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SOCIOLOGIA1ª série A e B

AULA 1

• Ler e estudar as páginas 5, 6, 7 e início da

8 (até começar o próximo título sobre o

Senso Comum)

O que é isso?

Os significados sociais atrelados ao café:

relações de produção

•Produtores X Consumidores

•Produção: seleção das sementes,

plantio, colheita, processamento,

secagem (f), torra(f) e moagem(f)

•Trabalhadores X Patrões, nas

plantações, nas indústrias, nas

distribuidoras, no mercado.

Os significados sociais atrelados ao café:

justificativas de consumo

• Alimentação

• Encontro (“tomar um café” nem

sempre implica em ingerir a bebida)

• Efeitos estimulantes: cafeína

Finlândia, Noruega, Islândia, Dinamarca, Países Baixos,

Suécia, Suíça e Canadá

Os significados sociais atrelados ao café:

estilos de vida e classe social

Cafés populares brasileiros

Café “americano”

Café expresso

Roedor: Civeta Café Kopi Luwak

Origem: Sumatra, Bali e Java (Indonésia)

Custo de 1kg: U$500,00 / R$1600,00

Os significados sociais atrelados ao café:

estilos de vida e classe social

Ave: Jacu Café Jacu Bird

Origem: Domingos Martins ES (Brasil)

Custo de 1kg: R$600,00

Os significados sociais atrelados ao café:

relações comerciais entre países

“(...) grande parte das ações cotidianas que parecem

dizer respeito somente aos indivíduos também refletem

questões mais abrangentes.” (pág 5)

A Sociologia é o estudo científico e sistemático da

sociedade, compreendida a partir do comportamento

social dos grupos e das interações humanas.

“A Sociologia não tem preocupação intervencionista, de

transformar ou revolucionar a realidade social.” (pág 5)

“Com a Sociologia, temos o poder de tirar o véu das

ações humanas, das relações sociais, das tradições, dos

valores, das práticas naturalizadas e não questionadas

que repetimos tantas vezes e que, ao serem reveladas,

manifestam um novo mundo. À medida que estudamos a

sociedade, também estudamos nosso próprio

comportamento: o que pode ser revelador sobre nós

mesmos, mas também provocar constrangimento ao

desvendar muito do que somos em meio à vida social”

(pág 6).

Senso Comum• Visão de mundo adquirida por nossas experiências (dia a

dia) e pelos valores internalizados durante a socialização.

• Conhecimento sobre a sociedade não especializado, não

científico, produzido socialmente e compartilhado.

• É um conhecimento do tipo “mecânico”, repetitivo,

construído sem uma reflexão.

• Tem como função ordenar a sociedade a partir da

reprodução das práticas sociais, fundamentadas na

manutenção das tradições.

• Pode esconder preconceitos e intolerâncias.

LEITURA SOCIOLÓGICA (pág 9)

Ciência• Método racional

• Objetividade, no sentido de se distanciar dos elementos

subjetivos do pesquisador, como os juízos de valor, os

sentimentos e as opiniões pessoais. Como fazer isso?

Conduzindo a pesquisa de modo reflexivo, ou seja, vendo

e revendo se sua perspectiva enquanto indivíduo (e não

apenas como pesquisador) está interferindo na análise da

realidade. (Imaginação Sociológica)

• Procedimentos e métodos científicos, que permitem a

observação e o controle dos resultados e das hipóteses

explicativas.

Etapas da pesquisa social (pág. 13)

Imaginação Sociológica

Conceito formulado por Wright Mills (EUA 1916-1962) para

explicar “nossa capacidade de reflexão e de análise do

cenário histórico mais amplo da sociedade e, assim, nos

auxiliar a desmistificar os fatos mais simples de nossa vida

íntima e pessoal” (pág 15)

A Imaginação Sociológica nos permite abstrair (separar)

nossos hábitos e costumes para compreender efetivamente

a realidade social.

Leitura Sociológica da pág. 16

Círculo virtuoso da Ciência

TEORIA FATO

(realidade)

VERIFICAÇÃO/COMPROVAÇÃO

TEORIZAÇÃO/REFORMULAÇÃO

Contexto Histórico do surgimento da Sociologia

Renascimento: Revolução Científica e Iluminismo

• Supremacia da Razão (Racionalismo) sobre a fé

• A busca pela verdade científica (leis universais) permite a

compreensão e o domínio do mundo.

• Deslocamento das interpretações do mundo: do

TEOcentrismo para o ANTROPOcentrismo.

• Crítica ao Absolutismo Monárquico, pois o governo

deveria ser tido como uma criação social e não divina.

Revolução Industrial (séc XVIII, Inglaterra)

• Uso intensivo de máquinas.

• Aumento da produtividade e melhoria dos métodos de

produção: precarização do trabalho, proletarização dos

trabalhadores e aumento da desigualdade social

• Urbanização: intenso êxodo rural, degradação do espaço

urbano e do meio ambiente, aumento de problemas

sociais (epidemias, falta de moradia, violência,

desemprego)

• Desenvolvimento de transportes.

• Intensificação do comércio

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=GEyOUf7wNqo&t=59s

Proletarização dos trabalhadores = surgimento do trabalhador “livre”. O assalariado do capitalismo troca mão de obra por

salário, em uma relação tida como justa.

ESCRAVISMO FEUDALISMO CAPITALISMO

Relações Senhores X Escravos Senhor feudal X Servos Burgueses X Proletários

(assalariados)

Propriedade

dos meios de

produção

Senhores Terra: senhor feudal;

Outros instrumentos: servo

Burgueses

Produto do

trabalho

Senhores Servo: pequena parte;

Senhor feudal: maior parte

da produção

Burgueses

OBS: Os escravos eram

propriedade dos

senhores

Código da Corveia:

estabelecia as obrigações

do servo para com o

senhor feudal

Os trabalhadores “livres”

expropriados de todos

os meios para a

sobrevivência

Revolução Industrial (séc XVIII, Inglaterra)

Revolução Francesa (Séc XVIII – 1789)

• Uso da Razão

• Direitos do Homem e do Cidadão

• Liberdade, Igualdade e Fraternidade

• Questionamentos sobre a

dominação do Clero e da Nobreza

Nova distribuição de

poder e consequente

ascensão da Burguesia