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Internacionalização da Produção e Investimento Externo Direto
(IED)
Determinantes do IED: Enfoques
• Teoria clássica dos fluxos internacionais de capitais• Processo de formação de ativos externos• Princípio do acelerador• Restrições ao movimento internacional de fatores
de produção• Barreiras ao comércio internacional de bens e
serviços • Imperfeições de mercado
IED: Determinantes
• 1) Teoria clássica dos fluxos internacionais de capitais: IED = f (taxa marginal de retorno) Obs.: não haveria diferença entre IED e IEP
• 2) Processo de formação de ativos externos: IED = f (acumulação, autofinanciamento) Obs.: não explica o investimento inicial
IED: Determinantes (cont.)
• Princípio do acelerador e modelo de ajuste do estoque de capital: IED = f ( Vendas)Obs.: não explica porque existem filiais
• Restrições ao movimento internacional de fatores de produção: recursos naturais (petróleo, bauxita, etc) trabalho - diferenciais de custo
IED: Determinantes (cont.)
• Barreiras ao comércio: medidas tarifárias e não-tarifárias substituição de importações via IED
• Imperfeições de mercado: vantagem tecnológica e concorrência monopolística
Obs.: não explica escolha da forma (IED vs. exportação)
Internacionalização da produção:Formas
• Comércio (exportação)
• Investimento externo direto (filial, subsidiária ou joint venture)
• Relação contratual
INTERNACIONALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO: INDICADORES, 1986-97
Item Valor corrente(US$ bilhão)
Taxa de crescimento médioanual (%)
1997 1986-1990 1991-97
Investimento externo direto 400 23.6 17.1Royalties e taxas 61 21.9 12.2Exportação de bens eserviços não-fatores
6432 14.6 7.2
Memorando
PIB mundial 30551 12.1 4.9Formação bruta de capital fixo 5393 12.5 2.5
Fusões e aquisiçõestransfronteiriças
236 21.0 30.0
Ativo total das filiaisestrangeiras
12606 18.3 20.9
Valor bruto da produção defiliais estrangeiras
2100 16.6 6.6
Vendas das filiais estrangeiras 9500 16.3 11.4Estoque de investimentoexterno direto
3456 18.2 10.5
Internacionalização da produção: Condição necessária
Posse de vantagem específica à propriedade
Vantagem específica à propriedade
• Tecnologia (produção e consumo)
• Capacidade gerencial
• Capacidade organizacional
• Capacidade mercadológica
• Capital
Internacionalização da produção: Modalidades
•Internalização (não-residente faz) : exportação ou IED
•Externalização (não-residente faz o residente fazer) : relação contratual
Internacionalização da produção
Internalização versus Externalização
Benefício Custo
Cmg
Bmg
I1 I* I2Internalização
[ Internalização ] [ Externalização ]
Paraguai Venezuela Brasil Argentina Uruguai
Internacionalização da produção
Internalização versus Externalização
Benefício Custo
Cmg
Bmg
I1 I* I2Internalização
[ Internalização ] [ Externalização ]
Paraguai Venezuela Brasil Argentina Uruguai
Internalização: IED versus Exportação
Fatores locacionais específicos
• Crescimento e tamanho do mercado
• Estabilidade política e clima de investimento
• Estabilização macroeconômica
• Sistema de comunicações e transportes
• Diversidade e qualidade da mão-de-obra
Empresa transnacional (ET) como o principal agente do IED
