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Manual de Compliance
VERSÃO 1.0 – 10/03/2017 – F.C.C
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
Sumário
1. Introdução ............................................................................................................................................................................................................................ 3
2. Empresa ................................................................................................................................................................................................................................ 4
3 Organograma e Responsabilidades .................................................................................................................................................................................... 5
4 Política de Confidencialidade ............................................................................................................................................................................................. 6
5 Política de Investimentos .................................................................................................................................................................................................. 22
6 Política de Segregação de Atividades ............................................................................................................................................................................... 32
7 Política de Treinamento .................................................................................................................................................................................................... 42
8 Política de Negociação Pessoal ......................................................................................................................................................................................... 50
9 Política de Distribuição de Ordens .................................................................................................................................................................................. 55
10 Política de Segurança ........................................................................................................................................................................................................ 60
11 Considerações Finais ......................................................................................................................................................................................................... 72
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
1. Introdução
A INTERINVEST GESTÃO DE INVESTIMENTOS (INTERINVEST), através desde Manual de Compliance, publica o estabelecimento e a
descrição das suas normas de controle internos, arquitetadas afim de cumprir os dispositivos da Comissão de Valores Mobiliário (CVM) e da
Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (AMBIMA). As regras citadas neste manual devem ser
compulsoriamente seguidas por todos os colaboradores da INTERINVEST, compreendendo seus sócios, funcionários e terceiros contratados.
A INTERINVEST possuiu um programa de Compliance ativo e atuante junto a todos os departamentos da empresa, circunscrevendo-se não só
ao ambiente interno, mas também alcançando todos os entes que detém algum tipo de relação profissional com a empresa. A obrigatoriedade do
cumprimento destas normas instaura uma atmosfera jurídica, legal e ética garantidora do nosso dever fiduciário com nossos clientes e como
participantes do mercado.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
2. Empresa
A INTERINVEST é uma gestora de recursos de terceiros, registrada na CVM pelo ato declaratório Nº 11.799, de 13 de julho de 2011, devidamente
habilitada a atuar como gestora de carteiras de valores mobiliários, pessoa jurídica, nos termos da Instrução CVM Nº558, de 26 de março de 2015
(ICVM 558). A responsabilidade pela gestão das carteiras e dos investimentos em valore mobiliários, incluindo aí o cumprimento das normas,
políticas, diretrizes e dispositivos legais e pelo monitoramento e controle do risco da INTERINVEST estão atribuídas a diretores estatutários, nos
termos da ICVM 558, conforme formalização da CVM e devidamente registrado no contrato social da INTERINVEST.
A INTERINVEST tem sítio na rua Desembargador Oscar Leitão, 219, na cidade de Blumenau, em Santa Catarina. Suas atividades de gestão estão
concentradas em fundos de renda fixa, multimercado e de ações. Ademais, trabalha no segmento de Alta Renda (Wealth) gerindo o patrimônio de
diversas famílias.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
3. Organograma e Responsabilidades
O diretor responsável pelas regras, políticas, procedimentos e controles exerce suas funções de forma independente e separada das funções
relacionadas à gestão de carteiras de valores mobiliários. Todas as áreas de intermediação, distribuição e consultoria de investimentos são alocadas
em lugares físicos diferentes, afim de criar um ambiente seguro, harmônico e regimentalmente estéril de contaminações comerciais.
Incumbências do Diretor de Compliance
• Testar e monitorar o Programa de Compliance da INTERINVEST periodicamente e manter memória escrita e registros dos testes
efetuados;
• Aperfeiçoar periodicamente todo o conjunto de normas, regras e controles internos incluídos, mas não resumindo-se, ao Manual de
Compliance, Código de Ética e todas as políticas internas da INTERINVEST;
• Disponibilizar cópia atual deste Manual e das Políticas internas no portal da INTERINVEST e para cada colaborador, substituindo-o
quando surgir qualquer revisão;
• Certificar-se que todos os procedimentos e normas internas estão de acordo com as leis e regulamentações aplicáveis;
• Coordenar qualquer fiscalização regulatória, estando à disposição das autoridades normativas e monetárias;
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
• Convocar e coordenar as reuniões do Comitê de Compliance;
• Responder e estar à disposição prontamente sobre quaisquer dúvida a respeito de Compliance dos colaboradores;
• Monitorar a aderência dos colaboradores às políticas internas da INTERINVEST , assim como às leis e regulamentações aplicáveis,
reportando, sempre que necessário, quaisquer ocorrências indevidas à Diretoria e aos órgãos reguladores competentes, quando aplicável;
• Registrar em atas as reuniões do Comitê de Compliance e arquivá-las junto a quaisquer evidências de avaliações de Compliance que possam
ser relevantes para futuras auditorias e fiscalizações regulatórias;
• Elaborar o Relatório Anual de Compliance , nos termos da ICVM 558.
Comitê de Compliance
O comitê de Compliance da INTERINVEST se reunirá quadrimestralmente e, extraordinariamente, sempre que necessário para deliberar sobre as
políticas internas da INTERINVEST, o impacto e cumprimento das leis e regulamentações aplicáveis à INTERINVEST; o eventual
descumprimento deste Manual, do Código de Ética e demais políticas e procedimentos da INTERINVEST. As reuniões do Comitê poderão ocorrer
presencialmente, por telefone e videoconferência, desde que cumprido o quórum mínimo de presença, que neste caso, é o Diretor de Compliance,
os três membros da Diretoria Executiva.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
4. Política de Confidencialidade
Essa política aborda as estratégias de confidencialidade da INTERINVEST.
4.1 Objetivo
Estabelecer normas de utilização a serem adotadas por todos os funcionários, prestadores de serviços, colaboradores, fornecedores e/ou parceiros
referente à Política de Confidencialidade, tendo como objetivo assegurar que a informação receba um nível adequado de proteção. Consideram-se
as a proteções em seu nível físico, digital, ou através de implantação de restrições ou normas que impeçam o acesso às informações privilegiadas
por pessoas não autorizadas.
4.2 Diretrizes, Princípios e Conceitos
A informação é um dos ativos mais importantes para os negócios da organização e conseqüentemente necessita ser adequadamente protegida. No
caso de informações privilegiadas detidas sobre posição de clientes e de relatórios e estudos próprios sobre títulos e valores mobiliários que possam
prejudicar o desempenho das carteiras, deve-se ter especial atenção. Manter a confidencialidade, integridade e disponibilidade da informação são
essenciais para preservar a competitividade, faturamento, lucratividade, atendimento dos requisitos legais e a imagem da empresa no mercado. A
informação pode existir em muitas formas. Ela pode ser impressa ou escrita em papel, armazenada eletronicamente, transmitida pelo correio ou
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
através de meios eletrônicos, mostrada em filmes ou falada em conversas. Seja qual for a forma apresentada ou o meio através do qual a informação
é compartilhada ou armazenada, é recomendado que ela seja sempre protegida adequadamente.
A confidencialidade da informação é a garantia de que a esta é acessível somente a pessoas autorizadas a terem acesso, condição essencial para
preservar as informações, reduzindo as ameaças de ações não-autorizadas ou atos mal intencionados de terceiros. Nesta política são destacadas as
normas que abrangem o acesso de informações e confidencialidade através das restrições sobre o uso de informações privilegiadas, e os meios
utilizados para esse impedimento, através de proteção física, proteção digital, normas administrativas, classificação de informações.
Os critérios usados para a preservação das informações são feitos em termos do seu valor, requisitos legais, sensibilidade e criticidade para a
organização. Os seus respectivos controles de proteção levam em consideração as necessidades de compartilhamento ou restrição de informações
e os respectivos impactos nos negócios, associados com tais necessidades.
Todos os sócios-gerentes, funcionários, estagiários, prestadores de serviço, fornecedores e/ou parceiros devem observar e atender a todas as normas
que regulamentam as atividades da Instituição, que devem ser compulsoriamente observadas.
4.3 Norma de Controle de Informações Privilegiadas
A Informação alcançada em função da atividade profissional desempenhada na empresa não pode ser transmitida de forma alguma a terceiros não
funcionários ou a funcionários não autorizados. Neste item, incluem-se, por exemplo, posições compradas ou vendidas, estratégias e conselhos de
investimento ou de desinvestimento, relatórios, análises e opiniões sobre ativos financeiros, dados a respeito de resultados financeiros dos fundos
geridos pelo grupo, transações efetuadas e que ainda não foram publicadas.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
Também é considerada informação sigilosa aquela oriunda de estudo interno efetuado pela instituição, mesmo que os ativos correspondentes não
componham nosso portfólio.
Quanto à confidencialidade e tratamento da informação, o colaborador deve cumprir o estabelecido nos itens sobre informação privilegiada e
insider trading e “dicas”, conforme a seguir:
INFORMAÇÃO PRIVILEGIADA
• Pode-se considerar como informação privilegiada qualquer informação importante a respeito de alguma empresa que não tenha sido
publicada e que seja obtida de maneira privilegiada, em consequência da ligação profissional ou pessoal mantida com um cliente, com colaboradores
de empresas estudadas ou investidas ou com terceiros, ou da condição de funcionário.
• São exemplos de informações privilegiadas: informações verbais ou documentadas referentes a resultados operacionais de empresa,
alterações societárias (fusões, cisões e incorporações), informações sobre compra e venda de empresas, títulos ou valores mobiliários, e qualquer
outro acontecimento caracterizável como confidencial de uma empresa com a Empresa ou com terceiros.
• As informações privilegiadas precisam ser mantidas em sigilo por todos que as acessarem, seja em função da prática da atividade
profissional ou do relacionamento pessoal.
• O colaborador que tiver acesso a uma informação privilegiada deverá comunicar seu acesso ao seu superior, não podendo comunicá‐la a
outros membros da instituição, profissionais de mercado, amigos e parentes, tampouco usá‐la, seja em seu próprio benefício ou de terceiros. Ainda
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
que não exista certeza quanto ao caráter privilegiado da informação, deve‐se rapidamente relatar o ocorrido à Empresa. As empresas envolvidas
serão incluídas na lista de empresas com restrições para negociação, a qual será mantida sigilosamente pelo Compliance.
INSIDER TRADING E “DICAS”
• Insider Trading baseia-se na compra e venda de títulos ou valores mobiliários com o uso de informação privilegiada, com o objetivo de
conseguir benefício próprio ou de terceiros (compreendendo a própria instituição e colaboradores).
• “Dica” é a transmissão, a qualquer terceiro, de informação privilegiada que possa ser usada com benefício na compra e venda de títulos ou
valores mobiliários.
• É proibida a prática dos casos mencionados anteriormente por qualquer membro da empresa, seja agindo em benefício próprio, da empresa
ou de terceiros.
• O disposto nos itens de “Informação Privilegiada” e neste “Insider Trading e Dicas” deve ser analisado não só durante a vigência de seu
relacionamento profissional com a Empresa, mas mesmo após o seu término.
4.4 Normas de Proteção Física
Esta norma procura proteger todas as informações no formato físico, guardando papéis que contém informações importantes, mídias etc. em locais
protegidos e controlados. De forma geral destacamos as regras que devem ser seguidas:
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
• O acesso aos prédios e instalações da instituição deve ser controlado, sendo obrigatório o registro de entrada e o de saída de todos os
funcionários, prestadores de serviços, estagiários e visitantes.
• Todas as pessoas devem estar devidamente identificadas.
• Os equipamentos de infraestrutura de rede deverão estar em locais de acesso restrito e monitorado.
• Papéis e mídia magnética contendo informações confidenciais devem possuir controles de segurança adequados de armazenamento,
impressão, manuseio e descarte.
