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MATERIAL DE APOIO À AUTOAVALIAÇÃO PARA OS
CENTROS DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS (CEO)
MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Atenção Saúde
Departamento de Atenção Básica
AUTOAVALIAÇÃO PARA MELHORIA DO ACESSO E DA QUALIDADE DOS CENTROS DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS
(AMAQ – CEO)
Brasília - DF
2018
FICHA CATALOGRÁFICA
Supervisão Geral
João Salame Neto
Coordenação Técnica Geral
Lívia Maria Almeida Coelho de Souza
Revisão Técnica
Caroline Martins Jose dos Santos
Denise Lins de Sousa
Fernanda Wandembruck Goedert
Flávia Santos Oliveira de Paula
Laura Cristina Martins de Souza
Nágila Verônica Sousa de Freitas
Renato Taqueo Placeres Ishigame
Sandra Cecilia Airs Cartaxo
Sumaia Cristine Coser
Elaboração Técnica
Alessandra Amaral de Souza
Cassius Carvalho Torres Pereira
Danielle Tupinambá Emmi
Doralice Severo da Cruz Teixeira
Edson Hilan Gomes de Lucena
Idiana Rita Luvison
José Felipe Riani Costa
Marcos Azeredo Furquim Werneck
Maria Augusta Bessa Rebelo Maria
Ercília de Araújo
Mirian Faria Larrat
Nilcema Figueiredo
Paulo Sávio Angeiras de Goes
Petrônio Jose de Lima Martelli
Raquel Sano Suga Terada
Wilton Wilney Nascimento Padilha
Colaboração
Danillo Fagner Vicente de Assis
Davllyn Santos Oliveira dos Anjos
José Eudes Barroso Viera
Maria de Fatima Pereira
Olívia Lucena de Medeiros
Renata Pella Teixeira
LISTA DE SIGLAS
AB – Atenção Básica
AMAQ – Autoavaliação para a Melhoria do Acesso e da Qualidade
CEO – Centro de Especialidades Odontológicas
CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
EPI – Equipamento de Proteção Individual
LRPD – Laboratório Regional de Prótese Dentária
M&A – Monitoramento e Avaliação
MS – Ministério da Saúde
PMAQ – Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade
PNSB – Política Nacional de Saúde Bucal
RAS – Rede de Atenção à Saúde
SES – Secretaria Estadual de Saúde
SMS – Secretaria Municipal de Saúde
SIA/SUS – Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde
SUS – Sistema Único de Saúde
SUMÁRIO
1 AVALIAÇÃO ...................................................................................................................7
2 AUTOAVALIAÇÃO NO ÂMBITO DO PROGRAMA NACIONAL DE
MELHORIA DO ACESSO E DA QUALIDADE DOS CENTROS DE
ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS ......................................................................8
2.1 MOMENTOS AUTOAVALIATIVOS .........................................................................11
2.1.1 Momentos do Processo Autoavaliativo ......................................................................11
2.1.2 Planejamento e Intervenção........................................................................................12
3 A AUTOAVALIAÇÃO PARA A MELHORIA DO ACESSO E DA QUALIDADE
DOS CENTROS DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS…………..…….......14
3.1 ORGANIZAÇÃO DO INSTRUMENTO DE AUTOAVALIAÇÃO PARA A
MELHORIA DO ACESSO E DA QUALIDADE DOS CENTROS DE
ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS (AMAQ-CEO) ...............................................15
3.1.1 Padrões de Qualidade ................................................................................................16
3.1.2 Classificação dos Padrões de Qualidade ...................................................................18
3.1.3 Classificação das Dimensões e Subdimensões ...........................................................19
UNIDADE DE ANÁLISE: GESTÃO ..............................................................................22
DIMENSÃO: GESTÃO MUNICIPAL/ESTADUAL ........................................................22
DIMENSÃO: GERÊNCIA DO CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS
(CEO) ..................................................................................................................................28
DIMENSÃO:ESTRUTURA DO CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS
(CEO) ..................................................................................................................................32
UNIDADE DE ANÁLISE: EQUIPE ...............................................................................35
DIMENSÃO: PERFIL, PROCESSO DE TRABALHO E ATENÇÃO INTEGRAL À
SAÚDE BUCAL .................................................................................................................35
FOLHA DE RESPOSTAS E CLASSIFICAÇÃO – DIMENSÃO: GESTÃO
MUNICIPAL/ESTADUAL ................................................................................................40
FOLHA DE RESPOSTAS E CLASSIFICAÇÃO – DIMENSÃO: GERÊNCIA DO
CENTROS DE ESPECIALIDADES ODNTOLÓGICAS (CEO) ......................................42
FOLHA DE RESPOSTAS E CLASSIFICAÇÃO – DIMENSÃO: ESTRUTURA DO
CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS (CEO) .....................................44
FOLHA DE RESPOSTAS E CLASSIFICAÇÃO – DIMENSÃO: PERFIL DE
TRABALHO E ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE BUCAL ..........................................45
REFERÊNCIAS ................................................................................................................47
ANEXOS ............................................................................................................................48
ANEXO A - INFRAESTRUTURA, EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTAIS PARA O
CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS (CEO) .....................................48
ANEXO B - ESTRUTURA FÍSICA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA ................52
ANEXO C - INSUMOS EM QUANTIDADE SUFICIENTE PARA O
DESENVOLVIMENTO REGULAR DAS AÇÕES DO CENTRO DE
ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS (CEO) .............................................................53
ANEXO D - MATERIAL IMPRESSO PARA O DESENVOLVIMENTO REGULAR
DAS AÇÕES DO CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS (CEO) .......55
ANEXO E - MATRIZ DE INTERVENÇÃO ....................................................................56
APRESENTAÇÃO
O Ministério da Saúde (MS) tem priorizado a execução da gestão pública com
base em ações de monitoramento e avaliação de processos e resultados. São muitos os
esforços empreendidos para a implementação de iniciativas que reconheçam a qualidade
dos serviços de saúde ofertados à sociedade brasileira, estimulando a ampliação do
acesso nos diversos contextos existentes no País. A ampliação do acesso e a melhoria da
qualidade dos serviços de saúde apresentam-se, atualmente, como um dos principais
desafios do SUS. Essa qualidade deve, necessariamente, compreender os princípios da
integralidade, universalidade, equidade e participação social.
O presente instrumento compõe um conjunto de ações e atividades
desenvolvidas no âmbito do “Saúde Mais Perto de Você”, no qual se insere o Programa
Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) e dos
Centros de Especialidades Odontológicas (CEO), como uma das principais estratégias
indutoras de qualidade proposto pelo Ministério da Saúde. Entre os objetivos do
Programa, destaca-se a institucionalização da cultura de avaliação e monitoramento dos
serviços de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS).
Considerando que a saúde bucal é parte integrante e inseparável da saúde geral
do indivíduo e que as políticas de saúde bucal são fundamentais no âmbito do Sistema
Único de Saúde, torna-se importante a avaliação específica da qualidade das ações dos
Centros de Especialidades Odontológicas (CEO).
Nesse contexto, o Ministério da Saúde apresenta a ferramenta Autoavaliação
para Melhoria do Acesso e da Qualidade dos Centros de Especialidades Odontológicas
(AMAQ – CEO), reafirmando seu compromisso com os processos de melhoria contínua
do acesso e da qualidade dos serviços especializados em saúde bucal de todo o País.
7
1 AVALIAÇÃO
Avaliar significa formar opinião e emitir juízo de valor sobre determinado
assunto. Esses julgamentos podem ser resultados da aplicação de critérios e normas
(avaliação normativa) ou ser elaborados com base em procedimento científico (pesquisa
avaliativa). A avaliação pode ser externa, se conduzida por uma equipe que não faz
parte da organização, ou interna, se realizada pela própria organização (HARTZ;
SILVA, 2008).
Avaliar é uma prática antiga e, frequentemente, está associada a uma ideia
“negativa” dos avaliados, isto é, a uma percepção de que a avaliação resulta em ações
punitivas e no constrangimento daqueles que não alcançaram determinados resultados.
Também é muito comum encontrar uma concepção pré-formada de que seja um
conjunto de saberes tão complexos que apenas especialistas ou professores
universitários são capazes de compreendê-los e aplicá-los.
O Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica
(PMAQ) procura contribuir para a superação desses vieses. Para tanto, situa a avaliação
como estratégia permanente para tomada de decisão e ação central para melhoria da
qualidade das ações de saúde, sendo esta considerada um atributo fundamental a ser
alcançado no SUS.
A autoavaliação é entendida como ponto de partida da fase de desenvolvimento
do PMAQ-CEO, uma vez que os processos orientados para a melhoria da qualidade têm
início na identificação e no reconhecimento das dimensões positivas e também
problemáticas do trabalho da gestão e das equipes de atenção à saúde. Nesse momento,
deverão ser produzidos sentidos e significados com potencial de facilitar a mobilização
de iniciativas para mudança e aprimoramento dos serviços.
8
2 AUTOAVALIAÇÃO NO ÂMBITO DO PROGRAMA NACIONAL DE
MELHORIA DO ACESSO E DA QUALIDADE DOS CENTROS DE
ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS
O Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade dos Centros de
Especialidades Odontológicas (PMAQ-CEO) tem como propósito a ampliação do acesso e
a melhoria da qualidade nos Centros de Especialidades Odontológicas. Está organizado em
quatro fases que se complementam, formando um ciclo contínuo de melhoria do acesso e da
qualidade.
A primeira fase do PMAQ-CEO consiste na adesão e contratualização de
compromissos e indicadores a serem firmados entre a equipe do CEO e os gestores
municipais/estaduais ou do Distrito Federal, e desses com o Ministério da Saúde. Esse
processo implica a gestão dos recursos em função dos compromissos e resultados pactuados
e alcançados. Envolve a pactuação local, regional e estadual e a participação do controle
social, contribuindo com o aprimoramento da cultura de negociação e pactuação no âmbito
do SUS.
A adesão ao PMAQ-CEO e a incorporação de processos voltados para a melhoria do
acesso e da qualidade do CEO pressupõem o protagonismo de todos os atores envolvidos
durante o processo de implementação do Programa. A característica voluntária está
associada à ideia de que o reforço e a introdução de práticas vinculadas ao aumento da
qualidade somente poderão se concretizar em ambientes nos quais os trabalhadores e
gestores sintam-se motivados e se percebam essenciais para o seu êxito.
A segunda fase do Programa é o momento de desenvolvimento das estratégias
relacionadas aos compromissos com a melhoria do acesso e da qualidade. É estruturada em
quatro dimensões consideradas centrais na indução dos movimentos de mudança da gestão,
do cuidado e da gestão do cuidado, produzindo melhorias contínuas na qualidade da
atenção, quais sejam: autoavaliação, monitoramento, educação permanente e apoio
institucional.
A autoavaliação, objeto deste documento, é o ponto de partida nesse processo, sendo
entendida como dispositivo de reorganização do serviço e da gestão. É nesse momento que
os sujeitos e grupos implicados avançam na autoanálise, autogestão e identificação dos
problemas, bem como na formulação das estratégias de intervenção para a melhoria dos
serviços, das relações e do processo de trabalho.
A terceira fase do PMAQ-CEO consiste na avaliação externa, em que será realizado
9
um conjunto de ações que averiguará as condições de acesso e qualidade dos Centros de
Especialidades Odontológicas. Destaca-se que os padrões de qualidade presentes no
instrumento de certificação, que será utilizado nessa etapa, guardam similaridade com os de
autoavaliação que serão apresentados neste documento.
A quarta e última fase do Programa é o momento de recontratualização com a gestão
municipal, estadual ou do Distrito Federal e a equipe do CEO, a partir das realidades
evidenciadas na avaliação externa. Essa etapa dá concretude à característica incremental da
melhoria da qualidade adotada pelo Programa, prevendo um processo contínuo e
progressivo de melhoramento dos padrões e indicadores de acesso e qualidade que envolve
a gestão, o processo de trabalho e os resultados alcançados pelo CEO.
No âmbito do PMAQ-CEO, recomenda-se que a autoavaliação seja realizada com
base na ferramenta composta por um conjunto de padrões de qualidade, ou seja, por um
conjunto de declarações acerca da qualidade esperada quanto à estrutura, aos processos e
aos resultados das ações do CEO.
Considerando a complexidade e a relatividade inerente ao conceito de qualidade,
que varia de acordo com o contexto histórico, político, econômico, científico e cultural da
sociedade (UCHIMURA; BOSI, 2002), é desejável que o instrumento utilizado contemple
os diferentes pontos de vista dos atores envolvidos no fazer em saúde – usuários,
profissionais e gestores –, entendendo que todos são corresponsáveis pela qualificação do
SUS. Dessa forma, configura-se como ferramenta de potencial pedagógico de caráter
reflexivo e problematizador que abre possibilidades de construção de soluções
fundamentadas na identificação de problemas.
