Isabel Huet [huet@ua.pt] Laboratório de Avaliação da Qualidade Educativa no ES – LAQE/ES...

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Isabel Huet [huet@ua.pt] Laboratório de Avaliação da Qualidade Educativa no ES – LAQE/ESDepartamento de EducaçãoUniversidade de Aveiro

Diogo Casa Nova [diogo@ua.pt]Laboratório de Conteúdos DigitaisDepartamento de EducaçãoUniversidade de Aveiro

Desafios no ensino universitário em Portugal

TÓPICOS A SEREM DISCUTIDOS

i. Desafios no ensino superiorii. Ensino e Aprendizagem mediados pela

tecnologia: desafios e oportunidades para o ES

iii. eLearning 2.0

DESAFIOS

• Processo de ensino e aprendizagem

• Promoção da qualidade no ensino e

aprendizagem

• Formação pedagógica de docentes no

ES

• Avaliação do desempenho docente

Desafios no processo de ensino e aprendizagem

Ensino centrado no estudante

Professor mediador e facilitador

Estudo autónomo

Aprendizagem colaborativa

Pensamento crítico

ECTS

Resultados de aprendizagem

Competências

Preocupação pela Qualidade no ES A massificação do acesso ao ES

Diversificação das formações, tanto de graduação como de pós-graduação

Diversificação institucional (ensino público e privado, ensino universitário e politécnico)

A internacionalização, nomeadamente quanto à necessidade de conferir validade internacional à certificação de qualificações

Uma maior consciencialização dos cidadãos para os seus direitos e uma consequente exigência de qualidade.

Tensão entre eficiência e qualidade

Preocupação pela Qualidade no ES

Sistemas de garantia da qualidade do ensino e aprendizagem Vantagens Problemas

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES DO ESA formação pedagógica impulsiona a mudança das práticas e concepções de ensinar e aprender no ES;

Existe a necessidade de promover um acompanhamento mais personalizado aos docentes nas instituições de ES;

Existe a necessidade de reconhecimento institucional/nacional

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE

Vantagens Problemas

Ensino e Aprendizagem mediados pela Ensino e Aprendizagem mediados pela tecnologia: desafios e oportunidades para o EStecnologia: desafios e oportunidades para o ES

• Nativos digitais (Prensky, 2001) trazem novos hábitos e comportamentos no que diz respeito à utilização da tecnologia;

• O Docente envolve-se em novos papéis (tutor, administrativo, tecnólogo)

• São exigidas novas competências (sociais, tecnológicas, pedagógicas, avaliativas …)

• Forças:1. Desenvolvimento de um ensino e aprendizagem mais

atraente para o estudante: conjugar vídeo, a imagem, som e/ou animações multimédia pode promover momentos de aprendizagem menos monótonos e mais activos;

2. Falamos a linguagem do estudante aproximando-nos dos seus interesses e vontades;

3. Facilita a individualização do ensino;4. Promove competências genéricas;5. (…)

• Fraquezas:1. Obriga os docentes a desenvolver novas

competências;2. Obriga os docentes a desenvolver nos recursos

educativos e novas estratégias de aprendizagem;3. Nem todos os estudantes se sentem atraídos pela

tecnologia;4. (…)

• Oportunidades:1. Pode promover a criação de comunidades de prática

juntando docentes e estudantes com os mesmos interesses;

2. Permite a cada docente repensar o currículo e as suas estratégias de ensino;

3. Permite ao estudante escolher o seu percurso de aprendizagem (quando, como e onde aprende)

4. Maior leque de escolha de recursos educativos, nomeadamente recursos produzidos por outros utilizadores;

5. (…)

• Ameaças:1. O docente pode ser confrontado pelo maior

conhecimento dos estudantes face a uma determinada ferramenta;

2. Perder-se no acessório: a tecnologia não é um fim mas um meio;

3. Não chegar a todos, individualizando demasiado o ensino àqueles que estão interessados;

4. (…)

A web 2.0 nasce de uma A web 2.0 nasce de uma democratização da WWW que permite a democratização da WWW que permite a todos os utilizadores criarem e difundir todos os utilizadores criarem e difundir conteúdos online sem restrições e sem conteúdos online sem restrições e sem terem necessidade de conhecimentos terem necessidade de conhecimentos de programação.de programação.

A web 2.0 nasce de uma A web 2.0 nasce de uma democratização da WWW que permite a democratização da WWW que permite a todos os utilizadores criarem e difundir todos os utilizadores criarem e difundir conteúdos online sem restrições e sem conteúdos online sem restrições e sem terem necessidade de conhecimentos terem necessidade de conhecimentos de programação.de programação.

David Ciccarelli (2006 )

Web 1.0 ≠ Web 2.0Web 1.0 ≠ Web 2.0Web 1.0

Web 2.0

eLearning 2.0

Brown & Adler (2008)

Cursos livresCursos livres

Wikisé uma página Web, cuja estrutura permite o trabalho colaborativo através de diálogos de edição muito simples.Para além da wikipedia, mais conhecida, existem diversas Wikis temáticas, algumas com valor científico.

