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I V A N O N O N E G I A L A I N

I V A N O N O N E @ G M A I L . C O M

Embriologia Geral

O que é embriologia?

Estudo do desenvolvimento de um organismo, maisespecificamente, de seu embrião.

Período embrionário – 1ª a 8ª semana

Período fetal – 9ª semana até o nascimento

Fases da embriologia

Fecundação

Período embrionário

Segmentação ou clivagem

Gastrulação

Período fetal

Organogênese

Por que estudar embriologia?

Princípio da vida humana

Mudanças ao longo do desenvolvimento

Períodos críticos do desenvolvimento

Causa de malformações congênitas

Ser humano

Eucarionte

Animais

Cordados

Vertebrados

Mamíferos

Fecundação

Formação dos gametas

Espermatozóide

Ovócito

Células haplóides

22 cromossomos autossômicos

1 cromossomo sexual

Espermatogênese

Espermatogônias

Espermatozoides

Início entre 13 e 16 anos e continua até a velhice.

Ovulogênese ou Ovogênese

Produção limitada no corpo da mulher

Cerca de 300 a 400 mil células germinativas

Cerca de 450 ciclos, durante 35-40 anos

Gametas

Fecundação

Zigoto

Com a fecundação do ovócito pelo espermatozóide, uma nova célula é formada: ZIGOTO

Célula diplóide

44 cromossomos autossômicos

2 cromossomos sexuais

Célula totipotente

Clivagem

Divisão celular

Através de mitose

Células não diferenciadas

Sem migração celular

Mórula e Blastocisto

Contínua divisão celular até que um grande número de células seja formado, e passa a ter o formato de uma amora – daí o nome MÓRULA

Eventualmente dois grupos de células serão definidos e líquido infiltrará a massa celular

Blastocisto Células internas: embrioblasto – vai formar o embrião e as células do

corpo humano

Células externas: trofoblasto – revestem a cavidade e formam a placenta e auxiliam a implantação do embrião

Mórula e Blastocisto

Implantação

O blastocisto deixa de “navegar” pelas trompas e útero e se “fixa” ao endométrio.

O trofoblasto se diferencia em dois tipos celulares

Citotrofoblasto: engloba o embrioblasto e formará parte da placenta

Sinciciotrofoblasto: massa celular que “invade” o endométrio, formando a circulação uteroplacentária

Implantação

Implantação

Disco embrionário bilaminar

O embrioblasto, a partir da implantação, se diferencia em duas populações de células:

Epiblasto: formará a bolsa amniótica e futuramente o ectoderma

Hipoblasto: Após multiplicação e migração de algumas células, irá formar o saco vitelino. As células em contato

Disco embrionário bilaminar

Evolução embrionária

O disco bilaminar fica entre a cavidade amniótica e o saco vitelino

Células do saco vitelino se “soltam” e se diferenciam formando o mesoderma extraembrionário

Surgem espaços nesse mesoderma que aumentam até virar uma única cavidade, que praticamente separa o embrião do trofoblasto

Evolução embrionária

O mesoderma extraembrionário passa a ter dois nomes:

Somático – reveste o trofoblasto e a bolsa amniótica

Esplâncnico – reveste o saco vitelino

Uma parte do mesoderma extraembrionário somático forma um pedículo (futuro cordão umbilical) que será a única união entre embrião e trofoblasto

Celoma extraembrionário

Evolução embrionária

Parte do saco vitelino é separada do embrião e é incorporada ao mesoderma extraembrionário

O disco bilaminar ainda está em crescimento lento

Uma porção do hipoblasto se diferencia e forma a placa precordal

Indica o local em que será a região cefálica do embrião

Futuro local da boca

“Separação” do embrião

Gastrulação

Início da morfogênese

Criação da “forma”

Formação da linha primitiva

Células do epiblasto migram para o longo eixo do embrião na região caudal (do outro lado em relação à placa precordal)

Proliferação da linha primitiva para cranial

Formação do nó primitivo que possuí uma depressão – fosseta primitiva

Gastrulação

Invaginação das células da linha primitiva

Células começam a se desprender no centro da linha primitiva, criando uma depressão e será chamado de sulco primitiva

Agora é possível separar o embrião nas porções:

Caudal e cranial

Direita e esquerda

Gastrulação

Gastrulação

Disco embrionário trilaminar

A partir de células do epiblasto, 3 novos grupos celulares se formarão:

Endoderma: Passam pelo sulco primitivo, se aproximam das células do hipoblasto e as substituem, formando uma nova população

