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Identificação de Bacilos Gram-negativos

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Gram-negativos

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Bacilos Gram-Negativos Não-Fermentadores

Os BGNNF formam um grupo de bacilosaeróbios não-formadores de esporos quenão utilizam carboidratos como fonte denão utilizam carboidratos como fonte deenergia nem os degradam através de viasmetabólicas fermentativas;

Primeiros Indícios de que um Microrganismo

Ausência de crscimento em ágar MacConkey;Ausência de evidências de fermentação da glicose;Reação positiva da citocromo oxidase;

que um Microrganismo Isolado é um Não-

Fermentador

Pseudomonas

São organismos amplamente distribuídos nosolo, na matéria orgânica em decomposição,na vegetação e na água;

São também encontradas em todo o ambienteSão também encontradas em todo o ambientehospitalar, distribuída em vários reservatórios,desde alimentos até soluções desinfetantes;

Essa ubiqüidade é possível devido a sua simplesexigência para crescimento e versatilidadenutricional;

Pseudomonas

São capazes de utilizar muitos compostosorgânicos como fonte de carbono e nitrogênio,sendo que algumas cepas podem crescermesmo em água destilada através do uso demesmo em água destilada através do uso demicronutrientes;

Também possui muitos fatores estruturais,enzimas e toxinas que aumentam sua virulência,tornando-a resistente aos antibióticos maiscomumente utilizados;

Pseudomonas

São bastonetes gram-negativos móveis, retosou levemente curvos, tipicamente distribuídosaos pares;

Coloração de Gram de Pseudomonas aeruginosa

Pseudomonas

Embora seja definida como um aeróbio restrito,ela pode crescer de modo anaeróbio utilizandonitrato ou arginina como um aceptor alternativode elétrons;de elétrons;

Algumas cepas parecem ser mucóides devido àabundante presença de cápsula;

Essas cepas são particularmente comuns nospacientes com fibrose cística;

Coloração de Gram de Pseudomonas aeruginosa envolta por material mucóide capsular em paciente com fibrose cística

Pseudomonas

O gênero consiste em aproximadamente 10espécies que foram isoladas a partir deespécimes clínicos. P. aeruginosa é a espéciemais comum;

P. aeruginosa tem muitos fatores de virulência,entretanto, definir o papel que cada fatorexerce na doença é uma dificuldade, e amaioria dos especialistas no assunto acreditaque a virulência seja multifatorial;

AdesinasA aderência da P. aeruginosa às células dohospedeiro é mediada através dos pili e dasadesinas não-fímbrias;

Pili são importantes para a ligação às célulasPili são importantes para a ligação às célulasepiteliais e possuem estrutura similar aos piliencontrados na Neisseria gonorrhoeae;

P. Aeruginosa também produz neuraminidase,que remove os resíduos do ácido siálico a partirdo pili receptor, aumentando a aderência;

Cápsula de polissacarídeo

Também conhecido como exopolissacarídeomucóide, cobertura de alginato ou glicocáliceesta estrutura tem múltiplas funções:– Liga a bactéria às células epiteliais e àmucina traqueobrônquica;mucina traqueobrônquica;– Protege o organismo da fagocitose e da açãode antibióticos como os aminoglicosídeos;

Curiosamente, as cepas mucóides podemreverter a um fenótipo não-mucóide quandocultivadas in vitro;

Endotoxina

É o principal antígeno da parede celular daP. aeruginosa, assim como é nos outrosbastonetes gram-negativos. O componente dabastonetes gram-negativos. O componente daendotoxina conhecido como lipídeo A é omediador de vários efeitos biológicos como asíndrome séptica;

LPS

Piocianina É um pigmento azul produzido pela P. aeruginosaque catalisa a produção de superóxido eperóxido de hidrogênio, formas tóxicas dooxigênio;

P. aeruginosa

Na presença de pioquelina (um sidéroforo ligadorde ferro), o mais tóxico radical hidroxila éproduzido, o qual pode mediar o dano tecidual.Este pigmento também estimula a liberação deIL-8, acarretando um aumento da atração deneutrófilos;P. fluorescens, P. aeruginosa e P. putida (Pioverdina)

Exotoxina AAcredita-se que seja um dos mais importantesfatores de virulência produzidos pelas cepaspatogênicas de P. aeruginosa;

Impede a síntese protéica através do bloqueio doprolongamento da cadeia de peptídeos na célulasprolongamento da cadeia de peptídeos na célulaseucarióticas, tal qual a toxina diftérica produzidapelo Corynebacterium diphtheria;

Entretanto, estas toxinas são diferentes, sendoque exotoxina A é menos potente que a toxinadiftérica;

Exoenzimas S e TSão toxinas extracelulares que possuem intensaatividade de ADP ribosiltransferase, cuja função édesconhecida. Produzem dano na célula epitelial,facilitando a disseminação bacteriana, a invasãotecidual e a necrose. Esta citotoxicidade é

• Degradar a elastina;

• Produzir dano no parênquima pulmonar elesões hemorrágicas;

• Degradar componentes do sistema de proteínas

Elastases

tecidual e a necrose. Esta citotoxicidade émediada por um rearranjo da actina;

ElastasesDuas enzimas: LasA protease serina e LasB(metaloprotease a base de Zn), atuam emsinergismo para:

• Degradar componentes do sistema de proteínasdo complemento e inibir a quimiotaxia e a funçãodos neutrófilos;• As infecções crônicas por Pseudomonas sãocaracterizadas pela formação de anticorpos anti-LasA e anti-LasB, com deposição deimunocomplexos nos tecidos infectados;

Protease alcalinaTambém contribui para a destruição tecidual e adisseminação da P. aeruginosa. Também interferecom a resposta imune do hospedeiro;

Fosfolipase CFosfolipase CÉ uma hemolisina termolábil que quebra lipídeose lecitina, facilitando a destruição dos tecidos. Opapel exato desta enzima nas infecções do tratorespiratório e urinário (ITUs) não é conhecido,embora uma importante associação entre ahemolisina e a doença tenha sido reconhecida;

RamnolipídeoHemolisina termoestável que destrói tecidoscontendo lecitina, sendo que está tambémassociada à atividade ciliar do trato respiratório;

Resistência antimicrobianaResistência antimicrobianaA mutação de porinas constitui o principalmecanismo de resistência. A penetração doantibiótico para dentro da bactéria se faz atravésde poros da membrana externa. Com amodificação das proteínas que formam a parededestes poros, ocorre a resistência;

Muito Obrigado!!!

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