Homicídio

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Homicídio. Dyesse Fischer Manjabosco. Introdução. Esse trabalho tem como finalidade mostrar as diversas formas de crime por homicídio, trata-se de um dos mais graves crimes que se pode cometer, tendo assim uma pena de 6 a 20 anos. Conceito de Homicídio. - PowerPoint PPT Presentation

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Homicídio

Dyesse Fischer Manjabosco

Introdução Esse trabalho tem como finalidade mostrar

as diversas formas de crime por homicídio, trata-se de um dos mais graves crimes que se pode cometer, tendo assim uma pena de 6 a 20 anos.

Conceito de Homicídio De acordo com Damásio de Jesus,

"homicídio é a destruição da vida de um homem praticada por outro".

O homicídio é um delito comum porque pode ser praticado por qualquer pessoa, não há necessidade de características especiais para o sujeito.

É um crime material, pois, o legislador define a conduta de matar e exige a produção de um resultado.

É um crime simples porque só atinge um objeto jurídico, a vida, ao contrário do crime de latrocínio em que a ofensa ao direito a vida e ao interesse patrimonial.

O homicídio é um crime de dano, pois o homicídio exige a efetiva lesão do bem jurídico.

O homicídio é instantâneo pois, atinge a consumação em dado momento, mas, é instantâneo de efeitos permanentes.

É de forma livre porque o homicídio admite qualquer meio para a sua execução.

Elementos Objetivos :O homicídio admite forma livre de execuçãoou seja, o uso de qualquer meio. crime pode ser realizado por uma conduta comissiva (Ação).ou por uma conduta omissiva (Omissão).

Pode ser material (desferir uma facada) ou moral (morte mediante trauma psíquico).

Pode ser cometido por meio direto (disparar um tiro) ou indireto (lançar um cão contra a vítima).

Então sendo feito um exame necroscópico por médicos legistas para saber a causa da morte

Aborto: é a cessação da gravidez, causando assim a morte do feto.

Pena:detenção de 1 a 3 anos. art. 125. Provocar aborto sem o

consentimento da gestante.

pena: reclusão, de 3(três) a 10 (dez) anos.

DOLO:Dolo é a vontade de concretizar os elementos

objetivos do tipo e especificamente no homicídio o dolo é a vontade de concretizar o fato de "matar alguém". O dolo pode ser:

Direto; quando o sujeito quer a morte da vítima; Existe também o resultado alternativo que fica caracterizado quando o agente quer a morte ou outro resultado para a vítima.

Eventual; quando assume o risco de sua produção.

(art. 18, CP)

Tipos de causa: Causa preexistente absolutamente

independente: A dá um tiro em B que vem a falecer porque antes ingerirá veneno.

Causa concomitante absolutamente independente: A fere B que vem a falecer de colapso cardíaco.

Causa superveniente absolutamente independente: A coloca veneno na comida de B que vem a falecer por causa de um desabamento.

o Causa preexistente relativamente independente: A golpeia B, hemofílico, que vem a morrer em conseqüência dos ferimentos.

o Causa concomitante relativamente independente: A atira em B que no exato momento está tendo um enfarte e os tiros contribuíram para a conclusão do enfarte.

o Causa superveniente relativamente independente: Um ônibus bate em um poste, soltando o fios de eletricidade sobre uma pessoa que vinha passando pela rua.

CULPA: São previstas nos parágrafos terceiro e quarto do art. 121

do CP.

A culpa pode ser: Inconsciente; é a culpa comum, com

imprevisão do resultado; Consciente; é a culpa com previsão do

resultado, em que passa pela mente do sujeito a probabilidade da morte da pessoa.

A culpa também pode ser: Própria; é a com imprevisão, onde o

sujeito não quer a produção do resultado;

Imprópria; é a com previsão do resultado, em que o sujeito quer a produção do resultado, porém, pratica o fato por erro de tipo inescusável, que exclui o dolo, mas não a forma culposa.

Homicídio e Estado de Necessidade: Estado de necessidade é uma situação

de perigo atual de interesses protegidos pelo direito, em que o sujeito, para salvar um bem próprio ou de terceiro, não tem outro meio senão lesar o de outro.

O perigo atual é o presente, o que está acontecendo ou prestes a se desencadear.

Trata-se de uma causa excludente de

antijuridicidade; o art. 23, I do CP diz: "não há crime quando o agente pratica o fato em estado de necessidade".

Homicídio e Legítima Defesa:

LEGITIMA DEFESA PUTATIVA – ART. 25 do CP:Se a provocação não constitui agressão, não fica excluída a possibilidade de seu autor agir em legítima defesa.

LEGITIMA DEFESA DA HONRA: Quando se é agredido, pode se defender em legitima defesa.

O problema da legítima defesa está na chamada legítima defesa ofensiva, ou seja, quando o comportamento do agredido constitui fato típico. O sujeito que repele a agressão deve optar pelo meio produtor de menor dano e se não restar nenhuma alternativa, o homicídio.

O erro de tipo no homicídio pode ser: Essencial; versa sobre as elementares ou

circunstâncias da figura típica do homicídio; é uma falsa percepção da realidade que impede o sujeito de compreender a natureza criminosa do fato.

Acidental; versa sobre dados secundários do homicídio. Não impede o sujeito de compreender o caráter ilícito de seu comportamento.

Invencível; quando qualquer pessoa, na mesma circunstâncias agiria da mesma forma.

Vencível; quando pode ser evitado pela diligência ordinária, resultando de imprudência ou negligência.

Efeitos do erro de tipo no homicídio:

Tratando-se de erro essencial, pois, o acidental não beneficia o sujeito, os seus efeitos variam de acordo com a sua natureza. O erre essencial invencível exclui o dolo e a culpa e o vencível exclui o dolo, mas, não a culpa.

Homicídio e Erro de Proibição: É o erro que incide sobre a ilicitude do

fato. Pode ser por erro ou ignorância da lei, suposição errônea da existência de causa de exclusão de ilicitude e discriminantes putativas.

Consumação e Tentativa:O homicídio atinge a consumação com a morte da vítima e admite a forma tentada, ou seja, o sujeito não alcançou a morte da vítima por circunstâncias alheia a sua vontade – Tentativa imperfeita – quando a fase de execução é integralmente realizada pelo agente, mas, a morte não se verifica por circunstâncias alheias a sua vontade há tentativa perfeita ou crime falho.

Bibliografiahttp://www.giseleleite.prosaeverso.net/visualizar

.php?idt=453476http://naoentendodireito.blogspot.com/2008/06/direito-penal-crimes-contra-vida.htmlNORONHA, E. Magalhães, Direito Penal –

São Paulo: Saraiva, 2001 http://jus2.uol.com.br/Doutrina/texto.asp?

id=2651

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