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Introdução a Teoria de Bases de Gröbner

Profa Dra: Diane Castonguay

INF-UFG

Setembro de 2007

Profa Dra: Diane Castonguay INF-UFG

Introdução a Teoria de Bases de Gröbner

Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Sumário

Motivação

O problema da pertinência em Subespaços

O problema de pertinência em K[x].

O problema de pertinência em K[x1, . . . , xn]

O problema de pertinência em K<x1, . . . , xn>

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Introdução a Teoria de Bases de Gröbner

Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Referência Principal

Este mini curso foi elaborado a partir da dissertação de mestradode Alexey Antônio Villas Bôas.[Villas Bôas, 2005]

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Introdução a Teoria de Bases de Gröbner

Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Motivação

Problema da pertinência para ideal de polinômios.Dado um polinômio, decida se ele pertence ou não a um ideal doanel de polinômios.Parece facil?

Profa Dra: Diane Castonguay INF-UFG

Introdução a Teoria de Bases de Gröbner

Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Motivação

Problema da pertinência para ideal de polinômios.Dado um polinômio, decida se ele pertence ou não a um ideal doanel de polinômios.Parece facil?

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Introdução a Teoria de Bases de Gröbner

Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Motivação

Problema da pertinência para ideal de polinômios.Dado um polinômio, decida se ele pertence ou não a um ideal doanel de polinômios.Parece facil?

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Introdução a Teoria de Bases de Gröbner

Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Exemplo

I Consideremos o anel dos polinômios em três variaveiscomutativas K[x1, x2, x3] e o ideal gerado por

{f1 := x2 − y3z, f2 := x2 − z2, f3 := y2z − y}

Será que f := xy − xz3 pertence a este ideal?I Consideremos o anel dos polinômios em uma variavel K[x] e o

ideal gerado por

{f1 := x3 − 3x+ 2, f2 := x4 − 1, f3 := x6 − 1}

Será que f := x3 + 4x2 + 3x− 7 pertence a este ideal?

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Exemplo

I Consideremos o anel dos polinômios em três variaveiscomutativas K[x1, x2, x3] e o ideal gerado por

{f1 := x2 − y3z, f2 := x2 − z2, f3 := y2z − y}

Será que f := xy − xz3 pertence a este ideal?I Consideremos o anel dos polinômios em uma variavel K[x] e o

ideal gerado por

{f1 := x3 − 3x+ 2, f2 := x4 − 1, f3 := x6 − 1}

Será que f := x3 + 4x2 + 3x− 7 pertence a este ideal?

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Problemas

I Problema da pertinência para ideal de polinômiosDado f ∈ K[x1, . . . , xn] e um conjunto gerador para um idealI de K[x1, . . . , xn], decida se f pertence a I.

I Problema da igualdade em quocientes do anel depolinômiosDado f, g ∈ K[x1, . . . , xn] e um conjunto gerador para umideal I de K[x1, . . . , xn], decida se f + I = g + I.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Problemas

I Problema da pertinência para ideal de polinômiosDado f ∈ K[x1, . . . , xn] e um conjunto gerador para um idealI de K[x1, . . . , xn], decida se f pertence a I.

I Problema da igualdade em quocientes do anel depolinômiosDado f, g ∈ K[x1, . . . , xn] e um conjunto gerador para umideal I de K[x1, . . . , xn], decida se f + I = g + I.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Para resolver estes problemas, precisamos das bases de Gröbner.

Estas ideias foram introducidas por Buchberger na sua tese dedoutorado em 1965 [Buchberger, 1965] e desde entãodesempenham um papel muito importante na área de ÁlgebraComputacional.

Além do mas, muitos sistemas de computação algébrica incluempacotes para lidar com Bases de Gröbner (comutativa). Entre eles,podemos citar: Axiom, Maple, Mathematica, CoCoA e Reduce.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Para resolver estes problemas, precisamos das bases de Gröbner.

Estas ideias foram introducidas por Buchberger na sua tese dedoutorado em 1965 [Buchberger, 1965] e desde entãodesempenham um papel muito importante na área de ÁlgebraComputacional.

Além do mas, muitos sistemas de computação algébrica incluempacotes para lidar com Bases de Gröbner (comutativa). Entre eles,podemos citar: Axiom, Maple, Mathematica, CoCoA e Reduce.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Para resolver estes problemas, precisamos das bases de Gröbner.

Estas ideias foram introducidas por Buchberger na sua tese dedoutorado em 1965 [Buchberger, 1965] e desde entãodesempenham um papel muito importante na área de ÁlgebraComputacional.

Além do mas, muitos sistemas de computação algébrica incluempacotes para lidar com Bases de Gröbner (comutativa). Entre eles,podemos citar: Axiom, Maple, Mathematica, CoCoA e Reduce.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Introduciremos dois algoritmos que são as chaves da teoria (no casocomutativo).

I Algoritmo da DivisaoEste algoritmo decide da pertinência de um elemento numideal, dados o elemento e uma Base de Gröbner para o idealem questão.

I Algoritmo de BuchbergerConstrói uma Base de Gröbner para um ideal, a partir de umconjunto �nito de geradores.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Introduciremos dois algoritmos que são as chaves da teoria (no casocomutativo).

I Algoritmo da DivisaoEste algoritmo decide da pertinência de um elemento numideal, dados o elemento e uma Base de Gröbner para o idealem questão.

I Algoritmo de BuchbergerConstrói uma Base de Gröbner para um ideal, a partir de umconjunto �nito de geradores.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Introduciremos dois algoritmos que são as chaves da teoria (no casocomutativo).

I Algoritmo da DivisaoEste algoritmo decide da pertinência de um elemento numideal, dados o elemento e uma Base de Gröbner para o idealem questão.

I Algoritmo de BuchbergerConstrói uma Base de Gröbner para um ideal, a partir de umconjunto �nito de geradores.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Sumário

Motivação

O problema da pertinência em SubespaçosAlgoritmo - Redução Incompleta de Gauss

O problema de pertinência em K[x].

O problema de pertinência em K[x1, . . . , xn]

O problema de pertinência em K<x1, . . . , xn>

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

O problema da pertinência em Subespaços

Consideremos um corpo K, V = Kn e �xamos uma base ordenadacanônica de V .

Problema da pertinência.Dado v um vetor de V e B = {b1, . . . , bm} uma base ordenada deum subespaço W de V , Decida se v pertence a W .Consideremos estes elementos como vetores (coordenadas na basecanônica de V .)

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

O problema da pertinência em Subespaços

Consideremos um corpo K, V = Kn e �xamos uma base ordenadacanônica de V .

Problema da pertinência.Dado v um vetor de V e B = {b1, . . . , bm} uma base ordenada deum subespaço W de V , Decida se v pertence a W .Consideremos estes elementos como vetores (coordenadas na basecanônica de V .)

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

O problema da pertinência em Subespaços

Consideremos um corpo K, V = Kn e �xamos uma base ordenadacanônica de V .

Problema da pertinência.Dado v um vetor de V e B = {b1, . . . , bm} uma base ordenada deum subespaço W de V , Decida se v pertence a W .Consideremos estes elementos como vetores (coordenadas na basecanônica de V .)

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

O problema da pertinência em Subespaços

Consideremos um corpo K, V = Kn e �xamos uma base ordenadacanônica de V .

Problema da pertinência.Dado v um vetor de V e B = {b1, . . . , bm} uma base ordenada deum subespaço W de V , Decida se v pertence a W .Consideremos estes elementos como vetores (coordenadas na basecanônica de V .)

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

I Primeira abordagem:Resolver o sistema linear de equações α1b1 + . . .+ αmbm = v

I Segunda abordagem:Constrói uma matriz M com m+ 1 linha, onde as m primeiraslinhas correspondem aos elementos de B e a ultima linha aoelemento v.Aplique o algoritmo de Gauss-Jordan a M .Temos que v pertence a W se e somente se a matriz resultanteda aplicação de Gauss-Jordan a matriz M tiver uma linha nula.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

I Primeira abordagem:Resolver o sistema linear de equações α1b1 + . . .+ αmbm = v

I Segunda abordagem:Constrói uma matriz M com m+ 1 linha, onde as m primeiraslinhas correspondem aos elementos de B e a ultima linha aoelemento v.Aplique o algoritmo de Gauss-Jordan a M .Temos que v pertence a W se e somente se a matriz resultanteda aplicação de Gauss-Jordan a matriz M tiver uma linha nula.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

I Primeira abordagem:Resolver o sistema linear de equações α1b1 + . . .+ αmbm = v

I Segunda abordagem:Constrói uma matriz M com m+ 1 linha, onde as m primeiraslinhas correspondem aos elementos de B e a ultima linha aoelemento v.Aplique o algoritmo de Gauss-Jordan a M .Temos que v pertence a W se e somente se a matriz resultanteda aplicação de Gauss-Jordan a matriz M tiver uma linha nula.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

I Primeira abordagem:Resolver o sistema linear de equações α1b1 + . . .+ αmbm = v

I Segunda abordagem:Constrói uma matriz M com m+ 1 linha, onde as m primeiraslinhas correspondem aos elementos de B e a ultima linha aoelemento v.Aplique o algoritmo de Gauss-Jordan a M .Temos que v pertence a W se e somente se a matriz resultanteda aplicação de Gauss-Jordan a matriz M tiver uma linha nula.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Terceira Abordagem

Consideramos uma base especial para W .

