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MANUAL ELEITORAL
ELEIES 2016
Rio Grande do Sul. Ministrio Pblico. Gabinete de Assessoramento
Eleitoral.
Manual eleitoral 2016. Porto Alegre: Associao do Ministrio
Pblico do Rio Grande do Sul / Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande
do Sul, 2016.
640p.
1. Direito eleitoral Brasil legislao. 2. Legislao eleitoral Brasil.
l. Ttulo.
CDU 342.8(81)(094)
Ficha catalogrfica elaborada pela Biblioteca da Procuradoria-Geral de Justia
Rio Grande do Sul. Ministrio Pblico. Gabinete de Assessoramento
Eleitoral.
Manual eleitoral 2016. Porto Alegre: Associao do Ministrio
Pblico do Rio Grande do Sul / Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande
do Sul, 2016.
640p.
1. Direito eleitoral Brasil legislao. 2. Legislao eleitoral Brasil.
l. Ttulo.
CDU 342.8(81)(094)
Ficha catalogrfica elaborada pela Biblioteca da Procuradoria-Geral de Justia
NOTA DE EDIO
A presente obra composta a partir de estudos e pesquisas do Gabinete de
Assessoramento Eleitoral do MP/RS sobre a legislao vigente, tendo como base principal as
decises e publicaes mais recentes do STF, STJ, TSE e tribunais regionais eleitorais.
O objetivo desta ferramenta fornecer uma viso sistemtica e panormica sobre os
temas mais importantes do Direito Eleitoral, de forma a propiciar ao leitor uma singela contribuio
compreenso dos principais institutos eleitorais do ordenamento jurdico brasileiro.
MANUAL ELEITORAL
ELEIES 2016
Organizao:
Subprocuradoria-Geral de Justia para Assuntos Institucionais
Gabinete de Assessoramento Eleitoral
Apoio:
Associao do Ministrio Pblico do Rio Grande do Sul
Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul
Porto Alegre, 2016
MANUAL ELEITORAL
ELEIES 2016
Organizao:
Subprocuradoria-Geral de Justia para Assuntos Institucionais
Gabinete de Assessoramento Eleitoral
Apoio:
Associao do Ministrio Pblico do Rio Grande do Sul
Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul
Porto Alegre, 2016
PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIA DO RIO GRANDE DO SUL
Marcelo Lemos Dornelles
Procurador-Geral de Justia
Ana Cristina Cusin Petrucci
Subprocurador-Geral de Justia para Assuntos Administrativos
Fabiano Dallazen
Subprocurador-Geral de Justia para Assuntos Institucionais
Paulo Emilio Jenisch Barbosa
Subprocurador-Geral de Justia para Assuntos Jurdicos
Ruben Giugno Abruzzi
Corregedor-Geral do Ministrio Pblico
Noara Bernardy Lisboa
Subcorregedora-Geral do Ministrio Pblico
GABINETE DE ASSESSORAMENTO ELEITORAL
Rodrigo Lpez Zilio
Coordenao
Jonio Braz Pereira
Assessoria
Projeto editorial: Assessoria de Imagem Institucional MP/RS
SUMRIO ABREVIATURAS E SIGLAS .......................................................................................................... 9
APRESENTAO .................................................................................................................... 12
SISTEMA DE NOTAS ................................................................................................................. 13
NOTA EXPLICATIVA ................................................................................................................ 14
CAPTULO I .............................................................................................................................. 15
Legislao Eleitoral e Correlata ............................................................................................... 151. Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988 ......................................................... 152. Lei Complementar n 64, de 18 de maio de 1990 ..................................................................... 483. Lei Complementar n 75, de 20 de maio de 1993 ..................................................................... 734. Lei n 4.737, de 15 de julho de 1965 ........................................................................................ 805. Lei n 6.091, de 15 de agosto de 1974 ................................................................................... 2056. Lei n 9.096, de 19 de setembro de 1995 ............................................................................... 2107. Lei n 9.265, de 12 de fevereiro de 1996 ................................................................................ 2408. Lei n 9.504, de 30 de setembro de 1997 ............................................................................... 2419. Lei n 13.165, de 29 de setembro de 2015 ............................................................................. 33010. Emenda Constitucional n 91, de 18 de fevereiro de 2016 ................................................... 332
CAPTULO II ........................................................................................................................... 333
Smulas do Tribunal Superior Eleitoral ..................................................................................... 333Smula-TSE n 1 ....................................................................................................................... 333Smula-TSE n 2 ....................................................................................................................... 333Smula-TSE n 3 ....................................................................................................................... 334Smula-TSE n 4 ....................................................................................................................... 334Smula-TSE n 5 ....................................................................................................................... 334Smula-TSE n 6 ....................................................................................................................... 334Smula-TSE n 7 ....................................................................................................................... 335Smula-TSE n 8 ....................................................................................................................... 335Smula-TSE n 9 ....................................................................................................................... 335Smula-TSE n 10 ..................................................................................................................... 335Smula-TSE n 11 ..................................................................................................................... 335Smula-TSE n 12 ..................................................................................................................... 336Smula-TSE n 13 ..................................................................................................................... 336Smula-TSE n 14 ..................................................................................................................... 336Smula-TSE n 15 ..................................................................................................................... 336
SUMRIO ABREVIATURAS E SIGLAS .......................................................................................................... 9
APRESENTAO .................................................................................................................... 12
SISTEMA DE NOTAS ................................................................................................................. 13
NOTA EXPLICATIVA ................................................................................................................ 14
CAPTULO I .............................................................................................................................. 15
Legislao Eleitoral e Correlata ............................................................................................... 151. Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988 ......................................................... 152. Lei Complementar n 64, de 18 de maio de 1990 ..................................................................... 483. Lei Complementar n 75, de 20 de maio de 1993 ..................................................................... 734. Lei n 4.737, de 15 de julho de 1965 ........................................................................................ 805. Lei n 6.091, de 15 de agosto de 1974 ................................................................................... 2056. Lei n 9.096, de 19 de setembro de 1995 ............................................................................... 2107. Lei n 9.265, de 12 de fevereiro de 1996 ................................................................................ 2408. Lei n 9.504, de 30 de setembro de 1997 ............................................................................... 2419. Lei n 13.165, de 29 de setembro de 2015 ............................................................................. 33010. Emenda Constitucional n 91, de 18 de fevereiro de 2016 ................................................... 332
CAPTULO II ........................................................................................................................... 333
Smulas do Tribunal Superior Eleitoral ..................................................................................... 333Smula-TSE n 1 ....................................................................................................................... 333Smula-TSE n 2 ....................................................................................................................... 333Smula-TSE n 3 ....................................................................................................................... 334Smula-TSE n 4 ....................................................................................................................... 334Smula-TSE n 5 ....................................................................................................................... 334Smula-TSE n 6 ....................................................................................................................... 334Smula-TSE n 7 ....................................................................................................................... 335Smula-TSE n 8 ....................................................................................................................... 335Smula-TSE n 9 ....................................................................................................................... 335Smula-TSE n 10 ..................................................................................................................... 335Smula-TSE n 11 ..................................................................................................................... 335Smula-TSE n 12 ..................................................................................................................... 336Smula-TSE n 13 ..................................................................................................................... 336Smula-TSE n 14 ..................................................................................................................... 336Smula-TSE n 15 ..................................................................................................................... 336
Smula-TSE n 16 ..................................................................................................................... 337Smula-TSE n 17 ..................................................................................................................... 337Smula-TSE n 18 ..................................................................................................................... 337Smula-TSE n 19 ..................................................................................................................... 337Smula-TSE n 20 ..................................................................................................................... 338Smula-TSE n 21 ..................................................................................................................... 338
CAPTULO III ........................................................................................................................... 339
Smulas do Supremo Tribunal Federal ..................................................................................... 339Smula-STF n 72 ..................................................................................................................... 339Smula-STF n 728 ................................................................................................................... 339Smula Vinculante-STF n 18 .................................................................................................... 339
