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Espelhos
Conheça, emdetalhes, osprocessosde fabricação
Andiv
Ano 51 Janeiro 2008Edição 421
Espelhos
Conheça, emdetalhes, osprocessosde fabricação
Sumário
3edição 421
Nossa capa
Espelho: chuva de prata
que cai sem parar
Página 36Página 36Página 36Página 36Página 36
Veja nesta edição
4
5
6
9 12
15 18 21 24 27
30334356
58
60
62
66
54 Certificação
Vidrolar: mais uma empresa
certificada pelo Inmetro/IFBQ
8 Simpovidro
Conheça o conteúdo das
palestras do encontro de
Foz do Iguaçu
48 Opinião
Rosemari: toque feminino
na presidência da Adivipar
52 Evento
Amvid: confraternização
para brindar Ano-Novo
Divulgação
Dario de Freitas
Dario de Freitas
Divulgação
Aqui na redaçãoAqui na redaçãoAqui na redaçãoAqui na redaçãoAqui na redaçãoEspelho e mulheres: tudo a ver
EditorialEditorialEditorialEditorialEditorialTemos muito a oferecer!
Palavra do leitorPalavra do leitorPalavra do leitorPalavra do leitorPalavra do leitorEspecialistas esclarecemdúvidas sobre espelhos eaquários
Palestra - Sandra SernagliaPalestra - Sandra SernagliaPalestra - Sandra SernagliaPalestra - Sandra SernagliaPalestra - Sandra Sernaglia
Palestra - Sandro MagaldiPalestra - Sandro MagaldiPalestra - Sandro MagaldiPalestra - Sandro MagaldiPalestra - Sandro Magaldi
Palestra - VPalestra - VPalestra - VPalestra - VPalestra - Volney Faustiniolney Faustiniolney Faustiniolney Faustiniolney Faustini
Palestra - Cláudio TPalestra - Cláudio TPalestra - Cláudio TPalestra - Cláudio TPalestra - Cláudio Tomaniniomaniniomaniniomaniniomanini
Palestra - Kátia SugimuraPalestra - Kátia SugimuraPalestra - Kátia SugimuraPalestra - Kátia SugimuraPalestra - Kátia Sugimura
Palestra - Marcelo ChertoPalestra - Marcelo ChertoPalestra - Marcelo ChertoPalestra - Marcelo ChertoPalestra - Marcelo Cherto
Palestra - Carlos HenriquePalestra - Carlos HenriquePalestra - Carlos HenriquePalestra - Carlos HenriquePalestra - Carlos HenriqueMattarMattarMattarMattarMattar, Carlos Henrique, Carlos Henrique, Carlos Henrique, Carlos Henrique, Carlos HenriqueMedeiros e Renato HolzheimMedeiros e Renato HolzheimMedeiros e Renato HolzheimMedeiros e Renato HolzheimMedeiros e Renato Holzheim
Palestra - Sidney SantosPalestra - Sidney SantosPalestra - Sidney SantosPalestra - Sidney SantosPalestra - Sidney Santos
Palestra - Edison TPalestra - Edison TPalestra - Edison TPalestra - Edison TPalestra - Edison Talaricoalaricoalaricoalaricoalarico
Mundo do VidroMundo do VidroMundo do VidroMundo do VidroMundo do Vidro
Falando em NormasFalando em NormasFalando em NormasFalando em NormasFalando em NormasAtenção para a norma deinstalação e beneficiamentode espelhos
Vidro em DiaVidro em DiaVidro em DiaVidro em DiaVidro em DiaAtualize sua agenda de 2008
Para seu negócioPara seu negócioPara seu negócioPara seu negócioPara seu negócioQuem compra são aspessoas...
Ache fácilAche fácilAche fácilAche fácilAche fácilEncontre os fornecedores detodo o País
Índice de AnunciantesÍndice de AnunciantesÍndice de AnunciantesÍndice de AnunciantesÍndice de Anunciantes
Aqui na redação
4 o vidroplano 2008janeiro
Espelho e mulheres: tudo a ver
Go vidroplanoRevista mensal da Associação Nacionalde Distribuidores e Processadoresde Vidros Planos (Andiv)
Fundada pelo Sindicato do ComércioAtacadista de Vidro Plano, Cristais eEspelhos do Rio de Janeiro, em 1957Registrada no INPI em 14-6-95 • ISSN 1518-4773
Entidade Responsável AndivPresidente Wilson Farhat Júnior
Primeiro-vice-presidente Ibelson Ferreira de SousaSegundo-vice-presidente João Antônio MagdalenaTerceiro-vice-presidente Aldo Machado Simões
Diretores Alexandre PestanaDomingos Sávio de AguiarWalter Luís Araújo Guarino
Diretores-tesoureiros Luiz Herculano PintoJosé Carlos Labate Donato
Conselho Fiscal TitularesÉmerson ArcênioFernando do ValleJoão Alves Parreira
Conselho Fiscal SuplentesCelso de Almeida MagalhãesDario FarhatJoão Augusto Fujiwara
Entidades AssociadasAssociação Brasiliense de Vidraçarias (Abravid)Presidente: Ronaldo Bittencourt FilhoAssociação Catarinense das Empresas Vidreiras (Ascevi)Presidente: Samir CardosoAssociação dos Distribuidores Industriais e Revendedores de Vidrosdo Estado do Paraná (Adivipar)Presidente: Emerson ArcênioAssociação Mineira do Comércio Atacadista, Varejista e dosBeneficiadores de Vidro (Amvid)Presidente: Alexandre PestanaSindicato das Indústrias de Beneficiamento e Transformação deVidros e Cristais do Estado de São Paulo (Sinbevidros)Presidente: Roberto MenedinSindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismo,Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi)Presidente: Reinaldo Pedro CorreiaSindicato do Comércio Atacadista de Vidros Planos, Cristais eEspelhos de São Paulo (Sincavesp)Presidente: Celso de Almeida MagalhãesSindicato do Comércio Atacadista de Vidros Planos, Cristais eEspelhos do Rio de Janeiro (Sincavidro)Presidente: Roberto Ferreira da SilvaSindicato das Indústrias de Vidros, Cristais, Espelhos, Cerâmica deLouça e Porcelana no Estado do Rio Grande do Sul (Sindividro-RS)Presidente: Carlos Heinen
Corpo EditorialDiretor Wilson Farhat Júnior
Editora e Jornalista-responsável Celina Araújo – MTb 29.080Reportagem e Redação Geisa Araújo Barbosa
Colaboradores Beatriz Strawinsky
Preparador de Texto Amorim LeiteProjeto Gráfico Amanda Generozo
Editoração Eletrônica Cristiane Martins CarratuAssistente de Arte Carolina Amorim
Redação e Departamento ComercialAssociação Nacional de Distribuidores e Processadores
de Vidros Planos (Andiv)Rua Monte Alegre, 61, 11º andar, conj. 111, Perdizes
05014-000, São Paulo, SPTel: (11) 3873-9908, fax: 3873-9910
www.ovidroplano.com.br - ovidroplano@andiv.com.br
Produção GráficaVerbus Comunicação
Rua Gama Lobo, 2.141, 04269-001, Ipiranga, São Paulo, SPTel. (11) 5068-3502 , verbus@verbuscomunicacao.com.br
Talita Fusco
Leonardo Freitas
Dario de Freitas
eralmente, as reportagens em homenagem
às mulheres são publicadas em março,
próximo ao Dia Internacional da Mulher.
É sempre mais ou menos assim: colocam-se estatísticas
sobre o crescimento da participação feminina no merca-
do de trabalho, apresentam-se exemplos das profissio-
nais que atuam em áreas predominantemente masculi-
nas e, no final, a conclusão é que, apesar de tudo, não
perdemos a essencial delicadeza.
Acredito que o mundo do vidro ainda é bastante mas-
culino – não só no Brasil, mas também no exterior. Mas,
acompanhando essa (re)evolução mundial, o setor tam-
bém ostenta boas personagens para matérias desse tipo.
Já adianto que, no próximo mês, teremos uma entrevis-
ta exclusiva com Lígia Amorim, diretora da Nielsen Bu-
siness Media, responsável pela feira Glass South Ame-
rica. Quem tem oportunidade de conversar com ela,
percebe rapidamente que a executiva não ocupa essa
posição por acaso.
Nesta edição, nossa presidente eleita no Paraná, a pio-
neira Rosemari Bremm, expõe seus planos para o man-
dato dos próximos dois anos à frente da Adivipar – a
partir da página 48.
E qual mulher não se rende aos espelhos? Eles são tema
de nossa reportagem especial neste mês. Durante a
apuração das informações, descobrimos que, à frente
de duas grandes linhas de fabricação do material, lide-
rando dezenas de homens no chão de fábrica, estão
duas mulheres de talento: Suellen Mitico Nakagawa, da
Cebrace, e Mônica Gomes, gerente da linha de Espelho
da Guardian.
Grande abraço,
Celina Araujo
Editora
Eu, Suellene Geisa,
repórter:de olho no
espelho
Fale com o presidente!
AndivTodas as quintas-feiras,das 16 às 18hTel.: (11) 3873-9908wilson@andiv.com.br
Editorial
5edição 421
Temos muitoa oferecer!
M Dario de Freitas
Wilson Farhat JúniorPresidente da Andiv
esmo enfrentando o risco da recessão, é inegável que os Es-
tados Unidos ainda desempenham o papel de locomotiva da
economia mundial. Iniciamos o ano em um cenário de inse-
gurança, acompanhando, dia a dia, a instabilidade das bolsas de valores de
várias partes do mundo, resultado das malsucedidas operações de crédito
de alto risco (subprime) no país americano.
No entanto, é preciso considerar que a economia brasileira se fortaleceu
e apresentamos bons fundamentos econômicos, capazes de atenuar inter-
namente as conseqüências dessa eminente crise internacional.
Nessa conjuntura, creio que o setor vidreiro continuará tendo seu desem-
penho atrelado aos números das indústrias automotiva (que vem batendo
recorde de vendas) e, principalmente, construção civil.
Sobre esse segmento, é importante considerar que o aquecimento do
mercado vidreiro, percebido no ano passado, em sua maioria foi resultado
de obras lançadas anteriormente ao boom de 2007, já que o vidro costuma
ser aplicado na fase final da construção.
Em paralelo, verificamos que, em todas as regiões do País, o número de
lançamentos imobiliários cresceu bastante nos últimos anos, levando-nos a
acreditar que o aquecimento do mercado de vidros deve se manter.
Além disso, ao observarmos os números mencionados pelo Sindicato da
Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), con-
firmamos o tema apresentado no 8º Simpovidro sobre valor agregado: nos
últimos sete anos, a área privativa dos apartamentos lançados na Grande
São Paulo aumentou 16% em média e o número de dormitórios e banheiros
cresceu 18%. O mesmo estudo mostra que, entre 2000 e 2006, o preço mé-
dio de lançamento dos imóveis dessa região, corrigido pelo INPC, passou
de R$ 194 mil para R$ 353 mil – um aumento de 82%.
Esperamos que, por mais que os indicadores internacionais mostrem o
contrário, nossas perspectivas positivas para 2008 se confirmem. Afinal, os
números mostram existir consumidores dispostos a pagar mais pelo que
lhes proporciona maior conforto e bem-estar. E, nesse campo, o segmento
vidreiro tem muito a oferecer!
espelhos e aquáriosDúvidas sobre
Leitores querem saber como se tiram riscos e
qual deve ser a espessura de vidro
o vidroplano 2008janeiro6
Palavra do leitor
Este espaço está reservado para
sua crítica, sugestão ou dúvida.
Entre em contato conosco!
Tel. (11) 3873-9908, fax 3873-9910
ovidroplano@andiv.com.br
Participe!
Espelhos
Gostaria de obter informações ou a indicação de pro-
fissionais que retiram arranhões de espelho.
Maria de Fátima Melo Maia
São Paulo, SP
Uma forma utilizada para a remoção de arranhões
superficiais é por meio de polimento com óxido de cé-
rio. Porém, essa técnica só terá efeito para riscos su-
aves. Isso normalmente é feito por vidraceiros. É im-
portante ressaltar que não é uma prática recomenda-
da pelo fabricante, pois pode causar defeitos no es-
pelho, como distorções no local do polimento e até mes-
mo manchas se ocorrer aquecimento excessivo.
