24
27-11-2010 1 CONTABILIZAÇÃO ONTABILIZAÇÃO DOS DOS SUBSÍDIOS UBSÍDIOS DO DO GOVERNO OVERNO E DIVULGAÇÃO IVULGAÇÃO DE DE APOIOS POIOS DO DO GOVERNO OVERNO NCRF 22 NCRF 22 Esta norma tem por base a IAS 20 Esta norma tem por base a IAS 20 Trabalho Elaborado por: Gabi Almeida, N.º 58094 Sofia Figueiredo, N.º 58137 Joaquim Costa, N.º 61843 Joana Puga, N.º 61844 Determinar os procedimentos que uma entidade deve aplicar na contabilização e divulgação de subsídios e apoios do Governo. Contabilização e divulgação de Subsídios do Governo Divulgação de outras formas de apoio do Governo. OBJECTIVO BJECTIVO (§1) 1) APLICABILIDADE PLICABILIDADE (§2) 2) 2

NCRF 22 - Trabalho final com resolução de exercícios

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Page 1: NCRF 22 - Trabalho final com resolução de exercícios

27-11-2010

1

CCONTABILIZAÇÃOONTABILIZAÇÃO DOSDOS SSUBSÍDIOSUBSÍDIOS

DODO GGOVERNOOVERNO EE DDIVULGAÇÃOIVULGAÇÃO DEDE

AAPOIOSPOIOS DODO GGOVERNOOVERNO

NCRF 22NCRF 22Esta norma tem por base a IAS 20Esta norma tem por base a IAS 20

Trabalho Elaborado por:

Gabi Almeida, N.º 58094

Sofia Figueiredo, N.º 58137

Joaquim Costa, N.º 61843

Joana Puga, N.º 61844

� Determinar os procedimentos que uma entidade deve

aplicar na contabilização e divulgação de subsídios e

apoios do Governo.

� Contabilização e divulgação de Subsídios do Governo

� Divulgação de outras formas de apoio do Governo.

OOBJECTIVOBJECTIVO ((§§1)1)

AAPLICABILIDADEPLICABILIDADE ((§§2)2)

2

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2

FFORAORA DODO ÂMBITOÂMBITO DESTADESTA NORMANORMA ((§§3)3)

� Problemas especiais que surgem da contabilização dos

subsídios do Governo em demonstrações financeiras;

� Isenções temporárias do imposto sobre o rendimento;

� Créditos de impostos por investimentos;

� Permissão de depreciações aceleradas;

3

FFORAORA DODO ÂMBITOÂMBITO DESTADESTA NORMANORMA ((§§3)3)

� Taxas reduzidas de impostos sobre o rendimento;

� A participação do Governo no capital das entidades;

� Os subsídios do Governo cobertos pela NCRF 17 - Agricultura.

4

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3

CCONCEITOSONCEITOS BBÁSICOSÁSICOS

Apoio do Governo:

� São benefícios económicos específicos atribuídos a uma

entidade ou a uma categoria de entidades que a eles se

propõem segundo certos critérios.

� O propósito pode ser o de encorajar uma entidade a seguir

um certo rumo que ela normalmente não teria tomado se o

apoio não fosse proporcionado.

� Podem ainda ser dominados de dotações, subvenções ou

prémios. 5

� Não são apoios do Governo (§4):

� O fornecimento de infra-estruturas em áreas de

desenvolvimento.

Exemplo:

� Melhoria da rede de transportes e das comunicações gerais;

� Melhoramento ou implementação de redes de águas em

benefício de toda uma comunidade local.

� Constrangimentos de restrições comerciais sobre concorrentes. 6

CCONCEITOSONCEITOS BBÁSICOSÁSICOS

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4

� Não são apoios do Governo (§4):

� Formas de apoio que não conseguem ter um valor

razoavelmente atribuído (§26).

Exemplo:

� Conselhos técnicos e de comercialização gratuitos;

� Concessão de garantias;

7

CCONCEITOSONCEITOS BBÁSICOSÁSICOS

Subsídios do Governo:

� São auxílios do Governo na forma de transferências de

recursos para uma entidade em troca do cumprimento

passado ou futuro de certas condições relacionadas

com as actividades operacionais da entidade.

