Upload
hoangdiep
View
220
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
PROF.ª DINANCI SILVA
PROF.ª MARISTELA MARCHANTE
LÍNGUA PORTUGUESA
7 º ANOENSINO FUNDAMENTAL
Unidade IVCiências: o homem na construção do conhecimento
CONTEÚDOS E HABILIDADES
2
Aula 33.1Conteúdo
• Estudos textuais: Conto e Fábula
CONTEÚDOS E HABILIDADES
3
Habilidade • Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos
que constroem a narrativa.
CONTEÚDOS E HABILIDADES
4
REVISÃO
5
O gráfico abaixo mostra a produção diária de lixo orgânico de duas pessoas. O dia da semana que o gráfico mostra que as produções de lixo das duas pessoas foram iguais é:
a) 2ª feirab) 4ª feirac) 6ª feirad) Sábadoe) Domingo
REVISÃO
6
A princesa e o sapo
DESAFIO DO DIA
7
O que deu origem aos fatos narrados?
DESAFIO DO DIA
8
Histórias para o Rei Nunca podia imaginar que fosse tão agradável a função de contar histórias, para a qual fui nomeado por decreto do Rei. A nomeação colheu-me de surpresa, pois jamais exercitara dotes de imaginação, e até me exprimo com certa dificuldade verbal. Mas bastou que o rei confiasse em mim para que as histórias me jorrassem da boca à maneira de água corrente. Nem carecia inventá-las. Inventavam-se a si mesmas. Este prazer durou seis meses. Um dia, a Rainha foi
AULA
9
falar ao Rei que eu estava exagerando. Contava tantas histórias que não havia tempo para apreciá-las, e mesmo para ouvi-las. O Rei, que julgava minha facúndia uma qualidade, passou a considerá-la um defeito, e ordenou que eu só contasse meia história por dia, e descansasse aos domingos. Fiquei triste, pois não sabia inventar meia história. Minha insuficiência desagradou, e fui substituído por um mudo, que narra por meio de sinais, e arranca os maiores aplausos.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Histórias para o Rei. Rio de Janeiro: Record, 1999.
AULA
10
Histórias para o Rei Nunca podia imaginar que fosse tão
agradável a função de contar histórias, para a qual fui nomeado por decreto do Rei. A nomeação colheu-me de
surpresa, pois jamais exercitara dotes de imaginação, e até me exprimo com certa dificuldade verbal. Mas bastou que o rei confiasse em mim para que
as histórias me jorrassem da boca à maneira de água corrente. Nem
carecia inventá-las. Inventavam-se a si mesmas.
Este prazer durou seis meses. Um dia, a Rainha foi falar ao Rei que eu estava exagerando. Contava tantas histórias que não havia tempo para apreciá-las, e mesmo para ouvi-las.
O Rei, que julgava minha facúndia uma qualidade, passou
a considerá-la um defeito, e ordenou que eu só contasse meia
história por dia, e descansasse aos domingos. Fiquei triste, pois não
sabia inventar meia história.
Minha insuficiência desagradou, e fui substituído por um mudo, que
narra por meio de sinais, e arranca os maiores aplausos.
Leia atentamente o texto:
O OUTRO PRÍNCIPE SAPO Era uma vez um sapo. Certo dia, quando estava sentado na sua vitória-régia, viu uma linda princesa descansando à beira do lago. O sapo pulou dentro da água, foi nadando até ela e mostrou a cabeça por cima das plantas aquáticas. “Perdão, ó linda princesa”, disse ele com sua voz mais triste e patética. “Será que eu poderia contar com a vossa ajuda?” A princesa estava prestes a dar um salto e sair correndo, mas ficou com pena daquele sapo com sua voz
DINÂMICA LOCAL INTERATIVA
15
tão triste e patética. Assim, ela perguntou: “O que posso fazer para te ajudar, sapinho?”. “Bem”, disse o sapo. “Na verdade, eu não sou um sapo, mas um belo príncipe transformado em sapo pelo feitiço de uma bruxa malvada. E esse feitiço só pode ser quebrado pelo beijo de uma linda princesa.” A princesa pensou um pouco, depois ergueu o sapo nas mãos e lhe deu um beijo. “Foi só uma brincadeira”, disse o sapo. Pulou de volta no lago, e a princesa enxugou a baba do sapo dos seus lindos lábios. Fim.
