Mestrado em Engenharia Civil Instrumentação e … · A forma ção de técnicos superiores de HST...

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Mestrado em Engenharia CivilInstrumentação e Observação de Obras de Engenharia Civil

Higiene e Segurança no Trabalho

JosJoséé Carlos MarquesCarlos Marques

Departamento de QuDepartamento de Quíímica mica

Universidade da MadeiraUniversidade da Madeira

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ApresentaçãoApresentação

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ObjectivosObjectivos

� O aluno deverá desenvolver sensibilidade para trabalhar num ambiente de riscosprofissionais, ter capacidade para reconhecer os perigos e agir adequadamente para os evitar

Informações gerais sobre Higiene e Segurança do Trabalho:

http://www.uma.pt/jcmarques/mec-hst.htm

www.uma.pt/hst

Contacto: marques@uma.pt

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ProgramaPrograma

�� PlanoPlano

� Conceitos gerais

� Segurança no trabalho

� Higiene do Trabalho

☺ Riscos quimicos

☺ Riscos químicos

☺ Riscos biológicos

☺ Riscos ergonómicos

� Legislação do trabalho

� Análise e controlo de riscos

� Prevenção de riscos

� Visita

☺ Relatório

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BibliografiaBibliografia

�� Manual de Higiene e SeguranManual de Higiene e Segurançça do Trabalhoa do Trabalho

� Alberto Sérgio Miguel, Porto Editora

�� Manual de Higiene do Trabalho na IndManual de Higiene do Trabalho na Indúústriastria

� Ricardo Macedo, Fundação Gulbenkian

�� Manual de Higiene IndustrialManual de Higiene Industrial

� Fundacion MAPFRE

�� EnciclopEnciclopéédia de sadia de saúúde e segurande e segurançça no trabalhoa no trabalho

� OIT

�� Manuais de formaManuais de formaçção sobre substâncias perigosasão sobre substâncias perigosas

� OIT

�� Higiene do trabalho Higiene do trabalho

� JCM

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Conceitos gerais

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AcidentesAcidentes

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Viktor YushchenkoViktor Yushchenko

CLOROACNEEnvenenamento por dioxinas

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Profissões de riscoProfissões de risco

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Inconsciência ??Inconsciência ??

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Constituição PortuguesaConstituição Portuguesa

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Uma ficha eléctricaUma ficha eléctrica

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Uma ficha eléctricaUma ficha eléctrica

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Uma ficha eléctricaUma ficha eléctrica

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Sabe para que serve??Sabe para que serve??

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Uma ficha eléctricaUma ficha eléctrica

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Acidentes de trabalhoAcidentes de trabalho

�� 300 000 acidentes de trabalho por ano300 000 acidentes de trabalho por ano

� 150 mortos

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Causas de acidentes mortaisCausas de acidentes mortais

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Doenças profissionaisDoenças profissionais

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Formação HST (DL 110/2000)Formação HST (DL 110/2000)

�� A formaA formaçção de tão de téécnicos superiores de HST cnicos superiores de HST éé abrangenteabrangente

�Existe alguma pressão para que seja definida a formação para os coordenadores de

segurança em construção civil!

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Higiene e Segurança do TrabalhoHigiene e Segurança do Trabalho

Higiene ou Segurançado trabalho???

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Segurança ou higiene ???Segurança ou higiene ???

�� Os riscos profissionais são inerentes Os riscos profissionais são inerentes àà prpróópria actividadepria actividade

☺ As condições de trabalho é que podem afectar negativamente a saúde, a segurança e o bem estar

� Riscos de operação

☺ Relativos ao processo

�Máquinas desprotegidas, pisos escorregadios …

� Riscos de ambiente

☺ Gases tóxicos, ruído, calor …

A A seguransegurançça do trabalhoa do trabalho lida com a prevenlida com a prevençção e controlo dos riscos de operaão e controlo dos riscos de operaççãoão

A A higiene do trabalhohigiene do trabalho lida com os riscos de ambiente (que podem originar doenlida com os riscos de ambiente (que podem originar doençças as profissionais)profissionais)

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Segurança do Trabalho

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Segurança no trabalhoSegurança no trabalho

�� Riscos de operaRiscos de operaççãoão

� Instrumentos

� Ferramentas

� Máquinas

� Equipamentos

� Veículos

� Vias de circulação

� Instalações eléctricas

�� Todas as medidas tomadas para diminuir (limitar) os riscos de opTodas as medidas tomadas para diminuir (limitar) os riscos de operaeraçção são ão são medidas de seguranmedidas de seguranççaa

� Muitas delas envolvem medidas de engenharia

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Conceitos risco, perigo e acidenteConceitos risco, perigo e acidente

�� PerigoPerigo

� Situação potencial para causar dano

☺ Saúde (lesões, ferimentos, doenças profissionais)

�� RiscoRisco

� Combinação da probabilidade (e consequências) de ocorrência de determinado acontecimento perigoso

�� Acidente (lei 100/97)Acidente (lei 100/97)

☺ Acontecimento que se verifique no local e horário de trabalho que produza directa ou ndirectamente lesão corporal, perturbação funcional ou doença …