Os processos autoavaliativos devem ser constituídos não apenas pela identificação
de problemas, mas também pela realização de intervenções no sentido de superá-los. Não
sendo possível intervir em tudo aquilo que se julga necessário – a considerar tempo,
recursos, aspectos políticos etc. –, é fundamental que sejam estabelecidas prioridades de
investimento para construir estratégias de ação com iniciativas concretas para a superação
dos problemas identificados.
Desse modo, processos autoavaliativos comprometidos com a melhoria contínua da
qualidade poderão potencializar os demais processos da fase de desenvolvimento do
PMAQ-CEO, na medida em que contribuirão na identificação das principais necessidades
de educação permanente e apoio institucional. Nesse sentido, a autoavaliação não deve ser
encarada como um momento de pouca relevância, tampouco como um momento
10
angustiante que poderá resultar em punições ou desmotivação dos trabalhadores.
Considerando o exposto, o Ministério da Saúde oferece o presente instrumento
autoavaliativo: Autoavaliação para Melhoria do Acesso e da Qualidade dos Centros de
Especialidades Odontológicas (AMAQ – CEO). Ressalta-se que esta proposta não será de
uso obrigatório, cabendo aos gestores municipais, estaduais e do Distrito Federal e aos
profissionais definirem o(s) instrumento(s) ou ferramenta(s) que melhor se adequa(m) a sua
necessidade e realidade.
Visando induzir a implementação de processos autoavaliativos, 10% da nota para a
certificação do CEO é vinculada à autoavaliação e à matriz de intervenção. Devendo, para
tanto, o gestor municipal, estadual e do Distrito Federal e a equipe do CEO registrarem os
resultados de suas autoavaliações e seus respectivos planos de ações no sistema do
Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade, disponível na plataforma e-
Gestor Atenção Básica.
Os gestores e a equipe do Centro de Especialidades Odontológicas que optarem pelo
uso da AMAQ-CEO terão disponível uma ferramenta online do próprio instrumento na
plataforma e-Gestor Atenção Básica; e os que optarem por outras ferramentas autoavaliativas
deverão apresentar no ato da avaliação externa o instrumento utilizado e a matriz de
intervenção preenchidos. O objetivo dessa estratégia é possibilitar que os profissionais e os
gestores possam monitorar a execução do plano de intervenção, bem como analisar a
evolução dos resultados alcançados.
O PMAQ-CEO não define periodicidade para a realização das autoavaliações. No
entanto, destaca-se que, entre uma autoavaliação e outra, deve haver intervalo de tempo
suficiente para a execução de parte do plano de intervenção, permitindo que nos próximos
momentos autoavaliativos sejam identificadas melhorias na qualidade dos serviços. Desta
forma, recomenda-se para as equipes participantes do PMAQ-CEO que seja realizada uma
autoavaliação, pelo menos, uma vez a cada ano.
11
2.1 MOMENTOS AUTOAVALIATIVOS
Os processos autoavaliativos devem ser contínuos e permanentes, constituindo- se
como uma cultura internalizada de monitoramento e avaliação pela gestão, coordenação e
profissionais. Seu intuito é verificar a realidade da saúde local, identificando as fragilidades
e potencialidades da Rede de Atenção à Saúde Bucal, conduzindo a planejamentos de
intervenção para a melhoria do acesso e da qualidade dos serviços.
A dinâmica pedagógica dos processos autoavaliativos torna-se efetiva no momento
em que permite aos gestores e profissionais do CEO identificarem os nós críticos que
dificultam o desenvolvimento das ações de saúde bucal no território, bem como avaliar as
conquistas alcançadas pelas intervenções implementadas.
Para que esses processos autoavaliativos aconteçam, torna-se fundamental que
sejam realizados entre pares, coletivamente, considerando todos os atores envolvidos e,
diante dos resultados da autoavaliação, sejam identificadas as situações que precisam ser
revistas e/ou modificadas.
2.1.1 Momentos do Processo Autoavaliativo
Ressalta-se que os momentos de construção ou preparação para a implementação de
processos autoavaliativos atingem seu potencial indutor de transformação quando são
orientados por métodos participativos, com uso de abordagens libertadoras da criatividade,
que considera a pluralidade dos atores presentes, promovendo um espaço privilegiado para
construção do pensamento. É nesse momento que os indivíduos produzem sentidos e
significados com potencial de mobilização de iniciativas para o aprimoramento dos
serviços.
Nesse sentido, a organização desses momentos deve contribuir com a indução de
atitudes ativas dos atores envolvidos frente às questões colocadas, proporcionando aos
participantes momentos adequados de reflexão, discussão sobre suas práticas e as
possibilidades de mudanças.
Momento I - Sensibilização e apresentação das estratégias de implementação de
processos autoavaliativos aos gestores e profissionais do CEO, ressaltando a
importância de processos autoreflexivos na identificação das potencialidades,
fragilidades e estratégias de enfrentamento para a melhoria dos serviços e da
satisfação do profissional com o trabalho;
12
Momento II - Sensibilização dos gestores e profissionais do CEO para escolha e
utilização de um instrumento orientador da autoavaliação e importância do
planejamento para implementação das intervenções identificadas pelos atores
responsáveis;
Momento III - Discussão sobre os desafios e as ações para o seu enfrentamento
com a participação de todos os atores envolvidos: gestores, coordenadores,
profissionais do CEO, comunidade, entre outros;
Momento IV - Elaboração da matriz de intervenção e a construção dos planos
estratégicos de intervenção, com ações multiprofissionais, interdisciplinares e
intersetoriais, orientadas para a melhoria da organização e qualidade dos serviços; e
Momento V - Avaliação dos resultados alcançados diante das intervenções
implantadas e implementadas no município, estado ou Distrito Federal.
2.1.2 Planejamento e Intervenção
Integra-se aos processos autoavaliativos o desenvolvimento de propostas de
intervenção/planos de ação, ou seja, a pactuação de ações para a superação dos desafios
elencados. O planejamento favorece o monitoramento e a avaliação das ações
implementadas, subsidiando a tomada de decisão para o reordenamento ou a manutenção
das ações.
Os processos de planejamento construídos de forma democrática e pactuados entre
os atores implicados (gestores, coordenadores, profissionais e usuários) são mais efetivos,
pois possuem maior alinhamento com as necessidades e realidades locais. Favorecem
também a maior comunicação entre os atores, com o aumento da capacidade gerencial de
tomada de decisões e a construção de consciência coletiva e responsabilização dos
envolvidos (MATUS, 2000).
Nesse sentido, sugere-se que, inicialmente, esse planejamento contemple os
problemas elencados como os mais importantes para o grupo. Já as prioridades de ações de
intervenção a serem implementadas levam também em consideração seu impacto sobre o
problema, a governabilidade dos atores envolvidos, bem como suas capacidades e desejo de
mudança.
Alguns passos para o planejamento das intervenções:
Elencar os principais problemas identificados pelos atores na autoavaliação;
13
Escolher os problemas prioritários a serem enfrentados;
Refletir sobre as causas dos problemas escolhidos e selecionar os nós críticos;
Buscar estratégias de intervenção para superação dos problemas prioritários;
Traçar o plano de ação com uso de uma matriz de intervenção, identificando
responsáveis e prazos de execução;
Avaliar a viabilidade do plano, considerando os atores envolvidos e suas
competências, habilidades, vontades, entre outros;
Pactuar com os sujeitos as ações a serem implementadas; e
Definir as estratégias de monitoramento e avaliação das ações a serem implantadas.
Vale ressaltar que o ato de planejar e a dinâmica da sua condução não se cristalizam
em um plano. Os atores envolvidos nesse processo devem estar permanentemente atentos às
transformações que ocorrem no contexto em que se dão os esforços de mudança (sujeitos
envolvidos, relações de poder, situações de saúde, entre outros), pois muitas vezes isso
implica em novas prioridades e negociações.
14
3 A AUTOAVALIAÇÃO PARA A MELHORIA DO ACESSO E DA
QUALIDADE DOS CENTROS DE ESPECIALIDADES
ODONTOLÓGICAS
A ferramenta AMAQ-CEO foi construída a partir da revisão e adaptação do
instrumento de Autoavaliação para a Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção
Básica (AMAQ-AB) e da Pesquisa de Linha de Base para Avaliação e Monitoramento dos
Centros de Especialidades Odontológicas (GOES; MOYSÉS, 2012).
A elaboração do instrumento foi norteada pelos princípios e diretrizes da Política
Nacional de Saúde Bucal (PNSB), partindo do pressuposto de que todos os gestores
municipais, estaduais e do Distrito Federal e os profissionais do CEO possam utilizá-lo.
Diante disso, o instrumento AMAQ-CEO foi construído considerando as seguintes
diretrizes:
Refletir os princípios e as diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal – Brasil
Sorridente;
Refletir os objetivos centrais e as diretrizes do Programa Nacional de Melhoria do
Acesso e da Qualidade dos Centros de Especialidades Odontológicas (PMAQ-CEO);
Ser capaz de promover reflexões sobre as responsabilidades no que se refere à forma
de organização e à prática de trabalho dos atores envolvidos na gestão e equipe do
CEO, com vistas a promover o acesso com qualidade aos serviços oferecidos; e
Estimular a efetiva mudança do modelo de atenção em saúde bucal e o
fortalecimento da orientação dos serviços em função das necessidades e satisfação
dos usuários.
Cumpre destacar que são considerados Centros de Especialidades Odontológicas
(CEO) os estabelecimentos de saúde registrados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos
de Saúde (CNES) e habilitados pelo Ministério da Saúde por meio de portaria específica. O
CEO é um serviço especializado de saúde bucal que oferta, no mínimo, as seguintes
atividades: diagnóstico bucal, com ênfase no diagnóstico e detecção do câncer bucal;
periodontia especializada; cirurgia oral menor dos tecidos moles e duros; endodontia; e
atendimento a portadores de necessidades especiais.
15
3.1 ORGANIZAÇÃO DO INSTRUMENTO DE AUTOAVALIAÇÃO PARA
A MELHORIA DO ACESSO E DA QUALIDADE DOS CENTROS DE
ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS (AMAQ-CEO)
Este instrumento está organizado com base em 2 (duas) unidades de análise de
avaliação, “Gestão” e “Equipe”, que agrupam 4 (quatro) dimensões que se desdobram em
13 (treze) subdimensões e estas em padrões que abrangem o que é esperado em termos de
qualidade para o CEO. Os padrões estão de acordo com a competência da gestão e
equipe, pois foram definidos pela relação direta com as práticas e competências dos atores
envolvidos – representantes da gestão, coordenação política de saúde bucal e equipe
profissional do CEO.
Embora as unidades de análise estejam organizadas de maneira equivalente, deve-se
considerar o fato de que a gestão é corresponsável pelas condições e oportunidades que
permitem a equipe acontecer. Porém, procurou-se na unidade de análise da “Equipe” dar
destaque às questões que são de considerável autonomia dela. Ressalta-se, ainda, que os
elementos da dimensão de “Estrutura do CEO”, embora possam e devam ser avaliados no
âmbito do trabalho das equipes, são de maior responsabilidade dos gestores, devendo,
portanto, serem objetos de autoanálise desse ator.
As dimensões da “Gestão”, “Gerência”, “Estrutura do Centro de Especialidades
Odontológicas” e “Perfil, Processo de Trabalho e Atenção Integral à Saúde Bucal" na
AMAQ-CEO são traduzidas por meio das subdimensões apresentadas no Quadro 1.
Quadro 1 – Estrutura do instrumento AMAQ-CEO
UNIDADE DE
ANÁLISE DIMENSÃO SUBDIMENSÃO
GESTÃO Gestão
Municipal/Estadual
A – Implantação e implementação da Atenção
Secundária à Saúde Bucal no Município/Estado ou
Distrito Federal
B – Organização e Integração da Rede de Atenção à
Saúde Bucal
C – Gestão do Trabalho
D – Participação, Controle Social e Satisfação do
Usuário
Continua
16
Conclusão
UNIDADE DE
ANÁLISE DIMENSÃO SUBDIMENSÃO
Gerência do CEO
E – Apoio Institucional
F – Educação Permanente
G – Gestão do Monitoramento e Avaliação
Estrutura do CEO H – Infraestrutura e Equipamentos
I – Insumos e Instrumentais
EQUIPE
Perfil, Processo de
Trabalho e
Atenção Integral à
Saúde Bucal
J – Perfil da Equipe
K – Organização do Processo de Trabalho
L – Atenção Integral à Saúde Bucal
M – Participação, Controle Social e Satisfação do
Usuário
Fonte: AMAQ-CEO
3.1.1 Padrões de Qualidade
Conceitualmente, a qualidade será sempre uma construção social, produzida com
base nas referências dos sujeitos envolvidos – os quais atribuem significados às suas
experiências, privilegiando ou excluindo determinados aspectos segundo uma hierarquia de
preferências. Assim, será sempre um grande desafio buscar aproximação do conceito de
qualidade na saúde, considerando a pluralidade de suas dimensões (política, econômica,
social, tecnológica) e os sujeitos implicados a sua construção (indivíduos, comunidades,
grupos, gestores, usuários e profissionais) (DONABEDIAN, 1985; ARCE, 1998).