8

CCONCEITOSONCEITOS BBÁSICOSÁSICOS

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5

� Não são considerados subsídios do Governo (§4):

� As transacções com o Governo que não possam ser

distinguidas das operações comerciais normais da

entidade (§27).

Exemplo:

� Política de aquisições do Governo a qual seja

responsável por parte das vendas da entidade.

9

CCONCEITOSONCEITOS BBÁSICOSÁSICOS

RRECONHECIMENTOECONHECIMENTO ((§§8)8)

� Pelo justo valor após existir segurança de que:

� A entidade cumprirá as condições a eles associadas;

� Os subsídios serão recebidos

Nota: O recebimento de um subsídio não prova que as

condições associadas tenham sido ou serão cumpridas. A

entidade beneficiada pode ter que proceder ao reembolso

total ou parcial.10

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6

� Não Monetários (§21):

Exemplo:

� AFT - Equipamento Básico

� AI - Patentes e Marcas

� Monetários

OOSS SSUBSÍDIOSUBSÍDIOS PODEMPODEM SERSER::

11

� Não Reembolsáveis

� Reembolsáveis: é mais frequente aquando do

incumprimento dos pressupostos que deram origem à

sua atribuição.

Exemplo:

� Exercício 512

OOSS SSUBSÍDIOSUBSÍDIOS PODEMPODEM SERSER::

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7

TTIPOSIPOS DEDE SSUBSÍDIOSUBSÍDIOS

Subsídios relacionados com

Activos ou ao Investimento

Activos Fixos Tangíveis

Depreciáveis e Intangíveis com

Vida Útil Definida

Activos Fixos Tangíveis não Depreciáveis e

Intangíveis com Vida Útil Indefinida

Inicialmente reconhecidos no Capital Próprio e posteriormente

como Rendimentodurante os períodos

necessários para balanceá-los com os

gastos relacionados que se pretende que eles

compensem.

Reconhecidos no Capital Próprio,

excepto se a respectiva quantia for necessária para compensar uma Perda por Imparidade.

Excepção: § 1613

� Relacionados com Activos:

� Deverá ser efectuado por contrapartida do crédito

diferido não amortizado (debitar a 593 e creditar a

conta de disponibilidades).

� Nos casos em que o reembolso é superior ao crédito

diferido (ou se este não existir), o reembolso deverá

ser registado como um gasto.

14

RREEMBOLSOSEEMBOLSOS

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8

TTIPOSIPOS DEDE SSUBSÍDIOSUBSÍDIOSSubsídios relacionados com Rendimentos ou à

Exploração

Recebidos como compensação por gastos ou perdas

incorridos em períodos anteriores

Recebidos para dar suporte financeiro

imediato e sem qualquer custo futuro relacionado

Recebidos para deficits de exploração de períodos futuros

15

Devem ser reconhecidos como Rendimentos no

período em que se tornar recebível.§18 e §19 e §20

Devem ser reconhecidos como Rendimentos nos

períodos a que dizem respeito.

§24

� Relacionados com Rendimentos:

� Deve ser efectuado por contrapartida dos

rendimentos diferidos, ou na insuficiência dos

mesmos, deverá ser contabilizado como um gasto.

16

RREEMBOLSOSEEMBOLSOS

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9

DDIVULGAÇÕESIVULGAÇÕES

� A política contabilística adoptada para os subsídios, incluindo

os métodos de apresentação adoptados nas DF’s;

� A natureza e extensão dos subsídios reconhecidos nas DF’s

e indicação de outras formas de apoio do Governo de que a

entidade tenha directamente beneficiado;

� Condições não satisfeitas e outras contingências ligadas ao

apoio do Governo que tenham sido reconhecidas.

17

EEXERCÍCIOXERCÍCIO 1:1:AFT DAFT DEPRECIÁVEISEPRECIÁVEIS

� Uma determinada sociedade candidatou-se à obtenção de

um subsídio governamental não reembolsável com vista à

aquisição de um equipamento de produção:

� Valor de aquisição - 420.000,00€ (acresce IVA à taxa

normal 20%)

� Atribuição do Subsídio (11 Jun. 2010) - 210.000,00€

(recebido de imediato)

� Aquisição da máquina - 11 Jun. 2010

18

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10

EEXERCÍCIOXERCÍCIO 1:1:AFT DAFT DEPRECIÁVEISEPRECIÁVEIS

� Entrada em funcionamento - 1 Jul. 2010

� Vida útil - 8 anos

� Método de depreciação - linha recta.

