35
1 PLANO DE CONTINGÊNCIA

PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

1

PLANO DE

CONTINGÊNCIA

Page 2: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

2

1. Enquadramento da situação

Na atual situação relacionada com o COVID-19, as Autoridades de Saúde Nacionais

determinam, a elaboração de planos de contingência que minimizem o risco de

contágio e permitam o bom funcionamento das atividades essenciais.

A Direção-Geral de Saúde (DGS) emitiu um conjunto de orientações, das quais se

destacam a ORIENTAÇÃO 006/2020 de 26/02/2020, 011/2020 de 17/03/2020,

014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem

atualizadas pela DGS de acordo com a evolução da situação.

Este documento, em cumprimento do disposto no Despacho n.º 2836-A/2020, de

02/03/2020, designado por plano de contingência, define um conjunto de

orientações que permite a preparação e adequação da resposta da empresa,

centrando-se nas questões operacionais a acautelar, de forma a proteger a saúde

dos trabalhadores e clientes, assegurando a continuidade da sua atividade.

À Autoridade de Saúde compete intervir em situações de grave risco para a Saúde

Pública, procedendo à vigilância da saúde dos cidadãos e do nível sanitário dos

serviços e estabelecimentos, determinando, quando necessário, medidas corretivas,

incluindo a interrupção ou suspensão de atividades ou serviços e o encerramento.

(Decreto-Lei n.º 135/2013, de 4 de outubro).

2. Explicitação do que é o Coronavírus – COVID-19

Os coronavírus são um grupo de vírus conhecidos desde meados de 1960. A maioria

das pessoas infeta-se com os coronavírus comuns ao longo da vida. Eles são uma

causa comum de infeções respiratórias brandas e moderadas de curta duração. Entre

os coronavírus encontra-se também o novo vírus designado de COVID-19 pela

Organização Mundial de Saúde (OMS), cuja infeção provoca sintomas semelhantes a

uma gripe comum ou, em casos mais graves, a uma pneumonia. A COVID-19 é uma

doença infeciosa emergente, identificada pela primeira vez na cidade Chinesa de

Wuhan, cujos casos iniciais datam de dezembro de 2019.

Page 3: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

3

O Comité de Emergência da OMS decretou Emergência de Saúde Pública de Âmbito

Internacional, no âmbito do Regulamento Sanitário Internacional. De acordo com o

Centro Europeu de Prevenção de Controlo das Doenças (ECDC), o impacto potencial

do Corona Vírus COVID-19 é elevado, sendo provável a propagação continuada e

global do vírus.

A transmissão ocorre pessoa a pessoa, por contacto direto ou indireto através de

gotículas. Após contacto com o vírus, a maioria das pessoas desenvolvem doença

ligeira, sendo a probabilidade de complicações graves mais comum em pessoas de

grupos etários mais velhos e na presença de outras doenças crónicas.

2.1 Principais sintomas

Os sintomas são semelhantes a uma gripe, como por exemplo:

Febre;

Tosse;

Falta de ar (dificuldade respiratória);

Cansaço.

2.2 Transmissão, tempo de incubação e formas de manifestação

Considera-se que o COVID-19 pode transmitir-se:

Por gotículas respiratórias (partículas superiores a 5 micra);

Pelo contacto direto com secreções infeciosas;

Por aerossóis em procedimentos terapêuticos que os produzem (inferiores a

1 mícron).

Page 4: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

4

A transmissão de pessoa para pessoa foi confirmada e julga-se que esta ocorre

durante uma exposição próxima a pessoa com COVID-19, através da

disseminação de gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infetada

tosse, espirra ou fala, as quais podem ser inaladas ou pousar na boca, nariz ou

olhos de pessoas que estão próximas e ainda através do contacto das mãos com

uma superfície ou objeto com o novo coronavírus e, em seguida, o contacto com

as mucosas oral, nasal ou ocular (boca, nariz ou olhos).

O período de incubação (até ao aparecimento de sintomas) situa-se entre 2 a

12 dias, segundo as últimas informações publicadas pelas Autoridades de

Saúde. Como medida de precaução, a vigilância ativa dos contactos próximos

decorre durante 14 dias desde a data da última exposição a caso confirmado.

As medidas preventivas no âmbito do COVID-19 têm em conta as vias de

transmissão direta (via aérea e por contacto) e as vias de transmissão indireta

(superfícies/objetos contaminados).

As formas de manifestação deverão ser analisadas, tendo em conta critérios

clínicos e epidemiológicos disponibilizados à data no ECDC (Centro Europeu de

Prevenção de Doenças Transmissíveis).

Page 5: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

5

3. Procedimentos preventivos

3.1 Regresso de deslocações ao estrangeiro

Não tendo sido decretada pela DGS, até ao presente momento, qualquer

restrição a deslocações ao estrangeiro, recomenda-se a devida ponderação

relativamente à conveniência dessas deslocações, principalmente para países

ou zonas em que a propagação do vírus se mostra mais ativa, identificados pelas

Autoridades de Saúde.

Os trabalhadores e demais acompanhantes que tenham regressado ou que tenham

estado em contacto próximo e direto com quem tenha regressado de país ou zona de

risco para a infeção pelo COVID-19, identificados pela DGS, devem, nos 14 dias

subsequentes, monitorizar o seu estado de saúde, medindo a temperatura corporal

duas vezes ao dia, registando os valores e estar atentos a tosse ou a dificuldades

respiratórias. Devem ainda evitar cumprimentos sociais com contacto físico.

Quaisquer alterações ao estado de saúde devem ser comunicadas de imediato à

linha SNS 24 (808 24 24 24) que analisará o risco em concreto e dará as devidas

recomendações/orientações.

