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Plano de Actividades do IST 2004
Instituto Superior Técnico
Maio, 2004
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
i
Ficha Técnica Plano de Actividades do
Instituto Superior Técnico de 2004
Edição
Conselho Directivo do IST
Coordenação da edição, redacção, tratamento estatístico de dados, gráficos e paginação
Gabinete de Estudos e Planeamento (GEP)
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
ii
ÍNDICE
1. OBJECTIVOS E ESTRATÉGIA PARA 2004 ........................................................................................................................... 1
1.1 Orientações gerais e específicas de curto prazo ....................................................................................................... 1
1.2 Estratégia a adoptar para o cumprimento dos objectivos......................................................................................... 3
2. ACTIVIDADES A DESENVOLVER EM 2004 POR ÁREA ...................................................................................................... 5
2.1 Ensino de Graduação .................................................................................................................................................... 5
2.1.1 Ingresso no IST....................................................................................................................................................... 5
2.1.2 Caracterização das Licenciaturas........................................................................................................................... 6
2.1.2.1 Denominação dos cursos actuais (2003/2004) e dos que irão ser criados, reformulados ou extintos para
2004/2005 ....................................................................................................................................................................... 6
2.1.2.2 Distribuição das Unidades/ECT’S por disciplinas de cada licenciatura e número de unidades ECT’S
necessárias para a conclusão de cada licenciatura............................................................................................................. 6
2.1.3 Alunos matriculados e diplomados por licenciatura................................................................................................ 7
2.1.4 Actividades a desenvolver no âmbito do Ensino Graduado ................................................................................... 7
2.2 Ensino de Pós-Graduação ............................................................................................................................................ 8
2.2.1 Caracterização dos Cursos de Pós-Graduação ..................................................................................................... 8
2.2.2 Caracterização dos Cursos de Mestrado................................................................................................................ 8
2.2.2.1 Denominação dos cursos actuais (2003/2004) e dos que irão ser criados, reformulados ou extintos para
2004/2005 ....................................................................................................................................................................... 8
2.2.2.2 Alunos matriculados e diplomados por mestrado ........................................................................................ 10
2.2.3 Caracterização dos Cursos de Doutoramento...................................................................................................... 11
2.2.3.1 Denominação das áreas de doutoramento actuais (2003/2004) e das que irão ser criadas, reformuladas ou
extintas para 2004/2005..................................................................................................................................................... 11
2.2.3.2 Nº de doutorados em 2004 que são docentes da Escola/Unidade Orgânica.............................................. 12
2.3 Actividades Pedagógicas............................................................................................................................................ 12
2.3.1 Actividades a desenvolver .................................................................................................................................... 12
2.4 Investigação ................................................................................................................................................................. 12
2.4.1 Denominação dos Centros/Unidades de Investigação......................................................................................... 13
2.4.2 Projectos em curso e tipo de financiamento ......................................................................................................... 14
2.4.3 Avaliação da F.C.T ............................................................................................................................................... 15
2.4.4 Nº de Investigadores, Bolseiros, Colaboradores .................................................................................................. 17
2.4.5 Publicações........................................................................................................................................................... 18
2.4.6 Protecção da Propriedade Intelectual do IST ....................................................................................................... 19
2.4.7 Patentes................................................................................................................................................................ 19
2.4.8 Direitos de Autor ................................................................................................................................................... 20
2.5 Relações Externas ....................................................................................................................................................... 21
2.5.1 Ligação à Sociedade ............................................................................................................................................ 21
2.5.1.1 Gabinete de Informação e Relações com o Exterior (GIRE). ...................................................................... 21
2.5.1.1.1 Actividades realizadas pelo GIRE em 2003 ............................................................................................. 21
2.5.1.1.2 Actividade previstas para o GIRE em 2004.............................................................................................. 22
2.5.1.2 Gabinete de Apoio ao Estudante (GAPE).................................................................................................... 22
2.5.1.2.1 Actividades Realizadas pelo GAPE em 2003........................................................................................... 22
2.5.1.2.2 Actividades Previstas pelo GAPE para 2004............................................................................................ 24
2.5.1.3 Centro de Congressos dos IST.................................................................................................................... 25
2.5.1.3.1 Actividades Realizadas em 2003.............................................................................................................. 25
2.5.1.3.2 Actividades Previstas para 2004 .............................................................................................................. 26
2.5.2 Saídas Profissionais ............................................................................................................................................. 27
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
iii
2.5.2.1 Existência de Gabinetes em 2003 e previsão de início ou extinção em 2004............................................. 27
2.5.2.1.1 UNIVA Alumni do Técnico ........................................................................................................................ 27
2.5.2.1.2 Gabinetes de Estágios dos Departamentos ............................................................................................. 27
2.5.2.2 Estágios profissionais .................................................................................................................................. 28
2.5.2.3 Estágios Curriculares................................................................................................................................... 28
2.5.2.4 Recém-Licenciados e Finalistas com emprego ........................................................................................... 29
2.5.3 Cooperação .......................................................................................................................................................... 30
2.5.3.1 Cooperação Nacional .................................................................................................................................. 30
2.5.3.1.1 Acordos e Protocolos................................................................................................................................ 30
2.5.3.1.1.1 Acordos e Protocolos Celebrados em 2003 ..................................................................................... 30
2.5.3.1.2 Novos Acordos para 2004 ........................................................................................................................ 32
2.5.3.2 Cooperação Internacional............................................................................................................................ 32
2.5.3.2.1 Acordos e Protocolos.............................................................................................................................. 33
2.5.3.2.1.1 Acordos celebrados em 2003 ........................................................................................................... 33
2.5.3.2.2 Programas Comunitários .......................................................................................................................... 34
2.5.3.2.2.1 Mobilidade Estudantil........................................................................................................................ 35
2.5.3.2.2.1 Mobilidade de Docentes ................................................................................................................... 37
2.5.3.2.2.3. Mobilidade de Funcionários .................................................................................................................. 37
2.5.3.2.3 Cooperação com os Países de Expressão Portuguesa ........................................................................... 38
2.5.3.2.3.1 Apoio aos estudantes dos PALOP no IST........................................................................................ 39
2.5.3.2.4 Outros Programas .................................................................................................................................... 39
2.5.3.2.4.1 Nº de projectos/Programas existentes em 2003 e previstos para 2004........................................... 39
2.5.4 Acções de Auto-Avaliação e Avaliação Externa ................................................................................................... 40
2.5.3.3 Resultados das avaliações das licenciaturas em 2003 ............................................................................... 41
2.5.3.3.1 Licenciatura em Engenharia do Ambiente (LEAmb)................................................................................. 41
2.5.3.3.2 Licenciatura em Engenharia Civil (LEC)................................................................................................... 44
2.5.3.3.3 Licenciatura em Engenharia do Território (LET)....................................................................................... 46
2.5.3.3.4 Licenciatura em Engenharia Física Tecnológica (LEFT).......................................................................... 49
2.5.3.4 Outras Actividades a desenvolver ............................................................................................................... 50
3. ÁREAS DE SUPORTE AO DESENVOLVIMENTO ............................................................................................................... 54
3.1 Informação, Divulgação e Documentação................................................................................................................. 54
3.1.1 Biblioteca do IST (BIST) ....................................................................................................................................... 54
3.1.2 GIRE ..................................................................................................................................................................... 57
3.2 Edição ........................................................................................................................................................................... 59
3.2.1 IST PRESS ........................................................................................................................................................... 59
3.3 Actividades Culturais e Associativas ........................................................................................................................ 62
3.3.1 – Gabinete de Apoio ao Estudante (GAPE) .................................................................................................................. 62
3.4 Apoios ao Estudante ................................................................................................................................................... 63
3.4.1 Apoios Directos..................................................................................................................................................... 63
3.4.1.1 Nº de Bolseiros existentes em 2003 com previsão para 2004. ................................................................... 63
3.4.1.2 Nº de Apoios de emergência existentes em 2003 e previstos para 2004. .................................................. 63
3.4.2 Apoios Indirectos .................................................................................................................................................. 63
3.4.2.1 Alimentação ................................................................................................................................................. 63
3.4.2.1.1 Nº de Refeitórios, snacks e restaurantes existentes, a criar, extinguir em 2004...................................... 63
3.4.2.2 Alojamento ................................................................................................................................................... 64
3.4.2.2.1 Residências existentes ............................................................................................................................. 64
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
iv
3.4.2.2.2 Nº de camas para 2004 ............................................................................................................................ 64
3.4.2.2.3 Outras actividades a desenvolver em 2004.............................................................................................. 64
3.4.2.3 Serviços Médicos - Centro de Apoio Social do IST (CASIST)..................................................................... 65
3.4.2.3.1 Especialidades existentes em 2003, e previsíveis para 2004 .................................................................. 65
3.4.2.3.2 Previsão do nº de utentes e de consultas para 2004 ............................................................................... 65
3.5 Planeamento................................................................................................................................................................. 65
3.5.1 GEP – Gabinete de Estudos e Planeamento........................................................................................................ 65
3.5.1.1 Estudos/Projectos concluídos em 2003....................................................................................................... 66
3.5.1.2 Estudos/Projectos a desenvolver em 2004:................................................................................................. 66
3.6 Recursos....................................................................................................................................................................... 67
3.6.1 Instalações e Infra-estruturas ............................................................................................................................... 68
3.6.1.1 Construção e remodelações previstas para 2004 ....................................................................................... 68
3.6.1.1.1 Campus Alameda ..................................................................................................................................... 68
3.6.1.1.2 Campus Taguspark .................................................................................................................................. 71
3.6.2 Recursos Humanos .............................................................................................................................................. 71
3.6.2.1 Pessoal Docente.......................................................................................................................................... 71
3.6.2.1.1 Agregação ................................................................................................................................................ 71
3.6.2.1.2 Previsão do Nº de docentes e de docentes ETI por categoria, para 2004............................................... 72
3.6.2.1.3 Docentes em Formação ........................................................................................................................... 73
3.6.2.1.3.1 Nº de Docentes em formação, com indicação das áreas e respectiva duração em 2003 e previsão
para 2004 ........................................................................................................................................................ 73
3.6.2.1.4 Valorização Profissional ........................................................................................................................... 73
3.6.2.1.4.1 Nº de Participantes em cursos de valorização profissional com indicação dos cursos e do nº de
horas de formação em 2003 e previsão para 2004................................................................................................... 73
3.6.2.2 Pessoal Não Docente .................................................................................................................................. 74
3.6.2.2.1 Pessoal do Quadro ................................................................................................................................... 74
3.6.2.2.1.1 Nº de Funcionários do quadro por categoria em 2003 com a previsão para 2004 .......................... 74
3.6.2.2.1.2 Formação profissional a realizar em 2004 (áreas, horas de formação, tipo de formação, por
categoria, etc) ........................................................................................................................................................ 74
3.6.2.2.2 Pessoal Além Quadro ( Mesmo que a entidade contratante não seja formalmente a U.O)..................... 75
3.6.2.2.2.1 Nº de colaboradores além quadro por categoria e por tipo de situação contratual. em 2003 com a
previsão para 2004.................................................................................................................................................... 75
3.6.3 Recursos Financeiros ........................................................................................................................................... 76
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
v
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
vi
ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 1: Numeri Clausi ................................................................................................................................................................... 5
Quadro 2: Distribuição do n.º alunos matriculados e diplomados por licenciatura ............................................................................ 7
Quadro 3: Cursos de Pós-Graduação ............................................................................................................................................... 8
Quadro 4: Mestrados em funcionamento em 2004/05....................................................................................................................... 9
Quadro 5: Matriculados por mestrado ............................................................................................................................................. 10
Quadro 6: Diplomados por mestrado............................................................................................................................................... 11
Quadro 7: Matriculados e diplomados por programa de Doutoramento.......................................................................................... 11
Quadro 8: Nome do Centro/Unidade de Investigação e Respectivos Responsáveis...................................................................... 13
Quadro 9: Projectos de I&D em curso no IST em 2003................................................................................................................... 15
Quadro 10: Número de projectos com financiamento externo com início em 2004 no IST ............................................................ 15
Quadro 11: Avaliação das unidades de I&D................................................................................................................................... 16
Quadro 12: Nº de Investigadores no activo em 31.12.2003 ............................................................................................................ 17
Quadro 13: Nº de Bolseiros por Centro de Custos em 31.12.2003 ................................................................................................. 17
Quadro 14: Publicações das Unidades de I&D do IST em 2003..................................................................................................... 18
Quadro 15: Registo de patentes pelo IST em 2003......................................................................................................................... 19
Quadro 16: Registo de direitos de autor pelo IST em 2003............................................................................................................. 20
Quadro 17: Eventos 2003 ................................................................................................................................................................ 21
Quadro 18: Eventos 2004 ................................................................................................................................................................ 22
Quadro 19: Deslocações a escolas ou feiras no ano de 2003 ........................................................................................................ 22
Quadro 20: Visitas ao campus do IST – Alameda no ano de 2003................................................................................................. 23
Quadro 21: Actividades do Centro de Congressos em 2003........................................................................................................... 25
Quadro 22: Congressos, Seminários, Conferências e Encontros - 2003 ........................................................................................ 25
Quadro 23: Congressos, Seminários, Conferências e Encontros - 2004 ........................................................................................ 26
Quadro 24: Quadro resumo de algumas actividades da UNIVA ..................................................................................................... 27
Quadro 25: Metodologia (recém-licenciados e finalistas) ............................................................................................................... 29
Quadro 26: Tempo de Espera para o 1º Emprego .......................................................................................................................... 29
Quadro 27: Finalistas com propostas de emprego .......................................................................................................................... 30
Quadro 28: Acordos e Protocolos Celebrados em 2003 ................................................................................................................. 30
Quadro 29: Acordos e Protocolos celebrados em 2004 .................................................................................................................. 32
Quadro 30: Acordos/protocolos celebrados em 2003...................................................................................................................... 33
Quadro 31: Estagiários portugueses colocados no estrangeiro - IAESTE ...................................................................................... 33
Quadro 32: Estagiários Enviados/Recebidos – Intercâmbio Brasil.................................................................................................. 34
Quadro 33: Universidades com Acordos/Protocolos no âmbito de programas de intercâmbio de alunos/docentes ...................... 35
Quadro 34: Mobilidade Estudantil 2002/2003– SOCRATES/ERASMUS ........................................................................................ 35
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
vii
Quadro 35: Mobilidade Estudantil 2003/2004 – SOCRATES/ERASMUS ....................................................................................... 36
Quadro 36: Mobilidade de Docentes – SOCRATES/ERASMUS..................................................................................................... 37
Quadro 37: Mobilidade Estudantil – Programa TIME ...................................................................................................................... 37
Quadro 38: Mobilidade Estudantil – ATHENS ................................................................................................................................. 37
Quadro 39: Projectos de Cooperação - 2003 .................................................................................................................................. 38
Quadro 40: Projectos de Cooperação - 2004 .................................................................................................................................. 39
Quadro 41: Alunos de Graduação oriundos dos PALOP inscritos no IST....................................................................................... 39
Quadro 42: Indicadores Qualitativos da Avaliação das Licenciaturas do IST: 2º Ciclo – 3ª fase.................................................... 40
Quadro 43: Calendarização da Avaliação das Licenciaturas do IST: 2º Ciclo - 2000/01 a 2004/05 .............................................. 41
Quadro 44: Calendarização da Acreditação pela Ordem dos Engenheiros dos cursos de Engenharia do IST.............................. 51
Quadro 45: Fundos Bibliográficos da BIST - 2003 .......................................................................................................................... 55
Quadro 46: Empréstimos inter-bibliotecas....................................................................................................................................... 56
Quadro 47: Alguns Serviços disponíveis ao utilizador – 2003......................................................................................................... 56
Quadro 48: Livros editados em 2003 pela IST Press ...................................................................................................................... 59
Quadro 49: Livros em fase de produção para publicação em 2004 ................................................................................................ 61
Quadro 50: Descrição das obras de manutenção, remodelação/reabilitação no campus da Alameda .......................................... 69
Quadro 51: Nº de agregações realizadas em 2003 e previsão para 2004 ...................................................................................... 71
Quadro 52: Docentes por categoria................................................................................................................................................. 72
Quadro 53: Docentes em Formação................................................................................................................................................ 73
Quadro 54: Valorização Profissional................................................................................................................................................ 73
Quadro 55: Pessoal Investigador..................................................................................................................................................... 73
Quadro 56: Pessoal do Quadro ....................................................................................................................................................... 74
Quadro 57: Formação do Pessoal do Quadro em 2003.................................................................................................................. 74
Quadro 58: Formação do Pessoal do Quadro - Previsão para 2004............................................................................................... 74
Quadro 59: Pessoal Além Quadro ................................................................................................................................................... 75
Quadro 60: Formação do Pessoal além Quadro ............................................................................................................................. 75
Quadro 61: Receita do Orçamento Privativo do IST para 2004 ...................................................................................................... 76
Quadro 62: Despesa do Orçamento Privativo do IST para 2004 .................................................................................................... 77
Quadro 63: Despesa do Orçamento Privativo do IST para 2004 (cont.) ......................................................................................... 78
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
1
11.. OObbjjeeccttiivvooss ee EEssttrraattééggiiaa ppaarraa 22000044
O IST deverá em 2004 continuar a afirmar-se como uma escola de referência nas áreas de
Engenharia, Ciência e Tecnologia. Com os investimentos em reequipamento didáctico e laboratorial, a
efectuar este ano, será reforçada a qualidade do ensino no IST, a qual tem como principal recurso o
nível dos seus meios humanos: alunos, docentes e não docentes.
O ano de 2004 deverá ser marcado por um processo interno conducente à alteração dos modelos de
organização e de gestão do IST. Prevendo-se para 2004 a aprovação de uma nova Lei de Autonomia
e Gestão do Ensino Superior, o Instituto Superior Técnico e a Universidade Técnica de Lisboa deverão
proceder a uma revisão estatutária que defina novos modelos de organização e de gestão para a
escola e para a universidade, que reflictam novos ambientes e paradigmas e contribuam para o
desenvolvimento económico do país.
A reorganização interna da Escola apresenta-se como uma combinação de oportunidade e desafio,
colocando no centro de discussão as competências e esferas de acção dos diferentes intervenientes:
Órgãos Centrais, Serviços, Departamentos; Coordenações de Áreas de Ensino (Licenciaturas,
Mestrados, Programas de Doutoramento) e Unidades de Investigação. Desta discussão deverá nascer
um novo modelo de gestão para o IST.
Paralelamente estará na ordem do dia todo o processo de reestruturação do ensino superior no âmbito
do processo iniciado pela declaração de Bolonha. O IST deverá adoptar uma organização para os
seus cursos e graus tendo em conta a especificidade dos diferentes cursos e níveis de formação, sem
descurar a formação de base em engenharia e tecnologia, característica fundamental do ensino do
Instituto Superior Técnico.
As ofertas de ensino do IST deverão ter em conta a racionalização dos recursos devendo evitar a
existência de cursos independentes, quer de graduação quer de pós-graduação, cobrindo uma mesma
área científica e multiplicando o número de unidades curriculares.
1.1 Orientações gerais e específicas de curto prazo
No ano de 2003 o IST conseguiu, com base numa política de contenção de custos e de gestão racional
de recursos, estabilizar a sua situação financeira. O ano de 2004 deverá ser marcado por um esforço
de investimento tendo como objectivo fundamental a qualidade do ensino praticado no IST. Este
esforço deverá ser materializado através do investimento em meios directamente ligados ao ensino:
laboratórios de ensino, meios audiovisuais e bibliotecas. Paralelamente deverá ser feito um
investimento na reabilitação das instalações do campus da Alameda e no prosseguimento da
construção das instalações do campus do Taguspark, ainda que a um ritmo inferior ao desejável e
necessário.
Ao nível da reorganização administrativa, será dada continuidade à reorganização e modernização dos
serviços do IST, iniciada em anos anteriores. As áreas ligadas à gestão de projectos, auditoria interna,
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
2
gestão de recursos humanos, gestão de instalações e serviços académicos deverão merecer especial
atenção. A existência de dois campi tem também consequências na reorganização em curso.
Resumo dos objectivos estratégicos e metas quantificáveis para as políticas definidas:
• Alargamento da base de captação de estudantes
o Preparação e motivação dos jovens do ensino secundário (Meta: preencher o numerus clausus
na primeira fase do Concurso Nacional de Acesso)
o Captação de novos públicos a nível de graduação e pós-graduação
• Qualidade e relevância da formação
o Melhoria dos meios afectos ao ensino
o Cooperação com instituições congéneres, em particular a nível europeu e lusófono
• Sucesso educativo (Metas: diminuir o número de abandonos e prescrições; reduzir para 6 anos o tempo médio que um aluno demora a concluir o curso de 5 anos curriculares)
o Identificação das causas do insucesso
o Superação das lacunas de conhecimento e formação dos estudantes
o Reforço dos meios afectos ao ensino
o Reforço da utilização das novas tecnologias (internet e multimédia) para apoio ao ensino
o Produção de conteúdos de pré-graduação (Matemática, Física e Química) e graduação
• Reforço e flexibilidade da formação pós-graduada
o Articulação entre os vários graus (licenciatura, mestrado e doutoramento) e entre a formação
contínua e o mestrado
o Aumento na oferta de formação contínua em função da procura
o Aumento da proporção da formação pós-graduada, incluindo a formação contínua (Meta: 15%
a 18%)
• Consolidação da investigação e desenvolvimento e prestação de serviços
o Reforço da internacionalização da investigação
o Reforço da ligação ao sector produtivo
• Consolidação do IST
o Reequacionamento da organização interna
o Conclusão e beneficiação das infra-estruturas (Taguspark e Alameda)
o Reforço e qualificação dos recursos humanos
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
3
• Estratégia para a Declaração de Bolonha
o Aplicação de um sistema de créditos (tipo ECTS)
o Aplicação do Suplemento ao Diploma
o Desenvolvimento de política de aprendizagem ao longo da vida
o Articulação com instituições congéneres dos países signatários da Declaração de Bolonha
1.2 Estratégia a adoptar para o cumprimento dos objectivos
A situação financeira do IST é actualmente caracterizada pelo cumprimento atempado das suas
obrigações relativamente aos fornecedores. Esta situação deve-se em grande parte à disciplina
orçamental que a escola tem adoptado. No entanto, a situação que decorre do financiamento público
do ensino superior contínua a agravar-se. A dotação do Orçamento de Estado para o IST em 2004
voltou a verificar um decréscimo em relação ao ano anterior. Em 2004 prevê-se que as verbas
provenientes do OE apenas correspondam a 52% do total das receitas, permitindo apenas suportar as
remunerações do pessoal de quadro e parte dos encargos com electricidade.
Neste enquadramento são as receitas próprias que permitem financiar grande parte das despesas de
funcionamento da escola. Saliente-se que as receitas provenientes de propinas de graduação e pós-
graduação já atingem, em 2004, 8,1 % da receita total da escola. Neste contexto, em 2004 as receitas
provenientes de projectos e de propinas assumem especial relevância. Esta situação leva a que o IST,
em situações de conjuntura económica adversa, possa ser mais vulnerável a roturas de financiamento
devidas a quebras de receitas próprias.
Graças aos esforços de racionalização de gestão, nomeadamente no que diz respeito ao controlo
orçamental de projectos, e à aprovação de novas regras de repartição de “overheads”, foi possível em
2003 libertar recursos que permitiram retomar a transferência das parcelas de “overheads” de
projectos e de propinas de Mestrado e Doutoramento para as Unidades Académicas, Unidades
Operacionais e orientadores de estudantes de pós-graduação. Prevê-se dar continuídade a esta
política em 2004.
O orçamento para 2004 está baseado na definição de orçamentos autónomos para cada centro de
custo da escola permitindo uma maior transparência da estrutura de custos da escola. Estes
orçamentos incluem as verbas referentes a pessoal, comunicações, gastos correntes e equipamento.
Paralelamente procurar-se-á em 2004 dar continuidade à política de contabilização de todos os custos
das Unidades, lançando as bases para que, em orçamentos futuros, sejam incluídos também os custos
relacionados com os espaços, a energia e outros custos de instalação. Esta organização é um
instrumento fundamental para o controlo orçamental, permitindo não só um melhor conhecimento da
estrutura de custos da escola, mas também melhorar a gestão de recursos.
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
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PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
5
22.. AAccttiivviiddaaddeess aa ddeesseennvvoollvveerr eemm 22000044 ppoorr áárreeaa
No ano de 2004 prevê-se estabilidade ao nível do funcionamento de acções de Graduação e Pós-
Graduação, no entanto, a aprovação expectável de uma nova Lei de Bases da Educação durante o
ano de 2004 dará início a um profundo processo de reestruturação das actividades de graduação e de
pós-graduação no IST.
2.1 Ensino de Graduação
2.1.1 Ingresso no IST
As regras estipuladas para o ingresso no IST em 2003/04 não diferem das do ano lectivo anterior,
prevendo-se que se mantenham para o ano de 2004/05. Nos quadros seguintes, apresenta-se alguma
da informação considerada relevante relativamente ao ingresso no IST no corrente ano lectivo.
Quadro 1: Numeri Clausi
Licenciatura Numeri Clausi 2003/2004
Total de Matriculados 1ª + 2ª fase
2003/04
Total de Ingressados
1º Ano, 1ª Vez 2003/04
Previsão de Numeri Clausi para 2004/2005
Arquitectura 45 43 53 45
Engenharia Aeroespacial 55 57 60 60
Engenharia Biológica 55 57 60 60
Engenharia Biomédica 35 36 36 35
Engenharia Civil 175 175 186 175
Engenharia de Materiais 10 8 10 10
Engenharia de Redes de Comunicação e de Informação 90 92 101 90*
Engenharia do Ambiente 55 54 58 55
Engenharia do Território 20 20 20 20
Engenharia e Arquitectura Naval 10 12 14 15
Engenharia e Gestão Industrial 35 34 35 35
Engenharia Electrónica 35 27 28 35
Engenharia Electrotécnica e de Computadores 240 201 208 225
Engenharia Física Tecnológica 45 43 45 45
Engenharia Geológica e Mineira 10 8 10 10
Engenharia Informática e de Computadores (AL) 170 171 184 170
Engenharia Informática e de Computadores (TP) 110 113 119 110*
Engenharia Mecânica 115 91 95 115
Engenharia Química 75 71 77 75
Matemática Aplicada e Computação 40 35 37 40
Química 20 18 18 20
Total IST 1445 1366 1454 1445
*Valores a serem confirmados com base no financiamento para construção de edifícios no Campus do Taguspark.
