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Higiene do Trabalho Agentes Químicos
Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho
Prof. MSc. Alonso Goes GuimarãesQuímico e Mestre em Meio Ambiente
Importância do Tema
Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima:
35 milhões anuais os casos de doenças relacionadas ao trabalho por exposição a substâncias químicas;
ocorrência de 439.000 mortes, incluindo, entre outras causas relacionadas: 36.000 óbitos por pneumoconioses, 35.500 óbitos por doenças respiratórias crônicas,
Importância do Tema
30.700 óbitos por doenças cardiovasculares e
315.000 óbitos por câncer.
A Organização Mundial da Saúde, por sua vez, estima: esses cânceres provoquem uma perda
anual de 1,4 milhão de anos de vida saudável.
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Importância do Tema
as intoxicações agudas por produtos químicos : 7,5 milhões de anos de vida saudável perdidos
pela população mundial.
Há muito por conhecer, discutir e fazer a respeito da origem, do controle e da prevenção desses problemas;
Importância do Tema
Não são recentes; Estão ganhando amplitude pela inclusão
constante de novas substâncias no mercado e pelo aumento contínuo de seu uso.
Higiene Ocupacional
É a ciência que atua no campo da saúde ocupacional, por meio da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos físicos, químicos e biológicos originados nos locais de trabalho e passíveis de produzirem danos à saúde dos trabalhadores, observando-se também o impacto ao meio ambiente.
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Riscos e Perigos
PerigoPerigo
Propriedade intrínsecaPropriedade intrínseca de uma substância química ou de uma mistura provocar uma alteração no estado de saúde ou um dano ao meio ambiente.
O grau de periculosidadeO grau de periculosidade dependerá:
• capacidade de interferir nos processos biológicos normais
• ou de explodir, corroer, etc..
O perigo baseia-se principalmente numa avaliação
dos estudos científicos disponíveis.
PerigoPerigo
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Probabilidade de efeitos nocivos ou que algum evento prejudicial venha a ocorrer.
Risco = perigo x exposição
RiscoRisco
Riscos
Físicos ruído, calor, vibração, radiação ionizante,
radiação não ionizante, frio;
Químicos gases, vapores, poeira, fumos, névoas,
neblinas;
Biológicos bactérias, fungos etc.
Agentes Químicos
Substâncias que reagem quimicamente com o organismo humano provocando lesões mediatas ou imediatas, dependendo da: Composição Concentração Via de penetração Tempo de exposição
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Agentes Químicos
a) GasesEx.: hidrogênio, oxigênio e nitrogênio.b) VaporesEx.: vapores de água, vapores de
gasolina.
Agentes Químicos
c) Particulado particulados líquidos
as névoas e neblinas
particulados sólidos as poeiras (fibras) e os fumos.
Névoas e neblinas
São partículas líquidas, produzidas por ruptura mecânica de líquido ou por condensação de vapores de substâncias que são líquidas à temperatura ambiente.
Ex.: Névoa de tinta - resultante de pintura à pistola.
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Poeira
São partículas sólidas produzidas por ruptura mecânica de um sólido, seja pelo simples manuseio (limpeza de bancadas), ou em conseqüência de uma operação mecânica (trituração, moagem, peneiramento, polimento, dentre outras).
Ex: Poeira de sílica, asbesto e carvão.
Fumos
São partículas sólidas resultantes da condensação de vapores ou reação química, geralmente após a volatilização de metais fundidos.
Ex.: Fumos de Pb Fumos de Zn - galvanoplastia
Fibras
São partículas sólidas produzidas por ruptura mecânica de sólidos, que diferenciam-se das poeiras por que têm forma alongada, com um comprimento de 3 a 5 vezes superior a seu diâmetro.
Exemplos: Animal - lã, seda, pêlo de cabra e camelo Vegetal - algodão, linho, cânhamo Mineral - asbestos, vidros e cerâmica.
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Classificação
É apenas para facilitar a compreensão; Não é muito significativa a maneira
como as partículas são originadas para fins de avaliação e controle.
Unidades de medida
Expressas em termos volumétricos e massa: %: volume em relação ao vol. total de ar; ppm: partes do contaminante por milhão
de partes de ar; mg/m³: massa do contaminante por metro
cúbico de ar.
Parâmetro para avaliação de particulados, gases e vapores
Tamanho das partículas dele dependem os efeitos na saúde, o tempo em
que as partículas ficam em suspensão, dentre outros;
ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Hygienists) Recomenda o limite de tolerância por seleção de
partículas (respiráveis) para sílica cristalizada; silicose - concentrações de poeira respirável.
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Tamanho das Partículas
Partículas inaláveis: Partículas que são perigosas quando depositadas em qualquer lugar do trato respiratório (desde a região nasal até os alvéolos) .Partículas torácicas: Partículas que são perigosas quando depositadas em qualquer lugar das vias pulmonares ( traquéia, bronquios, bronquíolos), e na região de troca gasosa (alvéolos).Partículas respiráveis: Partículas que são perigosas quando depositadas na região de troca gasosa (alvéolos).
Efeitos no organismo
Gases e vapores (efeito mais significativo): Irritantes; Anestésicos; Asfixiantes.
Gases e vapores Irritantes
Produzem irritação nos tecidos com os quais entram em contato direto, tais como a pele, a conjuntiva ocular e as vias respiratórias;
Modo de ação é determinado principalmente pela sua solubilidade. de irritantes gasosos altamente solúveis
em água, o nariz e a garganta poucos solúveis, o efeito maior é nos
pulmões, pois é nesse local que a substância irá se solubilizar.
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Gases e vapores Irritantes
Irritantes primários São aqueles cuja ação sobre o organismo é
a irritação local.
Irritantes secundários Estas substâncias, apesar de possuírem
efeito irritante, têm ação tóxica generalizada sobre o organismo.
Gás sulfídrico (H2S).
Irritantes primários
Irritantes de ação sobre as vias respiratórias superiores Ácidos fortes, tais como: ácido clorídrico ou
muriático, ácido sulfúrico. Álcalis fortes, tais como: amônia e soda
cáustica. Formaldeído
Irritantes primários
Irritantes de ação sobre os brônquios Anidrido sulfuroso e cloro.
Irritantes sobre os pulmões Ozônio, gases nitrosos (principalmente NO2
e sua forma dímera N2O4). Esses gases são produzidos no arco elétrico (solda elétrica), por combustão de nitratos, no uso de explosivos e no uso industrial de ácido nítrico.
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Irritantes primários
Fosfogênio - Gás incolor, originado da decomposição térmica de tetracloreto de carbono e outros derivados halogenados.
Irritantes atípicos Acroleína ou aldeído acrílico (gás liberado
pelos motores diesel), gases lacrimogênios.
Gases e vapores anestésicos
Ação depressiva sobre o sistema nervoso central;
São introduzidas em nosso organismo através da via respiratória, alcançando o pulmão, do qual são transferidas para o sangue, que as distribuirá para o resto do corpo;
Também podem penetrar através da pele intacta, alcançando a corrente sangüínea.
Ação sobre o organismo
1. Anestésicos primários2. Anestésicos de efeito sobre as
vísceras3. Anestésicos de ação sobre o
sistema formador do sangue4. Anestésicos de ação sobre o
sistema nervoso
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Exemplos
1. Anestésicos primários Hidrocarbonetos alifáticos (butano,
propano, etano etc.), ésteres, aldeídos, cetonas.
