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Manual de Instruções
Torno Bancada de Alto Desempenho
TTBAD250
ATENÇÃO: A fim de evitar acidentes, por favor, leia atentamente as instruções de operação antes de utilizar este produto. Por favor, conserve este manual para referência futura.
*As imagens são meramente ilustrativas e algumas informações contidas neste manual podem variar de acordo com o modelo bem como alguns acessórios que são vendidos separadamente. Consulte-nos para maiores informações.
1
Sumário Prefácio .................................................................................................................................. 1
1 Segurança ...................................................................................................................... 2
Avisos de segurança (notificações de aviso) ...................................................................... 3
Classificação de Riscos .................................................................................................. 3
Outros Ideogramas .......................................................................................................... 4
Uso adequado ................................................................................................................. 4
Possíveis riscos provocados pelo torno .......................................................................... 5
Grupo Alvo ..................................................................................................................... 6
Obrigações do operador .................................................................................................. 6
Obrigações do usuário .................................................................................................... 7
Requisitos de qualificação adicional .............................................................................. 7
Posição do usuário .......................................................................................................... 7
Dispositivos de Segurança .............................................................................................. 8
PARADA DE EMERGÊNCIA ...................................................................................... 9
Tampa de proteção com chave de segurança.................................................................. 9
Proteção do mandril do torno com chave de posição ................................................... 10
Chave do mandril do torno ........................................................................................... 10
Verificação de Segurança ............................................................................................. 11
Equipamento de proteção individual ............................................................................ 12
Para sua própria segurança durante operação ............................................................... 12
Desligando e fixando o torno ....................................................................................... 13
Uso de equipamento de elevação .................................................................................. 13
Prenda as cargas de forma adequada. ........................................................................... 13
2 Dados Técnicos ............................................................................................................ 14
Conexão da Alimentação .............................................................................................. 14
Dados da Máquina ........................................................................................................ 14
Área de Trabalho .......................................................................................................... 14
Condições Ambientais .................................................................................................. 14
Material de Operação.................................................................................................... 15
Emissões ....................................................................................................................... 15
Dimensões, plano de instalação .................................................................................... 16
3 Montagem .................................................................................................................... 17
Volume de entrega ........................................................................................................ 17
2
Transporte ..................................................................................................................... 17
Armazenamento ............................................................................................................ 17
Instalação e montagem ................................................................................................. 18
Ponto de Suspensão da Carga ....................................................................................... 20
Instalação ...................................................................................................................... 20
Primeiro uso .................................................................................................................. 20
Limpeza e lubrificação ................................................................................................. 20
Verificação Funcional .................................................................................................. 21
Conexão da energia ...................................................................................................... 21
Teste Funcional ............................................................................................................ 22
Instruções de Montagem ............................................................................................... 22
Instruções de montagem do flange do mandril ............................................................. 22
Instruções de montagem do porta-pinças ..................................................................... 23
Uso de porta-pinças ...................................................................................................... 24
Montagem da luneta móvel .......................................................................................... 24
4 Operação ..................................................................................................................... 25
Controle e Elementos de Identificação ......................................................................... 26
Elementos de Comutação ............................................................................................. 26
Para ligar a máquina ..................................................................................................... 27
Para desligar a máquina ................................................................................................ 27
Elementos de operação para avanço ............................................................................. 27
Porta Ferramentas ......................................................................................................... 28
Mandril do torno ........................................................................................................... 28
Ajuste da Velocidade .................................................................................................... 28
Alteração da faixa de velocidade .................................................................................. 29
Tabela de Velocidade ................................................................................................... 30
Alteração das engrenagens de comutação .................................................................... 31
Montagem das engrenagens de comutação .................................................................. 31
A tabela das rodas da engrenagem em seu torno .......................................................... 32
Alavanca de engate ....................................................................................................... 34
Mesa do torno com suporte transversal e superior ....................................................... 34
Imobilização da mesa do torno ..................................................................................... 35
Cones de rotação curta com suporte superior ............................................................... 35
Cones de rotação com cabeçote móvel ......................................................................... 36
3
Luva do cabeçote móvel ............................................................................................... 37
Fixação de uma peça de trabalho no mandril de três castanhas ................................... 37
Substituição das castanhas de fixação no mandril do torno ......................................... 39
Recomendações gerais de trabalho - refrigerante ......................................................... 39
5 Apêndice - Torneamento ............................................................................................ 40
ISO-Sistema de designação ISO para porta ferramentas, usinagem interior ................ 42
Sistema de designação ISO para porta-ferramentas, usinagem exterior ...................... 43
Cortador com ponta de carboneto reversível de metal duro soldado ........................... 44
Corte das primeiras aparas ............................................................................................ 45
Seleção das ferramentas................................................................................................ 46
Seleção dos dados de corte ........................................................................................... 46
Usinagem exterior, torneamento e faceamento longitudinal ........................................ 46
Usinagem interior, perfuração e torneamento longitudinal .......................................... 47
Roscamento de roscas externas e internas .................................................................... 48
Rosca métrica (ângulo do flanco de 60o) ...................................................................... 51
Rosca métrica de espaço largo...................................................................................... 51
Rosca métrica de espaço fino ....................................................................................... 52
Roscas britânicas (ângulo de flanco de 55°) ................................................................. 52
Tabela de roscas britânicas ........................................................................................... 53
Pastilhas intercambiáveis .............................................................................................. 53
Determinação do método de usinagem de roscas direita e rosca esquerda: ................. 54
Exemplos de corte de rosca .......................................................................................... 55
Rebaixamento, recorte e redirecionamento .................................................................. 57
Torneamento de cones com alta precisão ..................................................................... 58
Material de Corte .......................................................................................................... 62
Materiais de corte para aparas ...................................................................................... 63
Valores padrão para os dados de corte no torneamento ............................................... 65
Tabela de velocidade de corte ...................................................................................... 66
Esmerilhamento ou re-esmerilhamento de geometrias de aresta de corte de ferramentas de torneamento ............................................................................................................. 66
Termos para ferramentas de torneamento .................................................................... 67
Geometria de aresta de corte ferramentas de torneamento ........................................... 68
Tipos de níveis de forma de corte ................................................................................. 69
Vida útil e características de desgaste .......................................................................... 71
6 Manutenção ................................................................................................................. 72
4
Segurança ..................................................................................................................... 73
Inspeção e Manutenção ................................................................................................ 74
7 Mau funcionamento .................................................................................................... 78
Mau funcionamento do torno ....................................................................................... 78
TERMO DE GARANTIA .................................................................................................. 81
1
Prefácio
Obrigado por adquirir um produto TANDER.
Esta Instrução de Operação contém informações e dicas necessárias para o funcionamento adequado e seguro da amenta.
A máquina adquirida poderá apresentar alguns detalhes diferentes em comparação com as fotos destas Instruções de Operação, mas que, no entanto, não afetam a operação da máquina. Esta empresa não assumirá nenhuma responsabilidade sobre quaisquer consequências resultantes da má interpretação da leitura das Instruções de Operação.
2
1 Segurança
Glossário de símbolos
fornece mais recomendações
para entrar em ação
enumeração
Esta parte do manual de operações
❍ explica o significado e como utilizar as referências de avisos contidas neste manual deoperações,
❍ não explica como usar o torno,
❍ destaca os perigos que podem surgir para você e outras pessoas se estas instruções não foremseguidas integralmente,
❍ informa como se prevenir dos riscos.Além deste manual de operação, observe
❍ as leis e os regulamentos aplicáveis,
❍ os regulamentos legais para a prevenção de acidentes,
❍ os sinais de proibição, atenção e obrigatórios bem como os avisos de atenção no torno.
As normas europeias devem ser mantidas durante a instalação, operação, manutenção e
reparação de torno.
Se as normas europeias não forem aplicadas na legislação nacional do país de destino, devem
ser observadas as regulamentações aplicáveis específicas de cada país.
Se necessário, devem ser tomadas as medidas para cumprir com os regulamentos específicos de
cada país antes de o torno ser usado pela primeira vez.
MANTENHA SEMPRE ESTE DOCUMENTO PERTO DO TORNO PARA REFERÊNCIA
3
Avisos de segurança (notificações de aviso)
Classificação de Riscos
Classificamos os avisos de segurança em diferentes níveis. A tabela abaixo fornece uma visão
geral da classificação dos símbolos (ideograma) e os sinais de alerta para cada perigo específico
e as suas (possíveis) consequências.
ideograma Aviso de Alerta definição/consequências
PERIGO! Perigo de ameaça pode causar ferimentos graves oumorte de pessoas.
ATENÇÃO! Risco: perigo que pode causar ferimentos graves oumorte de pessoas.
CUIDADO! Perigo ou procedimento perigoso que pode causarlesões em pessoas ou danos materiais.
ATENÇÃO!
Situação que pode causar danos à máquina e aoproduto e outros tipos de danos.
Não há risco de lesão para as pessoas.
INFORMAÇÃO
Recomendações de aplicação e outras informações ounotificações úteis ou importantes.
Não há consequências perigosas ou nocivas para aspessoas ou objetos.
No caso de alguns riscos, substituímos o ideograma por:
ou Perigo geral com um aviso
de lesões às
mãos, tensão elétrica
perigosa,
peças rotativas.
4
Outros Ideogramas
Aviso de partida
automática!
Ativação proibida!
Retire da tomada
principal!
Use óculos de segurança!
Use protetores auditivos!
Use luvas de proteção
Use botas de proteção!
Use roupa de segurança!
Proteja o ambiente!
Uso adequado
ATENÇÃO! Em caso de utilização indevida, o torno • colocará em perigo os funcionários,• colocará em perigo o torno e outros materiais de propriedade do operador,• poderá afetar o funcionamento adequado do torno.
O torno foi projetado e fabricado para ser utilizado em ambientes em que não exista o perigo potencial de explosão. O torno foi projetado e fabricado para o torneamento e faceamento em linha reta de peças de 3, 6 ou 12 quadrados, de formatos redondos e regulares, em metal frio, fundidos e materiais plásticos ou materiais semelhantes que não constituem em perigo para a saúde ou não criam poeira como a de madeira, Teflon® etc. O torno só deve ser instalado e operado em local seco e ventilado. As peças só podem ser fixadas no mandril do torno, com o uso da chave especial de mandril fornecida. Se o torno for utilizado de qualquer outra forma diferente do acima descrito, e modificado sem a autorização da NTS do Brasil, então o torno está sendo usado de forma inadequada.
Não assumimos nenhuma responsabilidade por danos causados pelo uso indevido do torno.
Gostaríamos de salientar que quaisquer modificações na construção ou modificações técnicas ou tecnológicas que não tenham sido autorizadas pela NTS do Brasil, também tornarão a garantia nula e sem efeito.
Também faz parte do uso adequado que ❍ os valores máximos do torno sejam cumpridos,❍ o manual de instruções seja constantemente observado,❍ as instruções de inspeção e manutenção sejam observadas.[....] “Dados técnicos” na página 14 Para alcançar o desempenho ideal de corte é essencial a escolha da ferramenta correta, alimentação, pressão da ferramenta, velocidade de corte e refrigerante.
5
ATENÇÃO!
Lesões gravíssimas devido ao uso indevido. É proibido fazer quaisquer modificações ou alternâncias aos valores de funcionamento do torno, pois podem colocar os funcionários em risco e causar danos ao torno.
Possíveis riscos provocados pelo torno
O torno passou por uma inspeção de segurança. Ele foi projetado e construído com base nesta análise, utilizando os últimos avanços tecnológicos.
No entanto, há um risco residual quando o torno é operado com ❍ altas revoluções,❍ peças rotativas,❍ tensão e correntes elétricas.
Usamos recursos de construção e técnicas de segurança para minimizar o risco à saúde das pessoas resultantes desses perigos.
Se o torno for utilizado e mantido por funcionários de qualificação ruim, pode ser que ocorra um risco resultante da operação incorreta e manutenção inadequada do equipamento.
INFORMAÇÃO
Todos os envolvidos na montagem, comissionamento, operação e manutenção devem ❍ ser devidamente qualificados,❍ seguir rigorosamente este manual de operação.
Desligue sempre a máquina quando for realizar a limpeza ou a manutenção.
ATENÇÃO!
O torno SÓ PODE SER USADO COM OS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA ATIVADOS. Desligue o torno imediatamente sempre que detectar uma falha nos dispositivos de segurança ou quando estes não estiverem montados!
Todas as instalações adicionais realizadas pelo operador deverão incorporar os dispositivos de segurança indicados.
É de sua responsabilidade, como operador! [...] “Dispositivos de segurança” na página 8
Qualificação dos funcionários
6
Grupo Alvo
Este manual aplica-se a ❍ operadores,❍ usuários,❍ equipe de manutenção.
Portanto, os avisos referem-se tanto para a operação como a manutenção da máquina.
Desconecte sempre a tomada principal da máquina, para impedir o uso por pessoas não autorizadas.
