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PREFEITURA MUNICIPAL DE TRAMANDAÍ – RS
MEMORIAL DESCRITIVO
Projeto: Revitalização de praça municipal de
Tramandai
Local: Avenida Beira Mar esq. Vereador Ivo Schneider, Bairro
Oásis.
Área total: 3.523,57m²
Município: Tramandaí / RS
A revitalização da Praça Municipal de Tramandaí no Balneário Oásis é
para atender à demanda da comunidade e veranistas com qualidade e segurança,
permitindo uma área natural de encontro , lazer e esporte.
Para tanto o projeto prevê:
Calçada, caminhos, estacionamento e rampas, dentro das normas
preconizadas pela NBR 9050;
Revitalização dos brinquedos existentes;
Quadra de vôlei de areia com alambrado tipo gaiola garantindo , assim, a
segurança dos usuários;
Pérgulas com bancos criando uma área de contemplação e descanso;
Paisagismo agregando sombra com a Aroeira Mansa e Araça.
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1. SERVIÇOS PRELIMINARES
1.1 - Placa de obra padrão (CEF.2,00mx1,25m):
A placa de obra tem por objetivo informar a população e aos usuários da
rua os dados da obra. As placas deverão ser fixadas em local visível,
preferencialmente no acesso principal do empreendimento ou voltadas para a
via que favoreça a melhor visualização. Seu tamanho não deve ser menor que
o das demais placas do empreendimento.
A placa terá as seguintes medidas mínimas: 2,00m x 1,25m.
A placa deverá ser confeccionada em chapas metálicas planas,
resistente às intempéries. As informações deverão estar indicadas em material
plástico (poliestireno), para fixação ou adesivação nas placas. Terá dois
suportes e serão de madeira de lei beneficiada (7,50cm x 7,50cm, com altura
livre de 2,00m).
1.2 - Instalação provisórias de luz.
A Instalação da ligação provisória da rede elétrica de baixa tensão para
o canteiro de obra, deverá conter proteção de disjuntores e quadro de
distribuição provisório, será derivada da rede de iluminação pública presente
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no local, a energia elétrica será fornecida pela Contratante sem ônus para a
Contratada.
A CONTRATADA deverá proceder a todas as ligações provisórias para
os serviços a serem executados no canteiro de obra, inclusive prevendo as
extensões dos serviços públicos que se fizerem necessárias, de tal forma a
que não venham a prejudicar a implantação dos demais serviços.
Estarão a cargo da CONTRATADA todos os consumos decorrentes das
instalações e usos para a construção.
1.3 - Instalações provisórias de água.
Deverá ser feito um ramal provisório com tubo PVC soldável para água
fria predial DN 32 mm do ponto existente no Chuveiro da CORSAN, com o
comprimento de 3 metros na direção da Avenida Beira Mar, e em sua
extremidade deverá ser instalada uma torneira com bico.
A CONTRATADA deverá proceder a todas as ligações provisórias para
os serviços a serem executados no canteiro de obra, inclusive prevendo as
extensões dos serviços públicos que se fizerem necessárias, de tal forma a
que não venham a prejudicar a implantação dos demais serviços.
Estarão a cargo da CONTRATADA todos os consumos decorrentes das
instalações e usos para a construção.
2 - PAVIMENTAÇÃO ESTACIONAMENTO
2.1 - Escavação mecânica de solo
Para implantação do estacionamento com pisograma é imprescindível a
remoção de uma camada de 40cm para que a instalação do pisograma ao
nível desejado conforme normas, conforme detalhamento.
A escavação mecânica compreende a remoção dos diferentes tipos de
solo, desde a superfície natural do terreno, até a cota especificada no projeto.
A escavação mecânica de valas deverá ser feita com escavadeira
hidráulica. Ao iniciar a escavação, a CONTRATADA deverá ter feito a pesquisa
de interferências, para que não sejam danificados quaisquer tubos, caixas,
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cabos, postes ou outros elementos ou estruturas existentes que estejam na
área atingida pela escavação ou próxima a esta.
Mesmo autorizada a escavação, todos os danos causados às
propriedades serão de responsabilidade da CONTRATADA. Quando a
escavação tiver atingido a cota de 40cm indicada no projeto, serão feitas a
regularização e a limpeza do fundo da vala.