�Envolve também o trajecto para e do trabalho

�Não cobre a prestação de serviços eventuais

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Tarefas de segurançaTarefas de segurança

�� AnAnáálise das causaslise das causas

� Equipamentos e disposição

☺ Máquinas e ferramentas, vias de circulação, instalação eléctrica …

� Condições de trabalho (físicos, químicos, biológicos)

� Operador (capacidades, formação, desempenho,experiência …)

�� CaracterizaCaracterizaççãoão

� Forma do acidente (queda, esforço, exposição…)

� Agente (máquina, explosivos, poeiras, …)

� Natureza (fractura, queimadura, asfixia …)

� Localização ( membros, cabeça, olhos …)

�� AnAnááliselise

� Índice de frequência

� Índice de gravidade

� Índice de Incidência

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Indices BIT (bureau international travail)Indices BIT (bureau international travail)

� Índice de frequência:

� Índice de gravidade

� Índice de incidência

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Sinalização de segurançaSinalização de segurança

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GruasGruas

�� RiscosRiscos

� Falta de estabilidade

� Quedas em altura

� Choque da lança

� Transporte de materiais em suspensão

�� MedidasMedidas

� Deixar 6 m até linhas de alta tensão

� Não usar com ventos superiores a 80 km/h

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Higiene do Trabalho

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Higiene do trabalhoHigiene do trabalho

�� Objectivo: prevenir as doenObjectivo: prevenir as doençças profissionaisas profissionais

☺ engenharia / medicina / epidemiologia / toxicologia

☺ química / bioestatística

�� 4 tipos de agentes contaminantes (poluentes) do ambiente de trab4 tipos de agentes contaminantes (poluentes) do ambiente de trabalho :alho :

� Químicos

☺ Poeiras / fumos / neblinas / aerossóis / gases / vapores

� Físicos

☺ Ruído / vibrações / ambiente térmico / radiações / pressão / ventilação / iluminação

� Biológicos

☺ Vírus / bactérias / fungos / alimentos / contactos com fluidos corporais

� Ergonómicos

☺ Relacionados com factores fisiológicos e psicológicos

☺ Envolve a interacção homem / trabalho, incluindo no design, controlo, luz, plano do local, ferramentas, organização, …

☺ Adaptar o trabalho à pessoa

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Queimaduras causadas por manipulação de substâncias cáusticas (hidróxido de sódio e potássio). A

Dissolução da queratina

Eliminação da barreira

Perda de água

Dermatite

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Cloroacne desenvolvido por exposição a compostos aromáticos halogenados.

Produção de herbicidas halogenados

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Dermatitedesenvolvida por exposição ao óxido de etileno

Preparação de polietilenoDesinfectante (área alimentar e médica)

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Despigmentação provocada por contacto com germicidas fenólicos (hospital)

A despigmentação pode aparecer sem previa irritação e pode ser permanente

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Dermatitecausada pelo contacto com a borracha (com transpiração)

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Acne desenvolvido por exposição a óleos insolúveis de máquinas de corte

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Tumor da pele desenvolvido após exposição ocupacional prolongada (forma mais comum de cancro).Exposição a agentes cancerígenos (alcatrão) ou sol.

A associação ao posto de trabalho é, em geral, muito difícil

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Evolução do conceito de HigieneEvolução do conceito de Higiene

�� Platão e LucrPlatão e Lucrééciocio

� Descrição de doenças associadas à extracção mineira

�� HipHipóócrates e crates e GalenoGaleno

� Patologia do chumbo ligada à extracção mineira

�� PlinioPlinio ((SecSec I)I)

� Descreve doenças ligadas ao trabalho com zinco e enxofre

�� AvicenaAvicena (m(méédico dico áárabe)rabe)

� Estudo de pinturas com chumbo

�� AgricolaAgricola (1556) (1556) –– De De ReRe MetallicaMetallica

� Descreve doenças dos mineiros (silicose) e medidas preventivas

� Sugere ventilação e protecção individual

�� RamazziniRamazzini (1690) (1690) –– De De MorbisMorbis ArtificumArtificum DiatribaDiatriba

☺ Criador da medicina do trabalho (as doenças devem ser estudadas no local de trabalho e não no hospital

☺ Usa o termo higiene

☺ Descreve os riscos associados a 54 profissões

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Higiene na era industrialHigiene na era industrial

�� EllenbergEllenberg (1743)(1743)

☺ Escreveu sobre as doenças nas minas de ouro e sobre a toxicidade de vários produtos

• Monóxido de carbono/mercúrio/chumbo/ácido nítrico

�� EnglishEnglish factoryfactory actsacts (1833) (1833)

☺ Primeira lei efectiva sobre segurança

☺ Estabelece a compensação em vez do controlo das causas

�1802 (Inglaterra) - Proibido o trabalho em minas a menores de 9 anos

• 1873 (Espanha) - proibido o trabalho em minas e fábricas a menores de 10 anos

�� NFPA (1896) NFPA (1896)