I Chamamos de coordenada líder de um vetor não nulo v(denotada por v) a menor coordenada não nula de v.

I Uma base G de um subespaço vetorial W é dita uma Base deGauss se ela satis�zer as segunites propriedades:

I Não existem dois vetores em G com a mesma coordenada líder.I Se um vetor não nulo u pertence a W , então existe um

elemento g em G tal que u = g.

I Denotaremos por cl(u) o valor da coordenada líder de u.

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Terceira Abordagem

Consideramos uma base especial para W .

I Chamamos de coordenada líder de um vetor não nulo v(denotada por v) a menor coordenada não nula de v.

I Uma base G de um subespaço vetorial W é dita uma Base deGauss se ela satis�zer as segunites propriedades:

I Não existem dois vetores em G com a mesma coordenada líder.I Se um vetor não nulo u pertence a W , então existe um

elemento g em G tal que u = g.

I Denotaremos por cl(u) o valor da coordenada líder de u.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Terceira Abordagem

Consideramos uma base especial para W .

I Chamamos de coordenada líder de um vetor não nulo v(denotada por v) a menor coordenada não nula de v.

I Uma base G de um subespaço vetorial W é dita uma Base deGauss se ela satis�zer as segunites propriedades:

I Não existem dois vetores em G com a mesma coordenada líder.I Se um vetor não nulo u pertence a W , então existe um

elemento g em G tal que u = g.

I Denotaremos por cl(u) o valor da coordenada líder de u.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Terceira Abordagem

Consideramos uma base especial para W .

I Chamamos de coordenada líder de um vetor não nulo v(denotada por v) a menor coordenada não nula de v.

I Uma base G de um subespaço vetorial W é dita uma Base deGauss se ela satis�zer as segunites propriedades:

I Não existem dois vetores em G com a mesma coordenada líder.I Se um vetor não nulo u pertence a W , então existe um

elemento g em G tal que u = g.

I Denotaremos por cl(u) o valor da coordenada líder de u.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

RedIncGAUSS

Algoritmo - Redução Incompleta de Gauss (RedIncGAUSS)

Este algoritmo recebe como entrada uma Base de Gauss G de umsubespaço W de V e um vetor v de V . O algoritmo devolve comosaida um vetor h.

I RedIncGauss(G,v)1. h← v2. enquanto existe g ∈ G tal que h = g faça

3. h← h− cl(h)cl(g) g

4. �m-enquanto

5. devolva h

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

RedIncGAUSS

Algoritmo - Redução Incompleta de Gauss (RedIncGAUSS)

Este algoritmo recebe como entrada uma Base de Gauss G de umsubespaço W de V e um vetor v de V . O algoritmo devolve comosaida um vetor h.

I RedIncGauss(G,v)1. h← v2. enquanto existe g ∈ G tal que h = g faça

3. h← h− cl(h)cl(g) g

4. �m-enquanto

5. devolva h

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

RedIncGAUSS

Teorema

Seja G uma Base de Gauss do subespaço W de V e v ∈ V . Ovetor v pertence a W se e somente se h := RedIncGAUSS(G, v)for igual a zero.

Exemplo sobre a importância da base ser de Gauss

Consideremos a base B := {(1, 2, 1), (1, 0, 2), (0, 0, 1)} ev = (1, 0, 3)

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

RedIncGAUSS

Teorema

Seja G uma Base de Gauss do subespaço W de V e v ∈ V . Ovetor v pertence a W se e somente se h := RedIncGAUSS(G, v)for igual a zero.

Exemplo sobre a importância da base ser de Gauss

Consideremos a base B := {(1, 2, 1), (1, 0, 2), (0, 0, 1)} ev = (1, 0, 3)

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RedIncGAUSS

Teorema

Seja G uma Base de Gauss do subespaço W de V e v ∈ V . Ovetor v pertence a W se e somente se h := RedIncGAUSS(G, v)for igual a zero.

Exemplo sobre a importância da base ser de Gauss

Consideremos a base B := {(1, 2, 1), (1, 0, 2), (0, 0, 1)} ev = (1, 0, 3)

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Sumário

Motivação

O problema da pertinência em Subespaços

O problema de pertinência em K[x].Algoritmo da Divisão para polinômios em K[x]Algoritmo de Euclides

O problema de pertinência em K[x1, . . . , xn]

O problema de pertinência em K<x1, . . . , xn>

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Introdução a Teoria de Bases de Gröbner

Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

O problema de pertinência em K[x].Para n = 1, o algoritmo de Buchberger se reduz ao Algoritmo deEuclides.

I Fato: Todo ideal de K[x] é principal.

Sejam I um ideal de K[x] e p um polinômio. Sabemos que existeum polinômio h tal que I =< h >.Para saber se p pertence a I, veri�caremos se o resto da divisão porh é nulo.

I Dado um conjunto gerador {f1, . . . , fn} de I, precisamosencontrar um polinômio h tal que I =< h >. Para isto,podemos usar repetidamente o Algoritmo de Euclides paraencontrar um máximo divisor comum dos dois polinômios queserá o nosso gerador.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

O problema de pertinência em K[x].Para n = 1, o algoritmo de Buchberger se reduz ao Algoritmo deEuclides.

I Fato: Todo ideal de K[x] é principal.

Sejam I um ideal de K[x] e p um polinômio. Sabemos que existeum polinômio h tal que I =< h >.Para saber se p pertence a I, veri�caremos se o resto da divisão porh é nulo.

I Dado um conjunto gerador {f1, . . . , fn} de I, precisamosencontrar um polinômio h tal que I =< h >. Para isto,podemos usar repetidamente o Algoritmo de Euclides paraencontrar um máximo divisor comum dos dois polinômios queserá o nosso gerador.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

O problema de pertinência em K[x].Para n = 1, o algoritmo de Buchberger se reduz ao Algoritmo deEuclides.

I Fato: Todo ideal de K[x] é principal.

Sejam I um ideal de K[x] e p um polinômio. Sabemos que existeum polinômio h tal que I =< h >.Para saber se p pertence a I, veri�caremos se o resto da divisão porh é nulo.

I Dado um conjunto gerador {f1, . . . , fn} de I, precisamosencontrar um polinômio h tal que I =< h >. Para isto,podemos usar repetidamente o Algoritmo de Euclides paraencontrar um máximo divisor comum dos dois polinômios queserá o nosso gerador.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

O problema de pertinência em K[x].Para n = 1, o algoritmo de Buchberger se reduz ao Algoritmo deEuclides.

I Fato: Todo ideal de K[x] é principal.

Sejam I um ideal de K[x] e p um polinômio. Sabemos que existeum polinômio h tal que I =< h >.Para saber se p pertence a I, veri�caremos se o resto da divisão porh é nulo.

I Dado um conjunto gerador {f1, . . . , fn} de I, precisamosencontrar um polinômio h tal que I =< h >. Para isto,podemos usar repetidamente o Algoritmo de Euclides paraencontrar um máximo divisor comum dos dois polinômios queserá o nosso gerador.

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Introdução a Teoria de Bases de Gröbner

Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

O problema de pertinência em K[x].Para n = 1, o algoritmo de Buchberger se reduz ao Algoritmo deEuclides.

I Fato: Todo ideal de K[x] é principal.

Sejam I um ideal de K[x] e p um polinômio. Sabemos que existeum polinômio h tal que I =< h >.Para saber se p pertence a I, veri�caremos se o resto da divisão porh é nulo.

I Dado um conjunto gerador {f1, . . . , fn} de I, precisamosencontrar um polinômio h tal que I =< h >. Para isto,podemos usar repetidamente o Algoritmo de Euclides paraencontrar um máximo divisor comum dos dois polinômios queserá o nosso gerador.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

DivisãoPoli

Algoritmo da Divisão para polinômios em K[x] (DivisãoPoli)O algoritmo recebe como entrada dois polinômios g e f e devolve oresto da divisão de f por g, ou seja, outro polinômio r que satisfazgrau(r) < grau(g) e f = ag + r, para algum polinômio a.

I DivisãoPoli(f,g)1. r ← f2. enquanto r 6= 0 e g divide r faça

3. r ← r − cl(r)rcl(g)g g

4. �m-enquanto

5. devolva r

Para um polinômio g, o termo líder é o monômio de maior grau deg.Exemplos com maior e menor grau

I f := x5 − x2 e g := x2 − x eI f := x5 − x2 e g := x2 − 1

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DivisãoPoli

Algoritmo da Divisão para polinômios em K[x] (DivisãoPoli)O algoritmo recebe como entrada dois polinômios g e f e devolve oresto da divisão de f por g, ou seja, outro polinômio r que satisfazgrau(r) < grau(g) e f = ag + r, para algum polinômio a.

I DivisãoPoli(f,g)1. r ← f2. enquanto r 6= 0 e g divide r faça

3. r ← r − cl(r)rcl(g)g g

4. �m-enquanto

5. devolva r

Para um polinômio g, o termo líder é o monômio de maior grau deg.Exemplos com maior e menor grau

I f := x5 − x2 e g := x2 − x eI f := x5 − x2 e g := x2 − 1

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

DivisãoPoli

Algoritmo da Divisão para polinômios em K[x] (DivisãoPoli)O algoritmo recebe como entrada dois polinômios g e f e devolve oresto da divisão de f por g, ou seja, outro polinômio r que satisfazgrau(r) < grau(g) e f = ag + r, para algum polinômio a.