SCIESZKA, Jon & SMITH, Lane. O patinho realmente feio e outras histórias malucas. São Paulo, Companhia das Letrinhas, 1997
DINÂMICA LOCAL INTERATIVA
16
Após ler atentamente o texto, identifique onde começa e termina cada parte da estrutura do conto.
a) Título-b) Situação inicial-c) Complicação ou conflito gerador-d) Clímax-e) Desfecho-
DINÂMICA LOCAL INTERATIVA
17
Características gerais das fábulas • Narrativa alegórica em prosa ou verso;
AULA
18
Características gerais das fábulas • Narrativa alegórica em prosa ou verso; • Comportamento antropomórfico (de forma semelhante
ao homem) dos animais;
AULA
19
Características gerais das fábulas • Narrativa alegórica em prosa ou verso; • Comportamento antropomórfico (de forma semelhante
ao homem) dos animais; • Apresentação dos aspectos, virtudes, qualidades
e defeitos do caráter do homem, através do comportamento dos animais;
AULA
20
Características gerais das fábulas • Narrativa alegórica em prosa ou verso; • Comportamento antropomórfico (de forma semelhante
ao homem) dos animais; • Apresentação dos aspectos, virtudes, qualidades
e defeitos do caráter do homem, através do comportamento dos animais;
• Temática bastante variada como, por exemplo, a vitória da inteligência sobre a força, a derrota dos orgulhosos etc.;
AULA
21
• Por ser um gênero transmitido oralmente, existem várias versões de uma mesma história;
AULA
22
• Por ser um gênero transmitido oralmente, existem várias versões de uma mesma história;
• Personagens tipo: As personagens da fábula são denominadas “personagens tipo”, pois representam o comportamento de um conjunto de pessoas e não de forma individualizada. Alguns exemplos são a cigarra (representa os irresponsáveis) e a formiga (representando o grupo dos trabalhadores);
AULA
23
• Por ser um gênero transmitido oralmente, existem várias versões de uma mesma história;
• Personagens tipo: As personagens da fábula são denominadas “personagens tipo”, pois representam o comportamento de um conjunto de pessoas e não de forma individualizada. Alguns exemplos são a cigarra (representa os irresponsáveis) e a formiga (representando o grupo dos trabalhadores);
• Apresentação de uma lição moral no final da história.
AULA
24
A tartaruga e a lebre
A tartaruga e a lebre
A tartaruga e a lebre
A tartaruga e a lebre
A tartaruga e a lebreEra uma vez uma lebre que desafiou uma tartaruga para uma corrida. - Que tal apostarmos uma corrida, tartaruga, eu e você?- Hum… tá bom.E então a corrida começou.A Lebre era muito rápida e a coitada da tartaruga foi deixada para trás. Mas a tartaruga se adiantava o melhor que podia.
PREVIEWAULA
29
PREVIEW
A lebre, que estava lá na frente, decidiu parar para descansar e não demorou muito para cair no sono. E o dia foi passando, passando, enquanto a lebre dormia. Mas a tartaruga continuou se movendo lentamente, e com o tempo, passou pela lebre adormecida. Assim que o sol se põe, a lebre acorda repentinamente e percebendo que tinha dormido muito, correu para a linha de chegada, chegando justo quando a tartaruga estava dando seu último e lento passo vencendo a corrida. E a lebre aprendeu uma grande lição:Moral da história: Devagar se vai ao longe!
AULA
30
A tartaruga e a lebre
Era uma vez uma lebre que desafiou uma tartaruga para uma corrida. - Que tal apostarmos uma corrida, tartaruga, eu e você?- Hum… tá bom.
AULA
31
E então a corrida começou.A Lebre era muito rápida e a coitada da tartaruga foi deixada para trás. Mas a tartaruga se adiantava o melhor que podia. A lebre, que estava lá na frente, decidiu parar para descansar e não demorou muito para cair no sono.
AULA
32
E o dia foi passando, passando, enquanto a lebre dormia. Mas a tartaruga continuou se movendo lentamente, e com o tempo, passou pela lebre adormecida. Assim que o sol se põe, a lebre acorda repentinamente e percebendo que tinha dormido muito, correu para a linha de chegada,
AULA
33
chegando justo quando a tartaruga estava dando seu último e lento passo vencendo a corrida.E a lebre aprendeu uma grande lição:
Moral da história: Devagar se vai ao longe!
AULA
34
Leia atentamente o texto:O pastor e seus carneiros
Um pastor levou seus carneiros para uma floresta de carvalhos. Sob uma enorme árvore cheia de frutos, ele estendeu seu casaco. Depois subiu para sacudi-la e assim os frutos cairiam. Mas os carneiros comeram indistintamente as bolotas e o casaco. Quando desceu, vendo o que tinha acontecido, o pastor exclamou:― Suas bestas, aos outros vocês dão sua lã para abrigá-
DINÂMICA LOCAL INTERATIVA
35
los, a mim que lhes dou o sustento, vocês destroem até o casaco!Muita gente, sem se dar conta, serve a desconhecidos e faz mal aos que lhes são próximos.
(ESOPO 550 a.C. Fabulas de Esopo.Trad. Antonio Carlos Vianna. Porto Alegre: L&PM, 1997. p.157.)
DINÂMICA LOCAL INTERATIVA
36
Após leitura do texto, identifique o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
DINÂMICA LOCAL INTERATIVA
37