CAPTULO IV ......................................................................................................................... 340
Smulas do Superior Tribunal de Justia ................................................................................... 340Smula-STJ n 192 ................................................................................................................... 340Smula-STJ n 368 ................................................................................................................... 340Smula-STJ n 374 ................................................................................................................... 340
CAPTULO V .......................................................................................................................... 341
Resolues do Tribunal Superior Eleitoral ................................................................................. 3411. Resoluo n 21.538/03 Alistamento e servios eleitorais, entre outros ............................... 3412. Resoluo n 22.610/07 Processo de perda de cargo eletivo e de justificao de desfiliao partidria ................................................................................................................................... 3733. Resoluo n 23.453/15 Pesquisas eleitorais ...................................................................... 3774. Resoluo n 23.455/15 Registro de candidatos .................................................................. 3845. Resoluo n 23.456/15 Atos preparatrios para as eleies de 2016 ................................. 4086. Resoluo n 23.457/15 Propaganda eleitoral e gerao do horrio gratuito e condutas ilcitas em campanha eleitoral .............................................................................................................. 4657. Resoluo n 23.459/15 Limite de gastos de campanha ...................................................... 5048. Resoluo n 23.461/15 Votao em estabelecimentos prisionais e em unidades de internao de adolescentes ....................................................................................................... 5069. Resoluo n 23.462/15 Representaes, reclamaes e pedidos de resposta ................... 51210. Resoluo n 23.463/15 Arrecadao e gastos de recursos por partidos polticos e candidatos e prestao de contas ............................................................................................. 53111. Resoluo n 23.464/15 Finanas e contabilidade dos partidos ......................................... 57512. Resoluo n 23.465/15 Criao, organizao, fuso, incorporao e extino de partidos polticos ..................................................................................................................................... 613
CAPTULO VI ......................................................................................................................... 632
Instrues Normativas Complementares ................................................................................. 6321. Resoluo n 30, de 19 de maio de 2008 Conselho Nacional do Ministrio Pblico ............. 6322. Portaria n 1, de 8 de abril de 2016 Procuradoria Regional Eleitoral/RS .............................. 6353. Resoluo n 3, de 22 de abril de 2016 Procuradoria-Geral de Justia/RS .......................... 639
CAPTULO VII ......................................................................................................................... 640
Contatos Importantes ............................................................................................................ 6401. Gabinete de Assessoramento Eleitoral .................................................................................. 6402. Procuradoria Regional Eleitoral ............................................................................................. 6403. Procuradoria Geral Eleitoral ................................................................................................... 6404. Tribunal Regional Eleitoral ..................................................................................................... 6405. Tribunal Superior Eleitoral ..................................................................................................... 640
ABREVIATURAS E SIGLAS
AC Ao Cautelar
Ac. Acrdo
ADC Ao Declaratria de Constitucionalidade
ADCT Ato das Disposies Constitucionais Transitrias
ADI Ao Direta de Inconstitucionalidade
ADI-MC Ao Direta de Inconstitucionalidade Medida Cautelar
ADPF Arguio de Descumprimento de Preceito Fundamental
Ag Agravo
AI Agravo de Instrumento
AIJE Ao de investigao judicial eleitoral
AIME Ao de Impugnao de mandato eletivo
AIRC Ao de impugnao de registro de candidatura
BE Boletim Eleitoral
BI Boletim Interno
BTN Bnus do Tesouro Nacional
c.c. Combinado com
CC Conflito de Competncia
CC/02 Cdigo Civil Lei n 10.406/02
CF/46 Constituio dos Estados Unidos do Brasil de 1946
CF/88 Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988
CGE Corregedoria-Geral Eleitoral
CLT Consolidao das Leis do Trabalho Decreto-Lei n 5.452/43
CNH Carteira Nacional de Habilitao
CNJ Conselho Nacional de Justia
CNMP Conselho Nacional do Ministrio Pblico
CNPJ Cadastro Nacional da Pessoa Jurdica
CP Cdigo Penal Decreto-Lei n 2.848/40
CPC Cdigo de Processo Civil Lei n 5.869/73
CPP Cdigo de Processo Penal Decreto-Lei n 3.689/41
Cta Consulta
Dec. Decreto ou Deciso
9
CAPTULO VI ......................................................................................................................... 632
Instrues Normativas Complementares ................................................................................. 6321. Resoluo n 30, de 19 de maio de 2008 Conselho Nacional do Ministrio Pblico ............. 6322. Portaria n 1, de 8 de abril de 2016 Procuradoria Regional Eleitoral/RS .............................. 6353. Resoluo n 3, de 22 de abril de 2016 Procuradoria-Geral de Justia/RS .......................... 639
CAPTULO VII ......................................................................................................................... 640
Contatos Importantes ............................................................................................................ 6401. Gabinete de Assessoramento Eleitoral .................................................................................. 6402. Procuradoria Regional Eleitoral ............................................................................................. 6403. Procuradoria Geral Eleitoral ................................................................................................... 6404. Tribunal Regional Eleitoral ..................................................................................................... 6405. Tribunal Superior Eleitoral ..................................................................................................... 640
Abreviaturas e Siglas
AB
RE
VIA
TUR
AS
E S
IGLA
S
DJ Dirio da Justia
DJE Dirio da Justia Eleitoral
DL Decreto-Lei
DLG Decreto Legislativo
DOU Dirio Oficial da Unio
EC Emenda Constitucional
ECR Emenda Constitucional de Reviso
ELT Encaminhamento de Lista Trplice
EOAB Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil Lei n 8.906/94
Fundef Fundo de Manuteno e Desenvolvimento da Educao Bsica e de Valorizao
dos Profissionais da Educao
GRU Guia de Recolhimento da Unio
HC Habeas Corpus
HD Habeas Data
IN Instruo Normativa
INC-RFB/TSE Instruo Normativa Conjunta Secretaria da Receita Federal do Brasil/Tribunal
Superior Eleitoral
IN-RFB Instruo Normativa da Secretaria da Receita Federal do Brasil
Inst. Instruo
LC Lei Complementar
Loman Lei Orgnica da Magistratura Lei Complementar n 35/79
LOTCU Lei Orgnica do Tribunal de Contas da Unio Lei n 8.443/92
LT Lista Trplice
MC Medida Cautelar
MI Mandado de Injuno
MP Medida Provisria
MS Mandado de Segurana
MSCOL Mandado de Segurana Coletivo
OAB Ordem dos Advogados do Brasil
PA Processo Administrativo
Pet Petio
Port. Portaria
PP Propaganda Partidria
Prov. Provimento
QO Questo de Ordem
RCED Recurso Contra Expedio de Diploma
Rcl Reclamao
10Abreviaturas e Siglas
AB
RE
VIA
TUR
AS
E S
IGLA
S
Res. Resoluo
REsp Recurso Especial
REspe Recurso Especial Eleitoral
RFB Receita Federal do Brasil
RHC Recurso em Habeas Corpus
RISTF Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal
RITCU Regimento Interno do Tribunal de Contas da Unio Res.-TCU n 155/02
RITSE Regimento Interno do Tribunal Superior Eleitoral Res.-TSE n 4.510/52
RMS Recurso em Mandado de Segurana
RO Recurso Ordinrio
Rp Representao
s/n Sem nmero
SECOM Secretaria de Comunicao Social da Presidncia da Repblica
SRF Secretaria da Receita Federal
STF Supremo Tribunal Federal
STJ Superior Tribunal de Justia
STN Secretaria do Tesouro Nacional
Sm. Smula
Sv. Smula vinculante
TCE Tribunal de Contas Estadual
TCU Tribunal de Contas da Unio
TRE Tribunal Regional Eleitoral
TSE Tribunal Superior Eleitoral
Ufir Unidade Fiscal de Referncia
V. Ver
11
DJ Dirio da Justia
DJE Dirio da Justia Eleitoral
DL Decreto-Lei
DLG Decreto Legislativo
DOU Dirio Oficial da Unio
EC Emenda Constitucional
ECR Emenda Constitucional de Reviso
ELT Encaminhamento de Lista Trplice
EOAB Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil Lei n 8.906/94
Fundef Fundo de Manuteno e Desenvolvimento da Educao Bsica e de Valorizao
dos Profissionais da Educao
GRU Guia de Recolhimento da Unio
HC Habeas Corpus
HD Habeas Data
IN Instruo Normativa
INC-RFB/TSE Instruo Normativa Conjunta Secretaria da Receita Federal do Brasil/Tribunal
Superior Eleitoral
IN-RFB Instruo Normativa da Secretaria da Receita Federal do Brasil
Inst. Instruo
LC Lei Complementar
Loman Lei Orgnica da Magistratura Lei Complementar n 35/79
LOTCU Lei Orgnica do Tribunal de Contas da Unio Lei n 8.443/92
LT Lista Trplice
MC Medida Cautelar
MI Mandado de Injuno
MP Medida Provisria
MS Mandado de Segurana
MSCOL Mandado de Segurana Coletivo
OAB Ordem dos Advogados do Brasil
PA Processo Administrativo
Pet Petio
Port. Portaria
PP Propaganda Partidria
Prov. Provimento
QO Questo de Ordem
RCED Recurso Contra Expedio de Diploma
Rcl Reclamao
Abreviaturas e Siglas
AB
RE
VIA
TUR
AS
E S
IGLA
S
APRESENTAO
No prximo ms de outubro, o povo gacho ir s urnas para eleger os seus
representantes em mbito municipal. Em uma democracia como a nossa, que se consolida a cada
eleio, a populao conclamada a participar do processo decisrio e escolher seus futuros
dirigentes. Neste contexto, a Constituio Federal de 1988 atribuiu ao Ministrio Pblico a relevante
tarefa de exercer a defesa do Estado democrtico de direito, legitimando a instituio a fiscalizar o
processo eleitoral em todas as suas fases.
Os promotores eleitorais do Rio Grande do Sul esto cientes da sua responsabilidade e
misso nesse processo eleitoral, certos de que cumpriro - mais uma vez - papel imprescindvel
preservao da democracia no Brasil.
Seguindo praxe j consolidada em pleitos anteriores, o Ministrio Pblico do Rio Grande
do Sul coloca disposio da comunidade jurdica o MANUAL ELEITORAL 2016 elaborado pelo
Gabinete de Assessoramento Eleitoral, com o objetivo de facilitar a prestao dos servios
relacionados ao processo eleitoral e servindo como uma gil ferramenta para todos aqueles que
militam perante essa Justia Especializada.
Alm de conter a atualizao da orientao jurisprudencial, com as mais recentes
instrues do Tribunal Superior Eleitoral, a publicao apresenta tambm as novas regras
implementadas pela Lei n 13.165, de 29 de setembro de 2015, que introduziu alteraes na Lei n
4.737/65 - Cdigo Eleitoral, na Lei n 9.096/95 - Lei dos Partidos Polticos e na Lei n 9.504/97 - Lei
das Eleies. Trata-se, portanto, de oferecer o suporte necessrio aos rgos de execuo para
coibir o abuso de poder e garantir a isonomia de condies entre os participantes do pleito.
Em sntese, ao oferecer essa obra para a comunidade jurdica especializada, o Ministrio
Pblico Eleitoral, no Estado do Rio Grande do Sul, reafirma o seu compromisso em assegurar uma
eleio justa, na qual o voto sufragado pelo eleitor seja fruto de uma opo livre e consciente
servindo como um instrumento consolidador do regime democrtico assegurado pela Constituio
Federal de 1988.
Marcelo Lemos Dornelles
Procurador-Geral de Justia.
12Apresentao
AP
RE
SE
NTA
O
SISTEMA DE NOTAS
O critrio das notas baseia-se em dois tipos de sinais, indicados pelos seguintes
marcadores:
(PONTO) A nota que se segue a este marcador refere-se ao sentido geral do artigo, pargrafo, alnea ou inciso antecedente.
Exemplo:
Art. 10. Cada partido poder registrar candidatos para a Cmara dos Deputados, Cmara
Legislativa, Assembleias Legislativas e Cmaras Municipais, at cento e cinquenta por cento do
nmero de lugares a preencher.
LC n 78/93: Disciplina a fixao do nmero de deputados, nos termos do art. 45, 1, da Constituio Federal.