INFORMAÇÃO
Todos os envolvidos na montagem, comissionamento, operação e manutenção devem ❍ ser devidamente qualificados,❍ seguir rigorosamente este manual de instruções.
Em relação ao uso inadequado ❍ existe risco para os funcionários,❍ a máquina e outras propriedades podem estar em perigo,❍ a função do torno pode ser afetada.
Pessoas autorizadas
ATENÇÃO! O uso e a manutenção incorreta da máquina constituem em risco para a equipe, os objetos e ao ambiente.
Apenas pessoas autorizadas podem operar a máquina!
Pessoas autorizadas a operar e manter a máquina devem ser pessoal técnico treinado e instruído por aqueles que estão trabalhando para o operador e para o fabricante.
Obrigações do operador
O operador deverá instruir o pessoal pelo menos uma vez por ano sobre
❍ todas as normas de segurança que se aplicam à máquina,❍ a operação,❍ diretrizes técnicas acreditadas.
O operador também deve ❍ verificar o conhecimento dos funcionários,❍ documentar treinamentos/instruções,❍ exigir que os funcionários confirmem a participação nostreinamentos/instruções por meio de assinatura,
7
❍ verificar se os funcionários estão conscientes das normas de segurançae riscos no ambiente de trabalho e se os funcionários seguem o manual deinstruções.
Obrigações do usuário
O usuário deve ❍ ler e compreender o manual de instruções,❍ estar familiarizado com todos os dispositivos de segurança eregulamentos,❍ ser capaz de operar a máquina.
Requisitos de qualificação adicional
Para o trabalho com componentes ou equipamentos elétricos, existem requisitos adicionais:
❍ Este trabalho deve apenas ser realizado por eletricista ou pessoaqualificada que trabalhe sob instruções e supervisão de um eletricistaqualificado.
Antes de realizar os trabalhos em componentes elétricos ou unidades de operação, as seguintes medidas devem ser tomadas, na ordem dada. desligar todos os polos, assegurar que o torno não possa ser ligado novamente, verificar se não há tensão.
Posição do usuário
O usuário deve ficar em frente da máquina. Medidas de segurança durante operação
CUIDADO!
Risco de inalação de poeiras e névoas perigosas para a saúde.
Dependendo do material que precisa ser processado, as poeiras e névoas acessórias causadas no processo podem prejudicar a sua saúde.
Verifique se as poeiras e névoas geradas perigosas para a saúde são aspiradas para fora do ponto de origem e dissipadas ou filtradas da área de trabalho. Use uma unidade de aspiração adequada.
8
CUIDADO!
Risco de incêndio e explosão com a utilização de materiais inflamáveis ou lubrificantes de refrigeração.
Tomar medidas preventivas adicionais para evitar riscos à saúde de forma segura antes de processar materiais inflamáveis (por exemplo, alumínio, magnésio) ou antes de utilizar aditivos inflamáveis (por exemplo, álcool). CUIDADO!
Risco de danos por movimentos circulares ou de corte quando do uso de ferramentas manuais.
A máquina não é projetada para o uso de ferramentas manuais (por exemplo, lixa ou lima de esmeril). É proibido o uso de qualquer ferramenta manual nesta máquina.
Dispositivos de Segurança
Operar o torno apenas com dispositivos de segurança que funcionem adequadamente.
Pare o torno imediatamente se houver uma falha no dispositivo de segurança, ou se não estiver funcionando por alguma razão.
É de sua responsabilidade!
Se as recomendações de segurança forem ativadas ou tiverem falhado, o torno só deve ser operado novamente quando ❍ a causa da falha tiver sido eliminada,❍ você tiver certeza de que não existe nenhum perigo para pessoas ouobjetos.
ATENÇÃO!
Se você ignorar, remover ou substituir um dispositivo de segurança de qualquer outra forma, você estará colocando em risco a si mesmo e outras pessoas que trabalham na máquina. As possíveis consequências são:
• lesões devido aos componentes ou peças dos componentes que sãoatirados em alta velocidade,• contato com peças rotativas,• eletrocussão fatal.
ATENÇÃO!
O equipamento de proteção separador que é disponibilizado e entregue juntamente com a máquina é projetado para reduzir o risco de expelir peças ou fragmentos, mas não elimina os riscos completamente.
9
O torno inclui as seguintes recomendações de segurança: ❍ botão de PARADA DE EMERGÊNCIA bloqueável e com bloqueioautomático, ❍ tampa de proteção parafusada sobre o cabeçote,❍ chave especial para o mandril do torno,❍ proteção do mandril do torno.
PARADA DE EMERGÊNCIA
A PARADA DE EMERGÊNCIA desliga o torno.
Ao bater no dispositivo de parada de emergência, o dispositivo aciona uma parada de emergência.
Depois de acionar a chave, gire-a para a direita para reiniciar o torno.
1-1: botão de PARADA DE EMERGÊNCIA
Chave principal com bloqueio (De acordo com o modelo)
É possível fixar a chave principal bloqueada com um cadeado na posição “0” contra a ligação por engano ou não autorizada.
Quando a chave principal é desligada, o fornecimento de energia para oaparelho é completamente interrompido.
Chave principal
Ilustração 1-2: Chave principal com bloqueio.
Tampa de proteção com chave de segurança
O cabeçote da árvore do torno é equipado com uma tampa de proteção fixa separada.
A posição bloqueada é monitorada por uma chave limitadora elétrica.
INFORMAÇÃO
Não é possível iniciar a máquina até que a tampa de proteção esteja fechada.
Chave de posição integrada
Tampa de proteção Ilustração 1-3: Tampa de proteção do cabeçote da árvore. [Figura]
10
Proteção do mandril do torno com chave de posição
O torno é fornecido com uma proteção do mandril do torno. O torno só pode ser ligado quando a proteção do mandril é fechada.
Tampa de proteção do mandril fechado do torno.
Proteção do mandril fechado
Tampa de proteção do mandril aberto do torno.
Chave de posição integrada.
Ilustração 1-4: Proteção do mandril do torno.
Chave do mandril do torno
O torno é equipado com uma chave especial para mandris. Uma vez liberada a chave do mandril do torno, ela é empurrada para fora do mandril por uma mola.
Chave do mandril do torno
Ilustração 1-5: Chave de segurança do mandril do torno
CUIDADO!
Use exclusivamente a chave do mandril para ajustar o mandril do torno.
11
Verificação de Segurança
Verifique o torno a intervalos regulares.
Verifique todos os dispositivos de segurança ❍ no início de cada turno,❍ uma vez por semana,❍ após cada manutenção e reparo.
Verificação geral
Equipamento Verificar OK
Tampas de proteção, proteção do mandril de broca
Montado, firmemente preso e não danificado
Verificação geral
Equipamento Verificar OK
Rótulos, marcações Instalados e legíveis
Verificação funcional
Equipamento Verificar OK
Chave de PARADA DE EMERGÊNCIA
Quando a chave de PARADA DE EMERGÊNCIA éacionada, o torno deve desligar automaticamente.
Chave do mandril do torno
Depois liberada a chave do mandril do torno, ela deveser pressionada para fora do mandril sozinha
Proteção do mandril do torno/cabeçote da tampa de proteção
Você só poderá ligar com o botão na posição “ON”[ligar] após fechar a proteção do mandril dotorno/cabeçote da tampa de proteção
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Equipamento de proteção individual
Para determinados trabalhos, são necessários equipamentos de proteção individual: Proteja o seu rosto e seus olhos: Use um capacete de segurança com um protetor de rosto para cada trabalho, especialmente para o tipo de trabalho onde o seu rosto e seus os olhos são expostos a riscos.
Use luvas de proteção quando for levantar ou manusear peças com arestas cortantes.
Use sapatos de segurança na montagem, desmontagem e transporte de componentes pesados. Use protetores auriculares e se o nível de ruídos (emissão) dentro a ambiente de trabalho exceder a 80 dB (A). Antes de iniciar o trabalho, verifique se o equipamento de proteção individual indicado está disponível no ambiente de trabalho. CUIDADO!
Equipamentos de proteção individual sujos ou eventualmente contaminados podem causar doenças. Limpe os equipamentos após cada utilização e uma vez por semana.
Para sua própria segurança durante operação
ATENÇÃO!
Antes de ativar a máquina, verifique se isso não irá prejudicar outras pessoas ou causar danos ao equipamento.
Evitar práticas inseguras de trabalho: ❍ Verifique se o seu trabalho não põe ninguém em perigo.❍ Fixe bem a peça de trabalho antes de ativar o torno.❍ Para a fixação das peças, utilize apenas a chave especial de mandrilfornecida.❍ Atenção para a abertura máxima do mandril.❍ Use óculos de segurança.❍ Não remova as aparas manualmente. Use uma ferramenta para removerrebarbas e/ou uma escova de mão para remover as aparas.❍ Fixe a ferramenta na altura correta e com o mínimo possível de saliência.❍ Desligue o torno antes da medição da peça.❍ As instruções deste manual devem ser observadas estritamente durantea montagem, operação, manutenção e reparação.❍ Não trabalhe com o torno se sua concentração estiver reduzida, como porexemplo, por ingestão de medicamentos.❍ Observe os regulamentos de prevenção de acidentes emitidos por suaassociação para a prevenção de acidentes ocupacionais e segurança notrabalho ou outras autoridades de inspeção.❍ Permaneça no torno até que todas as peças rotativas tiverem parado.
13
❍ Use o equipamento de proteção individual indicado. Use uma roupa detrabalho mais justa e uma rede de cabelo, se necessário.
Na descrição do trabalho com a máquina, destacamos o risco específico para esse trabalho.
Desligando e fixando o torno ❍ Desligue a chave principal do torno antes de iniciar qualquer serviço demanutenção ou de reparos. Todos os componentes da máquina, tensõesperigosas, e movimentos estão desconectados.❍ Fixe a máquina utilizando um cadeado na chave principal bloqueável(Para alguns modelos)❍ Coloque um sinal de aviso na máquina.
Uso de equipamento de elevação
ATENÇÃO!
O uso de equipamento de elevação instável e de suspensão de carga que possa quebrar sob cargas, pode causar lesões muito graves ou mesmo morte.
Verifique se o equipamento de elevação e suspensão de carga é de capacidade de carga suficiente e se está em condições perfeitas.
Observe os regulamentos de prevenção de acidentes emitidos por sua associação para a prevenção de acidentes de trabalho e segurança no local de trabalho ou de outras autoridades de inspeção.
Prenda as cargas de forma adequada.
Não caminhe debaixo de cargas suspensas! Trabalho de manutenção mecânica
Retire todos os dispositivos de proteção e segurança antes de iniciar os trabalhos de manutenção e, reinstale, após concluir o trabalho, dispositivos como: ❍ tampas,❍ indicações de segurança e sinais de advertência,❍ cabos terra (de aterramento).
Se você remover os dispositivos de proteção ou de segurança, recoloque-os imediatamente após a conclusão do trabalho. Verifique se estão funcionando corretamente!
14
2 Dados Técnicos
Os seguintes dados fornecem as dimensões e o peso de máquina de fabricante autorizado.
Conexão da Alimentação
conexão 750 W ~ 60 Hz
Dados da Máquina altura dos centros [mm] 125
diâmetro máximo de torneamento [mm] 250 largura dos centros [mm] 550
Velocidade da árvore [min-1] 125 - 2000
cone da árvore MT3 furo da árvore [mm] 21
largura da base [mm] 135 curso de operação do carro superior
[mm] 70
curso de operação do carro transversal [mm]
110
cabeçote móvel cônico MT2 cabeçote móvel – curso da luva [mm] 70 alimentação longitudinal [mm/turno] 0,1 - 0,2
Roscas - métricas [mm /giro] 0,4 - 3,5 Roscas – em polegadas [giros
/polegada] 10-44
Área de Trabalho
Altura [mm] 2000 Comprimento [mm] 2200 Profundidade [mm] 1900
Condições Ambientais temperatura 5-35°C
umidade 25 - 80%
15
Material de Operação
peças de aço brilhante e niples delubrificação
por exemplo, óleo de máquina (óleo Mobile, Fina, ...). Recomendamos o uso de óleo de
arma, o óleo de arma não possui ácido, manchas e resina.
Emissões
O nível de ruído emitido pelo torno é inferior a 78 dB (A).
INFORMAÇÃO Este valor numérico foi medido em uma outra máquina em operação convencional. Dependendo da idade ou do desgaste da máquina, os ruídos do aparelho podem ser alterados.
Além disso, a extensão da emissão sonora também depende dos fatores de influência da fabricação, como condições de velocidade, de material e de fixação.
INFORMAÇÃO O valor numérico mencionado é um nível de emissão e não necessariamente o nível seguro de trabalho.
A menos que o grau de emissão de ruído e o grau de perturbação sonora sejam dependentes uns dos outros, não é possível usá-lo para determinar a confiabilidade quando é preciso tomar novas medidas preventivas ou não.