• Todos os funcionários devem manter as informações da instituição fora de alcance de pessoas não autorizadas, preservando seus locais de
trabalho limpos e organizados, protegendo as informações em qualquer meio físico ou lógico, de acesso não autorizado.
• Todos os recursos de infraestrutura elétrica, prevenção de incêndios e de ar-condicionado que servem aos equipamentos de informática
devem ser testados periodicamente, de acordo com as recomendações do fabricante.
• Circuito Fechado de TV pode ser usado para monitorar a eficiência de outros dispositivos de controles de acesso, além de gerar imagens
que podem ser utilizadas após um incidente de segurança.
4.5 Normas de Uso de Dispositivos Externos
Não será permitido o uso de dispositivos externos nas estações de trabalho da rede como:
• Qualquer tipo de unidade de armazenamento de dados externo, como HD externo, unidades de USB, etc., sem prévia autorização.
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• Qualquer tipo de dispositivos de comunicação externa, como unidades de infraestrutura, dispositivo Bluetooth, sem prévia autorização.
• Qualquer tipo de leitura de dados externa e interna, como unidade de CD/DVD, USB, etc. sem prévia autorização.
Placa fax modem ou modem não poderão ser instalados nem utilizados em estações de trabalho conectadas à rede, para conexão entre pontos
remotos por meio de linha discada. Devem ser utilizadas somente conexões aprovadas (ex. gateways, proxys, firewalls). Havendo necessidade
incontornável de se estabelecer acesso remoto por meio da utilização desses recursos, deve-se buscar solução técnica apropriada.
Não é permitido o acesso remoto sem a devida autenticação do usuário (identificação do usuário e senha), estabelecendo o mecanismo de
autenticação que será usado no acesso à rede.
4.6 Normas de Rede e Sistemas
O controle de acesso lógico ou à rede e sistemas deve ser feito para proteção dos dados contra problemas de segurança relacionados à quebra de
confidencialidade e integridade, cuja finalidade é garantir que apenas usuários e processos autorizados tenham acesso a determinadas informações
e que possam executar apenas as ações previamente definidas.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
No contexto de segurança de rede, o controle de acesso é a habilidade de limitar ou controlar o acesso aos computadores hospedeiros ou aplicações
através dos enlaces de comunicação e do controle de acesso físico. Para tal, cada entidade que precisa obter acesso ao recurso deve primeiramente
ser identificada, ou autenticada e de forma a que os direitos e permissões de acesso sejam atribuídos ao usuário.
O Controle de Acesso Lógico permite que os sistemas de TI verifiquem a identidade dos usuários que tentam utilizar seus serviços. Como exemplo
mais comum, temos o logon de um usuário em um computador. O processo realizado é o de identificação e autenticação deste usuário.
A autenticação é o processo no qual ele aponta cada usuário, geralmente através do uso de uma senha.
Procedimentos formais devem ser conduzidos para gerenciar o acesso à informação, como:
• Registro de novos usuários;
• Gerenciamento de senhas de usuários;
• Reavaliações ou revogação de acesso.
Os componentes de identificação do usuário e senha são de uso pessoal e exclusivo do titular. Qualquer acesso a aplicações deve ser precedido de
autenticação e controle de acesso a recursos, de modo a permitir rastreamento das operações realizadas.
Qualquer alteração na configuração física ou lógica dos recursos de tecnologia deve ser feita por pessoal especializado e autorizado pela empresa.
Todas as conexões da rede interna da empresa com redes externas devem operar por meio de implementações seguras e monitoradas (com
roteadores e firewalls) e a geração de eventos de segurança (log) deve estar sempre ativa a ser periodicamente analisada.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
Controles de proteção física, de acesso lógico, contra vírus e backup de dados devem ser estabelecidos quando se utilizam recursos de computação
móvel (ex. notebooks)
Por padrão todos os novos colaboradores da instituição deverão ter acesso aos seguintes sistemas:
• Sistema operacional (login de rede)
• Acesso à rede (pastas correspondentes a sua função)
• E-mail corporativo, acesso à caixa postal para envio e recebimento de mensagens
No caso de desligamento serão bloqueados todos os acessos aos sistemas/rede do colaborador.
Caso o funcionário desligado necessite de arquivos pessoais armazenados na sua máquina ou na rede, os responsáveis farão o procedimento com
o mesmo.
REGRAS DE AUTENTICAÇÃO
• Os usuários deverão trocar as senhas em intervalos que não excedam o limite de 180 (cento e oitenta) dias.
• Deverá ter o tamanho mínimo de 6 (seis) caracteres e, no máximo 10 (dez) caracteres, conforme a extensão da aplicação ou do sistema.
• Invocação automática de timeout e re-autenticação do usuário depois de um período de inatividade do terminal de 15 (quinze) minutos.
• O acesso do usuário será suspenso após 3 (três) tentativas inválidas, no máximo, e o desbloqueio deverá ser efetuado pelo administrador.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
• As senhas devem ser mantidas de forma criptografada e, quando possível, transmitidas tecnicamente por meio de criptografia.
REGRAS PARA USO DE PASTAS DE REDE
• Usuários que possuírem acesso à rede deverão acessar as pastas de acordo com as suas atividades ou a área a qual está alocado.
• Os colaboradores da instituição bem como prestadores de serviço/fornecedores que possuírem acesso aos diretórios não poderão, em
qualquer tempo ou sob qualquer propósito, apropriar-se das informações (cópia).
• É proibido o armazenamento de arquivos dos tipos: e-mail (. pst), áudio, vídeo, fotos e executáveis nos diretórios da rede bem como nas
estações de trabalho da instituição.
• Colaboradores que necessitarem trabalhar com arquivos de áudio, vídeo, fotos e executáveis nos diretórios da rede ou nas estações de
trabalho da instituição devem ter autorização dos sócios-gerentes da empresa.
4.7 Normas de Proteção Digital - Criptografia
As normas de proteção digital da Política de Confidencialidade devem ser seguidas para monitorar os aspectos da política no que se refere à
proteção das informações em meio eletrônico. Vale lembrar que as proteções não são exclusivamente ligadas à questão da confidencialidade, sendo
importante o cumprimento das normas da Política de Segurança, que são fatores importantes que merecem atenção e controle. Cita-se abaixo a
principal medida de proteção digital constante nesta política
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
• Criptografia - Por meio do uso de tecnologias criptográficas é possível disponibilizar, de forma segura e eficaz, proteção contra o acesso
não devido de informações. O uso de criptografia será necessário somente quando a implementação dos mecanismos de controle e proteção comuns
não garanta a confidencialidade integral das informações.
4.8 Normas de Controles Administrativos
Os controles administrativos são importantes para a confidencialidade das informações, sendo executados através da interação entre pessoas com
diferentes responsabilidades para que esses procedimentos possam ser executados de forma segura e controlada. Abaixo cita-se as principais formas
de controle administrativo adotadas na empresa.
• Políticas – O principal controle administrativo relacionado à confidencialidade é a Política de Segurança da organização. Entretanto, a
criação de políticas adicionais pode ser utilizada para garantir a confidencialidade de informações, caso necessário.
• Revisão e Aprovação – Qualquer ação individual que tenha uma maior relevância do ponto de vista de segurança e confidencialidade dever
ser feita em mais de um passo, com responsabilidade de execução e revisão distintas, incluído autorização para concretização. Dessa forma, criamos
mecanismos naturais de proteção e obrigamos as pessoas a se monitorarem, criando assim uma cadeia de proteção administrativa.
• Separação de tarefas – Alguns procedimentos podem possuir problemas de confidencialidade se uma divisão não for feita entre seus passos,
incluído a divisão de certas responsabilidades. Esse princípio recebe o nome de separação de tarefas. Assim a fragmentação e o acesso de parte das
informações e processos facilita a confidencialidade desta.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
4.9 Normas de Classificação das Informações
As classificações de informações procuram destacar os documentos de conteúdo confidencial, visando dar maior proteção e menor acessibilidade
ao mesmo. Deve-se procurar a separação entre tipos de acordo com os benefícios obtidos por esta norma. Esquemas excessivamente complexos
podem tornar o uso incômodo e ser inviáveis economicamente ou impraticáveis. De forma geral, podem ser descritos alguns aspectos gerais da
classificação de informação.
• Os procedimentos para rotulação da informação precisam abranger tanto os ativos de informação no formato físico quanto no eletrônico.
Itens que devem ser considerados incluem relatórios impressos, telas, mídias magnéticas (fitas, discos, CD), mensagens eletrônicas e transferências
de arquivos.
• A rotulação e o tratamento seguro da classificação da informação é um requisito-chave para os procedimentos de compartilhamento da
informação. Os rótulos físicos são uma forma usual de rotulação. Entretanto, alguns ativos de informação, como documentos em forma eletrônica,
não podem ser fisicamente rotulados, sendo necessário usar um rótulo eletrônico.
• Devem-se incluir convenções para classificação inicial e reclassificação ao longo do tempo, de acordo com algumas políticas de controle
de acesso predeterminadas. Isto também deve incluir os procedimentos para a cadeia de custódia e registros de qualquer evento de segurança
relevante.
• Caso venha-se a ter acordo com outras organizações, que incluam o compartilhamento de informações deve-se considerar procedimentos
para identificar a classificação daquela informação e para interpretar os rótulos de classificação de outras organizações.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
Classificação
Os arquivos, textos, planilhas, mídias, correspondências eletrônicas, relatórios e demais documentos da empresa serão classificados em dois níveis
de segurança: confidenciais e de livre acesso.
• Documentos Confidenciais – incluem-se nos documentos confidenciais quaisquer itens que apresentem saldo, movimentação financeira,
histórico de transações, quotas, etc. que explicitem direta ou indiretamente os clientes da empresa. Incluem-se nesta categoria todos os documentos
que contenham informações sobre a empresa, tais como fluxo de caixa, pagamentos, contratos jurídicos e demais itens que sejam de interesse
estratégico da empresa.
• Documentos de Livre Acesso – são todos os documentos que não fazem parte da denominação anterior, que tenham alguma relação com a
atividade da empresa.
Processo
• Reclassificação - cada novo documento criado deverá ter uma classificação inicial, com revisão ao longo do tempo. Para documentos
confidenciais o prazo máximo de 5 (cinco) anos, e para documentos não confidenciais têm o prazo máximo estabelecido em 1 (um) ano.
• Armazenagem - Os arquivos deverão ser armazenados no servidor, sendo que os arquivos confidenciais devem possuir acesso restrito. Os
acessos aos arquivos livres dependerão da atividade e função exercida por cada colaborador na empresa.
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• Transmissão - Os arquivos deverão ser transmitidos de forma a evitar as possibilidades de fraudes e ações de pessoas mal intencionadas.
• Custódia - Cada arquivo ou documento terá um responsável pela sua custódia, sendo este preferencialmente o proprietário da informação,
que é a pessoa responsável pela área na qual a informação é utilizada. Quaisquer violações de confidencialidade serão atribuídas a essa pessoa,
cabendo as providências estabelecidas, de acordo com a severidade da violação
Tipo de Documentos
Abaixo listamos as principais medidas a serem tomadas em relação aos tipos de documentos:
• Arquivos eletrônicos – podem ter a classificação sendo mostrada dentro de seu conteúdo. Caso não seja possível, recomenda-se o
armazenamento das informações nas propriedades dos arquivos que são extensíveis permitindo que a organização as personalize de acordo com
sua necessidade. Deverão ser evitadas adicionais aos nomes dos arquivos o seu nível de segurança para potencializar as ações mal intencionadas.
