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7/31/2019 Liahona-Junho 2012
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O Poder do SacerdócioEnraizado nas Famílias, p. 28Centros de Jovens Adultos: Um Lugarpara Se Reunir, Aprender e FazerAmigos, p. 42
Será Que Sei o Sufciente?p. 48
Marta Provou Ser Amiga
de Verdade, p. 60
A IG R EJ A D E J ESU S C R I STO D OS SA N TOS D OS Ú LT IM OS D IA S • J U N H O D E 2012
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Virtude, James Christensen
“Que a virtude adorne teus pensamentos incessantemente; então tua conança se ortalecerá na
presença de Deus; (…) e o Espírito Santo será teu companheiro constante” (D&C 121:45–46).
O Presidente Thomas S. Monson disse sobre a virtude: “Grande coragem lhes será exigida para
permanecerem castas e virtuosas em meio ao modo de pensar aceito nesta época”
(“Tenham Coragem”, A Liahona, maio de 2009, p. 123).
© 2 0 1 1 J A M E S C
. C H R I S T E N S E N , T O D O S O S D I R E I T O S R E S E R V A D O S . A U T O R I Z A D O
P E L O T H E G R E E N W I C H W O R K S H O P , I N C .
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T h e C h u r C h o f J e s u s C h r i s T o f L a T T e r - d a y s a i n T s • J u n e 2 0 1 2
PriesthoodPower FirmlyFixedinFamilies,p.28Centers forYoung Adults:APlaceto Gather, Learn,and MakeFriends, p. 42
Do I KnowEnough? p. 48
MelanieWas aTrueFriend, p. 60
24
J u n h o d e 2 0 1 2
10 Nossa Crença: O Jejum NosFortalece Tanto EspiritualComo Materialmente
12 Servir na Igreja: O Potencialde Serviço dos JovensNorman C. Hill
16 Clássicos do Evangelho:Arbítrio e InspiraçãoÉlder Bruce R. McConkie
24 Nosso Lar, Nossa Família:Aconselhamento Mútuono CasamentoRandy Keyes
38 Vozes da Igreja
74 Notícias da Igreja
79 Ideias para a Noite Familiar
80 Até Voltarmos a NosEncontrar: Voz de Trovão,Voz de SilêncioKristin Boyce
A Liahona, Junho de 2012
MENSAGENS
4 Mensagem da PrimeiraPresidência: Chamado por
Deus e Apoiado pelo PovoPresidente Henry B. Eyring
7 Mensagem das ProessorasVisitantes: Proessora Visi-tante: Um Chamado Sagrado
ARTIGOS
13 A Alegria de Santifcaro Dia do Senhor
Élder Marcos A. Aidukaitis Devido ao ato de nunca termos deixado de assistir às reuniões da Igreja enquanto estávamos viajando nas érias, algo mara-vilhoso aconteceu.
20 Agir Sob InspiraçãoSerá que você reconhece ainfuência do Espírito em sua vida?
28 A Honra e Ordemdo SacerdócioPresidente Boyd K. Packer
Ensinamentos e testemunho de um Apóstolo a respeito do santo sacerdócio.
SEÇÕES
8 Coisas Pequenas e Simples
NA CAPAPrimeira capa: ilustração otográfca de Craig
Dimond. Última capa: A Restauração do Sacer-dócio de Melquisedeque, de Walter Rane. © IRI.
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42
56
63
2
42 Reunir-se em umaUnidade de FéStephanie J. Burns
Os centros de jovens adultos tornaram-se locais de reunião:lá os jovens se conhecem, viven-ciam a união e aprendem — e compartilham — o evangelho.
JOVENS ADULTOS
34 Seus Deveres doSacerdócio AarônicoPaul VanDenBerghe
Quais são as responsabilidades dos diáconos, dos mestres e dos sacerdotes?
46 Perguntas e Respostas Às vezes me sinto sobrecarre- gado quando penso em tudo que preciso azer para viver o evan- gelho. Por onde devo começar?
48 Você Sabe o SufcienteÉlder Neil L. Andersen
Se você acha que seu conheci-mento espiritual é limitado, pode ser que saiba mais do que pensa.
50 Pausa para a MissãoElyse Alexandria Holmes
Aos dezoito anos, William Hopoate recebeu a proposta de um contrato para jogar rúgbi prossionalmente. Ele tinha de tomar uma decisão.
53 Do Campo Missionário:O Milagre da Cura EspiritualElizabeth Stitt
54 Pôster: Ajoelhar-se comHumildade
55 Linha sobre Linha:Doutrina e Convênios 135:3
56 Aonde Minhas EscolhasMe Levarão?Adam C. Olson
Suas escolhas no passado desvia-ram seu curso. Mas as novas escolhas trouxeram Karina de volta.
58 Um Exemplo MelhorShaneen Cloward
Uma experiência dolorosa me ensinou a ouvir meus líderes da Igreja com mais disposição.
JOVENS
60 Uma Amiga de VerdadeSarah Chow
Os amigos verdadeiros aju-dam-se mutuamente a cumprir os mandamentos.
62 Nossa Página
63 As Bênçãos do TrabalhoÁrduoÉlder Per G. Malm
O labor ísico honesto é umamaneira de azer o que é certo.
64 Trazer a Primária para Casa:Escolho o Certo Vivendo osPrincípios do Evangelho
66 Um Parquinho para CarlyChad E. Phares
Carly sempre está ajudando os outros, e alguns amigos resolve-ram ajudá-la também.
68 A Lição da EquipeInanto-JuvenilLindsay Stevens
Lindsay aprende a torcer peloirmão mais novo.
70 Para as Criancinhas
81 Figuras das Escriturasdo Livro de Mórmon
CRIANÇAS
Veja se consegue
encontrar a Lia-
hona oculta nesta
edição. Dica: A
procura vai ser um
trabalho árduo.
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J u n h o d e 2 0 1 2 3
Mais naInternet Liahona.LDS.org
Se você gostou do artigo do Élder Neil L.Andersen, na página 48, pode ouvir odiscurso na íntegra no site conerence.LDS.org. Procure a conerência geralde outubro de 2008.
PARA OS JOVENS
Leia a história de Carly (página 66).Para vê-la brincar no novo parquinho,acesse o site liahona.LDS.org.
PARA AS CRIANÇAS
EM SEU IDIOMA
A revista A Liahona e outros materiais daIgreja estão disponíveis em muitos idiomasem languages.LDS.org.
TÓPICOS DESTA EDIÇÃOOs números representam a primeira
página de cada artigo. Amizade, 60, 66
Amor, 66, 68 Apoio, 4
Arbítrio, 16, 56
Arrependimento, 56
Bênçãos, 70, 72
Casamento, 24
Conselhos, 24
Dia do Senhor, 13
Dízimo, 64, 73
Espírito Santo, 16, 20, 80
Família, 68
Fé, 48, 70
Inspiração, 16, 20, 38, 39, 41
Jejum, 10
Jovens, 12
Líderes da Igreja, 4, 28, 58
Livro de Mórmon, 81
Obediência, 13, 56, 58, 60
Obra missionária, 40, 50, 53
Oração, 54
Palavra de Sabedoria, 60
Prioridades, 46, 50, 56
Professoras visitantes, 7
Sacerdócio, 28, 34, 70
Serviço, 12, 66
Smith, Joseph, 54, 55
Testemunho, 48
Trabalho, 63
União, 42
JUNHO DE 2012 VOL. 65 Nº 6A LIAHONA 10486 059
Revista Internacional em Português de A Igreja de Jesus Cristodos Santos dos Últimos Dias
A Primeira Presidência: Thomas S. Monson,Henry B. Eyring e Dieter F. Uchtdor
Quórum dos Doze Apóstolos: Boyd K. Packer,L. Tom Perry, Russell M. Nelson, Dallin H. Oaks,M. Russell Ballard, Richard G. Scott, Robert D. Hales,Jerey R. Holland, David A. Bednar, Quentin L. Cook,D. Todd Christoerson e Neil L. Andersen
Editor: Paul B. PieperConsultores: Keith R. Edwards, Christoel Golden Jr.,Per G. Malm
Diretor Administrativo: David L. FrischknechtDiretor Editorial: Vincent A. VaughnDiretor Gráfco: Allan R. Loyborg
Gerente Editorial: R. Val JohnsonGerentes Editoriais Assistentes: Jenier L. Greenwood,Adam C. OlsonEditores Associados: Susan Barrett, Ryan CarrEquipe Editorial: Brittany Beattie, David A. Edwards,Matthew D. Flitton, LaRene Porter Gaunt, Carrie Kasten,Jennier Maddy, Lia McClanahan, Melissa Merrill, Michael R.Morris, Sally J. Odekirk, Joshua J. Perkey, Chad E. Phares,Jan Pinborough, Paul VanDenBerghe, Marissa A. Widdison,Melissa Zenteno
Diretor Administrativo de Arte: J. Scott KnudsenDiretor de Arte: Scott Van KampenGerente de Produção: Jane Ann PetersDiagramadores Seniores: C. Kimball Bott, Colleen Hinckley,Eric P. Johnsen, Scott M. MooyEquipe de Diagramação e Produção: Collette Nebeker Aune,Connie Bowthorpe Bridge, Howard G. Brown, Julie Burdett,Bryan W. Gygi, Kathleen Howard, Denise Kirby, Ginny J. Nilson,
Gayle Tate RaertyPré-Impressão: Je L. Martin
Diretor de Impressão: Craig K. SedgwickDiretor de Distribuição: Evan LarsenTradução: Edson Lopes
Distribuição: Corporação do Bispado Presidente de A Igreja de Jesus Cristodos Santos dos Últimos Dias. Steinmühlstrasse 16, 61352 BadHomburg v.d.H., Alemanha.
Para assinatura ou mudança de endereço, entre em contatocom o Serviço ao Consumidor. Ligação Gratuita: 00800 29502950. Teleone: +49 (0) 6172 4928 33/34. E-mail: orderseu@ldschurch.org. Online: store.lds.org. Preço da assinatura para umano: € 3,75 para Portugal, € 3,00 para Açores e CVE 83,5 paraCabo Verde.
Para assinaturas e preços ora dos Estados Unidos e doCanadá, acesse o site store.LDS.org ou entre em contatocom o Centro de Distribuição local ou o líder da ala oudo ramo. Envie manuscritos e perguntas online paraliahona.LDS.org; pelo correio, para: Liahona, Room 2420,
50 E. North Temple St., Salt Lake City, UT 84150-0024, USA;ou por e-mail, para: liahona@LDSchurch.org.
A Liahona, termo do Livro de Mórmon que signifca “bússola”ou “guia”, é publicada em albanês, alemão, armênio, bislama,búlgaro, cambojano, cebuano, chinês, chinês (simplifcado),coreano, croata, dinamarquês, esloveno, espanhol, estoniano,fjiano, fnlandês, rancês, grego, holandês, húngaro, indonésio,inglês, islandês, italiano, japonês, letão, lituano, malgaxe,marshallês, mongol, norueguês, polonês, português, quiribati,romeno, russo, samoano, sueco, tagalo, tailandês, taitiano,tcheco, tonganês, ucraniano, urdu e vietnamita. (A periodicidadevaria de um idioma para outro.)
© 2012 Intellectual Reserve, Inc. Todos os direitos reservados.Impresso nos Estados Unidos da América.
O texto e o material visual encontrados na revista A Liahona podem ser copiados para uso eventual, na Igreja ou no lar,não para uso comercial. O material visual não poderá sercopiado se houver qualquer restrição indicada nos créditosconstantes da obra. As perguntas sobre direitos autoraisdevem ser encaminhadas para Intellectual Property Ofce,
50 E. North Temple St., Salt Lake City, UT 84150, USA; e-mail:cor-intellectualproperty@LDSchurch.org.
For Readers in the United States and Canada:June 2012 Vol. 65 No. 6. LIAHONA (USPS 311-480) Portuguese(ISSN 1044-3347) is published monthly by The Church o JesusChrist o Latter-day Saints, 50 E. North Temple St., Salt Lake City,UT 84150. USA subscription price is $10.00 per year; Canada,$12.00 plus applicable taxes. Periodicals Postage Paid at SaltLake City, Utah. Sixty days’ notice required or change o address.Include address label rom a recent issue; old and new addressesmust be included. Send USA and Canadian subscriptions to SaltLake Distribution Center at address below. Subscription help line:1-800-537-5971. Credit card orders (Visa, MasterCard, AmericanExpress) may be taken by phone. (Canada Poste Inormation:Publication Agreement #40017431)
POSTMASTER: Send address changes to Salt Lake DistributionCenter, Church Magazines, PO Box 26368,Salt Lake City, UT 84126-0368.
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4 A L i a h o n a
Como membros da Igreja, com requência somos convi-dados a apoiar pessoas em seus chamados para servir.Há alguns anos, um estudante de dezoito anos de
idade mostrou-me o que signica apoiar os servos do Senhor. Ainda hoje me sinto abençoado por seu humilde exemplo.
Ele estava no início do primeiro ano de aculdade. Tinha sido batizado havia menos de um ano antes de sairde casa para começar a estudar numa grande universi-dade. Eu servia como bispo lá.
Com o início do ano letivo, z uma rápida entrevista
com ele na sala do bispado. Lembro-me de pouca coisadaquela primeira entrevista, exceto que ele me alou dasdiculdades que enrentava numa cidade dierente, mas
jamais esquecerei nosso segundo encontro.Ele me pediu que o recebesse em minha sala. Fiquei
surpreso quando ele disse: “Podemos orar juntos, e permi-te-me oerecer a oração?” Por pouco não lhe disse que jáhavia orado e esperava que ele também, mas em vez dissoconcordei.
Ele começou a oração com seu testemunho do ato deo bispo ter sido chamado por Deus. Pediu a Deus queme orientasse sobre o que ele devia azer quanto a umassunto de grandes consequências espirituais. O rapazdisse a Deus que tinha certeza de que o bispo já sabiaquais eram suas necessidades e que lhe daria os conselhosque precisava ouvir.
Enquanto ele alava, os perigos especícos que eleenrentaria me vieram à mente. Os conselhos eram sim-ples, mas deviam ser dados com grande clareza: orarsempre, obedecer aos mandamentos e não temer.
Aquele rapaz, com apenas um ano de Igreja, ensinoupelo exemplo o que Deus pode azer com um líder queé apoiado pela é e pelas orações daqueles a quem échamado a guiar. Aquele jovem demonstrou para mim opoder da lei de comum acordo na Igreja (ver D&C 26:2).Embora o Senhor chame Seus servos por revelação, elessomente agem depois de serem apoiados por aqueles aquem são chamados a servir.
Por meio de nosso voto de apoio, azemos promessassolenes. Prometemos orar pelos servos do Senhor para
que Ele os guie e ortaleça (ver D&C 93:51). Comprome-temo-nos a buscar e esperar sentir a inspiração de Deusquando eles derem conselhos e sempre que agirem emseu chamado (ver D&C 1:38).
Essa promessa precisa ser renovada com requência emnosso coração. Seu proessor da Escola Dominical tentaensinar pelo Espírito, mas assim como vocês, ele podecometer erros diante da classe. Contudo, vocês podemdecidir ouvir e prestar atenção aos momentos em quepodem sentir a inspiração chegar. Com o tempo, obser-
varão menos erros e provas mais requentes de que Deusapoia aquele proessor.
Ao erguermos a mão em sinal de apoio a alguém, com-prometemo-nos a trabalhar pelo propósito para o qual apessoa oi chamada pelo Senhor a realizar, seja ele qualor. Quando nossos lhos eram pequenos, minha mulheroi chamada para ensinar as criancinhas de nossa ala. Eunão só ergui a mão para apoiá-la, mas também orei porela e depois pedi permissão para ajudá-la. Aprendi a valo-rizar o trabalho das mulheres e o amor que o Senhor tem
Chamado por Deus
PresidenteHenry B. Eyring
Primeiro Conselheiro naPrimeira Presidência
M E N S A G E M D A P R I M E I R A P R E S I D Ê N C I A
E APOIADO PELOPOVO
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J u n h o d e 2 0 1 2
pelas crianças, e aquelas lições ainda hoje abençoamminha amília e minha vida.
Recentemente conversei com aquele rapaz queapoiou seu bispo há vários anos. Soube que oSenhor e o povo o haviam apoiado em seu chamadocomo missionário, como presidente de estaca e comopai. Ao m de nossa conversa, ele disse: “Ainda oropor você todos os dias”.
Podemos decidir orar diariamente por alguémque oi chamado por Deus para nos servir. Podemosagradecer a alguém — homem ou mulher — quenos abençoou com seu serviço. Podemos dar umpasso adiante quando alguém que apoiamos solicitar
voluntários.1
Aqueles que apoiam os servos do Senhor em Seureino serão amparados por Seu poder incomparável.
Todos nós precisamos dessa bênção. ◼
NOTA1. Ver Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph F. Smith,
1998, pp. 211–212.
ENSINAR USANDO ESTA MENSAGEM
Depois de deixar esta mensagem, você pode ler a
seguinte citação: “O Senhor o tornará um instru-
mento em Suas mãos se você or humilde, el e diligente.
(…) Você receberá orça renovada quando or apoiado
pela congregação e designado” (Ensino, Não Há Maior
Chamado, 2009, p. 20). Reúna a família em volta de um
objeto pesado e peça a alguém que o erga. Chamando
uma pessoa por vez, convide outros membros da família
para ajudar a levantar o objeto. Pergunte o que acon-
tece quando todos ajudam. Se julgar oportuno, ressalte
também o conselho do Presidente Eyring sobre algu-
mas maneiras práticas de apoiarmos as pessoas em seu
chamado.
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6 A L i a h o n a
Minha classe da Escola Dominical nem sempre é
reverente. Adoro participar da aula todas as
semanas, mas às vezes parece que os demais alunosnão sentem o mesmo. Estão sempre conversando
entre si ou brincando com joguinhos eletrônicos
enquanto a proessora tenta nos ensinar. E, ineliz-
mente, há momentos em que também aço parte do
problema.
Certa vez, a classe estava pior do que nunca e, no
nal da aula, nossa proessora estava em prantos
porque ninguém prestou atenção à aula. Ao sairmos
da sala, senti remorso.
No domingo seguinte, nossa proessora expli-
cou-nos que havia orado muito durante a semana,buscando orientação, e ocorreu-lhe que precisava
mostrar um lme da Igreja. A apresentação começou.
Era um lme sobre a vida de Jesus Cristo e os milagres
que realizou.
Ao refetir sobre aquele lme no nal do dia, senti
algo mudar dentro de mim. De repente, percebi que
estava sentindo o Espírito, mais do que nunca antes.
Imediatamente, decidi azer mudanças em minha vida
para ser mais semelhante ao Salvador e percebi que
a experiência daquele dia na Escola Dominical havia
ortalecido muito meu testemunho. Sou muito grato
por minha proessora da Escola Dominical e por tudoo que ela az por nossa classe todas as semanas. ◼
OPresidente Eyring disse que, quando erguemos
a mão para apoiar alguém, prometemos ajudar
aquela pessoa a azer o serviço para o qual oi chamada.
Quais das crianças acima estão apoiando um líder
ou um(a) proessor(a)?
J O V E N S C R I A N Ç A S
Gratidão por Minha Proessorada Escola Dominical
Apoiar Signifca Ajudar
Aqui estão algumas pessoas a quem apoiamos:
proeta, membros do bispado ou da presidência do
ramo, líder da missão da ala ou do ramo, professora
da Primária, líderes da Primária.
Escreva ou converse com seus pais a respeito de
algumas coisas que você pode azer para apoiar
essas pessoas.
Nome não divulgado
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J u n h o d e 2 0 1 2 7
M E N S A G E M D A S P R O F E S S O R A S V I S I T A N T E S
ProessoraVisitante: UmChamado Sagrado
Estude este material em espírito de oração e, conorme julgar conveniente, discuta-o com as irmãs que
você visita. Use as perguntas para ajudar no ortalecimento das irmãs e para azer com que a Socie-
dade de Socorro seja parte ativa da sua própria vida.
De Nossa História
Eliza R. Snow, a segunda
presidente geral da Socie-
dade de Socorro, ensinou:
“Considero o cargo de pro-
essora elevado e sagrado”.
Ela aconselhou as proessoras
visitantes a estarem “cheias
do Espírito de Deus, de
sabedoria, de humildade,
de amor” antes de visitar o
lar das irmãs, a m de pode-
rem conhecer e suprir suas
necessidades espirituais emateriais. Ela disse: “Sentirão
se devem alar palavras de
paz e consolo, e caso encon-
trem a irmã passando rio,
tomem-na em seu coração
como tomariam uma criança
no colo para aquecê-la”.5
Ao prosseguirmos com
é, como o zeram nossas
irmãs pioneiras da Sociedade
de Socorro, teremos a com-panhia do Espírito Santo e
seremos inspiradas a saber
como ajudar cada irmã que
visitarmos. “Que [busque-
mos] sabedoria em vez de
poder”, disse a irmã Snow,
“e [teremos] todo o poder
que [tivermos] a sabedoria
para exercer”.6
Como proessoras visitantes, temosuma importante missão espiritual a
cumprir. “O bispo, que é ordenado pas-tor da ala, não tem condições de cuidarde todas as ovelhas do Senhor de uma só
vez. Ele depende de proessoras visitan-tes inspiradas que o ajudem.”1 É essen-cial buscar e receber revelação quantoa quem deve ser designada a cuidar de
cada irmã. A inspiração começa quando as irmãs
que compõem a presidência da Socie-dade de Socorro discutem, em espíritode oração, as necessidades das pessoasindividualmente e das amílias. Depois,com a aprovação do bispo, a presidênciada Sociedade de Socorro az as designa-ções de modo a ajudar as irmãs a com-preender que o trabalho de proessora
visitante é uma importante responsabili-dade espiritual.2
As proessoras visitantes passam aconhecer e a amar sinceramente cadairmã, ajudam-nas a ortalecer sua é eoerecem ajuda quando necessário. Elasbuscam revelação pessoal para sabercomo atender às necessidades espirituaise temporais de cada irmã que visitam.3
“A visita de proessoras visitantes setorna um trabalho do Senhor quando
ocalizamos a pessoa, em vez de estatís-ticas. Na realidade, a visita da proessora visitante não termina. Trata-se de umaorma de vida, mais do que uma tarea.” 4
Das Escrituras Mateus 22:36–40; João 13:34–35; Alma 37:6–7
NOTAS1. Julie B. Beck, “Sociedade de Socorro — Um Tra-
balho Sagrado”, A Liahona, novembro de 2009,p. 110.
2. Ver Manual 2: Administração da Igreja, 2010,9.5; 9.5.2.
3. Ver Manual 2, 9.5.1.4. Julie B. Beck, A Liahona, novembro de 2009,
p. 110.5. Eliza R. Snow, citada em Filhas em Meu Reino:
A História e o Trabalho da Sociedade de Socorro, 2011, p. 118.
6. Eliza R. Snow, em Filhas em Meu Reino, p. 50.
O Que Posso Fazer?
1. Como posso melhorar minha capaci-dade de cumprir minha importante res-ponsabilidade como proessora visitante?
2. Como proessora visitante, como possoajudar outras irmãs a cumprir sua respon-sabilidade de proessoras visitantes?
Acesse www.reliesociety.LDS.org para mais inormações.
Fé, Família, Auxílio
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8 A L i a h o n a
Coisas Pequenas e Simples
Milhões de pessoas no
mundo inteiro conhe-
cem bem a música do Coro do
Tabernáculo Mórmon, seja pelas
apresentações na conerência
geral ou por programas como Música e Palavras de Inspiração,
transmitido semanalmente há 83
anos. Menos conhecidos, porém,
são os detalhes sobre o dia a dia
desse grupo de cantores.
O Coro do Tabernáculo Mór-
mon é composto de 360 cantores
voluntários de 25 a 60 anos de
idade. Ao longo dos anos, o coro
viajou para 28 países e apresen-tou-se em 37 Estados norte-ameri-
canos e em Washington, D.C. Em
geral, todos viajam juntos de avião
para o local aonde vão se apre-
sentar. Em seguida, enchem onze
ônibus de excursão, seguidos por
quatro ônibus que transportam as
O Coro do Tabernáculo Mórmon em Destaque
bagagens e quatro caminhões
de equipamentos. Depois,
viajam para várias cidades, às
vezes a uma distância de seis a
dez horas.
Durante a viagem, cada
membro do coro usa um crachá
azul com seu nome e o logotipo
do coro. Todos os integrantes do
coro e da orquestra oram designa-
dos como “missionários musicais”
e assim representam a Igreja em
todos os lugares por onde passam.
Quando os membros do coro
não estão viajando, a rotina sema-
nal consiste em pelo menos umensaio no meio da semana, bem
como produções de Música e
Palavras de Inspiração, programa
transmitido pela televisão e pelo
rádio todos os domingos de manhã
para o mundo inteiro.