Antenor Robles Júnior
Gerente de Produção da Guardian do Brasil
www.guardianbrasil.com.br
Dario de Freitas
Aquários
Pretendo construir vários aquários nas dimensões de 1
m de comprimento por 1,80 m de altura. Que espes-
sura devem ter esses vidros?
Professor Gilvan Diogenes
Universidade Federal do Ceará
Atualmente, não temos uma norma técnica específica
sobre aquários. O leitor pode utilizar o programa de
cálculo que está disponível no site da Cebrace
(www.cebrace.com.br). Ele foi desenvolvido com o ob-
jetivo de facilitar a especificação e auxiliar no cálculo
de espessura de vidros aplicados em fachadas, cober-
turas, visores de piscina, aquários e pisos de vidro.
Silvio Ricardo Bueno de Carvalho
Coordenador de Normalização do ABNT/CB-37 e CSM 21
Andiv
Tel. (11) 3873-9908
valor é...Agregar
Confira o conteúdo das palestras que fizeram
do 8º Simpovidro um sucesso
Simpovidro
Q
Dario de Freitas
o vidroplano 2008janeiro8
uem acompanha a revista O Vidroplano
sabe que, por alguns meses, a Associação
Nacional de Distribuidores e Processado-
res de Vidros Planos (Andiv) se dedicou exaustiva-
mente à preparação do 8º Simpovidro. Tarefa árdua,
porém gratificante. O simpósio, que teve neste ano o
tema Construindo valor, conquistando resultados, foi
sucesso de público e crítica.
Durante as conferências, o centro de convenções
do Hotel Bourbon Cataratas, em Foz do Iguaçu, ficou
lotado de empresários e profissionais do setor vi-
dreiro, os quais não abriram mão de anotar todo o
conteúdo. Para provar o êxito da programação do
Simpovidro 2007, basta conferir a pesquisa de satis-
fação feita com os participantes: 91% classificaram as
palestras como ótimas ou como boas.
Equipe do conhecimento
Nas próximas páginas estão os principais pontos
abordados ao longo das conferências realizadas nos
dias 7 e 8 de dezembro. Para quem perdeu a chance
de participar do simpósio, esta é uma ótima oportuni-
dade de aprender um pouco mais sobre as diferentes
maneiras de gerar valor e impulsionar o negócio. Já,
para quem marcou presença em Foz do Iguaçu, esse
apanhado de informações será útil para reforçar tudo
que foi abordado por lá. A partir de agora, aproveite o
melhor das palestras de Sandra Sernaglia (UBV); San-
dro Magaldi; Volney Faustini (Guardian); Cláudio To-
manini; Kátia Sugimura (Saint-Gobain Glass); Marcelo
Cherto; Carlos Henrique Mattar, Carlos Henrique Me-
deiros e Renato Holzheim (Cebrace); Sidney Santos; e
Edison Talarico.
Sucesso:91% dos
participantesdo 8º
Simpovidroclassificaram
as palestrascomo ótimas
ou comoboas.
a diferenciaçãoO desafio é
Para gerente de Marketing da UBV, foco e
posicionamento são as palavras-chave
Palestras
9edição 421
EDario de Freitas
scolhida para abrir as
palestras de conteúdo,
na manhã do dia 7 de
dezembro, a gerente de Marketing
da União Brasileira de Vidros
(UBV), Sandra Sernaglia, levou ao
público do 8º Simpovidro a impor-
tância do posicionamento para
uma empresa. E, afinal, o que sig-
nifica esse posicionamento?
De acordo com ela, definir um
posicionamento nada mais é do
que identificar o que cada organi-
zação faz de melhor e trabalhar
esse ponto com os clientes. “Toda
empresa precisa ter uma marca.
Ela pode ser competente, confiá-
vel, rápida ou inovadora”, disse.
Como dar valor a uma marca foi
a segunda pergunta do dia. Para a
profissional, quem dá valor a uma
marca são os consumidores, por
meio da percepção que eles têm
da empresa e dos produtos e ser-
viços oferecidos por ela. Dessa
forma, destacou Sandra, a missão
das companhias hoje é fincar uma
bandeira na mente dos clientes.
Sete passos
Para cumprir tal tarefa, a pa-
lestrante deu dicas valiosas aos
participantes (veja quadro). Se-
gundo Sandra, logo que a organi-
zação define o seu diferencial (po-
sicionamento), é preciso saber
qual é a opinião dos consumido-
res sobre a empresa. O passo se-
guinte é criar uma logomarca. “É
ela quem vai ajudar na construção
de uma imagem positiva frente ao
mercado e aos clientes”, afirmou.
Divulgar o posicionamento pa-
ra formadores de opinião também
é fundamental. Mas, para Sandra,
nada será válido se a casa estiver
desarrumada. Por isso, treinar a
equipe, para que ela vista a ca-
misa da empresa, e transformar o
local de trabalho num lugar com-
patível com o posicionamento
adotado são pontos que não po-
dem ser deixados de lado. Por úl-
timo, e não menos importante, es-
tá a participação em associações.
“Esses grupos também são bons
transmissores dos diferenciais da
sua empresa”, concluiu.
Seja uma
empresa ‘laser’
Se o intuito era suscitar reflexão
entre os participantes, Sandra con-
seguiu ao deixar mais três per-
Sandra Sernaglia:é preciso fincaruma bandeira namente dosconsumidores
Fale com eles!
UBVTel. 0800-709-0710www.ubvidro.com.br
guntas no ar: “Qual o posiciona-
mento da sua empresa?”, “Qual a
identidade que você está constru-
indo? e “Como os clientes perce-
bem sua marca?”. Buscar as res-
postas foi a lição de casa de todos
que assistiram à palestra.
E, para finalizar, outra boa su-
gestão. Para a profissional, as
companhias do setor vidreiro pre-
cisam deixar de ser empresas “sol”
– que dissipam energia trabalhan-
do muitos produtos e mercados si-
multaneamente – para se tornar
empresas laser – que definem um
posicionamento e focam suas
ações para alcançar metas especí-
ficas e, assim, obter sucesso. De
acordo com Sandra, a UBV já está
no caminho certo e, cada vez
mais, vem trabalhando a inovação.
Prova disso é a nova logomarca da
companhia e o lançamento do no-
vo forno e de três novos produtos
em 2008.
Sete passos
para aplicar o
posicionamento
no seu negócio
Participe deassociações
Defina umposicionamento
1 2 Teste oposicionamentoescolhido comseu público
3Crie uma identidadecorporativa (logomarca) 4 Divulgue o
posicionamento adotadopara todos os públicos
5
Invista no seulocal detrabalho 6 Treine
muito bem asua equipe
7
eis a questãoCortar ou não a corda,
Palestrante ressalta o papel do cliente e
convoca o setor a tomar uma decisão
Palestras
Dario de Freitas
Para Magaldi, o “rei”(cliente) é quemdefine o valor de umproduto ou serviço
S ilêncio total na platéia.
Esse foi o início da pa-
lestra Agregando valor
nas negociações, no dia 7 de de-
zembro. Tudo porque o palestran-
te Sandro Magaldi, especialista em
marketing e em administração e
professor da Escola Superior de
Propaganda e Marketing (ESPM),
começou sua apresentação com
cenas do filme Limite vertical. No
telão, o drama do filho que escala
a montanha K2 (Paquistão) ao la-
do do pai e da irmã e, de repente,
se vê em situação de extremo ris-
co: os três podem morrer naquele
momento ou o filho pode cortar a
corda e salvar sua vida e a da ir-
mã, mas acabar com a vida do pai.
Os curiosos terão de alugar o
DVD para saber a seqüência da
história, mas a pergunta permane-
ceu no ar: você cortaria a corda?
A metáfora foi usada por Magal-
di para mostrar que a vida é diri-
gida pelas escolhas que tomamos.
Falando para o setor, o especia-
lista destacou o ótimo momento
da economia e pontuou que a ma-
neira como cada empresa irá se
inserir nesse processo depende da
decisão que cada uma tomará.
Segundo ele, hoje, o setor vi-
dreiro não concorre apenas entre
si, mas, também, com outros seg-
mentos. Para o especialista, o ca-
minho do êxito está em agregar
valor ao produto ou serviço, ou
seja, diferenciá-lo em relação ao
que já existe no mercado. A tarefa,
no entanto, não é simples. De
acordo com Magaldi, é preciso ha-
ver uma atenção especial ao cli-
ente, denominado por ele de “rei”.
Isso porque quando o consumidor
não percebe que o produto adqui-
rido agrega valor para ele, é como
se o valor não existisse. Magaldi
ressaltou, porém, que nem sempre
é possível distinguir o seu produto
do da concorrência. A melhor for-
ma, então, é se diferenciar no ser-
viço prestado, por meio de agili-
dade nas entregas e atendimento
cordial, entre outras vantagens.
Como agregar
valor ao negócio?
Para provar que valor agregado
– a expressão mais falada no 8º
Simpovidro – não é algo apenas
teórico, Magaldi mostrou o que
uma empresa deve fazer para adi-
cionar valor. Uma análise sobre o
o vidroplano 2008janeiro12
12345
Fale com eles!
Sandro Magaldismagaldi@espm.br
negócio e sobre a realidade do cli-
ente é o principal ponto de par-
tida. Isso, segundo o especialista,
permitirá que a empresa adote um
posicionamento diferenciado. “A
estratégia tem de estar ligada à
cultura da organização. É preciso
focar no que a companhia faz de
bom”, afirmou.
Para pôr em prática o que foi
definido, entra em cena o papel
fundamental de uma boa gestão e
o envolvimento de todos os níveis
hierárquicos da organização. Afi-
nal, toda a equipe precisa estar
sintonizada com a nova estratégia.
Magaldi destacou ainda a neces-
sidade de se observar sempre o
que está acontecendo ao redor da
empresa, no ambiente externo.
“Com tudo pronto, a empresa
decide que caminho seguir para
agregar valor ao consumidor: lide-
rar por preço ou liderar por dife-
renciação na oferta de valor”, ex-
plicou o palestrante. Apesar de a
primeira forma ser válida, liderar
por diferenciação, segundo o es-
pecialista, é a melhor opção. Para
ele, é preciso mudar a percepção
sobre o negócio, pois tudo está se
alterando em função do que o
cliente deseja.
Cinco pontos fundamentais sobre valor agregado
1 2
3
4
5
Valor é definidopelo cliente
Valor precisa ser comunicado
Valor éúnico
Valor é relativoao contexto
Valor émutável
para gerar valorParcerias fortes
Inovação e sinergia são as palavras de ordem.
Essa é a mensagem do porta-voz da Guardian
Palestras
15edição 421
Dario de Freitas
A importância de cada
elo na cadeia de va-
lor. Esse foi o tema da
conferência ministrada por Volney
Faustini, que falou em nome da
Guardian, no dia 7 de dezembro,
durante o 8º Simpovidro. Logo no
início, o palestrante explicou que
todos os parceiros envolvidos no
negócio correspondem a um elo
diferente da cadeia de valor.
E qual a importância deles? Pa-
ra Faustini, os parceiros são os
responsáveis pela geração de va-
lor em cada interface até que o
produto chegue ao consumidor fi-
nal. “As parcerias ajudam a trans-
formar produtos e serviços em so-
luções que atendam às expecta-
tivas dos clientes”, completou.
De acordo com o especialista,
o segredo para, cada vez mais,
agregar valor na cadeia está na
inovação, considerada por ele co-
mo a chamada do dia. “A inova-
ção é o caminho do lucro, da fide-
lização e da sobrevivência.”
Para provar que inovar é algo
possível, Faustini convidou o pú-
blico a participar de uma dinâ-
mica. Todos receberam um cartão
branco, uma “batata” de isopor e
cola. A missão? Transformar os
três itens num produto diferencia-
do, ou seja, gerar valor utilizando
sinergia e inovação.