Os seguintes fatores influenciam o grau real da perturbação sonora do operador:
• Características da câmara de trabalho, por exemplo, tamanho ou comportamento deamortecimento,• Outras fontes de ruído, por exemplo, número de máquinas,• Outros processos que ocorrem por perto e o período durante o qual o operador éexposto aos ruídos.
Além disso, os níveis de poluição sonora admissíveis podem ser diferentes de um país para outro devido aos regulamentos nacionais.
Estas informações sobre a emissão de ruídos deverão permitir ao operador da máquina realizar uma melhor avaliação dos perigos e riscos.
CUIDADO!
O operador da máquina deve usar protetores auriculares apropriados, dependendo do estresse global causado pelos ruídos e sobre os valores-limites de base.
Em geral, recomendamos usar protetor auricular e auditivo.
16
Dimensões, plano de instalação
Dmensões, Plano de instalação
Centro de gravidade
17
3 Montagem
INFORMAÇÃO
O torno é entregue pré-montado.
Volume de entrega
Após o envio do torno, verifique imediatamente se houve algum dano durante o transporte e se todos os componentes estão incluídos. Verifique também se os parafusos de fixação não se soltaram.
Compare o volume de entrega com as indicações na lista de embalagem.
Transporte
❍ centro de gravidade❍ Posições de fixação (marcação das posições para osuporte da posição de fixação)❍ Posição de transporte indicado (marcação do ladosuperior)❍ Meios de transporte a serem utilizados❍ PesosATENÇÃO!Peças das máquinas que caem de empilhadeiras ou outros veículos detransporte podem causar lesões muito graves ou até mesmo serem fatais.Siga as instruções e informações na caixa.ATENÇÃO!
O uso de elevação instável e mecanismo de suspensão de carga que rompe sob carga pode causar lesões muito graves ou mesmo morte.
Verifique se o suporte de elevação e de suspensão de carga tem capacidade de carga suficiente e se está em perfeitas condições. Observe as normas de prevenção de acidentes emitidas por sua associação para a prevenção de acidentes de trabalho e segurança no local de trabalho ou de outras autoridades de inspeção.
Segure as cargas adequadamente. Nunca caminhe debaixo de cargas suspensas!
Armazenamento ATENÇÃO!
O armazenamento inadequado pode causar danos ou destruir peças importantes. Armazene as peças embaladas ou não embaladas somente sob as seguintes condições de ambiente. Siga as instruções e indicações na caixa de transporte.
18
❍ Produto frágil (produtos exigem cuidado na manipulação)
❍ Proteja contra umidade e ambientes úmidos
“Condições ambientais” na página 15.
❍ Indicação da posição da caixa de embalagem (marcaçãono lado superior - setas apontando para cima)
❍ Altura máxima de empilhamento
Exemplo: não empilháveis - não acumule outras caixas de embalagens em cima da primeira caixa de embalagem
Instalação e montagem Requisito para a instalação local ATENÇÃO!
Antes de instalar a máquina, peça a inspeção da capacidade de suporte de carga do subsolo por um especialista. O piso e o teto do pavilhão devem suportar o peso da máquina além de todas as peças e agregados adicionais, bem como o operador e os materiais estocados. Reforce o subsolo, se necessário.
19
INFORMAÇÃO
Para fornecer a boa funcionalidade e alta precisão de usinagem, bem como de longa durabilidade da máquina, o local deve cumprir determinados critérios.
Observe os seguintes itens:
❍ O dispositivo só deve ser instalado e operado em locais secos e ventilados.❍ Evite lugares próximos a máquinas que geram aparas ou poeira.❍ O local não deve ter vibração, ou seja, deve estar distante de prensas,máquinas de aplainamento etc.❍ A subestrutura deve ser apropriada para o torneamento. Verifique também sea capacidade de suporte de carga e a regularidade do piso são apropriados.❍ A subestrutura deve estar preparada para que o possível uso de refrigerantenão penetre no chão.❍ Peças salientes como paragens, puxadores etc. devem ser fixos por medidasfornecidas pelo cliente, se necessário, para evitar riscos para as pessoas.❍ Fornecer espaço suficiente para a equipe de montagem e operação bem comopara o material de transporte.❍ Permitir também a acessibilidade para trabalhos de configuração emanutenção.❍ Verifique se a tomada da rede elétrica do torno possui livre acesso.❍ Providencie iluminação suficiente (valor mínimo: 300 lux, medido na ponta daferramenta). No caso de pouca intensidade de iluminação, forneça iluminaçãoadicional, ou seja, por um iluminador separado do local de trabalho.INFORMAÇÃO
A tomada da rede elétrica do torno deve possuir livre acesso.
20
Ponto de Suspensão da Carga
Fixe o mecanismo de suspensão de carga ao redor da base do torno. Distribua as cargas uniformemente para que o torno não vire enquanto
realiza a elevação Não permita que peças extras ou envernizadas sejam danificadas devido
à suspensão de cargas.
Instalação ATENÇÃO!
Perigo de esmagamento e tombamento. O torno deve ser instalado por pelo menos 2 pessoas.
Verifique a posição horizontal da base do torno com um nível de bolha. Verifique se a fundação tem capacidade e rigidez suficientes para cargas de
piso.ATENÇÃO!
A rigidez insuficiente da fundação leva à superposição de vibrações entre a máquina e a fundação (frequência natural de componentes). A rigidez insuficiente de todo o conjunto do torno também faz com que o torno atinja velocidades críticas, com vibrações desagradáveis, levando a resultados ruins de torneamento. Posicione o torno sobre a fundação a que se destina. Fixe o torno à fundação ou subestrutura da máquina através dos furos (4).
❍ Se necessário, use elementos contra vibração (modelo S1) na subestrutura desua máquina.❍ Os desenhos de instalação descritos abaixo podem diferir das reais dimensões(peças fundidas). As tolerâncias estão dentro da faixa de tolerância geral deacordo com DIN 7168 g.
Primeiro uso ATENÇÃO!
As pessoas e os equipamentos podem correr perigo caso o torno seja usado pela primeira vez por uma equipe inexperiente. Não assumimos nenhuma responsabilidade por danos causados pela colocação em serviço incorreta.
Limpeza e lubrificação Remova o agente anticorrosivo aplicado à máquina para o transporte e
armazenagem. Recomendamos o uso de querosene. Não utilize solventes, diluentes ou outros agentes de limpeza que possam
corroer o verniz da máquina. Siga a especificações e indicações do fabricantedo agente de limpeza.
Lubrifique as peças brilhantes da máquina com óleo de lubrificação sem ácido. Lubrifique a máquina de acordo com o plano de lubrificação.[...] “Inspeção e manutenção” na página 74
21
Verificação Funcional Verifique o bom funcionamento de todas as árvores. Verifique o estado do mandril do torno e as castanhas de fixação.INFORMAÇÃO
Por razões de engenharia de fabricação e por razões de precisão de ajuste, as árvores podem ficar levemente rígidas ocasionalmente, o que desaparecerá após um curto período em uso.
Conexão da energia
Conecte o cabo de alimentação elétrica. Verifique o fusível de proteção de sua fonte de alimentação com os dados
técnicos para o valor de conexão total do torno.ATENÇÃO!
Para máquinas de 380: É imperativo verificar se todas as 3 fases (L1, L2, L3) estão conectadas corretamente.
A maioria dos defeitos nos motores é resultante de conexões erradas. Por exemplo, quando uma fase do motor não está corretamente fixa ou conectada ao condutor neutro (N).
Isso pode fazer com que: • O motor fique muito quente rapidamente• Aumente os ruídos do motor.• O motor não tenha potência.
Verifique se o sentido de rotação do motor de acionamento está correto. Se a chave do sentido de rotação for colocada na posição para realizar rotações no sentido horário (R), a árvore do torno precisa girar no sentido horário. Se necessário, troque as conexões de duas fases. Se o seu plugue conector for equipado com um inversor de fase, isso é feito girando-se em 180°.
Se a máquina estiver mal conectada, a garantia será nula e sem efeito.
ATENÇÃO!
Os tornos com conversor de frequência não devem ser operados com plugue CEE. Conecte a máquina de forma permanente a uma caixa de conexão (Ver EN 50178 / VDE 5.2.11.1)
INFORMAÇÃO
Em tornos do tipo “VARIO”, o conversor de frequência (regulador de acionamento) pode liberar a chave Fl de proteção da sua alimentação elétrica. Para evitar o mau funcionamento, você precisa de uma chave de proteção Fl sensível para a corrente de pulso ou sensível à CA/CC. Em caso de mau funcionamento ou liberação da chave de proteção FI, verifique o tipo instalado.
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Os seguintes sinais indicam se você tem as chaves de proteção FI descritas acima.
Chave de proteção sensível à corrente de pulso
Chave de proteção FI sensível à CA/CC
300 mA
300 mA
Recomendamos que você use uma chave de proteção FI sensível à CA/CC. As chaves de proteção FI sensíveis à CA/CC (RCCB, tipo B são adequados para 1 fase e 3 fases alimentadas por conversores de frequência (regulador de acionamento)). A chave de proteção FI tipo CA (apenas para corrente alternada) não é apropriada para conversores de frequência. As chaves de proteção FI tipo CA não são mais utilizadas.
Teste Funcional
Prenda uma peça de trabalho no mandril do torno da máquina ou fechetotalmente as castanhas do mandril do torno antes de ligar a máquina.
ATENÇÃO!
• Atenção à abertura máxima do mandril do torno.• Não permaneça em frente ao mandril do torno ao liga-lo pela primeira vez.
Instruções de Montagem
Instruções de montagem do flange do mandril
Limpe o flange e o nariz da árvore, coloque o flange sobre os parafusos do nariz da árvore. Meça o furo mais interno da castanha do mandril e transforme este valor do flange do mandril em diâmetro conforme ajuste H7. Gire uma vez suavemente sobre a superfície plana do flange do mandril. Coloque a mandíbula do mandril sobre o flange. INFORMAÇÃO
A castanha do mandril deve mover-se manualmente e ser colocada com a ajuda de um martelo de borracha (distribua uniformemente as batidas sobre o painel frontal). Fixe com parafusos de fixação alternada e uniformemente.
Os parafusos não podem exercer nenhuma compulsão sobre a parede de perfuração, já que o corpo do mandril se inclina ou as castanhas ficam travadas na posição. Além disso, podem ocorrer desalinhamentos radiais.
Não é permitido o retoque na castanha do mandril!
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Instruções de montagem do porta-pinças Montagem do porta-pinças 344 0506 em seu torno. Proceda da seguinte forma. Marque com uma caneta de ponta de
feltro a posição do mandril do torno noflange da árvore antes de desmontar.
Desmonte o mandril do torno. Limpe muito bem todos os narizes da
árvore do porta-pinças. Desmonte o parafuso de fixação do
mandril do torno e coloque o parafuso defixação no porta-pinças.
Meça o funcionamento real do nariz daárvore. Marque com uma caneta deponta de feltro a amplitude maior positivado calibrador no nariz da árvore.
Coloque o porta-pinças do mandril noflange da árvore, e aperte as porcas.Puxe as porcas gradualmente pelomenos uma vez e uniformementealternando pelo menos três vezessucessivamente (somente desta formavocê vai obter o melhor funcionamentoreal).
Meça o funcionamento real do porta-pinças do mandril na superfície cônica.
Posicione o porta-pinças girando a cada120° no flange da árvore até que aprecisão mais elevada da excentricidadeseja alcançada.
Marque a posição da precisão mais altada circularidade do flange da árvore comporta-pinças e monte, depois, o porta-pinças do mandril na posição de precisãomais alta da circularidade.
Flange da árvore (assento cônico curto)
Posição de medição
Parafuso de fixação
Posição de medição
Ilustração 3-1 344 1305 sem porca de união.
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Uso de porta-pinças Para usar os porta-pinças para fixar a peça de trabalho, estão disponíveis tolerâncias maiores de usinagem. A troca do porta-pinças por um diâmetro menor ou maior é simples e pode ser facilmente executada.
Em primeiro lugar, o porta-pinças do mandril será pressionado no anel da porca de união e precisará repousar lá sozinho. A peça de trabalho será fixada pela fixação da porca de união.
Verifique se você está usando o porta-pinças corretamente no diâmetro correspondente, para poder fixar a peça com segurança e firmeza.
Montagem da luneta móvel
Abb.3-2: Luneta móvel
Montagem da Luneta fixa Abb.3-3: Luneta Fixa
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4 Operação
Segurança
O torno opera com segurança somente sob as seguintes condições:
❍ O torno está em boas condições funcionamento.
❍ O torno é usado como indicado.
❍ O manual de instruções é seguido.
❍ Todos os dispositivos de segurança estão instalados e ativados.Todos os problemas devem ser eliminados imediatamente. Pare a máquina imediatamenteem caso de alguma anomalia durante a operação e certifique-se de que a máquina nãopode ser iniciada acidentalmente ou sem autorização.
Notificar a pessoa responsável imediatamente sobre qualquer modificação.