� Associação para a prevenção de fogos – aparecem os primeiros códigos e normas

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Século XXSéculo XX

�O início do século caracterizou-se pela generalização do conceito da compensação

�� 1913 (NY) 1913 (NY) –– primeiro programa de higiene industrialprimeiro programa de higiene industrial

�� 1918 1918 –– AmericanAmerican Standard Standard AssociationAssociation

�� 1919 1919 –– OITOIT--OrganizaOrganizaççãoão Internacional do TrabalhoInternacional do Trabalho

�Primeira agência da ONU em 1946 (tratado de versailles)

�� 1948 1948 –– LegislaLegislaçção americana adoptada em todos os estadosão americana adoptada em todos os estados

☺ A compensação sobre doenças profissionais aceite apenas em alguns estados

�� 1970 OSH 1970 OSH –– OccupationalOccupational, , SafetySafety andand HealthHealth ActAct

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E Portugal?E Portugal?

Tal como era uso da Tal como era uso da éépoca, a preocupapoca, a preocupaçção ão estava essencialmente voltada para os estava essencialmente voltada para os produtos usados em minas e para a vigilância produtos usados em minas e para a vigilância e sane sançção.ão.

De notar que durante a idade mDe notar que durante a idade méédia as dia as corporacorporaçções assumiam de forma razoões assumiam de forma razoáável a vel a formaformaçção (incluindo a seguranão (incluindo a segurançça). A a). A situasituaçção deteriorouão deteriorou--se apse apóós a revolus a revoluçção ão industrial, ganhando especial destaque na industrial, ganhando especial destaque na polpolíítica industrial stica industrial sóó na segunda metade do na segunda metade do ssééculo XX. culo XX.

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Riscos profissionaisRiscos profissionais

�� AlteraAlteraçções do ambiente de trabalho que afectam (podem afectar) negativões do ambiente de trabalho que afectam (podem afectar) negativamente amente a saa saúúdede

☺ Factores mecânicos

☺ Agentes físicos

☺ Contaminantes químicos

☺ Factores biológicos

☺ Tensão psicológica e social

�� Riscos (perigos!) profissionais (patologia do trabalho)Riscos (perigos!) profissionais (patologia do trabalho)

� Acidentes de trabalho

� Doenças profissionais

� Fadiga

� Desgaste e envelhecimento precoce

� Insatisfação

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TerminologiaTerminologia

�� PerigoPerigo

� Possibilidade de toxicidade efectiva

�� RiscoRisco

� Probabilidade de se produzir um efeitos nocivo

☺ Expresso em % de casos em determinado período

☺ A estimativa pode ter por base casos reais ou representar uma projecção (para o futuro)

�� LatênciaLatência

� O período entre a exposição e o efeito

☺ Pode ser rápido (intoxicação) ou lento (cancro)

�� TolerânciaTolerância

� A exposição regular pode originar “habituação” e uma resposta inferior à esperada

�� Efeitos aditivosEfeitos aditivos

� A adição de dois tóxicos pode não ser linear

☺ Efeito de sinergismo: o efeito é aumentado

☺ Efeito de antagonismo: o efeito é diminuído

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Terminologia – efeitos na saúdeTerminologia – efeitos na saúde

�� Irritante: Irritante: InflamaInflamaçção reversão reversíívelvel

☺ Ozone, amónia, halogéneos

�� Corrosivo:Corrosivo: AlteraAlteraçção irreversão irreversíívelvel

☺ Ácidos inorgânicos

�� TTóóxico:xico: Dose letal (LD50 : 50Dose letal (LD50 : 50––500 mg/kg)500 mg/kg)

☺ clorofórmio

�� Muito tMuito tóóxico:xico: Dose letal (LD50: < 50 mg/kgDose letal (LD50: < 50 mg/kg

☺ Acroleina, sarin, metil mercúrio

�� CarcinogCarcinogééneoneo:: Causa cancroCausa cancro

☺ Benzidina (o ppm), formaldeido (1ppm), acrinolitrilo (2ppm), cloreto de vinilo (5ppm)

�� AlergAlergéénono:: Causa reacCausa reacçção alão aléérgicargica

☺ cromatos

�� NeurotNeurotóóxicoxico:: Ataca o sistema nervosoAtaca o sistema nervoso

☺ Estricnina, metil mercúrio

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Símbolos e códigosSímbolos e códigos

Designação Sim bolo Codigo

Explosiva E

Com burente O

Extrem am enteInflam áv el

F+

Inflam áv el F

M uito Tóxica T+

Tóxica T

Tóxica (para areprodução)

T+, T ou Xn

Nociva Xn

Corrosiv a C

Irritante ouSensibilizante

Xi

Carcinogénica T+, T ou XnC ar cinog én i ca

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Agentes químicosAgentes químicos

PoeirasPoeiras

� Inertes – podem ser retidas nos pulmões

☺ caulino, celulose

� Fibrogénicas – passíveis de atacar os pulmões

e originar doenças graves

☺ Sílica (silicose), amianto (asbestose)

� Alergizantes e irritantes – actuação a nível da pele, mucosas e aparelho respiratório (asma)

