Macroeconomia Modelo Keynesiano

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Macroeconomia Modelo Keynesiano. Prof. MSc. Cláudio Cabral. Base do Modelo Keynesiano. A partir da crise de 1929, a economia sofreu mudanças com as teorias de Keynes , cuja base é necessária a intervenção do governo para regular a economia. - PowerPoint PPT Presentation

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MacroeconomiaModelo Keynesiano

Prof. MSc. Cláudio Cabral

A partir da crise de 1929, a economia sofreu mudanças com as teorias de Keynes, cuja base é necessária a intervenção do governo para regular a economia.

A preocupação da macroeconomia passou a ser crescimento econômico e pleno emprego.

Base do Modelo Keynesiano

Modelo de Renda Nacional ou KeynesianoLado real (IS- Investment Saving):

Mercado de bens e serviços e mercado de trabalho;

Fatores de produçãoGastos com consumo e investimentos

Gastos do Governo;Exportações

Lado monetário (LM- Liquidity Preference / Money Supply )

Mercado financeiro e de títulos

Questões monetárias Aplicações Financeiras Investimentos Especulativos

Modelo de Renda Nacional ou Keynesiano

O crescimento econômico de um país se dá a partir do “lado real” da economia.

O aumento do PIB e Demanda se dá através do:

Investimento produtivo, Consumo das famílias, Investimentos públicos e exportações

Essa tese de crescimento econômico pode ser explicada através do conceito de

“demanda efetiva”

Teoria Keynesiana

A teoria da demanda efetiva diz que as alterações do equilíbrio da renda e do produto nacional são somente por causa das variações da demanda agregada de bens e serviços.

O aumento do PIB de um país ocorre devido ao aumento da demanda.

Os economistas clássicos (Adam Smith, J. B. Say), diferentemente de Keynes, entendiam que a oferta cria a demanda. Ou seja, ao aumentar a produção das empresas, automaticamente ocorreriam mais vendas e um aumento na renda da população, gerando o aumento na demanda (ótica da mão invisível). Essa teoria ficou conhecida como a “Lei de Say”

Demanda Efetiva

Keynes contesta a Lei de Say e afirma que a demanda agregada é responsável por gerar aumento da renda de um país.

A demanda agregada representa a capacidade e vontade da população para consumir.

Demanda Efetiva

A economia está em equilíbrio quando: OFERTA AGREGADA (OA) = DEMANDA

AGREGADA (DA)

Oferta Agregada (OA): é a soma da oferta de todos os bens e serviços finais

Demanda Agregada (DA): é a soma das demandas por bens finais de todos os agentes econômicos.

No equilíbrio, toda a produção no período será vendida (não há sobra

nem falta de bens)

Oferta e Demanda Agregada

Para os clássicos – através da “mão invisível” a economia sempre está em equilíbrio (Oferta Agregada = Demanda Agregada).

Keynes diz a que a economia normalmente está abaixo do pleno emprego, com capacidade ociosa e pessoas desempregadas.

Para Keynes a Oferta Agregada é maior

que a Demanda Agregada.

Oferta e Demanda Agregada

Para Keynes, deve-se criar estímulos ao crescimento da demanda agregada.

Os fatores que aumentam a demanda agregada são:

Consumo das Famílias Investimentos produtivos Gastos/investimentos do governo Exportações

Fatores que Aumentam a Demanda Agregada

DA = C + I + G + X – MC – consumoI – investimentosG- gastos do governoX – exportaçõesM- imporatações

Para Keynes, a demanda agregada aumenta quando há aumento no consumo (C), Investimentos (I), Gastos do Governo (G) e Exportações líquidas (X - M)

Demanda Agregada (DA)

Consumo (C): são gastos das Famílias com bens de consumo (C).

O consumo é uma função crescente da renda disponível (RND); portanto, quanto maior a renda disponível, maior o Consumo (C).

C = f (RND) C= consumo agregado; RND= renda nacional disponível

Consumo

A Renda Disponível é a Renda Nacional deduzidos os impostos.

Renda Disponível é a parte da renda que os consumidores podem gastar ou poupar livremente.

Se Impostos aumentam = Renda Disponível e o consumo diminuem.

Consumo

A Propensão Marginal à Consumir (PMgC) mostra a variação esperada no consumo da população dada uma variação na renda nacional disponível.

Exemplo: uma PMgC de 0,8 indica que um aumento de R$ 100 milhões na RND gerará um aumento de R$ 80 milhões no consumo.

Consumo- Propensão Marginal à Consumir (PMgC)

Poupança (S): A poupança da sociedade é a diferença entre a renda disponível e o consumo.

S = RND – C Propensão marginal a poupar (PMgS):

no exemplo, anterior, a PMgS é de R$ 20 milhões. Pois dos R$ 100 milhões de aumento da renda nacional, R$ 80 milhões seriam para o consumo e R$ 20 milhões seriam para poupança.

A função poupança é complemento da função consumo, pois ambos os fatores são

proporcionais à renda nacional disponível.

Poupança

InvestimentoInvestimento (I): acréscimo de capital que aumenta a capacidade produtiva (construções, instalações, máquinas...)

Depende de diversos fatores, como o ambiente de negócios e as expectativas futuras dos empresários.

O Investimento Produtivo ajuda muito na Renda Nacional, pois o aumento dos investimentos estimulam o aumento do consumo, que estimulam novos investimentos.