2. Anestésicos de efeito sobre as vísceras Hidrocarbonetos clorados, tais como:
tetracloreto de carbono, tricloroetileno, percloroetileno.
Exemplos
3. Anestésicos de ação sobre o sistema formador do sangue Hidrocarbonetos aromáticos, como tolueno
e xileno Maior risco é o benzeno
exposições repetidas a baixas concentrações, pode produzir uma anemia irreversível.
Exemplos
4. Anestésicos de ação sobre o sistema nervoso Álcoois (metílico e etílico), ésteres de
ácidos orgânicos, dissulfeto de carbono. Álcool etílico
raramente são inaladas quantidades suficientes para produzir anestesia.
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Efeitos no organismoParticuladosa) Pneumoconiótica: aquela que pode provocar algum
tipo de pneumoconiose. Ex.: silicose, asbestose, antracose, bissinose.
b) Tóxica: pode causar enfermidade tanto por inalação quanto por ingestão. Ex.: metais como chumbo, mercúrio, arsênico, cádmio, manganês, cromo, etc.
c) Alérgica: aquela que pode causar algum tipo de processo alérgico. Ex.: poeira de resina epóxi e algumas poeiras de madeira.
d) Inerte: produzem enfermidades leves e reversíveis, produzindo geralmente bronquite, resfriados, etc.
Instrumentos de medição
Amostragem de particulados (poeira mineral, algodão, fumos, gases e vapores)- Bomba gravimétrica de poeira- Sistema filtrante (filtros, porta filtros e suportes)- Sistema separador de tamanho de partícula
(ciclone)- Elutriador vertical para poeira de algodão- Calibradores tipo bolha de sabão- Calibrador eletrônico- Tubos colorimétricos- Tubos de carvão ativado
Meios de coleta
Filtros Tubo sílica gel Tubo carvão ativado Impinger, dentre outros
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Bomba gravimétrica de poeira
Bomba de uso individual com capacidade de vazão de 1 a 3 litros/min, alimentada por baterias de níquel-cádmio recarregáveis;
Há modelos simples e modelos com tecnologia mais avançada,
Sensor eletrônico de fluxo garantindo uma vazão constante, por meio da compensação da tensão da bateria, altitude, temperatura e quantidade de amostra retida no filtro
Elutriador vertical para poeira de algodão
Fluxo de 7,4 l/min São separadas as
partículas menores que 15 mm
Detector de gases/tubos reagentes ou colorimétricos
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Medidor com sensor eletroquímico
Realizam medição direta e imediata dos contaminantes presentes, sendo constituídos de sensores, que, pelos diferentes princípios de detecção (elétrico, térmico, eletromagnético, etc.), determinam a concentração do contaminante.
Sistemas filtrantes (filtros, porta-filtros e suportes)
Filtros Coleta de poeira contendo sílica livre é de
PVC, 5 mm de poro e 37 mm de diâmetro, que permite a captura de partículas importantes do ponto de vista de retenção no tecido pulmonar(0,5 a 10 mm).
Poeiras metálicas e/ou fumos metálicos
Utiliza-se como sistema filtrante: filtro de éster celulose tipo AA (nitrato de acetato de celulose), 0,8 mm de poro e 37 mm de diâmetro.
Este filtro é o mais indicado por não interferir no método de análise por absorção atômica, devido à sua pureza(baixos traços de metais), fácil solubilização e alta eficiência de coleta.
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Coleta de asbestos
Filtro de éster celulose, 0,8 mm de porosidade, 25 mm de diâmetro, recomendando-se que o filtro seja quadriculado para facilitar a posterior contagem de fibras.
Porta-filtros
São constituídos de poliestireno, podendo possuir duas ou três peças que deverão sempre ser vedadas após a preparação dos filtros, com bandas de celulose ou teflon, de modo a evitar contaminações, umidade, etc.
Suporte
São placas de prata ou papelão de 25 ou 37 mm de diâmetro, utilizadas para apoiar os filtros dentro do cassete. No caso de utilização do tipo papelão, as placas deverão ser descartadas após cada coleta, de modo a evitar contaminação nas amostras.
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Tubos colorimétricos (reagentes)
Uma quantidade conhecida de ar através de um reagente, o qual sofrerá alteração de cor, caso a substância contaminante esteja presente.
Tubos de carvão ativado e sílica gel
Através de bomba gravimétrica calibrada em vazões adequadas, o tipo de substância será coletada e posteriormente analisada em laboratório.
É utilizado para coleta de determinados vapores orgânicos (benzeno, tolueno, xileno, tricloroetileno, acetona etc.) e o tubo de sílica gel para outras substâncias, tais como anilina, amina, diclorobenzidina etc.
Impinger
Bomba gravimétrica calibrada em vazões adequadas, em um líquido absorvente específico para cada tipo de contaminante a ser coletado;
A solução absorvente contendo o contaminante será analisada posteriormente em laboratório por meio de análise química específica.
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Vias de Penetração
Respiratória Cutânea Digestiva
Tipos de Lesões PELE:
dermatites, câncer, erupções, queratoses. PULMÕES
silicose, asma, pneumonias, bronquite, câncer. CORAÇÃO E SIST. VASCULAR
infarto do miocardio, intox. CO, leucemia, anemia.
SIST. NERVOSO RIM APARELHO DIGESTIVO - úlceras
Diferença entre Tóxico e Intoxicação
Tóxico Substância, agente ou material que é
potencialmente danoso à saúde.
Intoxicação A intoxicação é o efeito nocivo que se
produz quando uma substância tóxica é ingerida ou entra no organismo.
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Toxicidade
Capacidade de uma substância química produzir lesões, sejam elas físicas, químicas, genéticas ou neuropsíquicas, com repercussões comportamentais.
Depende: Da dose e/ou Sistema biológico de cada um.
Intoxicação Aguda
É aquela produzida por uma única dose (alta conc. em curto interv. de tempo), seja por via oral, dermal ou pela inalação dos vapores;
Aparecem nas primeiras 24 horas após a exposição às substâncias.
Intoxicação Crônica
Resultado da exposição contínua a um produto ou substância, sendo que este pode não causar toxicidade aguda por apresentar-se em baixas concentrações por um período de tempo longo.
É mais importante que a aguda, pois normalmente ocorre pela contaminação de alimentos ou lentamente no seu ambiente de trabalho.
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Intoxicação Crônica
Os sintomas aparecem após as primeiras 24 horas, ou mesmo de semanas ou meses após a exposição as substâncias.
Intoxicação Recôndita
Processo tóxico em que ocorrem lesões, sem manifestações clínicas.
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Sinais e Sintomas
Sinais: representados pelo que se vê quando se olha para a pessoa ou para o seu corpo Edema, Ressecamento de pele...
Sintomas: representados pelo que a pessoa sente, quer seja no seu corpo quer em alguma área do mesmo.Exemplos de sintomas: dor de cabeça , náuseas...
Características de alguns agentes químicos
Bioacumulação Biomagnífico Recalcitrante
Limites de Exposição
Limite de Tolerância Valor Teto = Valor Máximo Limite de Curta Exposição
valor estabelecido na legislação americana; Conhecido como “STEL” (short term exposure
limit).
TLV - Threshold Limit Value = LT ; TLV - TWA - Threshold Limit Value -
Time Weighted Average
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Limites de Exposição
Limite de Tolerância
É o valor limite da concentração do agente dentro do qual a maioria dos trabalhadores poderia permanecer exposta 8 horas diárias e 48 horas semanais durante toda a vida laboral, sem apresentar nenhum sintoma de doenças.
