco)
meses de reclusão, a ser cumprida em regime integralmente fechado.
O Tribunal de Justiça de Goiás, ao julgar a apelação interposta pela defesa do agravante, bem como de outros dois co-réus, proferiu julgamento
cuja ementa possui o seguinte teor:
“EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO ENTORPECENTES. INTEMPESTIVIDADE DO RECURSO. PRELIMINAR. NULIDADE RELATIVA.
INOBSERVÂNCIA PROCEDIMENTO DA LEI Nº 10.409/02. NEGATIVA DE
AUTORIA. DELAÇÃO. GUARDA DE SUBSTÂNCIA ILÍCITA. ASSOCIAÇÃO. PARTICIPAÇÃO DE MENOR IMPORTÂNCIA.
1. O ordenamento jurídico estabelece que o prazo para a
interposição da apelação é de cinco dias a contar da última intimação, seja do réu ou de seu defensor. Verificada a preclusão temporal para o recurso
manejado, impõe-se o seu não conhecimento. Inteligência do art. 593, do
Código de Processo Penal. 2. A nova legislação de antitóxicos alterou substancialmente o
procedimento a ser adotado, devendo o Magistrado, antes do recebimento da
peça acusatória, oportunizar as partes a apresentação da defesa preliminar. Contudo, a ausência de tal ato não constitui nulidade absoluta, mas sim
relativa, ante a inexistência de prova robusta do prejuízo.
3. Indubitável a autoria ante a delação dos co-réus, ainda que retratada em juízo, agregada ao conjunto probatório, para embasar a
condenação.
4. Tem-se que guardar droga para si ou para outrem, mesmo que sem o fim de comercialização, configura o crime inserto no art. 12, da Lei n.
6.368/76.
5. Verificada a pluralidade de agentes, prestando auxílio, mesmo que seja pequena a parcela de participação na ocultação da substância,
denota-se a associação insculpida no art. 14, da Lei de Tóxico.
6. Inquestionável a aplicação da causa de diminuição de pena disposta no art. 29, § 1º, do Código Penal, quando evidenciado que a
contribuição se deu em grau baixo no cometimento do delito.
Segundo Apelo não conhecido. Primeiro e terceiro Apelos conhecidos e improvidos.” (fls. 81-82)
Sustenta o agravante que houve ofensa ao devido processo legal e
ao princípio do contraditório, assegurados pela Constituição Federal, ante a não-observância do procedimento previsto pelo art. 38 da Lei 10.409/2002,
segundo o qual, antes do recebimento da denúncia, deverá o juiz ordenar a
citação do acusado para responder à acusação no prazo de 10 (dez) dias. Alega, ainda, que “tratando-se (...) de nulidade absoluta (insanável)
não se há de cogitar da prova do prejuízo que dela resulta, só cogitável em
se tratando de nulidade relativa, inocorrente na espécie, sobretudo porque,
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 50
na escala acima, na hierarquia das leis, está a garantia do procedimento adequado e da ampla defesa, esculpida na Constituição Federal, sendo o
prejuízo intrínseco ao erro ocorrente” (fl. 91).
Com vista dos autos, a Procuradoria-Geral da República manifestou-se pelo não-provimento do agravo (fls. 138-142).
Decido.
O presente recurso merece ser provido. Consta dos autos que a ação penal - em que se apura a prática dos
crimes previstos nos arts. 12 e 14 da Lei 6.368/1976 - foi iniciada após a
edição da Lei 10.409/2002, que definiu novo procedimento para o crime de tráfico de entorpecentes. O juiz de primeiro grau, no entanto, não observou
o disposto no art. 38 da referida lei que garante ao acusado, no prazo de 10
(dez) dias, a oportunidade de apresentar defesa antes do recebimento da denúncia.
Transcrevo o art. 38 e seus parágrafos da Lei 10.409/2002:
“Art. 38. Oferecida a denúncia, o juiz, em 24 (vinte e quatro) horas, ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no
prazo de 10 (dez) dias, contado da data da juntada do mandato aos autos
ou da primeira publicação do edital de citação, e designará dia e hora para o interrogatório, que se realizará dentro dos 30 (trinta) dias seguintes, se o réu
estiver solto, ou em 5 (cinco) dias, se preso.
§ 1º Na resposta, consistente de defesa prévia e exceções, o acusado poderá argüir preliminares e invocar todas as razões de defesa,
oferecer documentos e justificações, especificar as provas que pretende
produzir e arrolar testemunhas. § 2º As exceções serão processadas em apartado, nos termos dos
arts. 95 a 113 do Código de Processo Penal.
§ 3º Se a resposta não for apresentada no prazo, o juiz nomeará defensor para oferecê-la em 10 (dez) dias, concedendo-lhe vista dos autos
no ato de nomeação.
§ 4º Apresentada a defesa, o juiz concederá prazo de 5 (cinco) dias para manifestar-se o representante do Ministério Público e em igual prazo
proferirá decisão.
§ 5º Se entender imprescindível, o juiz determinará a realização de diligências, com prazo máximo de 10 (dez) dias.
§ 6º Aplica-se o disposto na Lei no 9.271, de 17 de abril de 1996, ao
processo em que o acusado, citado pessoalmente ou por edital, ou intimado para qualquer ato processual, deixar de comparecer sem motivo justificado.”
Verifica-se que o legislador buscou fixar um procedimento que
dilata a ampla defesa, de modo a proporcionar maior demonstração da existência de justa causa para a ação penal no crime de tráfico de
entorpecentes. Com isso, a não aplicação do art. 38 da lei em comento
implica violação direta do art. 5º, incisos LIV e LV, da Constituição Federal. Vale ressaltar que o Ministério Público do Estado de Goiás por duas
ocasiões, ou seja, nas contra-razões da apelação e em parecer da 12ª
Procuradoria de Justiça, manifestou-se pela nulidade do feito frente à não-observância do procedimento imposto pela lei. Transcrevo trecho do
mencionado parecer:
“(...) Entretanto, depreende-se ainda dos autos, pela sua leitura completa e mais aprofundada, que, para o processamento do presente, não
foi observado o devido processo legal.
Vejamos. O inquérito policial foi instaurado em janeiro próximo pretérito, data
em que já atuava a Nova Lei de Tóxicos (Lei 10.409 de 11 de janeiro de
2002), pois esta passou a vigorar a partir de 28/02/2002. Oferecida a denúncia, o ilustre magistrado a quo ao recebê-la designou,
ação contínua, audiência de qualificação e interrogatório, presidindo os demais
atos processuais de acordo com as normas do Código de Processo Penal, desobedecendo ao princípio tempus regit actum (art. 2º do CPP).
(...)
Como se nota, eivado de vícios tornou-se o processamento em linha, vez que não obedeceu ao trâmite a que estava subordinado,
tornando-se nulo de pleno direito.
(...) Destarte, com fulcro na legislação e entendimento jurisprudencial
hodiernos, pugnamos pela nulidade absoluta do feito, desde o recebimento
da prefacial acusatória.” (fls. 40-44)
Esta Corte já se manifestou nesse sentido em diversas ocasiões. É o que se observa nos seguintes julgados:
“EMENTA: Recurso extraordinário. Matéria criminal. 2. Inobservância
do rito previsto no art. 38 da Lei 10.409/2002. 3. Dignidade da pessoa humana. 4. Acórdão recorrido em consonância com a jurisprudência do STF.
5. Recurso extraordinário a que se nega provimento. 6. Concessão de
habeas corpus de ofício para determinar a expedição de alvará de soltura a fim de que o recorrido seja colocado imediatamente em liberdade, se por
outro motivo não estiver preso (CPP, art. 654, § 2º).” (RE 515.427, rel. min.
Gilmar Mendes, DJ 14.09.2007) “EMENTA: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS.
TRÁFICO DE ENTORPECENTES. RITO DO ART. 38 DA LEI 10.409/2002.
INOBSERVÂNCIA. EXISTÊNCIA DE PREJUÍZO PARA A DEFESA. CONHECIMENTO E PROVIMENTO DO RECURSO.
A inobservância do rito do art. 38 da Lei 10.409/20 02, que assegura o contraditório prévio ao denunciado pelo crime de tráfico de entorpecentes, resulta na nulidade do processo pena l, desde o recebimento da denúncia.
Recurso ordinário em habeas corpus conhecido e provido.” (RHC 86.680, rel. min. Joaquim Barbosa, DJ 28.04.2006)
Assim, com a inobservância do rito previsto na Lei 10.409/2002, sem
que pudesse o acusado apresentar defesa escrita preliminar ao recebimento da denúncia, operou-se a nulidade da ação penal.
O acórdão recorrido divergiu desse entendimento.
Do exposto, e com base no art. 544, §§ 3º e 4º, do CPC, dou provimento ao agravo e o converto em recurso extrao rdinário, para, nos termos do art. 557, § 1º-A, do referido diploma leg al, dele conhecendo, dar-lhe provimento para declarar nula a ação penal desde o recebimento da denúncia, inclusive.
Publique-se.
Brasília, 29 de maio de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 567.828-1 (375) PROCED. : CEARÁ
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : BRITANE BRITAGEM DO NORDESTE LTDA
ADV.(A/S) : PAULO ROBERTO ANDRADE DE FREITAS
AGDO.(A/S) : MARIA EVELINE PINHEIRO LIMA ADV.(A/S) : MINERVINO DE CASTRO NETO
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) em que
se alega violação do disposto no art. 5º, LV, da Carta Magna. Cito a ementa
do acórdão recorrido (fls. 148): “RECURSO INOMINADO CÍVEL - RECOLHIMENTO DAS CUSTAS
A MENOR - DESERÇÃO - O preparo do recurso foi incompleto. Decretada a
deserção do recurso de acordo com o artigo 42, § 1º da lei nº 9.099/95. Recurso não conhecido.”
O Supremo Tribunal Federal tem entendimento pacífico no sentido de
que questões relativas à admissibilidade recursal constituem matéria infraconstitucional, de competência exclusiva do Tribunal a quo. Assim, qualquer
alegação de ofensa ao texto constitucional se daria de forma indireta ou reflexa, o
que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário. Do exposto, nego seguimento ao agravo.
Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 584.215-4 (376) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MARILDA FONTES ADV.(A/S) : LEANDRO CINTRA VILAS BOAS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - RENATO KENJI HIGA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 51
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - LEI LOCAL - INTERPRETAÇÃO
- AUSÊNCIA DE ADEQUAÇÃO - AGRAVO DESPROVIDO. 1. Na interposição deste agravo, foram observados os pressupostos
de recorribilidade. A peça, subscrita por profissional da advocacia
credenciado mediante o substabelecimento de folha 33, regular em face da
procuração de folha 31, veio acompanhada dos documentos mencionados no artigo 544, § 1º, do Código de Processo Civil e restou protocolada no
prazo legal.
A Corte de origem decidiu a controvérsia mediante interpretação conferida às Leis estaduais nºs 4.819/58 e 200/74. Concluiu não haver
ficado assegurado à autora o direito à complementação dos proventos da
aposentadoria, consignando (folha 63): [...]
Com efeito, a Lei n° 200/74 revogou a Lei n° 4.819/ 58, que previa a
complementação de aposentadorias e pensões aos servidores das autarquias e sociedades de economia mista, resguardando, entretanto, aos
beneficiários e aos empregados admitidos até então, o direito ao
recebimento das vantagens decorrentes da legislação revogada. Ao tempo da promulgação da Lei, a apelante era funcionária da
Viação Aérea São Paulo - VASP, no entanto, perdeu o direito ao benefício
pretendido quando se desligou dos quadros da companhia, em 16 de setembro de 1976 (fls. 26). Não a socorre, o fato da autora ter reingressado
nos quadros da mesma empresa em 1983, pois, passados sete anos, tal
período de interrupção constitui óbice ao chamado "acessio temporis", pelo simples fato da vigência da Lei n° 200/74.
[...]
Em momento algum, adotou-se tese contrária aos preceitos constitucionais evocados pela agravante. Está-se diante de hipótese cujo
deslinde final do processo ocorre no âmbito da Justiça local.
2. Conheço do agravo e o desprovejo. 3. Publiquem.
Brasília, 28 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 584.968-6 (377) PROCED. : GOIÁS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MARIA DAS GRAÇAS QUEIROZ ARAÚJO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ADILSON RAMOS
AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/A ADV.(A/S) : ÂNGELO AURÉLIO GONÇALVES PARIZ E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - FALTA DE PREQUESTIONAMENTO.
1. O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás negou acolhida a
pedido formulado em agravo, ante fundamentos assim sintetizados (folha 67):
BEM DE FAMÍLIA. GARANTIDORES HIPOTECÁRIOS.
PENHORABILIDADE. 1 - O Bem de família, quando dado pelo casal em garantia
hipotecária, em cédula de crédito comercial, é perfeitamente penhorável
(art. 3º, V, Lei 8.009/90, não revogado pela EC nº 26/2000). Agravo conhecido e improvido.
O acórdão impugnado mediante o extraordinário revela
interpretação de normas estritamente legais, não ensejando o acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República,
pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se enquadra no inciso III
do artigo 102 da Constituição Federal. Acresce que, no caso, o que sustentado nas razões do
extraordinário não foi enfrentado pelo órgão julgador. Apesar da
interposição de embargos declaratórios, não houve debate e decisão
prévios sobre a alegada violação do artigo 6º da Constituição Federal. Vale frisar, por oportuno, que o recorrente não argüiu o vício de procedimento.
Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária,
ocupando espaço que deveria ser utilizado no exame de outro processo. 2. Conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem.
Brasília, 27 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 591.292-3 (378) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : ADRIANA GONÇALVES FURTADO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : FERNANDO BELLOCHIO FURQUIM E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JULIANA AYRES E OUTRO(A/S)
DESPACHO : (Na petição avulsa nº 151784/2006) Junte-se. Concedo vista dos autos pelo prazo de 10(dez)dias.
Brasília, 03 de Junho de 2008.
ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 592.899-1 (379) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : MARIANA BUENO KUSSAMA AGDO.(A/S) : PAULO DOS SANTOS
ADV.(A/S) : JOSÉ JULIANO FERREIRA
DECISÃO: A decisão do Superior Tribunal de Justiça que deu
provimento ao recurso especial que visava ao mesmo fim a que visa o
recurso extraordinário já transitou em julgado. Por essa razão, julgo prejudicado o recurso extraordinário, por perda de seu objeto.
Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 595.583-9 (380) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ACENIR ROMUALDO DE OLIVEIRA ADV.(A/S) : LUCIANA CUNHA SCHETTINI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - NEWTON JORGE
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - IMPROPRIEDADE.
1. Uma vez em jogo controvérsia sobre cabimento de recurso da competência de Corte diversa, a via do extraordinário só é aberta quando o
acórdão proferido revela tese contrária a texto da Carta da República. Isso
não ocorreu na espécie. Em momento algum, foi adotado entendimento conflitante com a
Constituição Federal. A alegação de ofensa ao Diploma Maior apenas visa a
deslocar o processo ao Supremo, mostrando-se de todo imprópria. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço
que deveria ser utilizado no exame de processo voltado à preservação da Lei
Maior.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 52
2. Conheço do agravo e o desprovejo. 3. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 607.297-7 (381) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : TEREZINHA SIQUEIRA DE LUCENA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LINO DE CARVALHO CAVALCANTE E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO
GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE TÉCNICO-ADMINISTRATIVA - GDATA - LEI Nº 10.404/2002 - PRECE DENTES DO PLENÁRIO - AGRAVO DESPROVIDO.
1. Em sessão realizada em 19 de abril de 2007, o Tribunal Pleno,
julgando os Recursos Extraordinários nos 476.279-0/DF e 476.390-7/DF, decidiu a matéria versada neste processo. Na oportunidade, veio a
prevalecer o entendimento segundo o qual a Gratificação de Desempenho
de Atividade Técnico-Administrativa - GDATA, instituída pela Lei nº 10.404/2002, é devida aos servidores inativos, no valor correspondente a
37,5 pontos, de janeiro a maio de 2002. Para o período posterior a maio de
2002, concluiu o Colegiado que devem ser observados os termos do artigo 5º, parágrafo único, da referida Lei e, a partir de 25 de novembro de 2004,
as alterações introduzidas pela Lei nº 10.971/2004, que implicaram a
fixação do percentual de 30%.2. Diante da sedimentação do entendimento, ressalvando a convicção pessoal, e considerada a impossibilidade de
reformar a decisão em prejuízo da parte recorrente, conheço deste agravo e
o desprovejo. 3. Publiquem.
Brasília, 28 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 607.949-8 (382) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : GLADSTON ZUCCHI ADV.(A/S) : MÁRIO SÉRGIO ROSA
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MATO
GROSSO DO SUL
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de
decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição Federal) que tem como violados os arts. 1º, III, 2º, 3º, I, 5º, XXXVII, LVI,
LVII, §§ 1º e 2º, 22, XXI, 42, § 1º, 125, §§ 1º, 3º e 4º, e 142, § 3º, todos da
Carta Magna. Consta dos autos que o agravante, policial militar, foi condenado,
como incurso no art. 244, § 1º, do Código Penal Militar, à pena de 09 (nove)
anos, 07 (sete) meses e 06 (seis) dias de reclusão, a ser cumprida em regime inicialmente fechado.
Após a condenação, o Ministério Público Estadual representou pela
perda do posto e da patente militar, sendo tal pedido acolhido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul em acórdão, cuja ementa
transcrevo a seguir:
“DECLARAÇÃO DE PERDA DO POSTO E PATENTE DOS OFICIAIS E GRADUAÇÃO DAS PRAÇAS - REQUERIMENTO PARA QUE
SEJAM OUVIDAS TESTEMUNHAS - IMPOSSIBILIDADE - POLICIAL
CONDENADO À PENA DE 09 ANOS, 07 MESES E 06 DIAS DE RECLUSÃO - EXTORSÃO MEDIANTE SEQÜESTRO - FATOS GRAVES -
NECESSIDADE DE EXCLUSÃO - OFENSA AO PUNDONOR DA
INSTITUIÇÃO MILITAR - PERDA DA FUNÇÃO DECLARADA.
Não há previsão legal para inquirição de testemunhas em ação desta natureza.
Demonstrado que a presença do policial na Corporação é uma
ameaça para a Instituição e representa conduta nociva para os policiais honestos, em razão dos fatos graves em que o policial foi condenado -
extorsão mediante seqüestro - é necessária a sua exclusão, em razão da
ofensa ao pundonor da Polícia Militar, declarando-se a perda da função.” (fl. 21)
Em suas razões, o recorrente sustenta diversos pontos, a saber: (i)
que a perda da graduação militar não poderia ter sido declarada pelo Tribunal de Justiça, pois, em respeito ao princípio da separação dos
Poderes, invadiu a competência do Poder Executivo; (ii) que houve violação
ao art. 125, § 4º, da Constituição, uma vez que a exclusão da corporação ocorreu antes do trânsito em julgado da sentença condenatória; (iii) que, para
se decidir sobre a perda da graduação, é necessário o exame subjetivo da
conduta típica, “que a conduta delitiva do réu esteja eivada de desvalor ético moral que o torne indigno de permanecer no quadro da Polícia Militar” (fl. 38),
o que entende não ter ocorrido; (iv) que é improcedente a exclusão do réu
dos quadros da Polícia Militar, uma vez que a presente condenação é fato isolado em sua vida profissional, devendo ser cancelada por estar revogado
o art. 102 do Código Penal Militar.
Decido. Inicialmente, verifico que falta ao instrumento cópia das contra-
razões do recurso extraordinário ou da certidão de sua ausência, peça de
traslado obrigatório, cuja ausência acarreta o não-conhecimento do agravo (Súmula 288/STF e art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil).
Ademais, ainda que superado o óbice acima apontado, o recurso
extraordinário não poderia ser admitido, pois ao alegar que o acórdão recorrido ofende os referidos preceitos, versa questão constitucional não
ventilada na decisão recorrida e que não foi objeto de embargos de
declaração, faltando-lhe, pois, o indispensável prequestionamento (Súmulas 282 e 356).
Vale registrar que, pelo que se depreende do acórdão recorrido, a
questão referente à ausência do trânsito em julgado da decisão condenatória foi suficientemente esclarecida no trecho do voto que se lê:
“A questão do trânsito em julgado da decisão condenatória está
esclarecida pela Secretaria Judiciária, por meio da certidão de f. 65, onde consta que os Agravos de Instrumentos propostos pelo representado foram
negados e já se encontram remetidos à comarca de origem, em datas de
18.01.2001, 27.05.2003 e 29.10.2004. Destarte, a condenação de Gladston Zucchi à pena de 09 anos e 07
meses de reclusão já se acha sacramentada pelo trânsito em julgado, não
merecendo maiores considerações a alegação da defesa sobre ausência desse item obrigatório para apreciação da declaração de perda do posto e
patente.” (fl. 17)
Por fim, a suposta violação demandaria, ainda, o exame prévio da legislação infraconstitucional, qual seja, o Código Penal Militar, de modo que
se trata de alegação de ofensa indireta ou reflexa ao texto constitucional.
Do exposto, nego seguimento ao agravo (art. 38 da Lei 8.038/1990, c/c o art. 21, § 1º, do RISTF).
Publique-se.
Brasília, 27 de maio de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 608.644-0 (383) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : COMPANHIA DE CONCESSÃO RODOVIÁRIA
DE JUIZ DE FORA RIO
ADV.(A/S) : GUILHERME PACCOLA AGDO.(A/S) : CELINÉIA PARADELA FERREIRA
ADV.(A/S) : AFONSO GONTIJO DIAS
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INDENIZAÇÃO - DISCUSSÃO A RESPEITO DA EXISTÊNCIA DE NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE O ATO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 53
PRATICADO E O DANO SOFRIDO - MATÉRIA FÁTICA - REEXA ME - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.
1. A Turma Recursal manteve a sentença de folha 65 a 68, que
implicou a condenação da agravante ao pagamento de indenização a título de dano material e moral, em face de falha na prestação de serviços de
manutenção de rodovia, resultando na colisão do veículo da agravada com
o animal. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por
simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante
o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem,
considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A
jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir
esta Corte ao reexame dos elementos probatórios pertinentes à
comprovação da existência, ou não, de nexo de causalidade entre o ato praticado pela agravante e o dano sofrido pela agravada para, com
fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.
Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao
acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da
República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente
serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria
estar sendo utilizado no exame de processo da competência da Corte. Sob o ângulo da falta de fundamentação, verifica-se a não-
interposição de embargos declaratórios, ficando afastada a possibilidade de
concluir-se pela ofensa ao artigo 5º, inciso LV, da Constituição Federal. 2. Conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 615.011-6 (384) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - LÍGIA SCAFF VIANNA
AGDO.(A/S) : TOYOTA LEASING DO BRASIL S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL
ADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO DE CASTILHO GIROTTO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: (Petição Avulsa STF n. 56.846/2008)
AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. EMPRESA DE ARRENDAMENTO MERCANTIL. ALÍQUOTA ZERO. RECURSO ESPECIAL
PROVIDO. AGRAVO PREJUDICADO.
Relatório 1. Agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu
recurso extraordinário, fundamentado no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal Regional Federal da 3ª Região:
“EMENTA: TRIBUTÁRIO - CPMF - EMPRESA DE ARRENDAMENTO MERCANTIL - PRETENSÃO À INCIDÊNCIA DE
ALÍQUOTA ZERO.
1. A alíquota zero é aplicada apenas nas operações de arrendamento mercantil nas quais as instituições figurem como
arrendadoras, nos termos do artigo 8º, inciso III, da Lei Federal n. 9311/96,
e das Portarias MF n. 06/97 e n. 134/99. 2. Apelações e remessa oficial improvidas” (fl. 116).
2. A Agravante e a Agravada interpuseram, simultaneamente, os
recursos especial e extraordinário, sendo que os recursos da União foram
inadmitidos na origem (fls. 202 e 203), e o recurso especial da Agravada foi admitido e o extraordinário, inadmitido (fls. 199 e 201).
3. No recurso extraordinário, a Agravante requereu o provimento do
recurso no “sentido de reconhecer que a alíquota zero a título de CPMF, estabelecida pelo artigo 8º, III, da Lei n. 9.311/96, não contempla as empresas
de arrendamento mercantil, como a parte autora em questão, razão pela qual
deve ser julgada improcedente a presente ação” (fl. 162). 4. Consta do relatório do acórdão proferido pelo Superior Tribunal de
Justiça, no julgamento do Recurso Especial n. 850.612, interposto pela a ora
Agravada que, “a empresa, por sua vez, recorre para que seja parcialmente reformada a decisão proferida pelo Tribunal a quo, ampliando a incidência da
CPMF à alíquota zero em todas as operações praticadas para a consecução de
seu objeto social e que estão elencadas na Portaria 134/99 do Ministério da Fazenda, e não apenas para as operações de arrendamento mercantil” (fl. 239).
Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 5. O presente agravo de instrumento está prejudicado, por perda
superveniente de objeto.
6. O Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao Recurso Especial
n. 850.612, interposto pela ora Agravada, “para reformar em parte o acórdão recorrido, declarando o direito da empresa de arrendamento mercantil à
alíquota zero da CPMF em todas as operações elencadas na Portaria 134/99
que sejam por ela praticadas” (fl. 244), conforme o julgado seguinte: “EMENTA: RECURSO ESPECIAL. DESERÇÃO. INEXISTÊNCIA.
TRIBUTÁRIO. EMPRESAS DE ARRENDAMENTO MERCANTIL.
EQUIPARAÇÃO A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. INCIDÊNCIA DE ALÍQUOTA ZERO DE CPMF. ART. 8º, INCISO III, DA LEI N. 9.311/96. TEMA
PACIFICADO NO JULGAMENTO DO RESP 826.075/SP. 1. O pagamento do
porte de remessa realizado através de DARF, ao invés de GRU, não deve levar à deserção do recurso se os dados constantes do documento por meio do qual
foi realizado o recolhimento apresentam-se corretos e a mudança do
documento a ser utilizado se deu apenas três dias antes da interposição do recurso. É de se afastar o extremo rigor formal. 2. É cabível a aplicação da
alíquota zero da Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão
de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira, CPMF, na forma do disposto no art. 8º, inciso III, da Lei n. 9.331/96 para as empresas de
arrendamento mercantil. 3. Tema pacificado pela Primeira Seção no julgamento
do REsp 826.075/SP, Relator para acórdão Min. Humberto Martins, DJ 11.06.2007. 3. Recurso da União não conhecido e recurso do particular
provido” (fl. 253).
7. Essa decisão transitou em julgado em 19.10.2007 (fl. 262), operando a substituição expressa do título judicial, nos termos do art. 512 do
Código de Processo Civil, e prejudicando o presente agravo de instrumento.
Nesse sentido: “EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO E RECURSO ESPECIAL.
INTERPOSIÇÃO SIMULTANEA. PROVIMENTO DO RECURSO ESPECIAL
PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. PERDA DE OBJETO DO EXTRAORDINÁRIO. CPC, ART. 512. Provido o recurso especial interposto
contra acórdão de segunda instância, o recurso extraordinário simultaneamente
interposto, versando a mesma matéria, perdeu objeto, posto que a decisão contra a qual fora ajuizado resultou reformada pelo aresto do Superior Tribunal
de Justiça, tendo havido substituição do provimento judicial a que se refere o
art. 512 do Código de Processo Civil. Agravo Regimental improvido” (AI 142.696-AgR, Rel. Min. Ilmar Galvão, Primeira Turma, DJ 17.3.1995).
E ainda:
“EMENTA: Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Recurso especial provido para cassar o acórdão recorrido. Prejudicialidade. Recurso
extraordinário. Perda do Objeto. 3. Agravo regimental a que se nega
provimento” (RE 408.287-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ 18.11.2005).
8. Pelo exposto, julgo prejudicado o presente agravo, por perda superveniente de objeto, e determino a baixa dos au tos à origem (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Junte-se. Publique-se. Brasília, 20 de maio de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 54
AGRAVO DE INSTRUMENTO 616.075-8 (385) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ROBELIRES REGINA NEVES NUNES ADV.(A/S) : FRANCISCO ANTÔNIO ARAÚJO MACEDO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : GENERAL MOTORS DO BRASIL LTDA ADV.(A/S) : JOÃO BERCHMANS CORREIA SERRA E
OUTROS
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA LEGAL - AGRAVO DESPROVIDO.
1. O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro negou provimento
ao recurso de apelação, ante fundamentos assim sintetizados (folha 18):
APELAÇÃO CÍVEL. APELO AUTORAL PARA A REFORMA DO JULGADO, PARA RECONHECIMENTO DO NEXO CAUSAL ENTRE O
EVENTO MORTE E O NÃO FUNCIONAMENTO DO “AIR BAG”. LAUDO
INDIRETO COMPATÍVEL COM AS DEMAIS PROVAS DOS AUTOS, EM QUE DEMONSTRA QUE NÃO HOUVE COLISÃO FRONTAL SUFICIENTE A
ATIVAR O RESPECTIVO EQUIPAMENTO. APLICAÇÃO DO ART. 12,
PARÁGRAFO 3º, III, DA LEI Nº 8.078/90. INEXISTÊNCIA DE NEXO CAUSAL. DECISÃO QUE NÃO MERECE REPARO.
RECURSO IMPROVIDO.
2. Em momento algum, a Corte de origem adotou entendimento contrário ao teor do inciso LV do artigo 5º da Constituição Federal. O que se
percebe é que a articulação em torno das garantias constitucionais parte de
interpretação conferida a normas estritamente legais. Consoante dispõe a alínea “a” do inciso III do artigo 102 da Carta da República, o cabimento do
extraordinário pressupõe conclusão conflitante com a Lei Básica, o que não
ocorreu no caso destes autos. Acresce que, no caso dos autos, o que sustentado nas razões do
extraordinário não foi enfrentado pelo órgão julgador. Assim, padece o recurso
da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nºs 282 e 356 da Súmula desta Corte. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina
judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de outro
processo. 3. Conheço deste agravo e o desprovejo.
4. Publiquem.
Brasília, 28 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 619.210-8 (386) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : TELENERGIA ADMINISTRAÇÃO
PARTICIPAÇÕES LTDA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARCO ANTONIO DE ALMEIDA REGO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - ZACHARIAS MANOEL MENDES NETO E OUTRO(A/S)
DESPACHO: À Secretaria para que certifique e promova a baixa
destes autos, remetendo-os ao Tribunal de origem, uma vez que o
julgamento do RE nº 574.838 prescinde da permanência do agravo nesta
Corte. Publique-se. Int..
Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 623.186-7 (387) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ERICSSON TELECOMUNICAÇÕES S/A E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : GUILHERME CEZAROTI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - MARIA CECÍLIA LEITE MOREIRA
DECISÃO
CPMF - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 21/99 - PRECEDENTE DEFINITIVO DO PLENÁRIO - AGRAVO DESPROVIDO.
1. O Plenário, ao julgar, em 3 de outubro de 2002, a Ação Direta de
Inconstitucionalidade nº 2.031-5, proclamou a legitimidade constitucional da Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e
de Créditos e de Direitos de Natureza Financeira - CPMF, tendo em conta o
texto da Emenda Constitucional nº 21, de 18 de março de 1999. Na oportunidade em que se manifestou o Tribunal de forma precária
e efêmera, no campo acautelador, proferi voto em consonância com o teor
das razões do extraordinário, ficando, no entanto, vencido. A esta altura, ante até mesmo o escore que surgiu por ocasião do julgamento definitivo da ação
direta de inconstitucionalidade, havendo apenas sido reconhecida a pecha
quanto ao § 3º do artigo 75 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Carta de 1988, não cabe o seguimento do extraordinário, já
que as razões apresentadas conflitam com a conclusão assentada no
precedente, de resto mencionado na decisão recorrida, que com ele de todo se harmoniza.
2. Pelas razões acima, conheço deste agravo e o desprovejo.
3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 623.854-1 (388) PROCED. : MARANHÃO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ESTADO DO MARANHÃO ADV.(A/S) : PGE-MA - MARCELO APOLO VIEIRA FRANKLIN
AGDO.(A/S) : CÉLIO GITAHY VAZ SARDINHA
ADV.(A/S) : JOÃO BATISTA RODRIGUES JUNIOR E OUTRO(A/S)
DECISÃO (Petição Avulsa STF n. 65.106/2008) AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO ADMINISTRATIVO.
DELEGADO DE POLÍCIA. NOMEAÇÃO E POSSE. ENTRADA EM
EXERCÍCIO IMPEDIDA POR MOTIVO DE FORÇA MAIOR. EXONERAÇÃO. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO: AUSÊNCIA. OFENSA À GARANTIA
CONSTITUCIONAL DO DEVIDO PROCESSO LEGAL. AGRAVO AO QUAL
SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu
recurso extraordinário, fundamentado no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal de Justiça do Maranhão: “APELAÇÃO CÍVEL. CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO.
REINTEGRAÇÃO DE CARGO. AUSÊNCIA DE PROCESSO
ADMINISTRATIVO. ATO NULO. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. CERCEAMENTO DE DEFESA. NÃO-CONFIGURAÇÃO. TUTELA
RECURSAL ANTECIPADA INDEFERIDA. CUSTAS PROCESSUAIS.
ISENÇÃO. I - O julgamento antecipado da lide não importa em cerceamento de
defesa quando as provas trazidas aos autos são suficientes para formar o
convencimento do Juízo. II - Não restando configurados os requisitos para concessão da
tutela antecipada deve ser ela indeferida, mantendo-se os efeitos da
sentença atacada. III - O ato de exoneração do servidor sem apuração em processo
administrativo fere os princípios constitucionais da legalidade e da ampla
defesa impondo sua anulação.
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IV - A União, os Estados e os Municípios estão isentos do pagamento das custas processuais, conforme disciplina o art. 10 da Lei 6584/96.
V - Apelo parcialmente provido” (fl. 436).
3. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que o ora Agravante ter-se-ia limitado a
“narrar os fatos sobre os quais versa a lide e somente no final da peça recursal
mencionou os dispositivos constitucionais que considerou malferidos” incidindo, dessa forma, a Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal (fls. 471-472).
4. O Agravante alega que teriam sido contrariados os arts. 5º, inc. IV, e
41, § 1º, inc. II, da Constituição da República. Afirma que:
“Ocorre que exoneração não é penalidade. Não cabe, portanto, falar na
observância dos princípios da ampla defesa e do contraditório como requisito para a validade desse tipo de ato.
É certo que este Tribunal Supremo, através da Súmula 21 consagrou o
entendimento de que ‘funcionário em estágio probatório não pode ser exonerado nem demitido sem inquérito ou sem as formalidades legais de apuração de sua
capacidade’.
Todavia, não é esta a situação do recorrido, que sequer chegou a iniciar o estágio probatório (período compreendido entre o início do exercício e a
aquisição da estabilidade)” (fl. 460).
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Inicialmente, cumpre afastar o fundamento da decisão agravada de
que a argumentação apresentada no recurso extraordinário seria deficiente. O
Agravante expôs de forma suficientemente clara as razões que motivaram seu recurso. A circunstância de ter indicado os dispositivos constitucionais
supostamente contrariados apenas na parte final do recurso não o prejudica a
ponto de impedir a exata compreensão da controvérsia. Logo, não incide, na espécie, a Súmula 284 deste Supremo Tribunal.
Todavia, mesmo que superado esse óbice, razão de direito não assiste
ao Agravante. 6. A jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal firmou-se no
sentido de que a exoneração de servidor público, ainda que em estágio
probatório, deve ser precedida de procedimento administrativo no qual lhe seja garantida a ampla defesa e o contraditório, sob pena de ofensa ao princípio
constitucional do devido processo legal.
Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados: “EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. MUNICÍPIO.
DECLARAÇÃO DE DESNECESSIDADE DE CARGO. SERVIDOR PÚBLICO
OCUPANTE DE CARGO EFETIVO, EM ESTÁGIO PROBATÓRIO. EXONERAÇÃO AD NUTUM E SEM CRITÉRIOS OBJETIVOS.
IMPOSSIBILIDADE. O servidor público ocupante de cargo efetivo, ainda que em
estágio probatório, não pode ser exonerado ad nutum, com base em decreto que declara a desnecessidade do cargo, sob pena de ofensa à garantia do devido
processo legal, do contraditório e da ampla defesa. Incidência da Súmula 21 do
STF. Recurso a que se dá provimento, para determinar a reintegração dos autores no quadro de pessoal da Prefeitura Municipal de Bicas (MG)” (RE
378.041, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 11.2.2005).
E: EMENTA: ADMINISTRATIVO. SERVIDOR EXONERADO NA FASE
DO ESTÁGIO PROBATÓRIO. EXIGÊNCIA DE PROCESSO
ADMINISTRATIVO, COM OPORTUNIDADE PARA AMPLA DEFESA. Caso em que o acórdão, após exame da prova produzida, concluiu pela inobservância da
formalidade. Recurso não conhecido” (RE 228.074, Rel. Min. Ilmar Galvão,
Primeira Turma, DJ 6.8.1999). E, ainda, os julgados: RE 222.532, Rel. Min. Sepúlveda Pertence,
Primeira Turma, DJ 1º.9.2000; e RE 240.735-AgR, Rel. Min. Eros Grau, DJ
5.5.2006. Nada há a prover quanto às alegações da parte agravante.
7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do
Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Junte-se a Petição Avulsa STF n. 65.106/2008. Publique-se. Brasília, 26 de maio de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 623.996-7 (389) PROCED. : AMAPÁ
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : ALBERTO MONTEIRO DE ANDRADE FILHO AGTE.(S) : SANDRO MACHADO DE ANDRADE
ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁ
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão
que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição Federal) que tem como violados os arts. 5º, II, XXXVII, LIII, LIV e LV, e 93, IX, da
Carta Magna.
O agravo de instrumento é intempestivo. Com efeito, como se vê da certidão de fl. 380, a intimação pessoal
da decisão agravada deu-se em 04.08.2006 (sexta-feira), tendo o prazo para
interposição de agravo findado em 16.08.2006 (quarta-feira). Ressalte-se que, por se tratar de defesa exercida pela defensoria pública, o prazo de 5
(cinco) dias será contado em dobro, em face do que dispõe a Lei 1.060/1950,
em seu art. 5º, § 5º, com a redação dada pela Lei 7.871/1989. Verifica-se que o agravo de instrumento deu entrada no Tribunal de Justiça do Amapá
somente em 28.08.2006 (fl. 02), portanto, fora do prazo legal.
Do exposto, nego seguimento ao agravo (art. 38 da Lei 8.038/1990, c/c o art. 21, § 1º, do RISTF).
Publique-se.
Brasília, 29 de maio de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 624.187-9 (390) PROCED. : PARAÍBA
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIERA ROCHA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOSÉ WALTER DE ARAÚJO CÓRDULA ADV.(A/S) : CLARA LUCIA CAVALCANTI COSTA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - TELEFONIA - ASSINATURA BÁSICA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMEN TO.
1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 567.454-1/BA, concluiu
pela repercussão geral do tema relativo à compatibilidade, com a Carta da
República, da tarifa básica de assinatura do serviço de telefonia fixa. 2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma
matéria, tendo ocorrido a intimação do acórdão em data anterior à vigência
do sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste processo.
3. À Assessoria, para o acompanhamento cabível.
4. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 625.089-2 (391) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : LUIZ SILVA LEITE
ADV.(A/S) : MARCUS ALEXANDRE SIQUEIRA MELO AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : DEBORAH DA SILVA SIMONETTI ABREU
DESPACHO: Reitere-se o ofício nº 359/SEJ (fl. 369). Publique-se. Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
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AGRAVO DE INSTRUMENTO 630.457-1 (392) PROCED. : PARANÁ
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : CASA DE SAÚDE DE SÃO PAULO LTDA ADV.(A/S) : MARCOS ANTÔNIO DE OLIVEIRA LEANDRO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/A ADV.(A/S) : MAGDA MONTENEGRO E OUTRO(A/S)
DECISÃO PROCESSUAL CIVIL. ACORDÃO QUE MANTEVE
INDEFERIMENTO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. RECURSO
EXTRAORDINÁRIO: IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 735 DO STF. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Paraná:
“TUTELA ANTECIPADA - PROVIDÊNCIA QUE NA ESPÉCIE,
MELHOR SE AFEIÇOA A UMA MEDIDA CAUTELAR INOMINADA, PELO QUE, COM ESSA CONOTAÇÃO, É APRECIADA NESTA INSTÂNCIA, À
LUZ DO PERMISSIVO CONTIDO NO ARTIGO 273, § 7º, DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL - AÇÃO ORDINÁRIA DE REVISÃO COM CLÁUSULAS CONTRATUAIS, CUMULADA COM REPETIÇÃO DE INDÉBITO - PLEITO
OBJETIVANDO A EXCLUSÃO DO REGISTRO DO NOME DA AGRAVADA
EM ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO, OU ENTÃO OBSTAR A RESPECTIVA INCLUSÃO, SOB PENA DO PAGAMENTO DE UMA MULTA
- AUSÊNCIA DA COMPROVAÇÃO DOS SUPOSTOS ABUSOS OU
ILEGALIDADES COMETIDOS PELO AGRAVANTE, NA VIGÊNCIA DOS CONTRATOS BANCÁRIOS FIRMADOS COM A AGRAVADA, EIS QUE OS
VALORES QUE ESTÁ A LHE COBRAR PARECEM ADEQUADOS ÀS
ESTIPULAÇÕES CONTIDAS EM TAIS AVENÇAS, OS QUAIS, EM PRINCÍPIO, NÃO INDICAM ESTAR EM DISSONÂNCIA COM QUAISQUER
REGRAS LEGAIS - FALTA DA DEMONSTRAÇÃO DO PRESSUPOSTO
DO ‛FUMUS BONI JURIS’ - DECISÃO SINGULAR REFORMADA - AGRAVO DE INSTRUMENTO PROVIDO” (fl. 172).
3. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a ofensa à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta (fl. 313).
4. A Agravante alega que teria sido contrariado o art. 5º, inc. V, X e
LV, da Constituição da República. Requer a confirmação da tutela antecipatória anteriormente concedida pelo Juízo singular (fl. 277).
Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 5. Razão de direito não assiste à Agravante. A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no sentido de
que não cabe recurso extraordinário da decisão que defere, ou indefere,
medida liminar. Incide, na espécie, a Súmula 735 do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido, os seguintes julgados:
“EMENTA: - Recurso extraordinário. - Esta Corte, por ambas as suas Turmas (assim, por exemplo, no RE 234.153, nos AGRAG 252.382 e
219.053, e no AGRRE 234.144), tem decidido que não cabe recurso
extraordinário contra acórdão que defere, ou mantém, liminar por entender, em última análise, que ocorrem os requisitos do "fumus boni iuris" e do
"periculum in mora", porquanto a aferição da existência deles, além de se
situar na esfera de avaliação subjetiva do magistrado, não é manifestação conclusiva de sua procedência para ocorrer a hipótese de cabimento desse
recurso pela letra "a" do inciso III do artigo 102 da Constituição, que exige,
necessariamente, decisão que haja desrespeitado dispositivo constitucional, por negar-lhe vigência, ou por tê-lo interpretado erroneamente ao aplicá-lo
ou ao deixar de aplicá-lo. Recurso extraordinário não conhecido” (RE
232.387, Rel. Min. Moreira Alves, Primeira Turma, DJ 17.5.2002). “E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO - ACÓRDÃO QUE
CONFIRMA INDEFERIMENTO DE LIMINAR MANDAMENTAL - ATO
DECISÓRIO QUE NÃO SE REVESTE DE DEFINITIVIDADE - MERA
ANÁLISE DOS PRESSUPOSTOS DO "FUMUS BONI JURIS" E DO "PERICULUM IN MORA" - AUSÊNCIA DE QUALQUER
PRONUNCIAMENTO SOBRE OS FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS DA
IMPETRAÇÃO MANDAMENTAL - INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTO PELA EMPRESA CONTRIBUINTE -
ACOLHIMENTO DA POSTULAÇÃO RECURSAL DEDUZIDA PELO
MUNICÍPIO - AGRAVO PROVIDO. - Não cabe recurso extraordinário contra decisões que concedem ou que denegam medidas cautelares ou
provimentos liminares, pelo fato de que tais atos decisórios - precisamente
porque fundados em mera verificação não conclusiva da ocorrência do "periculum in mora" e da relevância jurídica da pretensão deduzida pela parte
interessada - não veiculam qualquer juízo definitivo de constitucionalidade,
deixando de ajustar-se, em conseqüência, às hipóteses consubstanciadas no art. 102, III, da Constituição da República. Precedentes” (AI 439.613-AgR,
Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJ 17.10.2003).
E ainda: AI 533.378-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJ 19.5.2006; AI 439.613-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda
Turma, DJ 17.10.2003; e RE 337.739-AgR, Rel. Min. Maurício Corrêa,
Segunda Turma, DJ 31.10.2002. Nada há a prover quanto às alegações do Agravante.
6. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 29 de maio de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 631.248-6 (393) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : VIAÇÃO SANTA SOFIA LTDA
ADV.(A/S) : KEILA ALVES DO AMARAL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : FELIPE COSME DE OLIVEIRA ADV.(A/S) : ABIGAIL SOTERO COSTA DA SILVA
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - NÃO-INTERPOSIÇÃO DE
RECURSO ESPECIAL - AUSÊNCIA DE CRIVO DO SUPERIOR TR IBUNAL DE JUSTIÇA - PRECLUSÃO.
1. O acórdão proferido pela Corte de origem fez-se alicerçado em
fundamentos legais e constitucionais - artigo 37, § 6º, da Constituição
Federal e artigo 14 da Lei nº 8.078/90 -. Assim, incumbia à recorrente, para não deixar precluir o dispositivo do acórdão no que fundamentado em
matéria legal, alçá-lo ao crivo do Superior Tribunal de Justiça, o que não
ocorreu, em razão da ausência de interposição de recurso especial. Vale frisar, por oportuno, que a protocolização simultânea dos recursos deve ficar
demonstrada mediante a formação do instrumento. No caso, não há sequer
notícia da interposição do recurso especial. 2. Conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 632.088-5 (394) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : FIAT AUTOMÓVEIS S.A.
ADV.(A/S) : JOSÉ MARIA DE SOUZA ANDRADE E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JOÃO EVANGELISTA DA SILVA
ADV.(A/S) : PEDRO ROSA MACHADO E OUTRO(A/S)
(Petição STF nº 202503/2007) DESPACHO: Em resposta ao ofício que comunica o provimento do
agravo e determina a subida do recurso extraordinário para melhor exame, o
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juízo a quo noticia a celebração de acordo entre as partes. Sendo assim, perde utilidade a análise do recurso extraordinário, pois prejudicado.
Restitua-se a documentação ao Tribunal a quo.
Publique-se. Int.. Brasília, 21 de maio de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 632.783-7 (395) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : FERNANDO GASPARIAN
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : LUCIANA HOFF
DESPACHO: Diante das informações da Secretaria quanto à
impossibilidade de localização dos sucessores do agravante, promova-se a
citação por edital, nos termos do art. 290 do RISTF. Publique-se. Int..
Brasília, 30 de maio de 2008
Ministro CEZAR PELUSO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 634.119-2 (396) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DA BAHIA ADV.(A/S) : PGE-BA - ANDRÉ MONTEIRO DO REGO
AGDO.(A/S) : ALIMENTAR REFEIÇÕES COLETIVAS LTDA
ADV.(A/S) : MARCOS WILSON FONTES E OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - ENQUADRAMENTO NO PERMISSIVO CONSTITUCIONAL - AUSÊNCIA - AGRAVO CONHE CIDO E DESPROVIDO.
1. A Assessoria assim revelou os parâmetros deste agravo: O Tribunal de Justiça da Bahia acolheu parcialmente pedido
formulado em apelação. Rejeitou a preliminar de inépcia da inicial,
afirmando estar a peça instruída com memorial de cálculos. Asseverou dar-se a incidência da correção monetária a partir da data de vencimento da
prestação, de acordo com a orientação dos Verbetes nºs 43 e 148 do
Superior Tribunal de Justiça, aludindo à possibilidade da incidência dos juros da mora desde a citação válida (folha 83 a 86).
Em embargos de declaração, o Estado apontou a existência de
omissão no julgado. Destacou que, embora a Corte estadual tenha enfrentado a questão preliminar mencionada, não o fez à luz do disposto
nos artigos 603, 604, parágrafo único, 605, parágrafo único, 283, 284,
cabeça e parágrafo único, e 267, inciso I, do Código de Processo Civil, que levariam à extinção do processo sem julgamento do mérito. O procedimento
teria gerado ofensa às garantias constitucionais da ampla defesa, do
contraditório e do devido processo legal (folha 89 a 94). O Tribunal de Justiça desproveu os embargos, consignando que
visavam à rediscussão da controvérsia (folha 98 a 100).
O recurso extraordinário do Estado foi interposto com fundamento no artigo 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal. O recorrente
argúi, preliminarmente, a nulidade do acórdão recorrido, por contrariedade
aos artigos 5º, incisos XXXV, LIV, LV, e 93, inciso IX, da Carta da República. Alega não terem sido abordadas, explícita e
fundamentadamente, as matérias suscitadas. Quanto ao mérito, articula
com a ofensa aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa, em face da inexistência de específica e discriminada memória de
cálculos (folha 123 a 131).
O Juízo primeiro de admissibilidade disse da incidência do Verbete nº 282 da Súmula desta Corte (folha 163 a 167).
No agravo de folha 2 a 6, o Estado da Bahia insiste no
processamento do extraordinário e ressalta que a conclusão em torno da
ausência de prequestionamento reforça a tese recursal relativa à nulidade do julgado, porquanto não apreciados, de forma apropriada, os embargos de
declaração.
2. Na interposição deste agravo, foram atendidos os pressupostos de recorribilidade. A peça, subscrita por procurador do Estado, veio
acompanhada dos documentos previstos no artigo 544, § 1º, do Código de
Processo Civil e restou protocolada no prazo assinado em lei. Observem que os embargos declaratórios têm regência instrumental
comum. Desprovimento em situação concreta a gerar o provimento desafia o
recurso especial para o Superior Tribunal de Justiça. No caso, este foi interposto e a negativa de seqüência motivou agravo que veio a ser
desprovido pela Corte Superior.
O acesso ao Supremo é de excepcionalidade maior do que a relativa aos demais recursos de natureza extraordinária. Pressupõe a adoção de
entendimento contrário à Carta da República. Isso não ocorreu na espécie.
Não se pode potencializar o fato de a Lei Fundamental consagrar como garantia o devido processo legal a ponto de, mediante roupagem, simples
roupagem, de questão constitucional, submeter ao crivo desta Corte tema
estritamente legal. O Tribunal de origem, no exame sobre a correção monetária e os
juros da mora, lançou os fundamentos legais que entendeu devidos e,
instado a pronunciar-se quanto aos outros dispositivos legais, fez ver a pretensão de rediscutir-se matéria já decidida. Esta premissa foi confirmada
pelo Superior Tribunal de Justiça. Em síntese, o processamento do
extraordinário, a esta altura, implicaria trazer ao Supremo tema cuja análise se exaure no Superior Tribunal de Justiça.
3. Conheço do agravo e o desprovejo.
4. Publiquem. Brasília, 20 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 639.648-4 (397) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : COOPERATIVA AGROPECUÁRIA BATAVO
LTDA ADV.(A/S) : CLÁUDIO ZANKOSKI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - RICARDO PY GOMES DA SILVEIRA
DECISÃO: (Referente às Petições nºs 54.949 e 55.726) Juntem-se. Ante a regularização da representação processual, torno sem efeito
o despacho de fls. 76 e determino a juntada aos autos das petições nºs
24.611 e 25.822. Homologo, na forma regimental, o pedido de desistência do recurso.
Retornem os autos à origem.
Publique-se. Brasília, 02 de junho de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 647.982-7 (398) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : THAIS ANDRADE DAS NEVES E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : GILCELIA DOS REIS
ADV.(A/S) : MARIA LUIZA NEVES NUNES
DECISÃO
REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO.
1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 561.574-0/PE, concluiu
pela repercussão geral do tema relativo à compatibilidade, com a Carta da
República, da regulamentação expedida pela Agência Nacional de
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 58
Telecomunicações, no que desobriga as operadoras de telefonia fixa a discriminar, nas faturas de cobrança, os pulsos excedentes à franquia
mensal. Além disso, admitiu a relevância do debate acerca da competência
dos juizados especiais cíveis para apreciar a demanda, em face da argüição da complexidade da matéria e a necessidade de o órgão regulador figurar
no pólo passivo.
2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular o mesmo tema, tendo ocorrido a intimação do acórdão em data anterior à vigência do
sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste processo.
3. À Assessoria, para o acompanhamento cabível. 4. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 649.434-1 (399) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - VALDIR SERAFIM E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SOCIEDADE BENEFICENTE SÃO CAMILO
ADV.(A/S) : ANGELA TUCCIO TEIXEIRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO
PROCESSO - SOBRESTAMENTO. 1. Encontra-se pendente de julgamento, no Pleno, a Ação Direta de
Inconstitucionalidade nº 2.028-5/DF, distribuída, por sucessão, ao ministro
Joaquim Barbosa, a versar sobre a aplicabilidade do artigo 195, § 7º, da Carta Federal bem como acerca da natureza jurídica da legislação
necessária à definição dos requisitos indispensáveis ao gozo da imunidade
tributária, se lei ordinária ou complementar. No exame da medida acauteladora, na sessão de 11 de novembro
de 1999, restou consignado mostrar-se relevante a tese de que, não
obstante o mencionado dispositivo só se referir a “lei”, consistindo a imunidade numa limitação constitucional ao poder de tributar, há de se exigir
lei complementar para a fixação dos requisitos a serem observados pelas
entidades beneficentes de assistência social. 2. Determino o sobrestamento deste processo.
3. À Assessoria, para o devido acompanhamento.
4. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 653.332-8 (400) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : ROBERTO AUTO DE SOUZA LEÃO ADV.(A/S) : JOÃO AUGUSTO DE LIMA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS
ADV.(A/S) : CANDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBO E OUTRO(A/S)
DESPACHO : (Na petição avulsa nº 179061/2007) Junte-se. Concedo vista dos autos pelo prazo de 5(cinco)dias.
Brasília, 03 de Junho de 2008.
ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 654.986-6 (401) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : CARLOS GERK ADV.(A/S) : NELSON RIBEIRO ALVES FILHO
AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - JANAINA MARIA LOPA VALLADO
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - AUSÊNCIA
DE PREQUESTIONAMENTO - INVIABILIDADE - DESPROVIMENT O DO AGRAVO.
1. O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro deu provimento
a pedido formulado em agravo de instrumento, ante fundamentos assim
sintetizados (folha 83): ADMINISTRATIVO. INCLUSÃO NO CÁLCULO DO TRIÊNIO DE
VANTAGEM DE CUNHO PESSOAL. IMPOSSIBILIDADE.
Verifica-se pela documentação carreada aos autos que em anterior transação homologada, acordaram as partes a incorporação de direito
pessoal aos proventos do Recorrido e, em contra partida, a renuncia deste à
eventuais direitos anteriores, nada tendo ficado estabelecido quanto à incidência de tal parcela sobre os triênios.
Também na sentença nada constou a respeito.
Portanto, não há como por via de agravo dirimir-se a questão, isto é, se o cálculo dos triênios devem ou não considerar o valor incorporado.
Recurso provido, nos termos do voto do Desembargador Relator.
A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o
recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da
moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A
jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o
Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos
estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em
quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.
Os argumentos expendidos no recurso não foram enfrentados pelo órgão julgador. Assim, padece o recurso da ausência de prequestionamento,
esbarrando nos Verbetes nºs 282 e 356 da Súmula desta Corte.
2. Conheço do agravo e o desprovejo. 3. Publiquem.
Brasília, 28 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
PETIÇÃO AVULSA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO 657.502-8 (402) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL AGDO.(A/S) : VIVAM MODAS LTDA
ADV.(A/S) : FLÁVIO GARCIA DA SILVEIRA
AGDO.(A/S) : ELIANE RODRIGUES ADV.(A/S) : JOSÉ NELSON DE CARVALHO LOPES
DESPACHO: (Petição Avulsa STF n. 68.924/2008) REPRESENTAÇÃO JUDICIAL DO INSS. PROCURADORIA-GERAL
FEDERAL. VISTA À PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL:
EQUÍVOCO. NOVO TERMO DE VISTA. 1. Junte-se. 2. O Procurador da Fazenda Nacional informa que “nos termos do
art. 16, §§ 3º e 4º da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007, nas ações que tramitam perante a Justiça do Trabalho, é admitida a delegação, pela
Fazenda Nacional, da cobrança das contribuições previdenciárias, do
imposto de renda retido na fonte e de multas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho. Tal delegação
efetivamente ocorreu, nos termos da Portaria nº 433/2007 (...) Em
decorrência, não possui esta Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) atribuição legal para a representação judicial da referida autarquia.”
Requer, assim, que a Procuradoria-Geral da Fazenda seja intimada da
decisão de fls. 150-152 e que lhe seja devolvido o prazo recursal.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
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3. Da leitura dos autos percebe-se que o Recorrente, Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, esteve representado pela Procuradoria-
Geral Federal em todas as fases processuais. Apenas o termo de vista,
posterior à publicação da decisão de fls. 150-152 remeteu o processo ao Procurador-Geral da Fazenda Nacional. Todavia, a autuação está correta,
não se fazendo necessária a sua exclusão do feito.
4. Pelo exposto, determino a abertura de vista à Procuradoria-Geral Federal, representante judicial do INSS (art. 16, § 3º, inc. I, da Lei
n. 11.457/2007).
Publique-se. Brasília, 23 de maio de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 657.851-9 (403) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : JOSÉ FRANCISCO MARÇAL ADV.(A/S) : ALESSANDRA AUGUSTA KLAGENBERG E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SERCOMTEL S/A - TELECOMUNICAÇÕES ADV.(A/S) : PAULO HENRIQUE GARDEMANN E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE.
1. A Turma Recursal negou provimento ao recurso inominado ante
fundamentos assim sintetizados (folha 18):
AÇÃO DECLARATÓRIA DE DIREITO ACIONÁRIO OU RESTITUIÇÃO DE VALORES PAGOS. AUTARQUIA MUNICIPAL.
TRANSFORMAÇÃO EM SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA.
INTERESSE JURÍDICO DO MUNICÍPIO EVIDENCIADO. LITISCONSORTE NECESSÁRIO. JUIZADOS ESPECIAIS. COMPETÊNCIA. ART. 8º DA LEI
Nº 9.099/95. SENTENÇA MANTIDA. Evidenciado o interesse jurídico de
ente público na lide, in casu do município de Londrina, adequado se revela a extinção do processo sem julgamento do mérito, isto por força da
incompetência dos juizados especiais cíveis para processar tais demandas,
nos termo (sic) do art. 8º da Lei de Regência. Recurso conhecido e desprovido.
2. O acórdão impugnado mediante o extraordinário revela
interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da
República, pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se enquadra
no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser
utilizado no exame de processo da competência da Corte.
3. Conheço do agravo e o desprovejo. 4. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 658.844-9 (404) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ADAIR CARBONI - ME ADV.(A/S) : MAURÍCIO DAL AGNOL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
(PetiçãoSTF nº 117464/2007) DESPACHO: Sim, em termos. Intime-se a Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional - PGFN.
Publique-se. Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 670.842-5 (405) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : BANCO BRADESCO S/A
ADV.(A/S) : ANDREA LOLLI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ELOI ELIRIO SECKLER
ADV.(A/S) : DARCI AGGENS E OUTRO(A/S)
DECISÃO
PROCESSO - SOBRESTAMENTO. 1. Encontra-se pendente de julgamento no Pleno o Recurso
Extraordinário nº 349.703-1/RS, a versar sobre a inconstitucionalidade, ou
não, da prisão civil do depositário infiel na alienação fiduciária em garantia.
2. Ante a possibilidade de revisão do entendimento sobre a matéria, tendo em vista a nova composição da Corte, determino o sobrestamento
deste processo.
3. À Assessoria, para o devido acompanhamento. 4. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 671.416-8 (406) PROCED. : SERGIPE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : CONSTRUTORA CELI LTDA ADV.(A/S) : ANTONIO EDUARDO SILVA RIBEIRO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL E DE RECURSOS MINERAIS DE
SERGIPE - CODISE
ADV.(A/S) : CELSO WILSON SILVA SANTOS E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Dou provimento ao agravo.
Subam os autos do RE, devidamente processado, para melhor exame.
Publique-se. Int..
Brasília, 16 de julho de 2007. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 671.416-8 (407) PROCED. : SERGIPE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : CONSTRUTORA CELI LTDA
ADV.(A/S) : ANTONIO EDUARDO SILVA RIBEIRO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO
INDUSTRIAL E DE RECURSOS MINERAIS DE
SERGIPE - CODISE ADV.(A/S) : CELSO WILSON SILVA SANTOS E OUTRO(A/S)
(Petição STF nº 114215/2007) DESPACHO: A decisão que provê agravo de instrumento, tão-
somente para determinar a subida do recurso extraordinário, não gera
preclusão quanto aos seus requisitos de admissibilidade, nem gravame a nenhuma das partes, nos termos da súmula 289 desta Corte. Aguarde-se,
portanto, o cumprimento da decisão de fl. 888. Após, reapreciarei o requerido
nesta petição. Publique-se. Int..
Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
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AGRAVO DE INSTRUMENTO 671.885-7 (408) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : LUIZ SABINO DA SILVA ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS LOPES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -
TELESP ADV.(A/S) : WILLIAN MARCONDES SANTANA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - TELEFONIA - ASSINATURA BÁSICA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO.
1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 567.454-1/BA, concluiu
pela repercussão geral do tema relativo à compatibilidade, com a Carta da República, da tarifa básica de assinatura do serviço de telefonia fixa.