3.2 Medidas de prevenção diária

▪ Lavar frequentemente as mãos, com água e sabão, esfregando-as bem

durante pelo menos 20 segundos;

▪ Reforçar a lavagem das mãos antes e após as refeições, após o uso

da casa de banho e sempre que as mãos estejam sujas;

▪ Usar lenços de papel (de utilização única) para se assoar;

▪ Deitar os lenços usados num caixote do lixo e lavar as mãos de seguida;

▪ Tossir ou espirrar para o braço com o cotovelo fletido, e não para as

mãos;

▪ Evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca com as mãos sujas ou

contaminadas com secreções respiratórias.

Page 6: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

6

3.3. Medidas de higiene do ambiente empresarial

▪ Arejamento dos espaços;

▪ Higienização e limpeza dos revestimentos, equipamentos, objetos e superfícies

mais manuseados: corrimões, maçanetas de portas, balcões, torneiras…

▪ Colocação/reforço de suportes com solução anticética de base alcoólica em

locais estratégicos: entrada do parque, refeitório, snack bar, instalações

sanitárias, área de isolamento, casas das máquinas, escritório e gabinetes,

bilheteira...

3.4. Medidas de vigilância

▪ Reforço na atenção a sintomas nos trabalhadores: febre (38ºC), tosse,

dificuldade respiratória.

▪ Aplicação destas medidas nos casos de trabalhadores que fizeram

viagens a outros países.

4. Operacionalização do Plano de Contingência

4.1. Identificação dos efeitos que a infeção de trabalhadores pode

causar no serviço ou entidade.

Trabalhadores

Medidas de Isolamento

A colocação de um trabalhador numa área de “isolamento” visa impedir que outros

trabalhadores possam ser expostos e infetados. Tem como principal objetivo

evitar a propagação da doença transmissível na empresa e na comunidade.

Page 7: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

7

A área de “isolamento”, numa empresa tem como finalidade evitar ou restringir

o contacto direto dos trabalhadores com o trabalhador doente (com sinais,

sintomas e ligação epidemiológica compatíveis com a definição de caso

suspeito) e permitir um distanciamento social deste, relativamente aos

restantes trabalhadores.

A área de “isolamento” deve ter ventilação natural, ou sistema de ventilação

mecânica, e possuir revestimentos lisos e laváveis (ex. não deve possuir

tapetes, alcatifa ou cortinados). Esta área deverá estar equipada com:

telefone; cadeira ou marquesa (para descanso e conforto do trabalhador,

enquanto aguarda a validação de caso e o eventual transporte pelo INEM); kit

com água e alguns alimentos não perecíveis; contentor de resíduos (com

abertura não manual e saco de plástico); solução antisséptica de base

alcoólica, toalhetes de papel; máscara(s) cirúrgica(s); luvas descartáveis;

termómetro. Nesta área, ou próxima desta, deve existir uma instalação

sanitária devidamente equipada, nomeadamente com doseador de sabão e

toalhetes de papel, para a utilização exclusiva do Trabalhador com

Sintomas/Caso Suspeito. A empresa deverá estabelecer o(s) circuito(s) a

privilegiar quando um Trabalhador com sintomas se dirige para a área de

“isolamento”. Na deslocação do Trabalhador com sintomas, devem ser

evitados os locais de maior aglomeração de pessoas/trabalhadores nas

instalações.

4.2. Cadeia de Comando e Controlo

A cadeia de comando e controlo define a liderança e coordenação em situação

de infeção do Coronavírus - COVID-19. Ela tem autoridade para tomar

decisões e atuar em conformidade a todos os níveis de intervenção. A

Coordenação global do plano é presidida pelos Diretores da empresa

devidamente apoiada por uma Equipa operativa em articulação com as

Autoridades de Saúde Locais.

Page 8: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

8

4.2.1. Equipa operativa

Nome

Função na empresa

Função no plano contingência

Diamantino Ribeiro

Diretor Geral

Coordenador

Elisabete Santos

Diretora Comercial

Coordenador

Amanda Gonçalves

Tec. Relações Publicas

Equipa operativa

André Remígio

Supervisor do Parque

Equipa operativa

Tiago Menino

Responsável Snack Bar

Equipa operativa

João Martins

Responsável de Manutenção

Equipa operativa

Page 9: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

9

4.3 Preparação para fazer face a possível caso de infeção por COVID-19

4.3.1 Sala de “isolamento”, Localização e Material

A sala de isolamento fica localizada ao lado da enfermaria.

Pode ser facilmente arejada abrindo porta e janela.

Na sala, há um dispensador de substância de álcool, máscaras, luvas, marquesa,

água potável, um termómetro, um balde do lixo com um saco de plástico. Tem

acesso a instalações sanitárias privadas.

Os responsáveis pelo encaminhamento, serão os elementos da equipa

operativa.

4.3.2 Aquisição de equipamentos e produtos

A empresa procederá à aquisição/reforço dos equipamentos e produtos

considerados necessários para a higiene pessoal, limpeza e desinfeção de

superfícies, material e equipamentos, em particular de acordo com a

orientação número 006/2020 da DGS de 26/02/2020.

4.3.3 Identificar os profissionais de saúde e os seus contactos

➢ Linha SNS 24 - 808 24 24 24

➢ Centro de Saúde da Nazaré – 262 569 124

➢ Bombeiros Voluntários da Nazaré– 262 561 300

➢ Unidade de Saúde Pública – 262 569 120

➢ Hospital de Alcobaça – 262 590 400

➢ Hospital de Leiria – 244 817 000

Page 10: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

10

4.3.4 Informar e formar o staff. Reunir com toda a Equipa Operativa.

Enviar o Plano de Contingência e os cartazes da DGS a todos os

elementos da empresa via email.

Promover a realização de sessões de esclarecimento

Disponibilizar no site da empresa o Plano de Contingência, bem como um

link para a DGS – página do COVID-19.

Facultar informações e esclarecimento a todos os funcionários.

Distribuir pela empresa cartazes alusivos ao COVID-19, nomeadamente na

entrada, casas das máquinas, instalações sanitárias, escritórios e gabinetes,

restaurantes e quiosques, reservas e receção, área de isolamento e bilheteira.

