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ISSQNIMPOSTO SOBRE

SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZAImpostos do Município

Compete ao Município instituir impostos sobre (art. 156, CF)

Art. 156 - Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

        I - propriedade predial e territorial urbana;        II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

        III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.

ISSQN – FATO GERADOR

O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa à Lei Complementar 116/2003, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.(art. 1o da LC 116/2003)

Lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.

1 – Serviços de informática e congêneres.

1.01 – Análise e desenvolvimento de sistemas.

1.02 – Programação.

1.03 – Processamento de dados e congêneres.

1.04 – Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos.

1.05 – Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação.

1.06 – Assessoria e consultoria em informática.

1.07 – Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e

manutenção de programas de computação e bancos de dados.

1.08 – Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas.

2 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.

2.01 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.

3 – Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres.

3.01 – (VETADO)

3.02 – Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda.

4 – Serviços de saúde, assistência médica e congêneres.

4.01 – Medicina e biomedicina.

4.02 – Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia,

ultra-sonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres.

4.03 – Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde,

prontos-socorros, ambulatórios e congêneres.

4.04 – Instrumentação cirúrgica.

4.05 – Acupuntura.

4.06 – Enfermagem, inclusive serviços auxiliares.

4.07 – Serviços farmacêuticos.

4.08 – Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia.

4.09 – Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e

mental.

4.10 – Nutrição.

4.11 – Obstetrícia.

4.12 – Odontologia.

4.13 – Ortóptica.

Fato Gerador

◦É a prestação de serviços constantes da lista anexa à Lei Complementar 116/03.

◦Mesmo que o prestador de serviços venda mercadorias ou produza bens (que são suas atividades preponderantes), se prestar serviços, deverá pagar o ISS.

Fato Gerador

◦Vejamos o art. 1o. da LC 116/2003:

Art. 1o O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.

        § 1o O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País.

        § 2o Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.

        § 3o O imposto de que trata esta Lei Complementar incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.

        § 4o A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado.

Fato Gerador◦Na hipótese dos serviços de exploração de rodovia mediante a cobrança de pedágio dos usuários, dizendo respeito a execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de rodovia explorada.

CONTRIBUINTE◦Contribuinte é o prestador do serviço (pessoa física ou jurídica).

◦Para o ISS, pouco importa se o contribuinte tem ou não estabelecimento fixo.

Competência◦Na CF/88 a competência é atribuída aos Municípios (art. 156, III), desde que os serviços não estejam compreendidos na sujeição do ICMS, definidos em lei complementar (art. 155, II, CF/88).

Serviços◦Serviço é o bem imaterial na etapa da circulação econômica.◦O Município poderá exigir o ISSQN não compreendido no ICMS;◦O STF entende que a lista de serviços é taxativa e não meramente exemplificativa. Apenas os serviços constantes da lista é que podem ser tributados pelo ISS.

Da não-incidência◦A matéria é regulada pelo art. 2o. da LC 116/03

Art. 2o O imposto não incide sobre:

      

  I – as exportações de serviços para o exterior do País;

      II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;

        III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras.

     

Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.

CONTRIBUINTE◦Os Municípios e o DF, mediante lei, poderão atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação, inclusive no que se refere à multa e aos acréscimos legais (LC, art. 6o. e § 1o. e art. 128 do CTN)

Art. 6o Os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei, poderão atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação, inclusive no que se refere à multa e aos acréscimos legais.

   

     § 1o Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados ao recolhimento integral do imposto devido, multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte.

        § 2o Sem prejuízo do disposto no caput e no § 1o deste artigo, são responsáveis:

        I – o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País;

        II – a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 da lista anexa.

CONTRIBUINTE◦São responsáveis:◦O tomador ou intermediário de serviço proveniente

do exterior do país ou cuja prestação de serviços se tenha iniciado no exterior do país;

◦A pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 da lista de serviços.

LOCAL DOS SERVIÇOS◦O serviço considera-se prestado e o imposto

devido no local do estabelecimento prestador ou,

na falta do estabelecimento, no local do domicílio

do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos

itens I a XXII do art. 3º. da Lei Complementar

116/2003.

Art. 3o O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXII, quando o imposto será devido no local:

   I – do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hipótese do § 1o do art. 1o desta Lei Complementar;

   II – da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços descritos no subitem 3.05 da lista anexa;

III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da lista anexa;

  IV – da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista anexa;

  V – das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.05 da lista anexa;

       

VI – da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no subitem 7.09 da lista anexa;

       

VII – da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10 da lista anexa;

VIII – da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços descritos no subitem 7.11 da lista anexa;

IX – do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista anexa;

        

       X – (VETADO)

        XI – (VETADO)

        XII – do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da lista anexa;

        XIII – da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.17 da lista anexa;

     

       

XIV – da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 da lista anexa;

XV – onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no subitem 11.01 da lista anexa;

XVI – dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista anexa;

XVII – do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos serviços descritos no subitem 11.04 da lista anexa;

       

XVIII – da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos serviços descritos nos

XIX – do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo subitem 16.01 da lista      anexa;

       

XX – do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 da lista anexa;

        XXI – da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização e administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.10 da lista anexa;

        XXII – do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos serviços descritos pelo item 20 da lista anexa.

       

        § 1o No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 da lista anexa, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não.

        § 2o No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista anexa, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de rodovia explorada.

