View
223
Download
3
Category
Preview:
Citation preview
NATAÇÃO II
Assunto 01 - Métodos de Treinamento.Assunto 01 - Métodos de Treinamento. Descrever os métodos de treinamento Descrever os métodos de treinamento
mais utilizados em natação.mais utilizados em natação. Identificar os principais cuidados e Identificar os principais cuidados e
atenções durante o treinamento.atenções durante o treinamento.
OBJETIVOS
Assunto 02 - Planejamento do TreinamentoAssunto 02 - Planejamento do Treinamento Identificar as fases do treinamento da equipe do Exército.Identificar as fases do treinamento da equipe do Exército. Elaborar com a compreensão das particularidades físicas de Elaborar com a compreensão das particularidades físicas de
cada atleta, um plano de treinamento de uma equipe de cada atleta, um plano de treinamento de uma equipe de natação.natação.
SUMÁRIO INTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO
Contribuições dos sistemas energéticos. Conceitos básicos. Efeitos do treinamento. Princípios do treinamento. Métodos de treinamento. Planejamento do treinamento. Testes.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
I – MANUAL DE NATAI – MANUAL DE NATAççÃO DA EsEFEx ÃO DA EsEFEx (2004).(2004).
II – NADANDO AINDA MAIS RÁPIDO / II – NADANDO AINDA MAIS RÁPIDO / ERNEST MAGLISCHO.ERNEST MAGLISCHO.
III – A PRÁTICA III – A PRÁTICA DADA PREPARAPREPARAççÃOÃOFÍSICA / FÍSICA / ESTÉLIO ESTÉLIO DANTAS.DANTAS.IV – OUTRAS.IV – OUTRAS.
IMPORTÂNCIA DO ASSUNTO
– – O FORMANDO DA EsEFEx O FORMANDO DA EsEFEx PODERÁ UTILIZAR OS PODERÁ UTILIZAR OS ENSINAMENTOS COMO ATLETA ENSINAMENTOS COMO ATLETA OU TREINADOR.OU TREINADOR.
METABOLISMO ENERGÉTICO
Possui três estágios:Possui três estágios:- Não aeróbico (ATP-PC).Não aeróbico (ATP-PC).- Anaeróbico (Anaeróbico Anaeróbico (Anaeróbico
lático).lático).- Aeróbico.Aeróbico.
EMMA IGELSTROM
METABOLISMO AERÓBICO
x METABOLISMO ANAERÓBICO
Aeróbico é mais eficiente:- Produz maior quantidade de ATP.- Não produz acidose.
Metabolismo Aeróbico
Tipos e distâncias
Tempo de saída a
cada tiro
% do Metabolismo Ñ Aeróbico
% do Metabolismo Anaeróbico
% do Metabolismo da Glicose
% do Metabolismo
das Gorduras
Velocidade 10-15m 1-2min 90 10 Desp Desp
25m 1-2min 75 20 5 Desp Anaeróbico
50m 3-5min 30 60 9 1 100m 5-10min 20 60 18 2 200m 8-12min 12 45 40 4
Aeróbico Duração da série
15-20min 10 20 65 5 30-40min Desp 5 75 20 50-60min Desp 2 70 28 90-100min Desp 1 30 70
Contribuições relativas de cada fase do metabolismo energético em diversos treinamentos de repetição
Fonte: Maglischo, 1999
Metabolismo Aeróbico
Tempos deCompetição
Distânciasde provas +
comuns
% doMetabolismoÑ Aeróbico
% doMetabolismoAnaeróbico
% doMetabolismo
da Glicose
% doMetabolismodas Gorduras
10-15 s 25 m 80 20 Desp Desp19-30 s 50 m 50 48 2 Desp40-60 s 100 m 25 65 10 Desp
1:30-2 min 200 m 10 60 25 Desp2-3 min 200 m 10 50 40 Desp4-6 min 400 m 5 45 50 Desp7-10 min 800 m 5 30 60 5
10-12 min 1000 m 4 25 65 614-22 min 1500 m 2 20 70 8
Contribuições relativas de cada fase do metabolismo energético em diversas provas de natação (alto nível)
Fonte: Maglischo, 1999
CONCEITOS BÁSICOS
VOVO22 máximo.máximo.
Limiar Limiar anaeróbico.anaeróbico.