CF/88, art. 29, IV e alneas, na redao dada pela EC n 58/09: critrios para fixao do nmero de vereadores. Ac.-STF, de 24.3.2004, no RE n 197.917: aplicao de critrio aritmtico rgido no clculo do nmero de vereadores. Res.-TSE ns 21.702/04 e 21.803/04: fixao do nmero de vereadores por municpio tendo em vista as eleies municipais de 2004, com base nos critrios estabelecidos pelo STF no recurso extraordinrio referido. Ac.-STF, de 25.8.2005, nas ADI ns 3.345 e 3.365: julgada improcedente a arguio de inconstitucionalidade das resolues retro mencionadas.
(SETA) A nota que se segue a este marcador refere-se ao sentido especfico do termo ou da expresso grifada no artigo, pargrafo, alnea ou inciso antecedente.
Exemplo:
Art. 2 Todo poder emana do povo e ser exercido, em seu nome, por mandatrios
escolhidos, direta e secretamente, dentre candidatos indicados por partidos polticos nacionais,
ressalvada a eleio indireta nos casos previstos na Constituio e leis especficas. CF/88, art. 1, pargrafo nico: poder exercido pelo povo, por meio de representantes eleitos ou diretamente.
CF/88, art. 14: voto direto e secreto; e art. 81, 1: caso de eleio pelo Congresso Nacional.
13
APRESENTAO
No prximo ms de outubro, o povo gacho ir s urnas para eleger os seus
representantes em mbito municipal. Em uma democracia como a nossa, que se consolida a cada
eleio, a populao conclamada a participar do processo decisrio e escolher seus futuros
dirigentes. Neste contexto, a Constituio Federal de 1988 atribuiu ao Ministrio Pblico a relevante
tarefa de exercer a defesa do Estado democrtico de direito, legitimando a instituio a fiscalizar o
processo eleitoral em todas as suas fases.
Os promotores eleitorais do Rio Grande do Sul esto cientes da sua responsabilidade e
misso nesse processo eleitoral, certos de que cumpriro - mais uma vez - papel imprescindvel
preservao da democracia no Brasil.
Seguindo praxe j consolidada em pleitos anteriores, o Ministrio Pblico do Rio Grande
do Sul coloca disposio da comunidade jurdica o MANUAL ELEITORAL 2016 elaborado pelo
Gabinete de Assessoramento Eleitoral, com o objetivo de facilitar a prestao dos servios
relacionados ao processo eleitoral e servindo como uma gil ferramenta para todos aqueles que
militam perante essa Justia Especializada.
Alm de conter a atualizao da orientao jurisprudencial, com as mais recentes
instrues do Tribunal Superior Eleitoral, a publicao apresenta tambm as novas regras
implementadas pela Lei n 13.165, de 29 de setembro de 2015, que introduziu alteraes na Lei n
4.737/65 - Cdigo Eleitoral, na Lei n 9.096/95 - Lei dos Partidos Polticos e na Lei n 9.504/97 - Lei
das Eleies. Trata-se, portanto, de oferecer o suporte necessrio aos rgos de execuo para
coibir o abuso de poder e garantir a isonomia de condies entre os participantes do pleito.
Em sntese, ao oferecer essa obra para a comunidade jurdica especializada, o Ministrio
Pblico Eleitoral, no Estado do Rio Grande do Sul, reafirma o seu compromisso em assegurar uma
eleio justa, na qual o voto sufragado pelo eleitor seja fruto de uma opo livre e consciente
servindo como um instrumento consolidador do regime democrtico assegurado pela Constituio
Federal de 1988.
Marcelo Lemos Dornelles
Procurador-Geral de Justia.
Sistema de Notas
SIS
TEM
A D
E N
OTA
S
NOTA EXPLICATIVA
As eleies de 2016 sero realizadas com mais uma reforma legislativa, levada a efeito
pela Lei n 13.165/15 (que alterou substancialmente a Lei das Eleies, a Lei dos Partidos Polticos
e o Cdigo Eleitoral).
Todas essas as modificaes legislativas foram devidamente acrescentadas no Manual
Eleitoral 2016.
Tambm foram acrescidos enunciados de smulas do Supremo Tribunal Federal e do
Superior Tribunal de Justia que guardam vinculao com a matria eleitoral.
Na presente edio, optou-se por suprimir toda a parte destinada a referncias
doutrinrias, mantendo-se o foco dessa obra como uma compilao normativa abrangendo tanto
as leis eleitorais e partidrias como as resolues emanadas pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Objetivando tornar o Manual Eleitoral 2016 uma ferramenta mais resumida, tambm
foram excludas as resolues do Tribunal Superior Eleitoral que embora aplicveis ao prximo
pleito municipal possuem pouca incidncia prtica (a Res.-TSE n 23.458/15, que trata do
processo eletrnico de votao; e a Res.-TSE n 23.460/15, que dispe sobre o calendrio da
transparncia) e cuja matria, de certo modo, j se encontra disciplinada em outros diplomas
normativos (Res.-TSE n 23.450/15, que trata do calendrio eleitoral).
Todas as instrues excludas desta obra, bem como o Anexo I da Res.-TSE n
23.459/15 que contm a tabela de limite de gastos de todos os municpios do Pas para as
eleies de 2016 , encontram-se disponveis para consulta na pgina do Gabinete de
Assessoramento Eleitoral na Intranet e tambm no site do Tribunal Superior Eleitoral.
14Nota Explicativa
NO
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I - Legislao Eleitoral e Correlata
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1. C
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NOTA EXPLICATIVA
As eleies de 2016 sero realizadas com mais uma reforma legislativa, levada a efeito
pela Lei n 13.165/15 (que alterou substancialmente a Lei das Eleies, a Lei dos Partidos Polticos
e o Cdigo Eleitoral).
Todas essas as modificaes legislativas foram devidamente acrescentadas no Manual
Eleitoral 2016.
Tambm foram acrescidos enunciados de smulas do Supremo Tribunal Federal e do
Superior Tribunal de Justia que guardam vinculao com a matria eleitoral.
Na presente edio, optou-se por suprimir toda a parte destinada a referncias
doutrinrias, mantendo-se o foco dessa obra como uma compilao normativa abrangendo tanto
as leis eleitorais e partidrias como as resolues emanadas pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Objetivando tornar o Manual Eleitoral 2016 uma ferramenta mais resumida, tambm
foram excludas as resolues do Tribunal Superior Eleitoral que embora aplicveis ao prximo
pleito municipal possuem pouca incidncia prtica (a Res.-TSE n 23.458/15, que trata do
processo eletrnico de votao; e a Res.-TSE n 23.460/15, que dispe sobre o calendrio da
transparncia) e cuja matria, de certo modo, j se encontra disciplinada em outros diplomas
normativos (Res.-TSE n 23.450/15, que trata do calendrio eleitoral).
Todas as instrues excludas desta obra, bem como o Anexo I da Res.-TSE n
23.459/15 que contm a tabela de limite de gastos de todos os municpios do Pas para as
eleies de 2016 , encontram-se disponveis para consulta na pgina do Gabinete de
Assessoramento Eleitoral na Intranet e tambm no site do Tribunal Superior Eleitoral.
CAPTULO I Legislao Eleitoral e Correlata
1. CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
Ns, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assemblia Nacional Constituinte
para instituir um Estado Democrtico, destinado a assegurar o exerccio dos direitos sociais e
individuais, a liberdade, a segurana, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justia como
valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia
social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a soluo pacfica das controvrsias,
promulgamos, sob a proteo de Deus, a seguinte CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA
DO BRASIL.
[...]
CAPTULO IV DOS DIREITOS POLTICOS
Art. 14. A soberania popular ser exercida pelo sufrgio universal e pelo voto direto e
secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
Ac.-TSE, de 2.9.2010, no PA n 108906: cmputo, na urna eletrnica, de um nico voto, ainda que isso implique, em tese, o afastamento do sigilo.
Res.-TSE n 23.385/12: Estabelece diretrizes gerais para a realizao de consultas populares concomitante com eleies ordinrias.
I plebiscito;
II referendo;
III iniciativa popular.
Lei n 9.709/98: Regulamenta a execuo do disposto nos incisos I, II e III do art. 14 da Constituio Federal.
1 O alistamento eleitoral e o voto so:
Ac.-TSE, de 10.2.2015, no PA n 191930 e, de 6.12.2011, no PA n 180681: alistamento facultativo dos indgenas, independentemente da categorizao prevista em legislao infraconstitucional, observadas as exigncias de natureza constitucional e eleitoral pertinentes matria.
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I obrigatrios para os maiores de dezoito anos;
Res.-TSE n 21.920/04: Dispe sobre o alistamento eleitoral e o voto dos cidados portadores de deficincia, cuja natureza e situao impossibilitem ou tornem extremamente oneroso o exerccio de suas obrigaes eleitorais.
II facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
2 No podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o perodo do servio
militar obrigatrio, os conscritos. Res.-TSE n 15.850/89: a palavra conscritos constante deste dispositivo alcana tambm aqueles matriculados nos rgos de formao de reserva e os mdicos, dentistas, farmacuticos e veterinrios que prestam servio militar inicial obrigatrio.
3 So condies de elegibilidade, na forma da lei:
V. art. 11, 7 ao 9, da Lei n 9.504/97.
Ac.-TSE, de 15.9.2010, no REspe n 190323: as condies de elegibilidade no esto previstas somente neste pargrafo, mas tambm na Lei n 9.504/97, a qual, no art. 11, 1, estabelece, entre outras condies, que o candidato tenha quitao eleitoral (inciso VI).
Ac.-TSE, de 28.9.2010, no REspe n 442363: a apresentao das contas de campanha suficiente para se obter quitao eleitoral, sendo desnecessria sua aprovao.
I a nacionalidade brasileira;
II o pleno exerccio dos direitos polticos;
III o alistamento eleitoral;
IV o domiclio eleitoral na circunscrio;
Ac.-TSE, de 13.9.2012, no REspe n 22378: domiclio eleitoral um ano antes do pleito, na respectiva circunscrio, para os servidores pblicos militares.
