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PODER JUDICIÁRIO DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL ° ° ° 108 108 108 108/2008 2008 2008 2008 Divulgação: sexta Divulgação: sexta Divulgação: sexta Divulgação: sexta-feira, 13 de junho de 2008. feira, 13 de junho de 2008. feira, 13 de junho de 2008. feira, 13 de junho de 2008. Publicação: segunda Publicação: segunda Publicação: segunda Publicação: segunda-feira, 16 de junho de 2008. feira, 16 de junho de 2008. feira, 16 de junho de 2008. feira, 16 de junho de 2008. SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Praça dos Três Poderes Brasília - DF CEP: 70175-900 Telefone: (61) 3217-3000 www.stf.gov.br Ministro Gilmar Mendes Presidente Ministro Cezar Peluso Vice-Presidente Alcides Diniz da Silva Diretor-Geral 2008 PRESIDÊNCIA PORTARIA Nº 116, DE 11 DE JUNHO DE 2008 O PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, com base no disposto no art. 363, I, e no art. 28 do Regimento Interno, RESOLVE: Art. 1º Constituir, na forma abaixo, as Comissões Permanentes previstas no artigo 27, § 1º, do Regimento Interno: I – COMISSÃO DE REGIMENTO Ministro Marco Aurélio - Presidente Ministra Cármen Lúcia Ministro Cezar Peluso Ministro Menezes Direito - Suplente II – COMISSÃO DE JURISPRUDÊNCIA Ministra Ellen Gracie - Presidente Ministro Joaquim Barbosa Ministro Ricardo Lewandowski III – COMISSÃO DE DOCUMENTAÇÃO Ministro Cezar Peluso - Presidente Ministro Carlos Britto Ministro Eros Grau IV – COMISSÃO DE COORDENAÇÃO Ministro Celso de Mello - Presidente Ministro Eros Grau Ministro Menezes Direito Art. 2º A Secretaria de Tecnologia da Informação providenciará os meios para realização de reuniões virtuais das Comissões de que trata esta Portaria. Art. 3º Fica instituída a Secretaria Executiva, composta de servidores a serem designados pelo Diretor-Geral, para prestar apoio às Comissões Permanentes no desempenho de suas atribuições regimentais. Art. 4º Fica revogada a Portaria nº 127, de 18 de setembro de 2007. Ministro GILMAR MENDES DISTRIBUIÇÃO Ata da Centésima Vigésima Primeira Distribuição realizada em 10 de junho de 2008. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de processamento de dados: AÇÃO CAUTELAR 2.061-1 (1) PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORIGEM : AC - 82008 - STF RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE REQTE.(S) : SÃO VICENTE TRANSPORTES COLETIVOS E TURISMO LTDA ADV.(A/S) : MICHELE FIORE E OUTRO(A/S) REQDO.(A/S) : DISTRITO FEDERAL E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : PGDF - MARIANA PESSOA DE MELLO PEIXOTO AÇÃO ORIGINÁRIA 1.509-0 (2) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : PROC - 200861000085273 - JFED RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AUTOR(A/S)(ES) : LYCANTHIA CAROLINA RAMAGE E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR MARTINS CASARIN E OUTRO(A/S) REU(É)(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AÇÃO ORIGINÁRIA 1.510-3 (3) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : PROC - 200661000265369 - JFED RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AUTOR(A/S)(ES) : ANELIA LI CHUM E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR MARTINS CASARIN E OUTRO(A/S) REU(É)(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AÇÃO ORIGINÁRIA 1.511-1 (4) PROCED. : AMAZONAS ORIGEM : AO - 82007 - STF RELATOR : MIN. EROS GRAU IMPTE.(S) : JOSUÉ NUNES FERREIRA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MARIA AUXILIADORA DOS SANTOS BENIGNO IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE RIO PRETO DA EVA IMPDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE RIO PRETO DA EVA Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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PODER JUDICIÁRIO

DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

NNNN° ° ° ° 108108108108////2008200820082008 Divulgação: sextaDivulgação: sextaDivulgação: sextaDivulgação: sexta----feira, 13 de junho de 2008.feira, 13 de junho de 2008.feira, 13 de junho de 2008.feira, 13 de junho de 2008. Publicação: segundaPublicação: segundaPublicação: segundaPublicação: segunda----feira, 16 de junho de 2008.feira, 16 de junho de 2008.feira, 16 de junho de 2008.feira, 16 de junho de 2008.

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Praça dos Três Poderes

Brasília - DF

CEP: 70175-900

Telefone: (61) 3217-3000

www.stf.gov.br

Ministro Gilmar Mendes

Presidente

Ministro Cezar Peluso

Vice-Presidente

Alcides Diniz da Silva

Diretor-Geral

2008

PRESIDÊNCIA

PORTARIA Nº 116, DE 11 DE JUNHO DE 2008

O PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, com base no disposto no art. 363, I, e no art. 28 do Regimento Interno,

RESOLVE:

Art. 1º Constituir, na forma abaixo, as Comissões Permanentes

previstas no artigo 27, § 1º, do Regimento Interno: I – COMISSÃO DE REGIMENTO Ministro Marco Aurélio - Presidente

Ministra Cármen Lúcia Ministro Cezar Peluso

Ministro Menezes Direito - Suplente

II – COMISSÃO DE JURISPRUDÊNCIA Ministra Ellen Gracie - Presidente

Ministro Joaquim Barbosa

Ministro Ricardo Lewandowski III – COMISSÃO DE DOCUMENTAÇÃO Ministro Cezar Peluso - Presidente

Ministro Carlos Britto Ministro Eros Grau

IV – COMISSÃO DE COORDENAÇÃO Ministro Celso de Mello - Presidente Ministro Eros Grau

Ministro Menezes Direito

Art. 2º A Secretaria de Tecnologia da Informação providenciará os

meios para realização de reuniões virtuais das Comissões de que trata esta

Portaria.

Art. 3º Fica instituída a Secretaria Executiva, composta de servidores

a serem designados pelo Diretor-Geral, para prestar apoio às Comissões

Permanentes no desempenho de suas atribuições regimentais.

Art. 4º Fica revogada a Portaria nº 127, de 18 de setembro de 2007.

Ministro GILMAR MENDES

DISTRIBUIÇÃO

Ata da Centésima Vigésima Primeira Distribuição realizada em 10 de

junho de 2008. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de

processamento de dados:

AÇÃO CAUTELAR 2.061-1 (1) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

ORIGEM : AC - 82008 - STF RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE REQTE.(S) : SÃO VICENTE TRANSPORTES COLETIVOS E

TURISMO LTDA ADV.(A/S) : MICHELE FIORE E OUTRO(A/S)

REQDO.(A/S) : DISTRITO FEDERAL E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : PGDF - MARIANA PESSOA DE MELLO PEIXOTO

AÇÃO ORIGINÁRIA 1.509-0 (2) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : PROC - 200861000085273 - JFED

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AUTOR(A/S)(ES) : LYCANTHIA CAROLINA RAMAGE E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR MARTINS CASARIN E

OUTRO(A/S) REU(É)(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AÇÃO ORIGINÁRIA 1.510-3 (3) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : PROC - 200661000265369 - JFED RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AUTOR(A/S)(ES) : ANELIA LI CHUM E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR MARTINS CASARIN E OUTRO(A/S)

REU(É)(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AÇÃO ORIGINÁRIA 1.511-1 (4) PROCED. : AMAZONAS ORIGEM : AO - 82007 - STF

RELATOR : MIN. EROS GRAU IMPTE.(S) : JOSUÉ NUNES FERREIRA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MARIA AUXILIADORA DOS SANTOS BENIGNO

IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE RIO

PRETO DA EVA IMPDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA

COMARCA DE RIO PRETO DA EVA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 2

AÇÃO PENAL 489-3 (5) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

ORIGEM : INQ - 200101000382480 - TRF

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO REVISOR : MIN. CARLOS BRITTO AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

REU(É)(S) : JOSÉ FUSCALDI CESÍLIO OU JOSÉ TATICO ADV.(A/S) : VIVIANNE VAZ VIEIRA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AG.REG.NA PETIÇÃO NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 561.133-6

(6)

PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 3094944 - TJE

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : RAUL JOSÉ DUARTE BARRETO ADV.(A/S) : JOÃO AUGUSTO FAVERY DE ANDRADE

RIBEIRO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : JOHNSON & JOHNSON PRODUTOS PROFISSIONAIS LTDA

ADV.(A/S) : MAXIMILIAN FIERRO PASCHOAL

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 561.133-6 (7) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 3094944 - TJE RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : RAUL JOSÉ DUARTE BARRETO

ADV.(A/S) : JOÃO AUGUSTO FAVERY DE ANDRADE RIBEIRO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : JOHNSON & JOHNSON PRODUTOS

PROFISSIONAIS LTDA ADV.(A/S) : MAXIMILIAN FIERRO PASCHOAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 605.982-3 (8) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 1336314901 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -

TELESP

ADV.(A/S) : DOUGLAS SFORSIN CALVO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MARCENARIA ELANODRI LTDA ME

ADV.(A/S) : SÉRGIO GIMENES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 608.985-9 (9) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : AC - 1271190 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ADEMAR FERREIRA CAENETTO

ADV.(A/S) : LUIZ F. MARTINS BONETTE E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO

PARANÁ

AGRAVO DE INSTRUMENTO 660.659-8 (10) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 3359475800 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : RIBELLO VALENTE DINI

ADV.(A/S) : MARCELO ALBERTO RUA AFONSO AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE-SP - NORBERTO OYA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 665.331-3 (11) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AI - 5692965800 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE-SP - EDUARDO DE MELLO

AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE TIETÊ E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : WILSON LUIS DE SOUSA FOZ

AGRAVO DE INSTRUMENTO 682.070-9 (12) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 200603990084978 - TRF

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : RONALDO GUIMARÃES GALLO AGDO.(A/S) : CANDELARIA CRESPO MUNHOS

ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO ORTEGA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.303-7 (13) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 4423425200 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : DÉBORA PEREZ TERENCIO AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO

PAULO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.518-5 (14) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AMS - 200261000110071 - TRF RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USP

ADV.(A/S) : ALOYSIO VILARINO DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : LUCIANA OLIVEIRA PARRA DIAS

ADV.(A/S) : HERBERTO APARECIDO GUIMARÃES E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.412-9 (15) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 2733335500 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE-SP - ERICA UEMURA

AGDO.(A/S) : VISOLUMI LUMINOSOS LTDA ADV.(A/S) : REINALDO JOSÉ MATEUS RENA E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.770-3 (16) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AMS - 200461000264745 - TRF RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : CLÍNICA MÉDICA PINTO S/C LTDA

ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO MARCONDES E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.773-5 (17) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 5492305100 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : DENISE PEREZ DE ALMEIDA

AGDO.(A/S) : UFS PARTICIPAÇÕES LTDA

ADV.(A/S) : LUIS CLAUDIO YUKIO VATARI E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.947-1 (18) PROCED. : PERNAMBUCO ORIGEM : APCRIM - 920478 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : CARLOS HENRIQUE NAVARO CALDAS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 3

ADV.(A/S) : CARLOS ANDRÉ DO NASCIMENTO AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE

PERNANBUCO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.979-9 (19) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 6207935700 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE-SP - JOSÉ CARLOS CABRAL GRANADO AGDO.(A/S) : CÍCERO LACERDA PEREIRA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : CARLA GLÓRIA DO AMARAL BARBOSA E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.211-3 (20) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 3838794302 - TJE

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : FUNDAÇÃO SÃO PAULO ADV.(A/S) : ÉRIKA FARAH DE MELLO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : OTÁVIO FURQUIM DE ARAUJO SOUZA LIMA

AGDO.(A/S) : DENISE CRISTINA BERNARDO DE LIMA ADV.(A/S) : RUBENS FERRAZ DE OLIVEIRA LIMA E

OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.278-2 (21) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AI - 6115515200 - TJE

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - CAIO CESAR GUZZARDI DA SILVA

ADV.(A/S) : PGE-SP - YARA DE CAMPOS ESCUDEIRO PAIVA

AGDO.(A/S) : FÁBIO MARIA DE MATTIA ADV.(A/S) : FÁBIO MARIA DE MATTIA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 710.024-4 (22) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 3276465000 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : VIVIANE TERESA HAFFNER GASPAR ANTONIO

AGDO.(A/S) : HILDA APPARECIDA DO NASCIMENTO ADV.(A/S) : MARIA APARECIDA DO NASCIMENTO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.665-9 (23) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AMS - 200451020018426 - TRF

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : CENEFRO CENTRO DE NEFROLOGIA

MAGEENSE LTDA

ADV.(A/S) : MURILO VOUZELLA DE ANDRADE E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.757-7 (24) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 29472652 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : FUNDAÇÃO CESP

ADV.(A/S) : RICHARD FLOR E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ANTONIO ALVES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JURANDIR PIVA

INTDO.(A/S) : FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : GUILHERME DARIO RUSSO KÖHNEN

AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.915-1 (25) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : RODC - 20320200400002007 - TST

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : SINDICATO DOS MÉDICOS DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : EDSON GRAMUGLIA ARAÚJO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO AGDO.(A/S) : SINDICATO DAS SANTAS CASAS DE

MISERICÓRDIA E HOSPITAIS FILANTRÓPICOS

DO ESTADO DE SÃO PAULO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JOSÉ REINALDO NOGUEIRA DE OLIVEIRA

JUNIOR E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.372-0 (26) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 5638585000 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ADEMAR PINHEIRO SANCHES

ADV.(A/S) : GUSTAVO PEREIRA PINHEIRO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE TUPÃ

ADV.(A/S) : SILVANA CRUZ DE OLIVEIRA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.997-1 (27) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : RESP - 780698 - STJ RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ADEMAR FERREIRA CAENETTO

ADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO MARTINS BONETTE E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.007-0 (28) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70008299687 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM AGDO.(A/S) : CENTRAL S/A TRANSPORTES RODOVIÁRIOS

E TURISMO

ADV.(A/S) : MAX WILSON HERTZOG E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.175-5 (29) PROCED. : GOIÁS ORIGEM : PROC - 200535007104410 - TRJEF

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : VALDIR EDUARDO DE BARROS E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ANTÔNIA AMARA BORGES ADV.(A/S) : OSÓRIO EVANDRO DE OLIVEIRA SILVA E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.177-0 (30) PROCED. : GOIÁS

ORIGEM : PROC - 200435007202634 - TRJEF RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADV.(A/S) : VALDIR EDUARDO DE BARROS E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MAURO OSMUNDO DE MIRANDA

ADV.(A/S) : NIVALDO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.178-7 (31) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : PROC - 70021983572 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : LIGIA FETTER LAUTERT

ADV.(A/S) : DÉCIO SCARAVAGLIONI E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 4

AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - IPERGS

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.180-5 (32) PROCED. : PARAÍBA ORIGEM : AC - 120040034942001 - TJE

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : TV FILME SISTEMAS LTDA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR DE FARIAS LIRA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DA PARAÍBA

ADV.(A/S) : PGE-PB - LÍVIO COÊLHO CAVALCANTI E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.181-2 (33) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : RESP - 922506 - STJ

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA

AGRICULTURA

ADV.(A/S) : ELISABETH MARIA SPENGLER AGDO.(A/S) : SALVADOR POLEZ

ADV.(A/S) : ROGÉRIO PEREIRA BORGES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.182-0 (34) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : AI - 854902 - STJ RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA

AGRICULTURA - CNA ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : TURIBIO RIBEIRO DE MELO

ADV.(A/S) : DALTON CHITOLINA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.187-6 (35) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 200700136625 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELOZZO E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : WILSON FRANCISCO BARBOSA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.190-1 (36) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 1172012007 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS R VELLOZO

AGDO.(A/S) : CONDOMÍNIO FLOR DE PESSEGUEIRO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.192-6 (37) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 200700129005 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS

ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : IMOBILIÁRIA FAZENDA TERESÓPOLIS S/A

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.197-2 (38) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : PROC - 200671630014158 - TRJEF RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : WALTER FRANCISCO TESSER

ADV.(A/S) : JAIME CIPRIANI E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADV.(A/S) : FÚLVIO DANIEL CAVALLI

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.201-7 (39) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70021320601 - TJE RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : SÉRGIO LUÍS MOTTA FERNANDES

ADV.(A/S) : ARTUR GARRASTAZU GOMES FERREIRA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE

ADV.(A/S) : ALEXANDRE MOLENDA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.209-5 (40) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : PROC - 200700119823 - TJE

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS R VELLOZO

AGDO.(A/S) : CELPA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS

LTDA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.212-1 (41) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : PROC - 200671630000329 - TRJEF

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : VALDIR POLETTO ADV.(A/S) : JAIME CIPRIANI E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : FÚLVIO DANIEL CAVALLI

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.216-0 (42) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 200700118336 - TJE

RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS

ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO

AGDO.(A/S) : JACOB BRYSKIER

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.217-7 (43) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AI - 200004010953826 - TRF

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGDO.(A/S) : SOCIEDADE HOSPITALAR SÃO JACOB

ADV.(A/S) : OLIVIO SANTIN E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.224-1 (44) PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : PROC - 153060503494 - TRCJE

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A

ADV.(A/S) : LAURO BRACARENSE FILHO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : WAGNER JOSÉ PROCACI ADV.(A/S) : VIVIAN PRATA BARBOSA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.226-6 (45) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 200600165491 - TJE

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS

ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO

AGDO.(A/S) : ROGERIO STILBEN

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.227-3 (46) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AI - 1560307 - TJE

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS

ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS R VELLOZO

AGDO.(A/S) : IMOBILIARIA FAZENDAS TERESÓPOLIS S/A

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.232-3 (47) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : PROC - 200671630014388 - TRJEF

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : REMI ANGELO ENRICONI

ADV.(A/S) : JAIME CIPRIANI E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADV.(A/S) : FÚLVIO DANIEL CAVALLI

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.238-7 (48) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : PROC - 2852007 - CRJECÍVEL

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO ITAÚ S/A ADV.(A/S) : ADAMS GIAGIO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ROBERTA FERRARI FERREIRA

ADV.(A/S) : MÁRCIO SEBASTIÃO DUTRA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.239-4 (49) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 200700118116 - TJE

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOSO E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : PLANEJA COMERCIAL IMOBILIÁRIA LTDA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.241-2 (50) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : AI - 854330 - STJ

RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA

AGRICULTURA - CNA

ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : JOÃO VIEIRA DA SILVA ADV.(A/S) : SONIA MARIA BELLATO PALIN

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.243-7 (51) PROCED. : ESPÍRITO SANTO

ORIGEM : PROC - 20055050009507801 - TRJEF RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGDO.(A/S) : ROGERIO LUIZ RENOLDI DOS SANTOS

ADV.(A/S) : GERALDO LUIZ DA SILVEIRA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.246-9 (52) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 200700131970 - TJE

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : BRUNO DEL SOLDATO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.250-1 (53) PROCED. : RONDÔNIA

ORIGEM : AC - 10010120070023855 - TJE

RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE PORTO VELHO

ADV.(A/S) : KÁRYTHA MENÊZES E MAGALHÃES

AGDO.(A/S) : JACOB MARTINS DA SILVA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.253-3 (54) PROCED. : PERNAMBUCO ORIGEM : RESP - 937378 - STJ

RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCO ADV.(A/S) : PGE-PE - DONIZETE APARECIDO GOMES DE

OLIVEIRA

AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE ADAUTO ALVES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.254-1 (55) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 200700120308 - TJE

RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS R VELLOZO

AGDO.(A/S) : CIA BRASILEIRA DE CONSTRUÇÃO E

COMÉRCIO BRACO S/A

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.256-5 (56) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 200700120829 - TJE

RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO

AGDO.(A/S) : CELSO MOREIRA DA SILVA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.263-0 (57) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70019223650 - TJE RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : BANCO SANTANDER MERIDIONAL S/A

ADV.(A/S) : EVERTON RUANO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ANDRESSA SIGNOR

ADV.(A/S) : CAROLINE VIÑAS RODRIGUES E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.264-7 (58) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 200700146242 - TJE RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS

ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : JOSÉ MAURO SAINT JUST KALIFE

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.265-4 (59) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : EIAC - 200671000226513 - TRF RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : TELMO MARENGO

ADV.(A/S) : MARA REJANE GOMES DA COSTA AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.267-9 (60) PROCED. : GOIÁS

ORIGEM : PROC - 200735007128464 - TRJEF RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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ADV.(A/S) : VALDIR EDUARDO DE BARROS AGDO.(A/S) : HÉLIO CARVALHO DE SOUZA

ADV.(A/S) : JOSÉ MARIA DA SILVA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.269-3 (61) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : PROC - 200700117152 - TJE RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS

ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO AGDO.(A/S) : MDW ENGENHARIA LTDA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.271-1 (62) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70021585724 - TJE

RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : JOÃO VICENTE DA SILVA NEVES

ADV.(A/S) : VIRGILIO MUNARI NETO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.275-1 (63) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70020354866 - TJE RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : ORLANDO FLORES DA SILVA

ADV.(A/S) : ARTUR GARRASTAZU GOMES FERREIRA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE

ADV.(A/S) : CARMEM REGINA VILAR DUGACSEK

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.278-2 (64) PROCED. : PARAÍBA ORIGEM : AC - 20020040505212001 - TJE

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : MÁRIO LÚCIO DE LIMA NOGUEIRA FILHO E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA AGDO.(A/S) : AUREA CEZAR DA SILVA

ADV.(A/S) : WILLIAMS GLADSTONE DE C LEÃO E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.282-5 (65) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AC - 70012861936 - TJE

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL EM FAVOR DE JOÃO

LEONARDO DA SILVA LOURENÇO

INTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO LEOPOLDO ADV.(A/S) : AURO DE QUADROS MACHADO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.284-0 (66) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70005710504 - TJE

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL

ADV.(A/S) : CEZIRA HÖCKELE E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : FEDERAÇÃO DOS SINDICATOS DE SERVIDORES MUNICIPAIS DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL - FESISMERS

ADV.(A/S) : MARA ELHANE LIDTKE ROZA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.287-1 (67) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 200500145954 - TJE

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : NAVELE ENGENHARIA LTDA

ADV.(A/S) : HAMILTON BRAGA SALLES E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : PGE-RJ - ALEXANDRE SANTOS DE ARAGÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.289-6 (68) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70017328634 - TJE

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : GONÇALO BURIGO DO NASCIMENTO E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : GILMAR CANQUERINO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ARI LUIZ DUPONT

ADV.(A/S) : ARI LUIZ DUPONT E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.294-6 (69) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 200700144451 - TJE RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS

ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO AGDO.(A/S) : DIANA MARQUES DE SOUZA ZIELINSKY

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.298-5 (70) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE

ORIGEM : AC - 200384000038638 - TRF

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF

ADV.(A/S) : MARIA DAS GRAÇAS DE OLIVEIRA CARVALHO

E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JOCEANO FELIPE DOS SANTOS

ADV.(A/S) : LINDOCASTRO NOGUEIRA DE MORAIS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.299-2 (71) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 200451510283540 - TRF RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : GUILHERMO AGUIRREZABAL MARTINEZ DE

MADINA ADV.(A/S) : RENATO ALVES SILVA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : CARMEN LÚCIA LISBOA BOTELHO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.302-0 (72) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : RESP - 200600178450 - STJ

RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E

PECUÁRIA DO BRASIL - CNA

ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CARLOS ALBERTO CACCIA

ADV.(A/S) : CÁSSIA MARIA SILVA LEANDRO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.303-7 (73) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70021818943 - TJE RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : JULIO CÉSAR LANDN

ADV.(A/S) : ARTUR GARRASTAZU GOMES FERREIRA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.306-9 (74) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70018492298 - TJE

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS

DO BANCO DO BRASIL - PREVI

ADV.(A/S) : FABRÍCIO ZIR BOTHOMÉ E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ADELIA BERTINETTI DE QUEIROZ ASSIS E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ELIZABETH SWAROWSKY

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.309-1 (75) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : RESE - 200405100105 - TJE

RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : FRANCISCO RECAREY VILAR ADV.(A/S) : JORGE AUGUSTO ESPÓSITO DE MIRANDA

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.311-9 (76) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 85612001 - TJE

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : QUEIROZ GALVÃO PERFURAÇÕES S/A ADV.(A/S) : ANTÔNIO CLÁUDIO ROCHA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE MACAÉ

ADV.(A/S) : MARIA CLARA GALIZA DE ALMEIDA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.312-6 (77) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 200700145202 - TJE

RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : HUGO CARDOSO DA SILVA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.314-1 (78) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70021022520 - TJE

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : CLEONICE RIOS CARVALHO

ADV.(A/S) : DANIEL FERNANDO NARDÃO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.315-8 (79) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 149622000 - TJE RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : SUPER MERCADO ZONA SUL S/A

ADV.(A/S) : JOSÉ OSWALDO CORRÊA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : PGE-RJ - ALEX CORDEIRO BERTOLUCCI

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.318-0 (80) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : AI - 200700922674 - STJ RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA

AGRICULTURA - CNA ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : IVO COLERTT

ADV.(A/S) : ZILÂNDIA PEREIRA ALVES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.326-1 (81) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : AI - 853457 - STJ

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA

AGRICULTURA - CNA

ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : VICTORINO BORATO

ADV.(A/S) : LAÉRCIO PEDRO DE OLIVEIRA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.327-9 (82) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AC - 70021557053 - TJE

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ALCIONE DIAS RODRIGUES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : VIRGILIO MUNARI NETO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.329-3 (83) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : AI - 20070019616 - STJ RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA

AGRICULTURA - CNA ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : RUBENS SIEWERT

ADV.(A/S) : MARCOS TIEGS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.330-4 (84) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 200700121244 - TJE

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS

ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO

AGDO.(A/S) : MARGARIDA DANTAS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.333-6 (85) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 200700118275 - TJE

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS

ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO

AGDO.(A/S) : CENTRAL DE INCUBAÇÃO DO BRASIL S/A

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.334-3 (86) PROCED. : ALAGOAS ORIGEM : RESP - 902001 - STJ

RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGDO.(A/S) : YAPOMIRA LÚCIO CHAVES E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : RODRIGO ALBUQUERQUE DE VICTOR E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.336-8 (87) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : PROC - 200700143510 - TJE

RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS

ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO

AGDO.(A/S) : ZVI REINER

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 8

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.337-5 (88) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 200700110667 - TJE

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS

ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO

AGDO.(A/S) : JARBAS CARVALHO SILVEIRA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.338-2 (89) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AI - 796971 - STJ

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : CITIBANK N. A. E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ SOUZA DA SILVEIRA E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.339-0 (90) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AMS - 200371070074555 - TRF RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : AGRALE S/A

ADV.(A/S) : LAÉRCIO MÁRCIO LANER E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.342-5 (91) PROCED. : ESPÍRITO SANTO ORIGEM : PROC - 20055050009396301 - TR.CÍVEL E CRIM

RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

AGDO.(A/S) : FLÁVIA CRISTINA CURTO CRISTIANES LACERDA

ADV.(A/S) : GERALDO LUIZ DA SILVEIRA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.343-2 (92) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70013129689 - TJE RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : KLIPP CAR COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA

ADV.(A/S) : ORIGENES ALMEIDA DE ABREU E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ZELINDO DA SILVA

ADV.(A/S) : MARGARETE DE AGUIAR VIEIRA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.344-0 (93) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 71305 - TJE RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : PGE-RJ - FABRICIO DO ROZÁRIO VALLE DANTAS LEITE

AGDO.(A/S) : CARLOS HENRIQUE LAZARO GONÇALVES

ADV.(A/S) : LUIZ FERNADO SILVA CABRAL E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.345-7 (94) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : APCRIM - 200505001989 - TJE

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

AGDO.(A/S) : JOÃO EDUARDO PINTO DOS SANTOS

ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.347-1 (95) PROCED. : SERGIPE

ORIGEM : PROC - 200785005003129 - TRJEF

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : FRANCISCO DE SOUZA ANDRADE FILHO

ADV.(A/S) : FERNANDA SILVA SOUSA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADV.(A/S) : ADRIANA FRANCO MELO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.348-9 (96) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AI - 4246795001 - TJE

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : LEON ROGÉRIO GONÇALVES DE CARVALHO

AGDO.(A/S) : DOMINGAS ANGELINA GRILLO

ADV.(A/S) : PGE-SP - PATRÍCIA HELENA MASSA ARZABE (ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.349-6 (97) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 200700128939 - TJE RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS

ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : J MENDES FIGUEIREDO E FILHOS LTDA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.350-7 (98) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 190552007 - TJE

RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS R VELLOZO

AGDO.(A/S) : ADENIR DA COSTA MATTOS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.351-4 (99) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70021297684 - TJE RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : JUSSARA EDITE BETTIO BRUST

ADV.(A/S) : ANDRÉ SACRAMENTO SCHLEICH E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.352-1 (100) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 200700119963 - TJE

RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS

ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO

AGDO.(A/S) : HELENA LOPES GURGEL VALENTE

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.353-9 (101) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : PROC - 200571950115553 - TRJEF

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGDO.(A/S) : MATIAS STEINKE

ADV.(A/S) : JOÃO VICENTE FEREGUETE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.354-6 (102) PROCED. : SANTA CATARINA

ORIGEM : AI - 897631 - STJ

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : HIDRÁULICA INDUSTRIAL S/A INDÚSTRIA E

COMÉRCIO

ADV.(A/S) : CÉLIA C GASHO CASSULI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.355-3 (103) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : PROC - 200770510005089 - TRJEF RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : ANTONIO ROBERTO BASSO

AGDO.(A/S) : MARIA MAGALY RODRIGUES DE OLIVEIRA

ADV.(A/S) : ANDRÉA FERNANDES ARAÚJO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.356-1 (104) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AI - 200700224715 - TJE

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ADILSON MOTTA CRUZ E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ROBERTO LUIZ MAIA DOS SANTOS E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : PGE-RJ - ALINE TORRES FILIPPO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.357-8 (105) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AMS - 200102010432723 - TRF

RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL AGDO.(A/S) : BELLE TOUR VIAGENS LTDA

ADV.(A/S) : ANTÔNIO BICHARA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.358-5 (106) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AI - 200700221389 - TJE RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS

ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MIGUEL ANTÔNIO SOMENSON

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.359-2 (107) PROCED. : SERGIPE

ORIGEM : PROC - 200785005030728 - TRF RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AGDO.(A/S) : MARIA HORTENCIA RODRIGUES GOMES

ADV.(A/S) : MARCEL COSTA FORTES E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.360-3 (108) PROCED. : ESPÍRITO SANTO

ORIGEM : PROC - 20055050009842001 - TRJEF RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGDO.(A/S) : JOSE LUIZ VENTORIM FACCIN

ADV.(A/S) : GERALDO LUIZ DA SILVEIRA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.361-1 (109) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : RESP - 705872 - STJ

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA

AGRICULTURA - CNA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : OSVALDO DE ARAÚJO

ADV.(A/S) : JOSÉ GLAUCO CARULA E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.363-5 (110) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : PROC - 200671950092119 - TRJEF

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECT

ADV.(A/S) : FLÁVIA SCHMIDT E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : VERA ALICE CASTRO FETTERMANN ADV.(A/S) : WELINGTON NATANIEL DA SILVA MENDES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.364-2 (111) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70021789003 - TJE

RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : PEDRO GOMES DOS SANTOS ADV.(A/S) : VIVIANE CARDOSO OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.369-9 (112) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : PROC - 433842007 - TJE

RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS

ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS R VELLOZO

AGDO.(A/S) : EDUARDO ZAIDAN

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.371-7 (113) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 4460905000 - TJE

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : NOBUKO OGOCHI E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ADRIANA ANDRÉA DOS SANTOS E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - FERNANDO WAGNER FERNANDES

MARINHO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.372-4 (114) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 200700131445 - TJE RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS

ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO AGDO.(A/S) : GIUSEPPE DI MARCO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.373-1 (115) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70020893319 - TJE

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : ALVORINA REJANE CORRÊA BARRETO E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : VIRGILIO MUNARI NETO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.375-6 (116) PROCED. : ESPÍRITO SANTO

ORIGEM : PROC - 20045050003536301 - TRJEF

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGDO.(A/S) : NIVALDO ALEXANDRE BERMUDES ADV.(A/S) : PAULO RENATO CERUTTI E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.376-3 (117) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : MS - 200400402280 - TJE

RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : PAULO ROBERTO SOARES MENDONÇA

AGDO.(A/S) : VANICE REGINA LÍRIO DO VALLE ADV.(A/S) : DAVI MARQUES DA SILVA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.377-1 (118) PROCED. : ESPÍRITO SANTO

ORIGEM : PROC - 20055050009805501 - TRJEF

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL AGDO.(A/S) : DALVA ANGELICA CHARPINEL

ADV.(A/S) : GISLAINE DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.378-8 (119) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : PROC - 200571630013708 - TRJEF

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : VOLMAR LUIZ ACCORSI ADV.(A/S) : JAIME CIPRIANI E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : FÚLVIO DANIEL CAVALLI

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.380-6 (120) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70020682209 - TJE

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO ITAÚ S/A

ADV.(A/S) : FRANCISCO A STOCKINGER E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : JONES DALLA CORTE ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO LUNELLI E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.381-3 (121) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 200600156501 - TJE

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : P G NILÓPOLIS POINT SUPER LANCHES LTDA

ADV.(A/S) : DANILO SAHIONE E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS - CEDAE

ADV.(A/S) : BRUNO MATEUS BARATA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.389-1 (122) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : PROC - 20077000609749 - TR.CÍVEL E CRIM RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ELIZABETH DE QUEIROZ ALAIS

ADV.(A/S) : JOSÉ AGRIPINO DA SILVA OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.396-6 (123) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : PROC - 22007 - JD

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : UNIMED DE PITANGUEIRAS - COOPERATIVA

DE TRABALHO MÉDICO

ADV.(A/S) : FERNANDO CORRÊA DA SILVA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : GUIOMAR MAFRA DE AQUINO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.397-3 (124) PROCED. : SANTA CATARINA

ORIGEM : AI - 868053 - STJ

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : MALHARIA DIANA LTDA

ADV.(A/S) : CÉLIA C GASHO CASSULI

AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.398-1 (125) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : APCRIM - 70012905055 - TJE RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL AGDO.(A/S) : FABIANO CORREA MACKMILLAN

ADV.(A/S) : DPE-RS - LÉA KASPER

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.399-8 (126) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : AC - 200570090028363 - TRF RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : GRACZYKI & GRACZYKI LTDA

ADV.(A/S) : CHIRLEI TRISOTTO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA

ADV.(A/S) : VALDEZ ADRIANI FARIAS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.400-1 (127) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AI - 70020838512 - TJE RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : MARIA ISABEL DE MATTOS LUZ

ADV.(A/S) : DÉCIO SCARAVAGLIONI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL - IPERGS

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.401-8 (128) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : PROC - 198252007 - TJE

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS R VELLOZO

AGDO.(A/S) : CIB CONSTRUÇÕES E MONTAGENS

INDUSTRIAIS LTDA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.409-6 (129) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 200700145827 - TJE

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : CANDIDO DE SOUZA RANGEL FILHO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.417-8 (130) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AI - 200704000182224 - TRF

RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : FABIANO HASELOF VALCANOVER AGDO.(A/S) : BERONICE BARBOZA CERVI E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARCELO LIPERT E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.418-5 (131) PROCED. : GOIÁS

ORIGEM : RESE - 200702838025 - TJE RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : WEVERSON MENDES DE SOUZA

ADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO DE FREITAS E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.419-2 (132) PROCED. : ESPÍRITO SANTO

ORIGEM : PROC - 20055050009477301 - TRJEF RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGDO.(A/S) : VALMIR LORENCINI

ADV.(A/S) : GERALDO LUIZ DA SILVEIRA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.420-3 (133) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : RESP - 900211 - STJ

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA

AGRICULTURA - CNA

ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ABEL ANTÔNIO FORLIN ADV.(A/S) : ARNI DEONILDO HALL E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.433-1 (134) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : APCRIM - 200605006050 - TJE

RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

AGDO.(A/S) : LUCIENE FERREIRA DA SILVA ADV.(A/S) : EDSON LOPES DO NASCIMENTO

EMB.DIV.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 705.244-7

(135)

PROCED. : SANTA CATARINA

ORIGEM : AI - 771160 - STJ RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO EMBTE.(S) : ALTAIR CONSTANTINO CAETANO

ADV.(A/S) : HÉLIO BARRETO DO SANTOS FILHO E OUTRO(A/S)

EMBDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 540.344-1

(136)

PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE

ORIGEM : AC - 20060053030 - TJE

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO EMBTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

ADV.(A/S) : PGE-RN - MARCONI MEDEIROS MARQUES DE

OLIVEIRA

EMBDO.(A/S) : JOÃO JOSÉ DA SILVA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LUCIANO NOBRE DE HOLANDA MAFALDO

EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 544.928-9

(137)

PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 200202010197362 - TRF RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO EMBTE.(S) : PRIMO SCHINCARIOL INDUSTRIA DE

CERVEJAS E REFRIGERANTES DO RIO DE JANEIRO S/A

ADV.(A/S) : FILOMENA DA CONCEIÇÃO ALMEIDA CUNHAL

E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : WALDIR LUIZ BRAGA E OUTRO(A/S)

EMBDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PFN - MARCIO BURLAMAQUI

EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 548.147-6

(138)

PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : RMS - 21831 - STJ

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO EMBTE.(S) : HUDSON LUIZ DE MELO

ADV.(A/S) : NEIDE MACIEL CORDEIRO E OUTRO(A/S)

EMBDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : PGE-RJ - ALDE DA COSTA SANTOS JÚNIOR

EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 549.121-8

(139)

PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE ORIGEM : AC - 20060038155 - TJE

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI EMBTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE ADV.(A/S) : PGE-RN - ELOÍSA BEZERRA GUERREIRO

EMBDO.(A/S) : EDSON DUARTE PEDROSA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA

EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 554.371-4

(140)

PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE

ORIGEM : AC - 20060056696 - TJE

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO EMBTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

ADV.(A/S) : PGE-RN - MARCONI MEDEIROS MARQUES DE

OLIVEIRA EMBDO.(A/S) : ELZA PESSOA TELES

ADV.(A/S) : ANGELO EUGENIO COUTO DA SILVEIRA E

OUTRO(A/S)

EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 558.741-0

(141)

PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE

ORIGEM : AC - 20070010222 - TJE

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI EMBTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

ADV.(A/S) : PGE-RN - MARCONI MEDEIROS MARQUES DE

OLIVEIRA EMBDO.(A/S) : JÚLIO BARBOSA DE OLIVEIRA

ADV.(A/S) : LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA

EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 565.334-0

(142)

PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE ORIGEM : AC - 20070003337 - TJE

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO EMBTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 12

ADV.(A/S) : PGE-RN - MARCONI MEDEIROS MARQUES DE OLIVEIRA

EMBDO.(A/S) : ANDERSON ALVES PESSOA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA

HABEAS CORPUS 94.985-1 (143) PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORIGEM : HC - 81932 - STF

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA PACTE.(S) : MÁRIO FERNANDO MARQUES PINTO JUNIOR IMPTE.(S) : JOSUÉ ALVES OLIVEIRA

COATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO

HABEAS CORPUS 94.986-0 (144) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : HC - 81873 - STF RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO PACTE.(S) : DENIS CLEITON DA SILVA

IMPTE.(S) : JOSELITO CARDOSO DE FARIA COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR EXCLUSÃO DE MINISTRO

HABEAS CORPUS 94.987-8 (145) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : HC - 81912 - STF

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO PACTE.(S) : DILSO MELO CARVALHO PACTE.(S) : JOSEVALDO JOÃO DA SILVA

IMPTE.(S) : ALEXANDRE RATKUS ABEL

COATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

HABEAS CORPUS 94.988-6 (146) PROCED. : PERNAMBUCO

ORIGEM : HC - 81906 - STF

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA PACTE.(S) : SANDRO SIMÕES

IMPTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE

PERNAMBUCO COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 86101 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 94.989-4 (147) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : HC - 81930 - STF RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA PACTE.(S) : DIEGO OVIEDO DA ROSA

IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RECURSO ESPECIAL Nº 1017461

DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 94.990-8 (148) PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : HC - 81931 - STF RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI PACTE.(S) : HEBER MARTINS ROSA

IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 94.991-6 (149) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : HC - 82081 - STF

RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE PACTE.(S) : ÉZIO RAHAL MELILLO

IMPTE.(S) : LUIZ FERNANDO COMEGNO

COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 94.992-4 (150) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : HC - 82083 - STF

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO PACTE.(S) : ÉZIO RAHAL MELILLO

IMPTE.(S) : LUIZ FERNANDO COMEGNO

COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 94.993-2 (151) PROCED. : RORAIMA

ORIGEM : HC - 82323 - STF

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO PACTE.(S) : ALCESTE MADEIRA DE ALMEIDA

IMPTE.(S) : LETÍCIA SINATORA DAS NEVES E OUTRO(A/S)

COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO INQUÉRITO N° 2166 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 94.995-9 (152) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : HC - 82582 - STF

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO PACTE.(S) : PAULO ROGÉRIO SILVA IMPTE.(S) : PAULO ROGÉRIO SILVA

COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HABEAS CORPUS Nº 100286

DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 94.996-7 (153) PROCED. : SANTA CATARINA

ORIGEM : HC - 82579 - STF

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO PACTE.(S) : CLÁUDIO LUIZ BIATO

IMPTE.(S) : CLÁUDIO LUIZ BIATO

COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS N° 83821 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 94.997-5 (154) PROCED. : PERNAMBUCO

ORIGEM : HC - 82756 - STF RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO PACTE.(S) : JOEL DE MACEDO

IMPTE.(S) : JOÃO VIEIRA NETO E OUTRO(A/S) COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 107.097 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 94.998-3 (155) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : HC - 82766 - STF RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO PACTE.(S) : ORISVALDO DOS SANTOS

IMPTE.(S) : EURÍALE DE PAULA GALVÃO COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 88925 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

INQUÉRITO 2.728-6 (156) PROCED. : BAHIA

ORIGEM : PROC - 2629692005 - TJE RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA

INDIC.(A/S) : MAURÍCIO GONÇALVES TRINDADE ADV.(A/S) : FERNANDO SANTANA

ADV.(A/S) : GAMIL FÖPPEL EL HIRECHE

ADV.(A/S) : THAIS BANDEIRA OLIVEIRA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 13

PETIÇÃO 4.329-4 (157) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : PROC - 200761020092758 - JFED

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO REQTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL RECLAMAÇÃO 6.157-4 (158) PROCED. : AMAZONAS

ORIGEM : RCL - 81856 - STF

RELATOR : MIN. EROS GRAU RECLTE.(S) : ANTÔNIO GOMES FERREIRA

ADV.(A/S) : DANIEL FÁBIO JACOB NOGUEIRA

RECLDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO AMAZONAS (PROCESSO Nº

006206/2008)

INTDO.(A/S) : SEBASTIÃO FERREIRA LISBOA ADV.(A/S) : HENRIQUE NEVES DA SILVA E OUTRO(A/S)

INTDO.(A/S) : ARNALDO PEREIRA DE SOUZA OU ARNOLDO

LISBOA DE SOUZA ADV.(A/S) : KAREN ZADORA DE AMORIM LACERDA

INTDO.(A/S) : JOSÉ SUEDNEY DE SOUZA ARAÚJO

ADV.(A/S) : FRANCISCO RODRIGUES BALIEIRO INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO RECLAMAÇÃO 6.158-2 (159) PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : RCL - 81925 - STF RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECLTE.(S) : ELIANE DOS SANTOS SOUZA OU ELIANE DOS

SANTOS DE SOUZA ADV.(A/S) : ADRIANO FERREIRA DO AMARAL E

OUTRO(A/S)

RECLDO.(A/S) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 106.782 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

RECLAMAÇÃO 6.159-1 (160) PROCED. : GOIÁS

ORIGEM : RCL - 82367 - STF

RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE HEITORAÍ E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : WILSON DA SILVEIRA E OUTRO(A/S)

RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE GOIÁS (AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 00371-

2008-221-18-00-6)

INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO DA 18º REGIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 558.821-1 (161) PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : EIAC - 199738000574162 - TRF-1A.REG./DF

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF

ADV.(A/S) : JOÃO CARDOSO DA SILVA E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : AYLTON BERNARDES DE SOUZA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ANTONIO PEREIRA ALBINO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 574.628-3 (162) PROCED. : SERGIPE

ORIGEM : AC - 2007208787 - TJ/SE RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : RENILDES MATOS DE OLIVEIRA

ADV.(A/S) : MADSON LIMA DE SANTANA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : DEPARTAMENTO ESTADUAL DE INFRA-

ESTRUTURA RODOVIÁRIA DE SERGIPE

ADV.(A/S) : ESTHER CRISTINA ANDRADE GAMA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 581.531-5 (163) PROCED. : ESPÍRITO SANTO

ORIGEM : AC - 030040101328 - TJ/ES

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ADV.(A/S) : GUSTAVO LUIS TEIXERA DAS CHAGAS

RECDO.(A/S) : SUPERMERCADOS CASAGRANDE LTDA ADV.(A/S) : JOSE MASSUCATI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.457-0 (164) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AMS - 199902010612200 - TRF

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : VALESUL ALUMÍNIO S/A

ADV.(A/S) : DENIS BORGES BARBOSA E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.543-7 (165) PROCED. : ESPÍRITO SANTO

ORIGEM : AC - 25059000064 - TJE RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ADV.(A/S) : PGE-ES - JOSÉ ALEXANDRE R BELLOTE RECDO.(A/S) : SIRLENE BETZEL BALDOTTO

ADV.(A/S) : RAPHAEL T. C. GHIDETTI E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.598-4 (166) PROCED. : ESPÍRITO SANTO ORIGEM : AMS - 200150010103156 - TRF

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : ESTECONT E CIA LTDA ADV.(A/S) : ADIRSON DE OLIVEIRA JUNIOR E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.756-1 (167) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : PROC - 200271080166200 - TRJEF

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : WANESSA FIGUEIREDO DOS SANTOS LIMA RECDO.(A/S) : CARLOS GARGHETTI

ADV.(A/S) : DAGMAR DA ROSA PADOAN E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.769-3 (168) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 200071080056317 - TRF RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

RECDO.(A/S) : ELSON LACERDA DA SILVA & CIA LTDA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : FERNANDA MARIA PREUSSLER

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.771-5 (169) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

ORIGEM : EDAIRR - 245200401510408 - TST RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 14

RECDO.(A/S) : FREDERICO LUIZ DE CARVALHO ADV.(A/S) : JONAS DUARTE JOSÉ DA SILVA E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : VEG - SEGURANÇA PATRIMONIAL LTDA E

OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.774-0 (170) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 200504010161610 - TRF

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : MOZART LEITE DE OLIVEIRA JUNIOR RECDO.(A/S) : NAOR MACHADO DA SILVA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.788-0 (171) PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : AC - 200338000391813 - TRF

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : ANDRÉ GUSTAVO BEZERRA E MOTA RECDO.(A/S) : MARIA APARECIDA DE SALES E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARCOS ANDRÉ DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.789-8 (172) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 200202010337100 - TRF RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECDO.(A/S) : BANCO NACIONAL S/A

ADV.(A/S) : DIRCEU ALVES PINTO DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.790-1 (173) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AR - 200504010546179 - TRF RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : IRIS GABRIELE DIEL

RECDO.(A/S) : IVETE SHNEIDER

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.791-0 (174) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : PROC - 200471950084527 - TRJEF RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : WANESSA FIGUEIREDO DOS SANTOS LIMA

RECDO.(A/S) : FLÁVIO RENATO CARVALHO

ADV.(A/S) : RICARDO ADOLFO LOSEKANN E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.794-4 (175) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : PROC - 2006559280 - TJE

RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA

RECDO.(A/S) : LEONISSE TESSEROLI MARCHAUEK ADV.(A/S) : MARIA DE FÁTIMA SILVEIRA CESCONETTO E

OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.795-2 (176) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70019123710 - TJE

RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO,

FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

ADV.(A/S) : DENISE CABREIRA GOLAMBIESKI E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : GEDERNEI DE FREITAS SILVEIRA

ADV.(A/S) : ALINE RAGAGNIN NORO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.796-1 (177) PROCED. : MATO GROSSO

ORIGEM : AIRR - 770200202623404 - TST

RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : KARINA TEIXEIRA DE AZEVEDO RECDO.(A/S) : LIDIA GOMES GOUVEIA

ADV.(A/S) : ALCY BORGES LIRA E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : ADELMAR PINHEIRO SILVA ADV.(A/S) : GILBERTO BARRETA E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.798-7 (178) PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORIGEM : PROC - 20050020040095 - TJE

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL

E TERRITÓRIOS

RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERAL

ADV.(A/S) : PGDF - EVALDO DE DOUZA DA SILVA RECDO.(A/S) : AUGUSTO LUIZ COELHO JÚNIOR

ADV.(A/S) : CASSIANO PEREIRA VIANA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.799-5 (179) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AMS - 200471080095158 - TRF

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : CALÇADOS BOTTERO LTDA ADV.(A/S) : LUCIANO LOPES DE ALMEIDA MORAES E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.800-2 (180) PROCED. : MATO GROSSO

ORIGEM : AC - 20040080301000000 - TJE RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : BANCO ITAÚ S/A

ADV.(A/S) : NILZA RAMOS E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ANTONIO MORENO BRANQUINHO

ADV.(A/S) : ELIZANDRA APARECIDA CASSARO E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.805-3 (181) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AI - 6726825600 - TJE

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : ANDRÉA DE PALMA FERNANDEZ

RECDO.(A/S) : SALADI HELOU E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ALDENIR NILDA PUCCA E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 15

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.806-1 (182) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 200571000025680 - TRF

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO

SUL

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL RECDO.(A/S) : MAURICIO PAIS BUSSOLETTO

ADV.(A/S) : MILTON ALMEIDA PIVA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.809-6 (183) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AI - 200604000169124 - TRF

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECDO.(A/S) : JOÃO ALFREDO KALFELZ

ADV.(A/S) : GUSTAVO LUÍS LUCKMANN E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.814-2 (184) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : AI - 200404010066943 - TRF

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECDO.(A/S) : ARY JOMPOLSKY E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MARCELO TRINDADE DE ALMEIDA E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.815-1 (185) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 200451010022184 - TRF

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : RPR PUBLICIDADES LTDA ADV.(A/S) : SIMONE VOLOCH MAJZELS E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.816-9 (186) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

ORIGEM : AC - 20040111048385 - TJE RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL

E TERRITÓRIOS RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERAL

ADV.(A/S) : PGDF - LUIS EDUARDO CORREIA SERRA

RECDO.(A/S) : COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO ADV.(A/S) : ROGÉRIO DA SILVA VENÂNCIO PIRES E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : WILLIAM MARCONDES SANTANA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.817-7 (187) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 199903990006341 - TRF

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF ADV.(A/S) : RUI GUIMARÃES VIANNA E OUTRO(A/S)

RECTE.(S) : UNIÃO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : ANTONIO TIRELLI E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : LEANDRA CAMPANHA FORMIGA E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.819-3 (188) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AI - 70016674368 - TJE

RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

S/A - BANRISUL

ADV.(A/S) : GABRIEL MONTE FADEL E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : RUDINEI BORGES TELES

ADV.(A/S) : SUELENA CIOCCARI LANNES

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.820-7 (189) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 200303990017733 - TRF

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : MARIA NEUZA DE SOUZA PEREIRA

RECDO.(A/S) : GENI DOS SANTOS MIRA GUEDINI ADV.(A/S) : ZÉLIA DA SILVA FOGAÇA LOURENÇO E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.821-5 (190) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE

ORIGEM : AC - 200584000070348 - TRF RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : FREDERICO BERNARDINO

RECDO.(A/S) : MARIA APARECIDA CHAVES DE OLIVEIRA

ADV.(A/S) : JOSÉ MARIA GAMA DA CÂMARA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.822-3 (191) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL

ORIGEM : AC - 20070251907 - TJE RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : BANCO PANAMERICANO S/A

ADV.(A/S) : KALBIO DOS SANTOS E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : FRANCISCA FARIAS SOARES

ADV.(A/S) : NELLO RICCI NETO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.823-1 (192) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : EIEXEC - 11602001 - JD RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE PEDERNEIRAS

ADV.(A/S) : DANIEL MASSUD NACHEF RECDO.(A/S) : VALMIR PARIZ

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.824-0 (193) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 9702080673 - TRF RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : JOÃO BATISTA BERTHIER LEITE SOARES

RECDO.(A/S) : MARIA LÚCIA RODRIGUES

ADV.(A/S) : EDILSON MIRANDA HENRIQUES E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.825-8 (194) PROCED. : AMAZONAS

ORIGEM : PROC - 1505050060025 - TRCJE

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 16

RECTE.(S) : OSVALDO GIOTTO SANTORO FROTA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : LEANDRO SOUZA BENEVIDES E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : CARREFOUR ADMINISTRADORA DE CARTÕES DE CRÉDITO COMÉRCIO E PARTICIPAÇÕES

LTDA

ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO MACIEL DANTAS E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.826-6 (195) PROCED. : PERNAMBUCO

ORIGEM : AC - 393714 - TRF

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : FREDERICO BERNARDINO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : SEVERINA ARAÚJO DOS SANTOS

ADV.(A/S) : MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.827-4 (196) PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : AC - 199701000194752 - TRF RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : HÉLIO PINTO RIBEIRO DE CARVALHO JÚNIOR

RECDO.(A/S) : LAURO FONTES E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS FIUZA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.828-2 (197) PROCED. : SANTA CATARINA

ORIGEM : EDEEDRR - 6343200303712000 - TST

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A

- BESC

ADV.(A/S) : LEONARDO SANTANA CALDAS E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : AUGUSTO BOUSFIELD

ADV.(A/S) : JOSÉ LUCIO GLOMB E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.829-1 (198) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

ORIGEM : AMS - 200134000310373 - TRF RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : DALCIRIA PISSURNO MARTINS E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : LINO DE CARVALHO CAVALCANTE E

OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.830-4 (199) PROCED. : SANTA CATARINA

ORIGEM : AC - 200372000172918 - TRF

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES NO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL - SINTRAFESC

ADV.(A/S) : KÁZIA FERNANDES PALANOWSKI E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.831-2 (200) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70021099270 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO

RECTE.(S) : CLOVIS FERNANDO HUNHOFF E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MIGUEL ARCANJO DA CRUZ SILVA E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.832-1 (201) PROCED. : PIAUÍ

ORIGEM : EEDRR - 2604199100222000 - TST

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍ

ADV.(A/S) : PGE-PI - MÁRCIA MARIA MACEDO FRANCO

RECDO.(A/S) : MARIA DE FÁTIMA DA SILVA QUADROS ADV.(A/S) : EDUARDO SILVA FILHO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.833-9 (202) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : PROC - 3871585602 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO

ESTADO DE SÃO PAULO - SABESP

ADV.(A/S) : TITO HESKETH

RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE GUARULHOS RECDO.(A/S) : SAAE - SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E

ESGOTO DE GUARAULHOS

ADV.(A/S) : JULIANA NUNES DE MENEZES FRAGOSO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARCOS AUGUSTO PEREZ

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.834-7 (203) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70017671686 - TJE

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO,

FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

ADV.(A/S) : DENISE CABREIRA GOLAMBIESKI E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : JAIRO FERNANDO CARVALHO DA SILVA

ADV.(A/S) : NÁDIA MARIA KOCH ABDO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.835-5 (204) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : PROC - 200738007051828 - TRJEF

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : MARIA DALVA CINTRA NERY ADV.(A/S) : LUCAS LAIRE FARIA ALMEIDA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ANA MARIA ALCÂNTARA

RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADV.(A/S) : WELLINGTON RODRIGO BATISTA DA SILVA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.836-3 (205) PROCED. : SANTA CATARINA

ORIGEM : ARR - 390200302612006 - TST RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A

- BESC ADV.(A/S) : HÉLIO PUGET MONTEIRO E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : LEO VITAL DE ROCO

ADV.(A/S) : WALDEMAR NUNES JUSTINO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 17

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.837-1 (206) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : EDRODC - 20051200200002007 - TST

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : SINTRAPORT - SINDICATO DOS

TRABALHADORES ADMINISTRATIVOS EM

CATAPAZIA NOS TERMINAIS PRIVATIVOS E RETROPORTUÁRIOS E NA ADMINISTRAÇÃO

EM GERAL DOS SERVIÇOS PORTUÁRIOS DO

ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : CLEITON LEAL DIAS JUNIOR E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ERALDO AURÉLIO RODRIGUES FRANZESE

RECDO.(A/S) : SINDICATO DOS OPERADORES PORTUÁRIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO - SOPESP

ADV.(A/S) : FREDERICO VAZ PACHECO DE CASTRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.838-0 (207) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70015179849 - TJE RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A

ADV.(A/S) : ANGELIZE SEVERO FREIRE E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : JOSÉ ALCIMAR CARDOSO ALANO

ADV.(A/S) : JURANDIR GONÇALVES E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.839-8 (208) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 6321935100 - TJE RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE-SP - MARIA HELENA MARTONE GRAZZIOLI

RECDO.(A/S) : LYDIA CALIXTO SAMPAIO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MANUEL DOS SANTOS FERNANDES RIBEIRO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.840-1 (209) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AMS - 200261110006456 - TRF

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : FMC - FEREZIN MARTINS COMERCIAL LTDA

ADV.(A/S) : ALEXANDRE DA CUNHA GOMES E

OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.841-0 (210) PROCED. : PERNAMBUCO ORIGEM : AC - 200383000068732 - TRF

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : RISONEIDE GONÇALVES DE ANDRADE

RECDO.(A/S) : ZÉLIA MARIA DE ASSUNÇÃO ADV.(A/S) : JAIRO MENEZES BEZERRA FILHO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.842-8 (211) PROCED. : SANTA CATARINA

ORIGEM : EDEEDRR - 1160200303812004 - TST

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA -

BESC

ADV.(A/S) : HÉLIO PUGET MONTEIRO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : AURIA KONZEN GARZINO

ADV.(A/S) : HUGO OLIVEIRA HORTA BARBOSA E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.845-2 (212) PROCED. : SANTA CATARINA

ORIGEM : REOAC - 200472110017079 - TRF

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : MAZART LEITE DE OLIVEIRA JUNIOR RECDO.(A/S) : LUIZ ANTÔNIO DOS SANTOS

ADV.(A/S) : RODRIGO PRIGOL E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.846-1 (213) PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : AIRR - 186200610803408 - TST RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : IMPLÁS - INDÚSTRIA MINEIRA DE PLÁSTICOS

LTDA ADV.(A/S) : CARLOS SCHIRMER CARDOSO E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : LAIR CARNEIRO DE SANTANA

ADV.(A/S) : BRAHIM DEPES NETO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.848-7 (214) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AI - 2908214300 - TJE

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECDO.(A/S) : VALDECI MADEIRA AVELINO

ADV.(A/S) : PGE-SP - PATRÍCIA HELENA MASSA ARZABE (ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.849-5 (215) PROCED. : SANTA CATARINA

ORIGEM : EDEEDRR - 780200403112002 - TST RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A

- BESC ADV.(A/S) : LEONARDO SANTANA CALDAS E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MÁRIO DE FREITAS OLINGER

RECDO.(A/S) : GERALDO JOÃO LESSA ADV.(A/S) : HUGO OLIVEIRA HORTA BARBOSA E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JOÃO PEDRO FERRAZ DOS PASSOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.852-5 (216) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AI - 200203000145239 - TRF

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : VANESSA BOVE CIRELLO

RECDO.(A/S) : JULIO HILDEBRANDO DE SILVA ADV.(A/S) : ADÃO NOGUEIRA PAIM E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.854-1 (217) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AAIRR - 2093200538102402 - TST

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM

HOTÉIS, APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS,

PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS,

CANTINAS,PIZZARIAS, BARES,

LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-

FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E

REGIÃO - SINTHORESP

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 18

ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : BARÃO PÃES E DOCES LTDA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.855-0 (218) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AC - 41482006 - TJE

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ESTADO DE SERGIPE ADV.(A/S) : PGE-SE - ANA QUEIROZ CARVALHO

RECDO.(A/S) : ANA MARIA DE JESUS

ADV.(A/S) : ADRIANA OLIVEIRA CAVALCANTE SANTOS E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.856-8 (219) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : PROC - 200470500018116 - TRJEF RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ADIR VARDÂNEGA

ADV.(A/S) : CLAUDIA SALLES VILELA VIANNA RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : JOSÉ LAÉRCIO CHELSKI DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.857-6 (220) PROCED. : PIAUÍ

ORIGEM : RR - 1015200200122001 - TST

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECT

ADV.(A/S) : LUIZ GOMES PALHA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MARIA DO SOCORRO LEITE CUNHA

ADV.(A/S) : CLEITON LEITE DE LOIOLA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.858-4 (221) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70021879606 - TJE RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO

FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO ADV.(A/S) : GEOVANA PALERMO CARPES E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : WILMAR AVILA DE AVILA

ADV.(A/S) : MARIÂNGELA ROSA MACHADO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.859-2 (222) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : PROC - 200770950053232 - TRJEF

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : CRISTINE FERREIRA DA SILVA

RECDO.(A/S) : SIMÉIA DE QUEIROS JUREMEIRA ADV.(A/S) : OSWALDO PACHECO LACERDA NETO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.861-4 (223) PROCED. : SANTA CATARINA

ORIGEM : RR - 110200403412005 - TST RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A

- BESC ADV.(A/S) : LEONARDO SANTANA CALDAS E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : PAULO ARTUR DE CARVALHO PINTO

ADV.(A/S) : HUGO OLIVEIRA HORTA BARBOSA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.862-2 (224) PROCED. : ESPÍRITO SANTO

ORIGEM : AIRR - 279200400417400 - TST

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS -

FUNCEF

ADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO RECDO.(A/S) : LUCILA MACHADO DALULE PUGNA

ADV.(A/S) : JÚLIO CÉZAR LUCCHESI RAMACCIOTTI E

OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF

ADV.(A/S) : ALESSANDRO ANDRADE PAIXÃO E

OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.864-9 (225) PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : AC - 200138000138231 - TRF

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL RECDO.(A/S) : FAUSTO DE SOUZA ALBUQUERQUE

ADV.(A/S) : WALDIVIO FRANCISCO DE LOURDES MAZZEO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.865-7 (226) PROCED. : SANTA CATARINA ORIGEM : EDAEDRR - 4444200300312009 - TST

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A

- BESC

ADV.(A/S) : CRISTIANA RODRIGUES GONTIJO E

OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : RINALDO NAZARENO LUCIANO SCHAMBECK

ADV.(A/S) : HUGO OLIVEIRA HORTA BARBOSA E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.868-1 (227) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AC - 70003949799 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/A ADV.(A/S) : ANA DIVA TELES RAMOS EHRICH E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : ESAM - EMPRESA SUL AMERICANA DE MONTAGENS MECÂNICAS LTDA E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : NELSON LACERDA DA SILVA DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.869-0 (228) PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : AMS - 199938000356840 - TRF

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA - UFV

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

RECDO.(A/S) : WILMA TORRENTS PEREIRA ADV.(A/S) : MARLENE DE ALVIM BRAGA E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.871-1 (229) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 9602262710 - TRF RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 19

ADV.(A/S) : MARISA CASSIA BATISTA DE SÁ RECDO.(A/S) : ANTONIO GANIMI

ADV.(A/S) : ADILSON MARTINS GOMES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.872-0 (230) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 200571000291616 - TRF RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E

DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA

ADV.(A/S) : GUILHERME BEUX NASSIF AZEM

RECDO.(A/S) : PAULO RENATO PETIT PRUX ADV.(A/S) : LUCIANA GIL COTTA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JOSÉ LUIS WAGNER

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.873-8 (231) PROCED. : RORAIMA

ORIGEM : EDEARR - 1250200405111001 - TST RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DE RORAIMA

ADV.(A/S) : PGE-RR - REGIS GURGEL DO AMARAL JEREISSATI

RECDO.(A/S) : WERLANILSON FERREIRA CUNHA

ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS BARBOSA CAVALCANTE DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.874-6 (232) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : EIEXEC - 61699 - JD RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE PEDERNEIRAS

ADV.(A/S) : DANIEL MASSUD NACHEF E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : GINALDO B DOS SANTOS

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.875-4 (233) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AMS - 200371020000928 - TRF RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CARDIODIAGNÓSTICO LTDA

ADV.(A/S) : EDUARDO KÜMMEL E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.876-2 (234) PROCED. : MARANHÃO

ORIGEM : AC - 132472000 - TJE

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : EMPRESA DE TRANSPORTE ROMA LTDA

ADV.(A/S) : MARIA ROSA MESTRES E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : ANELÍSIA COSTA ADV.(A/S) : FERNANDO ANTÔNIO RIBEIRO DE PAULA E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.877-1 (235) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 5122534700 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : RAQUEL MAIA DE SANTANA

ADV.(A/S) : MOACIR ANSELMO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : SERASA S/A

ADV.(A/S) : MARCELO LALONI TRINDADE E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.878-9 (236) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE

ORIGEM : AC - 20060039140 - TJE

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ANA LÚCIA CARDOSO DE OLIVEIRA

CLEMENTINO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

ADV.(A/S) : PGE-RN - FRANCISCO WILKIE R JUNIOR RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.879-7 (237) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 200200114137 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : DANNEMANN, SIEMSEN, BIGLER & IPANEMA

MOREIRA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : WALMYR MATTOS E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : PGE-RJ - GUSTAVO DA GAMA VITAL DE OLIVEIRA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.880-1 (238) PROCED. : PIAUÍ

ORIGEM : AIRR - 1439200200222407 - TST RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ S/A -

CEPISA ADV.(A/S) : ALYSSON SOUSA MOURÃO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ANGELA OLIVEIRA BALEEIRO E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : LAURO ANTONIO PEIXOTO EZEQUIEL ADV.(A/S) : JOANA D'ARC GONÇALVES LIMA EZEQUIEL E

OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.881-9 (239) PROCED. : PARAÍBA ORIGEM : AC - 200582000123087 - TRF

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : FREDERICO BERNARDINO

RECDO.(A/S) : NOEMIA GUEDES DE SOUZA ADV.(A/S) : EDMILSON PEDRO DOS SANTOS E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.882-7 (240) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : EIEXEC - 79003 - JD RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE VOTORANTIM

ADV.(A/S) : JOSÉ HENRIQUE LEITE SANTOS DA SILVA RECDO.(A/S) : GEOVANE CORREIA DE LIMA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.883-5 (241) PROCED. : PERNAMBUCO

ORIGEM : AC - 200583000082087 - TRF

RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : LUIZ HENRIQUE DINIZ ARAÚJO RECDO.(A/S) : DJANIRA DE IVAN FERNANDES CARNEIRO

ADV.(A/S) : LUIZ ALBERTO DA SILVA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.884-3 (242) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : PROC - 774303 - TJE RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 20

RECTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : RODRIGO RAMOS LOUREGA DE MENEZES

RECDO.(A/S) : ANTÔNIO ERNESTO CAMARGO WANDERLEY

E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : RICARDO CIDADE BAPTISTA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.886-0 (243) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 199902010528754 - TRF

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : LUIS AUGUSTO RORIZ RESENDE RECDO.(A/S) : SEVERINO ANSELMO DE SALES

ADV.(A/S) : ADILSON MARTINS GOMES E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.887-8 (244) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AIRR - 1646200346102401 - TST RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : FORD MOTOR COMPANY BRASIL LTDA

ADV.(A/S) : CAIO ANTONIO RIBAS DA SILVA PRADO E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : LASZLO PERÉNYI

ADV.(A/S) : GLÓRIA MARY D´AGOSTINO SACCHI E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.888-6 (245) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AI - 70018698472 - TJE RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : NEUZA MARIA SANTOS SARAIVA

ADV.(A/S) : ANDRIZE LEITE CALDEIRA ADV.(A/S) : DÉCIO SCARAVAGLIONI E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL - IPERGS E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.889-4 (246) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AC - 70017100256 - TJE

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MÚLTIPLO ADV.(A/S) : CATERINE CHIES SEPPI E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : VALDONIR DE LIMA DA SILVA

ADV.(A/S) : ELUCIANA CARLA ODY E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.891-6 (247) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AI - 200502010107623 - TRF

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : INDÚSTRIAS MATARAZZO DE PAPÉIS S/A E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ALEXANDRE FELÍCIO E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.892-4 (248) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL ORIGEM : AC - 20050121323000000 - TJE

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : RIO PARANÁ COMPANHIA SECURITIZADORA

DE CRÉDITOS FINANCEIROS

ADV.(A/S) : DENNER DE BARROS E MASCARENHAS

BARBOSA E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : MARIANA MARGARIDO GASPAR E CIA LTDA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MOZART VILELA ANDRADE E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.896-7 (249) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : PROC - 200302010130776 - TRF RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : CLAUDIO ALBERTO BARBOSA PONTES E

OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MARIO TOBIAS FIGUEIRA DE MELLO FILHO E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.897-5 (250) PROCED. : GOIÁS ORIGEM : AC - 200701740340 - TJE

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MÚLTIPLO ADV.(A/S) : RAFAEL FARIA DE AMORIM E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : JOSÉ LIANDRO TAVARES

ADV.(A/S) : CLEVER DA SILVA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.900-9 (251) PROCED. : SANTA CATARINA

ORIGEM : EDAEDRR - 1822200400112000 - TST

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A

- BESC

ADV.(A/S) : HÉLIO PUGET MONTEIRO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CRISTINA RODRIGUES GONTIJO E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : MARCOS MADEIRA ADV.(A/S) : HUGO OLIVEIRA HORTA BARBOSA E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ANTÔNIO DILSON PICOLO FILHO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.901-7 (252) PROCED. : SANTA CATARINA ORIGEM : EDERR - 52200403212007 - TST

RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA -

BESC

ADV.(A/S) : LEONARDO SANTANA CALDAS E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : CRISTIANA RODRIGUES GONTIJO E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : JOSÉ OCTÁVIO DE OLIVEIRA NÓBREGA

ADV.(A/S) : HUGO OLIVEIRA HORTA BARBOSA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JOÃO PEDRO FERRAZ DOS PASSOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.902-5 (253) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL

ORIGEM : AC - 20070109969000100 - TJE RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : BANCO BRADESCO S/A

ADV.(A/S) : SILVIO DE JESUS GARCIA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : SOLANGE APARECIDA FILGUEIRAS

ADV.(A/S) : WAGNER GIMENEZ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.905-0 (254) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70020633962 - TJE RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO,

FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 21

ADV.(A/S) : EDUARDO BORGES DE FREITAS E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : JOÃO DE DEUS VARONES MARTINS

ADV.(A/S) : SALVADOR CEZAR NASCIMENTO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.911-4 (255) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 200671060014861 - TRF

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : COMERCIAL 3 LETRAS LTDA

ADV.(A/S) : EDUARDO ANTONIO FELKL KÜMMEL E

OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRA

ADV.(A/S) : VALDEZ ADRIANI FARIAS E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.912-2 (256) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : PROC - 70022019053 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESPÓLIO ANTONIETA HELENA CLOTILDE

JAEGER

ADV.(A/S) : ANDRIZE LEITE CALDEIRA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL - IPERGS

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.913-1 (257) PROCED. : SANTA CATARINA ORIGEM : EDEEDRR - 8080200303512000 - TST

RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A

- BESC

ADV.(A/S) : LEONARDO SANTANA CALDAS E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : SANTO RODRIGUES ADV.(A/S) : HUGO OLIVEIRA HORTA BARBOSA E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JOÃO PEDRO FERRAZ DOS PASSOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.914-9 (258) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : RR - 1221199402004007 - TST

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : JOSÉ ODILON PIVATTO ADV.(A/S) : SILVANA TERRA CHEDID E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.916-5 (259) PROCED. : PARAÍBA

ORIGEM : AC - 9805482731 - TRF

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF

ADV.(A/S) : MARIA DOS PRAZERES DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : EDNALDO FRANCISCO DA SILVA

ADV.(A/S) : JOÃO NUNES DE CASTRO NETO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.918-1 (260) PROCED. : CEARÁ

ORIGEM : AC - 200581000056710 - TRF

RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : FREDERICO BERNARDINO RECDO.(A/S) : MARIA DAVI DE MENEZES MOURA

ADV.(A/S) : ALINE DE CARVALHO CAVALCANTE E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.919-0 (261) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : ERR - 84028200390004004 - TST

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECT

ADV.(A/S) : LUIZ GOMES PALHA E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : GERALDO LEITE DE MIRANDA ADV.(A/S) : RODRIGO DA SILVA CASTRO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.921-1 (262) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : PROC - 70019305879 - TJE

RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

RECDO.(A/S) : EMERSON DOS SANTOS ADV.(A/S) : DPE-RS - LÉA KASPER

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.923-8 (263) PROCED. : BAHIA

ORIGEM : AC - 2922052004 - TJE RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ESTADO DA BAHIA

ADV.(A/S) : PGE-BA - OSMAR BAGDÊDE RECDO.(A/S) : ANTÔNIO ENÉAS DA SILVA JÚNIOR

ADV.(A/S) : PAULO ANSELMO DOURADO MOITINHO E

OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.927-1 (264) PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : PROC - 200401000406791 - TRF

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : WANJA MEYRE S DE CARVALHO RECDO.(A/S) : RONEI ANTONIO BAETA CARREIRA

ADV.(A/S) : WANDER DA SILVA CARDOSO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.928-9 (265) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 9802295809 - TRF RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : HENRIQUE JUNQUEIRA AYRES

RECDO.(A/S) : LUIZ RIBEIRO CORRÊA

ADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MONTEIRO LIMA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.933-5 (266) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 101606407 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ROSELI GONÇALVES DE CARVALHO

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 22

ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS LOPES RECDO.(A/S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -

TELESP

ADV.(A/S) : GLAUCY PEREIRA DE MEDEIROS CONCÓRDIA E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.960-2 (267) PROCED. : AMAZONAS ORIGEM : AC - 20060034401 - TJ/AM

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : CARLOS ALBERTO DIAS ADV.(A/S) : MARIA ESPERANÇA DA COSTA ALENCAR

RECDO.(A/S) : ESTADO DO AMAZONAS

ADV.(A/S) : PGE-AM - LEONARDO PRESTES MARTINS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.964-5 (268) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

ORIGEM : AC - 200334009074722 - TRJEFSJ/DF

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECDO.(A/S) : MARCELINA ALMEIDA ADV.(A/S) : HELEM CRISTINA VIEIRA CARVALHO

RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 27.386-4 (269) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

ORIGEM : MS - 13281 - STJ RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : JOSINA MARIA DE ALBUQUERQUE LOPES DE

GODOY ADV.(A/S) : INEMAR BAPTISTA PENNA MARINHO

RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

MINISTRO DISTR REDIST TOT

MIN. CELSO DE MELLO 25 0 25

MIN. MARCO AURÉLIO 21 0 21

MIN. ELLEN GRACIE 22 0 22 MIN. CEZAR PELUSO 44 0 44

MIN. CARLOS BRITTO 25 0 25

MIN. JOAQUIM BARBOSA 28 0 28 MIN. EROS GRAU 28 0 28

MIN. RICARDO LEWANDOWSKI 27 0 27

MIN. CÁRMEN LÚCIA 24 0 24 MIN. MENEZES DIREITO 25 0 25

TOTAL 269 0 269

Nada mais havendo, foi encerrada a presente Ata de Distribuição.

ANGELA BERENICE DE C. NEVES DUARTE , Coordenadora de Processamento Inicial, ROSEMARY DE ALMEIDA , Secretária Judiciária.

Brasília, 10 de junho de 2008.

DECISÕES E DESPACHOS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 674.477-7 (270) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

AGTE.(S) : BANCO BOAVISTA INTERATLÂNTICO S/A

ADV.(A/S) : DIEGO SOUZA GALVÃO ADV.(A/S) : TOMÁS ESCOSTEGUY PETTER

AGDO.(A/S) : ALBERTO ROQUE FISCHER JÚNIOR E

OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CÉSIO SANDOVAL PEIXOTO

DECISÃO: Tendo em vista o provimento do recurso especial pelo Superior Tribunal de Justiça, e seu trânsito em julgado, julgo prejudicado o

presente recurso, que possui objeto idêntico (art. 13, V, “c”, do RISTF).

Publique-se. Brasília, 26 de maio de 2008.

Ministro GILMAR MENDES

Relator Documento assinado digitalmente

Processos com Despachos Idênticos: RELATOR: MIN. GILMAR MENDES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 600.944-0 (271) PROCED. : GOIÁS

AGTE.(S) : MARIA BENTA FAGUNDES CARVALHO

ADV.(A/S) : DEVANIR FERREIRA SOBRINHO AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS

DECISÃO: Tendo em vista o provimento do recurso especial pelo Superior Tribunal de Justiça, e seu trânsito em julgado, julgo prejudicado o

presente recurso, que possui objeto idêntico (art. 13, V, “c”, do RISTF).

Publique-se. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro GILMAR MENDES

Relator Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 651.046-8 (272) PROCED. : SÃO PAULO

AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : MARIA NEUZA DE SOUZA PEREIRA

AGDO.(A/S) : APARECIDA DE LOURDES GIUNTINI DA SILVA

ADV.(A/S) : EDVALDO CARNEIRO E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 271.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 675.331-7 (273) PROCED. : SÃO PAULO

AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADV.(A/S) : LUIZ OTAVIO PILON

AGDO.(A/S) : EMÍLIA GUILHERME LOURENÇO ADV.(A/S) : ROSA MARIA DOS PASSOS

Despacho: Idêntico ao de nº 271.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 675.413-4 (274) PROCED. : SÃO PAULO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : LUIZ OTAVIO PILON AGDO.(A/S) : OLGA ARRIOLA DE ARAÚJO CARNEIRO

ADV.(A/S) : WAGNER BALERA E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 271.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 675.525-1 (275) PROCED. : SÃO PAULO

AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : BRUNO TAKAHASHI

AGDO.(A/S) : NADIR PRADO JUNQUEIRA

ADV.(A/S) : NATALINO APOLINÁRIO E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 271.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 23

AGRAVO DE INSTRUMENTO 678.344-9 (276) PROCED. : SÃO PAULO

AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : ELISANGELA PEREIRA DE CARVALHO LEITÃO

AFIF

AGDO.(A/S) : OLGA FERNANDES SOARES ADV.(A/S) : SIBELE WALKIRIA LOPES

Despacho: Idêntico ao de nº 271.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.601-3 (277) PROCED. : PARANÁ

RECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A

ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : CASIMIRA STUSKI OLSZEVSKI E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : INDIANARA FARIAS DE CAMARGO E

OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 271.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 579.821-6 (278) PROCED. : PARANÁ RECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A

ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : SUELY LIMA ALMEIDA

ADV.(A/S) : ERALDO LACERDA JÚNIOR E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 271.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 581.518-8 (279) PROCED. : SÃO PAULO

RECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - FERNANDA AMARAL BRAGA

MACHADO

RECDO.(A/S) : CLAUDIO BLANCO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MANUEL DOS SANTOS FERNANDES RIBEIRO

E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 271.

Processos com Despachos Idênticos: RELATOR: MIN. GILMAR MENDES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 595.016-9 (280) PROCED. : SÃO PAULO

AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO DO NASCIMENTO

CAMARGO

AGDO.(A/S) : JOÃO JOSÉ LUZ DE SOUZA ADV.(A/S) : ANTÔNIO JOSÉ DE ARRUDA REBOUÇAS E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: Tendo em vista o provimento do recurso especial pelo

Superior Tribunal de Justiça, e seu trânsito em julgado, julgo prejudicado o

presente recurso, que possui objeto idêntico (art. 13, V, “c”, do RISTF). Publique-se.

Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro GILMAR MENDES Relator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 632.475-9 (281) PROCED. : SÃO PAULO

: AGTE.(S) : SL S/A ASSISTÊNCIA MÉDICO HOSPITALAR ADV.(A/S) : SÉRGIO FARINA FILHO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PFN - JÚLIO CÉSAR CASARI

Despacho: Idêntico ao de nº 280.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.785-6 (282) PROCED. : RIO DE JANEIRO : AGTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AGDO.(A/S) : IVONNE PEREIRA DE CASTRO

ADV.(A/S) : EDELIR PEREIRA LEITE

Despacho: Idêntico ao de nº 280.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 704.998-1 (283) PROCED. : SÃO PAULO

: AGTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL AGDO.(A/S) : LUIZ SÉRGIO DE LIMA GOMES

Despacho: Idêntico ao de nº 280.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 705.273-9 (284) PROCED. : SÃO PAULO

: AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

AGDO.(A/S) : JOSÉ EDSON DOS SANTOS - ME

Despacho: Idêntico ao de nº 280.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 707.149-7 (285) PROCED. : SÃO PAULO : AGTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGDO.(A/S) : CÉSAR AUGUSTO PULICI LANCHES - ME

Despacho: Idêntico ao de nº 280.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 555.710-3 (286) PROCED. : PARANÁ

: RECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A

ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES ADV.(A/S) : SANDRA REGINA RODRIGUES

RECDO.(A/S) : LUIZ CARLOS GOMES GORDO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : VILMA THOMAL

Despacho: Idêntico ao de nº 280.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 24

PLENÁRIO

CONVOCAÇÃO De ordem do Excelentíssimo Senhor Ministro Gilmar Mendes,

Presidente, fica convocada sessão extraordinária, do Plenário, para o dia 1º de julho, terça-feira, às 9 horas .

Brasília, 11 de junho de 2008.

LUIZ TOMIMATSU Secretário

DECISÕES

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE E AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE

(Publicação determinada pela Lei nº 9.868, de 10.11.1999)

JULGAMENTOS

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.425-1 (287) PROCED. : ESPÍRITO SANTO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA REQTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTO

ADV.(A/S) : PGE-ES - CRISTIANE MENDONÇA E

OUTRO(A/S) REQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO

Decisão: Retirado de pauta por indicação da relatora. Ausentes,

justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes (Presidente),

Joaquim Barbosa e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Ministro Cezar Peluso (Vice-Presidente). Plenário, 05.06.2008.

SECRETARIA JUDICIÁRIA ROSEMARY DE ALMEIDA

SECRETÁRIA

_____________________________________________________________

SESSÃO EXTRAORDINÁRIA

Ata da 21ª (vigésima primeira) sessão extraordinária, realizada em

05 de junho de 2008. Presidência do Senhor Ministro Cezar Peluso (Vice-Presidente).

Presentes à sessão os Senhores Ministros Celso de Mello, Marco Aurélio,

Ellen Gracie, Carlos Britto, Ricardo Lewandowski, Eros Grau e Menezes Direito.

Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes

(Presidente), Joaquim Barbosa e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Vice-Procurador-Geral da República, Dr. Roberto Monteiro Gurgel

Santos.

Secretário, Luiz Tomimatsu. Abriu-se a sessão às quatorze horas, sendo lida e aprovada a ata

da sessão anterior.

REGISTRO

O SR. MINISTRO CEZAR PELUSO (VICE-PRESIDENTE) - Comunico aos senhores Ministros e aos senhores presentes que se

encontram no Plenário alunos dos cursos de Direito da UNOPAR -

Universidade Norte do Paraná, da UNIFEB - Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos, São Paulo, e da Faculdade de Filosofia

Ciências e Letras do Alto São Francisco, campus da cidade de Luz, Minas

Gerais. Sejam bem-vindos.

JULGAMENTOS

EXTRADIÇÃO 1.118-9 (288) PROCED. : REPÚBLICA ITALIANA

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO REQTE.(S) : GOVERNO DA ITÁLIA EXTDO.(A/S) : SALVATORE BORRELLI

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do relator, indeferiu o pedido de extradição, ficando prejudicado o de prisão

preventiva. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar

Mendes (Presidente), Joaquim Barbosa e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Cezar Peluso (Vice-Presidente).

Plenário, 05.06.2008.

INQUÉRITO 1.645-4 (289) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. EROS GRAU AUTOR : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

INDIC. : CELSO UBIRAJARA RUSSOMANNO ADV.(A/S) : MARCELO LEAL DE LIMA OLIVEIRA E OUTROS

Decisão: O Tribunal, por votação unânime, rejeitou a preliminar de prescrição e recebeu a denúncia, nos termos do voto do relator. Falou pelo

Ministério Público Federal o Vice-Procurador-Geral da República, Dr. Roberto

Monteiro Gurgel Santos. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes (Presidente), Joaquim Barbosa e a Senhora Ministra Cármen

Lúcia. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Cezar Peluso (Vice-

Presidente). Plenário, 05.06.2008.

INQUÉRITO 2.577-1 (290) PROCED. : BAHIA

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA INDIC.(A/S) : ANTÔNIA MAGALHÃES DA CRUZ

ADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA E

OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : SARA LOPES DA SILVA

INDIC.(A/S) : ANTÔNIO JOSÉ DA CRUZ JÚNIOR

MAGALHÃES ADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA E

OUTRO(A/S)

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, acolheu a indicação do

relator para a retirada do feito da pauta de julgamento. Ausentes,

justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes (Presidente), Joaquim Barbosa e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor

Ministro Cezar Peluso (Vice-Presidente). Plenário, 05.06.2008.

INQUÉRITO 2.575-5 (291) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO QTE.(S) : ALEXANDRE VIEIRA

ADV.(A/S) : LUIZ FRANCISCO CORRÊA BARBOSA QDO.(A/S) : ÊNIO BACCI OU ÊNIO EGON BERGMANN

BACCI

ADV.(A/S) : JOÃO AFONSO GASPARY SILVEIRA

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, acolheu a indicação do

relator para a retirada do feito da pauta de julgamento. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes (Presidente),

Joaquim Barbosa e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor

Ministro Cezar Peluso (Vice-Presidente). Plenário, 05.06.2008.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 25

INQUÉRITO 2.512-7 (292) PROCED. : PARANÁ

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL INDIC.(A/S) : CÁSSIO TANIGUCHI

ADV.(A/S) : RENATO CARDOSO DE ALMEIDA ANDRADE E

OUTRO(A/S) INDIC.(A/S) : MARINA KLAMAS TANIGUCHI

ADV.(A/S) : RENATO CARDOSO DE ALMEIDA ANDRADE E

OUTRO(A/S) INDIC.(A/S) : SINVAL ZAIDAN LOBATO MACHADO OU

SINVAL ZAIDANE LOBATO MACHADO

ADV.(A/S) : NILSO ROMEU SGUAREZI E OUTRO(A/S)

Decisão: O Tribunal, por maioria, conheceu da denúncia, contra o

voto do Senhor Ministro Marco Aurélio, que determinava o desmembramento quanto aos denunciados sem foro especial e, por votação

unânime, rejeitou-a, nos termos do voto do relator. Ausentes,

justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes (Presidente), Joaquim Barbosa e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidiu o julgamento

o Senhor Ministro Cezar Peluso (Vice-Presidente). Plenário, 05.06.2008.

INQUÉRITO 2.455-4 (293) PROCED. : RORAIMA

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

INDIC.(A/S) : NEUDO RIBEIRO CAMPOS

ADV.(A/S) : ALEXANDER LADISLAU MENEZES E OUTRO(A/S)

INDIC.(A/S) : FRANCISCO ASSIS DA SILVEIRA

INDIC.(A/S) : FÁTIMA REGINA MACEDO ADV.(A/S) : JUSCELINO KUBITSCHEK PEREIRA E

OUTRO(A/S)

INDIC.(A/S) : CARLOS EDUARDO LEVISCHI ADV.(A/S) : CARLOS NEY OLIVEIRA AMARAL

INDIC.(A/S) : DIVA DA SILVA BRIGLIA

ADV.(A/S) : STELIO DENER DE SOUZA CRUZ E OUTRO(A/S)

INDIC.(A/S) : CARLOS ANTONIO COSTA DOS PRAZERES

ADV.(A/S) : LENON G. RODRIGUES LIRA E OUTRO(A/S)

Decisão: O Tribunal, por maioria, rejeitou as preliminares, contra o

voto do Senhor Ministro Marco Aurélio, que acolhia duas delas para desmembrar as ações penais quanto aos denunciados sem foro especial e

para determinar a reunião das ações penais. E, por unanimidade, o Tribunal

recebeu a denúncia, nos termos do voto do relator. Falou, pelo Ministério Público Federal, o Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, Vice-Procurador-

Geral da República, e, pelo acusado Neudo Ribeiro Campos, o Dr. Marcelo

Luiz Ávila de Bessa. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes (Presidente), Joaquim Barbosa e a Senhora Ministra

Cármen Lúcia. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Cezar Peluso (Vice-

Presidente). Plenário, 05.06.2008.

INQUÉRITO 2.462-7 (294) PROCED. : RORAIMA RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

INDIC.(A/S) : NEUDO RIBEIRO CAMPOS ADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA E

OUTRO(A/S)

INDIC.(A/S) : DIVA DA SILVA BRIGLIA ADV.(A/S) : LUCIANA CRISTINA BRIGLIA FERREIRA

INDIC.(A/S) : CARLOS EDUARDO LEVISCHI

ADV.(A/S) : CARLOS NEY OLIVEIRA AMARAL INDIC.(A/S) : ANTÔNIO MECIAS PEREIRA DE JESUS

ADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA E

OUTRO(A/S)

INDIC.(A/S) : DARBILENE RUFINO DO VALE ADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA E

OUTRO(A/S)

INDIC.(A/S) : ALFONSO RODRIGUES DO VALE ADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA E

OUTRO(A/S)

INDIC.(A/S) : DANILVON RUFINO DO VALE ADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA E

OUTRO(A/S)

Decisão: O Tribunal, por maioria, rejeitou as preliminares, contra o

voto do Senhor Ministro Marco Aurélio, que acolhia duas delas para

desmembrar as ações penais quanto aos denunciados sem foro especial e para determinar a reunião das ações penais. E, por unanimidade, o Tribunal

recebeu a denúncia, nos termos do voto do relator. Falou, pelo Ministério

Público Federal, o Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, Vice-Procurador-Geral da República, e, pelos acusados Neudo Ribeiro Campos, Antônio

Mecias Pereira de Jesus, Darbilene Rufino do Vale, Alfonso Rodrigues do

Vale e Danilvon Rufino do Vale, o Dr. Marcelo Luiz Ávila de Bessa. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes (Presidente),

Joaquim Barbosa e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidiu o julgamento

o Senhor Ministro Cezar Peluso (Vice-Presidente). Plenário, 05.06.2008.

INQUÉRITO 2.555-1 (295) PROCED. : RORAIMA RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

INDIC.(A/S) : NEUDO RIBEIRO CAMPOS INDIC.(A/S) : ANTÔNIO MECIAS PEREIRA DE JESUS

INDIC.(A/S) : ROSIMARY RODRIGUES BEZERRA

ADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA E OUTRO(A/S)

INDIC.(A/S) : DIVA DA SILVA BRIGLIA

ADV.(A/S) : LUCIANA CRISTINA BRIGLIA FERREIRA INDIC.(A/S) : CARLOS EDUARDO LEVISCHI

ADV.(A/S) : CARLOS NEY OLIVEIRA AMARAL

Decisão: O Tribunal, por maioria, rejeitou as preliminares, contra o

voto do Senhor Ministro Marco Aurélio, que acolhia duas delas para

desmembrar as ações penais quanto aos denunciados sem foro especial e para determinar a reunião das ações penais. E, por unanimidade, o Tribunal

recebeu a denúncia, nos termos do voto do relator. Falou, pelo Ministério

Público Federal, o Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, Vice-Procurador-Geral da República, e, pelos acusados Neudo Ribeiro Campos, Antônio

Mecias Pereira de Jesus e Rosimary Rodrigues Bezerra, o Dr. Marcelo Luiz

Ávila de Bessa. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes (Presidente), Joaquim Barbosa e a Senhora Ministra Cármen Lúcia.

Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Cezar Peluso (Vice-Presidente).

Plenário, 05.06.2008.