ET: empresa de grande porte, com investimento direto em pelo menos dois países, e que controla expressivos ativos específicos de sua propriedade
Estratégia Global das Empresas Transnacionais
• Redução de risco
• Encurtamento do horizonte de investimento
• Racionalização da produção e redução de custos
• Restruturação via fusões e aquisições
• Expansão dos acordos de cooperação (acesso a mercado e novas tecnologias)
• Aumento da relação K/L
Determinantes da Internacionalização da Produção:
Visão Abrangente
Outroselementossistêmicos
Fatoresespecíficos àpropriedade
Internacionalizaçãoda produção
Fatoreslocacionaisespecíficos
Destruiçãocriadora
Concentração ecentralização
do capital
Estratégiasempresariais
IED no Brasil: Resultados dos 1990s
• aceleração da internacionalização da produção
• desnacionalização extraordinária da economia brasileira
• aumento significativo do passivo externo
• vulnerabilidade externa na dimensão produtiva-real
IED no Brasil
• Historicamente um elevado grau de abertura na esfera produtiva-real
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO INVESTIMENTO INTERNACIONAL DA GRÃ-BRETANHA, 1913
País Percentagem*
Estados Unidos 20.0Canadá 13.7Austrália e Nova Zelândia 11.1Índia e Ceilão 10.0África do Sul 9.8Argentina 8.5BRASIL 3.9Rússia 2.9
Subtotal 79.9
Memorando
Império Britânico 47.3América Latina 20.1Estados Unidos 20.0Europa 5.8Outros 6.8
Total 100.0
GRAU DE DESNACIONALIZAÇÃO DA INDÚSTRIA DETRANSFORMAÇÃO, POR PAÍS
(em percentagem)
País Produção
Singapura 62.9Canadá 56.6Bélgica 44.0Malásia 44.0Venezuela 35.9BRASIL 32.0Argentina 29.4Colômbia 29.0Austrália 28.7Chile 28.0França 27.8México 27.0Peru 25.2Itália 23.8Áustria 22.7Alemanha 21.7Grã-Bretanha 21.2Coréia do Sul 19.3Hong Kong 13.9Estados Unidos 11.5Uruguai 11.5Espanha 11.2Noruega 10.4Dinamarca 8.8Suécia 7.3Índia 7.0Japão 4.2
EMPRESA ESTRANGEIRA NA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO: BRASIL EESTADO UNIDOS
Indústria Empresas estrangeirasParticipação (%)
Vendas EmpregoBrasil EUA Brasil EUA
Minerais não-metálicos
23 22 12 12
Metalurgia 16 13 19 7Mecânica 34 6 25 6Material elétrico 83 12 68 9Material detransporte
78 3 81 3
Papel 13 7 11 6Borracha eplástico
38 10 31 7
Química,farmacêutica,perf.
44 31 63 24
Têxtil 16 4 13 3Alimentos,bebidas, fumo
23 8 1 5
Editorial egráfica
1 8 1 5
Outras 7 6 5 4Total 32 11 23 7
PARTICIPAÇÃO DAS EMPRESAS ESTRANGEIRAS NO VALOR DA PRODUÇÃONO BRASIL, 1995
(R$ mil)
SetorEmpresas
Estangeiras(a)
Brasil(b)
(a/b)%
Agropec. Silv. e pesca 377.661 83.299.692 0,5Extrativa mineral 1.0009.331 10.181.425 9,9
Indústria de Transfomação 77.185.668 395.685.039 19,5Produtos Alimentares,Fumo e Bebidas
13.580.473 86.528.146 15,7
Produtos Têxteis 571.871 16.754.572 3,4Vestuário e Calçados 454.859 14.292.255 3,2Produtos de Madeira,Móveis e Diversos
1.303.291 18.487.232 7.0
Papel. Celulose e Gráfica 2.437.598 19.129.181 12,7Produtos Químicos 14.128.793 74.930.062 18,9Produtos de Borracha ePlástico
2.873.209 14.232.810 20,2
Produtos Minerais não-metálicos
2.042.415 14.802.380 13,8
Metalurgia básica e Prod.Metalur.
4.833.442 50.696.407 9,5
Máquinas e Equipamentos 5.931.838 21.866.284 27,1Mat. Elétrico, Eletrôn eComum.