2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma
matéria, tendo ocorrido a intimação do acórdão em data anterior à vigência do sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste
processo.
3. À Assessoria, para o acompanhamento cabível. 4. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 675.166-1 (409) PROCED. : PARÁ
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : ANA TEREZA PALHARES BASÍLIO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CÉLIA VALENTE CALANDRINI DE AZEVEDO ADV.(A/S) : REINALDO TERTULINO RIBEIRO E OUTRO(A/S)
DECISÃO REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - TELEFONIA -
ASSINATURA BÁSICA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO.
1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 567.454-1/BA, concluiu
pela repercussão geral do tema relativo à compatibilidade, com a Carta da
República, da tarifa básica de assinatura do serviço de telefonia fixa. 2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma
matéria, tendo ocorrido a intimação do acórdão em data anterior à vigência
do sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste processo.
3. À Assessoria, para o acompanhamento cabível.
4. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 677.512-1 (410) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - BRUNO VELOSO DE MESQUITA AGDO.(A/S) : ABIGAIL PEREIRA CATARINO DE SOUZA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PAULA REGINA DOS SANTOS CHAVES BARROS E OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA LEGAL - AÇÃO
RESCISÓRIA - VIOLÊNCIA À LITERALIDADE DE LEI - INTERPRETAÇÃO CONTROVERTIDA.
1. O acórdão impugnado mediante o recurso extraordinário tem como fundamento o verbete revelador da impropriedade da rescisória por
violência à lei quando esta haja ensejado interpretação controvertida.
2. O tema é estritamente legal no que definido a partir de elucidação do alcance do artigo 485, inciso V, do Código de Processo Civil.
3. Conheço deste agravo porque observados os pressupostos de
recorribilidade que lhe são inerentes, negando-lhe, no entanto, acolhida. 4. Publiquem.
Brasília, 27 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 677.778-4 (411) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : WAGNER DA COSTA GARCIA ADV.(A/S) : MARCUS PAULO BERNARDO PEREIRA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIPINEL CONTABILIDADE S/C LTDA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FERNANDO PEREIRA ZACHARIAS E
OUTRO(A/S)
(Petição STF nº 207707/2007) DESPACHO: Em resposta ao ofício que comunica o provimento do
agravo e determina a subida do recurso extraordinário para melhor exame, o
juízo a quo noticia a celebração de acordo entre as partes. Sendo assim,
perde utilidade a análise do recurso extraordinário, pois prejudicado. Restitua-se a documentação ao Tribunal a quo.
Publique-se. Int..
Brasília, 21 de maio de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 681.965-3 (412) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : SPRINGER CARRIER S/A
ADV.(A/S) : ELAINE SABKA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : GUILLERMO ANTÔNIO ARAÚJO GRAU AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
(PET STF nº 24342/2008) DESPACHO: Nada mais resta por decidir. Certificado o trânsito em
julgado da decisão, baixem os autos ao tribunal de origem. Publique-se. Int..
Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 682.000-4 (413) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : BANCO BRADESCO S/A ADV.(A/S) : PEDRO OCTÁVIO BEGALLI JUNIOR E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : DJEMILE DEFINO GOUVEIA ADV.(A/S) : MÁRIO MÜLLER ROMITI
DESPACHO: 1. Em face das informações contidas no ofício de fl. 275, aguarde-se o julgamento do agravo de instrumento pelo Superior
Tribunal de Justiça.
2. Decorridos 90 (noventa) dias, reitere-se o ofício de fl. 273. Publique-se. Int.
Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
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AGRAVO DE INSTRUMENTO 685.980-8 (414) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : FERNANDA KARINA RAMOS SOMAGGIO ADV.(A/S) : RUI CALDAS PIMENTA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/A
ADV.(A/S) : ADEBRANI FRANCISCO DA SILVA E OUTRO(A/S)
(PET STF nº 160733/2007) DESPACHO: Nada resta a decidir. Cumpra-se a decisão de fl. 292.
Publique-se. Int..
Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 686.314-4 (415) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : LUIZ FRANTZ E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ENIO EXPEDITO FRANZONI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BANCO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO EXTREMO SUL - BRDE
ADV.(A/S) : MÁRIO KORB FILHO E OUTRO(A/S)
(PET STF nº 180927/2007) DESPACHO: Nada resta por decidir. Cumpra-se a decisão de fl. 84. Publique-se. Int..
Brasília, 2 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 688.414-9 (416) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS
GERAIS
AGDO.(A/S) : DELFIM COMÉRCIO E TRANSPORTES LTDA
ADV.(A/S) : MANOEL DE ALMEIDA POROCA
DECISÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO - TRASLADO DE PEÇAS - DEFICIÊNCIA - AGRAVO NÃO CONHECIDO.
1. A Lei nº 10.352, de 26 de dezembro de 2001, que alterou o § 1º
do artigo 544 do Código de Processo Civil, aumentou o número de peças obrigatórias na composição do instrumento, assim as especificando:
[...] cópias do acórdão recorrido, da certidão da respectiva
intimação, da petição de interposição do recurso denegado, das contra-razões, da decisão agravada, da certidão da respectiva intimação e das
procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado. [...]
2. O agravante não providenciou o traslado da procuração outorgada ao advogado do agravado.
3. Não conheço deste agravo.
4. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 688.591-3 (417) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINA
ADV.(A/S) : PGE-SC - PAULO RONEY ÁVILA FAGÚNDEZ AGDO.(A/S) : VICENTE RUBERVAL NERI DUARTE
ADV.(A/S) : NILTON JOSÉ MACHADO E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
O presente recurso perdeu o objeto.
Com efeito, o Superior Tribunal de Justiça deu parcial provimento ao recurso especial “para, reformando o acórdão recorrido, afastar o direito do
autor, ora recorrido, à licença prêmio prevista na Lei dos Funcionários
Públicos Civis do Estado de Santa Catarina” (REsp 681.534/SC, com trânsito em julgado em 24/9/2007).
Isso posto, julgo prejudicado o recurso (RISTF, art. 21, IX).
Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 689.680-0 (418) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGDO.(A/S) : DARELLI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CALÇADOS LTDA
ADV.(A/S) : JOSE CARLOS FALCONI E OUTRO(A/S)
DECISÃO
REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - ARTIGO 45 DA LEI Nº 8.212/91 - SOBRESTA MENTO.
1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 559.943-4/RS, concluiu
pela repercussão geral do tema relativo à constitucionalidade do artigo 45 da
Lei nº 8.212/91, em face do artigo 146, inciso III, alínea “b”, da Constituição Federal.
2. Ante o quadro, considerado o fato de este recurso veicular a
mesma matéria, determino o sobrestamento destes autos. À Assessoria, para o acompanhamento devido.
3. Publiquem.
Brasília, 28 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.290-7 (419) PROCED. : PERNAMBUCO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ROMERO GALVÃO DA SILVA
ADV.(A/S) : ROMERO GALVÃO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
O agravante informa, às fls. 266-275, que o Superior Tribunal de Justiça concedeu a ordem de habeas corpus em favor do agravante, com a
extinção da punibilidade dos crimes a ele imputados.
É o relatório. Decido. Julgo prejudicado o agravo de instrumento pela perda de seu objeto
(arts. 38 da Lei 8.038/1990 e 21, IX, do RISTF).
Publique-se. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.292-1 (420) PROCED. : PERNAMBUCO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ROMERO GALVÃO DA SILVA
ADV.(A/S) : ROMERO GALVÃO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE
PERNAMBUCO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 62
O agravante informa, às fls. 272-281, que o Superior Tribunal de Justiça concedeu a ordem de habeas corpus em favor do agravante, com a
extinção da punibilidade dos crimes a ele imputados.
É o relatório. Decido. Julgo prejudicado o agravo de instrumento pela perda de seu objeto
(arts. 38 da Lei 8.038/1990 e 21, IX, do RISTF).
Publique-se. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.719-3 (421) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : RIO NEGRO COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE AÇO
S/A
ADV.(A/S) : DERMEVAL DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
DECISÃO ADMINISTRATIVO. DEPÓSITO PRÉVIO.
INCONSTITUCIONALIDADE DE SUA EXIGÊNCIA COMO PRESSUPOSTO
DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSO ADMINISTRATIVO. PRECEDENTES. AGRAVO E RECURSO EXTRAORDINÁRIO PROVIDOS.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado da Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região:
“TRIBUTÁRIO - CND - AUSÊNCIA DE SUSPENSÃO DA
EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO - LEGALIDADE DA INSCRIÇÃO NA DÍVIDA ATIVA.
(...)
O E. Supremo Tribunal Federal já se pronunciou de que a exigência do depósito prévio para recorrer na via administrativa não fere dispositivos
constitucionais, com destaque para a ADIN 1049, RE 357311/SP e RE
317847/SP cujo Relator, eminente Ministro Moreira Alves, reafirmou inexistir garantia constitucional ao duplo grau de jurisdição administrativa, embora
obedecido o devido processo, restando incólume ainda o direito de acesso
ao Poder Judiciário” (fl. 120). 2. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de indicação do
dispositivo constitucional contrariado. 3. O Agravante alega que o Tribunal a quo teria afrontado o art. 5º,
inc. LV, da Constituição da República.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 4. Inicialmente, cumpre afastar o fundamento da decisão agravada,
pois, da leitura das razões do recurso extraordinário, é possível identificar
que a sua interposição dá-se com base na alínea a do inciso III do art. 102 da Constituição.
Nesse sentido:
“RECURSO. Agravo. Regimental. Recurso extraordinário interposto sem a indicação da alínea “a”, do inc. III, do art. 102, da Constituição
Federal. Art. 321 do RISTF. Admissibilidade. Há a mitigação do rigor formal
exigido pelo art. 321 do RISTF quando das razões recursais é possível aferir violação ao texto constitucional.(...)” (RE 247.224-AgR, Rel. Min. Cezar
Peluso, Segunda Turma, DJ 27.4.2007 - grifos no original).
5. Superado esse óbice, é de se examinar a questão, cuja conclusão impõe se dê razão jurídica ao Agravante.
Na sessão plenária de 28.3.2007, este Supremo Tribunal,
reformulou entendimento anterior sobre a matéria, decidindo que a exigência do depósito prévio, como condição para a interposição de recurso
administrativo voluntário, afronta o art. 5º, inc. XXXIV, XXXV e LV, da
Constituição da República.
Naquele julgamento, foi declarada a inconstitucionalidade do art. 33, § 2º, do Decreto n. 70.235/1972, nos termos da Medida Provisória n. 1.699-
41/1998, convertida na Lei n. 10.522/2002 (RE 388.359, Rel. Min. Marco
Aurélio, DJ 22.6.2007 e ADI 1.976, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ 18.5.2007); dos §§ 1º e 2º do art. 126 da Lei n. 8.213/1991, com a redação
dada pela Medida Provisória n. 1.608-14/1998, convertida na Lei n.
9.639/1998 (RE 389.383 e RE 390.513, ambos de relatoria do Ministro Marco Aurélio, publicados no DJ 29.6.2007); do art. 250 do Decreto-Lei n. 5/1975,
com a redação da Lei n. 3.188/1999, do Estado do Rio de Janeiro (AI
398.933 e AI 408.914, ambos de relatoria do Ministro Sepúlveda Pertence, publicados no DJ 29.6.2007); e do caput do art. 19 da Lei n. 8.870/1994 (ADI
1.074, Rel. Min. Eros Grau, DJ 25.5.2007).
O acórdão recorrido divergiu dessa orientação jurisprudencial. 6. Pelo exposto, dou provimento a este agravo, com fundamento
no art. 544, §§ 3º e 4º, do Código de Processo Civil, e, desde logo, ao recurso extraordinário , nos termos do art. 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil.
Considerando a Súmula 512 deste Supremo Tribunal Federal, deixo
de condenar ao pagamento de honorários advocatícios de sucumbência. Publique-se .
Brasília, 23 de maio de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.750-3 (422) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : LUCIANA PEREIRA ADV.(A/S) : ANDRIZE LEITE CALDEIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - IPERGS ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - DECISÃO DE ÚLTIMA INSTÂNCIA - ARTIGO 102, INCISO III, DA CARTA FEDERA L - AGRAVO DESPROVIDO.
1. O acórdão atacado mediante o extraordinário de folha 203 a 226
resultou do exame de apelação. Não havendo sido alcançada a unanimidade no julgamento (folha 176 a 184), cabíveis eram os embargos infringentes
previstos no artigo 530 do Código de Processo Civil. Assim, constata-se que
não foi observada a premissa do inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. O pronunciamento impugnado não pode ser tido como de única ou
de última instância.
2. Diante de tal quadro, conheço do pedido formulado neste agravo, negando-lhe, no entanto, acolhida.
3. Publiquem.
Brasília, 28 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.272-8 (423) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : GALVANI INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS
LTDA
ADV.(A/S) : FERNANDO DE FARIA TABET E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - ALBERTO CUENCA SABIN CASAL
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão assim ementado:
“Embargos à execução de multa ambiental - Indústria de fertilizantes - Autuação por lançamento irregular de efluentes - Alteração da qualidade de
corpo d’água - Lei 997/76 e respectivo regulamento - Alegação de suspensão
da sanção administrativa em razão de acordos com órgão ambiental -
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 63
Relação de prejudicialidade afastada - Interpretação do auto de infração - Autonomia em relação aos acordos celebrados - Expressamente ressalvada
a possibilidade de aplicação de penalidade em ocorrendo episódios críticos
de poluição - Ademais, infração praticada após a vigência do plano apresentado - Cetesb que não foi parte no acordo celebrado em Ação Civil
Pública - Ressalva a respeito do exercício do poder de polícia da Cetesb -
Objetivos diversos - Valor da multa - Regulamento da Lei 997/76, arts. 80 e seguintes - Antecedentes desfavoráveis - Reincidência. Fixação do valor
dentro dos parâmetros legais - Razoabilidade e proporcionalidade - Recurso
não provido” (fl. 77). No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se,
ofensa ao art. 5°, II, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. É que o acórdão recorrido decidiu a questão à luz da legislação infraconstitucional (Lei 6.830/80) e da legislação
local aplicável. A ofensa à Constituição, se ocorrente, seria indireta.
Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Ademais, a análise dos dispositivos constitucionais tidos por
violados, demanda o prévio exame da legislação local (Lei Estadual
997/76), o que atrai o óbice da Súmula 280 do STF. Por fim, para dissentir da conclusão a que chegou o acórdão
recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório
constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF. Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.281-7 (424) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : DÉCIO MOACIR GRUN
ADV.(A/S) : RAFAEL SEVERINO GAMA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : MARISTELA VAZ ALMERON
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - FORMALIDADE - PERMISSIVO CONSTITUCIONAL - ARTIGO 321 DO REGIMENTO INTERNO - AGRAVO DESPROVIDO.
1. O extraordinário interposto não atende ao que preceituado no
artigo 321 do Regimento Interno desta Corte. Deixou o recorrente de apontar, quer na petição de encaminhamento, quer nas razões respectivas,
o permissivo constitucional que estaria a dar respaldo ao recurso.
2. Conheço do pedido formulado neste agravo, negando-lhe, no entanto, acolhida.
3. Publiquem.
Brasília, 28 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.949-2 (425) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : MARIA DE LOURDES CALDEIRA AGDO.(A/S) : DAVID PEREIRA JORGE
ADV.(A/S) : ALEXANDRE THOMPSON VIEGAS
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário. O acórdão manteve sentença que
determinou a revisão do benefício previdenciário do ora recorrido. No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-
se ofensa ao art. 202, caput, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. Bem examinados os autos, verifico que a parte agravante não atacou os fundamentos da decisão agravada,
limitando-se a requerer a subida de suposto recurso extraordinário contra
acórdão que trata de questão que não é objeto do presente processo (revisão de benefício de pensão por morte com base na Lei 9.032/95).
Inviável, portanto, o presente recurso, a teor da Súmula 287 do STF. Nesse
sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 580.361-AgR/RS, de minha relatoria; AI 407.427/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 590.913-
AgR/RS, Rel. Min. Eros Grau; AI 466.398-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda
Pertence; AI 519.396/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes. Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 27 de maio de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator - AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.740-0 (426) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -
TELESP
ADV.(A/S) : GLAUCY PEREIRA DE MEDEIROS CONCÓRDIA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CRISTIANE APARECIDA SALES DAMASCENA
ADV.(A/S) : MARCELO YUDI MIYAMURA
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário. No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-
se ofensa aos arts. 5º, II, XXXVI e LIV, 21, XI, 22, XXVI, 37, XXI, e 109, I, da
mesma Carta. O agravo não merece acolhida. Bem examinados os autos, verifico
que a parte agravante deixou de juntar a cópia completa do inteiro teor do
recurso extraordinário, formou o agravo tão-somente com a cópia da folha de rosto original (fl. 90), enquanto as demais cópias em folhas de rascunho (fls.
91-100), o que inviabiliza a admissibilidade do recurso. Ante a clara
existência de erro grosseiro inaplicável o princípio da fungibilidade recursal. É que, como tem consignado o Tribunal, por meio de remansosa
jurisprudência, embora se admita a subsistência do princípio da fungibilidade
do sistema processual em vigor, exclui-se a hipótese do erro grosseiro, admitindo-o apenas em casos de “fundada dúvida” e desde que satisfeitos os
demais requisitos formais do recurso cabível à espécie. Nesse sentido,
menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 134.518-AgR/SP, Rel. Min. Ilmar Galvão; AI 284.950-AgR/RJ, Rel. Min. Moreira Alves.
Ademais, ressalta-se que a parte tem o dever processual de zelar
pela formação do instrumento. A remansosa jurisprudência desta Casa é no sentido da impossibilidade de ser tardiamente suprida a deficiência na
composição do traslado: AI 487.476-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello; AI
550.987-AgR/MG, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 578.425-AgR/RJ, Rel. Min. Eros Grau; AI 552.620-AgR/PE, Rel. Min. Carlos Britto.
Segundo a jurisprudência, o agravo de instrumento deve ser
instruído com as peças obrigatórias e também com as necessárias ao exato conhecimento das questões discutidas (Súmula 288 do STF). A falta de
qualquer delas autoriza o relator a negar seguimento ao agravo, com base no
§ 1º do art. 21 do RISTF e no art. 557 do CPC. Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.264-9 (427) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : JAIME OLIVEIRA PENTEADO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ALVADE NATALÍCIO STEMPECOSQUI ADV.(A/S) : ELIANE VARGAS ROCHA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 64
DECISÃO REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - TELEFONIA -
ASSINATURA BÁSICA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO.
1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 567.454-1/BA, concluiu
pela repercussão geral do tema relativo à compatibilidade, com a Carta da
República, da tarifa básica de assinatura do serviço de telefonia fixa. 2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma
matéria, tendo ocorrido a intimação do acórdão em data anterior à vigência
do sistema da repercussão geral, mantenho o sobrestamento deste processo.
3. À Assessoria, para o acompanhamento cabível.
4. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.777-3 (428) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE BRUSQUE
ADV.(A/S) : ALESSANDRO ROBERTO FUCHS AGDO.(A/S) : HERBERT HEIL
ADV.(A/S) : CLAUDIO ROBERTO DA SILVA E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação ao art. 19 do ADCT.
O agravo não merece acolhida. Para se chegar ao exame da alegada
ofensa à Constituição, faz-se necessário analisar normas infraconstitucionais locais (Lei Municipal 1.898/94 e Lei Complementar Municipal 59/97) o que
inviabiliza o extraordinário, a teor da Súmula 280 do STF.
Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.797-6 (429) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A
- BESC
ADV.(A/S) : HÉLIO PUGET MONTEIRO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CRISTIANA RODRIGUES GONTIJO AGDO.(A/S) : EVERSON LUIZ PESSI
ADV.(A/S) : VILSON MARIOT E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOÃO PEDRO FERRAZ DOS PASSOS
(PET STF nº 27666/2008) DESPACHO: Nada resta por decidir. Cumpra-se a decisão de fl. 389.
Publique-se. Int..
Brasília, 2 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.887-5 (430) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ESTADO DA BAHIA
ADV.(A/S) : PGE-BA - CAIO DRUSO DE CASTRO PENALVA
VITA AGDO.(A/S) : ALCIONE LOPES DA SILVEIRA UZEDA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOAQUIM DOS SANTOS SELES E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se violação aos arts. 5º, XXXVI, 40, caput e § 8º, 195, II, e 194, parágrafo único, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal,
por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada, à exceção do art. 5º, XXXVI, da CF, não
tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, não opostos embargos
declaratórios para suprir a omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.
Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. É que o
acórdão recorrido está em harmonia com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, pacificada no sentido de que é inconstitucional a cobrança
da contribuição previdenciária sobre os proventos de inativos e pensionistas
após o advento da EC 20/98 até a edição da EC 41/2003. Nesse sentido: RE 435.210-AgR/AL, Rel. Min. Ellen Gracie; RE 435.787-AgR/RS, Rel. Min.
Sepúlveda Pertence; RE 405.885-AgR/RS, Rel. Min. Cezar Peluso; RE
424.055-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa. Ademais, para se chegar ao exame da alegada ofensa à
Constituição, faz-se necessário analisar normas infraconstitucionais locais, o
que inviabiliza o extraordinário, a teor da Súmula 280 do STF. Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 3 de junho de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
PETIÇÃO AVULSA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO 701.187-1 (431) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : SOCIÉTÉ AIR FRANCE
ADV.(A/S) : CRISTIANA DE MEDINA COELI BRAGA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : TAMARA DE SOUZA VIANNA
ADV.(A/S) : LEONARDO PORTES GODOY VIDAL E OUTRO(A/S)
DECISÃO (Na Pet. 74927/2008) Junte-se. Defiro. À Secretaria, para providências.
Publique-se.
Brasília, 29 de maio de 2008 Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 704.228-9 (432) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : VALDIR SEBASTIÃO BIROLI
ADV.(A/S) : FRANCISCO FERNANDO ATTENHOFER DE
SOUZA ADV.(A/S) : JOSÉ FERREIRA DA COSTA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ELETROPAULO METROPOLITANA
ELETRICIDADE DE SÃO PAULO S/A ADV.(A/S) : ANDRÉ DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-
se ofensa aos arts. 5º, XXXII, LIV, LV, 93, IX, da mesma Carta. O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a causa
à legislação infraconstitucional. Assim, a afronta à Constituição, se ocorrente,
seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Ademais, para dissentir da conclusão a que chegou o acorado
recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório dos
autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 65
Além disso, como tem consignado o Tribunal, por meio de remansosa jurisprudência, a alegada violação ao art. 5º, LIV e LV, da
Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto
constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário.
Por fim, não há contrariedade ao art. 93, IX, da mesma Carta,
quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-
AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min.
Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min.
Celso de Mello.
Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
PETIÇÃO AVULSA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO 704.279-8 (433) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : CEDAE - COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E
ESGOTOS
ADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : IVONE JACINTHO VIEIRA
ADV.(A/S) : RUI CARLOS DA SILVA E OUTRO(A/S)
DECISÃO (Na Pet. 70843/2008)
Junte-se. Defiro, nos termos do § 2º do art. 82 do RISTF.
Publique-se. Brasília, 29 de maio de 2008
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 704.341-6 (434) PROCED. : PARAÍBA RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A
ADV.(A/S) : PABLO RICARDO HONÓRIO DA SILVA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : COOPERATIVA AGRÍCOLA MISTA DOS
IRRIGANTES DE SÃO GONÇALO LTDA - CAMISG
ADV.(A/S) : LUÍS CARLOS BRITO PEREIRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos.
Banco do Nordeste do Brasil S.A. interpõe agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em
contrariedade aos artigos 5º, incisos XXXV, XXXVI, LIV e LV, 37 e 93, inciso
IX, da Constituição Federal. Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Primeira Câmara
Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba, assim ementado:
“PROCESSUAL CIVIL - AÇÃO DE EXECUÇÃO - EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE - DECISÃO DE NATUREZA INTERLOCUTÓRIA -
APELAÇÃO - RECEBIMENTO - CONTRA-RAZÕES - INDEFERIMENTO
DO RECURSO - AGRAVO DE INSTRUMENTO - FALTA DO PRESSUPOSTO OBJETIVO DA ADEQUAÇÃO EM RELAÇÃO À
APELAÇÃO - DESPROVIMENTO.
Para interpor recurso, é necessário que os pressupostos objetivos estejam preenchidos. Entre estes, encontra-se o requisito da adequação,
cujo conteúdo consiste no nexo que deve existir entre a natureza do ato
judicial e a previsão legal do instrumento para levar o decisum à instância superior competente.
Com efeito, sendo a decisão prolatada pelo juízo a quo de natureza
interlocutória, pois não põe fim a relação jurídica processual, inviável é o
manejo de recurso de apelação contra esse fim, porquanto constitui erro grosseiro” (fl. 449).
Opostos embargos de declaração (fls. 456 a 459), foram rejeitados
(fls. 493 a 496). Decido.
Anote-se, primeiramente, que o acórdão dos embargos de
declaração, conforme expresso na certidão de folha 453, foi publicado em 26/8/03, não sendo exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no
Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário.
Não merece prosperar a irresignação, uma vez que não houve
negativa de prestação jurisdicional ou inexistência de motivação no acórdão recorrido, uma vez que o agravante teve acesso aos recursos cabíveis na
espécie e a jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisão
suficientemente motivada, não obstante contrária à pretensão do recorrente, tendo o Tribunal de origem justificado suas razões de decidir.
Por outro lado, o Tribunal de origem, ao decidir, ateve-se à análise
dos pressupostos recursais à luz da legislação processual específica, matéria circunscrita à legislação infraconstitucional e que não desafia recurso
extraordinário, haja vista que a afronta ao texto constitucional se daria, caso
houvesse, de forma indireta ou reflexa. Nesse sentido, anote-se: “1. Recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida à
luz de legislação infraconstitucional local (L. Est. 11.608/03), a cujo reexame
não se presta o recurso extraordinário: incidência da Súmula 280. 2. Alegações improcedentes de prestação jurisdicional e de inexistência de
motivação do acórdão recorrido” (AI nº 582.813/SP-AgR, Primeira Turma,
Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 10/8/07). “ACÓRDÃO QUE DECIDIU CONTROVÉRSIA EXCLUSIVAMENTE
COM BASE NA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. Caso em que
ofensa à Carta da República, se existente, dar-se-ia de forma reflexa ou indireta, não ensejando a abertura da via extraordinária. De mais a mais, foi
conferida prestação jurisdicional adequada, embora em sentido contrário aos
interesses da parte agravante. Agravo desprovido” (AI nº 470.128/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Carlos Britto , DJ de 3/12/04).
“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Ampla defesa e
contraditório. Ofensa reflexa à Constituição Federal. Precedentes. 3. Admissibilidade de recurso. Matéria infraconstitucional. Precedentes. 4.
Decisão devidamente fundamentada. 5. Agravo regimental a que se nega
provimento” (AI nº 475.038/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes , DJ de 12/3/04).
Nego provimento ao agravo.
Intime-se. Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 704.608-8 (435) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE
SOCIAL ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : EGON DANILLO WOLFF ADV.(A/S) : NORBERTO BARUFFALDI E OUTRO(A/S)
(PET STF n.º 57364/2008) DESPACHO: A decisão que provê agravo de instrumento, tão-
somente para determinar a sua conversão em recurso extraordinário, não
gera preclusão quanto aos seus requisitos de admissibilidade, nem gravame a nenhuma das partes, nos termos da súmula 289 desta Corte. Aguarde-se,
portanto, o cumprimento da decisão de fl. 84.
Publique-se. Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 66
AGRAVO DE INSTRUMENTO 705.503-1 (436) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : BANCO RURAL S/A ADV.(A/S) : EVERARDO LUIZ MOREIRA LIMA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BAR E LANCHONETE POP VERÃO LTDA ADV.(A/S) : MAURO CESAR DA SILVA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) que
tem como violados os arts. 5º, LIV, LV, e 93, IX, da Carta Magna.
A parte agravante não juntou cópia da sentença, peça essencial para a compreensão da controvérsia. Incide, no caso, o óbice da Súmula
288/STF.
Ademais, a análise da a alegada afronta aos arts. 5º, LIV e LV, e 93, IX, da Constituição federal, pois o acórdão recorrido inequivocamente
prestou jurisdição, sem violar os princípios do devido processo legal, do
contraditório e da ampla defesa e tendo enfrentado as questões suscitadas com a devida fundamentação, ainda que com ela não concorde a ora
agravante.
Do exposto, nego seguimento ao agravo. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 706.156-7 (437) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : BANCO SANTANDER MERIDIONAL S/A
ADV.(A/S) : LEONARDO OLIVEIRA SALGUEIRO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DE ASSIS BERNI E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JOÃO SERGIO DE ALBUQUERQUE ROSSI
ADV.(A/S) : ANA ELISABETE MAGALHÃES DOS REIS E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos. Banco Santander Meridional S.A. interpõe agravo de instrumento
contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário fundamentado na
alínea “a” do permissivo constitucional. Decido.
O recurso extraordinário não tem como prosseguir, uma vez que o
apelo foi interposto em 24/5/05 (fl. 306), antes do julgamento dos acórdãos dos embargos infringentes e dos respectivos embargos declaratórios, que
somente ocorreu em 24/3/06 (fl. 79) e 8/6/06 (fl. 98), respectivamente.
Nesse caso, considera-se extemporâneo o recurso extraordinário interposto antes do julgamento do acórdão proferido nos embargos infringentes,
mesmo que os embargos tenham sido opostos pela parte contraria. Deveria
o recorrente ter reiterado ou ratificado o recurso no prazo recursal, o que não ocorreu no presente caso. Nesse sentido, anote-se:
“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
EMBARGOS INFRINGENTES. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INTERPOSIÇÃO SIMULTÂNEA. VIGÊNCIA DA LEI N. 5.869/1973.
NECESSIDADE DE RATIFICAÇÃO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c
arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (RE nº
295.829/RJ-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJ de 3/8/07).
“PROCESSUAL CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO
INTERPOSTO ANTERIORMENTE À PUBLICAÇÃO DO JULGAMENTO DOS EMBARGOS INFRINGENTES. NECESSIDADE DE RATIFICAÇÃO
DO RE. I. - A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no sentido de
ser considerado extemporâneo o recurso extraordinário protocolizado antes
da publicação do acórdão proferido em embargos infringentes, sem posterior ratificação (RE 253.460/SP, AI 395.285-AgR/SP, AI 394.372-AgR/SP, AI
345.940-AgR/SP, AI 315.143/SP, AI 442.330-AgR/SP, AI 504.229/RJ e AI
512.212/PR, "DJ" de 22.02.2002, 07.03.2003, 13.12.2003, 22.02.2002, 15.08.2001, 06.8.2004, 05.10.2004 e 30.9.2004, respectivamente). II. -
Agravo não provido” (RE nº 439.515/GO-AgR, Segunda Turma, Relator o
Ministro Carlos Velloso , DJ de 29/4/05). Nego provimento ao agravo.
Intime-se.
Brasília, 2 de junho de 2008. Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 706.987-7 (438) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE
SOCIAL
ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : DILMA DOS SANTOS SILVEIRA SILVA
ADV.(A/S) : NORBERTO BARUFFALDI E OUTRO(A/S)
(PET STF n.º 57368/2008) DESPACHO: A decisão que provê agravo de instrumento, tão-
somente para determinar a sua conversão em recurso extraordinário, não
gera preclusão quanto aos seus requisitos de admissibilidade, nem gravame
a nenhuma das partes, nos termos da súmula 289 desta Corte. Aguarde-se, portanto, o cumprimento da decisão de fl. 304.
Publique-se. Int..
Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 707.013-9 (439) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE
SOCIAL
ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SILVA MAUREN ORSI
ADV.(A/S) : NORBERTO BARUFFALDI E OUTRO(A/S)
(PET STF n.º 57369/2008) DESPACHO: A decisão que provê agravo de instrumento, tão-
somente para determinar a sua conversão em recurso extraordinário, não
gera preclusão quanto aos seus requisitos de admissibilidade, nem gravame
a nenhuma das partes, nos termos da súmula 289 desta Corte. Aguarde-se, portanto, o cumprimento da decisão de fl. 259.
Publique-se. Int..
Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 710.314-4 (440) PROCED. : SERGIPE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : MARIA ROVANDA COSTA OLIVEIRA ADV.(A/S) : MARCEL COSTA FORTES E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se, em suma, violação ao art. 40, § 8º, da mesma Carta.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
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O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a controvérsia em consonância com a jurisprudência do STF.
O Plenário desta Corte, no julgamento dos recursos extraordinários
476.279/DF, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, e 476.390/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, fixou entendimento no sentido de ser a GDATA devida aos
servidores inativos nos seguintes termos:
“Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa - GDATA - instituída pela L. 10.404/2002: extensão a inativos: pontuação
variável conforme a sucessão de leis regentes da vantagem.
RE conhecido e provido, em parte, para que a GDATA seja deferida aos inativos nos valores correspondentes a 37,5 (trinta e sete vírgula cinco)
pontos no período de fevereiro a maio de 2002 e nos termos do art. 5º,
parágrafo único, da L. 10.404/2002, para o período de junho de 2002 até a conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação a que se refere o art. 1º
da MPv. 198/2004, a partir da qual passa a ser de 60 (sessenta) pontos”
(RE 476.279/DF). Quanto à GDPGTAS, aplicam-se, mutatis mutandis, os mesmos
fundamentos apresentados acima, uma vez que é manifesta a semelhança
do disposto no § 7º do art. 7º da Lei 11.357/2006, que trata desta gratificação, com o disposto no art. 6º da Lei 10.404/2002 e no art. 1º da Lei
10.971/2004, que tratam da GDATA.
E, conforme ressaltado no voto proferido pelo Min. Sepúlveda Pertence no RE 476.279/DF:
“(...) o art. 7º da EC 41/2003 determinou que ‘os proventos de
aposentadoria dos servidores públicos titulares de cargo efetivo e as pensões dos seus dependentes pagos pela União, (...) em fruição na data
de publicação desta Emenda, (...) serão revistos na mesma proporção e na
mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos aposentados e pensionistas
quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos
servidores (...)’”. Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 3 de junho de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator - AGRAVO DE INSTRUMENTO 710.469-8 (441) PROCED. : GOIÁS
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : BANCO DIBENS S/A
ADV.(A/S) : MIGUEL BOULOS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LÍVIA BORGES FERRO FORTES E OUTROS AGDO.(A/S) : ADEMIR JOSÉ DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : GEOVANE MOREIRA FERNANDES E
OUTRO(A/S)
(Petição STF Nº. 54022/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias. Publique-se.Int..
Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
PETIÇÃO AVULSA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO 710.895-0 (442) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO SANTANDER S/A ADV.(A/S) : ISABELA BRAGA POMPÍLIO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ADRIANA BONADIMAN DE MESQUITA SALES
ADV.(A/S) : MARIA HELENA MACHADO BOLDRIN E OUTRO(A/S)
DECISÃO (Na Pet. 67221/2008) Junte-se. Defiro, nos termos do § 2º do art. 82 do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 29 de maio de 2008 Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 710.925-1 (443) PROCED. : PARAÍBA
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : W A BARRETO & CIA LTDA ADV.(A/S) : JOSÉ AUGUSTO NOBRE FILHO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA
PARAÍBA
DESPACHO: Cumpra-se a decisão de fl. 375. Publique-se. Int..
Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.057-0 (444) PROCED. : AMAZONAS
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : FUNDO PREVIDENCIÁRIO DO ESTADO DO
AMAZONAS - AMAZONPREV
ADV.(A/S) : LUCIANE BARROS DE SOUZA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : VALDISA COSTA DOS SANTOS
ADV.(A/S) : AMANDA LIMA MARTINS E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 2º, 5º, XXXVI, 37, XIII, 40, § 8º, 61, § 1º, II, a, da
mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. Falta o necessário prequestionamento dos arts. 2º, 37, XIII, 40, § 8º, 61, § 1º, II, a, da CF. E
como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o
recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido.
Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. É que o
recurso extraordinário foi julgado deserto, uma vez que a comprovação do preparo deu-se em desacordo com a determinação prevista no art. 511 do
Código de Processo Civil. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no
sentido de que incumbe ao recorrente comprovar, no ato de interposição do recurso, o pagamento do respectivo preparo.
No presente caso, trata-se de instituição sem fins lucrativos, com
natureza de serviço social autônoma e personalidade jurídica de direito privado, não estando dispensada, portanto, dessa exigência, conforme art.
511, § 1º, do Código de Processo Civil.
Além disso, a jurisprudência da Corte é no sentido que para ter acesso ao benefício da gratuidade, é necessário comprovar sua
incapacidade financeira. Nesse sentido cito o julgamento do RE 192.715/SP,
Rel. Min. Celso de Mello, cuja ementa segue transcrita: “BENEFÍCIO DA GRATUIDADE - PESSOA JURÍDICA DE DIREITO
PRIVADO - POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DA
INSUFICIÊNCIA DE RECURSOS FINANCEIROS - INEXISTÊNCIA, NO CASO, DE DEMONSTRAÇÃO INEQUÍVOCA DO ESTADO DE
INCAPACIDADE ECONÔMICA - CONSEQÜENTE INVIABILIDADE DE
ACOLHIMENTO DESSE PLEITO - RECURSO IMPROVIDO. - O benefício da gratuidade - que se qualifica como prerrogativa destinada a viabilizar, dentre
outras finalidades, o acesso à tutela jurisdicional do Estado - constitui direito
público subjetivo reconhecido tanto à pessoa física quanto à pessoa jurídica de direito privado, independentemente de esta possuir, ou não, fins
lucrativos. Precedentes. - Tratando-se de entidade de direito privado - com
ou sem fins lucrativos -, impõe-se-lhe, para efeito de acesso ao benefício da gratuidade, o ônus de comprovar a sua alegada incapacidade financeira (RT
787/359 - RT 806/129 - RT 833/264 - RF 343/364), não sendo suficiente,
portanto, ao contrário do que sucede com a pessoa física ou natural (RTJ 158/963-964 - RT 828/388 - RT 834/296), a mera afirmação de que não está
em condições de pagar as custas do processo e os honorários advocatícios.
Precedentes”.
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Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.402-3 (445) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : FUNDAÇÃO COSIPA DE SEGURIDADE SOCIAL
- FEMCO
ADV.(A/S) : SÉRGIO LUIZ AKAOUI MARCONDES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CLAUDON BISPO DOS SANTOS
ADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO NOGUEIRA MOREIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MASSA FALIDA DA COMPANHIA FERRO E AÇO
DE VITÓRIA - COFAVI ADV.(A/S) : LUIZ PRETTI LEAL
INTDO.(A/S) : COMPANHIA SIDERÚRGICA PAULISTA -
COSIPA
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou
provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário. À Secretaria para reautuação e registro.
Publique-se. Int..
Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.477-4 (446) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - SÉRGIO ADOLFO ELIAZAR DE CARVALHO
AGDO.(A/S) : LUIZ RICARDO BATISTA MIRANDA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : HÉLIO BATISTA BOLOGNANI E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.
À Secretaria para reautuação e registro.
Publique-se. Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.560-2 (447) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : ANDRÉA PEREIRA DE ALMEIDA
AGDO.(A/S) : AJAS ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES
LTDA ADV.(A/S) : ADALBERTO FERRAZ E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.
À Secretaria para reautuação e registro.
Publique-se. Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.630-9 (448) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINA ADV.(A/S) : PGE-SC - MARCOS CEZAR AVERBECK
AGDO.(A/S) : TINTURARIA IRMÃOS HORT LTDA
ADV.(A/S) : ALEXANDRE MACEDO TAVARES
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou
provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário. À Secretaria para reautuação e registro.
Publique-se. Int..
Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.654-1 (449) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PATRÍCIA GUELLI PEREIRA
AGDO.(A/S) : CLARICE GODOY E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ELAINE BERNADETE ROVERI MENDO
RAIMUNDO
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou
provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.
À Secretaria para reautuação e registro. Publique-se. Int..
Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.224-4 (450) PROCED. : PARAÍBA
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : LUCIANA NÓBREGA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA
AGDO.(A/S) : MANOEL ANTONIO DA SILVA ADV.(A/S) : VALTER DE MELO E OUTRO(A/S)
DECISÃO REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - TELEFONIA - ASSINATURA
BÁSICA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMEN TO. 1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 567.454-1/BA, concluiu
pela repercussão geral do tema relativo à compatibilidade, com a Carta da
República, da tarifa básica de assinatura do serviço de telefonia fixa.
2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma matéria, tendo ocorrido a intimação do acórdão em data anterior à vigência
do sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste
processo. 3. À Assessoria, para o acompanhamento cabível.
4. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.255-1 (451) PROCED. : PARAÍBA
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : LUCIANA NÓBREGA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA AGDO.(A/S) : FRANCISCA RODRIGUES DE FRANÇA
ADV.(A/S) : NYEDJA NARA PEREIRA GALVÃO E
OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 69
DECISÃO REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - TELEFONIA -
ASSINATURA BÁSICA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO.
1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 567.454-1/BA, concluiu
pela repercussão geral do tema relativo à compatibilidade, com a Carta da
República, da tarifa básica de assinatura do serviço de telefonia fixa. 2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma
matéria, tendo ocorrido a intimação do acórdão em data anterior à vigência
do sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste processo.
3. À Assessoria, para o acompanhamento cabível.
4. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.261-8 (452) PROCED. : PARAÍBA
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : BRUNA MONTEIRO
AGDO.(A/S) : MÉRCIA GOMES CORDEIRO ADV.(A/S) : ELVIRA CARMEN FARIAS AGRA LEITE E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - TELEFONIA - ASSINATURA BÁSICA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO.
1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 567.454-1/BA, concluiu pela repercussão geral do tema relativo à compatibilidade, com a Carta da
República, da tarifa básica de assinatura do serviço de telefonia fixa.
2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma matéria, determino o sobrestamento deste processo.
3. À Assessoria, para o acompanhamento cabível.
4. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.520-1 (453) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO
AGDO.(A/S) : MARINA DE JESUS DA SILVA ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)
DECISÃO
AGRAVO - SUBIDA DE EXTRAORDINÁRIO - INSTRUMENTO. 1. Compete à União legislar sobre direito processual. O agravo para
a subida do extraordinário há de estar em autos formados, ganhando assim
a adjetivação de instrumento.
2. Remetam o processo à origem, a fim de que seja intimada a agravante para, querendo, formar o instrumento. Observem, a seguir, o
contraditório, respeitando o balizamento temporal do agravo.
3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.523-3 (454) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : LUIZ AUGUSTO DE MELLO CARVALHO
AGDO.(A/S) : LUCIMAR ALVES BARRETO ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO - SUBIDA DE EXTRAORDINÁRIO - INSTRUMENTO. 1. Compete à União legislar sobre direito processual. O agravo para
a subida do extraordinário há de estar em autos formados, ganhando assim a adjetivação de instrumento.
2. Remetam o processo à origem, a fim de que seja intimada a
agravante para, querendo, formar o instrumento. Observem, a seguir, o contraditório, respeitando o balizamento temporal do agravo.
3. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.771-1 (455) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : LUIZ AUGUSTO DE MELLO CARVALHO
AGDO.(A/S) : EDNALVA MOREIRA DOS SANTOS
ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)
DECISÃO
AGRAVO - SUBIDA DE EXTRAORDINÁRIO - INSTRUMENTO. 1. Compete à União legislar sobre direito processual. O agravo para
a subida do extraordinário há de estar em autos formados, ganhando assim a
adjetivação de instrumento. 2. Remetam o processo à origem, a fim de que seja intimada a
agravante para, querendo, formar o instrumento. Observem, a seguir, o
contraditório, respeitando o balizamento temporal do agravo. 3. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.904-0 (456) PROCED. : RORAIMA
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DE RORAIMA ADV.(A/S) : PGE-RO - RÉGIS GURGEL DO AMARAL
JEREISSATI
AGDO.(A/S) : EDSON DIAS HONORATO ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS BARBOSA CAVALCANTE
DECISÃO SERVIDOR - CONTRATAÇÃO SEM A SUBMISSÃO A
CONCURSO PÚBLICO - DIREITO A FUNDO DE GARANTIA DO T EMPO DE SERVIÇO - PENDÊNCIA DA MATÉRIA NO PLENO - RECURS O EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO.
1. Discute-se o alcance, sob o ângulo da constitucionalidade, dos
artigos 19-A e 20, inciso II, da Lei nº 8.036/90, no que conferiram a servidor contratado pela Administração Pública de forma irregular, sem a submissão a
concurso público, a percepção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.
A Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3.127-9/DF, sob a relatoria do ministro Cezar Peluso, versa sobre o tema.
2. Determino o sobrestamento deste agravo visando aguardar-se o
julgamento do citado processo objetivo.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 70
3. Publiquem. Brasília, 28 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.346-1 (457) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ENERGIA
ELÉTRICA - CEEE ADV.(A/S) : IURE CASAGRANDE DE LISBOA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTELA NARA LUCAS DE LIMA MOURA
ADV.(A/S) : LILIANE PEREIRA MOREIRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INVIABILIDADE - DECISÃO QUE NÃO SE MOSTRA DE ÚLTIMA INSTÂNCIA - ARTIGO 102, INCISO III, DA CARTA FEDERAL - AGRAVO DESPROVIDO.
1. Na espécie, não se tem recurso extraordinário contra provimento judicial que haja resultado no julgamento da causa. O acórdão proferido
pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul diz respeito a
apreciação de agravo de instrumento interposto contra pronunciamento que, em ação cautelar inominada, implicou a concessão de liminar.
Assim, este extraordinário não se enquadra no permissivo do inciso
III do artigo 102 da Constituição Federal, que estabelece a competência do Supremo para examinar, mediante o citado recurso, as causas decididas em
única ou última instância, quando o pronunciamento recorrido contrariar
dispositivo constitucional, declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal ou, ainda, julgar válida lei ou ato de governo local contestado em
face da Carta da República. Decisões interlocutórias não podem ser
atacadas, na via direta, mediante o extraordinário. 2. Conheço deste agravo e o desprovejo.
3. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.387-4 (458) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE PEDERNEIRAS
ADV.(A/S) : DANIEL MASSUD NACHEF
AGDO.(A/S) : MARIA DE B D C B FERREIRA
DECISÃO: Não se pode pretender, sob o fundamento de que é
incabível, no caso, a extinção da execução fiscal, por falta do interesse de agir, que a decisão judicial que a confirmou tenha impedido o livre acesso
ao Poder Judiciário (cf. RE 240.250, rel. min. Moreira Alves, Primeira Turma,
DJ 06.08.1999). No mesmo sentido, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, no
julgamento do AI 451.096-AgR (rel. min. Celso de Mello, DJ 01.04.2005), fixou
entendimento sobre o tema. Transcrevo a ementa do acórdão: “AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXECUÇÃO FISCAL -
INSIGNIFICÂNCIA DA DÍVIDA ATIVA EM COBRANÇA - AUSÊNCIA DO
INTERESSE DE AGIR - EXTINÇÃO DO PROCESSO - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA
LEGALIDADE - RECURSO IMPROVIDO. - O Supremo Tribunal Federal
firmou orientação no sentido de que as decisões, que, em sede de execução fiscal, julgam extinto o respectivo processo, por ausência do
interesse de agir, revelada pela insignificância ou pela pequena expressão
econômica do valor da dívida ativa em cobrança, não transgridem os postulados da igualdade (CF, art. 5º, "caput") e da inafastabilidade do
controle jurisdicional (CF, art. 5º, XXXV). Precedentes.”
Do exposto, nego seguimento ao presente agravo. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.392-4 (459) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE PEDERNEIRAS ADV.(A/S) : DANIEL MASSUD NACHEF E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : VALDIR JOÃO NIETO
DECISÃO: Não se pode pretender, sob o fundamento de que é
incabível, no caso, a extinção da execução fiscal, por falta do interesse de agir, que a decisão judicial que a confirmou tenha impedido o livre acesso ao
Poder Judiciário (cf. RE 240.250, rel. min. Moreira Alves, Primeira Turma, DJ
06.08.1999). No mesmo sentido, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal,
no julgamento do AI 451.096-AgR (rel. min. Celso de Mello, DJ 01.04.2005),
fixou entendimento sobre o tema. Transcrevo a ementa do acórdão: “AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXECUÇÃO FISCAL -
INSIGNIFICÂNCIA DA DÍVIDA ATIVA EM COBRANÇA - AUSÊNCIA DO
INTERESSE DE AGIR - EXTINÇÃO DO PROCESSO - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA
LEGALIDADE - RECURSO IMPROVIDO. - O Supremo Tribunal Federal
firmou orientação no sentido de que as decisões, que, em sede de execução fiscal, julgam extinto o respectivo processo, por ausência do interesse de
agir, revelada pela insignificância ou pela pequena expressão econômica do
valor da dívida ativa em cobrança, não transgridem os postulados da igualdade (CF, art. 5º, "caput") e da inafastabilidade do controle jurisdicional
(CF, art. 5º, XXXV). Precedentes.”
Do exposto, nego seguimento ao presente agravo. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.498-3 (460) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : CARLOS ALOIZE MAUAD E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CARLOS FREDERICO SARAIVA DE VASCONCELOS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOSÉ LAPENHA GONÇALVES PINTO
ADV.(A/S) : SAULO CARNEIRO ROQUE AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
CARLOS ALBERTO ROHRMANN E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
RICARDO MILTON DE BARROS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - RODOLPHO BARRETO SAMPAIO JÚNIOR
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se violação aos arts. 5º, caput, 7°, VI, XXXVI, 37, XV, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. Com efeito, nos termos do art. 102,
III, da Constituição Federal, admite-se o recurso extraordinário contra decisão de única ou última instância, o que não ocorre neste caso. Constata-
se que o recorrente não esgotou as vias recursais ordinárias (Súmula 281 do
STF), uma vez que eram cabíveis embargos infringentes da parte não unânime do acórdão contra o qual se insurge no extraordinário (art. 530 do
Código de Processo Civil).
Além disso, verifico que a parte agravante não atacou o fundamento da decisão agravada relativo ao não esgotamento das vias recursais
ordinárias. Inviável, portanto, o presente recurso, a teor da Súmula 287 do
STF. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 580.361-AgR/RS, de minha relatoria; AI 407.427/SP, Rel. Min. Cezar Peluso;
AI 590.913-AgR/RS, Rel. Min. Eros Grau; AI 466.398-AgR/RJ, Rel. Min.
Sepúlveda Pertence; AI 519.396/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 71
Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.906-9 (461) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : HÉLVIO CÉSAR FERREIRA ADV.(A/S) : EVANDRO FRANÇA MAGALHÃES
AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - ORLANDO FERREIRA BARBOSA
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão assim ementado:
“DIREITO ADMINISTRATIVO - CONCURSO PÚBLICO PARA
INGRESSO NAS ATIVIDADES NOTARIAL E DE REGISTRO - TABELIÃO SUBSTITUTO DESIGNADO DE FORMA PRECÁRIA - EFETIVAÇÃO -
ARTIGO 208 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1967, E ARTIGO 19 DO
ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS - NÃO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS - EXCLUSÃO DA SERVENTIA DO
CERTAME - IMPOSSIBILIDADE. Nos termos do artigo 208 da Constituição
Federal de 1967, com a redação da Emenda 22/82, para a obtenção da efetivação na titularidade de serventia extrajudicial era necessária a
investidura como tabelião substituto, cinco anos de exercício na mesma
serventia, até 31/12/1983, e vacância do cargo. Não demonstrado o atendimento a algum dos requisitos, é inviável a efetivação. A estabilidade
extraordinária, prevista no artigo 19 do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias, não pode ser estendida aos serventuários, porque as atividades cartorárias são exercidas em regime de direito privado, em
virtude da delegação do poder público” (fl. 168).
No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-se, em suma, ofensa ao art. 208 da Constituição de 1967, com a redação
dada pela EC 22/82, e o art. 19 do ADCT.
O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a
questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão
recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.
Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. É que
para dissentir da conclusão a que chegou o acórdão recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que
atrai a incidência da Súmula 279 do STF.
Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 714.234-0 (462) PROCED. : PARAÍBA
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : CAIO CESAR ROCHA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : TERTULIANO AVELLAR E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARIA DAS DORES DOS SANTOS CORREIA ADV.(A/S) : RENATA PESSOA DONATO
DECISÃO REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - TELEFONIA -
ASSINATURA BÁSICA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO.
1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 567.454-1/BA, concluiu
pela repercussão geral do tema relativo à compatibilidade, com a Carta da
República, da tarifa básica de assinatura do serviço de telefonia fixa.
2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma matéria, tendo ocorrido a intimação do acórdão em data anterior à vigência
do sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste
processo. 3. À Assessoria, para o acompanhamento cabível.
4. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 714.242-1 (463) PROCED. : PARAÍBA
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : LUCIANA NÓBREGA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA AGDO.(A/S) : CÂNDIDO MACÊDO NORTE
ADV.(A/S) : MARIA BERNADETE NEVES DE BRITO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - TELEFONIA - ASSINATURA BÁSICA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMEN TO.
1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 567.454-1/BA, concluiu
pela repercussão geral do tema relativo à compatibilidade, com a Carta da República, da tarifa básica de assinatura do serviço de telefonia fixa.
2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma
matéria, tendo ocorrido a intimação do acórdão em data anterior à vigência do sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste
processo.
3. À Assessoria, para o acompanhamento cabível. 4. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
PETIÇÃO AVULSA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO 714.260-0
(464)
PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE
SOCIAL
ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : AIRTON PACHECO LINS
ADV.(A/S) : NORBERTO BARUFFALDI E OUTRO(A/S)
DECISÃO (Na Pet. 71524/2008)
Junte-se. Defiro, nos termos do § 2º do art. 82 do RISTF. Publique-se.
Brasília, 29 de maio de 2008
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 714.260-0 (465) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE
SOCIAL
ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : AIRTON PACHECO LINS
ADV.(A/S) : NORBERTO BARUFFALDI E OUTRO(A/S)
DECISÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. CIVIL. PREVIDÊNCIA PRIVADA.
COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. 1. NATUREZA JURÍDICA DO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 72
ABONO DE DEDICAÇÃO INTEGRAL. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS. SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 2.
TRASLADO DEFICIENTE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 288 DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. 3. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323,
PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul: “APELAÇÃO CÍVEL. PREVIDÊNCIA PRIVADA. FUNDAÇÃO
BANRISUL DE SEGURIDADE SOCIAL. COMPLEMENTAÇÃO DE
APOSENTADORIA. ABONO DE DEDICAÇÃO INTEGRAL. 1. Coisa julgada e litispendência. Verificando-se o mesmo pedido, as mesmas partes e a
mesma causa de pedir, reconhece-se a ocorrência de coisa julgada e de
litispendência, em relação à reclamatória trabalhista que também se fundou no contrato de previdência privada. Acolhida preliminar de coisa
julgada/litispendência quanto aos autores Antônio Nélson Barcellos do
Saucedo, Airton Pacheco Lins, Antônio Tadeo Rigotti, Laury José Sartori, Luiz Antônio Costa, Olmiro Vieira de Araújo Sobrinho, Osmar Peck Pereira,
Suil Raymundo Meister e Valter Oliveira de Bacco 2. O abono de dedicação
integral (ADI), integrando o salário dos autores Gládis Inês Hickenbick, João Baptista Carvalho Brum, José Carlos Antunes Flores, Sérgio Pires Mota,
Vanda Cedeni Oliveira Camar, Warner Krause e Wilson Batista Gouvêa,
quando em atividade, tem de ser incorporado aos seus benefícios complementares. Evidenciado o caráter remuneratório da parcela, previsto
na lei (art. 457, § 1º, da CLT), o seu não-pagamento acarreta violação ao
princípio da isonomia e da dignidade da pessoa humana, previstos constitucionalmente. Acolhida preliminar de litispendência e de coisa
julgada. Apelo provido quanto aos demais autores” (fl. 33).
2. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência do necessário
prequestionamento da matéria constitucional.
3. A Agravante alega que o Tribunal a quo teria contrariado o art. 202, caput e § 2°, da Constituição da República.
Suscita, ainda, preliminar na qual defende a repercussão geral da
questão constitucional contida no recurso extraordinário. Argumenta que, “nos embargos de declaração opostos por esta
agravante citou-se todos os artigos ventilados no processo, para o
pronunciamento dos julgadores sobre os mesmos” (fl. 6). Sustenta, ainda, que “tanto doutrinadores quanto julgadores,
hodiernamente, compreendem que o custeio é uma via de mão dupla, em
relação do benefício previdenciário. Somente deve haver pagamento de benefício previamente custeado. Assim, pretensão sem o prévio custeio,
causará desequilíbrio atuarial e falência da Instituição” (fl. 8).
Examinada à matéria posta à apreciação, DECIDO. 4. Em preliminar de repercussão geral, é de se ressaltar que,
apesar de ter sido a Agravante intimada depois de 3.5.2007, não é o caso
de se iniciar o procedimento para a aferição da existência de repercussão geral da questão constitucional, pois, nos termos do art. 323, primeira parte,
do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação
determinada pela Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso
por outra razão”.
Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se
dispensável, pois há outro fundamento suficiente para a inadmissibilidade
do recurso extraordinário. 5. A Agravante deixou de providenciar cópia do inteiro teor da
petição dos embargos de declaração, peça essencial para demonstrar, na
espécie, se teria sido suprida a exigência do prequestionamento da matéria constitucional suscitada nas razões recursais. Incide, na espécie, a Súmula
288 deste Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:
“EMENTA: 1. Agravo de instrumento: traslado deficiente: falta da cópia da petição dos embargos de declaração, peça imprescindível para se
demonstrar, no caso, suprida a exigência do prequestionamento, a teor da
Súmula 356: incidência da Súmula 288” (AI 434.530-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 8.10.2004).
6. Ainda que pudesse ser ultrapassado esse óbice - o que não se dá
na espécie -, melhor sorte não acudiria o pleito da Agravante, pois o Tribunal de origem concluiu que o abono de dedicação integral teria caráter
remuneratório, razão pela qual deveria ser estendido aos inativos. Concluir
de forma diversa demandaria o reexame do conjunto probatório e da legislação infraconstitucional pertinente, o que não é viável em recurso
extraordinário. Incide, no ponto, a Súmula 279 deste Supremo Tribunal
Federal. Nesse sentido:
“PREVIDÊNCIA PRIVADA. ABONO SALARIAL. EXTENSÃO AOS
APOSENTADOS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. SÚMULAS 279 E 454 DO STF. I - Matéria de índole
meramente processual, em regra, não autoriza o conhecimento do recurso
extraordinário, porquanto eventual afronta à Constituição seria indireta. II - RE que demanda o exame de matéria de fato e análise de cláusulas
contratuais, bem como de legislação ordinária, o que inviabiliza o RE, a teor
das Súmulas 279 e 454 do STF. III - Ausência de novos argumentos. IV - Agravo regimental improvido” (RE 524.569-AgR, Rel. Min. Ricardo
Lewandowski, Primeira Turma, DJ 19.12.2007).
7. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste
Supremo Tribunal Federal.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se . Brasília, 16 de maio de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 714.900-0 (466) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : LUISA TERESA BORGHESI VENDRAMIM
ADV.(A/S) : ÁLVARO LUIZ DE QUEIRÓZ E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário criminal.
Bem examinados os autos, verifico que o presente agravo de
instrumento é intempestivo. A decisão agravada foi publicada em 6/7/2007 (fl. 48), nos termos do art. 4º, da Lei 11.419/06. O agravo de instrumento foi
protocolado em 17/7/2007 (fl. 3), extemporaneamente.
Consoante o teor da Súmula 699 do STF, “O prazo para a interposição de agravo, em processo penal, é de 5
(cinco) dias, de acordo com a Lei 8.038/1990, não se aplicando o disposto a
respeito nas alterações da Lei 8.950/1994 ao Código de Processo Civil”. Isso posto, nego seguimento ao recurso (art. 21, § 1º, RISTF).
Publique-se.
Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.106-4 (467) PROCED. : SERGIPE
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : HIPERCARD - BANCO MÚLTIPLO S/A
ADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO VISCONTI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CESAR AUGUSTO COSTA DO NASCIMENTO ADV.(A/S) : SÉRGIO CARVALHO DE SANTANA E
OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 73
DECISÃO Vistos.
Hipercard - Banco Múltiplo S.A. interpõe agravo de instrumento
contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 192, § 3º, da Constituição Federal e 2º da
Emenda Constitucional nº 32/01.
O agravante, no entanto, deixou de instruir os presentes autos com cópia integral do acórdão dos embargos de declaração, peça obrigatória exigida pelo § 1° do artigo 544 do Código de Proces so Civil, com a
alteração da Lei n° 10.352, de 26/12/01. Ressalte-s e que ausente cópia da folha 377 dos autos originais.
Observe-se que a formação completa do instrumento deve ser
efetuada na instância ordinária, não comportando o suprimento de eventuais falhas ou realização de diligências perante este Tribunal. Anote-
se: AI nº 519.466/SP-QO, Primeira Turma, Relator o Ministro Eros Grau , DJ
de 22/10/04; AI nº 534.627/MG-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes , DJ de 8/9/06.
Não conheço do agravo.
Intime-se. Brasília, 2 de junho de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.469-1 (468) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE NORDESTINA
ADV.(A/S) : MARIA IVETE DE OLIVEIRA ARAÚJO
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão assim ementado:
“CONSTITUCIONAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL E
DE VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO - FUNDEF. COMPLEMENTAÇÃO
DE VERBAS PELA UNIÃO. DEDUÇÃO. LEI 98.426/96, DECRETO 2.264/97. PORTARIA 400, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2004.