[...] “Para sua própria segurança durante a operação” na página 12
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Controle e Elementos de Identificação
Elementos de Comutação
Chave Manual Auxiliar ON [Liga] A “chave manual auxiliar na posição ON” liga a rotação do torno.
Chave manual auxiliar OFF [desliga] A “chave manual auxiliar na posição OFF” desliga a rotação do torno.
Chave de Comutação O sentido de rotação do torno pode ser mudado através da atuação da chave de comutação. É possível selecionar uma velocidade para cada sentido de rotação.
❍ A marcação “R” significa rotação para a direita (sentido horário).
❍ A marcação “L” significa rotação à esquerda.ATENÇÃO!
Aguarde até que a rotação da árvore esteja completamente parada antes de mudar o sentido de rotação acionando a chave de comutação.
Se o sentido de rotação for alterado durante o funcionamento, o motor e a chave de comutação podem ser danificados.
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Para ligar a máquina
Realize a configuração básica no torno (fase de velocidade, alimentação etc.) Verifique se a tampa de proteção do mandril do torno e a tampa de proteção estão
fechadas - feche as tampas de proteção caso necessário. Selecione o sentido da rotação.
Coloque a chave manual auxiliar na posição “On”.
Para desligar a máquina
Coloque a chave manual auxiliar na posição “Off” Desconecte a máquina da alimentação elétrica durante permanência longa de
parada da máquina.
Elementos de operação para avanço
Velocidade da Alimentação
Rosca métrica
Rosca em polegadas
Porca do fuso desenroscada (alimentação desativada)
Fuso enroscado (alimentação ativada)
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Porta Ferramentas Prenda a ferramenta de torneamento no porta-ferramentas. A ferramenta deve ser fixada de forma firme e com menos saliência possível para absorver bem e de forma confiável a força de corte gerada durante a formação das aparas.
Ajuste a altura da ferramenta. Use o cabeçote móvel com o centro do torno para ajustar a ferramenta na altura pretendida. Se necessário, utilize calços espaçadores de aço sob a ferramenta para obter a altura necessária.
Ilustração 4-3: Porta ferramentas
Mandril do torno
As peças devem ser presas de forma firme e segura ao torno antes de serem usinadas. A presilha deve ser apertada o suficiente para garantir que a peça seja movida corretamente, mas não muito apertada, que possa danificar ou deformar a peça de trabalho.
Prenda a peça de trabalho no mandril do torno com o auxílio dachave de mandril fornecida.
Ilustração 4-4: Mandril Torno
ATENÇÃO! Não fixar nenhuma peça que exceda a capacidade permitida do mandril do torno. A força de fixação do mandril fica muito baixa quando sua capacidade é excedida. As castanhas podem se soltar.
ATENÇÃO!
Ao desmontar a máquina, o suporte da peça de trabalho pode cair sobre o banco do motor e danificar o trilho de orientação. Coloque uma placa de madeira ou uma outra peça apropriada no banco do motor para evitar danos.
Desligue a máquina da fonte de alimentação elétrica. Trave o torneamento da árvore colocando, por exemplo, uma extensão nos assentos quadrados
do mandril do torno. Verifique se o banco da máquina não foi danificado pela manivela daalavanca.
Solte as 3 porcas do flange do mandril do torno para remover o suporte da peça. Retire o suporte da peça de trabalho pela frente.Se necessário, solte o suporte da peça batendo suavemente nela com a ponta de um marteloplástico ou martelo de borracha.
Ajuste da Velocidade Ajuste a velocidade mudando a posição da correia em V nas polias.
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Com o equipamento opcional “Vario”, a velocidade pode ser regulada dentro da faixa de velocidade correspondente com o auxílio de um conversor de frequência. A velocidade pode então ser ajustada com o potenciômetro no painel de controle do torno.
Ilustração 4-5: Engrenagem
Tampa de Proteção do Cabeçote
Para mudar a velocidade ou a alimentação, você primeiro precisa remover a tampa de proteção.
Solte os dois parafusos de fixação. Remova a tampa de proteção.
Alteração da faixa de velocidade Solte a porca no suporte da polia de tensão
e libere a tensão da correia em V.Levante a correia em V na posiçãocorrespondente.
❍ Dependendo da velocidade selecionada, acorreia em V deverá ser levantada diretamentesobre a polia do motor ou sobre a polia datransmissão primária. Manuseie a correia em Vcom cuidado. Ela não deve ser danificada ouesticada demais. Reaperte a polia de tensão e aperte a porca
novamente.
❍ A tensão correta da correia dentada éatingida quando você consegue dobrá-la emcerca de 3 mm com o seu dedo indicador.
Ilustração 4-7: Polia de Tensão
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ATENÇÃO!
Certifique-se de que a polia de tensão está em contato com o lado de fora da correia em V sempre!
Certifique-se de que a tensão da correia em V está correta. A tensão excessiva ou insuficiente pode causar danos.
Tabela de Velocidade
AC1 AC2 AC3
620 1000 2000
BC1 BC2 BC3
125 210 420
Ilustração 4-8: Tabela de velocidade
INFORMAÇÃO
Para os tornos Vario, as velocidades máximas são tecnicamente limitadas a 2200 min-1 ou 2800 min-
1 na posição AB 2 da correia em V. É impossível ter uma variável de controle eficaz de 225% na posição AB 2 da correia em V. A faixa completa de controle de variáveis de 15% a 225% só está disponível para a posição AB1 da correia em V.
Esta definição é para evitar que a peça de trabalho fique solta por força centrífuga muito alta das castanhas de fixação no mandril do torno.
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Alteração das engrenagens de comutação
As engrenagens de comutação para a alimentação são montadas sobre um quadrante. Desconecte o plugue à prova de choque da rede elétrica. Solte o parafuso de fixação no quadrante. Balance o quadrante para a direita. Solte o parafuso do fuso ou as porcas dos parafusos dos quadrantes para remover as engrenagens
de comutação para a frente. Instale os pares de engrenagens utilizando a tabela de alimentação ou da engrenagem de
comutação e parafuse as rodas dentadas no quadrante mais uma vez. Balance o quadrante para a esquerda até que as engrenagens se engatem novamente. Reajuste o espaço do flanco da engrenagem inserindo uma folha de papel normal como auxiliar de
ajuste ou de distância entre as rodas dentadas. Imobilize o quadrante com o parafuso de fixação.Coloque a tampa de proteção do cabeçote e reconecte a máquina à fonte de alimentação.
Montagem das engrenagens de comutação
Ilustração 4-11: Engrenagem de comutação INFORMAÇÃO A montagem das rodas de comutação pode ser realizada na sequência que os primeiros cames da roda dentada padrão (primeira unidade de acionamento) na roda dentada A, depois a roda dentada A à roda denta da C e a roda dentada D à roda dentada F. Uma roda dentada adicional é montada atrás da primeira roda dentada (unidade de acionamento) de modo que, removendo-se essa roda dentada, o sentido de rotação do parafuso líder está sendo alterado e que você pode maquinar uma rosca esquerda. Na remoção da roda dentada, a relação de transmissão da engrenagem não é alterada, o espaço da rosca permanece a mesma. Portanto, os fusos dos tornos possuem uma rosca direita. Como você pode ver no exemplo a seguir para o cálculo do tamanho da roda dentada B não é importante já que, no cálculo, eles se anulam mutuamente (reduzindo a fração). Portanto, você pode usar uma roda dentada de qualquer tamanho na posição B se quiser na máquina de rosca esquerda para colmatar o fosso à primeira unidade de acionamento, que resulta da roda dentada removida.
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Geral De acordo com a norma DIN 868, a relação de transmissão da engrenagem é a relação entre as rodas dentadas motrizes para as rodas dentadas acionadas. Exemplo
Ou, se a primeira unidade de acionamento dos primeiros cames em A:
A figura 2 no cálculo acima é o espaço do fuso. A figura 40 é a primeira unidade de acionamento.
A tabela das rodas da engrenagem em seu torno
As tabelas são construídas de maneira a permitir que você monte a combinação necessária, mais tarde, para cortar uma rosca sem ter que olhar os detalhes. As ligaduras de um valor para o seguinte representam a excentricidade de uma roda dentada para a seguinte. O identificador “H” significa bucha ou uma pequena roda dentada como uma distância auxiliar. Esta roda dentada menor como distância auxiliar deve, é claro, não ser excêntrica com qualquer outra roda dentada. Tabela indicativa como exemplo:
33
34
Alavanca de engate ❍ A alimentação longitudinal automática e a alimentação para o corte de rosca são ativadas edesativadas usando-se a alavanca de engate. A alimentação é transmitida através da porca do fuso.Empurre a alavanca de engate para baixo. A porca do fuso é engatada e a alimentação longitudinalautomática é ativada.INFORMAÇÃO
Mova o volante ligeiramente para bloquear a alavanca de engate no lugar.
Mesa do torno com suporte transversal e superior O volante é usado para atravessar a mesa do torno manualmente. O suporte transversal pode ser avançado e retornado girando-se o volante do suporte transversal.
Ilustração 4-13: Avental do torno O suporte superior (suporte de ferramenta suporta o porta ferramentas quádruplo. Use o volante do suporte superior para mover o suporte correspondente.
35
Imobilização da mesa do torno A força de corte produzida durante o processo de faceamento, rebaixamento ou de corte pode deslocar a mesa do torno. Segure a mesa do torno
usando o parafuso deaperto.
Ilustração 4-14: suporte transversal
Cones de rotação curta com suporte superiorCones curtos são girados manualmente com o suporte superior. O escalonamento é realizado em um ângulo de até 60° graus. Também é possível ajustar o suporte superior a passar na marca angular. Solte as duas porcas à
esquerda e à direita dosuporte superior.
Gire o suporte superior.Prenda o suporte superiornovamente.
Ilustração 4-15: Suporte superior
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Cones de rotação com cabeçote móvel
O ajuste transversal do cabeçote móvel é utilizado para girar corpos finos e longos. Solte a porca de
travamento do cabeçotemóvel.
Solte o parafuso defixação em aproximadamente meia volta.
❍ Ao soltar e apertaralternadamente os doisparafusos de ajuste (frontale traseiro), o cabeçote móvelé removido da posiçãocentral. O ajuste transversaldesejado pode ser lido naescala.Reaperte primeiro oparafuso de bloqueio edepois os dois parafusos deajuste (frontal e traseiro).Reaperte o parafuso debloqueio do cabeçote móvel.
Parafuso de aperto Illustr.4-16: Mesa do torno
ATENÇÃO! Verifique a fixação do cabeçote móvel e da luva, respectivamente, para os trabalhos de torneamento entre centros! Coloque o parafuso de fixação na extremidade da base do torno para impedir que o cabeçote móvel caia da base do torno.
Suporte superior; porcas; Ilustração 4-17: Cones de rotação
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Luva do cabeçote móvel A luva do cabeçote móvel é usada para segurar as ferramentas (bits, centros do torno etc.) Fixe a ferramenta necessária na luva do cabeçote móvel.
❍ Use a escala [em milímetros] na luva para reajustar e/ou ajustar a ferramenta. Prenda a luva com a alavanca de fixação.
❍ Use o volante para mover a luva para trás e para frente.A luva do cabeçote móvel pode ser usada para introduzir um mandril de perfuração para segurar os bits e oscontrapontos.
Fixação de uma peça de trabalho no mandril de três castanhas
Quando a peça é fixada de maneira não profissional, há um risco de lesões, pois a peça de trabalho pode desprender-se ou as castanhas podem se quebrar. Os seguintes exemplos não mostram todas as situações possíveis de perigo.
Ilustração 4-18: Base do torno
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39
Substituição das castanhas de fixação no mandril do torno
As castanhas de fixação e o mandril de três castanhas são fornecidos com números. Verifique antes de realizar a mudança, se os números estão legíveis e, se necessário, marque as castanhas e sua posição primária. Coloque as castanhas de fixação na posição correta e na ordem certa no mandril de três castanhas. Após a substituição, junte as castanhas completamente para controlar se estão corretamente inseridas.
Ilustração 4-19: Mandril de três castanhas / castanhas de fixação Ilustração 4-20:
Recomendações gerais de trabalho - refrigerante
O atrito durante o processo de corte provoca temperaturas elevadas nas arestas de corte da ferramenta. A ferramenta deve, então, ser refrigerada durante o processo de corte. O arrefecimento da ferramenta com um lubrificante adequado de arrefecimento assegura um melhor resultado de trabalho e uma vida mais longa da aresta da ferramenta de corte.
INFORMAÇÃO Usar uma emulsão solúvel em água e não poluente como agente de arrefecimento, que pode ser obtido de distribuidores autorizados.
Verifique se o agente de arrefecimento é devidamente recuperável. Respeite o meio ambiente ao descartar quaisquer lubrificantes e agentes de refrigeração. Siga as instruções de descarte dos fabricantes.
40
5 Apêndice - Torneamento
O torneamento é um processo de fabricação de corte com algumas geometrias de arestas de corte geometricamente positivas ou negativas.