I DivisãoPoli(f,g)1. r ← f2. enquanto r 6= 0 e g divide r faça

3. r ← r − cl(r)rcl(g)g g

4. �m-enquanto

5. devolva r

Para um polinômio g, o termo líder é o monômio de maior grau deg.Exemplos com maior e menor grau

I f := x5 − x2 e g := x2 − x eI f := x5 − x2 e g := x2 − 1

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DivisãoPoli

Algoritmo da Divisão para polinômios em K[x] (DivisãoPoli)

I DivisãoPoli(f,g)1. r ← f2. enquanto r 6= 0 e g divide r faça

3. r ← r − cl(r)rcl(g)g g

4. �m-enquanto

5. devolva r

Para um polinômio g, o termo líder é o monômio de maior grau deg.Exemplos com maior e menor grau

I f := x5 − x2 e g := x2 − x eI f := x5 − x2 e g := x2 − 1

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

DivisãoPoli

Algoritmo da Divisão para polinômios em K[x] (DivisãoPoli)

I DivisãoPoli(f,g)1. r ← f2. enquanto r 6= 0 e g divide r faça

3. r ← r − cl(r)rcl(g)g g

4. �m-enquanto

5. devolva r

Para um polinômio g, o termo líder é o monômio de maior grau deg.Exemplos com maior e menor grau

I f := x5 − x2 e g := x2 − x eI f := x5 − x2 e g := x2 − 1

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Euclides

Algoritmo de Euclides (Euclides)O algoritmo recebe como entrada dois polinômios f e g de K[x] edevolve um polinômio h = mdc(f, g).

I Euclides(f,g)1. h← f2. s← g3. enquanto s 6= 0 faça

4. r ←DivisãoPoli(h, s)5. h← s6. s← r7. �m-enquanto

8. devolva h

ExemploI =< f1 := x3 − 3x+ 2, f2 := x4 − 1, f3 := x6 − 1 > ep := x3 + 4x2 + 3x− 7.

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Euclides

Algoritmo de Euclides (Euclides)O algoritmo recebe como entrada dois polinômios f e g de K[x] edevolve um polinômio h = mdc(f, g).

I Euclides(f,g)1. h← f2. s← g3. enquanto s 6= 0 faça

4. r ←DivisãoPoli(h, s)5. h← s6. s← r7. �m-enquanto

8. devolva h

ExemploI =< f1 := x3 − 3x+ 2, f2 := x4 − 1, f3 := x6 − 1 > ep := x3 + 4x2 + 3x− 7.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Euclides

Algoritmo de Euclides (Euclides)O algoritmo recebe como entrada dois polinômios f e g de K[x] edevolve um polinômio h = mdc(f, g).

I Euclides(f,g)1. h← f2. s← g3. enquanto s 6= 0 faça

4. r ←DivisãoPoli(h, s)5. h← s6. s← r7. �m-enquanto

8. devolva h

ExemploI =< f1 := x3 − 3x+ 2, f2 := x4 − 1, f3 := x6 − 1 > ep := x3 + 4x2 + 3x− 7.

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Introdução a Teoria de Bases de Gröbner

Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Sumário

Motivação

O problema da pertinência em Subespaços

O problema de pertinência em K[x].

O problema de pertinência em K[x1, . . . , xn]De�niçõesAlgoritmo da DivisãoBase de GröbnerAlgoritmo de Buchberger

O problema de pertinência em K<x1, . . . , xn>Profa Dra: Diane Castonguay INF-UFG

Introdução a Teoria de Bases de Gröbner

Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

De�nições

Ordem monomial

Uma ordem monomial em K[x1, . . . , xn] é uma relação ≤ nosmonômios de K[x1, . . . , xn] satisfazendo:

I ≤ é uma boa ordemI Para todos os monômios xα, xβ , xγ ∈ K[x1, . . . , xn], sexα < xβ então xαxγ < xβxγ

Notação: Assumiremos que x1 > x2 > . . . > xn.Seja α = (α1, . . . , αn) ∈ Nn, denotaremos por xα = xα1

1 xα22 . . . xαn

n

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

De�nições

Ordem monomial

Uma ordem monomial em K[x1, . . . , xn] é uma relação ≤ nosmonômios de K[x1, . . . , xn] satisfazendo:

I ≤ é uma boa ordemI Para todos os monômios xα, xβ , xγ ∈ K[x1, . . . , xn], sexα < xβ então xαxγ < xβxγ

Notação: Assumiremos que x1 > x2 > . . . > xn.Seja α = (α1, . . . , αn) ∈ Nn, denotaremos por xα = xα1

1 xα22 . . . xαn

n

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

De�nições

Ordem monomial

Uma ordem monomial em K[x1, . . . , xn] é uma relação ≤ nosmonômios de K[x1, . . . , xn] satisfazendo:

I ≤ é uma boa ordemI Para todos os monômios xα, xβ , xγ ∈ K[x1, . . . , xn], sexα < xβ então xαxγ < xβxγ

Notação: Assumiremos que x1 > x2 > . . . > xn.Seja α = (α1, . . . , αn) ∈ Nn, denotaremos por xα = xα1

1 xα22 . . . xαn

n

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

De�nições

Ordem monomial

Uma ordem monomial em K[x1, . . . , xn] é uma relação ≤ nosmonômios de K[x1, . . . , xn] satisfazendo:

I ≤ é uma boa ordemI Para todos os monômios xα, xβ , xγ ∈ K[x1, . . . , xn], sexα < xβ então xαxγ < xβxγ

Notação: Assumiremos que x1 > x2 > . . . > xn.Seja α = (α1, . . . , αn) ∈ Nn, denotaremos por xα = xα1

1 xα22 . . . xαn

n

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

De�nições

Ordem monomial

Uma ordem monomial em K[x1, . . . , xn] é uma relação ≤ nosmonômios de K[x1, . . . , xn] satisfazendo:

I ≤ é uma boa ordemI Para todos os monômios xα, xβ , xγ ∈ K[x1, . . . , xn], sexα < xβ então xαxγ < xβxγ

Notação: Assumiremos que x1 > x2 > . . . > xn.Seja α = (α1, . . . , αn) ∈ Nn, denotaremos por xα = xα1

1 xα22 . . . xαn

n

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

De�nições

Exemplos

I Ordem lexicográ�ca (abreviada por lex)Dizemos que xα < xβ se existe 1 ≤ j ≤ n tal que αj < βj eαi = βi, para todo 1 ≤ i < j.

I Ordem de grau e lexicográ�ca (abreviada por deglex)Dizemos que xα < xβ se∑n

i=1 αi <∑n

i=1 βiou∑n

i=1 αi =∑n

i=1 βi e xα é menor que xβ na ordem

lexicográ�ca.

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De�nições

Exemplos

I Ordem lexicográ�ca (abreviada por lex)Dizemos que xα < xβ se existe 1 ≤ j ≤ n tal que αj < βj eαi = βi, para todo 1 ≤ i < j.

I Ordem de grau e lexicográ�ca (abreviada por deglex)Dizemos que xα < xβ se∑n

i=1 αi <∑n

i=1 βiou∑n

i=1 αi =∑n

i=1 βi e xα é menor que xβ na ordem

lexicográ�ca.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

De�nições

Monômio Líder

Seja f = a1xα1 + a2x

α2 + . . .+ atx

αt um polinômio não nulo de

K[x1, . . . , xn], com 0 6= ai ∈ K e αi ∈ Nn, para 1 ≤ i ≤ t e ≤uma ordem monomial em K[x1, . . . , xn]. Tome xαj o máximodentre todos os xαi , na ordem ≤.

I Chamamos xαj o monômio líder de f (na ordem dada), edenotaremos por f .

I Ainda, chamamos aj de coe�ciente líder de f e denotaremospor cl(f).

I Por �m, se S é um subconjunto de K[x1, . . . , xn],denotaremos por S o conjunto {f | f ∈ S}.

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De�nições

Monômio Líder

Seja f = a1xα1 + a2x

α2 + . . .+ atx

αt um polinômio não nulo de

K[x1, . . . , xn], com 0 6= ai ∈ K e αi ∈ Nn, para 1 ≤ i ≤ t e ≤uma ordem monomial em K[x1, . . . , xn]. Tome xαj o máximodentre todos os xαi , na ordem ≤.

I Chamamos xαj o monômio líder de f (na ordem dada), edenotaremos por f .

I Ainda, chamamos aj de coe�ciente líder de f e denotaremospor cl(f).

I Por �m, se S é um subconjunto de K[x1, . . . , xn],denotaremos por S o conjunto {f | f ∈ S}.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

De�nições

Monômio Líder

Seja f = a1xα1 + a2x

α2 + . . .+ atx

αt um polinômio não nulo de

K[x1, . . . , xn], com 0 6= ai ∈ K e αi ∈ Nn, para 1 ≤ i ≤ t e ≤uma ordem monomial em K[x1, . . . , xn]. Tome xαj o máximodentre todos os xαi , na ordem ≤.

I Chamamos xαj o monômio líder de f (na ordem dada), edenotaremos por f .

I Ainda, chamamos aj de coe�ciente líder de f e denotaremospor cl(f).

