IV EPBio - Biodiversidade de águas continentais e índices de qualidade de água utilizados pela...

Preview:

DESCRIPTION

Apresentação de Maria do Carmo Carvalho, do Setor de Comunidades Aquáticas (ELHC/Cetesb). Apresentações da tarde do dia 30/11 do IV Encontro Paulista de Biodiversidade.

Citation preview

BIODIVERSIDADE DE ÁGUAS CONTINENTAIS E ÍNDICES DE BIODIVERSIDADE DE ÁGUAS CONTINENTAIS E ÍNDICES DE QUALIDADE DE ÁGUA UTILIZADOS PELA CETESBQUALIDADE DE ÁGUA UTILIZADOS PELA CETESB

MARIA DO CARMO CARVALHOMARIA DO CARMO CARVALHOSETOR DE COMUNIDADES AQUÁTICAS – ELHCSETOR DE COMUNIDADES AQUÁTICAS – ELHC

Elhc_cetesb@sp.gov.brElhc_cetesb@sp.gov.br

Ecossistema Aquático

Eutrofização:

Perda da Biodiversidade

CIANOBACTÉRIAS

IMPACTO BIOLÓGICO - BIOINVASÃO

• ESPÉCIES EXÓTICAS X ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS• PRINCIPAIS VIAS DE INTRODUÇÃO:• água de lastro• incrustração• aquariofilia• aquicultura

•RESULTADOS:

•danos ecológicos → extinções; queda da biodiversidade aquática•danos econômicos•danos à saúde humana → vetores (ex.: Aedes aegypti)

COMUNIDADES AQUÁTICASCOMUNIDADES AQUÁTICAS

PRODUTORES FITOPLÂNCTON

PERIFÍTON

MACRÓFITAS

CONSUMIDORES

DECOMPOSITORES

ZOOPLÂNCTON

BENTOS

PEIXES

BACTÉRIAS

FUNGOS

TAMANHO

TEMPO DE VIDA

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000

PEIXES

MACROINVERTEBRADOS

ZOOPLÂNCTON

FITOPLÂNCTON15dias

5meses

2anos

10anos

FITOPLÂNCTONFITOPLÂNCTON

Urosolenia

Synura

Clorofíceas Cianobactérias

Scenedesmus

Pediastrum

Xanthidium

Microcystis Dolichospermum

Diatomáceas

Urosolenia

Dinoflagelados

Peridinium

Synura

AulacoseiraPinularia

Flagelados

Mallomonas

ROTÍFEROSCLADÓCEROS

COPÉPODOS

ZOOPLÂNCTON

DaphniaSimocephalus

BosminaChydoridae

Cyclopoida

Calanoida

Brachionus

Filinia

Bdelloidea

BENTOS

Efemerópteros

Tricópteros

Dípteros quironomídeos

Plecópteros

Gastrópodes

Crustáceos

Bivalves

Sanguessugas

Oligoquetos

Briozoários

Ácaros

Planárias

DIAGNÓSTICO / BIOMONITORAMENTO

AZÓICO

* Sistematizam a informação de um grande n° de variáveis = facilitam

aos operadores do saneamento e gestores ambientais

* São utilizados para classificar os corpos d’água em faixas de

qualidade :Categorias : Péssima, Ruim, Regular, Boa e Ótima.

ÍNDICES DE QUALIDADE DE ÁGUAS

Índice de Proteção da Vida Aquática (IVA)

eAvaliação das Comunidades

• IVA - Avaliação instantânea e de maior freqüência.

+• Comunidades - Avaliação que integra impactos ao

longo do tempo e em diferentes compartimentos

Trabalhos desenvolvidos com a colaboração de

especialistas da USP, UFSCar, IPEN , Inst. de Botânica, Inst. de Pesca.

IVA – Índice para a Proteção da Vida AquáticaIVA – Índice para a Proteção da Vida Aquática

IPMCA + IETIPMCA + IET

IPMCAÍndice de Variáveis Mínimas para a Preservação da Vida Aquática

IPMCAÍndice de Variáveis Mínimas para a Preservação da Vida Aquática

IET Índice de Estado Trófico

IET Índice de Estado Trófico

Grupo de substâncias tóxicas (cobre, zinco, chumbo, cromo,

mercúrio, níquel, cádmio e surfactantes) Grupo de variáveis

essenciais (oxigênio dissolvido, pH e toxicidade)

IET – Índice do Estado Trófico

Classificação do Estado Trófico - Rios

CategoriaPonderação

P-total - P Clorofila a

(Estado Trófico) (mg.m-3) (mg.m-3)

