Hardware - Montagem - Gerenciamento Elétrico

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HARDWARE & MONTAGEM - Assessoria, Consultoria e Treinamento. Prof.º Adriano Queiroz Sobrinho – Técnico em Informática – Manaus – AM – 3648-4152

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A FONTE DE ALIMENTAÇÃO A fonte de alimentação geralmente é fornecida junto com o gabinete do computador, embora também se possa adquiri-la separadamente ou substituir a existente por outra de melhor desempenho. Trata-se de um componente embutido numa pequena caixa metálica. Prati-camente todas as fontes incluem um ventilador em seu interior. A função da fonte de alimentação é transformar a corrente alternada em corrente contínua, de maneira que todos os componentes inter-nos recebam a eletricidade de que necessitam, durante todos os anos de uso do computador. Além disso, ela cumpre com um papel muito importante na refrigeração do gabinete, pois o ventilador (ori-entado na maioria das fontes de modo que o ar seja expulso para o exterior) permite renovar o ar quente do interior do gabinete. Como a fonte de alimentação é responsável pelo fornecimento da corrente elétrica necessária a todos os componentes que dela precisam, qualquer problema nesse elemento provoca necessariamente insta-bilidade em todo o sistema. Os aspectos que podem ser afetados pela fonte de alimentação são: a estabilidade, pois qualquer deficiência na eletricidade demandada pelos componentes do PC pode originar bloqueios e compor-tamentos anômalos (nos discos rígidos, por exemplo, podem aparecer setores defeituosos devido a um forneci-mento deficiente de eletricidade); a ventilação, que será comentada mais adiante; a eficiência energética, que de-ve ficar de acordo com as recentes especificações de economia de energia elétrica; e a garantia para futuras am-pliações no equipamento, já que a fonte deve ter capacidade suficiente para alimentar dispositivos adicionais. Quando a fonte de alimentação começa a funcionar, ainda leva um tempo para começar a fornecer a corrente contínua. Durante esse tempo (aproximadamente, meio segundo), o computador não pode começar a funcionar e, como esse tempo é muito prolongado comparado com a freqüência de trabalho de alguns elementos (o processa-dor, por exemplo, executa centenas de milhões de instruções por segundo), é necessário prevenir uma inicializa-ção prematura. Para isso, utiliza-se um sinal denominado Power Good, que é emitido, depois de transcorrido o tempo necessário para iniciar a fonte, a fim de indicar ao sistema que ele já está recebendo a tensão correta e estável. Esse sinal, mantido permanentemente, é suprimido apenas quando há algum problema na fonte, para prevenir assim alguma eventual disfunção. Os diferentes formatos existentes para as fontes de alimentação se referem em geral a sua aparência e dimensões. E necessário utilizar um formato específico para o gabinete, le-vando em conta as suas características. Os padrões mais usados são as fontes Baby AI e AIX. As primeiras cor-respondem às fontes instaladas na maioria dos computadores nos últimos dez anos, enquanto as últimas são mais recentes e se diferenciam basicamente pelas voltagens adicionais que fornecem e pelo posicionamento diferente do ventilador, assim como pelo seu sentido de rotação. Além do mais, as fontes ATX empregam um sinal elétrico para alternar entre os modos ligado e desligado, em vez de serem acionados por meio de um interruptor, o que permite, por exemplo, que o computador seja desligado por meio do software. IMPORTANTE: Existem diferentes tipos de fontes de alimentação, que podem ser agrupados em duas categorias: AT (também denominados PS/2) e ATX. Uma maneira simples de identificar o tipo de fonte é localizar o ventilador. Nas fontes ATX ele fica na parte traseira, mais perto do exterior, enquanto nas fontes AT está situado na área mais voltada para a parte interna do gabinete. Os ventiladores podem dirigir o ar para dentro do gabinete (pressu-rizar) ou para fora (evacuar), dependendo do sentido em que são instalados. A pressurização faz o ar do exterior (mais frio) entrar no interior do gabinete, o que possibilita a refrigeração. A evacuação cria uma pressão negativa no interior (em relação ao ambiente externo), o que facilita a circulação do ar. Por isso é importante verificar o sentido dos ventiladores quando se deseja instalar algum ventilador adicional.

POTÊNCIA

As fontes de alimentação são vendidas baseadas em uma potência nominal, como 250W, 300W, etc. Essa é a potência máxima que a fonte pode ter em suas saídas, isto é, no micro. Você mesmo pode calcular a potência consumida por seu micro somando as potências máximas individuais de cada componente. Periféricos como dis-cos rígidos e unidades de CD-ROM possuem estampados o seu consumo de corrente. Por exemplo, o gravador CD-R HP 7200 possui estampado os seguintes consumos: 1,8 A x 5 V e 400 mA x 12 V. A fórmula para calcular potência é:

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P = V x A Dessa maneira, a potência máxima consumida por esse gravador CD-R é 13,8 W (1,8 x 5 + 0,4 x 12). Você pode executar esse mesmo procedimento para todos os componentes do seu micro. No caso de placas e outros perifé-ricos, o seu consumo vem relacionado em suas especificações técnicas, obtidas no manual do periférico ou então em seu datasheet (documento contendo especificações técnicas), disponível no site do fabricante na Internet. Outro exemplo: a placa de som Sound Blaster Live! possui os seguintes consumos: 300 mA x 5 V, 500 mA x 12V e 30 mA x -12 V. O consumo total é de 7,86W. IMPORTANTE: No caso de tensões negativas (-5 V e -12 V) você deve desconsiderar o sinal de menos nas con-tas, ou seja, calcule como se a tensão fosse positiva. Não se esqueça que, para o cálculo, a corrente deve ser entrada em amperes. 1 mA = 0,001 A.