Tarefa cumprida, o palestrante
aproveitou para dar uma sugestão
relevante ao negócio de qualquer
pessoa: não se pode mais ter os
olhos do dono, mas, sim, os olhos
do empreendedor, que enxergam
as oportunidades e vislumbram o
que está além.
Experiências positivas
Ao focar no cliente final, Fausti-
ni observou a importância de se
apresentar produtos e serviços
que constituam experiências posi-
tivas na vida do consumidor. Para
gerá-las, é fundamental antecipar
as necessidades do cliente, cuidar
de detalhes, servir com qualidade
e de maneira única, ter agilidade e
proporcionar uma sensação de
bem-estar a ele. Por isso, preparar
muito bem a pré-venda e o pós-
venda faz, hoje, toda a diferença.
“De nada adianta desenvolver
uma grande campanha de marke-
ting se a recepcionista, que lida
com o cliente, não receber treina-
mento”, explicou o especialista.
Volney Faustini:dinâmica com a platéiapara gerar valor
Fale com eles!
Guardian(24) 3355-9000www.guardianbrasil.com.br
Volney Faustinivolney@faustini.com.br
Dicas para agregar valor
O palestrante apresentou tam-
bém algumas sugestões para se
gerar valor ao cliente. A primeira
corresponde à tangibilidade: são
as instalações, o visual de uma
empresa, que devem provocar
impacto no consumidor. Em se-
guida, tem-se que criar relação de
confiabilidade. “O cliente precisa
acreditar que a companhia cum-
prirá o que prometeu.”
Compreensão e segurança são
os próximos pontos: é preciso mos-
trar ao consumidor que a empresa
entende e respeita suas necessi-
dades. Por último, está a empatia,
essencial em qualquer relação. “A
primeira impressão é a que vai
marcar a experiência do cliente.”
Para finalizar, Faustini deu três
conselhos à platéia, aplicáveis na
busca pela geração de valor:
ampliar o que é bom, criar novas
soluções, reduzir ou eliminar o
que está dando errado no empre-
endimento.
Para extrair valor, é fundamental:
1 Criatividade
2 Saltos de transformação
3 Novos paradigmas
4 Sinergia
de correrA hora é
Cláudio Tomanini, com muita descontração, prova
que vender mais e melhor é o desafio do setor
Palestras
Dario de Freitas
O bom-humor foi o prin-
cipal recurso usado
por Cláudio Tomani-
ni, sócio-diretor da New Marke-
ting e professor do MBA da Fun-
dação Getúlio Vargas, durante a
conferência Novos mercados, no-
vas competências, no dia 7 de de-
zembro. Os risos e aplausos da
platéia, no entanto, não encobri-
ram o rico conteúdo da palestra.
Pelo contrário, o clima descontraí-
do só ajudou Tomanini a suscitar
reflexão em todos os presentes.
Segundo o especialista, o ótimo
momento da economia precisa ser
aproveitado pelo setor vidreiro e a
melhor maneira de participar des-
se processo é vender de forma efi-
ciente. Tomanini explicou ainda
que a época em que se fazia redu-
ção de custos para aumentar a
rentabilidade de uma empresa já
acabou. Para ele, a hora é de ser
eficiente no mercado, tendo o fo-
co no setor de vendas. E, para al-
cançar êxito, não é preciso apenas
vender mais e possuir o menor
preço do mercado, mas ter o valor
percebido pelo cliente. “Não im-
porta o tamanho da sua empresa.
Ou ela compreende essa mudança
de mercado ou desaparece”, ga-
rantiu.
Advogados da marca
De acordo com Tomanini, no
passado, o mercado vidreiro e a
concorrência eram menores e a
demanda, mais reprimida. Atual-
mente, há uma infinidade de pro-
dutos, que fazem os muitos novos
clientes se confundirem no mo-
mento da compra. Por isso, a im-
portância de a empresa apresentar
um trabalho diferenciado. O pa-
lestrante explicou que, para cum-
prir tal tarefa, é fundamental que
toda companhia conheça realmen-
te cada cliente e o que ele pro-
cura. Uma idéia dada é que cada
empresário ou executivo se trans-
forme em cliente do seu próprio
negócio uma vez e descubra como
é estar do outro lado. Para ele, a
partir do momento em que o em-
preendedor se coloca no papel do
consumidor, fica mais fácil ajustar
a empresa frente ao mercado. “O
problema é que o empresário age
como dono e, muitas vezes, fica
aguardando os resultados e esque-
ce que o retorno só vem se o cli-
ente ficar satisfeito”, afirmou.
Para Tomanini, é papel daempresa transformarcompradores emadvogados da marca
o vidroplano 2008janeiro18
Fale com eles!
Cláudio Tomaninitomanini@newmarketing.com.br
Nem todo comprador é cliente,
disse o especialista, já que, para
ser considerado como tal, ele pre-
cisa se tornar um advogado da
marca. “Uma empresa não vale o
que fatura, mas o número de ad-
vogados da marca que possui”.
Tomanini ainda deu outra dica re-
levante à platéia: é melhor gerir
bem a relação com os advogados
da marca que você já tem a buscar
apenas novos compradores.
Venda soluções
Para Tomanini, um dos maiores
desafios do setor hoje é mudar o
foco do negócio. “Uma compa-
nhia que continua vendendo vidro
pode desaparecer, mas, se ela
passar a vender qualidade, design
e economia de energia, a tendên-
cia é que alcance o sucesso”, ex-
plicou. Ao fim da palestra, o
expositor deu uma injeção de âni-
mo no público ao reafirmar que é
necessário reconstruir o negócio a
cada dia, sempre pensando no cli-
ente. “Façam diferente sempre.”
Preço
Produto
Atuar
Reter
Participar
Vender
Atender
Fazer muito
Faturamento
Valor
Serviço
Planejar
Manter
Competir
Relacionar
Entender
Fazer certo
Rentabilidade
É hora de
substituir
alguns
conceitos
Em vez de... Pense em...
todos os clientesDe olho em
O segredo do sucesso está nos relacionamentos
sustentáveis, diz a Saint-Gobain Glass
Palestras
21edição 421
Dario de Freitas
E m sintonia com o prin-
cipal tema abordado
durante todo o Simpo-
vidro 2007 – valor agregado –, Ká-
tia Sugimura, da área de Marketing
da Saint-Gobain Glass, provou ao
público que a melhor maneira de
se alcançar a sustentabilidade de
um empreendimento, o que, se-
gundo ela, deve ser o maior obje-
tivo de qualquer companhia, é
sempre valorizar a relação com os
consumidores. “Só assim será pos-
sível construir o valor do cliente.”
Para tanto, a profissional defi-
niu, durante palestra que minis-
trou no dia 8 de dezembro, algu-
mas etapas a serem cumpridas. De
acordo com ela, toda empresa de-
ve traçar suas estratégias e posi-
cionar-se diante do mercado, sem
esquecer, claro, de comunicar a
todos qual é o papel e o objetivo
da companhia. Feito isso, será
possível gerar o valor da marca. O
próximo passo envolve uma boa
gestão de cadeia, quando se deve
buscar a excelência dos produtos
e serviços prestados. “A empresa
conseguirá, então, construir o ‘va-
lor do valor’, que é o valor do pro-
duto e do serviço em si, na mente
dos clientes”, afirmou Kátia.
A terceira e última etapa diz
respeito à necessidade de se criar
relação de empatia com os con-
sumidores. Para Kátia, nesse pon-
to, é fundamental que a empresa
se coloque no lugar do cliente, en-
tendendo suas necessidades e an-
tecipando-as. Isso resultará na
constituição do valor de retenção.
“O valor do cliente e o caminho
para a sustentabilidade serão al-
cançados com a soma desses três
valores”, explicou (veja quadro).
‘Stakeholders’
Usando o exemplo da própria
Saint-Gobain Glass, Kátia abordou
ainda a importância de se conciliar
os interesses de todas as partes in-
teressadas – stakeholders – de um
negócio. Estes compreendem os
processadores, distribuidores, for-
necedores, especificadores e clien-
tes finais e também os colabora-
dores, acionistas e comunidade.
Para constituir relações positi-
vas com todos os elos dessa ca-
deia, segundo ela, a postura ética,
profissional e humana é impres-
cindível, assim como a valorização
de pilares como qualidade, produ-
Kátia Sugimura:atençãoespecial aovalor do cliente
tividade, segurança e meio ambi-
ente. “Acreditamos que os bons
relacionamentos são a chave do
sucesso do nosso negócio.”
Ações específicas
No caso da Saint-Gobain Glass,
os processadores e distribuidores
são considerados clientes diretos
e, por isso, a relação com eles pre-
cisa ser fortalecida constantemen-
te. “Buscamos esse fortalecimento
através de comunicação clara, tra-
balho de inteligência de mercado,
alinhamento das estratégias comer-
ciais, formação técnica das equi-
pes de venda e melhora contínua
na qualidade do atendimento”.
Há ainda a interação realizada
com arquitetos, decoradores, ins-
tituições de ensino e vidraceiros
(workshops, visitas técnicas e cur-
sos de profissionalização) e com o
consumidor final por meio da par-
ticipação da companhia em mos-
tras de decoração. “Nesses espa-
ços, o cliente final pode experi-
mentar as aplicações dos produtos
e perceber o valor de cada um.”
Fale com eles!
Saint-Gobain GlassTel. 0800-125125www.saint-gobain-glass.com.br
Para se alcançar
a sustentabilidade
do negócio
Valor da marca valor do valor valor de retenção
valor do cliente sustentabilidade do negócio
Posicionamento garanteo valor da marca
Boa gestão de cadeiagarante o valor do valor
Bons relacionamentosgarantem o valor de retenção
1
23
+ += =
para fugir da mesmiceCanais de venda:
Para Marcelo Cherto, a interação com o cliente nos
pontos de venda pode fazer toda a diferença no negócio
Palestras
Dario de Freitas
E xplicar como é possível
criar e manter vantagem
competitiva no negócio
foi o objetivo da conferência de
Marcelo Cherto, autor de livros so-
bre franchising, membro da Aca-
demia Brasileira de Marketing e
presidente da consultoria Cherto,
no dia 6 de dezembro, durante o
Simpovidro 2007. Para ele, a com-
petitividade sustentável pode ser
alcançada por intermédio de qua-
tro itens fundamentais.
O primeiro deles diz respeito à
criação e ao aperfeiçoamento de
produtos e serviços, já que, segun-
do Cherto, toda empresa precisa
ter um produto ou serviço de qua-
lidade e diferenciado. Em seguida,
têm-se a propaganda e a comuni-
cação, que constituem a divulga-
ção e a consolidação da marca. O
preço é outro fator importante.
Mas o palestrante alerta: nem sem-
pre cobrar o menor preço é o me-
lhor negócio. Para encerrar, estão
os pontos de venda – também
chamados de canais de venda e
distribuição –, as formas de inte-
ração entre o produto e o cliente
(venda direta, distribuição, reven-
da independente, rede de fran-
quias, telemarketing, comércio ele-
trônico, etc.).
Tudo seria perfeito caso não
existisse um único problema apon-
tado pelo especialista: a dificulda-
de do mercado atual está no fato
de os produtos e serviços serem
cada vez mais semelhantes, assim
como as campanhas publicitárias e
os preços. “Por isso, a estratégia
dos canais de venda pode fazer a
grande diferença num mercado de
mesmice”, afirmou. De acordo
com o palestrante, quando o pon-
to de venda possui localização e
instalações adequadas e oferece
qualidade no atendimento e ser-
viços agregados, a tendência é
que o consumidor valorize e se sa-
tisfaça com o produto adquirido.
Qual o ponto de venda
mais adequado?
Diante das inúmeras opções, a
dúvida que pairou na mente dos
expectadores foi: que canal é o
mais apropriado para o negócio
de cada um? Para o palestrante, a
tendência é utilizar um mix de
canais para atingir o cliente final.
Essa escolha varia de acordo com
as características do mercado, as
Marcelo Cherto: o ideal éutilizar vários canais devenda ao mesmo tempo
o vidroplano 2008janeiro24
necessidades da empresa, o perfil
do público que se pretende alcan-
çar, os momentos de consumo e
os ciclos de vida do produto.