Ultraoligotrófico IET ≤ 47 P ≤ 13 CL ≤ 0,74

Oligotrófico 47 < IET ≤ 52 13< P ≤ 35 0,74 < CL ≤ 1,31

Mesotrófico 52 < IET ≤ 59 35 < P ≤137 1,31 < CL ≤ 2,96

Eutrófico 59 < IET ≤ 63 137< P ≤296 2,96 < CL ≤ 4,70

Supereutrófico 63 < IET ≤ 67 296 < P ≤640 4,70 < CL ≤ 7,46

Hipereutrófico IET> 67 640 < P 7,46 < CL

IET = [ IET ( PT ) + IET ( CL) ] / 2

Agente causador Medida resposta

Estabelecimento de Índices para comunidadesFITOPLÂNCTONZOOPLÂNCTON BENTOS

PADRONIZAÇÕES - MÉTRICAS

ATRIBUTOS densidade total,

riqueza, dominância, diversidade, composição

(tolerantes/sensíveis)

ÍNDICES ÍNDICE MULTIMÉTRICO

ÍNDICES

VALIDAÇÃO

Índice de Comunidade Fitoplanctônica - ICF

Ponderação Níveis Categoria

1Não há dominância entre os gruposDensidade total < 1000 org/mLIET 52

Ótima

2Dominância de Clorofíceas (Desmidiáceas) ou DiatomáceasDensidade total > 1000 e < 5000 org/mL52 < IET 59

Boa

3Dominância de Clorofíceas (Chlorococcales) Flagelados e DinoflageladosDensidade total > 5000 e < 10000 org/mL59 < IET 63

Regular

4Dominância de Cianobactérias ou EuglenofíceasDensidade total > 10000 org/mLIET > 63

Ruim

Apresentação dos resultados ICF - Fitoplâncton

Disponível em:www.cetesb.sp.gov.br

Fitoplâncton

ZOOPLÂNCTONZOOPLÂNCTON

Impacto: eventual redução, por falta de algas, ou menor visibilidade.Vai afetar a comunidade de peixes.

ANIMAIS MICROSCÓPICOS, COM MOVIMENTO PRÓPRIO, MAS A MERCÊ DAS CORRENTES

MIGRAÇÃO • OCORREM EM TODA COLUNA D’ÁGUA

ESTRATIFICAÇÃO

PROD. SECUNDÁRIA: HERBÍVOROS, CARNÍVOROS, ONÍVOROS

Department of Biological Sciences - University of New Hampshire, Durham  EUA

http://cfb.unh.edu/CFBkey/html/index.html

BOLETIM DE ANÁLISE - ZOOPLÂNCTON

composição

densidades

abundânciasrelativas

dominâncias

tolerantesX

sensíveis

Res. AtibainhaRes. Billings X

0100020003000400050006000700080009000

Set

. 97

Dez

. 97

Mar

. 98

Jun.

98

Calanoida Cyclopoida

0100000200000300000400000500000600000700000800000900000

Jan.

10

Mar

. 10

Mai

. 10

Jul.

10

Set

. 10

Nov

. 10

Calanoida Cyclopoida

Jan. 10 Mar. 10 Mai. 10 Jul. 10 Set. 10 Nov. 10

< 0,5 < 0,5 < 0,5 < 0,5 < 0,5 < 0,5ICZRES Ruim Ruim Péssima Péssima Ruim Ruim

Reservatório Billings

Razão Cal/Cyc

Set. 97 Dez. 97 Mar. 98 Jun. 98

9,07 2,73 1,37 1,46

ICZRES Boa Boa Boa Boa

Reservatório Atibainha

Razão Cal/Cyc

APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS - RELATÓRIO

Disponível em:www.cetesb.sp.gov.br

CLASSE PONTO S ICS H’ T/DT Ssens

PÉSSIMA 5 AZÓICO

RUIM 4 1 – 8 < 5,00 1,50 0,70 0

REGULAR 3 9 – 16 5,00 - < 15,00 > 1,50 - 2,25 0,40 - < 0,70 1

BOA 2 17 – 24 15,00 - < 25,00 > 2,25 - 3,50 0,10 - < 0,40 2

ÓTIMA 1 25 25,00 > 3,50 < 0,10 3

Lêntico - sublitoral

CLASSE PONTO S ICS H’ T/DT Tt/Chi

PÉSSIMA 5 AZÓICO

RUIM 4 1 – 3 1,00 0,50 0,80 0,03

REGULAR 3 4 – 6 > 1,00 - 3,50 > 0,50 - 1,50 0,50 - < 0,80 > 0,03 - 0,06

BOA 2 7 – 9 > 3,50 - 7,00 > 1,50 - 2,00 0,20 - < 0,50 > 0,06 - < 0,10

ÓTIMA 1 10 7,00 > 2,00 < 0,20 0,10

Lêntico - profundal

Identificação: gêneros (Chironomidae e Oligochaeta) + famílias (outros insetos, Mollusca e Bryozoa) + Hydracarina/Turbellaria