I Por �m, se S é um subconjunto de K[x1, . . . , xn],denotaremos por S o conjunto {f | f ∈ S}.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

De�nições

Monômio Líder

Seja f = a1xα1 + a2x

α2 + . . .+ atx

αt um polinômio não nulo de

K[x1, . . . , xn], com 0 6= ai ∈ K e αi ∈ Nn, para 1 ≤ i ≤ t e ≤uma ordem monomial em K[x1, . . . , xn]. Tome xαj o máximodentre todos os xαi , na ordem ≤.

I Chamamos xαj o monômio líder de f (na ordem dada), edenotaremos por f .

I Ainda, chamamos aj de coe�ciente líder de f e denotaremospor cl(f).

I Por �m, se S é um subconjunto de K[x1, . . . , xn],denotaremos por S o conjunto {f | f ∈ S}.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

DivisãoComut

Algoritmo da Divisão em K[x1, . . . , xn] (DivisãoComut)O algoritmo recebe como entrada um polinômio f ∈ K[x1, . . . , xn],e um conjunto �nito S = {f1, f2, . . . , fs} ⊂ K[x1, . . . , xn] edevolve como saída outro polinômio f .

I DivisãoComut(S, f)1. f ′ ← 02. enquanto f 6= 0 faça

3. enquanto fi ∈ S tal que fi divide f faça

4. f ← f − cl(f)f

cl(fi)fifi

5. �m-enquanto

6. se f 6= 07. então f ′ ← f ′ + cl(f)f8. f ← f − cl(f)f9. �m-se

10. �m-enquanto

11. devolva f ′Profa Dra: Diane Castonguay INF-UFG

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

DivisãoComut

Algoritmo da Divisão em K[x1, . . . , xn] (DivisãoComut)

I DivisãoComut(S, f)1. f ′ ← 02. enquanto f 6= 0 faça

3. enquanto fi ∈ S tal que fi divide f faça

4. f ← f − cl(f)f

cl(fi)fifi

5. �m-enquanto

6. se f 6= 07. então f ′ ← f ′ + cl(f)f8. f ← f − cl(f)f9. �m-se

10. �m-enquanto

11. devolva f ′

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

DivisãoComut

Exemplo

Considere K[x, y, z] com a ordem lexicográ�ca (x > y > z).S = {f1 := x2 − y3z, f2 := x2 − z2, f3 := y2z − y} e f := x2 − y2.S = {f1 := x2 − y3z, f2 := x2 − z2, f3 := y2z − y} ef := xy − xz3.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

DivisãoComut

Exemplo

Considere K[x, y, z] com a ordem lexicográ�ca (x > y > z).S = {f1 := x2 − y3z, f2 := x2 − z2, f3 := y2z − y} e f := x2 − y2.S = {f1 := x2 − y3z, f2 := x2 − z2, f3 := y2z − y} ef := xy − xz3.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

DivisãoComut

Exemplo

Considere K[x, y, z] com a ordem lexicográ�ca (x > y > z).S = {f1 := x2 − y3z, f2 := x2 − z2, f3 := y2z − y} e f := x2 − y2.S = {f1 := x2 − y3z, f2 := x2 − z2, f3 := y2z − y} ef := xy − xz3.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

DivisãoComut

Teorema da Base de Hilbert

Todo ideal I de K[x1, . . . , xn] é �nitamente gerado,ou seja I =< g1, . . . , gt >, para alguns g1, . . . , gt ∈ I.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

DivisãoComut

Teorema da Base de Hilbert

Todo ideal I de K[x1, . . . , xn] é �nitamente gerado,ou seja I =< g1, . . . , gt >, para alguns g1, . . . , gt ∈ I.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Base de Gröbner

Base de Gröbner

Um subconjunto G de um ideal I de K[x1, . . . , xn] é uma base deGröbner para I (na ordem monomial �xada) se < G >=< I >, ouequivalentemente se, para todo polinômio não nulo f ∈ I, existeum polinômio g ∈ G tal que g divide f .

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Base de Gröbner

Exemplo

Consideremos K[x, y] com a ordem de grau e lexicográ�ca (x > y).Tomemos F = {f1 := x3 − 2xy, f2 := x2y − 2y2 + x} e I o idealgerado por F .

I O conjunto F não é uma base de Gröbner para I. De fato,f1y − f2x = −x2 ∈ I, mas x2 /∈< f1, f2 >.

I O conjunto {x2, 2xy, 2y2 − x} é uma base de Gröbner para I.I O conjunto {f1, f2, x

2, 2xy, 2y2 − x} é uma base de Gröbnerque contém F .

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Base de Gröbner

Exemplo

Consideremos K[x, y] com a ordem de grau e lexicográ�ca (x > y).Tomemos F = {f1 := x3 − 2xy, f2 := x2y − 2y2 + x} e I o idealgerado por F .

I O conjunto F não é uma base de Gröbner para I. De fato,f1y − f2x = −x2 ∈ I, mas x2 /∈< f1, f2 >.

I O conjunto {x2, 2xy, 2y2 − x} é uma base de Gröbner para I.I O conjunto {f1, f2, x

2, 2xy, 2y2 − x} é uma base de Gröbnerque contém F .

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Base de Gröbner

Exemplo

Consideremos K[x, y] com a ordem de grau e lexicográ�ca (x > y).Tomemos F = {f1 := x3 − 2xy, f2 := x2y − 2y2 + x} e I o idealgerado por F .

I O conjunto F não é uma base de Gröbner para I. De fato,f1y − f2x = −x2 ∈ I, mas x2 /∈< f1, f2 >.

I O conjunto {x2, 2xy, 2y2 − x} é uma base de Gröbner para I.I O conjunto {f1, f2, x

2, 2xy, 2y2 − x} é uma base de Gröbnerque contém F .

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Base de Gröbner

Exemplo

Consideremos K[x, y] com a ordem de grau e lexicográ�ca (x > y).Tomemos F = {f1 := x3 − 2xy, f2 := x2y − 2y2 + x} e I o idealgerado por F .

I O conjunto F não é uma base de Gröbner para I. De fato,f1y − f2x = −x2 ∈ I, mas x2 /∈< f1, f2 >.

I O conjunto {x2, 2xy, 2y2 − x} é uma base de Gröbner para I.I O conjunto {f1, f2, x

2, 2xy, 2y2 − x} é uma base de Gröbnerque contém F .

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Base de Gröbner

Exemplo

Consideremos K[x, y] com a ordem de grau e lexicográ�ca (x > y).Tomemos F = {f1 := x3 − 2xy, f2 := x2y − 2y2 + x} e I o idealgerado por F .

I O conjunto F não é uma base de Gröbner para I. De fato,f1y − f2x = −x2 ∈ I, mas x2 /∈< f1, f2 >.

I O conjunto {x2, 2xy, 2y2 − x} é uma base de Gröbner para I.I O conjunto {f1, f2, x

2, 2xy, 2y2 − x} é uma base de Gröbnerque contém F .

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Base de Gröbner

Teorema

Seja G uma base de Gröbner do ideal I em K[x1, . . . , xn] e seja fum polinômio de K[x1, . . . , xn].Então f ′ = DivisãoComut(G, f) é igual a zero se, e somente se, fpertence a I.

Exemplo:Consideremos K[x, y] com a ordem de grau-lexicográ�ca (x > y) eG = {x2, 2xy, 2y2 − x} uma base de Gröbner.Seja f := x2y − 2y2 + x. O polinômio f pertence a <G>?

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Base de Gröbner

Teorema

Seja G uma base de Gröbner do ideal I em K[x1, . . . , xn] e seja fum polinômio de K[x1, . . . , xn].Então f ′ = DivisãoComut(G, f) é igual a zero se, e somente se, fpertence a I.

Exemplo:Consideremos K[x, y] com a ordem de grau-lexicográ�ca (x > y) eG = {x2, 2xy, 2y2 − x} uma base de Gröbner.Seja f := x2y − 2y2 + x. O polinômio f pertence a <G>?

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Base de Gröbner

Teorema

Seja G uma base de Gröbner do ideal I em K[x1, . . . , xn] e seja fum polinômio de K[x1, . . . , xn].Então f ′ = DivisãoComut(G, f) é igual a zero se, e somente se, fpertence a I.

Exemplo:Consideremos K[x, y] com a ordem de grau-lexicográ�ca (x > y) eG = {x2, 2xy, 2y2 − x} uma base de Gröbner.Seja f := x2y − 2y2 + x. O polinômio f pertence a <G>?

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Base de Gröbner

Teorema

Seja G uma base de Gröbner do ideal I em K[x1, . . . , xn] e seja fum polinômio de K[x1, . . . , xn].Então f ′ = DivisãoComut(G, f) é igual a zero se, e somente se, fpertence a I.

Exemplo:Consideremos K[x, y] com a ordem de grau-lexicográ�ca (x > y) eG = {x2, 2xy, 2y2 − x} uma base de Gröbner.Seja f := x2y − 2y2 + x. O polinômio f pertence a <G>?

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Base de Gröbner

S-polinômio

Sejam f, g polinômios de K[x1, . . . , xn].O S-polinômio de f e g é.

S(f, g) :=xγ

cl(f)ff − xγ

cl(g)gg

onde xγ é o mínimo comum multíplo de f e g,ou seja, se f = xα e g = xβ , com α = (α1, . . . , αn} eβ = (β1, . . . , βn}, então γ = (γ1, . . . , γn}, com γi = max(αi, βi).

