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27-11-2010
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CCONTABILIZAÇÃOONTABILIZAÇÃO DOSDOS SSUBSÍDIOSUBSÍDIOS
DODO GGOVERNOOVERNO EE DDIVULGAÇÃOIVULGAÇÃO DEDE
AAPOIOSPOIOS DODO GGOVERNOOVERNO
NCRF 22NCRF 22Esta norma tem por base a IAS 20Esta norma tem por base a IAS 20
Trabalho Elaborado por:
Gabi Almeida, N.º 58094
Sofia Figueiredo, N.º 58137
Joaquim Costa, N.º 61843
Joana Puga, N.º 61844
� Determinar os procedimentos que uma entidade deve
aplicar na contabilização e divulgação de subsídios e
apoios do Governo.
� Contabilização e divulgação de Subsídios do Governo
� Divulgação de outras formas de apoio do Governo.
OOBJECTIVOBJECTIVO ((§§1)1)
AAPLICABILIDADEPLICABILIDADE ((§§2)2)
2
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2
FFORAORA DODO ÂMBITOÂMBITO DESTADESTA NORMANORMA ((§§3)3)
� Problemas especiais que surgem da contabilização dos
subsídios do Governo em demonstrações financeiras;
� Isenções temporárias do imposto sobre o rendimento;
� Créditos de impostos por investimentos;
� Permissão de depreciações aceleradas;
3
FFORAORA DODO ÂMBITOÂMBITO DESTADESTA NORMANORMA ((§§3)3)
� Taxas reduzidas de impostos sobre o rendimento;
� A participação do Governo no capital das entidades;
� Os subsídios do Governo cobertos pela NCRF 17 - Agricultura.
4
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CCONCEITOSONCEITOS BBÁSICOSÁSICOS
Apoio do Governo:
� São benefícios económicos específicos atribuídos a uma
entidade ou a uma categoria de entidades que a eles se
propõem segundo certos critérios.
� O propósito pode ser o de encorajar uma entidade a seguir
um certo rumo que ela normalmente não teria tomado se o
apoio não fosse proporcionado.
� Podem ainda ser dominados de dotações, subvenções ou
prémios. 5
� Não são apoios do Governo (§4):
� O fornecimento de infra-estruturas em áreas de
desenvolvimento.
Exemplo:
� Melhoria da rede de transportes e das comunicações gerais;
� Melhoramento ou implementação de redes de águas em
benefício de toda uma comunidade local.
� Constrangimentos de restrições comerciais sobre concorrentes. 6
CCONCEITOSONCEITOS BBÁSICOSÁSICOS
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� Não são apoios do Governo (§4):
� Formas de apoio que não conseguem ter um valor
razoavelmente atribuído (§26).
Exemplo:
� Conselhos técnicos e de comercialização gratuitos;
� Concessão de garantias;
7
CCONCEITOSONCEITOS BBÁSICOSÁSICOS
Subsídios do Governo:
� São auxílios do Governo na forma de transferências de
recursos para uma entidade em troca do cumprimento
passado ou futuro de certas condições relacionadas
com as actividades operacionais da entidade.
8
CCONCEITOSONCEITOS BBÁSICOSÁSICOS
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5
� Não são considerados subsídios do Governo (§4):
� As transacções com o Governo que não possam ser
distinguidas das operações comerciais normais da
entidade (§27).
Exemplo:
� Política de aquisições do Governo a qual seja
responsável por parte das vendas da entidade.
9
CCONCEITOSONCEITOS BBÁSICOSÁSICOS
RRECONHECIMENTOECONHECIMENTO ((§§8)8)
� Pelo justo valor após existir segurança de que:
� A entidade cumprirá as condições a eles associadas;
� Os subsídios serão recebidos
Nota: O recebimento de um subsídio não prova que as
condições associadas tenham sido ou serão cumpridas. A
entidade beneficiada pode ter que proceder ao reembolso
total ou parcial.10
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� Não Monetários (§21):
Exemplo:
� AFT - Equipamento Básico
� AI - Patentes e Marcas
� Monetários
OOSS SSUBSÍDIOSUBSÍDIOS PODEMPODEM SERSER::
11
� Não Reembolsáveis
� Reembolsáveis: é mais frequente aquando do
incumprimento dos pressupostos que deram origem à
sua atribuição.