AG.REG.NA PETIÇÃO 3.838-0 (296) PROCED. : RONDÔNIA RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

AGTE.(S) : EXPEDITO GONÇALVES FERREIRA JÚNIOR OU EXPEDITO JÚNIOR

ADV.(A/S) : CAMILA LAFETÁ SESANA

AGDO.(A/S) : VALDELISE MARTINS DOS SANTOS OU VAL FERREIRA

AGDO.(A/S) : JOSÉ ANTONIO GONÇALVES FERREIRA

AGDO.(A/S) : CARLOS DOS REIS BATISTA AGDO.(A/S) : JOSÉ ROBÉRIO ALVES GOMES

AGDO.(A/S) : SDNEY DE MATOS LIMA

ADV.(A/S) : ERNANDES VIANA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : SIDCLEI DE MATOS LIMA OU SIDCLEY DE

MATOS LIMA

ADV.(A/S) : ERNANDES VIANA E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 26

AGDO.(A/S) : ELISANGELA DE OLIVEIRA MOURA AGDO.(A/S) : RAIMUNDO NONATO SOUZA SANTOS

AGDO.(A/S) : FRANCISCO GUTEMBERG CARVALHO

CEZÁRIO AGDO.(A/S) : LIBÓRIO HIROSHI TAKEDA

AGDO.(A/S) : LINDEMBERG FERREIRA CAMPOS

AGDO.(A/S) : DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL - SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA POLÍCIA

FEDERAL EM RONDÔNIA

Decisão: O Tribunal, por maioria, deu provimento ao recurso de

agravo do Procurador-Geral da República, negando quanto ao de Expedito

Gonçalves Ferreira Júnior, ou Expedito Júnior, vencidos os Senhores Ministros Marco Aurélio (relator) e Ricardo Lewandowski, que negavam

provimento aos agravos. Em seguida, após o voto do relator, negando o

requerimento de desmembramento feito pelo Procurador-Geral da República, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Eros Grau. Ausentes,

justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes (Presidente),

Joaquim Barbosa e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Cezar Peluso (Vice-Presidente). Plenário, 05.06.2008.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.425-1 (297) PROCED. : ESPÍRITO SANTO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA REQTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTO

ADV.(A/S) : PGE-ES - CRISTIANE MENDONÇA E

OUTRO(A/S) REQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO

Decisão: Retirado de pauta por indicação da relatora. Ausentes,

justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes (Presidente),

Joaquim Barbosa e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Ministro Cezar Peluso (Vice-Presidente). Plenário, 05.06.2008.

HABEAS CORPUS 84.275-5 (298) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA PACTE.(S) : NORMA REGINA EMÍLIO CUNHA

IMPTE.(S) : JOSÉ EDUARDO RANGEL DE ALCKMIN E

OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LUIZ RICCETO NETO

COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão : Após os votos dos Senhores Ministros Joaquim Barbosa,

Relator, Eros Grau e Carlos Britto, denegando a segurança, pediu vista dos

autos o Senhor Ministro Cezar Peluso. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Nelson Jobim, Presidente. Falaram, pela paciente, o Dr. José

Eduardo Rangel de Alckmin e, pelo Ministério Público Federal, o Dr. Cláudio

Lemos Fonteles, Procurador-Geral da República. Presidência da Senhora Ministra Ellen Gracie, Vice-Presidente. Plenário, 06.10.2004.

Decisão : Renovado o pedido de vista do Senhor Ministro Cezar

Peluso, justificadamente, nos termos do § 1º do artigo 1º da Resolução nº 278, de 15 de dezembro de 2003. Presidência do Senhor Ministro Nelson

Jobim. Plenário, 03.02.2005.

Decisão: Retirado de mesa por indicação do relator. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes (Presidente),

Joaquim Barbosa e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do

Ministro Cezar Peluso (Vice-Presidente). Plenário, 05.06.2008.

EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NOS EMB.DIV.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 386.847-4

(299)

PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO

EMBTE.(S) : HÉLIO DA COSTA CARVALHO ADVDOS. : HÉLIO JOSÉ FIGUEIREDO E OUTRO

EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV. : ANTÔNIO GERCINO CARNEIRO DE ALMEIDA

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do relator. Ausente, justificadamente, neste

julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidiu o julgamento o

Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 14.05.2008. Decisão: Retificada a proclamação da assentada anterior, para

constar que o Tribunal, por unanimidade, não conheceu dos embargos, nos

termos do voto do relator. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes (Presidente), Joaquim Barbosa e a Senhora Ministra Cármen

Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Cezar Peluso (Vice-Presidente).

Plenário, 05.06.2008.

EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NOS EMB.DIV.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 407.866-8

(300)

PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO EMBTE.(S) : SOLANGE GENDIROBA DA SILVA

ADV. : HÉLIO JOSÉ FIGUEIREDO

EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADV. : ELINA MAGNAN BARBOSA

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, rejeitou os embargos de

declaração, nos termos do voto do relator. Ausente, justificadamente, neste

julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 14.05.2008.

Decisão: Retificada a proclamação da assentada anterior, para

constar que o Tribunal, por unanimidade, não conheceu dos embargos, nos termos do voto do relator. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros

Gilmar Mendes (Presidente), Joaquim Barbosa e a Senhora Ministra Cármen

Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Cezar Peluso (Vice-Presidente). Plenário, 05.06.2008.

Brasília, 05 de junho de 2008. LUIZ TOMIMATSU

Secretário

SECRETARIA JUDICIÁRIA

DECISÕES E DESPACHOS DOS RELATORES

PROCESSOS ORIGINÁRIOS

MED. CAUT. EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.086-3

(301)

PROCED. : DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA REQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

REQDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

DESPACHO : Em face da relevância da matéria, adoto o rito do art.

12 da Lei 9.868/1999. Solicitem-se informações definitivas à autoridade

requerida, no prazo de dez dias. Em seguida, abra-se vista, sucessivamente, no prazo de cinco dias, ao advogado-geral da União e ao procurador-geral da

República.

Publique-se. Brasília, 09 de junho de 2008.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 27

AÇÃO ORIGINÁRIA 1.501-4 (302) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. EROS GRAU AUTOR(A/S)(ES) : RAFAEL EDSON PUGLIESE RIBEIRO E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR MARTINS CASARIN

REU(É)(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Em virtude das alegações de matéria preliminar na contestação apresentada pela ré, ouçam-se os autores, no prazo de 10

[dez] dias, nos termos do disposto no art. 327 do CPC.

Publique-se. Brasília, 10 de junho de 2008.

Ministro Eros Grau

- Relator -

AÇÃO PENAL 436-0 (303) PROCED. : PARANÁ

RELATOR : MIN. EROS GRAU REVISOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO

PARANÁ

REU(É)(S) : ALCENI ÂNGELO GUERRA ADV.(A/S) : THIAGO FERNANDES BOVERIO E OUTRO(A/S)

REU(É)(S) : CLÓVIS ALEXANDRE BARWINSKI

ADV.(A/S) : LÉLIA MARA GOMES DA SILVA E OUTRO(A/S)

DESPACHO: Expeça-se carta de ordem para inquirição da

testemunha ALAN DE CARLI, que poderá ser encontrada no endereço fornecido à fl. 287 pelo Superior Tribunal Eleitoral.

Publique-se.

Brasília, 9 de junho de 2008. Ministro Eros Grau

- Relator -

AÇÃO RESCISÓRIA 2.053-5 (304) PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE REVISOR : MIN. CEZAR PELUSO AUTOR(A/S)(ES) : IRENE PRADO DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARIA APARECIDA DIAS PEREIRA NARBUTIS E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : WILSON LUIS DE SOUSA FOZ

REU(É)(S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - MARCOS FÁBIO DE OLIVEIRA

NUSDEO

1. Diga o autor, no prazo de 10 dias, sobre a contestação de fls.

328/338 (art. 327 do CPC).

Publique-se. Brasília, 09 de junho de 2008.

Ministra Ellen Gracie

Relatora

AG.REG.NA MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.937-7

(305)

PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

ADV.(A/S) : JORGE LUIZ GALLI

AGDO.(A/S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA

ADV.(A/S) : MAURO MACHADO CHAIBEN E OUTRO(A/S)

REQDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO PROCESSO OBJETIVO - INTERVENÇÃO DE TERCEIRO -

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROCURADORES DO TRABALHO - INADMISSIBILIDADE.

1. Eis as informações prestadas pelo Gabinete:

A Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho - ANPT requer

seja admitida, na qualidade de amicus curiae, a respectiva intervenção no processo em referência. Apresenta procuração e cópia de documentos.

O processo está concluso a Vossa Excelência para exame do agravo

regimental interposto pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. 2. A regra é não se admitir intervenção de terceiros no processo de

ação direta de inconstitucionalidade, iniludivelmente objetivo. A exceção corre à

conta de parâmetros reveladores da relevância da matéria e da representatividade do terceiro, quando, então, por decisão irrecorrível, é

possível a manifestação de órgãos ou entidades - artigo 7º da Lei nº 9.868, de

10 de novembro de 1999. No caso, está em jogo lei do Estado de São Paulo que veda a

comercialização de certo produto. Onde há representatividade da Associação a

ponto de conduzir à conclusão sobre o interesse em intervir como terceira? Deve-se ter presente que atuará no processo a Procuradoria Geral da

República, sendo imprópria a participação, quer direta, quer indireta, da

Procuradoria do Trabalho. 3. Indefiro o pleito.

4. Publiquem.

Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AG.REG.NO HABEAS CORPUS 91.476-4 (306) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : GILBERTO LINHARES TEIXEIRA

ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA SILVA NETO AGDO.(A/S) : RELATORA DO HABEAS CORPUS Nº 83.456 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Trata-se de agravo regimental interposto contra decisão

do Ministro Gilmar Mendes que negou seguimento ao habeas corpus, com

fundamento na Súmula 691/STF. 2. A decisão proferida pela Ministra Laurita Vaz --- que indeferiu a

liminar no HC n. 83.456 e que é objeto desta impetração --- foi substituída por

acórdão da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, assim ementado: “HABEAS CORPUS. CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA. PRISÃO PREVENTIVA. EXCESSO DE PRAZO. INSTRUÇÃO

CRIMINAL ENCERRADA. DEMORA DO MINISTÉRIO PÚBLICO NO OFERECIMENTO DE ALEGAÇÕES FINAIS SUPERADA. PRISÃO

PREVENTIVA E CONDENAÇÃO EM OUTROS PROCESSOS POR CRIME

DE IGUAL NATUREZA. CONCESSÃO DA ORDEM. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES.

1. Com a apresentação das alegações finais pelo Ministério Público,

encontra-se superado o constrangimento ilegal objeto da presente impetração, fundado no excesso de prazo no julgamento de mérito, em face da inércia do

Parquet estadual. Incidência da Súmula nº 52 desta Corte Superior de Justiça.

2. Ademais, em que pese a eventual demora na prestação jurisdicional, trata-se de Paciente que se encontra custodiado em decorrência

de prisão preventiva decreta [sic] em outro processo e, também, de sentença

penal condenatória à pena de 19 (dezenove) anos e 08 (oito) meses de reclusão.

3. Precedentes desta Corte Superior.

4. Ordem denegada.” (fonte: sítio do STJ)

Julgo prejudicado o agravo regimental (RISTF, art. 21, inc. IX).

Publique-se. Brasília, 9 de junho de 2008.

Ministro Eros Grau

- Relator -

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 28

EXTRADIÇÃO 1.122-7 (307) PROCED. : ESTADO DE ISRAEL

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO REQTE.(S) : GOVERNO DE ISRAEL EXTDO.(A/S) : ELIOR NOAM HEN OU ELIYAHU ABU HAZERA

DECISÃO: Vistos, etc. O Ministro de Estado da Justiça (Aviso nº 0558-MJ) encaminha os

documentos justificativos e formalizadores do pedido de extradição do

nacional israelense ELIOR NOAM HEN, formulado pelo Governo de Israel. Pedido extradicional, por via diplomática, que se apóia em promessa de

reciprocidade, nos termos do art. 76 da Lei nº 6.815/80.

2. Pois bem, colhe-se dos autos que o Tribunal de Jerusalém expediu dois mandados prisionais em desfavor do referido alienígena (fls.

47/48 e 50/51). Mandados, esses, para a apuração da suposta prática dos

crimes de “Abuso a Menor”, “Incitamento a violência contra um Menor”, “Violência contra Menor” e “Conspiração para cometer um crime de abuso a

Menor” (Artigos 368C; 368B; 30 e 368B(a); e 499 - todos da Lei Penal

Israelenese - 5737/1977). Sendo que os fatos narrados nestes autos, em linha de princípio, configuram crime no Brasil e ainda não foram alcançados

pela prescrição (notadamente porque supostamente cometidos entre 2007 e

2008). Tudo em aparente conformidade com o art. 77 do Estatuto do Estrangeiro.

3. Presente esta moldura, acolho o pedido formulado pelo Ministério

da Justiça e defiro a prisão preventiva de ELIOR NOAM HEN (identificação às fls. 33) para fins de extradição. Pelo que determino a expedição do

respectivo mandado de captura, a ser cumprido pelo Departamento de

Polícia Federal, cujos agentes somente deverão fazer uso de algemas para se defender de eventual reação agressiva ou em caso de tentativa de fuga

do prisioneiro.

Comunique-se, com a máxima urgência. Efetuada a prisão, publique-se.

Brasília, 25 de abril de 2008.

Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator

HABEAS CORPUS 83.826-0 (308) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO PACTE.(S) : FABIO ALVES GUSMÃO IMPTE.(S) : KARINA TEIXEIRA DA SILVA

COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Reitere-se o ofício nº 2096/R (fls. 151).

Publique-se.

Brasília, 6 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

HABEAS CORPUS 92.636-3 (309) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO PACTE.(S) : CRISTIANO VIDART DA SILVA

IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Reitere-se o ofício nº 1984/R (fls. 162).

Publique-se. Brasília, 6 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

HABEAS CORPUS 93.309-2 (310) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO PACTE.(S) : JOSEPH NOUR EDDINE NASRALLAH OU

JOSEPH NOUR EDDINE NASSRALLAH

IMPTE.(S) : ALUISIO LUNDGREN CORREA REGIS E OUTROS

COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 95.553 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO

HABEAS CORPUS - DOCUMENTOS - DESENTRANHAMENTO. 1. Juntem.

2. Eis as informações prestadas pelo Gabinete:

Os impetrantes requerem o desentranhamento dos documentos apensados ao processo principal acima referido, sob o argumento de que

não têm serventia, no caso, e podem ser utilizados na defesa do paciente em

outros procedimentos. O mencionado habeas foi julgado em 15 de abril de 2008,

encontrando-se no Gabinete para confecção de acórdão.

Os impetrantes pleiteiam o desentranhamento das peças que compõem o apenso.

3. Defiro o pedido formulado.

4. Publiquem. Brasília, 28 de abril de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

HABEAS CORPUS 94.094-3 (311) PROCED. : PERNAMBUCO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO PACTE.(S) : MARIA JOSÉ BEZERRA

ADV.(A/S) : JOSÉ AUGUSTO BRANCO E OUTRO(A/S) COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Prejudicado o pedido de writ. É que, conforme se depreende da petição de fls. 539, a paciente encontra-se em liberdade, por

força de decisão da 23ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado de

Pernambuco (fls. 540-541), razão pela qual julgo prejudicado este pedido de habeas corpus, nos termos do inc. IX do art. 21 do RISTF.

Oportunamente, arquivem-se os autos.

Publique-se. Int.. Brasília, 5 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

HABEAS CORPUS 94.152-4 (312) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : LUIS RICARDO SANTOS

PACTE.(S) : ANDRÉ LUIZ DE CAMPOS FUTIGAMI IMPTE.(S) : DPE-MS - ENY CLEYDE SARTORI NOGUEIRA

COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 73087 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus impetrado sob a alegação de

constrangimento ilegal decorrente da demora do Superior Tribunal de Justiça em julgar o HC n. 73.087.

As informações de fls. 52/53 dão conta de que o habeas corpus foi

julgado no dia 28/04/2008. Julgo prejudicado o writ, por perda de seu objeto (RISTF, art. 21, inc. IX).

Publique-se.

Brasília, 10 de junho de 2008. Ministro Eros Grau

- Relator -

HABEAS CORPUS 94.647-0 (313) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO PACTE.(S) : LUIZ DIAS SANTANA

IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 29

DESPACHO: Defiro o quanto solicitado pelo Subprocurador-Geral da República no item 2 do seu parecer (fls. 16) e determino que se oficie ao juízo da

2ª Vara Criminal da Comarca de Barbacena-MG, a fim de que preste

informações acerca do cumprimento do sursis imposto ao paciente e co-réus, bem como a eventual cumprimento de pena a estes imposta.

Publique-se. Int.

Brasília, 6 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

HABEAS CORPUS 94.813-8 (314) PROCED. : PERNAMBUCO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA PACTE.(S) : EDSON MORAIS DE CASTRO

IMPTE.(S) : YOLANDA ALEXANDRINO DA SILVA E

OUTRO(A/S) COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. TRIBUNAL DO JÚRI.

ALEGAÇÃO DE NULIDADE DO JULGAMENTO POR FALTA DE INTIMAÇÃO

DA DEFESA CONSTITUÍDA. INFORMAÇÕES. Relatório

1. Habeas Corpus, sem pedido de liminar, impetrado por YOLANDA

ALEXANDRINO DA SILVA e LILIA MARIA PAULO DO NASCIMENTO, estudantes de Direito, em favor de EDSON MORAIS DE CASTRO, contra

acórdão da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, que, em 17 de abril de

2008, negou conhecimento ao Habeas Corpus n. 74.905 (fls. 5-8). 2. A eminente Relatora, Ministra Laurita Vaz, expôs o caso e decidiu

nos termos seguintes:

“Trata-se de habeas corpus, desprovido de pedido liminar, impetrado em favor de EDSON MORAIS CASTRO, apontando-se como autoridade coatora

o Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco.

Segundo consta dos autos, o ora Paciente foi condenado pelo Juízo de Direito Tribunal do Júri da Comarca de Olinda/PE, à pena de 34 (trinta e quatro)

anos de reclusão, pela prática de dois homicídios qualificados, em regime

fechado. Contra tal condenação, houve a impetração de habeas corpus junto ao

Tribunal de origem, alegando inexistência de defesa técnica, ‘pois embora a Ata

de Julgamento em apenso faça referência às advogadas NIEDJA e ROSILENE como defensoras constituídas pelo paciente, este sequer assinou-a, razão por

que não se poderia considerá-las suas representantes legais naquela sessão do

Júri.’ (fl. 100) A ordem pleiteada no referido writ restou denegada nos termos da

ementa a seguir transcrita, in verbis:

‘EMENTA : Processo Penal. Habeas Corpus liberatório. Paciente condenado pelo Tribunal do Júri por duplo homicídio qualificado em concurso de

agentes. Requer a declaração de nulidade da sessão de julgamento do Tribunal

do Júri. Não cabe na via estreita do habeas corpus. Ordem não conhecida. Decisão unânime.’ (fl. 99)

O Impetrante, no presente habeas corpus, reitera os argumentos

aduzidos na impetração originária, sustentando, em suma, a nulidade da condenação ‘prolatada em sessão de julgamento realizada sem a presença de

seu defensor, sem dar-lhe chance de constituir um outro advogado de sua

confiança, e sem nomeação de um defensor pelo Juízo.’ (fl. 04) Requer, assim, a concessão da ordem para decretar a ‘nulidade da

sessão de julgamento, a fim de que uma outra seja realizada, determinando-se a

expedição de alvará de soltura em favor do Paciente.’ (fl. 05) O Ministério Público Federal opinou pela denegação da ordem, em

parecer que guarda a seguinte ementa, litteris:

‘HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINÁRIO. RECONHECIMENTO DE NULIDADE QUE DEMANDA ANÁLISE

APROFUNDADA DE PROVAS E DOCUMENTOS. SEDE IMPRÓPRIA.

PARECER PELA DENEGAÇÃO DA ORDEM.’ (fl. 105) (...)

Conforme bem observado pelo Ministério Público Federal, ‘tanto o

termo de interrogatório do paciente em plenário (fls. 81), como a ata de

julgamento da sessão de julgamento do Tribunal do Júri (fl. 91), apontam as advogadas Niedja Mônica da Silva e Rileene Aquery Corrêa como 'advogadas

constituídas pelos acusados'.’(fl. 108)

Em sendo assim, acolher a alegação do ora Impetrante, de que as referidas advogadas não foram constituídas pelo ora Paciente, tendo havido,

assim, julgamento nulo por ausência de defesa técnica, demandaria,

inevitavelmente, um aprofundado exame do conjunto fático-probatório dos autos, o que é inviável na via estreita do habeas corpus.

Não merece, portanto, qualquer reparo no acórdão ora hostilizado, que

assim se pronunciou: ‘A presente ordem de habeas corpus pugna para que seja declarada a

nulidade da sentença que condenou o paciente à pena definitiva de 34 (trinta e

quatro) anos de reclusão pela prática de dois homicídios qualificados, por entender que não houve defesa técnica do paciente, pois o mesmo não teria

constituído as advogadas NIEDJA e ROSILENE como suas defensoras.

Sobre essa questão, a jurisprudência pátria orienta-se no sentido de que não há que se conhecer a ordem pois não cabe na via estreita do habeas corpus

analisar o contexto fático-probatório, ademais conforme informações da

autoridade impetrada, o ora paciente ingressou com apelação através de sua defesa técnica.’ (fl. 102)

Ante o exposto, NÃO CONHEÇO da impetração” (fls. 5-6).

3. No presente habeas corpus, as Impetrantes reiteram as questões suscitadas no Superior Tribunal de Justiça, alegando “que o paciente não teve

direito à defesa técnica, na sessão de julgamento, a que foi submetido,” sob o

argumento de “que o advogado constituído, mediante procuração, não foi intimado para comparecer à sessão de julgamento, nem o paciente tivera chance

de constituir novo defensor” (fl. 3).

4. Este o teor dos pedidos: “... à vista do exposto, por força do art. 93, IX, da CF/88, requer Eg.

Turma Julgadora cassação do Acórdão, prolatado pela Quinta Turma do STJ, nos

autos do HC º 74.905, com a conseqüente decretação de nulidade da sessão de julgamento do processo nº 226.2001.006216-7, por cerceamento da defesa do

paciente, a fim de que outra seja realizada, determinando-se a expedição de

alvará de soltura em favor dele...” (fl. 4, transcrição conforme o original). 5. O pedido não foi instruído com nenhum documento que comprove as

alegações das Impetrantes referentes ao suposto cerceamento da defesa do

Paciente. 6. Oficie-se, por fax, ao Juízo do Tribunal do Júri da Comarca de

Olinda - PE, solicitando informações - com urgência e preferencialmente por fax - quanto ao alegado na impetração, devendo elas esclarecerem a) se teria ocorrido a intimação do defensor constituído pelo Paciente para a sessão de julgamento em Plenário do Tribunal do Júr i, e b) se teria ocorrido a nomeação ou constituição de novo defensor para o Paciente naquela sessão de julgamento.

Remeta-se, com o ofício - a ser enviado também por fax -, a cópia da inicial (fls. 2-4) e do presente despacho.

7. Intimem-se as Impetrantes, para que providenciem, n o prazo de 10 dias, a juntada de documentos comprobatórios de suas alegações e de cópia a) da petição de juntada da procuração outorgada ao a dvogado constituído pelo Paciente; b) da procuração outorgada ao advogado constituído pelo Paciente; c) do termo de interrogatório do Paciente em plenário; e d) da Ata de Julgamento da Sessão de Julgamento do “ processo nº 226.2001.006216-7”.

8. Complementada a instrução do pedido, dê-se vista dos autos à Procuradoria-Geral da República.

Publique-se. Brasília, 5 de junho de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

HABEAS CORPUS 94.819-7 (315) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA PACTE.(S) : RENAN DONVER FERNANDES TRINDADE IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RECURSO ESPECIAL Nº 1016319

DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 30

DESPACHO: Solicitem-se informações ao Superior Tribunal de Justiça. Recebidas as informações, abra-se vista à Procuradoria-Geral da

República.

Publique-se. Brasília, 09 de junho de 2008.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

HABEAS CORPUS 94.855-3 (316) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA PACTE.(S) : JOSÉ RENATO BRITO DOS SANTOS IMPTE.(S) : JOSÉ RENATO BRITO DOS SANTOS

COATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA

COMARCA DE BANGÚ

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida

liminar, impetrado em próprio favor por José Renato Brito dos Santos, contra decisão do Juízo da 2º Vara Criminal de Bangu- Comarca da Capital-

RJ.

O paciente se encontra submetido a prisão cautelar em decorrência da suposta prática dos crimes dispostos no artigo 214 e no artigo 225, § 1º,

I, ambos do Código Penal, estando preso desde 03.02.2007.

Alega violação ao artigo 5º, LXVIII, da Constituição, sustentando constrangimento ilegal por excesso de prazo na prisão e, em conseqüência,

abuso de poder do Judiciário.

Afirma ainda que a decisão que determinou a sua prisão carece de fundamentação, uma vez que esta sustentou-se apenas em depoimentos

colhidos durante a fase inquisitorial do processo, de testemunhas que

asseveram nada terem visto. Requer seja concedida a medida liminar a fim de garantir seu direito

á liberdade provisória, com a conseqüente expedição de alvará de soltura.

É o relatório. Decido.

Esta Corte não tem competência para apreciar a presente

impetração, tendo em vista que, dentre as autoridades indicadas no art. 102, I, i, da Constituição Federal, não figura a autoridade apontada como

coatora.

Do exposto, com fundamento no art. 21, § 1º, do RISTF, nego seguimento ao writ , ficando prejudicado o pedido de liminar.

Encaminhem-se os autos ao egrégio Tribunal de Justiça do Estado

do Rio de Janeiro, para que adote as providências que entender cabíveis, independentemente de publicação, em face da natureza do feito.

Publique-se.

Brasília, 09 de junho de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

HABEAS CORPUS 94.860-0 (317) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO PACTE.(S) : ALEXANDRE NARDONI

PACTE.(S) : ANNA CAROLINA JATOBÁ

IMPTE.(S) : MARCOS ROGÉRIO BAPTISTA COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

COATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO

PAULO COATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DO JÚRI DO ESTADO DE SÃO

PAULO

DESPACHO: O writ foi julgado prejudicado (fls. 24/25). Nada resta

a decidir.

Oportunamente, arquivem-se os autos. Brasília, 09 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

HABEAS CORPUS 94.890-1 (318) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA PACTE.(S) : JEFERSON LUIZ SENTINELLA IMPTE.(S) : ROBERTO BENETTI FILHO E OUTRO(A/S)

COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HABEAS CORPUS Nº 104946

DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar,

impetrado em favor de Jeferson Luiz Sentinella, em que se aponta como autoridade coatora a Ministra Relatora do HC 104.946 do Superior Tribunal de

Justiça, que indeferiu o pedido de liminar formulado em favor do paciente.

O paciente foi preso em flagrante e denunciado pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico de entorpecentes (artigos 33, caput, c.c.

art.40, inciso II (imediações de estabelecimento de ensino) e art. 35, “caput”,

todos da Lei nº 11.343/06). Os impetrantes alegam que o paciente não demonstra perigo à

sociedade, possui residência e trabalho fixos, é réu primário e possui bons

antecedentes. Sustentam, ainda, a nulidade absoluta da prisão, já que as Guardas

Municipais não têm competência para realizar operações investigativas.

Por fim, requerem o afastamento da Súmula 691/STF ao caso em questão, por ocasião do constrangimento ilegal havido contra o paciente e a

expedição de alvará de soltura em favor deste.

É o relatório. Decido.

A autoridade apontada como coatora proferiu decisão devidamente

fundamentada (fls. 173-174), na qual, após relatório dos fatos, houve por bem em indeferir a medida liminar requerida.

Assim, não há de se falar em decisão teratológica, que autorize a

pretendida supressão de instância, uma vez que a matéria impugnada no presente habeas corpus está sujeita à apreciação da Quinta Turma do

Superior Tribunal de Justiça.

Como determina a Súmula n° 691/STF, não conheço do writ , nos termos do que me autoriza o art. 21, §1º, do Regimento Interno do Supremo

Tribunal Federal.

Publique-se. Arquive-se. Brasília, 09 de junho de 2008.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

HABEAS CORPUS 94.939-8 (319) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA PACTE.(S) : C M DE F

IMPTE.(S) : DPE-RJ - ADALGISA MARIA STEELE MACABU COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Trata-se de habeas corpus impetrado em favor de C M DE F, contra acórdão denegatório do Superior Tribunal de Justiça.

A impetrante alega que o paciente, atualmente com 20 (vinte) anos,

não mais estaria sob o império das normas do Estatuto da Criança e do Adolescente, tendo em vista que, nos termos do art. 121, §5º, da Lei n° 8.069/90, apenas a medida de internação pode ser ap licada aos maiores de 18 (dezoito) anos , e mesmo assim excepcionalmente.

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e o Superior

Tribunal de Justiça denegaram a ordem .

Não há pedido de liminar . Oficie-se ao Juízo da 2ª Vara da Infância e da Juventude da

Comarca do Rio de Janeiro/RJ, solicitando informações sobre o andamento

da medida sócio-educativa imposta ao paciente. Com as informações, abra-se vista à Procuradoria-Geral da

República.

Publique-se. Cumpra-se. Brasília, 9 de junho de 2008.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 31

HABEAS CORPUS 94.941-0 (320) PROCED. : BAHIA

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA PACTE.(S) : GILDO MARQUES RODRIGUES IMPTE.(S) : GILDO MARQUES RODRIGUES

COATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA

COMARCA DE PAULO AFONSO

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar,

impetrado em causa própria por GILDO MARQUES RODRIGUES, contra o Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Paulo Afonso/BA,

alegando, em síntese, que está preso desde 07 de janeiro de 2004 pela

prática do crime de homicídio. O paciente nega autoria e alega que até o momento não foi

conduzido ao julgamento pelo Tribunal do Júri, embora já tenha sido

pronunciado. Salienta que a defesa em nada contribuiu para tamanho atraso,

razão pela qual requer a imediata expedição de alvará de soltura.

É o relatório. Decido.

O Supremo Tribunal Federal não é competente para conhecer de

habeas corpus impetrado contra juiz de primeira instância (v. art. 102, I, i, da Constituição).

De outro lado, apesar das graves alegações , não foram juntados quaisquer documentos que embasem a impetra ção. Com isto, fica impossibilitado o conhecimento de ofício do pe dido.

Percebo, ainda, que o paciente já impetrou, anteriormente, habeas

corpus neste Supremo Tribunal Federal, mas o writ foi equivocadamente encaminhado ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, e não ao

Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (v. fls. 12).

Do exposto, não conheço do habeas corpus e determino a remessa IMEDIATA dos autos, independentemente de pu blicação, ao Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, para que ap recie o pedido .

Oficie-se ao Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, inclusive via fax , comunicando o inteiro teor desta decisão e determinando que

solicite desde logo , independentemente do recebimento destes autos, informações ao juízo Criminal da Comarca de Paulo A fonso/BA sobre o processo 024/04, tendo em vista a natureza do feito e a alegação de excesso de prazo para julgamento (mais de quatro an os) .

Publique-se. Cumpra-se. Brasília, 9 de junho de 2008.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 94.949-5 (321) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI PACTE.(S) : CLÁUDIO OCTAVIANO GUERRA

IMPTE.(S) : WALLACE MARTINS COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Trata-se de habeas corpus impetrado por Wallace Martins em favor de CLAUDIO OCTAVIANO GUERRA, apontando como autoridade coatora a

turma do Superior Tribunal de Justiça, que julgou o HC 97061.

A decisão atacada traz a seguinte ementa: “HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. CRIMES DE

FORMAÇÃO DE QUADRILHA E CORRUPÇÃO PASSIVA. PRISÃO

PREVENTIVA DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA NA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. REITERAÇÃO NA PRÁTICA DELITIVA. PACIENTE

QUE EXERCIA FUNÇÃO DE LIDERANÇA DENTRO DO GRUPO

CRIMINOSO. EXCESSO DE PRAZO NÃO SUSCITADO E, TAMPOUCO, APRECIADO PELO TRIBUNAL DE ORIGEM.

1. A prisão preventiva foi satisfatoriamente motivada na

necessidade da segregação do Paciente, em razão de seu papel de líder dentro da quadrilha, para se preservar a ordem pública e evitar, assim, a

reiteração e a continuidade da atividade ilícita da organização criminosa,

que se encontrava estruturada para a prática de crimes graves.

2. O alegado excesso de prazo na formação da culpa não foi suscitado e, tampouco, examinado pelo Tribunal Federal a quo. Assim, não

pode esta Corte Superior de Justiça analisar tal impetração, sob pena de

incorrer em supressão de instância. 3. Ordem denegada. Prejudicado o pedido de reconsideração da

decisão que indeferiu a liminar”.

Aduz o impetrante, em síntese, que o paciente é acusado “como incurso nas penas dos artigos 288, 317, § 1º do Código Penal, pois, segundo

o Ministério Público Federal, policiais federais (...) ‘associados em quadrilha,

receberam vantagem indevida em razão de seus cargos públicos, para praticarem ato de ofício, infringindo dever funcional’” (fl. 06).

Relata que o paciente foi encarcerado, de início, em virtude de

prisão temporária, em agosto de 2007. Vale recortar trecho do relato da inicial (fl. 05):

“O processo criminal principal tem como origem, como dito, pelas

investigações da denominada OPERAÇÃO RESCALDO, a qual iniciou-se a partir de indícios de eu agentes públicos estariam sendo corrompidos pro

alguns membros de suposta quadrilha desbaratada na OPERAÇÃO

FURACÃO, o que gerou a prevenção da 6ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro.

No dia 30 de agosto de 2007 a referida operação foi desencadeada,

onde foram cumpridos 6 (seis) mandados de prisão temporária, sendo que 5 (cinco) expedidos contra policiais federais do Núcleo de Custódia da

Superintendência da Polícia Federal no rio de Janeiro (SECUST), dentre eles

o paciente”. Acrescenta, ainda, que o “paciente apresentou-se espontaneamente

na Delegacia de Polícia Federal, logo que tomou conhecimento da ordem de

prisão” (fl. 05). Informa, também, que, expirado o prazo de prisão temporária, todos

os policiais foram libertados, sendo, porém, “decretada a prisão preventiva do

paciente” e de um co-réu. Diz, assim, que o decreto de prisão preventiva traz fundamentação

insuficiente (fl. 06), motivo pelo qual se insurge contra a decisão atrás

copiada, em cujo voto se fundamenta que “a prisão preventiva foi satisfatoriamente motivada na necessidade da segregação do acusado para

se preservar a ordem pública, em razão de seu papel de líder dentro da

organização criminosa, evitando, assim, a continuidade das atividades ilícitas” .

Requer seja a ordem concedida liminarmente, porque “já se

demonstrou no curso desta impetração que o paciente faz jus a permanecer em liberdade e não pode ser preso por decreto que se baseia em conjecturas

e inaceitáveis ilações” (fl. 16), dentre outros fundamentos.

É o relatório. Decido. Na análise perfunctória que esta fase processual permite, não se

encontra fumus boni iuris suficiente a dar ensejo à decisão liminar pleiteada.

A decisão guerreada, de fls. 48-54, traz fundamentos suficientes a manter a ordem de segregação, não havendo, à primeira vista, flagrante ilegalidade,

teratologia ou abuso de poder a serem superados.

Isto posto, indefiro a liminar pretendida. Instruídos os autos com o acórdão atacado, ouça-se o Procurador-

Geral da República.

Publique-se. Brasília, 05 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

HABEAS CORPUS 94.951-7 (322) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE PACTE.(S) : DINEDSON DE ARAÚJO PESSOA

IMPTE.(S) : RENATO OLIVEIRA RAMOS COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

1. Trata-se de habeas corpus impetrado contra acórdão da 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça no julgamento do HC 86.471/RN.

2. Argumenta, o impetrante, que o paciente foi condenado, em 1°

grau, à pena de 4 (quatro) anos de reclusão e 70 (setenta) dias-multa, em

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 32

regime integralmente fechado, por infração ao artigo 12, caput, c/c artigo 18, III, ambos da Lei nº 6.368/76 (vigente na época).

Inconformado com a sentença, interpôs recurso de apelação

pleiteando “redução da pena imposta, bem como a progressão do regime prisional e, ainda, a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva

de direito” (fls. 3).

A Corte Estadual conheceu e deu parcial provimento ao recurso para “reduzir a reprimenda para o mínimo de 3 anos de reclusão e 50 dias-

multa, e determinar o cumprimento da pena em regime inicialmente

fechado, tendo sido negado o direito à substituição da pena.” (fl. 3). Houve interposição de recurso especial pugnando pelo direito à

substituição da reprimenda penal por restritiva de direitos”, tendo o apelo

sido admitido somente no efeito devolutivo. Paralelamente, impetrou-se habeas corpus, também perante o Superior Tribunal de Justiça, contra esta

decisão, que foi denegado, com fundamento de que a “sentença

condenatória concedeu o direito ao paciente de apenas apelar em liberdade, não alcançando a instância especial, aliado ao fato do recurso

especial não possuir efeito suspensivo, como regra.” (fl. 4)

3. Requer o impetrante a concessão de liminar, para “aguardar em liberdade até o julgamento definitivo do presente habeas corpus.” (fls. 12).

4. Em exame inicial, não vislumbro a presença do requisito do

fumus boni iuris para a concessão da tutela pleiteada. Considero, em análise superficial, que o Tribunal de Justiça pode

determinar o recolhimento à prisão quando do julgamento da pretensão

recursal, não havendo que se cogitar de formação da coisa julgada acerca da parte da sentença que concedeu o direito de recorrer em liberdade. E, na

linha do julgamento do STJ, “a decisão concedeu o direito do réu, apenas,

de apelar em liberdade. É evidente que não foram albergados os apelos extraordinários e, tão-pouco, o trânsito em julgado da condenação” (fl. 87).

Ademais, nos termos dos arts. 5º, XLIII, da Constituição Federal, e

44, caput, da Lei 11.343/06, o crime de tráfico ilícito de drogas não admite a concessão de liberdade provisória (HC 93.302, rel. Min. Cármen Lúcia, DJ

17.12.2007; HC 92.723, rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ 18.10.2007; HC

91.303, rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 22.05.2007; e HC 89.089, rel. Min. Carlos Britto, DJ 01.06.2007).

5. Ante o exposto, indefiro a liminar.

Solicitem-se informações ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte e ao Superior Tribunal de Justiça. Após, colha-se a manifestação do

Senhor Procurador-Geral da República.

Publique-se. Brasília, 9 de junho de 2008.

Ministra Ellen Gracie

Relatora

HABEAS CORPUS 94.959-2 (323) PROCED. : PERNAMBUCO

RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : VALDILENE PAULO DIAS OU VALDELENE

PAULO DIAS

IMPTE.(S) : RODRIGO TRINDADE

COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Solicitem-se informações; após, dê-se vista ao

Ministério Público Federal. Publique-se.

Brasília, 10 de junho de 2008.

Ministro Eros Grau - Relator -

HABEAS CORPUS 94.962-2 (324) PROCED. : BAHIA

RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : PEDRO OLIVEIRA SANTOS

IMPTE.(S) : PEDRO OLIVEIRA SANTOS

COATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA

DECISÃO: O Supremo Tribunal Federal não é competente para conhecer de habeas corpus impetrado contra ato de Tribunal de Justiça

(Constituição do Brasil, art. 102, i).

Declino da competência para o Superior Tribunal de Justiça. Remetam-se os autos.

Publique-se.

Brasília, 10 de junho de 2008. Ministro Eros Grau

- Relator -

HABEAS CORPUS 94.973-8 (325) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : MARCELO NERES DE OLIVEIRA

IMPTE.(S) : CLAYTON DE SOUZA MANHÃES

COATOR(A/S)(ES) : 1ª TURMA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar,

impetrado contra ato da Primeira Turma deste Tribunal. A jurisprudência desta Corte está alinhada no sentido de que não

cabe habeas corpus contra decisão de suas turmas (HHCC 80.869 - AgR,

Pleno, 9.5.01, Néri da Silveira, DJ 6.9.01; 80.375 - AgR, Pleno, 19.12.00, Maurício Corrêa, DJ 23.3.01; 85.468 - AgR, Pleno, 19.5.05, Carlos Velloso,

DJ 19.8.05; 69.919, 18.3.93, Pleno, Moreira Alves, DJ 16.5.97).

Nego seguimento ao writ, com fundamento no art. 21, § 1º do RISTF. Publique-se.

Brasília, 9 de junho de 2008.

Ministro Eros Grau - Relator -

MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 94.980-1 (326) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : PEDRO ALMEIDA DA SILVA IMPTE.(S) : PEDRO ALMEIDA DA SILVA

ADV.(A/S) : NÉVIO CAMPOS SALGADO

COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS N° 106846 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Não tendo, à primeira vista, por configurados seus requisitos, indefiro o pedido de liminar.

Solicitem-se informações.

Após, dê-se vista ao Ministério Público Federal. Publique-se.

Brasília, 10 de junho de 2008.

Ministro Eros Grau - Relator -

MED. CAUT. EM MANDADO DE INJUNÇÃO 834-5 (327) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI IMPTE.(S) : SINDICATO DOS SERVIDORES DO PODER

JUDICIÁRIO FEDERAL EM GOIÁS - SINJUFEGO

ADV.(A/S) : RUDI MEIRA CASSEL E OUTRO(A/S)

IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICA ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO CONGRESSO NACIONAL

Trata-se de mandado de injunção, com pedido de medida liminar,

impetrado pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal em

Goiás (SINJUFEGO), em face do Presidente da República e do Presidente do Congresso Nacional, pelo de fato de não haver lei complementar

específica que regulamente a aposentadoria especial dessa Categoria,

conforme dispõe o art. 40, § 4º, da Constituição Federal. Requer, portanto, seja deferida liminarmente a pretensão exposta,

reconhecendo-se “a inadimplência legislativa dos Impetrados na

regulamentação do direito à aposentadoria especial dos substituídos, que

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 33

são submetidos à atividade de risco prevista no art. 40, § 4º, inciso II, da Constituição Federal de 1988” (fl. 15).

É o breve relatório. Passo a decidir o pedido liminar.

Não foi demonstrada na petição inicial a ocorrência dos requisitos autorizadores da concessão da antecipação dos efeitos da tutela, quais

sejam, a verossimilhança do direito argüido e o periculum in mora (art. 273

do Código de Processo Civil). Quanto ao pedido de deferimento de medida liminar, verifico que a

jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que este é incabível em

mandado de injunção. Oportuna a transcrição da decisão proferida no MI 542-MC/SP, Rel. Min. Celso de Melo:

“DESPACHO: Trata-se de mandado de injunção, com pedido de

medida liminar, impetrado com o objetivo de tornar efetiva a norma inscrita no art. 192, § 3º, da Constituição, que estabelece em

12% a/a o limite das taxas de juros reais.

Há pedido de medida liminar, sem especificação, no entanto, do alcance e do conteúdo da providência cautelar pretendida.

Somente essa circunstância bastaria para justificar o indeferimento

da medida liminar. Existe, porém, uma outra razão que impede a concessão initio litis da providência em causa. A jurisprudência do Supremo Tribunal

Federal - tendo presente a natureza da decisão injuncional (RTJ 133/11,

Rel. Min. MOREIRA ALVES) - tem reputado incabível, em sede de mandado de injunção, a outorga de providência de natureza cautelar, especialmente

quando o alcance desta ultrapassa os limites em que se deve conter o

pronunciamento final do órgão judiciário (MI 335-DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO).

Indefiro, pois, o pedido de medida liminar.

Requisitem-se informações ao Congresso Nacional, que, ex vi do art. 48, XIII, da Constituição, é o destinatário exclusivo da imposição

legiferante inscrita no art. 192, § 3º, da Lei Fundamental.

Publique-se.” Nesse mesmo sentido, cito, entre outras, as seguintes decisões: MI

631-MC/MS, Rel. Min. Ilmar Galvão; MI 636-MC/PR, Rel. Min. Maurício

Corrêa; MI 652-MC/RJ, Rel. Min. Ellen Gracie; MI 692-MC/DF, Rel. Min. Carlos Britto; e MI 694-MC/PR, Rel. Min. Marco Aurélio.

Isso posto, indefiro o pedido de concessão da medida liminar.

Comunique-se. Requisitem-se informações. Após, vistas à Procuradoria-Geral da

República.

Publique-se. Brasília, 9 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

MANDADO DE SEGURANÇA 27.180-9 (328) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. EROS GRAU IMPTE.(S) : JANE MARLI DE ANDRADE ADV.(A/S) : THIAGO MACHADO GRILO

IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICA

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: (PET SR/STF n. 76.595/08 e 78.149/08) Juntem-se após o retorno dos autos da PGR. Mantenho a decisão publicada no D.J de 23.5.08 pelos seus

próprios fundamentos.

Publique-se. Brasília, 10 de junho de 2008.

Ministro Eros Grau

- Relator -

MANDADO DE SEGURANÇA 27.384-4 (329) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE IMPTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -

TELESP

ADV.(A/S) : WILLIAN MARCONDES SANTANA E OUTRO(A/S)

IMPDO.(A/S) : RELATORA DO AGRAVO REGIMENTAL NO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO Nº 527578 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

1. Constato que se trata de mandado de segurança impetrado contra

ato jurisdicional da Primeira Turma desta Corte: acórdão que, em 20 de

novembro de 2007, manteve a decisão prolatada pela eminente Ministra Cármen Lúcia nos autos do Recurso Extraordinário 527.578/SP. Desse

acórdão, aliás, foram opostos embargos de declaração em 12 de fevereiro

deste ano, aos quais foi negado seguimento por ausência de comprovação do recolhimento da multa imposta no acórdão embargado (DJ 30.4.2008), o

que certamente configura a situação fático-jurídica contida no art. 5º, II, da

Lei 1.533/51 e na Súmula STF nº 267. A jurisprudência iterativa do Supremo Tribunal Federal se firmou no

sentido do não-cabimento de mandado de segurança contra decisões de

caráter jurisdicional do Plenário, das Turmas ou de relator desta Corte, dado que tais decisões só podem ser reformadas mediante os recursos

admissíveis ou por ação rescisória, consoante se infere das decisões

proferidas nos Mandados de Segurança 25.526/SP, rel. Min. Carlos Velloso, DJ 23.9.2005; 25.114/DF, rel. Min. Cezar Peluso, DJ 17.12.2004; 24.399/DF,

rel. Min. Moreira Alves, DJ 09.4.2003; 24.885/DF, rel. Min. Sepúlveda

Pertence, DJ 18.5.2004; 23.461/DF, rel. Min. Celso de Mello, DJ 21.6.1999; 27.114/DF, de que fui relatora, DJ 06.02.2008, dentre outros.

Recentemente, o Plenário desta Casa ratificou esse entendimento,

ao julgar o Mandado de Segurança 25.070-AgR/DF, rel. Min. Cezar Peluso, cujo acórdão porta a seguinte ementa:

“MANDADO DE SEGURANÇA. Ato decisório. Impetração contra

atos de Ministro do STF. Inadmissibilidade. Não conhecimento. Agravo improvido. Precedentes. Não cabe pedido de mandado de segurança ao

Supremo Tribunal Federal contra suas próprias decisões jurisdicionais,

inclusive as emanadas de qualquer de seus Ministros.” (DJ 08.6.2007) Incide, na espécie, também, a Súmula STF nº 268, tendo em vista a

ocorrência do trânsito em julgado, em 6 de maio deste ano, da decisão

prolatada nos embargos de declaração opostos pela ora impetrante ao acórdão proferido pela Primeira Turma desta Corte no julgamento do

Recurso Extraordinário 527.578-AgR/SP.

Esta Suprema Corte mantém firme entendimento de que não cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado,

conforme asseverado no julgamento do Mandado de Segurança 25.689-

AgR/DF, rel. Min. Joaquim Barbosa, Plenário, verbis: “EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. DECISÃO JUDICIAL.

TRÂNSITO EM JULGADO. SÚMULA 268 DO SUPREMO TRIBUNAL

FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL. O mandado de segurança impetrado contra decisão de conteúdo

jurisdicional do Supremo Tribunal Federal, por via de regra, não encontra

amparo na jurisprudência do Tribunal. No momento da impetração, a decisão atacada já havia transitado

em julgado. Incidência da Súmula 268 do Supremo Tribunal Federal.

Agravo regimental a que se nega provimento.” (DJ 18.8.2006) Destaco, ainda, o acórdão proferido no julgamento do Mandado de

Segurança 26.193-AgR/DF, rel. Min. Eros Grau, Plenário, verbis:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA ATO JUDICIAL EMANADO DAS TURMAS OU DO PLENÁRIO DO

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. INADMISSIBILIDADE, ESPECIALMENTE

SE A DECISÃO JUDICIAL TRANSITOU EM JULGADO. SÚMULAS 267 E 268. USO DO WRIT COMO SUCEDÂNEO DE AÇÃO RESCISÓRIA.

IMPOSSIBILIDADE.

1. Não se admite a impetração de mandado de segurança contra decisões de caráter jurisdicional emanadas das Turmas ou do Plenário.

Súmula n. 267. Precedentes [MS n. 24.633, Relator o Ministro CEZAR

PELUSO, DJ de 12.03.2004 e MS n. 21.734, Relator o Ministro ILMAR GALVÃO, DJ de 15.10.93].

2. Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial com

trânsito em julgado. Súmula 268.

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 34

3. O mandado de segurança não pode ser utilizado como sucedâneo de ação rescisória ou de qualquer outro recurso contra decisão

judicial.

4. Agravo regimental a que se nega provimento.” (DJ 02.02.2007) No mesmo sentido foram os acórdãos proferidos nos julgamentos

dos Mandados de Segurança 25.831-AgR/DF, rel. Min. Sepúlveda Pertence,

Plenário, DJ 09.02.2007; e 26.797-AgR/DF, rel. Min. Ricardo Lewandowski, Plenário, DJ 30.11.2007.

2. Evidencia-se, portanto, no caso, o não-cabimento do presente

mandado de segurança, nos termos do art. 5º, II, da Lei 1.533/51 e das Súmulas STF nºs 267 e 268.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao presente writ (art. 21, § 1º,

do RISTF), ficando prejudicado o exame do pedido de liminar. Publique-se.

Brasília, 10 de junho de 2008.

Ministra Ellen Gracie Relatora

MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 6.006-3 (330) PROCED. : CEARÁ

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECLTE.(S) : ESTADO DO CEARÁ ADV.(A/S) : PGE-CE - ANDRÉ AUGUSTO CARREIRO

PEREIRA

RECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 4ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE FORTALEZA

(PROCESSO Nº 2007.0019.4568-6)

INTDO.(A/S) : FRANCISCO RODRIGUES VALENTE JUNIOR ADV.(A/S) : GUSTAVO BRASIL DE ARRUDA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada pelo Estado do Ceará contra decisão proferida pelo Juiz da 4ª Vara

da Fazenda Pública do Estado do Ceará que, nos autos de ação ordinária,

concedeu tutela antecipada para determinar ao Estado que nomeie e dê posse a candidato aprovado no Concurso Público para o cargo de Analista

Contábil-Financeiro.

O reclamante alega ofensa ao decidido por esta Corte na ADC 4 - MC.

Afirma que a investidura do ora interessado no cargo de Analista

Contábil-Financeiro foi indeferida administrativamente porque o edital do concurso exige como requisito para a nomeação diploma de bacharel em

economia e o candidato é formado em Comércio Exterior.

O juiz, entendendo que “os cursos de Comércio Exterior e Ciências Econômicas possuem identidade inconteste entre as grades curriculares”,

que o curso de Comércio Exterior foi elaborado de acordo com as diretrizes

curriculares do curso de Economia e que o Conselho Regional de Economia admitiu a inscrição do candidato em seus quadros, deferiu a antecipação de

tutela para determinar a nomeação e posse do ora interessado.

Informações prestadas a fls. 71-72. É o relatório.

Decido.

Nessa análise preliminar, reputo presentes os requisitos autorizadores para a concessão da liminar pleiteada.

Com efeito, no presente caso, estamos diante de decisão que, em

ação ordinária, concedeu liminar que possui caráter nitidamente satisfativo e antecipatório do provimento final, porque assegurou ao autor, ora

interessado, o direito de imediata nomeação e posse no cargo de Analista

Contábil Financeiro da Secretaria de Fazenda do Estado do Ceará (fls. 37). É evidente que a nomeação e posse do interessando no referido

cargo público estadual acarretará para o Estado do Ceará a obrigação de

pagamento das respectivas verbas salariais, o que ofende o decidido na ADC 4-MC. Presente, portanto, o fumus boni iuris.

Outrossim, vislumbro a existência do periculum in mora, tendo em

vista os imediatos efeitos patrimoniais para o reclamante decorrentes da posse do ora interessado.

Do exposto, e reservando-me o direito a uma apreciação mais

detida do caso quando da análise do mérito, defiro a liminar para

suspender a decisão antecipatória de tutela proferida nos autos da ação ordinária nº 2007.0019.4568-6, em curso na 4ª Vara dos Feitos Fazendários

da Comarca de Fortaleza/CE, sem prejuízo do regular andamento do processo , até o julgamento final da presente reclamação.

Comunique-se, com urgência.

Abra-se vista ao procurador-geral da República.

Brasília, 09 de junho de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 6.114-1 (331) PROCED. : GOIÁS

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECLTE.(S) : ESTADO DE GOIÁS

ADV.(A/S) : PGE-GO - ALAN SALDANHA LUCK

RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (AIRR Nº 725/2006-002-18-40.0)

INTDO.(A/S) : OLYMPIO BATISTA DA SILVA NETO

ADV.(A/S) : ISAC CARDOSO DAS NEVES

DECISÃO RECLAMAÇÃO. RECLAMAÇÃO TRABALHISTA. SERVIDOR

PÚBLICO. CONTRATO TEMPORÁRIO. LEI ESTADUAL N. 13.664/2000.

ALEGADO DESCUMPRIMENTO DA AÇÃO DIRETA DE

INCONSTITUCIONALIDADE N. 3.395. LIMINAR DEFERIDA. INFORMAÇÕES SOLICITADAS. VISTA AO PROCURADOR-GERAL DA

REPÚBLICA.

Relatório 1. Reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada pelo Estado

de Goiás, em 30.5.2008, contra o Tribunal Superior do Trabalho que negou

provimento ao Agravo de Instrumento no Recurso de Revista n. 725-2006-002-18-40-0.

O caso

2. Olympio Batista da Silva Neto ajuizou, em 25.4.2006, a Reclamação Trabalhista n. 00725-2006-002-18-00-6 contra o Estado de

Goiás, alegando ter sido contratado pelo Estado de Goiás “para trabalhar

como professor no Colégio Estadual Padre Pelágio, em Trindade - GO” (fl. 13). Ressaltou não ter recebido “[qualquer] das verbas rescisórias a que

[teria] direito” e que sua carteira de trabalho não teria sido assinada.

Em contestação, o Estado de Goiás argumentou ter firmado contrato temporário com Olympio Batista da Silva Neto, com fundamento na Lei

estadual n. 13.664/2000, circunstância que, segundo sustenta, não teria sido

questionada pelo Reclamante, o que importaria a incompetência da Justiça Trabalhista para conhecer da ação.

O Juízo da 2ª Vara do Trabalho de Goiânia/GO julgou parcialmente

procedentes os pedidos do Reclamante, conforme noticia a certidão de publicação no Diário da Justiça do Estado de Goiás, juntada à fl. 55.

Em 28.6.2006, o Estado de Goiás interpôs recurso ordinário (fls. 56-

80), ao qual foi dado parcial provimento pelo Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região em 27.10.2006 (fls. 81-95).

O Estado de Goiás interpôs embargos de declaração (fls. 97-100),

que foram providos para excluir da condenação “as verbas deferidas a título de férias, 13º e multa do art. 477” (fl. 106).

Em 9.4.2007, o Estado de Goiás interpôs, ainda, recurso de revista

(fls. 109-143), que teve seu seguimento negado pelo Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região em 9.7.2007 (fls. 146-148).

Por esse motivo, o Estado de Goiás interpôs agravo de instrumento

(fls. 153-166), ao qual foi negado provimento pela 4ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho em 16.4.2008 (fls. 170-171), ensejando, assim, a

interposição de embargos (fls. 174-192), pendentes de julgamento.

É contra essas decisões que o Estado de Goiás ajuíza a presente Reclamação.

3. Afirma o Reclamante que “o acórdão prolatado pela Quarta Turma

do TST nos autos do AIRR - 725/2006-002-18-40-0, ao reconhecer a relação entre as partes como sendo empregatícia, declarando, via de conseqüência,

ser a Justiça do Trabalho competente para julgar causas instauradas entre o

poder público e particular a ele vinculados por relação de caráter jurídico-

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 35

administrativo (cargo em comissão), [teria] afron[tado] diretamente a literalidade do artigo 114, inciso I, da Constituição Federal, e,

conseqüentemente, a decisão exarada por esta Corte na Ação Direta de

Inconstitucionalidade nº 3.395/DF” (fl. 7, grifos no original). Alega estarem presentes a fumaça do bom direito e o perigo da

demora, pelo que requer a suspensão do “julgamento da reclamatória

trabalhista nº 00725-2006-002-18-00-6, com a determinação (...) de que o Juízo da 2ª Vara do Trabalho de Goiânia (TRT da 18ª Região), bem como o

Tribunal Superior do Trabalho, se abstenham de praticar qualquer ato

processual na ação em questão até o julgamento final e definitivo da presente Reclamação” (fl. 12, grifos no original).

No mérito, pede sejam cassados os “atos decisórios e [que seja

determinado o] (...) envio dos autos judiciais [da] reclamatória trabalhista nº 00725-2006-002-18-00-6 para a Justiça Comum Estadual” (fl. 12, grifos no

original).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 4. O que se põe em foco nesta Reclamação é a competência da

Justiça do Trabalho para processar e julgar a lide que versa sobre a relação

jurídica estabelecida entre ex-servidor e o Estado de Goiás mediante contrato temporário, fundamentando-se na decisão da Ação Direta de

Inconstitucionalidade n. 3.395/DF.

Em 5.4.2006, no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 3.395/DF, este Supremo Tribunal Federal, por

maioria, referendou cautelar deferida pelo Ministro Nelson Jobim, cujos

termos são os seguintes: “EMENTA: INCONSTITUCIONALIDADE. Ação direta.

Competência. Justiça do Trabalho. Incompetência reconhecida. Causas

entre o Poder Público e seus servidores estatutários. Ações que não se reputam oriundas de relação de trabalho. Conceito estrito desta relação.

Feitos da competência da Justiça Comum. Interpretação do art. 114, inc. I,

da CF, introduzido pela EC 45/2004. Precedentes. Liminar deferida para excluir outra interpretação. O disposto no art. 114, I, da Constituição da

República, não abrange as causas instauradas entre o Poder Público e

servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária” (DJ 10.11.2006).

Na decisão pela qual deferiu a medida liminar, ad referendum, o

Ministro Nelson Jobim consignou: “Dou interpretação conforme ao inciso I do art. 114 da CF, na

redação da EC nº 45/2004. Suspendo, ad referendum, toda e qualquer

interpretação dada ao inciso I do art. 114 da CF, na redação dada pela EC 45/2004, que inclua, na competência da Justiça do Trabalho, a ‘(...)

apreciação (...) de causas que (...) sejam instauradas entre o Poder Público

e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo’” (DJ 4.2.2005).

5. A questão posta nos autos não é nova no Supremo Tribunal

Federal, que tem deferido medidas liminares para suspender reclamações trabalhistas ajuizadas contra entidades da administração direta e indireta

por ex-servidores contratados por excepcional interesse público, pelas quais

se objetiva o reconhecimento de relação de emprego ou a declaração de nulidade da contratação, cumulada com pedido de pagamento de verbas

indenizatórias.

Em situações análogas à presente, a medida liminar pleiteada tem sido deferida, sendo exemplo: Rcl 5.985-MC/RS, de minha relatoria, decisão

monocrática, DJ 9.5.2008; Rcl 5.942-MC/RS, de minha relatoria, decisão

monocrática, DJ 18.4.2008; Rcl 5.576/MG, de minha relatoria, decisão monocrática, DJ 16.10.2007; Rcl 5.266-MC/DF, Rel. Min. Ricardo

Lewandowski, decisão monocrática, DJ 27.6.2007; Rcl 4.992-MC/TO, Rel.

Min. Joaquim Barbosa, decisão monocrática, DJ 11.4.2007; Rcl 4.772-MC/SE, Rel. Min. Joaquim Barbosa, decisão monocrática, DJ 12.12.2006;

Rcl 4.343-MC/SE, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 26.5.2006; Rcl 4.626-

MC/ES, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, decisão monocrática, DJ 19.6.2006; Rcl 4.262-MC/ES, Rel. Min. Celso de Mello, decisão monocrática, DJ

20.4.2006; e Rcl 4.275-MC/SE, Rel. Min. Gilmar Mendes, decisão

monocrática, DJ 28.4.2006; Rcl 4.480-MC/MG, Rel. Min. Carlos Britto, decisão monocrática, DJ 14.8.2006; e Rcl 4.371-MC/TO, Rel. Min. Carlos

Britto, decisão monocrática, DJ 1º.8.2006.

6. O contrato firmado entre Olympio Batista da Silva Neto e o Estado de Goiás, juntado às fls. 35-38, fundamentou-se na Lei estadual n.

13.664/2000, que dispõe sobre a contratação por tempo determinado (fls. 31-

34/49-51). Em liminar e para os efeitos precários, próprios deste juízo, têm-se

como comprovadas a plausibilidade jurídica das alegações do Estado-

Reclamante e o risco de “que o Estado de Goiás pague verbas [de] natureza estritamente trabalhistas a servidor público temporário, (...) gerando, por

conseguinte, prejuízos ao erário público” (fl. 12).

Em razão da possibilidade de, efetivamente, a sentença do Juízo da 2ª Vara do Trabalho de Goiânia/GO e os acórdãos do Tribunal Regional do

Trabalho da 18ª Região e do Tribunal Superior do Trabalho terem sido

proferidos por Juízos que não titularizam competência para a decisão da causa, há a necessidade de suspensão da tramitação da ação trabalhista.

7. Pelo exposto, sem prejuízo de reapreciação da matéria no

julgamento do mérito, defiro a medida liminar pleiteada, para determinar a suspensão da tramitação da Reclamação Trabalhista n . 725-2006-002-18-00-6, até decisão final desta Ação.

8. Comunique-se esta decisão, com urgência, inclusi ve por fax. 9. Solicitem-se informações ao Tribunal Superior do Trabalho e

ao Juízo da 2ª Vara do Trabalho de Goiânia/GO (art. 14, inc. I, da Lei n.

8.038/90 e art. 157 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). 10. Na seqüência, dê-se vista ao Procurador-Geral da República

(art. 16 da Lei n. 8.038/90 e art. 160 do Regimento Interno do Supremo

Tribunal Federal). Publique-se .

Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECLAMAÇÃO 6.137-0 (332) PROCED. : ALAGOAS

RELATOR : MIN. EROS GRAU RECLTE.(S) : AGÊNCIA NACIONAL DE

TELECOMUNICAÇÕES - ANATEL

ADV.(A/S) : MARIANA BARBOSA CIRNE E OUTRO(A/S) RECLDO.(A/S) : JUÍZA DO TRABALHO DA 8ª VARA DO

TRABALHO DE MACEIÓ (PROCESSO Nº 00164-

2008-008-19-00-0) INTDO.(A/S) : KARLA PATRÍCIA PEIXOTO CARDOSO

ADV.(A/S) : CARLOS HENRIQUE MENEZES MESSIAS

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar,

proposta pela Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL contra ato

da Juíza da 8ª Vara do Trabalho de Maceió, nos autos da Reclamação Trabalhista n. 00164-2008-008-19-00-0.

2. A ANATEL alega que a autoridade reclamada, ao conhecer da

reclamação trabalhista e a ela dar parcial provimento, afrontou acórdão prolatado por esta Corte na ADI n. 3.395.

3. Sustenta que o ato judicial seria adverso à decisão deste Tribunal

na medida em que dá processamento a reclamação trabalhista. E o faz embora seja claro o afastamento da competência da Justiça do Trabalho

para dirimir os conflitos decorrentes das relações travadas entre os

contratados temporariamente e os entes da Administração aos quais estão vinculados.

4. A reclamante afirma que a plausibilidade jurídica do pedido ---

fumus boni iuris --- estaria configurada. Isso porque a pretensão cautelar deferida na ADI n. 3.395 afastou o entendimento de que a Justiça do

Trabalho seria competente para dirimir controvérsias relativas à relação de

trabalho entre o Poder Público e seus servidores. Já o periculum in mora seria evidente, vez que a reclamante estaria sujeita à decisão proferida por

autoridade eventualmente incompetente.

5. Requer a concessão de medida liminar para determinar ao Juízo da 8ª Vara do Trabalho de Maceió/AL que suspenda a tramitação da

Reclamação Trabalhista n. 00164-2008-008-19-00-0.

6. É o relatório. Decido.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 36

7. A reclamante aponta como violada a decisão proferida na ADI n. 3.395. A liminar foi concedida, com efeitos ex tunc, pelo Presidente à época,

Ministro NELSON JOBIM [DJ de 4.2.05], posteriormente referendada pelo

Plenário [Sessão de 5.4.06]. Dando interpretação conforme ao artigo 114, inciso I, da Constituição do Brasil, na redação a ele conferida pela EC

45/04, determinou-se a suspensão de toda e qualquer interpretação que lhe

pudesse ser atribuída de modo a incluir na competência da Justiça do Trabalho a “... apreciação... de causas... que sejam instauradas entre o

Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de

ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo”. 8. A Ministra Cármen Lúcia, ao examinar caso semelhante ao que é

tratado nestes autos, contrato temporário para atendimento de excepcional

interesse público de Município tocantinense, diz: “[a] despeito da regra do art. 37, inc. II da Constituição da República, que prevê o acesso aos cargos

da Administração Pública por intermédio de concurso público, as justas

razões de decidir do Exmo. Sr. Juiz do Trabalho não elidem a observância do quanto decidido por este Supremo Tribunal Federal no julgamento da

ADI 3.395” [RCL n. 4.592/MC, DJ de 13.9.06].

9. A 1ª Turma, analisando reclamação em que se apontava violação da autoridade do julgado referente à ADI n. 3.395, decidiu:

“EMENTA: RECLAMAÇÃO. CONTRATO TEMPORÁRIO. REGIME

JURÍDICO ADMINISTRATIVO. DESCUMPRIMENTO DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 3.395. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA

FEDERAL. 1. Contrato firmado entre a Anatel e a Interessada tem natureza

jurídica temporária e submete-se ao regime jurídico administrativo, nos moldes da Lei n. 8.745/93; do inc. XXIII do art. 19 da Lei n. 9.472/97 e do

Decreto n. 2.424/97. 2. Incompetência da Justiça Trabalhista para o

processamento e o julgamento das causas que envolvam o Poder Público e servidores que lhe sejam vinculados por relação jurídico-administrativa.

Precedentes. 3. Reclamação julgada procedente”.

[Rcl n. 4.762, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 23 de março de 2007].

10. Há também outras decisões, de Ministros deste Tribunal,

concessivas de medidas cautelares em casos cujo escopo é a manutenção da autoridade da decisão preferida na ADI n. 3.395. Nesse sentido, a RCL

5.124 e a RCL n. 4.940, de que sou Relator, DJ de 14.05.07 e DJ de

14.02.07, respectivamente; a RCL n. 4.673, Relator o Ministro GILMAR MENDES; DJ de 9.10.06; a RCL n. 4.425, Relator o Ministro GILMAR

MENDES, DJ de 22.6.06., a RCL n. 4.338; Relator o Ministro JOAQUIM

BARBOSA, DJ de 5.6.06; a RCL n. 4.626, Relator o Ministro SEPÚLVEDA PERTENCE, DJ de 19.9.06.

Presentes os requisitos do fumus boni iuris e do periculum in mora,

defiro a medida liminar para suspender o trâmite da Reclamação Trabalhista n. 00164-2008-008-19-00-0, em curso perante o Juízo da 8ª Vara do

Trabalho de Maceió, até o julgamento final desta reclamação.

Solicitem-se informações à autoridade reclamada. Após, dê-se vista dos autos à Procuradoria Geral da República [art.

16 da Lei n. 8.038/90 e art. 160 do RISTF].

Publique-se. Brasília, 10 de junho de 2008.

Ministro Eros Grau

- Relator -

RECLAMAÇÃO 6.140-0 (333) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECLTE.(S) : COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - CVM

ADV.(A/S) : CAMILA DA SILVA NETTO RAMOS RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

(AMS Nº 2000.51.01.033877-7)

INTDO.(A/S) : AUDFISA - CONSULTORES E AUDITORES INDEPENDENTES S/C

ADV.(A/S) : ALMIR MEIRELLES ROSA E OUTRO(A/S)

1. Trata-se de reclamação constitucional, com pedido de liminar,

fundada no art. 102, I, l, da Constituição Federal, ajuizada pela Comissão de

Valores Mobiliários - CVM contra o acórdão proferido pela Sétima Turma do

Tribunal Regional Federal da 2ª Região no julgamento da Apelação em Mandado de Segurança nº 2000.51.01.033877-7 (fls. 370-386 do apenso 2).

Diz a reclamante que a Sétima Turma do Tribunal Regional Federal

da 2ª Região “declarou incidentalmente a inconstitucionalidade parcial do art. 3º da Lei 7.940/89 - cobrança da taxa de fiscalização do mercado de valores

mobiliários especificamente aos auditores independentes que atuam em

companhias de capital fechado” (fl. 6). Sustenta, em síntese, a ocorrência de afronta à autoridade do

acórdão proferido pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal nos autos da

Ação Direta de Inconstitucionalidade 453/DF, rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 16.3.2007, que declarou a constitucionalidade do art. 3º da Lei 7.940/89.

Alega, ainda, que o Supremo Tribunal Federal, ao julgar a ADI

453/DF, não fez “qualquer ressalva quanto ao campo de atuação do auditor independente, entendendo bastante o registro junto à CVM para ensejar a

cobrança da taxa de fiscalização” (fl. 12).

Aduz, ademais, que, nos termos da decisão proferida na ADI 453/DF, “todos os auditores independentes, desde que registrados na

Comissão de Valores Mobiliários, estão sujeitos ao recolhimento da taxa de

fiscalização”, certo que a “desobrigação do recolhimento apenas termina com o cancelamento do registro junto à Autarquia” (fl. 19).

Noticia, também, a existência do perigo na demora, consubstanciado

na possibilidade de ajuizamento de inúmeras ações com o objetivo de questionar a aplicação da Lei 7.940/89.

Pede a reclamante, ao final, “a suspensão da decisão impugnada,

para o fim de afastar a desobrigação da impetrante ao pagamento da taxa de fiscalização” (fl. 20).

2. A via estreita da reclamação (Constituição, art. 102, I, l) pressupõe

o descumprimento de decisão do Supremo Tribunal Federal, a ocorrência de usurpação de sua competência originária ou a desobediência a súmula

vinculante desta Casa. Logo, seu objeto é, e só pode ser, a verificação de

uma dessas hipóteses, para se sanar imediatamente o abuso, acaso verificado.

No entanto, pelo que constatei dos autos, nenhuma das

circunstâncias autorizadoras da reclamação aqui se configura. O acórdão impugnado porta a seguinte ementa:

“ADMINISTRATIVO. EMPRESA DE AUDITORIA. TAXA DE

FISCALIZAÇÃO DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. LEI Nº 7.940/89. INEXIGIBILIDADE.

- A Lei nº 6.385/76 institui a Comissão de Valores Mobiliários,

autarquia federal em regime especial, que tem por finalidade regular o mercado de valores mobiliários, competindo-lhe, dentre outras atribuições,

disciplinar o credenciamento de auditores independentes.

- O art. 1º, inciso V, da referida Lei, dispõe que as atividades de auditoria das companhias abertas, que são aquelas cujos valores mobiliários

estejam admitidos à negociação na bolsa ou no mercado de balcão, serão

devidamente fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários. - A apelante exerce a auditoria tão-somente de compan hias de

capital fechado, o que foi comprovado através de su a relação de clientes acostada aos autos, bem como dos atos cons titutivos de tais sociedades , os quais não foram sequer impugnados pela apelada.

- A Lei nº 6.385/76 é clara ao estabelecer que serão disciplinadas e fiscalizadas as atividades de audit oria das companhias abertas, não fazendo qualquer menção às sociedades anônimas de capital fechado .

- Não estando sujeita à fiscalização pela Comissão de Valores Mobiliários, a apelante não está obrigada ao recolh imento da Taxa de Fiscalização instituída pela Lei nº 7.940/89 .

- Recurso provido.” (Fl. 386 do apenso 2, negritei) Não há que falar em afronta à autoridade do acórdão proferido pelo

Plenário do Supremo Tribunal Federal nos autos da Ação Direta de

Inconstitucionalidade 453/DF, rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 16.3.2007, que declarou a constitucionalidade do art. 3º da Lei 7.940/89.

É que o acórdão impugnado não está em confronto com a decisão

proferida no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade 453/DF, cuja ementa é a seguinte:

“Ação Direta de Inconstitucionalidade. 2. Art. 3o, da Lei no 7.940, de

20.12.1989, que considerou os auditores independentes como contribuintes

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 37

da taxa de fiscalização dos mercados de títulos e valores mobiliários. 3. Ausência de violação ao princípio da isonomia, haja vista o diploma legal

em tela ter estabelecido valores específicos para cada faixa de

contribuintes, sendo estes fixados segundo a capacidade contributiva de cada profissional. 4. Taxa que corresponde ao poder de polícia exercido

pela Comissão de Valores Mobiliários, nos termos da Lei no 5.172, de 1966 -

Código Tributário Nacional. 5. Ação Direta de Inconstitucionalidade que se julga improcedente.” (DJ 16.3.2007)

A decisão proferida pelo Plenário desta Casa, em 30.8.2006, no

julgamento da ADI 453/DF, estabeleceu que são contribuintes da referida taxa de fiscalização os auditores independentes que estejam registrados na

Comissão de Valores Mobiliários e, portanto, autorizados a atuar no

mercado de valores mobiliários. Já a Sétima Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região

entendeu, majoritariamente, com base nas provas dos autos, que a

impetrante “exerce a auditoria tão-somente de companhias de capital fechado”, razão pela qual asseverou que “o fato de a apelante possuir

inscrição perante a Comissão de Valores Mobiliários de forma alguma

autoriza a fiscalização da referida autarquia federal sobre suas atividades”. Isso porque, ainda no entendimento daquele órgão judiciário, a Lei 6.835/76

estabelece que serão “disciplinadas e fiscalizadas as atividades de auditoria

das companhias abertas, não fazendo qualquer menção às sociedades anônimas de capital fechado”.

Nesse sentido, destaco do voto proferido pelo relator da Apelação

em Mandado de Segurança nº 2000.51.01.033877-7: “Inicialmente, faz-se indispensável destacar que o Supremo

Tribunal Federal já reconheceu, em diversos julgado s, a constitucionalidade da Taxa de Fiscalização da Comi ssão de Valores Mobiliários, instituída pela Lei nº 7.940/89 .

Sendo assim, superada a questão relativa à inconstitucionalidade , passemos a análise das demais.

Com efeito, a Lei nº 6.385/76 institui a Comissão de Valores

Mobiliários, autarquia federal em regime especial, que tem por finalidade

regular o mercado de valores mobiliários, competindo-lhe, dentre outras atribuições, disciplinar o credenciamento de auditores independentes.

Neste sentido, o art. 1º, inciso V, da referida Lei, dispõe que as atividades de auditoria das companhias abertas , que são aquelas cujos valores mobiliários estejam admitidos à negociação na bolsa ou no mercado

de balcão, serão devidamente fiscalizadas pela Comissão de Val ores Mobiliários .

Por sua vez, estabelece o art. 26, do mesmo diploma legal, que

somente as empresas de auditoria contábil ou auditores contábeis

independentes, registrados na Comissão de Valores Mobiliários, poderão auditar as demonstrações financeiras de companhias abertas e das

instituições, sociedades ou empresas que integram o sistema de distribuição

e intermediação de valores mobiliários. No presente caso, afirma a apelante exercer a audit oria tão-

somente de companhias de capital fechado, o que foi comprovado através de sua relação de clientes acostada aos aut os, bem como dos atos constitutivos de tais sociedades , os quais não foram sequer

impugnados pela apelada.

Ora, a Lei nº 6.835/76 é clara ao estabelecer que serão disciplinadas e fiscalizadas as atividades de audit oria das companhias abertas, não fazendo qualquer menção às sociedades anônimas de capital fechado .

Além disso, o fato de a apelante possuir inscrição perante a Comissão de Valores Mobiliários de forma alguma aut oriza a fiscalização da referida autarquia federal sobre su as atividades . Até porque, o registro da apelante nos quadros da CVM decorre do fato de que,

com a edição da Lei nº 6.385/76, o cadastro de auditores independentes

passou a ser de competência da referida autarquia, sendo, pois, compulsória a inscrição em seus quadros.

Logo, não estando sujeita à fiscalização pela Comissão de Valores Mobiliários, a apelante não está obrigada a o recolhimento da Taxa de Fiscalização instituída pela Lei nº 7.940/8 9.” (Fls. 373-375 do

apenso 2, destaquei)

É dizer, o acórdão impugnado não considerou, em momento algum, inconstitucional a Taxa de Fiscalização da Comissão de Valores Mobiliários,

instituída pela Lei 7.940/89. Ao contrário, afirmou categoricamente a sua

constitucionalidade. O fato é que a impetrante obteve, em apelação em mandado de

segurança, um provimento judicial que, numa interpretação sistemática das

normas infraconstitucionais que regulam a matéria, autorizou-a a não se sujeitar à fiscalização da Comissão de Valores Mobiliários, razão pela qual

não estaria obrigada ao recolhimento da Taxa de Fiscalização instituída pela

Lei 7.940/89. Vê-se, pois, que a questão envolveu tão-somente a aplicabilidade da referida legislação, repita-se tida por constitucional, ao caso

concreto tratado na ação mandamental.

Ademais, verifica-se no pedido deduzido pela reclamante nítida existência de caráter recursal, sendo certo que a reclamação não pode ser

utilizada como sucedâneo de recursos ou ações cabíveis, conforme reiterada

jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (Reclamações 603/RJ, rel. Min. Carlos Velloso, Plenário, DJ 12.02.1999; 968/DF, rel. Min. Marco Aurélio,

Plenário, DJ 29.6.2001; 2.933-MC/MA, rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ

14.3.2005; 2.959/PA, rel. Min. Carlos Britto, DJ 09.02.2005, dentre outros). Ressalte-se, ainda, que não houve usurpação da competência do

Supremo Tribunal Federal, dado que a Sétima Turma do Tribunal Regional

Federal da 2ª Região julgou uma apelação em mandado de segurança. Assevere-se, finalmente, que não existe súmula vinculante quanto à

matéria em debate nos presentes autos.

3. Ante o exposto, com fundamento nos arts. 38 da Lei 8.038/90 e 21, § 1º, e 161, parágrafo único, do RISTF, nego seguimento à presente

reclamação, ficando prejudicada a apreciação do pedido de liminar.

Publique-se. Brasília, 10 de junho de 2008.

Ministra Ellen Gracie

Relatora

RECURSOS

AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 460.822-7

(334)

PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MARIA DA CONCEIÇÃO CAMPOS DE OLIVEIRA

ADV.(A/S) : GIOVANNA MORILLO VIGIL E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LUÍS FERNANDO BELÉM PERES

AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS

ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG AGDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

ADV.(A/S) : MAURICIO DA CUNHA PEIXOTO

DECISÃO

TETO REMUNERATÓRIO - ARTIGO 37, INCISO XI, DA CARTA FEDERAL - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003 - ALCANC E - PRECEDENTE - RECURSO EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO .

1. Muito embora haja precedente do Colegiado Maior da Corte sobre a matéria - Mandado de Segurança nº 24.875-1/DF, relatado pelo ministro

Sepúlveda Pertence, com acórdão publicado no Diário da Justiça de 6 de

outubro de 2006 -, a Segunda Turma afetou ao Pleno o julgamento do Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 477.274-4/MG, da relatoria

do ministro Eros Grau, no qual se discutem os efeitos do teto remuneratório

previsto na Emenda Constitucional nº 41/2003, consideradas as vantagens pessoais percebidas por servidores e a garantia de irredutibilidade de

vencimentos. Assim, estando envolvida, na espécie, matéria idêntica, tudo

recomenda o sobrestamento deste processo, a fim de aguardar a decisão do Plenário.

2. À Assessoria, para o acompanhamento devido.

3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 38

AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO

466.969-2

(335)

PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO

AGTE.(S) : ALZIRA ELLER DE SOUZA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : HÉLIO BATISTA BOLOGNANI E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS

ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -

HELOÍZA SARAIVA DE ABREU

DECISÃO

TETO REMUNERATÓRIO - ARTIGO 37, INCISO XI, DA CARTA

FEDERAL - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003 - ALCANC E -

PRECEDENTE - RECURSO EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO .

1. Muito embora haja precedente do Colegiado Maior da Corte

sobre a matéria - Mandado de Segurança nº 24.875-1/DF, relatado pelo

ministro Sepúlveda Pertence, com acórdão publicado no Diário da Justiça

de 6 de outubro de 2006 -, a Segunda Turma afetou ao Pleno o julgamento

do Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 477.274-4/MG, da

relatoria do ministro Eros Grau, no qual se discutem os efeitos do teto

remuneratório previsto na Emenda Constitucional nº 41/2003, consideradas

as vantagens pessoais percebidas por servidores e a garantia de

irredutibilidade de vencimentos. Assim, estando envolvida, na espécie,

matéria idêntica, tudo recomenda o sobrestamento deste processo, a fim de

aguardar a decisão do Plenário.

2. À Assessoria, para o acompanhamento devido.

3. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO

470.462-5

(336)

PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO

AGTE.(S) : ANTONIO COUTINHO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : HUMBERTO LUCCHESI DE CARVALHO E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS

ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -

BRUNO RESENDE RABELLO

DECISÃO

TETO REMUNERATÓRIO - ARTIGO 37, INCISO XI, DA CARTA

FEDERAL - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003 - ALCANC E -

PRECEDENTE - RECURSO EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO .

1. Muito embora haja precedente do Colegiado Maior da Corte

sobre a matéria - Mandado de Segurança nº 24.875-1/DF, relatado pelo

ministro Sepúlveda Pertence, com acórdão publicado no Diário da Justiça

de 6 de outubro de 2006 -, a Segunda Turma afetou ao Pleno o julgamento

do Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 477.274-4/MG, da

relatoria do ministro Eros Grau, no qual se discutem os efeitos do teto

remuneratório previsto na Emenda Constitucional nº 41/2003, consideradas

as vantagens pessoais percebidas por servidores e a garantia de

irredutibilidade de vencimentos. Assim, estando envolvida, na espécie,

matéria idêntica, tudo recomenda o sobrestamento deste processo, a fim de

aguardar a decisão do Plenário.

2. À Assessoria, para o acompanhamento devido.

3. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 471.538-4

(337)

PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : PAULO DUTRA BATISTA

ADV.(A/S) : LUÍS FERNANDO BELÉM PERES E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

ADV.(A/S) : MAURÍCIO DA CUNHA PEIXOTO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG

DECISÃO

TETO REMUNERATÓRIO - ARTIGO 37, INCISO XI, DA CARTA FEDERAL - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003 - ALCANC E - PRECEDENTE - RECURSO EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO .

1. Muito embora haja precedente do Colegiado Maior da Corte sobre

a matéria - Mandado de Segurança nº 24.875-1/DF, relatado pelo ministro Sepúlveda Pertence, com acórdão publicado no Diário da Justiça de 6 de

outubro de 2006 -, a Segunda Turma afetou ao Pleno o julgamento do

Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 477.274-4/MG, da relatoria do ministro Eros Grau, no qual se discutem os efeitos do teto remuneratório

previsto na Emenda Constitucional nº 41/2003, consideradas as vantagens

pessoais percebidas por servidores e a garantia de irredutibilidade de vencimentos. Assim, estando envolvida, na espécie, matéria idêntica, tudo

recomenda o sobrestamento deste processo, a fim de aguardar a decisão do

Plenário. 2. À Assessoria, para o acompanhamento devido.

3. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 471.651-8

(338)

PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ÁLVARO AUGUSTO WALTER E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : HUMBERTO LUCCHESI DE CARVALHO E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -

WALTER DO CARMO BARLETTA

DECISÃO

TETO REMUNERATÓRIO - ARTIGO 37, INCISO XI, DA CARTA FEDERAL - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003 - ALCANC E - PRECEDENTE - RECURSO EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO .

1. Muito embora haja precedente do Colegiado Maior da Corte sobre a matéria - Mandado de Segurança nº 24.875-1/DF, relatado pelo ministro

Sepúlveda Pertence, com acórdão publicado no Diário da Justiça de 6 de

outubro de 2006 -, a Segunda Turma afetou ao Pleno o julgamento do Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 477.274-4/MG, da relatoria

do ministro Eros Grau, no qual se discutem os efeitos do teto remuneratório

previsto na Emenda Constitucional nº 41/2003, consideradas as vantagens pessoais percebidas por servidores e a garantia de irredutibilidade de

vencimentos. Assim, estando envolvida, na espécie, matéria idêntica, tudo

recomenda o sobrestamento deste processo, a fim de aguardar a decisão do Plenário.

2. À Assessoria, para o acompanhamento devido.

3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 39

AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 472.013-2

(339)

PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : PAULO EDSON NAVES

ADV.(A/S) : HÉLIO BATISTA BOLOGNANI E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -

HELOÍZA SARAIVA DE ABREU

DECISÃO

TETO REMUNERATÓRIO - ARTIGO 37, INCISO XI, DA CARTA FEDERAL - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003 - ALCANC E - PRECEDENTE - RECURSO EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO .

1. Muito embora haja precedente do Colegiado Maior da Corte sobre a matéria - Mandado de Segurança nº 24.875-1/DF, relatado pelo

ministro Sepúlveda Pertence, com acórdão publicado no Diário da Justiça

de 6 de outubro de 2006 -, a Segunda Turma afetou ao Pleno o julgamento do Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 477.274-4/MG, da

relatoria do ministro Eros Grau, no qual se discutem os efeitos do teto

remuneratório previsto na Emenda Constitucional nº 41/2003, consideradas as vantagens pessoais percebidas por servidores e a garantia de

irredutibilidade de vencimentos. Assim, estando envolvida, na espécie,

matéria idêntica, tudo recomenda o sobrestamento deste processo, a fim de aguardar a decisão do Plenário.

2. À Assessoria, para o acompanhamento devido.

3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 472.715-3

(340)

PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ADÃO BRAGA

ADV.(A/S) : DANIELA MARIA PROCÓPIO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : LUÍS FERNANDO BELÉM PERES AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS

ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG

AGDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS GERAIS E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARCELO DE ALMEIDA E SILVA

DECISÃO

TETO REMUNERATÓRIO - ARTIGO 37, INCISO XI, DA CARTA FEDERAL - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003 - ALCANC E - PRECEDENTE - RECURSO EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO .

1. Muito embora haja precedente do Colegiado Maior da Corte sobre a matéria - Mandado de Segurança nº 24.875-1/DF, relatado pelo

ministro Sepúlveda Pertence, com acórdão publicado no Diário da Justiça

de 6 de outubro de 2006 -, a Segunda Turma afetou ao Pleno o julgamento do Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 477.274-4/MG, da

relatoria do ministro Eros Grau, no qual se discutem os efeitos do teto

remuneratório previsto na Emenda Constitucional nº 41/2003, consideradas as vantagens pessoais percebidas por servidores e a garantia de

irredutibilidade de vencimentos. Assim, estando envolvida, na espécie,

matéria idêntica, tudo recomenda o sobrestamento deste processo, a fim de aguardar a decisão do Plenário.

2. À Assessoria, para o acompanhamento devido.

3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 476.784-8

(341)

PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : PASCOAL REGINO SOBRINHO

ADV.(A/S) : DANIELA MARIA PROCÓPIO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : LUÍS FERNANDO BELÉM PERES AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS

ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG

AGDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS GERAIS E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MAURÍCIO DA CUNHA PEIXOTO E OUTRO(A/S)

DECISÃO

TETO REMUNERATÓRIO - ARTIGO 37, INCISO XI, DA CARTA FEDERAL - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003 - ALCANC E - PRECEDENTE - RECURSO EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO .

1. Muito embora haja precedente do Colegiado Maior da Corte sobre

a matéria - Mandado de Segurança nº 24.875-1/DF, relatado pelo ministro Sepúlveda Pertence, com acórdão publicado no Diário da Justiça de 6 de

outubro de 2006 -, a Segunda Turma afetou ao Pleno o julgamento do

Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 477.274-4/MG, da relatoria do ministro Eros Grau, no qual se discutem os efeitos do teto remuneratório

previsto na Emenda Constitucional nº 41/2003, consideradas as vantagens

pessoais percebidas por servidores e a garantia de irredutibilidade de vencimentos. Assim, estando envolvida, na espécie, matéria idêntica, tudo

recomenda o sobrestamento deste processo, a fim de aguardar a decisão do

Plenário. 2. À Assessoria, para o acompanhamento devido.

3. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 477.770-3

(342)

PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ELIANA DE BARROS RIBEIRO DE OLIVEIRA

ADV.(A/S) : DANIELA MARIA PROCÓPIO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LUÍS FERNANDO BELÉM PERES

AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS

ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG AGDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : SUELI BARBOSA DE ABRÊU

DECISÃO

TETO REMUNERATÓRIO - ARTIGO 37, INCISO XI, DA CARTA FEDERAL - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003 - ALCANC E - PRECEDENTE - RECURSO EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO .

1. Muito embora haja precedente do Colegiado Maior da Corte sobre a matéria - Mandado de Segurança nº 24.875-1/DF, relatado pelo ministro

Sepúlveda Pertence, com acórdão publicado no Diário da Justiça de 6 de

outubro de 2006 -, a Segunda Turma afetou ao Pleno o julgamento do Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 477.274-4/MG, da relatoria

do ministro Eros Grau, no qual se discutem os efeitos do teto remuneratório

previsto na Emenda Constitucional nº 41/2003, consideradas as vantagens pessoais percebidas por servidores e a garantia de irredutibilidade de

vencimentos. Assim, estando envolvida, na espécie, matéria idêntica, tudo

recomenda o sobrestamento deste processo, a fim de aguardar a decisão do Plenário.

2. À Assessoria, para o acompanhamento devido.

3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 40

AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 500.269-1

(343)

PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : VALDA MARIA SANTOS

ADV.(A/S) : LUÍS FERNANDO BELÉM PERES E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG

AGDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS ADV.(A/S) : MÁRCIO HELENO DA SILVA

DECISÃO TETO REMUNERATÓRIO - ARTIGO 37, INCISO XI, DA CARTA

FEDERAL - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003 - ALCANC E - PRECEDENTE - RECURSO EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO .

1. Muito embora haja precedente do Colegiado Maior da Corte

sobre a matéria - Mandado de Segurança nº 24.875-1/DF, relatado pelo

ministro Sepúlveda Pertence, com acórdão publicado no Diário da Justiça de 6 de outubro de 2006 -, a Segunda Turma afetou ao Pleno o julgamento

do Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 477.274-4/MG, da

relatoria do ministro Eros Grau, no qual se discutem os efeitos do teto remuneratório previsto na Emenda Constitucional nº 41/2003, consideradas

as vantagens pessoais percebidas por servidores e a garantia de

irredutibilidade de vencimentos. Assim, estando envolvida, na espécie, matéria idêntica, tudo recomenda o sobrestamento deste processo, a fim de

aguardar a decisão do Plenário.

2. À Assessoria, para o acompanhamento devido. 3. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 228.968-3 (344) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE. : FRANKLIN BERNARDES DA FONSECA ADV. : FRANKLIN BERNARDES DA FONSECA

AGDA. : MARIA ANDRÉA ALVIM DE QUEIROZ ARANHA

ADV. : MOACYR MARCONDES GUIMARÃES AGDA. : MARIA DA CONCEIÇÃO

ADVDOS. : JEFERSON BARBOSA LOPES E OUTROS

DECISÃO: 1. Diante da notícia de falecimento de uma das agravadas,

Maria da Conceição, o então relator, Min. SIDNEY SANCHES, ordenou que o

agravante apresentasse informações quanto à localização de possíveis herdeiros e legatórios, bem como determinou o sobrestamento do feito, nos

termos do art. 265, I, do CPC (fl. 197).

Em face desta decisão, o agravante interpõe agravo regimental. Aduz, em síntese, que deveria ser decretada a nulidade parcial do processo de

conhecimento, pois, com o falecimento da agravada, os atos supervenientes

praticados em nome do de cujus estariam irregulares (fls. 199-206). Instado a se manifestar quanto à sucessão processual, o então

advogado da falecida informou que não tem conhecimento de possíveis

sucessores, tendo localizado apenas o “procurador da família” (fls. 218-220). Procedeu-se, então, à citação dos sucessores por edital, tendo a

Secretaria desta Corte certificado que “não houve manifestação dos

sucessores de Maria da Conceição em cumprimento ao Edital publicado no Diário de Justiça do dia 03/04/2006” (fl. 228).

2. Do exposto, decreto a revelia de eventuais sucessores de Maria

da Conceição. Intime-se a Defensoria Pública da União, na condição de curadora (art. 288, § 2º, do RISTF). Após, retornem-me os autos, para

prosseguimento do feito.