Lançar mão de vários pontos de
venda garante ainda que cada ca-
nal propicie um tipo de retorno
diferente ao empreendedor – e aí
está a vantagem. “Um canal pode
garantir a cobertura de mercado,
outro proporcionará maior contro-
le sobre as vendas e outro pode
ter custo baixo. O ideal é que exis-
ta um equilíbrio sempre.”
Vendendo sonhos
Para completar sua palestra, Cher-
to apresentou algumas sugestões
sobre como definir a estratégia de
utilização dos canais de venda.
Antes de tudo, é preciso conhecer
quem é o cliente do seu negócio e
quem são seus concorrentes. Tam-
bém é necessário saber o que o
cliente quer. Segundo o conferen-
cista, hoje, o que o consumidor
mais deseja é ter experiências po-
sitivas, o que resultará, por conse-
qüência, em valor percebido. “As
pessoas não compram boxes para
Fale com eles!
Marcelo Chertomarcelo@cherto.com.br
Para ter sucesso nos negócios, é necessário:
1 Repensar todos os dias as premissas do negócio.
2 Ter coragem para mudar.
3 Inovar diariamente.
4 Inovar alianças e parcerias.
5 Inovar os canais de venda.
6 Não ter medo de sempre se questionar.
banheiros ou espelhos, elas com-
pram sonhos. Se a empresa enten-
der os anseios dos clientes, por
meio da interação nos pontos de
venda, o resultado será o sucesso.”
sustentabilidadeIndústria com
Trio da Cebrace apresenta o vidro como um dos
principais materiais ecologicamente corretos
Palestras
27edição 421
Dario de Freitas
N o dia 8 de dezembro,
os participantes do 8º
Simpovidro se surpre-
enderam ao ver, no palco do cen-
tro de convenções do Hotel Bour-
bon Cataratas, um trio cuja missão
foi discorrer sobre construções
sustentáveis e como o vidro pode
se inserir nessa tendência. Esta-
mos falando dos executivos da
Cebrace, Carlos Henrique Mattar
(gerente de Desenvolvimento de
Mercado) e Carlos Henrique Me-
deiros e Renato Holzheim (direto-
res-presidentes), que se dividiram
para esclarecer dúvidas sobre o
imperativo de se preservar o meio
ambiente para as gerações futuras.
O primeiro a falar foi Mattar,
definindo construção sustentável
como aquela com baixo índice de
desperdício, que usa materiais ino-
vadores para promover o bom uso
e a economia dos recursos naturais.
Explicar qual pode ser o papel
do vidro nesse contexto foi o
próximo passo do executivo. Para
ele, o vidro é um dos materiais
mais sustentáveis e os motivos são
inúmeros. “É 100% reciclável, me-
lhora o ambiente de trabalho, tem
fácil manutenção, é inerte a rea-
gentes químicos e apresenta baixa
geração de resíduos e redução do
consumo energético”, afirmou.
Depois de tantos argumentos,
ficou claro que o setor vidreiro
possui todas as condições neces-
sárias para fazer parte efetivamen-
te da indústria da sustentabilidade.
Regulamentação
Em seguida, foi a vez de Hol-
zheim abordar a questão da regu-
lamentação dos vidros no Brasil e
no mundo. Segundo ele, desde a
Mattar, Holzheim eMedeiros: vidro é umaboa solução para asconstruções sustentáveis
década de 1970 e, mais recente-
mente, com a febre ecológica, o
mundo todo voltou os olhos para a
importância de se proteger o pla-
neta. Tudo isso beneficiou a in-
dústria vidreira e a levou a desen-
volver soluções, como os vidros
com controle solar, duplos e low-e.
Para Holzheim, diante dessa
nova perspectiva, é imprescindível
fortalecer a regulamentação. Algu-
mas iniciativas, no entanto, já es-
tão surgindo. Segundo ele, a Ce-
brace apóia o selo Procel, que re-
gulamenta o controle de energia, e
a Associação Nacional de Distri-
buidores e Processadores de Vi-
dros Planos (Andiv) no que diz
respeito à regulamentação, fiscali-
zação e cumprimento das normas
NBR. “A regulamentação é impor-
tante para o Brasil e para os nos-
sos negócios”, completou.
Valor agregado
é suficiente?
Para não fugir do foco do sim-
pósio, Medeiros foi escalado para
falar sobre valor agregado. Segun-
do ele, com o “fenômeno China”,
todos os países buscaram a dife-
renciação de seus produtos e ser-
viços – o valor agregado.
Com a competição acirrada em
âmbito nacional e mundial, a per-
gunta do executivo aos participan-
tes do Simpovidro foi: “Valor agre-
gado ainda é suficiente para asse-
gurar a perenidade do negócio?”.
Resposta: agregar valor é condição
Fale com eles!
CebraceTel. 0800-7284376www.cebrace.com.br
necessária, mas é preciso lançar
mão de outros recursos. “Para exer-
cer uma boa administração, o ideal
é conjugar valor agregado e pro-
dutividade”, finalizou.
o sucessoA meta é
‘Só há uma fórmula para isso. É preciso
ser 100% naquilo que se faz’
Palestras
Dario de Freitas
O
o vidroplano 2008janeiro30
ciclo de palestras do
Simpovidro 2007 já
estava nos momentos
finais, na manhã do dia 8 de de-
zembro, quando o público teve
uma grata surpresa. O palestrante
Sidney Santos, que não tinha sido
divulgado na grade inicial, foi es-
calado para acrescentar ainda
mais ao conteúdo já abordado em
Foz do Iguaçu. A idéia era trazer
alguém que construiu sua própria
história de sucesso. O convidado,
que tinha muita coisa a contar, su-
biu ao palco e provou que quem
faz a diferença dentro de uma em-
presa é o dono.
Hoje, Santos é proprietário do
Grupo Sid. Atuando na área de
distribuição de produtos e equipa-
mentos para comunicação visual,
o conglomerado agrega uma rede
própria – Sid Signs –, com catorze
filiais espalhadas pelo Brasil e
uma localizada na Flórida, Estados
Unidos, além de duas lojas pró-
prias e outras vinte franqueadas,
que fazem parte da rede Fastsigns
Brasil.
Quem vê o empresário vitorio-
so não pode imaginar o caminho
que ele teve de trilhar para chegar
onde está. De família pobre, San-
tos nasceu e cresceu no circo.
“Meu primeiro emprego foi como
palhaço”, relembrou, descontraído.
Depois de trabalhar como con-
tínuo e vendedor, ele decidiu, aos
dezessete anos, montar sua pri-
meira empresa de adesivos, com o
pouco dinheiro que tinha e uma
sede improvisada. A partir daí, ele
venceu, dia a dia, os obstáculos, o
negócio cresceu e, ao contrário do
que muitos apostavam, hoje o em-
presário é sinônimo de sucesso.
Não menos que 100%
E o que é preciso fazer para al-
cançar o êxito de um empreendi-
mento? Foi o que o palestrante
procurou explicar à platéia. De
acordo com ele, a resposta é sim-
ples. “Só há uma fórmula para o
sucesso. É preciso ser 100% naqui-
lo que se faz”, afirmou. Esse era
exatamente o título da palestra de
Santos – 100%: quando o sucesso
se torna inevitável.
Alguns pontos, segundo o em-
presário, são indispensáveis. “É
preciso ter visão, ser exigente no
negócio, melhorar a cada dia, ter
motivação”, ressaltou. Itens como
Sidney Santos: o sucessode uma empresadepende do dono
confiança, fé e perseverança tam-
bém não podem faltar no espírito
de qualquer empreendedor. Quali-
dades como essas fazem parte do
bolo do sucesso, uma receita bem-
humorada elaborada por Santos
(veja quadro). Mas, o empresário
alertou: “Não existe um tempo
exato para que o bolo (negócio)
fique pronto. O importante é não
abrir o forno antes da hora certa,
pois o bolo (negócio) pode desan-
dar com facilidade”.
Fale com eles!
Sidney Santossid@sidsigns.com.br
Receita para o bolo do sucesso
1 Boa idéia
2 Dinheiro
3 Coragem
4 Entusiasmo
5 Perseverança
6 Amor
7 Fé
8 Paciência
9 Ousadia
10 Humildade
11 Atitude
12 Irresponsabilidade
13 Sorte
E, por último, unte a forma com inteligência
Equilíbrio como
palavra-chave
Para provar que suas habi-
lidades circenses ainda estão
vivas, Santos realizou um nú-
mero com pratos de equilibris-
mo ao final da conferência. O de-
safio era fazer os pratos rodarem,
sem deixá-los cair ao chão. Cada
prato representava um item es-
sencial para o sucesso de uma
companhia, tais como contas a pa-
gar, contas a receber, orçamento,
cliente, compras e entrega. “Mui-
tas vezes, é necessário ser um
equilibrista para gerir um negó-
cio”, completou o empresário.
mercadoFoco no
Última palestra mostra à platéia a importância da
gestão empresarial eficiente para o negócio
Palestras
33edição 421
Dario de Freitas
C oube a Edison Talari-
co, diretor da Consul-
toria Thinker e media-
dor de todas as conferências do
simpósio, a difícil tarefa de minis-
trar a palestra de encerramento do
8º Simpovidro. Depois de tantos
pontos abordados acerca do tema
central do evento – Construindo
valor, conquistando resultados –,
Talarico levou à platéia a impor-
tância da gestão empresarial efici-
ente para o negócio.
Para começar, abordou o passa-
do, o presente e o futuro do seg-
mento do vidro e propôs aos par-
ticipantes que definissem em que
ciclo de competição suas empre-
sas se encontram atualmente. Se-
gundo ele, no passado, o foco es-
tava no produto; hoje, a atenção
está voltada para as vendas, mas,
no futuro, o foco precisa estar no
mercado, nos resultados e nos re-
lacionamentos.
Na opinião de Talarico, grande
parte das companhias do setor
vem passando por uma transição
de foco no produto para o foco
nas vendas. “Isso quer dizer que
elas começam a entender as de-
mandas do cliente e a agregar va-
lor nas vendas”, explicou.
Sob o ponto de vista do pales-
trante, embora o mercado vidreiro
esteja no caminho certo, ainda
precisa ajustar alguns pontos para
que se alcance o último estágio do
ciclo de competitividade – o foco
no mercado. “A solução é ter um
modelo de gestão que faça a em-
presa competitiva e perene.”
Preços e processos
Ao citar o ótimo momento da
economia brasileira e, em espe-
cial, do segmento de vidro, Talari-
co apontou três itens para se as-
segurar a sustentabilidade de uma
organização. De acordo com ele, é
essencial ter foco no preço, no
processo e nas pessoas.
Em relação ao preço, mostrou a
relação valor do preço percebido
versus valor do benefício perce-
bido. O ideal, frisou, é que se te-
nha valor do preço alto e valor
percebido pelo consumidor para
que o preço se torne justo e o cli-
ente fique satisfeito.
Falando sobre processos, o es-
pecialista sugeriu a implementa-
ção de estudos e indicadores de
resultados – eles auxiliam (e mui-
Talarico: foco no preço,nos processos e nosclientes para se ter êxitonos negócios
to) na gestão do negócio. Como
exemplo, Talarico simulou um es-
tudo realizado com um vendedor
de vidros. Tudo para provar que
uma empresa deve ser gerenciada
com base em vários indicadores, o
que torna muito mais fácil a iden-
tificação de pontos de deficiência
e a reversão dos problemas, a fim
de melhorar os resultados da com-
panhia. “Indicadores, metas e rela-
tórios de alta performance fazem
parte de uma boa visão estraté-
gica”, afirmou.
Para finalizar a palestra, o espe-
cialista enfatizou que todo gestor
tem a obrigação de conhecer mui-
to bem o perfil de seus clientes.
“Existem diferentes tipos de pes-
soa e, assim, é importante esta-
belecer uma estratégia de relacio-
namento para cada um”, ressaltou.