1. A Portaria n. 400, de 20 de dezembro de 2004, foi editada pelo
Ministério da Fazenda com o objetivo de divulgar o novo cronograma de valores mensais da complementação da União ao FUNDEF e os ajustes de
repasses referentes aos anos de 2002 e 2003, a serem implementados
ainda no mês de dezembro de 2004. 2. Nos termos do § 7° do art. 3° do Decreto n. 2.26 4/97, que
regulamentou a Lei n. 9.424/96, nenhum ajuste relacionado com a
complementação da União será admitido ao longo do respectivo exercício de competência.
3. No presente caso, com a edição da referida Portaria, o Município
de Nordestina/BA teve deduzido a título de diferença a maior, no repasse da cota do FUNDEF, o valor de R$ 66.322,29 (sessenta e seis mil trezentos e
vinte e dois reais e vinte e nove centavos), em 24 de dezembro de 2004.
4. A dedução realizada pela União, na conta do FUNDEF do referido município, ainda na competência do exercício de 2004, contraria
norma legal e ofende o princípio da segurança das relações jurídicas.
5. Agravo de instrumento parcialmente provido” (fl. 55). No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se,
ofensa aos arts. 100 da mesma Carta, e 60, § 1°, do ADCT.
O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a
questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão
recorrido. Ademais, o acórdão recorrido decidiu a questão à luz da legislação
infraconstitucional aplicável à espécie (Lei 9.424/96). A ofensa à
Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário.
Por fim, observa-se que, com a negativa de provimento ao recurso
especial pelo Superior Tribunal de Justiça (REsp 1.010.103/BA, com trânsito
em julgado em 30/4/2008), tornaram-se definitivos os fundamentos infraconstitucionais que amparam o acórdão recorrido (Súmula 283 do STF).
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.545-4 (469) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE SOCIAL
ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : SUECY SILVA DA SILVA
ADV.(A/S) : NORBERTO BARUFFALDI E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O recurso extraordinário - a que se refere o presente
agravo de instrumento - revela-se processualmente inviável, eis que se
insurge contra acórdão que decidiu a causa em estrita conformidade com a orientação jurisprudencial que o Supremo Tribunal Federal firmou na matéria
em exame.
Com efeito, a colenda Segunda Turma desta Suprema Corte, ao julgar o RE 470.169-AgR/RS , Rel. Min. ELLEN GRACIE, fixou
entendimento que desautoriza a pretensão de direito material deduzida pela
parte ora recorrente: “RECURSO EXTRAORDINÁRIO. APOSENTADORIA.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR. CONTROVÉRSIA. COMPETÊNCIA.
1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que compete à Justiça Comum o julgamento das ações que envolvam
complementação de aposentadoria paga por entidade de previdência
privada, “por não decorrer essa complementação pretendida de contrato de trabalho” (RE 175.673, rel. Min. Moreira Alves, 1ª Turma, unânime, DJ de
05.11.99).
2. Agravo regimental improvido.” Cumpre ressaltar , por necessário, que esse entendimento vem
sendo observado em sucessivos julgamentos, proferidos no âmbito desta
Corte, a propósito de questões essencialmente idênticas à que ora se examina nesta sede recursal (RE 465.529/RS, Rel. Min. CEZAR PELUSO -
RE 466.244/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE - RE 467.622/RS, Rel. Min.
CARLOS BRITTO, v.g.). O exame da presente causa evidencia que o acórdão ora
impugnado ajusta-se à diretriz jurisprudencial que esta Suprema Corte
firmou na matéria em referência. Finalmente, cumpre ressaltar , no tocante à alegada violação aos
preceitos inscritos nos arts. 5º, “caput” e inciso II, e 202, “caput” e § 2º, da
Constituição Federal, que a suposta ofensa ao texto constitucional, acaso existente , apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação
reclamaria - para que se configurasse - a formulação de juízo prévio de
legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da
Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel.
Min. SYDNEY SANCHES - RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o trânsito do recurso extraordinário, cujo processamento
foi corretamente denegado na origem.
Sendo assim , e considerando as razões expostas, nego provimento ao presente agravo de instrumento, eis que inviável o recurso
extraordinário a que ele se refere.
Publique-se. Brasília, 29 de maio de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.668-4 (470) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : DAIMLERCHRYSLER DO BRASIL LTDA
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 74
AGDO.(A/S) : ANTÔNIO TINTI ADV.(A/S) : JOSÉ ANTÔNIO CREMASCO
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - ATO JURÍDICO PERFEITO E
ACABADO - PRESCRIÇÃO TRABALHISTA - FGTS - EXPURGOS - SOBRESTAMENTO.
1. Em jogo faz-se a segurança jurídica. O Tribunal Superior do
Trabalho assentou que o termo inicial para questionar-se o direito à
correção de diferenças alusivas ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS coincidiu com a edição da Lei Complementar nº 110/01,
colocando em plano secundário o fato de a ação trabalhista haver sido
ajuizada bem após o transcurso dos dois anos da cessação do contrato de trabalho.
Eis tema a exigir o pronunciamento do Supremo, elucidando-se a
incidência, ou não, da preclusão, presente, repita-se, a segurança jurídica, considerado o ato aperfeiçoado à época. De início, não há como
potencializar lei que, ante a jurisprudência do Supremo, veio a equacionar a
satisfação de direito preexistente do trabalhador. Assim, para estabelecer o precedente, dei provimento aos Agravos de Instrumentos nos 617.479-3/ES
e 640.781-7/ES bem como determinei a conversão em recurso
extraordinário e a remessa à Procuradoria Geral da República, devendo-se aguardar o pronunciamento do Tribunal.
2. Determino o sobrestamento deste processo. À Assessoria, para
o acompanhamento devido. 3. Publiquem.
Brasília, 29 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.682-3 (471) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ELUMA S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO
ADV.(A/S) : MARCUS DE OLIVEIRA KAUFMANN E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JOZSEF HERBALY
ADV.(A/S) : ANA LUIZA RUI
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - IMPROPRIEDADE.
1. Nota-se que o não-processamento do recurso extraordinário pelo
Tribunal Superior do Trabalho vem desaguando, com verdadeira automaticidade, na interposição de agravo. Para tanto, articula-se com a
ofensa à Carta da República, quando, na realidade, o acórdão impugnado
na via excepcional faz-se alicerçado em interpretação de normas estritamente legais - as que regem os recursos trabalhistas. No caso dos
autos, deu-se essa prática.
Em momento algum, a Corte de origem adotou entendimento conflitante com a Constituição Federal. O que se observa é a tentativa de
transformar o Supremo em órgão simplesmente revisor das decisões
prolatadas na última instância do Judiciário Trabalhista. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que
deveria ser utilizado no exame de outro processo.
2. Ante o quadro, conheço do agravo e o desprovejo. 3. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.688-7 (472) PROCED. : AMAZONAS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DE RORAIMA
ADV.(A/S) : PGE-RR - REGIS GURGEL DO AMARAL JEREISSATI
AGDO.(A/S) : RIANE LEOCÁDIO DA SILVA
ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS BARBOSA CAVALCANTE
DECISÃO
SERVIDOR - CONTRATAÇÃO SEM A SUBMISSÃO A CONCURSO PÚBLICO - DIREITO A FUNDO DE GARANTIA DO T EMPO DE SERVIÇO - PENDÊNCIA DA MATÉRIA NO PLENO - RECURS O EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO.
1. Discute-se o alcance, sob o ângulo da constitucionalidade, dos
artigos 19-A e 20, inciso II, da Lei nº 8.036/90, no que conferiram a servidor
contratado pela Administração Pública de forma irregular, sem a submissão a concurso público, a percepção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.
A Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3.127-9/DF, sob a relatoria do
ministro Cezar Peluso, versa sobre o tema. 2. Determino o sobrestamento deste agravo visando aguardar-se o
julgamento do citado processo objetivo.
3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.715-6 (473) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS
S/A ADV.(A/S) : JEFERSON ANTONIO ERPEN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : L A INSTALAÇÕES ELÉTRICAS LTDA
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DIAS E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou
provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário. À Secretaria para reautuação e registro.
Publique-se. Int..
Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.749-4 (474) PROCED. : RORAIMA RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DE RORAIMA
ADV.(A/S) : PGE-RR - REGIS GURGEL DO AMARAL JEREISSATI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MAURÍCIO MARTINS SANTOS
ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS BARBOSA CAVALCANTE
DECISÃO
SERVIDOR - CONTRATAÇÃO SEM A SUBMISSÃO A CONCURSO PÚBLICO - DIREITO A FUNDO DE GARANTIA DO T EMPO DE SERVIÇO - PENDÊNCIA DA MATÉRIA NO PLENO - RECURS O EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO.
1. Discute-se o alcance, sob o ângulo da constitucionalidade, dos
artigos 19-A e 20, inciso II, da Lei nº 8.036/90, no que conferiram a servidor
contratado pela Administração Pública de forma irregular, sem a submissão a concurso público, a percepção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.
A Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3.127-9/DF, sob a relatoria do
ministro Cezar Peluso, versa sobre o tema. 2. Determino o sobrestamento deste agravo visando aguardar-se o
julgamento do citado processo objetivo.
3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 75
AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.754-4 (475) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MARCELO BAPTISTA DE OLIVEIRA ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : PAULO LACERDA
ADV.(A/S) : CARLOS ADALBERTO RODRIGUES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SEG - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE
SEGURANÇA E TRANSPORTE DE VALORES S/A
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - IMPROPRIEDADE.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE.
1. Nota-se que o não-processamento do recurso extraordinário pelo
Tribunal Superior do Trabalho vem desaguando, com verdadeira automaticidade, na interposição de agravo. Para tanto, articula-se com a
ofensa à Carta da República, quando, na realidade, o que se observa é a
tentativa de transformar a Suprema Corte em órgão simplesmente revisor das decisões prolatadas na última instância do Judiciário Trabalhista.
A par desse aspecto, o acórdão impugnado mediante o
extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando o acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência
ao Diploma Maior, pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se
enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que
deveria estar sendo utilizado em exame de processo da competência da
Corte. 2. Ante o quadro, conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.794-0 (476) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : JOÃO ALBERTO VALANDRO
ADV.(A/S) : EDSON LUZ MOLOZZI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNETRAL S/A ADV.(A/S) : GASPAR PEDRO SANTIN
INTDO.(A/S) : TRANSPORTES VALANDRO LTDA
ADV.(A/S) : EDSON LUZ MOLOZZI E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou
provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário. À Secretaria para reautuação e registro.
Publique-se. Int..
Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.795-7 (477) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : VERNERS CERPE E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PRISCILA CARVALHO DE MORAES
ADV.(A/S) : GUSTAVO CORTÊS DE LIMA AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - SANDRA YURI NANBA
DECISÃO: A controvérsia objeto dos presentes autos --- revisão
geral anual dos vencimento dos servidores públicos --- será submetida a
exame do Pleno do Supremo Tribunal Federal nos autos do RE n. 565.089, Relator o Ministro Marco Aurélio.
Sendo assim, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir
o recurso extraordinário que, no entanto, ficará sobrestado na origem, para que seja observado o disposto no artigo 543-B e seus parágrafos do Código
de Processo Civil.
Publique-se. Brasília, 27 de maio de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.796-4 (478) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : JOÃO LUIZ OLIVEIRA PACHECO
ADV.(A/S) : IVAN PARETA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PENAL. ALEGAÇÃO DE OFENSA
AO ART. 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. ACÓRDÃO
RECORRIDO FUNDAMENTADO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto julgado do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, do qual se extrai:
“(...)
Assim, do cotejo dos elementos de prova retroanalisados, revela-se inquestionável que os acusados agiram dolosamente, com plena consciência
de que o valor depositado pela União derivava de flagrante erro de cálculo,
face a manifesta desproporcionalidade entre o pedido e a importância recebida.
Ultrapassada essa questão, mister analisar se o silêncio intencional
por parte dos acusados constitui meio fraudulento para a prática de estelionato, bem como se a conduta delituosa se amolda nesse tipo penal ou
naquele tipificado no artigo 169 do Código Penal (‘Apropriação de coisa
havida por erro’) conforme pretendem os apelantes. (...)
Diante disso, não resta dúvida que os acusados, mediante o meio
fraudulento do silêncio intencional mantiveram a União em erro, conseguindo, assim, obter vantagem patrimonial ilícita.
De igual forma, não merece guarida a tese defensiva postulando a
desclassificação para a modalidade de apropriação indébita tipificada no artigo 169, caput, do Código Penal.
(...)
Com efeito, no estelionato o dolo é anterior ao recebimento da coisa, ou seja, o agente age ou se omite para obtê-la , somente conseguindo
mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento (no caso o
silêncio). Na apropriação indébita, a posse ou a detenção da res ocorre de forma lícita, sem qualquer ação ou omissão prévia por parte do agente, cujo
dolo somente ocorre a posteriori, ocasião em que passa atuar como se o
objeto lhe pertencesse. (...)
No que tange ao acusado João Luiz, partindo da pena-base fixada
em primeiro grau (01 ano e 06 meses) aplico a agravante do artigo 61, II, ‘g’, do Estatuto Repressivo (violação do dever inerente à profissão de
advogado) aumentando a pena em 03 (três) meses, restando
provisoriamente em 01 (um) ano e 09 (nove) meses. Considerando a incidência da causa especial de aumento estatuída no § 3º do art. 171 do
Código Penal, exaspero a reprimenda em 1/3 (um terço) tornando-a definitiva em 02 (dois) anos e 04 (quatro) meses de reclusão . O valor unitário do dia-multa e da prestação pecuniária é o mesmo daquele
estipulado em relação ao co-réu Nilmar, devendo esta ser paga mensalmente
pelo tempo da condenação.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 76
(...)” (fls. 154-155, 157-158, e 164 - grifos no original). 3. Os embargos de declaração opostos foram rejeitados (fls. 184-189).
4. No recurso extraordinário, o Agravante alega ofensa ao art. 93, inc.
IX, da Constituição da República, com base nos seguintes fundamentos: “(...)
O v. acórdão afrontou, diretamente, o postulado constitucional que
exige motivação idônea das decisões judiciais, porquanto o dano patrimonial é circunstância ínsita ao crime de estelionato, não podendo, por isso, ser sopesado
de forma negativa na fixação da pena-base, sob pena de bis in idem.
Realmente, a r. decisão colegiada não fundamentou, idônea e adequadamente, as razões pelas quais entendeu serem adversas as
conseqüências do delito, quando da análise das vetoriais do art. 59 do Código
Penal. (...)” (fls. 197).
Requer ainda o provimento do recurso extraordinário para declarar:
“(...) a nulidade da r. sentença de primeiro grau e do v. acórdão que a manteve por ausência de motivação idônea, na medida em que fixaram a pena-
base acima do mínimo legal sem apresentar justificativa adequada” (fl. 205).
Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 5. Não houve, no caso, ofensa ao art. 93, inc. IX, da Constituição da
República. Embora em sentido contrário à pretensão do Agravante, o acórdão
recorrido foi devidamente fundamentado: “o que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja
correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no
julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (Recurso
Extraordinário n. 140.370, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, RTJ 150/269).
6. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 38 da Lei n. 8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se .
Brasília, 3 de junho de 2008. Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.829-7 (479) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JOSÉ ROBERTO DE OLIVEIRA RODRIGUES
ADV.(A/S) : EDUARDO RIBEIRO TARJANO LÉO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - ATO JURÍDICO PERFEITO E
ACABADO - PRESCRIÇÃO TRABALHISTA - FGTS - EXPURGOS - SOBRESTAMENTO.
1. Em jogo faz-se a segurança jurídica. O Tribunal Superior do
Trabalho assentou que o termo inicial para questionar-se o direito à
correção de diferenças alusivas ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS coincidiu com a edição da Lei Complementar nº 110/01,
colocando em plano secundário o fato de a ação trabalhista haver sido
ajuizada bem após o transcurso dos dois anos da cessação do contrato de trabalho.
Eis tema a exigir o pronunciamento do Supremo, elucidando-se a
incidência, ou não, da preclusão, presente, repita-se, a segurança jurídica, considerado o ato aperfeiçoado à época. De início, não há como
potencializar lei que, ante a jurisprudência do Supremo, veio a equacionar a
satisfação de direito preexistente do trabalhador. Assim, para estabelecer o precedente, dei provimento aos Agravos de Instrumentos nos 617.479-3/ES
e 640.781-7/ES bem como determinei a conversão em recurso
extraordinário e a remessa à Procuradoria Geral da República, devendo-se aguardar o pronunciamento do Tribunal.
2. Determino o sobrestamento deste processo. À Assessoria, para
o acompanhamento devido.
3. Publiquem. Brasília, 29 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.842-9 (480) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE
SOCIAL ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ADAIR ZUCCOLOTTO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JOÃO CARLOS NERVO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.
À Secretaria para reautuação e registro.
Publique-se. Int.. Brasília, 29 de maio de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.875-0 (481) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : EMPLOYER ORGANIZAÇÃO DE RECURSOS
HUMANOS LTDA
ADV.(A/S) : ROGÉRIO REIS DE AVELAR E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANALU RIESEMBERG GLEICH AGDO.(A/S) : JOSÉ PEREIRA DE BARROS
ADV.(A/S) : ARARIPE SERPA GOMES PEREIRA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : COAMO AGROINDUSTRIAL COOPERATIVA
ADV.(A/S) : FERNANDO AGAPITO DE ALMEIDA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - IMPROPRIEDADE.
1. Nota-se que o não-processamento do recurso extraordinário pelo Tribunal Superior do Trabalho vem desaguando, com verdadeira
automaticidade, na interposição de agravo. Para tanto, articula-se com a
ofensa à Carta da República, quando, na realidade, o acórdão impugnado na via excepcional faz-se alicerçado em interpretação de normas estritamente
legais - as que regem os recursos trabalhistas. No caso dos autos, deu-se
essa prática. Em momento algum, a Corte de origem adotou entendimento
conflitante com a Constituição Federal. O que se observa é a tentativa de
transformar o Supremo em órgão simplesmente revisor das decisões prolatadas na última instância do Judiciário Trabalhista. Este agravo somente
serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser
utilizado no exame de outro processo. 2. Ante o quadro, conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem.
Brasília, 29 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.880-0 (482) PROCED. : AMAZONAS
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DE RORAIMA
ADV.(A/S) : PGE-RR - REGIS GURGEL DO AMARAL
JEREISSATI
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 77
AGDO.(A/S) : MARIA ZOLIMA MORAES CUNHA ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS BARBOSA CAVALCANTE
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.
À Secretaria para reautuação e registro.
Publique-se. Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.966-6 (483) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : COMPANHIA MINEIRA DE REFRESCOS E
REFRIGERANTES MINAS GERAIS LTDA ADV.(A/S) : GUSTAVO GONÇALVES PAIVA DE FREITAS E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : PAULO MARTINS DO NASCIMENTO ADV.(A/S) : EVILÁZIA R. T. INNOCENCIO E OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE
CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - IMPROPRIEDADE.
1. Nota-se que o não-processamento do recurso extraordinário pelo
Tribunal Superior do Trabalho vem desaguando, com verdadeira
automaticidade, na interposição de agravo. Para tanto, articula-se com a ofensa à Carta da República, quando, na realidade, o acórdão impugnado
na via excepcional faz-se alicerçado em interpretação de normas
estritamente legais - as que regem os recursos trabalhistas. No caso dos autos, tem-se essa prática. Em momento algum, o Tribunal de origem
adotou entendimento conflitante com a Constituição Federal. O que se
observa é a tentativa de transformar a Suprema Corte em órgão simplesmente revisor das decisões prolatadas na última instância do
Judiciário Trabalhista.
A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos
interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser
tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses cuja solução se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à
transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais
do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de forma consentânea com a ordem jurídica.
Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária,
ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado na apreciação de outro processo.
2. Ante o quadro, conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem. Brasília, 29 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.054-1 (484) PROCED. : PIAUÍ RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ S/A -
CESIPA ADV.(A/S) : ALYSSON MOURÃO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOSÉ DE ARIMATÉIA RODRIGUES DE MOURA
ADV.(A/S) : JOANA D'ARC GONÇALVES LIMA EZEQUIEL E OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE
CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - IMPROPRIEDADE.
1. Nota-se que o não-processamento do recurso extraordinário pelo Tribunal Superior do Trabalho vem desaguando, com verdadeira
automaticidade, na interposição de agravo. Para tanto, articula-se com a
ofensa à Carta da República, quando, na realidade, o acórdão impugnado na via excepcional faz-se alicerçado em interpretação de normas estritamente
legais - as que regem os recursos trabalhistas. No caso dos autos, deu-se
essa prática. Em momento algum, a Corte de origem adotou entendimento
conflitante com a Constituição Federal. O que se observa é a tentativa de
transformar o Supremo em órgão simplesmente revisor das decisões prolatadas na última instância do Judiciário Trabalhista. Este agravo somente
serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser
utilizado no exame de outro processo. 2. Ante o quadro, conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.074-3 (485) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : EVANDRO DUTRA ORNELAS
ADV.(A/S) : DEIVY JOSÉ TEIXEIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CRIMINAL. RECURSO QUE NÃO
IMPUGNA OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA:
INVIABILIDADE: PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
1. Agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu
recurso extraordinário, com os seguintes fundamentos: a) ausência de demonstração da repercussão geral, o que atrairia o óbice da Súmula 284
deste Supremo Tribunal Federal; e b) ofensa reflexa à Constituição (fls. 128-
132). 2. O Agravante não ataca qualquer dos fundamentos invocados pela
decisão agravada.
Apreciada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 3. Não assiste razão jurídica ao Agravante.
Conforme decidido reiteradamente por este Supremo Tribunal
Federal, não enseja a reforma do julgado o recurso que, tal como se tem na espécie vertente, não se volta contra todos os seus fundamentos (v.g.,
Agravo de Instrumento n. 389.532-AgR, Rel. Ministro Ilmar Galvão, DJ
14.11.2002; Habeas Corpus n. 93.698-QO, Rel. Ministra Cármen Lúcia, acórdão pendente de publicação).
Nesse sentido, por exemplo, os Agravos de Instrumento ns. 621.941,
Rel. Ministro Sepúlveda Pertence, DJ 16.2.2007; 330.535-AgR, Rel. Ministro Maurício Corrêa, DJ 21.9.2001; 684.986-AgR, Rel. Ministro Celso de Mello,
DJ 11.3.2008; 488.369, Rel. Ministro Sepúlveda Pertence, DJ 14.5.2004; e
169.254-AgR, Rel. Ministro Celso de Mello, DJ 22.9.2000, este último assim sintetizado:
“EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - DECISÃO QUE NEGA
SEGUIMENTO AO APELO EXTREMO - INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO QUE NÃO IMPUGNA AS RAZÕES DESSE ATO DECISÓRIO (...). RECURSO
IMPROVIDO. - O recurso de agravo deve infirmar, especificadamente, todos
os fundamentos jurídicos em que se assenta a decisão agravada. O descumprimento dessa obrigação processual, por parte do recorrente, torna
inviável o recurso de agravo por ele interposto. Precedentes.”
4. Esse entendimento, aliás, tem sido aplicado aos recursos em geral, como, por exemplo, neste Supremo Tribunal, ao recurso extraordinário
(v.g., os Recursos Extraordinários ns. 237.548, Rel. Ministro Sepúlveda
Pertence, DJ 28.6.2002; e 279.255-AgR, Rel. Ministro Carlos Velloso, DJ 22.03.2002); e ao agravo regimental (v.g., Agravos de Instrumento ns.
428.732, Rel. Ministro Carlos Britto, DJ 22.10.2004; 436.487-AgR, Rel.
Ministro Gilmar Mendes, DJ 16.5.2003; 543.576, Rel. Ministro Ricardo
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Lewandowski, DJ 13.4.2007; e Recurso Extraordinário n. 459.028 - AgR, Rel. Ministro Carlos Britto, DJ 22.9.2006).
5. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 38 da Lei n.
8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 2 de junho de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.086-4 (486) PROCED. : RORAIMA
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DE RORAIMA
ADV.(A/S) : PGE-RR - THICIANE GUANABARA SOUZA
AGDO.(A/S) : MARIA CLEENI DE SOUZA PAIVA ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS BARBOSA CAVALCANTE
DECISÃO SERVIDOR - CONTRATAÇÃO SEM A SUBMISSÃO A
CONCURSO PÚBLICO - DIREITO A FUNDO DE GARANTIA DO T EMPO DE SERVIÇO - PENDÊNCIA DA MATÉRIA NO PLENO - RECURS O EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO.
1. Discute-se o alcance, sob o ângulo da constitucionalidade, dos
artigos 19-A e 20, inciso II, da Lei nº 8.036/90, no que conferiram a servidor contratado pela Administração Pública de forma irregular, sem a submissão
a concurso público, a percepção do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço. A Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3.127-9/DF, sob a relatoria do ministro Cezar Peluso, versa sobre o tema.
2. Determino o sobrestamento deste agravo visando aguardar-se o
julgamento do citado processo objetivo. 3. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.113-3 (487) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : GEAP - FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL
ADV.(A/S) : LEONARDO PRETTO FLORES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : NEIVA DE FREITAS VALLE DRESCH ADV.(A/S) : PATRÍCIA SICA PALERMO E OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE
CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - IMPROPRIEDADE.
1. Nota-se que o não-processamento do recurso extraordinário pelo
Tribunal Superior do Trabalho vem desaguando, com verdadeira
automaticidade, na interposição de agravo. Para tanto, articula-se com a ofensa à Carta da República, quando, na realidade, o acórdão impugnado
na via excepcional faz-se alicerçado em interpretação de normas
estritamente legais - as que regem os recursos trabalhistas. No caso dos autos, deu-se essa prática.
Em momento algum, a Corte de origem adotou entendimento
conflitante com a Constituição Federal. O que se observa é a tentativa de transformar o Supremo em órgão simplesmente revisor das decisões
prolatadas na última instância do Judiciário Trabalhista. Este agravo
somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado no exame de outro processo.
2. Ante o quadro, conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem. Brasília, 29 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.144-0 (488) PROCED. : RORAIMA
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DE RORAIMA ADV.(A/S) : PGE-RR - THICIANE GUANABARA SOUZA
AGDO.(A/S) : CLAUDIA PEREIRA DA SILVA
ADV.(A/S) : RONALDO MAURO COSTA PAIVA E OUTRO(A/S)
DECISÃO SERVIDOR - CONTRATAÇÃO SEM A SUBMISSÃO A
CONCURSO PÚBLICO - DIREITO A FUNDO DE GARANTIA DO T EMPO DE SERVIÇO - PENDÊNCIA DA MATÉRIA NO PLENO - RECURS O EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO.
1. Discute-se o alcance, sob o ângulo da constitucionalidade, dos
artigos 19-A e 20, inciso II, da Lei nº 8.036/90, no que conferiram a servidor contratado pela Administração Pública de forma irregular, sem a submissão a
concurso público, a percepção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.
A Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3.127-9/DF, sob a relatoria do ministro Cezar Peluso, versa sobre o tema.
2. Determino o sobrestamento deste agravo visando aguardar-se o
julgamento do citado processo objetivo. 3. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.170-0 (489) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS DO NORTE DO BRASIL
S/A - ELETRONORTE
ADV.(A/S) : ANDREI BRAGA MENDES E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CILENE PEREIRA
ADV.(A/S) : EDEWYLTON WAGNER SOARES
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa aos arts. 5º, II, XXXV, LIV, e LV, e 93, IX, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a causa
à luz da legislação processual trabalhista. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse
sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 539.736/SP, Rel.
Min. Celso de Mello; AI 586.372/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes; AI 580.066/SC, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 523.714/RJ, Rel. Min. Carlos Velloso.
Além disso, o Tribunal entende não ser cabível a interposição de RE
por contrariedade ao art. 5º, II, da Constituição Federal, quando a verificação da ofensa envolva a reapreciação de interpretação dada a normas
infraconstitucionais pelo Tribunal a quo (Súmula 636 do STF).
Por fim, como tem consignado o Tribunal, por meio de remansosa jurisprudência, a alegada violação ao art. 5º, XXXV, LIV e LV, da
Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto
constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Ademais, não há
contrariedade ao art. 93, IX, da mesma Carta, quando o acórdão recorrido
encontra-se suficientemente fundamentado. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda
Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-
AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 79
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.278-3 (490) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : CREUSA FERNANDES CORREA ADV.(A/S) : IZABEL AZEVEDO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : GUSTAVO CORTÊS DE LIMA
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - IARA CECÍLIA DOMINGUES DE
CASTRO ZAMBRANA
DECISÃO: A agravante sustenta a existência de repercussão geral
das questões constitucionais discutidas no acórdão recorrido, atendendo ao
requisito a que se refere o artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil. Determino a subida dos autos principais, devidamente
processados, para exame da preliminar de repercussão geral, sem prejuízo,
no entanto, do disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 28 de maio de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.281-9 (491) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : JAIME PINHEIRO DOS SANTOS
ADV.(A/S) : AUGUSTA DE RAEFFRAY BARBOSA
GHERARDI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -
TELESP
ADV.(A/S) : GUILHERME MIGNONE GORDO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JUSSARA IRACEMA DE SÁ E SACCHI
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE
CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - IMPROPRIEDADE.
1. Nota-se que o não-processamento do recurso extraordinário pelo
Tribunal Superior do Trabalho vem desaguando, com verdadeira
automaticidade, na interposição de agravo. Para tanto, articula-se com a ofensa à Carta da República, quando, na realidade, o acórdão impugnado
na via excepcional faz-se alicerçado em interpretação de normas
estritamente legais - as que regem os recursos trabalhistas. No caso dos autos, deu-se essa prática.
Em momento algum, a Corte de origem adotou entendimento
conflitante com a Constituição Federal. O que se observa é a tentativa de transformar o Supremo em órgão simplesmente revisor das decisões
prolatadas na última instância do Judiciário Trabalhista. Este agravo
somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado no exame de outro processo.
2. Ante o quadro, conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.298-6 (492) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : ELISA GRINSZTEJN AGDO.(A/S) : JUSCELINA ALENCAR BUENO DE SOUSA
ADV.(A/S) : ACYR JORGE DOS SANTOS
AGDO.(A/S) : MOVIMENTO MARÉ LIMPA
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa aos arts. 2º, 5º, II, XXXV, LIV e LV, 22, I e XXVII, 37, II e §§
2º e 6º, 48, caput, 60, § 4º, III, e 93, IX, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. A Corte tem o entendimento de que não cabe recurso extraordinário, por tratar-se de matéria de índole
eminentemente infraconstitucional, de discussão sobre responsabilidade
subsidiária do tomador de serviços, por débitos trabalhistas, fundada no confronto da Súmula 331, IV, do TST, com a Lei 8.666/93 (AI 409.572-
AgR/PE, Rel. Min. Ilmar Galvão; AI 416.363-AgR/BA, Rel. Min. Gilmar
Mendes; AI 426.702-Agr/MG, Rel. Min. Nelson Jobim; AI 437.106-AgR/RS, Rel. Min. Ellen Gracie).
Além disso, o Tribunal entende não ser cabível a interposição de RE
por contrariedade ao art. 5º, II, da Constituição Federal, quando a verificação da ofensa envolva a reapreciação de interpretação dada a normas
infraconstitucionais pelo Tribunal a quo (Súmula 636 do STF).
Por fim, como tem consignado o Tribunal, por meio de remansosa jurisprudência, a alegada violação ao art. 5º, XXXV, LIV e LV, da
Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto
constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Ademais, não há
contrariedade ao art. 93, IX, da mesma Carta, quando o acórdão recorrido
encontra-se suficientemente fundamentado. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda
Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-
AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator-
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.317-3 (493) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : JORGE DE SOUZA LIMA ADV.(A/S) : LEONARDO PIZZOL VINHA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASA
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário. No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se violação aos art. 5º, caput, e 37, caput, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. A apreciação dos temas constitucionais, no caso, depende do prévio exame das Leis 8.216/91,
8.270/91 e Decreto 5.554/2005, legislação ordinária. A afronta à Constituição,
se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões: RE 539.384/BA, de minha
relatoria; AI 651.056/BA, Rel. Min. Cármen Lúcia.
Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.329-4 (494) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : VARIG S/A - VIAÇÃO AÉREA RIO GRANDENSE ADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JUNIOR E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : HUGO LACERDA FERREIRA DE MELLO
ADV.(A/S) : GALBA JOSÉ DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 80
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa ao art. 5º, XXXVI e LV, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a
causa à luz da legislação processual trabalhista. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse
sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 539.736/SP, Rel.
Min. Celso de Mello; AI 586.372/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes; AI 580.066/SC, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 523.714/RJ, Rel. Min. Carlos
Velloso.
Ademais, a violação aos princípios do contraditório e da ampla defesa, em regra, não dispensa o exame da matéria sob o ponto de vista
processual, o que caracteriza ofensa reflexa à Constituição e inviabiliza o
recurso extraordinário. Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 3 de junho de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.349-7 (495) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ANTÔNIO ROBÉRIO DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : VALÉRIO ALVARENGA MONTEIRO DE CASTRO
E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : DISTRITO FEDERAL
ADV.(A/S) : PGDF - SÉRGIO CARVALHO
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos art. 37, XVI, b, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. Bem examinados os autos, verifico
que a cópia da petição do recurso extraordinário está parcialmente ilegível. Inviável, portanto, a admissibilidade do recurso.
Além disso, a autenticação mecânica do protocolo de interposição
do recurso extraordinário lançada pelo Tribunal a quo está ilegível, não sendo possível aferir-se a sua tempestividade. No mesmo sentido: AI
229.960-AgR/DF, Rel. Min. Maurício Corrêa; AI 345.188-AgR/RS, Rel. Min.
Celso de Mello; AI 201.348-AgR-ED/BA, Rel. Min. Octavio Gallotti. Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 3 de junho de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.387-8 (496) PROCED. : RORAIMA
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DE RORAIMA
ADV.(A/S) : PGE-RR - REGIS GURGEL DO AMARAL
JEREISSATI AGDO.(A/S) : ANTÔNIA BATISTA
ADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO SILVA DE CASTILHO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
SERVIDOR - CONTRATAÇÃO SEM A SUBMISSÃO A CONCURSO PÚBLICO - DIREITO A FUNDO DE GARANTIA DO T EMPO DE SERVIÇO - PENDÊNCIA DA MATÉRIA NO PLENO - RECURS O EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO.
1. Discute-se o alcance, sob o ângulo da constitucionalidade, dos
artigos 19-A e 20, inciso II, da Lei nº 8.036/90, no que conferiram a servidor
contratado pela Administração Pública de forma irregular, sem a submissão a concurso público, a percepção do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço. A Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3.127-9/DF, sob a
relatoria do ministro Cezar Peluso, versa sobre o tema.
2. Determino o sobrestamento deste agravo visando aguardar-se o julgamento do citado processo objetivo.
3. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.476-0 (497) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : USINA SÃO MARTINHO S/A
ADV.(A/S) : ELIMARA APARECIDA ASSAD SALLUM E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ROMILDO RODRIGUES SANTOS
ADV.(A/S) : FRANCISCO CASSIANO TEIXEIRA E
OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário. No RE, interposto com base no art. 102, III, a e c, da Constituição,
alegou-se ofensa aos arts. 5º, II, 7º, XXIII, e 93, IX, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a causa à luz da legislação processual trabalhista. A afronta à Constituição, se
ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse
sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 539.736/SP, Rel. Min. Celso de Mello; AI 586.372/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes; AI
580.066/SC, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 523.714/RJ, Rel. Min. Carlos Velloso.
Além disso, o Tribunal entende não ser cabível a interposição de RE por contrariedade ao art. 5º, II, da Constituição Federal, quando a verificação
da ofensa envolva a reapreciação de interpretação dada a normas
infraconstitucionais pelo Tribunal a quo (Súmula 636 do STF). Ademais, a exigência do art. 93, IX, da Constituição, não impõe seja
a decisão exaustivamente fundamentada. O que se busca é que o julgador
informe de forma clara e concisa as razões de seu convencimento, tal como ocorreu.
Por fim, verifico que o acórdão recorrido não julgou válida lei ou ato
de governo local contestado em face da Constituição. Incabível, portanto, o recurso pela alínea c do art. 102, III, da Constituição. Nesse sentido: AI
559.324/RJ; AI 488.107/SP, entre outros.
Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.618-7 (498) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : COMPANHIA JAUENSE INDUSTRIAL ADV.(A/S) : URSULINO SANTOS FILHO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOSÉ ADALBERTO SANCHES
ADV.(A/S) : LUIZ FREIRE FILHO E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário. No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se violação aos arts. 5°, II e XXXVI, e 7°, XXIX, da mesma carta.
O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a causa à luz da legislação processual trabalhista. A afronta à Constituição, se
ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse
sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 539.736/SP, Rel. Min. Celso de Mello; AI 586.372/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes; AI
580.066/SC, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 523.714/RJ, Rel. Min. Carlos Velloso.
Ademais, ambas as Turmas desta Corte entendem que o debate acerca do prazo prescricional para reclamar diferenças referentes à multa de
40% do FGTS, bem como da responsabilidade do empregador pelo
pagamento daquelas diferenças, torna inviável o recurso extraordinário por
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 81
envolver questões de caráter infraconstitucional. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 669.927-AgR/MG, Rel. Min. Celso de
Mello; RE 540.482-AgR/MA, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 628.821-AgR/SP,
Rel. Min. Sepúlveda Pertence. Além disso, o Tribunal entende não ser cabível a interposição de
RE por contrariedade ao art. 5º, II, da Constituição Federal, quando a
verificação da ofensa envolva a reapreciação de interpretação dada a normas infraconstitucionais pelo Tribunal a quo (Súmula 636 do STF).
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.734-6 (499) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : JORGE CUSTODIO DE VARGAS JUNIOR E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PAULO ELÍSIO DE SOUZA
AGDO.(A/S) : OPTICA REFRAÇÃO LTDA-ME ADV.(A/S) : VIRGINIA DE FÁTIMA TITO ONOFRE
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-
se ofensa aos arts. 2°, 5°, II, 21, XI, e 22, IV, d a mesma Carta. O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal,
por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a
questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a
omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.
Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. É que o acórdão recorrido decidiu a questão com base na legislação ordinária. A
afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o
recurso extraordinário. Ademais, como se sabe, o Tribunal entende não ser cabível a
interposição de RE por contrariedade ao art. 5º, II, da Constituição Federal,
quando a verificação da ofensa envolva a reapreciação de interpretação dada a normas infraconstitucionais pelo Tribunal a quo (Súmula 636 do
STF).
Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.748-1 (500) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MARIA MADALENA DE CAMPOS NICOLAU ADV.(A/S) : AUGUSTA DE RAEFFRAY BARBOSA
CHERARDI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A ADV.(A/S) : GUILHERME MIGNONE GORDO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JUSSARA IRACEMA DE SÁ E SACCHI
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa aos arts. 5º, II, XXXV e XXXVI, e 22, I, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a
causa à luz da legislação processual trabalhista. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse
sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 539.736/SP, Rel.
Min. Celso de Mello; AI 586.372/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes; AI
580.066/SC, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 523.714/RJ, Rel. Min. Carlos Velloso. Quanto ao art. 5º, XXXV, da Constituição, observe-se que
julgamento contrário aos interesses da parte não basta à configuração da
negativa de prestação jurisdicional. Além disso, o Tribunal entende não ser cabível a interposição de RE
por contrariedade ao art. 5º, II, da Constituição Federal, quando a verificação
da ofensa envolva a reapreciação de interpretação dada a normas infraconstitucionais pelo Tribunal a quo (Súmula 636 do STF).
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.765-2 (501) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ANTÔNIO NUNES MOREIRA ADV.(A/S) : SÉRGIO FEITOSA DIAS JÚNIOR E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE
ADV.(A/S) : EDMILSON TODESCHINI
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão assim ementado: “ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. DESCONTOS
VOLUNTÁRIOS NOS VENCIMENTOS OU NOS PROVENTOS.
CANCELAMENTO UNILATERAL. LIMITES. 1 - Em razão do entendimento do STJ, os descontos voluntários nos
vencimentos ou nos proventos, autorizados pelo servidor público, não podem
ser cancelados unilateralmente, mas deve lhe ser garantido 40% (quarenta por cento) da base de cálculo, abatidos os descontos compulsórios, como
título a receber, conforme dispõe o art. 2º, § 1º, do Decreto 15.071/06.
2 - EMBARGOS INFRIGENTES DESACOLHIDOS” (fl. 80). No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se ofensa aos arts. 1º, III, e 7º, X, e 84 da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a
questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão
recorrido. Ademais, a apreciação dos temas constitucionais, no caso, depende
do prévio exame de normas infraconstitucionais. A afronta à Constituição, se
ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, cito o acórdão da Primeira Turma desta Corte no RE
417.869-AgR/DF, Rel. Min. Ellen Gracie, assim ementado:
“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. OFENSA REFLEXA À CF/88. INADMISSIBILIDADE. 1. Acórdão de origem que considerou válida cláusula
contratual que prevê o pagamento de empréstimo bancário mediante o
desconto em conta corrente. 2. É inadmissível o recurso extraordinário no qual, a pretexto de ofensa a dispositivos constitucionais, pretende-se a
exegese de legislação ordinária. Ofensa à Constituição meramente reflexa ou
indireta, de exame inviável nesta sede recursal. 3. Agravo regimental improvido”.
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.781-6 (502) PROCED. : SERGIPE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : JOSÉ TAVARES DE MENEZES
ADV.(A/S) : MARCEL COSTA FORTES
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 82
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se, em suma, violação ao art. 40, § 8º, da mesma Carta. O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a
controvérsia em consonância com a jurisprudência do STF.
O Plenário desta Corte, no julgamento dos recursos extraordinários 476.279/DF, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, e 476.390/DF, Rel. Min. Gilmar
Mendes, fixou entendimento no sentido de ser a GDATA devida aos
servidores inativos nos seguintes termos: “Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa -
GDATA - instituída pela L. 10.404/2002: extensão a inativos: pontuação
variável conforme a sucessão de leis regentes da vantagem. RE conhecido e provido, em parte, para que a GDATA seja deferida
aos inativos nos valores correspondentes a 37,5 (trinta e sete vírgula cinco)
pontos no período de fevereiro a maio de 2002 e nos termos do art. 5º, parágrafo único, da L. 10.404/2002, para o período de junho de 2002 até a
conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação a que se refere o art. 1º
da MPv. 198/2004, a partir da qual passa a ser de 60 (sessenta) pontos” (RE 476.279/DF).
Quanto à GDPGTAS, aplicam-se, mutatis mutandis, os mesmos
fundamentos apresentados acima, uma vez que é manifesta a semelhança do disposto no § 7º do art. 7º da Lei 11.357/2006, que trata desta
gratificação, com o disposto no art. 6º da Lei 10.404/2002 e no art. 1º da Lei
10.971/2004, que tratam da GDATA. E, conforme ressaltado no voto proferido pelo Min. Sepúlveda
Pertence no RE 476.279/DF:
“(...) o art. 7º da EC 41/2003 determinou que ‘os proventos de aposentadoria dos servidores públicos titulares de cargo efetivo e as
pensões dos seus dependentes pagos pela União, (...) em fruição na data
de publicação desta Emenda, (...) serão revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em
atividade, sendo também estendidos aos aposentados e pensionistas
quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores (...)’”.
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.782-3 (503) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : RAFAEL DE CAMPOS NOGUEIRA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : IRANILDA FERREIRA GALVÃO ADV.(A/S) : LUCINDA NICOLAU RIBEIRO DE SOUZA
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-
se ofensa aos arts. 5º, LIV, LV, 37, XXI, 109, I, da mesma Carta. O agravo não merece acolhida. É que a questão debatida nos
autos - cobrança indevida de assinatura básica de serviço de telefonia - foi
decidida à luz da legislação infraconstitucional aplicável à espécie. Assim, a afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o
recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono precedentes de ambas as
Turmas desta Corte: RE 531.158-AgR/PR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, 1ª Turma; AI 645.737-AgR/BA, Rel. Min. Gilmar Mendes, 2ª Turma.
Ademais, no que se refere à alegada violação ao art. 109, I, da
Constituição Federal, esta Corte tem se orientado no sentido de que, na ausência de interesse jurídico da União no feito, compete à Justiça Estadual
julgar demanda entre empresa concessionária de serviço público e
particular (RE 535.739/PR, Rel. Min. Eros Grau; RE 536.098/PR, Rel. Min.
Gilmar Mendes; RE 424.660/SC, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; RE 536.233/PR, Rel. Min. Carlos Britto).
Por fim, como tem consignado o Tribunal, por meio de remansosa
jurisprudência, a alegada violação ao art. 5º, LIV e LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por
demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o
conhecimento do recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda
Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-
AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.783-1 (504) PROCED. : SERGIPE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : LÍGIA SALES SILVA
ADV.(A/S) : MARCEL COSTA FORTES E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se, em suma, violação ao art. 40, § 8º, da mesma Carta. O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a
controvérsia em consonância com a jurisprudência do STF.
O Plenário desta Corte, no julgamento dos recursos extraordinários 476.279/DF, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, e 476.390/DF, Rel. Min. Gilmar
Mendes, fixou entendimento no sentido de ser a GDATA devida aos
servidores inativos nos seguintes termos: “Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa -
GDATA - instituída pela L. 10.404/2002: extensão a inativos: pontuação
variável conforme a sucessão de leis regentes da vantagem. RE conhecido e provido, em parte, para que a GDATA seja deferida
aos inativos nos valores correspondentes a 37,5 (trinta e sete vírgula cinco)
pontos no período de fevereiro a maio de 2002 e nos termos do art. 5º, parágrafo único, da L. 10.404/2002, para o período de junho de 2002 até a
conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação a que se refere o art. 1º da
MPv. 198/2004, a partir da qual passa a ser de 60 (sessenta) pontos” (RE 476.279/DF).
Quanto à GDPGTAS, aplicam-se, mutatis mutandis, os mesmos
fundamentos apresentados acima, uma vez que é manifesta a semelhança do disposto no § 7º do art. 7º da Lei 11.357/2006, que trata desta
gratificação, com o disposto no art. 6º da Lei 10.404/2002 e no art. 1º da Lei
10.971/2004, que tratam da GDATA. E, conforme ressaltado no voto proferido pelo Min. Sepúlveda
Pertence no RE 476.279/DF:
“(...) o art. 7º da EC 41/2003 determinou que ‘os proventos de aposentadoria dos servidores públicos titulares de cargo efetivo e as pensões
dos seus dependentes pagos pela União, (...) em fruição na data de
publicação desta Emenda, (...) serão revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em
atividade, sendo também estendidos aos aposentados e pensionistas
quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores (...)’”.
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 83
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.785-5 (505) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : MANOEL FRANCISCO DA COSTA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MARIA DE LOURDES ALBANO E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se
ofensa aos arts. 5º, II, e 40, § 8º, da mesma Carta. O agravo merece acolhida. O Plenário desta Corte, no julgamento
dos recursos extraordinários 476.279/DF, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, e
476.390/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, fixou entendimento no sentido de ser a GDATA devida aos servidores inativos nos seguintes termos:
“Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa -
GDATA - instituída pela L. 10.404/2002: extensão a inativos: pontuação variável conforme a sucessão de leis regentes da vantagem.
RE conhecido e provido, em parte, para que a GDATA seja deferida
aos inativos nos valores correspondentes a 37,5 (trinta e sete vírgula cinco) pontos no período de fevereiro a maio de 2002 e nos termos do art. 5º,
parágrafo único, da L. 10.404/2002, para o período de junho de 2002 até a
conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação a que se refere o art. 1º da MPv. 198/2004, a partir da qual passa a ser de 60 (sessenta) pontos.”
(RE 476.279/DF)
Isso posto, dou provimento ao agravo de instrumento para, desde logo, conhecer do recurso extraordinário e dar-lhe parcial provimento (CPC,
art. 544, § 3º e § 4º),para determinar que o pagamento da GDATA aos
servidores inativos seja feito nos termos dos precedentes mencionados, compensando-se recíproca e proporcionalmente os ônus da sucumbência,
ressalvada a hipótese de beneficiário de justiça gratuita.
Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.856-9 (506) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JULIO CÉSAR DE CAMPOS
ADV.(A/S) : DPE-RS - CLAUDIA CAMARGO BARROS
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário. No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se ofensa ao art. 100, § 2º, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a
questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão
recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.
Observo, ainda, que o acórdão recorrido apreciou a matéria com
base na legislação processual que visa assegurar o cumprimento das decisões judiciais. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta.
Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as
seguintes decisões, entre outras: AI 636.525/RS, Rel. Min. Cármen Lúcia; AI 622.703/RS, de minha relatoria, AI 635.766/RS, Rel. Min. Sepúlveda
Pertence, do qual extraio o seguinte trecho:
“O art. 100, § 2º, da Constituição, não encerra disciplina que pudesse motivar a reforma do acórdão recorrido; o dispositivo somente seria
invocável se se tratasse de pagamento mediante a expedição de precatório,
o que não é o caso dos autos. A inadequação do dispositivo invocado é
evidenciada pelos julgamentos do Tribunal nas reclamações apresentadas contra pronunciamentos judiciais que se fundamentaram no § 3º do art. 100
da Constituição, por violação ao que decidido na ADIn 1.662, Maurício
Corrêa, RTJ 189/469, em que foram definidas as hipóteses que autorizam o seqüestro de verbas públicas em razão de preterição da ordem de
precedência no pagamento de precatórios, v.g. Rcl 2.951, Ellen Gracie”.
Ainda que superados tais óbices, o recurso não prosperaria, uma vez que o acórdão recorrido encontra-se em harmonia com a orientação da
Corte que, ao julgar o RE 271.286-AgR/RS, Rel. Min. Celso de Mello,
entendeu que o Poder Público, qualquer que seja a esfera institucional de sua atuação no plano da organização federativa brasileira, não pode se
mostrar indiferente ao problema da saúde da população, sob pena de incidir,
ainda que por censurável omissão, em grave comportamento inconstitucional. Salientou-se, também, que a regra contida no art. 196 da
Constituição tem por destinatários todos os entes políticos que compõem, no
plano institucional, a organização federativa do Estado brasileiro. No mesmo sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: RE 539.216/RS, Rel.
Min. Eros Grau; RE 572.252/RS, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 507.072/MG,
Rel. Min. Joaquim Barbosa; AI 635.766/RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 662.822/RS, Rel. Min. Celso de Mello.
Por fim, cito acórdão da Segunda Turma proferido no AI 597.182-
AgR/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, assim ementado: “1. RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Fornecimento de
medicamentos. Bloqueio de verbas públicas. Direito à saúde. Jurisprudência
assentada. Art. 100, caput e parágrafo 2º da Constituição Federal. Inaplicabilidade. Ausência de razões novas. Decisão mantida. Agravo
regimental improvido. Nega-se provimento a agravo regimental tendente a
impugnar, sem razões novas, decisão fundada em jurisprudência assente na Corte.
2. RECURSO. Agravo. Regimental. Jurisprudência assentada sobre
a matéria. Caráter meramente abusivo. Litigância de má-fé. Imposição de multa. Aplicação do art. 557, § 2º, cc. arts. 14, II e III, e 17, VII, do CPC.
Quando abusiva a interposição de agravo, manifestamente inadmissível ou
infundado, deve o Tribunal condenar o agravante a pagar multa ao agravado”.
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.890-1 (507) PROCED. : GOIÁS
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : CLÁUDIO OLINTO MEIRELLES ADV.(A/S) : JULIO CESAR MEIRELLES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR
ELEITORAL
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão que negou provimento ao agravo regimental no agravo de instrumento.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se ofensa ao art. 5º, XXXIV e LV, da mesma Carta. O agravo não merece acolhida. É que o agravante, na petição do
recurso extraordinário, não demonstrou, em preliminar, a existência de
repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, consoante determina o art. 543-A, § 2º, do CPC, introduzido pela Lei
11.418/2006, e o art. 327, § 1º, do RISTF.
O Tribunal, ao julgar Questão de Ordem no AI 664.567/RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, decidiu que,
“a exigência da demonstração formal e fundamentada no recurso
extraordinário da repercussão geral das questões constitucionais discutidas só incide quando a intimação do acórdão recorrido tenha ocorrido a partir de
03 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21, de 30
de abril de 2007” (ata de julgamento publicada em 26/6/2007).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 84
No caso, o acórdão recorrido foi publicado em 11/4/2008 (fl. 616), data posterior àquela fixada no referido julgamento.
Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. Como tem
consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no
acórdão recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a
omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF. Além disso, a violação aos princípios do contraditório e da ampla
defesa, em regra, não dispensa o exame da matéria sob o ponto de vista
processual, o que caracteriza ofensa reflexa à Constituição e inviabiliza o recurso extraordinário.
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.970-3 (508) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : GILSON CARVALHO DA SILVA
AGTE.(S) : GIOVANE PEREIRA PAULINO ADV.(A/S) : LÉLIO ANTÔNIO DOS SANTOS CORRÊA
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO MILITAR
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário criminal.
No RE, interposto sem a indicação do seu fundamento constitucional, alegou-se violação ao art. 5º, XXXIV, da Constituição Federal.
O agravo não merece acolhida. É que os agravantes, na petição do
recurso extraordinário, não demonstraram, em preliminar, a existência de repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, consoante
determina o art. 543-A, § 2º, do CPC, introduzido pela Lei 11.418/2006, e o art.
327, § 1º, do RISTF. Com efeito, o argumento suscitado pelo agravante de que a intimação
do acórdão se efetivou antes da edição da Emenda Regimental 21/2007 do STF,
o que justificaria a inexigibilidade da demonstração da repercussão geral das questões discutidas no processo, não prospera. Isso porque, como os próprios
agravantes afirmam, houve a interposição de embargos declaratórios
prequestionadores, cujas razões e fundamentos compõem e integram a decisão excepcionalmente recorrida. A data a ser observada, portanto, é o da intimação
da última decisão anterior à interposição do recurso extraordinário.
Ainda que superado tal óbice, não há nos autos cópia do acórdão dos embargos declaratórios opostos, nem de sua respectiva intimação. Sequer há
comprovação da tempestividade da interposição do próprio recurso
extraordinário, uma vez que dos autos consta, tão-somente, a peça encaminhada via fac-símile ao Superior Tribunal Militar.
Não fosse isso suficiente, o agravo de instrumento é intempestivo. O
advogado foi intimado da inadmissibilidade do recurso extraordinário em 18/4/2008 - sexta-feira - (fl. 100) e a peça recursal, também interposta via fac-
símile, foi protocolado no STM tão-somente em 28/4/2008 (segunda-feira). Ora,
segundo o teor da Súmula 699 do Supremo Tribunal Federal, o prazo para a interposição de agravo de instrumento criminal é de cinco dias,1 o que fixa o
termo do prazo recursal no dia 25/4/2008 (sexta-feira).
Além disso, como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não
tiver sido apreciada no acórdão recorrido, o que não foi comprovado nos autos.
Isso posto, nego seguimento ao recurso (arts. 38 da Lei 8.038/1990 e 21, § 1º, do RISTF).
Publique-se.
Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
_____________________________ 1 “O prazo para a interposição de agravo, em processo penal, é de 5 (cinco) dias,
de acordo com a Lei 8.038/1990, não se aplicando o disposto a respeito nas
alterações da Lei 8.950/1994 ao Código de Processo Civil”.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.049-5 (509) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : JORGE ROBERTO GONÇALVES CARVALHO E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ANA IZABEL VIANA GONSALVES
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-
se, em suma, ofensa aos arts. 2º, 5º, II, 37, 61, § 1º, II, a, e 169, § 1º, da mesma Carta.
O agravo merece acolhida. O Plenário desta Corte, no julgamento dos
recursos extraordinários 476.279/DF, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, e 476.390/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, fixou entendimento no sentido de ser a
GDATA devida aos servidores inativos nos seguintes termos:
“Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa - GDATA - instituída pela L. 10.404/2002: extensão a inativos: pontuação variável
conforme a sucessão de leis regentes da vantagem.
RE conhecido e provido, em parte, para que a GDATA seja deferida aos inativos nos valores correspondentes a 37,5 (trinta e sete vírgula cinco) pontos no
período de fevereiro a maio de 2002 e nos termos do art. 5º, parágrafo único, da
L. 10.404/2002, para o período de junho de 2002 até a conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação a que se refere o art. 1º da MPv. 198/2004, a partir da
qual passa a ser de 60 (sessenta) pontos.” (RE 476.279/DF)
Isso posto, dou provimento ao agravo de instrumento para, desde logo, conhecer do recurso extraordinário e dar-lhe parcial provimento (CPC, art. 544, §
3º e § 4º), para determinar que o pagamento da GDATA aos servidores inativos
seja feito nos termos dos precedentes mencionados, compensando-se recíproca e proporcionalmente os ônus da sucumbência, ressalvada a hipótese de
beneficiário de justiça gratuita.
Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
EMB.DECL.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 486.167-4
(510)
PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO EMBTE.(S) : OLAVO CELSO ROMANO ADV.(A/S) : CAIO MÁRCIO L. BOSON E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - HELOÍZA SARAIVA DE ABREU
DECISÃO TETO REMUNERATÓRIO - ARTIGO 37, INCISO XI, DA CARTA
FEDERAL - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003 - ALCANC E - PRECEDENTE - RECURSO EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO .
1. Muito embora haja precedente do Colegiado Maior da Corte sobre a
matéria - Mandado de Segurança nº 24.875-1/DF, relatado pelo ministro
Sepúlveda Pertence, com acórdão publicado no Diário da Justiça de 6 de outubro de 2006 -, a Segunda Turma afetou ao Pleno o julgamento do Agravo Regimental
no Recurso Extraordinário nº 477.274-4/MG, da relatoria do ministro Eros Grau,
no qual se discutem os efeitos do teto remuneratório previsto na Emenda Constitucional nº 41/2003, consideradas as vantagens pessoais percebidas por
servidores e a garantia de irredutibilidade de vencimentos. Assim, estando
envolvida, na espécie, matéria idêntica, tudo recomenda o sobrestamento deste processo, a fim de aguardar a decisão do Plenário.
2. À Assessoria, para o acompanhamento devido.
3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 85
EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 513.713-9 (511) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO EMBTE.(S) : MARIA ALET TRAVENSOLLI BUDEL ADV.(A/S) : FABIULA SCHMIDT E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : CARLOS SILVEIRA HESSEL JUNIOR
DESPACHO: Indefiro o pedido de suspensão da contagem de
prazos processuais formulado pelo embargado, por intermédio da
Procuradoria-Geral Federal, pois a deflagração do movimento grevista dos membros da Advocacia-Geral da União, em conjunto com os da Defensoria
Pública Federal, não corresponde a nenhuma das causas legais de
suspensão do processo, previstas no art. 265 do CPC. Foi esta, ao propósito, a decisão desta Corte na sessão
administrativa de 3.4.2008, quando assentou que o direito do cidadão à
jurisdição não deve ser prejudicado pelo movimento grevista da Advocacia-Geral da União.
Publique-se. Int..
Brasília, 3 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
PETIÇÃO AVULSA EM EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 542.608-4
(512)
PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA EMBTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE
SÃO PAULO - IPESP
ADV.(A/S) : PGE-SP - WALDIR FRANCISCO HONORATO
JUNIOR EMBDO.(A/S) : WILSON PAVANELLI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARIA APARECIDA DIAS PEREIRA NARBUTIS
E OUTRO(A/S)
DECISÃO (Na Pet. 73252/2008) Junte-se. Defiro o prazo na forma requerida.
Publique-se.
Brasília, 29 de maio de 2008 Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
PETIÇÃO AVULSA EM EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 496.246-2
(513)
PROCED. : CEARÁ
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA EMBTE.(S) : JÚLIO CARLOS SAMPAIO NETO ADV.(A/S) : JOSÉ CÉLIO PEIXOTO SILVEIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : EMANUEL DE ABREU PESSOA
ADV.(A/S) : JÚLIO CARLOS SAMPAIO NETO EMBDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DESPACHO: (Petição Avulsa STF n. 56.965/2008)
1. Junte-se .
2. Nada há a prover , pois todos os pedidos desta petição estão contidos nos embargos de declaração opostos às fls. 638-653, que serão
apreciados oportunamente.
Publique-se. Brasília, 2 de maio de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
PETIÇÃO AVULSA EM EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 496.246-2
(514)
PROCED. : CEARÁ
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA EMBTE.(S) : JÚLIO CARLOS SAMPAIO NETO
ADV.(A/S) : JOSÉ CÉLIO PEIXOTO SILVEIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : EMANUEL DE ABREU PESSOA ADV.(A/S) : JÚLIO CARLOS SAMPAIO NETO
EMBDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DESPACHO: (Petição Avulsa STF n. 70.194/2008)
1. Em 16 de maio de 2008, Júlio Carlos Sampaio Neto, ora Embargante, protocolizou a presente petição por meio da qual requer “seja
oficiado a Presidência do TRT/7ª Região, para que esta proceda a
desistência da PFN/CE na Execução Fiscal n° 2007.81 .00.020649-2, inclusive podendo aplicar o contempt of court (art. 14, V do CPC) contra a
Presidente do TRT-7ª Região, Dra. Dulcina de Holanda Palhano, e também
contra o Procurador da Fazenda Nacional no Estado do Ceará, Dr. Zainito de Holanda Braga, com fulcro nas disposições legais pertinentes, por se cuidar
de matéria de ordem pública, conhecível a qualquer tempo e grau de
jurisdição”. E, ainda, requer se “conheça e dê provimento aos derradeiros embargos, ou o transforme no instrumento mais adequado ao exame
meritório dessa querela, assim, não conhecendo o recurso extraordinário da
União, ou reformando o acórdão vargastado, e restabelecendo in totum a decisão do TRF-5ª Região”.