TLV - TWA - Threshold Limit Value -Time Weighted Average
Expressa o limite de tolerância ponderado no tempo que é a média ponderada de todas as
exposições durante a jornada, calculada em função do tempo de exposição a cada nível.
ppm ou mg/m³
Limites de Tolerância
Portaria nº 3.214 do MTb; NR-15 : Atividades e operações insalubres
Anexo nº 11: Agentes químicos cuja insalubridade é caracterizada por LT e inspeção no local;
Anexo nº 12: LT para poeiras minerais; Anexo nº 13: Agentes químicos. Atividades e
operações envolvendo agentes químicos, exceto os constantes nos anexos nº 11 e nº 12.
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Limites de Tolerância
Além disso, vários particulados importantes do ponto de vista ocupacional foram omitidos, tanto na fixação de limite como na avaliação qualitativa.
Os limites adotados pela NR-15 foram baseados naqueles recomendados pela ACGIH.
Anexo 11
A caracterização de insalubridade ocorrerá quando forem ultrapassados os limites de tolerância;
Todos os valores fixados no Quadro Tabela de LT- são válidos para absorção apenas por via respiratória;
Anexo 11
Valores fixados no Quadro como `Asfixiantes Simples' determinam que nos ambientes de trabalho, em presença destas substâncias, a concentração mínima de oxigênio deverá ser 18 % v/v.
Situações contrárias - risco grave e iminente.
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Anexo 11
Valor teto; Absorção também pela pele; Avaliação das concentrações dos agentes
químicos: métodos de amostragem instantânea, de leitura
direta ou não; pelo menos em 10 (dez) amostragens, para cada
ponto - em nível respiratório do trabalhador. Intervalo no mínimo de 20 (vinte) minutos.
Anexo 11
As concentrações obtidas nas referidas amostragens não deverão ultrapassar os valores obtidos na equação abaixo, sob pena de ser considerada situação de risco grave e iminente.
Valor máximo = LT x FD
VM = LT x FD
LT = limite de tolerância para o agente químico
FD = fator de desvio
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Tabela de Limites de Tolerância - Exemplos
Anexo 11- Chumbo
LT: 0,1 mg/m3
Independente da forma que ele se encontra no ambiente (poeira ou fumos metálicos).
Anexo 12
Poeira respirável
LT = 8 mg/m3
%SiO2 + 2
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Poeira respirável parao Anexo 12 da NR-15
Anexo 12:LT para poeiras minerais
Poeiras minerais contendo sílica livre cristalizada (Quartzo)
Poeira total (respirável e não-respirável)
LT = 24 (mg/m3 )%SiO2 + 3
Anexo 12 Fibras de Asbestos
Estabelece o LT: de 2 (duas) fibras/cm3 para fibras
respiráveis de asbestos crisotila. Fibras respiráveis:
Diâmetro inferior a 3 micrômetros; Comprimento maior ou igual a 5 micrômetros; Relação entre comprimento e diâmetro igual ou
superior a 3.
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Asbesto
A forma fibrosa dos silicatos minerais pertencentes aos grupos de rochas metamórficas: Serpentinas
a crisotila (asbesto branco);
Anfibólios (PROIBIDO em 52 países) actinolita, a amosita (asbesto marrom), a
antofilita, a crocidolita (asbesto azul), a tremolita
Pulmão com AsbestoseFibras de Antofilite
..\Documents\FTC\PÓS-GRADUAÇÃO\Agentes Químicos - Eng de Segurança do Trabalho\Engenharia de Segurança 2011\Amianto\VTS_01_0.VOB
Aplicações do Crisotila
Telhas de fibrocimento (cerca de 85% do consumo mundial);
Revestimentos de trava e embreagens de automóveis;
Revestimentos e coberturas de edifíciosgessos e estuques;
Revestimentos à prova de fogo; Roupas de proteção à prova de fogo
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Anexo 13 Outros particulados
Outros particulados Estabelece como insalubres pelo
método de inspeção no local de trabalho, as atividades ou operações com: arsênico, carvão mineral, cromo, silicatos,
bagaço de cana, cimento, cal, dentre outros.
NR-15 Não estabelece limites de tolerância para
vários tipos de agentes químicos; Ex: algodão e madeira
Resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem: NR-15 ou; Na ausência valerão os limites de exposição
ocupacional recomendados pela ACGIH ou; Estabelecidos em negociação coletiva (mais
rigorosos) -> deverão ser adotadas medidas de controle.
Avaliação de agentes químicos
Instantânea Avaliação de gases Detectores de gases juntamente com tubos
colorimétricos ou reagente, além de sensores eletroquímicos.
Contínua Amostrador gravimétrico juntamente com
o meio de coleta adequado(filtros, tubos de carvão ativado, impinger entre outros).
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Avaliação de agentes químicos
Pra cada tipo de substância contaminante consultar os métodos do NIOSH (National Institute for Occupational Safety and Health ): Fornecem toda a metodologia de
amostragem de campo (vazão, tempo de coleta, tipo de meio de retenção) e análise laboratorial.
Métodos do NIOSH para coleta dos principais contaminantes
Medidas de controle
Medidas de controle coletivo
Medidas de controle individual
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Medidas de controle coletivo
Substituição do produto tóxico ou nocivo Nem sempre é possível em se tratando do
pouco avanço tecnológico e científico ; É a maneira mais segura de se eliminar ou
minimizar o risco da exposição.
Mudanças ou alteração do processo ou operação
Utilização de pintura por imersão ao invés de pintura utilizando pistola.
Mecanização e automatização de processos - ensacamento de pós.
Encerramento ou enclausuramento da operação
Confinamento da operação para impedir a dispersão do contaminante para todo o ambiente de trabalho;
O confinamento pode ou não incluir o trabalhador Se incluir: uso de EPI Mesmo com sistema de exaustão
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Segregação da operação ou processo
ESPAÇO consiste em isolar o processo a distância jateamento de areia fora da área produtiva -
segregação no espaço de serviços de manutenção
TEMPO executar uma tarefa fora do horário normal,
reduzindo igualmente o número de trabalhadores expostos;
reparo de alto risco realizados fora da jornada de trabalho convencional - segregação no tempo;
Umidificação
É a medida mais antiga utilizada no controle da poeira;
Depende de dois fatores: umedecimento da poeira; sua adequada disposição depois de molhada;
Ex.: a utilização de água nas operações de perfuração em minas e a aspersão de água sobre as mandíbulas de britadores
Ventilação geral diluidora
Insuflação e exaustão de ar em um ambiente de trabalho;
Redução de concentrações de poluentes nocivos.
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Ventilação local exaustora
Captação dos poluentes de uma fonte, antes que os mesmos se dispersem no ar do ambiente de trabalho e atinjam a zona de respiração do trabalhador;
Vantagens: captura e controle completo do contaminante;
vazões requeridas mais baixas; os contaminantes são recolhidos em um menor volume de ar capturado, reduzindo-se também os custos
Ordem e limpeza
Medida eficaz no controle da exposição à poeira, pois os restos de materiais acumulados em máquina, bancada ou piso, podem espalhar a poeira no ar;
Deve-se evitar o uso de vassoura, escova ou ar comprimido, pois esses processos provocam a emanação de poeira;
A limpeza a úmido ou por aspiração são os métodos recomendados.