2.2 - Regularização e compactação nas áreas de piso
Deverá ser feita a regularização e compactação nas áreas de piso, de
toda a área de intervenção da obra pela Contratada, a fim de deixar a base
pronta para os serviços a serem posteriormente executados. O nivelamento se
dará, sempre que possível, com o próprio material retirado durante as
escavações que se fizerem necessárias durante a obra, devendo ser o material
retirado reservado para esse fim.
Esta operação só poderá ser executada com a vala seca ou com a água
do lençol freático totalmente deslocada para drenos laterais, junto ao
escoramento.
A compactação deverá ser executada com compactadores manuais de
placa vibratória. Os trabalhos deverão ser orientados de forma a garantir um
maciço compacto, essencialmente uniforme, isento de descontinuidades,
laminações e possuidor de características de resistência e incompressibilidade.
O material escavado reaproveitável para o reaterro, sempre que
possível, deverá ser depositado junto ao local. Caso não seja possível, o
material será transportado para local aprovado pela FISCALIZAÇÃO e
depositado sem compactação no bota fora municipal.
2.3 - Lastro de brita graduada (e=15,00cm):
A base em brita graduada só deve ser executada após a preparação de
o solo estar perfeita, criando uma base solida sobre o solo, assim evitando os
possíveis recalques, pois o local é destinado ao trafego moderado de veículos.
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O piso deve ser executado depositando sobre o solo uma camada de
mínima, aproximadamente 15 cm de brita, a qual deve ser nivelada e
compactada.
O lastro de brita, depois de depositada sobre o solo deve ser nivelada
de maneira a se obter um caimento mínimo de 1% (indicado 1,5%) a partir do
eixo longitudinal, deve ser compactada, nos dois sentidos, com placa
vibratória, sendo que a tolerância máxima no nivelamento do solo deve ser de
2 cm.
Após o nivelamento o mesmo será compactado manualmente ou com
soquete vibratório. A camada de regularização de 20cm tem por finalidade dar
o acabamento fino na base executada, para execução desta camada.
2.4 - Pavimentação em bloco intertravado 8cm
Será executada Pavimentação em blocos de concreto intertravado
“TIPO ONDA -16F”, conforme imagem ilustrativa abaixo - com espessura de
8,0cm, FCK 35 Mpa, assentados sobre colchão de areia fina de 5,00 cm de
espessura.
A pista pavimentada será delimitada por meio-fio pré-moldado, o meio
fio servira para o confinamento e contenção do pavimento.
O assentamento de bloquetes deve ser executado sobre a base de
acordo com os alinhamentos, greide e seção transversal do projeto.
Antes da aplicação da camada de areia, deverão ser realizadas as
seguintes tarefas na superfície: Fazer inspeção visual em toda a área para
confirmar se as condições da superfície da base estão boas. Iniciando a
colocação dos blocos intertravados pela extremidade mais alta (de
preferência), pois fica mais fácil determinar o caimento natural até a
extremidade mais baixa, verificando sempre o nível, ajustando cada uma das
peças com um martelo de borracha.
Se houver necessidade de acabamento deverá ser utilizado ferramentas
rotativas para o melhor acabamento das peças.
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O rejunte de bloquetes, será executado com areia lavada e peneirada
com a finalidade de vedar os vazios existentes entre os bloquetes.
Após o assentamento dos bloquetes e rejuntamento, o pavimento
deverá ser compactado mecanicamente, através de placa vibratória em toda a
área pavimentada.
Não deverá ser lavado imediatamente pois essa ação pode culminar
num acomodamento disforme, prejudicando o alinhamento ou o nivelamento
da superfície.
A liberação da pista para tráfego deverá ocorrer no mínimo 24 horas
após a conclusão dos serviços.
2.5 – Pavimentação em pisograma
Será executada Pavimentação em blocos de concreto pisograma “TIPO
PE-0835”, conforme imagem ilustrativa abaixo- com espessura de 8,0cm.
O terreno deve ser compactado e nivelado, para evitar afundamento
após o assentamento do pavimento.
Deverá ser feita uma camada de assentamento constituída de areia
(compactada) na espessura de 2 a 3cm. A camada de assentamento deve ser
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executada todo o preparo do terreno estiver concluído e em pequenas
extensões à frente da linha de assentamento, para evitar a circulação de
veículos e pessoal.