4.3.5 Diligências a efetuar na presença de suspeitos de infeção por COVID-

19

A colocação numa área de “isolamento” visa impedir que outros possam ser expostos

e infetados. Tem como principal objetivo evitar a propagação da doença

transmissível no serviço e na comunidade.

5. Procedimentos num caso suspeito

De acordo com a DGS, define-se como caso suspeito quem apresente como critérios

clínicos infeção respiratória aguda (febre, tosse, dificuldade respiratória), associados

a critérios epidemiológicos.

Quem apresente critérios compatíveis com a definição de caso suspeito ou com sinais

e sintomas de COVID-19, informa a direção da empresa (preferencialmente por via

telefónica) e, caso se encontre na empresa, dirige-se para a área de “isolamento”,

definida no plano de contingência. Já na área de “isolamento” contacta a linha SNS 24

(808 24 24 24).

Page 11: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

11

Nas situações necessárias o responsável acompanha o trabalhador até à área de

“isolamento”. Quem acompanha/presta assistência ao Trabalhador com sintomas, deve

colocar, momentos antes de se iniciar esta assistência, uma máscara cirúrgica e

luvas descartáveis, para além do cumprimento das precauções básicas de controlo

de infeção quanto à higiene das mãos, após contacto com o Trabalhador doente.

O profissional de saúde do SNS 24 questiona o doente (ou acompanhante) quanto a

sinais, sintomas e ligação epidemiológica compatíveis com um caso suspeito de

COVID-19. Após avaliação, o SNS 24 informa o seguinte:

Se não se tratar de caso suspeito de COVID-19: define os

procedimentos adequados à situação clínica;

Se se tratar de caso suspeito de COVID-19: o SNS 24 contacta a

Linha de Apoio ao Médico (LAM), da DGS, para validação da suspeição.

(Anexo IV)

5.1. Desta validação o resultado poderá ser:

Caso Suspeito Não Validado: este fica encerrado para COVID-19. O

SNS24 define os procedimentos habituais e adequados à situação clínica do

trabalhador.

Caso Suspeito Validado: a DGS ativa o Instituto Nacional de Emergência

Médica (INEM) e Autoridade de Saúde Regional, iniciando-se a investigação

epidemiológica e a gestão de contactos. O diretor informa de imediato o

Delegado Regional de Saúde da respetiva área de circunscrição sobre a

existência do caso suspeito validado.

Page 12: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

12

6. Procedimentos perante um caso suspeito validado

O trabalhador doente deverá permanecer na área de “isolamento” (com máscara

cirúrgica, desde que a sua condição clínica o permita), até à chegada da equipa do

Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), ativada pela DGS, que assegura

o transporte para o Hospital de referência, onde serão colhidas as amostras

biológicas para testes laboratoriais.

O acesso de outras pessoas à área de “isolamento” fica proibido (exceto aos

colaboradores designados para prestar assistência);

A Administração colabora com a autoridade de Saúde Local na identificação dos

contactos próximos do doente;

A Administração informa a empresa prestadora de serviços externos de saúde no

trabalho ou o médico do trabalho responsável;

A Administração informa os restantes colaboradores da existência de um caso

suspeito validado, a aguardar resultados de testes laboratoriais.

A DGS informa a Autoridade de Saúde Regional dos resultados laboratoriais, que

por sua vez informa a Autoridade de Saúde Local. A Autoridade de Saúde Local

informa dos resultados dos testes laboratoriais e:

Se o caso for não confirmado: este fica encerrado para COVID-19, sendo

aplicados os procedimentos habituais de limpeza e desinfeção. Nesta situação são

desativadas as medidas do plano de contingência;

Se o caso for confirmado: a área de “isolamento” deve ficar interditada até à

validação da descontaminação (limpeza e desinfeção) pela Autoridade de Saúde

Local. Esta interdição só poderá ser levantada pela Autoridade de Saúde.

Page 13: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

13

6.1. Na situação de caso confirmado:

A empresa deve:

▪ Providenciar a limpeza e desinfeção (descontaminação) da área de

▪ “isolamento”;

▪ Reforçar a limpeza e desinfeção, principalmente nas superfícies

frequentemente manuseadas e mais utilizadas pelo doente confirmado,

com maior probabilidade de estarem contaminadas;

▪ Dar especial atenção à limpeza e desinfeção do local onde se

encontrava o doente confirmado (incluindo materiais e equipamentos

utilizados por este);

▪ Armazenar os resíduos do caso confirmado em saco de plástico (com

espessura de 50 ou 70 mícras) que, após ser fechado (ex. com

abraçadeira), deve ser segregado e enviado para operador licenciado

para a gestão de resíduos hospitalares com risco biológico.

7. Vigilância de contactos próximos

Considera-se “contacto próximo” quem não apresenta sintomas no momento, mas que

teve ou pode ter tido contacto próximo com um caso confirmado de COVID-19.

O contacto próximo com caso confirmado de COVID-19 pode ser de:

7.1. “Alto risco de exposição”

Quem partilhou os mesmos espaços (sala, gabinete, secção, zona até 2

metros) do caso;

Quem esteve face-a-face com o caso confirmado ou em espaço fechado com

o mesmo;

Quem partilhou com o caso confirmado loiça (pratos, copos, talheres),

toalhas ou outros objetos ou equipamentos que possam estar contaminados

com expetoração, sangue, gotículas respiratórias.

Page 14: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

14

7.2. “Baixo risco de exposição”

Quem teve contacto esporádico (momentâneo) com o caso confirmado (ex.

em movimento/circulação durante o qual houve exposição a

gotículas/secreções respiratórias através de conversa face-a-face superior a

15 minutos, tosse ou espirro);

Quem prestou assistência ao caso confirmado, desde que tenha seguido as

medidas de prevenção (ex. utilização adequada de meios de contenção

respiratória; etiqueta respiratória; higiene das mãos).