Medidas de controle IndividualLimitação do tempo de exposição
Redução dos períodos de trabalho; Quando todas as outras medidas
possíveis forem impraticáveis ou insuficientes no controle de um agente;
Dentro de critérios técnicos bem definidos, pode tornar-se a solução mais efetiva e econômica.
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Educação e treinamento
Conscientização do trabalhador quanto aos riscos inerentes;
Treinamento em procedimentos de emergência e noções de primeiros socorros
Equipamentos de proteção individual - EPI
Há situações especiais, nas quais as medidas de controle ambientais são inaplicáveis parcial ou totalmente;
operações em que as concentrações de poluentes são superiores ao limite de tolerância: respiradores de filtro químico (gases e vapores) e
mecânico (fumos, poeira, etc.). presença de gases e poeira devem ser usados
respiradores de filtro combinado.
Controle médico
Exames médicos pré-admissionais e periódicos
Forma de controle da saúde geral dos trabalhadores, de detecção de fatores predisponentes a doenças profissionais, assim como para avaliação da efetividade dos métodos de controle empregados.
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O Sistema GHS
Sistema Globalmente Harmonizado Texto do documento GHS:www.unece.org/trans/danger/publi/ghs/o
fficialtext.html Publicação da ABIQUIM de 2005.
O que é o GHS? Sistema harmonizado globalmente para a classificação e rotulagem de produtos químicos
Disponível na xerox e no blog.
Histórico Em 1992, no Brasil, foi realizada a
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (RIO 92);
Os acordos da RIO 92 foram endossados pela Assembléia Geral das Nações Unidas;
Criaram-se no Capítulo 19 da Agenda 21 –RIO 92 – seis áreas programáticas para fortalecer os esforços nacionais e internacionais relacionados à gestão ecológicamente saudável dos produtos químicos.
Histórico
Área Programática “B”:(...)“Um sistema globalmente harmonizado para
classificação e rotulagem, incluindo fichas de informação de segurança de produtos químicos e símbolos facilmente compreensíveis deveria estar disponível, se possível, até o ano 2000”.
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O que é o GHS? Uma abordagem simples e coerente para definição e
classificação de riscos de produtos químicos e para comunicação de informações, através de rótulos e fichas de informação de segurança.
Público alvo: Trabalhadores (no local de trabalho); Consumidores; Trabalhadores no transporte; Pessoal de emergência
Fornece a infra-estrutura básica para o estabelecimento de programas nacionais de segurança química.
Por que é necessário?
Nenhum país tem a capacidade de identificar e regular detalhadamente o risco de todos os produtos químicos;
A adoção de exigências sobre as informações que acompanharão o produto ajudará nas medidas de proteção necessárias.
Por que é necessário?
Eliminar as diferenças de classificação entre países (exportador e importador);
Facilitar o comércio com segurança química;
Minimizar ambiguidades de interpretação.
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Elementos chave de comunicação de risco que foram harmonizados
Símbolos/pictogramas (symbols/pictograms) Palavras de Advertência (signal words) Indicações de Riscos (Hazard statements) Identificação do Produto Químico/Revelação
da composição da mistura Medidas Preventivas (precautionary
statement) Fichas de Informação de Segurança (MSDS)
Pictogramas e Classes de Perigo do GHS
Pictogramas e Classes de Perigo do GHS
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Pictogramas e Classes de Perigo do GHS
Pictogramas de Transporte
Pictogramas de Transporte
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Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico - FISPQ
Ou MSDS (Material Safety Data Sheet); Segue NBR 14725 da ABNT; Nos sites dos fabricantes:
Merck, MSDS, AIRGAS ...
Diamante de HommelCód. NFPA 704National Fire Protection Association
Diamante de Hommel
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Exemplos
Perigo e Risco
De acordo com a Norma de Certificação de Sistemas de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho (OSHA 18001): Perigo: fonte ou situação com o potencial para
provocar danos em termo de lesão, doença, dano a propriedade, dano ao meio ambiente do local de trabalho ou uma combinação destes.
Risco: combinação da probabilidade de ocorrência de uma situação potencialmente perigosa e da sua gravidade.
Perigo e Risco
Perigo é identificado, risco é avaliado; Risco= f(probabilidade, gravidade)
Atravessar a rua; Farinha de Trigo
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Riscos
Perigos Físicos, à Saúde e ao Meio Ambiente (GHS)
Perigos Físicos Explosivos Gases inflamáveis Aerossóis inflamáveis Gases Oxidantes Gases sob Pressão Líquidos Inflamáveis
Perigos Físicos
Sólidos Inflamáveis Substâncias auto-reativas Líquidos pirofóricos Sólidos pirofóricos Subst. Auto aquecíveis Subst. que em contato com a água,
emitem gases inflamáveis
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Perigos Físicos
Líquidos Oxidantes Sólidos Oxidantes Peróxidos orgânicos: contém a
estrutura –O-O-, derivada do peróxido de hidrogênio; Podem ser: propensas a decomposição
explosiva; Queimar rapidamente; Ser sensíveis ao impacto ou fricção; Reagir perigosamente com outras
Perigos Físicos
Corrosivo aos metais (GHS): Taxa de corrosão do aço ou do alumínio >
6,25 mm/ano; T=55ºC.
Exemplos de Efeitos Específicos de Agentes Químicos Agentes Hepatotóxicos: causam danos ao
fígado.Ex.: Tetracloreto de carbono; Nitrosaminas; Tetracloroetano; Clorofórmio; Tolueno; Percloroetileno; Cresol; Dimetilsulfato
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Exemplos de Efeitos Específicos
Agentes Nefrotóxicos: causam danos aos rins. Ex.: Hidrocarbonetos Halogenados; Compostos de Urânio; Clorofórmio; Mercúrio; Dimetilsulfato.
Exemplos de Efeitos Específicos Agentes Neurotóxicos: causam danos ao SNC,
que é especialmente sensível a organometálicos e certos sulfetos. Ex.: Compostos Trialquílicos de estanho; Metil-mercúrio; Inseticidas Organofosforados; Manganês; Chumbo tetraetila; Dissulfeto de carbono; Tálio; Benzeno; CCl4; Nitrobenzeno.
Exemplos de Efeitos Específicos
Agente do Sist. Hematopoiético: afetam diretamente as células sanguíneas ou a medula óssea. Ex.: Nitrito; Anilina; Toluidina; Nitrobenzeno; Benzeno; CO; Cianetos; Arsênio; Tolueno.
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Exemplos de Efeitos Específicos
Teratogênicos (agente embriotóxicos ou fetotóxicos): é um agente que interfere no desenvolvimento normal do embrião, sem causar danos à mãe ou provocar a morte do feto. Os efeitos não são hereditários. Ex.: Pb; Dibromo-dicloropropano; Dioxinas.
Exemplos de Efeitos Específicos
Mutagênicos: são agentes químicos que podem reagir com estruturas nucleofílicas como DNA. Ex.: Radioisótopos; Permanganato de bário; Isocianato de metila
MÉTODOS ANALÍTICOS PARA AGENTES QUÍMICOS
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Análise Química
Promovem relevantes informações a estudos ambientais;
Monitoramento de espécies químicas em um determinado meio;
Estudo e/ou pesquisa com propósito ambiental para obter resposta;
Análise Química
Estudo ambiental Quais os diferentes compostos de
mercúrio existentes em uma lagoa contaminada?
Quais os metais e suas respectivas concentrações no corpo hídrico?