Montamos uma tabela onde calculamos a potência consumida por um micro repleto de periféricos. Como você pode perceber, a potência total é bem menor do que as for-necidas nominalmente pelas fontes de alimen-tação (200 W, 250 W, 300 W). Você pode fazer os mesmos cál-culos para o seu micro. Lembramos que para o

cálculo da potência, você deve considerar somente os periféricos internos, ou seja, aqueles que são instalados dentro do gabinete do micro, e que são alimentados direta ou indiretamente pela fonte de alimentação.O grande problema é que a maioria das fontes de alimentação possuem uma potência nominal alta, porém não são capazes de fornecer eficientemente toda a sua potência, por serem mal construídas. Dessa forma, fontes de baixa qualida-de podem apresentar problemas ao alimentar esta máquina, mesmo tendo uma potência nominal bem maior! En-tre os sintomas típicos de uma fonte que não consegue fornecer corrente suficiente estão congelamentos, trava-mentos e resets aleatórios.

TIPOS E PINAGEM

A fonte de alimentação é normalmente vendida junto com o gabinete do micro. Dessa forma, o formato físico da fonte varia de acordo com o tipo de gabinete: AT, LPX, ATX e NLX. As placas-mãe AT e LPX utilizam o mesmo tipo de fonte de alimentação. Esse tipo de fonte usa o conector apresentado na Figura 29.4. Esse conector é divi-dido em dois. Para a correta instalação, os fios pretos devem ficar ao centro do conector. Os fios e tensões usados por essa fonte de alimentação podem ser conferidos na tabela a seguir:

PINO FUNÇÃO COR DO FIO 1 Power Good LARANJA 2 5 V VERMELHO 3 12 V AMARELO 4 - 12 V AZUL 5 Terra PRETO 6 Terra PRETO 7 Terra PRETO 8 Terra PRETO 9 - 5 V BRANCO 10 5 V VERMELHO 11 5 V VERMELHO 12 5 V VERMELHO

Já as placas ATX e NLX utilizam um outro tipo de fonte de alimentação, que fornece energia em forma de mais sinais. Esse tipo de fonte utiliza um outro conector, de 20 pinos. Os fios e tensões utilizadas por fontes desse tipo podem ser vistos na tabela a seguir:

COMPONENTE MODELO/TIPO POTÊNCIA COMUM CALCULADA Disco Rígido IDE 3,2 GB 80 W Unidade de Disquete de 3 ½ SFD-321D 10 W Fax Modem Us Robotics 5 W Placa de Vídeo 2D ou 3D Diomond 30 W Zip-Drive IDE 10 W Gravador CD-R IDE 80 W Placa de Som Sound Blaster 60 W Placa – Mãe N/A 50 W (valor estimado) Processador Pentium 50 W Memória 64MB 5 W (valor estimado) TOTAL COMPUTADOR 380 W

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IMPORTANTE: Alguns modelos de computadores com gabinetes ATX, dispõem de um interruptor adicional na parte traseira da estrutura, junto à fonte de alimentação. Este interruptor complementa o de liga/desliga (na parte frontal) e é muito útil para cortar totalmente o fornecimento de energia elétrica.

CONECTOR UTILIZADO POR FONTES ATX E NLX

PINO FUNÇÃO COR DO FIO 1 3.3 V LARANJA 2 3.3 V LARANJA 3 TERRA PRETO

4 5 V VERMELHO 5 TERRA PRETO 6 5 V VEMELHO

7 TERRA PRETO 8 POWER GOOD CINZA 9 5VSB ROXO

10 12 V AMARELO 11 3.3 V LARANJA 12 - 12 V AZUL

13 TERRA PRETO 14 POWER ON VERDE 15 TERRA PRETO

16 TERRA PRETO 17 TERRA PRETO

18 - 5 V BRANCO

19 5 V VERMELHO

20 5 V VERMELHO

Como você pode observar, mesmo as fontes ATX não fornecem a tensão de alimentação utilizada pelos proces-sadores mais modernos. Na placa-mãe existe um circuito regulador de tensão que baixa a tensão fornecida pela fonte (3,3 V ou 5 V) para a tensão requerida para a alimentação do processador (2,2 V, 2,8 V, etc.). Através de um jumper na placa-mãe você configura a tensão de saída deste circuito regulador, ou seja, configura a tensão de alimentação do processador da placa-mãe.

