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SISTEMAS DE PAISAGENSIntrodução à GeomorfologiaIntrodução à Geomorfologia
Como e por que as paisagens diferem uma das outras?
SISTEMAS DE PAISAGENS
• Como sabemos que as paisagens diferem-se entre si?
• O que controla ou determina essas diferenças?
• Como formas de relevo individuais interagem com a paisagem?
• O globo pode ser dividido com base no seu relevo?
Escalas da PaisagemEscalas da Paisagem
• Placas de Primeira Ordem
• Antéclises e Sinéclises de segunda ordem
Por que existem paisagens distintas?Por que existem paisagens distintas?
• Estágio de desenvolvimento da paisagem – alguns modelos teóricos assumem que existe estágios de mudança da paisagem
• Mudanças em variáveis de grande-escala controlam as paisagens
• As paisagens mudam à medida que as variáveis mudam – Podem existir formas reliquiais indicando que a paisagem já foi controlada por variáveis distintas
Paisagens Reliquiais – Último Máximo GlacialPaisagens Reliquiais – Último Máximo Glacial
Mudanças nas variáveis controladoras – Mudanças nas variáveis controladoras – Interglacial atualInterglacial atual
Mudança na Escala de ObservaçãoMudança na Escala de Observação
Mesma litologia em climas diferentesMesma litologia em climas diferentes
Que variáveis controlam os processos sob Que variáveis controlam os processos sob materiais semelhantes?materiais semelhantes?
Inselbergs “em Tors” fora do domínio semi-Inselbergs “em Tors” fora do domínio semi-áridoárido
Por que as paisagens diferem entre si?Por que as paisagens diferem entre si?
• A Forma. Como medi-la? Ângulos de encosta, formas lineares, côncavas e convexas
• Como as formas se encaixam umas com as outras ? Formas lobadas e deslizamentos; chapadas e morros testemunhos
• Como estabelecer ligações entre processos e formas ?
William Morris Davis e o Ciclo ErosivoWilliam Morris Davis e o Ciclo Erosivo
• Figura central da geomorfologia por 40 anos a partir da última década do sec. 19
• A paisagem passa por uma série de estágios evolutivos: juventude, maturidade e senilidade
• Cada estágio está associado a um conjunto de formas e processos específicos
• O estágio e o tempo são a fonte da explicação• As escarpas evoluem para o equilíbrio a partir
da maturidade do relevo
O Ciclo ErosivoO Ciclo Erosivo
• A rede de drenagem evolui através das capturas fluviais
• Um ciclo “completo” duraria de 10 a 100 Ma.
• Teoria facilmente adaptável às formas encontradas em campo;
• Boa estratégia de ensino, interpretação e compreensão da história geomorfológica
• As encostas declinam com o passar do tempo• A medida do ângulo da encosta traduziria o estágio
de evolução do relevo e de formas isoladas
Algumas idéais que se seguiram às de Davis Algumas idéais que se seguiram às de Davis sobre o ângulo das encostassobre o ângulo das encostas
• Substituição do ângulo da encosta (Walther Penck, Alemanha)
• Recuo paralelo das encostas (Lester King, África do Sul)
• Ambas as idéias sugeriam que determinado ângulo ou posição das encostas estaria associado ao desenvolvimento geral da paisagem e de suas formas isoladas
Modelos de evolução das encostasModelos de evolução das encostas
• A – Declínio das encostas (Davis)A – Declínio das encostas (Davis)• B – Substituição do ângulo das encostas pela B – Substituição do ângulo das encostas pela
suavização do perfil a partir da base da encosta suavização do perfil a partir da base da encosta (Penck)(Penck)
• C/D – Recuo paralelo com manutenção constante do C/D – Recuo paralelo com manutenção constante do ângulo da encosta (King)ângulo da encosta (King)
Geomorfologia EstruturalGeomorfologia Estrutural• As paisagens e o relevo são em grande
parte determinados pela estrutura geológica
• Até a década de 1960, grande ênfase litológica (paisagens graníticas, calcárias etc.)
• Atualmente os arranjos estruturais são compreendidos inicialmente a partir do contexto da “tectônica de placas”
Geomorfologia EstruturalGeomorfologia Estrutural
• Ramo da geomorfologia que classifica os fatos do relevo em função da disposição das camadas rochosas, e estruturas geológicas
Christofoletti (1980)Christofoletti (1980)ênfase na geometria dos corpos rochososênfase na geometria dos corpos rochosos
Mabesoone (1998)Mabesoone (1998)ênfase no contexto geotectônico inerente a cada ênfase no contexto geotectônico inerente a cada associação de forma estrutural associação de forma estrutural
Granito em contextos tectônicos distintosGranito em contextos tectônicos distintos
Pedra do Cachorro – PE, contexto plataformal
Half Dome – California, faixa móvel
Geomorfologia EstruturalGeomorfologia Estrutural
• Baseia-se no equilíbrio entre dois tipos de processos:
1. Exógenos – relacionados com o impactos dos processos externos e suas variáveis sobre o relevo e sua evolução;
2. Endógenos – os processos internos (tectônica) produz formas;
• A taxa de operação de ambos os tipos variam bastante, logo é difícil predizer tipos de formas de relevo
Geomorfologia Tectônica vs. Geomorfologia Geomorfologia Tectônica vs. Geomorfologia EstruturalEstrutural
• Movimentos tectônicos do Cenozóico Superior vs. Erosão de Velhas Estruturas no Cenozóico Superior
Estrutura gnáissica nos Campos de Quiriri – Serra do Mar – Paraná reativada pela tectônica cenozóica em clima subtropical hiper-úmido
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