Na AMAQ-CEO, assim como na AMAQ-AB, qualidade em saúde é definida como
o grau de atendimento a padrões de qualidade estabelecidos perante normas, protocolos,
princípios e diretrizes que organizam as ações e práticas, assim como conhecimentos
técnicos e científicos atuais, respeitando valores culturalmente aceitos e considerando a
competência dos atores.
O padrão é a declaração da qualidade esperada. O seu sentido é afirmativo ou
positivo, expressando expectativas e desejos a serem alcançados. Os padrões de qualidade
caracterizam-se pela sua abrangência, referindo-se a uma visão ampla do sistema e das
ações em saúde. Refletem o foco da atenção especializada em saúde bucal no usuário,
induzindo a transparência dos processos de gestão, a participação e o controle social e a
responsabilidade sanitária dos profissionais e gestores de saúde com a melhoria das
condições de saúde e satisfação dos usuários.
Os padrões possuem caráter incremental em si mesmo, cuja avaliação da situação
17
analisada se dá por meio de escala numérica. Estão organizados de modo a possibilitar a
quantificação das respostas autoavaliativas, viabilizando a constituição de classificações
gerais de qualidade.
A estrutura em que os padrões de qualidade estão organizados obedece ao formato
apresentado na Figura 1 e Quadro 2.
Figura 1 – Estrutura de organização dos padrões de qualidade
Exemplo:
Quadro 2 – Relação de subdimensões e atribuição de pontos.
4.4 A equipe do CEO reúne-se periodicamente. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A equipe do CEO reúne-se periodicamente (semanal, quinzenal ou mensal). E utiliza esse
momento para discutir questões referentes à organização do processo de trabalho,
planejamento, educação permanente, avaliação e integração com troca de experiências e
conhecimentos, discussão de casos, entre outros.
Fonte: AMAQ-CEO
Os padrões de qualidade construídos consideram ainda:
1. Os princípios e as diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal – Brasil
Sorridente, reconhecendo-a como política estratégica do SUS;
2. Os objetivos centrais e as diretrizes do Programa Nacional de Melhoria do
Acesso e da Qualidade dos Centros de Especialidades Odontológicas (PMAQ-
CEO);
3. A capacidade de promover reflexões sobre as responsabilidades, tanto no que se
refere à forma de organização quanto à prática de trabalho dos atores envolvidos
na gestão municipal, estadual e do Distrito Federal e equipe do CEO, com vistas
a promover o acesso com qualidade aos serviços oferecidos; e
4. O estímulo à efetiva mudança do modelo de atenção em saúde bucal e o
18
fortalecimento da orientação dos serviços em função das necessidades e
satisfação dos usuários.
É importante destacar que a ferramenta AMAQ-CEO não pretende esgotar todo o
universo das práticas no CEO, entretanto, compõe-se de um determinado conjunto de ações
que são consideradas estratégicas e potenciais indutores de mudanças no cotidiano dos
serviços.
3.1.2 Classificação dos Padrões de Qualidade
O método de análise adotado na ferramenta AMAQ-CEO permite aos respondentes
avaliar o grau de adequação das suas práticas aos padrões de qualidade apresentados. Para
tanto, uma escala de pontuação, variando entre 0 e 10 pontos, é atribuída a cada padrão. Essa
escala é classificada como do tipo não comparativa, pois, nela, cada um é avaliado por si só.
Essas escalas apresentam as categorias de maneira absoluta, entre as quais o respondente
escolhe a que melhor represente sua atitude em relação à questão avaliada, permitindo a
mensuração das opiniões da maneira mais objetiva.
Considerando que o uso de terminologias comumente empregadas na construção de
escalas pode influenciar a percepção do respondente, optou-se pela não classificação da
escala presente nos padrões (SANTOS, 2006). Nesse sentido, ao utilizar o instrumento, o
respondente deve considerar que o ponto 0 (zero) indica o não cumprimento do padrão, o
ponto 10 (dez) é a total adequação e os intervalos entre 0 e 10 são graus de
conformidade/atendimento da situação analisada em relação à qualidade desejada.
Muito insatisfatório _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Muito satisfatório
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A utilização de escalas com muitas categorias é indicada em instrumentos cujos
sujeitos que farão uso tenham algum grau de apropriação sobre os temas abordados. Outro
aspecto que vale ressaltar, sobre o uso dessas escalas, é a possibilidade de se obter
coeficientes de correlação mais fidedignos entre os padrões de qualidade, por ser esta uma
escala de maior sensibilidade (MALHOTRA, 2002).
19
3.1.3 Classificação das Dimensões e Subdimensões
Ao final da avaliação dos padrões, será possível conhecer a classificação do
respondente para cada subdimensão e dimensão nas categorias: muito insatisfatório,
insatisfatório, regular, satisfatório e muito satisfatório. Essa característica do instrumento
possibilita que sejam identificados, mais facilmente, os desafios ou os problemas mais
críticos, orientando, assim, a definição de prioridades de enfrentamento.
Cada subdimensão representa um total de pontos que variam de acordo com o
número de padrões de qualidade, sendo a estes atribuídos 10 pontos. O Quadro 3 descreve
as subdimensões com seus respectivos números de padrões e a pontuação total atribuída.
Quadro 3 – Subdimensões por padrões de qualidade
SUBDIMENSÃO Nº
PADRÕES
PONTUAÇÃO
MÍNIMA MÁXIMA
A - Implantação e Implementação da
Atenção Secundária à Saúde Bucal no
Município/Estado
09
0
90
B - Organização e Integração da Rede de
Atenção à Saúde Bucal 04 0 40
C - Gestão do Trabalho 04 0 40
D - Participação, Controle Social e
Satisfação do Usuário 03 0 30
E - Apoio Institucional 02 0 20
F - Educação Permanente 05 0 50
G - Gestão do Monitoramento e Avaliação 05 0 50
H - Infraestrutura e Equipamentos 06 0 60
I – Insumos e Instrumentais 04 0 40
J – Perfil da Equipe 02 0 20
K - Organização do Processo de Trabalho 04 0 40
L - Atenção Integral à Saúde Bucal 11 0 110
M - Participação, Controle Social e
Satisfação do Usuário 03 0 30
Fonte: AMAQ-CEO.
A classificação da subdimensão quanto ao seu nível de qualidade é feita por meio
do cálculo dos percentuais dos pontos conquistados em relação ao total de pontos
possíveis, associando o resultado observado à escala definida no Quadro 4. A escala
utilizada distribui, de maneira percentual, os pontos das subdimensões em 5 categorias.
20
A subdimensão de Infraestrutura e Equipamentos possui 6 padrões, totalizando 60 pontos possíveis
de serem alcançados. Durante a autoavaliação, a Gestão obtém resultado igual a 30 pontos, o que
representa 50%, classificando o desempenho como 3 - Regular na subdimensão analisada.
Classificação da subdimensão: Infraestrutura e Equipamentos
Classificação Muito
Insatisfatório Insatisfatório Regular Satisfatório
Muito
Satisfatório
Pontos 0 a 11 12 a 23 24 a 35 36 a 47 48 a 60
Quadro 4 – Transformação de variável numérica em variável categórica ordinal nominal
Fonte: AMAQ-CEO.
Exemplo:
Quadro 5 – Exemplo de classificação de subdimensão: Infraestrutura e Equipamentos
Subdimensão – H: Infraestrutura e Equipamentos – 60 pontos
Nº DOS PADRÕES 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 SOMA TOTAL
Resultados obtidos 5 5 5 5 5 5 30
Fonte: AMAQ-CEO
A classificação da dimensão consiste na média das avaliações de suas subdimensões,
resultando em pontuação que varia entre 1 e 5. A média dos pontos obtidos a partir da
classificação das subdimensões que compõe uma dimensão resulta em um valor que será
aplicado em escala categórica, conforme apresentado no Quadro 6.
Exemplo:
1 – MUITO
INSATISFATÓRIO 2 - INSATISFATÓRIO 3 - REGULAR 4 - SATISFATÓRIO
5 – MUITO
SATISFATÓRIO
0 - 19,99 (%) 20 - 39,99 (%) 40 - 59,99 (%) 60 - 79,99 (%) 80 - 100 (%)
21
Classificação da Dimensão: Estrutura do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO)
Média dos pontos (soma dos pontos/2) = [2+4]/[2] = 6/2 = 3
Quadro 6 – Exemplo de classificação de dimensão: Estrutura do Centro de Especialidades
Odontológicas (CEO)
SUBDIMENSÕES
Muito
Insatisfatório Insatisfatório Regular Satisfatório Muito
Satisfatório
1 pt 2 pt 3 pt 4 pt 5 pt
H – Infraestrutura e
Equipamentos
X
I – Insumos e
Instrumentais
X
Soma dos pontos = 6
Classificação Muito
Insatisfatório Insatisfatório Regular Satisfatório
Muito
Satisfatório
Pontos 1 2 3 4 5
Fonte: AMAQ-CEO
Cumpre destacar que o método apresentado não induz juízo de valor entre as
subdimensões, pois, no momento de classificar a dimensão é utilizada uma média
ponderada das subdimensões. Ressalta-se, ainda, que esse método de classificação não
coincidirá com aquele que será empregado na fase de Avaliação Externa do PMAQ- CEO.
22
UNIDADE DE ANÁLISE: GESTÃO
DIMENSÃO: GESTÃO MUNICIPAL/ESTADUAL
1.1
O Plano Municipal/Estadual de Saúde descreve as diretrizes
para implantação e implementação das ações e serviços
especializados em saúde bucal.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
O plano municipal/estadual de Saúde contempla ações de implantação e implementação das ações
e serviços especializados em saúde bucal no Município/Estado, de modo coerente com as
diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal, com vistas a garantir a ampliação e a qualificação
do acesso e o atendimento humanizado.
1.2
A gestão municipal/estadual de saúde estabelece estratégias
de oferta de ações e serviços especializados de saúde bucal
considerando critérios epidemiológicos locais.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
O município/estado oferta acesso à atenção secundária em saúde bucal por meio do Centro de
Especialidades Odontológicas (CEO), o qual constitui unidade de referência para as equipes de
Saúde Bucal da atenção básica e, integrado ao processo de planejamento loco-regional, oferta
procedimentos clínicos odontológicos complementares aos realizados na atenção básica, de
acordo com a normatização vigente e a realidade epidemiológica da população.
1. Considera-se municipal/município quando o CEO for de gestão municipal e considera-se
estadual/estado quando o CEO for de gestão estadual.
2. Especialidades mínimas do CEO referem-se ao diagnóstico bucal; ao tratamento periodontal
especializado; à cirurgia oral menor; ao tratamento endodôntico e ao atendimento a pacientes com
necessidades especiais.
A - SUBDIMENSÃO: IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA ATENÇÃO SECUNDÁRIA
À SAÚDE BUCAL NO MUNICÍPIO OU ESTADO
A implantação e a implementação da atenção secundária em saúde bucal, como importante
eixo da Rede de Atenção à Saúde (RAS) no município, são fundamentais para possibilitar a
integralidade do cuidado e a ampliação do acesso dos usuários aos procedimentos
especializados em saúde bucal. Essa subdimensão objetiva avaliar alguns elementos da
implantação e implementação da atenção secundária em saúde bucal no sistema municipal ou
estadual de saúde.
23
1.3
A gestão municipal/estadual estabelece a disponibilidade de
vagas, por especialidades, de acordo com critérios
epidemiológicos da população a ser assistida pelo CEO.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
O município/estado oferta o quantitativo de vagas, por cada especialidade existente no CEO, de
acordo com a necessidade epidemiológica da população, ampliando assim a oferta das
especialidades mais demandadas.
1.4
A gestão municipal/estadual de saúde mantém análise e
acompanhamento da situação de saúde bucal como subsídio
para o planejamento e a tomada de decisões.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A gestão municipal/estadual utiliza para o planejamento e tomada de decisão a análise e o
acompanhamento de indicadores de saúde bucal, as pactuações interfederativas, os sistemas de
informação e outras ferramentas de gestão, como recursos para orientar mudanças na organização
e funcionamento dos serviços de saúde bucal.