FONTES REDUNDANTES

Servidores de arquivo de redes não podem parar. Por esse motivo, existem gabinetes com fonte de alimentação redundante, isto é, com mais de uma fonte de alimentação instalada trabalhando em paralelo. Caso uma das fon-tes se danifique, o computador não pára de funcionar.

COMO TESTAR

Muitos técnicos testam a fonte de alimentação de maneira errada. Para testá-la, não basta simplesmente verificar se os valores das tensões no conector da fonte estão corretos através de um multímetro ou de um voltímetro. Com freqüência, os valores são apresentados corretamente, porém o defeito da fonte é a sua incapacidade de fornecer corrente. Sem carga (sem a placa-mãe conectada), a tensão apresentada é correta, no entanto a fonte não consegue fornecer corrente suficiente para alimentar os circuitos do micro. A melhor maneira de testar uma fonte de alimentação é por substituição. Se você estiver suspeitando da fonte — no caso do micro estar travando, congelando, apresentando resets aleatórios, etc. —, experimente trocá-la para ver o que ocorre. Entretanto, caso você queira realmente testá-la, você precisará adicionar uma carga às suas saídas. Pode ser um resistor de 10Ω x 10 W, por exemplo. Instale um dos terminais do resistor ao pino terra e o outro à saída de tensão a ser testada (5 V, 12 V, etc.). A saída deverá apresentar a tensão correspondente. A tolerância é de 5%, ou seja, a tensão po-derá estar ligeiramente acima ou abaixo da especificação, até o limite de 5% de seu valor (ou seja, a saída de 5V poderá estar apresentando valores entre 4,75 V e 5,25 V).

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IMPORTANTE: No caso de fontes ATX, você precisará aterrar o sinal Power On para que ela ligue e você possa testá-la. Para isso, basta conectar opino 14 (fio verde) da fonte a um dos pinos de terra (fio preto) através de um pequeno fio ou mesmo através de um clips metálico, de papel, devidamente aberto.

VENTOINHA

A ventoinha existente na fonte de alimentação ser-ve não só para refrigerar a fonte, mas principal-mente os componentes existentes no micro. A cir-culação de ar dentro do gabinete é mostrada na Figura 29.6. Como sabemos, o ar quente sobre e o frio, desce. Com isso, o ar quente sobe para a par-te superior do gabinete. A ventoinha existente na fonte puxa o ar quente desta região e sopra para fora do micro. Pelo deslocamento do ar, automati-camente ar frio entra através das ranhuras existen-tes na parte frontal do gabinete. Dessa forma, a ventoinha trabalha na exaustão do ar quente e não na ventilação de ar frio, como muitos pensam. O grande problema é que muitos gabinetes ATX pos-

suem a ventoinha instalada erroneamente de fábrica, por um erro de projeto. Se a ventoinha for instalada soprando o ar frio para dentro do gabinete, ou seja, invertida, o ar quente ficará retido dentro do gabinete, causando um su-peraquecimento do micro. Esse superaquecimento provo-ca congelamentos, travamentos, resets, além de outros erros aleatórios. Você pode facilmente conferir se a vento-inha está instalada corretamente ou não. Colocando a mão em frente a ela do lado de fora do micro com ele liga-do, a ventoinha deverá estar soprando vento em sua mão. Se isso não ocorrer, ela está invertida. Para corrigir esse problema, solte a fonte do micro e a abra. Basta soltar e inverter a ventoinha de posição, isto é, colocá-la para fazer exaustão e não ventilação.

REFRIGERAÇÃO DO EQUIPAMENTO

O esquema ilustra o sistema básico usado na maioria dos equipamentos para manter uma temperatura adequada no interior do gabinete. Um dos ventiladores promove o fluxo de ar que irá deslocar o ar quente gerado pelo dissi-pador ou pelas temperaturas elevadas dos componentes. O segundo ventilador ajuda o ar a circular de forma ade-quada, expulsando-o para fora do gabinete.

Existem também, dentro da CPU, mini-ventiladores que também são chamados de ventoinhas. Normalmente se encontram em cima do pro-

Na tentativa de melhorar o fluxo de ar frio e quen-te internos da CPU, pode-se instalar mais ventoinhas em locais estratégicos (somente em fontes de 300W).

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cessador. Refrigerando-o para que não ocorra travamentos por causa de aquecimento .