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
6
2.1.2 Caracterização das Licenciaturas
2.1.2.1 Denominação dos cursos actuais (2003/2004) e dos que irão ser criados, reformulados ou
extintos para 2004/2005
Os cursos actualmente em funcionamento encontram-se no Quadro 2, referindo-se apenas que:
o curso de licenciatura em Ciências Informáticas não deverá admitir novos alunos no ano
lectivo de 2004/2005, à imagem do que sucedeu no ano lectivo de 2003/2004.
a licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial continuará a sua transferência para o campus
do Taguspark, pelo que em Setembro de 2004, o 3º ano curricular desta licenciatura iniciará as
suas actividades neste campus.
2.1.2.2 Distribuição das Unidades/ECT’S por disciplinas de cada licenciatura e número de unidades
ECT’S necessárias para a conclusão de cada licenciatura
A partir do ano lectivo de 2002/03 foi adoptado um conjunto de regras para atribuição de créditos
ECTS às disciplinas do IST, proposto e aprovado na CCCC pela resolução Nº 12/02, as quais se
podem resumir nos seguintes pontos:
1. O total de créditos ECTS das disciplinas de cada semestre das licenciaturas do IST deverá ser de 30,
com uma margem de variação inferior a ±10%.
2. Para efeitos relacionados com os programas de intercâmbio, nomeadamente o programa Socrates, a
informação dos créditos ECTS de cada disciplina deverá ser acompanhada da informação do total dos
créditos da licenciatura a que a disciplina pertence, respeitantes ao período lectivo em que ela decorre
(habitualmente um semestre).
3. As disciplinas horizontais (comuns a várias licenciaturas), quando tiverem efectivamente o mesmo
conteúdo e implicarem o mesmo esforço por parte do aluno, deverão ter obrigatoriamente o mesmo
código e a mesma designação. Nestas condições, terão também os mesmos créditos ECTS.
4. As disciplinas horizontais semestrais terão 6 créditos cada.
Tendo a conta a duração das licenciaturas do IST – 5 anos/10 semestres – e as regras definidas no
parágrafo anterior, o número de ECTS necessário para a conclusão das licenciaturas ronda os 300
ECTS (com uma variação de ±10%) por curso.
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
7
2.1.3 Alunos matriculados e diplomados por licenciatura
Quadro 2: Distribuição do n.º alunos matriculados e diplomados por licenciatura
Curso N.º alunos
matriculados 2003/04
Previsão n.º alunos
matriculados 2004/05*
N.º alunos diplomados
2002/03
Previsão n.º alunos
diplomados 2004/05*
LA Arquitectura 273 284 15 38
LCI Ciências Informáticas 26 22 0 0
LEAero Engenharia Aeroespacial 250 277 17 23
LEB Engenharia Biológica 298 312 40 37
LEBiom Engenharia Biomédica 95 125 0 0
LEC Engenharia Civil 1369 1355 173 190
LEMat Engenharia de Materiais 115 98 17 20
LEMG Engenharia de Minas e Georrecursos 80 75 13 10
LERCI Engenharia de Redes de Comunicação e de Informação 188 278 0
LEAmb Engenharia do Ambiente 248 256 28 34
LET Engenharia do Território 134 128 16 19
LEAN Engenharia e Arquitectura Naval 113 111 21 15
LEGI Engenharia e Gestão Industrial 244 235 24 28
LEE Engenharia Electrónica 28 62 0 0
LEEC Engenharia Electrotécnica e de Computadores 1618 1543 197 165
LEFT Engenharia Física Tecnológica 241 235 31 30
LEIC Engenharia Informática e de Computadores (AL) 1253 1211 178 162
LEIC (TP) Engenharia Informática e de Computadores (TP) 417 509 0 0
LEMec Engenharia Mecânica 1001 945 100 98
LEQ Engenharia Química 442 438 62 49
LMAC Matemática Aplicada e Computação 172 172 23 24
LEQ Química 141 135 11 11
Total 8746 8806 966 954
Fonte: Dados DIMAS (Estatísticas da Educação)
*Calculado com base na formula do Observatório da Ciência e Ensino Superior (OCES).
2.1.4 Actividades a desenvolver no âmbito do Ensino Graduado
O Gabinete de Estudos e Planeamento do IST tem desenvolvido ao longo dos anos uma série de
estudos e projectos no âmbito das políticas de ciência e tecnologia, e na gestão, organização e
avaliação do ensino superior. Esses estudos estão disponíveis através da página da internet deste
gabinete em http://gep.ist.utl.pt/ e são referidos no ponto 3.5.1 deste documento. Para além disso,
também o Gabinete de Apoio ao Estudante do IST desenvolve acções de divulgação dos seus cursos
nas Escolas Secundárias do País, acções essas referidas no ponto 2.5.1.2.
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
8
2.2 Ensino de Pós-Graduação
A área académica relacionada com a pós-graduação será re-estruturada ao longo de 2004 procurando
uma maior simplificação e eficiência de processos.
2.2.1 Caracterização dos Cursos de Pós-Graduação
Quadro 3: Cursos de Pós-Graduação
Curso de Pós-Graduação (todos) Em
fu
ncio
nam
ento
em
200
3
N.º
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os
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em
200
3
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Prev
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pa
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004
Dur
ação
em
m
eses
Equivalência a parte curricular
do mestrado (sim, não e qual o mestrado)
Protocolos com empresas (sim, não e com que
empresas)
Pós-Graduação em Sistemas de Informação Sim 51 Sim 40 12 meses Não Não
Curso de Tecnologia, Manutenção e Gestão Automóvel
Sim 18 Sim 20 2 anos lectivos Não
ACAP, CP, CONTROLAUTO, FIAT AUTO PORTUGUESA E RENAULT PORTUGUESA
Curso de Formação Inicial de Técnicos Superiores de Segurança e Higiene no Trabalho
Não - Sim 32 2 x 12 meses Não Não
Curso de Actualização Científica e Técnica de Segurança e Higiene no Trabalho
Sim 32 Não - 30 horas
Está prevista a equivalência à parte escolar do Curso de
pós-graduação com o mesmo nome, aos
alunos que o requeiram e tenham obtido classificação de aprovado com
distinção
Não
Curso de Segurança no Trabalho da Construção - Gestão e Coordenação
Aguarda legislação
Curso em Gestão Integrada da Qualidade, Ambiente e Segurança
Sim 18 Sim - 1 ano lectivo
Ainda não. Está a decorrer o processo de transformação deste curso em
Mestrado do IST.
Ainda não.
Nota: Nenhum dos cursos prevê interligação com mestrados inter-escolas.
2.2.2 Caracterização dos Cursos de Mestrado
2.2.2.1 Denominação dos cursos actuais (2003/2004) e dos que irão ser criados, reformulados ou
extintos para 2004/2005
Em relação aos cursos de mestrado, prevê-se no ano lectivo de 2004/2005 o início de funcionamento
do curso de mestrado em Estatística e o lançamento do mestrado em Engenharia Física Tecnológica,
com uma área de especialização em protecção radiológica a ser desenvolvida em colaboração com o
ITN. Assim, no quadro seguinte, apresentam-se os mestrados que funcionarão no ano lectivo de
2004/05.
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
9
Quadro 4: Mestrados em funcionamento em 2004/05
Mestrados
Biotecnologia (Engenharia Bioquímica)
Ciência e Engenharia de Materiais
Ciência e Engenharia das Superfícies
Construção
Ecologia, Gestão e Modelação dos Recursos Marinhos
Engenharia Aeroespacial
Engenharia e Arquitectura Naval
Engenharia da Concepção
Engenharia Electrotécnica e de Computadores
Engenharia de Estruturas
Engenharia e Gestão da Tecnologia
Engenharia Informática e de Computadores
Engenharia de Materiais
Engenharia Mecânica
Engenharia Química (Química Aplicada)
Estatística
Física
Georrecursos
Geotecnia para Engenharia Civil
Gestão Estratégica e Desenvolvimento do Turismo*
Hidráulica e Recursos Hídricos
Higiene e Segurança no Trabalho
Inovação Tecnológica e Gestão Industrial
Investigação Operacional e Engenharia de Sistemas
Logística*
Matemática Aplicada
Sistemas de Informação Geográfica
Transportes
Urbanística e Gestão do Território
Nota: para os cursos de mestrado assinalados na tabela com (*), prevê-se que em 2004/2005 não funcionem no IST as respectivas partes escolares, mas apenas o desenvolvimento das dissertações.
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
10
2.2.2.2 Alunos matriculados e diplomados por mestrado
Quadro 5: Matriculados por mestrado
MATRICULADOS 2003/2004 PREVISÃO MATRICULADOS 2004/05MESTRADO 1ª
Vez Parte
Escolar Só em
Dissertação Total 1ª Vez Parte Escolar
Só em Dissertação Total
BIOTECNOLOGIA (ENGENHARIA BIOQUÍMICA) 16 16 0 16 16 16 16 32 CIÊNCIA E ENGENHARIA DE SUPERFICIES 0 8 0 8 0 8 0 8 CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS 1 1 0 1 1 1 1 2 CONCEPÇÃO 15 15 0 15 15 15 15 30 CONSTRUÇÃO 39 70 22 92 36 67 18 86 ECOLOGIA, GESTÃO E MODELAÇÃO DOS RECURSOS MARINHOS 6 8 5 13 7 14 7 21
ENGENHARIA DE ESTRUTURAS 21 53 7 60 22 50 10 60 ENGENHARIA DE MATERIAIS 5 8 2 10 3 4 2 5 ENGENHARIA E ARQUITECTURA NAVAL 5 5 0 5 5 5 5 10 ENGENHARIA E GESTÃO DE TECNOLOGIA 18 39 2 41 17 32 3 35 ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES 69 158 42 200 61 140 49 188
ENGENHARIA INFORMÁTICA E DE COMPUTADORES 36 85 15 100 43 88 14 102
ENGENHARIA MECÂNICA 25 48 7 55 24 44 9 53 ENGENHARIA QUÍMICA (QUÍMICA APLICADA) 7 8 0 8 7 8 8 16 FÍSICA 13 18 4 22 7 14 4 18 GEORRECURSOS 29 40 7 47 19 41 16 57 GEOTECNIA PARA ENGENHARIA CIVIL 0 8 0 8 13 13 8 21 GESTÃO ESTRATÉGICA E DESENVOLVIMENTO DE TURISMO 19 19 0 19 19 19 19 38
HIDRÁULICA E RECURSOS HÍDRICOS 37 48 3 51 37 48 3 51 INVESTIGAÇÃO OPERACIONAL E ENGENHARIA DE SISTEMAS 0 20 0 20 23 23 20 43
LOGÍSTICA 25 27 0 27 0 0 27 27 MATEMÁTICA APLICADA 14 35 5 40 17 40 6 45 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA 0 14 19 33 19 43 16 59 TRANSPORTES 18 40 7 47 15 33 9 42 URBANÍSTICA E GESTÃO DO TERRITÓRIO 4 24 0 24 7 17 0 17
TOTAL 422 815 147 962 432 782 284 1066
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
11
Quadro 6: Diplomados por mestrado
MESTRADO DIPLOMADOS 2002/03
PREVISÃO DIPLOMADOS
2003/04 BIOTECNOLOGIA (ENGENHARIA BIOQUÍMICA) 4 8 CONSTRUÇÃO 7 10 ECOLOGIA, GESTÃO E MODELAÇÃO DOS RECURSOS MARINHOS 6 5
ENGENHARIA DE ESTRUTURAS 8 8 ENGENHARIA E GESTÃO DE TECNOLOGIA 5 8 ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES 27 28
ENGENHARIA INFORMÁTICA E DE COMPUTADORES 17 10 ENGENHARIA MECÂNICA 13 11 FÍSICA 2 2 GEORRECURSOS 12 11 HIDRAÚLICA E RECURSOS HÍDRICOS 8 4 INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E GESTÃO INDUSTRIAL 1 3 INVESTIGAÇÃO OPERACIONAL E ENGENHARIA DE SISTEMAS 6 6
LOGÍSTICA 4 4 MATEMÁTICA APLICADA 8 8 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA 9 7 TRANSPORTES 5 5
TOTAL 142 138
2.2.3 Caracterização dos Cursos de Doutoramento
2.2.3.1 Denominação das áreas de doutoramento actuais (2003/2004) e das que irão ser criadas,
reformuladas ou extintas para 2004/2005
Prevê-se que em 2004 seja aprofundada a implementação da organização dos programas de
doutoramento definida no regulamento aprovado pelo Conselho Científico em 2002, o qual prevê a
existência de unidades curriculares nos programas de doutoramento. Assim, em 2004 serão oferecidos
os seguintes programas de doutoramento: • Biotecnologia • Ciências da Engenharia • Engenharia Aeroespacial • Engenharia do Ambiente • Engenharia Civil • Engenharia Electrotécnica e de Computadores • Engenharia Física • Engenharia Física Tecnológica • Engenharia e Gestão Industrial • Engenharia Informática e de Computadores • Engenharia de Materiais
• Engenharia Mecânica • Engenharia de Minas e Georrecursos • Engenharia Naval • Engenharia Química • Engenharia de Sistemas • Engenharia do Território • Física • Matemática • Química • Transportes
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
11
Quadro 7: Matriculados e diplomados por programa de Doutoramento
Áreas/Programas de Doutoramento
Indicação de existência de
parte curricular*
Nº de doutorandos a frequentar
parte curricular
2003
Nº Inscritos em
Doutoramento em 2003
Previsão de doutorandos em tese 2004
Nº de Doutores em
2003
Previsão Nº de Doutores
em 2004
BIOTECNOLOGIA X 3 46 46 8 7 CIÊNCIAS DE ENGENHARIA X 2 18 13 2 2
ENGENHARIA AEROESPACIAL 1 7 6 1 1
ENGENHARIA CIVIL 5 37 36 1 6 ENGENHARIA DE MATERIAIS X 3 16 16 1 2
ENGENHARIA DE MINAS 0 13 16 5 3
ENGENHARIA DE SISTEMAS 0 10 12 1 1
ENGENHARIA DO AMBIENTE X 3 20 20 4 3
ENGENHARIA DO TERRITÓRIO 0 6 8 2 1
ENGENHARIA E GESTÃO INDUSTRIAL 2 17 16 2 1
ENGENHARIA ELECTR. E DE COMP. X 27 98 104 23 19
ENGENHARIA FÍSICA X 0 6 8 2 2 ENGENHARIA FÍSICA TECNOLÓGICA 1 11 12 4 3
ENGENHARIA INFOR. E DE COMP. X 14 48 35 2 2
ENGENHARIA MECÂNICA X 6 70 80 11 9
ENGENHARIA NAVAL X 9 16 14 0 1 ENGENHARIA QUÍMICA 4 33 36 5 7
FÍSICA X 8 32 38 8 8 MATEMÁTICA X 9 42 43 8 6 PLANEAMENTO REG. E URBANO 0 5 5 0 1
QUÍMICA X 2 36 41 9 6 TRANSPORTES 1 1 1 - 0
TOTAL - 100 588 607 99 90
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
12
2.2.3.2 Nº de doutorados em 2004 que são docentes da Escola/Unidade Orgânica
Gráfico 1: Doutoramentos atribuídos pelo IST de 2000 a 2004
01020
3040
506070
8090
100
2000 2001 2002 2003 2004(Previsão)
Outros
IST
Prevê-se que os doutoramentos do IST continuem a ser mais procurados por doutorandos que não são docentes
do IST do que por docentes da Escola, com descida global de 10% relativamente a 2003.
2.3 Actividades Pedagógicas
2.3.1 Actividades a desenvolver
Na sequência da decisão do Conselho Directivo de 15 de Outubro de 2003, serão promovidos durante
2004 um conjunto de projectos com o objectivo de melhorar a qualidade do ensino de graduação no
IST. Estes projectos serão financiados através de um fundo proveniente das propinas de graduação
que se prevê atinja valores que podem exceder os 2 800 000 €. É objectivo destes projectos o
reequipamento e beneficiação de laboratórios de ensino, o reequipamento de salas de aula ou de
salas de estudo, a actualização de software para ensino e a promoção de projectos pedagógicos e de
produção de materiais para ensino.
Desta forma prevê-se que durante 2004 sejam feitos investimentos significativos em equipamentos e
na modernização de infraestruturas ligadas ao ensino, sem paralelo desde a década de 80. Prevê-se
que estes projectos permitam uma real melhoria das condições de ensino no IST e que mobilizem
nesta tarefa não só os órgãos de gestão mas também os departamentos, os serviços, as
coordenações de licenciatura e a AEIST.
2.4 Investigação
Este capítulo apresenta uma descrição sumária das actividades de investigação científica e
desenvolvimento tecnológico (I&D) realizadas por investigadores do IST no ano de 2003, no âmbito
das diversas Unidades Académicas e de Investigação da Escola. Dá-se especial atenção aos projectos
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
13
de investigação dotados de financiamento externo, sob contrato com a União Europeia (UE), o
Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e outras entidades.
Adicionalmente, apresentam-se os resultados principais da investigação levada a cabo no IST: as
publicações por docentes e investigadores bem como os pedidos de patentes e registos de direitos de
autor concretizados em 2003.
2.4.1 Denominação dos Centros/Unidades de Investigação
De acordo com os seus Estatutos, o IST pode ter dois tipos de Unidades de Investigação: Grupos e
Centros. Os estatutos prevêem, ainda, as condições em que unidades de investigação organicamente
independentes do IST se podem localizar no campus deste Instituto e funcionar com envolvimento
permanente de funcionários docentes, investigadores e não-docentes do IST. Estão nesta situação
unidades como o IT - Instituto de Telecomunicações, o ISR - Instituto de Sistemas e Robótica, o
IDMEC - Instituto de Engenharia Mecânica e o ICEMS - Instituto de Ciência e Engenharia de Materiais
e Superfícies.
Em 2003, o IST tinha 36 unidades de investigação, incluindo-se o INESC - Lisboa (Instituto de
Engenharia de Sistemas e Computadores), no qual um número significativo de docentes do IST
desenvolve a sua actividade de investigação. Há ainda um número reduzido de docentes que leva a
cabo as suas actividades de I&D em unidades de outras instituições universitárias ou em unidades não
participadas pelo IST.
Lista-se de seguida as unidades de I&D do IST, e as unidades de I&D com participação de docentes
do IST, com indicação dos respectivos responsáveis.
Quadro 8: Nome do Centro/Unidade de Investigação e Respectivos Responsáveis
Área/Unidade Responsável Matemática
Centro de Lógica e Computação Profª. Cristina Sernadas Centro de Matemática e Aplicações Profª. Adélia Serqueira Centro de Análise Matemática, Geometria e Sistemas Dinâmicos Prof. Carlos Varelas da Rocha
Física
Centro de Electrodinâmica (CEL)* Prof. António Carvalho Fernandes
Centro de Física das Interacções Fundamentais (CFIF) Prof. Jorge Crispim Romão Centro de Física Molecular (CEM) Prof. José Pereira Serrão Centro de Física dos Plasmas (CFP) Prof. José Tito Mendonça Centro de Fusão Nuclear (CFN) Prof. Carlos Varandas Centro Multidisciplinar de Astrofísica (CENTRA) Prof. Jorge Dias de Deus Grupo de Dinâmica Não-Linear Prof. Rui Dilão
Química Centro de Química Estrutural (CQE) Profª. Silvia de Brito Costa Centro de Química-Física Molecular (CQFM) Prof. José Gaspar Martinho
Engenharia Química e Biotecnologia Centro de Processos Químicos da UTL (CPQUTL) Prof. Jorge de Carvalho
Instituto de Biotecnologia e Química Fina Prof. Júlio Maggiolly Novais
Centro de Engenharia Biológica e Química Prof. Júlio Maggiolly Novais
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
14
Ciências e Engenharia de Materiais
Instituto de Ciência e Engenharia de Materiais e Superfícies (ICEMS) Unidade de Materiais Estruturais Unidade de Química e Materiais Funcionais Unidade de Ciência e Engenharia de Superfícies e Películas Finas
Prof. Manuel José Moreira de Freitas Prof. Luis Guerra Rosa Profª Norberta Pinho Prof. Rui Vilar
Engenharia Electrotécnica e Informática Centro de Análise e Processamento de Sinais (CAPS) Prof. João Bento Coelho Centro de Automática da UTL (CAUTL) Prof. João Esteves Santana Centro de Electrotecnia Teórica e Medidas Eléctricas Prof. Vitor Maló Machado Centro de Energia Eléctrica Prof. Ferreira de Jesus Centro de Sistemas Telemáticos e Computacionais (CSTC)* Prof. Guilherme Arroz Instituto de Sistemas e Robótica** (ISR) - Lisboa Prof. João Sentieiro Instituto de Engenharia dos Sistemas e Computadores – I&D ** (INESC) - Lisboa Prof. Luis Borges de Almeida Instituto de Telecomunicações** (IT) - Lisboa Prof. Carlos Salema
Centro Multidisciplinar de Circuitos, Sensores e Tecnologia para Microssistemas Prof. Luis Alcácer
Laboratório de Robótica e Processamento de Informação Prof. Carlos Pinto Ferreira Engenharia Mecânica
Centro de Estudos em Inovação, Tecnologia e Políticas de Desenvolvimento (IN+) Prof. Manuel Valssassina Heitor Instituto de Engenharia Mecânica (IDMEC) – Lisboa Prof. Carlos Mota Soares
Centro de Projecto Mecânico (CPM) Prof. Hélder Rodrigues Centro de Tecnologias Avançadas de Produção (CTAP) Prof. Victor Gonçalves Centro de Tecnologias de Energia Prof. António Falcão Centro de Sistemas Inteligentes (GCAR) Prof. José Sá da Costa
Engenharia Naval Unidade de Engenharia e Tecnologia Naval (UETN) Prof. Yordan Garbatov
Engenharia Civil Centro de Estudos de Hidrossistemas (CEHIDRO) Prof. Trigo Teixeira Centro de Sistemas Urbanos e Regionais (CESUR) Prof. Fernando Nunes da Silva Inst. Eng. de Estruturas, Território e Construção (ICIST) Prof. João Martins
Ciências da Terra e do Espaço Centro de Petrologia e Geoquímica do IST (CEPGIST) Profª. Maria José Matias Centro de Geotecnia (CEGEO) Prof. Carlos Dinis da Gama Centro de Geossistemas (CVRM) Prof. Luis Ribeiro Centro de Modelização de Reservatórios Petrolíferos Prof. Amílcar de Oliveira Soares
Ciências do Mar Centro de Ambiente e Tecnologia Marítimos (MARETEC) Prof. António Sarmento
Engenharia e Gestão Centro de Estudos de Gestão do IST (CEG-IST) Prof. Carlos Bana e Costa
* Extinto em 2003 ** Instituição privada sem fins lucrativos com participação de docentes do IST
2.4.2 Projectos em curso e tipo de financiamento
Relativamente aos projectos em curso em 2003, só estão listados os projectos geridos numa nova
aplicação informática, designada como Módulo de Gestão de Projectos, à data de 26 de Fevereiro de
2004, o que quer dizer que existem projectos ainda em curso que não constam das listagens.
Foram considerados os projectos de Prestação de Serviços, Formação e Investigação, reflectindo
todos eles actividade de I&D ou de prestação de Serviços. Existem 407 projectos em curso, dos quais
23 tiverem início já em 2004.
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
15
Na tabela que se segue apresenta-se um resumo da informação relativa aos projectos com
financiamento externo do IST, para o qual se distinguem três origens: a União Europeia (UE), o
Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), através da Fundação para a Ciência e Tecnologia e outras
entidades.
Quadro 9: Projectos de I&D em curso no IST em 2003
Tipos de Projectos Projectos financiados pela UE
Projectos financiados pelo
MCT
Projectos financiados por outras entidades
Total
Início em 2001 0 0 10 10 Início em 2002 3 0 58 61 Projectos de Prestação
de Serviços Início em 2003 0 0 61 61 Início em 2002 0 4 11 15 Projectos de Tipos
Diversos Início em 2003 0 0 6 6 Início em 1992 1 0 0 1 Início em 2000 0 4 3 7 Início em 2001 4 17 10 31 Início em 2002 6 52 69 127
Projectos de Investigação
Início em 2003 11 23 31 65
Total 25 100 259 384
Quadro 10: Número de projectos com financiamento externo com início em 2004 no IST
Tipos de Projectos
Projectos financiados pela
UE
Projectos financiados pelo
MCT
Projectos financiados por
outras entidades
Total
Projectos de Investigação 7 5 6 18 Projectos de Prestação de Serviços - - 5 5
TOTAL 7 5 11 23
2.4.3 Avaliação da F.C.T Embora o último processo de avaliação científica das unidades de I&D, coordenado pela Fundação
para a Ciência e Tecnologia (FCT), tenha ficado concluído em 2004, os dados divulgados
correspondem a 2002, já que os resultados decorrentes da última avaliação ainda são confidenciais.
Na Tabela que se segue apresentam-se os resultados globais do processo de avaliação nos últimos
anos, verificando-se que em 2002, 21 Unidades foram avaliadas, 7 das quais obtiveram a classificação
máxima (“Excellent”).