1) Taxa de Rentabilidade Esperada (ou Eficiência Marginal do Capital) determina o Nível de Investimento.

É calculada a partir da estimativa do retorno esperado pela aquisição do bem de capital (desenvolvimento de empresas ou negócios).

Quanto Maior a Rentabilidade Esperada de um negócio, Maior será o Investimento Total.

Nível de Investimento- Determinantes

2) Taxa de juros de mercado Se a Taxa de Rentabilidade Esperada de um negócio for MAIOR que a Taxa de Juros de mercado, o empresário investirá no negócio.

Mas se a Taxa de Rentabilidade for MENOR, ele não investirá no negócio, fará aplicações financeiras.

O modelo Keynesiano, considera apenas Investimentos Produtivos e Não Financeiros.

Nível de Investimento- Determinantes

Gastos do Governo (G) : Gastos públicos (federais, estaduais e municipais), como salários, compras governamentais, infra-estrutura, ensino, estímulos à competividade empresarial.

O aumento nos gastos governamentais tendem a aumentar a demanda agregada.

Gastos do Governo (G)

Demanda líquida do setor externo: Exportações menos Importações (X – M): as exportações geram emprego e melhoria da competividade empresarial, contribuindo para aumentar a demanda e o PIB.

O aumento nas exportações líquidas tendem a aumentar a demanda agregada.

Exportações (X)

Se a economia estiver com recursos ociosos (abaixo da capacidade total), um aumento na demanda agregada provocará o aumento da renda nacional mais que proporcional ao aumento da demanda.

Um aumento da renda de um setor significará que os assalariados e empresários desse setor gastarão essa renda adicional em outros setores da economia , e assim por diante (vide a seguir a figura do “Fluxo Circular da Renda”).

Multiplicador Keynesiano de Gastos

Fluxo Circular da Renda

O efeito multiplicador ocorre quando a economia está com capacidade ociosa.

Se a economia estiver operando em plena capacidade, o aumento da demanda agregada (supondo curto prazo) poderá gerar o aumento dos preços (inflação).

Multiplicador Keynesiano de Gastos

No lado monetário, estamos falando dos Investimentos Financeiros (Especulativos), que são favorecidos pelo aumento das taxas de juros.

Motivo: Teoria da Preferência pela Liquidez: quando os juros estão atrativos, as pessoas preferem manter seus valores na forma mais líquida possível.

Lado monetário (LM)

Aumentos nas taxas de juros tendem a elevar o investimento financeiro, mas não o investimento produtivo.

Nesse caso, não há crescimento da demanda agregada.

Lado monetário (LM)

Para gastos do dia-a-dia;

Por precaução

(imprevistos); Por especulação (manter liquidez imediata para a captação de oportunidades de aplicação)

Demanda por Moeda

Um banco recebe R$ 100.000,00 de um cliente como depósito em sua conta-corrente;

Suponha que a taxa de depósito compulsório do Banco seja de 40%. Ou, seja, do total depositado, o Banco pode emprestar R$ 60.000,00 para outros clientes.

Outro cliente, para quem o banco empresta R$ 60.000,00 pode manter parte do dinheiro depositado na sua conta bancária.

Supondo que o cliente mantenha R$ 30.000,00 na conta, o Banco pode emprestar R$ 18.000,00 para outro cliente (60%), e assim por diante.

Oferta da Moeda

Nesse mecanismo, os R$ 100.000 de moeda manual iniciais tornam-se mais que R$100.000,00 em moeda escritural e vários correntistas, simultaneamente, tornam-se donos de parte desse valor.

Sendo assim, a moeda escritural existe em maior quantidade que a moeda manual.

Esse efeito chama-se “multiplicador bancário” ou “multiplicador monetário”.

Oferta da Moeda

1)A eficácia da Política Monetária é relacionada aos Investimentos e Taxa de Juros.

Ex.Política Monetária Expansionista, que reduza as taxas de juros.

Torna a rentabilidade das aplicações financeiras fique baixa.

Se os investidores forem sensíveis a essa redução, o investimento

produtivo e o consumo aumentarão, contribuindo para o crescimento da

demanda agregada.

Influência da taxa de juros e do multiplicador keynesiano na eficácia da política fiscal e monetária

2) A Política monetária torna-se Ineficaz quando há mais propensão aos investimentos especulativos/financeiros

Ex> Política Monetária Expansionista, que reduza as taxas de juros.

Isso fará com que a rentabilidade das aplicações financeiras fique baixa. Porém as pessoas podem, ao invés de aumentar os investimentos produtivos, guardar dinheiro para especulação (esperando uma melhoria no cenário dos juros).

Esta situação chama-se “Armadilha da Liquidez”, a política monetária perde

efeito, restando a política fiscal (impostos) como alternativa.

Influência da taxa de juros e do multiplicador keynesiano na eficácia da política fiscal e monetária

3) Quanto Maior o Valor do Multiplicador Keynesiano de gastos, maior eficácia da Política Fiscal.

Ex.: Política Fiscal Expansionista. Nesse caso, o impacto positivo sobre o

nível da atividade econômica e sobre o emprego serão tão maiores quanto for o efeito multiplicador keynesiano)

Influência da taxa de juros e do multiplicador keynesiano na eficácia da política fiscal e monetária

Obrigado

Até a próxima aula

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