ESTABILIZADOR DE TENSÃO

Esse é um elemento indispensável. O estabilizador tem um transformador que, através de sensores apropriados, mantém a tensão elétrica de saída do mesmo constante (na ordem de 115 V). Quando ocorre alguma variação na entrada, como picos (por exemplo, motores de geladeira e de aparelhos de arcondicionado “armando”), a tensão de saída permanece constante. Na Figura 29.13 você observa o funcionamento simplificado de um estabilizador de tensão. Além disso, bons estabilizadores têm filtros de entrada de modo a filtrar ruídos vindos através da rede elétrica e filtros de saída, de modo a não permitir que periféricos como impressoras gerem ruídos para o micro-computador e o restante da rede elétrica. Na hora da aquisição de um estabilizador, essa é uma das característi-cas a serem cuidadosamente consideradas. Estabilizadores são vendidos levando-se em conta as suas potências nominais, dadas em VA (unidade de medida de potência em sistemas elétricos de tensão alternada). Vimos ante-riormente que a potência é igual à multiplicação da tensão pela corrente em amperes (ou seja V x 1). Porém, essa conta só é válida para sistemas de tensão contínua. Em sistemas de tensão alternada, o cálculo de potência é diferente, pois a corrente pode estar defasada em relação à tensão. Em outras palavras VA e Watts não são a mesma coisa, apesar de representarem potência. Uma maneira prática de se converter VA para Watts é multipli-car o valor em VA por 2/3. Para converter Watts para VA, divida o valor em Watts por 2/3. Note que essa conta prática só é válida para computadores. Todo o cálculo para saber a potência adequada do estabilizador deve ser feita com o seu valor de potência nominal e não com o valor de sua potência de pico. No caso dos periféricos, você deve fazer justamente o contrário, isto é, utilizar os valores de pico. Tomando como exemplo um estabiliza-dor de 0,8 KVA, sua potência em Watts é em torno de 533 W. Este estabilizador é mais do que adequado para um sistema típico utilizando um micro com potência máxima de 300 W, monitor de vídeo colorido (um monitor Sam-sung Syncmaster 3Ne consome, no máximo, 80 W) e uma impressora a jato de tinta (uma HP 692C consome 12 W). Você poderá obter a potência máxima de consumo de corrente elétrica do equipamento nas especificações técnicas do manual do usuário. No caso do micro (gabinete), utilize o valor da potência da fonte de alimentação para efeito de cálculos, muito embora tenhamos visto anteriormente que o micro consome bem menos do que a potência nominal da fonte de alimentação. Na maioria das vezes, inclusive para ter uma margem de segurança, você pode considerar os seguintes consumos:

O grande problema é que a maioria dos estabiliza-dores existente no mercado é ruim. Muitos estabili-zadores simplesmente não estabilizam eficiente-mente a tensão da rede. Você pode comprovar isso fazendo um teste extremamente simples. Ligue uma lâmpada de 60 W em uma das tomadas do estabili-zador, O brilho da lâmpada não deverá aumentar nem diminuir, provando que a tensão está estabili-zada. Porém, você verá que isso não ocorre: o bri-lho da lâmpada aumenta e diminue várias vezes durante o dia! Isso significa que a maioria dos esta-

bilizadores simplesmente não funciona! Se você quiser ter um bom estabilizador, inevitavelmente terá de gastar dinheiro, pois bons estabilizadores são caros. Os estabilizadores topo de linha são inteligentes, trazendo monito-ramento por software, ou seja, você pode controlar as variações de tensão através do micro, inclusive traçando

EQUIPAMENTO CONSUMO

TÍPICO ESTI-PULADO

Monitor de 14” ou 15” 100 VA Micro PC 200 VA Micro Power Mac 300 VA Impressora de Jato de Tinta 100 VA Impressora MAtricial 200 VA Estação de Trabalho de alto desempenho 800 VA Servidor de arquivos de redes 1300 VA

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gráficos. Esse tipo de estabilizador possui uma porta serial que deve ser conectada à uma das porta seriais do micro para que você possa utilizar esse recurso.

NO-BREAK O no-break, que em inglês é também chamado UPS (Uninterruptible Power Supply), é

um acessório que permite manter o micro ligado durante algum tempo no caso de falta de luz, permitindo que o usuário salve os trabalhos que estavam sendo efetuados e desligue o micro sem que haja perda de dados. Todo no-break é dotado de um sistema de bateria com um circuito inversor. Como normalmente a bateria é de 12 V, o circuito inversor possui a tarefa de converter esses 12 V contínuos em 110V (ou 220V) alternados. O inversor faz o papel justamente oposto de uma fonte de alimentação. A adquirir um no-break, você precisará saber a

autonomia da bateria, isto é, quanto tempo o micro poderá ficar ligado após a falta de luz e, principalmente, a tecnologia de construção do no-break. A autonomia em geral está relacionada à potên-cia da carga. Podemos classificar os no-breaks em dois grupos: on-line e off-line. Essa classificação define se há ou não retardo no acionamento do no-break quando há falta de eletricidade. Em no-breaks on-line, não há qual-quer tipo de retardo. Já em no-breaks off-line, há um pequeno retardo, isto é, o no-break demora uma pequena porção de tempo para entrar em ação. Apesar desse tempo ser pequeno (tipicamente 16 ms), pode afetar o fun-cionamento de equipamentos mais sensíveis à variações da tensão da rede. No breaks inteligentes possuem, assim como estabilizadores, uma porta serial para a comunicação com o micro, de forma que você possa monitorar o funcionamento desse acessório através do micro. Assim como ocorre com os estabilizadores, a potência nominal do no-break é dada em VA. Você pode utilizar os mesmos cálculos apre-sentados anteriormente para dimensionar corretamente um no-break de acordo com o sistema a ser alimentado. Note que os fabricantes não recomendam que se conecte impressoras laser ao no-break. Esse tipo de impressora consume muita corrente durante a impressão e isso pode descarregar a bateria do no-break rapidamente. A reco-mendação é que impressoras laser sejam ligadas diretamente à rede elétrica. Afinal, o no-break não é recomen-dado para que você fique horas usando o micro, mas sim que ele te dê tempo suficiente para salvar todos os da-dos e desligar o micro.