Presente em todos os dias de
evento, Talarico agradeceu e rea-
firmou a relevância de um encon-
tro como o Simpovidro. “Espero
participar dos próximos eventos.”
Fale com eles!
Edison Talaricoedison_talarico@thinker.com.br
Em que ciclo de
competição sua
empresa está?
Passado
foco no produto
Presente
foco nas vendas
Futuro
foco no mercado
que cai sem pararEspelho: chuva de prata
Conheça detalhes dos dois processos de fabricação
do material refletivo que encanta usuários
o vidroplano 2008janeiro36
Capa
Dario de Freitas
F undamental em uma residência e com-
plemento indispensável como peça de de-
coração, o espelho está em todo lugar. Nos
automóveis e em outros veículos de transporte ele é
elemento de segurança. Como se percebe, sem ele, o
espelho, não se vive com conforto.
Espelho, em sua origem, é vidro. E o segredo de
sua reflexão está na prata aplicada na superfície. O Vi-
droplano foi conferir de perto como ele é fabricado.
O resultado dessa pesquisa, o leitor confere a partir
desta página.
Desde os primórdios
A reflexão da superfície da água inspirou a fabri-
cação do primeiro espelho. Nos despojos da civiliza-
ção Badariana, no Egito, próximo ao rio Nilo, foram
descobertos espelhos de cobre deixados pelo homem
primitivo no quinto milênio antes de Cristo.
No final do século 17, surgiram as primeiras peças
similares aos que temos hoje. Fabricados pelos arte-
sãos de Veneza, na Itália, eles eram feitos de vidro co-
berto por uma fina camada metálica refletora. Graças
ao seu brilho, foram considerados verdadeiras jóias e
podiam ser encontrados apenas nos castelos das rea-
lezas, significando, assim, um sinal de nobreza.
Em 1835, o químico alemão Justus von Liebig des-
cobriu o processo químico de formação de camadas
metálicas de prata. Hoje, existem dois processos para
a fabricação do espelho: galvânico e copper-free.
O espelho nasce em grandes chapas de vidro, é
formado a partir do sanduíche vidro, prata (camada
intermediária) e tinta. É a prata que promove o reflexoRefletindo: a aplicação da prata fazo vidro se tornar espelho
37edição 421
das imagens, visível através do vidro transparente e
protegida pela tinta. Portanto, quando olhamos para o
vidro, a camada de prata metálica reflete a nossa
imagem.
1 Primeiro, o vidro recebe água e óxido de cério e passapor máquinas de polimento, gerando, assim, riscos im-perceptíveis que têm como função aumentar a área deadesão da prata.
2 Em seguida, a chapa de vidro é lavada e limpa para ini-ciar a aplicação da prata sobre a superfície do vidro pla-no. Aqui, a superfície do vidro é sensibilizada com es-tanho.
3 Depois, aplica-se, em forma de solução (mistura entreum metal e a água), a prata sobre a superfície do vidro.Como num passe de mágica, a chapa transparentetransforma-se em espelho.
4 Sobre a camada de prata é colocada uma camada decobre. Nos espelhos galvânicos, o cobre é respon-sável por proteger a prata (evita a oxidação).
5 Após essa fase, é necessário proteger os metais co-bre e prata. Então, é aplicada a tinta protetora com co-res diferentes.
6 Depois da pintura, o espelho passa por uma limpeza fi-nal e recebe, no lado opaco, as marcações de logo-marca, número de lote e recomendações finais.
Um dos métodos mais difundidos no mundo para a fabricação de espelhos é o galvânico – utilizam-se camadas metálicasde prata e cobre juntamente com uma tinta protetora. Acompanhe a produção:
Fabricação com cobre: processo galvânico
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Processo de fabricação do espelho galvânico
o vidroplano 2008janeiro38
Sem cobre: processo ‘copper free’
O processo copper-free é mais recente – durante a fabricação dos espelhos utilizam-se camadasmetálicas de prata, agentes passivadores de ligamento e tinta protetora.
O vidro recebe água e óxido de cério e passa por máquinas de polimento, gerando, as-sim, riscos imperceptíveis que têm como função aumentar a área de adesão da prata.
A chapa de vidro é lavada e limpa para iniciar aplicação da prata sobre sua superfície.Aqui, a superfície do vidro é sensibilizada com estanho e paládio – isso diferencia oprocesso copper-free do galvânico, que não possui esse elemento químico. Os doiselementos químicos aumentam a capacidade de aderência do vidro.
Aplica-se, em forma de solução (mistura entre um metal e a água), o nitrato de pratasobre a superfície do vidro: a chapa transparente transforma-se em espelho.A prata aplicada é protegida por um produto químico. Nesse processo, é feita a pro-teção da prata e a substituição do cobre – nos espelhos galvânicos, ele é responsávelpor proteger a prata.
Camadas
características
Resinaprotetora
2ª camada de tinta protetora
1ª camada de tinta protetora
Camada passivadora
Camada de prata
Vidro
Camada sensibilizadora
Após essa fase, protege-se a prata. Assim, são aplicadas duas camadas de tinta pro-tetora com cores diferentes. Como complemento da pintura, é aplicado um filme de re-sina que ajuda a aumentar a resistência mecânica da superfície pintada. Essa camadaé curada por luz ultravioleta (UV).
Todo o processo de fabricação de espelho foi fotografado na linha de produção da Cebrace, na Unidade Caçapava, em São Paulo.
Foto
s: D
ario
de
Frei
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O que faz a diferença
Os processos galvânico e copper-free são seme-
lhantes. Porém, existem pontos de diferenciação. Se-
gundo Antenor Robles, gerente de Produção da Guar-
dian do Brasil, o copper-free não utiliza o cobre como
protetor da prata. “A proteção é feita por uma solução
inerte que, aplicada sobre a prata, evita sua oxidação
e dá boa aderência à tinta”, explica. Portanto, o
copper-free proporciona ao espelho maior proteção
da prata, evitando, assim, o aparecimento de mancha.
A durabilidade do espelho é afetada também pela
maneira como o produto é processado (lapidação,
bisotê, estado de conservação dos rebolos, ajustes de
processo e pH da água de refrigeração) e instalado,
conforme explica Alcino Sobral, gerente de produção
da Valéria Vidros. “O melhor espelho do mundo, se
for malmanuseado ou mal-instalado, apresentará oxi-
dação”, diz.
39edição 421
DURANTE A FABRICAÇÃO
Galvânico
• Não utiliza fixação adicional
• A proteção da prata é feita por cobre metálico
• Geralmente, não recebe a camada de proteção
com resina de cura UV
‘Copper-free’
• Utilização do paládio na sensibilização
• Proteção da prata e retirada do cobre
• Utilização de tintas mais limpas – sem metais
pesados como o chumbo
Você sabia...
... que todo o
processo de
fabricação do
espelho leva de
20 a 25 minutos?
Insumos para espelhação
Sabe-se que, após a aplicação da prata no es-
pelho, são colocadas camadas de tintas res-
ponsáveis pela proteção do elemento quí-
mico (a prata). A Fenzi, fabricante de insu-
mos para espelhação desde 1941, produz as
tintas anticorrosivas Duralux, que podem ser
utilizadas na fabricação dos espelhos galvâ-
nicos e copper-free. Segundo a empresa, com
a aplicação do produto, o espelho não é ata-
cado pela corrosão causada pela água e sua
vida útil torna-se indefinida.
o vidroplano 2008janeiro40
No mercado
O mercado brasileiro dispõe de espelhos de boa
qualidade, fabricados a partir das duas tecnologias –
galvânico ou copper free. A Cebrace oferece as linhas
Optimirror (copper free) e Mirage (galvânico) em cha-
pas de tamanhos 3,21 x 2,00/ 2,20/ 2,40 m e nas es-
pessuras 2, 3, 4, 5 e 6 mm.
A Guardian produz espelhos copper-free nas linhas
Espelho Guardian e Espelho DiamondGuard. A pri-
meira é fabricada em chapas de 3,21 x 2,20/2,40 m e
nas espessuras 2, 3, 4, 5 e 6 mm. Resistente a riscos, o
DiamondGuard é produzido somente nas espessuras
6, 12 e 15 mm e em chapas de 3,21 x 2,20 m.
A Valéria Vidros, fabricante de espelhos há cin-
quënta anos, atua no mercado com espelhos de tama-
nhos 3,21 x 2,00/2,20 m nas espessuras 2, 3, 4, 5 e 6
mm, além da linha Decore, com espelhos em vários
padrões de vidro impressos e em vidros acidados
também.
Segurança em primeiro lugar
Para garantir a qualidade do espelho e a satisfação
do consumidor, é preciso levar em conta várias con-
siderações definidas pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT) na NBR 15198. Essa norma,
vigente desde março de 2005, contempla a instalação
e beneficiamento do espelho de prata.
“A norma foi consolidada com a idéia de colocar,
num único instrumento, toda a experiência dos fabri-
cantes de espelhos, beneficiadores, vidraceiros e fabri-
cantes de adesivos para fixação de espelhos em um
documento com um objetivo único”, explica Remy
Dufrayer, engenheiro de Aplicações de Produtos da
Cebrace. “Dessa forma, a instalação de espelhos se
torna mais profissional ao mesmo tempo que se au-
menta a segurança dos usuários e dos instaladores e
garante-se a durabilidade do espelho.”
Existem duas formas de fixação de espelhos: me-
cânica (botão francês, parafuso ou moldura) e química
(fixação com adesivos químicos). Se optar pela se-
gunda, atenção ao produto a ser utilizado: não deve
conter solventes orgânicos, silicone de cura acética ou
adesivos não-elastoméricos (cola branca e similares).
Casa Cor SP 2007:ambiente da arquitetaGláucia Taraskevivius
Zezinho Gracindo / Guardian
Divulgação Valéria Vidros
Impressos: também podem ser espelhados
41edição 421
A superfície que receberá o espelhodeve estar isenta de umidade, isola-da termicamente e oferecer resistên-cia para suportar o peso do material.
Entre o espelho e o substrato (pare-de) deve existir um distanciamentomínimo de 3 mm. O objetivo dessedistanciamento é garantir a ventila-ção na face não-espelhada do espe-lho, evitando, assim, o acúmulo deumidade e o favorecimento da forma-ção de manchas.
Os adesivos criados para fixação deespelhos devem ser aplicados navertical e nunca na horizontal.
Nunca utilize adesivos ou fitas quepossuam solventes orgânicos, comoa cola de sapateiro.
Parede ladoexterno, comimpermeabilização
Seminfiltraçãode água
Parede ladointerno seca
Espaço mínimode 3 mmrecomendadopor norma
Espelho
Espaçamentopermite a circulaçãode ar, minimizandoa condensação
Fale com eles!
Cebracewww.cebrace.com.br
Guardianwww.espelhoguardian.com.br
Fenziwww.fenziarg.com.ar
Valéria VidrosTel. (19) 3878-9191
Alain Brugier / Guardian
Casa Cor SP 2007: ambiente do arquitetoRoberto Migotto
Para uma instalação correta
Isso podeRetire todo o pó da superfície do espelho com um panoseco ou espanador.
Utilize apenas água e sabão neutro para a limpeza.
Um pano limpo e macio embebido em álcool também po-de ser utilizado passando um pano macio e seco em se-guida para retirar possíveis manchas de secagem.
Seque o espelho, evitando que borda fique úmida.
Não podeNunca borrife líquido diretamente sobre o espelho. Borri-fe primeiro em um pano macio e limpo e depois passe opano sobre o espelho.
Nunca use produtos ácidos ou alcalinos para a limpeza,pois eles podem atacar a superfície, as bordas e até atinta protetora do espelho. Produtos com amoníaco, pre-sentes nos produtos de limpeza atuais, danificam o es-pelho.
Não utilizar produtos abrasivos (lixa ou sapóleo) ou espon-jas abrasivas em qualquer superfície do espelho.
Ao lavar paredes que tenham espelhos, nunca jogue á-gua ou produtos químicos de limpeza que possam escor-rer por trás do espelho ou mesmo em suas bordas.