BREMBILLA
3ª e 4ª AULAS
Causas da Fadiga
Depleção das reservas Depleção das reservas de PCr muscular;de PCr muscular;
Taxas inadequadas do Taxas inadequadas do metabolismo anaeróbicometabolismo anaeróbico
Acidose; eAcidose; e Baixos níveis de Baixos níveis de
glicogênio muscularglicogênio muscular
BREMBILLA
EFEITOS DO TREINAMENTO QUE PODEM RETARDAR A FADIGA
Treinamento Anaeróbio Aláctico:Treinamento Anaeróbio Aláctico: Aumento da potência muscular, devido: - à hipertrofia; - à melhoria na velocidade e precisão dos
padrões de recrutamento das fibras musculares.
EFEITOS DO TREINAMENTO QUE PODEM RETARDAR A FADIGA
Treinamento Anaeróbico:Treinamento Anaeróbico: Aumento da taxa de metabolismo
anaeróbico (produção de lactato). Aumento da capacidade de
tamponamento. Aumento do nível de tolerância à dor.
Ilustração da caixa de recipiente
EFEITOS DO TREINAMENTO QUE PODEM RETARDAR A FADIGA
Treinamento Aeróbico:Treinamento Aeróbico: Redução da velocidade de
produção (acúmulo) de ácido lático.
Aumento da velocidade de remoção do ácido Lático (*).
Aumento na quantidade armazenada de glicogênio muscular.
Aumento no uso de gordura para a obtenção de energia (*).
* Permitem que o atleta treine mais tempo e com maior intensidade.
PRINCÍPIOS DE TREINAMENTO
IndividualidadeIndividualidade BiológicaBiológica Adaptação.Adaptação. Sobrecarga.Sobrecarga. Progressão.Progressão. Especificidade.Especificidade.
SCHERER
MÉTODOS DE TREINAMENTO
Endurance TrainingBásico
(A1) ou END 1
Endurance Trainingno Lim iar
(A2) ou END 2
Endurance Trainingem Sobrecarga(A3) ou END 3
TREINAM ENTO AERÓ BICO(ENDUR ANCE )
Tolerância ao LactatoAN1
Produção de LactatoAN2
Potência / Anaeróbio AláticoVEL 1 / VEL 2 / VEL 3
TREINAM ENTO ANAERÓ BICO(SPRINT TRAINING)
TREINAMENTO AERÓBICO ENDURANCE TRAININGENDURANCE TRAINING• Objetivos:• - Aumentar o máximo consumo de oxigênio;• - Aumentar a capacidade para resistir um esforço
prolongado sem aparecer a fadiga;• - Estabelecer uma base aeróbia que acelere a recuperação
do esforço, facilitando o treinamento anaeróbio.
TREINAMENTO AERÓBICO ENDURANCE TRAININGENDURANCE TRAINING• Em Consequência:• diminuição da velocidade de acúmulo de lactato;• Nadar mais rápido com menor apoio do metabolismo anaeróbio (essencial
para provas de 100 m ou mais);• manutenção de um ritmo veloz na parte intermediária da prova. Exemplo:* Prova de 400 m 50 m - sprint training. 300 m - endurance training. 50 m - sprint training.
TREINAMENTO AERÓBICO ENDURANCE TRAININGENDURANCE TRAINING• Como desenvolver o sistema aeróbio:• - São necessárias no mínimo OITO semanas para se
conseguir os efeitos positivos (macrociclo).• - Para desenvolvimento – 3 a 4 sessões por microciclos• - Para manter os níveis atingidos – 2 a 3 sessões por
microciclos
TREINAMENTO AERÓBICO ENDURANCE TRAINING BÁSICO (A1)ENDURANCE TRAINING BÁSICO (A1)• Músculos repõem glicogênio gasto em A2 e
A3.• Aumenta o metabolismo das gorduras.• Reduz a depleção do glicogênio.
Dist da série: 2000 a 10000m (adultos) ou 20 a 120 min p/demais.Dist de repetição: Qualquer distância para repetição.Intervalos de repouso: 5 a 30 segundos.Intensidade: - 2 a 4 segundos/100 m acima da velocidade do limiar.
