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LÍNGUA PORTUGUESAPROF.ª JOYCE MARTINSPROF. DENILSON SATURNINOENSINO MÉDIO
3° ANO
Unidade II
Cultura - a pluralidade na expressão humana
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CONTEÚDOS E HABILIDADES
Aula 12.1
Conteúdo
Modernismo no Brasil III: Segunda Geração - Prosa: Graciliano Ramos e Jorge Amado
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CONTEÚDOS E HABILIDADES
Habilidade
Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua produção, situando os aspectos do contexto histórico-social e político.
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CONTEÚDOS E HABILIDADES
Segunda fase do Modernismo - Poesia
Vinícius de Moraes Carlos Drummond de Andrade
Dona Flor e seus dois maridos
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DESAFIO DO DIA
Você já assistiu a minissérie ou leu o livro intitulado “Dona Flor e seus dois maridos”?
Esta aula abordará a obra do autor desta história. Você sabe quem é ele?
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DESAFIO DO DIA
Segunda fase do Modernismo brasileiro: Contexto de
produção
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AULA
A arte engajada
1) O interesse por temas nacionais;2) A busca por uma linguagem mais brasileira;3) O interesse pela vida cotidiana.
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AULA
Os escritores deste período voltam-se para os problemas de uma realidade imediata, o que ocasiona o surgimento de uma literatura regional, caracterizada pela denúncia social.
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AULA
São autores expoentes desse período:
Érico Veríssimo Rachel de QueirozJosé Lins do Rego
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AULA
Jorge Amado (1912 - 2001)
Na fase inicial de sua carreira, suas obras são ideologicamente marcadas por ideias socialistas. É o que se vê em obras como O país do carnaval, Cacau e suor.Tendo o estado da Bahia como espaço social de suas obras, em Capitães de areia, o escritor denuncia o abandono de crianças de rua de Salvador; em Terras do sem-fim e São Jorge dos Ilhéus, retrata as lutas entre coronéis do cacau e exportadores.
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AULA
Na fase final de sua obra, em romances como Gabriela, cravo e canela, Dona Flor e seus dois maridos e Tieta do Agreste, entre outros, o autor compõe um rico painel de costumes da sociedade baiana, em seus aspectos culturais, linguísticos e religiosos.Vista no conjunto, a obra de Jorge Amado apresenta altos e baixos, uma vez que apresenta muitos clichês e descuidos formais. Entretanto, é o escritor brasileiro que mais conseguiu popularidade entre o grande público, tendo obras adaptadas inúmeras vezes para a televisão e para o cinema.
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AULA
Tieta do Agreste
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AULA
Graciliano Ramos (1892-1953)
É, sem dúvida, o romancista do período que, sem se deixar encantar pelo pitoresco da região, soube exprimir com maior agudeza a dura realidade de seu habitante.Como romancista, Graciliano alcançou raro equilíbrio ao reunir análise sociológica e psicológica. Como poucos, retratou o universo do sertanejo nordestino, tanto na figura do fazendeiro autoritário quanto do caboclo comum.
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AULA
Contudo, o regional nas obras de Graciliano não caminha para o pitoresco; as especificidades do regional são um meio para alcançar o universal. Suas obras não traduzem, portanto, experiências isoladas, traduzindo uma condição coletiva: a do homem explorados socialmente e brutalizado pelo meio.Obras: escreveu contos e romances, tendo destaque neste último gênero. São obras do autor: São Bernardo (1934), Angústia (1936), Vidas Secas (1938), Memórias de um cárcere (1953).
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AULA
A obra São Bernardo (1934):O romance São Bernardo é narrado em 1ª pessoa por Paulo Honório, que se propõe a contar a história de sua vida, de guia de cego a proprietário da fazenda São Bernardo.Dotado de muita vontade e ambição, depois de uma vida de lutas e brutalidades, Paulo Honório realiza seu sonho de se tornar fazendeiro. Casa-se aos 45 anos com a professora Madalena que, boa e compassiva, passa a se interessar pela vida e miséria dos funcionários da fazenda. Por conta disso, iniciam-se os desentendimentos entre o casal; nem o nascimento do filho é capaz de amenizar a situação. Angustiada pela conduta do marido, Madalena suicida-se. 18
AULA
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AULA
Leia o trecho de texto extraído do romance São Bernardo:“Sou um homem arrasado. Doença? Não. Gozo saúde perfeita [...]Penso em Madalena com insistência. Se fosse possível recomeçarmos… Para que enganar-me? Se fosse possível recomeçarmos, aconteceria exatamente o que aconteceu. Não consigo modificar-me, é o que mais me aflige.
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DINÂMICA LOCAL INTERATIVA
[...]Foi este modo de vida que me inutilizou. Sou um aleijado. Devo ter um coração miúdo, lacunas no cérebro, nervos diferentes dos nervos dos outros homens.Se Madalena me visse assim, com certeza me achava extraordinariamente feio [...]”
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DINÂMICA LOCAL INTERATIVA
1. Identifique na linguagem do narrador-personagem traços de sua brutalidade como pessoa.
2. De acordo com o narrador-personagem, de que provém essas características?
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DINÂMICA LOCAL INTERATIVA
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