☺ Madeiras e resinas

� Tóxicas (sistémicas) – podem causar lesões graves

☺ Intoxicações agudas (rápidas e concentrações elevadas)

☺ Intoxicações crónicas (lentas e baixas concentrações)

� Poeiras metálicas (chumbo, cádmio, crómio …

� Podem causar cancro ou atacar o sistema nervoso central

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Agentes químicosAgentes químicos

�� Gases e vaporesGases e vapores

� Irritantes – acção química ou corrosiva – atacam pele, mucosas, olhos, …

☺ Os solúveis são retidos no nariz e garganta (amoníaco)

☺ Os pouco solúveis atingem os pulmões (cloro, ozono)

☺ Nalguns casos podem atacar o sistema nervoso (H2SO4)

� Asfixiantes

☺ Alguns agem por redução do nível de oxigénio (azoto, hidrogénio, acetileno …)

☺ Outros interferem no processo de absorção do oxigénio pelo sangue (monóxido de carbono, cianetos)

� Narcóticos

☺ Efeito anestésico por absorção no sangue (acetona, éter)

� Tóxicos

☺ Acumulação nos rins e fígado – efeitos sistémicos

�Compostos halogenados (CCl4, clorofórmio, tricloroetileno

�Compostos aromáticos acumulam-se nos ossos, medula e sistema nervoso (benzeno causa leucemia)

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Exposição ocupacionalExposição ocupacional

�� ExposiExposiçção agudaão aguda

� Intensa e de curta duração (1 ou várias vezes em menos de 24H)

☺ substância absorvida rapidamente / intoxicação

☺ Efeitos agudos: aparecem rapidamente e podem ser reversíveis ou irreversíveis

�� ExposiExposiçção crão cróónica (a longo prazo)nica (a longo prazo)

� Exposição prolongada geralmente em pequenas quantidades

☺ Efeitos crónicos: podem aparecer de imediato mas geralmente persistem para além da exposição

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Conceito de doseConceito de dose

�� Dose Dose éé a quantidade e contaminante suscepta quantidade e contaminante susceptíível de causar danovel de causar dano

☺ Depende de T (tempo de exposição expresso em anos) e de C (concentração média expressa em mg.m-3 e ponderada a um período de 8 horas)

☺ Dose é expressa em mg.m-3 x ano

�� Nem todas as pessoas reagem de igual formaNem todas as pessoas reagem de igual forma

� (ver resposta ao álcool)

☺ Factores intrínsecos

�Idade, sexo, código genético, capacidade de desintoxicação, susceptibilidade

☺ Factores extrínsecos

�Concentração, duração da exposição, hábitos de trabalho, estado alimentar, uso de outras

drogas …

�� Muitos factores não são mensurMuitos factores não são mensurááveisveis

�Susceptibilidade, capacidade de desintoxicação

�� A exposiA exposiçção nem sempre ão nem sempre éé constanteconstante

☺ A existência de picos de exposição torna difícil a definição de dose

D = T x C

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Dose-efeito / dose letalDose-efeito / dose letal

�� RelaRelaçção ão dosedose--efeitoefeito

� O aumento da dose intensifica de modo geral o efeito tóxico

☺ A relação não é linear

� Reflectindo as diferenças entre indivíduos

☺ Há relações “anormais” – tudo ou nada (morte, cancro, …)

�� RelaRelaçção ão dosedose--respostaresposta

� Relação entre a dose e o número de indivíduos afectados

☺ A dose raramente é constante e os picos podem ter um efeito superior à dose uniforme

☺ Há casos de cancro em que várias doses têm > efeito que a dose total

�� LDLD5050 -- quantidade em mg/quantidade em mg/KgKg duma substância letal para 50% dos indivduma substância letal para 50% dos indivííduos expostosduos expostos

� Quanto mais baixo o LD50 mais tóxica é a substância

☺ valores diferentes consoante vias de entrada e “indivíduo” exposto

☺ Mede “essencialmente” a toxicidade aguda

� O uso de animais para estudos de toxicidade é limitado

�� LCLC5050 –– ConcentraConcentraçção no ar (inalaão no ar (inalaçção) letal para 50% dos indivão) letal para 50% dos indivííduos expostos em determinado duos expostos em determinado perperííodo (4 HORAS)odo (4 HORAS)

☺ A medição por inalação é importante devido à sensibilidade desta via de entrada

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Dose letal provável para o homemDose letal provável para o homem

Toxicidade Dose (mg/kg de peso)

1. Praticamente não tóxica > 15 000

2. Ligeiramente tóxica 5 000 - 15 000

3. Moderadamente tóxica 500 - 5 000

4. Muito tóxica 50 - 500

5. Extremamente tóxica 5 - 50

6 Super tóxica < 5

Rodrick, J.V. Calculated risks. 1994

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DL50 para algumas substâncias químicasDL50 para algumas substâncias químicas

Substância QuSubstância Quíímicamica DLDL5050, rato macho, via oral (mg/kg de peso corporal), rato macho, via oral (mg/kg de peso corporal)