Perante um Caso Confirmado por COVID-19, além do referido anteriormente,

deverão ser ativados os procedimentos de vigilância ativa dos contactos

próximos, relativamente ao início de sintomatologia. Para efeitos de gestão

dos contactos a Autoridade de Saúde Local, em estreita articulação com o

empregador e o médico do trabalho, deve:

Identificar, listar e classificar os contactos próximos (incluindo os casuais);

Proceder ao necessário acompanhamento dos contactos (telefonar

diariamente, informar, aconselhar e referenciar, se necessário).

Como medida de precaução, a vigilância ativa dos contactos próximos

decorre durante 14 dias desde a data da última exposição a caso confirmado.

(Anexo IV)

Page 15: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

15

8. Reforço ao nível das práticas de limpeza num caso de COVID-19 confirmado

No que diz respeito à higiene das instalações e pessoal, é necessário reforçar as

seguintes medidas:

Desinfetar as maçanetas das portas;

Limpar os tampos das mesas do refeitório entre o período da manhã e da

tarde;

Todas as zonas comuns, devem ser alvo de várias limpezas e desinfeções durante

o dia;

As mãos devem ser lavadas/desinfetadas várias vezes ao dia.

Independentemente destas medidas de higiene extraordinárias, estão a ser

implementadas diariamente ações de higienização e limpeza de espaços comuns.

Todo o staff será alertado para a importância de se reforçarem medidas de

higiene individuais preventivas, como a higienização das mãos.

9. Recomendações Evitar ir para o local de trabalho com febre.

Informar a empresa no caso de terem tido contacto com pessoas infetadas e

quando fizeram viagens para locais para áreas de transmissão comunitária ativa do

novo Coronavírus.

10. Medidas gerais para atendimento ao público

Assegurar que todas as pessoas que trabalham e frequentam o mesmo estão

sensibilizadas para o cumprimento das regras de etiqueta respiratória, da lavagem

correta das mãos (anexo I), assim como as outras medidas de higienização e

controlo ambiental.

Page 16: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

16

• Estabelecer medidas que assegurem distância entre pessoas nas instalações,

nomeadamente:

- Garantir que o local destinado à espera dos utilizadores comporte apenas 1/3

da sua capacidade normal;

- Garantir que o atendimento em balcão se faz com a distância apropriada (pelo

menos 1 metro, idealmente 2) garantindo sinalização devida – nomeadamente

através de marcas no chão;

- Garantir que o atendimento em balcão se faz através de barreiras físicas que

limitem a proximidade entre os colaboradores e os utentes (ex.: colocação de

barreira de acrílico que limite a exposição);

- Considerar a possibilidade de estabelecer, no interior dos estabelecimentos,

algumas barreiras físicas que limitem a proximidade entre os colaboradores e os

utentes (ex.: colocação de “obstáculos” que evitem uma aproximação excessiva

entre indivíduos);

- No caso de ser necessário proceder à entrega direta de materiais ou produtos,

o responsável pela entrega deverá evitar, no limite das suas possibilidades, o

contacto direto com o utente ou com quaisquer objetos pessoais do mesmo.

• Rever os protocolos de limpeza e intensificar as rotinas de higienização,

incluindo:

- Desinfetar pelo menos uma vez por dia, e com recurso a agentes adequados,

todas as zonas (ex.: zonas de atendimento, balcões, áreas de espera, teclados do

computador, casas de banho, telefones, corrimãos, puxadores, etc.).

- Desinfetar todas as horas, e com recurso a agentes adequados, os

equipamentos críticos (tais como terminais multibancos)

• Colocar solução antisséptica de base alcoólica - SABA – e incentivar o seu uso

(através, por exemplo, de pósteres).

11. Limpeza e desinfeção de superfícies em estabelecimentos de

atendimento ao público

Todas as superfícies podem ser veículos de contágio, mas o risco deste contágio

varia consoante a frequência de manipulação, de toque ou de utilização. As

superfícies com maior risco de transmissão são as de toque frequente, ou seja, as

superfícies manipuladas ou tocadas, por muitas pessoas, e com muita frequência

ao longo do dia. São exemplos destas superfícies: maçanetas de portas,

interruptores de luz, telefones, tablets e teclados de computadores principalmente

quando usados por várias pessoas, botões de elevadores,

Page 17: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

17

torneiras de lavatórios, manípulos de autoclismos, mesas, bancadas, cadeiras,

corrimãos, brinquedos em salas de diversão para crianças em espaços públicos,

dinheiro, entre outros.

Algumas áreas de maior risco para a transmissão entre pessoas incluem:

• Áreas de restauração onde as pessoas comem (nomeadamente em grandes

superfícies e restaurantes) ou outros (mesas, tabuleiros, bancadas, cadeiras)

podem aumentar o risco para as pessoas que as frequentam, se não forem

desinfetadas frequentemente e entre clientes;

• Áreas de confeção de alimentos, são críticos para evitar contaminação dos

mesmos. Por isso, existem regras muito rigorosas de limpeza e desinfeção destas

áreas;

• Instalações sanitárias públicas.

Medidas gerais:

▪ Estabelecer um plano de higienização;

▪ Este plano deve estar afixado em local visível;

▪ Deve existir um sistema de registo da limpeza com identificação das

pessoas responsáveis e a frequência com que é realizada;

▪ Nesta fase, a frequência de limpeza deve será aumentada;

▪ Os profissionais de limpeza devem conhecer bem os produtos a utilizar

(detergentes e desinfetantes), as precauções a ter com o seu

manuseamento, diluição e aplicação em condições de segurança, como se

proteger durante os procedimentos de limpeza dos espaços e como garantir

uma boa ventilação dos mesmos durante a limpeza e desinfeção.