Os membros da Igreja admitidos
CURIOSIDADESSOBRE O CORO
• Os vestidos usados pelas
irmãs do coro são desenha-
dos e costurados por um
comitê de gurinos.
• Há cerca de vinte casais no
coro e na Orquestra da Praça
do Templo.
• O coro já recebeu dois discos
de platina e cinco de ouro.
• O coro apresentou-se
na cerimônia de posse
de cinco presidentes
norte-americanos.
no coro tratam essa oportunidade
como um chamado. Assim que
ingressam, é-lhes explicado que o
tempo dedicado ao coro equivaleao despendido pelos presidentes
de quórum de élderes ou presiden-
tes da Sociedade de Socorro numa
ala. Quando são aceitos no coro, os
membros podem car por até vinte
anos ou até completarem 60 anos
de idade.
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J u n h o d e 2 0 1 2 9
A ESCOLHA DOSHINOS PARA ASREUNIÕES DAIGREJA• Antes do início da reunião,
certique-se de que a auto-
ridade que estiver presi-dindo aprova a música que
oi selecionada.
• Com vários dias de antece-
dência, entre em contato
com o(a) pianista ou o(a)
organista para que saiba
quais hinos deve ensaiar
para a reunião.
• Para as reuniões sacramen-
tais, pense na atmosera que
cada hino criará. Os hinosde abertura, na reunião
sacramental, externam lou-
vor e gratidão a Deus pela
Restauração do evangelho.
Os hinos sacramentais refe-
tem sobre o sacramento
ou o sacrifício do Salvador.
Os hinos de encerramento
podem inspirar a congrega-
ção a reorçar seu compro-
misso com os convênios querenovaram e prestar teste-
munho dos princípios do
evangelho que aprenderam.
• Para as aulas da Sociedade
de Socorro ou as reuniões
do sacerdócio, convém
consultar o instrutor. Ele ou
ela pode querer sugerir um
hino relacionado à aula. Se
o instrutor não tiver pree-
rências, os líderes podem
propor um hino que com-
plemente o tema da aula.
Ver Hinos, pp. 266–267; Manual 2:
Administração da Igreja, 2010, 14.4;
14.6.
Veja se consegue azer a correspondência da descri-
ção das mulheres das escrituras com os respectivos
nomes. Utilize as reerências das escrituras, caso precisede ajuda.
Você Conhece as Mulheresdas Escrituras?
1. Meu marido consolou-me quando cho-
rei por meus lhos, que estavam numa
viagem perigosa (ver 1 Né 5:1, 6).
2. Fui serva na casa do rei Lamôni e
havia-me convertido ao Senhor muitos
anos antes da conversão do rei (ver
Alma 19:16).
3. Quando meu marido morreu, “[ape-
guei-me]” a minha sogra e disse-lhe que
seu povo seria meu povo, e seu Deus,
meu Deus (ver Rute 1:14, 16).
4. Sou mencionada pelo nome tanto no
Novo Testamento quanto no Livro de
Mórmon. Sou descrita como “extrema-
mente branca e ormosa” e como “um
vaso precioso e escolhido” (ver 1 Né11:13; Alma 7:10).
5. Eu “[escolhi] a boa parte” ao ouvir as
palavras de Jesus Cristo quando Ele visi-
tou minha amília em Betânia (ver Lucas
10:42).
6. Meu povo jejuou por mim quando arris-
quei minha própria vida ao suplicar ao
rei que os poupasse (ver Ester 4:16).
7. Meu nome signica “mãe de todos os
viventes” (ver Gênesis 3:20).
8. Fui chamada de “mulher eleita” em
Doutrina e Convênios e z “uma seleção
de hinos sacros” (ver D&C 25:3, 11).
9. Eu era viúva havia 84 anos quando sau-
dei o menino Jesus no templo (ver Lucas
2:36–38).
10. Quando o Senhor mudou o nome demeu marido, mudou o meu para um
nome que signica “princesa” (ver Gêne-
sis 17:15).
A. Maria,mãe do Senhor
B. Saria C. Ana D. Eva E. Abis
F. Sara G. Ester H. Maria,irmã de Marta
I. Emma Smith J. Rute
R e s p o s t a s : 1 . B ; 2 . E ; 3 . J ; 4 . A ; 5 . H ; 6 . G ; 7 . D ; 8 . I ; 9 . C ; 1 0 . F
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10 A L i a h o n a
que têm problemas de saúde quepodem agravar-se devido ao jejumdevem exercer sabedoria e modicara orma de azê-lo.
Os membros da Igreja jejuam por
diversas razões. Podemos jejuar e orarpor um membro da amília que estejadoente, por exemplo. Podemos jejuarpara expressar gratidão a Deus, paradesenvolver maior humildade, parasuperar uma raqueza ou um pecado,
O jejum az parte do evangelhode Jesus Cristo desde a épocado Velho Testamento (ver,
por exemplo, Daniel 9:3; Joel 2:12). O jejum ortalece as pessoas espiritual-
mente e aumenta a ecácia de suasorações (ver Isaías 58:6–11). Atual-mente, os membros da Igreja de JesusCristo dos Santos dos Últimos Dias
jejuam e doam à Igreja o dinheiroque teriam gasto em alimentos, a mde ajudar os pobres e necessitados.
“A Igreja designa um domingo acada mês, geralmente o primeiro,como dia de jejum. A observânciacorreta do domingo de jejum inclui
passarmos sem alimento ou bebidapor duas reeições consecutivas [numperíodo de 24 horas], assistir à reu-nião de jejum e testemunhos e dar-mos uma oerta de jejum para ajudara cuidar dos necessitados.
A sua oerta de jejum deve serpelo menos o equivalente às duasreeições que você deixou de comer.Quando possível, seja generoso e doemuito mais do que isso.
Além da observância dos dias de jejum determinados pelos líderes daIgreja, você pode jejuar em qualqueroutro dia, de acordo com as neces-sidades pessoais ou a dos outros.Entretanto, não é aconselhável jejuarcom muita requência nem por perío-dos excessivamente longos.”1 Aqueles
O Jejum
N O S S A C R E N Ç A
Para saber mais sobre esse assunto, verMateus 6:16–18; Alma 5:46; 6:6.
NOS FORTALECE TANTO ESPIRITUALCOMO MATERIALMENTE
para receber revelação para nossasresponsabilidades na Igreja e assimpor diante. O jejum ajuda-nos a sentircompaixão por aqueles que passamome regularmente. O jejum também
ajuda nosso espírito a triunar sobre ocorpo. ◼NOTA
1. Sempre Fiéis , 2004, p. 102.
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Somos incentivados a
ser generosos ao azer
as oertas de jejum, pois
a Igreja usa o dinheiro
para ajudar os pobres e
necessitados.
O jejum é mais efcaz
quando acompanhado
pela oração.
O jejum sempre oi praticado
pelos que creem. Os antigos
judeus, por exemplo, jejuaram
por Ester para que ela pudesse
entrar na presença do rei e
suplicar-lhe que protegesse seu povo (ver Ester 4:16).
O domingo de jejum inclui
prestar testemunho na reunião
sacramental.
“[A lei do jejum] é simples e
pereita, baseada na razão e
na inteligência, e não apenas
proporcionaria uma soluçãoà questão do auxílio aos
pobres, mas teria bons resul-
tados para os que cumprissem
essa lei. Ela aria (…) o corpo
sujeitar-se ao espírito, e assim
promoveria a comunhão com
o Espírito Santo, assegurando
orça e poder espirituais de
que as pessoas deste país
tanto precisam. Como o jejum
sempre se az acompanhar da
oração, essa lei aproximaria
muito mais as pessoas
de Deus.”
Presidente Joseph F. Smith (1838–1918), Ensinamentos dos Presidenteda Igreja: Joseph F. Smith, 1998,pp. 197–198.
Jejuar signifca fcar
deliberadamente sem comer
ou beber com o propósito de
aproximar-nos do Senhor e
pedir Suas bênçãos.
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12 A L i a h o n a
Os nigerianos gostam de dizerque vivem sob “um escal-dante sol aricano”. As tem-
peraturas perto da linha do Equador variam muito pouco, seja qual or aestação. Assim, quando realizamos
nosso projeto de serviço pan-ari-cano em agosto, iniciamos às 7 horasda manhã para conseguir azer omáximo possível nas horas mais res-cas da manhã.
Munidos de pás, ancinhos e acões,começamos a retirar ervas daninhase recolher o lixo do terreno baldiopróximo à capela da Ala Yaba, EstacaLagos Nigéria. Depois de três horas,havíamos limpado cerca de três quar-
tos do lote de quase dois hectares.“O que acham de completar esse
pedaço e marcar outro dia para con-cluir a limpeza do terreno?” pergun-tou o bispo.
Ao ouvir isso do bispo, o jovemEmmanuel, presidente do quórum demestres, expressou decepção.
“Se deixarmos essa parte semazer, nenhum dos jovens vai sentirque ez um bom trabalho hoje”, disseele. “Por avor, vamos terminar.”
O mato na maior parte chegavaa quase dois metros de altura, obs-truindo-nos a visão e dicultandoa percepção de quanto altava paraterminar.
“Irmão Hill, vamos ver quantotempo nós dois demoramos para lim-par uma aixa estreita de meio metro
de largura”, disse Emmanuel. “Seconseguirmos terminar rapidamente,os outros verão que é possível acabar
antes do que imaginam.”Os rapazes tinham trabalhado o
dia inteiro, divididos em dois grupos,cada qual partindo de extremos opos-tos do terreno. Nenhum dos gruposconseguira passar da metade e abrircaminho pelo labirinto de mato. Comdores nas costas, pus-me de joelhosem busca de alívio enquanto conti-nuava roçando o mato com um acão.Preocupados, alguns jovens se apro-
ximaram para ver se podiam ajudar eentão se atiraram ao trabalho ao verque Emmanuel e eu continuávamos acortar o mato, cada qual partindo deseu extremo do terreno, em direçãoao outro. Em questão de minutos nosencontramos no meio do terreno eestejamos juntos. Ao ver esse resul-tado, outros jovens se puseram atrabalhar em pares, azendo a mesmacoisa.
Em menos de uma hora, termi-namos tudo. Satiseitos e risonhos,cumprimentamo-nos mutuamente —em especial ao Emmanuel, que lite-ralmente havia aberto o caminho paraos outros seguirem.
O bispo e eu pensávamos que,com toda a nossa experiência esabedoria, tínhamos noção do que
O POTENCIAL DE SERVIÇO
DOS JOVENS
S E R V I R N A I G R E J A
DAR AOSJOVENS AOPORTUNI-DADE DE
SERVIR“Quantas presi-dências de quórum
de diáconos e mestres se conten-tam em simplesmente chamaralguém para oerecer uma oraçãoou distribuir o sacramento? Irmãos,esses são espíritos verdadeiramenteespeciais, e eles podem realizarcoisas de grande importância:— só precisam de uma chance!”
Élder Neal A. Maxwell (1926–2004), do Quó-rum dos Doze Apóstolos, “Unto the RisingGeneration”, Ensign, abril de 1985, p. 11.
aqueles rapazes podiam realizar. Víamos somente rapazes cansados,mas o Emmanuel viu uma oportu-nidade para seus amigos cresceremem dignidade e autoconança. Elesabia que aquele esorço extra trariamaior satisação para eles do quedeixar para terminar o trabalho maistarde. Ele nos ez recordar a orça dos
jovens da Igreja e o quanto todos nosbeneciamos quando eles contribueme lideram.
Aprendi que não precisamos espe-rar que nossos jovens cresçam — elespodem azer a dierença já: basta queos deixemos agir. ◼
Norman C. Hill
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J u n h o d e 2 0 1 2 13
Oato de ter sido criado como santodos últimos dias em um ambientenão SUD oi uma das experiências
mais agradáveis de minha juventude. O quemais lembro são as reuniões da amília ede amigos nos aniversários, eriados, jogosde utebol e, de vez em quando, em umchurrasco em amília. Outra lembrança queguardo com carinho é a de irmos juntos àIgreja, em amília, aos domingos.
Era uma coisa natural e básica para nossa
amília santicar o Dia do Senhor e adorarnosso Pai Celestial e Seu Filho Jesus Cristo.Como jovem, na Igreja, sempre ansiava pelos
jogos de utebol nas noites de terça-eira, mastambém aguardava com grande expectativaa reunião sacramental, a Escola Dominical eo sacerdócio, no domingo. Sentíamo-nos tãobem de estar com os irmãos e irmãs no evan-gelho que não nos apressávamos para voltarpara casa depois das reuniões.
Foi só depois que me casei e passei a terminha própria amília que realmente pude
valorizar o bom exemplo que meus pais mederam durante meus anos de ormação. Comopai de amília, passei a compreender melhorcomo é importante “[ir] à casa de oração e[oerecer nossos] sacramentos no (…) diasanticado [do Senhor]” (D&C 59:9). Passei acompreender melhor as bênçãos que Ele pro-meteu aos que cumprem esse mandamento.
Lembro-me vividamente de como meusamigos e eu, quando jovens, cávamos eli-zes em dizer um ao outro que não tínhamosperdido nenhuma reunião da Igreja duranteo ano inteiro. Talvez não estivéssemosplenamente cientes do que nos aconteciacomo ruto de nossa requência el, masestávamos nos mantendo limpos das man-chas do mundo. Além disso, tínhamos umcoração eliz e um semblante alegre, e nossaalegria era realmente completa (ver D&C
59:9, 13–15).
Uma Tradição do Dia do Senhor
Por muitos anos, minha mulher, meuslhos e eu mantemos a tradição de passaras érias de verão em uma prainha perto decasa, no Sul do Brasil. Houve ocasiões emque nos mudamos por causa do trabalho,mas por mais longe que morássemos daquelaprainha, sempre azíamos a viagem anual,com grande expectativa e alegria. Da mesmaorma, nossos parentes e amigos vinham delonge para reunir-nos todos uma vez porano. Todos chegavam cedo para poderemcar o máximo de tempo possível.
Naquela prainha, nossa amília teve muitasoportunidades maravilhosas de crescimentoespiritual e ensino do evangelho. A maioriade nossos parentes não eram membros de AIgreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
Testifco que
temos alegria e
bênçãos quandoadoramos a
Deus em Seu dia
santifcado —
inclusive bênçãos
que não
podemos ver.
ÉlderMarcos A. Aidukaitis
Dos Setenta
A Alegria
DE SANTIFICAR
O DIA DO SENHOR
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14 A L i a h o n a
Dias e não compartilhavam nossas crençasreligiosas. Para eles, o Dia do Senhor era ape-nas outro dia para brincar e divertir-se. Comohavia mais parentes na praia nos ns de
semana do que nos outros dias da semana,nossa presença e participação nas atividadesdominicais eram não apenas esperadas, masinsistentemente solicitadas, inclusive pornossos lhos.
Nossos lhos eram pequenos e estavamainda aprendendo a aplicar as verdades doevangelho. Para eles, a tentação de partici-par de atividades com os primos e amigosno domingo era muito grande. Dedicartempo à amília é uma parte importante doevangelho, e seria ácil encontrar justicati-
vas racionais para quebrar o mandamentodo Dia do Senhor. Anal, a unidade maispróxima da Igreja, na época, cava a quase100 quilômetros da praia. Nossos amigos e
vizinhos de nossa congregação de origemestavam bem distantes, e nenhum deles ca-ria sabendo que camos na praia em vez depegar a estrada para ir até a capela e assistir
às reuniões no domingo. Tínhamos requen-tado a Igreja o ano inteiro, e nossos paren-tes só podiam reunir-se por um período depoucas semanas no ano.
Mesmo assim, nunca deixamos de ir àIgreja aos domingos, nem uma vez sequer!Lembramos os ensinamentos do Senhor:
“E para que mais plenamente te conserveslimpo das manchas do mundo, irás à casa deoração e oerecerás teus sacramentos no meudia santicado;
Porque em verdade este é um dia desig-nado para descansares de teus labores eprestares tua devoção ao Altíssimo; (…)
Lembra-te, porém, de que no dia doSenhor oerecerás tuas oblações e teus sacra-mentos ao Altíssimo. (…)
E nesse dia não arás qualquer outra coisa;seja teu alimento preparado com singelezade coração para que teu jejum seja pereito,ou, em outras palavras, para que tua alegriaseja completa” (D&C 59:9–13).
Decidimos cumprir esse mandamentoe ensinamos a nossos lhos que deviam
Teria sido ácil
encontrar justica-
tivas racionais para
quebrar o manda-mento do Dia do
Senhor em nossas
érias anuais na
praia, mas nunca
deixamos de ir à
Igreja aos domingos.
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cumpri-lo também. Em pouco tempo, elescompreenderam que era mais importanteadorar a Deus em Seu dia santicado do que
agradar à amília e aos amigos ou satisazerseus próprios desejos.
Abençoados pela ObediênciaNos domingos, na praia, acordávamos
cedo, vestíamo-nos para a adoração dedomingo e íamos de carro até a capela maispróxima. Em nossa viagem e durante todoo dia, desrutávamos a paz e a alegria queo Senhor prometeu aos que cumprem Seusmandamentos. Aprendemos que esse sen-
timento de paz e alegria não provém domundo.
Após vários anos seguindo essa rotina,algo maravilhoso aconteceu. Nossos lhospararam de questionar a importância deadorar a Deus em Seu dia santicado, e
vários dos primos de nossos lhos come-çaram a perguntar se podiam ir à Igrejaconosco! Mal sabíamos que o sentimento depaz e alegria que tínhamos também era sen-tido por nossos sobrinhos quando voltáva-mos das reuniões. Por m, isso resultou emuma grande bênção. Depois que algumasdaquelas crianças se tornaram adolescentes,dois deles de uma amília disseram aos pais:“Queremos tornar-nos santos dos últimosdias”. Pouco depois, toda a amília oi bati-zada. Recentemente, um dos lhos, hojeex-missionário, casou-se no templo.
Ainda vamos àquela praia todos os anos,
mas todos sabem que no domingo nossaamília não estará ali para brincar. Em vezdisso, vamos à Igreja e adoramos a Deuscom nossos amiliares que se uniram a nós:
um grupo que está cando cada vez maiora cada ano!
Quando recordamos aqueles anos e pen-samos nas escolhas que zemos, agradece-mos a Deus por ajudar-nos a ter a coragemde azer o que era certo e de ensinar nossoslhos a agir da mesma orma. Não temos amenor dúvida de que aquela decisão ortale-ceu nossos lhos bem como nossos parentes.Ela nos proporcionou a paz prometida peloSenhor, teve um papel importante na conver-são de membros de nossa amília e nos aben-çoou com uma satisação que não se podeencontrar em outras atividades de domingoque não preenchem a alma.
Testico que temos alegria e bênçãosquando adoramos a Deus em Seu dia santi-cado — inclusive bênçãos que não podemos
ver. Testico que “bem-aventurado é o povocujo Deus é o Senhor” (Salmos 144:15). ◼
Ainda vamos àquela
praia todos os anos,
mas todos sabem que
no domingo nossa amília não estará ali
para brincar. Em vez
disso, vamos à Igreja
e adoramos a Deus
com nossos amiliares
que se uniram a nós.
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16 A L i a h o n a
Quando vivíamos na presença de Deus,
nosso Pai Celestial, omos investidosdo arbítrio. Isso nos deu a oportuni-
dade e o privilégio de escolher a maneiracomo agiríamos para azer uma escolha livree desimpedida. (…) O que se espera de nósé que usemos os dons, talentos e capacida-des, a inteligência, o julgamento e o arbítrioque nos oram coneridos.
Contudo, por outro lado, recebemos omandamento de buscar o Senhor e dese-
jar Seu Espírito a m de obter o espírito derevelação e a inspiração na vida. Filiamo-nosà Igreja e um administrador legal impôs asmãos sobre nossa cabeça e disse: “Recebe oEspírito Santo!” Foi-nos então concedido odom do Espírito Santo, que é o direito à com-panhia constante desse membro da Trindade,mediante nossa delidade.
Élder Bruce R. McConkie (1915–1985)Do Quórum dos Doze Apóstolos
C L Á S S I C O S D O E VA N G E L H O
E dessa orma nos derontamos com duasproposições. Uma é a de que devemos serguiados pelo espírito de inspiração, o espí-rito de revelação. A outra é a de que omosorientados nesta vida a usar nosso arbítriopara decidir por conta própria o que azer.Precisamos encontrar um ponto de equilíbrioentre essas duas diretivas. (…)
Gostaria, se me permitem, de apresentar
três estudos de caso que talvez lhes sirvampara extrair algumas conclusões realistas esensatas sobre como deve ser nossa existên-cia. Utilizarei essas ilustrações à luz de algu-mas revelações que o Senhor nos concedeu.
“Eis Que Não Compreendeste”
Primeiro estudo de caso: Havia umhomem chamado Oliver Cowdery. (…) Eleescrevia as palavras que o Proeta ditavaenquanto o Espírito repousava sobre Joseph
no processo de tradução (o Livro de Mór-mon estava sendo traduzido). O irmãoCowdery era relativamente imaturo espiri-tualmente na época e procurou e desejouazer algo que estava além de sua capaci-dade espiritual naquele momento. Ele quistraduzir por si mesmo. Assim, ele [pediu]ao Proeta, o qual levou a solicitação aoSenhor, e eles receberam uma revelação. OSenhor disse: “Oliver Cowdery, em verdadeem verdade eu te digo que, tão certamentequanto vive o Senhor, que é teu Deus e teuRedentor, tão certamente receberás conhe-cimento de todas as coisas que pedirescom é, com um coração honesto, crendoque receberás”. Uma das coisas que elereceberia oi denida como “conhecimentoconcernente a gravações de velhos registros
O que se espera
de nós é que
açamos tudo a
nosso alcance,
para depois bus-
car uma resposta
do Senhor, um
selo de confr-
mação de que
chegamos à con-
clusão correta.
Bruce R. McConkie nasceu em 29 de julho
de 1915, no estado do Michigan, EUA. Foi apoiado para o Primeiro Conselho dos Setenta
em 1946 e ordenado Apóstolo em 1972. Mor-
reu em 19 de abril de 1985. Este discurso oi
proerido na Universidade Brigham Young,
em 27 de evereiro de 1973.
Arbítrio eInspiração
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J u n h o d e 2 0 1 2 17
que são antigos, os quais contêm aquelaspartes de minhas escrituras das quais sealou pela maniestação de meu Espírito”.
Depois de lidar daquela orma com oproblema em questão, o Senhor revelou umprincípio que se aplicava àquela e a todasas situações semelhantes: “Eu te alarei emtua mente e em teu coração, pelo EspíritoSanto que virá sobre ti e que habitará em
teu coração. Ora, eis que este é o espírito derevelação” (D&C 8:2–3).
(…) E então, ele pediu. E como sabem,ele alhou: oi totalmente incapaz de tradu-zir. (…) O assunto oi levado novamente aoSenhor, cuja promessa eles haviam tentadocolocar em prática. E a resposta veio, arazão pela qual ele não conseguiu traduzir:“Eis que não compreendeste; supuseste queeu o concederia a ti, quando nada zeste anão ser pedir-me” (D&C 9:7).
Mas parecia que essa ora justamente ainstrução recebida: pedir com é. Todavia, oprocesso de pedir com é implica o cumpri-mento da exigência precedente, que é azertudo ao nosso alcance para cumprir a metaque almejamos. Devemos usamos o arbítriodo qual omos investidos. Devemos usartodas as aculdades, capacidades e habilida-des que possuímos para atingir o objetivoem questão. Isso se aplica à tradução doLivro de Mórmon, à escolha da esposa oude um emprego: aplica-se a qualquer umadas inúmeras coisas importantes que sur-gem em nossa vida.
“Que Desejais Que Eu Faça?”
Passemos ao segundo estudo de caso:[Os jareditas] chegam ao grande mar que
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18 A L i a h o n a
C L Á S S I C O S D O E V A N G E L H O
deverão cruzar, e o Senhor ordena [ao irmãode Jarede]: “Construa barcos”. (…)
[Os barcos] seriam usados em circunstân-cias bem diíceis e inusitadas, e [o irmão de
Jarede] precisava de algo mais do que aquiloque já havia nos barcos: necessitava de ar.Esse era um problema que estava além desua capacidade. Por isso, levou o assunto aoSenhor e, como a solução transcendia total-
mente sua capacidade, o Senhor resolveu aquestão e disse: “Aja desta orma e assimterá ar”.
E novamente o irmão de Jarede — con-ante por ter conversado com o Senhorlongamente e obtido respostas — ez-Lheoutra pergunta: (…) “Como aremos para terluz nos barcos?”
E o Senhor conversou com ele mais umpouco e depois indagou: “Que desejais queeu aça, a m de que tenhais luz em vossos
barcos?” (Éter 2:23). Em outras palavras:“Dei-te o arbítrio; recebeste a capacidade ea habilidade. Agora arregaça as mangas eresolve o problema!”