1.5
A gestão municipal/estadual de saúde garante o
abastecimento dos serviços de atenção secundária à saúde
bucal.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
O planejamento das compras de equipamentos, medicamentos, insumos e material permanente é
feito de forma a garantir a regularidade do abastecimento, o controle dos estoques, visando a sua
adequação e suficiência, em tempo oportuno, para garantir a qualidade dos serviços.
1.6 A gestão municipal/estadual de saúde legitima, fortalece e
qualifica a gerência do CEO. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Há um profissional ou equipe de profissionais especialmente designados para a função de
gerência do CEO, estando formalizada por lei, portaria ou ato interno, e representada no
organograma da SMS ou SES. Os profissionais envolvidos com a gerência possuem formação
com pós-graduação em saúde pública ou saúde coletiva ou administração ou gestão.
1.7 A gestão municipal/estadual de saúde oferece apoio
institucional à gerência do CEO.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
O apoio institucional é pensado como uma função gerencial que busca a reformulação do modo
tradicional de se fazer supervisão em saúde. Possui caráter compartilhado e deve funcionar
considerando as realidades e singularidades locais, pressupondo planejamento, avaliação
constante, suporte a intervenções e agendas de educação permanente. Os apoiadores possuem
agendas regulares de encontros com a equipe do CEO, de forma a fortalecer o vínculo entre eles e
o acompanhamento das ações e processos de trabalho. Esse apoio auxilia a equipe na análise do
trabalho e de suas práticas, ajudando-a a lidar com situações-problema, desafios, desconfortos e
conflitos, e ainda contribui na construção/experimentação de intervenções e utilização de
ferramentas e tecnologias.
24
1.8
A gestão municipal/estadual de saúde possui programa ou
política de educação permanente que envolve a atenção
especializada em saúde bucal.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A gestão municipal/estadual garante espaço aos profissionais do CEO para a educação
permanente. O plano de educação permanente municipal/estadual é construído com a participação
dos profissionais e está de acordo com as necessidades de aprendizagem destes. A execução da
educação permanente é realizada diretamente pela Secretaria Municipal/Estadual de Saúde e em
parceria com outros municípios ou instituições de ensino, etc. O Município/Estado tem um
núcleo de educação permanente desenvolvido na sua organização, e a atenção especializada em
saúde bucal está incluída nesse núcleo.
1.9 A gestão municipal/estadual faz o acompanhamento e
controle dos recursos financeiros repassados para o CEO.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A gestão municipal/estadual, particularmente a gerência do CEO, tem garantia do
acompanhamento/controle orçamentário dos recursos financeiros recebidos e destinados ao CEO.
1.10
A gestão municipal/estadual de saúde desenvolve
estratégias para a garantia da continuidade do cuidado em
saúde bucal.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A gestão municipal/estadual de saúde garante o uso de protocolo de referência e contrarreferência
na rede de saúde bucal, como por exemplo, o Manual de Especialidades em Saúde Bucal,
publicado pelo Ministério da Saúde, ou algum protocolo próprio, contribuindo assim com o
aperfeiçoamento da dinâmica da rede de serviços do SUS. Os profissionais envolvidos são
qualificados para a utilização desse protocolo. Este protocolo é pactuado entre os diversos pontos
da rede de saúde bucal.
B - SUBDIMENSÃO: ORGANIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO À
SAÚDE BUCAL
A organização da Rede de Atenção à Saúde Bucal busca promover o cuidado integral
direcionado às necessidades de saúde bucal da população a partir de arranjos organizativos que
consideram o papel do CEO como referência para os serviços de saúde bucal da atenção
básica.
25
1.11
A gestão municipal/estadual de saúde utiliza
instrumentos de integração dos serviços de saúde bucal
que permitem o atendimento em tempo e modo
oportunos.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
São instrumentos de integração dos serviços os seguintes dispositivos: 1) Central de regulação
ou algum sistema online responsável pela marcação de consultas e exames especializados; 2)
Monitoramento das filas de espera para atenção especializada em saúde bucal; 3) Existência de
espaços de diálogo e discussão com e entre os serviços de saúde bucal.
1.12 A gestão municipal/estadual de saúde garante a oferta de
outras especialidades no CEO, além das mínimas
exigidas.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Sendo parte das estratégias para atenção integral à saúde bucal a gestão municipal/estadual de
saúde viabiliza e garante a oferta no CEO dos serviços de odontopediatria, implantodontia,
ortodontia e reabilitação protética oral para população do município.
1.13 A gestão municipal/estadual de saúde garante a linha do
cuidado no tratamento de câncer bucal.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Sendo parte das estratégias para atenção integral à saúde bucal a gestão municipal/estadual de
saúde viabiliza a oferta de detecção e tratamento de câncer bucal. Garante a referência para o
CEO encaminhar os casos diagnosticados de câncer de boca para a reabilitação oral,
garantindo assim a linha do cuidado.
1.14
A gestão municipal/estadual de saúde desenvolve estratégias
que garantam os direitos trabalhistas e previdenciários para
os trabalhadores do CEO.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A gestão municipal/estadual provê vínculo regular de trabalho com garantia dos direitos
trabalhistas e previdenciários para os profissionais do CEO. Realiza concurso ou seleção pública
para provimento de cargo permanente ou emprego público.
C - SUBDIMENSÃO: GESTÃO DO TRABALHO
A gestão do trabalho no âmbito do CEO trata de equacionar questões relacionadas à força de
trabalho, assegurando a qualidade dos serviços prestados aos usuários. Serão trabalhados aqui
as estratégias desenvolvidas pela gestão municipal/estadual de saúde, com vistas à qualificação
do vínculo de trabalho no CEO; a implantação/implementação de programa de incentivo de
remuneração aos profissionais, seja por desempenho, cumprimento de metas ou resultados
alcançados; a institucionalização de plano de carreiras, cargos e salários e a oferta de atenção
integral à saúde do trabalhador.
26
1.15
A gestão municipal/estadual de saúde possui programa de
incentivo financeiro para os trabalhadores do CEO
baseado em metas e resultados alcançados.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A gestão municipal/estadual remunera os trabalhadores considerando também o desempenho do
CEO. Reconhece e valoriza o processo de trabalho dos profissionais a partir de critérios bem
definidos, pactuando, por meio de instrumentos de planejamento, contratualização e avaliação de
metas e resultados. A gestão promove o apoio técnico e gerencial para melhoramento do
desempenho e monitora e avalia os indicadores pactuados.
1.16 A gestão municipal/estadual garante aos trabalhadores do
CEO plano de carreiras, cargos e salários.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A gestão municipal/estadual garante carreira profissional com previsão de progressão funcional
dos trabalhadores do CEO em todos os níveis de escolaridade (superior, médio/técnico e
elementar), utilizando critérios como: tempo, mérito, titulação e desempenho, entre outros.
1.17 A gestão municipal/estadual de saúde garante atenção
integral à saúde do trabalhador do CEO.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A gestão municipal/estadual garante ações de vigilância de ambientes e processos de trabalho de
acordo com o perfil epidemiológico e situações de risco e acesso a equipamentos de proteção
individual. Promove também atenção, prevenção e reabilitação de agravos à saúde do trabalhador,
tais como: imunização, ações educativas na área de prevenção de doenças relacionadas ao
trabalho, espaços de convivência, práticas corporais, atenção psicossocial, realização de exames
periódicos, testagem rápida (HIV e hepatite) e readaptação de função.
1.18
A gestão municipal/estadual de saúde desenvolve pesquisa
e análise de satisfação do usuário em relação aos serviços
do CEO.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A gestão municipal/estadual utiliza métodos e instrumentos de monitoramento do grau de
satisfação do usuário em relação a: acesso, acolhimento, qualidade do atendimento, tempo de
espera para ser atendido, acompanhamento do usuário na rede de serviços, vínculo,
comprometimento do profissional, entre outros.
Assegurar aos cidadãos o acesso a informações e a participação na formulação,
implementação e avaliação das políticas de saúde é ação inscrita no direito à saúde e no
exercício da cidadania. O estímulo à participação de usuários e entidades da sociedade civil
no processo de organização de rede de atenção à saúde bucal, à luz de suas necessidades
individuais e coletivas, é imprescindível para a transformação das condições de saúde e vida
da população e efetivação dos princípios da integralidade.
D - SUBDIMENSÃO: PARTICIPAÇÃO, CONTROLE SOCIAL E SATISFAÇÃO DO
USUÁRIO
27
1.19
A gestão municipal/estadual de saúde disponibiliza canais
de comunicação que permitam aos usuários expressarem
suas necessidades e expectativas.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A gestão municipal/estadual disponibiliza canais de comunicação (central de sugestões,
ouvidoria etc.) aos usuários para expressarem as suas necessidades, reclamações, solicitações e
sugestões. Esses canais possibilitam o acolhimento ao cidadão, o registro de sua manifestação e
demanda, além de subsidiarem a análise de tais demandas para o redirecionamento de ações.
1.20
A gestão municipal/estadual de saúde apoia e promove a
formação de espaços locais de participação popular no CEO,
por meio de conselhos locais de saúde.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A gestão municipal/estadual estimula e apoia a formação de conselhos locais de saúde no CEO
com a participação de profissionais, de usuários e representantes de movimentos sociais;
estimula também a formação de comissões de conselheiros, grupos de trabalho e rodas de
conversa, além de reuniões mensais ou bimensais de planejamento, acompanhamento e
avaliação das ações de saúde bucal, com a participação dos usuários do serviço.
28
DIMENSÃO: GERÊNCIA DO CENTRO DE ESPECIALIDADES
ODONTOLÓGICAS (CEO)
2.1 A gerência do CEO estabelece relação democrática e
dialógica com os profissionais.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A gerência do CEO estabelece relação democrática, cooperativa e aberta ao diálogo com seus
profissionais. Estimula a criação e funcionamento de espaços de gestão colegiada em que atuem
trabalhadores e gestores, potencializando a democratização institucional, o compartilhamento dos
problemas e a construção de soluções. Essa relação atende às realidades e singularidades, por meio
de planejamento, pactuação, avaliação constante, agendas de educação permanente.
2.2
A gerência do CEO desenvolve o trabalho de apoiado
institucional considerando os principais desafios para a
qualificação do serviço.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
O processo de trabalho da gerência do CEO promove ações de qualificação do processo de trabalho
do CEO. São exemplos dessas ações: Discussão e montagem das agendas dos profissionais; Suporte
à implantação de dispositivos para a qualificação da clínica; Análise de indicadores e informações
em saúde; Facilitação de processos locais de planejamento; Discussão do perfil das referências e
contrarreferências; Mediação de conflitos, buscando ajudar na conformação de projetos comuns
entre trabalhadores, gestores e usuários.
1. Considera-se municipal/município quando o CEO for de gestão municipal e considera-se
estadual/estado quando o CEO for de gestão estadual.
2. Especialidades mínimas do CEO referem-se ao diagnóstico bucal; ao tratamento periodontal
especializado; à cirurgia oral menor; ao tratamento endodôntico e ao atendimento a pacientes com
necessidades especiais.
E – SUBDIMENSÃO: APOIO INSTITUCIONAL
O apoio institucional implica o modo específico de fazer gestão junto a coletivos/equipes,
vinculado a racionalidades que não se restringem à razão instrumental. Enquanto a supervisão
opera na captura do trabalho vivo, o apoio pretende potencializá-lo, obviamente atentando para as
direções de seu uso. O apoiador institucional reconhece a complexidade do trabalho coletivo e
toma os problemas concretos, desafios e tensões do cotidiano como matéria-prima para o seu
trabalho, buscando, sempre que necessário, facilitar a conversão de situações paralisantes em
situações produtivas.
29
2.3
As estratégias de educação permanente são construídas
baseadas em temas e necessidades definidas com os
profissionais do CEO.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Os processos de educação permanentes são estruturados de modo a identificar e contemplar as
necessidades de aprendizado dos profissionais e os desafios à qualificação do processo de trabalho
do CEO. As ofertas de educação permanente têm sintonia com o momento e contexto dos
profissionais, de modo que façam mais sentido e tenham, por isso, maior valor de uso e efetividade.
2.4 A gerência do CEO emprega estratégias que estimulam a
troca de experiências.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A gerência do CEO disponibiliza para os profissionais mecanismos virtuais e/ou presenciais, como
Telessaúde, grupos de discussão, sítio virtual interativo ou rede social colaborativa, seminários,
mostras, oficinas, entre outros, a fim de promover o compartilhamento de experiências e a troca de
conhecimentos.
2.5 A gerência do CEO garante aos profissionais momentos
destinados a reuniões.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A gerência do CEO garante a realização de reuniões de equipe, sendo esses espaços utilizados para a
organização do processo de trabalho, o planejamento e a avaliação das ações, a educação
permanente, a integração e a troca de conhecimentos entre os profissionais. Esses momentos têm
periodicidade semanal, quinzenal ou mensal.