Análise Química Monitoramento ambiental
Obter dados analíticos que devem ser comparados com valores previamente estabelecidos;
Diagnosticar se critérios e/ou padrões de qualidade estão sendo obedecidos pelo objeto em estudo;
O efluente lançado pela indústria está dentro dos parâmetros permitidos pela legislação?
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Química Analítica
É o ramo da química que se debruça na identificação ou quantificação de espécies ou elementos químicos;
Na sua qualidade de ciência metrológica, passa a ser cada vez mais importante em transações econômicas do tipo comercial.
Importância na Qualidade de Vida
Maior interesse em temas como saúde, segurança e o meio ambiente;
Informes e discussões/decisões em temas como qualidade das águas, dos sedimentos, dos solos, do ar, de resíduos;
evidências em casos de envenenamento ou ingestão de drogas envolvendo investigações policiais (medicina forense);
A Química Analítica e outras ciências
Química Analítica
Engenharias
Medicina
Nutrição
Farmácia
Geologia
Oceanografia
Direito
Ciências ambientais
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Segurança da qualidade na determinação dos resultados analíticos
Normatização estabelecida internacionalmente.
O custo de uma análise química equivocada: em análises forenses: uma convicção injusta ou
culpados impunes; na indústria e comércio pode levar a distribuição
de mercadorias inferiores; no fornecimento de água para beber,
contaminantes perigosos podem não ser detectados, ou aparecerem com níveis maiores do que o valor real;
Segurança da qualidade na determinação dos resultados analíticos
Em monitoramento ambiental, erros podem levar a não detecção de riscos ou a identificação de riscos irreais; Os custos podem ser financeiros e/ou
podem levar a perdas do valor intrínseco dos recursos naturais;
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Química Analítica
O que é X na amostra Y? Qual o teor do constituinte X na amostra Y ? Qual a forma química e o teor que o
constituinte X se apresenta na amostra Y? Como o constituinte X esta distribuído na
amostra Y? Como o constituinte X esta estruturado na
amostra Y?
Principais desafios da Química Analítica
Determinação de constituintes com teores cada vez menores;
Ganho em velocidade analítica;
Determinação com especiação;
Análise química em amostras sólidas e gasosas;
Análise Ideal
Métodos para determinação química diretamente no ambiente (in situ) e em tempo real;
Poucas são as medidas que podem ser feitas desta forma;
Normalmente, a espécie química deve sofrer transformações e purificação;
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Alguns termos usados em Química Analítica
Analisar e determinar
Análise de traços
Exatidão e precisão
Seletividade
Sensibilidade
Pré-concentração
Efeito de matriz
Exatidão e Precisão Exatidão:
Está relacionada com o erro absoluto da medida;
Proximidade do valor medido em relação ao valor verdadeiro da grandeza;
Precisão: Está relacionada com a concordância das
medidas entre si; Quanto maior a dispersão dos valores, menor
a precisão.
Exatidão e Precisão
Exatidão: Veracidade das medidas;
Precisão: pode ser expressa quanto a grandeza dos desvios Reprodutibilidade das medidas;
PRECISÃO NÃO IMPLICA OBRIGATORIAMENTE EXATIDÃO!!!!!
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Métodos Analíticos -Introdução
Todo método analítico é baseado na medida de uma propriedade física;
Os métodos analíticos são classificados de acordo com a propriedade física que o mesmo se baseia.
Principais Métodos de Análise
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Alguns exemplos de Componentes Instrumentais
Métodos AnalíticosCritérios de Seleção
1- Objetivo da análise2- Exatidão requerida3- Teor do componente presente na
amostra Componente maior conc. > 1% componente menor conc. 0,1 a 1 % Micro ou traços conc. < 0,1% Ultratraços conc. g L-1
Métodos AnalíticosCritérios de Seleção
4- Recursos disponíveis5- Número de amostras a analisar 6- Composição química da amostra7- Tamanho da amostra
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Tipos de Análise
Qualitativa Quando se pretende determinar ou
identificar as espécies ou elementos químicos presentes numa amostra.
Quantitativa Para se determinar a quantidade de uma
espécie ou elemento químico numa amostra.
Amostragem É o processo de coleta de uma amostra
representativa de um lote heterogêneo, ou seja, que represente a totalidade do material de interesse para que seja realizada a análise.
Mesmo para a melhor amostra representativa, haverá sempre a necessidade de algum grau de PREPARAÇÃO DA AMOSTRA, quer para retirar interferentes, quer para dar forma disponível para a análise.
Amostragem Para Monitoramento ambientalPara Monitoramento ambiental:
Protocolos específicos de amostragens; Normatizado por agências (ABNT); Devem ser seguidos com rigor;
Para Estudo AmbientalPara Estudo Ambiental: Não acontece o mesmo; Busca-se o desconhecido; Bom senso; Histórico do problema; Experiência do analista pode ser melhor solução
para elaboração do protocolo de amostragem
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Amostragem de Líquidos Garrafas de vidro, plástico e metal (depende
da análise e do analito); Não existem grandes dificuldades; Não perturbar a água de forma significativa; Às vezes coletar em diferentes
profundidades; Luz, calor, solubilidade de gases e contato
com o leito influem nas concentrações dos compostos;
Frasco amostrador em profundidades.
Garrafas de amostragem
Garrafa de Van Dorn
Amostragem de Sólidos Tratamento especial; Material é pouco homogêneo; Pode ser necessário coletar em vários pontos.
Todo material misturado e homogeneizado; A profundidade pode ser relevante; Dependendo do problema usar brocas,
trados, tubos ou equipamentos para cortar o solo;
Cavar e recolher diretamente a amostra.
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Amostragem de Sólidos
Amostragem de Gases
Frequentemente a matriz é a atmosfera;
Propriedade de dispersar e homogeneizar a mistura;
Amostra homogênea e muito diluída;
Amostragem de Gases
Fatores que influem nas propriedades e composição: Pressão atmosférica; Temperatura; Vento; Chuva;
Conhecer as condições ambientais pode ser necessário;
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Amostragem de Gases Para ambientes fechados e concentração alta:
Pequenos tubos contendo reagente (mudam de cor na presença do poluente);
Para ar atmosférico: Baixas concentrações; Pré-concentração:
Coletores capturam grande volume de ar por um meio sól. ou líq. e retem as espécies.
Amostragem de Gases
Existem bombas aspiradoras disponíveis no mercado para uso específico;
É possível adaptar: Aspirador de pó; Compressores de aquários; Compressores para inalação.
Volumetria de neutralização
Método de análise baseado na reação entre íons H3O+ e OH-
H3O+ + OH- 2H2O Detecção do ponto final com uso
de indicadores;
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Análise Gravimétrica
Método analítico quantitativo cujo processo envolve a separação e pesagem de um elemento ou um composto do elemento na forma mais pura possível.
Titulações que resultam na formação de compostos pouco solúveis;
Usadas principalmente para determinação de haletos e de alguns íons metálicos;
Análise Gravimétrica
Deve ser processada em tempo curto; Composto suficientemente insolúvel; Uso do indicador adequado; Construção da curva de titulação;
Características de um bom precipitado
Ter baixa solubilidade Ser fácil de recuperar por filtração Não ser reativo com o ar, a água;
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Alguns exemplos de elementos determinados
Exemplos de Análise
Determinação de ferro em solo 0,485g de uma amostra de solo contendo
ferro (II) e (III), foi oxidada e o ferro (III) precipitado como óxido de ferro hidratado (Fe2O3. XH2O). O precipitado depois de filtrado, lavado e calcinado pesou 0,248g, com o ferro na forma de óxido (Fe2O3).