Onde posso criar a minha Wiki• Wikimed• PbWorks• Wetpaint

Em contexto educativo• permitem fazer trabalhos temáticos;• desenvolver glossários;• desenvolver manuais• criar o próprio LMS para uma UC• ser um ponto de partida no desenvolvimento de trabalhos

Em contexto de investigaçãopromover a imagem de um investigador ou de um grupo de investigação desenvolvendo tutoriais, manuais, tutoriais (…)

Processador colaborativo onlineÉ uma página Web, cuja estrutura permite o trabalho colaborativo síncrono, podendo um grupo de utilizadores escrever no mesmo documento e ao mesmo tempo, sem perturbações e limitações (escrita, apresentação, folha de cálculo).

Ferramentas existentes• Google docs• Zoho• TypeWith.me

Em contexto educativopermite aos alunos escrever relatórios em grupo de forma síncrona e ao docente monitorizar a evolução do trabalho;

Em contexto de investigaçãopermite a um grupo de investigadores escreverem um artigo em conjunto, interagindo ao mesmo tempo uns com os outros.

Bloguesé uma página Web, cuja estrutura permite a actualização rápida através de módulos de informação (posts) colocados por ordem cronológica. O conceito nasce em 1997 embora na altura com a designação weblog.

embora na génese fosse um recurso individual, hoje em dia existem muitos blogues colectivos e podem que podem servir para emitir opiniões, falar sobre o dia-a-dia ou divulgar a ciência, por exemplo.

Onde posso criar o meu blogue• blogspot• wordpress• edublogs

BloguesEm contexto educativo• acompanhar o trabalho dos alunos à distância• manter a turma interessada comunicando as novidades numa óptica colaborativa, disponibilizando informação e promovendo a partilha de recursos e hiperligações.

Em contexto de investigação• promover a imagem do investigador colocando ideias e abstracts, por exemplo (http://www.thegeneticgenealogist.com/)• utilizar os blogues como recursos para recolher informação, por exemplo (http://www.thinkgene.com/ e http://scienceblogs.com/geneticfuture/)

Social BookmarkingÉ um recurso que permite aos utilizadores guardar, organizar e procurar hiperligações utilizando metadata.

Como a informação está online podemos chegar aos nossos favoritos em qualquer lugar.

O Social entra neste conceito porque quando adicionamos um link estamos a disponibilizá-lo para a comunidade, estamos a partilhá-lo.

Social BookmarkingSoftware disponível:DeliciousDiigo (mais utilizado para criar grupos de partilha e discussão de hiperligações)

Funcionalidades:•Podemos ter acesso aos favoritos de um utilizador específico•Podemos ter acesso aos conteúdos de uma dada tag mais visitados•Podemos ter acesso aos conteúdos mais recentes numa dada tag•Podemos ter acesso aos nossos favoritos com qualquer PC

Contexto educativo e de investigação:Criação de redes de link úteis por projecto, por grupo, por turma ou por tema.Facilidade na recolha de informação relevante actualizada pois seremos mais a pesquisar.

Redes sociaisNa sua génese permite ao utilizador interagir com os seus “amigos virtuais” divulgando o que está a fazer, através de um sistema de envio de mensagens.

Hoje em dia as redes sociais são muito mais do que isso: desde permitirem divulgar informação de outros locais, gostos pessoais, hiperligações úteis, seguir páginas de interesse (…)

Em contexto educativoPermite ao professor fazer o acompanhamento de um determinado grupo de trabalho, criar uma página para uma disciplina, fomentar a discussão através dos fóruns de discussão…

Em contexto de investigaçãoPermitem “perseguir” diariamente pessoas de referência da nossa área de investigação, à procura de artigos, opiniões, conferências em que participem. Permitem criar comunidades de prática sobre a nossa investigação (…)

Twitter: muito utilizando pela comunicação social e pela comunidade académica. Serve sobretudo para divulgar a actualidade e/ou hiperligações.

Facebook: Verdadeira comunidade de partilha. Cada mensagem publicada pode ser comentada e avaliada pela nossa comunidade de “amigos”. Permite criar páginas de interesse com fóruns de discussão, fotos e integrar outras aplicações

Linkedin: Serve para divulgar mensagens pessoais mas também para se apresentar profissionalmente. Tem fama de ser mais dirigido para contactos profissionais muito por causa da função Jobs. Permitir associar pessoas com o mesmo interesse ou potenciais contactos empresariais ou até mesmo grupos de interesse.

Mendeley: Embora seja uma plataforma de gestão de referências bibliográficas permite também a criação de grupos de interesse, neste caso para divulgar e comentar livros e artigos.

Obrigado pela atenção!Isabel Huet – huet@ua.ptDiogo Casa Nova – diogo@ua.pt

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