E o irmão de Jarede captou a mensagem.Subiu ao monte chamado Selém, e o registrodiz que “de uma rocha [ele] undiu dezes-seis pequenas pedras; e elas eram brancase límpidas, como vidro transparente” (Éter3:1). (…)
E o Senhor ez conorme o irmão de Jarede pediu, e essa é a ocasião em que ele viu o dedo do Senhor. E durante aquelemomento de comunhão, recebeu revelaçõesque excediam tudo o que qualquer proeta
já recebera até aquele momento. O Senhorrevelou-lhe Sua natureza e personalidademais do que jamais o zera antes, e isso se
deu porque o irmão de Jarede se empenharaao máximo e se aconselhara com o Senhor.
Há um equilíbrio delicado entre arbítrioe inspiração. O que se espera de nós é queaçamos tudo a nosso alcance, para depoisbuscar uma resposta do Senhor, um selo deconrmação de que chegamos à conclusãocorreta. E há elizes ocasiões, em que, alémdisso, obtemos até mais verdades e conheci-
mento do que havíamos imaginado.
“Como Decidirem entre Eles e Mim”
Vejamos o terceiro estudo de caso: Noinício da história da Igreja, o Senhor ordenouque os santos se reunissem em certo lugarno Missouri. (…) Vejam o que aconteceu.O Senhor disse:
“Como alei a respeito de meu servo
Edward Partridge, esta terra é a terra de sua
residência e dos que ele nomeou como seus
conselheiros; e também a terra da residênciadaquele a quem designei para cuidar de meu
armazém;
Portanto, que tragam suas amílias para
esta terra [prestem atenção nisto], como deci-
direm entre eles e mim” [D&C 58:24–25; griodo autor]. (…)
Como veem, o Senhor disse “reunir-se”em Sião. Contudo, os detalhes e os prepara-tivos, o como, o quando e as circunstâncias deveriam ser determinados pelo arbítrio dosque oram chamados para reunir-se. Mas elesdeviam aconselhar-se com o Senhor. (…)
Depois de dizer isso ao Bispado Presi-dente da Igreja, o Senhor revelou o princípioque regeu aquela situação e que rege todasas situações. Trata-se de uma de nossas glo-riosas verdades reveladas. Ele disse:
Ao amadure-
cermos espi-
ritualmente,
aprendemos
a estabelecer
o equilíbrio
entre o uso de
nosso arbítrio
para decidir
o que azer e
a orientação
que recebemos
pelo espírito de
inspiração.
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J u n h o d e 2 0 1 2 19
“Pois eis que não é conveniente que em
todas as coisas eu mande; pois o que é com-
pelido em todas as coisas é servo indolente e
não sábio; portanto não recebe recompensa.
Em verdade eu digo: Os homens devem
ocupar-se zelosamente numa boa causa e
azer muitas coisas de sua livre e espontâ-
nea vontade e realizar muita retidão” [D&C58:26–27; grio do autor]. (…)
Esses são os três estudos de caso. Vamos ver qual oi a conclusão revelada. (…)
Caso vocês aprendam a usar o arbítrioque Deus lhes concedeu, caso procuremtomar as próprias decisões, caso cheguem aconclusões que lhes pareçam boas e cor-retas, e caso se aconselhem com o Senhore obtenham Seu aval, o selo de aprovação,sobre as conclusões a que chegaram, então,por um lado, terão recebido revelação. Epor outro, terão a grande recompensa da
vida eterna e serão elevados no últimodia. (…)
Deus nos concedeu sabedoria nessascoisas. Concedeu-nos a coragem e a capaci-dade de andarmos com as próprias pernase usarmos nosso arbítrio e as aculdades ehabilidades que possuímos. Portanto, quesejamos sucientemente humildes e moldá-
veis diante do Espírito para submetermosnossa vontade à vontade Dele, para obter-mos seu raticador selo de aprovação eassim conseguirmos em nossa vida o espíritode revelação. Se assim procedermos, não hádúvida quanto ao resultado, que será: paznesta vida; glória, honra e distinção na vidautura. ◼
A ortograa, a pontuação e o uso de iniciais maiúsculas oram atualizados.
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20 A L i a h o n a
Eu Precisava Voltar
Certa noite, enquanto servia na estaca
como líder do sacerdócio em Loulé, Por-tugal, ui levar alguns jovens para casa apósuma atividade da estaca. Era muito tarde, e aoir para casa depois de deixar os jovens, entreinuma estrada escura de uma área rural compoucos carros. No caminho, passei sobre umapequena ponte e vi uma luz tremeluzindoa meu lado direito na beira do rio, como seosse um início de incêndio.
Devido à umidade da noite, pensei que,mesmo que osse um incêndio, ele se apaga-ria sozinho, e decidi voltar a atenção para aestrada adiante.
Não tinha dirigido mais do que algunsmetros quando ouvi uma voz que disse:“Pare!” Fiquei surpreso, pois estava sozinho nocarro; mas ignorei a voz e continuei a dirigir.Em seguida a voz soou como um trovão: “Paree volte!” Imediatamente, dei meia-volta como carro e voltei. Ao azer isso, perguntei ao
Pai Celestial: “Senhor, o que oi?” Assim que
cheguei à ponte, saí do carro e o Senhor merespondeu, pois ouvi alguém gritando lá debaixo: “Socorro! Ajude-nos!”
Havia pouquíssima luz, e não conseguia vernada além da pequena luz laranja brilhandolá em baixo. Havia um barranco íngreme soba ponte e, sem ter luz suciente, não sabiacomo ajudar. Peguei o teleone e liguei para aequipe de resgate, que chegou pouco tempodepois.
A pequena luz vinha de um carro comcinco pessoas que havia derrapado na estrada.Duas pessoas perderam a vida, mas poderiater sido pior se eu não tivesse atendido à vozdo Espírito Santo.
Testico que o Senhor ala a nós por meiodo Espírito, seja com uma voz mansa e deli-cada, seja com voz de trovão. Sou grato portê-la ouvido naquela noite. Sei que o Senhor
vive, que nos ama e que o Espírito Santo Se
AGIR SOB
InspiraçãoTodo santo dos últimos dias tem o privilégio de receber diariamente
inspiração por meio do Espírito. Se estivermos dignos de seguir os sussur-
ros espirituais e dispostos a azê-lo, podemos receber a orientação com a
qual o Pai Celestial deseja nos abençoar. Seguem-se três relatos de mem-
bros que ouviram e seguiram os sussurros do Espírito e que, por isso,
receberam bênçãos em abundância.
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comunica conosco. Só precisamos estar aten-tos a Sua voz. ◼Nestor Querales, Portugal
Decidi Ouvir
Há muitos anos, comecei a ter a sensaçãopersistente de que precisava montar um
livro de receitas da amília, que contivessetambém receitas de parentes mais aasta-
dos. Deixei a ideia de lado. Pensava comigomesma: “Não tenho tempo para azer um útillivro de receitas! Tenho seis lhos agitados!Montar livros de receitas é para as mães quepassam o dia azendo pães caseiros e rosqui-nhas de canela. Não tenho tempo para isso!”
Mas aquele sentimento ainda me perseguiudurante anos, até que um dia, nalmente,decidi levar a ideia a sério. Perguntei-mequem, em minha amília, gostaria de parti-cipar. Eu era o único membro da Igreja na
amília. Meus pais eram alecidos, eu nãotinha irmãos, e a maioria dos outros parentesmorava longe. Contudo, decidi dar ouvidosàquela inspiração mesmo assim.
Entrei em contato com meus amiliares eexpliquei-lhes que estava montando um livrode receitas da amília e pedi-lhes que memandassem receitas. Durante o ano que seseguiu, recebi diversas receitas. Alguns paren-tes mandaram também relatos e otograas daamília. Isso me inspirou a entrevistar meusparentes vivos mais idosos e reunir as históriasde nossa amília, que decidi incluir no livro.
Na montagem do livro, percebi que nemsequer conhecia muitos dos membros daamília que haviam enviado as receitas. Poressa razão, decidi incluir também uma árvoregenealógica. Solicitei os dados pessoais detodo mundo, coloquei-os na árvore da amíliae acrescentei ao manuscrito.
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Ao azer a última revisão do livro depois de
montado, parei na página da árvore genealó-gica e subitamente senti-me subjugada peloEspírito. Não pude conter as lágrimas aoperceber de modo pungente o motivo peloqual eu devia montar aquele “útil” livro dereceitas. Não se tratava, na verdade, de umlivro de receitas. Eu havia colecionado nomese datas de gerações de antepassados. Todasaquelas pessoas poderiam então receber asordenanças do templo. Além disso, eu tinhapreservado histórias maravilhosas para as
gerações vindouras.Hoje mantenho regularmente contato com
vários primos e desruto um relacionamentomaravilhoso com meus parentes. Quandoolho para meu livro de receitas, penso sem-pre na escritura: “Portanto, não vos canseisde azer o bem, porque estais lançando oalicerce de uma grande obra. E de pequenascoisas provém aquilo que é grande” (D&C64:33). Ainda me assombro quando paropara pensar em todas as coisas alegres e
maravilhosas que resultaram do ato de euseguir uma inspiração e montar um simpleslivro de culinária. ◼Nancy Williamson Gibbs, Colorado, EUA
Parecia a Coisa Certa
O
Espírito comunica-Se conosco de inú-
meras maneiras. Já vivenciei momentosde paz, sentimentos de consolo e clareza depensamento. Algumas de minhas impressõesmais ortes vêm simplesmente como um senti-mento que conrma que algo é verdadeiro oucorreto. Não é ácil descrever esse sentimento,mas ele se maniesta quando simplesmentesabemos que alguma coisa é verdadeira ouque precisamos agir.
Uma das experiências pessoais mais intensasque já tive quanto a esse sentimento ocorreu na
época em que procurava uma casa para com-prar. Eu era solteiro e durante anos acalentarao sonho da casa própria. Eu disse à corretorade imóveis o que eu procurava, e ela se saiumuito bem ao localizar casas que correspon-diam a minha descrição. Ela me mostrava ascasas, mas eu sempre as descartava, pois sentiaque não era exatamente aquilo. Ela passou ame perguntar o que eu não tinha gostado emcada uma das casas, a m de poder me mostraroutras mais adequadas a minhas necessidades.
Inelizmente, não conseguia expressar muitobem o que estava altando.
Por m, numa tarde, entramos numa casaque não era tão bonita quanto algumas que
O ESPÍRITO
VAI GUIÁ-LOS“O dom do Espí-rito Santo, se vocêspermitirem, vaiguiá-los e protegê-los, e até corrigirsuas ações. É umavoz espiritual quevem à mente comoum pensamento oucomo um sentimentocolocado em seucoração. (…) Não éesperado que vocêsnunca cometam errosna vida, mas vocêsnão vão cometer umerro importante semantes serem avisadospelos sussurros doSanto Espírito. Essapromessa se aplica atodos os membros
da Igreja.”Presidente Boyd K. Packer,Presidente do Quórum dosDoze Apóstolos, “Conselhopara os Jovens”, A Liahona,novembro de 2011, p. 16.
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tínhamos visto. Era um pouco mais cara que as
demais. Atendia a minhas especicações ini-ciais, mas não tão pereitamente quanto outras
já visitadas. Mesmo assim, depois de entrarem todos os aposentos, anunciei à corretoraque queria azer uma oerta. Ela pareceu umtanto surpresa com minha disposição de agirtão rapidamente. Tendo em vista minha relu-tância dos meses anteriores, ela tinha razão dese admirar. Mas o sentimento de que ali era olugar onde eu precisava morar era mais ortedo que qualquer outra coisa. Não havia neces-
sidade de car pensando muito.Fiz minha proposta, e os proprietários a
aceitaram, apesar de não ter sido a oerta maisalta que receberam. Eu disse a minha amília
OITO PROPÓSITOS DA REVELAÇÃO
O
Élder Dallin H. Oaks, do Quórum dos Doze Apóstolos,
ensinou que o Espírito Se comunica conosco por oito
motivos:
Para testifcar: O Espírito pode testicar que Jesus é o Cristo
e que o evangelho é verdadeiro.
Para proetizar: Dentro dos limites de suas áreas de res-
ponsabilidade, a pessoa pode ser inspirada a predizer o que
acontecerá no uturo. Os proetas, patriarcas e até mesmo nós
podemos receber revelações proéticas.
Para consolar: O Espírito pode nos consolar, como consolou
Joseph Smith na Cadeia de Liberty: “Paz seja com tua alma;
tua adversidade e tuas afições não durarão mais que um
momento” (D&C 121:7–8). O consolo também pode estar rela-
cionado a bênçãos do sacerdócio, a visões de entes queridos
que já se oram e ao perdão de pecados.
Para edifcar: O Espírito pode nos edicar em caso de
depressão, sentimentos de incapacidade ou estagnação do
desenvolvimento espiritual. Ele vem ao estudarmos as escritu-
ras ou apreciarmos música, obras de arte ou literatura salutar.
Para inormar: Podemos receber as palavras que devemos
que sabia que eu deveria morar naquela casa,
embora não soubesse explicar a razão.Pouco tempo depois, descobri o motivo
de sentir aquela necessidade. Conheci umamulher na ala de solteiros um mês depois deme mudar. Pouco mais de um ano depois,ajoelhamo-nos no altar do templo e omosselados como marido e mulher.
O Senhor verdadeiramente escreve certopor linhas tortas. Eu não azia ideia de que Eleestava me conduzindo rumo ao casamentoeterno quando me ajudou a escolher a casa.
Tudo o que eu sabia era que estava sendoguiado ao dar aquele passo, e hoje posso verque aquela orientação veio de Seu Espírito. ◼Jeffery Stockett, Utah, EUA
dizer em determinada ocasião. O Senhor disse a Joseph
Smith e Sidney Rigdon: “Pois naquela mesma hora, sim,
naquele mesmo momento, ser-vos-á dado o que dizer”
(D&C 100:6). Em algumas ocasiões sagradas, as informações
oram concedidas diretamente por personagens celestiais.
Em outras, as inormações necessárias são comunicadas
pelos mansos sussurros do Espírito.
Para rerear: Essa orma de revelação nos impede de
azer coisas que não devemos. Ela sempre vem de surpresa,
sem termos pedido orientação a respeito de um assunto
em particular.
Para confrmar: Você pode receber uma conrmação por
meio do Espírito, depois de propor determinado curso de
ação e orar para saber se essa é a escolha certa.
Para impelir: Esse tipo de revelação não é procurada, mas
vem para instar alguém a praticar uma ação não proposta.
Esse tipo de comunicação do Espírito é raro, mas, justa-
mente por isso, importante.
De “Revelação”, em Discursos de Serões e Devocionais na UniversidadeBrigham Young de 1981–1982 , 1982, pp. 20–26.
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Trabalho como terapeuta de casais eamílias em Victoria, no Canadá, eaconselhei Bob e Mary (os nomes
oram mudados), um casal que costumavabrigar quando tentava tomar decisões emconjunto. Numa das sessões, Bob me disse:
N O S S O L A R , N O S S A F A M Í L I A
Randy Keyes
CasamentoACONSELHAMENTOMÚTUO NO
“Tento presidir e organizar as coisas, mas
quando tenho alguma ideia quanto ao queprecisamos azer, ela não apoia o sacerdócio!”
Com base naquele comentário, pude per-ceber que ele não compreendia plenamenteo signicado de presidir. Quando um casalse une, a parceria é ormada em termos deigualdade, na qual eles se esorçam por tomardecisões juntos em espírito de união.
Usei com aquele casal alguns princípios doaconselhamento mútuo que extraí do modelodos conselhos do sacerdócio. Embora o uncio-
namento dos conselhos no lar seja dierente doexistente nos conselhos na Igreja, muitos dosmesmos princípios se aplicam. Ao nos empe-nharmos para aplicar esses princípios em nossolar, eles podem ajudar-nos a ortalecer nossocasamento de um modo agradável ao Senhor.
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PRINCÍPIO 1: UNANIMIDADE
AO TOMAR DECISÕES
Nos Conselhos do Sacerdócio
As presidências, os conselhos e os bispa-dos trabalham todos segundo os princípiosdo acordo unânime e harmonioso. O ÉlderM. Russell Ballard explicou que o Quórumdos Doze Apóstolos chega a uma decisãocoesa antes de agir em relação a qualquerassunto: “Discutimos uma vasta gama dequestões, da administração da Igreja às atua-
lidades do mundo, e o azemos de modoranco e aberto. Há questões que são discuti-das durante semanas, meses e por vezes atéanos antes que se chegue a uma decisão”.1 Aunião é tão importante que eles só seguemem rente quando há consenso.
O Senhor ensinou a Joseph Smith o mesmoprincípio da união nos conselhos: “E todadecisão tomada por um desses quóruns devesê-lo pelo voto unânime do mesmo; isto é,cada membro de cada quórum deve concor-
dar com suas decisões, a m de que estastenham o mesmo poder ou validade entre si”(D&C 107:27).
O Élder David A. Bednar, do Quórumdos Doze Apóstolos, reorçou esse princípioquando ensinou: “Não podemos receberrevelação se não estivermos unidos”.2 Quandoestamos unidos em propósito e oração, convi-damos a orientação e a inspiração do EspíritoSanto.
No Lar
O princípio da união é verdadeiro para osconselhos do sacerdócio e também para oscasamentos. As Autoridades Gerais ensinaramque o conselho amiliar é o conselho maisbásico da Igreja.3 Observem que eles nãoensinaram que o marido ou que a mulher é oconselho mais básico. Esse conselho consistenos dois juntos.
Não é incomum que os casais tenham di-culdade para chegar a uma decisão unânime,principalmente quando o assunto em questão
é importante. Além disso, quando os cônjugesestão mais preocupados em ter razão do queem chegar a um consenso, “a comunicaçãocom o Pai Celestial é rompida [e] a comuni-cação entre os cônjuges também se rompe. Eo Pai Celestial não irá intererir. Ele, em geral,não Se intromete onde não é convidado”.4 Deato, o segredo é convidar o Pai Celestial paranossas conversas — em vez de excluí-Lo. Sehumildemente trabalharmos em conjunto eouvirmos uns aos outros, ganharemos a bên-
ção essencial da orientação do Senhor.É importante tomar decisões em conjunto
sob a orientação do Espírito — principalmentese, pela lógica, a decisão não parecer a melhorescolha. O Presidente George Q. Cannon(1827–1901), primeiro conselheiro na PrimeiraPresidência, explicou que o Senhor apoiaráo conselho de líderes unidos, apereiçoará osplanos impereitos deles e “os complementarácom Sua sabedoria e Seu poder e os tornaráecazes”.5 Essa promessa está ao alcance detodos os conselhos, inclusive os casais.
No entanto, a tomada de decisões nemsempre tem de seguir um processo ormal.O Élder Ballard ensina que “quando maridoe mulher conversam entre si, eles estão reali-zando um conselho de amília”.6
Além disso, assim como o Senhor não noscompele em tudo, os cônjuges não precisamconvocar conselhos para cada decisão. Os
Assim como os con-
selhos do sacerdó-
cio empenham-se
para alcançar união
em suas decisões,
a união no casa-
mento é essencial.
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N O S S O L A R , N O S S A F A M Í L I A
cônjuges devem conar um no outro na tomada de deci-sões cotidianas que tenham poucas consequências eter-nas. Juntos, com a orientação do Senhor, das escrituras edas palavras do proeta, eles determinam as decisões que
exigem diálogo.
PRINCÍPIO 2: PARTICIPAÇÃO PLENA
Nos Conselhos do Sacerdócio
Na reunião mundial de treinamento de liderança denovembro de 2010, Julie B. Beck, presidente geral da Socie-dade de Socorro, usou a seguinte escritura: “Dentre vósdesignai um proessor e não alem todos ao mesmo tempo;mas cada um ale a seu tempo e todos ouçam suas palavras,
para que quando todos houverem alado, todos sejam edi-cados por todos, para que todos tenham privilégios iguais”(D&C 88:122). Após as palavras dela, o Élder Walter F.González, da Presidência dos Setenta,observou que a participação promove ainspiração.7 Quando todos têm oportunida-des iguais para contribuir, as ideias de cadapessoa se unem e ganham mais orça.
No Lar
O princípio da participação nos ensina
a importância de contar com a colabora-ção de ambos os cônjuges no processo detomada de decisões. Não basta que umdeles tome todas as decisões, e o outroapenas concorde. Os casais alcançam maiorsucesso quando ambos os cônjuges bus-cam inspiração e, em seguida, ouvem ospensamentos e sentimentos um do outro.
O Presidente Howard W. Hunter (1907–1995) disse: “Um homem que possui osacerdócio aceita sua esposa como par-ceira na liderança do lar e da amília, compleno conhecimento e plena participaçãoem todas as decisões relativas a eles. (…) Na concepçãodo Senhor, a esposa deve ser uma adjutora — isto é, umacompanheira em pé de igualdade e necessária numa par-ceria plena”.8 Fomos eitos para ajudar-nos mutuamente.Quando convidamos e aceitamos a participação de nossocônjuge, podemos desrutar de um dos grandes beneíciosdo casamento.
PRINCÍPIO 3: PRESIDIR EM RETIDÃO
Nos Conselhos do Sacerdócio
É vital que compreendamos o signicado correto de
presidir para realizar um conselho do sacerdócio bem-suce-dido. Aqueles que presidem e cuidam da Igreja (ver Alma6:1) são responsáveis por garantir que a união, a participa-ção igualitária e outros princípios que regem os conselhossejam respeitados. O Élder Ballard ressalta que “os porta-dores do sacerdócio nunca devem esquecer que não têm odireito de exercer a autoridade do sacerdócio como se osseum chicote ameaçador. (…) O sacerdócio é para o serviço,não para a servidão; para a compaixão, não para a coação;para cuidar, não para controlar. Quem discorda está agindoora dos parâmetros da autoridade do sacerdócio”.9
No Lar
O dever patriarcal do marido como aquele que pre-side no lar não é dominar os outros,mas garantir que o casamento e a amí-lia prosperem. O Presidente David O.McKay (1873–1970) explicou que umdia todo homem terá uma entrevistapessoal do sacerdócio com o Salvador:“Primeiro, Ele pedirá uma prestaçãode contas sobre o relacionamento dele
com a esposa e perguntará: ‘Você seempenhou ao máximo para azê-la elize assegurar que suas necessidades indi-
viduais ossem supridas?”10
O marido é responsável pelo cres-cimento e pela elicidade em seucasamento, mas tal responsabilidadenão lhe dá autoridade sobre a esposa.
Ambos estão no comando do casa-mento. Nos conselhos matrimoniaisrealizados em retidão, ambos os côn-
juges partilham virtudes que, quandoaplicadas, ajudam os dois a concentra-
rem-se nas necessidades um do outro.Podemos estudar algumas dessas virtudes em Doutrina
e Convênios 121:41: “Nenhum poder ou infuência podeou deve ser mantido em virtude do sacerdócio, a nãoser com persuasão, com longanimidade, com brandura emansidão e com amor não ngido”.
Não podemos usar o sacerdócio para reivindicar poder
O Élder Ballard
ressalta que “os
portadores do
sacerdócio nunca
devem esquecer que não têm o
direito de exercer
a autoridade do
sacerdócio como
se osse um chicote
ameaçador”.
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e infuência. Portanto, não podemos utilizarmeios injustos para estabelecer dominaçãono casamento. O verdadeiro poder só vem
quando trabalhamos juntos em retidão e assimazemos jus às bênçãos do Senhor.
EDIFICAR UM CASAMENTO ETERNO
Os casais que têm problemas devido acomportamentos controladores ou a diver-gências sobre como lidar com o tempo, odinheiro, os lhos, os sogros ou qualqueroutra coisa devem pensar em reavaliar osprincípios que escolheram como alicerce deseu casamento. Será que podem melhorar seucasamento estabelecendo um padrão no qualse aconselham mutuamente com amor nãongido?
Os princípios da união, da participação edo presidir em retidão nos permitem chegara um consenso adequado com nosso cônjugee propiciar a presença do Espírito em nossa
vida. A aplicação das virtudes do amor e da
bondade aplacará muitos desentendimentos,proporcionará maior satisação no casamentoe construirá um relacionamento que pode
durar por toda a eternidade. ◼
NOTAS1. M. Russell Ballard, Counseling with Our Councils:
Learning to Minister Together in the Church and in the Family , 1997, pp. 18–19.
2. David A. Bednar, em “Debate sobre os Princípiosdo Evangelho”, Reunião Mundial de Treinamentode Liderança de 2010, lds.org/broadcasts/archive/
worldwide-leadership-training/2010/11.3. Ver Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Spencer
W. Kimball , 2006, p. 235.4. M. Russell Ballard, “Conselhos de Família: Uma
Conversa com o Élder e a Irmã Ballard”, A Liahona, junho de 2003, p. 17.
