NBR 8410 -

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NBR 8410JUN 1994

Conexão cerâmica para canalização -Verificação dimensional

3 páginasPalavra-chave: Conexão cerâmica

Origem: Projeto NBR 8410/1993CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção CivilCE-02:009.04 - Comissão de Estudo de Tubos Cerâmicos para CanalizaçõesNBR 8410 - Dimensional verification of ceramic fittings fof sewerage and drainage -Method of testDescriptor: Ceramic fittingEsta Norma substitui a NBR 8410/1984Válida a partir de 01.08.1994

Método de ensaio

1 Objetivo

Esta Norma prescreve o método de verificação dimensio-nal em conexões cerâmicas para canalizações.

2 Aparelhagem

Para execução do ensaio, é necessária a seguinte apa-relhagem:

a) trena, capaz de medir com resolução de 1 mm;

b) paquímetro;

c) compasso de pontas secas, para medidas internae externa;

d) régua de aço, capaz de medir com resolução de1 mm;

e) esquadros: de 45° e de 90°, de lados graduados,com resolução de 1 mm; e

f) gabaritos.

3 Execução do ensaio

3.1 Corpo-de-prova

O corpo-de-prova é constituído de uma conexão.

3.2 Verificações dimensionais

Para as verificações do ensaio devem ser observadas asindicações das Figuras desta Norma.

3.2.1 Diâmetro interno da ponta (DI)

Medir, com aproximação de 1 mm, usando uma trena, o(s)diâmetro(s) interno(s) da(s) ponta(s), segundo duas dire-ções perpendiculares entre si. Estas medidas devem sertomadas na(s) extremidade(s) da(s) ponta(s); o menor dosvalores obtidos é considerado o diâmetro interno de ca-da ponta.

3.2.2 Diâmetro externo da ponta (DE) e ovalização daponta (OV)

Medir, com aproximação de 1 mm, usando uma trena, o(s)diâmetro(s) externo(s) da(s) ponta(s) , máximo e mínimo,segundo duas direções perpendiculares entre si. Estasmedidas devem ser tomadas na(s) extremidade(s) da(s)ponta(s); o maior dos valores obtidos é considerado o diâ-metro externo máximo e o menor dos valores obtidos éconsiderado o diâmetro externo mínimo. A diferença, emmilímetros, entre o diâmetro externo máximo e o mínimoé considerada a ovalização de cada ponta.

3.2.3 Espessura da ponta (e)

Medir, com aproximação de 1 mm, usando um paquíme-tro, a(s) espessura(s) da(s) ponta(s) segundo duas dire-ções perpendiculares entre si; o menor dos valores obti-dos é considerado a espessura de cada ponta.

3.2.4 Diâmetro interno da bolsa (DI) e ovalização da bolsa (OV)

Medir, com aproximação de 1 mm, usando uma trena, o(s)diâmetro(s) interno(s) da(s) bolsa(s), máximo e mínimo, se-

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gundo duas direções perpendiculares entre si. Estas me-didas devem ser tomadas na(s) extremidade(s) da(s) bol-sa(s); o maior dos valores obtidos é considerado o diâme-tro interno máximo, e o menor valor obtido é considera-do diâmetro interno mínimo. A diferença, em milímetros,entre o diâmetro interno máximo e o mínimo é considera-da a ovalização de cada bolsa.

3.2.5 Espessura da bolsa (e’)

Medir, com aproximação de 1 mm, usando um paquíme-tro, as espessuras da(s) bolsa(s), segundo duas direçõesperpendiculares entre si; o menor dos valores obtidos éconsiderado a espessura de cada bolsa.

3.2.6 Profundidade da bolsa (PB)

Medir, com aproximação de 1 mm, usando uma régua ouum paquímetro, a(s) profundidade(s) da(s) bolsa(s), segun-do duas geratrizes internas diametralmente opostas; omenor valor obtido, em cada medição, é considerado aprofundidade de cada bolsa.

3.2.7 Profundidade da marcação

Medir, com aproximação de 1 mm, usando um paquímetro,a profundidade máxima de cada caracter de marcaçãoda conexão.

3.2.8 Profundidade das estrias

Medir, com aproximação de 1 mm, usando um paquíme-tro, a profundidade máxima de cada estria da(s) ponta(s)e/ou da(s) bolsa(s).

3.2.9 Percentual de falhas das estrias

Medir, com aproximação de 1 mm, usando uma trena, ocomprimento das falhas existentes em cada estria da(s)ponta(s) e da(s) bolsa(s), e calcular o percentual de falhasem relação ao perímetro.

3.2.10 Comprimento do tramo principal (L)

Medir, com aproximação de 1 mm, usando uma trena, ocomprimento do tramo principal da conexão, segundoduas geratrizes internas diametralmente opostas. O me-nor valor obtido é considerado o comprimento do tramoprincipal.

3.2.11 Comprimento do tramo secundário (L’)

Medir, com aproximação de 1 mm, usando uma trena,com o auxílio de uma régua colocada no interior do tramoprincipal, o comprimento do tramo secundário da cone-xão, exceto junções, segundo duas geratrizes internasdiametralmente opostas; o menor dos valores medidos éconsiderado o comprimento do tramo secundário (ver Fi-gura 1-(a)).

3.2.12 Comprimento do tramo secundário das junções (L’)

Medir, com aproximação de 1 mm, usando uma trena,com o auxílio de uma régua, colocada no interior do tramoprincipal, o comprimento do tramo secundário da jun-ção, na maior geratriz (Figura 1-(b)).

Figura 1-(a) Figura 1-(b)

3.2.13 Dimensões das curvas “a” e “b”

Medir, com aproximação de 1 mm, usando esquadro de45o ou de 90o, as dimensões “a” e “b”. Para a mediçãodestas dimensões, tanto a extremidade da bolsa quantoa da ponta devem estar faceadas com o esquadro cor-respondente (ver Figura 2).

3.2.14 Dimensões dos selins

Medir, com aproximação de 1 mm, usando uma trena, asdimensões “A”, “B” e “L”; usando um paquímetro, a es-pessura; e usando um gabarito apropriado, a altura e o raio(ver Figura 3).

4 Resultados

Deve ser apresentado um relatório contendo para cadaconexão ensaiada, as seguintes indicações:

a) número desta Norma e da especificação a quepertence a conexão ensaiada;

b) nome ou marca de identificação do fabricante;

c) identificação da conexão ensaiada;

d) diâmetro(s) nominal(is) da(s) conexão(ões);

e) valores das dimensões, em milímetros, obtidosno ensaio.

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Figura 2

Figura 3

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