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Etiopatogenia (continuação)
B) Fatores Determinantes
Estresse, fumo, sedentarismo
Desequilíbrio glandulares
Problemas metabólicos (diabetes)
Maus hábitos alimentares
Etiopatogenia (continuação)
C) Fatores Condicionantes ( os fatores A e B criaram perturbações hemodinâmicas locais que podem):
Aumentar a pressão capilar Dificultar a reabsorção linfática
O FEG se desenvolve na camada mais superficial da hipoderme;nas mulheres estacamada é organizada em câmaras verticais, nos homens estas câmaras são diagonais e em menor número => acumulam menosgordura => desenvolvem menos celulite.
Histopatologia do tecido celulítico: Hiperplasia e hipertrofia dos adipócitos. Espessamento e proliferação de fibras
colágenas. Ingurgitamento dos tecidos e diminuição da
circulação linfática. Fragilidade e rompimento das fibras elásticas. Fibrose ►compressão de vasos e nervos. Nódulos na epiderme.
Conclusão A celulite é então caracterizada por um
tecido mal oxigenado, subnutrido, desorganizado e sem elasticidade,
resultante de um mal funcionamento do sistema circulatório e das transforma-
ções que ocorrem no tecido conjun-tivo.
Em condições normais, o tecido adiposo éricamente irrigado, as células gordurosas são de tamanho e formas normais. Os vasos são eficientes e não existe edema.
Tecido celulítico: ↑ nº e volume das células adiposas
↓ da circulação linfática
Ingurgitamento dos tecidos
Fibrose
Compressão de vasos e nervos
HISTOLOGICAMENTE o FEG se apresenta em 4 estágios: Estágio 1: hipertrofia das células adiposas
ocasionada pelo acúmulo de gordura. diminuição da drenagem do líquido intercelular, inundação no tecido; Fase congestiva simples (temporária ou
transitória).
Estágios (continuação)
Estágio 2 : Células da camada mais profunda da hipoderme começam o mesmo processo. Neste estágio o
corre compressão dos vasos linfáticos e veias → sangue e linfa represados → acúmulo de resíduos → corpo estranho ao tecido conjuntivo → proliferação das fibras colágenas → densificação.
Estágios (continuação)
Estágio 3 : Hipertrofia celular continua. A densificação do tecido conjuntivo transforma-se em fibrose → compressão de artérias, veias e nervos → barreira para as trocas vitais.
Estágios (continuação)
Estágio 4 :Fibroesclerose do tecido de sustentação → barreira para nutrientes, água e lipídeos → irritação nas terminações nervosas → dores exacerbadas à palpação.
Identificação
Inspeção (fotos) com o paciente em posição ortostática. Em decúbito o FEG é mascarado.
CLINICAMENTE existem 3 graus de FEG que variam de acordo com as lesões teciduais de cada um:
Grau I – Branda
Grau II – Média ou Moderada
Grau III – Grave
Clínica (continuação)
Grau I – Branda : compressão dos tecidos entre os dedos ou contração muscular.Quase não é visível na inspeção. Não existe dor.
Clínica (continuação)
Grau II – Moderada: “casca de laranja”, depressões visíveis sem a compressão ou contração muscular.; perceptíveis mesmo com pessoa deitada (DV).
Sensação de peso e cansaço nos MMII. Pode aparecer telangiectasias.
Clínica (continuação)
Grau III – Grave : Perceptível em qualquer posição. A celulite é dura, a pele fica com muitas depressões, aspecto acolchoado → “saco de nozes”. Os MMII ficam pesados, inchados, sensação de cansaço constante (mesmo sem esforço).
Classificação
Celulite consistente – DURA : acolchoamento nítido, sem mobilidade entre os planos superficiais e profundos
grandes obesos Indivíduos de peso médio a obesos que
nunca tiveram perda significativa de peso
Classificação (continuação)
Celulite flácida: Ausência de tonicidade dos tecidos superficiais; somente à palpação percebe-se nódulos endurecidos. Difícil encontrar contornos da área afetada.
obesos emagrecidos indivíduos com peso normal sedentários ou
que usam diuréticos indevidamente → desequilíbrio dos tecidos.
Classificação(continuação)
Celulite edematosa: MMII → diferenças do edema normal → placas
celulíticas endurecidas (tato), aspecto enrugado (casca de laranja), não apresenta cacifo (sinal de Godet).
CUIDADOS Não usar cintas redutoras, roupas
apertadas e meias 7/8 e ¾.
Evitar salto alto
Ingerir dois litros de água por dia
Auto-drenagem linfática
Técnicas de Tratamento
Cremes ativos termogênicos (induzem o mecanismo de queima de gordura por gerar calor), lipolíticos (ativam a queima das gorduras) e ativadores da circulação
sanguínea. (silício, cafeína, centelha asiática, gingko biloba, alcachofra)
Drenagem linfática manual e mecânica (angiotron) Enzimas de difusão (comprimido, supositório, injetável e
cremes) Mesoterapia
Tratamento (continuação)
Endermoterapia (Vácuo-rolamento=> fibroses) Eletrolipoforese (galvânica – estimula a
circulação, elimina toxinas) Linfoaction (ativa circulação sanguínea e
linfática) Corrente Russa ( fortalecimento muscular) Ultrassom (3 mHz – fonoforese) Drenagem linfática manual e mecânica
(angiotron
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