- 60% a 70% do melhor tempo.- 1 a 3 mmol/l
TREINAMENTO AERÓBICO ENDURANCE TRAINING NO LIMIAR (A2)ENDURANCE TRAINING NO LIMIAR (A2)• Visa a melhorar a capacidade aeróbica na maior velocidade
de nado possível.• Trabalha as fibras tipo I e tipo II• Limiar anaeróbico.• Principal fonte de energia é o glicogênio muscular
Dist: 2000 a 4000m (adultos) ou 25 a 40 min p/demais.Dist de repetição : 25 a 4000 m.Intervalos de repouso: 10 a 60 segundos.Intensidade: - no limiar anaeróbico individual.
- 70% a 80 % do melhor tempo. - 3 a 5 mmol/l.
Recuperação: 24 horas.
TREINAMENTO AERÓBICO
• Específica para as condições metabólicas de competição.
• Melhoria do VO2 máximo.Dist: 1500 a 2000m (adultos) ou 20 a 25 min p/demais.Distância de repetição: 25 a 2000 m.Intervalos de repouso: 20 segundos a 2 minutos.Intensidade: - 1 a 2 segundos/100m mais rápido que o limiar anaeróbico ou média + rápida possível.
- 80% a 90% do melhor tempo. - 5 a 7 mmol/l.
Recuperação: 48 horas.
ENDURANCE TRAINING EM ENDURANCE TRAINING EM SOBRECARGA (A3)SOBRECARGA (A3)
TREINAMENTO ANAERÓBICO
SPRINT TRAININGSPRINT TRAINING• Aumento da velocidade de nado;• melhoria da capacidade de
tamponamento.
•Mecânica de nado•Potência muscular•Metabolismo anaeróbico
TREINAMENTO ANAERÓBICO
SPRINT TRAININGSPRINT TRAINING• Como desenvolver o sistema aeróbio:• - Recomenda-se o início do desenvolvimento recorrendo a
séries quebradas, 3 a 8 semanas antes da competição alvo.• - Os velocistas devem estimular e desenvolver de forma
regular durante toda temporada.• Uma frequência semanal de 2 a 3 sessões com o objetivo
de desenvolver o sistema é o suficiente. Uma frequência superior pode conduzir a um estado de exaustão.
MÉTODOS DE VELOCIDADE: NATAÇÃO
Treinamento detolerância aolactato (AN1)
SPRINTTRAINING
Treinamento deProdução de lactato (AN 2)
Treinamento de potência
(V 1,2,3)
Tipos de Sprint-trainingObjetivos
Aumentar acapacidade detamponamento
Treinamento deTolerância aoLactato (AN 1)
Aumentar a quantidade da
potência muscularutilizada pelos
nadadores duranteos tiros.
Treinamento POTÊNCIA(Vel 1,2,3)
Aumentar ataxa do
metabolismoanaeróbio
Treinamento de
Produção de Lactato (AN 2)
TREINAMENTO ANAERÓBICO
TOLERÂNCIA AO LACTATO (AN1)TOLERÂNCIA AO LACTATO (AN1)• Aumento da capacidade de
tamponamento nos músculos e sangue.• Aumento da tolerância à dor.
Dist: 300 a 1000m.Dist de repetição: 50 a 300 m e p/ fundistas 50 a 800 m (3 a 8 repetições)Intervalos de repouso: 1 a 6 min (rep curta). 5 a 15 min (rep longa) – nadar soltando entre as séries (10 a 20 min).Intensidade: - Acima de 90% do melhor tempo.
- 8 a 15 mmol/lRecuperação: 72 horas
TREINAMENTO ANAERÓBICO
PRODUÇÃO DE LACTATO (AN2)PRODUÇÃO DE LACTATO (AN2)• Aumento da velocidade de produção de ácido
lático.
Dist: 200 a 600m/série; uma a três séries por sessão.Dist de repetição: 25 a 100 m, para fundistas 50 a 400 m.Intervalos de repouso: 1 a 3 (rep curtas). Acima de 6 min (rep longa). – nadar soltando entre as séries (10 a 20 min).Intensidade: - Máxima
- 15 a 18 mmol/lRecuperação: 72 horas
TREINAMENTO ANAERÓBICO
POTÊNCIA (VEL 1,2,3)POTÊNCIA (VEL 1,2,3) V1 – Velocidade curta – até 8 segV1 – Velocidade curta – até 8 seg V2 – Resistência de velocidade – 8 a 20 segV2 – Resistência de velocidade – 8 a 20 seg V3 – Velocidade lançada (pé de pato)V3 – Velocidade lançada (pé de pato)• Aumento da potência muscular.• Freqüência X comprimento das braçadas.