A camada de pavimentação é constituída pelas peças de concreto. Na
colocação das peças, o assentador deve movimentar-se sobre a área já
assentada, posicionando as novas peças contra as já assentadas. Nesta
etapa, deve ser controlada a distância entre as peças (2 a 3 mm) e o
alinhamento, o acabamento junto ao meio-fio deve ser feito com peças de
concreto serradas. Finalizando o assentamento as peças devem ser
preenchidas com areia.
Imagem Ilustrativa - pisograma
Corte do pavimento com pisograma
2.6 - Execução de meio fio (1,00 x 0,30 x 0,09 x 0,12m), inclusive
carga, transporte
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Os meios fios serão executados sobre uma base que serve de
regularização e apoio, obedecendo aos alinhamentos, cotas e dimensões
indicadas, e estes devem apresentar fck ≥ a 20 MPa.
Os meios fios terão as seguintes dimensões:
- Altura = 0,30 m
- Espessura = 0,12 m na base e 0,09 m no topo
- Espelho = 0,15 m
- Comprimento = 1,00 m
Os meios fios serão do tipo pré-moldado, assentados sobre base firme e
rejuntados com argamassa de cimento e areia, seu escoramento será com
material local de no mínimo 30 cm de largura, evitando-se que a peça fique
sem apoio e vir a sofrer descolamento do trecho e criarem-se assim possíveis
retrabalhos.
Nos locais onde for previsto a implantação de acesso para deficientes
físicos, deve-se proceder ao rebaixo do meio fio, conforme especificado no
projeto em anexo.
Imagem ilustrativa – Meio Fio para o estacionamento
3. PAVIMENTAÇÃO PRAÇA
3.1 – Decapagem do solo
A decapagem do solo se faz necessária para a retirada da camada
orgânica e retirada de material de baixa qualidade.
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A decapagem será somente na área de intervenção e precederá à
implantação do canteiro de obras, será feita dentro da mais perfeita técnica
tomando-se todos os cuidados para evitar danos a terceiros.
A limpeza do terreno compreenderá os serviços de capina, roçado,
destocamento, e remoção, o que fará com que a área fique limpa de tocos e
raízes. Será procedida, no decorrer da obra, limpeza periódica, com remoção
de entulhos e detritos que venham a acumular-se no terreno.
3.2 - Regularização e compactação nas áreas de piso
Deverá ser feita a regularização e compactação nas áreas de piso, de
área de intervenção desta etapa pela Contratada, a fim de deixar a base pronta
para os serviços a serem posteriormente executados. O nivelamento se dará,
sempre que possível, com o próprio material retirado durante as escavações
que se fizerem necessárias durante a obra, devendo ser o material retirado
reservado para esse fim.
Esta operação só poderá ser executada com a vala seca ou com a água
do lençol freático totalmente deslocada para drenos laterais, junto ao
escoramento.
A compactação deverá ser executada com compactadores manuais de
placa vibratória. Os trabalhos deverão ser orientados de forma a garantir um
maciço compacto, essencialmente uniforme, isento de descontinuidades,
laminações e possuidor de características de resistência e incompressibilidade.
O material escavado reaproveitável para o reaterro, sempre que
possível, deverá ser depositado junto ao local. Caso não seja possível, o
material será transportado para local aprovado pela FISCALIZAÇÃO e
depositado sem compactação no bota fora municipal.
3.3 - Execução de meio fio (0,65 x 0,20 x 0,065 x 0,10m), inclusive
carga, transporte:
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Os meios fios serão executados sobre uma base que serve de
regularização e apoio, obedecendo aos alinhamentos, cotas e dimensões
indicadas, e estes devem apresentar fck ≥ a 20 MPa.
Os meios fios terão as seguintes dimensões:
- Altura = 0,20 m
- Espessura = 0,10 m na base e 0,065 m no topo
- Espelho = 0,15 m
- Comprimento = 0,65 m
Os meios fios serão do tipo pré-moldado, assentados sobre base firme e
rejuntados com argamassa de cimento e areia, seu escoramento será com
material local de no mínimo 30 cm de largura, evitando-se que a peça fique
sem apoio e vir a sofrer descolamento do trecho e criarem-se assim possíveis
retrabalhos.