Problemática:

� Esta resolução implica o reconhecimento: do subsídio; da

aquisição do AFT; da depreciação do activo; da imputação

do subsídio a rendimentos nos períodos subsequentes.

19

RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 1:1:

20

Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito

12 Depósitos à ordem 210.000,00€

593 Outras variações no capital próprio - Subsídios 210.000,00€

11 Junho 2010 (1) – Recebimento do Subsídio

Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito

433 Activos fixos tangíveis / Equipamento básico 420.000,00€

2432 Estado e outros entes públicos / IVA dedutível 84.000,00€

2711 Fornecedores de investimentos – contas gerais 504.000,00€

11 Junho 2010 (2) – Aquisição do equipamento de produção

NCRF NCRF - PE

NCRF 22 - §§ 12 § 14.5

NCRF especialmente aplicáveis

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11

� Cálculo da depreciação

� Depreciação anual = 420.000,00€ / 8 = 52.500,00€

� Depreciação referente aos 6 meses de uso =

52.500,00€ / 12*6 = 26.250,00€

21

RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 1:1:

Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito

642 Gastos de depreciação e de amortização / AFT 26.250,00€

438 AFT / Depreciações acumuladas 26.250,00€

31 Dezembro 2010 (3) – Depreciação anual

� Cálculo do subsídio a reconhecer em 2010:

� Relação entre o valor do subsídio e o valor da

aquisição = 210.000,00€ / 420.000,00€ * 100 = 50%

� Parcela do subsídio a reconhecer como rendimento

26.250,00€*50% = 13.125,00€

22

RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 1:1:

Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito

593 Outras variações no capital próprio - Subsídios 13.125,00€

7883 Outros Rendimentos e Ganhos – Imputação de

Subsídios para Investimentos

13.125,00€

31 Dezembro 2010 (4) – Imputação do subsídio a rendimentos

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12

� Uma determinada entidade obteve um apoio do Governo, no

intuito de subsidiar a aquisição de uma marca com direito de

utilização perpétuo:

� Custo - 75.000,00€ (acresce IVA à taxa normal 20%)

� Subsídio não reembolsável - 37.500,00€

� Recebimento do Subsídio - 15 Abr. 2010, data em que

efectuou a aquisição da referida marca.

� Quantia Recuperável em 31 Dez. 2010 - 60.000,00€.

EEXERCÍCIOXERCÍCIO 2:2:AAI I COMCOM VVIDAIDA ÚÚTILTIL IINDEFINIDANDEFINIDA

23

Problemática:

� Esta resolução implica o reconhecimento: do subsídio

recebido; da aquisição do activo; da perda por imparidade

(caso exista); da imputação do subsídio a rendimentos nos

períodos subsequentes.

EEXERCÍCIOXERCÍCIO 2:2:AAI I COMCOM VVIDAIDA ÚÚTILTIL IINDEFINIDANDEFINIDA

24

Page 13: NCRF 22 - Trabalho final com resolução de exercícios

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13

25

RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 2:2:

Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito

12 Depósitos à Ordem 37.500,00€

593 Outras Variações no Capital Próprio/Subsídios 37.500,00€

15 Abril 2010 (1) – Recebimento do subsídio

Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito

446 Outros activos intangíveis 75.000,00€

2432 Estado e outros entes públicos / IVA dedutível 15.000,00€

2711 Fornecedores de investimentos – contas gerais 90.000,00€

15 Abril 2010 (2) – Aquisição da marca

NCRF NCRF - PE

NCRF 22 - §§ 12 § 14.5

NCRF especialmente aplicáveis

� Cálculo da perda por imparidade:

� Quantia escriturada – 75.000,00€

� Quantia recuperável – 60.000,00€

� Perda por imparidade – 15.000,00€

(75.000,00€ - 60.000,00€)

26

RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 2:2:

Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito

656 Perdas por imparidade / Activos intangíveis 15.000,00€

449 AI / Perdas por imparidade acumuladas 15.000,00€

31 Dezembro 2010 (3) – Reconhecimento da perda por imparidade

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14

� Cálculo da quantia do subsídio a imputar como

rendimento do período:

� Valor do subsídio – 37.500,00€

� Custo de aquisição – 75.000,00€

� Perda por imparidade – 15.000,00€

� Perda por imparidade correspondente a 20% do

valor do activo

� Parcela do subsídio a imputar a rendimento =

7.500,00€ (15.000,00€ *50%)27

RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 2:2:

28

RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 2:2:

Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito

593 Outras variações no capital próprio - Subsídios 7.500,00€

7883Outros rendimentos e ganhos / Imputação do

subsídio para investimentos7.500,00€

31 Dezembro 2010 (4) – Imputação do subsídio a rendimentos

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15

� A sociedade Ideias e Negócios, SA pretende adquirir uma

fórmula que possibilita a produção de uma bebida natural, de

grande benefício para os doentes de diabetes.