5. Gospel Truth: Discourses and Writings of George Q.
Cannon, sel. Jerreld L. Newquist, 1957, p. 163.6. M. Russell Ballard, “Conselhos de Família”, A Liahona,
junho de 2003, p. 12.7. Ver “Debate sobre os Princípios do Evangelho”, Reu-
nião Mundial de Treinamento de Liderançade 2010.
8. Howard W. Hunter, “Being a Righteous Husband andFather”, Ensign, novembro de 1994, pp. 50–51.
9. M. Russell Ballard, “Força em Conselho”, A Liahona, janeiro de 1994, p. 82.
10. David O. McKay, citado por Robert D. Hales, “Under-standings of the Heart” (discurso devocional na Uni-
versidade Brigham Young, 15 de março de 1988, p. 8),speeches.byu.edu.
Nos conselhos
matrimoniais reali-
zados em retidão,
ambos os cônjuges
tentam — por meio
do respeito, da
bondade e da par-
ticipação plena —
ortalecer a relação
e buscar união.
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SacerdócioPresidente Boyd K. Packer
Presidente do Quórum dos Doze Apóstolos
As Chaves do Sacerdócio
“Em 1976 oi realizada uma conerên-cia geral de área em Copenhague,Dinamarca. Depois da última sessão,
o Presidente Spencer W. Kimball [1895–1985]maniestou o desejo de visitar a Igreja VorFrue, onde se encontram as estátuas do Chris-
tus e dos Doze Apóstolos, esculpidas por Thorvaldsen. (…)
Na parte central da igreja, atrás do altar,ergue-se a conhecida estátua do Christus com os braços abertos, as marcas dos cravosnas mãos e a erida no lado bem visível. Naslaterais da sala estão as estátuas dos Apósto-los, com Pedro à rente, à direita, e os demais
Apóstolos em ordem. A maior parte do nosso grupo estava no
undo da capela com o zelador. Fiquei aolado do Presidente Spencer W. Kimball diante
da estátua de Pedro, juntamente com o ÉlderRex D. Pinegar e Johan Helge Benthin, presi-dente da Estaca Copenhague.
Na mão da estátua de Pedro, esculpida emmármore, havia um molho pesado de chaves.O Presidente Kimball apontou para aquelaschaves e explicou o que simbolizavam. Emseguida, num gesto que jamais esquecerei,
voltou-se para o Presidente Benthin e, comuma rmeza que eu presenciara poucas vezes,apontou o dedo para ele e disse: ‘Quero quediga a todos na Dinamarca que eu possuo aschaves! Nós possuímos as verdadeiras chavese as usamos todos os dias’.
Nunca esquecerei essa declaração, esse tes-temunho do proeta. A infuência oi espiritual-mente marcante, chegou a ter um impacto ísico.
Caminhamos até o undo da capela, ondeestava o restante do grupo. Apontando para
A HONRAE ORDEM DO
“A autoridade e o poder do sacerdócio constituem o alicerce de tudo o que
azemos na Igreja”, armou o Presidente Boyd K. Packer, presidente do
Quórum dos Doze Apóstolos.1 Durante seu ministério de mais de 40 anos
como membro dos Doze, o Presidente Packer ez vários pronunciamentos
que complementam essa declaração, nos quais alou abundantemente
sobre o sacerdócio — sua importância, seu uso adequado e suas chaves. Os
trechos a seguir destacam alguns de seus ensinamentos importantes sobre o
sacerdócio, inclusive seu testemunho como apóstolo do Senhor Jesus Cristo.
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as estátuas, o Presidente Kimball disse aogentil zelador: ‘Esses são os Apóstolos mor-tos’. Apontando para mim, anunciou: ‘Aquitemos os Apóstolos vivos . O Élder Packer éum Apóstolo. O Élder Thomas S. Monson e oÉlder L. Tom Perry são Apóstolos, e sou um
Apóstolo. Somos os Apóstolos vivos. Vocês leem sobre os Setentas no Novo
Testamento, e aqui estão dois Setentas vivos,o Élder Rex D. Pinegar e o Élder Robert D.Hales’.
O zelador, que até então não mostraraemoção, de repente começou a chorar.
Senti que passara por uma experiênciaímpar na minha vida.”2
O Sacerdócio Não É Divisível“O sacerdócio é maior do que qualquer um
de seus oícios. Quando um homem recebeo Sacerdócio Aarônico ou de Melquisedeque,isso é eito pela imposição de mãos. Depoisque o sacerdócio lhe é conerido, ele é orde-nado a um oício no sacerdócio. A autoridadede todos os oícios provém do sacerdócio.
O sacerdócio não é divisível. Um élderpossui tanto sacerdócio quanto um apóstolo
(ver D&C 20:38). Quando um homem recebe
o sacerdócio, recebe-o em sua totalidade.No entanto, existem oícios no sacerdócio —divisões de autoridade e responsabilidade.Um homem pode exercer seu sacerdócio deacordo com os direitos do oício para o qual éordenado ou designado. (…)
Quem possui o Sacerdócio de Melquise-deque ou sacerdócio maior possui tambémtoda a autoridade do Sacerdócio Aarônico oumenor.”3
O Sacerdócio Preparatório“O ato de ser chamado de sacerdócio
menor em nada diminui a importância doSacerdócio Aarônico. O Senhor disse que eleé necessário para o Sacerdócio de Melquise-deque (ver D&C 84:29). Qualquer portadordo sacerdócio maior deve sentir-se proun-damente honrado por realizar as ordenançasdo Sacerdócio Aarônico, pois elas têm grandeimportância espiritual.
Eu, como membro do Quórum dos Doze
Apóstolos, já distribuí o sacramento. Asseguro-lhes que me senti indescritivelmente honradoe comovido por azer o que alguns talvezconsiderem uma tarea rotineira. (…)
No passado, a cerimônia do sacriício erauma preguração da Expiação de Cristo.Lembramo-nos desse mesmo acontecimentopor meio da ordenança do sacramento.
Tanto o sacriício realizado antigamentequanto o sacramento realizado depois estãocentrados em Cristo, no derramamento de Seusangue e na Expiação que Ele eetuou pornossos pecados. Tanto naquela época quantoagora, a autoridade para realizar essas orde-nanças pertence ao Sacerdócio Aarônico.
Trata-se verdadeiramente de uma respon-sabilidade sagrada, que integra os homensnuma raternidade com todos os antigosservos do Senhor. Não é de admirar que nossintamos tão pequenos ao participarmos
O sacerdócio não
tem a orça que
deveria ter e não
terá essa orça até
que o poder do
sacerdócio esteja rmemente estabe-
lecido nas amílias.
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das ordenanças conadas ao Sacerdócio
Aarônico. (…) Alguns de vocês que agora são diáconos,
mestres e sacerdotes um dia serão apóstolose proetas e presidirão a Igreja. Vocês devem
preparar-se.
De ato, é correto chamar o Sacerdócio Aarônico de sacerdócio preparatório.”4
Um Convite aos Élderes em Perspectiva
“O oício de élder é um chamado de dis-tinção e honra, de autoridade espiritual e de
poder. A designação ‘em perspectiva’ implicaesperança, otimismo e possibilidade. Diri-
jo-me a eles hoje, ciente de que há talvez mui-tos outros a quem esta mensagem servirá. (…)
Se vocês regressarem ao ambiente ondesão proeridas verdades espirituais, as coisasque vocês julgavam perdidas voltarão a fuirpara sua mente. Coisas que oram suprimidaspor muitos anos de desuso e inatividade res-surgirão. Sua capacidade de compreendê-lasserá vivicada. (…)
Caso retomem o convívio com os santos,em breve tornarão a compreender a lingua-gem da inspiração. E, mais rápido do queimaginam, terão a impressão de que nunca seausentaram. Quão importante é perceberemque, caso retornem, talvez lhes pareça quenunca partiram. (…)
Logo vão sentir-se completos e integradosna Igreja e no reino Dele. Então vocês sabe-rão o quanto são necessários aqui e comosua experiência pode ser determinante pararedenção de outras pessoas.”5
Chamados no Sacerdócio
“Um chamado é mais que um convite ouum pedido. É um chamado do Senhor porintermédio de Seu servo escolhido. Há anos,o Presidente Spencer W. Kimball, que erapresidente de uma estaca no Arizona, passoupor uma experiência ao azer um chamado:
Havia um cargo vago na organização dos
Rapazes da estaca. O Presidente Kimball saiude seu local de trabalho no banco, oi a pé aum estabelecimento comercial que cava namesma rua e disse: ‘Jack, você gostaria de sero presidente dos Rapazes da estaca?’
Jack respondeu: ‘Ah, Spencer, você estábrincando’.
Ele disse: ‘É claro que não. Você ainda é jovem e entende-se bem com os jovens. Seriaum ótimo presidente’.
Aí eles tiveram uma conversa que o Pre-
sidente Kimball achou muito desagradável,porque Jack recusou o chamado. Ele voltoupara o banco, sentou-se à sua escrivaninharemoendo o racasso. Então, teve uma ideia:Levantou-se e oi ao mesmo lugar, alar coma mesma pessoa; chamou-o pelo nome com-pleto e disse: ‘Domingo passado, a presidên-cia da estaca reuniu-se para tratar do cargode presidente dos Rapazes, que está vago.Oramos e conversamos sobre o assunto. Final-mente, de joelhos, perguntamos ao Senhor e
recebemos a inspiração de que você deveriaser chamado. Como servo do Senhor, estouaqui para transmitir esse chamado’.
Jack respondeu: ‘Bem, Spencer, se esse é ocaso…’
Ele respondeu: ‘Esse é o caso’.”6
“Cada élder deve saber que um chamado émais que um convite ou um pedido, até maisque uma atribuição. Com demasiada requên-cia ouvimos expressões como: ‘Fui convidadopara servir como conselheiro na presidênciado quórum de élderes’. Seria mais perti-nente dizer: ‘Fui chamado para servir comoconselheiro’.
Não chamamos a nós mesmos para cargosna Igreja. Na verdade, atendemos ao chamadodaqueles que nos presidem. É a responsabili-dade de quem preside consultar o Senhor emespírito de oração para conhecer Sua vontadesobre um cargo na Igreja. Assim, o princípio
O sacerdócio não é
divisível. Um élder possui tanto sacer-
dócio quanto um
apóstolo. Quando
um homem recebe
o sacerdócio, rece-
be-o em sua totali-
dade. No entanto,
existem oícios no
sacerdócio — divi- sões de autoridade
e responsabilidade.
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32 A L i a h o n a
da revelação entra em ação. Então o chamado
é eetuado pela autoridade presidente, queage em nome do Senhor.” 7
A Importância da Ordenação“O sacerdócio é conerido por meio da
ordenação, não basta azer um convênio oureceber uma bênção. Tem sido assim desde oprincípio. A despeito de suposições, especula-ções ou inerências sobre qualquer coisa ditaou escrita no passado ou no presente, a orde-nação especíca para um oício no sacerdócio
é a única maneira — pela qual o sacerdóciooi conerido no passado e o é na atualidade.
E as escrituras deixam bem claro que aúnica maneira válida para conerir o sacer-dócio é por ‘alguém que tenha autoridade; eque a igreja saiba que tem autoridade e oiapropriadamente ordenado pelos dirigentesda igreja’ [D&C 42:11]. (…)
Não se esqueçam desta verdade simplese óbvia: o sacerdócio sempre oi e sempreserá conerido por ordenação pelas mãos de
alguém que possua a devida autoridade, e aIgreja deve ter conhecimento disso. E mesmoque o sacerdócio tenha sido conerido a umhomem, ele não tem autoridade além da per-tencente ao oício especíco para o qual oiordenado. Tais limites se aplicam também aum oício para o qual alguém é designado. Asordenações ou designações não autorizadasnada transmitem: nem o poder nem a autori-dade do sacerdócio.”8
O Poder do Sacerdócio
“Temos eito um bom trabalho na distribui-ção da autoridade do sacerdócio. Temos aautoridade do sacerdócio plantada em quasetoda parte. Temos quóruns de élderes e desumos sacerdotes no mundo inteiro. Mas adistribuição da autoridade do sacerdócio, emminha opinião, passou à rente da distribuiçãodo poder do sacerdócio. O sacerdócio não
tem a orça que deveria ter e não terá essa
orça até que o poder do sacerdócio estejarmemente estabelecido nas amílias, comodeveria. (…)
A autoridade do sacerdócio está conosco.Depois de tudo o que correlacionamos eorganizamos, temos agora a responsabilidadede ativar o poder do sacerdócio na Igreja. Aautoridade do sacerdócio vem por meio daordenação. O poder do sacerdócio vem pormeio de uma vida el e obediente no cumpri-mento dos convênios. Ele aumenta quando
exercemos e usamos o sacerdócio em retidão. Aos homens que são pais, gostaria de
lembrar a natureza sagrada de seu chamado. Vocês têm o poder do sacerdócio diretamentedo Senhor para proteger seu lar. Haverá oca-siões em que o único escudo entre sua amíliae as armadilhas do adversário será esse poder.
Vocês receberão orientação do Senhor pormeio do dom do Espírito Santo.”9
“O poder que receberão dependerá doque vocês zerem com esse dom sagrado e
invisível. A autoridade, vocês recebem por meio da
ordenação, mas o poder vem pela obediênciae dignidade. (…)
O poder do sacerdócio é o resultado documprimento el dos deveres básicos: re-quentar as reuniões, aceitar designações, ler asescrituras, guardar a Palavra de Sabedoria.”10
Servos Verdadeiros do Senhor
“Não ouvimos alar do exercício das cha- ves do sacerdócio nas outras igrejas cristãs. Écurioso que alguns nos descrevam como nãocristãos, quando na verdade somos os únicosque possuem a autoridade e a organizaçãoestabelecidas por Cristo.
Os Doze atuais são pessoas comuns. Nãosão, assim como os Doze originais não eram,prodigiosos individualmente, mas coletiva-mente são extraordinários.
O poder do sacer-
dócio vem por meio de uma vida
el e obediente
no cumprimento
dos convênios. Ele
aumenta quando
exercemos e usa-
mos o sacerdócio
em retidão.
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Exercíamos no passado as mais diversas
prossões. Somos cientistas, advogados eproessores.
O Élder [Russell M.] Nelson oi um cirurgiãocardíaco pioneiro. (…)
Vários homens deste Quórum eram mili-tares — há um marinheiro, uzileiros navais,pilotos.
Tiveram os mais diversos cargos na Igreja:mestres amiliares, proessores, missionários,presidentes de quórum, bispos, presidentesde estaca, presidentes de missão e, o que é de
suma importância, maridos e pais. Todos são aprendizes e proessores do
evangelho de Jesus Cristo. O que nos une énosso amor ao Salvador e aos lhos de SeuPai e nosso testemunho de que Ele está àrente da Igreja.
Quase sem exceção, os Doze têm ori-gens modestas, assim como os que viveramquando o Senhor habitava a Terra. Os Dozeatuais são proundamente unidos no ministé-rio do evangelho de Jesus Cristo. Ao receber o
chamado, cada um deixou sua rede, por assimdizer, e seguiu o Senhor.”11
“Posso garantir-lhes que os quatorzehomens com quem partilho a ordenação são,de ato, apóstolos. Ao declarar isso, nada digoalém do que o Senhor nos ensinou, nada alémdo que pode ser revelado a qualquer pessoaque procurar com o coração sincero e realintenção um testemunho individual do Espírito.
Esses homens são servos verdadeiros doSenhor. Deem ouvidos a seus conselhos.”12
Um Testemunho Apostólico“Faltam-me muitas qualidades. Meu empe-
nho para servir é alho em vários aspectos! Hásomente uma coisa, uma qualicação capazde explicar esse chamado: assim como Pedroe todos os que oram ordenados desde aquelaépoca, tenho o testemunho do Salvador .
Sei que Deus é nosso Pai. Ele apresentou
Seu Filho Jesus Cristo a Joseph Smith. Declaro-lhes que sei que Jesus é o Cristo. Sei que Ele
vive; que nasceu no meridiano dos tempos,ensinou o evangelho e oi provado; soreu,oi crucicado e ressuscitou no terceiro dia.
Assim como Seu Pai, Ele possui um corpo de
carne e ossos. Ele eetuou a Expiação. Delepresto testemunho. Sou testemunha Dele.”13 ◼
NOTAS1. “Como Conceder o Sacerdócio: A Doutrina, o Princípio
e a Prática”, Reunião Mundial de Treinamento de Liderança, 21 de junho de 2003, p. 1.
2. “Os Doze”, A Liahona, maio de 2008, p. 83.3. “What Every Elder Should Know—and Every Sister as
Well: A Primer on Principles of Priesthood Govern-ment”, Tambuli , novembro de 1994, p. 17; ver também Ensign, fevereiro de 1993, p. 8.
4. “The Aaronic Priesthood”, Ensign, novembro de 1981,pp. 30–31.
5. “An Appeal to Prospective Elders”, Ensign, maio de1975, pp. 104, 105, 106.
6. “Como Conceder o Sacerdócio”, Reunião Mundial de Treinamento de Liderança, 21 de junho de 2003,pp. 1–2.
7. “What Every Elder Should Know”, Tambuli , novembrode 1994, pp. 21–22.
8. “The Temple, the Priesthood”, Ensign, maio de 1993,p. 20.
9. “O Poder do Sacerdócio”, A Liahona, maio de 2010,pp. 7, 9.
10. “The Aaronic Priesthood”, Ensign, novembro de 1981,pp. 32, 33.
11. “Os Doze”, A Liahona, maio de 2008, p. 83.12. “The Twelve Apostles”, Ensign, novembro de 1996, p. 8.13. “Os Doze”, A Liahona, maio de 2008, p. 83.
Aos homens que
são pais, gosta-
ria de lembrar a
natureza sagrada
de seu chamado.
Vocês têm o poder do sacerdócio dire-
tamente do Senhor
para proteger
seu lar.
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34 A L i a h o n a
Paul VanDenBergheRevistas da Igreja
Talvez você seja um novo diá-cono, recém-ordenado domingopassado, ou um mestre que
ajuda a preparar o sacramento todasas semanas. Ou talvez seja um sacer-dote experiente, conhecedor dosprojetos de serviço e pronto a orien-tar os mestres e diáconos mais jovensem suas novas responsabilidades.
Mas todos os portadores do sacerdó-cio têm um chamado em comum doSenhor: “Portanto agora todo homemaprenda seu dever e a agir no oíciopara o qual or designado com todadiligência” (D&C 107:99).
Mas onde você pode aprendermais sobre esse dever? O primeirolugar para procurar deve ser asescrituras. Especicamente, convémestudar as seções de Doutrina e Con-
vênios onde são descritos os deveresdo Sacerdócio Aarônico: seção 20:46–60, 72–79 e seção 84:111.
Outro excelente recurso é o livretoCumprir Meu Dever para com Deus:
Para os Portadores do Sacerdócio
Aarônico. Esse livreto divide suasresponsabilidades do sacerdócioem três seções: (1) “Administrar as
Seus Deveres do
SACERDÓCIOAARÔNICO
Ordenanças do Sacerdócio”, (2) “Ser- vir ao Próximo” e (3) “Convidar Todosa Virem a Cristo”. Na seção “Deveresdo Sacerdócio”, para cada oício —diácono, mestre e sacerdote — vocêencontrará escrituras adicionais parao estudo e sugestões para azer seupróprio plano que o ajudará a com-preender melhor seus deveres no
sacerdócio.Repassemos brevemente algumas
das principais responsabilidades dosportadores do Sacerdócio Aarônico.
Diáconos
O diácono deve dar um bomexemplo aos companheiros de quó-rum e aos demais membros da Igreja.Leva uma vida justa e permanecedigno de exercer o sacerdócio.
Distribui o sacramento. Esse éum dos deveres mais sagradosde um diácono. Ao cumpri-lo, odiácono é um representante doSenhor. Deve ser digno de oereceros emblemas do sacramento aosmembros da Igreja. Deve vestir-see agir de modo a refetir a naturezasagrada do sacramento. Se possível,
Você oi ordenado ao Sacerdócio Aarônico.
O que lhe compete azer agora?
Ser ordenado ao Sacerdócio Aarônico
traz direitos, responsabilidades e
deveres específcos. Para aprender
quais são, consulte primeiramente as
escrituras. Outro excelente recurso
é o livreto Cumprir Meu Dever para
com Deus: Para os Portadores do
Sacerdócio Aarônico.
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deve usar camisa branca.O diácono serve como minis-
tro “[designado] para zelar pelaigreja” (D&C 84:111). Também deve“admoestar, explicar, exortar e ensinare convidar todos a virem a Cristo”(D&C 20:59). Essa responsabilidadeinclui integrar os membros do quó-rum e outros rapazes, avisar os mem-
bros das reuniões da Igreja, discursarem reuniões, compartilhar o evange-lho e prestar testemunho.
Ajuda o bispo a “administrar (…)as coisas materiais” (D&C 107:68).Essa responsabilidade pode incluircoletar oertas de jejum, cuidar dospobres e necessitados, cuidar dacapela e de toda a propriedade eservir como mensageiro do bispo nasreuniões da Igreja.
Ele participa das aulas do quórumcomo aprendiz dedicado do evange-lho. Outros deveres incluem ajudaros membros a suprir suas necessi-dades materiais, preparar-se parao serviço missionário e realizá-lo,apoiar e ajudar o presidente do quó-rum, ativar os rapazes em idade dequórum e aprender o evangelho.
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36 A L i a h o n a
MestresO mestre tem todas as responsabi-
lidades de um diácono, além destasoutras:
Ele prepara o sacramento. Os mes-tres têm a responsabilidade de semprepreparar o sacramento para a reuniãosacramental. Preparar o sacramentoé um bom exemplo de servir semesperar elogios por isso. Muitas vezesos membros nem percebem que os
mestres preparam o sacramento, masainda assim o serviço é realizado, e oSenhor Se compraz porque se trata deserviço verdadeiro.
“O dever do mestre é zelar semprepela igreja, estar com os membrose ortalecê-los” (D&C 20:53). Umaorma de azê-lo é servir como mestreamiliar.
Deve “certicar-se que não haja ini-quidade na igreja nem aspereza entre
uns e outros nem mentiras, maledi-cências ou calúnias” (D&C 20:54).Essa responsabilidade inclui ser umpacicador, ajudando os membrosa relacionarem-se bem uns com osoutros. Deve incentivar as pessoas asua volta a sempre verem o que há debom nos outros.
Deve “certicar-se que a igreja sereúna amiúde e também certicar-seque todos os membros cumpram seusdeveres” (D&C 20:55). Parte dessaresponsabilidade consiste em convi-dar as pessoas a irem à Igreja.
Sacerdotes
Um sacerdote tem todas as res-ponsabilidades de um diácono e deum mestre. Tem também as seguintesresponsabilidades:
ELEVAR-SE À SUANOBRE ESTATURA
“Portanto, apelamos a vocês, maravi-lhosos jovens irmãos, que se esorcemdiligentemente para ‘nascer de novo’.Orem por essa poderosa mudança
em sua vida. Estudem as escrituras.Desejem acima de tudo conhecer Deuse tornar-se semelhantes a Seu SantoFilho. Desrutem sua juventude, mas‘[acabem] com as coisas de menino’:
Evitem conversas proanas e tolas.Fujam de todo mal.Evitem contendas.Arrependam-se, caso seja necessário.Isso vai elevá-los à nobre estatura de
sua condição de homens. Assim terãocoragem, serão dignos de confança,humildes, cheios de é e bondade. Osamigos vão admirá-los, seus pais vãoelogiá-los, seus irmãos do sacerdóciovão confar em vocês e as moças vãoadorá-los e até se tornar melhores porsua causa. Deus vai honrá-los e investirseu serviço no sacerdócio com poder
do alto.”
Bispo Keith B. McMullin, segundo conse-lheiro no Bispado Presidente, “O Poder doSacerdócio Aarônico”, A Liahona, novembrode 2011, p. 47.
Ociar à mesa do sacramento. Ahonra de administrar o sacramento éconcedida aos sacerdotes, que azemas orações sacramentais. O sacerdotedeve conhecer bem as orações sacra-mentais, vestir-se adequadamente elavar as mãos antes de realizar essaordenança. Acima de tudo, os sacer-dotes devem ser dignos de realizaressa ordenança sagrada como repre-sentantes do Salvador.
Outro dever dos sacerdotes é bati-zar quando autorizados pelo bispoou presidente de ramo (ver D&C20:46). O batismo pela devida auto-ridade é uma das ordenanças maisimportantes e sagradas da Igreja, poisé por meio dela que nos tornamosmembros da Igreja, somos perdoa-dos de nossos pecados e entramos
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no caminho que conduz ao reinocelestial.