NO-BREAK STANDBY

Esse tipo de no-break é off-line e é o modelo mais barato que existe. No Brasil, esse tipo é também conhecido como Shortbreak. Nele, o micro (ou qualquer dispositivo conectado à saída do no-break) é alimentado diretamente com a tensão da rede elétrica. Nesse modo, o no-break carrega a bateria caso ele não esteja com carga total. Se faltar de luz (ou caso haja uma queda de tensão), o no-break entra em ação, transferindo a alimentação da rede para o circuito inversor conectado à bateria, O grande problema é que essa troca da rede elétrica para a bateria não é feita instantaneamente, há um pequeno retardo, em geral de um semiciclo, ou seja, 16 ms (1/60 s). Além do retardo, o no-break standby não estabiliza a tensão da rede. O circuito inversor utilizado nesse tipo de no-break apresenta uma forma de onda na saída quadrada ou retangular, o que pode fazer com que alguns equipa-mentos mais sensíveis não funcionem.

NO-BREAK UNE INTERACTIVE

Esse tipo de no-break funciona igual ao standby, porém com a vantagem de possuir um estabilizador de tensão incorporado, oferecendo uma proteção extra (e necessária) ao equipamento. Apesar de haver retardo no aciona-mento do circuito inversor, este é muito menor (tipicamente 6 ms) do que o existente em nobreaks standby. A for-ma de onda na saída do circuito inversor é quase senoidal (PWM — Pulse Width Modulation) ou senoidal completa, dependendo do no-break.

NO-BREAK ON-LINE

Os no-breaks on-line são os verdadeiros no-breaks. Nesse tipo, o micro (ou qualquer dispositivo conec-tado à saída do no-break) é alimentado o tempo inteiro através da bateria, através do circuito inversor. Com isso, quando há falha na rede elétrica, simplesmente não há qualquer tipo de retardo. Além disso, como a saída é alimentada pela bateria e não pela rede, qualquer variação de tensão, ruído ou proble-ma que ocorra na rede elétrica não é repassado de maneira alguma para o micro. A saída desse tipo de estabilizador oferece onda senoidal completa. O no-break on-line descrito é também chamado on-Iine em série. Existe um outro modelo de no-break on-line chamado on-line em paralelo. Nesse tipo de no-break, o micro é

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alimentado ao mesmo tempo pela bateria e pela rede, em paralelo, como mostra a Figura 29.16. Quando há falha na rede elétrica, o micro continua sendo alimentado pela bateria, não havendo qualquer tipo de retardo. Esse tipo de no-break não é tão eficiente quanto o no-break on-line em série, principalmente porque, quando há eletricidade, o no-break não isola o computador da rede elétrica.

CONFIGURAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE CONSUMO ELÉTRICO Todos os micros (a partir da época do 486DX4-100, mais ou menos) passaram a permitir um gerenciamento de consumo elétrico. Tanto no MS-DOS 6 quanto no Windows 9x, temos suporte para esse gerenciamento. Economia de energia parece ser irrelevante. No entanto, para micros que ficam ligados o dia inteiro OU para notebooks, que são alimentados por baterias, o gerenciamento de consumo elétrico faz senti-do. Ao habilitar o gerenciamento de consumo elétrico, o micro automaticamente desligará ou reduzirá a alimentação de seus componentes, como monitor de vídeo, disco rígido, placa de vídeo, processador, etc., após um determinado tempo de inatividade, dependendo da configuração efetua-da, O micro passará a ‘hibernar”, consumindo menos eletri-cidade. Quando o usuário voltar a usar o computador, ele “acordará”. Trazer o micro para o seu estado de funciona-mento normal pode ser feito de diversas maneiras, como movendo mouse, pressionando alguma tecla ou mesmo através de uma ligação telefônica. Os eventos que podem OU