� Um estudo de mercado permitiu verificar que a aquisição da

referida patente, negociada para a sua utilização a título

perpétuo, apenas seria viável se apoiada em 50% por um

subsídio não reembolsável.

29

EEXERCÍCIOXERCÍCIO 3:3:AAI I COMCOM VVIDAIDA ÚÚTILTIL IINDEFINIDANDEFINIDA

� Valor Aquisição (1 Jul. 2010) - 100.000,00€ (PP)

� Retenção na fonte de IRC - 15% (isento de IVA)

� Recebimento do subsídio – 1 Jul. 2010

Problemática:

� Esta resolução implica o tratamento contabilístico relativo à

aquisição de direitos de utilização de uma patente em

associação com a atribuição de um subsídio

governamental. 30

EEXERCÍCIOXERCÍCIO 3:3:AAI I COMCOM VVIDAIDA ÚÚTILTIL IINDEFINIDANDEFINIDA

Page 16: NCRF 22 - Trabalho final com resolução de exercícios

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16

31

RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 3:3:

Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito

444 Propriedade industrial 100.000,00€

2711 Fornecedores de Investimento – contas gerais 100.000,00€

01 Julho 2010 – (1) Custo de aquisição do activo intangível

NCRF NCRF - PE

NCRF 06 - §§ 27 § 8.4 (com remissão para o §7.6)

NCRF 22 - §§ 8 e 12 § 14.1 e 14.5

NCRF especialmente aplicáveis

32

RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 3:3:

Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito

12 Depósitos à ordem 50.000,00€

593 Outras variações no capital próprio - Subsídios 50.000,00€

01 Julho 2010 – (2) Recebimento do subsídio relacionado com a aquisição doactivo intangível (50% dos custos suportados pela empresa)

Subsídio Atribuído = 50% do custo de aquisição do activo = 50%*100.000,00€ = 50.000,00€

Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito

2711 Fornecedores de Investimento – contas gerais 100.000,00€

242 Retenção de impostos sobre o rendimento 15.000.00€

12 Depósitos à ordem 85.000,00€

31 Julho 2010 – (3) Pagamento ao fornecedor

Page 17: NCRF 22 - Trabalho final com resolução de exercícios

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17

EEXERCÍCIOXERCÍCIO 4:4:SSUBSÍDIOSUBSÍDIOS ÀÀ EEXPLORAÇÃOXPLORAÇÃO

� A sociedade de Educação e Formação Profissional, Lda.

promove, de entre outros projectos, cursos de

desenvolvimento profissional para pessoas abrangidas

pelo rendimento social de inserção. O Estado, através de

um organismo ligado ao MTSS, suportou em 70% o valor

da inscrição de cada aluno, tendo como base o valor de

referência do mesmo curso oferecido para o público em

geral.

33

EEXERCÍCIOXERCÍCIO 4:4:SSUBSÍDIOSUBSÍDIOS ÀÀ EEXPLORAÇÃOXPLORAÇÃO

� Curso oferecido para o público em geral - 500,00€

(duração de 2 meses, com início em 1 Dez. 2010)

� Aprovação do início do curso (numeros clausus) - 30

Nov. 2010

� Recebimento do subsídio - 5 Jan. 2011.

� Do total das inscrições, 40 foram efectuadas por pessoas

abrangidas pelo RSI.

34

Page 18: NCRF 22 - Trabalho final com resolução de exercícios

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18

Problemática:

� Na base desta resolução está o reconhecimento de

rendimentos associados a um subsídio à exploração

concedido por um organismo público.