Dist: 200 a 300m.Dist de repetição: 10 a 30 metros.Intervalos de repouso: 1 a 5 minutos.Intensidade: Máxima.Recuperação: 24 horas
5ª e 6ª AULAS
TESTES (controle do TESTES (controle do treinamento)treinamento)
Controle da Freq e Compr da braçada De Sangue Indiretos:
T-30. Teste de tempo crítico. Teste de tempo crítico abreviado. Teste de natação em séries progressivas. Escala de Borg modificada. Séries descendentes.
TESTESTESTES De Sangue- Método do Lactato Sangüíneo Limiar anaeróbico fixo (4
mmols/l)
X Limiar anaeróbico individual
TESTESTESTES T -30T -30
Objetivo: identificar a velocidade da natação correspondente ao limiar.
Tomada de tempo nos 3000 metros ou da distância percorrida em 30 minutos.
Exemplo:Tempo para nadar 3000 m 40 minutos40’ = 2400”Cada 100 m 2400’ : 30 = 80’’ = 1’20”Com correção: - 200 m (2 X 80”) – 2” = 158” = 2’38”- 100 m 1’20” – 1,5” = 1’18”50- 50 m (80’ : 2) – 1” = 39”
TESTESTESTES Teste de Teste de ttempo empo ccríticorítico
- - O nadador realiza um tiro máximo de 200 metros e O nadador realiza um tiro máximo de 200 metros e outro de 400 metros. Calcula-se a diferença de tempo outro de 400 metros. Calcula-se a diferença de tempo entre os dois tiros e divide-se o resultado por dois. entre os dois tiros e divide-se o resultado por dois. Por exemplo:Por exemplo:
- Tempo dos 400 metros: 4’ 26”.- Tempo dos 400 metros: 4’ 26”. - Tempo dos 200 metros: 2’ 10”.- Tempo dos 200 metros: 2’ 10”. - Diferença 4’ 26”- 2’ 10”= 2’ 16”.- Diferença 4’ 26”- 2’ 10”= 2’ 16”. - - Tempo crítico: 2’ 16” / 2Tempo crítico: 2’ 16” / 2 = 1’ 08”. Este = 1’ 08”. Este
tempo é a intensidade nos 100 metros que tempo é a intensidade nos 100 metros que corresponde ao limiar anaeróbico.corresponde ao limiar anaeróbico.
TESTESTESTES Teste de Teste de ttempo empo ccrítico rítico aabreviado breviado
- - Para borboleta, peito e costas, pode-se substituir o Para borboleta, peito e costas, pode-se substituir o tiro de 400 metros por um de 100 metros. O tiro de 400 metros por um de 100 metros. O procedimento é semelhante ao anterior, porém sem procedimento é semelhante ao anterior, porém sem dividir a diferença por dois. Por exemplo:dividir a diferença por dois. Por exemplo:
- Tempo dos 200 metros: 2’ 20”.- Tempo dos 200 metros: 2’ 20”. - Tempo dos 100 metros: 1’ 05”.- Tempo dos 100 metros: 1’ 05”. - Diferença- Diferença:: 2’ 20”- 1’ 05”= 1’ 15”. 2’ 20”- 1’ 05”= 1’ 15”. - - Tempo crítico: 1’ 15”. Este tempo é a intensidade Tempo crítico: 1’ 15”. Este tempo é a intensidade
nos 100 metros que corresponde ao limiar anaeróbico.nos 100 metros que corresponde ao limiar anaeróbico.
TESTESTESTES Teste de natação em séries progressivasTeste de natação em séries progressivas
Objetivo: identificar a velocidade da natação correspondente ao limiar.
Diversas séries de repetições curtas em velocidades progressivamente mais rápidas
5 X 200 com 10 a 15 seg repouso. 1a série: velocidade lenta. -4 seg p/ cada série subseqüente. Completar pelo menos três séries. Fracasso: incapacidade de nadar na
velocidade da série anterior.