F - SUBDIMENSÃO: EDUCAÇÃO PERMANENTE
A educação permanente tem a finalidade de transformar as práticas profissionais e da
organização do trabalho. Baseia-se em um processo pedagógico que contemple desde a
aquisição/atualização de conhecimentos e habilidades até o aprendizado que parte dos problemas
e desafios enfrentados no processo de trabalho, envolvendo práticas que possam ser definidas
por múltiplos fatores (conhecimento, valores, relações de poder, planejamento e organização do
trabalho etc.) e que considerem elementos que façam sentido para os atores envolvidos
(aprendizagem significativa). Outro pressuposto importante da educação permanente é o
planejamento/programação educativa ascendente, em que, a partir da análise coletiva dos
processos de trabalho, identificam-se os nós críticos (de natureza diversa) a serem enfrentados
na atenção e/ou na gestão, possibilitando a construção de estratégias contextualizadas que
promovam o diálogo entre as políticas gerais e a singularidade dos lugares e das pessoas,
estimulando experiências inovadoras na gestão do cuidado e dos serviços de saúde.
30
2.6 A gerência do CEO faz articulações de forma a propiciar
que o serviço seja espaço de formação e aprendizagem.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Há promoção de espaço e atividade de formação e aprendizagem para a formação de profissionais
com perfil para atender a necessidade epidemiológica da população. A gerência do CEO faz
permanentes articulações interna e externa, transformando o serviço em campo de pesquisa,
atividades de extensão e práticas de educação e atenção para estudantes de nível médio, técnico,
graduação e pós-graduação.
2.7
A gerência do CEO viabiliza cursos de atualização e
qualificação para os profissionais voltados para o interesse
do serviço.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A gerência do CEO viabiliza cursos de atualização e qualificação para os profissionais (nível médio,
técnico ou superior) que atuam no CEO. Responsabiliza-se por articular a formulação, execução e
implementação dessa oferta.
2.8 A gerência do CEO adota estratégias e instrumentos de
monitoramento no seu âmbito de atuação.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
O monitoramento está organizado de forma a contribuir para o alcance dos resultados planejados na
medida em que reflete o acompanhamento sistemático de ações elencadas como prioritárias. É parte
integrante do planejamento, traduzindo os resultados a serem alcançados sob a forma de indicadores
e metas (qualitativas e quantitativas). Entre as estratégias de organização do monitoramento,
citamos: (a) Definição de indicadores/marcadores que refletem as prioridades de acompanhamento;
(b) Definição de responsáveis; (c) Periodicidade do acompanhamento; (d) Instrumentos de
sistematização das ações e (e) Mecanismos de divulgação e discussão da sistemática de resultados.
G - SUBDIMENSÃO: GESTÃO DO MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - M&A
A incorporação do monitoramento e avaliação (M&A) constitui aspecto fundamental para
subsidiar a melhoria das políticas implementadas. O monitoramento caracteriza-se como um
conjunto de ações de levantamento e análise de natureza interna, permanente e rotineira. A
avaliação é um julgamento de valor, um ato de formar opinião sobre o objeto analisado,
constituindo-se em um processo pontual de análise crítica dos resultados de natureza interna ou
externa. Espera-se que as ações de monitoramento e avaliação tenham caráter formativo,
pedagógico e reorientador das políticas e práticas, numa abordagem de informação para a ação, e
sejam incorporadas no conjunto das atividades dos gestores e das equipes. Desse modo, essas
ações envolvem a participação de todos, especialmente dos profissionais, gerando reflexão sobre
as práticas cotidianas e seus resultados.
31
2.9 A gerência do CEO institui processos avaliativos como
ferramenta de gestão.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A gerência do CEO avalia indicadores de estrutura, processos e resultados, estratégias de educação
permanente, satisfação do usuário e dos profissionais e implementa processos autoavaliativos no
âmbito do CEO. Tais processos são: (1) Resultados da aplicação de critérios e normas (avaliação
normativa); (2) Elaborados com base em procedimento científico (pesquisa avaliativa); ou (3)
Produto de avaliações realizadas no cotidiano dos serviços, ou seja, a aplicação de critérios baseados
em reflexões respaldadas nas experiências vividas, instintos, percepções, sensibilidades, entre outros
(avaliação informal ou prática avaliativa).
2.10 A gerência do CEO promove discussão de resultados do
monitoramento e avaliação com os profissionais do CEO.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A gerência do CEO utiliza o potencial pedagógico das ações de monitoramento e avaliação,
promovendo debates e discussões dos seus resultados com os profissionais do serviço. Os resultados
insatisfatórios são problematizados com a equipe do CEO, ampliando, assim, as possibilidades de
soluções mais qualificadas para o enfrentamento e a correção de rumos, constituindo também
prioridade para o apoio institucional e a educação permanente.
2.11 A gerência do CEO pactua com os profissionais as metas do
serviço.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A gerência do CEO apresenta e debate com os profissionais as metas de cada especialidade
(diagnóstico bucal; periodontia; cirurgia oral menor; endodontia e atendimento a pacientes de
necessidades especiais) com base no Anexo XL Portaria de Consolidação nº 6, de 3 de outubro de
2017 e na necessidade da população.
2.12
A gerência do CEO utiliza as informações do Sistema de
Informação Ambulatorial do SUS (SIA/SUS) como
instrumento de gestão.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
O SIA/SUS fornece, sob forma de relatórios, informações que permitem aos gestores e profissionais
realizarem o monitoramento de suas atividades. A gerência do CEO utiliza essas informações para
subsidiar a tomada de decisão. Além de garantir a alimentação e atualização da base de dados,
procedendo à análise periódica dos relatórios em conjunto com os profissionais do serviço,
considerando as metas estabelecidas no Anexo XL Portaria de Consolidação nº 6, de 3 de outubro de
2017.
32
DIMENSÃO: ESTRUTURA DO CENTRO DE ESPECIALIDADES
ODONTOLÓGICAS (CEO)
3.1
O CEO, considerando sua estrutura física, está adequado
para o desenvolvimento das suas atividades e recepção dos
usuários.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
O CEO possui infraestrutura para receber os usuários e desenvolvimento das suas atividades. Possui
condição de ambiência, acústica, ventilação, iluminação, fluxo de usuários, pisos, paredes e tetos
adequados, instalações hidráulicas e elétricas adequadas. Verificar Anexo A.
3.2 O CEO dispõe de equipamentos odontológicos que
permitem o desenvolvimento das suas atividades.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
O CEO possui equipamentos em quantidade suficiente e em perfeitas condições de uso para o
atendimento da população nas especialidades mínimas. Conforme Anexo XIV da Portaria de
Consolidação nº 5, de 28 de setembro de 2017.Verificar Anexo A.
1. Considera-se municipal/município quando o CEO for de gestão municipal e considera-se
estadual/estado quando o CEO for de gestão estadual.
2. Especialidades mínimas do CEO referem-se ao diagnóstico bucal; ao tratamento periodontal
especializado; à cirurgia oral menor; ao tratamento endodôntico e ao atendimento a pacientes com
necessidades especiais.
H - SUBDIMENSÃO: INFRAESTRUTURA E EQUIPAMENTOS
Essa subdimensão objetiva avaliar a infraestrutura dos CEO e os equipamentos indispensáveis
para o desenvolvimento das suas atividades. Estrutura física adequada e disponibilidade de
equipamentos e materiais de consumo necessários para atender a demanda são de fundamental
importância para o acolhimento, a humanização do atendimento, a organização dos processos de
trabalho e a resolutividade do serviço.
33
3.3
O CEO possui os serviços de manutenção das instalações
físicas e equipamentos odontológicos de forma regular e
sistemática
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
O CEO possui serviços de manutenção que visam garantir o bom funcionamento das instalações
físicas e equipamentos odontológicos, sendo feitos sob a ótica preventiva e corretiva, de forma
contínua e sistemática, contribuindo, assim, para maior resolutividade das ações de saúde bucal.
3.4
O CEO dispõe de linha telefônica, equipamentos de
informática com acesso à internet, aos quais os profissionais
têm livre acesso.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
O CEO possui linha telefônica e equipamentos de informática com acesso à internet que possibilita a
melhoria da comunicação profissional dentro da rede de saúde bucal e do acesso a dados e
indicadores de saúde; facilitam os processos de educação permanente e a atualização técnica e
científica dos profissionais; viabilizam a participação no Telessaúde, aumentando a troca de
experiências, integração, intersetorialidade e integralidade das ações desenvolvidas, entre outras.
3.5 O CEO está adequado para atendimento a pessoas com
deficiência, analfabetos e idosos.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
O CEO dispõe de materiais e equipamentos adequados para o acolhimento e atenção humanizada e
integral a pessoas com deficiência, analfabetos e idosos. Além de garantir condições de
acessibilidade e mobilidade nas instalações do CEO para pessoas com deficiência e idosos. Verificar
Anexo B.
3.6
O CEO possui identificação visual externa e interna em
todas as suas dependências, conforme exigido na Seção I do
Capítulo V do Título IV da Portaria de Consolidação nº 5,
de 28 de setembro de 2017.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Há placas de identificação visual externa e interna. Traz adequadamente a identificação visual de
modo que a população saiba que é uma unidade de serviço especializado de saúde bucal integrante
do Sistema Único de Saúde. A adequação visual está de acordo com as especificações do Manual de
Aplicações da Marca Brasil Sorridente, Capítulo 5 “Aplicações Centro de Especialidades
Odontológicas” (disponível em http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_brasil_sorridente.php)
34
3.7
O CEO dispõe de insumos e instrumentais em quantidade e
qualidade suficiente para o desenvolvimento regular das
ações.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
O CEO dispõe de materiais e insumos odontológicos em quantidades suficientes para atender aos
usuários, nas especialidades mínimas. Verificar Anexos A e C.
3.8 O CEO dispõe de material impresso em quantidade e
qualidade suficiente para o desenvolvimento das ações.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
O CEO possui materiais impressos em quantidade e qualidade suficiente, evitando que eventuais
interrupções no fornecimento causem prejuízos da continuidade e qualidade do atendimento
prestado. Verificar Anexo D.
3.9 O CEO dispõe de equipamentos de proteção individual de
forma regular e suficiente.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A gestão garante a disponibilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para os
profissionais do CEO com vistas à sua proteção contra riscos capazes de ameaçar sua segurança e
saúde, podendo também ser utilizados pelos usuários. É disponibilizado itens, como: óculos de
acrílico, protetor facial de acrílico, luvas, máscaras, capotes, aventais, gorros, botas ou sapatos
fechados, avental de chumbo, etc.
3.10 O CEO dispõe de mecanismos de monitoramento e controle
de estoque (abastecimento) de insumos e instrumentais.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
O CEO faz programação adequada para a manutenção dos níveis de estoque necessários ao
atendimento da demanda e a continuidade das ações em saúde. Há instrumentos (informatizados ou
manuais) para o controle do estoque, distribuição e dispensação de insumos e instrumentais. Além
de dispor de condições adequadas para o armazenamento dos instrumentais e insumos
odontológicos, bem como um local exclusivo, separado dos demais, em armário fechado, limpo,
protegido de poeira, do calor, da umidade e insetos.
I – SUBDIMENSÃO: INSUMOS E INSTRUMENTAIS
Essa subdimensão objetiva avaliar o armazenamento, a disponibilidade, a suficiência e a qualidade
dos insumos e instrumentais para o desenvolvimento das atividades do CEO.
35
UNIDADE DE ANÁLISE: EQUIPE
DIMENSÃO: PERFIL, PROCESSO DE TRABALHO E ATENÇÃO
INTEGRAL À SAÚDE BUCAL
4.1 Os profissionais do CEO possuem qualificação para o
trabalho no serviço.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Os profissionais do CEO têm formação complementar relacionada ao trabalho que desenvolvem no
CEO. Tais qualificações contribuem para: melhorar o desempenho técnico e profissional, para
desenvolver novas competências e habilidades (como por exemplo, relação do apoio matricial as
equipes de saúde bucal da Atenção Básica), compreender o sistema de saúde e o CEO como
integrante deste sistema, entender o que é rede de atenção do CEO com AB e Atenção terciária, bem
como melhoria nos processos de trabalho, planejamentos e intervenções.
4.2 Os profissionais do CEO participam de cursos de
atualização e qualificação.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Os profissionais do CEO participam de cursos de atualização, aperfeiçoamento e qualificação de
acordo com a disponibilidade das ofertas. Aplica os conhecimentos aprimorados na formulação de
novos subsídios e ferramentas para a melhoria dos processos de trabalho, bem como para o
desenvolvimento de novas habilidades e competências que visam à qualificação do CEO.
1. Considera-se municipal/município quando o CEO for de gestão municipal e considera-se
estadual/estado quando o CEO for de gestão estadual.
