EXPERIÊNCIA EM GESTÃO DE RESÍDUOS v1.0 [Somente … · 6Agora há 95% de certeza de que as...

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CEDILABMedicina Laboratorial

EXPERIÊNCIA DE GESTÃOEXPERIÊNCIA DE GESTÃO

DE RESÍDUOSDE RESÍDUOS

Natasha Slhessarenko

Dados IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática)-Fev/2007

Agora há 95% de certeza de que as atividades humanas desde 1750 aqueceram o

planeta – as provas de que o homem vem mudando o clima são indiscutíveis;

O custo da falta de ação será muito maior do que o custo da ação – a tomada de

medidas urgentes para reduzir as emissões como único meio garantido de

proporcionar crescimento a longo prazo;proporcionar crescimento a longo prazo;

Desde o final do século XIX a temperatura da terra já se ele elevou 0,7°C e deverá

subir mais 2°C até 2050, se nada for feito;

Elevação do nível do mar em 40 cm – colapso da rede de esgoto na zona costeira;

Reducão da cobertura de neve das geleiras;

Ondas de calor mais intensas;

Metade das espécies animais do planeta desaparecerão;

Dados do INPE E CPTEC Mudancas climáticas globais e sua acão sobre a diversidade

Amazônia: cobertura florestal reduzirá de 85% para 53% em 2050

– Savanização da floresta;– Savanização da floresta;

Semi-árido nordestino: clima mais seco pela savanização da

floresta;

Região Sudeste: Aumento de tendências de chuvas;

Região Sul: Aumento da quantidade de chuvas e das

temperaturas;temperaturas;

Redução da vazão dos rios em razão da maior evaporação;

Grandes cidades: chuvas e inundações;

Doenças como a dengue e a leptospirose irão aumentar muito.

Desde 1980 a capacidade regenerativa da terra não consegue acompanhar o

WWF – Relatório Planeta Vivo

Desde 1980 a capacidade regenerativa da terra não consegue acompanhar o

consumo humano;

A humanidade consumirá perigosamente até 2050 duas vezes mais recursos que oA humanidade consumirá perigosamente até 2050, duas vezes mais recursos que o

planeta pode gerar por ano. O ponto de equilíbrio entre o consumo e a regeneração

dos recursos naturais do planeta seria equivalente a 1,8 hectares

globais/ano/pessoa. Já consumimos mais que isso para manter os padrões atuais de

vida. O consumo médio, ou a “pegada ecológica”, foi de 2,2 hectares

globais/pessoa/ano. Estamos transformando os recursos em resíduos mais

rapidamente do que a natureza consegue regenerá-los;

Em apenas 10 anos, metade dos manguezais da América Latina foi destruída (2

milhões de hectares);

á áG8+5 – G8: EUA, Canadá, Reino Unido, Japão, França, Alemanha, Itália, e Russia e

os +5 : China, Brasil, India, África do Sul e México - Proposta de formar o G13;

O que Governo e Sociedade civil podem e devem fazer?Usar tecnologias como a captura e o armazenamento deUsar tecnologias como a captura e o armazenamento decarbono para remover o carbono dos combustíveis fósseis;

Aprimorar e fortalecer o Programa de Comércio de Emissões;

Incentivar Políticas e medidas de desenvolvimento sustentável;

Buscar a eficiência energética, utilizando-se de novastecnologias bem como energias renováveis;tecnologias bem como energias renováveis;

Investir na fabricacão de veículos mais eficientes comprarInvestir na fabricacão de veículos mais eficientes, comprarautomóveis híbridos e utilizar mais os transportes públicos;

O que Governo e Sociedade civil podem e devem fazer?

Comprar aparelhos domésticos e eletrônicos mais eficientes;

Melhorar as práticas agrícolas e industriais;

Reduzir o desmatamento e as queimadas e implantar programas de manejoflorestal;

Recuperar o metano dos aterros sanitários;

Tratar os esgotos;

Certificação de produtos: o consumidor passa a ter a possibilidade de opção porprodutos ecologicamente corretos – Selo Verde;

Reengenharia dos processos e dos produtos.

O QUE, NÓS LABORATÓRIOS, PODEMOS FAZER?

Cumprir legislações existentes –p g ç

RDC 306 de 07 de dezembro de 2004

CONAMA 358 de 29 de abril de 2005

Fazer a diferença fazendo algo mais...