V a filiao partidria;
Lei n 9.096/95: Dispe sobre partidos polticos, regulamenta os arts. 17 e 14, 3, inciso V, da Constituio Federal.
Ac.-TSE, de 29.9.2010, no AgR-REspe n 224358: ausncia de previso de candidaturas avulsas, desvinculadas de partido, no sistema eleitoral vigente, sendo possvel concorrer aos cargos eletivos somente os filiados que tiverem sido escolhidos em conveno partidria.
Ac.-TSE, de 18.9.2014, no AgR-REspe n 49368: no se admite, como prova de vnculo de filiao partidria, documento unilateral produzido pela parte interessada, a exemplo da ficha de filiao partidria.
VI a idade mnima de:
Lei n 9.504/97, art. 11, 2: a idade mnima constitucionalmente estabelecida como condio de elegibilidade verificada tendo por referncia a data da posse, salvo quando fixada em 18 anos, hiptese em que ser aferida na data-limite para o pedido de registro.
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da Repblica e Senador;
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-
Prefeito e Juiz de Paz;
d) dezoito anos para Vereador.
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I obrigatrios para os maiores de dezoito anos;
Res.-TSE n 21.920/04: Dispe sobre o alistamento eleitoral e o voto dos cidados portadores de deficincia, cuja natureza e situao impossibilitem ou tornem extremamente oneroso o exerccio de suas obrigaes eleitorais.
II facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
2 No podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o perodo do servio
militar obrigatrio, os conscritos. Res.-TSE n 15.850/89: a palavra conscritos constante deste dispositivo alcana tambm aqueles matriculados nos rgos de formao de reserva e os mdicos, dentistas, farmacuticos e veterinrios que prestam servio militar inicial obrigatrio.
3 So condies de elegibilidade, na forma da lei:
V. art. 11, 7 ao 9, da Lei n 9.504/97.
Ac.-TSE, de 15.9.2010, no REspe n 190323: as condies de elegibilidade no esto previstas somente neste pargrafo, mas tambm na Lei n 9.504/97, a qual, no art. 11, 1, estabelece, entre outras condies, que o candidato tenha quitao eleitoral (inciso VI).
Ac.-TSE, de 28.9.2010, no REspe n 442363: a apresentao das contas de campanha suficiente para se obter quitao eleitoral, sendo desnecessria sua aprovao.
I a nacionalidade brasileira;
II o pleno exerccio dos direitos polticos;
III o alistamento eleitoral;
IV o domiclio eleitoral na circunscrio;
Ac.-TSE, de 13.9.2012, no REspe n 22378: domiclio eleitoral um ano antes do pleito, na respectiva circunscrio, para os servidores pblicos militares.
V a filiao partidria;
Lei n 9.096/95: Dispe sobre partidos polticos, regulamenta os arts. 17 e 14, 3, inciso V, da Constituio Federal.
Ac.-TSE, de 29.9.2010, no AgR-REspe n 224358: ausncia de previso de candidaturas avulsas, desvinculadas de partido, no sistema eleitoral vigente, sendo possvel concorrer aos cargos eletivos somente os filiados que tiverem sido escolhidos em conveno partidria.
Ac.-TSE, de 18.9.2014, no AgR-REspe n 49368: no se admite, como prova de vnculo de filiao partidria, documento unilateral produzido pela parte interessada, a exemplo da ficha de filiao partidria.
VI a idade mnima de:
Lei n 9.504/97, art. 11, 2: a idade mnima constitucionalmente estabelecida como condio de elegibilidade verificada tendo por referncia a data da posse, salvo quando fixada em 18 anos, hiptese em que ser aferida na data-limite para o pedido de registro.
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da Repblica e Senador;
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-
Prefeito e Juiz de Paz;
d) dezoito anos para Vereador.
4 So inelegveis os inalistveis e os analfabetos.
V. pargrafo anterior sobre condies de elegibilidade.
Ac.-TSE, de 21.8.2012, no AgR-REspe n 424839: a inelegibilidade dos analfabetos de legalidade estrita, vedada a interpretao extensiva, devendo ser exigido apenas que o candidato saiba ler e escrever, minimamente, de modo que se possa evidenciar eventual incapacidade absoluta de incompreenso e expresso da lngua.
5 O Presidente da Repblica, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os
Prefeitos e quem os houver sucedido ou substitudo no curso dos mandatos podero ser reeleitos
para um nico perodo subsequente.
Pargrafo com redao dada pela EC n 16/97.
Ac.-TSE, de 28.4.2011, no AgR-REspe n 35.880; Ac.-TSE, de 27.5.2010, no AgR-REspe n 4198006 e Ac.-TSE, de 17.12.2008, nos REspe ns 32.507 e 32.539: a inelegibilidade de chefe do Poder Executivo para exerccio de terceiro mandato consecutivo para esse mesmo cargo estende-se a todos os nveis da Federao.
Ac.-TSE, de 7.10.2010, no REspe n 62796: o exerccio do cargo de forma interina e, sucessivamente, em razo de mandato tampo no constitui dois mandatos sucessivos, mas sim fraes de um mesmo perodo de mandato.
Res.-TSE n 19.952/97: reelegibilidade, para um nico perodo subsequente, tambm do vice-presidente da Repblica, dos vice-governadores e dos vice-prefeitos; inexigibilidade de desincompatibilizao dos titulares para disputarem a reeleio, soluo que se estende ao vice-presidente da Repblica, aos vice-governadores e aos vice-prefeitos.
Res.-TSE n 21.993/05: a renovao da eleio preconizada no art. 224 do Cdigo Eleitoral no afasta a inelegibilidade daquele que exerceu a chefia do Poder Executivo por dois perodos consecutivos.
Ac.-TSE, de 30.10.2012, no REspe n 13759; e Res.-TSE n 22.757/08: o vice-prefeito que substituir o titular nos seis meses anteriores ao pleito e for eleito prefeito no perodo subsequente inelegvel para novo perodo consecutivo; Ac.-TSE, de 18.12.2012, no AgR-REspe n 12907; e, de 6.9.2012, no AgR-REspe n 6743: vice-prefeito que assumir a chefia do Poder Executivo Municipal por fora de afastamento do titular do cargo, por qualquer motivo e ainda que provisrio, somente poder candidatar-se ao cargo de prefeito para um nico perodo subsequente. V., em sentido contrrio, os Ac.-TSE, de 18.12.2008, no REspe n 34560; e, de 2.10.2008, no REspe n 31043: vice que, por fora de liminar, assumir a chefia do Poder Executivo em carter substitutivo por exguo perodo de tempo e, na eleio imediatamente seguinte, ascender titularidade, pode candidatar-se reeleio, no havendo que se falar em terceiro mandato consecutivo.
Res.-TSE n 23.053/09: impossibilidade de chefe do Poder Executivo, candidato reeleio, afastar-se temporariamente do cargo para disputa do pleito mediante licena para atividade poltica prevista no art. 86 da Lei n 8.112/90, em razo da inaplicabilidade desse regime jurdico aos agentes polticos.
Ac.-TSE, de 16.8.2011, no REspe n 36038: caracteriza violao a este pargrafo e ao 7 deste artigo o mesmo grupo familiar permanecer por quatro mandatos consecutivos frente do Executivo Municipal.
Ac.-TSE, de 22.3.2012, no REspe n 935627566; Res.-TSE ns 21.661/04 e 21.406/04, Ac.-TSE ns 3.043/01 e 19.442/01, e Ac.-STF, de 7.4.2003, no RE n 344.882, entre outros: elegibilidade de cnjuge e parentes do chefe do Executivo para o mesmo cargo do titular, quando este for reelegvel e tiver se afastado definitivamente do cargo ou a ele renunciado ou falecido at seis meses antes da eleio.
Ac.-TSE, de 27.11.2012, no REspe n 20680: inelegibilidade do cnjuge suprstite quando o falecimento do titular se der no segundo mandato.
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Ac.-STF, de 1.8.2012, no RE n 637.485: a proibio da segunda reeleio absoluta e torna inelegvel para determinado cargo de chefe do Poder Executivo o cidado que j tenha exercido dois mandatos consecutivos e sido reeleito uma nica vez em cargo da mesma natureza, ainda que em ente da Federao diverso.
Ac.-STF, de 1.8.2012, no RE n 637485: as decises do TSE que, no curso do pleito eleitoral (ou logo aps o seu encerramento), implicarem mudana de jurisprudncia no tm aplicabilidade imediata ao caso concreto e somente tero eficcia sobre outros casos no pleito eleitoral posterior.
6 Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da Repblica, os Governadores de
Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos at seis
meses antes do pleito.
LC n 64/90, art. 1, 1.
LC n 64/90, art. 1, 2: O vice-presidente, o vice-governador e o vice-prefeito podero candidatar-se a outros cargos, preservando os seus mandatos respectivos, desde que, nos ltimos 6 (seis) meses anteriores ao pleito, no tenham sucedido ou substitudo o titular.
7 So inelegveis, no territrio de jurisdio do titular o cnjuge e os parentes
consanguneos ou afins, at o segundo grau ou por adoo, do Presidente da Repblica, de
Governador de Estado ou Territrio, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substitudo
dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se j titular de mandato eletivo e candidato
reeleio. CC/02, arts. 1.591 a 1.595 (relaes de parentesco), 1.723 a 1.727 (unio estvel e concubinato).
Ac.-TSE, de 15.2.2011, no REspe n 5410103: o vnculo de relaes socioafetivas, em razo de sua influncia na realidade social, gera direitos e deveres inerentes ao parentesco, inclusive para fins da inelegibilidade prevista neste pargrafo.
Ac.-TSE, de 18.9.2008, no REspe n 29730: o vocbulo jurisdio deve ser interpretado no sentido de circunscrio, nos termos do art. 86 do Cdigo Eleitoral, de forma a corresponder rea de atuao do titular do Poder Executivo.
Ac.-TSE, de 1.10.2004, no REspe n 24564: os sujeitos de uma relao estvel homossexual, semelhana do que ocorre com os de relao estvel, de concubinato e de casamento, submetem-se regra de inelegibilidade prevista neste pargrafo.