EtanolEtanol 7 0007 000

Cloreto de sCloreto de sóódiodio 3 0003 000

Sulfato de cobreSulfato de cobre 1 5001 500

DDTDDT 100100

NicotinaNicotina 6060

TetrodotoxinaTetrodotoxina 0,020,02

Dioxina (TCDD)Dioxina (TCDD) 0,020,02

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Importância das vias de entradaImportância das vias de entrada

�� DichlorvosDichlorvos (usado nos insecticidas dom(usado nos insecticidas doméésticos)sticos)

� Oral LD50 (rato): 56 mg/kg

� Dermal LD50 (rato): 75 mg/kg

� Intra-peritoneal LD50: (rato) 15 mg/kg

� Inalação LC50 (rato): 1.7 ppm (15 mg/m3); 4horas

� Oral LD50 (coelho)) 10 mg/kg

� Oral LD50 (pombo): 23.7 mg/kg

� Oral LD50 (rato): 56 mg/kg

� Oral (ratinho): 61 mg/kg

� Oral (cão): 100 mg/kg

� Oral (porco): 157 mg/kg

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Valor Limite de exposiçãoValor Limite de exposição

dose efectiva mais baixa VLE = ---------------------------

factor de segurança

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Factores que condicionam o VLEFactores que condicionam o VLE

☺ Factores intrínsecos e extrínsecos

�� Ciclo trabalho Ciclo trabalho -- descansodescanso

� Padrões com base de 8 H / dia – 40H / semana

☺ Período de desintoxicação de 16 horas

☺ Alterar caso seja insuficiente para a recuperação ou a dose seja superior

� Turnos / trabalhos especiais

�� Estado de saEstado de saúúde do trabalhadorde do trabalhador

� A incapacidade temporal de eliminar completamente os tóxicos pode originar acumulação

☺ Pode ainda haver maior susceptibilidade

�� CondiCondiçções ambientais adversasões ambientais adversas

� Aumento de stress

�� Susceptibilidade biolSusceptibilidade biolóógicagica

� 5 - 10% dos trabalhadores reagem exageradamente aos agentes tóxicos no local de trabalho

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Vias de entrada dos produtos químicosVias de entrada dos produtos químicos

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Via de entrada - A peleVia de entrada - A pele

�� Epiderme (superfEpiderme (superfíície) e derme (mais profundacie) e derme (mais profunda

�� ÓÓrgãos: rgãos:

� pelos, glândulas (sebáceas, sudoríparas e mamárias) e corpúsculos sensitivos

�� AcAcçção tão tóóxicaxica

� Directa: produtos cáusticos

� Penetração

☺ lesão mecânica (via parental)/ dissolução

�� A pele age como barreiraA pele age como barreira

� outros agentes nocivos incluindo microorganismos, radiação UV, perda de água + acção termoreguladora

�� MucosasMucosas

� Nas aberturas naturais do corpo a pele perde a sua consistência (ou continuidade) e recebe o nome de mucosa.

☺ Esses locais são especialmente sensíveis

☺ Muitos químicos irritantes têm acção imediata a nível dos olhos

� As lágrimas são uma protecção natural

Apesar de excelente protecção, nomeadamente aos metais, a pele pode permitir a adsorção de substâncias hidrossolúveis e lipossolúveis

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Penetração pela via respiratóriaPenetração pela via respiratória

�� Principal via de entradaPrincipal via de entrada

� Partículas, gases, poeiras

� grande quantidade de ar respirado

☺ Superfície dos pulmões: 90 m2

� Fácil entrada e contacto com os vasos sanguíneos

� As partículas abaixo de 5 microns chegam aos alvéolos e podem penetrar na corrente sanguínea

☺ Mesmo se não forem tóxicas podem impedir o natural funcionamento da troca gasosa alveolar

�� A ligaA ligaçção do CO ão do CO éé mais forte que a ligamais forte que a ligaçção ao O2ão ao O2

� Razão da asfixia em ambiente de CO

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Absorção por via gastrointestinal Absorção por via gastrointestinal

�� Importante na entrada de compostos sImportante na entrada de compostos sóólidos e llidos e lííquidosquidos

�� Todo o canal digestivo Todo o canal digestivo éé essencialmente constituessencialmente constituíído por do por mucosas. mucosas.

� O estômago é rugoso para aumentar a superfície de absorção/secreção

� O intestino têm uma área de absorção de cerca de 100 m2

�� Processos de absorProcessos de absorçção:ão:

� Difusão através da camada lipídica

� As secreções gástricas e intestinais transformam os tóxicos em substâncias + solúveis

� Os metais e substâncias iónicas são facilmente absorvidas

�� ÉÉ muito perigoso comer, beber ou fumar no local de trabalho muito perigoso comer, beber ou fumar no local de trabalho em que se usam quem que se usam quíímicosmicos

� Contaminação dos alimentos

� Contaminação pelas mãos

� Risco de explosão (cigarros)

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EliminaçãoEliminação

�� Via pulmonarVia pulmonar

� Tóxicos muito voláteis (solventes) e pouco solúveis

☺ o sangue elimina tóxicos voláteis por esta via –álcool, mesmo se absorvido pela pele