Exemplos de Análise
Determinação de cálcio em águas naturais
O íon cálcio é precipitado na forma do sal orgânico oxalato de cálcio (pouco solúvel) com ácido oxálico H2C2O4. O precipitado CaC2O4 é coletado em papel de filtro (este será convertido em CO2(gás) e H2O(vapor) pela ação oxidante do O2 atmosférico, sendo estes então eliminados), seco e aquecido até o rubro (calcinação).
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Exemplos de Análise O processo converte o precipitado quantitativamente
para óxido de cálcio (cal). O precipitado depois de calcinado é resfriado em dessecador e pesado. Usa-se um cadinho previamente aquecido, resfriado e pesado para a ignição do precipitado. O cálcio em 200mL de amostra de água natural foi determinado pela precipitação do cátion como CaC2O4. O precipitado foi filtrado, lavado e calcinado em cadinho com massa de 26,600g. A massa do cadinho, mais o precipitado calcinado (CaO PM=56,08g/mol) foi de 26,713g.
Potenciometria
A potenciometria direta determina a concentração do íon ativo simplesmente medindo a f.e.m. da célula em condições que permitam conhecer o seu valor exato. Dessa exatidão dependerá a precisão dos resultados analíticos;
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Potenciometria
O potencial do eletrodo indicador (comparado com um eletrodo de referência) é medido inicialmente em soluções padrão da espécie química a ser determinada;
Comparando-se a medição do potencial em amostras com os dados das soluções padrões, é possível avaliar-se a concentração da amostra.
pHmetros
Sensor de OD
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Aparelhos Portáteis Multiparâmetros
Analisador de Metais Pesados em Solos e Rocha - Fluorescência de Raio-X
Análise qualitativa e quantitativa de mais de 20 metais pesados presentes no solo, em rocha e minério.
Elementos Standard: Ba, Sb, Sn, Cd, Ag, Mo, Zr, Sr, U, Rb, Th, Pb, Se, As, Tl, Hg, Zn, Cu, Ni, Co, Fe, Mn, Cr, V, Ti, Sc, Ca, K, Cl, S, P.
Analisador de Metais Pesados em Solos e Rocha - Fluorescência de Raio-X
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Espectrofotometria
Dos métodos colorimétricos, o método mais exato para a determinação da concentração de substâncias em solução;
Um espectrofotômetro pode ser considerado como um fotômetro fotoelétrico de filtro refinado que permite o uso de faixas de luz aproximadamente monocromáticas continuamente;
Espectrofotômetro As partes essenciais de um espectrofotômetro
são uma fonte de energia radiante, um monocromador, um dispositivo para o isolamento de luz monocromática, mais exatamente, faixas estreitas de energia radiante da fonte de luz, células de vidro ou de sílica e feixes de energia radiante que passam através do solvente ou solução.
Espectrofotômetro
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Faixas de AbsorçãoExemplos
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Espectro Visível
Cromatografia
Michael Tsewtt - botânico russo 1906 Separar subst. que dão cor a uma
folha;
Origem grega: escrever com cor (chromatus quer dizer cor e graphein, escrever)
Cromatografia
É um processo físico de separação; Os componentes a serem separados se
distribuem em duas fases: Fase estacionária: Sólido ou líquido sobre
um suporte sólido com grande área superficial;
Fases móvel: Gasosa, líquida ou fluido supercrítico. Passa pela estacionária arrastando os componentes da mistura.
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Cromatografia
Tipos principais: Cromatografia planar:
CP: em papel CCD: em camada delgada
Cromatografia em coluna CG: gasosa CL: líquida
Cromatografia em papel
Compostos hidrossolúveis, ácidos orgânicos e íonsmetálicos
Princípio: partição (solubilidade) Quantidade de amostra necessária: 10-3 a 10-6 g Tipos: ascendente, descendente, bidimensional, circular F.M. - Sistema de solventes F.E. - Água retida na celulose (papel Whatman) Métodos de detecção: físico-químicos
Análise qualitativa: Rf (fator de retenção) Análise quantitativa: densitômetro, extração dos solutos
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Cromatografia em Camada Delgada
Método rápido (20-40 min.) Uso de diversos agentes cromogênicos Maior sensibilidade que C.P. (10-9 g) Grande gama de compostos pode ser analisada Método simples e barato F.M. - sistema de solventes F.E - Adsorventes (sílica, alumina, celite, amido) Métodos de detecção: físico-químicos Princípio: Adsorção (polaridade)
Cromatografia Gasosa
Técnica com alto poder de resolução; Várias substâncias numa mesma
amostra; Pode chegar a 10-12g/mL de solução.
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Cromatografia Gasosa
Rapidez; Alto poder de separação; Separação de várias
classes de compostos em uma análise;
Sensibilidade (ppm -ppb);
Facilidade de registrar dados;
Variedade de detetor(especificidade);
Amostras voláteis; Compostos termicamente
estáveis; Técnicas auxiliares p/
identificação.
Cromatografia Gasosa: Aplicações
Análise de ácidos graxos e triglicerídeos; Análise de compostos voláteis responsáveis
pelo aroma característico de alimentos; Análise de açúcares; Análise de aminoácidos; Análise de pesticidas; Análise de fármacos.
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Esquema
Gás de arraste (FM)
H2, N2, He, Ar Função: transporte da amostra; Propriedades: inerte, compatível com o
detetor, puro.
Cromatografia gasosa: Colunas - tipos
Parâmetro Coluna empacotada Coluna capilar
Diam. Int. (mm) 1 - 4 0,15 - 0,75
Comp. (m) 1 - 3 10 -100
Pratos teóricos 2400 3000
Espessura F.E.(m) 5
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Colunas - fase estacionária (FE)
Apolar: hidrocarbonetos não aromáticos, silicones (ex.: SE-30) - P.E.
Polar: contém grande quantidade de grupos polares (Ex.: Carbowax)- interações tipo lig. de hidrogênio
Intermediária: grupos polares ou potencialmente polares em esqueleto apolar (Ex. SE-52)
Escolha da coluna: Polaridade da fase estacionária; diâmetro e espessura do filme quantidade de
amostras, tempo de análise, pressão (velocidade da FM), temperatura do forno
Comprimento pratos teóricos.
Detetor - requisitos
Alta sensibilidade; Baixo nível de ruído; Faixa linear ampla p/ a resposta; Resposta p/ os compostos de interesse
(universais, seletivos, específicos); Insensível a pequenas mudanças de
fluxo e temperatura; Destrutivos/ não destrutivos.
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Detetor -Tipos Ionização de chamas FID (alta sensibilidade,
resposta quase universal) FM = hidrogênio ou nitrogênio, destrutivo;
Condutividade térmica (resposta universal, não destrói a amostra) - FM = Hélio ou hidrogênio, não destrutivo;
Captura de elétrons (seletivo p/ halogênios orgânicos, nitrilas, nitratos e organometálicos) FM = nitrogênio, não destrutivo;
Termiônico (seletivo p/ compostos contendo N e P)
Tr= tempo de retenção
Tm = tempo morto- tempo que a FM leva para percorrer a coluna
T´r = tempo de retenção corrigido = Tr-Tm
Cromatografia gasosa: Cromatogramas
Cromatografia gasosa: Análise quantitativa
Relação concentração
x
Área do pico
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Cromatografia gasosa: Cromatogramas
Formação de íons pela combustão da amostra na presença de H2 e O2. Origina corrente elétrica no coletor gerando um sinal do qual a combustão do gás de arraste é descontada
Cromatografia gasosa: Cromatogramas
Segurança Química
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Armazenamento de Produtos Químicos O armazenamento deve atender à NBR
12235 da ABNT; Reduza o estoque ao mínimo; Só armazene junto reagentes
quimicamente compatíveis; Evite armazenar reagentes dispostos
diretamente sobre o chão (mesmo temporariamente).
