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Palestra ministrada por ELDA CRISTIANE BISSI no Seminário Educação Especial: Como garantir a inclusão de forma qualitativa?

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O PAPEL DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO QUANTO À

FISCALIZAÇÃO DAS ENTIDADES QUE OFERTAM EDUCAÇÃO ESPECIAL E

QUANTO À POLÍTICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Cons.ª Prof.ª Elda Cristiane Bissi

eldabissi@curitiba.org.br

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE CURITIBA

GESTÃO DA EDUCAÇÃO

Processo mais amplo - relacionado a um conjunto de ações articuladas e normatizadas pelas políticas educacionais vigentes nas diferentes esferas de atuação – União, estados e municípios.

Art. 206 – determina a gestão democrática do ensino público

• A Constituição Federal de 1988 (Constituição Cidadã)

Movimento em prol da participação da sociedade no desenvolvimento e implementação de políticas públicas e diretrizes educacionais que garantam à todos, uma educação comprometida com a apropriação dos saberes historicamente construídos e com a formação integral do ser humano.

CONSELHO

Conselho é um espaço “onde a razão se aproxima do bom senso e ambos do diálogo público, reconhecendo que todos são intelectuais, ainda que nem todos façam do intelecto uma função permanente.” (CURY, 2001, p.50)

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE CURITIBA

• Lei Municipal n.º 6763 de 22/11/1985 (Gestão Pref. Maurício Fruet)

• 2002/2004 (Proposição do Ver. Nilton Brandão / Ver. André Passos)

• 2006-Proposição do poder executivo Organização do sistema municipal de

ensino

HISTÓRICO

• A Lei n.º 12.081/06 altera a redação da Lei Municipal n.º 6763/85 que cria o CME, integrando-o ao Sistema Municipal de Ensino – SISMEN.

Por que criar o CME ?

• Atender ao princípio da gestão democrática do ensino público.

• Assegurar a participação da sociedade na gestão da educação no município.

CME – NATUREZA

• Órgão colegiado de participação social na gestão de políticas públicas na área da Educação.

• Órgão normativo do Sistema Municipal de Ensino.

CME – PAPEL

• Participar da formulação da política municipal de educação e acompanhar e exercer o controle social da execução dessa política.

• Atuar na defesa do direito à educação.

• Elaborar normas complementares como órgão normativo do Sistema Municipal de Ensino.

• Normatizar questões educacionais relacionadas à Rede Municipal de Ensino e às instituições de educação infantil privadas e conveniadas.

• Acompanhar a política educacional vigente.

• Fiscalizar o cumprimento da legislação educacional vigente e as ações implementadas.

• Mobilizar a sociedade em prol de temas educacionais.

• Atuar em regime de colaboração com os níveis estaduais e federal, à consecução dos objetivos educacionais.

CME – COMPOSIÇÃO

• Princípios: representatividade e pluralidade

• Instituições e entidades representadas

• Número de conselheiros: 15 titulares e 15 suplentes

• Indicação pelo segmento e nomeação pelo Chefe do Poder Executivo

• Duração e renovação do mandato: 3 anos permitida uma recondução (exceção na primeira composição)

CME – COMPOSIÇÃO

• Poder Executivo Municipal• Instituições de educação infantil

conveniadas• SISMUC• SISMMAC• Pais de alunos• SINEPE• Sistema Estadual de Ensino• Instituições de Ensino Superior formadoras

do magistério• Câmara Municipal de Curitiba

Composição possibilita que o Conselho se

constitua como um importante fórum de discussões sobre a educação no município, pois os diferentes olhares, apesar dos conflitos e divergências, caracterizam-se como

expressão legítima da gestão democrática.

Organização do Colegiado

• Plenária

• Câmaras: Ed. Infantil, Ensino Fundamental e Gestão do Sistema

• Comissões Temporárias (designadas através de Portaria da Presidência do CME)

• Pessoal de apoio:

a) Secretaria Geral

b) Apoio Administrativo

c) Assessoria Técnica:

- Pedagógica

- Jurídica

- Financeira

• Sede: funcionamento, recursos financeiros e materiais (mantidas pelo Órgão Administrativo do SISMEN).

“Os Conselhos são impessoais e não devem servir senão ao interesse público. A decisão do colegiado não pertence a ninguém isoladamente, eis que reflete a decisão da maioria. Não se distinguem vozes quando o conselho fala, todas se confundem para que o órgão se pronuncie, acima de interesses pessoais e de partidarismo ou corporativismo grupais. Heterogêneo na análise e homogêneo na síntese, o conselho é a grande arena democrática, onde se abusa o consenso através da dialética de pensamentos divergentes.”

(Paulo N. P. de Souza - CME/RJ)

EDUCAÇÃO ESPECIAL E A POLÍTICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

INCLUSIVA

• Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva.

• Decreto 6.571/2008 – Dispõe sobre o atendimento especializado.

• Parecer 13/2009 do Conselho Nacional de Educação.

• Resolução n.º 04/2009 – Institui as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado.

p EDUCAÇÃO ESPECIAL E A POLÍTICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA“Temos o direito de ser igual, sempre que a

diferença nos inferioriza. Temos o direito de ser diferentes,

sempre, que a igualdade nos descaracteriza”.

(Boaventura Souza Santos, 1996).

CONTATO

3350-3118

3350-3119

3350-3120

3350-3189

cme@sme.curitiba.pr.gov.br

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