▪ Toda a comunidade, nomeadamente os cidadãos, as famílias e os

profissionais nos seus locais de trabalho, devem preocupar-se em manter

a limpeza de rotina das superfícies, sobretudo aquelas onde todos tocam

frequentemente.

Técnicas de limpeza:

Assegurar-se que a limpeza segue a seguinte técnica:

• A limpeza deve ser sempre húmida - não usar aspiradores a seco em zonas

públicas, salvo se forem aspiradores com tanque de água que recolhe a sujidade

na água; este depósito deve ser despejado e lavado entre cada uma das áreas a

aspirar;

Page 18: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

18

• Deve ser realizada sempre no sentido de cima para baixo e, das áreas mais

limpas, para as mais sujas:

I Paredes e teto (se aplicável)

II. Superfícies acima do chão (bancadas, mesas, cadeiras, corrimãos,

outros);

III. Equipamentos existentes nas áreas;

IV. Instalações sanitárias;

V. Chão – é o último a limpar.

Materiais de limpeza

Assegurar-se que:

• Devem existir materiais de limpeza distintos (de uso exclusivo) de acordo com o

nível de risco das áreas a limpar;

• Os panos de limpeza devem ser, preferencialmente, de uso único e descartáveis

(usar e deitar fora), diferenciados por um código de cores, para cada uma das

áreas, de acordo com o nível de risco. São exemplos:

- Bancadas, mesas, cadeiras, de restaurantes e de gabinetes, entre outros:

azul;

- Mesas de refeição e áreas de preparação de alimentos: verde;

- Casas de banho: pano só para limpar o lavatório: amarelo; pano para as

sanitas (exterior): vermelho;

- A parte interior da sanita não precisa de pano. Deve ser esfregada com o

próprio piaçaba e com detergente de base desinfetante;

• O balde e esfregona para o chão são habitualmente reutilizáveis, pelo que se

deve garantir uma limpeza e desinfeção destes equipamentos no final de cada

utilização. O balde e esfregona devem ser diferentes, para as áreas atrás referidas.

Por exemplo: o balde e esfregona usados nas casas de banho, não devem ser

usados nas áreas de alimentação, ou em outros espaços públicos.

Frequência de limpeza

Assegurar-se que:

• A limpeza de superfícies de toque frequente pode ser realizada com detergente

de base desinfetante, para conseguir um procedimento mais rápido, isto é, um

produto que contém na sua composição, detergente e desinfetante em simultâneo

(2 em 1), compatíveis. Podem ter várias apresentações: líquida, gel, espuma ou

spray. Não usar produtos em spray nas áreas de exposição e venda de alimentos

já confecionados;

• A frequência de limpeza das superfícies de toque frequente deve ser no mínimo

6 vezes ao dia, mas pode ser necessário aumentar essa frequência;

Page 19: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

19

• Nas áreas de restauração/cafés, esta limpeza rápida deve ser feita quando sai

um cliente e entra outro para a mesma mesa. Os puxadores de portas devem ser

limpos com mais frequência (cerca de 1 vez por hora);

• Chão: lavar com água quente e detergente comum, seguido da desinfeção com

solução de lixívia diluída em água. A frequência de limpeza deve ser no mínimo 2

vezes ao dia;

• Instalações sanitárias (casas de banho): lavar preferencialmente com produto

que contenha na composição detergente e desinfetante porque é de mais fácil

aplicação e desinfeção. A frequência de limpeza do chão deve ser no mínimo, 3

vezes ao dia;

• Os espaços onde podem estar crianças a brincar, devem ser limpos mais vezes

durante o dia.

Produtos de limpeza e desinfeção

Assegurar-se que:

• De forma a serem tomadas as medidas necessárias para proteger a saúde e o

ambiente e garantir a segurança nos locais de trabalho, é necessário ter no

estabelecimento as fichas de dados de segurança dos produtos (vulgarmente

designadas por fichas técnicas) que constam no plano de higienização;

• Devem ser cumpridas as indicações do fabricante e instruções nos rótulos dos

produtos e nas fichas de segurança;

• Os produtos químicos devem estar devidamente rotulados, fechados e

conservados nas suas embalagens de origem, de modo a evitar o risco de

contaminação de alimentos, por exemplo;

• Os produtos químicos devem ser armazenados fora das áreas onde são

manuseados os alimentos, em local fechado e devidamente identificado e fora do

alcance de crianças ou pessoas com necessidades especiais;

• Os detergentes a usar são os comuns ou de uso doméstico;

• Os desinfetantes mais utilizados são: a vulgar lixívia (hipoclorito de sódio) com

pelo menos 5% de cloro livre na forma original e o álcool a 70%;

• Podem ser ainda utilizados produtos de desinfeção rápida sob a forma de

toalhetes humedecidos no desinfetante e fornecidos em dispensador próprio

(facilitando tirar 1 a 1 sem os contaminar). Estes são produtos que juntam

habitualmente na sua composição, detergente e desinfetante compatíveis.

Estes toalhetes são para usar numa superfície e não devem ser reutilizados em

várias superfícies, porque favorece a disseminação dos agentes contaminantes.

Usar um toalhete para cada superfície e descartar para o caixote do lixo.

Não secar a superfície depois de usar o toalhete desinfetante, porque é necessário

que a superfície fique molhada durante uns minutos até secar ao ar, para ser

eficaz;

Page 20: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

20

• Existem no mercado, pastilhas de Dicloroisocianurato de sódio (com efeito

semelhante à lixívia) mas de preparação mais rápida, não necessitando de

grandes espaços para armazenar. Os utilizadores devem seguir as instruções do

fabricante (rótulos) para o seu uso em segurança; estas pastilhas devem ser

preparadas só na altura da utilização, para manter a sua eficácia;

• As partes metálicas das superfícies ou as que não são compatíveis com a lixívia,

devem ser desinfetadas com álcool a 70% ou outro produto compatível, para evitar

a corrosão ou danificação;

• Ao aplicar lixívia ou outro produto semelhante, abrir as janelas para arejar e

renovar o ar, ajudando também a secar mais rapidamente as superfícies.