Exemplo:
� Exercício 512
OOSS SSUBSÍDIOSUBSÍDIOS PODEMPODEM SERSER::
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TTIPOSIPOS DEDE SSUBSÍDIOSUBSÍDIOS
Subsídios relacionados com
Activos ou ao Investimento
Activos Fixos Tangíveis
Depreciáveis e Intangíveis com
Vida Útil Definida
Activos Fixos Tangíveis não Depreciáveis e
Intangíveis com Vida Útil Indefinida
Inicialmente reconhecidos no Capital Próprio e posteriormente
como Rendimentodurante os períodos
necessários para balanceá-los com os
gastos relacionados que se pretende que eles
compensem.
Reconhecidos no Capital Próprio,
excepto se a respectiva quantia for necessária para compensar uma Perda por Imparidade.
Excepção: § 1613
� Relacionados com Activos:
� Deverá ser efectuado por contrapartida do crédito
diferido não amortizado (debitar a 593 e creditar a
conta de disponibilidades).
� Nos casos em que o reembolso é superior ao crédito
diferido (ou se este não existir), o reembolso deverá
ser registado como um gasto.
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RREEMBOLSOSEEMBOLSOS
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TTIPOSIPOS DEDE SSUBSÍDIOSUBSÍDIOSSubsídios relacionados com Rendimentos ou à
Exploração
Recebidos como compensação por gastos ou perdas
incorridos em períodos anteriores
Recebidos para dar suporte financeiro
imediato e sem qualquer custo futuro relacionado
Recebidos para deficits de exploração de períodos futuros
15
Devem ser reconhecidos como Rendimentos no
período em que se tornar recebível.§18 e §19 e §20
Devem ser reconhecidos como Rendimentos nos
períodos a que dizem respeito.
§24
� Relacionados com Rendimentos:
� Deve ser efectuado por contrapartida dos
rendimentos diferidos, ou na insuficiência dos
mesmos, deverá ser contabilizado como um gasto.
16
RREEMBOLSOSEEMBOLSOS
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DDIVULGAÇÕESIVULGAÇÕES
� A política contabilística adoptada para os subsídios, incluindo
os métodos de apresentação adoptados nas DF’s;
� A natureza e extensão dos subsídios reconhecidos nas DF’s
e indicação de outras formas de apoio do Governo de que a
entidade tenha directamente beneficiado;
� Condições não satisfeitas e outras contingências ligadas ao
apoio do Governo que tenham sido reconhecidas.
17
EEXERCÍCIOXERCÍCIO 1:1:AFT DAFT DEPRECIÁVEISEPRECIÁVEIS
� Uma determinada sociedade candidatou-se à obtenção de
um subsídio governamental não reembolsável com vista à
aquisição de um equipamento de produção:
� Valor de aquisição - 420.000,00€ (acresce IVA à taxa
normal 20%)
� Atribuição do Subsídio (11 Jun. 2010) - 210.000,00€
(recebido de imediato)
� Aquisição da máquina - 11 Jun. 2010
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EEXERCÍCIOXERCÍCIO 1:1:AFT DAFT DEPRECIÁVEISEPRECIÁVEIS
� Entrada em funcionamento - 1 Jul. 2010
� Vida útil - 8 anos
� Método de depreciação - linha recta.
Problemática:
� Esta resolução implica o reconhecimento: do subsídio; da
aquisição do AFT; da depreciação do activo; da imputação
do subsídio a rendimentos nos períodos subsequentes.