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Base de Gröbner

S-polinômio

Sejam f, g polinômios de K[x1, . . . , xn].O S-polinômio de f e g é.

S(f, g) :=xγ

cl(f)ff − xγ

cl(g)gg

onde xγ é o mínimo comum multíplo de f e g,ou seja, se f = xα e g = xβ , com α = (α1, . . . , αn} eβ = (β1, . . . , βn}, então γ = (γ1, . . . , γn}, com γi = max(αi, βi).

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Base de Gröbner

S-polinômio

Sejam f, g polinômios de K[x1, . . . , xn].O S-polinômio de f e g é.

S(f, g) :=xγ

cl(f)ff − xγ

cl(g)gg

onde xγ é o mínimo comum multíplo de f e g,ou seja, se f = xα e g = xβ , com α = (α1, . . . , αn} eβ = (β1, . . . , βn}, então γ = (γ1, . . . , γn}, com γi = max(αi, βi).

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Base de Gröbner

S-polinômio

Sejam f, g polinômios de K[x1, . . . , xn].O S-polinômio de f e g é.

S(f, g) :=xγ

cl(f)ff − xγ

cl(g)gg

onde xγ é o mínimo comum multíplo de f e g,ou seja, se f = xα e g = xβ , com α = (α1, . . . , αn} eβ = (β1, . . . , βn}, então γ = (γ1, . . . , γn}, com γi = max(αi, βi).

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Base de Gröbner

S-polinômio

Sejam f, g polinômios de K[x1, . . . , xn].O S-polinômio de f e g é.

S(f, g) :=xγ

cl(f)ff − xγ

cl(g)gg

onde xγ é o mínimo comum multíplo de f e g,ou seja, se f = xα e g = xβ , com α = (α1, . . . , αn} eβ = (β1, . . . , βn}, então γ = (γ1, . . . , γn}, com γi = max(αi, βi).

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Base de Gröbner

Teorema

Seja I um ideal de K[x1, . . . , xn].Um conjunto gerador G = {g1, . . . , gt} é uma base de Gröbner se esomente se para todos pares (i, j), com i 6= j, S(gi, gj) se reduzpara zero sobre G (para alguma ordem em que os elementos de Gsão considerados pelo Algoritmo da Divisão).

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Base de Gröbner

Teorema

Seja I um ideal de K[x1, . . . , xn].Um conjunto gerador G = {g1, . . . , gt} é uma base de Gröbner se esomente se para todos pares (i, j), com i 6= j, S(gi, gj) se reduzpara zero sobre G (para alguma ordem em que os elementos de Gsão considerados pelo Algoritmo da Divisão).

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Buchberger

Algoritmo de Buchberger (BUCHBERGER)O algoritmo recebe como entrada um conjunto �nitoF = {f1, f2, . . . , ft} de geradores de um ideal I de K[x1, . . . , xn] edevolve um conjunto G ⊇ F que é uma Base de Gröbner de I.BUCHBERGER(F)1. G← F2. repita3. G′ ← G4. para cada par fi, fj ∈ G faça5. r ← DivisãoComut(G,S(fi, fj))6. se r 6= 07. então G← G ∪ {r}8. �m-se9. �m-para10. até G = G′

11. devolva GProfa Dra: Diane Castonguay INF-UFG

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Buchberger

Algoritmo de Buchberger (BUCHBERGER)BUCHBERGER(F)

1. G← F

2. repita

3. G′ ← G

4. para cada par fi, fj ∈ G faça

5. r ← DivisãoComut(G,S(fi, fj))6. se r 6= 07. então G← G ∪ {r}8. �m-se

9. �m-para

10. até G = G′

11. devolva GProfa Dra: Diane Castonguay INF-UFG

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Buchberger

Exemplo

Seja K[x, y] com a ordem de grau-lexicográ�ca (x > y).Consideremos F = {f1 := x3 − 2xy, f2 := x2y − 2y2 + x} e I oideal gerado por F .

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Buchberger

Exemplo

Seja K[x, y] com a ordem de grau-lexicográ�ca (x > y).Consideremos F = {f1 := x3 − 2xy, f2 := x2y − 2y2 + x} e I oideal gerado por F .

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Buchberger

Teorema

Seja F = {f1, f2, . . . , ft} um conjunto gerador de um ideal I nãonulo de de K[x1, . . . , xn].Se F for fornecido como entrada para o Algoritmo de Buchberger,esse terminará em um número �nito de passos e devolverá umaBase de Gröbner �nita para I.

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Introdução a Teoria de Bases de Gröbner

Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Buchberger

Teorema

Seja F = {f1, f2, . . . , ft} um conjunto gerador de um ideal I nãonulo de de K[x1, . . . , xn].Se F for fornecido como entrada para o Algoritmo de Buchberger,esse terminará em um número �nito de passos e devolverá umaBase de Gröbner �nita para I.

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Introdução a Teoria de Bases de Gröbner

Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Sumário

Motivação

O problema da pertinência em Subespaços

O problema de pertinência em K[x].

O problema de pertinência em K[x1, . . . , xn]

O problema de pertinência em K<x1, . . . , xn>De�niçõesAlgoritmo da DivisãoBase de GröbnerProcedimento de MoraProfa Dra: Diane Castonguay INF-UFG

Introdução a Teoria de Bases de Gröbner

Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

As idéias envolvidas na Teoria de Bases de Gröbner nãocomutativas foram inicialmente estudadas de forma independentepor Bokut [Bokut, 1976] e por Bergman [Bergman, 1978].

Entretanto, quem primeiro considerou essa teoria de um ponto devista mais computacional foi Mora [Mora, 1986, Mora, 1994],introduzindo uma generalização do Algoritmo de Buchberger para ocaso não comutativo (em particular para a álgebra livre), conhecidocomo Procidemento de Mora.

Existem uma série de pacotes computacionais que implementam osalgoritmos e procedimentos da Teoria de Bases de Gröbner nãocomutativas. Entre eles, destacamos Opal, NCGB (Mathematica),Bergman (Standard Lisp) e GNBP (GAP4).

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

As idéias envolvidas na Teoria de Bases de Gröbner nãocomutativas foram inicialmente estudadas de forma independentepor Bokut [Bokut, 1976] e por Bergman [Bergman, 1978].

Entretanto, quem primeiro considerou essa teoria de um ponto devista mais computacional foi Mora [Mora, 1986, Mora, 1994],introduzindo uma generalização do Algoritmo de Buchberger para ocaso não comutativo (em particular para a álgebra livre), conhecidocomo Procidemento de Mora.

Existem uma série de pacotes computacionais que implementam osalgoritmos e procedimentos da Teoria de Bases de Gröbner nãocomutativas. Entre eles, destacamos Opal, NCGB (Mathematica),Bergman (Standard Lisp) e GNBP (GAP4).

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

As idéias envolvidas na Teoria de Bases de Gröbner nãocomutativas foram inicialmente estudadas de forma independentepor Bokut [Bokut, 1976] e por Bergman [Bergman, 1978].

Entretanto, quem primeiro considerou essa teoria de um ponto devista mais computacional foi Mora [Mora, 1986, Mora, 1994],introduzindo uma generalização do Algoritmo de Buchberger para ocaso não comutativo (em particular para a álgebra livre), conhecidocomo Procidemento de Mora.

Existem uma série de pacotes computacionais que implementam osalgoritmos e procedimentos da Teoria de Bases de Gröbner nãocomutativas. Entre eles, destacamos Opal, NCGB (Mathematica),Bergman (Standard Lisp) e GNBP (GAP4).

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Introdução a Teoria de Bases de Gröbner

Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Os problemas do caso não comutativo

No caso comutativo há sempre a garantia de existência de umaBase de Gröbner �nita.Par o caso não comutativo, existem exemplos de ideais �nitamentegerados que não possuem nenhuma Base de Gröbner �nita,independente da ordem dada nos termos. Com isso o Procedimentode Mora pode nunca �nalizar sua computação.

Por outro lado, existe a garantia de que se o ideal admitir algumaBase de Gröbner �nita (para a ordem dada) então o procedimentode Mora terminará e devolverá uma Base de Gröbner �nita.

O problema de calcular uma Base de Gröbner não écomputável.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Os problemas do caso não comutativo

No caso comutativo há sempre a garantia de existência de umaBase de Gröbner �nita.Par o caso não comutativo, existem exemplos de ideais �nitamentegerados que não possuem nenhuma Base de Gröbner �nita,independente da ordem dada nos termos. Com isso o Procedimentode Mora pode nunca �nalizar sua computação.

Por outro lado, existe a garantia de que se o ideal admitir algumaBase de Gröbner �nita (para a ordem dada) então o procedimentode Mora terminará e devolverá uma Base de Gröbner �nita.

O problema de calcular uma Base de Gröbner não écomputável.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Os problemas do caso não comutativo

No caso comutativo há sempre a garantia de existência de umaBase de Gröbner �nita.Par o caso não comutativo, existem exemplos de ideais �nitamentegerados que não possuem nenhuma Base de Gröbner �nita,independente da ordem dada nos termos. Com isso o Procedimentode Mora pode nunca �nalizar sua computação.