Publique-se. Int.. Brasília, 21 de maio de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 517.445-2 (345) PROCED. : GOIÁS

RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : ERNANI JOSÉ DE PAULA ADV.(A/S) : NEY MOURA TELES E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE

ANÁPOLIS

1. Trata-se de agravo regimental (fls. 299-304), interposto por Ernani

José de Paula contra decisão proferida pelo meu ilustre antecessor, Ministro Gilmar Mendes, que negou seguimento ao agravo de instrumento do ora

agravante, por entender que a alegada ofensa à Constituição, se houvesse, seria

indireta. 2. Cuidando-se de recurso que visa a recondução do ora agravante no

cargo de Prefeito Municipal de Anápolis, cujo término do mandato já se expirou

(final de 2004), julgo prejudicado o presente agravo por perda superveniente de seu objeto (art. 21, IX, do RISTF).

Publique-se.

Brasília, 04 de junho de 2008. Ministra Ellen Gracie

Relatora

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 605.934-6 (346) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : IARA FÁTIMA DA ROSA

ADV.(A/S) : LUCIANA DE MORAES CARON E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES PÚBLICOS

MUNICIPAIS DE PORTO ALEGRE- COOPERPOA

ADV.(A/S) : CHARLES VOLNEI HAAS E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo regimental contra decisão do teor

seguinte: “1. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra decisão que, na

instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2. Incognoscível o agravo. Está incompleto o recurso, pois a parte ora agravante não apresentou

cópia das contra-razões ao recurso interposto, nem lhe demonstrou a inexistência

nos autos principais, como o exige o art. 544, § 1º, do CPC. É velha e aturada a jurisprudência da Corte, que assentou ser ônus da

parte agravante promover a total, integral e oportuna formação do instrumento,

para cognição do recurso (súmula 288 ; AI nº 214.562-AgR-SC , Rel. Min. MOREIRA ALVES , DJ de 11.09.1998; AI nº 204.057-AgR-SP , Rel. Min.

SYDNEY SANCHES, DJ de 01.10.1999; AI nº 436.010-AgR-RS , Rel. Min.

CARLOS VELLOSO , DJ de 19.09.2003; AI nº 436.371-ED-SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 26.09.2003; AI nº 454.352-AgR-MG , Rel. Min. CARLOS BRITTO, DJ de 13.02.2004; AI nº 431.665-AgR-SP , Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA , DJ de 30.04.2004; e AI nº 481.544-AgR-RS , Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 07.05.2004).

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF,

art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).” (fl. 110). Requer a agravante seja reconsiderada a decisão, já que comprovada a

existência, nos autos, de certidão de decurso de prazo, sem apresentação de

contra-razões ao recurso. 2. Consistente o recurso.

Não subsiste, deveras, o fundamento da decisão agravada, por força da

comprovação da existência de certidão de decurso de prazo, sem apresentação de contra-razões ao recurso (fl. 72).

3. Isso posto, em juízo de retratação, atendo ao agravo regimental, para

reconsiderar a decisão de fl. 110 e dar provimento ao agravo de instrumento. Presentes os requisitos formais de admissibilidade, converta-se em recurso

extraordinário.

À Secretaria, para reautuação e registro. Publique-se. Int..

Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 41

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 611.141-2 (347) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : TÂNIA ANGÉLICA CECÍLIO ADV.(A/S) : ISIDORO PEDRO AVI

AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADV.(A/S) : MÁRIO JOSÉ FERREIRA MAGALHÃES E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Em sessão eletrônica, apreciando o RE 567.985, rel. min. Marco Aurélio, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de

repercussão geral das questões constitucionais suscitadas no presente

recurso (definição do critério de miserabilidade para fins da concessão do benefício assistencial previsto no artigo 20, § 3º, da Lei 8.742/1993).

Assim, determino o sobrestamento deste feito até o julgamento da

matéria pelo Plenário desta Corte, devendo os autos aguardar na Secretaria Judiciária .

Publique-se.

Brasília, 28 de maio de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 628.696-3 (348) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/A

ADV.(A/S) : NELSON BUGANZA JÚNIOR E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : OSCAR AMARO POZZEBOM

DESPACHO: Diante das informações da Secretaria quanto à

impossibilidade de localização dos sucessores do agravante, promova-se a citação por edital, nos termos do art. 290 do RISTF.

Publique-se. Int..

Brasília, 30 de maio de 2008 Ministro CEZAR PELUSO

Relator AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 645.821-7 (349) PROCED. : BAHIA

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A

ADV.(A/S) : ANTÔNIO AUGUSTO CARDOSO DÓREA FILHO

E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : EMANUEL FERNANDES DA CUNHA MOURA E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : JORGE MANOEL OLIVEIRA ROCHA ADV.(A/S) : JORGE MANOEL OLIVEIRA ROCHA

DECISÃO REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - PROCESSOS VERSANDO

A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO. 1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 561.574-0/PE, concluiu

pela repercussão geral do tema relativo à compatibilidade, com a Carta da

República, da regulamentação expedida pela Agência Nacional de

Telecomunicações, no que desobriga as operadoras de telefonia fixa a discriminar, nas faturas de cobrança, os pulsos excedentes à franquia

mensal. Além disso, admitiu a relevância do debate acerca da competência

dos juizados especiais cíveis para apreciar a demanda, em face da argüição da complexidade da matéria e a necessidade de o órgão regulador figurar

no pólo passivo.

2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular o mesmo tema, tendo ocorrido a intimação do acórdão em data anterior à vigência do

sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste processo.

3. À Assessoria, para o acompanhamento cabível. 4. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 661.622-2 (350) PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO MILITAR AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR (AGRAVO

REGIMENTAL Nº 2006.01.000239)

INTDO.(A/S) : DÁRIO BLUM BARROS ADV.(A/S) : ANTÔNIO SÉRGIO ALTIERI DE MORAES

PITOMBO E OUTRO(A/S)

DECISÃO AGRAVO REGIMENTAL. INTEMPESTIVIDADE. AGRAVO AO

QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório

1. Agravo Regimental contra decisão pela qual, em 22 de maio de

2007, neguei seguimento ao agravo de instrumento nos termos seguintes: “1. Agravo de Instrumento interposto contra decisão do Superior

Tribunal Militar que não admitiu o recurso extraordinário (fls. 153-158).

2. Há deficiência do traslado na espécie. A cópia da petição do Agravo de Instrumento está sem o carimbo de protocolo do Tribunal de

origem, informação indispensável à verificação da tempestividade do recurso.

Incide, no caso, a Súmula 288 deste Supremo Tribunal Federal. (...)

3. Ainda que superado esse óbice, ao contrário do que alega o

Agravante - afronta ao art. 93, inc. IX, da Constituição da República -, o acórdão recorrido está devidamente fundamentado, tendo apreciado as

questões de fato e de direito efetivamente relevantes àquele julgamento.

(...) 4. Pelo exposto, nego seguimento ao Agravo de Instrumento (art.

21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal c/c art. 38 da

Lei n. 8.038/90)” (fls. 167-169 - grifos no original). Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.

2. O agravo regimental não pode ser conhecido, pois é intempestivo.

Firme a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal no sentido de que a intimação pessoal do Ministério Público pode ocorrer por mandado

ou com a entrega dos autos, devidamente formalizada, no setor

administrativo do Ministério Público, sendo que, para efeitos de comprovação da tempestividade do recurso, admite-se, excepcionalmente, a “aposição do

ciente” (v.g., Habeas Corpus n. 83.915, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ

13.5.2005). 3. Na espécie vertente, o Agravante foi intimado por mandado em

22.6.2007, tendo aposto o seu ciente na mesma data (fl. 171).

4. Manifesta, assim, a intempestividade do presente agravo, que foi protocolizado no dia 11.7.2007 (fl. 173), quando exaurido o prazo legal para

interposição de recurso (fl. 172).

Incabível é, assim, a análise dos fundamentos delineados no recurso (v.g., Agravos de Instrumento ns. 598.667-AgR-AgR, Rel. Min. Ricardo

Lewandowski, DJ 24.8.2007, 651.361-AgR-AgR, Rel. Min. Eros Grau, DJ

28.9.2007, 304.864-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, decisão monocrática, DJ 1.8.2007, 579.999-AgR, de minha relatoria, decisão

monocrática, DJ 14.3.2007, e 505.476-AgR, Rel. Min. Celso de Mello,

decisão monocrática, DJ 23.11.2004). 5. Pelo exposto, nego seguimento ao presente agravo regimental

(Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, art. 21, § 1º).

Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 675.870-2 (351) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : NELSON DOS SANTOS FILHO

AGTE.(S) : BOANERGES ANTONIO MACEDO DA SILVA ADV.(A/S) : ANTONIO FERNANDES RUIZ FILHO E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 42

DECISÃO AGRAVO REGIMENTAL CONTRA DECISÃO QUE NEGOU

SEGUIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO POR OFENSA

INDIRETA OU REFLEXA À CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. MANTIDA A DECISÃO AGRAVADA QUANTO ÀS ALEGAÇÕES RELATIVAS À INÉPCIA

DA DENÚNCIA. RECONSIDERAÇÃO PARA ANÁLISE DA ALEGAÇÃO DE

TER A CONDENAÇÃO SE AMPARADO EM PROVAS NÃO PRODUZIDAS EM JUÍZO. INEXISTÊNCIA DE AFRONTA ÀS GARANTIAS

CONSTITUCIONAIS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA.

REEXAME DE PROVAS (SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL).

Relatório

1. Agravo regimental contra decisão pela qual neguei seguimento ao agravo de instrumento, assentando que, no caso, a ofensa ao art. 5º, inc.

LV, da Constituição da República seria reflexa (fls. 128-129).

Alegam os Agravantes que: “(...)

Em suma, não é necessário valorar qualquer dispositivo

infraconstitucional para avaliar a efetivação das garantias do contraditório e ampla defesa no caso concreto.

(...)

Em relação à violação do contraditório , reiterando o pedido de vênia, foge aos Agravantes a razão pela qual a r. decisão agravada

entendeu que o juízo de admissibilidade dependeria de prévia análise de lei

infraconstitucional: jamais, em momento algum, defesa ou acusação suscitaram qualquer controvérsia acerca dos mencionados dispositivos

(arts. 41 e 499 do CPP), até porque, ambos não mantêm qualquer afinidade

com a argumentação dos Agravantes nesse ponto. Por apego ao argumento, vale reafirmar os argumentos do Recurso

Extraordinário neste ponto: os Agravantes foram condenados única e

exclusivamente com base em provas produzidas na ausência do Juiz, mais especificamente com base em cópias de documentos fornecidos por

autoridades administrativas.

Ás fls. 970-971, a Turma Julgadora, expressamente, consignou que assim o fazia por se tratar de hipótese de ‘contraditório diferido’. Logo, a

questão sequer é controversa: admite-se abertamente que a condenação apoiou-se em provas não produzidas em juízo , sob as garantias do devido processo legal.

Fixada essa premissa, tem-se como conseqüência lógica a

necessidade de se avaliar o cumprimento do preceito constitucional do contraditório para manter-se a condenação do Agravante, o que não

depende da avaliação de qualquer dispositivo de lei ordinária.

(...) Quanto à conexão dos temas inépcia da denúncia e violação da

ampla defesa , também não depende de exame do Código de Processo

Penal para ser afirmada no caso concreto. A jurisprudência mais recente do Pretório Excelso afirma que a

técnica de elaboração da denúncia está diretamente relacionada com o

cumprimento do preceito da Carta Magna e pode ser analisada exclusivamente sob a ótica constitucional, conforme precedentes relevantes

já transcritos nos autos, a saber: HC nº 84.768-PE, min. rel. p/ acórdão Min.

GILMAR MENDES, Informativo nº 389; HC, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJU 23.09.94; HC 80549/SP, Relator Min. NELSON JOBIM, DJ de

24.08.01.

(...)” (fls. 138-140 - grifos no original). Examinadas as questões postas à apreciação, DECIDO.

2. Quanto às alegações de inépcia da denúncia e afronta ao direito

de defesa, tem-se do acórdão objeto do recurso extraordinário, verbis: “(...)

A denúncia atendeu aos requisitos descritos no artigo 41 do Código

de Processo Penal, contendo a exposição clara e objetiva dos fatos alegadamente delituosos, com narração dos elementos essenciais e

circunstanciais que lhes são inerentes, permitindo aos réus o exercício

pleno do direito de defesa assegurado constitucionalmente. (...)” (fl. 16).

Dessa forma, embora não se alegue no recurso extraordinário

afronta ao art. 41 do Código de Processo Penal, como dito pelos

Agravantes, seria imprescindível analisá-lo previamente para se chegar à suposta violação ao texto constitucional (v.g., AI 415.937-AgR, Rel. Min.

Carlos Velloso, DJ 14.2.2003, e AI 641.845-AgR, Rel. Min. Ricardo

Lewandowski, DJ 31.8.2007). Daí a razão pela qual os precedentes mencionados pelos

Agravantes se referirem a Habeas Corpus, nos quais, diversamente do que

ocorre no recurso extraordinário, é viável o exame de legislação infraconstitucional.

É de ser mantida, nesse ponto, a decisão agravada, sem prejuízo da

interposição de novo agravo regimental. 3. Entretanto, cuida-se de questão de natureza constitucional a

alegação de que a condenação se amparou exclusivamente em provas que

não teriam sido produzidas em juízo. Reconsidero nessa parte a decisão de fls. 128-129, e, desde

logo, passo ao exame do Agravo de Instrumento. 4. Não têm razão de direito os Agravantes ao afirmarem que a

condenação fundou-se “única e exclusivamente (...) em provas produzidas na

ausência do Juiz, mais especificamente com base em cópias de documentos

fornecidos por autoridades administrativas” (fl. 139). Ao contrário do que alegado pelos Agravantes, o conjunto probatório

do qual se valeram as instâncias de mérito teve como suporte provas

produzidas em juízo, submetidas ao crivo do contraditório e da ampla defesa. Conforme expressamente asseverou o Tribunal a quo, “no

transcorrer da instrução a defesa teve acesso a todos os documentos

anexados, bem assim pôde impugná-los e formular perguntas às testemunhas arroladas, participando efetivamente da colheita de provas” (fl.

15).

5. Ressalte-se, de outro lado, que a análise quanto à suficiência daquelas provas que teriam sido produzidas em juízo para amparar a

condenação encontra óbice na Súmula n. 279 deste Supremo Tribunal

Federal. 6. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso de agravo de

instrumento (art. 38 da Lei n. 8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno

do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 2 de junho de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 681.871-5 (352) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MARIA LINDALVA FREIRE MAGALHÃES ADV.(A/S) : VANESSA MARIA DE MORAIS SOUZA E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO SISTEL DE SEGURIDADE SOCIAL - SISTEL

ADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E

OUTRO(A/S)

(Petição STF Nº. 76014/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias. Publique-se.Int..

Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

PETIÇÃO AVULSA EM AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 688.564-6

(353)

PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : VIRTUS REPRESENTAÇÃO COMERCIAL LTDA

ADV.(A/S) : RAFAELA OLIVEIRA DE ASSIS E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 43

DECISÃO (Na Pet. 69731/2008) Junte-se. Defiro, nos termos do § 2º do art. 82 do RISTF.

Publique-se.

Brasília, 29 de maio de 2008 Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.623-8 (354) PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ROBERTO DAVID

ADV.(A/S) : ADRIANA SILVEIRA PAES DE BARROS E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO

PAULO

DECISÃO AGRAVO REGIMENTAL CONTRA DECISÃO QUE NEGOU

SEGUIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO POR AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO E PORQUE A ALEGAÇÃO DE OFENSA À

CONSTITUIÇÃO SERIA INDIRETA OU REFLEXA. RECONSIDERAÇÃO,

EM PARTE, PARA ANALISAR A ALEGAÇÃO DE AFRONTA AO ART. 5º, INC. LIV E LV, DA CONSTITUIÇÃO, EM RAZÃO DO INDEFERIMENTO DE

DILIGÊNCIA PROBATÓRIA E DE FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO DA

SENTENÇA PARA MAJORAÇÃO DA PENA. INVIABILIDADE, NO PONTO, DO AGRAVO DE INSTRUMENTO, AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório

1. Eis o teor da decisão objeto do presente Agravo regimental: “1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do

Tribunal de Justiça de São Paulo:

‘EMENTA: Estelionato e formação de quadrilha. Preliminares. Perícia em cheques inócua, assinatura não imputada ao réu. Decisão de

indeferimento suficientemente fundamentada. Inversão da instrução que

não ensejou prejuízo ao réu. Materialidade constatada. Cheques sustados apreendidos. Autoria inquestionável. Palavras das Inúmeras vítimas

incriminadoras, acompanhadas de reconhecimento do acusado. Testigos

confirmadores de autoria. Responsabilização inevitável. Apenamento criterioso. Nega-se provimento ao apelo, rejeitadas as preliminares’ (fl. 9).

3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o

art. 5º, inc. LIV e LV, da Constituição da República (fl. 28). 4. A decisão agravada fundamentou-se na intempestividade do

recurso extraordinário por considerar inaplicável aos recursos dirigidos às

instâncias extraordinárias o sistema de protocolo integrado (fls. 57-58). Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 5. Inicialmente, cumpre afastar o óbice processual da

intempestividade do recurso extraordinário. A partir do julgamento do Agravo Regimental no Agravo de Instrumento n. 476.260, Relator o Ministro

Carlos Britto, Plenário, DJ 16.6.2006, este Supremo Tribunal firmou o

entendimento de que ‘A Lei nº 10.352, de 26.12.01, ao alterar os artigos 542 e 547 do CPC, afastou o obstáculo à adoção de protocolos

descentralizados. Esta nova regra processual, de aplicação imediata, se

orienta pelo critério da redução de custos, pela celeridade de tramitação e pelo mais facilitado acesso das partes às diversas jurisdições’.

6. Entretanto, mesmo com a superação do empecilho considerado

pelo Tribunal a quo, não há como dar seguimento ao Agravo, por carência de razão jurídica que pudesse amparar a pretensão do Agravante.

Os dispositivos constitucionais tidos como afrontados não foram

apreciados pelo acórdão recorrido, nem foram objeto de embargos de declaração. Incidem, no caso, as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal

Federal.

Nesse sentido: ‘AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO A

PRECEITOS CONSTITUCIONAIS - AUSÊNCIA DE

PREQUESTIONAMENTO - REEXAME DE FATOS E PROVAS -

IMPOSSIBILIDADE - SÚMULA 279/STF - RECURSO IMPROVIDO. - A ausência de efetiva apreciação do litígio constitucional, por parte do Tribunal

de que emanou o acórdão impugnado, não autoriza - ante a falta de

prequestionamento explícito da controvérsia jurídica - a utilização do recurso extraordinário. - Não cabe recurso extraordinário, quando interposto com o

objetivo de discutir questões de fato ou de examinar matéria de caráter

probatório’ (AI 580.491-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, DJ 2.2.2007). E ainda: AI 605.567-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ

13.4.2007; RE 485.383, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 16.2.2007; e AI

581.574-AgR, Rel. Min. Carlos Britto, DJ 7.4.2006, entre outros. 7. Ademais, ainda que pudesse ser superado também esse óbice

processual - o que não se dá -, há de se destacar que a jurisprudência deste

Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos

limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando dependentes de

exame de legislação infraconstitucional, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República:

‘PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA

PROVIMENTO. 1. Apesar dos argumentos do Agravante, a jurisprudência do

Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do

contraditório, entre outros, configuram ofensa reflexa à Constituição da

República. 2. Agravo Regimental ao qual se nega provimento.’ (AI 649.191-AgR, de minha relatoria, DJ 1º.6.2007).

Não há o que prover quanto às alegações da parte agravante.

8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 38 da Lei n. 8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal)”

(fls. 86-89 - grifos no original).

O Agravante insiste na alegação de violação direta aos dispositivos constitucionais objeto do recurso extraordinário, enfatizando que foi atendido

o requisito do prequestionamento.

Examinadas as questões postas à apreciação, DECIDO. 2. É de ser mantida a decisão ora agravada - podendo ser objeto de

novo agravo regimental - quanto às alegações de ausência de prejuízo para

a defesa em razão da inversão na ordem da oitiva das testemunhas; de inexistência de provas que corroborem a conduta dolosa do réu na prática de

estelionato; de que não teria se consumado o crime de formação de

quadrilha; e de que teria havido excessiva majoração da pena: a análise dessas questões não dispensa o prévio exame da legislação ordinária

(Código de Processo Penal, arts. 563 e 386, inc. IV; e Código Penal, arts. 59

e ss. e 288), ao que não se presta o recurso extraordinário. 3. Entretanto, há de se reconsiderar em parte a decisão agravada,

para analisar as demais questões suscitadas, relativas ao indeferimento da

diligência probatória (exame grafotécnico) e de falta de fundamentação da sentença para majoração da pena, que foram suficientemente

prequestionadas e não requerem o prévio exame da legislação ordinária.

Tem-se no acórdão objeto do recurso extraordinário, verbis: “(...)

Vício algum desponta dos autos, em face ao apontado indeferimento

de realização de perícia grafotécnica. Com propriedade, afirma o d. Ministério Público, em sede de contra-

razões, f. 847/858:

‘(...) A diligência é desnecessária porque em nenhum momento a denúncia atribuiu ao punho de Roberto David a assinatura de referidos

cheques. Ao contrário, tudo leva a crer é que não foi mesmo ele quem

assinou os cheques, sendo certo que a imputação deduzida contra si não reside ou não se fulcra nisso, de sorte que eventual perícia para tal fim seria

totalmente inócua e mera e claramente procrastinatória.’

Fundamento de precisão que se adota, colegiadamente, como razão de decidir.

De sorte que se não há na acusação nada que impute ao réu a

assinatura dos cheques, a perícia era de inocuidade evidente. Afinal e como se explicitará em abordamento meritório, o que se

imputa ao acusado quanto à sua participação no audacioso golpe não são,

nem de longe, as assinaturas nos cheques sustados.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 44

(...) Não se entrevê nulidade qualquer por apontada ausência de

fundamentação da decisão que indeferiu a realização da perícia.

O decisório aprecia, por duas vezes, aliás, f. 733/verso e f. 772, e com precisão o pedido da defesa.

Ai os fundamentos, já por si só.

E acertadamente aquela decisão refere, pela via indireta, através de cota ministerial, à verdadeira inocuidade do pedido e a conseqüência

nefasta de sua realização, visto que a complexidade do exame pericial e o

tempo que para tanto seria dispensado aproximariam a prescrição da pretensão punitiva.

O que se poderia e deveria evitar.

(...) Pena base adequadamente majorada face os antecedentes do réu

e a atestada personalidade audaciosa e distorcida, voltada à criminalidade.

Aliás, poucas vezes se tem visto tamanha e precisa dedicação à formulação da pena, como aqui, em bem temperada argumentação.

Adequada justificação aqui se adota e se referenda, na mesma

proporção, considerados corretos os métodos usados pela origem na fixação da reprimenda.

Aliás, muito se tem feito e conseguido, nesta C. Câmara, para

prestigiar e referendar o critério do julgador de origem, quanto ao apenamento.

Primeiro porque objetivamente envolvido no caso com a

presidência do processo, com direto contato com o acusado e sua personalidade e, por isso e por certo, com maior e muito mais preciso sentir

e direcionamento voltados para a realidade do caso concreto.

Depois de obedecido exatamente este parâmetro e não fugindo ele de uma conceituação genérica, prudente e ponderada, exatamente como

aqui, não haverá porque se alterar os critérios norteadores da fixação da

reprimenda. Quer-se dizer com isso, em suma, que havendo razoabilidade de

critérios de formação da reprimenda e sempre obedecidos aqueles

constantes do art. 68 do Cód. Penal, não há como se mudar o dimensionamento adotado.

(...)” (fls. 12-13, e 18-19 - grifos no original).

Reconsidero, nessa parte, a decisão de fls. 86-89 e , desde logo, aprecio o mérito daquelas questões.

4. No mérito, contudo, o Agravante não tem razão de direito.

Não houve, no caso, ofensa ao art. 93, inc. IX, da Constituição da República. Conforme ressaltou o Tribunal a quo, a sentença de primeiro

grau fundamentou a majoração da pena imposta ao Agravante: “o que a

Constituição exige, no art. 93, IX, e que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das

questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas,

corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RE 140.370, Rel. Min.

Sepúlveda Pertence, RTJ 150/269).

5. O exame grafotécnico, por sua vez, foi indeferido sob o fundamento de que a diligência seria desnecessária.

Firmou-se a jurisprudência deste Supremo Tribunal no sentido de que

não ofende a Constituição, “o acórdão que mantém o indeferimento de diligência probatória tida por desnecessária”, sendo que “a verificação da necessidade da

prova requerida, bem como da suficiência das provas existentes nos autos

demanda o revolvimento de fatos e o reexame da prova, aos quais não se presta o recurso extraordinário (Súmula 279)” (v.g., AI 560.790-AgR, Rel. Min.

Sepúlveda Pertence, DJ 4.11.2005, RE 531.906-AgR, Rel. Min. Eros Grau, DJ

14.11.2007, AI 619.796-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ 7.12.2007, AI 631.856-AgR, Rel. Min. Menezes Direito, DJ 7.12.2007, e AI 378.628, Rel. Min.

Celso de Mello, DJ 14.11.2002).

6. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso de agravo de instrumento (art. 38 da Lei n. 8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno

do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 2 de junho de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

PETIÇÃO AVULSA EM AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.510-2

(355)

PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : JOSÉ RONALDO DE OLIVEIRA CAMARGO

ADV.(A/S) : DARCI APARECIDO HONÓRIO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS - ECT

ADV.(A/S) : LUIZ GOMES PALHA E OUTRO(A/S)

DECISÃO (Na Pet. 74217/2008)

Junte-se. Defiro. À Secretaria, para providências.

Publique-se. Brasília, 29 de maio de 2008

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 701.909-8 (356) PROCED. : GOIÁS RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : OLAIR SOARES DE MORAIS

ADV.(A/S) : ASSILVO D'ABADIA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

Trata-se de agravo regimental contra decisão (fls. 48-49) que negou seguimento ao agravo de instrumento.

Bem examinados os autos, verifico que o presente recurso foi

interposto intempestivamente. A decisão recorrida foi publicada em 6/3/2008 (fl. 50). A petição do agravo foi interposta, somente em 14/3/2008, após o

decurso do prazo decadencial de 5 dias previsto nos arts. 554, do CPC, e

258, do RISTF, o qual se expirou em 11/3/2008, com certidão de trânsito em julgado à fl. 53.

Do exposto, nego seguimento ao agravo regimental (art. 21, § 1º, do

RISTF). Publique-se.

Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 705.286-7 (357) PROCED. : PARANÁ

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : JOSÉ ANTÔNIO RODRIGUES ADV.(A/S) : ALMIR HOFFMANN DE LARA JUNIOR

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

DECISÃO AGRAVO REGIMENTAL CONTRA DECISÃO QUE NEGOU

SEGUIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO POR OFENSA INDIRETA OU REFLEXA À CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. RECONSIDERAÇÃO

QUANTO À ALEGAÇÃO DE OFENSA AO ART. 93, INC. IX, DA

CONSTITUIÇÃO. DESNECESSIDADE, NO PONTO, DE PRÉVIO EXAME DA LEGISLAÇÃO ORDINÁRIA. NO MÉRITO, ENTRETANTO, O RECURSO

É INVIÁVEL. ACÓRDÃO RECORRIDO DEVIDAMENTE FUNDAMENTADO.

MANTIDA, NO MAIS, A DECISÃO AGRAVADA QUANTO ÀS DEMAIS ALEGAÇÕES.

Relatório

1. Agravo regimental contra decisão pela qual neguei seguimento ao agravo de instrumento, assentando que, se tivesse ocorrido, a ofensa aos

arts. 5º, inc. LV, e 93, inc. IX, da Constituição da República, objeto do recurso

extraordinário, seria reflexa (fls. 280-282). O Agravante alega que a afronta aos dispositivos constitucionais

objeto do recurso extraordinário seria direta.

Examinadas as questões postas à apreciação, DECIDO. 2. Quanto às garantias constitucionais do devido processo legal, do

contraditório e da ampla defesa, tem-se no acórdão objeto do recurso

extraordinário, pelo qual o Superior Tribunal de Justiça conheceu

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 45

parcialmente do recurso especial e, nesta parte, negou-lhe provimento, verbis:

“(...)

Analiso, preliminarmente, a irresignação relativa à negativa de vigência ao artigo 619 do Código de Processo Penal.

Não se vislumbram as omissões apontadas pelo recorrente, pois as

questões foram suficientemente enfrentadas pelo Tribunal a quo, quando do julgamento dos aclaratórios.

(...)

Ademais, estando a decisão fundada em motivos suficientes, inexiste obrigação de constar no acórdão todas as respostas a abranger um a um dos

argumentos suscitados pelas partes.

(...) Em virtude de o Colegiado Estadual ter reformado a decisão do juízo

singular por maioria de votos, deveria o recorrente ter esgotado a via ordinária

para que se desobstruísse o seu acesso às instâncias extraordinárias. À vista do que dispõem os artigos 609 do Código de Processo Penal e

530 da Lei Adjetiva Civil, é cabível a interposição de embargos infringentes para

casos como o ora examinado. A não interposição dos competentes embargos, neste caso, veda a apreciação da questão, a teor do que preceitua a Súmula 207

desta Corte Superior.

(...) Quanto à alegada violação do art. 16 do Código Penal, conquanto se

conheça do recurso, o mérito não lhe é favorável.

Colhe-se do voto do ilustre Relator quando do julgamento dos embargos declaratórios (fl. 837):

‘... como visto, o réu efetivamente praticou a conduta capitulada no

artigo 5º da Lei nº 7.492/86, sendo irrelevante no caso, que alguns dos consorciados (vítimas) tenham sido compensados pelo prejuízos, pois é

indiscutível a ocorrência da apropriação indébita.’

Não ocorrendo a integral reparação do dano, afasta-se a concessão das benesses previstas pela lei penal.

Outrossim, aferir se a reparação alcançou a todos os prejudicados, ou

ainda, se ela se deu antes do recebimento da denúncia, esbarraria no enunciado da Súmula 7 desta Corte, por demandar reexame do material fático-probatório

constante dos autos.

(...)” (fls. 173-176). Conforme se asseverou na decisão ora agravada, a afronta ao art. 5º,

LIV e LV, da Constituição da República, se houvesse, seria indireta, pois é

imprescindível, no caso, analisar previamente os pressupostos de cabimento in concreto do recurso especial (v.g., AI 271.304-AgR, Rel. Min. Sepúlveda

Pertence, DJ 27.4.2007).

É de ser mantida, nesse ponto, a decisão agravada, sem prejuízo da interposição de novo agravo regimental.

3. O Agravante, contudo, tem razão ao afirmar que a alegada afronta ao

art. 93, inc. IX, da Constituição não requer o prévio exame da legislação ordinária. Ademais, a alegação de ausência de fundamentação do acórdão do

Superior Tribunal de Justiça foi objeto de embargos de declaração (fls. 219-227),

observando-se o disposto na Súmula n. 356 deste Supremo Tribunal Federal. Reconsidero nessa parte a decisão de fls. 280-282, e, desde logo,

passo ao exame do Agravo de Instrumento. 4. Não há que se falar, no caso, em ofensa ao art. 93, inc. IX, da

Constituição da República. Embora em sentido contrário à pretensão do

Agravante, o acórdão recorrido foi devidamente fundamentado: “o que a

Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de

direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou

não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (Recurso Extraordinário n. 140.370, Rel. Min. Sepúlveda

Pertence, RTJ 150/269).

5. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso de agravo de instrumento (art. 38 da Lei n. 8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do

Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 2 de junho de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

PETIÇÃO AVULSA EM AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 708.429-5

(358)

PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/A

ADV.(A/S) : MAGDA MONTENEGRO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : CLÁUDIA ZIBELLI CORDOVA RIBEIRO ADV.(A/S) : ANDRÉA GUIMARÃES DOS SANTOS E

OUTRO(A/S)

DESPACHO: (Petição Avulsa STF n. 50.271/2008)

Junte-se. Defiro, nos termos do § 2º do art. 82 do RISTF.

Publique-se. Brasília, 22 de maio de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 295.604-0 (359) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM

AGDO.(A/S) : SUL CONTAINERS TRANSPORTES

RODOVIÁRIOS LTDA ADV.(A/S) : RÉGIS DA SILVA CARDOSO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo regimental contra decisão que deu provimento a recurso extraordinário.

2. O agravante sustenta que, no caso dos autos, “[a] não-

cumulatividade é assegurada pela compensação do imposto devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores. Em atenção ao princípio,

a legislação infraconstitucional contemplou diversas regras que garantem

que o imposto a pagar resultará do confronto dos débitos fiscais com os créditos fiscais oriundos das operações anteriores, apropriados no ingresso

das mercadorias, sendo superiores aos débitos fiscais” [fl. 289].

3. Afirma que, “com isto, busca-se não cobrar imposto sobre imposto; o objetivo do princípio é não tributar duas vezes o mesmo valor e,

em contrapartida, não conceder um benefício à parcela não tributada da sua

operação. Se a operação de saída não vai ser tributada em sua integralidade, o estorno dos créditos por entrada na mesma proporção em

que foi reduzida a base de cálculo não fere o princípio da não-

cumulatividade” [fl. 289]. 4. Requer a reconsideração da decisão impugnada.

5. Assiste razão ao agravante. O Supremo, no julgamento do AI n.

457.581-AgR, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 22.2.08, fixou o seguinte entendimento:

“EMENTA: Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. ICMS.

Cesta básica. Estorno proporcional. Base de cálculo reduzida. Princípio da não-cumulatividade não violado. Precedentes. 3. Agravo regimental a que se

nega provimento”.

Reconsidero a decisão agravada e, com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF, nego seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.

Brasília, 3 de junho de 2008. Ministro Eros Grau

- Relator -

AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 358.221-6 (360) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : SINDICATO DA INDÚSTRIA DO TRIGO NO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : VERA MARIA BÔA NOVA DE ANDRADE E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARCELO ANDRÉ PIERDONÁ

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 46

AGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO SULINA DE CRÉDITO E ASSISTÊNCIA RURAL - ASCAR

ADV.(A/S) : JORGE ARTHUR MORSCH

AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - DOLIZETE FÁTIMA MICHELIN

DESPACHO: (Referente às Petições nºs 62.887 e 63.802) Juntem-se e anote-se.

Quanto ao pedido de “carga dos autos”, nada há a prover, tendo

em conta que a parte agravante teve vista dos autos em 07.05.2008 (certidão de fls. 593), data posterior à protocolização das petições.

Publique-se.

Brasília, 05 de junho de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 375.133-6 (361) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL DE SÃO

VICENTE DO SUL

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL AGDO.(A/S) : ALCIDES MACAGNAN E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : SANDRA LUIZA FELTRIN E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JOSÉ LUIS WAGNER

Trata-se de agravo regimental contra decisão (fls. 153-154) que

conheceu e deu provimento ao recurso extraordinário dos servidores para considerar o tempo de serviço quando eram regidos pela CLT para a

incorporação de vantagens após a transformação do regime em estatutário.

No regimental, a Escola Agrotécnica Federal de São Vicente do Sul, em suma, sustentou que não existe direito adquirido à contagem de

tempo para a incorporação dos quintos e que a jurisprudência da Corte

firmou-se em sentido oposto à da decisão atacada Assiste razão à agravante. Reconsidero a decisão de fls. 153-154 e

passo a apreciar o recurso extraordinário.

Trata-se de recurso extraordinário interposto pelos servidores contra acórdão que entendeu que o tempo de serviço em que o servidor era

regido pelo regime celetista não será considerado para efeitos de

incorporação dos quintos. No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se

ofensa aos arts. 5º, XXXVI, e 37, XV, da mesma Carta.

A pretensão recursal não merece acolhida. Com efeito, verifica-se que a 1ª Turma desta Corte, no julgamento do RE 394.677-AgR/DF, Rel.

Min. Sepúlveda Pertence, entendeu que não existe direito adquirido a ser

invocado para o aproveitamento de tempo de serviço pleiteado. Ademais, a questão debatida nos autos foi decidida à luz da

legislação infraconstitucional aplicável à espécie, notadamente, as Leis

8.112/90 e 8.162/91. Assim, a afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário.

Nesse sentido, oportuna a transcrição de trecho do voto proferido

pelo Min. Sepúlveda Pertence no julgamento do recurso extraordinário supracitado:

“Reafirmo os fundamentos da decisão agravada, verbis:

‘(...) Alega-se violação dos artigos 5o, XXXVI, e 37, XV, da Constituição

Federal.

Certo, o Supremo Tribunal Federal declarou a inconstitucionalidade dos incisos I e III do artigo 7o da Lei 8.162/91 (v.g. RREE 221.946, Sydney Sanches , Pleno, DJ 26.02.1999; e 225.759, Moreira Alves , Pleno, DJ

19.03.1999). No entanto, o Tribunal a quo fundamentou seu entendimento no art.

7o, II, da Lei 8.162/91 - cuja constitucionalidade não foi questionada pelo

recorrente -, que impede a contagem de tempo exercido sob o regime celetista, antes da conversão para o regime estatutário, para fins de

incorporação da gratificação de que trata o art. 62 da Lei 8.112/90 - norma

que regula a incorporação dos “quintos”.

Ademais, não há direito adquirido a ser invocado. O requerente era celetista e, nos termos do acórdão recorrido, os

celetistas não tinham direito à incorporação da gratificação pleiteada, uma

vez que não tinham direito à própria gratificação. Somente a partir da sua conversão em servidor estatutário e do

exercício efetivo da gratificação é que se passou a ser contado o tempo para

a aquisição da incorporação, ou seja, o direito que se pretende adquirido sequer existia.

Ultrapassar esses parâmetros seria interpretar a legislação

infraconstitucional, o que é inadmissível na via do recurso extraordinário. (...)’

Nego provimento ao agravo regimental: é o meu voto”.

Ademais, quanto à questão da irredutibilidade dos vencimentos, colho do voto proferido nesse recurso extraordinário:

“Reafirmo os fundamentos da decisão agravada, verbis:

‘(...) Quanto à violação do artigo 37, XV, da Constituição Federal, a

garantia da irredutibilidade de vencimentos 'é modalidade qualificada da

proteção ao direito adquirido, na medida em que a sua incidência pressupõe a licitude da aquisição do direito a determinada remuneração' (RREE

298.694 e 298.695, Sepúlveda Pertence , Pleno, DJ 23.04.2004 e

24.10.2003, respectivamente). O Tribunal a quo concluiu que era ilegal a incorporação, portanto,

válido o ato administrativo que a excluiu da remuneração do recorrente

(Súmula 473)’. (...)”.

Entendimento semelhante firmou-se no julgamento do RE 425.579-

AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, em acórdão assim ementado: “EMENTA: Servidores do CNPq: Gratificação Especial:

inexistência de direito adquirido.

Ao julgar o MS 22.094, Pleno, 02.02.2005, Ellen Gracie , DJ 25.02.2005, o Supremo Tribunal decidiu que os servidores do Conselho

Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, quando

convertidos de celetistas em estatutários, não fazem jus à incorporação da Gratificação Especial, dada a inexistência de direito adquirido a regime

jurídico” (grifos no original).

Desse entendimento não divergiu o acórdão recorrido. Isso posto, reconsidero a decisão agravada e nego seguimento ao

recurso (CPC, art. 557, caput). Prejudicado o julgamento dos embargos de

declaração opostos. Publique-se.

Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 384.910-7 (362) PROCED. : PERNAMBUCO

RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : JOSÉ SANDRO VIEIRA DE BARROS E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ADOLFO MOURY FERNANDES E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCO ADV.(A/S) : PGE-PE - LEÔNIDAS SIQUEIRA FILHO

DECISÃO: Verifico que consta dos autos somente procuração do mandato outorgado ao subscritor do agravo regimental por ERIDELSON

JOSÉ GOMES [fl. 192].

2. O Supremo fixou entendimento no sentido de que o ato processual praticado por advogado sem procuração e sem protesto de

juntada posterior no prazo legal não é irregular, mas inexistente, em face do

disposto no art. 37, parágrafo único, do Código de Processo Civil, não se lhe aplicando sequer a disposição contida no art. 13 do mesmo Código [RE n.

192.351-AgR, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ de 17.11.95; RE n.

180.628, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 5.5.95; RE n. 281.287-ED-AgR-AgR, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 4.4.03].

Assim sendo, subsiste o agravo regimental tão-somente quanto ao

recorrente ERIDELSON JOSÉ GOMES. Quanto aos demais, nego

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 47

seguimento ao agravo regimental com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.

Brasília, 2 de junho de 2008. Ministro Eros Grau

- Relator -

AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 425.480-8 (363) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE-SP - MIGUEL FRANCISCO URBANO NAGIB

AGDO.(A/S) : ZILAH BOTTO VILLAR E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : DANIELLA DI CUNTO ALONSO MUNHOZ E OUTRO(A/S)

DECISÃO AGRAVO - JUÍZO DE RETRATAÇÃO. 1. Por meio da decisão de folhas 119 e 120, acolhi o pedido

formulado no recurso extraordinário, ante os seguintes fundamentos: ISONOMIA - ATIVOS E INATIVOS - EXTENSÃO DE BENEFÍCIOS

- ARTIGO 40, § 8º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - RECURSO

EXTRAORDINÁRIO - CONHECIMENTO E PROVIMENTO. 1. Na interposição deste recurso foram observados os pressupostos

de recorribilidade que lhe são inerentes. A peça, subscrita por profissional

da advocacia regularmente constituído, restou protocolada no prazo assinado em lei.

A Carta de 1988 presta obséquio à isonomia. Decorre do § 8º do

artigo 40 que os proventos da aposentadoria são revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos

servidores em atividade. A par desse mandamento, há ainda a extensão

aos inativos de quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade. Isso equivale a dizer que toda

vantagem outorgada aos servidores em atividade são extensíveis aos

inativos, desde que estes, se em plena atuação, tivessem jus à parcela. Quanto ao tema, a jurisprudência desta Corte está pacificada. Confira-se

com a seguinte ementa:

ISONOMIA - ATIVOS E INATIVOS - § 4º DO ARTIGO 40 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - APLICABILIDADE. A garantia insculpida no §

4º do artigo 40 da Constituição Federal é de eficácia imediata. A revisão dos

proventos da aposentadoria e a extensão aos inativos de quaisquer benefícios e vantagens posteriormente concedidos aos servidores em

atividade pressupõem, tão-somente, a existência de lei prevendo-os em

relação a estes últimos. O silêncio do diploma legal quanto aos inativos não é de molde a afastar a observância da igualação, sob pena de relegar-se o

preceito constitucional a plano secundário, potencializando-se a atuação do

legislador ordinário como se a este fosse possível introduzir, no cenário jurídico, temperamentos à igualdade. Uma vez editada lei que implique

outorga de direito aos servidores em atividade, dá-se, pela existência da

norma constitucional, a repercussão no campo patrimonial dos aposentados. A locução contida na parte final do § 4º em comento - "na

forma da lei" - apenas submete a situação dos inativos às balizas impostas

na outorga do direito aos servidores da ativa. (agravo regimental em agravo de instrumento nº 141.189-9/DF, em que funcionei como relator perante a

Segunda Turma, com aresto veiculado no Diário da Justiça de 14 de agosto

de 1992). No caso dos autos, a Corte de origem, soberana no exame dos

elementos probatórios, assentou que, estivessem os recorridos em

atividade, teriam jus à parcela. Em conseqüência, pouco importa que, à época da edição da Lei Complementar estadual nº 874/2000, que instituiu a

Gratificação por Trabalho Educacional - GTE, já estivessem os recorridos

aposentados, em face da natureza genérica do benefício. 2. Conheço do recurso e dou-lhe provimento, para restabelecer o

entendimento adotado pelo Juízo mediante a sentença de folha 61 a 63.

3. Publique-se.

O Estado de São Paulo protocolou o agravo de folhas 123 e 124, no qual sustenta que o Tribunal de origem disse expressamente, do caráter de

não generalidade da parcela. Insiste na configuração de ofensa ao artigo 40,

§ 8º, da Constituição Federal. Os agravados apresentaram contraminuta de folha 129 a 131,

ressaltando o acerto da conclusão adotada e a harmonia com precedentes

desta Corte. 2. Na interposição deste agravo, foram observados os pressupostos

de recorribilidade. A peça, subscrita por procurador do Estado, restou

protocolada no prazo dobrado a que tem jus o agravante. Conheço. O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo deixou assentado que

a Gratificação por Trabalho Educacional - GTE não beneficiou todos os

servidores, ou seja, não foi linear e geral quanto aos destinatários. As razões do extraordinário contrariam essa premissa. Impossível é

substituir-se o que consignado no acórdão relativamente ao quadro fático.

Assim, está-se diante de situação concreta que difere de tantas outras nas quais dei acolhida ao inconformismo dos ora agravados. Distingue a atuação

em sede extraordinária daquela que se faz no julgamento de apelação a

circunstância de ficar-se preso ao que decidido pelo Tribunal de origem. 3. Ante o exposto, reconsidero o ato impugnado e nego seguimento

ao extraordinário de folha 72 a 87.

4. Publiquem. Brasília, 28 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

PETIÇÃO AVULSA EM AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 433.692-8

(364)

PROCED. : DISTRITO FEDERAL

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BEMGE SEGURADORA S/A E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : GUSTAVO MIGUEZ DE MELLO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DESPACHO: (Petição Avulsa STF n. 67.489/2008) Junte-se . Defiro, nos termos do § 2º do art. 82 do RISTF.

Publique-se .

Brasília, 15 de maio de 2008. Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 459.604-1 (365) PROCED. : SANTA CATARINA

RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : WEG INDÚSTRIAS S/A E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JOÃO JOAQUIM MARTINELLI E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - DANILO THEML CARAM

DECISÃO: A decisão de fls. 370/371 apresenta erro material. 2. O entendimento do Supremo Tribunal Federal é pacífico no

sentido de que a existência de inexatidão material autoriza, nos termos do

artigo 463, I, do Código de Processo Civil, a correção pelo próprio julgador, a qualquer tempo, de ofício ou a requerimento da parte interessada [RE n.

161.174-QO, Relator o Ministro Ilmar Galvão, DJ de 1º.12.95; RE n. 199.466-

QO, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ de 15.5.98; RE n. 190.117, Relator o Ministro Moreira Alves, DJ de 19.3.99].

3. Torno sem efeito a referida decisão e julgo prejudicado o agravo

regimental interposto. Passo à análise do recurso extraordinário. 4. Discute-se no presente recurso extraordinário a

constitucionalidade da MP 1.807-02/99 e suas reedições, no que determina a

cobrança de adicional sobre a CSLL. 5. O Tribunal a quo decidiu que “a medida provisória, que tem força

de lei ordinária, é instrumento hábil para dispor sobre as contribuições sociais

para a seguridade social que tenham assento no texto constitucional.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 48

Portanto, a contribuição social sobre o lucro, tratando-se de contribuição prevista no art. 195, inc. I, da CF/88, pode ser disciplinada por medida

provisória” [fl. 306].

6. O recurso não merece provimento. O Supremo reconheceu a idoneidade de medida provisória para dispor sobre matéria tributária [ADI n.

1.417-MC, Relator o Ministro Octavio Gallotti, DJ de 24.5.96]. No mesmo

sentido, o RE n. 248.854-AgR-ED, Relator o Ministro Maurício Corrêa, DJ de 29.4.03; o RE n. 356.368-AgR, Relator o Ministro Maurício Corrêa, DJ de

23.5.03, e o RE n. 430.492, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJ de 27.9.04.

7. A MP 1.807-02/99 e suas reedições não regulamentam o art. 195, I, da CB/88, anteriormente alterado pela EC 20/98. Apenas elevaram o

percentual da Contribuição Social sobre o Lucro instituída pela Lei n.

7.689/88, o que, como visto, é plenamente aceito por este Tribunal. Nesse sentido, o RE n. 378.691-AgR, de minha relatoria, Sessão do dia 13.5.08; o

RE n. 422.795, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 16.10.07; o RE n.

411.257, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJ de 30.8.06. Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo

21, § 1º, do RISTF.

Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministro Eros Grau

- Relator -

AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 471.761-1 (366) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : HÉLCIO REIS PAIVA

ADV.(A/S) : THIAGO CHAVES GASPAR BRETAS LAGE E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS

ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - OSVALDO NUNES FRANÇA

DECISÃO: Trata-se de agravo regimental contra decisão que deu provimento ao recurso extraordinário.

2. O agravante sustenta que a “decisão foi omissa quanto à

inversão dos ônus de sucumbência” [fl. 275]. 3. Assiste razão ao agravante.

4. O entendimento do Supremo Tribunal Federal é pacífico no

sentido de que a existência de inexatidão material no acórdão, autoriza, nos termos do art. 463, I, do Código de Processo Civil, a correção pelo próprio

julgador, a qualquer tempo, de ofício ou a requerimento da parte

interessada [RE n. 161.174-QO, Relator o Ministro Ilmar Galvão, DJ de 1º.12.95; RE n. 199.466-QO, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ de

15.5.98; RE n. 190.117, Relator o Ministro Moreira Alves, DJ de 19.3.99].

Retifico a parte dispositiva da decisão ora agravada, para que se leia: “Dou provimento ao recurso extraordinário, com esteio no artigo 557, §

1º-A, do CPC, para julgar procedente a ação e declarar indevida a exigência

do ICMS. Declaro invertidos os ônus da sucumbência”. Publique-se.

Brasília, 2 de junho de 2008.

Ministro Eros Grau - Relator -

AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 491.774-2 (367) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : TRANSPORTADORA CAPIVARI LTDA ADV.(A/S) : ALEXANDRE DANTAS FRONZAGLIA E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : SÔNIA A. M. REIS STIPP LUQUE

DECISÃO: Trata-se de agravo regimental contra decisão que deu parcial provimento ao recurso extraordinário.

2. O agravante alega que “na parte dispositiva do despacho, ficou

apenas consignado expressamente que é inexigível a taxa de limpeza

pública, apesar do Ministro falar logo acima com a expressão limpeza pública e conservação”. [fl. 224]

3. Assiste razão ao agravante.

4. O entendimento do Supremo Tribunal Federal é pacífico no sentido de que a existência de inexatidão material no acórdão autoriza, nos

termos do art. 463, I, do Código de Processo Civil, a correção pelo próprio

julgador, a qualquer tempo, de ofício ou a requerimento da parte interessada [RE n. 161.174-QO, Relator o Ministro Ilmar Galvão, DJ de 1º.12.95; RE n.

199.466-QO, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ de 15.5.98; RE n. 190.117,

Relator o Ministro Moreira Alves, DJ de 19.3.99]. Retifico a parte dispositiva da decisão ora agravada, para que se

leia “[d]ou parcial provimento ao recurso extraordinário, com fundamento no

art. 557, § 1º-A, do CPC, para declarar exigível tão-somente a cobrança da taxa de combate a sinistros. Custas e honorários advocatícios devidamente

compensados e distribuídos entre as partes, nos limites da sucumbência”.

Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministro Eros Grau

- Relator -

AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 543.321-8 (368) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : FUNDAÇÃO SISTEL DE SEGURIDADE SOCIAL

ADV.(A/S) : JOÃO JOAQUIM MARTINELLI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ALVINA DE BRITO ALMEIDA MIRANDA E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : RAIMUNDO DA CUNHA ABREU E OUTRO(A/S)

(Petição STF Nº. 72643/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias. Publique-se.Int..

Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 550.896-0 (369) PROCED. : SERGIPE

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : HELENA DIAS LEÃO COSTA

AGDO.(A/S) : CARLOS ARAUJO ARAGÃO ADV.(A/S) : GISELE LEMOS KRAVCHYCHYN

DECISÃO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO - REAJUSTE - TETO -

APLICAÇÃO IMEDIATA DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 20/9 8 - REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO.

1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 564.354-9/SE, da

relatoria do ministro Menezes Direito, concluiu pela repercussão geral do tema relativo à aplicabilidade imediata a benefício previdenciário do novo teto

previsto no artigo 14 da Emenda Constitucional nº 20/98.

2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma matéria, tendo havido a intimação do acórdão em data anterior à vigência do

sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste processo.

3. À Assessoria, para o acompanhamento cabível. 4. Publiquem.

Brasília, 29 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 562.410-2 (370) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 49

AGDO.(A/S) : VIER INDÚSTRIA E COMÉRCIO DO MATE LTDA ADV.(A/S) : AIRTON CESAR FAVARIM E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo regimental contra decisão que deu

provimento a recurso extraordinário. 2. O agravante sustenta que “[c]omo dito no despacho ora

agravado, firmou-se entendimento de que a matéria constitucional não foi vertida pelo Estado em apelação, razão pela qual não poderia ter sido objeto de aclaratórios e nem de recurso extraordinário, faltando, neste particular, o requisito do prequestionamento. Contudo, em que pese o Estado realmente não ter vertido a matéria constitucional na sua apelação, vale frisar que o Estado não reafirmou a matéria de fundo no seu apelo porque sagrou-se vitorioso com a sentença. Ou seja, tendo sido vitorioso na matéria de mérito, lhe faleceria interesse recursal já que a matéria foi solvida ao seu favor. Apenas a parte sucumbente recorreu quanto à matéria de fundo, restando ao Estado recorrer apenas quanto à fixação dos honorários advocatícios” [fl. 581].

3. Requer a reconsideração da decisão impugnada. 4. Assiste razão ao agravante. O Supremo, no julgamento do AI n.

457.581-AgR, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 22.2.08, fixou o seguinte entendimento:

“EMENTA: Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. ICMS. Cesta básica. Estorno proporcional. Base de cálculo reduzida. Princípio da não-cumulatividade não violado. Precedentes. 3. Agravo regimental a que se nega provimento”.

Reconsidero a decisão agravada e, com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF, nego seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministro Eros Grau - Relator -

AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.962-4 (371) PROCED. : ESPÍRITO SANTO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : SINDICATO DAS EMPRESAS DE SEGURANÇA

PRIVADA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - SINDESP-ES

ADV.(A/S) : LUIZ ANTÔNIO LOURENÇO RODRIGUES E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : FERNANDO NEVES DA SILVA AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO AGDO.(A/S) : SINDICATO DOS EMPREGADOS EM

EMPRESAS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : RICARDO CARLOS DA ROCHA CARVALHO E OUTRO(A/S)

(Petição STF Nº. 69725/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias. Publique-se.Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

PETIÇÃO AVULSA EM AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 581.474-2

(372)

PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO SANTANDER S/A ADV.(A/S) : ISABELA BRAGA POMPILIO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CÉLIA JOSÉ NACHIF DE MORAES ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS URSINI E OUTRO(A/S)

DECISÃO (Na Pet. 67631/2008) Junte-se. Defiro, nos termos do § 2º do art. 82 do RISTF. Publique-se. Brasília, 22 de maio de 2008

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 436.404-0 (373) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MARILENE FERREIRA ADV.(A/S) : LILIAM REGA CASSARO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : TICIANA NASCIMENTO DE SOUZA

DESPACHO: Reitere-se o ofício nº 4981/SEJ (fl. 122). Publique-se. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 558.291-3 (374) PROCED. : GOIÁS RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : LEONARDO CÂNDIDO PEREIRA

ADV.(A/S) : SEBASTIÃO ARLÉM PEREIRA DE OLIVEIRA AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição Federal)

que tem como violado o art. 5º, LIV e LV, da Carta Magna.

Consta dos autos que o agravante foi condenado, como incurso nos arts. 12 e 14 da Lei 6.368/1976, à pena de 11 (onze) anos e 05 (cinco)

meses de reclusão, a ser cumprida em regime integralmente fechado.

O Tribunal de Justiça de Goiás, ao julgar a apelação interposta pela defesa do agravante, bem como de outros dois co-réus, proferiu julgamento

cuja ementa possui o seguinte teor:

“EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO ENTORPECENTES. INTEMPESTIVIDADE DO RECURSO. PRELIMINAR. NULIDADE RELATIVA.

INOBSERVÂNCIA PROCEDIMENTO DA LEI Nº 10.409/02. NEGATIVA DE

AUTORIA. DELAÇÃO. GUARDA DE SUBSTÂNCIA ILÍCITA. ASSOCIAÇÃO. PARTICIPAÇÃO DE MENOR IMPORTÂNCIA.

1. O ordenamento jurídico estabelece que o prazo para a

interposição da apelação é de cinco dias a contar da última intimação, seja do réu ou de seu defensor. Verificada a preclusão temporal para o recurso

manejado, impõe-se o seu não conhecimento. Inteligência do art. 593, do

Código de Processo Penal. 2. A nova legislação de antitóxicos alterou substancialmente o

procedimento a ser adotado, devendo o Magistrado, antes do recebimento da

peça acusatória, oportunizar as partes a apresentação da defesa preliminar. Contudo, a ausência de tal ato não constitui nulidade absoluta, mas sim

relativa, ante a inexistência de prova robusta do prejuízo.

3. Indubitável a autoria ante a delação dos co-réus, ainda que retratada em juízo, agregada ao conjunto probatório, para embasar a

condenação.

4. Tem-se que guardar droga para si ou para outrem, mesmo que sem o fim de comercialização, configura o crime inserto no art. 12, da Lei n.

6.368/76.

5. Verificada a pluralidade de agentes, prestando auxílio, mesmo que seja pequena a parcela de participação na ocultação da substância,

denota-se a associação insculpida no art. 14, da Lei de Tóxico.

6. Inquestionável a aplicação da causa de diminuição de pena disposta no art. 29, § 1º, do Código Penal, quando evidenciado que a

contribuição se deu em grau baixo no cometimento do delito.

Segundo Apelo não conhecido. Primeiro e terceiro Apelos conhecidos e improvidos.” (fls. 81-82)

Sustenta o agravante que houve ofensa ao devido processo legal e

ao princípio do contraditório, assegurados pela Constituição Federal, ante a não-observância do procedimento previsto pelo art. 38 da Lei 10.409/2002,

segundo o qual, antes do recebimento da denúncia, deverá o juiz ordenar a

citação do acusado para responder à acusação no prazo de 10 (dez) dias. Alega, ainda, que “tratando-se (...) de nulidade absoluta (insanável)

não se há de cogitar da prova do prejuízo que dela resulta, só cogitável em

se tratando de nulidade relativa, inocorrente na espécie, sobretudo porque,

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 50

na escala acima, na hierarquia das leis, está a garantia do procedimento adequado e da ampla defesa, esculpida na Constituição Federal, sendo o

prejuízo intrínseco ao erro ocorrente” (fl. 91).

Com vista dos autos, a Procuradoria-Geral da República manifestou-se pelo não-provimento do agravo (fls. 138-142).

Decido.

O presente recurso merece ser provido. Consta dos autos que a ação penal - em que se apura a prática dos

crimes previstos nos arts. 12 e 14 da Lei 6.368/1976 - foi iniciada após a

edição da Lei 10.409/2002, que definiu novo procedimento para o crime de tráfico de entorpecentes. O juiz de primeiro grau, no entanto, não observou

o disposto no art. 38 da referida lei que garante ao acusado, no prazo de 10

(dez) dias, a oportunidade de apresentar defesa antes do recebimento da denúncia.

Transcrevo o art. 38 e seus parágrafos da Lei 10.409/2002:

“Art. 38. Oferecida a denúncia, o juiz, em 24 (vinte e quatro) horas, ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no

prazo de 10 (dez) dias, contado da data da juntada do mandato aos autos

ou da primeira publicação do edital de citação, e designará dia e hora para o interrogatório, que se realizará dentro dos 30 (trinta) dias seguintes, se o réu

estiver solto, ou em 5 (cinco) dias, se preso.

§ 1º Na resposta, consistente de defesa prévia e exceções, o acusado poderá argüir preliminares e invocar todas as razões de defesa,

oferecer documentos e justificações, especificar as provas que pretende

produzir e arrolar testemunhas. § 2º As exceções serão processadas em apartado, nos termos dos

arts. 95 a 113 do Código de Processo Penal.

§ 3º Se a resposta não for apresentada no prazo, o juiz nomeará defensor para oferecê-la em 10 (dez) dias, concedendo-lhe vista dos autos

no ato de nomeação.

§ 4º Apresentada a defesa, o juiz concederá prazo de 5 (cinco) dias para manifestar-se o representante do Ministério Público e em igual prazo

proferirá decisão.

§ 5º Se entender imprescindível, o juiz determinará a realização de diligências, com prazo máximo de 10 (dez) dias.

§ 6º Aplica-se o disposto na Lei no 9.271, de 17 de abril de 1996, ao

processo em que o acusado, citado pessoalmente ou por edital, ou intimado para qualquer ato processual, deixar de comparecer sem motivo justificado.”

Verifica-se que o legislador buscou fixar um procedimento que

dilata a ampla defesa, de modo a proporcionar maior demonstração da existência de justa causa para a ação penal no crime de tráfico de

entorpecentes. Com isso, a não aplicação do art. 38 da lei em comento

implica violação direta do art. 5º, incisos LIV e LV, da Constituição Federal. Vale ressaltar que o Ministério Público do Estado de Goiás por duas

ocasiões, ou seja, nas contra-razões da apelação e em parecer da 12ª

Procuradoria de Justiça, manifestou-se pela nulidade do feito frente à não-observância do procedimento imposto pela lei. Transcrevo trecho do

mencionado parecer:

“(...) Entretanto, depreende-se ainda dos autos, pela sua leitura completa e mais aprofundada, que, para o processamento do presente, não

foi observado o devido processo legal.

Vejamos. O inquérito policial foi instaurado em janeiro próximo pretérito, data

em que já atuava a Nova Lei de Tóxicos (Lei 10.409 de 11 de janeiro de

2002), pois esta passou a vigorar a partir de 28/02/2002. Oferecida a denúncia, o ilustre magistrado a quo ao recebê-la designou,

ação contínua, audiência de qualificação e interrogatório, presidindo os demais

atos processuais de acordo com as normas do Código de Processo Penal, desobedecendo ao princípio tempus regit actum (art. 2º do CPP).

(...)

Como se nota, eivado de vícios tornou-se o processamento em linha, vez que não obedeceu ao trâmite a que estava subordinado,

tornando-se nulo de pleno direito.

(...) Destarte, com fulcro na legislação e entendimento jurisprudencial

hodiernos, pugnamos pela nulidade absoluta do feito, desde o recebimento

da prefacial acusatória.” (fls. 40-44)

Esta Corte já se manifestou nesse sentido em diversas ocasiões. É o que se observa nos seguintes julgados:

“EMENTA: Recurso extraordinário. Matéria criminal. 2. Inobservância

do rito previsto no art. 38 da Lei 10.409/2002. 3. Dignidade da pessoa humana. 4. Acórdão recorrido em consonância com a jurisprudência do STF.

5. Recurso extraordinário a que se nega provimento. 6. Concessão de

habeas corpus de ofício para determinar a expedição de alvará de soltura a fim de que o recorrido seja colocado imediatamente em liberdade, se por

outro motivo não estiver preso (CPP, art. 654, § 2º).” (RE 515.427, rel. min.

Gilmar Mendes, DJ 14.09.2007) “EMENTA: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS.

TRÁFICO DE ENTORPECENTES. RITO DO ART. 38 DA LEI 10.409/2002.

INOBSERVÂNCIA. EXISTÊNCIA DE PREJUÍZO PARA A DEFESA. CONHECIMENTO E PROVIMENTO DO RECURSO.

A inobservância do rito do art. 38 da Lei 10.409/20 02, que assegura o contraditório prévio ao denunciado pelo crime de tráfico de entorpecentes, resulta na nulidade do processo pena l, desde o recebimento da denúncia.

Recurso ordinário em habeas corpus conhecido e provido.” (RHC 86.680, rel. min. Joaquim Barbosa, DJ 28.04.2006)

Assim, com a inobservância do rito previsto na Lei 10.409/2002, sem

que pudesse o acusado apresentar defesa escrita preliminar ao recebimento da denúncia, operou-se a nulidade da ação penal.

O acórdão recorrido divergiu desse entendimento.

Do exposto, e com base no art. 544, §§ 3º e 4º, do CPC, dou provimento ao agravo e o converto em recurso extrao rdinário, para, nos termos do art. 557, § 1º-A, do referido diploma leg al, dele conhecendo, dar-lhe provimento para declarar nula a ação penal desde o recebimento da denúncia, inclusive.

Publique-se.

Brasília, 29 de maio de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 567.828-1 (375) PROCED. : CEARÁ

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : BRITANE BRITAGEM DO NORDESTE LTDA

ADV.(A/S) : PAULO ROBERTO ANDRADE DE FREITAS

AGDO.(A/S) : MARIA EVELINE PINHEIRO LIMA ADV.(A/S) : MINERVINO DE CASTRO NETO

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) em que

se alega violação do disposto no art. 5º, LV, da Carta Magna. Cito a ementa

do acórdão recorrido (fls. 148): “RECURSO INOMINADO CÍVEL - RECOLHIMENTO DAS CUSTAS

A MENOR - DESERÇÃO - O preparo do recurso foi incompleto. Decretada a

deserção do recurso de acordo com o artigo 42, § 1º da lei nº 9.099/95. Recurso não conhecido.”

O Supremo Tribunal Federal tem entendimento pacífico no sentido de

que questões relativas à admissibilidade recursal constituem matéria infraconstitucional, de competência exclusiva do Tribunal a quo. Assim, qualquer

alegação de ofensa ao texto constitucional se daria de forma indireta ou reflexa, o

que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário. Do exposto, nego seguimento ao agravo.

Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 584.215-4 (376) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MARILDA FONTES ADV.(A/S) : LEANDRO CINTRA VILAS BOAS E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE-SP - RENATO KENJI HIGA

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 51

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - LEI LOCAL - INTERPRETAÇÃO

- AUSÊNCIA DE ADEQUAÇÃO - AGRAVO DESPROVIDO. 1. Na interposição deste agravo, foram observados os pressupostos

de recorribilidade. A peça, subscrita por profissional da advocacia

credenciado mediante o substabelecimento de folha 33, regular em face da

procuração de folha 31, veio acompanhada dos documentos mencionados no artigo 544, § 1º, do Código de Processo Civil e restou protocolada no

prazo legal.

A Corte de origem decidiu a controvérsia mediante interpretação conferida às Leis estaduais nºs 4.819/58 e 200/74. Concluiu não haver

ficado assegurado à autora o direito à complementação dos proventos da

aposentadoria, consignando (folha 63): [...]

Com efeito, a Lei n° 200/74 revogou a Lei n° 4.819/ 58, que previa a

complementação de aposentadorias e pensões aos servidores das autarquias e sociedades de economia mista, resguardando, entretanto, aos

beneficiários e aos empregados admitidos até então, o direito ao

recebimento das vantagens decorrentes da legislação revogada. Ao tempo da promulgação da Lei, a apelante era funcionária da

Viação Aérea São Paulo - VASP, no entanto, perdeu o direito ao benefício

pretendido quando se desligou dos quadros da companhia, em 16 de setembro de 1976 (fls. 26). Não a socorre, o fato da autora ter reingressado

nos quadros da mesma empresa em 1983, pois, passados sete anos, tal

período de interrupção constitui óbice ao chamado "acessio temporis", pelo simples fato da vigência da Lei n° 200/74.

[...]

Em momento algum, adotou-se tese contrária aos preceitos constitucionais evocados pela agravante. Está-se diante de hipótese cujo

deslinde final do processo ocorre no âmbito da Justiça local.

2. Conheço do agravo e o desprovejo. 3. Publiquem.

Brasília, 28 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 584.968-6 (377) PROCED. : GOIÁS

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MARIA DAS GRAÇAS QUEIROZ ARAÚJO E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ADILSON RAMOS

AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/A ADV.(A/S) : ÂNGELO AURÉLIO GONÇALVES PARIZ E

OUTRO(A/S)

DECISÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - FALTA DE PREQUESTIONAMENTO.

1. O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás negou acolhida a

pedido formulado em agravo, ante fundamentos assim sintetizados (folha 67):

BEM DE FAMÍLIA. GARANTIDORES HIPOTECÁRIOS.

PENHORABILIDADE. 1 - O Bem de família, quando dado pelo casal em garantia

hipotecária, em cédula de crédito comercial, é perfeitamente penhorável

(art. 3º, V, Lei 8.009/90, não revogado pela EC nº 26/2000). Agravo conhecido e improvido.

O acórdão impugnado mediante o extraordinário revela

interpretação de normas estritamente legais, não ensejando o acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República,

pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se enquadra no inciso III

do artigo 102 da Constituição Federal. Acresce que, no caso, o que sustentado nas razões do

extraordinário não foi enfrentado pelo órgão julgador. Apesar da

interposição de embargos declaratórios, não houve debate e decisão

prévios sobre a alegada violação do artigo 6º da Constituição Federal. Vale frisar, por oportuno, que o recorrente não argüiu o vício de procedimento.

Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária,

ocupando espaço que deveria ser utilizado no exame de outro processo. 2. Conheço do agravo e o desprovejo.

3. Publiquem.

Brasília, 27 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 591.292-3 (378) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF

ADV.(A/S) : ADRIANA GONÇALVES FURTADO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : FERNANDO BELLOCHIO FURQUIM E

OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JULIANA AYRES E OUTRO(A/S)

DESPACHO : (Na petição avulsa nº 151784/2006) Junte-se. Concedo vista dos autos pelo prazo de 10(dez)dias.

Brasília, 03 de Junho de 2008.

ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 592.899-1 (379) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : MARIANA BUENO KUSSAMA AGDO.(A/S) : PAULO DOS SANTOS

ADV.(A/S) : JOSÉ JULIANO FERREIRA

DECISÃO: A decisão do Superior Tribunal de Justiça que deu

provimento ao recurso especial que visava ao mesmo fim a que visa o

recurso extraordinário já transitou em julgado. Por essa razão, julgo prejudicado o recurso extraordinário, por perda de seu objeto.

Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 595.583-9 (380) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ACENIR ROMUALDO DE OLIVEIRA ADV.(A/S) : LUCIANA CUNHA SCHETTINI E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE-SP - NEWTON JORGE

DECISÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - IMPROPRIEDADE.

1. Uma vez em jogo controvérsia sobre cabimento de recurso da competência de Corte diversa, a via do extraordinário só é aberta quando o

acórdão proferido revela tese contrária a texto da Carta da República. Isso

não ocorreu na espécie. Em momento algum, foi adotado entendimento conflitante com a

Constituição Federal. A alegação de ofensa ao Diploma Maior apenas visa a

deslocar o processo ao Supremo, mostrando-se de todo imprópria. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço

que deveria ser utilizado no exame de processo voltado à preservação da Lei

Maior.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 52

2. Conheço do agravo e o desprovejo. 3. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 607.297-7 (381) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : TEREZINHA SIQUEIRA DE LUCENA E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : LINO DE CARVALHO CAVALCANTE E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO

GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE TÉCNICO-ADMINISTRATIVA - GDATA - LEI Nº 10.404/2002 - PRECE DENTES DO PLENÁRIO - AGRAVO DESPROVIDO.

1. Em sessão realizada em 19 de abril de 2007, o Tribunal Pleno,

julgando os Recursos Extraordinários nos 476.279-0/DF e 476.390-7/DF, decidiu a matéria versada neste processo. Na oportunidade, veio a

prevalecer o entendimento segundo o qual a Gratificação de Desempenho

de Atividade Técnico-Administrativa - GDATA, instituída pela Lei nº 10.404/2002, é devida aos servidores inativos, no valor correspondente a

37,5 pontos, de janeiro a maio de 2002. Para o período posterior a maio de

2002, concluiu o Colegiado que devem ser observados os termos do artigo 5º, parágrafo único, da referida Lei e, a partir de 25 de novembro de 2004,

as alterações introduzidas pela Lei nº 10.971/2004, que implicaram a

fixação do percentual de 30%.2. Diante da sedimentação do entendimento, ressalvando a convicção pessoal, e considerada a impossibilidade de

reformar a decisão em prejuízo da parte recorrente, conheço deste agravo e

o desprovejo. 3. Publiquem.

Brasília, 28 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 607.949-8 (382) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : GLADSTON ZUCCHI ADV.(A/S) : MÁRIO SÉRGIO ROSA

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MATO

GROSSO DO SUL

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de

decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição Federal) que tem como violados os arts. 1º, III, 2º, 3º, I, 5º, XXXVII, LVI,

LVII, §§ 1º e 2º, 22, XXI, 42, § 1º, 125, §§ 1º, 3º e 4º, e 142, § 3º, todos da

Carta Magna. Consta dos autos que o agravante, policial militar, foi condenado,

como incurso no art. 244, § 1º, do Código Penal Militar, à pena de 09 (nove)

anos, 07 (sete) meses e 06 (seis) dias de reclusão, a ser cumprida em regime inicialmente fechado.

Após a condenação, o Ministério Público Estadual representou pela

perda do posto e da patente militar, sendo tal pedido acolhido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul em acórdão, cuja ementa

transcrevo a seguir:

“DECLARAÇÃO DE PERDA DO POSTO E PATENTE DOS OFICIAIS E GRADUAÇÃO DAS PRAÇAS - REQUERIMENTO PARA QUE

SEJAM OUVIDAS TESTEMUNHAS - IMPOSSIBILIDADE - POLICIAL

CONDENADO À PENA DE 09 ANOS, 07 MESES E 06 DIAS DE RECLUSÃO - EXTORSÃO MEDIANTE SEQÜESTRO - FATOS GRAVES -

NECESSIDADE DE EXCLUSÃO - OFENSA AO PUNDONOR DA

INSTITUIÇÃO MILITAR - PERDA DA FUNÇÃO DECLARADA.

Não há previsão legal para inquirição de testemunhas em ação desta natureza.

Demonstrado que a presença do policial na Corporação é uma

ameaça para a Instituição e representa conduta nociva para os policiais honestos, em razão dos fatos graves em que o policial foi condenado -

extorsão mediante seqüestro - é necessária a sua exclusão, em razão da

ofensa ao pundonor da Polícia Militar, declarando-se a perda da função.” (fl. 21)

Em suas razões, o recorrente sustenta diversos pontos, a saber: (i)

que a perda da graduação militar não poderia ter sido declarada pelo Tribunal de Justiça, pois, em respeito ao princípio da separação dos

Poderes, invadiu a competência do Poder Executivo; (ii) que houve violação

ao art. 125, § 4º, da Constituição, uma vez que a exclusão da corporação ocorreu antes do trânsito em julgado da sentença condenatória; (iii) que, para

se decidir sobre a perda da graduação, é necessário o exame subjetivo da

conduta típica, “que a conduta delitiva do réu esteja eivada de desvalor ético moral que o torne indigno de permanecer no quadro da Polícia Militar” (fl. 38),

o que entende não ter ocorrido; (iv) que é improcedente a exclusão do réu

dos quadros da Polícia Militar, uma vez que a presente condenação é fato isolado em sua vida profissional, devendo ser cancelada por estar revogado

o art. 102 do Código Penal Militar.

Decido. Inicialmente, verifico que falta ao instrumento cópia das contra-

razões do recurso extraordinário ou da certidão de sua ausência, peça de

traslado obrigatório, cuja ausência acarreta o não-conhecimento do agravo (Súmula 288/STF e art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil).

Ademais, ainda que superado o óbice acima apontado, o recurso

extraordinário não poderia ser admitido, pois ao alegar que o acórdão recorrido ofende os referidos preceitos, versa questão constitucional não

ventilada na decisão recorrida e que não foi objeto de embargos de

declaração, faltando-lhe, pois, o indispensável prequestionamento (Súmulas 282 e 356).

Vale registrar que, pelo que se depreende do acórdão recorrido, a

questão referente à ausência do trânsito em julgado da decisão condenatória foi suficientemente esclarecida no trecho do voto que se lê:

“A questão do trânsito em julgado da decisão condenatória está

esclarecida pela Secretaria Judiciária, por meio da certidão de f. 65, onde consta que os Agravos de Instrumentos propostos pelo representado foram

negados e já se encontram remetidos à comarca de origem, em datas de

18.01.2001, 27.05.2003 e 29.10.2004. Destarte, a condenação de Gladston Zucchi à pena de 09 anos e 07

meses de reclusão já se acha sacramentada pelo trânsito em julgado, não

merecendo maiores considerações a alegação da defesa sobre ausência desse item obrigatório para apreciação da declaração de perda do posto e

patente.” (fl. 17)

Por fim, a suposta violação demandaria, ainda, o exame prévio da legislação infraconstitucional, qual seja, o Código Penal Militar, de modo que

se trata de alegação de ofensa indireta ou reflexa ao texto constitucional.

Do exposto, nego seguimento ao agravo (art. 38 da Lei 8.038/1990, c/c o art. 21, § 1º, do RISTF).

Publique-se.

Brasília, 27 de maio de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 608.644-0 (383) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : COMPANHIA DE CONCESSÃO RODOVIÁRIA

DE JUIZ DE FORA RIO

ADV.(A/S) : GUILHERME PACCOLA AGDO.(A/S) : CELINÉIA PARADELA FERREIRA

ADV.(A/S) : AFONSO GONTIJO DIAS

DECISÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INDENIZAÇÃO - DISCUSSÃO A RESPEITO DA EXISTÊNCIA DE NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE O ATO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 53

PRATICADO E O DANO SOFRIDO - MATÉRIA FÁTICA - REEXA ME - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.

1. A Turma Recursal manteve a sentença de folha 65 a 68, que

implicou a condenação da agravante ao pagamento de indenização a título de dano material e moral, em face de falha na prestação de serviços de

manutenção de rodovia, resultando na colisão do veículo da agravada com

o animal. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por

simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante

o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem,

considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A

jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.

As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir

esta Corte ao reexame dos elementos probatórios pertinentes à

comprovação da existência, ou não, de nexo de causalidade entre o ato praticado pela agravante e o dano sofrido pela agravada para, com

fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.

Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao

acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da

República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente

serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria

estar sendo utilizado no exame de processo da competência da Corte. Sob o ângulo da falta de fundamentação, verifica-se a não-

interposição de embargos declaratórios, ficando afastada a possibilidade de

concluir-se pela ofensa ao artigo 5º, inciso LV, da Constituição Federal. 2. Conheço do agravo e o desprovejo.

3. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 615.011-6 (384) PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PFN - LÍGIA SCAFF VIANNA

AGDO.(A/S) : TOYOTA LEASING DO BRASIL S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL

ADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO DE CASTILHO GIROTTO E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: (Petição Avulsa STF n. 56.846/2008)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. EMPRESA DE ARRENDAMENTO MERCANTIL. ALÍQUOTA ZERO. RECURSO ESPECIAL

PROVIDO. AGRAVO PREJUDICADO.

Relatório 1. Agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu

recurso extraordinário, fundamentado no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do

Tribunal Regional Federal da 3ª Região:

“EMENTA: TRIBUTÁRIO - CPMF - EMPRESA DE ARRENDAMENTO MERCANTIL - PRETENSÃO À INCIDÊNCIA DE

ALÍQUOTA ZERO.

1. A alíquota zero é aplicada apenas nas operações de arrendamento mercantil nas quais as instituições figurem como

arrendadoras, nos termos do artigo 8º, inciso III, da Lei Federal n. 9311/96,

e das Portarias MF n. 06/97 e n. 134/99. 2. Apelações e remessa oficial improvidas” (fl. 116).

2. A Agravante e a Agravada interpuseram, simultaneamente, os

recursos especial e extraordinário, sendo que os recursos da União foram

inadmitidos na origem (fls. 202 e 203), e o recurso especial da Agravada foi admitido e o extraordinário, inadmitido (fls. 199 e 201).

3. No recurso extraordinário, a Agravante requereu o provimento do

recurso no “sentido de reconhecer que a alíquota zero a título de CPMF, estabelecida pelo artigo 8º, III, da Lei n. 9.311/96, não contempla as empresas

de arrendamento mercantil, como a parte autora em questão, razão pela qual

deve ser julgada improcedente a presente ação” (fl. 162). 4. Consta do relatório do acórdão proferido pelo Superior Tribunal de

Justiça, no julgamento do Recurso Especial n. 850.612, interposto pela a ora

Agravada que, “a empresa, por sua vez, recorre para que seja parcialmente reformada a decisão proferida pelo Tribunal a quo, ampliando a incidência da

CPMF à alíquota zero em todas as operações praticadas para a consecução de

seu objeto social e que estão elencadas na Portaria 134/99 do Ministério da Fazenda, e não apenas para as operações de arrendamento mercantil” (fl. 239).

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 5. O presente agravo de instrumento está prejudicado, por perda

superveniente de objeto.

6. O Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao Recurso Especial

n. 850.612, interposto pela ora Agravada, “para reformar em parte o acórdão recorrido, declarando o direito da empresa de arrendamento mercantil à

alíquota zero da CPMF em todas as operações elencadas na Portaria 134/99

que sejam por ela praticadas” (fl. 244), conforme o julgado seguinte: “EMENTA: RECURSO ESPECIAL. DESERÇÃO. INEXISTÊNCIA.

TRIBUTÁRIO. EMPRESAS DE ARRENDAMENTO MERCANTIL.

EQUIPARAÇÃO A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. INCIDÊNCIA DE ALÍQUOTA ZERO DE CPMF. ART. 8º, INCISO III, DA LEI N. 9.311/96. TEMA

PACIFICADO NO JULGAMENTO DO RESP 826.075/SP. 1. O pagamento do

porte de remessa realizado através de DARF, ao invés de GRU, não deve levar à deserção do recurso se os dados constantes do documento por meio do qual

foi realizado o recolhimento apresentam-se corretos e a mudança do

documento a ser utilizado se deu apenas três dias antes da interposição do recurso. É de se afastar o extremo rigor formal. 2. É cabível a aplicação da

alíquota zero da Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão

de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira, CPMF, na forma do disposto no art. 8º, inciso III, da Lei n. 9.331/96 para as empresas de

arrendamento mercantil. 3. Tema pacificado pela Primeira Seção no julgamento

do REsp 826.075/SP, Relator para acórdão Min. Humberto Martins, DJ 11.06.2007. 3. Recurso da União não conhecido e recurso do particular

provido” (fl. 253).

7. Essa decisão transitou em julgado em 19.10.2007 (fl. 262), operando a substituição expressa do título judicial, nos termos do art. 512 do

Código de Processo Civil, e prejudicando o presente agravo de instrumento.

Nesse sentido: “EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO E RECURSO ESPECIAL.

INTERPOSIÇÃO SIMULTANEA. PROVIMENTO DO RECURSO ESPECIAL

PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. PERDA DE OBJETO DO EXTRAORDINÁRIO. CPC, ART. 512. Provido o recurso especial interposto

contra acórdão de segunda instância, o recurso extraordinário simultaneamente

interposto, versando a mesma matéria, perdeu objeto, posto que a decisão contra a qual fora ajuizado resultou reformada pelo aresto do Superior Tribunal

de Justiça, tendo havido substituição do provimento judicial a que se refere o

art. 512 do Código de Processo Civil. Agravo Regimental improvido” (AI 142.696-AgR, Rel. Min. Ilmar Galvão, Primeira Turma, DJ 17.3.1995).

E ainda:

“EMENTA: Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Recurso especial provido para cassar o acórdão recorrido. Prejudicialidade. Recurso

extraordinário. Perda do Objeto. 3. Agravo regimental a que se nega

provimento” (RE 408.287-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ 18.11.2005).

8. Pelo exposto, julgo prejudicado o presente agravo, por perda superveniente de objeto, e determino a baixa dos au tos à origem (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Junte-se. Publique-se. Brasília, 20 de maio de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 54

AGRAVO DE INSTRUMENTO 616.075-8 (385) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ROBELIRES REGINA NEVES NUNES ADV.(A/S) : FRANCISCO ANTÔNIO ARAÚJO MACEDO E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : GENERAL MOTORS DO BRASIL LTDA ADV.(A/S) : JOÃO BERCHMANS CORREIA SERRA E

OUTROS

DECISÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA LEGAL - AGRAVO DESPROVIDO.

1. O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro negou provimento

ao recurso de apelação, ante fundamentos assim sintetizados (folha 18):

APELAÇÃO CÍVEL. APELO AUTORAL PARA A REFORMA DO JULGADO, PARA RECONHECIMENTO DO NEXO CAUSAL ENTRE O

EVENTO MORTE E O NÃO FUNCIONAMENTO DO “AIR BAG”. LAUDO

INDIRETO COMPATÍVEL COM AS DEMAIS PROVAS DOS AUTOS, EM QUE DEMONSTRA QUE NÃO HOUVE COLISÃO FRONTAL SUFICIENTE A

ATIVAR O RESPECTIVO EQUIPAMENTO. APLICAÇÃO DO ART. 12,

PARÁGRAFO 3º, III, DA LEI Nº 8.078/90. INEXISTÊNCIA DE NEXO CAUSAL. DECISÃO QUE NÃO MERECE REPARO.

RECURSO IMPROVIDO.

2. Em momento algum, a Corte de origem adotou entendimento contrário ao teor do inciso LV do artigo 5º da Constituição Federal. O que se

percebe é que a articulação em torno das garantias constitucionais parte de

interpretação conferida a normas estritamente legais. Consoante dispõe a alínea “a” do inciso III do artigo 102 da Carta da República, o cabimento do

extraordinário pressupõe conclusão conflitante com a Lei Básica, o que não

ocorreu no caso destes autos. Acresce que, no caso dos autos, o que sustentado nas razões do

extraordinário não foi enfrentado pelo órgão julgador. Assim, padece o recurso

da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nºs 282 e 356 da Súmula desta Corte. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina

judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de outro

processo. 3. Conheço deste agravo e o desprovejo.

4. Publiquem.

Brasília, 28 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 619.210-8 (386) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : TELENERGIA ADMINISTRAÇÃO

PARTICIPAÇÕES LTDA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARCO ANTONIO DE ALMEIDA REGO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PFN - ZACHARIAS MANOEL MENDES NETO E OUTRO(A/S)

DESPACHO: À Secretaria para que certifique e promova a baixa

destes autos, remetendo-os ao Tribunal de origem, uma vez que o

julgamento do RE nº 574.838 prescinde da permanência do agravo nesta

Corte. Publique-se. Int..

Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 623.186-7 (387) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ERICSSON TELECOMUNICAÇÕES S/A E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : GUILHERME CEZAROTI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PFN - MARIA CECÍLIA LEITE MOREIRA

DECISÃO

CPMF - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 21/99 - PRECEDENTE DEFINITIVO DO PLENÁRIO - AGRAVO DESPROVIDO.

1. O Plenário, ao julgar, em 3 de outubro de 2002, a Ação Direta de

Inconstitucionalidade nº 2.031-5, proclamou a legitimidade constitucional da Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e

de Créditos e de Direitos de Natureza Financeira - CPMF, tendo em conta o

texto da Emenda Constitucional nº 21, de 18 de março de 1999. Na oportunidade em que se manifestou o Tribunal de forma precária

e efêmera, no campo acautelador, proferi voto em consonância com o teor

das razões do extraordinário, ficando, no entanto, vencido. A esta altura, ante até mesmo o escore que surgiu por ocasião do julgamento definitivo da ação

direta de inconstitucionalidade, havendo apenas sido reconhecida a pecha

quanto ao § 3º do artigo 75 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Carta de 1988, não cabe o seguimento do extraordinário, já

que as razões apresentadas conflitam com a conclusão assentada no

precedente, de resto mencionado na decisão recorrida, que com ele de todo se harmoniza.

2. Pelas razões acima, conheço deste agravo e o desprovejo.

3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 623.854-1 (388) PROCED. : MARANHÃO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ESTADO DO MARANHÃO ADV.(A/S) : PGE-MA - MARCELO APOLO VIEIRA FRANKLIN

AGDO.(A/S) : CÉLIO GITAHY VAZ SARDINHA

ADV.(A/S) : JOÃO BATISTA RODRIGUES JUNIOR E OUTRO(A/S)

DECISÃO (Petição Avulsa STF n. 65.106/2008) AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO ADMINISTRATIVO.

DELEGADO DE POLÍCIA. NOMEAÇÃO E POSSE. ENTRADA EM

EXERCÍCIO IMPEDIDA POR MOTIVO DE FORÇA MAIOR. EXONERAÇÃO. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO: AUSÊNCIA. OFENSA À GARANTIA

CONSTITUCIONAL DO DEVIDO PROCESSO LEGAL. AGRAVO AO QUAL

SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório

1. Agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu

recurso extraordinário, fundamentado no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do

Tribunal de Justiça do Maranhão: “APELAÇÃO CÍVEL. CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO.

REINTEGRAÇÃO DE CARGO. AUSÊNCIA DE PROCESSO

ADMINISTRATIVO. ATO NULO. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. CERCEAMENTO DE DEFESA. NÃO-CONFIGURAÇÃO. TUTELA

RECURSAL ANTECIPADA INDEFERIDA. CUSTAS PROCESSUAIS.

ISENÇÃO. I - O julgamento antecipado da lide não importa em cerceamento de

defesa quando as provas trazidas aos autos são suficientes para formar o

convencimento do Juízo. II - Não restando configurados os requisitos para concessão da

tutela antecipada deve ser ela indeferida, mantendo-se os efeitos da

sentença atacada. III - O ato de exoneração do servidor sem apuração em processo

administrativo fere os princípios constitucionais da legalidade e da ampla

defesa impondo sua anulação.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 55

IV - A União, os Estados e os Municípios estão isentos do pagamento das custas processuais, conforme disciplina o art. 10 da Lei 6584/96.

V - Apelo parcialmente provido” (fl. 436).

3. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que o ora Agravante ter-se-ia limitado a

“narrar os fatos sobre os quais versa a lide e somente no final da peça recursal

mencionou os dispositivos constitucionais que considerou malferidos” incidindo, dessa forma, a Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal (fls. 471-472).

4. O Agravante alega que teriam sido contrariados os arts. 5º, inc. IV, e

41, § 1º, inc. II, da Constituição da República. Afirma que:

“Ocorre que exoneração não é penalidade. Não cabe, portanto, falar na

observância dos princípios da ampla defesa e do contraditório como requisito para a validade desse tipo de ato.

É certo que este Tribunal Supremo, através da Súmula 21 consagrou o

entendimento de que ‘funcionário em estágio probatório não pode ser exonerado nem demitido sem inquérito ou sem as formalidades legais de apuração de sua

capacidade’.

Todavia, não é esta a situação do recorrido, que sequer chegou a iniciar o estágio probatório (período compreendido entre o início do exercício e a

aquisição da estabilidade)” (fl. 460).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Inicialmente, cumpre afastar o fundamento da decisão agravada de

que a argumentação apresentada no recurso extraordinário seria deficiente. O

Agravante expôs de forma suficientemente clara as razões que motivaram seu recurso. A circunstância de ter indicado os dispositivos constitucionais

supostamente contrariados apenas na parte final do recurso não o prejudica a

ponto de impedir a exata compreensão da controvérsia. Logo, não incide, na espécie, a Súmula 284 deste Supremo Tribunal.

Todavia, mesmo que superado esse óbice, razão de direito não assiste

ao Agravante. 6. A jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal firmou-se no

sentido de que a exoneração de servidor público, ainda que em estágio

probatório, deve ser precedida de procedimento administrativo no qual lhe seja garantida a ampla defesa e o contraditório, sob pena de ofensa ao princípio

constitucional do devido processo legal.

Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados: “EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. MUNICÍPIO.

DECLARAÇÃO DE DESNECESSIDADE DE CARGO. SERVIDOR PÚBLICO

OCUPANTE DE CARGO EFETIVO, EM ESTÁGIO PROBATÓRIO. EXONERAÇÃO AD NUTUM E SEM CRITÉRIOS OBJETIVOS.

IMPOSSIBILIDADE. O servidor público ocupante de cargo efetivo, ainda que em

estágio probatório, não pode ser exonerado ad nutum, com base em decreto que declara a desnecessidade do cargo, sob pena de ofensa à garantia do devido

processo legal, do contraditório e da ampla defesa. Incidência da Súmula 21 do

STF. Recurso a que se dá provimento, para determinar a reintegração dos autores no quadro de pessoal da Prefeitura Municipal de Bicas (MG)” (RE

378.041, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 11.2.2005).