2. O mérito deste recurso será analisado no julgamento dos
embargos declaratórios. 3. Defiro o pedido de expedição de ofício ao Tribun al Regional
do Trabalho da 7ª Região. À Secretaria, para provid ências. Publique-se . Brasília, 23 de maio de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 492.020-4
(515)
PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO EMBTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE
SOCIAL
ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : REJANE SILVA LEAL
ADV.(A/S) : NORBERTO BARUFFALDI E OUTRO(A/S)
DECISÃO
EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA - PREPARO - INEXISTÊNCIA - NEGATIVA DE SEGUIMENTO.
1. Cuidam de embargos de divergência interpostos contra o acórdão
de folha 260 à 265, proferido pela Segunda Turma e assim sintetizado: 1. RECURSO. Extraordinário. Pedido de complementação de
aposentadoria. Previdência privada. Competência. Justiça Comum. Decisão
mantida. Precedentes. Agravo regimental não provido. É competente a Justiça Comum para julgar pedido de complementação de aposentadoria na
órbita da previdência privada.
2. RECURSO. Agravo. Regimental. Caráter meramente abusivo. Litigância de má-fé. Imposição de multa. Aplicação do art. 557, § 2º, cc. arts.
14, II e III, e 17, VII, do CPC. Quando abusiva a interposição de agravo,
manifestamente inadmissível ou infundado, deve o Tribunal condenar o agravante a pagar multa ao agravado.
2. Olvidou, no entanto, a embargante, a norma do artigo 511 do
Código de Processo Civil: Artigo 511. No ato de interposição do recurso, o Recorrente
comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo,
inclusive porte de retorno sob pena de deserção.
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Parágrafo único. São dispensados de preparo os recursos interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelos Estados e Municípios
e respectivas autarquias e pelos que gozam de isenção legal.
O preceito é aplicável aos embargos de divergência, cuja disciplina se contém no próprio Código de Processo Civil - artigo 546, inciso II. Nesse
sentido decidiu o Plenário no julgamento dos Embargos de Divergência no
Recurso Extraordinário nº 146.474-9, de minha lavra. 3. Ante a deserção, nego seguimento a estes embargos.
4. Publiquem.
Brasília, 28 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
EMB.DIV.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 291.052-0 (516) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO EMBTE.(S) : JOSÉ ROBERTO NICETO REZENDE E OUTROS
ADVDOS. : EVÉLCOR FORTES SALZANO E OUTROS
EMBDO.(A/S) : HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL - HSPM
ADVDOS. : CLARA CURIERMAN E OUTRO
DECISÃO
EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA - PRESSUPOSTO ESPECÍFICO DE RECORRIBILIDADE - DECISÃO MONOCRÁTICA - INADEQUA ÇÃO - EMBARGOS A QUE SE NEGA SEGUIMENTO.
1. Cuidam de embargos de divergência interpostos à decisão de
folhas 526 e 527, proferida pelo ministro Celso de Mello, e que implicou o acolhimento do pleito formulado no extraordinário para julgar procedente o
pedido formulado na ação ordinária.
2. O artigo 330 do Regimento Interno desta Corte revela o cabimento de embargos de divergência contra decisão de Turma que, em
recurso extraordinário ou em agravo de instrumento, divergir de julgado de
outra Turma ou do Plenário na interpretação do direito federal, devendo a parte comprovar a discrepância jurisprudencial na forma do disposto no
artigo 322 nele contido, ou seja, via certidão ou cópia autenticada ou
mediante citação do repositório de jurisprudência, oficial ou autorizado, com a transcrição dos trechos que configurem o dissídio, mencionadas as
circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados. Na
espécie dos autos, a decisão embargada é monocrática, não impulsionando os embargos.
3. Pelas razões acima, tenho-os como inadmissíveis e não os
recebo. 4. Publiquem.
Brasília, 28 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
EMB.DIV.NOS EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 436.883-5
(517)
PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO EMBTE.(S) : GASTÃO LUIZ MARQUES
ADV.(A/S) : JOSÉ TÔRRES DAS NEVES E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : ADMINISTRAÇÃO DOS PORTOS DE PARANAGUÁ E ANTONINA - APPA
ADV.(A/S) : ALMIR HOFFMANN DE LARA JÚNIOR E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA - ACÓRDÃO RELATIVO A AGRAVO DE INSTRUMENTO - INVIABILIDADE.
1. A Segunda Turma negou acolhida a pedido formulado em agravo,
ante fundamentos assim sintetizados (folha 411): Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Agravo de instrumento
contra decisão que nega processamento a recurso extraordinário em recurso de
revista. 3. APPA. Natureza Autárquica. 4. Execução por precatório. 5. Art. 173. Inaplicabilidade. 6. Agravo regimental a que se nega provimento.
2. Na interposição destes embargos, foram observados os pressupostos
de recorribilidade. Os documentos de folhas 18, 134 e 514 evidenciam a regularidade da representação processual e do preparo. Quanto à oportunidade, a
manifestação do inconformismo deu-se no prazo legal.
O Plenário veio a evoluir para interpretar o artigo 546 do Código de Processo Civil alcançando situações em que, no agravo regimental, há
pronunciamento de mérito quanto a extraordinário julgado pelo relator. O caso
agora é diverso. O agravo regimental foi interposto contra ato do relator no exame de agravo de instrumento. Mostra-se, então, inadequado o recurso protocolado.
3. Nego-lhe seguimento.
4. Publiquem. Brasília, 29 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 380.439-1 (518) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E
TELÉGRAFOS - ECT ADV.(A/S) : WILSON LINHARES CASTRO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE MONTENEGRO
ADV.(A/S) : CARLOS VALENTIM BOOS BANDEIRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS -
IMUNIDADE - PRECEDENTE DO PLENÁRIO - RESSALVA DE ENTENDIMENTO PESSOAL - RECURSO PROVIDO.
1. O Pleno, na atual composição, ao julgar a Ação Cível Originária nº
959-4/RN, da relatoria do ministro Menezes Direito, concluiu ser a Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT detentora da imunidade tributária recíproca prevista no artigo 150, inciso VI, alínea “a”, da Constituição Federal.
2. Na oportunidade, considerados o envolvimento de pessoa jurídica de
direito privado, o teor do citado artigo bem como o texto do artigo 173, § 2º, da Carta da República, consignei a falta de enquadramento constitucional na
situação jurídica reveladora da impossibilidade de tributação. Fui voz isolada no
Plenário e não tenho como deixar de reconhecer a existência do precedente. Com relação às taxas, consigne-se revelar a alínea “a” do inciso VI do
artigo 150 do Diploma Maior proibição apenas quanto aos impostos, não as
abrangendo. 3. Ressalvando o entendimento pessoal, conheço do extraordinário e o
provejo para, reformando o acórdão de origem, assentar a imunidade tributária
recíproca da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT relativamente ao recolhimento do Imposto Predial e Territorial Urbano.
4. Publiquem.
Brasília, 28 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 394.762-1 (519) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - SARA RIBEIRO BRAGA FERREIRA RECDO.(A/S) : CIAMÉRICA - CIGARROS AMERICANA LTDA
ADV.(A/S) : JÁDERSON LUÍS SCHMIDT E OUTRO(A/S)
(Petição STF Nº. 70455/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias.
Publique-se.Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 87
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 418.466-4 (520) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E
TELÉGRAFOS - ECT
ADV.(A/S) : EDSON ANTONIO PIZZATTO RODRIGUES E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE VIAMÃO/RS
ADV.(A/S) : RENATO LUÍS BORDIN DE AZEREDO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS - IMUNIDADE - PRECEDENTE DO PLENÁRIO - RESSALVA DE ENTENDIMENTO PESSOAL -RECURSO PROVIDO.
1. O Pleno, na atual composição, ao julgar a Ação Cível Originária nº 959-4/RN, da relatoria do ministro Menezes Direito, concluiu ser a
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT detentora da imunidade
tributária recíproca prevista no artigo 150, inciso VI, alínea “a”, da Constituição Federal.
2. Na oportunidade, considerados o envolvimento de pessoa
jurídica de direito privado, o teor do citado artigo bem como o texto do artigo 173, § 2º, da Carta da República, consignei a falta de enquadramento
constitucional na situação jurídica reveladora da impossibilidade de
tributação. Fui voz isolada no Plenário e não tenho como deixar de reconhecer a existência do precedente.
3. Ressalvando o entendimento pessoal, conheço do extraordinário
e o provejo para, reformando o acórdão de origem, assentar a imunidade tributária recíproca da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT
relativamente ao recolhimento do Imposto Predial e Territorial Urbano.
4. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 424.805-1 (521) PROCED. : TOCANTINS RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : ESTADO DO TOCANTINS
ADV.(A/S) : PGE-TO - MARCO PAIVA OLIVEIRA RECDO.(A/S) : MARIZAN CARVALHO DA SILVA
ADV.(A/S) : WELBIO COELHO SILVA
DESPACHO : (Na petição avulsa nº 40774/2008)
Junte-se. Concedo vista dos autos pelo prazo de 5(cinco)dias.
Brasília, 03 de Junho de 2008. ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 425.800-5 (522) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : ECLEIA LUDWIG ADV.(A/S) : ROSELEI RAMOS DE CARVALHO ROCHA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO
ESTADO. QUEDA DE ÁRVORE QUE CAUSOU DANO A VEÍCULO. INDENIZAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DO REEXAME DE PROVAS: SÚMULA
279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO
AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Recurso extraordinário interposto com fundamento no art. 102,
inc. III, alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 3ª Região:
“RESPONSABILIDADE CIVIL - ATO OMISSIVO - AVARIAS EM AUTOMÓVEL ESTACIONADO EM PÁTIO DE ENTE PÚBLICO - QUEDA DE
ÁRVORE QUE SE ENCONTRAVA EM MÁS CONDIÇÕES - OBRIGAÇÃO
DE INDENIZAR. I - Conquanto se trate de conduta omissiva, a qual, em princípio, se
insere no campo da responsabilidade subjetiva, não prescindindo da
presença do elemento culpa, se o evento danoso decorreu do descuido em relação a coisas que estavam sob a custódia do ente público, não há como
elidir a responsabilidade objetiva do Estado, expressamente prevista no art.
37, §6º da Constituição Federal de 1988. II - Se a autora possuía expressa autorização para estacionar no
pátio do prédio público em que trabalhava, e seu veículo é atingido por força
da queda de uma árvore ali existente, exsurge o descuido da Administração para com a manutenção do serviço que oferece, mormente quando o mal
estado do vegetal era de seu conhecimento.
III - Não merece acolhimento o requerimento de incidência de juros compostos sobre o valor dos prejuízos sofridos pela autora, na forma do art.
1544 do Código Civil em vigor à época dos fatos que originaram a demanda,
quando não se trata de ressarcimento de dano decorrente de prática criminosa” (fl. 138).
2. A Recorrente assevera que a decisão recorrida teria afrontado o
art. 37, § 6º, da Constituição da República. Sustenta que “para que o Estado pudesse ser responsabilizado,
mister seria que restasse de imediato comprovado que o dano não decorreu
de fato exclusivo da vítima, de caso fortuito ou força maior ou mesmo de terceiros estranhos à atuação da Administração. Por essas razões,
inadmissível o pedido de indenização por perdas e danos vez que esta
decorre primeiramente da prova de responsabilidade que sequer restou alegada expressamente pela Autora” (fl. 147).
Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 3. Razão de direito não assiste à Recorrente. 4. O Tribunal a quo decidiu a controvérsia nos termos seguintes:
“(...) No caso presente, embora a hipótese seja de conduta omissiva,
a qual, em princípio, se insere no campo da responsabilidade subjetiva, não prescindindo da presença do elemento culpa, entendo que, como o
automóvel se encontrava estacionado no pátio interno de órgão integrante da
administração direta da ré, onde a autora trabalhava, não há como elidir a responsabilidade objetiva, expressamente prevista no art. 37, §6º da
Constituição Federal de 1988, vez que o evento danoso decorreu do
descuido em relação ao controle das condições de funcionamento do estacionamento.
Nesse sentido, cabe observar que a autora possuía expressa
permissão para estacionar seu automóvel naquele local, conforme comprovado pelo documento de fls. 10, o qual teve a autenticidade
assegurada pelo laudo pericial de fls. 81/84, não impugnado pela ré.
Destarte, não há como negar que restou assumido pela ora apelada o encargo de zelar pelo bom andamento do serviço, no que obviamente se
inclui evitar a presença no local de coisas que pudessem ameaçar a
integridade das pessoas e dos veículos que ali se encontrassem. (...) Ainda que assim não fosse, ou seja, se o caso estivesse inserido
na seara da responsabilidade subjetiva, o desfecho da ação, no que tange à
obrigação de indenizar, seria o mesmo, pois evidencia-se a culpa da Administração. Nessa rota, é perfeitamente presumível que a árvore
causadora do dano não se encontrava em boas condições, pois, do contrário,
a mesma não iria cair, a menos, é claro, que tivesse ocorrido uma tempestade ou uma ventania incomum, hipótese não ventilada no caso em
tela (...)” (fls. 134-135).
Concluir de modo diverso exigiria, necessariamente, o reexame de tudo quanto posto e discutido nos autos, procedimento incabível de ser
adotado validamente no recurso extraordinário, nos termos da Súmula 279
do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:
“DECISÃO RE - MATÉRIA LEGAL - IMPROPRIEDADE.
INDENIZAÇÃO - DANO - RESPONSABILIDADE DO ESTADO - AGRAVO DESPROVIDO. 1. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal negou acolhida a
pedido formulado em apelação pelos fundamentos assim sintetizados:
RESPONSABILIDADE CIVIL. GALHO DE ÁRVORE QUE DESPENCA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 88
SOBRE VEÍCULO ESTACIONADO EM ÁREA PÚBLICA INTERNA DE SUPERQUADRA. OMISSÃO NO DEVER DE FISCALIZAÇÃO E
MANUTENÇÃO DA ARBORIZAÇÃO EM VIA PÚBLICA.
RESPONSABILIDADE DO DISTRITO FEDERAL E DA NOVACAP. É da Administração Pública local, sem dúvida, a responsabilidade pela
arborização de logradouros públicos e pelo exercício da devida fiscalização
e manutenção. (...) Ocorrido o evento porque, consoante a prova pericial, omitiram-se o Distrito Federal e a Novacap quanto à fiscalização e
manutenção da arborização, tanto que a queda do galho, projetado sobre a
área pública em que estacionado o veículo do autor, sucedeu ‘por apresentar a parte superior da área de junção ao tronco anteriormente
rachada’, acolhe-se o pedido de indenização dos danos materiais havidos
(...). No extraordinário cujo trânsito busca alcançar, interposto com alegada base na alínea ‘a’ do permissivo constitucional, o Distrito Federal (...)
articulou com o malferimento do artigo 37, § 6º, da Carta Política da
República (...). Argumentou com o fato de ser imprevisível a queda de um galho de árvore, sobretudo no mês de agosto, época de ventos fortes (...).
Quanto ao alcance do § 6º do artigo 37 da Constituição Federal, o
extraordinário não estava a merecer processamento. A Corte de origem, soberana no exame dos elementos probatórios dos autos, deixou assentado
não só que ocorreu ato omissivo próprio à atividade desenvolvida pelo
Estado, ligado, portanto, ao serviço, como também o que apurado em perícia. Nesta constatou-se que o acidente decorreu da circunstância de o
Estado não haver providenciado a conservação das árvores existentes junto
ao logradouro, deixando, por via de conseqüência, de providenciar poda que se fazia indispensável, tendo em conta o estado em que se encontrava
certo galho. Descabe, portanto, cogitar de ofensa ao § 6º do artigo 37 da
Carta da República. Ao contrário, o que decidido mostra-se consentâneo com a responsabilidade objetiva nele prevista” (AI 252.843, Rel. Min. Marco
Aurélio, decisão monocrática, DJ 14.12.1999, grifos nossos).
E ainda: “EMENTA: RESPONSABILIDADE DO ESTADO. DANOS MORAIS
E MATERIAIS. INDENIZAÇÃO. CONTROVÉRSIA QUE DEMANDA O
REEXAME DAS PROVAS QUE FUNDAMENTARAM A DECISÃO DO TRIBUNAL A QUO. SÚMULA 279 DESTE SUPREMO TRIBUNAL.
AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” (AI 477.802-AgR, de minha
relatoria, DJ 9.2.2007). 5. Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte
recorrente.
6. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 2 de junho de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 455.830-1 (523) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
INTDO.(A/S) : OSNI BUSS INTDO.(A/S) : SHARON EILEEN MCCARTHY
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª
Região que, por maioria, negou provimento ao recurso em sentido estrito
interposto pelo Ministério Público Federal, declarando a constitucionalidade e legalidade da criação de Vara Especializada para processar e julgar os
crimes contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro (fls. 127-
134). Alega-se, no Recurso Extraordinário, a violação aos artigos 5°, II, XXXVII, LII, LIV, LXII; 22, inciso I e XVII; 24, inciso XI; 37, caput, 48, inciso
IX; 68, parágrafo 1°, inciso I; 93, inciso VII; 96, inciso II, alínea “d”, e 110,
caput, todos da Carta Magna. Segundo se depreende dos autos, tramitava investigação de
suposto crime contra o sistema financeiro nacional perante o juízo federal
da Subseção Judiciária de Brusque/SC. O magistrado considerou-se
incompetente para conhecer do feito, afirmando a competência do juízo da Vara Criminal Especializada de Florianópolis/SC, nos termos do artigo 6° da
Resolução n° 20/2003, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (fls. 34-
35). O Ministério Público Federal sustentou no Recurso em Sentido
Estrito a inconstitucionalidade da aludida Resolução, com base no artigo 96,
II, “d”, da Constituição Federal e, ainda, violação ao princípio do juiz natural e do promotor natural (fls. 77-96).
O acórdão recorrido foi assim ementado (fls. 134):
“PENAL. PROCEDIMENTO CRIMINAL. COMPETÊNCIA. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL. “LAVAGEM ” DE DINHEIRO. RESOLUÇÃO Nº
314/CJF. RESOLUÇÃO Nº 20/TRF-4ª REGIÃO.
1. Tratando-se de procedimento criminal, a competência é determinada pela exegese das Resoluções nº 314 do Conselho da Justiça
Federal e nº 20 desta Corte, com a especialização da 2ª Vara Criminal de
Curitiba/PR para processar crimes contra o sistema financeiro nacional e de “lavagem ” ou ocultação de bens, direitos e valores.
2. Negado provimento ao recurso em sentido estrito.”
O Pleno do Supremo Tribunal Federal , em recente julgamento ocorrido em 15.05.2008, no HC 88.660, rel. Min. Carmen Lúcia, ainda
pendente de publicação, afirmou que o Poder Judiciário tem competência para dispor sobre especialização de varas , porque é matéria que se insere no âmbito da organização judiciária dos Tribunais. Na ocasião, ficou
assentado que a mera especialização de vara federal para julgamento de
crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro, por meio de resolução, não ofende o princípio do juiz natural e não transg ride o postulado da reserva de lei .
Assim, está em consonância com o entendimento deste Tribun al o julgamento, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região , do Recurso em
Sentido Estrito.
Do exposto, nego seguimento ao Recurso Extraordinár io (artigo 557, caput, do CPC e art. 21, §1º, RISTF).
Publique-se. Comunique-se com urgência ao TRF da 4ª Região.
Brasília, 19 de maio de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 459.575-3 (524) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : ISDRALIT INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
ADV.(A/S) : JULIO ASSIS GEHLEN E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM
DECISÃO: Discute-se neste recurso extraordinário a
constitucionalidade da incidência de ICMS sobre operações de exportação
em período anterior à edição da Resolução n. 22/89 do Senado Federal. 2. O Tribunal de origem entendeu ser devida a exação.
3. A recorrente sustenta que o provimento judicial violou o disposto
no artigo 155, II e § 2º, IV, da Constituição do Brasil, e no artigo 34, § 8º, do ADCT.
4. Sustenta que “a competência para a fixação das alíquotas seria
exclusiva do Senado Federal, mediante Resolução. Os Estados não podem, de forma discricionária, estabelecer alíquotas para tais operações, ou se
utilizarem de argumentos infundados para tanto, qual seja, alegar a recepção
da Resolução 129/79 pela CR/88, face ao disposto no art. 34 e §§ do ADCT” [fl. 196].
5. O presente recurso não merece provimento. O acórdão recorrido
está em sintonia com a orientação deste Tribunal no sentido de que, na falta de alíquota de ICMS fixada pelo Senado Federal, nos termos do disposto no
artigo 155, § 2º, IV, da CB/88, era lícito aos Estados-membros adotarem, nas
operações de exportação, a alíquota máxima de ICMS anteriormente fixada pelo Senado Federal, que estava prevista na Resolução n. 129/79 dessa
Casa Legislativa, texto normativo compatível com o regime da Constituição
de 1988.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 89
6. Importa ressaltar que a aplicação da Resolução n. 129/79 do Senado Federal foi assegurada pelo artigo 34, “caput” e § 5º, do ADCT-
CB/88, com validade até a edição da Resolução n. 22/89 dessa mesma
Casa Legislativa. Nesse sentido, o RE n. 156.564, Relator o Ministro Ilmar Galvão, 1ª Turma, DJ de 27.2.98, o AI n. 534.304-AgR, de minha relatoria,
1ª Turma, DJ de 2.12.05, e o RE n. 200.799, Relator o Ministro Sepúlveda
Pertence, 1ª Turma, DJ de 6.8.99, cuja ementa transcrevo: “EMENTA: I. ICMS: alíquota do imposto incidente nas operações
de exportação: L. 6374/89, do Estado de São Paulo.
Na falta de alíquota fixada pelo Senado Federal (CF, art. 155, § 2º, IV), era lícito aos Estados adotar, nas operações de exportação, a alíquota
máxima anteriormente fixada pelo Senado Federal, no exercício da
competência prevista no art. 23, § 5º, da Carta de 1969 (Resolução nº 129/79).
II. ICMS: exportação de produto semi-elaborado.
Firmou-se o entendimento do STF, no sentido da validade da definição provisória do conceito de produto semi-elaborado, mediante
convênio firmado pelos Estados, nos termos do art. 34, § 8º, ADCT (RE
205.634, Pleno, 7.8.97).” Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF.
Publique-se. Brasília, 19 de maio de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 471.314-4 (525) PROCED. : MINAS GERAIS RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES ADG LTDA
ADV.(A/S) : VINÍCIUS MATTOS FELÍCIO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - CLAUDIA REGINA A. M. PEREIRA
RECDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF ADV.(A/S) : IRENE AMORIM KNUPP MIRANDA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. FUNDO DE
GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO. CONSTITUCIONALIDADE DOS ARTS. 1º E 2º DA LEI COMPLEMENTAR N. 110/2001. PRECEDENTES DO
PLENÁRIO. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,
alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do
Tribunal Regional Federal da 1ª Região: “EMENTA: CONSTITUCIONAL. MANDADO DE SEGURANÇA.
LEGITIMIDADE PASSIVA ‘AD CAUSAM’ DA CAIXA ECONÔMICA
FEDERAL. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. REJEIÇÃO. CONTRIBUIÇÕES INSTITUÍDAS PELOS ARTS. 1º E 2º DA LC N. 110/01.
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS GERAIS. INCONSTITUCIONALIDADE EM
SUA INSTITUIÇÃO INDEMOSTRADA. EXIGIBILIDADE. ADINS 2556-2/DF E 2568-6/DF. FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO - FGTS.
1. O art. 2º da Lei n. 8.844/94, com a redação dada pela Lei n.
9.467/97, prevê que a representação judicial e extrajudicial do FGTS, para a cobrança judicial dos débitos a ele relativo é atribuída à Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional, que pode exercer tal obrigação ‘diretamente ou por
intermédio da Caixa Econômica Federal, mediante convênio’. 2. Existe o convênio exigido por lei, por meio do qual é atribuído à
Caixa Econômica Federal o encargo de ingressar com os processos de
execução judicial ‘por conta própria’, tem-se, no caso, a legitimação ativa da empresa pública federal para propor as ações que tenham por objetivo a
cobrança judicial dos débitos relativos ao referido fundo.
3. Sendo atribuição da Caixa Econômica Federal cobrar as contribuições devidas, inclusive as instituídas pela Lei Complementar n.
110/01, é necessário reconhecer a regularidade de sua legitimação passiva.
4. Se a pretensão é afastar a concretização de efeitos de uma legislação sobre a esfera jurídica do impetrante, não há falar-se em mandado
de segurança contra lei em tese.
5. A doutrina não aponta impossibilidade de criação ou majoração de contribuições sociais destinadas ao fornecimento de recursos para o
financiamento da seguridade ou da providência pública, impondo restrições
que não estão enquadradas na hipótese discutida. 6. Havendo sobre a questão pronunciamento do Colendo Supremo
Tribunal Federal, por ocasião do julgamento de pedidos liminares formulados
nas ADIns ns. 2556-2/DF e 2568-6/DF, onde restou afastada a suspensão da exigibilidade das novas contribuições no mesmo exercício em que foram
instituídas, não resta demonstrado direito líquido e certo que justifique a
concessão da segurança quanto à desobrigação pretendida relativamente às contribuições instituídas.
7. Afasta-se, contudo, a exigência das contribuições no mesmo
exercício em que foram instituídas, em face da inaplicabilidade do disposto no § 6º, do artigo 195, da Constituição Federal às exações instituídas pela
Lei Complementar 110/01.
8. Apelações da Caixa Econômica Federal e da União parcialmente providas.
9. Remessa oficial prejudicada” (fl. 229).
2. A Recorrente alega que o Tribunal a quo teria contrariado os arts. 149, 194 e 195 da Constituição da República.
Argumenta que “quer sob a ótica de serem contribuições, quer sob a
ótica de serem impostos, são as exações criadas pelos artigos 1º e 2º da Lei Complementar 110/2001 inconstitucionais” (fl. 261).
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
3. Razão de direito não assiste à Recorrente. 4. O acórdão recorrido está em harmonia com a jurisprudência deste
Supremo Tribunal Federal, que reconheceu a constitucionalidade dos arts. 1º
e 2º da Lei Complementar n. 110/2001, no julgamento das Ações Diretas de Inconstitucionalidade ns. 2.556 e 2.568, de relatoria do então Ministro
Moreira Alves. Confira-se:
“EMENTA: Ação direta de inconstitucionalidade. Impugnação de artigos e de expressões contidas na Lei Complementar federal n. 110, de 29
de junho de 2001. Pedido de liminar. - A natureza jurídica das duas exações
criadas pela lei em causa, neste exame sumário, é a de que são elas tributárias, caracterizando-se como contribuições sociais que se enquadram
na subespécie ‘contribuições sociais gerais’ que se submetem à regência do
artigo 149 da Constituição, e não à do artigo 195 da Carta Magna. - Não-ocorrência de plausibilidade jurídica quanto às alegadas ofensas aos artigos
145, § 1º, 154, I, 157, II, e 167, IV, da Constituição. - Também não
apresentam plausibilidade jurídica suficiente para a concessão de medida excepcional como é a liminar as alegações de infringência ao artigo 5º, LIV,
da Carta Magna e ao artigo 10, I, de seu ADCT. - Há, porém, plausibilidade
jurídica no tocante à argüição de inconstitucionalidade do artigo 14, ‘caput’, quanto à expressão ‘produzindo efeitos’, e seus incisos I e II da Lei
Complementar objeto desta ação direta, sendo conveniente, dada a sua
relevância, a concessão da liminar nesse ponto. Liminar deferida em parte, para suspender, ‘ex tunc’ e até final julgamento, a expressão "produzindo
efeitos" do ‘caput’ do artigo 14, bem como seus incisos I e II, todos da Lei
Complementar federal n. 110, de 29 de junho de 2001” (ADI 2.556-MC, Rel. Min. Moreira Alves, Plenário, DJ 8.8.2003).
Esse entendimento tem sido confirmado pelas Turmas deste
Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. CONTRIBUIÇÕES INSTITUÍDAS PELA LEI
COMPLEMENTAR N. 110/2001. DECISÃO PROFERIDA PELO PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, EM SEDE DE MEDIDA CAUTELAR,
NO JULGAMENTO DA ADI 2.556. É legítima a aplicação do entendimento do
Plenário aos processos submetidos à apreciação das Turmas ou dos Ministros que integram esta excelsa Corte, possibilitando o imediato
julgamento de causas que versem sobre a mesma controvérsia.
Precedentes. Agravo regimental desprovido” (RE 437.158-AgR, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 13.4.2007).
E ainda:
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 90
“(...) O pleno deste Tribunal declarou a constitucionalidade das contribuições instituídas pela LC 110/2001 (ADI’s ns 2.556 e 2568, Relator o
Ministro Moreira Alves, DJ de 8.803). Nessa oportunidade, afirmou-se que a
contribuição social instituída por essa lei enquadra-se na subespécie ‘contribuições sociais gerais’ e, por isso, está submetida ao princípio da
anterioridade, previsto no artigo 149 e não ao do artigo 195 da Constituição
do Brasil” (RE 396.412-AgR, Rel. Min. Eros Grau Segunda Turma, DJ de 2.6.2006).
Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte
recorrente. 5. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art.
557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 28 de maio de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 496.122-9 (526) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF ADV.(A/S) : ELZA OLIVEIRA DOS SANTOS
RECDO.(A/S) : PEDRO PAULO NAZÁRIO MAREGA
ADV.(A/S) : FABIANO FRETTA DA ROSA
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. FUNDO DE GARANTIA DO
TEMPO DE SERVIÇO. VALIDADE DO TERMO DE ADESÃO. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.
REEXAME DE PROVA: IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do
Tribunal Regional Federal da 4ª Região:
“EXCESSO DE EXECUÇÃO. FGTS. TERMO DE ADESÃO SEM HOMOLOGAÇÃO JUDICIAL E SEM ASSINATURA DO ADVOGADO.
INAPLICABILIDADE. COISA JULGADA. DISPOSITIVO. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. Em sendo firmado ‘Termo de Adesão’ sem a intervenção de
advogado e não homologado judicialmente, inábil para elidir a pretensão
executória. Hipótese em que se permite apenas o abatimento de eventuais valores pagos administrativamente.
Em sede de liquidação de sentença, a conta deve ser apresentada
em escorreita consonância com o título executivo” (fl. 75). 2. A Recorrente alega que teria sido afrontado o art. 5°, inc. XXXVI,
da Constituição da República.
Afirma que seria válido o termo de adesão firmado com a Caixa Econômica, por ter sido realizado na forma da Lei Complementar n.
110/2001, constituindo, assim, ato jurídico perfeito.
Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 3. O Tribunal a quo apreciou a questão referente à validade do
termo de adesão à luz de dispositivos do Código de Processo Civil. Para ser
reexaminada, seria necessária a análise de matéria infraconstitucional. Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido,
seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso
extraordinário. Nesse sentido:
“EMENTA: 1. FGTS: diferenças de correção monetária: transação
entre as partes: recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação de dispositivo
constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta: incidência, mutatis
mutandis, do princípio da Súmula 636. Caso diverso do que examinado pelo Supremo Tribunal no RE 418.918, 30.03.2005, Pleno, Ellen Gracie.
2. Agravo regimental manifestamente infundado: condenação da
agravante ao pagamento de multa, nos termos do art. 557, § 2º, C.Pr.Civil”
(AI 574.182-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 31.8.2007).
4. Ademais, para a verificação da validade do termo de adesão
firmado com a Caixa Econômica, as instâncias originárias examinaram os elementos probatórios dos autos. Concluir de forma diversa demandaria,
necessariamente, o reexame das provas contidas nos autos e devidamente
apreciadas nas instâncias originárias, hipótese incabível em recurso extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal
Federal.
Nesse sentido: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. ACORDO. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL.
REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 581.874-AgR, de minha relatoria,
Primeira Turma, DJ 22.6.2007).
E ainda: RE 555.542-AgR, Rel. Min. Menezes Direito, Primeira Turma, DJ 19.12.2007; e RE 554.430-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso,
Segunda Turma, DJ 1°.2.2008.
Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte recorrente. 5. Pelo exposto, nego seguimento a este recurso extraordinário
(art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 496.915-7 (527) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : SINDICATO DAS EMPRESAS DE SEGURANÇA
PRIVADA NOS ESTADOS DE GOIÁS E
TOCANTINS - SINDESP-GO/TO
ADV.(A/S) : LIRIAN SOUSA SOARES E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - CLÁUDIA REGINA A M PEREIRA
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. FUNDO DE
GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO. CONSTITUCIONALIDADE DOS ARTS. 1º E 2º DA LEI COMPLEMENTAR N. 110/2001. PRECEDENTES DO
PLENÁRIO. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,
alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal
Regional Federal da 1ª Região: “EMENTA: CONSTITUCIONAL. AÇÃO ORDINÁRIA.
CONTRIBUIÇÕES INSTITUÍDAS PELOS ARTS. 1º E 2º DA LC N. N. 110/01.
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS GERAIS. CONSTITUCIONALIDADE. EXIGIBILIDADE. ADINS 2556-2/DF E 2568-6/DF. FUNDO DE GARANTIA
DO TEMPO DE SERVIÇO - FGTS. INAPLICABILIDADE DO DISPOSTO NO
§ 6º, DO ARTIGO 195, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. IMPOSSIBILIDADE DE EXIGÊNCIA DAS CONTRIBUIÇÕES EM RELAÇÃO AOS FATOS
GERADORES OCORRIDOS ANTES DE 1º DE JANEIRO DE 2002.
1. A doutrina admite a possibilidade de criação ou majoração de contribuições sociais destinadas ao fornecimento de recurso para o
financiamento da seguridade ou da previdência pública, impondo restrições
que não estão enquadradas na hipótese discutida. 2. O Colendo Supremo Tribunal Federal pronunciou-se sobre a
questão por ocasião do julgamento de pedidos liminares formulados nas
ADIns ns. 2556-2/DF e 2568-6/DF, onde restou afastada a suspensão da eficácia dos arts. 1º e 2º da Lei Complementar n. 110/01.
3. Afasta-se, contudo, a exigência das contribuições no mesmo
exercício em que foram instituídas, em face da inaplicabilidade do disposto no § 6º, do artigo 195, da Constituição Federal às exações instituídas pela
Lei Complementar 110/01.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 91
4. Impossibilidade de exigência das contribuições instituídas pela Lei Complementar 110/01 em relação aos fatos geradores ocorridos antes
de 1º de janeiro de 2002.
5. Apelação do autor improvida. 6. Apelação da União improvida” (fl. 237).
2. A Recorrente alega que o Tribunal a quo teria contrariado os arts.
148, 149, e 150, inc. II, alínea b, da Constituição da República. Argumenta que, “apesar do v. acórdão não ter reconhecido, resta,
por demais claro, que as duas contribuições sociais criadas são
inconstitucionais, pois não se enquadram nos pressupostos específicos para a sua criação, enumerados de forma taxativa pela Constituição
Federal. Ademais, a Constituição de 1988 não prevê a possibilidade de
criação por parte da União Federal de contribuições sociais específicas destinadas à obtenção de recurso para pagamento de suas dívidas, razão
pela qual, diante da ausência de previsão na Carta Magna, a instituição das
mencionadas contribuições é totalmente inconstitucional, por infração aos artigos 148, 149 e 195 da Carta Magna” (fl. 243).
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
3. Razão de direito não assiste à Recorrente. 4. O acórdão recorrido está em harmonia com a jurisprudência
deste Supremo Tribunal Federal, que reconheceu a constitucionalidade dos
arts. 1º e 2º da Lei Complementar n. 110/2001, no julgamento das Ações Diretas de Inconstitucionalidade ns. 2.556 e 2.568, de relatoria do então
Ministro Moreira Alves. Confira-se:
“EMENTA: Ação direta de inconstitucionalidade. Impugnação de artigos e de expressões contidas na Lei Complementar federal n. 110, de 29
de junho de 2001. Pedido de liminar. - A natureza jurídica das duas exações
criadas pela lei em causa, neste exame sumário, é a de que são elas tributárias, caracterizando-se como contribuições sociais que se enquadram
na subespécie ‘contribuições sociais gerais’ que se submetem à regência do
artigo 149 da Constituição, e não à do artigo 195 da Carta Magna. - Não-ocorrência de plausibilidade jurídica quanto às alegadas ofensas aos artigos
145, § 1º, 154, I, 157, II, e 167, IV, da Constituição. - Também não
apresentam plausibilidade jurídica suficiente para a concessão de medida excepcional como é a liminar as alegações de infringência ao artigo 5º, LIV,
da Carta Magna e ao artigo 10, I, de seu ADCT. - Há, porém, plausibilidade
jurídica no tocante à argüição de inconstitucionalidade do artigo 14, ‘caput’, quanto à expressão ‘produzindo efeitos’, e seus incisos I e II da Lei
Complementar objeto desta ação direta, sendo conveniente, dada a sua
relevância, a concessão da liminar nesse ponto. Liminar deferida em parte, para suspender, ‘ex tunc’ e até final julgamento, a expressão "produzindo
efeitos" do ‘caput’ do artigo 14, bem como seus incisos I e II, todos da Lei
Complementar federal n. 110, de 29 de junho de 2001” (ADI 2.556-MC, Rel. Min. Moreira Alves, Plenário, DJ 8.8.2003).
Esse entendimento tem sido confirmado pelas Turmas deste
Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. CONTRIBUIÇÕES INSTITUÍDAS PELA LEI
COMPLEMENTAR N. 110/2001. DECISÃO PROFERIDA PELO PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, EM SEDE DE MEDIDA CAUTELAR,
NO JULGAMENTO DA ADI 2.556. É legítima a aplicação do entendimento
do Plenário aos processos submetidos à apreciação das Turmas ou dos Ministros que integram esta excelsa Corte, possibilitando o imediato
julgamento de causas que versem sobre a mesma controvérsia.
Precedentes. Agravo regimental desprovido” (RE 437.158-AgR, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 13.4.2007).
E ainda:
“(...) O pleno deste Tribunal declarou a constitucionalidade das contribuições instituídas pela LC 110/2001 (ADI’s ns 2.556 e 2568, Relator o
Ministro Moreira Alves, DJ de 8.803). Nessa oportunidade, afirmou-se que a
contribuição social instituída por essa lei enquadra-se na subespécie ‘contribuições sociais gerais’ e, por isso, está submetida ao princípio da
anterioridade, previsto no artigo 149 e não ao do artigo 195 da Constituição
do Brasil” (RE 396.412-AgR, Rel. Min. Eros Grau Segunda Turma, DJ de 2.6.2006).
Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte
recorrente.
5. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno
do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 28 de maio de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 500.101-6 (528) PROCED. : MINAS GERAIS RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : POLIKINI INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
ADV.(A/S) : MARIA HERMETO CORRÊA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - CLÁUDIA REGINA A. M. PEREIRA
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. FUNDO DE
GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO. CONSTITUCIONALIDADE DOS ARTS. 1º E 2º DA LEI COMPLEMENTAR N. 110/2001. PRECEDENTES DO
PLENÁRIO. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,
alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal
Regional Federal da 1ª Região: “E M E N T A: CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E
PROCESSUAL CIVIL. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS. FGTS. LEI
COMPLEMENTAR N. 110/2001. SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE, PELO STF, APENAS QUANTO AO EXERCÍCIO EM QUE INSTITUÍDAS, EM FACE
DO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE. EFEITOS EX TUNC E ERGA
OMNES. 1. O Supremo Tribunal Federal, ao apreciar pedido de liminar na ADI
n. 2.556-2/DF, suspendeu parcialmente os efeitos da Lei Complementar n.
110/2001, apenas no que concerne à expressão ‘produzindo efeitos’ e os incisos I e II do art. 14, ao entendimento de que as contribuições por ela
instituídas têm natureza jurídica de contribuição social geral, não se
subsumindo na anterioridade mitigada de que cuida o art. 195, § 6º, da Constituição Federal, mas, sim, no princípio geral da anterioridade, previsto
no art. 150, III, alínea ‘b’, da Carta Magna.
2. Decisão que, pela sua eficácia erga omnes e pelo efeito ex tunc que lhe foi atribuído, deve ser observada pelas instâncias inferiores do
Judiciário, até mesmo em homenagem ao princípio da economia processual.
3. Acolhimento parcial da alegada inconstitucionalidade das contribuições em tela, tão-só quanto à sua exigibilidade no mesmo exercício
em que instituídas.
4. Parcialmente provida a apelação da impetrante” (fl. 436). 2. A Recorrente alega que o Tribunal a quo teria contrariado os arts.
154, inc. I, e 167, inc. IV, da Constituição da República.
Relata que “impetrou mandado de segurança, com pedido de liminar, com a finalidade de se determinar às autoridades impetradas a
abstenção de praticar quaisquer atos visando à instituição ou cobrança dos
créditos de decorrentes das exações previstas nos artigos 1º e 2º da Lei Complementar n. 110/01” (fl. 480).
Sustenta que “impõe-se, pois, o provimento do presente recurso,
uma vez que equivocada a conclusão da v. decisão que considerou legítima a cobrança da exação criada pelos artigos 1º e 2º da Lei Complementar
110/01 e contrária à Constituição Federal de 1988 em seus artigos 197,
inciso IV e 154, inciso I” (fl. 492). Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
3. Razão de direito não assiste à Recorrente.
4. O acórdão recorrido está em harmonia com a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal, que reconheceu a constitucionalidade dos arts. 1º
e 2º da Lei Complementar n. 110/2001, no julgamento das Ações Diretas de
Inconstitucionalidade ns. 2.556 e 2.568, de relatoria do então Ministro Moreira Alves. Confira-se:
“EMENTA: Ação direta de inconstitucionalidade. Impugnação de
artigos e de expressões contidas na Lei Complementar federal n. 110, de 29
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 92
de junho de 2001. Pedido de liminar. - A natureza jurídica das duas exações criadas pela lei em causa, neste exame sumário, é a de que são elas
tributárias, caracterizando-se como contribuições sociais que se enquadram
na subespécie ‘contribuições sociais gerais’ que se submetem à regência do artigo 149 da Constituição, e não à do artigo 195 da Carta Magna. - Não-
ocorrência de plausibilidade jurídica quanto às alegadas ofensas aos artigos
145, § 1º, 154, I, 157, II, e 167, IV, da Constituição. - Também não apresentam plausibilidade jurídica suficiente para a concessão de medida
excepcional como é a liminar as alegações de infringência ao artigo 5º, LIV,
da Carta Magna e ao artigo 10, I, de seu ADCT. - Há, porém, plausibilidade jurídica no tocante à argüição de inconstitucionalidade do artigo 14, ‘caput’,
quanto à expressão ‘produzindo efeitos’, e seus incisos I e II da Lei
Complementar objeto desta ação direta, sendo conveniente, dada a sua relevância, a concessão da liminar nesse ponto. Liminar deferida em parte,
para suspender, ‘ex tunc’ e até final julgamento, a expressão "produzindo
efeitos" do ‘caput’ do artigo 14, bem como seus incisos I e II, todos da Lei Complementar federal n. 110, de 29 de junho de 2001” (ADI 2.556-MC, Rel.
Min. Moreira Alves, Plenário, DJ 8.8.2003).
Esse entendimento tem sido confirmado pelas Turmas deste Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. CONTRIBUIÇÕES INSTITUÍDAS PELA LEI COMPLEMENTAR N. 110/2001. DECISÃO PROFERIDA PELO PLENÁRIO
DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, EM SEDE DE MEDIDA CAUTELAR,
NO JULGAMENTO DA ADI 2.556. É legítima a aplicação do entendimento do Plenário aos processos submetidos à apreciação das Turmas ou dos
Ministros que integram esta excelsa Corte, possibilitando o imediato
julgamento de causas que versem sobre a mesma controvérsia. Precedentes. Agravo regimental desprovido” (RE 437.158-AgR, Rel. Min.
Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 13.4.2007).
E ainda: “(...) O pleno deste Tribunal declarou a constitucionalidade das
contribuições instituídas pela LC 110/2001 (ADI’s ns 2.556 e 2568, Relator o
Ministro Moreira Alves, DJ de 8.803). Nessa oportunidade, afirmou-se que a contribuição social instituída por essa lei enquadra-se na subespécie
‘contribuições sociais gerais’ e, por isso, está submetida ao princípio da
anterioridade, previsto no artigo 149 e não ao do artigo 195 da Constituição do Brasil” (RE 396.412-AgR, Rel. Min. Eros Grau Segunda Turma, DJ de
2.6.2006).
Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte recorrente.
5. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art.
557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 28 de maio de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 503.096-2 (529) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : MARCAP FOMENTO MERCANTIL LTDA
ADV.(A/S) : ALEXANDRE VENTURINI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - MARLY MILOCA DA CÂMARA GOUVEIA
RECDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : IRENE AMORIM KNUPP MIRANDA E OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. FUNDO DE
GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO. CONSTITUCIONALIDADE DOS
ARTS. 1º E 2º DA LEI COMPLEMENTAR N. 110/2001. PRECEDENTES DO PLENÁRIO. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal
Regional Federal da 3ª Região:
“... 3. As contribuições sociais instituídas pela Lei Complementar n. 110/01 tem fundamento no art. 149, caput, da Constituição da República,
pois é instrumento de atuação da União para evitar o desequilíbrio do Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS em virtude dos créditos de diferença de correção monetária nas contas vinculadas, consoante decidiu
em sede liminar o Pleno do Supremo Tribunal Federal (ADin n. 2.556-DF);
4. Elas não são impostos, razão por que podem ser cumulativas ou ter fato gerador ou base de cálculo de outro tributo, inclusive contribuição
(CR, art. 154, I). Não ofendem o princípio da irretroatividade (CR, art. 150, III,
a), pois o fato gerador é a dispensa sem justa causa do empregado e não os pagamentos ocorridos anteriormente ao longo da vigência do contrato, sua
base de cálculo (LC n. 110/01, art. 1º); e, também, o pagamento ou crédito
da remuneração devida (LC n. 110/01, art. 2º). Nesses casos, não há atribuição de efeito jurídico a fato pretérito, mas sim a prescrição de efeito ao
fato que ocorre sob a vigência da norma tributária. Não sendo imposto, são
inaplicáveis a norma que destina 20% (vinte por cento) de sua arrecadação aos Estados e ao Distrito Federal (CR, art. 157, II) e a que proíbe vinculação
de impostos a órgão, fundo ou despesa (CR, art. 167, IV), pouco relevando
se coincide ou não com a multa de que trata o art. 10, I, do ADCT (elevou em quatro vezes a multa de 10% do depósito em caso de dispensa sem justa
causa, prevista na Lei n. 5.107/66, art. 6º), muito embora é evidente que as
exações em testilha com ela não se confundam. 5. Apenas no que se refere ao princípio da anterioridade é que a Lei
Complementar n. 110/01, art. 14, atrita-se com a Constituição da República.
Como visto, a finalidade de sua arrecadação não é a seguridade social, como definida na própria Constituição (CR, art. 194), mas sim para viabilizar a
intervenção da União no sentido de impedir a quebra do FGTS. Seu
fundamento constitucional é o art. 149, caput, da Constituição da República, não seu art. 195, § 4º, razão pela qual é inaplicável a anterioridade mitigada
(CR, art. 195, § 6º). Essas contribuições não podem ser cobradas no mesmo
exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que as instituiu (CR, art. 150, III, b). Como a Lei Complementar n. 110, de 29.06.01, entrou em vigor
em 30.06.01, somente podem ser cobradas as contribuições de que tratam
seus arts. 1º e 2º a partir de 01.01.02. 6. Apelação da Caixa Econômica Federal provida para acolher a
preliminar de ilegitimidade passiva e excluí-la da relação processual.
Rejeitadas as demais preliminares. Apelação da União e reexame necessário parcialmente providos” (fls. 317-318).
2. A Recorrente alega que o Tribunal a quo teria contrariado os arts.
149, 154, inc. I, e 167, inc. IV, da Constituição da República. Relata que impetrou mandado de segurança “objetivando a
concessão de medida liminar e posterior concessão de segurança, para o fim
de eximi-la do recolhimento das ‘contribuições sociais’ instituídas pela Lei Complementar nº 110/2001” (fl. 323).
Sustenta que “no caso em análise, houve dupla ofensa ao disposto
no inciso IV, do artigo 167, da Magna Carta, haja vista que as exações são impostos vinculados a um fundo (FGTS) e instituídos para cobrir despesas
do Governo Federal” (fl. 338).
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 3. Razão de direito não assiste à Recorrente.
4. O acórdão recorrido está em harmonia com a jurisprudência deste
Supremo Tribunal Federal, que reconheceu a constitucionalidade dos arts. 1º e 2º da Lei Complementar n. 110/2001, no julgamento das Ações Diretas de
Inconstitucionalidade ns. 2.556 e 2.568, de relatoria do então Ministro
Moreira Alves. Confira-se: “EMENTA: Ação direta de inconstitucionalidade. Impugnação de
artigos e de expressões contidas na Lei Complementar federal n. 110, de 29
de junho de 2001. Pedido de liminar. - A natureza jurídica das duas exações criadas pela lei em causa, neste exame sumário, é a de que são elas
tributárias, caracterizando-se como contribuições sociais que se enquadram
na subespécie ‘contribuições sociais gerais’ que se submetem à regência do artigo 149 da Constituição, e não à do artigo 195 da Carta Magna. - Não-
ocorrência de plausibilidade jurídica quanto às alegadas ofensas aos artigos
145, § 1º, 154, I, 157, II, e 167, IV, da Constituição. - Também não
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 93
apresentam plausibilidade jurídica suficiente para a concessão de medida excepcional como é a liminar as alegações de infringência ao artigo 5º, LIV,
da Carta Magna e ao artigo 10, I, de seu ADCT. - Há, porém, plausibilidade
jurídica no tocante à argüição de inconstitucionalidade do artigo 14, ‘caput’, quanto à expressão ‘produzindo efeitos’, e seus incisos I e II da Lei
Complementar objeto desta ação direta, sendo conveniente, dada a sua
relevância, a concessão da liminar nesse ponto. Liminar deferida em parte, para suspender, ‘ex tunc’ e até final julgamento, a expressão "produzindo
efeitos" do ‘caput’ do artigo 14, bem como seus incisos I e II, todos da Lei
Complementar federal n. 110, de 29 de junho de 2001” (ADI 2.556-MC, Rel. Min. Moreira Alves, Plenário, DJ 8.8.2003).
Esse entendimento tem sido confirmado pelas Turmas deste
Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. CONTRIBUIÇÕES INSTITUÍDAS PELA LEI
COMPLEMENTAR N. 110/2001. DECISÃO PROFERIDA PELO PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, EM SEDE DE MEDIDA CAUTELAR,
NO JULGAMENTO DA ADI 2.556. É legítima a aplicação do entendimento
do Plenário aos processos submetidos à apreciação das Turmas ou dos Ministros que integram esta excelsa Corte, possibilitando o imediato
julgamento de causas que versem sobre a mesma controvérsia.
Precedentes. Agravo regimental desprovido” (RE 437.158-AgR, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 13.4.2007).
E ainda:
“(...) O pleno deste Tribunal declarou a constitucionalidade das contribuições instituídas pela LC 110/2001 (ADI’s ns 2.556 e 2568, Relator o
Ministro Moreira Alves, DJ de 8.803). Nessa oportunidade, afirmou-se que a
contribuição social instituída por essa lei enquadra-se na subespécie ‘contribuições sociais gerais’ e, por isso, está submetida ao princípio da
anterioridade, previsto no artigo 149 e não ao do artigo 195 da Constituição
do Brasil” (RE 396.412-AgR, Rel. Min. Eros Grau Segunda Turma, DJ de 2.6.2006).
Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte
recorrente. 5. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art.
557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
PETIÇÃO AVULSA EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO 503.779-7
(530)
PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO KOAKOSKI
RECDO.(A/S) : RÁDIO GAÚCHA S/A ADV.(A/S) : GUILLERMO GRAU E OUTRO(A/S)
DECISÃO (Na Pet. 63859/2008) Junte-se. Defiro. À Secretaria, para providências.
Publique-se.
Brasília, 12 de maio de 2008 Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 505.397-1 (531) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : VERA BICCA ANDÚJAR E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MARIA TEREZINHA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FELISBERTO VILMAR CARDOSO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. FUNDO DE GARANTIA DO
TEMPO DE SERVIÇO. VALIDADE DO TERMO DE ADESÃO. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. REEXAME DE PROVA: IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,
alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal
Regional Federal da 4ª Região: “AGRAVO LEGAL. PRESENÇA DE ADVOGADO NA
CONCILIAÇÃO. NECESSIDADE. FGTS. Na ausência de fato ou fundamento
novo capaz de infirmar a decisão guerreada, é de ser mantido o decisum” (fl. 57).
2. A Recorrente alega que teria sido afrontado o art. 5°, inc. XXXVI,
da Constituição da República. Afirma que seria válido o termo de adesão firmado com a Caixa
Econômica, por ter sido realizado na forma da Lei Complementar n.
110/2001, constituindo, assim, ato jurídico perfeito. Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
3. Cumpre anotar, inicialmente, que não prospera a alegação de
nulidade do acórdão por falta de fundamentação. O Tribunal a quo apreciou as questões suscitadas, fundamentando-as de modo suficiente a demonstrar
as razões objetivas do convencimento do julgador. A prestação jurisdicional
foi concedida nos termos da legislação vigente, apesar de ter sido a conclusão contrária aos interesses do Recorrente.
4. Tribunal a quo apreciou a questão referente à validade do termo
de adesão à luz de dispositivos do Código de Processo Civil. Para ser reexaminada, seria necessária a análise de matéria infraconstitucional.
Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido,
seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.
Nesse sentido:
“EMENTA: 1. FGTS: diferenças de correção monetária: transação entre as partes: recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida
à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação de dispositivo
constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta: incidência, mutatis mutandis, do princípio da Súmula 636. Caso diverso do que examinado pelo
Supremo Tribunal no RE 418.918, 30.03.2005, Pleno, Ellen Gracie.
2. Agravo regimental manifestamente infundado: condenação da agravante ao pagamento de multa, nos termos do art. 557, § 2º, C.Pr.Civil”
(AI 574.182-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ
31.8.2007). 5. Ademais, para a verificação da validade do termo de adesão
firmado com a Caixa Econômica, as instâncias originárias examinaram os
elementos probatórios dos autos. Concluir de forma diversa demandaria, necessariamente, o reexame das provas contidas nos autos e devidamente
apreciadas nas instâncias originárias, hipótese incabível em recurso
extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ACORDO. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL.
REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO
QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 581.874-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 22.6.2007).
E ainda: RE 555.542-AgR, Rel. Min. Menezes Direito, Primeira
Turma, DJ 19.12.2007; e RE 554.430-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso, Segunda Turma, DJ 1°.2.2008.
Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte recorrente.
6. Pelo exposto, nego seguimento a este recurso extraordinário (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 94
PETIÇÃO AVULSA EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO 508.743-3
(532)
PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : TELEVISÃO IMEMBUÍ S/A
ADV.(A/S) : GUILLERMO ANTÔNIO ARAÚJO GRAU E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
DESPACHO: (Petição Avulsa STF n. 74.070/2008)
REPRESENTAÇÃO JUDICIAL DO INSS. PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL. PEDIDO DE REABERTURA DO
PRAZO. DESISTÊNCIA DO RECURSO HOMOLOGADA. PEDIDO
INDEFERIDO. 1. Junte-se. 2. A Procuradora Federal, Carla Fabrícia Rabelo Perón, informa
que “A partir de 01/04/2008, porém, todo o estoque da dívida ativa do INSS passou a constituir Dívida Ativa da União.” Requer, assim, que “a intimação
da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN, órgão ao qual
compete a representação judicial da União na cobrança de tais créditos, com a eventual reabertura do prazo recursal”.
3. Em 2 de abril de 2008, proferi decisão homologando a
desistência do presente recurso, apresentada pela Recorrente, Televisão Imenbuí S/A (fl. 199).
4. A desistência de recurso é negócio jurídico unilateral que tem
como conseqüência a extinção do processo, vale dizer, a vontade do Recorrente põe fim à demanda independente da anuência do recorrido.
5. Pelo exposto, indefiro o pedido (art. 501 do Código de Processo
Civil). Publique-se. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 512.126-7 (533) PROCED. : PERNAMBUCO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : LUIZ HENRIQUE DINIZ ARAÚJO RECDO.(A/S) : INALDO XAVIER ALVES
ADV.(A/S) : PAULO EMANUEL PERAZZO DIAS E
OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE
BENEFÍCIO. APOSENTADORIA ESPECIAL. LEI N. 9.032/95.
RETROATIVIDADE. IMPOSSIBILIDADE. PRINCÍPIO TEMPUS REGIT
ACTUM. PRECEDENTES. RECURSO PROVIDO. Relatório
1. Recurso extraordinário interposto pelo Instituto Nacional do
Seguro Social - INSS, com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado da Turma Recursal dos
Juizados Especiais Federais do Pernambuco:
“(...) 2. Com a alteração do Plano de Benefícios introduzida pela Lei
9.032/95, a renda mensal dos benefícios de aposentadoria especial passou
a ser calculada de acordo com o coeficiente único de 100% do salário-de-benefício.
3. Mesmo as pensões e aposentadorias concedidas antes da Lei nº
9.032/95 devem ser revisadas de modo que passem a corresponder a 100% do salário-de-benefício. Precedentes do STJ.
4. Adotar entendimento no sentido contrário implicaria criar uma
verdadeira situação anti-isonômica entre os aposentados e pensionistas
anteriores e posteriores à Lei nº 9.032/95, injustiça que se agrava em virtude de se cuidar de aposentadorias e pensões de baixo valor” (fl. 45).
2. O Recorrente alega que teria sido contrariado o art. 5º, inc.
XXXVI, da Constituição da República. Sustenta que, “Não se pode, portanto, impor ao RECORRENTE a
obrigatoriedade da alteração de uma situação perfeita consolidada sob a
égide de uma legislação eficaz, para modificá-la a uma nova realidade legal” (fl. 51).
Requer, assim, o provimento do Recurso Extraordinário, para que
seja declarada a improcedência do pedido de majoração do percentual de aposentadoria especial do autor da ação, ora Recorrido.
Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 3. Razão de direito assiste ao Recorrente. Em 8 de fevereiro de 2007, por maioria de votos, o Plenário do
Supremo Tribunal Federal apreciou tese idêntica à que se contém neste
processo e deu provimento aos Recursos Extraordinários n. 416.827 e n. 415.454, interpostos pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.
Em 9 de fevereiro de 2007, na sessão pública subseqüente àquela,
a decisão foi confirmada pelo Plenário, por unanimidade de votos, no julgamento coletivo de 4.908 Recursos Extraordinários.
Na mesma assentada, o Tribunal decidiu isentar os Recorridos dos
ônus de sucumbência, fixando em 1% (um por cento) do valor originário da causa os honorários devidos.
Sedimentado está, portanto, o entendimento de que, não havendo
disposição expressa quanto à retroatividade na Lei n. 9.032/95, o critério de concessão do benefício previdenciário nela previsto somente se aplica
àquele concedido a partir de sua vigência.
4. Dessa orientação divergiu o acórdão recorrido, pois, conquanto um pouco diferentes os fatos relatados na ação, não há qualquer diferença
na matéria jurídica decidida sobre os casos paradigmas e o que se contém
na espécie em pauta. 5. Assim, dou provimento ao recurso extraordinário , com
fundamento no art. 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil, isentando a
parte recorrida dos ônus da sucumbência, incluídos os honorários advocatícios.
Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 514.650-2 (534) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINA
ADV.(A/S) : PGE-SC - MÔNICA MATTEDI
RECDO.(A/S) : SILVANA CRISTINA AVILA FIGUEIREDO ADV.(A/S) : MARCOS ROGÉRIO PALMEIRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. 1.
READAPTAÇÃO DE PROFESSOR. ABONO. LEI ESTADUAL N.
12.667/2003. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. 2. MANDADO DE SEGURANÇA. EFEITOS
FINANCEIROS PRETÉRITOS. RECURSO ESPECIAL PROVIDO.
PREJUÍZO. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,
alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Santa Catarina:
“EMENTA: ADMINISTRATIVO - PROFESSOR EM READAPTAÇÃO
- LEI ESTADUAL N. 12.667/2003, ART. 2º - ABONO DE R$ 50,00 - CONCESSÃO DA ORDEM - EFEITOS PRETÉRITOS - SÚMULA 271 DO
STF - INAPLICABILIDADE IN CASU 1. A readaptação caracteriza um munus
em relação à aposentadoria por invalidez. Logo, se o funcionário que se vê incapacitado de continuar trabalhando em razão de doença ou lesão tem o
direito de continuar percebendo integralmente seus vencimentos, não há
porque se opor à percepção de tratamento legal idêntico pelo readaptado,
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 95
proibido por atestado médico de continuar lecionando, mas apto a outras atividades compatíveis com o seu mal. 2. Se concedido o mandado de
segurança, o direito violado deve ser restabelecido em sua plenitude.
Noutros termos, corrigem-se todos os efeitos lesivos resultantes do ato impugnado, sem que isso implique afronta ao estabelecido na Súmula n.
271 do Supremo Tribunal Federal, pois a repercussão patrimonial não se dá
a título de cobrança, mas sim como conseqüência direta da reparação da ilicitude. ‘À vista do disposto no § 3º do art. 100 da Constituição da
República e no art. 87 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias,
não mais subsiste a vedação contida na Lei 5.021/66 - que restringe os efeitos patrimoniais pretéritos da sentença concessiva de mandado de
segurança impetrado por servidor público - quando o débito, que tem
natureza alimentar, se contiver nos limites que o caracterizam como de 'pequeno valor'. Impetrado mandado de segurança 'contra ato considerado
ilegal por ter suprimido reajuste dos vencimentos dos servidores, que
consideram-no devido, não há que se falar em aplicação da Súmula 269 e 271 do STF' (REsp n. 206.413, Min. Felix Fischer; REsp n. 87.339, Min.