“O dever do sacerdote é pregar,ensinar, explicar [e] exortar” (D&C20:46). Isto quer dizer que um sacer-dote é chamado para ensinar aosoutros os princípios do evangelho.E, a m de ensinar os princípios doevangelho, é claro que primeiro eleprecisa aprendê-los. Essa responsa-bilidade será de grande valia em sua
preparação para servir uma missão detempo integral.
Ele deve “visitar a casa de todosos membros, exortando-os a oraremem voz alta e em segredo e a cumpri-rem todas as obrigações amiliares”(D&C 20:47). O sacerdote az isso aocumprir sua responsabilidade comomestre amiliar e visitar as amíliasque lhe são conadas.
Ele tem a autoridade de conerir o
Sacerdócio Aarônico e ordenar outrossacerdotes, mestres e diáconos, massomente quando autorizado pelobispo ou presidente de ramo (verD&C 20:48). O poder de conerir oSacerdócio Aarônico é sagrado.
As Moças e o Sacerdócio
Embora a autoridade do sacerdó-cio seja concedida apenas a membrosdignos da Igreja do sexo masculino,as bênçãos do sacerdócio estão aoalcance de todos — e são as mesmaspara homens e mulheres, meninase meninos, ricos e pobres. Todos oslhos de Deus têm o privilégio dereceber as mesmas ordenanças salva-doras do sacerdócio.
Como lhas escolhidas de Deus,todas as jovens que oram batizadas
também receberam o dom do EspíritoSanto. Elas têm o direito de buscardons espirituais e serem abençoadaspor eles, tais como o “dom de lín-guas, proecia, revelação, visões, cura,interpretação de línguas, etc.” (Regrasde Fé 1:7). Caso as moças levem uma
vida justa e se empenhem para servirao próximo recebendo e desenvol-
vendo esses dons do Espírito, seubom exemplo será uma orte infuên-
cia sobre os rapazes a sua volta.Como as moças podem ajudar
os rapazes a serem portadores dosacerdócio dignos? Um rapaz res-pondeu: “Acho que duas das coisasmais importantes que elas podemazer é vestirem-se com recato eserem gentis com todos. O vestuáriorecatado me ajuda a manter meuspensamentos sob controle e possoolhar para elas tranquilamente ao
conversar!”
O Pai Celestial o Ajudará
Ao compreender e cumprir seusdeveres no sacerdócio, vocês diáco-nos, mestres e sacerdotes sentirão aalegria resultante de administrar asordenanças do sacerdócio, servir aopróximo e convidar todos a virem aCristo. Em sua mensagem aos por-tadores do Sacerdócio Aarônico, aPrimeira Presidência escreveu: “O PaiCelestial deposita grande conançaem você e tem uma importante mis-são para você cumprir. Ele o ajudaráquando buscá-Lo em oração, ouvir aorientação do Espírito, obedecer aosmandamentos e cumprir os convêniosque ez” (Cumprir Meu Dever para
com Deus , 2010, p. 5). ◼
Embora a autoridade do sacerdócio
seja conerida apenas aos homens
dignos da Igreja, as bênçãos do
sacerdócio estão ao alcance de todos,
homens ou mulheres.
MAIS SOBRE OS DEVERESDO SACERDÓCIO
Visite DutytoGod.LDS.org para ter
acesso a inormações, vídeos e histórias
sobre os deveres do sacerdócio e o Dever
para com Deus.
7/31/2019 Liahona-Junho 2012
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Na manhã seguinte a meu retornopara Gana depois de servir
missão na Costa do Marm, acor-dei às 6 horas. Como meu horáriomarcado com o presidente da estacapara ser desobrigado era só à tarde,resolvi dormir mais. Ao adormecer,uma impressão irrompeu em minhamente: “Vá à casa da Missão CapeCoast”. Eu conhecia a casa da Missão
Gana Cape Coast, mas simplesmentenão sabia por que precisava ir lánaquela manhã.
Depois de ter esses pensamentos,comecei a sentir ansiedade em rela-ção à impressão recebida, por isso
VÁ PARA A CASA DA MISSÃO!
V O Z E S D A I G R E J A
ui para a casa da missão. A caminho,quei preocupado com o que diria aopresidente da missão. Eu sabia queele ia perguntar-me o propósito deminha visita, por isso tentei prepararuma resposta adequada.
Quando cheguei, ainda desconhe-cia a resposta. O presidente da missão,Melvin B. Sabey, convidou-me parasua sala, por achar que eu o procurara
para ser desobrigado. Depois de azeralgumas perguntas, o Presidente Sabeyme orientou a procurar meu presi-dente de estaca para a desobrigação.
“Sei disso, presidente”, respondi.Ele ez uma pausa por alguns
segundos e depois me ez exatamente
a pergunta que tanto me intrigava:“Por que veio aqui hoje, Élder Mobio?”
“Presidente Sabey, sinceramentenão sei o que responder”, disse eu.“Só sei que hoje de manhã me sentiortemente inspirado a vir aqui.”
O presidente ez outra pausa porum momento e me disse com sere-nidade: “Élder Mobio, sua presençaaqui é a resposta ao auxílio quepedi ontem em oração”. Explicou
que seus assistentes tinham acabadode chegar com novos missionários.Entre eles estava um missionário daCosta do Marm, o primeiro mis-sionário de língua rancesa que járecebera, e ele não sabia como iacomunicar-se com ele. Então decla-rou: “Tenho certeza de que o PaiCelestial ouviu minha preocupaçãoontem à noite”.
Eu nalmente compreendera o
motivo da inspiração que recebera demanhã. Imediatamente omos ver osnovos missionários, e interpretei parao élder marnense que estava come-çando a missão.
Sete meses depois, voltei à Costado Marm para renovar meu pas-saporte e partilhar essa experiênciamaravilhosa com meu presidente demissão. Ele me disse: “Somos instru-mentos nas mãos do Senhor. Ele sabecomo e quando nos usar emSua obra”.
Sei que se nos dedicarmos decorpo e alma à obra gloriosa do PaiCelestial, não precisamos nos preo-cupar. Basta darmos ouvidos aossussurros da voz mansa e delicadae deixarmos o Senhor nos guiar. ◼Felicien Dogbo Mobio, Gana
O presidente da missão me fez exata-
mente a pergunta que tanto me intri-
gava: “Por que veio aqui hoje?”
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J u n h o d e 2 0 1 2 39
Eu estava quase adormecendo nanoite anterior à viagem que planejá-
ramos, quando ui inspirado a comprarum aro e um pneu para a nossa mini-
van que estava sem estepe e já tinhaquinze anos de uso. No dia seguinte,esqueci essa impressão em meio àcorreria dos preparativos. Colocamosnossos três lhos e as bagagens no
veículo e seguimos viagem para a casa
de meu pai, a quatro horas de distância.No caminho, um pneu da van
urou. Pedimos reboque para acidade mais próxima para trocar opneu. O custo oi três vezes maior doque se tivéssemos comprado o estepeem casa e ainda perdemos 90 minu-tos esperando. Adquiri maior gratidãopelos sussurros do Espírito e decidisegui-los melhor no uturo.
Quatro anos depois, com mais dois
lhos, estávamos programando outra visita a meu pai, que então morava atreze horas de distância. A essa alturatínhamos trocado a van por outra comquatorze anos de uso. Cerca de umasemana antes da partida, senti queprecisava substituir o pneu reserva docarro. Ao recordar minha experiênciaanterior, segui o alerta. Alguns diasdepois, senti-me inspirado a compraralgumas correias para melhorar otransporte de alguns equipamentosque antes tínhamos amarrado comcordas no alto da van. Eu precisava deduas, mas comprei um conjunto dequatro. Guardei as duas que sobraramem nosso kit de emergência.
Na viagem de volta, paramospara jantar no caminho. Quando euestava tirando alguns objetos de um
DEI OUVIDOS NA SEGUNDA VEZcontêiner acoplado ao teto da van,minha lha de três anos de idademexeu na porta de correr, que oi aochão! Ficamos aliviados, pois a portanão a atingiu. Estávamos a uns 800quilômetros de casa numa noite desexta-eira, assim encaixei a porta àorça para que casse no lugar a mde podermos pegar a estrada. Mas elanão cou bem ajustada e ouvíamos o
barulho dos carros na pista durante a viagem. Parei novamente e usei umadas correias sobressalentes para pren-der melhor a porta.
Várias horas mais tarde, a vancomeçou a sacolejar violentamente.
Ouvimos um orte ruído na porta
solta, mas a correia a manteve nolugar. Parei o carro e descobri queum dos pneus apresentou um deeito.Sem demora eu o substituí pelo pneusobressalente que tinha compradoalgumas semanas antes, e lá estáva-mos nós na estrada de novo.
Sou grato pelos sussurros do Espí-rito Santo, que nos mantiveram emsegurança durante nossas viagens. Seique o Pai Celestial velará por nós se
dermos ouvidos à “voz mansa e deli-cada” (I Reis 19:12; ver também 1 Né17:45; D&C 85:6), seguirmos Seussussurros e pedirmos auxílio quandoprecisarmos. ◼Matthew D. Flitton, Revistas da Igreja
A van começou a tremer violenta-
mente. Parei e descobri que um dos
pneus apresentou um defeito.
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40 A L i a h o n a
V O Z E S D A I G R E J A
Na disciplina de ética empresarialde meu mestrado na Univer-
sidade Internacional Schiller, emHeidelberg, Alemanha, cada alunoprecisava azer uma apresentação oralde vinte minutos no m do semestre.O proessor me perguntou se eu gos-taria de alar sobre a ética do pontode vista dos santos dos últimos dias.
Fui batizado aos dezoito anos e
recebi o chamado para servir missão
EU ESTAVA PLANTANDO SEMENTESno Brasil um ano depois. Desdeaquela época, continuei a comparti-lhar o evangelho com muitas pessoas.
Eu sabia que seria um desaotratar de questões religiosas numambiente universitário, mas aceitei odesao. Decidi preparar uma apre-sentação com inormações retiradasdo site Mormon.org.
Minha universidade tem alunos do
mundo inteiro. Minha classe de ética
refetia essa diversidade, com dezoitoalunos de várias nações.
Os seminários de ética começa-ram com dois alunos da Índia, emseguida oi a vez de um estudante deMianmar. Fui o último a apresentar oseminário. Discorri sobre “A Família:Proclamação ao Mundo”, as Regras deFé e outros temas do evangelho. Paraa maioria dos alunos, era a primeira
vez que ouviam alar da Igreja.
Depois de minha apresentação, fui
bombardeado com toda sorte de
perguntas. Meu seminário de vinte
minutos acabou durando uma hora.
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J u n h o d e 2 0 1 2 41
COMO SOUBE QUE DEVIA VIR?
Quando eu tinha 33 anos, meumarido morreu de um tumor
cerebral. De repente, passei a ter quecriar meu três lhos sozinha. Foi umaépoca diícil em minha vida, masestas palavras do Senhor me deramcoragem para seguir em rente:“Todas essas coisas te servirão deexperiência e serão para o teu bem”(D&C 122:7).
Tempos depois, casei-me de novoe ui para uma nova ala, onde uichamada presidente da Sociedade deSocorro. Um dia, ao limpar a casa,tive a nítida impressão de que deve-ria visitar uma irmã menos ativa quecara viúva recentemente. Ignorei opensamento, pensando em outrosaazeres para aquele dia. Envergo-nha-me dizer que recebi a mesmaimpressão mais duas vezes antes de
nalmente a seguir.Quando cheguei à casa da irmã
naquela noite, já estava bem escuro. Toquei a campainha e esperei. Batibem alto e esperei um pouco mais.
Quando me virei para ir embora, aluz da varanda se acendeu, e a portase abriu bem devagar. Hesitante, airmã pôs a cabeça na resta. Nuncaesquecerei o que ela perguntou:“Como soube que devia vir?” Elame contou que passara o dia inteirochorando e sentia que não poderiacontinuar a viver sem o marido.
Conversamos por umas duashoras naquela noite. Não me lembrode muito do que alamos, mas melembro de dizer a ela: “Sei muitobem o que você está vivenciando”.
Assegurei-lhe que o tempo era o
melhor remédio, e que o Senhor velaria por ela. Enquanto conver-sávamos, notei que seu olhar afitohavia sido substituído por umaexpressão de paz.
Ao m de nossa conversa, dei-lhe um abraço sincero. Senti muitagratidão por ter sido inspirada a
visitá-la. Eu sabia que nosso amorosoPai Celestial me permitira ajudá-Lo aauxiliar aquela irmã querida em seumomento de necessidade. ◼Sherrie H. Gillett, Utah, EUA
Concluí com meu testemunho do
evangelho e da importância de azero que é certo, apesar da pressão anossa volta. Por m, dei de presentea cada pessoa um exemplar do Livrode Mórmon em seu próprio idioma.Depois de minha apresentação, uibombardeado com toda sorte de per-guntas. Meu seminário de vinte minu-tos acabou durando uma hora.
Na aula seguinte, um amigo da Índiame disse que cou impressionado com
minha apresentação e que já tinha lidoalguns trechos do Livro de Mórmon.Um amigo dele da mesma naciona-lidade também pediu um exemplar.Depois, uma amiga de Mianmar medisse que cou eliz ao ouvir sobre aIgreja, principalmente os ensinamentossobre a amília e a lei da castidade, poisacreditava nesses princípios. Prometeuler o Livro de Mórmon.
Meus amigos de Gana agradece-
ram-me por alar-lhes da Restauraçãoe garantiram que iam tentar ver otemplo em Acra. Meu amigo da Libé-ria me disse que minha mensagemora uma inspiração para ele e lhedeu esperança para o uturo.
Senti satisação ao constatar que oEspírito do Senhor conrmara minhamensagem. Nem sempre podemospresenciar a repercussão de nossaspalavras, mas sei que minha apre-sentação produzirá rutos no uturo.Espero que algumas das pessoaspresentes naquela sala de aula umdia aceitem o evangelho e se torneminstrumentos nas mãos do Senhorpara levar a mensagem da Restaura-ção a todas as nações, tribos, línguase povos (ver D&C 133:37). ◼Abel Chaves, Alemanha
Quando me virei para ir embora, a
luz da varanda se acendeu, e a porta
se abriu bem devagar. A irmã pôs a
cabeça na fresta.
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42 A L i a h o n a
Stephanie J. Burns
Barbara Matovu, de Uganda. Sam Bas-net, do Nepal. E Elisabeth Olsen, daNoruega. Três pessoas dierentes, três
países dierentes. No entanto, Barbara, Sam e
Elisabeth se reúnem em um só lugar, o centrode jovens adultos de Oslo, Noruega, unidospor uma só verdade: o evangelho restauradode Jesus Cristo.
Os três entraram para a Igreja em Oslo ereceberam as lições missionárias no centro de
jovens adultos. O objetivo de centros comoo de Oslo é proporcionar aos jovens adultosum local para participar de atividades sociais,aprender em aulas do instituto, ter acesso acomputadores e à Internet, estudar para aaculdade e até mesmo preparar reeições.
Barbara mudou-se de Uganda para aNoruega em 1998, quando tinha nove anos.Dez anos mais tarde, quando morava emOslo, dois missionários a convidaram paraaprender sobre o evangelho restaurado edisseram que poderiam se encontrar no cen-tro de jovens adultos. Barbara estava cética, namelhor das hipóteses.
Reunir-se EM UMA UnidadeDE FÉ
“Pensei com meus botões: ‘Mais um cen-tro de jovens’”, admite ela. “Eu já tinha ido a
muitos lugares parecidos antes e sinceramentenunca me sentira à vontade em nenhumdeles.”
Mas com esse centro oi dierente. “Fiqueiencantada logo que dei o primeiro passoporta adentro”, lembra Barbara. “Fiquei paradapor um momento, tentando interpretar a sen-sação que tive. Senti calor e amor. Tive certezade estar no lugar certo, com as pessoas certas,pelo propósito certo.”
A Criação dos Centros de Jovens Adultos A iniciativa de construir centros para
jovens adultos começou em 2003. Os centrosampliam o alcance do instituto, oerecendomais do que apenas aulas de educação reli-giosa. Os jovens adultos solteiros também têma oportunidade de servir em conselhos de ati-
vidades do centro, trabalhar com os missioná-rios de tempo integral para ajudar a ensinar eativar outros jovens adultos, e auxiliar o casalmissionário que administra toda a estrutura.Os líderes locais do sacerdócio, sob a direçãode Setentas de Área, determinam a criação decentros em suas respectivas áreas.
Os quatro primeiros centros oram criadosem Copenhague, na Dinamarca, e em Berlim,Hamburgo e Leipzig, na Alemanha. Os quatrocentro iniciais tornaram-se 141 em 2011, emlocais tão diversos quanto a Suécia e o Chi-pre. Muitos outros estão em diversos estágios
Os centros de jovens adultos oere-
cem oportunidades para a apren-
dizagem do evangelho, atividades
sociais, trabalho missionário e
esorços de ativação.
Acima, a partir doalto: Barbara Matovu,
Sam Basnet, ElisabethOlsen.
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de desenvolvimento em dierentes partes do
mundo, dos Estados Unidos à Árica.Gerald e Nancy Sorensen serviram no cen-
tro de jovens adultos de Trondheim, Noruega.Lá conheceram jovens adultos de países domundo inteiro, como Aeganistão, China,Gana, Irã, Iraque, Moçambique, Países Baixos,Nigéria, Rússia, Turquia e Ucrânia.
“Havia muitos idiomas, costumes e or-mações educacionais e religiosas”, observao irmão Sorensen, “mas todos os jovensadultos tinham algo em comum: o desejo de
saber mais sobre o Pai Celestial e Seu Filho, Jesus Cristo. Ao conhecê-los melhor, bemcomo seus sonhos e desaos pessoais, oiácil enxergar cada um deles como um lhode Deus. Foi ácil ver que Deus respondia asuas orações e guiava seus passos, mostrandogrande amor por eles.”
O Presidente Armand Johansen, da MissãoOslo Noruega, sente que os jovens adultosestão sendo guiados para o centro com umpropósito, inclusive o de ser treinados para
assumir responsabilidades no uturo. “AIgreja na Noruega vai tornar-se cada vez maisdiversicada”, diz ele. “Os centros ajudam os
jovens adultos a saber como lidar com isso,a reconhecer o quanto a Igreja é importantecomo o elo comum de todas as culturas epessoas”, diz o Presidente Johansen. “Vejo oscentros como grandes unicadores, lugaresonde as barreiras sociais e os preconceitosperdem a orça.”
Tornar-se Unidos em Cristo
Barbara Matovu lembra-se da primeira vez que os missionários a levaram ao centropara uma atividade em que conheceria outros
jovens adultos solteiros. Ela achava que sabiao que esperar.
“No decorrer de minha vida, sempre per-tenci a um grupo ou outro”, explica Barbara.“E os grupos sempre tinham algo em comum
Os jovens adultostêm a oportuni-dade de servir em conselhos deatividades do cen-tro, trabalhar comos missionáriosde tempo integral para ajudar a ensi-
nar e ativar outros jovens adultos eauxiliar o casal mis- sionário responsá-vel pelo centro.
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— o grupo dos atletas, o grupo internacional
ou algo do gênero. Então quando as pessoascomeçaram a chegar ao centro, oi bastanteestranho, pois ninguém parecia ter atitudesdo tipo: ‘Sou do grupo dos bons, por isso nãoposso alar com você’.
No início, pensei: ‘Será que eles estãongindo? Seria tudo encenação?’ Mas depoisde algum tempo percebi que realmente nãoimporta quem somos, de onde viemos ouqual o nosso idioma. O amor do Pai Celes-tial é para todos. Normalmente demoro um
pouco para encontrar meu grupo, mas desta vez senti que não precisava de um grupo. Euera apenas a Barbara, e poderia ser a Barbarapara todos.”
Elisabeth Olsen diz que se sente humildede ver o lugar que ocupa em sua amília celes-tial. “Quando conhecemos pessoas de umacultura ou sociedade dierente, é muito tenta-dor rotulá-las. Aprendi a abrir mais os olhose ver as pessoas com os olhos de Cristo”,diz ela. “No centro, todos viemos de culturas
dierentes, mas todos temos algo em comum:o desejo de voltar à presença de Jesus Cristoe Deus.”
Tornar-nos Um, Mas Não Idênticos
Alguns tendem a ser cautelosos com aideia da unidade, pois acham que para issoé preciso sacricar a individualidade. “Muitaspessoas têm receio da religião por acharemque ela nos torna todos iguais, por seguirmosos mesmos mandamentos”, explica Elisabeth.“Mas não é assim que unciona. Deus noscriou individualmente. Podemos ter as mes-mas crenças, mas nossas qualidades e donsdierem e é isso que nos torna indivíduos.Deus quer que todos nós sejamos dierentes,
pois todos temos missões dierentes.”Sam Basnet também esclareceu dúvidas de
amigos que acham as regras religiosas restriti- vas. “Um amigo me disse: ‘Se você vai a umaigreja, tem que seguir as regras dos outros’”,relata ele. Mas Sam segue os padrões da Igrejaporque ervorosamente buscou revelação pes-soal para conrmar seu caminho escolhido.
E é alando individualmente com Seuslhos que Deus os está unicando, explicaSam. “Deus diz que todas as nações e línguas
vão adorá-Lo” (ver Mosias 27:31), risa ele.“Ao conhecer pessoas dierentes, aprendoa apreciar culturas dierentes. Mas vivenciaressa diversidade também me az sentir quede ato Deus tem um grande plano paraunir-nos em paz.”
Chegar ao Local de Reunião Final
Por mais que os jovens adultos apreciem asensação de se reunir num centro de jovensadultos, esses uturos líderes da Igreja com-preendem que é apenas o começo. Comoensinou o Élder David A. Bednar, do Quórumdos Doze Apóstolos, um dos locais de encon-tro mais importantes é o templo.1
Sam preparou-se para entrar na casa doSenhor cercando-se de bons amigos no cen-tro. “O ato de conhecer pessoas de tantoslugares dierentes me ajudou a ter sentimen-tos positivos em relação ao mundo”, diz ele.
FORÇA EM SABER QUE SOMOSTODOS FILHOS DE DEUS
“Há orça mesmo em nossa própriadiversidade; porém, há orça maior nomandamento dado por Deus para nosensinar a trabalhar pelo engrandeci-mento e bênção de todos os Seus flhose flhas, a despeito de sua etnia, naciona-lidade e outras dierenças.”
Presidente Gordon B. Hinckley (1910–2008),Ensinamentos de Gordon B. Hinckley , 1997, p. 548.
Os primeiros quatrocentros tornaram-sehoje 141, e há maiscentros planejados para outras partesdo mundo.
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“Quero ser um bom exemplo para meus
amigos, e isso me torna mais digno diante deDeus e mais digno de entrar em Seu templo.”
Um mês depois de seu batismo, Barbaracomeçou a pensar em ir ao templo duranteuma noite amiliar no centro. Após a aula, elacomeçou a azer perguntas.
“Por ter amigos que compreendiam o queo templo signicava para eles, isso me ajudoua entender o que o templo pode vir a signi-car para mim. À medida que me explicavamsobre o templo, senti o Espírito Santo”, lembra
Barbara. “Percebi que todos os lugares em queeu cogitava me casar — uma bela igreja ouuma praia — nem se comparavam ao templo.
A partir daquele momento, o templo já nãoera apenas um ediício. Era algo pelo qual euansiava e um lugar onde um dia entraria commeu uturo marido.”
Elisabeth também escolheu o templo comouma de suas metas mais importantes. “Sempreque tenho a oportunidade de ir a um templo,sorrio como se tivesse ganhado um milhão
de dólares”, diz ela. “Sei que Deus quer quetodos entrem no templo e recebam todas asbênçãos e dons que Ele reservou para nós. Irao templo e ser digno do templo são o verda-deiro sucesso. Posso entrar no templo e carmais perto de Deus — mais perto de casa —do que em qualquer outro lugar na Terra.”
O reino celestial é, obviamente, o pontode encontro nal, onde Barbara não quer vernenhuma cadeira vazia. “Cristo ensinou que ésomente por meio Dele que podemos chegarao Pai Celestial, mas também disse que umadas maiores coisas que podemos azer na vidaé servir uns aos outros [ver João 21:15–17]. Eservir ao próximo é ajudar alguém a voltar àpresença do Pai Celestial, pois ninguém querir sozinho.” ◼
NOTA1. Ver David A. Bednar, “Ter Honrosamente um Nome
e uma Posição”, A Liahona, maio de 2009, p. 97.