2. Especialidades mínimas do CEO referem-se ao diagnóstico bucal; ao tratamento periodontal
especializado; à cirurgia oral menor; ao tratamento endodôntico e ao atendimento a pacientes com
necessidades especiais.
J – SUBDIMENSÃO: PERFIL DA EQUIPE
O perfil dos profissionais de saúde está vinculado às características pessoais, aos seus processos
de formação e qualificação, bem como às experiências, vivências e práticas por eles
experimentadas. Os processos de reorganização da atenção em saúde bucal vêm exigindo dos
profissionais um novo perfil, novas habilidades e competências para atuar na integralidade do
cuidado. Trata-se de concepções e práticas de saúde que incluem: trabalho em equipe,
interdisciplinaridade, compartilhamento de saberes, capacidade de planejar, organizar,
desenvolver ações direcionadas às necessidades da população. Esse perfil pode ser aperfeiçoado
com a implementação de estratégias de educação permanente, entre outras ações que valorizam o
profissional.
36
4.3 A equipe do CEO oferece atendimento à população de, no
mínimo, 40 horas semanais por cadeira odontológica.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A equipe do CEO garante atendimento semanal de, no mínimo, 40 horas, por cada cadeira
odontológica, tendo em vista as necessidades de tratamento em atenção secundária em saúde bucal,
o potencial relacionado à capacidade assistencial instalada e a normatização vigente.
4.4 A equipe do CEO reúne-se periodicamente. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A equipe do CEO reúne-se periodicamente (semanal, quinzenal ou mensal). E utiliza esse momento
para discutir questões referentes à organização do processo de trabalho, planejamento, educação
permanente, avaliação e integração com troca de experiências e conhecimentos, discussão de casos,
entre outros.
4.5 A equipe do CEO realiza monitoramento e análise das ações
e resultados alcançados.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A equipe do CEO monitora e avalia as ações desenvolvidas. Discute sobre o seu fazer cotidiano e os
resultados obtidos, identifica e implementa estratégias de intervenção para o enfrentamento e a
correção de rumos. Utiliza esse monitoramento para a melhoria do processo de trabalho e
qualificação dos serviços prestados e de satisfação dos profissionais e usuários.
4.6
A equipe do CEO orienta sua prática clínica através do
Manual de Especialidades em Saúde Bucal/Ministério da
Saúde.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A equipe do CEO utiliza o Manual de Especialidades em Saúde Bucal, publicado pelo Ministério da
Saúde, para instrumentalizar a prática clínica relativa às especialidades de diagnóstico bucal;
periodontia; cirurgia oral menor e endodontia, Dessa forma, procura-se ampliar a oferta e contribuir
para a melhoria da qualidade dos serviços prestados.
K - SUBDIMENSÃO: ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO
A organização do processo de trabalho é fundamental para que a equipe possa avançar tanto na
integralidade da atenção, quanto na melhoria do bem-estar e do próprio trabalho. Consiste na
organização do serviço e estruturação dos processos de trabalho da equipe que realiza o cuidado.
37
4.7
A equipe do CEO faz registro e monitoramento das
referências e contrarreferências entre os diversos pontos de
atenção da rede de saúde.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A equipe do CEO mantém o registro das referências e contrarreferências para atenção básica,
atenção especializada e hospitalar, bem como as solicitações de exames complementares dos casos
mais graves e/ou complexos. Essas informações são registradas nos prontuários clínicos além do
monitoramento dos fluxos – casos atendidos/não atendidos, objetivando concretizar o cuidado
integral e em tempo oportuno.
4.8
A equipe do CEO realiza encaminhamento intraequipe dos
usuários que necessitam do atendimento de outras
especialidades do serviço.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A equipe do CEO realiza encaminhamento entre as especialidades quando necessário, evitando o
retorno do mesmo para a fila de espera na Atenção Básica.
4.9 A equipe do CEO possui mecanismos para evitar e
monitorar o absenteísmo dos usuários
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
O CEO possui acesso a lista de usuários agendados, confirma a data e a presença em consulta e entra
em contato no caso de falta do usuário monitorando o absenteísmo.
4.10
A equipe do CEO desenvolve ações, em parceria com a
Equipe de Saúde Bucal da Atenção Básica, de identificação
precoce do câncer de boca.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A equipe do CEO realiza ações periódicas coletivas e/ou individuais de prevenção/controle do câncer
de boca em parceria com a Equipe de Saúde Bucal da Atenção Básica centram esforços em manobras
de vigilância e reconhecimento de pacientes que estejam incluídos no perfil epidemiológico de
“risco” de câncer de boca ou cujo laudo histopatológico descreva a presença de atipias da mucosa
bucal.
L – SUBDIMENSÃO: ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE BUCAL
A equipe do CEO também é responsável pela integralidade em saúde bucal, atuando de maneira
articulada com os demais pontos da rede de serviços de saúde bucal e garantindo a continuidade
do cuidado e realizando o matriciamento das equipes de Saúde Bucal da Atenção Básica,
integrado ao processo de planejamento locorregional de acordo com a realidade epidemiológica
do município.
38
4.11 O CEO oferta tratamento de lesões bucais. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
O(s) profissional(is) responsável(is) pela área clínica de estomatologia no CEO realiza(m)
diagnóstico e tratamento das lesões bucais por meio de exames clínicos e complementares, biópsia,
terapêutica cirúrgica (nível ambulatorial) e medicamentosa, quando pertinente; e planejamento do
atendimento odontológico do paciente oncológico que será submetido à radioterapia ou
quimioterapia.
4.12 O CEO tem referência para realização de exame
anatomopatológico.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A equipe do CEO tem referência para encaminhamento das peças cirúrgicas incisionais ou
excisionais, bem como de raspados citológicos da mucosa bucal.
4.13 A equipe do CEO realiza acompanhamento dos usuários que
passaram por tratamento de câncer de boca.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A equipe do CEO faz a proservação do usuário que passou pelo tratamento de algum tipo de câncer
de boca, em conjunto com a Equipe de Saúde Bucal da Atenção Básica.
4.14
O CEO garante a oferta de tratamento periodontal
especializado, bem como a proservação dos pacientes
atendidos por esta especialidade.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
O CEO garante a oferta de tratamento periodontal especializado como: raspagem corono-radicular,
enxerto gengival, gengivectomia, gengivoplastia, tratamento cirúrgico periodontal. Considera o
tratamento periodontal completado após, pelo menos uma reconsulta para avaliação, em espaço de
tempo definido pelo responsável pela periodontia, e mantidas as condições de saúde periodontal do
usuário.
4.15
O CEO garante tratamento endodôntico para todos os tipos
de elementos dentários, além de realizar a proservação dos
mesmos.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
O CEO garante tratamento endodôntico (obturação e retratamento) para todos os tipos de elementos
dentários (unirradicular, birradicular, com três ou mais raízes). Além de garantir o raio X periapical
de proservação após 6 meses da conclusão do tratamento endodôntico realizado no CEO.
4.16 O CEO garante tratamento de cirurgia oral menor dos
tecidos moles e duros.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
O CEO garante tratamento de cirurgia oral menor dos tecidos moles e duros priorizando os pacientes
com as seguintes necessidades: frenectomia; dentes supranumerários; cirurgias pré-protéticas
(hiperplasias de tecido mole e rebordos ósseos); dentes retidos, inclusos e impactados; lesões não
neoplásicas de glândulas salivares; apicectomia c/ ou s/ obturação retrograda; osteotomia corretiva;
remoção de tórus palatino, mandibular e cistos; tumores dos maxilares; fraturas dos dentes e ossos
da face; corpos estranhos e luxação de ATM.
39
4.17 O CEO garante atendimento a pacientes com necessidades
especiais.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Os procedimentos odontológicos da atenção básica realizados no CEO se referem ao atendimento a
pacientes com necessidades especiais os quais que não podem ser submetidos a um atendimento
odontológico convencional, pela equipe de saúde bucal da atenção básica, devido à complexidade
no manejo. Dessa forma realizam o tratamento odontológico no CEO, seguindo critérios de
inclusão (perfil do paciente) das “Recomendações para referência e contra referência aos Centros
de Especialidades Odontológicas”, que fazem parte do Caderno de Atenção Básica, nº 17 – Saúde
Bucal, editado pelo Ministério da Saúde.
4.18
Existem canais de comunicação entre a equipe do CEO e os
usuários de forma permanente, com vistas à expressão e
atendimento de suas reclamações, sugestões e solicitações.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
São instituídos mecanismos e processos de acolhimento de queixas, reclamações, necessidades,
sugestões e outras manifestações dos usuários, por meio escrito ou outro mecanismo existente,
respeitando a sua privacidade, o sigilo e a confidencialidade. A equipe do CEO procura debater
criticamente as demandas recebidas e levá-las em consideração na reorganização do processo de
trabalho e qualificação do serviço.
4.19
A equipe do CEO disponibiliza informações sobre o
funcionamento do serviço de maneira clara e acessível aos
usuários.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A equipe do CEO disponibiliza informações aos usuários por meio de cartilhas e boletins diversos
sobre: horário de funcionamento da unidade; identificação dos trabalhadores; serviços oferecidos;
escala dos profissionais com nome e horário de trabalho; telefone da ouvidoria; fluxos do
acolhimento e seguimento na rede; direitos e deveres dos usuários, também em versão acessível para
pessoas com deficiência.
4.20 O CEO tem um representante que participa das reuniões dos
conselhos de saúde.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Existe um representante da equipe do CEO que participa regularmente das reuniões dos conselhos
local e/ou municipal e/ou estadual de saúde, de acordo com a sua esfera administrativa.
M – SUBDIMENSÃO: PARTICIPAÇÃO, CONTROLE SOCIAL E SATISFAÇÃO DO USUÁRIO
A participação da comunidade - usuários, movimentos sociais, conselhos e outras instâncias do
controle social - nas políticas públicas de saúde é de fundamental importância para o
desenvolvimento e a qualificação do SUS. O fortalecimento das instâncias de controle e
participação social passa pelo aperfeiçoamento dos processos e meios de representação, pela
qualificação da mediação das demandas populares e pelo reforço das tecnologias e dispositivos
de apoio para o monitoramento e fiscalização das políticas governamentais, com transparência e
publicização.