7.084.758 26.969.733 26,3
Material de Transporte 21.943.121 36.995.977 59,3
Construção Civil 551.909 91.348.289 0,6Comércio (margem) 3.678.114 82.121.621 4,5
Serviços - excetocomércio
14.461.893 310.376.374 4,7
Utilidade Pública 17 27.771.930 0,0Transporte 491.560 40.071.847 1,2Comunicações 27.138 10.631.222 0,3Instituições Financeiras 10.462.970 62.255.77 16,8Outro Serviços 3.480.208 169.645.598 2,1Total 97.264.576 973.012.440 10,0
1990s: Aumento significativo dos fluxos de IED
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IPEADATA http:/ /www.ipeadata.gov.br_Conta financeira - investimentos diretos - estrang. no país
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IPEADATA http:/ /www.ipeadata.gov.br_Conta financeira - investimentos diretos - estrang. no país - saídas
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IPEADATA http:/ /www.ipeadata.gov.br_Conta financeira - investimentos diretos - estrang. no país_Serviços e rendas - rendas - lucros e dividendos - despesas
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IPEADATA http:/ /www.ipeadata.gov.br_Conta financeira - investimentos diretos - estrang. no país_Serviços e rendas - rendas - lucros e dividendos - despesas
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240.000
220.000
200.000
180.000
160.000
140.000
120.000
100.000
80.000
60.000
40.000
20.000
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IPEADATA http:/ /www.ipeadata.gov.br_Dívida externa_Dívida externa - privada - registrada_Dívida externa - pública - registrada
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18.000
16.000
14.000
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
IPEADATA http:/ /www.ipeadata.gov.br_Serviços e rendas - rendas - juros - despesas_Serviços e rendas - rendas - lucros e dividendos - despesas
Crescimento do IED: Mudanças marcantes nos 1990s
• Composição setorial
• Origem dos países investidores
Investimento externo direto no Brasil por setores(estoque US$ milhões)
1995 % 2000 %Agricultura, pecuária eextrativa mineral
925 2,2 2401,1 2,3
Extração petróleo 72 0,2 1022,5 1,0 Outros 853 2,0 1378,5 1,3Indústria 27907 66,9 34725,8 33,7 Automotivo 4838 11,6 6351,4 6,2 Prods. Químicos 5331 12,8 6042,7 5,9 Prods. Alim. e bebidas 2828 6,8 4618,7 4,5 Mat. Eletrônico e equip. 785 1,9 2169,2 2,1 Prods. Minerais não-metálicos
854 2,0 1170,3 1,1
Máqu. Escritório eequip. Informática
458 1,1 281,3 0,3
Máqu. e equip. 2354 5,6 3324,4 3,2 Art. Borracha e plástico 1539 3,7 1781,9 1,7 Máq. e apar. Elétricos 1101 2,6 990,3 1,0 Prods. do fumo 715 1,7 723,8 0,7 Metalurgia básica 3005 7,2 2513,4 2,4 Outros 4100 9,8 4758,3 4,6Serviços 12864 30,9 65887,8 64,0 Serv. Prestados aempresas
4952 11,9 11018,5 10,7
Telecom. 399 1,0 18761,5 18,2 Energia elétrica e gás 0 0,0 7116,4 6,9 Inter. Financeira 1638 3,9 10671,3 10,4 Ativ. Informática 115 0,3 2542,9 2,5 Construção 203 0,5 415,6 0,4 Comércio 2886 6,9 10240,1 9,9 Ativ. Recreativas, cult.e desp.