Disco embrionário trilaminar

A partir de células do epiblasto, 3 novos grupos celulares se formarão:

Mesoderma intraembrionário: células que atravessam o sulco primitivo e preenchem o espaço entre os discos embrionários. Após diferenciação, as células irão compor o mesoderma intraembrionário

Disco embrionário trilaminar

A partir de células do epiblasto, 3 novos grupos celulares se formarão:

Ectoderma: as células remanescentes no epiblastorecebem um novo nome, ectoderma

Três lâminas do embrião

Disco Trilaminar

FolhetoEmbrionário

Estruturas originadas

Ectoderme

Epiderme e seus anexos (pêlos, unhas, glândulas,revestimento bucal, anal e nasal).Sistema nervoso: encéfalo, medula espinhal e gângliosreceptores sensitivos.Esmalte dos dentes.

Mesoderme

Tecido conjuntivo de diferentes partes do corpo, músculosestriados e lisos, sistemas urogenital e circul. (coração,vasos e sangue).Ossos, com exceção do crânio.

EndodermeFígado e pâncreas.Revestimento do tubo digestório, respiratório e da bexigaurinária. (com exceção das mucosas bucal, nasal e anal).

Processo notocordal

Durante a formação do disco trilaminar, algumas células do epiblasto migram pela fosseta primitiva em direção cranial.

Essas células se multiplicam criando um bastão de células entre o nó primitivo e a placa precordal

Esse bastão (processo notocordal) adquire uma luz, chamada de canal notocordal

Processo notocordal

Notocorda

O assoalho do processo notocordal se funde com células do endoderma e sofrem apoptose

As células do teto do processo se proliferam e se dobram, formando a notocorda

Funções:

Define o eixo do embrião

Base para o esqueleto axial

Notocorda

Notocorda

Neurulação

Como o nome sugere, dá início à formação do sistema nervoso central

É estimulada pela formação da notocorda

Se inicia nas células do ectoderma, novamente na linha média do embrião

Neurulação

A presença da notocorda sinaliza uma diferenciação de células do ectoderma, que formam um espessamento chamado placa neural

A porção medial da placa se invagina formando uma depressão (sulco neural) e duas elevações (pregas neurais)

Com o desenvolvimento, as pregas tendem a se fundir sobre o sulco, formando o tubo neural

Sulco e prega neural

Tubo neural

Crista neural

Porção celular da placa neural que não forma o tubo neural

Se desprende do ectoderma e forma uma massa celular “acima” do tubo neural

Após diferenciação e migração, se situa lateralmente ao tubo neural

Crista neural

Mesoderma

Concomitantemente com a neurulação o mesoderma intraembrionário se diferencia em 3 porções:

Paraxial – mais próximo do tubo neural e notocorda

Intermediário – une o paraxial ao lateral

Lateral – se une aos mesodermas extraembrionários

Mesoderma paraxial

Com a formação do tubo neural, suas células se organizam de maneira diferente

Condensação das céluals formando conjuntos em forma de cubo, aos pares, em cada lado da notocorda

42 a 44 pares de conjuntos celulares – somitos

Mesoderma lateral

Se une com o mesoderma somático e com o esplâncnico

Em seu interior há formação de espaços celômicos

Esse espaços formarão o celoma intraembrionário

Somitos e mesoderma lateral

Somitos e mesoderma lateral

Dobramento do embrião

Por conta do início do desenvolvimento dos grupos celulares que formarão os órgãos, o embrião começa a mudar sua morfologia

Dobramento no plano mediano simultâneo com o no plano horizontal

O saco vitelino sofre modificações, formando o futuro intestino

Plano medial

Rápido crescimento do tubo neural

Deslocamento ventral da prega cefálica, que contorna a membrana bucofaríngea

Formação do estomodeu

Deslocamento ventral da prega caudal contornando a membrana cloacal

Dobramento do embrião – plano medial

Plano lateral

Rápido crescimento medula espinhal e dos somitos

A cavidade amniótica forma pregas laterais que vão envolver o embrião

As pregas de ectoderma se fundem na região central, transformando o embrião num cilindro revestido de ectoderma

Plano lateral

As duas lâminas do mesoderma intraembrionário lateral se fundem e criam o celoma intraembrionário

O endoderma fica envolto no mesoderma da placa lateral e formará o intestino

Apenas na região do pedúnculo (cordão umbilical) não há o fechamento das pregas amnióticas

Dobramento do embrião – plano medial

Dobramento do embrião

Dobramento do embrião

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