Res.-TSE n 22775/08; Ac.-TSE, de 23.8.2001, no REspe n 19422; e Ac.-STF, de 20.4.2004, no RE n 409.459: a ressalva tem aplicao apenas aos titulares de cargo eletivo e candidatos reeleio, no se estendendo aos respectivos suplentes.
Ac.-TSE, de 25.6.2014, no AgR-REspe n 5676 e, de 11.11.2010, no REspe n 303157: incidncia deste pargrafo, sem mitigao, sobre a condio de todos os postulantes aos cargos postos em disputa, mesmo em se tratando de eleio suplementar.
Ac.-TSE, de 22.3.2012, no REspe n 935627566; Res.-TSE ns 21661/04 e 21406/04; Ac.-TSE ns 3043/01 e 19442/01; e Ac.-STF, de 7.4.2003, no RE n 344.882, entre outros: elegibilidade de cnjuge e parentes do chefe do Executivo para o mesmo cargo do titular, quando este for reelegvel e tiver se afastado definitivamente do cargo ou a ele renunciado ou falecido at seis meses antes da eleio. Res.-TSE ns 22599/07 e 21508/03 e Ac.-TSE n 193/98, entre outros: elegibilidade de cnjuge e parentes de chefe do Executivo para cargo diverso, desde que este se afaste definitivamente at seis meses antes da eleio. Res.-TSE n 23087/09: possibilidade de cnjuges no detentores de mandato eletivo candidatarem-se aos cargos de prefeito e vice-prefeito, sem que tal situao configure a inelegibilidade prevista neste dispositivo, que diz respeito hiptese em que um dos cnjuges ocupa cargo eletivo.
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Ac.-STF, de 1.8.2012, no RE n 637.485: a proibio da segunda reeleio absoluta e torna inelegvel para determinado cargo de chefe do Poder Executivo o cidado que j tenha exercido dois mandatos consecutivos e sido reeleito uma nica vez em cargo da mesma natureza, ainda que em ente da Federao diverso.
Ac.-STF, de 1.8.2012, no RE n 637485: as decises do TSE que, no curso do pleito eleitoral (ou logo aps o seu encerramento), implicarem mudana de jurisprudncia no tm aplicabilidade imediata ao caso concreto e somente tero eficcia sobre outros casos no pleito eleitoral posterior.
6 Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da Repblica, os Governadores de
Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos at seis
meses antes do pleito.
LC n 64/90, art. 1, 1.
LC n 64/90, art. 1, 2: O vice-presidente, o vice-governador e o vice-prefeito podero candidatar-se a outros cargos, preservando os seus mandatos respectivos, desde que, nos ltimos 6 (seis) meses anteriores ao pleito, no tenham sucedido ou substitudo o titular.
7 So inelegveis, no territrio de jurisdio do titular o cnjuge e os parentes
consanguneos ou afins, at o segundo grau ou por adoo, do Presidente da Repblica, de
Governador de Estado ou Territrio, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substitudo
dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se j titular de mandato eletivo e candidato
reeleio. CC/02, arts. 1.591 a 1.595 (relaes de parentesco), 1.723 a 1.727 (unio estvel e concubinato).
Ac.-TSE, de 15.2.2011, no REspe n 5410103: o vnculo de relaes socioafetivas, em razo de sua influncia na realidade social, gera direitos e deveres inerentes ao parentesco, inclusive para fins da inelegibilidade prevista neste pargrafo.
Ac.-TSE, de 18.9.2008, no REspe n 29730: o vocbulo jurisdio deve ser interpretado no sentido de circunscrio, nos termos do art. 86 do Cdigo Eleitoral, de forma a corresponder rea de atuao do titular do Poder Executivo.
Ac.-TSE, de 1.10.2004, no REspe n 24564: os sujeitos de uma relao estvel homossexual, semelhana do que ocorre com os de relao estvel, de concubinato e de casamento, submetem-se regra de inelegibilidade prevista neste pargrafo.
Res.-TSE n 22775/08; Ac.-TSE, de 23.8.2001, no REspe n 19422; e Ac.-STF, de 20.4.2004, no RE n 409.459: a ressalva tem aplicao apenas aos titulares de cargo eletivo e candidatos reeleio, no se estendendo aos respectivos suplentes.
Ac.-TSE, de 25.6.2014, no AgR-REspe n 5676 e, de 11.11.2010, no REspe n 303157: incidncia deste pargrafo, sem mitigao, sobre a condio de todos os postulantes aos cargos postos em disputa, mesmo em se tratando de eleio suplementar.
Ac.-TSE, de 22.3.2012, no REspe n 935627566; Res.-TSE ns 21661/04 e 21406/04; Ac.-TSE ns 3043/01 e 19442/01; e Ac.-STF, de 7.4.2003, no RE n 344.882, entre outros: elegibilidade de cnjuge e parentes do chefe do Executivo para o mesmo cargo do titular, quando este for reelegvel e tiver se afastado definitivamente do cargo ou a ele renunciado ou falecido at seis meses antes da eleio. Res.-TSE ns 22599/07 e 21508/03 e Ac.-TSE n 193/98, entre outros: elegibilidade de cnjuge e parentes de chefe do Executivo para cargo diverso, desde que este se afaste definitivamente at seis meses antes da eleio. Res.-TSE n 23087/09: possibilidade de cnjuges no detentores de mandato eletivo candidatarem-se aos cargos de prefeito e vice-prefeito, sem que tal situao configure a inelegibilidade prevista neste dispositivo, que diz respeito hiptese em que um dos cnjuges ocupa cargo eletivo.
Sv.-STF n 18/09: A dissoluo da sociedade ou do vnculo conjugal, no curso do mandato, no afasta a inelegibilidade prevista no 7 do art. 14 da Constituio Federal.
Ac.-TSE, de 11.12.2012, no AgR-REspe n 83291; de 5.6.2012, na Cta n 181106; e, de 24.4.2012, no REspe n 5433805: Cnjuge e parentes de prefeito reeleito no so inelegveis para o mesmo cargo em municpio vizinho, salvo se este resultar de desmembramento, de incorporao ou de fuso.
Ac.-TSE, de 16.8.2011, no REspe n 36038: caracteriza violao a este pargrafo e ao 5 deste artigo o mesmo grupo familiar permanecer, por quatro mandatos consecutivos, frente do Executivo Municipal.
Ac.-TSE, de 27.11.2012, no REspe n 20680: inelegibilidade do cnjuge suprstite quando o falecimento do titular se der no segundo mandato.
Ac.-TSE, de 25.10.2012, no REspe n 8439: no reelegvel prefeito que mantenha unio estvel com ex-prefeita eleita no mesmo municpio no mandato imediatamente anterior.
Ac.-TSE, de 26.4.2012, na Cta n 181980: inelegibilidade de parente de chefe do Executivo em eleio que vise completar o mandato, independentemente da renncia do titular; elegibilidade, quando se tratar de perodo subsequente ao mandato alvo da renncia.
8 O militar alistvel elegvel, atendidas as seguintes condies:
Cdigo Eleitoral, arts. 5, pargrafo nico, e 98.
V. art. 142, 3, V, desta Constituio.
I se contar menos de dez anos de servio, dever afastar-se da atividade;
II se contar mais de dez anos de servio, ser agregado pela autoridade superior e, se
eleito, passar automaticamente, no ato da diplomao, para a inatividade.
9 Lei complementar estabelecer outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua
cessao, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para o exerccio do mandato,
considerada a vida pregressa do candidato e a normalidade e legitimidade das eleies contra a
influncia do poder econmico ou o abuso do exerccio de funo, cargo ou emprego na
administrao direta ou indireta.
Pargrafo com redao dada pela ECR n 4/94.
LC n 64/90, com as alteraes dadas pela LC n 135/10: Estabelece, de acordo com o art. 14, 9, da Constituio Federal, casos de inelegibilidade, prazos de cessao e determina outras providncias.
10. O mandato eletivo poder ser impugnado ante Justia Eleitoral no prazo de
quinze dias contados da diplomao, instruda a ao com provas de abuso do poder econmico,
corrupo ou fraude. Lei n 9.265/96, art. 1, IV: gratuidade das aes de impugnao de mandato eletivo.
Conceito de fraude para os fins deste pargrafo: Ac.-TSE, de 4.8.2015, no REspe n 149: aberto e pode englobar todas as situaes em que a normalidade das eleies e a legitimidade do mandato eletivo so afetadas por aes fraudulentas, inclusive nos casos de fraude lei; Ac.-TSE, de 12.5.2011, no REspe n 36643: a fraude objeto de AIME diz respeito a ardil, manobra ou ato praticado de m-f por candidato, de modo a lesar ou ludibriar o eleitorado, viciando potencialmente a eleio; Ac.-TSE, de 18.10.2005, no ARO n 888: aquele relativo votao, tendente a comprometer a legitimidade do pleito; Ac.-TSE, de 15.6.2004, no Ag n 4661: no se restringe quela sucedida no exato momento da votao ou da apurao dos votos, podendo-se configurar, tambm, por qualquer artifcio ou ardil que induza o eleitor a erro, com possibilidade de influenciar sua vontade no momento do voto, favorecendo candidato ou prejudicando seu adversrio; Ac.-TSE, de 9.10.2001, no Ag n 3009: aquela que tem reflexos na votao ou na apurao de votos.
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Ac.-TSE, de 3.6.2014, no AgR-AI n 70015 e, de 4.8.2011, no REspe n 191868: o exame das contas de campanha no vincula a procedncia da AIME por abuso de poder econmico.
Ac.-TSE, de 17.5.2011, no AgR-AI n 254928: existncia de litisconsrcio passivo necessrio entre o titular e o vice nas aes eleitorais em que prevista a pena de cassao de registro, diploma ou mandato (AIJE, representao, RCED e AIME); impossibilidade de emenda inicial e consequente extino do feito sem resoluo de mrito se o prazo para a propositura de AIME tiver decorrido sem incluso do vice no polo passivo da demanda.
Ac.-TSE, de 29.4.2014, no AgR-REspe n 43040 e, de 28.10.2010, no AgR-REspe n 39974: necessidade de verificar a potencialidade lesiva do ato ilcito, no caso de apurao da captao ilcita de sufrgio, em sede de AIME.