15 0,0 353,5 0,3
Outros 2655 6,4 4768,0 4,6Total 41696 100,0 103014,5 100,0
Investimento externo direto no Brasil por país investidor(estoque US$ milhões)
1995 % 2000 %Estados Unidos 10852 26,0 24500 23,8Espanha 251 0,6 12253 11,9Holanda 1546 3,7 11055 10,7França 2031 4,9 69311 6,7Portugal 107 0,3 4518 4,4Reino Unido 1863 4,5 1488 1,4Alemanha 5828 14,0 5110 5,0Bélgica 558 1,3 657 0,6Itália 1259 3,0 2507 2,4Japão 2659 6,4 2468 2,4Suécia 567 1,4 1578 1,5Canadá 1819 4,4 2028 2,0Suíça 2815 6,8 2252 2,2Argentina 394 0,9 758 0,7Paraísos fiscais 4186 10,0 13502 13,1Outros 4962 11,9 11415 11,1Total 41696 100,0 103015 1000,0
IED no Brasil
• fusões e aquisições de empresas brasileiras (parcela reduzida de greenfield)
• privatização
• concentrado em non tradeables
• controle do núcleo central
Fusões e aquisições: 1990-1998(valor em US$ milhões)
País 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Mundo 159959 85279 121894 162344 196367 237184 274611 341653 544311
Países em
desenvolvim
ento
18177 10659 32174 48670 60983 52746 83396 95620 67760
Estados
Unidos
54297 23815 13938 34727 56372 62903 70921 65151 201181
Grã-
Bretanha
25005 12057 18747 12029 14460 36337 39226 55411 86113
Alemanha 7920 4992 7651 5930 9871 6212 6550 19262 36726
França 6268 4965 8772 5042 12491 12751 11414 14518 23132
Austrália 3499 2921 2098 3182 2628 12349 10043 12693 7431
Brasil 57 68 470 1226 1351 2557 4675 12568 24611
Canadá 5746 2277 5246 5550 6494 11115 10437 12016 15307
China 1938 2988 5197 13458 20126 11993 15533 11011 4955
Memorando
Share Brazil
(%)
0,04 0,08 0,39 0,76 0,69 1,08 1,70 3,68 4,52
IED: COMPOSIÇÃO (US$ bilhões)
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000IED, liq.total
1,8 4,3 10,0 17,0 25,9 30,0 30,5
IED -greenfield
0,5 1,7 5,3 4,4 1,3 20,6 7,5
IED F&A 1,3 2,6 4,7 12,6 24,6 9,4 23,0
F&A / Total(%)
72,2 60,4 47,0 74,1 95,0 31,3 75,2
Fusões e aquisições
Ano Operações entre
empresas
nacionais
Operações com
participação
estrangeira
Número total de
operações
Operações
estrangeiras com
relação ao total
das operações
(%)
1990 130 56 186 30,1
1991 137 47 184 25,5
1992 169 83 252 32,9
1993 171 89 260 34,2
1994 149 100 249 40,2
1995 190 132 322 41,0
1996 206 188 394 47,7
1997 207 251 458 54,8
1998 159 321 480 66,9
1999 150 341 491 69,5
Total1990-94 786 345 1131 30,51995-99 912 1233 2145 57,51990-99 1668 1608 3276 49,1
Participação do IED das privatizações no IED total
Participação %1996 25.21997 28.01998 21.51999 28.02000 21.12001 5.12002 1.5
IED e privatizações (valores US$ milhões)
Ano Privatização
A
Outros
B
Total
C=A+B
Participação da
privatização
D=A/C (%)
1995 ... 5475 5475 0
1996 2645 7851 10496 25,2
1997 5249 13494 18743 28,0
1998 6121 22381 28502 21,5
1999 8786 22583 31369 28,0
Acumulado
1995-1999
22801 71784 94585 24,1
Acumulado
1996-1999
22801 66309 89110 25,6
Investimento externo direto no Brasil por setores (estoque US$ milhões)
1995 % 2000 %Agricultura, pecuária eextrativa mineral
925 2,2 2401,1 2,3
Extração petróleo 72 0,2 1022,5 1,0 Outros 853 2,0 1378,5 1,3Indústria 27907 66,9 34725,8 33,7 Automotivo 4838 11,6 6351,4 6,2 Prods. Químicos 5331 12,8 6042,7 5,9 Prods. Alim. e bebidas 2828 6,8 4618,7 4,5 Mat. Eletrônico e equip. 785 1,9 2169,2 2,1 Prods. Minerais não-metálicos
854 2,0 1170,3 1,1
Máqu. Escritório eequip. Informática
458 1,1 281,3 0,3
Máqu. e equip. 2354 5,6 3324,4 3,2 Art. Borracha e plástico 1539 3,7 1781,9 1,7 Máq. e apar. Elétricos 1101 2,6 990,3 1,0 Prods. do fumo 715 1,7 723,8 0,7 Metalurgia básica 3005 7,2 2513,4 2,4 Outros 4100 9,8 4758,3 4,6Serviços 12864 30,9 65887,8 64,0 Serv. Prestados aempresas
4952 11,9 11018,5 10,7
Telecom. 399 1,0 18761,5 18,2 Energia elétrica e gás 0 0,0 7116,4 6,9 Inter. Financeira 1638 3,9 10671,3 10,4 Ativ. Informática 115 0,3 2542,9 2,5 Construção 203 0,5 415,6 0,4 Comércio 2886 6,9 10240,1 9,9 Ativ. Recreativas, cult.E desp.