não tirar o micro do estado de hibernação podem ser confi-gurados através do setup do micro. Entretanto, deveremos ter muito cuidado: caso as opções de gerenciamento de consumo elétrico sejam habilitadas incorretamente no setup, o microcomputador poderá deixar de funcionar, “travando” ou apresentando erros aleatórios. Se você não pretende correr esse risco e/ou não está interessado no”. gerenciamento de consumo elétrico, deixe desabilitada toda e qualquer opção de gerenciamento de consumo elétrico. Podemos dividir o gerenciamento de consumo elétrico em dois grupos: o gerenciamento básico, presente em todas as placas-mãe Green PC, e o gerenciamento avançado, APM (Advanced Power Management), específi-co para processadores (a partir do 486DX4- 100 e o DX2-66 “P24D”) que permitem o gerenciamento avançado de consumo elétrico. Para esse gerenciamento avançado, será necessária a utilização de um driver no MS-DOS 6. O Windows 9x reconhece automaticamente o gerenciamento de consumo elétrico avançado. Alguns BIOS (em es-pecial, o WINBIOS) permitem que o gerenciamento de consumo elétrico seja executado em processadores sem capacidade de gerenciamento avançado de consumo elétrico (486DX-33 e 486DX2-66, por exemplo). Nesse caso, o BIOS é que se encarregará de fazer todo o controle que será descrito adiante. No entanto, habilitar gerencia-mento avançado de consumo elétrico pelo BJOS (em microprocessadores que não o possuam) necessitará de uma linha de interrupção para o controle. Normalmente é utilizada a IRQ 10, o que poderá gerar conflito com ou-tros periféricos, caso você já esteja utilizando essa linha de interrupção (como, por exemplo, em uma interface para scanner de mão). Nesse caso, para evitar dores de cabeça, aconselhamos deixar desabilitado o gerencia-mento avançado de consumo elétrico. Para que o MS-DOS 6.x possa utilizar o gerenciamento de consumo elétrico avançado, é necessário instalar um driver próprio, chamado Power.exe.

IMPORTANTE Caso você habilite alguma função de gerenciamento avançado de consumo elétrico no setup sem carregar o driver Power.exe em micros com MS-DOS 6.x, o computador não funcionará corretamente, “congelando” aleatoriamente. Caso você não queira utilizar o gerenciamento de consumo elétrico, deixe-o desabilitado, evitando mais dor de cabeça... Mesmo que você não possua um processador adequado ao gerenciamento avançado de consumo elétrico, o Po-wer.exe do DOS pode ser útil. Esse driver fará com que, quando o processador e os circuitos periféricos estiverem ociosos (como, por exemplo, a microcomputador parado no prompt do DOS), ele entre em um estado de hiberna-ção, diminuindo os recursos necessários para os dispositivos envolvidos. Diminuindo-se os recursos de hardware disponíveis, diminui-se o consumo de tal dispositivo, economizando-se energia. Para tanto, devemos instalar o Power.exe no Config.sys (através do comando Edit c:\config.sys): device=c:\dos\power.exe adv:reg No prompt do DOS, podemos ver o status do consumo elétrico e da ociosidade do microcomputador se utilizando o comando Power. Adv:reg instrui o comando a utilizar o esquema de gerenciamento de consumo elétrico default. Poderíamos também utilizar Adv:max, para uma economia máxima, e Adv:min, para uma economia mínima. Po-wer off na linha de comando desliga o gerenciamento de consumo elétrico.

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GERENCIAMENTO BÁSICO DE CONSUMO ELÉTRICO

Em geral encontramos duas opções básicas de gerenciamento de consumo elétrico: • IDE STANDBY MODE ou HDD POWER DOWN ou I-DD STANDBY TIMER: Quando o micro é ligado, o

disco rígido começa a girar e só pára quando desligamos o micro. Para economizar um pouco de energia, alguns setups permitem que seja configurado o tempo de desligamento do disco rígido do padrão IDE, ou seja, após quantos minutos sem utilização sua alimentação será cortada.

• SYSTEM CLK STANDBY MODE ou SYSTEM DOZE ou DOZE TIMER SELECT: Quando o processador ficar ocioso durante o período de tempo que você definir nessa opção (como, por exemplo, 2 minutos sem fazer nada), o circuito gerenciador de consumo elétrico irá diminuir a freqüência de operação do mesmo, fazendo-o entrar em um estado de hibernação, diminuindo o consumo do micro.

Podemos definir, através de um menu MONITOR EVENT IN FULL ON MO-DE, o que exatamente caracterizamos como “microcomputador ocioso”. Des-sa forma, habilitamos as opções de periféricos que, quando não estejam sen-do utilizados durante o período definido anteriormente, colocarão o micropro-cessador em modo de hibernação. VESA SLAVE ACTIVITY, LPT PORT AC-TIVITY, COM PORT ACTIVITY, IDE ACTIVITY, FLOPPY ACTIVITY, VGA ACTIVITY e KEYBOARD ACTIVITY são alguns exemplos ou seja, com as opções IDE ACTIVITY e KEYBOARD ACTIVITY habilitadas e as demais de-sabilitadas, caso o disco rígido e o teclado permaneçam inativos durante o tempo definido anteriormente (no exemplo dado, 2 minutos), o microproces-sador entrará em modo de hibernação. Por outro lado, para sair do estado de hibernação, devemos definir quais dispositivos poderão “acordar” o micro,