Nos locais onde for previsto a implantação de acesso para deficientes
físicos, deve-se proceder ao rebaixo do meio fio, conforme especificado no
projeto em anexo.
Será utilizado meio-fio de concreto pré-moldado seguindo as
especificações da fabricante para pavimentação, e rejuntados com argamassa
de cimento e areia no traço de 1:3.
Deverá ser tomado o cuidado de assentar os elementos de meio-fio de
modo que a face que não apresente falhas ou depressões seja colocada para
cima, descartando os elementos sem essa qualidade e considerando a altura
final do espelho dos meio-fio de 15 cm.
Para assentamento dos meios-fios, deverá ser aberta uma vala ao longo
do bordo do subleito, conforme alinhamento, perfil e dimensões estabelecidas
no projeto. O fundo da vala deverá ser regularizado e apiloado, com locação
de material para completar as depressões produzidas pelo apiloamento,
fazendo isto em operações continuas, até chega ao nível adequado. O material
retirado quando a escavação da vala deverá ser recolocada na mesma, ao
lado do meio-fio já assentado e devidamente apiloado, logo que fique
concluída a colocação do meio-fio.
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O alinhamento e perfil das guias deverão ser verificados antes do início
do calçamento.
Imagem ilustrativa – Meio Fio para os caminhos e calçadão
3.4 - Pavimentação em bloco intertravado 6cm
Será executada Pavimentação em blocos de concreto intertravado
“TIPO ONDA -16F”, conforme imagem ilustrativa abaixo - com espessura de
6,0cm, FCK 35 Mpa, assentados sobre colchão de areia fina de 6,00 cm de
espessura.
A Pista pavimentada será delimitada por meio-fio pré-moldado, o meio
fio servira para o confinamento e contenção do pavimento.
O assentamento de bloquetes deve ser executado sobre a base de
acordo com os alinhamentos, greide e seção transversal do projeto.
Antes da aplicação da camada de areia, deverão ser realizadas as
seguintes tarefas na superfície: Fazer inspeção visual em toda a área para
confirmar se as condições da superfície da base estão boas. Iniciando a
colocação dos blocos intertravados pela extremidade mais alta (de
preferência), pois fica mais fácil determinar o caimento natural até a
extremidade mais baixa, verificando sempre o nível, ajustando cada uma das
peças com um martelo de borracha.
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Se houver necessidade de acabamento deverá ser utilizado ferramentas
rotativas para o melhor acabamento das peças.
O rejunte de bloquetes, será executado com areia lavada e peneirada
com a finalidade de vedar os vazios existentes entre os bloquetes.
Após o assentamento dos bloquetes e rejuntamento, o pavimento
deverá ser compactado mecanicamente, através de placa vibratória em toda a
área pavimentada.
Não deverá ser lavado imediatamente pois essa ação pode culminar
num acomodamento disforme, prejudicando o alinhamento ou o nivelamento
da superfície.
A liberação da pista para tráfego deverá ocorrer no mínimo 24 horas
após a conclusão dos serviços.
3.5 – Piso tátil direcional e alerta para acessibilidade
Para piso tátil direcional respeitar a NBR 9050/2004, pg. 39 que trata da
Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
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Exemplo piso tátil direcional. Exemplo de piso tátil de alerta.
Para a composição da sinalização tátil direcional e de alerta, sua
aplicação deve atender às seguintes condições:
Piso tátil direcional: direciona o usuário na trilha;
Piso tátil de alerta:
Com duas funções específicas; na primeira é utilizado em situações de
risco, alertando o usuário de algum perigo ou informação disponível.
A segunda está na composição de trilhas táteis em que é utilizado no
início, mudança de direção e pontos de interesse.
Obs: Essas áreas de alerta devem ter dimensão proporcional à largura da
sinalização tátil direcional, conforme figura acima;
O assentamento do piso tátil deve ser executado sobre a base de acordo com
os alinhamentos, greide e seção transversal do projeto.