40
FOLHA DE RESPOSTAS E CLASSIFICAÇÃO
DIMENSÃO: GESTÃO MUNICIPAL/ESTADUAL
SUBDIMENSÃO A: IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA ATENÇÃO
SECUNDÁRIA À SAÚDE BUCAL NO MUNICÍPIO OU ESTADO - 90 PONTOS
Nº PADRÕES 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 SOMA TOTAL
Resultados
obtidos
Classificação Muito
Insatisfatório Insatisfatório Regular Satisfatório
Muito
Satisfatório
Pontos 0 a 17 18 a 35 36 a 53 54 a 71 72 a 90
SUBDIMENSÃO B: ORGANIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE
BUCAL – 40 PONTOS
Nº PADRÕES 1.10 1.11 1.12 1.13 SOMA TOTAL
Resultados obtidos
Classificação Muito
Insatisfatório
Insatisfatório
Regular
Satisfatório Muito
Satisfatório
Pontos 0 a 7 8 a 15 16 a 23 24 a 31 32 a 40
SUBDIMENSÃO C: GESTÃO DO TRABALHO – 40 PONTOS
Nº PADRÕES 1.14 1.15 1.16 1.17 SOMA TOTAL
Resultados obtidos
Classificação Muito
Insatisfatório
Insatisfatório
Regular
Satisfatório Muito
Satisfatório
Pontos 0 a 7 8 a 15 16 a 23 24 a 31 32 a 40
41
SUBDIMENSÃO D: PARTICIPAÇÃO, CONTROLE SOCIAL E SATISFAÇÃO DO USUÁRIO –
30 PONTOS
Nº PADRÕES 1.18 1.19 1.20 SOMA TOTAL
Resultados obtidos
Classificação Muito
Insatisfatório Insatisfatório Regular Satisfatório
Muito
Satisfatório
Pontos 0 a 5 6 a 11 12 a 17 18 a 23 24 a 30
CLASSIFICAÇÃO DA DIMENSÃO GESTÃO MUNICIPAL/ESTADUAL
SUBDIMENSÕES
Muito
Insatisfatório Insatisfatório Regular Satisfatório
Muito
Satisfatório
1 pt 2 pt 3 pt 4 pt 5 pt
A
B
C
D
SOMA DOS PONTOS =
Média dos pontos (soma dos pontos/ 4)
Classificação Muito
Insatisfatório Insatisfatório Regular Satisfatório
Muito
Satisfatório
Pontos 1 2 3 4 5
42
FOLHA DE RESPOSTAS E CLASSIFICAÇÃO
DIMENSÃO: GERÊNCIA DO CENTRO DE ESPECIALIDADES
ONDONTOLÓGICAS (CEO)
SUBDIMENSÃO E: APOIO INSTITUCIONAL – 20 PONTOS
Nº PADRÕES 2.1 2.2 SOMA TOTAL
Resultados obtidos
Classificação Muito
Insatisfatório Insatisfatório Regular Satisfatório
Muito
Satisfatório
Pontos 0 a 3 4 a 7 8 a 11 12 a 15 16 a 20
SUBDIMENSÃO F: EDUCAÇÃO PERMANENTE – 50 PONTOS
Nº PADRÕES 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 SOMA TOTAL
Resultados obtidos
Classificação Muito
Insatisfatório Insatisfatório Regular Satisfatório
Muito
Satisfatório
Pontos 0 a 9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 50
SUBDIMENSÃO G: GESTÃO DO MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO (M&A) – 50 PONTOS
Nº PADRÕES 2.8 2.9 2.10 2.11 2.12 SOMA TOTAL
Resultados obtidos
Classificação Muito
Insatisfatório Insatisfatório Regular Satisfatório
Muito
Satisfatório
Pontos 0 a 9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 50
43
CLASSIFICAÇÃO DA DIMENSÃO GERÊNCIA DO CENTRO DE ESPECIALIDADES
ODONTOLÓGICAS (CEO)
SUBDIMENSÕES
Muito
Insatisfatório
Insatisfatório
Regular
Satisfatório Muito
Satisfatório
1 pt 2 pt 3 pt 4 pt 5 pt
E
F
G
SOMA DOS PONTOS =
Média dos pontos (soma dos pontos/ 3)
Classificação Muito
Insatisfatório Insatisfatório Regular Satisfatório
Muito
Satisfatório
Pontos 1 2 3 4 5
44
FOLHA DE RESPOSTAS E CLASSIFICAÇÃO
DIMENSÃO: ESTRUTURA DO CENTRO DE ESPECIALIDADES
ODONTOLÓGICAS (CEO)
SUBDIMENSÃO H: INFRAESTRUTURA E EQUIPAMENTOS – 60 PONTOS
Nº PADRÕES 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 SOMA TOTAL
Resultados obtidos
Classificação Muito
Insatisfatório Insatisfatório Regular Satisfatório
Muito
Satisfatório
Pontos 0 a 11 12 a 23 24 a 35 36 a 47 48 a 60
SUBDIMENSÃO I: INSUMOS E INSTRUMENTAIS – 40 PONTOS
Nº PADRÕES 3.7 3.8 3.9 3.10 SOMA TOTAL
Resultados obtidos
Classificação Muito
Insatisfatório
Insatisfatório
Regular
Satisfatório Muito
Satisfatório
Pontos 0 a 7 8 a 15 16 a 23 24 a 31 32 a 40
CLASSIFICAÇÃO DA DIMENSÃO: ESTRUTURA DO CENTRO DE ESPECIALIDADES
ODONTOLÓGICAS (CEO)
SUBDIMENSÕES
Muito
Insatisfatório Insatisfatório Regular Satisfatório
Muito
Satisfatório
1 pt 2 pt 3 pt 4 pt 5 pt
H
I
SOMA DOS PONTOS =
Média dos pontos (soma dos pontos/ 2)
Classificação Muito
Insatisfatório Insatisfatório Regular Satisfatório
Muito
Satisfatório
Pontos 1 2 3 4 5
45
FOLHA DE RESPOSTAS E CLASSIFICAÇÃO
DIMENSÃO: PERFIL, PROCESSO DE TRABALHO E ATENÇÃO
INTEGRAL À SAÚDE BUCAL
SUBDIMENSÃO J: PERFIL DA EQUIPE – 20 PONTOS
Nº PADRÕES 4.1 4.2 SOMA TOTAL
Resultados obtidos
Classificação Muito
Insatisfatório Insatisfatório Regular Satisfatório
Muito
Satisfatório
Pontos 0 a 3 4 a 7 8 a 11 12 a 15 16 a 20
SUBDIMENSÃO K: ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO – 40 PONTOS
Nº PADRÕES 4.3 4.4 4.5 4.6 SOMA TOTAL
Resultados obtidos
Classificação Muito
Insatisfatório Insatisfatório Regular Satisfatório
Muito
Satisfatório
Pontos 0 a 7 8 a 15 16 a 23 24 a 31 32 a 40
SUBDIMENSÃO L: ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE BUCAL – 110 PONTOS
Nº PADRÕES 4.7 4.8 4.9 4.10 4.11 4.12 4.13 4.14 4.15 4.16 4.17 SOMA
TOTAL
Resultados
obtidos
Classificação Muito
Insatisfatório Insatisfatório Regular Satisfatório
Muito
Satisfatório
Pontos 0 a 21 22 a 43 44 a 65 66 a 87 88 a 110
46
SUBDIMENSÃO M: PARTICIPAÇÃO, CONTROLE SOCIAL E SATISFAÇÃO DO USUÁRIO –
30 PONTOS
Nº PADRÕES 4.18 4.19 4.20 SOMA TOTAL
Resultados obtidos
Classificação Muito
Insatisfatório
Insatisfatório
Regular
Satisfatório Muito
Satisfatório
Pontos 0 a 5 6 a 11 12 a 17 18 a 23 24 a 30
CLASSIFICAÇÃO DA DIMENSÃO: PERFIL DA EQUIPE, PROCESSO DE TRABALHO E
ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE BUCAL
SUBDIMENSÕES
Muito
Insatisfatório Insatisfatório Regular Satisfatório Muito
Satisfatório
1 pt 2 pt 3 pt 4 pt 5 pt
J
K
L
M
SOMA DOS PONTOS =
Média dos pontos (soma dos pontos/ 4)
Classificação Muito
Insatisfatório Insatisfatório Regular Satisfatório
Muito
Satisfatório
Pontos 1 2 3 4 5
47
REFERÊNCIAS
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health. Int. J. Qual. Health Care, [s.l.], v. 10, n. 6, p. 469-472, 1998.
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Básica. Coordenação Nacional de Saúde Bucal. Diretrizes da Política Nacional de Saúde
Bucal. Brasília; 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento Nacional de Auditoria no SUS. Orientações
técnicas sobre auditoria em odontologia no SUS. 2a ed. Brasília: Ministério da Saúde;
2005. (Série A: Normas e Manuais Técnicos).
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM n.º 283, de 22 de fevereiro de 2005. Antecipa
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implantação, e dá outras providências. Diário Oficial da União [da] República
Federativa do Brasil. (23 fev 2005); Seção 1, 44.
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BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria de Consolidação nº 5, de 28 de setembro de 2017.
Consolidação das normas sobre as ações e os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde.
Diário Oficial da União [da] República Federativa do Brasil. (3 out 2017); Seção
Suplemento, 360.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria de Consolidação nº 6, de 28 de setembro de 2017.
Consolidação das normas sobre o financiamento e a transferência dos recursos federais para
as ações e os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União [da]
República Federativa do Brasil. (3 out 2017); Seção Suplemento, 569.
DONABEDIAN A. Twenty years of research on quality of medical care. 1965- 1984.
Evaluation and the Health Professions, [s.l.], n. 8, p. 243-65, 1985
GOES, P. S. A; MOYSÉS, S. J. (Org.). Planejamento, gestão e avaliação em saúde
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HARTZ, Z; SILVA, L. M. V. Avaliação em saúde: dos modelos teóricos a prática na
avaliação de programas e sistemas de saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2008.
MALHOTRA, N. K. Pesquisa de marketing. Porto Alegre: Bookman; 2002.
MATUS, C. O líder sem Estado-Maior. São Paulo: FUNDAP; 2000.
SANTOS, R. L. G. Usabilidade de interfaces para sistemas de recuperação de
informação na web: estudo de caso de bibliotecas on-line de universidades federais
brasileiras. Rio de Janeiro: PUC/Departamento de Artes e Design; 2006.
UCHIMURA, K. Y; BOSI, M. L. M. Qualidade e subjetividade na avaliação de programas
e serviços de saúde. Cad. Saúde Pública, 2002; 18(6):1561-9.
48
ANEXOS
ANEXO A - INFRAESTRUTURA, EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTAIS PARA O
CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS (CEO)
INFRAESTRUTURA, EQUIPAMENTOS BÁSICOS E INSTRUMENTAIS PARA O CENTRO DE
ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS - (PADRÕES 3.1, 3.2 E 3.7)
Nº DESCRIÇÃO
ABRIGO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
ADMINISTRAÇÃO E GERÊNCIA
1 Cadeiras
2 Cesto de lixo
3 Estante ou armário
4 Mesa tipo escritório com gavetas
ALMOXARIFADO
5 Cadeiras
6 Estantes/Armários
7 Mesa
ÁREA EXTERNA PARA ABRIGO DE COMPRESSOR
ÁREA DE ESPERA
8 Bebedouro
9 Cesto de lixo
10 Suporte para TV e vídeo
11 Cadeiras
12 Televisor
ÁREA DE SERVIÇO/ DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA
13 Armários e bancadas
14 Tanque de louça ou de aço
BANHEIRO PARA FUNCIONÁRIOS
BANHEIRO PARA USUÁRIOS
CENTRAL DE MATERIAL DE ESTERILIZAÇÃO*
SALA DE RECEPÇÃO, LAVAGEM E DESCONTAMINAÇÃO
15 Bancada com bojo
16 Bancada com pia e pia de despejo
17 Ducha para lavagem
18 Lixeira com tampa e pedal
SALA DE ESTERILIZAÇÃO E ESTOCAGEM DE MATERIAL ESTERILIZADO
19 Armários sobre e/ou sob bancada
20 Autoclave
21 Bancada sem bojo (esterilização)
22 Bancada com pia
23 Banco de altura compatível com manipulação de materiais sobre bancada
24 Exaustor
25 Guichê de distribuição de material
49
26 Lavatório
27 Torneira com fechamento que dispense uso das mãos
CONSULTÓRIOS ODONTOLÓGICOS
28 Amalgamador
29 Aparelho de RX odontológico
30 Ar condicionado
31 Aspirador cirúrgico
32 Bancada com pia
33 Bomba a vácuo
34 Cadeiras
35 Equipo odontológica completo (composto por uma cadeira odontológica, um equipo odontológico, uma
unidade auxiliar odontológica, um refletor odontológico)
36 Câmara escura
37 Caneta de alta rotação
38 Caneta de baixa rotação
39 Compressor c/ válvula de segurança (isento de óleo) (localizado na área externa)
40 Filtro para a cadeira
41 Filtro para o compressor
42 Fotopolimerizador
43 Glicosímetro
44 Jato de bicarbonate
45 Lavatório com torneiras com fechamento que dispense o uso das mãos
46 Mocho odontológico
47 Negatoscópio
48 Ponta reta
49 Porta-papel toalha
50 Ultrasom odontológico
INSTRUMENTAL ODONTOLÓGICO
51 Afastadores Minesotta
52 Agulhas Hipodérmicas (para punção)
53 Alavancas
54 Alveolótomos
55 Aplicador para cimento Hidróxido de Cálcio
56 Bandeja para instrumental
57 Bisturi de Kirkland
58 Brunidores (nº 29 e 33)
59 Bisturi de Orban
60 Cabo de espelho
61 Cabo para bisturi
62 Cânula de aspiração
63 Condensadores de amálgama
64 Cuba metálica pequena
65 Curetas Columbia (1 R-L, 2 R-L, 3 R-L, 4 R-L)
66 Curetas de Gracey (nº 5/6; 7/8; 11/12; 13/14)
67 Curetas de Lucas
50
68 Descolador de periósteo
69 Escavadores de dentina
70 Esculpidores
71 Espátula de cera nº 7 (ou similar)
72 Espátula dupla para cimento nº 72
73 Espátulas metálicas nº 24 (flexível)
74 Espátula para cimento nº 1
75 Espelho grande para orientação ao paciente
76 Espelhos clínicos
77 Fórceps adulto
78 Fórceps infantile
79 Frasco para biópsia (coletor universal)
80 Fresa de metal (para desgaste de acrílico)
81 Gengivótomos
82 Jogo de abridores de boca “bite-block” (adulto e infantil)
83 Jogo de cinzéis
84 Jogo de micro-cinzel para osso Oschenbien
85 Lâminas de bisturi (nº 12 e 15)
86 Limas para osso
87 Limas periodontais
88 Material para polimento do acrílico: (discos de feltro, mandril)
89 Perfurador de lençol de borracha
90 Pinça de Addison-Brown
91 Pinça Allis
92 Pinça anatômica
93 Pinça Backaus
94 Pinça clínica
95 Pinça Collin
96 Pinça Kelly
97 Pinça micro-dente de rato
98 Pinça Mosquito
99 Pinça porta-grampos
100 Placas de vidro
101 Porta-agulhas
102 Porta algodão
103 Porta matriz
104 Prendedor de guardanapo
105 Punch (4, 5 e 6 mm)
106 Seringa Luer ou Seringa Plástica Descartável
107 Régua milimetrada
108 Seringa Carpule
109 Sindesmótomo
110 Sondas exploradoras (exploradores)
111 Sondas periodontais
112 Sugadores cirúrgicos
113 Sugadores descartáveis
114 Tesouras cirúrgicas
51
115 Tesoura ponta curva ou reta
COPA/COZINHA
116 Bancada com pia
117 Cadeira
118 Cesto de lixo
119 Fogão ou microondas
120 Mesa
121 Quadro de avisos
122 Refrigerador
EQUIPAMENTOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E TELESSAÚDE NO CEO
123 Computador
124 Câmera (web cam)
125 Caixa de som
126 Estabilizador
127 Impressora
128 Microfone para computador
129 Nobreak
130 Televisão
*Espaço destinado à recepção, limpeza, preparo, esterilização guarda e distribuição do material. Caso o CEO seja um
serviço instalado num ambulatório ou UBS e haja estrutura centralizada para esterilização de materiais, é recomendado
que possua apenas a sala de utilidades, adequada ao preparo do material.