TESTESTESTES
NADADOR “A” Série 1 – 2:28 – OK Série 2 – 2:24 – OK Série 3 – 2:20 –
Fracassou na 4ª repRitmo do limiar / 100m2:24:00 2 = 1:12:00
NADADOR “B” Série 1 – 2:28 – OK Série 2 – 2:24 – OK Série 3 – 2:20 – OK Série 4 – 2:16 –
Fracassou na 1ª repRitmo do limiar /
100m2:24:00 2 = 1:12:00
Teste de natação em séries Teste de natação em séries progressivasprogressivas
TESTESTESTESEscala de Borg modificadaEscala de Borg modificada
Pontuação
Esforço percebido
Nível do treinamento
10 Extremamente difícil
Tolerância ao lactato AN1)
9 Muito difícil Tolerância ao lactato (AN1) e Sobrecarga (A3)
7 – 8 Difícil Limiar anaeróbico (A2)5 – 6 Moderado Básico (A1)3 – 4 Fácil Básico (A1)1 - 2 Muito fácil Aquecimento e
relaxamento
FORMAS ESPECIAIS DE TREINAMENTO
Treinamento de velocidade contra-resistência
Treinamento de velocidade assistida.
Treinamento em ritmo de prova. Natação fracionada (broken). Maratona e fartlek. Treinamento em altitude. Treinamento de flexibilidade Estratégia de prova
FORMAS ESPECIAIS DE TREINAMENTO
Treinamento de velocidade contra-resistência.
GUSTAVO
BORGES
FORMAS ESPECIAIS DE TREINAMENTO
Treinamento de velocidade contra-resistência.
ACESSÓRIOS PARA TREINO DE VELOCIDADE CONTRA-RESISTÊNCIA
OUTRAS FORMAS DE TREINAMENTO
Treinamento de força e potência.
CLICAR
OUTRAS FORMAS DE TREINAMENTO
Treinamento de força e potência.
OUTRAS FORMAS DE TREINAMENTO
Treinamento de força e potência.
OUTRAS FORMAS DE TREINAMENTO
Treinamento de força e potência.
OUTRAS FORMAS DE TREINAMENTO
Treinamento de força e potência.
OUTRAS FORMAS DE TREINAMENTO
Treinamento de flexibilidade.
OUTRAS FORMAS DE TREINAMENTO
Saídas.
MARK FOSTER
OUTRAS FORMAS DE TREINAMENTO
Viradas.
IAN THORPE
OUTRAS FORMAS DE TREINAMENTO
Pliometria. (saída do bloco de partida)
ACESSÓRIOS PARA CONTROLE
ACESSÓRIOS COMUNS
ACESSÓRIOS DIVERSOS
ACESSÓRIOS DIVERSOS
EAMON SULLIVAN
DARA TORRES
CLICAR
OUTRAS FORMAS DE TREINAMENTO
Preparação psicológica “A preparação psicológica é a parte do treinamento desportivo que, considerando
as características individuais hereditárias (genótipo) e as influências assimiladas do meio (fenótipo), propiciará ao atleta suportar o treinamento e atingir o máximo de suas potencialidades através da mobilização de sua vontade.”
(DANTAS, 1998)
BROKEN TRAINING
Motivador Ritmo DEFINIÇÃO:“ Forma de interval training em que
determinada distância da prova é dividida em vária partes. Essas partes são repetidas sequencialmente, com um breve intervalo para descanso (5/10”) entre duas partes consecutivas.”
CLICAR
BROKEN TRAINING
Os breves período de repouso permitem:
* reposição CP; * remoção de pequena parte do
ácido lático acumulado.
BROKEN TRAINING
Este tipo especial de treinamento pode ser enquadrado como TREINAMENTO DE TOLERÂNCIA AO LACTATO, pois testes sanguíneos demonstraram que os nadadores atingem valores próximos ao máximo para o ácido lático sanguíneo quando os tempos são melhores que os da temporada. Exceção para os 50 m fracionados (produção de lactato).
EXEMPLOSDISTÂNCIA PROVA
SEGMENTOS INTERVALO DE REPOUSO
50 2x25 5-10
1004x25
5-1025-50-252x50 10-20
2004x50 5-1050-100-508x25 550-100-25-25
5-10
7ª e 8ª AULAS
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento AnualPlanejamento Anual• Divisão do ano em:- 2 macrociclos semestrais (20 a 30
semanas cada) ou - 3 macrociclos quadrimestrais (15 semanas
cada) ou- 5 macrociclos de períodos variáveis.