Ac.-TSE, de 31.3.2010, nos ED-AI n 265320: afastamento de alegao de fraude se o ltimo ato de propaganda eleitoral realizado pelo candidato originrio tiver ocorrido antes do pedido de substituio de sua candidatura.
Ac.-TSE, de 11.3.2010, no REspe n 36737: configurao de abuso do poder econmico, apto a viciar a vontade do eleitorado, quando h coao de eleitores a fim de que votem em candidato reeleio, sob pena de serem excludos sumariamente de programa social, bem como quando h contratao de cabos eleitorais para obrigar eleitores a retirar a propaganda de adversrio e a realizar propaganda do candidato impugnado.
Cabimento da ao: Ac.-TSE, de 10.3.2015, no REspe n 138 e, de 22.11.2011, nos ED-REspe n 73493 (abuso do poder econmico entrelaado com abuso do poder poltico); Ac.-TSE, de 13.4.2010, no AgR-REspe n 35725 e Ac.-TSE, de 22.4.2008, no REspe n 28040 (abuso do poder poltico que consista em conduta configuradora de abuso de poder econmico ou corrupo, esta considerada no sentido coloquial); Ac.-TSE, de 6.9.2005, no RO n 893 (boca de urna e captao ilcita de sufrgio); Ac.-TSE, de 13.3.2007, no REspe n 27697; e Ac.-TSE, de 17.6.2003, no AMC n 1276 (captao ilcita de sufrgio).
Descabimento da ao: Ac.-TSE, de 13.12.2011, no AgR-REspe n 160421 (para arguir questes relativas a inelegibilidade); Ac.-TSE, de 12.5.2011, no REspe n 36643 (inelegibilidade de prefeito itinerante); Ac.-TSE, de 8.2.2011, no AgR-AI n 12221: nulidade na constituio de comisso provisria de diretrio municipal; Ac.-TSE, de 12.2.2009, no REspe n 28420; Ac.-TSE, de 9.8.2007, no Ag n 6522 (condutas vedadas a agentes pblicos); Ac.-TSE, de 23.4.2009, no REspe n 35378 (duplicidade de filiao partidria); Ac.-TSE, de 7.4.2009, no REspe n 28226; Ac.-TSE, de 31.10.2006, no AgR-Ag n 6869 (utilizao indevida dos meios de comunicao social); Ac.-TSE, de 25.3.2008, no REspe n 28208 (abuso do poder poltico ou de autoridade stricto sensu); Ac.-TSE, de 24.5.2005, no AgR-REspe n 24806 (condio de elegibilidade); Ac.-TSE, de 19.8.2003, no REspe n 21291 (pesquisa eleitoral); Ac.-TSE, de 5.10.1999, no REspe n 16085 (corrupo administrativa).
Ac.-TSE, de 17.2.2011, no REspe n 462673364: desnecessidade de o vice ingressar na lide na condio de litisconsorte passivo necessrio, no caso de chapa majoritria una (nova orientao jurisprudencial vlida para as aes que pudessem importar em cassao de mandato propostas aps a publicao do Ac.-TSE no ERCEd n 703, ocorrida no DJ de 3.6.2008).
Legitimidade ativa: Ac.-TSE ns 11835/94, 1863/99 e 21218/03 (pessoas elencadas no art. 22 da LC n 64/90). Ilegitimidade ativa: Ac.-TSE n 498/01 (eleitor).
Rito: Res.-TSE n 21634/04 e Ac.-TSE, de 14.2.2006, no REspe n 25443: aplica-se o rito ordinrio previsto na LC n 64/90 para o registro de candidaturas, at a sentena, observando-se subsidiariamente o CPC. Ac.-TSE, de 29.9.2009, no REspe n 35916 e, de 10.4.2008, no Ag n 8839: incidncia do art. 184, 1, do CPC (Lei n 5.869/73), no tocante ao prazo para propositura de AIME, prorrogando-se o termo final para o primeiro dia til seguinte caso recaia em feriado ou dia em que no haja expediente normal no Tribunal, inclusive plantes para atendimento de casos urgentes.
Ac.-TSE, de 8.2.2011, no REspe n 1627288: indispensabilidade da instruo do processo, se tanto os autores como os rus, em AIME, formularam pedido de provas e indicaram testemunhas a serem ouvidas.
Ac.-TSE, de 26.6.2008, no REspe n 26276: Estando a diplomao suspensa de fato e de direito, por determinao judicial, suspende-se a fluncia do prazo para o ajuizamento da AIME at que sejam restabelecidos os efeitos daquela.
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Ac.-TSE, de 3.6.2014, no AgR-AI n 70015 e, de 4.8.2011, no REspe n 191868: o exame das contas de campanha no vincula a procedncia da AIME por abuso de poder econmico.
Ac.-TSE, de 17.5.2011, no AgR-AI n 254928: existncia de litisconsrcio passivo necessrio entre o titular e o vice nas aes eleitorais em que prevista a pena de cassao de registro, diploma ou mandato (AIJE, representao, RCED e AIME); impossibilidade de emenda inicial e consequente extino do feito sem resoluo de mrito se o prazo para a propositura de AIME tiver decorrido sem incluso do vice no polo passivo da demanda.
Ac.-TSE, de 29.4.2014, no AgR-REspe n 43040 e, de 28.10.2010, no AgR-REspe n 39974: necessidade de verificar a potencialidade lesiva do ato ilcito, no caso de apurao da captao ilcita de sufrgio, em sede de AIME.
Ac.-TSE, de 31.3.2010, nos ED-AI n 265320: afastamento de alegao de fraude se o ltimo ato de propaganda eleitoral realizado pelo candidato originrio tiver ocorrido antes do pedido de substituio de sua candidatura.
Ac.-TSE, de 11.3.2010, no REspe n 36737: configurao de abuso do poder econmico, apto a viciar a vontade do eleitorado, quando h coao de eleitores a fim de que votem em candidato reeleio, sob pena de serem excludos sumariamente de programa social, bem como quando h contratao de cabos eleitorais para obrigar eleitores a retirar a propaganda de adversrio e a realizar propaganda do candidato impugnado.
Cabimento da ao: Ac.-TSE, de 10.3.2015, no REspe n 138 e, de 22.11.2011, nos ED-REspe n 73493 (abuso do poder econmico entrelaado com abuso do poder poltico); Ac.-TSE, de 13.4.2010, no AgR-REspe n 35725 e Ac.-TSE, de 22.4.2008, no REspe n 28040 (abuso do poder poltico que consista em conduta configuradora de abuso de poder econmico ou corrupo, esta considerada no sentido coloquial); Ac.-TSE, de 6.9.2005, no RO n 893 (boca de urna e captao ilcita de sufrgio); Ac.-TSE, de 13.3.2007, no REspe n 27697; e Ac.-TSE, de 17.6.2003, no AMC n 1276 (captao ilcita de sufrgio).
Descabimento da ao: Ac.-TSE, de 13.12.2011, no AgR-REspe n 160421 (para arguir questes relativas a inelegibilidade); Ac.-TSE, de 12.5.2011, no REspe n 36643 (inelegibilidade de prefeito itinerante); Ac.-TSE, de 8.2.2011, no AgR-AI n 12221: nulidade na constituio de comisso provisria de diretrio municipal; Ac.-TSE, de 12.2.2009, no REspe n 28420; Ac.-TSE, de 9.8.2007, no Ag n 6522 (condutas vedadas a agentes pblicos); Ac.-TSE, de 23.4.2009, no REspe n 35378 (duplicidade de filiao partidria); Ac.-TSE, de 7.4.2009, no REspe n 28226; Ac.-TSE, de 31.10.2006, no AgR-Ag n 6869 (utilizao indevida dos meios de comunicao social); Ac.-TSE, de 25.3.2008, no REspe n 28208 (abuso do poder poltico ou de autoridade stricto sensu); Ac.-TSE, de 24.5.2005, no AgR-REspe n 24806 (condio de elegibilidade); Ac.-TSE, de 19.8.2003, no REspe n 21291 (pesquisa eleitoral); Ac.-TSE, de 5.10.1999, no REspe n 16085 (corrupo administrativa).
Ac.-TSE, de 17.2.2011, no REspe n 462673364: desnecessidade de o vice ingressar na lide na condio de litisconsorte passivo necessrio, no caso de chapa majoritria una (nova orientao jurisprudencial vlida para as aes que pudessem importar em cassao de mandato propostas aps a publicao do Ac.-TSE no ERCEd n 703, ocorrida no DJ de 3.6.2008).
Legitimidade ativa: Ac.-TSE ns 11835/94, 1863/99 e 21218/03 (pessoas elencadas no art. 22 da LC n 64/90). Ilegitimidade ativa: Ac.-TSE n 498/01 (eleitor).
Rito: Res.-TSE n 21634/04 e Ac.-TSE, de 14.2.2006, no REspe n 25443: aplica-se o rito ordinrio previsto na LC n 64/90 para o registro de candidaturas, at a sentena, observando-se subsidiariamente o CPC. Ac.-TSE, de 29.9.2009, no REspe n 35916 e, de 10.4.2008, no Ag n 8839: incidncia do art. 184, 1, do CPC (Lei n 5.869/73), no tocante ao prazo para propositura de AIME, prorrogando-se o termo final para o primeiro dia til seguinte caso recaia em feriado ou dia em que no haja expediente normal no Tribunal, inclusive plantes para atendimento de casos urgentes.
Ac.-TSE, de 8.2.2011, no REspe n 1627288: indispensabilidade da instruo do processo, se tanto os autores como os rus, em AIME, formularam pedido de provas e indicaram testemunhas a serem ouvidas.
Ac.-TSE, de 26.6.2008, no REspe n 26276: Estando a diplomao suspensa de fato e de direito, por determinao judicial, suspende-se a fluncia do prazo para o ajuizamento da AIME at que sejam restabelecidos os efeitos daquela.