COMO MANTER O BRILHO
Piso
Fixação: botãofrancês ou filetesde silicone
No mundo do vidropor Beatriz Strawinsky
43edição 421
Debutante em Goiânia
No dia 15 de dezembro, a Tem-
pervidros – Vidros e Cristais Tem-
perados, comemorou seu 15º ani-
versário. Localizada em Goiânia, a
empresa da Região Centro-oeste
do País celebrou a importante data
com uma bonita festa, cuja progra-
mação contou com mais de qui-
nhentos convidados e incluiu uma
homenagem à diretoria da aniver-
sariante e também a apresentação
da nova logomarca da companhia.
Estavam presentes no evento
todos os colaboradores, clientes e
familiares que ajudaram a fazer a
história da empresa. Pedro da Ma-
tta e Marcelo Botrel, da Guardian,
compareceram, além de outros
dois fornecedores: Solutia e Ce-
brace, devidamente representados
por Elvira Neves e Elda Paiva, res-
pectivamente.
O local para a festa – uma gran-
de chácara – foi escolhido a dedo,
para deixar os convidados literal-
mente à vontade, desfrutando de
Tempervidros: quinze anos atendendo o Centro-oeste
Descontração: jogos e brincadeiras ao ar livre Prêmios: sortearam-se TV eoutros aparelhos durante a festa
uma programação diversificada e
animada, ao ar livre. Muita mú-
sica, um delicioso almoço, jogos e
competições de dança fizeram
parte da celebração. Os participan-
tes puderam interagir e se divertir
num local relaxante e ainda concor-
reram a prêmios como aparelhos
de TV, som, DVD e celulares.
Em seu discurso de agradeci-
mento, Renato Battisti, um dos só-
cios da empresa, enfatizou uma de
suas principais metas: consolidar
cada vez mais a marca Tempervi-
dros no mercado brasileiro.
“Essa confraternização”, declara
Battisti, “é prova de que a Temper,
sempre preocupada com suas par-
cerias de longa data e com colabo-
radores de diversas áreas, conse-
gue gerar tanto bons relaciona-
mentos profissionais como laços
para relações amistosas também
fora da empresa.”
Mais informações: (62) 4008-7226
www.tempevidros.com.br
Foto
s: d
ivul
gaçã
o
o vidroplano 2008janeiro44
No mundo do vidro
É hora de comemorar!
A Associação Nacional de Fabri-
cantes de Esquadrias de Alumínio
(Afeal) comemorou o sucesso de
2007 com uma animada festa de
confraternização no Círculo Maca-
bi, em São Paulo.
Entre as mais de duzentas pes-
soas presentes, estavam empresá-
rios e funcionários de empresas
associadas à Afeal, além de convi-
dados e representantes de entida-
des da construção civil. A Andiv
foi representada por dois de seus
vice-presidentes – Ibelson Ferreira
de Souza e Aldo Machado Simões
– e Celina Araújo, editora de O
Vidroplano.
A Afeal aproveitou o evento pa-
ra dar posse ao seu presidente-
executivo, Roberto Papaiz, reelei-
to recentemente, e homenagear
personalidades ligadas ao setor de
esquadrias, incluindo colaborado-
res e profissionais associados à
entidade. Mais informações:
(11) 3221-7144
www.afeal.com.br
Papaiz: mandato renovado comopresidente-executivo até 2009
Elementosvazados, pisos e
revestimentosde vidro:
novidades daPrismatic
Acabamentos de vidro
A decoração de casas, escritó-
rios, lojas, hotéis e vários outros
ambientes pode ganhar um char-
me a mais com as novas soluções
de acabamento de vidro desenvol-
vidas pela Prismatic Vidros Prismá-
ticos, empresa de Sorocaba, inte-
rior de São Paulo: revestimentos,
elementos vazados e pisos.
Produzidos com vidro técnico
alcalino, os novos revestimentos
internos de vidro para paredes es-
tão disponíveis em seis cores. De
design arrojado, os elementos va-
zados, informa o fabricante, são
transparentes, leves e permitem
mais passagem de luz e ventilação.
São vendidos por metro quadrado
e podem ser encontrados nas co-
res azul, amarela, verde-água, cin-
za, preto e salmão.
A outra novidade, os pisos de vi-
dro transparentes, possibilita a cri-
ação de ambientes e com-
posições modernos e sofisti-
cados e pode ser vendida se-
paradamente, por metro qua-
drado, ou em painéis. Mais
informações: (11) 2101-8981
www.prismatic.com.br
45edição 421
Sofisticação, bom
gosto e muito vidro
Para quem vai a Salvador, uma
boa pedida é passar pelo Plaza
Gourmet, no shopping que leva o
nome da capital baiana. É ali que
se encontra o Villa Porteña, res-
taurante de carnes de visual arro-
jado e moderno, inaugurado em
outubro de 2007.
A obra, do arquiteto Sidney
Quintela (confira outras obras de-
le na edição de outubro da O Vi-
droplano), possui forte estrutura
de vidro para garantir transparên-
cia e leveza ao ambiente – mistu-
ram-se o rústico e o delicado.
Medindo 800 m2, o Villa foi
construído em apenas sete meses,
somente durante a madrugada –
devido à sua localização dentro do
shopping – e possui capacidade
para receber 250 pessoas.
As prateleiras estão sustentadas
em vitrais de 8 m de altura de vidro
temperado de espessura de 15 mm,
o que dá a idéia de magnitude à
construção. Nos banheiros, todas
as divisórias possuem o mesmo
tipo de vidro, porém, recobertos
com película fumê. Já o teto de to-
da a estrutura do restaurante apre-
senta um forro de gesso com apli-
cação de forro acústico mineral.
Quintela também fez uso do
aço corten, combinação de aço e
cobre, para dar ao espaço um
“tom de seriedade e sobriedade”.
As luminárias, paredes e pilares de
sustentação das prateleiras do bar
são feitos do mesmo tipo de aço,
menos suscetível à corrosão.
O Villa Porteña não agrada so-
mente aos olhos, mas também ao
paladar. A casa, que conta com os
melhores fornecedores de carne
do Brasil, Argentina e Uruguai, tam-
bém possui horários independen-
tes aos do shopping, atendendo
até o último cliente.
Mais informações:
Sidney Quintela
(71) 3243-6589
www.sidneyquintela.com.br
Prateleiras de vidro temperado no restaurante: espaço valorizado
o vidroplano 2008janeiro46
No mundo do vidro Acontece
E
V
O
N
m 25 de outubro do ano
passado, a Associação Bra-
sileira de Alumínio (Abal) ree-
legeu Luis Carlos Loureiro Fi-
lho como seu presidente até
setembro de 2009.
ale destacar a presença
na diretoria de Paulo A.
de Moura Magalhães, da Alpex
Alumínio (tesoureiro) e Felício
Tadeu Bragante, da Asa Alumí-
nio (vice-presidente), empresas
que têm grande ligação com o
segmento vidreiro.
World Trade Center Ho-
tel, em São Paulo, hos-
pedará a segunda edição da
mostra Casa Hotel – WTC De-
sign Floor By Casa Cor, dos
mesmos organizadores da mos-
tra de decoração Casa Cor.
Anote a data: de 17 de feverei-
ro a 16 de março. A expectativa
é receber 18 mil pessoas, qua-
se 30% a mais em relação à pri-
meira edição do evento, que
registrou 14 mil visitantes.
o evento, um grande ti-
me de arquitetos e deco-
radores da Casa Cor Brasil, Pe-
ru, Panamá e Suécia decorarão
25 suítes, um lobby e a maior
suíte presidencial de São Paulo.
s profissionais terão de
inovar, sem alterar deta-
lhes da estrutura arquitetônica
dos quartos, que ocupam dois
andares do hotel. Mais informa-
ções: www.casahotel.com.br.
O
A mais lembrada entre arquitetos e decoradores
Em dezembro de 2007, durante evento realizado na Sala São Paulo, em
São Paulo, a Saint-Gobain Glass recebeu o prêmio Top of Mind, pro-
movido pela revista Casa & Mercado para a área de construção. Ela foi,
pela terceira vez consecutiva, a marca mais lembrada por arquitetos e
decoradores no quesito vidros impressos.
“Essa é a recompensa que recebemos como resultado de nossos es-
forços empreendidos durante todo o ano de 2007”, justifica a premiada.
Destaque-se o investimento contínuo em tecnologia para o desenvol-
vimento de produtos de alta qualidade. “Ser lembrada pelos consumidores
é um dos maiores desafios das organizações, pois essa é a principal forma
de se tornar uma marca de referência no mercado.”
O prêmio Top of Mind 2007 ouviu 350 profissionais, em vinte segmen-
tos diferentes. Cada entrevistado indicou – sem indução de marca – o
produto que mais o agradava.
Mais informações: Tel. 0800-125125
www.saint-gobain-glass.com.br
Com muitoorgulho: Luiz
FernandoTirone,
gerente-geraldo Vidro
Impresso daSaint-GobainGlass exibe o
prêmio Topof Mind
na AdiviparUm toque feminino
Pela primeira vez na história do setor, uma mulher
assume a presidência de entidade vidreira
D
o vidroplano 2008janeiro48
Opinião
ia 13 de março, cinco
dias após o Dia Inter-
nacional da Mulher,
Rosemari Bremm Oliveira Germa-
no assumirá a presidência da As-
sociação dos Distribuidores Indus-
triais e Revendedores de Vidros
do Estado do Paraná (Adivipar).
Ela é a primeira mulher a assumir
o leme de uma entidade vidreira
no Brasil.
Formada, recentemente, em re-
lações internacionais, a empresá-
ria está de bem com o setor vi-
dreiro há onze anos, quando pas-
sou a comandar a empresa dos
pais, a Mary Art, que está no mer-
cado há 36 anos. Desde então,
vem conciliando família, marido,
dois filhos e estudos com a pro-
fissão. “Antes de comandar defini-
tivamente a Mary Art, quando
meus pais viajavam, assumia a
empresa, mas era uma guerra mui-
to grande, porque eu mudava tudo
e eles têm uma visão bem dife-
rente da minha”, explica.
A Adivipar surgiu na vida de
Rosemari há quatro anos, quando
atuou na diretoria, como secretá-
ria. “Estou na associação desde
sua criação e acabei sendo o pivô
da entidade, pois administro mui-
tas funções, entre elas as de secre-
tária, cerimonialista e coordenado-
ra de Eventos”, conta a dirigente.
Somem-se a essas funções sua
participação no Conselho da Mu-
lher Empresária e a administração
financeira da empresa do marido.
Durante o 8º Simpovidro, en-
contro realizado pela Associação
Nacional de Distribuidores e Pro-
cessadores de Vidros Planos
(Andiv), em Foz do Iguaçu, no Pa-
raná, a futura presidente conver-
sou com a reportagem de O Vi-
droplano. Com seriedade, respon-
sabilidade e firmeza nas palavras,
Rosemari falou sobre o fato de ser
pioneira como dirigente e revelou
suas metas à frente da Adivipar
nos seus dois anos de gestão.
O Vidroplano – Como foi tomada
a decisão de que você assumiria a
presidência da Adivipar em 2008?
Rosemari – Foi um processo a
longo prazo. Por eu ter certa lide-
rança dentro da Adivipar, devido
aos eventos, os integrantes da en-
tidade achavam que eu tinha perfil
de presidente, brincavam muito
pelo fato de que seria a primeira
“Não quero pessoasenvolvidas na Adivipar,quero pessoascomprometidas”
49edição 421
mulher à frente de uma entidade
vidreira. Na eleição passada, já se
tinha cogitado que eu assumisse.
Mas eu não queria, devido à facul-
dade, não era o momento. Na rea-
lidade, como a quantidade de as-
sociados é pequena – são poucos
os distribuidores e processadores
no Paraná – todos terão oportu-
nidade de se tornar presidente.
Haverá um rodízio. Agora também
não queria ter assumido, pois ter-
minei a faculdade recentemente e
desejava um tempo para mim.
Mas, parei e pensei que não mu-
daria muita coisa, já que realizava
inúmeras funções na associação.
Após a confirmação, me dei conta
de que seria a primeira mulher a
assumir uma entidade vidreira.