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento AnualPlanejamento Anual- Cada macrociclo deve ser dividido em:- Período de pré-preparação.- Período de endurance geral.- Período de endurance específica.- Período de competição.- Período de polimento.- Período de transição.
*
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento AnualPlanejamento AnualPeríodo de pré-preparação- anteprojeto do treinamento;- diagnóstico;- planejamento.
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento AnualPlanejamento AnualPeríodo de endurance geral (fase básica)- Duração maior que o período de endurance específica
(aproximadamente o dobro).- Formação de uma boa base física e técnica (lastro
fisiológico): melhoria da capacidade aeróbica, força, flexibilidade,
mecânica de nado e treinamento de saídas e viradas.- Metragem semanal: - 60% de endurance e - 5% de sprint training.
*
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento AnualPlanejamento AnualPeríodo de endurance geral (fase
básica)- Predomínio do volume sobre a
intensidade.- Não é dada grande ênfase à especialidade
do nadador (os atletas devem nadar todos os estilos).
- Trabalho neuromuscular.- - Alongamentos.
*
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento AnualPlanejamento AnualPeríodo de endurance específica (fase específica)- 50 a 60% da metragem no estilo do nadador. - Alongamentos.- Predomínio da intensidade sobre o volume e ênfase na
preparação técnico-tática.- Aumento do sprint training para 10% da metragem semanal.Circuit training para aumentar a potência muscular dos
braços.- Devem ser previstas participações em competições.
*
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento AnualPlanejamento Anual- Período de competição- Predomínio dos treinamentos de velocidade, exceto para
fundistas.- Endurance training somente para manter os ganhos obtidos
anteriormente.- Programado para 4 a 8 semanas de duração.- Diminuição de 25% na metragem semanal.- Ênfase na estratégia de prova.
KLOCHKOVA
*
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
PlanejamentoPlanejamento AnualAnual
- Período de polimento- “… nadadores melhoraramseus melhoresdesempenhosentre 3% e 4% após umpolimento principal.”(Costill, Maglischo & Richardson, 1991)- “… os atletas devem passar por apenas dois a quatro
polimentos principais por ano de treinamento.” (Bompa, 1983)
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento AnualPlanejamento Anual- Período de polimento- Polimento principal: repouso entre duas a cinco semanas para a
competição final da temporada. - Polimento secundário: repouso de uma semana ou menos destinado
a recuperação e adaptação fisiológica, melhoria da confiança e motivação do atleta.
MICHAEL GROSS
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento AnualPlanejamento Anual- Período de polimento- Alterações fisiológicas produzidas durante o polimento que
melhoram a performance:POTÊNCIA MUSCULAR- “Grandes aumentos de potência
muscular foram observados durante os polimentos.” (Plyley, Sharp & Costill, 1981)
RESISTÊNCIA ANAERÓBICA- “… níveis mais elevados de lactato sangüíneo foram observados após os desempenhos quando os atletas passaram pelo polimento.” (Maglischo, 1989)
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO Planejamento AnualPlanejamento Anual
- Período de polimento- Redução gradual da intensidade e do volume.- Importância da experiência e sensibilidade do treinador.- Ligeira redução na ingestão de calorias.- Fator psicológico: o nadadador deve acreditar que vai
nadar bem.- Período mais individualizado de todo o treinamento.
- O que é repolimento?
*
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento AnualPlanejamento Anual- Período de transição- Recuperação física e mental depois dos extremos
esforços de treinamento e competição.- Manutenção dos níveis mínimos de treinamento
para o início do próximo macrociclo. - Duração de 2 a 3 semanas.
JENNY THOMPSON
*
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento Planejamento dos mesociclosdos mesociclos- Mesociclo:- Elemento estrutural da periodização que possibilita a
homogeneização do trabalho executado e dá a característica preponderante de um determinado período de treinamento.
- Composto por 3, 4 ou 5 microciclos (de 21 a 35 dias).
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento Planejamento dos mesociclosdos mesociclos- Mesociclo:- Poderá caracterizar-se por:* Parâmetro preponderante (volume ou intensidade) na
aplicação da sobrecarga.* Qualidade física desejada.* Alguma outra característica marcante.