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
16
Quadro 11: Avaliação das unidades de I&D
Investigadores Integrados Doutorados Elegíveis Classificação Área/Unidade
1998 2000 2002 1998 2000 2002 1998 2000 2002 1998 2000 2002 Matemática
Centro de Lógica e Computação E Centro de Matemática e Aplicações 86 82 30 36 41 VG E Centro de Análise Matemática, Geometria e Sistemas Dinâmicos 62 50 27 33 41 E VG
Física Centro de Electrodinâmica (CEL)* 5 5 6 1 5 R Centro de Física das Interacções Fundamentais (CFIF) 46 22 19 21 27,5 E E
Centro de Física Molecular (CEM) 34 26 14,8 12 7 F F Centro de Física dos Plasmas (CFP) 42 23 15 16 16 E Centro de Fusão Nuclear (CFN) 63 42 12 15 17 E Centro Multidisciplinar de Astrofísica (CENTRA) 43 14 18 16 20 VG VG
Grupo de Dinâmica Não-Linear 6 8 3 5 2,8 2,25 3,25 VG G Química
Centro de Química Estrutural (CQE) 132 53 51,5 57,5 61 E E Centro de Química-Física Molecular (CQFM) 41 17 17 17 17 VG E
Engenharia Química e Biotecnologia Centro de Processos Químicos da UTL (CPQUTL) 27 17 15 16 17 F G
Instituto de Biotecnologia e Química Fina 176 64 48 47 57 VG E Ciências e Engenharia de Materiais
Instituto de Ciência e Engenharia de Materiais e Superfícies (ICEMS) 129 59 52 54 48 VG VG
Engenharia Electrotécnica e Informática Centro de Análise e Processamento de Sinais (CAPS) 18 11 4 4 5 R
Centro de Automática da UTL (CAUTL) 39 35 11 13 14 F Centro de Electrotecnia Teórica e Medidas Eléctricas 10 7 6 6 7 F G
Centro de Energia Eléctrica 12 12 5,5 9 9 G Centro de Sistemas Telemáticos e Computacionais (CSTC) 8 9 4 9 7 7 6 G
Instituto de Sistemas e Robótica (ISR) – Lisboa* 147 64 22 24 30 E
Instituto de Engenharia dos Sistemas e Computadores (INESC) – Lisboa* 145 102 57 E
Instituto de Telecomunicações (IT) – Lisboa* 102 90 42 44 49 E
Laboratório de Robótica e Processamento de Informação
Engenharia Mecânica Centro de Estudos em Inovação, Tecnologia e Políticas de Desenvolvimento (IN+) 28 72 9 13 7,3 12,25 13,75 E
Instituto de Engenharia Mecânica (IDMEC) – Lisboa 250 166 73 73 83 VG VG
Engenharia Naval Unidade de Engenharia e Tecnologia Naval (UETN) 69 20 6 9 8 VG VG
Engenharia Civil Centro de Estudos de Hidrossistemas (CEHIDRO) 27 22 16 19,25 19 VG VG
Centro de Sistemas Urbanos e Regionais (CESUR) 69 32 14 14 9 R VG
Inst. Eng. de Estruturas, Território e Construção (ICIST) 148 98 51 53 60 VG VG
Ciências da Terra e do Espaço Centro de Petrologia e Geoquímica do IST (CEPGIST) 14 11 11 19 8 G VG
Centro de Geotecnia (CEGEO) 22 16 - 7,75 9 VG Centro de Geossistemas (CVRM) 54 22 6 8 21 VG VG Centro de Modelização de Reservatórios Petrolíferos
Ciências do Mar Centro de Ambiente e Tecnologia Marítimos (MARETEC) 23 6 7 8 6 VG
Engenharia e Gestão Centro de Estudos de Gestão do IST (CEG-IST) 28 27 9 11 12 VG
TOTAL 42 51 2101 16 33 1209 625,9 685 803,5 *Extinto em 2003 ** Instituição privada sem fins lucrativos com participação de docentes do IST
Legenda: F – Fair; G – Good; VG – Very Good; R – Recurso (Estas unidades submeteram Recurso aos resultados da avaliação)
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
17
2.4.4 Nº de Investigadores, Bolseiros, Colaboradores
Quadro 12: Nº de Investigadores no activo em 31.12.2003
Denominação dos Centros/Unidades de Investigação
Total de Investigadores
Investigadores do Quadro
Investigadores Destacados
Investigadores Contratados
CIIST – Conselho Directivo 1 0 0 1 Centro de Fusão Nuclear 2 2 0 0 Centro Mod. Reserv. Petrolíferos 1 0 0 1 Centro Química Estrutural 2 0 2 0 Centro de Física Molecular 1 0 1 0 Centro de Química-Física Molecular
2 0 2 0
Centro de Física dos Plasmas 1 0 1 0 Centro Valor. Recursos Minerais 1 0 0 1 Centro Petrologia e Geoquímica 1 0 1 0 Centro Sist. Urbanos e Regionais 4 0 0 4 Centro de Automática 2 1 1 0 Centro Física Interac. Fundamentais
7 0 7 0
Centro Fusão Nuclear – Lab. Associado
4 0 0 4
Centro Física Plasmas – Lab. Associado
3 0 0 3
POLO IST – ISR 1 0 0 1 Inst. Ciência e Eng. Materiais e Sup.
1 0 0 1
Centro Ambiente e Tecn. Marítimos 1 0 0 1 Secção Termofluidos e Energia 3 0 0 3 DEQ – Presidência 2 1 1 0 Laboratório de Análises 1 1 0 0 Departamento de Física-Presidência
1 0 1 0
Departamento de Matemática – Presidência
1 0 1 0
Lab. Mineralogia e Petrologia 1 1 0 0 Dep. Engenharia Materiais – Presidência
1 0 1 0
Total 45 6 19 20
Quadro 13: Nº de Bolseiros por Centro de Custos em 31.12.2003
Centros de Custos Total de Bolseiros – 31/12/03
Gabinetes 14 Serviços Académicos 1 Serviços de Acção Social 1 Centro de Informática - CIIST 10 Biblioteca 3 Unidades de Investigação 168 Dep. Engenharia Civil 9 Dep. Engenharia Electrotécnica e de Computadores 8 Dep. Engenharia Mecânica 41 Dep. Engenharia Química 18 Dep. Engenharia Física 3 Dep. Matemática 6 Dep. Engenharia de Minas 1 Dep. Engenharia de Materiais 6 Dep. Engenharia Informática 3 Total 292,86
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
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2.4.5 Publicações Um dos principais resultados das actividades de I&D desenvolvidas no IST são as publicações
científicas por docentes e investigadores da Escola. Assim, além dos livros, de autor ou editados, há a
destacar artigos ou capítulos em livros, artigos em revistas internacionais, artigos em revistas
nacionais e comunicações em conferências, incluídas nas respectivas actas. A Tabela seguinte
apresenta os dados relativos às publicações em 2003 das Unidades de I&D que os disponibilizaram, e
de que o IST é a instituição de acolhimento.
Quadro 14: Publicações das Unidades de I&D do IST em 2003
Área/Unidade Livr
o (A
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Livr
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as
Matemática Centro de Lógica e Computação 4 8 3 1 1 Centro de Matemática e Aplicações 2 3 34 24 1 5 Centro de Análise Matemática, Geometria e Sistemas Dinâmicos 1 26 1 5 2
Física Centro de Electrodinâmica (CEL)* Centro de Física das Interacções Fundamentais (CFIF) 93 38 Centro de Física Molecular (CFM) 2 8 1 Centro de Física dos Plasmas (CFP) 1 11 2 Centro de Fusão Nuclear (CFN) 79 60 2 3 Centro Multidisciplinar de Astrofísica (CENTRA) 1 1 2 47 3 2 Grupo de Dinâmica Não-Linear 3
Química Centro de Química Estrutural (CQE) 1 4 95 8 2 1 7 Centro de Química-Física Molecular (CQFM) 3 55 60 2 1 2
Engenharia Química e Biotecnologia Centro de Processos Químicos da UTL (CPQUTL) 13 1
1 7 33 Instituto de Biotecnologia e Química Fina Centro de Engenharia Biológica e Química 1 11 54 8 5 9
Ciências e Engenharia de Materiais 2 7 85 117 6 2 2
Instituto de Ciência e Engenharia de Materiais e Superfícies (ICEMS) Unidade de Materiais Estruturais
Unidade de Química e Materiais Funcionais Unidade de Ciência e Engenharia de Superfícies e Películas Finas
Engenharia Electrotécnica e Informática Centro de Análise e Processamento de Sinais (CAPS) 2 15 1 1 Centro de Automática da UTL (CAUTL)**** Centro de Electrotecnia Teórica e Medidas Eléctricas 8 4 Centro de Energia Eléctrica 1 2 2 Centro de Sistemas Telemáticos e Computacionais (CSTC)* Instituto de Sistemas e Robótica (ISR) – Lisboa 3 25 72 1 7 5 Instituto de Engenharia dos Sistemas e Computadores (INESC) - Lisboa 3 2 25 159 2 8 6 Instituto de Telecomunicações (IT) – Lisboa**
Centro Multidisciplinar de Circuitos, Sensores e Tecnologia para Microssistemas 14 65 269 35 11
Laboratório de Robótica e Processamento de Informação***** Engenharia Mecânica
Centro de Estudos em Inovação, Tecnologia e Políticas de Desenvolvimento (IN+) 3 11 28 3 5 1 1 4 19 57 1 4
Instituto de Engenharia Mecânica (IDMEC) – Lisboa Centro de Projecto Mecânico (CPM)
Centro de Tecnologias Avançadas de Produção (CTAP) Centro de Tecnologias de Energia
Centro de Sistemas Inteligentes (GCAR)
Engenharia Naval Unidade de Engenharia e Tecnologia Naval (UETN) 3
Engenharia Civil Centro de Estudos de Hidrossistemas (CEHIDRO) 2 5 Centro de Sistemas Urbanos e Regionais (CESUR) 2 6 2 41 19 19 2 Inst. Eng. de Estruturas, Território e Construção (ICIST) 1 2 8 35 184 27 24 4
Ciências da Terra e do Espaço Centro de Petrologia e Geoquímica do IST (CEPGIST) 1 2 15 5 1 1 Centro de Geotecnia (CEGEO) 5 17 2 9 2 2 3 Centro de Geossistemas (CVRM) 1 7 6 45 9 4 2 Centro de Modelização de Reservatórios Petrolíferos 2 1 1 1 2
Ciências do Mar Centro de Ambiente e Tecnologia Marítimos (MARETEC)*** 6 9 1
Engenharia e Gestão Centro de Estudos de Gestão do IST (CEG-IST) 3 9 17 2 1 2
Total 15 17 106 860 1265 83 125 81 *Extinto em 2003; ** Informação relativa a todo o IT; *** A lista de publicações refere-se à componente de Modelação do Ambiente Marinho; **** Informação não disponível à data da publicação do Relatório; ***** Em extinção
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
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2.4.6 Protecção da Propriedade Intelectual do IST
No seguimento do apoio prestado em 2002 por parte do INPI – Instituto Nacional de Propriedade
Industrial -, que em Março assinou com o IST um Protocolo de parceria através do qual o Galtec foi
integrado na Rede de GAPI’s – Gabinete de Apoio à Propriedade Industrial, cujo suporte financeiro foi
encontrado no âmbito das Iniciativas Públicas do POE para Valorização e Promoção do Sistema de PI,
resultou um acréscimo de procura por parte de alunos, docentes e público em geral (externo ao IST)
no sentido de obter informação e/ou protecção numa das modalidades de Propriedade Intelectual.
O incentivo do INPI aos GAPI’s não abrange a realização de despesas com pedidos ou manutenção
de patentes e/ou outras formas de protecção de Propriedade Intelectual, estando também a região de
Lisboa e Vale do Tejo inibida de concorrer aos projectos a financiamentos nesta área (portaria
26566/2002), pelo que o INPI, excepcionalmente, isentou o IST do pagamento de taxas de patentes
nacionais. Esta medida permitiu concretizar vários pedidos de patente nacional, sendo alguns de
alunos de licenciatura.
Nas secções seguintes estão descritos os registos relacionados com cada área específica.
2.4.7 Patentes
O Galtec deu apoio e procedeu ao pedido de registo para nove novos inventos e duas extensões de
pedidos através do PCT.
Quadro 15: Registo de patentes pelo IST em 2003
Título da Invenção Processo Integrado de nanofiltração para redução do teor alcoólico de bebidas
Sumário da Descrição Este invento refere-se a um processo de redução do teor alcoólico de bebidas, nomeadamente vinho.
Inventor(es) Norberta Pinho; Fernando Gonçalves
Tipo de Registo Registo Nacional efectuado em Portugal em co-requerência com a “Quinta de Pancas”, PT102976.
Título da Invenção Comando e controlo vectorial directo generalizado de conversores matriciais.
Sumário da Descrição
Este invento refere-se à aplicação de estratégias de comando vectorial directo generalizado a conversores electrónicos de energia eléctrica.
Inventor(es) José Fernando Alves da Silva; Sonia Maria Ferreira Pinto
Tipo de Registo Registo Nacional efectuado em Portugal, PT102984.
Título da Invenção Novos Inibidores de Metalo-enzimas com potencial aplicação em medicina
Sumário da Descrição A invenção refere-se a novos compostos com capacidade inibitória de metalo-enzimas
Inventor(es) Maria Amélia Seabra Santos; Sérgio Marques; Marco Sousa Gil; Matteo Tegoni; Silvia Chaves
Tipo de Registo Registo Nacional efectuado em Portugal, PT103003
Título da Invenção Sistema e Processos de síntese de imidoilamidinas e acetilamidas
Sumário da Descrição
A invenção consiste na obtenção de um sistema, caracterizado pela associação de um sal metálico e um oxima.
Inventor(es) Armando J. L. Pombeiro; Maximilian Kopylovich; Vadim Kukushkin
Tipo de Registo Registo Nacional efectuado em Portugal, PT103017
Título da Invenção Azulejo cerâmico rotativo
Sumário da Descrição
O presente invento diz respeito a um elemento de material cerâmico, parte integrante de um sistema de revestimento cerâmico de paredes.
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
20
Inventor(es) Silvia Preto; Mitja Novak; José Pinto Duarte; Maria Luisa Caldas.
Tipo de Registo Registo Nacional efectuado em Portugal, PT103019
Título da Invenção Tijolos cerâmicos geradores de paredes autoportantes com formas complexas
Sumário da Descrição
Este invento diz respeito a um simulador de condução que permite ao utilizador conhecer o seu desempenho energético e ambiental
Inventor(es) Tânia Ribeiro e Silva; Carolina Passos; José Pinto Duarte; Maria Luisa Caldas.
Tipo de Registo Registo Nacional efectuado em Portugal, PT103020.
Título da Invenção Adição do oxigénio singuleto a três moléculas de água
Sumário da Descrição A invenção baseia-se na adição do oxigénio singuleto a três moléculas de água
Inventor(es) Teresa Sá e Melo; Ana Maria Rego; Cristina de Sousa.
Tipo de Registo Registo Nacional efectuado em Portugal, PT103028.
Título da Invenção Sistema e Processos de oxidação peroxidativa catalítica, em condições suaves, de ciclo-hexano e ciclopentano aos alcoois e cetonas correspondentes
Sumário da Descrição A invenção consiste na obtenção de um hidróxdo heteronuclear de ferro e sua utilização.
Inventor(es) Armando J. L. Pombeiro; Maximilian Kopylovich; Alexander Kirillov.
Tipo de Registo Registo Nacional efectuado em Portugal, PT103033 .
Título da Invenção Suportes funcionalizados com hidroxipimidinonas para remoção de iões metálicos tóxicos em meios aquosos
Sumário da Descrição A invenção diz respeito a suportes sólidos funcionalizados com ligandos do tipo hidroxipimidinonas.
Inventor(es) Maria Alexandra Feijó Esteves; Maria Amélia Santos; Anabela Rodrigues Cachudo; Silvia Chaves
Tipo de Registo Registo Nacional efectuado em Portugal PT103055, em co-requerência com o INETI.
Título da Invenção Catalisadores e processo de conversão directa de metano em ácido acético
Sumário da Descrição
A invenção consiste na obtenção de acido acético na conversão directa e em condições suaves do metano
Inventor(es) Armando J. L. Pombeiro; João J. R. Fraústo da Silva; Yuzo Fujiwara; José Armando L. Silva; Patrícia M. Reis; António F. Palavra.
Tipo de Registo Pedido de registo PCT/PT03/00015 com base no pedido nacional registado em 2002, PT102859, com o apoio da empresa ATGC.
Título da Invenção Protein L Mimic
Sumário da Descrição O presente invento diz respeito a um processo de purificação de imoglobina.
Inventor(es) Christopher Robin Lowe; Maria Angela C. G. Taipa M. de Oliveira; Ana Cecília A. Roque
Tipo de Registo Pedido de Registo PCT, com base no pedido Nacional em Inglaterra pela Universidade de Cambridge em co-propriedade com o Centro de Engenharia Biológica e Química/ IST.
2.4.8 Direitos de Autor
No que diz respeito aos Direitos de Autor, foram realizados 6 registos em 2003, referentes a livros
publicado pela IST Press.
Quadro 16: Registo de direitos de autor pelo IST em 2003
Tipo de Obra Título Autor(es)
Livro Reactores Químicos Francisco Lemos; José Madeira Lopes
Livro Sistemas Digitais: fundamentos algébricos Carlos Sêrro
Livro Materiais 2000 Manuel Amaral Fortes; Paulo Martins Ferreira
Livro Departamento Matemática Exercícios de Análise Matemática I e II
Livro Programação em Scheme – Introdução à programação utilizando múltiplos paradigmas
João Pavão Martins; Maria dos Remédios Cravo
Livro Introdução à Álgebra Manuel Ricou; Rui Fernandes
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
21
2.5 Relações Externas
2.5.1 Ligação à Sociedade
As actividades de ligação com o exterior estão repartidas por vários serviços existentes no IST dos
quais se destacam: o GIRE – Gabinete de Informação e Relações com o Exterior, o GAPE – Gabinete
de Apoio ao Estudante, e o Centro de Congressos do IST.
2.5.1.1 Gabinete de Informação e Relações com o Exterior (GIRE).
O GIRE tem como missão gerir e divulgar internamente a informação de interesse para os utentes da
Escola; informar as entidades exteriores e o público em geral das actividades da Escola de índole
educacional, científica e cultural; recolher e divulgar as informações sobre os Programas Comunitários,
acordos de cooperação e outros projectos de interesse para o IST; e ainda servir de elo de ligação da
Escola com as universidades e empresas exteriores, nacionais e estrangeiras.
2.5.1.1.1 Actividades realizadas pelo GIRE em 2003
O GIRE foi responsável, a nível logístico e protocolar, por vários eventos realizados durante o ano de
2003, nomeadamente:
Quadro 17: Eventos 2003
Data Evento Coordenador Local Tipo
8 de Janeiro a 3 de Março de 2003
Engenho e Obra: Engenharia em Portugal no
Século XX
IN+ (Prof. Manuel V. Heitor), IST
Cordoaria Nacional Exposição/Stand IST
6, 7 e 8 de Junho de 2003
EXPO Emprego
IST
FIL Feira
28 de Outubro de 2003
Última Aula do Prof.Bernardo Herold
GIRE, IST
Centro de Congressos
Aula
1 de Outubro de 2003 Welcome Session aos
alunos Erasmus estrangeiros
GIRE, IST
IST, Salão Nobre
Cerimónia
30 e 31 de Outubro de 2003
Forum 2003 AIP: “Competitividade, Inovação e Qualificação: Estratégias,
Políticas e Desafios"
Associação Industrial Portuguesa-GIRE
Centro de Congressos de Lisboa
Congresso/Exposição/ Stand IST
13 de Novembro de 2003
Última Lição do Prof. Arantes e Oliveira IST
Centro de Congressos
Aula
24 de Novembro de 2003
Homenagem aos funcionários aposentados
em 2003 do IST GIRE
Salão Nobre, IST
Cerimónia
3 de Dezembro de 2003
O Desenvolvimento Sustentável e o Sistema
Produtivo
Engº António Guterres, GIRE
Salão Nobre, IST
Seminário/Debate Público
9 de Dezembro de 2003
O Desenvolvimento Sustentável e o Sistema
Produtivo
Engº António Guterres, GIRE
Salão Nobre, IST
Seminário/Debate Público
16 de Dezembro de 2003
O Desenvolvimento Sustentável e o Mar
Engº António Guterres, GIRE
Salão Nobre, IST Seminário/Debate Público
2003 Prémio IBM do IST IST IST
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
22
2.5.1.1.2 Actividades previstas para o GIRE em 2004
Referem-se seguidamente alguns dos eventos a realizar em 2004:
Quadro 18: Eventos 2004
Data Evento Coordenador Local Tipo
13 de Janeiro de 2004
Apresentação do Livro Notas histórico-
pedagógicas sobre o IST, por Alfredo Bensaúde (em colaboração com o GIRE)
IST Centro de Congressos Cerimónia
14 de Janeiro de 2004 A Cimeira de
Joanesburgo - Desafios para o Futuro
Engº António Guterres, GIRE
Centro de Congressos
(Grande Auditório), IST
Conferência
2004 16ª Jobshop: Feira da
Engenharia e Tecnologia do IST
Associação de Estudantes, em
colaboração com o GIRE
IST Feira/Exposição
A realizar em 2004 FORUM ESTUDANTE Feira/Exposição
2.5.1.2 Gabinete de Apoio ao Estudante (GAPE).
O GAPE é uma estrutura de interface entre os estudantes e os Órgãos de Gestão da Escola, em
particular de apoio ao Conselho Directivo.
A criação do GAPE em 1990 assentou principalmente nos seguintes objectivos: ser o órgão de
promoção da relação Escola/Estudante; reforçar a componente social do Conselho Directivo na Escola
relativamente ao Estudante; e apoiar e promover acções de combate ao insucesso escolar.
2.5.1.2.1 Actividades Realizadas pelo GAPE em 2003
No âmbito das suas actividades, o GAPE realiza todos os anos a divulgação da Escola e das suas
Licenciaturas junto dos alunos do Ensino Secundário, particularmente dos que se preparam para
ingressar no Ensino Superior. Esta divulgação inclui, essencialmente, a deslocação a escolas
secundárias, a participação em feiras e exposições específicas, e a organização de visitas de estudo
ao IST por alunos provenientes de escolas de todo o País.
Em 2003, o IST deslocou-se apenas a 3 estabelecimentos de ensino secundário e participou em 3
feiras de formação vocacional, conforme dados a seguir indicados.
Quadro 19: Deslocações a escolas ou feiras no ano de 2003
Mês Dia Escola / Intervenção FEVEREIRO 26 ES Caneças
13 ES Maria Amália Vaz de Carvalho - Lisboa MARÇO
19 a 22 Feira da Formação Vocacional do Distrito de Viseu (Percursos no Secundário) - Viseu
5 ES Eça de Queirós – Lisboa
7 a 10 VIII Fórum das Escolas Secundárias do Concelho de Vila Franca de Xira – V. F. de Xira MAIO
10 e 11 Robótica 2003 – 3º Festival Nacional de Robótica (Lisboa, ex-instalações da FIL)
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
23
Complementarmente, foram ainda organizadas visitas ao campus do IST-Alameda, a pedido de 19
Escolas que contactaram o GAPE, igualmente em colaboração com os Coordenadores de Licenciatura
e Presidentes de Departamento, entre vários outros Professores.
Quadro 20: Visitas ao campus do IST – Alameda no ano de 2003 Mês Dia Escolas
16 ES Cidade Universitária - Lisboa
17 ES Cartaxo
Colégio Imaculada Conceição - Cernache 20 ES Dr. Solano de Abreu - Abrantes 21 ES da Sobreda 29 Escola Profissional do Fundão
JANEIRO
30 ES de Proença-a-Nova 4 Escola Profissional Gustave Eiffel - Entroncamento 7 ES da Sé - Guarda
17 ES Filipa de Vilhena - Porto 18 ES D. Inês de Castro - Alcobaça
19 ES Jácôme Ratton – Tomar EB/S Jean Piaget - Viseu
20 ES Viriato - Viseu
27 ES de Sines
Escola Técnico-Profissional de Pedrógão Grande
FEVEREIRO
28 ES Manuel Teixeira Gomes – Portimão Colégio de Gaia – Vila Nova de Gaia
ABRIL 11 ES Miguel Torga - Queluz
Em 2003, o GAPE esteve ainda envolvido nas acções desenvolvidas no âmbito da divulgação e
captação de escolas para as várias actividades do projecto Engenho e Obra - Engenharia em Portugal
no Século XX. Uma exposição de âmbito nacional, que decorreu de 8 de Janeiro a 2 de Março de
2003, na Coordoaria Nacional, em Lisboa, e um concurso vocacionado para as escolas, foram duas
das vertentes deste projecto de investigação pluridisciplinar, cujo objectivo assentou no levantamento
das concepções e realizações de obras de engenharia, em Portugal, no século XX.
Em finais de Janeiro o calendário de marcações para visitas guiadas com Escolas já registava um total
de mais de 600 grupos de alunos, não tendo sido possível atender aproximadamente 100 pedidos. Foi
registado um total de cerca 70 mil visitantes, incluindo o público em geral.
A fim de se apresentar este projecto a todas as Escolas a nível nacional, o Ministério da Educação
associou-se a esta iniciativa, procedendo ao envio de um pacote informativo contendo materiais de
divulgação, para os professores e facilitando reuniões distritais com as Escolas, para efeitos de
divulgação. Foram realizadas várias reuniões distritais com os conselhos directivos das Escolas,
convocadas por cada uma das 5 Direcções Regionais de Educação, onde foi divulgada a Exposição,
para além de deslocações individuais a diversas escolas também a nível nacional.
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
24
O facto das visitas à exposição terem sido guiadas por alunos da Escola ajudou ainda mais a que o
projecto fosse particularmente associado ao IST, factor este que potenciou a divulgação e captação de
alunos do ensino secundário.
Na exposição esteve também patente um stand do IST, onde foram distribuidos vários materias de
divulgação do IST, nomeadamente informação relativa ao Acesso 2003/04 (o Guia das Licenciaturas,
entre outros).
2.5.1.2.2 Actividades Previstas pelo GAPE para 2004
No âmbito das suas actividades para 2004, o GAPE pretende:
- Dar continuidade à organização de visitas do IST a estabelecimentos de ensino, seleccionados, que
tenham uma forte vertente na área de ensino em C&T, dirigidas a alunos do 9º ao 12º ano.
- Promover e organizar visitas de estudo de escolas secundárias ao IST, p.e. no âmbito da realização
de uma Semana Aberta (assente por ex. na mostra de engenharia, ciência e tecnologia referida a
seguir), incluindo circuitos nos dois campus (Alameda e Taguspark).
- Organizar e apoiar a participação do IST em feiras, exposições e mostras de C&T (dinamizadas
pelos Guias), quando orientadas para estudantes.
- Desenvolver outras acções complementares de Divulgação, nomeadamente disponibilizando via web
visitas virtuais ao IST, vídeos sobre as diferentes áreas de engenharia abrangidas pelos cursos de
Licenciatura, em colaboração com outros serviços do IST, e através da organização regular de uma
mostra de engenharia, ciência e tecnologia no instituto. Esta última poderia ser integrada na Semana
de Ciência e Tecnologia, que decorre anualmente integrando o dia nacional da cultura científica (dia
24 de Novembro), divulgando deste modo a investigação que se faz no IST.