Antes da aplicação da camada de areia, deverão ser realizadas as
seguintes tarefas na superfície: Fazer inspeção visual em toda a área para
confirmar se as condições da superfície da base estão boas. Iniciando a
colocação dos blocos intertravados pela extremidade mais alta (de
preferência), pois fica mais fácil determinar o caimento natural até a
extremidade mais baixa, verificando sempre o nível, ajustando cada uma das
peças com um martelo de borracha.
Se houver necessidade de acabamento deverá ser utilizado ferramentas
rotativas para o melhor acabamento das peças.
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O rejunte do piso tátil, será executado com areia lavada e peneirada
com a finalidade de vedar os vazios existentes entre o piso tátil.
Após o assentamento do piso e do rejuntamento, o pavimento deverá
ser compactado mecanicamente, através de placa vibratória em toda a área
pavimentada.
Não deverá ser lavado imediatamente pois essa ação pode culminar
num acomodamento disforme, prejudicando o alinhamento ou o nivelamento
da superfície.
A liberação da pista para tráfego deverá ocorrer no mínimo 24 horas
após a conclusão dos serviços.
4. Quadra de Vôlei
4.1 – Decapagem de solo
A decapagem do solo se faz necessária para a retirada da camada
orgânica e retirada de material de baixa qualidade, a ser regularizada de forma
mecânica.
A decapagem será somente na área de intervenção e precederá à
implantação do canteiro de obras, será feita dentro da mais perfeita técnica
tomando-se todos os cuidados para evitar danos a terceiros.
Os movimentos de terra necessários serão executados para que se
obtenha o perfeito nivelamento do terreno. Executar decapagem mecanizada
20cm. O trabalho será de forma que o greide longitudinal recomponha a forma
original de declividade. A limitação máxima no sentido perpendicular ao
logradouro não deverá ser superior a 2%. A perfeita movimentação de
materiais deverá ser em função, do gredie demarcado pela topografia.
Após a decapagem serão feitas as marcações das valas dos pilares e
da viga de contenção.
4.2 – Drenagem do Solo
Devera ser realizada drenagem com instalação dois tubos de PVC
Ø100mm perfurado na extensão da quadra, revestido com manta geotêxtil com
caimento de 2% em direção ao estacionamento da Av. Beira Mar.
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Os drenos deverão ser assentados sobre vala a ser executada durante
a decapagem do solo, respeitando a inclinação conforme planta.
4.3 – Instalação dos postes
Os postes serão em madeira de eucalipto tratado Ø16cm com 6 metros
de altura, sem farpas, rachaduras ou imperfeições que diminuam sua vida útil.
Serão fixados no solo através de vala de 1m de profundidade e fixados em
base de concreto de acordo com projeto perfeitamente aprumados
verticalmente. Ao longo da superfície que ficará engastada aplicar tinta
impermeabilizante para madeira de primeira qualidade, garantindo, assim sua
longevidade. A distância entre os postes se dará conforme projeto. Observar
que nas arestas da quadra serão colocadas “ mãos francesas”, colunas de
travamento de mesmo diâmetro.
4.4 - Viga de contenção
A viga de contenção tem como objetivo a demarcação do espaço
destinado a quadra, contenção da caixa de areia, bem como a estabilização
dos postes do alambrado.
Deverá ser executada em concreto de resistência mínima de 20mpa
espessura de 20 cm de largura por 30 cm de profundidade. Esta deverá ser
estruturada com no mínimo aço CA50, Ø8mm A forma será em tábua, tipo
pinho, obedecendo a NBR 6118 obedecendo a especificações a seguir: O
cimbramento deverá ser feito com sarrafos 2,5 cm x 5 cm, de forma que não
haja desalinhamento e deformação das formas durante a concretagem. A
emenda da forma deverá estar perfeitamente alinhada e bem fechada, de
modo a não haver escoamento do concreto durante a concretagem. Os cantos
deverão estar perfeitamente travados; Os cantos deverão estar perfeitamente
travados; A armadura deverá estar convenientemente limpa, isenta de
qualquer substância prejudicial à aderência, retirando-se as escamas
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eventualmente destacadas por oxidação. As armaduras deverão ser
executadas mantendo os afastamentos exigidos por Norma – com cobrimento
mínimo de 4cm, de forma a não sofrer ações de umidade oriunda do terreno.