19
RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 1:1:
20
Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito
12 Depósitos à ordem 210.000,00€
593 Outras variações no capital próprio - Subsídios 210.000,00€
11 Junho 2010 (1) – Recebimento do Subsídio
Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito
433 Activos fixos tangíveis / Equipamento básico 420.000,00€
2432 Estado e outros entes públicos / IVA dedutível 84.000,00€
2711 Fornecedores de investimentos – contas gerais 504.000,00€
11 Junho 2010 (2) – Aquisição do equipamento de produção
NCRF NCRF - PE
NCRF 22 - §§ 12 § 14.5
NCRF especialmente aplicáveis
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� Cálculo da depreciação
� Depreciação anual = 420.000,00€ / 8 = 52.500,00€
� Depreciação referente aos 6 meses de uso =
52.500,00€ / 12*6 = 26.250,00€
21
RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 1:1:
Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito
642 Gastos de depreciação e de amortização / AFT 26.250,00€
438 AFT / Depreciações acumuladas 26.250,00€
31 Dezembro 2010 (3) – Depreciação anual
� Cálculo do subsídio a reconhecer em 2010:
� Relação entre o valor do subsídio e o valor da
aquisição = 210.000,00€ / 420.000,00€ * 100 = 50%
� Parcela do subsídio a reconhecer como rendimento
26.250,00€*50% = 13.125,00€
22
RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 1:1:
Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito
593 Outras variações no capital próprio - Subsídios 13.125,00€
7883 Outros Rendimentos e Ganhos – Imputação de
Subsídios para Investimentos
13.125,00€
31 Dezembro 2010 (4) – Imputação do subsídio a rendimentos
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� Uma determinada entidade obteve um apoio do Governo, no
intuito de subsidiar a aquisição de uma marca com direito de
utilização perpétuo:
� Custo - 75.000,00€ (acresce IVA à taxa normal 20%)
� Subsídio não reembolsável - 37.500,00€
� Recebimento do Subsídio - 15 Abr. 2010, data em que
efectuou a aquisição da referida marca.
� Quantia Recuperável em 31 Dez. 2010 - 60.000,00€.
EEXERCÍCIOXERCÍCIO 2:2:AAI I COMCOM VVIDAIDA ÚÚTILTIL IINDEFINIDANDEFINIDA
23
Problemática:
� Esta resolução implica o reconhecimento: do subsídio
recebido; da aquisição do activo; da perda por imparidade
(caso exista); da imputação do subsídio a rendimentos nos
períodos subsequentes.
EEXERCÍCIOXERCÍCIO 2:2:AAI I COMCOM VVIDAIDA ÚÚTILTIL IINDEFINIDANDEFINIDA
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25
RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 2:2:
Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito
12 Depósitos à Ordem 37.500,00€
593 Outras Variações no Capital Próprio/Subsídios 37.500,00€
15 Abril 2010 (1) – Recebimento do subsídio
Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito
446 Outros activos intangíveis 75.000,00€
2432 Estado e outros entes públicos / IVA dedutível 15.000,00€
2711 Fornecedores de investimentos – contas gerais 90.000,00€
15 Abril 2010 (2) – Aquisição da marca
NCRF NCRF - PE
NCRF 22 - §§ 12 § 14.5
NCRF especialmente aplicáveis
� Cálculo da perda por imparidade:
� Quantia escriturada – 75.000,00€
� Quantia recuperável – 60.000,00€
� Perda por imparidade – 15.000,00€
(75.000,00€ - 60.000,00€)
26
RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 2:2:
Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito
656 Perdas por imparidade / Activos intangíveis 15.000,00€
449 AI / Perdas por imparidade acumuladas 15.000,00€
31 Dezembro 2010 (3) – Reconhecimento da perda por imparidade
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� Cálculo da quantia do subsídio a imputar como
rendimento do período:
� Valor do subsídio – 37.500,00€
� Custo de aquisição – 75.000,00€
� Perda por imparidade – 15.000,00€
� Perda por imparidade correspondente a 20% do
valor do activo
� Parcela do subsídio a imputar a rendimento =
7.500,00€ (15.000,00€ *50%)27
RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 2:2:
28
RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 2:2:
Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito
593 Outras variações no capital próprio - Subsídios 7.500,00€
7883Outros rendimentos e ganhos / Imputação do
subsídio para investimentos7.500,00€
31 Dezembro 2010 (4) – Imputação do subsídio a rendimentos
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� A sociedade Ideias e Negócios, SA pretende adquirir uma
fórmula que possibilita a produção de uma bebida natural, de
grande benefício para os doentes de diabetes.