ÁricaÁrica do Sul
República Democrá-tica do Congo
Zimbábue
América Central
RepúblicaDominicana
Estados Unidos
Arizona
Caliórnia
Geórgia
Indiana
Louisiana
Novo MéxicoWisconsin
Europa
Albânia
Alemanha
Áustria
Bélgica
Cabo Verde
Chipre
DinamarcaEscócia
Eslovênia
Espanha
Finlândia
França
GréciaHungria
Inglaterra
Irlanda
Islândia
Itália
Moldávia
Noruega
Países Baixos
País de Gales
PolôniaPortugal
República Tcheca
Romênia
Suécia
Suíça
REUNIR-SE NO MUNDO INTEIRO
Os centros de jovens adultos da Igreja são organizados sob adireção da autoridade do sacerdócio, geralmente no nível
de Setenta de Área. Em 2011, havia centros em 3 países da África,
28 países da Europa, 7 estados dos Estados Unidos e na República
Dominicana. Para mais inormações, procure seu bispo ou presi-
dente de ramo.
Países que contam com um centro de jovens adultos.
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46 A L i a h o n a
“ Às vezes me sinto sobrecarregado quando
penso em tudo o que preciso fazer para vivero evangelho. Por onde devo começar?”
A vida pode tornar-se um ardo pesado quando tenta-mos azer coisas demais ao mesmo tempo. Se vocêtentasse, por exemplo, ir ao seminário, à escola, aotrabalho, ao templo e à Mutual num mesmo dia, cer-tamente se sentiria sobrecarregado. Mas se der priori-
dade às atividades do evangelho e programar tempo para elas, você
progredirá. As atividades do evangelho, como o seminário, a oraçãoe o Dever para com Deus ou o Progresso Pessoal, são algumas dascoisas mais importantes que você pode azer na adolescência. É
verdade que elas tomam certo tempo, mas você será abençoadopor todos os sacriícios que zer para ser obediente.
Para saber como conseguir tempo para essas atividades, busqueinspiração, orando e avaliando como utiliza seu tempo. O domingo éum bom dia para planejar as atividades do evangelho e outras coisasimportantes para a semana. Também seria proveitoso discutir essaquestão com seus pais e líderes da Igreja.
Ao pensar em tudo o que precisa azer, lembre-se de que as clas-
ses, os programas e as atividades da Igreja são inspirados — vãoajudá-lo a ortalecer seu testemunho, a guardar os mandamentose a preparar-se para a missão e o casamento no templo.
Ao empenhar-se para ser el no evangelho, o Senhor vai “prepararum caminho” (1 Né 3:7) para ajudá-lo a guardar os mandamentosDele, mesmo que se sinta sobrecarregado. A observância dos manda-mentos garantirá a presença do Espírito em sua vida. E ao sentiro Espírito você saberá que está no caminho certo espiritualmente.
Fazer as Coisas Pequenas e SimplesO Senhor não espera que sejamos pereitos em todas ascoisas ainda, mas deseja que açamos o máximo quepudermos. Se isso signica começar com o básico,como o estudo diário das escrituras e a oração, Elecará satiseito com nossos esorços. Se estivermosdispostos a viver o evangelho e a azer as coisas peque-
nas e simples que são exigidas de nós, todas as coisas aparentementediíceis que Ele nos pede não serão mais tão diíceis.
Hunter D., 17 anos, Tennessee, EUA
Viva o Evangelho com Sua FamíliaÉ muito importante viver oevangelho junto com nossaamília. Podemos começar aazê-lo por meio da oraçãoamiliar, do estudo das escrituras
em amília, da noite amiliar e dotrabalho de história da amília. Esses princípiosbásicos são de grande valia para compreen-dermos proundamente o que o evangelho de
Jesus Cristo pode azer em nossa vida.Cherry O., 19 anos, Davao, Filipinas
Dê o Melhor de Si Aprendi que quando tentamosazer tudo, podemos car estres-sados. Se simplesmente tentar-
mos dar o melhor de nós a cadadia, tudo cará bem. Se você derouvidos ao Espírito Santo e
permanecer próximo do Senhor por meio daoração e do estudo das escrituras, tudo vai seencaixar e em breve você será a pessoa que oSenhor pretende que seja. Antes eu tentava serquase pereita e me preocupava por não serboa o suciente, mas não é isso que o Senhordeseja. Sentir-se incapaz e deprimido não é doSenhor. Então basta dar-Lhe o melhor de si e
você encontrará paz e alegria em sua vida. Zandi C., 16 anos, Wyoming, EUA
Busque a Ajuda do SenhorLeia as escrituras e ore diariamente. Procureestar sempre em sintonia com o Espírito Santo.O Pai Celestial vai ajudá-lo a viver o evange-lho. Sempre procure a ajuda Dele. Peça-Lhe
As respostas são auxílios e pontos de vista, não
pronunciamentos doutrinários ociais da Igreja.
Perguntas eRespostas
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orientação a m de azer o que Ele
espera de você. A cada escolha cor-reta que zer, sentirá a presença doEspírito. Isso vai dar-lhe vontade deazer mais escolhas corretas.Thaís S., 15 anos, Rio Grande do Sul, Brasil
Confe no SenhorO evangelho existe paranos ajudar, não paranos preocupar. Setivermos conança no
Senhor, poderemos terconança em Seu evan-
gelho. Quando tivermos conança, viver o evangelho não parecerá tãodiícil, pois compreenderemos porque o vivemos.Charlotte R., 14 anos, Utah, EUA
Concentre-se no Que EstiverFazendo
Não pense em todas as
coisas que você precisaazer no decorrer de sua
vida, pense no queprecisa ser eito agora.Faça o melhor que
puder, e o Pai Celestial Se encarregarádo restante. Por exemplo, enquantoestava me preparando para dar umaaula no seminário sobre o Presidente
Thomas S. Monson, não sabia comoconseguiria prender a atenção de sete
jovens (todos mais velhos que eu)para que escutassem, ouvissem epermanecessem interessados. Decidique tentaria conseguir o máximo dearticipação possível. E deu certo! Entãobasta dar o melhor de si no trabalhoque estiver azendo no momento.
Bethany F., 15 anos, Kentucky, EUA
COMEÇAR PELAS
COISAS BÁSICAS“Os grandes escultores eartistas passam incontá-veis horas apereiçoandoseus talentos. Eles nãopegam o cinzel ou o pin-
cel e a paleta e esperam a pereição logo deinício. Sabem que cometerão muitos errosdurante seu aprendizado, mas começampelas coisas básicas, as coisas undamentaisem primeiro lugar.
O mesmo se dá em nossa vida.Tornamo-nos mestres de nossa própriavida da mesma orma: concentrando-nosprimeiro nas coisas mais importantes. Temosuma boa ideia de quais são as decisõesmais importantes que temos de tomar, asdecisões que melhorarão nossa vida e nostrarão mais elicidade e paz. É por aí quedevemos começar. É nesse ponto que deve-mos concentrar nossos maiores esorços.”
Élder Joseph B. Wirthlin (1917–2008), doQuórum dos Doze Apóstolos, “Três Escolhas”,
A Liahona, novembro de 2003, p. 78.
Envie sua resposta até 15 de julho de 2012pelo site liahona.LDS.org, por e-mail paraliahona@LDSchurch.org ou pelo correio para
Liahona, Questions & Answers 7/1250 E. North Temple St., Rm. 2420Salt Lake City, UT 84150-0024, USA
As respostas podem ser editadas por motivo espaço ou clareza.
As seguintes inormações e a permissão precconstar de seu e-mail ou de sua carta: (1) nocompleto, (2) data de nascimento, (3) ala ouramo, (4) estaca ou distrito, (5) sua permissãoescrito e, se or menor de dezoito anos, a persão por escrito (aceita-se por e-mail) de um dpais ou responsável, para publicar sua resposotografa.
Melhore Gradualmente
O Senhor disse que nos dará dou-trina “linha sobre linha, preceitosobre preceito, um pouco aqui eum pouco ali” (2 Né 28:30). Nãopodemos esperar compreender oevangelho todo de uma vez, mas secomeçarmos com os princípios bási-cos — é, esperança e caridade — ese estudarmos as escrituras, se asaplicarmos no cotidiano e se orarmossempre, vamos melhorar pouco a
pouco e veremos que nos aproxima-remos de Cristo cada vez mais.
Riley C., 16 anos, Utah, EUA
PRÓXIMA PERGUNTA
“Meu irmão tem umproblema com a porno-
grafa. O bispo o estáajudando a superar essaraqueza, portanto queroapoiá-lo, mas tudo issoaetou minha confançanele. Como devo lidarcom essa situação?”
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Há mais de 40 anos, ao pensar no desaoda missão, sentia-me muito incapaz edespreparado. Lembro-me de ter orado:
“Pai Celestial, como posso servir missão se seitão pouco?” Eu acreditava na Igreja, mas sentiaque meu conhecimento espiritual era muito
limitado. Enquanto orava, tive este sentimento:“Você não sabe tudo, mas sabe o suciente!”Essa conrmação me deu coragem para dar opasso seguinte e entrar no campo missionário.
Nossa jornada espiritual é um processopara toda a vida. Não sabemos tudo nocomeço ou mesmo durante o caminho. Nossaconversão ocorre passo a passo, linha sobrelinha. Primeiro edicamos um alicerce de éno Senhor Jesus Cristo. Entesouramos os prin-cípios e as ordenanças do arrependimento, dobatismo e do recebimento do dom do EspíritoSanto. Incluímos o constante compromissode orar, a disposição de ser obedientes e umtestemunho contínuo do Livro de Mórmon.
Então, continuamos rmes e pacientesenquanto progredimos ao longo da morta-lidade. Às vezes a resposta do Senhor será:“Você não sabe tudo, mas sabe o suciente”— o suciente para guardar os mandamentos
Você Sabe
o Sufcientee azer o que é certo. Recordemos as palavrasde Né: “Sei que ele ama seus lhos; nãoconheço, no entanto, o signicado de todas ascoisas” (1 Né 11:17).
Todos nós temos momentos de orça espiri-tual, momentos de inspiração e de revelação.
Precisamos azer com que eles penetrem pro-undamente em nossa alma. Ao azermos isso,preparamos nosso armazenamento espiritualpara as horas de diculdades pessoais. Jesusdisse: “Decidi em vosso coração que areis ascoisas que vos ensinarei e ordenarei” ( JosephSmith Translation, Lucas 14:28 [em Lucas14:27, nota de rodapé b ], não disponível emportuguês).
Há vários anos, a lha de um amigo morreunum trágico acidente. Esperanças e sonhoscaíram por terra. Meu amigo soreu uma dorinsuportável. Começou a questionar as coi-sas que aprendera e as que ensinara comomissionário. A mãe desse amigo escreveu-meuma carta e perguntou se eu poderia daruma bênção ao lho dela. Quando impus asmãos sobre sua cabeça, senti-me inspirado adizer-lhe algo que nunca me ocorrera exata-mente daquela maneira antes. A inspiração
Élder Neil L. AndersenDo Quórum dos Doze Apóstolos
Nossa conversão ocorre passo a passo, linha sobre linha.
Primeiro edifcamos um alicerce de é no Senhor Jesus Cristo.
I L U S T R A Ç Ã O : A N N I E H E N R I E
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que recebi oi: a é não é apenasum sentimento, é uma decisão. Eleprecisava decidir ter é.
Meu amigo não sabia tudo, mas
sabia o suciente. Ele escolheu ocaminho da é e da obediência.Caiu de joelhos. Recobrou o equilí-brio espiritual.
Alguns anos após eu ter aben-çoado meu amigo, recebi umacarta do lho dele, que estavaservindo como missionário. Acarta demonstrava sua plenaconvicção e seu testemunho. Aoler aquelas belas linhas, vi como a
decisão que um pai tomara de teré num momento dicílimo aben-çoara proundamente a geraçãoseguinte.
Desaos, diculdades, dúvidas,incertezas, tudo isso az parte damortalidade. Mas não estamos sozi-nhos. Como discípulos do Senhor
Jesus Cristo, temos enormes reser- vatórios espirituais de luz e ver-dade a nosso alcance. O medo e a
é não podem coexistir em nossocoração ao mesmo tempo. Em nos-sos momentos diíceis, escolhamoso caminho da é. Jesus disse: “Nãotemas, crê somente” (Marcos 5:36).
Ao longo dos anos, repetimosesses importantes passos espi-rituais muitas e muitas vezes.Começamos a ver que “aqueleque recebe luz e persevera emDeus recebe mais luz; e essa luz setorna mais e mais brilhante, até odia pereito” (D&C 50:24). Nossosquestionamentos e nossas dúvidassão sanados ou tornam-se menospreocupantes para nós. Nossa étorna-se simples e pura. Passamosa saber o que já sabíamos. ◼
Extraído de um discurso proerido na cone-rência geral de outubro de 2008.
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Elyse Alexandria Holmes
Você abriria mão da chance
de viver o sonho de uma vida
inteira para servir missão?
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Pausa para aMISSÃOC
om suor a escorrer-lhe pelo roso, o astro dorúgbi William Hopoate mantém os olhos nabola. Sua equipe, os Blues, representa o estado
de Nova Gales do Sul e está enrentando seus rivais, osMaroons, de Queensland, na partida mais importante doano. Depois dos primeiros vinte minutos, a equipe de
Will está perdendo e precisa virar o jogo rapidamente. Will tem muito a provar, pois é sua primeira partida coma equipe. Além disso, é o jogador mais novo do time eo segundo mais novo a jogar no campeonato State o Origin.
Will observa a bola ser passada para seu companheirode equipe e depois ser lançada para ele. Pula para pegá-la.Pegou! Com a bola na mão, Will corre até a linha do gol.Com a deesa em seu encalço, percorre o campo. Só maisalguns metros. Bem no canto do campo, tentando chegarao gol sem sair da área delimitada, Will está numa corridacontra o relógio. Ele segue avante, salta rumo ao gol comé e bate com a bola no chão. Todos param por um ins-tante. Ele conseguiu? Logo após, ele ouve o público aplau-dir eusivamente!
Criado com o Rúgbi
Quando tinha quatro anos de idade, os pais de Will oinscreveram no clube de rúgbi da cidade. Pode parecermuito cedo, mas mesmo naquela época Will já adorava o“ooty” (gíria para “rúgbi”). Aos doze anos, o rúgbi já setornara para Will mais do que uma simples brincadeira, eele oi escalado para jogar numa equipe inanto-juvenil.
Aos dezesseis anos, estava jogando em uma equipe pros-sional júnior.
Na Austrália, os jogadores atingem a idade para integrarprossionalmente um time de adultos quando completam
vinte anos de idade. Quando Will tinha apenas dezoitoanos já choviam propostas. Ele era disputado por muitos.Uma equipe oereceu-lhe um contrato de 1,5 milhão dedólares australianos — algo inusitado para jogadores desua idade. Mas não era isso que Will tinha em mente paraseu uturo imediato. Ele decidira servir missão.
Tomar a Decisão da Missão
Quando Will teve de anunciar se ia para a missão ou
aceitava um contrato prossional de rúgbi, a decisão oiácil. “Tracei mentalmente a meta da missão ainda bem
jovem e prometi a mim mesmo que não deixaria os dese- jos do mundo prevalecerem”, conta ele.
O mundo poderia perguntar: e o dinheiro? E os con-tratos? A oportunidade de jogar rúgbi prossionalmentenão era seu sonho de inância? Como sua vida teria sidodierente se ele tivesse aceitado um contrato prossional?“Teria ajudado minha amília nanceiramente. Eu tam-bém teria eito uma boa reserva para os anos seguintes”,admite ele.
Então, por que não aceitou a proposta? “A missão éalgo que o Senhor exige de mim e de todos os rapazes daIgreja”, disse ele. “É uma orma de agradecer ao Senhorpor tudo o que já ez por mim em meus dezenove anos de
vida aqui na Terra. E pensando bem, acho que não teriasido eliz se tivesse cado. Fiz a escolha da missão porqueo rúgbi sempre estará aqui.”
O anúncio de Will deixou muitas pessoas conusase chocadas. Reerindo-se aos amigos não membros, ele
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52 A L i a h o n a
disse: “Eles não compreendem o real motivo de minha idapara a missão, só sabem que vou car longe dos campospor dois anos”. Will explicou-lhes: “Estou ensinando oevangelho de Jesus Cristo às pessoas e servindo ao pró-
ximo. É algo que quero azer”. Depois de ouvirem a expli-cação de Will, os amigos passaram a apoiá-lo mais.
A Preparação para Servir
Will reconhecia que o mero desejo de servir não bastava.
Sabia que a preparação era importante. Algo que o ajudoumuito oi azer divisões com os missionários de tempo inte-gral. “Quando os missionários pediam que eu respondessea perguntas, pareciam vir-me palavras que eu nem sabiacomo iam ajudar o pesquisador a compreender melhor”,conta. “E alguns dos pesquisadores que eles estavamensinando — e que ajudei a ensinar — oram batizados
recentemente. Foi uma bênção para mim presenciar isso.” Will agora está servindo na Missão Brisbane Austrá-
lia, mas não deixou o rúgbi totalmente de lado. Emboranão possa jogar, serve como missionário com o mesmoervor que tem pelo rúgbi. Antes da missão, comparou:“Tanto jogar rúgbi quando servir ao Senhor exigem pai-
xão. Nos esportes é preciso se empenhar muito para tersucesso. O mesmo se dá no trabalho missionário, poisestou me empenhando ao máximo para encontrar pes-soas que queiram ouvir o evangelho”.
Retorno HonrosoSempre que um astro dos esportes sai de cena por
algum tempo, principalmente por dois anos, as pessoasse perguntam o que acontecerá quando voltar. Will sabeque, por servir missão, pode estar abrindo mão de muito,mas sabe também que está azendo isso por algo melhor.“Acho que é um grande sacriício, mas estou disposto aazê-lo”, arma. “Tudo pode acontecer, e dois anos longedo esporte é bastante tempo. Pessoalmente, gostaria de
voltar e jogar ‘ooty’.”Embora jogar rúgbi prossionalmente tenha sido um
sonho acalentado ao longo de toda a vida, Will reconheceas bênçãos eternas decorrentes da missão. “No rúgbiprossional, sempre camos alegres quando ganhamos eazemos gols, mas essa alegria só dura semanas ou dias.É uma satisação passageira”, explica ele. “Por outro lado,levar um amigo ou alguns pesquisadores para a Igreja e
ver que o evangelho pode abençoar a vida deles eterna-mente são coisas que nos azem ter um sorriso no rostopara sempre.” ◼
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J u n h o d e 2 0 1 2 53
Certo dia, quando eu e minhacompanheira omos visitar umrecém-converso em Colombo,
Brasil, a casa estava cheia de paren-tes. Apesar disso, eles nos convida-ram para deixar uma mensagem.Estávamos prestes a começar, quandochegou o irmão do recém-converso.Ele não era membro da Igreja e nãocou contente com nossa visita.Procurava de todas as ormas noscontradizer.
Ele tinha um caderno de todos osmembros de sua congregação comas respectivas enermidades. Per-guntou se acreditávamos no dom dacura. “Claro que sim”, respondemos.“Pois é”, prosseguiu ele, “curei todas
as pessoas deste caderno. E quantas vocês já curaram?”
Tentamos explicar sobre o sacer-dócio, a é e que as coisas acontecemsegundo a vontade de Deus, masapós alguns momentos sentimos quetínhamos sido encurraladas e estáva-mos sendo atacadas.
Então, “naquele mesmo momento”(D&C 100:6), o Espírito nos sussurrouo que dizer. Expliquei que, emboraacreditássemos na cura, nosso traba-lho como missionárias da Igreja de
Jesus Cristo dos Santos dos ÚltimosDias era levar a cura espiritual àspessoas a quem ensinávamos, e que acura só pode ser alcançada mediantea aceitação da Expiação de Jesus
Cristo por meio da é, do arrependi-mento, do batismo por imersão, dorecebimento do Espírito Santo e daperseverança até o m.
Assim, explicamos que, apesar decrermos na cura ísica, a cura maisimportante é a espiritual. E era essetipo de cura que presenciávamostodos os dias. A cura ísica poucoimportava se as pessoas não se arre-
pendessem e mudassem de vida paraseguir a Cristo.
Como o Espírito nos guiou paraque respondêssemos com sereni-dade, a tensão no recinto se dissipou,o irmão parou de buscar conten-das e conseguimos deixar nossamensagem.
Meses depois, após terminar a mis-são, li a seguinte declaração na revista A Liahona, extraída do diário missio-
nário de John Tanner: “A conversão éo maior de todos os milagres. É aindamais maravilhosa do que a cura deenermos ou o ato de levantar mor-tos. Anal, enquanto a pessoa queé curada vai acabar adoecendo denovo e por m morrendo, o milagreda conversão pode durar para sempree aetar a eternidade do converso eigualmente de sua posteridade. Gera-ções inteiras são curadas e redimidasda morte por meio do milagre daconversão”.1
Como sou grata pelo ato de oEspírito ter ajudado duas missionáriasacuadas a recordar que nosso propó-sito era salvar almas. ◼
NOTA1. John Tanner, citado em Susan W. Tanner,
“Ajudar os Recém-Conversos a FicaremFirmes”, A Liahona, fevereiro de 2009, p. 18.
D O C A M P O M I S S I O N Á R I O
O MILAGRE DA
CURA ESPIRITUALElizabeth Stitt
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AJOELHAR-SECOM HUMILDADE
O S D E S E J O S D O M E U C O R A Ç
à O , D E W A L T E R R A N E , C O R T
E S I A D O M U S E U D E H I S T Ó R I A D A I G R E J A .
“A oração humilde e fervorosa traz orientação e paz.”Élder Richard G. Scott, do Quórum dos Doze Apóstolos,“O Dom Celestial da Oração”, A Liahona, maio de 2007, p. 8.
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Vidente
Um vidente:• Está autorizado a enxergar
com os olhos espirituais
“coisas que não eram visíveisa olho natural” (ver Moisés6:35–38).
• É um revelador e um profeta
(ver Mosias 8:13–16).• Conhece o passado, o pre-
sente e o uturo.
Ver no Guia para Estudo das
Escrituras o verbete “Vidente”.
Doutrina e Convênios 135:3 Antes de morrer como mártir, o Proeta Joseph Smith
proporcionou muitas bênçãos à humanidade.
3 Joseph Smith, o aProfeta ebVidente do Senhor, com ex-ceção apenas de Jesus, fez maispela salvação dos homens nes-te mundo do que qualquer ou-tro homem que jamais viveunele. No curto espaço de vinteanos trouxe à luz o Livro deMórmon, que traduziu pelodom e poder de Deus, e foi oinstrumento de sua publicaçãoem dois continentes; enviou acplenitude do evangelho eter-no, que o livro continha, aosquatro cantos da Terra; trouxeà luz as revelações e manda-mentos que compõem este li-vro de Doutrina e Convênios e
muitos outros sábios documen-tos e instruções para o benefí-cio dos filhos dos homens; reu-niu muitos milhares de santosdos últimos dias, fundou umagrande dcidade e deixou fama enome que não podem ser des-truídos. Viveu grandiosamentee morreu grandiosamente aosolhos de Deus e de seu povo; ecomo a maior parte dos ungi-dos do Senhor na antigüidade,selou sua missão e suas obrascom o próprio esangue; o mes-
mo fez seu irmão Hyrum. Emvida não foram divididos e namorte não foram separados!
Nota do redator: Esta página não visa constituir uma explicação exaustiva do versículo selecio-nado das escrituras, apenas o ponto de partida
para seu estudo pessoal.
L I N H A S O B R E L I N H A
Fez Mais
“O trabalho no qual Joseph Smithestava empenhado não se restringiuapenas à sua vida, mas diz respeitotambém à vida utura e à vida que
já se oi. Em outras palavras, elediz respeito àqueles que viveramna Terra, aos que estão vivendo eaos que virão depois de nós. (…)É algo que se reere (…) a toda aamília humana, de eternidade emeternidade.”
Presidente Joseph F. Smith (1838–1918),Ensinamentos dos Presidentes da Igreja:
Joseph F. Smith, 1998, pp. 13–14.
Fama e Nome QueNão Podem SerDestruídos“Embora os aconte-
cimentos de 27 de junho de 1844 [oMartírio de Joseph e
Hyrum Smith] tenham sido trágicos,somos consolados ao ver que o Mar-tírio de Joseph Smith não oi o últimocapítulo da história. Ainda que aque-les que procuraram tirar-lhe a vidaachassem que a Igreja desmoronariasem ele, seu poderoso testemunho da
verdade, os ensinamentos que tra-
duziu e sua proclamação da mensa-gem do Salvador continuam hoje nocoração de (…) membros [da Igreja]em todo o mundo que o proclamamcomo proeta de Deus.”
Presidente Thomas S. Monson, “O Proeta JosephSmith: Mestre pelo Exemplo”, A Liahona, novem-bro de 2005, p. 67.
Dom e Poder de Deus
Joseph Smith traduziu o Livro deMórmon “pela misericórdia de Deus,pelo poder de Deus” (D&C 1:29) e“pelos meios que haviam antes sidopreparados” (D&C 20:8), inclusive oUrim e Tumim.
Selou Sua Missão e Suas Obrascom o Próprio Sangue
Leia a letra do hino “Hoje, aoProeta Louvemos” ( Hinos, nº 14) edepois escreva em seu diário seussentimentos sobre o Proeta JosephSmith.