E: EMENTA: ADMINISTRATIVO. SERVIDOR EXONERADO NA FASE

DO ESTÁGIO PROBATÓRIO. EXIGÊNCIA DE PROCESSO

ADMINISTRATIVO, COM OPORTUNIDADE PARA AMPLA DEFESA. Caso em que o acórdão, após exame da prova produzida, concluiu pela inobservância da

formalidade. Recurso não conhecido” (RE 228.074, Rel. Min. Ilmar Galvão,

Primeira Turma, DJ 6.8.1999). E, ainda, os julgados: RE 222.532, Rel. Min. Sepúlveda Pertence,

Primeira Turma, DJ 1º.9.2000; e RE 240.735-AgR, Rel. Min. Eros Grau, DJ

5.5.2006. Nada há a prover quanto às alegações da parte agravante.

7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do

Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Junte-se a Petição Avulsa STF n. 65.106/2008. Publique-se. Brasília, 26 de maio de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 623.996-7 (389) PROCED. : AMAPÁ

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : ALBERTO MONTEIRO DE ANDRADE FILHO AGTE.(S) : SANDRO MACHADO DE ANDRADE

ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁ

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão

que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição Federal) que tem como violados os arts. 5º, II, XXXVII, LIII, LIV e LV, e 93, IX, da

Carta Magna.

O agravo de instrumento é intempestivo. Com efeito, como se vê da certidão de fl. 380, a intimação pessoal

da decisão agravada deu-se em 04.08.2006 (sexta-feira), tendo o prazo para

interposição de agravo findado em 16.08.2006 (quarta-feira). Ressalte-se que, por se tratar de defesa exercida pela defensoria pública, o prazo de 5

(cinco) dias será contado em dobro, em face do que dispõe a Lei 1.060/1950,

em seu art. 5º, § 5º, com a redação dada pela Lei 7.871/1989. Verifica-se que o agravo de instrumento deu entrada no Tribunal de Justiça do Amapá

somente em 28.08.2006 (fl. 02), portanto, fora do prazo legal.

Do exposto, nego seguimento ao agravo (art. 38 da Lei 8.038/1990, c/c o art. 21, § 1º, do RISTF).

Publique-se.

Brasília, 29 de maio de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 624.187-9 (390) PROCED. : PARAÍBA

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A

ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIERA ROCHA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : JOSÉ WALTER DE ARAÚJO CÓRDULA ADV.(A/S) : CLARA LUCIA CAVALCANTI COSTA E

OUTRO(A/S)

DECISÃO

REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - TELEFONIA - ASSINATURA BÁSICA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMEN TO.

1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 567.454-1/BA, concluiu

pela repercussão geral do tema relativo à compatibilidade, com a Carta da

República, da tarifa básica de assinatura do serviço de telefonia fixa. 2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma

matéria, tendo ocorrido a intimação do acórdão em data anterior à vigência

do sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste processo.

3. À Assessoria, para o acompanhamento cabível.

4. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 625.089-2 (391) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : LUIZ SILVA LEITE

ADV.(A/S) : MARCUS ALEXANDRE SIQUEIRA MELO AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : DEBORAH DA SILVA SIMONETTI ABREU

DESPACHO: Reitere-se o ofício nº 359/SEJ (fl. 369). Publique-se. Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 56

AGRAVO DE INSTRUMENTO 630.457-1 (392) PROCED. : PARANÁ

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : CASA DE SAÚDE DE SÃO PAULO LTDA ADV.(A/S) : MARCOS ANTÔNIO DE OLIVEIRA LEANDRO E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/A ADV.(A/S) : MAGDA MONTENEGRO E OUTRO(A/S)

DECISÃO PROCESSUAL CIVIL. ACORDÃO QUE MANTEVE

INDEFERIMENTO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. RECURSO

EXTRAORDINÁRIO: IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 735 DO STF. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Paraná:

“TUTELA ANTECIPADA - PROVIDÊNCIA QUE NA ESPÉCIE,

MELHOR SE AFEIÇOA A UMA MEDIDA CAUTELAR INOMINADA, PELO QUE, COM ESSA CONOTAÇÃO, É APRECIADA NESTA INSTÂNCIA, À

LUZ DO PERMISSIVO CONTIDO NO ARTIGO 273, § 7º, DO CÓDIGO DE

PROCESSO CIVIL - AÇÃO ORDINÁRIA DE REVISÃO COM CLÁUSULAS CONTRATUAIS, CUMULADA COM REPETIÇÃO DE INDÉBITO - PLEITO

OBJETIVANDO A EXCLUSÃO DO REGISTRO DO NOME DA AGRAVADA

EM ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO, OU ENTÃO OBSTAR A RESPECTIVA INCLUSÃO, SOB PENA DO PAGAMENTO DE UMA MULTA

- AUSÊNCIA DA COMPROVAÇÃO DOS SUPOSTOS ABUSOS OU

ILEGALIDADES COMETIDOS PELO AGRAVANTE, NA VIGÊNCIA DOS CONTRATOS BANCÁRIOS FIRMADOS COM A AGRAVADA, EIS QUE OS

VALORES QUE ESTÁ A LHE COBRAR PARECEM ADEQUADOS ÀS

ESTIPULAÇÕES CONTIDAS EM TAIS AVENÇAS, OS QUAIS, EM PRINCÍPIO, NÃO INDICAM ESTAR EM DISSONÂNCIA COM QUAISQUER

REGRAS LEGAIS - FALTA DA DEMONSTRAÇÃO DO PRESSUPOSTO

DO ‛FUMUS BONI JURIS’ - DECISÃO SINGULAR REFORMADA - AGRAVO DE INSTRUMENTO PROVIDO” (fl. 172).

3. A decisão agravada teve como fundamento para a

inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a ofensa à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta (fl. 313).

4. A Agravante alega que teria sido contrariado o art. 5º, inc. V, X e

LV, da Constituição da República. Requer a confirmação da tutela antecipatória anteriormente concedida pelo Juízo singular (fl. 277).

Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 5. Razão de direito não assiste à Agravante. A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no sentido de

que não cabe recurso extraordinário da decisão que defere, ou indefere,

medida liminar. Incide, na espécie, a Súmula 735 do Supremo Tribunal Federal.

Nesse sentido, os seguintes julgados:

“EMENTA: - Recurso extraordinário. - Esta Corte, por ambas as suas Turmas (assim, por exemplo, no RE 234.153, nos AGRAG 252.382 e

219.053, e no AGRRE 234.144), tem decidido que não cabe recurso

extraordinário contra acórdão que defere, ou mantém, liminar por entender, em última análise, que ocorrem os requisitos do "fumus boni iuris" e do

"periculum in mora", porquanto a aferição da existência deles, além de se

situar na esfera de avaliação subjetiva do magistrado, não é manifestação conclusiva de sua procedência para ocorrer a hipótese de cabimento desse

recurso pela letra "a" do inciso III do artigo 102 da Constituição, que exige,

necessariamente, decisão que haja desrespeitado dispositivo constitucional, por negar-lhe vigência, ou por tê-lo interpretado erroneamente ao aplicá-lo

ou ao deixar de aplicá-lo. Recurso extraordinário não conhecido” (RE

232.387, Rel. Min. Moreira Alves, Primeira Turma, DJ 17.5.2002). “E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO - ACÓRDÃO QUE

CONFIRMA INDEFERIMENTO DE LIMINAR MANDAMENTAL - ATO

DECISÓRIO QUE NÃO SE REVESTE DE DEFINITIVIDADE - MERA

ANÁLISE DOS PRESSUPOSTOS DO "FUMUS BONI JURIS" E DO "PERICULUM IN MORA" - AUSÊNCIA DE QUALQUER

PRONUNCIAMENTO SOBRE OS FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS DA

IMPETRAÇÃO MANDAMENTAL - INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTO PELA EMPRESA CONTRIBUINTE -

ACOLHIMENTO DA POSTULAÇÃO RECURSAL DEDUZIDA PELO

MUNICÍPIO - AGRAVO PROVIDO. - Não cabe recurso extraordinário contra decisões que concedem ou que denegam medidas cautelares ou

provimentos liminares, pelo fato de que tais atos decisórios - precisamente

porque fundados em mera verificação não conclusiva da ocorrência do "periculum in mora" e da relevância jurídica da pretensão deduzida pela parte

interessada - não veiculam qualquer juízo definitivo de constitucionalidade,

deixando de ajustar-se, em conseqüência, às hipóteses consubstanciadas no art. 102, III, da Constituição da República. Precedentes” (AI 439.613-AgR,

Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJ 17.10.2003).

E ainda: AI 533.378-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJ 19.5.2006; AI 439.613-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda

Turma, DJ 17.10.2003; e RE 337.739-AgR, Rel. Min. Maurício Corrêa,

Segunda Turma, DJ 31.10.2002. Nada há a prover quanto às alegações do Agravante.

6. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 29 de maio de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 631.248-6 (393) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : VIAÇÃO SANTA SOFIA LTDA

ADV.(A/S) : KEILA ALVES DO AMARAL E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : FELIPE COSME DE OLIVEIRA ADV.(A/S) : ABIGAIL SOTERO COSTA DA SILVA

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - NÃO-INTERPOSIÇÃO DE

RECURSO ESPECIAL - AUSÊNCIA DE CRIVO DO SUPERIOR TR IBUNAL DE JUSTIÇA - PRECLUSÃO.

1. O acórdão proferido pela Corte de origem fez-se alicerçado em

fundamentos legais e constitucionais - artigo 37, § 6º, da Constituição

Federal e artigo 14 da Lei nº 8.078/90 -. Assim, incumbia à recorrente, para não deixar precluir o dispositivo do acórdão no que fundamentado em

matéria legal, alçá-lo ao crivo do Superior Tribunal de Justiça, o que não

ocorreu, em razão da ausência de interposição de recurso especial. Vale frisar, por oportuno, que a protocolização simultânea dos recursos deve ficar

demonstrada mediante a formação do instrumento. No caso, não há sequer

notícia da interposição do recurso especial. 2. Conheço do agravo e o desprovejo.

3. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 632.088-5 (394) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : FIAT AUTOMÓVEIS S.A.

ADV.(A/S) : JOSÉ MARIA DE SOUZA ANDRADE E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JOÃO EVANGELISTA DA SILVA

ADV.(A/S) : PEDRO ROSA MACHADO E OUTRO(A/S)

(Petição STF nº 202503/2007) DESPACHO: Em resposta ao ofício que comunica o provimento do

agravo e determina a subida do recurso extraordinário para melhor exame, o

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 57

juízo a quo noticia a celebração de acordo entre as partes. Sendo assim, perde utilidade a análise do recurso extraordinário, pois prejudicado.

Restitua-se a documentação ao Tribunal a quo.

Publique-se. Int.. Brasília, 21 de maio de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 632.783-7 (395) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : FERNANDO GASPARIAN

AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADV.(A/S) : LUCIANA HOFF

DESPACHO: Diante das informações da Secretaria quanto à

impossibilidade de localização dos sucessores do agravante, promova-se a

citação por edital, nos termos do art. 290 do RISTF. Publique-se. Int..

Brasília, 30 de maio de 2008

Ministro CEZAR PELUSO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 634.119-2 (396) PROCED. : BAHIA

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DA BAHIA ADV.(A/S) : PGE-BA - ANDRÉ MONTEIRO DO REGO

AGDO.(A/S) : ALIMENTAR REFEIÇÕES COLETIVAS LTDA

ADV.(A/S) : MARCOS WILSON FONTES E OUTRO(A/S)

DECISÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO - ENQUADRAMENTO NO PERMISSIVO CONSTITUCIONAL - AUSÊNCIA - AGRAVO CONHE CIDO E DESPROVIDO.

1. A Assessoria assim revelou os parâmetros deste agravo: O Tribunal de Justiça da Bahia acolheu parcialmente pedido

formulado em apelação. Rejeitou a preliminar de inépcia da inicial,

afirmando estar a peça instruída com memorial de cálculos. Asseverou dar-se a incidência da correção monetária a partir da data de vencimento da

prestação, de acordo com a orientação dos Verbetes nºs 43 e 148 do

Superior Tribunal de Justiça, aludindo à possibilidade da incidência dos juros da mora desde a citação válida (folha 83 a 86).

Em embargos de declaração, o Estado apontou a existência de

omissão no julgado. Destacou que, embora a Corte estadual tenha enfrentado a questão preliminar mencionada, não o fez à luz do disposto

nos artigos 603, 604, parágrafo único, 605, parágrafo único, 283, 284,

cabeça e parágrafo único, e 267, inciso I, do Código de Processo Civil, que levariam à extinção do processo sem julgamento do mérito. O procedimento

teria gerado ofensa às garantias constitucionais da ampla defesa, do

contraditório e do devido processo legal (folha 89 a 94). O Tribunal de Justiça desproveu os embargos, consignando que

visavam à rediscussão da controvérsia (folha 98 a 100).

O recurso extraordinário do Estado foi interposto com fundamento no artigo 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal. O recorrente

argúi, preliminarmente, a nulidade do acórdão recorrido, por contrariedade

aos artigos 5º, incisos XXXV, LIV, LV, e 93, inciso IX, da Carta da República. Alega não terem sido abordadas, explícita e

fundamentadamente, as matérias suscitadas. Quanto ao mérito, articula

com a ofensa aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa, em face da inexistência de específica e discriminada memória de

cálculos (folha 123 a 131).

O Juízo primeiro de admissibilidade disse da incidência do Verbete nº 282 da Súmula desta Corte (folha 163 a 167).

No agravo de folha 2 a 6, o Estado da Bahia insiste no

processamento do extraordinário e ressalta que a conclusão em torno da

ausência de prequestionamento reforça a tese recursal relativa à nulidade do julgado, porquanto não apreciados, de forma apropriada, os embargos de

declaração.

2. Na interposição deste agravo, foram atendidos os pressupostos de recorribilidade. A peça, subscrita por procurador do Estado, veio

acompanhada dos documentos previstos no artigo 544, § 1º, do Código de

Processo Civil e restou protocolada no prazo assinado em lei. Observem que os embargos declaratórios têm regência instrumental

comum. Desprovimento em situação concreta a gerar o provimento desafia o

recurso especial para o Superior Tribunal de Justiça. No caso, este foi interposto e a negativa de seqüência motivou agravo que veio a ser

desprovido pela Corte Superior.

O acesso ao Supremo é de excepcionalidade maior do que a relativa aos demais recursos de natureza extraordinária. Pressupõe a adoção de

entendimento contrário à Carta da República. Isso não ocorreu na espécie.

Não se pode potencializar o fato de a Lei Fundamental consagrar como garantia o devido processo legal a ponto de, mediante roupagem, simples

roupagem, de questão constitucional, submeter ao crivo desta Corte tema

estritamente legal. O Tribunal de origem, no exame sobre a correção monetária e os

juros da mora, lançou os fundamentos legais que entendeu devidos e,

instado a pronunciar-se quanto aos outros dispositivos legais, fez ver a pretensão de rediscutir-se matéria já decidida. Esta premissa foi confirmada

pelo Superior Tribunal de Justiça. Em síntese, o processamento do

extraordinário, a esta altura, implicaria trazer ao Supremo tema cuja análise se exaure no Superior Tribunal de Justiça.

3. Conheço do agravo e o desprovejo.

4. Publiquem. Brasília, 20 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 639.648-4 (397) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : COOPERATIVA AGROPECUÁRIA BATAVO

LTDA ADV.(A/S) : CLÁUDIO ZANKOSKI E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PFN - RICARDO PY GOMES DA SILVEIRA

DECISÃO: (Referente às Petições nºs 54.949 e 55.726) Juntem-se. Ante a regularização da representação processual, torno sem efeito

o despacho de fls. 76 e determino a juntada aos autos das petições nºs

24.611 e 25.822. Homologo, na forma regimental, o pedido de desistência do recurso.

Retornem os autos à origem.

Publique-se. Brasília, 02 de junho de 2008.

Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 647.982-7 (398) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A

ADV.(A/S) : THAIS ANDRADE DAS NEVES E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : GILCELIA DOS REIS

ADV.(A/S) : MARIA LUIZA NEVES NUNES

DECISÃO

REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO.

1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 561.574-0/PE, concluiu

pela repercussão geral do tema relativo à compatibilidade, com a Carta da

República, da regulamentação expedida pela Agência Nacional de

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 58

Telecomunicações, no que desobriga as operadoras de telefonia fixa a discriminar, nas faturas de cobrança, os pulsos excedentes à franquia

mensal. Além disso, admitiu a relevância do debate acerca da competência

dos juizados especiais cíveis para apreciar a demanda, em face da argüição da complexidade da matéria e a necessidade de o órgão regulador figurar

no pólo passivo.

2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular o mesmo tema, tendo ocorrido a intimação do acórdão em data anterior à vigência do

sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste processo.

3. À Assessoria, para o acompanhamento cabível. 4. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 649.434-1 (399) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - VALDIR SERAFIM E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : SOCIEDADE BENEFICENTE SÃO CAMILO

ADV.(A/S) : ANGELA TUCCIO TEIXEIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO

PROCESSO - SOBRESTAMENTO. 1. Encontra-se pendente de julgamento, no Pleno, a Ação Direta de

Inconstitucionalidade nº 2.028-5/DF, distribuída, por sucessão, ao ministro

Joaquim Barbosa, a versar sobre a aplicabilidade do artigo 195, § 7º, da Carta Federal bem como acerca da natureza jurídica da legislação

necessária à definição dos requisitos indispensáveis ao gozo da imunidade

tributária, se lei ordinária ou complementar. No exame da medida acauteladora, na sessão de 11 de novembro

de 1999, restou consignado mostrar-se relevante a tese de que, não

obstante o mencionado dispositivo só se referir a “lei”, consistindo a imunidade numa limitação constitucional ao poder de tributar, há de se exigir

lei complementar para a fixação dos requisitos a serem observados pelas

entidades beneficentes de assistência social. 2. Determino o sobrestamento deste processo.

3. À Assessoria, para o devido acompanhamento.

4. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 653.332-8 (400) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : ROBERTO AUTO DE SOUZA LEÃO ADV.(A/S) : JOÃO AUGUSTO DE LIMA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS

ADV.(A/S) : CANDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBO E OUTRO(A/S)

DESPACHO : (Na petição avulsa nº 179061/2007) Junte-se. Concedo vista dos autos pelo prazo de 5(cinco)dias.

Brasília, 03 de Junho de 2008.

ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 654.986-6 (401) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : CARLOS GERK ADV.(A/S) : NELSON RIBEIRO ALVES FILHO

AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : PGE-RJ - JANAINA MARIA LOPA VALLADO

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - AUSÊNCIA

DE PREQUESTIONAMENTO - INVIABILIDADE - DESPROVIMENT O DO AGRAVO.

1. O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro deu provimento

a pedido formulado em agravo de instrumento, ante fundamentos assim

sintetizados (folha 83): ADMINISTRATIVO. INCLUSÃO NO CÁLCULO DO TRIÊNIO DE

VANTAGEM DE CUNHO PESSOAL. IMPOSSIBILIDADE.

Verifica-se pela documentação carreada aos autos que em anterior transação homologada, acordaram as partes a incorporação de direito

pessoal aos proventos do Recorrido e, em contra partida, a renuncia deste à

eventuais direitos anteriores, nada tendo ficado estabelecido quanto à incidência de tal parcela sobre os triênios.

Também na sentença nada constou a respeito.

Portanto, não há como por via de agravo dirimir-se a questão, isto é, se o cálculo dos triênios devem ou não considerar o valor incorporado.

Recurso provido, nos termos do voto do Desembargador Relator.

A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o

recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da

moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A

jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o

Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.

As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos

estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em

quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.

Os argumentos expendidos no recurso não foram enfrentados pelo órgão julgador. Assim, padece o recurso da ausência de prequestionamento,

esbarrando nos Verbetes nºs 282 e 356 da Súmula desta Corte.

2. Conheço do agravo e o desprovejo. 3. Publiquem.

Brasília, 28 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

PETIÇÃO AVULSA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO 657.502-8 (402) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL AGDO.(A/S) : VIVAM MODAS LTDA

ADV.(A/S) : FLÁVIO GARCIA DA SILVEIRA

AGDO.(A/S) : ELIANE RODRIGUES ADV.(A/S) : JOSÉ NELSON DE CARVALHO LOPES

DESPACHO: (Petição Avulsa STF n. 68.924/2008) REPRESENTAÇÃO JUDICIAL DO INSS. PROCURADORIA-GERAL

FEDERAL. VISTA À PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL:

EQUÍVOCO. NOVO TERMO DE VISTA. 1. Junte-se. 2. O Procurador da Fazenda Nacional informa que “nos termos do

art. 16, §§ 3º e 4º da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007, nas ações que tramitam perante a Justiça do Trabalho, é admitida a delegação, pela

Fazenda Nacional, da cobrança das contribuições previdenciárias, do

imposto de renda retido na fonte e de multas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho. Tal delegação

efetivamente ocorreu, nos termos da Portaria nº 433/2007 (...) Em

decorrência, não possui esta Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) atribuição legal para a representação judicial da referida autarquia.”

Requer, assim, que a Procuradoria-Geral da Fazenda seja intimada da

decisão de fls. 150-152 e que lhe seja devolvido o prazo recursal.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 59

3. Da leitura dos autos percebe-se que o Recorrente, Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, esteve representado pela Procuradoria-

Geral Federal em todas as fases processuais. Apenas o termo de vista,

posterior à publicação da decisão de fls. 150-152 remeteu o processo ao Procurador-Geral da Fazenda Nacional. Todavia, a autuação está correta,

não se fazendo necessária a sua exclusão do feito.

4. Pelo exposto, determino a abertura de vista à Procuradoria-Geral Federal, representante judicial do INSS (art. 16, § 3º, inc. I, da Lei

n. 11.457/2007).

Publique-se. Brasília, 23 de maio de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 657.851-9 (403) PROCED. : PARANÁ

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : JOSÉ FRANCISCO MARÇAL ADV.(A/S) : ALESSANDRA AUGUSTA KLAGENBERG E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : SERCOMTEL S/A - TELECOMUNICAÇÕES ADV.(A/S) : PAULO HENRIQUE GARDEMANN E

OUTRO(A/S)

DECISÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE.

1. A Turma Recursal negou provimento ao recurso inominado ante

fundamentos assim sintetizados (folha 18):

AÇÃO DECLARATÓRIA DE DIREITO ACIONÁRIO OU RESTITUIÇÃO DE VALORES PAGOS. AUTARQUIA MUNICIPAL.

TRANSFORMAÇÃO EM SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA.

INTERESSE JURÍDICO DO MUNICÍPIO EVIDENCIADO. LITISCONSORTE NECESSÁRIO. JUIZADOS ESPECIAIS. COMPETÊNCIA. ART. 8º DA LEI

Nº 9.099/95. SENTENÇA MANTIDA. Evidenciado o interesse jurídico de

ente público na lide, in casu do município de Londrina, adequado se revela a extinção do processo sem julgamento do mérito, isto por força da

incompetência dos juizados especiais cíveis para processar tais demandas,

nos termo (sic) do art. 8º da Lei de Regência. Recurso conhecido e desprovido.

2. O acórdão impugnado mediante o extraordinário revela

interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da

República, pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se enquadra

no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser

utilizado no exame de processo da competência da Corte.

3. Conheço do agravo e o desprovejo. 4. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 658.844-9 (404) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ADAIR CARBONI - ME ADV.(A/S) : MAURÍCIO DAL AGNOL E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

(PetiçãoSTF nº 117464/2007) DESPACHO: Sim, em termos. Intime-se a Procuradoria-Geral da

Fazenda Nacional - PGFN.

Publique-se. Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 670.842-5 (405) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : BANCO BRADESCO S/A

ADV.(A/S) : ANDREA LOLLI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ELOI ELIRIO SECKLER

ADV.(A/S) : DARCI AGGENS E OUTRO(A/S)

DECISÃO

PROCESSO - SOBRESTAMENTO. 1. Encontra-se pendente de julgamento no Pleno o Recurso

Extraordinário nº 349.703-1/RS, a versar sobre a inconstitucionalidade, ou

não, da prisão civil do depositário infiel na alienação fiduciária em garantia.

2. Ante a possibilidade de revisão do entendimento sobre a matéria, tendo em vista a nova composição da Corte, determino o sobrestamento

deste processo.

3. À Assessoria, para o devido acompanhamento. 4. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 671.416-8 (406) PROCED. : SERGIPE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : CONSTRUTORA CELI LTDA ADV.(A/S) : ANTONIO EDUARDO SILVA RIBEIRO E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL E DE RECURSOS MINERAIS DE

SERGIPE - CODISE

ADV.(A/S) : CELSO WILSON SILVA SANTOS E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Dou provimento ao agravo.

Subam os autos do RE, devidamente processado, para melhor exame.

Publique-se. Int..

Brasília, 16 de julho de 2007. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 671.416-8 (407) PROCED. : SERGIPE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : CONSTRUTORA CELI LTDA

ADV.(A/S) : ANTONIO EDUARDO SILVA RIBEIRO E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO

INDUSTRIAL E DE RECURSOS MINERAIS DE

SERGIPE - CODISE ADV.(A/S) : CELSO WILSON SILVA SANTOS E OUTRO(A/S)

(Petição STF nº 114215/2007) DESPACHO: A decisão que provê agravo de instrumento, tão-

somente para determinar a subida do recurso extraordinário, não gera

preclusão quanto aos seus requisitos de admissibilidade, nem gravame a nenhuma das partes, nos termos da súmula 289 desta Corte. Aguarde-se,

portanto, o cumprimento da decisão de fl. 888. Após, reapreciarei o requerido

nesta petição. Publique-se. Int..

Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 60

AGRAVO DE INSTRUMENTO 671.885-7 (408) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : LUIZ SABINO DA SILVA ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS LOPES E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -

TELESP ADV.(A/S) : WILLIAN MARCONDES SANTANA E

OUTRO(A/S)

DECISÃO

REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - TELEFONIA - ASSINATURA BÁSICA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO.

1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 567.454-1/BA, concluiu

pela repercussão geral do tema relativo à compatibilidade, com a Carta da República, da tarifa básica de assinatura do serviço de telefonia fixa.

2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma

matéria, tendo ocorrido a intimação do acórdão em data anterior à vigência do sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste

processo.

3. À Assessoria, para o acompanhamento cabível. 4. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 675.166-1 (409) PROCED. : PARÁ

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : ANA TEREZA PALHARES BASÍLIO E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : CÉLIA VALENTE CALANDRINI DE AZEVEDO ADV.(A/S) : REINALDO TERTULINO RIBEIRO E OUTRO(A/S)

DECISÃO REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - TELEFONIA -

ASSINATURA BÁSICA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO.

1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 567.454-1/BA, concluiu

pela repercussão geral do tema relativo à compatibilidade, com a Carta da

República, da tarifa básica de assinatura do serviço de telefonia fixa. 2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma

matéria, tendo ocorrido a intimação do acórdão em data anterior à vigência

do sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste processo.

3. À Assessoria, para o acompanhamento cabível.

4. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 677.512-1 (410) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : PGE-RJ - BRUNO VELOSO DE MESQUITA AGDO.(A/S) : ABIGAIL PEREIRA CATARINO DE SOUZA E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : PAULA REGINA DOS SANTOS CHAVES BARROS E OUTRO(A/S)

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA LEGAL - AÇÃO

RESCISÓRIA - VIOLÊNCIA À LITERALIDADE DE LEI - INTERPRETAÇÃO CONTROVERTIDA.

1. O acórdão impugnado mediante o recurso extraordinário tem como fundamento o verbete revelador da impropriedade da rescisória por

violência à lei quando esta haja ensejado interpretação controvertida.

2. O tema é estritamente legal no que definido a partir de elucidação do alcance do artigo 485, inciso V, do Código de Processo Civil.

3. Conheço deste agravo porque observados os pressupostos de

recorribilidade que lhe são inerentes, negando-lhe, no entanto, acolhida. 4. Publiquem.

Brasília, 27 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 677.778-4 (411) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : WAGNER DA COSTA GARCIA ADV.(A/S) : MARCUS PAULO BERNARDO PEREIRA E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : UNIPINEL CONTABILIDADE S/C LTDA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : FERNANDO PEREIRA ZACHARIAS E

OUTRO(A/S)

(Petição STF nº 207707/2007) DESPACHO: Em resposta ao ofício que comunica o provimento do

agravo e determina a subida do recurso extraordinário para melhor exame, o

juízo a quo noticia a celebração de acordo entre as partes. Sendo assim,

perde utilidade a análise do recurso extraordinário, pois prejudicado. Restitua-se a documentação ao Tribunal a quo.

Publique-se. Int..

Brasília, 21 de maio de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 681.965-3 (412) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : SPRINGER CARRIER S/A

ADV.(A/S) : ELAINE SABKA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : GUILLERMO ANTÔNIO ARAÚJO GRAU AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)

(PET STF nº 24342/2008) DESPACHO: Nada mais resta por decidir. Certificado o trânsito em

julgado da decisão, baixem os autos ao tribunal de origem. Publique-se. Int..

Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 682.000-4 (413) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : BANCO BRADESCO S/A ADV.(A/S) : PEDRO OCTÁVIO BEGALLI JUNIOR E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : DJEMILE DEFINO GOUVEIA ADV.(A/S) : MÁRIO MÜLLER ROMITI

DESPACHO: 1. Em face das informações contidas no ofício de fl. 275, aguarde-se o julgamento do agravo de instrumento pelo Superior

Tribunal de Justiça.

2. Decorridos 90 (noventa) dias, reitere-se o ofício de fl. 273. Publique-se. Int.

Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 61

AGRAVO DE INSTRUMENTO 685.980-8 (414) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : FERNANDA KARINA RAMOS SOMAGGIO ADV.(A/S) : RUI CALDAS PIMENTA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/A

ADV.(A/S) : ADEBRANI FRANCISCO DA SILVA E OUTRO(A/S)

(PET STF nº 160733/2007) DESPACHO: Nada resta a decidir. Cumpra-se a decisão de fl. 292.

Publique-se. Int..

Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 686.314-4 (415) PROCED. : SANTA CATARINA

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : LUIZ FRANTZ E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ENIO EXPEDITO FRANZONI E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : BANCO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO EXTREMO SUL - BRDE

ADV.(A/S) : MÁRIO KORB FILHO E OUTRO(A/S)

(PET STF nº 180927/2007) DESPACHO: Nada resta por decidir. Cumpra-se a decisão de fl. 84. Publique-se. Int..

Brasília, 2 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 688.414-9 (416) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS

GERAIS

AGDO.(A/S) : DELFIM COMÉRCIO E TRANSPORTES LTDA

ADV.(A/S) : MANOEL DE ALMEIDA POROCA

DECISÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO - TRASLADO DE PEÇAS - DEFICIÊNCIA - AGRAVO NÃO CONHECIDO.

1. A Lei nº 10.352, de 26 de dezembro de 2001, que alterou o § 1º

do artigo 544 do Código de Processo Civil, aumentou o número de peças obrigatórias na composição do instrumento, assim as especificando:

[...] cópias do acórdão recorrido, da certidão da respectiva

intimação, da petição de interposição do recurso denegado, das contra-razões, da decisão agravada, da certidão da respectiva intimação e das

procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado. [...]

2. O agravante não providenciou o traslado da procuração outorgada ao advogado do agravado.

3. Não conheço deste agravo.

4. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 688.591-3 (417) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINA

ADV.(A/S) : PGE-SC - PAULO RONEY ÁVILA FAGÚNDEZ AGDO.(A/S) : VICENTE RUBERVAL NERI DUARTE

ADV.(A/S) : NILTON JOSÉ MACHADO E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

O presente recurso perdeu o objeto.

Com efeito, o Superior Tribunal de Justiça deu parcial provimento ao recurso especial “para, reformando o acórdão recorrido, afastar o direito do

autor, ora recorrido, à licença prêmio prevista na Lei dos Funcionários

Públicos Civis do Estado de Santa Catarina” (REsp 681.534/SC, com trânsito em julgado em 24/9/2007).

Isso posto, julgo prejudicado o recurso (RISTF, art. 21, IX).

Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 689.680-0 (418) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

AGDO.(A/S) : DARELLI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CALÇADOS LTDA

ADV.(A/S) : JOSE CARLOS FALCONI E OUTRO(A/S)

DECISÃO

REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - ARTIGO 45 DA LEI Nº 8.212/91 - SOBRESTA MENTO.

1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 559.943-4/RS, concluiu

pela repercussão geral do tema relativo à constitucionalidade do artigo 45 da

Lei nº 8.212/91, em face do artigo 146, inciso III, alínea “b”, da Constituição Federal.

2. Ante o quadro, considerado o fato de este recurso veicular a

mesma matéria, determino o sobrestamento destes autos. À Assessoria, para o acompanhamento devido.

3. Publiquem.

Brasília, 28 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.290-7 (419) PROCED. : PERNAMBUCO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ROMERO GALVÃO DA SILVA

ADV.(A/S) : ROMERO GALVÃO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO

O agravante informa, às fls. 266-275, que o Superior Tribunal de Justiça concedeu a ordem de habeas corpus em favor do agravante, com a

extinção da punibilidade dos crimes a ele imputados.

É o relatório. Decido. Julgo prejudicado o agravo de instrumento pela perda de seu objeto

(arts. 38 da Lei 8.038/1990 e 21, IX, do RISTF).

Publique-se. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.292-1 (420) PROCED. : PERNAMBUCO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ROMERO GALVÃO DA SILVA

ADV.(A/S) : ROMERO GALVÃO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 62

O agravante informa, às fls. 272-281, que o Superior Tribunal de Justiça concedeu a ordem de habeas corpus em favor do agravante, com a

extinção da punibilidade dos crimes a ele imputados.

É o relatório. Decido. Julgo prejudicado o agravo de instrumento pela perda de seu objeto

(arts. 38 da Lei 8.038/1990 e 21, IX, do RISTF).

Publique-se. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.719-3 (421) PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : RIO NEGRO COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE AÇO

S/A

ADV.(A/S) : DERMEVAL DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO ADMINISTRATIVO. DEPÓSITO PRÉVIO.

INCONSTITUCIONALIDADE DE SUA EXIGÊNCIA COMO PRESSUPOSTO

DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSO ADMINISTRATIVO. PRECEDENTES. AGRAVO E RECURSO EXTRAORDINÁRIO PROVIDOS.

Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República.

O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado da Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região:

“TRIBUTÁRIO - CND - AUSÊNCIA DE SUSPENSÃO DA

EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO - LEGALIDADE DA INSCRIÇÃO NA DÍVIDA ATIVA.

(...)

O E. Supremo Tribunal Federal já se pronunciou de que a exigência do depósito prévio para recorrer na via administrativa não fere dispositivos

constitucionais, com destaque para a ADIN 1049, RE 357311/SP e RE

317847/SP cujo Relator, eminente Ministro Moreira Alves, reafirmou inexistir garantia constitucional ao duplo grau de jurisdição administrativa, embora

obedecido o devido processo, restando incólume ainda o direito de acesso

ao Poder Judiciário” (fl. 120). 2. A decisão agravada teve como fundamento para a

inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de indicação do

dispositivo constitucional contrariado. 3. O Agravante alega que o Tribunal a quo teria afrontado o art. 5º,

inc. LV, da Constituição da República.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 4. Inicialmente, cumpre afastar o fundamento da decisão agravada,

pois, da leitura das razões do recurso extraordinário, é possível identificar

que a sua interposição dá-se com base na alínea a do inciso III do art. 102 da Constituição.

Nesse sentido:

“RECURSO. Agravo. Regimental. Recurso extraordinário interposto sem a indicação da alínea “a”, do inc. III, do art. 102, da Constituição

Federal. Art. 321 do RISTF. Admissibilidade. Há a mitigação do rigor formal

exigido pelo art. 321 do RISTF quando das razões recursais é possível aferir violação ao texto constitucional.(...)” (RE 247.224-AgR, Rel. Min. Cezar

Peluso, Segunda Turma, DJ 27.4.2007 - grifos no original).

5. Superado esse óbice, é de se examinar a questão, cuja conclusão impõe se dê razão jurídica ao Agravante.

Na sessão plenária de 28.3.2007, este Supremo Tribunal,

reformulou entendimento anterior sobre a matéria, decidindo que a exigência do depósito prévio, como condição para a interposição de recurso

administrativo voluntário, afronta o art. 5º, inc. XXXIV, XXXV e LV, da

Constituição da República.

Naquele julgamento, foi declarada a inconstitucionalidade do art. 33, § 2º, do Decreto n. 70.235/1972, nos termos da Medida Provisória n. 1.699-

41/1998, convertida na Lei n. 10.522/2002 (RE 388.359, Rel. Min. Marco

Aurélio, DJ 22.6.2007 e ADI 1.976, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ 18.5.2007); dos §§ 1º e 2º do art. 126 da Lei n. 8.213/1991, com a redação

dada pela Medida Provisória n. 1.608-14/1998, convertida na Lei n.

9.639/1998 (RE 389.383 e RE 390.513, ambos de relatoria do Ministro Marco Aurélio, publicados no DJ 29.6.2007); do art. 250 do Decreto-Lei n. 5/1975,

com a redação da Lei n. 3.188/1999, do Estado do Rio de Janeiro (AI

398.933 e AI 408.914, ambos de relatoria do Ministro Sepúlveda Pertence, publicados no DJ 29.6.2007); e do caput do art. 19 da Lei n. 8.870/1994 (ADI

1.074, Rel. Min. Eros Grau, DJ 25.5.2007).

O acórdão recorrido divergiu dessa orientação jurisprudencial. 6. Pelo exposto, dou provimento a este agravo, com fundamento

no art. 544, §§ 3º e 4º, do Código de Processo Civil, e, desde logo, ao recurso extraordinário , nos termos do art. 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil.

Considerando a Súmula 512 deste Supremo Tribunal Federal, deixo

de condenar ao pagamento de honorários advocatícios de sucumbência. Publique-se .

Brasília, 23 de maio de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.750-3 (422) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : LUCIANA PEREIRA ADV.(A/S) : ANDRIZE LEITE CALDEIRA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL - IPERGS ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S)

DECISÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO - DECISÃO DE ÚLTIMA INSTÂNCIA - ARTIGO 102, INCISO III, DA CARTA FEDERA L - AGRAVO DESPROVIDO.

1. O acórdão atacado mediante o extraordinário de folha 203 a 226

resultou do exame de apelação. Não havendo sido alcançada a unanimidade no julgamento (folha 176 a 184), cabíveis eram os embargos infringentes

previstos no artigo 530 do Código de Processo Civil. Assim, constata-se que

não foi observada a premissa do inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. O pronunciamento impugnado não pode ser tido como de única ou

de última instância.

2. Diante de tal quadro, conheço do pedido formulado neste agravo, negando-lhe, no entanto, acolhida.

3. Publiquem.

Brasília, 28 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.272-8 (423) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : GALVANI INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS

LTDA

ADV.(A/S) : FERNANDO DE FARIA TABET E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE-SP - ALBERTO CUENCA SABIN CASAL

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão assim ementado:

“Embargos à execução de multa ambiental - Indústria de fertilizantes - Autuação por lançamento irregular de efluentes - Alteração da qualidade de

corpo d’água - Lei 997/76 e respectivo regulamento - Alegação de suspensão

da sanção administrativa em razão de acordos com órgão ambiental -

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 63

Relação de prejudicialidade afastada - Interpretação do auto de infração - Autonomia em relação aos acordos celebrados - Expressamente ressalvada

a possibilidade de aplicação de penalidade em ocorrendo episódios críticos

de poluição - Ademais, infração praticada após a vigência do plano apresentado - Cetesb que não foi parte no acordo celebrado em Ação Civil

Pública - Ressalva a respeito do exercício do poder de polícia da Cetesb -

Objetivos diversos - Valor da multa - Regulamento da Lei 997/76, arts. 80 e seguintes - Antecedentes desfavoráveis - Reincidência. Fixação do valor

dentro dos parâmetros legais - Razoabilidade e proporcionalidade - Recurso

não provido” (fl. 77). No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se,

ofensa ao art. 5°, II, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. É que o acórdão recorrido decidiu a questão à luz da legislação infraconstitucional (Lei 6.830/80) e da legislação

local aplicável. A ofensa à Constituição, se ocorrente, seria indireta.

Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Ademais, a análise dos dispositivos constitucionais tidos por

violados, demanda o prévio exame da legislação local (Lei Estadual

997/76), o que atrai o óbice da Súmula 280 do STF. Por fim, para dissentir da conclusão a que chegou o acórdão

recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório

constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF. Isso posto, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.

Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.281-7 (424) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : DÉCIO MOACIR GRUN

ADV.(A/S) : RAFAEL SEVERINO GAMA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADV.(A/S) : MARISTELA VAZ ALMERON

DECISÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO - FORMALIDADE - PERMISSIVO CONSTITUCIONAL - ARTIGO 321 DO REGIMENTO INTERNO - AGRAVO DESPROVIDO.

1. O extraordinário interposto não atende ao que preceituado no

artigo 321 do Regimento Interno desta Corte. Deixou o recorrente de apontar, quer na petição de encaminhamento, quer nas razões respectivas,

o permissivo constitucional que estaria a dar respaldo ao recurso.

2. Conheço do pedido formulado neste agravo, negando-lhe, no entanto, acolhida.

3. Publiquem.

Brasília, 28 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.949-2 (425) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : MARIA DE LOURDES CALDEIRA AGDO.(A/S) : DAVID PEREIRA JORGE

ADV.(A/S) : ALEXANDRE THOMPSON VIEGAS

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário. O acórdão manteve sentença que

determinou a revisão do benefício previdenciário do ora recorrido. No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-

se ofensa ao art. 202, caput, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Bem examinados os autos, verifico que a parte agravante não atacou os fundamentos da decisão agravada,

limitando-se a requerer a subida de suposto recurso extraordinário contra

acórdão que trata de questão que não é objeto do presente processo (revisão de benefício de pensão por morte com base na Lei 9.032/95).

Inviável, portanto, o presente recurso, a teor da Súmula 287 do STF. Nesse

sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 580.361-AgR/RS, de minha relatoria; AI 407.427/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 590.913-

AgR/RS, Rel. Min. Eros Grau; AI 466.398-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda

Pertence; AI 519.396/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes. Isso posto, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.

Brasília, 27 de maio de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator - AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.740-0 (426) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -

TELESP

ADV.(A/S) : GLAUCY PEREIRA DE MEDEIROS CONCÓRDIA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : CRISTIANE APARECIDA SALES DAMASCENA

ADV.(A/S) : MARCELO YUDI MIYAMURA

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário. No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-

se ofensa aos arts. 5º, II, XXXVI e LIV, 21, XI, 22, XXVI, 37, XXI, e 109, I, da

mesma Carta. O agravo não merece acolhida. Bem examinados os autos, verifico

que a parte agravante deixou de juntar a cópia completa do inteiro teor do

recurso extraordinário, formou o agravo tão-somente com a cópia da folha de rosto original (fl. 90), enquanto as demais cópias em folhas de rascunho (fls.

91-100), o que inviabiliza a admissibilidade do recurso. Ante a clara

existência de erro grosseiro inaplicável o princípio da fungibilidade recursal. É que, como tem consignado o Tribunal, por meio de remansosa

jurisprudência, embora se admita a subsistência do princípio da fungibilidade

do sistema processual em vigor, exclui-se a hipótese do erro grosseiro, admitindo-o apenas em casos de “fundada dúvida” e desde que satisfeitos os

demais requisitos formais do recurso cabível à espécie. Nesse sentido,

menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 134.518-AgR/SP, Rel. Min. Ilmar Galvão; AI 284.950-AgR/RJ, Rel. Min. Moreira Alves.

Ademais, ressalta-se que a parte tem o dever processual de zelar

pela formação do instrumento. A remansosa jurisprudência desta Casa é no sentido da impossibilidade de ser tardiamente suprida a deficiência na

composição do traslado: AI 487.476-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello; AI

550.987-AgR/MG, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 578.425-AgR/RJ, Rel. Min. Eros Grau; AI 552.620-AgR/PE, Rel. Min. Carlos Britto.

Segundo a jurisprudência, o agravo de instrumento deve ser

instruído com as peças obrigatórias e também com as necessárias ao exato conhecimento das questões discutidas (Súmula 288 do STF). A falta de

qualquer delas autoriza o relator a negar seguimento ao agravo, com base no

§ 1º do art. 21 do RISTF e no art. 557 do CPC. Isso posto, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.

Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.264-9 (427) PROCED. : PARANÁ

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A

ADV.(A/S) : JAIME OLIVEIRA PENTEADO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ALVADE NATALÍCIO STEMPECOSQUI ADV.(A/S) : ELIANE VARGAS ROCHA

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 64

DECISÃO REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - TELEFONIA -

ASSINATURA BÁSICA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO.

1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 567.454-1/BA, concluiu

pela repercussão geral do tema relativo à compatibilidade, com a Carta da

República, da tarifa básica de assinatura do serviço de telefonia fixa. 2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma

matéria, tendo ocorrido a intimação do acórdão em data anterior à vigência

do sistema da repercussão geral, mantenho o sobrestamento deste processo.

3. À Assessoria, para o acompanhamento cabível.

4. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.777-3 (428) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE BRUSQUE

ADV.(A/S) : ALESSANDRO ROBERTO FUCHS AGDO.(A/S) : HERBERT HEIL

ADV.(A/S) : CLAUDIO ROBERTO DA SILVA E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação ao art. 19 do ADCT.

O agravo não merece acolhida. Para se chegar ao exame da alegada

ofensa à Constituição, faz-se necessário analisar normas infraconstitucionais locais (Lei Municipal 1.898/94 e Lei Complementar Municipal 59/97) o que

inviabiliza o extraordinário, a teor da Súmula 280 do STF.

Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.

Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.797-6 (429) PROCED. : SANTA CATARINA

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A

- BESC

ADV.(A/S) : HÉLIO PUGET MONTEIRO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : CRISTIANA RODRIGUES GONTIJO AGDO.(A/S) : EVERSON LUIZ PESSI

ADV.(A/S) : VILSON MARIOT E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JOÃO PEDRO FERRAZ DOS PASSOS

(PET STF nº 27666/2008) DESPACHO: Nada resta por decidir. Cumpra-se a decisão de fl. 389.

Publique-se. Int..

Brasília, 2 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.887-5 (430) PROCED. : BAHIA

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ESTADO DA BAHIA

ADV.(A/S) : PGE-BA - CAIO DRUSO DE CASTRO PENALVA

VITA AGDO.(A/S) : ALCIONE LOPES DA SILVEIRA UZEDA E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JOAQUIM DOS SANTOS SELES E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,

alegou-se violação aos arts. 5º, XXXVI, 40, caput e § 8º, 195, II, e 194, parágrafo único, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal,

por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada, à exceção do art. 5º, XXXVI, da CF, não

tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, não opostos embargos

declaratórios para suprir a omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.

Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. É que o

acórdão recorrido está em harmonia com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, pacificada no sentido de que é inconstitucional a cobrança

da contribuição previdenciária sobre os proventos de inativos e pensionistas

após o advento da EC 20/98 até a edição da EC 41/2003. Nesse sentido: RE 435.210-AgR/AL, Rel. Min. Ellen Gracie; RE 435.787-AgR/RS, Rel. Min.

Sepúlveda Pertence; RE 405.885-AgR/RS, Rel. Min. Cezar Peluso; RE

424.055-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa. Ademais, para se chegar ao exame da alegada ofensa à

Constituição, faz-se necessário analisar normas infraconstitucionais locais, o

que inviabiliza o extraordinário, a teor da Súmula 280 do STF. Isso posto, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.

Brasília, 3 de junho de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

PETIÇÃO AVULSA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO 701.187-1 (431) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : SOCIÉTÉ AIR FRANCE

ADV.(A/S) : CRISTIANA DE MEDINA COELI BRAGA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : TAMARA DE SOUZA VIANNA

ADV.(A/S) : LEONARDO PORTES GODOY VIDAL E OUTRO(A/S)

DECISÃO (Na Pet. 74927/2008) Junte-se. Defiro. À Secretaria, para providências.

Publique-se.

Brasília, 29 de maio de 2008 Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 704.228-9 (432) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : VALDIR SEBASTIÃO BIROLI

ADV.(A/S) : FRANCISCO FERNANDO ATTENHOFER DE

SOUZA ADV.(A/S) : JOSÉ FERREIRA DA COSTA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ELETROPAULO METROPOLITANA

ELETRICIDADE DE SÃO PAULO S/A ADV.(A/S) : ANDRÉ DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-

se ofensa aos arts. 5º, XXXII, LIV, LV, 93, IX, da mesma Carta. O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a causa

à legislação infraconstitucional. Assim, a afronta à Constituição, se ocorrente,

seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Ademais, para dissentir da conclusão a que chegou o acorado

recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório dos

autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 65

Além disso, como tem consignado o Tribunal, por meio de remansosa jurisprudência, a alegada violação ao art. 5º, LIV e LV, da

Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto

constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário.

Por fim, não há contrariedade ao art. 93, IX, da mesma Carta,

quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-

AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min.

Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min.

Celso de Mello.

Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.

Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

PETIÇÃO AVULSA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO 704.279-8 (433) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : CEDAE - COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E

ESGOTOS

ADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : IVONE JACINTHO VIEIRA

ADV.(A/S) : RUI CARLOS DA SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO (Na Pet. 70843/2008)

Junte-se. Defiro, nos termos do § 2º do art. 82 do RISTF.

Publique-se. Brasília, 29 de maio de 2008

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 704.341-6 (434) PROCED. : PARAÍBA RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A

ADV.(A/S) : PABLO RICARDO HONÓRIO DA SILVA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : COOPERATIVA AGRÍCOLA MISTA DOS

IRRIGANTES DE SÃO GONÇALO LTDA - CAMISG

ADV.(A/S) : LUÍS CARLOS BRITO PEREIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO

Vistos.

Banco do Nordeste do Brasil S.A. interpõe agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em

contrariedade aos artigos 5º, incisos XXXV, XXXVI, LIV e LV, 37 e 93, inciso

IX, da Constituição Federal. Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Primeira Câmara

Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba, assim ementado:

“PROCESSUAL CIVIL - AÇÃO DE EXECUÇÃO - EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE - DECISÃO DE NATUREZA INTERLOCUTÓRIA -

APELAÇÃO - RECEBIMENTO - CONTRA-RAZÕES - INDEFERIMENTO

DO RECURSO - AGRAVO DE INSTRUMENTO - FALTA DO PRESSUPOSTO OBJETIVO DA ADEQUAÇÃO EM RELAÇÃO À

APELAÇÃO - DESPROVIMENTO.

Para interpor recurso, é necessário que os pressupostos objetivos estejam preenchidos. Entre estes, encontra-se o requisito da adequação,

cujo conteúdo consiste no nexo que deve existir entre a natureza do ato

judicial e a previsão legal do instrumento para levar o decisum à instância superior competente.

Com efeito, sendo a decisão prolatada pelo juízo a quo de natureza

interlocutória, pois não põe fim a relação jurídica processual, inviável é o

manejo de recurso de apelação contra esse fim, porquanto constitui erro grosseiro” (fl. 449).

Opostos embargos de declaração (fls. 456 a 459), foram rejeitados

(fls. 493 a 496). Decido.

Anote-se, primeiramente, que o acórdão dos embargos de

declaração, conforme expresso na certidão de folha 453, foi publicado em 26/8/03, não sendo exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no

Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário.

Não merece prosperar a irresignação, uma vez que não houve

negativa de prestação jurisdicional ou inexistência de motivação no acórdão recorrido, uma vez que o agravante teve acesso aos recursos cabíveis na

espécie e a jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisão

suficientemente motivada, não obstante contrária à pretensão do recorrente, tendo o Tribunal de origem justificado suas razões de decidir.

Por outro lado, o Tribunal de origem, ao decidir, ateve-se à análise

dos pressupostos recursais à luz da legislação processual específica, matéria circunscrita à legislação infraconstitucional e que não desafia recurso

extraordinário, haja vista que a afronta ao texto constitucional se daria, caso

houvesse, de forma indireta ou reflexa. Nesse sentido, anote-se: “1. Recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida à

luz de legislação infraconstitucional local (L. Est. 11.608/03), a cujo reexame

não se presta o recurso extraordinário: incidência da Súmula 280. 2. Alegações improcedentes de prestação jurisdicional e de inexistência de

motivação do acórdão recorrido” (AI nº 582.813/SP-AgR, Primeira Turma,

Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 10/8/07). “ACÓRDÃO QUE DECIDIU CONTROVÉRSIA EXCLUSIVAMENTE

COM BASE NA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. Caso em que

ofensa à Carta da República, se existente, dar-se-ia de forma reflexa ou indireta, não ensejando a abertura da via extraordinária. De mais a mais, foi

conferida prestação jurisdicional adequada, embora em sentido contrário aos

interesses da parte agravante. Agravo desprovido” (AI nº 470.128/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Carlos Britto , DJ de 3/12/04).

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Ampla defesa e

contraditório. Ofensa reflexa à Constituição Federal. Precedentes. 3. Admissibilidade de recurso. Matéria infraconstitucional. Precedentes. 4.

Decisão devidamente fundamentada. 5. Agravo regimental a que se nega

provimento” (AI nº 475.038/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes , DJ de 12/3/04).

Nego provimento ao agravo.

Intime-se. Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministro MENEZES DIREITO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 704.608-8 (435) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE

SOCIAL ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : EGON DANILLO WOLFF ADV.(A/S) : NORBERTO BARUFFALDI E OUTRO(A/S)

(PET STF n.º 57364/2008) DESPACHO: A decisão que provê agravo de instrumento, tão-

somente para determinar a sua conversão em recurso extraordinário, não

gera preclusão quanto aos seus requisitos de admissibilidade, nem gravame a nenhuma das partes, nos termos da súmula 289 desta Corte. Aguarde-se,

portanto, o cumprimento da decisão de fl. 84.

Publique-se. Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 66

AGRAVO DE INSTRUMENTO 705.503-1 (436) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : BANCO RURAL S/A ADV.(A/S) : EVERARDO LUIZ MOREIRA LIMA E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : BAR E LANCHONETE POP VERÃO LTDA ADV.(A/S) : MAURO CESAR DA SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) que

tem como violados os arts. 5º, LIV, LV, e 93, IX, da Carta Magna.

A parte agravante não juntou cópia da sentença, peça essencial para a compreensão da controvérsia. Incide, no caso, o óbice da Súmula

288/STF.

Ademais, a análise da a alegada afronta aos arts. 5º, LIV e LV, e 93, IX, da Constituição federal, pois o acórdão recorrido inequivocamente

prestou jurisdição, sem violar os princípios do devido processo legal, do

contraditório e da ampla defesa e tendo enfrentado as questões suscitadas com a devida fundamentação, ainda que com ela não concorde a ora

agravante.

Do exposto, nego seguimento ao agravo. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 706.156-7 (437) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : BANCO SANTANDER MERIDIONAL S/A

ADV.(A/S) : LEONARDO OLIVEIRA SALGUEIRO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DE ASSIS BERNI E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JOÃO SERGIO DE ALBUQUERQUE ROSSI

ADV.(A/S) : ANA ELISABETE MAGALHÃES DOS REIS E

OUTRO(A/S)

DECISÃO

Vistos. Banco Santander Meridional S.A. interpõe agravo de instrumento

contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário fundamentado na

alínea “a” do permissivo constitucional. Decido.

O recurso extraordinário não tem como prosseguir, uma vez que o

apelo foi interposto em 24/5/05 (fl. 306), antes do julgamento dos acórdãos dos embargos infringentes e dos respectivos embargos declaratórios, que

somente ocorreu em 24/3/06 (fl. 79) e 8/6/06 (fl. 98), respectivamente.

Nesse caso, considera-se extemporâneo o recurso extraordinário interposto antes do julgamento do acórdão proferido nos embargos infringentes,

mesmo que os embargos tenham sido opostos pela parte contraria. Deveria

o recorrente ter reiterado ou ratificado o recurso no prazo recursal, o que não ocorreu no presente caso. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.

EMBARGOS INFRINGENTES. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INTERPOSIÇÃO SIMULTÂNEA. VIGÊNCIA DA LEI N. 5.869/1973.

NECESSIDADE DE RATIFICAÇÃO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.

AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c

arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (RE nº

295.829/RJ-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJ de 3/8/07).

“PROCESSUAL CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO

INTERPOSTO ANTERIORMENTE À PUBLICAÇÃO DO JULGAMENTO DOS EMBARGOS INFRINGENTES. NECESSIDADE DE RATIFICAÇÃO

DO RE. I. - A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no sentido de

ser considerado extemporâneo o recurso extraordinário protocolizado antes

da publicação do acórdão proferido em embargos infringentes, sem posterior ratificação (RE 253.460/SP, AI 395.285-AgR/SP, AI 394.372-AgR/SP, AI

345.940-AgR/SP, AI 315.143/SP, AI 442.330-AgR/SP, AI 504.229/RJ e AI

512.212/PR, "DJ" de 22.02.2002, 07.03.2003, 13.12.2003, 22.02.2002, 15.08.2001, 06.8.2004, 05.10.2004 e 30.9.2004, respectivamente). II. -

Agravo não provido” (RE nº 439.515/GO-AgR, Segunda Turma, Relator o

Ministro Carlos Velloso , DJ de 29/4/05). Nego provimento ao agravo.

Intime-se.

Brasília, 2 de junho de 2008. Ministro MENEZES DIREITO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 706.987-7 (438) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE

SOCIAL

ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : DILMA DOS SANTOS SILVEIRA SILVA

ADV.(A/S) : NORBERTO BARUFFALDI E OUTRO(A/S)

(PET STF n.º 57368/2008) DESPACHO: A decisão que provê agravo de instrumento, tão-

somente para determinar a sua conversão em recurso extraordinário, não

gera preclusão quanto aos seus requisitos de admissibilidade, nem gravame

a nenhuma das partes, nos termos da súmula 289 desta Corte. Aguarde-se, portanto, o cumprimento da decisão de fl. 304.

Publique-se. Int..

Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 707.013-9 (439) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE

SOCIAL

ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : SILVA MAUREN ORSI

ADV.(A/S) : NORBERTO BARUFFALDI E OUTRO(A/S)

(PET STF n.º 57369/2008) DESPACHO: A decisão que provê agravo de instrumento, tão-

somente para determinar a sua conversão em recurso extraordinário, não

gera preclusão quanto aos seus requisitos de admissibilidade, nem gravame

a nenhuma das partes, nos termos da súmula 289 desta Corte. Aguarde-se, portanto, o cumprimento da decisão de fl. 259.

Publique-se. Int..

Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 710.314-4 (440) PROCED. : SERGIPE

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGDO.(A/S) : MARIA ROVANDA COSTA OLIVEIRA ADV.(A/S) : MARCEL COSTA FORTES E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,

alegou-se, em suma, violação ao art. 40, § 8º, da mesma Carta.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 67

O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a controvérsia em consonância com a jurisprudência do STF.

O Plenário desta Corte, no julgamento dos recursos extraordinários

476.279/DF, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, e 476.390/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, fixou entendimento no sentido de ser a GDATA devida aos

servidores inativos nos seguintes termos:

“Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa - GDATA - instituída pela L. 10.404/2002: extensão a inativos: pontuação

variável conforme a sucessão de leis regentes da vantagem.

RE conhecido e provido, em parte, para que a GDATA seja deferida aos inativos nos valores correspondentes a 37,5 (trinta e sete vírgula cinco)

pontos no período de fevereiro a maio de 2002 e nos termos do art. 5º,

parágrafo único, da L. 10.404/2002, para o período de junho de 2002 até a conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação a que se refere o art. 1º

da MPv. 198/2004, a partir da qual passa a ser de 60 (sessenta) pontos”

(RE 476.279/DF). Quanto à GDPGTAS, aplicam-se, mutatis mutandis, os mesmos

fundamentos apresentados acima, uma vez que é manifesta a semelhança

do disposto no § 7º do art. 7º da Lei 11.357/2006, que trata desta gratificação, com o disposto no art. 6º da Lei 10.404/2002 e no art. 1º da Lei

10.971/2004, que tratam da GDATA.

E, conforme ressaltado no voto proferido pelo Min. Sepúlveda Pertence no RE 476.279/DF:

“(...) o art. 7º da EC 41/2003 determinou que ‘os proventos de

aposentadoria dos servidores públicos titulares de cargo efetivo e as pensões dos seus dependentes pagos pela União, (...) em fruição na data

de publicação desta Emenda, (...) serão revistos na mesma proporção e na

mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos aposentados e pensionistas

quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos

servidores (...)’”. Isso posto, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.

Brasília, 3 de junho de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator - AGRAVO DE INSTRUMENTO 710.469-8 (441) PROCED. : GOIÁS

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : BANCO DIBENS S/A

ADV.(A/S) : MIGUEL BOULOS E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : LÍVIA BORGES FERRO FORTES E OUTROS AGDO.(A/S) : ADEMIR JOSÉ DE OLIVEIRA

ADV.(A/S) : GEOVANE MOREIRA FERNANDES E

OUTRO(A/S)

(Petição STF Nº. 54022/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias. Publique-se.Int..

Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

PETIÇÃO AVULSA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO 710.895-0 (442) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO SANTANDER S/A ADV.(A/S) : ISABELA BRAGA POMPÍLIO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ADRIANA BONADIMAN DE MESQUITA SALES

ADV.(A/S) : MARIA HELENA MACHADO BOLDRIN E OUTRO(A/S)

DECISÃO (Na Pet. 67221/2008) Junte-se. Defiro, nos termos do § 2º do art. 82 do RISTF.

Publique-se.

Brasília, 29 de maio de 2008 Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 710.925-1 (443) PROCED. : PARAÍBA

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : W A BARRETO & CIA LTDA ADV.(A/S) : JOSÉ AUGUSTO NOBRE FILHO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA

PARAÍBA

DESPACHO: Cumpra-se a decisão de fl. 375. Publique-se. Int..

Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.057-0 (444) PROCED. : AMAZONAS

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : FUNDO PREVIDENCIÁRIO DO ESTADO DO

AMAZONAS - AMAZONPREV

ADV.(A/S) : LUCIANE BARROS DE SOUZA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : VALDISA COSTA DOS SANTOS

ADV.(A/S) : AMANDA LIMA MARTINS E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 2º, 5º, XXXVI, 37, XIII, 40, § 8º, 61, § 1º, II, a, da

mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Falta o necessário prequestionamento dos arts. 2º, 37, XIII, 40, § 8º, 61, § 1º, II, a, da CF. E

como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o

recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido.

Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. É que o

recurso extraordinário foi julgado deserto, uma vez que a comprovação do preparo deu-se em desacordo com a determinação prevista no art. 511 do

Código de Processo Civil. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no

sentido de que incumbe ao recorrente comprovar, no ato de interposição do recurso, o pagamento do respectivo preparo.

No presente caso, trata-se de instituição sem fins lucrativos, com

natureza de serviço social autônoma e personalidade jurídica de direito privado, não estando dispensada, portanto, dessa exigência, conforme art.

511, § 1º, do Código de Processo Civil.

Além disso, a jurisprudência da Corte é no sentido que para ter acesso ao benefício da gratuidade, é necessário comprovar sua

incapacidade financeira. Nesse sentido cito o julgamento do RE 192.715/SP,

Rel. Min. Celso de Mello, cuja ementa segue transcrita: “BENEFÍCIO DA GRATUIDADE - PESSOA JURÍDICA DE DIREITO

PRIVADO - POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DA

INSUFICIÊNCIA DE RECURSOS FINANCEIROS - INEXISTÊNCIA, NO CASO, DE DEMONSTRAÇÃO INEQUÍVOCA DO ESTADO DE

INCAPACIDADE ECONÔMICA - CONSEQÜENTE INVIABILIDADE DE

ACOLHIMENTO DESSE PLEITO - RECURSO IMPROVIDO. - O benefício da gratuidade - que se qualifica como prerrogativa destinada a viabilizar, dentre

outras finalidades, o acesso à tutela jurisdicional do Estado - constitui direito

público subjetivo reconhecido tanto à pessoa física quanto à pessoa jurídica de direito privado, independentemente de esta possuir, ou não, fins

lucrativos. Precedentes. - Tratando-se de entidade de direito privado - com

ou sem fins lucrativos -, impõe-se-lhe, para efeito de acesso ao benefício da gratuidade, o ônus de comprovar a sua alegada incapacidade financeira (RT

787/359 - RT 806/129 - RT 833/264 - RF 343/364), não sendo suficiente,

portanto, ao contrário do que sucede com a pessoa física ou natural (RTJ 158/963-964 - RT 828/388 - RT 834/296), a mera afirmação de que não está

em condições de pagar as custas do processo e os honorários advocatícios.

Precedentes”.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 68

Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.

Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.402-3 (445) PROCED. : ESPÍRITO SANTO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : FUNDAÇÃO COSIPA DE SEGURIDADE SOCIAL

- FEMCO

ADV.(A/S) : SÉRGIO LUIZ AKAOUI MARCONDES E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : CLAUDON BISPO DOS SANTOS

ADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO NOGUEIRA MOREIRA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MASSA FALIDA DA COMPANHIA FERRO E AÇO

DE VITÓRIA - COFAVI ADV.(A/S) : LUIZ PRETTI LEAL

INTDO.(A/S) : COMPANHIA SIDERÚRGICA PAULISTA -

COSIPA

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou

provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário. À Secretaria para reautuação e registro.

Publique-se. Int..

Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.477-4 (446) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS

ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - SÉRGIO ADOLFO ELIAZAR DE CARVALHO

AGDO.(A/S) : LUIZ RICARDO BATISTA MIRANDA E

OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : HÉLIO BATISTA BOLOGNANI E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.

À Secretaria para reautuação e registro.

Publique-se. Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.560-2 (447) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : ANDRÉA PEREIRA DE ALMEIDA

AGDO.(A/S) : AJAS ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES

LTDA ADV.(A/S) : ADALBERTO FERRAZ E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.

À Secretaria para reautuação e registro.

Publique-se. Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.630-9 (448) PROCED. : SANTA CATARINA

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINA ADV.(A/S) : PGE-SC - MARCOS CEZAR AVERBECK

AGDO.(A/S) : TINTURARIA IRMÃOS HORT LTDA

ADV.(A/S) : ALEXANDRE MACEDO TAVARES

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou

provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário. À Secretaria para reautuação e registro.

Publique-se. Int..

Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.654-1 (449) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PATRÍCIA GUELLI PEREIRA

AGDO.(A/S) : CLARICE GODOY E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ELAINE BERNADETE ROVERI MENDO

RAIMUNDO

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou

provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.

À Secretaria para reautuação e registro. Publique-se. Int..

Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.224-4 (450) PROCED. : PARAÍBA

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : LUCIANA NÓBREGA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA

AGDO.(A/S) : MANOEL ANTONIO DA SILVA ADV.(A/S) : VALTER DE MELO E OUTRO(A/S)

DECISÃO REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - TELEFONIA - ASSINATURA

BÁSICA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMEN TO. 1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 567.454-1/BA, concluiu

pela repercussão geral do tema relativo à compatibilidade, com a Carta da

República, da tarifa básica de assinatura do serviço de telefonia fixa.

2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma matéria, tendo ocorrido a intimação do acórdão em data anterior à vigência

do sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste

processo. 3. À Assessoria, para o acompanhamento cabível.

4. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.255-1 (451) PROCED. : PARAÍBA

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A

ADV.(A/S) : LUCIANA NÓBREGA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA AGDO.(A/S) : FRANCISCA RODRIGUES DE FRANÇA

ADV.(A/S) : NYEDJA NARA PEREIRA GALVÃO E

OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 69

DECISÃO REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - TELEFONIA -

ASSINATURA BÁSICA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO.

1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 567.454-1/BA, concluiu

pela repercussão geral do tema relativo à compatibilidade, com a Carta da

República, da tarifa básica de assinatura do serviço de telefonia fixa. 2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma

matéria, tendo ocorrido a intimação do acórdão em data anterior à vigência

do sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste processo.

3. À Assessoria, para o acompanhamento cabível.

4. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.261-8 (452) PROCED. : PARAÍBA

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : BRUNA MONTEIRO

AGDO.(A/S) : MÉRCIA GOMES CORDEIRO ADV.(A/S) : ELVIRA CARMEN FARIAS AGRA LEITE E

OUTRO(A/S)

DECISÃO

REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - TELEFONIA - ASSINATURA BÁSICA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO.

1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 567.454-1/BA, concluiu pela repercussão geral do tema relativo à compatibilidade, com a Carta da

República, da tarifa básica de assinatura do serviço de telefonia fixa.

2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma matéria, determino o sobrestamento deste processo.

3. À Assessoria, para o acompanhamento cabível.

4. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.520-1 (453) PROCED. : BAHIA

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO

AGDO.(A/S) : MARINA DE JESUS DA SILVA ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO

AGRAVO - SUBIDA DE EXTRAORDINÁRIO - INSTRUMENTO. 1. Compete à União legislar sobre direito processual. O agravo para

a subida do extraordinário há de estar em autos formados, ganhando assim

a adjetivação de instrumento.

2. Remetam o processo à origem, a fim de que seja intimada a agravante para, querendo, formar o instrumento. Observem, a seguir, o

contraditório, respeitando o balizamento temporal do agravo.

3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.523-3 (454) PROCED. : BAHIA

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : LUIZ AUGUSTO DE MELLO CARVALHO

AGDO.(A/S) : LUCIMAR ALVES BARRETO ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO AGRAVO - SUBIDA DE EXTRAORDINÁRIO - INSTRUMENTO. 1. Compete à União legislar sobre direito processual. O agravo para

a subida do extraordinário há de estar em autos formados, ganhando assim a adjetivação de instrumento.

2. Remetam o processo à origem, a fim de que seja intimada a

agravante para, querendo, formar o instrumento. Observem, a seguir, o contraditório, respeitando o balizamento temporal do agravo.

3. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.771-1 (455) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : LUIZ AUGUSTO DE MELLO CARVALHO

AGDO.(A/S) : EDNALVA MOREIRA DOS SANTOS

ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO

AGRAVO - SUBIDA DE EXTRAORDINÁRIO - INSTRUMENTO. 1. Compete à União legislar sobre direito processual. O agravo para

a subida do extraordinário há de estar em autos formados, ganhando assim a

adjetivação de instrumento. 2. Remetam o processo à origem, a fim de que seja intimada a

agravante para, querendo, formar o instrumento. Observem, a seguir, o

contraditório, respeitando o balizamento temporal do agravo. 3. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.904-0 (456) PROCED. : RORAIMA

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DE RORAIMA ADV.(A/S) : PGE-RO - RÉGIS GURGEL DO AMARAL

JEREISSATI

AGDO.(A/S) : EDSON DIAS HONORATO ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS BARBOSA CAVALCANTE

DECISÃO SERVIDOR - CONTRATAÇÃO SEM A SUBMISSÃO A

CONCURSO PÚBLICO - DIREITO A FUNDO DE GARANTIA DO T EMPO DE SERVIÇO - PENDÊNCIA DA MATÉRIA NO PLENO - RECURS O EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO.

1. Discute-se o alcance, sob o ângulo da constitucionalidade, dos

artigos 19-A e 20, inciso II, da Lei nº 8.036/90, no que conferiram a servidor contratado pela Administração Pública de forma irregular, sem a submissão a

concurso público, a percepção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.

A Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3.127-9/DF, sob a relatoria do ministro Cezar Peluso, versa sobre o tema.

2. Determino o sobrestamento deste agravo visando aguardar-se o

julgamento do citado processo objetivo.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 70

3. Publiquem. Brasília, 28 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.346-1 (457) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ENERGIA

ELÉTRICA - CEEE ADV.(A/S) : IURE CASAGRANDE DE LISBOA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTELA NARA LUCAS DE LIMA MOURA

ADV.(A/S) : LILIANE PEREIRA MOREIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INVIABILIDADE - DECISÃO QUE NÃO SE MOSTRA DE ÚLTIMA INSTÂNCIA - ARTIGO 102, INCISO III, DA CARTA FEDERAL - AGRAVO DESPROVIDO.

1. Na espécie, não se tem recurso extraordinário contra provimento judicial que haja resultado no julgamento da causa. O acórdão proferido

pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul diz respeito a

apreciação de agravo de instrumento interposto contra pronunciamento que, em ação cautelar inominada, implicou a concessão de liminar.

Assim, este extraordinário não se enquadra no permissivo do inciso

III do artigo 102 da Constituição Federal, que estabelece a competência do Supremo para examinar, mediante o citado recurso, as causas decididas em

única ou última instância, quando o pronunciamento recorrido contrariar

dispositivo constitucional, declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal ou, ainda, julgar válida lei ou ato de governo local contestado em

face da Carta da República. Decisões interlocutórias não podem ser

atacadas, na via direta, mediante o extraordinário. 2. Conheço deste agravo e o desprovejo.

3. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.387-4 (458) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE PEDERNEIRAS

ADV.(A/S) : DANIEL MASSUD NACHEF

AGDO.(A/S) : MARIA DE B D C B FERREIRA

DECISÃO: Não se pode pretender, sob o fundamento de que é

incabível, no caso, a extinção da execução fiscal, por falta do interesse de agir, que a decisão judicial que a confirmou tenha impedido o livre acesso

ao Poder Judiciário (cf. RE 240.250, rel. min. Moreira Alves, Primeira Turma,

DJ 06.08.1999). No mesmo sentido, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, no

julgamento do AI 451.096-AgR (rel. min. Celso de Mello, DJ 01.04.2005), fixou

entendimento sobre o tema. Transcrevo a ementa do acórdão: “AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXECUÇÃO FISCAL -

INSIGNIFICÂNCIA DA DÍVIDA ATIVA EM COBRANÇA - AUSÊNCIA DO

INTERESSE DE AGIR - EXTINÇÃO DO PROCESSO - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA

LEGALIDADE - RECURSO IMPROVIDO. - O Supremo Tribunal Federal

firmou orientação no sentido de que as decisões, que, em sede de execução fiscal, julgam extinto o respectivo processo, por ausência do

interesse de agir, revelada pela insignificância ou pela pequena expressão

econômica do valor da dívida ativa em cobrança, não transgridem os postulados da igualdade (CF, art. 5º, "caput") e da inafastabilidade do

controle jurisdicional (CF, art. 5º, XXXV). Precedentes.”

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.392-4 (459) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE PEDERNEIRAS ADV.(A/S) : DANIEL MASSUD NACHEF E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : VALDIR JOÃO NIETO

DECISÃO: Não se pode pretender, sob o fundamento de que é

incabível, no caso, a extinção da execução fiscal, por falta do interesse de agir, que a decisão judicial que a confirmou tenha impedido o livre acesso ao

Poder Judiciário (cf. RE 240.250, rel. min. Moreira Alves, Primeira Turma, DJ

06.08.1999). No mesmo sentido, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal,

no julgamento do AI 451.096-AgR (rel. min. Celso de Mello, DJ 01.04.2005),

fixou entendimento sobre o tema. Transcrevo a ementa do acórdão: “AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXECUÇÃO FISCAL -

INSIGNIFICÂNCIA DA DÍVIDA ATIVA EM COBRANÇA - AUSÊNCIA DO

INTERESSE DE AGIR - EXTINÇÃO DO PROCESSO - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA

LEGALIDADE - RECURSO IMPROVIDO. - O Supremo Tribunal Federal

firmou orientação no sentido de que as decisões, que, em sede de execução fiscal, julgam extinto o respectivo processo, por ausência do interesse de

agir, revelada pela insignificância ou pela pequena expressão econômica do

valor da dívida ativa em cobrança, não transgridem os postulados da igualdade (CF, art. 5º, "caput") e da inafastabilidade do controle jurisdicional

(CF, art. 5º, XXXV). Precedentes.”

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.498-3 (460) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : CARLOS ALOIZE MAUAD E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : CARLOS FREDERICO SARAIVA DE VASCONCELOS E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JOSÉ LAPENHA GONÇALVES PINTO

ADV.(A/S) : SAULO CARNEIRO ROQUE AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS

ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -

CARLOS ALBERTO ROHRMANN E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -

RICARDO MILTON DE BARROS

ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - RODOLPHO BARRETO SAMPAIO JÚNIOR

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,

alegou-se violação aos arts. 5º, caput, 7°, VI, XXXVI, 37, XV, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Com efeito, nos termos do art. 102,

III, da Constituição Federal, admite-se o recurso extraordinário contra decisão de única ou última instância, o que não ocorre neste caso. Constata-

se que o recorrente não esgotou as vias recursais ordinárias (Súmula 281 do

STF), uma vez que eram cabíveis embargos infringentes da parte não unânime do acórdão contra o qual se insurge no extraordinário (art. 530 do

Código de Processo Civil).

Além disso, verifico que a parte agravante não atacou o fundamento da decisão agravada relativo ao não esgotamento das vias recursais

ordinárias. Inviável, portanto, o presente recurso, a teor da Súmula 287 do

STF. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 580.361-AgR/RS, de minha relatoria; AI 407.427/SP, Rel. Min. Cezar Peluso;

AI 590.913-AgR/RS, Rel. Min. Eros Grau; AI 466.398-AgR/RJ, Rel. Min.

Sepúlveda Pertence; AI 519.396/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 71

Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.

Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.906-9 (461) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : HÉLVIO CÉSAR FERREIRA ADV.(A/S) : EVANDRO FRANÇA MAGALHÃES

AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS

ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - ORLANDO FERREIRA BARBOSA

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão assim ementado:

“DIREITO ADMINISTRATIVO - CONCURSO PÚBLICO PARA

INGRESSO NAS ATIVIDADES NOTARIAL E DE REGISTRO - TABELIÃO SUBSTITUTO DESIGNADO DE FORMA PRECÁRIA - EFETIVAÇÃO -

ARTIGO 208 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1967, E ARTIGO 19 DO

ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS - NÃO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS - EXCLUSÃO DA SERVENTIA DO

CERTAME - IMPOSSIBILIDADE. Nos termos do artigo 208 da Constituição

Federal de 1967, com a redação da Emenda 22/82, para a obtenção da efetivação na titularidade de serventia extrajudicial era necessária a

investidura como tabelião substituto, cinco anos de exercício na mesma

serventia, até 31/12/1983, e vacância do cargo. Não demonstrado o atendimento a algum dos requisitos, é inviável a efetivação. A estabilidade

extraordinária, prevista no artigo 19 do Ato das Disposições Constitucionais

Transitórias, não pode ser estendida aos serventuários, porque as atividades cartorárias são exercidas em regime de direito privado, em

virtude da delegação do poder público” (fl. 168).

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-se, em suma, ofensa ao art. 208 da Constituição de 1967, com a redação

dada pela EC 22/82, e o art. 19 do ADCT.

O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a

questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão

recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.

Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. É que

para dissentir da conclusão a que chegou o acórdão recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que

atrai a incidência da Súmula 279 do STF.

Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.

Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 714.234-0 (462) PROCED. : PARAÍBA

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : CAIO CESAR ROCHA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : TERTULIANO AVELLAR E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MARIA DAS DORES DOS SANTOS CORREIA ADV.(A/S) : RENATA PESSOA DONATO

DECISÃO REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - TELEFONIA -

ASSINATURA BÁSICA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO.

1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 567.454-1/BA, concluiu

pela repercussão geral do tema relativo à compatibilidade, com a Carta da

República, da tarifa básica de assinatura do serviço de telefonia fixa.

2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma matéria, tendo ocorrido a intimação do acórdão em data anterior à vigência

do sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste

processo. 3. À Assessoria, para o acompanhamento cabível.

4. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 714.242-1 (463) PROCED. : PARAÍBA

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A

ADV.(A/S) : LUCIANA NÓBREGA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA AGDO.(A/S) : CÂNDIDO MACÊDO NORTE

ADV.(A/S) : MARIA BERNADETE NEVES DE BRITO E

OUTRO(A/S)

DECISÃO

REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - TELEFONIA - ASSINATURA BÁSICA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMEN TO.

1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 567.454-1/BA, concluiu

pela repercussão geral do tema relativo à compatibilidade, com a Carta da República, da tarifa básica de assinatura do serviço de telefonia fixa.

2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma

matéria, tendo ocorrido a intimação do acórdão em data anterior à vigência do sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste

processo.

3. À Assessoria, para o acompanhamento cabível. 4. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

PETIÇÃO AVULSA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO 714.260-0

(464)

PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE

SOCIAL

ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : AIRTON PACHECO LINS

ADV.(A/S) : NORBERTO BARUFFALDI E OUTRO(A/S)

DECISÃO (Na Pet. 71524/2008)

Junte-se. Defiro, nos termos do § 2º do art. 82 do RISTF. Publique-se.

Brasília, 29 de maio de 2008

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 714.260-0 (465) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE

SOCIAL

ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : AIRTON PACHECO LINS

ADV.(A/S) : NORBERTO BARUFFALDI E OUTRO(A/S)

DECISÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO. CIVIL. PREVIDÊNCIA PRIVADA.

COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. 1. NATUREZA JURÍDICA DO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 72

ABONO DE DEDICAÇÃO INTEGRAL. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS. SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 2.

TRASLADO DEFICIENTE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 288 DO SUPREMO

TRIBUNAL FEDERAL. 3. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323,

PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL

FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do

Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul: “APELAÇÃO CÍVEL. PREVIDÊNCIA PRIVADA. FUNDAÇÃO

BANRISUL DE SEGURIDADE SOCIAL. COMPLEMENTAÇÃO DE

APOSENTADORIA. ABONO DE DEDICAÇÃO INTEGRAL. 1. Coisa julgada e litispendência. Verificando-se o mesmo pedido, as mesmas partes e a

mesma causa de pedir, reconhece-se a ocorrência de coisa julgada e de

litispendência, em relação à reclamatória trabalhista que também se fundou no contrato de previdência privada. Acolhida preliminar de coisa

julgada/litispendência quanto aos autores Antônio Nélson Barcellos do

Saucedo, Airton Pacheco Lins, Antônio Tadeo Rigotti, Laury José Sartori, Luiz Antônio Costa, Olmiro Vieira de Araújo Sobrinho, Osmar Peck Pereira,

Suil Raymundo Meister e Valter Oliveira de Bacco 2. O abono de dedicação

integral (ADI), integrando o salário dos autores Gládis Inês Hickenbick, João Baptista Carvalho Brum, José Carlos Antunes Flores, Sérgio Pires Mota,

Vanda Cedeni Oliveira Camar, Warner Krause e Wilson Batista Gouvêa,

quando em atividade, tem de ser incorporado aos seus benefícios complementares. Evidenciado o caráter remuneratório da parcela, previsto

na lei (art. 457, § 1º, da CLT), o seu não-pagamento acarreta violação ao

princípio da isonomia e da dignidade da pessoa humana, previstos constitucionalmente. Acolhida preliminar de litispendência e de coisa

julgada. Apelo provido quanto aos demais autores” (fl. 33).

2. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência do necessário

prequestionamento da matéria constitucional.

3. A Agravante alega que o Tribunal a quo teria contrariado o art. 202, caput e § 2°, da Constituição da República.

Suscita, ainda, preliminar na qual defende a repercussão geral da

questão constitucional contida no recurso extraordinário. Argumenta que, “nos embargos de declaração opostos por esta

agravante citou-se todos os artigos ventilados no processo, para o

pronunciamento dos julgadores sobre os mesmos” (fl. 6). Sustenta, ainda, que “tanto doutrinadores quanto julgadores,

hodiernamente, compreendem que o custeio é uma via de mão dupla, em

relação do benefício previdenciário. Somente deve haver pagamento de benefício previamente custeado. Assim, pretensão sem o prévio custeio,

causará desequilíbrio atuarial e falência da Instituição” (fl. 8).

Examinada à matéria posta à apreciação, DECIDO. 4. Em preliminar de repercussão geral, é de se ressaltar que,

apesar de ter sido a Agravante intimada depois de 3.5.2007, não é o caso

de se iniciar o procedimento para a aferição da existência de repercussão geral da questão constitucional, pois, nos termos do art. 323, primeira parte,

do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação

determinada pela Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso

por outra razão”.

Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se

dispensável, pois há outro fundamento suficiente para a inadmissibilidade

do recurso extraordinário. 5. A Agravante deixou de providenciar cópia do inteiro teor da

petição dos embargos de declaração, peça essencial para demonstrar, na

espécie, se teria sido suprida a exigência do prequestionamento da matéria constitucional suscitada nas razões recursais. Incide, na espécie, a Súmula

288 deste Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“EMENTA: 1. Agravo de instrumento: traslado deficiente: falta da cópia da petição dos embargos de declaração, peça imprescindível para se

demonstrar, no caso, suprida a exigência do prequestionamento, a teor da

Súmula 356: incidência da Súmula 288” (AI 434.530-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 8.10.2004).

6. Ainda que pudesse ser ultrapassado esse óbice - o que não se dá

na espécie -, melhor sorte não acudiria o pleito da Agravante, pois o Tribunal de origem concluiu que o abono de dedicação integral teria caráter

remuneratório, razão pela qual deveria ser estendido aos inativos. Concluir

de forma diversa demandaria o reexame do conjunto probatório e da legislação infraconstitucional pertinente, o que não é viável em recurso

extraordinário. Incide, no ponto, a Súmula 279 deste Supremo Tribunal

Federal. Nesse sentido:

“PREVIDÊNCIA PRIVADA. ABONO SALARIAL. EXTENSÃO AOS

APOSENTADOS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. SÚMULAS 279 E 454 DO STF. I - Matéria de índole

meramente processual, em regra, não autoriza o conhecimento do recurso

extraordinário, porquanto eventual afronta à Constituição seria indireta. II - RE que demanda o exame de matéria de fato e análise de cláusulas

contratuais, bem como de legislação ordinária, o que inviabiliza o RE, a teor

das Súmulas 279 e 454 do STF. III - Ausência de novos argumentos. IV - Agravo regimental improvido” (RE 524.569-AgR, Rel. Min. Ricardo

Lewandowski, Primeira Turma, DJ 19.12.2007).

7. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste

Supremo Tribunal Federal.

8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do

Supremo Tribunal Federal).

Publique-se . Brasília, 16 de maio de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 714.900-0 (466) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : LUISA TERESA BORGHESI VENDRAMIM

ADV.(A/S) : ÁLVARO LUIZ DE QUEIRÓZ E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário criminal.

Bem examinados os autos, verifico que o presente agravo de

instrumento é intempestivo. A decisão agravada foi publicada em 6/7/2007 (fl. 48), nos termos do art. 4º, da Lei 11.419/06. O agravo de instrumento foi

protocolado em 17/7/2007 (fl. 3), extemporaneamente.

Consoante o teor da Súmula 699 do STF, “O prazo para a interposição de agravo, em processo penal, é de 5

(cinco) dias, de acordo com a Lei 8.038/1990, não se aplicando o disposto a

respeito nas alterações da Lei 8.950/1994 ao Código de Processo Civil”. Isso posto, nego seguimento ao recurso (art. 21, § 1º, RISTF).

Publique-se.

Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.106-4 (467) PROCED. : SERGIPE

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : HIPERCARD - BANCO MÚLTIPLO S/A

ADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO VISCONTI E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : CESAR AUGUSTO COSTA DO NASCIMENTO ADV.(A/S) : SÉRGIO CARVALHO DE SANTANA E

OUTRO(A/S)

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 73

DECISÃO Vistos.

Hipercard - Banco Múltiplo S.A. interpõe agravo de instrumento

contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 192, § 3º, da Constituição Federal e 2º da

Emenda Constitucional nº 32/01.

O agravante, no entanto, deixou de instruir os presentes autos com cópia integral do acórdão dos embargos de declaração, peça obrigatória exigida pelo § 1° do artigo 544 do Código de Proces so Civil, com a

alteração da Lei n° 10.352, de 26/12/01. Ressalte-s e que ausente cópia da folha 377 dos autos originais.

Observe-se que a formação completa do instrumento deve ser

efetuada na instância ordinária, não comportando o suprimento de eventuais falhas ou realização de diligências perante este Tribunal. Anote-

se: AI nº 519.466/SP-QO, Primeira Turma, Relator o Ministro Eros Grau , DJ

de 22/10/04; AI nº 534.627/MG-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes , DJ de 8/9/06.

Não conheço do agravo.

Intime-se. Brasília, 2 de junho de 2008.

Ministro MENEZES DIREITO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.469-1 (468) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE NORDESTINA

ADV.(A/S) : MARIA IVETE DE OLIVEIRA ARAÚJO

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão assim ementado:

“CONSTITUCIONAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL E

DE VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO - FUNDEF. COMPLEMENTAÇÃO

DE VERBAS PELA UNIÃO. DEDUÇÃO. LEI 98.426/96, DECRETO 2.264/97. PORTARIA 400, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2004.

1. A Portaria n. 400, de 20 de dezembro de 2004, foi editada pelo

Ministério da Fazenda com o objetivo de divulgar o novo cronograma de valores mensais da complementação da União ao FUNDEF e os ajustes de

repasses referentes aos anos de 2002 e 2003, a serem implementados

ainda no mês de dezembro de 2004. 2. Nos termos do § 7° do art. 3° do Decreto n. 2.26 4/97, que

regulamentou a Lei n. 9.424/96, nenhum ajuste relacionado com a

complementação da União será admitido ao longo do respectivo exercício de competência.

3. No presente caso, com a edição da referida Portaria, o Município

de Nordestina/BA teve deduzido a título de diferença a maior, no repasse da cota do FUNDEF, o valor de R$ 66.322,29 (sessenta e seis mil trezentos e

vinte e dois reais e vinte e nove centavos), em 24 de dezembro de 2004.

4. A dedução realizada pela União, na conta do FUNDEF do referido município, ainda na competência do exercício de 2004, contraria

norma legal e ofende o princípio da segurança das relações jurídicas.

5. Agravo de instrumento parcialmente provido” (fl. 55). No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se,

ofensa aos arts. 100 da mesma Carta, e 60, § 1°, do ADCT.

O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a

questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão

recorrido. Ademais, o acórdão recorrido decidiu a questão à luz da legislação

infraconstitucional aplicável à espécie (Lei 9.424/96). A ofensa à

Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário.

Por fim, observa-se que, com a negativa de provimento ao recurso

especial pelo Superior Tribunal de Justiça (REsp 1.010.103/BA, com trânsito

em julgado em 30/4/2008), tornaram-se definitivos os fundamentos infraconstitucionais que amparam o acórdão recorrido (Súmula 283 do STF).

Isso posto, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.545-4 (469) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE SOCIAL

ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : SUECY SILVA DA SILVA

ADV.(A/S) : NORBERTO BARUFFALDI E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O recurso extraordinário - a que se refere o presente

agravo de instrumento - revela-se processualmente inviável, eis que se

insurge contra acórdão que decidiu a causa em estrita conformidade com a orientação jurisprudencial que o Supremo Tribunal Federal firmou na matéria

em exame.

Com efeito, a colenda Segunda Turma desta Suprema Corte, ao julgar o RE 470.169-AgR/RS , Rel. Min. ELLEN GRACIE, fixou

entendimento que desautoriza a pretensão de direito material deduzida pela

parte ora recorrente: “RECURSO EXTRAORDINÁRIO. APOSENTADORIA.

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR. CONTROVÉRSIA. COMPETÊNCIA.

1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que compete à Justiça Comum o julgamento das ações que envolvam

complementação de aposentadoria paga por entidade de previdência

privada, “por não decorrer essa complementação pretendida de contrato de trabalho” (RE 175.673, rel. Min. Moreira Alves, 1ª Turma, unânime, DJ de

05.11.99).

2. Agravo regimental improvido.” Cumpre ressaltar , por necessário, que esse entendimento vem

sendo observado em sucessivos julgamentos, proferidos no âmbito desta

Corte, a propósito de questões essencialmente idênticas à que ora se examina nesta sede recursal (RE 465.529/RS, Rel. Min. CEZAR PELUSO -

RE 466.244/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE - RE 467.622/RS, Rel. Min.

CARLOS BRITTO, v.g.). O exame da presente causa evidencia que o acórdão ora

impugnado ajusta-se à diretriz jurisprudencial que esta Suprema Corte

firmou na matéria em referência. Finalmente, cumpre ressaltar , no tocante à alegada violação aos

preceitos inscritos nos arts. 5º, “caput” e inciso II, e 202, “caput” e § 2º, da

Constituição Federal, que a suposta ofensa ao texto constitucional, acaso existente , apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação

reclamaria - para que se configurasse - a formulação de juízo prévio de

legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da

Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel.

Min. SYDNEY SANCHES - RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o trânsito do recurso extraordinário, cujo processamento

foi corretamente denegado na origem.

Sendo assim , e considerando as razões expostas, nego provimento ao presente agravo de instrumento, eis que inviável o recurso

extraordinário a que ele se refere.

Publique-se. Brasília, 29 de maio de 2008.

Ministro CELSO DE MELLO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.668-4 (470) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : DAIMLERCHRYSLER DO BRASIL LTDA

ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 74

AGDO.(A/S) : ANTÔNIO TINTI ADV.(A/S) : JOSÉ ANTÔNIO CREMASCO

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - ATO JURÍDICO PERFEITO E

ACABADO - PRESCRIÇÃO TRABALHISTA - FGTS - EXPURGOS - SOBRESTAMENTO.