☺ Eliminação de CO (equilíbrio com a concentração no sangue)

☺ A eliminação de tóxicos presentes nas células (tecidos ou ossos) por esta via é muito lenta

�� Via renalVia renal

☺ Os rins são órgãos especializados na eliminação de tóxicos e metabolitos hidrossolúveis

☺ A excreção pela urina depende de vários factores, nomeadamente pH, coeficiente de partição (Nernst) tamanho e forma das partículas e saúde do rim

�� Via hepVia hepááticatica

☺ Os metabolitos produzidos no fígado são reencaminhados para o estômago

☺ Podem reentrar na circulação / via intestinos

�� Outras viasOutras vias

� Suor, saliva, leite materno, pelo

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Factores que interferem na toxicidadeFactores que interferem na toxicidade

☺ Alteração da velocidade de absorção / distribuição / bio-transformação e eliminação

�� Meio ambienteMeio ambiente

� Pressão atmosférica / temperatura / actividade

�� IndivIndivííduoduo

� Idade, sexo, hábitos, doenças, … factores hereditários

�� Factores intrFactores intríínsecosnsecos

� Vias de absorção / concentração

� Efeitos aditivos / potenciadores / inibidores

�� Ciclo biolCiclo biolóógicogico

☺ Ciclo circadiano - comportamento biológico ao longo do dia (sono - vigília)

�Muito importante em trabalho de turnos ou viagens frequentes (jet lag)

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Tabela de pHTabela de pH

A A A A áááágua pura gua pura gua pura gua pura éééé corrosivacorrosivacorrosivacorrosiva

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Frases de riscoFrases de risco

☺ R1 explosivo em estado seco

☺ R2 risco de explosão por choque, fricção, fogo, …

☺ R3 Grande risco de explosão por choque, fricção, …

☺ R4 forma compostos metálicos explosivos sensíveis

☺ R5 Perigo de explosão por acção do calor

☺ R10 inflamável

☺ R19 pode formar peróxidos explosivos

☺ R20 nocivo por inalação

☺ R40 Possibilidade de efeitos irreversíveis

☺ R59 Perigoso para a camada de ozono

☺ R21/22 Nocivo por contacto com a pele e ingestão

☺ R48/20/22/25 Nocivo: riscos de efeitos para a saúde por exposição prolongada por inalação, contacto com a pele ou ingestão

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Frases de segurançaFrases de segurança

☺ S1 Conservar fechado à chave

☺ S2 Conservar fora do alcance das crianças

☺ S3 Conservar num lugar fresco

☺ S4 Conservar longe de qualquer habitação

☺ S5 Conservar em …

☺ S9 Conservar em local ventilado

☺ S21 Não fumar durante a utilização

☺ S29 Não deitar resíduos nos esgotos

☺ S51 Usar só em lugares bem ventilados

☺ S60 a eliminar como resíduos

☺ S1/2 Conservar à chave e fora do alcance de crianças

☺ S3/9 Conservar em lugar fresco e bem ventilado

☺ S3/9/14/49 Conservar no recipiente de origem em lugar fresco e bem ventilado, ao abrigo de …

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Incidente vs. acidenteIncidente vs. acidente

�� Incidente quIncidente quíímicomico

� Libertação inesperada e incontrolada de uma substância química

☺ Pode ou não haver pessoas expostas (ameaçadas)

• IPCS, public health and chemical incidents, 1999

�� Acidente quAcidente quíímicomico

� Acontecimento envolvendo a libertação de uma substância química que afecta a saúde humana e/ou ambiente a curto ou longo prazo

• OECD, health aspects of chemical accidents,1994

☺ A libertação pode ser de curto ou longo prazo, exigindo maior ou menor rapidez na tomada de medidas de saúde pública

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Fichas de segurança (MSDS)Fichas de segurança (MSDS)

�� DL 72DL 72--M/2003M/2003

�� InformaInformaçção completa e facilmente acessão completa e facilmente acessíívelvel� Escrita de forma clara e acessível e elaboração por pessoal competente

� Indicação da data de emissão (primeira página)☺ Substituição das páginas desactualizadas

� Responsabilidade do responsável de colocação no mercado☺ Fabricante, importador ou distribuidor

1.1. IdentificaIdentificaçção da substância e da sociedade / empresaão da substância e da sociedade / empresa

2.2. IdentificaIdentificaçção dos perigosão dos perigos

3.3. Primeiros socorrosPrimeiros socorros

4.4. Medidas de combate a incêndiosMedidas de combate a incêndios

5.5. Medidas em caso de fugas acidentaisMedidas em caso de fugas acidentais

6.6. Manuseamento e armazenagemManuseamento e armazenagem

7.7. Controlo de exposiControlo de exposiçção / protecão / protecçção individualão individual

8.8. Propriedades fPropriedades fíísicosico--ququíímicasmicas

9.9. Estabilidade e Estabilidade e reactividadereactividade

10.10. InformaInformaçção toxicolão toxicolóógicagica

11.11. InformaInformaçção ecolão ecolóógicagica

12.12. ConsideraConsideraçções relativas ões relativas àà eliminaeliminaççãoão

13.13. InformaInformaçções relativas ao transporteões relativas ao transporte

14.14. InformaInformaçção sobre regulamentaão sobre regulamentaççãoão

15.15. Outras informaOutras informaççõesões

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Qual o mais perigoso? Como agiria?Qual o mais perigoso? Como agiria?