Cumprindo as legislações:

Elaborar e executar o PGRSS;Elaborar e executar o PGRSS;

OBJETIVOS: O J OSMinimizar a produção de resíduos;

Promover o encaminhamento seguro e eficiente dos resíduos gerados.

VISANDO:Proteção dos profissionais;Proteção dos profissionais;

Preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.

Cumprindo as legislações:

Todo gerador deve elaborar um Plano deTodo gerador deve elaborar um Plano de

Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde -

PGRSS, baseado nas características dos resíduos

gerados e na classificação dos mesmos, estabelecendogerados e na classificação dos mesmos, estabelecendo

as diretrizes de manejo dos RSS.

Classificação dos Resíduos de Serviços de Saúde

(ABNT, 1993B)

Grupo A - Resíduos infectantes

Grupo B - Resíduos químicos

Grupo C - Rejeitos radioativosGrupo C Rejeitos radioativos

Grupo D - Resíduos comuns

Grupo E – Perfurocortantes

Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

• MANEJO: Ação de gerenciar os resíduos em seusaspectos intra e extra estabelecimento, desde a geraçãop , g çaté a disposição final e inclui as etapas:

Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

1- Segregação;

2- Acondicionamento;

3- Identificação;

4- Transporte interno;

5 Armazenamento temporário;5- Armazenamento temporário;

6- Tratamento;

7- Armazenamento externo;

8- Coleta e transporte externos.

Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

1- Segregação – Separação dos resíduos no momento eg g ç p çlocal de sua geração, de acordo com suas característicasfísicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e osriscos envolvidosriscos envolvidos.

estado físico e os riscos envolvidosestado físico e os riscos envolvidos.

Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

2- Acondicionamento - ato de embalar resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam àssacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura.

Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

í2- Acondicionamento -

- acondicionados em saco constituído de material

resistente a ruptura e vazamento, impermeável (NBR

9191/2000 ABNT), (limites de peso de cada saco, proibido

esvaziamento ou reaproveitamento).

sacos contidos em recipientes de material lavável,

resistente a punctura ruptura e vazamento com tamparesistente a punctura, ruptura e vazamento, com tampa

e provido de abertura sem contato manual... Recipientes

devidamente identificados conforme o tipo de resíduodevidamente identificados conforme o tipo de resíduo.

Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

2- Acondicionamento –

Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

3- Identificação – Medidas que permitam o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientesdos resíduos contidos nos sacos e recipientes.

Deve estar aposta nos sacos de acondicionamento, nosi i d l irecipientes de coleta e transporte interno e externo e nos

locais de armazenamento, em local de fácil visualização, deforma indelével, utilizando-se símbolos, cores e frases,, , ,atendendo aos parâmetros da norma 7.500 da ABNT.

Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

4- Coleta e transporte interno – Os recipientes paratransporte interno: material rígido, lavável, impermeáveltransporte interno: material rígido, lavável, impermeávelcom tampa articulada cantos e bordas arredondados eidentificados com o símbolo correspondente ao resíduo nelecontidocontido.

Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

Guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já

5- Armazenamento temporário –

p p jacondicionados, em local próximo aos pontos de geração,visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar odeslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado àdeslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado àapresentação para coleta externa.

Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

6- Tratamento – Aplicação de método, técnica ou processo quemodifique as características dos riscos inerentes aos resíduos,modifique as características dos riscos inerentes aos resíduos,reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, acidentesocupacionais ou de dano ao meio ambiente.

- Autoclavação;I i ã- Incineração (CONAMA no. 316/2002);

Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

7- Armazenamento externo – Guarda até a realização da coleta externa.Deve ser ambiente exclusivo e de fácil acesso para os veículos coletoresDeve ser ambiente exclusivo e de fácil acesso para os veículos coletores.Deve ser garantida a guarda dos RSS em condições seguras esanitariamente adequadas até a coleta.

REGULAMENTAÇÃO DO DESCARTE DE MATERIAIS

EM LABORATÓRIOS

8- Coleta e transporte externos – Remoção dos RSS do8 Coleta e transporte externos Remoção dos RSS do

abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a

unidade de tratamento ou disposição final É a guardaunidade de tratamento ou disposição final. É a guarda

dos resíduos até a realização da coleta externa. Deve ser

ambiente exclusivo e de fácil acesso para os veículosambiente exclusivo e de fácil acesso para os veículos

coletores. Deve ser garantida a guarda dos RSS em

di õ it i t d d técondições seguras e sanitariamente adequadas até a

coleta.