15 0,0 353,5 0,3
Outros 2655 6,4 4768,0 4,6Total 41696 100,0 103014,5 100,0
Participação das empresas estrangeiras (vendas): Tradeables e non-tradeablesSetor 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Non tradeables 7,1 9,1 10,2 11,4 38,2 39,0
Comércio varejista 18 23 23 25 37 37Construção 0 0 0 3 4 7Serviços detransporte
2 2 4 2 4 8
Serviços públicos 0 0 5 7 14 18Telecomunicações 0 0 0 0 75 73
Tradeables 49,5 52,2 53,9 55,5 58,5 60,6
Alimentos 41 50 56 57 56 60Autoindústria 91 93 98 95 93 91Computação 69 78 76 81 67 74Confecções e têxteis 8 10 12 13 16 15Eletroeletrônica 34 45 40 48 79 88Farmacêutica 73 63 73 79 75 75Higiene e limpeza 91 89 87 87 89 87Material deconstrução
32 31 29 29 34 29
Mecânica 44 44 45 45 73 78Mineração 6 7 7 12 15 14Papel e celulose 16 16 16 18 18 16Plásticos e borracha 58 49 51 62 63 58Química epetroquímica
24 22 17 22 25 26
Siderurgia emetalurgia
Nd 21 26 24 28 34
Total 32,0 33,3 34,1 36,3 43,5 44,7
Núcleo central do aparelho produtivo brasileiro
• Crescente domínio do capital estrangeiro
Núcleo central do capitalismo no Brasil: Empresas transnacionais e nacionais privadas
(participação relativa nas vendas das 500 maiores, em percentagem)
Ano Empresas transnacionais Empresas nacionaisprivadas
1974 50,5 49,51975 54,6 45,41976 54,1 45,91977 51,6 48,41978 50,4 49,61979 50,2 49,81980 47,5 52,51981 47,0 53,01982 46,1 53,91983 43,2 56,81984 40,5 59,51985 41,2 58,81986 40,4 59,61987 42,8 57,21988 42,7 57,31989 41,2 58,81990 42,1 57,91991 42,2 57,81992 42,9 57,11993 46,5 53,51994 42,1 57,91995 43,3 56,71996 44,8 55,21997 47,3 52,71998 52,5 47,51999 54,2 45,82000 56,1 43,92001 57,0 43,0
Núcleo central do capitalismo no Brasil: Empresas transnacionais e nacionaisprivadas
(participação relativa nas vendas das 500 maiores, em percentagem)
Ano Empresastransnacionais
Empresas nacionaisprivadas
1974 50,5 49,51975 54,6 45,41976 54,1 45,91977 51,6 48,41978 50,4 49,61979 50,2 49,81980 47,5 52,51981 47,0 53,01982 46,1 53,91983 43,2 56,81984 40,5 59,51985 41,2 58,81986 40,4 59,61987 42,8 57,21988 42,7 57,31989 41,2 58,81990 42,1 57,91991 42,2 57,81992 42,9 57,11993 46,5 53,51994 42,1 57,91995 43,3 56,71996 44,8 55,21997 47,3 52,71998 52,5 47,51999 54,2 45,82000 56,1 43,92001 57,0 43,0
Núcleo central do capitalism o no B rasil: Em presas transnacionais e nacionais privadas, 1974-2001
(participação relativa nas v endas das 500 m aiores, em percentagem )
30
35
40
45
50
55
60
Empresas transnacionais Empresas nacionais privadas
Evolução do núcleo central do capitalism o no Brasil, 1991-2001
(Valores dos ativos em US$ bilhões de 2001)
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
220
240
260
280
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001
Transnacionais Nacionais privadas Total
Núcleo central do capitalismo no Brasil: Taxas decrescimento, 1995-2001
(em percentagem)