Uso de equipamentos de proteção individual pelos funcionários de limpeza

Assegurar-se que:

• Os funcionários que limpam as áreas de alimentação não são os mesmos que

limpam as casas de banho;

• Nesta fase de possível disseminação do vírus, aconselha-se a que os

profissionais de limpeza usem:

- Bata impermeável, embora possa também ser usado um avental impermeável

por cima da farda (não usar a roupa que traz de casa);

- Uma máscara comum bem ajustada à face - a máscara deve ser mudada

sempre que estiver húmida (mínimo de 4-6 horas);

- Luvas resistentes aos desinfetantes (de usar e deitar fora);

- Utilizar uma farda limpa todos os dias e um calçado próprio só para as

limpezas; a farda deve ser lavada nos locais de trabalho e preferencialmente em

máquina com ciclo de lavagem e desinfeção pelo calor - não deve ser levada para

casa, para ser lavada pelos funcionários;

- Na desinfeção de áreas de isolamento e/ou em grandes espaços (cinemas,

restaurantes, centros comerciais, cantinas, escolas, entre outros) onde se supõe

que possam ter ocorrido casos de COVID-19 ou eventual disseminação, pode

recorrer-se ao método de desinfeção por vapor de peróxido de hidrogénio, através

da aquisição de uma máquina e produto próprio. Esta desinfeção é feita depois da

limpeza prévia e só pode ser realizada com a área vazia (sem ninguém presente).

Cumprir as instruções do fabricante/fornecedor para a utilização deste

desinfetante em segurança.

Limpeza e desinfeção das superfícies de áreas comuns

Na limpeza e desinfeção das superfícies de áreas comuns deve seguir as

seguintes indicações:

Page 21: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

21

• Preparar a solução de lixívia (hipoclorito de sódio) com concentração original de

5% ou mais de cloro livre. A lixívia deve ser diluída na altura de utilizar. A solução

diluída deve ser a 0,1%, na proporção de 1 parte de lixívia para 99 partes iguais

de água.

• Lavar primeiro as superfícies com água e detergente.

• Em seguida, espalhar uniformemente a solução de lixívia nas superfícies.

• Deixar atuar a lixívia nas superfícies durante pelo menos 10 minutos – ler as

instruções do fabricante/fornecedor. Essa etapa é fundamental.

• De seguida enxaguar as superfícies só com água quente.

• Deixar secar ao ar.

Instalações sanitárias

• Utilizar panos diferentes para os lavatórios e as áreas à volta destes e para o

exterior das sanitas.

• Seguir a sequência:

- Iniciar a limpeza pelos lavatórios (1.º as torneiras e só depois o lavatório) e

superfícies à volta destes;

- Limpar os trocadores de fraldas;

- Limpar as sanitas;

- Limpar o chão.

• Limpeza da sanita:

Parte interior:

- Limpar o interior da sanita apenas com o piaçaba:

- Se houver urina ou fezes, descarregar primeiro o autoclismo;

- Não deitar lixívia ou produto com amoníaco sobre a urina, porque provoca

uma reação gasosa nociva para a saúde;

- Aplicar o produto detergente com base desinfetante; deixar atuar durante

pelo menos 5 minutos;

- Esfregar bem por dentro com o piaçaba;

- Puxar o autoclismo com o piaçaba ainda dentro da sanita para que este

também fique limpo;

- Volte a puxar a água.

Parte exterior:

- Espalhar o detergente/desinfetante na parte de cima da sanita e sobre os

tampos;

- Esfregar com o pano: primeiro os tampos e só depois, a parte exterior da

sanita (em cima e nos lados);

- Passar com pano só com água;

Page 22: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

22

- Deixar secar ao ar;

- Limpar e desinfetar bem o botão do autoclismo. Pode desinfetar também

com álcool a 70º-80º.

• No final da limpeza, deve voltar a passar um pano humedecido em desinfetante

em todas as torneiras.

• Não esquecer de limpar frequentemente as maçanetas das portas das casas de

banho.

Fraldário em casas de banho públicas

• As superfícies devem ter uma capa plástica coberta intacta (sem rasgões ou

fendas);

• O profissional de limpeza que limpa o fraldário deve:

- Limpar e desinfetar primeiro a cobertura plástica dos dois lados – lavar e

desinfetar o colchão no sentido de cima para baixo e deixar secar ao ar na posição

horizontal;

- De seguida, lavar e desinfetar o tampo do móvel e as partes laterais e da frente

do fraldário; passar depois com pano só com álcool a 70% porque tem uma ação

mais rápida ou deixe secar ao ar. Pode também fazer uma limpeza e desinfeção

deste espaço com toalhetes humedecidos em desinfetante compatível;

- Siga as instruções dos rótulos dos produtos utilizados sobre: diluições, regras

de segurança na utilização, entre outras.

Áreas de preparação e confeção de alimentos

• Os materiais de limpeza são específicos para estas áreas e seguem as regras

definidas pela legislação em vigor;

• Deve haver panos diferentes de limpeza para as bancadas e utensílios destas;

as mesas, cadeiras e outro mobiliário; material específico para o chão;

• Os produtos a utilizar (detergentes e desinfetantes devem ser produtos que não

contaminem eventualmente os alimentos);

• Não borrifar com desinfetante em spray nas áreas onde há alimentos em

confeção ou em exposição

Page 23: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

23

Limpeza e desinfeção de superfícies que contenham sangue ou outros

produtos orgânicos

Na limpeza e desinfeção das superfícies de áreas que contenham sangue ou

outros produtos orgânicos (vómito, urina, fezes), deve seguir as seguintes

indicações:

• Utilizando luvas resistentes, avental impermeável e óculos de proteção, absorver

o mais possível o derrame com papel absorvente para não espalhar os líquidos;

• Aplicar de seguida a solução de lixívia na diluição de 1 parte de lixívia em 9 partes

iguais de água;

• Deixar atuar durante pelo menos 10 minutos; tapar a zona afetada com toalhetes

para que as pessoas não pisem e colocar o dispositivo de alerta para zona em

limpeza de manutenção;

• Lavar a área suja com água e detergente comum; enxaguar só com água e deixar

secar ao ar

12. Procedimentos em estabelecimentos de restauração e bebidas

Os estabelecimentos de restauração e bebidas, pelas suas características, podem

ser locais de transmissão da infeção por SARS-CoV-2, quer por contacto direto

e/ou indireto. Por isso, medidas adicionais devem ser tomadas para assegurar a

minimização da transmissão da doença nestes contextos.

