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~Et..H
GrAtlca T U P Y Ltda. - EditOr'l -Barlo S Felix., .~ _ Rio
Teletone.
1INISTERIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
DOCUMENTA
MAIO - 1 964
•
CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO
~IL 'rSTt:RIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
~IXI TRO DE ESTADO
LUIS ANTONIO DE GAMA E SILVA
(4 a 15-abril-1 964)
FLAVIO SUPLlCY DE LACERDA
CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO
PRESIDEXTE E~ EXERCíCIO
ANTONIO DE ALMEIDA JÚNIOR
Abgar Renault
Ajadil de Lemos
Alceu Amoroso Lima
Anísio Spínola Teixeira
Antônio Balbino
D. Cândido Padm
Celso Cunha
Clóvis Salgado
D~olilldo Cou to
Durmeval Tngueiro
D. Hélder Câmara
CoNSElHEIROS
Henrique de T oledo Dodswonh
Heron de Alencar Joaquim Faria Góes Filho
José Borges dos Santos Pe. José Vieira de Vaieoneellol
Josué Montcllo Maurício Rocha e Silva
Newton Sucupira Péricles M adureira de Pinho
Roberto AcelOli
Rubens M aciel
Valnir Chagas
SECRETÁRIO GERAL
CELSO KELLY
SECRETÁRIOS
Francisco Luiz Leitão Maria Algeny Almeida de Menezes Maria de Lourdes Duarte Gonçalves
•
MINISTERIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
DOCU MENTA
MAIO - 1964
CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO
PUBLICAÇõES DO CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO
DOCUMENTA
1962
.......... Abril o ~ Março } M ' c-i ,8 x.o 3 .......... mo Q) .~
X .• 4 .......... Junho d.1l N .• 5 .......... Julho ri
X.. 6 ....... · .. Agôsto X.o 7 . ...... , .. Setembro X.o B .......... Outubro X. 9 .......... Novembro ;.:. lO .......... Dezembro
N,O 22 N.·23 N.· 24 N.o 23
1963
N.· 11 ......... .. Jan./Fev. N.· 12 .... . •.. ... Março ("g.) N.· 13 ...... . . ... Abril N.· 14 .. .. . ...... Maio N.· 15 .. ... . ',' . " Junho N.· 16 ... ....... . Julho N.· 17/18 . . .... .. Agõsto/S.t. N.· 19 ........... Outubro N.· 20 .......... . Novembro N.· 21 ....... . ... De •. , vol. IH.
1964
Janeiro, vol. I·lI Fevereiro/Março Abril Maio
Separatas
N .• 1 - Diretor Qualificado (Cons .• Abgar Renault). K,o ~ - Currículos dos Cursos Superiores. N,o 3 - A Aprendizagem Industrial (Con8.0 Faria G6es). N.· 4 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (texto defioili,,)
(1.' e 2.' edições). X o 5 - A,31ia~ão de escolas de uível médjo (Con8.0 Faria Góes). 1\.. 6 - 1.' Reunião Conjunta do Conselbo Federal de Educação com R<p'"
sentantes dos Conselhos Estaduais. XO i - Plano e FinaD~as da Educa~ão (0008.° Anisio Teixeira). !\,o 8 - Contribuição à determinação do custo de Ensino no Brasil. (Hélio . Giipert e Pedro Henrique P. Saint Martin) (La parte). ~.: 9 - A Cult.ura Brasileira e a Universidade (Cona.o Alceu Amoroso Lima}. x.. lO - O Ensmo da Lingua Nacional (Cons.· Celso Cunha). :\ .• 11 - Relações entre o Conselho Federal de Educação e os Conselho. E~, _ dua,. (Cons.· Newton Sucupira).
:'i .• I~ - Contribuição à determinação e análise do custo do ensino no Brasil (Hélio Gopert e Pedro H enrique P. Saint Martin) (2.' parte).
DOCUMENTA órglio do Conselho Federal de Educação
Publicação da Secretaria Geral
R~dação: Celso KelIy _ Amilcar Osório
Pal'cio da Educação - Rua da Imprensa 16, 5." andar.
Rio de J aneuo, GB. - Brasil.
GrAflca Tupy Ltda.. EditOra _ Barllo de São Félix, t2 - Rio
íNDI CE
NOTA: O Desenvoh'imento do ensino superior (Celso Kelly ) .... .... .. . .
ESTATUTO: Universidade Federal de Goiás. Alteração no Estatuto .... .... .
REGIMENTO: Diligência: Par. 343/62, 391/62, 84/M, 86/64, 94/64. Escola de
Enfermagem de São José (São Paulo ) . . ...... . .......... .
AUTORIZAÇAO: Faculdade de Ciências Coutúbei. e Administrati,'.s (Par. 82/64) Instituição Tol.do de Ensiuo (Par. 87/64) ..... . ...... . ... . . . Pc<Udo de autorização (Tempo entre sua denegação e a renovação)
(Par. 90/ 64) ............. . .......... . .... . .... .. . .
RECONHECIMENTO:
Curso ele Aprcndizagem Industrial (Fábrica ele Itajubil, Minas G:· rais ) (Par. 80/64) .... . .. ..... ...... ..... ... . ...... .... .
PARECERES DIVERSOS: Interpretação do art. 110 da Lei de Diretrizes e Bases (Par. 335/63) Curso Mínimo do Curso de Ciências Biológicas (Faculdade de Filo·
sofia, Ciênci{ts e Letras da Unh~er8idade de São Paulo) (Par. 30/6~) ........................ ................... . .. .. .
Sôbre o exercício da profissão de Técnico Científico (Projeto de Lei n.· 295/63, da Câmara dos Deputados) (Par. 62/64) .. ..