Estantes presas firmemente às paredes. Evitar estante isolada no meio da sala.
Armazenamento de Produtos Químicos
Revestimento antiderrapante nas estantes;
O material das estantes não deve reagir quimicamente com o produto armazenado;
Só manter no laboratório os reagentes estritamente necessários aos trabalhos de rotina;
Armazenamento de Produtos Químicos
Rotule claramente os recipientes com o nome completo do produto e as precauções;
Não usar a fórmula em substituição ao nome do reagente;
Rotule os recipientes com a data de recebimento;
Para prod. com validade curta, indicar claramente a data de vencimento;
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Armazenamento de Produtos Químicos
Mantenha todos os recipientes bem fechados;
Faça uma rotação de estoque. Adote o modelo PEPS ou (FIFO);
Faça inventários periódicos; Não estoque reagentes por ordem
alfabética, a não ser que as classes sejam quimicamente compatíveis;
Armazenamento de Produtos Químicos
Identifique as áreas de estocagem com simbologia própria e bem visível;
Armazene frascos de reagentes em estantes baixas, sempre abaixo da linha de visão;
Não estoque grandes recipientes vazios juntos com os cheios;
Não armazene reagentes durante muito tempo na capela
Armazenamento de Produtos Químicos
Não submeta o local de estocagem a temperaturas elevadas;
Armazenar os prod. longe de fontes de ignição;
Armazenar em áreas à prova de inundações de qualquer natureza;
Não estocar sob as pias; O local de estocagem deve possuir
equipamento de combate a incêndio;
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Armazenamento de Produtos Químicos
Renovar continuamente o ar do ambiente de estocagem;
Faça inspeções de rotina.
Substâncias Incompatível com
Acetileno Cloro, bromo, flúor, cobre, prata, mercúrio
Acetona Bromo, cloro, ácido nítrico e ácido sulfúrico.
Ácido Acético Etileno glicol, compostos contendo hidroxilas, óxido de cromo IV, ácido nítrico, ácido perclórico, peróxidios,permanganatos e peróxidos, permanganatos e peroxídos, ácido acético, anilina, líquidos e gases combustíveis.
Ácidocianídrico Álcalis e ácido nítrico
Ácido crômico[Cr(VI)]
Ácido acético glacial, anidrido acético, álcoois, matéria combustível, líquidos, glicerina, naftaleno, ácido nítrico, éter depetróleo, hidrazina.
Ácidofluorídrico Amônia, (anidra ou aquosa)<>
Ácido Fórmico Metais em pó, agentes oxidantes.
Ácido Nítrico(concentrado) Ácido acético, anilina, ácido crômico, líquido e gases inflamáveis, gás cianídrico, substâncias nitráveis.
Ácido nítrico Álcoois e outras substâncias orgânicas oxidáveis, ácido iodídrico, magnésio e outros metais, fósforo e etilfeno, ácidoacético, anilina óxido Cr(IV), ácido cianídrico.
Ácido Oxálico Prata, sais de mercúrio prata, agentes oxidantes.
Compatibilidade de Produtos Químicos
Compatibilidade de Produtos Químicos
Ácido Perclórico Anidrido acético, álcoois, bismuto e suas ligas, papel, graxas, madeira, óleos ou qualquer matéria orgânica,clorato de potássio, perclorato de potássio, agentes redutores.
Ácido pícrico amônia aquecida com óxidos ou sais de metais pesados e fricção com agentes oxidantes
Ácido sulfídrico Ácido nítrico fumegante ou ácidos oxidantes, cloratos, percloratos e permanganatos de potássio.
ÁguaCloreto de acetilo, metais alcalinos terrosos seus hidretos e óxidos, peróxido de bário, carbonetos, ácido
crômico, oxicloreto de fósforo, pentacloreto de fósforo, pentóxido de fósforo, ácido sulfúrico e trióxidode enxofre, etc
Alumínio e suas ligas(principalmenteem pó)
Soluções ácidas ou alcalinas, persulfato de amônio e água, cloratos, compostos clorados nitratos, Hg, Cl,hipoclorito de Ca, I2, Br2 HF.
Amônia Bromo, hipoclorito de cálcio, cloro, ácido fluorídrico, iodo, mercúrio e prata, metais em pó, ácido fluorídrico.
Amônio Nitrato Ácidos, metais em pó, substâncias orgânicas ou combustíveis finamente divididos
Anilina Ácido nítrico, peróxido de hidrogênio, nitrometano e agentes oxidantes.
Bismuto e suas ligas Ácido perclórico
Bromo acetileno, amônia, butadieno, butano e outros gases de petróleo, hidrogênio, metais finamente divididos,carbetos de sódio e terebentina
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Compatibilidade de Produtos Químicos
Carbeto de cálcio ou desódio Umidade (no ar ou água)
Carvão Ativo Hipoclorito de cálcio, oxidantes
Cianetos Ácidos e álcalis, agentes oxidante, nitritos Hg(IV) nitratos.
Cloratos e percloratos Ácidos, alumínio, sais de amônio, cianetos, ácidos, metais em pó, enxofre,fósforo, substâncias orgânicasoxidáveis ou combustíveis, açúcar e sulfetos.
Cloratos ou percloratosde potássio Ácidos ou seus vapores, matéria combustível, (especialmente solventes orgânicos), fósforo e enxofre
Cloratos de sódio Ácidos, sais de amônio, matéria oxidável, metais em pó, anidrido acético, bismuto, álcool pentóxido, defósforo, papel, madeira.
Cloreto de zinco Ácidos ou matéria orgânica
Cloro Acetona, acetileno, amônia, benzeno, butadieno, butano e outros gases de petróleo, hidrogênio, metais empó, carboneto de sódio e terebentina
Cobre Acetileno, peróxido de hidrogênio
Cromo IV Óxido Ácido acético, naftaleno, glicerina, líquidos combustíveis.
Compatibilidade de Produtos Químicos
Dióxido de cloro Amônia, sulfeto de hidrogênio, metano e fosfina.
Flúor Maioria das substâncias (armazenar separado)
Enxofre Qualquer matéria oxidante
Fósforo Cloratos e percloratos, nitratos e ácido nítrico, enxofre
Fósforo branco> Ar (oxigênio) ou qualquer matéria oxidante.
Fósforo vermelho Matéria oxidante
Hidreto de lítio e alumínio Ar, hidrocarbonetos cloráveis, dióxido de carbono, acetato de etila e água
Hidrocarbonetos (benzeno, butano, gasolina,propano, terebentina, etc.) Flúor, cloro, bromo, peróxido de sódio, ácido crômico, peróxido da hidrogênio.
Hidrogênio Peróxido Cobre, cromo, ferro, álcoois, acetonas, substâncias combustíveis
Hidroperóxido de cumeno Ácidos (minerais ou orgânicos)
Hipoclorito de cálcio Amônia ou carvão ativo.