• Correspondência Eletrônica - E-mails que contenham informações dos negócios da instituição, classificados em nível de segurança
confidencial, devem ser enviados apenas aos proprietários dos negócios, ou a destinatários autorizados a receberem estas informações. Os
proprietários da informação deverão sempre ser copiados em e-mails de natureza confidencial, independente de estarem relacionados ao assunto
em questão. Além disso, esses e-mails devem seguir todas as determinações dos controles internos e da legislação vigentes referentes ao sigilo de
informações.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
• Sistema e aplicativos - Devem ser do tipo metadados para que os níveis de classificação possam ser armazenados junto com as informações.
Todos os sistemas terceirizados passarão por avaliação que determinará a sua aderência às políticas de confidencialidade e segurança, de acordo
com os controles por classificação.
• Documentos Físicos e Mídia - Dever ser rotuladas visualmente com etiquetas como os documentos impressos, de acordo com os parâmetros
supracitados, que incluem: (níveis de classificação, controles por classificação, duração, reclassificação, papéis e mudanças, referência aos
procedimentos e instruções)
4.10 Responsabilidades
A Política de Confidencialidade só é efetiva se for claramente comunicada às pessoas de uma organização, e uma das principais formas de implantar
e materializar as regras de confidencialidade é através de treinamento aos colaboradores. Neste caso, serão designados programas, levando em
conta que diferentes pessoas que desempenham papéis diferentes e possuem responsabilidades distintas no processo organizacional. O principal
objetivo é fazer separação clara entre proprietários e usuários das informações.
• Proprietários da Informação - Entende-se como proprietário da informação a pessoa responsável pela informação em vigor, que, a priori,
são os responsáveis pela área na qual a informação é utilizada. Deve-se incluir a conscientização sobre a responsabilidade no manejo das
informações, inclusive monitorando e acompanhando o uso das informações pelos demais colaboradores. Será de responsabilidade do proprietário
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
da informação definir a classificação de um ativo, analisando-o criticamente a intervalos regulares, e assegurar que ele está atualizado e no nível
apropriado.
• Usuários da Informação - Os demais colaboradores ou usuários da informação são responsáveis pelo zelo e bom uso das informações,
devendo participar e seguir as regras descritas nesta política.
Por fim, os recursos e informações disponibilizados aos sócios-gerentes, funcionários, estagiários, fornecedores, demais colaboradores ou parceiros
devem ser utilizados somente para os propósitos e finalidades aprovados pela instituição, de acordo com sua área de atuação.
4.11 Violação e Adesão
A violação ou não aderência aos procedimentos e normas constantes nesta Política de Confidencialidade pelos colaboradores podem ocasionar
ações disciplinares e, em alguns casos, até a demissão de um funcionário ou o cancelamento de um contrato de serviço. No caso de tratamento aos
colaboradores, primeiramente será dada uma notificação verbal. Em caso de reincidência na infração, será dada uma notificação por escrito. Por
fim, em caso de nova reincidência, o colaborador será desligado da empresa.
A adesão à Política de Confidencialidade deve ser assinada em um Termo de Adesão, no qual o colaborador declara estar ciente das normas
constantes na mesma. Esse termo detalhará todas as outras políticas da instituição, devendo ser assinado por todos os colaboradores da empresa.
No caso de implementação ou modificação de qualquer política, bem como a instituição de novas políticas, novo termo deverá ser assinado pelos
colaboradores da empresa, independente da prévia assinatura.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
O responsável pela empresa em relação ao cumprimento da Política de Confidencialidade e também em relação aos órgãos regulares, clientes e
demais agentes externos será um sócio-gerente previamente designado. Esse responderá por todos os questionamentos, adequações, auditorias,
monitoramento e bom uso e cumprimento desta política pela empresa.
Os cumprimentos desses quesitos e as sanções cabíveis à empresa estão discriminados no Manual de Controles Internos. Esse dispõe sobre os
mecanismos de cumprimento, monitoramento da conformidade das normas e demais políticas da empresa além da adoção de medidas apropriadas
em caso de infrações cometidas. Nessa política também constam os termos de adesão que devem ser assinados por sócios-gerentes e demais
colaboradores da organização.
5. Política de Investimentos
5.1 Filosofia e Premissas de Investimentos
Análise e Seleção de Ativos
Nosso processo de seleção de ativos é baseado na análise de retorno e de risco apropriados. Após serem identificadas, todas as oportunidades de
investimento são discutidas pelos comitês responsáveis, como será explicitado adiante.
Para as operações que envolvem risco de mercado, as expectativas de retorno são obtidas a partir da análise dos fundamentos macroeconômicos,
políticos, das dinâmicas microeconômicas e dos fluxos de capitais internos e externos.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
As rentabilidades dos ativos de renda fixa são avaliadas considerando a expectativa de juros futuros, os prêmios de risco das taxas nos diversos
prazos e fatores específicos de oferta e demanda de recursos e títulos.
No caso de operações que envolvam risco de crédito privado, serão analisados os ratings atribuídos às operações, mas nunca com grandes
exposições nesses tipos de papéis. Todas as operações com ativos de crédito privado são analisadas pelo comitê de investimentos para aprovação
e definição de limites de exposição.
Ativos de renda variável também são analisados pelo comitê de investimentos, com base em análise fundamentalista e técnica das ações, seguindo
a dinâmica econômica e financeira atuais.
Gerenciamento de Risco
Nossos controles de risco de mercado são baseados em modelos de perda máxima esperada, ou Value at Risk (VaR), para mensurar a perda
potencial dos portfólios no intervalo de tempo de um dia, com determinado nível de confiança, em condições normais de mercado. Além disso,
também trabalhamos com cenários de estresse dos indicadores relacionados à remuneração das carteiras, de forma a verificar as potencias perdas
de acordo com os cenários traçados. Esses parâmetros são definidos e revisados periodicamente pelo Comitê de Riscos e Compliance. Este comitê
também verifica se as operações estão em conformidade com as normas aplicáveis e se acompanham as melhores práticas do mercado.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
Ética e transparência
Operamos de forma independente, por isso nossas decisões e ações são isentas de qualquer conflito de interesses e estão em conformidade com as
leis e regulamentos. Nossa missão é prestar um serviço com excelência, buscando a melhor relação de risco/retorno ao cliente, sempre com objetivo
de preservar o capital. Por isso, zelamos pela ética e pela transparência em todos os nossos relacionamentos.
Comitês Internos
Tomamos as decisões através dos Comitês de Gestão, assegurando um processo decisório colegiado e transparente, com objetivos e
responsabilidades bem formuladas. A instituição de comitês visa assegurar maior eficiência à gestão das carteiras de investimento, sempre com
objetivo de buscar um balanço adequado de risco e retorno para o cliente, sempre preservando o capital.
• Comitê de Risco e Compliance - Responsável pelo cumprimento das normas, políticas e regulamentações em vigor, bem como na definição
de limites ativos e passivos na gestão das carteiras. É um comitê independente que visa assegurar um balanço adequado de risco e retorno para as
carteiras.
• Comitê de Análise e Economia - Responsável pela elaboração, interpretação e projeção de cenários macroeconômicos, setoriais e de
empresas para balizar a tomada de decisões em relação à alocação de portfólio. Sua principal responsabilidade é dar subsídio interno, e não
explicitará recomendações de ordem alguma.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
• Comitê de Investimentos e Crédito - Responsável pela escolha e seleção de ativos que farão a composição das carteiras de investimento.
Este comitê baliza-se por critérios qualitativos e quantitativos e tem como principal objetivo buscar ativos que contemplem a melhor relação de
risco e retorno, de acordo com os objetivos de cada carteira.
5.2 Análise de Cenários
O processo de seleção de ativos mobiliários dar-se-á inicialmente pela análise de conjuntura macroeconômica doméstica e internacional, que
balizarão as premissas a serem adotadas. De acordo com as decisões colegiadas, se optará pela alocação de ativos mobiliários. No caso de ativos
de renda fixa, serão observadas as curvas de juros e comportamento dos indicadores sensíveis à mesma. Em relação aos ativos de renda variável,
serão aprofundados os estudos sobre os setores da economia em que haja benefícios mediante o cenário macroeconômico traçado. Os setores
favorecidos pela conjuntura doméstica balizarão a escolha das empresas a serem selecionadas.
Cenários Macroeconômicos
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
O comitê de economia é responsável pela análise de estudos e pesquisas, incluindo projeções e definição de premissas macroeconômicas, através
do acompanhamento dos principais indicadores internacionais e domésticos. As análises serão efetuadas através da interpretação colegiada sobre
a conjuntura econômica e pela análise dos principais jornais, revistas e informações de instituições econômicas, mediante a adoção de premissas
macroeconômicas através da observação dos cenários externos e internos e seus indicadores, conforme abaixo.
Cenário Externo
• Análise de controle da economia americana, europeia e asiática (juros, câmbio, inflação, PIB, bolsas de valores, política, contas externas,
etc.)
• Perspectivas das economias externas citadas (riscos e oportunidades)
Cenário Interno
• Análise da economia brasileira (juros, câmbio, inflação, PIB, bolsas de valores, política, contas externas, etc.)
• Perspectivas da economia brasileira (riscos e oportunidades)
Indicadores
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
• Juros - acompanhamento do Boletim Focus divulgado semanalmente pelo Banco Central; curvas de juro futuro negociados na BM&F
Bovespa, comportamento dos índices de inflação, atuação do Banco Central via política monetária (open market, redesconto, depósitos
compulsórios), índices de inadimplência na economia, oferta monetária, gastos públicos, juros externos.
• Câmbio - acompanhamento do Boletim Focus divulgado semanalmente pelo Banco Central, atuação do Banco Central via mercado futuro,
spot, swaps e outras modalidades; reservas internacionais; balança comercial, balança de serviços, conta capital do balanço de pagamentos, divida
externa, exposição cambial dos agentes financeiros, contratos em aberto, oscilações das moedas internacionais.
• Inflação - acompanhamento do Boletim Focus divulgado semanalmente pelo Banco Central, comportamento do juro futuro, sazonalidades,
abertura dos grupos que compõem os índices de inflação, inflação externa, juros externos, balança comercial (nível de importações).
• PIB - acompanhamento do Boletim Focus divulgado semanalmente pelo Banco Central, análise via ótica da demanda (consumo das famílias,
gastos do governo, investimentos, exportações – importações), PIB mundial e principais países, projeções de juros, inflação das principais
economias do mundo.
• Economia Mundial - taxa de juros (Libor, Fed Funds, juro chinês, ofertas monetárias), CDS (Credit Default Security), inflação, contas
externas, alavancagem do sistema financeiro, contas públicas.
Decisões de Alocação
O comitê de investimentos terá responsabilidade pela alocação dos recursos dos ativos em que se note uma relação simétrica entre risco e retorno,
fazendo com que primeiramente seja preservado o capital do cotista/cliente. Em seguida, buscamos a rentabilidade pré-definida pelo benchmark
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
das carteiras de investimentos, sempre respeitando os limites de risco atribuídos a cada produto/carteira de investimentos. Sendo assim, estão
descritos nos próximos tópicos os procedimentos de cada categoria de investimento, renda variável e renda fixa.
5.3 Renda Variável
O processo de seleção de ativos em renda variável é pré-selecionado pelo Comitê de Investimentos, e executado pelo gestor responsável. Abaixo
é descrito o processo de alocação:
• Mercado à Vista - serão alocados nas carteiras ações de empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&F Bovespa). Será
prioridade na carteira as ações de empresas com bons fundamentos e que zelem pelo mínimo de liquidez ao cliente. Todos os limites de concentração
deverão obedecer aos parâmetros definidos pela área de risco, onde esta fornecera diariamente, antes da abertura do mercado, relatórios com
informações das posições em ações e dos demais ativos de renda variável.