Para a usinagem no porta-ferramentas exterior com o fuso quadrado e para a usinagem no interior de barras de perfuração com fusos arredondados ou achatados são utilizados (ver código ISO para porta-ferramentas e barras de perfuração).
Para determinar o sentido da usinagem, fazemos a distinção entre ferramentas de direita, de esquerda e neutras.
Neste tipo de torno, você geralmente trabalha com as ferramentas de direita, já que as ferramentas são utilizadas antes do centro de torneamento.
41
Para a usinagem de uma peça em ferramentas de diâmetro externo ou interno com formas
diferentes são necessários para torneamento longitudinal, de faceamento, torneamento de
contorno ou de corte de roscas, bem como para fazer ranhuras, recortar e cortar.
42
ISO-Sistema de designação ISO para porta ferramentas, usinagem interior
43
Sistema de designação ISO para porta-ferramentas, usinagem exterior
44
Cortador com ponta de carboneto reversível de metal duro soldado
45
As ferramentas de torno feitas em aço de alta velocidade (HSS) e ferramentas de torno com pontas de metal duro soldadas na placa são ferramentas sólidas. A geometria da aresta de corte é para ser esmerilhado para a usinagem correspondente. [...] “Esmerilhamento” ou retificação das geometrias de arestas de corte de ferramentas de torneamento” na página 66 Para porta-ferramentas com pastilhas intercambiáveis, a geometria de corte do porta-ferramentas e das pastilhas intercambiáveis correspondentes é fornecida. Para este tipo de ferramentas, existem quatro tipos de dispositivos para as pastilhas intercambiáveis [...] “Sistema de designação ISO para porta-ferramentas, usinagem exterior” na página 43
Corte das primeiras aparas Para cortar as primeiras aparas, são necessários um porta-ferramentas para a usinagem exterior e uma barra de corte para a usinagem interior. Além disso, algumas brocas helicoidais (HSS) são necessárias para perfurar a parte centralmente a ser torneada. Para o “faça-você-mesmo” é recomendado o uso de ferramentas de torno com pastilhas intercambiáveis e presilhas parafusadas. A ferramenta do torno não requer retificação e as pastilhas intercambiáveis têm um nível de forma de corte positiva. Antes de definir as ferramentas, você precisa determinar a altura e a largura da haste, respectivamente, o diâmetro da haste. A altura indicada dos centros é a medida a partir do ponto de corte da base do torno. Como ainda não há porta-ferramentas, a diferença na altura deve ser determinada a partir da superfície do rolamento do porta-ferramentas no suporte quádruplo ao eixo de rotação. Para algumas máquinas, a diferença na altura do eixo de rotação está indicada nos dados técnicos. Para as ferramentas de acordo com a ISO ou DIN, a altura de haste é igual à altura do ponto de corte. Depois de fixar o porta-ferramentas, a altura do ponto de corte deve ser marcada. Para hastes, de acordo com a norma ISO, a altura do ponto de corte é a metade do diâmetro da haste de perfuração e para as hastes achatadas, a metade da altura achatada. Para ferramentas internas, de acordo com DIN, a altura do ponto de corte corresponde a 0,8 x do diâmetro da altura da haste, respectivamente.
ATENÇÃO! Se, devido a uma variação na tolerância existir uma geratriz ou cone na face plana, a altura exata dos centros pode ser encontrada pelos ensaios de faceamento (colocar o porta-ferramentas mais alto para geratrizes e mais baixo para cones). A altura dos centros deve ser verificada cada vez que as ferramentas de torneamento são alteradas! Por exemplo, um eixo com um diâmetro de 30 mm deve usinado de C45. O diâmetro externo é para ser torneado e faceado em 20 mm, devendo ser feita uma perfuração de 16 mm.
46
Seleção das ferramentas • porta-ferramentas para torneamento e faceamento com ângulo de aresta de cortede ferramenta de 95°• pastilhas intercambiáveis com um ângulo de ponto de 80°• selecionamos um metal duro revestido HC M15/K10 como material de corte. Comesta ferramenta, aproximadamente 75% de todo o trabalho de torno no diâmetroexterno pode ser realizado.
Seleção dos dados de corte • Um metal duro com designação HCM15/K10 é selecionado como material decorte, onde a velocidade de corte é ϑc = 80 m/min• ap = 0,4mm para a usinagem exterior; ap = 0,2 mm para usinagem interior• f = 0,05 mm/U (valor para alimentação automática)A velocidade que deve ser definida é calculada com a fórmula
Usinagem exterior, torneamento e faceamento longitudinal
Para o torneamento longitudinal, o porta-ferramentas é movido paralelamente ao eixo de rotação. A alimentação é realizada, girando-se o volante do suporte superior (portanto, o suporte de base deve ser fixado com o parafuso de fixação). Além disso, você precisa prestar atenção se a escala angular do suporte superior está definida em zero para que cones não sejam produzidos.
A alimentação também pode ser realizada automaticamente ao longo da árvore de condução, deslocando a alavanca de operação da porca do fuso. Preste atenção se a alimentação não é desligada automaticamente.
O desligamento é para ser feito manualmente!
Preste também atenção no emparelhamento da engrenagem correta!
O avanço da profundidade de corte é efetuado através do volante do suporte composto em direção ao eixo de rotação.
Fig. 5-20: torneamento longitudinal
47
Para o faceamento, o suporte de base deve ser fixado com o parafuso de fixação. A alimentação é realizada girando-se o volante do suporte composto. O avanço da profundidade de corte é realizado com o volante do suporte superior.
Fig.5-21: faceamento
Usinagem interior, perfuração e torneamento longitudinal
Seleção das ferramentas • mandril com assento de cone morse• broca helicoidal com broca de centro• haste de perfuração com ângulo de aresta de corte de ferramenta de 95°. Estahaste de perfuração tem um diâmetro de haste de 8,0mm, por exemplo, um pontode altura de corte de 4,0mm. Para uma haste de perfuração com um achatamentona parte superior, pode-se colocar um apoio por baixo da ferramenta para obter aaltura necessária dos centros. Se a haste de perfuração tiver uma haste reta, seránecessário um assento especial de haste reta.• Para hastes de perfuração, considere que há um diâmetro de rotação mínimopredeterminado neste exemplo de 11 mm.• A vantagem em selecionar estas ferramentas é que você pode usar a mesmapastilha indexável a partir da usinagem lateral exterior.• Com esta ferramenta você pode realizar sobre 75% do Torno a trabalho dentro dodiâmetro.• Para usinar furos cêntricos no torno, são obrigatórias brocas helicoidais (HSS).Além disso, é necessário um mandril com capacidade de 1 a 13 mm ou 3-16mmcom um assento de cone a mais (exemplo, assento de cone morse de tamanho 2).O mandril com o assento cone morse é preso pela luva do cabeçote móvel e asbrocas helicoidais são presas no mandril. A alimentação para a perfuração érealizada após prender o cabeçote móvel na sua posição com o volante na luva docabeçote móvel.• Para certificar-se de que a broca helicoidal não irá sair do centro quando fizer aperfuração do ponto, a peça de trabalho deve ser centralizada com uma broca decentro. Para furos a partir de 6,0mm em diante, você deve perfurar previamentecom uma broca menor. O diâmetro de perfuração deve do mesmo diâmetro donúcleo da broca do diâmetro do furo que será perfurado! São utilizadas brocas de4,0mm e 11,5mm.• Com a haste perfuração apenas, o diâmetro predeterminado é seguido. Aalimentação é realizada girando-se o volante do suporte superior paralelo ao eixode rotação (siga também as indicações para o torneamento longitudinal). O avançoda profundidade de corte é realizado com o volante do suporte composto no sentidolonge do centro.• Certifique-se de que as hastes sejam presas o mais curto possível (para evitaroscilações). Você pode garantir um comprimento de projeção a partir do assento dahaste de perfuração de 4 x o diâmetro do furo como uma fórmula empírica.
48
Roscamento de roscas externas e internas
Roscas com diâmetros menores e espaços de rosca padrão devem ser roscadas manualmente no torno com macho de tarraxa ou tarraxa, girando o mandril de fixação, pois é mais simples de produzir.
ATENÇÃO:
Retire o cabo do torno da rede elétrica se você quiser roscar uma rosca conforme descrito acima.
Fig.5-22: Tarraxa Fig.5-23: Macho de tarraxa
Os parafusos e porcas com diâmetros grandes de rosca, espaço de roscas de desvio ou tipos especiais de rosca, roscas direitas e esquerdas podem ser produzidas por roscamento. Para esta fabricação, existem também porta- ferramentas e hastes de broca com pastilhas intercambiáveis permutáveis (de aresta simples ou aresta múltipla).
Fig.5-24: Abrir rosca em rosca externa
Fig.5-25: Abrir rosca em rosca interna
49
Designação Perfil Letra do
Código
Curto prazo (por
exemplo)
Aplicação
Rosca ISO M UN
UNC UNF
UNEF UNS
M4x12
¼”- 20UNC -
2A
0.250 - UNC -
2A
Fer
ram
enta
s d
a m
áqu
ina
e e
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nhar
ia
mec
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Indú
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s cô
nico
s p
ara
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xões
que
ved
am d
entr
o da
ros
ca.
50
Rosca trapezoide – ISO(simples oumúltipla)
TR Tr 40 x 7 Tr 40 x 14 P7
Ros
ca d
e m
ovim
ento
, árv
ore
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so e
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vore
de
tran
spor
te
Rosca redonda
RD RD DIN 405
Tub
ulaç
ões
e pa
ra p
rop
ósito
s de
br
igad
asd
ein
cênd
io
NPT NPT 1”-
11 ½” NPT
Tub
ulaç
ões
e ju
ntas
de
tubo
s
51
Rosca métrica (ângulo do flanco de 60o)
espaço P
profundidade da rosca do parafuso h2 = 0,6134 x P
profundidade de rosca da porca h1 = 0,5413 x P
arredondamento r = 0,1443 x P diâmetro do flanco d2 = D2 = d - 0,6493
broca de furo de remoção de núcleo = d - P
ângulo do flanco = 60°
Rosca métrica de espaço largo Tamanhos em mm: utilizar preferencialmente as roscas na coluna 1
Denominação de rosca d = D
Esp
aço
P
Diâ
met
ro
do
Fla
nco
d2
=
D2
Diâmetro do núcleo Profundidade de rosca
Arr
edo
ndam
ento
r
Bro
ca d
e fu
ro
de
rem
oção
de
núc
leo
Coluna 1 Coluna 2 Parafuso D3
Porca D1
Parafuso H3
Porca H1
M 1 0,25 0838 0693 0729 0153 0135 0036 0,75
M 1,1 0,25 0938 0793 0829 0153 0135 0036 0,85
M 1,2 0,25 1.038 0893 0929 0153 0135 0036 0,95
M 1,4 0,3 1.205 1032 1075 0184 0162 0043 1,1
M 1,6 0,35 1373 1171 1221 0215 0189 0051 1,3
M 1,8 0,35 1.573 1.371 1.421 0215 0189 0051 1,5
H 2 0,4 1740 1.509 1567 0245 0217 0058 1,6
M 2,2 0,45 1908 1648 1713 0276 0244 0065 1,8
H 2,5 0,45 2208 1.948 2013 0276 0244 0065 2,1
M 3 0,5 2675 2387 2459 0307 0271 0072 2,5
M 3,5 0,6 3110 2764 2.850 0368 0325 0087 2,9
H 4 0,7 3545 3141 3242 0429 0379 0101 3,3
H 5 0,8 4.480 4019 4.134 0491 0433 0115 4,2
H 6 1 5350 4773 4917 0613 0541 0144 5,0
H 8 1,25 7188 6466 6647 0767 0677 0180 6,8
M 10 1,5 9026 8160 8376 0920 0812 0217 8,5
M 12 1,75 10.863 9853 10.106 1074 0947 0253 10,2
M14 2 12.701 11.546 11.835 1.227 1083 0289 12
M 16 2 14701 13.546 13.835 1.227 1083 0289 14
M18 2,5 16.376 14.933 15294 1534 1.353 0361 15,5
M 20 2,5 18.376 16933 17.294 1534 1.353 0361 17,5
M 22 2,5 20376 18933 19294 1534 1.353 0361 19,5
M 24 3 22051 20319 20.752 1840 1624 0433 21
M 27 3 25.051 23319 23752 1840 1624 0433 24
M 30 3,5 27.727 25706 26.211 2147 1.894 0505 26,5
M 36 4 33402 31093 31670 2454 2165 0577 32
M 42 4,5 39077 36479 37129 2760 2436 0650 37,5
M 48 5,5 44752 41866 41866 3067 2.706 0722 43
M 56 5,5 52428 49252 49252 3374 2977 0794 50,5
M 64 6 60103 56639 56639 3681 3248 0866 58
52
Roscas britânicas (ângulo de flanco de 55°)BSW (Ww.): Bristish Standard Withworth Coarse Thread Series é a rosca de espaço grosso mais comum na Grã-Bretanha e corresponde em sua categoria de uso à rosca métrica de espaço grosso. A designação de um parafuso sextavado de ¼”- 20 BSW x ¾”, aqui é: ¼” é o diâmetro nominal do parafuso e 20 é o número de roscas em 1” de comprimento.
