Linguagens e convergências

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LINGUAGENS E CONVERGÊNCIAS

Signo

Tudo que expressa algo: de um aroma a um argumento.

Código

Estabelece modos de organização dos signos e regularidades.

Linguagens

Sistemas de signos organizados a partir de determinados códigos.

Signos selvagens (proto linguagens)

Signos em processo de organização (constituição de linguagens)

Signos já convencionalizados (linguagens constituídas)

As linguagens são processos auto-organizacionais

Organização e ordem

Complexidade

Samuel Pollock

Informação

Entropia

Redundância

Ruído

Matrizes da linguagem

Fenomenologia do Peirce (qualidade, singularidade, generalidade)

Betty Lernaer

O som foi feito para passar: é volátil. Ajuda na percepção do espaço e do tempo.

Visualidade: forma que se presentifica à percepção.

Tem um lugar no tempo e no espaço. (singularidade/referência)

Princípio da discursividade verbal: intenção de imprimir um traço – gera sentido.

Organiza o passado, o presente e o futuro.

As matrizes não são puras: elas já são processadas pelos sentidos e cérebro em conexões convergentes.

Transcodificações – processos intersemióticos

Transnarrativas

Linguagem é mediação

Os suportes (ou plataformas) em que ela inscreve-se transformam a percepção

O meio é a mensagem.

Os meios de comunicação ampliam e transformam a percepção humana.

Sala de aula sem paredes: todo o ambiente urbano tornou-se agressivamente pedagógico. Todos tem uma mensagem a declarar, um fio que ligar.

Em vista do alcance global instantâneo dos novos meios de visão e som, até mesmo o jornal é vagaroso.

Entretanto a imprensa sobrepujou o livro no sec. 19 porque o livro chegava tarde demais.

A página do jornal não era uma mera ampliação da página do livro. Era como o cinema, um nova forma de arte coletiva.

James Joyce: Ulisses, Finnegans Wake

Drama verbivocovisual

Cinema, rádio e televisão situam certas personalidades num novo plano de existência.

Elas existem não tanto em si mesmas, mas como tipos de vida coletiva sentidos e percebidos através de um meio de massa.

Um processo inteiro da transformação mágica, aguda e extensa.

No interior de grandes períodos históricos, a forma de percepção das coletividades humanas se transforma assim como seu modo de existência.

A PERCEPÇÃO NÃO É ALGO SOMENTE DA ORDEM DA NATUREZA: ELA É HISTÓRICA

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