- Promover uma maior participação de Professores do IST em iniciativas como a “Escolas e Cientistas
em Diálogo”, dinamizada pela uArte (http://www.uarte.mct.pt/activ/escolas-cientistas/), a qual poderá
envolver o recurso a videoconferência ou ao portal E-Escola.UTL, ou passar pela organização de
seminários e/ou conferências destinados a Professores do ensino secundário, aumentando a sua
ligação ao IST e sensibilizando-os para a qualidade do ensino que se ministra, os quais poderão, de
forma indirecta, influenciar as escolhas dos seus alunos.
- Apoiar outras acções, cujos destinatários são os estudantes do ensino secundário, à semelhança do
projecto que foi desenvolvido no Verão de 2002: Programa Room & Bicycle (o qual poderá ter
continuidade em 2004 e anos seguintes, com o envolvimento mais directo do GAPE).
- Estabelecer ligações com a rede de Centros Ciência Viva e as Direcções Regionais de Educação
e/ou com Centros de Áreas Educativas (DRE/CAE) no âmbito da ligação à sociedade,
nomeadamente através da apresentação de uma pequena mostra sobre "a Ciência que se faz no
IST", de carácter itinerante, aberta a alunos e professores, e também ao público em geral, em que a
intervenção do IST também envolvesse uma apresentação sobre aspectos relacionados com o
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
25
"Ensino no IST" e "A Ciência no IST" seguida de debate (à semelhança dos dois dias que
decorreram em Maio de 2001 no Pavilhão do Conhecimento) - o circuito poder-se-ia realizar,
alternando com as habituais visitas às escolas.
2.5.1.3 Centro de Congressos dos IST
O Centro de Congressos do IST é um espaço adaptado e equipado para fomentar o diálogo científico e
cultural, através do suporte à realização de congressos, seminários, encontros, reuniões, cursos
especializados, comemorações e pequenos espectáculos, disponibilizando os seus espaços não só às
actividades promovidas dentro do IST mas também a entidades externas.
2.5.1.3.1 Actividades Realizadas em 2003
No âmbito das suas actividades apresenta-se, nos dois quadros seguintes, informação sobre os
principais Congressos, Seminários, Conferências e Encontros realizados no Centro de Congressos em
2003 num total de 204 eventos dos quais 34 de nível Internacional (Quadro 15), excluindo-se do
Quadro 16 reuniões de trabalho e outras actividades de menor relevância.
Quadro 21: Actividades do Centro de Congressos em 2003
Nº de Eventos Nº de participantes
Eventos > 100 participantes
Conferências/ Seminários/
Reuniões Internacionais
Congressos organizados
por Entidades Externas
Congressos Organizados
pelo IST e Entidades Externas
Janeiro 11 835 3 3 - 1 Fevereiro 13 960 3 2 - -
Março 19 2460 7 - - 3 Abril 18 2265 4 1 1 2 Maio 18 1950 6 3 - 2
Junho 11 1080 8 2 1 1 Julho 16 1060 6 8 - 2
Agosto - - - - - - Setembro 24 1825 8 5 1 1 Outubro 45 3940 10 6 - -
Novembro 17 1475 5 2 - - Dezembro 12 1100 4 2 1 2
Total 204 18950 64 34 4 14
Quadro 22: Congressos, Seminários, Conferências e Encontros - 2003
Data Organização Nome Participantes
(dia)
10 e 11/01 Instituto de Sistemas e Robótica EURON General Meeting 200
19-21/02 Departamento de Engenharia de Materiais 2nd aSiNet Workshop on thin silicon 100
26/02 Associação de Estudantes do IST Conferência c/ o Ministro da Ciência e do E. Superior 200
28/02 Departamento de Engenharia Civil Sessão Pública “Política de Reconstrução” 150
10-14/03 Coordenação da Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores X Semana Informática 250
31/03-04/04 Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores III Jornadas de Engenharia Electrotécnica 300
11/04 Centro de Modelização de Reservatórios Petrolíferos Conf. s/ Recursos Naturais e Desenvolvimento Sustentável 300
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
26
07-8/05 Associação de Estudantes do IST 15ª Jobshop: Feira da Engª e Tecnologia do IST 200
14 e 15/05 Núcleo de Estudantes de Território do IST 1º Seminário de Engenharia do Território 200
21/05 Coordenação da Licenciatura em Engenharia Biológica Conferências de Engª Biologica 200
3-6/06 International Association for the Development of Internet Society e-Society 2003 120
23-27/06 Departamento de Matemática Lisbon Conference on Commutative Algebra 120
1-4/07 Instituto de Engenharia Mecânica ECCSM Conference on Advances of Multibody Systems 110
25-26/07 Departamento de Matemática Conferência “Young Researchers Symposium” 120
7-11/09 Departamento de Engenharia Química 5th meeting of EPR 150
19/09 C3p, Centro para a Prevenção da Poluição C3P – NASA Technical Workshop 300
01/10 Coordenação da Licenciatura em Engenharia Biomédica Encontro de Engª Biomédica 300
06-09/10 Secção de Aeroespacial Simpósio Reentrada Planetária 150
4/11 Museu do Departamento de Engenharia Civil “Coordenação Transportes Terrestes 200
4 e 5/12 Associação Portuguesa de Construção Metálica e Mista IV CMM 300
2.5.1.3.2 Actividades Previstas para 2004
No quadro seguinte apresentam-se algumas das actividades, já confirmadas, a realizar no Centro de
Congressos em 2004.
Quadro 23: Congressos, Seminários, Conferências e Encontros - 2004
Data Organização Nome Participantes
(dia)
13/01 IST - Conselho Directivo / Editora IST Press Sessão de apresentação de um livro “Notas Histórico –Pedagógicas sobre o IST por Alfredo Bensaúde” 200
14/01 Gabinete de Informação e Relações com o Exterior Conferência “A Cimeira de Joanesburgo – Desafios para o Futuro” 250
08-12/03 Coordenação da Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores XI Semana Informática 300
23-26/03 International Association for the Development of Internet Society Applied Computing 2004 300
24-26/03 International Association for the Development of Internet Society Web based Communities 2004
29/03-01/04 Instituto de Engenharia de Estruturas Território e Construção Reunião Internacional do Projecto EUROCAE 30
29/03-02/04 Núcleo de Estudantes de Engenharia Electrotécnica e de Computadores Jornadas de Engenharia Electrotécnica 300
15/04 Departamento de Engenharia Civil Conferência. “Um caso de estrutura especiais a ampliação do Aeroporto da Madeira* 250
19-20/04 Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores Reunião Internacional do Projecto FLOW 30
21-23/04 Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores
5th International Workshop on Image Analysis for Multimedia Interactive Services 200
27-29/04 Associação de Estudantes do Instituto Superior Técnico XVI JOBSHOP 300 04-05/07 Instituto de Sistemas e Robótica RoboCup 2004 Symposium 300
18/05 Departamento de Engenharia Química Lição de jubilação do Prof. Fraústo da Silva 300 20/05 Departamento de Engenharia Civil “ A roda do engenho”* 250
21/05 Secção Autónoma de Engenharia Naval Comemoração do aniversário da Licenciatura em Eng. Naval 300
27/05 Departamento de Engenharia Civil “A roda do engenho” 250 17-18/06 Centro de Modelização de Reservatórios Petrolíferos Comemoração do aniversário do Centro 300 04-05/07 Instituto de Sistemas e Robótica RoboCup 2004 Symposium 300 05-07/07 Instituto de Sistemas e Robótica IAV 2004 200 12-14/07 Elsevier /Departamento de Engenharia Mecânica ICEFA 1 200
16/09 Departamento de Engenharia Civil “ A roda do engenho”* 250
20-23/09 Departamento de Engenharia Química – Centro de Engº Biologia e Quimica 9th Chemometrics in Analytical Chemistry Conference 300
30/09 Departamento de Engenharia Civil “ A roda do engenho”* 250 25-29/10 Departamento de Engenharia Física Congresso - 03-05/11 INESC - CAPSI Congresso 600
14-17/12 International Association for the Development of Internet Society mailto:CAC2004@ist.utl.pt Congresso 300
* Conferência no âmbito do ciclo de conferências denominado “A roda do engenho” inseridas no programa dedicado a relatos da melhor prática na Engenharia Civil,
Território e Arquitectura.
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
27
2.5.2 Saídas Profissionais Há já alguns anos que para o IST se tornou evidente a necessidade de dinamizar a relação da Escola
com o Mercado de trabalho, estando estas actividades repartidas por vários serviços existentes no IST
dos quais se destacam os que organizam estágios profissionais e curriculares: a UNIVA - Unidade de
Inserção na Vida Activa, o GE&SP - Gabinete de Estágios e Saídas Profissionais da Associação de
Estudantes do Instituto Superior Técnico, e ainda o Gabinete de Estágios do Departamento de
Engenharia Química.
2.5.2.1 Existência de Gabinetes em 2003 e previsão de início ou extinção em 2004
2.5.2.1.1 UNIVA Alumni do Técnico
A UNIVA - UNidade de Inserção na Vida Activa foi criada em Setembro de 2000 no âmbito do projecto
Alumni, com o apoio do IEFP, e desenvolve as suas actividades no seio do GIRE
(http://alumni.ist.utl.pt/). Esta unidade promove o aprofundamento das relações do IST com o mercado
de trabalho através da gestão dos pedidos de informação por parte de instituições empregadoras. O
objectivo é a construção de uma ponte entre o IST e as instituições empregadoras, que facilite e apoie
a colocação dos seus finalistas no mercado de trabalho, estando as suas actividades divididas em três
áreas distintas: uma de apoio aos alunos, outra de apoio às empresas, e outra de acompanhamento
dos licenciados (observatório do emprego).
Quadro 24: Quadro resumo de algumas actividades da UNIVA
TIPO TOTALº DESCRIÇÃO
Actividades de apoio à inserção no mercado de trabalho 12
8 apresentações de empresa
2 seminários “IT Seminar” e “Business Seminar” promovidos pela P&G
1 Guia de Finalistas
1 Mailing de Divulgação de CV’s
Iniciativas de Contacto com antigos alunos 3
2 Newsletter
1 Mailing
Outras Actividades 2 Jogos de gestão: “E-Strat” e “Gestão Global”
A UNIVA contou em 2003 com cerca de 900 alunos finalistas inscritos, aos quais ainda se podem
acrescentar uma grande percentagem de alunos do 4º ano.
2.5.2.1.2 Gabinetes de Estágios dos Departamentos
Existe um gabinete de Estágios no Departamento de Engenharia Química
(http://dequim.ist.utl.pt/estagios/), que tem como função a definição de estágios industriais e
laboratoriais com a implementação e gestão de uma bolsa de estágios para as Licenciaturas da
responsabilidade deste departamento: Licenciatura em Química (LQ), em Engª Química (LEQ), e em
Engª Biológica (LEB).
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
28
No ano lectivo 2002-2003 este gabinete desenvolveu diferentes actividades que vão desde a
actualização permanente de informação sobre estágios, ao desenvolvimento de protocolos de
cooperação com empresas, sendo de destacar os seguintes dados numéricos:
• Contactos prévios com cerca de 150 empresas/instituições para solicitar a criação de lugares de
Estágio;
• Colocação em Estágios em Empresas e Instituições Portuguesas de 36 alunos de LEQ, 31
alunos de LEB e 14 de LQ e no Estrangeiro de 21 alunos de LEQ, 18 alunos de LEB e 4 de LQ;
• Envolvimento directo de 46 docentes do DEQ e 2 de outros departamentos do IST como
supervisores dos alunos colocados em Estágio;
2.5.2.2 Estágios profissionais
Relativamente aos estágios profissionais no âmbito da UNIVA, não tendo sido possível obter por parte
das empresas a discriminação, por curso, da colocação efectiva dos estagiários, pode referir-se que
em 2003 foram oferecidos 130 estágios em empresas através desta unidade, dos quais 62 com
protocolo, prevendo-se para 2004 um aumento substancial na ordem dos 200 estágios, dos quais 56
através de protocolo.
2.5.2.3 Estágios Curriculares
Apresenta-se no quadro seguinte informação sobre as licenciaturas do IST que incluem no seu plano
curricular estágios, ou cujos Trabalhos Finais de Curso (TFC) são feitos em colaboração com
empresas. Deste modo, pode referir-se que dos 236 estágios/TFC realizados em 2003, 28 foram ao
abrigo de protocolo; já em 2004 prevê-se que os 246 estágios/TFC incluam 19 com protocolo.
Quadro 24: Estágios Curriculares/TFC em colaboração com empresas
Licenciatura Estágios 2003
Previsão Estágios 2004
LEB 50 40
LEQ 63 70
LQ 19 20
LEMG 13 8
LEIC* 2 2
LEGI* 34 51
LEFT* 8 8
LEMat* 21 22
LEEC* 8 3
LEM* 18 22
Total 236 246 * Estágio Curricular no âmbito do Trabalho Final de Curso
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
29
2.5.2.4 Recém-Licenciados e Finalistas com emprego
No âmbito das actividades da UNIVA, foram desenvolvidos vários estudos com vista ao
acompanhamento do percurso profissional dos licenciados do IST, em estreita colaboração com o
Gabinete de Estudos e Planeamento (GEP), dos quais se destacam “o Percurso Sócio Profissional dos
Licenciados do IST” e os inquéritos aos alunos finalistas das várias licenciaturas que de alguma forma
respondem ao pedido de informação sobre o mercado de emprego dos recém-licenciados e finalistas
do IST.
Quadro 25: Metodologia (recém-licenciados e finalistas)
Tipo de inquérito Período Taxas de Resposta
Inquérito aos Recém-Licenciados 1998 a 20021 18,9% (525 em 2776)
Inquérito aos Finalistas Avaliações efectuadas em
2000, 2001 e 2002 33,2% (479 em 1444)
Nos recém-licenciados do IST, a percentagem de diplomados que não conseguiu obter qualquer
emprego é muito reduzida – 4,5%2. Em termos globais, verifica-se que 55,2% dos licenciados do IST já
estão empregados antes de terminar o curso, valor percentual que ascende a 76,5% no caso dos
licenciados que demoraram até um mês após a conclusão do curso, denotando-se que nenhum
licenciado esteve mais do que 12 meses para conseguir emprego.
Quadro 26: Tempo de Espera para o 1º Emprego
Tempo de espera para o 1ºemprego Antes de terminar
o curso Entre 0-1 mês Entre 2-6 meses
Entre 7-12 meses 0 empregos Licenciatura
N % N % N % N % N %
Total (N)
LEC 74 56,9 42 32,3 13 10,0 0 0,0 1 0,8 130 LEMG 1 33,3 1 33,3 1 33,3 0 0,0 0 0,0 3 LEM 48 56,5 14 16,5 19 22,4 1 1,2 3 3,5 85 LEQ 27 38,6 7 10,0 25 35,7 2 2,9 9 12,9 70 LEMat 7 50,0 3 21,4 3 21,4 0 0,0 1 7,1 14 LEFT 7 33,3 6 28,6 4 19,0 1 4,8 3 14,3 21 LEAN 5 71,4 0 0,0 1 14,3 1 14,3 0 0,0 7 LMAC 8 80,0 2 20,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 10 LEIC 18 64,3 7 25,0 1 3,6 0 0,0 2 7,1 28 LEGI 14 73,7 3 15,8 2 10,5 0 0,0 0 0,0 19 LET 9 31,0 7 24,1 12 41,4 1 3,4 0 0,0 29 LEAero 6 50,0 3 25,0 1 8,3 0 0,0 2 16,7 12 LEEC 44 78,6 8 14,3 3 5,4 0 0,0 1 1,8 56 LEA 17 53,1 7 21,9 7 21,9 0 0,0 1 3,1 32 Total 285 55,2 110 21,3 92 17,8 6 1,2 23 4,5 516
1 Lourenço, Mendes (Novembro de 2002), Percurso Sócio Profissional dos Licenciados do IST (1998-2002), GEP, IST. 2 Este valor corresponde ao número de inquiridos, que à data do preenchimento do inquérito, responderam não possuir nenhum emprego.
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
30
No que concerne aos alunos finalistas, verificou-se que cerca de 1/4 dos alunos finalistas (22,4%)
conciliam o estudo com uma actividade profissional, embora o número de alunos com propostas de
emprego seja mais expressivo (33,2% na área de formação e 9,2% noutra área de formação),
conforme apresentado no quadro abaixo.
Quadro 27: Finalistas com propostas de emprego
Finalistas com propostas de emprego
Sim (na área de formação)
Sim (noutra área de
formação)
Sim em ambas Não
Licenciaturas
n % n % n % n % LEM 14 20,9 7 10,4 1 1,5 45 67,2
LEN 7 20,6 2 5,9 0 0,0 25 73,5
LMAC 8 27,6 3 10,3 0 0,0 18 62,1 2000
LEEC 48 37,8 17 13,4 8 6,3 54 42,5
LEMat 2 11,1 2 11,1 - - 14 77,8
LEIC 35 89,7 1 2,6 - - 3 7,7
2001
LEGI 12 48,0 2 8,0 - - 11 44,0
LEC 25 49,0 4 7,8 - - 22 43,1
LEFT 3 18,8 1 6,3 - - 12 75,0
LET 1 3,7 2 7,4 - - 24 88,9 2002
LEAmb 4 8,7 3 6,5 - - 39 84,8
Total 159 33,2 44 9,2 9 1,9 267 55,7
2.5.3 Cooperação
De acordo com as suas competências, o Conselho Científico do IST estabelece acordos e protocolos
quer a nível nacional quer internacional, referindo-se apenas os que foram assinados no ano de 2003 e
2004.
2.5.3.1 Cooperação Nacional
2.5.3.1.1 Acordos e Protocolos
2.5.3.1.1.1 Acordos e Protocolos Celebrados em 2003
Quadro 28: Acordos e Protocolos Celebrados em 2003
Designação dos Acordos/Protocolos Instituições envolvidas
Vigência
Objectivos
Protocolo de Cooperação e Colaboração
IST/DEM/STE AREAL - Agência Regional de Energia e Ambiente do Algarve
Duração: 2 anos
(renovável) Início: 2003
Promover, executar e valorizar iniciativas tendentes a desenvolver
o sistema energético local e reforçar os meios do município no
âmbito do referido sistema.
Acordo Específico de Colaboração
IST FERN - Faculdade de Engª de
Recursos Naturais/Univ. Algarve
Início: 20 Jan 2003
Desenvolver a cooperação nos domínios científicos e
pedagógicos, nas áreas das Engenharias Biológica, Química e
Biomédica.
Protocolo de Cooperação
IST/CESUR - Centro de Sistemas Urbanos e Regionais
Câmara Municipal Santa Maria da Feira
Início: 3 Mar 2003
Cooperação científica e técnica no domínio do urbanismo: realização de estudos aplicados em planos e
projectos.
Protocolo de Colaboração IST
FMV - Faculdade de Medicina Veterinária
Início: 25 Mar 2003
Duração: 5
Criação de uma rede funcional entre os três intervenientes com
vista à identificação e delimitação de áreas de trabalho
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
31
ISA - Instituto Superior de AgronomiaT
anos (renovável)
complementares, no domínio da prestação de serviços à
Comunidade.
Contrato de Parceria IST
LNEC - Laboratório Nacional de Engenharia Civil
Início: 5 Mar 2003
Duração: 3 anos
(renovável)
Nas áreas científicas de interesse comum desenvolver projectos conjuntos de investigação, de
prestação conjunta de serviços e de acções conjuntas de formação
Protocolo IST
Instituto Nacional do Transporte Ferroviário
Início: 5 Jun 2003
Duração: 3 anos
Estimular o desenvolvimento do perfil de Gestão e Produção de
Sistemas de Transportes do Mestrado em Transportes.
Contrato de Parceria IST
Galp Energia
Início: 20 Jun 2003
Duração: 1 ano
(renovável)
Acções de colaboração nas áreas de: investigação aplicada ao sector
energético; desenvolvimento de acções de inovação na fileira da
energia; projectos de on-job training; recrutamento e outros
eventos nas áreas de R.H.
Protocolo IST
FC - Faculdade de Ciências da Universidade do Porto
Início: Jul 2003
Duração: 3 anos
(renovável)
Implementar as relações de intercâmbio entre as duas
entidades por forma a regulamentar a prestação de
serviço por parte dos docentes, no âmbito de Cursos de Licenciatura
e Mestrado.
Protocolo IST/CVRM-Centro de
Geossistemas Sociedade MGCB, Lda
Início: 8 Jul 2003
Duração: 3 anos
(renovável)
Cooperação no âmbito de estudos de impacto ambiental, indústria
extractiva, sondagens, avaliação de recursos geológicos, avaliação
de conformidade de produtos resultantes da actividade extractiva e industrial dita de não metálicos,
monitorização e avaliação ambiental de actividades
extractivas e industriais de minerais não metálicos.
Acordos IST
IA - Instituto do Ambiente Início: 8 Jul
2003
Participação por parte do IST nas acções técnicas e laboratoriais
definidas e fornecer ao Instituto do Ambiente toda a informação necessária à elaboração dos
relatórios
Protocolo de Cooperação
IST/DEEC Qenergia - Sistemas para a
Qualidade e Gestão de Energia, Lda
Início: 15 Jul 2003
Duração: 5 anos
(renovável)
Organização de Cursos de Formação Avançada e Prestação
de Serviços, associados a consultoria e projectos.
Convénio IST
ISEP - Instituto Politécnico do Porto
Início: 17 Jul 2003
Convénio de cooperação nas áreas de Engª Electrotécnica e de Computadores (Mestrado em Engª
Electrotécnica e de Computadores)
Protocolo IST
FC - Faculdade de Ciências da Univ. Lisboa
Início: 18 Ago 2003
Duração: 1 ano
(renovável)
Desenvolvimento de intercâmbio ao nível de programas de Pós-
Graduação em Matemática
Protocolo
IST/CESUR – Centro de Sistemas Urbanos e Regionais DGOTDU - Direcção Geral do Ordenamento do Território e
Desenvolvimento Urbano
Início: 9 Out 2003
Duração: 1 ano
Consultoria externa na área temática de mobilidade e
transportes
Protocolo IST
OGFE - Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento
Início: 26 Nov 2003
Duração: 1 ano
Apoio Técnico e científico no âmbito do desenvolvimento e
aplicação de metodologias e/ou procedimentos práticos de avaliação de qualidade dos materiais e processos de
qualificação de fornecedores
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
32
Refere-se ainda que, a nível da Universidade Técnica de Lisboa, foi implementado um Protocolo entre
as várias Escolas, a partir do ano lectivo 2002/03, que dá a possibilidade aos alunos de frequentarem
um semestre, ou um ano lectivo, noutra Escola . Em 2002/03, dois estudantes da licenciatura em
Engenharia do Ambiente frequentaram disciplinas no Instituto Superior de Agronomia, tendo obtido as
respectivas equivalências às disciplinas do IST.
2.5.3.1.2 Novos Acordos para 2004
Quadro 29: Acordos e Protocolos celebrados em 2004
Designação dos Acordos/Protocolos Instituições
Vigência (data)
Objectivo dos Acordos
Protocolo de Colaboração
INESC Inovação – Instituto de Novas Tecnologias
IST Gabinete de Gestão do
Programa Operacional da Saúde – SAÚDE XXI
Início: 6 Jan 2004 Duração: 3 meses
(renovável)
Assessoria em processos de reengenharia,
reorganização e implementação de novos sistemas de informação
do SAÚDE XXI
Protocolo de Cooperação
IST INSA-Instituto Nacional de Saúde
Dr. Ricardo Jorge LEMES-Laboratório de Ensaios e
Metrologia da Saúde
Início: 2004
Cooperação nos domínios científicos,
tecnológicos e de formação graduada e
pós-graduada da Engenharia
2.5.3.2 Cooperação Internacional
Em 2004 dar-se-á continuidade às acções desenvolvidas nos últimos anos em termos de
internacionalização do IST, rentabilizando a reorganização efectuada nos últimos anos no GIRE. Estas
acções passarão nomeadamente por:
Reforçar a intervenção do IST ao nível de associações de universidades e escolas dos seus domínios
de actuação, como seja a TIME e o CEASER;
Encontrar um enquadramento que permita o reforço das acções ligadas à atribuição de duplos
diplomas, à imagem do que actualmente acontece com os alunos da LEAeroespacial no âmbito da
SuperAero;
Estimular o intercâmbio de alunos de licenciatura através de acordos com universidades de referência
de países não europeus, em moldes idênticos aos praticados no programa Socrates;
Reforçar as ligações com universidades dos países lusófonos e latinoamericanos, ao nível da pós-
graduação. Assim, procurar-se-á estabelecer acordos que permitam pôr em marcha programas de
intercâmbio de alunos de pós–graduação, aproveitando as condições criadas pelo programa ALBAN;
Ainda neste âmbito, deverá ser dado um forte incremento à internacionalização dos cursos de
mestrado nomeadamente através das oportunidades criadas pelo programa Erasmus Mundus.
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
33
2.5.3.2.1 Acordos e Protocolos
Mais uma vez se referem os protocolos/acordos celebrados apenas em 2003 e previstos para 2004, a
nível internacional, no âmbito das actividades do Conselho Científico e do GIRE.
2.5.3.2.1.1 Acordos celebrados em 2003
Quadro 30: Acordos/protocolos celebrados em 2003
Designação dos Acordos/Protocolos País Instituições
Vigência (data)
Objectivo dos Acordos
Protocolo de Cooperação
Brasil
IST
CT-DET -Centro de Tecnologia do
Departamento de Engª dos Transportes
da Univ. do Ceará
Início: 17 Jul 2003
Fomentar o intercâmbio técnico-científico entre o IST e o CT-DET
através da procura dos meios adequados para suportarem acções de intercâmbio geral, com especial
incidência em: intercâmbio de investigadores, de estudantes de pós-graduação, cooperação na
realização de cursos em disciplinas específicas, e simpósios ou reuniões
de investigação
Acordo Itália IST
Politecnico di Torino
Início: 23 Set 2003
Duração: 3 anos(renovável)
Promover o intercâmbio de pessoas, actividades e experiências, nos
campos da educação universitária e da investigação
Convénio de cooperação Brasil
IST UFMG - Universidade
Federal de Minas Gerais
Início: 17 Set 2003
Duração: 4 anos(renovável)
Promover a cooperação académica, científica e tecnológica entre as duas
universidades: projectos de I&D, seminários, intercâmbio de alunos e
docentes, etc. Refere-se ainda que, a nível internacional, o GIRE participa nos seguintes Programas de Intercâmbio:
A IAESTE - (The International Association for the Exchange of Students for Technical
Experience), que é uma organização internacional que se ocupa da realização de estágios para
estudantes do Ensino Superior, essencialmente nas áreas de Engenharia e Ciências, da qual
Portugal faz parte desde há 50 anos.