BSF: British Standard Fine Thread Series. BSW- e BSF são a seleção de roscas para parafusos comuns. Esta rosca fina é muito comum na indústria britânica de ferramentas de usinagem, mas é substituída pela rosca americana UNF.
BSP (R): British Standard Pipe Thread. Rosca de tubo cilíndrico; designação na Alemanha: R ¼” (largura nominal do tubo em polegadas). Roscas de tubo são maiores em seus diâmetros conforme “BSW”. Designação de 1/8”- 28 BSP
BSPT: British Standard Pipe – Taper Thread. Rosca cônica de tubo, cone 1:16; designação: ¼” - 19 BSPT
BA: British Association Standard Thread (47 ângulo de flanco de 1/2°). Comum com instrumentos e relógios, está sendo substituída pela rosca métrica ISO e pela rosca miniatura ISO. Consiste em designações numéricas de 25 a 0 = 6.0 mm de diâmetro máximo.
Rosca métrica de espaço fino Denominação
da rosca d x P
Diâmetro do Flanco d2 = D2
Diâmetro do núcleo
Denominação da rosca
d x P
Diâmetro do Flanco d2 = D2
Diâmetro do núcleo
Parafuso Porca Parafuso Porca
M2 x 0,2 1870 1755 1783 M16 x 1,5 15026 14.160 14.376
M2,5 x 0,25 2338 2193 2229 M20 x 1 19.350 18773 18917
M3 x 0,35 2.773 2571 2621 M20 x 1,5 19026 18160 18.376
M4 x 0,5 3675 3387 3459 M24 x 1,5 23026 22160 22.376
M5 x 0,5 4675 4387 4459 M24 x 2 22701 21546 21.835
M6 x 0,75 5513 5080 5188 M30 x 1,5 29026 28.160 28.376
M8 x 0,75 7513 7080 7188 M30 x 2 28.701 27546 27835
M8 x 1 7350 6773 6917 M36 x 1,5 35026 34160 34376
M10 x 0,75 9513 9080 9188 M36 x 2 34.701 33546 33835
M10 x 1 9350 8773 8917 M42 x 1,5 41026 40160 40376
M12 x 1 11.350 10773 10.917 M42 x 2 40701 39546 39835
M12 x 1,25 11.188 10.466 10.647 M46 x 1,5 47026 46160 46376
M16 x 1 15.350 14773 14.917 M48 x 2 46.701 45546 45835
53
Tabela de roscas britânicas
Diâmetro Nominada rosca
Roscas em 1” Roscas em 1”
BSW BSF BSP/BSPT Roscas BA
Polegada mm (R) D. [mm] No. D.
[mm] 55° ângulo do flanco 47 1/2° ângulo do flanco
1/16 1,588 60 - - 16 134 0,79 3/32 2,382 48 - - 15 121 0,9 1/8 3,175 40 - 28 9,73 14 110 1,0
5/32 3,970 32 - - - 13 102 1,2 3/16 4,763 24 32 - - 12 90,9 1,3 7/32 5,556 24 28 - - 11 87,9 1,5 1/4 6,350 20 26 19 13,16 10 72,6 1,7
9/32 7,142 20 26 - - 9 65,1 1,9 5/16 7,938 18 22 - - 8 59,1 2,2 3/8 9,525 16 20 19 16,66 7 52,9 2,5
7/16 11,113 14 18 - - 6 47,9 2,8 1/2 12,700 12 16 14 20,96 5 43,0 3,2
9/16 14.288 12 16 - - 4 38,5 3,6 5/8 15.875 11 14 14 22,91 3 34,8 4,1
11/16 17.463 11 14 - - 2 31,4 4,7 3/4 19051 10 12 14 26,44 1 28,2 5,3
13/16 20638 10 12 - - 0 25,3 6,0 7/8 22.226 9 11 14 30,20
15/16 23.813 9 11 - - 1 " 25401 8 10 11 33,25
1 1/8 28576 7 9 - - 1 1/4 31751 7 9 11 41,91 1 3/8 34926 6 8 - - 1 1/2 38101 6 8 11 47,80 1 5/8 41.277 5 8 - - 1 3/4 44452 5 7 11 53,75 1 7/8 47627 4 1/2 7 - - 2 " 50802 4 1/2 7 11 59,62
Pastilhas intercambiáveis
Para pastilhas intercambiáveis existem pastilhas de perfil parcial e de perfil completo. As pastilhas
intercambiáveis de perfil parcial são projetadas para uma determinada faixa de espaço (por
exemplo, 0,5 - 3mm).
• A pastilha intercambiável de perfil parcial ideal para a produção de peça única.
• A pastilha intercambiável de perfil completo é ideal apenas para um determinado espaço.
54
Fig.5-26: pastilhas intercambiáveis de perfil parcial
Fig.5-27: pastilhas intercambiáveis de perfil completo
Determinação do método de usinagem de roscas direita e rosca esquerda:
São utilizados porta-ferramentas de direita ou hastes de perfuração. Para roscas direitas
superiores, a direção de alimentação para o mandril de fixação é selecionada, e o a árvore da
máquina gira para a direita (o sentido de rotação da árvore da máquina é determinada quando
você olha para a árvore pelo lado de trás). Se uma rosca esquerda for roscada, o sentido de
alimentação é selecionado longe do mandril de fixação, no sentido ao cabeçote móvel e a árvore
da máquina gira para a direita.
Fig.5-28: rosca direita com árvore da máquina girando para a direita
Fig.5-29: rosca esquerda com árvore da máquina girando para a direita
Para o corte de rosca, existem outras condições bem como para o torneamento longitudinal, o
cortador para a frente deverá apresentar um espaço maior do que o ângulo de inclinação da rosca.
Fig.5-30: ângulo de inclinação
55
Exemplos de corte de rosca
Como exemplo, usinagem de uma rosca externa métrica M30 x 1,0 mm de bronze.
Seleção do porta-ferramentas
Para este torno, usar ferramenta de suporte No.13.
A ferramenta de rosca citada acima possui um ângulo de ponta de 60°.
Folhas de aço devem ser colocadas debaixo do porta-ferramentas completo ou da ferramenta
de torneamento para alcançar exatamente o centro do giro.
A velocidade mais baixa da árvore é definida para que o torno não coast por muito tempo!
Emparelhamento da engrenagem de montagem para espaço de 1,0mm na engrenagem de
comutação!
Fig.5-31: Rosqueamento
O diâmetro externo gira 30,0mm e o porta-ferramentas é preso no suporte quádruplo para o rosqueamento angular alinhado em relação ao eixo de rotação. A altura dos centros é marcada (como descrito).
Fig.5-32: avanço radial
A profundidade da rosca é fabricada em várias passadas. O avanço deve ser reduzido após cada passagem.
A primeira passagem ocorre com um avanço de 0,1 a 0,15 mm.
Para a última passagem, o avanço não deve ser inferior a 0,04mm.
Para inclinações de até 1,5mm, o avanço pode ser radial.
Para o nosso exemplo de 5 a 7 passadas estão sendo determinados.
56
Fig.5-33: avanço alternado
Para inclinações maiores, é selecionado o avanço do flanco alternativo. O suporte superior é deslocado alternadamente para a esquerda e para a direita em 0,05 a 0,10 mm. As duas últimas passadas sãorealizadas sem deslocamento lateral.Quando é atingida a profundidade darosca, são realizadas duas passadas semavanço.
Para roscas internas da máquina, cerca de 2 passadas deverão ser selecionadas adicionalmente para o avanço (as hastes de perfuração são mais instáveis).
O ponto de corte é ligeiramente aberto girando-se o volante do suporte composto, e a escala é
girada para zero. Este é a ponto de saída para o avanço da profundidade da rosca.
A escala do suporte superior também é definida em zero (isto é importante para o deslocamento
lateral ao girar as roscas com angulações maiores).
O ponto de corte é definido logo em frente ao ponto de início do início da rosca acionando-se o
volante do suporte da base.
Na inatividade do torno, uma conexão com a árvore do fuso é realizada deslocando-se a alavanca
de operação da porca do fuso. Com esta conexão, a angulação ajustada da rosca é transferida
para o suporte da base e para o porta-ferramentas.
ATENÇÃO!
Esta conexão não deve ser desconectada até que a rosca é terminada!
Iniciando o roscamento:
• Avanço radial sobre o volante do suporte composto.
• Inverta, troque para a direita.
• Inicie a máquina e execute o primeiro processo de corte.
ATENÇÃO!
Tenha sempre o polegar pronto sobre a chave OFF [desligar] para evitar uma colisão com a peça
de trabalho ou com o mandril de fixação!
57
• Desligue imediatamente a máquina no fim da rosca e cam out o cortador girando o volante do
suporte composto.
• Inverta, troque para a esquerda.
• Ligue a máquina e volte o suporte de base para o ponto de início e desligue a máquina.
• Avance radialmente sobre o volante do suporte composto.
• Inverta, troque para a direita.
• Ligue a máquina e execute o segundo processo de corte
• Repita este procedimento quantas vezes forem necessárias até conseguir a profundidade da
rosca.
• Para verificar a rosca, você pode usar um medidor de rosca ou uma peça de trabalho com uma
rosca interna M30 x 1,0.
• Se a rosca tiver o tamanho exato, o processo de corte da rosca pode ser encerrado. Agora você
pode trocar a alavanca de operação da porca do fuso para inativo. Desta forma, a conexão entre
a árvore do fuso e o suporte de base é interrompido.
• Agora, as rodas dentadas para a alimentação longitudinal devem ser montadas novamente!
Rebaixamento, recorte e redirecionamento
Quando são realizados o rebaixamento, ranhuras no diâmetro externo ou interno, por exemplo,
para anéis de vedação e anéis de travamento. Há também a possibilidade de fabricar
rebaixamentos na face plana.
Ao realizar o recorte, a peça de trabalho acabada é separada do material de alimentação.
O redirecionamento é uma combinação de rebaixamento e torneamento longitudinal.
Para cada um destes métodos de usinagem existem pastilhas intercambiáveis com níveis de
forma de corte sintetizados disponíveis.
Fig.5-34: rebaixamento externo Fig.5-35: rebaixamento sobre faces planas
Fig.5-36: recorte, redirecionamento Fig.5-37: rebaixamento interior
58
Fig.5-38: rebaixamento 1 Fig.5-39: rebaixamento 2
Em um eixo feito de bronze, um rebaixo para uma rosca M30 será usinado. Ranhura com 5,0mm,
com profundidade de 2,5mm.
Seleção do porta-ferramentas: Para este torno, usar ferramenta de torneamento No. 14
Para tornos pequenos, a velocidade de corte para esta usinagem em comparação com a
velocidade de corte para torneamento longitudinal é reduzida em cerca de 60% para evitar
oscilações.
Velocidade de corte Vc = 40 m/min, a velocidade a ser definida seria 425min -1.
O porta-ferramentas é fixado no suporte quádruplo, alinhado em angular ao eixo de rotação,
verificando-se a altura de centros.
O porta-ferramentas é posicionado e fixado com o suporte de base. A posição exata é definida
com o volante do suporte superior. Com a pastilha intercambiável, o diâmetro exterior é
ligeiramente aberto (girando-se o volante do suporte composto). Defina a escala em zero e o
primeiro rebaixamento de largura de 3,0mm pode ser usinado. Aplique um pouco de óleo de
máquina no cortador para lubrificá-lo! Outro rebaixamento de 2,0mm é necessário para alcançar
uma largura de ranhura de 5,0mm.
Torneamento de cones com alta precisão
Fig.5-40: designações no cone
D = diâmetro grande [mm] d = diâmetro pequeno [mm] L = comprimento do cone [mm] Lw = comprimento da peça [mm]
= ângulo do cone
2 = ângulo de ajuste Kv = proporção do cone Vr = deslocamento do cabeçote móvel Vd = alteração da medida [mm] Vo = medida de giro do suporte superior [mm]
59
Existem diferentes possibilidades para usinar um cone em um torno comum pequeno:
1. Girando o suporte superior e configurando o ângulo de ajuste com a escala angular.
Mas a graduação da escala é muito imprecisa. Para chanfros e passadas cônicas, a graduação
da escala angular é suficiente.
2. Por um cálculo simples, uma medida de paragem de 100 mm de comprimento (da sua
própria produção) e um medidor com suporte.