35

EEXERCÍCIOXERCÍCIO 4:4:SSUBSÍDIOSUBSÍDIOS ÀÀ EEXPLORAÇÃOXPLORAÇÃO

NCRF NCRF - PE

NCRF 22 - §§ 14 e 15 Aplicação não comtemplados. Aplicação supletiva do § 2.3

NCRF 22 - §§ 24 § 14.10

NCRF especialmente aplicáveis

RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 4:4:

36

RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 4:4:

Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito

278 Outros Devedores e Credores 14.000,00€

282 Rendimentos a Reconhecer 14.000,00€

30 Nov. 2010 – (1) Reconhecimento do Subsídio a reconhecer do Estado

Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito

282 Rendimentos a Reconhecer 7.000,00€

751 Subsídios do EOEP 7.000,00€

31 Dez. 2010 – (2) Imputação do Subsídio a rendimento do período (1º mêsdo desenvolvimento do curso)

Subsídios a imputar durante o 1º mês do desenvolvimento do curso = (total do subsídios

reconhecido) / número de períodos de desenvolvimento do custo = 14.000,00€ / 2 =

7.000,00€

500€ * 40 inscritos * 0,7 subsídio =14.000,00€

Page 19: NCRF 22 - Trabalho final com resolução de exercícios

27-11-2010

19

37

RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 4:4:

Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito

12 Depósitos à Ordem 14.000,00€

278 Outros Devedores e Credores 14.000,00€

5 Jan. 2011 – (3) Recebimento do subsídio:

Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito

282 Rendimentos a Reconhecer 7.000,00€

751 Subsídios do EOEP 7.000,00€

31 Jan. 2011 – (4) Imputação do subsídio a rendimento do período (2º mêsdo desenvolvimento do curso):

Subsídios a imputar durante o 2º mês do desenvolvimento do curso = (total do subsídios

reconhecido) / número de períodos de desenvolvimento do custo = 14.000,00€ / 2 = 7.000,00€

EEXERCÍCIOXERCÍCIO 55::SSUBSÍDIOSUBSÍDIOS ÀÀ EEXPLORAÇÃOXPLORAÇÃO

� Em Nov. 2010 a empresa EXPLORAÇÃO, Lda. viu

aprovado pelo IEFP a atribuição de um subsídio de

45.000,00€ contingente à criação de 5 novos postos de

trabalho e à sua manutenção por 3 anos.

� Pagamento em três parcelas anuais, com início em 31

Dez. 2010

� O recrutamento foi efectuado em 2010 com um custo de

20.000,00€.

38

Page 20: NCRF 22 - Trabalho final com resolução de exercícios

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20

EEXERCÍCIOXERCÍCIO 55::SSUBSÍDIOSUBSÍDIOS ÀÀ EEXPLORAÇÃOXPLORAÇÃO

� Estima-se que os gastos salariais ascendam a

55.000,00€ em 2010 e aumentem 6.000,00€ em cada ano

subsequente.

� Em 2012 verificou-se o incumprimento da manutenção de

2 postos de trabalho, tendo sido a empresa obrigada a

reembolsar 8.000,00€.

Problemática:

� Reconhecimento e mensuração dos subsídios à

exploração.39

40

RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 5:5:

Cálculos Auxiliares:

Gastos com Pessoal:

Ano 2010 = 55.000,00€ + 20.000,00€ = 75.000,00€

Ano 2011 = 55.000,00€ + 6.000,00€ = 61.000,00€

Ano 2012 = 61.000,00€ + 6.000,00€ = 67.000,00€

Total = 203.000,00€

Percentagens:

Ano 2010 = 75.000,00€ / 203.000,00€ = 36,95%

Ano 2011 = 61.000,00€ / 203.000,00€ = 30,05%

Ano 2012 = 67.000,00€ / 203.000,00€ = 33%

NCRF NCRF - PE

NCRF 22 Tratamento contabilístico similar.