Por outro lado, existe a garantia de que se o ideal admitir algumaBase de Gröbner �nita (para a ordem dada) então o procedimentode Mora terminará e devolverá uma Base de Gröbner �nita.

O problema de calcular uma Base de Gröbner não écomputável.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Os problemas do caso não comutativo

No caso comutativo há sempre a garantia de existência de umaBase de Gröbner �nita.Par o caso não comutativo, existem exemplos de ideais �nitamentegerados que não possuem nenhuma Base de Gröbner �nita,independente da ordem dada nos termos. Com isso o Procedimentode Mora pode nunca �nalizar sua computação.

Por outro lado, existe a garantia de que se o ideal admitir algumaBase de Gröbner �nita (para a ordem dada) então o procedimentode Mora terminará e devolverá uma Base de Gröbner �nita.

O problema de calcular uma Base de Gröbner não écomputável.

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Os problemas do caso não comutativo

No caso comutativo há sempre a garantia de existência de umaBase de Gröbner �nita.Par o caso não comutativo, existem exemplos de ideais �nitamentegerados que não possuem nenhuma Base de Gröbner �nita,independente da ordem dada nos termos. Com isso o Procedimentode Mora pode nunca �nalizar sua computação.

Por outro lado, existe a garantia de que se o ideal admitir algumaBase de Gröbner �nita (para a ordem dada) então o procedimentode Mora terminará e devolverá uma Base de Gröbner �nita.

O problema de calcular uma Base de Gröbner não écomputável.

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Introdução a Teoria de Bases de Gröbner

Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

De�nições

Ordem Admissível

Dado uma alfabeto X = {x1, . . . , xn}. Consideramos, neste minicurso, o caso particular de K<X> a álgebra livre sobre X.Denotamos por X∗ o conjunto das palavras sobre X.

Dizemos que uma ordem ≤ em X∗ é admissível se, as seguintescondições forem satisfeitas.

I A ordem ≤ é uma boa ordem em X∗.I Sejam p, q ∈ X∗, se p < q então upr < uqr, para todosu, r ∈ X∗.

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De�nições

Ordem Admissível

Dado uma alfabeto X = {x1, . . . , xn}. Consideramos, neste minicurso, o caso particular de K<X> a álgebra livre sobre X.Denotamos por X∗ o conjunto das palavras sobre X.

Dizemos que uma ordem ≤ em X∗ é admissível se, as seguintescondições forem satisfeitas.

I A ordem ≤ é uma boa ordem em X∗.I Sejam p, q ∈ X∗, se p < q então upr < uqr, para todosu, r ∈ X∗.

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De�nições

Ordem Admissível

Dado uma alfabeto X = {x1, . . . , xn}. Consideramos, neste minicurso, o caso particular de K<X> a álgebra livre sobre X.Denotamos por X∗ o conjunto das palavras sobre X.

Dizemos que uma ordem ≤ em X∗ é admissível se, as seguintescondições forem satisfeitas.

I A ordem ≤ é uma boa ordem em X∗.I Sejam p, q ∈ X∗, se p < q então upr < uqr, para todosu, r ∈ X∗.

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De�nições

Ordem Admissível

Dado uma alfabeto X = {x1, . . . , xn}. Consideramos, neste minicurso, o caso particular de K<X> a álgebra livre sobre X.Denotamos por X∗ o conjunto das palavras sobre X.

Dizemos que uma ordem ≤ em X∗ é admissível se, as seguintescondições forem satisfeitas.

I A ordem ≤ é uma boa ordem em X∗.I Sejam p, q ∈ X∗, se p < q então upr < uqr, para todosu, r ∈ X∗.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

De�nições

Ordem de grau e lexicográ�ca

I Ordem lexicográ�ca (abreviada por lex)Dizemos que u ≤ v se v = uw para algum w ∈ X∗ ouse u = wxuu

′ e v = wxvv′ para algumas letras xu, xv ∈ X e

algumas palavras w, u′, v′ ∈ X∗.

A ordem lexicográ�ca NÃO é uma ordem admíssivel.

I Ordem de grau e lexicográ�ca (abreviada por deglex)Dizemos que u < v se‖ u ‖<‖ v ‖ou‖ u ‖=‖ v ‖ e u é menor que v na ordem lexicográ�ca.

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De�nições

Ordem de grau e lexicográ�ca

I Ordem lexicográ�ca (abreviada por lex)Dizemos que u ≤ v se v = uw para algum w ∈ X∗ ouse u = wxuu

′ e v = wxvv′ para algumas letras xu, xv ∈ X e

algumas palavras w, u′, v′ ∈ X∗.

A ordem lexicográ�ca NÃO é uma ordem admíssivel.

I Ordem de grau e lexicográ�ca (abreviada por deglex)Dizemos que u < v se‖ u ‖<‖ v ‖ou‖ u ‖=‖ v ‖ e u é menor que v na ordem lexicográ�ca.

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De�nições

Ordem de grau e lexicográ�ca

I Ordem lexicográ�ca (abreviada por lex)Dizemos que u ≤ v se v = uw para algum w ∈ X∗ ouse u = wxuu

′ e v = wxvv′ para algumas letras xu, xv ∈ X e

algumas palavras w, u′, v′ ∈ X∗.

A ordem lexicográ�ca NÃO é uma ordem admíssivel.

I Ordem de grau e lexicográ�ca (abreviada por deglex)Dizemos que u < v se‖ u ‖<‖ v ‖ou‖ u ‖=‖ v ‖ e u é menor que v na ordem lexicográ�ca.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

De�nições

Ordem de grau e lexicográ�ca

I Ordem de peso e lexicográ�ca (abreviada por weight-lex)Dada uma aplicação peso φ : X → N− {0}, de�nimosφ : X∗ → N sua extensão natural. Dizemos que u < v seφ(u) < φ(v)ouφ(u) = φ(v) e u é menor que v na ordem lexicográ�ca.

As ordens de grau e lexicográ�ca e de peso e lexicográ�ca sãoadmíssiveis.

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De�nições

Ordem de grau e lexicográ�ca

I Ordem de peso e lexicográ�ca (abreviada por weight-lex)Dada uma aplicação peso φ : X → N− {0}, de�nimosφ : X∗ → N sua extensão natural. Dizemos que u < v seφ(u) < φ(v)ouφ(u) = φ(v) e u é menor que v na ordem lexicográ�ca.

As ordens de grau e lexicográ�ca e de peso e lexicográ�ca sãoadmíssiveis.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

De�nições

Termo Líder

Sejam ≤ uma ordem admissível em X∗ e f ∈ K<X>.

I De�nimos como termo líder de f o maior elemento dosuporte de f (na ordem dada), e o denotamos por f .

I Ainda, chamamos o coe�ciente de f de coe�ciente líder def , denotado por cl(f).

I Por �m, se S é um subconjunto de K<X>, denotaremos porS o conjunto {f | f ∈ S}.

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De�nições

Termo Líder

Sejam ≤ uma ordem admissível em X∗ e f ∈ K<X>.

I De�nimos como termo líder de f o maior elemento dosuporte de f (na ordem dada), e o denotamos por f .

I Ainda, chamamos o coe�ciente de f de coe�ciente líder def , denotado por cl(f).

I Por �m, se S é um subconjunto de K<X>, denotaremos porS o conjunto {f | f ∈ S}.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

De�nições

Termo Líder

Sejam ≤ uma ordem admissível em X∗ e f ∈ K<X>.

I De�nimos como termo líder de f o maior elemento dosuporte de f (na ordem dada), e o denotamos por f .

I Ainda, chamamos o coe�ciente de f de coe�ciente líder def , denotado por cl(f).

I Por �m, se S é um subconjunto de K<X>, denotaremos porS o conjunto {f | f ∈ S}.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

De�nições

Termo Líder

Sejam ≤ uma ordem admissível em X∗ e f ∈ K<X>.

I De�nimos como termo líder de f o maior elemento dosuporte de f (na ordem dada), e o denotamos por f .

I Ainda, chamamos o coe�ciente de f de coe�ciente líder def , denotado por cl(f).

I Por �m, se S é um subconjunto de K<X>, denotaremos porS o conjunto {f | f ∈ S}.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Divisão

Algoritmo da Divisão em K<X> (Divisão)O algoritmo recebe como entrada um elemento f ∈ K<X>, e umconjunto �nito S = {f1, f2, . . . , fs} ⊂ K<X> e devolve comosaída outro elemento h de K<X> tal que f = a+ h ondea ∈<S> e nenhum elemento do suporte de h seja divisível pelotermo líder de um dos fi. Além do mais, h ≤ f .