1. Em jogo faz-se a segurança jurídica. O Tribunal Superior do

Trabalho assentou que o termo inicial para questionar-se o direito à

correção de diferenças alusivas ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS coincidiu com a edição da Lei Complementar nº 110/01,

colocando em plano secundário o fato de a ação trabalhista haver sido

ajuizada bem após o transcurso dos dois anos da cessação do contrato de trabalho.

Eis tema a exigir o pronunciamento do Supremo, elucidando-se a

incidência, ou não, da preclusão, presente, repita-se, a segurança jurídica, considerado o ato aperfeiçoado à época. De início, não há como

potencializar lei que, ante a jurisprudência do Supremo, veio a equacionar a

satisfação de direito preexistente do trabalhador. Assim, para estabelecer o precedente, dei provimento aos Agravos de Instrumentos nos 617.479-3/ES

e 640.781-7/ES bem como determinei a conversão em recurso

extraordinário e a remessa à Procuradoria Geral da República, devendo-se aguardar o pronunciamento do Tribunal.

2. Determino o sobrestamento deste processo. À Assessoria, para

o acompanhamento devido. 3. Publiquem.

Brasília, 29 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.682-3 (471) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ELUMA S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO

ADV.(A/S) : MARCUS DE OLIVEIRA KAUFMANN E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JOZSEF HERBALY

ADV.(A/S) : ANA LUIZA RUI

DECISÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - IMPROPRIEDADE.

1. Nota-se que o não-processamento do recurso extraordinário pelo

Tribunal Superior do Trabalho vem desaguando, com verdadeira automaticidade, na interposição de agravo. Para tanto, articula-se com a

ofensa à Carta da República, quando, na realidade, o acórdão impugnado

na via excepcional faz-se alicerçado em interpretação de normas estritamente legais - as que regem os recursos trabalhistas. No caso dos

autos, deu-se essa prática.

Em momento algum, a Corte de origem adotou entendimento conflitante com a Constituição Federal. O que se observa é a tentativa de

transformar o Supremo em órgão simplesmente revisor das decisões

prolatadas na última instância do Judiciário Trabalhista. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que

deveria ser utilizado no exame de outro processo.

2. Ante o quadro, conheço do agravo e o desprovejo. 3. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.688-7 (472) PROCED. : AMAZONAS

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DE RORAIMA

ADV.(A/S) : PGE-RR - REGIS GURGEL DO AMARAL JEREISSATI

AGDO.(A/S) : RIANE LEOCÁDIO DA SILVA

ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS BARBOSA CAVALCANTE

DECISÃO

SERVIDOR - CONTRATAÇÃO SEM A SUBMISSÃO A CONCURSO PÚBLICO - DIREITO A FUNDO DE GARANTIA DO T EMPO DE SERVIÇO - PENDÊNCIA DA MATÉRIA NO PLENO - RECURS O EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO.

1. Discute-se o alcance, sob o ângulo da constitucionalidade, dos

artigos 19-A e 20, inciso II, da Lei nº 8.036/90, no que conferiram a servidor

contratado pela Administração Pública de forma irregular, sem a submissão a concurso público, a percepção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.

A Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3.127-9/DF, sob a relatoria do

ministro Cezar Peluso, versa sobre o tema. 2. Determino o sobrestamento deste agravo visando aguardar-se o

julgamento do citado processo objetivo.

3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.715-6 (473) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS

S/A ADV.(A/S) : JEFERSON ANTONIO ERPEN E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : L A INSTALAÇÕES ELÉTRICAS LTDA

ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DIAS E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou

provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário. À Secretaria para reautuação e registro.

Publique-se. Int..

Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.749-4 (474) PROCED. : RORAIMA RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DE RORAIMA

ADV.(A/S) : PGE-RR - REGIS GURGEL DO AMARAL JEREISSATI E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MAURÍCIO MARTINS SANTOS

ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS BARBOSA CAVALCANTE

DECISÃO

SERVIDOR - CONTRATAÇÃO SEM A SUBMISSÃO A CONCURSO PÚBLICO - DIREITO A FUNDO DE GARANTIA DO T EMPO DE SERVIÇO - PENDÊNCIA DA MATÉRIA NO PLENO - RECURS O EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO.

1. Discute-se o alcance, sob o ângulo da constitucionalidade, dos

artigos 19-A e 20, inciso II, da Lei nº 8.036/90, no que conferiram a servidor

contratado pela Administração Pública de forma irregular, sem a submissão a concurso público, a percepção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.

A Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3.127-9/DF, sob a relatoria do

ministro Cezar Peluso, versa sobre o tema. 2. Determino o sobrestamento deste agravo visando aguardar-se o

julgamento do citado processo objetivo.

3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 75

AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.754-4 (475) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MARCELO BAPTISTA DE OLIVEIRA ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : PAULO LACERDA

ADV.(A/S) : CARLOS ADALBERTO RODRIGUES E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : SEG - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE

SEGURANÇA E TRANSPORTE DE VALORES S/A

DECISÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - IMPROPRIEDADE.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE.

1. Nota-se que o não-processamento do recurso extraordinário pelo

Tribunal Superior do Trabalho vem desaguando, com verdadeira automaticidade, na interposição de agravo. Para tanto, articula-se com a

ofensa à Carta da República, quando, na realidade, o que se observa é a

tentativa de transformar a Suprema Corte em órgão simplesmente revisor das decisões prolatadas na última instância do Judiciário Trabalhista.

A par desse aspecto, o acórdão impugnado mediante o

extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando o acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência

ao Diploma Maior, pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se

enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que

deveria estar sendo utilizado em exame de processo da competência da

Corte. 2. Ante o quadro, conheço do agravo e o desprovejo.

3. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.794-0 (476) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : JOÃO ALBERTO VALANDRO

ADV.(A/S) : EDSON LUZ MOLOZZI E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : UNETRAL S/A ADV.(A/S) : GASPAR PEDRO SANTIN

INTDO.(A/S) : TRANSPORTES VALANDRO LTDA

ADV.(A/S) : EDSON LUZ MOLOZZI E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou

provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário. À Secretaria para reautuação e registro.

Publique-se. Int..

Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.795-7 (477) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : VERNERS CERPE E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : PRISCILA CARVALHO DE MORAES

ADV.(A/S) : GUSTAVO CORTÊS DE LIMA AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE-SP - SANDRA YURI NANBA

DECISÃO: A controvérsia objeto dos presentes autos --- revisão

geral anual dos vencimento dos servidores públicos --- será submetida a

exame do Pleno do Supremo Tribunal Federal nos autos do RE n. 565.089, Relator o Ministro Marco Aurélio.

Sendo assim, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir

o recurso extraordinário que, no entanto, ficará sobrestado na origem, para que seja observado o disposto no artigo 543-B e seus parágrafos do Código

de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 27 de maio de 2008.

Ministro Eros Grau - Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.796-4 (478) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : JOÃO LUIZ OLIVEIRA PACHECO

ADV.(A/S) : IVAN PARETA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PENAL. ALEGAÇÃO DE OFENSA

AO ART. 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. ACÓRDÃO

RECORRIDO FUNDAMENTADO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto julgado do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, do qual se extrai:

“(...)

Assim, do cotejo dos elementos de prova retroanalisados, revela-se inquestionável que os acusados agiram dolosamente, com plena consciência

de que o valor depositado pela União derivava de flagrante erro de cálculo,

face a manifesta desproporcionalidade entre o pedido e a importância recebida.

Ultrapassada essa questão, mister analisar se o silêncio intencional

por parte dos acusados constitui meio fraudulento para a prática de estelionato, bem como se a conduta delituosa se amolda nesse tipo penal ou

naquele tipificado no artigo 169 do Código Penal (‘Apropriação de coisa

havida por erro’) conforme pretendem os apelantes. (...)

Diante disso, não resta dúvida que os acusados, mediante o meio

fraudulento do silêncio intencional mantiveram a União em erro, conseguindo, assim, obter vantagem patrimonial ilícita.

De igual forma, não merece guarida a tese defensiva postulando a

desclassificação para a modalidade de apropriação indébita tipificada no artigo 169, caput, do Código Penal.

(...)

Com efeito, no estelionato o dolo é anterior ao recebimento da coisa, ou seja, o agente age ou se omite para obtê-la , somente conseguindo

mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento (no caso o

silêncio). Na apropriação indébita, a posse ou a detenção da res ocorre de forma lícita, sem qualquer ação ou omissão prévia por parte do agente, cujo

dolo somente ocorre a posteriori, ocasião em que passa atuar como se o

objeto lhe pertencesse. (...)

No que tange ao acusado João Luiz, partindo da pena-base fixada

em primeiro grau (01 ano e 06 meses) aplico a agravante do artigo 61, II, ‘g’, do Estatuto Repressivo (violação do dever inerente à profissão de

advogado) aumentando a pena em 03 (três) meses, restando

provisoriamente em 01 (um) ano e 09 (nove) meses. Considerando a incidência da causa especial de aumento estatuída no § 3º do art. 171 do

Código Penal, exaspero a reprimenda em 1/3 (um terço) tornando-a definitiva em 02 (dois) anos e 04 (quatro) meses de reclusão . O valor unitário do dia-multa e da prestação pecuniária é o mesmo daquele

estipulado em relação ao co-réu Nilmar, devendo esta ser paga mensalmente

pelo tempo da condenação.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 76

(...)” (fls. 154-155, 157-158, e 164 - grifos no original). 3. Os embargos de declaração opostos foram rejeitados (fls. 184-189).

4. No recurso extraordinário, o Agravante alega ofensa ao art. 93, inc.

IX, da Constituição da República, com base nos seguintes fundamentos: “(...)

O v. acórdão afrontou, diretamente, o postulado constitucional que

exige motivação idônea das decisões judiciais, porquanto o dano patrimonial é circunstância ínsita ao crime de estelionato, não podendo, por isso, ser sopesado

de forma negativa na fixação da pena-base, sob pena de bis in idem.

Realmente, a r. decisão colegiada não fundamentou, idônea e adequadamente, as razões pelas quais entendeu serem adversas as

conseqüências do delito, quando da análise das vetoriais do art. 59 do Código

Penal. (...)” (fls. 197).

Requer ainda o provimento do recurso extraordinário para declarar:

“(...) a nulidade da r. sentença de primeiro grau e do v. acórdão que a manteve por ausência de motivação idônea, na medida em que fixaram a pena-

base acima do mínimo legal sem apresentar justificativa adequada” (fl. 205).

Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 5. Não houve, no caso, ofensa ao art. 93, inc. IX, da Constituição da

República. Embora em sentido contrário à pretensão do Agravante, o acórdão

recorrido foi devidamente fundamentado: “o que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja

correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no

julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (Recurso

Extraordinário n. 140.370, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, RTJ 150/269).

6. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 38 da Lei n. 8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se .

Brasília, 3 de junho de 2008. Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.829-7 (479) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A

ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JOSÉ ROBERTO DE OLIVEIRA RODRIGUES

ADV.(A/S) : EDUARDO RIBEIRO TARJANO LÉO E

OUTRO(A/S)

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - ATO JURÍDICO PERFEITO E

ACABADO - PRESCRIÇÃO TRABALHISTA - FGTS - EXPURGOS - SOBRESTAMENTO.

1. Em jogo faz-se a segurança jurídica. O Tribunal Superior do

Trabalho assentou que o termo inicial para questionar-se o direito à

correção de diferenças alusivas ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS coincidiu com a edição da Lei Complementar nº 110/01,

colocando em plano secundário o fato de a ação trabalhista haver sido

ajuizada bem após o transcurso dos dois anos da cessação do contrato de trabalho.

Eis tema a exigir o pronunciamento do Supremo, elucidando-se a

incidência, ou não, da preclusão, presente, repita-se, a segurança jurídica, considerado o ato aperfeiçoado à época. De início, não há como

potencializar lei que, ante a jurisprudência do Supremo, veio a equacionar a

satisfação de direito preexistente do trabalhador. Assim, para estabelecer o precedente, dei provimento aos Agravos de Instrumentos nos 617.479-3/ES

e 640.781-7/ES bem como determinei a conversão em recurso

extraordinário e a remessa à Procuradoria Geral da República, devendo-se aguardar o pronunciamento do Tribunal.

2. Determino o sobrestamento deste processo. À Assessoria, para

o acompanhamento devido.

3. Publiquem. Brasília, 29 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.842-9 (480) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE

SOCIAL ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ADAIR ZUCCOLOTTO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JOÃO CARLOS NERVO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.

À Secretaria para reautuação e registro.

Publique-se. Int.. Brasília, 29 de maio de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.875-0 (481) PROCED. : PARANÁ

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : EMPLOYER ORGANIZAÇÃO DE RECURSOS

HUMANOS LTDA

ADV.(A/S) : ROGÉRIO REIS DE AVELAR E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ANALU RIESEMBERG GLEICH AGDO.(A/S) : JOSÉ PEREIRA DE BARROS

ADV.(A/S) : ARARIPE SERPA GOMES PEREIRA E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : COAMO AGROINDUSTRIAL COOPERATIVA

ADV.(A/S) : FERNANDO AGAPITO DE ALMEIDA E

OUTRO(A/S)

DECISÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - IMPROPRIEDADE.

1. Nota-se que o não-processamento do recurso extraordinário pelo Tribunal Superior do Trabalho vem desaguando, com verdadeira

automaticidade, na interposição de agravo. Para tanto, articula-se com a

ofensa à Carta da República, quando, na realidade, o acórdão impugnado na via excepcional faz-se alicerçado em interpretação de normas estritamente

legais - as que regem os recursos trabalhistas. No caso dos autos, deu-se

essa prática. Em momento algum, a Corte de origem adotou entendimento

conflitante com a Constituição Federal. O que se observa é a tentativa de

transformar o Supremo em órgão simplesmente revisor das decisões prolatadas na última instância do Judiciário Trabalhista. Este agravo somente

serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser

utilizado no exame de outro processo. 2. Ante o quadro, conheço do agravo e o desprovejo.

3. Publiquem.

Brasília, 29 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.880-0 (482) PROCED. : AMAZONAS

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DE RORAIMA

ADV.(A/S) : PGE-RR - REGIS GURGEL DO AMARAL

JEREISSATI

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 77

AGDO.(A/S) : MARIA ZOLIMA MORAES CUNHA ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS BARBOSA CAVALCANTE

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.

À Secretaria para reautuação e registro.

Publique-se. Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.966-6 (483) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : COMPANHIA MINEIRA DE REFRESCOS E

REFRIGERANTES MINAS GERAIS LTDA ADV.(A/S) : GUSTAVO GONÇALVES PAIVA DE FREITAS E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : PAULO MARTINS DO NASCIMENTO ADV.(A/S) : EVILÁZIA R. T. INNOCENCIO E OUTRO(A/S)

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE

CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - IMPROPRIEDADE.

1. Nota-se que o não-processamento do recurso extraordinário pelo

Tribunal Superior do Trabalho vem desaguando, com verdadeira

automaticidade, na interposição de agravo. Para tanto, articula-se com a ofensa à Carta da República, quando, na realidade, o acórdão impugnado

na via excepcional faz-se alicerçado em interpretação de normas

estritamente legais - as que regem os recursos trabalhistas. No caso dos autos, tem-se essa prática. Em momento algum, o Tribunal de origem

adotou entendimento conflitante com a Constituição Federal. O que se

observa é a tentativa de transformar a Suprema Corte em órgão simplesmente revisor das decisões prolatadas na última instância do

Judiciário Trabalhista.

A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos

interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser

tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses cuja solução se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à

transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais

do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de forma consentânea com a ordem jurídica.

Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária,

ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado na apreciação de outro processo.

2. Ante o quadro, conheço do agravo e o desprovejo.

3. Publiquem. Brasília, 29 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.054-1 (484) PROCED. : PIAUÍ RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ S/A -

CESIPA ADV.(A/S) : ALYSSON MOURÃO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : JOSÉ DE ARIMATÉIA RODRIGUES DE MOURA

ADV.(A/S) : JOANA D'ARC GONÇALVES LIMA EZEQUIEL E OUTRO(A/S)

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE

CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - IMPROPRIEDADE.

1. Nota-se que o não-processamento do recurso extraordinário pelo Tribunal Superior do Trabalho vem desaguando, com verdadeira

automaticidade, na interposição de agravo. Para tanto, articula-se com a

ofensa à Carta da República, quando, na realidade, o acórdão impugnado na via excepcional faz-se alicerçado em interpretação de normas estritamente

legais - as que regem os recursos trabalhistas. No caso dos autos, deu-se

essa prática. Em momento algum, a Corte de origem adotou entendimento

conflitante com a Constituição Federal. O que se observa é a tentativa de

transformar o Supremo em órgão simplesmente revisor das decisões prolatadas na última instância do Judiciário Trabalhista. Este agravo somente

serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser

utilizado no exame de outro processo. 2. Ante o quadro, conheço do agravo e o desprovejo.

3. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.074-3 (485) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : EVANDRO DUTRA ORNELAS

ADV.(A/S) : DEIVY JOSÉ TEIXEIRA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CRIMINAL. RECURSO QUE NÃO

IMPUGNA OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA:

INVIABILIDADE: PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

1. Agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu

recurso extraordinário, com os seguintes fundamentos: a) ausência de demonstração da repercussão geral, o que atrairia o óbice da Súmula 284

deste Supremo Tribunal Federal; e b) ofensa reflexa à Constituição (fls. 128-

132). 2. O Agravante não ataca qualquer dos fundamentos invocados pela

decisão agravada.

Apreciada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 3. Não assiste razão jurídica ao Agravante.

Conforme decidido reiteradamente por este Supremo Tribunal

Federal, não enseja a reforma do julgado o recurso que, tal como se tem na espécie vertente, não se volta contra todos os seus fundamentos (v.g.,

Agravo de Instrumento n. 389.532-AgR, Rel. Ministro Ilmar Galvão, DJ

14.11.2002; Habeas Corpus n. 93.698-QO, Rel. Ministra Cármen Lúcia, acórdão pendente de publicação).

Nesse sentido, por exemplo, os Agravos de Instrumento ns. 621.941,

Rel. Ministro Sepúlveda Pertence, DJ 16.2.2007; 330.535-AgR, Rel. Ministro Maurício Corrêa, DJ 21.9.2001; 684.986-AgR, Rel. Ministro Celso de Mello,

DJ 11.3.2008; 488.369, Rel. Ministro Sepúlveda Pertence, DJ 14.5.2004; e

169.254-AgR, Rel. Ministro Celso de Mello, DJ 22.9.2000, este último assim sintetizado:

“EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - DECISÃO QUE NEGA

SEGUIMENTO AO APELO EXTREMO - INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO QUE NÃO IMPUGNA AS RAZÕES DESSE ATO DECISÓRIO (...). RECURSO

IMPROVIDO. - O recurso de agravo deve infirmar, especificadamente, todos

os fundamentos jurídicos em que se assenta a decisão agravada. O descumprimento dessa obrigação processual, por parte do recorrente, torna

inviável o recurso de agravo por ele interposto. Precedentes.”

4. Esse entendimento, aliás, tem sido aplicado aos recursos em geral, como, por exemplo, neste Supremo Tribunal, ao recurso extraordinário

(v.g., os Recursos Extraordinários ns. 237.548, Rel. Ministro Sepúlveda

Pertence, DJ 28.6.2002; e 279.255-AgR, Rel. Ministro Carlos Velloso, DJ 22.03.2002); e ao agravo regimental (v.g., Agravos de Instrumento ns.

428.732, Rel. Ministro Carlos Britto, DJ 22.10.2004; 436.487-AgR, Rel.

Ministro Gilmar Mendes, DJ 16.5.2003; 543.576, Rel. Ministro Ricardo

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 78

Lewandowski, DJ 13.4.2007; e Recurso Extraordinário n. 459.028 - AgR, Rel. Ministro Carlos Britto, DJ 22.9.2006).

5. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 38 da Lei n.

8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 2 de junho de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.086-4 (486) PROCED. : RORAIMA

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DE RORAIMA

ADV.(A/S) : PGE-RR - THICIANE GUANABARA SOUZA

AGDO.(A/S) : MARIA CLEENI DE SOUZA PAIVA ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS BARBOSA CAVALCANTE

DECISÃO SERVIDOR - CONTRATAÇÃO SEM A SUBMISSÃO A

CONCURSO PÚBLICO - DIREITO A FUNDO DE GARANTIA DO T EMPO DE SERVIÇO - PENDÊNCIA DA MATÉRIA NO PLENO - RECURS O EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO.

1. Discute-se o alcance, sob o ângulo da constitucionalidade, dos

artigos 19-A e 20, inciso II, da Lei nº 8.036/90, no que conferiram a servidor contratado pela Administração Pública de forma irregular, sem a submissão

a concurso público, a percepção do Fundo de Garantia do Tempo de

Serviço. A Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3.127-9/DF, sob a relatoria do ministro Cezar Peluso, versa sobre o tema.

2. Determino o sobrestamento deste agravo visando aguardar-se o

julgamento do citado processo objetivo. 3. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.113-3 (487) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : GEAP - FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL

ADV.(A/S) : LEONARDO PRETTO FLORES E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : NEIVA DE FREITAS VALLE DRESCH ADV.(A/S) : PATRÍCIA SICA PALERMO E OUTRO(A/S)

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE

CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - IMPROPRIEDADE.

1. Nota-se que o não-processamento do recurso extraordinário pelo

Tribunal Superior do Trabalho vem desaguando, com verdadeira

automaticidade, na interposição de agravo. Para tanto, articula-se com a ofensa à Carta da República, quando, na realidade, o acórdão impugnado

na via excepcional faz-se alicerçado em interpretação de normas

estritamente legais - as que regem os recursos trabalhistas. No caso dos autos, deu-se essa prática.

Em momento algum, a Corte de origem adotou entendimento

conflitante com a Constituição Federal. O que se observa é a tentativa de transformar o Supremo em órgão simplesmente revisor das decisões

prolatadas na última instância do Judiciário Trabalhista. Este agravo

somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado no exame de outro processo.

2. Ante o quadro, conheço do agravo e o desprovejo.

3. Publiquem. Brasília, 29 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.144-0 (488) PROCED. : RORAIMA

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DE RORAIMA ADV.(A/S) : PGE-RR - THICIANE GUANABARA SOUZA

AGDO.(A/S) : CLAUDIA PEREIRA DA SILVA

ADV.(A/S) : RONALDO MAURO COSTA PAIVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO SERVIDOR - CONTRATAÇÃO SEM A SUBMISSÃO A

CONCURSO PÚBLICO - DIREITO A FUNDO DE GARANTIA DO T EMPO DE SERVIÇO - PENDÊNCIA DA MATÉRIA NO PLENO - RECURS O EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO.

1. Discute-se o alcance, sob o ângulo da constitucionalidade, dos

artigos 19-A e 20, inciso II, da Lei nº 8.036/90, no que conferiram a servidor contratado pela Administração Pública de forma irregular, sem a submissão a

concurso público, a percepção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.

A Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3.127-9/DF, sob a relatoria do ministro Cezar Peluso, versa sobre o tema.

2. Determino o sobrestamento deste agravo visando aguardar-se o

julgamento do citado processo objetivo. 3. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.170-0 (489) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS DO NORTE DO BRASIL

S/A - ELETRONORTE

ADV.(A/S) : ANDREI BRAGA MENDES E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CILENE PEREIRA

ADV.(A/S) : EDEWYLTON WAGNER SOARES

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa aos arts. 5º, II, XXXV, LIV, e LV, e 93, IX, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a causa

à luz da legislação processual trabalhista. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse

sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 539.736/SP, Rel.

Min. Celso de Mello; AI 586.372/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes; AI 580.066/SC, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 523.714/RJ, Rel. Min. Carlos Velloso.

Além disso, o Tribunal entende não ser cabível a interposição de RE

por contrariedade ao art. 5º, II, da Constituição Federal, quando a verificação da ofensa envolva a reapreciação de interpretação dada a normas

infraconstitucionais pelo Tribunal a quo (Súmula 636 do STF).

Por fim, como tem consignado o Tribunal, por meio de remansosa jurisprudência, a alegada violação ao art. 5º, XXXV, LIV e LV, da

Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto

constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Ademais, não há

contrariedade ao art. 93, IX, da mesma Carta, quando o acórdão recorrido

encontra-se suficientemente fundamentado. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda

Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-

AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 79

AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.278-3 (490) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : CREUSA FERNANDES CORREA ADV.(A/S) : IZABEL AZEVEDO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : GUSTAVO CORTÊS DE LIMA

AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - IARA CECÍLIA DOMINGUES DE

CASTRO ZAMBRANA

DECISÃO: A agravante sustenta a existência de repercussão geral

das questões constitucionais discutidas no acórdão recorrido, atendendo ao

requisito a que se refere o artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil. Determino a subida dos autos principais, devidamente

processados, para exame da preliminar de repercussão geral, sem prejuízo,

no entanto, do disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil. Publique-se.

Brasília, 28 de maio de 2008.

Ministro Eros Grau - Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.281-9 (491) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : JAIME PINHEIRO DOS SANTOS

ADV.(A/S) : AUGUSTA DE RAEFFRAY BARBOSA

GHERARDI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -

TELESP

ADV.(A/S) : GUILHERME MIGNONE GORDO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JUSSARA IRACEMA DE SÁ E SACCHI

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE

CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - IMPROPRIEDADE.

1. Nota-se que o não-processamento do recurso extraordinário pelo

Tribunal Superior do Trabalho vem desaguando, com verdadeira

automaticidade, na interposição de agravo. Para tanto, articula-se com a ofensa à Carta da República, quando, na realidade, o acórdão impugnado

na via excepcional faz-se alicerçado em interpretação de normas

estritamente legais - as que regem os recursos trabalhistas. No caso dos autos, deu-se essa prática.

Em momento algum, a Corte de origem adotou entendimento

conflitante com a Constituição Federal. O que se observa é a tentativa de transformar o Supremo em órgão simplesmente revisor das decisões

prolatadas na última instância do Judiciário Trabalhista. Este agravo

somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado no exame de outro processo.

2. Ante o quadro, conheço do agravo e o desprovejo.

3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.298-6 (492) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : ELISA GRINSZTEJN AGDO.(A/S) : JUSCELINA ALENCAR BUENO DE SOUSA

ADV.(A/S) : ACYR JORGE DOS SANTOS

AGDO.(A/S) : MOVIMENTO MARÉ LIMPA

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa aos arts. 2º, 5º, II, XXXV, LIV e LV, 22, I e XXVII, 37, II e §§

2º e 6º, 48, caput, 60, § 4º, III, e 93, IX, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. A Corte tem o entendimento de que não cabe recurso extraordinário, por tratar-se de matéria de índole

eminentemente infraconstitucional, de discussão sobre responsabilidade

subsidiária do tomador de serviços, por débitos trabalhistas, fundada no confronto da Súmula 331, IV, do TST, com a Lei 8.666/93 (AI 409.572-

AgR/PE, Rel. Min. Ilmar Galvão; AI 416.363-AgR/BA, Rel. Min. Gilmar

Mendes; AI 426.702-Agr/MG, Rel. Min. Nelson Jobim; AI 437.106-AgR/RS, Rel. Min. Ellen Gracie).

Além disso, o Tribunal entende não ser cabível a interposição de RE

por contrariedade ao art. 5º, II, da Constituição Federal, quando a verificação da ofensa envolva a reapreciação de interpretação dada a normas

infraconstitucionais pelo Tribunal a quo (Súmula 636 do STF).

Por fim, como tem consignado o Tribunal, por meio de remansosa jurisprudência, a alegada violação ao art. 5º, XXXV, LIV e LV, da

Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto

constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Ademais, não há

contrariedade ao art. 93, IX, da mesma Carta, quando o acórdão recorrido

encontra-se suficientemente fundamentado. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda

Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-

AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator-

AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.317-3 (493) PROCED. : ESPÍRITO SANTO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : JORGE DE SOUZA LIMA ADV.(A/S) : LEONARDO PIZZOL VINHA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASA

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário. No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,

alegou-se violação aos art. 5º, caput, e 37, caput, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. A apreciação dos temas constitucionais, no caso, depende do prévio exame das Leis 8.216/91,

8.270/91 e Decreto 5.554/2005, legislação ordinária. A afronta à Constituição,

se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões: RE 539.384/BA, de minha

relatoria; AI 651.056/BA, Rel. Min. Cármen Lúcia.

Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.

Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.329-4 (494) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : VARIG S/A - VIAÇÃO AÉREA RIO GRANDENSE ADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JUNIOR E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : HUGO LACERDA FERREIRA DE MELLO

ADV.(A/S) : GALBA JOSÉ DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 80

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa ao art. 5º, XXXVI e LV, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a

causa à luz da legislação processual trabalhista. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse

sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 539.736/SP, Rel.

Min. Celso de Mello; AI 586.372/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes; AI 580.066/SC, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 523.714/RJ, Rel. Min. Carlos

Velloso.

Ademais, a violação aos princípios do contraditório e da ampla defesa, em regra, não dispensa o exame da matéria sob o ponto de vista

processual, o que caracteriza ofensa reflexa à Constituição e inviabiliza o

recurso extraordinário. Isso posto, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.

Brasília, 3 de junho de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.349-7 (495) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ANTÔNIO ROBÉRIO DE OLIVEIRA

ADV.(A/S) : VALÉRIO ALVARENGA MONTEIRO DE CASTRO

E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : DISTRITO FEDERAL

ADV.(A/S) : PGDF - SÉRGIO CARVALHO

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos art. 37, XVI, b, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Bem examinados os autos, verifico

que a cópia da petição do recurso extraordinário está parcialmente ilegível. Inviável, portanto, a admissibilidade do recurso.

Além disso, a autenticação mecânica do protocolo de interposição

do recurso extraordinário lançada pelo Tribunal a quo está ilegível, não sendo possível aferir-se a sua tempestividade. No mesmo sentido: AI

229.960-AgR/DF, Rel. Min. Maurício Corrêa; AI 345.188-AgR/RS, Rel. Min.

Celso de Mello; AI 201.348-AgR-ED/BA, Rel. Min. Octavio Gallotti. Isso posto, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.

Brasília, 3 de junho de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.387-8 (496) PROCED. : RORAIMA

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DE RORAIMA

ADV.(A/S) : PGE-RR - REGIS GURGEL DO AMARAL

JEREISSATI AGDO.(A/S) : ANTÔNIA BATISTA

ADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO SILVA DE CASTILHO E

OUTRO(A/S)

DECISÃO

SERVIDOR - CONTRATAÇÃO SEM A SUBMISSÃO A CONCURSO PÚBLICO - DIREITO A FUNDO DE GARANTIA DO T EMPO DE SERVIÇO - PENDÊNCIA DA MATÉRIA NO PLENO - RECURS O EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO.

1. Discute-se o alcance, sob o ângulo da constitucionalidade, dos

artigos 19-A e 20, inciso II, da Lei nº 8.036/90, no que conferiram a servidor

contratado pela Administração Pública de forma irregular, sem a submissão a concurso público, a percepção do Fundo de Garantia do Tempo de

Serviço. A Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3.127-9/DF, sob a

relatoria do ministro Cezar Peluso, versa sobre o tema.

2. Determino o sobrestamento deste agravo visando aguardar-se o julgamento do citado processo objetivo.

3. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.476-0 (497) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : USINA SÃO MARTINHO S/A

ADV.(A/S) : ELIMARA APARECIDA ASSAD SALLUM E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ROMILDO RODRIGUES SANTOS

ADV.(A/S) : FRANCISCO CASSIANO TEIXEIRA E

OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário. No RE, interposto com base no art. 102, III, a e c, da Constituição,

alegou-se ofensa aos arts. 5º, II, 7º, XXIII, e 93, IX, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a causa à luz da legislação processual trabalhista. A afronta à Constituição, se

ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse

sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 539.736/SP, Rel. Min. Celso de Mello; AI 586.372/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes; AI

580.066/SC, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 523.714/RJ, Rel. Min. Carlos Velloso.

Além disso, o Tribunal entende não ser cabível a interposição de RE por contrariedade ao art. 5º, II, da Constituição Federal, quando a verificação

da ofensa envolva a reapreciação de interpretação dada a normas

infraconstitucionais pelo Tribunal a quo (Súmula 636 do STF). Ademais, a exigência do art. 93, IX, da Constituição, não impõe seja

a decisão exaustivamente fundamentada. O que se busca é que o julgador

informe de forma clara e concisa as razões de seu convencimento, tal como ocorreu.

Por fim, verifico que o acórdão recorrido não julgou válida lei ou ato

de governo local contestado em face da Constituição. Incabível, portanto, o recurso pela alínea c do art. 102, III, da Constituição. Nesse sentido: AI

559.324/RJ; AI 488.107/SP, entre outros.

Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.

Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.618-7 (498) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : COMPANHIA JAUENSE INDUSTRIAL ADV.(A/S) : URSULINO SANTOS FILHO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : JOSÉ ADALBERTO SANCHES

ADV.(A/S) : LUIZ FREIRE FILHO E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário. No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,

alegou-se violação aos arts. 5°, II e XXXVI, e 7°, XXIX, da mesma carta.

O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a causa à luz da legislação processual trabalhista. A afronta à Constituição, se

ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse

sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 539.736/SP, Rel. Min. Celso de Mello; AI 586.372/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes; AI

580.066/SC, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 523.714/RJ, Rel. Min. Carlos Velloso.

Ademais, ambas as Turmas desta Corte entendem que o debate acerca do prazo prescricional para reclamar diferenças referentes à multa de

40% do FGTS, bem como da responsabilidade do empregador pelo

pagamento daquelas diferenças, torna inviável o recurso extraordinário por

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 81

envolver questões de caráter infraconstitucional. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 669.927-AgR/MG, Rel. Min. Celso de

Mello; RE 540.482-AgR/MA, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 628.821-AgR/SP,

Rel. Min. Sepúlveda Pertence. Além disso, o Tribunal entende não ser cabível a interposição de

RE por contrariedade ao art. 5º, II, da Constituição Federal, quando a

verificação da ofensa envolva a reapreciação de interpretação dada a normas infraconstitucionais pelo Tribunal a quo (Súmula 636 do STF).

Isso posto, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.734-6 (499) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A

ADV.(A/S) : JORGE CUSTODIO DE VARGAS JUNIOR E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : PAULO ELÍSIO DE SOUZA

AGDO.(A/S) : OPTICA REFRAÇÃO LTDA-ME ADV.(A/S) : VIRGINIA DE FÁTIMA TITO ONOFRE

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-

se ofensa aos arts. 2°, 5°, II, 21, XI, e 22, IV, d a mesma Carta. O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal,

por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a

questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a

omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.

Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. É que o acórdão recorrido decidiu a questão com base na legislação ordinária. A

afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o

recurso extraordinário. Ademais, como se sabe, o Tribunal entende não ser cabível a

interposição de RE por contrariedade ao art. 5º, II, da Constituição Federal,

quando a verificação da ofensa envolva a reapreciação de interpretação dada a normas infraconstitucionais pelo Tribunal a quo (Súmula 636 do

STF).

Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.

Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.748-1 (500) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MARIA MADALENA DE CAMPOS NICOLAU ADV.(A/S) : AUGUSTA DE RAEFFRAY BARBOSA

CHERARDI E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A ADV.(A/S) : GUILHERME MIGNONE GORDO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JUSSARA IRACEMA DE SÁ E SACCHI

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa aos arts. 5º, II, XXXV e XXXVI, e 22, I, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a

causa à luz da legislação processual trabalhista. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse

sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 539.736/SP, Rel.

Min. Celso de Mello; AI 586.372/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes; AI

580.066/SC, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 523.714/RJ, Rel. Min. Carlos Velloso. Quanto ao art. 5º, XXXV, da Constituição, observe-se que

julgamento contrário aos interesses da parte não basta à configuração da

negativa de prestação jurisdicional. Além disso, o Tribunal entende não ser cabível a interposição de RE

por contrariedade ao art. 5º, II, da Constituição Federal, quando a verificação

da ofensa envolva a reapreciação de interpretação dada a normas infraconstitucionais pelo Tribunal a quo (Súmula 636 do STF).

Isso posto, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.765-2 (501) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ANTÔNIO NUNES MOREIRA ADV.(A/S) : SÉRGIO FEITOSA DIAS JÚNIOR E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE

ADV.(A/S) : EDMILSON TODESCHINI

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão assim ementado: “ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. DESCONTOS

VOLUNTÁRIOS NOS VENCIMENTOS OU NOS PROVENTOS.

CANCELAMENTO UNILATERAL. LIMITES. 1 - Em razão do entendimento do STJ, os descontos voluntários nos

vencimentos ou nos proventos, autorizados pelo servidor público, não podem

ser cancelados unilateralmente, mas deve lhe ser garantido 40% (quarenta por cento) da base de cálculo, abatidos os descontos compulsórios, como

título a receber, conforme dispõe o art. 2º, § 1º, do Decreto 15.071/06.

2 - EMBARGOS INFRIGENTES DESACOLHIDOS” (fl. 80). No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,

alegou-se ofensa aos arts. 1º, III, e 7º, X, e 84 da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a

questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão

recorrido. Ademais, a apreciação dos temas constitucionais, no caso, depende

do prévio exame de normas infraconstitucionais. A afronta à Constituição, se

ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, cito o acórdão da Primeira Turma desta Corte no RE

417.869-AgR/DF, Rel. Min. Ellen Gracie, assim ementado:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. OFENSA REFLEXA À CF/88. INADMISSIBILIDADE. 1. Acórdão de origem que considerou válida cláusula

contratual que prevê o pagamento de empréstimo bancário mediante o

desconto em conta corrente. 2. É inadmissível o recurso extraordinário no qual, a pretexto de ofensa a dispositivos constitucionais, pretende-se a

exegese de legislação ordinária. Ofensa à Constituição meramente reflexa ou

indireta, de exame inviável nesta sede recursal. 3. Agravo regimental improvido”.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.781-6 (502) PROCED. : SERGIPE

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGDO.(A/S) : JOSÉ TAVARES DE MENEZES

ADV.(A/S) : MARCEL COSTA FORTES

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 82

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,

alegou-se, em suma, violação ao art. 40, § 8º, da mesma Carta. O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a

controvérsia em consonância com a jurisprudência do STF.

O Plenário desta Corte, no julgamento dos recursos extraordinários 476.279/DF, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, e 476.390/DF, Rel. Min. Gilmar

Mendes, fixou entendimento no sentido de ser a GDATA devida aos

servidores inativos nos seguintes termos: “Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa -

GDATA - instituída pela L. 10.404/2002: extensão a inativos: pontuação

variável conforme a sucessão de leis regentes da vantagem. RE conhecido e provido, em parte, para que a GDATA seja deferida

aos inativos nos valores correspondentes a 37,5 (trinta e sete vírgula cinco)

pontos no período de fevereiro a maio de 2002 e nos termos do art. 5º, parágrafo único, da L. 10.404/2002, para o período de junho de 2002 até a

conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação a que se refere o art. 1º

da MPv. 198/2004, a partir da qual passa a ser de 60 (sessenta) pontos” (RE 476.279/DF).

Quanto à GDPGTAS, aplicam-se, mutatis mutandis, os mesmos

fundamentos apresentados acima, uma vez que é manifesta a semelhança do disposto no § 7º do art. 7º da Lei 11.357/2006, que trata desta

gratificação, com o disposto no art. 6º da Lei 10.404/2002 e no art. 1º da Lei

10.971/2004, que tratam da GDATA. E, conforme ressaltado no voto proferido pelo Min. Sepúlveda

Pertence no RE 476.279/DF:

“(...) o art. 7º da EC 41/2003 determinou que ‘os proventos de aposentadoria dos servidores públicos titulares de cargo efetivo e as

pensões dos seus dependentes pagos pela União, (...) em fruição na data

de publicação desta Emenda, (...) serão revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em

atividade, sendo também estendidos aos aposentados e pensionistas

quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores (...)’”.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.782-3 (503) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : RAFAEL DE CAMPOS NOGUEIRA E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : IRANILDA FERREIRA GALVÃO ADV.(A/S) : LUCINDA NICOLAU RIBEIRO DE SOUZA

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-

se ofensa aos arts. 5º, LIV, LV, 37, XXI, 109, I, da mesma Carta. O agravo não merece acolhida. É que a questão debatida nos

autos - cobrança indevida de assinatura básica de serviço de telefonia - foi

decidida à luz da legislação infraconstitucional aplicável à espécie. Assim, a afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o

recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono precedentes de ambas as

Turmas desta Corte: RE 531.158-AgR/PR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, 1ª Turma; AI 645.737-AgR/BA, Rel. Min. Gilmar Mendes, 2ª Turma.

Ademais, no que se refere à alegada violação ao art. 109, I, da

Constituição Federal, esta Corte tem se orientado no sentido de que, na ausência de interesse jurídico da União no feito, compete à Justiça Estadual

julgar demanda entre empresa concessionária de serviço público e

particular (RE 535.739/PR, Rel. Min. Eros Grau; RE 536.098/PR, Rel. Min.

Gilmar Mendes; RE 424.660/SC, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; RE 536.233/PR, Rel. Min. Carlos Britto).

Por fim, como tem consignado o Tribunal, por meio de remansosa

jurisprudência, a alegada violação ao art. 5º, LIV e LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por

demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o

conhecimento do recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda

Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-

AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.783-1 (504) PROCED. : SERGIPE

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGDO.(A/S) : LÍGIA SALES SILVA

ADV.(A/S) : MARCEL COSTA FORTES E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,

alegou-se, em suma, violação ao art. 40, § 8º, da mesma Carta. O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a

controvérsia em consonância com a jurisprudência do STF.

O Plenário desta Corte, no julgamento dos recursos extraordinários 476.279/DF, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, e 476.390/DF, Rel. Min. Gilmar

Mendes, fixou entendimento no sentido de ser a GDATA devida aos

servidores inativos nos seguintes termos: “Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa -

GDATA - instituída pela L. 10.404/2002: extensão a inativos: pontuação

variável conforme a sucessão de leis regentes da vantagem. RE conhecido e provido, em parte, para que a GDATA seja deferida

aos inativos nos valores correspondentes a 37,5 (trinta e sete vírgula cinco)

pontos no período de fevereiro a maio de 2002 e nos termos do art. 5º, parágrafo único, da L. 10.404/2002, para o período de junho de 2002 até a

conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação a que se refere o art. 1º da

MPv. 198/2004, a partir da qual passa a ser de 60 (sessenta) pontos” (RE 476.279/DF).

Quanto à GDPGTAS, aplicam-se, mutatis mutandis, os mesmos

fundamentos apresentados acima, uma vez que é manifesta a semelhança do disposto no § 7º do art. 7º da Lei 11.357/2006, que trata desta

gratificação, com o disposto no art. 6º da Lei 10.404/2002 e no art. 1º da Lei

10.971/2004, que tratam da GDATA. E, conforme ressaltado no voto proferido pelo Min. Sepúlveda

Pertence no RE 476.279/DF:

“(...) o art. 7º da EC 41/2003 determinou que ‘os proventos de aposentadoria dos servidores públicos titulares de cargo efetivo e as pensões

dos seus dependentes pagos pela União, (...) em fruição na data de

publicação desta Emenda, (...) serão revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em

atividade, sendo também estendidos aos aposentados e pensionistas

quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores (...)’”.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 83

AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.785-5 (505) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGDO.(A/S) : MANOEL FRANCISCO DA COSTA E

OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MARIA DE LOURDES ALBANO E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se

ofensa aos arts. 5º, II, e 40, § 8º, da mesma Carta. O agravo merece acolhida. O Plenário desta Corte, no julgamento

dos recursos extraordinários 476.279/DF, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, e

476.390/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, fixou entendimento no sentido de ser a GDATA devida aos servidores inativos nos seguintes termos:

“Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa -

GDATA - instituída pela L. 10.404/2002: extensão a inativos: pontuação variável conforme a sucessão de leis regentes da vantagem.

RE conhecido e provido, em parte, para que a GDATA seja deferida

aos inativos nos valores correspondentes a 37,5 (trinta e sete vírgula cinco) pontos no período de fevereiro a maio de 2002 e nos termos do art. 5º,

parágrafo único, da L. 10.404/2002, para o período de junho de 2002 até a

conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação a que se refere o art. 1º da MPv. 198/2004, a partir da qual passa a ser de 60 (sessenta) pontos.”

(RE 476.279/DF)

Isso posto, dou provimento ao agravo de instrumento para, desde logo, conhecer do recurso extraordinário e dar-lhe parcial provimento (CPC,

art. 544, § 3º e § 4º),para determinar que o pagamento da GDATA aos

servidores inativos seja feito nos termos dos precedentes mencionados, compensando-se recíproca e proporcionalmente os ônus da sucumbência,

ressalvada a hipótese de beneficiário de justiça gratuita.

Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.856-9 (506) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : JULIO CÉSAR DE CAMPOS

ADV.(A/S) : DPE-RS - CLAUDIA CAMARGO BARROS

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário. No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,

alegou-se ofensa ao art. 100, § 2º, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a

questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão

recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.

Observo, ainda, que o acórdão recorrido apreciou a matéria com

base na legislação processual que visa assegurar o cumprimento das decisões judiciais. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta.

Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as

seguintes decisões, entre outras: AI 636.525/RS, Rel. Min. Cármen Lúcia; AI 622.703/RS, de minha relatoria, AI 635.766/RS, Rel. Min. Sepúlveda

Pertence, do qual extraio o seguinte trecho:

“O art. 100, § 2º, da Constituição, não encerra disciplina que pudesse motivar a reforma do acórdão recorrido; o dispositivo somente seria

invocável se se tratasse de pagamento mediante a expedição de precatório,

o que não é o caso dos autos. A inadequação do dispositivo invocado é

evidenciada pelos julgamentos do Tribunal nas reclamações apresentadas contra pronunciamentos judiciais que se fundamentaram no § 3º do art. 100

da Constituição, por violação ao que decidido na ADIn 1.662, Maurício

Corrêa, RTJ 189/469, em que foram definidas as hipóteses que autorizam o seqüestro de verbas públicas em razão de preterição da ordem de

precedência no pagamento de precatórios, v.g. Rcl 2.951, Ellen Gracie”.

Ainda que superados tais óbices, o recurso não prosperaria, uma vez que o acórdão recorrido encontra-se em harmonia com a orientação da

Corte que, ao julgar o RE 271.286-AgR/RS, Rel. Min. Celso de Mello,

entendeu que o Poder Público, qualquer que seja a esfera institucional de sua atuação no plano da organização federativa brasileira, não pode se

mostrar indiferente ao problema da saúde da população, sob pena de incidir,

ainda que por censurável omissão, em grave comportamento inconstitucional. Salientou-se, também, que a regra contida no art. 196 da

Constituição tem por destinatários todos os entes políticos que compõem, no

plano institucional, a organização federativa do Estado brasileiro. No mesmo sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: RE 539.216/RS, Rel.

Min. Eros Grau; RE 572.252/RS, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 507.072/MG,

Rel. Min. Joaquim Barbosa; AI 635.766/RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 662.822/RS, Rel. Min. Celso de Mello.

Por fim, cito acórdão da Segunda Turma proferido no AI 597.182-

AgR/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, assim ementado: “1. RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Fornecimento de

medicamentos. Bloqueio de verbas públicas. Direito à saúde. Jurisprudência

assentada. Art. 100, caput e parágrafo 2º da Constituição Federal. Inaplicabilidade. Ausência de razões novas. Decisão mantida. Agravo

regimental improvido. Nega-se provimento a agravo regimental tendente a

impugnar, sem razões novas, decisão fundada em jurisprudência assente na Corte.

2. RECURSO. Agravo. Regimental. Jurisprudência assentada sobre

a matéria. Caráter meramente abusivo. Litigância de má-fé. Imposição de multa. Aplicação do art. 557, § 2º, cc. arts. 14, II e III, e 17, VII, do CPC.

Quando abusiva a interposição de agravo, manifestamente inadmissível ou

infundado, deve o Tribunal condenar o agravante a pagar multa ao agravado”.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.890-1 (507) PROCED. : GOIÁS

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : CLÁUDIO OLINTO MEIRELLES ADV.(A/S) : JULIO CESAR MEIRELLES E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR

ELEITORAL

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão que negou provimento ao agravo regimental no agravo de instrumento.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,

alegou-se ofensa ao art. 5º, XXXIV e LV, da mesma Carta. O agravo não merece acolhida. É que o agravante, na petição do

recurso extraordinário, não demonstrou, em preliminar, a existência de

repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, consoante determina o art. 543-A, § 2º, do CPC, introduzido pela Lei

11.418/2006, e o art. 327, § 1º, do RISTF.

O Tribunal, ao julgar Questão de Ordem no AI 664.567/RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, decidiu que,

“a exigência da demonstração formal e fundamentada no recurso

extraordinário da repercussão geral das questões constitucionais discutidas só incide quando a intimação do acórdão recorrido tenha ocorrido a partir de

03 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21, de 30

de abril de 2007” (ata de julgamento publicada em 26/6/2007).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 84

No caso, o acórdão recorrido foi publicado em 11/4/2008 (fl. 616), data posterior àquela fixada no referido julgamento.

Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. Como tem

consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no

acórdão recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a

omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF. Além disso, a violação aos princípios do contraditório e da ampla

defesa, em regra, não dispensa o exame da matéria sob o ponto de vista

processual, o que caracteriza ofensa reflexa à Constituição e inviabiliza o recurso extraordinário.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.970-3 (508) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : GILSON CARVALHO DA SILVA

AGTE.(S) : GIOVANE PEREIRA PAULINO ADV.(A/S) : LÉLIO ANTÔNIO DOS SANTOS CORRÊA

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO MILITAR

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário criminal.

No RE, interposto sem a indicação do seu fundamento constitucional, alegou-se violação ao art. 5º, XXXIV, da Constituição Federal.

O agravo não merece acolhida. É que os agravantes, na petição do

recurso extraordinário, não demonstraram, em preliminar, a existência de repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, consoante

determina o art. 543-A, § 2º, do CPC, introduzido pela Lei 11.418/2006, e o art.

327, § 1º, do RISTF. Com efeito, o argumento suscitado pelo agravante de que a intimação

do acórdão se efetivou antes da edição da Emenda Regimental 21/2007 do STF,

o que justificaria a inexigibilidade da demonstração da repercussão geral das questões discutidas no processo, não prospera. Isso porque, como os próprios

agravantes afirmam, houve a interposição de embargos declaratórios

prequestionadores, cujas razões e fundamentos compõem e integram a decisão excepcionalmente recorrida. A data a ser observada, portanto, é o da intimação

da última decisão anterior à interposição do recurso extraordinário.

Ainda que superado tal óbice, não há nos autos cópia do acórdão dos embargos declaratórios opostos, nem de sua respectiva intimação. Sequer há

comprovação da tempestividade da interposição do próprio recurso

extraordinário, uma vez que dos autos consta, tão-somente, a peça encaminhada via fac-símile ao Superior Tribunal Militar.

Não fosse isso suficiente, o agravo de instrumento é intempestivo. O

advogado foi intimado da inadmissibilidade do recurso extraordinário em 18/4/2008 - sexta-feira - (fl. 100) e a peça recursal, também interposta via fac-

símile, foi protocolado no STM tão-somente em 28/4/2008 (segunda-feira). Ora,

segundo o teor da Súmula 699 do Supremo Tribunal Federal, o prazo para a interposição de agravo de instrumento criminal é de cinco dias,1 o que fixa o

termo do prazo recursal no dia 25/4/2008 (sexta-feira).

Além disso, como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não

tiver sido apreciada no acórdão recorrido, o que não foi comprovado nos autos.

Isso posto, nego seguimento ao recurso (arts. 38 da Lei 8.038/1990 e 21, § 1º, do RISTF).

Publique-se.

Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

_____________________________ 1 “O prazo para a interposição de agravo, em processo penal, é de 5 (cinco) dias,

de acordo com a Lei 8.038/1990, não se aplicando o disposto a respeito nas

alterações da Lei 8.950/1994 ao Código de Processo Civil”.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.049-5 (509) PROCED. : ESPÍRITO SANTO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGDO.(A/S) : JORGE ROBERTO GONÇALVES CARVALHO E

OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ANA IZABEL VIANA GONSALVES

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-

se, em suma, ofensa aos arts. 2º, 5º, II, 37, 61, § 1º, II, a, e 169, § 1º, da mesma Carta.

O agravo merece acolhida. O Plenário desta Corte, no julgamento dos

recursos extraordinários 476.279/DF, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, e 476.390/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, fixou entendimento no sentido de ser a

GDATA devida aos servidores inativos nos seguintes termos:

“Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa - GDATA - instituída pela L. 10.404/2002: extensão a inativos: pontuação variável

conforme a sucessão de leis regentes da vantagem.

RE conhecido e provido, em parte, para que a GDATA seja deferida aos inativos nos valores correspondentes a 37,5 (trinta e sete vírgula cinco) pontos no

período de fevereiro a maio de 2002 e nos termos do art. 5º, parágrafo único, da

L. 10.404/2002, para o período de junho de 2002 até a conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação a que se refere o art. 1º da MPv. 198/2004, a partir da

qual passa a ser de 60 (sessenta) pontos.” (RE 476.279/DF)

Isso posto, dou provimento ao agravo de instrumento para, desde logo, conhecer do recurso extraordinário e dar-lhe parcial provimento (CPC, art. 544, §

3º e § 4º), para determinar que o pagamento da GDATA aos servidores inativos

seja feito nos termos dos precedentes mencionados, compensando-se recíproca e proporcionalmente os ônus da sucumbência, ressalvada a hipótese de

beneficiário de justiça gratuita.

Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

EMB.DECL.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 486.167-4

(510)

PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO EMBTE.(S) : OLAVO CELSO ROMANO ADV.(A/S) : CAIO MÁRCIO L. BOSON E OUTRO(A/S)

EMBDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS

ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - HELOÍZA SARAIVA DE ABREU

DECISÃO TETO REMUNERATÓRIO - ARTIGO 37, INCISO XI, DA CARTA

FEDERAL - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003 - ALCANC E - PRECEDENTE - RECURSO EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO .

1. Muito embora haja precedente do Colegiado Maior da Corte sobre a

matéria - Mandado de Segurança nº 24.875-1/DF, relatado pelo ministro

Sepúlveda Pertence, com acórdão publicado no Diário da Justiça de 6 de outubro de 2006 -, a Segunda Turma afetou ao Pleno o julgamento do Agravo Regimental

no Recurso Extraordinário nº 477.274-4/MG, da relatoria do ministro Eros Grau,

no qual se discutem os efeitos do teto remuneratório previsto na Emenda Constitucional nº 41/2003, consideradas as vantagens pessoais percebidas por

servidores e a garantia de irredutibilidade de vencimentos. Assim, estando

envolvida, na espécie, matéria idêntica, tudo recomenda o sobrestamento deste processo, a fim de aguardar a decisão do Plenário.

2. À Assessoria, para o acompanhamento devido.

3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 85

EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 513.713-9 (511) PROCED. : PARANÁ

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO EMBTE.(S) : MARIA ALET TRAVENSOLLI BUDEL ADV.(A/S) : FABIULA SCHMIDT E OUTRO(A/S)

EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : CARLOS SILVEIRA HESSEL JUNIOR

DESPACHO: Indefiro o pedido de suspensão da contagem de

prazos processuais formulado pelo embargado, por intermédio da

Procuradoria-Geral Federal, pois a deflagração do movimento grevista dos membros da Advocacia-Geral da União, em conjunto com os da Defensoria

Pública Federal, não corresponde a nenhuma das causas legais de

suspensão do processo, previstas no art. 265 do CPC. Foi esta, ao propósito, a decisão desta Corte na sessão

administrativa de 3.4.2008, quando assentou que o direito do cidadão à

jurisdição não deve ser prejudicado pelo movimento grevista da Advocacia-Geral da União.

Publique-se. Int..

Brasília, 3 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

PETIÇÃO AVULSA EM EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 542.608-4

(512)

PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA EMBTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE

SÃO PAULO - IPESP

ADV.(A/S) : PGE-SP - WALDIR FRANCISCO HONORATO

JUNIOR EMBDO.(A/S) : WILSON PAVANELLI E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARIA APARECIDA DIAS PEREIRA NARBUTIS

E OUTRO(A/S)

DECISÃO (Na Pet. 73252/2008) Junte-se. Defiro o prazo na forma requerida.

Publique-se.

Brasília, 29 de maio de 2008 Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

PETIÇÃO AVULSA EM EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 496.246-2

(513)

PROCED. : CEARÁ

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA EMBTE.(S) : JÚLIO CARLOS SAMPAIO NETO ADV.(A/S) : JOSÉ CÉLIO PEIXOTO SILVEIRA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : EMANUEL DE ABREU PESSOA

ADV.(A/S) : JÚLIO CARLOS SAMPAIO NETO EMBDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: (Petição Avulsa STF n. 56.965/2008)

1. Junte-se .

2. Nada há a prover , pois todos os pedidos desta petição estão contidos nos embargos de declaração opostos às fls. 638-653, que serão

apreciados oportunamente.

Publique-se. Brasília, 2 de maio de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

PETIÇÃO AVULSA EM EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 496.246-2

(514)

PROCED. : CEARÁ

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA EMBTE.(S) : JÚLIO CARLOS SAMPAIO NETO

ADV.(A/S) : JOSÉ CÉLIO PEIXOTO SILVEIRA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : EMANUEL DE ABREU PESSOA ADV.(A/S) : JÚLIO CARLOS SAMPAIO NETO

EMBDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: (Petição Avulsa STF n. 70.194/2008)

1. Em 16 de maio de 2008, Júlio Carlos Sampaio Neto, ora Embargante, protocolizou a presente petição por meio da qual requer “seja

oficiado a Presidência do TRT/7ª Região, para que esta proceda a

desistência da PFN/CE na Execução Fiscal n° 2007.81 .00.020649-2, inclusive podendo aplicar o contempt of court (art. 14, V do CPC) contra a

Presidente do TRT-7ª Região, Dra. Dulcina de Holanda Palhano, e também

contra o Procurador da Fazenda Nacional no Estado do Ceará, Dr. Zainito de Holanda Braga, com fulcro nas disposições legais pertinentes, por se cuidar

de matéria de ordem pública, conhecível a qualquer tempo e grau de

jurisdição”. E, ainda, requer se “conheça e dê provimento aos derradeiros embargos, ou o transforme no instrumento mais adequado ao exame

meritório dessa querela, assim, não conhecendo o recurso extraordinário da

União, ou reformando o acórdão vargastado, e restabelecendo in totum a decisão do TRF-5ª Região”.

2. O mérito deste recurso será analisado no julgamento dos

embargos declaratórios. 3. Defiro o pedido de expedição de ofício ao Tribun al Regional

do Trabalho da 7ª Região. À Secretaria, para provid ências. Publique-se . Brasília, 23 de maio de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 492.020-4

(515)

PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO EMBTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE

SOCIAL

ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E OUTRO(A/S)

EMBDO.(A/S) : REJANE SILVA LEAL

ADV.(A/S) : NORBERTO BARUFFALDI E OUTRO(A/S)

DECISÃO

EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA - PREPARO - INEXISTÊNCIA - NEGATIVA DE SEGUIMENTO.

1. Cuidam de embargos de divergência interpostos contra o acórdão

de folha 260 à 265, proferido pela Segunda Turma e assim sintetizado: 1. RECURSO. Extraordinário. Pedido de complementação de

aposentadoria. Previdência privada. Competência. Justiça Comum. Decisão

mantida. Precedentes. Agravo regimental não provido. É competente a Justiça Comum para julgar pedido de complementação de aposentadoria na

órbita da previdência privada.

2. RECURSO. Agravo. Regimental. Caráter meramente abusivo. Litigância de má-fé. Imposição de multa. Aplicação do art. 557, § 2º, cc. arts.

14, II e III, e 17, VII, do CPC. Quando abusiva a interposição de agravo,

manifestamente inadmissível ou infundado, deve o Tribunal condenar o agravante a pagar multa ao agravado.

2. Olvidou, no entanto, a embargante, a norma do artigo 511 do

Código de Processo Civil: Artigo 511. No ato de interposição do recurso, o Recorrente

comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo,

inclusive porte de retorno sob pena de deserção.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 86

Parágrafo único. São dispensados de preparo os recursos interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelos Estados e Municípios

e respectivas autarquias e pelos que gozam de isenção legal.

O preceito é aplicável aos embargos de divergência, cuja disciplina se contém no próprio Código de Processo Civil - artigo 546, inciso II. Nesse

sentido decidiu o Plenário no julgamento dos Embargos de Divergência no

Recurso Extraordinário nº 146.474-9, de minha lavra. 3. Ante a deserção, nego seguimento a estes embargos.

4. Publiquem.

Brasília, 28 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

EMB.DIV.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 291.052-0 (516) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO EMBTE.(S) : JOSÉ ROBERTO NICETO REZENDE E OUTROS

ADVDOS. : EVÉLCOR FORTES SALZANO E OUTROS

EMBDO.(A/S) : HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL - HSPM

ADVDOS. : CLARA CURIERMAN E OUTRO

DECISÃO

EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA - PRESSUPOSTO ESPECÍFICO DE RECORRIBILIDADE - DECISÃO MONOCRÁTICA - INADEQUA ÇÃO - EMBARGOS A QUE SE NEGA SEGUIMENTO.

1. Cuidam de embargos de divergência interpostos à decisão de

folhas 526 e 527, proferida pelo ministro Celso de Mello, e que implicou o acolhimento do pleito formulado no extraordinário para julgar procedente o

pedido formulado na ação ordinária.

2. O artigo 330 do Regimento Interno desta Corte revela o cabimento de embargos de divergência contra decisão de Turma que, em

recurso extraordinário ou em agravo de instrumento, divergir de julgado de

outra Turma ou do Plenário na interpretação do direito federal, devendo a parte comprovar a discrepância jurisprudencial na forma do disposto no

artigo 322 nele contido, ou seja, via certidão ou cópia autenticada ou

mediante citação do repositório de jurisprudência, oficial ou autorizado, com a transcrição dos trechos que configurem o dissídio, mencionadas as

circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados. Na

espécie dos autos, a decisão embargada é monocrática, não impulsionando os embargos.

3. Pelas razões acima, tenho-os como inadmissíveis e não os

recebo. 4. Publiquem.

Brasília, 28 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

EMB.DIV.NOS EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 436.883-5

(517)

PROCED. : PARANÁ

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO EMBTE.(S) : GASTÃO LUIZ MARQUES

ADV.(A/S) : JOSÉ TÔRRES DAS NEVES E OUTRO(A/S)

EMBDO.(A/S) : ADMINISTRAÇÃO DOS PORTOS DE PARANAGUÁ E ANTONINA - APPA

ADV.(A/S) : ALMIR HOFFMANN DE LARA JÚNIOR E

OUTRO(A/S)

DECISÃO

EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA - ACÓRDÃO RELATIVO A AGRAVO DE INSTRUMENTO - INVIABILIDADE.

1. A Segunda Turma negou acolhida a pedido formulado em agravo,

ante fundamentos assim sintetizados (folha 411): Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Agravo de instrumento

contra decisão que nega processamento a recurso extraordinário em recurso de

revista. 3. APPA. Natureza Autárquica. 4. Execução por precatório. 5. Art. 173. Inaplicabilidade. 6. Agravo regimental a que se nega provimento.

2. Na interposição destes embargos, foram observados os pressupostos

de recorribilidade. Os documentos de folhas 18, 134 e 514 evidenciam a regularidade da representação processual e do preparo. Quanto à oportunidade, a

manifestação do inconformismo deu-se no prazo legal.

O Plenário veio a evoluir para interpretar o artigo 546 do Código de Processo Civil alcançando situações em que, no agravo regimental, há

pronunciamento de mérito quanto a extraordinário julgado pelo relator. O caso

agora é diverso. O agravo regimental foi interposto contra ato do relator no exame de agravo de instrumento. Mostra-se, então, inadequado o recurso protocolado.

3. Nego-lhe seguimento.

4. Publiquem. Brasília, 29 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 380.439-1 (518) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECT ADV.(A/S) : WILSON LINHARES CASTRO E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE MONTENEGRO

ADV.(A/S) : CARLOS VALENTIM BOOS BANDEIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS -

IMUNIDADE - PRECEDENTE DO PLENÁRIO - RESSALVA DE ENTENDIMENTO PESSOAL - RECURSO PROVIDO.

1. O Pleno, na atual composição, ao julgar a Ação Cível Originária nº

959-4/RN, da relatoria do ministro Menezes Direito, concluiu ser a Empresa

Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT detentora da imunidade tributária recíproca prevista no artigo 150, inciso VI, alínea “a”, da Constituição Federal.

2. Na oportunidade, considerados o envolvimento de pessoa jurídica de

direito privado, o teor do citado artigo bem como o texto do artigo 173, § 2º, da Carta da República, consignei a falta de enquadramento constitucional na

situação jurídica reveladora da impossibilidade de tributação. Fui voz isolada no

Plenário e não tenho como deixar de reconhecer a existência do precedente. Com relação às taxas, consigne-se revelar a alínea “a” do inciso VI do

artigo 150 do Diploma Maior proibição apenas quanto aos impostos, não as

abrangendo. 3. Ressalvando o entendimento pessoal, conheço do extraordinário e o

provejo para, reformando o acórdão de origem, assentar a imunidade tributária

recíproca da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT relativamente ao recolhimento do Imposto Predial e Territorial Urbano.

4. Publiquem.

Brasília, 28 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 394.762-1 (519) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PFN - SARA RIBEIRO BRAGA FERREIRA RECDO.(A/S) : CIAMÉRICA - CIGARROS AMERICANA LTDA

ADV.(A/S) : JÁDERSON LUÍS SCHMIDT E OUTRO(A/S)

(Petição STF Nº. 70455/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias.

Publique-se.Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 87

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 418.466-4 (520) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECT

ADV.(A/S) : EDSON ANTONIO PIZZATTO RODRIGUES E

OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE VIAMÃO/RS

ADV.(A/S) : RENATO LUÍS BORDIN DE AZEREDO E

OUTRO(A/S)

DECISÃO

EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS - IMUNIDADE - PRECEDENTE DO PLENÁRIO - RESSALVA DE ENTENDIMENTO PESSOAL -RECURSO PROVIDO.

1. O Pleno, na atual composição, ao julgar a Ação Cível Originária nº 959-4/RN, da relatoria do ministro Menezes Direito, concluiu ser a

Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT detentora da imunidade

tributária recíproca prevista no artigo 150, inciso VI, alínea “a”, da Constituição Federal.

2. Na oportunidade, considerados o envolvimento de pessoa

jurídica de direito privado, o teor do citado artigo bem como o texto do artigo 173, § 2º, da Carta da República, consignei a falta de enquadramento

constitucional na situação jurídica reveladora da impossibilidade de

tributação. Fui voz isolada no Plenário e não tenho como deixar de reconhecer a existência do precedente.

3. Ressalvando o entendimento pessoal, conheço do extraordinário

e o provejo para, reformando o acórdão de origem, assentar a imunidade tributária recíproca da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT

relativamente ao recolhimento do Imposto Predial e Territorial Urbano.

4. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 424.805-1 (521) PROCED. : TOCANTINS RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : ESTADO DO TOCANTINS

ADV.(A/S) : PGE-TO - MARCO PAIVA OLIVEIRA RECDO.(A/S) : MARIZAN CARVALHO DA SILVA

ADV.(A/S) : WELBIO COELHO SILVA

DESPACHO : (Na petição avulsa nº 40774/2008)

Junte-se. Concedo vista dos autos pelo prazo de 5(cinco)dias.

Brasília, 03 de Junho de 2008. ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 425.800-5 (522) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECDO.(A/S) : ECLEIA LUDWIG ADV.(A/S) : ROSELEI RAMOS DE CARVALHO ROCHA E

OUTRO(A/S)

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO

ESTADO. QUEDA DE ÁRVORE QUE CAUSOU DANO A VEÍCULO. INDENIZAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DO REEXAME DE PROVAS: SÚMULA

279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO

AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório

1. Recurso extraordinário interposto com fundamento no art. 102,

inc. III, alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 3ª Região:

“RESPONSABILIDADE CIVIL - ATO OMISSIVO - AVARIAS EM AUTOMÓVEL ESTACIONADO EM PÁTIO DE ENTE PÚBLICO - QUEDA DE

ÁRVORE QUE SE ENCONTRAVA EM MÁS CONDIÇÕES - OBRIGAÇÃO

DE INDENIZAR. I - Conquanto se trate de conduta omissiva, a qual, em princípio, se

insere no campo da responsabilidade subjetiva, não prescindindo da

presença do elemento culpa, se o evento danoso decorreu do descuido em relação a coisas que estavam sob a custódia do ente público, não há como

elidir a responsabilidade objetiva do Estado, expressamente prevista no art.

37, §6º da Constituição Federal de 1988. II - Se a autora possuía expressa autorização para estacionar no

pátio do prédio público em que trabalhava, e seu veículo é atingido por força

da queda de uma árvore ali existente, exsurge o descuido da Administração para com a manutenção do serviço que oferece, mormente quando o mal

estado do vegetal era de seu conhecimento.

III - Não merece acolhimento o requerimento de incidência de juros compostos sobre o valor dos prejuízos sofridos pela autora, na forma do art.

1544 do Código Civil em vigor à época dos fatos que originaram a demanda,

quando não se trata de ressarcimento de dano decorrente de prática criminosa” (fl. 138).

2. A Recorrente assevera que a decisão recorrida teria afrontado o

art. 37, § 6º, da Constituição da República. Sustenta que “para que o Estado pudesse ser responsabilizado,

mister seria que restasse de imediato comprovado que o dano não decorreu

de fato exclusivo da vítima, de caso fortuito ou força maior ou mesmo de terceiros estranhos à atuação da Administração. Por essas razões,

inadmissível o pedido de indenização por perdas e danos vez que esta

decorre primeiramente da prova de responsabilidade que sequer restou alegada expressamente pela Autora” (fl. 147).

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 3. Razão de direito não assiste à Recorrente. 4. O Tribunal a quo decidiu a controvérsia nos termos seguintes:

“(...) No caso presente, embora a hipótese seja de conduta omissiva,

a qual, em princípio, se insere no campo da responsabilidade subjetiva, não prescindindo da presença do elemento culpa, entendo que, como o

automóvel se encontrava estacionado no pátio interno de órgão integrante da

administração direta da ré, onde a autora trabalhava, não há como elidir a responsabilidade objetiva, expressamente prevista no art. 37, §6º da

Constituição Federal de 1988, vez que o evento danoso decorreu do

descuido em relação ao controle das condições de funcionamento do estacionamento.

Nesse sentido, cabe observar que a autora possuía expressa

permissão para estacionar seu automóvel naquele local, conforme comprovado pelo documento de fls. 10, o qual teve a autenticidade

assegurada pelo laudo pericial de fls. 81/84, não impugnado pela ré.

Destarte, não há como negar que restou assumido pela ora apelada o encargo de zelar pelo bom andamento do serviço, no que obviamente se

inclui evitar a presença no local de coisas que pudessem ameaçar a

integridade das pessoas e dos veículos que ali se encontrassem. (...) Ainda que assim não fosse, ou seja, se o caso estivesse inserido

na seara da responsabilidade subjetiva, o desfecho da ação, no que tange à

obrigação de indenizar, seria o mesmo, pois evidencia-se a culpa da Administração. Nessa rota, é perfeitamente presumível que a árvore

causadora do dano não se encontrava em boas condições, pois, do contrário,

a mesma não iria cair, a menos, é claro, que tivesse ocorrido uma tempestade ou uma ventania incomum, hipótese não ventilada no caso em

tela (...)” (fls. 134-135).

Concluir de modo diverso exigiria, necessariamente, o reexame de tudo quanto posto e discutido nos autos, procedimento incabível de ser

adotado validamente no recurso extraordinário, nos termos da Súmula 279

do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“DECISÃO RE - MATÉRIA LEGAL - IMPROPRIEDADE.

INDENIZAÇÃO - DANO - RESPONSABILIDADE DO ESTADO - AGRAVO DESPROVIDO. 1. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal negou acolhida a

pedido formulado em apelação pelos fundamentos assim sintetizados:

RESPONSABILIDADE CIVIL. GALHO DE ÁRVORE QUE DESPENCA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 88

SOBRE VEÍCULO ESTACIONADO EM ÁREA PÚBLICA INTERNA DE SUPERQUADRA. OMISSÃO NO DEVER DE FISCALIZAÇÃO E

MANUTENÇÃO DA ARBORIZAÇÃO EM VIA PÚBLICA.

RESPONSABILIDADE DO DISTRITO FEDERAL E DA NOVACAP. É da Administração Pública local, sem dúvida, a responsabilidade pela

arborização de logradouros públicos e pelo exercício da devida fiscalização

e manutenção. (...) Ocorrido o evento porque, consoante a prova pericial, omitiram-se o Distrito Federal e a Novacap quanto à fiscalização e

manutenção da arborização, tanto que a queda do galho, projetado sobre a

área pública em que estacionado o veículo do autor, sucedeu ‘por apresentar a parte superior da área de junção ao tronco anteriormente

rachada’, acolhe-se o pedido de indenização dos danos materiais havidos

(...). No extraordinário cujo trânsito busca alcançar, interposto com alegada base na alínea ‘a’ do permissivo constitucional, o Distrito Federal (...)

articulou com o malferimento do artigo 37, § 6º, da Carta Política da

República (...). Argumentou com o fato de ser imprevisível a queda de um galho de árvore, sobretudo no mês de agosto, época de ventos fortes (...).

Quanto ao alcance do § 6º do artigo 37 da Constituição Federal, o

extraordinário não estava a merecer processamento. A Corte de origem, soberana no exame dos elementos probatórios dos autos, deixou assentado

não só que ocorreu ato omissivo próprio à atividade desenvolvida pelo

Estado, ligado, portanto, ao serviço, como também o que apurado em perícia. Nesta constatou-se que o acidente decorreu da circunstância de o

Estado não haver providenciado a conservação das árvores existentes junto

ao logradouro, deixando, por via de conseqüência, de providenciar poda que se fazia indispensável, tendo em conta o estado em que se encontrava

certo galho. Descabe, portanto, cogitar de ofensa ao § 6º do artigo 37 da

Carta da República. Ao contrário, o que decidido mostra-se consentâneo com a responsabilidade objetiva nele prevista” (AI 252.843, Rel. Min. Marco

Aurélio, decisão monocrática, DJ 14.12.1999, grifos nossos).

E ainda: “EMENTA: RESPONSABILIDADE DO ESTADO. DANOS MORAIS

E MATERIAIS. INDENIZAÇÃO. CONTROVÉRSIA QUE DEMANDA O

REEXAME DAS PROVAS QUE FUNDAMENTARAM A DECISÃO DO TRIBUNAL A QUO. SÚMULA 279 DESTE SUPREMO TRIBUNAL.

AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” (AI 477.802-AgR, de minha

relatoria, DJ 9.2.2007). 5. Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte

recorrente.

6. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento

Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 2 de junho de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 455.830-1 (523) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

INTDO.(A/S) : OSNI BUSS INTDO.(A/S) : SHARON EILEEN MCCARTHY

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª

Região que, por maioria, negou provimento ao recurso em sentido estrito

interposto pelo Ministério Público Federal, declarando a constitucionalidade e legalidade da criação de Vara Especializada para processar e julgar os

crimes contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro (fls. 127-

134). Alega-se, no Recurso Extraordinário, a violação aos artigos 5°, II, XXXVII, LII, LIV, LXII; 22, inciso I e XVII; 24, inciso XI; 37, caput, 48, inciso

IX; 68, parágrafo 1°, inciso I; 93, inciso VII; 96, inciso II, alínea “d”, e 110,

caput, todos da Carta Magna. Segundo se depreende dos autos, tramitava investigação de

suposto crime contra o sistema financeiro nacional perante o juízo federal

da Subseção Judiciária de Brusque/SC. O magistrado considerou-se

incompetente para conhecer do feito, afirmando a competência do juízo da Vara Criminal Especializada de Florianópolis/SC, nos termos do artigo 6° da

Resolução n° 20/2003, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (fls. 34-

35). O Ministério Público Federal sustentou no Recurso em Sentido

Estrito a inconstitucionalidade da aludida Resolução, com base no artigo 96,

II, “d”, da Constituição Federal e, ainda, violação ao princípio do juiz natural e do promotor natural (fls. 77-96).

O acórdão recorrido foi assim ementado (fls. 134):

“PENAL. PROCEDIMENTO CRIMINAL. COMPETÊNCIA. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL. “LAVAGEM ” DE DINHEIRO. RESOLUÇÃO Nº

314/CJF. RESOLUÇÃO Nº 20/TRF-4ª REGIÃO.

1. Tratando-se de procedimento criminal, a competência é determinada pela exegese das Resoluções nº 314 do Conselho da Justiça

Federal e nº 20 desta Corte, com a especialização da 2ª Vara Criminal de

Curitiba/PR para processar crimes contra o sistema financeiro nacional e de “lavagem ” ou ocultação de bens, direitos e valores.

2. Negado provimento ao recurso em sentido estrito.”

O Pleno do Supremo Tribunal Federal , em recente julgamento ocorrido em 15.05.2008, no HC 88.660, rel. Min. Carmen Lúcia, ainda

pendente de publicação, afirmou que o Poder Judiciário tem competência para dispor sobre especialização de varas , porque é matéria que se insere no âmbito da organização judiciária dos Tribunais. Na ocasião, ficou

assentado que a mera especialização de vara federal para julgamento de

crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro, por meio de resolução, não ofende o princípio do juiz natural e não transg ride o postulado da reserva de lei .

Assim, está em consonância com o entendimento deste Tribun al o julgamento, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região , do Recurso em

Sentido Estrito.

Do exposto, nego seguimento ao Recurso Extraordinár io (artigo 557, caput, do CPC e art. 21, §1º, RISTF).

Publique-se. Comunique-se com urgência ao TRF da 4ª Região.

Brasília, 19 de maio de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 459.575-3 (524) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : ISDRALIT INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

ADV.(A/S) : JULIO ASSIS GEHLEN E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM

DECISÃO: Discute-se neste recurso extraordinário a

constitucionalidade da incidência de ICMS sobre operações de exportação

em período anterior à edição da Resolução n. 22/89 do Senado Federal. 2. O Tribunal de origem entendeu ser devida a exação.

3. A recorrente sustenta que o provimento judicial violou o disposto

no artigo 155, II e § 2º, IV, da Constituição do Brasil, e no artigo 34, § 8º, do ADCT.

4. Sustenta que “a competência para a fixação das alíquotas seria

exclusiva do Senado Federal, mediante Resolução. Os Estados não podem, de forma discricionária, estabelecer alíquotas para tais operações, ou se

utilizarem de argumentos infundados para tanto, qual seja, alegar a recepção

da Resolução 129/79 pela CR/88, face ao disposto no art. 34 e §§ do ADCT” [fl. 196].

5. O presente recurso não merece provimento. O acórdão recorrido

está em sintonia com a orientação deste Tribunal no sentido de que, na falta de alíquota de ICMS fixada pelo Senado Federal, nos termos do disposto no

artigo 155, § 2º, IV, da CB/88, era lícito aos Estados-membros adotarem, nas

operações de exportação, a alíquota máxima de ICMS anteriormente fixada pelo Senado Federal, que estava prevista na Resolução n. 129/79 dessa

Casa Legislativa, texto normativo compatível com o regime da Constituição

de 1988.

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 89

6. Importa ressaltar que a aplicação da Resolução n. 129/79 do Senado Federal foi assegurada pelo artigo 34, “caput” e § 5º, do ADCT-

CB/88, com validade até a edição da Resolução n. 22/89 dessa mesma

Casa Legislativa. Nesse sentido, o RE n. 156.564, Relator o Ministro Ilmar Galvão, 1ª Turma, DJ de 27.2.98, o AI n. 534.304-AgR, de minha relatoria,

1ª Turma, DJ de 2.12.05, e o RE n. 200.799, Relator o Ministro Sepúlveda

Pertence, 1ª Turma, DJ de 6.8.99, cuja ementa transcrevo: “EMENTA: I. ICMS: alíquota do imposto incidente nas operações

de exportação: L. 6374/89, do Estado de São Paulo.

Na falta de alíquota fixada pelo Senado Federal (CF, art. 155, § 2º, IV), era lícito aos Estados adotar, nas operações de exportação, a alíquota

máxima anteriormente fixada pelo Senado Federal, no exercício da

competência prevista no art. 23, § 5º, da Carta de 1969 (Resolução nº 129/79).

II. ICMS: exportação de produto semi-elaborado.

Firmou-se o entendimento do STF, no sentido da validade da definição provisória do conceito de produto semi-elaborado, mediante

convênio firmado pelos Estados, nos termos do art. 34, § 8º, ADCT (RE

205.634, Pleno, 7.8.97).” Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo

21, § 1º, do RISTF.

Publique-se. Brasília, 19 de maio de 2008.

Ministro Eros Grau

- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 471.314-4 (525) PROCED. : MINAS GERAIS RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES ADG LTDA

ADV.(A/S) : VINÍCIUS MATTOS FELÍCIO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PFN - CLAUDIA REGINA A. M. PEREIRA

RECDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF ADV.(A/S) : IRENE AMORIM KNUPP MIRANDA E

OUTRO(A/S)

DECISÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. FUNDO DE

GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO. CONSTITUCIONALIDADE DOS ARTS. 1º E 2º DA LEI COMPLEMENTAR N. 110/2001. PRECEDENTES DO

PLENÁRIO. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do

Tribunal Regional Federal da 1ª Região: “EMENTA: CONSTITUCIONAL. MANDADO DE SEGURANÇA.

LEGITIMIDADE PASSIVA ‘AD CAUSAM’ DA CAIXA ECONÔMICA

FEDERAL. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. REJEIÇÃO. CONTRIBUIÇÕES INSTITUÍDAS PELOS ARTS. 1º E 2º DA LC N. 110/01.

CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS GERAIS. INCONSTITUCIONALIDADE EM

SUA INSTITUIÇÃO INDEMOSTRADA. EXIGIBILIDADE. ADINS 2556-2/DF E 2568-6/DF. FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO - FGTS.

1. O art. 2º da Lei n. 8.844/94, com a redação dada pela Lei n.

9.467/97, prevê que a representação judicial e extrajudicial do FGTS, para a cobrança judicial dos débitos a ele relativo é atribuída à Procuradoria-Geral

da Fazenda Nacional, que pode exercer tal obrigação ‘diretamente ou por

intermédio da Caixa Econômica Federal, mediante convênio’. 2. Existe o convênio exigido por lei, por meio do qual é atribuído à

Caixa Econômica Federal o encargo de ingressar com os processos de

execução judicial ‘por conta própria’, tem-se, no caso, a legitimação ativa da empresa pública federal para propor as ações que tenham por objetivo a

cobrança judicial dos débitos relativos ao referido fundo.

3. Sendo atribuição da Caixa Econômica Federal cobrar as contribuições devidas, inclusive as instituídas pela Lei Complementar n.

110/01, é necessário reconhecer a regularidade de sua legitimação passiva.

4. Se a pretensão é afastar a concretização de efeitos de uma legislação sobre a esfera jurídica do impetrante, não há falar-se em mandado

de segurança contra lei em tese.

5. A doutrina não aponta impossibilidade de criação ou majoração de contribuições sociais destinadas ao fornecimento de recursos para o

financiamento da seguridade ou da providência pública, impondo restrições

que não estão enquadradas na hipótese discutida. 6. Havendo sobre a questão pronunciamento do Colendo Supremo

Tribunal Federal, por ocasião do julgamento de pedidos liminares formulados

nas ADIns ns. 2556-2/DF e 2568-6/DF, onde restou afastada a suspensão da exigibilidade das novas contribuições no mesmo exercício em que foram

instituídas, não resta demonstrado direito líquido e certo que justifique a

concessão da segurança quanto à desobrigação pretendida relativamente às contribuições instituídas.

7. Afasta-se, contudo, a exigência das contribuições no mesmo

exercício em que foram instituídas, em face da inaplicabilidade do disposto no § 6º, do artigo 195, da Constituição Federal às exações instituídas pela

Lei Complementar 110/01.

8. Apelações da Caixa Econômica Federal e da União parcialmente providas.

9. Remessa oficial prejudicada” (fl. 229).

2. A Recorrente alega que o Tribunal a quo teria contrariado os arts. 149, 194 e 195 da Constituição da República.

Argumenta que “quer sob a ótica de serem contribuições, quer sob a

ótica de serem impostos, são as exações criadas pelos artigos 1º e 2º da Lei Complementar 110/2001 inconstitucionais” (fl. 261).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.

3. Razão de direito não assiste à Recorrente. 4. O acórdão recorrido está em harmonia com a jurisprudência deste

Supremo Tribunal Federal, que reconheceu a constitucionalidade dos arts. 1º

e 2º da Lei Complementar n. 110/2001, no julgamento das Ações Diretas de Inconstitucionalidade ns. 2.556 e 2.568, de relatoria do então Ministro

Moreira Alves. Confira-se:

“EMENTA: Ação direta de inconstitucionalidade. Impugnação de artigos e de expressões contidas na Lei Complementar federal n. 110, de 29

de junho de 2001. Pedido de liminar. - A natureza jurídica das duas exações

criadas pela lei em causa, neste exame sumário, é a de que são elas tributárias, caracterizando-se como contribuições sociais que se enquadram

na subespécie ‘contribuições sociais gerais’ que se submetem à regência do

artigo 149 da Constituição, e não à do artigo 195 da Carta Magna. - Não-ocorrência de plausibilidade jurídica quanto às alegadas ofensas aos artigos

145, § 1º, 154, I, 157, II, e 167, IV, da Constituição. - Também não

apresentam plausibilidade jurídica suficiente para a concessão de medida excepcional como é a liminar as alegações de infringência ao artigo 5º, LIV,

da Carta Magna e ao artigo 10, I, de seu ADCT. - Há, porém, plausibilidade

jurídica no tocante à argüição de inconstitucionalidade do artigo 14, ‘caput’, quanto à expressão ‘produzindo efeitos’, e seus incisos I e II da Lei

Complementar objeto desta ação direta, sendo conveniente, dada a sua

relevância, a concessão da liminar nesse ponto. Liminar deferida em parte, para suspender, ‘ex tunc’ e até final julgamento, a expressão "produzindo

efeitos" do ‘caput’ do artigo 14, bem como seus incisos I e II, todos da Lei

Complementar federal n. 110, de 29 de junho de 2001” (ADI 2.556-MC, Rel. Min. Moreira Alves, Plenário, DJ 8.8.2003).

Esse entendimento tem sido confirmado pelas Turmas deste

Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO

EXTRAORDINÁRIO. CONTRIBUIÇÕES INSTITUÍDAS PELA LEI

COMPLEMENTAR N. 110/2001. DECISÃO PROFERIDA PELO PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, EM SEDE DE MEDIDA CAUTELAR,

NO JULGAMENTO DA ADI 2.556. É legítima a aplicação do entendimento do

Plenário aos processos submetidos à apreciação das Turmas ou dos Ministros que integram esta excelsa Corte, possibilitando o imediato

julgamento de causas que versem sobre a mesma controvérsia.

Precedentes. Agravo regimental desprovido” (RE 437.158-AgR, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 13.4.2007).

E ainda:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 90

“(...) O pleno deste Tribunal declarou a constitucionalidade das contribuições instituídas pela LC 110/2001 (ADI’s ns 2.556 e 2568, Relator o

Ministro Moreira Alves, DJ de 8.803). Nessa oportunidade, afirmou-se que a

contribuição social instituída por essa lei enquadra-se na subespécie ‘contribuições sociais gerais’ e, por isso, está submetida ao princípio da

anterioridade, previsto no artigo 149 e não ao do artigo 195 da Constituição

do Brasil” (RE 396.412-AgR, Rel. Min. Eros Grau Segunda Turma, DJ de 2.6.2006).

Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte

recorrente. 5. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art.

557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento

Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 28 de maio de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 496.122-9 (526) PROCED. : SANTA CATARINA

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF ADV.(A/S) : ELZA OLIVEIRA DOS SANTOS

RECDO.(A/S) : PEDRO PAULO NAZÁRIO MAREGA

ADV.(A/S) : FABIANO FRETTA DA ROSA

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. FUNDO DE GARANTIA DO

TEMPO DE SERVIÇO. VALIDADE DO TERMO DE ADESÃO. MATÉRIA

INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.

REEXAME DE PROVA: IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório

1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do

Tribunal Regional Federal da 4ª Região:

“EXCESSO DE EXECUÇÃO. FGTS. TERMO DE ADESÃO SEM HOMOLOGAÇÃO JUDICIAL E SEM ASSINATURA DO ADVOGADO.

INAPLICABILIDADE. COISA JULGADA. DISPOSITIVO. HONORÁRIOS

ADVOCATÍCIOS. Em sendo firmado ‘Termo de Adesão’ sem a intervenção de

advogado e não homologado judicialmente, inábil para elidir a pretensão

executória. Hipótese em que se permite apenas o abatimento de eventuais valores pagos administrativamente.

Em sede de liquidação de sentença, a conta deve ser apresentada

em escorreita consonância com o título executivo” (fl. 75). 2. A Recorrente alega que teria sido afrontado o art. 5°, inc. XXXVI,

da Constituição da República.

Afirma que seria válido o termo de adesão firmado com a Caixa Econômica, por ter sido realizado na forma da Lei Complementar n.

110/2001, constituindo, assim, ato jurídico perfeito.

Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 3. O Tribunal a quo apreciou a questão referente à validade do

termo de adesão à luz de dispositivos do Código de Processo Civil. Para ser

reexaminada, seria necessária a análise de matéria infraconstitucional. Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido,

seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso

extraordinário. Nesse sentido:

“EMENTA: 1. FGTS: diferenças de correção monetária: transação

entre as partes: recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação de dispositivo

constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta: incidência, mutatis

mutandis, do princípio da Súmula 636. Caso diverso do que examinado pelo Supremo Tribunal no RE 418.918, 30.03.2005, Pleno, Ellen Gracie.

2. Agravo regimental manifestamente infundado: condenação da

agravante ao pagamento de multa, nos termos do art. 557, § 2º, C.Pr.Civil”

(AI 574.182-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 31.8.2007).

4. Ademais, para a verificação da validade do termo de adesão

firmado com a Caixa Econômica, as instâncias originárias examinaram os elementos probatórios dos autos. Concluir de forma diversa demandaria,

necessariamente, o reexame das provas contidas nos autos e devidamente

apreciadas nas instâncias originárias, hipótese incabível em recurso extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal

Federal.

Nesse sentido: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. ACORDO. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL.

REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 581.874-AgR, de minha relatoria,

Primeira Turma, DJ 22.6.2007).

E ainda: RE 555.542-AgR, Rel. Min. Menezes Direito, Primeira Turma, DJ 19.12.2007; e RE 554.430-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso,

Segunda Turma, DJ 1°.2.2008.

Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte recorrente. 5. Pelo exposto, nego seguimento a este recurso extraordinário

(art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento

Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 496.915-7 (527) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : SINDICATO DAS EMPRESAS DE SEGURANÇA

PRIVADA NOS ESTADOS DE GOIÁS E

TOCANTINS - SINDESP-GO/TO

ADV.(A/S) : LIRIAN SOUSA SOARES E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PFN - CLÁUDIA REGINA A M PEREIRA

DECISÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. FUNDO DE

GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO. CONSTITUCIONALIDADE DOS ARTS. 1º E 2º DA LEI COMPLEMENTAR N. 110/2001. PRECEDENTES DO

PLENÁRIO. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal

Regional Federal da 1ª Região: “EMENTA: CONSTITUCIONAL. AÇÃO ORDINÁRIA.

CONTRIBUIÇÕES INSTITUÍDAS PELOS ARTS. 1º E 2º DA LC N. N. 110/01.

CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS GERAIS. CONSTITUCIONALIDADE. EXIGIBILIDADE. ADINS 2556-2/DF E 2568-6/DF. FUNDO DE GARANTIA

DO TEMPO DE SERVIÇO - FGTS. INAPLICABILIDADE DO DISPOSTO NO

§ 6º, DO ARTIGO 195, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. IMPOSSIBILIDADE DE EXIGÊNCIA DAS CONTRIBUIÇÕES EM RELAÇÃO AOS FATOS

GERADORES OCORRIDOS ANTES DE 1º DE JANEIRO DE 2002.

1. A doutrina admite a possibilidade de criação ou majoração de contribuições sociais destinadas ao fornecimento de recurso para o

financiamento da seguridade ou da previdência pública, impondo restrições

que não estão enquadradas na hipótese discutida. 2. O Colendo Supremo Tribunal Federal pronunciou-se sobre a

questão por ocasião do julgamento de pedidos liminares formulados nas

ADIns ns. 2556-2/DF e 2568-6/DF, onde restou afastada a suspensão da eficácia dos arts. 1º e 2º da Lei Complementar n. 110/01.