O Vidroplano – Como é ser a pio-
neira?
Rosemari – Passou da hora de ter
uma mulher liderando uma enti-
dade do setor vidreiro. Acho inte-
ressante porque sou uma mulher
que acredita nas mulheres. A mu-
lher tem uma capacidade muito
grande de lidar com gestão de
pessoas. Portanto, ela é o maior
instrumento de transformação do
mundo. Eu penso que, ao dar o
pontapé inicial, despertarei em
outras mulheres a visão de que é
necessária a participação delas no
setor. Todas nós temos uma mis-
são a cumprir no mundo em vá-
rios setores. Dentro da minha pro-
fissão, talvez seja minha função
fortalecer, por meio da dedicação
e comprometimento, o setor vi-
dreiro. Espero, realmente, que,
com essa iniciativa, a Adivipar seja
uma associação referência. As pa-
lavras de hoje são parceria e asso-
ciativismo. Ou seja, só sobrevivem
as empresas que fizerem parcerias
e participarem de associações,
pois, por meio delas, é possível
trocar idéias, experiências e pro-
mover o setor.
O Vidroplano – Em sua opinião,
atualmente, como tem sido a par-
ticipação das mulheres no setor vi-
dreiro?
Rosemari – Posso falar que são
um pouco acomodadas. Muitas di-
zem que não têm tempo. Tempo é
uma questão de preferência. Você
consegue tempo para aquilo que
deseja fazer. Se uma mulher disser
que não gosta ou não quer par-
ticipar, você deve aceitar, porque
ela não tem o perfil para isso.
Agora, dizer que não tem tempo,
isso me deixa indignada.
O Vidroplano – Você mora em
Guarapuava, Centro-oeste do Pa-
raná, e a sede da Adivipar é em
Curitiba. Como será?
Rosemari – A sede é itinerante.
Ou seja, move-se conforme a resi-
dência do presidente. Mas, como
temos a nossa secretaria em Cu-
ritiba, este ano, vamos continuar
com a sede nessa região. Além
disso, o Paraná não tem um sin-
dicato e queremos transformar a
Adivipar em um. Uma associação
não deve ser administrada somen-
“O consumo de vidro noBrasil é muito inferior emrelação a outros paísespor falta de conhecimentoe divulgação. O vidraceiroe o consumidor final nãoconhecem quais aspossibilidades que ovidro oferece”
“Acho queminha missão na
minha profissãoé fortalecer, por meioda minha dedicação
e comprometimento,o setor vidreiro”
o vidroplano 2008janeiro50
te pelo presidente. Como os dois
vice-presidentes da Adivipar são
de Curitiba, poderão participar
também. Tudo que precisar ser
feito lá, eles farão. Não quero pes-
soas envolvidas na Adivipar, que-
ro pessoas comprometidas. Nossas
ações só darão certo quando exis-
tir comprometimento de todos.
Por isso, o Neri (Roberto de Lima,
primeiro-vice-presidente) e Émer-
son (Arcênio, que será o segundo-
vice-presidente), serão responsá-
veis em direcionar as mudanças
da Adivipar para sindicato. Como
presidente, ficarei com a parte de
eventos, que é, inclusive, a área
de que gosto mais.
O Vidroplano – Em algum mo-
mento houve receio ao assumir um
cargo tão importante?
Rosemari – Nunca recuei, mas sei
que aumenta minha responsabili-
dade. Antes, as decisões eram to-
madas em conjunto e assinadas
pelo Émerson. Agora, as decisões
continuam conjuntas, mas eu as
assinarei. Não tenho medo e acho
que será um grande desafio, será
um crescimento profissional. Além
disso, acho que tenho vantagens
por ser mulher. Se eu precisar di-
zer algo de que não gosto aos fa-
bricantes, por exemplo, com quem
tenho ótimo relacionamento, direi
com o “jeitinho feminino” de falar.
Assim, ameniza um pouco.
O Vidroplano – Em sua opinião,
por que o Brasil consome menos
vidro do que outros países?
Rosemari – Falta de conhecimen-
to e divulgação. O vidraceiro e o
consumidor final não sabem quais
as possibilidades que o vidro ofe-
rece e os produtos que podem ser
feitos com o material. Portanto, a
Adivipar está divulgando o vidro.
Com esse trabalho, certamente, te-
remos aumento de consumo. No
primeiro ano da Adivipar, os te-
mas das palestras foram relaciona-
dos às normas técnicas. No segun-
do, custos. No terceiro, falamos
sobre vendas. Em 2008, o tema se-
rá a segurança do vidro. Nosso
objetivo é fortalecer a imagem do
vidro como um material seguro,
tirando, assim, a idéia de que ele
corta e machuca. O tema deverá
abranger, também a segurança do
profissional vidraceiro. Vamos aler-
tá-los para a importância do uso
de equipamentos de segurança.
O Vidroplano – Qual é sua men-
sagem para o setor vidreiro?
Rosemari – Seria muito bom que
as outras associações do Brasil ti-
vessem a garra que a Adivipar está
tendo para melhorar o setor e a
consciência de buscar as mulheres
para que elas tomem frente tam-
bém das entidades. Quando vejo
uma diretoria nova se formando
em outros Estados, percebo que
pouquíssimas mulheres partici-
pam. Será que são eles que não
dão espaço ou elas que não que-
rem o espaço? Acho que essa
abertura deve existir em todas as
associações. Tenho certeza de que
a entidade vidreira que tiver uma
mulher na presidência só terá a
ganhar com isso. A mulher tem a
capacidade de fazer várias coisas
ao mesmo tempo. O homem tem
de fazer uma de cada vez. Essa é
uma característica feminina que
deve ser muito bem aproveitada.
Que essa iniciativa da Adivipar em
colocar a primeira mulher na pre-
sidência abra espaço para a en-
trada de outras mulheres em asso-
ciações e sindicatos. Não escolhi a
presidência, fui colocada com o
maior apoio e tenho certeza de
que não vão me abandonar nesses
dois anos de gestão.
Fale com eles!
AdiviparTel. (41) 3346-4617
“A mulher é omaior instrumentode transformaçãodo mundo”
Amvid
boas-vindas a 2008Associação dá as
Amvid reúne associados, patrocinadores e
apoiadores em festa de confraternização
ADivulgação
ssociação Mineira do
Comércio Atacadista,
Varejista e dos Benefi-
ciadores do Vidro (Amvid) encer-
rou o ano de 2007 e brindou o
ano-novo em clima de festa. Dia
13 de dezembro, a entidade vi-
dreira realizou um jantar no Res-
taurante Paulatino, no bairro de
Pampulha, Belo Horizonte.
O evento reuniu duzentos con-
vidados, entre eles, associados,
patrocinadores (Cebrace, Guardi-
an, Saint-Gobain Glass e UBV) e
apoiadores (Abrasipa, Arbax, Bel-
ga Metal, Bottero, Diamanfer, Dor-
ma, Funcional, Gama, Glasspeças,
Glaston Bavelloni Tamglass, Gus-
mão Representações, Minasglass,
MG Representação, Moisés Repre-
sentações, Tec-Vidro e Use Mak).
“Foi um momento importante de
confraternização da cadeia do vi-
dro em Minas Gerais, pois conta-
mos com a participação dos nos-
sos fornecedores de matérias-pri-
mas e insumos”, conta Alexandre
Pestana, presidente da Amvid. Pa-
ra ele, o ano de 2007 foi muito
bom para o setor. E para 2008, “a
expectativa é bastante positiva”.
Solidariedade
A Amvid uniu o útil ao agradável e pediu para que todos os con-
vidados levassem um brinquedo para doação. Durante o jantar,
150 presentes foram arrecadados. Para cada doação, a entidade
vidreira acrescentou mais uma, somando, assim, trezentos pre-
sentes, todos distribuídos em diversas instituições de caridade de
Belo Horizonte. A iniciativa foi batizada pela associação como Na-
tal Solidário.
Confraternização na Amvid: Leonardo Vieira (diretor), AlexandrePestana (presidente), Cristina Latorre (diretora) e Heber Dutra(vice-presidente)
o vidroplano 2008janeiro52
Certificação
Vidrolar conquista certificação e
começa 2008 com o pé direito
Ano novo,selo novo
A
o vidroplano 2008janeiro54
Fotos: divulgação
lém das típicas come-
morações de fim de
ano, a Vidrolar, de
propriedade dos sócios Emerson
Arcênio, Aristides Linhares, Val-
mor Porto e Édison Arcênio, teve
outro motivo para celebrar. É que,
em dezembro, a empresa recebeu
a certificação fornecida pelo Ins-
tituto Falcão Bauer da Qualidade
(IFBQ) e pelo Instituto Nacional
de Metrologia, Normalização e Qua-
lidade Industrial (Inmetro) para
seus vidros temperados.
Presente de Natal:Vidrolar conquistacertificação doInmetro/IFBQ
55edição 421
Fale com eles!
AndivTel. (11) 3873-9908www.andiv.com.br
VidrolarTel. (41) 3014-2200vidrolar@vidrolar.comwww.vidrolar.com
Fundada em 1978, a curitibana
Vidrolar atua no beneficiamento e
transformação de vidro plano para
as indústrias de refrigeração, de
eletrodomésticos, decoração e mo-
veleira e, desde 1992, investe em
tecnologia de ponta, que inclui a
aquisição de equipamentos como
lapidadoras, fornos de curvatura, e
máquinas para serigrafia, entre ou-
tros. Hoje, a empresa está presen-
te, principalmente, nos Estados do
Paraná, São Paulo, Santa Catarina
e Minas Gerais.
De acordo com o coordenador
de Qualidade da companhia, Álva-
ro Fernando Correia, o objetivo da
certificação é melhorar a qualida-
de dos produtos e a própria es-
trutura interna da empresa. “Com
isso, esperamos obter a satisfação
de nossos clientes e também par-
ticipar ativamente do setor de ele-
trodomésticos”, afirmou.
Mais uma vez, a Associação Na-
cional de Distribuidores e Proces-
sadores de Vidros Planos (Andiv)
disponibilizou sua assessoria gra-
tuita durante todo o processo. Se-
gundo Correia, o apoio de Eduar-
do Rodrigues, consultor da Andiv,
foi de extrema importância para a
obtenção do certificado: os vidros
da empresa paranaense estão de
acordo com a norma NBR 14698.
“Só temos a agradecer por essa
orientação. Ela é de baixo custo e
alta qualidade”, ressalta Correia.
Foco na qualidade
Antes mesmo de se buscar a
certificação, a empresa já havia
dado início a um trabalho focado
na qualidade, o que, na opinião
de Correia, facilitou (e muito) o
processo. O procedimento durou
apenas nove meses. Em outubro
de 2007, a companhia instalou ofi-
cialmente seu sistema de qualida-
de e, no dia 18 de dezembro, a Vi-
drolar conquistou a certificação,
sem apresentar nenhuma não-con-
formidade durante a auditoria.
Para estampar o selo Inmetro/
IFBQ em seus produtos, além dos
custos com os ensaios, a compa-
nhia montou também a estrutura
de um departamento de qualidade
e construiu um espaço adequado
para o treinamento dos colabora-
dores. “Sem o envolvimento de to-
dos os nossos colaboradores, a
certificação não seria possível”,
relata Correia.
Segundo o coordenador de Qua-
lidade da Vidrolar, o trabalho foi
intenso para toda a equipe, pois,
mesmo operando com a capacida-
de máxima da companhia, os fun-
cionários entenderam a importân-
cia de conseguir o certificado e se
empenharam durante a seqüência
de treinamentos e a execução da
nova metodologia de trabalho.
E os projetos não param por aí.
De acordo com Correia, a idéia é
permanecer investindo na melhoria
contínua dos processos e produtos
da empresa.
Para 2008, a Vidrolar pretende
dar seqüência aos treinamentos dos
funcionários para aumentar ainda
mais a satisfação dos clientes. “Te-
mos, também, mais um desafio pe-
la frente: conquistar a certificação
ISO 9001-2000”, completa Correia.