ÍNDICE MULTIMÉTRICO - BENTOS

CLASSE PONTO S ICS H’ T/DT Ssens

PÉSSIMA 5 AZÓICO

RUIM 4 5 3,00 1,00 > 0,75 0

REGULAR 3 6 – 13 > 3,00 - 9,50 > 1,00 - 1,50 0,50 - 0,75 1

BOA 2 14 – 20 > 9,50 - 20,00 > 1,50 - 2,50 > 0,25 - < 0,50 2

ÓTIMA 1 21 > 20,00 > 2,50 0,25 3

Lótico - rios

Identificação: subfamílias e tribos (Chironomidae) + famílias e subfamílias (Oligochaeta) + famílias (outros insetos, Molllusca e Bryozoa) + Hydracarina/Turbellaria

rio Piracicaba (PCAB 02130)rio Ribeira (RIBE 02650)

15

16

17

18

19

2009 2010

Riq

ueza

0

5

10

15

20

2002 2003 2007

Riq

ue

za

0

50000

100000

150000

200000

250000

2002 2003 2007

Den

sida

de T

otal

(ind

./m2)

Gomphidae

Psychodidae

Ceratopogonidae

Orthocladiinae

Tanytarsini

Chironomini

Thiaridae

Physidae

Ancylidae

Sphaeriidae

Corbiculidae

Glossiphoniidae

Erpobdellidae

Lumbriculidae

Aelostomatidae

Opistocystidae

Naididae

Aelossomatidae

Tubif icidae cqc

Tubif icidae sqc

Turbellaria

X

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

5000

2009 2010

Den

sida

de T

otal

(ind

./m2)

P erlidae

Leptoceridae

Ephemeroptera ni

Leptohyphidae

Ephemeridae

Caenidae

Elmidae

Gomphidae

Brachycera ni

Ceratopogonidae

Orthocladinae

Tanypodinae

Tanytarsini

Chironomini

Hydracarina

Megadrilos

Naidinae

Tubificidae sqc

Tubificidae cqc

Sphaeriidae

Corbiculidae

Mycetopodidae

Nemertea

toxicidade?

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA 2010

APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS - RELATÓRIO

Disponível em:www.cetesb.sp.gov.br

PEIXES

Investigação de Mortandades de Peixes

• Espécies exóticas• Aquicultura Manejo Espécies híbridas

Espécies Exóticas – Mortandades de Peixes

Catfish americano

Atibaia 2007

Pesque pague

Espécies Exóticas – Mortandades de Peixes Tilápia do Nilo – Horto Florestal 2007

Tilápia do Nilo – Araraquara 2008

Aquicultura e Manejo – Mortandades de PeixesRio Fartura

Tanques-rede com espécie exótica –

Tilápia do Nilo e uso de bombonas

reaproveitadas como flutuadores, além da

ração vencida. Araraquara, 2008

Aquicultura e Manejo – Mortandades de Peixes

Tanques-rede com espécie exótica – Tilápia no Ribeirão

Santa Bárbara. Zacarias/Buritama, 2012

Aquicultura – Espécies Híbridas em Mortandades de Peixes

Tambacu

Salto 2011

104 TÁXONS

EPHEMEROPTERA - Leptohyphidae

ESPÉCIE OU GÊNERO NOVO DO RIO PARAIBUNA

IMPACTOS DO ECOTURISMO SOBRE ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS PATRIMÔNIO FAUNÍSTICO DA UC

Em identificação pelo Dr Rodolfo Mariano (UESC - BA)

Nucleo Santa Virginia e Cunha

Projeto –Caracterização das Águas com relação à presença de Algas e Cianobactérias da Bacia do Alto

Tietê - FEHIDRO

ELABORAÇÃO DE UM ATLAS FOTOGRÁFICO DE ALGAS E CIANOBACTÉRIAS

TRABALHO CONJUNTO COM O INSTITUTO DE BOTÂNICA – SEÇÃO DE FICOLOGIA

Lançamento do Protocolo 2012

Mônica Luisa KuhlmannGuiomar Johnscher-

FornasaroLucy Lina Ogura

Hélio Rubens Victorino Imbimbo

Disponível em:www.cetesb.sp.gov.br

Equipe Setor de Comunidades Aquáticas

OBRIGADO!!!!