        § 3o Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do estabelecimento prestador nos serviços executados em águas marítimas, excetuados os serviços descritos no subitem 20.01.

       

LOCAL DOS SERVIÇOS◦O imposto incide sobre o serviço proveniente do exterior do país ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do país;

Base de CálculoDe acordo com a Lei Complementar Federal nº 116/03, a base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN é o preço do serviço.Preço é tudo o que for devido em virtude da prestação do serviço, incluído todas as importâncias, despesas acessórias, juros, acréscimos, bonificações ou outras vantagens financeiras, remuneradas em dinheiro, bens, serviços ou direitos, inclusive a título de reembolso, reajustamento ou dispêndio de qualquer natureza, bem como a promoção gratuita, permuta, cortesia.

Base de Cálculo◦A base de cálculo do ISS é o preço do serviço.

◦Quando os serviços de locação, sublocação, arrendamento, forem prestados em mais de um Município, a base de cálculo será proporcional em cada Município.

Base de Cálculo◦Não se incluem na base de cálculo do ISS o valor dos materiais fornecidos pelo prestador de serviços de execução por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica.

Alíquota

◦Cabe à lei complementar fixar as alíquotas máximas do ISS (art. 156, § 3o., I, CF/88);

Alíquota Máxima

◦A alíquota máxima de incidência do ISS foi fixada em 5% pelo art. 8o., II,  da Lei Complementar 116/2003.

◦A alíquota máxima do ISS, para os serviços em geral é de 5%.

Art. 8o As alíquotas máximas do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza são as seguintes:

        I – (VETADO)

    II – demais serviços, 5% (cinco por cento).

Alíquota Mínima◦Por meio de lei ordinária, podem os Municípios fixar alíquota inferior.

Alíquota Mínima◦A Emenda Constitucional 37/2002, em seu artigo 3o, incluiu o artigo 88 ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, fixando a alíquota mínima do ISS em 2% (dois por cento), a partir da data da publicação da Emenda (13.06.2002).

Art. 88. Enquanto lei complementar não disciplinar o disposto nos incisos I e III do § 3º do art. 156 da Constituição Federal, o imposto a que se refere o inciso III do caput do mesmo artigo:

    

    I – terá alíquota mínima de dois por cento, exceto para os serviços a que se referem os itens 32, 33 e 34 da Lista de Serviços anexa ao Decreto-Lei nº 406, de 31 de dezembro de 1968;

    II – não será objeto de concessão de isenções, incentivos e benefícios fiscais, que resulte, direta ou indiretamente, na redução da alíquota mínima estabelecida no inciso I.

Lançamento◦Geralmente o lançamento do ISS é feito por homologação.

◦O contribuinte recolhe o tributo e o fisco posteriomente verifica se está correto e o homologa.

ISENÇÕES, INCENTIVOS◦A lei complementar irá regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.

◦Enquanto essa lei complementar não for editada, não será objeto de concessão de isenções, incentivos e benefícios fiscais, que resulte, direta ou indiretamente, na redução da alíquota mínima de 2%.

ISS FIXO1. Profissional Autônomo: valor fixo e anual 2. Sociedade de Profissionais: valor fixo e anual, por

profissional habilitado, sócio, empregado ou não. 3. Pessoa Física equiparada a Pessoa Jurídica

(transporte): valor fixo e anual

Contribuinte do ISSQN cuja prestação de serviço ocorre sob a forma de trabalho pessoal, que é aquela em que todas as etapas de elaboração e execução de seu objeto são efetuadas diretamente pelo profissional.

ISS FIXO

Locação de Bens Imóveis

A locação de bens móveis e imóveis não constitui prestação de serviços, mas sim a disponibilização de um bem, para utilização do locatário sem prestação de serviço.

A locação de bens imóveis não consta da lista de serviços tributáveis pelo ISSQN

Locação de Bens ImóveisA locação de bens móveis era tributada pelo ISSQN, mas foi vetada pela Lei Complementar Federal nº 116/2003 (item 3.01). Portanto, a partir dessa data não há incidência do ISSQN. No entanto, se a locação do bem vier acompanhada de serviço (exemplos: locação de máquinas com operador, locação de carros com motorista, etc) haverá a incidência do ISSQN, pois há a prestação do serviço pelo profissional. A base de cálculo do ISSQN, neste caso, será o valor do serviço prestado (art. 7º da LC nº 116/2003).

Lista de Serviços e Alíquotas de Maringá

Exemplo 1 Uma pessoa jurídica com CNPJ e inscrição municipal situada no Município “Modelo” prestou serviços no mês e emitiu uma nota no valor de R$ 62.000,00. A Legislação deste município reza que para aquele tipo de serviço a alíquota é de 5%, então temos

Exemplo 2 Empresa ExemploPrestação de Serviços de Manutenção de Elevadores = R$ 16.000,00 Valores incluídos no valor da prestação dos serviços: Peças Hidráulicas R$ 2.300,00 Partes Mecânicas R$ 1.200,00 Partes dos Componentes Elétricos R$ 2.500,00 Valor Total dos Materiais Utilizados R$ 6.000,00

Exemplo 2 Base de Cálculo do ISS = Valor da Prestação do Serviço Líquido = R$ 5.000,00 ISS = 5% ISS a Recolher = Taxa x Base de Cálculo ⇒ ISS a Recolher = 5% x 10.000 = R$ 500,00