Vidros temperadosda Vidrolar cumprema norma NBR 14698
espelho meu...Espelho,
Falando em normas
N
Atenção para a instalação e o
beneficiamento correto do produto
ESTAMOS TRABALHANDO
ABNT/CB-37 – COMITÊ BRASILEIRODE VIDROS PLANOS
Vidros e suas aplicaçõesna construção civil
• Revisão NBR 7199 – Projeto, exe-cução e aplicações de vidro naconstrução civil
O texto está sendo analisado paraser enviado para consulta nacional.
• Revisão NBR 14207 – Projeto, ins-
talação e materiais utilizados emboxes de banheiro fabricados comvidro de segurança temperado
A comissão de estudo está avaliando aquestão sobre a identificação do produto
• Revisão NBR 14696 – Espelhos de
prata O texto está sendo analisado para ser
enviado para consulta nacional
• Projeto 37:000.03-005 – Vidro in-sulado
Os métodos de ensaio estão sendoreavaliados
• Projeto 00:001.45-002 – Sistemas
de portas automáticas – Métodosde ensaio e classificação
A comissão de estudo está avaliandoos ensaios a serem contemplados noprojeto.
Vidros e suas aplicaçõesna indústria moveleira
• Revisão NBR 14355 – Vidros para
móveis – Terminologia, classifi-cação e defeitos
A comissão de estudo está avaliandoquais as atualizações necessárias.
• Revisão NBR 14488 – Tampos de
vidro para mesa – Requisitos A comissão de estudo está avaliando
quais as atualizações necessárias.
• Revisão NBR 14564 – Vidros parasistemas de prateleiras – Requisi-tos e métodos de ensaio
A comissão de estudo está avaliandoquais as atualizações necessárias.
Vidros e suas aplicações emveículos de transporte
• Projeto 37:000.04-001 – Vidros au-
tomotivos – Reparação de pára-bri-sas – Danos e requisitos para repa-ração – ClassificaçãoO texto está sendo analisado para serenviado para consulta nacional
• Projeto 37:000.04-002 – Vidros au-
tomotivos – Sistemas de reparo depára-brisas – Métodos de ensaioO texto está sendo analisado para serenviado para consulta nacional
CSM 21 – COMITÊ SETORIALMERCOSUL DE VIDROS PLANOS
Projetos que estão sendodesenvolvidos no Mercosul:
• PNM 21:00-0006 – Vidro temperado A comissão de estudo está analisan-
do quais são as adequações neces-sárias por ser um projeto de NormaMercosul.
• PNM 21:00-0007 – Vidro laminado A comissão de estudo está analisando
quais são as adequações necessáriaspor ser um projeto de Norma Mercosul.
o vidroplano 2008janeiro56
esta edição, a revista
O Vidroplano prepa-
rou um especial sobre
espelhos (veja reportagem comple-
ta a partir da página 36). Assim,
nada mais justo que usar este es-
paço para falar um pouco mais so-
bre a ABNT NBR 15198, norma
que regulamenta a instalação e o
beneficiamento de espelhos. Apro-
vada em março de 2005, a norma
completa três anos de existência
este ano e, hoje, já é notória a cons-
cientização por parte do proces-
sador e vidraceiro sobre a neces-
sidade de segui-la.
A ABNT NBR 15198 foi desen-
volvida, especialmente, para asse-
gurar, acima de tudo, a durabi-
lidade e a segurança dos espelhos.
Pontos importantes são definidos
pela norma, tais como estocagem,
corte, processamento, manuseio,
armazenamento, transporte, insta-
lação, limpeza e manutenção dos
espelhos no ambiente final.
Uma das dúvidas mais freqüen-
tes que nos chegam dos profissio-
nais da área diz respeito à fixação.
Segundo a norma, algumas regras
norteiam a instalação para garantir
a segurança no processo e a quali-De 21 de dezembro de 2007 a 21 de janeiro de 2008, o ABNT/CB-37 esteve em recesso.
Divulgação
Fale com eles!
Antenor RoblesTel. (24) 3355-9000arobles@guardian.comwww.espelhoguardian.com.br
AndivTel. (11) 3873-9908cb37@abnt.org.brwww.andiv.com.br
ABNTwww.abnt.org.br
Antenor Robles,gerente de Produçãoda Guardian do Brasil
Mais informaçõessobre normas técnicas,no site da revista:www.ovidroplano.com.br
57edição 421
dade do produto. O primeiro re-
quisito é respeitar o espaço mí-
nimo de 3 mm entre o espelho e o
substrato (parede). Também é es-
sencial não utilizar fixação quími-
ca que contenha solventes orgâni-
cos ou componentes ácidos (cola
de sapateiro, cola de carpete, cola
de fórmica), silicone de cura acéti-
ca e adesivos não elastoméricos
(cola branca, cola epóxi).
Sabe-se que existem duas for-
mas de fixação de espelhos: me-
cânica e química. Quando se opta
pela segunda, é preciso atenção,
pois a forma química pode facili-
tar a transferência de umidade do
substrato para o espelho.
Por último, têm-se as recomen-
dações sobre os locais. A ABNT
NBR 15198 orienta que se instalem
os espelhos sempre em locais se-
cos e limpos, isentos de agentes
agressivos, a exemplo de umida-
de, substâncias ácidas ou alcalinas.
Se, respeitando as orientações,
ainda assim surgirem manchas no
espelho, a explicação é a presença
de umidade acumulada entre ele e
o substrato. Isso porque, após a
instalação, a área recoberta pelo
espelho passa a ter menor circu-
lação de ar. Mesmo que ao redor
não se note umidade aparente, fa-
cilmente se encontra umidade da
condensação de ar ou de infiltração.
Eis, então, um bom exemplo so-
bre a importância da norma ABNT
NBR 15198. O trabalho de cons-
cientização, no entanto, é contí-
nuo, por meio da interação com
os processadores e vidraceiros, pa-
lestras e treinamentos.
Hoje, a maioria dos profissio-
nais conhece a norma e a aplica
no seu dia-a-dia. Todos reconhe-
cem que o serviço prestado com
base em normas e boas práticas de
instalação garante a satisfação do
consumidor final – e esse deve ser
o principal objetivo de todos nós
do setor vidreiro.
Casa Cor 2007,ambiente do
arquiteto MarceloRosembaum:
norma garantequalidade dos
espelhos
Zezinho Gracindo
MARÇO
KITCHEN &BATH EXPO
11 a 14/3 A 3ª edição da feira internacional de pro-dutos e acessórios para cozinha e banhei-ro receberá cerca de 30 mil profissionais,entre eles, designers, arquitetos, decora-dores, engenheiros, construtores e lojis-tas. Eles encontrarão as últimas tendên-cias em produtos para a construção decozinhas e banheiros. A Kitchen & BathExpo 2008 será editada paralelamente à6ª Feira Internacional de Revestimentos(Revestir) e ao Fórum Internacional deConstrução e Arquitetura. Em sua últimaedição, em 2006, a feira reuniu 170 em-presas e mais de 28 mil visitantes.
Transamérica Expo CenterAvenida Dr. Mário Villas-BoasRodrigues, 387Santo Amaro, São Paulo, SP
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Dario de Freitas
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FEVEREIRO
Consulte a agenda completa de eventos do setor acessando o site www.andiv.com.br
Vidro em dia
o vidroplano 2008janeiro58
Div
ulga
ção
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17/216/36/43/427/411/51/615/6
17/2 – Presidente Prudente (SP)16/3 – Rio de Janeiro (RJ)6/4 – Salvador (BA)13/4 – Aracaju (SE)27/4 – Porto (PO)11/5 – Belo Horizonte (BR)1/6 – Campos (RJ)15/6 – São Paulo (SP)
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são as pessoasQuem compra
O desafio é despertar a atenção do consumidor
para a sua oferta. . . . . Por Sandro Magaldi
Envie sua sugestão de tema
para esta seção:
tel. (11) 3873-9908, fax 3873-9910
ou ovidroplano@andiv.com.br
Participe!
o vidroplano 2008janeiro60
And
ré O
livei
ra V
Para o seu negócio
ivemos em um ambiente com uma quan-
tidade de informações jamais vista em to-
da a história. Esse manancial de estímulos
desperta a atenção das pessoas e, como resultado, o
cérebro humano é demandado a lidar com um núme-
ro de variáveis inédito na humanidade. O resultado de
todo esse processo: confusão.
Por mais que insistamos em realizar muitas tarefas
ao mesmo tempo, nosso cérebro não está capacitado a
lidar com esse universo de estímulos (lembre-se disso
da próxima vez que tentar responder a um e-mail em
seu blackberry enquanto dirige).
Segundo alguns estudos recentes, quando somos
demandados a tomar decisões que exigem a análise
de poucos itens – no limite de quatro –, as chances de
se escolher o melhor e ficar satisfeito com a escolha
são boas. Mas, ao aumentar para doze o número de
itens a considerar, as chances de ficarmos contentes
com a escolha diminuem. Isso ocorre devido à nossa
capacidade limitada de atenção[1].
Como nosso cérebro não tem capacidade ilimitada
de processamento, ele desenvolve estratégias para to-
mar as melhores decisões com o menor esforço pos-
sível, pois, se não, a máquina “trava”.
Ao setor de vendas
Você deve estar se perguntando o que isso tem a
ver com vendas. Pois afirmo que tem tudo a ver. Co-
mo diz Ben Shapiro, mesmo considerando o negócio
de vendas corporativas, entre empresas (business to
business ou B2B, em inglês), quem compra são as
pessoas e não as empresas. Ou seja, esse fenômeno
Fale com eles!
Sandro Magaldi é especialista em marketing eadministração e professor da Escola Superior dePropaganda e Marketing (ESPM)
afeta o seu cliente corporativo da mesma forma que
atinge a dona de casa que se depara com mais de oi-
tenta opções de molhos de tomate no supermercado.
O grande paradoxo dessa história toda é que, se
por um lado, o cliente demanda soluções sofisticadas
e recheadas de novas funcionalidades, por outro, o
mesmo cliente está submerso na dificuldade de en-
tender todos os benefícios dessa solução.
O grande desafio do vendedor e da organização
vendedora nesse contexto é despertar a atenção do
consumidor para as características únicas e diferen-
ciadas de sua oferta. Atenção para uma sutileza do ter-
mo que faz toda a diferença: agregar valor é o mesmo
que criar valor, mas é diferente de comunicar valor.
[1] Fonte: Suzan Herculano-Houzel, em Mande o cérebro passear. O
Estado de S. Paulo, edição de 19 de março de 2006, caderno Aliás.
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InterboxVidros temperados de segurançaSão PauloTel. (11) 2108-1000Fax: 0800-7070-057interbox-sp@interbox.com.brwww.interbox.com.br
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Mansur VidrosLaminados e temperados, comuns eEspeciais, projetos e instalações.São PauloTel. (11) 6955-6644, Fax: 6955-6730vendas@mansurvidros.com.brwww.mansurvidros.com.br
Menedin / QualidrexLaminados, temperados, curvos,serigrafados, blindados, insulados.GuarulhosTel.(11) 6811-1100, Fax: 6811-1126vendas@menedin.com.brwww.menedin.com.br
Nazario VidrosTemperados na dimensão de até2400 x 4200, laminados, tampos de mesa.Praia GrandeTel. (13) 3596-9110, Fax: 3481-1133nazario@nazariovidros.com.brwww.nazariovidros.com.br
Penha VidrosCurvo, laminado, anti-reflexo,Corta-fogo, extra clear, spider glass.São PauloTel. (11) 3333-3713, Fax: 3333-3713contato@penhavidros.com.brwww.penhavidros.com.br
São Mateus VidrosTemperado, laminado, espelho,tampo de mesa, chapas e corte.São PauloTel. (11) 6110-7515, Fax: 6110-7515smvidros@saomateusvidros.com.brwww.saomateusvidros.com.br
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Terra de Santa Cruz VidrosVidros temperados, laminados, curvos,Blindados, Box, Guarda-Corpo.São PauloTel. (11) 6291-4611; Fax: 6693-6331www.terradesantacruzvidros.com.brterrastacruz@terra.com.br
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