Cálculo
do deslocamento do suporte superior em relação à medida de paragem com um comprimento de
100 mm.
passo a passo
Kv = L/D-d Vd = 100 mm/Kv Vo = Vd/2
Através de um passo de cálculo (resumo)
Exemplo D = 30,0mm; d = 24,0mm; L – 22,0mm
A medida de paragem (100 mm) deve ser colocada entre uma paragem da unidade fixa e o suporte
de base. Coloque o medidor com suporte na base do torno e alinhe horizontalmente o produto de
teste com o produto de teste com o suporte superior (90° para o suporte superior). A medida de
torção é calculada com a fórmula mencionada acima. O suporte superior é girado por este valor
(definir depois o indicador em zero). Depois de retirar a medida de paragem, o suporte de base
será alinhado ao batente. O medidor deve indicar o valor calculado “Vo”. Depois, a peça de
trabalho e a ferramenta são fixados e posicionados (o suporte de base está fixo). O avanço é
realizado com o volante do suporte superior. A profundidade de corte é avançada com o volante
do suporte composto.
60
Fig.5-41: Ajuste do cone com medida de paragem
3. Medição de um cone existente com medidor e suporte
O suporte é colocado no suporte superior. O medidor é alinhado horizontalmente e em 90° ao
suporte superior. O suporte superior é ajustado aproximadamente ao ângulo do cone e o produto
de teste é colocado em contato com a superfície do cone (fixar o suporte de base). Agora o suporte
superior é girado de maneira que o medidor não indique nenhum deslocamento do ponteiro ao
longo de todo o comprimento do cone (deslocamento ao longo do volante do suporte superior).
Então você pode começar a fresagem do torno conforme descrito no ponto 2. A peça pode ser um
flange para mandris de torno ou uma placa de face.
61
Fig.5-42: determinação do cone com um medidor
4. No deslocamento do cabeçote móvel, o comprimento do cone é maior do que o curso
ajustável do suporte superior.
A peça é fixada entre dois pontos, portanto, são necessários furos centrais na face. Eles devem
ser perfurados antes da remoção do mandril do torno. O escravo da peça de trabalho é realizado
por um pino de tração e um transportador do torno.
O valor calculado “Vr” é a medida de deslocamento do cabeçote móvel. O deslocamento é
monitorado com o medidor (também o percurso de retorno). [...] “designações para o cone” na
página 58
Para este tipo de usinagem do cone é usada a velocidade mais baixa!
62
Comentário:
Para verificar a posição do eixo do cabeçote móvel em relação ao eixo de rotação, um eixo com
duas centragens é fixado entre os pontos. O suporte com o medidor é colocado no suporte de
base. O medidor é alinhado em 90° em relação ao eixo de rotação e horizontalmente colocada
em contato com o eixo. O medidor passará ao longo do eixo com o suporte de base. Não deve
haver nenhum percurso do ponteiro ao longo de todo o comprimento do eixo. Caso ocorra um
desvio, o cabeçote móvel deve ser corrigido.
Cálculo:
...... ou....
O deslocamento não deve exceder o valor “Vrmáx.”, já que a peça detrabalho tomba!
Exemplo:
Kv = 1: 40; Lw = 150 mm; L = 100 mm
Fig.5-43: Peça de trabalho entre os pontos: deslocamento do cabeçote móvel Vr
Material de Corte
O requisito básico para um material de corte é aquele que é mais duro do que o material que está
a ser trabalhado. Quanto maior a diferença, maior é a resistência ao desgaste do material de corte.
63
Materiais de corte para aparas
Aço de alta velocidade (HSS)
O aço de alta velocidade é uma liga alta de aço tol com alta tenacidade. As arestas de corte podem
ser esmerilhadas e as ferramentas podem ser usadas com velocidade de corte baixa.
Metal duro (revestido e não revestido)
O metal duro é de um material sinterizado a partir de carboneto de tungstênio que pode ser
aplicado em quase todos os materiais que serão aparados devido à composição diferente. Existem
alguns tipos mais resistentes ao desgaste de metal duro e outros com uma tenacidade superior.
Os metais pesados são divididos em três grupos principais:
P - para materiais de aparas longas (aço, ferro fundido fusível)
M - para materiais de aparas lonas e curtas (aço inoxidável, aço de usinagem)
K - para materiais de aparas curtas (ferro fundido, metais NE, aço endurecido)
Uma outra classificação é realizada com um valor em anexo:
Quanto mais baixo for o valor (P10), maior é a resistência ao desgaste (aplainamento).
Quanto mais elevado for o valor (P40), maior é a tenacidade (desbaste).
Para tornar metais duros mais resistentes ao desgaste, eles podem ser revestidos mecanicamente
com materiais resistentes. Estas camadas podem ser aplicadas como revestimentos de camadas
simples ou múltiplas.
Existem dois procedimentos:
• PVD / Deposição de Vapor Físico
• CVD / Deposição de Vapor Químico.
As camadas mais comuns de materiais mecanicamente resistentes são:
• TiN / nitreto de titânio,
•TiC / carboneto de titânio,
• TiCN / nitrito de carbono de titânio,
• Al2O3 / óxido de alumínio
bem como as suas combinações
64
As pastilhas intercambiáveis revestidas com PVD possuem arestas de corte mais afiadas e, desta
forma, foras de cortes mais baixas. Também bastante adequado para pequenos tornos.
Cermet (revestido e não revestido)
O Cermet (metal-cerâmica) é um metal duro com base no carboneto de titânio. O material de corte
possui resistência ao desgaste muito boa e resistência da aresta. As pastilhas intercambiáveis
feitas de Cermet são usadas com altas velocidades de corte para aplainamento.
Corte de cerâmicas
O corte cerâmica é composta de material inorgânico não-metálico.
As cerâmicas de óxido são à base de óxido de alumínio e adição de zircão. A principal aplicação
é na usinagem de ferro fundido.
A cerâmica mista feita de óxido de alumínio com adição de carboneto de titânio tem uma boa
resistência ao desgaste na resistência da aresta. Este material de corte é aplicado na usinagem
da fundição fria.
As cerâmicas não óxidas à base de nitreto de silício são insensíveis ao choque térmico (que pode
ser utilizado com líquidos de arrefecimento). O ferro fundido sem liga é aparado.
Nitreto cúbico de boro (CBN)
O nitreto cúbico de boro possui alta tenacidade e uma boa resistência a alta temperatura.
É apropriado para o aplainamento de materiais endurecidos.
Diamante policristalino (PKD)
O diamante policristalino possui boa resistência ao desgaste. Boas qualidades de superfície com
alcance de condições de corte estáveis. Os campos de aplicação são materiais não ferrosos e
não-metálicos no acabamento.
Para outras referências de aplicação, consulte os documentos do fabricante das ferramentas.
65
Valores padrão para os dados de corte no torneamento
Quanto melhor os dados de corte selecionados, melhor será o resultado do torneamento. Alguns
valores padrão para velocidades de diferentes materiais de corte estão listados nas páginas
seguintes. “Tabela de Velocidades de Corte” na página 65
Critérios para as condições de corte:
Velocidade de corte: Vc (m / min)
Profundidade de corte: ap (mm)
Avanço: f (mm / U)
Velocidade de corte:
Para obter a velocidade para as configurações de velocidade da máquina de corte selecionadas,
a seguinte fórmula deve ser aplicada:
Velocidade: n (1 / min)
Diâmetro da peça de trabalho: d (mm)
Para tornos sem unidade continuamente ajustável (unidade de correia em V, engrenagem da
velocidade) a velocidade mais próxima é selecionada.
Profundidade de corte:
Para obter uma boa apara, os resultados da profundidade de corte divididos pelo avanço devem
resultar em um número entre 4 e 10.
Exemplo: ap = 1,0mm; f = 0,14mm/U; equivalendo a um valor de 7,1!
Avanço:
O avanço para o desbaste / torneamento deve ser selecionado de maneira a não exceder o disco
de polimento do valor do raio do canto.
Exemplo: r = 0,4mm; igual a fmáx. = 0,2mm/U!
Para aplainar/tornear o avanço deve ser no máximo de 1/3 do raio de canto.
Exemplo: r = 0,4mm; igual a fmáx. = 0,12mm/U!
66
Tabela de velocidade de corte
Torneamento Perfuração
Materiais Materiais de corte
HSS
P10
P20
P40
K10
HC P40
HC K15
HC M15 / K10
HSS
aço sem liga; fundição de aço; C45; St37
35 - - 50
100 - - 150
80 - - 120
50 - - 100
- -
70 - - 180
150 - - 300
90 - - 180
30 - - 40
aço sem liga; fundição de aço; 42CrMo4; 100Cr6
20 - - 35
80 - - 120
60 - - 100
40 - - 80
- -
70 - - 160
120 - - 250
80 - - 160
20 - - 30
aço de liga alta; fundição de aço;
X38CrMoV51; S10-4-3-10
10 - - 20
70 - - 110
50 - - 90
- -
- -
60 - - 130
80 - - 220
70 - - 140
8 - - 15
aço resistente à ferrugem X5CrNi1810;
X10CrNiMoTi12
- -
- -
- -
- -
30 - - 80
- -
- -
50 - - 140
10 - - 15
ferro fundido cinza GG10; GG40
15 - - 40
- -
- -
- -
40 - - 190
- -
90 - - 200
70 - - 150
20 - - 30
ferro fundido com grafite nodular
GGG35; GGG70
10 - - 25
- -
- -
- -
25 - - 120
- -
80 - - 180
60 - - 130
15 - - 25
cobre, bronze 40 - - 90
- -
- -
- -
60 - - 180
- -
90 - - 300
60 - - 150
30 - - 80
ligas de alumínio 40 - - 100
- -
- -
- -
80 - - 200
- -
100 - - 400
80 - - 200
40 - - 80
Descrição dos metais duros revestidos:
P40 HC = a PVD – revestimento de TiAlN
HC K15 = a DCV - revestimento de TiN-Al2O3 - TiCN - TiN
HC M15 / K10 = CVD - revestimento de TiAlN
Esmerilhamento ou re-esmerilhamento de geometrias de aresta de corte de
ferramentas de torneamento
Isso afeta todos os cortadores de aço de alta velocidade (HSS) e ferramentas com ponta de
carboneto soldadas, em acordo com DIN 4971 - 4977 e 4980 - 4981.
Os aços de solda podem ser usados com a secção polida da aresta entregue. Mas esta não é a
geometria da aresta de corte ótima para todas as aplicações.
A peça torneada HSS quadrada DIN 4964 tipo B é, sem secção polido, deve ser esmerilhada
antes do primeiro uso.
O aluminio fundido especial para HSS e o carboneto de silicone ou diamantes para metais duros
pode ser usado como meio de esmerilhamento.
67
Termos para ferramentas de torneamento
Fig.5-44: Cortador geometricamente determinado para o processo de separação
Fig.5-45: tamanho do corte e apara
Fig.5-46: Corte A - A, cortador positivo Fig.5-47: Corte A - A, cortador negativo
Na maioria dos casos, o ângulo de ajuste depende da peça de trabalho. Um ângulo de ajuste de
45° a 75° é adequado para operações de desbaste. Um ângulo de ajuste de 90° a 95° (sem
tendência de vibração) é adequado para aplainamento.
O ângulo de canto serve de passagem da aresta de corte maior para a aresta de corte menor.
Junto com o avanço, ele determina a qualidade da superfície. O raio de canto não deve ser muito
grande, pois isso pode resultar em vibrações.
Ângulo de cunha Os seguintes fatores influenciam a quebra das aparas no torneamento
Ângulo de Apara Ângulo de ajuste
Ângulo de afastamento Raio de canto r
Ângulo de afastamento da aresta de corte menor
n Geometria de aresta de corte
Ângulo de ajuste Velocidade de corte Vc
Ângulo de ajuste da aresta de corte menor
n Profundidade de corte ap
Ângulo da ponta Avanço f
Profundidade de corte ap (mm)
Avanço f (mm/U)
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Geometria de aresta de corte ferramentas de torneamento
Aço de alta velocidade Metal duro Liberação ângulo
ângulo Chip Liberação Ângulo
ângulo Chip
Aço + 5° bis + 7° + 5° bis + 6° + 5° bis + 11° + 5° bis + 7°Não fundido + 5° bis + 7° + 5° bis + 6° + 5° bis + 11° + 5° bis + 7°NE – metal + 5° bis + 7° + 6° bis + 12° + 5° bis + 11° + 5° bis + 12°
Ligas de alumínio + 5° bis + 7° + 6° bis + 24° + 5° bis + 11° + 5° bis + 24°
69
Tipos de níveis de forma de corte
Eles são necessários para influenciar a drenagem das aparas e a forma da apara para atingir as
condições ótimas de apara.
Exemplos de tipos de níveis de forma de corte
Fig.5-48: Nível de forma de corte b = 1,0mm a 2,2mm t = 0,4mm a 0,5mm
Fig.5-49: nível de forma de corte com filete b = 2,2mm com filete
Para os avanços de 0,05 a 0,5 mm/U e profundidades de corte de 0,2mm a 3,0mm.
Os ângulos de ápice diferentes do nível de forma de corte precisam para conduzir a apara. (j).
Fig.5-50: Ângulo positivo do ápice para aplainamento
Fig.5-51: Ângulo neutro do ápice para aplainamento e desbaste
Fig.5-52: Ângulo negativo do ápice para desbaste
A aresta de corte maior já polida deve ser esmerilhada levemente com um rebolo para o
aplainamento.