I Divisão(S, f)1. g ← f2. h← 03. enquanto g 6= 0 faça

4. enquanto existem fi ∈ S e w,w′ ∈ X∗ tais que wfiw′ = g

faça

5. g ← g − cl(g)cl(fi)

wfiw′

6. �m-enquanto

7. se g 6= 08. então h′ ← h′ + cl(g)g9. g ← g − cl(g)g

10. �m-se

11. �m-enquanto

12. devolva h

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Divisão

Algoritmo da Divisão em K<X> (Divisão)

I Divisão(S, f)1. g ← f2. h← 03. enquanto g 6= 0 faça

4. enquanto existem fi ∈ S e w,w′ ∈ X∗ tais que wfiw′ = g

faça

5. g ← g − cl(g)cl(fi)

wfiw′

6. �m-enquanto

7. se g 6= 08. então h′ ← h′ + cl(g)g9. g ← g − cl(g)g

10. �m-se

11. �m-enquanto

12. devolva h

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Divisão

Exemplo

Considere K<a, b, c> com a ordem de grau e lexicográ�ca(a > b > c).S = {f1 := ab− ac, f2 := a2 − ac, f3 := ba} e f := caaba.Escolhendo f1 primeiro, temos como saída cacca.Escolhendo f2 primeiro, temos como saída 0.Escolhendo f3 primeiro, temos como saída 0.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Divisão

Exemplo

Considere K<a, b, c> com a ordem de grau e lexicográ�ca(a > b > c).S = {f1 := ab− ac, f2 := a2 − ac, f3 := ba} e f := caaba.Escolhendo f1 primeiro, temos como saída cacca.Escolhendo f2 primeiro, temos como saída 0.Escolhendo f3 primeiro, temos como saída 0.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Divisão

Exemplo

Considere K<a, b, c> com a ordem de grau e lexicográ�ca(a > b > c).S = {f1 := ab− ac, f2 := a2 − ac, f3 := ba} e f := caaba.Escolhendo f1 primeiro, temos como saída cacca.Escolhendo f2 primeiro, temos como saída 0.Escolhendo f3 primeiro, temos como saída 0.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Divisão

Exemplo

Considere K<a, b, c> com a ordem de grau e lexicográ�ca(a > b > c).S = {f1 := ab− ac, f2 := a2 − ac, f3 := ba} e f := caaba.Escolhendo f1 primeiro, temos como saída cacca.Escolhendo f2 primeiro, temos como saída 0.Escolhendo f3 primeiro, temos como saída 0.

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Divisão

Exemplo

Considere K<a, b, c> com a ordem de grau e lexicográ�ca(a > b > c).S = {f1 := ab− ac, f2 := a2 − ac, f3 := ba} e f := caaba.Escolhendo f1 primeiro, temos como saída cacca.Escolhendo f2 primeiro, temos como saída 0.Escolhendo f3 primeiro, temos como saída 0.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Base de Gröbner

Base de Gröbner

Um subconjunto G de um ideal I de K<X> é uma base deGröbner para I (na ordem admissível �xada) se < G >=< I >,ou equivalentemente se, para todo elemento não nulo f ∈ I, existeum polinômio g ∈ G tal que g divide f .

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Base de Gröbner

Exemplo - Nem sempre é �nito

Seja I o ideal gerado por f := aba− b2a.I Consideremos K<a, b> com a ordem de grau e lexicográ�ca

(a > b).Uma base de Gröbner para I é

G := {ab2i−1a− b2ia | i ≥ 1}

De fato, não existe base de Gröbner �nita para I.

I Consideremos K<a, b> com a ordem de grau e lexicográ�ca(b > a).Uma base de Gröbner para I é {f}.

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Base de Gröbner

Exemplo - Nem sempre é �nito

Seja I o ideal gerado por f := aba− b2a.I Consideremos K<a, b> com a ordem de grau e lexicográ�ca

(a > b).Uma base de Gröbner para I é

G := {ab2i−1a− b2ia | i ≥ 1}

De fato, não existe base de Gröbner �nita para I.

I Consideremos K<a, b> com a ordem de grau e lexicográ�ca(b > a).Uma base de Gröbner para I é {f}.

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Base de Gröbner

Exemplo - Nem sempre é �nito

Seja I o ideal gerado por f := aba− b2a.I Consideremos K<a, b> com a ordem de grau e lexicográ�ca

(a > b).Uma base de Gröbner para I é

G := {ab2i−1a− b2ia | i ≥ 1}

De fato, não existe base de Gröbner �nita para I.

I Consideremos K<a, b> com a ordem de grau e lexicográ�ca(b > a).Uma base de Gröbner para I é {f}.

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Base de Gröbner

Exemplo - Nem sempre é �nito

Seja I o ideal gerado por f := aba− b2a.I Consideremos K<a, b> com a ordem de grau e lexicográ�ca

(a > b).Uma base de Gröbner para I é

G := {ab2i−1a− b2ia | i ≥ 1}

De fato, não existe base de Gröbner �nita para I.

I Consideremos K<a, b> com a ordem de grau e lexicográ�ca(b > a).Uma base de Gröbner para I é {f}.

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Base de Gröbner

Exemplo - Nem sempre é �nito

Seja I o ideal gerado por f := aba− b2a.I Consideremos K<a, b> com a ordem de grau e lexicográ�ca

(a > b).Uma base de Gröbner para I é

G := {ab2i−1a− b2ia | i ≥ 1}

De fato, não existe base de Gröbner �nita para I.

I Consideremos K<a, b> com a ordem de grau e lexicográ�ca(b > a).Uma base de Gröbner para I é {f}.

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Base de Gröbner

Exemplo - Nem sempre é �nito

Seja I o ideal gerado por f := aba− b2a.I Consideremos K<a, b> com a ordem de grau e lexicográ�ca

(a > b).Uma base de Gröbner para I é

G := {ab2i−1a− b2ia | i ≥ 1}

De fato, não existe base de Gröbner �nita para I.

I Consideremos K<a, b> com a ordem de grau e lexicográ�ca(b > a).Uma base de Gröbner para I é {f}.

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Base de Gröbner

Exemplo - Sempre in�nito

Consideremos K<a, x, y> e I o ideal gerado por{axya− xya, xy − yx}.

I O conjunto

G := {ayixia− yixia, xy − yx | i ≥ 1}

é uma base de Gröbner para I para qualquer ordem admissívelsatisfazendo xy > yx.

De fato, não existe base de Gröbner �nita para I, independente daordem admissível escolhida.

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Base de Gröbner

Exemplo - Sempre in�nito

Consideremos K<a, x, y> e I o ideal gerado por{axya− xya, xy − yx}.

I O conjunto

G := {ayixia− yixia, xy − yx | i ≥ 1}

é uma base de Gröbner para I para qualquer ordem admissívelsatisfazendo xy > yx.

De fato, não existe base de Gröbner �nita para I, independente daordem admissível escolhida.

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Base de Gröbner

Exemplo - Sempre in�nito

Consideremos K<a, x, y> e I o ideal gerado por{axya− xya, xy − yx}.

I O conjunto

G := {ayixia− yixia, xy − yx | i ≥ 1}

é uma base de Gröbner para I para qualquer ordem admissívelsatisfazendo xy > yx.

De fato, não existe base de Gröbner �nita para I, independente daordem admissível escolhida.

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Base de Gröbner

Teorema

Seja G uma base de Gröbner do ideal I em K<X> e sejaf ∈ K<X>.Então f ′ = Divisão(G, f) é independente da escolha feita na linha4.Logo, f ′ é igual a zero se, e somente se, f pertence a I.

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Base de Gröbner

Teorema

Seja G uma base de Gröbner do ideal I em K<X> e sejaf ∈ K<X>.Então f ′ = Divisão(G, f) é independente da escolha feita na linha4.Logo, f ′ é igual a zero se, e somente se, f pertence a I.

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Base de Gröbner

Teorema

Seja G uma base de Gröbner do ideal I em K<X> e sejaf ∈ K<X>.Então f ′ = Divisão(G, f) é independente da escolha feita na linha4.Logo, f ′ é igual a zero se, e somente se, f pertence a I.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Base de Gröbner

Relação de SobreposiçãoSejam f, g dois elementos de K<X>.Uma sobreposição envolvendo f e g é uma quadrupla (f, g, u, v)satisfazendo:

I u e v são palavras não nula de X∗.I uf = gv.I O termo líder de f não divide v e o termo líder de g não divideu.

Dado uma sobreposição (f, g, u, v), diremos que uma relação desobreposição envolvendo f e g é dada por

O(f, g, u, v) = uf − αgv

com α = cl(uf)/cl(gv).Profa Dra: Diane Castonguay INF-UFG

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Base de Gröbner

Relação de SobreposiçãoSejam f, g dois elementos de K<X>.Uma sobreposição envolvendo f e g é uma quadrupla (f, g, u, v)satisfazendo:

I u e v são palavras não nula de X∗.I uf = gv.I O termo líder de f não divide v e o termo líder de g não divideu.

Dado uma sobreposição (f, g, u, v), diremos que uma relação desobreposição envolvendo f e g é dada por

O(f, g, u, v) = uf − αgv

com α = cl(uf)/cl(gv).Profa Dra: Diane Castonguay INF-UFG

Introdução a Teoria de Bases de Gröbner

Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Base de Gröbner

Relação de SobreposiçãoSejam f, g dois elementos de K<X>.Uma sobreposição envolvendo f e g é uma quadrupla (f, g, u, v)satisfazendo:

I u e v são palavras não nula de X∗.I uf = gv.I O termo líder de f não divide v e o termo líder de g não divideu.

Dado uma sobreposição (f, g, u, v), diremos que uma relação desobreposição envolvendo f e g é dada por

O(f, g, u, v) = uf − αgv

com α = cl(uf)/cl(gv).Profa Dra: Diane Castonguay INF-UFG

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Relação de SobreposiçãoSejam f, g dois elementos de K<X>.Uma sobreposição envolvendo f e g é uma quadrupla (f, g, u, v)satisfazendo:

I u e v são palavras não nula de X∗.I uf = gv.I O termo líder de f não divide v e o termo líder de g não divideu.