� Um estudo de mercado permitiu verificar que a aquisição da
referida patente, negociada para a sua utilização a título
perpétuo, apenas seria viável se apoiada em 50% por um
subsídio não reembolsável.
29
EEXERCÍCIOXERCÍCIO 3:3:AAI I COMCOM VVIDAIDA ÚÚTILTIL IINDEFINIDANDEFINIDA
� Valor Aquisição (1 Jul. 2010) - 100.000,00€ (PP)
� Retenção na fonte de IRC - 15% (isento de IVA)
� Recebimento do subsídio – 1 Jul. 2010
Problemática:
� Esta resolução implica o tratamento contabilístico relativo à
aquisição de direitos de utilização de uma patente em
associação com a atribuição de um subsídio
governamental. 30
EEXERCÍCIOXERCÍCIO 3:3:AAI I COMCOM VVIDAIDA ÚÚTILTIL IINDEFINIDANDEFINIDA
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RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 3:3:
Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito
444 Propriedade industrial 100.000,00€
2711 Fornecedores de Investimento – contas gerais 100.000,00€
01 Julho 2010 – (1) Custo de aquisição do activo intangível
NCRF NCRF - PE
NCRF 06 - §§ 27 § 8.4 (com remissão para o §7.6)
NCRF 22 - §§ 8 e 12 § 14.1 e 14.5
NCRF especialmente aplicáveis
32
RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 3:3:
Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito
12 Depósitos à ordem 50.000,00€
593 Outras variações no capital próprio - Subsídios 50.000,00€
01 Julho 2010 – (2) Recebimento do subsídio relacionado com a aquisição doactivo intangível (50% dos custos suportados pela empresa)
Subsídio Atribuído = 50% do custo de aquisição do activo = 50%*100.000,00€ = 50.000,00€
Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito
2711 Fornecedores de Investimento – contas gerais 100.000,00€
242 Retenção de impostos sobre o rendimento 15.000.00€
12 Depósitos à ordem 85.000,00€
31 Julho 2010 – (3) Pagamento ao fornecedor
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EEXERCÍCIOXERCÍCIO 4:4:SSUBSÍDIOSUBSÍDIOS ÀÀ EEXPLORAÇÃOXPLORAÇÃO
� A sociedade de Educação e Formação Profissional, Lda.
promove, de entre outros projectos, cursos de
desenvolvimento profissional para pessoas abrangidas
pelo rendimento social de inserção. O Estado, através de
um organismo ligado ao MTSS, suportou em 70% o valor
da inscrição de cada aluno, tendo como base o valor de
referência do mesmo curso oferecido para o público em
geral.
33
EEXERCÍCIOXERCÍCIO 4:4:SSUBSÍDIOSUBSÍDIOS ÀÀ EEXPLORAÇÃOXPLORAÇÃO
� Curso oferecido para o público em geral - 500,00€
(duração de 2 meses, com início em 1 Dez. 2010)
� Aprovação do início do curso (numeros clausus) - 30
Nov. 2010
� Recebimento do subsídio - 5 Jan. 2011.
� Do total das inscrições, 40 foram efectuadas por pessoas
abrangidas pelo RSI.
34
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Problemática:
� Na base desta resolução está o reconhecimento de
rendimentos associados a um subsídio à exploração
concedido por um organismo público.