Na Tabela seguinte distribuem-se os estagiários portugueses colocados em 2003 pela Escola de
origem, sendo os países de destino praticamente os mesmos mencionados na tabela dos estagiários
estrangeiros.
Quadro 31: Estagiários portugueses colocados no estrangeiro - IAESTE
Escola de Origem dos Estágios Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra 2 Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova 1 Faculdade de Ciências e Tecnologia de Lisboa 2 Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto 3 Faculdade de Medicina Veterinária (Universidade Técnica de Lisboa 1 Instituto Superior Técnico 10 ISEL 0 Universidade do Algarve 0 Universidade de Aveiro 1 Universidade da Beira Interior 1 Universidade Lusófona 1 Universidade de Trás os Montes e Alto Douro 0
TOTAL 22
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
34
Nesta tabela resume-se o número de estágios realizados em Portugal em 2003, distribuídos pelo país
de origem.
Quadro 34: Estagiários estrangeiros colocados em Portugal– IAESTE
País 2003 Alemanha 2
Brasil 2 Canada 1
Dinamarca 1 Espanha 1 França 1 Grécia 2
Holanda 1 Japão 1
Macedónia 1 Malta 1
México 1 Polónia 1
Republica Checa 5 Suiça 1
Turquia 1 TOTAL 23
Intercâmbio com o Brasil – no âmbito dos Protocolos entre a UTL/IST e as Universidades
Brasileiras iniciou-se, a nível da licenciatura, um programa de intercâmbio para frequência de um
semestre ou de um ano lectivo. A partir deste ano lectivo verificou-se um aumento substancial na
vinda de estudantes, prevendo-se o mesmo aumento de estudantes portugueses a partir do
próximo ano lectivo.
Quadro 32: Estagiários Enviados/Recebidos – Intercâmbio Brasil
Intercâmbio BRASIL 2003-2004
Enviados Recebidos
2 13
O GIRE participa ainda num programa com o Japão, embora não haja reciprocidade:
Programa VULCANUS - O programa Vulcanus tem como objectivo a realização de estágios em
empresas Japonesas para estudantes da União Europeia.com início em Setembro e terminus em
Agosto do ano seguinte. Os estudantes têm ainda a possibilidade de seguir, durante uma semana,
um seminário sobre a cultura japonesa e quatro meses de curso de língua intensivo de japonês. O
período de estágio numa empresa japonesa vai de 8 a 10 meses. Em 2003 foi aceite um aluno do
IST. Em 2004 foram enviadas 4 candidaturas, prevendo-se a aceitação de pelo menos uma delas.
2.5.3.2.2 Programas Comunitários
O GIRE é ainda responsável por vários programas de intercâmbio a nível Europeu, apresentando-se
de seguida uma listagem do número de universidades estrangeiras com acordos/protocolos com o IST.
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
35
Quadro 33: Universidades com Acordos/Protocolos no âmbito de programas de intercâmbio de alunos/docentes
Países
Programas A
lem
anha
Áus
tria
Bél
gica
Bra
sil
Bul
gária
Chi
le
Din
amar
ca
Equ
ador
Esl
ovén
ia
Esp
anha
Finl
ândi
a
Fran
ça
Gré
cia
Hol
anda
H
ungr
ia
Itália
Nor
uega
P
olón
ia
Rei
no U
nido
Rep
úblic
a C
heca
Rom
énia
R
ussi
a
Sué
cia
Sui
ça
Turq
uia
Tota
l
Sócrates/ Erasmus
20 2 7 3 4 1 18 3 38 8 22 1 8 11 5 4 4 1 160
Athens 1 2 1 9 1 1 1 1 1 18Convénio 5 1 6
Alfa 1 1 Time 6 1 4 1 4 1 7 1 1 4 1 1 2 3 2 1 40
Outros 6
O Programa SOCRATES/ERASMUS, que engloba todos os níveis de ensino e tem como
objectivo principal a melhoria qualitativa e quantitativa da educação/formação, através da
promoção da mobilidade e intercâmbio de Estudantes, prevê a mobilidade de docentes e de
pessoal administrativo.
2.5.3.2.2.1 Mobilidade Estudantil
Em 2002/03 foi a seguinte a mobilidade estudantil no âmbito do Programa SOCRATES/ERASMUS:
Quadro 34: Mobilidade Estudantil 2002/2003– SOCRATES/ERASMUS
País de Destino / Proveniência
Ale
man
ha
Áus
tria
Bél
gica
Din
amar
ca
Esl
ovén
ia
Esp
anha
Fran
ça
Hol
anda
Itália
Nor
uega
Pol
ónia
Rei
no U
nido
Rep
úblic
a C
heca
Rom
énia
Sué
cia To
tal
2 4 2 8 LA
2 1 3 1 2 4 1 8
LEA 3 3 2 1 1 1 5 LEAm
b 2 2 4 LEB 1 1 1 1 1 3 5 1 14
1 2 2 1 1 7 1 5 11 2 1 1 1 22
LEC 1 1 8 2 10 1 4 27 1 2 4 3 1 2 2 15
LEEC 1 1 4 2 12 1 4 1 1 1 28 1 1 2
LEFT 1 1 2 1 1 3 5
LEGI 5 1 6 1 1 6 8
LEIC 2 1 4 2 9 2 2
LEMat 2 2 1 1 3 1 2 1 2 2 13
LEM 1 2 1 7 2 13 1 1
LEMG 1 1 1 3
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
36
1 1 1 3 LEQ
2 4 4 10 LET 1 1 1 3
0 1 1 2
LMAC 1 1
LQ 1 1 1 1 1 1 4
4 3 7 14 1 6 20 18 11 1 3 9 0 0 15 112 Total
3 2 3 4 2 20 8 3 47 1 12 1 8 5 3 122 Legenda:
- Alunos do IST em universidades estrangeiras ; - Alunos de universidades estrangeiras no IST
Para o ano lectivo 2003/04, e caso não se verifiquem desistências por parte dos estudantes
portugueses, ficam colocados 136 alunos do IST. Relativamente às vindas para Portugal, e como
ainda não existe confirmação relativamente ao 2º semestre, são referidos apenas os alunos recebidos
no 1º semestre, prevendo-se, no entanto, um aumento em relação ao ano lectivo anterior.
Quadro 35: Mobilidade Estudantil 2003/2004 – SOCRATES/ERASMUS
País de Destino / Proveniência
Ale
man
ha
Áus
tria
Bél
gica
Bra
sil
Bul
gária
Chi
le
Din
amar
ca
Esl
ovén
ia
Esp
anha
Finl
ândi
a
Fran
ça
Hol
anda
Itália
Nor
uega
Pol
ónia
Rei
no U
nido
Rep
úblic
a C
heca
Rom
énia
Sué
cia
Sui
ça
Tota
l
1 3 9 6 19 LA
9 1 1 1 12 1 1 6 8
LEA 2 2
LEAN 1 1 2 1 2 2 5
2 1 1 1 5 LEAmb
1 1 1 2 2 2 1 8
LEB 1 1 2 6 6 4 1 3 2 2 24
LEC 1 1 1 11 6 1 21 1 5 3 3 1 3 4 2 22
LEEC 3 8 3 1 1 16 1 2 1 1 5
LEFT 1 2 1 1 5 5 1 4 10
LEGI 10 1 11 3 1 4
LEmat 3 3 2 1 2 2 4 1 12 LEM
1 5 2 4 12 1 1
LEMG 2 1 3 1 3 1 3 8 LEIC
1 1 1 1
LEQ 1 7 8 4 1 5
LMAC 1 1
LQ 2 2 1 1
5 0 10 0 1 0 18 0 20 3 8 26 21 1 4 7 0 0 10 2 136 Total
3 2 4 10 0 1 0 1 31 0 3 0 38 5 0 0 3 1 1 1 104 Legenda:
- Alunos do IST em universidades estrangeiras ; - Alunos de universidades estrangeiras no IST
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
37
2.5.3.2.2.1 Mobilidade de Docentes
Em 2002/03 foi a seguinte a mobilidade de docentes no âmbito do Programa SOCRATES/ERASMUS:
Quadro 36: Mobilidade de Docentes – SOCRATES/ERASMUS
Docentes Enviados País de Destino 3 Polónia
1 França
1 Espanha
2.5.3.2.2.3. Mobilidade de Funcionários
Por falta de verba não se tem realizado mobilidade do pessoal administrativo no âmbito do programa
SOCRATES/ERASMUS. O IST recebe, contudo, visitas de colegas de várias Universidades, incluindo
dos países de leste.
O Programa TIME, que é centralizado pela École Centrale de Paris e que criou uma rede da qual
o IST faz parte, tem como objectivo proporcionar aos estudantes Europeus a obtenção de um
Duplo Diploma, ou seja, um diploma passado pela Universidade de Origem e outro passado pela
Universidade de Acolhimento. Para o efeito o Estudante deverá passar os últimos dois anos da
sua licenciatura na Universidade de Acolhimento.
Quadro 37: Mobilidade Estudantil – Programa TIME
PROGRAMA TIME 2002/03-2003/04
Estudantes Enviados País de Destino Estudantes Recebidos País de Origem
4 LEAero França 4 LEAero Itália/França
O Programa ATHENS, tem como objectivo a realização de cursos de especialização intensivos,
duas vezes por ano (Março e Novembro), com a duração de uma semana, e inclui um programa
cultural do país de acolhimento intitulado “European Dimension Activities”. Os Estudantes
deverão ter um nível avançado para poder frequentar os cursos. Para o efeito, foi criada uma
rede, sendo o programa centralizado pelo GEI de Paris (Grandes Écoles de Ingénieurs de Paris)
e da qual fazem parte, para além das Escolas Francesas, mais oito Universidades Europeias,
entre as quais o IST.
Quadro 38: Mobilidade Estudantil – ATHENS
PAÍS 2003
Espanha 2
França 23
Holanda 3
Bélgica 4
TOTAL 32
Nota: alunos enviados e recebidos (LEM, LEMAT e LEC)
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
38
Refira-se ainda que o GIRE irá apresentar uma proposta em 2004, no âmbito do Programa Leonardo
da Vinci, para estágios a realizar em 2005.
2.5.3.2.3 Cooperação com os Países de Expressão Portuguesa
O IST, através do Núcleo de Cooperação, tem prestado um apoio específico aos estudantes oriundos
dos diferentes países de expressão portuguesa durante a sua estadia na Escola.
Dando sequência às acções de cooperação implementadas nos anos anteriores, o IST promoveu
durante o ano de 2003 algumas actividades com vista ao estreitar dos laços entre esta instituição e as
suas congéneres dos Países de Expressão Portuguesa. Apresenta-se de seguida dois quadros sobre
os Projectos de Cooperação implementados em 2003 e os previstos para 2004.
Quadro 39: Projectos de Cooperação - 2003
Projectos em 2003 Nº de Docentes envolvidos
Nº de Alunos envolvidos
PAÍSES DA CPLP Desenvolvimento do Espaço Lusófono de Ensino Superior (no âmbito da AULP) 7 0
ANGOLA Acompanhamento Tutorial dos Bolseiros da empresa angolana TOTAL 11 34 Conclusão das Licenciaturas de Bolseiros da empresa angolana TOTAL 0 3 Acompanhamento Tutorial dos Bolseiros da empresa angolana ANGOLA TELECOM
3 9
Conclusão das Licenciaturas de Bolseiros da empresa angolana ANGOLA TELECOM
0 5
Recrutamento de novos Bolseiros TOTAL 2 16 Frequência de Lics. por Alunos da FEUAN no âmbito de Acordo de Cooperação 0 5 Conclusão das Lics. de Estudantes da FEUAN – Faculdade de Engª da UAN 0 3 Frequência de Mestrados e Doutoramentos de Docentes da UAN – Universidade Agostinho Neto
0 8 (pós-grad.)
Conclusão de Mestrados e Doutoramentos de Docentes da UAN 0 3 (pós-grad.) Acções de Cooperação com a Província de Benguela (via Reitoria da UTL) 3 0 Curso de Especialização em Petróleos ministrado em Luanda 2 0
CABO VERDE Ingresso no IST de Bacharéis de Engª de Telecomunicações do ISECMAR – Instituto de Engenharia e Ciências do Mar
0 1
Formação Pós-Graduada de Docentes do ISECMAR 4 3 (pós-grad.) Frequência de Mestrados por quadros superiores de organismos governamentais 0 4 (pós-grad.) Conclusão do Mestrado de quadros superiores e regresso ao país de origem 0 1 (pós-grad.) Projecto de Vigilância do Vulcão da Ilha do Fogo 6 0
GUINÉ-BISSAU Frequência de Mestrados por quadros superiores de organismos governamentais 0 3 (pós-grad.)
MOÇAMBIQUE Frequência de Doutoramentos de Docentes da FEUEM – Fac. de Engenharia da Universidade Eduardo Mondlane nas áreas de Engª Elect. e Engª Mecânica
0 3 (pós-grad.)
BRASIL CIVIL - Projecto de Investigação de Encostas(em colaboração com Universidade de Mackenzie de S. Paulo)
1 0
CIVIL – Colaboração no Mestrado em Urbanística e Gestão do Território por parte da Pontifícia Univ. Católica de S. Paulo
1 ?
MECÂNICA – Área de Energia 1 1 QUÍMICA – Processos Químicos 2 1
TIMOR EDET – Esquema de Desenvolvimento do Espaço Timorense (via GRETIL – UTL)
1 0
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
39
Quadro 40: Projectos de Cooperação - 2004
Projectos para 2004 Nº de Docentes envolvidos
Nº de Alunos envolvidos
PAÍSES DA CPLP Desenvolvimento do Espaço Lusófono de Ensino Superior (no âmbito da AULP) 7 0
ANGOLA Acompanhamento Tutorial dos Bolseiros da empresa TOTAL 11 41 Acompanhamento Tutorial dos Bolseiros da empresa ANGOLA TELECOM 3 8 Recrutamento de novos Bolseiros TOTAL 2 10 Frequência de Licenciaturas por Alunos da FEUAN no âmbito de Acordo de Cooperação
0 5
Frequência de Mestrados e Doutoramentos por Docentes da UAN 0 8 (pós-grad.) Curso de Especialização em Petróleos ministrado em Luanda 2 0 Acções de Cooperação com a Província de Benguela (via Reitoria da UTL)
CABO VERDE Formação Pós-Graduada de Docentes do ISECMAR 4 3 (pós-grad.) Frequência de Mestrados por quadros superiores de organismos governamentais 0 3 (pós-grad.) Projecto de Vigilância do Vulcão da Ilha do Fogo 3 0
GUINÉ-BISSAU Frequência de Mestrados por quadros superiores de organismos governamentais 0 3 (pós-grad.)
MOÇAMBIQUE Frequência de Doutoramentos de Docentes da FEUEM – Fac. de Engenharia da Universidade Eduardo Mondlane nas áreas de Engª Elect. e Engª Mecânica
0 3 (pós-grad.)
BRASIL ECOmanage – Gestão ambiental de zonas costeiras 3 4 (pós-grad.) MECÂNICA – Área de Energia 1 1 (pos-doc) MATEMÁTICA E APLICAÇÕES 4 4
TIMOR EDET – Esquema de Desenvolv. do Espaço Timorense (via GRETIL – UTL)
2.5.3.2.3.1 Apoio aos estudantes dos PALOP no IST
O número de estudantes de graduação oriundos dos PALOP, inscritos no IST, nos últimos cinco anos
lectivos é indicado na tabela seguinte. Em 2003 verificou-se um ligeiro acréscimo no número de alunos
relativamente ao ano lectivo anterior.
Quadro 41: Alunos de Graduação oriundos dos PALOP inscritos no IST
Angola Cabo Verde Guiné Moçambique S. Tomé
(Regime Geral)
(Acordos de Cooperação) (Regime Geral) (Regime Geral) (Regime
Geral) (Regime Geral) Total
1999/00 89 28 74 14 10 4 219
2000/01 92 19 76 12 13 7 219
2001/02 77 18 79 9 15 5 203
2002/03 82 18 82 10 15 5 212
2003/04 102 6 76 7 19 8 218
2.5.3.2.4 Outros Programas
2.5.3.2.4.1 Nº de projectos/Programas existentes em 2003 e previstos para 2004
Para além dos programas de intercâmbio acima referidos e que se irão manter em 2004, a partir do
próximo ano lectivo 2004/05, o IST vai passar a receber estudantes no âmbito do Programa Alban.
Há ainda a possibilidade de o IST vir a participar no ERASMUS-MUNDUS, integrado numa rede
centralizada por Paris.
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
40
2.5.4 Acções de Auto-Avaliação e Avaliação Externa
No ano de 2002/2003, decorreu a 3ª fase do 2º Ciclo de Avaliação das Licenciaturas, com a entrega,
em Janeiro de 2003, dos Relatórios de Auto-Avaliação de 4 cursos do IST, nomeadamente: Engª Civil,
Engª Física Tecnológica, Engª do Ambiente e Engª do Território.
As visitas das Comissões Externas de Avaliação destas 4 Licenciaturas realizaram-se ainda no
primeiro semestre do ano (Março, Abril e Maio de 2003), tendo o IST recebido os respectivos
Relatórios Finais em Outubro.
As principais conclusões/recomendações expressas nos Relatórios Finais das Comissões Externas de
Avaliação destas Licenciaturas são referidas mais adiante, apresentando-se contudo na tabela que se
segue, um resumo do posicionamento das licenciaturas avaliadas face a alguns indicadores
qualitativos.
Quadro 42: Indicadores Qualitativos da Avaliação das Licenciaturas do IST: 2º Ciclo – 3ª fase
Indicadores LEC LEFT LET LEAmb Organização Institucional Organização Institucional A B
Formulação dos Objectivos do Curso A B A B Admissão de Alunos/Procura A A B A Programa de Estudos A B A B Métodos de Ensino e Avaliação A A A Estruturas de Acompanhamento e Apoio aos Alunos C
Organização e Processo Pedagógico
Sucesso Escolar A Composição/Validade do Corpo Docente A A A
Qualificação do Pessoal Docente Actividades de Investigação Realizadas/Inter-Relação Ensino-
Investigação A A
A A
Pessoal Técnico B Pessoal Técnico e Administrativo Pessoal Administrativo
A
B B
Edifícios B Salas de Aula A Laboratórios A
Instalações e Equipamentos
Bibliotecas
B B B
A Integração no Mercado de Trabalho/Empregabilidade A B A Relações com a
Sociedade Relações Externas A A A A
Residências B Cantinas A Actividades Culturais e Recreativas C
Ambiente Académico
Apoio Social
A
B
A
B Gestão Interna da Qualidade A A
Gestão da Qualidade Relatório de Auto-Avaliação A
A A
Legenda: A-Forte.... .....................................................................D- Fraco A: >4,0 B: 3,25 a 4,0 C: 2,5 a 3,25 D: <2,5
No ano lectivo de 2003/2004, e conforme se pode verificar no quadro que se segue, nenhuma
Licenciatura do IST ficou abrangida pela 4ª fase do 2º Ciclo de Avaliações, aguardando-se a todo o
momento a confirmação da FUP (Fundação das Universidades Portuguesas) sobre as avaliações
inicialmente previstas para o ano lectivo de 2004/2005, nomeadamente das Licenciaturas em Química,
Arquitectura, Engª Biológica, Engª Química e Engª Aeroespacial.
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
41
Quadro 43: Calendarização da Avaliação das Licenciaturas do IST: 2º Ciclo - 2000/01 a 2004/05
Primeira fase
2000/01 Segunda fase
2001/02 Terceira fase
2002/03 Quarta Fase
2003/04 Quinta fase
2004/05 LMAC Jan. '01 Mar. '01 Jun. '01 LEN Jan. '01 Abr. '01 Mai. '01
LEEC Jan. '01 Mar. '01 Jun. '01 LEM Jan. '01 Abr. '01 Mai. '01 LEIC Jan. '02 Abr. '02 Jul. ‘02
LEMat Jan. '02 Mar. '02 Jun. ‘02
LEGI Jan. '02 Abr. '02 Ago. ‘02
LEFT Jan. ‘03 Mar. ‘03 Out. ‘03
LEMG LEC Jan. ‘03 Abr. ‘03 Out. ‘03
LEAmb Jan. ‘03 Abr. ‘03 Out. ‘03 LET Jan. ‘03 Mai. ‘03 Out. ‘03 LQ LEB LEA LA LEQ
Legenda: Entrega do Relatório de Auto-avaliação Visita da Comissão Externa de Avaliação Publicação do Relatório Final
2.5.3.3 Resultados das avaliações das licenciaturas em 2003
Apresenta-se de seguida um resumo das conclusões dos relatórios das Licenciaturas avaliadas no ano
lectivo de 2002/2003 (3ª fase), nomeadamente em termos dos pontos fortes, pontos fracos e
recomendações apontadas pelas Comissões de Avaliação Externa.
2.5.3.3.1 Licenciatura em Engenharia do Ambiente (LEAmb)
No final do Relatório de Avaliação Externa da LEAmb, a comissão restrita considera importante
realçar, numa apreciação global, os pontos fortes e fracos e as oportunidades e ameaças relativas a
esta Licenciatura, apresentando recomendações que considera contributos para melhorar a qualidade
do curso.
Pontos Fortes:
Integração em estabelecimento de ensino com elevada capacidade técnica e científica em
diversas áreas da engenharia.
Conteúdo curricular com uma sólida formação em ciências básicas e em ciências de
engenharia.
Corpo docente com elevado nível de qualificação, constituído na grande maioria por
doutorados.
Nota mínima de acesso elevada e obrigatoriedade de exame de acesso a Matemática.
Totalidade das vagas preenchidas e maioritariamente por candidatos em 1ª opção.
Facilidade de acesso ao mercado de trabalho e satisfação das entidades empregadoras.
Integração em estabelecimento de ensino com boa imagem no ensino superior e no mercado
de trabalho e com um conjunto de facilidades através de diversas unidades de apoio.
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
42
Acreditação da LEAmb pela Ordem dos Engenheiros.
Pontos Fracos:
Falta de identidade da LEAmb, sendo a única licenciatura do IST que não está ancorada em
departamento ou secção autónoma própria.
Falta de espaços próprios para a LEAmb, nomeadamente, salas de estudo, laboratórios de
tecnologias de informação e biblioteca especializada.
Currículo do curso em análise denotando alguma falta de visão global integrada durante os
primeiros anos, com apenas uma cadeira com esse objectivo, População, Recursos e
Ambiente, alguma falta de equilíbrio temático, com maior peso na área dos sistemas de
abastecimento de água e de águas residuais e menor peso na área da gestão ambiental e
insuficiência em algumas áreas, como ciências do solo, indicadores biológicos de poluição,
ecotoxicologia e resíduos sólidos.
Insuficiência curricular na componente laboratorial, especialmente nas disciplinas de ciências
de engenharia e da especialidade.
Poucas disciplinas de opção, não permitindo uma visão mais integrada da licenciatura.
Reduzido número de docentes licenciados em Engenharia do Ambiente e apenas 1 docente
doutorado neste domínio
Fraco espírito de corpo dos docentes relativamente à LEAmb.
Insatisfação de parte do corpo docente relativamente à progressão na carreira e ao estímulo
que o IST lhes proporciona para melhorar os seus desempenhos.
Insuficiente ligação entre o aluno e a profissão e ausência de estágios.
Escassez de meios afectos à LEAmb, em particular financiamento insuficiente nas suas
componentes de investimento e exploração, nomeadamente na componente laboratorial.
Oportunidades:
Aumento da procura de profissionais na área do ambiente, quer em áreas como os recursos
hídricos e os sistemas associados ao ciclo urbano da água, em virtude do aparecimento de
novos requisitos legais, nomeadamente os decorrentes da nova directiva quadro da água, e do
aumento da exploração de novas infra-estruturas de tratamento, quer em áreas associadas
aos sistemas de gestão ambiental.
Aumento da exigência das entidades empregadoras relativamente à admissão dos
profissionais na área do ambiente, em particular dos Engenheiros do Ambiente.
Inserção da licenciatura no IST, aproveitando a capacidade técnica e científica e as
potencialidades desta escola, em particular na área das engenharias.
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
43
Ameaças:
Proliferação de cursos na área do ambiente, em particular da Engenharia do Ambiente.
Excesso de oferta de licenciados na área do Ambiente, em particular de Engenheiros do
Ambiente.
Possível dificuldade de afirmação e autonomia da LEAmb dentro do IST.
Recomendações:
Consolidar e assegurar a identidade da LEAmb, através de uma maior autonomia e de
intervenção na Comissão Coordenadora do Conselho Científico.
Criar espaços próprios para a LEAmb, nomeadamente, salas de estudo, laboratórios de
tecnologias de informação e biblioteca especializada.
Manter o número de vagas em valores considerados razoáveis para manter a qualidade do
ensino na LEAmb e adaptados às necessidades do mercado de trabalho nesta área.
Manter a exigência nos critérios, particularmente na nota mínima de acesso mais elevada do
que o critério geral e a obrigatoriedade de admissão através das provas de ingresso em
Matemática e Física ou Química.
Manter e consolidar a aposta numa formação sólida nas ciências básicas, nas ciências da
engenharia e nas tecnologias de engenharia.
Melhorar a motivação e o estímulo pela licenciatura dos alunos dos primeiros anos, através da
introdução de outra disciplina integradora e de sensibilização do curso (com a mesma filosofia
da disciplina de População, Recursos e Ambiente) ou através de iniciativas e medidas extra-
curriculares com o mesmo objectivo.