Metanol / etanol / benzeno

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IluminaçãoIluminação

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RuídoRuído

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Escala dBEscala dB

�� 140 140 dBdB Limiar da dorLimiar da dor

�� 125 125 dBdB Avião a jacto (a 100m)Avião a jacto (a 100m)

�� 110 110 dBdB Concerto mConcerto múúsica modernasica moderna

�� 100 100 dBdB Martelo pneumMartelo pneumááticotico

�� 95 95 dBdB Camião pesadoCamião pesado

�� 85 85 dBdB TrTrááfego urbanofego urbano

�� 65 65 dBdB EscritEscritóóriorio

�� 40 40 dBdB Sala de estar /bibliotecaSala de estar /biblioteca

�� 15 15 dBdB BosqueBosque

�� 1dB = 20 1dB = 20 loglog (P/P(P/Pºº))

☺ 20 microPascal (limiar de audição) 0dB

☺ 100 Pascal (limiar de dor) 140 dB

Sabia que:

A maioria dos jovens já entra no mercado de trabalho com cerca de 20% de perda de audição?

(principalmente nas frequências elevadas)

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RuídoRuído

�� Os sons não são aditivosOs sons não são aditivos

� 2 sons de 90 dB são apercebidos como 1 de 93 dB

�� o ruo ruíído desce de 6 do desce de 6 dBdB quando se quando se duplica a distânciaduplica a distância

� 90 dB a 1m, produz 84 dB a 2 m e 78 dBa 4 m

�� Gama de frequênciasGama de frequências

☺ 20 e 20000 Hz

�Maior sensibilidade auditiva entre

250 e 5000Hz

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Ruido (DL 182/2006)Ruido (DL 182/2006)

�� Valor limite de exposiValor limite de exposiçção: ão:

� Lex,8h = 87 dB; Lcpico = 140 dB

�� Valores de acValores de acçção superioresão superiores

� Lex,8h = 85 dB; Lcpico = 137 dB

� O empregador é obrigado a tomar medidas, incluindo a de obrigar o uso de EPI pelos trabalhadores

�� Valores de acValores de acçção inferioresão inferiores

� Lex,8h = 80 dB; Lcpico = 135 dB

� O empregador deve manter o trabalhador informado e disponibilizar EPI

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IncêndiosIncêndios

�� Triângulo do fogoTriângulo do fogo

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extintoresextintores

Classe de fogo

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Prevenção de incêndiosPrevenção de incêndios

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Detector de gasesDetector de gases

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sonómetrosonómetro

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Contaminações químicasContaminações químicas

Tubos disponíveis

•tolueno•fumos nitrosos•dioxido de carbono•monóxido de carbono•percloroetileno•cloro•hidrocarbonetos

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Q-TRAK™ Plus Indoor Air Quality MonitorQ-TRAK™ Plus Indoor Air Quality Monitor

Temperatura

Humidade

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Velocidade do ar

Fluxo volumétrico

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GCMS

Biblioteca NIST

HPLC

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1 UVvis

2 FTIR

1 AA

13 bibliotecas de espectros, incluindo:

•Geral: 12000

•Forense: 3500

•Revestimentos 2500

•Polímeros e aditivos 2500

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Legislação do trabalho

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LegislaçãoLegislação

�� DecretoDecreto--Lei n.Lei n.ºº 243/86, 243/86, aprova o regulamento geral de aprova o regulamento geral de hogienehogiene e segurane segurançça do trabalho a do trabalho nos nos eastabelecimentoseastabelecimentos comerciais, de escritcomerciais, de escritóório e servirio e serviççosos

�� DecretoDecreto--Lei n.Lei n.ºº 441/91,441/91, define as condidefine as condiçções gerais de HSTões gerais de HST

�� DecretoDecreto--Lei n.Lei n.ºº 347/93, 347/93, regime jurregime juríídico de implementadico de implementaçção de HSTão de HST

�� Portaria n.Portaria n.ºº 987/93,987/93, PrescriPrescriçção ão minimaminima de segurande segurançça nos locais de trabalhoa nos locais de trabalho

�� Portaria n.Portaria n.ºº 1179/95, 1179/95, modelo de ficha de implementamodelo de ficha de implementaçção dos ão dos servservççosos de HSTde HST

�� DL 110/2000 DL 110/2000 ––Regime da formaRegime da formaçção de tão de téécnicos cnicos superiressuperires de HSTde HST

�� DL 109/2000DL 109/2000-- regime de organizaregime de organizaçção e funcionamento dos servião e funcionamento dos serviçços de HSTos de HST

�� Lei 99/2003 aprova o cLei 99/2003 aprova o cóódigo do trabalhodigo do trabalho