através de um menu MONITOR EVENT IN INACTIVE MODE ou PM EVENTS. Para a opção LOCAL MASTER ou MASTER DE VICE MONITOR, por exemplo, definimos que se a interface conectada ao slot VLB Master for acio-nada o microprocessador sairá do estado de hibernação. Da mesma forma funciona a opção LOCAL DE VICE, que, se habilitada, “acordará” o processador quando algum dispositivo conectado ao slot VLB for acionado. Para VIDEO ACTIVITIES acontece a mesma coisa, ou seja, quando essa opção está habilitada, o processador sai do estado de hibernação se o subsistema de vídeo for acionado. Para DMA ACTIVITIES ocorre exatamente o mes-mo. Quando habilitada, o microprocessador “acordará” caso haja atividade no controlador de DMA. Analogamente, poderemos encontrar diversas outras opções que, se habilitadas, permitirão que o dispositivo em questão “acorde” o microprocessador. Podemos ir mais longe. As opções IRQ1 e IRQ3 a IRQ1 5 fazem com que o processador “acorde” caso seja gerada uma interrupção por algum dispositivo conectado à linha de interrupção equivalente. Isso significa que, com a opção IRQ1 habilitada, o microprocessador “acordará” caso utilizemos o teclado, uma vez que o teclado está conectado à IRQ1.

• POWER MANAGEMENT: Habilita o uso de gerenciamento de consumo elétrico, com esquemas predefini-dos. Poderíamos ter opções como Min Saving, cujos valores seriam os recomendados para uma econo-mia mínima de energia; Max Saving, cujos valores seriam os recomendados para uma economia máxima de energia; Optimize, um meio termo entre os valores de economia máxima e mínima; User Define, que permite ao usuário a alteração dos valores. Os valores a que nos referimos são os entrados nas opções já apresentadas.

• DEVICE n TLMEOUT: Os primeiros setups para micros Green PC apresentavam essa opção. Através desta, seria possível definir o acionamento de algum dispositivo periférico após o início do período de inatividade do microprocessador. Decorrido o tempo programado, a ptaca-mãe comandaria algum dispositivo, como, por exemplo, desligar o monitor ou desligar a impressora. Assim, para um hipotético dispositivo 1, se fos-sem programados 3 minutos, significaria que, após 3 minutos de inatividade, a placa-mãe acionaria o dis-positivo 1. Só que essa saída, em vez de estar fisicamente ligada ao monitor, impressora ou seja o que for, estava disponível na placa-mãe, para o encaixe de algum hardware especial que fizesse essa tarefa. Sem utilidade caso n’ao haja hardware especial, deve ser deixada desabilitada.

GERENCIAMENTO AVANÇADO DE CONSUMO ELÉTRICO

Para o gerenciamento avançado de consumo elétrico (APM — Advanced Power Management), o processador deve-rá ser capaz de executá-lo, e o sistema operacional, também. No caso do DOS, você deverá instalar o seguinte comando em seu Config.sys (o Windows 9x não precisa desse comando): Device=c:\dos\power.exe std Além do modo de hibernação já descrito (chamado doze mode), o gerenciamento avançado de consumo elétrico tem ainda dois modos mais “pesados”: standby e suspend (ou inactive). Esses modos, portanto, dizem respeito ao nível de atividade do microprocessador, conforme mostra o diagrama a seguir. Quanto mais inativo o mesmo esti-ver, mais econômico será, uma vez que estará cada vez mais próximo de estar completamente desligado. No modo suspend, o processador é desligado, porém o micro continua ligado.

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• PM CONTROL BY APM ou POWER MANAGER M0DE SE-LECT: Habilita a utilização do gerenciamento avançado de consumo elétrico.

• SYSTEM STAND BY ou STAND BY TIMER VALUE ou STANDBY TIMER SELECT: Assim que o microprocessador entra no modo de hibernação padrão (doze mode), ele começa a contar o tempo aqui definido para entrar nesse segundo mo-

do de hibernação (standby) — ou seja, definir 3 minutos para esse modo significa dizer que o microproces-sador entrará no após 3 minutos no modo de hibernação padrão (doze mode).

• SYSTEM SUSPEND ou INACTIVE TIMER VALUE ou INACTIVE TIMER SELECT: A mesma idéia da op-ção anterior, para o modo suspend. Defínir três minutos para esse modo significa que, após 3 minutos no modo standby, o processador entrará no modo suspend.

• CLOCK OUT ON STAND BY MODE: Permite definir a freqüência de operação que será utilizada pelo pro-cessador durante o modo standby.

• THROTTLE DUTY CYCLE: Define o clock do processador quando ele entra em estado de hibernação. • WAKE UP ON RING ou POWER ON BY RING: O processador pode sair do estado de hibernação e voltar

para o seu estado de operação normal caso o telefone toque e o fax modem esteja configurado para aten-der a ligação. Para isso, o modem necessariamente precisa ser externo e estar conectado a uma das por-tas seriais on-board ou, então, ser on-board.

• WAKE UP ON LAN ou WOL ou RESUME BY LAN: O processador é acordado através de atividade de re-de. Para isso, a placa de rede instalada no micro deve suportar esse modo, bem como o software de rede.

• POWER ON BY ALARM: Você pode configurar o relógio de tempo real do micro para tirá-lo do modo de hibernação em uma data e hora predefinidos.