As armaduras deverão ser acondicionadas, de maneira a não sofrer agressões
de intempéries, colocadas às formas com uso de espaçadores de plástico ou
cimento, conforme espaçamento de projeto. A viga da fundação deverá ser
moldada “in loco” com concreto usinado. A viga deverá ser executada sobre
um lastro de concreto magro, com 5 cm de espessura. O concreto deverá ser
lançado nas formas de acordo com cada situação, com utilização de
vibradores de imersão evitando a segregação do mesmo. O concreto deverá
ser bem vibrado, para que seja evitado o aparecimento de bicheiras. . Todos
os serviços de concretagens deverão obedecer às normas brasileiras
pertinentes ao assunto.
Na junção com os postes as ferragens serão recobertas com tela
peneira em arame galvanizado, para reforço e melhor amalgamento da
estrutura com o grout composto por cimento, areia, quartzo, água e aditivos
especiais, que tem como destaque sua elevada resistência mecânica, devido a
espessura mínima do recobrimento das peças.
4.5 - Areia Grossa
Posteriormente ao aterro e nivelamento a cancha receberá lastro de
areia grossa peneirada ( melhor desempenho na beira mar devido aos fortes
ventos) em camada de 20cm. O nivelamento será com rodo de alumínio.
4.6 – Alambrado
A tela será galvanizada (zincada); plastificado (PVC de alta aderência-
polímero resistente à agressões ambientais e mecânicas); eletro soldado; com
“grimpagem” facilitando a instalação e mantendo a tela sempre esticada e
tensionada. Características: malha 05x10cm, Ø2,50mm, esticadores
espessura 1,95 mm colocados na altura média do alambrado e no final do
mesmo, conforme projeto.
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4.7 – Conjunto de quadra de vólei
Conjunto para quadra de vôlei com postes em tubo de aço galvanizado
3”, h=255cm, pintura em tinta esmalte sintético, rede de nylon com 2mm,
malha 10 x 10cm.
Voleibol de areia (praia) medida 1 de altura x 8,50 de comprimento,
Faixa com 5 cm de largura, Fio 2,0 em polietileno torcido (nylon) cor preta
Malha (quadrado) 10x10 cm, com quatro sapatilhos metálicos para tencionar a
rede aos postes, e corda guia com fio 4,0 em polietileno(nylon) dentro das
faixas.
5. PAISAGISMO
5.1. Pergolado de madeira
Será executado em madeira de Itaúba submetido a tratamento sob
vácuo-pressão em autoclave, conforme a respectiva norma da Associação
Brasileira de Normas Técnicas, aumentando a vida útil tornando-o imune à
ação de insetos xilófagos (cupins e brocas) e de fungos causadores de
apodrecimento.
É indispensável analisar cuidadosamente cada peça para constatar se
está envergada ou empenada, com farpas, e deverão estar perfeitamente
alinhadas e niveladas.
Seguirão as dimensões e especificações do projeto arquitetônico, os
pilares serão assentados nos locais indicados em projeto, onde foram
executadas as escavações, sobre uma camada de concreto de 5 cm de
espessura. Após assentado o pilar, o volume escavado será preenchido com
concreto até o nível do terreno.
As vigas e guias serão de encaixe facilitando o apoio.
5.2 equipamentos
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Serão aproveitados alguns dos equipamentos que já existem na praça,
que avaliados estejam em condições de uso. Para tanto serão removidos
cuidadosamente no início dos trabalhos, revisados, restaurados e pintados.
Sob a pérgula serão colocados os quatro bancos; na área destinada aos
equipamentos infantis dois conjuntos de balanço, um escorregador e um banco
com floreiras.
Os passos para recuperação dos equipamentos de madeira:
1. Desmontar os equipamentos;
2. Remover toda a pinturas com espátula e depois com lixa em toda a
superfície. Não usar removedores químicos;
3. Reparar rachaduras, saliências, buracos e outras imperfeições na
madeira com uma massa para madeira de qualidade;
4. Lixar novamente com uma lixa grossa e terminar com uma lixa fina
obtendo uma superfície uniforme – sempre no sentido do veio da madeira;
5. Limpar qualquer resíduo de madeira ou poeira e após passar um
pano úmido;
6. Com as peças completamente secas aplicar com pincel de cerdas
( trinchas) um stan preservativo cor castanho, 3 demãos, respeitando o tempo
de secagem conforme orientações do fabricante.