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento Planejamento dos mesociclosdos mesociclos- Tipos de Mesociclo (Zakharov e Gomes,
1992):- Incorporação.- Básico.- Estabilizador.- Controle.- Pré-competitivo.- Competitivo.- Recuperativo.
*
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento Planejamento dos mesociclosdos mesociclos- Mesociclo de Incorporação- Utilizado no início do período de preparação.- Visa a possibilitar a passagem do atleta da
situação de repouso ativo para a de treinamento.- Sugestão de microciclos: incorp., ordin., ordin. e recuper.
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento Planejamento dos mesociclosdos mesociclos- Mesociclo básico- Empregado no miolo das fases de endurance básica e
específica.- Visa a propiciar a adaptação fisiológica do organismo
à carga aplicada.- Sugestão de microciclos: ordin., ordin., choque e recuper.
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento Planejamento dos mesociclosdos mesociclos- Mesociclo estabilizador- Empregado para consolidar, estabilizar e fixar as
adaptações orgânicas obtidas nos mesociclos anteriores.- Utilizado no final da fase de endurance básica e
específica.- Deve iniciar-se com dois microciclos ordinários de
mesma carga.- Sugestão de microciclos: ordin., ordin., choque e recuper.
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento Planejamento dos mesociclosdos mesociclos- Mesociclo de controle- Colocado depois do estabilizador para indicar o grau de
treinamento obtido e detectar problemas.- O primeiro microciclo de choque serve para elevar a
intensidade do treinamento e o segundo para controlar o treinamento colocando o
atleta para competir.- Sugestão de microciclos: choque, recuper., choque e recuper.
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento Planejamento dos mesociclosdos mesociclos- Mesociclo pré-competitivo- Aplicação de altas cargas de treinamento e
períodos relativamente amplos de recuperação.- Visa a conduzir o atleta a altos patamares de
performance.- Sugestão de microciclos: choque, choque, recuper. e recuper.
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento Planejamento dos mesociclosdos mesociclos- Mesociclo competitivo- Estrutura subordinada às necessidades da
competição.
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento Planejamento dos mesociclosdos mesociclos- Mesociclo recuperativo- Diminuição da carga de treinamento durante o
período de transição. - Sugestão de microciclos: recuper., ordin. e
recuper.
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento Planejamento Semanal (dos microciclos)Semanal (dos microciclos)- Microciclo: menor fração do processo de
treinamento, sendo portanto única e indivisível.- Tipos de Microciclo (Zakharov e Gomes,
1992):- Incorporação.- Ordinário.- Choque.- Recuperação.- Pré-competitivo.- Competitivo.
*
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento Planejamento Semanal (dos microciclos)Semanal (dos microciclos)Periodização Tipos de
microcicloEndurance básica
IncorporaçãoOrdinárioChoqueRecuperação
Endurance específica
OrdinárioChoqueRecuperação
Competição e polimento
Pré-competitivoChoqueCompetitivoRecuperação
*
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento Planejamento dos microciclosdos microciclos- Microciclo de incorporação: - Utilizado no início do período de preparação.- Visa a possibilitar a passagem do atleta da
situação de repouso ativo para a de treinamento.- Estímulos não muito fortes.
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento Planejamento dos microciclosdos microciclos- Microciclo Ordinário: - O mais comumente encontrado no treinamento.- Visa a possibilitar adaptações orgânicas
desejáveis, capazes de incrementar o nível de condicionamento do atleta.
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento Planejamento dos microciclosdos microciclos- Microciclo de Choque: - Ápice da aplicação da carga (em volume ou intensidade)
em um mesociclo.- Microciclo de Recuperação: - Estímulos reduzidos e um número maior de dias de
repouso, possibilitando uma adequada recuperação metabólica ativa.
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento Planejamento dos microciclosdos microciclos- Microciclo Pré-competitivo: - Tem por objetivo fazer a tranferência, em situação ideal, das
valências obtidas com o treinamento para as necessidades de performance da competição.
- Adaptação e ambientação do atleta às condições climáticas, geográficas e horárias da competição.
PHELPS
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento Planejamento dos microciclosdos microciclos- Microciclo Competitivo: - Atividades ordenadas pelo regulamento e calendário da
competição.