� Transpõe 17 directivas europeias

�� Lei 35/2004 Lei 35/2004 –– regulamenta o cregulamenta o cóódigo do trabalhodigo do trabalho

�� DL 141/2005 DL 141/2005 -- sinalizasinalizaçção de seguranão de segurançça a

�� DL 46/2006 (2002/44/CE) DL 46/2006 (2002/44/CE) –– exposiexposiçção a vibraão a vibraçções mecânicasões mecânicas

�� DL182/2006 (2003/10/CE) DL182/2006 (2003/10/CE) –– exposiexposiçção dos trabalhadores ao ruão dos trabalhadores ao ruíídodo

�� DL 9/2007 DL 9/2007 –– aprova o regulamento geral do Ruaprova o regulamento geral do Ruíídodo

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Serviços internos de segurança DL109/2000Serviços internos de segurança DL109/2000

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Outros serviços de HSTOutros serviços de HST

�� ServiServiçços externosos externos

�� Trabalhadores designadosTrabalhadores designados

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Avaliação e controlo de riscos

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Análise de riscosAnálise de riscos

�� WilliamWilliam Fine adaptadoFine adaptado

� Determina o grau de perigosidade em função das consequências e da probabilidade de um acontecimento ocorrer

� GR = C x P

☺ GR = grau de Risco; C = consequências; P = probailidade de acontecer

Certo Certo ………………………………………………………………………………………….6.6VVáárias mortes rias mortes ……………………………………....………………………………66

Muito provMuito prováável vel ………………………………………………………………...5...5Morte de um trabalhador Morte de um trabalhador ………………………………………….5.5

ProvProváável vel ………………………………………………………………………………..4..4Lesões graves em vLesões graves em váários trabalhadores rios trabalhadores …………44

PossPossíível vel ………………………………………………………………………………..3..3Lesões graves num trabalhador Lesões graves num trabalhador …………………………33

ImprovImprováável vel ………………………………………………………………………………22Lesões não muito graves Lesões não muito graves …………………………………………22

Totalmente improvTotalmente improváável vel ………………………………………………11Pequenas lesões Pequenas lesões ………………………………………………………………11

ProbabilidadeProbabilidadeConsequênciasConsequências

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Exemplo (manutenção)Exemplo (manutenção)

C. Pereira,2007

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Exemplo (maquinaria)Exemplo (maquinaria)

C. Pereira,2007

Grau de risco total

GR = Σ GR / N ; 88/9 = 9,7

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Prevenção de riscos

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Legislação do trabalho – marca CELegislação do trabalho – marca CE

�� 93/465/CE93/465/CE

� avaliação da conformidade e às regras de aposição e de utilização da marcação «CE» de conformidade

� respeito à concepção, ao fabrico, à comercialização e à colocação em serviço de um produto

☺ Todas os equipamentos usadas na EU devem ter a Marca CE de conformidade com a legislação Europeia

☺ Desde os grandes equipamentos usados na construção aos brinquedos vendidos na UE

Assegure-se sempre que o equipamento que utiliza tem a marca CE e dispõe de toda a documentação necessária à manutenção do bom funcionamento. Em caso de equipamento

antigo, deverá organizar um dossier da dpocuentação e comprovar que o seu funcionamento está conforme a legislação aplicável

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Prevenção da fadigaPrevenção da fadiga

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Medidas de protecçãoMedidas de protecção

☺ As medidas devem ser adequadas à natureza dos riscos

�� Medidas administrativasMedidas administrativas

�� Medidas de engenhariaMedidas de engenharia

� Prevenção colectiva

☺ Corrimões (em material resistente / min. 90 cm de altura)

☺ Barreiras de protecção (isolamento de máquinas / partes móveis)

☺ Disjuntores diferenciais (disparam em caso de excesso)

☺ Ventilação geral (zonas de trabalho)

☺ Ventilação localizada e extracção

☺ Isolamento de máquinas ruidosas

� Prevenção individual

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EPIEPI

☺ A usar quando não for possível eliminar ou controlar os riscos usando medidas de protecção colectiva

�� ProtecProtecçção integralão integral

� Cinto de segurança / roupa de trabalho /vestuário com sinalização

☺ Devem cumprir as normas e a marca CE

�� ProtecProtecçção individualão individual

� Capacete / Máscara / Viseira / Óculos de protecção

� Protectores do aparelho auditivo

Deve:•Fazer a escolha adequada e que não traga outros perigos•Promover a formação do seu uso•Promover o uso, manutenção e armazenagem adequadas•Seguir as instruções do fabricante

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Deveres do trabalhadorDeveres do trabalhador

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Técnico de HSTTécnico de HST

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Saúde e segurançaSaúde e segurança

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Segurança / Qualidade / Ambiente Segurança / Qualidade / Ambiente

SEGURANÇA

QUALIDADE

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SAÚDE

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OrganizaçõesOrganizações

�� InternacionaisInternacionais

� OIT – Organização Internacional de Saúde

� Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho

� Fundação Europeia para a Melhoria das Conduições de Vida e do Trabalho

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