LÍNGUA 7 º ANO PORTUGUESA PROF.ª MARISTELA … · 2018-05-16 · Leia atentamente o texto: O...

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PROF.ª DINANCI SILVA

PROF.ª MARISTELA MARCHANTE

LÍNGUA PORTUGUESA

7 º ANOENSINO FUNDAMENTAL

Unidade IVCiências: o homem na construção do conhecimento

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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Aula 33.1Conteúdo

• Estudos textuais: Conto e Fábula

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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Habilidade • Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos

que constroem a narrativa.

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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REVISÃO

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O gráfico abaixo mostra a produção diária de lixo orgânico de duas pessoas. O dia da semana que o gráfico mostra que as produções de lixo das duas pessoas foram iguais é:

a) 2ª feirab) 4ª feirac) 6ª feirad) Sábadoe) Domingo

REVISÃO

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A princesa e o sapo

DESAFIO DO DIA

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O que deu origem aos fatos narrados?

DESAFIO DO DIA

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Histórias para o Rei Nunca podia imaginar que fosse tão agradável a função de contar histórias, para a qual fui nomeado por decreto do Rei. A nomeação colheu-me de surpresa, pois jamais exercitara dotes de imaginação, e até me exprimo com certa dificuldade verbal. Mas bastou que o rei confiasse em mim para que as histórias me jorrassem da boca à maneira de água corrente. Nem carecia inventá-las. Inventavam-se a si mesmas. Este prazer durou seis meses. Um dia, a Rainha foi

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falar ao Rei que eu estava exagerando. Contava tantas histórias que não havia tempo para apreciá-las, e mesmo para ouvi-las. O Rei, que julgava minha facúndia uma qualidade, passou a considerá-la um defeito, e ordenou que eu só contasse meia história por dia, e descansasse aos domingos. Fiquei triste, pois não sabia inventar meia história. Minha insuficiência desagradou, e fui substituído por um mudo, que narra por meio de sinais, e arranca os maiores aplausos.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Histórias para o Rei. Rio de Janeiro: Record, 1999.

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Histórias para o Rei Nunca podia imaginar que fosse tão

agradável a função de contar histórias, para a qual fui nomeado por decreto do Rei. A nomeação colheu-me de

surpresa, pois jamais exercitara dotes de imaginação, e até me exprimo com certa dificuldade verbal. Mas bastou que o rei confiasse em mim para que

as histórias me jorrassem da boca à maneira de água corrente. Nem

carecia inventá-las. Inventavam-se a si mesmas.

Este prazer durou seis meses. Um dia, a Rainha foi falar ao Rei que eu estava exagerando. Contava tantas histórias que não havia tempo para apreciá-las, e mesmo para ouvi-las.

O Rei, que julgava minha facúndia uma qualidade, passou

a considerá-la um defeito, e ordenou que eu só contasse meia

história por dia, e descansasse aos domingos. Fiquei triste, pois não

sabia inventar meia história.

Minha insuficiência desagradou, e fui substituído por um mudo, que

narra por meio de sinais, e arranca os maiores aplausos.

Leia atentamente o texto:

O OUTRO PRÍNCIPE SAPO Era uma vez um sapo. Certo dia, quando estava sentado na sua vitória-régia, viu uma linda princesa descansando à beira do lago. O sapo pulou dentro da água, foi nadando até ela e mostrou a cabeça por cima das plantas aquáticas. “Perdão, ó linda princesa”, disse ele com sua voz mais triste e patética. “Será que eu poderia contar com a vossa ajuda?” A princesa estava prestes a dar um salto e sair correndo, mas ficou com pena daquele sapo com sua voz

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tão triste e patética. Assim, ela perguntou: “O que posso fazer para te ajudar, sapinho?”. “Bem”, disse o sapo. “Na verdade, eu não sou um sapo, mas um belo príncipe transformado em sapo pelo feitiço de uma bruxa malvada. E esse feitiço só pode ser quebrado pelo beijo de uma linda princesa.” A princesa pensou um pouco, depois ergueu o sapo nas mãos e lhe deu um beijo. “Foi só uma brincadeira”, disse o sapo. Pulou de volta no lago, e a princesa enxugou a baba do sapo dos seus lindos lábios. Fim.

