Leishmaníase. Introdução Existem 30 espécies de Leishmania, das quais 20 são zoonóticas, ou...

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Leishmaníase

Introdução Existem 30 espécies de Leishmania, das quais 20 são zoonóticas, ou seja, nos cães, onde estes podem transmitir aos humanos. Em pessoas, a leishmaniose ocorre em três formas clínicas: cutânea, cutânea mucosa, e visceral.

Agente Etiológico - Protozoário da família Trypanosoma, Gênero LEISHMANIA destaque para a espécie Leishmania brasiliensis.

Vetor - FHLEBÓTUMUS gênero Lutzomyia (mosquito palha/fêmea). Hospedeiro - VERTEBRADOS (homem/mamíferos)

Histórico• Endêmica em 88 países com 350 milhões de pessoas em risco sendo já

infectadas. A cada ano 2 milhões de novos casos.• De 1 a 1.5 (milhão) = Leishmaníase cutânea e 500 mil L. Visceral.

Leishmaniose Cutânea

É mais comum (50 a 75% dos casos).

Produz úlceras na pele (face, braço, pernas).

Geralmente benigna, mas deixa cicatrizes permanentes.

Induz imunidade contra reinfecção à mesma espécie de Leishmania.

Leishmaniose Cutânea Mucosa

Lesões na pele e mucosas.

Produz lesões desfigurativas.

Destrói mucosas do nariz, boca e garganta.

Muito agressiva.

Leishmaniose Visceral ou Calazar

A mais severa. Acomete órgãos internos. Causa anemia,

hepatoesplenomegalia. Período de incubação =

meses ou anos. Picos irregulares de febre,

perda de peso, suor, inchaço fígado e baço e etc.

Quase 100% de mortalidade.

Depois de tratados pacientes podem desenvolver forma cutânea, tratamento logo.

Diagnóstico laboratorial

forma amastigota

Inoculado nas formas promastigota durante seu repasto sanguíneo.

São fagocitadas por macrófagos teciduais e convertem-se em amastigotas.

Reprodução intracelular por divisão binária até que a célula fique repleta de parasitos e sofra lise.

Fagocitadas por outros macrófagos, dando continuidade aos ciclos de reprodução assexuada.

Hospedeiro: homem, cão, roedores, raposas e etc.

Diagnóstico laboratorialForma promastigota

O vetor se infecta durante a hematofagia ingerindo células parasitadas por amastigotas.

No intestino do flebotomíneo, transformam-se em promastigotas.

O promastigota invade porções do estômago e do proventrículo do mosquito.

Infectam o hospedeiro vertebrado após o próximo repasto do vetor.

Profilaxia e Tratamento

Profilaxia Controle de vetores. Pulverização de residências

com inseticidas. Utilização de véus

mosquiteiros. Coleiras para cães

(inseticidas).

Tratamento Através de medicamentos. Medicamentos injetáveis e

dolorosos com efeitos colaterais.

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