Ac.-TSE, de 26.6.2008, no REspe n 28121: segundo colocado em pleito majoritrio possui interesse jurdico para recorrer em ao de impugnao de mandato eletivo proposta pelo Ministrio Pblico Eleitoral, seja pela possibilidade de ascenso chefia do Poder Executivo, seja pela legitimao conferida a candidato pelo art. 22 da LC n 64/90 para ajuizamento da ao.
Ac.-TSE, de 6.12.2007, no REspe n 28186: impossibilidade de aplicao da multa prevista no art. 41-A da Lei n 9.504/97 na hiptese de procedncia de ao de impugnao de mandato eletivo, mngua de previso neste dispositivo.
Ac.-TSE, de 2.9.2008, no Ag n 8.055 e, de 18.12.2007, no MS n 3649: incidncia do art. 224 do Cdigo Eleitoral em sede de ao de impugnao de mandato eletivo.
Ac.-TSE, de 21.6.2011, no REspe n 778438: o retorno aos cargos do Executivo, devido nulidade de sentena que tenha cassado os mandatos dos seus titulares, prepondera sobre a convenincia de se evitar o revezamento na ocupao dos mesmos.
Lei n 12.891/13, art. 1 que revoga o art. 262, IV, do CE. Ac.-TSE, de 24.6.2014, na Cta n 100075: inaplicabilidade da Lei n 12.891/13 s eleies de 2014.
11. A ao de impugnao de mandato tramitar em segredo de justia, respondendo o
autor, na forma da lei, se temerria ou de manifesta m-f.
Ac.-TSE n 31/98 e Res.-TSE n 21.283/02: deve ser processada em segredo de justia, mas seu julgamento pblico.
Ac.-TSE, de 24.3.2011, no AgR-REspe n 872384929: a mera divulgao da propositura de AIME e de sua pea inicial em stios de notcias, por si s, no acarreta nulidade processual e nem ofensa a este dispositivo, se no houver demonstrao de prejuzo.
Art. 15. vedada a cassao de direitos polticos, cuja perda ou suspenso s se dar
nos casos de:
DL n 201/67, art. 6, I, e art. 8, I: extino do mandato de prefeito e vereador declarado pelo presidente da Cmara, quando ocorrer cassao dos direitos polticos ou condenao por crime funcional ou eleitoral.
I cancelamento da naturalizao por sentena transitada em julgado;
II incapacidade civil absoluta;
III condenao criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;
Ac.-TSE, de 15.10.2009, no REspe n 35803; e Res.-TSE n 23241/10: a suspenso dos direitos polticos prevista neste dispositivo constitucional efeito automtico da condenao criminal transitada em julgado, independentemente de declarao expressa ou de qualquer outro procedimento.
Ac.-TSE, de 12.5.2011, no AgR-AC n 19326: A deciso da Justia Eleitoral de comunicao de perda de direitos polticos ao Poder Legislativo tem eficcia imediata.
V. Sm.-TSE n 9/92; Ac.-TSE ns 13027/96, 15338/99 e Ac.-TSE, de 13.10.2010, no AgR-REspe n 409850: para incidncia deste dispositivo, irrelevante a espcie de crime, a natureza da pena, bem como a suspenso condicional dela; Ac.-TSE, de 23.4.2015, no PA n 93631: pendncia de pagamento de pena de multa em sentena criminal transitada em julgado mantm a suspenso dos direitos polticos prevista nesse dispositivo.
Res.-TSE n 22193/06: aplicao deste dispositivo quando imposta medida de segurana. Ac.-TSE n 13293/96: incidncia, ainda, sobre condenao por prtica de contraveno penal.
Res.-TSE n 23241/10: impossibilidade de expedio de certido de quitao eleitoral para que os sentenciados cumprindo penas nos regimes semiaberto e aberto obtenham emprego; possibilidade de fornecimento, pela Justia Eleitoral, de certides que reflitam a suspenso de direitos polticos, das quais constem a natureza da restrio e o impedimento, durante a sua vigncia, do exerccio do voto e da regularizao da situao eleitoral.
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LC n 64/90, art. 1, I, e, com a redao dada pelo art. 2 da LC n 135/10: inelegibilidade desde a condenao at o transcurso do prazo de oito anos aps o cumprimento da pena, pelos crimes nela elencados. Ac.-TSE, de 3.4.2008, no REspe n 28390: a suspenso dos direitos polticos decorrente de condenao criminal no se confunde com o disposto no art. 1, I, e, da LC n 64/90.
Ac.-TSE, de 15.12.2011, no HC n 28574: configurada a suspenso dos direitos polticos, cumprida a pena, impossvel pretender o retorno ao exerccio do mandato.
IV recusa de cumprir obrigao a todos imposta ou prestao alternativa, nos termos do
art. 5, VIII;
V improbidade administrativa, nos termos do art. 37, 4.
Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrar em vigor na data de sua publicao,
no se aplicando eleio que ocorra at um ano da data de sua vigncia. Artigo com redao dada pela EC n 4/93.
Ac.-STF, de 22.3.2006, na ADI n 3.685: aplicao deste dispositivo tambm a emenda constitucional.
Inaplicabilidade do princpio da anualidade: Res.-TSE n 22556/07 (alterao do nmero de vereadores); Ac.-TSE, de 6.3.2007, no MS n 3548 (decises judiciais).
Ac.-TSE, de 24.6.2014, na Cta n 100075: o processo eleitoral comea com a filiao dos candidatos e encerra-se com a diplomao dos eleitos.
Ac.-STF, de 1.8.2012, no RE n 637485: as decises do TSE que, no curso do pleito eleitoral (ou logo aps o seu encerramento), implicarem mudana de jurisprudncia no tm aplicabilidade imediata ao caso concreto e somente tero eficcia sobre outros casos no pleito eleitoral posterior.
Ac.-TSE, de 16.9.2014, no RO n 56635: implicitamente previsto neste artigo o princpio da segurana jurdica, o qual impede alteraes nas consequncias jurdicas de um processo eleitoral findo.
CAPTULO V DOS PARTIDOS POLTICOS
Art. 17. livre a criao, fuso, incorporao e extino de partidos polticos,
resguardados a soberania nacional, o regime democrtico, o pluripartidarismo, os direitos
fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:
Lei n 9.096/95: Dispe sobre partidos polticos, regulamenta os arts. 17 e 14, 3, inciso V, da Constituio Federal.
CC/02: arts. 44, V, e 3 e art. 2.031, pargrafo nico.
Ac.-TSE, de 29.4.2014, na Cta n 18226: a fuso no abre a parlamentares de partidos que no a integraram a oportunidade de migrarem.
I carter nacional;
II proibio de recebimento de recursos financeiros de entidades ou governo
estrangeiros ou de subordinao a estes;
III prestao de contas Justia Eleitoral;
IV funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
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LC n 64/90, art. 1, I, e, com a redao dada pelo art. 2 da LC n 135/10: inelegibilidade desde a condenao at o transcurso do prazo de oito anos aps o cumprimento da pena, pelos crimes nela elencados. Ac.-TSE, de 3.4.2008, no REspe n 28390: a suspenso dos direitos polticos decorrente de condenao criminal no se confunde com o disposto no art. 1, I, e, da LC n 64/90.
Ac.-TSE, de 15.12.2011, no HC n 28574: configurada a suspenso dos direitos polticos, cumprida a pena, impossvel pretender o retorno ao exerccio do mandato.
IV recusa de cumprir obrigao a todos imposta ou prestao alternativa, nos termos do
art. 5, VIII;
V improbidade administrativa, nos termos do art. 37, 4.
Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrar em vigor na data de sua publicao,
no se aplicando eleio que ocorra at um ano da data de sua vigncia. Artigo com redao dada pela EC n 4/93.
Ac.-STF, de 22.3.2006, na ADI n 3.685: aplicao deste dispositivo tambm a emenda constitucional.
Inaplicabilidade do princpio da anualidade: Res.-TSE n 22556/07 (alterao do nmero de vereadores); Ac.-TSE, de 6.3.2007, no MS n 3548 (decises judiciais).
Ac.-TSE, de 24.6.2014, na Cta n 100075: o processo eleitoral comea com a filiao dos candidatos e encerra-se com a diplomao dos eleitos.
Ac.-STF, de 1.8.2012, no RE n 637485: as decises do TSE que, no curso do pleito eleitoral (ou logo aps o seu encerramento), implicarem mudana de jurisprudncia no tm aplicabilidade imediata ao caso concreto e somente tero eficcia sobre outros casos no pleito eleitoral posterior.
Ac.-TSE, de 16.9.2014, no RO n 56635: implicitamente previsto neste artigo o princpio da segurana jurdica, o qual impede alteraes nas consequncias jurdicas de um processo eleitoral findo.
CAPTULO V DOS PARTIDOS POLTICOS
Art. 17. livre a criao, fuso, incorporao e extino de partidos polticos,
resguardados a soberania nacional, o regime democrtico, o pluripartidarismo, os direitos
fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:
Lei n 9.096/95: Dispe sobre partidos polticos, regulamenta os arts. 17 e 14, 3, inciso V, da Constituio Federal.
CC/02: arts. 44, V, e 3 e art. 2.031, pargrafo nico.
Ac.-TSE, de 29.4.2014, na Cta n 18226: a fuso no abre a parlamentares de partidos que no a integraram a oportunidade de migrarem.
I carter nacional;
II proibio de recebimento de recursos financeiros de entidades ou governo
estrangeiros ou de subordinao a estes;
III prestao de contas Justia Eleitoral;
IV funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
1 assegurada aos partidos polticos autonomia para definir sua estrutura interna,
organizao e funcionamento e para adotar os critrios de escolha e o regime de suas coligaes
eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculao entre as candidaturas em mbito nacional, estadual,
distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade
partidria.
Pargrafo com redao dada pelo art. 1 da EC n 52/06.
Res.-TSE n 22866/08: A fidelidade partidria a que se refere o 1 do art. 17 da Constituio Federal a fidelidade encarada nas [...] relaes entre o partido e o afiliado, somente. A relao institucional com o parlamento, com a conseqncia jurdica da perda do mandato por efeito de infidelidade partidria, no pode ser objeto da disciplina estatutria de partido poltico, at porque cada um deles poderia disciplinar de forma diversa.