Vicente Leal; REsp n. 29.950, Min. Vicente Cernicchiaro). [...] Se a lei
concede prazo de cento e vinte dias para propositura do mandado de segurança, é razoável e de justiça que os efeitos patrimoniais decorrentes
da sua concessão, quando superiores aos limites estabelecidos no art. 87
do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, retroajam até a data do ato coator, não podendo, porém, retroceder além do prazo extintivo do
direito à impetração’ (MS n. 2003.010937-4, Des. Newton Trisotto)” (fls. 46-
47). 2. Contra essa decisão o Recorrente interpôs recursos especial e
extraordinário, ambos admitidos na origem (fls. 125-126 e 128-129).
No recurso extraordinário, alega que o Tribunal a quo teria afrontado os arts. 2º, 37, caput e inc. XV, 100, § 3º, da Constituição da
República e art. 87, inc. I, do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias. Argumenta que “a Lei n. 12.667/03 instituiu dois abonos: o primeiro
deles está previsto no art. 1º e é extensivo a todos os servidores públicos do
Poder Executivo (inclusive servidores autárquicos e fundacionais), no valor de R$ 100,00; já o segundo, no valor de R$ 50,00, é restrito aos professores
ativos, ocupantes de cargos de provimento efetivo ou admitido em caráter
temporário, desde que em efetivo exercício em sala de aula” (fl. 96). Requer o provimento do recurso para denegar a ordem “posto que,
conforme demonstrado, inexiste qualquer direito, muito menos líquido e
certo, merecedor do Poder Judiciário (...) em sendo mantida a decisão de mérito, requer-se seja provido o presente recurso para, por ofensa ao artigo
100, § 3º, da Constituição Federal, e artigo 87, do ADCT, reformar a parte
do acórdão que conferiu efeitos pretéritos à condenação imposta” (fl. 109). Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
3. Razão de direito não assiste ao Recorrente.
4. Com relação à alegada concessão de efeitos patrimoniais pretéritos à segurança, o Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao
Recurso Especial n. 811.352, para afastar os efeitos financeiros pretéritos
da condenação, nos termos seguintes: “O Recorrente tem razão ao asseverar que o Tribunal de origem,
determinando que os efeitos da segurança retroagiram à data da lesão do
direito, violou o artigo 1º da Lei n. 5.021/66, bem como se contrapôs ao disposto nos enunciados ns. 269 e 271 da Súmula do Supremo Tribunal
Federal (...) ante o exposto, dou provimento ao recurso especial para que os
efeitos da concessão da segurança retroajam à data da sua impetração” (fls. 135-137).
Essa decisão transitou em julgado em 18.8.2006 (fl. 139), operando
a substituição expressa do título judicial, nessa parte, conforme o art. 512 do Código de Processo Civil.
5. Quanto à concessão de abono, o Tribunal a quo concluiu que a
Recorrida teria direito ao abono com base nas Leis estaduais ns. 12.667/03 e 13.135/04. O reexame do acórdão impugnado, nessa parte, demandaria a
análise prévia de legislação infraconstitucional. Assim, a alegada
contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.
Em caso análogo, por exemplo, o seguinte julgado monocrático
deste Supremo Tribunal Federal:
“(...) 3. Tenho que o apelo extremo não merece acolhida. É que a controvérsia foi dirimida à luz do direito estadual pertinente, conforme se vê
da própria ementa do aresto recorrido, transcrita no início desta decisão.
Logo, eventual ofensa ao Magno Texto ocorreria, quando muito, de maneira indireta ou reflexa, não ensejando a abertura da via extraordinária.
4. Consigno, por oportuno, que no mesmo sentido dirimi o RE
495.236 (decisão já transitada em julgado), também proveniente de Santa Catarina e com objeto análogo ao presente” (RE 508.098, Rel. Min. Carlos
Britto, DJ 7.12.2006).
Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte recorrente. 6. Pelo exposto, julgo prejudicado, por perda superveniente de
objeto, o recurso extraordinário, na parte em que s e discutem os efeitos pretéritos da concessão da segurança, em razão da d ecisão do Superior Tribunal de Justiça (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo
Tribunal Federal) e nego seguimento ao recurso quanto à concessão do abono (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 2 de junho de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 515.103-4 (535) PROCED. : GOIÁS RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : JOÃO CARDOSO SILVA RECDO.(A/S) : MARINETE RODRIGUES DE BRITO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARCELO RAMOS
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. FUNDO DE GARANTIA DO
TEMPO DE SERVIÇO. VALIDADE DO TERMO DE ADESÃO. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.
REEXAME DE PROVA: IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal
Regional Federal da 1ª Região:
“PROCESSUAL CIVIL. FGTS. AGRAVO DE INSTRUMENTO. ACORDO EXTRAJUDICIAL. DESISTÊNCIA MANIFESTADA EM JUÍZO.
HOMOLOGAÇÃO JUDICIAL. IMPOSSIBILIDADE.
I - Firmado o acordo extrajudicial, a sua homologação pelo juízo do feito fica condicionada à aquiescência das partes, veiculada por intermédio
de seus procuradores regularmente constituídos, nos autos. A oportuna
desistência de uma delas, quanto aos termos acordados, inibe a homologação judicial, ante a manifesta descaracterização de convergência
de vontades, não devendo admitir-se, na espécie, qualquer cláusula
impositiva de renúncia irretratável à garantia fundamental do pleno acesso à Justiça, como no caso (CF, art. 5º, inciso XXXV).
II - Agravo de instrumento desprovido” (fl. 45).
2. A Recorrente alega que teria sido afrontado o art. 5°, inc. XXXVI, da Constituição da República.
Afirma que seria válido o termo de adesão firmado com a Caixa
Econômica, por ter sido realizado na forma da Lei Complementar n. 110/2001, constituindo, assim, ato jurídico perfeito.
Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
3. O Tribunal a quo apreciou a questão referente à validade do termo de adesão à luz de dispositivos do Código Civil e do Código de Processo
Civil. Para ser reexaminada, seria necessária a análise de matéria
infraconstitucional. Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do
recurso extraordinário.
Nesse sentido:
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 96
“EMENTA: 1. FGTS: diferenças de correção monetária: transação entre as partes: recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida
à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação de dispositivo
constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta: incidência, mutatis mutandis, do princípio da Súmula 636. Caso diverso do que examinado pelo
Supremo Tribunal no RE 418.918, 30.03.2005, Pleno, Ellen Gracie.
2. Agravo regimental manifestamente infundado: condenação da agravante ao pagamento de multa, nos termos do art. 557, § 2º, C.Pr.Civil”
(AI 574.182-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ
31.8.2007). 4. Ademais, para a verificação da validade do termo de adesão
firmado com a Caixa Econômica, as instâncias originárias examinaram os
elementos probatórios dos autos. Concluir de forma diversa demandaria, necessariamente, o reexame das provas contidas nos autos e devidamente
apreciadas nas instâncias originárias, hipótese incabível em recurso
extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ACORDO. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL.
REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO
QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 581.874-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 22.6.2007).
E ainda: RE 555.542-AgR, Rel. Min. Menezes Direito, Primeira
Turma, DJ 19.12.2007; e RE 554.430-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso, Segunda Turma, DJ 1°.2.2008.
Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte
recorrente. 5. Pelo exposto, nego seguimento a este recurso extraordinário
(art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 526.430-1 (536) PROCED. : SERGIPE
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE ARACAJU
ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA OLIVEIRA DO NASCIMENTO
BARRETO RECDO.(A/S) : JOSÉ VIEIRA DA SILVA FILHO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : GEORGE JAMES COSTA VIEIRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - PROVENTOS E PENSÕES - PERÍODO POSTERIOR À EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 20/98.
1. Com a Emenda Constitucional nº 20/98, foi inserida, no inciso II
do artigo 195 da Carta Federal, a norma proibitiva da incidência de contribuição sobre proventos e pensões:
....................................................... não incidindo contribuição sobre
aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art 201;
Daí o Tribunal, na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2010,
haver deferido medida acauteladora para suspender a eficácia das expressões “e inativo, e dos pensionistas” e “do provento ou da pensão” -
constantes do artigo 1º, cabeça, da Lei nº 9.783, de 28 de janeiro de 1999
da referida lei. 2. Limitando-se a controvérsia sobre tal matéria, havendo a Corte
de origem glosado a cobrança, nego seguimento ao recurso extraordinário.
3. Publiquem. Brasília, 27 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 526.893-4 (537) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : SILFER COMÉRCIO, INDÚSTRIA E
EXPORTAÇÃO DE ARTEFATOS DE PAPÉIS
LTDA
ADV.(A/S) : ALEXANDRE DANTAS FRONZAGLIA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - AFONSO GRISI NETO
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. FUNDO DE
GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO. CONSTITUCIONALIDADE DAS
CONTRIBUIÇÕES INSTITUÍDAS PELA LEI COMPLEMENTAR N. 110/2001.
PRECEDENTES. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Recurso extraordinário interposto com fundamento no art. 102,
inc. III, alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 3ª Região:
“MANDADO DE SEGURANÇA. CEF. LEGITIMIDADE PASSIVA.
FGTS. CONTRIBUIÇÕES. LEI COMPLEMENTAR Nº 110/2001. I. Rejeitada preliminar de ilegitimidade passiva da CEF.
Posicionamento da maioria. Vencido o relator designado.
II. As contribuições instituídas pela Lei Complementar n.º 110/2001subsumem-se em regra-matriz constitucional. Inteligência do art.
149 da C.F.
III. Inexigibilidade do recolhimento da contribuição incidente na despedida de empregado sem justa causa. Incompatibilidade com o princípio
da capacidade contributiva.
IV. Exigibilidade do recolhimento da contribuição do art. 2º da lei instituidora, respeitado o princípio inscrito no art. 150, III, ‘b’, da C.F.
V. Recursos da União, da Caixa Econômica Federal e remessa
oficial parcialmente providos” (fl. 175). 2. A Recorrente assevera que a decisão recorrida teria afrontado os
arts. 5º, caput, 149, 150, inc. II, 167, inc. IV, e 195, § 4º, da Constituição da
República. Sustenta que “a exação ora em discussão, à par do que dispõem os
arts. 3º e 4º do CTN, não são contribuições sociais, posto que não foram
instituídas com sucedâneo no art. 149 ou no § 4º do artigo 195, ambos da Carta Magna. Na verdade é um imposto tranvestido do nome de contribuição.
Se imposto é, não poderia sua arrecadação estar vinculada a fundo,
conforme o art. 167, IV, da Magna Carta” (fl. 285). Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 3. Razão de direito não assiste à Recorrente.
4. O acórdão recorrido está em harmonia com a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal, que reconheceu a constitucionalidade dos arts. 1º
e 2º da Lei Complementar n. 110/2001, no julgamento das Medidas
Cautelares das Ações Diretas de Inconstitucionalidade ns. 2.556 e 2.568, de relatoria do então Ministro Moreira Alves. Confira-se:
“EMENTA: Ação direta de inconstitucionalidade. Impugnação de
artigos e de expressões contidas na Lei Complementar federal n. 110, de 29 de junho de 2001. Pedido de liminar. - A natureza jurídica das duas exações
criadas pela lei em causa, neste exame sumário, é a de que são elas
tributárias, caracterizando-se como contribuições sociais que se enquadram na subespécie ‘contribuições sociais gerais’ que se submetem à regência do
artigo 149 da Constituição, e não à do artigo 195 da Carta Magna. - Não-
ocorrência de plausibilidade jurídica quanto às alegadas ofensas aos artigos 145, § 1º, 154, I, 157, II, e 167, IV, da Constituição. - Também não
apresentam plausibilidade jurídica suficiente para a concessão de medida
excepcional como é a liminar as alegações de infringência ao artigo 5º, LIV, da Carta Magna e ao artigo 10, I, de seu ADCT. - Há, porém, plausibilidade
jurídica no tocante à argüição de inconstitucionalidade do artigo 14, ‘caput’,
quanto à expressão ‘produzindo efeitos’, e seus incisos I e II da Lei Complementar objeto desta ação direta, sendo conveniente, dada a sua
relevância, a concessão da liminar nesse ponto. Liminar deferida em parte,
para suspender, ‘ex tunc’ e até final julgamento, a expressão "produzindo
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 97
efeitos" do ‘caput’ do artigo 14, bem como seus incisos I e II, todos da Lei Complementar federal n. 110, de 29 de junho de 2001” (ADI 2.556-MC, Rel.
Min. Moreira Alves, Plenário, DJ 8.8.2003).
Esse entendimento tem sido confirmado pelas Turmas deste Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. CONTRIBUIÇÕES INSTITUÍDAS PELA LEI COMPLEMENTAR N. 110/2001. DECISÃO PROFERIDA PELO PLENÁRIO
DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, EM SEDE DE MEDIDA CAUTELAR,
NO JULGAMENTO DA ADI 2.556. É legítima a aplicação do entendimento do Plenário aos processos submetidos à apreciação das Turmas ou dos
Ministros que integram esta excelsa Corte, possibilitando o imediato
julgamento de causas que versem sobre a mesma controvérsia. Precedentes. Agravo regimental desprovido” (RE 437.158-AgR, Rel. Min.
Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 13.4.2007).
E ainda: “(...) O pleno deste Tribunal declarou a constitucionalidade das
contribuições instituídas pela LC 110/2001 (ADI’s ns 2.556 e 2568, Relator o
Ministro Moreira Alves, DJ de 8.803). Nessa oportunidade, afirmou-se que a contribuição social instituída por essa lei enquadra-se na subespécie
‘contribuições sociais gerais’ e, por isso, está submetida ao princípio da
anterioridade, previsto no artigo 149 e não ao do artigo 195 da Constituição do Brasil” (RE 396.412-AgR, Rel. Min. Eros Grau Segunda Turma, DJ de
2.6.2006).
Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte recorrente.
5. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art.
557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 2 de junho de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 534.305-7 (538) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DA ESTÂNCIA CLIMÁTICA DE
MORUNGABA
ADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS SOAVE RECDO.(A/S) : ALOYSIO VIEIRA SANFINS BOAVA
ADV.(A/S) : FRANCISCO VICENTE ROSSI
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do
Tribunal de Justiça de São Paulo e assim ementado:
“AÇÃO RESCISÓRIA. Falta de apontamento dos pressupostos específicos. Autora carecedora do pedido; assim, extinto o processo, sem
exame do mérito.” (fl. 254)
A recorrente sustenta, com base no art. 102, III, a, violação aos arts. 5º, XXXV, 40, II, § 6º, 194, 195, 201, § 5º e 6º, e 202, da Constituição
da República, e art. 17 do ADCT.
2. Inadmissível o recurso. Com efeito, os temas constitucionais suscitados no recurso
extraordinário não foram objeto de consideração no acórdão recorrido,
faltando-lhes, assim, o requisito do prequestionamento, que deve ser explícito (súmulas 282 e 356).
Ademais, a questão relativa ao cabimento da ação rescisória é
infraconstitucional e, por isso, não enseja recurso extraordinário (art. 102, III, da Carta Magna), entendimento já sedimentado no âmbito desta Corte. É o
que se vê à seguinte ementa exemplar:
“RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Ação rescisória. Cabimento. Matéria processual. Ofensa constitucional indireta. Agravo
regimental não provido. Não cabe RE que teria por objeto alegação de
ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à
Constituição da República, como a de ordem processual sobre cabimento
de ação rescisória” (AI nº 380.436 , da minha relatoria, DJ de 21.5.2004).
No mesmo sentido: AI nº 335.961-AgR (Rel. Min. SYDNEY SANCHES, DJ de 20.4.2004) e AI nº 387.022-AgR (Rel. Min. GILMAR MENDES, DJ de 6.8.2002).
3. Adotando, pois, os fundamentos desses precedentes e valendo-me do § 1º do art. 21 do RISTF, do art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e do
art. 557 do CPC, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Int.. Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 535.392-3 (539) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : KIYOKO TAN MORIYAMA
ADV.(A/S) : CARLOS JOSÉ DE OLIVEIRA TOFFOLI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - MARISA MIDORI ISHII
DECISÃO
REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO.
1. O Supremo, no Recurso Extraordinário nº 565.089-8/SP, concluiu
pela repercussão geral do tema relativo à possibilidade de os servidores pleitearem indenização em virtude do não-encaminhamento de projeto de lei
destinado a viabilizar reajuste anual dos vencimentos, assegurado pelo inciso
X do artigo 37 da Carta da República. 2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma
matéria, tendo a intimação do acórdão da Corte de origem ocorrido
anteriormente à vigência do sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste processo.
3. À Assessoria, para o acompanhamento devido.
4. Publiquem. Brasília, 29 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 540.596-6 (540) PROCED. : MINAS GERAIS RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : RECREIO BH VEÍCULOS LTDA
ADV.(A/S) : JOSÉ MÁRCIO DINIZ FILHO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - IARA ANTUNES VIANNA
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. FUNDO DE
GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO. CONSTITUCIONALIDADE DOS ARTS. 1º E 2º DA LEI COMPLEMENTAR N. 110/2001. PRECEDENTES DO
PLENÁRIO. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,
alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal
Regional Federal da 1ª Região: “PROCESSO CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA.
CONTRIBUIÇÕES INSTITUÍDAS PELOS ARTS. 1º E 2º DA LC N. 110/01.
EXIGIBILIDADE. ADINs 2556-2/DF E 2568-6/DF. FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO - FGTS. PRELIMINARES DE ILEGITIMIDADE
PASSIVA AD CAUSAM DA CEF E DE DECADÊNCIA DA IMPETRAÇÃO
REJEITADAS. 1. Impetrado o writ com vistas a afastar a exigibilidade das
contribuições instituídas nos arts. 1º e 2º da Lei Complementar n. 110/01,
não há que falar em decadência do direito à impetração por ter sido esta ajuizada após 120 dias da publicação da citada Lei, posto que, quanto à
contribuição do art. 1º, tem ela nítido caráter preventivo, e, com relação
àquela prevista no art. 2º, incidente sobre a remuneração mensal do
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 98
empregado, trata-se de exigência que se repete periodicamente, não cabendo, num e noutro casos, falar em decadência.
2. O art. 2º da Lei n. 8.844/94, com a redação dada pela Lei n.
9.467/97, prevê a representação judicial e extrajudicial do FGTS, para a cobrança judicial dos débitos a ele relativos, pela Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional, ‘diretamente ou por intermédio da Caixa Econômica
Federal, mediante convênio’. 3. Constatada a existência do referido convênio, que atribui à Caixa
Econômica Federal o encargo de ingressar com os processos de execução
judicial ‘por conta própria’, tem-se, no caso, legitimação ativa daquela empresa pública federal para propor as ações que visam à cobrança judicial
dos débitos relativos ao referido fundo, bem assim para responder às ações
que objetivam afastar as exigências das contribuições instituídas pelos artigos 1º e 2º da LC n. 110/01.
4. O Supremo Tribunal Federal, apreciando as ADIns ns. 2556-2/DF
e 2568-6/DF, em sede de liminar, negou a suspensão da eficácia dos arts. 1º e 2º da Lei Complementar n. 110/01, suspendendo apenas a exigibilidade
das novas contribuições no mesmo exercício em que instituídas, por
entender que as exações em questão têm natureza jurídica de contribuições sociais de caráter geral, nos termos do art. 149 da Constituição Federal, não
se tratando, portanto, de contribuições para a seguridade social, do que
resulta serem as referidas contribuições exigíveis a partir de janeiro de 2002, nos termos do art. 153, III, b, da mesma Constituição, a que estão
sujeitas.
5. Apelações e remessa oficial providas, em parte” (fl. 288). 2. O Recorrente alega que o Tribunal a quo teria contrariado os
arts. 149, 150, inc. III, alínea a, e 195, inc. I, da Constituição da República.
Argumenta que “forçosa é a conclusão do acórdão recorrido ao entender, com base em decisão provisória, liminar proferida pelo C. STF
nas ADIs n. 2556-2/DF e 2568-6/DF, pela constitucionalidade das exações
instituídas pelos arts. 1º e 2º da LC 110/01, classificando-as como contribuições sociais gerais, disciplinada pelo art. 149, CF/88” (fl. 319).
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
3. Razão de direito não assiste ao Recorrente. 4. O acórdão recorrido está em harmonia com a jurisprudência
deste Supremo Tribunal Federal, que reconheceu a constitucionalidade dos
arts. 1º e 2º da Lei Complementar n. 110/2001, no julgamento das Ações Diretas de Inconstitucionalidade ns. 2.556 e 2.568, de relatoria do então
Ministro Moreira Alves. Confira-se:
“EMENTA: Ação direta de inconstitucionalidade. Impugnação de artigos e de expressões contidas na Lei Complementar federal n. 110, de 29
de junho de 2001. Pedido de liminar. - A natureza jurídica das duas exações
criadas pela lei em causa, neste exame sumário, é a de que são elas tributárias, caracterizando-se como contribuições sociais que se enquadram
na subespécie ‘contribuições sociais gerais’ que se submetem à regência do
artigo 149 da Constituição, e não à do artigo 195 da Carta Magna. - Não-ocorrência de plausibilidade jurídica quanto às alegadas ofensas aos artigos
145, § 1º, 154, I, 157, II, e 167, IV, da Constituição. - Também não
apresentam plausibilidade jurídica suficiente para a concessão de medida excepcional como é a liminar as alegações de infringência ao artigo 5º, LIV,
da Carta Magna e ao artigo 10, I, de seu ADCT. - Há, porém, plausibilidade
jurídica no tocante à argüição de inconstitucionalidade do artigo 14, ‘caput’, quanto à expressão ‘produzindo efeitos’, e seus incisos I e II da Lei
Complementar objeto desta ação direta, sendo conveniente, dada a sua
relevância, a concessão da liminar nesse ponto. Liminar deferida em parte, para suspender, ‘ex tunc’ e até final julgamento, a expressão "produzindo
efeitos" do ‘caput’ do artigo 14, bem como seus incisos I e II, todos da Lei
Complementar federal n. 110, de 29 de junho de 2001” (ADI 2.556-MC, Rel. Min. Moreira Alves, Plenário, DJ 8.8.2003).
Esse entendimento tem sido confirmado pelas Turmas deste
Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. CONTRIBUIÇÕES INSTITUÍDAS PELA LEI
COMPLEMENTAR N. 110/2001. DECISÃO PROFERIDA PELO PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, EM SEDE DE MEDIDA CAUTELAR,
NO JULGAMENTO DA ADI 2.556. É legítima a aplicação do entendimento
do Plenário aos processos submetidos à apreciação das Turmas ou dos
Ministros que integram esta excelsa Corte, possibilitando o imediato julgamento de causas que versem sobre a mesma controvérsia.
Precedentes. Agravo regimental desprovido” (RE 437.158-AgR, Rel. Min.
Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 13.4.2007). E ainda:
“(...) O pleno deste Tribunal declarou a constitucionalidade das
contribuições instituídas pela LC 110/2001 (ADI’s ns 2.556 e 2568, Relator o Ministro Moreira Alves, DJ de 8.803). Nessa oportunidade, afirmou-se que a
contribuição social instituída por essa lei enquadra-se na subespécie
‘contribuições sociais gerais’ e, por isso, está submetida ao princípio da anterioridade, previsto no artigo 149 e não ao do artigo 195 da Constituição
do Brasil” (RE 396.412-AgR, Rel. Min. Eros Grau Segunda Turma, DJ de
2.6.2006). Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte recorrente.
5. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art.
557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 28 de maio de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 543.599-7 (541) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : RAFAEL PATRÍCIO DA SILVA OLIVEIRA
ADV.(A/S) : ROBERTA CARVALHO ALVES E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão que rechaçou o pleito de pagamento das
diferenças entre o soldo percebido em razão da prestação do serviço militar
obrigatório e o valor do salário mínimo. Esta Corte, no julgamento do RE 570.177, rel. min. Ricardo
Lewandowski, cuja repercussão geral já havia sido reconhecida, manteve o
entendimento de que é constitucional o pagamento de valor inferior ao salário mínimo para os jovens que prestam serviço militar obrigatório. O Tribunal
concluiu que “diversamente do que ocorre com os trabalhadores urbanos e
rurais, bem como os servidores civis, aos quais os artigos 7º, IV, e 39, § 2º (atual § 3º, na redação da EC 19/98), da CF, asseguram remuneração nunca
inferior ao salário mínimo, aos militares não teria sido conferida essa garantia
constitucional”. (Informativo 504, de 07.05.2008). Posteriormente, foi aprovado o texto da Súmula Vinculante 6, com o
seguinte teor: “Não viola a Constituição da República o estabelecimento de
remuneração inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de serviço militar inicial.” (DJE de 16.05.2008)
Dessa orientação não divergiu o acórdão recorrido.
Do exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 543.689-6 (542) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : JEFFERSON DE ANDRADE GARCIA ADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO MARTINS TEIXEIRA
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da
Constituição) interposto de acórdão que rechaçou o pleito de pagamento das diferenças entre o soldo percebido em razão da prestação do serviço militar
obrigatório e o valor do salário mínimo. Para tanto, a decisão recorrida
utilizou como fundamento a assertiva de que “a garantia constitucional ao
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 99
salário mínimo não abrange o serviço militar obrigatório, uma vez que os recrutas dessa condição não estão compreendidos no termo trabalhadores,
em sentido estrito ou mesmo lato” (fls. 52).
Esta Corte, no julgamento do RE 570.177, rel. min. Ricardo Lewandowski, cuja repercussão geral já havia sido reconhecida, manteve o
entendimento de que é constitucional o pagamento de valor inferior ao
salário mínimo para os jovens que prestam serviço militar obrigatório. O Tribunal concluiu que “diversamente do que ocorre com os trabalhadores
urbanos e rurais, bem como os servidores civis, aos quais os artigos 7º, IV,
e 39, § 2º (atual § 3º, na redação da EC 19/98), da CF, asseguram remuneração nunca inferior ao salário mínimo, aos militares não teria sido
conferida essa garantia constitucional”. (Informativo 504, de 07.05.2008).
Posteriormente, foi aprovado o texto da Súmula Vinculante 6, com o seguinte teor: “Não viola a Constituição da República o estabelecimento de
remuneração inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de
serviço militar inicial.” (DJE de 16.05.2008) Dessa orientação não divergiu o acórdão recorrido.
Do exposto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 543.963-1 (543) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : ROBERTO DE OLIVEIRA NEVES
ADV.(A/S) : MARCELO VILELA GUERRA RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO: A competência do Supremo Tribunal Federal para julgar
o recurso extraordinário restringe-se às causas decididas em única ou
última instância (art. 102, III, da Constituição federal). No caso em análise, o recorrente não esgotou, quanto à decisão
que pretende impugnar, as vias recursais ordinárias cabíveis, visto que, da
decisão monocrática que deu provimento ao recurso inominado, complementada pela decisão monocrática que negou seguimento aos
embargos, não interpôs o agravo para o órgão colegiado (art. 557, § 1º, do
Código de Processo Civil). O conhecimento do recurso extraordinário é de ser obstado, por
aplicação da Súmula 281 do Supremo Tribunal Federal. No mesmo sentido,
o AI 198.725 (rel. min. Moreira Alves, DJ de 17.10.1997) e o RE 199.961 (rel. min. Moreira Alves, DJ de 18.04.1997).
Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário.
Publique-se. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 546.711-2 (544) PROCED. : PARANÁ RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : VERA LÚCIA BICCA ANDÚJAR E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : JUAREZ MORAES ZALESKI
ADV.(A/S) : ALVARO DIAS HENRIQUE E OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. FUNDO DE GARANTIA DO
TEMPO DE SERVIÇO. VALIDADE DO TERMO DE ADESÃO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.
REEXAME DE PROVA: IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,
alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 4ª Região:
“... a bem de explicitar que o indeferimento não se prende a razões meramente formais, é de ser ressaltado outro aspecto irregular que decorre
da transação aqui mencionada: o ‘Termo de Adesão’ usualmente utilizado
pela CEF, traz expressa menção no sentido de que na transação realizada na forma do art. 1.025 e seguintes do CCB, autor autoriza o agente operador
do FGTS a requerer a juntada e a homologação judicial do termo, com a
conseqüente extinção da ação ajuizada, na forma do art. 269, III, do CPC. Tal anomalia traduz impropriedade insuperável, considerando-se
que o autor possui procurador constituído nos autos e a CEF não pode
ignorar que o autor não pode atuar sem seu advogado. Não é possível ao poder público revogar instrumento de mandato firmado pelo autor em
transação administrativa, muito menos pretender a ré submetê-la à
homologação sem a participação do procurador constituído pelo autor. Feitas estas ressalvas, registro que a preliminar de carência da ação
suscitada pela CEF improcede, de vez que constitucionalmente garantido
pelo inciso XXXV do art. 5º, o livre acesso ao judiciário. Além disso, colabora para afastar a referida preliminar o fato de que o acordo para pagamento
administrativo dos valores devidos, previsto na Lei Complementar nº 110/01,
estabelece condições desvantajosas em relação ao crédito eventualmente obtido na via judicial” (fl. 95).
2. A Recorrente alega que teriam sido afrontados os arts. 5°, inc.
XXXVI, e 93, inc. IX, da Constituição da República. Afirma que seria válido o termo de adesão firmado com a Caixa
Econômica, por ter sido realizado na forma da Lei Complementar n.
110/2001, constituindo, assim, ato jurídico perfeito. Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
3. De se anotar, inicialmente, que não prospera a alegação de
nulidade do acórdão por falta de fundamentação. O Tribunal de origem apreciou as questões suscitadas, fundamentando-as de modo suficiente a
demonstrar as razões objetivas do convencimento do julgador. A prestação
jurisdicional foi concedida nos termos da legislação vigente, apesar de ter sido a conclusão contrária aos interesses da parte recorrente.
4. O Tribunal a quo apreciou a questão referente à validade do termo
de adesão à luz de dispositivos do Código Civil e do Código de Processo Civil. Para ser reexaminada, seria necessária a análise de matéria
infraconstitucional. Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se
tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.
Nesse sentido:
“EMENTA: 1. FGTS: diferenças de correção monetária: transação entre as partes: recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida
à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação de dispositivo
constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta: incidência, mutatis mutandis, do princípio da Súmula 636. Caso diverso do que examinado pelo
Supremo Tribunal no RE 418.918, 30.03.2005, Pleno, Ellen Gracie.
2. Agravo regimental manifestamente infundado: condenação da agravante ao pagamento de multa, nos termos do art. 557, § 2º, C.Pr.Civil”
(AI 574.182-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ
31.8.2007). 5. Ademais, para a verificação da validade do termo de adesão
firmado com a Caixa Econômica, as instâncias originárias examinaram os
elementos probatórios dos autos. Concluir de forma diversa demandaria, necessariamente, o reexame das provas contidas nos autos e devidamente
apreciadas nas instâncias originárias, hipótese incabível em recurso
extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ACORDO. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL.
REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO
QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 581.874-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 22.6.2007).
E ainda: RE 555.542-AgR, Rel. Min. Menezes Direito, Primeira
Turma, DJ 19.12.2007; e RE 554.430-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso, Segunda Turma, DJ 1°.2.2008.
Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte recorrente.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 100
6. Pelo exposto, nego seguimento a este recurso extraordinário (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 546.947-6 (545) PROCED. : SANTA CATARINA RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : ELZA OLIVEIRA DOS SANTOS E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : JOÃO RIBEIRO DE JESUS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FELISBERTO VILMAR CARDOSO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. FUNDO DE GARANTIA DO
TEMPO DE SERVIÇO. VALIDADE DO TERMO DE ADESÃO. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.
REEXAME DE PROVA: IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do
Tribunal Regional Federal da 4ª Região:
“PROCESSUAL CIVIL. FGTS. EMBARGOS À EXECUÇÃO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
1. A decisão exeqüenda do STJ não afirmou que a sucumbência
ocorreu de forma eqüitativa, quando definiu que deveria ser distribuída proporcionalmente, o que leva ao entendimento que a compensação deve
ser apurada em execução de sentença.
2. É indispensável que o aderente seja assistido por seu procurador para que possa dimensionar a exata repercussão jurídica do ato negocial
para os Termos de Adesão firmados após o ajuizamento do processo, nos
termos do artigo 36 do CPC. Artigo 7º da LC 110/2001 não estabelece uma homologação automática quando faculta o titular da conta a receber os
créditos firmando transação a ser homologada no juízo competente.
3. Ressalvada a possibilidade de se subtrair do valor do débito judicial aqueles que eventualmente já tenham sido pagos a mesmo título à
parte autora.
4. Nas causas entre o órgão gestor do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e os titulares das contas vinculadas, o STJ mantém o
entendimento de que a verba honorária será excluída nos processos
iniciados após 27.07.2001, data da edição da MP 2.164-40. Precedente AgRgREsp 629.518/RS.
5. Apelação da CEF improvida e da parte autora parcialmente
provida” (fl. 241). 2. A Recorrente alega que teriam sido afrontados os arts. 5°, inc.
XXXVI, e 93, inc. IX, da Constituição da República.
Afirma que seria válido o termo de adesão firmado com a Caixa Econômica, por ter sido realizado na forma da Lei Complementar n.
110/2001, constituindo, assim, ato jurídico perfeito.
Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 3. De se anotar, inicialmente, que não prospera a alegação de
nulidade do acórdão por falta de fundamentação. O Tribunal de origem
apreciou as questões suscitadas, fundamentando-as de modo suficiente a demonstrar as razões objetivas do convencimento do julgador. A prestação
jurisdicional foi concedida nos termos da legislação vigente, apesar de ter
sido a conclusão contrária aos interesses da parte recorrente. 4. O Tribunal a quo apreciou a questão referente à validade do
termo de adesão à luz de dispositivos do Código de Processo Civil. Para ser
reexaminada, seria necessária a análise de matéria infraconstitucional. Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido,
seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso
extraordinário.
Nesse sentido: “EMENTA: 1. FGTS: diferenças de correção monetária: transação
entre as partes: recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida
à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação de dispositivo constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta: incidência, mutatis
mutandis, do princípio da Súmula 636. Caso diverso do que examinado pelo
Supremo Tribunal no RE 418.918, 30.03.2005, Pleno, Ellen Gracie. 2. Agravo regimental manifestamente infundado: condenação da
agravante ao pagamento de multa, nos termos do art. 557, § 2º, C.Pr.Civil”
(AI 574.182-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 31.8.2007).
5. Ademais, para a verificação da validade do termo de adesão
firmado com a Caixa Econômica, as instâncias originárias examinaram os elementos probatórios dos autos. Concluir de forma diversa demandaria,
necessariamente, o reexame das provas contidas nos autos e devidamente
apreciadas nas instâncias originárias, hipótese incabível em recurso extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal
Federal.
Nesse sentido: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. ACORDO. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL.
REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 581.874-AgR, de minha relatoria,
Primeira Turma, DJ 22.6.2007).
E ainda: RE 555.542-AgR, Rel. Min. Menezes Direito, Primeira Turma, DJ 19.12.2007; e RE 554.430-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso,
Segunda Turma, DJ 1°.2.2008.
Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte recorrente. 6. Pelo exposto, nego seguimento a este recurso extraordinário
(art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 547.085-7 (546) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : HOSPITAL BENEFICENTE SÃO ROQUE ADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO BRUSTOLIN E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
DESPACHO: (Referente à Petição nº 78.642) Junte-se.
Defiro o pedido de vista, pelo prazo de 05 (cinco) dias.
Publique-se. Brasília, 05 de junho de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 547.665-1 (547) PROCED. : PARANÁ RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : ELZA OLIVEIRA DOS SANTOS E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : IVANIR PEREIRA DEMENECH E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : EDISON DE SOUZA
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. FUNDO DE GARANTIA DO
TEMPO DE SERVIÇO. VALIDADE DO TERMO DE ADESÃO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.
REEXAME DE PROVA: IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 101
Relatório 1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,
alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do
Tribunal Regional Federal da 4ª Região: “PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. CORREÇÃO
MONETÁRIA DAS CONTAS VINCULADAS AO FGTS. TERMO DE
ADESÃO FIRMADO PELA PARTE. EXECUÇÃO DA SENTENÇA. CUMPRIMENTO ESPONTÂNEO. APRESENTAÇÃO DE EXTRATOS
ANALÍTICOS.
. A transação sobre direitos já contestados e reconhecidos em juízo deve ser requerida e firmada pelas partes e seus advogados (art. 36, CPC).
. Havendo procurador constituído nos autos, é impróprio ao agente
operador do FGTS requerer a homologação judicial do Termo de Adesão e a extinção da ação ajuizada, na forma do art. 269, III, do CPC.
. Impossibilidade do poder público revogar instrumento de mandato
firmado pelo autor. . Reservado à CEF o abatimento dos valores porventura pagos
administrativamente, na fase de execução de sentença, que deverá ser
retomada. . É necessária a memória discriminada e atualizada do crédito
quando o devedor deseja cumprir de forma espontânea a condenação que
lhe foi imposta em sentença, para permitir que o credor possa verificar se está correto ou não o valor depositado (art. 604 CPC).
. Prequestionamento quanto à legislação invocada estabelecido
pelas razões de decidir. . Apelação provida” (fl. 475).
2. A Recorrente alega que teria sido afrontado o art. 5°, inc. XXXVI,
da Constituição da República. Afirma que seria válido o termo de adesão firmado com a Caixa
Econômica, por ter sido realizado na forma da Lei Complementar n.
110/2001, constituindo, assim, ato jurídico perfeito. Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
3. O Tribunal a quo apreciou a questão referente à validade do
termo de adesão à luz de dispositivos do Código de Processo Civil. Para ser reexaminada, seria necessária a análise de matéria infraconstitucional.
Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido,
seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.
Nesse sentido:
“EMENTA: 1. FGTS: diferenças de correção monetária: transação entre as partes: recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida
à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação de dispositivo
constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta: incidência, mutatis mutandis, do princípio da Súmula 636. Caso diverso do que examinado pelo
Supremo Tribunal no RE 418.918, 30.03.2005, Pleno, Ellen Gracie.
2. Agravo regimental manifestamente infundado: condenação da agravante ao pagamento de multa, nos termos do art. 557, § 2º, C.Pr.Civil”
(AI 574.182-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ
31.8.2007). 4. Ademais, para a verificação da validade do termo de adesão
firmado com a Caixa Econômica, as instâncias originárias examinaram os
elementos probatórios dos autos. Concluir de forma diversa demandaria, necessariamente, o reexame das provas contidas nos autos e devidamente
apreciadas nas instâncias originárias, hipótese incabível em recurso
extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ACORDO. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL.
REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO
QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 581.874-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 22.6.2007).
E ainda: RE 555.542-AgR, Rel. Min. Menezes Direito, Primeira
Turma, DJ 19.12.2007; e RE 554.430-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso, Segunda Turma, DJ 1°.2.2008.
Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte
recorrente.
5. Pelo exposto, nego seguimento a este recurso extraordinário (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 550.622-3 (548) PROCED. : SANTA CATARINA RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : VERA LÚCIA BICCA ANDÚJAR E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ARGEMIRO BARBOZA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARCOS ROBERTO DOS SANTOS E
OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. FUNDO DE GARANTIA DO
TEMPO DE SERVIÇO. VALIDADE DO TERMO DE ADESÃO. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.
REEXAME DE PROVA: IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal
Regional Federal da 4ª Região:
“ADMINISTRATIVO. FGTS. ADESÃO COR BRANCA. DEPOIS DO AJUIZAMENTO. PARTICIPAÇÃO DO ADVOGADO.
1. O termo de adesão firmado de ‘cor branca’, ‘para quem não
possui ação na justiça’, serve alternativamente para ‘atualização de endereço’, não contém cláusula de renúncia dos pleitos judiciais e, por isso,
não demonstra a vontade do fundista de desistir de discutir na esfera judicial.
2. É indispensável que o aderente seja assistido por seu procurador para que possa dimensionar a exata repercussão jurídica do ato negocial,
nos termos do artigo 36 do CPC. Artigo 7º da LC 110/2001 não estabelece
uma homologação automática quando faculta o titular da conta a receber os créditos firmando transação a ser homologada no juízo competente.
3. Apelação improvida” (fl. 202).
2. A Recorrente alega que teriam sido afrontados os arts. 5°, inc. XXXVI, e 93, inc. IX, da Constituição da República.
Afirma que seria válido o termo de adesão firmado com a Caixa
Econômica, por ter sido realizado na forma da Lei Complementar n. 110/2001, constituindo, assim, ato jurídico perfeito.
Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
3. De se anotar, inicialmente, que não prospera a alegação de nulidade do acórdão por falta de fundamentação. O Tribunal apreciou as
questões suscitadas, fundamentando-as de modo suficiente a demonstrar as
razões objetivas do convencimento do julgador. A prestação jurisdicional foi concedida nos termos da legislação vigente, apesar de ter sido a conclusão
contrária aos interesses da parte recorrente. 4. O Tribunal a quo apreciou a questão referente à validade do termo
de adesão à luz de dispositivos do Código de Processo Civil. Para ser
reexaminada, seria necessária a análise de matéria infraconstitucional.
Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.
Nesse sentido:
“EMENTA: 1. FGTS: diferenças de correção monetária: transação entre as partes: recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida
à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação de dispositivo
constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta: incidência, mutatis mutandis, do princípio da Súmula 636. Caso diverso do que examinado pelo
Supremo Tribunal no RE 418.918, 30.03.2005, Pleno, Ellen Gracie.
2. Agravo regimental manifestamente infundado: condenação da agravante ao pagamento de multa, nos termos do art. 557, § 2º, C.Pr.Civil”
(AI 574.182-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ
31.8.2007).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 102
5. Ademais, para a verificação da validade do termo de adesão firmado com a Caixa Econômica, as instâncias originárias examinaram os
elementos probatórios dos autos. Concluir de forma diversa demandaria,
necessariamente, o reexame das provas contidas nos autos e devidamente apreciadas nas instâncias originárias, hipótese incabível em recurso
extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal
Federal. Nesse sentido:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. ACORDO. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO
QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 581.874-AgR, de minha relatoria,
Primeira Turma, DJ 22.6.2007). E ainda: RE 555.542-AgR, Rel. Min. Menezes Direito, Primeira
Turma, DJ 19.12.2007; e RE 554.430-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso,
Segunda Turma, DJ 1°.2.2008. Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte
recorrente.
6. Pelo exposto, nego seguimento a este recurso extraordinário (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 550.984-2 (549) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - SARA RIBEIRO BRAGA FERREIRA RECDO.(A/S) : J. MARTINS SUPERMERCADOS PLANALTO
LTDA
ADV.(A/S) : SIMONE LAÍS DE DAVID MARTINS
(Petição STF Nº. 74503/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias. Publique-se.Int..
Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 551.281-9 (550) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : MACIEL LOURENÇO ADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO MARTINS TEIXEIRA
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO: A competência do Supremo Tribunal Federal para julgar
o recurso extraordinário restringe-se às causas decididas em única ou última instância (art. 102, III, da Constituição federal).
No caso em análise, o recorrente não esgotou, quanto à decisão
que pretende impugnar, as vias recursais ordinárias cabíveis, visto que, da decisão monocrática que deu provimento ao recurso inominado,
complementada pela decisão monocrática que negou seguimento aos
embargos, não interpôs o agravo para o órgão colegiado (art. 557, § 1º, do Código de Processo Civil).
O conhecimento do recurso extraordinário é de ser obstado, por
aplicação da Súmula 281 do Supremo Tribunal Federal. No mesmo sentido, o AI 198.725 (rel. min. Moreira Alves, DJ de 17.10.1997) e o RE 199.961
(rel. min. Moreira Alves, DJ de 18.04.1997).
Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário. Publique-se.
Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 551.575-3 (551) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : TIAGO DINALLI RODRIGUES ADV.(A/S) : VINICIUS PAULO MESQUITA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto de acórdão que rechaçou o pleito de pagamento das diferenças entre o soldo percebido
em razão da prestação do serviço militar obrigatório e o valor do salário
mínimo. Para tanto, a decisão recorrida utilizou como fundamento a assertiva de que o art. 18, § 2º, da Medida Provisória 2.215-10/2001 não ofende nem o
princípio da igualdade, nem a garantia constitucional do salário mínimo, visto
que o pagamento de soldo a praça do serviço militar obrigatório não implica caracterização de contrato de trabalho.
Esta Corte, no julgamento do RE 570.177, rel. min. Ricardo
Lewandowski, cuja repercussão geral já havia sido reconhecida, manteve o entendimento de que é constitucional o pagamento de valor inferior ao salário
mínimo para os jovens que prestam serviço militar obrigatório. O Tribunal
concluiu que “diversamente do que ocorre com os trabalhadores urbanos e rurais, bem como os servidores civis, aos quais os artigos 7º, IV, e 39, § 2º
(atual § 3º, na redação da EC 19/98), da CF, asseguram remuneração nunca
inferior ao salário mínimo, aos militares não teria sido conferida essa garantia constitucional”. (Informativo 504, de 07.05.2008).
Posteriormente, foi aprovado o texto da Súmula Vinculante 6, com o
seguinte teor: “Não viola a Constituição da República o estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de
serviço militar inicial.” (DJE de 16.05.2008)
Dessa orientação não divergiu o acórdão recorrido. Do exposto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 553.624-6 (552) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : LUÍS EDUARDO ALVES
ADV.(A/S) : MARCOS AURÉLIO ALVES E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - SUELY FIGUEIREDO GUEDES
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INVIABILIDADE - DECISÃO QU E NÃO SE MOSTRA DE ÚLTIMA INSTÂNCIA - ARTIGO 102, INC ISO III, DA CARTA FEDERAL - NEGATIVA DE SEGUIMENTO.
1. Na espécie, não se tem recurso extraordinário contra pronunciamento judicial de única ou última instância. A decisão atacada foi
proferida em sede de embargos de declaração pelo relator de sorteio no
âmbito do Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo, não tendo sido esgotada a via recursal. Assim, o extraordinário não se enquadra no
permissivo do inciso III do artigo 102 da Constituição Federal no que
estabelece a competência do Supremo para julgar, mediante o citado recurso, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão
recorrida contrariar dispositivo constitucional, declarar a inconstitucionalidade
de tratado ou lei federal ou, ainda, julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição.
2. Nego seguimento ao extraordinário.
3. Publiquem. Brasília, 27 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 103
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 554.273-4 (553) PROCED. : BAHIA
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : MANOEL ATANÁSIO DOS SANTOS FILHO ADV.(A/S) : JAIRO ANDRADE DE MIRANDA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : JOÃO CARDOSO DA SILVA E OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL CIVIL.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. RECURSO ESPECIAL PROVIDO.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO PREJUDICADO.
Relatório 1. Recurso extraordinário interposto com fundamento no art.102,
inc. III, alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do
Tribunal Regional Federal da 1ª Região: “FGTS. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO. CUMPRIMENTO DA
OBRIGAÇÃO PELA CEF. FEITO EXECUTIVO INICIADO APÓS A
VIGÊNCIA DA MP N. 2.164/2001. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS INDEVIDOS.
1. Nos termos do art. 29-C da Lei n. 8.036/90, incluído pela Medida
Provisória n. 2.164/40, de 27 de julho de 2001, ‘nas ações entre o FGTS e os titulares de contas vinculadas, bem como naquelas em que figurem os
respectivos representantes ou substitutos processuais, não haverá
condenação em honorários advocatícios’. 2. Apelação improvida” (fl. 446, grifos no original).
2. O Recorrente interpôs, simultaneamente, os recursos especial e
extraordinário nos quais pleiteou a reforma do acórdão recorrido para determinar a condenação da Recorrida ao pagamento de honorários advocatícios.
Nas razões do extraordinário assevera que “As disposições do art.
29-C da Lei 8.036/90, introduzido pela Medida Provisória n. 2164-41/2001, destinam-se tão somente à disciplina das obrigações originadas nas
relações entre empregador e empregado, não tendo aplicação àquelas
decorrentes de controvérsia acerca da remuneração das contas vinculadas ao FGTS, como no caso” (fl. 557).
Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 3. O recurso extraordinário está prejudicado. Ao julgar o Recurso Especial n. 939.137, o Superior Tribunal de
Justiça determinou a condenação da Recorrida ao pagamento de
honorários advocatícios, nos termos seguintes: “No mérito, a jurisprudência dominante no âmbito das Turmas que
compõem a eg. Primeira Seção deste Tribunal, pacificou o entendimento
que o art. 29-C da Lei 8.036/90, introduzido pela MP nº 2.164-40/2001, é norma especial em relação aos arts. 20 e 21 do CPC, devendo ser aplicado
às relações processuais instauradas após 27 de julho de 2001 (data da
edição da Medida Provisória), inclusive nas causas que não têm natureza trabalhista. Nesse sentido, nas ações ajuizadas antes da edição da aludida
MP haverá condenação em honorários advocatícios, enquanto naquelas
propostas após 27 de julho de 2001, passará a vigorar a isenção definida pela novel legislação. No presente caso, em que a demanda foi ajuizada em
30/11/1998, não há que se falar na referida isenção” (fl. 289).
Essa decisão transitou em julgado em 27.6.2007, conforme consta do sítio do Superior Tribunal de Justiça, operando a substituição expressa
do título judicial, nos termos do art. 512 do Código de Processo Civil.
Destarte, atendida a pretensão do Recorrente pela decisão prolatada pelo Superior Tribunal de Justiça, o recurso extraordinário perdeu
o objeto. Nesse sentido: RE 429.799-AgR, Rel. Min. Marco Aurélio, Primeira
Turma, DJ 26.8.2005; e RE 252.245, Rel. Min. Carlos Velloso, Segunda Turma, DJ 6.9.2001.
4. Pelo exposto, julgo prejudicado o presente recurso extraordinário, por perda superveniente de objeto e determino a baixa dos autos à origem (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo
Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 555.848-7 (554) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BETIM ADV.(A/S) : SÍLVIA CRISTINA LAGE GOMES E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : CYNARA RIBEIRO CUNHA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : EDUARDO MARTINI LOPES E OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO RETIDO - DECISÃO INTERLOCUTÓRIA - BAIXA DO PROCESSO À ORIGEM.
1. O artigo 542, § 3º, do Código de Processo Civil, com a redação
dada pela Lei nº 9.756, de 17 de dezembro de 1998, preceitua: O recurso extraordinário, ou o recurso especial, quando interpostos
contra decisão interlocutória em processo de conhecimento, cautelar, ou
embargos à execução ficará retido nos autos e somente será processado se o reiterar a parte, no prazo para a interposição do recurso contra a decisão
final, ou para as contra-razões.
A decisão proferida pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais implicou o desprovimento de pedido formulado em agravo de
instrumento interposto contra ato que importou no deferimento de juntada de
documentos indicados pelos autores. No caso, o acórdão mostrou-se interlocutório. Observem, mais, a
inexistência de risco irreparável. Houvesse a possibilidade de prejuízo
inafastável, não se imporia a retenção. Cumpre, portanto, o sobrestamento deste recurso e a baixa do
processo à Corte de origem, para que se observe o preceito acima.
2. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 555.953-0 (555) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : FABRÍCIO RUBENS RODRIGUES ADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO MARTINS TEIXEIRA
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO: A competência do Supremo Tribunal Federal para julgar
o recurso extraordinário restringe-se às causas decididas em única ou última instância (art. 102, III, da Constituição federal).
No caso em análise, o recorrente não esgotou, quanto à decisão que
pretende impugnar, as vias recursais ordinárias cabíveis, visto que, da decisão monocrática que deu provimento ao recurso inominado,
complementada pela decisão monocrática que negou seguimento aos
embargos, não interpôs o agravo para o órgão colegiado (art. 557, § 1º, do Código de Processo Civil).
O conhecimento do recurso extraordinário é de ser obstado, por
aplicação da Súmula 281 do Supremo Tribunal Federal. No mesmo sentido, o AI 198.725 (rel. min. Moreira Alves, DJ de 17.10.1997) e o RE 199.961 (rel.
min. Moreira Alves, DJ de 18.04.1997).
Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário. Publique-se.
Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 556.033-3 (556) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : TIAGO LIMA DE SOUZA ADV.(A/S) : ADILSON RIBEIRO JÚNIOR
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 104
DECISÃO: A competência do Supremo Tribunal Federal para julgar o recurso extraordinário restringe-se às causas decididas em única ou
última instância (art. 102, III, da Constituição federal).
No caso em análise, o recorrente não esgotou, quanto à decisão que pretende impugnar, as vias recursais ordinárias cabíveis, visto que, da
decisão monocrática que deu provimento ao recurso inominado,
complementada pela decisão monocrática que negou seguimento aos embargos, não interpôs o agravo para o órgão colegiado (art. 557, § 1º, do
Código de Processo Civil).
O conhecimento do recurso extraordinário é de ser obstado, por aplicação da Súmula 281 do Supremo Tribunal Federal. No mesmo sentido,
o AI 198.725 (rel. min. Moreira Alves, DJ de 17.10.1997) e o RE 199.961
(rel. min. Moreira Alves, DJ de 18.04.1997). Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário.
Publique-se.
Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 556.243-3 (557) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : NORIVAL SCHWARTZ E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MANUEL S FERNANDES RIBEIRO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - ADRIANA MOTTA
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - GRATIFICAÇÃO - NATUREZA -
EXTENSÃO - IMPOSSIBILIDADE - NEGATIVA DE SEGUIMENTO . 1. Incumbe aos recorrentes atentar para as balizas do acórdão
impugnado mediante o extraordinário. A Corte soberana no exame da lei
local e dos fatos dela decorrentes registrou que a parcela denominada
bônus não foi genérica quanto aos destinatários nem constituiu aumento, não podendo ser estendida aos servidores inativos.
Ora, está-se diante de controvérsia cujo encerramento fica no
âmbito da jurisdição do Estado federado. Não há questão constitucional a ser dirimida.
2. Nego seguimento ao extraordinário.
3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 556.793-1 (558) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A ADV.(A/S) : RODRIGO VENTURA MERG E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RAIMUNDO KLEBER XAVIER
RECDO.(A/S) : TIAGO MANSSON PENZ ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
PG 57097/2008-STF. BANCO ABN AMRO REAL S/A, informa a composição amigável da
lide e requer, através de advogada com poderes para tanto, a desistência
do presente recurso extraordinário. Isso posto, homologo a desistência.
À Secretaria para as providências.
Publique-se. Brasília, 27 de maio de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 556.917-9 (559) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : JOSÉ MARIA LUIZ ADV.(A/S) : MARIANGELA SANTOS MACHADO BRITA E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ ADV.(A/S) : ROSANA HARUMI TUHA E OUTRO(A/S)
DECISÃO
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE - BASE DE CÁLCULO - SALÁRIO MÍNIMO - INVIABILIDADE - NEGATIVA DE SEGUIM ENTO.
1. Afasto o sobrestamento anteriormente determinado.
2. O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo negou provimento
a apelação, ante fundamentos assim sintetizados (folha 272): SERVIDOR PÚBLICO - Vencimentos - Adicional de insalubridade -
Fixação da base de cálculo pelo Judiciário - Impossibilidade - atividade
legiferante que não compete ao Judiciário - Recurso não provido. 3. Na sessão de 30 de abril de 2008, o Plenário, ao apreciar o
Recurso Extraordinário nº 565.714-1/SP, concluiu, sem discrepância de
votos, não ser legítimo o cálculo do adicional de insalubridade com base no salário mínimo, por constituir fator de indexação, implicando a prática ofensa
ao artigo 7º, inciso IV, da Carta Federal. Na assentada, foi aprovado o
Verbete Vinculante nº 4 da Súmula deste Tribunal, com esta redação: Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não
pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor
público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial. Embora o entendimento constante do acórdão recorrido esteja em
contrariedade com a decisão do Pleno, descabe o provimento do
extraordinário, ante a circunstância de mostrar-se inviável ao Judiciário substituir o indexador, sob pena de atuar como legislador positivo. Acresce
que o reconhecimento da insubsistência da base de cálculo do adicional de
insalubridade acabaria por prejudicar o recorrente. 4. Ante o precedente, nego seguimento ao extraordinário.
5. Publiquem.
Brasília, 28 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 557.395-8 (560) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ADENISE DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : RONALDO SCHUBERT E OUTRO(A/S)
DECISÃO
REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - TELEFONIA - ASSINATURA BÁSICA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMEN TO.
1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 567.454-1/BA, concluiu
pela repercussão geral do tema relativo à compatibilidade, com a Carta da
República, da tarifa básica de assinatura do serviço de telefonia fixa. 2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma
matéria, tendo ocorrido a intimação do acórdão em data anterior à vigência
do sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste processo.
3. À Assessoria, para o acompanhamento cabível.
4. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 105
PETIÇÃO AVULSA EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO 559.814-4
(561)
PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : ANÍSIO BRANDÃO FILHO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : APARECIDO INÁCIO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DO ESTADO DE
SÃO PAULO - CREA/SP
ADV.(A/S) : RENATA VALERIA PINHO CASALE E OUTRO(A/S)
DECISÃO (Na Pet. 72918/2008) Junte-se. Defiro, nos termos do § 2º do art. 82 do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 29 de maio de 2008 Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 560.181-1 (562) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : MANOEL ANTONIO DA CRUZ E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANDIARA PORTANTIOLO CONCEIÇÃO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO.
1. O Supremo, no Recurso Extraordinário nº 565.089-8/SP, concluiu
pela repercussão geral do tema relativo à possibilidade de os servidores pleitearem indenização em virtude do não-encaminhamento de projeto de lei
destinado a viabilizar reajuste anual dos vencimentos, assegurado pelo
inciso X do artigo 37 da Carta da República. 2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma
matéria, tendo a intimação do acórdão da Corte de origem ocorrido
anteriormente à vigência do sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste processo.
3. À Assessoria, para o acompanhamento devido.
4. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 562.226-6 (563) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
RECDO.(A/S) : ODAIR JOSÉ DE SOUZA ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário interposto pelo Ministério Público Federal contra acórdão da 7ª Turma do Tribunal Regional
Federal da 4ª Região e assim ementado:
“APELAÇÃO CRIMINAL. PENAL. PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. FORNECIMENTO DE PRODUTO SEM O DEVIDO
REGISTRO DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. INEXISTÊNCIA DE
OFENSA A BENS, SERVIÇOS OU INTERESSES DA UNIÃO. INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL.
1. A dedução de que a fé pública traria sempre prejuízo direto à
União faria com que todos os crimes de falsidade em geral fossem deslocados para a esfera da Justiça Federal, tornando este foro excepcional
- de proteção à federação - em local de inúmeros processos com exclusivos
interesses privados.
2. Na espécie, diretamente prejudicados pelo crime foram os comerciantes e eventuais consumidores finais que adquiriram o produto sem
o devido registro competente, não havendo qualquer dano direto ao
Ministério da Agricultura, sendo inclusive autênticos os selos utilizados - embora não autorizado o produto.
3. Inexistindo ofensa direta e específica a bens, serviços ou
interesses da União Federal ou de qualquer de seus entes, não é a Justiça Federal competente para o processo e julgamento da demanda” (fl. 113).
O recorrido foi condenado, nos autos da Ação Penal n° 2003.70.03.002122-7, que tramitou perante o Juízo da Vara Federal Criminal de Maringá/PR, pela prática do crime descrito no art. 296, § 1°, inc. II, do
Código Penal, por ter feito “uso indevido de sinal público, a marca do ‘Serviço
de Inspeção Federal - SIF’, que depende de autorização do órgão fiscalizador do Ministério da Agricultura, em produtos da marca ‘Ricreme’ que
fabricava e comercializava” (fl. 64). A pena foi fixada em 2 (dois) anos de
reclusão, a serem cumpridos em regime aberto, e ao pagamento de 10 (dez) dias-multa. A pena restritiva de liberdade foi substituída por prestação de
serviços à comunidade e por prestação pecuniária no valor de 48 (quarenta e
oito) salários-mínimos. Irresignada, a defesa interpôs apelação, na qual pleiteou a
absolvição do réu, ou, alternativamente, a redução da prestação pecuniária
para 5 (cinco) salários-mínimos. O Tribunal Regional Federal da 4ª Região, no julgamento do recurso,
declarou a incompetência absoluta da Justiça Federal para o julgamento do
feito, pois entendeu que “não [havia] nessa conduta, porém, dano direto a entes federais. Nem se diga que os crimes contra a fé pública atraem a
competência federal, pois tal conclusão faria com que todos os crimes de
falsidade em geral fossem deslocados para a esfera da Justiça Federal” (fl. 98).
Desta feita, o órgão colegiado anulou, de ofício, a sentença de 1º
grau, bem como todos os atos decisórios, e determinou a remessa do feito para a Justiça Estadual.
O Ministério Público Federal interpôs, então, recurso extraordinário,
com fundamento no art. 102, inc. III, alínea a, no qual alega violação ao art. 109, inc. IV, da Constituição da República. Sustenta, em suas razões, que:
“(...)
A discussão está em determinar se a conduta do recorrido que resultou na denúncia e condenação pelo juízo monocrático fere interesses ou
serviços da União. A toda evidência, tem-se que sim. Ainda que a utilização
irregular do selo fornecido pelo órgão de fiscalização federal tenha visado a ludibriar os comerciantes e eventuais consumidores finais que adquiriram o
produto, o prejuízo causado pela prática delituosa não se restringe apenas a
essa relação entre particulares, como firmado pelo acórdão rebatido. A marca do Serviço de Inspeção Federal (SIF) é autorizada pelo
Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA), órgão
federal fiscalizatório subordinado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e, dentre outras atividades, busca zelar pela qualidade e
segurança dos consumidores e assegurar o fornecimento dos produtos à
população. Assim, a utilização dos selos oriundos de órgão fiscalizatório federal, mesmo que para a realização de negócios particulares, demonstra
que tais marcas possuem credibilidade que, evidentemente, restou afetada
pela falsificação. (...)” (fl. 124).
Requer, ao final, seja reformada a decisão do Tribunal Regional.
2. Consistente o recurso. A competência da Justiça Federal está definida no art. 109, inc. IV,
da Constituição da República, nos seguintes termos:
“ Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: (...)
IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em
detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada
a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral”.
À luz do referido artigo e, ainda, das regras gerais de definição da competência ratione materiae, tem-se que, no caso do art. 296, § 1°, inc. II,
do Código Penal, “se o objeto material for selo ou sinal da União, ou de
órgão, entidade ou autoridades federais, a competência será da Justiça
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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 106
Federal” (Luiz Regis Prado , Curso de Direito Penal Brasileiro, Vol. 4, 4ª Ed., São Paulo, RT, p. 164). Outro não é o entendimento desta Corte.
Confira-se, a respeito, a seguinte ementa exemplar:
“EMENTA: HABEAS CORPUS. FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO - CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO DO INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - E USO DO MESMO JUNTO A BANCO
PRIVADO PARA RENOVAÇÃO DE FINANCIAMENTO. FALSIFICAÇÃO QUE, POR SI SÓ, CONFIGURA INFRAÇÃO PENAL PRATICADA CONTRA
INTERESSE DA UNIÃO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. ORDEM
CONCEDIDA. A jurisprudência desta Corte, para fixar a competência em casos
semelhantes, analisa a questão sob a perspectiva do sujeito passivo do
delito. Sendo o sujeito passivo o particular, conseqüentemente a competência será da Justiça Estadual.
Entretanto, o particular só é vítima do crime de uso, mas não do
crime de falsificação. De fato, o crime de falsum atinge a presunção de veracidade dos atos da Administração, sua fé públic a e sua credibilidade .
Deste modo, a falsificação de documento público praticada no caso atinge interesse da União, o que conduz à aplicação do art. 109, IV, da
Constituição da República.
Ordem concedida para fixar a competência da Justiça Federal para processamento e julgamento do feito.” (HC n° 85.773 , Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA , DJ de 27.4.2007. Grifos nossos. No mesmo sentido: RE nº 411.690, Rel. Min. ELLEN GRACIE , DJ de 3.9.2004).
Ora, trata-se, no caso, de uso indevido da marca do Serviço de
Inspeção Federal (SIF), impressa no rótulo de produtos da marca Ricreme
sem autorização do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA), órgão fiscalizador subordinado ao Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento, entidade da Administração Pública Federal
direta. Dessa forma, entendido que o bem jurídico tutelado pela norma
incriminadora em questão é a fé pública com relação à autenticidade e
veracidade dos selos e sinais emitidos pela União, a utilização indevida de sinal público emitido por órgão da Administração Pública Federal direta
torna inafastável a competência da Justiça Federal para julgar esta Ação
Penal. 3. Isso posto, com fundamento no art. 557, § 1º-A, do CPC,
conheço do recurso e lhe dou provimento , para declarar competente,
para o julgamento do feito, a Justiça Federal, determinando retornem os autos ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, para que, superada a
questão, proceda ao julgamento da apelação interposta pelo recorrido.
Publique-se. Int.. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 562.832-9 (564) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : MARCELLO JANSEN DE MELLO
ADV.(A/S) : JOSE MANUEL DUARTE CORREIA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - PERDA DE OBJETO. 1. Na espécie, tem-se a perda de objeto do extraordinário.
Conforme consignado à folha 182, a decisão ora impugnada, relativa ao
indeferimento da antecipação de tutela, foi substituída por sentença na qual se teve por improcedente o pedido inicial.
2. Declaro o prejuízo do extraordinário.
3. Relativamente à Ação Cautelar nº 1.667, ajuizada pelo recorrente, procedam à apensação. O pedido nela formulado fica
prejudicado com a decisão do extraordinário, já que visa a imprimir eficácia
suspensiva ao recurso.
4. Juntem cópia desta decisão na cautelar. 5. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 564.140-6 (565) PROCED. : PARANÁ
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF ADV.(A/S) : ELZA OLIVEIRA DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MARINA MACIEL GUIMARÃES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : IVAIR JUNGLOS
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. FUNDO DE
GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO. VALIDADE DO TERMO DE ADESÃO.
RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE PROVIDO. RECURSO
EXTRAORDINÁRIO PREJUDICADO. Relatório
1. Recurso extraordinário interposto com fundamento no art. 102, inc. III,
alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 4ª Região:
“ADMINISTRATIVO. FGTS. EXECUÇÃO. TERMO DE ADESÃO.
REQUISITOS DE VALIDADE. Quando a transação recair sobre direitos contestados em juízo, o
respectivo ato deve ser feito por escritura pública ou por termo nos autos,
consoante dispõe o art. 842 do Código Civil. Os acordos firmados na via administrativa entre os litigantes de ação
judicial e a CEF, na forma da LC nº 110/01, não tem validade e eficácia perante o
Judiciário, por não terem sido observados os requisitos legais. Validade do título judicial, ficando ressalvado o direito da CEF de abater
os valores já pagos na via administrativa” (fl. 70).
2. A Caixa Econômica Federal interpôs, simultaneamente, os recursos especial e extraordinário. Em ambos os recursos, a Recorrente pleiteou o
reconhecimento da validade do termo de adesão firmado entre as partes,
realizado de acordo com a Lei Complementar n. 110/01. Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
3. O recurso extraordinário está prejudicado, por perda superveniente do
objeto. 4. O Superior Tribunal de Justiça deu parcial provimento ao Recurso
Especial n. 966.079, nos seguintes termos:
“PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. FGTS. CONTAS VINCULADAS. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. NÃO-OCORRÊNCIA.
TERMO DE ADESÃO. ART. 7º DA LC 110/2001. PRECEDENTES.
(...) 2. O julgado combatido não violou o art. 535 do CPC uma vez que
analisou todos os pontos pertinentes ao desate da lide de forma motivada e
fundamentada, não se encontrando eivado do alegado vício de omissão. 3. O STJ, no âmbito das Turmas que compõem a Primeira Seção, tem
manifestado seu entendimento no sentido de que, nos termos da Lei
Complementar n. 110/2001, é válido e eficaz o acordo extrajudicial celebrado entre a CEF e os titulares das contas do FGTS, sendo prescindível a assistência
ou interveniência dos advogados das partes na referida avença. Precedentes.
4. Recurso especial parcialmente provido” (fl. 145). Essa decisão transitou em julgado em 14.9.2007 (fl. 150), operando a
substituição expressa do título judicial, conforme o art. 512 do Código de Processo
Civil. Destarte, atendida a pretensão da Recorrente pela decisão do Superior
Tribunal de Justiça, é de se ter por prejudicado o recurso extraordinário.
5. Pelo exposto, julgo prejudicado o presente recurso extraordinário , por perda do objeto, e determino a baixa dos autos à origem (art. 21, inc. IX,
do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 107
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 565.036-7 (566) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : JOANA MARIA DE LIMA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA
RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
ADV.(A/S) : PGE-RN - LUIS MARCELO CAVALCANTI DE SOUSA
DECISÃO SALÁRIO MÍNIMO - GARANTIA CONSTITUCIONAL -
VENCIMENTOS E REMUNERAÇÃO - RECURSO EXTRAORDINÁRIO - NEGATIVA DE SEGUIMENTO.
1. Na interposição deste recurso, foram atendidos os pressupostos
gerais de recorribilidade. A peça, subscrita por profissional da advocacia
regularmente credenciado, restou protocolada no prazo previsto em lei. Registro que os autores litigam sob o pálio da Assistência Judiciária
Gratuita. 2. Atentem para os parâmetros do conflito de interesses dirimido na
origem. Em certo período, a remuneração dos recorridos esteve abaixo do
salário mínimo. Então, para observar a garantia constitucional - inciso IV do
artigo 7º da Constituição Federal -, o Estado complementou a diferença com parcela sob a denominação de abono. Indaga-se: recebida a quantia a tal
título, incidem sobre ela as vantagens ditas pessoais, como a gratificação
por tempo de serviço? A resposta é negativa. Esta Corte, de forma reiterada, tem proclamado que a garantia de percepção mínima envolve não
o vencimento básico mas a remuneração total recebida pelo prestador dos
serviços. A decisão do Tribunal de origem está em consonância com a
jurisprudência do Supremo. Em síntese, se aditado o que satisfeito pelo
Estado com um só objetivo, o de alcançar-se o valor do salário mínimo, considerados acréscimos remuneratórios estampados em vantagens
pessoais, acabaria descaracterizada a própria parcela tal como satisfeita, ou
seja, como abono com a única finalidade de a remuneração total recebida não ficar aquém do salário mínimo.
3. Nego seguimento ao extraordinário.
4. Publiquem. Brasília, 28 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 565.714-1 (567) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CARLOS EDUARDO JUNQUEIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ELIEZER PEREIRA MARTINS E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - LIGIA PEREIRA BRAGA VIEIRA
INTDO.(A/S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - CNI
ADV.(A/S) : CASSIO AUGUSTO MUNIZ BORGES E
OUTRO(A/S)
DECISÃO (Petição n. 53.535/2008)
REPERCUSSÃO GERAL. AMICUS CURIAE. ART. 543-A, § 6º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL C/C ART. 323 DO REGIMENTO INTERNO
DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. INTERESSE MERAMENTE
PESSOAL. INDEFERIMENTO DO PEDIDO. 1. A advogada Cibele Carvalho Braga requer “vista dos autos para
exame e se for o caso ingressar no feito como ‘amicus curiae’ já que vários
recursos extraordinários de [sua] autoria (...) estão sendo sobrestados para julgamento no pleno” do Recurso Extraordinário n. 565.714.
2. O argumento da Requerente está baseado em mero interesse
pessoal na solução da causa, o que não legitima a sua admissão como amicus curiae. Se, para o reconhecimento de que a questão constitucional
tem repercussão geral, deve haver a demonstração da transcendência de
interesses, seria contraditório admitir como amicus curiae aqueles que possuem interesse particular no julgamento do recurso extraordinário.
3. Pelo exposto, indefiro os pedidos. Publique-se. Brasília, 23 de abril de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
Em conseqüência, fica intimada a Dra. Cibele Carvalho Braga da decisão
acima.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 565.714-1 (568) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CARLOS EDUARDO JUNQUEIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ELIEZER PEREIRA MARTINS E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - LIGIA PEREIRA BRAGA VIEIRA
INTDO.(A/S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - CNI
ADV.(A/S) : CASSIO AUGUSTO MUNIZ BORGES E
OUTRO(A/S)
DECISÃO (Petição n. 53.724/2008)
REPERCUSSÃO GERAL. AMICUS CURIAE. ART. 543-A, § 6º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL C/C ART. 323 DO REGIMENTO INTERNO
DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PERTINÊNCIA TEMÁTICA.
ADMISSÃO A CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INSDÚTRIA NA CONDIÇÃO DE AMICUS CURIAE.
1. A Confederação Nacional da Indústria - CNI requer a sua
admissão na condição de Assistente da parte recorrida, com fundamento no caput e parágrafo único do art. 50 do Código de Processo Civil, ou de amicus
curiae, com fundamento no § 6º do art. 543-A do Código de Processo Civil
c/c § 2º art. 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal. Aduz a Requerente que o tema constitucional objeto deste recurso
extraordinário, relativo à possibilidade de o adicional de insalubridade ter
como base de cálculo o salário mínimo, tendo em vista o art. 7º, inc. IV, da Constituição da República, interfere diretamente nos interesses das
entidades que representa, pois “à CNI compete, dentre outras missões,
defender os direitos e interesses das indústrias, sobre as quais recaem, em sua maior medida, a obrigação de pagamento de adicional de insalubridade
aos trabalhadores”, estando presente, dessa forma inequívoca, a pertinência
temática. 2. Dispõem o art. 543-A, § 6º, do Código de Processo Civil e o art.
323, § 2º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal:
“Art. 543-A, § 6º O Relator poderá admitir, na análise da repercussão geral, a manifestação de terceiros, subscrita por procurador habilitado, nos
termos do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.”
“Art. 323. § 2º Mediante decisão irrecorrível, poderá o Relator admitir de ofício ou a requerimento, em prazo que fixar, a manifestação de terceiros,
subscrita por procurador habilitado, sobre a questão da repercussão geral.”
A norma parece ter limitado a presença do amicus curiae apenas à fase de reconhecimento de existência ou inexistência da repercussão geral.
Esse seria o raciocínio simplório a que chegaria o intérprete se este
considerar apenas os dois dispositivos legais transcritos como base para a manifestação de terceiros.
Os arts. 543-A, § 6º, do Código de Processo Civil e o art. 323, § 2º,
do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal têm por objetivo deixar claro que a presença do amicus curiae será admitida mesmo em se tratando
de fase em que não se examinará o mérito submetido ao controle de
constitucionalidade (momento em que a manifestação de terceiros é mais comum), mas apenas se avaliará a existência dos requisitos de relevância e
transcendência que configuram a existência da repercussão geral.
A presença do amicus curiae no momento em que se julgará a questão constitucional cuja repercussão geral fora reconhecida não só é
possível como é desejável.
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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 108
3. A exigência de repercussão geral da questão constitucional tornou definitiva a objetivação do julgamento do recurso extraordinário e dos
efeitos dele decorrentes, de modo a que a tese jurídica a ser firmada pelo
Supremo Tribunal Federal seja aplicada a todos os casos cuja identidade de matérias já tenha sido reconhecida pelo Supremo Tribunal (art. 328 do
Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal) ou pelos juízos e tribunais
de origem (art. 543-B do Código de Processo Civil), ainda que a conclusão de julgamento seja diversa em cada caso.
Essa nova característica torna mais do que legítima a presença de
amicus curiae, ainda que não se tenha disposição legal expressa, circunstância já examinada pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento
da ADI 2.321-MC, DJ 10.6.2005, cujo Relator, o eminente Ministro Celso de
Mello, assim fundamentou a sua admissão de amicus curiae em ação direta de inconstitucionalidade:
“... cabe ter presente a regra invocadora constante do art. 7º, § 2º ,
da Lei nº 9.868/99, que, em caráter excepcional, abrandou o sentido absoluto da vedação pertinente à intervenção assistencial, passando ,
agora, a permitir o ingresso de entidade dotada de representatividade adequada no processo de controle abstrato de constitucionalidade.
A norma legal em questão, ao excepcionalmente admitir a
possibilidade de ingresso formal de terceiros no processo de controle
normativo abstrato, assim dispõe: ‘O relator , considerando a relevância da matéria e a
representatividade dos postulantes, poderá , por despacho irrecorrível,
admitir , observado o prazo fixado no parágrafo anterior, a manifestação de outros órgãos ou entidades.’
Por entender - considerado o teor dessa regra legal - que se achavam presentes , na espécie, os requisitos legitimadores da pretendida admissão formal nesta causa (relevância da matéria em exame e representatividade adequada da entidade sindical postulante), acolhi o pleito dessa entidade, deferindo-lhe o pedido de intervenção processual, para , em conseqüência, admitir o ingresso formal, na presente causa, da
Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores do Judiciário Federal
e Ministério Público da União - FENAJUFE . No estatuto que rege o sistema de controle normativo abstrato de
constitucionalidade, o ordenamento positivo brasileiro processualizou , na
regra inscrita no art. 7º, § 2º , da Lei nº 9.868/99, a figura do ‘amicus curiae’, permitindo , em conseqüência, que terceiros , desde que investidos de
representatividade adequada, sejam admitidos na relação processual,
para efeito de manifestação sobre a questão de direito subjacente à própria controvérsia constitucional.
Cabe advertir , no entanto, que a intervenção do ‘amicus curiae’,
para legitimar-se, deve apoiar-se em razões que tornem desejável e útil a sua atuação processual na causa, em ordem a proporcionar meios que
viabilizem uma adequada resolução do litígio constitucional.
Impõe-se destacar , neste ponto, por necessário, a idéia nuclear que anima os propósitos teleológicos que motivaram a formulação da
norma legal em causa, viabilizadora da intervenção do ‘amicus curiae’ no
processo de fiscalização normativa abstrata. Não se pode perder de perspectiva que a regra inscrita no art.
7º, § 2º da Lei nº 9.868/99 - que contém a base normativa legitimadora da
intervenção processual do ‘amicus curiae’ - tem por objetivo essencial pluralizar o debate constitucional, permitindo que o Supremo Tribunal
Federal venha a dispor de todos os elementos informativos possíveis e
necessários à resolução da controvérsia, visando-se, ainda, com tal abertura procedimental, superar a grave questão pertinente à legitimidade democrática das decisões emanadas desta Corte (ANDRÉ RAMOS
TAVARES, ‘Tribunal e Jurisdição Constitucional’ , p. 71/94, 1998, Celso Bastos Editor; ALEXANDRE DE MORAES, ‘Jurisdição Constitucional e Tribunais Constitucionais’ , p. 64/81, 2000, Atlas), quando no
desempenho de seu extraordinário poder de efetuar, em abstrato , o controle concentrado de constitucionalidade.
Tenho presente , neste ponto, o magistério de GILMAR
FERREIRA MENDES (‘Direito Fundamentais e Controle de Constitucionalidade’ , p. 503/504, 2ª ed., 1999, Celso Bastos Editor),
expendido em passagem na qual põe em destaque o entendimento de
PETER HÄBERLE, segundo o qual o Tribunal ‘há de desempenhar um
papel de intermediário ou de mediador entre as diferentes forças com legitimação ou de mediador entre as diferentes forças com legitimação no
processo constitucional’ (p. 498), em ordem a pluralizar , em abordagem
que deriva da abertura material da Constituição, o próprio debate em torno da controvérsia constitucional, conferindo-se , desse modo, expressão real e efetiva ao princípio democrática, sob pena de se instaurar, no âmbito do
controle normativo abstrato, um indesejável ‘deficit’ de legitimidade das decisões que o Supremo Tribunal Federal venha a pronunciar no exercício,
‘in abstracto’, dos poderes inerentes à jurisdição constitucional.”
4. A CNI ressalta que: “... a solução com caráter vinculante, no que concerne à base de
cálculo sobre a qual deve incidir o aludido adicional, produzirá impacto
imediato nas relações de trabalho envolvendo as pessoas jurídicas integrantes do segmento industrial, representadas pela CNI, o que
caracteriza a pertinência temática, justificando a presente manifestação, cuja
admissibilidade ora se sequer. (...)
Portanto, diante do grau de representatividade da requerente (art.
103, IX, da CF), e a certeza, repita-se, de que os efeitos da futura decisão proferida nestes autos atingirão, de imediata, o setor produtivo industrial,
tem-se por plenamente cabível a participação da CNI no feito.”
A pertinência entre o tema a ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal e as atribuições institucionais da Requerente legitimam a sua
atuação como amicus curiae.
5. Pelo exposto, admite a Confederação Nacional da Indústria na condição de amicus curiae .
Publique-se.
Brasília, 23 de abril de 2008. Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 565.714-1 (569) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CARLOS EDUARDO JUNQUEIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ELIEZER PEREIRA MARTINS E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - LIGIA PEREIRA BRAGA VIEIRA
INTDO.(A/S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA -
CNI ADV.(A/S) : CASSIO AUGUSTO MUNIZ BORGES E
OUTRO(A/S)
DECISÃO (Petições n. 65.615 e 67.126/2008)
1. Os Recorrentes pedem a declaração de nulidade do julgamento
realizado no dia 30.4.2008 e designação de nova data para julgamento, pois não foram intimados do despacho na petição anteriormente protocolizada na
qual pediam a notificação do dia de julgamento para que seu advogado
viesse fazer sustentação oral. 2. Determinei a devolução das petições n. 44.597 e 45.606/2008 aos
seus autores nos termos seguintes:
“1. Devolva-se ao Autor. O pedido para realizar sustentação oral deverá ser apresentado ao Secretário da Sessão no dia designado para o
julgamento colegiado do feito.”
Proferi esse despacho em 8.4.2008 e seu lançamento no andamento processual aconteceu em 14.4.2008. No dia 17.4.2008 pedi a inclusão em
pauta do recurso extraordinário, cuja publicação se deu em 25.4.2008. O
recurso extraordinário foi julgado no Plenário em 30.4.2008 e o Recorrente alega que tomou conhecimento da devolução das petições em 8.5.2008.
3. Não há que se falar em nulidade no julgamento do recurso
extraordinário. Os precedentes deste Supremo Tribunal citados pelos Requerentes
na petição (HC 91.566 e HC 90.981) foram proferidos em habeas corpus,
cujo julgamento independe de publicação de pauta, ou seja, não constituem paradigma aplicável à espécie presente.
A publicação da pauta torna as partes cientes que o processo será
julgado na primeira sessão em que se demonstre tanto ser possível, segundo
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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 109
o que demonstre a Secretaria do Plenário. Nesse sentido, mutatis mutandis, a Súmula 431 deste Supremo Tribunal Federal, que considera nulo o
julgamento exclusivamente se não tiver havido intimação ou publicação de
pauta. O Supremo Tribunal Federal divulga no seu sítio na internet os
processos incluídos para as sessões, cabendo às partes acompanhar essa
inclusão e adotar as providências que entenda de seu interesse para estar presente no julgamento ou dele participar com sustentação oral de seus
argumentos.
4. Há de se considerar também que: a) os Requerentes tiveram ciência que determinei a devolução das petições, ou seja, que não tiveram o
seu pleito atendido por mim, até mesmo porque o que pleitearam não era da
competência do Ministro Relator; b) foram corretamente intimados da inclusão em pauta do recurso extraordinário; c) o dia destinado ao
julgamento deste recurso extraordinário foi amplamente divulgado, tanto no
sítio na internet deste Supremo Tribunal Federal, quanto nos meios de comunicação especializados e até mesmo na imprensa em geral, nos dias
que o antecederam.
5. Ademais, não configura óbice ao julgamento do recurso extraordinário a circunstância de o despacho de devolução das petições não
ter sido publicado, pois mesmo se não tivessem sido despachadas as
petições, com a publicação da pauta, os advogados dos Requerentes ficaram intimados de que o processo iria a julgamento. Estes, todavia,
preferiram esperar a publicação do despacho para tentar provocar eventual
vício de procedimento, mormente quando tiveram o seu recurso extraordinário negado. Se pudesse prevalecer o raciocínio dos
Requerentes, estar-se-ia a admitir que reste Supremo Tribunal teria as suas
pautas determinadas pelas partes e não pelas leis, daquelas se tornando refém, pois bastaria peticionar para impedir ou aditar o julgamento de um
processo.
O cumprimento da legislação vigente determina não apenas a busca de celeridade e compromisso possível dos órgãos do Poder
Judiciário, mas também das partes.
6. Pelo exposto, indefiro os pedidos formulados. Juntem-se as petições. Publique-se .
Brasília, 14 de maio de 2008. Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 566.146-6 (570) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PAULO VIRGILIO DE BORBA PORTELA RECDO.(A/S) : JOSÉ MARTINS DE ANDRADE E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARCOS ANDRÉ DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: (Petição Avulsa STF n. 61.414/2008) RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE
BENEFÍCIO. CÁLCULO DA RENDA INICIAL. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PREJUDICADO.
Relatório
1. Recurso extraordinário interposto com fundamento no art. 102, inc. III, alínea b, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do
Tribunal Regional Federal da 1ª Região:
“EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. CÁLCULO DA RENDA MENSAL INICIAL. ATUALIZAÇÃO DOS SALÁRIOS
DE CONTRIBUIÇÃO. LEI N. 8.880/94. INCIDÊNCIA DO IRSM DE FEV/94
NO PERCENTUAL DE 39,67%. LIMITAÇÃO SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO. INCONSTITUCIONALIDADE. PRESCRIÇÃO QÜINQÜENAL. JUROS
MORATÓRIOS. TAXA SELIC INDEVIDA. CORREÇÃO MONETÁRIA.
CUSTAS - ISENÇÃO LEGAL. 1. Na atualização dos salários de contribuição para apuração da
renda mensal inicial dos benefícios previdenciários concedidos a partir de
fevereiro de 1994, deve-se incluir o IRSM do referido mês, correspondente a
39,67%, nos termos do art. 21, parágrafo 1º, da Lei n. 8.880/94. 2. O Plenário desta Corte declarou incidentalmente a inconstitucionalidade das disposições
inscritas no parágrafo 2º do artigo 29 e no artigo 33 da Lei n. 8.213/91,
quanto à expressão ‘nem superior ao do limite máximo do salário-de-contribuição na data do início do benefício’, e ‘nem superior ao do limite
máximo do salário-de-contribuição’.
3. ‘Nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda Pública figure como devedora, quando não tiver sido negado o próprio direito
reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do
qüinqüênio anterior à propositura da ação’ (Súmula 85 - STJ). 4. ‘A taxa de juros moratórios a que se refere o art. 406 é a do art.
161, § 1º, do Código Tributário Nacional, ou seja, 1% (um por cento) ao mês’.
(Enunciado n. 20 do CEJ/CJF). Conta-se da citação, no tocante às prestações a ela anteriores e da data do vencimento de cada parcela, para
as posteriores. (Orientação da 1ª Seção desta Corte e do Superior Tribunal
de Justiça). Afastada a aplicação da taxa SELIC. 5. A correção monetária deve ser efetuada de acordo com os índices
estabelecidos pela Lei n. 6.899/81, em conformidade com o Manual de
Orientação de Procedimentos para os cálculos na Justiça Federal, a partir do vencimento de cada prestação. Orientação do Superior Tribunal de Justiça e
desta Corte.
6. Os honorários de advogado são calculados no percentual de 10% sobre as parcelas vencidas até o momento da prolação da sentença, em
conformidade com a Súmula n. 111 do Superior Tribunal de Justiça.
7. O INSS é isento de custas nas ações ajuizadas perante a Justiça Federal (Lei n. 9.876/96)” (fl. 106).
2. O Recorrente interpôs, simultaneamente, os recursos especial e
extraordinário, ambos admitidos na origem (fls. 206-208 e 209-211). 3. Nas razões do recurso extraordinário, alega que o Tribunal a quo
teria contrariado os arts. 5º, inc. XXXV, e 202 da Constituição da República.
Argumenta que “verifica-se que a decisão recorrida, considerando inconstitucionais os artigos 29, § 2º e 33 da Lei 8.213/91, viola o artigo 202,
da CF, pois este dispositivo constitucional estabelece que o benefício será
calculado sobre a média dos 36 salários de contribuição, sem detalhar os procedimentos de alcance da Renda Mensal Inicial do Benefício ou da
incidência de qualquer limite aos salários de benefícios” (fl. 129).
4. Na Petição Avulsa n. 61.414/2008, os Recorridos requerem prioridade no julgamento deste feito, nos termos do art. 71 da Lei n.
10.741/2003.
O documento de fl. 15 informa que o Recorrido tem idade superior a 60 anos.
Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO
5. O Recurso extraordinário está prejudicado. 6. Ao julgar o Recurso Especial n. 948.560, interposto pelo Instituto
Nacional do Seguro Nacional, o Superior Tribunal de Justiça deu provimento
ao recurso para excluir do cálculo da renda mensal inicial os valores que excedam ao limite máximo do salário-de-contribuição na data da sua
concessão, nos termos seguintes:
“(...) A questão é a da possibilidade de limitação do valor do salário-de-benefício, diante do mandamento inserto no artigo 136 da Lei n. 8.213/91:
‘Ficam eliminados o menor e o maior valor-teto para cálculo do salário-de-
benefício’. Tal disposição estaria em conflito com o disposto no parágrafo 2º do artigo 29 da Lei Previdenciária, que estabelece valores máximo e mínimo
para o salário-de-benefício. A própria Constituição Federal, como vigente à
época, inautorizaria a limitação em causa. Essa questão encontra já entendimento assentado neste Superior Tribunal de Justiça, no sentido da
inexistência de qualquer conflito entre as regras do plano infraconstitucional,
por isso que a norma do artigo 136 da Lei n. 8.213/91, que impõe a eliminação de tetos máximo e mínimo, deve ser compreendida no contexto
do sistema normativo a que pertence e que estabelece o vínculo entre a
contribuição e o benefício, dada a natureza contraprestacional da relação jurídica. A interpretação sistemática do disposto no artigo 136 da Lei da
Previdência conduz à afirmação positiva da regra geral de que a relação
salário-de-contribuição/salário-de-benefício define os valores limites inferior e superior do salário-de-benefício(...) Pelo exposto, na forma do artigo 544,
parágrafo 3º, do Código de Processo Civil, dou provimento ao recurso, para
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 110
excluir, do cálculo da renda mensal inicial, os valores que excedam ao limite máximo do salário-de-contribuição na data da sua concessão” (fls. 216-217).
7. Essa decisão transitou em julgado em 3.10.2007 (fl. 219),
operando a substituição expressa do título judicial, nos termos do art. 512 do Código de Processo Civil.
8. Destarte, atendida a pretensão dos Recorrentes pela decisão
prolatada pelo Superior Tribunal de Justiça, o recurso extraordinário perdeu o objeto. Nesse sentido:
“EMENTA: Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Salário-
de-benefício. Renda mensal. Aplicação do teto. Art. 29, § 2º, da Lei 8.213, de 1991. 3. Recurso especial que atende a pretensão do recorrente.
Prejudicialidade. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE
349.727-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ 18.11.2005). 9. Pelo exposto, julgo prejudicado o presente recurso
extraordinário, por perda superveniente de objeto, e determino a baixa dos autos à origem (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
10. Defiro o pedido de prioridade na tramitação des te recurso , nos termos do art. 71, caput, da Lei n. 10.741/2003.
Junte-se. Publique-se. Brasília, 2 de junho de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 570.399-1 (571) PROCED. : PARANÁ
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : ELZA OLIVEIRA DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ANTONIO ADEMIR DA LUZ E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : TEÓFILO LUIZ DOS SANTOS NETO
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. FUNDO DE GARANTIA DO
TEMPO DE SERVIÇO. VALIDADE DO TERMO DE ADESÃO. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. REEXAME DE PROVA: IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,
alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do
Tribunal Regional Federal da 4ª Região: “ADMINISTRATIVO. FGTS. EXECUÇÃO. TERMO DE ADESÃO.
REQUISITOS DE VALIDADE.
Quando a transação recair sobre direitos contestados em juízo, o respectivo ato deve ser feito por escritura pública ou por termo nos autos,
consoante dispõe o art. 842 do Código Civil.
Os acordos firmados na via administrativa entre os litigantes de ação judicial e a CEF, na forma da LC nº 110/01, não tem validade e
eficácia perante o Judiciário, por não terem sido observados os requisitos
legais. Validade do título judicial, ficando ressalvado o direito da CEF de
abater os valores já pagos na via administrativa” (fl. 316).
2. A Recorrente alega que teriam sido afrontados os arts. 5°, inc. XXXVI, e 93, inc. IX, da Constituição da República.
Afirma que seria válido o termo de adesão firmado com a Caixa
Econômica, por ter sido realizado na forma da Lei Complementar n. 110/2001, constituindo, assim, ato jurídico perfeito.
Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
3. De se anotar, inicialmente, que não prospera a alegação de nulidade do acórdão por falta de fundamentação. O Tribunal de origem
apreciou as questões suscitadas, fundamentando-as de modo suficiente a
demonstrar as razões objetivas do convencimento do julgador. A prestação jurisdicional foi concedida nos termos da legislação vigente, apesar de ter
sido a conclusão contrária aos interesses da parte recorrente.
4. O Tribunal a quo apreciou a questão referente à validade do termo de adesão à luz de dispositivos do Código Civil. Para ser reexaminada, seria
necessária a análise de matéria infraconstitucional. Assim, a alegada afronta
à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.
Nesse sentido:
“EMENTA: 1. FGTS: diferenças de correção monetária: transação entre as partes: recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida
à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação de dispositivo
constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta: incidência, mutatis mutandis, do princípio da Súmula 636. Caso diverso do que examinado pelo
Supremo Tribunal no RE 418.918, 30.03.2005, Pleno, Ellen Gracie.
2. Agravo regimental manifestamente infundado: condenação da agravante ao pagamento de multa, nos termos do art. 557, § 2º, C.Pr.Civil”
(AI 574.182-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ
31.8.2007). 5. Ademais, para a verificação da validade do termo de adesão
firmado com a Caixa Econômica, as instâncias originárias examinaram os
elementos probatórios dos autos. Concluir de forma diversa demandaria, necessariamente, o reexame das provas contidas nos autos e devidamente
apreciadas nas instâncias originárias, hipótese incabível em recurso
extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ACORDO. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL.
REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO
QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 581.874-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 22.6.2007).
E ainda: RE 555.542-AgR, Rel. Min. Menezes Direito, Primeira
Turma, DJ 19.12.2007; e RE 554.430-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso, Segunda Turma, DJ 1°.2.2008.
Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte recorrente.
6. Pelo exposto, nego seguimento a este recurso extraordinário (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 570.433-5 (572) PROCED. : SERGIPE RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : GEORGE HARRISON DOS SANTOS NERY
RECDO.(A/S) : ROOSEVELT RAMOS
ADV.(A/S) : GISELE LEMOS KRAVCHYCHYN E OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE
BENEFÍCIO. MAJORAÇÃO DO TETO DE BENEFÍCIOS PELA EMENDA
CONSTITUCIONAL N. 20/98. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO
CONSTITUCIONAL RECONHECIDA. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO
INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS
AUTOS À ORIGEM. 1. Discute-se, no caso, a revisão de benefício previdenciário em
decorrência da majoração do teto de benefícios efetuada pela Emenda
Constitucional n. 20/98. 2. A matéria teve sua repercussão geral reconhecida pelo Plenário
do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do Recurso Extraordinário n.
564.354, Relator o Ministro Menezes Direito. Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão
retornar à origem para aguardar o julgamento de mérito e, após a decisão,
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 111
observe-se o disposto no art. 543-B e seus parágrafos, do Código de Processo Civil.
3. Pelo exposto, determino a devolução destes autos ao Tribunal a quo para que seja observado o art. 543-B e seus parágr afos, do Código de Processo Civil , nos termos do art. 328, parágrafo único, do
Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.
Publique-se. Brasília, 27 de maio de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.298-2 (573) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
DECISÃO: Vistos, etc. Cuida-se de recurso extraordinário, interposto com fundamento na
letra “a” do inciso III do art. 102 da Constituição Federal, contra acórdão que
assentou a legitimidade do Ministério Público para ajuizar ação civil pública visando à proteção à saúde.
2. Pois bem, tenho que o reurso não merece acolhida. Isso porque,
nos termos da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a saúde é direito individual indisponível, o que legitima a atuação do órgão ministerial
público (caput do art. 127 da Constituição Republicana). Leiam-se, a título
de exemplo, os seguintes precedentes: RE 271.286-AgR, sob a relatoria do ministro Celso de Mello; RE 394.820, sob a relatoria do ministro Carlos
Velloso; e RE 554.088, sob a relatoria do ministro Eros Grau.
Assim, frente ao caput do art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 28 de maio de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.678-3 (574) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASA
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL RECDO.(A/S) : ALCIDES LACOURT E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARCELO TRINDADE DE ALMEIDA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO.
1. O Supremo, no Recurso Extraordinário nº 568.647-7/RS,
concluiu pela repercussão geral do tema alusivo à possibilidade de a execução, em que figura como executada a Fazenda Pública, prosseguir em
relação à parte incontroversa, sem que isso implique a alteração do regime
de precatórios. 2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma
matéria, tendo a intimação do acórdão da Corte de origem ocorrido
anteriormente à vigência do sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste processo.
3. À Assessoria, para o acompanhamento devido.
4. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.757-7 (575) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : RAFAEL DE MOURA ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da
Constituição) interposto de acórdão que rechaçou o pleito de pagamento das diferenças entre o soldo percebido em razão da prestação do serviço militar
obrigatório e o valor do salário mínimo. Para tanto, a decisão recorrida
utilizou como fundamento a assertiva de que o art. 18, § 2º, da Medida Provisória 2.215-10/2001 não ofende nem o princípio da igualdade, nem a
garantia constitucional do salário mínimo, visto que o pagamento de soldo a
praça do serviço militar obrigatório não implica caracterização de contrato de trabalho.
Esta Corte, no julgamento do RE 570.177, rel. min. Ricardo
Lewandowski, cuja repercussão geral já havia sido reconhecida, manteve o entendimento de que é constitucional o pagamento de valor inferior ao salário
mínimo para os jovens que prestam serviço militar obrigatório. O Tribunal
concluiu que “diversamente do que ocorre com os trabalhadores urbanos e rurais, bem como os servidores civis, aos quais os artigos 7º, IV, e 39, § 2º
(atual § 3º, na redação da EC 19/98), da CF, asseguram remuneração nunca
inferior ao salário mínimo, aos militares não teria sido conferida essa garantia constitucional”. (Informativo 504, de 07.05.2008).
Posteriormente, foi aprovado o texto da Súmula Vinculante 6, com o
seguinte teor: “Não viola a Constituição da República o estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de
serviço militar inicial.” (DJE de 16.05.2008)
Dessa orientação não divergiu o acórdão recorrido. Do exposto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 575.873-7 (576) PROCED. : PARANÁ RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : ELZA OLIVEIRA DOS SANTOS E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ALMERINDA DURINI FAVARO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : GEONIR EDVARD FONSECA VINCENSI E
OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. FUNDO DE GARANTIA DO
TEMPO DE SERVIÇO. VALIDADE DO TERMO DE ADESÃO. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.
REEXAME DE PROVA: IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal
Regional Federal da 4ª Região:
“ADMINISTRATIVO. FGTS. TERMO DE ADESÃO. REQUISITOS DE VALIDADE. HONORÁRIOS.
1. O Termo de Adesão - FGTS (cor branca) foi assinado em ‘para
quem não possui ação na justiça’ os quais não contém cláusula de renúncia da ação judicial, de forma que não fica demonstrada a vontade do fundista de
desistir do pleito na esfera judicial, diferentemente dos termos de adesão de
cor azul, para quem possui ação na Justiça, razão pela qual não são válidos os termos de adesão firmados pelos autores para o fim de extinção da
execução. Contudo, fica ressalvado o direito da CEF de subtrair os valores já
pagos na via administrativa” (fl. 139).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 112
2. A Recorrente alega que teria sido afrontado o art. 5°, inc. XXXVI, da Constituição da República.
Afirma que seria válido o termo de adesão firmado com a Caixa
Econômica, por ter sido realizado na forma da Lei Complementar n. 110/2001, constituindo, assim, ato jurídico perfeito.
Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
3. O Tribunal a quo apreciou a questão referente à validade do termo de adesão à luz de dispositivos do Código Civil. Para ser
reexaminada, seria necessária a análise de matéria infraconstitucional.
Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso
extraordinário.
Nesse sentido: “EMENTA: 1. FGTS: diferenças de correção monetária: transação
entre as partes: recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida
à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação de dispositivo constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta: incidência, mutatis
mutandis, do princípio da Súmula 636. Caso diverso do que examinado pelo
Supremo Tribunal no RE 418.918, 30.03.2005, Pleno, Ellen Gracie. 2. Agravo regimental manifestamente infundado: condenação da
agravante ao pagamento de multa, nos termos do art. 557, § 2º, C.Pr.Civil”
(AI 574.182-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 31.8.2007).
4. Ademais, para a verificação da validade do termo de adesão
firmado com a Caixa Econômica, as instâncias originárias examinaram os elementos probatórios dos autos. Concluir de forma diversa demandaria,
necessariamente, o reexame das provas contidas nos autos e devidamente
apreciadas nas instâncias originárias, hipótese incabível em recurso extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal
Federal.
Nesse sentido: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. ACORDO. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL.
REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 581.874-AgR, de minha relatoria,
Primeira Turma, DJ 22.6.2007).
E ainda: RE 555.542-AgR, Rel. Min. Menezes Direito, Primeira Turma, DJ 19.12.2007; e RE 554.430-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso,
Segunda Turma, DJ 1°.2.2008.
Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte recorrente.
5. Pelo exposto, nego seguimento a este recurso extraordinário
(art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 577.910-6 (577) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RECDO.(A/S) : LAERTES DA SILVA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PAULO ROBERTO DA SILVA E OUTRO(A/S)
DESPACHO: (Referente à Petição nº 77.822) Junte-se. Defiro o pedido de vista, pelo prazo de 05 (cinco) dias.
Publique-se.
Brasília, 05 de junho de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.077-5 (578) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : CIA SÃO GERALDO DE VIAÇÃO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ANDRÉ JOSÉ DE CASTRO BERNARDES E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DESPACHO: (Referente à Petição nº 77.821) Junte-se.
Defiro o pedido de vista, pelo prazo de 05 (cinco) dias. Publique-se.
Brasília, 05 de junho de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 581.809-8 (579) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF ADV.(A/S) : ELZA OLIVEIRA DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : JOSÉ STEFEN JUNIOR E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FELISBERTO VILMAR CARDOSO E OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. FUNDO DE
GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO. VALIDADE DO TERMO DE
ADESÃO. RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE PROVIDO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PREJUDICADO.
Relatório
1. Recurso extraordinário interposto com fundamento no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do
Tribunal Regional Federal da 4ª Região:
“PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO DE SENTENÇA. FGTS. CORREÇÃO MONETÁRIA DAS CONTAS VINCULADAS. SUCUMBÊNCIA
RECÍPROCA E PROPORCIONAL. ART. 21 DO CPC. TERMO DE ADESÃO.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. Tratando-se de direito contestado e reconhecido em juízo, inviável
homologar acordo extrajudicial celebrado sem a presença do advogado
constituído pelo autor. Impossibilidade de o poder público revogar instrumento de mandato
firmado pela parte, em razão de transação administrativa.
Se a decisão exeqüenda, ao estabelecer a sucumbência, salientou que esta seria recíproca, é certo que não pretendeu a compensação dos
honorários na proporção de 50% para cada parte.
Considerando que o pedido de diferenças do FGTS é um só, subdividindo-se, contudo, em particularidades, correta a sentença apelada,
pois o cálculo da sucumbência deve levar em conta a proporção entre o que
foi postulado no processo de conhecimento e o que efetivamente será recebido por força da decisão judicial.
Incidência do art. 29-C da Lei nº 8.036/90, uma vez que a ação foi
ajuizada após a vigência da MP nº 2.164-40, de 27.7.2001. Prequestionamento quanto à legislação invocada estabelecido pelas
razões de decidir.
Apelação dos embargados improvida e da embargante parcialmente provida” (fl. 202).
2. A Caixa Econômica Federal interpôs, simultaneamente, os
recursos especial e extraordinário. Em ambos os recursos, a Recorrente pleiteou o reconhecimento da validade do termo de adesão firmado entre as
partes, realizado de acordo com a Lei Complementar n. 110/01.
Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 3. O recurso extraordinário está prejudicado, por perda
superveniente do objeto.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
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4. O Superior Tribunal de Justiça deu parcial provimento ao Recurso Especial n. 950.468, nos seguintes termos:
“PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. FGTS. OMISSÃO,
OBSCURIDADE OU CONTRADIÇÃO NO ACÓRDÃO RECORRIDO. VÍCIOS NÃO CONFIGURADOS. TERMOS DE ADESÃO FIRMADOS SEM
A PRESENÇA DE ADVOGADO. LC 110/2001. VALIDADE. APLICAÇÃO DA
SÚMULA VINCULANTE 01/STF. 1. A ofensa ao art. 535 do CPC não se configura no caso do
Tribunal de origem julgar satisfatoriamente a lide, solucionando a questão
dita controvertida tal como lhe foi apresentada. 2. Súmula Vinculante 1, do STF: ‘Ofende a garantia constitucional
do ato jurídico perfeito a decisão que, sem ponderar as circunstâncias do
caso concreto, desconsidera a validez e a eficácia de acordo constante de termo de adesão instituído pela Lei Complementar nº 110/2001.’
3. Recurso Especial parcialmente provido.
4. Recurso especial parcialmente provido” (fl. 267). Essa decisão transitou em julgado em 14.3.2008 (fl. 269), operando
a substituição expressa do título judicial, conforme o art. 512 do Código de
Processo Civil. Destarte, atendida a pretensão da Recorrente pela decisão do
Superior Tribunal de Justiça, é de se ter por prejudicado o recurso
extraordinário. 5. Pelo exposto, julgo prejudicado o presente recurso
extraordinário, por perda do objeto, e determino a baixa dos autos à origem (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 582.068-8 (580) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : VERA BICCA ANDÚJAR E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : JAIRO RODRIGUES LOPES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : GUILHERME BELEM QUERNE E OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. FUNDO DE GARANTIA DO
TEMPO DE SERVIÇO. VALIDADE DO TERMO DE ADESÃO. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. REEXAME DE PROVA: IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,
alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do
Tribunal Regional Federal da 4ª Região: “ADMINISTRATIVO. SALDOS DE FGTS. CORREÇÃO
MONETÁRIA. ACORDO ADMINISTRATIVO. CUSTAS PROCESSUAIS.
1. A correção monetária dos valores devidos do FGTS obedece aos termos da Lei n.º 8.036/90 nos casos de contas ativas, aplicando-se a Lei
n.º 6.899/81 para as contas vinculadas já encerradas.
2. Havendo procurador constituído nos autos, é impróprio ao agente operador do FGTS requerer a homologação judicial de Termo de
Adesão.
3. O parágrafo único do art. 24-A da Lei n.º 9.028/95 estende a isenção do pagamento de custas, emolumentos e demais taxas à Caixa
Econômica Federal, por representar em juízo o FGTS” (fl. 94).
2. A Recorrente alega que teria sido afrontado o art. 5°, inc. XXXVI, da Constituição da República.
Afirma que seria válido o termo de adesão firmado com a Caixa
Econômica, por ter sido realizado na forma da Lei Complementar n. 110/2001, constituindo, assim, ato jurídico perfeito.
Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
3. O Tribunal a quo apreciou a questão referente à validade do termo de adesão à luz de dispositivos do Código de Processo Civil. Para ser
reexaminada, seria necessária a análise de matéria infraconstitucional.
Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.
Nesse sentido:
“EMENTA: 1. FGTS: diferenças de correção monetária: transação entre as partes: recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida
à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação de dispositivo
constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta: incidência, mutatis mutandis, do princípio da Súmula 636. Caso diverso do que examinado pelo
Supremo Tribunal no RE 418.918, 30.03.2005, Pleno, Ellen Gracie.
2. Agravo regimental manifestamente infundado: condenação da agravante ao pagamento de multa, nos termos do art. 557, § 2º, C.Pr.Civil”
(AI 574.182-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ
31.8.2007). 4. Ademais, para a verificação da validade do termo de adesão
firmado com a Caixa Econômica, as instâncias originárias examinaram os
elementos probatórios dos autos. Concluir de forma diversa demandaria, necessariamente, o reexame das provas contidas nos autos e devidamente
apreciadas nas instâncias originárias, hipótese incabível em recurso
extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ACORDO. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL.
REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO
QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 581.874-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 22.6.2007).
E ainda: RE 555.542-AgR, Rel. Min. Menezes Direito, Primeira
Turma, DJ 19.12.2007; e RE 554.430-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso, Segunda Turma, DJ 1°.2.2008.
Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte recorrente.
5. Pelo exposto, nego seguimento a este recurso extraordinário (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 583.488-3 (581) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E
REFORMA AGRÁRIA - INCRA ADV.(A/S) : VALDEZ ADRIANI FARIAS E OUTRO(A/S)
RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : ADRIANA CARLA MORAIS IGNÁCIO E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : POSTO ÁGUIA BRANCA LTDA ADV.(A/S) : EDSON DE CARVALHO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: A decisão do Superior Tribunal de Justiça que deu provimento ao recurso especial (fls. 296-301) que visava ao mesmo fim a que
visa o recurso extraordinário já transitou em julgado. Por essa razão, julgo
prejudicado o recurso extraordinário, por perda de seu objeto. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 583.566-9 (582) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE
ADV.(A/S) : EDUARDO AUGUSTO VIEIRA DE CARVALHO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
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RECDO.(A/S) : LINA KÁTIA DA SILVA PENA ADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DIAS E OUTRO(A/S)
(Petição STF Nº. 76943/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias.
Publique-se.Int..
Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 583.588-0 (583) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS
DO BANCO DO BRASIL - PREVI
ADV.(A/S) : DEIVIS MARCON ANTUNES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LARA CORRÊA
RECDO.(A/S) : LOURDES PESSATI LANGER E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PAULO LUIZ PEREIRA E OUTRO(A/S)
(Petição STF Nº. 73327/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias. Publique-se.Int..
Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 583.650-9 (584) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF ADV.(A/S) : ELZA OLIVEIRA DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : JAIRO VIERA DE ANDRADE
ADV.(A/S) : MARCELO MULLER DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. FUNDO DE GARANTIA DO
TEMPO DE SERVIÇO. VALIDADE DO TERMO DE ADESÃO. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. REEXAME DE PROVA: IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,
alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do
Tribunal Regional Federal da 4ª Região: “EMBARGOS. FGTS. ACORDO EXTRAJUDICIAL ANTERIOR AO
AJUIZAMENTO DA AÇÃO.
Após proferida a sentença de mérito, com trânsito já ocorrido, não há falar em acolhimento do acordo, celebrado antes do ajuizamento da
ação, porquanto a Embargante deixou de referir sua existência
oportunamente, encontrando-se precluso tal direito” (fl. 196). 2. A Recorrente alega que teriam sido afrontados os arts. 5°, inc.
XXXVI, e 93, inc. IX, da Constituição da República.
Afirma que seria válido o termo de adesão firmado com a Caixa Econômica, por ter sido realizado na forma da Lei Complementar n.
110/2001, constituindo, assim, ato jurídico perfeito.
Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 3. De se anotar, inicialmente, que não prospera a alegação de
nulidade do acórdão por falta de fundamentação. O Tribunal de origem
apreciou as questões suscitadas, fundamentando-as de modo suficiente a demonstrar as razões objetivas do convencimento do julgador. A prestação
jurisdicional foi concedida nos termos da legislação vigente, apesar de ter
sido a conclusão contrária aos interesses da parte recorrente. 4. O Tribunal a quo apreciou a questão referente à validade do
termo de adesão à luz de dispositivos do Código de Processo Civil. Para ser
reexaminada, seria necessária a análise de matéria infraconstitucional.
Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.
Nesse sentido:
“EMENTA: 1. FGTS: diferenças de correção monetária: transação entre as partes: recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida
à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação de dispositivo
constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta: incidência, mutatis mutandis, do princípio da Súmula 636. Caso diverso do que examinado pelo
Supremo Tribunal no RE 418.918, 30.03.2005, Pleno, Ellen Gracie.
2. Agravo regimental manifestamente infundado: condenação da agravante ao pagamento de multa, nos termos do art. 557, § 2º, C.Pr.Civil”
(AI 574.182-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ
31.8.2007). 5. Ademais, para a verificação da validade do termo de adesão
firmado com a Caixa Econômica, as instâncias originárias examinaram os
elementos probatórios dos autos. Concluir de forma diversa demandaria, necessariamente, o reexame das provas contidas nos autos e devidamente
apreciadas nas instâncias originárias, hipótese incabível em recurso
extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ACORDO. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL.
REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO
QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 581.874-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 22.6.2007).
E ainda: RE 555.542-AgR, Rel. Min. Menezes Direito, Primeira
Turma, DJ 19.12.2007; e RE 554.430-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso, Segunda Turma, DJ 1°.2.2008.
Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte recorrente.
6. Pelo exposto, nego seguimento a este recurso extraordinário (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
PETIÇÃO AVULSA EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO 584.039-5
(585)
PROCED. : CEARÁ
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RECDO.(A/S) : THAIS ÁLVARES BEZERRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : EMÍLIA BORGES E OUTRO(A/S)
DESPACHO: (Petição Avulsa STF n. 69.208/2008)
Junte-se. Defiro, nos termos do § 2º do art. 82 do RISTF. Publique-se.
Brasília, 22 de maio de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 584.204-5 (586) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : BANCO CREDIBANCO S/A ADV.(A/S) : DANIEL REMOR BASCHIROTO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LÍVIA BORGES FERRO FORTES
RECDO.(A/S) : DOROTÉA MARIA DE BRITO NICCHELLATTI ADV.(A/S) : MAURO CÉSAR DORIGATTI
INTDO.(A/S) : CARTÃO UNIBANCO LTDA ADMINISTRADORA
DE CARTÕES DE CRÉDITO
(Petição STF Nº. 67787/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 115
Publique-se.Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 584.246-1 (587) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : ESTADO DO PARANÁ
ADV.(A/S) : PGE-PR - CÉSAR AUGUSTO BINDER RECDO.(A/S) : ESPÓLIO DE LAURO DOBZUISKI
ADV.(A/S) : LENITA BEATRIZ SIMIONATO
Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão proferido pela
Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná.
O presente recurso perdeu o objeto. Com efeito, o Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao
recurso especial, para permitir a aplicação da Taxa SELIC em execução
fiscal movida pela Fazenda do Estado do Paraná, por entender que existe legislação que autoriza a utilização da SELIC como taxa de juros no âmbito
estadual. (fls. 245-250, com trânsito em julgado certificado à fl. 252).
Isso posto, julgo prejudicado o recurso (RISTF, art. 21, IX). Publique-se.
Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 584.861-2 (588) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : PGE-RJ - DANIELA ALLAM E GIACOMET
RECDO.(A/S) : SILAS DE JESUS
ADV.(A/S) : DANIEL DE OLIVEIRA PEREIRA E OUTRO(A/S)
(Petição STF Nº. 63666/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias. Publique-se.Int..
Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 584.885-0 (589) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRÁS ADV.(A/S) : CANDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBO E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ADILSON PESSANHA ADV.(A/S) : DANIEL MUSSI MOLISANI E OUTRO(A/S)
(Petição STF Nº. 70668/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias.
Publique-se.Int..
Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.192-3 (590) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : ELZA OLIVEIRA DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : HORMAIN JOSE SILVEIRA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MILTON LUÍS XAVIER GABINO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MAURÍCIO LINDENMEYER BARBIERI E
OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. FUNDO DE GARANTIA DO
TEMPO DE SERVIÇO. VALIDADE DO TERMO DE ADESÃO. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. REEXAME DE PROVA: IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,
alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal
Regional Federal da 4ª Região: “PROCESSUAL CIVIL. FGTS. EMBARGOS À EXECUÇÃO. TERMO
DE ADESÃO. POSTERIOR AO AJUIZAMENTO. SEM CLÁUSULA DE
DESISTÊNCIA OU RENÚNCIA. LC 110/2001. PARTICIPAÇÃO DO PROCURADOR DA PARTE. NÃO COMPROVADA. AUSÊNCIA DE
HOMOLOGAÇÃO JUDICIAL. OPÇÃO RETROATIVA.
1. O termo de adesão firmado de ‘cor branca’, ‘para quem não possui ação na justiça’, serve alternativamente para ‘atualização de
endereço’, não contém cláusula de renúncia dos pleitos judiciais e, por isso,
não demonstra a vontade do fundista de desistir de discutir na esfera judicial. 2. Artigo 7º da LC 110/2001 não estabelece uma homologação
automática quando faculta o titular da conta a receber os créditos firmando
transação a ser homologada no juízo competente, que fará o exame das condições necessárias e suficientes para a sua inserção no processo. E foi
neste contexto que esta Turma tem entendido ser indispensável que o
aderente seja assistido por seu procurador para que possa dimensionar a exata repercussão jurídica do ato negocial, nos termos do artigo 36 do CPC.
3. A Lei 5.958, de 10/12/73 assegurou a opção retroativa aos
empregados que poderiam ter optado pelo regime quando do advento da Lei 5.107/66 e não o fizeram. Daí a garantia da opção com efeitos retroativos a
1º/01/67 ou à data da admissão, se posterior àquela, desde que com a
anuência do empregador. A CEF não comprovou que a opção pelo regime do FGTS efetuada pelo fundista não foi retroativa, não se enquadrando no artigo
1º da Lei nº 5.958/73.
4. Apelação conhecida e improvida” (fl. 103). 2. A Recorrente alega que teria sido afrontado o art. 5°, inc. XXXVI,
da Constituição da República.
Afirma que seria válido o termo de adesão firmado com a Caixa Econômica, por ter sido realizado na forma da Lei Complementar n.
110/2001, constituindo, assim, ato jurídico perfeito.
Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 3. O Tribunal a quo apreciou a questão referente à validade do termo
de adesão à luz de dispositivos do Código de Processo Civil. Para ser
reexaminada, seria necessária a análise de matéria infraconstitucional. Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido,
seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.
Nesse sentido: “EMENTA: 1. FGTS: diferenças de correção monetária: transação
entre as partes: recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida
à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação de dispositivo constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta: incidência, mutatis
mutandis, do princípio da Súmula 636. Caso diverso do que examinado pelo
Supremo Tribunal no RE 418.918, 30.03.2005, Pleno, Ellen Gracie. 2. Agravo regimental manifestamente infundado: condenação da
agravante ao pagamento de multa, nos termos do art. 557, § 2º, C.Pr.Civil”
(AI 574.182-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 31.8.2007).
4. Ademais, para a verificação da validade do termo de adesão
firmado com a Caixa Econômica, as instâncias originárias examinaram os elementos probatórios dos autos. Concluir de forma diversa demandaria,
necessariamente, o reexame das provas contidas nos autos e devidamente
apreciadas nas instâncias originárias, hipótese incabível em recurso extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal
Federal.
Nesse sentido: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. ACORDO. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL.
REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 116
QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 581.874-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 22.6.2007).
E ainda: RE 555.542-AgR, Rel. Min. Menezes Direito, Primeira
Turma, DJ 19.12.2007; e RE 554.430-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso, Segunda Turma, DJ 1°.2.2008.
Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte
recorrente. 5. Pelo exposto, nego seguimento a este recurso extraordinário
(art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.198-2 (591) PROCED. : MATO GROSSO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : UNIÃO (INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL - INSS)
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RECDO.(A/S) : ADEMIR DA SILVA TEIXEIRA ADV.(A/S) : VALENTINA PONCE DEVULSKY MANRIQUE
RECDO.(A/S) : CALCÁRIO MORRO GRANDE INDÚSTRIA E
COMÉRCIO LTDA ADV.(A/S) : JATABAIRU FRANCISCO NUNES
DECISÃO Vistos.
Instituto Nacional do Seguro Social - INSS interpõe recurso
extraordinário com fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional. Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão que, consoante orientação da
Súmula nº 368 do Tribunal Superior do Trabalho, decidiu que a competência
da Justiça Trabalhista, quanto à execução de contribuições previdenciárias, limita-se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores,
objeto de acordo homologado, que integrem o salário-de-contribuição. O
recorrente, por sua vez, sustenta ser competente a Justiça do Trabalho para promover a cobrança das contribuições previdenciárias decorrentes de todo
o contrato de trabalho.
O Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, concluiu, no exame do RE nº 569.056/MG, de minha relatoria, pela existência da
repercussão geral da matéria constitucional versada neste feito.
Assim, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de
origem para que seja observado o disposto no artigo 543-B do Código de
Processo Civil. Intime-se.
Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.224-5 (592) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS
DO BANCO DO BRASIL - PREVI
ADV.(A/S) : DEIVIS MARCON ANTUNES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : HELDER ROSA FLORENCIO RECDO.(A/S) : ANSELMO JOSÉ MORTARI
ADV.(A/S) : ROBERTA AMARAL CARDOSO DE MEDEIROS
(Petição STF Nº.67615/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias.
Publique-se.Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.276-8 (593) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : WANJA MEYRE S DE CARVALHO
RECDO.(A/S) : JALVA DE ARAÚJO E SILVA ADV.(A/S) : GILMAR ROCHA MARTINS
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - PRECEDENTES DO PLENÁRIO -
BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO - MAJORAÇÃO - INEXISTÊNCIA DE NORMA RETROATIVA - SEGURANÇA JURÍDICA E PRINCÍPIO ATUARIAL - CONHECIMENTO E PROVIMENTO.
1. O tema versado nas razões recursais foi objeto de exame na
sessão do Plenário de 8 de fevereiro de 2007 - Recursos Extraordinários nos 415.454-4/SC e 416.827-8/SC. Na assentada seguinte, ocorreu o julgamento
em massa de milhares de recursos, restando confirmada, com ressalva de
entendimento dos vencidos na apreciação primeira, a óptica prevalecente. Em síntese, veio a ser reconhecida a impossibilidade de emprestar-se às
Leis nos 8.213/91 e 9.032/95, no que implicaram majoração de benefícios,
interpretação a alcançar situações jurídicas formalizadas e aperfeiçoadas anteriormente. Levaram-se em conta a segurança jurídica e o princípio
atuarial regedor do sistema previdenciário. Na oportunidade, os sucumbentes
ficaram desobrigados da satisfação dos honorários advocatícios. 2. Cumpre observar o que decidido pelo Plenário. Conheço do
recurso e o provejo para julgar improcedente o pedido de majoração do
benefício. 3. Publiquem.
Brasília, 28 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.305-5 (594) PROCED. : PERNAMBUCO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RECDO.(A/S) : ALEXANDRE VIEIRA DA SILVA
ADV.(A/S) : NEY RODRIGUES ARAÚJO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : DISTRIBUIDORA CAXANGÁ DE VEÍCULOS
LTDA
ADV.(A/S) : SÍLVIO FERREIRA LIMA
DECISÃO
Vistos. Instituto Nacional do Seguro Social - INSS interpõe recurso
extraordinário com fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão que, consoante orientação da Súmula nº 368 do Tribunal Superior do Trabalho, decidiu que a competência
da Justiça Trabalhista, quanto à execução de contribuições previdenciárias,
limita-se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem o salário-de-contribuição. O
recorrente, por sua vez, sustenta ser competente a Justiça do Trabalho para
promover a cobrança das contribuições previdenciárias decorrentes de todo o contrato de trabalho.
O Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,
concluiu, no exame do RE nº 569.056/MG, de minha relatoria, pela existência da repercussão geral da matéria constitucional versada neste feito.
Assim, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo
Tribunal Federal, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no artigo 543-B do Código de
Processo Civil.