Iodo Acetileno, amônia, (anidra ou aquosa) e hidrogênio
Líquidos inflamáveis Nitrato de amônio, peróxido de hidrogênio, ácido nítrico, peróxido de sódio,halogênios
Lítio Ácidos, umidade no ar e água<>
Magnésio (principal/em pó) Carbonatos, cloratos, óxidos ou oxalatos de metais pesados (nitratos, percloratos,peróxidos fosfatos e sulfatos).
Mercúrio Acetileno, amônia, metais alcalinos, ácido nítrico com etanol, ácido oxálico
Metais Alcalinos e alcalinos terrosos (Ca, Ce, Li, Mg,K, Na)
Dióxido de carbono, tetracloreto de carbono, halogênios, hidrocarbonetos cloradose água.
Compatibilidade de Produtos Químicos
Pentóxido de fósforo Compostos orgânicos, água
Perclorato de amônio,permanganato oupersulfato
Materiais combustíveis, materiais oxidantes tais como ácidos, cloratos e nitratos
Permanganato de Potássio Benzaldeído, glicerina, etilenoglicol, ácido sulfúrico, enxofre, piridina, dimetilformamida, ácido clorídrico,substâncias oxidáveis
Peróxidos Metais pesados, substâncias oxidáveis, carvão ativado, amoníaco, aminas, hidrazina, metais alcalinos.
Peróxidos (orgânicos) Ácido (mineral ou orgânico).
Peróxido de Bário Compostos orgânicos combustíveis, matéria oxidável e água
Peróxido de hidrogênio 3% Crômio, cobre, ferro, com a maioria dos metais ou seus sais, álcoois, acetona, substância orgânica
Peróxido de sódio Ácido acético glacial, anidrido acético, álcoois benzaldeído, dissulfeto de carbono, acetato de etila, etilenoglicol, furfural, glicerina, acetato de etila e outras substâncias oxidáveis, metanol, etanol
Potássio Ar (unidade e/ou oxigênio) ou água
Prata Acetileno, compostos de amônia, ácido nítrico com etanol, ácido oxálico e tartárico
Zinco em pó Ácidos ou água
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Informações sobre Produtos Químicos
Informações básicas devem estar nos seus rótulos;
Maiores detalhes: consultar sua FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico) ou (MSDS);
A FISPQ é elaborada de acordo com a NBR 14725. Está em revisão.
Informações sobre Produtos Químicos
Os fabricantes devem disponibilizá-las para consulta;
Alguns sites que se pode encontrar: http://www.ncnr.nist.gov.br/safety/msds.html http://br.chemdat.info/mda/br/msds/index.html
Expedição de Resíduos
Resíduos não reusados na unid. deverão ser expedidos para tratamento ou disposição final;
Recomenda-se fazer um contrato com uma unidade especialista (Ex.: Cetrel).
Elaborar um formulário com as características do resíduo, datar e assinar.
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Expedição de Resíduos
Preencher o formulário para expedição de resíduos em duas vias;
Enviar os resíduos por uma transportadora habilitada para tal fim;
A prestadora do serviço deverá devolver uma via da ficha de expedição datada, carimbada e assinada;
Arquivar a via devolvida.
Rótulo para embalagem
Eliminação de Resíduos Descartes inadequados são prejudiciais às
plantas, animais e pessoas; Todos os procedimentos deverão prever o
descarte adequado de resíduos; Algumas opções:
Despejar na pia diluindo em água corrente; Guardar o resíduo para enviá-lo para aterro
adequado; Tratar o resíduo para reduzir o perigo e então
despejá-lo no esgoto ou guardá-lo; Reciclar; Ter cuidado com os incompatíveis.
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Exemplo de manejo de alguns resíduos de laboratório
Dicromato (Cr2O72-) é reduzido a Cr
(III) com bissulfito de sódio (NaHSO3), precipitado com hidróxido para formar Cr(OH)3 insolúvel, evaporado a secura e enviá-lo para aterro;
Resíduos de ácidos com bases até atingirem a neutralidade e então desprezar em água corrente;
Exemplo de manejo de alguns resíduos de laboratório
Resíduos de soluções de Pb2+ são tratados com solução de metassulfito de sódio (Na2SiO3) para precipitar PbSiO3 e enviado para aterro.
Segurança
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OBRIGAÇÕES QUANTO AOS EPI´s
Obrigações do empregador O subitem 6.6 da NR-6 estabelece que cabe ao
empregador quanto ao EPI: adquirir o adequado ao risco de cada atividade; exigir seu uso; fornecer ao trabalhador somente o aprovado
pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
OBRIGAÇÕES QUANTO AOS EPI´s
orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
Chuveiro de Emergência
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Lava-olhos
Mantas corta fogo
Sinalização de Segurança
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EPI’s
Luvas
Luvas de couro
Material natural, com tratamento especial, adquire alta resistência mecânica, permite bom tato e é absorvente.
Ideal para operações de montagem, manutenções, manuseio de equipamentos pesados etc.
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Borracha Natural (Látex)
Material de boa elasticidade que rapidamente retorna à condição inicial, boa resistência a sais, álcalis, ácidos e cetonas.
Látex com borracha nitrílica
Aumenta a resistência à abrasão aliando-se à elasticidade do látex. Muito usada em laboratórios químicos e de eletrônica, indústrias alimentícias, produtos farmacêuticos etc.
Borracha Nitrílica Material sintético de alta resistência à
abrasão; boa resistência a agentes químicos.
Possui larga aplicação em laboratórios químicos e clínicos.
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PVC ou Cloreto de Polivinila
Material sintético, resistente a álcool e a ácidos, porém com pouca resistência a solventes orgânicos derivados de petróleo.
Indicadas para processamento de alimentos, manufatura de produtos farmacêuticos etc.
Borracha Neoprene Material sintético de boa resistência a
óleos minerais, óleos graxos e uma gama de produtos químicos;
Luvas de neoprene comum são resistentes a ácidos, álcalis, álcoois, solventes derivados de petróleo etc.
KEVLARLuvas para altas temperaturas: - Para temperaturas até 300 °C - Boa flexibilidade (conforto) - Resistente á cortes (metais ou vidros)
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Óculos de Segurança
Protetores Faciais
EPI’s
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Máscaras - Filtros de reposição
Particulados e produtos químicos. São geralmente recipientes feitos de plástico
ou alumínio contendo um recheio de material filtrante.
Para reter particulados, utiliza material fibroso com propriedades eletrostáticas que aumentam a eficiência, atraindo eletrostaticamente as partículas em suspensão no ar que passa pelos mesmos.
Máscara
A saturação desses filtros é observada pelo aumento excessivo da resistência à respiração, momento este em que o filtro deverá ser substituído;
Cartuchos Filtrantes
O recheio destes filtros é feito com material adsorvente sólido granulado que deve reter na sua superfície determinados produtos químicos, quando estes entram em contato com o filtro.
A retenção se dá devido a forças moleculares de atração que ocorrem entre a superfície do adsorvente e a estrutura molecular do adsorbato, isto é, do produto que é retido.
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Cartuchos filtrantes
Podem ocorrer casos de reações químicas.
Um dos adsorventes mais empregados na fabricação de cartuchos é o carvão ativo submetido a tratamentos especiais.
EPI’s
Uso de Avental
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Certo e Errado
Respeitar sinalização e as Normas de estocagem
"Segurança não basta saber, tem que aplicar, acidente não basta temer, tem que evitar"
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