70
Para o desbaste, um pequeno chanfro deve ser produzido com um rebolo para estabilizar a aresta
de corte contra aparas por cunhagem (bf = f x 0,8).
Fig.5-53: Aresta de corte estabilizada
Secção polida para rebaixamento e recorte
(para o ângulo de aparas, consulte a tabela)
Fig.5-54: Rebaixamento e recorte de secção polida
Secção polida para o roscamento
O ângulo da ponta ou a forma para as ferramentas de abertura de roscas depende do tipo da
rosca. Consulte também:
• [...] “Tipos de Roscas” na página 52
• [...] “Ângulo de inclinação” na página 54
A medida X deve ser maior do que a profundidade da rosca. Certifique-se de que nenhum ângulo
de apara está sendo polido, pois neste caso, não haveria uma deformação do perfil.
Fig.5-55: Secção polida para o roscamento
71
Vida útil e características de desgaste
Na formação de aparas, entendemos por vida útil o tempo de uso da aresta de corte (tempo de
contato puro).
As causas para o fim da vida útil podem ser as seguintes:
• desvio dimensional
• pressão de corte muito alta
• má qualidade da superfície
• alta formação de rebarba na saída da ferramenta
O desgaste da superfície de afastamento VB e o desgaste criado na superfície de apara é o tipo
desgaste mais comum da ferramenta. Eles são formados principalmente por atrito. O desgaste da
superfície de afastamento tem efeitos sobre a precisão dimensional das peças e sobre a força de
corte (a força de corte aumenta em 10% para cada 0,1mm de VB).
O desgaste de afastamento é geralmente utilizado como critério de vida útil.
Rachaduras na aresta de corte podem ser causadas por crostas de fundição ou peles de forja.
Uma outra causa pode ser as rachaduras de cume (rachaduras transversais na aresta) que são
causadas pelo tratamento térmico e choque mecânico como cortes interrompidos ou contatos
curtos para materiais de corte bastante duros.
A rachadura da aresta de corte pode ser causada pela seleção de materiais de corte muito ásperos
ou pela seleção errada dos dados de corte.
Se houver uma tensão térmica excessiva do material de corte, haverá uma deformação plástica
no cortador.
Fig.5-56: Desgaste da superfície de afastamento
Fig.5-57: Desgaste criador
72
6 Manutenção
Neste capítulo, você encontrará informações importantes sobre
❍ inspeção
❍ manutenção
❍ reparação do torno.
O diagrama abaixo mostra quais tarefas se enquadram nessas categorias.
Ilustração 6-1: Manutenção - Definição de acordo com DIN 31051
ATENÇÃO!
A manutenção regular realizada adequadamente é uma condição essencial para:
• operação segura,
• operação livre de defeitos,
• vida útil longa do torno
• qualidade dos produtos a serem fabricados.
Instalações e equipamentos de outros fabricantes também precisam estar em condições ideais.
PROTEÇÃO AMBIENTAL
Durante o trabalho no cabeçote da árvore, verifique
• se o coletor dos vasos é usado com capacidade suficiente para a quantidade de líquido a
ser coletado.
• líquidos e óleos não devem ser derramados no piso.
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Limpe imediatamente qualquer líquido ou óleo derramado usando métodos de absorção de óleo
adequados e descarte-os em conformidade com os requisitos legais em vigor sobre o meio
ambiente.
Limpeza de derramamentos
Não reintroduza derramamentos de líquidos fora do sistema durante a reparação ou como
resultado de vazamento do tanque de reserva: colete-os em um recipiente de coleta para ser
descartado.
Descarte
Nunca despeje óleo ou outras substâncias poluentes em entradas de água, rios ou canais.
Os óleos usados devem ser encaminhados para um centro de coleta. Consulte seu supervisor se
você não sabe onde é o centro de coleta.
Segurança
ATENÇÃO!
As consequências da manutenção e reparação incorreta incluem:
• lesão muito grave no pessoal que trabalha no torno,
• danos ao torno.
Apenas pessoal qualificado deve realizar a manutenção e reparação do torno.
Preparação
ATENÇÃO!
Realize serviços no torno somente se ele tiver sido desconectado da fonte de alimentação.
[...] “Desligamento e segurança do torno” na página 13
Coloque uma etiqueta de aviso.
Reinicialização
Executar uma verificação de segurança antes de reiniciar o torno.
[...] “Verificação de segurança” na página 11
ATENÇÃO!
Antes de ligar o torno, você deve verificar se não há perigo para as pessoas e se o torno não está
danificado.
74
Inspeção e Manutenção
O tipo e extensão do desgaste depende em grande parte no uso individual e condições de serviço.
Por esta razão, todos os intervalos são válidos apenas para as condições autorizadas.
Intervalo Onde? O quê? Como?
Início do trabalho após
cada operação de manutenção ou reparação T
orno
[...] “Verificação de segurança” na página 11
Início do trabalho após
cada operação de manutenção ou reparação T
orno
Lubrificar Lubrifique todos os caminhos do suporte Lubrifique levemente as engrenagens de
comutação e o fuso com graxa a base de lítio.
75
Conforme exigido
Sup
orte
sup
erio
r
Reajustar Folga excessiva na guia do suporte superiorpode ser reduzida reajustando a almofada depressão. Solte os contraporcas. Gire o parafuso de fixação levemente no
sentido horário e fixe o parafuso de fixaçãode novo usando a contraporca.
INFORMAÇÕES Um giro de 90o dos parafusos de fixaçãocorresponde a uma volta de 0,2 mm. Reajusteos parafusos de fixação em pequenospassos.
Ilustração 6-2: Gib cônico no suporte superior
76
Intervalo Onde? O quê? Como?
todo mês
Tor
nos
s e
D21
0 e
D25
0
lubrificar Lubrifique todos os niples de lubrificação com óleo demáquinas.
Ilustração 6-3: Lubrificação dos niples
77
Intervalo Onde? O quê? Como?
Conforme exigido
Gui
as d
o s
upor
te
Reajustar Folga excessiva nas guias do suporte pode ser reduzidareajustando as almofadas de pressão. Solte os contraporcas. Gire o parafuso de fixação levemente no sentido horário e fixe o
parafuso novamente usando a contraporca.INFORMAÇÕES
Um giro de 90o dos parafusos de fixação corresponde a uma volta de 0,2 mm. Reajusteos parafusos de fixação em pequenos passos. A cunha cônica para orientar a porca dofuso é configurada de fábrica e normalmente não precisa ser reajustada.
Ilustração 6-4: Almofada de pressão do suporte superior
Ilustração 6-5: Almofada de pressão do Avental do torno
Ilustração 6-6: Guia do suporte da Mesa do torno
INFORMAÇÕES
Os rolamentos do eixo são permanentemente lubrificados. Não é necessária lubrificação durante
os intervalos de manutenção. Além disso, a lubrificação dos rolamentos da arvore só é necessária
em caso de desmontagem e remontagem do rolamento da árvore.
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Reparo
Para qualquer trabalho de reparação, solicite a assistência autorizada.
Se os reparos forem realizados por pessoal técnico qualificado, eles devem seguir as indicações
dadas neste manual.
A NTS do Brasil não se responsabiliza nem garante contra danos e avarias de funcionamento
resultantes da não observação deste manual de instruções.
Para reparos, use somente
❍ ferramentas impecáveis e adequadas,
❍ peças originais ou peças de série expressamente autorizadas pela NTS do Brasil.
7 Mau funcionamento
Mau funcionamento do torno
Problema Causa / possíveis efeitos Solução
A máquina não inicia • Ordem de ligação não foiconsiderada.• Liberação da chave deproteção FI
• [...] “Conexão de alimentação” napágina 24
Superfície da peçamuito áspera
• ferramenta sem corte• ferramenta salta• alimentação muito alta• raio na ponta daferramenta muito pequeno
• afiar novamente a ferramenta• fixe a ferramenta com menos saliência• reduza a alimentação• aumente o raio
Peça de trabalho estáficando cônica
• centros não estãoalinhados (cabeçote móveldeslocou)• suporte superior não estábem alinhado (corte com osuporte superior)
• ajustar o cabeçote móvel no centro
• alinhar bem o suporte superior
Torno está vibrando • alimentar muito alta• principais rolamentos comfolga
• reduzir alimentação• reajustar rolamentos principais
Centro fica quente • expansão da peça detrabalho
• soltar a ponta do cabeçote móvel
Ferramenta tem vidaútil curta da aresta
• velocidade de corte muitoalta
• reduzir a velocidade de corte• baixar a alimentação transversal/acabamento liso (permitido não mais de0,5 mm)
79
• alimentação transversalmuita alta
• resfriamento insuficiente
• mais refrigerante
Desgaste de flancomuito alto
• ângulo de incidência muitopequeno (ferramenta“empurra”)• ponta da ferramenta nãoajustada na altura do centro
• aumentar o ângulo de afastamento• corrigir o ajuste de altura da ferramenta
Aresta de corte quebra• ângulo da cunha muitopequeno (acumula calor) • rachadura deesmerilhamento devido àrefrigeração incorreta • afastamento excessivo noarranjo dos rolamentos daárvore (vibrações)
• aumente o ângulo da cunha
• resfrie uniformemente• reajuste o afastamento do arranjo derolamentos da árvore
Rosca corte incorreta • ferramenta é fixada deforma incorreta ou foiiniciado o esmerilhamentode maneira errada• espaço errado• diâmetro errado
• ajuste a ferramenta no centro, ângulode esmerilhamento corretamente• ajuste o espaço direito• em etapa anterior, gire a peça detrabalho no diâmetro correto
80
81
TERMO DE GARANTIA
A NTS do Brasil concede garantia contra qualquer defeito de fabricação aplicável nas seguintes
condições:
1. O início da vigência da garantia ocorre na data de emissão da nota fiscal de venda do produto em
questão.
2. O prazo de vigência da garantia é de 3 meses.
3. A garantia não se aplica caso o produto seja utilizado em escala industrial e se restringe
exclusivamente à substituição e conserto gratuito das peças defeituosas do produto.
Garanta sua garantia!
Preencha corretamente o Certificado de Garantia do produto, pois sem este a garantia não será
concedida.
Regras gerais de garantia
Qualquer anormalidade deverá ser reportada imediatamente à assistência técnica autorizada, pois a
negligencia de uma imperfeição, por falta de aviso e revisão, certamente acarretará em outros danos, os
quais não poderemos assistir e, também, nos obrigará a extinguir a garantia. É de responsabilidade do
agente da assistência técnica a substituição de peças e a execução de reparos em sua oficina. O agente
também será responsável por definir se os reparos e substituições necessários estão cobertos ou não
pela garantia.
Itens não cobertos pela garantia:
1. Óleo lubrificante, graxa, gás, etc.;
2. Deslocamento de pessoal ou despesas de deslocamento do produto até o posto de assistência técnica;
3. Danos causados por fenômenos da natureza;
4. Danos pessoais ou materiais do comprador ou terceiros;
5. Peças que requerem manutenção corriqueira;
6. Peças de desgaste natural;
7. Defeitos de pintura ocasionados pelas intempéries, alteração de cor em cromados, aplicação de
produtos químicos (combustíveis ou produtos não recomendados pela NTS do Brasil), efeitos de maresia
ou corrosão;
8. Defeitos oriundos de acidentes, casos fortuitos ou de desuso prolongado;
9. Substituição do equipamento, ou conjuntos;
10. Arranhões, trincas, fissuras ou qualquer outro tipo de dano causado em razão da movimentação,
transporte ou estocagem;
11. Defeitos e danos mecânicos do equipamento oriundo da instalação de componentes ou acessórios
não recomendados pela NTS do Brasil.
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ATENÇÃO
Entende-se por manutenções rotineiras, as substituições de peças e componentes em razão do desgaste
natural. Estão cobertas pela garantia, no entanto, as peças que comprovadamente apresentarem defeito
de fabricação ou fadiga anormal de material.
Extinção da garantia:
A garantia será automaticamente extinta se:
1. Revisões e manutenções periódicas não forem realizadas;
2. O equipamento não for usado adequadamente
3. O equipamento for utilizado para outros fins ou instalado de modo não apresentado no manual de
instruções.
4. O equipamento for reparado por oficinas não autorizadas pela NTS do Brasil.
5. As peças originais forem substituídas/modificadas por outras não fornecidas pela NTS.
6. A estrutura técnica ou mecânica for modificada sem previa autorização da NTS do Brasil.
7. O prazo de validade estiver expirado.
8. O equipamento for usado para fins industriais, comerciais, de aluguel ou de uso intensivo.
*Obs. Em decorrência da variedade de produtos da NTS, alguns dos itens acima podem não ser
aplicáveis para o equipamento adquirido.
www.tanderequipamentos.com.br Tel. (11) 5089-2590
NTS DO BRASIL COMÉRCIO E SERVIÇOS DE MÁQUINAS E FERRAMENTAS LTDA. CNPJ: 05.984.457/0001-00
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