Proceder a uma reestruturação curricular que vá no sentido de uma visão mais integradora da
LEAmb, através da introdução ou do aumento da importância no currículo de temas ligados
aos sistemas de gestão ambiental, solos, indicadores biológicos de poluição e ecotoxicologia e
resíduos sólidos. Esta opção deve ser complementar da aposta que vier a ser feita em alguma
especificidade LEAmb.
Reforçar a formação dos alunos nas áreas da Legislação Ambiental e da Sociologia.
Reforçar a componente laboratorial, especialmente nas disciplinas de ciências de engenharia e
da especialidade.
Aumentar o número e a diversidade das disciplinas de opção, distribuídas pelos três últimos
anos, permitindo uma visão mais integrada do curso.
Melhorar a coordenação entre os diversos responsáveis das disciplinas.
Aumentar a ligação da LEAmb e dos alunos com as potenciais entidades empregadoras.
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
44
Melhorar os estímulos ao corpo docente, particularmente no que se refere à progressão na
carreira e à investigação.
Evoluir no sentido da disciplina de Trabalho Final de Curso ser um estágio, em que os alunos
possam aplicar os conhecimentos multidisciplinares adquiridos realizando um trabalho sobre
problemas concretos e reais, numa entidade exterior à escola, sob a supervisão e o
acompanhamento pedagógico e científico dos docentes da escola.
Aumentar o peso e a importância dos licenciados em Engenharia do Ambiente no corpo
docente.
Aumentar a participação de especialistas convidados, especialmente os ligados à actividade
profissional.
Implementar o funcionamento do previsto Conselho Consultivo da LEAmb e incluir na sua
composição personalidades exteriores ao IST e ligadas ao mercado de trabalho nos domínios
de actividade da Engenharia do Ambiente.
Realizar iniciativas e adoptar medidas extra-curriculares para ultrapassar as insuficiências
detectadas pelos licenciados e entidades empregadoras na área da gestão de empresas e
recursos humanos.
Aumentar a participação dos alunos dos últimos anos em trabalhos de investigação.
2.5.3.3.2 Licenciatura em Engenharia Civil (LEC)
Ao longo do Relatório de Avaliação Externa da LEC são emitidos juízos de valor e recomendações,
sintetizados nos pontos fortes e fracos dos aspectos mais relevantes sobre os quais a avaliação incide,
nomeadamente:
Pontos fortes:
Elevada qualidade, detalhe e auto-crítica do relatório de auto-avaliação;
Os objectivos estabelecidos para a LEC e o plano de estudos;
Os objectivos globais da LEC são alcançados e a sólida formação proporcionada pelo curso;
O ambiente reinante na escola e as diversas estruturas académicas em funcionamento;
A elevada qualidade do corpo docente, constituindo um corpo com uma assinalável massa
crítica, um elevado nível de formação académica, boas prestações em termos de actividades
de I&D, de pós-graduação e de ligação ao exterior;
Os alunos admitidos à LEC são dos melhores a nível nacional e na quase totalidade escolhem,
em primeira opção, o curso e a escola;
As relações externas, a nível nacional e internacional;
A gestão interna da qualidade e em geral a organização da licenciatura;
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
45
O prestígio alcançado pelo IST e pela LEC no panorama nacional;
A satisfação dos licenciados com a qualificação adquirida e a sua flexibilidade profissional;
A boa receptividade e integração no mercado de trabalho e a satisfação dos empregadores
com o nível dos licenciados.
Pontos fracos:
A grande pressão em termos populacionais sobre as instalações do IST e em particular sobre
o Pavilhão de Civil, traduzindo-se em algumas insuficiências a nível de salas de aula e de
instalações destinadas a zonas de convívio, estudo e refeições;
As instalações apresentam alguns problemas de funcionalidade;
Alguma deficiência de coordenação entre certas disciplinas do curso;
A dimensão média das turmas é, em geral, elevada; o número de salas de aula afectos à LEC
é insuficiente;
Insuficiência na componente experimental do ensino, em termos de laboratórios, de disciplinas
com componentes laboratoriais e de meios humanos;
A formação curricular em gestão e humanidades ainda não alcança os níveis desejáveis;
Em diversas disciplinas a assiduidade dos discentes às aulas e a participação nas provas de
avaliação é inferior às médias globais com possíveis reflexos nas taxas de aprovação reais;
Existem estrangulamentos na possibilidade de progressão na carreira universitária com
alguma disparidade de situações entre áreas da LEC.
Recomendações:
Em diversas disciplinas têm sido implementadas aulas com características teórico-práticas.
Este sistema, pelos resultados positivos alcançados, deverá ser incrementado pese embora o
esforço docente adicional que exige e as limitações a nível de salas. É necessário continuar a
avaliar e a implementar medidas para melhorar a assiduidade dos alunos e aumentar a taxa de
sucesso escolar.
Deverão ser intensificados os esforços em curso relativos à melhoria da coordenação das
matérias das diferentes disciplinas, à introdução de disciplinas mais técnicas nos primeiros
anos e de mais disciplinas orientadas para a organização e gestão de empresas e à
implementação de trabalhos finais de curso para todos os alunos.
Deverão ser envidados esforços, a nível do IST, para ultrapassar algumas insuficiências da
LEC a nível de salas de aula e de instalações destinadas a zonas de convívio, estudo e
refeições e deverão ser superados alguns problemas de funcionalidade evidenciados pelas
instalações.
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
46
Deverá ser reduzida a dimensão média das turmas. O número de salas de aula afectos à LEC
é insuficiente.
Deverá ser realizado um esforço no sentido de incrementar e valorizar as aulas laboratoriais,
superando as limitações associadas às instalações e ao equipamento laboratorial, ao elevado
número de alunos e ao reduzido número de funcionários.
Deverão ser mais incentivados a consulta bibliográfica, para além dos apontamentos
elaborados pelos docentes, as visitas de estudo e os meios informáticos afectos ao curso.
Deverá ser ponderado um regime mais restritivo de prescrições e precedências.
Deverão continuar a ser mantidos estreitos laços com os licenciados da LEC e com outros
profissionais através de actividades culturais, de formação contínua, de especialização e de
ensino à distância.
A CAE verificou que os órgãos responsáveis da LEC, do DECivil e do IST estão bem cientes
destes problemas e estão a tomar as medidas ao seu alcance para os superar.
2.5.3.3.3 Licenciatura em Engenharia do Território (LET)
Sintetizam-se seguidamente os pontos fortes e fracos dos aspectos mais relevantes sobre os quais a
avaliação da LET incide.
Pontos fortes:
A elevada qualidade, detalhe e auto-crítica do relatório de auto-avaliação;
Os objectivos estabelecidos para a LETerritório e o plano de estudos;
Os objectivos globais da LETerritório são alcançados e a sólida formação de base
proporcionada pelo curso;
Os objectivos do curso estão a ser globalmente atingidos, como testemunham a anterior
avaliação realizada pela FUP, a acreditação pela Ordem dos Engenheiros e o pleno emprego
dos licenciados desde a sua primeira edição;
Trata-se de um curso de ‘banda larga’ em termos do domínio de conhecimentos horizontal e
multidisciplinar;
Verifica-se uma boa articulação entre as matérias de disciplinas avançadas e as disciplinas de
base, tanto em termos de sequência no currículo, como de articulação programática;
A disciplina de Projecto Final de Curso (5º ano) e a realização de trabalhos sobre casos reais,
permitem a síntese e aprofundamento dos conhecimentos especializados adquiridos ao longo
do curso;
É um curso com forte atractividade em temos da Qualidade dos Alunos;
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
47
Os alunos admitidos apresentam médias das notas de seriação bastante satisfatórias;
O ambiente reinante na escola e as diversas estruturas académicas em funcionamento;
Trata-se de um curso muito coeso e solidário (entre os alunos de todos os anos - característica
facilitada pelo número total de alunos nos cinco anos, entre 150 e 180 alunos, e pelo papel
mobilizador desempenhado pelo NET);
O bom funcionamento das estruturas de orientação escolar, de apoio pedagógico e de
aconselhamento psicológico (Mentorado e Núcleo de Apoio Pedagógico);
A razão alunos/turma muito ajustada (em média 25 alunos por turma);
O aumento do peso da componente multimédia e de ferramentas informáticas (SIG) nas
metodologias de ensino e na sua aplicação prática pelos alunos;
A elevada qualidade do corpo docente, constituindo um corpo com um elevado nível de
formação académica, boas prestações em termos de actividades de I&D, de pós-graduação e
de ligação ao exterior;
A autonomia de intervenção dos docentes nos processos e conteúdos de avaliação das
disciplinas;
As relações externas, a nível nacional e internacional;
A participação significativa dos alunos da LETerritório em programas como Erasmus/Sócrates
tem produzido excelentes resultados, tanto na formação académica, como no desenvolvimento
pessoal dos alunos enviados e recebidos;
A gestão interna da qualidade e em geral a organização da licenciatura;
O prestígio alcançado pelo IST e pela LETerritório no panorama nacional;
A satisfação dos licenciados com a qualificação adquirida e a sua flexibilidade profissional;
A boa receptividade e integração no mercado de trabalho e a elevada satisfação dos
empregadores com o nível dos licenciados; com verificação de pleno emprego;
Os empregadores reconhecem a adequação das especificidades de formação proporcionadas
pelo curso para as tarefas que os licenciados vêm desempenhando, bem como a elevada
capacidade de acção numa vertente multidisciplinar e a formação sólida adquirida;
O tempo de espera para obtenção do 1º emprego reduzido (em média 6 meses);
A existência de concursos públicos especificamente dirigidos a Engenheiros do Território para
algumas câmaras municipais da AML.
Pontos fracos:
A grande pressão em termos populacionais sobre as instalações do IST e em particular sobre
o Pavilhão de Civil traduzindo-se em algumas insuficiências a nível de salas de aula e de
instalações destinadas a zonas de convívio, estudo e refeições;
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
48
As instalações apresentam alguns problemas de funcionalidade;
A inexistência de uma sala dedicada, com dimensão e equipamento adequados para a
realização da disciplina de Projecto Final de Curso, existindo apenas um pequeno
compartimento sem condições adequadas;
A formação curricular em economia e desenvolvimento, sociologia, desenho e composição
urbanos e arquitectura da paisagem ainda não atinge os níveis desejáveis, embora a reforma
curricular em estudo procure contemplar melhor estas áreas;
Existem estrangulamentos na possibilidade de progressão na carreira universitária com
alguma disparidade de situações entre áreas da LETerritório;
A falta de conhecimento da existência e características do curso por parte dos candidatos ao
ensino superior, empregadores e sociedade civil que se traduz na fraca atractividade em temos
de procura específica: número reduzido de alunos do 1º ano que escolhe o curso em 1ª opção,
exige que se recorra a meios mais eficientes para dar visibilidade ao curso;
Trata-se de um curso de ‘banda estreita ’ em termos de mercado de trabalho, até agora,
menos amplo e consolidado do que para outros cursos promovidos pelo DECivil;
As carências docentes, sobretudo no segundo semestre, em que os docentes leccionam um
número excessivo de disciplinas e turmas;
A realização de testes durante o período lectivo como elemento perturbador do funcionamento
das aulas, levando a algum absentismo, ainda que temporário;
O tempo de trabalho fora das aulas é considerado um pouco excessivo, sobretudo no 4º ano,
em que é máximo o esforço de elaboração de projecto, repartido por várias disciplinas;
A inexistência de horários ou condições particulares para os trabalhadores estudantes;
A falta de conhecimentos muito específicos da actividade profissional é, na perspectiva dos
empregadores, a principal deficiência dos recém licenciados, designadamente: a falta de
conhecimentos específicos sobre o funcionamento da administração pública e de
conhecimentos abrangentes dos problemas regionais/locais.
Recomendações:
Em diversas disciplinas têm sido implementadas aulas com características teórico-práticas;
este sistema, pelos resultados positivos alcançados, deverá ser incrementado, pese embora o
esforço docente adicional que exige e as limitações a nível de salas;
É necessário continuar a avaliar e a implementar medidas para melhorar a assiduidade dos
alunos e aumentar a taxa de sucesso escolar;
Deverão ser intensificados os esforços em curso quanto à melhoria da coordenação das
matérias dadas nas diferentes disciplinas, à introdução de disciplinas mais técnicas nos
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
49
primeiros anos e de mais disciplinas orientadas para a organização e gestão de empresas e à
implementação de trabalhos finais de curso para todos os alunos;
Deverão ser envidados esforços, a nível do IST, para ultrapassar algumas insuficiências da
LETerritório a nível de salas de aula e de instalações destinadas a zonas de convívio, estudo e
refeições e deverão ser superados alguns problemas de funcionalidade evidenciados pelas
instalações;
Deverão ser mais incentivados a consulta bibliográfica, para além dos apontamentos
elaborados pelos docentes, bem como o número de visitas de estudo e os meios informáticos
afectos ao curso;
Deverá ser ponderado um regime mais restritivo de prescrições e precedências;
Deverão continuar a ser mantidos estreitos laços com os licenciados da LETerritório e com
outros profissionais através de actividades culturais, de formação contínua, de especialização
e de ensino à distância.
2.5.3.3.4 Licenciatura em Engenharia Física Tecnológica (LEFT)
A CAE forneceu um conjunto de considerações que permitiram identificar um conjunto de pontos
fortes, pontos fracos a necessitar de melhorias e recomendações sobre a Licenciatura em Engenharia
Física Tecnológica do IST.
Pontos Fortes:
Excepcional qualidade dos alunos e do corpo docente afecto à licenciatura de Engenharia
Física Tecnológica (LEFT);
Espectro muito alargado de competências adquiridas pelos alunos no curso, claramente
demonstradas na qualidade dos trabalhos de fim de curso desenvolvidos
Solidez da formação científica de base da LEFT, nas suas vertentes teórica e experimental,
um ingrediente essencial a manter na licenciatura; é todavia desejável reforçar essa posição
com novas valências de Engenharia Física, orientadas para a implementação de projectos de
engenharia de complexidade acrescida;
Constata-se com agrado o processo (em curso) de reestruturação da licenciatura e do próprio
Departamento de Física, com a progressiva clarificação de grandes áreas de actividade, de
que a licenciatura beneficiará significativamente.
Reconhece-se o papel anterior da LEFT no último ciclo de expansão do sistema científico-
tecnológico nacional.
Pontos Fracos:
Reforçar a LEFT com novas valências de Engenharia Física, orientadas para a implementação
de projectos de engenharia de complexidade acrescida;
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
50
Organizar a licenciatura nalguns eixos estruturantes tecnológico-científicos, que enquadrarão a
evolução dos alunos na construção articulada das suas competências, dispensando-se a
intervenção de um tutor neste ponto, nos termos em que actualmente se processa. Tais
medidas dissiparão as dúvidas no espírito dos jovens que acorrem à licenciatura, clarificando o
papel desta no contexto das saídas profissionais;
Necessidade de re-contextualizar a licenciatura face aos novos desafios e necessidades de
Portugal, e à inevitabilidade da alteração da estrutura do tecido empresarial, industrial e
tecnológico;
Considera-se que os licenciados da LEFT podem vir a desempenhar um papel muito
importante desde que sejam desenvolvidas nos jovens atitudes de empreendedorismo que
possam servir à criação de novas empresas, à sua participação activa na evolução das
tecnologias existentes e à criação de propriedade intelectual;
Continuar a desenvolver relações estreitas e claramente assumidas entre a LEFT e os centros
de I&D que melhor possam contribuir para o seu enriquecimento tecnológico e criação de
competências avançadas de engenharia, convidando todos os docentes envolvidos a
sensibilizar os estudantes para as aplicações múltiplas das tecnologias com que são
confrontados.
Recomendações:
É imperioso proceder à modernização, re-equipamento e expansão das oficinas de mecânica e
de electrónica de apoio à licenciatura - tanto para formação como para actividades próprias de
projecto de engenharia dos alunos - ou, em alternativa, garantir o acesso dos alunos a oficinas
profissionais existentes no campus do IST;
A atribuição de uma dotação para a criação de uma secção específica de Engenharia Física
na Biblioteca do Departamento de Física, para apoio directo à licenciatura, motivação dos seus
estudantes para as áreas tecnológicas relevantes, e acesso a informação actualizada sobre os
desenvolvimento das tecnologias, produtos e serviços que os estudantes não devem ignorar;
A apresentação sistemática e estruturada dos sectores e mercados naturais de intervenção
desta licenciatura, que abranja todos os estudantes, desde o 1º ano, e que os ajude a
perspectivar o seu futuro;
A necessidade de aumentar as interacções com o tecido empresarial, nos contextos nacional e
internacional, com o empenho directo dos docentes ligados à licenciatura.
2.5.3.4 Outras Actividades a desenvolver
Como parte integrante, e em articulação com os requisitos estabelecidos para as componentes
internas e externas de avaliação periódica dos cursos de Licenciatura, o IST tem promovido
semestralmente a realização de um exercício de avaliação do funcionamento de cada uma das
disciplinas leccionadas, nomeadamente através de um inquérito aos alunos e de um relatório de
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
51
docência da responsabilidade do Conselho Pedagógico. O objectivo central desta avaliação semestral
é a determinação da eficácia do funcionamento de cada disciplina inserida nos programas dos cursos
de licenciatura, através de uma análise das condições do seu funcionamento durante o semestre,
incluindo uma apreciação do desempenho do corpo docente, no sentido de suscitar nos alunos e
docentes uma atitude, participativa/crítica e responsabilizada, e proporcionar a ambas as partes
informações adicionais que facilitem e promovam o reajustamento de conteúdos e métodos de
aprendizagem e de ensino.
A par das actividades de avaliação das licenciaturas, e dos inquéritos anualmente lançados a alunos,
docentes, licenciados e respectivos empregadores3, são desenvolvidos no GEP outros estudos na área
das políticas de ciência e tecnologia, e na gestão, organização e avaliação do ensino superior,
referidos no ponto 3.5.1.
Tal como procedeu relativamente às primeiras experiências de Avaliação das Licenciaturas a nível
nacional, o IST aderiu ao processo de Acreditação das Licenciaturas levado a cabo pela Ordem dos
Engenheiros. Relativamente ao ano de 2003, foram apresentados os pedidos de renovação da
Acreditação, na Ordem dos Engenheiros, de quatro Licenciaturas: LEAmb, LEMat, LEIC, e LEC. Por
outro lado, o IST recebeu a visita dos membros da Ordem, no âmbito dos processos de Acreditação da
LEQ, LEB e LEMat.
Nos próximos anos, conforme indicado na tabela que se segue, a apresentação de candidaturas por
parte do IST decorrerá de acordo com os prazos de validade das acreditações entretanto concedidas,
estando prevista a entrega de vários dossiers em 2004, nomeadamente: LEM, LEA e LEGM. Prevê-se
ainda a entrega de novo Dossier da Instituição, que inclui dados gerais sobre o IST e as sobre as
disciplinas básicas, uma vez que o documento entregue em 1995 na Ordem está desactualizado.
Quadro 44: Calendarização da Acreditação pela Ordem dos Engenheiros dos cursos de Engenharia do IST
Licenciatura Entrega do pedido de Acreditação
Visita da Ordem dos Engenheiros
Data da Acreditação
Validade da Acreditação
Data limite da Acreditação
LEN Junho de 1996 Dezembro de 1998 19 /03/1999 6 anos 19/03/2005 LEMG/LEGM Março de 1997 Dezembro de 1997 18/06/1998 6 anos 18/06/2004
LEA Junho de 1999 Dezembro de 2000 25/01/2001 3 anos 25/01/2004 LEFT Outubro de 1999 Março de 2000 Recusada em 12/07/2000 LET Junho de 2001 Fevereiro de 2002 24/10/2002 3 anos 24/10/2005
LEEC Abril de 2002 Novembro de 2002 29/05/2003 6 anos 29/05/2009 LEM Abril de 2002 Janeiro de 2004 — — — LEQ Maio de 2002 Maio de 2003 23/10/2003 6 anos 23/10/2009 LEB Maio de 2002 Maio de 2003 21/11/2003 6 anos 21/11/2009
LEGI* Julho de 2002 — — — — LEAmb* Março de 2003 — — — — LEMat* Março de 2003 Dezembro de 2003 — — — LEIC* Março de 2003 — — — — LEC* Junho de 2003 — — — —
Nota: (*) Licenciatura acreditada (aguarda decisão do pedido de renovação)
3 “Entidades Empregadoras dos Diplomados do IST - Avaliação de Desempenho”, “Perfil do Aluno Finalista do IST”, “Perfil do Docente do IST”, “Percurso Sócio-Profissional dos Licenciados do IST”
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
52
Em síntese, no final de 2003 as únicas licenciaturas em Engenharia do IST não acreditadas eram a
LEFT (recusada a renovação em Julho de 2000), e as novas licenciaturas: LEGM, LEBiom, LERCI,
LEIC (Taguspark) e LE, que ainda não têm licenciados que se possam inscrever.
Deve ainda referir-se que o IST entregou em Abril de 2002 o processo de candidatura da sua
Licenciatura em Arquitectura, cujo reconhecimento foi homologado em Setembro, com validade de três
anos. Em Outubro de 2003 deu-se início ao processo de Acreditação propriamente dito, aguardando-
se a visita dos membros da Ordem dos Arquitectos em Março/Abril de 2004.
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
53
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
54
33.. ÁÁrreeaass ddee ssuuppoorrttee aaoo ddeesseennvvoollvviimmeennttoo
3.1 Informação, Divulgação e Documentação
1. Com vista ao reforço da imagem do IST, o Gabinete de Informação e Relações Exteriores
promoverá em 2004 a edição do guia institucional e do tríptico do IST, como meios de divulgação
das actividades do IST. No mesmo sentido será feito um investimento em meios alternativos de
divulgação da imagem do IST;
2. A renovação do portal www do IST deverá ser prosseguida no sentido de proporcionar um meio
complementar para a disponibilização de informação das actividades desenvolvidas no IST e das
suas potencialidades em termos de ensino, investigação, prestação de serviços e motivação para
futuros alunos;
3. Dar-se-á continuidade ao reforço da política de edição de textos pedagógicos, através da IST
Press, e de outros conteúdos de ensino, em particular a partir do portal da escola;
4. Manter-se-á uma acção de divulgação dos cursos de licenciatura do IST junto dos candidatos ao
ensino superior;
5. Através de um enquadramento comum, reforçar-se-á a divulgação das acções de pós-graduação e
especialização do IST. Esta divulgação deverá passar pela reedição do guia da pós-graduação do
IST e pela renovação das páginas www relativas aos cursos de mestrado e programas de
doutoramento;
A UNIVA deverá reforçar a sua acção ao nível da inserção profissional e o acompanhamento dos
licenciados no exterior. A sua acção deverá ser alargada de forma a desempenhar um importante
papel na divulgação das potencialidades dos pós-graduados do IST junto das entidades
empregadoras.
3.1.1 Biblioteca do IST (BIST)
De acordo com os Estatutos do IST a Biblioteca é uma unidade de apoio à qual compete a recolha, o
tratamento e a difusão de documentação científica, técnica e pedagógica de Engenharia e das
Ciências afins.
Estima-se em cerca de 10.000 o número de utilizadores potenciais da BIST, estando no momento
registados através do cartão de leitor da Biblioteca cerca de 5000 utilizadores.
A Biblioteca do IST (BIST) é formada por uma rede de catorze bibliotecas, que inclui, para além da
Biblioteca Central, bibliotecas especializadas nas Unidades Académicas, a Biblioteca do Complexo
Interdisciplinar e a Biblioteca do Taguspark.
A constituição da BIST em 2003 apresenta-se da seguinte forma:
• Biblioteca Central (BC);
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
55
• Biblioteca do Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura (BDEC);
• Biblioteca do Dep. de Eng. Electrotécnica e de Computadores (BDEEC);
• Biblioteca do Departamento de Engenharia Mecânica (BDEM);
• Biblioteca do Departamento de Engenharia Química (BDEQ);
• Biblioteca do Departamento de Física (BDF);
• Biblioteca do Departamento de Matemática (BDM);
• Biblioteca do Dep. de Engenharia de Minas e Georrecursos (BDEMG);
• Biblioteca do Departamento de Engenharia de Materiais (BDEMA);
• Biblioteca do Departamento de Engenharia e Gestão (BDEG);
• Biblioteca do Departamento de Engenharia Informática (BDEI);
• Biblioteca do Complexo Interdisciplinar (BCI);
• Biblioteca da Secção Autónoma de Engenharia Naval (SAEN);
• Biblioteca do Taguspark.
Registou-se no decurso de 2003, a efectiva abertura da Biblioteca do Polo do Taguspark ao público,
sendo o seu funcionamento assegurado por um técnico da área de Biblioteca e Documentação. A
Biblioteca do Taguspark mantém um horário das 9.00h às 17.30h todos os dias.
• Recursos Informativos
Quadro 45: Fundos Bibliográficos da BIST - 2003
Monografias Pub.
Periódicas O.E.
Acessos On-Line
P.P.
Bases de dados On-Line CD-ROM
2003 144.686 901 465 13
2002 143.051 987 509 13
2001 141.487 993 400 8
2000 139.996 993 320 8
• Monografias
Relativamente aos fundos bibliográfico, deram entrada durante o ano de 2003, 1.635 monografias.
Este material bibliográfico foi recepcionado na Biblioteca sob a forma de ofertas, doações e aquisições.
• Assinatura de publicações periódicas
Devido a questões de contenção económica foi necessário efectuar-se o cancelamento de 86 títulos de
publicações periódicas para o ano de 2003, tendo-se procedido à renovação de 901 assinaturas de
títulos de revistas.
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
56
• Recursos electrónicos
Mantiveram-se os acessos on-line das seguintes bases de dados subscritas: ABI Inform Global,
MathSciNet, Zentralblattmah. Em suporte CD-ROM foi também renovada a assinatura da base de
dados Iconda.
Na sequência da assinatura feita pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, prolongou-se por todo o ano
de 2003 o acesso às bases de dados associadas à plataforma de informação bibliográfica e
bibliométrica digital “IST Web of Knowledge”.
Através do Web Site da Biblioteca foram também garantidos os acessos aos artigos das publicações
cuja assinatura em papel inclui a versão electrónica.
• Empréstimos inter-bibliotecas
A utilização do serviço de fornecimento de documentos por cópia para o exterior ou empréstimo inter-
bibliotecário tem vindo a ter um aumento significativo.
Os números apresentados não incluem os pedidos de fotocópias de artigos, que se estimam situar na
ordem das várias dezenas.