Vala séptica

SETORES CRÍTICOSSETORES CRÍTICOS

COLETA

TÉCNICO

IMG_0178.jpg

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SETORES CRÍTICOSSETORES CRÍTICOS

• TÉCNICOTÉCNICO

Fazer a diferença fazendo algo mais...

ISO 14001

Ferramenta de gestão que possibilita a uma

organização de qualquer dimensão ou tipo,

controlar o impacto das suas atividades nocontrolar o impacto das suas atividades no

ambiente.

Fazer a diferença fazendo algo mais...

Grupo D(Comum)( )

Resíduos comuns: materiais provenientes das áreasResíduos comuns: materiais provenientes das áreasadministrativas, resíduos alimentares, áreas externas ejardins, sucatas e embalagens reaproveitáveis

Dividem-se em 2 grupos:í áresíduos recicláveis;

resíduos não-recicláveis;

Segregacão dos resíduos no momento de sua geracão

RESIDUOS SÓLIDOSRESIDUOS SÓLIDOS

5000

4732 3

418

3500

4000

4500

291

27

27 22

2739

84

272000

2500

3000

KILO

15 2

407

236

155

315

131

142

1959

157

44

02

500

1000

1500

7 1 59

5 90

500

2003 2004 2005 2006 2007

LIXO BIOLÓGICO LIXO COMUM RECICLÁVEL LIXO COMUM NÃO RECICLÁVEL

PAPELPAPEL

300350

150200250300

KIL

O

050

100

JANEIRO

EVEREIRO

MARÇOABRILMAIO

JUNHOJULHO

AGOSTOETEMBROOUTUBROOVEMBROEZEMBRO

JFEV

SET O

NOVDEZ

MÊS2006 2007

PLASTICO

140

160

100

120

O

60

80

KIL

O

20

40

0

JANEIRO

FEVEREIRO

MARÇO

ABRIL

MAIO

JUNHO

JULHO

AGOSTOSETEMBROOUTUBRO

NOVEMBRODEZEMBRO

MÊS

2006 2007

IMG_0112.jpg

SISTEMA DE TRATAMENTO DE EFLUENTES

SISTEMA DE TRATAMENTO DE EFLUENTES

PROGRAMA AMBIENTAL

1R- Reduzir

2R- Reutilizar

3R- Reciclar

4R- Reeducar4R- Reeducar

5R- Reinventar

GESTÃO DE RESÍDUOS

CONVITECONVITE

OUTDOOR

Camiseta e Boné

Tag Muda

Os Responsáveis pelo evento:Dr. Osvaldo - CEDIC

Dr Natasha - CEDILABDr. Natasha CEDILABAlexandre Dias - TODESCHINI

PARCEIROS

Farmácia PhoraceaeFarmácia Phoraceae

Ao final do evento foram entregues 200 mudasentregues 200 mudas

frutíferas

A Declaração do Milênio foi aprovada pelas Nações Unidas em setembro de 2000.O Brasil em conjunto com 191 países-membros da ONU assinou o pacto eO Brasil, em conjunto com 191 países membros da ONU, assinou o pacto eestabeleceu um compromisso compartilhado com a sustentabilidade do Planeta.

Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio são um conjunto de 8 macro-í é õobjetivos, a serem atingidos pelos países até o ano de 2015, por meio de ações

concretas dos governos e da sociedade.

Quanto aos resíduos de serviços de saúde, 2041 municípios brasileiros nãocoletam estes resíduos, sendo que dos 3.466 municípios que coletam osRSS, 1193 não fazem nenhum tipo de tratamento. (PNSB – 2000).

Quanto a destinação final 2569 cidades vazam o lixo de serviço de saúdeno mesmo aterro dos resíduos urbanos e apenas 539 municípiosencaminham os RSS para locais de tratamento ou aterros especiais (PNSBencaminham os RSS para locais de tratamento ou aterros especiais (PNSB-

2000).

A reciclagem dos resíduos sólidos, uma das soluções tão decantadas paraminimizar o problema do lixo urbano, ainda está bem distante da realidadebrasileira Apenas 451 municípios têm programas de coleta seletiva de lixobrasileira. Apenas 451 municípios têm programas de coleta seletiva de lixo.

Lixão de Canabrava – Salvador - BA

Certificação de Serviços de Saúde e Meio Ambiente

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