Intime-se. Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 117
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.318-7 (595) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS
DO BANCO DO BRASIL - PREVI ADV.(A/S) : DEIVIS MARCON ANTUNES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : HELDER ROSA FLORENCIO RECDO.(A/S) : ADEMIR JOÃO PERUZZOLLO ADV.(A/S) : PAULO FRANCISCO SARMENTO ESTEVES
(Petição STF Nº. 67614/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias. Publique-se.Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.332-2 (596) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : BANCO ITAÚ S/A ADV.(A/S) : PERI FERNANDES CORREIA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : JORGE LOPES DA SILVA ADV.(A/S) : JOSÉ FRANCISCO DORNELLES BRÍGIDO
Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão proferido pela
Décima Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul.
O presente recurso perdeu o objeto. Com efeito, o Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao
recurso especial para permitir a capitalização mensal de juros (fls. 120-123, com trânsito em julgado certificado à fl. 124-v).
Isso posto, julgo prejudicado o recurso (RISTF, art. 21, IX). Publique-se. Brasília, 7 de maio de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.360-8 (597) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF ADV.(A/S) : BÁRBARA BIANCA SENA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ROSANE SCHUCK ADV.(A/S) : RÉGIS ELENO FONTANA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS -
FUNCEF ADV.(A/S) : ROSÂNGELA GEYGER E OUTRO(A/S)
(Petição STF Nº. 69103/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias. Publique-se.Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.380-2 (598) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : PGE-RJ - DANIELA ALLAM E GIACOMET RECDO.(A/S) : DILSON FERREIRA DE ANAIDE ADV.(A/S) : DILSON FERREIRA DE ANAIDE
(Petição STF Nº. 66626/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias. Publique-se.Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.427-2 (599) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : LUCIANA HOFF
RECDO.(A/S) : PAULO CÉSAR MATOS COELHO ADV.(A/S) : ALINE BERNARDELLI
RECDO.(A/S) : ROSE MERE AGUIAR FERNANDES
ADV.(A/S) : AMIR RODRIGUES DE OLIVEIRA
DECISÃO
Vistos. Instituto Nacional do Seguro Social - INSS interpõe recurso
extraordinário com fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão que, consoante orientação da Súmula nº 368 do Tribunal Superior do Trabalho, decidiu que a competência
da Justiça Trabalhista, quanto à execução de contribuições previdenciárias,
limita-se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem o salário-de-contribuição. O
recorrente, por sua vez, sustenta ser competente a Justiça do Trabalho para
promover a cobrança das contribuições previdenciárias decorrentes de todo o contrato de trabalho.
O Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,
concluiu, no exame do RE nº 569.056/MG, de minha relatoria, pela existência da repercussão geral da matéria constitucional versada neste feito.
Assim, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo
Tribunal Federal, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no artigo 543-B do Código de
Processo Civil.
Intime-se. Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.510-4 (600) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESPÓLIO DE NISSIM REISMANN ADV.(A/S) : MAURO CHAPOLA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RIVALDO LOPES
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - LEILA D'AURIA KATO
(Petição STF Nº. 71558/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias.
Publique-se.Int..
Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.531-7 (601) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE
ADV.(A/S) : DAYSE MARIA ANDRADE ALENCAR E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : AFONSO PEREIRA DA CUNHA FILHO
ADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DIAS
(Petição STF Nº. 68309/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias.
Publique-se.Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 118
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.598-8 (602) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : PGE-RJ - MARÍLIA MONZILLO DE ALMEIDA
AZEVEDO
RECDO.(A/S) : PAULO ROBERTO SOLON RIBEIRO ADV.(A/S) : RICARDO DE SOUZA
(Petição STF Nº. 69664/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias.
Publique-se.Int..
Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.921-5 (603) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - DANIELA ALLAM E GIACOMET
RECDO.(A/S) : EMPRESA BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S/A - EMBRATEL
ADV.(A/S) : EDUARDO ARRUDA ALVIM E OUTRO(A/S)
(Petição STF Nº. 68907/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias.
Publique-se.Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.926-6 (604) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : TELEBRASÍLIA CELULAR S/A
ADV.(A/S) : GUSTAVO SOUTO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERAL
ADV.(A/S) : PGDF - MÁRIO CÉSAR LOPES BARBOSA
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPOSIÇÃO SIMULTÂNEA DO ESPECIAL - PREJUÍZO.
1. Simultaneamente com o extraordinário, versando sobre idêntica
matéria, foi interposto recurso especial. O Superior Tribunal de Justiça
conheceu e acolheu o pedido nele formulado. Confiram à folha 484 à 489. A decisão prolatada substituiu, consoante o disposto no artigo 512 do Código
de Processo Civil, a formalizada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal
e dos Territórios, que, assim, não mais subsiste. 2. Ante o quadro, declaro o prejuízo do extraordinário.
3. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.932-1 (605) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS
ADV.(A/S) : CANDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBO E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - RENATA GUIMARÃES SOARES
BECHARA
(Petição STF Nº. 68280/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias.
Publique-se.Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.958-4 (606) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : INCARPOL INDÚSTRIA DE CARROCERIA E
PORTAS LTDA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CLAUDIA SIMONE PRAÇA PAULA E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
DECISÃO: Vistos, etc. Cuida-se de recurso extraordinário, interposto com fundamento na
alínea “a” do inciso III do art. 102 da Constituição Federal, contra acórdão do
Superior Tribunal de Justiça. Acórdão cuja ementa ficou assim redigida (fls. 126):
“PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO
AGRAVO REGIMENTAL. CABIMENTO. OMISSÃO. OBSCURIDADE. CONTRADIÇÃO. NÃO-OCORRÊNCIA DOS ALUDIDOS DEFEITOS.
1. O acórdão impugnado contém fundamentação suficiente para
demonstrar que nãoo há ilegalidade na exclusão do REFIS sem a intimação pessoal do contribuinte, efetuando-se a notificação por meio do Diário Oficial
e da Internet. Assim, a causa foi apreciada de modo adequado, e o mero
inconformismo com a conclusão do julgamento não enseja a utilização da via de embargos de declaração, que é limitada às hipóteses elencadas no art.
535 do CPC.
2. O exame de suposta contrariedade a princípios positivados na Constituição Federal, mesmo que para fins de prequestionamento, é alheio
ao plano de competência desta Corte, porquanto trata-se de matéria afeta à
competência do Supremo Tribunal Federal. 3. Embargos de declaração rejeitados.”
2. Pois bem, a parte recorrente sustenta, em essência, violação aos
incisos LIV e LV do art. 5º, bem como ao art. 37 da Constituição Republicana. 3. Tenho que o apelo extremo não merece acolhida. Isso porque o
deslinde da controvérsia exige o prévio exame da legislação
infraconstitucional aplicável ao caso (Lei nº 9.964/2000 e Resolução nº 20/2001, do Comitê Gestor do REFIS). É dizer: as ofensas ao Magno Texto,
se existentes, ocorreriam de modo reflexo ou indireto, o que não autoriza a
abertura da via extraordinária. 4. Precedentes: AI 609.995-AgR, sob a relatoria do ministro Eros
Grau; bem como REs 416.574-AgR, sob a relatoria do ministro Cezar Peluso;
e 476.530-AgR, sob minha relatoria. Assim, frente ao caput do art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do
RI/STF, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 02 de junho de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.958-4 (607) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : INCARPOL INDÚSTRIA DE CARROCERIA E
PORTAS LTDA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CLAUDIA SIMONE PRAÇA PAULA E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
DESPACHO: (Referente à Petição nº 65.855 ) Junte-se.
Tendo em conta a decisão proferida em 02.06.2008, nada há a
prover.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 119
Publique-se. Brasília, 04 de junho de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.146-5 (608) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : DISTRITO FEDERAL
ADV.(A/S) : PGDF - KARLA APARECIDA DE SOUZA MOTTA RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL
E TERRITÓRIOS
INTDO.(A/S) : DOLAR COMERCIAL DE ALIMENTOS LTDA
Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão proferido pela
Segunda Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.
O presente recurso perdeu o objeto.
Com efeito, o Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso especial interposto pelo Distrito Federal para extinguir o processo
sem julgamento do mérito, tendo em vista a inadequação da via eleita bem
como a ilegitimidade ativa do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (fls. 235-248, trânsito em julgado em 14/4/2008).
Isso posto, julgo prejudicado o recurso (RISTF, art. 21, IX).
Publique-se. Brasília, 2 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.223-2 (609) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE
ADV.(A/S) : CRISTIANO REIS JULIANI E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MÁRCIA PEIFER MARTINS
ADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DIAS
(Petição STF Nº. 70595/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias.
Publique-se.Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.226-7 (610) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE
ADV.(A/S) : EDUARDO AUGUSTO VIEIRA DE CARVALHO RECDO.(A/S) : AGNES VIEIRA RIGHI
ADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DIAS E OUTRO(A/S)
(Petição STF Nº. 70597/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias.
Publique-se.Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.233-0 (611) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE
ADV.(A/S) : CRISTIANO REIS JULIANI E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : GERALDA SUELI DA SILVA
ADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DIAS
(Petição STF Nº. 70596/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias.
Publique-se.Int..
Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.254-2 (612) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE
ADV.(A/S) : EDUARDO AUGUSTO VIEIRA DE CARVALHO
RECDO.(A/S) : JAQUELINE APARECIDA SILVESTRE DOS SANTOS
ADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DIAS
(Petição STF Nº. 70594/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias.
Publique-se.Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.739-1 (613) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : MARCELA ALBUQUERQUE MACIEL
RECDO.(A/S) : MARIA APARECIDA SYDNEY
ADV.(A/S) : MARIA LUCIA DE OLIVEIRA E CRUZ DE CARVALHO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso especial para reformar o acórdão recorrido e afastar a aplicabilidade
da Lei 9.032/1995 aos benefícios concedidos anteriormente à sua vigência
(fls. 141-142). Essa decisão transitou em julgado (fls. 144). Do exposto, julgo prejudicado o recurso extraordinário, por perda do
objeto.
Publique-se. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.743-9 (614) PROCED. : RONDÔNIA RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : SILVA & AIBARA LTDA - ME
ADV.(A/S) : JULINDA DA SILVA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : D'PRESS EDITORA E GRÁFICA LTDA
ADV.(A/S) : SALVADOR LUIZ PALONI E OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - REPERCUSSÃO GERAL - AUSÊNCIA DE CAPÍTULO PRÓPRIO NAS RAZÕES RECURSAIS - NEGATIVA DE SEGUIMENTO.
1. Na interposição deste extraordinário, não se observou a previsão
do § 2º do artigo 543-A do Código de Processo Civil, introduzido mediante o artigo 2º da Lei nº 11.418, de 19 de dezembro de 2006. Deixou-se de aludir,
em capítulo próprio nas razões recursais, à repercussão geral do tema
controvertido, o que se mostra indispensável à valia do ato. O defeito formal é suficiente a obstaculizar a seqüência do recurso.
2. Nego seguimento a este extraordinário.
3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 120
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.799-4 (615) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO DO NASCIMENTO
CAMARGO RECDO.(A/S) : ANTÔNIO VARINI
ADV.(A/S) : VAGNER GOMES BASSO E OUTRO(A/S)
DESPACHO: Apesar de o recurso extraordinário indicar capítulo
específico relativo à demonstração de repercussão geral, verifico que o
acórdão recorrido foi publicado em 07.3.2007, não lhe sendo exigível, portanto, tal requisito, aplicável somente aos recursos extraordinários
interpostos de acórdãos publicados a partir de 3.5.2007, data da publicação
da Emenda Regimental nº 21, de 30.4.2007 (cf. AI nº 664.567-QO , Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 6.9.2007).
Pelo exposto, providencie a Secretaria a desvinculação destes
autos do sistema informatizado de repercussão geral, devolvendo-me, depois, para prosseguimento do feito.
Publique-se. Int..
Brasília, 05 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.816-8 (616) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : BANCO FINASA S/A
ADV.(A/S) : ALINE PERETTI FARINA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : VALMOR CONTERATO
ADV.(A/S) : ROBSON DA SILVA OTTONELLI E OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPOSIÇÃO SIMULTÂNEA DO ESPECIAL - PREJUÍZO.
1. Simultaneamente com o extraordinário, versando sobre idêntica
matéria, foi interposto recurso especial. O Superior Tribunal de Justiça
conheceu e acolheu o pedido nele formulado. Confiram à folha 314 à 316. A decisão prolatada substituiu, consoante o disposto no artigo 512 do Código
de Processo Civil, a formalizada pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio
Grande do Sul, que, assim, não mais subsiste. 2. Ante o quadro, declaro o prejuízo do extraordinário.
3. Publiquem.
Brasília, 27 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.929-6 (617) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PESCADOS
POSEIDON LTDA
ADV.(A/S) : DANIEL CREMA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DECISÃO
REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - BAIXA À ORIGEM.
1. O Supremo, no Recurso Extraordinário nº 566.259-4/RS,
concluiu pela repercussão geral do tema relativo à incidência, ou não, da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira - CPMF,
consideradas as receitas decorrentes de operações de exportação, ante a
imunidade instituída pelo artigo 149, § 2º, inciso I, da Constituição Federal.
2. Em face da circunstância de o recurso veicular a mesma matéria, havendo a intimação do acórdão de origem ocorrido posteriormente à data
em que iniciada a vigência do sistema da repercussão geral, bem como
presente o objetivo maior do instituto - evitar que o Supremo, em prejuízo dos trabalhos, tenha o tempo tomado com questões repetidas -, determino a
devolução do processo ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Faço-o
com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do Regimento Interno desta Corte, para os efeitos do artigo 543-B do Código de Processo Civil.
3. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.017-1 (618) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : FERNANDO AUGUSTO FERREIRA ADV.(A/S) : JOÃO BATISTA DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : VALEC - ENGENHARIA, CONTRUÇÕES E
FERROVIAS S/A (SUCESSORA DA REDE FERROVIÁRIA FEDERAL S/A - RFFSA)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE
CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - IMPROPRIEDADE.
1. Nota-se que a interposição de recurso extraordinário contra
decisão da Justiça do Trabalho vem ocorrendo com verdadeira
automaticidade. Para tanto, articula-se com a ofensa à Carta da República, quando, na realidade, o acórdão impugnado na via excepcional faz-se
alicerçado em interpretação de normas estritamente legais - as que regem os
recursos trabalhistas. No caso dos autos, tem-se essa prática. Em momento algum, a Corte de origem adotou entendimento conflitante com a
Constituição Federal. O que se observa é a tentativa de transformar o
Supremo em órgão simplesmente revisor das decisões prolatadas na última instância do Judiciário Trabalhista. Este recurso somente serve à sobrecarga
da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no
exame de outro processo. 2. Ante o quadro, nego seguimento ao extraordinário.
3. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.033-2 (619) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS
ADV.(A/S) : LUCIANE RODRIGUES MACHADO ALMEIDA
RECDO.(A/S) : JOSÉ CELESTINO DA ROSA
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que, em
execução fiscal, pronunciou, de ofício, a prescrição. Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal,
alegou-se, em suma, violação aos arts. 5º, XXXV, LIV e LV, da mesma Carta.
Preliminarmente, verifico não ser necessário examinar a existência de repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso. É que,
nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento Interno do STF,
redação dada pela Emenda Regimental 21/2007, a verificação da ocorrência de repercussão geral apenas se dará “quando não for o caso de
inadmissibilidade do recurso por outra razão”. No caso dos autos, há outro
fundamento suficiente para a inadmissibilidade do recurso extraordinário. É que o acórdão recorrido decidiu a questão com base na legislação
ordinária. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível,
portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes
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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 121
decisões, entre outras: AI 453.614-AgR/DF, Rel. Min. Marco Aurélio; AI 467.307-AgR/DF, Rel. Min. Ellen Gracie; AI 608.769-AgR/SP, Rel. Min. Eros
Grau; AI 564.519-AgR/MG, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 553.020-
AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso. Ademais, como tem consignado o Tribunal, por meio de remansosa
jurisprudência, a alegada violação ao art. 5º, XXXV, LIV e LV, da
Constituição, pode configurar, quando muito, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual
ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Nesse
sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim
Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-
AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.
Por fim, para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo
acórdão recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.
Isso posto, nego seguimento ao recurso (art. 557, caput, do CPC).
Publique-se. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.038-3 (620) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA
AGRICULTURA - CNA
ADV.(A/S) : MARCIA REGINA RODACOSKI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : FRANCISCO ANTÔNIO MORIN ADV.(A/S) : NILTON LUIS MARCHI
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPOSIÇÃO SIMULTÂNEA
DO ESPECIAL - PREJUÍZO. 1. Simultaneamente com o extraordinário, versando sobre idêntica
matéria, foi interposto recurso especial. O Superior Tribunal de Justiça
conheceu e acolheu o pedido nele formulado. Confiram à folha 349 à 352. A
decisão prolatada substituiu, consoante o disposto no artigo 512 do Código de Processo Civil, a formalizada pelo Tribunal de Justiça do Estado do
Paraná, que, assim, não mais subsiste.
2. Ante o quadro, declaro o prejuízo do extraordinário. 3. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.085-5 (621) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PAULO VIRGÍLIO DE BORBA PORTELA
RECDO.(A/S) : THERESINHA DE JESUS SILVA ADV.(A/S) : FLÁVIA STUSSI DE VASCONCELLOS E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO.
1. O Supremo, no Recurso Extraordinário nº 567.985-3/MT,
concluiu pela repercussão geral do tema relativo à possibilidade de utilizar
critério diverso do estabelecido no § 3º do artigo 20 da Lei nº 8.742/93, para aferir-se a condição de miserabilidade necessária à percepção do benefício
assistencial de prestação continuada previsto no artigo 203, inciso V, da
Constituição Federal.
2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma matéria, tendo a intimação do acórdão da Corte de origem ocorrido
anteriormente à vigência do sistema da repercussão geral, determino o
sobrestamento deste processo. 3. À Assessoria, para o acompanhamento devido.
4. Publiquem.
Brasília, 27 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.104-5 (622) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : BANCO FINASA S/A
ADV.(A/S) : RAFAEL NOGUEIRA SIMAS E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MARIA ERNESTINA GOULART FERREIRA
ADV.(A/S) : MARK GIULIANI KRÁS BORGES E OUTRO(A/S)
DECISÃO
REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - CAPITALIZAÇÃO MENSAL DOS JUROS - MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.170/36 - ARTIGO 62 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO.
1. O Supremo, no Recurso Extraordinário nº 568.396-6/RS, concluiu
pela repercussão geral do tema relativo à possibilidade de autorizar-se a
capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano. 2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma
matéria, tendo a intimação do acórdão da Corte de origem ocorrido
anteriormente à vigência do sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste processo.
3. À Assessoria, para o acompanhamento devido.
4. Publiquem. Brasília, 27 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.107-0 (623) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : OTTMAR B SCHULTZ S/A - TRANSPORTES RODOVIÁRIOS
ADV.(A/S) : MARIA PAULA FARINA WEIDLICH E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS - REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO - DIREITO AO CRÉDITO - OFENSA AO PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE - PROVI MENTO.
1. O tema em discussão no recurso extraordinário diz respeito ao direito de compensação de crédito do Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços, quando o tributo é recolhido com a base de cálculo
reduzida. No que concerne à relação entre a redução da base de cálculo e o
direito de compensação dos créditos, ao examinar o Recurso Extraordinário
nº 161.031-0/MG, do qual fui relator, tive a oportunidade de consignar: O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO (RELATOR) - Na
interposição deste extraordinário foram atendidos os pressupostos de
recorribilidade que lhe são inerentes. O documento de folha 11 revela regular a representação processual, estando à folha 161 a guia comprobatória do
preparo. Quanto à oportunidade, verifica-se que o acórdão que se pretende
alvejado teve notícia veiculada no Diário de 28 de agosto de 1992 - sexta-
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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 122
feira (folha 128) -, ocorrendo a manifestação do inconformismo no dia 9 imediato - quarta-feira (folha 129) -, havendo sido respeitado o prazo de
quinze dias. Examino o enquadramento do extraordinário nas alíneas "a' e
"c" do inciso III do artigo 102 da Carta Política da República. O regulamento do hoje Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços, aprovado pelo Decreto nº 24.224/84, com redação conferida pelo
Decreto nº 29.273, de 14 de março de 1989, do Estado de Minas Gerais, preceitua o tratamento todo próprio da incidência do tributo considerada a
comercialização de máquina, aparelho, veículo, mobiliário, motores e
vestuários usados. A base de incidência sofre redução de oitenta por cento. Inegavelmente, tem-se aí benefício outorgado pelo Estado. Ocorre que, em
passo seguinte, fez-se inserir cláusula vedando "o aproveitamento do valor
do imposto relativo à aquisição da mesma", ou seja, da mercadoria. Confira-se com o que se encontra às folhas 40 e 41 dos autos. Tanto a Carta
pretérita quanto a atual consagram, no que tange ao imposto em comento, o
princípio da não-cumulatividade. Preceitua o inciso I do § 2º do artigo 155 que:
"será não-cumulativo compensando-se o que for devido em dada
operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo
Distrito Federal".
O Estado, ao implementar uma certa política fiscal está jungido aos princípios insertos no Diploma Maior da República. Descabe dar com uma
das mãos e retirar com a outra, mormente quando envolvido direito
assegurado constitucionalmente. Nem se diga que a hipótese tem enquadramento na alínea "b" do inciso II do § 2º referido. Não se trata de
isenção ou não-incidência do tributo, mas de caso em que se dispôs, de
forma correta, ou não - isso não está em jogo neste processo - sobre base de incidência reduzida.
Tanto vulnera a lei aquele que inclui no campo de aplicação
hipótese não contemplada, como o que exclui caso nela previsto. O princípio da não-cumulatividade é linear, ensejando a observação de
crédito diante de operações sucessivas, como ocorrem, normalmente,
na circulação de mercadorias. Fora das opções consagradas constitucionalmente, não há campo para a previsão em regra local.
Tenho como conflitante com a Lei Máxima a parte final da alínea "b" do
inciso III, do artigo 22 do regulamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços aprovado pelo Decreto, do Estado de Minas
Gerais, de nº 24.224, de 28 de dezembro de 1984, com a redação
conferida pelo Decreto nº 29.273, de 14 de março de 1989. Alfim, declaro a inconstitucionalidade das seguintes expressões:
"... vedado o aproveitamento do valor do imposto relativo à
aquisição da mesma". Com isso, reformando o acórdão de folhas 122 a 127, restabeleço o
entendimento sufragado pelo Juízo (folhas 83, anverso e verso), inclusive
impondo à Fazenda Pública Estadual os ônus decorrentes das custas e honorários advocatícios tais como concebidos no provimento inicial, da lavra
do proficiente Juiz Ernane Fidelis dos Santos.
É o meu voto. Entretanto, o Plenário, no julgamento do Recurso Extraordinário nº
174.478-2/SP, em sessão realizada em 17 de março de 2005, por votação
majoritária, adotou entendimento diverso, considerando harmônica com a Carta da República a exigência de estorno do crédito do Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços relativa à redução da base de cálculo
do tributo em questão. O Tribunal considerou que a referida redução corresponderia à figura da isenção parcial e que, desse modo, seria
aplicável à espécie o disposto no artigo 155, § 2º, inciso II, alínea “b”, da
Constituição Federal, por meio do qual se estabelece que a isenção não implica crédito para compensação com o montante devido nas operações
ou prestações seguintes.
2. Este o quadro, com fundamento no artigo 557, § 1º, do Código de Processo Civil, conheço do recurso extraordinário e o provejo, para julgar
improcedente o pedido formulado na inicial.
3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.146-1 (624) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : TATIANA VELOSO MEDEIROS
RECDO.(A/S) : FRANCISCO VIEIRA BRIZOLA ADV.(A/S) : MARIA ADIR MESSA TORRES
DECISÃO REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - PROCESSOS VERSANDO
A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO. 1. O Supremo, no Recurso Extraordinário nº 567.985-3/MT, concluiu
pela repercussão geral do tema relativo à possibilidade de utilizar critério
diverso do estabelecido no § 3º do artigo 20 da Lei nº 8.742/93, para aferir-se
a condição de miserabilidade necessária à percepção do benefício assistencial de prestação continuada previsto no artigo 203, inciso V, da
Constituição Federal.
2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma matéria, tendo a intimação do acórdão da Corte de origem ocorrido
anteriormente à vigência do sistema da repercussão geral, determino o
sobrestamento deste processo. 3. À Assessoria, para o acompanhamento devido.
4. Publiquem.
Brasília, 27 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.157-6 (625) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : IVALDO RAIMUNDO DE ARRUDA
ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)
DECISÃO
JUROS DA MORA - ARTIGO 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 - LIMITAÇÃO A 6% AO ANO - CONDENAÇÃO JUDICIAL DO ESTA DO - VERBAS REMUNERATÓRIAS - CONSTITUCIONALIDADE DO PREC EITO - PRECEDENTE DO PLENÁRIO - RESSALVA DE ENTENDIMENTO PESSOAL - RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONHECIMENTO E PROVIMENTO.
1. No julgamento do Recurso Extraordinário nº 453.740-1/RJ,
realizado em 28 de fevereiro de 2007, o Plenário concluiu, por maioria de votos, pela harmonia, com a Carta da República, do artigo 1º-F da Lei nº
9.494/97, no que limita os juros da mora em 6% ao ano nas condenações
impostas à Fazenda Pública para pagamento de verbas remuneratórias devidas a servidores e empregados públicos federais.
2. Ante o precedente, ressalvo o entendimento pessoal e, com
fundamento no artigo 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil, conheço deste recurso bem como lhe dou provimento, para, reformando o acórdão
recorrido, fixar os juros da mora conforme o citado preceito legal.
3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.171-1 (626) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : BANCO ITAÚ S/A
ADV.(A/S) : NESTOR LODETTI ADV.(A/S) : EMERSON LODETTI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : POSTO LEO AMPESAN LTDA
ADV.(A/S) : ANA PAULA FONTES DE ANDRADE
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DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPOSIÇÃO SIMULTÂNEA
DO ESPECIAL - PREJUÍZO. 1. Simultaneamente com o extraordinário, versando sobre idêntica
matéria, foi interposto recurso especial. O Superior Tribunal de Justiça
conheceu e acolheu o pedido nele formulado. Confiram à folha 703 à 705. A
decisão prolatada substituiu, consoante o disposto no artigo 512 do Código de Processo Civil, a formalizada pelo Tribunal de Justiça do Estado de
Santa Catarina, que, assim, não mais subsiste.
2. Ante o quadro, declaro o prejuízo do extraordinário. 3. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.250-5 (627) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS
S/A
ADV.(A/S) : CÉSAR AUGUSTO FEROLA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ADALTON TOLENTINO ADV.(A/S) : ANTÔNIO BATISTA DOS SANTOS
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPOSIÇÃO SIMULTÂNEA
DO ESPECIAL - PREJUÍZO. 1. Simultaneamente com o extraordinário, versando sobre idêntica
matéria, foi interposto recurso especial. O Superior Tribunal de Justiça
conheceu e acolheu o pedido nele formulado. Confiram à folha 609 à 612. A
decisão prolatada substituiu, consoante o disposto no artigo 512 do Código de Processo Civil, a formalizada pelo Tribunal de Justiça do Estado de
Minas Gerais, que, assim, não mais subsiste.
2. Ante o quadro, declaro o prejuízo do extraordinário. 3. Publiquem.
Brasília, 27 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.254-8 (628) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : BANCO DIBENS S/A ADV.(A/S) : ROBERTO LOPES DA SILVA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MARIA HELENA BENFICA SOARES
ADV.(A/S) : LEUTON BUDIM
DECISÃO
Vistos. Banco Dibens S.A. interpõe recurso extraordinário, com
fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão da
Décima Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, assim ementado, na parte que interessa:
“APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REVISÃO CONTRATUAL GARANTIDA POR ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA E DE BUSCA E APREENSÃO .
.............................................................................................
JUROS REMUNERATÓRIOS . É de ser declarada a nulidade da previsão contratual acerca dos
juros, por caracterizar a excessiva onerosidade do contrato, permitindo que
o consumidor ocupe posição nítida e exageradamente desvantajosa. Índice reduzido para 12% ao ano, por interpretação analógica do Código Civil e do
Decreto 22.626/33.
............................................................................................. CAPITALIZAÇÃO. VEDAÇÃO DE OFÍCIO .
A capitalização é vedada nos contratos da espécie em discussão,
inclusive porque não pactuada expressamente” (fl. 317).
Opostos embargos de declaração (fls. 329 a 335), não foram acolhidos (fls. 338/339).
Alega o recorrente violação do artigo 192, § 3º, da Constituição Federal,
haja vista não ser auto-aplicável a limitação dos juros prevista no referido dispositivo.
Aduz, também, afronta ao artigo 62 da Constituição Federal, pugnando
pelo reconhecimento da constitucionalidade e da aplicabilidade da Medida Provisória nº 2.170/01 quanto à capitalização mensal dos juros.
Sem contra-razões (fl. 423), o recurso extraordinário (fls. 400 a 412) foi
admitido (fl. 424/425). O Superior Tribunal de Justiça, em decisão definitiva (fl. 443), deu
provimento ao recurso especial interposto paralelamente ao extraordinário para,
inclusive, afastar a limitação infraconstitucional da taxa de juros (fls. 429 a 431). Decido.
A Emenda Constitucional nº 45, de 30/12/04, que acrescentou o § 3º ao
artigo 102 da Constituição Federal, criou a exigência da demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso
extraordinário. A matéria foi regulamentada pela Lei nº 11.418/06, que introduziu
os artigos 543-A e 543-B ao Código de Processo Civil e o Supremo Tribunal Federal, através da Emenda Regimental nº 21/07, dispôs sobre as normas
regimentais necessárias à sua execução. Prevê o artigo 323 do RISTF, na
redação da Emenda Regimental nº 21/07, que, quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso extraordinário por outra razão, haverá o
procedimento para avaliar a existência de repercussão geral na matéria objeto do
recurso. Esta Corte, com fundamento na mencionada legislação, quando do
julgamento da Questão de Ordem no AI nº 664.567, Pleno, Relator o Ministro
Sepúlveda Pertence , firmou o entendimento de que os recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados a partir de 3/5/07, data da publicação da
Emenda Regimental nº 21/07, deverão demonstrar, em preliminar do recurso, a
existência da repercussão geral das questões constitucionais discutidas no apelo. No caso em tela, todavia, apesar do recurso extraordinário ter sido
interposto contra acórdão publicado em 26/6/07 (fl. 340), quando já era
plenamente exigível a demonstração da repercussão geral, e ter trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, em
face do que dispõe o artigo 323 do RISTF, primeira parte.
Não merece prosperar a irresignação, haja vista que o artigo 192, § 3º, da Constituição Federal é impertinente à espécie. Com efeito, o acórdão recorrido
não se fundou na auto-aplicabilidade deste dispositivo, baseando-se,
exclusivamente, em fundamentos infraconstitucionais para limitar os juros em 12% ao ano (Código Civil, Código de Defesa do Consumidor e Lei de Usura).
Ressalte-se que o Superior Tribunal de Justiça, conforme já mencionado,
afastou a limitação dos juros remuneratórios, aplicando a Lei nº 4.595/64. A alegação de afronta ao artigo 62 da Constituição Federal, também, não
prospera, tendo em vista que o acórdão recorrido, no que se refere à capitalização
dos juros, destacou, expressamente, que, na espécie, "sequer se verifica no pacto a existência de cláusula contratual informando ao consumidor a incidência de
capitalização de juros no ajuste, tampouco a sua periodicidade, se diária, mensal,
semestral ou anual" (fl. 322v). Nesse caso, ultrapassar o entendimento do Tribunal de origem acerca da ausência de cláusula fixando a capitalização mensal
dos juros e acolher a pretensão recursal demandaria o reexame do contrato,
operação vedada nesta instância, a teor da Súmula nº 454/STF. Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput , do Código de Processo
Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário.
Intime-se. Brasília, 2 de junho de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.315-3 (629) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL ADV.(A/S) : PGE-MS - CARINA SOUZA CARDOSO
RECDO.(A/S) : RENATA BARBOSA LACERDA
ADV.(A/S) : RENATA BARBOSA LACERDA E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 124
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPOSIÇÃO SIMULTÂNEA
DO ESPECIAL - PREJUÍZO. 1. Simultaneamente com o extraordinário, versando sobre idêntica
matéria, foi interposto recurso especial. O Superior Tribunal de Justiça
conheceu e acolheu o pedido nele formulado. Confiram à folha 167 à 169. A
decisão prolatada substituiu, consoante o disposto no artigo 512 do Código de Processo Civil, a formalizada pelo Tribunal de Justiça do Estado do Mato
Grosso do Sul, que, assim, não mais subsiste.
2. Ante o quadro, declaro o prejuízo do extraordinário. 3. Publiquem.
Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.326-9 (630) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : EDUARDO DE MOURA MENUZZI
RECDO.(A/S) : JOSE FIM ADV.(A/S) : ULISSES MELO
DECISÃO REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - PROCESSOS VERSANDO
A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO. 1. O Supremo, no Recurso Extraordinário nº 567.985-3/MT,
concluiu pela repercussão geral do tema relativo à possibilidade de utilizar
critério diverso do estabelecido no § 3º do artigo 20 da Lei nº 8.742/93, para
aferir-se a condição de miserabilidade necessária à percepção do benefício assistencial de prestação continuada previsto no artigo 203, inciso V, da
Constituição Federal.
2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma matéria, tendo a intimação do acórdão da Corte de origem ocorrido
anteriormente à vigência do sistema da repercussão geral, determino o
sobrestamento deste processo. 3. À Assessoria, para o acompanhamento devido.
4. Publiquem.
Brasília, 27 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.399-4 (631) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : AURINO JAMBEIRO FILHO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CARLA SOARES VICENTE E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/A
ADV.(A/S) : ANA GARCIA FILHA E OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - IMPROPRIEDADE.
1. O acórdão impugnado mediante o recurso extraordinário
consigna que a controvérsia diz respeito a direito que decorre da relação de
trabalho. Somente com o reexame do contrato de trabalho seria dado concluir pela violência aos artigos 114 e 202, § 2º, da Constituição Federal.
O recurso extraordinário não é meio hábil ao revolvimento da prova,
conforme Verbete nº 279 da Súmula desta Corte: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
2. Ante o quadro, nego seguimento ao extraordinário.
3 Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.640-3 (632) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE ADV.(A/S) : PGE-RN - VANESKA CALDAS GALVÃO
RECDO.(A/S) : DESTAQUE PROPAGANDA E PROMOÇÕES
LTDA ADV.(A/S) : JOSÉ MAURÍCIO DE ARAÚJO MEDEIROS E
OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. COBRANÇA DE
TAXA DE LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PREJUDICADO.
Relatório
1. Recurso extraordinário interposto com fundamento no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte:
“EMENTA: CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. REMESSA NECESSÁRIA E RECURSOS VOLUNTÁRIOS INTERPOSTOS PELOS
LITIGANTES. SEGURANÇA PÚBLICA. COBRANÇA MEDIANTE TAXA.
SERVIÇO PÚBLICO INDIVISÍVEL E NÃO ESPECÍFICO. NATUREZA DE SERVIÇO DE UTI UNIVERSI. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES.
REMESSA NECESSÁRIA E APELO DA PARTE RÉ NÃO PROVIDAS.
ALEGAÇÃO DA DEMANDANTE DE IMPOSSIBILIDADE DE JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. PRETENSÃO DE REALIZAÇÃO DE DILIGÊNCIA
PARA ATESTAR SEREM LEGÍVEIS DOCUMENTOS POR SI
COLACIONADOS NA EXORDIAL. GARANTIA DA VALIDADE DE TAIS PROVAS QUE INCUMBIA À PARTE QUE AS PRODUZIU.
PROCEDIMENTO NÃO PERMITIDO SEGUNDO AS REGRAS
PROCESSUAIS. APELO DA AUTORA NÃO PROVIDO. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA” (fl. 121).
2. O Recorrente interpôs, simultaneamente, os recursos especial e
extraordinário nos quais pleiteou a reforma do acórdão recorrido para determinar a legitimidade da cobrança da taxa de licença para localização e
funcionamento (fls. 146 e 156).
Nas razões do extraordinário, assevera que “O ramo de atividade explorado pelo autor exige (...) vigilância, controle e fiscalização por parte do
Estado, objetivando a ordem, segurança e tranqüilidade coletivas. Podemos
ainda ressaltar que em razão de qualquer falha nesse controle e/ou fiscalização, o Estado pode responder por danos dessa omissão
decorrentes” (fl. 156).
Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO 3. O Recurso extraordinário está prejudicado.
Ao julgar o Recurso Especial n. 900.309, interposto pelo Estado do
Rio Grande do Norte, o Superior Tribunal de Justiça determinou a legitimidade da cobrança da taxa de licença para localização e
funcionamento, nos termos seguintes:
“PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO - TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO - LEGITIMIDADE DA COBRANÇA -
CANCELAMENTO DA SÚMULA 157/STJ.
1. A Primeira Seção desta Corte afastou a aplicação da Súmula 157/STJ, que consubstanciava o entendimento pela ilegitimidade da
cobrança da taxa de que se cuida.
2. O Eg. STF tem reiterado o entendimento de que nem sempre é ilegal a taxa para renovação de licença para localização de estabelecimento,
ao considerar de absoluta pertinência a cobrança, quando derivada do
exercício do poder de polícia. 3. Consolidou-se o entendimento de que é válida a cobrança das
taxas, anualmente renováveis, pelo exercício do poder de polícia, se a base
de cálculo não agredir o CTN. 4. Recurso especial provido” (fl. 185).
Essa decisão transitou em julgado em 19.5.2008 (fl. 187), operando
a substituição expressa do título judicial, nos termos do art. 512 do Código de Processo Civil.
Destarte, atendida a pretensão do Recorrente pela decisão prolatada
pelo Superior Tribunal de Justiça, o recurso extraordinário perdeu o objeto.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 125
Nesse sentido: RE 429.799-AgR, Rel. Min. Marco Aurélio, Primeira Turma, DJ 26.8.2005; e RE 252.245, Rel. Min. Carlos Velloso, Segunda Turma, DJ
6.9.2001.
4. Pelo exposto, julgo prejudicado o presente recurso extraordinário, por perda superveniente de objeto e determino a baixa dos autos à origem (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo
Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 29 de maio de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.714-1 (633) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO
NORTE
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : JOANA DE SOUZA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JOÃO PAULO DOS SANTOS MELO E
OUTRO(A/S)
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que,
em execução de sentença, entendeu serem devidos os juros de mora no
percentual de 1% ao mês. Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se
ofensa ao art. 5º, XXXVI, da mesma Carta.
A pretensão recursal não merece acolhida. De fato, o pagamento dos juros moratórios no percentual de 1% ao mês foi determinado no
acórdão recorrido, por força da coisa julgada. Destaco da ementa do
acórdão recorrido: “(...)
- A sentença exeqüenda fixou os juros moratórios no percentual de
1% (um por cento) ao mês. Defeso, portanto, reduzir-lhe o patamar em sede de embargos à execução, sob pena de ofensa ao cânone constitucional da
intangibilidade da coisa julgada (CF, art. 5º, inciso XXXVI).
(...)” (fl. 187). Assim, não é lícito, em liquidação de sentença, nem em processo
de execução, alterar os critérios dispostos na sentença exeqüenda para
atualização dos cálculos elaborados em sede de execução, sob pena de ofensa a coisa julgada. Nesse sentido menciono as seguintes decisões,
entre outras: RE 401.399-AgR/RS, Rel. Min. Carlos Brito; RE 463.938-
AgR/RS, Rel. Min. Cezar Peluso; RE 446.115/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes; RE 481.063/RS, Rel. Min. Celso de Mello.
Isso posto, nego seguimento ao recurso extraordinário (CPC, art.
557, caput). Publique-se.
Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.772-8 (634) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS -
UFMG
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : HERBERT DE ALMEIDA DUTRA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : INIS FÁTIMA DE PAULA E OUTRO(A/S)
Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão que entendeu que os quintos incorporados durante a vigência da Lei 7.596/87, e nos
valores da Portaria do MEC 474/87, não podem sofrer redução em virtude
da transformação das funções de confiança em cargos de direção, nos moldes da Lei 8.168/91, sob pena de restarem violados os princípios do
direito adquirido e da irredutibilidade de vencimentos.
Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa aos arts. 37, XIII, e 61, § 1º, II, a, da mesma Carta.
A pretensão recursal não merece acolhida. Isso porque O acórdão
recorrido está em consonância com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, conforme se observa do julgamento do RE RE 497.141-AgR/MG,
Rel. Min. Sepúlveda Pertence, cuja ementa segue transcrita:
“EMENTA: 1. Servidor público: os chamados ‘quintos’ ou ‘décimos’, incorporados durante a vigência da L. 7.596/87, em decorrência do exercício
das Funções Comissionadas e Gratificadas estabelecidas pela Portaria nº
474/87, do MEC, constituem direito adquirido, não sujeitos à redução perpetrada pela L. 8.168/91. Precedentes.
2. Agravo regimental: inviável, em agravo regimental, inovar a causa
com questões que não foram objeto da decisão impugnada”. No mesmo sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras:
RE 293.568/SE, Ministro Carlos Velloso; RE 431.716/PA, Rel. Min. Cezar
Peluso; RE 476.765/PR e RE 471.360/MG, Rel. Min. Carlos Britto; RE 474.974/MG e RE 398.492/BA, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; RE
471.204/RJ, Rel. Min. Ellen Gracie.
Isso posto, com base no art. 557, caput, do CPC, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 3 de junho de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.959-3 (635) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : CORDOLINA APARECIDA GONÇALVES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MAURO CAVALCANTE DE LIMA E OUTRO(A/S)
Informem os recorridos acerca de eventual oposição, pela Fazenda
Pública, de embargos à execução.
Publique-se. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.977-1 (636) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BV FINANCEIRA S/A CRÉDITO,
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO ADV.(A/S) : DIOGO STIEVEN FLECK E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : JOÃO RONALDO MORAES DE CAMPOS
ADV.(A/S) : ROSA MARIA ZANOTTI DUTRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS:
CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS. RECURSO ESPECIAL PROVIDO.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO PREJUDICADO.
Relatório 1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,
alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal
de Justiça do Rio Grande do Sul: “CAPITALIZAÇÃO (ANATOCISMO).
A capitalização mensal dos juros, mesmo quando expressamente
convencionada, em contratos como o presente, não é admitida, porquanto o artigo 591 do atual Código Civil permite, como regra geral, apenas a
capitalização anual dos juros. Mas, em se tratando de mera permissão legal,
a capitalização anual depende de pactuação nesse sentido, ausente na espécie, motivo pelo qual, in casu, vai vedada a incidência de juros sobre
juros em qualquer periodicidade” (fl. 182).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 126
2. Contra essa decisão a Recorrente interpôs recursos especial e extraordinário, ambos foram admitidos na origem (fls. 336-337).
No recurso extraordinário, alega que o Tribunal a quo teria
afrontado o art. 62 da Constituição da República e declarado a inconstitucionalidade da Medida Provisória n. 2.170-36/2001.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
3. O recurso extraordinário está prejudicado, por perda superveniente do objeto.
4. Ao dar provimento ao Recurso Especial n. 941.383, o Superior
Tribunal de Justiça permitiu a capitalização mensal de juros, nos termos seguintes:
“Da capitalização de juros.
É possível a capitalização mensal dos juros nas operações realizadas por instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional,
desde que pactuada, nos contratos bancários celebrados após 31 de março
de 2.000 (REsp 602.068/RS). Destarte, impõe-se a adequação do julgado à jurisprudência do STJ.
(...)
Forte em tais razões, conheço do recurso especial e dou-lhe provimento, com fulcro no art. 557, § 1º-A, do CPC, para: a) afastar as
disposições de ofício; b) afastar a limitação da taxa de juros remuneratórios
em 12% ao ano; c) permitir a capitalização mensal dos juros, desde que pactuada em contratos firmados em data posterior ao dia 31 de março de
2000; d) admitir a incidência da comissão de permanência, nos termos
referidos; e) reconhecer a existência dos efeitos da mora determinando que a ação de busca e apreensão retome seguimento, nos moldes do devido
processo legal” (fls. 342-343).
Essa decisão transitou em julgado em 27.5.2008 (fl. 345), operando a substituição expressa do título judicial, conforme o art. 512 do Código de
Processo Civil.
5. Destarte, atendida a pretensão da Recorrente pela decisão prolatada pelo Superior Tribunal de Justiça, é de se ter por prejudicado o
recurso extraordinário.
Nesse sentido: “1. Juros reais: incidência da Súmula 648 [‘A norma do § 3º do art.
192 da Constituição, revogada pela EC 40/2003, que limitava a taxa de
juros reais a 12% ao ano, tinha sua aplicabilidade condicionada à edição de lei complementar’]. Caso anterior à EC 40/2003. 2. Capitalização de juros.
M. Prov. 2.170/01. CF, art. 62: RE prejudicado, tendo em vista que o
Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso especial paralelamente interposto ao extraordinário, para declarar a validade da taxa
de juros remuneratórios pactuada pelas partes e permitir a capitalização
mensal dos juros para os contratos firmados após a publicação da MPr 1963/00, reeditada pela MPr 2.170/01. 3. Se o Superior Tribunal de Justiça,
ao julgar o recurso especial, apreciou matéria constitucional e,
supostamente, usurpou a competência do Supremo Tribunal, cabia à instituição financeira a interposição de recurso extraordinário contra a
decisão. 4. Agravo regimental desprovido.” (RE 509.500-AgR/RS, Rel. Min.
Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 17.8.2007, grifo nosso). E ainda: RE 569.978/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decisão
monocrática, DJ 27.11.2007; RE 570.279/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes,
decisão monocrática, DJ 12.12.2007; e RE 570.159/RS, Rel. Min. Menezes Direito, decisão monocrática, DJ 12.12.2007.
6. Pelo exposto, julgo prejudicado o presente recurso extraordinário, por perda de objeto, e determino a baixa dos autos à origem (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal
Federal).
Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.990-9 (637) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BANCO SANTANDER MERIDIONAL S/A
ADV.(A/S) : CANDICE BINATO STANGLER E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : EDUARDO MARIOTTI RECDO.(A/S) : ANA MARIA DE AZEVEDO
ADV.(A/S) : DPE-RS - RAFAELA CONSALTER
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS:
CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS. RECURSO ESPECIAL
PARCIALMENTE PROVIDO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO
PREJUDICADO. Relatório
1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,
alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:
“... Capitalização: Inaplicabilidade do art. 5º da MP 2.170/2001,
diante de evidente inconstitucionalidade que vem sendo reconhecida nos Tribunais Pátrios, entre eles a Corte Especial do TRF da 4ª Região em
incidente de argüição de inconstitucionalidade.
(...) Todavia, a 2ª Seção do STJ vem firmando posicionamento pela
possibilidade de aplicar tal preceito quando houver: (a) previsão contratual
expressa pela capitalização com periodicidade inferior a um ano e (b) tenha sido o contrato firmado após 31/03/2000, data da primeira edição desta MP,
então sob o nº 1963-17.
(...) Destarte, resta a sentença reformada para permitir a capitalização
apenas anual dos juros” (fls. 184, 193 e 197).
2. Contra essa decisão o Recorrente interpôs recursos especial e extraordinário, ambos foram admitidos na origem (fls. 364-365).
No recurso extraordinário, alega que o Tribunal a quo teria afrontado
o art. 62 da Constituição da República e declarado a inconstitucionalidade da Medida Provisória n. 2.170-36/2001.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
3. O recurso extraordinário está prejudicado, por perda superveniente do objeto.
4. Ao dar parcial provimento ao Recurso Especial n. 959.792, o
Superior Tribunal de Justiça permitiu a capitalização mensal de juros, nos termos seguintes:
“Forte em tais razões, conheço do recurso especial e lhe dou parcial
provimento, com fulcro no art. 557, § 1º-A, do CPC, para: a) permitir a capitalização mensal dos juros, desde que pactuada em contratos firmados
em data posterior ao dia 31 de março de 2000; e b) admitir a incidência da
comissão de permanência, nos termos referidos” (fl. 380). Essa decisão transitou em julgado em 26.5.2008 (fl. 384), operando
a substituição expressa do título judicial, conforme o art. 512 do Código de
Processo Civil. 5. Destarte, atendida a pretensão do Recorrente pela decisão
prolatada pelo Superior Tribunal de Justiça, é de se ter por prejudicado o
recurso extraordinário. Nesse sentido:
“1. Juros reais: incidência da Súmula 648 [‘A norma do § 3º do art.
192 da Constituição, revogada pela EC 40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha sua aplicabilidade condicionada à edição de lei
complementar’]. Caso anterior à EC 40/2003. 2. Capitalização de juros. M.
Prov. 2.170/01. CF, art. 62: RE prejudicado, tendo em vista que o Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso especial paralelamente
interposto ao extraordinário, para declarar a validade da taxa de juros
remuneratórios pactuada pelas partes e permitir a capitalização mensal dos juros para os contratos firmados após a publicação da MPr 1963/00,
reeditada pela MPr 2.170/01. 3. Se o Superior Tribunal de Justiça, ao julgar o
recurso especial, apreciou matéria constitucional e, supostamente, usurpou a competência do Supremo Tribunal, cabia à instituição financeira a
interposição de recurso extraordinário contra a decisão. 4. Agravo regimental
desprovido.” (RE 509.500-AgR/RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 17.8.2007, grifo nosso).
E ainda: RE 569.978/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decisão
monocrática, DJ 27.11.2007; RE 570.279/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes,
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 127
decisão monocrática, DJ 12.12.2007; e RE 570.159/RS, Rel. Min. Menezes Direito, decisão monocrática, DJ 12.12.2007.
6. Pelo exposto, julgo prejudicado o presente recurso extraordinário, por perda de objeto, e determino a baixa dos autos à origem (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal
Federal).
Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.064-8 (638) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : BANCO A J RENNER S/A ADV.(A/S) : CLÓVIS SANT'ANNA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : CLAUDIO GRALA
ADV.(A/S) : ALEXANDRE ABREU E OUTRO(A/S)
Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão proferido pela Décima Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio
Grande do Sul.
O presente recurso perdeu o objeto. Com efeito, o Superior Tribunal de Justiça deu parcial provimento
ao recurso especial para permitir a capitalização mensal de juros (fls. 187-
189, com trânsito em julgado certificado à fl. 191). Isso posto, julgo prejudicado o recurso (RISTF, art. 21, IX).
Publique-se.
Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 474.453-8
(639)
PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ALBERACY DE BARROS GOMES E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : OTÁVIO AUGUSTO DAYRELL DE MOURA
AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
HELOÍZA SARAIVA DE ABREU
DECISÃO
TETO REMUNERATÓRIO - ARTIGO 37, INCISO XI, DA CARTA FEDERAL - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003 - ALCANC E - PRECEDENTE - RECURSO EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO .
1. Muito embora haja precedente do Colegiado Maior da Corte sobre a matéria - Mandado de Segurança nº 24.875-1/DF, relatado pelo
ministro Sepúlveda Pertence, com acórdão publicado no Diário da Justiça
de 6 de outubro de 2006 -, a Segunda Turma afetou ao Pleno o julgamento do Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 477.274-4/MG, da
relatoria do ministro Eros Grau, no qual se discutem os efeitos do teto
remuneratório previsto na Emenda Constitucional nº 41/2003, consideradas as vantagens pessoais percebidas por servidores e a garantia de
irredutibilidade de vencimentos. Assim, estando envolvida, na espécie,
matéria idêntica, tudo recomenda o sobrestamento deste processo, a fim de aguardar a decisão do Plenário.
2. À Assessoria, para o acompanhamento devido.
3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
Processos com Despachos Idênticos: RELATOR: MIN. CEZAR PELUSO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 566.375-2 (640) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : EDUARDO DE MOURA MENUZZI
RECDO.(A/S) : EVA SAINT-PIERRE DULL ADV.(A/S) : MARIA WALESKA SAINT PIERRE DULL
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão que entendeu aplicável o disposto na Lei nº 9.032/95 aos benefícios concedidos
ou cujos requisitos de concessão se aperfeiçoaram antes do início de sua
vigência. O recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao disposto
nos arts. 5º, XXXVI; e 195, § 5º, da Constituição Federal.
2. Consistente o recurso. É que esta Corte, no julgamento dos REs nos 416.827 e 415.454
(Rel. Min. GILMAR MENDES ), datado de 8 de fevereiro de 2007, e em que
fiquei vencido com outros Ministros, entendeu que constitui violação aos arts. 5º, XXXVI, e 195, § 5º, da Constituição da República, a aplicação da Lei nº
9.032/95 aos benefícios concedidos ou cujos requisitos foram implementados
anteriormente ao início de sua vigência. 3. Ante o exposto, nos termos do art. 557, § 1º -A, do CPC, dou
provimento ao recurso extraordinário, para afastar a aplicação da Lei nº
9.032/95 aos benefícios concedidos ou cujos requisitos foram implementados anteriormente ao início de sua vigência, arcando o demandante com as
custas do processo, ressalvado eventual benefício da justiça gratuita.
Publique-se. Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 568.788-1 (641) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : RONALDO GUIMARÃES GALLO
RECDO.(A/S) : ELSE WILHELMINE ELFRIEDE SUPPER
ADV.(A/S) : DANIELLA MAGLIO LÖW E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 640.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.595-3 (642) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : EDUARDO DE MOURA MENUZZI E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : LOURDES VIECELLI NICOLINI
ADV.(A/S) : ELYTHO A CESCON
Despacho: Idêntico ao de nº 640.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.699-2 (643) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : WANESSA FIGUEIREDO DOS SANTOS LIMA
RECDO.(A/S) : NATALIA CHRISTINA CERETTA ADV.(A/S) : ROGÉRIO DE BORTOLI KELLER E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 640.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 128
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.293-9 (644) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : MARCIUS HAURUS MADUREIRA
RECDO.(A/S) : APPARECIDA BIAGIOLI ROSA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ALEXANDRE AUGUSTO FORCINITTI VALERA E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 640.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.617-9 (645) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : SANDRA TSUCUDA SASAKI
RECDO.(A/S) : LUZIA GUARDIA TOMAZETO ADV.(A/S) : JOÃO ALBERTO COPELLI E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 640.
Processos com Despachos Idênticos:
RELATOR: MIN. JOAQUIM BARBOSA
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 551.289-4 (646) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : DIOGO CEZAR SILVA ZACARON
ADV.(A/S) : MARIA CELIA JUNQUEIRA DE CASTRO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da
Constituição) interposto de acórdão que rechaçou o pleito de pagamento das diferenças entre o soldo percebido em razão da prestação do serviço
militar obrigatório e o valor do salário mínimo. Para tanto, a decisão
recorrida utilizou como fundamento a assertiva de que o art. 18, § 2º, da Medida Provisória 2.215-10/2001 não ofende nem o princípio da igualdade,
nem a garantia constitucional do salário mínimo, visto que o pagamento de
soldo a praça do serviço militar obrigatório não implica caracterização de contrato de trabalho.
Esta Corte, no julgamento do RE 570.177, rel. min. Ricardo
Lewandowski, cuja repercussão geral já havia sido reconhecida, manteve o entendimento de que é constitucional o pagamento de valor inferior ao
salário mínimo para os jovens que prestam serviço militar obrigatório. O
Tribunal concluiu que “diversamente do que ocorre com os trabalhadores urbanos e rurais, bem como os servidores civis, aos quais os artigos 7º, IV,
e 39, § 2º (atual § 3º, na redação da EC 19/98), da CF, asseguram
remuneração nunca inferior ao salário mínimo, aos militares não teria sido conferida essa garantia constitucional”. (Informativo 504, de 07.05.2008).
Posteriormente, foi aprovado o texto da Súmula Vinculante 6, com o
seguinte teor: “Não viola a Constituição da República o estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de
serviço militar inicial.” (DJE de 16.05.2008)
Dessa orientação não divergiu o acórdão recorrido. Do exposto, nego seguimento ao recurso.
Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 557.773-2 (647) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : ALLAN AUGUSTO DE ANDRADE GUEDES ADV.(A/S) : ADILSON RIBEIRO JÚNIOR
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 646.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 558.269-8 (648) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : WEBER DOS REIS
ADV.(A/S) : ADILSON RIBEIRO JÚNIOR RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 646.
Processos com Despachos Idênticos: RELATOR: MIN. JOAQUIM BARBOSA
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 543.697-7 (649) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : EMMANUEL REZENDE GOMES ADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO MARTINS TEIXEIRA
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO: A competência do Supremo Tribunal Federal para julgar
o recurso extraordinário restringe-se às causas decididas em única ou última instância (art. 102, III, da Constituição federal).
No caso em análise, o recorrente não esgotou, quanto à decisão que
pretende impugnar, as vias recursais ordinárias cabíveis, visto que, da decisão monocrática que deu provimento ao recurso inominado,
complementada pela decisão monocrática que negou seguimento aos
embargos, não interpôs o agravo para o órgão colegiado (art. 557, § 1º, do Código de Processo Civil).
O conhecimento do recurso extraordinário é de ser obstado, por
aplicação da Súmula 281 do Supremo Tribunal Federal. No mesmo sentido, o AI 198.725 (rel. min. Moreira Alves, DJ de 17.10.1997) e o RE 199.961 (rel.
min. Moreira Alves, DJ de 18.04.1997).
Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário. Publique-se.
Brasília, 30 de maio de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 544.129-6 (650) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : DANIEL PEREIRA LOPES ADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO MARTINS TEIXEIRA
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 649.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 544.139-3 (651) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : WESLEY SOUZA DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO MARTINS TEIXEIRA
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 649.
Eu, JUAREZ DE JESUS SALOMÃO , Coordenador de
Processamento Final, conferi. ROSEMARY DE ALMEIDA , Secretária Judiciária.
Brasília, 11 de junho de 2008.