Exigências de divulgação de informação menores .NCRF 4

NCRF especialmente aplicáveis

Page 21: NCRF 22 - Trabalho final com resolução de exercícios

27-11-2010

21

Reconhecimento anual do Subsídio:

Ano 2010 = 45.000,00€ x 36,95% = 16.627,50€

Ano 2011 = 45.000,00€ x 30,05% = 13.522,50€

Ano 2012 = 45.000,00€ x 33% = 14.850,00€

Total = 45.000,00€

41

RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 5:5:

Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito

278 Outros Devedores e Credores 45.000,00€

282 Rendimentos a Reconhecer 45.000,00€

Nov. 2010 – (1) Reconhecimento do subsídio:

Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito

12 Depósitos à Ordem 15.000,00€

278 Outros Devedores e Credores 15.000,00€

Dez. 2010 – (2) Recebimento da 1ª parcela do subsídio:

42

RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 5:5:

Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito

282 Rendimentos a Reconhecer 16.627,50€

752 Subsídios de Outras Entidades 16.627,50€

Dez. 2010 – (3) Reconhecimento parcial do subsídio em Resultados:

Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito

12 Depósitos à Ordem 15.000,00€

278 Outros Devedores e Credores 15.000,00€

Dez. 2011 – (4) Recebimento da 2ª parcela do subsídio:

Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito

282 Rendimentos a Reconhecer 13.522,50€

752 Subsídios de Outras Entidades 13.522,50€

Dez. 2011 – (5) Reconhecimento parcial do subsídio em resultados:

Page 22: NCRF 22 - Trabalho final com resolução de exercícios

27-11-2010

22

43

RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 5:5:

Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito

12 Depósitos à Ordem 15.000,00€

278 Outros Devedores e Credores 15.000,00€

Dez. 2012 – (6) Recebimento da 3ª parcela do subsídio:

Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito

282 Rendimentos a Reconhecer 8.650,00€

752 Subsídios de Outras Entidades 8.650,00€

Dez. 2012 – (7) Reconhecimento parcial do subsídio em Resultados:

C.A. – 14.850,00€ - 8.000,00€ = 6.850,00€

Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito

282 Rendimentos a Reconhecer 8.000,00€

12 Depósitos à Ordem 8.000,00€

Dez. 2012 – (8) Reembolso Parcial do Subsídio:

EEXERCÍCIOXERCÍCIO 6:6:SSUBSÍDIOSUBSÍDIOS TTOTALMENTEOTALMENTE RREEMBOLSÁVEISEEMBOLSÁVEIS

� A sociedade AMARGURA teve uma queda de %50 nas

suas vendas nos últimos anos devido a uma crise

financeira que se instalou a nível mundial. Para fazer face

a este defit de exploração, a empresa candidatou-se em

2009 a um subsídio, tendo-o recebido em 01 de Junho

do decorrente ano, 500.000,00€ a reembolsar em duas

prestações anuais ignorando a NCRF 27 (actualizações

Obrigatórias porque estamos a diferir).

44

Page 23: NCRF 22 - Trabalho final com resolução de exercícios

27-11-2010

23

45

Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito

12 Depósitos à ordem 500.000,00€

258 258 Outros financiadores 500.000,00€

01 Jun. 2009 - Recebimento do Subsídio :

RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 6:6:

NCRF NCRF - PE

NCRF 22 - §§ 12, 13 e 25 14.11

NCRF 4

NCRF especialmente aplicáveis

46

01 Jun. 2011 – Reembolso da 2ª prestação do Subsídio

RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO 6:6:

Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito

271 Fornecedores de investimentos 50.000,00€

12 Depósitos à ordem 50.000,00€

A conta 258 encontra-se saldada!

01 Jun. 2010 – Reembolso da 1ª prestação do Subsídio

500.000,00€ / 2 Anos = 250.000,00€

Nº Conta Nome da Conta Débito Crédito

271 Fornecedores de investimentos 50.000,00€

12 Depósitos à ordem 50.000,00€

Page 24: NCRF 22 - Trabalho final com resolução de exercícios

27-11-2010

24

EENQUADRAMENTONQUADRAMENTO FFISCALISCAL

� Os subsídios ao investimento, embora sendo

enquadrados como uma variação patrimonial positiva e

não excepcionada, como tal tributável, são contudo

imputados ao Lucro Tributável de forma faseada, como

preconizado no art. 22º do CIRC.

47

CCONCLUSÃOONCLUSÃO

� A contabilização dos subsídios relacionados com os AFT e

AI permite melhorar alguns indicadores financeiros das

empresas, nomeadamente o rácio da Autonomia

Financeira (CP/A), sendo este um dos rácios privilegiados

pela banca para a atribuição de crédito.

� A contabilização de ambos os tipos de subsídios aumenta

o Resultado do Período, uma vez que o valor dos

subsídios é transferido faseadamente para rendimentos.48