3. Afasta-se, contudo, a exigência das contribuições no mesmo

exercício em que foram instituídas, em face da inaplicabilidade do disposto no § 6º, do artigo 195, da Constituição Federal às exações instituídas pela

Lei Complementar 110/01.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 91

4. Impossibilidade de exigência das contribuições instituídas pela Lei Complementar 110/01 em relação aos fatos geradores ocorridos antes

de 1º de janeiro de 2002.

5. Apelação do autor improvida. 6. Apelação da União improvida” (fl. 237).

2. A Recorrente alega que o Tribunal a quo teria contrariado os arts.

148, 149, e 150, inc. II, alínea b, da Constituição da República. Argumenta que, “apesar do v. acórdão não ter reconhecido, resta,

por demais claro, que as duas contribuições sociais criadas são

inconstitucionais, pois não se enquadram nos pressupostos específicos para a sua criação, enumerados de forma taxativa pela Constituição

Federal. Ademais, a Constituição de 1988 não prevê a possibilidade de

criação por parte da União Federal de contribuições sociais específicas destinadas à obtenção de recurso para pagamento de suas dívidas, razão

pela qual, diante da ausência de previsão na Carta Magna, a instituição das

mencionadas contribuições é totalmente inconstitucional, por infração aos artigos 148, 149 e 195 da Carta Magna” (fl. 243).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.

3. Razão de direito não assiste à Recorrente. 4. O acórdão recorrido está em harmonia com a jurisprudência

deste Supremo Tribunal Federal, que reconheceu a constitucionalidade dos

arts. 1º e 2º da Lei Complementar n. 110/2001, no julgamento das Ações Diretas de Inconstitucionalidade ns. 2.556 e 2.568, de relatoria do então

Ministro Moreira Alves. Confira-se:

“EMENTA: Ação direta de inconstitucionalidade. Impugnação de artigos e de expressões contidas na Lei Complementar federal n. 110, de 29

de junho de 2001. Pedido de liminar. - A natureza jurídica das duas exações

criadas pela lei em causa, neste exame sumário, é a de que são elas tributárias, caracterizando-se como contribuições sociais que se enquadram

na subespécie ‘contribuições sociais gerais’ que se submetem à regência do

artigo 149 da Constituição, e não à do artigo 195 da Carta Magna. - Não-ocorrência de plausibilidade jurídica quanto às alegadas ofensas aos artigos

145, § 1º, 154, I, 157, II, e 167, IV, da Constituição. - Também não

apresentam plausibilidade jurídica suficiente para a concessão de medida excepcional como é a liminar as alegações de infringência ao artigo 5º, LIV,

da Carta Magna e ao artigo 10, I, de seu ADCT. - Há, porém, plausibilidade

jurídica no tocante à argüição de inconstitucionalidade do artigo 14, ‘caput’, quanto à expressão ‘produzindo efeitos’, e seus incisos I e II da Lei

Complementar objeto desta ação direta, sendo conveniente, dada a sua

relevância, a concessão da liminar nesse ponto. Liminar deferida em parte, para suspender, ‘ex tunc’ e até final julgamento, a expressão "produzindo

efeitos" do ‘caput’ do artigo 14, bem como seus incisos I e II, todos da Lei

Complementar federal n. 110, de 29 de junho de 2001” (ADI 2.556-MC, Rel. Min. Moreira Alves, Plenário, DJ 8.8.2003).

Esse entendimento tem sido confirmado pelas Turmas deste

Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO

EXTRAORDINÁRIO. CONTRIBUIÇÕES INSTITUÍDAS PELA LEI

COMPLEMENTAR N. 110/2001. DECISÃO PROFERIDA PELO PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, EM SEDE DE MEDIDA CAUTELAR,

NO JULGAMENTO DA ADI 2.556. É legítima a aplicação do entendimento

do Plenário aos processos submetidos à apreciação das Turmas ou dos Ministros que integram esta excelsa Corte, possibilitando o imediato

julgamento de causas que versem sobre a mesma controvérsia.

Precedentes. Agravo regimental desprovido” (RE 437.158-AgR, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 13.4.2007).

E ainda:

“(...) O pleno deste Tribunal declarou a constitucionalidade das contribuições instituídas pela LC 110/2001 (ADI’s ns 2.556 e 2568, Relator o

Ministro Moreira Alves, DJ de 8.803). Nessa oportunidade, afirmou-se que a

contribuição social instituída por essa lei enquadra-se na subespécie ‘contribuições sociais gerais’ e, por isso, está submetida ao princípio da

anterioridade, previsto no artigo 149 e não ao do artigo 195 da Constituição

do Brasil” (RE 396.412-AgR, Rel. Min. Eros Grau Segunda Turma, DJ de 2.6.2006).

Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte

recorrente.

5. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno

do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 28 de maio de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 500.101-6 (528) PROCED. : MINAS GERAIS RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : POLIKINI INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

ADV.(A/S) : MARIA HERMETO CORRÊA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PFN - CLÁUDIA REGINA A. M. PEREIRA

DECISÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. FUNDO DE

GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO. CONSTITUCIONALIDADE DOS ARTS. 1º E 2º DA LEI COMPLEMENTAR N. 110/2001. PRECEDENTES DO

PLENÁRIO. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal

Regional Federal da 1ª Região: “E M E N T A: CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E

PROCESSUAL CIVIL. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS. FGTS. LEI

COMPLEMENTAR N. 110/2001. SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE, PELO STF, APENAS QUANTO AO EXERCÍCIO EM QUE INSTITUÍDAS, EM FACE

DO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE. EFEITOS EX TUNC E ERGA

OMNES. 1. O Supremo Tribunal Federal, ao apreciar pedido de liminar na ADI

n. 2.556-2/DF, suspendeu parcialmente os efeitos da Lei Complementar n.

110/2001, apenas no que concerne à expressão ‘produzindo efeitos’ e os incisos I e II do art. 14, ao entendimento de que as contribuições por ela

instituídas têm natureza jurídica de contribuição social geral, não se

subsumindo na anterioridade mitigada de que cuida o art. 195, § 6º, da Constituição Federal, mas, sim, no princípio geral da anterioridade, previsto

no art. 150, III, alínea ‘b’, da Carta Magna.

2. Decisão que, pela sua eficácia erga omnes e pelo efeito ex tunc que lhe foi atribuído, deve ser observada pelas instâncias inferiores do

Judiciário, até mesmo em homenagem ao princípio da economia processual.

3. Acolhimento parcial da alegada inconstitucionalidade das contribuições em tela, tão-só quanto à sua exigibilidade no mesmo exercício

em que instituídas.

4. Parcialmente provida a apelação da impetrante” (fl. 436). 2. A Recorrente alega que o Tribunal a quo teria contrariado os arts.

154, inc. I, e 167, inc. IV, da Constituição da República.

Relata que “impetrou mandado de segurança, com pedido de liminar, com a finalidade de se determinar às autoridades impetradas a

abstenção de praticar quaisquer atos visando à instituição ou cobrança dos

créditos de decorrentes das exações previstas nos artigos 1º e 2º da Lei Complementar n. 110/01” (fl. 480).

Sustenta que “impõe-se, pois, o provimento do presente recurso,

uma vez que equivocada a conclusão da v. decisão que considerou legítima a cobrança da exação criada pelos artigos 1º e 2º da Lei Complementar

110/01 e contrária à Constituição Federal de 1988 em seus artigos 197,

inciso IV e 154, inciso I” (fl. 492). Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.

3. Razão de direito não assiste à Recorrente.

4. O acórdão recorrido está em harmonia com a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal, que reconheceu a constitucionalidade dos arts. 1º

e 2º da Lei Complementar n. 110/2001, no julgamento das Ações Diretas de

Inconstitucionalidade ns. 2.556 e 2.568, de relatoria do então Ministro Moreira Alves. Confira-se:

“EMENTA: Ação direta de inconstitucionalidade. Impugnação de

artigos e de expressões contidas na Lei Complementar federal n. 110, de 29

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 92

de junho de 2001. Pedido de liminar. - A natureza jurídica das duas exações criadas pela lei em causa, neste exame sumário, é a de que são elas

tributárias, caracterizando-se como contribuições sociais que se enquadram

na subespécie ‘contribuições sociais gerais’ que se submetem à regência do artigo 149 da Constituição, e não à do artigo 195 da Carta Magna. - Não-

ocorrência de plausibilidade jurídica quanto às alegadas ofensas aos artigos

145, § 1º, 154, I, 157, II, e 167, IV, da Constituição. - Também não apresentam plausibilidade jurídica suficiente para a concessão de medida

excepcional como é a liminar as alegações de infringência ao artigo 5º, LIV,

da Carta Magna e ao artigo 10, I, de seu ADCT. - Há, porém, plausibilidade jurídica no tocante à argüição de inconstitucionalidade do artigo 14, ‘caput’,

quanto à expressão ‘produzindo efeitos’, e seus incisos I e II da Lei

Complementar objeto desta ação direta, sendo conveniente, dada a sua relevância, a concessão da liminar nesse ponto. Liminar deferida em parte,

para suspender, ‘ex tunc’ e até final julgamento, a expressão "produzindo

efeitos" do ‘caput’ do artigo 14, bem como seus incisos I e II, todos da Lei Complementar federal n. 110, de 29 de junho de 2001” (ADI 2.556-MC, Rel.

Min. Moreira Alves, Plenário, DJ 8.8.2003).

Esse entendimento tem sido confirmado pelas Turmas deste Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO

EXTRAORDINÁRIO. CONTRIBUIÇÕES INSTITUÍDAS PELA LEI COMPLEMENTAR N. 110/2001. DECISÃO PROFERIDA PELO PLENÁRIO

DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, EM SEDE DE MEDIDA CAUTELAR,

NO JULGAMENTO DA ADI 2.556. É legítima a aplicação do entendimento do Plenário aos processos submetidos à apreciação das Turmas ou dos

Ministros que integram esta excelsa Corte, possibilitando o imediato

julgamento de causas que versem sobre a mesma controvérsia. Precedentes. Agravo regimental desprovido” (RE 437.158-AgR, Rel. Min.

Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 13.4.2007).

E ainda: “(...) O pleno deste Tribunal declarou a constitucionalidade das

contribuições instituídas pela LC 110/2001 (ADI’s ns 2.556 e 2568, Relator o

Ministro Moreira Alves, DJ de 8.803). Nessa oportunidade, afirmou-se que a contribuição social instituída por essa lei enquadra-se na subespécie

‘contribuições sociais gerais’ e, por isso, está submetida ao princípio da

anterioridade, previsto no artigo 149 e não ao do artigo 195 da Constituição do Brasil” (RE 396.412-AgR, Rel. Min. Eros Grau Segunda Turma, DJ de

2.6.2006).

Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte recorrente.

5. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art.

557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 28 de maio de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 503.096-2 (529) PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : MARCAP FOMENTO MERCANTIL LTDA

ADV.(A/S) : ALEXANDRE VENTURINI E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - MARLY MILOCA DA CÂMARA GOUVEIA

RECDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF

ADV.(A/S) : IRENE AMORIM KNUPP MIRANDA E OUTRO(A/S)

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. FUNDO DE

GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO. CONSTITUCIONALIDADE DOS

ARTS. 1º E 2º DA LEI COMPLEMENTAR N. 110/2001. PRECEDENTES DO PLENÁRIO. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório

1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal

Regional Federal da 3ª Região:

“... 3. As contribuições sociais instituídas pela Lei Complementar n. 110/01 tem fundamento no art. 149, caput, da Constituição da República,

pois é instrumento de atuação da União para evitar o desequilíbrio do Fundo

de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS em virtude dos créditos de diferença de correção monetária nas contas vinculadas, consoante decidiu

em sede liminar o Pleno do Supremo Tribunal Federal (ADin n. 2.556-DF);

4. Elas não são impostos, razão por que podem ser cumulativas ou ter fato gerador ou base de cálculo de outro tributo, inclusive contribuição

(CR, art. 154, I). Não ofendem o princípio da irretroatividade (CR, art. 150, III,

a), pois o fato gerador é a dispensa sem justa causa do empregado e não os pagamentos ocorridos anteriormente ao longo da vigência do contrato, sua

base de cálculo (LC n. 110/01, art. 1º); e, também, o pagamento ou crédito

da remuneração devida (LC n. 110/01, art. 2º). Nesses casos, não há atribuição de efeito jurídico a fato pretérito, mas sim a prescrição de efeito ao

fato que ocorre sob a vigência da norma tributária. Não sendo imposto, são

inaplicáveis a norma que destina 20% (vinte por cento) de sua arrecadação aos Estados e ao Distrito Federal (CR, art. 157, II) e a que proíbe vinculação

de impostos a órgão, fundo ou despesa (CR, art. 167, IV), pouco relevando

se coincide ou não com a multa de que trata o art. 10, I, do ADCT (elevou em quatro vezes a multa de 10% do depósito em caso de dispensa sem justa

causa, prevista na Lei n. 5.107/66, art. 6º), muito embora é evidente que as

exações em testilha com ela não se confundam. 5. Apenas no que se refere ao princípio da anterioridade é que a Lei

Complementar n. 110/01, art. 14, atrita-se com a Constituição da República.

Como visto, a finalidade de sua arrecadação não é a seguridade social, como definida na própria Constituição (CR, art. 194), mas sim para viabilizar a

intervenção da União no sentido de impedir a quebra do FGTS. Seu

fundamento constitucional é o art. 149, caput, da Constituição da República, não seu art. 195, § 4º, razão pela qual é inaplicável a anterioridade mitigada

(CR, art. 195, § 6º). Essas contribuições não podem ser cobradas no mesmo

exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que as instituiu (CR, art. 150, III, b). Como a Lei Complementar n. 110, de 29.06.01, entrou em vigor

em 30.06.01, somente podem ser cobradas as contribuições de que tratam

seus arts. 1º e 2º a partir de 01.01.02. 6. Apelação da Caixa Econômica Federal provida para acolher a

preliminar de ilegitimidade passiva e excluí-la da relação processual.

Rejeitadas as demais preliminares. Apelação da União e reexame necessário parcialmente providos” (fls. 317-318).

2. A Recorrente alega que o Tribunal a quo teria contrariado os arts.

149, 154, inc. I, e 167, inc. IV, da Constituição da República. Relata que impetrou mandado de segurança “objetivando a

concessão de medida liminar e posterior concessão de segurança, para o fim

de eximi-la do recolhimento das ‘contribuições sociais’ instituídas pela Lei Complementar nº 110/2001” (fl. 323).

Sustenta que “no caso em análise, houve dupla ofensa ao disposto

no inciso IV, do artigo 167, da Magna Carta, haja vista que as exações são impostos vinculados a um fundo (FGTS) e instituídos para cobrir despesas

do Governo Federal” (fl. 338).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 3. Razão de direito não assiste à Recorrente.

4. O acórdão recorrido está em harmonia com a jurisprudência deste

Supremo Tribunal Federal, que reconheceu a constitucionalidade dos arts. 1º e 2º da Lei Complementar n. 110/2001, no julgamento das Ações Diretas de

Inconstitucionalidade ns. 2.556 e 2.568, de relatoria do então Ministro

Moreira Alves. Confira-se: “EMENTA: Ação direta de inconstitucionalidade. Impugnação de

artigos e de expressões contidas na Lei Complementar federal n. 110, de 29

de junho de 2001. Pedido de liminar. - A natureza jurídica das duas exações criadas pela lei em causa, neste exame sumário, é a de que são elas

tributárias, caracterizando-se como contribuições sociais que se enquadram

na subespécie ‘contribuições sociais gerais’ que se submetem à regência do artigo 149 da Constituição, e não à do artigo 195 da Carta Magna. - Não-

ocorrência de plausibilidade jurídica quanto às alegadas ofensas aos artigos

145, § 1º, 154, I, 157, II, e 167, IV, da Constituição. - Também não

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 93

apresentam plausibilidade jurídica suficiente para a concessão de medida excepcional como é a liminar as alegações de infringência ao artigo 5º, LIV,

da Carta Magna e ao artigo 10, I, de seu ADCT. - Há, porém, plausibilidade

jurídica no tocante à argüição de inconstitucionalidade do artigo 14, ‘caput’, quanto à expressão ‘produzindo efeitos’, e seus incisos I e II da Lei

Complementar objeto desta ação direta, sendo conveniente, dada a sua

relevância, a concessão da liminar nesse ponto. Liminar deferida em parte, para suspender, ‘ex tunc’ e até final julgamento, a expressão "produzindo

efeitos" do ‘caput’ do artigo 14, bem como seus incisos I e II, todos da Lei

Complementar federal n. 110, de 29 de junho de 2001” (ADI 2.556-MC, Rel. Min. Moreira Alves, Plenário, DJ 8.8.2003).

Esse entendimento tem sido confirmado pelas Turmas deste

Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO

EXTRAORDINÁRIO. CONTRIBUIÇÕES INSTITUÍDAS PELA LEI

COMPLEMENTAR N. 110/2001. DECISÃO PROFERIDA PELO PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, EM SEDE DE MEDIDA CAUTELAR,

NO JULGAMENTO DA ADI 2.556. É legítima a aplicação do entendimento

do Plenário aos processos submetidos à apreciação das Turmas ou dos Ministros que integram esta excelsa Corte, possibilitando o imediato

julgamento de causas que versem sobre a mesma controvérsia.

Precedentes. Agravo regimental desprovido” (RE 437.158-AgR, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 13.4.2007).

E ainda:

“(...) O pleno deste Tribunal declarou a constitucionalidade das contribuições instituídas pela LC 110/2001 (ADI’s ns 2.556 e 2568, Relator o

Ministro Moreira Alves, DJ de 8.803). Nessa oportunidade, afirmou-se que a

contribuição social instituída por essa lei enquadra-se na subespécie ‘contribuições sociais gerais’ e, por isso, está submetida ao princípio da

anterioridade, previsto no artigo 149 e não ao do artigo 195 da Constituição

do Brasil” (RE 396.412-AgR, Rel. Min. Eros Grau Segunda Turma, DJ de 2.6.2006).

Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte

recorrente. 5. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art.

557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento

Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

PETIÇÃO AVULSA EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO 503.779-7

(530)

PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO KOAKOSKI

RECDO.(A/S) : RÁDIO GAÚCHA S/A ADV.(A/S) : GUILLERMO GRAU E OUTRO(A/S)

DECISÃO (Na Pet. 63859/2008) Junte-se. Defiro. À Secretaria, para providências.

Publique-se.

Brasília, 12 de maio de 2008 Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 505.397-1 (531) PROCED. : SANTA CATARINA

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF

ADV.(A/S) : VERA BICCA ANDÚJAR E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : MARIA TEREZINHA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : FELISBERTO VILMAR CARDOSO E

OUTRO(A/S)

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. FUNDO DE GARANTIA DO

TEMPO DE SERVIÇO. VALIDADE DO TERMO DE ADESÃO. MATÉRIA

INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. REEXAME DE PROVA: IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO SUPREMO

TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal

Regional Federal da 4ª Região: “AGRAVO LEGAL. PRESENÇA DE ADVOGADO NA

CONCILIAÇÃO. NECESSIDADE. FGTS. Na ausência de fato ou fundamento

novo capaz de infirmar a decisão guerreada, é de ser mantido o decisum” (fl. 57).

2. A Recorrente alega que teria sido afrontado o art. 5°, inc. XXXVI,

da Constituição da República. Afirma que seria válido o termo de adesão firmado com a Caixa

Econômica, por ter sido realizado na forma da Lei Complementar n.

110/2001, constituindo, assim, ato jurídico perfeito. Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO.

3. Cumpre anotar, inicialmente, que não prospera a alegação de

nulidade do acórdão por falta de fundamentação. O Tribunal a quo apreciou as questões suscitadas, fundamentando-as de modo suficiente a demonstrar

as razões objetivas do convencimento do julgador. A prestação jurisdicional

foi concedida nos termos da legislação vigente, apesar de ter sido a conclusão contrária aos interesses do Recorrente.

4. Tribunal a quo apreciou a questão referente à validade do termo

de adesão à luz de dispositivos do Código de Processo Civil. Para ser reexaminada, seria necessária a análise de matéria infraconstitucional.

Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido,

seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.

Nesse sentido:

“EMENTA: 1. FGTS: diferenças de correção monetária: transação entre as partes: recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida

à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação de dispositivo

constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta: incidência, mutatis mutandis, do princípio da Súmula 636. Caso diverso do que examinado pelo

Supremo Tribunal no RE 418.918, 30.03.2005, Pleno, Ellen Gracie.

2. Agravo regimental manifestamente infundado: condenação da agravante ao pagamento de multa, nos termos do art. 557, § 2º, C.Pr.Civil”

(AI 574.182-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ

31.8.2007). 5. Ademais, para a verificação da validade do termo de adesão

firmado com a Caixa Econômica, as instâncias originárias examinaram os

elementos probatórios dos autos. Concluir de forma diversa demandaria, necessariamente, o reexame das provas contidas nos autos e devidamente

apreciadas nas instâncias originárias, hipótese incabível em recurso

extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

Nesse sentido:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ACORDO. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL.

REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO

QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 581.874-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 22.6.2007).

E ainda: RE 555.542-AgR, Rel. Min. Menezes Direito, Primeira

Turma, DJ 19.12.2007; e RE 554.430-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso, Segunda Turma, DJ 1°.2.2008.

Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte recorrente.

6. Pelo exposto, nego seguimento a este recurso extraordinário (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento

Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 94

PETIÇÃO AVULSA EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO 508.743-3

(532)

PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : TELEVISÃO IMEMBUÍ S/A

ADV.(A/S) : GUILLERMO ANTÔNIO ARAÚJO GRAU E

OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DESPACHO: (Petição Avulsa STF n. 74.070/2008)

REPRESENTAÇÃO JUDICIAL DO INSS. PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL. PEDIDO DE REABERTURA DO

PRAZO. DESISTÊNCIA DO RECURSO HOMOLOGADA. PEDIDO

INDEFERIDO. 1. Junte-se. 2. A Procuradora Federal, Carla Fabrícia Rabelo Perón, informa

que “A partir de 01/04/2008, porém, todo o estoque da dívida ativa do INSS passou a constituir Dívida Ativa da União.” Requer, assim, que “a intimação

da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN, órgão ao qual

compete a representação judicial da União na cobrança de tais créditos, com a eventual reabertura do prazo recursal”.

3. Em 2 de abril de 2008, proferi decisão homologando a

desistência do presente recurso, apresentada pela Recorrente, Televisão Imenbuí S/A (fl. 199).

4. A desistência de recurso é negócio jurídico unilateral que tem

como conseqüência a extinção do processo, vale dizer, a vontade do Recorrente põe fim à demanda independente da anuência do recorrido.

5. Pelo exposto, indefiro o pedido (art. 501 do Código de Processo

Civil). Publique-se. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 512.126-7 (533) PROCED. : PERNAMBUCO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : LUIZ HENRIQUE DINIZ ARAÚJO RECDO.(A/S) : INALDO XAVIER ALVES

ADV.(A/S) : PAULO EMANUEL PERAZZO DIAS E

OUTRO(A/S)

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE

BENEFÍCIO. APOSENTADORIA ESPECIAL. LEI N. 9.032/95.

RETROATIVIDADE. IMPOSSIBILIDADE. PRINCÍPIO TEMPUS REGIT

ACTUM. PRECEDENTES. RECURSO PROVIDO. Relatório

1. Recurso extraordinário interposto pelo Instituto Nacional do

Seguro Social - INSS, com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado da Turma Recursal dos

Juizados Especiais Federais do Pernambuco:

“(...) 2. Com a alteração do Plano de Benefícios introduzida pela Lei

9.032/95, a renda mensal dos benefícios de aposentadoria especial passou

a ser calculada de acordo com o coeficiente único de 100% do salário-de-benefício.

3. Mesmo as pensões e aposentadorias concedidas antes da Lei nº

9.032/95 devem ser revisadas de modo que passem a corresponder a 100% do salário-de-benefício. Precedentes do STJ.

4. Adotar entendimento no sentido contrário implicaria criar uma

verdadeira situação anti-isonômica entre os aposentados e pensionistas

anteriores e posteriores à Lei nº 9.032/95, injustiça que se agrava em virtude de se cuidar de aposentadorias e pensões de baixo valor” (fl. 45).

2. O Recorrente alega que teria sido contrariado o art. 5º, inc.

XXXVI, da Constituição da República. Sustenta que, “Não se pode, portanto, impor ao RECORRENTE a

obrigatoriedade da alteração de uma situação perfeita consolidada sob a

égide de uma legislação eficaz, para modificá-la a uma nova realidade legal” (fl. 51).

Requer, assim, o provimento do Recurso Extraordinário, para que

seja declarada a improcedência do pedido de majoração do percentual de aposentadoria especial do autor da ação, ora Recorrido.

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 3. Razão de direito assiste ao Recorrente. Em 8 de fevereiro de 2007, por maioria de votos, o Plenário do

Supremo Tribunal Federal apreciou tese idêntica à que se contém neste

processo e deu provimento aos Recursos Extraordinários n. 416.827 e n. 415.454, interpostos pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.

Em 9 de fevereiro de 2007, na sessão pública subseqüente àquela,

a decisão foi confirmada pelo Plenário, por unanimidade de votos, no julgamento coletivo de 4.908 Recursos Extraordinários.

Na mesma assentada, o Tribunal decidiu isentar os Recorridos dos

ônus de sucumbência, fixando em 1% (um por cento) do valor originário da causa os honorários devidos.

Sedimentado está, portanto, o entendimento de que, não havendo

disposição expressa quanto à retroatividade na Lei n. 9.032/95, o critério de concessão do benefício previdenciário nela previsto somente se aplica

àquele concedido a partir de sua vigência.

4. Dessa orientação divergiu o acórdão recorrido, pois, conquanto um pouco diferentes os fatos relatados na ação, não há qualquer diferença

na matéria jurídica decidida sobre os casos paradigmas e o que se contém

na espécie em pauta. 5. Assim, dou provimento ao recurso extraordinário , com

fundamento no art. 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil, isentando a

parte recorrida dos ônus da sucumbência, incluídos os honorários advocatícios.

Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 514.650-2 (534) PROCED. : SANTA CATARINA

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINA

ADV.(A/S) : PGE-SC - MÔNICA MATTEDI

RECDO.(A/S) : SILVANA CRISTINA AVILA FIGUEIREDO ADV.(A/S) : MARCOS ROGÉRIO PALMEIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. 1.

READAPTAÇÃO DE PROFESSOR. ABONO. LEI ESTADUAL N.

12.667/2003. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. 2. MANDADO DE SEGURANÇA. EFEITOS

FINANCEIROS PRETÉRITOS. RECURSO ESPECIAL PROVIDO.

PREJUÍZO. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório

1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Santa Catarina:

“EMENTA: ADMINISTRATIVO - PROFESSOR EM READAPTAÇÃO

- LEI ESTADUAL N. 12.667/2003, ART. 2º - ABONO DE R$ 50,00 - CONCESSÃO DA ORDEM - EFEITOS PRETÉRITOS - SÚMULA 271 DO

STF - INAPLICABILIDADE IN CASU 1. A readaptação caracteriza um munus

em relação à aposentadoria por invalidez. Logo, se o funcionário que se vê incapacitado de continuar trabalhando em razão de doença ou lesão tem o

direito de continuar percebendo integralmente seus vencimentos, não há

porque se opor à percepção de tratamento legal idêntico pelo readaptado,

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 95

proibido por atestado médico de continuar lecionando, mas apto a outras atividades compatíveis com o seu mal. 2. Se concedido o mandado de

segurança, o direito violado deve ser restabelecido em sua plenitude.

Noutros termos, corrigem-se todos os efeitos lesivos resultantes do ato impugnado, sem que isso implique afronta ao estabelecido na Súmula n.

271 do Supremo Tribunal Federal, pois a repercussão patrimonial não se dá

a título de cobrança, mas sim como conseqüência direta da reparação da ilicitude. ‘À vista do disposto no § 3º do art. 100 da Constituição da

República e no art. 87 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias,

não mais subsiste a vedação contida na Lei 5.021/66 - que restringe os efeitos patrimoniais pretéritos da sentença concessiva de mandado de

segurança impetrado por servidor público - quando o débito, que tem

natureza alimentar, se contiver nos limites que o caracterizam como de 'pequeno valor'. Impetrado mandado de segurança 'contra ato considerado

ilegal por ter suprimido reajuste dos vencimentos dos servidores, que

consideram-no devido, não há que se falar em aplicação da Súmula 269 e 271 do STF' (REsp n. 206.413, Min. Felix Fischer; REsp n. 87.339, Min.

Vicente Leal; REsp n. 29.950, Min. Vicente Cernicchiaro). [...] Se a lei

concede prazo de cento e vinte dias para propositura do mandado de segurança, é razoável e de justiça que os efeitos patrimoniais decorrentes

da sua concessão, quando superiores aos limites estabelecidos no art. 87

do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, retroajam até a data do ato coator, não podendo, porém, retroceder além do prazo extintivo do

direito à impetração’ (MS n. 2003.010937-4, Des. Newton Trisotto)” (fls. 46-

47). 2. Contra essa decisão o Recorrente interpôs recursos especial e

extraordinário, ambos admitidos na origem (fls. 125-126 e 128-129).

No recurso extraordinário, alega que o Tribunal a quo teria afrontado os arts. 2º, 37, caput e inc. XV, 100, § 3º, da Constituição da

República e art. 87, inc. I, do Ato das Disposições Constitucionais

Transitórias. Argumenta que “a Lei n. 12.667/03 instituiu dois abonos: o primeiro

deles está previsto no art. 1º e é extensivo a todos os servidores públicos do

Poder Executivo (inclusive servidores autárquicos e fundacionais), no valor de R$ 100,00; já o segundo, no valor de R$ 50,00, é restrito aos professores

ativos, ocupantes de cargos de provimento efetivo ou admitido em caráter

temporário, desde que em efetivo exercício em sala de aula” (fl. 96). Requer o provimento do recurso para denegar a ordem “posto que,

conforme demonstrado, inexiste qualquer direito, muito menos líquido e

certo, merecedor do Poder Judiciário (...) em sendo mantida a decisão de mérito, requer-se seja provido o presente recurso para, por ofensa ao artigo

100, § 3º, da Constituição Federal, e artigo 87, do ADCT, reformar a parte

do acórdão que conferiu efeitos pretéritos à condenação imposta” (fl. 109). Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.

3. Razão de direito não assiste ao Recorrente.

4. Com relação à alegada concessão de efeitos patrimoniais pretéritos à segurança, o Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao

Recurso Especial n. 811.352, para afastar os efeitos financeiros pretéritos

da condenação, nos termos seguintes: “O Recorrente tem razão ao asseverar que o Tribunal de origem,

determinando que os efeitos da segurança retroagiram à data da lesão do

direito, violou o artigo 1º da Lei n. 5.021/66, bem como se contrapôs ao disposto nos enunciados ns. 269 e 271 da Súmula do Supremo Tribunal

Federal (...) ante o exposto, dou provimento ao recurso especial para que os

efeitos da concessão da segurança retroajam à data da sua impetração” (fls. 135-137).

Essa decisão transitou em julgado em 18.8.2006 (fl. 139), operando

a substituição expressa do título judicial, nessa parte, conforme o art. 512 do Código de Processo Civil.

5. Quanto à concessão de abono, o Tribunal a quo concluiu que a

Recorrida teria direito ao abono com base nas Leis estaduais ns. 12.667/03 e 13.135/04. O reexame do acórdão impugnado, nessa parte, demandaria a

análise prévia de legislação infraconstitucional. Assim, a alegada

contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.

Em caso análogo, por exemplo, o seguinte julgado monocrático

deste Supremo Tribunal Federal:

“(...) 3. Tenho que o apelo extremo não merece acolhida. É que a controvérsia foi dirimida à luz do direito estadual pertinente, conforme se vê

da própria ementa do aresto recorrido, transcrita no início desta decisão.

Logo, eventual ofensa ao Magno Texto ocorreria, quando muito, de maneira indireta ou reflexa, não ensejando a abertura da via extraordinária.

4. Consigno, por oportuno, que no mesmo sentido dirimi o RE

495.236 (decisão já transitada em julgado), também proveniente de Santa Catarina e com objeto análogo ao presente” (RE 508.098, Rel. Min. Carlos

Britto, DJ 7.12.2006).

Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte recorrente. 6. Pelo exposto, julgo prejudicado, por perda superveniente de

objeto, o recurso extraordinário, na parte em que s e discutem os efeitos pretéritos da concessão da segurança, em razão da d ecisão do Superior Tribunal de Justiça (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo

Tribunal Federal) e nego seguimento ao recurso quanto à concessão do abono (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 2 de junho de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 515.103-4 (535) PROCED. : GOIÁS RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF

ADV.(A/S) : JOÃO CARDOSO SILVA RECDO.(A/S) : MARINETE RODRIGUES DE BRITO E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARCELO RAMOS

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. FUNDO DE GARANTIA DO

TEMPO DE SERVIÇO. VALIDADE DO TERMO DE ADESÃO. MATÉRIA

INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.

REEXAME DE PROVA: IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório

1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal

Regional Federal da 1ª Região:

“PROCESSUAL CIVIL. FGTS. AGRAVO DE INSTRUMENTO. ACORDO EXTRAJUDICIAL. DESISTÊNCIA MANIFESTADA EM JUÍZO.

HOMOLOGAÇÃO JUDICIAL. IMPOSSIBILIDADE.

I - Firmado o acordo extrajudicial, a sua homologação pelo juízo do feito fica condicionada à aquiescência das partes, veiculada por intermédio

de seus procuradores regularmente constituídos, nos autos. A oportuna

desistência de uma delas, quanto aos termos acordados, inibe a homologação judicial, ante a manifesta descaracterização de convergência

de vontades, não devendo admitir-se, na espécie, qualquer cláusula

impositiva de renúncia irretratável à garantia fundamental do pleno acesso à Justiça, como no caso (CF, art. 5º, inciso XXXV).

II - Agravo de instrumento desprovido” (fl. 45).

2. A Recorrente alega que teria sido afrontado o art. 5°, inc. XXXVI, da Constituição da República.

Afirma que seria válido o termo de adesão firmado com a Caixa

Econômica, por ter sido realizado na forma da Lei Complementar n. 110/2001, constituindo, assim, ato jurídico perfeito.

Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO.

3. O Tribunal a quo apreciou a questão referente à validade do termo de adesão à luz de dispositivos do Código Civil e do Código de Processo

Civil. Para ser reexaminada, seria necessária a análise de matéria

infraconstitucional. Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do

recurso extraordinário.

Nesse sentido:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 96

“EMENTA: 1. FGTS: diferenças de correção monetária: transação entre as partes: recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida

à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação de dispositivo

constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta: incidência, mutatis mutandis, do princípio da Súmula 636. Caso diverso do que examinado pelo

Supremo Tribunal no RE 418.918, 30.03.2005, Pleno, Ellen Gracie.

2. Agravo regimental manifestamente infundado: condenação da agravante ao pagamento de multa, nos termos do art. 557, § 2º, C.Pr.Civil”

(AI 574.182-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ

31.8.2007). 4. Ademais, para a verificação da validade do termo de adesão

firmado com a Caixa Econômica, as instâncias originárias examinaram os

elementos probatórios dos autos. Concluir de forma diversa demandaria, necessariamente, o reexame das provas contidas nos autos e devidamente

apreciadas nas instâncias originárias, hipótese incabível em recurso

extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

Nesse sentido:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ACORDO. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL.

REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO

QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 581.874-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 22.6.2007).

E ainda: RE 555.542-AgR, Rel. Min. Menezes Direito, Primeira

Turma, DJ 19.12.2007; e RE 554.430-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso, Segunda Turma, DJ 1°.2.2008.

Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte

recorrente. 5. Pelo exposto, nego seguimento a este recurso extraordinário

(art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento

Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 526.430-1 (536) PROCED. : SERGIPE

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE ARACAJU

ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA OLIVEIRA DO NASCIMENTO

BARRETO RECDO.(A/S) : JOSÉ VIEIRA DA SILVA FILHO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : GEORGE JAMES COSTA VIEIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - PROVENTOS E PENSÕES - PERÍODO POSTERIOR À EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 20/98.

1. Com a Emenda Constitucional nº 20/98, foi inserida, no inciso II

do artigo 195 da Carta Federal, a norma proibitiva da incidência de contribuição sobre proventos e pensões:

....................................................... não incidindo contribuição sobre

aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art 201;

Daí o Tribunal, na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2010,

haver deferido medida acauteladora para suspender a eficácia das expressões “e inativo, e dos pensionistas” e “do provento ou da pensão” -

constantes do artigo 1º, cabeça, da Lei nº 9.783, de 28 de janeiro de 1999

da referida lei. 2. Limitando-se a controvérsia sobre tal matéria, havendo a Corte

de origem glosado a cobrança, nego seguimento ao recurso extraordinário.

3. Publiquem. Brasília, 27 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 526.893-4 (537) PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : SILFER COMÉRCIO, INDÚSTRIA E

EXPORTAÇÃO DE ARTEFATOS DE PAPÉIS

LTDA

ADV.(A/S) : ALEXANDRE DANTAS FRONZAGLIA E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PFN - AFONSO GRISI NETO

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. FUNDO DE

GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO. CONSTITUCIONALIDADE DAS

CONTRIBUIÇÕES INSTITUÍDAS PELA LEI COMPLEMENTAR N. 110/2001.

PRECEDENTES. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório

1. Recurso extraordinário interposto com fundamento no art. 102,

inc. III, alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 3ª Região:

“MANDADO DE SEGURANÇA. CEF. LEGITIMIDADE PASSIVA.

FGTS. CONTRIBUIÇÕES. LEI COMPLEMENTAR Nº 110/2001. I. Rejeitada preliminar de ilegitimidade passiva da CEF.

Posicionamento da maioria. Vencido o relator designado.

II. As contribuições instituídas pela Lei Complementar n.º 110/2001subsumem-se em regra-matriz constitucional. Inteligência do art.

149 da C.F.

III. Inexigibilidade do recolhimento da contribuição incidente na despedida de empregado sem justa causa. Incompatibilidade com o princípio

da capacidade contributiva.

IV. Exigibilidade do recolhimento da contribuição do art. 2º da lei instituidora, respeitado o princípio inscrito no art. 150, III, ‘b’, da C.F.

V. Recursos da União, da Caixa Econômica Federal e remessa

oficial parcialmente providos” (fl. 175). 2. A Recorrente assevera que a decisão recorrida teria afrontado os

arts. 5º, caput, 149, 150, inc. II, 167, inc. IV, e 195, § 4º, da Constituição da

República. Sustenta que “a exação ora em discussão, à par do que dispõem os

arts. 3º e 4º do CTN, não são contribuições sociais, posto que não foram

instituídas com sucedâneo no art. 149 ou no § 4º do artigo 195, ambos da Carta Magna. Na verdade é um imposto tranvestido do nome de contribuição.

Se imposto é, não poderia sua arrecadação estar vinculada a fundo,

conforme o art. 167, IV, da Magna Carta” (fl. 285). Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 3. Razão de direito não assiste à Recorrente.

4. O acórdão recorrido está em harmonia com a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal, que reconheceu a constitucionalidade dos arts. 1º

e 2º da Lei Complementar n. 110/2001, no julgamento das Medidas

Cautelares das Ações Diretas de Inconstitucionalidade ns. 2.556 e 2.568, de relatoria do então Ministro Moreira Alves. Confira-se:

“EMENTA: Ação direta de inconstitucionalidade. Impugnação de

artigos e de expressões contidas na Lei Complementar federal n. 110, de 29 de junho de 2001. Pedido de liminar. - A natureza jurídica das duas exações

criadas pela lei em causa, neste exame sumário, é a de que são elas

tributárias, caracterizando-se como contribuições sociais que se enquadram na subespécie ‘contribuições sociais gerais’ que se submetem à regência do

artigo 149 da Constituição, e não à do artigo 195 da Carta Magna. - Não-

ocorrência de plausibilidade jurídica quanto às alegadas ofensas aos artigos 145, § 1º, 154, I, 157, II, e 167, IV, da Constituição. - Também não

apresentam plausibilidade jurídica suficiente para a concessão de medida

excepcional como é a liminar as alegações de infringência ao artigo 5º, LIV, da Carta Magna e ao artigo 10, I, de seu ADCT. - Há, porém, plausibilidade

jurídica no tocante à argüição de inconstitucionalidade do artigo 14, ‘caput’,

quanto à expressão ‘produzindo efeitos’, e seus incisos I e II da Lei Complementar objeto desta ação direta, sendo conveniente, dada a sua

relevância, a concessão da liminar nesse ponto. Liminar deferida em parte,

para suspender, ‘ex tunc’ e até final julgamento, a expressão "produzindo

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 97

efeitos" do ‘caput’ do artigo 14, bem como seus incisos I e II, todos da Lei Complementar federal n. 110, de 29 de junho de 2001” (ADI 2.556-MC, Rel.

Min. Moreira Alves, Plenário, DJ 8.8.2003).

Esse entendimento tem sido confirmado pelas Turmas deste Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO

EXTRAORDINÁRIO. CONTRIBUIÇÕES INSTITUÍDAS PELA LEI COMPLEMENTAR N. 110/2001. DECISÃO PROFERIDA PELO PLENÁRIO

DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, EM SEDE DE MEDIDA CAUTELAR,

NO JULGAMENTO DA ADI 2.556. É legítima a aplicação do entendimento do Plenário aos processos submetidos à apreciação das Turmas ou dos

Ministros que integram esta excelsa Corte, possibilitando o imediato

julgamento de causas que versem sobre a mesma controvérsia. Precedentes. Agravo regimental desprovido” (RE 437.158-AgR, Rel. Min.

Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 13.4.2007).

E ainda: “(...) O pleno deste Tribunal declarou a constitucionalidade das

contribuições instituídas pela LC 110/2001 (ADI’s ns 2.556 e 2568, Relator o

Ministro Moreira Alves, DJ de 8.803). Nessa oportunidade, afirmou-se que a contribuição social instituída por essa lei enquadra-se na subespécie

‘contribuições sociais gerais’ e, por isso, está submetida ao princípio da

anterioridade, previsto no artigo 149 e não ao do artigo 195 da Constituição do Brasil” (RE 396.412-AgR, Rel. Min. Eros Grau Segunda Turma, DJ de

2.6.2006).

Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte recorrente.

5. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art.

557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 2 de junho de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 534.305-7 (538) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DA ESTÂNCIA CLIMÁTICA DE

MORUNGABA

ADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS SOAVE RECDO.(A/S) : ALOYSIO VIEIRA SANFINS BOAVA

ADV.(A/S) : FRANCISCO VICENTE ROSSI

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do

Tribunal de Justiça de São Paulo e assim ementado:

“AÇÃO RESCISÓRIA. Falta de apontamento dos pressupostos específicos. Autora carecedora do pedido; assim, extinto o processo, sem

exame do mérito.” (fl. 254)

A recorrente sustenta, com base no art. 102, III, a, violação aos arts. 5º, XXXV, 40, II, § 6º, 194, 195, 201, § 5º e 6º, e 202, da Constituição

da República, e art. 17 do ADCT.

2. Inadmissível o recurso. Com efeito, os temas constitucionais suscitados no recurso

extraordinário não foram objeto de consideração no acórdão recorrido,

faltando-lhes, assim, o requisito do prequestionamento, que deve ser explícito (súmulas 282 e 356).

Ademais, a questão relativa ao cabimento da ação rescisória é

infraconstitucional e, por isso, não enseja recurso extraordinário (art. 102, III, da Carta Magna), entendimento já sedimentado no âmbito desta Corte. É o

que se vê à seguinte ementa exemplar:

“RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Ação rescisória. Cabimento. Matéria processual. Ofensa constitucional indireta. Agravo

regimental não provido. Não cabe RE que teria por objeto alegação de

ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à

Constituição da República, como a de ordem processual sobre cabimento

de ação rescisória” (AI nº 380.436 , da minha relatoria, DJ de 21.5.2004).

No mesmo sentido: AI nº 335.961-AgR (Rel. Min. SYDNEY SANCHES, DJ de 20.4.2004) e AI nº 387.022-AgR (Rel. Min. GILMAR MENDES, DJ de 6.8.2002).

3. Adotando, pois, os fundamentos desses precedentes e valendo-me do § 1º do art. 21 do RISTF, do art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e do

art. 557 do CPC, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Int.. Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 535.392-3 (539) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : KIYOKO TAN MORIYAMA

ADV.(A/S) : CARLOS JOSÉ DE OLIVEIRA TOFFOLI E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE-SP - MARISA MIDORI ISHII

DECISÃO

REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO.

1. O Supremo, no Recurso Extraordinário nº 565.089-8/SP, concluiu

pela repercussão geral do tema relativo à possibilidade de os servidores pleitearem indenização em virtude do não-encaminhamento de projeto de lei

destinado a viabilizar reajuste anual dos vencimentos, assegurado pelo inciso

X do artigo 37 da Carta da República. 2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma

matéria, tendo a intimação do acórdão da Corte de origem ocorrido

anteriormente à vigência do sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste processo.

3. À Assessoria, para o acompanhamento devido.

4. Publiquem. Brasília, 29 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 540.596-6 (540) PROCED. : MINAS GERAIS RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : RECREIO BH VEÍCULOS LTDA

ADV.(A/S) : JOSÉ MÁRCIO DINIZ FILHO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PFN - IARA ANTUNES VIANNA

DECISÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. FUNDO DE

GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO. CONSTITUCIONALIDADE DOS ARTS. 1º E 2º DA LEI COMPLEMENTAR N. 110/2001. PRECEDENTES DO

PLENÁRIO. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal

Regional Federal da 1ª Região: “PROCESSO CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA.

CONTRIBUIÇÕES INSTITUÍDAS PELOS ARTS. 1º E 2º DA LC N. 110/01.

EXIGIBILIDADE. ADINs 2556-2/DF E 2568-6/DF. FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO - FGTS. PRELIMINARES DE ILEGITIMIDADE

PASSIVA AD CAUSAM DA CEF E DE DECADÊNCIA DA IMPETRAÇÃO

REJEITADAS. 1. Impetrado o writ com vistas a afastar a exigibilidade das

contribuições instituídas nos arts. 1º e 2º da Lei Complementar n. 110/01,

não há que falar em decadência do direito à impetração por ter sido esta ajuizada após 120 dias da publicação da citada Lei, posto que, quanto à

contribuição do art. 1º, tem ela nítido caráter preventivo, e, com relação

àquela prevista no art. 2º, incidente sobre a remuneração mensal do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 98

empregado, trata-se de exigência que se repete periodicamente, não cabendo, num e noutro casos, falar em decadência.

2. O art. 2º da Lei n. 8.844/94, com a redação dada pela Lei n.

9.467/97, prevê a representação judicial e extrajudicial do FGTS, para a cobrança judicial dos débitos a ele relativos, pela Procuradoria-Geral da

Fazenda Nacional, ‘diretamente ou por intermédio da Caixa Econômica

Federal, mediante convênio’. 3. Constatada a existência do referido convênio, que atribui à Caixa

Econômica Federal o encargo de ingressar com os processos de execução

judicial ‘por conta própria’, tem-se, no caso, legitimação ativa daquela empresa pública federal para propor as ações que visam à cobrança judicial

dos débitos relativos ao referido fundo, bem assim para responder às ações

que objetivam afastar as exigências das contribuições instituídas pelos artigos 1º e 2º da LC n. 110/01.

4. O Supremo Tribunal Federal, apreciando as ADIns ns. 2556-2/DF

e 2568-6/DF, em sede de liminar, negou a suspensão da eficácia dos arts. 1º e 2º da Lei Complementar n. 110/01, suspendendo apenas a exigibilidade

das novas contribuições no mesmo exercício em que instituídas, por

entender que as exações em questão têm natureza jurídica de contribuições sociais de caráter geral, nos termos do art. 149 da Constituição Federal, não

se tratando, portanto, de contribuições para a seguridade social, do que

resulta serem as referidas contribuições exigíveis a partir de janeiro de 2002, nos termos do art. 153, III, b, da mesma Constituição, a que estão

sujeitas.

5. Apelações e remessa oficial providas, em parte” (fl. 288). 2. O Recorrente alega que o Tribunal a quo teria contrariado os

arts. 149, 150, inc. III, alínea a, e 195, inc. I, da Constituição da República.

Argumenta que “forçosa é a conclusão do acórdão recorrido ao entender, com base em decisão provisória, liminar proferida pelo C. STF

nas ADIs n. 2556-2/DF e 2568-6/DF, pela constitucionalidade das exações

instituídas pelos arts. 1º e 2º da LC 110/01, classificando-as como contribuições sociais gerais, disciplinada pelo art. 149, CF/88” (fl. 319).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.

3. Razão de direito não assiste ao Recorrente. 4. O acórdão recorrido está em harmonia com a jurisprudência

deste Supremo Tribunal Federal, que reconheceu a constitucionalidade dos

arts. 1º e 2º da Lei Complementar n. 110/2001, no julgamento das Ações Diretas de Inconstitucionalidade ns. 2.556 e 2.568, de relatoria do então

Ministro Moreira Alves. Confira-se:

“EMENTA: Ação direta de inconstitucionalidade. Impugnação de artigos e de expressões contidas na Lei Complementar federal n. 110, de 29

de junho de 2001. Pedido de liminar. - A natureza jurídica das duas exações

criadas pela lei em causa, neste exame sumário, é a de que são elas tributárias, caracterizando-se como contribuições sociais que se enquadram

na subespécie ‘contribuições sociais gerais’ que se submetem à regência do

artigo 149 da Constituição, e não à do artigo 195 da Carta Magna. - Não-ocorrência de plausibilidade jurídica quanto às alegadas ofensas aos artigos

145, § 1º, 154, I, 157, II, e 167, IV, da Constituição. - Também não

apresentam plausibilidade jurídica suficiente para a concessão de medida excepcional como é a liminar as alegações de infringência ao artigo 5º, LIV,

da Carta Magna e ao artigo 10, I, de seu ADCT. - Há, porém, plausibilidade

jurídica no tocante à argüição de inconstitucionalidade do artigo 14, ‘caput’, quanto à expressão ‘produzindo efeitos’, e seus incisos I e II da Lei

Complementar objeto desta ação direta, sendo conveniente, dada a sua

relevância, a concessão da liminar nesse ponto. Liminar deferida em parte, para suspender, ‘ex tunc’ e até final julgamento, a expressão "produzindo

efeitos" do ‘caput’ do artigo 14, bem como seus incisos I e II, todos da Lei

Complementar federal n. 110, de 29 de junho de 2001” (ADI 2.556-MC, Rel. Min. Moreira Alves, Plenário, DJ 8.8.2003).

Esse entendimento tem sido confirmado pelas Turmas deste

Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO

EXTRAORDINÁRIO. CONTRIBUIÇÕES INSTITUÍDAS PELA LEI

COMPLEMENTAR N. 110/2001. DECISÃO PROFERIDA PELO PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, EM SEDE DE MEDIDA CAUTELAR,

NO JULGAMENTO DA ADI 2.556. É legítima a aplicação do entendimento

do Plenário aos processos submetidos à apreciação das Turmas ou dos

Ministros que integram esta excelsa Corte, possibilitando o imediato julgamento de causas que versem sobre a mesma controvérsia.

Precedentes. Agravo regimental desprovido” (RE 437.158-AgR, Rel. Min.

Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 13.4.2007). E ainda:

“(...) O pleno deste Tribunal declarou a constitucionalidade das

contribuições instituídas pela LC 110/2001 (ADI’s ns 2.556 e 2568, Relator o Ministro Moreira Alves, DJ de 8.803). Nessa oportunidade, afirmou-se que a

contribuição social instituída por essa lei enquadra-se na subespécie

‘contribuições sociais gerais’ e, por isso, está submetida ao princípio da anterioridade, previsto no artigo 149 e não ao do artigo 195 da Constituição

do Brasil” (RE 396.412-AgR, Rel. Min. Eros Grau Segunda Turma, DJ de

2.6.2006). Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte recorrente.

5. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art.

557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 28 de maio de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 543.599-7 (541) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : RAFAEL PATRÍCIO DA SILVA OLIVEIRA

ADV.(A/S) : ROBERTA CARVALHO ALVES E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão que rechaçou o pleito de pagamento das

diferenças entre o soldo percebido em razão da prestação do serviço militar

obrigatório e o valor do salário mínimo. Esta Corte, no julgamento do RE 570.177, rel. min. Ricardo

Lewandowski, cuja repercussão geral já havia sido reconhecida, manteve o

entendimento de que é constitucional o pagamento de valor inferior ao salário mínimo para os jovens que prestam serviço militar obrigatório. O Tribunal

concluiu que “diversamente do que ocorre com os trabalhadores urbanos e

rurais, bem como os servidores civis, aos quais os artigos 7º, IV, e 39, § 2º (atual § 3º, na redação da EC 19/98), da CF, asseguram remuneração nunca

inferior ao salário mínimo, aos militares não teria sido conferida essa garantia

constitucional”. (Informativo 504, de 07.05.2008). Posteriormente, foi aprovado o texto da Súmula Vinculante 6, com o

seguinte teor: “Não viola a Constituição da República o estabelecimento de

remuneração inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de serviço militar inicial.” (DJE de 16.05.2008)

Dessa orientação não divergiu o acórdão recorrido.

Do exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.

Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 543.689-6 (542) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : JEFFERSON DE ANDRADE GARCIA ADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO MARTINS TEIXEIRA

RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da

Constituição) interposto de acórdão que rechaçou o pleito de pagamento das diferenças entre o soldo percebido em razão da prestação do serviço militar

obrigatório e o valor do salário mínimo. Para tanto, a decisão recorrida

utilizou como fundamento a assertiva de que “a garantia constitucional ao

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 99

salário mínimo não abrange o serviço militar obrigatório, uma vez que os recrutas dessa condição não estão compreendidos no termo trabalhadores,

em sentido estrito ou mesmo lato” (fls. 52).

Esta Corte, no julgamento do RE 570.177, rel. min. Ricardo Lewandowski, cuja repercussão geral já havia sido reconhecida, manteve o

entendimento de que é constitucional o pagamento de valor inferior ao

salário mínimo para os jovens que prestam serviço militar obrigatório. O Tribunal concluiu que “diversamente do que ocorre com os trabalhadores

urbanos e rurais, bem como os servidores civis, aos quais os artigos 7º, IV,

e 39, § 2º (atual § 3º, na redação da EC 19/98), da CF, asseguram remuneração nunca inferior ao salário mínimo, aos militares não teria sido

conferida essa garantia constitucional”. (Informativo 504, de 07.05.2008).

Posteriormente, foi aprovado o texto da Súmula Vinculante 6, com o seguinte teor: “Não viola a Constituição da República o estabelecimento de

remuneração inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de

serviço militar inicial.” (DJE de 16.05.2008) Dessa orientação não divergiu o acórdão recorrido.

Do exposto, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 543.963-1 (543) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : ROBERTO DE OLIVEIRA NEVES

ADV.(A/S) : MARCELO VILELA GUERRA RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: A competência do Supremo Tribunal Federal para julgar

o recurso extraordinário restringe-se às causas decididas em única ou

última instância (art. 102, III, da Constituição federal). No caso em análise, o recorrente não esgotou, quanto à decisão

que pretende impugnar, as vias recursais ordinárias cabíveis, visto que, da

decisão monocrática que deu provimento ao recurso inominado, complementada pela decisão monocrática que negou seguimento aos

embargos, não interpôs o agravo para o órgão colegiado (art. 557, § 1º, do

Código de Processo Civil). O conhecimento do recurso extraordinário é de ser obstado, por

aplicação da Súmula 281 do Supremo Tribunal Federal. No mesmo sentido,

o AI 198.725 (rel. min. Moreira Alves, DJ de 17.10.1997) e o RE 199.961 (rel. min. Moreira Alves, DJ de 18.04.1997).

Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 546.711-2 (544) PROCED. : PARANÁ RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF

ADV.(A/S) : VERA LÚCIA BICCA ANDÚJAR E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : JUAREZ MORAES ZALESKI

ADV.(A/S) : ALVARO DIAS HENRIQUE E OUTRO(A/S)

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. FUNDO DE GARANTIA DO

TEMPO DE SERVIÇO. VALIDADE DO TERMO DE ADESÃO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.

REEXAME DE PROVA: IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO SUPREMO

TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório

1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 4ª Região:

“... a bem de explicitar que o indeferimento não se prende a razões meramente formais, é de ser ressaltado outro aspecto irregular que decorre

da transação aqui mencionada: o ‘Termo de Adesão’ usualmente utilizado

pela CEF, traz expressa menção no sentido de que na transação realizada na forma do art. 1.025 e seguintes do CCB, autor autoriza o agente operador

do FGTS a requerer a juntada e a homologação judicial do termo, com a

conseqüente extinção da ação ajuizada, na forma do art. 269, III, do CPC. Tal anomalia traduz impropriedade insuperável, considerando-se

que o autor possui procurador constituído nos autos e a CEF não pode

ignorar que o autor não pode atuar sem seu advogado. Não é possível ao poder público revogar instrumento de mandato firmado pelo autor em

transação administrativa, muito menos pretender a ré submetê-la à

homologação sem a participação do procurador constituído pelo autor. Feitas estas ressalvas, registro que a preliminar de carência da ação

suscitada pela CEF improcede, de vez que constitucionalmente garantido

pelo inciso XXXV do art. 5º, o livre acesso ao judiciário. Além disso, colabora para afastar a referida preliminar o fato de que o acordo para pagamento

administrativo dos valores devidos, previsto na Lei Complementar nº 110/01,

estabelece condições desvantajosas em relação ao crédito eventualmente obtido na via judicial” (fl. 95).

2. A Recorrente alega que teriam sido afrontados os arts. 5°, inc.

XXXVI, e 93, inc. IX, da Constituição da República. Afirma que seria válido o termo de adesão firmado com a Caixa

Econômica, por ter sido realizado na forma da Lei Complementar n.

110/2001, constituindo, assim, ato jurídico perfeito. Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO.

3. De se anotar, inicialmente, que não prospera a alegação de

nulidade do acórdão por falta de fundamentação. O Tribunal de origem apreciou as questões suscitadas, fundamentando-as de modo suficiente a

demonstrar as razões objetivas do convencimento do julgador. A prestação

jurisdicional foi concedida nos termos da legislação vigente, apesar de ter sido a conclusão contrária aos interesses da parte recorrente.

4. O Tribunal a quo apreciou a questão referente à validade do termo

de adesão à luz de dispositivos do Código Civil e do Código de Processo Civil. Para ser reexaminada, seria necessária a análise de matéria

infraconstitucional. Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se

tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.

Nesse sentido:

“EMENTA: 1. FGTS: diferenças de correção monetária: transação entre as partes: recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida

à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação de dispositivo

constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta: incidência, mutatis mutandis, do princípio da Súmula 636. Caso diverso do que examinado pelo

Supremo Tribunal no RE 418.918, 30.03.2005, Pleno, Ellen Gracie.

2. Agravo regimental manifestamente infundado: condenação da agravante ao pagamento de multa, nos termos do art. 557, § 2º, C.Pr.Civil”

(AI 574.182-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ

31.8.2007). 5. Ademais, para a verificação da validade do termo de adesão

firmado com a Caixa Econômica, as instâncias originárias examinaram os

elementos probatórios dos autos. Concluir de forma diversa demandaria, necessariamente, o reexame das provas contidas nos autos e devidamente

apreciadas nas instâncias originárias, hipótese incabível em recurso

extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

Nesse sentido:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ACORDO. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL.

REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO

QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 581.874-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 22.6.2007).

E ainda: RE 555.542-AgR, Rel. Min. Menezes Direito, Primeira

Turma, DJ 19.12.2007; e RE 554.430-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso, Segunda Turma, DJ 1°.2.2008.

Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte recorrente.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 100

6. Pelo exposto, nego seguimento a este recurso extraordinário (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento

Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 546.947-6 (545) PROCED. : SANTA CATARINA RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF

ADV.(A/S) : ELZA OLIVEIRA DOS SANTOS E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : JOÃO RIBEIRO DE JESUS E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : FELISBERTO VILMAR CARDOSO E

OUTRO(A/S)

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. FUNDO DE GARANTIA DO

TEMPO DE SERVIÇO. VALIDADE DO TERMO DE ADESÃO. MATÉRIA

INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.

REEXAME DE PROVA: IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório

1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do

Tribunal Regional Federal da 4ª Região:

“PROCESSUAL CIVIL. FGTS. EMBARGOS À EXECUÇÃO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.

1. A decisão exeqüenda do STJ não afirmou que a sucumbência

ocorreu de forma eqüitativa, quando definiu que deveria ser distribuída proporcionalmente, o que leva ao entendimento que a compensação deve

ser apurada em execução de sentença.

2. É indispensável que o aderente seja assistido por seu procurador para que possa dimensionar a exata repercussão jurídica do ato negocial

para os Termos de Adesão firmados após o ajuizamento do processo, nos

termos do artigo 36 do CPC. Artigo 7º da LC 110/2001 não estabelece uma homologação automática quando faculta o titular da conta a receber os

créditos firmando transação a ser homologada no juízo competente.

3. Ressalvada a possibilidade de se subtrair do valor do débito judicial aqueles que eventualmente já tenham sido pagos a mesmo título à

parte autora.

4. Nas causas entre o órgão gestor do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e os titulares das contas vinculadas, o STJ mantém o

entendimento de que a verba honorária será excluída nos processos

iniciados após 27.07.2001, data da edição da MP 2.164-40. Precedente AgRgREsp 629.518/RS.

5. Apelação da CEF improvida e da parte autora parcialmente

provida” (fl. 241). 2. A Recorrente alega que teriam sido afrontados os arts. 5°, inc.

XXXVI, e 93, inc. IX, da Constituição da República.

Afirma que seria válido o termo de adesão firmado com a Caixa Econômica, por ter sido realizado na forma da Lei Complementar n.

110/2001, constituindo, assim, ato jurídico perfeito.

Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 3. De se anotar, inicialmente, que não prospera a alegação de

nulidade do acórdão por falta de fundamentação. O Tribunal de origem

apreciou as questões suscitadas, fundamentando-as de modo suficiente a demonstrar as razões objetivas do convencimento do julgador. A prestação

jurisdicional foi concedida nos termos da legislação vigente, apesar de ter

sido a conclusão contrária aos interesses da parte recorrente. 4. O Tribunal a quo apreciou a questão referente à validade do

termo de adesão à luz de dispositivos do Código de Processo Civil. Para ser

reexaminada, seria necessária a análise de matéria infraconstitucional. Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido,

seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso

extraordinário.

Nesse sentido: “EMENTA: 1. FGTS: diferenças de correção monetária: transação

entre as partes: recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida

à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação de dispositivo constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta: incidência, mutatis

mutandis, do princípio da Súmula 636. Caso diverso do que examinado pelo

Supremo Tribunal no RE 418.918, 30.03.2005, Pleno, Ellen Gracie. 2. Agravo regimental manifestamente infundado: condenação da

agravante ao pagamento de multa, nos termos do art. 557, § 2º, C.Pr.Civil”

(AI 574.182-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 31.8.2007).

5. Ademais, para a verificação da validade do termo de adesão

firmado com a Caixa Econômica, as instâncias originárias examinaram os elementos probatórios dos autos. Concluir de forma diversa demandaria,

necessariamente, o reexame das provas contidas nos autos e devidamente

apreciadas nas instâncias originárias, hipótese incabível em recurso extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal

Federal.

Nesse sentido: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. ACORDO. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL.

REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 581.874-AgR, de minha relatoria,

Primeira Turma, DJ 22.6.2007).

E ainda: RE 555.542-AgR, Rel. Min. Menezes Direito, Primeira Turma, DJ 19.12.2007; e RE 554.430-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso,

Segunda Turma, DJ 1°.2.2008.

Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte recorrente. 6. Pelo exposto, nego seguimento a este recurso extraordinário

(art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento

Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 547.085-7 (546) PROCED. : SANTA CATARINA

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : HOSPITAL BENEFICENTE SÃO ROQUE ADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO BRUSTOLIN E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DESPACHO: (Referente à Petição nº 78.642) Junte-se.

Defiro o pedido de vista, pelo prazo de 05 (cinco) dias.

Publique-se. Brasília, 05 de junho de 2008.

Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 547.665-1 (547) PROCED. : PARANÁ RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF

ADV.(A/S) : ELZA OLIVEIRA DOS SANTOS E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : IVANIR PEREIRA DEMENECH E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : EDISON DE SOUZA

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. FUNDO DE GARANTIA DO

TEMPO DE SERVIÇO. VALIDADE DO TERMO DE ADESÃO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.

REEXAME DE PROVA: IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO SUPREMO

TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 101

Relatório 1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do

Tribunal Regional Federal da 4ª Região: “PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. CORREÇÃO

MONETÁRIA DAS CONTAS VINCULADAS AO FGTS. TERMO DE

ADESÃO FIRMADO PELA PARTE. EXECUÇÃO DA SENTENÇA. CUMPRIMENTO ESPONTÂNEO. APRESENTAÇÃO DE EXTRATOS

ANALÍTICOS.

. A transação sobre direitos já contestados e reconhecidos em juízo deve ser requerida e firmada pelas partes e seus advogados (art. 36, CPC).

. Havendo procurador constituído nos autos, é impróprio ao agente

operador do FGTS requerer a homologação judicial do Termo de Adesão e a extinção da ação ajuizada, na forma do art. 269, III, do CPC.

. Impossibilidade do poder público revogar instrumento de mandato

firmado pelo autor. . Reservado à CEF o abatimento dos valores porventura pagos

administrativamente, na fase de execução de sentença, que deverá ser

retomada. . É necessária a memória discriminada e atualizada do crédito

quando o devedor deseja cumprir de forma espontânea a condenação que

lhe foi imposta em sentença, para permitir que o credor possa verificar se está correto ou não o valor depositado (art. 604 CPC).

. Prequestionamento quanto à legislação invocada estabelecido

pelas razões de decidir. . Apelação provida” (fl. 475).

2. A Recorrente alega que teria sido afrontado o art. 5°, inc. XXXVI,

da Constituição da República. Afirma que seria válido o termo de adesão firmado com a Caixa

Econômica, por ter sido realizado na forma da Lei Complementar n.

110/2001, constituindo, assim, ato jurídico perfeito. Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO.

3. O Tribunal a quo apreciou a questão referente à validade do

termo de adesão à luz de dispositivos do Código de Processo Civil. Para ser reexaminada, seria necessária a análise de matéria infraconstitucional.

Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido,

seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.

Nesse sentido:

“EMENTA: 1. FGTS: diferenças de correção monetária: transação entre as partes: recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida

à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação de dispositivo

constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta: incidência, mutatis mutandis, do princípio da Súmula 636. Caso diverso do que examinado pelo

Supremo Tribunal no RE 418.918, 30.03.2005, Pleno, Ellen Gracie.

2. Agravo regimental manifestamente infundado: condenação da agravante ao pagamento de multa, nos termos do art. 557, § 2º, C.Pr.Civil”

(AI 574.182-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ

31.8.2007). 4. Ademais, para a verificação da validade do termo de adesão

firmado com a Caixa Econômica, as instâncias originárias examinaram os

elementos probatórios dos autos. Concluir de forma diversa demandaria, necessariamente, o reexame das provas contidas nos autos e devidamente

apreciadas nas instâncias originárias, hipótese incabível em recurso

extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

Nesse sentido:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ACORDO. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL.

REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO

QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 581.874-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 22.6.2007).

E ainda: RE 555.542-AgR, Rel. Min. Menezes Direito, Primeira

Turma, DJ 19.12.2007; e RE 554.430-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso, Segunda Turma, DJ 1°.2.2008.

Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte

recorrente.

5. Pelo exposto, nego seguimento a este recurso extraordinário (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento

Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 550.622-3 (548) PROCED. : SANTA CATARINA RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF

ADV.(A/S) : VERA LÚCIA BICCA ANDÚJAR E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ARGEMIRO BARBOZA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARCOS ROBERTO DOS SANTOS E

OUTRO(A/S)

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. FUNDO DE GARANTIA DO

TEMPO DE SERVIÇO. VALIDADE DO TERMO DE ADESÃO. MATÉRIA

INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.

REEXAME DE PROVA: IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório

1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal

Regional Federal da 4ª Região:

“ADMINISTRATIVO. FGTS. ADESÃO COR BRANCA. DEPOIS DO AJUIZAMENTO. PARTICIPAÇÃO DO ADVOGADO.

1. O termo de adesão firmado de ‘cor branca’, ‘para quem não

possui ação na justiça’, serve alternativamente para ‘atualização de endereço’, não contém cláusula de renúncia dos pleitos judiciais e, por isso,

não demonstra a vontade do fundista de desistir de discutir na esfera judicial.

2. É indispensável que o aderente seja assistido por seu procurador para que possa dimensionar a exata repercussão jurídica do ato negocial,

nos termos do artigo 36 do CPC. Artigo 7º da LC 110/2001 não estabelece

uma homologação automática quando faculta o titular da conta a receber os créditos firmando transação a ser homologada no juízo competente.

3. Apelação improvida” (fl. 202).

2. A Recorrente alega que teriam sido afrontados os arts. 5°, inc. XXXVI, e 93, inc. IX, da Constituição da República.

Afirma que seria válido o termo de adesão firmado com a Caixa

Econômica, por ter sido realizado na forma da Lei Complementar n. 110/2001, constituindo, assim, ato jurídico perfeito.

Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO.

3. De se anotar, inicialmente, que não prospera a alegação de nulidade do acórdão por falta de fundamentação. O Tribunal apreciou as

questões suscitadas, fundamentando-as de modo suficiente a demonstrar as

razões objetivas do convencimento do julgador. A prestação jurisdicional foi concedida nos termos da legislação vigente, apesar de ter sido a conclusão

contrária aos interesses da parte recorrente. 4. O Tribunal a quo apreciou a questão referente à validade do termo

de adesão à luz de dispositivos do Código de Processo Civil. Para ser

reexaminada, seria necessária a análise de matéria infraconstitucional.

Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.

Nesse sentido:

“EMENTA: 1. FGTS: diferenças de correção monetária: transação entre as partes: recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida

à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação de dispositivo

constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta: incidência, mutatis mutandis, do princípio da Súmula 636. Caso diverso do que examinado pelo

Supremo Tribunal no RE 418.918, 30.03.2005, Pleno, Ellen Gracie.

2. Agravo regimental manifestamente infundado: condenação da agravante ao pagamento de multa, nos termos do art. 557, § 2º, C.Pr.Civil”

(AI 574.182-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ

31.8.2007).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 102

5. Ademais, para a verificação da validade do termo de adesão firmado com a Caixa Econômica, as instâncias originárias examinaram os

elementos probatórios dos autos. Concluir de forma diversa demandaria,

necessariamente, o reexame das provas contidas nos autos e devidamente apreciadas nas instâncias originárias, hipótese incabível em recurso

extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal

Federal. Nesse sentido:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. ACORDO. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO

QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 581.874-AgR, de minha relatoria,

Primeira Turma, DJ 22.6.2007). E ainda: RE 555.542-AgR, Rel. Min. Menezes Direito, Primeira

Turma, DJ 19.12.2007; e RE 554.430-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso,

Segunda Turma, DJ 1°.2.2008. Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte

recorrente.

6. Pelo exposto, nego seguimento a este recurso extraordinário (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento

Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 550.984-2 (549) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PFN - SARA RIBEIRO BRAGA FERREIRA RECDO.(A/S) : J. MARTINS SUPERMERCADOS PLANALTO

LTDA

ADV.(A/S) : SIMONE LAÍS DE DAVID MARTINS

(Petição STF Nº. 74503/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias. Publique-se.Int..

Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 551.281-9 (550) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : MACIEL LOURENÇO ADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO MARTINS TEIXEIRA

RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: A competência do Supremo Tribunal Federal para julgar

o recurso extraordinário restringe-se às causas decididas em única ou última instância (art. 102, III, da Constituição federal).

No caso em análise, o recorrente não esgotou, quanto à decisão

que pretende impugnar, as vias recursais ordinárias cabíveis, visto que, da decisão monocrática que deu provimento ao recurso inominado,

complementada pela decisão monocrática que negou seguimento aos

embargos, não interpôs o agravo para o órgão colegiado (art. 557, § 1º, do Código de Processo Civil).

O conhecimento do recurso extraordinário é de ser obstado, por

aplicação da Súmula 281 do Supremo Tribunal Federal. No mesmo sentido, o AI 198.725 (rel. min. Moreira Alves, DJ de 17.10.1997) e o RE 199.961

(rel. min. Moreira Alves, DJ de 18.04.1997).

Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário. Publique-se.

Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 551.575-3 (551) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : TIAGO DINALLI RODRIGUES ADV.(A/S) : VINICIUS PAULO MESQUITA E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto de acórdão que rechaçou o pleito de pagamento das diferenças entre o soldo percebido

em razão da prestação do serviço militar obrigatório e o valor do salário

mínimo. Para tanto, a decisão recorrida utilizou como fundamento a assertiva de que o art. 18, § 2º, da Medida Provisória 2.215-10/2001 não ofende nem o

princípio da igualdade, nem a garantia constitucional do salário mínimo, visto

que o pagamento de soldo a praça do serviço militar obrigatório não implica caracterização de contrato de trabalho.

Esta Corte, no julgamento do RE 570.177, rel. min. Ricardo

Lewandowski, cuja repercussão geral já havia sido reconhecida, manteve o entendimento de que é constitucional o pagamento de valor inferior ao salário

mínimo para os jovens que prestam serviço militar obrigatório. O Tribunal

concluiu que “diversamente do que ocorre com os trabalhadores urbanos e rurais, bem como os servidores civis, aos quais os artigos 7º, IV, e 39, § 2º

(atual § 3º, na redação da EC 19/98), da CF, asseguram remuneração nunca

inferior ao salário mínimo, aos militares não teria sido conferida essa garantia constitucional”. (Informativo 504, de 07.05.2008).

Posteriormente, foi aprovado o texto da Súmula Vinculante 6, com o

seguinte teor: “Não viola a Constituição da República o estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de

serviço militar inicial.” (DJE de 16.05.2008)

Dessa orientação não divergiu o acórdão recorrido. Do exposto, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.

Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 553.624-6 (552) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : LUÍS EDUARDO ALVES

ADV.(A/S) : MARCOS AURÉLIO ALVES E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE-SP - SUELY FIGUEIREDO GUEDES

DECISÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INVIABILIDADE - DECISÃO QU E NÃO SE MOSTRA DE ÚLTIMA INSTÂNCIA - ARTIGO 102, INC ISO III, DA CARTA FEDERAL - NEGATIVA DE SEGUIMENTO.

1. Na espécie, não se tem recurso extraordinário contra pronunciamento judicial de única ou última instância. A decisão atacada foi

proferida em sede de embargos de declaração pelo relator de sorteio no

âmbito do Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo, não tendo sido esgotada a via recursal. Assim, o extraordinário não se enquadra no

permissivo do inciso III do artigo 102 da Constituição Federal no que

estabelece a competência do Supremo para julgar, mediante o citado recurso, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão

recorrida contrariar dispositivo constitucional, declarar a inconstitucionalidade

de tratado ou lei federal ou, ainda, julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição.

2. Nego seguimento ao extraordinário.

3. Publiquem. Brasília, 27 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 103

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 554.273-4 (553) PROCED. : BAHIA

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : MANOEL ATANÁSIO DOS SANTOS FILHO ADV.(A/S) : JAIRO ANDRADE DE MIRANDA E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF

ADV.(A/S) : JOÃO CARDOSO DA SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL CIVIL.

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. RECURSO ESPECIAL PROVIDO.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO PREJUDICADO.

Relatório 1. Recurso extraordinário interposto com fundamento no art.102,

inc. III, alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do

Tribunal Regional Federal da 1ª Região: “FGTS. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO. CUMPRIMENTO DA

OBRIGAÇÃO PELA CEF. FEITO EXECUTIVO INICIADO APÓS A

VIGÊNCIA DA MP N. 2.164/2001. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS INDEVIDOS.

1. Nos termos do art. 29-C da Lei n. 8.036/90, incluído pela Medida

Provisória n. 2.164/40, de 27 de julho de 2001, ‘nas ações entre o FGTS e os titulares de contas vinculadas, bem como naquelas em que figurem os

respectivos representantes ou substitutos processuais, não haverá

condenação em honorários advocatícios’. 2. Apelação improvida” (fl. 446, grifos no original).

2. O Recorrente interpôs, simultaneamente, os recursos especial e

extraordinário nos quais pleiteou a reforma do acórdão recorrido para determinar a condenação da Recorrida ao pagamento de honorários advocatícios.

Nas razões do extraordinário assevera que “As disposições do art.

29-C da Lei 8.036/90, introduzido pela Medida Provisória n. 2164-41/2001, destinam-se tão somente à disciplina das obrigações originadas nas

relações entre empregador e empregado, não tendo aplicação àquelas

decorrentes de controvérsia acerca da remuneração das contas vinculadas ao FGTS, como no caso” (fl. 557).

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 3. O recurso extraordinário está prejudicado. Ao julgar o Recurso Especial n. 939.137, o Superior Tribunal de

Justiça determinou a condenação da Recorrida ao pagamento de

honorários advocatícios, nos termos seguintes: “No mérito, a jurisprudência dominante no âmbito das Turmas que

compõem a eg. Primeira Seção deste Tribunal, pacificou o entendimento

que o art. 29-C da Lei 8.036/90, introduzido pela MP nº 2.164-40/2001, é norma especial em relação aos arts. 20 e 21 do CPC, devendo ser aplicado

às relações processuais instauradas após 27 de julho de 2001 (data da

edição da Medida Provisória), inclusive nas causas que não têm natureza trabalhista. Nesse sentido, nas ações ajuizadas antes da edição da aludida

MP haverá condenação em honorários advocatícios, enquanto naquelas

propostas após 27 de julho de 2001, passará a vigorar a isenção definida pela novel legislação. No presente caso, em que a demanda foi ajuizada em

30/11/1998, não há que se falar na referida isenção” (fl. 289).

Essa decisão transitou em julgado em 27.6.2007, conforme consta do sítio do Superior Tribunal de Justiça, operando a substituição expressa

do título judicial, nos termos do art. 512 do Código de Processo Civil.

Destarte, atendida a pretensão do Recorrente pela decisão prolatada pelo Superior Tribunal de Justiça, o recurso extraordinário perdeu

o objeto. Nesse sentido: RE 429.799-AgR, Rel. Min. Marco Aurélio, Primeira

Turma, DJ 26.8.2005; e RE 252.245, Rel. Min. Carlos Velloso, Segunda Turma, DJ 6.9.2001.

4. Pelo exposto, julgo prejudicado o presente recurso extraordinário, por perda superveniente de objeto e determino a baixa dos autos à origem (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo

Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 555.848-7 (554) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BETIM ADV.(A/S) : SÍLVIA CRISTINA LAGE GOMES E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : CYNARA RIBEIRO CUNHA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : EDUARDO MARTINI LOPES E OUTRO(A/S)

DECISÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO RETIDO - DECISÃO INTERLOCUTÓRIA - BAIXA DO PROCESSO À ORIGEM.

1. O artigo 542, § 3º, do Código de Processo Civil, com a redação

dada pela Lei nº 9.756, de 17 de dezembro de 1998, preceitua: O recurso extraordinário, ou o recurso especial, quando interpostos

contra decisão interlocutória em processo de conhecimento, cautelar, ou

embargos à execução ficará retido nos autos e somente será processado se o reiterar a parte, no prazo para a interposição do recurso contra a decisão

final, ou para as contra-razões.

A decisão proferida pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais implicou o desprovimento de pedido formulado em agravo de

instrumento interposto contra ato que importou no deferimento de juntada de

documentos indicados pelos autores. No caso, o acórdão mostrou-se interlocutório. Observem, mais, a

inexistência de risco irreparável. Houvesse a possibilidade de prejuízo

inafastável, não se imporia a retenção. Cumpre, portanto, o sobrestamento deste recurso e a baixa do

processo à Corte de origem, para que se observe o preceito acima.

2. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 555.953-0 (555) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : FABRÍCIO RUBENS RODRIGUES ADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO MARTINS TEIXEIRA

RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: A competência do Supremo Tribunal Federal para julgar

o recurso extraordinário restringe-se às causas decididas em única ou última instância (art. 102, III, da Constituição federal).

No caso em análise, o recorrente não esgotou, quanto à decisão que

pretende impugnar, as vias recursais ordinárias cabíveis, visto que, da decisão monocrática que deu provimento ao recurso inominado,

complementada pela decisão monocrática que negou seguimento aos

embargos, não interpôs o agravo para o órgão colegiado (art. 557, § 1º, do Código de Processo Civil).

O conhecimento do recurso extraordinário é de ser obstado, por

aplicação da Súmula 281 do Supremo Tribunal Federal. No mesmo sentido, o AI 198.725 (rel. min. Moreira Alves, DJ de 17.10.1997) e o RE 199.961 (rel.

min. Moreira Alves, DJ de 18.04.1997).

Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário. Publique-se.

Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 556.033-3 (556) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : TIAGO LIMA DE SOUZA ADV.(A/S) : ADILSON RIBEIRO JÚNIOR

RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 104

DECISÃO: A competência do Supremo Tribunal Federal para julgar o recurso extraordinário restringe-se às causas decididas em única ou

última instância (art. 102, III, da Constituição federal).

No caso em análise, o recorrente não esgotou, quanto à decisão que pretende impugnar, as vias recursais ordinárias cabíveis, visto que, da

decisão monocrática que deu provimento ao recurso inominado,

complementada pela decisão monocrática que negou seguimento aos embargos, não interpôs o agravo para o órgão colegiado (art. 557, § 1º, do

Código de Processo Civil).

O conhecimento do recurso extraordinário é de ser obstado, por aplicação da Súmula 281 do Supremo Tribunal Federal. No mesmo sentido,

o AI 198.725 (rel. min. Moreira Alves, DJ de 17.10.1997) e o RE 199.961

(rel. min. Moreira Alves, DJ de 18.04.1997). Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.

Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 556.243-3 (557) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : NORIVAL SCHWARTZ E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MANUEL S FERNANDES RIBEIRO E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE-SP - ADRIANA MOTTA

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - GRATIFICAÇÃO - NATUREZA -

EXTENSÃO - IMPOSSIBILIDADE - NEGATIVA DE SEGUIMENTO . 1. Incumbe aos recorrentes atentar para as balizas do acórdão

impugnado mediante o extraordinário. A Corte soberana no exame da lei

local e dos fatos dela decorrentes registrou que a parcela denominada

bônus não foi genérica quanto aos destinatários nem constituiu aumento, não podendo ser estendida aos servidores inativos.

Ora, está-se diante de controvérsia cujo encerramento fica no

âmbito da jurisdição do Estado federado. Não há questão constitucional a ser dirimida.

2. Nego seguimento ao extraordinário.

3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 556.793-1 (558) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A ADV.(A/S) : RODRIGO VENTURA MERG E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : RAIMUNDO KLEBER XAVIER

RECDO.(A/S) : TIAGO MANSSON PENZ ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

PG 57097/2008-STF. BANCO ABN AMRO REAL S/A, informa a composição amigável da

lide e requer, através de advogada com poderes para tanto, a desistência

do presente recurso extraordinário. Isso posto, homologo a desistência.

À Secretaria para as providências.

Publique-se. Brasília, 27 de maio de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 556.917-9 (559) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : JOSÉ MARIA LUIZ ADV.(A/S) : MARIANGELA SANTOS MACHADO BRITA E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ ADV.(A/S) : ROSANA HARUMI TUHA E OUTRO(A/S)

DECISÃO

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE - BASE DE CÁLCULO - SALÁRIO MÍNIMO - INVIABILIDADE - NEGATIVA DE SEGUIM ENTO.

1. Afasto o sobrestamento anteriormente determinado.

2. O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo negou provimento

a apelação, ante fundamentos assim sintetizados (folha 272): SERVIDOR PÚBLICO - Vencimentos - Adicional de insalubridade -

Fixação da base de cálculo pelo Judiciário - Impossibilidade - atividade

legiferante que não compete ao Judiciário - Recurso não provido. 3. Na sessão de 30 de abril de 2008, o Plenário, ao apreciar o

Recurso Extraordinário nº 565.714-1/SP, concluiu, sem discrepância de

votos, não ser legítimo o cálculo do adicional de insalubridade com base no salário mínimo, por constituir fator de indexação, implicando a prática ofensa

ao artigo 7º, inciso IV, da Carta Federal. Na assentada, foi aprovado o

Verbete Vinculante nº 4 da Súmula deste Tribunal, com esta redação: Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não

pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor

público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial. Embora o entendimento constante do acórdão recorrido esteja em

contrariedade com a decisão do Pleno, descabe o provimento do

extraordinário, ante a circunstância de mostrar-se inviável ao Judiciário substituir o indexador, sob pena de atuar como legislador positivo. Acresce

que o reconhecimento da insubsistência da base de cálculo do adicional de

insalubridade acabaria por prejudicar o recorrente. 4. Ante o precedente, nego seguimento ao extraordinário.

5. Publiquem.

Brasília, 28 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 557.395-8 (560) PROCED. : PARANÁ

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : ADENISE DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : RONALDO SCHUBERT E OUTRO(A/S)

DECISÃO

REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - TELEFONIA - ASSINATURA BÁSICA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMEN TO.

1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 567.454-1/BA, concluiu

pela repercussão geral do tema relativo à compatibilidade, com a Carta da

República, da tarifa básica de assinatura do serviço de telefonia fixa. 2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma

matéria, tendo ocorrido a intimação do acórdão em data anterior à vigência

do sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste processo.

3. À Assessoria, para o acompanhamento cabível.

4. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 105

PETIÇÃO AVULSA EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO 559.814-4

(561)

PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : ANÍSIO BRANDÃO FILHO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : APARECIDO INÁCIO E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DO ESTADO DE

SÃO PAULO - CREA/SP

ADV.(A/S) : RENATA VALERIA PINHO CASALE E OUTRO(A/S)

DECISÃO (Na Pet. 72918/2008) Junte-se. Defiro, nos termos do § 2º do art. 82 do RISTF.

Publique-se.

Brasília, 29 de maio de 2008 Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 560.181-1 (562) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : MANOEL ANTONIO DA CRUZ E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ANDIARA PORTANTIOLO CONCEIÇÃO E

OUTRO(A/S)

DECISÃO

REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO.

1. O Supremo, no Recurso Extraordinário nº 565.089-8/SP, concluiu

pela repercussão geral do tema relativo à possibilidade de os servidores pleitearem indenização em virtude do não-encaminhamento de projeto de lei

destinado a viabilizar reajuste anual dos vencimentos, assegurado pelo

inciso X do artigo 37 da Carta da República. 2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma

matéria, tendo a intimação do acórdão da Corte de origem ocorrido

anteriormente à vigência do sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste processo.

3. À Assessoria, para o acompanhamento devido.

4. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 562.226-6 (563) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

RECDO.(A/S) : ODAIR JOSÉ DE SOUZA ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário interposto pelo Ministério Público Federal contra acórdão da 7ª Turma do Tribunal Regional

Federal da 4ª Região e assim ementado:

“APELAÇÃO CRIMINAL. PENAL. PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. FORNECIMENTO DE PRODUTO SEM O DEVIDO

REGISTRO DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. INEXISTÊNCIA DE

OFENSA A BENS, SERVIÇOS OU INTERESSES DA UNIÃO. INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL.

1. A dedução de que a fé pública traria sempre prejuízo direto à

União faria com que todos os crimes de falsidade em geral fossem deslocados para a esfera da Justiça Federal, tornando este foro excepcional

- de proteção à federação - em local de inúmeros processos com exclusivos

interesses privados.

2. Na espécie, diretamente prejudicados pelo crime foram os comerciantes e eventuais consumidores finais que adquiriram o produto sem

o devido registro competente, não havendo qualquer dano direto ao

Ministério da Agricultura, sendo inclusive autênticos os selos utilizados - embora não autorizado o produto.

3. Inexistindo ofensa direta e específica a bens, serviços ou

interesses da União Federal ou de qualquer de seus entes, não é a Justiça Federal competente para o processo e julgamento da demanda” (fl. 113).

O recorrido foi condenado, nos autos da Ação Penal n° 2003.70.03.002122-7, que tramitou perante o Juízo da Vara Federal Criminal de Maringá/PR, pela prática do crime descrito no art. 296, § 1°, inc. II, do

Código Penal, por ter feito “uso indevido de sinal público, a marca do ‘Serviço

de Inspeção Federal - SIF’, que depende de autorização do órgão fiscalizador do Ministério da Agricultura, em produtos da marca ‘Ricreme’ que

fabricava e comercializava” (fl. 64). A pena foi fixada em 2 (dois) anos de

reclusão, a serem cumpridos em regime aberto, e ao pagamento de 10 (dez) dias-multa. A pena restritiva de liberdade foi substituída por prestação de

serviços à comunidade e por prestação pecuniária no valor de 48 (quarenta e

oito) salários-mínimos. Irresignada, a defesa interpôs apelação, na qual pleiteou a

absolvição do réu, ou, alternativamente, a redução da prestação pecuniária

para 5 (cinco) salários-mínimos. O Tribunal Regional Federal da 4ª Região, no julgamento do recurso,

declarou a incompetência absoluta da Justiça Federal para o julgamento do

feito, pois entendeu que “não [havia] nessa conduta, porém, dano direto a entes federais. Nem se diga que os crimes contra a fé pública atraem a

competência federal, pois tal conclusão faria com que todos os crimes de

falsidade em geral fossem deslocados para a esfera da Justiça Federal” (fl. 98).

Desta feita, o órgão colegiado anulou, de ofício, a sentença de 1º

grau, bem como todos os atos decisórios, e determinou a remessa do feito para a Justiça Estadual.

O Ministério Público Federal interpôs, então, recurso extraordinário,

com fundamento no art. 102, inc. III, alínea a, no qual alega violação ao art. 109, inc. IV, da Constituição da República. Sustenta, em suas razões, que:

“(...)

A discussão está em determinar se a conduta do recorrido que resultou na denúncia e condenação pelo juízo monocrático fere interesses ou

serviços da União. A toda evidência, tem-se que sim. Ainda que a utilização

irregular do selo fornecido pelo órgão de fiscalização federal tenha visado a ludibriar os comerciantes e eventuais consumidores finais que adquiriram o

produto, o prejuízo causado pela prática delituosa não se restringe apenas a

essa relação entre particulares, como firmado pelo acórdão rebatido. A marca do Serviço de Inspeção Federal (SIF) é autorizada pelo

Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA), órgão

federal fiscalizatório subordinado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e, dentre outras atividades, busca zelar pela qualidade e

segurança dos consumidores e assegurar o fornecimento dos produtos à

população. Assim, a utilização dos selos oriundos de órgão fiscalizatório federal, mesmo que para a realização de negócios particulares, demonstra

que tais marcas possuem credibilidade que, evidentemente, restou afetada

pela falsificação. (...)” (fl. 124).

Requer, ao final, seja reformada a decisão do Tribunal Regional.

2. Consistente o recurso. A competência da Justiça Federal está definida no art. 109, inc. IV,

da Constituição da República, nos seguintes termos:

“ Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: (...)

IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em

detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada

a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral”.

À luz do referido artigo e, ainda, das regras gerais de definição da competência ratione materiae, tem-se que, no caso do art. 296, § 1°, inc. II,

do Código Penal, “se o objeto material for selo ou sinal da União, ou de

órgão, entidade ou autoridades federais, a competência será da Justiça

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 106

Federal” (Luiz Regis Prado , Curso de Direito Penal Brasileiro, Vol. 4, 4ª Ed., São Paulo, RT, p. 164). Outro não é o entendimento desta Corte.

Confira-se, a respeito, a seguinte ementa exemplar:

“EMENTA: HABEAS CORPUS. FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO - CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO DO INSTITUTO

NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - E USO DO MESMO JUNTO A BANCO

PRIVADO PARA RENOVAÇÃO DE FINANCIAMENTO. FALSIFICAÇÃO QUE, POR SI SÓ, CONFIGURA INFRAÇÃO PENAL PRATICADA CONTRA

INTERESSE DA UNIÃO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. ORDEM

CONCEDIDA. A jurisprudência desta Corte, para fixar a competência em casos

semelhantes, analisa a questão sob a perspectiva do sujeito passivo do

delito. Sendo o sujeito passivo o particular, conseqüentemente a competência será da Justiça Estadual.

Entretanto, o particular só é vítima do crime de uso, mas não do

crime de falsificação. De fato, o crime de falsum atinge a presunção de veracidade dos atos da Administração, sua fé públic a e sua credibilidade .

Deste modo, a falsificação de documento público praticada no caso atinge interesse da União, o que conduz à aplicação do art. 109, IV, da

Constituição da República.