52
ANEXO B - ESTRUTURA FÍSICA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
ESTRUTURA FÍSICA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA (PADRÃO 3.5)
Nº DESCRIÇÃO
1 Sanitário adaptado
2 Barras de Apoio
3 Uso do corrimão
4 Rampas de acesso
5 Larguras das portas e corredores de circulação com medidas compatíveis com a circulação de usuários com
cadeira de rodas e macas
6 Piso tátil
7 Balcão e bebedouros mais baixos para cadeirantes
8 Caracteres em relevo, Braille ou figuras em relevo (tátil)
9 Sinalização realizada por meio de textos, desenhos, cores ou figuras (visual) que indiquem os ambientes do CEO
e os serviços ofertados
10 Espaço para acomodação de cadeira de rodas na sala de espera e recepção
53
ANEXO C - INSUMOS EM QUANTIDADE SUFICIENTE PARA O
DESENVOLVIMENTO REGULAR DAS AÇÕES DO CENTRO DE ESPECIALIDADES
ODONTOLÓGICAS (CEO)
INSUMOS EM QUANTIDADE SUFICIENTE PARA O DESENVOLVIMENTO REGULAR DAS
AÇÕES DO CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS - (PADRÃO 3.7)
Nº DESCRIÇÃO
1 Abaixador de língua de madeira
2 Ácido fosfórico a 37%
3 Agente de união fotopolimerizável
4 Água destilada
5 Agulha gengival descartável
6 Agulhas descartáveis de diversos tamanhos
7 Álcool etílico a 70%
8 Alginato
9 Algodão
10 Amálgama (cápsulas)
11 Anestésico odontológico com vasoconstrictor
12 Anestésico odontológico sem vasoconstrictor
13 Anestésico tópico
14 Avental de chumbo
15 Brocas cirúrgicas
16 Brocas maxicut e minicut
17 Brocas/fresas de alta e baixa rotação
18 Campos para a mesa auxiliar, refletor, mangueiras, paciente (fenestrado e não fenestrado).
19 Ceras (rosa e utilidade)
20 Cimento endodôntico para obturação
21 Cimento ionômero de vidro
22 Cimentos cirúrgicos
23 Cimentos de hidróxido de cálcio
24 Cimentos de óxido de zinco
25 Clorexidina, digluconato 0,2%
26 Clorexidina, digluconato 2% - solução degermante
27 Clorexidina, gluconato 0,12%
28 Coletores para perfurocortantes
29 Cone de guta percha
30 Cone de papel absorvente
31 Cunha de madeira
32 Discos de polimento
33 EPI – luvas, óculos, máscaras, aventais, toucas
34 Escova de robson
35 Espaçador digital
36 Eugenol
37 Fios para sutura (diferentes tamanhos)
38 Fita teste para esterilização
54
39 Fixador para Radiografia
40 Flúor gel
41 Gazes (estéril e não estéril)
42 Gesso comum
43 Gesso pedra
44 Godiva de baixa fusão
45 Grampos para isolamento absolute
46 Ionômero para restauração
47 Lâminas de bisturi
48 Lençol de borracha
49 Limas endodônticas
50 Matriz de aço 5 e 7 mm
51 Papel carbono para articulação
52 Papel grau cirúrgico ou outro da padronização
53 Papel toalha
54 Pasta profilática
55 Pasta zinco enólica
56 Pedra de afiar (tipo Arkansas)
57 Película radiográfica occlusal
58 Película periapical adulto e infantil
59 Placa de vidro
60 Pó de hidróxido de cálcio
61 Recipiente plástico com tampa
62 Recipientes duros para descarte de perfurocortantes
63 Resina acrílica
64 Resinas fotopolimerizáveis
65 Revelador de radiografia
66 Rolo de algodão
67 Sabão líquido
68 Saco plástico para lixo (branco/ preto)
69 Selantes
70 Seringas descartáveis de diversos tamanhos
71 Solução de Milton
72 Soro fisiológico
73 Sugador cirúrgico
74 Sugadores descartáveis
75 Tiras de aço e de acabamento para resina
76 Tiras de poliéster
77 Vaselina líquida
55
ANEXO D - MATERIAL IMPRESSO PARA O DESENVOLVIMENTO REGULAR DAS
AÇÕES DO CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS (CEO)
MATERIAL IMPRESSO PARA O DESENVOLVIMENTO REGULAR DAS AÇÕES DO CENTRO DE
ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICASEO (PADRÃO 3.8)
Nº DESCRIÇÃO
1 Ficha clínica odontológica (Prontuário Clínico)
2 Atestado médico / Atestado de comparecimento
3 Receituário
4 Boletim de produção ambulatorial consolidado (BPA-C)
5 Boletim de produção ambulatorial individualizado (BPA-I)
6 Autorização de Procedimentos Ambulatoriais (APAC)
7 Relação de medicamentos disponíveis na Relação Municipal de Medicamentos
8 Fichas de requisição e encaminhamento para tomadas radiográficas
9 Ficha de requisição e resultado de exame anatomopatológico
10 Ficha de encaminhamento de referência e contrarreferência
56
ANEXO E - MATRIZ DE INTERVENÇÃO
DESCRIÇÃO DO PADRÃO:
DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA PARA O ALCANCE DO PADRÃO:
OBJETIVO/META:
Estratégias para
alcançar os
objetivos/metas
Atividades a serem
desenvolvidas
(Detalhamento da
Execução)
Recursos necessários para o
desenvolvimento das
atividades
Resultados
esperados Responsáveis Prazos
Mecanismos e indicadores
para avaliar o alcance dos
resultados
57
DESCRIÇÃO DO PADRÃO:
DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA PARA O ALCANCE DO PADRÃO:
OBJETIVO/META:
Estratégias para
alcançar os
objetivos/metas
Atividades a serem
desenvolvidas
(Detalhamento da
Execução)
Recursos necessários para o
desenvolvimento das
atividades
Resultados
esperados Responsáveis Prazos
Mecanismos e indicadores
para avaliar o alcance dos
resultados
58
DESCRIÇÃO DO PADRÃO:
DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA PARA O ALCANCE DO PADRÃO:
OBJETIVO/META:
Estratégias para
alcançar os
objetivos/metas
Atividades a serem
desenvolvidas
(Detalhamento da
Execução)
Recursos necessários para o
desenvolvimento das
atividades
Resultados
esperados Responsáveis Prazos
Mecanismos e indicadores
para avaliar o alcance dos
resultados
59
DESCRIÇÃO DO PADRÃO:
DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA PARA O ALCANCE DO PADRÃO:
OBJETIVO/META:
Estratégias para
alcançar os
objetivos/metas
Atividades a serem
desenvolvidas
(Detalhamento da
Execução)
Recursos necessários para o
desenvolvimento das
atividades
Resultados
esperados Responsáveis Prazos
Mecanismos e indicadores
para avaliar o alcance dos
resultados
60
DESCRIÇÃO DO PADRÃO:
DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA PARA O ALCANCE DO PADRÃO:
OBJETIVO/META:
Estratégias para
alcançar os
objetivos/metas
Atividades a serem
desenvolvidas
(Detalhamento da
Execução)
Recursos necessários para o
desenvolvimento das
atividades
Resultados
esperados Responsáveis Prazos
Mecanismos e indicadores
para avaliar o alcance dos
resultados
61
DESCRIÇÃO DO PADRÃO:
DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA PARA O ALCANCE DO PADRÃO:
OBJETIVO/META:
Estratégias para
alcançar os
objetivos/metas
Atividades a serem
desenvolvidas
(Detalhamento da
Execução)
Recursos necessários para o
desenvolvimento das
atividades
Resultados
esperados Responsáveis Prazos
Mecanismos e indicadores
para avaliar o alcance dos
resultados
62
DESCRIÇÃO DO PADRÃO:
DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA PARA O ALCANCE DO PADRÃO:
OBJETIVO/META:
Estratégias para
alcançar os
objetivos/metas
Atividades a serem
desenvolvidas
(Detalhamento da
Execução)
Recursos necessários para o
desenvolvimento das
atividades
Resultados
esperados Responsáveis Prazos
Mecanismos e indicadores
para avaliar o alcance dos
resultados
63
DESCRIÇÃO DO PADRÃO:
DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA PARA O ALCANCE DO PADRÃO:
OBJETIVO/META:
Estratégias para
alcançar os
objetivos/metas
Atividades a serem
desenvolvidas
(Detalhamento da
Execução)
Recursos necessários para o
desenvolvimento das
atividades
Resultados
esperados Responsáveis Prazos
Mecanismos e indicadores
para avaliar o alcance dos
resultados
64
DESCRIÇÃO DO PADRÃO:
DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA PARA O ALCANCE DO PADRÃO:
OBJETIVO/META:
Estratégias para
alcançar os
objetivos/metas
Atividades a serem
desenvolvidas
(Detalhamento da
Execução)
Recursos necessários para o
desenvolvimento das
atividades
Resultados
esperados Responsáveis Prazos
Mecanismos e indicadores
para avaliar o alcance dos
resultados
65
DESCRIÇÃO DO PADRÃO:
DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA PARA O ALCANCE DO PADRÃO:
OBJETIVO/META:
Estratégias para
alcançar os
objetivos/metas
Atividades a serem
desenvolvidas
(Detalhamento da
Execução)
Recursos necessários para o
desenvolvimento das
atividades
Resultados
esperados Responsáveis Prazos
Mecanismos e indicadores
para avaliar o alcance dos
resultados
66
DESCRIÇÃO DO PADRÃO:
DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA PARA O ALCANCE DO PADRÃO:
OBJETIVO/META:
Estratégias para
alcançar os
objetivos/metas
Atividades a serem
desenvolvidas
(Detalhamento da
Execução)
Recursos necessários para o
desenvolvimento das
atividades
Resultados
esperados Responsáveis Prazos
Mecanismos e indicadores
para avaliar o alcance dos
resultados
67
DESCRIÇÃO DO PADRÃO:
DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA PARA O ALCANCE DO PADRÃO:
OBJETIVO/META:
Estratégias para
alcançar os
objetivos/metas
Atividades a serem
desenvolvidas
(Detalhamento da
Execução)
Recursos necessários para o
desenvolvimento das
atividades
Resultados
esperados Responsáveis Prazos
Mecanismos e indicadores
para avaliar o alcance dos
resultados
68
DESCRIÇÃO DO PADRÃO:
DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA PARA O ALCANCE DO PADRÃO:
OBJETIVO/META:
Estratégias para
alcançar os
objetivos/metas
Atividades a serem
desenvolvidas
(Detalhamento da
Execução)
Recursos necessários para o
desenvolvimento das
atividades
Resultados
esperados Responsáveis Prazos
Mecanismos e indicadores
para avaliar o alcance dos
resultados
69
DESCRIÇÃO DO PADRÃO:
DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA PARA O ALCANCE DO PADRÃO:
OBJETIVO/META:
Estratégias para
alcançar os
objetivos/metas
Atividades a serem
desenvolvidas
(Detalhamento da
Execução)
Recursos necessários para o
desenvolvimento das
atividades
Resultados
esperados Responsáveis Prazos
Mecanismos e indicadores
para avaliar o alcance dos
resultados
70
DESCRIÇÃO DO PADRÃO:
DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA PARA O ALCANCE DO PADRÃO:
OBJETIVO/META:
Estratégias para
alcançar os
objetivos/metas
Atividades a serem
desenvolvidas
(Detalhamento da
Execução)
Recursos necessários para o
desenvolvimento das
atividades
Resultados
esperados Responsáveis Prazos
Mecanismos e indicadores
para avaliar o alcance dos
resultados
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