A vantagem do stain é sua proteção para superfícies que sofrem intensa
exposição aos raios ultravioleta, além de dar à madeira um tom nobre. Além
disso possui ação prolongada e eficiente na proteção contra fungos que
mancham e diminuem a vida útil da madeira. Deverá ter também triplo filtro
solar, não ocorrendo trincas, bolhas ou descolamentos. As resinas na sua
composição que repelem água e evitam o empenamento da madeira.
7. Bancos e floreiras em alvenaria serão pintados na cor prata
envelhecida ( referência Tinta Suvinil), tinta acrílica de primeira linha, a base
d’’água, semi brilho, duas demãos.
8. Os elementos metalicos serão limpos e tratados com tinta anti
ferrugem de qualidade superior e pintados na cor preta fosca.
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5.3 Elementos vegetados - Araçá
Por suas características de resistência, fácil manutenção e porte médio
a espécie vegetada escolhida foi:
Araçá – Psidium cattleyanum
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Árvores, Árvores Frutíferas
Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical, Tropical
Origem: América do Sul, Brasil
Altura: 1.2 a 9 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A frutificação do araçazeiro se estende por um longo tempo, ocorrendo
durante a primavera e verão. Eles também são muito apreciados pela fauna
silvestre, que se encarrega de espalhar as sementes. Possui o poder de atrair
uma infinidade de passarinhos silvestres, que vem degustar seus deliciosos
frutos. Por este entre outros motivos, ele não deve faltar em programas de
recuperação de áreas degradadas da mata atlântica.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, profundo, enriquecido
com matéria orgânica e irrigado regularmente. O araçazeiro aprecia o clima
tropical, com o calor e a umidade, no entanto, é capaz de tolerar as geadas do
clima subtropical. Apesar de preferir sol pleno, tolera sombreamento parcial.
5.4 Elementos vegetados – Aroeira Mansa
Por suas características de resistência, fácil manutenção e porte médio
a espécie vegetada escolhida foi:
Aroeira-mansa – Schinus terebinthifolius
Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais, Ervas Condimentares, Medicinal
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Altura: 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12 metros
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Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Tamanho adequado para plantar é de no mínimo 1,50m de altura.
A aroeira-mansa é uma árvore de pequeno a médio porte, capaz de
alcançar de 5 a 9 metros de altura. A aroeira-mansa é uma árvore bastante
interessante para arborização urbana. Seu porte médio e a frutificação
ornamental, aliados à rusticidade da planta, fazem com que ela seja uma
excelente escolha para o paisagismo, prestando-se como arvoreta e cerca-
viva. Ela também é indicada para reflorestamento de áreas degradas, pois é
uma árvore pioneira.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria
orgânica e irrigado nos primeiros anos de implantação.
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6. SERVIÇOS FINAIS E COMPLEMENTARES
6.1.- Limpeza da superfície para aplicação de sinalização:
Consiste na execução de limpeza por meio de vassouras mecânicas no
local onde será executada a pintura de sinalização horizontal.
Este procedimento deve-se ao fato de que antes de executar a pintura
tem que se remover todo material pulverulento que poderá implicar em
problemas entre a tinta e o pavimento o ocorrer patologias futuras.
6.2 – Demarcação vagas de estacionamento, cor amarela (L=20cm)
Consiste na execução de linhas longitudinais que tem a função de
definir os limites das vagas de estacionamento e de orientar a trajetória dos
veículos.
A demarcação das vagas deverá ser executada uma sinalização
horizontal na cor amarela, simples (conforme projeto em anexo), com 20 cm de
largura. A sinalização horizontal deverá ser executada por meio manual e por
pessoal habilitado.
A tinta a ser utilizada deve ser acrílica a base de solvente e executada por
aspersão simples, pois apresentam características de rápida secagem,
homogeneização, forte aderência ao pavimento, flexibilidade, ótima resistência
à abrasão, perfeito aspecto visual diurno e excelente visualização noturna
devido à ótima retenção de esferas de vidro.
A execução dos serviços deve atender os requisitos da NBR 11862.