• Mercado a Termo - assim como nas ações negociadas no mercado à vista, as posições em mercado a termo deverão obedecer todos os
critérios estabelecidos para mensurar o risco das carteiras. O valor líquido da operação deverá ser coberto pela posição em caixa, mesmo a marcação
dessas operações sendo realizadas apenas na renovação e/ou liquidação da operação a termo. Serão observadas e pesquisadas junto a pelo menos
3 (três) mesas de operações de corretoras de valores o nível de taxa negociada como tomador e/ou doador aos termos de ações antes de efetivar as
operações. Os prazos também serão levados em conta mediante o cenário traçado pela área de macroeconomia.
• Mercado de Opções - será permitida a alavancagem com opções nas carteiras, porém sempre respeitando os limites pré-definidos pela área
de risco. Operações com finalidade de hedge também serão efetuadas através de opções de ações. Todo o acompanhamento das operações com
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
opções se dará diariamente via planilhas de Excel e programas de cotações. Serão permitidos quaisquer tipos de operações com opções
(financiamento, travas, borboletas, etc.).
• Mercado Futuro - as operações de mercado futuro serão em sua prioridade para hedge, podendo haver eventuais operações com
alavancagem, mediante o regulamento de cada carteira. Todo volume operado será controlado pelo Administrador das carteiras, através do processo
de enquadramento.
• Aluguel - as carteiras poderão operar nas duas pontas, tanto como doador, como através de posição tomadora, atuando no Banco de Títulos
e Custódia (BTC). A primeira buscará oportunidades de ganhos nas posições em ações mediante taxas atrativas que surjam no mercado, como
forma de agregar rentabilidade.
Já na posição tomadora as operações em aluguel terão como finalidade as operações Long & Short. Será permitida a venda de ações que não façam
parte da posição custodiada na carteira, desde que sempre sejam liquidadas em D+4 após a compra da mesma ação e sua respectiva quantidade no
mercado à vista, como forma de não gerar qualquer tipo de pendência no mercado.
5.4 Renda Fixa
O processo de seleção de ativos de renda fixa é definido pelo Comitê de Investimentos e o seu principal critério será o risco de crédito pelos
emissores desses papéis e pela liquidez dos mesmos. Abaixo é descrito o processo de alocação:
• Títulos Públicos – serão os papéis preferenciais na alocação de ativos de renda fixa, por possuírem alta liquidez e baixo risco. Os títulos são
emitidos pelo governo, e pode ter referencial pré-fixado, pós-fixado, ou cupom mais indexação à inflação.
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• Debêntures – notadamente as debêntures de alta liquidez e baixo risco de crédito. Esses papéis poderão ser utilizados após criteriosa análise
de rating das agências de classificação de risco.
• Certificados de Depósitos Bancários (CDB) - os certificados emitidos pelos bancos comerciais para captação de recursos. Esses papéis
poderão ser utilizados após criteriosa análise de rating das agências de classificação de risco.
• Cédula de Crédito Bancário (CCB) – as cédulas serão alocadas de acordo com o perfil de risco do fundo, respeitando os critérios de risco
de liquidez (descasamento ativo e passivo), bem como o risco de crédito. Os papéis serão alocados de acordo com análise e aprovação de crédito
por comitê específico. Também serão classificados com pelo menos com rating mínimo por agências classificadoras de risco.
• Mercado Futuro – os contratos futuros que tenham rentabilidade atrelada à oscilação das taxas de juros serão em sua prioridade para hedge
ou montagem de posições sintéticas, podendo haver eventuais operações com alavancagem, mediante o regulamento de cada carteira. Todo volume
operado será controlado pelo Administrador das carteiras, através do processo de enquadramento.
• Outros ativos de renda fixa – fundos de renda fixa, papéis com características ou emissões especificas deverão ser criteriosamente avalizados
pelo Comitê de Investimentos.
Também serão definidos os títulos de acordo com a percepção da conjuntura econômica e os tipos de rentabilidade, através de operações normais
ou sintéticas, com o uso de derivativos. Abaixo são descritas as estratégias utilizadas nas posições de acordo com o tipo de rentabilidade:
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• Pré-fixadas – Será utilizada em estratégias como posição comprada onde se acredita em um fechamento dos vencimentos e estrutura a termo
de juros, de acordo com o vértice de análise. Ou, de forma análoga, será utilizada em estratégias como posição vendida onde se acredita em uma
abertura dos vencimentos e estrutura a termo de juros, de acordo com o vértice de análise.
• Pós-fixadas – Será utilizada em estratégias como posição comprada onde se acredita em uma abertura dos vencimentos e estrutura a termo
de juros, de acordo com o vértice de análise. Ou, de forma análoga, será utilizada em estratégias como posição vendida onde se acredita em um
fechamento dos vencimentos e estrutura a termo de juros, de acordo com o vértice de análise.
• Indexadas à Inflação – Serão utilizados em estratégias que busquem preservar a rentabilidade em longo prazo, através da observação dos
fenômenos que afetem a dinâmica de preços, bem como os prêmios de inflação implícita embutidas nesses títulos.
6. Política de Segregação de Atividades
6.1 Objetivo
• Mostrar as regras de segregação de atividades adotadas pela empresa em relação à gestão de valores mobiliários e consultoria de valores
mobiliários.
• Mostrar com detalhamento o leiaute físico que demonstra a segregação de atividades, bem como os mecanismos de acesso restrito de
colaboradores as áreas de consultoria de valores mobiliários e gestão de valores mobiliários.
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• Mostrar com detalhamento a infraestrutura tecnológica utilizada, como os servidores, computadores, redes, fac-símiles, telefones, e
arquivos. Como esses estão ligados, e como os mesmos são utilizados de forma a segregar as atividades.
• Adicionalmente, ainda foram incluídos nesta política princípios de boas práticas a serem observadas pelos colaboradores para o
cumprimento desta.
• Atender exigências dos normativos e legislação dos órgãos reguladores.
6.2 Áreas de Aplicação
Esta política foi aprovada pelos sócios-administradores, devendo ser mantido e implementado pela Área de Compliance, bem como pelos
demais colaboradores da empresa, prevendo a disponibilização dos recursos necessários para possibilitar sua utilização a qualquer tempo.
6.3 Diretrizes, Princípios e Conceitos.
Nos termos do artigo 15 e do Ofício-Circular SIN n° 04/2010 item 2.4, a Política de Segregação de Atividades vem a descrever como é feita a
segregação física das instalações entre áreas responsáveis por diferentes atividades prestadas relativas ao mercado de capitais, e a definição
clara e precisa das práticas que assegurarão o bom uso de instalações, equipamentos e arquivos comuns a mais de um setor da empresa. Em
seu texto integral:
“Nesse contexto, é recomendável a existência de manuais escritos, que detalhem as regras e os procedimentos adotados pela administradora
para o atendimento do Artigo 15 da Instrução, bem como documentos que formalizem políticas mencionadas abrangendo, pelo menos, o
conteúdo descrito a seguir:
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
Políticas de Segregação das Atividades (Artigo 15, inciso I) – apresentado apenas quando a empresa desenvolva mais de uma atividade. Visa
demonstrar a total separação das áreas ou apresentar as regras de segregação adotadas, com discriminação, no mínimo, daquelas relativas às
instalações e equipamentos, com detalhamento, pelo menos, dos computadores utilizados, redes, fac-símiles, telefones e arquivos;
Os referidos Manuais, desta forma, devem prever, ao menos, disposições relacionadas às (1) políticas adotadas pela sociedade, com descrição
clara, objetiva e detalhada dos critérios corporativos adotados, e que conte com modelo do Termo de Adesão que deverá ser assinado pelo
interessado; (2) compliance, que conte com descrição da forma como será feito o acompanhamento das políticas, e a designação do
responsável por essa atividade; e (3) enforcement, com previsão das sanções cabíveis em caso de descumprimento das políticas, e também do
responsável designado para essa atividade.”
6.4 Leiaute físico e arquitetônico.
O leiaute físico da sede da instituição (ver leiaute anexo) é composta de 5 (cinco) áreas físicas, sendo 2 (duas) delas de uso exclusivo, e 3
(três) delas de uso restrito, conforme descrição a seguir:
• Área de Gestão – acesso exclusivo do gestor responsável pelas atividades na instituição, através de controle de acesso físico.
• Área de Consultoria – acesso exclusivo do consultor responsável pelas atividades na instituição, através de controle de acesso físico.
• Área de Compliance e Riscos – acesso restrito aos sócios administradores e pessoal responsável pelas áreas.
• Área de Reunião – uso comum a todos os colaboradores, respeitando horários e agendamentos pré-estipulados para reuniões internas.
• Área de Recepção – Uso comum a todos os colaboradores da empresa.
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Todos os colaboradores da empresa utilizarão crachás de uso pessoal e intransferível com tecnologia SmartCard, que serão programados para
restringir o acesso aos diferentes ambientes, de acordo com a área de atuação. Dessa forma, temos os seguintes acessos de acordo com a
tabela abaixo:
Porta de Entrada (entrada com chaves)
Porta da Sala de Gestão
Porta da Sala de Consultoria (reunião)
Porta da Sala de Consultoria (Compliance e riscos)
Porta da Recepção para a Sala de Reunião.
Porta da Recepção para a Sala De Compliance e Riscos.
Gestor de Valores Mobiliários
Permitido Permitido Não Permitido
Não permitido
Permitido Permitido
Consultor de Valores Mobiliários
Permitido Não permitido
Permitido Permitido Permitido Permitido
Analista de Compliance
Não permitido
Não permitido
Não permitido
Não permitido
Permitido Permitido
Analista de Riscos
Não permitido
Não permitido
Não permitido
Não permitido
Permitido Permitido
Recepcionista Não permitido
Não permitido
Não permitido
Não permitido
Permitido Permitido
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Demais colaboradores
Não permitido
Não permitido
Não permitido
Não permitido
Permitido Permitido
As áreas de acesso restrito, assim como as demais áreas, podem ser visualizadas no leiaute anexo. Nele demonstramos como é configurado o
ambiente de trabalho da instituição.
6.5 Leiaute de infraestrutura tecnológica.
a) Servidores
O servidor principal da instituição trabalha de forma multifuncional, com sistemas de backup de mídias, e sistema de organização de acesso a
arquivos e pastas de acordo com login individual. Cada login ou usuário tem acesso a arquivos pré-determinados, conforme será explicado a
seguir.
b) Computadores
Cada computador da instituição é utilizado de forma individual, com acesso exclusivo por login e senha. Todos os computadores são
registrados em inventário, através do seu modelo e número de série, bem como a área para o qual será destinado. Não é permitido o
compartilhamento de computadores, e todos os arquivos devem ser armazenados no servidor da instituição, dotado de alta capacidade de
processamento e armazenamento.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
c) Redes
O sistema de redes da instituição está ligado por roteadores ao servidor. Cada estação de trabalho possui saídas individuais, sendo que as
estações de trabalho são incomunicáveis entre si. Cada estação de trabalho tem permissão para o acesso de pastas específicas dentro do
servidor, e acesso à internet aos sites permitidos através de bloqueio por firewall.
d) Arquivos
O sistema de arquivos está dividido no servidor em três grandes grupos: arquivos confidenciais, arquivos de trabalho e arquivos de dados,
sendo este último utilizado para alimentar informações para uso no trabalho cotidiano da empresa. Dentro de cada grande grupo, foram
divididas as seguintes pastas de dados, conforme a tabela abaixo:
Grupo Pastas Áreas de Acesso Exclusivo
Arquivos Confidenciais
Planejamento Órgãos Reguladores Tecnologia de Informação Financeira Administrativa
Sócio administrador responsável Sócio administrador responsável Sócio administrador responsável Sócio administrador responsável Sócio administrador responsável
Arquivos de Trabalho
Estudos Internos Back-office Compliance Consultoria Gestão Riscos
Área de Consultoria Área de Gestão Área de Compliance Área de Consultoria Área de Gestão Área de Riscos
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Arquivos de Bases de Dados
Dados SQL BMF&Bovespa Área de Gestão e Riscos
A organização dos arquivos e pastas está condicionada ao acesso exclusivo por cada área, conforme especificado na tabela anterior. Cada
área da empresa possui acesso exclusivo aos seus arquivos de trabalho, sendo que outras áreas não podem acessá-la em hipótese alguma. As
únicas pastas compartilhadas, são aquela necessárias à otimização do trabalho, e que não comprometem a confidencialidade das informações.