Ordem concedida para fixar a competência da Justiça Federal para processamento e julgamento do feito.” (HC n° 85.773 , Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA , DJ de 27.4.2007. Grifos nossos. No mesmo sentido: RE nº 411.690, Rel. Min. ELLEN GRACIE , DJ de 3.9.2004).

Ora, trata-se, no caso, de uso indevido da marca do Serviço de

Inspeção Federal (SIF), impressa no rótulo de produtos da marca Ricreme

sem autorização do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA), órgão fiscalizador subordinado ao Ministério da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento, entidade da Administração Pública Federal

direta. Dessa forma, entendido que o bem jurídico tutelado pela norma

incriminadora em questão é a fé pública com relação à autenticidade e

veracidade dos selos e sinais emitidos pela União, a utilização indevida de sinal público emitido por órgão da Administração Pública Federal direta

torna inafastável a competência da Justiça Federal para julgar esta Ação

Penal. 3. Isso posto, com fundamento no art. 557, § 1º-A, do CPC,

conheço do recurso e lhe dou provimento , para declarar competente,

para o julgamento do feito, a Justiça Federal, determinando retornem os autos ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, para que, superada a

questão, proceda ao julgamento da apelação interposta pelo recorrido.

Publique-se. Int.. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 562.832-9 (564) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : MARCELLO JANSEN DE MELLO

ADV.(A/S) : JOSE MANUEL DUARTE CORREIA E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO - PERDA DE OBJETO. 1. Na espécie, tem-se a perda de objeto do extraordinário.

Conforme consignado à folha 182, a decisão ora impugnada, relativa ao

indeferimento da antecipação de tutela, foi substituída por sentença na qual se teve por improcedente o pedido inicial.

2. Declaro o prejuízo do extraordinário.

3. Relativamente à Ação Cautelar nº 1.667, ajuizada pelo recorrente, procedam à apensação. O pedido nela formulado fica

prejudicado com a decisão do extraordinário, já que visa a imprimir eficácia

suspensiva ao recurso.

4. Juntem cópia desta decisão na cautelar. 5. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 564.140-6 (565) PROCED. : PARANÁ

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF ADV.(A/S) : ELZA OLIVEIRA DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : MARINA MACIEL GUIMARÃES E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : IVAIR JUNGLOS

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. FUNDO DE

GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO. VALIDADE DO TERMO DE ADESÃO.

RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE PROVIDO. RECURSO

EXTRAORDINÁRIO PREJUDICADO. Relatório

1. Recurso extraordinário interposto com fundamento no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 4ª Região:

“ADMINISTRATIVO. FGTS. EXECUÇÃO. TERMO DE ADESÃO.

REQUISITOS DE VALIDADE. Quando a transação recair sobre direitos contestados em juízo, o

respectivo ato deve ser feito por escritura pública ou por termo nos autos,

consoante dispõe o art. 842 do Código Civil. Os acordos firmados na via administrativa entre os litigantes de ação

judicial e a CEF, na forma da LC nº 110/01, não tem validade e eficácia perante o

Judiciário, por não terem sido observados os requisitos legais. Validade do título judicial, ficando ressalvado o direito da CEF de abater

os valores já pagos na via administrativa” (fl. 70).

2. A Caixa Econômica Federal interpôs, simultaneamente, os recursos especial e extraordinário. Em ambos os recursos, a Recorrente pleiteou o

reconhecimento da validade do termo de adesão firmado entre as partes,

realizado de acordo com a Lei Complementar n. 110/01. Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO.

3. O recurso extraordinário está prejudicado, por perda superveniente do

objeto. 4. O Superior Tribunal de Justiça deu parcial provimento ao Recurso

Especial n. 966.079, nos seguintes termos:

“PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. FGTS. CONTAS VINCULADAS. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. NÃO-OCORRÊNCIA.

TERMO DE ADESÃO. ART. 7º DA LC 110/2001. PRECEDENTES.

(...) 2. O julgado combatido não violou o art. 535 do CPC uma vez que

analisou todos os pontos pertinentes ao desate da lide de forma motivada e

fundamentada, não se encontrando eivado do alegado vício de omissão. 3. O STJ, no âmbito das Turmas que compõem a Primeira Seção, tem

manifestado seu entendimento no sentido de que, nos termos da Lei

Complementar n. 110/2001, é válido e eficaz o acordo extrajudicial celebrado entre a CEF e os titulares das contas do FGTS, sendo prescindível a assistência

ou interveniência dos advogados das partes na referida avença. Precedentes.

4. Recurso especial parcialmente provido” (fl. 145). Essa decisão transitou em julgado em 14.9.2007 (fl. 150), operando a

substituição expressa do título judicial, conforme o art. 512 do Código de Processo

Civil. Destarte, atendida a pretensão da Recorrente pela decisão do Superior

Tribunal de Justiça, é de se ter por prejudicado o recurso extraordinário.

5. Pelo exposto, julgo prejudicado o presente recurso extraordinário , por perda do objeto, e determino a baixa dos autos à origem (art. 21, inc. IX,

do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 107

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 565.036-7 (566) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : JOANA MARIA DE LIMA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA

RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

ADV.(A/S) : PGE-RN - LUIS MARCELO CAVALCANTI DE SOUSA

DECISÃO SALÁRIO MÍNIMO - GARANTIA CONSTITUCIONAL -

VENCIMENTOS E REMUNERAÇÃO - RECURSO EXTRAORDINÁRIO - NEGATIVA DE SEGUIMENTO.

1. Na interposição deste recurso, foram atendidos os pressupostos

gerais de recorribilidade. A peça, subscrita por profissional da advocacia

regularmente credenciado, restou protocolada no prazo previsto em lei. Registro que os autores litigam sob o pálio da Assistência Judiciária

Gratuita. 2. Atentem para os parâmetros do conflito de interesses dirimido na

origem. Em certo período, a remuneração dos recorridos esteve abaixo do

salário mínimo. Então, para observar a garantia constitucional - inciso IV do

artigo 7º da Constituição Federal -, o Estado complementou a diferença com parcela sob a denominação de abono. Indaga-se: recebida a quantia a tal

título, incidem sobre ela as vantagens ditas pessoais, como a gratificação

por tempo de serviço? A resposta é negativa. Esta Corte, de forma reiterada, tem proclamado que a garantia de percepção mínima envolve não

o vencimento básico mas a remuneração total recebida pelo prestador dos

serviços. A decisão do Tribunal de origem está em consonância com a

jurisprudência do Supremo. Em síntese, se aditado o que satisfeito pelo

Estado com um só objetivo, o de alcançar-se o valor do salário mínimo, considerados acréscimos remuneratórios estampados em vantagens

pessoais, acabaria descaracterizada a própria parcela tal como satisfeita, ou

seja, como abono com a única finalidade de a remuneração total recebida não ficar aquém do salário mínimo.

3. Nego seguimento ao extraordinário.

4. Publiquem. Brasília, 28 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 565.714-1 (567) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CARLOS EDUARDO JUNQUEIRA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ELIEZER PEREIRA MARTINS E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE-SP - LIGIA PEREIRA BRAGA VIEIRA

INTDO.(A/S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - CNI

ADV.(A/S) : CASSIO AUGUSTO MUNIZ BORGES E

OUTRO(A/S)

DECISÃO (Petição n. 53.535/2008)

REPERCUSSÃO GERAL. AMICUS CURIAE. ART. 543-A, § 6º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL C/C ART. 323 DO REGIMENTO INTERNO

DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. INTERESSE MERAMENTE

PESSOAL. INDEFERIMENTO DO PEDIDO. 1. A advogada Cibele Carvalho Braga requer “vista dos autos para

exame e se for o caso ingressar no feito como ‘amicus curiae’ já que vários

recursos extraordinários de [sua] autoria (...) estão sendo sobrestados para julgamento no pleno” do Recurso Extraordinário n. 565.714.

2. O argumento da Requerente está baseado em mero interesse

pessoal na solução da causa, o que não legitima a sua admissão como amicus curiae. Se, para o reconhecimento de que a questão constitucional

tem repercussão geral, deve haver a demonstração da transcendência de

interesses, seria contraditório admitir como amicus curiae aqueles que possuem interesse particular no julgamento do recurso extraordinário.

3. Pelo exposto, indefiro os pedidos. Publique-se. Brasília, 23 de abril de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

Em conseqüência, fica intimada a Dra. Cibele Carvalho Braga da decisão

acima.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 565.714-1 (568) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CARLOS EDUARDO JUNQUEIRA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ELIEZER PEREIRA MARTINS E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE-SP - LIGIA PEREIRA BRAGA VIEIRA

INTDO.(A/S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - CNI

ADV.(A/S) : CASSIO AUGUSTO MUNIZ BORGES E

OUTRO(A/S)

DECISÃO (Petição n. 53.724/2008)

REPERCUSSÃO GERAL. AMICUS CURIAE. ART. 543-A, § 6º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL C/C ART. 323 DO REGIMENTO INTERNO

DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PERTINÊNCIA TEMÁTICA.

ADMISSÃO A CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INSDÚTRIA NA CONDIÇÃO DE AMICUS CURIAE.

1. A Confederação Nacional da Indústria - CNI requer a sua

admissão na condição de Assistente da parte recorrida, com fundamento no caput e parágrafo único do art. 50 do Código de Processo Civil, ou de amicus

curiae, com fundamento no § 6º do art. 543-A do Código de Processo Civil

c/c § 2º art. 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal. Aduz a Requerente que o tema constitucional objeto deste recurso

extraordinário, relativo à possibilidade de o adicional de insalubridade ter

como base de cálculo o salário mínimo, tendo em vista o art. 7º, inc. IV, da Constituição da República, interfere diretamente nos interesses das

entidades que representa, pois “à CNI compete, dentre outras missões,

defender os direitos e interesses das indústrias, sobre as quais recaem, em sua maior medida, a obrigação de pagamento de adicional de insalubridade

aos trabalhadores”, estando presente, dessa forma inequívoca, a pertinência

temática. 2. Dispõem o art. 543-A, § 6º, do Código de Processo Civil e o art.

323, § 2º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal:

“Art. 543-A, § 6º O Relator poderá admitir, na análise da repercussão geral, a manifestação de terceiros, subscrita por procurador habilitado, nos

termos do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.”

“Art. 323. § 2º Mediante decisão irrecorrível, poderá o Relator admitir de ofício ou a requerimento, em prazo que fixar, a manifestação de terceiros,

subscrita por procurador habilitado, sobre a questão da repercussão geral.”

A norma parece ter limitado a presença do amicus curiae apenas à fase de reconhecimento de existência ou inexistência da repercussão geral.

Esse seria o raciocínio simplório a que chegaria o intérprete se este

considerar apenas os dois dispositivos legais transcritos como base para a manifestação de terceiros.

Os arts. 543-A, § 6º, do Código de Processo Civil e o art. 323, § 2º,

do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal têm por objetivo deixar claro que a presença do amicus curiae será admitida mesmo em se tratando

de fase em que não se examinará o mérito submetido ao controle de

constitucionalidade (momento em que a manifestação de terceiros é mais comum), mas apenas se avaliará a existência dos requisitos de relevância e

transcendência que configuram a existência da repercussão geral.

A presença do amicus curiae no momento em que se julgará a questão constitucional cuja repercussão geral fora reconhecida não só é

possível como é desejável.

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 108

3. A exigência de repercussão geral da questão constitucional tornou definitiva a objetivação do julgamento do recurso extraordinário e dos

efeitos dele decorrentes, de modo a que a tese jurídica a ser firmada pelo

Supremo Tribunal Federal seja aplicada a todos os casos cuja identidade de matérias já tenha sido reconhecida pelo Supremo Tribunal (art. 328 do

Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal) ou pelos juízos e tribunais

de origem (art. 543-B do Código de Processo Civil), ainda que a conclusão de julgamento seja diversa em cada caso.

Essa nova característica torna mais do que legítima a presença de

amicus curiae, ainda que não se tenha disposição legal expressa, circunstância já examinada pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento

da ADI 2.321-MC, DJ 10.6.2005, cujo Relator, o eminente Ministro Celso de

Mello, assim fundamentou a sua admissão de amicus curiae em ação direta de inconstitucionalidade:

“... cabe ter presente a regra invocadora constante do art. 7º, § 2º ,

da Lei nº 9.868/99, que, em caráter excepcional, abrandou o sentido absoluto da vedação pertinente à intervenção assistencial, passando ,

agora, a permitir o ingresso de entidade dotada de representatividade adequada no processo de controle abstrato de constitucionalidade.

A norma legal em questão, ao excepcionalmente admitir a

possibilidade de ingresso formal de terceiros no processo de controle

normativo abstrato, assim dispõe: ‘O relator , considerando a relevância da matéria e a

representatividade dos postulantes, poderá , por despacho irrecorrível,

admitir , observado o prazo fixado no parágrafo anterior, a manifestação de outros órgãos ou entidades.’

Por entender - considerado o teor dessa regra legal - que se achavam presentes , na espécie, os requisitos legitimadores da pretendida admissão formal nesta causa (relevância da matéria em exame e representatividade adequada da entidade sindical postulante), acolhi o pleito dessa entidade, deferindo-lhe o pedido de intervenção processual, para , em conseqüência, admitir o ingresso formal, na presente causa, da

Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores do Judiciário Federal

e Ministério Público da União - FENAJUFE . No estatuto que rege o sistema de controle normativo abstrato de

constitucionalidade, o ordenamento positivo brasileiro processualizou , na

regra inscrita no art. 7º, § 2º , da Lei nº 9.868/99, a figura do ‘amicus curiae’, permitindo , em conseqüência, que terceiros , desde que investidos de

representatividade adequada, sejam admitidos na relação processual,

para efeito de manifestação sobre a questão de direito subjacente à própria controvérsia constitucional.

Cabe advertir , no entanto, que a intervenção do ‘amicus curiae’,

para legitimar-se, deve apoiar-se em razões que tornem desejável e útil a sua atuação processual na causa, em ordem a proporcionar meios que

viabilizem uma adequada resolução do litígio constitucional.

Impõe-se destacar , neste ponto, por necessário, a idéia nuclear que anima os propósitos teleológicos que motivaram a formulação da

norma legal em causa, viabilizadora da intervenção do ‘amicus curiae’ no

processo de fiscalização normativa abstrata. Não se pode perder de perspectiva que a regra inscrita no art.

7º, § 2º da Lei nº 9.868/99 - que contém a base normativa legitimadora da

intervenção processual do ‘amicus curiae’ - tem por objetivo essencial pluralizar o debate constitucional, permitindo que o Supremo Tribunal

Federal venha a dispor de todos os elementos informativos possíveis e

necessários à resolução da controvérsia, visando-se, ainda, com tal abertura procedimental, superar a grave questão pertinente à legitimidade democrática das decisões emanadas desta Corte (ANDRÉ RAMOS

TAVARES, ‘Tribunal e Jurisdição Constitucional’ , p. 71/94, 1998, Celso Bastos Editor; ALEXANDRE DE MORAES, ‘Jurisdição Constitucional e Tribunais Constitucionais’ , p. 64/81, 2000, Atlas), quando no

desempenho de seu extraordinário poder de efetuar, em abstrato , o controle concentrado de constitucionalidade.

Tenho presente , neste ponto, o magistério de GILMAR

FERREIRA MENDES (‘Direito Fundamentais e Controle de Constitucionalidade’ , p. 503/504, 2ª ed., 1999, Celso Bastos Editor),

expendido em passagem na qual põe em destaque o entendimento de

PETER HÄBERLE, segundo o qual o Tribunal ‘há de desempenhar um

papel de intermediário ou de mediador entre as diferentes forças com legitimação ou de mediador entre as diferentes forças com legitimação no

processo constitucional’ (p. 498), em ordem a pluralizar , em abordagem

que deriva da abertura material da Constituição, o próprio debate em torno da controvérsia constitucional, conferindo-se , desse modo, expressão real e efetiva ao princípio democrática, sob pena de se instaurar, no âmbito do

controle normativo abstrato, um indesejável ‘deficit’ de legitimidade das decisões que o Supremo Tribunal Federal venha a pronunciar no exercício,

‘in abstracto’, dos poderes inerentes à jurisdição constitucional.”

4. A CNI ressalta que: “... a solução com caráter vinculante, no que concerne à base de

cálculo sobre a qual deve incidir o aludido adicional, produzirá impacto

imediato nas relações de trabalho envolvendo as pessoas jurídicas integrantes do segmento industrial, representadas pela CNI, o que

caracteriza a pertinência temática, justificando a presente manifestação, cuja

admissibilidade ora se sequer. (...)

Portanto, diante do grau de representatividade da requerente (art.

103, IX, da CF), e a certeza, repita-se, de que os efeitos da futura decisão proferida nestes autos atingirão, de imediata, o setor produtivo industrial,

tem-se por plenamente cabível a participação da CNI no feito.”

A pertinência entre o tema a ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal e as atribuições institucionais da Requerente legitimam a sua

atuação como amicus curiae.

5. Pelo exposto, admite a Confederação Nacional da Indústria na condição de amicus curiae .

Publique-se.

Brasília, 23 de abril de 2008. Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 565.714-1 (569) PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CARLOS EDUARDO JUNQUEIRA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ELIEZER PEREIRA MARTINS E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - LIGIA PEREIRA BRAGA VIEIRA

INTDO.(A/S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA -

CNI ADV.(A/S) : CASSIO AUGUSTO MUNIZ BORGES E

OUTRO(A/S)

DECISÃO (Petições n. 65.615 e 67.126/2008)

1. Os Recorrentes pedem a declaração de nulidade do julgamento

realizado no dia 30.4.2008 e designação de nova data para julgamento, pois não foram intimados do despacho na petição anteriormente protocolizada na

qual pediam a notificação do dia de julgamento para que seu advogado

viesse fazer sustentação oral. 2. Determinei a devolução das petições n. 44.597 e 45.606/2008 aos

seus autores nos termos seguintes:

“1. Devolva-se ao Autor. O pedido para realizar sustentação oral deverá ser apresentado ao Secretário da Sessão no dia designado para o

julgamento colegiado do feito.”

Proferi esse despacho em 8.4.2008 e seu lançamento no andamento processual aconteceu em 14.4.2008. No dia 17.4.2008 pedi a inclusão em

pauta do recurso extraordinário, cuja publicação se deu em 25.4.2008. O

recurso extraordinário foi julgado no Plenário em 30.4.2008 e o Recorrente alega que tomou conhecimento da devolução das petições em 8.5.2008.

3. Não há que se falar em nulidade no julgamento do recurso

extraordinário. Os precedentes deste Supremo Tribunal citados pelos Requerentes

na petição (HC 91.566 e HC 90.981) foram proferidos em habeas corpus,

cujo julgamento independe de publicação de pauta, ou seja, não constituem paradigma aplicável à espécie presente.

A publicação da pauta torna as partes cientes que o processo será

julgado na primeira sessão em que se demonstre tanto ser possível, segundo

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 109

o que demonstre a Secretaria do Plenário. Nesse sentido, mutatis mutandis, a Súmula 431 deste Supremo Tribunal Federal, que considera nulo o

julgamento exclusivamente se não tiver havido intimação ou publicação de

pauta. O Supremo Tribunal Federal divulga no seu sítio na internet os

processos incluídos para as sessões, cabendo às partes acompanhar essa

inclusão e adotar as providências que entenda de seu interesse para estar presente no julgamento ou dele participar com sustentação oral de seus

argumentos.

4. Há de se considerar também que: a) os Requerentes tiveram ciência que determinei a devolução das petições, ou seja, que não tiveram o

seu pleito atendido por mim, até mesmo porque o que pleitearam não era da

competência do Ministro Relator; b) foram corretamente intimados da inclusão em pauta do recurso extraordinário; c) o dia destinado ao

julgamento deste recurso extraordinário foi amplamente divulgado, tanto no

sítio na internet deste Supremo Tribunal Federal, quanto nos meios de comunicação especializados e até mesmo na imprensa em geral, nos dias

que o antecederam.

5. Ademais, não configura óbice ao julgamento do recurso extraordinário a circunstância de o despacho de devolução das petições não

ter sido publicado, pois mesmo se não tivessem sido despachadas as

petições, com a publicação da pauta, os advogados dos Requerentes ficaram intimados de que o processo iria a julgamento. Estes, todavia,

preferiram esperar a publicação do despacho para tentar provocar eventual

vício de procedimento, mormente quando tiveram o seu recurso extraordinário negado. Se pudesse prevalecer o raciocínio dos

Requerentes, estar-se-ia a admitir que reste Supremo Tribunal teria as suas

pautas determinadas pelas partes e não pelas leis, daquelas se tornando refém, pois bastaria peticionar para impedir ou aditar o julgamento de um

processo.

O cumprimento da legislação vigente determina não apenas a busca de celeridade e compromisso possível dos órgãos do Poder

Judiciário, mas também das partes.

6. Pelo exposto, indefiro os pedidos formulados. Juntem-se as petições. Publique-se .

Brasília, 14 de maio de 2008. Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 566.146-6 (570) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : PAULO VIRGILIO DE BORBA PORTELA RECDO.(A/S) : JOSÉ MARTINS DE ANDRADE E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARCOS ANDRÉ DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: (Petição Avulsa STF n. 61.414/2008) RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE

BENEFÍCIO. CÁLCULO DA RENDA INICIAL. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PREJUDICADO.

Relatório

1. Recurso extraordinário interposto com fundamento no art. 102, inc. III, alínea b, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do

Tribunal Regional Federal da 1ª Região:

“EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. CÁLCULO DA RENDA MENSAL INICIAL. ATUALIZAÇÃO DOS SALÁRIOS

DE CONTRIBUIÇÃO. LEI N. 8.880/94. INCIDÊNCIA DO IRSM DE FEV/94

NO PERCENTUAL DE 39,67%. LIMITAÇÃO SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO. INCONSTITUCIONALIDADE. PRESCRIÇÃO QÜINQÜENAL. JUROS

MORATÓRIOS. TAXA SELIC INDEVIDA. CORREÇÃO MONETÁRIA.

CUSTAS - ISENÇÃO LEGAL. 1. Na atualização dos salários de contribuição para apuração da

renda mensal inicial dos benefícios previdenciários concedidos a partir de

fevereiro de 1994, deve-se incluir o IRSM do referido mês, correspondente a

39,67%, nos termos do art. 21, parágrafo 1º, da Lei n. 8.880/94. 2. O Plenário desta Corte declarou incidentalmente a inconstitucionalidade das disposições

inscritas no parágrafo 2º do artigo 29 e no artigo 33 da Lei n. 8.213/91,

quanto à expressão ‘nem superior ao do limite máximo do salário-de-contribuição na data do início do benefício’, e ‘nem superior ao do limite

máximo do salário-de-contribuição’.

3. ‘Nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda Pública figure como devedora, quando não tiver sido negado o próprio direito

reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do

qüinqüênio anterior à propositura da ação’ (Súmula 85 - STJ). 4. ‘A taxa de juros moratórios a que se refere o art. 406 é a do art.

161, § 1º, do Código Tributário Nacional, ou seja, 1% (um por cento) ao mês’.

(Enunciado n. 20 do CEJ/CJF). Conta-se da citação, no tocante às prestações a ela anteriores e da data do vencimento de cada parcela, para

as posteriores. (Orientação da 1ª Seção desta Corte e do Superior Tribunal

de Justiça). Afastada a aplicação da taxa SELIC. 5. A correção monetária deve ser efetuada de acordo com os índices

estabelecidos pela Lei n. 6.899/81, em conformidade com o Manual de

Orientação de Procedimentos para os cálculos na Justiça Federal, a partir do vencimento de cada prestação. Orientação do Superior Tribunal de Justiça e

desta Corte.

6. Os honorários de advogado são calculados no percentual de 10% sobre as parcelas vencidas até o momento da prolação da sentença, em

conformidade com a Súmula n. 111 do Superior Tribunal de Justiça.

7. O INSS é isento de custas nas ações ajuizadas perante a Justiça Federal (Lei n. 9.876/96)” (fl. 106).

2. O Recorrente interpôs, simultaneamente, os recursos especial e

extraordinário, ambos admitidos na origem (fls. 206-208 e 209-211). 3. Nas razões do recurso extraordinário, alega que o Tribunal a quo

teria contrariado os arts. 5º, inc. XXXV, e 202 da Constituição da República.

Argumenta que “verifica-se que a decisão recorrida, considerando inconstitucionais os artigos 29, § 2º e 33 da Lei 8.213/91, viola o artigo 202,

da CF, pois este dispositivo constitucional estabelece que o benefício será

calculado sobre a média dos 36 salários de contribuição, sem detalhar os procedimentos de alcance da Renda Mensal Inicial do Benefício ou da

incidência de qualquer limite aos salários de benefícios” (fl. 129).

4. Na Petição Avulsa n. 61.414/2008, os Recorridos requerem prioridade no julgamento deste feito, nos termos do art. 71 da Lei n.

10.741/2003.

O documento de fl. 15 informa que o Recorrido tem idade superior a 60 anos.

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO

5. O Recurso extraordinário está prejudicado. 6. Ao julgar o Recurso Especial n. 948.560, interposto pelo Instituto

Nacional do Seguro Nacional, o Superior Tribunal de Justiça deu provimento

ao recurso para excluir do cálculo da renda mensal inicial os valores que excedam ao limite máximo do salário-de-contribuição na data da sua

concessão, nos termos seguintes:

“(...) A questão é a da possibilidade de limitação do valor do salário-de-benefício, diante do mandamento inserto no artigo 136 da Lei n. 8.213/91:

‘Ficam eliminados o menor e o maior valor-teto para cálculo do salário-de-

benefício’. Tal disposição estaria em conflito com o disposto no parágrafo 2º do artigo 29 da Lei Previdenciária, que estabelece valores máximo e mínimo

para o salário-de-benefício. A própria Constituição Federal, como vigente à

época, inautorizaria a limitação em causa. Essa questão encontra já entendimento assentado neste Superior Tribunal de Justiça, no sentido da

inexistência de qualquer conflito entre as regras do plano infraconstitucional,

por isso que a norma do artigo 136 da Lei n. 8.213/91, que impõe a eliminação de tetos máximo e mínimo, deve ser compreendida no contexto

do sistema normativo a que pertence e que estabelece o vínculo entre a

contribuição e o benefício, dada a natureza contraprestacional da relação jurídica. A interpretação sistemática do disposto no artigo 136 da Lei da

Previdência conduz à afirmação positiva da regra geral de que a relação

salário-de-contribuição/salário-de-benefício define os valores limites inferior e superior do salário-de-benefício(...) Pelo exposto, na forma do artigo 544,

parágrafo 3º, do Código de Processo Civil, dou provimento ao recurso, para

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 110

excluir, do cálculo da renda mensal inicial, os valores que excedam ao limite máximo do salário-de-contribuição na data da sua concessão” (fls. 216-217).

7. Essa decisão transitou em julgado em 3.10.2007 (fl. 219),

operando a substituição expressa do título judicial, nos termos do art. 512 do Código de Processo Civil.

8. Destarte, atendida a pretensão dos Recorrentes pela decisão

prolatada pelo Superior Tribunal de Justiça, o recurso extraordinário perdeu o objeto. Nesse sentido:

“EMENTA: Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Salário-

de-benefício. Renda mensal. Aplicação do teto. Art. 29, § 2º, da Lei 8.213, de 1991. 3. Recurso especial que atende a pretensão do recorrente.

Prejudicialidade. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE

349.727-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ 18.11.2005). 9. Pelo exposto, julgo prejudicado o presente recurso

extraordinário, por perda superveniente de objeto, e determino a baixa dos autos à origem (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

10. Defiro o pedido de prioridade na tramitação des te recurso , nos termos do art. 71, caput, da Lei n. 10.741/2003.

Junte-se. Publique-se. Brasília, 2 de junho de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 570.399-1 (571) PROCED. : PARANÁ

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF

ADV.(A/S) : ELZA OLIVEIRA DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : ANTONIO ADEMIR DA LUZ E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : TEÓFILO LUIZ DOS SANTOS NETO

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. FUNDO DE GARANTIA DO

TEMPO DE SERVIÇO. VALIDADE DO TERMO DE ADESÃO. MATÉRIA

INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. REEXAME DE PROVA: IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO SUPREMO

TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do

Tribunal Regional Federal da 4ª Região: “ADMINISTRATIVO. FGTS. EXECUÇÃO. TERMO DE ADESÃO.

REQUISITOS DE VALIDADE.

Quando a transação recair sobre direitos contestados em juízo, o respectivo ato deve ser feito por escritura pública ou por termo nos autos,

consoante dispõe o art. 842 do Código Civil.

Os acordos firmados na via administrativa entre os litigantes de ação judicial e a CEF, na forma da LC nº 110/01, não tem validade e

eficácia perante o Judiciário, por não terem sido observados os requisitos

legais. Validade do título judicial, ficando ressalvado o direito da CEF de

abater os valores já pagos na via administrativa” (fl. 316).

2. A Recorrente alega que teriam sido afrontados os arts. 5°, inc. XXXVI, e 93, inc. IX, da Constituição da República.

Afirma que seria válido o termo de adesão firmado com a Caixa

Econômica, por ter sido realizado na forma da Lei Complementar n. 110/2001, constituindo, assim, ato jurídico perfeito.

Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO.

3. De se anotar, inicialmente, que não prospera a alegação de nulidade do acórdão por falta de fundamentação. O Tribunal de origem

apreciou as questões suscitadas, fundamentando-as de modo suficiente a

demonstrar as razões objetivas do convencimento do julgador. A prestação jurisdicional foi concedida nos termos da legislação vigente, apesar de ter

sido a conclusão contrária aos interesses da parte recorrente.

4. O Tribunal a quo apreciou a questão referente à validade do termo de adesão à luz de dispositivos do Código Civil. Para ser reexaminada, seria

necessária a análise de matéria infraconstitucional. Assim, a alegada afronta

à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.

Nesse sentido:

“EMENTA: 1. FGTS: diferenças de correção monetária: transação entre as partes: recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida

à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação de dispositivo

constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta: incidência, mutatis mutandis, do princípio da Súmula 636. Caso diverso do que examinado pelo

Supremo Tribunal no RE 418.918, 30.03.2005, Pleno, Ellen Gracie.

2. Agravo regimental manifestamente infundado: condenação da agravante ao pagamento de multa, nos termos do art. 557, § 2º, C.Pr.Civil”

(AI 574.182-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ

31.8.2007). 5. Ademais, para a verificação da validade do termo de adesão

firmado com a Caixa Econômica, as instâncias originárias examinaram os

elementos probatórios dos autos. Concluir de forma diversa demandaria, necessariamente, o reexame das provas contidas nos autos e devidamente

apreciadas nas instâncias originárias, hipótese incabível em recurso

extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

Nesse sentido:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ACORDO. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL.

REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO

QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 581.874-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 22.6.2007).

E ainda: RE 555.542-AgR, Rel. Min. Menezes Direito, Primeira

Turma, DJ 19.12.2007; e RE 554.430-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso, Segunda Turma, DJ 1°.2.2008.

Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte recorrente.

6. Pelo exposto, nego seguimento a este recurso extraordinário (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento

Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 570.433-5 (572) PROCED. : SERGIPE RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : GEORGE HARRISON DOS SANTOS NERY

RECDO.(A/S) : ROOSEVELT RAMOS

ADV.(A/S) : GISELE LEMOS KRAVCHYCHYN E OUTRO(A/S)

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE

BENEFÍCIO. MAJORAÇÃO DO TETO DE BENEFÍCIOS PELA EMENDA

CONSTITUCIONAL N. 20/98. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO

CONSTITUCIONAL RECONHECIDA. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO

INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS

AUTOS À ORIGEM. 1. Discute-se, no caso, a revisão de benefício previdenciário em

decorrência da majoração do teto de benefícios efetuada pela Emenda

Constitucional n. 20/98. 2. A matéria teve sua repercussão geral reconhecida pelo Plenário

do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do Recurso Extraordinário n.

564.354, Relator o Ministro Menezes Direito. Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão

retornar à origem para aguardar o julgamento de mérito e, após a decisão,

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 111

observe-se o disposto no art. 543-B e seus parágrafos, do Código de Processo Civil.

3. Pelo exposto, determino a devolução destes autos ao Tribunal a quo para que seja observado o art. 543-B e seus parágr afos, do Código de Processo Civil , nos termos do art. 328, parágrafo único, do

Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se. Brasília, 27 de maio de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.298-2 (573) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DECISÃO: Vistos, etc. Cuida-se de recurso extraordinário, interposto com fundamento na

letra “a” do inciso III do art. 102 da Constituição Federal, contra acórdão que

assentou a legitimidade do Ministério Público para ajuizar ação civil pública visando à proteção à saúde.

2. Pois bem, tenho que o reurso não merece acolhida. Isso porque,

nos termos da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a saúde é direito individual indisponível, o que legitima a atuação do órgão ministerial

público (caput do art. 127 da Constituição Republicana). Leiam-se, a título

de exemplo, os seguintes precedentes: RE 271.286-AgR, sob a relatoria do ministro Celso de Mello; RE 394.820, sob a relatoria do ministro Carlos

Velloso; e RE 554.088, sob a relatoria do ministro Eros Grau.

Assim, frente ao caput do art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.

Brasília, 28 de maio de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.678-3 (574) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASA

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL RECDO.(A/S) : ALCIDES LACOURT E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARCELO TRINDADE DE ALMEIDA E

OUTRO(A/S)

DECISÃO

REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO.

1. O Supremo, no Recurso Extraordinário nº 568.647-7/RS,

concluiu pela repercussão geral do tema alusivo à possibilidade de a execução, em que figura como executada a Fazenda Pública, prosseguir em

relação à parte incontroversa, sem que isso implique a alteração do regime

de precatórios. 2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma

matéria, tendo a intimação do acórdão da Corte de origem ocorrido

anteriormente à vigência do sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste processo.

3. À Assessoria, para o acompanhamento devido.

4. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.757-7 (575) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : RAFAEL DE MOURA ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da

Constituição) interposto de acórdão que rechaçou o pleito de pagamento das diferenças entre o soldo percebido em razão da prestação do serviço militar

obrigatório e o valor do salário mínimo. Para tanto, a decisão recorrida

utilizou como fundamento a assertiva de que o art. 18, § 2º, da Medida Provisória 2.215-10/2001 não ofende nem o princípio da igualdade, nem a

garantia constitucional do salário mínimo, visto que o pagamento de soldo a

praça do serviço militar obrigatório não implica caracterização de contrato de trabalho.

Esta Corte, no julgamento do RE 570.177, rel. min. Ricardo

Lewandowski, cuja repercussão geral já havia sido reconhecida, manteve o entendimento de que é constitucional o pagamento de valor inferior ao salário

mínimo para os jovens que prestam serviço militar obrigatório. O Tribunal

concluiu que “diversamente do que ocorre com os trabalhadores urbanos e rurais, bem como os servidores civis, aos quais os artigos 7º, IV, e 39, § 2º

(atual § 3º, na redação da EC 19/98), da CF, asseguram remuneração nunca

inferior ao salário mínimo, aos militares não teria sido conferida essa garantia constitucional”. (Informativo 504, de 07.05.2008).

Posteriormente, foi aprovado o texto da Súmula Vinculante 6, com o

seguinte teor: “Não viola a Constituição da República o estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de

serviço militar inicial.” (DJE de 16.05.2008)

Dessa orientação não divergiu o acórdão recorrido. Do exposto, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.

Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 575.873-7 (576) PROCED. : PARANÁ RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF

ADV.(A/S) : ELZA OLIVEIRA DOS SANTOS E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ALMERINDA DURINI FAVARO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : GEONIR EDVARD FONSECA VINCENSI E

OUTRO(A/S)

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. FUNDO DE GARANTIA DO

TEMPO DE SERVIÇO. VALIDADE DO TERMO DE ADESÃO. MATÉRIA

INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.

REEXAME DE PROVA: IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório

1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal

Regional Federal da 4ª Região:

“ADMINISTRATIVO. FGTS. TERMO DE ADESÃO. REQUISITOS DE VALIDADE. HONORÁRIOS.

1. O Termo de Adesão - FGTS (cor branca) foi assinado em ‘para

quem não possui ação na justiça’ os quais não contém cláusula de renúncia da ação judicial, de forma que não fica demonstrada a vontade do fundista de

desistir do pleito na esfera judicial, diferentemente dos termos de adesão de

cor azul, para quem possui ação na Justiça, razão pela qual não são válidos os termos de adesão firmados pelos autores para o fim de extinção da

execução. Contudo, fica ressalvado o direito da CEF de subtrair os valores já

pagos na via administrativa” (fl. 139).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 112

2. A Recorrente alega que teria sido afrontado o art. 5°, inc. XXXVI, da Constituição da República.

Afirma que seria válido o termo de adesão firmado com a Caixa

Econômica, por ter sido realizado na forma da Lei Complementar n. 110/2001, constituindo, assim, ato jurídico perfeito.

Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO.

3. O Tribunal a quo apreciou a questão referente à validade do termo de adesão à luz de dispositivos do Código Civil. Para ser

reexaminada, seria necessária a análise de matéria infraconstitucional.

Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso

extraordinário.

Nesse sentido: “EMENTA: 1. FGTS: diferenças de correção monetária: transação

entre as partes: recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida

à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação de dispositivo constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta: incidência, mutatis

mutandis, do princípio da Súmula 636. Caso diverso do que examinado pelo

Supremo Tribunal no RE 418.918, 30.03.2005, Pleno, Ellen Gracie. 2. Agravo regimental manifestamente infundado: condenação da

agravante ao pagamento de multa, nos termos do art. 557, § 2º, C.Pr.Civil”

(AI 574.182-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 31.8.2007).

4. Ademais, para a verificação da validade do termo de adesão

firmado com a Caixa Econômica, as instâncias originárias examinaram os elementos probatórios dos autos. Concluir de forma diversa demandaria,

necessariamente, o reexame das provas contidas nos autos e devidamente

apreciadas nas instâncias originárias, hipótese incabível em recurso extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal

Federal.

Nesse sentido: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. ACORDO. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL.

REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 581.874-AgR, de minha relatoria,

Primeira Turma, DJ 22.6.2007).

E ainda: RE 555.542-AgR, Rel. Min. Menezes Direito, Primeira Turma, DJ 19.12.2007; e RE 554.430-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso,

Segunda Turma, DJ 1°.2.2008.

Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte recorrente.

5. Pelo exposto, nego seguimento a este recurso extraordinário

(art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 577.910-6 (577) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECDO.(A/S) : LAERTES DA SILVA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : PAULO ROBERTO DA SILVA E OUTRO(A/S)

DESPACHO: (Referente à Petição nº 77.822) Junte-se. Defiro o pedido de vista, pelo prazo de 05 (cinco) dias.

Publique-se.

Brasília, 05 de junho de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.077-5 (578) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : CIA SÃO GERALDO DE VIAÇÃO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ANDRÉ JOSÉ DE CASTRO BERNARDES E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

DESPACHO: (Referente à Petição nº 77.821) Junte-se.

Defiro o pedido de vista, pelo prazo de 05 (cinco) dias. Publique-se.

Brasília, 05 de junho de 2008.

Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 581.809-8 (579) PROCED. : SANTA CATARINA

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF ADV.(A/S) : ELZA OLIVEIRA DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : JOSÉ STEFEN JUNIOR E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : FELISBERTO VILMAR CARDOSO E OUTRO(A/S)

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. FUNDO DE

GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO. VALIDADE DO TERMO DE

ADESÃO. RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE PROVIDO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PREJUDICADO.

Relatório

1. Recurso extraordinário interposto com fundamento no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do

Tribunal Regional Federal da 4ª Região:

“PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO DE SENTENÇA. FGTS. CORREÇÃO MONETÁRIA DAS CONTAS VINCULADAS. SUCUMBÊNCIA

RECÍPROCA E PROPORCIONAL. ART. 21 DO CPC. TERMO DE ADESÃO.

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. Tratando-se de direito contestado e reconhecido em juízo, inviável

homologar acordo extrajudicial celebrado sem a presença do advogado

constituído pelo autor. Impossibilidade de o poder público revogar instrumento de mandato

firmado pela parte, em razão de transação administrativa.

Se a decisão exeqüenda, ao estabelecer a sucumbência, salientou que esta seria recíproca, é certo que não pretendeu a compensação dos

honorários na proporção de 50% para cada parte.

Considerando que o pedido de diferenças do FGTS é um só, subdividindo-se, contudo, em particularidades, correta a sentença apelada,

pois o cálculo da sucumbência deve levar em conta a proporção entre o que

foi postulado no processo de conhecimento e o que efetivamente será recebido por força da decisão judicial.

Incidência do art. 29-C da Lei nº 8.036/90, uma vez que a ação foi

ajuizada após a vigência da MP nº 2.164-40, de 27.7.2001. Prequestionamento quanto à legislação invocada estabelecido pelas

razões de decidir.

Apelação dos embargados improvida e da embargante parcialmente provida” (fl. 202).

2. A Caixa Econômica Federal interpôs, simultaneamente, os

recursos especial e extraordinário. Em ambos os recursos, a Recorrente pleiteou o reconhecimento da validade do termo de adesão firmado entre as

partes, realizado de acordo com a Lei Complementar n. 110/01.

Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 3. O recurso extraordinário está prejudicado, por perda

superveniente do objeto.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 113

4. O Superior Tribunal de Justiça deu parcial provimento ao Recurso Especial n. 950.468, nos seguintes termos:

“PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. FGTS. OMISSÃO,

OBSCURIDADE OU CONTRADIÇÃO NO ACÓRDÃO RECORRIDO. VÍCIOS NÃO CONFIGURADOS. TERMOS DE ADESÃO FIRMADOS SEM

A PRESENÇA DE ADVOGADO. LC 110/2001. VALIDADE. APLICAÇÃO DA

SÚMULA VINCULANTE 01/STF. 1. A ofensa ao art. 535 do CPC não se configura no caso do

Tribunal de origem julgar satisfatoriamente a lide, solucionando a questão

dita controvertida tal como lhe foi apresentada. 2. Súmula Vinculante 1, do STF: ‘Ofende a garantia constitucional

do ato jurídico perfeito a decisão que, sem ponderar as circunstâncias do

caso concreto, desconsidera a validez e a eficácia de acordo constante de termo de adesão instituído pela Lei Complementar nº 110/2001.’

3. Recurso Especial parcialmente provido.

4. Recurso especial parcialmente provido” (fl. 267). Essa decisão transitou em julgado em 14.3.2008 (fl. 269), operando

a substituição expressa do título judicial, conforme o art. 512 do Código de

Processo Civil. Destarte, atendida a pretensão da Recorrente pela decisão do

Superior Tribunal de Justiça, é de se ter por prejudicado o recurso

extraordinário. 5. Pelo exposto, julgo prejudicado o presente recurso

extraordinário, por perda do objeto, e determino a baixa dos autos à origem (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 582.068-8 (580) PROCED. : SANTA CATARINA

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF

ADV.(A/S) : VERA BICCA ANDÚJAR E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : JAIRO RODRIGUES LOPES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : GUILHERME BELEM QUERNE E OUTRO(A/S)

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. FUNDO DE GARANTIA DO

TEMPO DE SERVIÇO. VALIDADE DO TERMO DE ADESÃO. MATÉRIA

INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. REEXAME DE PROVA: IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO SUPREMO

TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do

Tribunal Regional Federal da 4ª Região: “ADMINISTRATIVO. SALDOS DE FGTS. CORREÇÃO

MONETÁRIA. ACORDO ADMINISTRATIVO. CUSTAS PROCESSUAIS.

1. A correção monetária dos valores devidos do FGTS obedece aos termos da Lei n.º 8.036/90 nos casos de contas ativas, aplicando-se a Lei

n.º 6.899/81 para as contas vinculadas já encerradas.

2. Havendo procurador constituído nos autos, é impróprio ao agente operador do FGTS requerer a homologação judicial de Termo de

Adesão.

3. O parágrafo único do art. 24-A da Lei n.º 9.028/95 estende a isenção do pagamento de custas, emolumentos e demais taxas à Caixa

Econômica Federal, por representar em juízo o FGTS” (fl. 94).

2. A Recorrente alega que teria sido afrontado o art. 5°, inc. XXXVI, da Constituição da República.

Afirma que seria válido o termo de adesão firmado com a Caixa

Econômica, por ter sido realizado na forma da Lei Complementar n. 110/2001, constituindo, assim, ato jurídico perfeito.

Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO.

3. O Tribunal a quo apreciou a questão referente à validade do termo de adesão à luz de dispositivos do Código de Processo Civil. Para ser

reexaminada, seria necessária a análise de matéria infraconstitucional.

Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.

Nesse sentido:

“EMENTA: 1. FGTS: diferenças de correção monetária: transação entre as partes: recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida

à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação de dispositivo

constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta: incidência, mutatis mutandis, do princípio da Súmula 636. Caso diverso do que examinado pelo

Supremo Tribunal no RE 418.918, 30.03.2005, Pleno, Ellen Gracie.

2. Agravo regimental manifestamente infundado: condenação da agravante ao pagamento de multa, nos termos do art. 557, § 2º, C.Pr.Civil”

(AI 574.182-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ

31.8.2007). 4. Ademais, para a verificação da validade do termo de adesão

firmado com a Caixa Econômica, as instâncias originárias examinaram os

elementos probatórios dos autos. Concluir de forma diversa demandaria, necessariamente, o reexame das provas contidas nos autos e devidamente

apreciadas nas instâncias originárias, hipótese incabível em recurso

extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

Nesse sentido:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ACORDO. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL.

REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO

QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 581.874-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 22.6.2007).

E ainda: RE 555.542-AgR, Rel. Min. Menezes Direito, Primeira

Turma, DJ 19.12.2007; e RE 554.430-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso, Segunda Turma, DJ 1°.2.2008.

Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte recorrente.

5. Pelo exposto, nego seguimento a este recurso extraordinário (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento

Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 583.488-3 (581) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRA ADV.(A/S) : VALDEZ ADRIANI FARIAS E OUTRO(A/S)

RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : ADRIANA CARLA MORAIS IGNÁCIO E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : POSTO ÁGUIA BRANCA LTDA ADV.(A/S) : EDSON DE CARVALHO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: A decisão do Superior Tribunal de Justiça que deu provimento ao recurso especial (fls. 296-301) que visava ao mesmo fim a que

visa o recurso extraordinário já transitou em julgado. Por essa razão, julgo

prejudicado o recurso extraordinário, por perda de seu objeto. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 583.566-9 (582) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE

ADV.(A/S) : EDUARDO AUGUSTO VIEIRA DE CARVALHO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 114

RECDO.(A/S) : LINA KÁTIA DA SILVA PENA ADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DIAS E OUTRO(A/S)

(Petição STF Nº. 76943/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias.

Publique-se.Int..

Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 583.588-0 (583) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS

DO BANCO DO BRASIL - PREVI

ADV.(A/S) : DEIVIS MARCON ANTUNES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LARA CORRÊA

RECDO.(A/S) : LOURDES PESSATI LANGER E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : PAULO LUIZ PEREIRA E OUTRO(A/S)

(Petição STF Nº. 73327/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias. Publique-se.Int..

Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 583.650-9 (584) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF ADV.(A/S) : ELZA OLIVEIRA DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : JAIRO VIERA DE ANDRADE

ADV.(A/S) : MARCELO MULLER DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. FUNDO DE GARANTIA DO

TEMPO DE SERVIÇO. VALIDADE DO TERMO DE ADESÃO. MATÉRIA

INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. REEXAME DE PROVA: IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO SUPREMO

TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do

Tribunal Regional Federal da 4ª Região: “EMBARGOS. FGTS. ACORDO EXTRAJUDICIAL ANTERIOR AO

AJUIZAMENTO DA AÇÃO.

Após proferida a sentença de mérito, com trânsito já ocorrido, não há falar em acolhimento do acordo, celebrado antes do ajuizamento da

ação, porquanto a Embargante deixou de referir sua existência

oportunamente, encontrando-se precluso tal direito” (fl. 196). 2. A Recorrente alega que teriam sido afrontados os arts. 5°, inc.

XXXVI, e 93, inc. IX, da Constituição da República.

Afirma que seria válido o termo de adesão firmado com a Caixa Econômica, por ter sido realizado na forma da Lei Complementar n.

110/2001, constituindo, assim, ato jurídico perfeito.

Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 3. De se anotar, inicialmente, que não prospera a alegação de

nulidade do acórdão por falta de fundamentação. O Tribunal de origem

apreciou as questões suscitadas, fundamentando-as de modo suficiente a demonstrar as razões objetivas do convencimento do julgador. A prestação

jurisdicional foi concedida nos termos da legislação vigente, apesar de ter

sido a conclusão contrária aos interesses da parte recorrente. 4. O Tribunal a quo apreciou a questão referente à validade do

termo de adesão à luz de dispositivos do Código de Processo Civil. Para ser

reexaminada, seria necessária a análise de matéria infraconstitucional.

Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.

Nesse sentido:

“EMENTA: 1. FGTS: diferenças de correção monetária: transação entre as partes: recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida

à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação de dispositivo

constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta: incidência, mutatis mutandis, do princípio da Súmula 636. Caso diverso do que examinado pelo

Supremo Tribunal no RE 418.918, 30.03.2005, Pleno, Ellen Gracie.

2. Agravo regimental manifestamente infundado: condenação da agravante ao pagamento de multa, nos termos do art. 557, § 2º, C.Pr.Civil”

(AI 574.182-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ

31.8.2007). 5. Ademais, para a verificação da validade do termo de adesão

firmado com a Caixa Econômica, as instâncias originárias examinaram os

elementos probatórios dos autos. Concluir de forma diversa demandaria, necessariamente, o reexame das provas contidas nos autos e devidamente

apreciadas nas instâncias originárias, hipótese incabível em recurso

extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

Nesse sentido:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ACORDO. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL.

REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO

QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 581.874-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 22.6.2007).

E ainda: RE 555.542-AgR, Rel. Min. Menezes Direito, Primeira

Turma, DJ 19.12.2007; e RE 554.430-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso, Segunda Turma, DJ 1°.2.2008.

Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte recorrente.

6. Pelo exposto, nego seguimento a este recurso extraordinário (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento

Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

PETIÇÃO AVULSA EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO 584.039-5

(585)

PROCED. : CEARÁ

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECDO.(A/S) : THAIS ÁLVARES BEZERRA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : EMÍLIA BORGES E OUTRO(A/S)

DESPACHO: (Petição Avulsa STF n. 69.208/2008)

Junte-se. Defiro, nos termos do § 2º do art. 82 do RISTF. Publique-se.

Brasília, 22 de maio de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 584.204-5 (586) PROCED. : SANTA CATARINA

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : BANCO CREDIBANCO S/A ADV.(A/S) : DANIEL REMOR BASCHIROTO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : LÍVIA BORGES FERRO FORTES

RECDO.(A/S) : DOROTÉA MARIA DE BRITO NICCHELLATTI ADV.(A/S) : MAURO CÉSAR DORIGATTI

INTDO.(A/S) : CARTÃO UNIBANCO LTDA ADMINISTRADORA

DE CARTÕES DE CRÉDITO

(Petição STF Nº. 67787/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 115

Publique-se.Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 584.246-1 (587) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : ESTADO DO PARANÁ

ADV.(A/S) : PGE-PR - CÉSAR AUGUSTO BINDER RECDO.(A/S) : ESPÓLIO DE LAURO DOBZUISKI

ADV.(A/S) : LENITA BEATRIZ SIMIONATO

Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão proferido pela

Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná.

O presente recurso perdeu o objeto. Com efeito, o Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao

recurso especial, para permitir a aplicação da Taxa SELIC em execução

fiscal movida pela Fazenda do Estado do Paraná, por entender que existe legislação que autoriza a utilização da SELIC como taxa de juros no âmbito

estadual. (fls. 245-250, com trânsito em julgado certificado à fl. 252).

Isso posto, julgo prejudicado o recurso (RISTF, art. 21, IX). Publique-se.

Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 584.861-2 (588) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : PGE-RJ - DANIELA ALLAM E GIACOMET

RECDO.(A/S) : SILAS DE JESUS

ADV.(A/S) : DANIEL DE OLIVEIRA PEREIRA E OUTRO(A/S)

(Petição STF Nº. 63666/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias. Publique-se.Int..

Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 584.885-0 (589) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRÁS ADV.(A/S) : CANDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBO E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : ADILSON PESSANHA ADV.(A/S) : DANIEL MUSSI MOLISANI E OUTRO(A/S)

(Petição STF Nº. 70668/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias.

Publique-se.Int..

Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.192-3 (590) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF

ADV.(A/S) : ELZA OLIVEIRA DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : HORMAIN JOSE SILVEIRA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MILTON LUÍS XAVIER GABINO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MAURÍCIO LINDENMEYER BARBIERI E

OUTRO(A/S)

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. FUNDO DE GARANTIA DO

TEMPO DE SERVIÇO. VALIDADE DO TERMO DE ADESÃO. MATÉRIA

INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. REEXAME DE PROVA: IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO SUPREMO

TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal

Regional Federal da 4ª Região: “PROCESSUAL CIVIL. FGTS. EMBARGOS À EXECUÇÃO. TERMO

DE ADESÃO. POSTERIOR AO AJUIZAMENTO. SEM CLÁUSULA DE

DESISTÊNCIA OU RENÚNCIA. LC 110/2001. PARTICIPAÇÃO DO PROCURADOR DA PARTE. NÃO COMPROVADA. AUSÊNCIA DE

HOMOLOGAÇÃO JUDICIAL. OPÇÃO RETROATIVA.

1. O termo de adesão firmado de ‘cor branca’, ‘para quem não possui ação na justiça’, serve alternativamente para ‘atualização de

endereço’, não contém cláusula de renúncia dos pleitos judiciais e, por isso,

não demonstra a vontade do fundista de desistir de discutir na esfera judicial. 2. Artigo 7º da LC 110/2001 não estabelece uma homologação

automática quando faculta o titular da conta a receber os créditos firmando

transação a ser homologada no juízo competente, que fará o exame das condições necessárias e suficientes para a sua inserção no processo. E foi

neste contexto que esta Turma tem entendido ser indispensável que o

aderente seja assistido por seu procurador para que possa dimensionar a exata repercussão jurídica do ato negocial, nos termos do artigo 36 do CPC.

3. A Lei 5.958, de 10/12/73 assegurou a opção retroativa aos

empregados que poderiam ter optado pelo regime quando do advento da Lei 5.107/66 e não o fizeram. Daí a garantia da opção com efeitos retroativos a

1º/01/67 ou à data da admissão, se posterior àquela, desde que com a

anuência do empregador. A CEF não comprovou que a opção pelo regime do FGTS efetuada pelo fundista não foi retroativa, não se enquadrando no artigo

1º da Lei nº 5.958/73.

4. Apelação conhecida e improvida” (fl. 103). 2. A Recorrente alega que teria sido afrontado o art. 5°, inc. XXXVI,

da Constituição da República.

Afirma que seria válido o termo de adesão firmado com a Caixa Econômica, por ter sido realizado na forma da Lei Complementar n.

110/2001, constituindo, assim, ato jurídico perfeito.

Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 3. O Tribunal a quo apreciou a questão referente à validade do termo

de adesão à luz de dispositivos do Código de Processo Civil. Para ser

reexaminada, seria necessária a análise de matéria infraconstitucional. Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido,

seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.

Nesse sentido: “EMENTA: 1. FGTS: diferenças de correção monetária: transação

entre as partes: recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida

à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação de dispositivo constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta: incidência, mutatis

mutandis, do princípio da Súmula 636. Caso diverso do que examinado pelo

Supremo Tribunal no RE 418.918, 30.03.2005, Pleno, Ellen Gracie. 2. Agravo regimental manifestamente infundado: condenação da

agravante ao pagamento de multa, nos termos do art. 557, § 2º, C.Pr.Civil”

(AI 574.182-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 31.8.2007).

4. Ademais, para a verificação da validade do termo de adesão

firmado com a Caixa Econômica, as instâncias originárias examinaram os elementos probatórios dos autos. Concluir de forma diversa demandaria,

necessariamente, o reexame das provas contidas nos autos e devidamente

apreciadas nas instâncias originárias, hipótese incabível em recurso extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal

Federal.

Nesse sentido: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. ACORDO. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL.

REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

Page 116: DJ 2008 06 16 DJe 108 2008 - Página Principal :: STF ... · documento pode ser acessado no endereço eletrônico  sob ... FUNDAÇÃO SÃO ... FUNDAÇÃO CESP ADV.(A/S

STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 116

QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 581.874-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 22.6.2007).

E ainda: RE 555.542-AgR, Rel. Min. Menezes Direito, Primeira

Turma, DJ 19.12.2007; e RE 554.430-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso, Segunda Turma, DJ 1°.2.2008.

Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte

recorrente. 5. Pelo exposto, nego seguimento a este recurso extraordinário

(art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento

Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.198-2 (591) PROCED. : MATO GROSSO

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : UNIÃO (INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO

SOCIAL - INSS)

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECDO.(A/S) : ADEMIR DA SILVA TEIXEIRA ADV.(A/S) : VALENTINA PONCE DEVULSKY MANRIQUE

RECDO.(A/S) : CALCÁRIO MORRO GRANDE INDÚSTRIA E

COMÉRCIO LTDA ADV.(A/S) : JATABAIRU FRANCISCO NUNES

DECISÃO Vistos.

Instituto Nacional do Seguro Social - INSS interpõe recurso

extraordinário com fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional. Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão que, consoante orientação da

Súmula nº 368 do Tribunal Superior do Trabalho, decidiu que a competência

da Justiça Trabalhista, quanto à execução de contribuições previdenciárias, limita-se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores,

objeto de acordo homologado, que integrem o salário-de-contribuição. O

recorrente, por sua vez, sustenta ser competente a Justiça do Trabalho para promover a cobrança das contribuições previdenciárias decorrentes de todo

o contrato de trabalho.

O Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, concluiu, no exame do RE nº 569.056/MG, de minha relatoria, pela existência da

repercussão geral da matéria constitucional versada neste feito.

Assim, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de

origem para que seja observado o disposto no artigo 543-B do Código de

Processo Civil. Intime-se.

Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministro MENEZES DIREITO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.224-5 (592) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS

DO BANCO DO BRASIL - PREVI

ADV.(A/S) : DEIVIS MARCON ANTUNES E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : HELDER ROSA FLORENCIO RECDO.(A/S) : ANSELMO JOSÉ MORTARI

ADV.(A/S) : ROBERTA AMARAL CARDOSO DE MEDEIROS

(Petição STF Nº.67615/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias.

Publique-se.Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.276-8 (593) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : WANJA MEYRE S DE CARVALHO

RECDO.(A/S) : JALVA DE ARAÚJO E SILVA ADV.(A/S) : GILMAR ROCHA MARTINS

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - PRECEDENTES DO PLENÁRIO -

BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO - MAJORAÇÃO - INEXISTÊNCIA DE NORMA RETROATIVA - SEGURANÇA JURÍDICA E PRINCÍPIO ATUARIAL - CONHECIMENTO E PROVIMENTO.

1. O tema versado nas razões recursais foi objeto de exame na

sessão do Plenário de 8 de fevereiro de 2007 - Recursos Extraordinários nos 415.454-4/SC e 416.827-8/SC. Na assentada seguinte, ocorreu o julgamento

em massa de milhares de recursos, restando confirmada, com ressalva de

entendimento dos vencidos na apreciação primeira, a óptica prevalecente. Em síntese, veio a ser reconhecida a impossibilidade de emprestar-se às

Leis nos 8.213/91 e 9.032/95, no que implicaram majoração de benefícios,

interpretação a alcançar situações jurídicas formalizadas e aperfeiçoadas anteriormente. Levaram-se em conta a segurança jurídica e o princípio

atuarial regedor do sistema previdenciário. Na oportunidade, os sucumbentes

ficaram desobrigados da satisfação dos honorários advocatícios. 2. Cumpre observar o que decidido pelo Plenário. Conheço do

recurso e o provejo para julgar improcedente o pedido de majoração do

benefício. 3. Publiquem.

Brasília, 28 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.305-5 (594) PROCED. : PERNAMBUCO

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECDO.(A/S) : ALEXANDRE VIEIRA DA SILVA

ADV.(A/S) : NEY RODRIGUES ARAÚJO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : DISTRIBUIDORA CAXANGÁ DE VEÍCULOS

LTDA

ADV.(A/S) : SÍLVIO FERREIRA LIMA

DECISÃO

Vistos. Instituto Nacional do Seguro Social - INSS interpõe recurso

extraordinário com fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão que, consoante orientação da Súmula nº 368 do Tribunal Superior do Trabalho, decidiu que a competência

da Justiça Trabalhista, quanto à execução de contribuições previdenciárias,

limita-se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem o salário-de-contribuição. O

recorrente, por sua vez, sustenta ser competente a Justiça do Trabalho para

promover a cobrança das contribuições previdenciárias decorrentes de todo o contrato de trabalho.

O Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,

concluiu, no exame do RE nº 569.056/MG, de minha relatoria, pela existência da repercussão geral da matéria constitucional versada neste feito.

Assim, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo

Tribunal Federal, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no artigo 543-B do Código de

Processo Civil.

Intime-se. Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministro MENEZES DIREITO

Relator

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 117

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.318-7 (595) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS

DO BANCO DO BRASIL - PREVI ADV.(A/S) : DEIVIS MARCON ANTUNES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : HELDER ROSA FLORENCIO RECDO.(A/S) : ADEMIR JOÃO PERUZZOLLO ADV.(A/S) : PAULO FRANCISCO SARMENTO ESTEVES

(Petição STF Nº. 67614/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias. Publique-se.Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.332-2 (596) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : BANCO ITAÚ S/A ADV.(A/S) : PERI FERNANDES CORREIA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : JORGE LOPES DA SILVA ADV.(A/S) : JOSÉ FRANCISCO DORNELLES BRÍGIDO

Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão proferido pela

Décima Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul.

O presente recurso perdeu o objeto. Com efeito, o Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao

recurso especial para permitir a capitalização mensal de juros (fls. 120-123, com trânsito em julgado certificado à fl. 124-v).

Isso posto, julgo prejudicado o recurso (RISTF, art. 21, IX). Publique-se. Brasília, 7 de maio de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.360-8 (597) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF ADV.(A/S) : BÁRBARA BIANCA SENA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ROSANE SCHUCK ADV.(A/S) : RÉGIS ELENO FONTANA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS -

FUNCEF ADV.(A/S) : ROSÂNGELA GEYGER E OUTRO(A/S)

(Petição STF Nº. 69103/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias. Publique-se.Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.380-2 (598) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : PGE-RJ - DANIELA ALLAM E GIACOMET RECDO.(A/S) : DILSON FERREIRA DE ANAIDE ADV.(A/S) : DILSON FERREIRA DE ANAIDE

(Petição STF Nº. 66626/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias. Publique-se.Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.427-2 (599) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : LUCIANA HOFF

RECDO.(A/S) : PAULO CÉSAR MATOS COELHO ADV.(A/S) : ALINE BERNARDELLI

RECDO.(A/S) : ROSE MERE AGUIAR FERNANDES

ADV.(A/S) : AMIR RODRIGUES DE OLIVEIRA

DECISÃO

Vistos. Instituto Nacional do Seguro Social - INSS interpõe recurso

extraordinário com fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão que, consoante orientação da Súmula nº 368 do Tribunal Superior do Trabalho, decidiu que a competência

da Justiça Trabalhista, quanto à execução de contribuições previdenciárias,

limita-se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem o salário-de-contribuição. O

recorrente, por sua vez, sustenta ser competente a Justiça do Trabalho para

promover a cobrança das contribuições previdenciárias decorrentes de todo o contrato de trabalho.

O Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,

concluiu, no exame do RE nº 569.056/MG, de minha relatoria, pela existência da repercussão geral da matéria constitucional versada neste feito.

Assim, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo

Tribunal Federal, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no artigo 543-B do Código de

Processo Civil.

Intime-se. Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministro MENEZES DIREITO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.510-4 (600) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESPÓLIO DE NISSIM REISMANN ADV.(A/S) : MAURO CHAPOLA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : RIVALDO LOPES

RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - LEILA D'AURIA KATO

(Petição STF Nº. 71558/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias.

Publique-se.Int..

Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.531-7 (601) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE

ADV.(A/S) : DAYSE MARIA ANDRADE ALENCAR E

OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : AFONSO PEREIRA DA CUNHA FILHO

ADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DIAS

(Petição STF Nº. 68309/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias.

Publique-se.Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 118

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.598-8 (602) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : PGE-RJ - MARÍLIA MONZILLO DE ALMEIDA

AZEVEDO

RECDO.(A/S) : PAULO ROBERTO SOLON RIBEIRO ADV.(A/S) : RICARDO DE SOUZA

(Petição STF Nº. 69664/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias.

Publique-se.Int..

Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.921-5 (603) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : PGE-RJ - DANIELA ALLAM E GIACOMET

RECDO.(A/S) : EMPRESA BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S/A - EMBRATEL

ADV.(A/S) : EDUARDO ARRUDA ALVIM E OUTRO(A/S)

(Petição STF Nº. 68907/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias.

Publique-se.Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.926-6 (604) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : TELEBRASÍLIA CELULAR S/A

ADV.(A/S) : GUSTAVO SOUTO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERAL

ADV.(A/S) : PGDF - MÁRIO CÉSAR LOPES BARBOSA

DECISÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPOSIÇÃO SIMULTÂNEA DO ESPECIAL - PREJUÍZO.

1. Simultaneamente com o extraordinário, versando sobre idêntica

matéria, foi interposto recurso especial. O Superior Tribunal de Justiça

conheceu e acolheu o pedido nele formulado. Confiram à folha 484 à 489. A decisão prolatada substituiu, consoante o disposto no artigo 512 do Código

de Processo Civil, a formalizada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal

e dos Territórios, que, assim, não mais subsiste. 2. Ante o quadro, declaro o prejuízo do extraordinário.

3. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.932-1 (605) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS

ADV.(A/S) : CANDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBO E

OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : PGE-RJ - RENATA GUIMARÃES SOARES

BECHARA

(Petição STF Nº. 68280/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias.

Publique-se.Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.958-4 (606) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : INCARPOL INDÚSTRIA DE CARROCERIA E

PORTAS LTDA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CLAUDIA SIMONE PRAÇA PAULA E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: Vistos, etc. Cuida-se de recurso extraordinário, interposto com fundamento na

alínea “a” do inciso III do art. 102 da Constituição Federal, contra acórdão do

Superior Tribunal de Justiça. Acórdão cuja ementa ficou assim redigida (fls. 126):

“PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO

AGRAVO REGIMENTAL. CABIMENTO. OMISSÃO. OBSCURIDADE. CONTRADIÇÃO. NÃO-OCORRÊNCIA DOS ALUDIDOS DEFEITOS.

1. O acórdão impugnado contém fundamentação suficiente para

demonstrar que nãoo há ilegalidade na exclusão do REFIS sem a intimação pessoal do contribuinte, efetuando-se a notificação por meio do Diário Oficial

e da Internet. Assim, a causa foi apreciada de modo adequado, e o mero

inconformismo com a conclusão do julgamento não enseja a utilização da via de embargos de declaração, que é limitada às hipóteses elencadas no art.

535 do CPC.

2. O exame de suposta contrariedade a princípios positivados na Constituição Federal, mesmo que para fins de prequestionamento, é alheio

ao plano de competência desta Corte, porquanto trata-se de matéria afeta à

competência do Supremo Tribunal Federal. 3. Embargos de declaração rejeitados.”

2. Pois bem, a parte recorrente sustenta, em essência, violação aos

incisos LIV e LV do art. 5º, bem como ao art. 37 da Constituição Republicana. 3. Tenho que o apelo extremo não merece acolhida. Isso porque o

deslinde da controvérsia exige o prévio exame da legislação

infraconstitucional aplicável ao caso (Lei nº 9.964/2000 e Resolução nº 20/2001, do Comitê Gestor do REFIS). É dizer: as ofensas ao Magno Texto,

se existentes, ocorreriam de modo reflexo ou indireto, o que não autoriza a

abertura da via extraordinária. 4. Precedentes: AI 609.995-AgR, sob a relatoria do ministro Eros

Grau; bem como REs 416.574-AgR, sob a relatoria do ministro Cezar Peluso;

e 476.530-AgR, sob minha relatoria. Assim, frente ao caput do art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do

RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 02 de junho de 2008.

Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.958-4 (607) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : INCARPOL INDÚSTRIA DE CARROCERIA E

PORTAS LTDA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CLAUDIA SIMONE PRAÇA PAULA E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DESPACHO: (Referente à Petição nº 65.855 ) Junte-se.

Tendo em conta a decisão proferida em 02.06.2008, nada há a

prover.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 119

Publique-se. Brasília, 04 de junho de 2008.

Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.146-5 (608) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : DISTRITO FEDERAL

ADV.(A/S) : PGDF - KARLA APARECIDA DE SOUZA MOTTA RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL

E TERRITÓRIOS

INTDO.(A/S) : DOLAR COMERCIAL DE ALIMENTOS LTDA

Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão proferido pela

Segunda Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.

O presente recurso perdeu o objeto.

Com efeito, o Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso especial interposto pelo Distrito Federal para extinguir o processo

sem julgamento do mérito, tendo em vista a inadequação da via eleita bem

como a ilegitimidade ativa do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (fls. 235-248, trânsito em julgado em 14/4/2008).

Isso posto, julgo prejudicado o recurso (RISTF, art. 21, IX).

Publique-se. Brasília, 2 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.223-2 (609) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE

ADV.(A/S) : CRISTIANO REIS JULIANI E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MÁRCIA PEIFER MARTINS

ADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DIAS

(Petição STF Nº. 70595/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias.

Publique-se.Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.226-7 (610) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE

ADV.(A/S) : EDUARDO AUGUSTO VIEIRA DE CARVALHO RECDO.(A/S) : AGNES VIEIRA RIGHI

ADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DIAS E OUTRO(A/S)

(Petição STF Nº. 70597/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias.

Publique-se.Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.233-0 (611) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE

ADV.(A/S) : CRISTIANO REIS JULIANI E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : GERALDA SUELI DA SILVA

ADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DIAS

(Petição STF Nº. 70596/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias.

Publique-se.Int..

Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.254-2 (612) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE

ADV.(A/S) : EDUARDO AUGUSTO VIEIRA DE CARVALHO

RECDO.(A/S) : JAQUELINE APARECIDA SILVESTRE DOS SANTOS

ADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DIAS

(Petição STF Nº. 70594/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias.

Publique-se.Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.739-1 (613) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : MARCELA ALBUQUERQUE MACIEL

RECDO.(A/S) : MARIA APARECIDA SYDNEY

ADV.(A/S) : MARIA LUCIA DE OLIVEIRA E CRUZ DE CARVALHO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso especial para reformar o acórdão recorrido e afastar a aplicabilidade

da Lei 9.032/1995 aos benefícios concedidos anteriormente à sua vigência

(fls. 141-142). Essa decisão transitou em julgado (fls. 144). Do exposto, julgo prejudicado o recurso extraordinário, por perda do

objeto.

Publique-se. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.743-9 (614) PROCED. : RONDÔNIA RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : SILVA & AIBARA LTDA - ME

ADV.(A/S) : JULINDA DA SILVA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : D'PRESS EDITORA E GRÁFICA LTDA

ADV.(A/S) : SALVADOR LUIZ PALONI E OUTRO(A/S)

DECISÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO - REPERCUSSÃO GERAL - AUSÊNCIA DE CAPÍTULO PRÓPRIO NAS RAZÕES RECURSAIS - NEGATIVA DE SEGUIMENTO.

1. Na interposição deste extraordinário, não se observou a previsão

do § 2º do artigo 543-A do Código de Processo Civil, introduzido mediante o artigo 2º da Lei nº 11.418, de 19 de dezembro de 2006. Deixou-se de aludir,

em capítulo próprio nas razões recursais, à repercussão geral do tema

controvertido, o que se mostra indispensável à valia do ato. O defeito formal é suficiente a obstaculizar a seqüência do recurso.

2. Nego seguimento a este extraordinário.

3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

Page 120: DJ 2008 06 16 DJe 108 2008 - Página Principal :: STF ... · documento pode ser acessado no endereço eletrônico  sob ... FUNDAÇÃO SÃO ... FUNDAÇÃO CESP ADV.(A/S

STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 120

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.799-4 (615) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO DO NASCIMENTO

CAMARGO RECDO.(A/S) : ANTÔNIO VARINI

ADV.(A/S) : VAGNER GOMES BASSO E OUTRO(A/S)

DESPACHO: Apesar de o recurso extraordinário indicar capítulo

específico relativo à demonstração de repercussão geral, verifico que o

acórdão recorrido foi publicado em 07.3.2007, não lhe sendo exigível, portanto, tal requisito, aplicável somente aos recursos extraordinários

interpostos de acórdãos publicados a partir de 3.5.2007, data da publicação

da Emenda Regimental nº 21, de 30.4.2007 (cf. AI nº 664.567-QO , Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 6.9.2007).

Pelo exposto, providencie a Secretaria a desvinculação destes

autos do sistema informatizado de repercussão geral, devolvendo-me, depois, para prosseguimento do feito.

Publique-se. Int..

Brasília, 05 de junho de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.816-8 (616) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : BANCO FINASA S/A

ADV.(A/S) : ALINE PERETTI FARINA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : VALMOR CONTERATO

ADV.(A/S) : ROBSON DA SILVA OTTONELLI E OUTRO(A/S)

DECISÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPOSIÇÃO SIMULTÂNEA DO ESPECIAL - PREJUÍZO.

1. Simultaneamente com o extraordinário, versando sobre idêntica

matéria, foi interposto recurso especial. O Superior Tribunal de Justiça

conheceu e acolheu o pedido nele formulado. Confiram à folha 314 à 316. A decisão prolatada substituiu, consoante o disposto no artigo 512 do Código

de Processo Civil, a formalizada pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio

Grande do Sul, que, assim, não mais subsiste. 2. Ante o quadro, declaro o prejuízo do extraordinário.

3. Publiquem.

Brasília, 27 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.929-6 (617) PROCED. : SANTA CATARINA

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PESCADOS

POSEIDON LTDA

ADV.(A/S) : DANIEL CREMA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

DECISÃO

REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - BAIXA À ORIGEM.

1. O Supremo, no Recurso Extraordinário nº 566.259-4/RS,

concluiu pela repercussão geral do tema relativo à incidência, ou não, da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira - CPMF,

consideradas as receitas decorrentes de operações de exportação, ante a

imunidade instituída pelo artigo 149, § 2º, inciso I, da Constituição Federal.

2. Em face da circunstância de o recurso veicular a mesma matéria, havendo a intimação do acórdão de origem ocorrido posteriormente à data

em que iniciada a vigência do sistema da repercussão geral, bem como

presente o objetivo maior do instituto - evitar que o Supremo, em prejuízo dos trabalhos, tenha o tempo tomado com questões repetidas -, determino a

devolução do processo ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Faço-o

com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do Regimento Interno desta Corte, para os efeitos do artigo 543-B do Código de Processo Civil.

3. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.017-1 (618) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECDO.(A/S) : FERNANDO AUGUSTO FERREIRA ADV.(A/S) : JOÃO BATISTA DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : VALEC - ENGENHARIA, CONTRUÇÕES E

FERROVIAS S/A (SUCESSORA DA REDE FERROVIÁRIA FEDERAL S/A - RFFSA)

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE

CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - IMPROPRIEDADE.

1. Nota-se que a interposição de recurso extraordinário contra

decisão da Justiça do Trabalho vem ocorrendo com verdadeira

automaticidade. Para tanto, articula-se com a ofensa à Carta da República, quando, na realidade, o acórdão impugnado na via excepcional faz-se

alicerçado em interpretação de normas estritamente legais - as que regem os

recursos trabalhistas. No caso dos autos, tem-se essa prática. Em momento algum, a Corte de origem adotou entendimento conflitante com a

Constituição Federal. O que se observa é a tentativa de transformar o

Supremo em órgão simplesmente revisor das decisões prolatadas na última instância do Judiciário Trabalhista. Este recurso somente serve à sobrecarga

da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no

exame de outro processo. 2. Ante o quadro, nego seguimento ao extraordinário.

3. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.033-2 (619) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS

ADV.(A/S) : LUCIANE RODRIGUES MACHADO ALMEIDA

RECDO.(A/S) : JOSÉ CELESTINO DA ROSA

Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que, em

execução fiscal, pronunciou, de ofício, a prescrição. Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal,

alegou-se, em suma, violação aos arts. 5º, XXXV, LIV e LV, da mesma Carta.

Preliminarmente, verifico não ser necessário examinar a existência de repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso. É que,

nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento Interno do STF,

redação dada pela Emenda Regimental 21/2007, a verificação da ocorrência de repercussão geral apenas se dará “quando não for o caso de

inadmissibilidade do recurso por outra razão”. No caso dos autos, há outro

fundamento suficiente para a inadmissibilidade do recurso extraordinário. É que o acórdão recorrido decidiu a questão com base na legislação

ordinária. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível,

portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 121

decisões, entre outras: AI 453.614-AgR/DF, Rel. Min. Marco Aurélio; AI 467.307-AgR/DF, Rel. Min. Ellen Gracie; AI 608.769-AgR/SP, Rel. Min. Eros

Grau; AI 564.519-AgR/MG, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 553.020-

AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso. Ademais, como tem consignado o Tribunal, por meio de remansosa

jurisprudência, a alegada violação ao art. 5º, XXXV, LIV e LV, da

Constituição, pode configurar, quando muito, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual

ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Nesse

sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim

Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-

AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.

Por fim, para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo

acórdão recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.

Isso posto, nego seguimento ao recurso (art. 557, caput, do CPC).

Publique-se. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.038-3 (620) PROCED. : PARANÁ

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA

AGRICULTURA - CNA

ADV.(A/S) : MARCIA REGINA RODACOSKI E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : FRANCISCO ANTÔNIO MORIN ADV.(A/S) : NILTON LUIS MARCHI

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPOSIÇÃO SIMULTÂNEA

DO ESPECIAL - PREJUÍZO. 1. Simultaneamente com o extraordinário, versando sobre idêntica

matéria, foi interposto recurso especial. O Superior Tribunal de Justiça

conheceu e acolheu o pedido nele formulado. Confiram à folha 349 à 352. A

decisão prolatada substituiu, consoante o disposto no artigo 512 do Código de Processo Civil, a formalizada pelo Tribunal de Justiça do Estado do

Paraná, que, assim, não mais subsiste.

2. Ante o quadro, declaro o prejuízo do extraordinário. 3. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.085-5 (621) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : PAULO VIRGÍLIO DE BORBA PORTELA

RECDO.(A/S) : THERESINHA DE JESUS SILVA ADV.(A/S) : FLÁVIA STUSSI DE VASCONCELLOS E

OUTRO(A/S)

DECISÃO

REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO.

1. O Supremo, no Recurso Extraordinário nº 567.985-3/MT,

concluiu pela repercussão geral do tema relativo à possibilidade de utilizar

critério diverso do estabelecido no § 3º do artigo 20 da Lei nº 8.742/93, para aferir-se a condição de miserabilidade necessária à percepção do benefício

assistencial de prestação continuada previsto no artigo 203, inciso V, da

Constituição Federal.

2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma matéria, tendo a intimação do acórdão da Corte de origem ocorrido

anteriormente à vigência do sistema da repercussão geral, determino o

sobrestamento deste processo. 3. À Assessoria, para o acompanhamento devido.

4. Publiquem.

Brasília, 27 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.104-5 (622) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : BANCO FINASA S/A

ADV.(A/S) : RAFAEL NOGUEIRA SIMAS E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MARIA ERNESTINA GOULART FERREIRA

ADV.(A/S) : MARK GIULIANI KRÁS BORGES E OUTRO(A/S)

DECISÃO

REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - CAPITALIZAÇÃO MENSAL DOS JUROS - MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.170/36 - ARTIGO 62 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PROCESSOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO.

1. O Supremo, no Recurso Extraordinário nº 568.396-6/RS, concluiu

pela repercussão geral do tema relativo à possibilidade de autorizar-se a

capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano. 2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma

matéria, tendo a intimação do acórdão da Corte de origem ocorrido

anteriormente à vigência do sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste processo.

3. À Assessoria, para o acompanhamento devido.

4. Publiquem. Brasília, 27 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.107-0 (623) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : OTTMAR B SCHULTZ S/A - TRANSPORTES RODOVIÁRIOS

ADV.(A/S) : MARIA PAULA FARINA WEIDLICH E

OUTRO(A/S)

DECISÃO

IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS - REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO - DIREITO AO CRÉDITO - OFENSA AO PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE - PROVI MENTO.

1. O tema em discussão no recurso extraordinário diz respeito ao direito de compensação de crédito do Imposto sobre Circulação de

Mercadorias e Serviços, quando o tributo é recolhido com a base de cálculo

reduzida. No que concerne à relação entre a redução da base de cálculo e o

direito de compensação dos créditos, ao examinar o Recurso Extraordinário

nº 161.031-0/MG, do qual fui relator, tive a oportunidade de consignar: O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO (RELATOR) - Na

interposição deste extraordinário foram atendidos os pressupostos de

recorribilidade que lhe são inerentes. O documento de folha 11 revela regular a representação processual, estando à folha 161 a guia comprobatória do

preparo. Quanto à oportunidade, verifica-se que o acórdão que se pretende

alvejado teve notícia veiculada no Diário de 28 de agosto de 1992 - sexta-

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 122

feira (folha 128) -, ocorrendo a manifestação do inconformismo no dia 9 imediato - quarta-feira (folha 129) -, havendo sido respeitado o prazo de

quinze dias. Examino o enquadramento do extraordinário nas alíneas "a' e

"c" do inciso III do artigo 102 da Carta Política da República. O regulamento do hoje Imposto sobre Circulação de Mercadorias e

Serviços, aprovado pelo Decreto nº 24.224/84, com redação conferida pelo

Decreto nº 29.273, de 14 de março de 1989, do Estado de Minas Gerais, preceitua o tratamento todo próprio da incidência do tributo considerada a

comercialização de máquina, aparelho, veículo, mobiliário, motores e

vestuários usados. A base de incidência sofre redução de oitenta por cento. Inegavelmente, tem-se aí benefício outorgado pelo Estado. Ocorre que, em

passo seguinte, fez-se inserir cláusula vedando "o aproveitamento do valor

do imposto relativo à aquisição da mesma", ou seja, da mercadoria. Confira-se com o que se encontra às folhas 40 e 41 dos autos. Tanto a Carta

pretérita quanto a atual consagram, no que tange ao imposto em comento, o

princípio da não-cumulatividade. Preceitua o inciso I do § 2º do artigo 155 que:

"será não-cumulativo compensando-se o que for devido em dada

operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo

Distrito Federal".

O Estado, ao implementar uma certa política fiscal está jungido aos princípios insertos no Diploma Maior da República. Descabe dar com uma

das mãos e retirar com a outra, mormente quando envolvido direito

assegurado constitucionalmente. Nem se diga que a hipótese tem enquadramento na alínea "b" do inciso II do § 2º referido. Não se trata de

isenção ou não-incidência do tributo, mas de caso em que se dispôs, de

forma correta, ou não - isso não está em jogo neste processo - sobre base de incidência reduzida.

Tanto vulnera a lei aquele que inclui no campo de aplicação

hipótese não contemplada, como o que exclui caso nela previsto. O princípio da não-cumulatividade é linear, ensejando a observação de

crédito diante de operações sucessivas, como ocorrem, normalmente,

na circulação de mercadorias. Fora das opções consagradas constitucionalmente, não há campo para a previsão em regra local.

Tenho como conflitante com a Lei Máxima a parte final da alínea "b" do

inciso III, do artigo 22 do regulamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços aprovado pelo Decreto, do Estado de Minas

Gerais, de nº 24.224, de 28 de dezembro de 1984, com a redação

conferida pelo Decreto nº 29.273, de 14 de março de 1989. Alfim, declaro a inconstitucionalidade das seguintes expressões:

"... vedado o aproveitamento do valor do imposto relativo à

aquisição da mesma". Com isso, reformando o acórdão de folhas 122 a 127, restabeleço o

entendimento sufragado pelo Juízo (folhas 83, anverso e verso), inclusive

impondo à Fazenda Pública Estadual os ônus decorrentes das custas e honorários advocatícios tais como concebidos no provimento inicial, da lavra

do proficiente Juiz Ernane Fidelis dos Santos.

É o meu voto. Entretanto, o Plenário, no julgamento do Recurso Extraordinário nº

174.478-2/SP, em sessão realizada em 17 de março de 2005, por votação

majoritária, adotou entendimento diverso, considerando harmônica com a Carta da República a exigência de estorno do crédito do Imposto sobre

Circulação de Mercadorias e Serviços relativa à redução da base de cálculo

do tributo em questão. O Tribunal considerou que a referida redução corresponderia à figura da isenção parcial e que, desse modo, seria

aplicável à espécie o disposto no artigo 155, § 2º, inciso II, alínea “b”, da

Constituição Federal, por meio do qual se estabelece que a isenção não implica crédito para compensação com o montante devido nas operações

ou prestações seguintes.

2. Este o quadro, com fundamento no artigo 557, § 1º, do Código de Processo Civil, conheço do recurso extraordinário e o provejo, para julgar

improcedente o pedido formulado na inicial.

3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.146-1 (624) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : TATIANA VELOSO MEDEIROS

RECDO.(A/S) : FRANCISCO VIEIRA BRIZOLA ADV.(A/S) : MARIA ADIR MESSA TORRES

DECISÃO REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - PROCESSOS VERSANDO

A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO. 1. O Supremo, no Recurso Extraordinário nº 567.985-3/MT, concluiu

pela repercussão geral do tema relativo à possibilidade de utilizar critério

diverso do estabelecido no § 3º do artigo 20 da Lei nº 8.742/93, para aferir-se

a condição de miserabilidade necessária à percepção do benefício assistencial de prestação continuada previsto no artigo 203, inciso V, da

Constituição Federal.

2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma matéria, tendo a intimação do acórdão da Corte de origem ocorrido

anteriormente à vigência do sistema da repercussão geral, determino o

sobrestamento deste processo. 3. À Assessoria, para o acompanhamento devido.

4. Publiquem.

Brasília, 27 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.157-6 (625) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : IVALDO RAIMUNDO DE ARRUDA

ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)

DECISÃO

JUROS DA MORA - ARTIGO 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 - LIMITAÇÃO A 6% AO ANO - CONDENAÇÃO JUDICIAL DO ESTA DO - VERBAS REMUNERATÓRIAS - CONSTITUCIONALIDADE DO PREC EITO - PRECEDENTE DO PLENÁRIO - RESSALVA DE ENTENDIMENTO PESSOAL - RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONHECIMENTO E PROVIMENTO.

1. No julgamento do Recurso Extraordinário nº 453.740-1/RJ,

realizado em 28 de fevereiro de 2007, o Plenário concluiu, por maioria de votos, pela harmonia, com a Carta da República, do artigo 1º-F da Lei nº

9.494/97, no que limita os juros da mora em 6% ao ano nas condenações

impostas à Fazenda Pública para pagamento de verbas remuneratórias devidas a servidores e empregados públicos federais.

2. Ante o precedente, ressalvo o entendimento pessoal e, com

fundamento no artigo 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil, conheço deste recurso bem como lhe dou provimento, para, reformando o acórdão

recorrido, fixar os juros da mora conforme o citado preceito legal.

3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.171-1 (626) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : BANCO ITAÚ S/A

ADV.(A/S) : NESTOR LODETTI ADV.(A/S) : EMERSON LODETTI E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : POSTO LEO AMPESAN LTDA

ADV.(A/S) : ANA PAULA FONTES DE ANDRADE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 123

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPOSIÇÃO SIMULTÂNEA

DO ESPECIAL - PREJUÍZO. 1. Simultaneamente com o extraordinário, versando sobre idêntica

matéria, foi interposto recurso especial. O Superior Tribunal de Justiça

conheceu e acolheu o pedido nele formulado. Confiram à folha 703 à 705. A

decisão prolatada substituiu, consoante o disposto no artigo 512 do Código de Processo Civil, a formalizada pelo Tribunal de Justiça do Estado de

Santa Catarina, que, assim, não mais subsiste.

2. Ante o quadro, declaro o prejuízo do extraordinário. 3. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.250-5 (627) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS

S/A

ADV.(A/S) : CÉSAR AUGUSTO FEROLA E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : ADALTON TOLENTINO ADV.(A/S) : ANTÔNIO BATISTA DOS SANTOS

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPOSIÇÃO SIMULTÂNEA

DO ESPECIAL - PREJUÍZO. 1. Simultaneamente com o extraordinário, versando sobre idêntica

matéria, foi interposto recurso especial. O Superior Tribunal de Justiça

conheceu e acolheu o pedido nele formulado. Confiram à folha 609 à 612. A

decisão prolatada substituiu, consoante o disposto no artigo 512 do Código de Processo Civil, a formalizada pelo Tribunal de Justiça do Estado de

Minas Gerais, que, assim, não mais subsiste.

2. Ante o quadro, declaro o prejuízo do extraordinário. 3. Publiquem.

Brasília, 27 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.254-8 (628) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : BANCO DIBENS S/A ADV.(A/S) : ROBERTO LOPES DA SILVA E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : MARIA HELENA BENFICA SOARES

ADV.(A/S) : LEUTON BUDIM

DECISÃO

Vistos. Banco Dibens S.A. interpõe recurso extraordinário, com

fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão da

Décima Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, assim ementado, na parte que interessa:

“APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REVISÃO CONTRATUAL GARANTIDA POR ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA E DE BUSCA E APREENSÃO .

.............................................................................................

JUROS REMUNERATÓRIOS . É de ser declarada a nulidade da previsão contratual acerca dos

juros, por caracterizar a excessiva onerosidade do contrato, permitindo que

o consumidor ocupe posição nítida e exageradamente desvantajosa. Índice reduzido para 12% ao ano, por interpretação analógica do Código Civil e do

Decreto 22.626/33.

............................................................................................. CAPITALIZAÇÃO. VEDAÇÃO DE OFÍCIO .

A capitalização é vedada nos contratos da espécie em discussão,

inclusive porque não pactuada expressamente” (fl. 317).

Opostos embargos de declaração (fls. 329 a 335), não foram acolhidos (fls. 338/339).

Alega o recorrente violação do artigo 192, § 3º, da Constituição Federal,

haja vista não ser auto-aplicável a limitação dos juros prevista no referido dispositivo.

Aduz, também, afronta ao artigo 62 da Constituição Federal, pugnando

pelo reconhecimento da constitucionalidade e da aplicabilidade da Medida Provisória nº 2.170/01 quanto à capitalização mensal dos juros.

Sem contra-razões (fl. 423), o recurso extraordinário (fls. 400 a 412) foi

admitido (fl. 424/425). O Superior Tribunal de Justiça, em decisão definitiva (fl. 443), deu

provimento ao recurso especial interposto paralelamente ao extraordinário para,

inclusive, afastar a limitação infraconstitucional da taxa de juros (fls. 429 a 431). Decido.

A Emenda Constitucional nº 45, de 30/12/04, que acrescentou o § 3º ao

artigo 102 da Constituição Federal, criou a exigência da demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso

extraordinário. A matéria foi regulamentada pela Lei nº 11.418/06, que introduziu

os artigos 543-A e 543-B ao Código de Processo Civil e o Supremo Tribunal Federal, através da Emenda Regimental nº 21/07, dispôs sobre as normas

regimentais necessárias à sua execução. Prevê o artigo 323 do RISTF, na

redação da Emenda Regimental nº 21/07, que, quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso extraordinário por outra razão, haverá o

procedimento para avaliar a existência de repercussão geral na matéria objeto do

recurso. Esta Corte, com fundamento na mencionada legislação, quando do

julgamento da Questão de Ordem no AI nº 664.567, Pleno, Relator o Ministro

Sepúlveda Pertence , firmou o entendimento de que os recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados a partir de 3/5/07, data da publicação da

Emenda Regimental nº 21/07, deverão demonstrar, em preliminar do recurso, a

existência da repercussão geral das questões constitucionais discutidas no apelo. No caso em tela, todavia, apesar do recurso extraordinário ter sido

interposto contra acórdão publicado em 26/6/07 (fl. 340), quando já era

plenamente exigível a demonstração da repercussão geral, e ter trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, em

face do que dispõe o artigo 323 do RISTF, primeira parte.

Não merece prosperar a irresignação, haja vista que o artigo 192, § 3º, da Constituição Federal é impertinente à espécie. Com efeito, o acórdão recorrido

não se fundou na auto-aplicabilidade deste dispositivo, baseando-se,

exclusivamente, em fundamentos infraconstitucionais para limitar os juros em 12% ao ano (Código Civil, Código de Defesa do Consumidor e Lei de Usura).