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56 A L i a h o n a
AONDE
MINHASESCOLHAS MELEVARÃO?
Osorriso de Karina desapareceu. Ela começou atranspirar — e aquela semana nem estava maisquente que o normal. Olhou a sua volta em busca
de ajuda. Mas apesar das multidões presentes na visitação
pública do templo, ninguém parecia prestar atenção aela, que estava sozinha com uma repórter que disparavaperguntas.
Até aquele momento, Karina, de dezessete anos, estavagostando de servir como voluntária na visitação públicado Templo de Kiev Ucrânia. Mas então, com a repórter deum jornal esperando ansiosamente suas respostas, pareciaque perdera a língua.
Karina temia que, devido a erros do passado que elaestava tentando superar, Deus não osse ajudá-la.
As Consequências de Seguir o Mundo
Em sua inância e adolescência na Igreja, Karina sempresonhara com um casamento no templo. Contudo, comomuitos adolescentes, ansiava por ser aceita.
Queria ser bonita e cheia de amigos como sua irmãmais velha. Sonhava em destacar-se e ser admirada, mastinha medo de chamar a atenção de modo negativo e serridicularizada. Seu desejo de seguir os passos do pai naacademia de polícia só aumentava a pressão. Em 2.000
alunos, havia apenas 70 mulheres. Ela gostava da atenção,mas também a temia.
Por querer se entrosar, ez algumas más escolhas. “Oapelo do mundo era orte”, conta Karina. “As pessoas a
minha volta bebiam e umavam. Fui pressionada e aca-bei cedendo. Eu gostava de azer parte de um grupo tãodescontraído.”
Ela sabia que o que estava azendo era errado, mas nãoestava pensando nas consequências de seguir a multidãopara longe de Deus (ver Mateus 7:13–14).
Escolher Mudar Signifca Mudar Suas Escolhas
Um dia, um rapaz de quem ela gostava disse que res-peitava as crenças religiosas dela.
Envergonhada por não estar totalmente à altura dessascrenças, Karina nalmente parou para pensar e avaliar ocaminho que vinha seguindo (ver Ageu 1:5–7). Percebeuque suas decisões a estavam aastando de Deus, da com-panhia do Espírito Santo e de seu sonho de uma amíliaeterna.
A única maneira de mudar sua direção era mudar asdecisões que estava azendo no dia a dia.1 Mas ela sequestionava se já não teria ido longe demais no caminhoerrado. Seria tarde demais para mudar?
Será que Karina conseguiria alterar o rumo
de sua vida mudando suas decisões?
Adam C. OlsonRevistas da Igreja
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ESCOLHER OARREPENDIMENTO
“Se o adversário os levar prisioneiros devidoa uma conduta errada, lembro que vocêspossuem a chave que vai abrir a porta daprisão de dentro para ora. Vocês podem serpurifcados por meio do sacriício expiatóriodo Salvador Jesus Cristo.
Nos momentos diíceis vocês podemachar que não são dignos de ser salvos por-
que cometeram erros, grandes ou pequenos,e acham que estão perdidos. Isso nunca éverdade! (…) O arrependimento pode curara dor, não importa qual seja.”
Presidente Boyd K. Packer, presidente doQuórum dos Doze Apóstolos,“Conselho para os Jovens”,
A Liahona, novembro de2011, p. 16.
Karina decidiu começar a mudar orando e lendo asescrituras diariamente. Começou a escrever em seu diário,o que a ajudou a reconhecer a ajuda do Pai Celestial a
cada dia. Com os amigos, mudava de assunto quando aconversa tomava rumos indesejados.
Sua decisão mais diícil oi car sem amigos por algumtempo para aastar-se de amizades que tinham umainfuência negativa. Começou a procurar amigos compadrões mais elevados.
A Importância da EsperançaNos meses que se seguiram, o adversário a enchia de
dúvidas e temores a cada decisão que tomava. Às vezes,ela se perguntava se o esorço para seguir o Salvador valia
mesmo a pena. A pessoa que ela desejava se tornar pare-cia inatingível.
Mas ao observar o modo de vida de seus pais e deoutras pessoas com orte testemunho, aprendeu que haviaalgo mais orte que a dúvida e o medo. Aprendeu que,por causa do arrependimento, há esperança.
“Vi que era possível viver da maneira certa”, conta.“Não estamos condenados por nossos erros. O Pai
Celestial nos deu a chance de nos arrependermose de mudarmos de rumo.”
Ao aastar-se de suas escolhas anterio-
res e procurar seguir o Salvador todosos dias, aprendeu que o Pai Celestial épaciente. “Ele tem me dado uma chanceatrás da outra para mudar e para me tor-nar uma pessoa melhor”, garante. “Ele me
ajudou em momentos diíceis.”
Há Ajuda Se Decidirmos Seguir
Karina ajeitou os ombros e olhou para a repórter.Seu sorriso iluminou-se. Por já ter eito tanto por ela no
passado, ela sabia que o Pai Celestial a ajudaria naquelemomento.
Ao m da entrevista, Karina sorriu e acenou para arepórter, que também sorriu e oi embora. Karina não selembra muito do que disse, mas recordará por um bomtempo do que sentiu, por saber que o Pai Celestial estásempre ao alcance dos que decidem segui-Lo. ◼
NOTA1. Ver Thomas S. Monson, “O Caminho da Perfeição”, A Liahona, julho
de 2002, pp. 111–114.
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58 A L i a h o n a
Shaneen Cloward
N
ossas líderes das Moçasdecidiram que uma noite
ora era exatamente apreparação de que precisáva-
mos para o acampamento.Escolheram as margens
do rio San Pedro, nosul do Arizona,
EUA, para
montar as barracas de nossa préviado acampamento.
Depois de estendermos os sacosde dormir, eu e algumas amigasquisemos ir conhecer o local eentrar na água. Mas as líderes acha- vam que primeiro tínhamos que
ouvir algumas instruções sobresegurança e primeiros socorros.Então nós todas nos sentamosà sombra, perto do rio, para asexplicações.
Não oi ácil prestar atençãodevido à bela vista do rio bri-
lhando ao sol. Durante a expla-nação da irmã Diana (os nomes
oram mudados), a brisa brin-cava com as árvores. Nós
todas já tínhamos ouvidoaquelas instruções antes,
e eu simplesmente não
UmExemplo
MELHORconseguia entender por que preci-sávamos delas naquele momento. Já sabíamos de cor e salteado queera preciso azer pressão sobre umaerida para estancar o sangramento,mas lá estava ela explicando tudode novo.
Antes de nos liberar, as líderesdisseram várias vezes que nãodeveríamos entrar no rio descalças.“Nunca se sabe o que há lá, e épreciso proteger os pés.”
Quando cheguei à beira do rio,algumas meninas já estavam brin-cando na água, que estava lama-centa. A proundidade máxima emtoda a extensão do rio não chegavanem a meio metro, por isso eu não
vi perigo algum.Decidi tirar os sapatos. Eu só
levara um par e não achava razoá- vel molhá-lo e car o dia inteiro
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com sapatos encharcados. Minhasduas melhores amigas, Martha eElizabeth, chamaram-me a atençãopara o que as líderes tinham dito. Tirei os sapatos mesmo assim eexpliquei meus motivos. A Marthatambém tirou os sapatos. A Eliza-beth cou mais hesitante. Entreina água e, com um tom de voz sar-cástico, disse: “Fique com elesse quiser”.
Ela sentou-se, tirou os sapatos ecorreu para dentro da água. Apóscerca de cinco passos, ela parou,
cou pálida e disse calmamente:“Ah, não”. Quando tirou o pé daágua, vi sangue escorrer de umcorte. Ela pisara numa garraaquebrada.
Ao ver sangue, quei paralisada.Embora tivesse acabado de ouviruma aula sobre primeiros socorros,não tinha a menor ideia do queazer. Decidi correr para procurarajuda. Duas meninas ajudaram-na asair da água.
Encontrei a irmã Diana enarrei-lhe o ocorrido. Ela achouque osse brincadeira. Mas quando viu Elizabeth sentada na trilha comsangue jorrando do pé, correu na
direção dela, gritando: “Pressioneo corte!”
A aula recebida dez minutosantes começou enm a ser assimi-lada. As meninas que estavam em volta de Elizabeth e a viam sangrarelevaram-lhe o pé e zeram pressãosobre a erida.
Elizabeth oi levada ao hospital,onde o médico lhe disse que quasecortara o pé ao meio. Precisarialevar vários pontos e a recuperaçãoseria muito lenta. Quando a vi de
novo, estava de muletas.Nunca imaginei que pudesse
convencer minha melhor amigaa azer algo capaz de machucá-latanto. Eu nunca me considerarauma má infuência antes.
Agora estou tentando ser umexemplo melhor para meus ami-gos e estou mais disposta a ouviros líderes. Eles sabem o que estãodizendo. ◼
Devíamos ter ouvido
as instruções de nossas
líderes, mas achamos que
não se aplicavam a nós.
ESCUTE
“Não reinvente moral-mente a roda! Não acheque precisa aprender naprópria pele todas aslições trágicas da vida.
Dê ouvidos às palavras do Senhor.Escute seus líderes. Escute seus pais.Escute o que existe de melhor dentro de
você. Acima de tudo, escute os sussurrosdoces, suaves e inequívocos do Espírito,que lhe ensinarão todas as coisas.”
Élder Jerey R. Holland, do Quórum dosDoze Apóstolos, “We Want the Best or You”,New Era, janeiro de 2010, p. 5.
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60 A L i a h o n a
Sarah ChowInspirado numa história verídica
“Teus amigos apoiam-te”
(D&C 121:9).
Obilhete estava em papelazul com bordas decoradas,por isso Marta sabia que
vinha da Raquel, embora tivessechegado a ela pelas mãos do Jonas.Marta olhou a sua volta. A hora deleitura tinha terminado, e os colegasestavam guardando os livros.
Marta sabia como o bilhete iacomeçar: “Cara Melhor Amiga,”Sorriu para si mesma. Ela e Raqueleram amigas desde o segundo ano.“Ela ainda é minha melhor amiga,
apesar de sermos muito dieren-tes”, pensou Marta, ao desdobrar obilhete.
Cara Melhor Amiga,Você uma?— Raquel
Marta cou surpresa. “Eu e aRaquel estamos juntas o tempotodo”, pensou. “Será que ela nãosabe que não umo?”
Escreveu na parte de baixo daolha:
Não. Acho nojento. Por que quersaber?— Marta
Uma Amiga deVERDADE
Marta devolveu o bilhete para o Jonas. Pouco depois veio a resposta.Marta leu:
Peguei um maço de cigarros nacasa de minha tia. Quer expe-rimentar comigo depois dasaulas?— Raquel
Marta cou olhando xamente obilhete. Em seguida, escreveu:
Raquel! Por que quer umar? Fazmal! Sei que você gosta de expe-rimentar coisas novas, mas nãoquero que se prejudique.— Marta
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62 A L i a h o n a
NossaPágina
Nef H., 11 anos, Caliórnia, EUA
Thayná C., 12 anos, Brasil
Eu Gosto de Ver o Templo, Nathan P., 7 anos, Itália
Brian C., 7 anos, Costa Rica
Minha Família Eterna, de Camila T.,7 anos, Guatemala
Esteban A., 11 anos, Colômbia
Vimean M., 7 anos, Camboja
Rosteek Z., 4 anos, Ucrânia
UM LUGAR
MUITO ESPECIAL
T
enho nove anos, então quandoui ao templo pela primeira vez,
fquei esperando do lado de ora com meupai. Andamos ao redor do templo para ver como
oi construído. Visitamos a bela sala de espera esentimos paz e tranquilidade. Conversamos baixi-nho sobre a vida de Jesus Cristo e Seus apóstolosdo passado e de hoje. Ao fcar ali com meu pai,senti que o templo é um lugar muito especial.
Raphael R., 9 anos, Suíça
SEREMOS UMA FAMÍLIA ETERNA
Sou grata por meu pai possuir o sacerdócio, por ter mebatizado e por termos sido selados no templo. Sou eliz
porque seremos uma amília eterna. Sei que o Pai Celestialvive e que as palavras dos proetas são verdadeiras.
Ariana C., 9 anos, Peru
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Quando eu era menino, naSuécia, meu pai serviucomo conselheiro de vários
presidentes de missão. Por causadesse chamado, ele precisava via- jar muito nos ns de semana. Eleoi um exemplo para mim e meusirmãos sobre a importância deservir ao Senhor, mesmo que issoenvolva sacriícios.
Também aprendi o valor dotrabalho ísico no início de minha vida. Nas érias de verão, eu iade bicicleta até uma azenda demorangos a vários quilômetrosde distância. Todos os dias, eucolhia morangos por várias horas
para ganhar dinheiro.Nossa amília tinha uma casa de
veraneio numa azenda. Ela não tinhaeletricidade nem água encanada,por isso precisávamos cortar lenhae buscar água num poço. O donoda azenda me conava a missão delevar as vacas até o celeiro algumasmanhãs para ordenhá-las e depoislevá-las de volta. Colhíamos e empi-lhávamos eno e usávamos cavalospara transportar tudo para o celeiro.
Minhas experiências com o tra-balho e o exemplo de dedicação demeu pai à obra do Senhor me aju-daram em minha primeira missão.Quando eu tinha apenas dezesseis
As Bênçãos doTrabalho Árduo
anos, ui chamado para ajudar aconstruir capelas da Igreja na Sué-cia, Finlândia, Alemanha e Holanda.Recebi inúmeras impressões espiri-tuais durante meu serviço. Aprendique o trabalho ísico honesto é umamaneira de azer o que é certo e,portanto, de estar em harmoniacom Deus.
É uma honra receber uma desig-nação e relatar que a cumprimos damelhor maneira possível. Quandoaceitamos designações e usamosnosso tempo e nossos talentos paraedicar o reino do Senhor, vamossentir e ver as bênçãos que o PaiCelestial reservou para nós. ◼
Élder Per G. MalmDos Setenta
“Façamos alegremente todas as coisas que estiverem a
nosso alcance” (D&C 123:17).
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64 A L i a h o n a
A lgumas moedas tiniam nobolso de Ramón quandoele terminou de vender
os ovos de suas galinhas na eirado vilarejo. Ele pensou na jarra
que tinha em casa onde cavam asmoedas do dízimo. No domingoele ia entregar as moedas ao bispo.Ramón sentiu um calorzinho nopeito. Estava eliz por pagar odízimo.
As bancas da eira estavam cheiasde artigos para venda. Ramón viuuma camisa colorida com o escudode seu time de utebol. Logo se ima-ginou usando a camisa, correndo
pelo campo e marcando o gol da vitória. Ramón olhou a etiquetado preço. Poderia comprá-la segastasse todo o dinheiro dosovos e as moedinhas do dízimo.
Notou que o sentimentocálido que sentira antes tinhaido embora. Ele queria muitoa camisa, mas sabia que o PaiCelestial não gostaria que elegastasse as moedas do dízimo.Ramón iniciou o trajeto paracasa. Decidiu pagar o dízimoprimeiro. Depois, ele ganhariamais dinheiro vendendo ovos atépoder comprar a camisa, sem dei- xar de pagar o dízimo, conorme oSenhor queria. ◼
Escolho o Certo Vivendo osPrincípios do Evangelho
T R A Z E R A P R I M Á R I A P A R A C A S A
Você pode usar esta lição e atividade para
aprender mais sobre o tema da Primária
deste mês.
SÓ VOCÊ
Quando pagamos o dízimo, preenchemos uma papeleta de dízimo. Colocamos o
dinheiro e a papeleta num envelope e entregamos a um membro do bispado ou
da presidência do ramo. Você pode aprender a preencher sua própria papeleta de dízimo
olhando a imagem abaixo.
Além de preencher a parte correspondente ao
dízimo, o que mais você pode preencher na
papeleta de dízimo? Pergunte a seu pai ou a sua
mãe sobre outras maneiras de azer doações à
Igreja.
Data
Seu Nome
O nome de suaala ou seu ramo
Quanto dinheirovocê está dandocomo dízimo
Dízimo e Outras OfertasData Ala ou Ramo
Nome (sobrenome, primeiro nome, nome do meio).Use a mesma grafia em todos os formulários.
Número da ficha de membro Assinatura do Bispo/Pres. Ramo
Dízimo
Oferta de jejum
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ATIVIDADE CTR:
AS BÊNÇÃOSDO DÍZIMO
Malaquias oi um proeta
do Velho Testamento que
ensinou que, quando pagamos o
dízimo, as janelas dos céus se abrirão
e bênçãos serão derramadas sobre
nós (ver Malaquias 3:10). Com a
amília, alem sobre as bênçãos que
vocês receberam ao seguir a lei do
dízimo. Coloquem um grão de eijão,
um botão ou uma pedrinha nas
janelas para representar as bênçãos
recebidas.
Mais é Um testemunho mais orte
Confança no Senhor Felicidade no evangelho Alimento sufciente
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66 A L i a h o n a
Chad E. PharesRevistas da Igreja
C
arly W., de Rexburg, Idaho,EUA, está sempre ajudando.
Em casa, ajuda a cuidar dosgatos, dos cães e das galinhas daamília. Como é uma das melhoresalunas de sua turma na escola, Carly
ajuda as outras crianças com mate-mática e leitura. Ao cantar na Primá-ria, Carly ajuda as outras crianças asentirem o Espírito.
Como Carly já ez tanto para aju-
dar os outros, alguns amigos decidi-ram ajudá-la também.
Carly nasceu com uma doençachamada espinha bída. Por causa
UmPARQUINHOpara CARLYdessa enermidade, Carly temdiculdade para usar todos osmúsculos. Tem diculdade paraazer coisas como andar em solosirregulares e subir escadas. Na
escola, ela não podia ir ao par-quinho porque os brinquedos delá não estavam adaptados. Haviaoutras crianças que também nãopodiam usar os brinquedos doparquinho.
“Às vezes me sentia mal e rus-trada na hora do recreio, pois nãoconseguia brincar no parquinho”,conta Carly.
Uma amiga de Carly, Halli Jo,e a mãe dela decidiram arrecadar
Adora música. Faz parte de um grupode canto e está aprendendo a tocar
piano.
Uma das coisas que Carly mais gostade azer no parquinho é participar degincanas com os amigos.
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MAIS SOBRE CARLY
Gosta de cantar “Néf Era Valente”
(Músicas para Crianças, p. 64).
Gosta de comer rango e sanduíche.Canta em todos os lugares por onde
passa.
Faz amizades com acilidade.
dinheiro para construir um parqueque Carly e todos os outros alunosda escola pudessem usar.
Halli Jo, sua mãe e várias outraspessoas trabalharam para juntar
dinheiro para o novo parquinho.Foi bastante trabalhoso, mas elesconseguiram angariar dinheirosuciente para construir um novoparque inantil adaptado a todosos alunos.
“Trabalhamos muito”, contaHalli Jo. “Mas nunca queitriste ao azer tudoisso — só passeia amar aindamais a Carly.”
Carly está eliz por poder brincarno parquinho com os amigos. Eladiz: “Gosto de subir as rampas edescer pelo escorregador. Eu e meusamigos nos divertimos juntos”. ◼
Algo que ajuda Carly a desenvolver equilíbrio é andar a cavalo.
O piso de borra-cha do parqui-nho ajuda Carly a caminhar commais acilidade.
Carly e Halli Jo (à direita) gostam de brincar deboneca, de passear e de colorir fguras juntas.
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A LIÇÃOda Equipe Infanto-Juvenil
“Uma amília tenho, sim! Eles são
tão bons pra mim Quero viver com
eles para a eternidade, assim!”
( Músicas para Crianças, p. 98).
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J u n h o d e 2 0 1 2 69
Lindsay StevensInspirado numa história verídica
“
P
or que preciso estar aqui?”resmungou Lindsay.
“Precisa apoiar seuirmão”, respondeu a mãe.
“Mas é um tédio”, retrucou Lind-say. “Na maioria das vezes, nemsequer consigo vê-lo.”
O irmão mais novo de Lindsay,Michael, tinha entrado para umaequipe de beisebol inanto-juvenil, ea mãe a levava para todos os treinose jogos. Lindsay cava entediada otempo todo. Enquanto Michael se
esorçava para arremessar a bola debeisebol, Lindsay ouvia música, lialivros e azia desenhos para a irmã-zinha caçula.
Lindsay suspirou ao ver o irmãono campo com os companheirosde equipe. Viu-o correr para pegara bola, perdê-la e depois a lançarpara a pessoa errada.
“Não desista, Michael!” gritou amãe. “Está indo muito bem!”
“Mas, mãe”, disse Lindsay, “elenão está indo bem.”
“É por isso que estamos aqui,Lindsay”, explicou a mãe. “Para
torcer pelo Michael, principalmentequando está indo mal. Se não esti- véssemos aqui e o Michael sentisseestar racassando, talvez desistisse.Quero que sempre continue ten-tando. Assim como quero que vocêsempre persevere em seus trabalhosde arte.”
“Ninguém precisa torcer pormim na aula de artes”, disse Lind-say. “Michael não vem comigo para
gritar ‘Muito bem!’ quando misturoas cores direitinho.”
“Não, mas ele sempre elogia seustrabalhos quando você os mostrapara nós”, disse a mãe.
Lindsay cou pensativa. Lembrouque a mãe a levava para as aulas dearte e às vezes Michael precisava ir junto no carro, mesmo quando elequeria brincar com os amigos. Elacou olhando Michael no campo.
O batedor da outra equipe acabarade atingir a bola. Estava indo diretopara ele!
“Vamos lá, Michael!” torceu Lind-say. “Você vai conseguir!”
Michael correu em direção dabola e estendeu a luva. Ele pegoua bola!
Lindsay e a mãe se levantaram eaplaudiram. “Muito bem, Michael! Você é meu irmão preerido!” gritouLindsay.
“Sou seu único irmão!” gritouMichael com um sorriso enorme norosto.
Lindsay sentou-se de novo, sor-
rindo de orelha a orelha.“Talvez eu deva car atenta e
torcer pelo Michael”, pensou. “Vê-lopegar a bola oi a coisa mais interes-sante que aconteceu durante todo odia. E ele parecia se importar muitocom minha atenção. Tenho muitoorgulho dele.”
“Mãe, acho que você tem razão”,disse Lindsay. “Devemos apoiar oMichael.”
A mãe sorriu. “Que bom que você mudou de ideia.”
“Vamos torcer um pouco mais!”disse Lindsay.
“Vá em rente, Michael!” excla-maram Lindsay e a mãe. “Você vaiconseguir!” ◼
“Fortaleçam o relacionamento com seus irmãos e irmãs.Eles podem tornar-se seus melhores amigos. Apoiem-nos
nas coisas pelas quais se interessam e ajudem-nos se estiveremenrentando problemas.”
Para o Vigor da Juventude, 2011, p. 11.
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1. Daniela nasceu com umburaco nos lábios e nocéu da boca. Ela já passara
por quatro operações paratentar corrigir esse pro-blema. Hoje Daniela e seuspais tinham uma consultamédica para alar de outracirurgia.
P A R A A S C R I A N C I N H A S
Jane McBride ChoateInspirado numa história verídica
3. Na véspera da cirurgia, o pai e o tio de Daniela deram-
lhe uma bênção do sacerdócio. O tio Henrique ungiuDaniela com óleo consagrado. Em seguida, o paiproeriu a bênção.
2. Daniela estava preocupada com o que
aconteceria depois da operação.
A Bênção de Daniela
Vou poder continuara tomar leite com chocolate?
Quando sua bocasarar, vai poder tomar todo
o chocolate que quiser.
Durante a operação, vamospegar parte do osso de seu quadr
para usar na boca.
Abençoo-te para que teu corpo se ortaleça e fques curadarapidamente após a operação. Lembra que teus pais e teu
Pai Celestial te amam muito.
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6. Depois da operação, Daniela cou bem. Ficoueliz porque o pai pôde dar-lhe uma bênção
especial para ajudá-la a se sentir melhor.
5. A enermeira veio encaminhar Daniela àsala de cirurgia. Daniela deu um abraçona mãe.
4. Na manhã seguinte, a mãe e o pai deDaniela a levaram ao hospital.
Amo você, Daniela.
Não se preocupe, mãe.
Não estou com medo. O papai medeu uma bênção.
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P A R A A S C R I A N C I N H A S
PRONTOSPARA AS BÊNÇÃOS
Hilary M. Hendricks
Durante uma bênção do sacerdó-cio, demonstramos nossa é sendo
reverentes, assim como somos reve-
rentes durante as orações. Circule asimagens que mostrem coisas boas aazer durante uma bênção.
HORA DA BÊNÇÃOHilary M. Hendricks
E xistem muitos tipos de bênçãos dosacerdócio. Você deve ter recebido
um nome e uma bênção quando erabebê. Pode pedir uma bênção quando
está doente, machucado, triste ou commedo. Muitas crianças recebem umabênção do sacerdócio antes do iníciode cada ano letivo.