Os arquivos de bases de dados são obtidos de fontes públicas, por tanto as áreas de gestão e também riscos podem acessá-la, por exemplo.
Cabe ressaltar que quando uma pasta de trabalho é compartilhada, somente poderão ser armazenados arquivos iguais à natureza da pasta.
Ademais, cada arquivo de trabalho deve ser armazenado em sua própria pasta de trabalho exclusiva.
e) Sistema de Telefonia
O PABX da instituição é dotado de interfaces analógicas, que garante flexibilidade e segurança a sua operação, a saber:
• Banco de baterias do PABX com autonomia de 4 horas;
• Ramais RTM inclusive VOIP.
A responsabilidade pelo atendimento e encaminhamento das chamadas às áreas é tarefa exclusiva da recepcionista, que deve seguir as normas
constantes nesta política (verificar normas de conduta em tópico a seguir). O telefone principal da empresa possibilita a transferência para as
áreas fins.
O sistema PABX contempla os seguintes ramais-tronco:
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• Área de Gestão – ramais reservados dos números 15 até 19
• Área de Consultoria – ramais reservados dos números 10 até 14
• Demais Áreas – ramais reservados dos números 1 até 9
f) Fac-símile
Os contatos telefônicos e/ou fax serão de responsabilidade da recepcionista, que deverá assegurar o recebimento de todos e quaisquer
documentos às áreas responsáveis. Adicionalmente, todas as áreas terão e-mails próprios, que serão recebidos exclusivamente pelos
colaboradores de cada área.
6.6 Normas de Conduta
• Todos os colaboradores da empresa deverão seguir as normas aplicáveis nesta política.
• A Política de Segregação de Atividades deve fazer parte da cultura da empresa, fortalecendo o profissionalismo e boas práticas
empresariais.
• O acesso às áreas restritas deve ser observado de forma íntegra, na qual não serão admitidas exceções.
• A recepcionista, na qualidade de sua função, será a responsável pelo encaminhamento das demandas às áreas específicas.
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• Quando o atendimento for presencial, deverá ser esclarecida a demanda específica, encaminhar o contato à sala de reuniões, e contatar o
responsável pelo atendimento.
• Quando o atendimento for telefônico, deverá ser esclarecida a demanda específica, e transferir o ramal para as áreas pré-especificadas.
6.7 Responsabilidades
Os recursos e informações disponibilizados aos sócios administradores, colaboradores, estagiários, fornecedores, ou parceiros devem ser
utilizados somente para os propósitos e finalidades aprovados pela instituição, de acordo com sua área de atuação.
Usuários
Os usuários de sistema de informação da empresa são responsáveis pelo:
• Cumprimento das normas e procedimentos estabelecidos nesta política
• Utilização de sistemas de computação ou acesso de informações em qualquer meio somente da forma como especificada nesta política.
• Utilização de todos os recursos tecnológicos existentes que sejam aprovados pela instituição para proteção de quaisquer tentativas de
violação das informações, equipamentos, sistemas de computação ou outros recursos que contenham informações de outras áreas da
instituição.
• Informação imediata ao seu superior, quando qualquer violação da Política de Segregação de Atividades.
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Sócios-administradores
Os sócios administradores da área são responsáveis pelo (a):
• Informações que estão sob sua responsabilidade e de seus subordinados
• Garantia que os seus subordinados entendam e apliquem diariamente as políticas e os procedimentos referentes à segregação de
informações
• Autorização e revogação do acesso às informações e recursos necessários para que os funcionários exerçam suas atividades
• Suporte aos seus subordinados em problemas relacionados à segregação de atividades.
• Participação da solução dos problemas relacionados a eventuais problemas de segregação de atividades
• Estabelecimento de novos planos de ação para eliminar riscos e vulnerabilidades das informações
O compromisso de todos os sócios-administradores, funcionários, prestadores de serviço, fornecedores e/ou parceiros no cumprimento das
diretrizes estabelecidas é fundamental para a efetiva implementação desta política na empresa. O compromisso com a política previne que as
informações sejam acessadas por pessoas não autorizadas, se façam mal-uso das mesmas ou ainda se quebre o padrão de profissionalismo da
instituição percebido pelos clientes.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
6.8 Violação e Adesão
A violação ou não aderência aos procedimentos e normas constantes nesta Política de Segregação de Atividades pelos colaboradores podem
ocasionar ações disciplinares e, em alguns casos, até a demissão de um funcionário ou o cancelamento de um contrato de serviço. No caso de
tratamento aos colaboradores, primeiramente será dada uma notificação verbal. Em caso de reincidência na infração, será dada uma
notificação por escrito. Por fim, em caso de nova reincidência, o colaborador será desligado da empresa.
A adesão à Política de Segregação de Atividades deve ser assinada em um Termo de Adesão, no qual o colaborador declara estar ciente das
normas constantes na mesma. Esse termo detalhará todas as outras políticas da instituição, devendo ser assinado por todos os colaboradores
da empresa. No caso de implementação ou modificação de qualquer política, bem como a instituição de novas políticas, novo termo deverá
ser assinado pelos colaboradores da empresa, independente da prévia assinatura.
O responsável pela empresa em relação ao cumprimento da Política de Segregação de Atividades e também em relação aos órgãos regulares,
clientes e demais agentes externos será um sócio-gerente previamente designado. Esse responderá por todos os questionamentos, adequações,
auditorias, monitoramento e bom uso e cumprimento desta política pela empresa.
Os cumprimentos desses quesitos e as sanções cabíveis à empresa estão discriminados no Manual de Controles Internos. Essa dispõe sobre os
mecanismos de cumprimento, monitoramento da conformidade das normas e demais políticas da empresa, além da adoção de medidas
apropriadas em caso de infrações cometidas. Nessa política também constam os termos de adesão que devem ser assinados por sócios-
gerentes e demais colaboradores da organização.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
7. Política De Treinamento
7.1 Objetivo
Serão explicitadas as normas da Política de Treinamento, que têm por objetivo abordar a visão e metodologia de investimento na educação e
investimento de seus funcionários para o aprimoramento profissional e excelência na qualidade dos serviços prestados
7.2 Áreas de Aplicação
As normas e obrigações estabelecidas pela Política devem ser compulsoriamente observadas pelos sócios-gerentes, funcionários e estagiários, aos
quais serão denominadas por colaboradores.
7.3 Diretrizes, Princípios e Conceitos
• O quadro funcional é composto pelos sócios-gerentes, responsáveis por macro-áreas dentro da empresa, e pela equipe de colaboradores e
funcionários, que darão suporte às atividades realizadas.
• Os treinamentos são designados pelos cursos de pós-graduação, cursos técnicos, certificações profissionais e cursos de idiomas.
• Os treinamentos passam por cursos em entidades reconhecidas, devendo agregar ao profissional técnica que compreenda o seu trabalho e
que possibilite um aperfeiçoamento e melhor execução no mesmo.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
• A formação individual, reconhecida pelos ensinos fundamental, médio e superior, em andamento ou concluídos, é condição essencial para
a execução das atividades e excelência da prestação de serviços. Exceções serão avaliadas individualmente de acordo com a atividade
desempenhada. Porém o quadro de colaboradores da empresa, por sua característica de negócio, exige elevada qualificação dos seus membros.
• As reciclagens e atualizações dos administradores e colaboradores devem ser constantes, tendo em vista as grandes transformações e
inovações que observamos no mercado financeiro como um todo. Toda a equipe da empresa passa por treinamentos para melhorar suas
qualificações e, desta forma, conseguir melhorar a qualidade do seu trabalho, atendendo as exigências e necessidades dos clientes.
• Os treinamentos são fundamentais também para atender às exigências dos órgãos reguladores para a construção de um mercado de capitais
robusto e saudável, contribuindo para o desenvolvimento do mercado financeiro e da economia do país.
A empresa classifica em 4 (quatro), os tipos de treinamentos nesta política:
• Pós-graduação – Após prévia análise, a empresa poderá subsidiar no máximo 50% (cinqüenta por cento) do custo do valor dos cursos de
pós-graduação e especialização, ficando os outros 50% (cinqüenta por cento) a cargo do funcionário.
• Cursos de Idiomas - Serão previamente analisados, sendo que a empresa poderá entrar na modalidade de participante nos custos.
• Cursos Técnicos - Serão custeados pela empresa, não devendo arcar em hipótese alguma o funcionário com as despesas de aprimoramento,
salvo os cursos que sejam de interesse apenas do funcionário e que não criem sinergia à empresa em seu entendimento. Podem ser técnicos ou
presenciais.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
• Certificações - Serão pagas pela empresa, não devendo arcar em hipótese alguma o funcionário com as certificações profissionais essenciais
para o desempenho das suas atividades.
7.4 Normas de Pós-Graduação e Idiomas
Para os cursos de pós-graduação e idiomas adotam-se critérios para elegibilidade, caso o colaborador queira subsídio a sua realização pela empresa,
que têm as seguintes características:
• O funcionário deverá ter no mínimo 1 (um) ano de registro na Instituição.
• O curso solicitado deverá estar relacionado ao cargo ou área de atuação do funcionário.
• Para os idiomas é desejável que o funcionário utilize o mesmo no exercício do cargo.
• Serão levadas em consideração para as escolhas as avaliações de desempenho individual em relação ao trabalho prestado.
• Deve-se assinar um “Termo de Compromisso”. Esse termo é um acordo entre o funcionário e a empresa. Caso o funcionário solicite o
desligamento durante o curso ou no período de 2 (dois) anos após o término, deverá ressarcir a empresa dos valores nele investidos
• No caso de um segundo curso de pós-graduação ou idiomas, deve-se respeitar um intervalo de no mínimo 1 (um) ano após o término do
seu curso para se candidatar novamente, proporcionando uma relação equânime entre os demais colaboradores
• É importante observar que no caso de reprovação no curso, o percentual de patrocínio é automaticamente cancelado.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
7.5 Normas de Exigibilidade de Cursos
Colaboradores, funcionários e estagiários que estejam direta ou indiretamente ligados à área de negócio da empresa deverão cursar as quantidades
de horas-aula de acordo com o tempo de trabalho na empresa, incluindo estagiários e demais colaboradores com relação ao negócio da empresa.
O cômputo das horas necessárias sempre acontece no ano seguinte à contratação. Dessa forma, um colaborador com 3 (três) anos de experiência
deverá completar a quantidade de horas-aula referente aos 3 anos, mas podendo cumprir até o ano posterior.
A seguir são descritas as quantidades de horas-aula de treinamento em cursos ou palestras aos estagiários, funcionários e demais colaboradores:
• Profissionais com até 3 (três) anos de experiência devem completar no mínimo 20 horas aula de cursos ou treinamentos por ano.
• Profissionais com 4 (quatro) ou mais anos de experiência devem completar no mínimo 30 horas aula de cursos ou treinamentos por ano.