Dado uma sobreposição (f, g, u, v), diremos que uma relação desobreposição envolvendo f e g é dada por

O(f, g, u, v) = uf − αgv

com α = cl(uf)/cl(gv).Profa Dra: Diane Castonguay INF-UFG

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Relação de SobreposiçãoSejam f, g dois elementos de K<X>.Uma sobreposição envolvendo f e g é uma quadrupla (f, g, u, v)satisfazendo:

I u e v são palavras não nula de X∗.I uf = gv.I O termo líder de f não divide v e o termo líder de g não divideu.

Dado uma sobreposição (f, g, u, v), diremos que uma relação desobreposição envolvendo f e g é dada por

O(f, g, u, v) = uf − αgv

com α = cl(uf)/cl(gv).Profa Dra: Diane Castonguay INF-UFG

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Relação de SobreposiçãoSejam f, g dois elementos de K<X>.Uma sobreposição envolvendo f e g é uma quadrupla (f, g, u, v)satisfazendo:

I u e v são palavras não nula de X∗.I uf = gv.I O termo líder de f não divide v e o termo líder de g não divideu.

Dado uma sobreposição (f, g, u, v), diremos que uma relação desobreposição envolvendo f e g é dada por

O(f, g, u, v) = uf − αgv

com α = cl(uf)/cl(gv).Profa Dra: Diane Castonguay INF-UFG

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Relação de Divisão

Sejam f, g dois elementos de K<X>.Dizemos que existe uma relação de divisãoenvolvendo f e G sef = ugv, para algumas palavras de X∗.Neste caso, essa relação de divisão é dada por

D(f, g, u, v) = f − αugv

com α = cl(f)/cl(ugv).

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Base de Gröbner

Relação de Divisão

Sejam f, g dois elementos de K<X>.Dizemos que existe uma relação de divisãoenvolvendo f e G sef = ugv, para algumas palavras de X∗.Neste caso, essa relação de divisão é dada por

D(f, g, u, v) = f − αugv

com α = cl(f)/cl(ugv).

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Base de Gröbner

Relação de Divisão

Sejam f, g dois elementos de K<X>.Dizemos que existe uma relação de divisãoenvolvendo f e G sef = ugv, para algumas palavras de X∗.Neste caso, essa relação de divisão é dada por

D(f, g, u, v) = f − αugv

com α = cl(f)/cl(ugv).

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

Base de Gröbner

Proposição

Sejam f, g dois elementos de K<X>.Existe apenas um número �nito de relações de sobreposição e dedivisão envolvendo f e g.

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Base de Gröbner

Proposição

Sejam f, g dois elementos de K<X>.Existe apenas um número �nito de relações de sobreposição e dedivisão envolvendo f e g.

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PMORA

Procedimento de Mora (PMORA)O algoritmo recebe como entrada um conjunto �nitoF = {f1, f2, . . . , ft} de geradores de um ideal I de K<X>. Casotermine sua computação, ele devolve uma Base de Gröbner �nitapara I. Aindam se I possuir alguma Base de Gröbner �nita (para aordem admissível �xada), o procedimento termina.

1. R← ∅; G← F2. para cada par f, g ∈ G faça3. R← R ∪ CalculaRelações(f, g)4. �m-para5. enquanto R 6= ∅ faça6. r ← EscolheRelação(R)7. h← Divisão(G, r)8. se h 6= 09. então G← G ∪ {h}10. para cada par g ∈ G faça11. R← R∪ CalculaRelações(g, h)12. �m-para; �m-se;�m-enquanto13. devolva G

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PMORA

Procedimento de Mora (PMORA)

1. R← ∅; G← F

2. para cada par f, g ∈ G faça3. R← R ∪ CalculaRelações(f, g)4. �m-para5. enquanto R 6= ∅ faça6. r ← EscolheRelação(R)7. h← Divisão(G, r)8. se h 6= 09. então G← G ∪ {h}10. para cada par g ∈ G faça11. R← R∪ CalculaRelações(g, h)12. �m-para; �m-se;�m-enquanto13. devolva G

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PMORA

CalculaRelações(f, g)

Esta função recebe como entrada dois elementos de K<X> edevolve um conjunto contendo todas as relações de sobreposição ede divisão não nulas envolvendo os elementos f e g.

Esta função pode ser emplementada sem muita di�culdade fazendobuscas por subpalavras envolvendo f e g. Ademais, sua saída serásempre um conjunto �nito.

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PMORA

CalculaRelações(f, g)

Esta função recebe como entrada dois elementos de K<X> edevolve um conjunto contendo todas as relações de sobreposição ede divisão não nulas envolvendo os elementos f e g.

Esta função pode ser emplementada sem muita di�culdade fazendobuscas por subpalavras envolvendo f e g. Ademais, sua saída serásempre um conjunto �nito.

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PMORA

EscolheRelação(R)

Esta função recebe como entrada um conjunto composto porrelações de sobreposição e de divisão e devolve um desseselementos (removendo-o do conjunto original R).

Ela deve possuir a seguinte propriedade: se um elemento s éinserido no conjunto R e sucessivas chamadas são feitas para afunção EscolheRelação, s deve ser devolvido em um número �nitode chamadas de EscolheRelação.

Em outras palavras, exigimos que toda relação de sobreposição e dedivisão encontrada pelo procedimento seja considerada em tempo�nito.

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PMORA

EscolheRelação(R)

Esta função recebe como entrada um conjunto composto porrelações de sobreposição e de divisão e devolve um desseselementos (removendo-o do conjunto original R).

Ela deve possuir a seguinte propriedade: se um elemento s éinserido no conjunto R e sucessivas chamadas são feitas para afunção EscolheRelação, s deve ser devolvido em um número �nitode chamadas de EscolheRelação.

Em outras palavras, exigimos que toda relação de sobreposição e dedivisão encontrada pelo procedimento seja considerada em tempo�nito.

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PMORA

EscolheRelação(R)

Esta função recebe como entrada um conjunto composto porrelações de sobreposição e de divisão e devolve um desseselementos (removendo-o do conjunto original R).

Ela deve possuir a seguinte propriedade: se um elemento s éinserido no conjunto R e sucessivas chamadas são feitas para afunção EscolheRelação, s deve ser devolvido em um número �nitode chamadas de EscolheRelação.

Em outras palavras, exigimos que toda relação de sobreposição e dedivisão encontrada pelo procedimento seja considerada em tempo�nito.

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PMORA

Exemplo

Seja K<a, b, c, d, e, f> com a ordem de peso e lexicográ�ca(a < b < c < d < e < f) com a seguinte aplicação peso:

φ(a) = 3 e φ(b) = φ(c) = φ(d) = φ(e) = φ(f) = 1

Consideremos I o ideal gerado por F = {g1, g2, . . . , g7} com:g1 := ca− ac g2 := da− ad g3 := ba− b2cg4 := be2 − b2c g5 := b2cf − bc g6 := e2f − bc2g7 := bcd

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PMORA

Exemplo

Seja K<a, b, c, d, e, f> com a ordem de peso e lexicográ�ca(a < b < c < d < e < f) com a seguinte aplicação peso:

φ(a) = 3 e φ(b) = φ(c) = φ(d) = φ(e) = φ(f) = 1

Consideremos I o ideal gerado por F = {g1, g2, . . . , g7} com:g1 := ca− ac g2 := da− ad g3 := ba− b2cg4 := be2 − b2c g5 := b2cf − bc g6 := e2f − bc2g7 := bcd

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PMORA

Teorema

Seja F = {f1, f2, . . . , ft} um conjunto gerador de um ideal I nãonulo de de K<X>.Se F for fornecido como entrada para o Procedimento de Mora,esse terminará em um número �nito de passos e devolverá umaBase de Gröbner �nita para I se e somente se I possui uma Basede Gröbner �nita.

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PMORA

Teorema

Seja F = {f1, f2, . . . , ft} um conjunto gerador de um ideal I nãonulo de de K<X>.Se F for fornecido como entrada para o Procedimento de Mora,esse terminará em um número �nito de passos e devolverá umaBase de Gröbner �nita para I se e somente se I possui uma Basede Gröbner �nita.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

PMORA

Bergman, G. M., The diamond lemma for ring theory, Adv. inMath. 29 (1978), no. 2, 178-218.

Bokut, L. A., Imbeddings into simple associative algebras,Algebra i Logika 15 (1976), no. 2, 117-142, 245.

Buchberger, B., On �nding a vector space basis of the residue

class ring modulo a zero dimensional polynomial ideal, Ph.D.thesis, Univ. of Innsbruck, Austria, 1965.

Mora, F., Gröbner bases for non-commutative polynomial rings,Algebraic algoritms and error-correcting codes: proceedings(Jacques Calmet, ed.), Lecture Notes in Computer Science,vol. 229, Springer-Verlag, 1986, 353-362.

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Motivação Subespaços Uma variável Comutativo Não Comutativo

PMORA

Mora, T., An introduction to commutative and

noncommutative Gröbner bases, Theoretical Computer Science134 (1994), 131-173.

Villas Bôas, A. A., Aspectos algébricos e computacionais da

teoria de bases de Gröbner não comutativas, Dissertação deMestrado, Univ. de São Paulo, Brasil, 2005.

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