Medidas a Adotar:

1. Os estabelecimentos devem assegurar que todas as pessoas que neles

trabalham e que o frequentam estão sensibilizadas para o cumprimento das

regras, da lavagem correta das mãos, da etiqueta respiratória, assim como as

outras medidas de higiene pessoal e ambiental. Salienta-se ainda a importância

de:

a. Fornecer a todos os colaboradores o Plano de Contingência e garantir que

estão aptos para colocar em prática todas as medidas preconizadas, informando-

os especialmente sobre como reconhecer e atuar perante um cliente ou

colaborador com suspeita de COVID-19;

b. Reduzir a capacidade máxima do estabelecimento (interior, incluindo balcão,

e esplanada), por forma a assegurar o distanciamento físico recomendado (2

metros) entre as pessoas nas instalações e garantir o cumprimento da legislação

em vigor. A capacidade máxima de pessoas/serviço do estabelecimento deve

estar afixada em documento próprio, visível para o público;

Page 24: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

24

c. Privilegiar a utilização de espaços destinados aos clientes em áreas

exteriores, como as esplanadas (sempre que possível) e serviço take-away;

d. Dispor, sempre que possível, as cadeiras e as mesas por forma a garantir

uma distância de, pelo menos, 2 metros entre as pessoas

I. A disposição dos lugares em diagonal pode facilitar a manutenção da

distância de segurança;

II. Os coabitantes podem sentar-se frente a frente ou lado a lado a uma

distância inferior a 2 metros.

e. Impedir que os clientes modifiquem a orientação das mesas e das cadeiras,

permitindo que os colaboradores o façam;

f. Nos pedidos/pagamentos ao balcão, no caso de poder formar-se uma fila de

espera, os clientes devem ser incentivados a manter uma distância de, pelo

menos, 2 metros o que pode ser conseguido através da sinalização do local onde

devem permanecer à espera da sua vez;

g. A fila de espera no espaço exterior ao estabelecimento deve garantir as

condições de distanciamento, segurança;

h. A circulação das pessoas para as instalações sanitárias, que devem ocorrer

em circuitos onde seja possível manter a distância adequada entre as pessoas

que circulam e as que estão sentadas nas mesas;

i. Disponibilizar dispensadores de solução à base de álcool localizados perto da

entrada do estabelecimento e noutros locais convenientes, associados a uma

informação incentivadora e explicativa;

j. Garantir que as instalações sanitárias dos clientes e dos colaboradores

possibilitam a lavagem das mãos com água e sabão e a secagem das mãos com

toalhas de papel de uso único.

k. Sempre que possível os lavatórios devem estar acessíveis sem necessidade

de manipular portas;

l. Garantir uma adequada limpeza e desinfeção das superfícies, de acordo com

a Orientação 014/2020 “Limpeza e desinfeção de superfícies em estabelecimentos

de atendimento ao público ou similares”, da DGS. Os protocolos de limpeza e

desinfeção devem ser reforçados, incluindo:

I. Desinfetar pelo menos seis vezes por dia, e com recurso a detergentes

adequados, todas as zonas de contato frequente (por exemplo, maçanetas de

portas, torneiras de lavatórios, mesas, bancadas, cadeiras, etc.);

II. Desinfetar após cada utilização, com recurso a detergentes adequados,

os equipamentos críticos (tais como terminais de pagamento automático e

ementas individuais);

III. Higienizar pelo menos três vezes por dia as instalações sanitárias com

produto que contenha na composição detergente e desinfetante (2 em 1);

m. Retirar os motivos decorativos nas mesas;

Page 25: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

25

n. Assegurar uma boa ventilação e renovação frequente de ar nas áreas do

restaurante, por exemplo através da abertura de portas e janelas. Em caso de

utilização de ar condicionado, esta deve ser feita em modo de extração e nunca

em modo de recirculação do ar. O equipamento deve ser alvo de uma manutenção

adequada (desinfeção por método certificado).

o. Garantir o cumprimento das medidas previstas no HACCP.

Colaboradores

1. Os colaboradores de estabelecimentos de restauração e bebidas devem:

a. Conhecer as medidas que constam do Plano de Contingência e saber

como agir perante um caso suspeito de COVID-19; Orientação nº 023/2020 de

08/05/2020;

b. Cumprir as recomendações de segurança e reportar à empresa ou às

entidades competentes situações de incumprimento das medidas implementadas

que podem condicionar perigo para a Saúde Pública;

c. Cumprir as medidas de higiene das mãos e etiqueta respiratória

recomendadas pela Direção-Geral da Saúde;

d. Higienizar as mãos entre cada cliente;

e. Utilizar corretamente uma máscara, durante todo o período de trabalho

num espaço com múltiplas pessoas, respeitando as condições de higiene e de

segurança durante a sua colocação, utilização e remoção. Contemplar a

necessidade de substituição da máscara, adotando as boas práticas de utilização.