As exceções são:
• No caso de descumprimento dos prazos para efetivação dos cursos, os créditos pré-estabelecidos poderão ser feitos no período seguinte,
mas com o dobro de horas-aula.
• No caso de curso superior ou pós-graduação em andamento, as aulas poderão ser consideradas como crédito, caso os cursos tenham relação
com a atividade profissional desempenhada.
• No caso dos cursos de graduação, os créditos não poderão ser utilizados como crédito para validação das horas-aula.
• No caso dos cursos de pós-graduação, o colaborador será liberado da efetivação de cursos compulsórios após dois anos de conclusão, caso
este tenha relação com o objeto de trabalho.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
• No caso de desligamento do colaborador, o cumprimento de créditos não cursados será automaticamente cancelado.
7.6 Normas de Qualificação e Certificações
Serão exigidas qualificações mínimas de acordo com o cargo e atividades desempenhadas na empresa. Esses requisitos também são válidos aos
colaboradores que mudem de área, devendo se adaptar às novas exigências de acordo com as novas atividades.
A empresa terá suas áreas divididas em Front (Gestão); Middle (Liquidações e Vencimentos); Back Office (Boletamentos, Envio de Relatórios,
Cadastros, etc.). Abaixo descreveremos as funções e as capacitações exigidas por cada função:
Cargo: Gestor de Carteiras
Função: alocar os recursos disponíveis na busca pelos objetivos definidos na Política de Investimento de cada produto e/ou carteira administrada.
Qualificação: curso superior completo; pós-graduação completa ou em curso; inglês; domínio de informática; certificados quando exigidos.
Certificações: Adm. Carteiras CVM e CGA Anbima (Prova ou Categoria Isenta)
Cargo: Administrativo - Middle-Office e Back-Office
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
Função: Middle é responsável pelo acompanhamento das liquidações das operações efetuadas pela área de gestão; conferir os enquadramentos;
contato com custodiante e administrador; aplicações e resgates. O back-office deverá realizar os boletamentos diários no site do custodiante após
a liberação da área de gestão; envio de relatórios; informação da posição dos clientes; cadastro.
Qualificação: Curso superior completo ou cursando; inglês intermediário; certificados quando exigidos; conhecimentos de informática.
Cargo: Comercial
Função: visitar clientes; conhecimento profundo dos produtos; auxilio aos clientes nos procedimentos operacionais; supervisionar cadastro.
Qualificação: Curso superior completo ou cursando; inglês intermediário; certificados quando exigidos; conhecimentos de informática.
Certificações: CPA-20 (Anbima)
Cargo: Controle de Risco
Função: monitorar e estimar as variações na rentabilidade dos produtos e/ou carteiras administradas. Deverá fornecer, diariamente, as informações
sobre o risco dos ativos alocados pela área de gestão e os parâmetros de enquadramento definidos em Comitês de Investimentos.
Qualificação: Curso superior completo; inglês; certificados quando exigidos; conhecimentos de informática e programas específicos de risco
fornecidos, eventualmente, por terceiros.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
As qualificações ou certificações deverão ser atendidas em até um ano após o ingresso do colaborador na empresa, ou quando assumir novos cargos
ou áreas, exceto o de Administrador de Carteiras, que já devera possuí-la.
7.7 Responsabilidades
• O funcionário é o principal responsável pelo seu autodesenvolvimento, visando crescimento profissional e aumento de sua empregabilidade.
• Semestralmente, ou ao término do curso, o funcionário deverá encaminhar as notas (histórico ou boletim) ou certificado de
conclusão/aprovação ao seu superior imediato, que deverá direcionar a área administrativa da empresa.
• Ao final de cada semestre, o curso técnico ou prova de certificação, o subsídio fica condicionado à entrega das notas (histórico ou boletim),
comprovando a aprovação no curso.
• A instituição irá acompanhar a responsabilidade pelo desenvolvimento dos funcionários, tendo em vista a necessidade do negócio.
• Cada cargo e função dentro da empresa deverão ser desenvolvidos por profissionais qualificados para tal e que atendam aos pré-requisitos
exigidos pelos órgãos reguladores do mercado, mediante as legislações e também em acordo com a política interna da empresa.
• O funcionário sempre terá sua valorização devida e poderá, em eventuais situações, exercer as funções estratégicas, desde que essas estejam
de acordo com a compatibilidade de funções exigidas pelos órgãos reguladores do mercado financeiro.
• Quaisquer mudanças de funções por parte dos funcionários deveram ter um acompanhamento dos sócios, que concederão aos mesmos os
cursos de qualificação devidos.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
• A aprovação dos pedidos de cursos técnicos, certificações, pós-graduação ou idiomas cabem aos sócios-gerentes da empresa.
O patrocínio será concedido na forma de reembolso, sendo necessária, para tanto, a apresentação do comprovante do respectivo pagamento à área
administrativa da empresa, que de acordo com as condições de subsídio, providenciará no prazo de 10 (dez) dias úteis o depósito em conta corrente
do funcionário.
As solicitações deverão ser enviadas mediante o preenchimento da declaração de curso, de acordo com carta anexa a esta política.
A violação ou não aderência aos procedimentos e normas constantes nesta Política de Treinamento pelos colaboradores podem ocasionar ações
disciplinares e, em alguns casos, até a demissão de um funcionário ou o cancelamento de um contrato de serviço. No caso de tratamento aos
colaboradores, primeiramente será dada uma notificação verbal. Em caso de reincidência na infração, será dada uma notificação por escrito. Por
fim, em caso de nova reincidência, o colaborador será desligado da empresa.
A adesão à Política de Treinamento deve ser assinada em um Termo de Adesão, no qual o colaborador declara estar ciente das normas constantes
na mesma. Esse termo detalhará todas as outras políticas da instituição, devendo ser assinado por todos os colaboradores da empresa. No caso de
implementação ou modificação de qualquer política, bem como a instituição de novas políticas, novo termo deverá ser assinado pelos colaboradores
da empresa, independente da prévia assinatura.
O responsável pela empresa em relação ao cumprimento da Política de Treinamento e também em relação aos órgãos regulares, clientes e demais
agentes externos será um sócio-gerente previamente designado. Esse responderá por todos os questionamentos, adequações, auditorias,
monitoramento e bom uso e cumprimento desta política pela empresa.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
Os cumprimentos desses quesitos e as sanções cabíveis à empresa estão discriminados na Política de Violações de Normas. Essa dispõe sobre os
mecanismos de cumprimento, monitoramento da conformidade das normas e demais políticas da empresa além da adoção de medidas apropriadas
em caso de infrações cometidas. Nessa política também constam os termos de adesão que devem ser assinados por sócios-gerentes e demais
colaboradores da organização.
8. Política de Negociação Pessoal
8.1 Objetivo
Apresenta a Política de Negociação Pessoal com valores mobiliários por parte dos sócios-gerentes, funcionários e estagiários. A principal norma
da política refere-se às condições nas quais não pode haver negociação de títulos e valores mobiliários por parte do quadro de colaboradores da
empresa.
8.2 Áreas de Aplicação
As normas e obrigações estabelecidas pela Política devem ser compulsoriamente observadas pelos sócios-gerentes, funcionários e estagiários,
aos quais serão denominadas por colaboradores.
8.3 Diretrizes, Princípios e Conceitos
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
As normas de negociação pessoal visam a manejar o conflito de interesses por vezes existente entre os colaboradores da instituição e seus
clientes, quotistas dos fundos e clubes geridos. As regras de negociação pessoal são elaboradas de forma que os empregados da empresa não
se beneficiem através da compra e venda de valores mobiliários em detrimento ou prejuízo dos quotistas. Como os colaboradores possuem
acesso privilegiado às informações financeiras de seus clientes, dos fundos e clubes nos quais esses detém posição financeira, os primeiros
podem se beneficiar atuando como contraparte no mercado, com objetivo de obtenção de vantagens financeiras.
8.4 Norma de Vedações à Negociação
Todas as operações na empresa estarão vedadas nas seguintes situações abaixo, como forma de zelar pela boa conduta administrativa das
carteiras e de evitar quaisquer prejuízos aos cotistas, pessoas físicas ou jurídicas.
• Os colaboradores não podem atuar como intermediadores de recursos aos clientes da instituição, na forma de distribuição de recursos ou
agente autônomo de investimentos. Também não podem ser constituídas pessoas jurídicas para desempenhar este tipo de atividade aos clientes;
• Os colaboradores não podem ser contrapartes ou assumir posição contrária às execuções e operações realizadas pelos clubes e fundos
administrados;
• Não podem ser recomendados aos clientes nenhum título e valor mobiliário, a não ser que faça parte das carteiras de títulos geridos pela
instituição como forma de explicação da política de alocação de recursos;
• Todas as operações de carteiras administradas deverão ter o comitente repassado à corretora simultaneamente ao envio das ordens,
independente de contas abaixo de “conta-mãe” com finalidade de distribuição ao final do dia;
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
• A empresa não fará qualquer tipo de financiamento para clientes. Todas as operações executadas pela gestora deverão ter os recursos em
caixa e/ou títulos com liquidez que possam ser vendidos para cobrir o caixa da nova operação;
• Deverão ser respeitadas as margens de garantia exigidas pelas bolsas de valores mobiliários. Recursos em margens serão desconsiderados
como recursos livres (caixa), devendo o gestor primeiramente substituir as margens e/ou liquidar determinada posição que exija tal depósito de
garantias;
• A distribuição das ordens executadas fica a cargo e critério do gestor, porém, em hipótese alguma, poderá beneficiar carteiras em prejuízo
de outras. As distribuições deverão ser sempre de acordo com a estratégia e não propriamente com o impacto que possa gerar determinada
operação nas cotas das carteiras. As carteiras não poderão ter qualquer discriminação na distribuição;
• Além de observar as vedações à negociação, as pessoas impedidas deverão manter sigilo sobre informações relativas às operações realizadas
pela empresa para suas carteiras. Subordinados e terceiros participantes do processo de gestão também deverão guardar sigilo absoluto sobre
informações do Processo de Seleção e Alocação de Valores Mobiliários;
• O colaborador não terá autorização para realizar transações, em nome próprio ou de terceiros, que envolvam títulos, valores mobiliários ou
derivativos, objeto de ordens de compra ou venda por parte da instituição ou de qualquer cotista, antes que tal ordem tenha sido cumprida;
• Deve‐se evitar, nos investimentos, a assunção de riscos excessivos ou de difícil mensuração, que possam comprometer o equilíbrio
financeiro do colaborador e, assim, lesar seu desempenho no trabalho;
• Quaisquer que sejam as exceções referentes a prazos e ativos não tratados nesta Política, devem ser submetidas e autorizadas por um
responsável pelo Compliance com antecedência;
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
• O colaborador deve ter como objetivo preservar sua própria reputação, assim como a imagem da empresa.
8.5 Norma de Investimentos Pessoais
O colaborador pode operar somente em corretora previamente aprovada pelo Compliance da instituição. Nela, as operações efetuadas deverão
estar em concordância com esta Política e demais normas verbais ou escritas da empresa. O colaborador autoriza o Compliance a solicitar à
corretora utilizada nas suas transações, informações sobre toda e qualquer transação por ele efetuada, visando à verificação periódica para fins
de cumprimento destas normas. Somente poderão efetuar operações de compra e venda de ações e de outros títulos e valores mobiliários aqueles
colaboradores que concedem a autorização plena para solicitação de informações a respeito dessas transações, conforme documento anexo.
Os investimentos efetuados em benefício próprio, no mercado financeiro, devem ser norteados a fim de não interferirem de forma negativa no
desempenho das atividades profissionais. Ademais, devem ser totalmente separados das operações realizadas em nome da empresa para que
sejam evitadas situações que configurem conflito de interesses.