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EEXERCÍCIOXERCÍCIO 4:4:SSUBSÍDIOSUBSÍDIOS ÀÀ EEXPLORAÇÃOXPLORAÇÃO
NCRF NCRF - PE
NCRF 22 - §§ 14 e 15 Aplicação não comtemplados. Aplicação supletiva do § 2.3
NCRF 22 - §§ 24 § 14.10
NCRF especialmente aplicáveis
RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 4:4:
36
RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 4:4:
Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito
278 Outros Devedores e Credores 14.000,00€
282 Rendimentos a Reconhecer 14.000,00€
30 Nov. 2010 – (1) Reconhecimento do Subsídio a reconhecer do Estado
Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito
282 Rendimentos a Reconhecer 7.000,00€
751 Subsídios do EOEP 7.000,00€
31 Dez. 2010 – (2) Imputação do Subsídio a rendimento do período (1º mêsdo desenvolvimento do curso)
Subsídios a imputar durante o 1º mês do desenvolvimento do curso = (total do subsídios
reconhecido) / número de períodos de desenvolvimento do custo = 14.000,00€ / 2 =
7.000,00€
500€ * 40 inscritos * 0,7 subsídio =14.000,00€
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RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 4:4:
Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito
12 Depósitos à Ordem 14.000,00€
278 Outros Devedores e Credores 14.000,00€
5 Jan. 2011 – (3) Recebimento do subsídio:
Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito
282 Rendimentos a Reconhecer 7.000,00€
751 Subsídios do EOEP 7.000,00€
31 Jan. 2011 – (4) Imputação do subsídio a rendimento do período (2º mêsdo desenvolvimento do curso):
Subsídios a imputar durante o 2º mês do desenvolvimento do curso = (total do subsídios
reconhecido) / número de períodos de desenvolvimento do custo = 14.000,00€ / 2 = 7.000,00€
EEXERCÍCIOXERCÍCIO 55::SSUBSÍDIOSUBSÍDIOS ÀÀ EEXPLORAÇÃOXPLORAÇÃO
� Em Nov. 2010 a empresa EXPLORAÇÃO, Lda. viu
aprovado pelo IEFP a atribuição de um subsídio de
45.000,00€ contingente à criação de 5 novos postos de
trabalho e à sua manutenção por 3 anos.
� Pagamento em três parcelas anuais, com início em 31
Dez. 2010
� O recrutamento foi efectuado em 2010 com um custo de
20.000,00€.
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20
EEXERCÍCIOXERCÍCIO 55::SSUBSÍDIOSUBSÍDIOS ÀÀ EEXPLORAÇÃOXPLORAÇÃO
� Estima-se que os gastos salariais ascendam a
55.000,00€ em 2010 e aumentem 6.000,00€ em cada ano
subsequente.
� Em 2012 verificou-se o incumprimento da manutenção de
2 postos de trabalho, tendo sido a empresa obrigada a
reembolsar 8.000,00€.
Problemática:
� Reconhecimento e mensuração dos subsídios à
exploração.39
40
RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 5:5:
Cálculos Auxiliares:
Gastos com Pessoal:
Ano 2010 = 55.000,00€ + 20.000,00€ = 75.000,00€
Ano 2011 = 55.000,00€ + 6.000,00€ = 61.000,00€
Ano 2012 = 61.000,00€ + 6.000,00€ = 67.000,00€
Total = 203.000,00€
Percentagens:
Ano 2010 = 75.000,00€ / 203.000,00€ = 36,95%
Ano 2011 = 61.000,00€ / 203.000,00€ = 30,05%
Ano 2012 = 67.000,00€ / 203.000,00€ = 33%
NCRF NCRF - PE
NCRF 22 Tratamento contabilístico similar.