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ÍNDICE DE PESQUISA
(RISTF, art. 82 e seu § 5º)
NOME DO ADVOGADO (OU DA PARTE, QUANDO NÃO HOUVER ADVOGADO)
1ª TURMA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 325 ABIGAIL SOTERO COSTA DA SILVA 393
ACYR JORGE DOS SANTOS 492
ADALBERTO FERRAZ 447 ADAMS GIAGIO 48
ADÃO NOGUEIRA PAIM 216
ADEBRANI FRANCISCO DA SILVA 414 ADILSON MARTINS GOMES 229, 243
ADILSON RAMOS 377
ADILSON RIBEIRO JÚNIOR 556, 647, 648
ADIRSON DE OLIVEIRA JUNIOR 166
ADOLFO MOURY FERNANDES 362 ADRIANA ANDRÉA DOS SANTOS 113
ADRIANA CARLA MORAIS IGNÁCIO 581
ADRIANA FRANCO MELO 95 ADRIANA GONÇALVES FURTADO 378
ADRIANA OLIVEIRA CAVALCANTE SANTOS 218
ADRIANA SILVEIRA PAES DE BARROS 354 ADRIANO FERREIRA DO AMARAL 159
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG
334, 337, 340, 341, 342, 343 ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - BRUNO
RESENDE RABELLO
336
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - CARLOS ALBERTO ROHRMANN
460
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - HELOÍZA
SARAIVA DE ABREU
335, 339, 510, 639
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - ORLANDO
FERREIRA BARBOSA
461
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - OSVALDO
NUNES FRANÇA
366
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - RICARDO MILTON DE BARROS
460
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - RODOLPHO
BARRETO SAMPAIO JÚNIOR
460
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - SÉRGIO
ADOLFO ELIAZAR DE CARVALHO
446
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - WALTER DO CARMO BARLETTA
338
ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
2, 3, 43, 59, 86, 101, 107, 116, 135, 169, 183, 184, 187, 198, 199, 214, 268, 269, 282, 302, 327, 328, 381, 440, 468, 502, 504, 505, 509, 513, 514, 522, 541, 542, 543, 550, 551, 555, 556, 562, 564, 575, 618, 625, 646, 647, 648, 649, 650, 651 AFONSO GONTIJO DIAS 383
AIRTON CESAR FAVARIM 370
ALBERTO RODRIGUES ALVES 175, 278, 286, 560
ALCESTE MADEIRA DE ALMEIDA 151
ALCY BORGES LIRA 177 ALDENIR NILDA PUCCA 181
ALESSANDRA AUGUSTA KLAGENBERG 403
ALESSANDRO ANDRADE PAIXÃO 224 ALESSANDRO ROBERTO FUCHS 428
ALEXANDER LADISLAU MENEZES 293
ALEXANDRE ABREU 638 ALEXANDRE AUGUSTO FORCINITTI VALERA 644
ALEXANDRE DA CUNHA GOMES 209
ALEXANDRE DANTAS FRONZAGLIA 367, 537
ALEXANDRE FELÍCIO 247 ALEXANDRE MACEDO TAVARES 448
ALEXANDRE MOLENDA 39
ALEXANDRE NARDONI 317 ALEXANDRE RATKUS ABEL 145
ALEXANDRE THOMPSON VIEGAS 425
ALEXANDRE VENTURINI 529 ALINE BERNARDELLI 599
ALINE DE CARVALHO CAVALCANTE 260
ALINE PERETTI FARINA 616 ALINE RAGAGNIN NORO 176
ALMIR HOFFMANN DE LARA JUNIOR 357
ALMIR HOFFMANN DE LARA JÚNIOR 517 ALMIR MEIRELLES ROSA 333
ALOYSIO VILARINO DOS SANTOS 14
ALUISIO LUNDGREN CORREA REGIS 310 ALVARO DIAS HENRIQUE 544
ÁLVARO LUIZ DE QUEIRÓZ 466
ALYSSON MOURÃO 484 ALYSSON SOUSA MOURÃO 238
AMANDA LIMA MARTINS 444
AMIR RODRIGUES DE OLIVEIRA 599 ANA DIVA TELES RAMOS EHRICH 227
ANA ELISABETE MAGALHÃES DOS REIS 437
ANA GARCIA FILHA 631 ANA IZABEL VIANA GONSALVES 509
ANA LUIZA RUI 471
ANA MARIA ALCÂNTARA 204 ANA PAULA FONTES DE ANDRADE 626
ANA TEREZA PALHARES BASÍLIO 409
ANALU RIESEMBERG GLEICH 481 ANDIARA PORTANTIOLO CONCEIÇÃO 562
ANDRÉ DE ALMEIDA 432
ANDRÉ GUSTAVO BEZERRA E MOTA 171 ANDRÉ JOSÉ DE CASTRO BERNARDES 578
ANDRÉ LUIZ DE CAMPOS FUTIGAMI 312
ANDRÉ LUIZ SOUZA DA SILVEIRA 89 ANDRÉ SACRAMENTO SCHLEICH 99
ANDRÉA DE PALMA FERNANDEZ 181
ANDRÉA FERNANDES ARAÚJO 103 ANDRÉA GUIMARÃES DOS SANTOS 358
ANDREA LOLLI 405
ANDRÉA PEREIRA DE ALMEIDA 447 ANDREI BRAGA MENDES 489
ANDRIZE LEITE CALDEIRA
245, 256, 422 ANGELA OLIVEIRA BALEEIRO 238
ANGELA TUCCIO TEIXEIRA 399
ANGELIZE SEVERO FREIRE 207 ÂNGELO AURÉLIO GONÇALVES PARIZ 377
ANGELO EUGENIO COUTO DA SILVEIRA 140
ANNA CAROLINA JATOBÁ 317 ANTÔNIO AUGUSTO CARDOSO DÓREA FILHO 349
ANTÔNIO BATISTA DOS SANTOS 627
ANTÔNIO BICHARA 105 ANTONIO CARLOS FIUZA 196
ANTONIO CARLOS SOAVE 538
ANTÔNIO CLÁUDIO ROCHA 76 ANTÔNIO DILSON PICOLO FILHO 251
ANTONIO EDUARDO SILVA RIBEIRO 406, 407
ANTONIO FERNANDES RUIZ FILHO 351 ANTÔNIO GERCINO CARNEIRO DE ALMEIDA 299
ANTÔNIO JOSÉ DE ARRUDA REBOUÇAS 280
ANTONIO PEREIRA ALBINO 161 ANTONIO ROBERTO BASSO 103
ANTÔNIO SÉRGIO ALTIERI DE MORAES PITOMBO 350
APARECIDO INÁCIO 561
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ARARIPE SERPA GOMES PEREIRA 481 ARI LUIZ DUPONT 68
ARNI DEONILDO HALL 133
ARTUR GARRASTAZU GOMES FERREIRA 39, 63, 73
ASSILVO D'ABADIA 356
AUGUSTA DE RAEFFRAY BARBOSA CHERARDI 500 AUGUSTA DE RAEFFRAY BARBOSA GHERARDI 491
AURO DE QUADROS MACHADO 65
BÁRBARA BIANCA SENA 597 BRAHIM DEPES NETO 213
BRUNA MONTEIRO 452
BRUNO MATEUS BARATA 121 BRUNO TAKAHASHI 275
C M DE F 319
CAIO ANTONIO RIBAS DA SILVA PRADO 244 CAIO CESAR ROCHA 462
CAIO CESAR VIEIRA ROCHA
64, 450, 451, 452, 463 CAIO CESAR VIERA ROCHA 390
CAIO MÁRCIO L. BOSON 510
CAMILA DA SILVA NETTO RAMOS 333 CAMILA LAFETÁ SESANA 296
CANDICE BINATO STANGLER 637
CANDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBO 400, 589, 605
CARLA GLÓRIA DO AMARAL BARBOSA 19
CARLA SOARES VICENTE 631 CARLOS ADALBERTO RODRIGUES 475
CARLOS ALBERTO DO NASCIMENTO CAMARGO 280, 615
CARLOS ALBERTO KOAKOSKI 530 CARLOS ALBERTO LUNELLI 120
CARLOS ANDRÉ DO NASCIMENTO 18
CARLOS FREDERICO SARAIVA DE VASCONCELOS 460 CARLOS HENRIQUE MENEZES MESSIAS 332
CARLOS JOSÉ DE OLIVEIRA TOFFOLI 539
CARLOS NEY OLIVEIRA AMARAL 293, 294, 295
CARLOS ROBERTO BRUSTOLIN 546
CARLOS ROBERTO DE FREITAS 131 CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO 433
CARLOS SCHIRMER CARDOSO 213
CARLOS SILVEIRA HESSEL JUNIOR 511 CARLOS VALENTIM BOOS BANDEIRA 518
CARMEM REGINA VILAR DUGACSEK 63
CARMEN LÚCIA LISBOA BOTELHO 71 CAROLINE VIÑAS RODRIGUES 57
CÁSSIA MARIA SILVA LEANDRO 72
CASSIANO PEREIRA VIANA 178 CASSIO AUGUSTO MUNIZ BORGES
567, 568, 569
CATERINE CHIES SEPPI 246 CÉLIA C GASHO CASSULI 102, 124
CELSO WILSON SILVA SANTOS 406, 407
CÉSAR AUGUSTO FEROLA 627 CÉSIO SANDOVAL PEIXOTO 270
CEZIRA HÖCKELE 66
CHARLES VOLNEI HAAS 346 CHIRLEI TRISOTTO 126
CIBELE CARVALHO BRAGA 567 CÍCERO EMERICIANO DA SILVA 453, 454, 455
CLARA CURIERMAN 516
CLARA LUCIA CAVALCANTI COSTA 390 CLAUDIA SALLES VILELA VIANNA 219
CLAUDIA SIMONE PRAÇA PAULA 606, 607
CLÁUDIO LUIZ BIATO 153, 153
CLÁUDIO OCTAVIANO GUERRA 321 CLAUDIO ROBERTO DA SILVA 428
CLÁUDIO ZANKOSKI 397
CLAYTON DE SOUZA MANHÃES 325 CLEITON LEAL DIAS JUNIOR 206
CLEITON LEITE DE LOIOLA 220
CLEVER DA SILVA 250 CLÓVIS SANT'ANNA 638
CRISTIANA DE MEDINA COELI BRAGA 431
CRISTIANA RODRIGUES GONTIJO 226, 252, 429
CRISTIANO REIS JULIANI 609, 611
CRISTIANO VIDART DA SILVA 309 CRISTINA RODRIGUES GONTIJO 251
CRISTINE FERREIRA DA SILVA 222
DAGMAR DA ROSA PADOAN 167 DALTON CHITOLINA 34
DANIEL CREMA 617
DANIEL DE OLIVEIRA PEREIRA 588 DANIEL FÁBIO JACOB NOGUEIRA 158
DANIEL FERNANDO NARDÃO 78
DANIEL MASSUD NACHEF 192, 232, 458, 459
DANIEL MUSSI MOLISANI 589
DANIEL REMOR BASCHIROTO 586 DANIELA MARIA PROCÓPIO
340, 341, 342
DANIELLA DI CUNTO ALONSO MUNHOZ 363 DANIELLA MAGLIO LÖW 641
DANILO SAHIONE 121
DARCI AGGENS 405 DARCI APARECIDO HONÓRIO 355
DAVI MARQUES DA SILVA 117
DAYSE MARIA ANDRADE ALENCAR 601 DÉBORA PEREZ TERENCIO 13
DEBORAH DA SILVA SIMONETTI ABREU 391
DÉCIO SCARAVAGLIONI 31, 127, 245
DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
147, 148, 309, 313, 315, 389, 558, 563, 575 DEIVIS MARCON ANTUNES
583, 592, 595
DEIVY JOSÉ TEIXEIRA 485 DENIS BORGES BARBOSA 164
DENIS CLEITON DA SILVA 144
DENISE CABREIRA GOLAMBIESKI 176, 203 DENISE PEREZ DE ALMEIDA 17
DENNER DE BARROS E MASCARENHAS BARBOSA 248
DERMEVAL DOS SANTOS 421 DEVANIR FERREIRA SOBRINHO 271
DIEGO OVIEDO DA ROSA 147
DIEGO SOUZA GALVÃO 270 DILSO MELO CARVALHO 145
DILSON FERREIRA DE ANAIDE 598
DINEDSON DE ARAÚJO PESSOA 322 DIOGO STIEVEN FLECK 636
DIRCEU ALVES PINTO 172
DOUGLAS SFORSIN CALVO 8 DPE-MS - ENY CLEYDE SARTORI NOGUEIRA 312
DPE-RJ - ADALGISA MARIA STEELE MACABU 319
DPE-RS - CLAUDIA CAMARGO BARROS 506 DPE-RS - LÉA KASPER 125, 262
DPE-RS - RAFAELA CONSALTER 637
EDELIR PEREIRA LEITE 282 EDEWYLTON WAGNER SOARES 489
EDILSON MIRANDA HENRIQUES 193
EDISON DE SOUZA 547
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 131
EDMILSON PEDRO DOS SANTOS 239 EDMILSON TODESCHINI 501
EDSON ANTONIO PIZZATTO RODRIGUES 520
EDSON DE CARVALHO 581 EDSON GRAMUGLIA ARAÚJO 25
EDSON LOPES DO NASCIMENTO 134
EDSON LUZ MOLOZZI 476, 476 EDSON MORAIS DE CASTRO 314
EDUARDO ANTONIO FELKL KÜMMEL 255
EDUARDO ARRUDA ALVIM 603 EDUARDO AUGUSTO VIEIRA DE CARVALHO
582, 610, 612
EDUARDO BORGES DE FREITAS 254 EDUARDO DE MOURA MENUZZI
630, 640, 642
EDUARDO KÜMMEL 233 EDUARDO MACHADO DE ASSIS BERNI 437
EDUARDO MACHADO DIAS
582, 601, 609, 610, 611, 612 EDUARDO MARIOTTI 637
EDUARDO MARTINI LOPES 554
EDUARDO RIBEIRO TARJANO LÉO 479 EDUARDO SILVA FILHO 201
EDVALDO CARNEIRO 272
ELAINE BERNADETE ROVERI MENDO RAIMUNDO 449 ELAINE SABKA 412
ELIANE VARGAS ROCHA 427
ELIEZER PEREIRA MARTINS 567, 568, 569
ELIMARA APARECIDA ASSAD SALLUM 497
ELINA MAGNAN BARBOSA 300 ELIOR NOAM HEN OU ELIYAHU ABU HAZERA 307
ELISA GRINSZTEJN 492
ELISABETH MARIA SPENGLER 33 ELISANGELA PEREIRA DE CARVALHO LEITÃO AFIF 276
ELIZABETH SWAROWSKY 74
ELIZANDRA APARECIDA CASSARO 180 ELUCIANA CARLA ODY 246
ELVIRA CARMEN FARIAS AGRA LEITE 452
ELYTHO A CESCON 642 ELZA OLIVEIRA DOS SANTOS
526, 545, 547, 565, 571, 576, 579, 584, 590
EMANUEL DE ABREU PESSOA 513, 514 EMANUEL FERNANDES DA CUNHA MOURA 349
EMERSON LODETTI 626
EMÍLIA BORGES 585 ENIO EXPEDITO FRANZONI 415
ERALDO AURÉLIO RODRIGUES FRANZESE 206
ERALDO LACERDA JÚNIOR 278 ÉRIKA FARAH DE MELLO 20
ERNANDES VIANA 296, 296
ESTHER CRISTINA ANDRADE GAMA 162 EURÍALE DE PAULA GALVÃO 155
EVANDRO FRANÇA MAGALHÃES 461
EVÉLCOR FORTES SALZANO 516 EVERARDO LUIZ MOREIRA LIMA 436
EVERTON RUANO 57
EVILÁZIA R. T. INNOCENCIO 483 ÉZIO RAHAL MELILLO 149, 150
FABIANO FRETTA DA ROSA 526
FABIANO HASELOF VALCANOVER 130 FABIO ALVES GUSMÃO 308
FÁBIO MARIA DE MATTIA 21
FABIULA SCHMIDT 511 FABRÍCIO ZIR BOTHOMÉ 74
FELISBERTO VILMAR CARDOSO
531, 545, 579
FERNANDA MARIA PREUSSLER 168 FERNANDA SILVA SOUSA 95
FERNANDO AGAPITO DE ALMEIDA 481
FERNANDO ANTÔNIO RIBEIRO DE PAULA 234 FERNANDO CORRÊA DA SILVA 123
FERNANDO DE FARIA TABET 423
FERNANDO NEVES DA SILVA 371 FERNANDO PEREIRA ZACHARIAS 411
FERNANDO SANTANA 156
FILOMENA DA CONCEIÇÃO ALMEIDA CUNHAL 137 FLÁVIA SCHMIDT 110
FLÁVIA STUSSI DE VASCONCELLOS 621
FLÁVIO GARCIA DA SILVEIRA 402 FRANCISCO A STOCKINGER 120
FRANCISCO ANTÔNIO ARAÚJO MACEDO 385
FRANCISCO CASSIANO TEIXEIRA 497 FRANCISCO FERNANDO ATTENHOFER DE SOUZA 432
FRANCISCO RODRIGUES BALIEIRO 158
FRANCISCO VICENTE ROSSI 538 FRANKLIN BERNARDES DA FONSECA 344
FREDERICO BERNARDINO
190, 195, 239, 260 FREDERICO VAZ PACHECO DE CASTRO 206
FÚLVIO DANIEL CAVALLI
38, 41, 47, 119 GABRIEL MONTE FADEL 188
GALBA JOSÉ DOS SANTOS 494
GAMIL FÖPPEL EL HIRECHE 156 GASPAR PEDRO SANTIN 476
GEONIR EDVARD FONSECA VINCENSI 576
GEORGE HARRISON DOS SANTOS NERY 572 GEORGE JAMES COSTA VIEIRA 536
GEOVANA PALERMO CARPES 221
GEOVANE MOREIRA FERNANDES 441 GERALDO LUIZ DA SILVEIRA
51, 91, 108, 132
GILBERTO BARRETA 177 GILDO MARQUES RODRIGUES 320, 320
GILMAR CANQUERINO 68
GILMAR ROCHA MARTINS 593 GIOVANNA MORILLO VIGIL 334
GISELE LEMOS KRAVCHYCHYN 369, 572
GISLAINE DE OLIVEIRA 118 GLAUCY PEREIRA DE MEDEIROS CONCÓRDIA 266, 426
GLÓRIA MARY D´AGOSTINO SACCHI 244
GOVERNO DA ITÁLIA 288 GOVERNO DE ISRAEL 307
GUILHERME BELEM QUERNE 580
GUILHERME BEUX NASSIF AZEM 230 GUILHERME CEZAROTI 387
GUILHERME DARIO RUSSO KÖHNEN 24
GUILHERME MIGNONE GORDO 491, 500 GUILHERME PACCOLA 383
GUILLERMO ANTÔNIO ARAÚJO GRAU 412, 532
GUILLERMO GRAU 530 GUSTAVO BRASIL DE ARRUDA 330
GUSTAVO CORTÊS DE LIMA 477, 490
GUSTAVO GONÇALVES PAIVA DE FREITAS 483 GUSTAVO LUÍS LUCKMANN 183
GUSTAVO LUIS TEIXERA DAS CHAGAS 163
GUSTAVO MIGUEZ DE MELLO 364 GUSTAVO PEREIRA PINHEIRO 26
GUSTAVO SOUTO 604
HAMILTON BRAGA SALLES 67 HEBER MARTINS ROSA 148
HELDER ROSA FLORENCIO 592, 595
HELEM CRISTINA VIEIRA CARVALHO 268
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HELENA DIAS LEÃO COSTA 369 HÉLIO BARRETO DO SANTOS FILHO 135
HÉLIO BATISTA BOLOGNANI
335, 339, 446 HÉLIO JOSÉ FIGUEIREDO 299, 300
HÉLIO PINTO RIBEIRO DE CARVALHO JÚNIOR 196
HÉLIO PUGET MONTEIRO 205, 211, 251, 429
HENRIQUE JUNQUEIRA AYRES 265
HENRIQUE NEVES DA SILVA 158 HERBERTO APARECIDO GUIMARÃES 14
HUGO OLIVEIRA HORTA BARBOSA
211, 215, 223, 226, 251, 252, 257 HUMBERTO LUCCHESI DE CARVALHO 336, 338
INDIANARA FARIAS DE CAMARGO 277
INEMAR BAPTISTA PENNA MARINHO 269 INIS FÁTIMA DE PAULA 634
IRENE AMORIM KNUPP MIRANDA 525, 529
IRIS GABRIELE DIEL 173 ISABELA BRAGA POMPILIO 372
ISABELA BRAGA POMPÍLIO 442
ISAC CARDOSO DAS NEVES 331 ISIDORO PEDRO AVI 347
IURE CASAGRANDE DE LISBOA 457
IVAIR JUNGLOS 565 IVAN PARETA 478
IZABEL AZEVEDO 490
JÁDERSON LUÍS SCHMIDT 519 JAIME CIPRIANI
38, 41, 47, 119
JAIME OLIVEIRA PENTEADO 427 JAIRO ANDRADE DE MIRANDA 553
JAIRO MENEZES BEZERRA FILHO 210
JATABAIRU FRANCISCO NUNES 591 JEFERSON ANTONIO ERPEN 473
JEFERSON BARBOSA LOPES 344
JEFERSON LUIZ SENTINELLA 318 JOANA D'ARC GONÇALVES LIMA EZEQUIEL 238, 484
JOÃO AFONSO GASPARY SILVEIRA 291
JOÃO ALBERTO COPELLI 645 JOÃO AUGUSTO DE LIMA 400
JOÃO AUGUSTO FAVERY DE ANDRADE RIBEIRO 6, 7
JOÃO BATISTA BERTHIER LEITE SOARES 193 JOÃO BATISTA DOS SANTOS 618
JOÃO BATISTA RODRIGUES JUNIOR 388
JOÃO BERCHMANS CORREIA SERRA 385 JOÃO CARDOSO DA SILVA 161, 553
JOÃO CARDOSO SILVA 535
JOÃO CARLOS NERVO 480 JOÃO JOAQUIM MARTINELLI 365, 368
JOÃO NUNES DE CASTRO NETO 259
JOÃO PAULO DOS SANTOS MELO 633 JOÃO PEDRO FERRAZ DOS PASSOS
215, 252, 257, 429
JOÃO VICENTE FEREGUETE 101 JOÃO VIEIRA NETO 154
JOAQUIM DOS SANTOS SELES 430
JOEL DE MACEDO 154 JONAS DUARTE JOSÉ DA SILVA 169
JORGE ARTHUR MORSCH 360
JORGE AUGUSTO ESPÓSITO DE MIRANDA 75 JORGE CUSTODIO DE VARGAS JUNIOR 499
JORGE LUIZ GALLI 305
JORGE MANOEL OLIVEIRA ROCHA 349 JOSÉ AGRIPINO DA SILVA OLIVEIRA 122
JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL
470, 475, 479
JOSÉ ALBERTO MACIEL DANTAS 194 JOSÉ ANTÔNIO CREMASCO 470
JOSÉ AUGUSTO BRANCO 311
JOSÉ AUGUSTO NOBRE FILHO 443 JOSÉ CARLOS BARBOSA CAVALCANTE
231, 456, 472, 474, 482, 486
JOSÉ CARLOS DOS SANTOS 94 JOSE CARLOS FALCONI 418
JOSÉ CARLOS URSINI 372
JOSÉ CÉLIO PEIXOTO SILVEIRA 513, 514 JOSÉ FERREIRA DA COSTA 432
JOSÉ FRANCISCO DORNELLES BRÍGIDO 596
JOSÉ GLAUCO CARULA 109 JOSÉ HENRIQUE LEITE SANTOS DA SILVA 240
JOSÉ JULIANO FERREIRA 379
JOSÉ LAÉRCIO CHELSKI 219 JOSÉ LAPENHA GONÇALVES PINTO 460
JOSÉ LUCIO GLOMB 197
JOSÉ LUIS WAGNER 230, 361 JOSE MANUEL DUARTE CORREIA 564
JOSÉ MÁRCIO DINIZ FILHO 540
JOSÉ MARIA DA SILVA 60 JOSÉ MARIA DE SOUZA ANDRADE 394
JOSÉ MARIA GAMA DA CÂMARA 190
JOSE MASSUCATI 163 JOSÉ MAURÍCIO DE ARAÚJO MEDEIROS 632
JOSÉ NELSON DE CARVALHO LOPES 402
JOSÉ OSWALDO CORRÊA 79 JOSÉ REINALDO NOGUEIRA DE OLIVEIRA JUNIOR 25
JOSÉ RENATO BRITO DOS SANTOS 316, 316
JOSÉ ROBERTO MARCONDES 16 JOSÉ ROBERTO ORTEGA 12
JOSÉ TÔRRES DAS NEVES 517
JOSELITO CARDOSO DE FARIA 144 JOSEPH NOUR EDDINE NASRALLAH OU JOSEPH
NOUR EDDINE NASSRALLAH
310
JOSEVALDO JOÃO DA SILVA 145 JOSUÉ ALVES OLIVEIRA 143
JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA
DE BANGÚ
316
JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA
DE PAULO AFONSO
320
JULIANA AYRES 378 JULIANA NUNES DE MENEZES FRAGOSO 202
JULINDA DA SILVA 614
JULIO ASSIS GEHLEN 524 JÚLIO CARLOS SAMPAIO NETO 513, 514
JÚLIO CÉSAR DE FARIAS LIRA 32
JÚLIO CÉSAR MARTINS CASARIN 2, 3, 302
JULIO CESAR MEIRELLES 507
JÚLIO CÉZAR LUCCHESI RAMACCIOTTI 224 JURANDIR GONÇALVES 207
JURANDIR PIVA 24
JUSCELINO KUBITSCHEK PEREIRA 293 JUSSARA IRACEMA DE SÁ E SACCHI 491, 500
KALBIO DOS SANTOS 191
KAREN ZADORA DE AMORIM LACERDA 158 KARINA TEIXEIRA DA SILVA 308
KARINA TEIXEIRA DE AZEVEDO 177
KARINE PEREIRA 175, 277, 278, 286, 560
KÁRYTHA MENÊZES E MAGALHÃES 53
KÁZIA FERNANDES PALANOWSKI 199 KEILA ALVES DO AMARAL 393
KLAUSS DIAS KUHNEN
34, 50, 72, 80, 81, 83, 109, 133
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LAÉRCIO MÁRCIO LANER 90 LAÉRCIO PEDRO DE OLIVEIRA 81
LARA CORRÊA 583
LAURO BRACARENSE FILHO 44 LEANDRA CAMPANHA FORMIGA 187
LEANDRO CINTRA VILAS BOAS 376
LEANDRO SOUZA BENEVIDES 194 LÉLIA MARA GOMES DA SILVA 303
LÉLIO ANTÔNIO DOS SANTOS CORRÊA 508
LENITA BEATRIZ SIMIONATO 587 LENON G. RODRIGUES LIRA 293
LEON ROGÉRIO GONÇALVES DE CARVALHO 96
LEONARDO OLIVEIRA SALGUEIRO 437 LEONARDO PIZZOL VINHA 493
LEONARDO PORTES GODOY VIDAL 431
LEONARDO PRETTO FLORES 487 LEONARDO SANTANA CALDAS
197, 215, 223, 252, 257
LETÍCIA SINATORA DAS NEVES 151 LEUTON BUDIM 628
LIANA BRANDÃO MORAES PINTO 453
LILIAM REGA CASSARO 373 LILIANE PEREIRA MOREIRA 457
LINDOCASTRO NOGUEIRA DE MORAIS 70
LINO DE CARVALHO CAVALCANTE 198, 381 LIRIAN SOUSA SOARES 527
LÍVIA BORGES FERRO FORTES 441, 586
LUCAS LAIRE FARIA ALMEIDA 204 LUCIANA CRISTINA BRIGLIA FERREIRA 294, 295
LUCIANA CUNHA SCHETTINI 380
LUCIANA DE MORAES CARON 346 LUCIANA GIL COTTA 230
LUCIANA HOFF 395, 599
LUCIANA NÓBREGA 450, 451, 463
LUCIANE BARROS DE SOUZA 444
LUCIANE RODRIGUES MACHADO ALMEIDA 619 LUCIANO LOPES DE ALMEIDA MORAES 179
LUCIANO NOBRE DE HOLANDA MAFALDO 136
LUCINDA NICOLAU RIBEIRO DE SOUZA 503 LUIS AUGUSTO RORIZ RESENDE 243
LUÍS CARLOS BRITO PEREIRA 434
LUIS CLAUDIO YUKIO VATARI 17 LUÍS FERNANDO BELÉM PERES
334, 337, 340, 341, 342, 343
LUIS RICARDO SANTOS 312 LUIZ ALBERTO DA SILVA 241
LUIZ ANTÔNIO LOURENÇO RODRIGUES 371
LUIZ ANTONIO MONTEIRO LIMA 265 LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO 224, 352
LUIZ AUGUSTO DE MELLO CARVALHO 454, 455
LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOSO 49 LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO
37, 42, 45, 52, 56, 58, 61, 69, 77, 84, 85, 87, 88, 97, 100, 106, 114, 129
LUIZ CARLOS DA ROCHA VELOZZO 35 LUIZ CARLOS DA SILVA NETO 306
LUIZ CARLOS DIAS 473
LUIZ CARLOS LOPES 266, 408 LUIZ CARLOS R VELLOZO
36, 40, 46, 55, 98, 112, 128
LUIZ DIAS SANTANA 313 LUIZ EDUARDO DE CASTILHO GIROTTO 384
LUIZ EDUARDO SILVA DE CASTILHO 496
LUIZ F. MARTINS BONETTE 9 LUIZ FERNADO SILVA CABRAL 93
LUIZ FERNANDO COMEGNO 149, 150
LUIZ FERNANDO MARTINS BONETTE 27
LUIZ FERNANDO NOGUEIRA MOREIRA 445 LUIZ FERNANDO VISCONTI 467
LUIZ FRANCISCO CORRÊA BARBOSA 291
LUIZ FREIRE FILHO 498 LUIZ GOMES PALHA
220, 261, 355
LUIZ HENRIQUE DINIZ ARAÚJO 241, 533 LUIZ OTAVIO PILON 273, 274
LUIZ PRETTI LEAL 445
LUIZ RICCETO NETO 298 LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA
139, 141, 142, 236, 566
MADSON LIMA DE SANTANA 162 MAGDA MONTENEGRO 358, 392
MANOEL DE ALMEIDA POROCA 416
MANUEL DOS SANTOS FERNANDES RIBEIRO 208, 279 MANUEL S FERNANDES RIBEIRO 557
MARA ELHANE LIDTKE ROZA 66
MARA REJANE GOMES DA COSTA 59 MARCEL COSTA FORTES
107, 440, 502, 504
MARCELA ALBUQUERQUE MACIEL 613 MARCELO ALBERTO RUA AFONSO 10
MARCELO ANDRÉ PIERDONÁ 360
MARCELO DE ALMEIDA E SILVA 340 MARCELO LALONI TRINDADE 235
MARCELO LEAL DE LIMA OLIVEIRA 289
MARCELO LIPERT 130 MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA
290, 290, 294, 294, 294, 294, 294, 295
MARCELO MULLER DE ALMEIDA 584 MARCELO NERES DE OLIVEIRA 325
MARCELO RAMOS 535
MARCELO TRINDADE DE ALMEIDA 184, 574 MARCELO VILELA GUERRA 543
MARCELO YUDI MIYAMURA 426
MARCIA REGINA RODACOSKI 620 MÁRCIO HELENO DA SILVA 343
MÁRCIO SEBASTIÃO DUTRA 48
MARCIUS HAURUS MADUREIRA 644 MARCO ANTONIO DE ALMEIDA REGO 386
MARCOS ANDRÉ DE ALMEIDA 171, 570
MARCOS ANTÔNIO DE OLIVEIRA LEANDRO 392 MARCOS AUGUSTO PEREZ 202
MARCOS AURÉLIO ALVES 552
MARCOS ROBERTO DOS SANTOS 548 MARCOS ROGÉRIO BAPTISTA 317
MARCOS ROGÉRIO PALMEIRA 534
MARCOS TIEGS 83 MARCOS WILSON FONTES 396
MARCUS ALEXANDRE SIQUEIRA MELO 391
MARCUS DE OLIVEIRA KAUFMANN 471 MARCUS PAULO BERNARDO PEREIRA 411
MARGARETE DE AGUIAR VIEIRA 92
MARIA ADIR MESSA TORRES 624 MARIA APARECIDA DIAS PEREIRA NARBUTIS 304, 512
MARIA APARECIDA DO NASCIMENTO 22
MARIA AUXILIADORA DOS SANTOS BENIGNO 4 MARIA BERNADETE NEVES DE BRITO 463
MARIA CELIA JUNQUEIRA DE CASTRO 646
MARIA CLARA GALIZA DE ALMEIDA 76 MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA 195
MARIA DAS GRAÇAS DE OLIVEIRA CARVALHO 70
MARIA DE FÁTIMA SILVEIRA CESCONETTO 175 MARIA DE LOURDES ALBANO 505
MARIA DE LOURDES CALDEIRA 425
MARIA DOS PRAZERES DE OLIVEIRA 259
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MARIA ESPERANÇA DA COSTA ALENCAR 267 MARIA HELENA MACHADO BOLDRIN 442
MARIA HERMETO CORRÊA 528
MARIA IVETE DE OLIVEIRA ARAÚJO 468 MARIA LUCIA DE OLIVEIRA E CRUZ DE CARVALHO 613
MARIA LUIZA NEVES NUNES 398
MARIA NEUZA DE SOUZA PEREIRA 189, 272 MARIA PAULA FARINA WEIDLICH 623
MARIA ROSA MESTRES 234
MARIA WALESKA SAINT PIERRE DULL 640 MARIANA BARBOSA CIRNE 332
MARIANA BUENO KUSSAMA 379
MARIÂNGELA ROSA MACHADO 221 MARIANGELA SANTOS MACHADO BRITA 559
MÁRIO DE FREITAS OLINGER 215
MÁRIO FERNANDO MARQUES PINTO JUNIOR 143 MÁRIO JOSÉ FERREIRA MAGALHÃES 347
MÁRIO KORB FILHO 415
MÁRIO LÚCIO DE LIMA NOGUEIRA FILHO 64 MÁRIO MÜLLER ROMITI 413
MÁRIO SÉRGIO ROSA 382
MARIO TOBIAS FIGUEIRA DE MELLO FILHO 249 MARISA CASSIA BATISTA DE SÁ 229
MARISTELA VAZ ALMERON 424
MARK GIULIANI KRÁS BORGES 622 MARLENE DE ALVIM BRAGA 228
MAURICIO DA CUNHA PEIXOTO 334
MAURÍCIO DA CUNHA PEIXOTO 337, 341 MAURÍCIO DAL AGNOL 404
MAURÍCIO LINDENMEYER BARBIERI 590
MAURO CAVALCANTE DE LIMA 635 MAURO CESAR DA SILVA 436
MAURO CÉSAR DORIGATTI 586
MAURO CHAPOLA 600 MAURO MACHADO CHAIBEN 305
MAX WILSON HERTZOG 28
MAXIMILIAN FIERRO PASCHOAL 6, 7 MAZART LEITE DE OLIVEIRA JUNIOR 212
MICHELE FIORE 1
MIGUEL ARCANJO DA CRUZ SILVA 200 MIGUEL BOULOS 441
MILTON ALMEIDA PIVA 182
MILTON LUÍS XAVIER GABINO 590 MINERVINO DE CASTRO NETO 375
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO 146
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 157, 523 MOACIR ANSELMO 235
MOACYR MARCONDES GUIMARÃES 344
MOZART LEITE DE OLIVEIRA JUNIOR 170 MOZART VILELA ANDRADE 248
MURILO VOUZELLA DE ANDRADE 23
NÁDIA MARIA KOCH ABDO 203 NATALINO APOLINÁRIO 275
NEIDE MACIEL CORDEIRO 138
NELLO RICCI NETO 191 NELSON BUGANZA JÚNIOR 348
NELSON LACERDA DA SILVA 227
NELSON RIBEIRO ALVES FILHO 401 NESTOR LODETTI 626
NÉVIO CAMPOS SALGADO 326
NEY MOURA TELES 345 NEY RODRIGUES ARAÚJO 594
NILSO ROMEU SGUAREZI 292
NILTON JOSÉ MACHADO 417 NILTON LUIS MARCHI 620
NILZA RAMOS 180
NIVALDO DE OLIVEIRA 30
NORBERTO BARUFFALDI 435, 438, 439, 464, 465, 469, 515
NYEDJA NARA PEREIRA GALVÃO 451
OLIVIO SANTIN 43 ORIGENES ALMEIDA DE ABREU 92
ORISVALDO DOS SANTOS 155
OSNI BUSS 523 OSÓRIO EVANDRO DE OLIVEIRA SILVA 29
OSWALDO PACHECO LACERDA NETO 222
OTÁVIO AUGUSTO DAYRELL DE MOURA 639 OTÁVIO FURQUIM DE ARAUJO SOUZA LIMA 20
PABLO RICARDO HONÓRIO DA SILVA 434
PATRÍCIA GUELLI PEREIRA 449 PATRÍCIA SICA PALERMO 487
PAULA REGINA DOS SANTOS CHAVES BARROS 410
PAULO ANSELMO DOURADO MOITINHO 263 PAULO ELÍSIO DE SOUZA 499
PAULO EMANUEL PERAZZO DIAS 533
PAULO FRANCISCO SARMENTO ESTEVES 595 PAULO HENRIQUE GARDEMANN 403
PAULO LUIZ PEREIRA 583
PAULO RENATO CERUTTI 116 PAULO ROBERTO ANDRADE DE FREITAS 375
PAULO ROBERTO DA SILVA 577
PAULO ROBERTO SOARES MENDONÇA 117 PAULO ROGÉRIO SILVA 152, 152
PAULO SÉRGIO MARTINS TEIXEIRA
542, 550, 555, 649, 650, 651 PAULO VIRGILIO DE BORBA PORTELA 570
PAULO VIRGÍLIO DE BORBA PORTELA 621
PEDRO LOPES RAMOS 625 PEDRO OCTÁVIO BEGALLI JUNIOR 413
PEDRO OLIVEIRA SANTOS 324, 324
PEDRO ROSA MACHADO 394 PERI FERNANDES CORREIA 596
PFN - AFONSO GRISI NETO 537
PFN - CLÁUDIA REGINA A M PEREIRA 527 PFN - CLAUDIA REGINA A. M. PEREIRA 525
PFN - CLÁUDIA REGINA A. M. PEREIRA 528
PFN - DANILO THEML CARAM 365 PFN - DOLIZETE FÁTIMA MICHELIN 360
PFN - IARA ANTUNES VIANNA 540
PFN - JÚLIO CÉSAR CASARI 281 PFN - LÍGIA SCAFF VIANNA 384
PFN - MARCIO BURLAMAQUI 137
PFN - MARIA CECÍLIA LEITE MOREIRA 387 PFN - MARLY MILOCA DA CÂMARA GOUVEIA 529
PFN - RICARDO PY GOMES DA SILVEIRA 397
PFN - SARA RIBEIRO BRAGA FERREIRA 519, 549 PFN - VALDIR SERAFIM 399
PFN - ZACHARIAS MANOEL MENDES NETO 386
PGDF - EVALDO DE DOUZA DA SILVA 178 PGDF - KARLA APARECIDA DE SOUZA MOTTA 608
PGDF - LUIS EDUARDO CORREIA SERRA 186
PGDF - MARIANA PESSOA DE MELLO PEIXOTO 1 PGDF - MÁRIO CÉSAR LOPES BARBOSA 604
PGDF - SÉRGIO CARVALHO 495
PGE-AM - LEONARDO PRESTES MARTINS 267 PGE-BA - ANDRÉ MONTEIRO DO REGO 396
PGE-BA - CAIO DRUSO DE CASTRO PENALVA VITA 430
PGE-BA - OSMAR BAGDÊDE 263 PGE-CE - ANDRÉ AUGUSTO CARREIRO PEREIRA 330
PGE-ES - CRISTIANE MENDONÇA 287, 297
PGE-ES - JOSÉ ALEXANDRE R BELLOTE 165 PGE-GO - ALAN SALDANHA LUCK 331
PGE-MA - MARCELO APOLO VIEIRA FRANKLIN 388
PGE-MS - CARINA SOUZA CARDOSO 629
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 135
PGE-PB - LÍVIO COÊLHO CAVALCANTI 32 PGE-PE - DONIZETE APARECIDO GOMES DE
OLIVEIRA
54
PGE-PE - LEÔNIDAS SIQUEIRA FILHO 362 PGE-PI - MÁRCIA MARIA MACEDO FRANCO 201
PGE-PR - CÉSAR AUGUSTO BINDER 587
PGE-RJ - ALDE DA COSTA SANTOS JÚNIOR 138 PGE-RJ - ALEX CORDEIRO BERTOLUCCI 79
PGE-RJ - ALEXANDRE SANTOS DE ARAGÃO 67
PGE-RJ - ALINE TORRES FILIPPO 104 PGE-RJ - BRUNO VELOSO DE MESQUITA 410
PGE-RJ - DANIELA ALLAM E GIACOMET
588, 598, 603 PGE-RJ - FABRICIO DO ROZÁRIO VALLE DANTAS
LEITE
93
PGE-RJ - GUSTAVO DA GAMA VITAL DE OLIVEIRA 237 PGE-RJ - JANAINA MARIA LOPA VALLADO 401
PGE-RJ - MARÍLIA MONZILLO DE ALMEIDA AZEVEDO 602
PGE-RJ - RENATA GUIMARÃES SOARES BECHARA 605 PGE-RN - ELOÍSA BEZERRA GUERREIRO 139
PGE-RN - FRANCISCO WILKIE R JUNIOR 236
PGE-RN - LUIS MARCELO CAVALCANTI DE SOUSA 566 PGE-RN - MARCONI MEDEIROS MARQUES DE
OLIVEIRA
136, 140, 141, 142 PGE-RN - VANESKA CALDAS GALVÃO 632
PGE-RO - RÉGIS GURGEL DO AMARAL JEREISSATI 456
PGE-RR - REGIS GURGEL DO AMARAL JEREISSATI 231, 472, 474, 482, 496
PGE-RR - THICIANE GUANABARA SOUZA 486, 488
PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM 28, 31, 62, 65, 73, 78, 82, 99, 111, 115, 127, 200, 245, 256, 258, 359, 370, 412, 422, 506, 524, 573, 623
PGE-SC - MARCOS CEZAR AVERBECK 448 PGE-SC - MÔNICA MATTEDI 534
PGE-SC - PAULO RONEY ÁVILA FAGÚNDEZ 417
PGE-SE - ANA QUEIROZ CARVALHO 218 PGE-SP - ADRIANA MOTTA 557
PGE-SP - ALBERTO CUENCA SABIN CASAL 423
PGE-SP - CAIO CESAR GUZZARDI DA SILVA 21 PGE-SP - EDUARDO DE MELLO 11
PGE-SP - ERICA UEMURA 15
PGE-SP - FERNANDA AMARAL BRAGA MACHADO 279 PGE-SP - FERNANDO WAGNER FERNANDES
MARINHO
113
PGE-SP - IARA CECÍLIA DOMINGUES DE CASTRO ZAMBRANA
490
PGE-SP - JOSÉ CARLOS CABRAL GRANADO 19
PGE-SP - LEILA D'AURIA KATO 600 PGE-SP - LIGIA PEREIRA BRAGA VIEIRA
567, 568, 569
PGE-SP - MARCOS FÁBIO DE OLIVEIRA NUSDEO 304 PGE-SP - MARIA HELENA MARTONE GRAZZIOLI 208
PGE-SP - MARISA MIDORI ISHII 539
PGE-SP - MIGUEL FRANCISCO URBANO NAGIB 363 PGE-SP - NEWTON JORGE 380
PGE-SP - NORBERTO OYA 10
PGE-SP - PATRÍCIA HELENA MASSA ARZABE (ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA)
96, 214
PGE-SP - RENATO KENJI HIGA 376
PGE-SP - SANDRA YURI NANBA 477 PGE-SP - SUELY FIGUEIREDO GUEDES 552
PGE-SP - WALDIR FRANCISCO HONORATO JUNIOR 512
PGE-SP - YARA DE CAMPOS ESCUDEIRO PAIVA 21 PGE-TO - MARCO PAIVA OLIVEIRA 521
PRISCILA CARVALHO DE MORAES 477
PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA 301
PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL 16, 23, 51, 90, 91, 102, 105, 108, 118, 124, 126, 132, 164, 166, 168, 172, 179, 185, 209, 225, 233, 255, 283, 284, 285, 353, 404, 418, 421, 577, 578, 585, 591, 594, 606, 607, 617 PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
182, 228, 361, 364, 402, 493, 532, 546, 574, 633, 634, 635
RAFAEL DE CAMPOS NOGUEIRA 503 RAFAEL FARIA DE AMORIM 250
RAFAEL NOGUEIRA SIMAS 622
RAFAEL SEVERINO GAMA 424 RAFAELA OLIVEIRA DE ASSIS 353
RAIMUNDO DA CUNHA ABREU 368
RAIMUNDO KLEBER XAVIER 558 RAPHAEL T. C. GHIDETTI 165
RÉGIS DA SILVA CARDOSO 359
RÉGIS ELENO FONTANA 597 REINALDO JOSÉ MATEUS RENA 15
REINALDO TERTULINO RIBEIRO 409
RELATOR DO HABEAS CORPUS N° 83821 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
153
RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 107.097 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
154
RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 86101 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
146
RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 88925 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
155
RELATOR DO HC Nº 73087 DO SUPERIOR TRIBUNAL
DE JUSTIÇA
312
RELATOR DO HC Nº 95.553 DO SUPERIOR TRIBUNAL
DE JUSTIÇA
310
RELATOR DO INQUÉRITO N° 2166 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
151
RELATOR DO RECURSO ESPECIAL Nº 1016319 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
315
RELATOR DO RECURSO ESPECIAL Nº 1017461 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
147
RELATORA DO HABEAS CORPUS Nº 100286 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
152
RELATORA DO HABEAS CORPUS Nº 104946 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
318
RENAN DONVER FERNANDES TRINDADE 315
RENATA BARBOSA LACERDA 629
RENATA PESSOA DONATO 462 RENATA VALERIA PINHO CASALE 561
RENATO ALVES SILVA 71
RENATO CARDOSO DE ALMEIDA ANDRADE 292, 292 RENATO LUÍS BORDIN DE AZEREDO 520
RENATO OLIVEIRA RAMOS 322
RICARDO ADOLFO LOSEKANN 174 RICARDO CARLOS DA ROCHA CARVALHO 371
RICARDO CIDADE BAPTISTA 242
RICARDO DE SOUZA 602 RICHARD FLOR 24
RISONEIDE GONÇALVES DE ANDRADE 210
RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES 217 RITA DE CÁSSIA OLIVEIRA DO NASCIMENTO
BARRETO
536
RIVALDO LOPES 600 ROBERTA AMARAL CARDOSO DE MEDEIROS 592
ROBERTA CARVALHO ALVES 541
ROBERTO BENETTI FILHO 318 ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO
435, 438, 439, 464, 465, 469, 480, 515
ROBERTO LOPES DA SILVA 628 ROBERTO LUIZ MAIA DOS SANTOS 104
ROBSON DA SILVA OTTONELLI 616
RODRIGO ALBUQUERQUE DE VICTOR 86
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RODRIGO DA SILVA CASTRO 261 RODRIGO PRIGOL 212
RODRIGO RAMOS LOUREGA DE MENEZES 242
RODRIGO TRINDADE 323 RODRIGO VENTURA MERG 558
ROGÉRIO DA SILVA VENÂNCIO PIRES 186
ROGÉRIO DE BORTOLI KELLER 643 ROGÉRIO PEREIRA BORGES 33
ROGÉRIO REIS DE AVELAR 481
ROMERO GALVÃO 419, 420 RONALDO GUIMARÃES GALLO 12, 641
RONALDO MAURO COSTA PAIVA 488
RONALDO SCHUBERT 560 ROSA MARIA DOS PASSOS 273
ROSA MARIA ZANOTTI DUTRA 636
ROSANA HARUMI TUHA 559 ROSÂNGELA GEYGER 597
ROSELEI RAMOS DE CARVALHO ROCHA 522
RUBENS FERRAZ DE OLIVEIRA LIMA 20 RUDI MEIRA CASSEL 327
RUI CALDAS PIMENTA 414
RUI CARLOS DA SILVA 433 RUI GUIMARÃES VIANNA 187
SALVADOR CEZAR NASCIMENTO 254
SALVADOR LUIZ PALONI 614 SALVATORE BORRELLI 288
SANDRA LUIZA FELTRIN 361
SANDRA REGINA RODRIGUES 286 SANDRA TSUCUDA SASAKI 645
SANDRO SIMÕES 146
SARA LOPES DA SILVA 290 SAULO CARNEIRO ROQUE 460
SEBASTIÃO ARLÉM PEREIRA DE OLIVEIRA 374
SÉRGIO CARVALHO DE SANTANA 467 SÉRGIO FARINA FILHO 281
SÉRGIO FEITOSA DIAS JÚNIOR 501
SÉRGIO GIMENES 8 SÉRGIO LUIZ AKAOUI MARCONDES 445
SHARON EILEEN MCCARTHY 523
SIBELE WALKIRIA LOPES 276 SILVANA CRUZ DE OLIVEIRA 26
SILVANA TERRA CHEDID 258
SÍLVIA CRISTINA LAGE GOMES 554 SILVIO DE JESUS GARCIA 253
SÍLVIO FERREIRA LIMA 594
SIMONE LAÍS DE DAVID MARTINS 549 SIMONE VOLOCH MAJZELS 185
SÔNIA A. M. REIS STIPP LUQUE 367
SONIA MARIA BELLATO PALIN 50 STELIO DENER DE SOUZA CRUZ 293
SUELENA CIOCCARI LANNES 188
SUELI BARBOSA DE ABRÊU 342 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
144, 148, 149, 150, 308, 309, 313, 314, 317, 319, 321, 322, 323
TATIANA VELOSO MEDEIROS 624 TEÓFILO LUIZ DOS SANTOS NETO 571
TERTULIANO AVELLAR 462
THAIS ANDRADE DAS NEVES 398 THAIS BANDEIRA OLIVEIRA 156
THIAGO CHAVES GASPAR BRETAS LAGE 366
THIAGO FERNANDES BOVERIO 303 THIAGO MACHADO GRILO 328
TICIANA NASCIMENTO DE SOUZA 373
TITO HESKETH 202 TOMÁS ESCOSTEGUY PETTER 270
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA 324
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 317
TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
145
TRIBUNAL DO JÚRI DO ESTADO DE SÃO PAULO 317
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO 143 TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL 301
ULISSES MELO 630
URSULINO SANTOS FILHO 498 VAGNER GOMES BASSO 615
VALDEZ ADRIANI FARIAS
126, 255, 581 VALDILENE PAULO DIAS OU VALDELENE PAULO DIAS 323
VALDIR EDUARDO DE BARROS
29, 30, 60 VALENTINA PONCE DEVULSKY MANRIQUE 591
VALÉRIO ALVARENGA MONTEIRO DE CASTRO 495
VALTER DE MELO 450 VANESSA BOVE CIRELLO 216
VANESSA MARIA DE MORAIS SOUZA 352
VERA BICCA ANDÚJAR 531, 580 VERA LÚCIA BICCA ANDÚJAR 544, 548
VERA MARIA BÔA NOVA DE ANDRADE 360
VICTOR RUSSOMANO JUNIOR 494 VILMA THOMAL 286
VILSON MARIOT 429
VINÍCIUS MATTOS FELÍCIO 525 VINICIUS PAULO MESQUITA 551
VIRGILIO MUNARI NETO
62, 82, 115 VIRGINIA DE FÁTIMA TITO ONOFRE 499
VIVIAN PRATA BARBOSA 44
VIVIANE CARDOSO OLIVEIRA 111 VIVIANE TERESA HAFFNER GASPAR ANTONIO 22
VIVIANNE VAZ VIEIRA 5
WAGNER BALERA 274 WAGNER GIMENEZ 253
WALDEMAR NUNES JUSTINO 205
WALDIR LUIZ BRAGA 137 WALDIVIO FRANCISCO DE LOURDES MAZZEO 225
WALLACE MARTINS 321
WALMYR MATTOS 237 WANDER DA SILVA CARDOSO 264
WANESSA FIGUEIREDO DOS SANTOS LIMA
167, 174, 643 WANJA MEYRE S DE CARVALHO 264, 593
WELBIO COELHO SILVA 521
WELINGTON NATANIEL DA SILVA MENDES 110 WELLINGTON RODRIGO BATISTA DA SILVA 204
WILLIAM MARCONDES SANTANA 186
WILLIAMS GLADSTONE DE C LEÃO 64 WILLIAN MARCONDES SANTANA 329, 408
WILSON DA SILVEIRA 160
WILSON LINHARES CASTRO 518 WILSON LUIS DE SOUSA FOZ 11, 304
YOLANDA ALEXANDRINO DA SILVA 314
ZÉLIA DA SILVA FOGAÇA LOURENÇO 189 ZILÂNDIA PEREIRA ALVES 80
PETIÇÃO AVULSA/PROTOCOLO/CLASSE E NÚMERO DO PROCESSO
AÇÃO CAUTELAR N. 2061 1 AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 3425 287, 297
AÇÃO ORIGINÁRIA N. 1501 302
AÇÃO ORIGINÁRIA N. 1509 2 AÇÃO ORIGINÁRIA N. 1510 3
AÇÃO ORIGINÁRIA N. 1511 4
AÇÃO PENAL N. 436 303
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AÇÃO PENAL N. 489 5 AÇÃO RESCISÓRIA N. 2053 304
AG.REG.NA MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE N. 3937
305
AG.REG.NA PETIÇÃO N. 3838 296
AG.REG.NA PETIÇÃO NO AG.REG.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 561133
6
AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO
N. 460822
334
AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 466969
335
AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO
N. 470462
336
AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO
N. 471538
337
AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 471651
338
AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO
N. 472013
339
AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO
N. 472715
340
AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 476784
341
AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO
N. 477770
342
AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO
N. 500269
343
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 228968 344 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 517445 345
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 561133 7
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 605934 346 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 611141 347
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 628696 348
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 645821 349 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 661622 350
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 675870 351
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 681871 352 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697623 354
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 701909 356
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 705286 357 AG.REG.NO HABEAS CORPUS N. 91476 306
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 295604 359
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 358221 360 AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 375133 361
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 384910 362
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 425480 363 AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 459604 365
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 471761 366
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 491774 367 AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 543321 368
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 550896 369
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 562410 370 AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578962 371
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 436404 373
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 558291 374 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 567828 375
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 584215 376
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 584968 377 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 591292 378
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 592899 379
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 595016 280 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 595583 380
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 600944 271
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 605982 8 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 607297 381
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 607949 382
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 608644 383
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 608985 9 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 615011 384
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 616075 385
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 619210 386 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 623186 387
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 623854 388
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 623996 389 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 624187 390
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 625089 391
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 630457 392 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 631248 393
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 632088 394
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 632475 281 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 632783 395
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 634119 396
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 639648 397 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 647982 398
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 649434 399
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 651046 272 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 653332 400
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 654986 401
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 657851 403 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 658844 404
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 660659 10
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 665331 11 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 670842 405
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 671416 406, 407
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 671885 408 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 674477 270
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 675166 409
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 675331 273 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 675413 274
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 675525 275
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 677512 410 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 677778 411
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 678344 276
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 681965 412 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 682000 413
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 682070 12
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 685980 414 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 686314 415
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 688414 416
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 688591 417 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 689680 418
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 690290 419
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 690292 420 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 690303 13
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 691518 14
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 691719 421 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 691750 422
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 692272 423
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 692281 424 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 693949 425
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696412 15
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696740 426 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697264 427
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697770 16
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697773 17 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697785 282
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698947 18
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 699777 428 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 699797 429
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 699887 430
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 699979 19 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 700211 20
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 700278 21
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 704228 432
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 704341 434 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 704608 435
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 704998 283
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 705273 284 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 705503 436
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 706156 437
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 706987 438 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 707013 439
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 707149 285
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 710024 22 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 710314 440
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 710469 441
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 710925 443 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 711057 444
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 711402 445
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 711477 446 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 711560 447
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 711630 448
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 711654 449 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 712224 450
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 712255 451
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 712261 452 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 712520 453
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 712523 454
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 712665 23 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 712771 455
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 712904 456
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 713346 457 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 713387 458
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 713392 459
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 713498 460 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 713757 24
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 713906 461
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 714234 462 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 714242 463
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 714260 465
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 714900 466 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715106 467
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715469 468
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715545 469 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715668 470
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715682 471
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715688 472 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715715 473
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715749 474
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715754 475 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715794 476
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715795 477
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715796 478 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715829 479
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715842 480
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715875 481 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715880 482
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715966 483
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716054 484 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716074 485
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716086 486
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716113 487 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716144 488
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716170 489
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716278 490 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716281 491
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716298 492
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716317 493 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716329 494
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716349 495
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716387 496
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716476 497 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716618 498
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716734 499
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716748 500 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716765 501
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716781 502
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716782 503 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716783 504
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716785 505
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716856 506 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716890 507
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716915 25
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716970 508 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 717049 509
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 717372 26
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 717997 27 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718007 28
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718175 29
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718177 30 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718178 31
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718180 32
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718181 33 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718182 34
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718187 35
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718190 36 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718192 37
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718197 38
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718201 39 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718209 40
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718212 41
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718216 42 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718217 43
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718224 44
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718226 45 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718227 46
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718232 47
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718238 48 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718239 49
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718241 50
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718243 51 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718246 52
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718250 53
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718253 54 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718254 55
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718256 56
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718263 57 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718264 58
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718265 59
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718267 60 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718269 61
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718271 62
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718275 63 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718278 64
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718282 65
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718284 66 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718287 67
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718289 68
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718294 69 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718298 70
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718299 71
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718302 72 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718303 73
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718306 74
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718309 75 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718311 76
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718312 77
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718314 78
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901
STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 139
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718315 79 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718318 80
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718326 81
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718327 82 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718329 83
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718330 84
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718333 85 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718334 86
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718336 87
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718337 88 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718338 89
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718339 90
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718342 91 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718343 92
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718344 93
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718345 94 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718347 95
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718348 96
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718349 97 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718350 98
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718351 99
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718352 100 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718353 101
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718354 102
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718355 103 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718356 104
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718357 105
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718358 106 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718359 107
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718360 108
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718361 109 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718363 110
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718364 111
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718369 112 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718371 113
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718372 114
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718373 115 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718375 116
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718376 117
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718377 118 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718378 119
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718380 120
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718381 121 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718389 122
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718396 123
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718397 124 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718398 125
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718399 126
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718400 127 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718401 128
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718409 129
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718417 130 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718418 131
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718419 132
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718420 133 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718433 134
EMB.DECL.NO AG.REG.NO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO N. 486167
510
EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N.
513713
511
EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NOS EMB.DIV.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 386847
299
EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NOS EMB.DIV.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 407866
300
EMB.DIV.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 135
N. 705244 EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO N. 492020
515
EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 540344
136
EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO N. 544928
137
EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO N. 548147
138
EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 549121
139
EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO N. 554371
140
EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO N. 558741
141
EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 565334
142
EMB.DIV.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 291052 516
EMB.DIV.NOS EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 436883
517
EXTRADIÇÃO N. 1118 288
EXTRADIÇÃO N. 1122 307 HABEAS CORPUS N. 83826 308
HABEAS CORPUS N. 84275 298
HABEAS CORPUS N. 92636 309 HABEAS CORPUS N. 93309 310
HABEAS CORPUS N. 94094 311
HABEAS CORPUS N. 94152 312 HABEAS CORPUS N. 94647 313
HABEAS CORPUS N. 94813 314
HABEAS CORPUS N. 94819 315 HABEAS CORPUS N. 94855 316
HABEAS CORPUS N. 94860 317
HABEAS CORPUS N. 94890 318 HABEAS CORPUS N. 94939 319
HABEAS CORPUS N. 94941 320
HABEAS CORPUS N. 94951 322 HABEAS CORPUS N. 94959 323
HABEAS CORPUS N. 94962 324
HABEAS CORPUS N. 94973 325 HABEAS CORPUS N. 94985 143
HABEAS CORPUS N. 94986 144
HABEAS CORPUS N. 94987 145 HABEAS CORPUS N. 94988 146
HABEAS CORPUS N. 94989 147
HABEAS CORPUS N. 94990 148 HABEAS CORPUS N. 94991 149
HABEAS CORPUS N. 94992 150
HABEAS CORPUS N. 94993 151 HABEAS CORPUS N. 94995 152
HABEAS CORPUS N. 94996 153
HABEAS CORPUS N. 94997 154 HABEAS CORPUS N. 94998 155
INQUÉRITO N. 1645 289
INQUÉRITO N. 2455 293 INQUÉRITO N. 2462 294
INQUÉRITO N. 2512 292
INQUÉRITO N. 2555 295 INQUÉRITO N. 2575 291
INQUÉRITO N. 2577 290
INQUÉRITO N. 2728 156 MANDADO DE SEGURANÇA N. 27180 328
MANDADO DE SEGURANÇA N. 27384 329
MED. CAUT. EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 4086
301
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS N. 94949 321
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS N. 94980 326
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MED. CAUT. EM MANDADO DE INJUNÇÃO N. 834 327 MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO N. 6006 330
MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO N. 6114 331
PETIÇÃO N. 4329 157 PETIÇÃO AVULSA EM AG.REG.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 688564
353
PETIÇÃO AVULSA EM AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 700510
355
PETIÇÃO AVULSA EM AG.REG.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 708429
358
PETIÇÃO AVULSA EM AG.REG.NO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO N. 433692
364
PETIÇÃO AVULSA EM AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 581474
372
PETIÇÃO AVULSA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N.
657502
402
PETIÇÃO AVULSA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N.
701187
431
PETIÇÃO AVULSA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 704279
433
PETIÇÃO AVULSA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N.
710895
442
PETIÇÃO AVULSA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N.
714260
464
PETIÇÃO AVULSA EM EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 542608
512
PETIÇÃO AVULSA EM EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 496246
513, 514
PETIÇÃO AVULSA EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO N.
503779
530
PETIÇÃO AVULSA EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 508743
532
PETIÇÃO AVULSA EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO N.
559814
561
PETIÇÃO AVULSA EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO N.
584039
585
RECLAMAÇÃO N. 6137 332 RECLAMAÇÃO N. 6140 333
RECLAMAÇÃO N. 6157 158
RECLAMAÇÃO N. 6158 159 RECLAMAÇÃO N. 6159 160
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 380439 518
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 394762 519 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 418466 520
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 424805 521
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 425800 522 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 455830 523
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 459575 524
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 471314 525 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 496122 526
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 496915 527
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 500101 528 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 503096 529
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 505397 531
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 512126 533 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 514650 534
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 515103 535
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 526430 536 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 526893 537
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 534305 538
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 535392 539 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 540596 540
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 543599 541
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 543689 542 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 543697 649
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 543963 543
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 544129 650
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 544139 651 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 546711 544
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 546947 545
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 547085 546 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 547665 547
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RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 555953 555
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 556033 556 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 556243 557
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 556793 558
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RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 557773 647
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RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 560181 562
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 562226 563 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 562832 564
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 564140 565
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 565036 566 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 565714 567, 568, 569
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 566146 570
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 566375 640 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 568788 641
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 570399 571
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 570433 572 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 571298 573
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 571678 574
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 571757 575 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 574628 162
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 575873 576
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 577910 577 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578077 578
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578601 277
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 579821 278 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 581518 279
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 581531 163
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 581809 579 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 582068 580
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 583488 581
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 583566 582 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 583588 583
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 583650 584
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 584204 586 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 584246 587
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 584861 588
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 584885 589 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 585192 590
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 585198 591
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 585224 592 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 585276 593
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 585305 594
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 585318 595 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 585332 596
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 585360 597
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 585380 598 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 585427 599
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 585510 600
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RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 587085 621 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 587104 622
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RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 587315 629 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 587326 630
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 587399 631
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RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 587977 636
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 587990 637 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588064 638
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588543 165
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588598 166 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588756 167
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588769 168
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588771 169 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588774 170
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588788 171
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588789 172 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588790 173
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588791 174
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588794 175 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588795 176
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588796 177
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588798 178 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588799 179
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588800 180
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588805 181 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588806 182
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588809 183
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588814 184 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588815 185
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588816 186
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588817 187 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588819 188
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588820 189
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588821 190
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588822 191 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588823 192
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588824 193
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588825 194 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588826 195
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588827 196
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588828 197 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588829 198
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588830 199
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588831 200 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588832 201
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588833 202
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588834 203 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588835 204
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588836 205
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588837 206 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588838 207
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588839 208
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588840 209 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588841 210
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588842 211
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588845 212 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588846 213
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588848 214
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588849 215 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588852 216
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588854 217
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588855 218 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588856 219
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588857 220
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588858 221 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588859 222
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588861 223
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588862 224 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588864 225
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588865 226
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RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588871 229
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588872 230 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588873 231
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588874 232
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588875 233 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588876 234
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588877 235
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588878 236 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588879 237
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588880 238
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588881 239 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588882 240
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588883 241
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588884 242 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588886 243
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588887 244
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588888 245 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588889 246
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588891 247
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588892 248 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588896 249
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588897 250
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588900 251 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588901 252
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588902 253
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588905 254 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588911 255
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588912 256
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588913 257
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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 142
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588914 258 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588916 259
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588918 260
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588919 261 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588921 262
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588923 263
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588927 264 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588928 265
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588933 266
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588960 267 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 588964 268
RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA N.
27386
269
SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO
N. 474453
639
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