SCIESZKA, Jon & SMITH, Lane. O patinho realmente feio e outras histórias malucas. São Paulo, Companhia das Letrinhas, 1997

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Após ler atentamente o texto, identifique onde começa e termina cada parte da estrutura do conto.

a) Título-b) Situação inicial-c) Complicação ou conflito gerador-d) Clímax-e) Desfecho-

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Características gerais das fábulas • Narrativa alegórica em prosa ou verso;

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Características gerais das fábulas • Narrativa alegórica em prosa ou verso; • Comportamento antropomórfico (de forma semelhante

ao homem) dos animais;

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Características gerais das fábulas • Narrativa alegórica em prosa ou verso; • Comportamento antropomórfico (de forma semelhante

ao homem) dos animais; • Apresentação dos aspectos, virtudes, qualidades

e defeitos do caráter do homem, através do comportamento dos animais;

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Características gerais das fábulas • Narrativa alegórica em prosa ou verso; • Comportamento antropomórfico (de forma semelhante

ao homem) dos animais; • Apresentação dos aspectos, virtudes, qualidades

e defeitos do caráter do homem, através do comportamento dos animais;

• Temática bastante variada como, por exemplo, a vitória da inteligência sobre a força, a derrota dos orgulhosos etc.;

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• Por ser um gênero transmitido oralmente, existem várias versões de uma mesma história;

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• Por ser um gênero transmitido oralmente, existem várias versões de uma mesma história;

• Personagens tipo: As personagens da fábula são denominadas “personagens tipo”, pois representam o comportamento de um conjunto de pessoas e não de forma individualizada. Alguns exemplos são a cigarra (representa os irresponsáveis) e a formiga (representando o grupo dos trabalhadores);

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• Por ser um gênero transmitido oralmente, existem várias versões de uma mesma história;

• Personagens tipo: As personagens da fábula são denominadas “personagens tipo”, pois representam o comportamento de um conjunto de pessoas e não de forma individualizada. Alguns exemplos são a cigarra (representa os irresponsáveis) e a formiga (representando o grupo dos trabalhadores);

• Apresentação de uma lição moral no final da história.

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A tartaruga e a lebre

A tartaruga e a lebre

A tartaruga e a lebre

A tartaruga e a lebre

A tartaruga e a lebreEra uma vez uma lebre que desafiou uma tartaruga para uma corrida. - Que tal apostarmos uma corrida, tartaruga, eu e você?- Hum… tá bom.E então a corrida começou.A Lebre era muito rápida e a coitada da tartaruga foi deixada para trás. Mas a tartaruga se adiantava o melhor que podia.

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PREVIEW

A lebre, que estava lá na frente, decidiu parar para descansar e não demorou muito para cair no sono. E o dia foi passando, passando, enquanto a lebre dormia. Mas a tartaruga continuou se movendo lentamente, e com o tempo, passou pela lebre adormecida. Assim que o sol se põe, a lebre acorda repentinamente e percebendo que tinha dormido muito, correu para a linha de chegada, chegando justo quando a tartaruga estava dando  seu último e lento passo vencendo a corrida. E a lebre aprendeu uma grande lição:Moral da história: Devagar se vai ao longe!

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A tartaruga e a lebre

Era uma vez uma lebre que desafiou uma tartaruga para uma corrida. - Que tal apostarmos uma corrida, tartaruga, eu e você?- Hum… tá bom.

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E então a corrida começou.A Lebre era muito rápida e a coitada da tartaruga foi deixada para trás. Mas a tartaruga se adiantava o melhor que podia. A lebre, que estava lá na frente, decidiu parar para descansar e não demorou muito para cair no sono.

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E o dia foi passando, passando, enquanto a lebre dormia. Mas a tartaruga continuou se movendo lentamente, e com o tempo, passou pela lebre adormecida. Assim que o sol se põe, a lebre acorda repentinamente e percebendo que tinha dormido muito, correu para a linha de chegada,  

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chegando justo quando a tartaruga estava dando seu último e lento passo vencendo a corrida.E a lebre aprendeu uma grande lição:

Moral da história: Devagar se vai ao longe!

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Leia atentamente o texto:O pastor e seus carneiros

Um pastor levou seus carneiros para uma floresta de carvalhos. Sob uma enorme árvore cheia de frutos, ele estendeu seu casaco. Depois subiu para sacudi-la e assim os frutos cairiam. Mas os carneiros comeram indistintamente as bolotas e o casaco. Quando desceu, vendo o que tinha acontecido, o pastor exclamou:― Suas bestas, aos outros vocês dão sua lã para abrigá-

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los, a mim que lhes dou o sustento, vocês destroem até o casaco!Muita gente, sem se dar conta, serve a desconhecidos e faz mal aos que lhes são próximos.

(ESOPO 550 a.C. Fabulas de Esopo.Trad. Antonio Carlos Vianna. Porto Alegre: L&PM, 1997. p.157.)

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Após leitura do texto, identifique o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.

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