8.6 Responsabilidades
As obrigações previstas nesta política são igualmente aplicáveis aos colaboradores da empresa, que tem o direito de fazer a negociação de
valores mobiliários, porém, sempre observando os padrões éticos, sem prejuízo aos clientes ou ao mercado financeiro como um todo.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
8.7 Violação e Adesão
A violação ou não aderência aos procedimentos e normas constantes nesta Política de Negociação Pessoal pelos colaboradores podem ocasionar
ações disciplinares e, em alguns casos, até a demissão de um funcionário ou o cancelamento de um contrato de serviço. No caso de tratamento
aos colaboradores, primeiramente será dada uma notificação verbal. Em caso de reincidência na infração, será dada uma notificação por escrito.
Por fim, em caso de nova reincidência, o colaborador será desligado da empresa.
A adesão à Política de Negociação Pessoal deve ser assinada em um Termo de Adesão, no qual o colaborador declara estar ciente das normas
constantes na mesma. Esse termo detalhará todas as outras políticas da instituição, devendo ser assinado por todos os colaboradores da empresa.
No caso de implementação ou modificação de qualquer política, bem como a instituição de novas políticas, novo termo deverá ser assinado
pelos colaboradores da empresa, independente da prévia assinatura.
O responsável pela empresa em relação ao cumprimento da Política de Negociação Pessoal e também em relação aos órgãos regulares, clientes
e demais agentes externos será um sócio-gerente previamente designado. Esse responderá por todos os questionamentos, adequações, auditorias,
monitoramento e bom uso e cumprimento desta política pela empresa.
O detalhamento dos processos necessários para efetiva monitoração e cumprimento desses quesitos e as sanções cabíveis à empresa estão
discriminados no Manual de Controles Internos. Esse dispõe sobre os mecanismos de cumprimento, monitoramento da conformidade das
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normas e demais políticas da empresa além da adoção de medidas apropriadas em caso de infrações cometidas. Nessa política também constam
os termos de adesão que devem ser assinados por sócios-gerentes e demais colaboradores da organização.
9. Política de Distribuição de Ordens
9.1 Objetivo
• Definir as regras de distribuição de ordens emitidas na área de gestão da Interinvest
• Controle operacional das ordens
• Compatibilizar o perfil suitability do cliente com relação aos ativos operados.
• Estabelecer critérios para as emissões e divulgações de ordens
9.2 Conteúdo da Política
Esta política foi aprovada pelos sócios-administradores, devendo ser executado pela área de gestão e monitorado pela Área de Compliance,
prevendo a disponibilização dos resultados para possibilitar sua verificação a qualquer tempo. Todas as ordens emitidas devem obedecer a uma
hierarquia baseado nas políticas de suitability e know your client e o tipo e a posição em carteira de ativo operado
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
9.3 Tipos de Divisões de ordens
RENDA FIXA
Dentro das carteiras administradas, a alocação em renda fixa é especificada diretamente na conta do cliente. Operações de hedge com derivativos
de juros e outros contratos de renda fixa pré-fixada são proporcionais à posição de cada cliente no fechamento do dia anterior. Para a especificação
de contratos de juros, não se considera a posição pós-fixada, somente a posição pré-fixada e a indexada à inflação.
RENDA VARIÁVEL E DERIVATIVOS
Considera-se PL mantido pelo investidor em cada ativo operado em primeira instancia, e depois pelo seu perfil de risco. Partindo do pressuposto
de riscos aceitos, divide-se o perfil do de acordo com a política de suitability, no qual os clientes são enquadrados em conservador, moderado e
agressivo. Como forma de sintetizar o objeto, descrevemos o fluxograma básico de divisão de ordens.
9.4 Metodologia de Rateio de Ordens
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
DISTRIBUIÇÃO ENTRE CLIENTES COM POSIÇÃO NO ATIVO
- Distribuição de ordens atende à posição de cada ativo com base no fechamento do dia anterior. Ex. Cliente X possui R$ 50 mil em PETR4 e
cliente Y possui R$ 100 mil em PETR4, sendo que nenhum outro cliente possui PETR4 na carteira em sua posição do dia anterior. Nesse caso, o
critério utilizado será distribuir o resultado das operações de PETR4 de forma que o cliente X tenha 1x do resultado deste e o cliente Y tenha 2x
do resultado deste.
DISTRIBUIÇÃO ENTRE CLIENTES SEM POSIÇÃO NO ATIVO
Critério de Rateio
Entre clientes COM posição em sua carteira
atual
Proporcial à posição do ativo em carteira
Entre clientes SEM posição em sua carteira atual
Rateio entre clientes de perfil agressivo em relação
ao seu PL em Renda Variável
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
- Distribuição de ordens atende à posição de cada classe de ativo com base no fechamento do dia anterior. Caso sejam realizadas operações com
diversas classes de ações ou ativos que nenhum cliente possui em carteira no fechamento do dia anterior. Nesse caso, os resultados dessas operações
serão atribuídos ao PL de cada classe de ativo que os clientes possuam no fechamento do dia anterior. Ex. Mesa de gestão tem resultado de R$ 5
mil em BOVA11 no fechamento diário. Caso nenhum cliente possua BOVA11, então esse resultado será distribuído proporcionalmente ao PL de
cada cliente no mercado acionário.
9.5 Enquadramento Compulsório Suitability
CONSERVADOR
Investidor que possua o seu patrimônio alocado em renda fixa, fundos estruturados (FIDC, FII, FIP) e derivativos de juros, sem nenhum tipo de
operação nos mercados de renda variável e/ou derivativos.
MODERADO
Investidor que possua seu patrimônio alocado, além daqueles citados no perfil conservador, patrimônio em renda variável e derivativos de ações.
Para ser enquadrado no perfil moderado, o cliente deste perfil não pode operar mais de 1x o seu PL em renda variável nos últimos 30 dias.
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AGRESSIVO
Investidor que possua seu patrimônio alocado, além daqueles citados no perfil conservador, patrimônio em renda variável e derivativos de ações.
Para ser enquadrado no perfil agressivo, o cliente deste perfil deve operar mais de 1x o seu PL em renda variável nos últimos 30 dias.
9.6 Cronologia
Classificam-se, dentro da gestora, as ordens consideradas monitoradas, onde o investidor acompanha a ordem em tempo real, e as ordens
direcionadas, onde o gestor de carteiras já possui uma pré-seleção dos objetivos do cliente, mediante o perfil.
Pela cronologia, o processo de distribuição das ordens, em termos de velocidade, dá preferência aos investidores que estejam em tempo real com
a gestora. A execução é feita naquele momento, possibilitando o envio de informações financeiras ao investidor imediatamente, como custos,
preços, lotes, limites operacionais e estratégia de saída. Já a ordem direcionada, que é executada em tempo normal, recebe uma característica mais
passiva, podendo ser enviadas as informações operacionais ao final do pregão, mediante a separação de ordens pelo gestor e sua equipe de back-
office.
Ao final do pregão é feita uma conferência das ordens, sendo que esta já ocorre de forma on-line, pois a grande maioria das corretoras solicita o
código de cliente no momento da operação. Isso minimiza, consideravelmente, erros operacionais. É característico que, mediante o perfil do
investidor, aqueles com perfil agressivo tenham mais dinamismo nas ordens e busquem, por diversas vezes, operações monitoradas, para saberem
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
seus custos e eventuais possibilidades de operações de curtíssimo prazo (day-trade, derivativos). Já perfis moderado e conservador, em sua maioria,
se classificam na política de ordem direcionada, justamente pela sua característica mais passiva em investimentos.
Tipo de Ordem Execução Envio de Informação
Monitorada Imediata Imediata
Direcionada Final do pregão Final do Pregão
10. Política de Segurança
10.1 Objetivo
Estabelecer normas de utilização a serem adotadas por todos os funcionários, prestadores de serviços, colaboradores, fornecedores e/ou
parceiros referente à Política de Segurança, tendo como objetivo proteger os ativos de informação e formar a base para o estabelecimento de
todas as normas e procedimentos a serem seguidos para garantir o fluxo de informações adequado.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
10.2 Áreas de Aplicação
Todas as áreas da empresa bem como prestadores de serviço, fornecedores, parceiros e sistemas de ambientes de informática, como: redes
locais, intranet, internet, extranet e também a outras informações geradas, mantidas e/ou disponíveis em outros meios que não os eletrônicos.
Destacamos três tipos de participantes nesta política:
• Usuário - pessoa que interage diretamente com o sistema computadorizado.
• Sócios-gerentes - responsáveis pela administração e gestão da empresa.
• Técnicos de Sistemas - pessoal responsável pelo suporte técnico de informática.
Todos os sócios-gerentes, funcionários, estagiários, prestadores de serviço, fornecedores e/ou parceiros devem observar e atender a todas as
normas que regulamentam as atividades da Instituição.
10.3 Diretrizes, Princípios e Conceitos
Assim como na Política de Confidencialidade, todas as informações devem ser protegidas contra acesso, modificação, destruição, ou divulgação
não autorizada, independentemente do meio em que se encontrem. A informação é um dos ativos mais importantes para os negócios da
organização e conseqüentemente necessita ser adequadamente protegida. Manter a confidencialidade, integridade e disponibilidade da
informação são essenciais para preservar a competitividade, faturamento, lucratividade, atendimento dos requisitos legais e a imagem da
empresa no mercado. A informação pode existir em muitas formas. Ela pode ser impressa ou escrita em papel, armazenada eletronicamente,
transmitida pelo correio ou através de meios eletrônicos, mostrada em filmes ou falada em conversas. Seja qual for a forma apresentada ou o
meio através do qual a informação é compartilhada ou armazenada, é recomendado que ela seja sempre protegida adequadamente.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
A segurança das informações geralmente é associada aos sistemas informatizados, mas não se limitando aos mesmos, e é frequentemente
colocada à prova por diversos tipos de ameaças, tais como: fraudes eletrônicas, vírus, hackers, espionagem, sabotagem, ou engenharia social,
por exemplo.
O conceito básico de segurança é a proteção dada às informações contra diversos tipos de ameaças para preservá-las de ações não autorizadas
ou mal intencionadas, garantindo a continuidade dos negócios e minimizar os danos aos negócios em situação de risco. Isso sempre deve ser
feito observando-se os riscos envolvidos, a tecnologia e o custo de implementação dos mecanismos de controle, proteção e recuperação
necessários.
Os princípios de segurança mais importantes são:
• Confidencialidade - a garantia de que a informação é acessível somente a pessoas autorizadas a terem acesso, condição essencial para
preservar as informações, reduzindo as ameaças de ações não autorizadas ou atos mal intencionados de terceiros. Este princípio é abordado
pela Política de Confidencialidade.
• Integridade - Garantia de exatidão da informação e métodos de processamento.
• Disponibilidade - Garante que os usuários autorizados obtenham acesso à informação sempre que necessário.
• Irretratabilidade - Visa garantir que o autor não negue ter criado e assinado o documento.
• Autenticidade - Garantia da identidade de quem gerou a informação.
• Legalidade - Atende a legislação vigente quanto à guarda e ao sigilo das informações.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
A segurança das informações é alcançada por meio de instrumentos adequados de controles, como políticas, práticas, normas, procedimentos,
softwares e estrutura organizacional, sendo que estes precisam ser estabelecidos para garantir que as normas dessa política sejam cumpridos.
10.4 Normas de Utilização de Correio
O uso do correio eletrônico deve ser exclusivo para atividades relacionadas ao negócio da empresa.
Somente deve ser utilizado software homologado pela instituição para a utilização do correio eletrônico.