Ressalte-se que o Superior Tribunal de Justiça, conforme já mencionado,

afastou a limitação dos juros remuneratórios, aplicando a Lei nº 4.595/64. A alegação de afronta ao artigo 62 da Constituição Federal, também, não

prospera, tendo em vista que o acórdão recorrido, no que se refere à capitalização

dos juros, destacou, expressamente, que, na espécie, "sequer se verifica no pacto a existência de cláusula contratual informando ao consumidor a incidência de

capitalização de juros no ajuste, tampouco a sua periodicidade, se diária, mensal,

semestral ou anual" (fl. 322v). Nesse caso, ultrapassar o entendimento do Tribunal de origem acerca da ausência de cláusula fixando a capitalização mensal

dos juros e acolher a pretensão recursal demandaria o reexame do contrato,

operação vedada nesta instância, a teor da Súmula nº 454/STF. Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput , do Código de Processo

Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário.

Intime-se. Brasília, 2 de junho de 2008.

Ministro MENEZES DIREITO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.315-3 (629) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL ADV.(A/S) : PGE-MS - CARINA SOUZA CARDOSO

RECDO.(A/S) : RENATA BARBOSA LACERDA

ADV.(A/S) : RENATA BARBOSA LACERDA E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 124

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPOSIÇÃO SIMULTÂNEA

DO ESPECIAL - PREJUÍZO. 1. Simultaneamente com o extraordinário, versando sobre idêntica

matéria, foi interposto recurso especial. O Superior Tribunal de Justiça

conheceu e acolheu o pedido nele formulado. Confiram à folha 167 à 169. A

decisão prolatada substituiu, consoante o disposto no artigo 512 do Código de Processo Civil, a formalizada pelo Tribunal de Justiça do Estado do Mato

Grosso do Sul, que, assim, não mais subsiste.

2. Ante o quadro, declaro o prejuízo do extraordinário. 3. Publiquem.

Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.326-9 (630) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : EDUARDO DE MOURA MENUZZI

RECDO.(A/S) : JOSE FIM ADV.(A/S) : ULISSES MELO

DECISÃO REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - PROCESSOS VERSANDO

A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO. 1. O Supremo, no Recurso Extraordinário nº 567.985-3/MT,

concluiu pela repercussão geral do tema relativo à possibilidade de utilizar

critério diverso do estabelecido no § 3º do artigo 20 da Lei nº 8.742/93, para

aferir-se a condição de miserabilidade necessária à percepção do benefício assistencial de prestação continuada previsto no artigo 203, inciso V, da

Constituição Federal.

2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma matéria, tendo a intimação do acórdão da Corte de origem ocorrido

anteriormente à vigência do sistema da repercussão geral, determino o

sobrestamento deste processo. 3. À Assessoria, para o acompanhamento devido.

4. Publiquem.

Brasília, 27 de maio de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.399-4 (631) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : AURINO JAMBEIRO FILHO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : CARLA SOARES VICENTE E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/A

ADV.(A/S) : ANA GARCIA FILHA E OUTRO(A/S)

DECISÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - IMPROPRIEDADE.

1. O acórdão impugnado mediante o recurso extraordinário

consigna que a controvérsia diz respeito a direito que decorre da relação de

trabalho. Somente com o reexame do contrato de trabalho seria dado concluir pela violência aos artigos 114 e 202, § 2º, da Constituição Federal.

O recurso extraordinário não é meio hábil ao revolvimento da prova,

conforme Verbete nº 279 da Súmula desta Corte: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.

2. Ante o quadro, nego seguimento ao extraordinário.

3 Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.640-3 (632) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE ADV.(A/S) : PGE-RN - VANESKA CALDAS GALVÃO

RECDO.(A/S) : DESTAQUE PROPAGANDA E PROMOÇÕES

LTDA ADV.(A/S) : JOSÉ MAURÍCIO DE ARAÚJO MEDEIROS E

OUTRO(A/S)

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. COBRANÇA DE

TAXA DE LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PREJUDICADO.

Relatório

1. Recurso extraordinário interposto com fundamento no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do

Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte:

“EMENTA: CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. REMESSA NECESSÁRIA E RECURSOS VOLUNTÁRIOS INTERPOSTOS PELOS

LITIGANTES. SEGURANÇA PÚBLICA. COBRANÇA MEDIANTE TAXA.

SERVIÇO PÚBLICO INDIVISÍVEL E NÃO ESPECÍFICO. NATUREZA DE SERVIÇO DE UTI UNIVERSI. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES.

REMESSA NECESSÁRIA E APELO DA PARTE RÉ NÃO PROVIDAS.

ALEGAÇÃO DA DEMANDANTE DE IMPOSSIBILIDADE DE JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. PRETENSÃO DE REALIZAÇÃO DE DILIGÊNCIA

PARA ATESTAR SEREM LEGÍVEIS DOCUMENTOS POR SI

COLACIONADOS NA EXORDIAL. GARANTIA DA VALIDADE DE TAIS PROVAS QUE INCUMBIA À PARTE QUE AS PRODUZIU.

PROCEDIMENTO NÃO PERMITIDO SEGUNDO AS REGRAS

PROCESSUAIS. APELO DA AUTORA NÃO PROVIDO. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA” (fl. 121).

2. O Recorrente interpôs, simultaneamente, os recursos especial e

extraordinário nos quais pleiteou a reforma do acórdão recorrido para determinar a legitimidade da cobrança da taxa de licença para localização e

funcionamento (fls. 146 e 156).

Nas razões do extraordinário, assevera que “O ramo de atividade explorado pelo autor exige (...) vigilância, controle e fiscalização por parte do

Estado, objetivando a ordem, segurança e tranqüilidade coletivas. Podemos

ainda ressaltar que em razão de qualquer falha nesse controle e/ou fiscalização, o Estado pode responder por danos dessa omissão

decorrentes” (fl. 156).

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO 3. O Recurso extraordinário está prejudicado.

Ao julgar o Recurso Especial n. 900.309, interposto pelo Estado do

Rio Grande do Norte, o Superior Tribunal de Justiça determinou a legitimidade da cobrança da taxa de licença para localização e

funcionamento, nos termos seguintes:

“PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO - TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO - LEGITIMIDADE DA COBRANÇA -

CANCELAMENTO DA SÚMULA 157/STJ.

1. A Primeira Seção desta Corte afastou a aplicação da Súmula 157/STJ, que consubstanciava o entendimento pela ilegitimidade da

cobrança da taxa de que se cuida.

2. O Eg. STF tem reiterado o entendimento de que nem sempre é ilegal a taxa para renovação de licença para localização de estabelecimento,

ao considerar de absoluta pertinência a cobrança, quando derivada do

exercício do poder de polícia. 3. Consolidou-se o entendimento de que é válida a cobrança das

taxas, anualmente renováveis, pelo exercício do poder de polícia, se a base

de cálculo não agredir o CTN. 4. Recurso especial provido” (fl. 185).

Essa decisão transitou em julgado em 19.5.2008 (fl. 187), operando

a substituição expressa do título judicial, nos termos do art. 512 do Código de Processo Civil.

Destarte, atendida a pretensão do Recorrente pela decisão prolatada

pelo Superior Tribunal de Justiça, o recurso extraordinário perdeu o objeto.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 125

Nesse sentido: RE 429.799-AgR, Rel. Min. Marco Aurélio, Primeira Turma, DJ 26.8.2005; e RE 252.245, Rel. Min. Carlos Velloso, Segunda Turma, DJ

6.9.2001.

4. Pelo exposto, julgo prejudicado o presente recurso extraordinário, por perda superveniente de objeto e determino a baixa dos autos à origem (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo

Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 29 de maio de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.714-1 (633) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO

NORTE

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

RECDO.(A/S) : JOANA DE SOUZA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JOÃO PAULO DOS SANTOS MELO E

OUTRO(A/S)

Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que,

em execução de sentença, entendeu serem devidos os juros de mora no

percentual de 1% ao mês. Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se

ofensa ao art. 5º, XXXVI, da mesma Carta.

A pretensão recursal não merece acolhida. De fato, o pagamento dos juros moratórios no percentual de 1% ao mês foi determinado no

acórdão recorrido, por força da coisa julgada. Destaco da ementa do

acórdão recorrido: “(...)

- A sentença exeqüenda fixou os juros moratórios no percentual de

1% (um por cento) ao mês. Defeso, portanto, reduzir-lhe o patamar em sede de embargos à execução, sob pena de ofensa ao cânone constitucional da

intangibilidade da coisa julgada (CF, art. 5º, inciso XXXVI).

(...)” (fl. 187). Assim, não é lícito, em liquidação de sentença, nem em processo

de execução, alterar os critérios dispostos na sentença exeqüenda para

atualização dos cálculos elaborados em sede de execução, sob pena de ofensa a coisa julgada. Nesse sentido menciono as seguintes decisões,

entre outras: RE 401.399-AgR/RS, Rel. Min. Carlos Brito; RE 463.938-

AgR/RS, Rel. Min. Cezar Peluso; RE 446.115/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes; RE 481.063/RS, Rel. Min. Celso de Mello.

Isso posto, nego seguimento ao recurso extraordinário (CPC, art.

557, caput). Publique-se.

Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.772-8 (634) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS -

UFMG

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

RECDO.(A/S) : HERBERT DE ALMEIDA DUTRA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : INIS FÁTIMA DE PAULA E OUTRO(A/S)

Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão que entendeu que os quintos incorporados durante a vigência da Lei 7.596/87, e nos

valores da Portaria do MEC 474/87, não podem sofrer redução em virtude

da transformação das funções de confiança em cargos de direção, nos moldes da Lei 8.168/91, sob pena de restarem violados os princípios do

direito adquirido e da irredutibilidade de vencimentos.

Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa aos arts. 37, XIII, e 61, § 1º, II, a, da mesma Carta.

A pretensão recursal não merece acolhida. Isso porque O acórdão

recorrido está em consonância com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, conforme se observa do julgamento do RE RE 497.141-AgR/MG,

Rel. Min. Sepúlveda Pertence, cuja ementa segue transcrita:

“EMENTA: 1. Servidor público: os chamados ‘quintos’ ou ‘décimos’, incorporados durante a vigência da L. 7.596/87, em decorrência do exercício

das Funções Comissionadas e Gratificadas estabelecidas pela Portaria nº

474/87, do MEC, constituem direito adquirido, não sujeitos à redução perpetrada pela L. 8.168/91. Precedentes.

2. Agravo regimental: inviável, em agravo regimental, inovar a causa

com questões que não foram objeto da decisão impugnada”. No mesmo sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras:

RE 293.568/SE, Ministro Carlos Velloso; RE 431.716/PA, Rel. Min. Cezar

Peluso; RE 476.765/PR e RE 471.360/MG, Rel. Min. Carlos Britto; RE 474.974/MG e RE 398.492/BA, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; RE

471.204/RJ, Rel. Min. Ellen Gracie.

Isso posto, com base no art. 557, caput, do CPC, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.

Brasília, 3 de junho de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.959-3 (635) PROCED. : PARANÁ

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

RECDO.(A/S) : CORDOLINA APARECIDA GONÇALVES E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MAURO CAVALCANTE DE LIMA E OUTRO(A/S)

Informem os recorridos acerca de eventual oposição, pela Fazenda

Pública, de embargos à execução.

Publique-se. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.977-1 (636) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BV FINANCEIRA S/A CRÉDITO,

FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO ADV.(A/S) : DIOGO STIEVEN FLECK E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : JOÃO RONALDO MORAES DE CAMPOS

ADV.(A/S) : ROSA MARIA ZANOTTI DUTRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS:

CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS. RECURSO ESPECIAL PROVIDO.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO PREJUDICADO.

Relatório 1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal

de Justiça do Rio Grande do Sul: “CAPITALIZAÇÃO (ANATOCISMO).

A capitalização mensal dos juros, mesmo quando expressamente

convencionada, em contratos como o presente, não é admitida, porquanto o artigo 591 do atual Código Civil permite, como regra geral, apenas a

capitalização anual dos juros. Mas, em se tratando de mera permissão legal,

a capitalização anual depende de pactuação nesse sentido, ausente na espécie, motivo pelo qual, in casu, vai vedada a incidência de juros sobre

juros em qualquer periodicidade” (fl. 182).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 126

2. Contra essa decisão a Recorrente interpôs recursos especial e extraordinário, ambos foram admitidos na origem (fls. 336-337).

No recurso extraordinário, alega que o Tribunal a quo teria

afrontado o art. 62 da Constituição da República e declarado a inconstitucionalidade da Medida Provisória n. 2.170-36/2001.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.

3. O recurso extraordinário está prejudicado, por perda superveniente do objeto.

4. Ao dar provimento ao Recurso Especial n. 941.383, o Superior

Tribunal de Justiça permitiu a capitalização mensal de juros, nos termos seguintes:

“Da capitalização de juros.

É possível a capitalização mensal dos juros nas operações realizadas por instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional,

desde que pactuada, nos contratos bancários celebrados após 31 de março

de 2.000 (REsp 602.068/RS). Destarte, impõe-se a adequação do julgado à jurisprudência do STJ.

(...)

Forte em tais razões, conheço do recurso especial e dou-lhe provimento, com fulcro no art. 557, § 1º-A, do CPC, para: a) afastar as

disposições de ofício; b) afastar a limitação da taxa de juros remuneratórios

em 12% ao ano; c) permitir a capitalização mensal dos juros, desde que pactuada em contratos firmados em data posterior ao dia 31 de março de

2000; d) admitir a incidência da comissão de permanência, nos termos

referidos; e) reconhecer a existência dos efeitos da mora determinando que a ação de busca e apreensão retome seguimento, nos moldes do devido

processo legal” (fls. 342-343).

Essa decisão transitou em julgado em 27.5.2008 (fl. 345), operando a substituição expressa do título judicial, conforme o art. 512 do Código de

Processo Civil.

5. Destarte, atendida a pretensão da Recorrente pela decisão prolatada pelo Superior Tribunal de Justiça, é de se ter por prejudicado o

recurso extraordinário.

Nesse sentido: “1. Juros reais: incidência da Súmula 648 [‘A norma do § 3º do art.

192 da Constituição, revogada pela EC 40/2003, que limitava a taxa de

juros reais a 12% ao ano, tinha sua aplicabilidade condicionada à edição de lei complementar’]. Caso anterior à EC 40/2003. 2. Capitalização de juros.

M. Prov. 2.170/01. CF, art. 62: RE prejudicado, tendo em vista que o

Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso especial paralelamente interposto ao extraordinário, para declarar a validade da taxa

de juros remuneratórios pactuada pelas partes e permitir a capitalização

mensal dos juros para os contratos firmados após a publicação da MPr 1963/00, reeditada pela MPr 2.170/01. 3. Se o Superior Tribunal de Justiça,

ao julgar o recurso especial, apreciou matéria constitucional e,

supostamente, usurpou a competência do Supremo Tribunal, cabia à instituição financeira a interposição de recurso extraordinário contra a

decisão. 4. Agravo regimental desprovido.” (RE 509.500-AgR/RS, Rel. Min.

Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 17.8.2007, grifo nosso). E ainda: RE 569.978/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decisão

monocrática, DJ 27.11.2007; RE 570.279/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes,

decisão monocrática, DJ 12.12.2007; e RE 570.159/RS, Rel. Min. Menezes Direito, decisão monocrática, DJ 12.12.2007.

6. Pelo exposto, julgo prejudicado o presente recurso extraordinário, por perda de objeto, e determino a baixa dos autos à origem (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal

Federal).

Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.990-9 (637) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BANCO SANTANDER MERIDIONAL S/A

ADV.(A/S) : CANDICE BINATO STANGLER E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : EDUARDO MARIOTTI RECDO.(A/S) : ANA MARIA DE AZEVEDO

ADV.(A/S) : DPE-RS - RAFAELA CONSALTER

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS:

CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS. RECURSO ESPECIAL

PARCIALMENTE PROVIDO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO

PREJUDICADO. Relatório

1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:

“... Capitalização: Inaplicabilidade do art. 5º da MP 2.170/2001,

diante de evidente inconstitucionalidade que vem sendo reconhecida nos Tribunais Pátrios, entre eles a Corte Especial do TRF da 4ª Região em

incidente de argüição de inconstitucionalidade.

(...) Todavia, a 2ª Seção do STJ vem firmando posicionamento pela

possibilidade de aplicar tal preceito quando houver: (a) previsão contratual

expressa pela capitalização com periodicidade inferior a um ano e (b) tenha sido o contrato firmado após 31/03/2000, data da primeira edição desta MP,

então sob o nº 1963-17.

(...) Destarte, resta a sentença reformada para permitir a capitalização

apenas anual dos juros” (fls. 184, 193 e 197).

2. Contra essa decisão o Recorrente interpôs recursos especial e extraordinário, ambos foram admitidos na origem (fls. 364-365).

No recurso extraordinário, alega que o Tribunal a quo teria afrontado

o art. 62 da Constituição da República e declarado a inconstitucionalidade da Medida Provisória n. 2.170-36/2001.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.

3. O recurso extraordinário está prejudicado, por perda superveniente do objeto.

4. Ao dar parcial provimento ao Recurso Especial n. 959.792, o

Superior Tribunal de Justiça permitiu a capitalização mensal de juros, nos termos seguintes:

“Forte em tais razões, conheço do recurso especial e lhe dou parcial

provimento, com fulcro no art. 557, § 1º-A, do CPC, para: a) permitir a capitalização mensal dos juros, desde que pactuada em contratos firmados

em data posterior ao dia 31 de março de 2000; e b) admitir a incidência da

comissão de permanência, nos termos referidos” (fl. 380). Essa decisão transitou em julgado em 26.5.2008 (fl. 384), operando

a substituição expressa do título judicial, conforme o art. 512 do Código de

Processo Civil. 5. Destarte, atendida a pretensão do Recorrente pela decisão

prolatada pelo Superior Tribunal de Justiça, é de se ter por prejudicado o

recurso extraordinário. Nesse sentido:

“1. Juros reais: incidência da Súmula 648 [‘A norma do § 3º do art.

192 da Constituição, revogada pela EC 40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha sua aplicabilidade condicionada à edição de lei

complementar’]. Caso anterior à EC 40/2003. 2. Capitalização de juros. M.

Prov. 2.170/01. CF, art. 62: RE prejudicado, tendo em vista que o Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso especial paralelamente

interposto ao extraordinário, para declarar a validade da taxa de juros

remuneratórios pactuada pelas partes e permitir a capitalização mensal dos juros para os contratos firmados após a publicação da MPr 1963/00,

reeditada pela MPr 2.170/01. 3. Se o Superior Tribunal de Justiça, ao julgar o

recurso especial, apreciou matéria constitucional e, supostamente, usurpou a competência do Supremo Tribunal, cabia à instituição financeira a

interposição de recurso extraordinário contra a decisão. 4. Agravo regimental

desprovido.” (RE 509.500-AgR/RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 17.8.2007, grifo nosso).

E ainda: RE 569.978/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decisão

monocrática, DJ 27.11.2007; RE 570.279/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 127

decisão monocrática, DJ 12.12.2007; e RE 570.159/RS, Rel. Min. Menezes Direito, decisão monocrática, DJ 12.12.2007.

6. Pelo exposto, julgo prejudicado o presente recurso extraordinário, por perda de objeto, e determino a baixa dos autos à origem (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal

Federal).

Publique-se. Brasília, 3 de junho de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.064-8 (638) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : BANCO A J RENNER S/A ADV.(A/S) : CLÓVIS SANT'ANNA E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : CLAUDIO GRALA

ADV.(A/S) : ALEXANDRE ABREU E OUTRO(A/S)

Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão proferido pela Décima Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio

Grande do Sul.

O presente recurso perdeu o objeto. Com efeito, o Superior Tribunal de Justiça deu parcial provimento

ao recurso especial para permitir a capitalização mensal de juros (fls. 187-

189, com trânsito em julgado certificado à fl. 191). Isso posto, julgo prejudicado o recurso (RISTF, art. 21, IX).

Publique-se.

Brasília, 4 de junho de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 474.453-8

(639)

PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ALBERACY DE BARROS GOMES E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : OTÁVIO AUGUSTO DAYRELL DE MOURA

AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -

HELOÍZA SARAIVA DE ABREU

DECISÃO

TETO REMUNERATÓRIO - ARTIGO 37, INCISO XI, DA CARTA FEDERAL - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003 - ALCANC E - PRECEDENTE - RECURSO EXTRAORDINÁRIO - SOBRESTAMENTO .

1. Muito embora haja precedente do Colegiado Maior da Corte sobre a matéria - Mandado de Segurança nº 24.875-1/DF, relatado pelo

ministro Sepúlveda Pertence, com acórdão publicado no Diário da Justiça

de 6 de outubro de 2006 -, a Segunda Turma afetou ao Pleno o julgamento do Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 477.274-4/MG, da

relatoria do ministro Eros Grau, no qual se discutem os efeitos do teto

remuneratório previsto na Emenda Constitucional nº 41/2003, consideradas as vantagens pessoais percebidas por servidores e a garantia de

irredutibilidade de vencimentos. Assim, estando envolvida, na espécie,

matéria idêntica, tudo recomenda o sobrestamento deste processo, a fim de aguardar a decisão do Plenário.

2. À Assessoria, para o acompanhamento devido.

3. Publiquem. Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

Processos com Despachos Idênticos: RELATOR: MIN. CEZAR PELUSO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 566.375-2 (640) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : EDUARDO DE MOURA MENUZZI

RECDO.(A/S) : EVA SAINT-PIERRE DULL ADV.(A/S) : MARIA WALESKA SAINT PIERRE DULL

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão que entendeu aplicável o disposto na Lei nº 9.032/95 aos benefícios concedidos

ou cujos requisitos de concessão se aperfeiçoaram antes do início de sua

vigência. O recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao disposto

nos arts. 5º, XXXVI; e 195, § 5º, da Constituição Federal.

2. Consistente o recurso. É que esta Corte, no julgamento dos REs nos 416.827 e 415.454

(Rel. Min. GILMAR MENDES ), datado de 8 de fevereiro de 2007, e em que

fiquei vencido com outros Ministros, entendeu que constitui violação aos arts. 5º, XXXVI, e 195, § 5º, da Constituição da República, a aplicação da Lei nº

9.032/95 aos benefícios concedidos ou cujos requisitos foram implementados

anteriormente ao início de sua vigência. 3. Ante o exposto, nos termos do art. 557, § 1º -A, do CPC, dou

provimento ao recurso extraordinário, para afastar a aplicação da Lei nº

9.032/95 aos benefícios concedidos ou cujos requisitos foram implementados anteriormente ao início de sua vigência, arcando o demandante com as

custas do processo, ressalvado eventual benefício da justiça gratuita.

Publique-se. Int.. Brasília, 4 de junho de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 568.788-1 (641) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : RONALDO GUIMARÃES GALLO

RECDO.(A/S) : ELSE WILHELMINE ELFRIEDE SUPPER

ADV.(A/S) : DANIELLA MAGLIO LÖW E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 640.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.595-3 (642) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : EDUARDO DE MOURA MENUZZI E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : LOURDES VIECELLI NICOLINI

ADV.(A/S) : ELYTHO A CESCON

Despacho: Idêntico ao de nº 640.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.699-2 (643) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : WANESSA FIGUEIREDO DOS SANTOS LIMA

RECDO.(A/S) : NATALIA CHRISTINA CERETTA ADV.(A/S) : ROGÉRIO DE BORTOLI KELLER E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 640.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 128

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.293-9 (644) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : MARCIUS HAURUS MADUREIRA

RECDO.(A/S) : APPARECIDA BIAGIOLI ROSA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ALEXANDRE AUGUSTO FORCINITTI VALERA E

OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 640.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.617-9 (645) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : SANDRA TSUCUDA SASAKI

RECDO.(A/S) : LUZIA GUARDIA TOMAZETO ADV.(A/S) : JOÃO ALBERTO COPELLI E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 640.

Processos com Despachos Idênticos:

RELATOR: MIN. JOAQUIM BARBOSA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 551.289-4 (646) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : DIOGO CEZAR SILVA ZACARON

ADV.(A/S) : MARIA CELIA JUNQUEIRA DE CASTRO E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da

Constituição) interposto de acórdão que rechaçou o pleito de pagamento das diferenças entre o soldo percebido em razão da prestação do serviço

militar obrigatório e o valor do salário mínimo. Para tanto, a decisão

recorrida utilizou como fundamento a assertiva de que o art. 18, § 2º, da Medida Provisória 2.215-10/2001 não ofende nem o princípio da igualdade,

nem a garantia constitucional do salário mínimo, visto que o pagamento de

soldo a praça do serviço militar obrigatório não implica caracterização de contrato de trabalho.

Esta Corte, no julgamento do RE 570.177, rel. min. Ricardo

Lewandowski, cuja repercussão geral já havia sido reconhecida, manteve o entendimento de que é constitucional o pagamento de valor inferior ao

salário mínimo para os jovens que prestam serviço militar obrigatório. O

Tribunal concluiu que “diversamente do que ocorre com os trabalhadores urbanos e rurais, bem como os servidores civis, aos quais os artigos 7º, IV,

e 39, § 2º (atual § 3º, na redação da EC 19/98), da CF, asseguram

remuneração nunca inferior ao salário mínimo, aos militares não teria sido conferida essa garantia constitucional”. (Informativo 504, de 07.05.2008).

Posteriormente, foi aprovado o texto da Súmula Vinculante 6, com o

seguinte teor: “Não viola a Constituição da República o estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de

serviço militar inicial.” (DJE de 16.05.2008)

Dessa orientação não divergiu o acórdão recorrido. Do exposto, nego seguimento ao recurso.

Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 557.773-2 (647) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : ALLAN AUGUSTO DE ANDRADE GUEDES ADV.(A/S) : ADILSON RIBEIRO JÚNIOR

RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Despacho: Idêntico ao de nº 646.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 558.269-8 (648) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : WEBER DOS REIS

ADV.(A/S) : ADILSON RIBEIRO JÚNIOR RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Despacho: Idêntico ao de nº 646.

Processos com Despachos Idênticos: RELATOR: MIN. JOAQUIM BARBOSA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 543.697-7 (649) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : EMMANUEL REZENDE GOMES ADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO MARTINS TEIXEIRA

RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: A competência do Supremo Tribunal Federal para julgar

o recurso extraordinário restringe-se às causas decididas em única ou última instância (art. 102, III, da Constituição federal).

No caso em análise, o recorrente não esgotou, quanto à decisão que

pretende impugnar, as vias recursais ordinárias cabíveis, visto que, da decisão monocrática que deu provimento ao recurso inominado,

complementada pela decisão monocrática que negou seguimento aos

embargos, não interpôs o agravo para o órgão colegiado (art. 557, § 1º, do Código de Processo Civil).

O conhecimento do recurso extraordinário é de ser obstado, por

aplicação da Súmula 281 do Supremo Tribunal Federal. No mesmo sentido, o AI 198.725 (rel. min. Moreira Alves, DJ de 17.10.1997) e o RE 199.961 (rel.

min. Moreira Alves, DJ de 18.04.1997).

Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário. Publique-se.

Brasília, 30 de maio de 2008.

Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 544.129-6 (650) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : DANIEL PEREIRA LOPES ADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO MARTINS TEIXEIRA

RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Despacho: Idêntico ao de nº 649.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 544.139-3 (651) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : WESLEY SOUZA DE OLIVEIRA

ADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO MARTINS TEIXEIRA

RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Despacho: Idêntico ao de nº 649.

Eu, JUAREZ DE JESUS SALOMÃO , Coordenador de

Processamento Final, conferi. ROSEMARY DE ALMEIDA , Secretária Judiciária.

Brasília, 11 de junho de 2008.

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 129

ÍNDICE DE PESQUISA

(RISTF, art. 82 e seu § 5º)

NOME DO ADVOGADO (OU DA PARTE, QUANDO NÃO HOUVER ADVOGADO)

1ª TURMA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 325 ABIGAIL SOTERO COSTA DA SILVA 393

ACYR JORGE DOS SANTOS 492

ADALBERTO FERRAZ 447 ADAMS GIAGIO 48

ADÃO NOGUEIRA PAIM 216

ADEBRANI FRANCISCO DA SILVA 414 ADILSON MARTINS GOMES 229, 243

ADILSON RAMOS 377

ADILSON RIBEIRO JÚNIOR 556, 647, 648

ADIRSON DE OLIVEIRA JUNIOR 166

ADOLFO MOURY FERNANDES 362 ADRIANA ANDRÉA DOS SANTOS 113

ADRIANA CARLA MORAIS IGNÁCIO 581

ADRIANA FRANCO MELO 95 ADRIANA GONÇALVES FURTADO 378

ADRIANA OLIVEIRA CAVALCANTE SANTOS 218

ADRIANA SILVEIRA PAES DE BARROS 354 ADRIANO FERREIRA DO AMARAL 159

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG

334, 337, 340, 341, 342, 343 ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - BRUNO

RESENDE RABELLO

336

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - CARLOS ALBERTO ROHRMANN

460

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - HELOÍZA

SARAIVA DE ABREU

335, 339, 510, 639

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - ORLANDO

FERREIRA BARBOSA

461

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - OSVALDO

NUNES FRANÇA

366

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - RICARDO MILTON DE BARROS

460

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - RODOLPHO

BARRETO SAMPAIO JÚNIOR

460

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - SÉRGIO

ADOLFO ELIAZAR DE CARVALHO

446

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - WALTER DO CARMO BARLETTA

338

ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

2, 3, 43, 59, 86, 101, 107, 116, 135, 169, 183, 184, 187, 198, 199, 214, 268, 269, 282, 302, 327, 328, 381, 440, 468, 502, 504, 505, 509, 513, 514, 522, 541, 542, 543, 550, 551, 555, 556, 562, 564, 575, 618, 625, 646, 647, 648, 649, 650, 651 AFONSO GONTIJO DIAS 383

AIRTON CESAR FAVARIM 370

ALBERTO RODRIGUES ALVES 175, 278, 286, 560

ALCESTE MADEIRA DE ALMEIDA 151

ALCY BORGES LIRA 177 ALDENIR NILDA PUCCA 181

ALESSANDRA AUGUSTA KLAGENBERG 403

ALESSANDRO ANDRADE PAIXÃO 224 ALESSANDRO ROBERTO FUCHS 428

ALEXANDER LADISLAU MENEZES 293

ALEXANDRE ABREU 638 ALEXANDRE AUGUSTO FORCINITTI VALERA 644

ALEXANDRE DA CUNHA GOMES 209

ALEXANDRE DANTAS FRONZAGLIA 367, 537

ALEXANDRE FELÍCIO 247 ALEXANDRE MACEDO TAVARES 448

ALEXANDRE MOLENDA 39

ALEXANDRE NARDONI 317 ALEXANDRE RATKUS ABEL 145

ALEXANDRE THOMPSON VIEGAS 425

ALEXANDRE VENTURINI 529 ALINE BERNARDELLI 599

ALINE DE CARVALHO CAVALCANTE 260

ALINE PERETTI FARINA 616 ALINE RAGAGNIN NORO 176

ALMIR HOFFMANN DE LARA JUNIOR 357

ALMIR HOFFMANN DE LARA JÚNIOR 517 ALMIR MEIRELLES ROSA 333

ALOYSIO VILARINO DOS SANTOS 14

ALUISIO LUNDGREN CORREA REGIS 310 ALVARO DIAS HENRIQUE 544

ÁLVARO LUIZ DE QUEIRÓZ 466

ALYSSON MOURÃO 484 ALYSSON SOUSA MOURÃO 238

AMANDA LIMA MARTINS 444

AMIR RODRIGUES DE OLIVEIRA 599 ANA DIVA TELES RAMOS EHRICH 227

ANA ELISABETE MAGALHÃES DOS REIS 437

ANA GARCIA FILHA 631 ANA IZABEL VIANA GONSALVES 509

ANA LUIZA RUI 471

ANA MARIA ALCÂNTARA 204 ANA PAULA FONTES DE ANDRADE 626

ANA TEREZA PALHARES BASÍLIO 409

ANALU RIESEMBERG GLEICH 481 ANDIARA PORTANTIOLO CONCEIÇÃO 562

ANDRÉ DE ALMEIDA 432

ANDRÉ GUSTAVO BEZERRA E MOTA 171 ANDRÉ JOSÉ DE CASTRO BERNARDES 578

ANDRÉ LUIZ DE CAMPOS FUTIGAMI 312

ANDRÉ LUIZ SOUZA DA SILVEIRA 89 ANDRÉ SACRAMENTO SCHLEICH 99

ANDRÉA DE PALMA FERNANDEZ 181

ANDRÉA FERNANDES ARAÚJO 103 ANDRÉA GUIMARÃES DOS SANTOS 358

ANDREA LOLLI 405

ANDRÉA PEREIRA DE ALMEIDA 447 ANDREI BRAGA MENDES 489

ANDRIZE LEITE CALDEIRA

245, 256, 422 ANGELA OLIVEIRA BALEEIRO 238

ANGELA TUCCIO TEIXEIRA 399

ANGELIZE SEVERO FREIRE 207 ÂNGELO AURÉLIO GONÇALVES PARIZ 377

ANGELO EUGENIO COUTO DA SILVEIRA 140

ANNA CAROLINA JATOBÁ 317 ANTÔNIO AUGUSTO CARDOSO DÓREA FILHO 349

ANTÔNIO BATISTA DOS SANTOS 627

ANTÔNIO BICHARA 105 ANTONIO CARLOS FIUZA 196

ANTONIO CARLOS SOAVE 538

ANTÔNIO CLÁUDIO ROCHA 76 ANTÔNIO DILSON PICOLO FILHO 251

ANTONIO EDUARDO SILVA RIBEIRO 406, 407

ANTONIO FERNANDES RUIZ FILHO 351 ANTÔNIO GERCINO CARNEIRO DE ALMEIDA 299

ANTÔNIO JOSÉ DE ARRUDA REBOUÇAS 280

ANTONIO PEREIRA ALBINO 161 ANTONIO ROBERTO BASSO 103

ANTÔNIO SÉRGIO ALTIERI DE MORAES PITOMBO 350

APARECIDO INÁCIO 561

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 130

ARARIPE SERPA GOMES PEREIRA 481 ARI LUIZ DUPONT 68

ARNI DEONILDO HALL 133

ARTUR GARRASTAZU GOMES FERREIRA 39, 63, 73

ASSILVO D'ABADIA 356

AUGUSTA DE RAEFFRAY BARBOSA CHERARDI 500 AUGUSTA DE RAEFFRAY BARBOSA GHERARDI 491

AURO DE QUADROS MACHADO 65

BÁRBARA BIANCA SENA 597 BRAHIM DEPES NETO 213

BRUNA MONTEIRO 452

BRUNO MATEUS BARATA 121 BRUNO TAKAHASHI 275

C M DE F 319

CAIO ANTONIO RIBAS DA SILVA PRADO 244 CAIO CESAR ROCHA 462

CAIO CESAR VIEIRA ROCHA

64, 450, 451, 452, 463 CAIO CESAR VIERA ROCHA 390

CAIO MÁRCIO L. BOSON 510

CAMILA DA SILVA NETTO RAMOS 333 CAMILA LAFETÁ SESANA 296

CANDICE BINATO STANGLER 637

CANDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBO 400, 589, 605

CARLA GLÓRIA DO AMARAL BARBOSA 19

CARLA SOARES VICENTE 631 CARLOS ADALBERTO RODRIGUES 475

CARLOS ALBERTO DO NASCIMENTO CAMARGO 280, 615

CARLOS ALBERTO KOAKOSKI 530 CARLOS ALBERTO LUNELLI 120

CARLOS ANDRÉ DO NASCIMENTO 18

CARLOS FREDERICO SARAIVA DE VASCONCELOS 460 CARLOS HENRIQUE MENEZES MESSIAS 332

CARLOS JOSÉ DE OLIVEIRA TOFFOLI 539

CARLOS NEY OLIVEIRA AMARAL 293, 294, 295

CARLOS ROBERTO BRUSTOLIN 546

CARLOS ROBERTO DE FREITAS 131 CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO 433

CARLOS SCHIRMER CARDOSO 213

CARLOS SILVEIRA HESSEL JUNIOR 511 CARLOS VALENTIM BOOS BANDEIRA 518

CARMEM REGINA VILAR DUGACSEK 63

CARMEN LÚCIA LISBOA BOTELHO 71 CAROLINE VIÑAS RODRIGUES 57

CÁSSIA MARIA SILVA LEANDRO 72

CASSIANO PEREIRA VIANA 178 CASSIO AUGUSTO MUNIZ BORGES

567, 568, 569

CATERINE CHIES SEPPI 246 CÉLIA C GASHO CASSULI 102, 124

CELSO WILSON SILVA SANTOS 406, 407

CÉSAR AUGUSTO FEROLA 627 CÉSIO SANDOVAL PEIXOTO 270

CEZIRA HÖCKELE 66

CHARLES VOLNEI HAAS 346 CHIRLEI TRISOTTO 126

CIBELE CARVALHO BRAGA 567 CÍCERO EMERICIANO DA SILVA 453, 454, 455

CLARA CURIERMAN 516

CLARA LUCIA CAVALCANTI COSTA 390 CLAUDIA SALLES VILELA VIANNA 219

CLAUDIA SIMONE PRAÇA PAULA 606, 607

CLÁUDIO LUIZ BIATO 153, 153

CLÁUDIO OCTAVIANO GUERRA 321 CLAUDIO ROBERTO DA SILVA 428

CLÁUDIO ZANKOSKI 397

CLAYTON DE SOUZA MANHÃES 325 CLEITON LEAL DIAS JUNIOR 206

CLEITON LEITE DE LOIOLA 220

CLEVER DA SILVA 250 CLÓVIS SANT'ANNA 638

CRISTIANA DE MEDINA COELI BRAGA 431

CRISTIANA RODRIGUES GONTIJO 226, 252, 429

CRISTIANO REIS JULIANI 609, 611

CRISTIANO VIDART DA SILVA 309 CRISTINA RODRIGUES GONTIJO 251

CRISTINE FERREIRA DA SILVA 222

DAGMAR DA ROSA PADOAN 167 DALTON CHITOLINA 34

DANIEL CREMA 617

DANIEL DE OLIVEIRA PEREIRA 588 DANIEL FÁBIO JACOB NOGUEIRA 158

DANIEL FERNANDO NARDÃO 78

DANIEL MASSUD NACHEF 192, 232, 458, 459

DANIEL MUSSI MOLISANI 589

DANIEL REMOR BASCHIROTO 586 DANIELA MARIA PROCÓPIO

340, 341, 342

DANIELLA DI CUNTO ALONSO MUNHOZ 363 DANIELLA MAGLIO LÖW 641

DANILO SAHIONE 121

DARCI AGGENS 405 DARCI APARECIDO HONÓRIO 355

DAVI MARQUES DA SILVA 117

DAYSE MARIA ANDRADE ALENCAR 601 DÉBORA PEREZ TERENCIO 13

DEBORAH DA SILVA SIMONETTI ABREU 391

DÉCIO SCARAVAGLIONI 31, 127, 245

DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

147, 148, 309, 313, 315, 389, 558, 563, 575 DEIVIS MARCON ANTUNES

583, 592, 595

DEIVY JOSÉ TEIXEIRA 485 DENIS BORGES BARBOSA 164

DENIS CLEITON DA SILVA 144

DENISE CABREIRA GOLAMBIESKI 176, 203 DENISE PEREZ DE ALMEIDA 17

DENNER DE BARROS E MASCARENHAS BARBOSA 248

DERMEVAL DOS SANTOS 421 DEVANIR FERREIRA SOBRINHO 271

DIEGO OVIEDO DA ROSA 147

DIEGO SOUZA GALVÃO 270 DILSO MELO CARVALHO 145

DILSON FERREIRA DE ANAIDE 598

DINEDSON DE ARAÚJO PESSOA 322 DIOGO STIEVEN FLECK 636

DIRCEU ALVES PINTO 172

DOUGLAS SFORSIN CALVO 8 DPE-MS - ENY CLEYDE SARTORI NOGUEIRA 312

DPE-RJ - ADALGISA MARIA STEELE MACABU 319

DPE-RS - CLAUDIA CAMARGO BARROS 506 DPE-RS - LÉA KASPER 125, 262

DPE-RS - RAFAELA CONSALTER 637

EDELIR PEREIRA LEITE 282 EDEWYLTON WAGNER SOARES 489

EDILSON MIRANDA HENRIQUES 193

EDISON DE SOUZA 547

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 131

EDMILSON PEDRO DOS SANTOS 239 EDMILSON TODESCHINI 501

EDSON ANTONIO PIZZATTO RODRIGUES 520

EDSON DE CARVALHO 581 EDSON GRAMUGLIA ARAÚJO 25

EDSON LOPES DO NASCIMENTO 134

EDSON LUZ MOLOZZI 476, 476 EDSON MORAIS DE CASTRO 314

EDUARDO ANTONIO FELKL KÜMMEL 255

EDUARDO ARRUDA ALVIM 603 EDUARDO AUGUSTO VIEIRA DE CARVALHO

582, 610, 612

EDUARDO BORGES DE FREITAS 254 EDUARDO DE MOURA MENUZZI

630, 640, 642

EDUARDO KÜMMEL 233 EDUARDO MACHADO DE ASSIS BERNI 437

EDUARDO MACHADO DIAS

582, 601, 609, 610, 611, 612 EDUARDO MARIOTTI 637

EDUARDO MARTINI LOPES 554

EDUARDO RIBEIRO TARJANO LÉO 479 EDUARDO SILVA FILHO 201

EDVALDO CARNEIRO 272

ELAINE BERNADETE ROVERI MENDO RAIMUNDO 449 ELAINE SABKA 412

ELIANE VARGAS ROCHA 427

ELIEZER PEREIRA MARTINS 567, 568, 569

ELIMARA APARECIDA ASSAD SALLUM 497

ELINA MAGNAN BARBOSA 300 ELIOR NOAM HEN OU ELIYAHU ABU HAZERA 307

ELISA GRINSZTEJN 492

ELISABETH MARIA SPENGLER 33 ELISANGELA PEREIRA DE CARVALHO LEITÃO AFIF 276

ELIZABETH SWAROWSKY 74

ELIZANDRA APARECIDA CASSARO 180 ELUCIANA CARLA ODY 246

ELVIRA CARMEN FARIAS AGRA LEITE 452

ELYTHO A CESCON 642 ELZA OLIVEIRA DOS SANTOS

526, 545, 547, 565, 571, 576, 579, 584, 590

EMANUEL DE ABREU PESSOA 513, 514 EMANUEL FERNANDES DA CUNHA MOURA 349

EMERSON LODETTI 626

EMÍLIA BORGES 585 ENIO EXPEDITO FRANZONI 415

ERALDO AURÉLIO RODRIGUES FRANZESE 206

ERALDO LACERDA JÚNIOR 278 ÉRIKA FARAH DE MELLO 20

ERNANDES VIANA 296, 296

ESTHER CRISTINA ANDRADE GAMA 162 EURÍALE DE PAULA GALVÃO 155

EVANDRO FRANÇA MAGALHÃES 461

EVÉLCOR FORTES SALZANO 516 EVERARDO LUIZ MOREIRA LIMA 436

EVERTON RUANO 57

EVILÁZIA R. T. INNOCENCIO 483 ÉZIO RAHAL MELILLO 149, 150

FABIANO FRETTA DA ROSA 526

FABIANO HASELOF VALCANOVER 130 FABIO ALVES GUSMÃO 308

FÁBIO MARIA DE MATTIA 21

FABIULA SCHMIDT 511 FABRÍCIO ZIR BOTHOMÉ 74

FELISBERTO VILMAR CARDOSO

531, 545, 579

FERNANDA MARIA PREUSSLER 168 FERNANDA SILVA SOUSA 95

FERNANDO AGAPITO DE ALMEIDA 481

FERNANDO ANTÔNIO RIBEIRO DE PAULA 234 FERNANDO CORRÊA DA SILVA 123

FERNANDO DE FARIA TABET 423

FERNANDO NEVES DA SILVA 371 FERNANDO PEREIRA ZACHARIAS 411

FERNANDO SANTANA 156

FILOMENA DA CONCEIÇÃO ALMEIDA CUNHAL 137 FLÁVIA SCHMIDT 110

FLÁVIA STUSSI DE VASCONCELLOS 621

FLÁVIO GARCIA DA SILVEIRA 402 FRANCISCO A STOCKINGER 120

FRANCISCO ANTÔNIO ARAÚJO MACEDO 385

FRANCISCO CASSIANO TEIXEIRA 497 FRANCISCO FERNANDO ATTENHOFER DE SOUZA 432

FRANCISCO RODRIGUES BALIEIRO 158

FRANCISCO VICENTE ROSSI 538 FRANKLIN BERNARDES DA FONSECA 344

FREDERICO BERNARDINO

190, 195, 239, 260 FREDERICO VAZ PACHECO DE CASTRO 206

FÚLVIO DANIEL CAVALLI

38, 41, 47, 119 GABRIEL MONTE FADEL 188

GALBA JOSÉ DOS SANTOS 494

GAMIL FÖPPEL EL HIRECHE 156 GASPAR PEDRO SANTIN 476

GEONIR EDVARD FONSECA VINCENSI 576

GEORGE HARRISON DOS SANTOS NERY 572 GEORGE JAMES COSTA VIEIRA 536

GEOVANA PALERMO CARPES 221

GEOVANE MOREIRA FERNANDES 441 GERALDO LUIZ DA SILVEIRA

51, 91, 108, 132

GILBERTO BARRETA 177 GILDO MARQUES RODRIGUES 320, 320

GILMAR CANQUERINO 68

GILMAR ROCHA MARTINS 593 GIOVANNA MORILLO VIGIL 334

GISELE LEMOS KRAVCHYCHYN 369, 572

GISLAINE DE OLIVEIRA 118 GLAUCY PEREIRA DE MEDEIROS CONCÓRDIA 266, 426

GLÓRIA MARY D´AGOSTINO SACCHI 244

GOVERNO DA ITÁLIA 288 GOVERNO DE ISRAEL 307

GUILHERME BELEM QUERNE 580

GUILHERME BEUX NASSIF AZEM 230 GUILHERME CEZAROTI 387

GUILHERME DARIO RUSSO KÖHNEN 24

GUILHERME MIGNONE GORDO 491, 500 GUILHERME PACCOLA 383

GUILLERMO ANTÔNIO ARAÚJO GRAU 412, 532

GUILLERMO GRAU 530 GUSTAVO BRASIL DE ARRUDA 330

GUSTAVO CORTÊS DE LIMA 477, 490

GUSTAVO GONÇALVES PAIVA DE FREITAS 483 GUSTAVO LUÍS LUCKMANN 183

GUSTAVO LUIS TEIXERA DAS CHAGAS 163

GUSTAVO MIGUEZ DE MELLO 364 GUSTAVO PEREIRA PINHEIRO 26

GUSTAVO SOUTO 604

HAMILTON BRAGA SALLES 67 HEBER MARTINS ROSA 148

HELDER ROSA FLORENCIO 592, 595

HELEM CRISTINA VIEIRA CARVALHO 268

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HELENA DIAS LEÃO COSTA 369 HÉLIO BARRETO DO SANTOS FILHO 135

HÉLIO BATISTA BOLOGNANI

335, 339, 446 HÉLIO JOSÉ FIGUEIREDO 299, 300

HÉLIO PINTO RIBEIRO DE CARVALHO JÚNIOR 196

HÉLIO PUGET MONTEIRO 205, 211, 251, 429

HENRIQUE JUNQUEIRA AYRES 265

HENRIQUE NEVES DA SILVA 158 HERBERTO APARECIDO GUIMARÃES 14

HUGO OLIVEIRA HORTA BARBOSA

211, 215, 223, 226, 251, 252, 257 HUMBERTO LUCCHESI DE CARVALHO 336, 338

INDIANARA FARIAS DE CAMARGO 277

INEMAR BAPTISTA PENNA MARINHO 269 INIS FÁTIMA DE PAULA 634

IRENE AMORIM KNUPP MIRANDA 525, 529

IRIS GABRIELE DIEL 173 ISABELA BRAGA POMPILIO 372

ISABELA BRAGA POMPÍLIO 442

ISAC CARDOSO DAS NEVES 331 ISIDORO PEDRO AVI 347

IURE CASAGRANDE DE LISBOA 457

IVAIR JUNGLOS 565 IVAN PARETA 478

IZABEL AZEVEDO 490

JÁDERSON LUÍS SCHMIDT 519 JAIME CIPRIANI

38, 41, 47, 119

JAIME OLIVEIRA PENTEADO 427 JAIRO ANDRADE DE MIRANDA 553

JAIRO MENEZES BEZERRA FILHO 210

JATABAIRU FRANCISCO NUNES 591 JEFERSON ANTONIO ERPEN 473

JEFERSON BARBOSA LOPES 344

JEFERSON LUIZ SENTINELLA 318 JOANA D'ARC GONÇALVES LIMA EZEQUIEL 238, 484

JOÃO AFONSO GASPARY SILVEIRA 291

JOÃO ALBERTO COPELLI 645 JOÃO AUGUSTO DE LIMA 400

JOÃO AUGUSTO FAVERY DE ANDRADE RIBEIRO 6, 7

JOÃO BATISTA BERTHIER LEITE SOARES 193 JOÃO BATISTA DOS SANTOS 618

JOÃO BATISTA RODRIGUES JUNIOR 388

JOÃO BERCHMANS CORREIA SERRA 385 JOÃO CARDOSO DA SILVA 161, 553

JOÃO CARDOSO SILVA 535

JOÃO CARLOS NERVO 480 JOÃO JOAQUIM MARTINELLI 365, 368

JOÃO NUNES DE CASTRO NETO 259

JOÃO PAULO DOS SANTOS MELO 633 JOÃO PEDRO FERRAZ DOS PASSOS

215, 252, 257, 429

JOÃO VICENTE FEREGUETE 101 JOÃO VIEIRA NETO 154

JOAQUIM DOS SANTOS SELES 430

JOEL DE MACEDO 154 JONAS DUARTE JOSÉ DA SILVA 169

JORGE ARTHUR MORSCH 360

JORGE AUGUSTO ESPÓSITO DE MIRANDA 75 JORGE CUSTODIO DE VARGAS JUNIOR 499

JORGE LUIZ GALLI 305

JORGE MANOEL OLIVEIRA ROCHA 349 JOSÉ AGRIPINO DA SILVA OLIVEIRA 122

JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL

470, 475, 479

JOSÉ ALBERTO MACIEL DANTAS 194 JOSÉ ANTÔNIO CREMASCO 470

JOSÉ AUGUSTO BRANCO 311

JOSÉ AUGUSTO NOBRE FILHO 443 JOSÉ CARLOS BARBOSA CAVALCANTE

231, 456, 472, 474, 482, 486

JOSÉ CARLOS DOS SANTOS 94 JOSE CARLOS FALCONI 418

JOSÉ CARLOS URSINI 372

JOSÉ CÉLIO PEIXOTO SILVEIRA 513, 514 JOSÉ FERREIRA DA COSTA 432

JOSÉ FRANCISCO DORNELLES BRÍGIDO 596

JOSÉ GLAUCO CARULA 109 JOSÉ HENRIQUE LEITE SANTOS DA SILVA 240

JOSÉ JULIANO FERREIRA 379

JOSÉ LAÉRCIO CHELSKI 219 JOSÉ LAPENHA GONÇALVES PINTO 460

JOSÉ LUCIO GLOMB 197

JOSÉ LUIS WAGNER 230, 361 JOSE MANUEL DUARTE CORREIA 564

JOSÉ MÁRCIO DINIZ FILHO 540

JOSÉ MARIA DA SILVA 60 JOSÉ MARIA DE SOUZA ANDRADE 394

JOSÉ MARIA GAMA DA CÂMARA 190

JOSE MASSUCATI 163 JOSÉ MAURÍCIO DE ARAÚJO MEDEIROS 632

JOSÉ NELSON DE CARVALHO LOPES 402

JOSÉ OSWALDO CORRÊA 79 JOSÉ REINALDO NOGUEIRA DE OLIVEIRA JUNIOR 25

JOSÉ RENATO BRITO DOS SANTOS 316, 316

JOSÉ ROBERTO MARCONDES 16 JOSÉ ROBERTO ORTEGA 12

JOSÉ TÔRRES DAS NEVES 517

JOSELITO CARDOSO DE FARIA 144 JOSEPH NOUR EDDINE NASRALLAH OU JOSEPH

NOUR EDDINE NASSRALLAH

310

JOSEVALDO JOÃO DA SILVA 145 JOSUÉ ALVES OLIVEIRA 143

JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA

DE BANGÚ

316

JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA

DE PAULO AFONSO

320

JULIANA AYRES 378 JULIANA NUNES DE MENEZES FRAGOSO 202

JULINDA DA SILVA 614

JULIO ASSIS GEHLEN 524 JÚLIO CARLOS SAMPAIO NETO 513, 514

JÚLIO CÉSAR DE FARIAS LIRA 32

JÚLIO CÉSAR MARTINS CASARIN 2, 3, 302

JULIO CESAR MEIRELLES 507

JÚLIO CÉZAR LUCCHESI RAMACCIOTTI 224 JURANDIR GONÇALVES 207

JURANDIR PIVA 24

JUSCELINO KUBITSCHEK PEREIRA 293 JUSSARA IRACEMA DE SÁ E SACCHI 491, 500

KALBIO DOS SANTOS 191

KAREN ZADORA DE AMORIM LACERDA 158 KARINA TEIXEIRA DA SILVA 308

KARINA TEIXEIRA DE AZEVEDO 177

KARINE PEREIRA 175, 277, 278, 286, 560

KÁRYTHA MENÊZES E MAGALHÃES 53

KÁZIA FERNANDES PALANOWSKI 199 KEILA ALVES DO AMARAL 393

KLAUSS DIAS KUHNEN

34, 50, 72, 80, 81, 83, 109, 133

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 133

LAÉRCIO MÁRCIO LANER 90 LAÉRCIO PEDRO DE OLIVEIRA 81

LARA CORRÊA 583

LAURO BRACARENSE FILHO 44 LEANDRA CAMPANHA FORMIGA 187

LEANDRO CINTRA VILAS BOAS 376

LEANDRO SOUZA BENEVIDES 194 LÉLIA MARA GOMES DA SILVA 303

LÉLIO ANTÔNIO DOS SANTOS CORRÊA 508

LENITA BEATRIZ SIMIONATO 587 LENON G. RODRIGUES LIRA 293

LEON ROGÉRIO GONÇALVES DE CARVALHO 96

LEONARDO OLIVEIRA SALGUEIRO 437 LEONARDO PIZZOL VINHA 493

LEONARDO PORTES GODOY VIDAL 431

LEONARDO PRETTO FLORES 487 LEONARDO SANTANA CALDAS

197, 215, 223, 252, 257

LETÍCIA SINATORA DAS NEVES 151 LEUTON BUDIM 628

LIANA BRANDÃO MORAES PINTO 453

LILIAM REGA CASSARO 373 LILIANE PEREIRA MOREIRA 457

LINDOCASTRO NOGUEIRA DE MORAIS 70

LINO DE CARVALHO CAVALCANTE 198, 381 LIRIAN SOUSA SOARES 527

LÍVIA BORGES FERRO FORTES 441, 586

LUCAS LAIRE FARIA ALMEIDA 204 LUCIANA CRISTINA BRIGLIA FERREIRA 294, 295

LUCIANA CUNHA SCHETTINI 380

LUCIANA DE MORAES CARON 346 LUCIANA GIL COTTA 230

LUCIANA HOFF 395, 599

LUCIANA NÓBREGA 450, 451, 463

LUCIANE BARROS DE SOUZA 444

LUCIANE RODRIGUES MACHADO ALMEIDA 619 LUCIANO LOPES DE ALMEIDA MORAES 179

LUCIANO NOBRE DE HOLANDA MAFALDO 136

LUCINDA NICOLAU RIBEIRO DE SOUZA 503 LUIS AUGUSTO RORIZ RESENDE 243

LUÍS CARLOS BRITO PEREIRA 434

LUIS CLAUDIO YUKIO VATARI 17 LUÍS FERNANDO BELÉM PERES

334, 337, 340, 341, 342, 343

LUIS RICARDO SANTOS 312 LUIZ ALBERTO DA SILVA 241

LUIZ ANTÔNIO LOURENÇO RODRIGUES 371

LUIZ ANTONIO MONTEIRO LIMA 265 LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO 224, 352

LUIZ AUGUSTO DE MELLO CARVALHO 454, 455

LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOSO 49 LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO

37, 42, 45, 52, 56, 58, 61, 69, 77, 84, 85, 87, 88, 97, 100, 106, 114, 129

LUIZ CARLOS DA ROCHA VELOZZO 35 LUIZ CARLOS DA SILVA NETO 306

LUIZ CARLOS DIAS 473

LUIZ CARLOS LOPES 266, 408 LUIZ CARLOS R VELLOZO

36, 40, 46, 55, 98, 112, 128

LUIZ DIAS SANTANA 313 LUIZ EDUARDO DE CASTILHO GIROTTO 384

LUIZ EDUARDO SILVA DE CASTILHO 496

LUIZ F. MARTINS BONETTE 9 LUIZ FERNADO SILVA CABRAL 93

LUIZ FERNANDO COMEGNO 149, 150

LUIZ FERNANDO MARTINS BONETTE 27

LUIZ FERNANDO NOGUEIRA MOREIRA 445 LUIZ FERNANDO VISCONTI 467

LUIZ FRANCISCO CORRÊA BARBOSA 291

LUIZ FREIRE FILHO 498 LUIZ GOMES PALHA

220, 261, 355

LUIZ HENRIQUE DINIZ ARAÚJO 241, 533 LUIZ OTAVIO PILON 273, 274

LUIZ PRETTI LEAL 445

LUIZ RICCETO NETO 298 LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA

139, 141, 142, 236, 566

MADSON LIMA DE SANTANA 162 MAGDA MONTENEGRO 358, 392

MANOEL DE ALMEIDA POROCA 416

MANUEL DOS SANTOS FERNANDES RIBEIRO 208, 279 MANUEL S FERNANDES RIBEIRO 557

MARA ELHANE LIDTKE ROZA 66

MARA REJANE GOMES DA COSTA 59 MARCEL COSTA FORTES

107, 440, 502, 504

MARCELA ALBUQUERQUE MACIEL 613 MARCELO ALBERTO RUA AFONSO 10

MARCELO ANDRÉ PIERDONÁ 360

MARCELO DE ALMEIDA E SILVA 340 MARCELO LALONI TRINDADE 235

MARCELO LEAL DE LIMA OLIVEIRA 289

MARCELO LIPERT 130 MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA

290, 290, 294, 294, 294, 294, 294, 295

MARCELO MULLER DE ALMEIDA 584 MARCELO NERES DE OLIVEIRA 325

MARCELO RAMOS 535

MARCELO TRINDADE DE ALMEIDA 184, 574 MARCELO VILELA GUERRA 543

MARCELO YUDI MIYAMURA 426

MARCIA REGINA RODACOSKI 620 MÁRCIO HELENO DA SILVA 343

MÁRCIO SEBASTIÃO DUTRA 48

MARCIUS HAURUS MADUREIRA 644 MARCO ANTONIO DE ALMEIDA REGO 386

MARCOS ANDRÉ DE ALMEIDA 171, 570

MARCOS ANTÔNIO DE OLIVEIRA LEANDRO 392 MARCOS AUGUSTO PEREZ 202

MARCOS AURÉLIO ALVES 552

MARCOS ROBERTO DOS SANTOS 548 MARCOS ROGÉRIO BAPTISTA 317

MARCOS ROGÉRIO PALMEIRA 534

MARCOS TIEGS 83 MARCOS WILSON FONTES 396

MARCUS ALEXANDRE SIQUEIRA MELO 391

MARCUS DE OLIVEIRA KAUFMANN 471 MARCUS PAULO BERNARDO PEREIRA 411

MARGARETE DE AGUIAR VIEIRA 92

MARIA ADIR MESSA TORRES 624 MARIA APARECIDA DIAS PEREIRA NARBUTIS 304, 512

MARIA APARECIDA DO NASCIMENTO 22

MARIA AUXILIADORA DOS SANTOS BENIGNO 4 MARIA BERNADETE NEVES DE BRITO 463

MARIA CELIA JUNQUEIRA DE CASTRO 646

MARIA CLARA GALIZA DE ALMEIDA 76 MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA 195

MARIA DAS GRAÇAS DE OLIVEIRA CARVALHO 70

MARIA DE FÁTIMA SILVEIRA CESCONETTO 175 MARIA DE LOURDES ALBANO 505

MARIA DE LOURDES CALDEIRA 425

MARIA DOS PRAZERES DE OLIVEIRA 259

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 134

MARIA ESPERANÇA DA COSTA ALENCAR 267 MARIA HELENA MACHADO BOLDRIN 442

MARIA HERMETO CORRÊA 528

MARIA IVETE DE OLIVEIRA ARAÚJO 468 MARIA LUCIA DE OLIVEIRA E CRUZ DE CARVALHO 613

MARIA LUIZA NEVES NUNES 398

MARIA NEUZA DE SOUZA PEREIRA 189, 272 MARIA PAULA FARINA WEIDLICH 623

MARIA ROSA MESTRES 234

MARIA WALESKA SAINT PIERRE DULL 640 MARIANA BARBOSA CIRNE 332

MARIANA BUENO KUSSAMA 379

MARIÂNGELA ROSA MACHADO 221 MARIANGELA SANTOS MACHADO BRITA 559

MÁRIO DE FREITAS OLINGER 215

MÁRIO FERNANDO MARQUES PINTO JUNIOR 143 MÁRIO JOSÉ FERREIRA MAGALHÃES 347

MÁRIO KORB FILHO 415

MÁRIO LÚCIO DE LIMA NOGUEIRA FILHO 64 MÁRIO MÜLLER ROMITI 413

MÁRIO SÉRGIO ROSA 382

MARIO TOBIAS FIGUEIRA DE MELLO FILHO 249 MARISA CASSIA BATISTA DE SÁ 229

MARISTELA VAZ ALMERON 424

MARK GIULIANI KRÁS BORGES 622 MARLENE DE ALVIM BRAGA 228

MAURICIO DA CUNHA PEIXOTO 334

MAURÍCIO DA CUNHA PEIXOTO 337, 341 MAURÍCIO DAL AGNOL 404

MAURÍCIO LINDENMEYER BARBIERI 590

MAURO CAVALCANTE DE LIMA 635 MAURO CESAR DA SILVA 436

MAURO CÉSAR DORIGATTI 586

MAURO CHAPOLA 600 MAURO MACHADO CHAIBEN 305

MAX WILSON HERTZOG 28

MAXIMILIAN FIERRO PASCHOAL 6, 7 MAZART LEITE DE OLIVEIRA JUNIOR 212

MICHELE FIORE 1

MIGUEL ARCANJO DA CRUZ SILVA 200 MIGUEL BOULOS 441

MILTON ALMEIDA PIVA 182

MILTON LUÍS XAVIER GABINO 590 MINERVINO DE CASTRO NETO 375

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO 146

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 157, 523 MOACIR ANSELMO 235

MOACYR MARCONDES GUIMARÃES 344

MOZART LEITE DE OLIVEIRA JUNIOR 170 MOZART VILELA ANDRADE 248

MURILO VOUZELLA DE ANDRADE 23

NÁDIA MARIA KOCH ABDO 203 NATALINO APOLINÁRIO 275

NEIDE MACIEL CORDEIRO 138

NELLO RICCI NETO 191 NELSON BUGANZA JÚNIOR 348

NELSON LACERDA DA SILVA 227

NELSON RIBEIRO ALVES FILHO 401 NESTOR LODETTI 626

NÉVIO CAMPOS SALGADO 326

NEY MOURA TELES 345 NEY RODRIGUES ARAÚJO 594

NILSO ROMEU SGUAREZI 292

NILTON JOSÉ MACHADO 417 NILTON LUIS MARCHI 620

NILZA RAMOS 180

NIVALDO DE OLIVEIRA 30

NORBERTO BARUFFALDI 435, 438, 439, 464, 465, 469, 515

NYEDJA NARA PEREIRA GALVÃO 451

OLIVIO SANTIN 43 ORIGENES ALMEIDA DE ABREU 92

ORISVALDO DOS SANTOS 155

OSNI BUSS 523 OSÓRIO EVANDRO DE OLIVEIRA SILVA 29

OSWALDO PACHECO LACERDA NETO 222

OTÁVIO AUGUSTO DAYRELL DE MOURA 639 OTÁVIO FURQUIM DE ARAUJO SOUZA LIMA 20

PABLO RICARDO HONÓRIO DA SILVA 434

PATRÍCIA GUELLI PEREIRA 449 PATRÍCIA SICA PALERMO 487

PAULA REGINA DOS SANTOS CHAVES BARROS 410

PAULO ANSELMO DOURADO MOITINHO 263 PAULO ELÍSIO DE SOUZA 499

PAULO EMANUEL PERAZZO DIAS 533

PAULO FRANCISCO SARMENTO ESTEVES 595 PAULO HENRIQUE GARDEMANN 403

PAULO LUIZ PEREIRA 583

PAULO RENATO CERUTTI 116 PAULO ROBERTO ANDRADE DE FREITAS 375

PAULO ROBERTO DA SILVA 577

PAULO ROBERTO SOARES MENDONÇA 117 PAULO ROGÉRIO SILVA 152, 152

PAULO SÉRGIO MARTINS TEIXEIRA

542, 550, 555, 649, 650, 651 PAULO VIRGILIO DE BORBA PORTELA 570

PAULO VIRGÍLIO DE BORBA PORTELA 621

PEDRO LOPES RAMOS 625 PEDRO OCTÁVIO BEGALLI JUNIOR 413

PEDRO OLIVEIRA SANTOS 324, 324

PEDRO ROSA MACHADO 394 PERI FERNANDES CORREIA 596

PFN - AFONSO GRISI NETO 537

PFN - CLÁUDIA REGINA A M PEREIRA 527 PFN - CLAUDIA REGINA A. M. PEREIRA 525

PFN - CLÁUDIA REGINA A. M. PEREIRA 528

PFN - DANILO THEML CARAM 365 PFN - DOLIZETE FÁTIMA MICHELIN 360

PFN - IARA ANTUNES VIANNA 540

PFN - JÚLIO CÉSAR CASARI 281 PFN - LÍGIA SCAFF VIANNA 384

PFN - MARCIO BURLAMAQUI 137

PFN - MARIA CECÍLIA LEITE MOREIRA 387 PFN - MARLY MILOCA DA CÂMARA GOUVEIA 529

PFN - RICARDO PY GOMES DA SILVEIRA 397

PFN - SARA RIBEIRO BRAGA FERREIRA 519, 549 PFN - VALDIR SERAFIM 399

PFN - ZACHARIAS MANOEL MENDES NETO 386

PGDF - EVALDO DE DOUZA DA SILVA 178 PGDF - KARLA APARECIDA DE SOUZA MOTTA 608

PGDF - LUIS EDUARDO CORREIA SERRA 186

PGDF - MARIANA PESSOA DE MELLO PEIXOTO 1 PGDF - MÁRIO CÉSAR LOPES BARBOSA 604

PGDF - SÉRGIO CARVALHO 495

PGE-AM - LEONARDO PRESTES MARTINS 267 PGE-BA - ANDRÉ MONTEIRO DO REGO 396

PGE-BA - CAIO DRUSO DE CASTRO PENALVA VITA 430

PGE-BA - OSMAR BAGDÊDE 263 PGE-CE - ANDRÉ AUGUSTO CARREIRO PEREIRA 330

PGE-ES - CRISTIANE MENDONÇA 287, 297

PGE-ES - JOSÉ ALEXANDRE R BELLOTE 165 PGE-GO - ALAN SALDANHA LUCK 331

PGE-MA - MARCELO APOLO VIEIRA FRANKLIN 388

PGE-MS - CARINA SOUZA CARDOSO 629

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 135

PGE-PB - LÍVIO COÊLHO CAVALCANTI 32 PGE-PE - DONIZETE APARECIDO GOMES DE

OLIVEIRA

54

PGE-PE - LEÔNIDAS SIQUEIRA FILHO 362 PGE-PI - MÁRCIA MARIA MACEDO FRANCO 201

PGE-PR - CÉSAR AUGUSTO BINDER 587

PGE-RJ - ALDE DA COSTA SANTOS JÚNIOR 138 PGE-RJ - ALEX CORDEIRO BERTOLUCCI 79

PGE-RJ - ALEXANDRE SANTOS DE ARAGÃO 67

PGE-RJ - ALINE TORRES FILIPPO 104 PGE-RJ - BRUNO VELOSO DE MESQUITA 410

PGE-RJ - DANIELA ALLAM E GIACOMET

588, 598, 603 PGE-RJ - FABRICIO DO ROZÁRIO VALLE DANTAS

LEITE

93

PGE-RJ - GUSTAVO DA GAMA VITAL DE OLIVEIRA 237 PGE-RJ - JANAINA MARIA LOPA VALLADO 401

PGE-RJ - MARÍLIA MONZILLO DE ALMEIDA AZEVEDO 602

PGE-RJ - RENATA GUIMARÃES SOARES BECHARA 605 PGE-RN - ELOÍSA BEZERRA GUERREIRO 139

PGE-RN - FRANCISCO WILKIE R JUNIOR 236

PGE-RN - LUIS MARCELO CAVALCANTI DE SOUSA 566 PGE-RN - MARCONI MEDEIROS MARQUES DE

OLIVEIRA

136, 140, 141, 142 PGE-RN - VANESKA CALDAS GALVÃO 632

PGE-RO - RÉGIS GURGEL DO AMARAL JEREISSATI 456

PGE-RR - REGIS GURGEL DO AMARAL JEREISSATI 231, 472, 474, 482, 496

PGE-RR - THICIANE GUANABARA SOUZA 486, 488

PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM 28, 31, 62, 65, 73, 78, 82, 99, 111, 115, 127, 200, 245, 256, 258, 359, 370, 412, 422, 506, 524, 573, 623

PGE-SC - MARCOS CEZAR AVERBECK 448 PGE-SC - MÔNICA MATTEDI 534

PGE-SC - PAULO RONEY ÁVILA FAGÚNDEZ 417

PGE-SE - ANA QUEIROZ CARVALHO 218 PGE-SP - ADRIANA MOTTA 557

PGE-SP - ALBERTO CUENCA SABIN CASAL 423

PGE-SP - CAIO CESAR GUZZARDI DA SILVA 21 PGE-SP - EDUARDO DE MELLO 11

PGE-SP - ERICA UEMURA 15

PGE-SP - FERNANDA AMARAL BRAGA MACHADO 279 PGE-SP - FERNANDO WAGNER FERNANDES

MARINHO

113

PGE-SP - IARA CECÍLIA DOMINGUES DE CASTRO ZAMBRANA

490

PGE-SP - JOSÉ CARLOS CABRAL GRANADO 19

PGE-SP - LEILA D'AURIA KATO 600 PGE-SP - LIGIA PEREIRA BRAGA VIEIRA

567, 568, 569

PGE-SP - MARCOS FÁBIO DE OLIVEIRA NUSDEO 304 PGE-SP - MARIA HELENA MARTONE GRAZZIOLI 208

PGE-SP - MARISA MIDORI ISHII 539

PGE-SP - MIGUEL FRANCISCO URBANO NAGIB 363 PGE-SP - NEWTON JORGE 380

PGE-SP - NORBERTO OYA 10

PGE-SP - PATRÍCIA HELENA MASSA ARZABE (ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA)

96, 214

PGE-SP - RENATO KENJI HIGA 376

PGE-SP - SANDRA YURI NANBA 477 PGE-SP - SUELY FIGUEIREDO GUEDES 552

PGE-SP - WALDIR FRANCISCO HONORATO JUNIOR 512

PGE-SP - YARA DE CAMPOS ESCUDEIRO PAIVA 21 PGE-TO - MARCO PAIVA OLIVEIRA 521

PRISCILA CARVALHO DE MORAES 477

PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA 301

PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL 16, 23, 51, 90, 91, 102, 105, 108, 118, 124, 126, 132, 164, 166, 168, 172, 179, 185, 209, 225, 233, 255, 283, 284, 285, 353, 404, 418, 421, 577, 578, 585, 591, 594, 606, 607, 617 PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

182, 228, 361, 364, 402, 493, 532, 546, 574, 633, 634, 635

RAFAEL DE CAMPOS NOGUEIRA 503 RAFAEL FARIA DE AMORIM 250

RAFAEL NOGUEIRA SIMAS 622

RAFAEL SEVERINO GAMA 424 RAFAELA OLIVEIRA DE ASSIS 353

RAIMUNDO DA CUNHA ABREU 368

RAIMUNDO KLEBER XAVIER 558 RAPHAEL T. C. GHIDETTI 165

RÉGIS DA SILVA CARDOSO 359

RÉGIS ELENO FONTANA 597 REINALDO JOSÉ MATEUS RENA 15

REINALDO TERTULINO RIBEIRO 409

RELATOR DO HABEAS CORPUS N° 83821 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

153

RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 107.097 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

154

RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 86101 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

146

RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 88925 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

155

RELATOR DO HC Nº 73087 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

312

RELATOR DO HC Nº 95.553 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

310

RELATOR DO INQUÉRITO N° 2166 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

151

RELATOR DO RECURSO ESPECIAL Nº 1016319 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

315

RELATOR DO RECURSO ESPECIAL Nº 1017461 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

147

RELATORA DO HABEAS CORPUS Nº 100286 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

152

RELATORA DO HABEAS CORPUS Nº 104946 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

318

RENAN DONVER FERNANDES TRINDADE 315

RENATA BARBOSA LACERDA 629

RENATA PESSOA DONATO 462 RENATA VALERIA PINHO CASALE 561

RENATO ALVES SILVA 71

RENATO CARDOSO DE ALMEIDA ANDRADE 292, 292 RENATO LUÍS BORDIN DE AZEREDO 520

RENATO OLIVEIRA RAMOS 322

RICARDO ADOLFO LOSEKANN 174 RICARDO CARLOS DA ROCHA CARVALHO 371

RICARDO CIDADE BAPTISTA 242

RICARDO DE SOUZA 602 RICHARD FLOR 24

RISONEIDE GONÇALVES DE ANDRADE 210

RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES 217 RITA DE CÁSSIA OLIVEIRA DO NASCIMENTO

BARRETO

536

RIVALDO LOPES 600 ROBERTA AMARAL CARDOSO DE MEDEIROS 592

ROBERTA CARVALHO ALVES 541

ROBERTO BENETTI FILHO 318 ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO

435, 438, 439, 464, 465, 469, 480, 515

ROBERTO LOPES DA SILVA 628 ROBERTO LUIZ MAIA DOS SANTOS 104

ROBSON DA SILVA OTTONELLI 616

RODRIGO ALBUQUERQUE DE VICTOR 86

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 136

RODRIGO DA SILVA CASTRO 261 RODRIGO PRIGOL 212

RODRIGO RAMOS LOUREGA DE MENEZES 242

RODRIGO TRINDADE 323 RODRIGO VENTURA MERG 558

ROGÉRIO DA SILVA VENÂNCIO PIRES 186

ROGÉRIO DE BORTOLI KELLER 643 ROGÉRIO PEREIRA BORGES 33

ROGÉRIO REIS DE AVELAR 481

ROMERO GALVÃO 419, 420 RONALDO GUIMARÃES GALLO 12, 641

RONALDO MAURO COSTA PAIVA 488

RONALDO SCHUBERT 560 ROSA MARIA DOS PASSOS 273

ROSA MARIA ZANOTTI DUTRA 636

ROSANA HARUMI TUHA 559 ROSÂNGELA GEYGER 597

ROSELEI RAMOS DE CARVALHO ROCHA 522

RUBENS FERRAZ DE OLIVEIRA LIMA 20 RUDI MEIRA CASSEL 327

RUI CALDAS PIMENTA 414

RUI CARLOS DA SILVA 433 RUI GUIMARÃES VIANNA 187

SALVADOR CEZAR NASCIMENTO 254

SALVADOR LUIZ PALONI 614 SALVATORE BORRELLI 288

SANDRA LUIZA FELTRIN 361

SANDRA REGINA RODRIGUES 286 SANDRA TSUCUDA SASAKI 645

SANDRO SIMÕES 146

SARA LOPES DA SILVA 290 SAULO CARNEIRO ROQUE 460

SEBASTIÃO ARLÉM PEREIRA DE OLIVEIRA 374

SÉRGIO CARVALHO DE SANTANA 467 SÉRGIO FARINA FILHO 281

SÉRGIO FEITOSA DIAS JÚNIOR 501

SÉRGIO GIMENES 8 SÉRGIO LUIZ AKAOUI MARCONDES 445

SHARON EILEEN MCCARTHY 523

SIBELE WALKIRIA LOPES 276 SILVANA CRUZ DE OLIVEIRA 26

SILVANA TERRA CHEDID 258

SÍLVIA CRISTINA LAGE GOMES 554 SILVIO DE JESUS GARCIA 253

SÍLVIO FERREIRA LIMA 594

SIMONE LAÍS DE DAVID MARTINS 549 SIMONE VOLOCH MAJZELS 185

SÔNIA A. M. REIS STIPP LUQUE 367

SONIA MARIA BELLATO PALIN 50 STELIO DENER DE SOUZA CRUZ 293

SUELENA CIOCCARI LANNES 188

SUELI BARBOSA DE ABRÊU 342 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

144, 148, 149, 150, 308, 309, 313, 314, 317, 319, 321, 322, 323

TATIANA VELOSO MEDEIROS 624 TEÓFILO LUIZ DOS SANTOS NETO 571

TERTULIANO AVELLAR 462

THAIS ANDRADE DAS NEVES 398 THAIS BANDEIRA OLIVEIRA 156

THIAGO CHAVES GASPAR BRETAS LAGE 366

THIAGO FERNANDES BOVERIO 303 THIAGO MACHADO GRILO 328

TICIANA NASCIMENTO DE SOUZA 373

TITO HESKETH 202 TOMÁS ESCOSTEGUY PETTER 270

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA 324

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 317

TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

145

TRIBUNAL DO JÚRI DO ESTADO DE SÃO PAULO 317

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO 143 TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL 301

ULISSES MELO 630

URSULINO SANTOS FILHO 498 VAGNER GOMES BASSO 615

VALDEZ ADRIANI FARIAS

126, 255, 581 VALDILENE PAULO DIAS OU VALDELENE PAULO DIAS 323

VALDIR EDUARDO DE BARROS

29, 30, 60 VALENTINA PONCE DEVULSKY MANRIQUE 591

VALÉRIO ALVARENGA MONTEIRO DE CASTRO 495

VALTER DE MELO 450 VANESSA BOVE CIRELLO 216

VANESSA MARIA DE MORAIS SOUZA 352

VERA BICCA ANDÚJAR 531, 580 VERA LÚCIA BICCA ANDÚJAR 544, 548

VERA MARIA BÔA NOVA DE ANDRADE 360

VICTOR RUSSOMANO JUNIOR 494 VILMA THOMAL 286

VILSON MARIOT 429

VINÍCIUS MATTOS FELÍCIO 525 VINICIUS PAULO MESQUITA 551

VIRGILIO MUNARI NETO

62, 82, 115 VIRGINIA DE FÁTIMA TITO ONOFRE 499

VIVIAN PRATA BARBOSA 44

VIVIANE CARDOSO OLIVEIRA 111 VIVIANE TERESA HAFFNER GASPAR ANTONIO 22

VIVIANNE VAZ VIEIRA 5

WAGNER BALERA 274 WAGNER GIMENEZ 253

WALDEMAR NUNES JUSTINO 205

WALDIR LUIZ BRAGA 137 WALDIVIO FRANCISCO DE LOURDES MAZZEO 225

WALLACE MARTINS 321

WALMYR MATTOS 237 WANDER DA SILVA CARDOSO 264

WANESSA FIGUEIREDO DOS SANTOS LIMA

167, 174, 643 WANJA MEYRE S DE CARVALHO 264, 593

WELBIO COELHO SILVA 521

WELINGTON NATANIEL DA SILVA MENDES 110 WELLINGTON RODRIGO BATISTA DA SILVA 204

WILLIAM MARCONDES SANTANA 186

WILLIAMS GLADSTONE DE C LEÃO 64 WILLIAN MARCONDES SANTANA 329, 408

WILSON DA SILVEIRA 160

WILSON LINHARES CASTRO 518 WILSON LUIS DE SOUSA FOZ 11, 304

YOLANDA ALEXANDRINO DA SILVA 314

ZÉLIA DA SILVA FOGAÇA LOURENÇO 189 ZILÂNDIA PEREIRA ALVES 80

PETIÇÃO AVULSA/PROTOCOLO/CLASSE E NÚMERO DO PROCESSO

AÇÃO CAUTELAR N. 2061 1 AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 3425 287, 297

AÇÃO ORIGINÁRIA N. 1501 302

AÇÃO ORIGINÁRIA N. 1509 2 AÇÃO ORIGINÁRIA N. 1510 3

AÇÃO ORIGINÁRIA N. 1511 4

AÇÃO PENAL N. 436 303

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 137

AÇÃO PENAL N. 489 5 AÇÃO RESCISÓRIA N. 2053 304

AG.REG.NA MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE

INCONSTITUCIONALIDADE N. 3937

305

AG.REG.NA PETIÇÃO N. 3838 296

AG.REG.NA PETIÇÃO NO AG.REG.NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO N. 561133

6

AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO

N. 460822

334

AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 466969

335

AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO

N. 470462

336

AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO

N. 471538

337

AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 471651

338

AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO

N. 472013

339

AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO

N. 472715

340

AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 476784

341

AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO

N. 477770

342

AG.REG.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO

N. 500269

343

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 228968 344 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 517445 345

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 561133 7

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 605934 346 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 611141 347

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 628696 348

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 645821 349 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 661622 350

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 675870 351

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 681871 352 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697623 354

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 701909 356

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 705286 357 AG.REG.NO HABEAS CORPUS N. 91476 306

AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 295604 359

AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 358221 360 AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 375133 361

AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 384910 362

AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 425480 363 AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 459604 365

AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 471761 366

AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 491774 367 AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 543321 368

AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 550896 369

AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 562410 370 AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578962 371

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 436404 373

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 558291 374 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 567828 375

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 584215 376

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 584968 377 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 591292 378

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 592899 379

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 595016 280 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 595583 380

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 600944 271

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 605982 8 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 607297 381

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 607949 382

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 608644 383

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 608985 9 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 615011 384

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 616075 385

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 619210 386 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 623186 387

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 623854 388

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 623996 389 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 624187 390

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 625089 391

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 630457 392 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 631248 393

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 632088 394

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 632475 281 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 632783 395

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 634119 396

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 639648 397 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 647982 398

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 649434 399

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 651046 272 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 653332 400

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 654986 401

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 657851 403 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 658844 404

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 660659 10

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 665331 11 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 670842 405

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 671416 406, 407

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 671885 408 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 674477 270

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 675166 409

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 675331 273 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 675413 274

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 675525 275

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 677512 410 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 677778 411

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 678344 276

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 681965 412 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 682000 413

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 682070 12

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 685980 414 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 686314 415

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 688414 416

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 688591 417 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 689680 418

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 690290 419

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 690292 420 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 690303 13

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 691518 14

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 691719 421 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 691750 422

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 692272 423

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 692281 424 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 693949 425

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696412 15

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696740 426 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697264 427

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697770 16

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697773 17 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697785 282

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698947 18

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 699777 428 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 699797 429

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 699887 430

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 699979 19 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 700211 20

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 700278 21

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 704228 432

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 138

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 704341 434 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 704608 435

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 704998 283

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 705273 284 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 705503 436

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 706156 437

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 706987 438 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 707013 439

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 707149 285

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 710024 22 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 710314 440

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 710469 441

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 710925 443 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 711057 444

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 711402 445

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 711477 446 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 711560 447

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 711630 448

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 711654 449 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 712224 450

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 712255 451

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 712261 452 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 712520 453

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 712523 454

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 712665 23 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 712771 455

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 712904 456

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 713346 457 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 713387 458

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 713392 459

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 713498 460 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 713757 24

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 713906 461

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 714234 462 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 714242 463

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 714260 465

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 714900 466 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715106 467

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715469 468

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715545 469 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715668 470

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715682 471

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715688 472 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715715 473

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715749 474

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715754 475 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715794 476

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715795 477

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715796 478 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715829 479

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715842 480

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715875 481 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715880 482

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 715966 483

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716054 484 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716074 485

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716086 486

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716113 487 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716144 488

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716170 489

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716278 490 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716281 491

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716298 492

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716317 493 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716329 494

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716349 495

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716387 496

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716476 497 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716618 498

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716734 499

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716748 500 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716765 501

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716781 502

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716782 503 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716783 504

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716785 505

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716856 506 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716890 507

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716915 25

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 716970 508 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 717049 509

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 717372 26

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 717997 27 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718007 28

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718175 29

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718177 30 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718178 31

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718180 32

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718181 33 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718182 34

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718187 35

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718190 36 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718192 37

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718197 38

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718201 39 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718209 40

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718212 41

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718216 42 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718217 43

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718224 44

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718226 45 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718227 46

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718232 47

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718238 48 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718239 49

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718241 50

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718243 51 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718246 52

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718250 53

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718253 54 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718254 55

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718256 56

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718263 57 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718264 58

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718265 59

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718267 60 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718269 61

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718271 62

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718275 63 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718278 64

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718282 65

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718284 66 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718287 67

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718289 68

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718294 69 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718298 70

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718299 71

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718302 72 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718303 73

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718306 74

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718309 75 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718311 76

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718312 77

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718314 78

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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718315 79 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718318 80

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718326 81

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718327 82 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718329 83

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718330 84

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718333 85 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718334 86

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718336 87

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718337 88 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718338 89

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718339 90

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718342 91 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718343 92

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718344 93

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718345 94 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718347 95

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718348 96

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718349 97 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718350 98

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718351 99

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718352 100 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718353 101

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718354 102

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718355 103 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718356 104

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718357 105

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718358 106 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718359 107

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718360 108

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718361 109 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718363 110

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718364 111

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718369 112 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718371 113

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718372 114

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718373 115 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718375 116

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718376 117

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718377 118 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718378 119

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718380 120

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718381 121 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718389 122

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718396 123

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718397 124 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718398 125

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718399 126

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718400 127 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718401 128

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718409 129

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718417 130 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718418 131

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718419 132

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718420 133 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 718433 134

EMB.DECL.NO AG.REG.NO RECURSO

EXTRAORDINÁRIO N. 486167

510

EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N.

513713

511

EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NOS EMB.DIV.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO N. 386847

299

EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NOS EMB.DIV.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO N. 407866

300

EMB.DIV.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 135

N. 705244 EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO

EXTRAORDINÁRIO N. 492020

515

EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 540344

136

EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO

EXTRAORDINÁRIO N. 544928

137

EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO

EXTRAORDINÁRIO N. 548147

138

EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 549121

139

EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO

EXTRAORDINÁRIO N. 554371

140

EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO

EXTRAORDINÁRIO N. 558741

141

EMB.DIV.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 565334

142

EMB.DIV.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 291052 516

EMB.DIV.NOS EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 436883

517

EXTRADIÇÃO N. 1118 288

EXTRADIÇÃO N. 1122 307 HABEAS CORPUS N. 83826 308

HABEAS CORPUS N. 84275 298

HABEAS CORPUS N. 92636 309 HABEAS CORPUS N. 93309 310

HABEAS CORPUS N. 94094 311

HABEAS CORPUS N. 94152 312 HABEAS CORPUS N. 94647 313

HABEAS CORPUS N. 94813 314

HABEAS CORPUS N. 94819 315 HABEAS CORPUS N. 94855 316

HABEAS CORPUS N. 94860 317

HABEAS CORPUS N. 94890 318 HABEAS CORPUS N. 94939 319

HABEAS CORPUS N. 94941 320

HABEAS CORPUS N. 94951 322 HABEAS CORPUS N. 94959 323

HABEAS CORPUS N. 94962 324

HABEAS CORPUS N. 94973 325 HABEAS CORPUS N. 94985 143

HABEAS CORPUS N. 94986 144

HABEAS CORPUS N. 94987 145 HABEAS CORPUS N. 94988 146

HABEAS CORPUS N. 94989 147

HABEAS CORPUS N. 94990 148 HABEAS CORPUS N. 94991 149

HABEAS CORPUS N. 94992 150

HABEAS CORPUS N. 94993 151 HABEAS CORPUS N. 94995 152

HABEAS CORPUS N. 94996 153

HABEAS CORPUS N. 94997 154 HABEAS CORPUS N. 94998 155

INQUÉRITO N. 1645 289

INQUÉRITO N. 2455 293 INQUÉRITO N. 2462 294

INQUÉRITO N. 2512 292

INQUÉRITO N. 2555 295 INQUÉRITO N. 2575 291

INQUÉRITO N. 2577 290

INQUÉRITO N. 2728 156 MANDADO DE SEGURANÇA N. 27180 328

MANDADO DE SEGURANÇA N. 27384 329

MED. CAUT. EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 4086

301

MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS N. 94949 321

MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS N. 94980 326

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 140

MED. CAUT. EM MANDADO DE INJUNÇÃO N. 834 327 MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO N. 6006 330

MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO N. 6114 331

PETIÇÃO N. 4329 157 PETIÇÃO AVULSA EM AG.REG.NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO N. 688564

353

PETIÇÃO AVULSA EM AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 700510

355

PETIÇÃO AVULSA EM AG.REG.NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO N. 708429

358

PETIÇÃO AVULSA EM AG.REG.NO RECURSO

EXTRAORDINÁRIO N. 433692

364

PETIÇÃO AVULSA EM AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 581474

372

PETIÇÃO AVULSA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N.

657502

402

PETIÇÃO AVULSA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N.

701187

431

PETIÇÃO AVULSA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 704279

433

PETIÇÃO AVULSA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N.

710895

442

PETIÇÃO AVULSA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N.

714260

464

PETIÇÃO AVULSA EM EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 542608

512

PETIÇÃO AVULSA EM EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO

AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 496246

513, 514

PETIÇÃO AVULSA EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO N.

503779

530

PETIÇÃO AVULSA EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 508743

532

PETIÇÃO AVULSA EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO N.

559814

561

PETIÇÃO AVULSA EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO N.

584039

585

RECLAMAÇÃO N. 6137 332 RECLAMAÇÃO N. 6140 333

RECLAMAÇÃO N. 6157 158

RECLAMAÇÃO N. 6158 159 RECLAMAÇÃO N. 6159 160

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 380439 518

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 394762 519 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 418466 520

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 424805 521

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 425800 522 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 455830 523

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 459575 524

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 471314 525 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 496122 526

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 496915 527

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 500101 528 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 503096 529

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 505397 531

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 512126 533 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 514650 534

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 515103 535

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 526430 536 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 526893 537

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 534305 538

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 535392 539 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 540596 540

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 543599 541

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 543689 542 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 543697 649

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 543963 543

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 544129 650

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 544139 651 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 546711 544

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 546947 545

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 547085 546 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 547665 547

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 550622 548

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 550984 549 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 551281 550

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 551289 646

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 551575 551 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 553624 552

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 554273 553

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 555710 286 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 555848 554

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 555953 555

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 556033 556 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 556243 557

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 556793 558

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 556917 559 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 557395 560

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 557773 647

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 558269 648 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 558821 161

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 560181 562

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 562226 563 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 562832 564

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 564140 565

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 565036 566 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 565714 567, 568, 569

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 566146 570

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 566375 640 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 568788 641

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 570399 571

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 570433 572 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 571298 573

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 571678 574

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 571757 575 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 574628 162

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 575873 576

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 577910 577 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578077 578

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578601 277

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 579821 278 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 581518 279

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 581531 163

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 581809 579 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 582068 580

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 583488 581

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 583566 582 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 583588 583

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 583650 584

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 584204 586 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 584246 587

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 584861 588

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 584885 589 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 585192 590

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 585198 591

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 585224 592 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 585276 593

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 585305 594

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 585318 595 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 585332 596

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 585360 597

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 585380 598 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 585427 599

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 585510 600

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 585531 601

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 253901

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STF - DJe nº 108/2008 Divulgação: sexta-feira, 13 de junho Publicação: segunda-feira, 16 de junho 141

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 585595 642 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 585598 602

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 585699 643

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 585921 603 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 585926 604

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 585932 605

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 585958 606, 607 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 586146 608

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 586223 609

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 586226 610 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 586233 611

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 586254 612

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 586457 164 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 586739 613

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 586743 614

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 586799 615 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 586816 616

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 586929 617

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 587017 618 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 587033 619

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 587038 620

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 587085 621 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 587104 622

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 587107 623

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 587146 624 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 587157 625

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27386

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