Ac.-TSE, de 12.11.2008, no REspe n 31913: possibilidade de a Justia Eleitoral examinar ilegalidades e nulidades na hiptese de conflito de interesses, com reflexos no pleito, entre os diretrios regional e municipal de partido poltico.
V. Lei n 9.504/97, art. 6: formao de coligaes em eleies majoritrias e proporcionais.
Ac.-TSE, de 3.10.2014, no AgR-REspe n 70280: a autonomia partidria para a definio de sua estrutura interna abrange a possibilidade de criao de comisso provisria.
Res.-TSE n 23200, de 17.12.2009: com o fim da obrigatoriedade de verticalizao partidria assegura-se aos partidos polticos autonomia para "adotar os critrios de escolha e o regime de suas coligaes eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculao entre as candidaturas em mbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidria".
V. Ac.-STF, de 22.3.2006, na ADI n 3.685-8.
2 Os partidos polticos, aps adquirirem personalidade jurdica, na forma da lei civil,
registraro seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.
3 Os partidos polticos tm direito a recursos do Fundo Partidrio e acesso gratuito ao
rdio e televiso, na forma da lei.
4 vedada a utilizao pelos partidos polticos de organizao paramilitar.
TTULO III DA ORGANIZAO DO ESTADO
CAPTULO I DA ORGANIZAO POLTICO-ADMINISTRATIVA
Art. 18. [...]
[...]
3 Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se
anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territrios Federais, mediante aprovao da
populao diretamente interessada, atravs de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei
complementar.
4 A criao, a incorporao, a fuso e o desmembramento de Municpios, far-se-o por
lei estadual, dentro do perodo determinado por lei complementar federal, e dependero de consulta
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prvia, mediante plebiscito, s populaes dos Municpios envolvidos, aps divulgao dos Estudos
de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.
Pargrafo com redao dada pela EC n 15/96.
Lei n 9.709/98: Regulamenta a execuo do disposto nos incisos I, II e III do art. 14 da Constituio Federal.
Lei n 10.521/02: Assegura a instalao de municpios criados por lei estadual.
Ac.-TSE, de 10.4.2012, no PA n 14533: os requisitos para criao, incorporao, fuso e desmembramento de municpios devem ser preenchidos concomitantemente.
Ac.-TSE, de 22.10.2013, no PA n 2830: impropriedade de realizao de plebiscito para definir criao, incorporao, fuso ou desmembramento de municpio, enquanto no editada lei complementar federal.
[...]
CAPTULO III DOS ESTADOS FEDERADOS
[...]
Art. 27. O nmero de Deputados Assembleia Legislativa corresponder ao triplo da
representao do Estado na Cmara dos Deputados e, atingido o nmero de trinta e seis, ser
acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze.
1 Ser de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando-se-lhes as
regras desta Constituio sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remunerao, perda
de mandato, licena, impedimentos e incorporao s Foras Armadas.
[...]
4 A lei dispor sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual.
Art. 28. A eleio do Governador e do Vice-Governador de Estado, para mandato de
quatro anos, realizar-se- no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no ltimo domingo
de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do trmino do mandato de seus
antecessores, e a posse ocorrer em primeiro de janeiro do ano subsequente, observado, quanto
ao mais, o disposto no art. 77.
Caput com redao dada pelo art. 1 da EC n 16/97.
1 Perder o mandato o Governador que assumir outro cargo ou funo na
administrao pblica direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso pblico e
observado o disposto no art. 38, I, IV e V.
Primitivo pargrafo nico renumerado como 1 pelo art. 2 da EC n 19/98.
[...]
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prvia, mediante plebiscito, s populaes dos Municpios envolvidos, aps divulgao dos Estudos
de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.
Pargrafo com redao dada pela EC n 15/96.
Lei n 9.709/98: Regulamenta a execuo do disposto nos incisos I, II e III do art. 14 da Constituio Federal.
Lei n 10.521/02: Assegura a instalao de municpios criados por lei estadual.
Ac.-TSE, de 10.4.2012, no PA n 14533: os requisitos para criao, incorporao, fuso e desmembramento de municpios devem ser preenchidos concomitantemente.
Ac.-TSE, de 22.10.2013, no PA n 2830: impropriedade de realizao de plebiscito para definir criao, incorporao, fuso ou desmembramento de municpio, enquanto no editada lei complementar federal.
[...]
CAPTULO III DOS ESTADOS FEDERADOS
[...]
Art. 27. O nmero de Deputados Assembleia Legislativa corresponder ao triplo da
representao do Estado na Cmara dos Deputados e, atingido o nmero de trinta e seis, ser
acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze.
1 Ser de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando-se-lhes as
regras desta Constituio sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remunerao, perda
de mandato, licena, impedimentos e incorporao s Foras Armadas.
[...]
4 A lei dispor sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual.
Art. 28. A eleio do Governador e do Vice-Governador de Estado, para mandato de
quatro anos, realizar-se- no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no ltimo domingo
de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do trmino do mandato de seus
antecessores, e a posse ocorrer em primeiro de janeiro do ano subsequente, observado, quanto
ao mais, o disposto no art. 77.
Caput com redao dada pelo art. 1 da EC n 16/97.
1 Perder o mandato o Governador que assumir outro cargo ou funo na
administrao pblica direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso pblico e
observado o disposto no art. 38, I, IV e V.
Primitivo pargrafo nico renumerado como 1 pelo art. 2 da EC n 19/98.
[...]
CAPTULO IV DOS MUNICPIOS
Art. 29. O Municpio reger-se- por Lei Orgnica, votada em dois turnos, com o interstcio
mnimo de dez dias, e aprovada por dois teros dos membros da Cmara Municipal, que a
promulgar, atendidos os princpios estabelecidos nesta Constituio, na Constituio do
respectivo Estado e os seguintes preceitos:
I eleio do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para mandato de quatro anos,
mediante pleito direto e simultneo realizado em todo o pas; Ac.-TSE de 11.10.2011 no MS n 162058: ausente disposio especfica na lei orgnica municipal sobre a modalidade da eleio suplementar, eleies diretas devem ser realizadas, ainda que a dupla vacncia dos cargos de prefeito e vice-prefeito se d no segundo binio da legislatura.
Ac.-TSE, de 1.3.2011, no MS n 3969103: inexistncia de distino entre municpio criado e municpio instalado, pelo que descabe a realizao de pleito especfico para instituir vigncia de mandato mais curto.
II eleio do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro domingo de outubro do
ano anterior ao trmino do mandato dos que devam suceder, aplicadas as regras do art. 77 no caso
de Municpios com mais de duzentos mil eleitores;
Inciso com redao dada pelo art. 1 da EC n 16/97.
III posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia 1 de janeiro do ano subsequente ao da
eleio;
IV para a composio das Cmaras Municipais, ser observado o limite mximo de:
Inciso IV com redao dada pelo art. 1 da EC n 58/09.
a) 9 (nove) Vereadores, nos Municpios de at 15.000 (quinze mil) habitantes;
b) 11 (onze) Vereadores, nos Municpios de mais de 15.000 (quinze mil) habitantes e de
at 30.000 (trinta mil) habitantes;
c) 13 (treze) Vereadores, nos Municpios com mais de 30.000 (trinta mil) habitantes e de
at 50.000 (cinquenta mil) habitantes;
Alneas a a c com redao dada pelo art. 1 da EC n 58/09.
d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municpios de mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e
de at 80.000 (oitenta mil) habitantes;
e) 17 (dezessete) Vereadores, nos Municpios de mais de 80.000 (oitenta mil) habitantes
e de at 120.000 (cento e vinte mil) habitantes;
f) 19 (dezenove) Vereadores, nos Municpios de mais de 120.000 (cento e vinte mil)
habitantes e de at 160.000 (cento sessenta mil) habitantes;
g) 21 (vinte e um) Vereadores, nos Municpios de mais de 160.000 (cento e sessenta mil)
habitantes e de at 300.000 (trezentos mil) habitantes;
h) 23 (vinte e trs) Vereadores, nos Municpios de mais de 300.000 (trezentos mil)
habitantes e de at 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes;
26I - Legislao Eleitoral e Correlata
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i) 25 (vinte e cinco) Vereadores, nos Municpios de mais de 450.000 (quatrocentos e
cinquenta mil) habitantes e de at 600.000 (seiscentos mil) habitantes;
j) 27 (vinte e sete) Vereadores, nos Municpios de mais de 600.000 (seiscentos mil)
habitantes e de at 750.000 (setecentos cinquenta mil) habitantes;
k) 29 (vinte e nove) Vereadores, nos Municpios de mais de 750.000 (setecentos e
cinquenta mil) habitantes e de at 900.000 (novecentos mil) habitantes;
l) 31 (trinta e um) Vereadores, nos Municpios de mais de 900.000 (novecentos mil)
habitantes e de at 1.050.000 (um milho e cinquenta mil) habitantes;
m) 33 (trinta e trs) Vereadores, nos Municpios de mais de 1.050.000 (um milho e
cinquenta mil) habitantes e de at 1.200.000 (um milho e duzentos mil) habitantes;
n) 35 (trinta e cinco) Vereadores, nos Municpios de mais de 1.200.000 (um milho e
duzentos mil) habitantes e de at 1.350.000 (um milho e trezentos e cinquenta mil) habitantes;
o) 37 (trinta e sete) Vereadores, nos Municpios de 1.350.000 (um milho e trezentos e
cinquenta mil) habitantes e de at 1.500.000 (um milho e quinhentos mil) habitantes;
p) 39 (trinta e nove) Vereadores, nos Municpios de mais de 1.500.000 (um milho e
quinhentos mil) habitantes e de at 1.800.000 (um milho e oitocentos mil) habitantes;
q) 41 (quarenta e um) Vereadores, nos Municpios de mais de 1.800.000 (um milho e
oitocentos mil) habitantes e de at 2.400.000 (dois milhes e quatrocentos mil) habitantes;
r) 43 (quarenta e trs) Vereadores, nos M
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