Quadro 46: Empréstimos inter-bibliotecas
Tipo de Pedidos Nº Pedidos do exterior, respondidos satisfatoriamente (monografias) 57
Pedidos a outras instituições, solicitados pelos nossos utilizadores 40
Quadro 47: Alguns Serviços disponíveis ao utilizador – 2003
Salas
de
Leitura
Nº Postos de
Pesquisa
Consulta
CD-ROMS
Empréstimo
Domiciliário
Cópias
Self-Service
Emprésti-mos
Interbi-bliotecas
BC+BDM+BDEG 2 5 x Informatizado x x
BDEC+BDEMA 2 2 x Informatizado x -
BDEEC 2 4 - Informatizado x -
BDEQ 8 3 x Informatizado x -
BDEM 3 4 - Informatizado x -
BDF 2 2 - Informatizado x -
BDEI 1 1 - Informatizado x -
BDEMG 3 - - - - -
BCI 1 2 - - x -
TAGUSPARK 1 7 - Informatizado - -
• Sistema informático Millenium.
Todas as transações da circulação, foram mantidas através do Sistema informático Libertas, até ao
mês de Dezembro, a partir dessa data entrou-se na fase de transição para o novo sistema Millenium.
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
57
Ocorrendo por essa altura a migração e conversão de todos os dados de utilizadores e os respectivos
empréstimos do antigo para o novo sistema informático Millenium. Prevê-se a utilização efectiva deste
módulo, em todas as bibliotecas que compõem a BIST, a partir do início de 2004.
Este projecto está a decorrer ao nível da Reitoria da UTL e uma vez concretizado irá traduzir-se num
consórcio onde estarão integrados os catálogos automatizados das bibliotecas de várias Escolas da
UTL. De seguida, apresentam-se os dados recolhidos até 20 Dez. de 2003:
• Nº de empréstimos 10.836 • Nº de devoluções 14. 129 • Nº de renovações 14.795 • Nº de reservas 2.965
• Biblioteca Científica Digital (BCD)
O Instituto Superior Técnico, como entidade aderente do projecto Biblioteca Científica Digital, irá a
partir de 2004, ter a possibilidade de aceder via on-line ao texto integral dos artigos publicados em
todas as publicações periódicas, de seis editoras de referência internacional nas principais áreas de
investigação científica e académica, designadamente: Elsevier, Springer, Kluwer, Wiley, IEEE, Sage
(Political Abstracts e Sociological Abstracts).
Estarão disponibilizadas mais de 3500 publicações electrónicas, que abrangem um período temporal
desde 1988 até 2004, sendo este variável conforme as editoras:
Elsevier 1995-2004
IEEE 1988-2004
Wiley 1997-2004
Kluwer 1997-2004
Springer 1997-2004
Sage 1995-2004
3.1.2 GIRE O GIRE é responsável por várias publicações institucionais. Em 2003 foram editadas as seguintes:
1. Guia das Licenciaturas
2. Guia de Finalistas
3. Tríptico sobre o Taguspark
4. Foreign Student Guide
5. Agenda do IST 2003/2004
6. Brochura e cartaz sobre a Licenciatura em Engenharia Física Tecnológica
7. Brochura e cartaz sobre o Mestrado em Matemática Aplicada e Computação
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
58
8. Livro de Proceedings para o IV Congresso de Construção Metálica e Mista com a produção de
um CD
9. No âmbito deste congresso foram ainda editadas as seguintes brochuras: Tríptico sobre o
LERM (Laboratório de Estruturas e Resistência de Materiais); Programa da Conferência e
Convites.
10. Reformulação da imagem do Stand do IST
Para 2004 serão editadas as seguintes:
1. Brochura Institucional em Português (actualização)
2. Brochura Institucional em Inglês (actualização)
3. Tríptico em Português (actualização)
4. Tríptico em Inglês (actualização)
5. Guia da Pós-Graduação
6. Guia do Aluno Externo
7. Agenda do IST 2004/2005
8. Cartazes Promocionais para atribuição do Prémio “Alfredo Bensaúde” de Geologia
9. No âmbito duma campanha promocional do DECivil, serão editados os seguintes materiais:
Tríptico sobre a LECivil; Tríptico sobre as várias licenciaturas da responsabilidade do DECivil;
Tríptico sobre o Ensino de Pós-graduação da responsabilidade do DECivil; Tríptico sobre os Centros
de Investigação; Tríptico sobre os Laboratórios do DECivil.
Para além das edições referidas, o GIRE publicou também vários anúncios nos media. Em 2003 foram
publicados os seguintes:
1. Cursos de Licenciatura do IST (Jornal O Expresso e Revista Fórum Estudante);
2.Curso de Licenciatura em Engenharia de Materiais;
3. Curso de Mestrado em Ciência e Engenharia de Materiais;
4. Doutoramento em Engenharia de Materiais;
5. Pós-graduação em Materiais em Engenharia: Gestão integrada da Qualidade, Ambiente e
Segurança;
6.Curso de Licenciatura em Engenharia Geológica e Mineira;
7. No âmbito do IV Congresso de Construção Metálica e Mista foram publicados quatro
anúncios para divulgação do mesmo.
Para 2004
1. Seminários do IST no Taguspark;
2. Divulgação de Curso de Especialização promovido pelo Instituto de Telecomunicações do
IST;
3. Cursos de Licenciatura do IST (Jornal O Expresso e Revista Fórum Estudante).
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
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3.2 Edição
3.2.1 IST PRESS
Refere-se ainda neste ponto a existência de uma Editora no IST - IST Press - que pretende, através de
publicações de livros, promover o desenvolvimento do ensino da engenharia e da investigação
científica em Portugal, contribuir para a consolidação do prestígio e imagem do IST em termos
nacionais e internacionais e valorizar as competências, saberes e experiências existentes no Instituto
Superior Técnico. A IST Press assume uma vocação universalista e que engloba as artes, as ciências
e tecnologias bem como o impacto de todas elas na sociedade contemporânea.
São consideradas de interesse para publicação obras de apoio ao ensino e à investigação, mas
também textos de divulgação científica e obras que se refiram à situação da Universidade, às suas
relações com a sociedade e às suas perspectivas de desenvolvimento.
A IST Press possui uma rede de distribuição própria que abrange as principais cidades nacionais e que
se estende igualmente a diversos países estrangeiros.
A estrutura da IST Press inclui um Director, um Núcleo de Produção, um sector de distribuição e
divulgação, um coordenador editorial no âmbito das colecções “Ensino da Ciência e da Tecnologia” e
"Apoio ao Ensino" e um Conselho Editorial. A este último cabe a apreciação e avaliação das obras
propostas para publicação.
A “Colecção Ensino da Ciência e da Tecnologia” tem como objectivo pôr à disposição dos estudantes
do ensino superior textos didácticos de elevada qualidade científica e pedagógica, e a baixo custo, nas
áreas da Ciência e da Engenharia.
Em 2003 foi criada a colecção "Apoio ao Ensino", com o objectivo de apoiar o ensino rigoroso de
diversas matérias, alargando a outro tipo de textos o esforço editorial da "Colecção Ensino da Ciência
e da Tecnologia".
A IST Press funciona desde 1997, tendo publicado até à presente data 30 livros , 15 volumes no
âmbito da Colecção Ensino da Ciência e Tecnologia e os restante nas áreas da Educação, Design,
Arquitectura e Urbanismo, Ensaio, Fotografia e Música, entre outras.
Para informações adicionais pode ser consultada a página da editora www.istpress.ist.utl.pt.
A IST Press lançou em 2003 cinco livros, como descrito na Tabela 1.
Quadro 48: Livros editados em 2003 pela IST Press
Autor(es) Título
Manuel Amaral Fortes, Paulo Jorge Ferreira Materiais 2000 (capa mole e capa encadernada)
Jorge Calado Pedras & Rochas - em fotografia
Carlos Sêrro Sistemas Digitais, Fundamentos Algébricos
Departamento de Matemática do IST Exercícios de Análise Matemática I e II
Alfredo Bensaúde Notas Histórico-Pedagógicas sobre o Instituto Superior Técnico
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
60
Ao longo do ano foram promovidas diversas acções de divulgação das publicações da Editora, sendo
de destacar:
1. Participação no stand promocional do IST na Exposição "Engenho e Obra - Engenharia em
Portugal no século XX", que teve lugar na Cordoaria Nacional em Lisboa, de 8 de Janeiro 2 de
Março.
2. Presença na exposição de fotografia "Na Cidade", de Valter Vinagre, organizada pela AEGIST,
que teve lugar no Espaço à p'Arte, Edifício de Pós-Graduação do IST, de 20 de Março a 28 de
Abril, com vista à promoção e venda do catálogo de fotografia Na Cidade, do mesmo autor,
editado pela IST Press em Dezembro de 2002.
3. Sessão de apresentação e lançamento do livro-catálogo Pedras & Rochas - em fotografia, de
Jorge Calado, no Arquivo Municipal de Lisboa, no dia 16 de Abril, com as presenças de Sua
Excelência o Senhor Ministro da Cultura, Dr. Pedro Roseta, da Vereadora da Cultura da
Câmara Municipal de Lisboa, Exma. Senhora Dra. Maria Manuel Pinto Barbosa, do Director
Municipal da Cultura, Exmo. Senhor Dr. José de Monterroso Teixeira e da Secretária-Geral da
Fundação Eugénio de Almeida, Exma. Senhora Dra. Maria do Céu Ramos. A publicação de
Pedras & Rochas - em fotografia acompanhou a exposição que teve lugar no Fórum Eugénio
de Almeida, em Évora, de 10 de Janeiro a 30 de Março de 2003 e no Arquivo Fotográfico
Municipal de Lisboa de 10 de Abril a 24 de Maio de 2003.
4. Sessão de apresentação e lançamento do livro Materiais 2000, de Manuel Amaral Fortes e
Paulo Jorge Ferreira, na Reitoria da Universidade Técnica, no dia 28 de Abril. Esta sessão
contou com a presença de sua Excelência o Magnífico Reitor da Universidade Técnica de
Lisboa, Professor Doutor José Lopes da Silva, tendo a apresentação do livro sido feita pelo
Prof. Ricardo Bayão Horta.
5. Sessão de apresentação e lançamento do livro n.º 13 da "Colecção Ensino da Ciência e da
Tecnologia", Sistemas Digitais - Fundamentos Algébricos, de Carlos Sêrro, no Departamento
de Engenharia Electrónica e de Computadores (DEEC), Torre Norte do Instituto Superior
Técnico, Anfiteatro EA5, em 10 de Julho.
6. Sessão de apresentação e lançamento do primeiro livro da "Colecção Apoio ao Ensino",
Exercícios de Análise Matemática I e II, da autoria do Departamento de Matemática do Instituto
Superior Técnico, na Sala dos Professores do Departamento de Matemática, Edifício de Pós-
Graduação, em 11 de Setembro.
7. Deslocação ao polo do IST no Taguspark com ponto de divulgação e venda dos livros da IST
Press nos meses de Setembro, Outubro e Novembro.
8. Realização de mailling mediante estudo prévio, para distribuição da nova edição actualizada
do Catálogo da IST Press, junto à rede livreira (mediante a especificidade de cada livro) e
instituições de Ensino Superior na área da Engenharia, Ciência e Tecnologia.
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
61
9. Criação de conteúdos de texto e imagem para a página web do IST para divulgação do livro
Notas Histórico-Pedagógicas sobre o Instituto Superior Técnico por Alfredo Bensaúde.
10. Preparação da sessão de apresentação do livro Notas Histórico-Pedagógicas sobre o Instituto
Superior Técnico por Alfredo Bensaúde, no Centro de Congressos do IST, em 13 de janeiro de
2004.
Há que destacar, ainda, o intenso trabalho de preparação/produção de vários títulos, para publicação
em 2004, como descrito no Quadro 49.
Quadro 49: Livros em fase de produção para publicação em 2004
Autor(es) Título Área Alcinda de Sousa Pinheiro
e Teresa de Ataíde Malafaia,
DIÁLOGOS DISCIPLINARES – As ciências e as artes em viragem de milénio ENSAIO
João Pavão Martins, Maria dos Remédios Cravo
PROGRAMAÇÃO EM SCHEME – Introdução à programação utilizando
múltiplos paradigmas
COLECÇÃO Ensino da Ciência e da Tecnologia
Rui Loja Fernandes, Manuel Ricou INTRODUÇÃO À ÁLGEBRA COLECÇÃO Ensino da Ciência e da
Tecnologia
José Pedro Sucena Paiva REDES DE ENERGIA ELÉCTRICA – Uma Análise Sistémica
COLECÇÃO Ensino da Ciência e da Tecnologia
Departamento de Matemática do IST Exercícios de Análise Matemática III e IV COLECÇÃO de Apoio ao Ensino
Duarte Miguel Prazeres e Maria Norberta Pinho Transferência de Massa COLECÇÃO Ensino da Ciência e da
Tecnologia
Carlos J.S. Alves Fundamentos de Análise Numérica (I) COLECÇÃO Ensino da Ciência e da Tecnologia
Maria Paula Gouveia e F. Miguel Dionísio Lógica Computacional COLECÇÃO Ensino da Ciência e da
Tecnologia José Carmo, Amilcar Sernadas, Crsitina Sernadas, F.Miguel
Dionísio e Carlos Caleiro
Introdução à Programação em matemática
- 2ªEdição - COLECÇÃO Ensino da Ciência e da
Tecnologia
Paulo Cadete Ferrão Introdução á Gestão Ambiental
- 2ªEdição - COLECÇÃO Ensino da Ciência e da
Tecnologia
Tim Sluckin “Fluids with Attitude
(tradução portuguesa) COLECÇÃO Divulgação Científica*
Manuel Amaral Fortes, Helena Pereira, Maria
Emília Rosa A CORTIÇA MONOGRAFIAS CIENTÍFICAS
Mira Godinho “CORPO TÉCNICO”
(Título provisório) FOTOGRAFIA
Jorge Calado AS IDADES DA QUÍMICA COLECÇÃO Divulgação Científica*
Após a publicação das obras acima indicadas serão efectuadas as respectivas sessões de
lançamento/apresentação de acordo com a especificidade de cada livro.
Encontra-se em fase de preparação e criação da concepção gráfica uma nova colecção, intitulada
"Divulgação Científica"*, com publicação do 1º volume prevista para o ano de 2004.
Continuar-se-á o alargamento da rede de distribuição, bem como o apoio a diversas Unidades do IST,
na produção de folhetos e guias de divulgação de licenciaturas e mestrados.
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
62
3.3 Actividades Culturais e Associativas A vida de uma Escola fica incompleta sem outras actividades e iniciativas que ajudem a contribuir para
um harmonioso ambiente de trabalho da comunidade IST. Deste modo, serão canalizados apoios,
durante o ano de 2004 para:
1. Actividades de natureza circum-escolar com interesse para o IST, através de subsídios atribuídos
com base em concursos internos;
2. Continuação da melhoria dos serviços médicos e de apoio psicológico do IST, melhorando a
gestão dos meios disponíveis e o aumento das especialidades oferecidas;
3. Apoiar as actividades das diferentes Associações responsáveis pelas actividades circum-escolares
existentes no IST.
Refere-se ainda que as actividades Culturais e Associativas têm expressão dentro de vários serviços
do IST dos quais se destacam: a APIST – Associação do Pessoal do IST, o GAPE – Gabinete de
Apoio ao Estudante e a AEIST – Associação de Estudantes do IST.
3.3.1 – Gabinete de Apoio ao Estudante (GAPE)
O GAPE, de acordo com a sua área de competência, pretende em 2004 continuar a dinamizar áreas
de interesse, que passam pelo: estabelecimento de novos protocolos de colaboração com entidades
como a Culturgest, para além dos já existentes; organização de semanas culturais relativas às áreas
de música, dança, com a colaboração de alunos do IST com conhecimentos nestas áreas; organização
de workshops de desenho e escultura no âmbito das Artes Plásticas; organização de uma exposição
de fotografia, entre outras iniciativas, as quais serão desenvolvidas durante o 2º semestre.
No 1º semestre de 2004/05 será dada continuidade às actividades extra-curriculares, de âmbito cultural
e desportivo como complemento da função de integração dos alunos do primeiro ano (Programa
Mentorado), com o objectivo de fomentar o convívio entre os novos alunos e todos os outros
elementos da Escola, incluindo funcionários docentes e não docentes. No âmbito destas actividades, o
GAPE manteve alguns “Grupos de Interesse” que já existiam, nomeadamente na área do cinema,
desporto, fotografia, teatro, dança e música, e criou novos grupos ligados às áreas de culinária, artes
plásticas e puzzles.
O GAPE manteve o protocolo já estabelecido com a F. C. Gulbenkian, e iniciou protocolos com o
Teatro da Trindade e com a Comuna - Teatro de Pesquisa.
Durante o ano de 2003, pode destacar-se a organização das seguintes actividades:
Jantar Totalment’03 (10 de Outubro);
FutebolMent’03 (13 a 17 de Outubro);
FotopaperMent’03 (30 de Outubro);
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
63
Outdoor ChallengeMent’03 (30 de Novembro);
Jantar FinalMent’03 (11 de Dezembro);
International Café (Todas as quartas-feiras, de 01 de Outubro a 06 de Novembro)
3.4 Apoios ao Estudante
3.4.1 Apoios Directos
Os dados que se referem neste ponto têm a ver com os apoios disponibilizados aos alunos do IST, no
âmbito dos Serviços de Acção Social da UTL (SASUTL).
3.4.1.1 Nº de Bolseiros existentes em 2003 com previsão para 2004.
No ano de 2003 houve 733 bolseiros do IST prevendo-se 800 para o ano de 2004. Convém referir que
o regulamento de atribuição de bolsas foi alterado pelo despacho 240386/2003, de 18 de dezembro de
2003, nomeadamente vem acrescer o limite da capitação que permite a atribuição da bolsa de valor
mínimo (último escalão), artigo nº12. A nova redacção deste artigo virá aumentar o número de
candidatos e sequencialmente o número de bolseiros, pelo que não existem, em histórico, indicadores
que permitam apresentar uma previsão fiável.
3.4.1.2 Nº de Apoios de emergência existentes em 2003 e previstos para 2004.
Houve 3 apoios de emergência atribuídos a alunos do IST em 2003. Dada a natureza do apoio, o
mesmo não é quantificável em termos de previsão para 2004.
3.4.2 Apoios Indirectos
3.4.2.1 Alimentação
3.4.2.1.1 Nº de Refeitórios, snacks e restaurantes existentes, a criar, extinguir em 2004
Relativamente a este ponto apenas se referem os refeitórios e bares que não pertencem aos Serviços
de Acção Social da UTL, e que estão mais direccionados para os alunos do campus do IST da
Alameda e Taguspark.
Refeitório do Pavilhão Civil Campus do IST (Alameda) Capacidade:200 Refeições/Dia:400/500 Opção Dieta:Sim Horário Almoço:12:00 - 15:00 Refeitório do Edifício de Pós-Graduação Campus do IST (Alameda) Capacidade:136 Refeições/Dia:380
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
64
Opção Dieta:Sim Horário Almoço:13:00 - 15:00 Observações:4 pratos opcionais e um de dieta. Refeitório - Taguspark Campus do IST (Taguspark) Capacidade:170 Refeições/Dia:300/320 Horário Almoço:12:00 - 15:00
Bares - Alameda Localização:Pavilhão da AEIST Horários: dias úteis 06:00 - 20:00, Sábados 9:00 às 20:00 Localização:Pavilhão Central (r/c) Horários:07:00 - 20:00 Localização:Pavilhão Central (2º andar) Horários:08:30 - 17:30 Localização:Pavilhão Civil Horários: dias úteis 07:00 - 22:00, Sábados 07:00 - 18:00 Localização:Pavilhão de Mecânica II Horários:08:30 - 17:30 Localização:Torre Norte Horários:07:00 - 20:00 Localização:Torre Sul Horários:07:00 - 20:00 Localização:Pavilhão de Pós- Graduação (piso 0) Horários:08:00 - 18:00 Localização:Pavilhão de Pós- Graduação (piso 01) (Espaço à parte) Horários:07:00 - 20:00 Bares - Taguspark Localização: Polo do Taguspark Horários:07:00 - 19:00
3.4.2.2 Alojamento
3.4.2.2.1 Residências existentes
O IST gere actualmente duas Residências, uma destinada a Estudantes e denominada Residência
Duarte Pacheco situada na Avenida D. João II (Parque Expo) e a Residência da Rua dos Baldaques
para professores convidados e alunos de pós-graduação situada na Rua dos Baldaques, 43, sendo
esta, propriedade da Associação para o Desenvolvimento do Instituto Superior Técnico (ADIST).
3.4.2.2.2 Nº de camas para 2004
A Residência Eng. Duarte Pacheco tem 225 camas das quais, 153 são quartos individuais e as
restantes quartos duplos, todos com casa de banho privativa e partilha de cozinha por piso.
A Residência da Rua dos Baldaques possui doze quartos individuais, 6 duplos e um apartamento T1,
com casas de banho e cozinhas partilhadas por piso.
3.4.2.2.3 Outras actividades a desenvolver em 2004
Está prevista a conclusão da remodelação das cozinhas da Residência Eng. Duarte Pacheco e a
mudança do serviço de internet disponível em todos os quartos para ADSL em 2004.
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
65
3.4.2.3 Serviços Médicos - Centro de Apoio Social do IST (CASIST) O Centro de Apoio Social do IST foi criado em 1994, com o objectivo de promover melhores condições
de vida e de trabalho a todas as pessoas que estudam e trabalham no IST.
O CASIST desenvolve as suas actividades de apoio a alunos, funcionários docentes e não docentes e
outro pessoal com vínculo ao IST através de duas sub-unidades, o Núcleo Médico e o Núcleo de
Aconselhamento Psicológico.
O Núcleo Médico (NM) disponibiliza atendimento de enfermagem e consultas médicas de clínica geral,
procurando dar resposta internamente a situações de urgência menos graves, efectuar tratamentos
regulares por prescrição médica e proporcionar acompanhamento médico em casos que não
necessitem de outras especialidades. Em 2002, com o objectivo de alargar os serviços prestados pelo
NM e proporcionar aos utentes uma maior facilidade de acesso a meios de diagnóstico, foi
implementado um serviço de recolha de amostras para análises clínicas.
O objectivo do Núcleo de Aconselhamento Psicológico (NAP) é promover o bem-estar psicológico da
população do IST, proporcionando aos utentes atendimento especializado e específico nas áreas de
orientação e aconselhamento, em situações de crise, e de terapia, no caso de perturbações
diagnosticadas. Esta terapia pode ser em sessões individuais ou de grupo.
3.4.2.3.1 Especialidades existentes em 2003, e previsíveis para 2004
Especialidades em 2003:
Clinica geral, Psicologia e Enfermagem.
Especialidades previstas para 2004:
Clinica geral, Psicologia e Enfermagem.
Estomatologia
3.4.2.3.2 Previsão do nº de utentes e de consultas para 2004
Clinica geral – 1300 consultas
Apoio psicológico – 1900 consultas
3.5 Planeamento
3.5.1 GEP – Gabinete de Estudos e Planeamento O Gabinete de Estudos e Planeamento do Instituto Superior Técnico, criado em 1993, tem como
objectivo apoiar os órgãos de gestão da Escola, através do desenvolvimento de estudos, pareceres e
projectos inovadores com ênfase na área das políticas de ciência e tecnologia, e na gestão,
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
66
organização e avaliação do ensino superior, bem como através da realização do Relatório Anual de
Actividades e Contas.
Referem-se de seguida alguns dos estudos concluídos em 2003, e previstos para 2004.
3.5.1.1 Estudos/Projectos concluídos em 2003
O Ingresso no IST (realizado anualmente)
Cálculo dos alunos ETI (realizado anualmente)
Sistema de Créditos e Classificações ECTS
Guia ECTS da UTL (actualizado anualmente)
Caracterização global da população escolar do IST (realizado anualmente)
Avaliação e Prospectiva do Mercado de Emprego dos Engenheiros do IST (financiado pela
Fundação Calouste Gulbenkian)
O Insucesso Escolar no IST
Promoção da Avaliação e Formação Pedagógica dos Docentes
Relatório do inquérito de avaliação do programa ROOM & ByCicle
Monitorização e acompanhamento do percurso escolar: Diagnóstico e Prevenção do Insucesso
As Novas Tecnologias de Informação e Comunicação e o Melhoramento da Qualidade da
Docência Universitária
3.5.1.2 Estudos/Projectos a desenvolver em 2004:
Evolução da população discente no IST: Análise Prospectiva de Base Demográfica
O Ingresso no Ensino Superior em Portugal face à produção de Valor Económico e Social na
Universidade: o caso do IST
Percurso Sócio-Profissional dos Licenciados do IST (realizado periodicamente)
O Ingresso no IST: relação entre as notas de ingresso e a nota final de curso
Previsão do Nº Alunos OCES
Avaliação dos Mestrados
Monitorização do percurso académico dos alunos de licenciatura do IST
Inquérito de avaliação da qualidade dos serviços do IST
Estudo do Processo de Mudança de Curso no IST
Estudo sobre a evolução das categorias dos docentes do DEQ
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
67
Estudo sobre o desempenho dos ingressados via “Ensino Recorrente” e alunos oriundos de
escolas estrangeiras
Desempenho dos Alunos do Ensino Secundário/Ensino Superior
Proposta de utilização do “Suplemento ao Diploma”
Prova de Aferição de Física 2003/2004
Impacto das Propinas na Frequência do IST
Procedimentos de Inscrição da Secretaria de Graduação: revisão dos processos de
codificação
3.6 Recursos
Ao nível da reorganização administrativa do IST, em 2004 dar-se-à sequência às acções já desencadeadas em 2003. Assim, os vectores essenciais da política de organização administrativa a prosseguir são os seguintes:
1. Implementação do projecto de modernização das aplicações de gestão de recursos humanos,
materiais e patrimoniais no âmbito do projecto conjunto das universidades de Lisboa, através do
contrato firmado com a Deloitte & Touche;
2. Consolidação do Gabinete de Gestão de Projectos;
3. Implementação de códigos de procedimentos ao nível das diferentes unidades de exploração.
Estes códigos de procedimentos deverão ser definidos pelo Gabinete de Auditoria Interna, o qual
deverá promover acções de auditoria às unidades de exploração;
4. Desenvolvimento das estruturas de apoio e gestão do Taguspark. Com o aumento do número de
alunos, docentes e actividades no campus do Taguspark, torna-se necessário o desenvolvimento
das estruturas de apoio nesse campus. Assim, em 2004 dar-se-á sequência à instalação de
serviços académicos e de recursos humanos e materiais nesse campus;
5. Consolidação da implementação do sistema Fénix, como ferramenta para integração de
informação académica que permita ao IST agilizar procedimentos burocráticos e dispor de um
sistema informático de apoio à gestão e à decisão, à altura das suas necessidades;
6. Melhoria da eficiência da rede informática facilitando o acesso a serviços e a conteúdos, através
de uma rede “wireless” nos dois campi do IST;
7. Reorganização da área de gestão de instalações envolvendo as actividades de gestão e controlo
de obras; manutenção de instalações e equipamentos; e segurança de pessoas e bens.
