Introdução à Economia - Aula Unidade II - T Determinação da Renda

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FUNDAMENTOS DA TEORIA MACROECONÔMICA

Profª Michele Arlinda

Micro X Macro

(agregados econômicos)

Analisar a evolução da economia por região em determinado período;

MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA

FLUXO CIRCULAR DA RENDA

Desempenho da economia

Produto Nacional / Renda Nacional / Despesa Nacional

Valor das transações feitas com bens finais

ECONOMIA SEM GOVERNO E FECHADA

Produto Nacional Valor monetário de todos os bens finais

produzidos na economia em determinado período.

PN = q.p

Renda Nacional Total de pagamentos feitos aos fatores de

produção que foram utilizados para a obtenção desse produto.

RN = w + j + a +l

Despesa Nacional Gasto dos agentes econômicos com o produto

nacional.DN = C

Identidade básica das contas nacionais:

PN = RN = D

VALOR ADICIONADO

Cálculo do que cada ramo de atividade adicionou ao valor do produto final, em cada etapa do processo

produtivo

Estágio de produção

Vendas no Período

(1)

Custo da matérias-primas produzidas no período (2)

Valor adicionado

no período (3) = (1) - (2)

Madeira 60.000 0 60.000

Papel 80.000 60.000 20.000

Corantes 50.000 0 50.000

Tintas 100.000 50.000 50.000

Livros 200.000 180.000 20.000

Total 490.000 290.000 200.000

Valores Adicionados em cada estágio da produção

Contas de produto e renda dessa economia

Produto RendaTotal da produção 490.000 Salários 100.000 - Prod. Intermediária 290.000 Na produção de madeira 30.000    Na produção de papel 15.000    Na produção de corante 30.000    Na produção de tintas 15.000    Na produção de livros 10.000    Lucros 50.000    Na produção de madeira 10.000    Na produção de papel 5.000    Na produção de corante 10.000    Na produção de tintas 20.000    Na produção de livros 5.000    Juros 20.000    Na produção de madeira 10.000    Na produção de papel 0    Na produção de corante 5.000    Na produção de tintas 3.000    Na produção de livros 2.000    Aluguéis 30.000    Na produção de madeira 10.000    Na produção de papel 0    Na produção de corante 5.000    Na produção de tintas 12.000    Na produção de livros 3.000

Totais200.00

0  200.00

0

ECONOMIA COM FORMAÇÃO DE CAPITAL

As famílias não gastam toda renda; As empresas produzem também bens de

capital.

Poupança Investimento Depreciação

Poupança Agregada (S) Parcela da renda que não é consumida no período:

S = RN – C Investimento Agregado (I)

Aumento da capacidade produtiva da economia em dado período (bens de investimento);

Gasto em bens produzidos, que não foram consumidos no período e que serão utilizados para consumo futuro:

I = PN – C

I = Ibk + E

Depreciação É o consumo do estoque de capital físico

(desgaste)

No Brasil (até 1985) era estimada como 5% do PIB, atualmente o IBGE não apresenta estimativas para a depreciação do ativo físico.

PRODUTO NACIONAL BRUTO E LÍQUIDO Produto Nacional Bruto (PNB)

Renda que pertence efetivamente aos nacionais, ou seja, o PIB mais a renda líquida do exterior;

Produto Nacional Líquido (PNL) Produto nacional bruto menos a depreciação:

PNB = PNL + d PNL = PNB - d Produto Interno Bruto

Renda devida à produção, dentro dos limites territoriais do país:

PIB = PNB - Renda líquida enviada ao exterior (RLEE)

ECONOMIA A TRÊS SETORES: PÚBLICO Receita fiscal do governo

Impostos indiretos: incidem sobre bens e serviços (ICMS, IPI);

Impostos diretos: incidem sobre pessoas (IR, IPTU);

Contribuições à Previdência Social: encargos trabalhistas;

Outras receitas: taxas, multas, alugueis, etc.

Gastos do governo Gasto dos ministérios, secretarias e autarquias; Gasto das empresas públicas e sociedades de

economia mista; Gasto com transferências e subsídios

DISTINÇÃO DO PRODUTO NACIONAL

PN a preços de mercado (PNpm) É o PN medido a partir dos valores

transacionados no mercado; PN a custo de fatores(PNcf)

É o PN medido a partir dos valores que refletem os custos de produção;

PNpm = PNcf + impostos indiretos

ECONOMIA A QUATRO SETORES: EXTERNO

Exportações e importações; Renda líquida de Fatores Externos (RLFE)

Renda enviada ao exterior (RE); Renda recebida do exterior (RR);

RLFE = RR - RE

Produto Nacional Bruto (PNB)PNB = PIB + RLFE

Se: RE > RR RLFE < 0 PNB < PIBRE < RR RLFE > 0 PNB >PIB

Quando a RLFE < 0 Renda Líquida Enviada ao Exterior (RLEE);

RLFE ≠ (Exportações - Importações)

VALORES NOMINAIS E VALORES REAIS Produto Nominal

PN a preços correntes do ano:PN2003 = p2003 . q2003

Produto Real (PN deflacionado) PN a preços constantes de determinado ano

(ano-base)PNREAL 2003= p2003 . q2003

PNREAL 2004= p2003 . q2004

Neste caso supõe-se que a inflação seja nula

ÍNDICE DE LASPEYRES:

Existe ainda o índice de Paasche, porém é impossível obter uma separação perfeita entre variação de preços e quantidades

ÍNDICE DE PREÇOS

É uma maneira de isolar o efeito das variações verificadas nos preços para fins de análises temporais de variáveis macroeconômicas.

“Números índices de variação de preços ou de quantidades, em bases físicas ou móveis,

utilizando-os, depois como deflatores do PIB nominal”

Componentes para medir o índice de preços:

Variação de preços no período;Importância relativa (peso) de cada

bem;Fórmula de cálculo (Índice de

Laspeyres).

ALGUNS ÍNDICES DE PREÇOS NO BRASIL Índice de preços ao consumidor amplo (IPCA)

IBGE; Índice Nacional de Preços ao Consumidor

(INPC) IBGE; Índice geral de preços (IGP) FGV; Índice de custo de vida (ICV) Dieese.

Bibliografia utilizadaVASCONSELLOS, M. Economia –Micro e

Macro. 3 ed., São Paulo:Atlas, 2002.PINHO, D.B. e VASCONCELLOS,M.A (orgs.)

Manual de Economia-professores da USP. 4 ed.; São Paulo:Saraiva,2003.

BYRNS, R. e STONE, G. Macroeconomia. São Paulo: Makron Books,1995.

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