• VIDEO OFF OPTION ou VGA POWER CONTROL: Quando o microprocessador entra em algum dos dois modos de hibernação existentes no gerenciamento avançado de consumo elétrico, podemos fazer com que o vídeo seja desligado, economizando energia. Always On faz com que o vídeo não seja desligado; Susp, Stdby -> 0ff faz com que o vfdeo seja desligado quando o microprocessador entrar no modo standby; Suspend -> 0ff faz com que o vídeo seja desligado somente quando o microprocessador entrar no modo suspend.

• VIDEO OFF MFTHOD: Definimos como o vídeo será desligado: V/H Sync + Blank (melhor) deixa a tela pre-ta e desliga os sinais de sincronismo de vídeo que vão da interface de vfdeo para o monitor; Blank Screen somente deixa a tela preta. Para ligar novamente o vídeo, basta pressionar qualquer tecla ou mover o mouse.

• IDE POWER CONTROL: Força o desligamento do disco rígido do padrão IDE quando o microprocessador entrar no modo suspend (Inactive).

• SUSPEND / RESUME SWITCH: As placas-mãe Green PC tem uma saída para uma chave que pode ser ligada ao gabinete. Essa chave comanda diretamente a entrada do microprocessador no modo suspend (Inactive) por hardware. Através dessa opção, podemos habilitar ou desabilitar o uso de tal chave.

• CPU FAN OFF: Desliga a ventoinha do processador quando este entra no modo suspend. Como no mo-do suspend o processador é desligado, o uso da ventoinha é desnecessário. Para esse recurso funcionar, a ventoinha do processador deverá estar obrigatoriamente conectada na placa-mãe, ou seja, esse recurso não funciona com ventoinhas ligadas diretamente à fonte de alimentação.

• PM TIMER EVENTS: Configura quais eventos poderão “acordar” o processador, como atividade do teclado, mouse, vídeo, disco rígido, etc. As configurações de interrupções (IRQ) relativas a essa opção informam que interrupções poderão “acordar” ou não o processador. Por exemplo, se você habilitar a IRQ4 e o mouse estiver conectado na COM1 (que usa a IRQ4), o processa-dor sairá do modo de hibernação caso o mouse seja movido ou algum de seus botões pressio-nados.

GERENCIAMENTO ACPI

Um novo modo de gerenciamento de consumo elétrico é chamado ACPI, Advanced Configuration and Power Inter-face. Sua grande vantagem é transferir para o sistema operacional todo o controle do consumo elétrico. Para isso, o sistema operacional deverá suportar esse modo. Atualmente, somente o Windows 98 e o Windows 2000 supor-tam o gerenciamento ACPI. Além disso, o chipset da placa-mãe deverá também suportar esse gerenciamento. O ACPI permite configurar o gerenciamento elétrico de cada componente do micro individualmente, através do pró-prio sistema operacional. Para isso, o driver do periférico deverá ser compatível com o ACPI. Esse gerenciamento pode ser habilitado através da opção ACPI Function. Habilite somente se os prérequisitos descritos acima forem

Modo Normal (Micro Ligado

Modo de hibernação (doze mode)

Modo StandBy

Modo Suspend

Micro Desligado.

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obedecidos. No sistema operacional, esse gerenciamento poderá ser configurado através do ícone Gerenciamen-to de Energia do Painel de Controle.

MONITORES DE ESTADO

As placas-mãe mais modernas possuem diversos sensores (sensores de temperatura, por exemplo), e o estado deles pode ser lido através do setup do micro. Algumas placas-mãe chegam ao requinte de possuir um voltímetro que mede as tensões da fonte de alimentação. Em caso de problemas, uma mensagem de erro será reportada durante o POST. Os tipos de monitores de estado que você poderá encontrar dependem muito da marca e do modelo da placa-mãe. Os mais comuns são:

• Chassis Fan Speed: Mostra a velocidade de rotação da ventoinha do gabinete. Esta é uma ventoinha auxi-liar que pode ser instalada no gabinete do micro (não é a ventoinha padrão, existente na fonte de alimen-tação). Essa ventoinha deverá ser alimentada pela placa-mãe (instalada no conector Chassi’s Fan da pla-ca-mãe) para que o setup possa mostrar sua velocidade.

• CPU Fan Speed: Mostra a velocidade de rotação da ventoinha do processador. Para que o setup mostre essa velocidade, a ventoinha deverá ser alimentada pela

placa-mãe, através do conector CPU Fan existente. Ou se-ja, ventoinhas conectadas diretamente à fonte de alimenta-ção não são monitoradas por essa opção.

• MB Temperatura ou Sustem Temperatura: Mostra a tempe-ratura da placa-mãe.

• CPU Temperatura: Mostra a temperatura do processador. Para isso é necessária a instalação de um dissipador de ca-lor com um sensor térmico. Esse sensor deverá ser conec-tado à placa-mãe em local apropriado.

• Temperatura Warning: Configure aqui uma temperatura má-xima para a placa-mãe. Caso a temperatura seja ultrapassa-da, um alarme será dado através do alto-falante do micro. Recomendamos deixar no valor default.

• Voltage Monitor: Mede e mostra as tensões de alimentação da fonte.

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