SPITZ
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento Planejamento dos microciclosdos microciclos- Diretrizes gerais: - Pelo menos duas séries devem ser nadadas em cada
nível de endurance e sprint training por semana.- Estas séries devem ser programadas de modo que
haja um lapso de tempo adequado para reposição do glicogênio muscular.
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento Planejamento dos microciclosdos microciclos- Os treinamentos A2 (endurance no limiar) e A3
(endurance em sobrecarga) são os que consomem mais glicogênio muscular.
- Inclusão no microciclo de: - 2 ou 3 séries de A2; - 1 série de A3; - 2 séries de AN2; - 1 ou 2 séries de AN1; - 1 ou 2 séries de VEL3; - mais de 3 séries de A1. - O microciclo pode ser planejado pelo método de
alternância ou pelo método combinado.
*
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento Planejamento dos microciclosdos microciclos- Método de alternância: - Alternância entre os treinos de END2 e END3. - Exemplo: segunda, quarta e sexta.
THORPE E HOOGENBAND
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Método de alternância (Exemplo)Método de alternância (Exemplo)
SEG TER QUA QUI SEX SÁB
AN 2AN 2 A 2A 2 A 3A 3 AN 2AN 2 A 2A 2 AN 1AN 1
VEL 1VEL 1 VEL 2VEL 2 A 1A 1 VEL 3VEL 3 A 1A 1
A 1A 1 A 1A 1 A 1A 1
*
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento Planejamento dos microciclosdos microciclos- Método combinado: - Dois treinos de A2 seguidos e um treino de A3
depois de 48 horas. - Exemplo: terça e quarta – A2 sexta – A3.
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Método combinado (Exemplo)Método combinado (Exemplo)
SEG TER QUA QUI SEX SÁB
AN 2AN 2 A 2A 2 A 2A 2 AN 2AN 2 A 3A 3 AN 1AN 1
VEL 3VEL 3 VEL 2VEL 2 A 1A 1 VEL 1VEL 1 A 1A 1
A 1A 1 A 1A 1 A 1A 1
*
SEG TER QUA QUI SEX SAB 02 03 04
CHOQUE End 1 SP 3
End 2 SP 2
End 3 End 1
05 06 07 RECUPERAÇÃO
End 1 SP 3
End 1 SP 3
End 1 SP 3
09 10 11 12 13 14 ORDINÁRIO
End 2 SP 3
SP 2 SP 3
End 1
End 3 End 1
End 1 SP 3
End 2 SP 3
SP 1 End 1
16 17 18 19 20 21 ORDINÁRIO
End 2 SP 3
SP 2 SP 3
End 1
End 3 End 1
SP 2 End 1
End 1 SP 3
SP 1 End 1
23 24 25 26 27 28 CHOQUE
SP 2 SP 3
End 1
End 2 End 1
SP 2 SP 3
End 1
End 2 SP 3
End 1 SP 3
SP 1 End 1
30 01 02 03 04 05 RECUPERAÇÃO
SP 2 SP 3
End 1
End 2 SP 3
End 1 SP 3
SP 2 SP 3
End 1
End 1 SP 3
End 1 SP 3
07 08 09 10 11 12 PRÉ COMP
SP 2 SP 3
End 1
End 2 SP 3
SP 2 SP 3
End 1
End 1 SP 3
SELETIVA
SELETIVA
14 15 16 17 18 19 COMPETIÇÃO
SP 2 SP 3
End 1
End 1 SP 3
EXEMPLOS DE MICROCICLOSEXEMPLOS DE MICROCICLOS *
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento Planejamento didiárioário- Diretrizes gerais: - Os treinos de AN 2 e VEL1, 2, 3 devem ser
realizados no início do treinamento antes que os nadadores estejam muito cansados para nadar com rapidez.
- Os treinos de A2, A3 e AN1 devem ser realizados no final do treinamento.
HOOGENBAND
THORPE
*
PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
Planejamento Planejamento didiárioário- Exemplo de treino: 1. Aquecimento- 3 X 200 m de medley invertido 300 m de braço 4 X 50 m para cada cada 1,5’2. AN23. Educativos (mais ou menos 10% da metragem total)4. A15. Treino de perna (mais ou menos 10% da metragem total)6. A37. Desaquecimento- 4 X 200 m (comece com velocidade de END1 e nade
cada 200 metros mais lento que o anterior até a velocidade de recuperação.
*
Recommended