Olhe estes desenhos. Por que vocêacha que estas crianças receberambênçãos do sacerdócio?
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Escolho o certo vivendo princípios do evangelho.
“Eu irei e cumprirei as ordens do Senhor, porque sei que o Senhor nunca
dá ordens aos lhos dos homens sem antes preparar um caminho pelo qual suas ordens
possam ser cumpridas” (1 Né 3:7).
P Á G I N A P A R A C O L O R I R
Gastos
Economias
Dízimo
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são particularmente gentis comele e lhe demonstram amor eapreço.
Ele acredita que o site aju-dará a promover esse tipo de
atitude. “O site pode ajudar oslíderes e proessores da Igrejaa entender as deciências ea adaptar e administrar situa-ções”, diz.
Mas o site também é impor-tante para as pessoas comnecessidades especiais esua amília, diz ele — nãotanto como orma de inor-mações, mas como onte de
incentivo.“O site é importante para
Quando o site LDS.org/disability oi lançado pelaprimeira vez em 2007,
em inglês, reuniu inormaçõesque anteriormente estiveram
dispersas em manuais, guias eoutros sites, tornando, assim, aajuda e as ideias mais acessíveisem um só local.
Agora, em 2012, esses recur-sos (que incluem inormaçõessobre dez dierentes categoriasde deciências e vários outrostópicos de ajuda) estão dispo-níveis em nove outros idiomas:alemão, chinês, coreano,
espanhol, rancês, italiano, japonês, português e russo.
Esse lançamento mais recenteajudará amílias como os Varins,de Paris, na França. Raymond eIsabelle Varin tinham um lho,
Jérôme, quando o segundolho, Jérémy, nasceu com sín-drome de Down. Apesar dodiagnóstico de Jérémy ter sidoum choque para seus pais —que sabiam bem pouco sobrea síndrome de Down na época— a maioria das experiênciasda amília Varin relacionadas ànecessidade especial de Jérémytem sido positiva. O irmão Varindisse que muitas pessoas gos-tam bastante de Jérémy, ressal-tando que os membros da Igreja
Notícias da Igreja
Site da Igreja sobre DefciênciasLançado em Mais Nove IdiomasMelissa MerrillNotícias e Acontecimentos da Igreja
Acesse news.LDS.org para mais notícias e acontecimentos da Igreja.
amílias que têm um membrocom necessidade especial pelosuporte que oerece”, disse ele.“Você adquire a perspectiva daexperiência e do testemunho deoutros, o que pode gerar uma
visão mais positiva do uturo.Por todas as razões acima, éimportante que as inormaçõesestejam disponíveis em dieren-tes idiomas.”
O Élder Keith R. Edwards,dos Setenta, que é conselheirodos Serviços da Igreja paraDeciências, concorda.
“Os membros com necessi-dades especiais, sua amília eseus cuidadores reconhecerãoque todos estamos trabalhando
juntos com um só propósito— ‘levar a eeito a imortali-dade e vida eterna de homem’
— e esse propósito requerque sejamos ‘unos de coração
O site da Igreja
sobre Recursos
para Defciên-
cias estará
disponível
em 2012 em
dez idiomas:
alemão, chinês,
coreano (mos-
trado aqui),
espanhol,
rancês, inglês,
italiano, japo-
nês, português
e russo.
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e vontade’”, disse o ÉlderEdwards (ver Moisés 1:39; 7:18).“As pessoas irão saber e enten-der onde podem buscar ajudae reconhecerão que, quando aIgreja do Senhor trabalha comodeve, ninguém tem que lutarsua batalha sozinho.”
Fátima Alves, de Portugal,que tem espinha bída, desco-briu que o site a ajudou a ter a
consciência exata de que nãoestá sozinha.
“Para mim, é importante quea Igreja tenha um site para aju-dar pessoas com necessidadesespeciais, para que possamosnos sentir unidos como mem-bros da Igreja. É útil saber quea Igreja está preocupada com aspessoas em situações especiaise sente o desejo de ajudá-las e
apoiá-las”, diz ela.O lançamento do site é uma
das várias iniciativas que a Igrejatoma para chegar a todos osseus membros, disse o ÉlderEdwards.
“Parte de nosso ‘encargo’dado pelo Senhor é o delevar o evangelho a todos,de maneira que todas as pes-soas possam entender e tiraro máximo proveito dele”, oÉlder Edwards disse. “Estamos
ansiosos por não negligenciarnenhum dos lhos do Senhor econceder oportunidades signi-cativas no evangelho a eles.
O site não somente prestaassistência à pessoa, mas tam-bém orienta os líderes a sabercomo auxiliar ou onde buscarajuda para servir aos membrosque têm necessidades espe-ciais”, continuou.
Certamente o site não tema intenção de substituir a
interação pessoal entre os mem-bros da Igreja.
“Durante anos, passamos por vários graus de sucesso ao lidarcom necessidades especiais naIgreja”, disse o Élder Edwards.“O sucesso tem vindo em largaescala, quando as pessoas sedeterminam a azer a dierença.
A chave para ajudar a todos —tenham ou não necessidades
especiais — é amá-los e buscara orientação do Espírito paraalcançá-los e ajudá-los.
“Todos omos encarrega-dos de amar a nosso próximocomo a nós mesmos (verMateus 19:19). A Igreja estásimplesmente oerecendooutra possibilidade de auxíliopara ajudar-nos a entender eser bem-sucedidos em nosso
empenho de participar na obrado Senhor.” ◼
Em todos os idiomas em que o site oi lançado, alguns
recursos estão incluídos:
Lista de Defciências: Essa parte do site oerece
inormações específcas sobre defciências em dez catego-
rias e também ideias sobre como ajudar aquele que tenha
alguma delas.
Famílias: Essa parte inclui inormações adaptadas aos
membros da amília de crianças com necessidades especiais
e oerece sugestões para ortalecer a amília.
Perguntas e Respostas: Aqui, podem-se encontrar
respostas para as perguntas mais requentes em quatro
categorias: como azer, doutrinas e normas, recursos, e
estatísticas.
Inormações Gerais: Esta seção ornece uma visão
geral do site e ressalta que, embora às vezes as pessoas
tenham reações negativas diante das necessidades espe-
ciais, quando aprendem sobre a situação de alguém, sua
compreensão e aceitação podem aumentar.
Líderes e Proessores: Esta seção do site lembra
aos líderes e proessores o que devem ter em mente,
quando trabalham com membros que têm necessidades
especiais.
Escrituras e Citações: Esta coleção de escrituras e decla-
rações proéticas serve como onte de incentivo, consolo e
esperança para pessoas em situações diíceis.
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O Site Prophets.LDS.org LançaBiografas dosApóstolos Vivos
Novas biografas dos membros
do Quórum dos Doze Apóstolos
começaram a ser publicadas em
evereiro, no site prophets.LDS.org,na seção intitulada “Conheça os
proetas e apóstolos de hoje”. As
biografas dos membros da Primeira
Presidência já estavam disponíveis
no site desde outubro de 2011.
As biografas serão traduzidas em
vários idiomas no decorrer do ano,
de acordo com as possibilidades. A
maioria das inormações oi ante-
riormente publicada na Liahona emvários idiomas.
“Saber sobre sua inância, os
anos em que estava na escola, a vida
amiliar e a carreira antes do cha-
mado ao apostolado, vai ajudar-nos
a ver a mão do Senhor em sua vida
e será outra testemunha de como
Ele chama e magnifca homens e
mulheres comuns para servir no
reino”, disse o Élder Paul B. Pieper,dos Setenta. As biografas incluirão
inormações e histórias da vida de
cada líder, mas, acima de tudo, mos-
trarão como o Senhor os preparou
para servir. ◼
O Caderno da Conerência Dáaos Leitores a Visão dos Destaquesda Conerência
Uma seção nova e regular dasrevistas A Liahona e Ensign —o Caderno da Conerência —
ajudará os leitores a estudar e aplicaros ensinamentos dos discursos deconerência mais recentes proeridos
pelos proetas e apóstolos atuais.Com início em janeiro de 2012,
a seção aparecerá em oito ediçõesdurante o ano — com um cadernopara cada mês, exceto para as edi-ções de maio, junho, novembro edezembro. Em maio e novembroserão publicados os discursos daconerência.
Além de incluir resumos sucintos,ilustrações coloridas, dicas de estudo
e escrituras relacionadas, o Cadernoda Conerência terá atividades sim-ples. Também incluirá histórias demembros ou perguntas sobre o evan-gelho respondidas pelo discursos daconerência.
Enquanto alguns recursos doCaderno da Conerência são planeja-dos para lembrar aos leitores os dis-cursos das últimas conerências gerais,outros ajudarão a prepará-los para aspróximas sessões da conerência.
Cada Caderno da Conerência teráde uma a quatro páginas e substituiráa seção regular Coisas Pequenas eSimples, das revistas A Liahona e Ensign. ◼
A nova seção Caderno da Conerência, das revistas A Liahona e Ensign , ajuda
os leitores a se lembrarem dos destaques da conerência nos meses seguintes
à conerência geral.
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PARA OS NOSSOS DIAS
O Élder Nelson Encontra-se comos Santos da América CentralJose PeñaCorrespondente de A Liahona
Em janeiro, cumprindo uma designação da Primeira
Presidência, o Élder Russell M. Nelson, do Quórum
dos Doze Apóstolos, viajou para a América Central,
a fm de treinar os líderes do sacerdócio e ensinar os
membros locais.
El Salvador
No sábado, 14 de janeiro, o Élder Nelson reuniu-se
com os líderes do sacerdócio de El Salvador e arredores na
capela do terreno do Templo de San Salvador El Salvador.
Estava acompanhado pelo Élder L. Whitney Clayton, da
Presidência dos Setenta; Élder Enrique R. Falabella, dos
Setenta, presidente da Área América Central; Élder Carlos
Rivas, Setenta de Área; Walter Ray Petersen, presidente
do templo; e David L. Glazier, presidente da Missão
El Salvador San Salvador.
O Élder Nelson alou aos líderes sobre o ministério e
a importância de ser pastores em Israel. Ele salientou o
estudo das escrituras e o uso do Espírito Santo como guia
constante. Ele também alou sobre a bênção da nova
edição SUD da Bíblia em espanhol.
No dia seguinte, o Élder Nelson, acompanhado de sua
esposa, Wendy, e do Élder Rivas, presidiu a conerência
da Estaca San Salvador El Salvador La Libertad.
Em seu discurso, o Élder Nelson invocou uma bênção
apostólica sobre os membros e líderes de El Salvador quevivem o evangelho e são féis aos seus convênios.
Nicarágua
Depois, no dia 18 de janeiro de 2012, o Élder Nelson
reuniu-se com membros na Nicarágua, acompanhado
pelo Élder Enrique R. Falabella e pelo Élder James B.
Martino, ambos dos Setenta.
Ele pediu aos membros que cresçam em santidade
e continuem trabalhando nos registros de história da
amília. “Prometo que, quando estiverem prontos, o
Senhor ará Sua parte, para que vocês tenham um
templo”, disse ele.
Devemos cultivar em nós os atributos do Salvador,disse o Élder Nelson, começando pelo amor.
“Podemos aprender a amar ao servir”, disse ele. “Outro
atributo é prestar atenção nas ordenanças: do batismo e
do sacramento. Elas estão relacionadas à Crucifcação do
Salvador.”
Outros hábitos que, segundo o Élder Nelson, os mem-
bros devem cultivar, são os de orar como o Salvador orou e
adquirir conhecimento por meio do estudo das escrituras.
“Leiam as escrituras para seus flhos, desenvolvam amor
pelas [escrituras], e asseguro-lhes que sentirão alegria aoaplicar [o que aprenderem] em sua vida”, disse ele.
Depois, ele acrescentou: “Cultivem a perseverança;
perseverem até o fm. Jesus Cristo soreu mais do que
qualquer outra pessoa e não desistiu. Ele confou em
Seu Pai até o fm. Lembrem-se disso, quando tiverem de
enrentar os desafos da vida”.
Para terminar, o Élder Nelson expressou sua gratidão
pela é, devoção e pelos dízimos e pelas oertas dos
membros na Nicarágua e, depois, testifcou sobre a
Expiação.
“A Ressurreição de nosso Senhor garante-nos e abre
as portas para a vida eterna por meio da é e do arrepen-
dimento, se perseverarmos até o fm”, disse ele.
Para saber mais sobre os líderes da Igreja, seus
ensinamentos e seu ministério, acesse news.LDS.org
e prophets.LDS.org. ◼
Ao visitar os
membros em El
Salvador e na
Nicarágua, o
Élder Rus-
sell M. Nelson
elogiou aqueles
que vivem o
evangelho e
são féis a seusconvênios.
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78 A L i a h o n a
NA WEB
Site Apereiçoado Ajuda os
Rapazes a Cumprirem SeuDever para com Deus
O site Dever para com Deus (DutytoGod
.LDS.org) oi atualizado e agora é uma
erramenta interativa online que ajudará
os rapazes, de modo mais efciente, a criar,
acompanhar e gravar seu progresso no
programa Dever para com Deus.
Diáconos, mestres e sacerdotes podem
agora ver todo o programa Cumprir Meu
Dever para com Deus: O livreto online para
os Portadores do Sacerdócio Aarônico que
está disponível em 50 idiomas, e ao acessar
o site usando a Conta SUD, eles podem criar
lançamentos em um diário para relatar seu
progresso durante o programa. O livreto
online completo inclui também todas as
atividades de aprendizagem e links para
escrituras e outros recursos.
O Site dos Jovens Vai Aumentar
a Oerta de Músicas GratuitasA seção de música do site youth.LDS.org
está aumentando a oerta de músicas
gratuitas para download, com canções de
artistas contemporâneos da antiga seção
Músicas Especialmente para os Jovens (EFY).
As inclusões começaram em evereiro, e
30 canções serão acrescentadas, uma por
semana.
O site está disponível em inglês,
português e espanhol, e planos estão emandamento para ornecer mais canções em
português e espanhol. Atualmente, uma
canção do site — “Strong and Courageous”
[Forte e Corajoso], de Jenny Phillips — está
disponível em português e espanhol. ◼
A IGREJA NO MUNDO
O Programa Mãos Que AjudamRevitaliza Escola Estadual, emMacapá, no Brasil
Aproximadamente 50 voluntários do
programa Mãos Que Ajudam — mem-
bros da Igreja, seus amigos e missionários
santos dos últimos dias — se mobilizaram
no sábado, 21 de janeiro de 2012, para
ajudar a limpar, capinar e revitalizar a
Escola Estadual Maria Ivone de Menezes,
em Macapá, no Brasil.
A atividade, coordenada pela equipe
da escola e organizada pelo diretor de
assuntos públicos do Distrito Macapá
Brasil Amapá, Kléber Sainz, chamou
a atenção e oi noticiada por vários
segmentos da mídia local. A diretora da
escola, Adélia Danin, auxiliou no projeto.
“Ficamos muito elizes com a generosa
contribuição oerecida pela [Igreja]”, ela
disse. “Sempre nos lembraremos do que
fzeram por nós.”
Nova Combinação TríplicePublicada em Russo
A nova edição da combinação tríplice
das escrituras, que contém o Livro de
Mórmon, Doutrina e Convênios, e
a Pérola de Grande Valor em um só
volume, está disponível em russo.
O novo volume está disponível nos
centros de distribuição da Igreja, no site
store.LDS.org, online, em scriptures
.LDS.org, e na Biblioteca do Evangelho
para dispositivos móveis. Essa edição
aumentou o número de idiomas em
que a combinação tríplice oi publicada
para 44.
Para ler mais sobre essa e outras histó-
rias, visite o site news.LDS.org. ◼
Cinquenta voluntários do programa Mãos Que Ajudam trabalharam no sábado,
21 de janeiro de 2012, para limpar, capinar e revitalizar a Escola Estadual Maria
Ivone de Menezes, em Macapá, no Brasil.
F O T O G R A F I A : M I C H
E L L E S Á A S S U N T O S P Ú B L I C O S D O D I S T R I T O M A C A P Á B R A S I L A M A P Á
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IDEIAS PARA A NOITE FAMILIAR
Esta edição contém atividades e artigos que podem ser usados na noite
amiliar. Seguem-se alguns exemplos.
No Idioma em Que
Nossa Mãe Nos FalavaGostei muito do artigo “Para
Todas as Línguas e Povos”, de Lia
McClanahan, na edição de outubro
de 2011, de A Liahona. Ele me lem-
brou de que é uma bênção especial
poder estudar as palavras de Deus
no mesmo idioma em que nossa
mãe nos alava. O artigo também
me deu a oportunidade de compar-
tilhar o evangelho e meu amor ao
Livro de Mórmon com um grandeamigo da Eslovênia. Obrigado!
Alan Embree, Itália
Força em Meio a DesafosAo enrentar meus desafos,
encontrei orça nos testemunhos,
experiências e mensagens que
encontro em A Liahona. Todo mês,
quando recebemos a revista, meu
marido e eu lemos a Mensagem
da Primeira Presidência na noiteamiliar. Compartilhamos opiniões
e o que aprendemos. Sei que o Pai
Celestial me ama. Ele responde
a minhas orações. Sei que Ele me
ouve.
Martita de Hernandez, El Salvador
Envie seus comentários e suas
sugestões para liahona@LDSchurch
.org. Seus comentários podem ser
alterados por motivo de espaço ou
de clareza. ◼
COMENTÁRIOS
“O Jejum Nos Fortalece Tanto Espiri-
tual Como Materialmente”, página 10:
Leia o artigo, compartilhando os pontos
ilustrados na segunda página. Saliente que
o jejum é mais do que fcar sem alimento —
devemos orar, prestar testemunho e azer
as oertas de jejum. Você pode pergun-
tar aos membros da amília como oram
abençoados pelo jejum. Considere também
compartilhar o relato do Velho Testamento,
encontrado em Ester 4.
“Agir sob Inspiração”, página 20:
Leia ou resuma o painel “Os Oito Propósi-
tos da Revelação”. Depois, leia as histórias
no artigo, uma de cada vez, e converse
com a amília sobre o propósito da reve-
lação encontrado na história. Incentive os
amiliares a prestarem atenção, durante
a semana, em quando
e como sentem o
Espírito. Na semana
seguinte, vocês podem conversar sobre o
que aprenderam.
“Aonde Minhas Escolhas Me
Levarão?” página 56: Leia ou resuma a
história; depois, leia a citação do Presidente
Boyd K. Packer. Lembre aos membros da
amília que, se cometerem erros, podem
escolher mudar.
“A Lição da Equipe Inanto-Juvenil”,
página 68: Vocês podem começar cantando
“As Famílias Poderão Ser Eternas” (Músicas
para Crianças, p. 191). Leiam a história em
amília. Por que é importante mostrar apoio
ao membros de nossa amília? Como sua
amília poderá apoiar-se mais? ◼
Amor e Luz na Noite FamiliarQuando eu era recém-conversa e morava na Colômbia, uma amília muito especial da
ala convidou-me para a noite amiliar. Era a primeira vez que eu comparecia a uma noite
amiliar, e o espírito de amor e é que encontrei naquele lar me surpreendeu.
Assim que todos se reuniram, tivemos uma oração e, depois, compartilhamos o que
havíamos eito durante a semana anterior. Após conversarmos, tivemos uma atividade.
Com as luzes apagadas, escrevemos certas rases em corações de papel colorido.
Quando terminamos, acendemos as luzes e mostramos o que tínhamos escrito. Alguns
não tinham eito muito bem, outros estavam horríveis e ainda outros, como eu, escreve-
ram com muita difculdade; acho que minha grafa era a pior de todas. É claro que a lição
oi muito clara: quando não temos a luz do evangelho em nossa vida, tudo parece escuro,
fca distorcido e diícil.Essa lição, marcou-me proundamente. Desde esse dia, tento assegurar que minha vida
siga o curso que deve, repleta da luz do evangelho, especialmente para que eu possa ser
um exemplo para meus flhos. ◼
Dina del Pilar Maestre, Caliórnia, EUA
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80 A L i a h o n a
E
u estava na missão havia apenas algu-mas semanas quando ui acordada nomeio da noite por um estrondo. Tudo
começou ao longe e oi cando mais alto àmedida que se aproximava. Em pouco tempoa casa inteira tremia. Rapidamente tudo paroude tremer, e o estrondo passou. Felizmenteminha companheira já tinha me avisado queos terremotos eram comuns naquela região.Como tudo parecia bem, voltei à cama e logoadormeci de novo.
Várias semanas após meu despertar sobres-saltado no meio da noite, ouvi as pessoascomentarem sobre um terremoto no início
daquela manhã. Fiquei pensativa, achando quetalvez houvesse algo de errado com eles, jáque eu não ouvira nem sentira nada. Conusa,nalmente perguntei quando ocorrera o “terre-moto”. Ao perceber que tinha sido bem na horaem que azia exercícios ou tomava banho, nãoconseguia acreditar que de ato acontecera. Oprimeiro terremoto tinha me acordado, entãose tivesse ocorrido outro enquanto eu estivesseacordada, certamente teria notado.
Mas aquele oi apenas o primeiro de mui-tos supostos terremotos. Eu nunca os sentia,então achava que talvez as pessoas estivessemconusas quanto ao que era um terremoto.
Após oito meses do que eu achava seremterremotos imaginários, a proessora de minhaclasse da Escola Dominical parou no meioda rase e perguntou: “Sentiram isso? Foi umterremoto”. Todos concordaram com a cabeça— exceto eu. Eu não compreendia. Não
houve ruído nem estrondo. Minha cadeira nãotremeu. As paredes não chacoalharam. Comopoderia ter havido um terremoto?
Então tentei lembrar o que eu sentiraquando a proessora mencionou o terremoto.Era uma ligeira tontura — quase como se eutivesse acabado de girar. Será que aquele sen-timento tão sutil poderia ser um terremoto?
Por causa de minha proessora, comeceia me conscientizar de que aqueles supostos
terremotos eram reais. Percebi queeu não os sentira ao azer exercí-cios, tomar banho ou dormir portratar-se apenas de um tremor
leve. Mas gradualmente passei areconhecer que tonturas ou ligei-ras oscilações eram sinais de umterremoto.
Algum tempo depois, recebicomo companheira uma missio-nária recém-chegada. Certo dia,quando estávamos ensinando, umamulher disse: “Ah, um terremoto”.Concordei. Minha companheiraolhou para nós como se ôssemos
loucas. Mas apontei para a leveoscilação do lustre e garanti-lhe
que, com o tempo, ela também viria a sentiro sutil deslocamento da terra.
Sou muito grata pelo que os terremotos meensinaram sobre como reconhecer o Espírito.Há momentos em que o Espírito é inegável,uma voz de trovão que nos penetra na alma.No entanto, com requência ainda maior oEspírito é um sussurro silencioso, um pensa-mento novo, uma impressão, uma sensaçãosutil de algo a azer ou dizer (ver Helamã 5:30).Se notarmos somente as ortes oscilações daalma, deixaremos passar muitas das docesimpressões do Espírito. Pode ser que às vezesprecisemos que os outros apontem os senti-mentos do Espírito a m de nos concentrar-mos e apurarmos nossa percepção. Quando oazemos, descobrimos um mundo inteiramentenovo, sensível e surpreendente. ◼
VOZ DETROVÃO,VOZ DESILÊNCIO
A T É V O LT A R M O S A N O S E N C O N T R A R
Como é que os
outros sen-
tiam abalos
sísmicos e eu
nada perce-
bia? A resposta
me ensinou
muito mais do
que apenas
sismologia.
Kristin Boyce
7/31/2019 Liahona-Junho 2012
http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 83/84
F I G U R A S D A S E S C R I T U R A S D O L I V R O D E M Ó R M O N
Os Zoramitas e o Rameumptom
Alma 31–32; 35
Neste ano, muitas edições da revista A Liahona trarão um conjunto de guras das escrituras do Livro de Mórmon. Para que quem mais rmese áceis de usar, recorte-as e cole-as em cartolina, papelão, sacos de papel ou palitos para trabalhos artesanais. Guarde cada conjunto em umenvelope ou saquinho de papel, juntamente com a etiqueta que indica onde encontrar a história das escrituras que acompanha as guras.
Alma e os missionários
Zoramita
Zoramitas pobres
7/31/2019 Liahona-Junho 2012
http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 84/84
“A autoridade do sacerdócio vem por meio da
ordenação”, escreve o Presidente Boyd K. Packer, Presidente do Quórum dos Doze Apóstolos. “O
poder do sacerdócio vem por meio de uma vida el
e obediente no cumprimento dos convênios.
Ele aumenta quando exercemos e usamos
o sacerdócio em retidão.” Ver “A Honra e
Ordem do Sacerdócio”, página 28.
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