Sõbl'c as Portarias Miuisteriajs li.o 373, de 1-10-1 963; 417, 418,
419, 420, 422, de 17 do mesmo mês e ano. (Pa r. 73/64) .... Situ3Ção dos alunos funcionários civis ou militares (Universidade-
do Rio Grallcl •. do Norte) (Par. 75/64) . ................ . Sôbre revisão de provas (Instituto de Educ~ão "Canadá", de San-
tos, SP) (Par. 76/ 64) ... ...... ....... ......... ...... .. Sôbre 08 programas do currículo (Faeuldade de Direito do Amazo-
zonas) (Fur. 78/ 64) .................................. . Distribui~ão de matérias por !\eme~tre (Ginásio Allamnuo, RC)
(Par. SI/64) .............. . ............. .. . . .. .. ...... . Equivalência de cu,.,o (Isabel de Paula e Silva) (Pn.r. 88/6~) .'
PáQ,
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11
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H
34
36
40
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45
-4-
ATOS OFICIAIS:
Deeretos n.O ;;3 I i3, 53635 ..... . .... . Decreto D.O 53 i36, de 18 mar~o·1 964 _ .~ .. : . . . . ...... " .... "
d E qmparn cursos da E I e spec ialis tas de AeronÍlutica e da ext' t E "O a
de A vj a~ão . . ..... . .... ~ lU fi scola Técnica
Decretos u.o 53 738, 53 74~: . ~~ ~~~: . ~~ '7'4'9' . ~3 .~~ . . . . . . . " '" Deerelo D.O 53887, de H .abri l.1 964 _ D .' _ .3, 53884, 03885
v d'd' Ispoe sobre edição de li ros I álieos e revoga o Dee. 11.0 53 583 de 91 . .
Decreto de 4·abriJ.I 964 _ No . P . - ·feverelro·1964 . meHl o rof . LUIz Antônio da G
e Silva para o cargo de Ministro da Educação e Cul! ama Deuelos de IO·abril.1964 anulando _ ura .....
L P , < a nomeaça o de Duarte Brasil ago aebeco Pereira e nomeando o Prof H .
Dodswortb para memb . ennque de Tol,do Porlarias do Min;stro da ~~ do ~onselho Federal de Educação .. N0 226 Qt) - ucac;:ao e Cultura - N.o 207 C)()4 ... . , - ... 1, 2"'28 229 235 ,-- .. N.o 236, de 1964' , . ................ . ... .•......... • .
. . . . . . . . . . . . . : . . . . .. .. ........ ..... . ... .... CONSELHO . .FEDERAL DE EDUCAÇ' ÃQ:
PortarIa. Ministerial nO 1'>4 " Az~ved~ Accioli) : ... ~.' .. r~hf,~and~.~. d.c. U.O 191/ 62 (Júlia
Relat6no sobre a visita à '. . . . .. .......... . Péricles M I' Umveroldade ile Santa Catarina (Con,.o
a, urelra de Pinbo e Cono.o Abgar Renault) ..... .
CONSELHOS EST ADUAIS DE EDrCAç'.\Q : Pernambuco - Noticia ~G-~doN t .. . ............. . ....... ............ .
ão Paulo _ Re' or e -d Membros do Conselho Estadual ....... . SUmo o S' I E
nica Educa ão M . 15 em. ,stadual de Educação, pela Téc-N ç - .na de Lourdes Duarte Gonçalves ......... .
- OTICIARIO - M' . t • 1II1S ro Flávio Supli,y de Lacercb .......... . .. .
Pó"
II
19
,1 50 51
53
53
5i 5i
66
NOTAS
o DESENVOLVIMENTO DO ENSINO SUPERIOR
A SSEGURADA a liberdade de iniciativa em matéria de ensino superior, proliferam os pedidos de autorização para novas escolas e cursos. Embora a Constituição e a Lei de Diretrizes admitam a mais generosa expectativa, condicionada fica a iniciativa privada aos preceitos legais e à decisão que, em cada caso, emilir o Conselho Federal de Educação. Nessas condições, a êsse alto órgão cabe preestabelecer crilérios, isto é, uma política de expansão do ensino, em geral, especialmente no grau superior.
Convem, pois, examinar alguns aspectos que refletem a 1 ealidade brasileira nesse setor. Da parte do Poder Público. em particular o federal, o crescimento do número de universidades, nestes últimos anos, atingiu o máximo, não só porque universidades não se improvizam (a sua criação obedece a condições básicas, como, sobretudo, magistério ' capaz e recursos suficientes de manutenção, como também por haverem as despesas decorrentes ultrapassado o próprio
• Fundo Nacional de Ensino Superior, em detrimento dos oulros graus de ensino. A não ser em casos excepcionais, não deverá a União promover a ampliação de sua rêde de escolas superiores. Da parte da iniciativa privada, ocorre, em .g~ra l, o seguinte , salvo exceções: instituída a escola, plellelG logo subvenções municipais, estaduais ou federais e assim que se apresente ensejo, pleiteará a oficialização, ou seja, a sua encampação pelo Estado ou pelo Execulivo F~de~·al. Passarão, então, os ónus da manutenção a.os cofres publlcos. A iniciativa privada é o caminho aberto a novas escolas_ oficiais. Coloca-se, pela segunda vez, o problema da exaustao dos recursos do Fundo.
A Lei de Diretrizes, ao instituir planos para aplicação elos Fundos, pretende exatamente disciplinar os investimenlos públicos em educacão. E, como se não bastassem os preceitos que se estendém do art. 92 ao art. 96, insiste êste
_em exigir es for ços para esforços para "melhorar a quali-
•
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