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
68
3.6.1 Instalações e Infra-estruturas
3.6.1.1 Construções e remodelações previstas para 2004
O Gabinete Coordenador de Obras (GCO) do IST desenvolve a sua actividade nos sectores da
construção de novos edifícios e da manutenção/conservação e reabilitação dos edifícios e instalações
existentes.
Neste âmbito compete ao GCO:
O diagnóstico e estudo de soluções em matéria de edificações e outras estruturas do IST;
A prestação de apoio de natureza técnica à elaboração de candidaturas a financiamentos;
O desenvolvimento de programas preliminares de novas construções e de
remodelação/reabilitação de construções existentes;
O estudo e proposta de obras de conservação, restauro, remodelações ou adaptações de
instalações e a execução dos projectos das obras aprovadas;
O acompanhamento e aprovação de projectos de novos edifícios;
O acompanhamento das construções de novos edifícios;
A fiscalização de obras de conservação, restauro, remodelações ou adaptações de
instalações;
O apetrechamento dos novos edifícios;
A organização de todos os procedimentos dos processos de aquisição de bens, serviços e
empreitadas de obras públicas inerentes aos trabalhos executados pelo serviço até à recepção
dos bens, serviços ou empreitadas.
3.6.1.1.1 Campus Alameda
O IST no campus da Alameda em Lisboa encontra-se completamente construído, sendo neste
momento a preocupação principal, para além das manutenções e reparações necessárias, a
reabilitação e remodelação dos edifícios antigos.
As necessidades mais urgentes de manutenção e remodelação/reabilitação, neste campus, são as que
se listam em seguida.
1. Aumentar o investimento para conservação e recuperação dos edifícios do campus da Alameda;
2. Proceder à recuperação do 3º piso do Pavilhão de Minas permitindo a abertura de um conjunto de
três novas salas de aulas;
3. Concluir a instalação definitiva do DEQ, DF e DM nos edifícios e espaços que lhes foram
atribuídos;
4. Promover a instalação do DEG no Pavilhão Central;
5. Promover a expansão das instalações do DEI no actualmente denominado Pavilhão de Mecânica
III;
6. Concluir a instalação da rede Gigabit no campus da Alameda;
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
69
7. Aumentar o espaço disponível ao nível das Secções de Pessoal Docente e Não Docente.
Quadro 50: Descrição das obras de manutenção, remodelação/reabilitação no campus da Alameda
P. Descrição Valor Pavilhão de Civil
1 Alteração do sistema de AVAC do LTI 30.000
3 Limpeza interior das condutas de AVAC 36.000
6 Substituição de controladores de temperatura 12.000
10 Reparações preventivas das instalações de AVAC 18.400
2 Alterações nos elevadores para cumprimento da nova legislação sobre deficientes 30.500
11 Reparação do piso do estacionamento 35.700
9 Instalação de porta Corta-fogo 5.000
4 Correcção dos envidraçados nas zonas dos passadiços- Infiltrações 6.000
5 Reparação de infiltração de águas em diversos pontos das coberturas 5.000
7 Reparação das I.S. Piso 1 12.000
8 Reparação do esgoto do Bar 1.800
12 Ligação de gás do edifício à rede de gás natural exterior 8.000
Sub-Total 200.400
Torre Norte
3 Limpeza interior das condutas de AVAC 36.000
2 Alteração dos comandos dos anfiteatros 4.000
4 Inversor rede/grupo 15.000
1 Alterações nos elevadores para cumprimento da nova legislação sobre deficientes 9.400
6 Reparações urgentes por desgaste de material - AVAC 10.900
5 Reparação dos danos causados pelas infiltrações 5.000
Sub-Total 80.300
Pavilhão de Pós-Graduação
2 Limpeza interior das condutas de AVAC 24.000
1 Alterações nos elevadores para cumprimento da nova legislação sobre deficientes 9.800
4 Reparações preventivas das instalações de AVAC 7.300
6 Análise e estudo da qualidade ambiental 3.000
5 Sinalização do Edificio e Edificio Ciência 25.000
3 Reparação de infiltrações 6.000
Sub-Total 44.100
Pavilhão Ciência
3 Limpeza interior das condutas de AVAC 24.000
2 Extração de ar da oficina da Física no piso 02 2.000
6 Ventilação da sala de tratamento de esgotos químicos 2.500
1 Alterações nos elevadores para cumprimento da nova legislação sobre deficientes 6.000
8 Reparações urgentes por desgaste de material - AVAC 8.300
5 Reabilitação do piso 5 30.000
4 Consolidação de um painel da fachada 6.000
7 Reparação da cobertura 2.500
Sub-Total 42.800
Pavilhão Central
4 Remodelação de I.S. - 1 prumada 20.000
1 Reparação da platibanda 29.000
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
70
6 Alteração do escoamento de esgotos de ar condicionado 2.000
5 Remodelação das instalações de Ar Condicionado da Contabilidade 8.925
2 Ar Condicionado novo para a Sala de Reuniões 10.235
3 Ar Condicionado novo para o Salão Nobre 34.510
7 Ar Condicionado novo para a Secção Engenharia Naval 4.760
Sub-Total 109.430
Pavilhão Química
4 Remodelação da rede de gás 24.000
5 Reabilitação do Q.E. dos pisos 25.000
6 Construção de espaço para recepção e segurança 6.000
1 Remodelação das I.S 72.000
2 Reabilitação da rede de esgotos do piso 1 15.000
3 Impermeabilização de casa das máquinas, corredores de acesso na cobertura 7.500
Sub-Total 149.500
Mecânica I
1 Reabilitação de corredor de acesso à Torre 3.000
2 Alteração das alimentações eléctricas aos equipamentos de AVAC 4.760
Sub-Total 3.000 Mecânica II
3 Reabilitação do QG, rede eléctrica de BT 50.000
2 Espaço para o Microscópio Electrónico 24.000
1 Reparação de infiltrações (Ant.José de Almeida) . Guarda fogos desligados 5.000
Sub-Total 79.000
Mecânica III
1 Substituição de Caixilharia 69.397
Sub-Total 69.397 Pav. Informática/gestão
1 Reparação de interiores afectados por infiltrações 5.000
Sub-Total 5.000
Complexo Interdisciplinar
2 Reabilitação de zona Laboratorial do piso 6 50.000
1 Alteração dos sistemas de extracção das hottes 6.000
Sub-Total 56.000
AEIST
3 Reparação de infiltrações - cobertura Secção de folhas 50.000
1 Conclusão da ventilação da Piscina 47.500
2 Remodelação dos balneários da piscina (J Loureiro) 17.850
Sub-Total 115.350
Pavilhão de Electridade
2 Reparação de rachas no lab. da câmara anecoica 13.000
1 Reparação de infiltrações 5.000
Sub-Total 13.000
Pavilhão de Minas
1 Reabilitação dos Laboratório piso 4 - Salas de Aula 30.000
3 Reabilitação do Laboratório 8.000
2 Remodelação das I.S 72.000
4 Remodelação do sistema de ventilação de hottes do Laboratório de Planeamento Mineiro 17.850
Sub-Total 127.850
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
71
Pavilhão do Economato
1 Reabilitação de área para o Economato e APIST 36.000
2 Reabilitação do QG e da instalação eléctrica 16.000
Sub-Total 52.000
Pavilhão Jardim Norte
1 Alteração de espaços 5.000
Sub-Total 5.000
Torre Sul
1 Passadiços na Torre Sul 7.200
2 Alteração nos circuitos de iluminação 5.000
Sub-Total 12.200
Campus
1 Reabilitação da Zona dos contentores 5.000
3 Marcação de lugares de estacionamento 5.000
2 Reparação de betuminoso 5.000
Sub-Total 15.000
Total 1.179.327
Os trabalhos de manutenção e remodelação/reabilitação serão executados em função da
disponibilidade de verbas do IST e de financiamentos que venham a ser disponibilizados para o efeito.
A numeração indica a prioridade dentro de cada edifício.
3.6.1.1.2 Campus Taguspark
O projecto de ensino e investigação a consolidar no Taguspark deve caracterizar-se por uma grande abrangência tanto no que respeita a áreas científicas a cobrir como no que respeita a níveis e coerência de actividades a instalar. No entanto, dados os constrangimentos financeiros que dificultam a expansão das instalações deste campus, há que precaver o estrangulamento do mesmo a médio prazo.
É neste enquadramento que se torna premente a expansão das actuais instalações do IST no Taguspark através do início da construção dos blocos D e E, bem como do refeitório. Assim, apesar das baixas dotações inscritas no PIDDAC do IST para 2004, serão concluídos durante este ano as alterações aos projectos dos novos edifícios, prevendo-se poder ainda iniciar em 2004 os trabalhos de fundações e instalações.
Paralelamente, durante o ano de 2004 serão concluídos os trabalhos de instalação do sistema de AVAC nas actuais instalações e dar-se-á início à instalação neste campus de infra-estruturas de desporto e lazer.
Refere-se ainda que está a decorrer a empreitada de construção das Centrais de Frio para os blocos
A, B e C, com financiamento PIDDAC, que dotará os edifícios já construídos, da necessária
climatização.
3.6.2 Recursos Humanos
3.6.2.1 Pessoal Docente
3.6.2.1.1 Agregação
Quadro 51: Nº de agregações realizadas em 2003 e previsão para 2004
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
72
Áreas 2003 Previsão para 2004
Engenharia Civil 1 2 Engenharia Electrotécnica e de Computadores 4 4 Engenharia Informática e de Computadores 0 2 Engenharia Mecânica 1 1 Engenharia Materiais 0 1 Engenharia de Minas 2 1 Engenharia Química 2 1 Física 4 2 Química 2 2
Total 16 16
Nota: O valor previsto para 2004 traduz o número de processos que a partir de Março de 2003 até Março de 2004 deram entrada na Secção de Pós-Graduação. A referência ao mês de Março justifica-se porque, aproximadamente, desde a entrada do processo até à respectiva concessão da Agregação decorrem 8 meses.
3.6.2.1.2 Previsão do Nº de docentes e de docentes ETI por categoria, para 2004
Quadro 52: Docentes por categoria
Docentes por Categorias Nº de Docentes a 31/12/2003
ETI’s em 31/12/2003
Rácio Padrão em Vigor
Previsão do nº de Docentes a
31/12/2004
Previsão ETI’s em
31/12/2004PCA - Professor Catedrático 91 80,0 PCC - Professor Catedrático Convidado 11 4,7 PAS - Professor Associado 194 190,0 PSC - Professor Associado Convidado 8 4,9 PAX - Professor Auxiliar 397 382,0 PXC - Professor Auxiliar Convidado 33 12,2 AST - Assistente 103 99,0 ASC - Assistente Convidado 36 21,2 ASG - Assistente Estagiàrio 16 13,0 MNT - Monitor 39 12,0
TOTAL 928 819,0 884,4 ≅ 929 ≅ 820,0 Fonte /Janeiro 2004 Nota: O valor previsto para 2004, quer do nº de docentes, quer dos ETI’s, contém valores aproximados decorrentes do seguinte – dois Professores (um Catedrático e outro Catedrático Convidado) vão-se jubilar obrigatoriamente (atingiram o tempo limite para o exercício da profissão); por outro lado, o DEEC (uma abertura de concurso a decorrer), o DEC e o DEI vão abrir concursos (no caso do DEC e do DEI sem existir ainda dados concretos sobre o número de vagas), o que implica que, exista um aumento de pelo menos um docente a tempo integral.
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
73
3.6.2.1.3 Docentes em Formação
3.6.2.1.3.1 Nº de Docentes em formação, com indicação das áreas e respectiva duração em 2003 e
previsão para 2004
Quadro 53: Docentes em Formação
Grau Áreas Nº de Docentes em formação em 2003
Previsão do nº de Docentes em formação em 2004
Engenharias e Tecnologia 120 C. Sociais e Humanas 5 C. Exactas e Naturais 30 Não indicado 10
Doutoramento
Sub-Total 165 163 Engenharias e Tecnologia 17 C. Sociais e Humanas 2 C. Exactas e Naturais 1
Mestrado
Sub-Total 20 15 Total 185 178
Fonte: /Janeiro 2004 Nota: Esta informação foi disponibilizada pela Secção de Pessoal Docente, e por conseguinte poderão haver docentes que fizeram formação em 2003, mas o processo não entrou na Secção de Pessoal Docente; a previsão do número de docentes doutorandos e mestrandos tem como base os valores de 2002 e 2003.
3.6.2.1.4 Valorização Profissional
3.6.2.1.4.1 Nº de Participantes em cursos de valorização profissional com indicação dos cursos e do nº
de horas de formação em 2003 e previsão para 2004
Quadro 54: Valorização Profissional
Designação dos Cursos de Valorização Profissional Nº de participantes em 2003
Duração em horas
Previsão do nº de participantes em 2004
Formação de Docentes em E-learning 8 30h Técnicas de Gestão de Tempo e Diminuição do Stress 3 10h
Técnicas de Leitura Rápida 2 20h Técnicas de Voz e Comportamento I 7 30h Técnicas de Voz e Comportamento II 4 30h Técnicas de Voz e Comportamento III 1 21h
Similar a 2003
Fonte: Reitoria da UTL/Janeiro 2004
Nota: prevê-se para 2004 a continuação dos mesmos cursos de valorização profissional.
Quadro 55: Pessoal Investigador
Tipo de contracto Nº de investigadores em 2003 Previsão para 2004 Quadro 6 6
Destacados 19 19 Contratados 20 27
Total 45 52
Nota: o ponto 2.4.4 tem os dados discriminados por centro/unidade de investigação; a previsão para 2004 corresponde ao seguinte quadro – não se prevêem alterações quer no pessoal investigador do quadro quer nos investigadores destacados; por outro lado, face ao crescimento verificado nos últimos 3 anos, prevê-se que o crescimento do número de investigadores contratados se cifre aproximadamente em sete.
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
74
3.6.2.2 Pessoal Não Docente
3.6.2.2.1 Pessoal do Quadro
3.6.2.2.1.1 Nº de Funcionários do quadro por categoria em 2003 com a previsão para 2004
Quadro 56: Pessoal do Quadro
Grupo de pessoal Total (com e sem remuneração) Previsão para 2004 Técnico Superior 81 80
Técnico 27 25
Técnico-Profissional 103 96
Administrativo 135 132
Auxiliar 67 56
Operário Altamente Qualificado 26 25
Operário Qualificado 11 11
Informática 30 30
T o t a l G l o b a l 480 455
Nota: a previsão para 2004 aponta para a redução do número de funcionários do quadro. Esta situação decorre de um grupo significativo de profissionais do quadro em idade de reforma – 27 (36 anos de IST e 60 anos de idade), embora se preveja a entrada de dois administrativos.
3.6.2.2.1.2 Formação profissional a realizar em 2004 (áreas, horas de formação, tipo de formação, por
categoria, etc)
Quadro 57: Formação do Pessoal do Quadro em 2003
Áreas de Formação Nº de participantes em 2003
Duração em horas
Formação Externa/Interna
Tecnologias Informação e Comunicação 98 * 178 Interna
Relações Públicas e de Comunicação 35 ** 39 Interna
* 57 formandos internos/ 41 formandos externos ** 21 formandos internos/14 formandos externos
Quadro 58: Formação do Pessoal do Quadro - Previsão para 2004
Áreas de Formação Previsão do nº de participantes em 2004
Formação Externa/Interna
Tecnologias Informação e Comunicação 96 Interna
Relações Públicas e de Comunicação 20 Interna
Tecnicas de Laboratório 16 Interna Contabilidade 36 Interna
Higiéne e Segurança no Trabalho 20 Interna
Arquivo e Bibliotecas 32 Interna Direito 16 Interna
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
75
3.6.2.2.2 Pessoal Além Quadro ( Mesmo que a entidade contratante não seja formalmente a U.O)
3.6.2.2.2.1 Nº de colaboradores além quadro por categoria e por tipo de situação contratual. em 2003
com a previsão para 2004
Quadro 59: Pessoal Além Quadro
Nº de Funcionários em 2003
Grupo Categoria Tipo de Vínculo Entidade Contratante Nº
Previsão do Nº de Funcionários para 2004
Técnico Tecn. Espec. Princ. Destacamento RUTL 2 Total do grupo 2
Administrativo Assist.admn.esp. Destacamento RUTL 6 Administrativo Assist.adm.principal Destacamento RUTL 5 Administrativo Assist.admin. Contrato a termo certo IST 5
Total do grupo 16 Auxiliar Aux. Administrativo Contrato a termo certo IST 11 Auxiliar Auxiliar tecnico Destacamento RUTL 2
Total do grupo 13 Operário Operario Contrato a termo certo IST 2 Operário Montador electric. Contrato a termo certo IST 1
Total do grupo 3 Técnico superior Assessor principal Destacamento RUTL 1 Técnico superior Assessor Destacamento RUTL 1 Técnico superior Tecn.sup.principal Destacamento RUTL 2 Técnico superior Tecn.sup. 2a classe Contrato a termo certo IST 4
Técnico superior Tecn.sup. 2a classe Requisição MIN.TRAB.E SOL 1
Técnico superior Tecn.sup. 2a classe Destacamento RUTL 1 Total do grupo 10
Técnico profissional Tecn.prof.esp.princ. Destacamento RUTL 8
Técnico profissional Tecn.prof.principal Destacamento RUTL 2
Técnico profissional Tecn.prof.1classe Destacamento RUTL 6
Técnico profissional Tecn.prof.2classe Contrato a termo certo IST 2
Total do grupo 18 Informático Espec.inform.grau 2 Destacamento RUTL 1 Informático Tec.inform.grau 1 Destacamento RUTL 1
Total do grupo 2 Total pessoal além quadro 64
Nota: não se prevêem modificações no número de pessoas provenientes da reitoria da UTL e requisitados. Por outro lado, o número de contratados vai aumentar muito significativamente, dado que as pessoas vinculadas à ADIST vão passar a contrato a termo certo (segundo medida a implementar pelo CD), e esse número em 2003 era de 89.
Previsão do Pessoal
Além Quadro:
Contratado a Termo Certo – 114
Destacados da Reitoria –
38
Requisição Externa – 1
Legenda: RUTL – Reitoria da UTL; IST – Instituto Superior Técnico; MINTRAB.ESOL – Ministério do Trabalho e da Solidariedade
Quadro 60: Formação do Pessoal além Quadro
Áreas de Formação Nº de participantes em 2003
Duração em horas
Formação Externa/Interna
Previsão do nº de participantes em 2004
Tecnologias Informação e Comunicação 7 155 Interna
Relações Públicas e de Comunicação 2 39 Interna
Previsão incluída no ponto do Pessoal do
Quadro
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
76
3.6.3 Recursos Financeiros
Quadro 61: Receita do Orçamento Privativo do IST para 2004
Clas. Econ. Designação da receita Valor
ORIGEM APLICAÇÃO O.E. Transferências correntes Administração Central
06.03.01A Estado/MCES (Lei nº 107-B de 31/12/2003) 48 620 174
06.03.01A Estado/MCES (compensação financeira pela formação
pós-graduada de docentes do Ensino Superior) 2 221 673 50 841 847 INVESTIMENTO DO PLANO Transferências correntes Administração Central
06.03.01A Estado/MCES 120 000 Transferências de capital Administração Central
10.03.01A Estado/MCES 650 000 770 000 ORIGEM APLICAÇÃO OUTRAS RECEITAS Taxas, multas e outras penalidades
04.01.22 Propinas 7 926 80004.01.99 Taxas diversas 567 900
Rendimentos de propriedade 05.02.01 Bancos e outras Inst. Financeiras 275 521
Transferências correntes Sociedades e quase soc.n/financeiras
06.01.02 Privadas 1 272 900 Sociedades financeiras
06.02.01 Bancos e outras Inst. Financeiras 500 000 Administração Central Estado
06.03.01A Direcção Geral Ambiente 35 00006.03.01L Ministério Defesa 66 834
Serviços Autónomos 06.03.07A Fundação p/Ciência e Tecnologia 7 679 97006.03.07B Reitoria - UTL 500 00006.03.07C Universidade Aveiro 15 75106.03.07F IAPMEI 474 55106.03.07G Instituto Nac. Prop. Industrial 92 774
Administração Local 06.05.01B Municípios 15 000
Resto do Mundo 06.09.01 União Europeia-Instituições 2 976 91206.09.04 União Europeia-Paises membros 2 593 85006.09.05 Paises terceiros e organizações internacionais 200 000
Venda de bens e serviços correntes Venda de Bens
07.01.02 Livros e documentação técnica 75 00007.01.03 Publicações e impressos 25 000
Serviços 07.02.01 Aluguer de espaços e equipamentos 125 00007.02.02 Estudos,pareceres,projectos e consultadoria 8 457 32607.02.03 Vistorias e ensaios 249 00007.02.04 Serviços de laboratório 898 00007.02.99 Outros 75 000
Transferências de capital Segurança Social
10.06.03 Financiamento comunitário em proj.co-financiados 731 624
16.01.01 Saldo de Gerência anterior 10 474 113 46 303 826 Total de receita ......... 97 915 673
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
77
Quadro 62: Despesa do Orçamento Privativo do IST para 2004
Class.Econ. Designação da despesa Valor
ORIGEM E APLICAÇÃO O.E.
01.00.00 Despesas com o pessoal 01.01.00 Remunerações certas e permanentes 38 679 14601.01.10 Gratificaçoes 176 78001.01.13 Subsidio de refeição 1 082 69901.01.14 Subsidio de férias e de Natal 6 446 525
01.02.00 Abonos variáveis ou eventuais 01.02.02 Horas extraordinárias 45 00001.02.04 Ajudas de custo 15 00001.02.14 Outros abonos em numerário ou espécie 36 253
01.03.00 Segurança Social 01.03.01 Encargos com a saúde 3 206 67301.03.04 Outras prestações familiares 183 97101.03.05 Contribuições para a Segurança Social 36 41701.03.06 Acidentes em serviço e doenças profissionais 5 000
02.00.00 Aquisiçao de bens e serviços 02.02.00 Aquisição de serviços 02.02.01 Encargos das instalações 928 383
50 841 847 INVESTIMENTO DO PLANO
02.00.00 Aquisiçao de bens e serviços 02.02.00 Aquisição de Serviços 02.02.14 Estudos,pareceres,projectos e consultadoria 120 000
Aquisição de bens de capital
07.01.00 Investimentos 07.01.03 Edificios 650 000
770 000 A transportar................................... 51 611 847
PLANO DE ACTIVIDADES DO IST 2004
78
Quadro 63: Despesa do Orçamento Privativo do IST para 2004 (cont.)
Class.Econ. Designação da despesa Valor
Transporte................ 51 611 847 ORIGEM APLICAÇÃO OUTRAS RECEITAS
01.00.00 Despesas com o pessoal 01.01.06 Pessoal contratado a termo 997 26401.01.07 Pessoal em regime tarefa ou avença 289 08701.01.13 Subsidio de refeição 44 69301.02.04 Ajudas de custo 1 378 23101.02.14 Outros abonos em numerário ou espécie 3 171 40601.03.05 Contribuições para a Segurança Social 200 72302.00.00 Aquisiçao de bens e serviços 02.01.00 Aquisição de bens 02.01.01 Matérias primas e subsidiárias 584 98202.01.02 Combustiveis e lubrificantes 22 25402.01.04 Limpeza e Higiene 12 50002.01.08 Material de escritorio 619 15802.01.17 Ferramentas e utensilios 470 84902.01.18 Livros e documentação técnica 318 89002.01.20 Material de educação, cultura e recreio 1 877 54502.01.21 Outros bens 155 55802.02.00 Aquisição de serviços 02.02.01 Encargos das instalações 482 40002.02.02 Limpeza e Higiene 1 376 00002.02.03 Conservação de bens 1 270 50502.02.08 Locação de outros bens 334 77102.02.09 Comunicações 699 63202.02.10 Transportes 1 595 54302.02.11 Representação dos serviços 1 00002.02.12 Seguros 80 57702.02.13 Deslocações e estadas 1 066 53902.02.14 Estudos, pareceres, projectos e consultadoria 1 901 25502.02.15 Formação 394 74202.02.16 Seminários, exposições e similares 318 36702.02.17 Publicidade 215 53302.02.18 Vigilância e segurança 666 66702.02.19 Assistência técnica 254 58902.02.20 Outros trabalhos especializados 1 032 33802.02.25 Outros serviços 2 790 78804.00.00 Transferências correntes 04.01.02 Entidades Privadas 378 005
Serviços Autonomos 04.03.05A Universidade Aveiro 2 87504.03.05A Universidade Açores 528 29204.03.05A Faculdade Ciências da Universidade de Lisboa 64 84404.03.05A Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa - LEBiom 94 50004.07.00 Instituições s/fins lucrativos 142 89104.08.00 Familias 04.08.02 Outras (bolsas) 6 284 24704.09.00 Resto do mundo 04.09.02 União Europeia-Paises membros 125 80004.09.03 Paises terceiros e organizações internacionais 1 026 79406.00.00 Outras despesas correntes 06.02.02 Activos incorporeos 61 50006.02.03 Outras 402 38107.00.00 Aquisição de bens de capital 07.01.04 Construções diversas 1 787 76207.01.07 Equipamento de informatica 2 440 74007.01.08 Software informatico 341 55007.01.09 Equipamento administrativo 791 15807.01.10 Equipamento básico 6 837 60107.01.11 Ferramentas e utensilios 368 501
46 303 826 Total despesas .................. 97 915 673
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