O uso de máscara não substitui outras medidas de prevenção, como o

distanciamento físico recomendado, que devem ser mantidas;

f. Garantir que a disposição das mesas e das cadeiras no estabelecimento

permitem uma distância de, pelo menos, 2 metros entre todas as pessoas;

g. Manter, sempre que possível, uma distância de 2 metros dos clientes e

dos outros colaboradores;

h. Relativamente ao uso de luvas descartáveis, o colaborador deve saber:

I. O uso de luvas para preparar e manusear alimentos não substitui a

adequada e frequente higienização das mãos;

II. Os colaboradores não devem entrar em contato com alimentos

expostos e prontos para comer com as próprias mãos e devem usar utensílios

adequados, como guardanapos, espátulas, pinças, luvas de uso único ou

equipamentos de distribuição;

III. Não devem passar com as luvas de uma área suja para uma área

limpa. Antes que essa passagem aconteça as luvas devem ser substituídas;

IV. O mesmo par de luvas pode ser utilizado apenas para uma tarefa

e deve ser substituído se danificado ou se o colaborador interromper a tarefa. Se

um colaborador estiver a executar uma mesma tarefa continuadamente, as luvas

devem ser substituídas a cada quatro horas ou sempre que necessário.

Page 26: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

26

Clientes

1. Por forma a contribuir para a limitação da transmissão da COVID-19, todos os

clientes devem assegurar as seguintes medidas:

a. Higienizar as mãos com solução à base de álcool ou com água e sabão à

entrada e à saída do estabelecimento (antes da refeição deve ser privilegiada a

lavagem das mãos com água e sabão);

b. Respeitar a distância entre pessoas de, pelo menos, 2 metros (exceto

coabitantes);

c. Cumprir medidas de etiqueta respiratória;

d. Considerar a utilização de máscara nos serviços take-away que estão

instalados dentro dos estabelecimentos, utilizando-a sempre de forma adequada

de acordo com as recomendações da DGS;

e. Evitar tocar em superfícies e objetos desnecessários;

f. Dar preferência ao pagamento através de meio que não implique contato

físico entre o colaborador e o cliente (por exemplo, terminal de pagamento

automático contactless);

2. Se apresentar sinais ou sintomas de COVID-19 não deve frequentar espaços

públicos.

13. Medidas gerais para Piscinas e similares

1. Antes da reabertura, quando os sistemas são reativados será efetuada uma

revisão da avaliação de risco e do regime de controlo, cumprindo a legislação

aplicável, adotando medidas para minimizar o risco de infeções em resultados da

formação de biofilmes dentro das piscinas, tubagens e acessórios.

2. A limpeza e desinfeção das piscinas serão realizadas com os procedimentos

habituais, devendo-se substituir a água e proceder à cloragem (ou outro tipo de

desinfeção química).

3. Será efetuada 4 vezes ao dia procedimentos para que a água seja

testada/analisada regularmente quanto à química correta e desinfeção adequada,

e verificar se a instalação está isenta de riscos físico-químicos e microbiológicos,

e monitorizar a conformidade desses parâmetros.

4. Todos os nossos responsáveis técnicos irão manter registos atualizados dos

resultados e testes de qualidade da água. Desta forma, iremos reforçar os

mecanismos de desinfeção do circuito de água das piscinas.

5. Obrigatoriedade de higienização das mãos na entrada do cais das piscinas.

6. Recomendaremos aos utilizadores o uso de óculos de natação dentro da

mesma e área circundante, de modo a evitar tocar com as mãos nos olhos.

7. Asseguraremos a limpeza e higienização dos equipamentos utilizados.

Page 27: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

27

8. O jacuzzi irá permanecer encerrado até indicação contrária.

14. Elaboração e divulgação do plano

Este Plano, desde a fase inicial, foi elaborado de acordo com as diretrizes

emanadas pela Direcção-Geral da Saúde (DGS).

15. Bibliografia

Orientação n.º 006/2020 de 26/02/2020 da DGS

Orientação n.º 011/2020 de 17/03/2020 da DGS

Orientação n.º 014/2020 de 21/03/2020 da DGS

Orientação n.º 023/2020 de 08/05/2020 da DGS

Orientação n.º 030/2020 de 29/05/2020 da DGS

Este plano é suscetível de atualizações e adaptações para melhor responder

às situações que se venham a colocar.

Page 28: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

28

ANEXO I – PASSOS PARA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

Page 29: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

29

ANEXO II – FLUXOGRAMA DE ATUAÇÃO

- Lavar frequentemente as mãos, com água

e sabão, esfregando-as bem durante pelo

menos 20 segundos;

- Reforçar a lavagem das mãos antes e após

as refeições, após o uso da casa de banho e

sempre que as mãos estejam sujas;

- Usar lenços de papel (de utilização única)

para se assoar;

- Deitar os lenços usados num caixote do

lixo e lavar as mãos de seguida;

- Tossir ou espirrar para o braço com o

cotovelo fletido, e não para as mãos;

- Evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca

com as mãos sujas ou contaminadas com

secreções respiratórias.

Page 30: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

30

ANEXO III – FLUXOGRAMA DE SITUAÇÃO DE TRABALHADOR COM SINTOMAS DE COVID-19 NUMA EMPRESA

Page 31: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

31

ANEXO IV – FLUXOGRAMA DE MONITORIZAÇÃO DOS

CONTATOS PRÓXIMOS (TRABALHADORES ASSINTOMÁTICOS)

DE UM CASO CONFIRMADO DE COVID-19

Page 32: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

32

ANEXO V – CARTAZ INFORMATIVO SOBRE MEDIDAS DE

ETIQUETA RESPIRATÓRIA

Page 33: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

33

ANEXO VI – CARTAZ CORRETA UTILIZAÇÃO DA MÁSCARA

Page 34: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas

34

ANEXO VII – PASSOS PARA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COM ALCOOL GEL

Page 35: PLANO DE CONTINGÊNCIAnorpark.pt/assets/files/Plano-de-Contingncia-Covid19.pdf · 2020. 7. 4. · 014/2020 de 21/03/2020, 023/2020 de 08/05/2020 e 030/2020 de 29/05/2020 a serem atualizadas