6.3 - Sinalização horizontal áreas especiais:
Consiste na execução de faixas que tem a função de definir e orientar
os pedestres orientando a trajetória dos veículos, ordenando-os por vagas
livres, vagas destinadas a idosos e portadores de necessidades especiais e os
locais de travessia na pista. Essas travessias são conhecidas como “faixas de
segurança” e serão executadas em locais indicados nos projetos.
Também será executada uma sinalização horizontal demarcando o
estacionamento para idoso com os dizeres “IDOSO” em cor azul,
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estacionamento para PCD em cor azul, e zonas especiais de acesso a rampa
dos cadeirantes, estas na cor amarelo com largura de 20cm, conforme projetos
em anexo.
A faixa de segurança será executada com tinta acrílica na cor branca com
as medidas de 4,00m x 0,40 m, com espaçamento de 0,40 m, com espessura
de 0,6 mm e padrão 3,09 da ABNT.
Além da faixa de segurança será executado uma Faixa de Retenção com
largura de 0,40m. Será localizada a uma distância de 1,60m antes da faixa de
segurança, nos dois lados da faixa (apenas no lado do sentido do veículo),
conforme o projeto em anexo, com espessura de 0,6 mm e padrão 3,09 da
ABNT.
A tinta a ser utilizada deve ser acrílica a base de solvente e executada por
aspersão simples, pois apresentam características de rápida secagem,
homogeneização, forte aderência ao pavimento, flexibilidade, ótima resistência
à abrasão, perfeito aspecto visual diurno e excelente visualização noturna
devido à ótima retenção de esferas de vidro.
A sinalização deverá ser executada por meio manual e por pessoal
habilitado.
6.4 - Rampa de acesso a cadeirantes:
As calçadas devem ser rebaixadas junto às travessias de pedestres
sinalizadas com ou sem faixa, com ou sem semáforo, e sempre que houver
foco de pedestres. Não deve haver desnível entre o término do rebaixamento
da calçada e o leito carroçável.
Os rebaixamentos de calçadas devem ser construídos na direção do
fluxo de pedestres. A inclinação deve ser constante e não superior a 8,33%. A
largura dos rebaixamentos deve ser igual à largura das faixas de travessia de
pedestres, quando o fluxo de pedestres calculado ou estimado for superior a
25 pedestres/min/m. em locais onde o fluxo de pedestres for igual ou inferior a
25 pedestres/min/m e houver interferência que impeça o rebaixamento da
calçada em toda a extensão da faixa de travessia, admite-se rebaixamento da
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calçada em largura inferior até um limite mínimo de 1,20 m de largura de
rampa.
Quando a faixa de pedestres estiver alinhada com a calçada da via
transversal, admite-se o rebaixamento total da calçada na esquina.
Os rebaixamentos das calçadas localizados em lados opostos da via
devem estar alinhados entre si. Deve ser garantida uma faixa livre no passeio,
além do espaço ocupado pelo rebaixamento, de no mínimo 0,80 m, sendo
recomendável 1,20 m. As abas laterais dos rebaixamentos devem ter projeção
horizontal mínima de 0,50m e compor planos inclinados de acomodação. A
inclinação máxima recomendada é de 10%.
Quando a superfície imediatamente ao lado dos rebaixamentos contiver
obstáculos, as abas laterais podem ser dispensadas. Neste caso, deve ser
garantida faixa livre de no mínimo 1,20 m, sendo o recomendável 1,50 m.
Os rebaixamentos de calçadas podem ser executados conforme
exemplo da figura abaixo. As rampas de acessibilidade serão executadas em
concreto fck 20Mpa na espessura de 10cm sobre lastro de pedra britada na
espessura de 3cm, e estruturadas sobre malha de aço POP tipo médio, malha
15x15cm, Ø 3,3mm. Após a escavação, conformação e compactação da base
(terreno).
Esquema da Rampa (Fonte: NBR 9050)
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6.5 - Transporte de material escavado até o bota fora:
Define-se pelo transporte de solos inadequados (material de 1ª
categoria) escavado nos locais de das remoções de solos instáveis (áreas de
borrachudos).
O material deverá ser transportado por caminhões basculantes, com
proteção superior a um local apropriado e liberado pela Fiscalização, distante
7,5km da obra (conforme planta em anexo).
Tramandaí, 13 de março de 2017
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Mara Giron Gazola
Arq. E Urb A76380-2
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