DUPLICATA Lei n. 5.474/68 Título de crédito causal, facultativamente emitido pelo vendedor com...

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DUPLICATA•Lei n. 5.474/68

Título de crédito causal, facultativamente emitido pelo vendedor com base em fatura representativa de compra e venda

Estrutura ClássicaEstrutura Clássica

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SACADOR

SACADO

Aceite

Emissão

• Emitido pelo credor ou representante (art.6º.)• Prazo à vista ou a dia certo

• Emitido com base na a fatura ou na nota fiscal (documentos de venda). E devedor é obrigado a aceitar e ainda que não assine assumirá a obrigação (por isso o aceite se diz expresso ou por presunção)

INFORMATIVO Nº 506INFORMATIVO Nº 506Período: 4 a 17 de outubro de 2012.Período: 4 a 17 de outubro de 2012.Quarta Turma Quarta Turma

O protesto de duplicata será tirado na praça de pagamento constante no título, a teor do § 3º do art. 13 da Lei n. 5.474/1968. Não é no domicílio do devedor da obrigação cambiária que deve ser tirado o protesto, mas sim na praça de pagamento constante no título. REsp 1.015.152-RS, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 9/10/2012.

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• Causalidade1. Compra e venda mercantil2. Prestação de serviço

• Atenção:Aceite obrigatório não significa irrecusável.

Cabendo recusa plausível (art.8º.)Art . 8º O comprador só poderá deixar de aceitar a

duplicata por motivo de:I - avaria ou não recebimento das mercadorias, quando

não expedidas ou não entregues por sua conta e risco;

II - vícios, defeitos e diferenças na qualidade ou na quantidade das mercadorias, devidamente comprovados;

III - divergência nos prazos ou nos preços ajustados.

aceite• aceite ordinário (expresso)• aceite por comunicação (devedor retém mas comunica o aceite – art.7º).• aceite por presunção (necessário o título, o protesto por falta de pagamento e o comprovante de entrega de mercadorias para executar)

Protesto (art. 13)por falta de aceite por falta de devolução por falta de pagamentoPor indicação

Protesto por indicação§ 1º Por falta de aceite, de devolução ou de pagamento, o protesto será tirado, conforme o caso, mediante apresentação da duplicata, da triplicata, ou, ainda, por simples indicações do portador, na falta de devolução do título.

Na prática na falta de devolução é comum a emissão de Triplicata. O que não é correto, porque a triplicata é em caso de perda ou extravio (art.23)

V JORNADA DE DIREITO CIVIL V JORNADA DE DIREITO CIVIL - CJF- CJF 461 - Art. 889: As duplicatas eletrônicas podem ser

protestadas por indicação e constituirão título executivo extrajudicial mediante a exibição pelo credor do instrumento de protesto, acompanhado do comprovante de entrega das mercadorias ou de prestação dos serviços.

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EXECUÇÃO. DUPLICATA VIRTUAL. BOLETO EXECUÇÃO. DUPLICATA VIRTUAL. BOLETO BANCÁRIOBANCÁRIO - - INFORMATIVO Nº: 0467INFORMATIVO Nº: 0467PERÍODO: 21 A 25 DE MARÇO DE 2011 – 3º. TURMAPERÍODO: 21 A 25 DE MARÇO DE 2011 – 3º. TURMA

As duplicatas virtuais – emitidas por meio magnético ou de geração eletrônica – podem ser protestadas por indicação (art. 13 da Lei n. 5.474/1968), não se exigindo, para o ajuizamento da execução judicial, a exibição do título. Logo, se o boleto bancário que serviu de indicativo para o protesto retratar fielmente os elementos da duplicata virtual, estiver acompanhado do comprovante de entrega das mercadorias ou da prestação dos serviços e não tiver seu aceite justificadamente recusado pelo sacado, poderá suprir a ausência física do título cambiário eletrônico e, em princípio, constituir título executivo extrajudicial. Assim, a Turma negou provimento ao recurso. REsp 1.024.691-PR, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 22/3/2011.

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•fato de não ter sido exercida a faculdade de protestar o título, por falta de aceite ou de devolução, não elide a possibilidade de protesto por falta de pagamento.

•O portador que não tirar o protesto da duplicata, em forma regular e dentro do prazo da 30 (trinta) dias, contado da data de seu vencimento, perderá o direito de regresso contra os endossantes e respectivos avalistas.

Logo:1º. Em regra não é obrigatório, e sua falta apenas retira o direito contra os endossantes2º. Será obrigatório quando não houver aceite (art.15)

PROTESTO – LEI 9492/97

Espécies:1.Obrigatório – devedor principal2.Facultativo – devedores de regresso (co-devedores – endossantes)Exceção:•Necessário1.Falência 2.Letra de Câmbio – com vencimento a certo termo da vista3.Duplicata – sem aceite•Desnecessário1.Art. 46 Da LUG (CLÁUSULA DE DISPENSA)2.Art.47 Da Lei do Cheque (apresentado dentro do prazo legal do art. 33 e carimbo do banco comprovando a falta de pagamento.

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL.CONTRATO DE DESCONTO BANCÁRIO (BORDERÔ).

NÃO CARACTERIZAÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL.

INFORMATIVO Nº 506INFORMATIVO Nº 506Período: 4 a 17 de outubro de 2012.Período: 4 a 17 de outubro de 2012.Quarta Turma Quarta Turma

O contrato de desconto bancário (borderô) não constitui, por si só, título executivo extrajudicial, dependendo a execução de sua vinculação a um título de crédito dado em garantia ou à assinatura do devedor e de duas testemunhas, nos termos do art. 585 do CPC. Precedentes citados: AgRg no REsp 683.918-PR, DJe 13/4/2011; AgRg no REsp 916.737-SC, DJ 14/12/2007, e AgRg no Ag 460.436-SC, DJ 23/6/2003. REsp 986.972-MS, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 4/10/2012.

DUPLICATA SIMULADA. OPOSIÇÃO. TERCEIRO. BOA-FÉ DUPLICATA SIMULADA. OPOSIÇÃO. TERCEIRO. BOA-FÉ – I– INFORMATIVO Nº: 0473 - PERÍODO: 16 A 20 DE MAIO DE 2011 – 4º. NFORMATIVO Nº: 0473 - PERÍODO: 16 A 20 DE MAIO DE 2011 – 4º. TURMATURMA A Turma negou provimento ao recurso especial, consignando que o

sacado pode opor ao endossatário, ainda que terceiro de boa-fé, vício formal intrínseco que conduza à inexigibilidade do título de crédito emitido. In casu, a recorrida foi vítima da emissão de duplicata simulada (título “causal” sem lastro em compra e venda mercantil ou prestação de serviços e sem aceite). O banco recorrente, que recebeu a cártula por meio de endosso, levou-a para protesto – sem sequer comprovar o negócio jurídico subjacente –, mesmo advertido pela sacada de que o valor nela cobrado era indevido. Ressaltou o Min. Relator, entretanto, que o referido vício não pode ser oposto pelo endossante, devendo o endossatário ter resguardado seu direito de regresso. Salientou que o ordenamento jurídico veda, em regra, a oposição de exceções pessoais a terceiro que porta de boa-fé o título, situação que não configura a hipótese dos autos. Precedentes citados: REsp 774.304-MT, DJe 14/10/2010; REsp 770.403-RS, DJ 15/5/2006; AgRg no Ag 1.234.304-RS, DJe 23/11/2010, e REsp 549.766-RS, DJ 6/9/2004. REsp 830.657-RS, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 19/5/2011.

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