Exigências de divulgação de informação menores .NCRF 4
NCRF especialmente aplicáveis
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21
Reconhecimento anual do Subsídio:
Ano 2010 = 45.000,00€ x 36,95% = 16.627,50€
Ano 2011 = 45.000,00€ x 30,05% = 13.522,50€
Ano 2012 = 45.000,00€ x 33% = 14.850,00€
Total = 45.000,00€
41
RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 5:5:
Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito
278 Outros Devedores e Credores 45.000,00€
282 Rendimentos a Reconhecer 45.000,00€
Nov. 2010 – (1) Reconhecimento do subsídio:
Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito
12 Depósitos à Ordem 15.000,00€
278 Outros Devedores e Credores 15.000,00€
Dez. 2010 – (2) Recebimento da 1ª parcela do subsídio:
42
RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 5:5:
Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito
282 Rendimentos a Reconhecer 16.627,50€
752 Subsídios de Outras Entidades 16.627,50€
Dez. 2010 – (3) Reconhecimento parcial do subsídio em Resultados:
Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito
12 Depósitos à Ordem 15.000,00€
278 Outros Devedores e Credores 15.000,00€
Dez. 2011 – (4) Recebimento da 2ª parcela do subsídio:
Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito
282 Rendimentos a Reconhecer 13.522,50€
752 Subsídios de Outras Entidades 13.522,50€
Dez. 2011 – (5) Reconhecimento parcial do subsídio em resultados:
27-11-2010
22
43
RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 5:5:
Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito
12 Depósitos à Ordem 15.000,00€
278 Outros Devedores e Credores 15.000,00€
Dez. 2012 – (6) Recebimento da 3ª parcela do subsídio:
Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito
282 Rendimentos a Reconhecer 8.650,00€
752 Subsídios de Outras Entidades 8.650,00€
Dez. 2012 – (7) Reconhecimento parcial do subsídio em Resultados:
C.A. – 14.850,00€ - 8.000,00€ = 6.850,00€
Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito
282 Rendimentos a Reconhecer 8.000,00€
12 Depósitos à Ordem 8.000,00€
Dez. 2012 – (8) Reembolso Parcial do Subsídio:
EEXERCÍCIOXERCÍCIO 6:6:SSUBSÍDIOSUBSÍDIOS TTOTALMENTEOTALMENTE RREEMBOLSÁVEISEEMBOLSÁVEIS
� A sociedade AMARGURA teve uma queda de %50 nas
suas vendas nos últimos anos devido a uma crise
financeira que se instalou a nível mundial. Para fazer face
a este defit de exploração, a empresa candidatou-se em
2009 a um subsídio, tendo-o recebido em 01 de Junho
do decorrente ano, 500.000,00€ a reembolsar em duas
prestações anuais ignorando a NCRF 27 (actualizações
Obrigatórias porque estamos a diferir).
44
27-11-2010
23
45
Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito
12 Depósitos à ordem 500.000,00€
258 258 Outros financiadores 500.000,00€
01 Jun. 2009 - Recebimento do Subsídio :
RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 6:6:
NCRF NCRF - PE
NCRF 22 - §§ 12, 13 e 25 14.11
NCRF 4
NCRF especialmente aplicáveis
46
01 Jun. 2011 – Reembolso da 2ª prestação do Subsídio
RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 6:6:
Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito
271 Fornecedores de investimentos 50.000,00€
12 Depósitos à ordem 50.000,00€
A conta 258 encontra-se saldada!
01 Jun. 2010 – Reembolso da 1ª prestação do Subsídio
500.000,00€ / 2 Anos = 250.000,00€
Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito
271 Fornecedores de investimentos 50.000,00€
12 Depósitos à ordem 50.000,00€
27-11-2010
24
EENQUADRAMENTONQUADRAMENTO FFISCALISCAL
� Os subsídios ao investimento, embora sendo
enquadrados como uma variação patrimonial positiva e
não excepcionada, como tal tributável, são contudo
imputados ao Lucro Tributável de forma faseada, como
preconizado no art. 22º do CIRC.
47
CCONCLUSÃOONCLUSÃO
� A contabilização dos subsídios relacionados com os AFT e
AI permite melhorar alguns indicadores financeiros das
empresas, nomeadamente o rácio da Autonomia
Financeira (CP/A), sendo este um dos rácios privilegiados
pela banca para a atribuição de crédito.
� A contabilização de ambos os tipos de subsídios aumenta
o Resultado do Período, uma vez que o valor dos
subsídios é transferido faseadamente para rendimentos.48
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