Cada usuário é responsável pela sua conta de correio eletrônico e o mesmo não deve ser compartilhado.
Não é permitido distribuir e-mails com imagem de natureza pornográfica, seja de forma explícita ou através de arquivo anexo. Também não
devem ser enviadas mensagens contendo informações abusivas, racistas, constrangedoras, difamatórias ou quaisquer outras informações que
possam denegrir a imagem da instituição.
Mensagens do tipo “corrente” ou quaisquer mensagens que aconselhem o usuário a repassar o e-mail para outras pessoas não podem ser
enviadas. Caso um usuário de correio eletrônico receba algum tipo de mensagem citada nos itens anteriores deverá apagá-la imediatamente.
As senhas de arquivos anexados devem ser transmitidas por outro meio de comunicação que não o e-mail com o objetivo de garantir o seu
sigilo. Toda mensagem criada e armazenada nos computadores da empresa é de propriedade da mesma.
A instituição reserva-se ao direito de acessar os correios eletrônicos.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
10.5 Normas de Mensagens Instantâneas
A utilização do sistema de mensagens instantâneas será restrita às áreas de mesa de operações e atividades relacionadas, e áreas que envolvam
contato com o cliente, sendo proibido o uso desses ou de qualquer sistema que proporcione a troca de mensagens instantâneas por outras áreas
da instituição.
As mensagens trocadas através de MSN serão gravadas e armazenadas, havendo possibilidade de serem auditadas e qualquer momento.
Toda liberação de acesso ao MSN será realizada mediante autorização e aprovação dos sócios-gerentes.
Sendo terminantemente proibido:
• A utilização do MSN para fins pessoais;
• A transmissão de qualquer anexo via MSN;
• Troca de mensagens instantâneas através do uso de webmails, exemplo via hotmail.com ou gmail.com
10.6 Normas de Utilização da Internet
O uso da internet deve ser exclusivo para finalidades e propósitos aprovados pela instituição e sendo esse de interesse da mesma.
A empresa, a qualquer momento, poderá rastrear e monitorar os itens acessados por qualquer pessoa sem aviso prévio.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
Todos são responsáveis pelas ações realizadas por meio do seu acesso à internet.
Não é permitida a navegação em sites de jogos, sexo, chats (bate-papo), webmail (UOL, Yahoo, terra, gmail, etc.), redes sociais (Orkut,
Facebook, etc.) ou qualquer site de entidades ou facções que preguem qualquer tipo de discriminação ou incentivo à violência.
Não é permitido baixar arquivos (download) contendo imagens ou textos pornográficos, abusivos, racistas, constrangedores ou quaisquer outras
informações que possam denegrir a imagem da instituição.
Todos os usuários são responsáveis por proteger os equipamentos da ação de vírus e outros tipos de programas maliciosos que são propagados
pela internet e que possam causar danos à instituição.
Não é permitido realizar ações de invasão (hacker) de sistemas de informação de quaisquer companhias ou entidades ou ainda se passar por
“hacker” com o intuito de acessar sem autorização os sistemas de informação da instituição.
10.7 Normas de Utilização de Software
Todos os softwares e programas utilizados na instituição devem ser aprovados pela mesma, devendo esses ser devidamente licenciados e
compatíveis com os sistemas em uso.
Não é permitida aos usuários a instalação de nenhum tipo de software, seja licenciado ou não, que não os previamente estabelecidos pela
instituição.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
Todos os computadores da instituição devem possuir softwares antivírus ativos devidamente configurados e atualizados de acordo com as
normas da área de tecnologia.
Não é permitida aos usuários a posse, cópia ou distribuição de arquivos que possuam proteção de direitos autorais e/ou de propriedade
intelectual, tais como arquivos de música, vídeo, imagens, áudio e textos.
10.8 Normas de Utilização de Hardware
Todo hardware deve ser avaliado e aprovado por decisão dos sócios-gerentes. A aprovação se dará após avaliação e confirmação de necessidade
de uso do equipamento.
Todos os usuários são responsáveis pela utilização de seus equipamentos.
Todos os equipamentos de computação da instituição deve possuir identificação conforme definido pelo mesmo.
Toda manutenção de equipamentos de computação da instituição devem possuir mecanismos para evitar acesso não autorizado às informações
contidas no mesmo.
Toda manutenção de equipamentos deve seguir rigorosamente as recomendações dos fabricantes, de forma a evitar a indisponibilidade do
equipamento.
Toda manutenção de equipamentos deve ser feita somente por técnicos capacitados e identificados.
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Os funcionários, prestadores de serviços, fornecedores e/ou parceiros não poderão receber ou fornecer componentes dos equipamentos que
utilizam, nem tampouco alterar sua localização, sem a prévia comunicação para a área administrativa.
Não é recomendado comer ou beber próximo ao recurso de hardware ou em área onde possa ocorrer algum dano ao equipamento.
Todos os equipamentos da instituição (inclusive notebooks quando houver) devem possuir algum tipo de proteção de tela, seja por senha ou
qualquer outra forma de proteção, sendo esse para preservar o hardware de acessos indevidos.
Todos os usuários dos notebooks autorizados são responsáveis pela guarda do mesmo e sempre devem estar ao seu alcance, não deixando em
locais visíveis e/ou em áreas públicas (automóveis, taxis, shopping, etc.). Quando estiver em viagens (terrestre, áreas, metroviárias, etc.), deve
ser transportados como bagagem de mão.
10.9 Normas de Sistema Antivírus
O sistema de antivírus deve examinar todos os arquivos em busca de vírus, tão logo servidores, estações de trabalho e equipamentos sejam
ligados, permanecendo ativos durante todo o período em que o equipamento estiver ligado, visando identificar qualquer comportamento
estranho de determinado sistema ou aplicação.
Antes da instalação de qualquer arquivo ou software recebido de terceiros ou parceiros no ambiente de produção, ele deve ser examinado.
Todo arquivo ou mídia recebido de fonte externa deve ser checado com relação à existência de vírus, antes de ser utilizado e/ou enviado a outro
destino.
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Qualquer incidente referente à contaminação através de vírus deverá ser resolvido por pessoal especializado.
10.10 Normas de Backup
Visa proteger a instituição contra problema de disponibilidade e integridade. A cópia de segurança tem por finalidade permitir que as
informações de um sistema ou arquivos em geral possam ser armazenadas de maneira off-line, criando um mecanismo que permite recuperá-
la em caso de falha, modificação indevida ou exclusão.
Cópias backup de dados e de softwares dos servidores e de outros sistemas essenciais devem ser realizadas regularmente e armazenadas em
locais distintos para assegurar a recuperação em caso de desastre. O backup de dados do servidor é efetuado diariamente e de usuários é efetuado
mensalmente.
Os dados serão armazenados em locais externos à empresa em sistema de rodízio, de modo que sempre exista uma cópia dos dados em local
separado da empresa.
Deve-se evitar a sobrecarga dos sistemas, planejando-se a transferência de grandes volumes de dados para horários de menor atividade das
redes.
Testes de restauração de cópias backup devem ser efetuados periodicamente.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
10.11 Responsabilidades
Os recursos e informações disponibilizados aos sócios-gerentes, funcionários, estagiários, fornecedores, demais colaboradores ou parceiros
devem ser utilizados somente para os propósitos e finalidades aprovados pela instituição, de acordo com sua área de atuação.
Usuários
Os usuários de sistema de informação são responsáveis pelo:
• Cumprimento das normas e procedimentos estabelecidos nesta política
• Utilização de sistemas de computação ou acesso de informações em qualquer meio somente quando autorizado pelos seus superiores e
apenas para atividades aprovadas pela empresa
• Providenciar junto aos seus superiores o acesso aos recursos para exercer suas atividades diárias
• Utilização de todos os recursos tecnológicos existentes que sejam aprovados pela instituição para proteção de quaisquer tentativas de
violação das informações, equipamentos, sistemas de computação ou outros recursos que contenham informações críticas aos negócios da sua
Instituição.
• Execução de cópias de segurança na rede das informações que estiverem sob sua responsabilidade e/ou custódia
• Informação imediata ao seu superior, quando qualquer violação das políticas e procedimentos de segurança.
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Manual de Compliance – Interinvest Gestão De Investimentos
Sócios-gerentes
Os sócios gerentes da área são responsáveis pelo (a):
• Informações que estão sob sua responsabilidade e de seus subordinados
• Garantia que os seus subordinados entendam e apliquem diariamente as políticas e os procedimentos referentes à segurança
• Autorização e revogação do acesso às informações e recursos necessários para que os funcionários exerçam suas atividades
• Suporte aos seus subordinados quando das violações de segurança
• Participação da solução dos problemas relacionados a eventuais violações de segurança
• Estabelecimento de novos planos de ação para eliminar riscos e vulnerabilidades das informações
• Solicitação de redirecionamento das mensagens do funcionário ausente para outro usuário
O compromisso de todos os sócios-gerentes, funcionários, prestadores de serviço, fornecedores e/ou parceiros no cumprimento das diretrizes
estabelecidas é fundamental para a efetiva implementação desta política na empresa. O compromisso com a proteção previne que as informações
sejam perdidas, falsificadas ou destruídas, acessadas por pessoas não autorizadas, roubadas ou alvo de espionagem.
10.12 Violação e Adesão
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A violação ou não aderência aos procedimentos e normas constantes nesta Política de Segurança pelos colaboradores podem ocasionar ações
disciplinares e, em alguns casos, até a demissão de um funcionário ou o cancelamento de um contrato de serviço. No caso de tratamento aos
colaboradores, primeiramente será dada uma notificação verbal. Em caso de reincidência na infração, será dada uma notificação por escrito.
Por fim, em caso de nova reincidência, o colaborador será desligado da empresa.
A adesão à Política de Segurança deve ser assinada em um Termo de Adesão, no qual o colaborador declara estar ciente das normas constantes
na mesma. Esse termo detalhará todas as outras políticas da instituição, devendo ser assinado por todos os colaboradores da empresa. No caso
de implementação ou modificação de qualquer política, bem como a instituição de novas políticas, novo termo deverá ser assinado pelos
colaboradores da empresa, independente da prévia assinatura.
O responsável pela empresa em relação ao cumprimento da Política de Segurança e também em relação aos órgãos regulares, clientes e demais
agentes externos será um sócio-gerente previamente designado. Esse responderá por todos os questionamentos, adequações, auditorias,
monitoramento e bom uso e cumprimento desta política pela empresa.
Os cumprimentos desses quesitos e as sanções cabíveis à empresa estão discriminados no Manual de Controles Internos. Essa dispõe sobre os
mecanismos de cumprimento, monitoramento da conformidade das normas e demais políticas da empresa, além da adoção de medidas
apropriadas em caso de infrações cometidas. Nessa política também constam os termos de adesão que devem ser assinados por sócios-gerentes
e demais colaboradores da organização.
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11. Considerações Finais
Este manual não substitui a obrigação que todo colaborador tem de usar o bom senso, discernimento e de, sempre que necessário, em caso de
dúvidas, contatar o Diretor de Compliance diretamente ou através do e-mail compliance@interinvest.com.br. Quaisquer solicitações de exceções
às regras descritas neste Manual devem ser encaminhados pelo colaborador ao Diretor de Compliance.
O Diretor de Compliance atualizará este Manual dentro de um período de tempo razoável depois que ocorrerem mudanças nas leis e normas
aplicáveis, ou quando se considerar apropriado. A versão atualizada do Manual deverá ser aprovada pelo Comitê de Compliance e,
subsequentemente, divulgada a todos os colaboradores e no portal da INTERINVEST (www.interinvest.com.br).
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