Variável Empresastransnacionais
Empresasnacionaisprivadas
Total
Ativos 14,9 3,8 9,2
Vendas 12,0 1,2 6,5
PARTICIPAÇÃO ESTRANGEIRA NO SETOR DE AGROBUSINESS NO BRASILNOS ANOS 90
(em percentagem)
Setor/Ano inicial e ano final Ano inicial Ano final
Café torrado (1990 e 1998) 6,0 8,0
Café solúvel (1990 e 1998) 6,0 12,0
Soja (1995 e 1997) 10,0 43,0
Suco de laranja (1990 e1998)
10,6 24,2
Lácteos (1994 e 1998) 20,9 22,0
Aves (1993 e 1996) 0,0 14,0
Suínos (1994 e 1998) 0,0 10,0
PARTICIPAÇÃO ESTRANGEIRA NAS EXPORTAÇÕES DO SETOR DEAGROBUSINESS NO BRASIL: 1994-98
(em percentagem aproximada)
Setor 1994 1998
Tabaco 82 90
Soja 32 48
Carne suína 12 40
Laranja 15 20
Aves 10 35
Café 8 8
Açúcar 0 8
Outros 12 12
Desnacionalização do setor bancário
Participação percentual de bancos com controle estrangeiroAno Ativos Depósitos Créditos
1993 8,4 4,8 6,61994 7,2 4,6 5,21995 8,4 5,4 5,71996 9,8 4,4 8,61997 12,8 7,5 11,71998 18,4 15,1 14,91999 23,2 16,8 19,82000 23,9 18,3 20,3
Síntese
• Aumento do passivo externo
• Desnacionalização
• Crescente controle do núcleo central
• Vulnerabilidade produtiva-real
Passivo externo do Brasil, 1993-2000
(US$ bilhões, final do ano)
1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Passivo externobruto
218 239 256 307 360 396 383 405
Dívida externatotal
146 148 159 180 200 241 241 231
Investimentoexterno direto
62 66 73 86 106 136 117 147
Investimento deportfólio
10 25 24 41 53 19 25 27
Ativo externo 40 54 61 72 62 60 53 50 Reservasinternacionais
32 39 52 60 52 44 36 33
Haveresexternos dosbancos
8 15 9 12 10 16 17 17
Passivo externolíquido
178 185 195 235 298 336 330 355
DesnacionalizaçãoParticipação do capitalestrangeiro
1995 1996 1997 1998 1999
Fluxo de Investimentobruto
2,5 6,1 10,2 15,4 24,6
Estoque de capital fixo 6,8 7,8 9,2 10,5 12,4
Estoque líquido deriqueza
5,7 6,3 7,0 8,0 9,7
Valor bruto da produção 13,5 15,5 18,3 20,8 24,6
Vendas das grandesempresas
33,3 34,1 36,3 43,5 44,7
Ativos do sistemabancário
11,9 13,6 21,1 22,5 24,5
Exportações doagrobusiness
20,2 18,8 31,8 30,2 --
Vendas do setor detradeables
52,2 53,9 55,5 58,5 60,6
Vendas do setor de nontradeables
9,1 10,2 11,4 38,2 39,0
IED e ETs: Fontes externas de poder
a) Capacidade de mobilização de recursos
b) Grau de integração
c) Assimetria de informação
d) Estrutura do mercado internacional
e) Interdependência de mercado
f) Concentração segundo a origem
g) Importância relativa do país receptor
h) Dinâmica da inovação tecnológica
i) Concentração do desenvolvimento tecnológico
(j) Governo do país de origem
(k) Arranjos institucionais
DESNACIONALIZAÇÃO DA ECONOMIA BRASILEIRA:
ANTIGOS E NOVOS PROBLEMAS
ANTIGOS PROBLEMAS
EFEITO BALANÇO DE PAGAMENTOS
EFEITO SOBERANIA NACIONAL
NOVOS PROBLEMAS
EFEITO MULTIPLICADOR DA VULNERABILIDADEEXTERNA
EFEITO DESNACIONALIZAÇÃO CUM AFRICANIZAÇÃO
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